RESUMO SASE

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POLÍTICAS PÚBLICAS NO RIO GRANDE DO SUL: UM MAPEAMENTO SOBRE OS RECURSOS INVESTIDOS PARA OS SETORES CRIATIVOS DE 2011 A 2014 Prof. Dr. Cristiano Max Pereira Pinheiro ([email protected]) Prof. Msc. Vanessa Valiati ([email protected]) Milena Cherutti – Bacharelanda de Moda ([email protected]) RESUMO Este artigo tem como tema Políticas Públicas para Indústria Criativa no Rio Grande do Sul. O ensaio tem como problema a falta de um panorama dos recursos investidos e disponibilizados a partir de políticas públicas regionais no formato de editais. O objetivo é mapear a oferta dos editais para os setores criativos entre os anos de 2011 e 2014. O artigo aprofunda duas hipóteses para falta deste panorama: a) a recente consolidação político-regional do entendimento de indústrias criativas; b) a multidisciplinariedade dos setores criativos e a generalização das políticas públicas voltadas a estes setores que, dificultam o entendimento de qual setor pode usufruir. Para apresentar um panorama inicial optou-se por uma metodologia balizada em uma pesquisa exploratória de cunho bibliográfico com base nos autores Etzkowitz (2009), Howkins (2001) e Florida (2001), que fundamentam a Indústria Criativa e a relação dos setores de Educação, Governo e Mercado para o desenvolvimento econômico. A coleta de dados foi feita nos sites das Secretarias do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Como resultado o panorama analítico gerou planilhas de informações históricas dos editais disponibilizados para setores criativos dos anos de 2011 a 2014 no Estado, bem como aponta a consolidação da Indústria Criativa no Rio Grande do Sul devido a continuidade governamental na questão de cargos e funções específicos para o campo. Palavras-chave: Indústria Criativa. Governo. Rio Grande do Sul. Políticas Públicas. REFERÊNCIAS ETZKOWITZ, Henry. Hélice Tríplice: Universidade-Indústria-Governo. Routledge, Taylor & Francis Group. ediPUCRS. Porto Alegre, 2009. FARAH, Marta Ferreira Santos. Parcerias, novos arranjos institucionais e políticas públicas no nível local de governo. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 35, n. 1, p. 119-134, 2001. FIRJAN. Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Disponível em: http://publicacoes.firjan.org.br/economiacriativa/mapeamento2014/#/1/. Acesso em: 08.06.2015. FLORIDA, Richard. A Ascenção da Classe Criativa. Porto Alegre. L&PM Editores. 2001. FRIQUES, Manoel Silvestre. O escopo da Economia Criativa no contexto brasileiro. REDIGE v. 4, n. 01, abr. 2013.

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POLÍTICAS PÚBLICAS NO RIO GRANDE DO SUL: UM MAPEAMENTO SOBRE OS RECURSOS INVESTIDOS PARA OS SETORES CRIATIVOS DE

2011 A 2014

Prof. Dr. Cristiano Max Pereira Pinheiro ([email protected]) Prof. Msc. Vanessa Valiati ([email protected])

Milena Cherutti – Bacharelanda de Moda ([email protected])

RESUMO

Este artigo tem como tema Políticas Públicas para Indústria Criativa no Rio Grande do Sul. O ensaio tem como problema a falta de um panorama dos recursos investidos e disponibilizados a partir de políticas públicas regionais no formato de editais. O objetivo é mapear a oferta dos editais para os setores criativos entre os anos de 2011 e 2014. O artigo aprofunda duas hipóteses para falta deste panorama: a) a recente consolidação político-regional do entendimento de indústrias criativas; b) a multidisciplinariedade dos setores criativos e a generalização das políticas públicas voltadas a estes setores que, dificultam o entendimento de qual setor pode usufruir. Para apresentar um panorama inicial optou-se por uma metodologia balizada em uma pesquisa exploratória de cunho bibliográfico com base nos autores Etzkowitz (2009), Howkins (2001) e Florida (2001), que fundamentam a Indústria Criativa e a relação dos setores de Educação, Governo e Mercado para o desenvolvimento econômico. A coleta de dados foi feita nos sites das Secretarias do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Como resultado o panorama analítico gerou planilhas de informações históricas dos editais disponibilizados para setores criativos dos anos de 2011 a 2014 no Estado, bem como aponta a consolidação da Indústria Criativa no Rio Grande do Sul devido a continuidade governamental na questão de cargos e funções específicos para o campo.

Palavras-chave: Indústria Criativa. Governo. Rio Grande do Sul. Políticas Públicas.  

REFERÊNCIAS ETZKOWITZ, Henry. Hélice Tríplice: Universidade-Indústria-Governo. Routledge, Taylor & Francis Group. ediPUCRS. Porto Alegre, 2009. FARAH, Marta Ferreira Santos. Parcerias, novos arranjos institucionais e políticas públicas no nível local de governo. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 35, n. 1, p. 119-134, 2001. FIRJAN. Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Disponível em: http://publicacoes.firjan.org.br/economiacriativa/mapeamento2014/#/1/. Acesso em: 08.06.2015. FLORIDA, Richard. A Ascenção da Classe Criativa. Porto Alegre. L&PM Editores. 2001. FRIQUES, Manoel Silvestre. O escopo da Economia Criativa no contexto brasileiro. REDIGE v. 4, n. 01, abr. 2013.

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HÖLZL, K. Creative Industries in Europe and Austria: Definition and Potential. 2006. Disponível em: <http://www.kmuforschung.ac.at/index.php/de/>. Acesso em: 01 jun. 2015. HOWKINS, John. Economia Criativa: Como ganhar dinheiro com ideias criativas. M. Books Editora Ltda. 2001. MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011-2014. Brasília, 2011. PRATT, Andy C. Creative cities: Tensions within and between social, cultural and economic development. A critical reading of the UK experience. City, Culture and Society 1 (2010) 13–20. POTTS, Jason; CUNNINGHAM, Stuart. Four models of the creative industries. International Journal of Cultural Policy, v. 14, n. 3, p. 233-247, 2008. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. Universidade Feevale. 2013.