Revisão da ABNT NBR 5419

100
ENTREVISTA José Roberto Muratori, da Aureside, fala sobre o bom momento vivido pela área de automação predial no Brasil PLUGUES E TOMADAS INDUSTRIAIS Fabricantes esperam por retomada econômica para que negócios voltem a aquecer CADERNO EX Áreas classificadas em edificações de pequeno porte também exigem trabalho de prevenção AGOSTO’2014 ANO 11 – Nº 105 • POtêNciA CADERNO ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Revisão da ABNT NBR 5419 Depois de quase dez anos de trabalho, novo texto da norma para a proteção de estruturas contra descargas atmosféricas vai para consulta nacional. Mais completo e detalhado, documento tende a elevar nível dos projetos nessa área A N O 11 N º 105 ElétricA, ilumiNAçãO, AutOmAçãO, SuStENtAbilidAdE E SiStEmAS PrEdiAiS

description

Revisão da ABNT NBR 5419

Transcript of Revisão da ABNT NBR 5419

EntrEvista José Roberto Muratori, da Aureside, fala sobre o bom momento vivido pela área de automação predial no Brasil

Plugues e tomadas industriaisFabricantes esperam por retomada econômica para que negócios voltem a aquecer

Caderno exÁreas classificadas em edificações de pequeno porte também exigem trabalho de prevenção

Ag

os

to

’2014

AN

O 11 – N

º 105 • P

Ot

êN

ciA

CaDErnO atMOsFEras

EXPLOsivas

Revisão daABNT NBR 5419Depois de quase dez anos de trabalho, novo texto da norma para a proteção de estruturas contra descargas atmosféricas vai para consulta nacional. Mais completo e detalhado, documento tende a elevar nível dos projetos nessa área

A N o 11 N º 105

ElétricA, ilumiNAçãO, AutOmAçãO, SuStENtAbilidAdE E SiStEmAS PrEdiAiS

sumário

potência6

10 entrevistaJosé Roberto Muratori, diretor-executivo da Aureside, fala sobre o bom momento vivido pela área de automação predial no Brasil, que tem crescido de forma consistente nos últimos anos.

20 matéria de capaDepois de quase uma década de trabalho, novo texto da ABNT NBR 5419 segue para consulta nacional. Mais completo e detalhado, documento para a proteção de estruturas contra descargas atmosféricas tende a elevar nível dos projetos nessa área.

32 evento eniePúblico qualificado chama a atenção dos expositores em mais uma edição do Encontro Nacional de Instalações Elétricas, ocorrido em São Paulo no final de agosto.

46 mercadoFabricantes de plugues e tomadas industriais esperam por retomada econômica do País para que vendas de produtos voltem a crescer.

62 evento abraceelAssociação Brasileira dos Comercializadores de Energia defende o direito de livre escolha do consumidor pelo seu provedor de energia elétrica.

70 caderno exNem sempre percebidas, áreas classificadas em edificações de pequeno porte também exigem trabalho sério de prevenção.

07 › ao leitor

08 › ponto de vista

14 › Holofote

56 › painel de produtos

58 › espaço abreme

78 › radar panduit

82 › radar cummins

84 › economia

88 › opinião

90 › vitrine

96 › link direto

98 › agenda

outras seções

Foto: Dollarphotoclub

20

46

70

32

62

10

ao leitor

potência 7

Hilton moreno e marcos orsolon

Durante dez anos, e 104 edições, a Revista Potência foi edi-

tada e publicada pela Grau 10 Editora. Foi uma década de tra-

balho intenso em que a revista ocupou espaços e construiu um

nome forte no setor eletroeletrônico, conquistando o respeito

de fontes, leitores e anunciantes.

Agora, a revista entra em uma nova fase. Não de ruptura,

mas de continuidade!

A edição que chega às suas mãos é a primeira sob a direção

da HMNews Editora e, mais que o nome Potência, ela traz o his-

tórico e a credibilidade adquirida ao longo do tempo.

O momento é de renovar as forças e seguir em frente. E com o

total apoio da Grau 10 Editora, na figura de Beth Bridi, sua diretora,

que foi responsável, junto com o eterno Habib Bridi, pela idealização

e lançamento de uma revista que tinha a ambição de tratar da área

elétrica com um enfoque diferente, voltado mais para o mercado.

Ao transferir a Potência para nossas mãos, Beth não efetuou

uma transação comercial. Ela nos ajudou a realizar um sonho,

ou melhor, dois sonhos. E por isso somos muito gratos. Assim

como somos gratos aos parceiros da revista, que entenderam

nossa nova fase e permaneceram a nosso lado: A Abreme, que

está com a Potência desde a primeira edição; e a ABPEx, que se

juntou à publicação no meio da caminhada.

Assumimos a revista cheios de energia e com a responsabi-

lidade de manter e elevar o nível de suas reportagens. Sempre

inovando e se reinventando.

Uma ação importante já nessa primeira edição sob a nova

direção é a formalização de uma parceria com a Aureside, que

é a principal associação ligada à área de automação predial e

residencial no Brasil. A partir de agora, as empresas e leitores

dessa área terão um espaço para encontrar informações sobre

o setor e divulgar seus produtos e marcas. Com a qualidade ca-

racterística da revista Potência.

No entanto, a principal novidade nesse momento é

a imediata integração entre a revista Potência e o Portal

HMNews, que está há dois anos no mercado e se tor-

nou referência na produção e divulgação de conteúdo

de qualidade na internet para a área elétrica. Juntos,

Portal e Revista unem informação, credibilidade

e um poder de cobertura enorme.

Sejam bem-vindos à nova Potência!

Um

a no

va e

tapa

betH bridi

e X P e D i e N t e

a n o X I • n º 1 0 5 • a g o s t o 2 0 1 4

publicação mensal da Hmnews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a indústrias, dis-tribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharias, instaladores, integradores e demais profissionais que atuam nos segmentos de elétrica, iluminação, automação e sistemas prediais. Órgão oficial da abreme - associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de materiais Elétricos.

conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e

colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião

da revista e de seus editores. potência não se responsa-

biliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitá-

rios. informações ou opiniões contidas no Espaço abreme

são de responsabilidade da associação. não publicamos

matérias pagas. todos os direitos são reservados. proi-

bida a reprodução total ou parcial das matérias sem a

autorização escrita da Hmnews Editora, assinada pelo

jornalista responsável. Registrada no inpi e matriculada

de acordo com a Lei de imprensa.

Fechamento editorial: 19/09/2014Circulação: 26/09/2014

Fundadores: Elisabeth Lopes Bridi

Habib S. Bridi (in memoriam)

PoNto De vista

potência8

diretoriaHilton morenomarcos orsolon

conselho editorialHilton moreno, marcos orsolon, carlos Soares

peixinho, Daniel tatini, Francisco Simon, José Jorge Felismino parente, José Luiz pantaleo, marcos Sutiro, nellifer obradovic, nemias de Souza noia, paulo Ro-berto de campos, Roberto Said payaro, Roberto varoto, nelson López, José Roberto muratori e Juarez Guerra.

redaçãoDiretor de redação: marcos orsolon

editor-assistente: paulo martinsColaborou nesta edição: clarice Bombana

Jornalista responsável: marcos orsolon (mtB nº 27.231)

departamento comercialexecutivos de vendas: cecília Bari,Francisco Jannuzzi e Renato andrioliContato Publicitário: pietro peres

atendimento e relações institucionaisDécio n. Gomes

produção visual e gráficaEstúdio amc

impressãoYangraf Gráfica e Editora Ltda.

equipe portal HmnewsDiretor: Gustavo tikao

redes sociais: Ricardo Sturkmotion Design: Rafael paes

Design: Raissa Santana

contatosgeral

caixa postal 75.002 - cEp [email protected]: 55 11 3636-6063

redaçã[email protected]: 55 11 4746-1330

[email protected]

F. +55 11 3636-6063

Uma história é contada através de episódios marcantes, motivadores, desafiadores... É assim que se cons-trói uma trajetória, especialmente as de sucesso. A revista Potência traçou seu caminho de uma década encaran-do desafios e conquistando espaços. Agora inicia um novo e importante capítulo. Além de comemorar a entra-da em seu 11º ano de vida, esta edi-ção da Potência marca uma nova fase, com novos desafios, nova gestão, no-vos planos e muitos ideais. É também a minha despedida neste espaço.

A credibilidade conquistada nestes anos, o respeito com que sempre tratou seus leitores e parceiros, a linha editorial diferenciada e as parcerias que compôs conduziram a Potência até os dias de hoje. Começou como uma opção de lei-tura moderna e arrojada e se consolidou no mercado como uma leitura essencial.

A partir de agora, Potência muda de mãos. Deixará a Grau 10 Editora e passará a ser conduzida pela HMNews Editora, comandada pelo reconhecido engenheiro Hilton Moreno, que tanto contribuiu com o setor e com as nossas pautas ao longo desses anos, e pelo jor-nalista Marcos Orsolon, que neste perí-odo foi o editor-chefe da publicação, ao meu lado desde o lançamento da edi-ção número zero, e que continuará com a condução editorial da publicação.

Estará, portanto, em ótimas mãos. Não posso aguardar nada menos do que bom jornalismo, ética e profissio-nalismo. Tenho certeza que esta his-tória continuará sendo escrita, com capítulos que destacarão o crescimen-to, progresso e superação. Muita coi-

sa nova e interessante deverá surgir. A Grau 10 Editora faz votos de

pleno êxito à Potência nesta nova em-preitada e a seus novos proprietários desejamos força e determinação, pois competência não lhes falta. Pessoal-mente, passarei à condição de leito-ra assídua, com enorme prazer, para acompanhar essa trajetória.

Gostaria de aproveitar o espaço e agradecer a todos os leitores que sem-pre nos trataram com imenso carinho; a todas as empresas que acreditaram no veículo e fizeram dele seu canal de comunicação com este mercado; aos nossos anunciantes que nos privilegia-ram com suas campanhas publicitárias; à Abreme, na pessoa de sua secretária- executiva e de seu Colegiado, composto por empresários a quem nutro enorme respeito; à ABPEX e seu diretor Nelson López, que se tornou referência em nos-sas pautas e nos envolveu pela dedica-ção e amor com que atua neste seg-mento; e a todos os que tive o prazer de conhecer e com quem tive oportunida-de de aprender, em função da Potência.

Agora, é hora de desejar boa sor-te à HMNews! Boa sorte Potência! Continuem esta caminhada e escre-vam os novos capítulos com muita sabedoria. E aos leitores, como sem-pre, desejo boa leitura. Continuem fi-éis, pois a Potência promete muitas e boas novidades.

A história continua!

entrevista

potência10

José RobeRto MuRatoRi

EntrEvista a Marcos orsolon A área de automação predial tem crescido de forma rá-pida e consistente no Bra-sil. Mas este mercado ainda

é pequeno no País. Pequeno, porém, promissor. E isso fica claro na entrevis-ta que segue, com o engenheiro José roberto Muratori, diretor-executivo da aureside – associação Brasileira de au-

Um mercado que promete

ÁrEa dE autoMação

PrEdial crEscE dE

forMa consistEntE no

Brasil E sEtor tEndE a

avançar ainda Mais

nos PróxiMos anos.Foto: Divulgação

tomação residencial. Para ele, o setor tende a evoluir bastante nos próximos anos, mas é necessária uma mudança cultural no mercado. “temos que mu-dar a cultura de quem investe na cons-trução civil e também de quem projeta. uma vez vencida esta etapa, mesmo que parcialmente, o crescimento será irreversível”, declara o executivo.

potência 11

1trace um panorama sobre o mercado de automação Pre-dial no Brasil.

o mercado de automação predial, como é conhecido no brasil, enfrenta hoje uma importante reformulação. enquanto os prédios destinados ao uso corporativo e outros específicos, tais como shopping centers,  hospitais,  prédios públicos e similares, continuam a receber siste-mas de uso já conhecidos e consolida-dos, um novo e importante nicho vem despontando. prédios de uso múltiplo, principalmente os comerciais, residen-ciais e de hotelaria, estão conquistan-do uma parcela crescente no mercado imobiliário. some-se a estes os empre-endimentos exclusivamente residenciais de maior porte, os chamados “condomí-nios clube” e temos uma considerável proporção dos lançamentos recentes.

2este é um mercado em evo-lução no Brasil?o mercado deve crescer de forma

geral, mesmo nos países mais desenvol-vidos, visto que é a tecnologia que está evoluindo e se tornando cada vez mais viável. Mas no brasil podemos esperar um crescimento acima da média, inclu-sive porque partimos de uma base ainda incipiente e temos que mudar a cultu-ra de quem investe na construção civil e também de quem projeta. uma vez vencida esta etapa, mesmo que parcial-mente, o crescimento será irreversível. 

tEMos faBricantEs tanto dE origEM EstrangEira

coMo EMPrEsas locais ParticiPando dEssE sEtor

E não tEMos PraticaMEntE dEfasagEM

tEcnológica coM os MErcados Mais

dEsEnvolvidos no Mundo.

3 O que um projeto de automa-ção predial pode oferecer ao usuário?

sempre falamos em segurança, confor-to e economia. para cada um destes fa-tores podemos fornecer subsídios con-cretos para justificar a implantação de sistemas automatizados. com relação à segurança e ao conforto, parecem bene-fícios mais simples de se entender. no quesito economia a amplitude é cada vez maior, principalmente com a certeza de que insumos e energia são recursos cada vez mais caros e, em contrapartida, os custos de informatização e processa-mento são decrescentes. nesta equação é o uso de sistemas de automação que

proporciona um novo equilíbrio, poden-do dosar o uso destes recursos e garan-tir a sua  aplicação eficiente na operação rotineira das edificações. 

4 no Brasil, qual o perfil do con-sumidor que investe em auto-mação predial?

no brasil a preocupação mais frequen-te ainda é com a segurança patrimonial. por isto estes sistemas evoluíram muito nos últimos anos e estão presentes em grande parte das edificações, seja qual for o seu uso ou tamanho. infelizmente, dedicamos pouca ou nenhuma atenção ao desempenho operacional da edifica-ção (incluindo a manutenção) e ao seu

Foto: Divulgação

entrevista

potência12

José RobeRto MuRatoRi

consumo de energia e insumos. estamos atrasados nestes quesitos em relação à maior parte do mundo e temos que correr contra o tempo para não deixarmos nos-sas edificações perto do sucateamento, devido à sua baixa eficiência e elevados custos de operação e manutenção. 

5 O que é mais comum no mer-cado hoje: o usuário investir em projetos parciais de au-

tomação predial ou projetos mais completos?Quando um prédio é projetado e cons-truído e tem desde o início um gestor de-signado, existe uma maior preocupação com a utilização da automação, pois este gestor sabe das dificuldades operacionais que o esperam. no entanto, quando um prédio é construído e somente depois de ocupado é que será discutida a sua ges-tão, deixa-se um vácuo no projeto e, no máximo, é implantada uma infraestrutura para automação. a implantação dos siste-mas automatizados será discutida com os usuários e, neste caso, o índice de sucesso é baixo, pois envolve diversas opiniões, além de restrições de ordem financeira e de cronograma, o que dificulta uma im-plantação mais completa. 

6 até que ponto a busca por cer-tificações, como a LeeD, tem ajudado a impulsionar os ne-

gócios nessa área?a busca pela certificação das edificações tem aumentado e o brasil é um dos paí-ses que mais tem solicitado estes selos. isto é um bom sinal, pois estudos indi-cam que o uso de automação pode co-laborar com a maior parte dos requisitos

8 Quais as principais novidades em termos de desenvolvimen-to das soluções nos últimos

anos? Quais as tendências tecnoló-gicas do mercado?com relação às tecnologias disponíveis, estamos bastante atualizados no merca-do nacional. temos fabricantes tanto de origem estrangeira como empresas  lo-cais participando do mercado e não te-mos praticamente defasagem tecnológi-ca com os mercados mais desenvolvidos no mundo. neste momento valorizam- se muito as tecnologias de medição de energia, em função da adoção iminente do smart Grid, e aquelas com processa-mento “na nuvem“. com a adoção desta última, podemos reduzir a complexidade dos equipamentos locais e levar o pro-cessamento para os servidores disponi-bilizados pelos fornecedores. este tipo de tecnologia também permite que os con-ceitos de mobilidade e de gerenciamen-to a distância ganhem presença cada vez maior. outra tendência que acompanha este tipo de implantação é a possibilida-de de cobrança apenas pelo serviço for-necido (conhecido como saas, ou system as a service), reduzindo a necessidade do condomínio investir em ativos (hardwa-re) e pagar apenas pelos serviços efeti-vamente contratados e entregues pelos fornecedores da automação.

necessários às certificações. no entanto, é preciso um trabalho de caráter multi-disciplinar mais intenso e um projeto cada vez mais integrado para garantir que isto se concretize na prática. 

7 Considerando um projeto mais completo em um edifício, em quanto tempo o investimen-

to se paga?se considerarmos a eficiência energética proporcionada pela automação predial, te-mos normalmente “pay back” entre dois e quatro anos. isto se fizermos apenas a medida financeira, objetivamente calcula-da. Mas os benefícios proporcionados vão além da economia de dinheiro, pois envol-vem segurança, conforto e praticidade. por exemplo, para um condomínio residencial em são paulo, com quatro torres e grande área de lazer e social, chegamos a um re-torno da ordem de 23 meses e, após este período, uma economia de cerca de 15% na taxa condominial. 

os BEnEfícios ProPorcionados PEla

autoMação PrEdial incluEM EconoMia dE

insuMos, sEgurança, conforto E PraticidadE.

Foto: Divulgação

Smart Panels digitalizados por

Fácil de montar, o Smart Panel centraliza as informações para a economia de energia.

Smart Panel: 3 benefícios em uma única solução

Smart Panel conecta você à eficiência energética

Entenda como o Smart Panel transforma sua instalação:

> Interfaces integradas de comunicação> Pronto para conectar-se a plataformas

de gerenciamento de energia

Conectando

EconomizandoMedindo

> Medição e controle integrados e independentes

> Monitoramento e controle (local ou remoto) em tempo real

> Gerenciamento de energia por meio de serviços online

Saiba mais sobre o Smart Panel e concorra a um

Visite a página Samsung Galaxy S3!www.SEreply.com Código de acesso 43292B

©2014 Schneider Electric. All Rights Reserved. All trademarks are owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. *Promoção válida de02/08/2014 a 31/12/2014. Sorteio dia 18/02/2015. Certificado de Autorização Caixa/CEPCO nº 6-1396/2014 www.schneider-electric.com

holofote

potência

notícias do setor

14

Foto

: div

ulga

ção

Foto

s: di

vulg

ação

Sistemas prediaisPela primeira vez, o tema sistemas prediais foi abordado em um Workshop de Inovações Wago (WIW), tradicional evento realizado desde 2011 pela empresa alemã especializada em conexões elétricas e automação, voltado a apresentar a clientes e usuários as soluções da companhia para seus mercados de atuação. O encontro ocorreu no dia 3 de setembro, em São Paulo (SP), e contou com a presença de cerca de setenta convidados. “Até então, os WIW eram sempre voltados para o mercado industrial. Entretanto, com o crescimento das nossas linhas de produtos na construção civil, sentimos a necessidade de trazer para o evento também as soluções para o segmento predial. Queremos com essa iniciativa divulgar conceitos e produtos destinados a sistemas prediais que há muito são utilizados na Europa, mas ainda tratados como novidade no Brasil”, explica Carlos Eduardo Demonte, consultor de Vendas da Wago.Construtores, consultores, instaladores e representantes de empresas de engenharia acompanharam as três palestras apresentadas. A primeira tratou da eficiência energética em conexões elétricas, indicando como a praticidade e a rapidez são essenciais para a produtividade das instalações elétricas prediais.Projetos focados no desempenho energético nem sempre garantem a eficiência dos sistemas prediais. Diante dessa constatação, Marcos Torres, da Torres Commissioning, consultoria dedicada ao mercado de construção sustentável, explicou ao público como um agente

Pirata expõe usuário a risco

independente de comissionamento pode aprimorar o processo de execução para obter a qualidade e o rendimento esperados.A última apresentação mostrou que as edificações ambientalmente sustentáveis já são realidade no Brasil e que, muito mais do que o aspecto mercadológico de ostentar um selo verde em suas construções, as empresas estão buscando certificações ambientais a fim de garantir suas próprias políticas no que se refere à sustentabilidade.Neste ano, a Wago irá organizar seis etapas do WIW, sendo que os próximos já estão marcados: 16 de outubro em Ribeirão Preto (SP) e 23 de outubro em Curitiba (PR). Haverá também um encontro no Rio de Janeiro (RJ), mas ainda sem data definida. Os três focarão o tópico produtividade para o mercado industrial.

A Schneider Electric tem procurado alertar o mercado sobre os perigos que produtos piratas voltados ao segmento elétrico podem causar às instalações. Estes itens, como contatores, botões e disjuntores, são cada vez mais pirateados e vendidos no mercado.Por não seguirem as especificações dos órgãos reguladores e nem passarem por testes de qualidade, a utilização dos produtos falsificados aumenta a probabilidade de curtos-circuitos na rede elétrica, que podem levar a incêndios nas edificações e colocar a vida das pessoas em risco.Além disso, os produtos piratas utilizam matérias-primas agressivas ao meio ambiente, como chumbo e cádmio, apresentam menor durabilidade que os originais e são mais suscetíveis a falhas, afetando a segurança das pessoas.“Uma falha em um botão de emergência ou em um contator, por exemplo, pode causar danos irreparáveis à produção de uma indústria. Por isso é importante garantir a autenticidade dos produtos”, afirma João Carro Aderaldo, vice presidente da Schneider Electric.

Para evitar problemas, é importante que o consumidor se informe sobre a origem dos itens, verifique as certificações, o ano de fabricação e se a impressão dos códigos e números no produto é legível e de fácil identificação.“A internet pode ajudar neste momento, pois permite que o comprador busque informações atualizadas sobre qualquer produto e empresa, e confira a satisfação dos demais consumidores em relação a eles. A Schneider Electric desenvolveu um selo que é aplicado a todas as linhas de produto da companhia, que garantem a autenticidade dos itens”, completa João Carro Aderaldo.

potência 15

Foto

s: ri

card

o Br

ito/H

Mn

ews

Foto

: div

ulga

ção

Curso de pós-graduaçãoTeve início em setembro o curso de pós-graduação em Instalações Elétricas da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS), que é oferecido em parceria com os professores Hilton Moreno e Roberto Menna Barreto em encontros presenciais quinzenais. O curso tem duração de 360 horas/aula, em cinco módulos independentes e complementares, que se estendem ao longo de 18 meses.Seu objetivo principal é proporcionar aos alunos participantes, em geral profissionais já atuantes na área de elétrica, uma base técnica e científica para a capacitação, reciclagem e aprimoramento voltados às principais questões relacionadas com as instalações elétricas prediais, comerciais e industriais. Integram o corpo docente, além dos especialistas citados, os professores Paulo Barreto, Jobson Modena e José Starosta, entre outros.O programa do curso, elaborado de acordo com a CES - CNE nº 1, de 08/06/2007, abrange: Baixa tensão, aterramento de sistemas eletroeletrônicos, SPDA e inspeção (módulo I); média tensão, proteção, aterramento e subestações (módulo II); qualidade de energia elétrica, compatibilidade eletromagnética, manutenção e automação de sistemas elétricos (módulo III); segurança, redes de distribuição e legislação (módulo IV), e automação de edificações e iluminação, com opção de pós-graduação (módulo V).O conteúdo do curso atraiu engenheiros como Saulo Guilherme Ernesto, ex-aluno da FACENS. “O curso me interessou, pois é uma especialização voltada para a área técnica e,

como profissional do setor, vi uma oportunidade de reciclar meu conhecimento e me atualizar”, afirma. Neste início de curso já foi possível observar que o conteúdo é apresentado, segundo ele, de modo prático, bem trabalhado e voltado para a aplicação em campo, facilitando o dia a dia do profissional.A seu ver o curso é importante, uma vez que o mercado de trabalho exige um profissional sempre atualizado e com a maior carga de conhecimento que possa ser aplicado no dia a dia da empresa. “Tenho certeza de que o curso de pós-graduação em Instalações Elétricas irá me proporcionar tal conhecimento, além de proporcionar a oportunidade e troca de conhecimento com outros profissionais da área”, avalia Saulo.Outro ex-aluno da FACENS, Ednelson de Moraes, elogia o fato da faculdade conseguir reunir profissionais e parceiros de expressão nacional e consolidar em um curso lato sensu focado em diversos assuntos que, em geral, são ofertados separadamente pelas instituições.“O primeiro contato já foi empolgante, tanto por atender a expectativa pela qualidade do curso, quanto pelo fato do grupo de alunos ser composto por profissionais de diversas áreas, o que enriquece ainda mais o networking característico deste tipo de curso”, afirma ele, que completa: “Atualmente desenvolvo trabalhos relacionados com a qualidade de energia na área de Gestão de Ativos da CPFL Piratininga e acredito que este curso me possibilitará melhorar o suporte aos consumidores quanto as orientações sobre suas instalações internas”.Já Matheus Bianchini Cruz, que também se graduou pela FACENS,

explica que seu interesse por um curso como este vem de longa data. “Trabalho nesta área desde que entrei na faculdade e, desde então, penso em ter uma oportunidade como esta de aprendizado. Além disso, não existe nenhum curso no Brasil como esse. São sempre cursos pontuais, que abordam apenas um assunto. Não tratam o tema de forma completa como acontece no curso de pós-graduação da FACENS”.“Como esta área é bastante prejudicada pela baixa qualidade dos serviços prestados e pelo não seguimento de normas, o investimento que a FACENS está fazendo com o objetivo de aumentar a qualidade dos profissionais da área é extremamente importante”, conclui Matheus.Chegar à realização do curso, no entanto, não foi fácil. Como conta o professor Joel Rocha Pinto, coordenador do curso de Engenharia Elétrica da FACENS e um dos responsáveis pela viabilização dessa pós-graduação, ela resulta de esforços empenhados ao longo de 12 anos. “É importante ressaltar que se trata de um curso pioneiro nessa área. E agora, saber que 80% dos que estão cursando são ex-alunos da FACENS constitui não apenas uma boa oportunidade de revê-los, mas prova também que os profissionais formados aqui estão na vanguarda desse conhecimento. Esta formação busca suprir uma importante carência do mercado de trabalho”, afirma Joel.

Hilton Moreno

roberto Menna barreto

Paulo barreto

JoSé StaroSta

holofote

potência

notícias do setor

16

Fraudes com fios e cabos

24 anos de vidaA Lâmpadas Golden completou 24 anos de atividades em agosto e como parte do processo de expansão da marca no varejo, a empresa inaugurou um centro de distribuição em Santa Catarina para melhorar o fluxo de entrega na Região Sul. Ao longo deste período, a companhia, que nasceu com o propósito de ser uma importadora de produtos variados, não tardou a apostar no segmento de lâmpadas. Desde 1990 o mercado de iluminação passou por ondas de revolução tecnológica, e a Golden acompanhou esta tendência se posicionando, segundo a sua direção, como a quarta maior marca.A decisão de não fabricar mais a lâmpada incandescente foi um dos acontecimentos marcantes dessa história. O ano era 1998, e a sociedade ainda não estava preocupada com eficiência energética. “Este fato é um marco para nós, pois antecipamos tendência e tivemos a ousadia de apostar em um novo tipo de produto, capaz de gerar luz com redução do consumo de energia, muito antes de o apagão levar o tema à tona”, afirma o presidente da Lâmpadas Golden, Álvaro Diniz. Com a recente popularização do LED, e seus preços mais acessíveis, a Lâmpadas Golden acredita que esse produto ganhe mais competitividade e a empresa aposta nos modelos de bulbo para substituir as incandescentes de 40, 60 e 100W e conquistar o consumidor. Segundo Diniz, o LED deverá representar 50% do valor das vendas de produtos de iluminação no Brasil, segmento este que corresponde atualmente por 21% dos negócios da empresa, com a meta de chegar a 60% em 2017.A Lâmpadas Golden vem numa curva ascendente de crescimento, em torno de uma taxa anual de 20% desde 2005, o que significa que a cada cinco anos a empresa dobra de tamanho. Sua meta é manter este patamar, apesar da conjuntura econômica desfavorável. “Embora o crescimento do setor de iluminação tenha aumentado no último ano cerca de um dígito percentual, a Golden trabalha com a meta institucional de 20% também para 2014”. Neste processo, a empresa deve ser favorecida pela retirada das incandescentes do mercado que tem levado o consumidor a buscar tecnologias mais econômicas.

A prática da pirataria continua sendo combatida no Brasil, mas ainda há muito a ser feito. Nesse sentido, a conscientização dos consumidores e construtoras é primordial na luta contra o mercado negro, pois produtos falsificados e de origem duvidosa, popularmente conhecidos como piratas, podem gerar sérios danos.“É preciso ter cuidado redobrado na hora de comprar, mais ainda na hora de receber e, principalmente, onde comprar materiais elétricos. Existem revendedores que vendem condutores normatizados, mas entregam às construtoras fios e cabos desbitolados, ou seja,

mais finos do que os condutores normatizados, o que é contra a lei”, alerta o supervisor de Compras da Loja Elétrica, Jorge Luiz Silva Carvalho.Carvalho explica que, como utilizam menor quantidade de cobre, os condutores desbitolados - produzidos com diâmetros e pesos inferiores ao mínimo que a norma exige - são mais baratos que o condutor normatizado, mas não conduzem a corrente elétrica especificada em norma, podendo provocar incêndios de grandes proporções. Exemplo: um cabo pirata de 150 mm² tem, na realidade, cerca de 130 mm² e, consequentemente, custa 14% menos do que o cabo de 150 mm² normatizado.

Além disto, Carvalho cita que é comum a prática de um golpe com relação à quantidade. Por exemplo: a construtora compra um lance de 280 metros de cabo de 120 mm². O revendedor fraudulento envia uma bobina ou rolo com 265 metros, ou seja, faltando 5% na metragem. “Como nas obras não existem máquinas para medir cabos para fazer a conferência, as construtoras não detectam a fraude. Estes são os ‘milagres’ que alguns revendedores estão fazendo. Apresentam preços mais baixos, mas, na realidade, estão enganando as construtoras”, lamenta.

Catálogo eletrônicoO Catálogo Eletrônico Wetzel agrupa todo o portfólio dos produtos da Unidade Eletrotécnica da empresa, reunindo informações técnicas e comerciais das peças. Ele contempla as áreas de Peças e Acessórios em Alumínio, Peças e Acessórios em PVC, Conector Prensa-Cabos Nylon, Iluminação, Linha à prova de Explosão e Linha de Dutos PEAD. No catálogo ainda é possível consultar as características técnicas dos produtos, como dimensões e aplicabilidades, e fazer a cotação de preços diretamente com a Wetzel. Aliada a essas facilidades, o cliente também encontra dentro do catálogo as imagens e modelos dos produtos, em 2D e 3D, além das curvas de iluminação necessárias para montar plantas e projetos, facilitando assim a escolha do produto e esclarecendo dúvidas.

Fotos: divulgação

Foto

: dol

larp

hoto

club

potência 17

Solução premiadaCom base em recente análise do mercado de soluções de monitoramento de desempenho de rede (AANPM), a Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria e inteligência de mercado, premiou a solução unificada de monitoração de desempenho e troubleshooting da Fluke Networks, Visual TruView™, com o Prêmio Global Frost & Sullivan 2014 New Product Innovation Leadership Award.Projetado com recursos best-in-class e atributos de satisfação completa do cliente, o Visual TruView é direcionado a uma vasta gama de usuários, incluindo varejo, manufatura, saúde e serviços financeiros.Com o Visual TruView™, a Fluke Networks atende os desafios do usuário final relacionados à segurança da rede local sem fio (WLAN), segurança, mobilidade, comunicações unificadas e data centers. Esta solução pode identificar com rapidez e precisão problemas relacionados com VoIP e transações de aplicações.“O Visual TruView coleta das mais importantes fontes de dados de performance, como pacotes, transação, NetFlow / IPFIX e SNMP, e apresenta análises em Dashboard correlacionado por tempo”, afirma Rohan Thomas, Research Associate da Frost & Sullivan, que completa: “Ele não somente ajuda as equipes de TI a enxergar o quão boa é a infraestrutura para transportar aplicações, mas também lhes permite compreender como cada aplicação está executando no contexto da experiência do usuário final”.A cada ano, a Frost & Sullivan premia a empresa que desenvolveu um elemento inovador em um produto, aproveitando as tecnologias de ponta. O prêmio reconhece o valor agregado nas características/benefícios do produto e o aumento do ROI que ele oferece aos clientes, que, por sua vez, aumenta a aquisição de clientes e potencial penetração no mercado global.O Prêmio de Melhores Práticas da Frost & Sullivan reconhece empresas em uma variedade de mercados regionais e globais que tenham excelente desempenho em áreas como liderança, inovação tecnológica, serviço ao cliente e desenvolvimento de produtos. Os analistas da indústria comparam os participantes do mercado e medem seu desempenho por meio de entrevistas em profundidade, análise e ampla pesquisa secundária.

nova associaçãoEmpresas que atuam na área de iluminação urbana agora contam com uma entidade de representação. A Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação Urbana (Abrasi), sediada na cidade de São Paulo, tem como finalidade integrar e criar estratégias para desenvolver e fortalecer o segmento.A Abrasi está empenhada na busca de soluções eficientes para melhoria da prestação de serviços aos municípios e no trabalho articulado com fornecedores para promover a modernização tecnológica na área de iluminação urbana no Brasil.A associação é presidida pelo empresário Pedro Alberto de Miranda Santos, sócio-diretor da Sadenco Sul-Americana de Engenharia e Comércio Ltda., sediada em Florianópolis (SC), e tem como presidente-executivo o engenheiro eletricista Robson Barbosa, doutorando em Energia pela Universidade de São Paulo (USP).São objetivos da Abrasi: exercer a representação política e institucional das empresas de serviços de iluminação urbana; promover permanente defesa dos interesses do segmento representado junto ao mercado de iluminação, aos poderes públicos, às instituições da sociedade civil e demais entidades; atuar na criação e aprimoramento de leis, normas e regulamentos que aumentem a eficiência do setor; estabelecer e implantar políticas que visem o desenvolvimento do mercado no âmbito de sua atuação e desenvolver programas de formação, qualificação e certificação profissional.

investimento em softwareInvestindo continuamente em inovação tecnológica, adquiriu os softwares de simulação computacional ANSYS, comercializados exclusivamente na América do Sul pela ESSS. Os softwares adquiridos foram: ANSYS Mechanical, ANSYS LS Dyna HPC-08 e ANSYS Geometry Interface. Ferramentas destinadas a praticamente todos os campos da engenharia que requerem a simulação no processo de desenvolvimento de produtos, os softwares ANSYS proporcionam redução de tempo, otimização e maior confiabilidade nos processos.Segundo o engenheiro Roberto Escobar, gerente Técnico da KRJ, os sistemas de simulação permitem a prototipagem virtual, o que possibilita testar e simular condições reais do comportamento do projeto sem a necessidade de construção do projeto físico. “O uso desta ferramenta torna possível estudarmos diferentes variações de desenhos e de materiais até o alcance do resultado esperado. Em seguida, depois que o projeto está adequado, partimos para a fase de protótipos e testes de bancada, o que gera economia de tempo, melhor retorno sobre o investimento e maior segurança em todas as etapas”, explica.

Foto: dollarphotoclub

Foto

: dol

larp

hoto

club

holofote

potência

notícias do setor

18

Site modernizado

Pesquisa e desenvolvimento

novo slogan No ano de seu 60º aniversário, a Finder apresenta seu novo slogan mundial, que traduz a missão da empresa desde sua fundação: “Switch to the future”. A empresa garante que vem se posicionando como uma companhia que olha para o futuro, com produtos que vão muito além de relés e temporizadores para uma grande variedade de segmentos de mercado. A Finder possui produtos para automação, comando e controle aplicáveis a diversos segmentos e mercados.

Com novo endereço (www.avantled.com.br) e design mais moderno e interativo, a Avant, lança seu novo site, numa iniciativa para fortalecer a comunicação on-line. O site tem como objetivo disponibilizar novas informações sobre a companhia e seus produtos e facilitar a navegação e consultas de clientes, revendedores e especificadores.Visualmente, o layout desenvolvido para o site da Avant ocupa toda a área do monitor, ampliando o espaço focal e arejando a página. Tecnicamente, a preocupação foi oferecer um site funcional também em dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Pela nova versão, pode ser navegado em sete idiomas à escolha do usuário, ante o anterior que era acessível apenas em português e inglês.“Ao desenvolver o novo site, nossa intenção foi mantê-lo atualizado com as novas facilidades tecnológicas e oferecer ao internauta um design mais moderno, já que o antigo site existia há dois anos e estava limitado a uma estrutura considerada obsoleta”, explica Gilberto Grosso, CEO da Avant.

Entre as vantagens tecnológicas para lojistas e especificadores estão os novos menus com informações mais amplas sobre os vários canais de atendimento da Avant, como o que atende às indústrias e construtoras, chamado de OEM/Corporativo.A página de produtos também sofreu grande interferência estética e qualitativa. Agora, um menu dividido entre os portfólios LED, Tradicional e Luminárias traz imagens de cada produto, facilitando a consulta do usuário. Mas o principal diferencial deverá ser o ícone Lighting Center, onde o usuário poderá consultar a grade de cursos da Avant, bem como se inscrever em treinamentos de iluminação que serão oferecidos a partir do mês de outubro. Também estão previstos cursos online abertos ao público em geral a partir de dezembro e vídeos que difundirão informações, novidades e produtos ligados à iluminação.

O IPD Eletron, entidade criada pela Abinee, assinou, em 12 de setembro um acordo de Cooperação Técnica com o Centro de Pesquisas Wernher von Braun. A parceria foi oficializada durante visita ao Instituto de um grupo de empresários, gestores e profissionais ligados à pesquisa, desenvolvimento, inovação e microeletrônica.O objetivo do acordo é captar projetos de PD&I, com foco na Internet das Coisas (IoT). O IPD Eletron atuará como articulador entre o Instituto e as empresas do setor eletroeletrônico e o von Braun vai oferecer um cardápio de soluções tecnológicas para as demandas das empresas.

Em seu discurso, o presidente da Abinee, Humberto Barbato, destacou: “Esta é, sem dúvida, uma grande contribuição para que possamos fortalecer nossa atuação em prol da maior eficiência nos processos de produção e na competitividade das nossas empresas dos segmentos de TIC, bens de consumo e componentes, que necessitam de uma constante modernização tecnológica”. Barbato ressaltou também a necessidade de incentivo à formação de uma cultura de inovação no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento do País, gerando mais negócios e nos colocando em posição estratégica no cenário mundial.

O diretor Técnico do Centro de Pesquisas Wernher von Braun, Dario Sassi Thober, mencionou que o Brasil é um dos países que mais fazem uso de informação e sistemas tecnológicos, e tem potencial para desenvolver um grande legado para o futuro. Segundo ele, as integrações passam por dimensões que antes não se conversavam e que o objetivo é mostrar que existem mecanismos imediatos para integração de sistemas. “Queremos ser protagonistas, não expectadores. Não precisamos esperar o que os outros façam”, afirmou. Thober ressaltou, ainda, que o País pode ser referência na América Latina e no mundo.

Foto

: rica

rdo

Brito

/HM

new

s

000012586605000012586605

PAS

potência20

matéria de capa aBnt nBR 5419

Depois De quase Dez anos De trabalho

intenso, revisão Da nbr 5419 entra na reta

final com o envio Do projeto para consulta

nacional. expectativa é que norma seja

publicaDa em 2015 e transforme a maneira

De trabalhar com proteção De estruturas

contra Descargas atmosféricas no brasil.

por marcos orsolon

completa erevolucionária

Foto

: Dol

larp

hoto

club

O Brasil está a poucos passos de elevar o nível de prote-ção de estruturas contra descargas atmosféricas. o

país, que é o campeão mundial em inci-dência de raios, entrou na fase final da revisão da aBnt nBR 5419, cujo proje-to encontra-se em consulta nacional, ou pública, nesse exato momento.

Segundo informações divulgadas pelo Grupo de Eletricidade atmosférica (ELat), que é ligado ao instituto nacio-nal de pesquisas Espaciais (inpE), por ano, o território brasileiro é atingido por cerca de 50 milhões de raios, que acertam, em média, 500 pessoas e um

grande número de edificações.com isso, a cada 50 mortes por raios

no mundo, uma ocorre no Brasil. São 130 mortes e mais de 200 feridos por ano, sem contar os prejuízos financeiros causados para o país, que são estimados em cerca de um bilhão de reais.

os riscos não se limitam às pessoas. Eles também se estendem às edificações. Um prédio residencial, por exemplo, pode sofrer danos sérios se for atingido por uma descarga atmosférica, inclusive com a queima de equipamentos e risco de in-cêndio. o mesmo pode ocorrer se um raio atingir uma linha elétrica ou tubulação metálica que entra na sua estrutura física.

para evitar esses riscos o caminho é um só: adotar medidas adequadas de proteção. Daí a importância da nBR 5419, que é a norma brasileira refe-rente à proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. a última ver-são desse documento foi publicada

000012586605000012586605

PAS

potência 21

em 2005 e, agora, ele está passando por um profundo e complexo proces-so de revisão.

De acordo com alguns especialis-tas dessa área, o novo texto da norma tende a revolucionar a forma de desen-volver projetos e efetuar instalações

nesse setor. isso porque a sua revisão agregou muitas novidades e detalha-mentos. para ter uma dimensão do ta-manho da mudança, basta verificar o número de páginas da versão atual da nBR 5419 e do projeto que está em consulta. Hoje, a norma tem 42 pági-

nas e sua versão revisada deverá sair com mais de 300.

“Em 1993 essa norma passou por uma revisão e houve um grande boom, foi o primeiro degrau técnico, que ele-vou a nBR 5419 a um nível superior até então. o novo degrau técnico está ocor-

potência22

matéria de capa aBnt nBR 5419

rendo agora, com essa revisão”, afirma o engenheiro eletricista Jobson Mode-na, que foi o coordenador da comissão de estudos responsável pelo trabalho de revisão do documento.

aliás, o desenvolvimento do proje-to de revisão foi longo e desafiador. Ele teve início em 2005, sob a responsa-bilidade da comissão de Estudos cE-03:64.10 - proteção contra Descargas atmosféricas, do comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, iluminação e telecomunicações (cobei), tendo como base a norma iEc 62305-1 a 4: 2010. além da coordenação de Modena, a secretaria ficou a cargo do engenhei-ro eletricista Hélio Sueta, que tam-bém é chefe-adjunto do instituto de Energia e ambiente da Universidade de São paulo.

comparada à atual versão da nBR 5419, a iEc 62305 é bem mais ampla e completa. tanto, que está dividida em quatro partes. Em sua última revisão, ocorrida em 2010, a opção da iEc foi agrupar assuntos de outras normas, iniciativa que permitiu a organização das regras para Sistemas de proteção contra Descargas atmosféricas (SpDa) de um modo mais global.

E foi este mesmo caminho que a revisão da 5419 seguiu. por isso o seu texto teve um aumento tão grande no número de páginas. além disso, o do-cumento brasileiro também ampliou seu poder de cobertura com a divisão em quatro partes: princípios Gerais;

Gerenciamento de Risco; Danos Físi-cos às Estruturas e perigos à Vida; e Sistemas Elétricos e Eletrônicos inter-nos na Estrutura.

profissionais desse setor vão precisar de tempo para entender e se acostumar com os detalhes da nova versão da norma, que está em consulta pública.JObsOn MOdena | cOOrdenadOr da ce-03:64.10

PerigOBrasil é atingido por cerca de 50 milhões de raios por ano.

Foto

: Dol

larp

hoto

club

Foto

: Div

ulga

ção

Quatro partes e muita novidade

a parte 1 do projeto da nBR 5419 que está em consulta nacional estabe-lece os requisitos para a determinação

de proteção contra descargas atmos-féricas. com 75 páginas, o documen-to traz os chamados princípios gerais.

“Essa parte explica como deve ser feita a proteção de uma estrutura con-tra os raios e dá várias definições que serão usadas na norma. E também tem quatro anexos que indicam como estu-dar as correntes dos raios, quer dizer, tem coisas para laboratórios, parâme-tros para modelamento matemático,

potência24

matéria de capa aBnt nBR 5419

enfim, essa é uma parte mais científica, mais para dar os conceitos”, comenta Hélio Sueta.

a segunda parte do projeto trata da análise de risco, e ela é relativamente nova em relação ao texto anterior. “a norma atual, em vigor, tem o anexo B que fala de cálculo de densidade de proteção de SpDa. Esse anexo passou a se chamar análise de Risco no pro-jeto, porque além dos itens relaciona-dos diretamente com o SpDa, a nova norma contempla outros riscos que não estão diretamente ligados a ele, mas que vão contribuir para reduzir o risco da edificação”, explica normando alves, diretor de Engenharia da termo-técnica para-raios.

como exemplo, ele cita que a nor-ma atual não considera se a edificação tem um sistema de combate ao incên-dio, mas a nova versão contempla isso. “Se cair uma descarga que eventual-mente venha a provocar um incêndio no prédio, com um sistema de comba-te que esteja instalado, rapidamente

ele é debelado e o problema fica re-solvido. Mas se não tiver o sistema de combate ao incêndio, a edificação vai pegar fogo e ser consumida. Esse é um fator importante que entrará na nova versão da norma”.

E há outras situações. por exem-plo, há diferença de risco se as ins-talações chegam por vias aéreas ou

subterrâneas, principalmente para a manutenção da qualidade da ener-gia e dos equipamentos instalados na infraestrutura. “Essa abrangência da norma é uma diferença, inclusive com mais detalhes, desenhos, que era algo que o mercado reclamava”, completa normando alves.

Hélio Sueta destaca que serão apro-ximadamente 70 parâmetros utilizados para se analisar na estrutura. com base nessa análise é que se define as medi-das de proteção para deixar a estrutura com um risco tolerável. a norma dá os limites. E basicamente são quatro ris-cos que ela analisa: risco de perda de vida humana, de perda de serviço ao público, de perda de patrimônio cultu-ral e de perdas econômicas.

Sueta cita que, a partir do novo tex-to, serão analisados aspectos como o lo-cal onde está a estrutura, quantos raios caem na região, que tipo de proteção existe, ou que tipo de proteção é possí-vel instalar, tanto na questão da estru-tura como na dos sistemas internos, que é outra novidade da norma, que são as medidas de proteção contra surto.

Mais completa, nova versão da

NBR 5419 tende a elevar o nível

de proteção das estruturas contra

as descargas atmosféricas.

Foto

s: Do

llarp

hoto

club

potência 25

“Quando cai um raio ele pode ge-rar surtos em qualquer coisa que te-nha fiação, como a parte elétrica, de telefonia ou de internet. E isso queima equipamentos e pode até levar uma pessoa a tomar um choque, se estiver no telefone, por exemplo. E a norma antiga não abrangia tanto essa parte”, observa Sueta.

para ele, o detalhamento da análise de riscos tende a criar uma revolução no mercado. “isso porque essa parte mexe muito com probabilidades. Esses mais de 70 parâmetros que citei são todos interligados em função de probabilida-de. Então, você vai analisar o local, ta-manho da estrutura, a forma como ela foi feita, se será um hospital, escola ou casa, e você analisa tudo o que tem lá dentro, se tem um sistema de extintor de incêndio, se ele é manual ou automático, se tem medidas de proteção para dimi-nuir a questão dos incêndios, o material no solo, o uso ou não do DpS, se tem o SpDa, as estruturas em volta, enfim, são muitas variáveis”, ressalta.

Uma grande novidade nesse con-texto é que o profissional não poderá

SINDUSTRIAL

(14) 3366-5200 / 3366-5207sindustrial.com.br

Confiança - uma palavra que levamos a sério

Excelência na fabricação de painéis

elétricos, testados e certificados,

montagens industriais, eletrocentros

e serviços de automação industrial,

a Sindustrial, em parceria com os

principais fabricantes do mercado,

oferece soluções eficientes, produtos

de alta qualidade e projetos flexíveis

para empresas dos mais variados portes.

Seja qual for a necessidade, tem

sempre uma solução Sindustrial.

2design

potência26

matéria de capa aBnt nBR 5419

estudar apenas a estrutura em si. tem de estudar as estruturas adjacentes que estejam ligadas a ela. “isso signi-fica que eu tenho meu prédio e tenho o cabo de força ou de telefonia que alimenta ele. E tem um prédio adja-cente de onde saem esses cabos. En-tão, tenho que ver todas as descargas que vão cair no meu prédio, próximo ao prédio, nas linhas que o alimentam e as descargas no prédio interligado ao meu. aí sim eu identifico todos os danos que podem ocorrer com um raio que cai em um desses locais”.

Evidentemente para fazer na mão essa análise é bem complicado. o ideal é usar algum software.

o método para cálculo de captação, descida, aterramento, etc.

no entanto, mesmo apresentando uma correlação grande com a 5419 atu-al, essa parte é bem mais detalhada, ou seja, ela também traz mudanças. Jobson Modena cita, por exemplo, que na parte de material não ocorreram alterações, mas foram acrescentados outros mate-riais que podem ser utilizados. também houve mudanças em seções de conduto-res e no espaçamento de malhas.

“Essa parte tem 60 páginas e se-ria o equivalente a essa norma atual. Ela fala do SpDa mesmo, do sistema de proteção contra descargas atmos-féricas. Ela fala como é um sistema de captores, um sistema de descida, de aterramento”, completa Sueta

por fim, a parte 4 da norma fornece informações para o projeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio de sis-temas de proteção elétricos e eletrôni-cos (Medidas de proteção contra Sur-tos - MpS) para reduzir o risco de da-nos permanentes internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas (LEMp). ou

seja, esse item discorre sobre as ações necessárias para se evitar danos aos equipamentos eletroeletrônicos.

“É a parte dos sistemas internos, da proteção dos sistemas eletroeletrônicos

detalhamento da análise de risco tende a criar uma revolução nesse mercado.HéliO sueta | iee-usP

Sob o ponto de vista técnico,

todas as partes do novo texto da NBR 5419 são relevantes

e devem ser estudadas,

compreendidas e aplicadas.

Foto

: Div

ulga

ção

mesmo parte semelhante apresenta mudanças

a parte 3 da norma é a que mais se assemelha à sua versão atual da nBR 5419. Entre outros aspectos, esse item trata da padronização das dimensões, tipos de materiais e de instalação, mé-todos de cálculo e de tudo o que envol-ve o SpDa externo e a parte do SpDa interno. ou seja, esse item é que traz

potência 27

dentro da estrutura. E são vários tipos de medidas nessa parte 4, que tem 97 páginas. Ela é para ver o que pode-se fazer para limitar o surto nos equipa-mentos, para não danificá-los. aqui en-tram os DpS, as blindagens, a parte de roteamento de cabo e até de interfaces isolantes – pois pode-se, por exemplo, substituir uma fiação por fibra óptica.

eles vão ser realmente protegidos com uma proteção normalizada via parte 4 da nBR 5419. E essas proteções são complementares, porque a nBR 5410 leva a proteção contra surtos até a to-mada e a 5419 pega daí para a frente, com uma série de atitudes técnicas”, explica Jobson Modena.

Segundo Sueta, a proteção dos equipamentos era meio que desvin-culada da proteção da estrutura. “a maioria das pessoas entendia como SpDa só a proteção da estrutura, só essa questão de colocar captores, des-cida, aterramento e algumas medidas de equipotencialização. agora não. para o risco ficar dentro, você tem que fazer o SpDa e o MpS. porque você está preocupado com a proteção das pessoas e dos equipamentos também. não adianta fazer só o captor, a desci-da e não fazer um sistema de DpS para seus equipamentos, porque se cair um raio, um arco dentro do equipamento pode dar início a um incêndio e au-mentar o risco. Essas coisas agora te-rão de andar juntas”, destaca Sueta.

Foto

: Dol

larp

hoto

club

Foto

: Div

ulga

ção

“todas as normas de proteção con-tra surtos, relacionadas a equipamentos, está condensada nessa parte 4. a gen-te fazia a proteção contra surto voltada especificamente à instalação elétrica, e obviamente embasada na nBR 5410. E os equipamentos acabavam sendo protegidos pegando uma carona nessa proteção imposta pela instalação. agora

tudo é importante e tem relevânciaEntre tantos detalhes, surge uma

pergunta inevitável: qual a parte mais relevante ou importante dessa nova versão em consulta da nBR 5419?

“Se olharmos sob o ponto de vista técnico, todas as partes são relevantes. agora, se formos pelo lado econômico da história, sem dúvida a parte 2 se torna mais importante, pois é nela que você consegue, com um determinado tipo de configuração, deixar uma pro-teção mais acirrada, mais dura, ou mais desleixada”, comenta Jobson Modena.

E ele completa: “isso porque essa norma leva em consideração aspectos como a rota de fuga, extintor de incên-dio, sprinkler, o tipo de acionamento de outras proteções, se tem proteção de pânico, ou seja, coisas que não têm nada a ver diretamente com para-raios

potência28

matéria de capa aBnt nBR 5419

ou com o raio. Mas se existe uma rota de fuga bem sinalizada, ampla, você consegue aliviar no nível de proteção do para-raios, que faz com que essa eficiência caia 1% ou 2% e, conse-quentemente, você utiliza menos ma-terial na instalação do mesmo”.

o fato é que as alterações e a evolu-ção da norma tende a trazer benefícios e vantagens a todo o mercado, sendo que o aspecto mais evidente é o aumento da segurança nas instalações. no entanto, é preciso considerar que os conceitos e novidades da nova versão da nBR 5419 são bastante complexos. por isso, se o profissional envolvido no trabalho não entender os detalhes da norma, ele não vai conseguir sair do lugar.

nesse sentido, é consenso que leva-rá um tempo para que os profissionais

da área entendam o teor da nova nBR 5419. É o chamado tempo de maturação.

“Diria que até as pessoas se acos-tumarem com tudo o que existe nes-sa norma vai demorar uns dois ou três anos. E isso para as pessoas que realmente utilizam a norma. não é aquele que pega a norma, olha um parágrafo e sai fazendo pro-jeto. Esse nunca vai conhecer a norma. porque ela é extrema-mente abrangente”, declara Jobson Modena.

nesse contexto, o projetis-ta tende a ser o profissional que mais será impactado pelas alterações. pelo me-nos num primeiro momento. “isso porque o primeiro estágio de qualquer ação é o projeto. Então, o primeiro pro-fissional que vai sofrer é o proje-tista”, observa Jobson Modena.

para nuno poças, diretor da Montal para-raios, poderá haver, in-clusive, uma maior profissionalização no mercado. “porque existem profissio-nais sérios no setor dispostos a estudar e a se adequar. porque essa norma não é só dar uma lida e sair fazendo projeto. Há um tempo de maturação para que o profissional possa estudar, esclarecer dúvidas, para depois aplicá-la. Então,

sob esse ponto de vista vamos melho-rar bastante. as empresas especializa-das em SpDa, aterramento e medidas de proteção com certeza vão oferecer sistemas muito mais adequados e com um nível muito melhor de projeto e ins-talação”, comenta.

Nova versão da NBr 5419 também traz oportunidades de negócios às empresas e profissionais do setor.nunO POças | MOntal

PrOteçãOprojeto de Spda deve considerar, entre outros aspectos, que tipo de atividade será exercida na edificação, como um hotel, escola ou hospital, por exemplo.

Foto

s: Do

llarp

hoto

club

Foto

: Div

ulga

ção

potência30

matéria de capa aBnt nBR 5419

para o dia a dia do instalador as mudanças são menores, mas elas tam-bém existem. “tem algumas coisas em relação à instalação, como por exemplo a distância entre fixação para conduto-res de descida ou cabos captores. isso não estava bem fixado na norma atu-al. Então, se o instalador levar a sério o trabalho, tem mudança para ele sim, embora não sejam muitas”, comen-ta Jobson Modena destacando que o impacto das mudanças afeta também outros profissionais.

“tem mudança até para o pesso-al de compras, já que materiais como alumínio cobreado e aço cobreado fo-ram inseridos na utilização, quer dizer, a norma permite que se utilize estes materiais agora. tudo isso é novo para o comprador”, completa.

obviamente, a nova versão da nor-ma também causa efeito na vida dos fa-

bricantes. Especialmente em re-lação aos fornecedores de DpS, que esperam que o documento colabore para o uso em maior escala desse tipo de dispositivo.

“a parte 4 da norma tra-ta da proteção dos sistemas elétricos e eletrônicos no in-terior da estrutura. com isso, a utilização dos DpS fica mais clara. Sem contar que a inclusão dos DpS na norma tende a disseminar o uso desse dispositivo no Brasil. com a publicação da revisão, os DpS passam a ser tão parte de um SpDa quanto os captores

ou os condutores de descida”, ressal-ta Sérgio Roberto Santos, gerente de Vendas e especialista em dispositivos de proteção contra surtos da oBo Bet-termann.

Áreas internasparte 4 da norma trata da proteção dos sistemas elétricos e eletrônicos instalados dentro da estrutura.

Foto

: Div

ulga

ção

inclusão do dpS na nova versão da norma tende a disseminar o uso desse tipo de dispositivo no Brasil.sérgiO rObertO santOs | ObO betterMann

Oportunidades devem surgirSe a complexidade da norma exi-

ge que os profissionais corram atrás de informação, também é fato que o documento pode gerar algumas opor-tunidades no mercado. Especialmen-te para quem estiver preparado e sair na frente.

“Quem pegar essa norma e entendê -la antes dos outros em termos de tem-po, certamente terá uma vantagem monstruosa, porque todos os partici-pantes, o mercado como um todo, estará extremamente carente de especialis-tas nessa área. E isso em todos os níveis, seja como fabricante, pro-jetista, instalador, etc. Esse é um

mercado monstruoso”, afirma Jobson Modena.

normando alves segue na mesma linha de raciocínio. “Uma norma téc-nica sempre é uma excelente oportu-nidade de desenvolver novos produ-tos ou serviços. Mas depende muito do entrosamento que o profissional tem com a norma”, declara alves, que acredita que a norma tende também a ajudar a organizar melhor o mercado.

“Há uma tendência, a partir de uma norma mais rigorosa, de melhoria no mercado, com

a permanência das em-presas mais capacitadas. o mercado começa a fil-

trar esse pessoal”.

nuno poças, da Montal, cita ainda que a evolução da qualidade da prote-ção oferecida é um ganho importante para a sociedade. “a norma ficou mais exigente. Então, o primeiro ponto é a questão de termos aumentado a qua-lidade da proteção. ou seja, vamos ter sistemas mais confiáveis, que levam em conta mais detalhes, mais situa-ções, mais riscos, buscando a preven-ção contra a queima de equipamentos, proteção da vida humana, proteção das estruturas. Então, o primeiro pon-to é qualitativo. isso é inquestionável e é um ponto muito positivo”, ressalta.

nuno também acredita que pode-rão surgir oportunidades interessantes de negócios. “para quem tem o domí-nio do assunto, quem está familiariza-do com a iEc e com essa norma que está chegando, há um bom potencial de aumentar mercado, no sentido de oferecer cursos, consultorias, ajudar o cliente na especificação de um produto conforme a aplicação, etc”.

Foto: Divulgação

EMPRESA ASSOCIADA

EvEnto

potência

EniE 2014

32

Edição 2014 do EniE atrai

público qualificado E

ExpositorEs aprovEitam

oportunidadE para

EstrEitar rElacionamEntos

E mostrar novidadEs.

balançopositivo

rEportagEm: paulo martins E claricE bombana Foi um sucesso a 15ª edição do

Encontro nacional de instala-ções Elétricas - Enie 2014, re-alizada entre os dias 26 e 28

de agosto, em São paulo (Sp). o evento, constituído por feira e congresso, reuniu empresas e profissionais do mercado de instalações, equipamentos e sistemas elétricos industriais e prediais.

ao longo dos três dias, milhares de visitantes compareceram ao pavilhão Branco do Expo center norte para as-sistir as palestras e conhecer as últimas novidades apresentadas pelos mais de 90 expositores.

para as empresas, o evento foi uma ótima oportunidade para rever antigos clientes e fazer novos contatos. a pro-pósito, os expositores fizeram questão de destacar o bom nível de qualificação

do público visitante, formado por proje-tistas, instaladores, consultores e presta-dores de serviços, além de representan-tes de construtoras, concessionárias de energia elétrica, fabricantes, distribuido-res, órgãos governamentais, institutos e fundações de ensino.

a cobrecom Fios e cabos Elétricos é uma das empresas que fizeram um ba-lanço positivo de sua participação no Enie 2014. Um dos destaques apresentados pela companhia no evento foi a linha de cabos não halogenados. outra atração que chamou atenção foi o Laboratório técnico montado no próprio estande. Lá o visitante pode conferir alguns ensaios e testes de qualidade que são realizados durante a fabricação de fios e cabos elétricos.

Segundo o gerente de Marketing paulo alessandro Delgado, é importan-

potência 33

te estar no evento porque a estratégia da companhia é se aproximar cada vez mais do público técnico que visita a feira. “por isso preparamos e fornecemos para o visitante diversos materiais e catálo-gos de conteúdo educativo”, observa. De acordo com o executivo, o objetivo de distribuir todos os catálogos e infor-mativos levados ao evento foi atingido. “nos três dias de feira recebemos em nosso estande cerca de 1.100 pesso-as”, contabiliza.

a Steck participou do Enie pela déci-ma vez e também aprova a qualidade do evento. a proposta da empresa foi forta-lecer sua imagem e, com isso, conquis-tar novos compradores. “Sempre existem clientes em busca de novidades no setor elétrico. acredito que o Enie seja a feira mais indicada do segmento e, com isso, a

melhor oportunidade de relacionamento para a Steck em 2014”, avalia carla Flo-res, gerente de produto da Steck.

o presidente da companhia, Luis Valente, entende que a participação no Enie ajuda a empresa a se aproximar do seu público-alvo, e, por este motivo, mui-tas novidades voltadas ao setor elétrico foram apresentadas durante a mostra. Entre os lançamentos, a Steck destacou as linhas cosmos, Diamant Box VDi, to-madas com tampa Quasar padrão Bra-sileiro e fita isolante Fiteck autofusão.

Já o congresso do Enie envolveu a discussão de temas diversos, como efi-ciência energética, normalização, auto-mação de subestações, correção do fator de potência, variações de tensão, micror-redes, redes inteligentes, data centers, qualidade e disponibilidade de energia,

proteção contra surtos e descargas at-mosféricas, compatibilidade eletromag-nética e luminotécnica.

outro importante assunto discutido foi a certificação de instalações de Baixa tensão, que ganhou um novo estímulo com a recente publicação da portaria nº 51/2014 do inmetro. o tema foi abor-dado pelos engenheiros Eduardo Da-niel, superintendente da certiel Brasil (associação Brasileira de certificação de instalações Elétricas), e paulo Barreto, diretor técnico da Barreto Engenharia.

Eduardo Daniel destacou que a cer-tificação compulsória das instalações elétricas já é uma realidade em diver-

DiversiDaDe

Evento reuniu expositores de diversos setores da área elétrica.

Foto

s: Di

vulg

ação

potência34

EvEnto EniE 2014

sos países, e lamentou que no Brasil esse processo ainda esteja no campo da voluntariedade, e mesmo assim, de forma incipiente.

a certificação compulsória de insta-lações elétricas já foi adotada por países do primeiro mundo, como Suíça, inglater-ra e França. na própria américa do Sul, argentina, chile, colômbia e peru tam-bém implantaram o sistema. até mesmo países menos desenvolvidos que o Bra-sil, como os africanos Benin, camarões, costa do Marfim e Senegal possuem a referida certificação. “infelizmente con-tinuamos atrasados em relação ao resto do mundo”, comentou Daniel.

De acordo com o porta-voz, mes-mo na Europa, onde existe a compul-soriedade, por volta de 70 milhões de edificações não atendem aos requisitos técnicos atuais. no Brasil, onde a cer-tificação é recente, a situação é ainda mais grave no que se refere à seguran-ça das instalações elétricas - fato que pode ser comprovado pelas estatísticas de acidentes envolvendo eletricidade.

Daniel destacou também que a ten-dência é o país caminhar para o que se chama de certificação “voluntória”, ou seja, um misto de voluntária com com-

pulsória. conforme explica o especia-lista, o ideal seria que órgãos públicos colocassem nos editais - de um progra-ma habitacional, por exemplo - um item ‘exigindo’ que os construtores certificas-sem as instalações das edificações por eles construídas.

além dessa frente de trabalho, exis-tem outras propostas sobre segurança das instalações sendo discutidas no país, graças a diversas leis municipais e estaduais. Entretanto, na prática, ain-da não se vê uma grande movimenta-ção do mercado nesse sentido, ficando essa questão limitada principalmente a iniciativas isoladas.

para paulo Barreto, a segurança das instalações elétricas pode ser considerada uma “eterna busca”, pois desde o come-ço do uso da eletricidade já se discutiam aspectos envolvendo essa condição.

Ele destacou que nada nesse seg-mento aconteceu por acaso, mas sim graças à dedicação de muitos profissio-nais. “Existe um trabalho hercúleo por trás das medidas que visam a segurança das instalações”, garante.

o engenheiro atuou como inspetor na primeira certificação de instalações elétri-cas do Brasil, em 2002, e analisou o con-

teúdo do Rac (Regulamento de avaliação da conformidade) que consta na portaria nº 51 do inmetro. para ele, há algumas im-propriedades no documento, entretanto, existem muitos pontos positivos.

como vantagens do Rac, Barreto destaca a padronização de procedimen-tos de certificação das instalações elétri-cas e o fato da certificação acontecer no âmbito do inmetro, que é um organis-mo de referência no país. o engenheiro aponta ainda que o Rac reforça a im-portância da nBR 5410 e demais nor-mas aBnt. Enfim, Barreto conclui que a portaria é um instrumento que de fato deverá fomentar a segurança nas insta-lações elétricas no país.

o engenheiro fez ainda um alerta às empresas e profissionais do setor, que a partir de agora tendem a ser mais re-quisitados pelo mercado. De acordo com Barreto, projetistas e instaladores preci-sam se preparar adequadamente para o momento, criando ou melhorando pro-cedimentos administrativos e técnicos. Ele destaca ainda que as normas técni-cas devem ser adotadas como referên-cias mínimas e que não se deve cair na tentação de alterar especificações técni-cas - para priorizar preço, por exemplo.

Foto

: Div

ulga

ção

no que tange à certificação das instalações elétricas, Brasil continua atrasado em relação ao resto do mundo.eDuarDo Daniel | certiel brasil

Foto

: Rica

rdo

Brito

/HM

new

s

Só quem está há mais de 40 anos no

topo do mercado sabe que o brasileiro

exige sempre o melhor. Por isso a Nambei

investe constantemente em tecnologia de

ponta, produzindo uma completa linha

de fi os e cabos elétricos para qualquer

tipo de instalação: comercial, industrial ou

residencial, com a mais alta qualidade e total

segurança para sua obra. Nambei, 100%

brasileira, produzindo qualidade anos a fi o.

VENDAS0800 [email protected]

Av. Ibirapuera, 2033 – 14º andar – CEP 04029-100 – São Paulo, SPTel (11) 5056.8900 – Fax (11) 5051.0067 / 5051.4122

QUALIDADE ANOS A FIO

nambei_anuncio2015_210x280_aprovado.indd 1 9/5/14 3:43 PM

potência36

EvEnto EniE 2014

Panoramas da energia solar fotovoltaica e térmica

paralelamente ao Enie foi realiza-da a intersolar South america 2014, feira do setor de energia solar líder no mundo. a mostra reuniu mais de 100 expositores, enquanto que o congres-so envolveu mais de 70 palestrantes e por volta de 600 expectadores. Entre os temas debatidos estiveram as atuais políticas governamentais, tecnologias inovadoras, geração distribuída e leilão para fonte fotovoltaica.

conforme destacaram os palestran-tes, o setor solar fotovoltaico é um dos que mais crescem no mundo. Essa é uma indústria que pode proporcionar diver-sos benefícios para qualquer país, pois é sustentável, gera um bom número de empregos qualificados, agrega valor à manufatura e aumenta as possibilida-des de exportação.

por conta do alto índice de irradia-ção solar, o Brasil está entre os mercados mais promissores em termos de geração fotovoltaica. Entretanto, o país ainda precisa montar um parque industrial relevante para a fabricação de equipa-mentos e componentes. Mas, para che-gar a esse ponto, é preciso superar uma série de desafios, como buscar financia-mento, exigir incentivos governamen-tais, encontrar os parceiros adequados e tornar- s e competitivo.

outro tema abordado durante as palestras foi a geração distribuída de energia, ou microgeração - quando o consumidor gera sua própria energia elétrica a partir do ponto de consumo. o modelo ainda é recente no país, mas, segundo pesquisa feita pela aneel, as perspectivas para esse sistema são positivas.

a pesquisa de sa-tisfação dos consu-midores em relação à geração distribuí-

da foi respondida por 42 consumidores, de alta e baixa tensão, rurais, comerciais, industriais e residenciais. para 45% dos entrevistados, a maior motivação para gerar a própria energia é a contribui-ção para o desenvolvimento sustentá-vel do planeta.

Sobre a redução da conta de ener-gia após o início da geração distribuída, 26% disseram que a queda ficou entre 50 e 75%. para outros 26%, a redução foi maior que 75%. também foi pergun-tado se o consumidor estava satisfeito por ter instalado um sistema de geração distribuída. Quase a totalidade dos en-trevistados (98%) disseram sim.

curiosamente, outra pesquisa, rea-lizada pelo Greenpeace e apresentada pela BlueSol, apontou outros aspectos envolvendo o processo de implantação da microgeração no Brasil. ao avaliar o quanto já ouviram falar sobre a propos-ta de microgeração de energia, apenas três, em cada dez pessoas, afirmaram conhecer muito ou alguma coisa sobre o tema. a grande maioria (71%) disse estar pouco ou nada ciente desta pro-posta, o que indica que ainda há mui-to trabalho de esclarecimento a ser feito no país.

também no Expo center norte, en-tre os dias 27 e 28 de agosto, foi reali-zado o 2º cB-SoL (congresso Brasileiro de aquecimento Solar), realizado pela abrava (associação Brasileira de Refri-geração, ar-condicionado, Ventilação e aquecimento). Entre os principais temas debatidos estiveram a escassez de ener-gia e as contribuições do aquecimento solar térmico para o país.

a EpE (Empresa de pesquisa Ener-gética) apresentou um panorama da energia solar térmica no Brasil. Segun-do a instituição, em 2013, a área co-berta por esse tipo de coletor chegou a 9,8 milhões de metros quadrados, dos quais 7,6 milhões estão instalados em residências (78%). o número de domi-cílios equipados com aquecedores che-ga a 2,6 milhões (4,1% do total de re-sidências). até 2050, serão instalados

mais de 250m²/1.000 habitantes de aquecimento solar térmico no

Brasil. com isso, cerca de 20,2% dos domicílios (19.931 unida-

des) terão o sistema.Veja nas próximas pá-

ginas alguns dos produ-tos apresentados du-rante as feiras.

Foto

s: Do

llarp

hoto

club

potência38

EvEnto EniE 2014

Astrao Grupo astra apresentou algumas solu-

ções industrializadas para instalações elétri-cas. Um dos lançamentos foi a série “Ei”, de tomadas, interruptores e acessórios. os pro-dutos serão vendidos em conjuntos montados e prontos para instalação, e também em mó-dulos individuais, o que possibilita a substitui-ção completa ou parcial das peças. os módu-los são formados por tomadas de 10 e 20a e interruptores simples e paralelos. também compõem a linha acessórios como o módulo cego, passa-fio, antena (coaxial) e telefone.

Strahla empresa destacou na feira os seus

centros de medição agrupada, fabrica-dos conforme a nBR 15820 - caixa para medidor de energia elétrica. principais características: produzidos em policar-bonato, na cor cinza, com grande re-sistência mecânica e proteção anti UV; tampas transparentes que facilitam vi-sualizar toda a instalação; tampas an-ticorrosivas e isolantes (evitam aciden-tes); leves, robustas e de fácil instalação; homologadas pelas principais conces-sionárias do país. os centros permitem diversas configurações de montagem, conforme o projeto. Exemplos: centros de medição agrupada (cMa), caixas plug-in, quadros gerais de Bt, centros de medição indireta, montagens de caixas de proteção/seccionadoras, montagens de quadros e painéis elétricos em geral.

VepanUm dos destaques da Vepan na expo-

sição foi a linha Vepact, composta de sis-temas de painéis de distribuição de baixa tensão até 6.000a. as soluções oferecidas pela empresa são especificadas de acordo com as necessidades de cada projeto, prio-rizando facilidade de instalação, redução de dimensões e possibilidade de amplia-ção simples a um baixo custo dos proje-tos. os painéis Vepan são pré-testados de acordo com as normas nBR iEc 60439-1 (tta - ptta) e nBR iEc 62271-200.

HellermannTytona empresa apresentou uma série

de lançamentos no evento. Entre eles está a fita isolante Hela tape plus, em rolo de 19mm x 20m e espessura de 0,21mm, que atende aos requisitos de segurança e desempenho da aBnt nM 60454-3. a empresa também expôs sua nova impressora de transferência térmi-ca tt430, para impressão de etiquetas com baixo e médio volume de impres-são. compacta, rápida e de fácil manu-seio, foi desenvolvida para identificação de fios e cabos, componentes elétricos e maquinário em geral.

MultiwayDesenvolvido e patenteado pelo Gru-

po Multiway, o Smart Server Rack atende à demanda dos data centers que reque-rem alto nível de monitoramento e con-trole. São racks capazes de melhorar a distribuição de ar frio para os servidores, reduzindo as perdas do sistema de refri-geração causadas por problemas como contaminação do ar, recirculação do ar quente, barreiras e bloqueios. o sistema da linha Smart Server é parametrizável, ou seja, o gestor tem condições de ajustar as alterações de cor, conforme a ne-cessidade de seu am-biente. Essas inovações trazem ganhos de até 30% no arrefecimento térmico da carga, segun-do a empresa. outras ca-racterísticas: venezianas em policarbonato de alto impacto Vo insta-ladas nas portas; menor índice pUE do sistema; monitoramento visual da temperatura e umi-dade do rack, através da iluminação das portas (sistema LED).

potência 39

Steck a empresa lançou a linha cosmos de disjuntores de caixa

aberta para proteção de circuitos elétricos de baixa tensão. os equipamentos permitem a otimização na operação e monito-ramento da instalação em conjunto com disparadores eletrô-nicos. as suas principais áreas de aplicação são a chegada, distribuição, barramento e saídas em sistemas de distribui-ção de energia, proteção de motores, geradores e bancos de capacitores, com as vantagens de instalação e upgrade. São compactos, possuem design com apenas dois tamanhos (ou frames), atendendo correntes de 630 a 4.000a.

TelbraEntre os vários lançamentos, a telbra

apresentou o bloco autônomo para ilumi-nação de emergência, de fabricação própria e certificado. a caixa é à prova de explosão, em alumínio fundido, com luminária à prova de explosão modelo Ex-d, e faróis em LED de alto brilho. possui sistema eletrônico micro-processado de controle de carga e flutuação

d a bateria; botoeira à prova de explosão para liga-desliga e sinalizador; e bateria selada estacionária de 12V.

Crimpero alicate hidráulico cR51-c é uma ferramenta de alto de-

sempenho indicada para crimpar terminais e luvas de com-pressão de 16 a 300mm em fios de eletricidade. Matrizes de aperto no sistema hexagonal evitam que filamentos do con-dutor se danifiquem na hora da crimpagem. possui, além de um elevado torque, uma grande secção nominal de crimpa-gem, aliado ao fácil manuseio. o produto é fabricado coåm alto controle dimensional através da operação de retificação de suas partes internas, gerando assim uma baixa manutenção, e consequentemente, prolongando a vida útil da ferramenta.

potência40

EvEnto EniE 2014

Stecka linha Diamant Box VDi, da Steck, possui amplo espaço interno para inter-

ligações e passagem de cabos. o produto é indicado para dispositivos de voz (telefonia), dados (rede) e imagem (tV), podendo ser instalado em residências, edifícios comerciais e industriais. Fabricado em termoplástico autoextinguível a 650ºc, possui um maior número de entradas para eletrodutos, base com pré-furos para parafusos autoatarrachantes e porta reversível com abertura a 180º. o produto possui grau de proteção ip40 e proteção mecânica iK06.

Grupo A. Cabinea nova solução High tech System

apresentada pelo Grupo a.cabine re-presenta uma evolução do conceito con-vencional de disjuntor de média tensão. trata-se de um único disjuntor para ins-talações de 17,5 a 24kV, com proteção indireta incorporada, além da vantagem de instalação devido à sua aplicação po-der ser frontal ou lateral. características técnicas: corrente nominal de 800a e ca-pacidade de ruptura de 16ka. principais vantagens: tecnologia suíça, disjuntor a.cabine modelo Ht - frontal ou late-ral, com ampolas a vácuo englobadas; elevado número de manobras e longa duração elétrica e mecânica; compac-to; dispensa a utilização de acessórios, como bobina de abertura, fechamento e motor; controle através de um módulo inteligente microprocessado.

Siemensa Siemens apresentou seus novos disjuntores de

baixa e média tensão e contatores. a linha de disjun-tores de baixa tensão 5SL, por exemplo, é de fácil ins-talação e atende às exigências específicas de grandes projetos prediais e comerciais, como hospitais, shop p ings, data centers e indústrias. para instalações de média ten-são, a empresa lançou o disjuntor a vácuo Sion 3aE5, adequado aos painéis com isolamento a ar. o produto é um dos mais compactos para o segmento, e possi-bilita a construção de quadros menores e redução de custos. outras novidades tecnológicas apresentadas pela companhia foram os contatores 3tS, que podem ser utilizados em diversas áreas e equipamentos, como construção civil, máquinas com partidas individualiza-das, bombas, compressores, HVac e iluminação.

Navilleos lançamentos da naville da feira

foram as luminárias à prova de explo-são EYL04 e EYL114. produzidas pela própria naville, as luminárias possuem corpo e aro em alumínio fundido e três anos de garantia. oferecem proteção para Zona 2 - iia, iiB, iic; e Zona 22 - iiia, iiiB, iiic. E são devidamente certifi-cadas. características técnicas: potência até 120W; durabilidade de até 50 mil horas e grau de proteção ip 65.

Dutoplasta Dutoplast aproveitou a feira para

destacar sua ampla linha de produtos, que inclui dutos, eletrodutos (com ros-ca e sem rosca), abraçadutos, Spiradu-to, Dutodin, Fitduto, Fixaduto, Dutoprá-tico, Duto-X, Dutopiso, linha adesivada, Dutopop, minicanaletas articuladas e sistemas de identificação e fixação de fios e cabos.

I N D Ú S T R I A

O F F S H O R E

Ó L E O , G Á S E P E T R O L E O

C O N S T R U Ç Ã O C I V I L

C O M U N I C A Ç Ã O D E D A D O S

T R A N S M I S S Ã O D E E N E R G I A

E N E R G I A S R E N O V Á V E I S

NOVOS PRODUTOS E UMA NOVA MARCA.

www.generalcablebrasil.com

NOSSO PORTFÓLIO DE PRODUTOS AUMENTOU

[email protected]

potência42

EvEnto EniE 2014

Obo Bettermanna incidência de descargas atmosféricas em instalações solares fotovoltaicas é

altíssima, podendo comprometer todo o sistema. o inversor de frequência é ex-tremamente sensível e precisa de uma proteção segura e eficaz. pensando nisso, a obo Bettermann desenvolveu o dispositivo de proteção para instalações fotovoltai-cas (modelo FV). características: proteção nível ii ou i + ii, módulos descartáveis sem necessidade de desconexão das bases do quadro de energia; e baixa corrente de fuga. três polos em circuito Y. Módulo V20 FV; Módulo V25 FV e Módulo V50 FV.

Sopranoa linha de plugues e tomadas industriais da Soprano é indicada para conexão

de diversos equipamentos em ambientes sujeitos a pó, água, umidade, intempé-ries, respingos quentes, agentes químicos, impactos e vibrações. a linha é forma-da por plugues, acopladores, tomadas de embutir e de sobrepor. Especificações técnicas: fabricação conforme as normas nBR iEc 60390-1 e nBR iEc 60309-2; alto desempenho e resistência; tensão nominal de operação 220-240Vca (azul) e 380-440Vca (vermelho); correntes nominais: 16, 32, 63 e 125a; 3, 4 e 5 polos (2p + t, 3p + t e 3p + t + n); ip 44 para os modelos de 16 e 32a, e ip 67 para os modelos de 63 e 125a.

Holeca Holec lançou o adaptador plug-in para minidisjuntores engatável no Sistema t60

compacto. a empresa disponibiliza adaptadores para disjuntores mono, bi e tripolares até 63a, com largura de 18mm por polo, e simples engate ao barramento. contatos ajustáveis para R, S ou t. acompanha conectores tipo faca para os minidisjuntores.

Chint Maior fabricante de material elétri-

co de baixa tensão da china e produ-tor líder do segmento de energia solar, a companhia destacou no Enie sua ca-pacidade de prover ao mercado todos os produtos que compõem a cadeia in-dustrial de energia solar fotovoltaica. o portfólio inclui o módulo solar fotovol-taico, caixas combinadas pV, quadros de comando, inversores e demais equipa-mentos que formam o sistema.

Kanaflexa Kanaflex apresentou sua exten-

sa linha de produtos e acessórios para infraestrutura, englobando telecomuni-cações, energia, saneamento, drenagem e gás combustível. Entre os produtos, destaque para as linhas KanaLex e Ka-naDuto (dutos para proteção de cabos subterrâneos), optiLex (subduto e duto para proteção de cabos subterrâneos), Kananet e KanaDren (tubo perfurado para drenagem), KanaSan (tubo para sa-neamento e esgoto), KanaLiso, KanaGás (tubo para gás combustível), KntS Super (tubo corrugado de grandes diâmetros).

Telbraa telbra destacou na feira o proje-

tor modelo tpRW006, para atmosferas explosivas Ex-d, com ip 66, indicado para lâmpadas de até 400W, com tipo de proteção à prova de explosão Ex de iiB t3, apropriado para uso em Zona 1, Zona 2, Zona 21 e Zona 22.

Mersenalém da sua linha completa

para proteção elétrica, como fu-síveis para semicondutores, barra-mentos blindados, dissipadores a ar, fusíveis cc e chaves secciona-doras, a Mersen também apresen-tou alguns lançamentos voltados a instalações solares fotovoltai-cas (FV). Entre eles, o sistema pV Monitoring, nível string, para mo-nitoramento da performance de cada string, a fim de acompanhar o rendimento e o desempenho do equipamento, identificar erros, etc. também foi lançado o pV Safety, para fazer o seccionamento indi-vidual por painel em geração dis-tribuída (GD). E ainda a linha de protetores contra surtos iEc, para proteção específica de sistemas de iluminação pública a LED.

Cobrecomos destaques da empresa no Enie

foram os cabos não halogenados da li-nha Superatox (Flex 70ºc e Flex HEpR 90ºc) para 1, 2, 3 e 4 condutores. Em casos de incêndio, eles emitem baixa quantidade de fumaça translúcida e sem a presença de gases tóxicos e corrosivos. os cabos Superatox Flex da cobrecom possuem tensão de isolamento de 450-750V e são indicados para locais com grande afluência de pessoas, conforme recomendado pelas normas nBR 5410 e nBR 13570. no estande da cobrecom Fios e cabos Elétricos, o visitante tam-bém pode conferir o Laboratório técnico, onde foram realizados alguns ensaios e testes de qualidade nos produtos.

EvEnto

potência

EniE 2014

44

Obo Bettermanna empresa lançou uma gama de produtos de proteção passiva contra incên-

dio, feitos na alemanha, que ajudam a conter o fogo, evitando a propagação de chamas, calor e fumaça. Entre os produtos estão o pyromix (argamassa espe-cial), pyroplate (placa de fibra mineral), pyrosit (cartucho de espuma antiincên-dio), pyrobag (almofadas intumescentes), pyroplug (bloco de espuma intumes-cente e flexível), pyrowrap (bandagem para envolver cabo ou eletrocalha), pyro-line (dutos de proteção para passagem de cabos). a empresa também lançou o USM-LED, dispositivo de proteção contra surtos (DpS), tipo ii, para lâmpadas a LED de sistemas de iluminação pública. características: proteção nível ii - 230V; e corrente de descarga 10-20ka.

Perfil Lídera empresa apresentou sua linha completa de eletrodutos e

conexões para instalações elétricas. tratam-se de eletrocalhas lisas e perfuradas, perfilados com dois furos e perfurados, materiais para fixação, leitos para cabos, eletrodutos, curvas e luvas. aplicações: condução, prote-ção e distribuição de fios e cabos, condução e derivação de fiação e sustentação de luminárias, montagem e fixação de eletrocalhas, leitos, perfilados e eletrodutos.

Ekoleda Ekoled apresentou sua nova lu-

minária LED phosphor, com tecnolo-gia avançada e de baixo consumo de energia elétrica. trata-se de uma opção para substituir as lâmpadas convencio-nais, com versatilidade, e que pode ser aplicada em iluminação comercial, re-sidencial e em escritórios.  Especifica-ções técnicas: potência de 27, 32, 39 e 45W; temperatura de cor de 3.000 a 6.000K; bivolt; emissão de luz de 2.700 a 4.500lm; iRc maior ou igual a 80; ân-gulo de iluminação de 360 graus; e fa-tor de potência maior ou igual a 0,90. a empresa também lançou a lâmpada tubular t5 a LED, com mais de 3.000lm, para várias aplicações e usos.

Intellia intelli apresentou sua linha com-

pleta de luvas e terminais bimetálicos, como solução para as conexões de con-dutores de alumínio em barramentos, bornes de cobre ou liga de cobre, bucha de transformador e emendas de condu-tores de alumínio e cobre, com objetivo de eliminar a formação de corrosão gal-vânica. os produtos são fabricados em cobre eletrolítico e alumínio com alta condutividade elétrica e resistência à corrosão, unindo os materiais pelo pro-cesso de solda por fricção. a conexão é feita através de compressão, utilizando ferramentas mecânicas ou hidráulicas, e matrizes intercambiáveis. Recomenda- se que, em regiões litorâneas, após a aplicação do terminal ou luva, se faça a isolação da conexão com tubo termo-contrátil ou fita de autofusão.

HolecEntre as novidades da Holec na feira

estão os barramentos blindados da linha HBc. o sistema é supercompacto, com-posto por estrutura em alumínio anodiza-do, barras coladas com duplo sistema de isolação e junções de elementos que faci-litam e asseguram a montagem correta e simples na instalação. outras caracterís-ticas: condutores em cobre ou alumínio, de 250 até 6.000a, elevada capacidade de curto-circuito, invólucro em alumínio anodizado, mínima queda de tensão, iso-lação híbrida, flexibilidade na distribuição de energia e ótima troca de calor.

potência 45

Romagnolea empresa está lançando uma linha

de estruturas para fixação de painéis fo-tovoltaicos. o material é confeccionado em aço carbono galvanizado ou em alu-mínio. na foto, o modelo tracker Solar, cujo diferencial é o mecanismo de regu-lagem dos ângulos para obter um me-lhor aproveitamento da incidência solar. a estrutura permite ao usuário fazer até cinco tipos de regulagem. o ajuste pode ser feito de forma manual.

Burndy os conectores BURnDY® iSB e iJB são aplicáveis em cabos de cobre e alumínio nas

redes secundárias, instalações subterrâneas de infraestrutura, redes internas de distri-buição e em diversos segmentos da construção. projetados com flexibilidade de estan-queidade, são submersíveis e isolados. o sistema proporciona agilidade por ser apara-fusado e com estanqueidade própria, levando a uma redução no tempo de aplicação, facilidade na instalação; além disso, não há necessidade de ferramenta especial para sua aplicação. classe de tensão até 600V; em sete versões de 2, 4, 6 e 8 saídas, atende às normas de desempenho anSi c119.1 e anSi c119.4; são fornecidos com parafusos de alumínio; todas as versões com composto inibidor e podem ser instaladas direta-mente no solo. os conectores são utilizados em sistemas de iluminação pública, condo-mínios industriais, empresariais e residenciais, shopping centers e estádios esportivos.

Full GaugephaseLoG E plus é um registrador da qualidade da energia elétrica que monitora e pro-

tege equipamentos elétricos trifásicos contra falta de fase, inversão de fase, sub e sobreten-sões (flutuações da rede elétrica), assim como contra o desbalanço entre as fases (modular e angular) em instalações industriais, comerciais e residenciais. o produto é também voltímetro sequencial e mede as tensões eficazes da rede elétrica (true RMS). o phaseLoG plus possui relógio em tempo real, memória interna (datalogger) e comunicação com o software Sitrad. 

Atack EletrometalúrgicaDesenvolvidos seguindo as prescrições da nBR iEc

60439-1, os painéis de Distribuição em Baixa tensão consistem em uma solução para proteção e distribuição de circuitos principais e secundários em aplicações indus-triais ou comerciais. São adequados às exigências da nR-10; permitem montagem side-by-side ou back-to-back; podem ser equipados com disjuntores fixos, plug-in ou extraíveis e possuem grau de proteção ip 30, 31, 41 e 54. Modular (permitindo expansões futuras) e totalmen-te sem solda (o que diminui o tempo de montagem), o equipamento é aplicável em instalações de até 3.200a.

FLIRFLiR Vp 50 é um detector de tensão sem contato + lanterna profissional. instrumen-

to de bolso robusto e à prova d´água, ele detecta tensão em sistemas elétricos em ins-talações industriais, baixa tensão em aplicações residenciais e sistemas localizados atrás de obstruções (utilizando o modo de sensibilidade alta). É dotado de LED multicolorido e alarme vibratório que proporciona facilidade na identificação de tensão (acima de 1.000V) em ambientes com ruídos. a lanterna de trabalho possui iluminação intensa (60 lúmens) para delimitar locais; a lâmpada com LED duplo aumenta a eficiência na inspeção do alvo.

potência46

Mercado plugues e tomadas industriaisFo

to: d

olla

rpho

tocl

ub

potência 47

Fabricantes

esperam que

economia volte

a crescer para

impulsionar

vendas de plugues

e tomadas

industriais. mas

mercado não para.

reportagem: paulo martins

robustez esegurança

Solução básica para garantir a alimentação elétrica de equi-pamentos na indústria, no co-mércio e na construção civil, os

plugues e tomadas industriais constituem uma linha de produtos de aplicação bas-tante versátil. eles estão presentes nos mais diversos ambientes, que vão desde um modesto canteiro de obras, até uma complexa refinaria de petróleo, passando por supermercados, instalações portuá-rias e plantas de mineração.

a diversidade de modelos disponíveis no mercado brasileiro é grande. conse-quentemente, a qualidade também pode apresentar variações, o que exige atenção para a correta especificação e aquisição desses itens, a fim de obter o melhor de-sempenho da instalação e não compro-meter a segurança dos usuários.

no momento, os fornecedores que atuam no Brasil mantêm-se na expec-tativa da retomada do crescimento da economia do país em um ritmo mais forte, de maneira a impulsionar novos pedidos. mas, enquanto esperam, eles não estão de braços cruzados. muito pelo contrário: é grande a movimenta-ção nas empresas em torno do desen-volvimento de produtos melhores e na conquista de novos mercados e clientes.

o país conta hoje com apenas dois fabricantes locais, ambos instalados na

capital paulista: steck, que detém cerca de 70% do mercado, e strahl, que fica com outros 20%. o restante do bolo é disputado por aproximadamente uma dezena de empresas brasileiras e mul-tinacionais que importam essa linha. não existem estatísticas precisas, mas calcula-se que as vendas de plugues e tomadas industriais no Brasil movimen-tem pelo menos r$ 70 milhões por ano. entretanto, há quem arrisque uma esti-mativa ainda mais otimista. para essa corrente do mercado, o volume comer-cializado pode chegar a r$ 100 milhões.

conforme mencionado, a utilização dos plugues e tomadas industriais é bas-tante ampla. eles são necessários para a conexão elétrica de diversos tipos de máquinas e equipamentos na indústria em geral, em quadros e painéis elétri-cos, na agricultura, no comércio e nas dependências de portos e aeroportos. a solução é instalada até mesmo no baú de caminhões frigoríficos, que eventual-mente precisam se conectar a uma fon-te externa de energia, quando o veículo está com o motor desligado.

novas fábricas, estabelecimentos co-merciais e empreendimentos imobiliários, bem como a realização de serviços de manutenção e adequação da estrutura existente são fundamentais para gerar demanda. “esses produtos têm forte apli-

potência48

Mercado plugues e tomadas industriais

cação no desenvolvimento de máquinas. portanto, a modernização de instalações e a consequente compra de novas máqui-nas para aumento de produtividade aju-dam as vendas”, comenta carla Flores, gerente de produto da steck.

outro segmento importante para o escoamento dessa linha é a construção civil, graças à maior exigência de aten-dimento à segurança e cumprimento de normas nesse ambiente - pelo menos em relação às instalações elétricas. os plugues e tomadas industriais são res-

ponsáveis pela ligação de uma série de equipamentos, como betoneiras, motores, martelos demolidores, serras e quaisquer tipos de ferramentas elétricas. “este tipo de produto é utilizado para dar segurança às instalações elétricas. logo, é impres-cindível no canteiro de obras de qualquer nova planta, seja um edifício comercial ou residencial”, complementa carla.

atenta às necessidades do mer-cado, algumas empresas passaram a oferecer unidades portáteis para dis-tribuição de energia contendo diver-

sas tomadas, além de dispositivos de proteção. existem modelos no

formato de caixa, com alça, para serem pegos com a mão. outros, em formato de

torre, são afixados a um car-rinho com rodas; há ainda aque-

les com suporte estático, tudo para facilitar o transporte e a alocação no ambiente de trabalho. “nos canteiros de obras não pode mais haver aquela madeirinha servindo de suporte para as tomadas. isso é proibido, pois houve muitos acidentes, inclusive envolvendo choque elétrico”, alerta Fabrizio Ferro, diretor da strahl. as unidades portáteis também são indicadas para utilização em eventos temporários onde haja ne-cessidade de mobilidade, como shows e feiras, pois proporcionam rapidez de manuseio e instalação.

crescimento do mercado depende do desenvolvimento do País, com novas

construções, investimentos em infraestrutura e a modernização do parque industrial.

Carla FloreS | SteCk

em ritmo lento, economia atrapalha negóciosa venda de plugues e tomadas indus-

triais depende diretamente do desempe-nho da atividade econômica do país como um todo. o problema é que o Brasil passa por um período de baixo crescimento, com o setor industrial em recessão e a constru-ção desaquecida em muitas cidades. para complicar, é ano de eleição presidencial. isso acaba intimidando os investimentos do setor privado, que normalmente pre-fere esperar o desfecho da situação para depois tomar decisões.

como consequência desse quadro macroeconômico, a exemplo de outras li-nhas de produtos, o mercado de plugues e tomadas industriais apresenta desem-penho apenas discreto no momento. mas há exceções, com algumas empresas co-memorando resultados acima da média. apesar dos problemas relatados, os for-necedores do setor tentam não se deixar abater e procuram dar continuidade ao trabalho, na expectativa de alcançar me-lhores resultados mais à frente.

carla Flores confirma que um cres-cimento maior deste mercado depende

do desenvolvimento do país, com a con-cretização de novas construções, investi-mentos em infraestrutura e a moderniza-ção do parque industrial brasileiro. “isso nos ajudaria não só em termos de cres-cimento em nível nacional, mas também seríamos mais competitivos, abrindo-se desta forma as portas para o mercado internacional”, destaca.

de acordo com ela, a linha de plu-gues e tomadas industriais é de extrema importância para a steck, pois ajudou a tornar a empresa conhecida. “Hoje em dia abastecemos mais de 70% do mercado nacional e já temos bastante representatividade em outros países da américa latina”, comemora.

a executiva acredita que a economia brasileira tem tudo para deslanchar e que certamente isso acontecerá nos próximos

anos, graças aos investimentos em infra-estrutura necessários ao desenvolvimento do país e à volta da confiança do setor privado. “com certeza a consequência será muito positiva, inclusive com um bom crescimento neste setor”, prevê carla.

outro problema mencionado pela porta-voz da steck é a grande competi-tividade das empresas asiáticas, que em alguns casos estariam forne-cendo produtos de qua-lidade inferior. “pro-vidências como a criação de políticas de incentivo fiscal para a produção nacional; a redu-ção do imposto sobre produtos industrializados

Foto

: div

ulga

ção

Foto: divulgação

O monumento ao Cristo Redentor é constantemente atingido por descar-gas atmosféricas que causam danos ao monumento, como também danos ao seu sistema eletrônico de iluminação.

A Phoenix Contact participou do projeto que modernizou suas instala-ções elétricas através da utilização de Dispositivos de Proteção contra Sur-tos (DPS) de Classe I e II nos sistemas de energia que alimentam a iluminação e garantem a proteção contra descar-gas atmosféricas. A instalação de fibra óptica, garantiu a comunicação sem interrupções dos sistemas de controle de iluminação temática.

Com a tecnologia inovadora da Phoenix Contact, o Monumento ao Cristo Redentor agora conta com o funcionamento seguro e ininterrupto de sua iluminação. Assim, ele poderá iluminar nossa população ainda mais e sempre.

Para maiores informações acesse: www.phoenixcontact.com.br ou ligue para: (11) 3871-6400

© PHOENIX CONTACT 2014

Monumento ao Cristo RedentorIIuminado e protegido com a tecnologia da Phoenix Contact

FOTO: DANIEL COELHO/RIOLUZ

cristo_redentor.indd 1 16/09/2014 16:50:57

potência50

Mercado plugues e tomadas industriais

e a fiscalização para saber se os produtos atendem às normas que regem o merca-do ajudariam muito as empresas do nosso país”, aponta carla.

marcelo soares, diretor de outra com-panhia de são paulo, a soB Brasil, cita mais problemas que atravancam o cresci-mento do segmento de plugues e tomadas industriais: a falta de conhecimento dos usuários sobre a necessidade de as insta-lações respeitarem as normas e a falta de punição para os responsáveis pelas insta-lações irregulares. “É necessário que exis-ta maior fiscalização e que as normas de segurança sejam melhoradas e, principal-mente, cumpridas”, defende o executivo.

apesar de tudo, as vendas da soB Brasil nessa área vêm crescendo nos úl-timos anos. em 2014 o resultado deve ficar abaixo da meta planejada, mas ainda assim com um aumento de dois dígitos, em termos percentuais, em rela-ção ao ano passado. “para 2015 temos a expectativa de continuarmos nessa direção”, adianta o porta-voz.

para o diretor da soB, as perspec-tivas para esse mercado nos próximos anos são positivas, mas com moderação. tende a haver crescimento, pois a atua-lização das estruturas existentes é uma necessidade inadiável em muitos casos, e o setor de construção civil deve voltar a ficar aquecido após o período eleitoral. entretanto, pondera soares, ainda existi-rão pendências a serem resolvidas: “a in-cógnita maior ficará a cargo de quando e se teremos a recuperação da indústria,

pois ela necessita de uma política espe-cífica de desenvolvimento em função do estado em que se encontra atualmente”.

Fabrizio Ferro destaca que o segmento de plugues e tomadas industriais é bas-tante importante também para a strahl, até porque constitui a área que se desta-cou na criação da empresa, há quase 30 anos. e, até hoje, responde por boa parte do faturamento. “apesar de fabricarmos mais de 40 linhas de produtos, muitos clientes nos conhecem por esses itens”.

a strahl disponibiliza ao mercado to-madas de 16 a 200 ampères e identifica que o ano pode ser considerado positivo, apesar de ter havido queda de vendas em função de existirem mais empresas comercializando essa linha no país. o executivo confirma que este segmento depende muito dos investimentos, que se retraíram. inevitavelmente, essa situ-ação acaba refletindo nos negócios: “o primeiro semestre foi difícil, mas no se-gundo já houve uma melhora”, revela.

Fabrizio observa que os plugues e tomadas industriais são consumidos du-rante todas as etapas de uma obra - des-de o canteiro, ou seja, a construção em si, até a operação final das máquinas e equipamentos de uma instalação comer-cial ou industrial. isso garante um volu-me uniforme de pedidos, ao contrário de determinados itens - como iluminação -, que só entram após tudo terminado.

gustavo luis Boff, coordenador cor-porativo da empresa gaúcha soprano, conta que as perspectivas de crescimen-

to para esta linha de produtos são boas, em função da maior exigência e mesmo conscientização do mercado quanto à melhoria da qualidade das instalações elétricas. “o desempenho de vendas desta linha vem crescendo acima da mé-dia do mercado, visto que a soprano tem uma tradição de 35 anos na comerciali-zação de disjuntores e outros produtos para proteção elétrica, e o segmento de plugues e tomadas industriais torna-se um complemento de nosso portfólio jun-to a nossos clientes”, analisa.

Boff informa que a soprano lançou a linha de plugues e tomadas industriais no ano de 2011 e, desde então, praticamen-te tem dobrado o volume de vendas nes-sa área a cada ano. “nossa expectativa para 2014 e próximos anos é manter este ritmo de crescimento, em função de ainda estarmos entrando com a linha em clien-tes atuais que não conhecem os plugues da soprano, além do desenvolvimento de novos clientes e do lançamento de novos produtos”, complementa.

Foto

: dol

larp

hoto

club

ConStrução Civilos plugues e tomadas industriais são imprescindíveis para a segurança no canteiro de obras.

Quando se estabelece a compulsoriedade, a intenção não é eliminar concorrentes, mas melhorar a qualidade dos produtos.Fabrizio Ferro | Strahl

Foto

: div

ulga

ção

Inovar sempre é possível e necessáriopara quem não é especialista da

área, nem está familiarizado com o tema, vale o esclarecimento: os plugues e tomadas industriais são bem diferen-tes daqueles destinados ao uso resi-dencial. para começar, os dois tipos são regidos por diferentes normas, o que os torna completamente distintos, dos pon-tos de vista estético e técnico.

a linha industrial destina-se a apli-cações com maiores exigências, em ter-mos de tensão e corrente de trabalho. enquanto os plugues e tomadas residen-ciais estão limitados por norma a uma corrente de 20 ampères e a uma tensão de trabalho de 250 Volts, em corrente alternada, seus ‘primos’ voltados ao ser-viço mais pesado são projetados para atender correntes de até 800 ampères e tensões de até 1.000 Volts.

construtivamente, os produtos in-dustriais são bem maiores e robustos, sem grande apelo de design. como eventualmente é preciso fazer a conexão de equipamentos em ambientes sujeitos a pó, água, umidade, respingos quentes, agentes químicos, impactos e vibrações, foram desenvolvidos modelos resisten-tes às intempéries e à corrosão. “o am-biente industrial é muito mais agressivo do que o residencial. logo, os plugues e tomadas industriais possuem carac-terísticas e especificações mais rígidas para suportar esses ambientes”, reforça gustavo Boff, da soprano.

o coordenador da empresa informa que os plugues industriais também se diferenciam pela segurança de ope-ração, já que impedem o contato aci-dental com partes energizadas, prote-

gendo assim a vida dos usuários. “eles também impedem a conexão acidental de equipamentos em tensões erradas, pois uma tomada de 220Vac não en-caixa em uma tomada de 380Vac. além disso, elas possuem cores diferentes para cada tensão”, completa Boff.

o executivo da soprano lembra que especificar e comprar corretamente uma tomada ou plugue industrial é fundamen-tal para a adequada aplicação e utilização dos produtos. de acor-

Foto: divulgação

potência52

Mercado plugues e tomadas industriais

do com ele, as principais especificações que devem ser observadas são a tensão de funcionamento (127, 220, 380V, etc.), a corrente nominal da carga/equipamento que será alimentada através do plugue/to-mada e o número de polos utilizados pela carga/equipamento. “e, talvez o mais im-portante, porém, menos solicitado: o Índi-ce de proteção da tomada”.

marcelo soares, da soB Brasil, lem-bra que a especificação dos produtos pre-cisa ser definida por meio de cálculos e deve ser feita por um engenheiro especia-lista responsável. “depois é preciso com-parar os produtos oferecidos, pois todos são intercambiáveis. portanto, irão funcionar mesmo que o par da cone-xão tenha dois fabricantes diferentes em cada uma de suas extremidades. porém, existem diferenciais e van-tagens que poucos produtos oferecem”, alerta o diretor.

o curioso é que apesar de configurarem uma tecnologia já

consagrada, os plugues e tomadas in-dustriais têm conseguido agregar ino-vações ao longo dos anos, não só pela exigência das normas, mas também pela necessidade dos usuários em ter um produto mais funcional e seguro. as novas aplicações surgidas mais re-centemente, como os veículos elétricos, também obrigam as empresas a busca-rem soluções.

carla Flores garante que a steck está atenta às necessidades dos consu-midores e focada em melhorar o tempo de instalação dos produtos, para que o cliente consiga instalar mais plugues e tomadas em menos tempo. “o encaixe rápido da base com a carcaça, o tipo de prensa-cabos e o sistema de aparafusar são coisas que constantemente estuda-mos como melhorar. tanto que há pouco tempo lançamos a linha albany Wave ii, com novas características de instala-ção”, informa.

a executiva da steck destaca tam-bém os recursos da linha Quasar, des-tinada a canteiros de obras e indústrias. a solução é totalmente modular e pode ser montada de acordo com a necessi-dade de cada ambiente. equipado com chassis removíveis, o quadro vem com a furação pré-marcada, o que permite a montagem de equipamentos e cabos com mais facilidade para instalação. além disso, o produto possui um am-plo espaço interno que possibilita fácil acesso das mãos e ferramentas.

Fabrizio Ferro, diretor da strahl,

destaca os be-nefícios pro-

porcionados pela tomada de bloqueio mecânico e proteção elétrica. em carga, o equipamento não permite a conexão nem a desconexão do plugue, evitando inclusive o arco voltaico. “isso oferece maior segurança ao operador e ao equi-pamento”, aponta.

outra solução destacada pelo exe-cutivo é a tampa trava. todas as toma-das da strahl contam com este elemen-to, que garante hermeticidade à peça e atua como trava mecânica, que impede desconexões acidentais. além disso, os pinos de contato utilizados nos plugues são construídos em uma só peça de la-tão maciço niquelado, o que assegura um contato perfeito.

gustavo Boff informa que os plu-gues da soprano possuem corpo na cor cinza, o que garante a manutenção da aparência de novo por evitar que a peça absorva pó e sujeira. além disso, possuem prensa-cabo com indicação de diâmetro que pode ser ajustado de acordo com a bitola do cabo, facilitando sua instalação.

a soprano possui uma linha com toda a grade de plugues, acopladores, tomadas de embutir e sobrepor e está trabalhando na ampliação do portfólio com o desenvolvimento de quadros e caixas plásticas, voltados para o seg-mento da construção civil, dotados de tomadas industriais e disjuntores. as novidades não param por aí. “recen-temente lançamos uma grade de pro-dutos com tomadas invertidas e linha de 125a. estamos ampliando a grade com modelos para utilização em 110V e lançando em breve uma nova linha com ip67, incluindo plugues para uso

em container refrigerado”, destaca Boff.

marcelo soares, dire-tor da soB Brasil, garante que os produtos da com-

panhia primam por serem pioneiros em conveniência e praticidade ao usuário, com a substituição de parafusos

para montagem por elementos

especificar e comprar corretamente uma tomada ou plugue industrial é fundamental para a adequada aplicação e utilização dos produtos.GuStavo luiS boFF | Soprano

Foto

: div

ulga

ção

Foto

: div

ulga

ção

Onde o Brasil mostra sua força,a IPCE está presente

A IPCE acredita que o futuro é moldado segundo as ações que são criadas e postas em prática a cada dia.

Por isto, há 48 anos, tem como foco constante, o aperfeiçoamento de sua linha de produtos e do per� l de relacionamento com clientes de diversos segmentos.

Todos os dias, a equipe IPCE, cria diferenciais que proporcionam vantagens competitivas para os usuários de seus produtos, além de contribuir para a construção de um país mais forte, moderno e arrojado.

Se o futuro é moldado segundo nossas ações, a IPCE tem orgulho de participar deste esforço coletivo que conta com o reconhecimento mundial: o Brasil, é o país do presente e o futuro, um universo de oportunidades.

“A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”Peter Drucker

www.ipce.com.br

potência54

Mercado plugues e tomadas industriais

de fixação já integrados ao corpo do co-nector. além disso, os prensa-cabos são integrados; os contatos, tanto dos pinos quanto dos insertos são na tecnologia lamella, aumentando o número de pon-

tos de contato e garantindo uma melhor conexão. “somos os únicos com a opção dos contatos serem fixados pelo sistema de mola, possibilitando a montagem do plugue sem a necessidade de nenhuma

ferramenta, nenhum parafuso sequer. isso, para o usuário, é um avanço muito gran-de”, considera soares.

Há casos em que a qualidade dos artigos vendidos no Brasil deixa a desejar.MarCelo SoareS | Sob braSil

Mercado quer compulsoriedade para melhorar qualidade

ainda não existe no Brasil uma le-gislação que torne compulsória a certifi-cação de plugues e tomadas industriais. como não há fiscalização específica para verificar o atendimento às especificações estabelecidas, o mercado nacional acaba ficando sujeito à circulação de produtos de qualidade duvidosa. convém aos com-pradores compararem aspectos que vão desde os materiais utilizados na fabrica-ção dos dispositivos até detalhes como a espessura da parede de uma tomada.

marcelo soares, da soB Brasil, des-taca que em geral os produtos desse segmento são compatíveis com o pa-drão mundial e intercambiáveis entre si. porém, prossegue ele, “é uma gran-de questão”, se todos os itens possuem de fato os padrões mínimos desejáveis, em termos de segurança elétrica. para o executivo, há casos em que a qualidade dos artigos vendidos no Brasil deixa a

desejar. “algumas marcas oferecem pro-dutos com tecnologia ultrapassada, não se importando em oferecer algo melhor ao consumidor”, lamenta.

gustavo Boff, da soprano, também denuncia a existência no país de itens de baixa qualidade fabricados com ma-teriais reciclados e que não oferecem a mesma durabilidade e desempenho de produtos comercializados por empresas sérias. “a maioria dos fabricantes infor-ma que o produto está de acordo com a norma, porém, não há fiscalização para a verificação do cumprimento ou não dos requisitos da norma. de forma geral o mercado tem conhecimento da existência da norma, porém, desconhece os requisitos da mesma”, relata.

marcelo soares, da soB, também destaca a falta de informação como um grande problema: “além da falta da norma compulsória para esses produtos, as normas que regularizam os serviços e instalações que se utilizam deles, como por exemplo a nr-10, também não são muito divulgadas e de conhecimento do público geral, atrapalhando bastante o desenvolvimento do mercado”.

Fabrizio Ferro, da strahl, destaca que os plugues e tomadas precisam ser fa-bricados com material autoextinguível. “no caso de curto-circuito ele derrete mas não propaga chamas. se o mate-rial não é autoextinguível, pode haver propagação das chamas e gerar um in-

cêndio. muitas vezes o comprador não enxerga isso, ele pensa apenas nos cus-tos”, lamenta. antes de fazer a escolha do produto, o executivo recomenda exi-gir do fabricante ou importador a rela-ção de ensaios executados e de normas seguidas pelos produtos.

conforme observa carla Flores, da steck, foram criadas no Brasil comissões de estudo que trabalham para nacio-nalizar as normas iec que regem estes produtos (iec 60309-1, iec 60309-2 e iec 60309-4). “atualmente já está publicada a norma nBr iec 60309-1, que está em processo final de revisão para acompanhar a última revisão da iec. além disso, já estão em trabalho de tradução as normas iec 60309-2 e iec 60309-4”, informa. a executiva lembra que, apesar de não existir no país uma legislação específica que torne compul-sória a certificação dos plugues e toma-das industriais, o código de defesa do consumidor na prática ‘obriga’ o aten-dimento às normas.

de qualquer forma, comenta-se que finalmente há uma movimentação no mercado para estabelecimento da cer-tificação compulsória desse tipo de pro-duto, o que seria altamente positivo para todos os agentes sérios. “Quando se es-tabelece a compulsoriedade, a intenção não é eliminar concorrentes, mas melho-rar a qualidade dos produtos. se come-çam a surgir produtos de má qualidade do mercado isso se torna um problema para todos nós, porque os consumidores vão associar que esse não é um produto bom, não importando a marca”, comen-ta Fabrizio Ferro, da strahl.

Foto

: divu

lgaç

ão

Foto

: div

ulga

ção

Mercado plugues e tomadas industriais

potência56

Prod

utos

Pain

el d

e

nutSteelas tomadas e os plugues nuts-

teel são desenvolvidos para uso nos mais adversos ambientes. eles são à prova d´água, à prova de explosão e resistentes à corrosão e vibração. a série pre possui modelos de 16, 32, 63 e 125a e é utilizada com equipa-mentos elétricos portáteis ou fixos, tais como sistemas de iluminação, transportadores, geradores e com-pressores. trata-se de produtos de segurança aumentada para Zonas 1 e 2, 21 e 22, com grau de prote-ção ip66.

SteCka linha surelock® é composta

por tomadas com bloqueio mecâ-nico em duas versões: com carca-ça em termoplástico ou alumínio e também com proteção adicional de disjuntor ou diazed. as toma-das evitam problemas como to-que acidental nos pinos, pois só poderão ser ligadas com o plugue conectado. além disso, evitam fa-íscas (arco voltaico) na retirada do plugue, pois o mesmo só poderá ser desconectado com a tomada desligada.

Sob braSila tomada com bloqueio me-

cânico e disjuntor 16/32a da fabri-cante austríaca pce está disponível com 3, 4 ou 5 polos até 690v (5h). o produto possui grau de proteção ip44 e ip66/67, trava com cadeado, com ou sem proteção (din-rail e janela). Há duas opções de tama-nho: H=230mm (sem proteção) e H=340mm (com proteção). quanto ao sistema de bloqueio mecânico, depois de ligar e conectar, o plugue fica bloqueado, não permitindo sua remoção sem antes desligar a chave.

Sopranoa linha de plugues e tomadas

industriais da soprano é formada por plugues, acopladores, tomadas de embutir, tomadas de sobrepor e tomadas de embutir invertidas e está disponível nas correntes de 16, 32, 63 e 125a e nas tensões de 110/130 e 220/240 ou 380/440vca. os produtos podem ser utilizados em diversos equipamentos, tanto na indústria quanto em instala-ções comerciais. possuem grau de proteção ip44 até 32a e ip 67 na corrente de 63 e 125a.

Foxluxas tomadas industriais de so-

brepor Foxlux são disponibilizadas nas tensões de 220 a 240v e 380 a 440v e corrente de 16 ou 32a. a tampa dos produtos conta com um dispositivo que facilita sua abertu-ra, e ainda uma estrutura que im-pede a inversão de polos e erros de inserção com tensões diferentes.

Strahlas unidades de distribuição

portáteis da strahl foram desen-volvidas para utilização em lo-cais temporários, podendo ser armazenadas e reutilizadas por inúmeras vezes. são recomenda-das para canteiros de obras na construção civil, shows, eventos e para quaisquer situações em que haja necessidade de mobilidade, segurança, versatilidade, rapidez e economia. as unidades podem ser produzidas de acordo com o projeto do cliente.

ProdutosPainel de

Strahlproduzidas segundo normas na-

cionais e internacionais, as tomadas e plugues strahl são aplicáveis a ins-talações elétricas comerciais e in-dustriais. robustas, oferecem segu-rança máxima aos usuários. evitam curto-circuito, ligações com inversão de polos e incêndios. a tomada de bloqueio mecânico e proteção elé-trica possui grau de proteção ip55. em carga, não permite a conexão nem a desconexão do plugue, dando segurança ao operador e ao equipa-mento. evita arco voltaico.

eatonos plugues e tomadas para Áre-

as classificadas (foto) são fabrica-dos em poliéster reforçado com fi-bra de vidro. estão disponíveis nas versões de 16, 32, 63 e 125a. pos-suem marcação ex de iic t6 gb e grau de proteção ip66. a eaton tem também uma ampla linha de conectores elétricos ex-link para Áreas classificadas. as peças são fabricadas em poliamida, latão ni-quelado ou aço inox, nas versões para instrumentação ou iluminação e para motores e bombas.

SteCkshock tite® é a linha comple-

ta de plugues, tomadas de embutir/sobrepor e acoplamentos, indicada para lugares onde existe a necessi-dade de proteção total contra umi-dade. adequada para instalações elétricas em portos, onde existe constante corrosão, bem como lu-gares de contínuo contato com a água, a shock tite® foi desenvol-vida de acordo com as principais normais internacionais. disponível com graus de proteção ip 65 e 67; nas correntes de 16 até 250a.

I N OV E E M S E U PROJETO

PROJETOS E CONSULTORIA

EM AUTOMAÇÃO

RESIDENCIAL E PREDIAL.

ATUAMOS EM TODO BRASIL.

CONHEÇA NOSSO

PORTFÓLIO NO SITE:

WWW.MARBIE.COM.BR

Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos

espaço abreme

potência

Editorial

58

Francisco SimonDiretor Colegiado Abreme - [email protected]

portfólio de produtos e serviços como diferencial competitivonum diferencial de qualidade que torne o serviço ou produto ofertado relevan-te a ponto do consumidor o escolher em detrimento de outros. E afirmo: isso não é tarefa fácil!

para obter sucesso nessa empreitada não podemos

abrir mão de um planejamento estratégico com objetivos claros

e programas de ação para sua execução, considerando os

seguintes pontos:

• conhecer bem os produtos que co-mercializa, a estrutura disponível na empresa, o concorrente e, prin-cipalmente, investir na capacitação do pessoal de vendas e colabora-dores de modo geral;

• Escolher o segmento de mercado no qual deseja atuar para deter-minar o público alvo ou grupo de consumidor que deseja atingir;

• Manter o foco no público-alvo es-colhido e detectar seus anseios e necessidades. É fundamental co-nhecer profundamente o cliente, seus hábitos, vontades e valores a fim de gerar vantagens compe-titivas para a empresa, através da percepção do cliente;

• identificar as falhas e pontos vul-neráveis nos concorrentes - através da percepção do cliente - também nos ajuda a determinar quais ser-

viços geram mais vantagens em relação à concorrência, por isso é tão importante conhecermos bem o nosso público-alvo;

• investir em pesquisas não só para detectar as necessidades dos clien-tes, mas, também, no desenvol-vimento de tecnologias, além de buscar formas de administração mais eficazes, são outros pontos igualmente importantes a serem considerados.

Mesmo nos cercando de todos es-ses cuidados, ainda corremos o risco de ver nossos esforços irem por água abaixo, seja motivado por mudan-ças de regras de mercado advindas dos processos de globalização, seja pelo crescente nível de exigência dos nossos consumidores ou, ainda, pelo surgimento de novas tecnologias que simplesmente substituem as disponí-veis no mercado.

concluindo, a procura por melho-res resultados é salutar e imprescin-dível para que as empresas se man-tenham competitivas, e optar pela ampliação do portfólio de produtos e serviços com a finalidade de agregar valor ao seu negócio é bastante válido, porém, não é simples. o caminho a ser trilhado é árduo, requer planejamento, foco, investimento de tempo e dinhei-ro, objetivos claros e inovação, além, é claro, de uma boa dose de sorte.

O “boom” da construção civil no Brasil, que vivenciamos na última década, tornou o mer-cado muito mais competitivo,

acirrando a concorrência e obrigando as empresas que atuam no setor a bus-car novas perspectivas para enfrentar a concorrência e garantir a própria so-brevivência.

nesse cenário, muitos distribuido-res de material elétrico optaram por ampliar o portfólio de produtos e ser-viços como, por exemplo, itens para Mro (manutenção, reparo e opera-ções), Epis (equipamentos de prote-ção individual) e ferramentas, ou novos serviços, como a montagem de painéis, almejando agregar valor ao produto que comercializam e também como um diferencial competitivo.

Mas, do meu ponto de vista, para obter o sucesso almejado não basta ampliar aleatoriamente o portfólio de produtos e serviços suplementares. antes, é preciso saber em que mo-mento tomar essa decisão, quais os itens ou serviços que irão – de fato – agregar valor ao seu produto, a pon-to de torná-lo um diferencial compe-titivo, e quais cuidados precisam ser tomados para que seus esforços não sejam em vão.

Quando falo em agregar valor, não estou falando em redução de preços ou de investimento em marketing para divulgação da sua empresa, mas, sim,

PesquisaRealização Entidade Beneficiada

PrêmioABREMEF O R N E C E D O R E S

2014

A pesquisa relativa ao Prêmio Abreme Fornecedores 2014, realizada pela NewSense,

está encerrada e em breve divulgaremos as empresas

finalistas deste ano.

Apoio de Divulgação

ABREMEABREMEABREMEF O R N E C E D O R E SF O R N E C E D O R E S

RevendedorA Diretoria da Abreme agradece sua participação na pesquisa,

fundamental para a qualidade do trabalho.

Dia 04 de dezembroEsporte Clube Sírio - São Paulo - SPInformações: (11) 5077-4140

espaço abreme

potência

pErfil do associado

60

Know-how centenário para desenvolver produtos inovadores

foto: divulgação

No aNo de 2012, o Grupo

LeGraNd reGistrou

faturameNto de 4,5

biLhões de euros.

Grupo Legrand

O Grupo legrand, especialista mundial em sistemas elétricos e digitais para infraestruturas prediais, é formado por um

conglomerado de empresas que usam alta tecnologia para trazer ao mercado soluções inovadoras e inteligentes para os setores residenciais, comerciais e in-dustriais. são mais de 200 mil itens de produtos e 4 mil patentes que cobrem em torno de 1,5 mil sistemas e tecno-logias diferentes capazes de atender às mais diversas demandas, de interrupto-res a sistemas completos de videovigi-lância, passando por quadros elétricos desenvolvidos para operar com diferen-tes demandas de energia.

fundada em 1865 na cidade de li-moges, na frança, como uma oficina de porcelana, a legrand entrou no ramo de produtos elétricos em 1919 com o desenvolvimento de interruptores de porcelana. com o passar dos anos, foi voltando seu conhecimento e esforços para o emergente setor elétrico.

Forte presença mundialatualmente, o grupo está presente

em mais de 180 países dos cinco con-

tinentes, emprega cerca de 35 mil pro-fissionais e lidera o ranking mundial nos segmentos de interruptores e tomadas (em que detém 20% da participação de mercado) e produtos para gerenciamen-to de cabos (13%).

os números não param de crescer. Em 2012, registrou faturamento de 4,5 bilhões de euros. a estratégia de apostar em novas economias, como Brasil, rús-sia, Índia e china, mostra-se acertada, respondendo por 38% das vendas totais da companhia.

por muitos anos a legrand tem se comprometido com um processo de me-lhoria contínua para garantir o cresci-mento rentável e sustentável de seus negócios. combinar uma performance de

longo prazo com a proteção do meio am-biente e a valorização do capital humano é uma grande prioridade para o grupo. tais diretrizes contribuem para um cres-cimento vertiginoso ao longo dos anos, consolidando uma pequena manufatura de porcelana no Grupo legrand.

Brasilno Brasil, as atividades do grupo

se iniciaram ainda na década de 1970, com a aquisição da pial, empresa com então 30 anos no mercado de interrup-tores e tomadas. de lá para cá, o cres-cimento foi constante. Hoje, a legrand Brasil responde por marcas, como: Bti-cino, cemar, Hdl, lorenzetti Materiais Elétricos, daneva e sMs, além da pró-pria pial, que garantem uma fortíssima presença de mercado.

no portfólio da companhia, desta-cam-se os já citados interruptores e to-madas, quadros de distribuição (plásti-cos e metálicos), quadros de comando, mini disjuntores, interruptores diferen-ciais e protetores de surto, acessórios para quadros, caixas de embutir, plu-gues, sensores de presença, blocos de iluminação de emergência, automação

Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos

potência 61

foto: divulgação

residencial, sistemas aparentes, canale-tas plásticas, cabeamento estruturado (voz, dados e imagem), painéis metá-licos, disjuntores de alta potência, ele-trocalhas, perfilados e leitos de cabo, interfones, produtos para cftV (circuito fechado de televisão), fechaduras elétri-cas, nobreaks e estabilizadores.

com unidades fabris em caxias do sul (rs), diadema (sp), Guaxupé (MG), Manaus (aM) e aracajú (sE), além de seis centros logísticos, diversas filiais e representantes de vendas, o Grupo legrand pode atender à crescente de-manda que o mercado brasileiro exige.

além disso, a sede administrativa, em são paulo (sp), reúne espaços dedi-cados ao aprimoramento profissional, com um centro de treinamento próprio, e também conta com um amplo showroom que contempla toda a gama de produ-tos para os setores residencial, terciário e industrial.

Futuroantenado à realidade à sua volta, o

Grupo legrand em todo o mundo vem voltando suas atenções para novas ten-dências, como a sustentabilidade e as fa-cilidades do dia a dia do homem moder-

no. para isso, conta com mais de dois mil profissionais dedicados em tempo inte-gral à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos e soluções. nada menos que 5% do resultado líquido anual mundial são destinados aos setores de pesquisa e desenvolvimento.

além disso, muitos investimentos do grupo são voltados diretamente para se-tores vitais que permearão as tecnolo-gias a ser desenvolvidas sob a demanda das últimas tendências: infraestruturas digitais, soluções inteligentes, eficiência energética, soluções de gerenciamento de cabos e sistemas domésticos.

dentro desses mercados, há um foco especial nos segmentos de autonomia assistida, na qual o Grupo legrand está desenvolvendo soluções inovadoras de-senhadas para otimizar o controle de todo o sistema elétrico de forma unifi-cada e até remota, e estações de recarga para veículos elétricos, as quais se encai-xam perfeitamente ao compromisso de desenvolvimento sustentável do Grupo e uma das maiores tendências globais de soluções ecologicamente corretas.

no Brasil, as perspectivas continuam as mais otimistas, a avidez do brasileiro por buscar sempre as melhores soluções

tanto no âmbito residencial quando no terciário e industrial vem colaborando para alavancar as vendas dos produtos de todas as marcas do Grupo legrand. dados de 2012 indicam que, enquanto o crescimento global da companhia fi-cou na casa dos 5%, no Brasil atingiu impressionantes 18%, o que dá a cer-teza de que a empresa está no caminho certo do desenvolvimento de soluções que atingem em cheio as necessidades do consumidor brasileiro.

para o Grupo legrand, a competitivi-dade do mercado e as novas tendências não são obstáculos, mas sim desafios que podem – e devem – ser superados. para isso, a empresa conta com seu know-how centenário e um corpo de funcionários al-tamente capacitado para manter a marca como referência em sua área de atuação por ainda muitos anos.

rua oscar Bressane, 283 - Jd. da saúde04151-040 - são paulo - sptelefone: (11) 5077-4140

fax: (11) 5077-1817e-mail: [email protected]

site: www.abreme.com.br

Membros do Colegiado Francisco Simon

Portal Comercial Elétrica Ltda. José Jorge Felismino Parente

Bertel Elétrica Comercial Ltda. José Luiz Pantaleo

Everest Eletricidade Ltda. Roberto Varoto

Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda. Paulo Roberto de Campos

Meta Materiais Elétricos Ltda. Marcos Augusto de Angelieri Sutiro

Comercial Elétrica PJ Ltda.

Conselho do Colegiado Nemias de Souza Nóia

Elétrica Itaipu Ltda. Carlos Soares Peixinho

Ladder Automação Industria Ltda. Daniel Tatini

Sonepar

Secretária Executiva Nellifer Obradovic

Associação Brasileira dos Revendedorese Distribuidores de Materiais Elétricos

fUndada EM 07/06/1988

CresCimentoNo ano de 2012 o crescimento da companhia no brasil foi da ordem de 18%. No mesmo período, o avanço global do grupo ficou na casa dos 5%.

EvEnto

potência

EnErgia Elétrica

62

AbrAceel defende

direito de livre

escolhA pelo

consumidor do

seu provedor de

energiA.

reportAgem: pAulo mArtinsenergia livreFo

to: D

ivul

gaçã

o/Er

ick D

iniz

A possibilidade de migrar de operadora de telefone celu-lar conquistada pelos brasi-leiros deveria ser estendida

para a portabilidade da conta de luz entre diferentes fornecedores de eletricidade. é o que defende a abraceel (associação Brasileira dos comercializadores de Ener-gia), que em agosto lançou a campanha “a energia da democracia é livre”.

De acordo com a entidade, existem várias razões para ampliar o mercado livre de energia no Brasil. a associação destaca que essa seria uma forma de incentivar o aproveitamento de fontes limpas de eletricidade, como eólica, so-lar, biomassa e pcHs (pequenas cen-trais Hidrelétricas). além disso, a energia proveniente do mercado livre seria mais barata - já teria ajudado os consumido-res a reduzirem a conta de luz em r$ 50 bilhões nos últimos 18 anos e pode-

ria contribuir ainda mais, nesse sentido.De acordo com oderval Duarte, pre-

sidente do conselho de administração da abraceel, o conceito de livre esco-lha do consumidor pelo seu provedor de energia já existe em larga escala em outros países, e é o que a entidade quer propor para o Brasil. “Esta discussão é oportuna, principalmente se considerar-mos os enormes desafios que se apre-sentam para o setor elétrico nacional e levando em consideração o calendário político que temos previsto para outu-bro”, comenta.

para debater o assunto, a abraceel realizou no dia 7 de agosto, em São pau-lo, o seminário “a energia da democra-cia é livre - liberdade de escolha pelos consumidores de energia elétrica”. na ocasião, foi apresentado o resultado de uma pesquisa sobre o tema, encomen-dado pela associação. o levantamento

potência 63

Foto

s: Di

vulg

ação

/Eric

k Di

niz

foi feito pelo ibope, que ouviu 2.002 pessoas em todo o país, e entregue para representantes dos principais candida-tos à presidência, que inclusive partici-param dos debates.

na pesquisa, foi perguntado se o cidadão gostaria ou não de escolher a empresa que oferece energia elétrica na sua casa, assim como pode escolher a operadora de telefone celular; 66% dis-seram sim, e 23%, não. Em outro tópico, 57% dos entrevistados afirmaram que trocariam o fornecedor de eletricidade se isto fosse possível; 25% não troca-riam. Foram questionados também os motivos para essa mudança. para 57%, o maior motivador é o preço. Foram ci-tadas ainda a qualidade de atendimen-to (21%) e a procura por fontes mais limpas (11%).

os entrevistados também disseram que o preço pago pela energia elétri-

ca atualmente é muito caro (28%) ou caro (39%). outro tópico abordado foi o índice de interrupções de energia. na opinião de 19% das pessoas consulta-das, em comparação com o ano passa-do, esses eventos aumentaram muito; 21% disseram que aumentou um pouco.

para reginaldo Medeiros, presiden-te da abraceel, ampliar o mercado li-

vre para os consumidores residenciais, como já ocorre na maior parte dos pa-íses desenvolvidos, é a melhor solução para resolver a percepção negativa que existe sobre o setor elétrico. “Quere-mos evidenciar que a transparência e a liberdade são condições fundamentais para vencermos a crise que enfrentamos hoje”, conclui.

Pesquisa do Ibope indica

que 57% dos entrevistados

trocariam o fornecedor de

eletricidade se isto fosse

possível.

potência64

EvEnto EnErgia Elétrica

representando o governo federal no debate, Mauricio tolmasquim, presi-dente da Empresa de pesquisa Energé-tica (EpE) destacou que é preciso olhar a questão de maneira técnica. Ele disse que é positivo dar oportunidade para o consumidor fazer escolhas mas obser-va que é preciso pensar na segurança do abastecimento. “Do ponto de vista conceitual, a gente está de acordo. Mas tem que haver uma discussão séria de como fazer isso sem desmantelar todo o sistema de expansão que a gente tem hoje e que funciona bem”, ponderou.

o porta-voz mencionou que den-tro do atual modelo do setor elétrico, grande parte da expansão no Brasil depende dos leilões que são feitos no mercado regulado, ambiente no qual a distribuidora assina contratos de 20, 25 e até 30 anos.

tolmasquim observou que o próprio mercado livre sobreviveu graças ao que ‘sobra’ dos leilões do mercado regulado e levantou a seguinte questão: supondo que a distribuidora ‘fica’ com o fio e o comercializador comercializa a energia, quem é que assina o contrato que vai dar garantia para o consumidor e cons-truir a usina? “a partir do momento que separa a distribuidora, e o consumidor

pode saltar de um comercializador para outro, como é que eu, comercializador, posso assinar um contrato de 30 anos sem a garantia de que o consumidor es-tará lá?”, questiona.

o presidente da EpE apontou que o modelo brasileiro é diferente de alguns países da Europa, que não trabalham com contratos de longo prazo, e disse acreditar que algumas nações daquele continente irão adotar nosso sistema.

tolmasquim garantiu também que é favorável ao aumento do mercado livre no Brasil. “Quando fizemos o novo mo-delo do setor elétrico, praticamente não existia mercado livre no Brasil. Um dos grandes sucessos deste modelo foi ter feito com que hoje o mercado livre repre-sente 25% do mercado total”, concluiu.

também para luiz Eduardo Barata Ferreira, presidente do conselho de ad-ministração da câmara de comercializa-ção de Energia Elétrica (ccEE), a ques-tão precisa ser analisada com atenção. “Vendo as respostas da pesquisa, pare-ce que, ao optar por um novo supridor de energia, está se mudando o fornece-dor direto, que é a distribuidora, e isso não é verdade. nós sabemos que quan-do se muda o fornecedor, está mudando o comercializador”, explica.

o executivo destacou que de fato é um ganho para o consumidor poder escolher seu fornecedor, a exemplo do que ocorre nas telecomunicações. para Ferreira, o caminho natural a ser seguido é o mesmo de alguns países da américa do Sul, Europa e Estados Unidos, ou seja, a liberdade dos consumidores. Mas ele defende maior reflexão sobre o assunto.

“nosso modelo hoje está calcado em cima de dois ambientes, o livre e o regulado, que se suporta de contratos de longo prazo. Se você libera todo mun-do, ninguém vai fazer contrato de lon-go prazo. além disso, existem contratos de longo prazo que já foram feitos. Essa mudança, a migração de um ambiente em que 75% do mercado é regulado, e os contratos são longos, para um am-biente onde todo mundo é livre, tem que ser feita com muita cautela, muita discussão”, propõe.

transparência e liberdade são condições fundamentais para vencermos a crise que enfrentamos hoje.ReginAldo medeiRos | AbRAceel

o conceito de livre escolha do consumidor pelo seu provedor de energia já existe em larga escala em outros países. odeRvAl duARte | AbRAceel

Liberdade de escolha entre os

provedores de energia também

depende de avanços

técnicos.

Foto

s: Di

vulg

ação

/Eric

k Di

niz

Questões técnicas devem ser consideradas

potência66

projeto conectar notícias de automação predial

Entre os dias 11 e 13 de agos-to ocorreram no centro de exposições imigrantes, em são paulo, o Xiii congresso

Habitar e o V expo predialtec. a fei-ra reuniu cerca de 30 expositores dos setores de automação residencial e Áudio & Vídeo que, com seus lança-mentos mais recentes, demonstraram que estamos plenamente atualizados no Brasil com as principais tecnologias em uso no mundo.

com visitação expressiva e de alto nível, o evento atendeu à expec-tativa de geração de novos negócios e estabeleceu novas redes de con-tato entre expositores e visitantes.

Já o congresso Habitar, que anualmente é realizado pela aure-side, contou com participantes de todo o país e recebeu palestrantes locais e estrangeiros para tratar de tendências na área, bem como falar de tecnologias emergentes e novas vertentes de negócios.

durante os três dias de evento, os debates, sempre conduzidos por especialistas, envolveram diversos tópicos. entre eles, destaque para a relação cada vez mais próxima en-tre a automação e as tecnologias as-sistivas, voltadas aos portadores de necessidades especiais, deficientes e

Congresso Habitar e expo predialtec

EvEntos movimEntam sEtor dE

automação prEdial Em são paulo

Fotos: divulgação/adriana elias

Apoio:

potência 67

AURESIDEAssociação Brasileira

de Automação Residencial

Rua Hilário Ribeiro, 121CEP 04319-060 São Paulo-SP

Fone: (11) 5588-4589E-mail: [email protected]

Site: www.aureside.com.br

DIREtoRIAJosé Roberto Muratori

Diretor-Executivo

Edison Puig Maldonado Diretor Técnico

Raul Cesar Cavedon Diretor Administrativo

e Financeiro

Fernando SantessoDiretor de Marketing

idosos. pesquisas de ponta conduzidas pelo cnrta (centro nacional de refe-rência em tecnologia assistiva) foram mostradas e debatidas.

a eficiência energética, o uso ra-cional da água e a energia fotovoltaica compuseram um bloco de discussões coeso em busca de soluções para os problemas emergentes do custo cres-cente da energia e da escassez de re-cursos naturais.

outro foco de discussões foi a adoção cada vez maior pelas incorporadoras e construtoras da automação em seus novos empreendimentos, fato que tem gerado novos e estimulantes formatos de negó-cios para empresas e profissionais da área.

por último, especialistas dos estados unidos e da china mostraram como as novas tecnologias de automação estão estimulando um crescimento sem prece-dentes deste mercado mesmo em países mais desenvolvidos. ao trazerem estas informações para a nossa realidade lo-cal, ficou evidente que podemos estimar

um futuro muito promissor para os próximos anos para a automação residencial no Brasil.

a próxima edição destes even-tos já tem data e local: eles serão realizados entre os dias 28 e 30 de julho de 2015 no pavilhão de con-venções do anhembi, em são paulo.

Informações sobre a edição 2014 do congresso Habitar: www.congressohabitar.com.br

Fotos: divulgação/adriana elias

potência68

projeto conectar notícias de automação predial

Foto

: div

ulga

ção

Foto

: div

ulga

ção

a associação Brasileira de au-tomação residencial (aureside), em parceria com o procobre, lançou o aplicativo casa segura e inteligente, que pode ser utilizado para o check list de projetos de automação. o aplica-tivo, que pode ser baixado gratuita-mente no site www.casasegurainte-ligente.com.br, traz um questionário interativo com uma lista de sugestões de funções que podem ser automa-tizadas em uma residência. e a uti-lização é simples: o profissional de automação aplica o questionário ao seu cliente e, com base nas respostas, consegue identificar quais as funções que ele deseja implementar.

obviamente, é fundamental que

o profissional também converse com o cliente para não correr o risco de se prender a necessidades e hábitos mo-mentâneos, pois a vida útil de uma casa é longa e muitas coisas podem mudar com o tempo. por isso, é fundamental garantir flexibilidade de uso por muitos anos e por diversos tipos de pessoas, em fases diferentes da vida.

importante destacar que o resultado final de um projeto depende, essencial-mente, da sua concepção inicial e de sua consolidação em todas as fases: antepro-jeto, projeto executivo e memorial, além do acompanhamento da obra. para garantir o sucesso da automação residencial e a segurança dos moradores, o profissional deve conhecer em profundidade todos os

outros projetos de construção ou reforma da residência, entre eles o elétrico. o uso de ações preventivas faz parte do projeto elétrico que prevê a implantação de con-dutor de proteção (fio terra) e o dimensio-namento adequado de fios e dispositivos de proteção para cada circuito do imóvel.

mais informações sobre segurança elétrica podem ser encontradas no site do programa casa segura.

www.programacasasegura.org.

prédio eficientea aureside estará presente na

Feicon Batimat nordeste 2014, um dos principais eventos nordestinos do setor da construção, que ocorre entre os dias 22 e 24

Sistemas de áudio e vídeo

Segurança e inteligência

de outubro, no centro de convenções de pernambuco, em recife (pe). a asso-ciação, através do projeto conectar, irá aproveitar a oportunidade para realizar no primeiro dia da feira, das 13:00 às 18:00h, mais uma etapa do projeto pré-dio inteligente, com foco em engenhei-ros, projetistas, integradores, arquitetos,

técnicos, instaladores, estudantes de engenharia e áreas afins. Gratui-to, o curso aborda os seguintes temas: cenário atual das tec-nologias de automação predial

e residencial; automação para edificações eficientes; apresentação

de estudos de casos, e demonstração de produtos e soluções.

www.predioeficiente.com.br.

organizada pela reed Exhibitions alcantara machado, a Feicon Batimat nordeste 2014 chega à sua seugunda edição e será realizada de 22 a 24 de outubro, no Centro de Convenções de pernambuco, em recife. o evento deve-rá reunir mais de 150 marcas em uma área de 7 mil m², e a expectativa é rece-ber 9 mil visitantes e compradores qua-lificados. além da exposição, o evento abre espaço para discussão e estudo dos principais temas da construção civil com a rea lização de palestras e seminários.

Já tem data e local a próxima turma do curso ‘proje-tando sistemas de Áudio e Vídeo residenciais’, promovi-do pelo projeto conectar. será entre os dias 27 e 29 de outubro, das 9:00 às 18:00h, no espaço ettore, no bair-

ro da aclimação, em são paulo. o curso, que tem como instrutor o engenheiro cláudio marins, se destina a profissionais e estudantes que desejam iniciar ou am-pliar seus conhecimentos em projetos de Home theater e distribuição de áudio e vídeo residencial.

o conteúdo foi elaborado para capacitar os participantes a desenvolverem projetos de Home theater e distribuição de

Apoio:

potência 69

Foto

: div

ulga

ção

programa de capacitação

Núcleo Técnico Infraestrutura, cabeamento, redes e protocolos

➧ projeto integrado de automação➧ cabeamento estruturado residencial➧ redes: conceitos - redes sem fio➧ protocolos: KnX e Z-Wave

Instalações elétricas➧ regulação e normas técnicas➧ aterramento e proteção➧ eficiência nas instalações

Sistemas residenciais➧ Áudio & vídeo➧ segurança eletrônica➧ iluminação➧ climatização

Sistemas prediais➧ Gerenciamento predial➧ manutenção e operação prediais

Automação e sustentabilidade➧ automação e certificações

de edificações

Núcleo de Produtos e Soluções (*)sistemas de automação cabeados, sistemas de automação sem Fio, contro-

ladores autônomos, Gateways de integração, pré-automação, aplicativos e soft-wares, soluções específicas.

(*) desenvolvido em parceria com os fabricantes

Núcleo de NegóciosEstratégia

➧ terceirização ➧ planejamento➧ empreendedorismo

Gestão➧ Gerenciamento de projetos➧ direito empresarial➧ Gestão contábil e financeira➧ Gestão de pessoas e liderança

Marketing e vendas➧ marketing interno➧ marketing externo➧ marketing digital➧ como vender automação residencial➧ marketing de relacionamento e crm

Núcleo de Tecnologias Emergentes

Tendências em computação

➧ internet das coisas

➧ computação na nuvem

➧ inteligência computacional

Tecnologias assistivas➧ automação e assistividade

Smart Grid➧ redes de energia inteligentes

➧ novas fontes de energia

Smart Cities➧ automação para cidades

inteligentes

numa iniciativa inédita, a aureside está lançando um programa de capaci-tação e atualização para profissionais de automação. Batizado de instituto da au-tomação (www.institutodaautomacao.com.br), o programa, a princípio, é des-tinado aos profissionais que participaram do ‘curso de integrador de sistemas re-sidenciais’ da aureside, e que desejam se manter atualizados não somente com a tecnologia, mas também com novos mo-delos de gestão para os seus negócios.

os interessados que desejarem aten-der a necessidades específicas de conhe-cimento podem participar de atividades

avulsas, montando uma carga ho-rária flexível, dentro de sua dispo-nibilidade. a estrutura básica do programa contempla quatro núcle-os ou dimensões de atuação (téc-nico, negócios, produtos/soluções e tecnologias emergentes), sendo que dentro de cada núcleo há módulos te-máticos compostos por cursos específicos.

em geral, cada curso tem duração en-tre 2 a 4 horas-aula e pode ser realizado à distância (online), de forma síncrona (com

videoconferências) ou assíncrona (au-las gravadas e atividades autônomas). o programa prevê também eventos realizados presencialmente com du-ração de um a três dias.

conheça os núcleos temáticos

áudio e vídeo pela residência, prevendo, inclusive, as interfaces adequadas para integração com a automação.

Elementos técnicos apresentados:➧ especificação de eletrodutos, cabos e

dimensionamento do circuito elétrico➧ elaboração de memorial descritivo de equipamentos

➧ cuidados necessários na confecção do móvel que irá abrigar os equipamentos do Home theater

➧ dimensionamento de tamanho de telas e televisores➧ modelo de proposta comercial para fornecimento de

soluções em áudio e vídeo

www.aureside.org.br/treinamento/base.asp?file=av.htm&menu=treinamento

potência70

• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Riscos em ambientes de pequeno poRte

cad

eRn

o e

x

perigosospequenos

estabelecimentos

de menor porte

também precisam

se precaver contra

os riscos das áreas

classificadas.

reportagem: paulo martins

Entretanto, as chamadas atmos-feras explosivas também podem estar presentes em diversos estabelecimen-tos de menor tamanho e cujas ativida-des aparentemente não apresentam tantos riscos, como marcenarias, grá-ficas e até mesmo oficinas mecânicas, que se valem no dia a dia da não menos perigosa alimentação em baixa tensão.

isto porque não é o porte da em-presa e nem o tipo de consumo elétri-

e

uando lemos algo ou con-versamos a respeito do tema áreas classificadas, é natural que de imedia-to nos venham à cabeça

imagens clássicas que representam esse tipo de ambiente, como plataformas de petróleo, refinarias e grandes comple-xos químicos, que fazem uso intensivo de energia elétrica, inclusive em tensões mais elevadas, em alguns pontos.

Q

potência 71

• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Foto

: Dol

larp

hoto

club

Apoio Institucional:Apoiador:

potência72

• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Riscos em ambientes de pequeno poRte

cad

eRn

o e

x

Apoio Institucional:Apoiador:

co que determinam o grau de pericu-losidade que se tem, mas sim os tipos de produtos com os quais se trabalha. ou seja, mesmo que o ambiente em questão seja uma microempresa, se lá houver a manipulação de produtos inflamáveis - como o gás acetileno, por exemplo -, o perigo pode ser conside-rado grande.

Mesmo que um eventual aciden-te em um pequeno estabelecimento possa atingir menores dimensões do que em um grande empreendimen-to, as consequências desse fato ain-da tendem a ser graves. portanto, até nas pequenas unidades é necessário seguir todos os protocolos de segu-rança, inclusive obedecendo as nor-mas existentes.

ivo Rausch, gerente de projetos da empresa de consultoria project-Explo, destaca um ponto que mostra bem o quanto podemos nos enganar, ao ti-rar conclusões precipitadas. De acordo

com ele, todas as medidas que forem implantadas para controlar o perigo em um determinado ambiente tendem a resultar na diminuição do risco, ou seja, a exposição que se tem a deter-minado perigo.

tomando como exemplo uma plan-ta petroquímica, cujo perigo é eleva-do, devido à natureza dos produtos manipulados, o controle de risco que normalmente se faz é tão grande que este acaba se estabilizando em níveis aceitáveis. “Já em locais onde aparen-temente o produto tem perigo menor, se não se tomarem os mesmos cuida-dos, os riscos serão maiores”, alerta o especialista.

na prática, são muitos os ambien-tes sujeitos à formação de áreas clas-sificadas, e que portanto requerem a devida atenção. no caso de uma in-dústria química, essa situação pode ocorrer nos setores de envase, arma-zenamento e expedição, além, é claro, do departamento de produção. Even-tualmente, até mesmo uma sala de operação ou de controle pode atingir esse status.

Uma atmosfera explosiva também pode se formar na agroindústria, em

as atmosferas explosivas também podem estar presentes em estabelecimentos cujas atividades aparentemente não apresentam tantos riscos, como marcenarias, gráficas e oficinas mecânicas.Ivo Rausch | PRoject-exPlo

Acidentes em pequenos

estabelecimentos podem

gerar graves consequências

às pessoas e às edificações.

Foto

: Dol

larp

hoto

club

Foto

: Rica

rdo

Brito

/HM

new

s

potência74

• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •ca

deR

no

ex

laboratórios, em uma fábrica de pro-dutos de limpeza, em serralherias e até em cozinhas industriais e restaurantes que disponham de central de gás. “É difícil encontrar um ramo industrial onde não haja a manipulação de al-gum produto inflamável, seja ele na forma de gás, líquido ou até poeira”, observa Rausch.

Em uma marcenaria, por exemplo, o problema decorre do acúmulo de pó da madeira. “Se por algum moti-vo esse material entra em suspensão, o próprio maquinário utilizado pode constituir a fonte de ignição”, alerta Rausch, lembrando que essa é uma combinação com potencial para gerar explosão. nesse caso, evitar o acúmu-lo de pó no ambiente certamente irá ajudar a reduzir os riscos.

Postos de combustíveIsprocesso de transferência de produtos entre as carretas e os tanques nem sempre é feito de forma segura e adequada.

outra situação típica envolve as gráficas, que manipulam tintas, que geram vapor, que pode concentrar-se em níveis perigosos. ou se instala um sistema de ventilação eficiente para diluir esse vapor ou a área terá de ser classificada - o que exigirá a ins-talação dos equipamentos elétricos apropriados.

algo parecido acontece nas ofici-nas de automóveis. além do mesmo risco de concentração de vapor duran-te o processo de pintura, existe ainda a questão da manipulação de outros inflamáveis, quando se esvazia o tan-que de combustível ou o reservatório de óleo para a execução de reparos mecânicos no veículo. tem quem sim-plesmente abandona esses resídu-os em tambores plásticos num canto qualquer, não se atentando para o pe-rigo que se corre, por conta do uso de ferramentas elétricas que se faz nes-ses ambientes.

Foto

s: Do

llarp

hoto

club

Riscos em ambientes de pequeno poRte

Apoio Institucional:Apoiador:

potência76

• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •ca

deR

no

ex

claro que nesse contexto não po-deríamos deixar de falar dos postos de combustíveis, que recebem uma análise crítica de Rausch em torno do processo de descarregamento nor-malmente verificado nesse tipo de es-tabelecimento. Mais especificamente, ele vê irregularidades na transferência dos produtos das carretas para os tan-ques subterrâneos.

Segundo o especialista, o ideal seria haver um espaço em separado para des-carregamento, afastado das bombas de abastecimento dos veículos, para evitar contato dos vapores com a ignição que se forma ao ligar carros e motos. ou-tra alternativa, prossegue Rausch, seria fechar o posto durante o processo de transferência de combustíveis. “alguém vê isso acontecer?”, questiona.

Rausch identifica outro problema nesse tipo de ambiente. Ele observa que os postos precisam ser bem venti-lados, o que, por norma, significa ter no máximo uma parede divisória, ou seja,

três lados precisam estar livres de bar-reiras. “Muitas vezes a gente encontra posto dentro de uma edificação, com três lados fechados e um aberto. Um posto de combustível sempre tem uma pequena atmosfera (explosiva), que não pode chegar a uma concentração suficiente para provocar explosão. isso é garantido através de ventilação na-tural”, aponta.

Felizmente, o especialista diz que já há alguns indícios de que legislação será mais respeitada, principalmente após a publicação, em 2012, da nR-20, norma Regulamentadora do Ministério do trabalho que engloba questões de saúde e segurança no trato com pro-dutos inflamáveis e combustíveis. “in-clusive, agora encontramos circulando na internet manuais de atendimento à nR-20 focados em postos de combus-

RIscos em toda PaRteÉ difícil uma atividade em que não haja a manipulação de produto inflamável. problema é a junção com fontes de ignição.Fo

tos:

Dolla

rpho

tocl

ub

Riscos em ambientes de pequeno poRte

potência 77

• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

I N F O R M E P U B L I C I TÁ R I O

a project-Explo é a mais tradicional empresa especializada em atmosferas Explosivas do país. Há mais de 25 anos oferece soluções e presta serviços de alto nível em todo o Brasil e américa Latina, apresentando soluções práti-cas e eficientes para prevenção, pro-teção, controle e eliminação de riscos de explosões. para maiores detalhes ou informações, contate-nos através do www.project-explo.com.br ou pelo tel. 11 5589-4332.

soluções eficientes

até por limitações econômicas e de pessoal, típicas dos estabelecimentos de pequeno porte, é compreensível que o empresário busque soluções que pro-porcionem segurança ao menor custo para seu negócio. nessa linha de pen-samento, Rausch aponta que a empresa tem sempre dois caminhos. o primei-ro é tentar reduzir ou eliminar a área classificada. para isso, nem sempre é preciso gastar muito dinheiro. “Às ve-zes, ações simples podem ser suficien-tes para reduzir os riscos”, garante o executivo da project-Explo.

Há casos em que apenas uma mu-dança de procedimentos resolve o pro-blema. como exemplo de ações preven-tivas, é possível instalar sistemas mais eficientes de ventilação, de captação de

líquidos e de resíduos e simplesmente intensificar a limpeza do local de traba-lho, evitando o acúmulo de partículas que podem gerar atmosferas explosivas. Rausch diz que já viu coisas absurdas, como um balde de plástico de 60 litros contendo tolueno, aberto, embaixo de um painel elétrico. Será que ninguém nesse estabelecimento se tocou a res-peito, ou não quis ter mais trabalho?

o segundo caminho envolve as si-tuações onde não é possível controlar o problema. nesse caso, não tem con-versa: assume-se que a área é classifi-cada e regulariza-se a situação insta-lando os equipamentos com as prote-ções necessárias. “É possível criar um bom sistema de ventilação para que a parte externa de uma cabine de pintura não seja classificada, mas a parte in-terna dela acaba sendo classificada”, exemplifica ivo Rausch.

Nem sempre a redução dos riscos envolve altos investimentos. Mudanças em procedimentos podem aumentar o nível de segurança em vários ambientes.

Foto

: Dol

larp

hoto

club

tíveis. ou seja, começa a haver movi-mentação das entidades que represen-tam os postos no sentido de divulgar

a norma aos estabelecimentos. o que se espera agora é uma ação maior do Ministério do trabalho baseada nessa

nR, porque há muitas situações que a gente entende serem irregulares”, complementa Rausch.

temos um problema. como podemos resolvê-lo?

Apoio Institucional:Apoiador:

potência78

RADAR Relacionamento

Panduit investe

em esPaço Para

mostrar Portfólio

de soluções a

clientes e usuários

de seus Produtos.

rePortagem: marcos orsolon

vitrine desoluções

Investir no relacionamento com o mercado é uma das formas mais eficazes para se destacar frente à concorrência. mais que isso, ao se

manter próximas dos clientes, as empresas têm a possibilidade de mostrar diferenciais competitivos e sua gama de produtos e soluções com maior nível de detalhamen-to, o que pode fazer toda a diferença na conquista de novos usuários.

atenta a essa necessidade a panduit inaugurou no final de maio, na capital paulista, seu primeiro customer Briefing center (cBc) da américa latina. a ini-ciativa faz parte de um plano maior de investimentos da companhia no Brasil e

foi concebida e construída para que os clientes possam ter uma visão abrangen-te das soluções fornecidas pela empresa.

em linhas gerais, o cBc pode ser entendido como um amplo showroom, uma área de exposição e demonstração que reúne algumas das soluções da pan-duit. ele funciona como um laboratório para demonstrar de forma interativa as diversas aplicações dos produtos, por meio da abordagem de infraestrutura Física Unificada (Upi).

“o cBc é uma proposta da panduit para nos aproximarmos dos clientes. isso para que eles possam ver um ambiente de simulação de data center, automação

Foto

: Div

ulga

ção

potência 79

ExposIção dE produtosCBC pode ser entendido como um amplo showroom para a demonstração de soluções da Panduit.

Investimento tem como

objetivo oferecer aos parceiros um local que funciona

como uma extensão de suas

empresas.

industrial e também toda a parte de rede corporativa com soluções da empresa”, explica maria cecília miquel, gerente re-gional de marketing da panduit.

o modelo de cBc não é novidade no grupo. atualmente, a companhia possui espaços como esse em londres, paris, Frankfurt, mumbai, pequim, Singapura e tóquio. a unidade de São paulo é a pri-meira a ser instalada na região e servirá também para receber clientes e usuários de países vizinhos ao Brasil.

“antes do cBc a gente acabava le-vando os clientes para o eBc (executive Briefing center), que é um showroom grande que temos na sede mundial da panduit, em tinley park (estados Uni-dos), bem maior que o cBc. nós leváva-mos alguns clientes para lá, dependendo do projeto, para eles verem o showroom, conhecerem melhor a empresa, assisti-rem algumas palestras, enfim, isso tem um ótimo resultado, pois o cliente volta impressionado e tem uma ideia melhor das nossas soluções”, comenta cecília.

e ela ressalta: “numa escala menor, o cBc também é para este fim. para su-

prir a necessidade de um cliente que não consegue ir ao eBc, mas que pode vir ao cBc para conhecer as funcionalidades dos produtos”.

a intenção da empresa é também fa-zer com que seus parceiros certificados, principalmente os de menor porte que não têm condição de ter um showroom próprio, levem seus clientes para visitar o cBc. a ideia é fazer com que o cBc seja um ponto de apoio para todos os canais da companhia, o que inclui os parceiros certificados, os gerentes de contas da empresa e os distribuidores.

“ter um cBc no Brasil é um diferencial para a empresa e também para os distri-buidores, integradores e instaladores. este

investimento tem como objetivo oferecer aos parceiros um local que funciona como uma extensão de suas empresas e onde possam trazer seus clientes e mostrar todas as soluções em funcionamento”, completa Fabio Henrique, diretor regional da panduit.

Fotos: Divulgação

potência80

RADAR Relacionamento

outra funcionalidade do cBc é que ele também tem dado suporte à empre-sa na parte de treinamento. na verdade, esse tipo de ação já ocorre nas depen-dências da panduit há algum tempo. mas com o cBc os alunos passam a ter a oportunidade de ver in loco parte das soluções citadas durante as aulas.

“Damos o embasamento teórico no treinamento e, quando os alunos vão ao cBc, geralmente eles já sabem o que está sendo mostrado. Vão observar mesmo a parte de construção das soluções e como elas são elaboradas”, comenta Diogo ave-lino, engenheiro de Sistemas e Soluções.

avelino destaca ainda que o cBc também ajuda no momento das vendas, pois permite que o cliente veja algumas soluções em exposição. “muitas vezes usamos o cBc como um apoio para a área de vendas. pois é um espaço que permite ao cliente visualizar como uma

solução ficaria no data center dele. isso é muito interessante para nós”, afirma.

cecília miquel observa que este as-pecto é altamente positivo pois, muitas vezes, o cliente não tem noção de tudo o que a panduit tem em sua linha de produtos, que é ampla. “tem gente que não sabe que temos a calha de encami-nhamento aéreo, por exemplo. a pessoa está habituada a comprar alguns itens, mas não tem noção de tudo o que ofere-cemos. e com o cBc ela passa a ter uma visão mais ampla da panduit”.

e aí vem a pergunta: com uma linha tão diversificada, como escolher as solu-ções que fazem parte do cBc?

cecília explica que há um padrão de cBc no mundo panduit, por isso eles são bastante parecidos, seja qual for o local. além disso, todo cBc deve incluir as três áreas básicas da panduit: data center, au-tomação industrial e edifícios conectados, que é a parte de redes corporativas.

nesse contexto, entre os destaques no cBc brasileiro estão as demonstra-ções da linha SmartZone™ para geren-ciamento de infraestrutura (Dcim) e as soluções voltadas para melhor eficiên-cia energética nos data centers, como o net-contain™, Sistema Universal para contenção de corredor que ajuda a re-duzir em até 40% o consumo de energia para refrigeração. este sistema pode ser utilizado em instalações novas ou exis-

tentes e permite uma melhor separação entre o ar quente e o frio, fato que pos-sibilita uma maior densidade por gabi-nete, otimizando em cerca de 10% a ca-pacidade de refrigeração e diminuindo em até 27% as despesas operacionais.

Já o sistema de monitoramento para rack Smart Zone™ foi desenvolvido espe-cialmente para data centers de menor por-te, com até 30 racks. a solução viabiliza o monitoramento inteligente, a visibilidade e o controle da energia e ambiental, favo-recendo a redução do consumo de energia associado principalmente à refrigeração.

Um aspecto interessante é que as instalações do cBc evoluem com o pas-sar do tempo, absorvendo as novidades apresentadas pela companhia. “a ideia é trazer para dentro do cBc as soluções que vão sendo lançadas no mercado e que são atrativas para o mercado nacional. porque o intuito da empresa é fazer com que essa seja uma ferramenta que possamos cha-mar de estado da arte para data center”, comenta Diogo avelino.

mercado aquecidoalém de funcional, o cBc tende a colaborar para que a Panduit atinja seus

objetivos de vendas no Brasil. mesmo com os impactos negativos da copa do mundo e das eleições, a empresa projeta um ano de resultados positivos no País.

de acordo com fábio Henrique, diretor regional da Panduit, no primeiro se-mestre a empresa registrou um desempenho muito bom. “tivemos um primeiro trimestre muito forte, assim como o segundo. e também vamos fechar bem o terceiro, apesar do efeito copa, com impactos entre junho e julho. agora es-tamos com a retomada dos projetos e, mesmo com as eleições, vamos fechar bem o ano”, comenta fábio Henrique, que destaca que a Panduit atua em um mercado em ascensão no Brasil.

Complemento para as vendas e treinamento

sEmprE atualIzadoAs instalações do CBC evoluem com o passar do tempo, absorvendo as novidades apresentadas pela companhia.

Foto

s: Di

vulg

ação

Solução Completa em Sistemas de Proteçãocontra Surtos

Central de RelacionamentoFone: 15 3335-1382 - [email protected]

Visite nosso site: www.obo.com.br

Dispositivo de Proteção contra Surtos MCDIdeal para instalação antes dos medidores de energia e pode ser aplicado em edifi cações commedição agrupada ou coletiva.

Características:- DPS tipo I- Vida útil ilimitada- Baixa corrente de fuga e alta capacidade de condução de corrente- Módulos destacáveis

Ideal para instalação nos quadrosde distribuição de energia. Possuimódulos destacáveis, facilitando ainspeção e teste do dispositivo.

Características:- DPS tipo II- Codifi cação de tensão por modelo e voltagem- Indicadores visuais do estado de vida útil dos varistores

Capture o códigoe assista ao vídeoda aplicação dos Dispositivos de Proteção.

Novo Dispositivo de Proteção contra Surtos V20

Anuncio.indd 1 15/09/2014 16:57:13

RADAR

potência

investimento

82

Cummins investe

na naCionalização

de mais um modelo

de grupo gerador

de energia elétriCa

e equipamento

poderá ser

exportado para

países da região.

produçãolocalA cummins power Generation,

uma divisão da cummins inc., anunciou a nacionaliza-ção de mais um grupo gera-

dor de energia elétrica. trata-se do mode-lo c600D6, voltado à faixa de potência de 600kW (750kva). anteriormente importa-do da europa, o conjunto passa a ser fabri-cado na planta que a empresa mantém no estado de são paulo. a companhia projeta que a estratégia proporcionará redução de custo e do tempo de entrega do produto.

equipado com motor diesel vta28--G5, de 28 litros, o modelo c600D6 permite a configuração de determina-dos opcionais conforme a necessida-de do cliente e destaca-se ainda pela facilidade de manutenção. segundo a empresa, o grupo gerador apresen-ta excelente desempenho nas aplica-ções stand-by (emergência) - 600kW ou 750kva - e prime power (horário de

ponta) - 545kW ou 681kva. a máqui-na destina-se à aplicação em segmentos como hospitais, indústrias, construção civil, mineração e varejo, entre outros.

o presidente da cummins américa do sul, Luis a. pasquotto, destacou que a faixa de potência na qual o modelo se enquadra é bastante requisitada no país a estimativa é de que a demanda des-sa máquina gire em torno de 700 uni-dades/ano. a expectativa da empresa é tornar- se líder de mercado dentro des-sa faixa de atuação. “este lançamento será uma das alavancas de crescimento da cummins num futuro próximo”, acre-dita pasquotto.

ele informou ainda que a iniciativa produzirá outros benefícios para a empre-sa e para os compradores. “com este lan-çamento, o produto, que antes trazíamos da inglaterra, agora será feito aqui. assim, a gente oferece ao mercado um custo me-nor e com prazo de entrega também me-nor, o que vai ao encontro das demandas da sociedade”, comenta.

Kip schwimmer, diretor geral da cummins power Generation para a américa do sul, explicou que o mesmo modelo destinado ao mercado nacional poderá ser exportado de imediato para países como colômbia, equador, vene-zuela e peru, que a exemplo do Brasil, adotaram a frequência de 60 hertz. em uma segunda etapa, o produto passará pelos ajustes necessários para ser co-mercializado junto a países que utilizam a frequência de 50 hertz, como argen-tina, chile, Bolívia, paraguai e Uruguai. “nossa fábrica irá exportar para toda a américa do sul”, comemora schwimmer.

reportagem: paulo martins

potência 83

Foto

s: Di

vulg

ação

/new

min

d

A conjugação de esforços que fizemos para o lançamento deste produto foi impressionante.Luis PAsquotto | Presidente dA cummins AméricA do suL

Modelo destinado ao mercado nacional poderá ser exportado de imediato para países como Colômbia, Equador, Venezuela e Peru.KiP schwimmer | diretor gerAL PArA A AméricA do suL

Estimativa é de que a demanda dessa máquina

no Brasil gire em torno de 700 unidades por ano.

a propósito, a produção no Brasil de mais esse grupo gerador chama atenção também pelo fato de representar uma im-portante conquista do país, num cenário

global cada vez mais competitivo. “mos-tramos que era importante a fabricação nacional para termos sucesso no mercado brasileiro”, conta schwimmer, a respeito da estratégia de convencimento utilizada perante a matriz.

o investimento necessário para a pro-dução local do grupo gerador c600D6 foi de 500 mil dólares. o dinheiro foi em-pregado em estudos e em recursos hu-manos, na adequação da linha de mon-tagem e também na reestruturação da sala de testes.

Durante o evento em que foi anun-ciada a novidade, no dia 16 de setem-bro, Luis pasquotto agradeceu aos fun-cionários e distribuidores pelo empenho em torno do projeto. “a conjugação de esforços que fizemos para lançamento deste produto foi impressionante”, re-conhece o executivo.

ainda sobre esse assunto, Kip sch-wim mer destacou que o trabalho envol-veu equipes de diversas áreas, como pro-

jeto, engenharia, manufatura, compras, marketing, aplicação, serviços e peças. o executivo observou que um desenvolvi-mento como esse normalmente conso-me dois anos de dedicação, mas que a equipe conseguiu superar as expectativas: “Fizemos em cinco meses. Foi um traba-lho forte de time. e respeitamos os pro-cessos globais e o padrão da cummins, assegurando a qualidade necessária em todas as fases”, garante.

Perspectivas positivasFundada em 1919, nos estados Uni-

dos, a cummins possui mais quatro fábri-cas: Brasil, Índia, inglaterra e china. em 2014 a empresa está completando 40 anos de produção de motores na unida-de de Guarulhos, na Grande são paulo.

Já a fabricação local de grupos gerado-res pela cummins power Generation teve início em 2000.

atualmente a companhia disponibi-liza ao mercado 36 modelos de grupos geradores equipados com motor diesel,

com potências que vão de 12 a 3.250kW, e 9 modelos a gás, com potências entre 334 e 2.000kW.

Luis pasquotto fala sobre as pers-pectivas da empresa. segundo ele, hoje a cummins consegue crescer mais rapi-damente que o mercado como um todo. “no Brasil, nossa participação no mer-cado de geração de energia é de cerca de 30%. em 2013, já tínhamos crescido 25%, comparado com 2012, em termos de unidades de geradores. neste ano, nos-sa produção de geradores tem sido 27% maior, na comparação com o mesmo pe-ríodo do ano passado”, revela.

economia

potência

finanças e investimentos

84

foto

: Dol

larp

hoto

club

foto

: Dol

larp

hoto

club

Decreto beneficia indústria

Foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto nº 8.304, de 12 de setembro de 2014, que regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra).

A revitalização do mecanismo, que tem por objetivo devolver, parcial ou integralmente, o resíduo tributário re-manescente na cadeia de produção de bens exportados, era um pleito da Abinee.

A decisão já havia sido anunciada pela presidente Dil-ma Rousseff em junho, durante reunião do Fórum Nacio-nal da Indústria da CNI, que contou com a participação do presidente da Abinee, Humberto Barbato.

No novo decreto ficou definido que as alíquotas do Reintegra serão fixadas entre 0,1% a 3%, mediante deci-são do Ministro de Estado da Fazenda. Conforme o anúncio de junho, em 2014, a alíquota será de 0,3%.

O uso do gás em debate O Sindigás e a Abrinstal realizaram no dia 16 de setembro, na

Fiesp, em São Paulo, o workshop técnico “Eficiência Energética em Edificações: contribuições do Gás LP”. O programa incluiu palestras com especialistas do setor sobre temas como conceitos básicos da Regulamentação e sistema de aquecimento de água.

Foram destacadas as vantagens de se usar o Gás LP para o aqueci-mento de água em empreendimentos novos em comparação à infraes-trutura de sistemas de energia elétrica, com apresentação de exemplos e estudos de casos. Foram apresentadas, ainda, informações sobre a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) - iniciativa que indica o nível de eficiência energética em construções comerciais e residenciais - e sobre como edificações com sistemas movidos a ga-ses combustíveis saem na frente para conquistar a classificação ‘A’.

De acordo com dados apresentados na ocasião, o sistema de edificações consome, hoje, 50% da energia elétrica gerada no Brasil. “Uma alternativa é o Gás LP. Hoje, 97% das residências já utilizam o Gás LP”, afirmou Aurélio Ferreira, diretor do Sindigás.

Segundo o diretor, outro ponto de importância fundamental é a segurança energética. “Hoje, não temos uma grande reserva nos re-servatórios brasileiros, dependemos da natureza. O Gás LP representa uma grande oportunidade para os consumidores, para as construtoras e, principalmente, para o País, que precisa buscar modelos energéticos mais eficientes”.

Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, afirmou que o grande desafio do século é a eficiência energética. “A única saída que temos é o aumento das eficiências energéticas. É fundamental que os construtores percebam a importância da etiquetagem nos edifícios e comecem a usá-la como ferramenta de marketing na venda, em bus-ca de uma matriz energética melhor para o País”.

O presidente do Sindigás afirmou, ainda, que a capilaridade do Gás LP já é total. “Pode ser usado para calefação e banho quente, no inverno, e para ar-condicionado, no verão. Temos hoje um consu-mo crescente no País, e o consumidor vai querer cada vez mais con-forto”, assinalou.

O presidente da Abrinstal, José Jorge Chaguri, afirmou que o mercado de Gás LP no Brasil está em pleno caminho de desenvolvi-mento e que as perspectivas de crescimento do setor são positivas. “O Gás LP, durante muito tempo, foi usado apenas como gás de co-zinha; hoje é usado também no aquecimento de água para banho. E ainda há muito a ser desenvolvido nesse setor e nas aplicações do uso do Gás LP”, finalizou.

O diretor-executivo da Abrinstal, Alberto Fossa, ressaltou que é importante que seja aberto um debate sobre o fornecimento de energia no País. “Quando se fala em energia no Brasil, logo se pensa na energia elétrica e esquecemos que há outras formas de energia, como o uso de gases combustíveis, particularmente o Gás LP”, frisou.

Desempenho segue baixo

Conforme Sondagem de Conjuntura da Abinee, no mês de agosto não se verificou a retomada dos negócios do setor, como se esperava para depois da Copa do Mundo. O baixo crescimen-to da economia, a redução de investimentos na infraestrutura, inflação, risco do aumento de desemprego, juntamente com as incertezas quanto ao rumo da economia e política do País, estão inibindo a atividade do setor eletroeletrônico nos últimos meses.

Nesta Sondagem, os principais indicadores mostraram que os negócios do setor em agosto foram tão fracos como os registrados no mês de junho. Em julho, esses mesmos in-dicadores foram um pouco mais positivos.

No caso das vendas/encomendas, houve aumento de 37% (na pesquisa de julho), para 45% na sondagem de agosto o to-tal de respostas que indicou retração em relação ao igual mês do ano passado. Ao comparar com o mês imediatamente an-terior, as respostas que verificaram queda passaram de 31% para 39% do total. Quanto ao ritmo dos negócios, o resultado ficou abaixo do esperado para 65% dos entrevistados. Com isso, observa-se aumento dos estoques, tanto de componentes e matérias-primas, cujas indicações acima do normal passaram de 20% para 27%, como de produtos fi-nais, que subiram de 21% para 26%, nas últimas duas pesquisas.

Apesar dos resultados abaixo do esperado, a expectativa de ven-das para setembro é de crescimento para 43% dos entrevistados, com-paradas a setembro do ano passado.

potência 85

foto: Dollarphotoclub

Ampliações em Osasco

A recém-inaugurada loja de Osasco (SP) da Santil continua em expansão e, a partir de setembro, passou a contar com maior área de estacionamento e espaço ampliado para estoque. A obra inclui as duas áreas e agregará 400 m² construídos aos atuais 1.000 m².

Com a ampliação do estoque, cresce também a linha de produtos, com mais opções de material para os clientes. Atu-almente, a Santil conta com aproximada-mente 30 mil itens cadastrados em seu portfólio. O quadro de colaboradores também deve mudar com a expansão, abrindo novos postos de trabalho.

Felipe Abduch, responsável pelo De-partamento de Vendas da Santil, conta que, desde a inauguração da loja, em março último, o fluxo inicial de clientes já indicava a necessidade de ampliação das vagas de estacionamento.

De olho no mercado externo

Automação residencial em alta

A Tramontina Eletrik, fabricante de materiais elétricos, vem ano a ano inten-sificando sua presença em diversos países do mundo. Atualmente, cerca de 4% do faturamento originam-se das exportações, tendo como principais itens comerciali-zados as linhas de interruptores, que são adaptadas às características e padrões de cada mercado.

Hoje, a empresa fornece para revende-dores de quase todos os países da América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, República Dominicana e México), além de Estados Unidos, Portugal e Japão.

Os produtos são revendidos em home centers, lojas de materiais elétricos, de fer-ragens para construção e distribuidores, e incluem itens da divisão predial e da divi-são Eletropeças.

Para tratar as vendas externas de for-ma diferenciada, o Grupo Tramontina, do qual a Tramontina Eletrik faz parte, fixou escritórios internacionais em nove países, incluindo Estados Unidos, México, Alema-nha e China, que dão às fábricas o supor-te comercial para realização dos proce-dimentos de exportação. Em países em que não há escritórios, um representante comercial atua nas negociações e transa-ções. Em poucos casos a comercialização é realizada diretamente com o importador ou distribuidor.

Com o objetivo de aumentar sua par-ticipação no mercado externo, a empresa está ampliando sua estrutura e equipe in-terna para atingir os objetivos de cresci-mento planejados. A principal estratégia é a incorporação de complementos de li-nhas fundamentais em alguns países. Em 2015, novos itens chegarão ao mercado,

tendo como alvo revendedores e consu-midores da Bolívia, Equador, Colômbia, Paraguai e Peru.

Na avaliação do diretor da Tramontina Eletrik, Roberto Aimi, o mercado internacio-nal está em aquecimento, com potencial de crescimento em países em desenvolvimen-to de regiões como América do Sul, África e Oriente Médio. “As possibilidades de ne-gócios neste segmento são importantes e a Tramontina Eletrik estima crescer con-sideravelmente nos próximos cinco anos. A meta da empresa para 2015 é que as exportações correspondam a 6% do total faturado”, declara.

O recente boom imobiliário no País indicou uma nova tendência de mercado, uma vez que as soluções em automação passaram a fazer parte de projetos como forma de diferenciá-los. Segundo a iHouse, diversas construtoras pelo Brasil aposta-ram nisso, sendo que 95% dos projetos da empresa atendem esse tipo de demanda.

Neste segundo semestre, por exem-plo, a iHouse entregará 29 projetos, em empreendimentos de 14 cidades brasilei-ras. Somente na cidade de São Paulo, ha-verá oito entregas, sendo que a maioria contemplará as seguintes soluções: Wall-pad (central de automação),  Touchdo-or (leitor biométrico) e Smartgate.

Segundo o empresário Leonardo Sen-na, presidente da iHouse, o mercado de au-

tomação está em uma fase nova, pois a tec-nologia de automação agrega estilo, conve-niência, conforto e economia para as resi-dências: “As pessoas valorizam tecnologia em seus equipamentos pessoais, em seus automóveis e, consequentemente, também desejam uma casa mais inteligente”.

De acordo com dados da Aureside (As-sociação Brasileira das Empresas de Auto-mação Residencial), o setor de sistemas in-teligentes tem crescido 30% ao ano no País, movimentando cerca de 1 bilhão de reais. A entidade estima que existam hoje no país cerca de 300 mil residências automatizadas.

Para os próximos meses, a IHouse pre-vê entregar oito empreendimentos em São Paulo, fruto de parcerias com as constru-toras Helbor, Stan, Tishman e Lindencorp.

Para o engenheiro da iHouse, Sérgio Corrigiliano, os moradores dessas resi-dências poderão ampliar o uso da au-tomação. “Eles conseguirão controlar a iluminação, abrir portas e persianas, acio-nar alarmes ou ligar o ar condicionado de forma automática. Inclusive poderão co-mandar tudo à distância”, afirma.fo

to: D

ivul

gaçã

o

foto

: Div

ulga

ção

economia

potência

finanças e investimentos

86

Incremento de luminosidadeA unidade brasileira da Cummins deu um passo adiante para aprimorar o nível de lumi-

nosidade e a eficiência energética da iluminação externa da fábrica instalada no município de Guarulhos, na Grande São Paulo. A empresa investiu na substituição das antigas lâm-padas de vapor metálico por 90 luminárias LED fornecidas e implantadas pela GE Lighting.

São dois modelos de luminárias LED implantadas na fábrica: Cobrahead Modular, que ilu-mina as vias de passagens de veículos; e Area Light, instalada no estacionamento da unidade.

A combinação entre tecnologia ecoeficiente e mais segurança para funcionários e clientes que circulam pelo local no período noturno resulta em uma economia signi-ficativa nos custos de manutenção e no consumo de energia elétrica. Enquanto a Co-brahead Modular, com potência de 130W, gera economia de 48% a 68% em relação às lâmpadas de vapor metálico, a Area Light (202W) reduz o consumo em até 50%.

A adoção da tecnologia LED na área externa da unidade da Cummins é altamen-te providencial para as dezenas de pessoas e veículos que, diariamente, trafegam pela instalação para transportar motores dos mais diversos tipos que equipam caminhões, ônibus, barcos, tratores, colheitadeiras, trens e aplicações estacionárias e marítimas. Paulo Rogério dos Santos, chefe de Engenharia Elétrica da Cummins Brasil, valoriza a nova iluminação externa diante do crescente movimento na fábrica.

“O crescimento das operações locais da Cummins e a localização nas proximidades do Aeroporto Internacional de Cumbica geram uma grande movimentação de carga no pátio e a nova iluminação é fundamental para que o ritmo de produção se mantenha elevado também no período noturno”, explica Santos.

Eficiência energética

Recursos da ordem de R$ 5 milhões foram investidos pela Termomecanica nos últimos anos em inciativas relacionadas às áreas de energia e utilidades, visando ampliar a sua eficiência energética.

Além da aquisição de máquinas mais eficientes, estes recursos foram emprega-dos também em modificações no sistema de iluminação de todas as plantas e em melhorias efetivas dos equipamentos das linhas de produção.

“A Termomecanica sempre se preo-cupou em relação aos riscos de escassez energética, com o cenário de grandes mudanças meteorológicas e também al-terações nas regras do mercado de ener-gia, estas provocadas principalmente pela elevação dos preços. Além de uma utiliza-ção mais consciente, paralelamente bus-camos outras formas e mecanismos de aquisição ou geração própria de energia, objetivando cada vez mais nos aproxi-marmos da autossuficiência no que diz respeito à matriz energética”, explica Luiz Henrique Caveagna, diretor de Operações Industriais da Termomecanica.

A companhia conta com uma equi-pe dedicada, que atua fortemente no controle, monitoramento e contratação dos insumos energéticos.   Em meados de 2004, implantou geração própria de energia por meio de grupos geradores que usam gás natural e óleo diesel, pos-sibilitando maior flexibilidade na geração de energia. Os investimentos recentes incluem a substituição de equipamentos obsoletos por outros de maior eficiência, como motores, transformadores e fornos.

A Termomecanica também destinou recursos para a transformação de fornos elétricos em fornos a gás, o que não só au-menta a eficiência, como também reduz os custos com energia. A troca do grupo de compressores que modula o consumo conforme demanda e a instalação de ban-cos de capacitores setorizados, capazes de eliminar perdas elétricas no sistema de distribuição, também fizeram parte das modificações.

Menor emissão de CO2 Em apenas dois meses, o Curitiba Eco-

elétrico garantiu uma redução de quase duas toneladas (1.908 kg) de CO2 emitidos na atmosfera da capital paranaense. Com o uso de veículos movidos a eletricidade, foram poupados 1.522 litros de combustí-vel, o equivalente a dez barris de petróleo.

O projeto-piloto é composto por oito eletropostos e uma frota de dez veículos elétricos. Se esse comparativo levasse em consideração um universo de mil carros elétricos em um ano, por exemplo, 1.160 toneladas de CO2 deixariam de poluir o ar, quantidade de poluentes que, para ser neu-tralizada, exigiria o oxigênio produzido por 165 mil árvores.

O resultado foi apresentado no dia 20 de agosto, durante a primeira avaliação do Curitiba Ecoelétrico, projeto piloto que reúne a Itaipu Binacional, a Prefeitura de Curitiba, a Renault, o Centro de Excelência da Indústria da Mobilidade (CeiiA) e outros parceiros. A reunião foi no escritório de Itai-pu, em Curitiba.

Integram a frota do Curitiba Eco-elétri-co seis Zoes, dois Kangoos e dois Twizys, da montadora Renault. No total, 40 usuários

compartilham os veículos, distribuídos entre a Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e Instituto Curitiba de Tu-rismo. Há ainda um veículo elétrico Zoe, da Itaipu Binacional, ligado ao sistema.

A frota opera dentro do sistema de gestão de mobilidade elétrica inteligente - Mobi-me, sistema desenvolvido pelo CeiiA, que permite o monitoramento online, com a atualização de indicadores de energia elétri-ca consumida, número de viagens e distân-cias percorridas, entre outras informações.

O monitoramento inclui o cálculo dos gases de efeito estufa que deixam de ser lançados na atmosfera, principalmente o CO2, já que os veículos elétricos não pro-vocam poluição do ar e nem sonora, pois o motor é silencioso. Esses dados podem ser acompanhados no endereço www.eco-eletrico.curitiba.pr.gov.br.

foto

: Div

ulga

ção

foto

: Div

ulga

ção

potência88

opinião protocolo de comunicação

Protocolo KNX

gaNha esPaço

No muNdo e

No mercado

brasileiro

A época atual é caracterizada, entre outras coisas, pelos contínuos avanços tecnoló-gicos, que exigem do inte-

grador atenção redobrada e investimen-tos em atualização permanente, uma vez que suas obras têm a meta de preparar as instalações para o futuro, reduzindo custos de manutenção e atualização de sistemas.

entre as inovações presentes no Brasil, como reflexo do que acontece

hoje é realidade!KNX: o sonho

na europa, o protocolo KnX aportou aqui no país em novembro de 2012 pelas mãos da associação mundial responsável por ditar todas as regras que promoveram o sucesso do proto-colo. com ela, chegaram algumas im-portantes marcas do mercado europeu, como a JunG, fabricante alemã muito conhecida e de forte representatividade entre as outras marcas internacionais atuantes na europa.

como acontece com toda tecnolo-gia inovadora e revolucionária, muitas pessoas que não dominam o assunto citam a sigla do KnX sem saber exata-mente o que é e o que ela representa. KnX, antes de mais nada, é uma asso-ciação internacional sediada na Bélgi-ca, fundada em 1999 pela fusão de três grandes associações europeias: a fran-cesa Bci (BatiBuS club international), a belga eiB (european installation Bus) e a holandesa eHSa (european Home Systems association).

a associação KnX é detentora da tecnologia KnX ou, como preferimos,

do protocolo de comunicação KnX, que é o único protocolo aberto em todo o mundo, padronizado de tal for-ma que todos os fabricantes homolo-gados, assim como seus produtos cer-tificados KnX, possuem a possibilida-de de se comunicarem abertamente.

desse modo, ele torna realidade o sonho da liberdade de projeto, des-vinculado de marcas e tendendo ao estado da arte pelo uso das melhores tecnologias em cada disciplina, sem a necessidade de conversores de co-municação.

atualmente, mais de 300 empre-sas estão associadas, somando mais de 15.000 produtos homologados, mais de 50.000 projetos implantados, com 15 milhões de produtos instala-dos no mundo.

esses números asseguram aos in-tegradores e instaladores uma gama enorme de possibilidades em solu-ções que podem ser oferecidas aos seus clientes, atendendo a meta e a demanda por conforto e funcionalida-

potência 89

DAnillo BettoniResponsável pela Comfortclick no Brasil, América Latina e Angola, além de ser o primeiro KnX Tutor no Brasil.

Atualmente, mais de 300 empresas fazem parte da

Associação KNX, somando mais de 15.000 produtos

homologados.

de na gestão de sistemas de ilumina-ção, controle de persianas, sistemas de segurança, aquecimento, ventilação, ar condicionado, alarme, controle de bombas hidráulicas, eficiência energé-tica, medição de energia, eletrodomés-ticos, som e vídeo, entre outros. torna também realidade o tão requisitado controle através de seus dispositivos móveis, como tablets e smartphones, ou até da Smart tV.

por que utilizar o KnX?essa pergunta é facilmente respon-

dida pela frequência mundial de utili-zação de tecnologias e protocolos em instalações prediais e residenciais. es-tatísticas europeias apontam para pre-ferência pelo KnX superior a 75% em comparação com os demais protocolos existentes.

os motivos para utilização do KnX são diversos e devem levar em conta os vários ângulos do ponto de vista do usuário final, do instalador e até mesmo do fabricante.

analisemos brevemente alguns mo-tivos para aplicação do KnX pelo ponto de vista de cada um dos atores envolvi-dos no projeto.

para o usuário final, o protocolo proporciona facilidade no manuseio do sistema, designs modernos e atra-entes dos produtos e a certeza de que o sistema estará sempre preparado para o futuro.

Você sabia que o usuário final pode alterar uma cena (pela predefinição dos valores de um conjunto de luzes, persia-nas e até uma playlist de som e vídeo entre outros itens da automação) via um “interruptor inteligente KnX” ou até mesmo através de um “interruptor convencional de mercado” que, ins-talado na parede, pode ser acionado através de simples toques em um dis-positivo móvel?

a partir do momento que se tor-na um KnX partner, o instalador terá em suas mãos mais de 15.000 produ-tos homologados KnX, que podem ser ofertados aos seus clientes. além disso,

através de um único software de progra-mação chamado etS (engineering tool Software), irá programá- los de forma simples e objetiva, sem a necessidade de dar aqueles famosos jeitinhos para que os produtos de diferentes fabrican-tes se comuniquem, atendendo, dessa forma, todos os requisitos de seu cliente.

o fabricante, por sua vez, não terá a necessidade de desenvolver uma lin-guagem dedicada ao seu produto nem necessitará criar uma gama enorme de produtos para conseguir atender o mercado, pois terá a garantia de que seu produto não ficará isolado dos de-mais itens disponibilizados no mercado devido à linguagem própria.

em resumo, o importante ao pen-sar em um projeto com KnX é lembrar do desejo de liberdade e independên-cia que estimula todo profissional de projeto. o sonho acena de bem perto para todos e pede como contraparti-da a adoção de um protocolo univer-sal, disponível e consolidado. o futuro agradece, agora.

vitrine

potência

produtos e soluções

90

Lâmpada LED VELa

a avant apresenta mais um item de sua linha de lâmpadas com LED. Indicada para iluminação decorati-va, a LED Vela High Power destaca-se pelo mesmo tipo de soquete já reco-nhecido entre as incandescentes, sem a necessidade de qualquer adapta-ção. Com LEDs exclusivos de potência superior a 1W por ponto luminoso, a LED Vela High Power emite luz brilhan-te e quente, com temperatura de cor de 3.000K, mais confortável para uso residencial ou em lustres decorativos em áreas comerciais. a emissão cons-tante e uniforme do feixe luminoso a torna indicada também para abajures, pendentes e luminárias. Em comple-mento, a abertura de facho de 200° e o Índice de Reprodução de Cor (IRC) superior a 80 garantem ao consumi-dor excelente definição de cores. Os novos itens estão disponíveis na ten-são bivolt automático 100V ~ 230V e base E14, com adaptador para base E27 incluído.

CabOs muLtipoLaresa linha de Cabos Multipolares atoxsil, da sIL, agora conta com cabos com dois,

três e quatro condutores nos Cabos atoxsil 0,6/1 kV 90ºC. Os novos cabos estão disponíveis nas seções 2x1,5 a 2x16mm²; 3x1,5 a 3x70mm² e 4x1,5 a 4x70mm². Com cobertura preta, os produtos possuem veias em diferentes cores, de acordo com cada versão. Com dois condutores: cores preta e azul clara; três condutores: preta, azul clara e branca; quatro condutores: branca, vermelha, preta e azul cla-ra. Indicados para diversas aplicações, os cabos multipolares deixam a instalação mais organizada, uma vez que facilitam a identificação de cada circuito elétrico. a utilização de cada seção dependerá do circuito a ser formado. Como exemplos, em circuito monofásico sem terra será utilizado o cabo de dois condutores; havendo o condutor terra, três condutores; em circuito trifásico mais neutro, será necessário um cabo de quatro condutores.

PaRa grandes áreasa nova High bay Eco da linha Extreme LED da Golden é uma solução econômica

em iluminação para áreas industriais e comerciais com pé direito alto que demandam luminárias de alta eficiência. Indicada para grandes locais cobertos, ela pode ser usada em galpões industriais, logísticos, refrigerados e quadras cobertas com uma econo-mia de energia de 60% em relação às luminárias de vapor de sódio e vapor metálico.

Possui três opções de potências (120, 150 e 180W) e temperatura de cor de 5.700K, que além de estimulante, evita o ofuscamento da visão e é indicada para ambientes de trabalho ou locais em que as pessoas pratiquem esportes e atividades físicas, sem alterar a cor dos objetos. Outra vantagem é que ao final de sua vida útil, estimada em 50.000 horas, a depreciação máxima de luminosidade da luminária é de 20%.

potência 91

TEsTE expressoO Testador de Lâmpada Fluores-

cente Fluke® 1000FLT elimina o traba-lho de manutenção das lâmpadas flu-orescentes por meio de adivinhações, realizando todos os testes essenciais na lâmpada em menos de 30 segun-dos: testador de lâmpada, testador de reator, detector de tensão sem conta-to, testador de pino de continuidade e de reatores discriminadores. O rea-tor discriminador ‘aponte e atire’ do 1000FLT acelera a substituição dos an-tigos reatores magnéticos por novos modelos eletrônicos energeticamente eficientes, ao rapidamente identificar exatamente que tipo de reator está no lustre antes da verificação in loco. Não há necessidade de remover as lâmpa-das ou fazer contato com o circuito ao vivo. basta apontar o testador de lâmpada fluorescente 1000FLT para a lâmpada incandescente e determinar o tipo de reator.

automação PREDIaLa Munddo, importadora e distribuidora de sistemas inteligentes para automa-

ção residencial e predial, apresenta a central Fibaro Home Center Lite, um sistema de automação sem fio lançado mundialmente com menor custo para o consumidor final. Trata-se de um novo dispositivo que permite controlar o lar de qualquer lugar do mundo, por meio do smartphone ou tablet. O Home Center Lite permite controlar recursos como iluminação, áudio, vídeo, ar-condicionado e segurança (alarme de in-cêndio, inundação, roubo e gás), além de monitorar o consumo de energia.

sIsTEMas DE segurança

a multinacional alemã schmersal, especialista em sistemas de seguran-ça, inova mais uma vez no segmento de dispositivos opto-eletrônicos de se-gurança e lança no mercado as Corti-nas de luz de segurança sLC 440COM e Grades de Luz de segurança sLG 440COM, com dimensões compactas e de fácil instalação. Os dispositivos identificam objetos ou partes do cor-po ao longo do seu campo de detec-ção. Possuem certificação TÜV-Nord em conformidade com as normas IEC 61496 1-2, IsO 13849 (PLe) e EN 62061(sIL3) - recomendadas para as adequações exigidas na NR 12. Podem ser utilizados em máquinas de emba-lagens, prensas, injetoras, dobradei-ras, robôs, paletizadoras e guilhoti-nas, entre outras. as grades de luz de segurança podem ser utilizadas como controle de acesso em áreas de risco.

vitrine

potência

produtos e soluções

92

sENsOR compacto

a soprano apresenta ao mercado da construção civil o novo sensor de Presença para soquete E27 Compacto. O modelo sPI-s360-E27-ab Compac-to é um dispositivo eletrônico de alta sensibilidade, que detecta movimen-to e funciona através da captação de raios infravermelhos como controle de sinais. O sensor de Presença aciona a carga imediatamente quando um si-nal entra no campo de detecção, des-ligando após o tempo programado. O produto reúne as funções de automa-ção, segurança, economia de energia e praticidade no manuseio. a fotocé-lula permite que o sensor funcione dia e noite ou somente à noite. Dis-pensando a ligação de fios, o mode-lo pode ser instalado facilmente pelo usuário, conectando o sensor no so-quete existente. É recomendado para diversos ambientes, como corredores, garagens, áreas de serviço e sacadas, entre outros.

VIsãO mecânicaa Cognex Corporation, especialista mundial em visão mecânica, lançou um portfólio

ampliado de sensores de deslocamento a laser 3D, um controlador de visão industrial e novas ferramentas poderosas de visão em 3D. Os sensores Ds1050, Ds1101 e Ds1300 abordam uma variedade sem precedentes de aplicações em 3D que exigem alta reso-lução e variedade de medida expandida. agora, a série Ds1000 vem com o novo con-trolador de visão Cognex VC5, proporcionando uma solução completa para satisfazer às necessidades de 3D mais desafiadoras. O VC5 pode controlar mais de quatro sen-sores em 3D e também as comunicações de fábrica. Vem pré-instalado com o Desig-ner™ da Cognex, um novo framework de software de fácil configuração que simplifica o desenvolvimento de aplicativos em 3D e a criação de uma interface de usuário com aparência profissional. além das ferramentas comprovadas de visão em 2D PatMax®, IDMax® e OCRMax™, a série Ds1000 agora oferece ferramentas 3D como altura em 3D, adequação de plano, ângulo plano a plano (direto), volume e seção transversal.

IDENTIFICaDOR DE cabos

a novidade da Extech Instruments, uma empresa do grupo Flir, é o CT40, kit de identificador/testador de cabos. O equipamento soluciona

problemas de circuitos elétricos/eletrônicos e identifica até 16 linhas locais ou instaladas. as funções de multímetro incluem: tensão e corrente aC/DC, resistência, diodo e continuidade. O transmissor/receptor permite que uma pessoa identifique re-motamente até 16 fios. Faz a verificação da tensão do fio de 5 a 16VDC. Destaque ainda para as função de armazenamento

de dados e armazenamento máximo, ligar/desligar automá-tico desativado e indicador de pouca bateria (transmissor

e receptor). Completo, com transmissor de 16 linhas, multímetro/receptor, duas baterias de 9V, estojo

de tecido e duas baterias aaa.

campainha MODuLaRa Campainha Cigarra modelo Home, da fabricante b-LuX, está disponível nas cores

branca, grafite e marrom e possui acabamento em alto brilho. a empresa observa que o produto é modular, permitindo a montagem com diferentes combinações de peças, sem parafuso aparente na placa. Com garantia exclusiva de seis anos, a Linha Home aumen-tou sua linha de produtos com o lançamento da campainha cigarra, que possui um tim-bre suave e completa a instalação na obra, mantendo a harmonia com os interruptores e tomadas da marca.

botões E bOTOEIRasDesenvolvida para atender as mais variadas aplicações de interface homem-máquina,

a família Max botton, da steck, inclui botões à impulsão, botões cogumelos (tipo soco) à impulsão, botões de retenção (tipo soco) girar para destravar, botões duplos, comutado-res luminosos, botoeiras para fixação em paredes, ideais para elevadores, talhas elétri-cas, operatrizes, além de LEDs que possuem alta luminescência e vida útil superior a 30 mil horas. Para possibilitar a máxima liberdade de movimentos do operador, fazem parte ainda da família as botoeiras pendentes Max botton. Resultado de longos estudos de ergonomia, a Linha é indicada para aplicação em pontes rolantes, talhas elétricas, guin-chos de coluna, pórticos e equipamentos de elevação e transporte.

vitrine

potência

produtos e soluções

94

iLuminação PORTáTILa Luminária de Emergência Foxlux é leve e portátil, o que facilita o transporte para utilização em diversos ambientes onde haja ne-

cessidade de iluminação em caso de falta de energia elétrica. Possui 30 LEDs, para oferecer maior luminosidade, e bateria de lítio. a au-tonomia mínima é de três horas, e a máxima, de até 6 horas. O equipamento possui botão de teste.

instaLação RáPIDaa Tramontina Eletrik amplia sua linha de canaletas com o lançamento dos mode-

los com fita dupla face. Indicados para instalações elétricas aparentes, de sobrepor e para cabeamento estruturado, os produtos dispensam os parafusos na instalação em paredes de alvenaria, proporcionando rapidez e melhor acabamento. a fita dupla face de alta aderência acompanha o produto e é indispensável para a fixação da canale-ta em qualquer superfície limpa, seca e não porosa. Fabricadas em termoplástico de engenharia, as canaletas estão disponíveis nas medidas 20x10, 40x20 e 50x20mm, sempre com 2.000mm de comprimento, nas opções com ou sem divisória, usadas para a separação dos fios ou cabos, a fim de evitar interferências eletromagnéticas. Podem ser adquiridas nas cores branco e branco palha, em embalagens plásticas e a granel.

disjuntor abERTOa abb apresenta o novo disjuntor aberto saCE Emax 2. Ele foi desenvolvi-

do para atender diversos setores industriais em aplicações de maior comple-xidade, como nas áreas de óleo e gás, mineração, naval, plantas de geração de energia tradicionais e renováveis, bem como em instalações tradicionais da construção civil, como: shoppings, data centers e redes de comunicação. O produto é adequado às instalações brasileiras e atende aos padrões mundiais de qualidade e tecnologia. a linha Emax evoluiu, e destaca-se pela variedade de protocolos de comunicação nativos, pelas novas proteções incorporadas ao relé do disjuntor e pela facilidade na instalação de acessórios. uma das vantagens que o produto oferece é a exclusiva função Power Controller, que monitora e controla o consumo de potência da planta de baixa tensão, cha-veando até 15 cargas.

0

5

25

75

95

100

0

5

25

75

95

100

0

5

25

75

95

100

0

5

25

75

95

100

EmprEsa anunciantE tElEfonE E-mail

Potência facilita o contato rápido e direto, sem intermediários, entre leitores e anunciantes desta edição. consulte e faça bons negócios.

pág. sitE

ATACK ELETROMETALÚRGICA 87 (11) 4304-1210 www.atack.ind.br [email protected]

CORDEIRO 2 e 3 (11) 4674-7400 www.cordeiro.com.br [email protected]

ETTORE 51 (11) 5571-5152 www.ettorehd.com.br [email protected]

FINDER 39 (11) 2147-1550 www.findernet.com [email protected]

GENERAL CABLE 41 (11) 3457-0300 www.generalcablebrasil.com [email protected]

HMNEWS 4 e 5 - www.hmnews.com.br [email protected]

IFC COBRECOM 99 (11) 4023-3163 www.cobrecom.com.br [email protected]

INTELLI 23 (16) 3820-1500 www.grupointelli.com.br [email protected]

IPCE FIOS E CABOS 53 (11) 2065-1100 www.ipce.com.br [email protected]

JBLF PROJETOS ELÉTRICOS 93 (81) 3039-1380 www.jblf.com.br [email protected]

KIAN BRASIL 100 (21) 2702-4575 www.kianbrasil.com.br [email protected]

LACERDA SISTEMAS DE ENERGIA 65 (11) 2147-9777 www.lacerdasistemas.com.br [email protected]

MARBIE SYSTEMS 57 (11) 5034-0434 www.marbie.com.br -

NAMBEI FIOS E CABOS 35 (11) 5056-8900 www.nambei.com.br [email protected]

NEXANS BRASIL S. A 9 (11) 3084-1647 www.nexans.com.br [email protected]

OBO BETTERMANN 81 (15) 3335-1382 www.obo.com.br [email protected]

PANDUIT 75 (11) 3613-2353 www.panduit.com [email protected]

PHOENIX CONTACT 49 (11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br -

PRODUTO SEGURO 97 - www.produtoseguro.com.br -

PROJECT - EXPLO 73 (11) 5589-4332 www.project-explo.com.br [email protected]

QUALIFIO 95 - www.qualifio.org.br -

SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL LTDA 13 0800-7289110 www.schneider-electric.com.br [email protected]

SIL FIOS E CABOS ELÉTRICOS 31 (11) 3377-3333 www.sil.com.br [email protected]

SINDUSTRIAL 25 (14) 3366-5200 www.sindustrial.com.br [email protected]

STECK IND. ELÉTRICA 29 (11) 2248-7000 www.steck.com.br [email protected]

STRAHL 37 (11) 2818-3838 www.strahl.com [email protected]

TIKAO COMUNICAÇÃO 43 (11) 2376-3700 www.tikao.com.br -

TRAMONTINA 19 - www.tramontina.com -

WETZEL SOLUÇÃO EM ILUMINAÇÃO 55 0800-474016 www.wetzel.com.br [email protected]

agenda

potência

outubro/novembro 2014

98

eventosFuturecom 2014

Data/Local: 13 a 16/10 – São Paulo – SP

informações: (41) 3314-3221 ou [email protected]

seminário elétrica segura 2014

Data/Local: 14/10 – Recife – PE

informações: (11) 4028-5451 ou [email protected]

encontro de Profissionais eletricistas 2014

Data/Local: 15/10 – Recife – PE

informações: (11) 4028-5451 ou [email protected]

Feira da Ind. Mecânica, Metalúrgica e de Material elétrico de Pernambuco

Data/Local: 21 a 24/10 – Olinda – PE

informações: www.mecanicanordeste.org.br

Feicon Batimat nordeste – 2º salão Internacional da Construção

Data/Local: 22 a 24/10 – Recife – PE

informações: www.feiconne.com.br

CursosCheck-list das normas nBr 5410 e nBr 13570 - requisitos essenciais para projetos e

instalações elétricas seguras contra incêndios, choques e danos aos equipamentos

Data/Local: 02 a 03/10 - Belém - PA / 13 e 14/11 - Palmas - TO

informações: www.hiltonmoreno.com.br

Integrador de sistemas residenciais

Data/Local: 13 a 15/10 – São Paulo – SP

informações: www.aureside.org.br

Luz como ferramenta de vendas no varejo

Data/Local: 16/10 – São Paulo – SP

informações: (11) 4704-3540 ou [email protected]

Projeto Prédio eficiente

Data/Local: 22/10 – Recife – PE

informações: www.predioeficiente.com.br

simulação Computacional termoenergética

Data/Local: 22 a 24/10 – São Paulo – SP

informações: [email protected]