RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO (RE)

FORMADO POR UMA REDE DE TUBOS RAMIFICADOS E SACOS ACHATADOS QUE SE ESTENDEM PELO CITOPLASMA E INTERCONECTAM-SE, CONSTITUINDO UM ESPAÇO INTERNO DENOMINADO LÚMEM

I - ESTRUTURA

AS MEMBRANAS DO RE SÃO MAIS DELGADAS E TÊM UMA ESPESSURA DE 5-6 nm

ENCONTRADO EM TODAS AS CÉLULAS DE EUCARIOTOS, OCUPANDO EM MÉDIA 10% DO VOLUME CELULAR.

II – CLASSIFICAÇÃO

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (RER)

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL)

ALTO CONTEÚDO DE FOSFOLIPÍDIOS DISTRIBUÍDOS DE FORMA ASSIMÉTRICA

70% DE PROTEÍNAS

ESTRUTURAIS GLICOPROTEÍNAS ENZIMÁTICAS

III - COMPOSIÇÃO QUÍMICA

30% LIPÍDIOS

*METABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS *SÍNTESE DE HORMÔNIOS *ENZIMAS DESTOXIFICADORAS *GLICOSE-6-FOSFATASE

A LUZ DO RER APRESENTA OS PRODUTOS DE SECREÇÃO E PROTEÍNAS QUE ATUAM NO TRANSPORTE E NA MODIFICAÇÃO DOS PRODUTOS DE SECREÇÃO E LIPÍDIOS ALI SINTETIZADOS (ENZIMAS E CHAPERONES)

TIPO CELULAR PRODUTO DE SECREÇÃO

HEPATÓCITOS ALBUMINA, LIPOPROTEÍNAS, FIBRONECTINA, TRANSFERINA, AMILASE

LINFÓCITOS IMUNOGLOBULINAS

FIBROBLASTOS COLÁGENO, FIBRONECTINA, PROTEOGLICANOS

CÉLULAS DO PÂNCREAS INSULINA

CÉLULAS DO PÂNCREAS GLUCAGON

CÉLULAS PANCREÁTICAS EXÓGRINAS

TRIPSINA, QUIMIOTRIPSINA, AMILASE, DESOXIRRIBONUCLEASE

CÉLULAS NEUROSECRETORAS ENDORFINAS, ENCEFALINAS

CÉLULAS SECRETORAS DA GLÂNDULA SALIVAR

AMILASE

CÉLULA SECRETORA DA GLÂNDULA MAMÁRIA

CASEÍNA, LACTOALBUMINAS

V – FUNÇÃO

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO

SÍNTESE PROTÉICA

PEPTÍDEO SINAL – É SINTETIZADA EM RIBOSSOMOS LIVRES E TEM A FUNÇÃO DE ENCAMINHAR A SÍNTESE PROTÉICA PARA O RER. ELE É CLIVADO POSTERIORMENTE E NÃO PERMANECE NA FORMA FINAL DA PROTEÍNA.

PARTÍCULA RECONHECEDORA DO SINAL (PRS) - SE LIGA AO PEPTÍDIO SINAL DIRECIONANDO O COMPLEXO PEPTÍDEO - RIBOSSOMO PARA O RER, ONDE EXISTE UM RECEPTOR PARA A PRS

A LIGAÇÃO DO RECEPTOR À PRS GARANTE O

ACOPLAMENTO DO RIBOSSOMO E DO PEPTÍDEO À

MEMBRANA DO RER

APÓS A LIGAÇÃO, OCORRE O DESLIGAMENTO DA

PRS PERMITINDO A CONTINUIDADE DA SÍNTESE

PROTÉICA

DURANTE ESTE PROCESSO OCORRE TAMBÉM A

LIGAÇÃO DA CADEIA PEPTÍDICA NASCENTE A UM

PORO NA MEMBRANA, PERMITINDO O INÍCIO DE SUA

TRANSLOCAÇÃO PARA A LUZ DO RER

A PARTIR DESTE MOMENTO A ENZIMA PEPTIDASE DO

SINAL RECONHECE A SEQUÊNCIA SINAL E CLIVA A

PROTEÍNA NESTE PONTO RETIRANDO A SEQUÊNCIA

SINAL

MODIFICAÇÕES PÓS-TRADUCIONAIS

PROTEÍNAS DO TIPO CHAPERONES (BiP) – AUXILIAM

NA AQUISIÇÃO DA CONFORMAÇÃO DAS PROTEÍNAS

PROTEÍNA DISSULFETO ISOMERASE – FORMAÇÃO DE

PONTES DISSULFETO

GLICOSILAÇÃO – ADIÇÃO COVALENTE DE GLICÍDIOS

PARA A FORMAÇÃO DE GLICOPROTEÍNAS

(OLIGOSSACARIL-TRANSFERASE)

ATUAÇÃO DA ENZIMA DISSULFETO ISOMERASE (PDI) NA CORREÇÃO DA CONFORMAÇÃO

PROTÉICA FINAL

GLICOSILAÇÃO DE PROTEÍNAS NO RE RUGOSO

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO EM CÉLULAS SECRETORAS DE TESTOSTERONA NO TESTÍCULO

HUMANO

PRINCIPAIS EVENTOS QUE OCORREM NO RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO

SÍNTESE DE LIPÍDIOS PARA NOVAS MEMBRANAS E ORGANELAS

SÍNTESE DE HORMÔNIOS ESTERÓIDES A PARTIR DO COLESTEROL

DESTOXIFICAÇÃO DE DROGAS PELO (Cit P 450) SOLUBILIZANDO-AS PARA A EXCREÇÃO PELA URINA

PRIMEIRA ETAPA: APÓS A FORMAÇÃO DO ÁCIDO

FOSFATÍDICO NO CITOPLASMA, ESTE É INSERIDO NA

MEMBRANA PROMOVENDO UM CRESCIMENTO DA

FACE CITOPLASMÁTICA DO REL

SEGUNDA ETAPA: ALTERAÇÃO DA CABEÇA POLAR

DO LIPÍDIO PELA INSERÇÃO DE GRUPOS POLARES

TERCEIRA ETAPA: TRANSLOCAÇÃO DOS

FOSFOLÍPIDIOS PARA A FACE INTERNA POR AÇÃO

DAS FLIPASES

SÍNTESE DE LIPÍDIOS

SÍNTESE DE FOSFATIDILCOLINA

ALGUMAS DROGAS INSOLÚVEIS COMO

HERBICIDAS, INSETICIDAS, ADITIVOS DA INDÚSTRIA

ALIMENTÍCIA E ALGUNS MEDICAMENTOS, POR

EXEMPLO O ANESTÉSICO (FENOBARBITAL) TENDEM

A ACUMULAR NO ORGANISMO

NO PROCESSO DE DESTOXIFICAÇÃO UMA SÉRIE DE

REAÇÕES DE OXIDAÇÃO OCORREM NO REL DAS

CÉLULAS HEPÁTICAS, EPIDERME RINS E PULMÕES,

PERMITINDO QUE ESSAS SUBSTÂNCIAS INSOLÚVEIS

TORNA-SE SOLÚVEIS E SEJAM ELIMINADAS

DESTOXIFICAÇÃO

GLICOGENÓLISE: DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO

NAS CÉLULAS HEPÁTICAS POR AÇÃO DA ENZIMA

GLICOSE – 6 – FOSFATASE, PRESENTE NA

MEMBRANA LUMINAL DO REL, LIBERANDO GLICOSE

PARA A CORRENTE SANGUÍNEA

GLICOGÊNIO GLICOSE – 6 – FOSFATO

GLICOSE + FOSFATO