Resumo Exame Pt 10 1 p

download Resumo Exame Pt 10 1 p

of 7

description

portugues

Transcript of Resumo Exame Pt 10 1 p

  • 10 ano

    Textos dos domnio

    transacional/educativo

    * Declarao; * Relatrio * Requerimento * Regulamento * Contrato

    Textos de carter autobiogrfico * Memrias; * Dirio; * Cartas; * Retrato

    Textos dos Media * Entrevista * Artigos de apreciao crtica * de divulgao cientfica * Crtica jornalstica e literria

    Cames lrico

    * Vida e obra

    - Luis Vaz de Cames nasceu em 1524/25, em Lisboa e pouco se sabe sobre a sua famlia, pensa-se que teria antecedncia galega.

    - Entre 1531/1541, ter ido estudar para Coimbra, onde foi despertado para os ideais Humanistas; - Em 1545, devido a uma relao amorosa com Dona Catalina de Atade, dama da Rainha, teve

    que abandonar a corte de D. Joo III. Parte para Ceuta e, em combate, perde o olho direito;

    - Entre 1553/1568, ter viajado pela frica Oriental, Goa, Macau e China. - Em 1570 regressa a Lisboa e em 1572 publica Os Lusadas; - Foi-lhe concedida por D. Sebastio uma tena anual de 15 mil reis que s recebeu durante trs

    anos, pois morre a 10 de Junho de 1580, em Lisboa, na misria, vivendo de esmolas que se dizia

    terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau.

    - O seu enterro teve de ser feito s custas de uma instituio de beneficncia, a Companhia dos Cortesos.

    - Lus Vaz de Cames considerado o maior poeta Portugus. - Foi Gonalo Coutinho que mandou esculpir na sua pedra o seguinte: "Aqui Jaz Lus de Cames

    Prncipe dos poetas de seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu".

    Preparao para o EN_2015 1

  • A. Corrente tradicional Lrica trovadoresca

    (Poesia palaciana dos Cancioneiros, reunida por Garcia de Resende)

    * uso da medida velha: * cultivou o verso de cinco slabas mtricas, redondilha menor; * sete slabas mtricas (redondilha maior);

    * escrevendo vilancetes, cantigas, esparsas, endechas ou trovas.

    As temticas tradicionais e populares usadas por Cames so geralmente mais ingnuas e graciosas e versam, sobretudo, o amor, natureza, o ambiente palaciano e a saudade.

    B. Corrente clssica

    B. Influncia Renascentista - Medida Nova soneto * uso do verso decasslabo, atravs da composio potica, o soneto (composto por duas quadras e dois tercetos) introduzido em Portugal a partir do sc. XVI, por S de Miranda, em composies de assunto mais elevado do que as redondilhas.

    C. cultivou o amor platnico (amor ideal e inacessvel), a saudade, o destino, a beleza suprema, a mulher vista luz do Petrarquismo e do Destino (retrato idealizado da amada, cuja beleza fsica e qualidades morais e psicolgicas resultam num quadro perfeito, quase celestial), a mudana, a brevidade da vida e o desconcerto do mundo.

    D. Influncia da Experincia pessoal (Autobiografia/confessionalismo) Cames enriquece a sua lrica com:

    E. a sua experincia pessoal:

    F. o exlio (C nesta Babilnia, donde mana)

    G. os erros

    H. a m fortuna (Destino)

    I. o amor que lhe causa sofrimento (Erros meus, m fortuna, amor ardente / a predestinao quase maldita e apocalptica (O dia em eu que nasci, moura e perea) / a falta de reconhecimento.

    Preparao para o EN_2015 2

  • C. Temticas camonianas:

    A. A Mulher Amada descrita como: * uma jovem donzela graciosa, em quase tudo semelhante ao sujeito potico das cantigas de amigo (influncia tradicional)

    B. A mulher o reflexo da beleza divina, a ponte para a perfeio do amador:

    A. no retratada com traos fsicos precisos

    B. a sua beleza reside sobretudo no olhar, na postura humilde e na bondade

    C. o seu retrato , sobretudo, psicolgico e moral

    D. ela a perfeio e a pureza

    E. o sujeito potico regista mais a impresso que a sua beleza causa do que a beleza em si.

    Esta a causa frequente do fascnio do sujeito lrico e da sua elevao a um estado espiritual superior, mas tambm causa de dor e de sofrimento, sobretudo quando a imagem feminina no se adequa s necessidades fsicas e reais do sujeito potico.

    D. O Amor

    O Amor um sentimento contraditrio (contrrio a si mesmo); algo indefinido e capaz de provocar efeitos contraditrios no sujeito potico. Fonte de desconcerto emocional (Tanto do meu estado me acho incerto) ao mesmo tempo:

    a. sentimento essencial para a elevao do sujeito potico (Transforma se o amador na cousa amada) Dimenso eufrica;

    b. causa de uma dor constante (Dimenso disfrica), sobretudo:quando o simples amor espiritual no consegue satisfazer o poeta que busca algo mais fsico

    c. (Como matria simples busca a forma), quando a sua amada est ausente e as saudades aumentam ao ponto de transformar a prpria

    d. viso que outrora tinha da natureza e da sua beleza (Ah!, minha Dinamene! Assi deixaste / A fermosura desta serra fresca.../ Sem ti, tudo enoja e me avorrece / Alma minha gentil que te partiste),

    e. quando tem de se separar dela (Aquela triste leda madrugada)

    f. quando os olhos claros da amada o tomam descuidado, tal como se fosse um passarinho (Est o lascivo e doce passarinho),

    g. quando amada indiferente ao seu sofrimento.

    Preparao para o EN_2015 3

  • E. A Natureza

    a. uma natureza alegre, serena, luminosa, perfumada, em que avultam o verde, o cristal das guas lmpidas, os frutos saborosos e as flores - onde se vivem sentimentos amorosos;

    b. como uma natureza indiferente tristeza e s saudades do sujeito potico; c. como testemunha dos separao dos amantes; d. como cenrio que se transforma diante da triste saudade do sujeito potico e que lhe provoca

    mesmo aborrecimento e lhe intensifica a dor da saudade.

    E. O Desconcerto do Mundo

    * o mundo, a realidade, absurda e domnio do desconcerto, em que premeiam os maus e castigam os bons.

    * poemas de revolta, queixa, desengano, perplexidade angustiada.

    * s maiores expectativas sucederam os maiores desenganos, que, para ele, vtima da Fortuna, a felicidade sempre foi uma iluso e sempre o bem foi passado e o mal presente.

    * Dai a sua dvida, a sua perplexidade, o seu no entender, a sua raiva, a revolta impotente reflectidos em desabafos autobiogrficos, em sonetos e canes.

    Concluso: A lrica camoniana autobiogrfica

    (...) Exceptuando algumas redondilhas ou um ou outro raro soneto de teor exclusivamente ldico ou circunstancial, pode afirmar-se que a obra de Cames se centra na evocao de um itinerrio pessoal, assinado pelo Engano e pelo Desengano, pela Carncia e pela Culpa, pela amargura do desconcerto e pela aspirao a uma plenitude em que o Amor ocupa, de facto, um lugar subordinante.

    Jos Augusto Cardoso Bernardes, Histria Crtica da Literatura Portuguesa (humanismo e Renascimento), Vol.II, Ed. Verbo.

    Preparao para o EN_2015 4

  • Literatura no Sculo XX

    Caractersticas Gerais da Poesia Modernista

    * Rompimento com os preceitos da gramtica e da retrica

    * Ausncia de mtrica - emprego do verso livre;

    * Aproveitamento potico da linguagem quotidiana;

    * Emprego de palavras consideradas tradicionalmente no poticas;

    * Pontuao e ritmo livres;

    * Desrespeito s normas gramaticais.

    * Volta espontaneidade:

    * Apreenso de breves momentos lricos;

    * Libertao da lgica aparente;

    * Emprego de imagens no lgicas;

    * Valorizao da conotao;

    * Hermetismo;

    * Automatismo psquico.

    * Busca de sntese:

    * Busca do essencial potico com o mnimo de artifcio;

    * Emprego das palavras em liberdade;

    * Desprezo pela sintaxe tradicional;

    * Antidiscursivismo.

    * Amplitude temtica:

    * Ausncia de limites entre o potico e o no-potico: tudo pode ser tema de poesia;

    * Interesse pelo homem comum, pela ordem social, pelo quotidiano;

    * Abandono da conceo de arte como imitao;

    * Gosto da ironia e da polmica;

    * Poesia participante, empenhada na realidade contempornea;

    * Tendncia abertura, multiplicidade de sentidos e de interpretaes.

    Preparao para o EN_2015 5

  • * Alguns poetas portugueses:

    * Florbela Espanca

    * Jos Gomes Ferreira

    * Jos Rgio

    * Vitorino Nemsio

    * Miguel Torga

    * Jorge de Sena

    * Sophia de Mello Breyner

    * Carlos de Oliveira

    * Eugnio de Andrade

    * Mrio de Cesariny

    * Alexandre ONeill

    * Antnio Ramos Rosa

    * Ruy Belo

    * Fiama Hasse Pais Brando

    * Luiza Neto Jorge

    * Gasto Cruz

    * Alguns poetas de expresso portuguesa:

    * Ceclia Meireles - Brasil

    * Carlos Drummond de Andrade - Brasil

    * Corsino Fortes - Cabo Verde

    * Antnio Soares Lopes - Guin-Bissau

    * Viriato da Cruz - Angola

    * Jos Craveirinha - Moambique

    * Francisco Jos Tenreiro - S. Tom e Prncipe

    Preparao para o EN_2015 6

  • 11 ano

    1) Sermo de Santo Antnio aos Peixes - Padre Antnio Vieira

    scan pg 52, 58, 82, 83

    2) Frei Lus de Sousa - Almeida Garret

    scan pg 105, 106, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172, 173, 174

    3) Os Maias - Ea de Queirs

    scan 184, 235, 236, 237, 238, 239, 240, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 258, 249, 250, 251, 252,

    253,

    4) Poesia - Cesrio Verde

    scan 272

    Preparao para o EN_2015 7