Resumo - Eq. Dif. Ordinárias

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  • 8/16/2019 Resumo - Eq. Dif. Ordinárias

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    Resumo – Equações Dif. Ordinárias

    Uma equação diferencial é uma equação em que as incógnitas são

    funções e a equação envolve derivadas destas funções. Numa

    equação diferencial em que a incógnita é uma função y(t), t é a

    variável independente e y é a variável dependente.

    Classificação

    (i) Tipo

    a) ordinária: ela é ordinária se as funções incógnitas forem funçõesde somente uma variável.

    b) quando as funções incógnitas forem funções de várias variáveis.

    (ii) Ordem

    Uma equação diferencial pode ser de 1ª, 2ª,...., n-ésima ordem

    dependendo da derivada de maior ordem presente na equação.

    (iii) Linearidade

    Ela é linear se as incógnitas e suas derivadas aparecem de forma

    linear na equação, isto é, as incógnitas e suas derivadas aparecem em

    uma soma em que cada parcela é um produto de alguma derivada

    das incógnitas com uma função que não depende das incógnitas.

    ao ( t ) y+a1 (t ) dydt  +a2 (t ) . d

    2

     yd t 2 +…+an ( t ) . d

    n

     yd t n = f (

    Equações Ordinárias de 1ª Ordem

    São equações que podem ser escritas como:

     F (t , y , y ' )=0

    O problema:

    {

    dy

    dt  = f (t , y )

     y (t o )= yo

    É chamado de problema de valor inicial (PVI).

    Equações lineares de 1ª Ordem

    As equações dif. Ord. Lineares de 1ª ordem são equações que podem

    ser escritas como:

    dy

    dt  + p ( t ) y=q(t )

    Equações em que p(t)=0:

    dy

    dt  =q (t )

      y (t )=∫ q (t ) dt +C Caso geral:

    Para o caso geral, devemos pegar uma função u(t )  chamada

    defator integrantepara que quando multiplicarmos toda a equação

    por essa função, cheguemos a um caso semelhante ao de p(t)=0.

    Essa função é dada por:

    u ( t )=e∫ p (t ) dt 

    E com isso prosseguimos a mesma forma que resolveríamos no caso

    em que p(t)=0.

    d

    dt  [u ( t ). y (t ) ]=u (t ) . q(t )

    Equações Separáveis

    As equações separáveis são equações que podem ser escritas na

    forma:

    g ( y ) dy

    dx=f  ( x )   g ( y )dy=f  ( x ) dx

    Sendo h ( y )=∫ g ( y ) dt  . Então:dh ( y )

    dy  =g ( y)

    Substituindo g(y) na primeira equação, temos:

    dh

    dy .

     dy

    dx=f ( x )

    Mas pela Regra da Cadeia:

    d

    dx [h [ y ( x ) ] ]=dh

    dy .

    dy

    dx

    Assim:

    d

    dx {h [ y ( x ) ] }=f  ( x)

    Integrando:

    h [ y ( x ) ]=∫ f  ( x) dx+C As curvas que são soluções de uma equação separável podem ser

    vistas como curvas de nível da função:

     F ( x , y )=h [ y ( x ) ]−∫ f  ( x ) dx

    Equações Exatas

    As equações exatas são equações que podem ser escritas na forma:

     M ( x , y )+ N  ( x , y ) dy

    dx=0

    Em que as funções M(x,y) e N(x,y) satisfazem

    ∂ M 

    ∂ y =

    ∂ N 

    ∂ x  (condição necessária)

    Existe uma função ψ ( x , y )  tal que:

     M ( x , y )=∂ψ 

    ∂ x e N  ( x , y )=∂ ψ 

    ∂ y

    Onde:

    ψ ( x , y )=∫ M ( x , y )dx+h ( y)Onde o h(y) encontramos derivando a função acima em relação a y e

    igualando a N(x,y).

    Quando não satisfazer a condição necessária, devemos multiplicar a

    primeira equação por uma função u(x), que será chamada defator

    integrante, para que cheguemos em uma outra equação em que seja

    satisfeita a condição necessária.