Revista 360 Edicion 2013

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REVISTA DO GRUPO QUEIROZ GALVÃO UM DESAFIO CHAMADO BELO MONTE Queiroz Galvão integra Consórcio responsável pela construção da terceira maior hidrelétrica do mundo UN DESAFíO DENOMINADO BELO MONTE Queiroz Galvão integra Consorcio responsables por la construcción de la tercera mayor hidroeléctrica del mundo Perspectiva de la Hidroeléctrica de Belo Monte Perspectiva da Hidrelétrica Belo Monte

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Publicacion del Grupo Queiroz Galvao

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Page 1: Revista 360 Edicion 2013

www.queirozgalvao.com

REVISTA DO GRUPO QUEIROZ GALVÃO

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Um DESAfIO chAmADO BELO mOnTEQueiroz Galvão integra consórcio responsável pela construção da terceira maior hidrelétrica do mundo

Un desafío denominado Belo monteQueiroz Galvão integra Consorcio

responsables por la construcción de la tercera

mayor hidroeléctrica del mundo

Perspectiva de la Hidroeléctrica de Belo MontePerspectiva da Hidrelétrica Belo Monte

Page 2: Revista 360 Edicion 2013

www.QUEIROZGALVAO.cOM

Queiroz Galvão S/aRio de JaneiRoRua Santa Luzia, 651, 7º e 8º andaresCentro | RJTel./ Fax: +55 (21) 2131-7100

São PauLo av. Pres. Juscelino Kubitschek, 360, 17º andar | itaim BibiSão Paulo | SP Tel./ Fax: +55 (11) 3131-1100

CoNSTruTora Queiroz GalvãoRio de JaneiRoRua Santa Luzia, 651 l 2º a 6º andar Centro l RJ Tel.: +55 (21) 2131-7100Fax: +55 (21) 2131-7377

São PauLoRua dr. Renato Paes de Barros, 75018º andar | itaim Bibi | São Paulo Tel.: +55 (11) 2824-2100 Fax: +55 (11) 2824-2130

BeLo HoRiZonTeRua Paraíba, 1000 | 3º andarFuncionários | Minas Gerais Tel.: +55 (31) 3269-5800 Fax: +55 (31) 3269-5833

BRaSÍLiaSau/S, Quadra 3 | ed. Business Point Bl. C | Salas 1114 a 1121asa Sul | distrito FederalTel.: +55 (61) 2191-6650 Fax: +55 (61) 2191-6671

FoRTaLeZaav. dom Luís, 1200Pátio dom Luís | Torre Business19º andar | Sala 1906Meireles | CearáTel.:+55 (85) 3215-7100 Fax: +55 (85) 3215-7101

GoiÂniaav. deputado Jamel Cecílio, 2496 Qd B-22 l Lt 4 a 7 | 2º andar Salas a23 a a25 edifício new Business Jardim Goiás l Goiás Tel. / Fax: +55 (62) 3241-4949

ManauSav. djalma Batista, 1661 Shopping Millennium CenterSalas 1309 e 1310 | Chapada | amazonasTel.: +55 (92) 3247-0507Fax.:+55 (92) 3247-0851

PoRTo aLeGReav. Mostardeiro, 322 | Conjunto 702Porto alegre | Rio Grande do Sul Tel.: +55 (51) 2102-5700 Fax: +55 (51) 2102-5720

ReCiFeRua Padre Carapuceiro, 733 | 9º andared. empresarial Center i | Boa Viagem l PeTel.: +55 (81) 3463-2700Fax: +55 (81) 3463-2799

SaLVadoRRua Frederico Simões, 125 | 12º andar, Salas 1201 e 1202 | ed. Liz empresarial | Caminho das Árvores | BaTel.: +55 (71) 2103-8750 Fax: +55 (71) 2103-8759

SuCuRSaL aRGenTinaolga Cossenttini 1553 Piso 3 norte Puerto MaderoC1107CeK / Buenos airesTel: (00 54 11) 4311-6536 / (00 54 11) 4314-9566

SuCuRSaL PeRuav. Rivera navarrete, 501 l oficina 5aSan isidro | 27 l Lima Tel.: (0021 511) 204-6363Fax: (0021 511) 204-6364

SuCuRSaL CHiLeCalle San Sebastian, 2750 l Piso 4 l oficina 401 Las Condes l Santiago Tel.: (0021 562) 232-0001Fax: (0021 562) 231-2267

SuCuRSaL niCaRÁGuaPlaza Santo domingo, Km 6,5 | Carretera Masayaedificio Cobirsa ii | 4º Piso | Managua Tel/Fax.: (0021 505) 2253-8080

SuCuRSaL anGoLaRua Comandante Gika, 261 | d-B Sala 01 | alvalade | LuandaTel./Fax: (0021 244) 22 649-9032

SuCuRSaL LÍBiaHai-alandlus l ibn-alwazzan St. l Trípoli Tel. / Fax: (0021 218 21) 4774-4948 al-nu’man Tower l al-Berka St. 2nd floor l Benghazi Tel. / Fax: (0021 218 61) 223-8959

SuCuRSaL PanaMÁCalle 50 | Torre Global BankPiso 11 | oficina 1103República de PanamáTel.: (0021 507) 830-5363Fax: (0021 507) 830-5366

SuCuRSaL RePÚBLiCa doMiniCanaav. abraahm Lincoln, 1003 edificio Biltmore Torre ii | Piso 7 | Suite 707ensanche Piantini | Santo domingo Tel./Fax.: (0021 1 809) 381-1953

SuCuRSaL VeneZueLaav. Venezuela | ed. Rosal | Torre Bod. Piso 3oficinas C e d | Caracas Tel.: (0021 58 212) 9525240Fax: (0021 58 212) 9527032

SuCuRSaL CHina asia Representative officeCentury avenue, 210 | 6/F | Rm.602221st Century TowerPudong new area | ShanghaiTel: +86 21 5172.7285

Queiroz Galvão Óleo e GÁSRio de JaneiRoav. Presidente antônio Carlos, 51 3º, 5º, 6º e 7º andar | Centro | RJ Tel.: +55 (21) 3231-2500 Fax: +55 (21) 2262-3020

Queiroz Galvão eXPloraÇão e ProDuÇãoRio de JaneiRoav. almirante Barroso, 52 Sala 1301 l Centro l RJ Tel.: +55 (21) 3509-5800 Fax: +55 (21) 3509-5999

Queiroz Galvão SiDerurGiaReCiFeRodovia BR101, Km 7, nº 7123 dois irmãos | PernambucoTel. / Fax: +55 (81) 3265-9620

Queiroz Galvão ParTiCiPaÇÕeS e CoNCeSSÕeSRua Santa Luzia, 651 | 22º andar l Centro l RJTel.: +55 (21) 2131-7243 Fax: +55 (21) 2532-1109

Queiroz Galvão aliMeNToSReCiFeRodovia BR101, Km 7, nº 7123 dois irmãos | PernambucoTel. / Fax: +55 (81) 3265-9620

Queiroz Galvão DeSeNvolviMeNTo De NeGÓCioSSão PauLoav. Presidente Juscelino Kubitschek, 3603º andar | itaim Bibi | São Paulo | SP Tel./ Fax: +55 (11) 3131-1100

Queiroz Galvão DeSeNvolviMeNTo iMoBiliÁrioBRaSÍLia Sau/S, Quadra 3 | ed. Business PointBl. C | Salas 1114 a 1121 asa Sul | distrito Federal Tel.: +55 (61) 2191-6650Fax: +55 (61) 2191-6671

ReCiFeRua antonio Lumack do Monte, 128 7º andar | ed. empresarial Center iiiBoa Viagem | PernambucoTel.: +55 (81) 3464-1900 Fax: +55 (81) 3464-1912

Rio de JaneiRo av. das américas, nº 3500 Sala 701 | ed. Londres | Barra da Tijuca | RJTel.: +55 (21) 3388-4600Fax: +55 (21) 3388-4601

São PauLoav. Pres. Juscelino Kubitschek, 360 16º andar | itaim Bibi | São PauloTel.: +55 (11) 3131-1100 Fax: +55 (11) 3131-1101

SaLVadoRRua Frederico Simões, 125 l 12º andar ed. Liz empresarialCaminho das ÁrvoresTel.: +55 (71) 3453-6300 Fax: +55 (71) 3453-6301

viTal eNGeNHaria aMBieNTalRio de JaneiRoRua Santa Luzia, 651 21º andar l Centro l RJ Tel.: +55 (21) 2212-8840 Fax: +55 (21) 2131-7337

Rochas retiradas de escavações são aproveitadas na própria obra de Belo Monte

Rocas retiradas de excavaciones se aprovechan en la propia obra de Belo Monte

Page 3: Revista 360 Edicion 2013

Editorial Editorial ||

3

El 2013 es un año de celebración para Queiroz Galvão. El Grupo completa 60 años con disposición cada vez mayor para

crecer. Aprovechando el momento, la Revista 360º remodeló su layout y portafolio editorial, y, durante todo el año, ha-

blará sobre la historia de Queiroz Galvão, recordando importantes hitos de su trayectoria, pero sin olvidar el presente y

el futuro. El gran futuro que tenemos por delante y el presente que tanto nos enorgullece.

El artículo de portada de esta edición habla sobre Belo Monte, que está en construcción en Pará y será la tercera mayor

hidroeléctrica del mundo. Generará energía limpia y segura a 60 millones de consumidores y será esencial para garan-

tizar y soportar el crecimiento económico brasileño. Estudiado de forma muy detallada por más de tres décadas, el

proyecto es social y ambientalmente sostenible.

Tendremos también el estreno de la columna Sostenibilidad, que presentará las acciones realizadas por Queiroz Galvão

Energías Renovables en Ceará y tratará también temas como medio ambiente, acciones sociales y económicas.

El último destaque es el Astillero Atlântico Sul y el lanzamiento al mar de su segundo buque, Zumbi dos Palmares. EAS

se consolida como el mayor y más moderno astillero en operación en Brasil y contribuye para un cambio positivo en el

escenario económico de Pernambuco.

Buena lectura y hasta la próxima edición.

O ano de 2013 é um ano de comemoração para a Queiroz Galvão. O Grupo completa 60 anos com disposição cada

vez maior para crescer. Aproveitando o momento, a Revista 360º remodelou seu layout e grade editorial, e, du-

rante todo o ano, vai abordar a história da Queiroz Galvão relembrando importantes marcos de sua trajetória, mas

sem esquecer o presente e o futuro. O grande futuro que temos pela frente e o presente que tanto nos orgulha.

A matéria de capa desta edição fala sobre Belo Monte, que está em construção no Pará e será a terceira maior

hidrelétrica do mundo. Ela vai gerar energia limpa e segura a 60 milhões de consumidores, e será essencial para

garantir e sustentar o crescimento econômico brasileiro. Minuciosamente estudado por mais de três décadas, o

projeto é social e ambientalmente sustentável.

Teremos ainda a estreia da coluna Sustentabilidade, que vai pontuar as ações realizadas pela Queiroz Galvão

Energias Renováveis no Ceará e abordará também temas como meio ambiente, ações sociais e econômicas.

O último destaque fica por conta do Estaleiro Atlântico Sul e o lançamento ao mar de seu segundo navio, o

Zumbi dos Palmares. O EAS se consolida como o maior e mais moderno estaleiro em operação no país e contri-

bui para uma mudança positiva no panorama econômico de Pernambuco.

Boa leitura e até a próxima edição.

Carta ao leitor

Carta al leCtor

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4

|| expediente EDITORIAL

Revista Queiroz Galvão em 360° Edição especial

Publicação trimestral do Grupo Queiroz Galvão para divulgação interna e externa.

Editada em português/inglês e português/espanhol.

Publicación trimestral del Grupo Queiroz Galvão para divulgación interna y externa.

Editada em portugués/inglés y portugués/español.

Conselho editorial / COnSEjO EdiTORiAl

|| josé Maurício Souza de Faria

Valéria noronha

Márcio Victer

Gentil Sobrinho

Carol Boxwell

Rebeca Kiperman

Marta lima

Adécio Vasconcelos

produção / PROduCCión

|| FSB Comunicações - www.fsb.com.br

edição / EdiCión

|| FSB Comunicações - www.fsb.com.br | Mariana Almeida e lucia Martins

diagramação / diAGRAMACión

|| FSB Comunicações - www.fsb.com.br | Thalita Teglas

reportagem / REPORTAjES

|| jacqueline Farid | Rodrigo Carro

FotograFia / FOTOGRAFíA

|| Marcos Queiroz

Acervo de imagens

projeto gráFiCo / PROyECTO GRáFiCO

|| FSB Comunicações - www.fsb.com.br | Thalita Teglas

direção de arte / diRECCión dE ARTE

|| FSB Comunicações - www.fsb.com.br | Bruno Bastos

impressão / iMPRESión

|| Stilgraf

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InDEx índicE ||

5

Petrônio Braz junior

Oka Beach Residence

Seis décadas de tradição e inovação

Seis décadas de tradición e innovación

QGOG atinge novo patamar operacional

QGOG alcanza nuevo nivel operativo

um desafio chamado Belo Monte

Un desafío denominado Belo Monte

11 || ólEo E gás PETRóLEO y GAS

16 || dEsEnVolViMEnto iMoBiliário DESARROLLO InMOBILIARIO

24 || 60 anos dE história 60 AñOS DE hISTORIA

28 || constrUÇÃo COnSTRUCCIón

37 || EstalEiro atlântico sUl ASTILLERO ATLánTICO SUR

45 || ExploraÇÃo E prodUÇÃo ExPLOTACIón y PRODUCCIón

42 || sUstEntaBilidadE SOSTEnIBILIDAD

50 || MErcado naVal MERCADO nAvAL

53 || giro 360º GIRO 360º

58 || contExto COnTExTO

06 || EntrEVista EnTREvISTA 11

24

37

42

um futuro além mar

Un futuro al otro lado del mar

Feliz ano velho

Feliz año viejo

Bons ventos no Ceará

Buenos vientos en Ceará

novos Rumos

nuevos Rumbos

Page 6: Revista 360 Edicion 2013

6

Novo diretor-presideNte da CoNstrutora Queiroz

Galvão – Brasil fala de seus plaNos para levar a

empresa ao futuro

Nuevo director-presideNte de la coNstructora Queiroz Galvão –

Brasil haBla de sus plaNes para llevar la empresa al futuro

Petrônio Braz Junior

El ingeniero civil Petrônio Braz Junior asumió, a principios de 2013, el

liderazgo de la Constructora Queiroz Galvão - Brasil, que celebra 60

años de existencia en abril. A los 49 años, 27 de ellos trabajando en la

empresa, Petrônio ya actuó, en Brasil y en el exterior, en diversas áreas

de la construcción, como carreteras, movilidad urbana, refinerías, sa-

neamiento básico, hidroeléctricas y geotérmicas. En todo ese tiempo,

un principio fue la base de su carrera: combatir el “discurso de perde-

dor”. “Incluso en proyectos que no parecían buenos, nunca me dejé

convencer por el pesimismo, por el ‘no va a resultar’. Siempre entré

para ganar, con enfoque en los resultados”, afirma. Lea a continuación

las principales partes de la entrevista del nuevo director-presidente de

la Constructora Queiroz Galvão - Brasil.

O engenheiro civil Petrônio Braz junior assumiu, no início de

2013, a liderança da Construtora Queiroz Galvão - Brasil, que co-

memora 60 anos de existência em abril. Aos 49 anos, 27 deles

trabalhando na empresa, Petrônio já atuou, no Brasil e no exterior,

em diversas áreas da construção, como rodovias, mobilidade ur-

bana, refinarias, saneamento básico, hidrelétricas e geotérmicas.

Em todo esse tempo, um princípio norteou sua carreira: combater

o “discurso de perdedor”. “Mesmo em projetos que não pareciam

bons, nunca me deixei convencer pelo pessimismo, pelo ‘não vai

dar certo’. Sempre entrei para vencer, com foco no resultado”,

afirma. leia, a seguir, os principais trechos da entrevista do novo

diretor-presidente da Construtora Queiroz Galvão - Brasil.

Page 7: Revista 360 Edicion 2013

7

EnTREvISTA EntrEVista ||

O iníciO

“Em 1985, me graduei em engenharia civil

pela Faculdade de Engenharia de Passos

(Minas Gerais) aos 22 anos. no ano se-

guinte, comecei a trabalhar na Queiroz

Galvão. Foi meu primeiro e único empre-

go. iniciei uma obra na minha cidade na-

tal, Montes Claros (MG), e, logo em segui-

da, ingressei no primeiro programa para

trainees promovido pela Queiroz Galvão,

que teve duração de oito meses. O pro-

grama começou no Rio de janeiro, onde

passei dois meses e tive a oportunidade

de conhecer todos os setores da matriz.

depois, nos seis meses restantes, voltei

para a obra, onde concluí o treinamento.

no ano seguinte, 1987, fui transferido para

Goiás para gerenciar o setor técnico em

obras da BR-153. depois de quatro anos,

mudei para o Tocantins. naquela oportu-

nidade, ajudamos a construir a infraes-

trutura do novo estado. um ano depois,

estava de volta ao Rio, onde participei

de vários projetos na zona oeste. Foi em

1995, aos 31 anos, que tomei uma decisão

que considero um marco do início da mi-

nha carreira: aceitei o desafio de trocar

uma função técnica na matriz, no Rio de

janeiro, para trabalhar em uma obra na

floresta amazônica.”

A cArreirA

“destaco três momentos importantes na

minha carreira: a duplicação da Régis Bit-

tencourt (BR-116), a obra na Refinaria de

duque de Caxias (Reduc) e a experiência

internacional na liderança dos negócios

nas Américas. A duplicação da Régis foi

importante por ter sido a primeira obra em

que a Queiroz Galvão trabalhou em con-

sórcio. um modelo que mescla culturas

de várias empresas. O projeto da Reduc

também foi um salto para a Construtora

porque, além de ter sido uma das primei-

ras obras que fizemos para a Petrobras, foi

a primeira dentro de uma refinaria. Con-

quistamos a confiança do cliente e adqui-

rimos expertise. Por fim, o comando da

área internacional. Esse também foi um

desafio relevante, já que exigiu versatilida-

de e capacidade de adaptação. Tivemos

à cultura local, toda a comunicação inter-

na, incluindo a revista do Grupo, passou a

ter versão em espanhol. Considero que a

qualidade da equipe e o respeito à cultura

local – aliados ao planejamento estratégi-

co bem elaborado – foram essenciais para

o sucesso. de fato, entre 2008 e 2012, o fa-

turamento aumentou cerca de seis vezes,

e o número de contratos triplicou. Hoje,

podemos assegurar que a Queiroz Galvão

é reconhecida e tem credibilidade nos pa-

íses da América onde atua.”

culturA cOrpOrAtivA bAseAdA em

cOnfiAnçA

“O mais importante para uma empresa é

o resultado. E, na Queiroz Galvão, esse re-

sultado positivo vem de um princípio que

acredito ser fundamental na empresa: a

valorização da lealdade e da confiança.

Ter a certeza de que o gestor, o acionista

e o cliente acreditam e têm confiança nas

estratégias e no trabalho que você está

desenvolvendo é essencial. desse modo,

procurei, ao longo desses anos todos, for-

talecer a valorização das equipes que tive

a oportunidade de liderar. Em um contex-

to de confiança, não há razões para de-

sautorizar as decisões desse ou daquele

líder. E essas foram algumas das lições que

aprendi com os líderes que tive na Queiroz

Galvão nesses 27 anos.

na gerência do Rodoanel, por exemplo, tí-

nhamos quatro canteiros espalhados por

aproximadamente 32 quilômetros do lado

oeste de São Paulo em uma obra multi-

disciplinar, que envolvia a construção de

túneis, viadutos, pontes, pavimentação,

canalização de córregos, piscinões, entre

outras. nesses canteiros, colocamos líde-

res qualificados que tinham conhecimento

e autonomia suficientes para gerenciar as

ações do dia a dia. Meu papel era muito

mais o de apoiar estas ações, coordenar

as interfaces entre as frentes de trabalho

e fazer a ligação do projeto com a alta di-

reção da empresa e com o cliente. Os ge-

rentes de cada setor sabiam que tinham

a confiança da empresa para desenvolver

seus trabalhos. E esta certeza foi um dos

fatores-chave para o êxito do negócio.”

ter A certezA de que O gestOr, O AciOnistA e O cliente AcreditAm e têm cOnfiAnçA nAs estrAtégiAs e nO trAbAlhO que vOcê está desenvOlvendO é essenciAl

ESTAR SEGURO QUE EL GESTOR, EL ACCIOnISTA y EL CLIEnTE CREEn y TIEnEn COnFIAnZA En LAS ESTRATEGIAS y En EL TRABAJO QUE USTED ESTá DESARROLLAnDO ES ESEnCIAL

que aprender sobre diferentes realidades,

culturas, leis e ambientes regulatórios e

de negócios. E tudo isso simultaneamen-

te, até porque temos projetos em vários

países acontecendo ao mesmo tempo.

Aprendemos muito.”

experiênciA internAciOnAl

“depois de quatro anos atuando como

diretor de Operações, fui convidado, em

2010, para assumir a liderança de toda a

área internacional nas Américas. Com nos-

sa equipe, fizemos um planejamento es-

tratégico que foi o primeiro realizado na

empresa. Construímos uma visão de longo

prazo, desenhamos processos e defini-

mos procedimentos específicos para cada

país. Sempre tive a sensação de que serí-

amos bem-sucedidos, e isso vinha, princi-

palmente, pela equipe que temos nesses

países. O grupo mantém o sentimento de

pertencer à Queiroz Galvão, mesmo tra-

balhando a milhares de quilômetros da

sede da empresa. Para reforçar o respeito

Page 8: Revista 360 Edicion 2013

8

|| EntrEVista EnTREvISTA

fOrmAçãO de equipe

“Montar um grupo qualificado e motivado é

o maior desafio das empresas. de todas as

coisas que aprendi na Queiroz Galvão, a que

mais valorizo e me dá mais orgulho é ter me

tornado um formador de equipes. Sempre

tentei dar a maior transparência possível às

minhas decisões e tenho certeza de que isso

ajuda a fortalecer o grupo. Por isso, sempre

optei por discutir planos e ações com o pes-

soal envolvido antes de dar início a um pro-

jeto. Acredito na força das decisões compar-

tilhadas. Creio que, quando um membro da

equipe é chamado para participar da discus-

são, aumenta o seu comprometimento com

o projeto. não acredito que motivação se

consegue, apenas e tão somente, com com-

pensação financeira. O segredo, além do

clima de confiança, é conseguir colocar na

equipe o espírito de coparticipação, de co-

gestão, além do gosto pelo desafio. Assim,

as pessoas se unem para atingir objetivos, e

o dinheiro será decorrência disso. Enfim, en-

tendo que trabalho bom é aquele que é feito

em conjunto. Sei que é chavão, mas gosto

da frase que diz que ‘um mais um é sempre

mais que dois. decisões solitárias e unilate-

rais dificilmente são as melhores.”

futurO

“Acredito no planejamento das ações e

na gestão de sua implementação. Como

fizemos na América latina, iremos intro-

duzir o plano estratégico para os próxi-

mos cinco anos, no qual serão discutidas

as ações indispensáveis para o nosso po-

sicionamento estratégico e onde defini-

remos as nossas metas.

desejamos continuar crescendo, aumen-

tando a visibilidade e o reconhecimento de

nossas competências e excelências. E, claro,

superando as expectativas de retorno para

os acionistas. no entanto, como já afirmei, a

construção de um planejamento necessita

ser feita em conjunto. Toda a equipe precisa

acreditar naquilo que estamos construindo e

nos propondo a fazer. É essa motivação que

vai nos preparar para o futuro e fazer com

que a Construtora Queiroz Galvão se adapte

às condições do país e atenda às demandas

de um mercado em constante mudança.”

Page 9: Revista 360 Edicion 2013

9

EnTREvISTA EntrEVista ||

El inicio

“En 1985, me gradué en ingeniería civil por la Faculdade de Enge-

nharia de Passos (Minas Gerais) a los 22 años. Al año siguiente em-

pecé a trabajar en Queiroz Galvão. Fue mi primero y único empleo.

Empecé una obra en mi ciudad natal, Montes Claros (MG), y, a con-

tinuación, ingresé al primer programa para trainees promovido por

Queiroz Galvão, con duración de ocho meses. El programa empezó

en Rio de Janeiro, donde pasé dos meses y tuve la oportunidad de

conocer todos los sectores de la matriz. Después, los seis meses

restantes, regresé a la obra, donde concluye la capacitación. Al año

siguiente, 1987, fui transferido a Goiás para administrar el sector

técnico en obras de la BR-153. Después de cuatro años, me mudé a

Tocantins. En esa oportunidad, ayudamos a construir la infraestruc-

tura del nuevo estado. Un año después, había regresado a Rio, don-

de participé de varios proyectos en la zona oeste. En 1995, a los 31

años, tomé una decisión que considero un hito del inicio de mi car-

rera: acepté el desafío de cambiar una función técnica en la matriz,

en Rio de Janeiro, para trabajar en una obra en la selva amazónica.”

la carrEra

“Destaco tres momentos importantes en mi carrera: la duplicación

de la carretera Régis Bittencourt (BR-116), la obra en la Refinería de

Duque de Caxias (Reduc) y la experiencia internacional en el lidera-

zgo de los negocios en las Américas. La duplicación de la carretera

Régis fue importante por haber sido la primera obra en que Quei-

roz Galvão trabajó en consorcio. Un modelo que mezcla culturas de

varias empresas. El proyecto de Reduc también fue un salto para

la Constructora porque, además de haber sido una de las primeras

obras que ejecutamos para Petrobras, fue la primera dentro de una

refinería. Conquistamos la confianza del cliente y adquirimos ex-

periencia. Finalmente, el comando del área internacional. Ese tam-

bién fue un desafío relevante, pues exigió versatilidad y capacidad

de adaptación. Tuvimos que aprender sobre diferentes realidades,

culturas, leyes y ambientes regulatorios y de negocios. Todo eso

simultáneamente, incluso porque tenemos proyectos en varios paí-

ses ejecutándose al mismo tiempo. Aprendimos mucho.”

ExpEriEncia intErnacional

“Después de cuatro años actuando como Director de Operaciones,

me invitaron, el 2010, a asumir el liderazgo de toda el área interna-

cional en las Américas. Con nuestro equipo, realizamos una planifi-

cación estratégica que fue la primera realizada en la empresa. Cons-

truimos una visión de largo plazo, diseñamos procesos y definimos

procedimientos específicos para cada país. Siempre tuve la sensa-

ción de que tendríamos éxito y eso era resultado, principalmente,

del equipo que tenemos en esos países. El grupo mantiene el senti-

miento de pertenecer a Queiroz Galvão, incluso trabajando a miles

de kilómetros de la sede de la empresa. Para reforzar el respeto a la

cultura local, toda la comunicación interna, incluyendo la revista del

Grupo, pasó a contar con una versión en español. Considero que la

calidad del equipo y el respeto a la cultura local – aliados a la planifi-

cación estratégica bien elaborada – fueron esenciales para el éxito.

En realidad, entre 2008 y 2012, la facturación aumentó aproxima-

damente seis veces y el número de contratos triplicó. Actualmente,

podemos garantizar que Queiroz Galvão es reconocida y tiene cre-

dibilidad en los países de América donde actúa.”

cultura corporativa basada En confianza

“Lo más importante para una empresa es el resultado. En Queiroz

Galvão, ese resultado positivo es resultado de un principio que

me parece ser fundamental en la empresa: la valorización de la

lealtad y de la confianza. Estar seguro que el gestor, el accionista y

el cliente creen y tienen confianza en las estrategias y en el trabajo

que usted está desarrollando es esencial. De esa forma, traté, a lo

largo de todos esos años, fortalecer la valorización de los equipos

que tuve oportunidad de liderar. En un contexto de confianza, no

existen motivos para desautorizar las decisiones de uno u otro

líder. Esas fueron algunas de las lecciones que aprendí con los

líderes que tuve en Queiroz Galvão en estos 27 años.

En la gerencia del Rodoanel (Anillo vial), por ejemplo, teníamos

cuatro plantas de construcción distribuidas por aproximadamente

32 kilómetros por el lado oeste de São Paulo en una obra multidis-

ciplinaria, que incluía la construcción de túneles, viaductos, puen-

tes, pavimentación, canalización de arroyos, tanques, entre otros.

En esas plantas, colocamos líderes calificados que tenían conoci-

miento y autonomía suficientes para administrar las acciones del

día a día. Mi papel era mucho más el de apoyar estas acciones, co-

ordinar las interfaces entre los frentes de trabajo y realizar el víncu-

lo del proyecto con la alta dirección de la empresa y con el cliente.

Los gerentes de cada sector sabían que tenían la confianza de la

empresa para desarrollar sus trabajos. Esta seguridad fue uno de

los factores clave para el éxito del negocio.”

formación dE Equipo

“Formar un grupo calificado y motivado es el mayor desafío de las

empresas. De todas las cosas que aprendí en Queiroz Galvão, la

que más valorizo y me más me enorgullece es haberme convertido

en un formador de equipos. Siempre traté de dar la mayor transpa-

rencia posible a mis decisiones y estoy seguro que eso ayuda a for-

talecer el grupo. Por eso, siempre opté por discutir planes y accio-

nes con el personal involucrado antes de iniciar un proyecto. Creo

en la fuerza de mis decisiones compartidas. Creo que, cuando se

llama a un miembro del equipo a participar de la discusión, aumen-

ta su comprometimiento con el proyecto. no creo que motivación

se consigue, solamente, con compensación financiera. El secreto,

además del clima de confianza, es conseguir colocar en el equipo el

espíritu de coparticipación, de cogestión, además del gusto por el

desafío. De esa forma, las personas se unen para alcanzar objetivos

y el dinero será resultado de eso. Finalmente, entiendo que buen

trabajo es aquel realizado en conjunto. Sé que es un cliché, pero me

gusta la frase que dice que ‘uno más uno es siempre más que dos.

Decisiones solitarias y unilaterales difícilmente son las mejores”.

Page 10: Revista 360 Edicion 2013

10

|| EntrEVista EnTREvISTA

futuro

“Creo en la planificación de las acciones y en la gestión de su

implementación. Como lo hicimos en América Latina, introdu-

ciremos el plan estratégico para los próximos cinco años, en el

cual se discutirán las acciones indispensables para nuestro po-

sicionamiento estratégico y donde definiremos nuestras metas.

Deseamos seguir creciendo, aumentando la visibilidad y el re-

conocimiento de nuestras competencias y excelencias. y, por

supuesto, superando las expectativas de retorno para los ac-

cionistas. Sin embargo, como ya afirmé, la construcción de una

planificación necesita realizarse en conjunto. Todo el equipo ne-

cesita creer en aquello que estamos construyendo y proponi-

éndonos hacer. Esa es la motivación que nos preparará para el

futuro y hará que la Constructora Queiroz Galvão se adapte a las

condiciones del país y cumpla las demandas de un mercado en

constante cambio”.

1986

ingressa na Construtora Queiroz Galvão, onde

participa do programa de trainee na matriz e na Br-251

em montes Claros (mG).

Ingresa a la Constructora Queiroz Galvão, donde participa del programa

de trainee en la matriz y en la carretera Br-251 en Montes Claros (MG).

1987-1990

trabaja en Goiás, donde actúa en dos contratos en Br-153: la restauración

del tramo aparecida de Goiânia – Professor Jamil y la duplicación del

Contorno de Goiânia.

trabalha em Goiás, onde atua em dois contratos na Br-153: a

restauração do trecho aparecida de Goiânia – professor Jamil e a

duplicação do Contorno de Goiânia.

1992

regresa a rio de Janeiro. Participa del proyecto de modernización de la

zona oeste.

volta para o rio de Janeiro. participa do

projeto de modernização da zona oeste.

1991

Se muda a tocantins y participa de la construcción de dos carreteras en el

norte del estado.

muda-se para tocantins e participa da construção de duas

rodovias no norte do estado.

2003-2004

trabalha em obras civis do coque na refinaria de duque de Caxias (reduc).

trabaja en obras civiles de coque en la refinería de Duque

de Caxias (reduc).

2005

assume o cargo de superintendente de

obras do rio de Janeiro.

asume el cargo de Superintendente de obras

de rio de Janeiro.

lidera a área de negócios da empresa na américa latina.

2010-2012

lidera el área de negocios de la empresa en américa latina.

É convidado para o cargo de diretor de operações da américa

latina, onde permanece até 2009.

2006

Invitado a asumir el cargo de Director de operaciones de américa latina,

donde permanece hasta el 2009

Se transfiere a Curitiba y trabaja en la duplicación de la carretera Br-116

(régis Bittencourt).

1997

É transferido para Curitiba e trabalha na duplicação da Br-116 (régis Bittencourt).

administra la construcción del tramo oeste del rodoanel,

en São Paulo.

1999-2002

Gerencia a construção do trecho oeste do rodoanel,

em são paulo.

atua nas obras do programa de despoluição

da Baía de Guanabara.

actúa en las obras del Programa de Descontaminación de la Baía de

Guanabara.

2003

Participa de la reanudación del "Fura Fila" en São Paulo.

2002

participa da retomada do fura fila em são paulo.

Inicia la construcción del patio ferroviario anizio Braz, en Barra

Mansa (rJ).

1993

inicia a construção do pátio ferroviário anizio Braz, em

Barra mansa (rJ).

1994

trabaja como Gerente de licitaciones en la matriz.

trabalha como Gerente de Concorrências na matriz.

trabaja en pavimentación de la carretera Br-174 (Manaus-Boa Vista).

1995-1996

trabalha na pavimentação da Br-174

(manaus-Boa vista).

actúa, en acre, en obra de prospección de petróleo de Petrobras.

1995

atua, no acre, em obra de prospecção de petróleo da

petrobras.

Page 11: Revista 360 Edicion 2013

nOME EM InGLêS noME da sEÇÃo ||

11

QGOG atinGe nOvO patamar

OperaciOnal

QGoG alCanza nuevo nivel operativo

navios-sonda laGuna e amaralina star

iniCiam operações em Campos e santos

BuQues-sonda laGuna y amaralina star iniCian operaCiones

en Campos y santos

Page 12: Revista 360 Edicion 2013

12

|| ólEo E gás PETRóLEO y GAS

O ano de 2012 foi mais um importante ano no ciclo de expan-

são da frota da Queiroz Galvão óleo e Gás (QGOG) destina-

do à exploração em águas ultraprofundas quando, em 2010,

o submersível Gold Star entrou em operação em locais com

lâmina d’água acima de 1.500 metros. Para fechar 2012 com

chave de ouro, os navios-sonda Amaralina Star e laguna Star

entraram em atividade.

As embarcações foram construídas na Coreia do Sul, pela Sam-

sung Heavy industries (SHi), num processo que levou 18 meses

desde o corte da primeira chapa. Afretados à Petrobras, o pri-

meiro entrou em atividade em setembro de 2012 e atualmente

opera na Bacia de Santos. já o laguna Star iniciou suas opera-

ções em novembro do mesmo ano e atualmente opera na Bacia

de Campos. Ambos têm capacidade para operar em águas ultra-

profundas, em lâmina d’água de até 3 mil metros e poços com

até 12 mil metros de profundidade.

Os dois primeiros navios-sonda da QGOG passaram por uma sé-

rie de inspeções, incluindo os testes de aceitação da Petrobras,

que foram concluídos em prazo recorde no mercado de óleo e

gás: 21 dias para o primeiro e 11 para o segundo. Anteriormente, a

sonda da QGOG com melhor resultado havia levado 36 dias para

ser aprovada nos testes de aceitação.

dO OutrO lAdO dO mundO

As inspeções de técnicos da Petrobras no laguna Star co-

meçaram ainda na Coreia do Sul. O gerente de operações da

embarcação, Rafael Ceni, conta que os testes de mar e inte-

gração dos equipamentos foram realizados antes de o navio

deixar o estaleiro. no mar, na rota entre a Cidade do Cabo –

na áfrica do Sul – e o Brasil, foi a vez de testar o BOP (blow

out preventor), principal equipamento de segurança conec-

tado à cabeça do poço, e os equipamentos de perfuração, o

que – na avaliação de Ceni – ajudou a acelerar o processo de

aceitação pela Petrobras.

“A entrada em atividade dos navios, com esse nível de quali-

dade na operação, demonstra a maturidade da QGOG em ad-

ministrar projetos desse porte num curto espaço de tempo”,

afirma Rodrigo Ribeiro, diretor de operações da companhia.

Rodrigo Ribeiro comemora também o fato de os resultados

obtidos pelo Amaralina Star logo nos primeiros meses de

operação terem ficado acima do previsto pela companhia. no

início da operação de uma nova unidade, geralmente há uma

curva de aprendizagem, um tempo para que todos os colabo-

radores envolvidos se adaptem aos equipamentos e possam

exercer suas atividades com 100% de eficiência. no caso do

Amaralina Star, a expectativa era de que a performance ope-

racional – medida pelo tempo que a unidade estava disponível

para produção – chegasse a 70% no primeiro e a 75% no se-

gundo mês de operação.

El 2012 fue un año importante más en el ciclo de expansión de

la flota de Queiroz Galvão Petróleo y Gas (QGOG) destinado

a la explotación en aguas ultraprofundas cuando, el 2010, el

sumergible Gold Star entró en operación en locales con lámina

de agua superior a 1.500 metros. Para cerrar el 2012 con clave

de oro, los buques-sonda Amaralina Star y Laguna Star entra-

ron en actividad.

Los barcos se construyeron en Corea del Sur, por Samsung he-

avy Industries (ShI), en un proceso que tardó 18 meses desde

el corte de la primera chapa. Alquilados a Petrobras, el primero

entró en actividad en septiembre de 2012 y actualmente opera

en la Cuenca de Santos. Laguna Star inició sus operaciones en

noviembre del mismo año y actualmente opera en la Cuenca de

Campos. Ambos tienen capacidad para operar en aguas ultra-

profundas, en lámina de agua hasta 3 mil metros y pozos con

hasta 12 mil metros de profundidad.

Los dos primeros buques-sonda de QGOG pasaron por una

serie de inspecciones, incluyendo las pruebas de aceptación

de Petrobras, que se concluyeron en plazo récord en el mer-

cado de petróleo y gas: 21 días para el primero y 11 para el

segundo. Anteriormente, la sonda de QGOG con mejor resul-

tado había tardado 36 días para aprobación en las pruebas

de aceptación.

al otro lado dEl mundo

Las inspecciones de técnicos de Petrobras en Laguna Star em-

pezaron en Corea del Sur. El gerente de operaciones de la em-

barcación, Rafael Ceni, cuenta que las pruebas de mar e inte-

gración de los equipos se realizaron antes que el barco dejara

el astillero. En el mar, en la ruta entre la Ciudad del Cabo – en

Sudáfrica – y Brasil, se probó el BOP (blow out preventor), prin-

cipal equipo de seguridad conectado a la cabeza del pozo y los

equipos de perforación, que – en la evaluación de Ceni – ayudó a

acelerar el proceso de aceptación por Petrobras.

“La entrada en actividad de los barcos, con ese nivel de calidad

en la operación, demuestra la madurez de QGOG en administrar

proyectos de ese tamaño en un corto intervalo de tiempo”, afir-

ma Rodrigo Ribeiro, director de operaciones de la compañía.

Rodrigo Ribeiro celebra también el hecho de que los resulta-

dos obtenidos por Amaralina Star en los primeros meses de

operación hayan sido superiores a lo previsto por la compañía.

Al inicio de la operación de una nueva unidad, generalmente

existe una curva de aprendizaje, un tiempo para que todos los

colaboradores involucrados se adapten a los equipos y pue-

dan ejercer sus actividades con el 100% de eficiencia. En el

caso de Amaralina Star, la expectativa era que el desempeño

operativo – medido por el tiempo que la unidad estaba dispo-

nible para producción – llegara al 70% el primero y al 75% el

segundo mes de operación.

Page 13: Revista 360 Edicion 2013

13

nOME EM InGLêS noME da sEÇÃo ||

“nos dois primeiros meses, a eficiência operacional do Amara-

lina girou em torno de 100%”, diz Ribeiro.

Boa parte dos 180 tripulantes que operam cada um dos dois

navios foi selecionada em escolas técnicas do Brasil e treinada

dentro do Programa Capacitação, da QGOG. O treinamento

incluiu um período de aprendizado prático na Coreia do Sul.

“Mais de 40 trainees, dos departamentos de mecânica e ele-

trônica, embarcaram para a Coreia”, lembra o gerente do Ama-

ralina Star, Simordem Campos neto.

O gerente passou mais de oito meses na cidade sul-coreana de

Geoje, onde está localizado o estaleiro da SHi. Sua missão foi

formar a equipe de brasileiros e estrangeiros que iria operar o

Amaralina Star. Ao todo, aproximadamente 150 profissionais

dos dois navios-sonda foram enviados pela QGOG para treina-

mento no país asiático. A coordenação das equipes responsá-

veis pelos projetos das duas embarcações no site ficou a cargo

de Astrid Barros, engenheira enviada à Coreia do Sul para ge-

renciar os processos dentro da SHi.

“Los dos primeros meses, la eficiencia operativa de Amaralina

fue alrededor del 100%”, dijo Ribeiro.

Gran parte de los 180 tripulantes que operan cada uno de los dos

barcos fue seleccionada en escuelas técnicas de Brasil y capacita-

da en dentro del Programa Capacitación, de QGOG. La capacita-

ción incluyó un periodo de aprendizaje práctico en Corea del Sur.

“Más de 40 trainees, de los departamentos de mecánica y elec-

trónica, embarcaron a Corea”, recuerda el gerente de Amaralina

Star, Simordem Campos neto.

El gerente pasó más de ocho meses en la ciudad de Geoje,

Corea del Sur, donde está ubicado el astillero ShI. Su misión

fue formar el equipo de brasileños y extranjeros que operaría

el Amaralina Star. En total, QGOG envió aproximadamente 150

profesionales de los dos buques-sonda a capacitación en el país

asiático. La coordinación de los equipos responsables por los

proyectos de las dos embarcaciones en el sitio quedó a cargo de

Astrid Barros, ingeniera enviada a Corea del Sur para adminis-

trar los procesos dentro de ShI.

navio-sonda Amaralina StarBuque-sonda Amaralina Star

Page 14: Revista 360 Edicion 2013

14

tecnOlOgiA de pOntA

A alta tecnologia presente nas duas em-

barcações obrigou a empresa a exigir

mais qualificação dos tripulantes. O trei-

namento na Coreia do Sul foi todo minis-

trado por profissionais sêniores recruta-

dos no mercado ou em outras unidades

da Queiroz Galvão.

Para Simordem, um dos momentos mais

marcantes da viagem à Coreia do Sul foi

navegar a bordo do Amaralina Star rumo

ao Brasil. Ele participou do primeiro tre-

cho da jornada, entre 4 e 27 de julho de

2012, que o levou até as ilhas Maurício, no

Oceano índico. “Eu nunca havia feito um

trajeto tão grande fora do país”, conta.

Tanto o Amaralina Star como o laguna

Star são considerados navios de primei-

ra linha em termos de tecnologia. Am-

bos são dotados de um sistema de po-

sicionamento dinâmico que permite que

se posicionem sozinhos (automatica-

mente) sem ancorar, a partir de um sinal

recebido por satélite. Entre os cuidados

adotados para não contaminar o meio

ambiente está um sistema chamado de

“zero descarte”, que prevê a retenção e

o tratamento de águas oleosas geradas

pela operação a bordo.

“São navios equipados para operar no

pré-sal”, esclarece nelson Batista Sena,

gerente geral de projetos da QGOG. “Têm

autonomia de combustível e capacidade

de carga para atuar em áreas remotas.”

As duas embarcações possuem as mes-

mas dimensões: 218 metros de compri-

mento e 42 metros de boca (largura). Em

ambos os navios-sonda é possível obter

ganhos de produtividade por meio de

operações off-line – atividades como a

montagem de coluna de tubos de per-

furação e do revestimento do poço e a

perfuração podem ser realizadas parale-

lamente, o que resulta em economia de

tempo. O modelo de operações off-line

do Amaralina e do laguna Star, que é ex-

clusivo entre os navios-sonda da série, foi

desenvolvido com participação da enge-

nharia da QGOG.

tEcnología dE punta

La alta tecnología presente en los dos buques obligó la empresa a exigir más calificación

de los tripulantes. La capacitación en Corea del Sur fue impartida por profesionales sé-

niores reclutados en el mercado o en otras unidades de Queiroz Galvão.

Para Simordem, uno de los momentos más importantes del viaje a Corea del Sur fue na-

vegar a bordo de Amaralina Star en dirección a Brasil. Él participó del primer tramo de la

jornada, entre 4 y 27 de julio de 2012, que lo llevó hasta las Islas Mauricio, en el Océano

Índico. “nunca había realizado un recorrido tan grande fuera del país”, contó.

Tanto Amaralina Star como Laguna Star se consideran buques de primera línea en tér-

minos de tecnología. Ambos cuentan con un sistema de posicionamiento dinámico que

permite que se posicionen solos (automáticamente) sin anclaje, a partir de una señal re-

cibida por satélite. Entre los cuidados adoptados para no contaminar el medio ambiente

está un sistema denominado “cero descarte”, que estima la retención y el tratamiento de

aguas oleosas generadas por la operación a bordo.

“Son barcos equipados para operar en el pre-sal”, aclara nelson Batista Sena, gerente

general de proyectos de QGOG. “Tienen autonomía de combustible y capacidad de car-

ga para actuar en áreas remotas.”

Los dos buques tienen las mismas dimensiones: 218 metros de largo y 42 metros de an-

cho. En ambos buques-sonda es posible obtener aumentos de productividad por medio

de operaciones off-line – actividades como el montaje de columna de tubos de perfora-

ción y el revestimiento del pozo y la perforación pueden realizarse en paralelo, que re-

sulta en ahorro de tiempo. El modelo de operaciones off-line de Amaralina y de Laguna

Star, que es exclusivo entre los buques-sonda de la serie, se desarrolló con participación

de la ingeniería de QGOG.

|| ólEo E gás PETRóLEO y GAS

Sala de Comando - laguna Star Sala de Comando - Laguna Star

Page 15: Revista 360 Edicion 2013

15

PETRóLEO y GAS ólEo E gás ||

Equipados para operar no pré-

sal, os navios têm autonomia de

combustível e capacidade para

atuar em áreas remotas.

Equipados para operar en el pre-sal,

los buques tienen autonomía de

combustible y capacidad para actuar

en áreas remotas.

nOs dOis primeirOs meses, A eficiênciA OperAciOnAl dO AmArAlinA girOu em tOrnO de 100%

RodRigo RibeiRoDiretor De operaçõesDirector De operaciones

LOS DOS PRIMEROS MESES, LA EFICIEnCIA OPERATIvA DE AMARALInA FUE ALREDEDOR DEL 100%

Page 16: Revista 360 Edicion 2013

16

|| noME da sEÇÃo nOME EM InGLêS

Page 17: Revista 360 Edicion 2013

nOME EM InGLêS noME da sEÇÃo ||

17

oka Beach residenceluxo e conforto em

porto de Galinhas

Oka Beach Residencelujo y comodidad en

porto de Galinhas

Vista do terreno onde o empreendimento fica localizado

vista del terreno donde está ubicado el emprendimiento

Page 18: Revista 360 Edicion 2013

18

|| dEsEnVolViMEnto iMoBiliário DESARROLLO InMOBILIARIO

O ritmo acelerado de crescimento da economia pernambucana,

superior ao do Produto interno Bruto (PiB) brasileiro nos últimos

anos, tem se refletido no segmento imobiliário. lançamentos

destinados ao público de maior poder aquisitivo atraem tanto

compradores locais como colaboradores de empresas que se ins-

talam no complexo industrial do Porto de Suape. Essa demanda

combinada, que mistura público local e de fora, é uma das razões

do sucesso do Oka Beach Residence, empreendimento lançado

pela Queiroz Galvão desenvolvimento imobiliário (QGdi) em ou-

tubro de 2012 e que já soma mais de 50% das unidades vendidas.

O condomínio de luxo, um residencial com serviços que em sua

fase inicial terá 51 bangalôs e 96 apartamentos, ocupará uma

área de 80 mil metros quadrados de frente para o mar, na praia

de Muro Alto, em Porto de Galinhas. Posteriormente, chegará

a um total de 266 unidades – 74 bangalôs e 192 apartamentos.

Antes de iniciar as vendas, a Construtora realizou uma pesquisa

com clientes potenciais, muitos dos quais já haviam adquirido

imóveis semelhantes. As respostas serviram de base para um

projeto que inclui quatro quadras (duas de tênis, uma poliespor-

tiva e um minicampo gramado), piscinas para adultos e crianças,

salão de jogos e brinquedoteca, apenas para citar parte da es-

trutura de lazer do residencial. um dos destaques é o Oka River,

um pequeno rio que proporcionará emoção, lazer e tranquilida-

de para os proprietários. Com aproximadamente um metro de

profundidade, ele se estenderá por cerca de 500 metros, pas-

sando por quase todo o condomínio.

El ritmo acelerado de crecimiento de la economía de Pernambuco,

superior al del Producto Interno Bruto (PIB) brasileño los últimos

años, se ha reflejado en el segmento inmobiliario. Lanzamientos

destinados al público de mayor poder adquisitivo atraen tanto com-

pradores locales como colaboradores de empresas que se instalan

en el complejo industrial de Puerto de Suape. Esa demanda combi-

nada, que mezcla público local y de afuera, es una de las razones

del éxito de Oka Beach Residence, emprendimiento lanzado por

Queiroz Galvão Desarrollo Inmobiliario (QGDI) en octubre de 2012 y

que ya cuenta con más del 50% de las unidades vendidas.

El condominio de lujo, un residencial con servicios que en su etapa

inicial tendrá 51 bungalós y 96 apartamentos, ocupará un área de

80 mil metros cuadrados de frente al mar, en la playa de Muro Alto,

en Porto de Galinhas. Posteriormente, llegará a un total de 266 uni-

dades – 74 bungalós y 192 apartamentos.

Antes de iniciar las ventas, la Constructora realizó un estudio con

clientes potenciales, muchos de los cuales ya habían adquirido

inmuebles semejantes. Las respuestas sirvieron de base para un

proyecto que incluye cuatro canchas (dos de tenis, una polidepor-

tiva y una mini cancha de césped), piscinas para adultos y niños,

salón de juegos y sala de juguetes, solo para citar parte de la es-

tructura de recreación del residencial. Uno de los destaques es Oka

River, un pequeño río que proporcionará emoción, diversión y tran-

quilidad a los propietarios. Con aproximadamente un metro de pro-

fundidad, se extenderá por aproximadamente 500 metros, pasando

por casi todo el condominio.

Acesso ao Oka Beach ResidenceAcceso al Oka Beach Residence

Page 19: Revista 360 Edicion 2013

19

DESARROLLO InMOBILIARIO dEsEnVolViMEnto iMoBiliário ||

A questão da segurança é

um dos conceitos fundamentais

do empreendimento.

El tema de la seguridad es

uno de los conceptos fundamentales

del emprendimiento.

OpOrtunidAde de interAgir cOm A culturA e Os hábitOs dA cOmunidAde lOcAl

Frederico Jorge de Farias Pereiradiretor-presidente da QGdidirector presidente de QGdi.

OPORTUnIDAD DE InTERACTUAR COn LA CULTURA y LOS háBITOS DE LA COMUnIDAD LOCAL

ilustração do bangalôIlustración del bungalow

Page 20: Revista 360 Edicion 2013

20

ilustração da vista do bangalô Ilustración de la vista del bungalow

En la evaluación de Múcio Souto, director

regional de QGDI en Pernambuco, la calidad

de la base de terrenos de la Constructora –

con algunas de las áreas más valorizadas de

Pernambuco – es uno de los triunfos da em-

presa frente a la competencia. “En Oka, el

terreno tiene 270 metros de frente al mar”,

destaca Souto.

La armonía con el escenario natural paradi-

siaco de Muro Alto fue una de las característi-

cas tomadas en cuenta en el proyecto arqui-

tectónico elaborado por Pontual Arquitetos.

“Las personas buscan en una casa de playa

un espacio absolutamente diferente de su

residencia urbana. Un lugar donde la natu-

raleza esté más presente, donde sea posible

sentarse a la mesa con la ropa mojada”, dijo el

arquitecto Pontual.

La idea de integración con la naturaleza fue

completamente cumplida por los cinco com-

ponentes del equipo que trabajó durante

diez meses en el proyecto arquitectónico del

emprendimiento. Con el objetivo de traer el

escenario exuberante hacia adentro de los

apartamentos y bungalós, los arquitectos op-

taron por usar vidrio, que permitirá la “unión”

entre ambientes internos y externos.

Los espacios abiertos también aparecen en

abundancia en el diseño del condominio,

siempre con el objetivo de garantizar la visi-

bilidad y facilitar la ventilación. Paralelamen-

te, los arquitectos seleccionaron materiales

duraderos para la terminación, resistentes al

viento marino y a la arena y de fácil mante-

nimiento y limpieza. Los cuidados ecológicos

también están presentes. Para garantizar

la preservación de la playa de Muro Alto, se

construirá una estación de tratamiento de

alcantarillado exclusivo para el residencial.

Al final del proceso, el agua utilizada en Oka

estará libre de impurezas.

El proyecto paisajístico de Oka será otro pun-

to fuerte del emprendimiento. El terreno don-

de se construirá el condominio abrigaba una

antigua hacienda de coco. La mayor parte de

los coqueros se aprovechará, pues sus tron-

cos no obstruyen la disputada vista al mar

y sus hojas ofrecen una sombra suave, inca-

paz de bloquear totalmente la visión del sol.

na avaliação de Múcio Souto, diretor regional da QGdi em Pernambuco, a qualidade do

banco de terrenos da Construtora – com algumas das áreas mais valorizadas de Pernam-

buco – é um dos trunfos da empresa frente à concorrência. “no Oka, a frente do terreno

tem 270 metros de beira-mar”, frisa Souto.

A harmonia com o cenário natural paradisíaco de Muro Alto foi uma das características leva-

das em consideração no projeto arquitetônico elaborado pelo escritório Pontual Arquitetos.

“As pessoas buscam numa casa de praia um espaço absolutamente diferente da sua resi-

dência urbana. um lugar onde a natureza esteja mais presente, onde seja possível sentar

à mesa com a roupa molhada”, diz o arquiteto Pontual.

A ideia da integração com a natureza foi seguida à risca pelos cinco componentes

da equipe que trabalhou durante dez meses no projeto arquitetônico do empreendi-

mento. Com o intuito de trazer o cenário exuberante para dentro dos apartamentos

e bangalôs, os arquitetos optaram por usar vidro, o que permitirá a “ligação” entre

ambientes internos e externos.

Os espaços abertos também aparecem em profusão no desenho do condomínio, sempre

com o objetivo de garantir a visibilidade e facilitar a ventilação. Paralelamente, os arqui-

tetos selecionaram materiais duráveis para o acabamento, resistentes à maresia e à areia,

e de fácil manutenção e limpeza. Os cuidados ecológicos também estão presentes. Para

assegurar a preservação da praia de Muro Alto, será construída uma estação de trata-

mento de esgoto exclusiva para o residencial. Ao final do processo, a água utilizada no

Oka estará livre de impurezas.

O projeto paisagístico do Oka será outro ponto forte do empreendimento. O terreno

onde será erguido o condomínio abrigava uma antiga fazenda de coco. A maior parte

dos coqueiros será aproveitada, já que seus troncos não obstruem a disputada vista para

o mar e suas folhas fornecem uma sombra rarefeita, incapaz de bloquear totalmente a

|| dEsEnVolViMEnto iMoBiliário DESARROLLO InMOBILIARIO

Page 21: Revista 360 Edicion 2013

21

visão do sol. A ideia – segundo Sergio Santana, paisagista com

projetos premiados no Brasil e nos Estados unidos – foi criar uma

transição entre a paisagem construída e a beleza natural da praia.

“Este será um dos grandes diferenciais do projeto: a integração

dos jardins íntimos, próximos aos edifícios, com a paisagem da

praia e seu entorno, através de uma transição quase imperceptí-

vel entre a paisagem desenhada e a natural”, afirma Santana.

O paisagista destaca ainda a divisão entre o fluxo de pedestres e

o de veículos como um elemento fundamental para o paisagismo

do Oka. A partir dessa separação, explica Santana, foi pensada

uma extensa área verde central com caminhos sinuosos, priori-

zando o pedestre e assegurando que todos edifícios e bangalôs

tenham vista para o verde. Há uma série de jardins internos e pra-

ças temáticas, além das áreas de lazer, de forma a criar pontos de

interesse para todos os públicos que farão uso do condomínio.

As preocupações arquitetônicas e paisagísticas se somaram à

questão da segurança, um dos conceitos fundamentais por trás

do empreendimento, de acordo com Frederico jorge de Farias

Pereira, diretor-presidente da QGdi.

La idea – según Sergio Santana, paisajista con proyectos premiados en

Brasil y en Estados Unidos – fue crear una transición entre el paisaje

construido y la belleza natural de la playa.

“Este será uno de los grandes diferenciales del proyecto: la integraci-

ón de los jardines íntimos, cercanos a los edificios, con el paisaje de la

playa y su entorno, a través de una transición casi imperceptible entre

el paisaje diseñado y el natural”, afirma Santana.

El paisajista destaca también la división entre el flujo de peatones y

el de vehículos como un elemento fundamental para el paisajismo de

Oka. A partir de esa separación, explica Santana, se diseñó una exten-

sa área verde central con caminos sinuosos, priorizando al peatón y

garantizando que todos los edificios y bungalós tengan vista al verde.

Existe una serie de jardines internos y plazas temáticas, además de

las áreas de recreación, de forma a crear puntos de interés a todos los

públicos que utilizarán el condominio.

Las preocupaciones arquitectónicas y paisajísticas se sumaron al tema

de la seguridad, uno de los conceptos fundamentales por detrás del

emprendimiento, de acuerdo con Frederico Jorge de Farias Pereira,

director presidente de QGDI.

“Quien esté hospedado en una unidad de Oka se sentirá más seguro

que si estuviera en una casa de playa”, resume.

El residencial se diseñó para ofrecer el máximo de comodidad a los

propietarios y sus invitados, por medio de paquetes de servicios bá-

sicos y adicionales. De esa forma, es posible aprovechar las opciones

de recreación ofrecidas por el condominio sin tener que preocuparse

Recepção do Oka Beach Residence Recepción de Oka Beach Residence

DESARROLLO InMOBILIARIO dEsEnVolViMEnto iMoBiliário ||

Page 22: Revista 360 Edicion 2013

22

con tareas rutinarias y comunes. El manteni-

miento de áreas y equipos de uso común, por

ejemplo, forma parte del paquete básico, así

como la conservación del paisajismo.

“Las personas quieren ir a la casa de playa sin

tener que preocuparse con administrar un

casero y realizar el mantenimiento del día a

día. Por ejemplo: la bomba de agua falló, es

necesario sustituir una lámpara, etc. Ellas va-

lorizan la comodidad”, comenta Pereira.

opcionEs para todos los gustos

Atenta al nicho de mercado de los residencia-

les de lujo con servicios, QGDI ya lanzó otros

dos emprendimientos semejantes en Pernam-

buco. Primero fue Marulhos Suítes Resort, lan-

zado el 2002, en Muro Alto. La propuesta era

otra: unidades hoteleras mezcladas a un con-

dominio de lujo. El paso siguiente fue Malawí,

ofrecido al mercado el 2010. En ese emprendi-

miento, vecino a Oka, bungalós y apartamen-

tos contarán con servicios, pero las unidades

no formarán parte de un pool hotelero.

El éxito del modelo diseñado para Malawí

– principalmente en la venta de bungalós,

que a pesar de los precios superiores, eran

las unidades que despertaban más interés –

convenció a QGDI que era necesario lanzar

un tercer emprendimiento de ese tipo. Muro

Alto fue nuevamente el local elegido por su

proximidad con relación a la ciudad de Por-

to de Galinhas – la distancia es aproximada-

mente 8 kilómetros. Eso dará flexibilidad a las

personas que estén hospedadas en Oka para

aprovechar tanto los productos y servicios de

Porto de Galinhas como la relativa tranquili-

dad de Muro Alto.

“Por mejor que sea un condominio resort,

pocos residentes desean permanecer todo

el tiempo aprovechando solamente las mara-

villas del resort. Quieren también la oportuni-

dad de interactuar con la cultura y los hábitos

de la comunidad local. En este aspecto, Oka

es especial, por estar a tan solo 8 kilómetros

de Porto de Galinhas, que dispone de una

rica infraestructura de recreación, bella playa,

restaurantes, paseos, comercio. Estamos

dando a nuestros clientes la posibilidad de

esta integración”, justifica el director presi-

dente de QGDI.

“Quem estiver hospedado em uma unidade do Oka vai se sentir mais seguro do que se

estivesse numa casa de praia”, resume.

O residencial foi pensado para oferecer o máximo de comodidade aos proprietários e seus

convidados, por meio de pacotes de serviços básicos e adicionais. dessa forma, é possível

aproveitar as opções de lazer oferecidas pelo condomínio sem ter de se preocupar com

tarefas rotineiras e triviais. A manutenção de áreas e equipamentos de uso comum, por

exemplo, faz parte do pacote básico, assim como a conservação do paisagismo.

“As pessoas querem ir para a casa de praia sem ter a preocupação de administrar um

caseiro e fazer a manutenção do dia a dia. Por exemplo: a bomba d’água pifou, é preciso

trocar uma lâmpada etc. Elas valorizam a comodidade”, exemplifica Pereira.

Opções pArA tOdOs Os gOstOs

Atenta ao nicho de mercado dos residenciais de alto padrão com serviços, a QGdi já

lançou outros dois empreendimentos semelhantes em Pernambuco. Primeiro veio o Ma-

rulhos Suítes Resort, lançado em 2002, em Muro Alto. A proposta era outra: unidades

hoteleiras mescladas a um condomínio de luxo. O passo seguinte foi o Malawí, oferecido

ao mercado em 2010. nesse empreendimento, vizinho ao Oka, bangalôs e apartamentos

vão contar com serviços, mas as unidades não farão parte de um pool hoteleiro.

O sucesso do modelo desenhado para o Malawí – principalmente na venda de banga-

lôs, que apesar dos preços maiores eram as unidades mais procuradas – convenceu a

QGdi de que era necessário lançar um terceiro empreendimento do gênero. Muro Alto

foi novamente o lugar escolhido por sua proximidade em relação à cidade de Porto de

Galinhas – a distância é de aproximadamente 8 quilômetros. isso dará flexibilidade a

quem estiver hospedado no Oka para usufruir tanto dos produtos e serviços de Porto de

Galinhas quanto da relativa tranquilidade de Muro Alto.

“Por melhor que seja um condomínio resort, poucos condôminos querem ficar o tempo

todo usufruindo apenas as maravilhas do resort. Querem também a oportunidade de in-

teragir com a cultura e os hábitos da comunidade local. neste aspecto o Oka é imbatível,

por estar a apenas 8 quilômetros de Porto de Galinhas, que dispõe de uma rica infraes-

trutura de lazer, bela praia, restaurantes, ruas de pedestre, comércio. Estamos dando aos

nossos clientes a possibilidade desta integração”, justifica o diretor-presidente da QGdi.

Correnteza Oka RiverCorriente Oka River

|| dEsEnVolViMEnto iMoBiliário DESARROLLO InMOBILIARIO

Page 23: Revista 360 Edicion 2013

nOME EM InGLêS noME da sEÇÃo ||

23

Page 24: Revista 360 Edicion 2013

24

SeiS décadaS

de tradición e innovación

a partir desta edição e ao longo de todo o ano de 2013, a revista 360º vai destacar momentos e personagens marcantes dessa longa história que, a julgar pelo atual sucesso da Queiroz Galvão, está apenas no início.Qualquer árvore frondosa já foi uma semente, assim como toda grande empresa nasceu de uma ideia, um esforço, um sonho. Com a Queiroz Galvão não foi diferente. Quando seus funda-dores decidiram iniciar o negócio, jamais poderiam imaginar que, 60 anos depois, o Grupo nascido em recife conquistaria o país e o mundo, atuando, sempre com sucesso, em diferentes segmentos da economia.

tudo começou com a fundação de uma pequena construtora em pernambuco, em 1953. ali, os irmãos dario, antonio, João e mário estabeleceram o negócio e deram início ao trabalho com pequenas obras de saneamento e pavimentação de estradas. a vocação para o crescimento, no entanto, marcou a empresa desde o início, e ainda na década de 50 a conquista de uma grande obra rodoviária no estado de são paulo possibilitou a entrada da Queiroz Galvão no cenário nacional.

após a fundação e a chegada ao mercado paulista, a empresa co-meçou, lentamente, a espalhar seu nome por obras em todo o Bra-sil. Na década de 60, os estados do paraná, espírito santo e minas Gerais conheceram a excelência da engenharia da Queiroz Galvão.

ao longo dessas seis décadas, a Construtora modificou a paisa-gem brasileira de norte a sul com projetos rodoviários como a transamazônica e empreendimentos imobiliários em todo o país.

A pARtiR de estA edición y en el tRAnscuRsO de tOdO el 2013, lA RevistA 360º destAcARá mOmen-tOs y peRsOnAjes impORtAntes de esA lARgA histORiA que, cOnsideRAndO el éxitO ActuAl de queiROz gAlvãO, está sOlO empezAndO.

Cualquier árbol frondoso ya fue una semilla, así como toda grande empresa nació de una idea, un esfuerzo, un sueño. Con Queiroz Galvão no fue diferente. Cuando sus fundadores decidieron iniciar el negocio, jamás podrían imaginar que, 60 años después, el Grupo nascido en recife conquistaría Brasil y el mundo, actuando, siem-pre de forma exitosa, en diferentes segmentos de la economía.

todo empezó con la fundación de una pequeña constructora en Pernambuco, en 1953. allí, los hermanos Dario, antonio, João y Mário establecieron el negocio y pusieron en marcha el trabajo con pequeñas obras de saneamiento y pavimentación de carret-eras. la vocación para el crecimiento, sin embargo, fue una mar-ca de la empresa desde el principio, y, en la década del 50 la con-quista de una gran obra vial en el estado de São Paulo permitió el ingreso de Queiroz Galvão al escenario nacional.

Después de la fundación y la llegada al mercado de São Paulo, la empre-sa empezó, lentamente, a diseminar su nombre por obras en todo Bra-sil. en la década del 60, los estados de Paraná, espírito Santo y Minas Gerais conocieron la excelencia de la ingeniería de Queiroz Galvão.

a lo largo de esas seis décadas, la Constructora modificó el paisaje brasileño de norte a sur con proyectos viales como transamazóni-ca y emprendimientos inmobiliarios en todo Brasil. la empresa creció y diversificó sus actividades con la apertura de negocios de

SeiS décadaS de tradição e iNovação

Page 25: Revista 360 Edicion 2013

25

60 yEARS OF hISTORy 60 anos dE história ||

a empresa cresceu e diversificou suas atividades com a abertura de negócios de fruticultura em pernambuco, atuação nos setores de óleo e gás, siderurgia, alimentos e engenharia ambiental.

depois de conquistar o Brasil com sua excelência, chegou a hora de o Grupo Queiroz Galvão expandir suas fronteiras e con-quistar o mundo. Hoje ele atua na américa do sul, no Caribe e na África, contribuindo para o desenvolvimento e a reconstru-ção de países como angola.

a Queiroz Galvão venceu muitos desafios e o trabalho cons-tante explica seu crescimento e sucesso. foi por meio da sua atuação no segmento de petróleo e gás que a empresa iniciou o processo de diversificação.

No futuro a QG tem como meta principal manter seus valores e conjugar tradição com inovação, ajudando no desenvolvimen-to econômico do Brasil e de outras nações.

fruticultura en Pernambuco, actuación en los sectores de petróleo y gas, siderurgia, alimentos e Ingeniería ambiental.

Después de conquistar a Brasil con su excelencia, llegó el momento de que el Grupo Queiroz Galvão expandiera sus fronteras y conquista-ra el mundo. actúa hoy en Sudamérica, Caribe y África, contribuy-endo para el desarrollo y la reconstrucción de países como angola.

Queiroz Galvão sobrepasó muchos desafíos y el trabajo constante ex-plica su crecimiento y éxito. Por medio de su actuación en el segmen-to de petróleo y gas, la empresa inició el proceso de diversificación.

en el futuro, QG tiene como meta principal mantener sus valores y conjugar tradición con innovación, ayudando en el desarrollo económico de Brasil y de otras naciones.

Page 26: Revista 360 Edicion 2013

26

|| 60 anos dE história 60 AñOS DE hISTORIA

com a Queiroz Galvão perfurações, conhecida hoje como Queiroz Galvão

Óleo e Gás, a empresa começa suas atividades de exploração de petróleo

e gás natural no Brasil e em outros países. Faz ainda investimentos na

atividade de fruticultura, com produção e comercialização de alimentos,

agricultura irrigada e agroindústria, por meio da timbaúba agrícola S.a., sediada em petrolina, pernambuco.

Con Queiroz Galvão Perforaciones, conocida actualmente como

Queiroz Galvão Petróleo y Gas, la empresa empieza sus actividades

de explotación de petróleo y gas natural en Brasil y en otros países.

realiza inversiones en la actividad de fruticultura, con producción y

comercialización de alimentos, agricultura irrigada y agroindustria,

por medio de timbaúba agrícola S.a., con sede en Petrolina, Pernambuco.

los hermanos antonio, Dario, João y Mario de Queiroz Galvão fundan, en recife, la empresa Queiroz Galvão ltda. entre sus primeras obras se destaca la estación de tratamiento de agua de alto do Céu (Pe).

1953

1980

Os irmãos antonio, dario, João e mario de Queiroz Galvão fundam, em recife, a empresa Queiroz Galvão ltda. entre suas primeiras obras destaca-se a estação de tratamento de Água do alto do céu (pe).

Page 27: Revista 360 Edicion 2013

27

60 AñOS DE hISTORIA 60 anos dE história ||

Já com a sede no rio de Janeiro e rebatizada como construtora

Queiroz Galvão S.a., a empresa, que já tinha atuado na estrada Belém-

Brasília, inicia um projeto audacioso na região norte: a construção da rodovia transamazônica. Outro marco importante da década é o

início de sua atuação no setor de empreendimentos imobiliários.

Ya con sede en rio de Janeiro y renombrada como Constructora

Queiroz Galvão S.a., la empresa, que ya había actuado en la carretera Belém-Brasília, inicia un proyecto audaz en

la región Norte: la construcción de la Carretera transamazónica. otro

hecho importante de la década es el inicio de su actuación en el sector de

emprendimientos inmobiliarios.

1970

Page 28: Revista 360 Edicion 2013

28

|| noME da sEÇÃo nOME EM InGLêS

um desafio chamado

Belo MonteQueiroz Galvão integra Consórcio responsável pela construção da terceira maior hidrelétrica do mundo

Un desafío denominado Belo MonteQueiroz Galvão integra Consorcio responsables por la construcción de la tercera mayor hidroeléctrica del mundo

Page 29: Revista 360 Edicion 2013

nOME EM InGLêS noME da sEÇÃo ||

29 Casa de força principal

Casa de Fuerza principal

Page 30: Revista 360 Edicion 2013

30

|| constrUÇÃo COnSTRUCCIón

Construir uma usina hidrelétrica capaz de fornecer energia lim-

pa e segura a 60 milhões de consumidores não é uma tarefa

fácil. Principalmente quando esse megaempreendimento está

sendo erguido em áreas remotas da Amazônia por um contin-

gente de 28 mil trabalhadores. Esse desafio tem nome: Hidrelé-

trica Belo Monte, que tem a Construtora Queiroz Galvão entre as

dez empresas integrantes do Consórcio Construtor Belo Monte

(CCBM), responsável pelas obras civis e de engenharia daquela

que será a terceira maior hidrelétrica do mundo em capacidade

instalada de geração de energia.

Superada apenas pelas hidrelétricas de Três Gargantas (China) e

itaipu (Brasil/Paraguai) em capacidade de geração, Belo Monte

poderá gerar com suas 24 turbinas até 11.233 megawatts nos pe-

ríodos de chuvas e cheias do rio Xingu, garantindo energia média

de 4.571 megawatts. A usina dará uma grande contribuição para

que o risco de apagões, assim como os consequentes prejuízos à

economia e à qualidade de vida da população, seja uma possibili-

dade a cada dia mais remota no país.

Odon david de Souza Filho, diretor de mercado de energia da

Construtora Queiroz Galvão, destaca que participar de Belo Mon-

te consolida a empresa como um dos maiores players do setor

no Brasil. Ele conta que a companhia já implantou cerca de 1.600

Construir una planta hidroeléctrica capaz de suministrar energía lim-

pia y segura a 60 millones de consumidores no es una tarea fácil. Prin-

cipalmente cuando ese megaemprendimiento se está edificando en

áreas remotas de Amazonas por un contingente de 28 mil trabajado-

res. Ese desafío tiene nombre: hidroeléctrica Belo Monte, que cuanta

con la Constructora Queiroz Galvão entre las diez empresas integran-

tes del Consorcio Constructor Belo Monte (CCBM), responsable por

las obras civiles y de ingeniería de la que será la tercera mayor hidroe-

léctrica del mundo en capacidad instalada de generación de energía.

Superada solamente por las hidroeléctricas de Tres Gargantas (China)

e Itaipu (Brasil/Paraguay) en capacidad de generación, Belo Monte

podrá generar con sus 24 turbinas hasta 11.233 megawatts en los pe-

riodos de lluvias e inundaciones del río xingu, garantizando energía

media de 4.571 megawatts. La planta dará una gran contribución para

que el riesgo de apagones, así como las consecuentes pérdidas a la

economía y a la calidad de vida de la población, sea una posibilidad

cada día más remota.

Odon David de Souza Filho, director de mercado de energía de la

Constructora Queiroz Galvão, destaca que participar de Belo Monte

consolida a la empresa como uno de los mayores players del sector en

Brasil. Cuenta él que la compañía ya ha implantado aproximadamente

1.600 megawatts de energía instalada en hidroeléctricas brasileñas.

Movimentação de terra e rocha na construção da ensecadeira

no Sítio Pimental

Movimiento de tierra y roca en la construcción de ataguía en

el Sitio Pimental

Caminhões superpesados circulam pelos canteiros dia e noite

Camiones superpesados circulan por las plantas día y noche

Page 31: Revista 360 Edicion 2013

31

COnSTRUCCIón constrUÇÃo ||

megawatts de energia instalada em hidrelétricas brasileiras.

“Mediante as projeções de crescimento da economia, a médio

e longo prazos, a entrada em operação de Belo Monte torna-se

imprescindível para o país, principalmente pela reduzida possi-

bilidade de identificação de aproveitamentos hídricos futuros de

grande porte em nossa malha fluvial”, explica Odon, lembrando

que Belo Monte é um projeto que foi minuciosamente estudado

por mais de três décadas, e, por isso, é absolutamente sustentável

do ponto de vista social, ambiental e energético.

A preocupação com o meio ambiente está refletida na evolução

do projeto, que é o de uma usina a fio d’água, ou seja, que terá um

reservatório reduzido para que o impacto ambiental e sobre as

populações vizinhas seja o menor possível. Além disso, vale des-

tacar que nenhuma das terras indígenas na região será alagada.

já os ribeirinhos impactados pelo lago terão a opção de indeni-

zação ou remoção para imóveis naquela mesma região, novos e

totalmente estruturados.

cAnteirOs sãO minicidAdes

A norte Energia S.A. é a responsável pela construção e operação da

hidrelétrica. Para a execução das obras civis e de engenharia, con-

tratou o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). não há nada

“Por medio de las proyecciones de crecimiento de la economía, a

mediano y largo plazos, la puesta en marcha de Belo Monte se hace

imprescindible para Brasil, principalmente por la reducida posibi-

lidad de identificación de grandes aprovechamientos hídricos fu-

turos en nuestra malla fluvial”, explica Odon, recordando que Belo

Monte es un proyecto cuidadosamente estudiado por más de tres

décadas, y, por eso, absolutamente sostenible del punto de vista

social, ambiental y energético.

La preocupación con el medio ambiente se refleja en la evolución

del proyecto, que es el de una planta de goteo, es decir, tendrá

un embalse reducido para que el impacto ambiental y sobre las

poblaciones del entorno sea el menor posible. Además, es impor-

tante destacar que ninguna de las tierras indígenas en la región

será inundada. La población local impactada por el lago tendrá la

opción de indemnización o transferencia a inmuebles en esa misma

región, nuevos y totalmente estructurados.

plantas dE construcción son miniciudadEs

norte Energia S/A es la responsable por la construcción y operación

de la hidroeléctrica. Para la ejecución de las obras civiles y de ingenie-

ría, contrató el Consorcio Constructor Belo Monte (CCBM). no existe

nada referente a la hidroeléctrica Belo Monte que no sea superlati-

Rochas retiradas de escavações são aproveitadas na própria obra

Rocas retiradas de excavaciones se aprovechan en la propia obra

Page 32: Revista 360 Edicion 2013

32

vo. Las tres plantas de construcción se están construyendo en áreas

remotas del municipio de vitória do xingu (PA), vecino a Altamira.

Bautizados de Belo Monte, Pimental y Canales y Diques, abrigarán, a

partir del próximo año, los miles de trabajadores directos de CCBM.

“Es posible decir que Belo Monte tiene muchas obras en una sola. no

me gusta hablar sobre dificultades, sino sobre desafíos que estamos

enfrentando y superando para ejecutar una obra de esa importancia”,

afirma Marco Túlio Pinto, director de construcción de CCBM.

Cada uno de los tres sitios de obras servirá a un propósito específico

(ver cuadro en este artículo). Por eso, para que la hidroeléctrica cum-

pla el cronograma, es indispensable que las actividades en cada una

de las plantas de construcción evolucionen en el mismo ritmo intenso,

exigiendo máxima dedicación y calificación de los equipos.

Para que Belo Monte salga del papel, se utilizarán nada menos que

1.900 equipos pesados propios, además de aproximadamente 600

máquinas de empresas subcontratadas. Parte de ese soporte ha actu-

ado día y noche en las plantas de construcción, ya sea excavaciones,

terraplenados, limpieza de terreno y otros trabajos indispensables

para, en esta primera etapa, edificar toda la infraestructura necesa-

ria para ofrecer comodidad a los miles de empleados. “Después de

la implantación de las plantas de construcción pioneras, empezamos

a inaugurar los condominios de alojamientos definitivos en sitios de

obras que ofrecen desde aire acondicionado y salas de gimnasia hasta

canchas de fútbol, escuelas y puestos bancarios”, cuenta Luis César

Moreira, director de proyecto de CCBM.

referente à Hidrelétrica Belo Monte que não seja superlativo. Os três

canteiros de obras estão sendo construídos em áreas remotas do

município de Vitória do Xingu (PA), vizinho a Altamira. Batizados

de Belo Monte, Pimental e Canais e diques, irão abrigar a partir do

próximo ano os milhares de trabalhadores diretos do CCBM. “Pode-

se dizer que Belo Monte possui muitas obras em uma só. não gosto

de falar em dificuldades, mas em desafios que estamos enfrentan-

do e superando para fazer uma obra de tamanha importância”, afir-

ma Marco Túlio Pinto, diretor de construção do CCBM.

Cada um dos três sítios de obras servirá a um propósito específi-

co (ver quadro nesta reportagem). Por isso, para que a hidrelétri-

ca cumpra com o cronograma, é indispensável que as atividades

em cada um dos canteiros evoluam no mesmo ritmo intenso, exi-

gindo máxima dedicação e qualificação das equipes.

Para tirar Belo Monte do papel, serão utilizados nada menos que

1.900 equipamentos pesados próprios, além de aproximadamente

600 máquinas de empresas subcontratadas. Parte desse suporte

vem atuando dia e noite nos canteiros, seja em escavações, terraple-

nagens, limpezas de terreno e outros trabalhos indispensáveis para,

nesta primeira etapa, pôr de pé toda a infraestrutura necessária para

oferecer conforto aos milhares de funcionários. “Após a montagem

dos canteiros pioneiros, começamos a inaugurar os condomínios de

alojamentos definitivos em sítios de obras que oferecem de ar-condi-

cionado e salas de ginástica até campos de futebol, escolas e postos

bancários”, conta luis César Moreira, diretor de projeto do CCBM.

|| constrUÇÃo COnSTRUCCIón

Vista aérea do Sítio Belo Monte. no fundo, à esquerda, o Rio Xingu

vista aérea del Sitio Belo Monte. Al fondo, a la izquierda, el Rio xingu

Page 33: Revista 360 Edicion 2013

33

fOcO nO cumprimentO dAs ObrigAções

cOntrAtuAis e nA gArAntiA dO resultAdO

ecOnômicO-finAnceirO dO prOjetO

Maurílio Hidalgo, diretor de administração contratual comanda a ad-

ministração contratual do CCBM. A área tem a importante missão

de assessorar o diretor do projeto na comunicação com o cliente e

coordenar o esforço coletivo empreendido pelas demais diretorias

e pelos gerentes dos sítios e suas equipes, de maneira a garantir que

todos os serviços contratados sejam executados a tempo e ade-

quadamente remunerados. deve-se garantir que o equilíbrio eco-

nômico-financeiro seja mantido ao longo da execução do contrato,

tomando as medidas necessárias quanto a alterações de escopo,

prazo, custo ou qualidade inicialmente contratados.

“nossa meta é chegar ao final do projeto com 100% das ques-

tões contratuais solucionadas. inclusive aquelas que porventura

tenham afetado o equilíbrio do contrato, de modo a não haver

reivindicações a serem solucionadas após o término das obras

civis da uHE Belo Monte”, explica Hidalgo.

EnfoquE En El cumplimiEnto dE las obligacionEs

contractualEs y En la garantía dEl rEsultado

Económico-financiEro dEl proyEcto

Maurílio hidalgo, director de administración contractual, comanda la

administración contractual de CCBM. El área tiene la importante mi-

sión de asesorar al director del proyecto en la comunicación con el

cliente y coordinar el esfuerzo colectivo aplicado por los demás direc-

torios y por los gerentes de los sitios y sus equipos, para garantizar

que todos los servicios contratados se ejecuten en tiempo y se remu-

neren de forma adecuada. Debe garantizarse el mantenimiento del

equilibrio económico-financiero en el transcurso de la ejecución del

contrato, tomando las medidas necesarias respecto a alteraciones de

alcance, plazo, costo o calidad inicialmente contratados.

“nuestra meta es llegar al final del proyecto con el 100% de los proble-

mas contractuales solucionadas. Incluso aquellos que hayan afectado

el equilibrio del contrato, de forma que no existan reivindicaciones por

solucionar después del término de las obras civiles de UhE Belo Mon-

te”, explica hidalgo.

dificultadEs logísticas

¿Cómo transportar miles de trabajadores y más de dos mil máquinas

pesadas hasta plantas de construcción en plena Amazonia, además de

abastecer cada una de las tres unidades regularmente con toneladas

de alimentos y otros suministros? La respuesta se está dando a cada

día por los profesionales que actúan en la logística, considerada uno

de los grandes desafíos en la construcción de Belo Monte.

En una región con estructura deficiente en las mallas vial, aérea y

fluvial, la tarea se vuelve aún más importante. “Los largos periodos

COnSTRUCCIón constrUÇÃo ||

Funcionário do CCBM afia bits, utilizado para perfuração de rochas a serem explodidas

Empleado de CCBM afila bits, utilizado para perforación de rocas por explotar

Page 34: Revista 360 Edicion 2013

34

|| constrUÇÃo COnSTRUCTIOn

cur

iOSid

ad

eS

AlimentAção/AlimentAción (Consumo estimado no mês de pico da obra/consumo estimado en el mes de mayor actividad de la obra):

• 410toneladasdecereais/410 toneladas de cereales• 130toneladasdefrutas/130 toneladas de frutas• 97toneladasdecarnebovina/97 toneladas de carne bovina• 69toneladasdecarnedefrango/69 toneladas de carne de pollo• 65toneladasdelegumes/65 toneladas de legumbres• 37toneladasdecarnesuína/37 toneladas de carne de cerdo• 20toneladasdepeixe/20 toneladas de pescado• 15toneladasdeverduras/15 toneladas de verduras• 10toneladasdeembutidos/10 toneladas de embutidos• 160millitrosdeleite/160 mil litros de leche

Canteiro de obras/Obras civiles y de ingeniería: • 28miltrabalhadores/28 miltrabajadores• 2.500equipamentospesados/2.500equipos pesados• 1milhãodetoneladasdecimento/

1 millón de toneladas de cemento• 171miltoneladasdeaço/171 mil toneladas de acero• 235milhõesdemetroscúbicosdeescavações/

235 millones de metros cúbicos de excavaciones• 800milmetrosquadradosdeedificações/

800 mil metros cuadrados de edificaciones

SÍt

iO B

elO

mO

nt

e

O que é: canteiro de obras a 52 quilômetros da cidade de Altamira. Vai abrigar a casa de força principal da hidrelétrica. Suas 18 turbinas terão capacidade de geração de 11.000 megawatts.

Qué es: planta de construcción a 52 kilómetros de la ciudad de

Altamira. Abrigará la casa de fuerza principal de la hidroeléctrica. Sus

18 turbinas tendrán capacidad de generación de 11.000 megawatts.

• Funcionários em fevereiro / Empleados en febrero: 5.518• Funcionários em 2013 / Empleados en 2013: 9.250• Alojamentos em 2013 / Alojamientos en 2013: 9.360• Refeições|dia / Comidas|día: 30.000• Refeitórios / Comedores: 6• Leitos (atendimento médico) / Camas (atención médica): 16• Salas de TV / Salas de TV: 43• Salas de ginástica / Salas de gimnasia: 29• Salas de jogos eletrônicos / Salas de juegos electrónicos: 2• Lan houses / Lan houses: 2• Campos de futebol / Canchas de fútbol: 12• Quadras poliesportivas / Canchas polideportivas: 8• Cinemas (176 lugares) / Cines (176 lugares): 2• Escola, posto bancário e biblioteca /

Escuela, puesto bancario y biblioteca: 1

SÍt

iO c

an

al

e d

iQu

eS O que é: no canteiro de obras a 49 quilômetros de Altamira, está sendo construído um canal com aproximadamente 20 quilômetros de extensão, que servirá para desviar o curso do rio Xingu. No local também serão feitos os diques de contenção, que possibilitarão a conformação do canal intermediário.

Qué es: en la planta de construcción a 49 kilómetros de Altamira, se

está construyendo un canal con aproximadamente 20 kilómetros

de largo, que servirá para desviar el curso del río Xingu. En el local

también se construirán los diques de contención, que permitirán la

conformación del canal intermediario.

• Funcionários em fevereiro / Empleados en febrero: 5.336• Funcionários em 2013 / Alojamientos en 2013: 8.460• Alojamentos em 2013 / Alojamientos en 2013: 8.672• Refeições|dia / Comidas|día: 20.000• Refeitórios / Comedores: 4• Leitos (atendimento médico) / Camas (atención médica): 16• Salas de TV / Salas de TV: 42• Salas de ginástica / Salas de gimnasia: 28• Salas de jogos eletrônicos / Salas de juegos electrónicos: 2• Lan houses / Lan houses: 2• Campos de futebol / Canchas de fútbol: 12• Quadras poliesportivas / Canchas polideportivas: 8• Cinemas (176 lugares) / Cines (176 lugares): 2• Escola, posto bancário e biblioteca /

Escuela, puesto bancario y biblioteca: 1

SÍtiO

pimen

tal

O que é: a 69 quilômetros de Altamira, esse canteiro de obras dará lugar à casa de força complementar. Com seis turbinas, a estrutura de geração auxiliar terá capacidade instalada de 233,1 megawatts. Também em Pimental será construída a barragem principal da UHE Belo Monte, criando um reservatório de 502,8 quilômetros quadrados no rio Xingu.

Qué es: a 69 kilómetros de Altamira, esa planta de construcción

dará lugar a la casa de fuerza complementaria. Con seis turbinas,

la estructura de generación auxiliar tendrá capacidad instalada

de 233,1 megawatts. También en Pimental se construirá la presa

principal de UHE Belo Monte, creando un embalse de 502,8

kilómetros cuadrados en el río Xingu.

• Funcionários em fevereiro / Empleados en febrero: 3.282• Funcionários em 2013 / Empleados en 2013: 4.690• Alojamentos em 2013 / Alojamientos en 2013: 5.232• Refeições|dia / Comidas|día: 12.000• Refeitórios / Comedores: 5• Leitos (atendimento médico) / Camas (atención médica): 12• Salas de TV / Salas de TV: 26• Salas de ginástica / Salas de gimnasia: 19• Salas de jogos eletrônicos / Salas de juegos electrónicos: 2• Lan houses / Lan houses: 2• Campos de futebol / Canchas de fútbol: 10• Quadras poliesportivas / Canchas polideportivas: 6• Cinemas (176 lugares) / Cines (176 lugares): 2• Escola, posto bancário e biblioteca /

Escuela, puesto bancario y biblioteca: 1

BelO mOnte em númerOS Belo moNte eN Números

Page 35: Revista 360 Edicion 2013

35

secos y de lluvia, así como la deficiente

estructura en el área de transportes, son

obstáculos que hemos enfrentado diaria-

mente. Una dificultad está en los 450 ki-

lómetros no pavimentados de la carretera

Transamazónica, que podría ser una exce-

lente opción en caso ofreciera buenas con-

diciones de tráfico”, explica José Gomes,

director comercial de CCBM.

Les queda a los constructores invertir tiem-

po y recursos financieros en acciones como

la ampliación y pavimentación de 117 kilóme-

tros de carreteras secundarias de la Transa-

mazónica, que se están realizando desde el

año pasado en los Tramos 27 y 55. Sin eso,

sería imposible la circulación de los grandes

camiones que llevan las máquinas pesadas a

las plantas de construcción.

Los equipos salen de la región Sudeste y re-

alizan un largo viaje hasta llegar a los frentes

de trabajo, en un recorrido que pasa por la

carretera Belém-Brasília y, de la capital de

Belém, sigue en balsas hasta vitória do xingu.

Solamente el tramo fluvial tarda aproxima-

damente 80 horas. Para facilitar la recepción

de insumos y equipos para las obras, se está

construyendo un puerto exclusivo de CCBM.

El aeropuerto de Altamira también está en

obras de reforma y ampliación. “Enfrentamos

cada dificultad como un obstáculo que se so-

brepasará. nuestro lema es: donde hay pro-

blema, hay solución”, destaca Marcos Sordi,

director administrativo de CCBM.

formando profEsionalEs

y ciudadanos

En la etapa más activa de la obra, el 2013, ha-

brá aproximadamente 28 mil empleados en

operación. Para atraer, capacitar y retener

ese inmenso volumen de hombres y mujeres

– en una región del país carente de trabajado-

res calificados – se creó el Programa Capaci-

tar para Crescer (Capacitar para Crecer), que

desde el primer semestre de 2011 ha profe-

sionalizado a personas de los municipios ve-

cinos a las obras. De esa forma, la población

local tiene la oportunidad de aprender un ofi-

cio de forma gratuita por medio de institucio-

nes como Senai y Senac. hasta el final de las

obras, el 2019, la previsión es la formación de

30 mil profesionales.

dificuldAdes lOgísticAs

Como transportar milhares de trabalhadores e mais de duas mil máquinas pesadas até

canteiros de obras em plena Amazônia, além de abastecer cada uma das três unidades

regularmente com toneladas de alimentos e outros suprimentos? A resposta vem sendo

dada a cada dia pelos profissionais que atuam na logística, considerada um dos grandes

desafios na construção de Belo Monte.

numa região com estrutura precária nas malhas viária, aérea e fluvial, a tarefa ganha

ainda mais importância. “Os grandes períodos secos e chuvosos, assim como a caren-

te estrutura na área de transportes, são obstáculos que temos enfrentado diariamente.

uma dificuldade está nos 450 quilômetros não asfaltados da rodovia Transamazônica,

que poderia ser uma ótima opção caso oferecesse boas condições de trafegabilidade”,

explica josé Gomes, diretor comercial do CCBM.

Resta aos construtores investir tempo e recursos financeiros em ações como o alarga-

mento e a pavimentação de 117 quilômetros de estradas vicinais da Transamazônica, que

vêm sendo feitos desde o ano passado nos Travessões 27 e 55. Sem isso, seria impossível

a circulação das grandes carretas que levam as máquinas pesadas aos canteiros de obras.

Os equipamentos saem da região Sudeste e fazem uma longa viagem até chegar às frentes

de obras, num trajeto que passa pela rodovia Belém-Brasília e, da capital paraense, segue em

balsas até Vitória do Xingu. Somente o trecho fluvial leva cerca de 80 horas. Para facilitar o

recebimento de insumos e equipamentos para as obras, está sendo construído um porto ex-

clusivo do CCBM. O aeroporto de Altamira também passa por obras de reforma e ampliação.

“Encaramos cada dificuldade como um obstáculo que será vencido. nosso lema é: onde há

problema, há solução”, destaca Marcos Sordi, diretor administrativo do CCBM.

fOrmAndO prOfissiOnAis e cidAdãOs

no pico da obra, em 2013, haverá cerca de 28 mil funcionários em operação. Para atrair,

capacitar e reter esse imenso volume de homens e mulheres – numa região do país ca-

rente de trabalhadores qualificados – foi criado o Programa Capacitar para Crescer, que

desde o primeiro semestre de 2011 vem profissionalizando moradores dos municípios

COnSTRUCCIón constrUÇÃo ||

Operários fazem a estrutura para a construção de alojamentos

Obreros arman la estructura para construcción de los alojamientos

Page 36: Revista 360 Edicion 2013

36

vizinhos às obras. Assim, a população local tem a oportunidade de aprender um ofício

gratuitamente por meio de instituições como o Senai e o Senac. Até o fim das obras, em

2019, a previsão é de formação de 30 mil profissionais.

Em dezembro de 2012, o Programa Capacitar para Crescer atingiu a marca de 5.400 pro-

fissionais formados. deste número, 2.022 já estão trabalhando em Belo Monte. Os cursos,

com aulas práticas e teóricas, preparam para o mercado de trabalho profissionais como

pedreiros, eletricistas, carpinteiros, motoristas, operadores de máquinas pesadas e outros.

Gestor do Capacitar para Crescer, josé Eugênio Sayegh conta que até dezembro deste ano

8.500 alunos terão sido formados em municípios paraenses como Altamira, Vitória do Xingu,

Anapú, Brasil novo, Pacajá, Placas e uruará. “É uma satisfação perceber que o nosso progra-

ma tem permitido que milhares de brasileiros tenham acesso ao mercado de trabalho. Com

a qualificação que recebem, acabam tendo a oportunidade de disputar boas vagas e, conse-

quentemente, oferecer mais qualidade de vida a suas famílias”, destaca Sayegh.

A fOrçA dAs mulheres

O programa de capacitação profissional tem atraído um número expressivo de mulheres.

dos 5.400 alunos já formados, 1.030 são do sexo feminino. nos canteiros de obras de Belo

Monte, atualmente com cerca de 20 mil trabalhadores, 12% são mulheres atuando como

pedreiras, carpinteiras, armadoras e motoristas, entre outras funções. “Seja nas aulas do Pro-

grama Capacitar para Crescer ou no trabalho de campo, a atuação tem sido exemplar. Elas

destacam-se por valores como comprometimento, assiduidade, produtividade e capricho. É

um prazer tê-las conosco”, conclui josé Eugênio Sayegh.

muitAs ObrAs em umA

A construção de Belo Monte se diferencia de outras grandes obras do gênero por ter suas

ações desenvolvidas em três diferentes canteiros no município de Vitória do Xingu. A

construção de um porto no rio Xingu e a melhoria de mais de 250 quilômetros de estradas,

ambas em andamento, são missões das unidades de infraestrutura e Porto e Acessos, que

oferecem suporte para que as obras possam avançar em regiões inóspitas da Amazônia.

En deciembre de 2012, el Programa Capacitar

para Crecer llegó a la marca de 5.400 pro-

fesionales graduados. De este número, apro-

ximadamente 2.022 ya están trabajando en

Belo Monte. Los cursos, con clases prácticas y

teóricas, preparan para el mercado de traba-

jo a profesionales como albañiles, electricis-

tas, carpinteros, conductores, operadores de

máquinas pesadas, etc.

Gestor de Capacitar para Crecer, José Eugê-

nio Sayegh cuenta que hasta diciembre de

este año 8.500 alumnos se habrán graduado

en municipios como Altamira, vitória do xin-

gu, Anapú, Brasil novo, Pacajá, Placas y Uru-

ará. “Es una satisfacción percibir que nuestro

programa ha permitido que miles de brasi-

leños tengan acceso al mercado de trabajo.

Con la calificación que reciben, terminan te-

niendo la oportunidad de disputar buenas va-

cantes y, consecuentemente, ofrecer más ca-

lidad de vida a sus familias”, destaca Sayegh.

la fuErza dE las mujErEs

El programa de capacitación profesional ha

atraído un número expresivo de mujeres. De

los 5.400 alumnos graduados, 1.030 son del

sexo femenino. En las plantas de construcci-

ón de Belo Monte, actualmente con aproxi-

madamente 20 mil trabajadores, el 12% son

mujeres actuando como albañiles, carpin-

teras, armadoras y conductoras, entre otras

funciones. “ya sea en las clases del Programa

Capacitar para Crecer o en el trabajo de cam-

po, la actuación ha sido ejemplar. Ellas se des-

tacan por valores como comprometimiento,

participación, productividad y esmero. Es un

gusto tenerlas con nosotros”, concluye José

Eugênio Sayegh.

muchas obras En una

La construcción de Belo Monte se diferencia

de otras grandes obras semejantes porque

sus acciones se desarrollan en tres diferen-

tes plantas de construcción en el municipio

de vitória do xingu. La construcción de un

puerto en el río xingu y la mejora de más de

250 kilómetros de carreteras, ambas en eje-

cución, son misiones de las unidades de In-

fraestructura y Puerto y Accesos, que ofrecen

soporte para que las obras puedan avanzar

en regiones inhóspitas de Amazonas.

|| constrUÇÃo COnSTRUCCIón

Alunas do Programa Capacitar treinam no curso

gratuito de marcenaria

Alumnas del Programa Capacitar entrenan en el

curso gratuito de ebanistería

Page 37: Revista 360 Edicion 2013

Com foco no resultado financeiro, eas visa melhorar ainda mais a produtividade

Con enfoque en el resultado financiero, eaS tiene como objetivo mejorar aún más la productividad

um futuro além-mar

un futuro al otro lado del mar

Page 38: Revista 360 Edicion 2013

38

|| EstalEiro atlântico sUl ASTILLERO ATLánTICO SUR

As metas do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) para os próximos anos

indicam que , meia década depois de sua criação e com uma car-

teira de R$ 15 bilhões, constituída por 22 navios petroleiros e sete

navios-sonda, o estaleiro está em uma fase de consolidação. Com

a Queiroz Galvão entre seus acionistas, segue firme na direção do

seu ponto de equilíbrio econômico-financeiro, aquele em que a

receita iguala os custos e despesas.

O presidente do EAS, Otoniel Silva Reis, trabalha para que o Es-

taleiro não se desvie da rota atual de conquistas, sendo a mais

recente o lançamento do navio Zumbi dos Palmares, em 23 de

novembro de 2012. O petroleiro do tipo Suezmax – com dimen-

sões compatíveis com as limitações do Canal de Suez, no Egito

– foi encomendado como parte do Programa de Modernização

e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).

“Precisamos trabalhar produzindo cada vez mais e melhor, em

menos tempo, de forma a atender no prazo o que está previsto

em nossos contratos”, resumiu Otoniel Silva Reis durante dis-

curso na cerimônia de lançamento do Zumbi dos Palmares, no

próprio Estaleiro, no município de ipojuca (PE). O Zumbi dos

Palmares deixou o dique seco do Estaleiro e foi para o cais de

acabamento, onde passa por quatro meses de testes e ajus-

tes finais, até a entrada em operação. A embarcação recebeu

documento da classificadora American Bureau of Shipping

(ABS), sediada nos Estados unidos, atestando que está de

acordo com os padrões internacionais do setor. A análise inclui

a verificação de todas as soldas e do cálculo estrutural.

Além do Zumbi dos Palmares, o EAS constrói em série os outros

Suezmax do Promef e, em breve, iniciará a produção dos navios-

sonda. O navio C-003 – que se chamará dragão do Mar – se

encontra em edificação, no dique seco do Estaleiro. já o C-004

teve iniciada a montagem de blocos. O navio-sonda Copacaba-

na terá o seu primeiro corte de chapas no mês de março deste

ano. Otoniel Silva Reis lembra que a montagem do Zumbi dos

Palmares foi realizada a partir de 115 blocos (partes) distintos.

na construção do dragão do Mar, esse total vai cair quase pela

metade – serão utilizados 60 blocos, o que evidencia uma sim-

plificação do processo produtivo.

“no mercado mundial atual, o prazo médio para um esta-

leiro alcançar o ponto de equilíbrio econômico-financeiro

está em torno de dez anos. Estamos no meio do caminho”,

explica o presidente.

A busca pelo aprimoramento técnico e de processos conta com a

participação de consultores japoneses da iHi Marine united. Curio-

samente, dos 31 especialistas japoneses que trabalham no Estalei-

ro prestando consultoria técnica de operações, dez falam portu-

guês. A familiaridade desses profissionais com o Brasil se deve ao

fato de terem trabalhado no Estaleiro ishibras, no Rio de janeiro,

nas décadas de 70 e 80.

Las metas del Estaleiro Atlântico Sul (EAS) (Astillero Atlántico Sur)

para los próximos años indican que, media década después de su cre-

ación y con una cartera de R$ 15 mil millones, constituida por 22 bu-

ques petroleros y siete buques-sonda, el astillero está en una etapa de

consolidación. Con Queiroz Galvão entre sus accionistas, sigue firme

en la dirección de su punto de equilibrio económico-financiero, aquel

en el cual los ingresos se igualan a los costos y gastos.

El presidente de EAS, Otoniel Silva Reis, trabaja para que el astillero

no se desvíe de su ruta actual de conquistas, siendo la más reciente

el lanzamiento al mar del buque Zumbi dos Palmares, el 23 de no-

viembre de 2012. El petrolero de tipo Suezmax – con dimensiones

compatibles con las limitaciones del Canal de Suez, en Egipto – se

encargó como parte del Programa de Modernización y Expansión de

la Flota de Transpetro (Promef).

“necesitamos trabajar produciendo cada vez más y mejor, en menos

tiempo, de forma a atender en el plazo lo que está previsto en nuestros

contratos”, resumió Otoniel Silva Reis durante discurso en la ceremo-

nia de lanzamiento de Zumbi dos Palmares, en el propio astillero, en el

municipio de Ipojuca (PE). Zumbi dos Palmares dejó la dársena seca

del astillero y se dirigió al muelle de terminación, donde pasa por cua-

tro meses de pruebas y ajustes finales hasta la puesta en marcha. La

embarcación recibió documento de la clasificadora American Bureau of

Shipping (ABS), con sede en Estados Unidos, certificando que está de

acuerdo con los estándares internacionales del sector. El análisis incluye

la verificación de todas las soldaduras y del cálculo estructural.

Además de Zumbi dos Palmares, EAS construye en serie los demás

Suezmax de Promef y, en breve, iniciará la producción de los buques-

sonda. El buque C-003 – que se llamará Dragão do Mar – se encuentra

en edificación, en la dársena seca del astillero. En el C-004 se puso

en marcha el montaje de los bloques. El buque-sonda Copacabana

tendrá su primer corte de chapas el mes de marzo de este año. Otoniel

Silva Reis recuerda que el montaje de Zumbi dos Palmares se realizó a

partir de 115 bloques (partes) distintos. En la construcción del Dragão

do Mar, ese total se reducirá casi a la mitad – se utilizarán 60 bloques,

que evidencia una simplificación del proceso productivo.

“En el mercado mundial actual, el plazo medio para que un astillero alcance

el punto de equilibrio económico-financiero es alrededor de diez años. Esta-

mos en el medio del camino”, explica el presidente.

La búsqueda por la mejora técnica y de procesos cuenta con la partici-

pación de consultores japoneses de IhI Marine United. Curiosamente,

de los 31 especialistas japoneses que trabajan en el astillero prestando

consultoría técnica de operaciones, diez hablan portugués. La familia-

ridad de esos profesionales con Brasil es resultado de su trabajo en el

Estaleiro Ishibras, en Rio de Janeiro, en las décadas del 70 y 80.

A pesar del aporte de conocimiento y tecnología realizado por los técni-

cos extranjeros, la mano de obra empleada en EAS es mayoritariamente

brasileña y local. De los aproximadamente 5.000 empleos directos e in-

directos generados por el astillero, el 75% fue ocupado por residentes

Page 39: Revista 360 Edicion 2013

39

ASTILLERO ATLánTICO SUR EstalEiro atlântico sUl ||

Apesar do aporte de conhecimento e

tecnologia feito pelos técnicos estrangei-

ros, a mão de obra empregada no EAS é

majoritariamente brasileira e local. dos

cerca de 5.000 empregos diretos e indi-

retos gerados pelo Estaleiro, 75% foram

preenchidos por pernambucanos. Entre

os 95 engenheiros com menos de 30 anos

contratados, esse percentual é ainda mais

alto: 90%. Os 41 trainees contratados tam-

bém foram selecionados a partir de parce-

rias com instituições pernambucanas de

ensino, nas áreas de engenharia de produ-

ção, elétrica e mecânica.

fOrmAçãO de mãO de ObrA

Para dar vazão às necessidades de trei-

namento de mão de obra da empresa, o

EAS construiu o chamado Centro de de-

senvolvimento Humano (CdH). O centro,

localizado no próprio Estaleiro, abriga um

núcleo educacional (com 12 salas de aula

multiuso) e outro laboratorial, onde serão

ministradas oficinas de solda, tubulações e

outras disciplinas técnicas.

“O centro terá capacidade para treinar até

500 pessoas simultaneamente”, informa

Rejane Penteado, gestora operacional de

Capacitação do Estaleiro.

Mesmo antes da abertura do Centro de de-

senvolvimento Humano, a empresa tem in-

vestido na qualificação de mão de obra. Foi

esse investimento que ajudou Roberto Al-

ves a conquistar um emprego no EAS. Após

passar por cursos internos, Alves assumiu

uma função diretamente ligada à linha de

produção da empresa. “A companhia está

dando oportunidades, com cursos e vagas

para contratação interna”, afirma.

Há pouco mais de dois anos no Estaleiro,

o líder operacional Bruno Antônio da Silva

atua orientando e monitorando a movimen-

tação de carga. Antes, trabalhava como

operador de máquinas em outra empresa.

“O treinamento mudou tudo, melhorou o

nível de vida do pessoal”, garante Silva, refe-

rindo-se aos seus colegas de trabalho.

na trajetória recente do Estaleiro, outro

ponto de destaque foi a construção da

locales. Entre los 95 ingenieros con menos de 30 años contratados, ese porcentaje es aún más alto:

90%. Los 41 trainees contratados también se seleccionaron a partir de alianzas con instituciones de

enseñanza de Pernambuco, en las áreas de ingeniería de producción, eléctrica y mecánica.

formación dE mano dE obra

Para atender a las necesidades de capacitación de mano de obra de la empresa, EAS construyó

el Centro de Desarrollo humano (CDh). El centro, ubicado en el propio astillero, abriga un nú-

cleo educativo (con 12 salas multiuso) y otro de laboratorio, donde se realizan los talleres de

soldadura, tuberías y otras asignaturas técnicas.

“El centro tendrá capacidad para capacitar hasta 500 personas simultáneamente”, informa

Rejane Penteado, gestora operativa de Capacitación del Astillero.

Incluso antes de la inauguración del Centro de Desarrollo humano, la empresa invertía en la cali-

ficación de mano de obra. Esa inversión fue la que ayudó a Roberto Alves a conquistar un empleo

en EAS. Después de pasar por cursos internos, Alves asumió una función directamente vinculada

a la línea de producción de la empresa. “La compañía está dando oportunidades, con cursos y

vacantes para contratación interna”, afirma.

hace poco más de dos años en el astillero, el líder operativo Bruno Antônio da Silva actúa orien-

tando y monitoreando el movimiento de carga. Antes, trabajaba como operador de máquinas

en otra empresa. “La capacitación cambió todo, mejoró el nivel de vida del personal”, garantiza

Silva, refiriéndose a sus compañeros de trabajo.

Vista parcial do Estaleiro Atlântico Sulvista parcial del Astillero Atlântico Sul

Page 40: Revista 360 Edicion 2013

40

parte inferior do casco (lower hull) da plataforma semissubmer-

sível P-55. A integração do casco com o convés da plataforma

(deck box) foi realizada pela QuiP, empresa que conta com a

Queiroz Galvão entre seus acionistas, por meio de um processo

até então inédito no Brasil: o mating seco. Em vez de realizar a

operação no mar (mating molhado), a junção entre casco e con-

vés aconteceu em terra, num estaleiro do Rio Grande do Sul.

crescendO juntO cOm pernAmbucO

A consolidação do EAS como o maior e mais moderno estaleiro em

operação no Brasil está contribuindo para uma mudança positiva no

panorama econômico de Pernambuco, principalmente na chamada

Mata Sul e na Região Metropolitana de Recife.

“Pernambuco era um estado que não tinha tradição na indústria

naval”, reconhece o secretário de desenvolvimento Econômico

do Estado de Pernambuco, Márcio Stefanni. “A vinda do Estaleiro

Atlântico Sul mostrou o estado como viável.”

na avaliação do presidente do EAS, passado o período de adap-

tação e aprendizagem iniciado com a instalação do Estaleiro em

Pernambuco, serão os ganhos de produtividade que permitirão

ao Estaleiro competir no mercado internacional.

“Vamos chegar lá, com treinamento, dedicação e trabalho”, afir-

ma Otoniel Silva Reis.

En la trayectoria reciente del astillero, otro punto de destaque fue la cons-

trucción de la parte inferior del casco (lower hull) de la plataforma semi-

sumergible P-55. La integración del casco con la cubierta de la plataforma

(deck box) fue realizada por QUIP, empresa que cuenta con Queiroz Galvão

entre sus accionistas, por medio de un proceso inédito en Brasil: el mating

seco. En vez de realizar la operación en el mar (mating mojado), la unión en-

tre casco y cubierta se realizó en tierra, en un astillero de Rio Grande do Sul.

crEciEndo junto con pErnambuco

La consolidación de EAS como el mayor y más moderno astillero en

operación en Brasil está contribuyendo para un cambio positivo en el

escenario económico de Pernambuco, principalmente en la denomi-

nada Mata Sul y en la Región Metropolitana de Recife.

“Pernambuco era un estado que no tenía tradición en la industria na-

val”, reconoce el secretario de Desarrollo Económico del Estado de

Pernambuco, Márcio Stefanni. “La llegada del Estaleiro Atlântico Sul

demostró al estado como viable.”

En la evaluación del presidente de EAS, transcurrido el periodo de

adaptación y aprendizaje iniciado con la instalación del astillero en

Pernambuco, los aumentos de productividad permitirán que el astille-

ro compita en el mercado internacional.

“Llegaremos allá con capacitación, dedicación y trabajo”, afirma

Otoniel Silva Reis.

|| EstalEiro atlântico sUl ASTILLERO ATLánTICO SUR

Page 41: Revista 360 Edicion 2013

41

Visando melhorar a qualidade de vida de seus funcionários, o EAS

lançou, em 2010, o Programa Habitação. Com imóveis de dois

quartos e 49,5 metros de área, as 548 casas ficam localizadas em

uma área próxima às instalações do Estaleiro. Financiadas a partir

de uma articulação entre o EAS e a Caixa Econômica Federal, os

imóveis começaram a ser entregues ao longo de 2012.

Antes da iniciativa, o operador de guindaste Rivaldo Lino Pereira

de Carvalho Junior levava até três horas para chegar ao EAS, ape-

sar de morar a menos de 50 quilômetros do local. Hoje, ele não

gasta mais que 20 minutos para chegar ao trabalho.

“O Programa Habitação é apenas uma das iniciativas de susten-

tabilidade desenvolvidas pelo Estaleiro, que atua para beneficiar

tanto o público interno quanto a comunidade”, afirma Adriana

França, coordenadora de Responsabilidade Social. No caso do

Projeto Raízes, por exemplo, os cerca de 100 agricultores asso-

ciados à Cooperativa Boa Esperança, em Ipojuca (PE), têm parte

da sua produção de hortaliças e leguminosas adquirida pela em-

presa operadora dos refeitórios do EAS, a Spice Gourmet. Dessa

maneira, o EAS fortalece a organização dos pequenos produto-

res rurais e proporciona aos seus funcionários uma alimentação

saudável. “De agosto, quando começamos a parceria com o EAS

e a Spice Gourmet, até novembro passado, fornecemos cerca de

onze toneladas de produtos ao Projeto Raízes”, contabiliza Ama-

ro Lourenço da Silva, secretário da cooperativa.

Atualmente, os agricultores locais respondem por aproximada-

mente 15% dos alimentos consumidos pelos trabalhadores do

Estaleiro Atlântico Sul. A meta é elevar este percentual cada vez

mais. “Além disso, depois do EAS, já estamos em negociação para

atender a outras empresas”, comemora Maria de Fátima da Silva,

presidente da cooperativa.

Con el objetivo de mejorar la calidad de vida de sus empleados, EAS

lanzó, el 2010, el Programa Habitação (Programa Vivienda). Con in-

muebles de dos dormitorios y 49,5 metros de área, las 548 casas están

ubicadas en un área cercana a las instalaciones del astillero. Financia-

das a partir de una articulación entre EAS y Caixa Econômica Federal,

los inmuebles empezaron a entregarse en el transcurso de 2012.

Antes de la iniciativa, el operador de grúa Rivaldo Lino Pereira de

Carvalho Junior tardaba hasta tres horas para llegar a EAS, a pesar

de vivir a menos de 50 kilómetros del local. Actualmente, no tarda

más que 20 minutos para llegar al trabajo.

“El Programa Vivienda es solamente una de las iniciativas de sos-

tenibilidad desarrolladas por el astillero, que actúa para beneficiar

tanto el público interno como la comunidad”, afirma Adriana França,

coordinadora de Responsabilidad Social. En el caso del Projeto Raí-

zes (Proyecto Raíces), por ejemplo, los casi 100 agricultores asocia-

dos a la Cooperativa Boa Esperança, en Ipojuca (PE), tienen parte de

su producción de hortalizas y leguminosas adquirida por la empresa

operadora de los comedores de EAS, Spice Gourmet. De esa manera,

EAS fortalece la organización de los pequeños productores rurales

y proporciona a sus empleados una alimentación sana. “De agos-

to, cuando empezamos la alianza con EAS y Spice Gourmet, hasta

noviembre pasado, suministramos aproximadamente once toneladas

de productos al Proyecto Raíces”, contabiliza Amaro Lourenço da

Silva, secretario de la cooperativa.

Actualmente, los agricultores locales responden por aproximada-

mente el 15% de los alimentos consumidos por los trabajadores del

Estaleiro Atlântico Sul. La meta es elevar este porcentaje cada vez

más. “Además, después de EAS, ya estamos en negociación para

atender a otras empresas”, celebra Maria de Fátima da Silva, presi-

denta de la cooperativa.

ASTILLERO ATLánTICO SUR EstalEiro atlântico sUl ||

Page 42: Revista 360 Edicion 2013

42

|| sustentabilidade sustainability

A melhoria das condições de vida da população residente no entorno dos parques eólicos do Ceará é um dos objetivos da atuação do Grupo Queiroz Galvão no estado. Localizados nos municípios de Icaraí e São Gonçalo do Amaranto, respectivamente a 170 e 60 quilômetros de For-taleza, os dois parques da Queiroz Galvão Energias Renováveis (QGER) estão sendo implantados em sintonia com as necessidades das comu-nidades locais.

O primeiro trabalho desenvolvido pela QGER nesses municípios, antes mesmo do início das obras, foi de sensibilização, envolvendo as co-munidades e escolas da região. A partir de apresentações e atividades lúdicas sobre energia eólica e a importância da sustentabilidade, além de informações sobre como os projetos serão desenvolvidos, os profis-sionais da QGER mostraram a todos que os parques trarão benefícios que vão além dos empregos e geração de impostos.

O assessor de sustentabilidade da empresa, Marcos Elia, explica que, por meio da montagem de aerogeradores de papelão, as crian-ças descobrem sobre a importância do vento. A atividade as leva a perceber que o vento que seca a roupa, que infla a vela para a jan-gada andar, que faz a pipa voar, vai também gerar energia ao pôr o aerogerador em funcionamento.

Há também uma série de iniciativas ligadas à saúde dos moradores. Através de uma parceria com o Sesc, a QGER levou uma unidade móvel de tratamento dentário para o Complexo Icaraí. O Projeto Sorriso Sau-

La mejora de las condiciones de vida de la población residente en el entorno de los parques eólicos de Ceará es uno de los objetivos de la actuación del Grupo Queiroz Galvão en el estado. Ubicados en los municipios de Icaraí y São Gonçalo do Amaranto, respectivamente a 170 y 60 kilómetros de Fortaleza, los dos parques de Queiroz Galvão Energías Renovables (QGER) se están implantando en sintonía con las necesidades de las co-munidades locales.

El primer trabajo desarrollado por QGER en esos muni-cipios, incluso antes del inicio de las obras, fue de sensibi-lización, involucrando a las comunidades y escuelas de la región. A través de presentaciones y actividades lúdicas sobre energía eólica y la importancia de la sostenibilidad, además de informaciones sobre cómo se desarrollarán los proyectos, los profesionales de QGER mostraron a todos que los parques ofrecerán beneficios que van más allá de los empleos y generación de impuestos.

El asesor de sostenibilidad de la empresa, Marcos Elia, explica que, a través del montaje de aerogeneradores de cartón, los niños aprenden sobre la importancia del vien-to. La actividad las hace darse cuenta que el viento que seca la ropa, que infla la vela para que se mueva la balsa, que encumbra el volantín, también generará energía al hacer funcionar el aerogenerador.

Existe también una serie de iniciativas vinculadas a la salud de los residentes. A través de una alianza con Sesc, QGER llevó una unidad móvil de tratamiento dental al Complejo Icaraí. El Projeto Sorriso Saudável (Proyecto Sonrisa Sana) ya atendió a más de 720 niños y, para

Page 43: Revista 360 Edicion 2013

43

sustainability sustentabilidade ||

no CearáBoNs veNtos

parque eólico da QGer promove ações de

sustentabilidade para comunidades locais

Buenos vientosen Ceará

Parque eólico en Ceará promueve acciones de

sostenibilidad para las comunidades locales

dável já atendeu mais de 720 crianças e para muitas delas foi a pri-meira vez na vida que tiveram acesso a tratamento dentário. A QGER é responsável pela contratação dos dentistas e pelo fornecimento de água, energia e segurança para o projeto. Além disso, disponibiliza vans que transportam as crianças das escolas até a Unidade de Tra-tamento Móvel.

Ainda em Icaraí, a QGER investiu na implantação de escovódromos nas escolas e creches. A ação consiste na instalação de pias, doação de kits com pasta de dente, escova e fio dental e a realização de palestras para as crianças sobre saúde bucal, incentivando e orientando sobre esco-vação dentária.

Além das orientações sobre os cuidados com higiene pessoal, a QGER está investindo na criação de Hortas Sustentáveis para reforço da me-renda nas escolas públicas. Ainda em fase experimental, o objetivo do projeto, segundo Marcos Elia, é capacitar professores e alunos para que possam dar continuidade à iniciativa. “Com a horta pronta, preten-demos inserir noções de reciclagem, a importância de lavar os alimen-tos e as mãos, compostagem, entre outras”, afirma Elia.

Mas cuidar do lazer também é importante. A QGER apoia os torneios de futebol das comunidades em Icaraí e Taíba. O ingresso para as partidas tem o valor simbólico de um quilo de alimento não perecível e, para cada quilo doado, a empresa doa um quilo extra. A fim de garantir a qualidade dos jogos, a QGER proporcionou a terraplanagem dos cam-pos de futebol e forneceu os uniformes para os jogadores.

muchos de ellos, fue la primera vez en la vida que tuvi-eron acceso a tratamiento dental. QGER es responsable por la contratación de los dentistas y por el suministro de agua, energía y seguridad para el proyecto. Además, ofrece transporte de los niños de las escuelas a la Unidad de Tratamiento Móvil.

El Proyecto empezó en octubre de 2012 y el objetivo es lle-var, el 2013, la misma infraestructura al Complejo de Taíba, en São Gonçalo do Amarante. En Icaraí, QGER invirtió en la implantación de cepillódromos en las escuelas y guard-erías. La acción consiste en la instalación de lavatorios, donación de kits con pasta de diente, cepillo e hilo dental y la realización de conferencias para los niños sobre salud oral, incentivando y orientando sobre cepillado de dientes.

Además de las orientaciones sobre los cuidados con higiene personal, QGER ha invertido en la creación de Huertas Sostenibles para refuerzo de la alimentación en las escuelas públicas. Todavía en fase experimental, el objetivo del proyecto, según Marcos Elia, es capacitar a profesores y alumnos para que pued an dar continuidad a la iniciativa. “Con la huerta lista, pretendemos incluir nociones de reciclaje, la importancia de lavar los alimen-tos y las manaos, compostaje, entre otras”, afirma Elia.

Pero cuidar la recreación también es importante. QGER apoya los torneos de fútbol de las comunidades en Icaraí y Taíba. La entrada a los partidos tiene el valor simbólico de un kilo de alimento no perecedero, y, para cada kilo donado, la empresa dona un kilo extra. Con el objetivo de garantizar la calidad de los partidos, QGER realizó el terraplenado de los campos de fútbol y suministró los uniformes a los jugadores.

Page 44: Revista 360 Edicion 2013

44

|| sustentabilidade sostenibilidad

cebola

pimentão

tomate

composteira

co

en

trosa

lsa

sals

aco

en

tro

ceb

olin

ha

esp

inafre

ceb

olin

ha

esp

inafr

e

alfa

ce

alf

ace

rep

olh

o

bata

ta

cen

ou

ra

bete

rrab

a

bata

ta

limão

depósitopoço sementeira

acero

laacero

lalim

ão

limão

acero

laacero

la

cen

ou

ra

bete

rrab

a

bata

ta

cen

ou

ra

bete

rrab

a

rep

olh

o

rep

olh

o

rep

olh

o

Todo o material da horta será

utilizado dentro do conceito de

sustentabilida-de. Exemplo 1:

sementeira feita com madeira proveniente

da supressão vegetal. Exem-plo 2: canteiros

construídos com resíduos da obra.

Todo el mate-rial de la huerta

se utilizará dentro del concepto de sostenibilidad.

Ejemplo 1: siem-bra realizada con madera proveni-

ente de supresión vegetal. Ejemplo 2: canteros construi-

dos con residuos de la obra.

Page 45: Revista 360 Edicion 2013

45

ExPLOTACIón y PRODUCCIón ExploraÇÃo E prodUÇÃo ||

A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) iniciou, em 2012, a colheita dos frutos

plantados em fevereiro do ano anterior, com a abertura de capital da companhia. A partir

destes recursos, a QGEP foi criteriosa e proativa na busca de novos ativos, adquirindo

participação nos blocos BM-S-8 e BS-4, que em 2012 se confirmaram como importantes

catalisadores de modificação do perfil da companhia no médio e longo prazo. As boas

notícias acumuladas pela empresa garantiram resultados financeiros expressivos e apon-

tam perspectivas positivas para o crescimento das suas reservas e da sua produção.

Os eventos marcantes da companhia incluem o início da atuação da QGEP como ope-

radora em águas ultraprofundas da Bacia de Santos no Bloco BS-4, a produção re-

corde no Campo de Manati e a descoberta transformacional de Carcará, em águas

ultraprofundas, no cobiçado pré-sal da Bacia de Santos.

“O ano de 2012, na minha avaliação, foi excepcional no que tange à geração de receita

operacional e às descobertas”, resume o diretor-presidente da empresa, lincoln Guar-

dado. “A médio e longo prazo, nossa perspectiva é de crescimento das reservas e da

produção e de diversificação do portfólio”, acrescenta.

Os bons resultados financeiros da empresa segundo os últimos números divulgados,

referentes ao terceiro trimestre de 2012, mostram uma receita líquida acumulada de

R$ 346 milhões nos primeiros nove meses do ano, com aumento de 68,2% em relação

ao mesmo período do ano anterior.

Os números refletem o bom desempenho de Manati, localizado na Bacia de Camamu

(BA), um dos maiores campos produtores de gás natural não associado no Brasil.

FeLiz ano VeLHoQGep faz de 2012 um aNo HistÓriCo e plaNeJa GraNdes feitos em 2013FeLiz aÑo VieJoQGep CoNvirtiÓ el 2012 eN uN aÑo HistÓriCo Y plaNifiCa GraNdes HeCHos el 2013

A QGEP foi a primeira empresa

brasileira a obter qualificação

Operador A pela AnP.

QGEP fue la primera empresa

brasileña en obtener calificación

Operador A.

O AnO de 2012, nA minhA AvAliAçãO, fOi excepciOnAl nO que tAnge à gerAçãO de receitA OperAciOnAl e às descObertAs

LincoLn GuardadoDiretor-PresiDente Da emPresaDirector PresiDente De la emPresa

EL 2012, En MI EvALUACIón, FUE ExCEPCIOnAL RESPECTO A LA GEnERACIón DE InGRESO OPERATIvO y A LOS DESCUBRIMIEnTOS

Page 46: Revista 360 Edicion 2013

46

|| ExploraÇÃo E prodUÇÃo ExPLOTACIón y PRODUCCIón

A QGEP é sócia majoritária no campo ope-

rado pela Petrobras, no qual tem 45% de

participação. Após passar por uma manu-

tenção em 2011, o campo registrou uma mé-

dia de produção diária recorde de 6,1 MMm3

(milhões de metros cúbicos), garantindo

um fluxo de caixa robusto para a empresa.

O sucesso de Manati se deve ao retorno

pleno da operação dos seis poços e, ain-

da, à elevada demanda por gás nas usinas

termelétricas por causa da falta de chuva

na região nordeste. “Através de Manati,

registramos um caixa importante para a

companhia, especialmente para cumpri-

mento dos compromissos exploratórios”,

comemora a diretora financeira e de rela-

ções com investidores, Paula Costa.

no que diz respeito às atividades de ex-

ploração, o grande destaque da QGEP em

2012 foi a descoberta de Carcará, no Bloco

BM-S-8 – operado pela Petrobras –, no qual

Queiroz Galvão Explotación y Producción (QGEP) inició, el 2012, la cosecha de los frutos

plantados en febrero del año anterior, con la apertura de capital de la compañía. A partir de

estos recursos, QGEP fue cuidadosa y proactiva en la búsqueda de nuevos activos, adqui-

riendo participación en los bloques BM-S-8 y BS-4, que el 2012 se confirmaron como impor-

tantes catalizadores de modificación del perfil de la compañía a mediano y largo plazo. Las

buenas noticias acumuladas por la empresa garantizaron resultados financieros expresivos

y apuntan perspectivas positivas para el crecimiento de sus reservas y de su producción.

Los eventos importantes de la compañía incluyen el inicio de la actuación de QGEP como

operadora en aguas ultraprofundas de la Cuenca de Santos en el Bloque BS-4, la produc-

ción récord en el Campo de Manati y el hallazgo transformacional de Carcará, en aguas

ultraprofundas, en el deseado pre-sal de la Cuenca de Santos.

“El 2012, ~en mi evaluación, fue excepcional respecto a la generación de ingreso operativo y

a los descubrimientos”, resume el director presidente de la empresa, Lincoln Guardado. “A

mediano y largo plazo, nuestra perspectiva es el crecimiento de las reservas y de la produc-

ción y diversificación del portafolio”, añade.

Los buenos resultados financieros de la empresa según los últimos números divulgados, referentes

al tercer trimestre de 2012, presentan un ingreso neto acumulado de R$ 346 millones los primeros

nueve meses del año, con aumento del 68,2% con relación al mismo período del año anterior.

Los números reflejan el buen desempeño de Manati, ubicado en la Cuenca de Camamu

(BA), uno de los mayores campos productores de gas natural no asociado en Brasil. QGEP

danilo Oliveira, Paula Costa, lincoln Guardado e Sergio Michelucci

Danilo Oliveira, Paula Costa, Lincoln Guardado y Sergio Michelucci

Page 47: Revista 360 Edicion 2013

47

140,00

120,00

100,00

80,00

EVOLUÇÃO PREÇO QGEP E PEERS

60,00

40,00

09/02/

2011

09/03/

2011

09/04/2

011

09/05/

2011

09/06/2

011

09/07/

2011

09/08/

2011

09/09/

2011

09/10

/2011

09/11/2

011

09/12

/2011

09/02/

2011

09/03/

2012

09/04/2

012

09/05/

2012

09/06/2

012

09/07/

2012

09/08/

2012

09/09/

2012

09/10

/2012

09/11/2

012

09/12

/2012

09/01/

2013

09/01/

2012

20,00

QGEP PEER1 PEER2 PEER3 BOVESPA

14,78

30,41

73,74

69,68

94,39

a empresa tem 10% de participação. O di-

retor de exploração da companhia, Sergio

Michelucci, explica que os resultados do

poço ainda estão sendo analisados, mas a

perspectiva é de que se trate de um cam-

po gigante e de alta produtividade.

Ele conta que a perfuração do poço já foi

concluída, mas que, por questões ope-

racionais, não foi possível avaliar a pro-

dutividade dos reservatórios que contêm

a nova acumulação . “já em 2013 será

perfurado o primeiro poço de delimita-

ção da descoberta, cujos resultados per-

mitirão formar uma noção mais nítida do

volume potencial no campo e de sua pro-

dutividade”, acredita.

O fato é que Carcará apresenta uma colu-

na de óleo de mais de 471 metros, uma das

maiores já descobertas no Brasil, sendo

que o óleo encontrado no local é consi-

derado de excelente qualidade (31° APi).

A gerente de relações com investidores

da QGEP, Renata Amarante, avalia que a

descoberta tem o potencial de aumentar

significativamente as reservas da empre-

sa e, consequentemente, seu valor, e “em

termos de perspectiva, traz um novo porte

para a companhia”.

A aquisição do BM-S-8, bloco no qual está

localizado Carcará, é um dos mais impor-

tantes frutos da oferta pública inicial de

ações (iPO, na sigla em inglês) realizada

pela empresa no início de 2011. A direto-

ra Paula Costa lembra que, quando fez a

abertura de capital, a QGEP deixou claro

para o mercado que o objetivo era garan-

tir investimentos que levassem a empresa

a crescer “no ritmo que gostaríamos”.

O gráfico da evolução do valor de mer-

cado da empresa, desde a realização da

iPO, revela que a QGEP tem hoje 67%

do valor de mercado daquele momento,

mostrando um desempenho melhor do

que as outras empresas que atuam no

mercado de E & P no Brasil.

“Mesmo com a crise europeia afetando a

confiança dos investidores, conseguimos

diferenciar a nossa performance e entre-

gar resultados”, comemora Paula Costa.

es socia mayoritaria en el campo operado por Petrobras, en el cual tiene el 45% de partici-

pación. Después de pasar por un mantenimiento el 2011, el campo registró un promedio de

producción diario récord de 6,1 MMm (millones de metros cúbicos), garantizando un flujo

de efectivo robusto para la empresa.

El éxito de Manati es resultado del retorno pleno de la operación de los seis pozos y tam-

bién a la elevada demanda por gas en las plantas termoeléctricas debido a la falta de lluvia

en la región nordeste. “A través de Manati, registramos un efectivo importante para la com-

pañía, especialmente para cumplimiento de los compromisos de explotación”, celebra la

directora financiera e de relaciones con inversionistas, Paula Costa.

Respecto a las actividades de explotación, el gran destaque de QGEP el 2012 fue el descu-

brimiento de Carcará, en el Bloque BM-S-8 – operado por Petrobras –, en el cual la empresa

tiene el 10% de participación. El director de explotación de la compañía, Sergio Michelucci,

explica que los resultados del pozo todavía se están analizando, pero la perspectiva es que

se trate de un campo gigante y de alta productividad.

Cuenta que la perforación del pozo ya se concluyó, pero, por temas operativos, no fue posi-

ble evaluar la productividad de los depósitos que contienen la nueva acumulación . “El 2013

se perforará el primer pozo de delimitación del hallazgo, cuyos resultados permitirán for-

mar una noción más nítida del volumen potencial en el campo y de su productividad”, cree.

El hecho es que Carcará presenta una columna de petróleo de más de 471 metros, una de

las mayores ya encontradas en Brasil, siendo que el petróleo encontrado en el local está

considerado de excelente calidad (31° API). La gerente de relaciones con inversionistas de

QGEP, Renata Amarante, considera que el descubrimiento tiene el potencial de aumentar

significativamente las reservas de la empresa y, consecuentemente, su valor, y “en términos

de perspectiva, ofrece un nuevo porte a la compañía”.

ExPLOTACIón y PRODUCCIón ExploraÇÃo E prodUÇÃo ||

Gráfico de evolução do valor de mercado da empresa

Gráfico de evolución del valor de mercado de la empresa

Page 48: Revista 360 Edicion 2013

48

Outro destaque de 2012 da QGEP foi a

aprovação recebida pela empresa, da

Agência nacional do Petróleo, Gás na-

tural e Biocombustíveis (AnP), para

operar o Bloco BS-4, cuja aquisição,

ocorrida no ano anterior, também foi

consequência da abertura de capital da

empresa. no bloco, localizado na Bacia

de Santos, estão os campos de óleo pe-

sado de Atlanta e Oliva.

A QGEP foi a primeira empresa brasileira

de Exploração e Produção a obter qualifi-

cação A pela AnP e, agora, é a primeira em-

presa com essa qualificação a operar em

águas profundas. O diretor de produção,

danilo Oliveira, explica que a empresa está

estruturando o desenvolvimento dos cam-

pos de Atlanta e Oliva, que devem entrar

em operação em 2014. “Fazemos parte de

um grupo muito seleto de empresas ope-

rando em águas profundas”, adianta ele.

Além de todos os avanços já listados, em

2012 a QGEP voltou a se posicionar na Bacia

de Campos, principal produtora de petróleo

no Brasil, com a aquisição de 30% dos blocos

C-M-122, C-M-145 e C-M-146 (Concessão BM-

C-27), nos quais a Petrobras é operadora.

na concessão BM-C-27, será perfurado

um poço – Guanabara Profundo – já no

La adquisición de BM-S-8, bloque en el cual está ubicado Carcará, es uno de los más im-

portantes frutos de la oferta pública inicial de acciones (IPO, en la sigla en inglés) realizada

por la empresa a principios de 2011. La directora Paula Costa recuerda que, cuando realizó

la apertura de capital, QGEP dejó claro al mercado que el objetivo era garantizar inversio-

nes que hicieran que la empresa creciera “en el ritmo que nos gustaría”.

El gráfico de la evolución del valor de mercado de la empresa, desde la realización de IPO,

revela que QGEP tiene actualmente el 67% del valor de mercado de ese momento, mostrando

un desempeño mejor que las demás empresas que actúan en el mercado de E & P en Brasil.

“Incluso con la crisis europea afectando la confianza de los inversionistas, conseguimos

diferenciar nuestro desempeño y entregar resultados”, celebra Paula Costa.

Otro destaque de 2012 de QGEP fue la aprobación recibida por la empresa, de la Agencia

nacional de Petróleo, Gas natural y Biocombustibles (AnP), para operar el Bloque BS-4,

cuya adquisición, realizada el año anterior, también fue consecuencia de la apertura de

capital de la empresa. En el bloque, ubicado en la Cuenca de Santos, están los campos de

petróleo pesado de Atlanta y Oliva.

QGEP fue la primera empresa brasileña de Explotación y Producción a obtener cali-

ficación A por AnP y, ahora, es la primera empresa con esa calificación a operar en

aguas profundas. El director de producción, Danilo Oliveira, explica que la empresa

está estructurando el desarrollo de los campos de Atlanta y Oliva, que deben entrar en

operación el 2014. “Formamos parte de un grupo muy selecto de empresas operando

en aguas profundas”, comentó.

Además de todos los avances ya listados, el 2012, QGEP se posicionó nuevamente en la

Cuenca de Campos, principal productora de petróleo en Brasil, con la adquisición del

30% de los bloques C-M-122, C-M-145 y C-M-146 (Concesión BM-C-27), en los cuales

Petrobras es operadora.

En la concesión BM-C-27, se perforará un pozo – Guanabara Profundo – el próximo año,

buscando hidrocarburos en la sección pre-sal. De esa forma, QGEP vuelve a tener acceso

QGEP Blocks

Pre-Salt Oil Discoveries

Pre-Salt Ring Fence

Petrobrás Blocks

Production Fields

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

BM-S-8

BS-4

CARIOCA

GUARÁ

IARA

FRANCOLIBRA

TUPI (Lula)

|| ExploraÇÃo E prodUÇÃo ExPLOTACIón y PRODUCCIón

localização dos blocos Localización de los bloques

Page 49: Revista 360 Edicion 2013

49

ano que vem, em busca de hidrocarbonetos na seção pré-sal.

desse modo, a QGEP volta a ter acesso aos dados geológicos

dessa bacia, o que é fundamental para se posicionar em relação

a investimentos em novos blocos na área.

“Continuamos capitalizados para novos investimentos”, afirma a

gerente de Ri, Renata Amarante. A QGEP, segundo ela, fechou o

terceiro trimestre de 2012 com R$ 925,5 milhões em caixa. Os in-

vestimentos da empresa em Exploração deverão aumentar bas-

tante em 2013, totalizando uS$ 230 milhões, volume bem superior

a 2012, quando totalizaram uS$ 90 milhões. A eles se somarão os

investimentos em desenvolvimento da produção e em aquisições.

nesse sentido, há grande expectativa em relação à realização da

11ª Rodada de licitações da AnP, que está prevista para maio de

2013 e ofertará áreas na Margem Equatorial, e também em rela-

ção à primeira licitação do pré-sal, prevista para novembro do

mesmo ano. O diretor danilo Oliveira explica que, como todas as

empresas do setor de Exploração e Produção, a companhia está

aguardando com ansiedade a realização dos leilões de novas áre-

as da AnP, que não são realizados há quatro anos.

O diretor-presidente lincoln Guardado espera que a empresa te-

nha um outro ano muito movimentado em 2013, que deverá ser

marcado, para o setor como um todo, pelo retorno das rodadas

de leilões. “O mercado está com um viés muito positivo. Todas as

empresas necessitam das licitações para ampliar os horizontes

de seus portfólios. Há um potencial muito grande de crescimento

para o Brasil, vamos tentar tirar vantagem desse bom momento

do país com muito trabalho e investimentos”, diz. “no futuro, que-

remos o crescimento do portfólio, uma diversificação das fontes

de receita e a manutenção dos resultados positivos”, afirma.

a los datos geológicos de esa cuenca, que es fundamental para po-

sicionarse con relación a inversiones en nuevos bloques en el área.

“Seguimos capitalizados para nuevas inversiones”, afirma la ge-

rente de RI, Renata Amarante. QGEP, según ella, cerró el tercer

trimestre de 2012 con R$ 925,5 millones en efectivo. Las inver-

siones de la empresa en Explotación deberán aumentar bastante

el 2013, totalizando US$ 230 millones, volumen bien superior a

2012, cuando totalizaron US$ 90 millones. A ellas se sumarán las

inversiones en desarrollo de la producción y en adquisiciones.

En ese sentido, hay gran expectativa con relación a la realizaci-

ón de la 11ª Ronda de Licitaciones de AnP, que está prevista para

mayo de 2013 y ofrecerá áreas en la Orilla Ecuatorial y también

con relación a la primera licitación del pre-sal, prevista para no-

viembre del mismo año. El director Danilo Oliveira explica que,

como todas las empresas del sector de Explotación y Producci-

ón, la compañía está esperando con ansiedad la realización de

las subastas de nuevas áreas de AnP, que no se realizan hace

cuatro años.

El director presidente, Lincoln Guardado, espera que la empresa

tenga otro año muy importante el 2013, que deberá ser marca-

do, para todo el sector, por el retorno de las rondas de subas-

tas. “El mercado está con una perspectiva muy positiva. Todas

las empresas necesitan las licitaciones para ampliar los hori-

zontes de sus portafolios. Existe un potencial muy grande de

crecimiento para Brasil, vamos a intentar obtener ventaja de ese

buen momento del país con mucho trabajo e inversión”, dice.

“En el futuro, queremos el crecimiento del portafolio, una diver-

sificación de las fuentes de ingresos y el mantenimiento de los

resultados positivos”, afirma.

QGEP Blocks

Pre-Salt Oil Discoveries

Pre-Salt Ring Fence

Petrobrás Blocks

Production Fields

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

BM-S-8

BS-4

CARIOCA

GUARÁ

IARA

FRANCOLIBRA

TUPI (Lula)

ExPLOTACIón y PRODUCCIón ExploraÇÃo E prodUÇÃo ||

Page 50: Revista 360 Edicion 2013

50

A definição de estratégias e o desenvolvimento de negócios nas

áreas naval e de Offshore deixaram, a partir de janeiro, de ser ge-

ridos pela Construtora Queiroz Galvão. desde então, essas ações

são de responsabilidade do recém-criado Comitê naval, presi-

dido por ildefonso Colares Filho, ex-presidente da Construtora

Queiroz Galvão com quatro décadas de dedicação ao Grupo QG.

Além de tomar posse no Conselho Executivo, ildefonso assu-

miu o desafio de definir planos e estimular as equipes que atu-

am no Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e na Quip, companhias que

operam com participação acionária da Construtora (50% e 32%,

respectivamente).

“Este será um ano de muito trabalho, pois iremos desenvolver

diferentes ações capazes de gerar impacto positivo, seja a mé-

dio ou longo prazo, nas áreas naval e de Offshore. Enquanto

isso, o Comitê naval seguirá participando da gestão do Esta-

leiro Atlântico Sul e da Quip, por intermédio de seus integran-

tes nos Conselhos dessas companhias”, explica ildefonso, que é

conselheiro nas duas empresas.

Nuevos rumbosIlDeFoNSo ColareS FIlho aSuMe PreSIDeNCIa Del CoMIté NaVal Del GruPo

ildeFOnSO cOlareS FilhO aSSume preSidência dO cOmitê naval dO GrupO

nOvOS rumOS

La definición de estrategias y el desarrollo de negocios en las áreas

naval y de Offshore dejaron, a partir de enero, de ser administrados

por la Constructora Queiroz Galvão. A partir de esa fecha, esas ac-

ciones son responsabilidad del recién creado Comité naval, presi-

dido por Ildefonso Colares Filho, ex-presidente de la Constructora

Queiroz Galvão con cuatro décadas de dedicación al Grupo QG.

Además de asumir el cargo en el Consejo Ejecutivo, Ildefonso asumió

el desafío de definir planes y estimular los equipos que actúan en el Es-

taleiro Atlântico Sul (EAS) y en Quip, compañías que operan con parti-

cipación accionaria de la Constructora (50% y 32%, respectivamente).QuiP

Page 51: Revista 360 Edicion 2013

51

MERCADO nAvAL MErcado naVal ||

O investimento e a consolidação das áreas naval e de Offshore no

Grupo Queiroz Galvão são consequências diretas do aquecimento

internacional do competitivo mercado de óleo e gás. A futura ex-

ploração do pré-sal brasileiro é outro cenário que levou o comando

do Grupo a investir numa mudança estratégica capaz de maximi-

zar a performance num setor que demanda grandes investimentos

mas que, paralelamente, oferece oportunidades compatíveis com

o elevado aporte de recursos.

“não podemos ignorar que, com a exploração do pré-sal, o Brasil

vai saltar de uma produção de 2 milhões de barris/dia para apro-

ximadamente 4 milhões de barris/dia. isso, num período de ape-

nas cinco anos”, diz ildefonso, lembrando que a atual produção

foi alcançada num período de seis décadas, desde a fundação da

Petrobras (1953), e será duplicada até 2020.

grAndes riscOs, grAndes OpOrtunidAdes

Ser reconhecido como um player de alta performance e confiabilidade

num setor fortemente competitivo é premissa até mesmo para a so-

brevivência, como destaca ildefonso Colares. O investimento em evo-

lução tecnológica e a valorização da gestão são, segundo ele, indis-

pensáveis para que as áreas naval e de Offshore atuem com eficiência.

“Este será un año de mucho trabajo, pues desarrollaremos diferen-

tes acciones capaces de generar impacto positivo, ya sea a media-

no o largo plazo, en las áreas naval y de Offshore. Mientras tanto,

el Comité naval seguirá participando de la gestión del Estaleiro

Atlântico Sul y de Quip, por intermedio de sus integrantes en los

Consejos de esas compañías”, explica Ildefonso, que es consejero

en las dos empresas.

La inversión y la consolidación de las áreas naval y de Offshore en

el Grupo Queiroz Galvão son consecuencias directas de la mejora

internacional del competitivo mercado de petróleo y gas. La futura

explotación del pre-sal brasileño es otro escenario que hizo que el

comando del Grupo invirtiera en un cambio estratégico capaz de

maximizar el desempeño en un sector que demanda grandes inver-

siones pero que, paralelamente, ofrece oportunidades compatibles

con el elevado aporte de recursos.

“no podemos ignorar que, con la explota ción del pre-sal, Brasil pa-

sará de una producción de 2 millones de barriles/día a aproximada-

mente 4 millones de barriles/día. Eso, en un periodo de solamente

cinco años”, dijo Ildefonso, recordando que la actual producción

se alcanzó en un periodo de seis décadas, desde la fundación de

Petrobras (1953) y se duplicará hasta el 2020.

ildefonso Colares Filho

Page 52: Revista 360 Edicion 2013

52

|| MErcado naVal MERCADO nAvAL

“O mercado de óleo e gás tem muitos

riscos, mas é muito promissor. Costumo

lembrar que grandes riscos podem tra-

zer grandes oportunidades. Mas, para que

isso aconteça, além dos investimentos em

tecnologia e equipamentos, precisamos

ter um foco constante e muito forte na

gestão. Conceitos como qualidade, con-

fiabilidade e uma boa gestão de pessoas

devem ser perseguidos 24 horas por dia.

Por exemplo, precisamos atrair, treinar e

reter os melhores profissionais. E vale lem-

brar que estaremos sempre competindo

com empresas de todo o mundo”, afirma.

eAs e quip: encOmendAs em AltA

no Estaleiro Atlântico Sul (PE), são cerca de

7 mil funcionários atuando no Complexo de

Suape, importante região para a criação de

um polo naval no nordeste. O maior esta-

leiro em capacidade de produção no Brasil

tem encomendas de sete navios de perfura-

ção (drillships) para a Sete Brasil. já a Trans-

petro contratou ao EAS 22 navios-tanque. A

carteira da empresa soma R$ 15 bilhões.

Pioneira no Brasil em construção de plata-

formas, a Quip, com 8 mil funcionários em

Porto novo (RS), tem, este ano, em sua car-

teira, contratos para a entrega de quatro

plataformas. duas delas (P-55 e P-63) são

de responsabilidade exclusiva da compa-

nhia, enquanto a P-58 e a P-62 são contra-

tos em parceria com outros players. Com

exceção da P-63, as plataformas foram

contratadas pela Petrobras, o maior cliente

da Queiroz Galvão no setor de óleo e gás.

“Estamos em fase de traçar estratégias

de médio e longo prazo para a futura

holding que vai operar sobre o EAS e a

Quip. na verdade, já estamos saindo na

frente, pois as duas empresas estão em

curva ascendente e têm um futuro muito

promissor. no Comitê naval da Queiroz

Galvão, vamos construir um Plano de ne-

gócios que contemple o ano em curso e

os três anos subsequentes da companhia

a ser criada. Gosto de desafios, de fazer

acontecer, de correr riscos. E tenho uma

certeza: seremos uma grife no setor de

construção no segmento de óleo e gás”,

conclui ildefonso Colares Filho.

grandEs riEsgos, grandEs oportunidadEs

Ser reconocido como un player de alto desempeño y confiabilidad en un sector fuertemente

competitivo es premisa incluso para la supervivencia, como destacó Ildefonso Colares. La in-

versión en evolución tecnológica y la valorización de la gestión son, según él, indispensables

para que las áreas naval y de Offshore actúen con eficiencia.

“El mercado de petróleo y gas tiene muchos riesgos, pero es muy prometedor. Digo siempre

que grandes riesgos pueden ofrecer grandes oportunidades. Pero, para que eso ocurra, ade-

más de las inversiones en tecnología y equipos, necesitamos tener enfoque constante y muy

fuerte en la gestión. Conceptos como calidad, confiabilidad y una buena gestión de personas

deben perseguirse 24 horas por día. Por ejemplo, necesitamos atraer, capacitar y retener los

mejores profesionales. Es importante recordar que estaremos siempre compitiendo con em-

presas de todo el mundo”, afirma.

Eas y quip: pEdidos En alta

En el Estaleiro Atlântico Sul (PE), son aproximadamente 7 mil empleados actuando en el Com-

plejo de Suape, importante región para la creación de un polo naval en el nordeste. El mayor

astillero en capacidad de producción en Brasil tiene pedidos de siete buques de perforación

(drillships) para Sete Brasil. Transpetro le encargó al EAS 22 barcos-estanque. La cartera de la

empresa totaliza R$ 15 mil millones.

Pionera en Brasil en construcción de plataformas, Quip, con 8 mil empleados en Porto novo (RS),

tiene, este año, en su cartera, contratos para entrega de cuatro plataformas. Dos (P-55 y P-63) son

responsabilidad exclusiva de la compañía, mientras P-58 y a P-62 son contratos en conjunto con otros

players. Con excepción de P-63, las plataformas fueron contratadas por Petrobras, el mayor cliente de

Queiroz Galvão en el sector de petróleo y gas.

“Estamos en etapa de determinación de las estrategias de mediano y largo plazo para el futu-

ro holding que operará sobre EAS y Quip. En realidad, nos estamos anticipando, pues las dos

empresas están en curva ascendiente y tienen un futuro muy prometedor. En el Comité naval

de Queiroz Galvão, construiremos un Plan de negocios que considere el año en curso y los tres

años siguientes de la compañía que se creará. Me gustan los desafíos, las realizaciones, asumir

riesgos. Estoy seguro: seremos una marca en el sector de construcción en el segmento de pe-

tróleo y gas”, concluyó Ildefonso Colares Filho.

Movimentação do Hull – P55 Movimiento del Casco – P55

Page 53: Revista 360 Edicion 2013

53

Giro 360° 360° oVerVIew

vital tem seu traBalho reConheCido

O Recife, cidade localizada à beira-mar, cortada por rios e com

muitos sítios históricos, é um dos destinos turísticos mais procu-

rados no nordeste. uma das formas de cuidar e preservar esse

patrimônio é realizar uma limpeza urbana com eficiência e pro-

fissionalismo. Cidade limpa, cidade linda. Responsável pela lim-

peza do Recife desde 2009, a Vital Engenharia Ambiental leva

esse lema ao pé da letra. E agora, no final de 2012, teve o seu

desempenho reconhecido com o prêmio “Orgulho de Pernam-

buco” concedido pelo jornal diário de Pernambuco às pessoas e

instituições que mais se destacaram durante o ano.

A Queiroz Galvão Exploração e Produção patrocinou a expo-

sição “Portinari – Arte e Meio Ambiente”, na Casa da Ciência

da universidade Federal do Rio de janeiro. O projeto exibiu 28

réplicas digitais das pinturas do artista e promoveu oficinas de

arte com o objetivo de estimular a criação e refletir sobre a im-

portância de compreender e cuidar do meio ambiente.

Para Portinari, sua obra deveria “suscitar em cada homem ou mu-

lher o sentimento de dignidade humana, da fraternidade e do es-

pírito comunitário”.

Para o diretor-presidente da companhia, lincoln R. Guardado,

“Portinari – Arte e Meio Ambiente” é um projeto único, fruto da

parceria da Queiroz Galvão Exploração e Produção e do Projeto

Portinari. Por meio dele, diferentes pessoas, tanto as que já co-

nhecem como as que tiveram contato pela primeira vez com o

artista, passaram a valorizar ainda mais a cultura nacional.

Queiroz Galvão Explotación y Producción patrocinó la exposición

“Portinari – Arte e Meio Ambiente” (Portinari - Arte y Medio Am-

biente), en la Casa da Ciência de la Universidad Federal de Rio de

Janeiro. El proyecto exhibió 28 réplicas digitales de las pinturas del

artista y promovió talleres de arte con el objetivo de estimular la

creación y reflexionar sobre la importancia de comprender y cuidar

el medio ambiente.

Para Portinari, su obra debería “despertar en cada hombre o mujer el sen-

timiento de dignidad humana, de fraternidad y de espíritu comunitario”.

Para el director presidente de la compañía, Lincoln R. Guardado,

“Portinari – Arte e Meio Ambiente” es un proyecto único, fruto de la

alianza de Queiroz Galvão Explotación y Producción y del Proyecto

Portinari. Por medio de ese proyecto, diferentes personas, tanto las

que ya conocen como las que tuvieron contacto por primera vez

con el artista, pasaron a valorizar aún más la cultura nacional.

Recife, ciudad ubicada a orillas del mar, cortada por ríos y con mu-

chos sitios históricos, es uno de los principales destinos turísticos

del nordeste. Una de las formas de cuidar y preservar ese patri-

monio es realizar una limpieza urbana con eficiencia y profesio-

nalismo. Ciudad limpia, ciudad linda. Responsable por la limpieza

de Recife desde el 2009, vital Engenharia Ambiental se toma ese

lema muy en serio. Ahora, a fines de 2012, tuvo su desempeño re-

conocido con el premio “Orgullo de Pernambuco” concedido por el

periódico Diário de Pernambuco a las personas e instituciones que

más se destacaron durante el año.

portinari para todos PortINarI Para toDoS

reCoNoCIMIeNto al traBaJo De VItal

Ervino nitz Filho, Gerente de Contratos da Vital Engenharia, recebe o prêmio

Ervino nitz Filho, Gerente de Contratos de vital Engenharia, recibe el premio

Page 54: Revista 360 Edicion 2013

54

Giro

JóVeNeS eN la BúSQueDa De CreCIMIeNto

En atención a la Ley nº 10.097/2000, Queiroz Galvão ofreció la

oportunidad al primer empleo a jóvenes de 14 a 21 años. Junto

con Senai, la empresa creó un grupo de asistentes administra-

tivos solamente con alumnos contratados por Queiroz Galvão,

generando mayor identificación entre los alumnos y la empresa.

“Quisimos transformar la ley en algo más constructivo, no so-

lamente cumplir la cuota estipulada”, completa la gerente de

Patrimonio humano de la compañía, Alissandra Oliveira.

La primera etapa, que consiste en la parte teórica, se concluyó

en agosto de 2012, y, en septiembre, los jóvenes participaron

de dos semanas de integración en la empresa, con conferencias

y encuentros con las áreas clave de Queiroz Galvão. Junto con

Senai, los gestores y el sector de RR.hh. definieron los sectores

en los cuales se asignarían los jóvenes, como Comunicación, Re-

cursos humanos, Financiero, Departamento Personal y Seguri-

dad del Trabajo, entre otros.

Para los jóvenes, esa es una oportunidad de crecimiento no so-

lamente profesional, sino también personal. Muchos ya piensan

en seguir los estudios e ingresar a una universidad, como el jo-

ven aprendiz Patrick Cavalcante, que trabaja en la Comunica-

ción Empresarial. “Siempre desee ingresar a la facultad de pe-

riodismo y fue muy enriquecedor trabajar en la comunicación y

tener contacto con el área antes de ingresar a la facultad”, dijo.

La gerente de comunicación valeria noronha cree que el pro-

grama “dirige a los jóvenes a buscar nuevas oportunidades en

su formación académica, además, por supuesto, de una posición

en el mercado de trabajo”.

Con los alumnos ya formando parte de la cultura de Queiroz

Galvão, Alissandra está orgullosa con el grupo. “Incluso con la

poca edad y experiencia, esos jóvenes nos están sorprendiendo

de forma positiva”, afirma.

Al final de la parte teórica del curso, los alumnos tuvieron que

entregar un proyecto final sobre Sostenibilidad con el tema:

“Todo nuevo de nuevo”. El primer grupo debe graduarse hasta

noviembre de 2013. Pero ese no es el final de la carrera profesio-

nal de los jóvenes en Queiroz Galvão. Los participantes mayores

de 18 años podrán ser contratados como asistentes adminis-

trativos al final del proyecto con base en su desarrollo y creci-

miento durante el curso. Para la analista de RR.hh., Fernanda

Queiroz, el programa es un “granero de talentos y permite el

seguimiento del crecimiento profesional del alumno”.

Jovens em BusCa de CresCimento

Em cumprimento à lei nº 10.097/2000, a Queiroz Galvão

possibilitou a oportunidade ao primeiro emprego a jovens

de 14 a 21 anos. junto com o Senai, a empresa montou uma

turma de assistentes administrativos apenas com alunos

contratados pela Queiroz Galvão, o que gerou maior identi-

ficação entre os alunos e a empresa. “Quisemos transformar

a lei em algo mais construtivo, não apenas cumprir a cota

estipulada”, completa a gerente do Patrimônio Humano da

companhia, Alissandra Oliveira.

A primeira etapa, que consiste na parte teórica, foi conclu-

ída em agosto de 2012 e, em setembro, os jovens participa-

ram de duas semanas de integração na empresa, com pa-

lestras e encontros com as áreas-chave da Queiroz Galvão.

junto com o Senai, os gestores e o RH definiram os setores

em que os jovens seriam alocados, como Comunicação, Re-

cursos Humanos, Financeiro, departamento Pessoal e Se-

gurança do Trabalho, entre outros.

Para os jovens, essa é uma oportunidade de crescimento não só

profissional como pessoal. Muitos já pensam em continuar os es-

tudos e ingressar em uma universidade, como o jovem aprendiz

Patrick Cavalcante, que trabalha na Comunicação Empresarial.

“Sempre quis fazer faculdade de jornalismo e foi muito enrique-

cedor trabalhar na comunicação e ter contato com a área antes

mesmo de entrar na faculdade”, diz ele. A gerente de comunica-

ção Valeria noronha acredita que o programa “norteia os jovens

a buscarem novas oportunidades na sua formação acadêmica,

além, é claro, de uma posição no mercado de trabalho”.

Com os alunos já inseridos na cultura da Queiroz Galvão,

Alissandra está orgulhosa com a turma. “Mesmo com a pou-

ca idade e experiência, esses jovens estão nos surpreenden-

do positivamente”, afirma.

Ao final da parte teórica do curso, os alunos tiveram que en-

tregar um projeto final sobre Sustentabilidade com o tema:

“Tudo novo de novo”. A primeira turma deve se formar até no-

vembro de 2013. Mas esse não é o fim da carreira profissional

dos jovens na Queiroz Galvão. Os participantes maiores de 18

anos poderão ser contratados como assistentes administra-

tivos ao fim do projeto com base no seu desenvolvimento e

crescimento durante o curso. Para a analista de RH Fernanda

Queiroz, o programa é um “celeiro de talentos e possibilita o

acompanhamento do crescimento profissional do aluno”.

Page 55: Revista 360 Edicion 2013

55

GIRO 360° giro 360°||

orizon reCeBe prêmio internaCionalO empreendimento Orizon View House, da Queiroz Galvão de-

senvolvimento imobiliário, recebeu junto com a Caramelo Arqui-

tetos Associados prêmio na categoria Arquitetura Residencial

Múltipla (Architecture Multiple Residence), oferecido pela The

Americas Property Awards, uma das mais reconhecidas premia-

ções mundiais na área.

Além de oferecer uma das mais privilegiadas localizações de Sal-

vador, o Morro do ipiranga, o Orizon conta ainda com uma plasti-

cidade e estética arquitetônica única, representada pela fachada

que remete às ondas do mar.

orIzoN reCIBe PreMIo INterNaCIoNal

El emprendimiento Orizon view house, de Queiroz Galvão De-

sarrollo Inmobiliario, recibió junto con Caramelo Arquitetos

Associados premio en la categoría Arquitectura Residencial

Múltiple (Architecture Multiple Residence), ofrecido por The

Americas Property Awards, una de las más reconocidas pre-

miaciones mundiales en el área.

Además de ofrecer una de las más privilegiadas ubicaciones

de Salvador, Morro do Ipiranga, Orizon cuenta también con

una plasticidad y estética arquitectónica única, representada

por la fachada que hace recordar las olas del mar

Perspectiva da fachada do empreendimento Orizon ViewPerspectiva de la fachada del emprendimiento Orizon view

Page 56: Revista 360 Edicion 2013

56

Giro

GerenCiamento de risCos em prol do CresCimento sustentávelO crescimento de uma empresa não apenas traz sucesso, mas também

pode elevar os riscos. Se o negócio no qual atua envolve atividades ar-

riscadas, então, os cuidados devem ser redobrados. A Queiroz Galvão

óleo e Gás (QGOG), em constante expansão, investe no gerenciamen-

to de risco para evitar acidentes e garantir uma atuação sustentável.

“A nossa atividade é muito dinâmica, é preciso ter muita resili-

ência, se adaptar. É um negócio que envolve riscos”, observa o

diretor de operações da QGOG, Rodrigo Ribeiro. Para assegurar

que a empresa caminhe para a maturidade na prevenção e adap-

tação aos riscos, especialmente os operacionais, está em curso

uma parceria com a universidade de São Paulo (uSP) como parte

da jornada Educacional que integra o Projeto Raiz, formatado

como plano estratégico de segurança da empresa.

O gerente corporativo de QSMS – Qualidade, Segurança, Meio Am-

biente e Saúde - , Marcio Pastori, explica que a QGOG está realizando

um consistente trabalho de prevenção de riscos, acompanhando um

movimento mundial do setor de óleo e gás. Ele e um grupo de cola-

boradores estudaram o Gerenciamento de Risco em um curso de oito

semanas à distância e uma semana presencial na uSP, no final de 2010.

Com os resultados positivos, a QGOG firmou parceria com a uni-

versidade para customizar a metodologia do gerenciamento de

risco para a área de serviços de óleo e gás. no início do segundo

semestre de 2012, o curso começou a ser aplicado.

A chamada jornada Educacional, desenvolvida em parceria com

a uSP, possibilita à empresa avançar progressivamente na miti-

gação de riscos e na disponibilização de ferramentas para lidar

com imprevistos. Para cada nível hierárquico, foi desenvolvido um

treinamento específico: Q1 (treinamento para os colaboradores);

Q2 (para os líderes); Q3 (para gestores); Q4 (para diretoria), além

de um treinamento voltado para especialistas em gestão de risco.

O objetivo de toda a jornada é garantir que o gerenciamento

de risco seja uma realidade cotidiana não apenas na área ope-

racional, mas na empresa como um todo. “Consideramos que o

processo de educar a todos é fundamental para o crescimento

sustentável da empresa”, explica Pastori. A QGOG tem como ob-

jetivo se tornar uma empresa referência em segurança até 2020.

“O programa é estratégico e está ligado à sustentabilidade do negó-

cio.” Segundo ele, os resultados já são visíveis. “nós saímos de uma

operação de seis unidades de perfuração em 2006 para dezessete uni-

dades em 2012, com os números em relação à segurança melhorando

significativamente, apesar do aumento do número de colaboradores.

A companhia acredita que a gestão de riscos e o aumento constante

da segurança operacional são fundamentais” , explica Rodrigo Ribeiro.

GeStIóN De rIeSGoS eN FaVor Del CreCIMIeNto SoSteNIBle

El crecimiento de una empresa no solo representa éxito, sino también pue-

de elevar los riesgos. Si el negocio en el cual actúa involucra actividades ar-

riesgadas, entonces los cuidados deben ser aún mayores. Queiroz Galvão

Petróleo y Gas (QGOG), en constante expansión, invierte en la gestión de

riesgo para evitar accidentes y garantizar una actuación sostenible.

“nuestra actividad es muy dinámica, es necesario tener mucha resi-

liencia, adaptarse. Es un negocio que involucra riesgos”, observa el di-

rector de operaciones de QGOG, Rodrigo Ribeiro. Para garantizar que

la empresa camine hacia la madurez en la prevención y adaptación a

los riesgos, especialmente los operativos, está en curso una alianza

con la Universidad de São Paulo (USP) como parte de la Jornada Edu-

cativa que integra el Proyecto Raíz, formateado como plan estratégico

de seguridad de la empresa.

El gerente corporativo de QSMS – Calidad, Seguridad, Medio Ambien-

te y Salud - , Marcio Pastori, explica que QGOG está realizando un

consistente trabajo de prevención de riesgos, acompañando un movi-

miento mundial del sector de petróleo y gas. Él y un grupo de colabo-

radores estudiaron la Gestión de Riesgo en un curso de ocho semanas

a distancia y una semana presencial en USP, a fines de 2010.

Con los resultados positivos, QGOG firmó alianza con la Universidad

para personalizar la metodología de la gestión de riesgo para el área

de servicios de petróleo y gas. A principios del segundo semestre de

2012, el curso empezó a aplicarse.

La denominada Jornada Educativa, desarrollada en conjunto con USP,

permite que la empresa avance progresivamente en la mitigación de

riesgos y en la puesta a disposición de herramientas para manejar im-

previstos. Para cada nivel jerárquico, se desarrolló una capacitación

específica: Q1 (capacitación para los colaboradores); Q2 (para los líde-

res); Q3 (para gestores); Q4 (para directorio), además de una capaci-

tación dirigida a especialistas en gestión de riesgos.

El objetivo de toda la Jornada es garantizar que la gestión de ries-

gos sea una realidad cotidiana no solamente para el área operativa,

sino para la empresa en su conjunto. “Consideramos que el proceso

de educar a todos es fundamental para el crecimiento sostenible de la

empresa”, explica Pastori. QGOG tiene como objetivo convertirse en

una empresa referencia en seguridad hasta el 2020.

“El programa es estratégico y está vinculado a la sostenibilidad del

negocio.” Según él, los resultados ya son visibles. “Salimos de una

operación de seis unidades de perforación el 2006 a diecisiete unida-

des el 2012, con los números relacionados a la seguridad mejorando

significativamente, a pesar del aumento del número de colaboradores.

La compañía cree que la gestión de riesgos y el aumento constante de

la seguridad operativa son fundamentales”, explica Rodrigo Ribeiro.

Page 57: Revista 360 Edicion 2013

57

GIRO 360° giro 360°||

Camarão potiporã tem sua Qualidade reConheCidaÉ muito gratificante quando um trabalho

realizado com seriedade e profissionalismo

recebe o reconhecimento público. O cama-

rão Potiporã acaba de ter sua qualidade

certificada com a entrega do selo “Garantia

de Origem Carrefour”. Para a QG Alimen-

tos, cuidar de todas as etapas da produção

do camarão e adotar um rigoroso controle

nos processos foi o caminho escolhido para

obter produtos sempre saudáveis, de exce-

lente qualidade, com regularidade no for-

necimento e com sabor superior. Criado na

França em 1992 e trazido para o Brasil em

1999, o certificado tem a finalidade de as-

segurar aos seus consumidores alimentos

mais seguros, produzidos de forma ambien-

talmente correta e socialmente justa.

CaMaróN PotIPorã tIeNe Su CalIDaD reCoNoCIDaEs muy gratificante cuando un trabajo re-

alizado con seriedad y profesionalismo re-

cibe el reconocimiento público. El camarón

Potiporã tuvo su calidad certificada con la

entrega del sello “Garantía de Origen Car-

refour”. Para QG Alimentos, el cuidado con

todas las etapas de la producción del ca-

marón y adoptar un riguroso control en los

procesos fue el camino elegido para obte-

ner productos siempre sanos, de excelente

calidad, con regularidad en el suministro y

con sabor superior. Creado en Francia en

1992 y traído a Brasil en 1999, el certificado

tiene la finalidad de garantizar a sus con-

sumidores alimentos más seguros, produ-

cidos de forma ambientalmente correcta y

socialmente justa.

Sergio lima, diretor da Queiroz Galvão AlimentosSergio Lima, Director de Queiroz Galvão Alimentos

Page 58: Revista 360 Edicion 2013

58

contexto contexto

AdriAno Piressócio fundador e diretor do centro Brasileiro

de infraestrutura (cBie), economista formado pela ufrJ, mestre em planeJamento energético

pela coppe/ufrJ e doutor em economia industrial pela universidade paris Xiii.

socio fundador y director del centro Brasileño de infraestructura (cBie), economista graduado

por ufrJ, maestro en planificación energética por coppe/ufrJ y doctor en economía industrial

por la universidad paris Xiii. and repair union)

A matriz elétrica brasileira possui posição de liderança na produção de

energia limpa, com 81% da geração provenientes de fontes hídricas. um

dos mais recentes empreendimentos hidrelétricos do país é a usina Belo

Monte, em construção no rio Xingu (PA). Esta será a terceira maior hidre-

létrica do mundo, cuja capacidade instalada totaliza 11.233 MW e a garan-

tia de energia assegurada é de 4.571 MW médios.

uma vez que a água é um recurso renovável e de baixo custo, o país

deveria continuar priorizando a geração de energia hidrelétrica. isso

porque, sem as uHEs, geradoras de energia limpa, a sociedade teria

que arcar com os custos de outras fontes de geração, mais poluen-

tes, para garantir a confiabilidade no fornecimento de energia do país,

como por exemplo as usinas termoelétricas. Este é mais um fator que

torna evidente a importância de Belo Monte como fonte de suprimento

da crescente demanda de energia.

Por se localizar na região norte do país, a construção da usina tem

sofrido pressões ambientalistas, sobretudo de OnGs internacionais,

movimentos indígenas e até mesmo da classe artística, o que motivou

alterações no projeto original. dessa forma, o governo vem priorizan-

do a construção de usinas a fio d’água, como é o caso de Belo Monte,

justamente para atender essas demandas e reduzir as áreas atingidas

pelos reservatórios.

isso mostra que cada vez mais as discussões sobre a composição da

matriz energética brasileira têm deixado de ser tema exclusivo de es-

pecialistas e de integrantes do meio acadêmico para se transformar em

debate nos mais diferentes níveis e setores da sociedade. E é saudável

que isso aconteça, de maneira que a geração de energia seja conside-

rada por um maior contingente de brasileiros como indispensável para

que tenhamos um país mais próspero e capaz de oferecer mais empre-

gos e melhor renda à população.

Mas, em meio a esse debate, há de se jogar luz sobre uma verdade: a

energia hidrelétrica é, de longe, a melhor opção para investimentos num

país como o Brasil, detentor do maior potencial hídrico do mundo. E mais:

apenas 30% dessa inigualável riqueza renovável são explorados no Bra-

sil. Mas não é somente por isso que essa fonte de energia é, hoje, con-

siderada a mais viável entre todas. A geração de eletricidade hidráulica

destaca-se entre as mais seguras e limpas, seja pela ausência de queima

de combustíveis de qualquer tipo, baixa emissão de gases do efeito estu-

fa, ausência de riscos de contaminação ao meio ambiente, entre muitos

outros aspectos. Soma-se a isso o fato de qualquer projeto hidrelétrico

ter que passar pelo crivo de normas rigorosas, obter licenças, responder

a todos os órgãos e entidades que representam tanto as comunidades lo-

cais como a sociedade em geral. E isso tudo de forma sustentável e com

reservatórios cada vez menores.

a importânCia de Belo monte

La matriz eléctrica brasileña tiene posición de liderazgo en la producción de

energía limpia, con el 81% de la generación resultante de fuentes hídricas. Uno

de los más recientes emprendimientos hidroeléctricos del país es la usina Belo

Monte, en construcción en el río xingu (PA). Esta será la tercera mayor hidro-

eléctrica del mundo, cuya capacidad instalada totaliza 11.233 MW y la garantía

de energía garantizada es de 4.571 MW medios.

Una vez que el agua es un recurso renovable y de bajo costo, el país de-

bería continuar priorizando la generación de energía hidroeléctrica. Eso

porque, sin las UhEs, generadoras de energía limpia, la sociedad tendría

que responsabilizarse por los costos de otras fuentes de generación, más

contaminantes, para garantizar la confiabilidad en el suministro de energía

del país como, por ejemplo, las plantas termoeléctricas. Este es un factor

más que hace evidente la importancia de Belo Monte como fuente de sumi-

nistro de la creciente demanda de energía.

Por estar ubicada en la región norte de Brasil, la construcción de la planta ha

sufrido presiones ambientalistas, principalmente de OnGs internacionales,

movimientos indígenas e incluso la clase artística, que motivó alteraciones en

el proyecto original. De esa forma, el gobierno ha priorizado la construcción de

plantas por goteo, como es el caso de Belo Monte, justamente para atender

esas demandas y reducir las áreas afectadas por los depósitos.

Eso muestra que cada vez más las discusiones sobre la composición de la

matriz energética brasileña han dejado de ser tema exclusivo de expertos y

de integrantes del medio académico para convertirse en debate en los más

diferentes niveles y sectores de la sociedad. y es sano que así sea, de forma

que la generación de energía sea considerada por un mayor contingente de

brasileños como indispensable para que tengamos un país más próspero y

capaz de ofrecer más empleos y mejor renta a la población.

Sin embargo, dentro de ese debate es necesario destacar una verdad: la

energía hidroeléctrica es, de lejos, la mejor opción para inversiones en un

país como Brasil, que tiene el mayor potencial hídrico del mundo. y más:

solamente el 30% de esa inigualable riqueza renovable se explota en Brasil.

Pero, no solamente por eso esa fuente de energía es considerada actual-

mente la más viable entre todas. La generación de electricidad hidráulica se

destaca entre las más seguras y limpias, ya sea por la ausencia de quema de

combustibles de cualquier tipo, baja emisión de gases de efecto invernade-

ro, ausencia de riesgos de contaminación al medio ambiente, entre muchos

otros aspectos. Se añade a eso el hecho de que cualquier proyecto hidroe-

léctrico tiene que pasar por autorización de normas rigurosas, obtener li-

cencias, responder a todos los órganos y entidades que representan tanto

las comunidades locales como la sociedad en general. Todo eso de forma

sostenible y con depósitos cada vez menores.

la IMPortaNCIa De Belo MoNte

Page 59: Revista 360 Edicion 2013

www.QUEIROZGALVAO.cOM

Queiroz Galvão S/aRio de JaneiRoRua Santa Luzia, 651, 7º e 8º andaresCentro | RJTel./ Fax: +55 (21) 2131-7100

São PauLo av. Pres. Juscelino Kubitschek, 360, 17º andar | itaim BibiSão Paulo | SP Tel./ Fax: +55 (11) 3131-1100

CoNSTruTora Queiroz GalvãoRio de JaneiRoRua Santa Luzia, 651 l 2º a 6º andar Centro l RJ Tel.: +55 (21) 2131-7100Fax: +55 (21) 2131-7377

São PauLoRua dr. Renato Paes de Barros, 75018º andar | itaim Bibi | São Paulo Tel.: +55 (11) 2824-2100 Fax: +55 (11) 2824-2130

BeLo HoRiZonTeRua Paraíba, 1000 | 3º andarFuncionários | Minas Gerais Tel.: +55 (31) 3269-5800 Fax: +55 (31) 3269-5833

BRaSÍLiaSau/S, Quadra 3 | ed. Business Point Bl. C | Salas 1114 a 1121asa Sul | distrito FederalTel.: +55 (61) 2191-6650 Fax: +55 (61) 2191-6671

FoRTaLeZaav. dom Luís, 1200Pátio dom Luís | Torre Business19º andar | Sala 1906Meireles | CearáTel.:+55 (85) 3215-7100 Fax: +55 (85) 3215-7101

GoiÂniaav. deputado Jamel Cecílio, 2496 Qd B-22 l Lt 4 a 7 | 2º andar Salas a23 a a25 edifício new Business Jardim Goiás l Goiás Tel. / Fax: +55 (62) 3241-4949

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Rochas retiradas de escavações são aproveitadas na própria obra de Belo Monte

Rocas retiradas de excavaciones se aprovechan en la propia obra de Belo Monte

Page 60: Revista 360 Edicion 2013

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REVISTA DO GRUPO QUEIROZ GALVÃO

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Um DESAfIO chAmADO BELO mOnTEQueiroz Galvão integra consórcio responsável pela construção da terceira maior hidrelétrica do mundo

Un desafío denominado Belo monteQueiroz Galvão integra Consorcio

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mayor hidroeléctrica del mundo

Perspectiva de la Hidroeléctrica de Belo MontePerspectiva da Hidrelétrica Belo Monte