Revisão de Literatura - Sinais Vitais WESLEY
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CENTRO UNIVERSITRIO DO NORTE UNINORTE LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES
FRANDERSON CAVALCANTE DOS REIS - 12069760
WESLEY BARRETO - 09126732
SINAIS VITAIS
MANAUS, AM
2014
-
1
Reviso de literatura: Primeiros Socorros.
Como requisito para a obteno da nota parcial na
Disciplina de PRIMEIROS SOCORROS, no 6
perodo do Curso de Bacharelado em Farmcia da
Faculdade Uninorte.
Professor Orientador:
FRANDERSON CAVALCANTE DOS REIS - 12069760
WESLEY BARRETO - 09126732
SINAIS VITAIS
DENISE HARIANNE FERREIRA SIMOES
MANAUS, AM
2014
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2
NDICE
INTRODUO.................................................................................................................3
USO DE SINAIS VITAIS EM URGNCIA E EMERGNCIA......................................4
RESPIRAO..................................................................................................................4
Tcnicas de Aferio Para Respirao..............................................................................4
Valores de referncias Para Respirao.............................................................................5
Aplicao dos Sinais nas Urgncias e Emergncias..........................................................5
PULSO...............................................................................................................................6
Valores de referncias Para Pulso.....................................................................................6
Aplicao dos Sinais nas Urgncias e Emergncias..........................................................7
TEMPERATURA..............................................................................................................8
Tcnicas de Aferio Para Temperatura............................................................................8
Valores de Referncias Para Temperatura.........................................................................8
Aplicao dos Sinais nas Urgncias e Emergncias..........................................................9
PRESSO ARTERIAL.....................................................................................................9
Tcnicas de Aferio Para Presso Arterial....................................................................10
Valores de Referncias Para Presso Arterial.................................................................11
Aplicao dos Sinais nas Urgncias e Emergncias........................................................12
SINAIS DIRETO.............................................................................................................13
PUPILAS.........................................................................................................................13
Tcnicas de Observao (Aferio) das Pupilas..............................................................13
Valores de Referncias Para Pele....................................................................................14
PELE................................................................................................................................14
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................18
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3
INTRODUO
Sinais vitais so aqueles que indicam a existncia de vida. So reflexos ou
indcios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os sinais sobre o
funcionamento do corpo humano que devem ser compreendidos e conhecidos so:
Temperatura,
Pulso,
Respirao,
Presso arterial. (CARDOSO; 2003)
Os sinais vitais so sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se
assim, que na ausncia deles, existem alteraes nas funes vitais do corpo.
(CARDOSO; 2003)
Segundo (MARCHI; NAZRIO; 2007) so alteraes orgnicas que o socorrista
fazendo uso dos sentidos (viso, tato, audio e olfato) pode perceber, durante a
avaliao da vtima, como por exemplo, a palidez, hipertemia elevao da
temperatura, sudorese suor excessivo, sangramento, edema inchao, odor alcolico,
entre outros.
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USO DE SINAIS VITAIS EM URGNCIA E EMERGNCIA
As urgncias ou emergncias tm formas peculiares de se manifestar. A
verificao de sinais e sintomas pode contribuir para a avaliao das vtimas.
Tradicionalmente os sinais vitais que so parmetros de avaliao da condio orgnica
do indivduo so: Respirao (R), Pulso (P), Temperatura (T) e Presso Arterial (PA).
Nos ltimos anos a presena de Dor e Tamanho-reatividade das pupilas vem sendo
considerada numa avaliao mais abrangente dos sinais e sintomas. (MARCHI;
NAZRIO 2007).
RESPIRAO
A respirao uma das funes essenciais vida. atravs dela que o corpo
promove permanentemente o suprimento de oxignio necessrio ao organismo, vital
para a manuteno da vida. (CARDOSO; 2003)
Tcnicas de Aferio Para Respirao
Pode se realizar atravs de inspeo visual da movimentao do trax/abdome
(adulto), acrescida da movimentao das asas nasais (criana ou em pessoas com
insuficincia respiratria). Pode tambm ser medida com estetoscpio, sendo prefervel
neste caso auscultar a parte central direita do trax, a fim de evitar que os sons cardacos
atrapalhem a contagem. (TREVILATO; 2001)
Imediata ou paralelamente verificao da pulsao, deve o socorrista avaliar a
respirao da vtima. Caso o corao esteja impulsionando o sangue, mas no esteja
havendo troca de gs carbnico por oxignio, nos pulmes, brevemente o batimento
cessar, pois a falta de oxigenao levar as clulas cerebrais morte, e so elas que
controlam o batimento cardaco. Alm disso, as clulas do corao, que realizam o
batimento, tambm morrero. (TREVILATO; 2001)
A respirao to essencial quanto o batimento. Devemos avali-la tambm nos
primeiros instantes. (TREVILATO; 2001)
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Valores de Referncias Para Respirao
A frequncia respiratria de 10 a 20 por minutos para os adultos, e
normalmente mais rpida nos lactantes e nas crianas. Existe tambm uma razo
bastante constante de frequncia cardaca para a frequncia respiratria, que
aproximadamente de 4:1. Em geral, tanto o pulso quanto a frequncia respiratria se
elevam quanto a resposta a exerccios ou ansiedades. (JARVIS; 2012)
A respirao pode ser basicamente classificada por tipo e frequncia.
(CARDOSO; 2003)
Tipos de Respiraode acordo com a Frequncia
Eupneia: Respirao que se processa por movimentos regulares, sem
dificuldades, na frequncia mdia.
Apnia: a ausncia dos movimentos respiratrios. equivale a parada
respiratria.
Dispnia: Dificuldade na execuo dos movimentos respiratrios.
Bradpinia: Diminuio na frequncia mdia dos movimentos respitrios.
Taquipinia: Acelerao dos movimentos respiratrios.
Ortopnia: O acidentado s respira sentado
Hiperpnia ou Hiperventilao: quando ocorre o aumento da frequncia e da
profundidade dos movimentos respiratrios. (CARDOSO; 2003)
Aplicao dos Sinais em Urgncia e emergncia
Imediata ou paralelamente verificao da pulsao, deve o socorrista avaliar a
respirao da vitima. Caso o corao esteja impulsionando o sangue, mas no esteja
havendo troca de gs carbnico por oxignio, nos pulmes, brevemente o batimento
cessar, pois a falta de oxigenao levar as clulas cerebrais morte, so elas que
controlam o batimento cardaco. A respirao to essencial quanto o batimento.
Devemos avali-la tambm nos primeiros instantes. (TREVILATO; 2001)
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PULSO
O pulso a onda de distenso de uma artria transmitida pela presso que o
corao exerce sobre o sangue. Esta onda perceptvel pela palpao de uma artria e se
repete com regularidade, segundo as batidas do corao. (CARDOSO; 2003)
Tcnicas de aferio para pulso
O primeiro passo detectar a pulsao e a seguir contar os batimentos,
observando depois a regularidade dos mesmos. Os locais para aferio da frequncia
so geralmente o pulso (artria radial) e o pescoo (artria cartida), pela facilidade de
acesso que estes oferecem. E importante conhecer as demais reas, uma vez que num
acidente nem sempre temos as reas preferenciais disponveis, em virtude de acesso
bloqueado (vtima sotenada), sangramento ativo ou sujeira (sangue coagulado ou
detritos) no trajeto arterial a ser palpado/pressionado. As tcnicas variam um pouco
segundo a rea de aferio, embora tenham pontos em comum. (TREVILATO; 2003)
Com seus trs primeiros dedos (indicador, mdio e anular), palpe o pulso radial
na regio flexora do punho lateralmente a regio do osso rdio. Pressione levemente at
sentir a pulsao mais forte possvel. Se o ritmo for regular conte o nmero de
batimentos em 30 segundos e multiplique por dois. Se, no entanto, o ritmo for irregular,
conte durante um minuto inteiro. No incio do intervalo de contagem, comece contando
zero para a primeira pulsao percebida. A segunda pulsao percebida ser um, e
assim por diante. (JARVIS; 2012)
Valores de referncia para pulsao e alteraes fisiolgicas:
Segundo (JARVIS; 2012) no adulto em repouso, a frequncia cardaca varia de
60 a 100 batimentos por minutos (bpm). A frequncia varia normalmente com a idade,
sendo mais rpida em lactantes e crianas e mais moderada na idade adulta e na velhice.
A frequncia varia tambm com o sexo; aps a puberdade, as mulheres tem uma
frequncia levemente mais rpida que os homens.
Na criana mais rpida quanto mais jovem ela for (no recm-nascido pode ser
de 120 a 140 bpm, diminuindo para 100 a 120 bpm por volta dos dois anos, e mantendo-
se entre 80 a 100 bpm aps os dois anos). (TREVILATO; 2003)
O pulso pode ser apresentado variando de acordo com sua frequncia,
regularidade, tenso, e volume. (CARDOSO; 2003)
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Regularidade:
Pulso rtmico: normal
Pulso arrtmico: anormal
Classificao de Acordo com a Frequncia:
Pulso Normal:
Homens adultos: 60-70 bpm
Mulheres adultas: 70-80 bpm
Crianas acima de 7 anos: 80-90 bpm
Crianas de 1 a 7 anos: 80-120 bpm
Crianas abaixo de um ano: 110-130 bpm
Recm-nascidos: 130-160 bpm (CARDOSO; 2003)
Volume - Pulso cheio: normal
Pulso filiforme (fraco): anormal. (CARDOSO; 2003)
Quando h Alterao:
Taquicardaco Maior que 100bpm.
Bradicrdico Menor que 60bpm. (TREVILATO; 2001)
Aplicao dos Sinais em Urgncia e emergncia
A parada cardiorrespiratria reconhecida pela ausncia de pulso nas grandes
artrias de vtimas inconscientes. Nos adultos e nas crianas maiores de 1 ano a artria
utilizada a cartida. Essa artria pode ser palpada facilmente no pescoo (nos dois
lados). Em lactentes, a artria de escolha para verificar a presena de pulso a braquial.
9ROCHA; 2007)
O paciente com hemorragia deve ter sua presso e pulso monitorizados
frequentemente e, se possvel, pela mesma pessoa, para avaliar eventuais hemorragias
internas ou determinar se a hemostasia est sendo efetiva. (TREVILATO; 2001)
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Quando a presso de pulso baixa, diz-se que a PA convergente e quando
alta diz-se que a PA divergente. A PA convergente indica vasoconstrio e ocorre, por
exemplo, precocemente no choque hemorrgico antes da queda da presso sistlica. A
PA divergente indica vasodilatao e ocorre nas reaes anafilticas e no choque
neurognico. (ROCHA; 2007)
TEMPERATURA
O ser humano um ser homeotrmico, isto , possui a capacidade de manter a
temperatura corporal dentro de certo intervalo pr-determinado apesar das variaes
trmicas do meio ambiente (homeostasia trmica). O equilbrio trmico conseguido
atravs do balano entre a perda e a produo ou aquisio de calor. (TREVILATO;
2001).
Tcnicas de Aferio Para Temperatura:
A medida realizada usando-se termmetros de vrios tipos, desde os de bulbo
de mercrio simples (com escala interna impressa), passando pelos de sinalizao
eletrnica, at os termmetros timpnicos, quase completamente instantneos.
(TREVILATO; 2001).
Existem outros dispositivos planos, como o termmetro de fita, que medem a
temperatura na pele do rosto e fazem a devida correo. Podem apresentar ampla
margem de erro e no so recomendados para uso pelo socorrista, podendo ser aceitos
no uso domstico. (TREVILATO; 2001).
Valores de referncia Para a Temperatura
Usualmente feita a medida da temperatura axilar, com variao normal entre
35,8C, durante a madrugada ou cedo de manh, ate 37,3C a variao media ocorre
entre 36 e 37C. A temperatura retal geralmente 0,4 a 0,5C maior que a bucal.
Diferenas maiores so indcios de processos infecciosos intestinais, tal como
apendicite, fatores patolgicos tais como: ansiedade, atividade fsica e exposio
prolongada ao sol podem alterar e influenciar a temperatura. (TREVILATO; 2001)
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A temperatura retal geralmente 0,4 a 0,5C maior que a bucal. Diferenas
maiores so indcios de processo infeccioso intestinal, tal como apendicite.
(TREVILATO; 2001).
Alguns fatores no patolgicos podem influir na temperatura cutnea: ansiedade,
atividade fsica e exposio prolongada ao sol. (TREVILATO; 2001).
Temperatura axilar: 35,8C a 37C
Temperatura bucal: 36,3C a 37,4C
Temperatura retal: 37C a 38C
Hipotermia: Temperatura abaixo de 35C
Hiperpirexia: acima de 40C. (TREVILATO; 2001)
Aplicao de Sinais em Urgncia e Emergncia
Nas clicas renais: O carter da dor renal bastante varivel. Em certos casos
ela se manifesta como uma sensao indefinida de peso na regio lombar, latejamento,
fincadas ou ferroadas ou assume o quadro tpico de clica nefrtica. A vtima entra em
crise paroxstica, acompanhada ou no de nuseas, vmitos e, s vezes, elevao da
temperatura. Palidez e sudorese excessiva. (CARDOSO; 2003)
Na hipertermia: A hipertermia pode ocorrer devido presena de infeco no
organismo ou de alguma outra doena. Ela resulta da incapacidade do mecanismo
regulador de temperatura do hipotlamo em controlar as diferenas entre ganho e perda
de calor, e da dissipao inadequada do calor pelo corpo. (CARDOSO; 2003)
Na insolao: Associado aos sintomas cefalia (dor de cabea), tonteira, nusea,
pele quente e seca (no h suor), pulso rpido, temperatura elevada, distrbios visuais,
confuso. (CARDOSO; 2003)
PRESSO ARTERIAL
A presso arterial a tenso exercida pelo sangue contra a parede do vaso
sanguneo. A presso sistlica a presso mxima exercida sobre a artria durante a
contrao do ventrculo esquerdo ou sstole. A presso diastlica e retrao elstica, ou
presso de repouso, que o sangue exerce entre cada contrao. (JARVIS; 2012)
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Tcnicas de Aferio da Presso Arterial
A aferio da presso realizada utilizando-se um estetoscpio e um
esfigmomanmetro de mercrio ou do tipo aneroide. (JARVIS; 2012)
O manguito consiste em uma bolsa de borracha inflvel, a largura dessa bolsa
consiste em 40% da circunferncia do membro usado. O comprimento da bolsa deve ser
igual a 80% dessa circunferncia. (JARVIS; 2012)
Uma pessoa vontade, relaxada, fornecer uma medida vlida de presso
arterial. Muitas pessoas esto ansiosas no incio do exame; permita o repouso de pelo
menos 5 minutos antes de aferir a presso arterial. (JARVIS; 2012)
Com o paciente deitado ou sentado, com o brao descoberto, repousando na
altura do corao. Palpe a artria braquial, que se encontra logo acima da fossa
antecubital, medialmente. Centralize o manguito desinsuflado aproximadamente 2,5 cm
(2 dedos) acima da artria braquial e o feche. (JARVIS; 2012)
Palpe agora a artria braquial ou a artria radial. Infle o manguito at que a
pulsao da artria desaparea e continue at 20 ou 30 mmHg a mais. Isto evitar que
um hiato auscultatrio (i.e., desaparecimento ou abafamento temporrio dos sons),
comuns nos casos de hipertenso, passe despercebido. (JARVIS; 2012)
Esvazie o manguito rpido e completamente e espere de 15 a 30 segundos antes
de encher novamente, de modo que o sangue preso nas veias possa ecoar. (JARVIS;
2012)
Coloque o estetoscpio em cima da artria braquial, excedendo uma presso leve
mais firme. Utilize a extremidade da campnula caso tenha uma. (Fig.1) Esvazie o
manguito lento e regularmente aproximadamente a 2 mmHg por batimentos cardacos.
Anote os pontos nos quais voc comea a escutar o som (a medida da presso sistlica),
o amortecimento do som e sua extino final. Estas so as fases: I, IV e V dos sons de
Korotkoff. (JARVIS; 2012)
Nas crianas e nos adultos, a fase V (o ultimo som audvel) indica a presso
diastlica. Quando existir uma variao superior a de 10 a 12 mmHg entre as fases IV e
V, no entanto, registre os dois valores junto com a medida sistlica (p. ex.,142 x 98 x
80). (JARVIS; 2012)
Se souber que a pessoa hipertensa, que est tomando hipertensivos ou se relata
um histrico de desmaios ou sncopes, afira a presso dela colocando-a em trs posies
deitada, sentada e em p. Um leve decrscimos (inferior a 10 mmHg) na posio
sistlica pode ocorrer com a mudana da posio supina para em p. (JARVIS; 2012)
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Valores de Referencias Para Presso Arterial
A presso arterial mdia em jovens adultos de 120x80 mmHg, ainda que ela varie
normalmente em funes de muitos fatores como: Idade, sexo, raa, ritmo circadiano,
peso, exerccios, emoes, estresse. (JARVIS; 2012)
Ao atender uma pessoa, importante no rotul-la como hipertensa logo na
primeira medida, exceto nos casos em que a presso claramente alta e a pessoa no
esteve praticando exerccios. Por exemplo: uma pessoa est assentada durante 10 ou 15
minutos. Quando lhe medem a presso, esta chega a valores e 200 x 120.
(TREVILATO; 2001)
De acordo com (JARVIS; 2012) a Hipotenso acorre:
Em adultos normotensos: Abaixo de 95 60 mmHg
Em adultos hipertensos: Abaixo do valor usual da pessoa, mas acima de 95 60 mmHg
Em crianas: Abaixo do valor esperado para a idade
De acordo com (JARVIS: 2012), Pode ser:
Infarto agudo do miocrdio por dbito cardaco reduzido
Choque por dbito cardaco reduzido
Hemorragia por reduo do volume total de sangue
Vasodilatao por reduo da resistncia vascular perifrica
Doena de Addison (hipofuno das glndulas adrenais)por estar baixo do valor
esperado para a idade
De acordo com (JARVIS; 2012) a Hipertenso Primria ou Essencial ocorre por motivo
desconhecido, mas responsvel por aproximadamente 95% dos casos de hipertenso
em adultos.
Classificaes e Recomendaes para a Presso Arterial em Adultos com 18 Anos ou
Mais. Tabela 1:
Categoria Sistlica mmHg Diastlica mmHg Modificao do
estilo de vida
Normal < 120 e < 80 Encorajamento
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Pr-hipertenso 120-139 ou 80-89 Sim
Hipertenso
Estgio 1 140-159 ou 90-99 Sim, combinado
com terapia com
medicamentos
Estgio 2 160 ou 100 Sim, combinado
com terapia com
medicamentos
Fonte: (Exame Fsico em Enfermagem Guia de Bolso; JARVIS; 2012)
Aplicaes dos Sinais de Presso Arterial em Urgncias e Emergncias:
Pessoas previamente hipertensas apresentam, na crise, nveis de presso
diastlica (ou mnima) de 140 ou 150 mm Hg ou mais. Em alguns casos, o aumento
repentino tem mais importncia do que a altura da presso diastlica, surgindo sintomas
com cifras mais baixas, em torno de 100 ou 110 mm Hg. Em ambos os casos as cifras
sistlicas (ou mxima) apresentam-se elevadas. (CARDOSO; 2003)
Para o socorrista, a medida da presso arterial pode sinalizar importantes
indicaes diagnosticas, combinando-se a mesma com os outros sinais vitais. Por
exemplo, em caso de acidente com traumatismo torcico ou abdominal, o aumento
progressivo da pulsao e queda gradual da presso, sugere a possibilidade de
hemorragia interna, recomendando procedimento mais agressivo e urgente.
(TREVILATO; 2001)
Nas hemorragias: Os sinais vitais devem ser verificados com ateno,
especialmente a presso arterial e frequncia cardaca, que se manifestam alteradas em
quadros hemorrgicos. (CARDOSO; 2007)
Na pr-eclmpsia: paciente com elevao da presso arterial, presena de edema
e proteinria. Monitorar atentamente a presso arterial e batimentos cardacos fetais. A
gestante dever ser mantida em decbito lateral esquerdo e encaminhada para
acompanhamento em servio de gestao de alto risco. Na eclampsia ocorrem crises
convulsivas, alm dos sinais descritos na pr-eclmpsia. (CARDOSO; 2007)
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13
SINAIS INDIRETOS
O socorrista pode avaliar muitos sinais indiretos, de modo a complementar os
quatro sinais vitais clssicos, levando-o a obter viso mais clara da situao do paciente.
Citaremos os mais simples e mais importantes. (TREVILATO; 2001)
PUPILAS
A pupila uma abertura no centro da ris - a parte colorida do olho - e sua
funo principal controlar a entrada de luz no olho para a formao das imagens que
vemos. A pupila exposta luz se contrai. Quando h pouca ou quase nenhuma luz a
pupila se dilata, fica aberta. Quando a pupila est totalmente dilatada, sinal de que o
crebro no est recebendo oxignio, exceto no uso de colrios midriticos ou certos
envenenamentos. (CARDOSO; 2003)
A dilatao e reatividade das pupilas so um sinal de apoio importante. Muitas
alteraes do organismo provocam reaes nas pupilas (Quadro III). Certas condies
de "stress", tenso, medo e estados de pr-choque tambm provocam considerveis
alteraes nas pupilas. (CARDOSO; 2003)
Tcnicas de Observao (Aferio) das Pupilas:
Dimetro e reflexo pupilar - O primeiro aspecto importante analisar o dimetro
da pupila. Se muito dilatada (maior que 5mm) ou muito contrada (menor que 3mm),
pode ser indicao de alteraes a serem pesquisadas (intoxicaes medicamentosas,
dor intensa, e t c ). Figura 1 . (TREVILATO; 2001)
Fonte: Guia Prtico de Primeiros Socorros Gerson trevilato; 2001
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Outro ponto importante se existe diferena no dimetro das duas pupilas, e se
essa alterao (anisocoria) se mantm quando um dos olhos exposto luz.
Tambm importante analisar se existe esta reao (contrao de ambas as
pupilas quando apenas uma delas for estimulada com luz), e se rpido o retorno ao
normal ao ser retirado o estmulo luminoso. Alteraes na fotorreatividade das pupilas
podem sugerir leso intracraniana (estando a pupila mais dilatada do lado afetado
(TREVILATO; 2001)
Valores de referncia:
Tamanho e Reatividade das Pupilas
Segundo (CARDOSO; 2003), os exame das pupilas fornece informao quanto
ao estado neurolgico da vtima. Normalmente as pupilas so iguais, redondas e reagem
luz. Segundo (MARCHI; NAZRIO 2007) as alteraes a serem consideradas nas
situaes de urgncia/emergncia, excluindo-se o uso de medicaes oculares e leses
prvias, so:
Midrase (pupilas dilatadas) e no responsivas a luz podem estar associadas a
arritmia cardaca, injria do SNC com diminuio ou ausncia de oxigenao cerebral-
hipxia ou anxia, ou uso de drogas cocana, atropina e anfetaminas, entre outras.
(MARCHI; NAZRIO 2007)
Miose (pupilas contradas) e que no respondem luz podem ser causadas por
doenas ou traumas do sistema nervoso central, uso de drogas narcticas, tipo herona e
morfina. (MARCHI; NAZRIO 2007)
Anisocoria (pupilas desiguais) e no responsivas a luz o que pode ser associada
a acidente vascular cerebral - derrame, trauma de crnio e trauma ocular. (MARCHI;
NAZRIO 2007)
PELE
A avaliao d pele pode revelar alteraes de oxigenao, circulao,
nutrio, hidratao, bem como leso tecidual localizada. (POTTER; 2003)
Segundo (TREVILATO; 2001) o estado da pele pode no parecer to importante
como outros sinais vitais, mas a sua temperatura de cor e condio conter pistas
importantes para os profissionais de sade. Ao Avaliar a pele, voc deve olhar para a
cor da pele em geral, a mucosa da boca, o leito ungueal e a conjuntiva ocular.
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Colorao das mucosas Em especial as mucosas labial e ocular (parte interna do lbio e
da plpebra), uma vez que alteraes nelas podem sugerir perda sangunea progressiva,
diminuio da presso, intoxicao por gases ou anemia. Procure avaliar sob adequada
iluminao. Se tiver dvida, ilumine a mucosa ocular com lanterna. (TREVILATO;
2001)
A cor da pele pode variar e se classificar em:
Azulada: Cianose
Plida: Falta de cor
Perda de pigmentao: Vitiligo
Amarelada-Alaranjada: Ictercia
Vermelha: Eritema
Bronzeada: Aumento da melanina (POTTER; 2003)
Hidratao
A hidratao da pele e da mucosa demonstrativa de desequilbrios
hidroelectrolticos, alteraes no meio ambiente e da regulao da temperatura corporal.
A hidratao diz respeito a humidade e oleosidade. A pele normalmente macia e seca.
A sudao aumentada pode estar associada a atividades, ambientes quentes, obesidade,
ansiedade e excitao. (POTTER; 2003)
Observe a pele, se ela se apresenta macia, seca, com crostas, descamada. A pele
excessivamente seca nos idosos. Falta de humidade, exposio solar, tabagismo,
stress, sudao excessiva, so outros fatores que causam pele seca. (POTTER; 2003)
Temperatura
A temperatura da pele depende da quantidade de sangue que circula pela derme
o aumento ou diminuio da temperatura da derme, reflete o aumento ou diminuio do
fluxo sanguneo. O eritema localizado ou rubor da pele acompanhado,
frequentemente, do aumento da respectiva temperatura. Uma diminuio da temperatura
significa fluxo sanguneo diminudo. (POTTER; 2003)
Para avaliao, paupe a pelle com o dorso da mo, normalmente a pele quente.
Textura
A textura consiste nas caractersticas da superfcie e das estruturas mais
profundas da pele.
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Para determinar se a pele se apresenta acetinada ou spera, fina ou espessa, com ou sem
elasticidade e endurecida ou macia, paupe levemente com a ponta dos dedos. A pele
geralmente tem uma textura macia, no entanto a textura normalmente no uniforme.
(POTTER; 2003)
Tungor
O tungor, que a elasticidade da pele, pode apresentar-se diminudo devido a
edema ou desidratao. (POTTER; 2003)
Para avaliar, faa com as pontas dos dedos, uma prega na pele, do lado posterior
do antebrao ou da regio do externo e solte. Normalmente a pela eleva se rapidamente
e regressa imediatamente sua posio normal. Se o tungor estiver diminudo a pele
fica escura ou com marcas da prega feira. (POTTER; 2003)
Edema
Certas zonas da pele tornam se inchadas, ou edematosas, por acumulao de
lquidos nos tecidos. Traumatismo direto e alterao no retorno venoso so duas causas
comuns de edema. Inspecione as zonas de edemas quanto a localizao, cor e forma.
Palpe as zonas edematosas para determinar a mobilidade, a consistncia e a elasticidade.
Se ao exercer a presso com o dedo na zona edematosa, este um edema com gadet
Leses
Normalmente a pele est isenta de leses. As leses podem ser primrias (ocorre
como manifestaes espontneas), como ppulas de picada de inseto ou secundrias,
(resultante de uma posterior formao de traumatismo de uma leso primria), como a
ulcera de presso. Quando se detecta uma leso, observa se a cor, localizao, textura,
dimenso, forma, tipo, disposio. (POTTER; 2003)
Segundo (TREVILATO; 2001), as leses abertas surgem quando a integridade
da pele foi atingida, sendo facilmente identificada pela existncia de feridas. A
existncia de feridas na pele pode dar origem ao surgimento de infeces e a perda de
sangue pela hemorragia que normalmente lhe est associada. Tipos de leses abertas
existem diversos tipos de leso abertas, dependendo do tipo de mecanismo que as
originou. Estas podem ser:
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Escoriao
A escoriao uma leso superficial da pele com uma pequena hemorragia
(originada pelo rompimento de vasos capilares) e dolorosa. Esta leso, que no
apresenta gravidade, normalmente causada por abraso. (TREVILATO; 2001)
Lacerao
uma leso da pele originada normalmente por objetos afiados, podendo
apresentar uma forma regular ou irregular. Pode, no entanto, ser profunda e atingir
vasos sanguneos de grande calibre. (TREVILATO; 2003)
Avulo
Surge quando existe perda completa ou incompleta de tecidos. As avules
envolvem normalmente os tecidos moles, podendo, no entanto, ser profundas e atingir
vasos sanguneos de grande calibre. (TREVILATO; 2001)
Amputao
A amputao a separao total de um membro. Este tipo de leso grave
estando associada a hemorragias e fraturas. Por este motivo, a atuao deve ser rpida e
eficaz. A este tipo de leses esto associadas outras, como hemorragias internas e leses
de rgos internos. (TREVILATO; 2001)
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BIBLIOGRAFIA
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Urgncia e Emergncia; 3 edio. Tatu; Casa Publicadora Brasileira; 2001.
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