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  • Revestimento Cermico

  • Histrico As primeiras utilizaes conhecidas do azulejo em Portugal, como revestimento monumental das paredes, foram realizadas com azulejos importados de Sevilha em 1503, tornando-se uma das mais expressivas artes ornamentais, assumindo grande relevo na arquitetura.

  • HistricoA cermica, que praticamente to antiga quanto descoberta do fogo, mesmo utilizando os antigos mtodos artesanais pode produzir artigos de excelente qualidade. Nos ltimos anos, acompanhando a evoluo industrial, a indstria cermica adotou a produo em massa, garantida pela indstria de equipamentos, e a introduo de tcnicas de gesto, incluindo o controle de matrias-primas, dos processos e dos produtos fabricados.

  • Caractersticas:Qual a diferena de piso e revestimento? A diferena est no tamanho e na aplicao: O piso foi feito para ser aplicado no cho, mas tambm pode ser utilizado na parede, j o revestimento pode ser aplicado apenas na parede, e geralmente de tamanho menor. As caractersticas geomtricas so trs:

    A ortogonalidade determina se a pea est dentro do esquadro, ou seja, s seus lados so perpendiculares e seus ngulos retos; A retitude de lados da pea determina se os lados da pea no esto curvados para dentro ou para fora; A planaridade abrange trs aspectos. A curvatura central consiste no desvio vertical do centro da pea (flecha) em relao a uma diagonal da placa. A curvatura lateral determinada pela mesma deformao da anterior, sendo constatada no(s) lado(s) da placa. O empeno caracteriza o desvio de pelo menos um vrtice em relao ao plano estabelecido pelos outros trs.

    O revestimento composto por painis cermicos extrudados em grandes dimenses. Ranhuras presentes na face posterior das placas permitem o encaixe em perfis de alumnio pr-perfurados, ocultando a subestrutura de fixao sem causar interferncia esttica nas fachadas.

  • Caractersticas:Absoro de gua Muitas das caractersticas fsicas e qumicas dos revestimentoscermicos dependem da sua porosidade A Porosidade expressa em Porcentagem (%) (ISO 13006 = especificaes; ISO 10545 = ensaios).

    Resistncia mecnicaResistncia ao impacto: caracterstica importante em locais onde circulam cargas pesadasResistncia compresso: de forma geral, materiais de baixa porosidade apresentam boa resistncia compresso, desde que perfeitamente assentados sem ocos.

  • Caractersticas:Resistncia flexo: Existem duas resistncias.

    Primeira intrseca ao material, chamada mdulo de carga flexo.

    A segunda a carga de ruptura da pea, que depende daresistncia intrseca do material e da espessura da pea

    Resistncia mecnica Abraso: Representa a resistncia ao desgaste de superfcie, causado pelo movimento de pessoas e objetosDilatao e resistncia ao gelo.

  • Caractersticas:Fachadas com revestimento cermico no aderido

  • Caractersticas:O sistema cria uma cmara de ventilao entre o revestimento e a vedao do edifcio. Devido ao aquecimento do ar nesse espao, ocorre o 'efeito de chamin' que gera uma ventilao contnua.

    Pontes trmicas e problemas de condensao so eliminados, proporcionando maior conforto trmico edificao.

  • Processos de Produo:Existem diversos processos para dar forma s peas cermicas. E a seleo de um deles depende fundamentalmente de fatores econmicos, da geometria e das caractersticas do produto. Os mtodos mais utilizados compreendem: colagem, prensagem, extruso e torneamento.

    Colagem ou Fundio

    Prensagem

    Extruso

    Torneamento

  • Processos de Produo:Secagem Aps a etapa de formao, as peas em geral continuam a conter gua, proveniente da preparao da massa. Para evitar tenses e, consequentemente, defeitos nas peas, necessrio eliminar essa gua, de forma lenta e gradual, em secadores intermitentes ou contnuos, a temperaturas entre 50 e 150C. Queima Nessa operao, conhecida tambm por sinterizao, os produtos adquirem suas propriedades finais. As peas, aps secagem , so submetidas a um tratamento trmico a temperaturas elevadas, que para a maioria dos produtos situa-se entre 800 C a 1700 C

  • Processos de Produo Esmalte:

  • Resduos de Produo:Atualmente, o Brasil coloca-se em segundo lugar como produtor mundial de revestimentos cermicos. Segundo a Associao Nacional de Fabricantes de Cermica para Revestimento ANFACER Brasil atualmente produz cerca de 713 milhes de m2 de cermica de revestimento por ano, ficando atrs somente da China.O volume de material descartado representa, em mdia, 3% de toda a produo nacional de revestimentos cermico.Dentro das possveis alternativas de pesquisa para utilizao, como agregado mido, na construo civil, esto os resduos cermicos denominados chamotes. O chamote nada mais do que o produto cermico argiloso aps sofrer queima

  • Resduos de Produo:H estudos investigando a viabilidade de utilizao de chamotes cermicos (piso, porcelanato e azulejo) para confeco de argamassas cimentciasIsso pode significar uma considervel diminuio do impacto ambiental, considerando dados fornecidos pela Associao Nacional de Fabricantes de Cermica para Revestimento ANFACER .

  • Resduos de Produo:As indstrias cermicas de revestimentos produzem aproximadamente com uma perda de 3%, 3 milhes de metros quadrados equivalentes a 45 mil toneladas de material por ano.

  • Tipos de revestimentos cermicos:-Esmaltados e no esmaltados;

    -Classe de resistncia a abraso superficial PEI;

    -Classe de resistncia ao ataque de agentes qumicos, segundo diferentes nveis deConcentrao;

    TIPO DE SUPERFICIE:a) Esmaltadas;b) No esmaltadas.

  • MTODO DE FABRICAOa) Extrudadas Ab) Prensadas Bc) Outros C

  • 2. Materiais cermicos de alta vitrificao:

    2.1. Materiais de Loua

    Azulejos Loua sanitria Pastilhas

    2.2. Material de Grs Cermico

    Manilhas

    2.3. Materiais de Cermica Refratrios

    So materiais que possuem ponto de fuso elevado e, consequentemente, no se deformam quando expostos a altas temperaturas

  • APLICAO/UTILIZAO

    Residencial;

    Pblico;

    Industrial.

  • PROPRIEDADES

    No tem ductibilidade;

    Alta resistncia a compresso;

    Elevado limite de resistncia;

    Bom acabamento.

  • Assentamento/Instalao:

    Para assentarmos pisos e revestimentos cermicos devemos seguir alguns procedimentos por ordem e no pular nenhum deles:

    PLANEJAMENTO APLICAO DA ARGAMASSA COLANTE ASSENTAMENTO DAS PLACAS CERMICAS REJUNTE CURA LIMPEZA

  • Assentamento/Instalao:

    PLANEJAMENTO

    Verificar o local a ser revestido.

    Marcar os alinhamentos.

    Planejar a colocao das peas (Paginao).

    No caso de assentamento de paisagens ou mosaicos.

  • Assentamento/Instalao:Ferramentas: Equipamentos de corte:

  • Assentamento/Instalao:Preparo:

    Preparar a argamassa colante manualmente ou em misturador mecnico limpo, adicionando-se gua na quantidade recomendada na embalagem do produto at que haja homogeneidade da mistura.

    Tipos de argamassas AC-I, AC-II, AC III e ACIIIE, segundo a norma NBR 14081:A AC-I recomendada para o revestimento interno com exceo de saunas, churrasqueiras e estufas.A AC-II recomendada para pisos e paredes externos com tenses normais de cisalhamento. A AC-III recomendada para pisos e paredes externos com elevadas tenses de cisalhamento e piso sobre piso. A AC-IIIE recomendada para ambientes externos, muito ventilados e com insolao intensa.

  • Assentamento/Instalao:Aplicando a argamassa:

    O mtodo de aplicao da argamassa colante depende da rea da placa cermica a ser assentada.

  • Assentamento/Instalao:Aplicando a argamassa na base:

    A argamassa deve ser espalhada at formar uma camada uniforme.

    A seguir, utilizar o lado denteado da desempenadeira. cermicas.

  • Assentamento/Instalao:Assentamento da placa:

    O tardoz da placa cermica a ser assentada deve estar limpo.

    A colocao das placas uma fiada de cada vez.

    Ajuste do posicionamento da pea.

    Para a retirada do excesso de argamassa utilizar martelo de borracha.

    A argamassa que escorrer deve ser limpa antes do seu endurecimento, evitando que esta prejudique o rejunte.

  • Assentamento/Instalao:Rejunte:

    O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mnimo 3 dias aps concludo o assentamento das peas.

    A seguir, limpar as juntas.

    Aps o preparo com gua, o rejunte aplicado com uma desempenadeira ou esptula com base de borracha flexvel.

    Aps secagem inicial do rejunte, remover o excesso.

    .

  • Manuteno:Cura: necessrio esperar aproximadamente 15 dias.

    Limpar com pano mido ou esponja macia com gua e sabo neutro.

    No utilizar cidos, detergentes agressivos, palha de ao e vassouras de piaava.

    Verificar periodicamente o rejuntamento.

  • EXEMPLOS DE USO

  • RECICLAGEMA reciclagem de resduos da construo civil uma prtica importante para sustentabilidade, seja atenuando o impacto ambiental gerado pelo setor ou reduzindo custos.Maneiras de reutilizar:

    - Como Agregado para o Concreto: O entulho processado pelas usinas de reciclagem pode ser utilizado como agregado para concreto no estrutural, a partir da substituio dos agregados convencionais (areia e brita); - Em pavimentao: utilizado na base, sub-base ou revestimento primrio na forma de brita corrida ou ainda em misturas do resduo com solo; - Cascalhamento de estradas;

    - Preenchimento de vazios em construes;

    - Preenchimento de valas de instalaes;

    - Reforo de aterros (taludes).

  • Benefcios: - Reduo no consumo de recursos naturais; - Reduo do consumo de energia durante o processo de produo; - Reduo de reas necessrias para aterro; - Reduo da poluio Impactos: - O impacto ambiental dos resduos reciclados; - Risco sade dos usurios do novo material e dos prprios trabalhadores da indstria recicladora;RECICLAGEM

  • PATOLOGIASFatores que causa:

    Projeto: escolha de materiais incompatveis com as condies de uso, ou quando no so consideradas as interaes do revestimento com outras partes do edifcio (como as esquadrias);

    Fase de execuo: quando os assentadores no dominam a tecnologia de execuo, ou se os responsveis pela obra no controlam corretamente o processo de produo; Agentes Externos: variaes trmicas, sol, chuva, ventos, umidade, vibraes, emisses gasosas, deformaes mecnicas e recalques

  • PATOLOGIASAlguns tipos que podem ocorrer:

    - Trincas e fissuras: quando as tenses ultrapassam o limite de resistncia da placa cermica;

    Gretamento: quando as tenses ultrapassam o limite de resistncia da camada de esmalte;

  • PATOLOGIASDestacamentos ou descolamentos: devido a falta de argamassa de assentamento;

  • PATOLOGIAS- Eflorescncia: depsitos de sais de cor esbranquiada que aparecem na superfcie cermica, alterando a aparncia. Chegam transportados pela gua, se solidificam em contato com o ar;

  • PATOLOGIAS- Bolor: os fungos formam manchas escuras: preta, marrom e verde ou manchas claras : esbranquiadas ou amareladas.

  • BIBLIOGRAFIA- BAUER, L. A. F. Materiais de Construo 2. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. - http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/b/b2/TC034_ceramicos.pdf

    - http://www.pgqa.uneb.br/UserFiles/File/SGII-Raquel-Curto-09-03.pdf

    - http://www.youtube.com/watch?v=nERKcEvGCk0

    - http://www.ua.pt/PageDisc.aspx?id=3248&b=1

    - http://cursos.unisanta.br/civil/arquivos/patologia-revestimento-ceramico.pdf

  • FIM