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PROJETO EXECUTIVO DE
RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS DO
TRAVESSÃO 27
PROJETO EXECUTIVO DE
RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS DO TRAVESSÃO 27
REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO VERIFICADO APROVADO
00 19/02/2013 Emissão inicial Engenheiro Florestal Coordenador de Meio
Ambiente
Gerência da
Unidade

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PROJETO EXECUTIVO DE
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INDICE
1. PROJETO EXECUTIVO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS ....................................................... 3
1.1 Identificação do projeto. ................................................................................................................................ 3
2. INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................... 4
2.1 Responsável Técnico. .................................................................................................................................. 4
2.2 Descrição das Áreas ..................................................................................................................................... 5
2.3 Localização Geográfica das Áreas ............................................................................................................... 7
2.4 Situação Fundiária ........................................................................................................................................ 8
2.5 Normas e Legislação Aplicável .................................................................................................................... 8
3. OBJETIVO ............................................................................................................................................................... 8
4. HISTÓRICO DAS ÁREAS ...................................................................................................................................... 9
5. METODOLOGIA DEIMPLANTAÇÃO ................................................................................................................... 12
5.1 Desmobilização das estruturas e limpeza da área ................................................................................ 13
5.2 Reafeiçoamento, drenagens e estabilização física dos terrenos ........................................................ 13
5.3 Estímulo à ocupação pela fauna ............................................................................................................. 14
5.4 Revegetação .............................................................................................................................................. 15
5.4.1 Hidrossemeadura em áreas inclinadas .................................................................................................. 15
5.4.2 Plantio em áreas alagadas ..................................................................................................................... 16
5.1.1 Plantio de Espécies Arbóreas nas áreas planas .................................................................................... 18
5.1 Manutenção e Tratos Culturais ............................................................................................................... 22
6. ACOMPANHAMENTO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS .................................................................... 23
7. ANEXOS ................................................................................................................................................................ 23
7.1 Mapa do acesso ........................................................................................................................................ 23
7.2 Mapas de localização das áreas de recuperação .................................................................................. 23

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1. PROJETO EXECUTIVO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Neste documento será apresentado o Projeto Executivo de Recuperação das Áreas Degradadas
elaborado para as áreas que sofreram intervenção com as atividades de abertura e alargamento da
estrada do Travessão 27.
1.1 Identificação do projeto.
O presente Relatório de Recuperação de Áreas Degradadas segue as diretrizes do PS CCBM 220 19 –
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, sendo este a ser executado pelo Consórcio Construtor
Belo Monte, conforme Quadro 1 abaixo.
Quadro 1: Identificação do projeto
NÚMERO DO PROCESSO NO IBAMA 02001.001848/2006-75
NOME DO EMPREENDIMENTO UHE Belo Monte
NOME DO SÍTIO CONSTRUTIVO Infraestrutura e Acessos
MAPA DE ACESSO Anexo 7.1
ÁREA TOTAL DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL (HA) 184,93
ÁREA TOTAL PREVISTA PARA PLANTIO DE ESPÉCIES
HERBÁCEAS
184,33
ÁREA TOTAL PREVISTA PARA EFETIVO PLANTIO
FLORESTAL NA ÁREA A SER RECUPERADA (HA)
0,60
A seguir apresentam-se as áreas recuperadas, separadas por tipo de cobertura vegetal a ser
implantada. Serão consideradas para cobertura com espécies arbóreas as áreas planas (platôs), para

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cobertura com espécies herbáceas as áreas com declividade acentuada (taludes) e plantio de açaís em
áreas alagadas.
Quadro 2– Áreas recuperadas, por tipo de cobertura vegetal (m2)
Identificação das Áreas
Estaca Plantio de espécies arbóreas e açaís
Plantio de herbáceas (hidrossemeadura)
Área (m²) Arbóreas(un.) Açaís(un.) Área (m²)
1 29 720 103 - -
2 48 312 45 400 -
3 150 390 58 - -
4 162 1093 175 - -
5 192 580 - 575 -
6 366 189 56 - -
7 497 312 36 - -
8 571 189 31 - -
9 896 396 46 - -
10 912 574 80 - -
11 1.307 336 75 - -
12 1.756 340 49 - -
13 1.866 630 110 - -
14 1 a 2100 - - - 1.843.268
TOTAL 6061 864,00 975,00 1.843.268
2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1 Responsável Técnico.
A recuperação das áreas do referido documento será realizada pelo Consórcio Construtor Belo
Montesendo a responsabilidade técnica do Engenheiro Florestal Claudio Ferreira Armiliato conforme
descrito no Quadro 3.

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Quadro 3: Informações de Responsabilidade Técnica
RESPONSÁVEL TÉCNICO Claudio F. Armiliato
FORMAÇÃO PROFISSIONAL Engenheiro Florestal
ENDEREÇO Segunda Alameda, 1968 Centro
Altamira, PA
CONTATOS +55 (93) 88063677
REGISTRO PROFISSIONAL CREA/TO 180475/D
CTF IBAMA 4545833
ART -
2.2 Descrição das Áreas
As áreas recuperadas são reconhecidas como trechos do Travessão 27, e identificadas por estacas
iniciando na estaca 0(BR-230) seguindo em direção a estaca 2100 (unidade Pimental), sendo estas
distanciadas de 20 em 20 metros uma da outra.
Para as obras de alargamento do acesso definiu-se uma faixa de intervenção de 60 metros de largura
com 42 km de extensão. Ao longo do acesso houve intervenções em áreas de pastagem, de floresta
ombrófila aberta com palmeiras e em áreas de APP.
A área total de recuperação com cobertura vegetal possui 184,93ha sendo compostas por áreas de
taludes, áreas planas na margem do acesso e APP´s. Nas áreas de taludes e nas áreas planas as
margens do acesso foram utilizadas gramíneas e herbáceas para restabelecimento da cobertura vegetal
por meio da prática da hidrossemeadura totalizando 184,33ha. Os restantes 0,60ha foram realizados
plantios de espécies arbórease açaís nas APP´s. No Quadro 4 é apresentado a identificação e
localização das áreas recuperadas.

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Quadro 4: Identificação e localização das áreas a serem recuperadas
ÁREAS ESTACA COORDENADAS UTM 22M
ÁREA (m2) E N
1 29 391399 9651124 720
2 48 391583 9650837 312
3 150 392531 9649276 390
4 162 392764 9649201 1093
5 192 392748 9648653 508
6 366 393935 9646275 189
7 436 395059 9646529 312
8 571 396332 9644555 189
9 896 396316 9638680 896
10 912 396325 9638366 574
11 1.307 400950 9634481 336
12 1.756 401935 9626183 340
13 1.866 401783 9624013 630
TOTAL 6.489,00
Para identificação das áreas de preservação foi elaborado um mapa com parcelas a serem
recuperadas, levando em consideração a legislação do DNIT que restringe o plantio de especies
arboreas em uma faixa de 10m a cada margem do acesso e 14m das redes de distribuição.
As técnicas utilizadas para recuperação e plantio são descritas nos itens a seguir e a situação atual das
áreas podem ser verificadas nas Figuras 1 a 4 abaixo.

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Figura 1 e 2: Situação atual das áreas recuperadas, em realce o crescimento e vigor da muda.
Figuras 3 e 4: Área de plantio de açaí (3), e parcela plantada com crescimento de vegetação forrageira
em conjunto(4)
2.3 Localização Geográfica das Áreas
O Travessão 27 se encontra a margem direita (sul) da BR 230, popularmente conhecida como
Transamazônica, estando na altura dos 27 km da cidade de Altamira, possuindo todo travessão 42 Km
que se desenvolvem no sentido geral Norte -Sul, dando acesso aos canteiros de obra de Canais e
Diques (22 Km) e Pimental (42 Km). A localização geográfica pode ser visualizada noAnexo7.1.

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2.4 Situação Fundiária
As áreas foram adquiridas pela Norte Energia SA e liberadas ao Consórcio Construtor Belo Monte para
realização das obras da UHE Belo Monte. Esta liberação ocorreu por meio de cartas oficiais com a
delimitação das áreas para intervenção e construção.
As autorizações para supressão da vegetação foi concedida pelo IBAMA através da ASV 506/2011 e
545/2011.
2.5 Normas e Legislação Aplicável
• Norma ABNT NBR 13030/1999 - Elaboração e apresentação de projeto de reabilitação de áreas degradadas pela mineração;
• Norma ABNT NBR 13029/2006 - Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril
em pilha;
• Norma ABNT NBR 13028/2006 - Elaboração e apresentação de projeto de barragens para disposição de rejeitos, contenção de sedimentos e reservação de água;
• Resolução CONAMA de 429/2011 - Dispõe sobre a metodologia de recuperação das Áreas de Preservação Permanente – APP´s;
• Instrução Normativa (IN) IBAMA nº 004, DE 13/04/2011 –. Estabelecer procedimentos para
elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada - PRAD ou Área Alterada;
• Instrução Normativa (IN) MAPA nº56 – Regulamentação para a Produção, a Comercialização e a Utilização de Sementes e Mudas de Espécies Florestais, Nativas e Exóticas, de 08 de dezembro
de 2011;
• Licença de Instalação (LI) nº 795/2011;e
• Termo de referência OF 111/2012/COHID/CGENE/DILIC/IBAMA.
3. OBJETIVO
A execução do PRAD tem por objetivo recuperar as áreas degradadas associadas as intervenções
necessárias para construção do Travessão 27 de forma a proporcionar o controle de processos erosivos

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e suas consequências sobre os recursos hídricos e restabelecer a função ecológica das Áreas de
Preservação Permanente (APP).
4. HISTÓRICO DAS ÁREAS
As áreas do travessão 27 foram antropizadas em vários ciclos a partir da década de 70, época em que
foi realizada a abertura da BR 230 (Transamazônica), dando acesso via terrestre a região sudoeste do
estado do Pará, tendo a cidade de Altamira como pólo econômico. As áreas do travessão 27 tiveram as
suas terras utilizadas principalmente para pecuária, e também para o comércio madeireiro, mas sendo
as áreas também utilizadas para agricultura familiar.
As obras de alargamento do Travessão 27 tiveram início em Agosto de 2011 com a supressão vegetal
sendo a primeira etapa de todo acesso finalizado em Julho de 2012 restando para segunda etapa
concluir a pavimentação e as canaletas de base. A recuperação das áreas foi iniciada mês de
novembro/2011 através da conformação dos taludes e lançamento de solo vegetal, sendo o plantio
propriamente dito iniciado em fevereiro/2012 com um total de 2.203 mudas. Posteriormente a primeira
etapa de plantio foi verificado que este havia sido realizado em áreas de domínio do acesso e para
adequação dasáreas(de acordo com a legislação do DNIT), haveria a necessidade de retirar as mudas
destes locais, mantendo apenas as áreas em que foram realizados os plantios de açaís. Desta forma foi
determinado, em conjunto com a Norte Energia, identificar as APP's e recuperar as que foram
impactadas. Assim as áreas foram mapeadas e os levantamentos necessários foram realizados
definindo pelo plantio de 689 indivíduos em 13 pontos ao longo do travessão, que foram efetuados no
período dezembro/2012 a maio/2013.
As Figuras 5 a 22 demonstram a evolução da atividade dentre as etapas, começando com a
identificação da área, abertura das covas, plantio e monitoramento.

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Figuras 5 e 6:Identificação das áreas alvo de recuperação
Figuras 7 e 8:Áreas de Preservação Permanente a serem recuperadas
Figuras 9 e 10:Áreas que não serão realizados o plantio de espécies arbóreas devido a proximidade
com a rede de transmissão

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Figuras 11 e 12: Galeria construída para passagem das águas (13), atividade de roço nas parcelas
Figuras 13 e 14: Limpeza nas áreas, atividade de roçada
Figuras 15 e 16: Abertura das covas e plantio de espécies arbóreas

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Figuras 17 e 18: Plantio de arbóreas nas áreas impactadas
Figuras 19 e 20: Monitoramento das mudas plantadas (21), crescimento e vigor das mudas de açaís
(22).
5. METODOLOGIA DEIMPLANTAÇÃO
De acordo com o mencionado anteriormente, foi determinada a recuperaçãodas Áreas de Preservação
Permanente que sofreram intervenção, e a metodologia será aplicada particularmente a cada uma. A
variação da técnica irá depender do relevo, tipologia e a legislação adequada a cada local. De maneira
geral, em áreas planas será adotado o plantio arbóreo em quincôncio, nas áreas alagadas será
realizado o plantio de açaís e nas áreas inclinadas, como nos taludes, será aplicada a
hidrossemeadura. Cada uma das técnicas e etapas de recuperação são descritas nos itens a seguir.

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5.1 Desmobilização das estruturas e limpeza da área
Previamente ao início dos serviços de recuperação serão removidas quaisquer estruturas, materiais ou
resíduos presentes nas mesmas, instaladas temporariamente ou pré-existentes, que serão
desmobilizadas e encaminhadas às áreas destinadas para a adequada gestão destas estruturas,
materiais ou resíduos nos sítios construtivos.
Durante a execução dos serviços de desmobilização das estruturas instaladas nessas áreas e,
preliminarmente ao início dos serviços de reconformação da área para a aplicação das técnicas de
recuperação, todos os resíduos existentes devem ser coletados, segregados, transportados e
destinados adequadamente, conforme norma ABNT NBR 10.004:04; Resolução CONAMA n° 307/02,
entre outras já referenciadas, e os Procedimentos do CCBM que estabelecem os critérios para a gestão
de resíduos.
5.2 Reafeiçoamento, drenagens e estabilização física dos terrenos
O reafeiçoamento do terreno tem como objetivo a remodelação da área de intervenção conferindo
características de estabilidade ao solo, minimizando o potencial de estabelecimento de processos
erosivos e visando a sua integração de forma harmônica ao relevo local.
Os serviços de estabilização nessas áreas visam à redução da velocidade no escoamento superficial
das águas pluviais, com a adoção de técnicas que permitem o aumento da infiltração e o
direcionamento do fluxo excedente para sistemas de coleta, drenagem, dissipação e contenção de
material eventualmente carreado.
Considerando os usos pretendidos para as áreas e amparados em levantamentos planialtimétricos, os
terrenos a serem então recuperados serão regularizados com o emprego de ferramentas manuais ou
com o uso de trator de lâmina ou similar, tomando-se o cuidado para não compactar o solo, deixando
toda a superfície conformada, evitando-se depressões e negatividades que possam levar à acumulação
de água e à ocorrência de focos erosivos. A regularização do terreno será em nível, tendo por
referência a linha de relevo das áreas adjacentes.

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A instalação dos sistemas de drenagem superficial e estruturas complementares disciplinam o fluxo da
água de forma a minimizar a instalação de processos erosivos e é definida com base nas características
do solo e na declividade final após a conformação.
Os taludes serão conformados com declividade máxima de 1V:1,5H, e naqueles com maior altura serão
implantadas bermas de alívio em curva de nível a cada 10 metros, reduzindo a extensão das pendentes
e possibilitando a implantação de sistemas de controle de velocidade escalonados, compostos de
canaletas de crista, descidas d’água, e dissipadores de energia.
Nos taludes, terrenos e estruturas adjacentes, quando necessário, serão implantadas estruturas de
transposição e controle do fluxo, como valas, canaletas, bueiros, galerias, e bacias de sedimentação,
para viabilizar o retorno das águas ao sistema natural de drenagem, com a menor carga de sedimentos
possível.
Até o presente momento foram construídos 730 m de Ribloc’s (tubulações plásticas resultantes do
processo de enrolamento helicoidal de um perfil de PVC), 62 bueiros e 9 galerias de concreto em
diversos pontos do referido acesso, além de mais de 17.485 m de valetas e meio fio.
5.3 Estímulo à ocupação pela fauna
Considerando a função de propagadores de espécies vegetais que a fauna de pequeno porte exerce,
associada à necessidade de abrigo que a mesma necessita, após o espalhamento do solo orgânico nas
áreas serão dispostas pilhas de resíduo vegetal fino (galhadas) distribuído aleatoriamente pelos bota-
foras. Estas pilhas serão removidas de estoques de resíduos da supressão em área de depósito
existentes no canteiro. Após sua decomposição, servirão como fonte de nutrientes no processo de
desenvolvimento das árvores plantadas. A cada hectare de área recuperada será alocada uma pilha de
resíduos vegetal.
Outra técnica a ser implantada são os poleiros artificiais, dispostos estrategicamente nas áreas de
recuperação entre fragmentos de floresta remanescentes e no início do PRAD. Os poleiros artificiais
exercem um importante papel como facilitadora da sucessão, permite o encurtamento das distâncias e
torna a composição florística semelhante a das áreas adjacentes.Estes poleiros são formados por
estruturas de madeira em forma de “T”. Serão instalados dois poleiros por hectare sendo que em áreas
menores que um hectare será instalado um poleiro.

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5.4 Revegetação
Cumpridas as etapas anteriores de conformação, drenagem, deposição do solo orgânico, e preparo do
solo, parte-se para as atividades de plantio nas áreas a serem revegetadas. Estas atividades serão
empreendidas, prioritariamente, entre os meses de novembro a abril, período característico das chuvas
na região.
A aplicação das técnicas de revegetação objetiva acelerar o restabelecimento da cobertura vegetal,
otimizando a estabilização dos terrenos, o restabelecimento da função ecológica e a reintegração
paisagística das áreas.
Dessa maneira, para áreas inclinadas será utilizada a técnica de hidrossemeadura e para as áreas
planas (platô) o plantio de espécies arbóreas. A seguir é apresentado o detalhamento de cada uma
dessas técnicas de revegetação.
5.4.1 Hidrossemeadura em áreas inclinadas
Hidrossemeadura é um processo de revestimento vegetal que consiste na aplicação de uma massa
pastosa, composta por fertilizantes, sementes, adesivos, acetamulch matéria orgânica viva, lançada por
jato de alta pressão, que adere à superfície formando uma camada protetora, fixando as sementes e
demais componentes, e protegendo a superfície contra a ação da chuva, vento e outros agentes
causadores da erosão. O desenvolvimento da cobertura vegetal é rápido proporcionando proteção em
curto espaço de tempo.
A técnica é de fácil aplicação, tendo como vantagens a incorporação dos insumos essenciais ao
desenvolvimento das plantas e a sua fixação a solução (mix) contendo as sementes a ser semeadas na
superfície a ser protegida e revegetada.
O mix a ser utilizado é composto por três espécies, duas gramíneas e uma leguminosa, e será aplicado
na proporção de 35Kg/ha. Abaixo são descritas as espécies utilizadas e a adubação, compostas na
calda.
a) Espécies
Brachiaria ruziziensis: é uma planta perene, estolonífera, composta por rizomas curtos, talo piloso,
folhas lanceoladas, de cor verde claro, inflorescência em forma de raques em fita e plana, com floração

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nos meses de dezembro e janeiro. Essa planta se comporta bem em solos de fertilidade média a alta,
tem razoável tolerância ao frio, baixa tolerância a umidade e média tolerância à seca. Apresenta
excelente velocidade de colonização após as primeiras chuvas.
Capim massai: é um híbrido espontâneo entre o Panicummaximum e o Panicum infestum. É uma
cultivar que forma touceiras, com altura média de 60 cm e folhas quebradiças, sem cerosidade e largura
de 1 cm. Seu sistema radicular é privilegiado, com raízes profundas que captam água e nutrientes com
facilidade, e mais se adaptam às condições adversas do solo, como: compactação, alta acidez, baixa
fertilidade, etc.
Calopogonium mucunoides: uma leguminosa forrageira perene, de crescimento estival, sob condições
de umidade e anual, de regeneração por sementes, sob condições de seca. Seu melhor desempenho
ocorre em regiões úmidas com precipitações entre 1.500 e 2.500 mm anuais. Apresenta baixa
resistência à seca, ao encharcamento e ao fogo, porém moderada tolerância ao sombreamento. O
calopogônio possui grande adaptação a solos de baixa fertilidade natural, sendo capaz de atingir 80%
de seu rendimento máximo de forragem, sob 60% de saturação de alumínio e 4 mg de P/kg, além de
ser tolerante ao manganês tóxico.
b) Adubação
À calda também será acrescida uma adubação mineral formada com 85 Kg/ha de ureia, 260 Kg/ha de
MAP(fosfato monoamônico) e 30 Kg/ha de cloreto de potássio. Será também utilizado 800 Kg/ha de
adubo orgânico.
5.4.2 Plantio em áreas alagadas
De acordo com a literatura, o Açaí é uma espécie florestal típica da região do estuário Amazônico com
características de cultura permanente, indicada para as condições tropicais de grande precipitação
pluviométrica e elevada temperatura, possibilitando proteção permanente ao solo. Também é descrito
que as várzeas e igapós proporcionam condições biológicas ao desenvolvimento do açaizeiro (E.
oleracea), por apresentarem condições de inundação, circulação de nutrientes e iluminação razoável.

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Desta forma determinou-se o plantio de açaís para recuperação das áreas degradas em locais
inundados. A técnica adotada poderá ser por semente a lanço e por meio de plantio de mudas da
determinada espécie.
Semeadura a lanço
A semeadura a lanço é um sistema de regeneração alternativo onde as sementes são espalhadas
diretamente no local a ser reflorestado, sem a necessidade de formação de mudas. Esse modelo visa
aumentar as populações de algumas espécies que em função da degradação, tiveram suas populações
muito reduzidas na área.
No presente projeto, a semeadura a lanço será realizada nas áreas de difícil acesso como encostas
íngremes, em áreas alagadas como as várzeas e nas áreas planas com função de enriquecimento.
A técnica é de simples aplicação, onde se lança as sementes manualmente nas áreas propostas.
Recomenda-se que as sementes arbustivas e arbóreas sejam principalmente de espécies de rápido
crescimento, como as pioneiras, visando o rápido recobrimento do solo. É uma técnica que para ser
mais eficiente deve ser adotada como complementar, visando o enriquecimento de áreas revegetadas
por outra técnica ou que já possuem alguma vegetação espontânea.
A densidade das sementes a ser utilizada é dada em função do tipo de espécie, poder germinativo, taxa
de predação, competição por espécies, dentre outros.
Partindo desse princípio, foi estipulada uma taxa de predação de 50% para sementes grandes, 30%
para sementes médias e 20% para sementes pequenas. Soma-se mais espécies com teor de
germinação de 60% (40% não germina) e 50% predação (sementes grandes), somando com mais 50%
de margem de segurança resultou-se numa densidade de 140% a mais de sementes a serem
semeadas.
Cálculos:
Espaçamento de plantio= 3m x 3m = 1111mudas/ha
Acrescentados 140% na técnica a lanço = 1556 sementes/ha

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5.1.1 Plantio de Espécies Arbóreas nas áreas planas
Nas áreas planas e com declividades suaves, conforme definido no Programa de Recuperação de
Áreas Degradadas do Projeto Básico Ambiental (PBA), será realizada a revegetação com espécies
arbóreas.
a) Preparação
Previamente ao plantio, serão realizadas atividades preparatórias conforme segue:
• Controle de formigas cortadeiras: realizar esse controle preferencialmente com isca granulada,
antes do início do plantio num raio de abrangência de 100 m da área de plantio;
• Abertura de covas: utilizar ferramentas manuais como cavadeiras e cavadores e/ ou
equipamentos mecânicos com a dimensão mínima de 40 x 40 x 40 cm e espaçamento descrito
abaixo;
o A distribuição das covas deve seguir em linhas, com espaçamento de 3,0metros entre si,
acompanhando as curvas de nível do terreno e com espaçamento das mudas também de
3,0 metros entre as covas, dispostas em quincôncio. Este espaçamento proposto é
devido ao formato de recuperação utilizando técnicas como a aplicação de galhadas,
poleiros artificiais e chuvas de sementes em conjunto ao plantio.
o Para o enchimento das covas será utilizada a terra da camada superficial do solo que
apresenta melhor estrutura, fertilidade e maior teor de matéria orgânica, mantendo,
portanto, a umidade do solo por mais tempo e possibilitando melhor desenvolvimento das
raízes e da muda.
• Adubação: aplicar na cova uma mistura homogênea de adubo mineral, composto orgânico e o
solo proveniente da abertura da cova (composto).
o Para determinação dos teores de macro e micronutrientes, matéria orgânica e pH, faz-se
necessário a análise dos solos das áreas a serem recuperadas.
o De maneira geral em reflorestamentos, o fósforo é colocado em maior quantidade que os outros elementos, por ser normalmente aquele presente em menor quantidade no solo. A aplicação de 150g de NPK 4-14-8 ou de 100g de NPK 10-30-10.

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b) Plantio e tutoramento
Observada a conclusão das etapas descritas acima, tem início ao plantio nas áreas preparadas, que
deverá ocorrer preferencialmente nos meses de dezembroa abril, período de chuvas na região.
Nesta distribuição das mudas, pela qual um grupo de cinco plantas forma um retângulo, quatro plantas
ocupam os vértices e uma o centro deste retângulo. Nesta configuração os vértices dos retângulos
serão ocupados por mudas de espécies pioneiras e nas posições centrais do retângulo se alternarão
mudas de espécies secundárias e de espécies clímax. Por este modelo, a densidade de plantas será de
1.111 plantas por hectare e as proporções das espécies segundo o grupo ecológico serão as seguintes:
50% de pioneiras; 25% de secundárias; e 25% de clímax. Conforme pode ser visualizado na Figura 11,
apresentada a seguir.
Figura 11: Distribuição das mudas e espaçamento para recuperação das áreas

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As mudas serão plantadas evitando-se quebrar o torrão, na vertical, com o torrão ficando totalmente
coberto e formando um pequeno abaulamento ao redor das mesmas.
c) Disponibilidade de mudas
Tendo como base o espaçamento de 3,0 x 3,0 metros definido para plantio das mudas nas áreas
abertas e, considerando uma área para plantio que totaliza 6.061 m²,e foram plantadas uma total de
1.839 indivíduos. O número de mudas é superior ao determinado pelo espaçamento pelo fato das áreas
terem características particulares sendo que algumas tiveram o número reduzido e outras com o
número superior incluindo o plantio a lanço em que o espaçamento calculado foi de 1,0 x 1,0.
• As mudas utilizadas são provenientes do viveiro florestal da Norte Energia, sendo estas cedidas
como doação.

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Quadro 5 - Espécies e Quantidade de indivíduos plantados
LISTA DE ESPÉCIES PLANTADAS
NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO GRUPO ECOLÓGICO QUANTIDADE
Açai Euterpe oleraceae Pioneira 1005
Andiroba Carapa guianensis Secundária 15
Axixá Sterculia speciosa Secundária 1
Ipê Amarelo Handroanthus serratifolia Secundária 15
Jatobá Hymenaea courbaril Secundária 61
Macharimbé Cenostigma tocantinum Secundária 26
Paricá Schizolobium amazonicum Pioneira 118
Tamboril Enterolobium
contortisiliquum Pioneira 71
Munguba Pachira aquatica Indefinido 15
Pachiuba Socratea exorrhiza Indefinido 10
Bacaba Oenocarpus bacaba Pioneira 30
Ipê Roxo Tabebuia impetiginosus Secundária 15
Mogno Swietenia mahagoni Climax 20
Taturubá Pouteria macrophylla Secundaria Tardia 6
Canafístula Senna sp. 2 Pioneira 29
Sumaúma Ceiba pentandra Pioneira 3
Favinha Senna multijuga Pioneira 91
Cacau Bravo Theobroma speciosum Clímax 102
Cajá Spondias mombin Secundária 17
Cedro Cedrela odorata Clímax 20
Cumaru Dipteryx odorata Secundária Tardia 4
Fava de Paca Stryphnodendron
guianense Secundária 14
Inharé Brosimum gaudichaudii Secundária 18
Olho de Boi Pseudima frutescens Pioneira 24
Pente de Macaco Apeiba echinata Pioneira 34
Sumaúma Brava Cochlospermum
orinocense Secundaria 75
Total 1839

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5.1 Manutenção e Tratos Culturais
São realizadas vistorias mensais na área, conforme cronograma do PBA. Nesta ocasião, são
identificadas as necessidades de capina em coroamento para suprimir a vegetação invasora, de
roçadas de cipós e outras plantas indesejáveis. Para controle de formigas cortadeiras são feitas
inspeções mais frequentes de acordo com a incidência das mesmas nas áreas, constatadas no período
de preparação.
Com base nas inspeções de campo periódico das plantas são adotadas medidas de manutenção da
área para garantia do desenvolvimento das mudas plantadas, conforme segue:
a) Coroamento
Consiste na eliminação da vegetação, num raio de 50 cm ao redor das mudas para protegê-las de
espécies invasoras, evitando a competição por luz, água e nutrientes. Esta etapa é fundamental para o
estabelecimento das mudas. O coroamento contribui também para o aumento da porosidade do solo na
região da muda. A atividade ocorre de acordo com o cronograma, Anexo 7.3.
b) Replantio de mudas mortas
Após o primeiro mês de conclusão do plantio de cada bota-fora, será providenciado o replantio das
mudas mortas, obedecendo ao estágio sucessional do indivíduo morto a ser reposto.
c) Adubação de manutenção
A época de aplicação dos adubos está relacionada com a data de plantio, conforme cada adubo a ser
aplicado, conforme instruções abaixo:
NPK ⇒0 a 20 dias após o plantio
“P” reativo ⇒30 a 90 dias após o plantio
Quanto ao modo de aplicação dos adubos, deve ser observada a seguinte metodologia:
NPK ⇒ Colocar o adubo em duas covetas laterais com 10 a15 cm de profundidade a uma distância de
10 a15 cm da muda.
“P” reativo ⇒ Aplicar dois filetes, no limite de projeção da copa.

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d) Controle de formigas cortadeiras
É feito controle de formigas cortadeiras na área para que estas não comprometam o sucesso do plantio.
O formicida recomendada é a sulfluramida, que é comercializada na forma de isca.
6. ACOMPANHAMENTO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
O monitoramento proposto visa subsidiar a avaliação dos resultados obtidos com as ações de
recuperação das áreas degradadas, indicando necessidades de novas intervenções. As avaliações
periódicas são registradas em planilhas específicas para cada área em recuperação, qualificando e
quantificando os resultados observados. Sendo assim, são preenchidas planilhas de acompanhamento
do desenvolvimento das mudas, constando a taxa de sobrevivência das plântulas, estado sanitário,
ocorrência de pragas, altura do fuste, desenvolvimento das mudas, uso pela fauna (como presença de
ninhos ou espécies se alimentando). Os eventos de destaque apresentam registros fotográficos. É
também elaborado um relatório apresentando o andamento e resultados do monitoramento, e as
devidas reposições de mudas.
O monitoramento em cada área objeto de recuperação se estenderá por até cinco períodos
hidrológicos. A periodicidade será mensal para os primeiros seis meses após intervenção, seguindo
com periodicidade trimestral pelo período de dois anos, quando o monitoramento passará a ser
semestral.
7. ANEXOS
7.1 Mapa do acesso
7.2 Mapas de localização das áreas de recuperação
7.3 Cronograma de execução