Revista acibr ed 07

48
EDIÇÃO 7 · ANO III · MAIO DE 2016 Brusque terá 1º Festival Gastronômico no mês de julho Pág. 13 ACIBr faz reivindicações a prefeito em reunião de diretoria Pág. 30 e 31 Duplicação da SC-486 será acompanhada pela ACIBr, CDL e CEAB Pág. 32 BRUSQUE MAIS SEGURA ACIBr reivindica Escola de Soldados e mais efetivo policial para a cidade. Pág. 22, 23 e 24

description

http://acibr.org.br/arquivos/informativos/REVISTA-ACIBR-ED-07.pdf

Transcript of Revista acibr ed 07

Page 1: Revista acibr ed 07

EDIÇÃO 7 · ANO III · MAIO DE 2016

Brusque terá 1º Festival Gastronômico no mês de julhoPág. 13

ACIBr faz reivindicações a prefeito em reunião de diretoriaPág. 30 e 31

Duplicação da SC-486 será acompanhada pela ACIBr, CDL e CEABPág. 32

BRUSQUEMAIS SEGURAACIBr reivindica Escola de Soldados e mais efetivo policial para a cidade. Pág. 22, 23 e 24

Page 2: Revista acibr ed 07

2 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

NÚCLEOS E NOVOS ASSOCIADOS

Novos Associados

Coordenadores deNúcleos Setoriais

• Apoio Lógico Soluções• Baseline Consultoria e Treinamento• Bruscon Administradora Condomínios • Casarão Garibaldi• CHF Imóveis• Colibri Gráfica Digital• Condomínio Edifício Residencial Janaína• Construmaq• Davi Farma – Azambuja• Drogaria e Farmácia Tomas Coelho• Farmagnus• Fios Bem Brasil• Flay Limpezas• Fort Atacadista• Infocenter Computadores• Instituto de Moda Europeu• Maria Pimenta Cursos e Eventos• Mercado Fuckner• Mercado Malko• Nobre Treinamentos• Restaurante do Nido• RR4 Seguros• Tabatex Com e Repres. Texteis• Temprano Restaurante• Use Clube• Webtouch Desenvolvimento Software

PANIFICADORAS E CONFEITARIAS FERNANDO ZENPanificadora Zen

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOLUCIANO QUINTINOUniver Soluções

MULHERES EMPRESÁRIASROSANGELA ANDRADEAndrade Eventos e Consultoria

MOVELEIROSDANIEL DOS SANTOSKaza Móveis

METALMECÂNICAADALBERTO SPECK DIASPerfil Máquinas e Equipamentos

GESTÃO AMBIENTALCLEITON GRESPKYH Zen Automação Industrial

FABRICANTES DE TOALHASARTUR EDUARDO MARCHILufamar Tecidos

LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICASWERNER GUSTAVO VIEIRA WILLRICHLaboratório TWA – Verner Willrich

JOVENS EMPREENDEDORES – ACIBr JOVEMEDUARDO JONAS IMHOFEduardo Imhof Corretor de Imóveis

INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DE BRUSQUEMAICON RODRIGO MORESCOColégio Energia

EMPRESÁRIOS DE BOTUVERÁEDUARDO BARNIMineração Rio do Ouro

EMPRESARIAL DE GUABIRUBALUANA SCHUMACHER VAZGuabifios Produtos Texteis

ESCOLAS DE IDIOMASKARINA RISTOW KOHLERLink Language School

ACADEMIAS DE BRUSQUEJOÃO HEITOR DEBRASSI BENVENUTIExtremme Academia

COMÉRCIO EXTERIORLUCIANE KORMANNRemy Automotive Brasil

CORRETORES E IMOBILIÁRIAS DE BRUSQUEEDILSON NASCIMENTOM7 Negócios Imobiliários

CONSTRUTORASVALTER ORLANDIKRCON Empreendimentos

EMPRESAS CONTÁBEIS DE BRUSQUE E REGIÃOANDRÉ RAMOS KLABUNDESupervisão Serviços Contábeis

FARMÁCIAS E DROGARIASCLAUDETE WILLRICH SANI Farmácia Lindóia

CORRETORES DE SEGUROSGLODOALDO PINHEIROErpa Seguros

GASTRONOMIAJONATHAN ANTONY CASAGRANDECasa Grill Restaurante

Page 3: Revista acibr ed 07

3REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

EDITORIAL

REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE

EXPEDIENTE

Impressão: Gráfica Mercúrio

A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal

Conselho Editorial: Valzete Walendowsky, Janice Kunitz,

Cândido Horácio Godoy e Aliomar Luciano dos Santos.

Textos e fotos: Ideia Comunicação Corporativa - Jornalistas

Responsáveis: Carina Machado, Guédria B. Motta, e Taiana Eberle

Planejamento Gráfico e diagramação: Diego Bernardi

Veiculação Trimestral: 1.200 Exemplares

HALISSON HABITZREUTERPresidente

omeçamos 2016 cheios de expectativa, sobretudo pela crise política e seu reflexo financeiro em todo o país. É preciso manter o otimismo, especialmente porque a nossa região é empreendedora e vai buscar caminhos para

superar os desafios e crescer. É a oportunidade de mostrar nosso potencial enquanto gestores, na conquista por novos mercados e na inovação dos produtos e serviços.

Para nós, a função maior da ACIBr, perante às autoridades e à comunidade, é agir como facilitadora, buscando aglutinar pessoas, grupos e poderes na conquista dos objetivos maiores da cidade e região. De forma direta, trabalhamos para fortalecer as empresas associadas. De forma simplista, essa é nossa missão. Nascemos para representar a classe empresarial e viemos fazendo isso há 82 anos, certamente com mais conquistas do que insucessos.

Entendemos que nossa missão só se cumpre com uma sociedade fortalecida e com cidadãos que tenham suas necessidades mais básicas perfeitamente supridas. Por isso, constantemente estamos envolvidos em quase todos os assuntos que dizem respeito à cidade e região onde nossa entidade está inserida. Segurança, infraestrutura, fornecimento de energia elétrica e abastecimento de água, telefonia/internet, mobilidade, saúde, educação, entre tantos outros temas são reivindicados constantemente pela direção da ACIBr.

Neste ano vamos prosseguir com o tradicional calendário de eventos, realizando palestras e cursos direcionados aos empresários e seus colaboradores, os Almoços de Ideias e as reuniões itinerantes de diretoria em Botuverá e Guabiruba. Também serão incentivadas as missões e feiras nacionais e internacionais, com assessoria do Núcleo de Turismo e a parceria com a Fundação Empreender, que mantém um

calendário de viagens empresariais para todos os setores econômicos, com destino no Brasil e no mundo.

Um dos principais desafios de 2016 para a ACIBr é a ampliação da área de abrangência da entidade, com o objetivo de reunir também a classe empresarial do município de Nova Trento. Com a formação dos núcleos de Turismo, Gastronomia e Cervejaria Artesanal e com o apoio do Brusque Convention & Visitors Bureau e das Secretarias Municipais de Turismo, a intenção é fomentar o setor de turismo como uma importante vertente econômica para Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento.

Para obter resultados aos nossos pleitos, precisamos obviamente caminhar juntos com o poder público, com as autoridades constituídas, nossos representantes em todas as esferas de poder. Prezamos por essas relações e as fortalecemos sempre que possível, com uma postura clara de independência (mas com cooperação) e como entidade apartidária, mas com atuação política, o que é inerente aos homens e às organizações. É com os poderes que lutamos para construir um ambiente de negócios melhor. É com os poderes que trabalhamos para uma sociedade melhor e mais justa.

Neste ano teremos Eleições Municipais. Pretendemos promover a realização de um debate entre os candidatos à prefeitura de Brusque. Este é um evento tradicional da ACIBr e nós queremos ouvir cada proposta. Também queremos ouvir compromissos para o desenvolvimento da cidade, independente de partido ou de pessoa que esteja lá. A situação política se reflete diretamente na economia da cidade e isso nos interessa.

Vamos prosseguir lutando pelos interesses da classe empresarial e da comunidade como um todo. Vamos continuar escrevendo uma história de futuro para nossa entidade. Esperamos contar com apoio de nossos associados e parceiros.

C

Page 4: Revista acibr ed 07

4 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

ÍNDICE

5

6 e 7

8 e 9

10 e 11

12

13

14 e 15

16 e 17

18

19

20 e 21

22, 23 e 24

25

26 e 27

28

29

30 e 31

32

33

34 e 35

36 e 37

38

39

40 e 41

42 e 43

44

45

46

47

48

Presidente da ACIBr fala sobre os primeiros projetos da entidade para 2016

ACIBr, Unimed e CDL criam núcleo dos ODS em Brusque

Projeto "Eu ajudo na lata" faz a entrega de mais duas cadeiras de rodas adaptadas

Programa Brasileiro de OEA é tema de palestra do Núcleo de Comércio Exterior

Empresa Destaque: Fios que teceram história

Brusque terá 1º Festival Gastronômico no mês de julho

Núcleo Jovem da ACIBr visita sede da Epagri em Itajaí

ACIBr se reúne com diretoria do Santuário da Santa Paulina

Núcleo de Farmácias da ACIBr discute estratégias e ações

Empresa Destaque: Gráfica Mercúrio: 50 anos sob o comando da família Santos

Palestra sobre Inovação Tecnológica reúne empresários e estudantes

Melhorias na Segurança Pública mais próximas de serem realizadas

Núcleo de Panificadoras e Secretaria de Turismo preparam 3º Festival Nacional da Cuca

ACIBr se reúne com representantes de empresas alemãs

ACIBr forma Núcleo de Turismo

Empresa Destaque: Odonto Sharing

Diretoria da ACIBr recebe prefeito e faz reivindicações

ACIBr, CDL e CEAB querem acompanhar obras da Rodovia Antônio Heil

Empresa Destaque: New Line Tur, a Transchick

Planejar para crescer

Núcleo Jovem da ACIBr visita a Tractebel Energia

Empresa Destaque: Biliton comemora 25 anos de fundação

ACIBr realiza reunião itinerante em Botuverá

Integrantes da ACIBr recebem homenagem do Clube Soroptimista

Estatuto da Pessoa com Deficiência é tema de palestra do Núcleo das Instituições Educacionais da ACIBr

Rede de Vantagens e os benefícios em ser associado

Núcleo de Panificadoras faz visita técnica à Sassipan

Os documentos de Patentes como Vantagem Competitiva e Estratégica para as Empresas

Núcleo de Empresas Contábeis de Brusque e Região

Calendário ACIBr 2016: Missões e Eventos

Page 5: Revista acibr ed 07

5REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

PLANEJAMENTO

a tarde do dia 1º de fevereiro, foi realizada a primeira reunião oficial da nova diretoria da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), embora a entidade já trabalhe internamente desde o início de janeiro. O reencontro dos empresários foi marcado pelo otimismo,

diante de um ano que promete ser desafiador para todos os setores.“Começamos 2016 cheios de expectativa, sobretudo pela crise

política e seu reflexo financeiro em todo o país. É preciso manter o otimismo, especialmente porque a nossa região é empreendedora e vai buscar caminhos para superar os desafios e crescer. É a oportunidade de mostrar nosso potencial enquanto gestores, na conquista por novos mercados e na inovação dos produtos e serviços”, explica o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter.

Já está definido que, em 2016, a entidade vai manter seu tradicional calendário de eventos, com palestras, edições do Almoço de Ideias e as reuniões itinerantes de diretoria. Também serão incentivadas as missões e feiras nacionais e internacionais, com assessoria de um dos novos Núcleos setoriais da entidade, que é o de Turismo. Da mesma forma, existe a parceria com a Fundação Empreender, que mantém um calendário de viagens empresariais para todos os setores econômicos, com destino no Brasil e no mundo.

“Um dos assuntos discutidos nesta primeira reunião de diretoria foi o fortalecimento do vínculo entre as empresas de Brusque e a região de Baden, na Alemanha. Recebemos a visita destes gestores em 2015 e queremos avançar nas tratativas para firmar parcerias, com ênfase na área têxtil, a qual eles demonstram bastante interesse. Talvez a criação de uma marca ou de um selo que remeta aos imigrantes daquela região. Entendemos que para trabalhar nesse segmento as empresas precisam estar bastante desenvolvidas, porque o mercado europeu é muito exigente. Mas, felizmente, nós já temos este padrão e vamos incentivar o trabalho”, salienta o presidente da ACIBr.

NovidadesUm dos principais desafios de 2016 para a ACIBr é a ampliação

da área de abrangência da entidade, com o objetivo de reunir também a classe empresarial do município de Nova Trento. Com a formação dos Núcleos de Turismo, Gastronomia e Cervejaria Artesanal e com o apoio do Brusque Convention & Visitors Bureau, a intenção é fomentar o Turismo como uma importante vertente econômica para Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento.

“Queremos criar a Câmara de Turismo, que funcionaria na ACIBr, com a participação destes Núcleos Setoriais, do Convention Bureau e das Secretarias de Turismo das quatro cidades. Em Nova

Trento há o turismo religioso. Em Botuverá, as cavernas. Em Guabiruba, pensamos em desenvolver a rota das cervejas artesanais. E, em Brusque, existem as festas típicas, o Parque das Esculturas, Zoobotânico, o Museu Arquidiocesano, que é o mais completo do sul do Brasil. Quando somados todos estes atrativos, apresentamos uma região importante para o Turismo e que, certamente, vai injetar novos recursos na economia de cada uma destas cidades. Esta é uma das bandeiras que a ACIBr levanta neste início de ano e que esperamos transformar em realidade ao longo de 2016”, observa Habitzreuter.

Outra novidade foi uma reunião realizada entre a entidade e os gestores do Printe/Cerumar, que resultou em uma palestra sobre Inovação Tecnológica. O objetivo foi apresentar uma ferramenta de pesquisa que faz um mapeamento mundial de patentes em todas as áreas econômicas. Hoje, em Brusque, a Unifebe já é parceira deste projeto.

“Ainda no primeiro semestre queremos dar continuidade às comitivas empresariais, com reivindicações que melhoram a qualidade de vida nos nossos municípios. Entre as bandeiras defendidas está a Segurança Pública e o fornecimento de energia elétrica. Guabiruba, por exemplo, ficou sem este serviço em diversas localidades entre as festas de Natal e Ano Novo. Pretendemos ir até Florianópolis e cobrar uma solução”, garante o presidente da ACIBr.

Por fim, Halisson destaca a realização de um debate entre os candidatos à prefeitura de Brusque. “Já é um evento tradicional da ACIBr e nós queremos ouvir cada proposta. Também queremos ouvir compromissos para o desenvolvimento da cidade, independente de partido ou de pessoa que esteja lá. A situação política se reflete diretamente na economia da cidade e isso nos interessa”, enfatiza.

para 2016Halisson Habitzreuter ressalta que é importante manter o otimismo e buscar novos caminhos

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, fala sobre os primeiros trabalhos da entidade em 2016

Presidente da ACIBr fala sobre osprimeiros projetos da entidade

N

Page 6: Revista acibr ed 07

6 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

DESENVOLVIMENTO

noite de 14 de abril foi de conhecer a nova proposta que a Organização das Nações Unidas propôs a 193 países no final de 2015, quando estabeleceu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Juntos, eles reúnem 169 metas e mais de 200 indicadores que passam a ser trabalhados a partir deste ano

nos países parceiros, até o ano de 2030, com o grande objetivo de tornar o planeta melhor para os nossos filhos, netos, e toda humanidade.

Com o objetivo de apresentar os ODS e criar um núcleo local para coordenar os trabalhos no município, a Associação Empresarial de Brusque, a Unimed Brusque e a Câmara de Dirigentes Lojistas reuniram participantes e não participantes do Selo Social, no Teatro do Centro Empresarial. Representantes de empresas e entidades não-governamentais participaram do encontro, que contou com a palestra do ex-coordenador e atual voluntário do Movimento Nacional ODS Nós Podemos Santa Catarina, João Batista Fiorini Tomé.

Ele apresentou as metas alcançadas por Brusque através dos projetos dentro dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e explicou os 17 ODS. “Na verdade essa nova plataforma, essa nova agenda que a ONU está propondo aos países, que se chama Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, acaba por incorporar também os Oito Objetivos do Milênio que existiam antes. De toda sorte continuaremos tendo trabalhos na área de educação, de saúde, do empoderamento da mulher, meio ambiente e outras questões que eram tratadas. Ocorre que essa nova plataforma funcionará a partir do ano de 2016 até 2030. Ou seja, nesse espaço de 15 anos nós temos

que atingir diversas metas dentro desses 17 ODS. Incorpora-se os oito ODM e acrescenta-se mais nove objetivos, em tese, dentro dessa plataforma, que trabalha muito mais dentro da perspectiva do desenvolvimento sustentável. Então ela vai interferir, por exemplo, em outras questões, e não apenas na área social, como o consumo consciente, produção eficiente, trabalho digno, justiça para todos, mobilidade urbana e uma série de fatores que interferem também na vida das pessoas e inclusive as possibilitam de ter uma qualidade de vida, mas que necessariamente não estão ligadas a alguns aspectos que antes eram trabalhados nos ODMs, como a fome e a miséria, que ainda permanecem, mas são ampliados com outras questões”, ressaltou.

Na avaliação de Fiorini, Brusque apresenta uma situação bastante peculiar, através do grande trabalho feito com o Selo Social. Ele destaca que a certificação era importante para valorizar e recompensar os trabalhos feitos. Contudo, a ideia de se ter um comitê local, amplia esse trabalho. “Não só continua existindo a ideia de se premiar, se certificar, como agora a questão de ter um núcleo local na cidade, formado pela iniciativa privada, poder público e sociedade civil, através das organizações não-governamentais, permite que se tenha uma preocupação de se perseguir esses objetivos. E essa preocupação passa a não ser apenas do poder público, mas de toda a sociedade. Na verdade esse é o grande objetivo de todo o Movimento Nacional ODS, é o empoderamento da sociedade, ou seja, ela sendo exatamente a protagonista da própria melhoria da sua qualidade de vida. E isso é bem próprio dos cidadãos brusquenses, e tenho certeza que isso vai ser sucesso aqui”, projetou.

Adesão ao MovimentoSegundo a secretária de mobilização adjunta do Movimento, Camile

Rebeca Bruns, e assistente social da Unimed Brusque, o objetivo de criar um núcleo local do Movimento Nós Podemos Santa Catarina em Brusque é justamente construir o melhor modelo de trabalho de forma conjunta. E essa

ACIBr, Unimed e CDL criamODS em Brusquenúcleo dos

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram apresentados em encontro que reuniu representantes de empresas e instituições do município

O objetivo do encontro, foi de convidar empresas e entidades governamentais e não governamentais a participarem do núcleo local do ODS

A

Page 7: Revista acibr ed 07

7REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

DESENVOLVIMENTO

foi a proposta apresentada na noite de quinta-feira. “Tínhamos aqui, até o ano passado, a proposta do Selo Social, mas não temos perspectiva de ter o Selo este ano. Para não deixar morrer essa chama das organizações trabalhando em prol dos Oito Jeitos de Mudar o Mundo, e agora com a perspectiva da sustentabilidade, das questões social, ambiental e financeira, vamos convidá-los a juntos entendermos os ODS, de que maneira trabalharmos dentro das nossas organizações e quem sabe, se observarmos que a melhor forma é manter o Selo Social, pensarmos juntos uma proposta para isso em 2017. Por isso o convite para que vocês participem conosco desse núcleo. ACIBr, CDL e Unimed já estão no núcleo e gostaríamos muito de poder contar com a esfera pública e não-governamental também”, propôs.

Para fazer parte do núcleo, é necessário que a empresa, instituição ou organização assine o termo de adesão ao Movimento Nacional ODS Nós Podemos Santa Catarina, como ocorreu na noite de ontem, com a adesão por parte da ACIBr e CDL. A Unimed Brusque já aderiu ao programa há sete anos. A proposta do termo de adesão e as explicações foram entregues a cada participante, para que analisem junto às suas empresas e pensem sobre o assunto.

A ideia é promover um próximo encontro no início do mês de maio com os interessados, para definir uma agenda e uma dinâmica de como vai funcionar o movimento no município.

O diretor de Assuntos da Indústria da Associação Empresarial de Brusque, Nelson Zen Filho, enalteceu a importância das empresas se engajarem na nova proposta dos ODS. “Uma palavra aos empresários: independente de serem pequenos ou grandes, sabemos que o mercado está difícil, estamos em crise, mas fica aqui o convite, o desafio, o apelo que estamos fazendo é justamente de rever aquilo que cada empresa faz e com certeza faz muito bem feito, talvez é só anotar, colocar em forma de projeto. É importante que cada um se engaje. É importante que os seus colaboradores sintam que a empresa tem alguma preocupação nesse sentido e com certeza eles vão se engajar também, vendo que com isso a cidade cresce. Na parte de produção, energias renováveis, que têm tudo a ver com os 17 ODS, as empresas podem se engajar, buscar informações, orientar o seu pessoal, conhecer o programa, com certeza poderemos ter, daqui 15 anos, resultados melhores do que aqueles que alcançamos nos últimos 15 anos. Que a gente comece realmente a abrir as nossas mentes, porque pequenas empresas, grandes empresas, entidades, pessoas de boa vontade, juntos, unidos ao poder público, podemos realmente fazer a diferença”.

O gerente de Marketing e Mercado da Unimed Brusque, Alexandre Fagundes da Silva, destacou a união de forças em prol dos ODS e, consequentemente, de um mundo melhor e sustentável. “Temos

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares

2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades

4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos

5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas

6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos

7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos

8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos

9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação

10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis

12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos (*)

14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável

15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade

16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

*Fonte: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

praticamente 15 anos para trabalhar fortemente neste sentido e, dentre os 17 objetivos, destaco exatamente o décimo sétimo: fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável”, frisou, reforçando as palavras de Fiorini em sua palestra, quando abordou que os projetos podem ser trabalhados de forma conjunta entre as empresas, para atender um maior número de pessoas.

O diretor da CDL, Antônio Roberto Pacheco Francisco reiterou o apoio da entidade ao Movimento Nacional ODS. “Estamos engajados nesse movimento e vamos incentivar a sociedade para que faça a sua parte também”, complementou.

A Associação Empresarial de Brusque, através de seu diretor de Assuntos da Indústria Nelson Zen Filho, fez a assinatura do termo de adesão ao Movimento Nacional ODS Nós Podemos Santa Catarina, durante o encontro

Page 8: Revista acibr ed 07

8 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

SOCIAL

a tarde do dia 15 de fevereiro, na sede da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) foi doada a terceira cadeira de rodas adaptada do projeto ‘Eu Ajudo na Lata’, beneficiando Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, portadora de paralisia cerebral.

O ‘Eu Ajudo na Lata’ é uma ação da Unimed que, desde 2014, conta com a parceria da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr). O objetivo é incentivar a doação de lacres de latas de alumínio, com vendas revertidas para a compra de cadeiras de rodas adaptadas. No ano passado, o projeto ganhou novos apoiadores e agora também fazem parte da iniciativa a Apae de Brusque e de Guabiruba, Escola Charlote, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Câmara de Dirigentes Lojistas, Rotary, Lions Berço da Fiação de Brusque e Unifebe. Escolas da rede pública e privada de ensino também passaram a inserir como tarefa de suas gincanas a arrecadação de lacres de latinhas de alumínio, o que aumentou consideravelmente o volume do material.

“O sentimento é de satisfação, de felicidade e de dever cumprido. A gente vê o trabalho de um ano inteiro concretizado com a doação de uma cadeira de rodas e isso é muito gratificante. Estar aqui presente, ver nos olhos da beneficiada a alegria de receber a cadeira, é ter a certeza de que todo esforço valeu à pena. Ações deste tipo parecem pequenas, mas com todas as parcerias e as ações na escola, elas acabam se tornando grandes. Então resta o agradecimento a todos que contribuíram na realização do projeto que continua em 2016”, avalia

Projeto "Eu ajudo na lata"

cadeiras de rodas adaptadasfaz a entrega de mais duas

Ação da Unimed que, desde 2014, conta com a parceria da ACIBr contemplou mais duas famílias com o projeto

Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, portadora de paralisia cerebral foi a contemplada com a terceira cadeira de rodas do projeto ‘Eu Ajudo na Lata’

N

Page 9: Revista acibr ed 07

9REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

SOCIAL

o gerente de marketing da Unimed Brusque, Alexandre Fagundes.Para o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, a entrega

da terceira cadeira de rodas adaptada é importante pela diferença que o benefício vai proporcionar na vida de Daiane. “O fator mais relevante é a capacidade e o poder de conscientização de todos, diante da viabilidade de ajudar quem precisa. A ACIBr, agindo assim, está dando exemplo e incentivando que outras empresas e entidades desenvolvam ações semelhantes em prol de quem precisa. O projeto “Eu ajudo na lata” continua e já pedimos a permanente doação dos lacres de refrigerante para a compra de mais cadeiras de rodas adaptadas”, salienta.

DaianeÉ sobre uma cadeira branca e de plástico, forrada com um

cobertor cor-de-rosa, que Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, passa a maior parte dos seus dias. Com paralisia cerebral, ela também se reveza entre a cama e sofá da sala, já que a família, residente há um ano do bairro Águas Claras, não tem cadeira de roda simples e, tampouco, uma adaptada às suas necessidades especiais.

Daiane é a primeira filha de Rosangela Cardoso, 32 anos. Nasceu no município de Cantagalo, no Paraná. A gestação da menina, segundo a mãe, foi bastante tranquila, com a realização de exames necessários e resultados normais. “Mas ela passou

Quarta cadeira adaptada também é entregueJá no dia 14 de abril, no hall do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) a contemplada com a quarta cadeira de rodas adaptada foi a pequena Nayane Monteiro dos Santos, de 4 anos, que tem Síndrome de Rett, doença que causa prejuízos no desenvolvimento neurológico.A entrega contou com a presença da mãe de Nayane, Emilene Cristina Monteiro, e também com duas das irmãs da menina. Representantes das entidades que apóiam o projeto ‘Eu Ajudo na Lata’ estiveram no evento, que contou ainda com a presença de professores da Escola Charlote, e de dois colegas de Nayane, que frequentam a entidade assim como ela.Ao todo, já foram arrecadadas mais de 2 toneladas de lacres, que são vendidos para uma empresa de sucata e o valor é revertido para a aquisição das cadeiras de rodas adaptadas. A cadeira de Nayane teve o valor de R$ 1.990,00.

NayaneMoradora do bairro Primeiro de Maio, Nayane vive com a mãe e suas outras três irmãs. A mãe, Emilene, conta que a menina nasceu normal e que foi a demora na fala que fez com que ela procurasse um médico. Inicialmente, Nayane foi diagnosticada com autismo, entretanto com o passar do tempo algumas características da outra Síndrome de Rett ficaram mais evidentes. Há dois anos a menina passou a ter atendimento na Escola Charlote, onde passa suas manhãs. No resto do dia, Nayane fica em casa e depende dos cuidados da família, seja para se deslocar de um local ao outro, na alimentação, ou na troca de fraldas. “Não teríamos condições de comprar uma cadeira como essa, que vai nos ajudar muito, já que ela não cabe mais no carrinho de bebê. Por ela ser um pouco pesada, também não consigo levá-la só no colo e dependendo do local que vou não posso tê-la comigo. Com certeza essa cadeira vai melhorar muita coisa pra gente, já que será as pernas delas”, comenta a mãe. Hoje a menina passa boa parte do tempo que está em casa sentada no sofá ou em um edredom na sala, para não correr o risco de cair e se machucar, o que irá mudar com a chegada da cadeira ao lar.

da hora de nascer, engoliu água do parto e eu só fui descobrir isso seis meses depois. No hospital, ninguém me falou nada. Tinha apenas 14 anos, não sabia como um bebê se comportava. Minha mãe foi quem começou a desconfiar de algum problema no desenvolvimento e procuramos ajuda. O médico então confirmou a paralisia cerebral”, conta a mãe. Rosangela na época encaminhou a filha para sessões de fisioterapia e Daiane também passou a receber os cuidados na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) daquela região.

Em busca de melhores condições de vida, Rosangela e seus quatro filhos se mudaram para Santa Catarina. “Hoje, a nossa renda se restringe ao salário do meu marido e à aposentadoria de Daiane. Até tentei trabalhar, mas permaneci apenas 15 dias no emprego. Não tem como deixá-la”, explica Rosangela.Neste momento, a situação financeira da família é bastante complicada, devido ao financiamento habitacional e outras dívidas que fizeram para viabilizar a compra da casa própria. A família aproveita os parques da cidade para o lazer e sem cadeira de rodas, até agora Daiane ficava com a mãe dentro do carro, enquanto os três irmãos mais novos se divertem entre balanços, gangorras e escorregas. Esta história se ilumina com o sorriso de Daiane, que fala com dificuldade, mas entende tudo o que acontece a sua volta, e conta com o amor que Denilson, Danilson e Dgenile têm pela irmã especial.

Page 10: Revista acibr ed 07

10 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

INTERNACIONAL

ara garantir ainda mais a segurança e transparência durante o processo que leva o seu produto para outro país, bem como no recebimento de mercadorias internacionais que chegam até a sua empresa, desde 2014 o Brasil implantou mais um importante padrão internacional de certificação: o Programa

de Operador Econômico Autorizado (OEA). O OEA consiste na certificação dos intervenientes da cadeia

logística que representam baixo grau de risco em suas operações, tanto em termos de segurança física da carga quanto ao cumprimento de suas obrigações aduaneiras e tributárias. Idealizado pela Organização Mundial das Aduanas, atualmente há 77 países operando por meio de Programas de OEA, incluindo o Brasil, e outros 34 países com programas em desenvolvimento. Todos eles pretendem autenticar a cadeia logística do comércio exterior de ponta a ponta, e garantir a conformidade dos seus procedimentos.

Assim, para tratar sobre os principais conceitos do programa, a evolução do mesmo no país, bem como esclarecer dúvidas sobre o assunto, no dia 19 de abril o Núcleo do Comércio Exterior da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), realizou uma palestra com a advogada e especialista em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário, Carmem Silva. Cerca de 15 representantes de empresas de Brusque e região, que trabalham com Comércio Exterior participaram do evento, tanto integrantes do Núcleo da ACIBr como demais convidados.

Garantia de qualidade Ao longo da palestra, a especialista reforçou a importância do

OEA, que mesmo recente no Brasil já conta com a participação de cerca de 70 empresas nacionais, sendo a Receita Federal o órgão responsável por analisar os pedidos das empresas certificadas. “O programa privilegia as empresas que têm a preocupação de garantir segurança nas cargas e assim exercem um papel importante no que se refere à confiança e transparência desses procedimentos e às políticas internas que elas desenvolvem. Além disso, ele não traz apenas reduções de custo ou benefícios para quem participa, mas sim a segurança dos próprios países que investem nele”, completou a advogada.

As perspectivas do OEA no Brasil são de que até 2019 possa se atingir a meta de ter 50% das declarações de importação e exportação. Com isso, as expectativa são de que cada vez mais as empresas possam aderir a OEA, não apenas para receber os benefícios oferecidos pelo programa, mas também firmar ainda mais a confiança e parceria entre Receita Federal e iniciativa privada. “Acima de tudo as empresas certificadas devem devolver para a sociedade o seu interesse em fazer seu papel social, na garantia de que o que entra no país e o que ela disponibiliza a seus clientes está assegurado”, acrescenta Carmem.

Atualmente, das 70 empresas que já estão participando do

Em torno de 15 representantes de empresas de Brusque e região, que trabalham com Comércio Exterior participaram do evento, tanto integrantes do Núcleo da ACIBr como demais convidados

Programa Brasileiro de OEA

Núcleo de Comércio Exterioré tema de palestra do

Evento teve como objetivo esclarecer e orientar as empresas integrantes do Núcleo sobre o funcionamento da certificação no país

P

Page 11: Revista acibr ed 07

11REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

INTERNACIONAL

Saiba maisO que são os Operadores Econômicos Autorizados (OEA)?São operadores do comércio exterior certificados pelas Aduanas por apresentarem baixo risco nas operações que realizam em termos de segurança física da carga e cumprimento das obrigações fiscais e aduaneiras. Os padrões de segurança física da carga são recomendados pela Organização Mundial das Aduanas (OMA) ou estabelecidos por entidades internacionais que tratam de segurança da cadeia da logística.Portanto, o Operador Econômico Autorizado é um parceiro das Aduanas, que depois da validação do cumprimento de requisitos e critérios estabelecidos, foi qualificado como um operador confiável tanto por adotar procedimentos que garantam a segurança física das suas cargas quanto pelo seu cumprimento das normas e obrigações fiscais e aduaneiras.

Quem Pode se Certificar?-Importador e Exportador brasileiros;-Depositário de Mercadoria sob Controle Aduaneiro;-Operador Portuário e Aeroportuário;-Transportador;-Despachante Aduaneiro;-Agente de Carga. Benefícios aos Operadores Econômicos-Usufruir das vantagens e dos benefícios de futuros Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM);-Utilizar de canal direto de comunicação entre o operador certificado OEA e a Receita Federal para esclarecimento de dúvidas relacionadas ao Programa;-Usufruir de reduzido percentual de cargas selecionadas para canais de conferência na exportação e, quando selecionado, ter processamento prioritário;-Possuir prioridade para certificação na fase 2 do Programa Brasileiro de OEA;-Utilizar a logomarca do Programa e ter sua participação divulgada no sitio da Receita Federal;-Ser dispensado de exigências na habilitação ou aplicação de regimes aduaneiros especiais, que já tenham sido cumpridas no procedimento de certificação do OEA;-Participar na formulação de alteração de legislação e procedimentos aduaneiros para o aperfeiçoamento do Programa.

(Informações: Receita Federal)

programa no país algumas já estavam habilitadas no programa ‘Linha Azul’ e começaram a migrar, a partir de 1º de março, para o OEA. Entre elas, há empresas de Santa Catarina, incluindo um operador portuário de Itajaí. Com a palestra, o esclarecimento de dúvidas e as orientações, as expectativas são de que empresas de Brusque, que trabalham com importação e exportação, também possam se enquadrar nas exigências e ser certificadas pelo programa. “Brusque se destaca pelos segmentos que ela comporta, pela força de suas indústrias e tem uma participação efetiva no PIB catarinense e nacional. Temos empresas idôneas aqui, que fazem um papel muito sério no cenário nacional e internacional, com um histórico muito positivo em importação e exportação, e esperamos, sem dúvida, que elas possam ser certificadas”, completou a advogada.

Na avaliação da vice-coordenadora do Núcleo de Comércio Exterior da ACIBr, Caroline Werner, a palestra foi de suma importância para o grupo, por ser um assunto ainda recente no país. “Acreditamos que o OEA vem para profissionalizar o Comércio Exterior, ou seja, para criar uma qualidade a mais para as empresas, para os prestadores de serviço. Brusque é uma cidade que tem muitas empresas que trabalham com exportação e importação, por isso é algo que temos que ficar atentos, para darmos os primeiros passos. E assuntos como esse além de trazer informações ao Núcleo nos orientam da melhor forma. Somente através dessa parceria entre as empresas do segmento e da troca de conhecimento é que podemos crescer”, comentou.

Fique atento!Para participar, as empresas que tenham interesse em conhecer o programa e a certificação podem acessar o site da Receita Federal: http://idg.receita.fazenda.gov.br .

A advogada e especialista em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário, Carmem Silva, falou sobre a importância do programa para os países e as empresas, apresentou um panorama histórico sobre o OEA, cada fase do mesmo, e as perspectivas até 2019, cuja meta é atingir 50% das declarações de importação e exportação

Page 12: Revista acibr ed 07

12 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

EMPRESA DESTAQUE

o mês fevereiro deste ano, os 53 colaboradores da empresa NB Têxtil, que tem sede em Botuverá, puderam conferir em três outdoors instalados na cidade a imagem de todos eles, que unidos formam um grande rolo de fio de algodão. A ilustração foi adotada para a celebração dos dez anos

da empresa e feita para homenagear a força dos trabalhadores que diariamente contribuem para o desenvolvimento da NB.

Tendo como principal área de atuação a fabricação de fios de algodão,voltados para malharia e tecelagem, a empresa cresceu ao longo da última década, conquistou novos clientes e hoje atende grandes pólos têxteis do país.

O diretor e administrador da empresa, Nilo Barni Júnior, conta que a NB Têxtil surgiu a partir da iniciativa do pai, Nilo Barni, que já era sócio de uma mineradora no município e queria ter uma empresa para a família. “Na época a estrutura desta empresa aqui estava à venda. Ela foi adquirida e iniciamos a atuação na área têxtil, onde até então não tínhamos experiência. Com o tempo aprendemos sobre o segmento, toda a técnica de fiação, conhecemos a necessidade dos clientes e adaptamos a nossa produção a isso. Foram muitas capacitações, para todos os colaboradores da empresa, visando sempre a melhoria e a qualidade”, comenta Júnior, que além do pai tem os irmãos Eduardo Barni e Daniela Barni Walendowsky como sócios do negócio.

Crescimento com qualidade Segundo o administrador, em 2006, quando a empresa foi adquirida

pela família havia 1.250 m² de área e a produção era de 45 toneladas ao mês. Hoje a empresa ampliou suas instalações para 6.750m² e a produção em cerca de 530 toneladas mensais. Além disso, ao longo dos anos, o parque fabril da NB Têxtil foi renovado, novos equipamentos foram adquiridos e foram feitos investimos na área de modernização, para que a empresa conseguisse dar suporte e atender a sua demanda.

Atualmente, toda a matéria prima da NB vem de Mato Grosso e é adquirida diretamente com o produtor, onde também são feitas visitas semestrais para o acompanhamento do produto. Além da transformação do algodão em fio, a NB também realiza a própria distribuição de suas mercadorias. Já em relação à produção, 85% é voltada para clientes da região de Brusque, Guabiruba e Gaspar, e 15% atende a região de Americana (SP), considerado outro grande polo têxtil. “Devido à necessidade de aumentar a demanda para o nosso produto, buscamos novos mercados. Além disso, outro diferencial é que atendemos o cliente em todas as suas necessidades, ou seja, não vendemos só o fio, mas

também damos toda a assistência que ele precisa”, acrescenta o diretor. A empresa é uma das 18 que fazem parte do Núcleo de Empresários

de Botuverá da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), desde o seu início em 2009. Através do Núcleo, a NB percebeu que os empresários da localidade evoluiram, já que de concorrentes passaram a lutar pelos mesmos objetivos. “O Núcleo desenvolveu muitas ações que beneficiaram todos os envolvidos, e a união de grupo com certeza faz a diferença na execução dos projetos, tanto para a área empresarial como também para a sociedade e para a região como um todo. E queremos cada vez mais manter e fortalecer esse associativismo, que através de capacitações, visitas técnicas e da própria troca de experiências entre os empresários contribuiu para o crescimento dos profissionais e das empresas”, considera Júnior.

CelebraçãoSobre as comemorações dos dez anos da empresa, o administrador

ressalta ainda a importância do trabalho de todos os colaboradores, que auxiliaram a NB a crescer, a conquistar o mercado e ampliar sua produção. “É muito gratificante sabermos que tudo o que conquistamos ao longo dos anos não dependeu apenas de nós, mas a todos que atuam e atuaram aqui. Por isso cada meta que conseguimos ultrapassar sempre compartilhamos e comemoramos com eles e isso sempre nos deu resultados muito bons, pois é uma forma de valorizar o trabalhador e manter a mão de obra qualificada”, comenta.

Para os próximos anos da empresa, as expectativas são de que a NB Têxtil consiga manter sua produção e qualidade, e possa ampliar suas instalações. “O setor têxtil tem altos e baixos. O cenário está mais favorável para nós este ano, mesmo com a crise, e esperamos manter esse patamar. Temos metas para ampliarmos a empresa, mas antes disso queremos manter a qualidade dos nossos serviços”, acrescenta o administrador.

Fios que teceram históriaNB Têxtil, de Botuverá, celebra uma década de existência no mercado e destaca a importância da ACIBr na evolução dos negócios

Para celebrar os dez anos da NB, foram feitos outdoors para homenagear a empresa e os colaboradores que contribuíram para a trajetória do negócio

O diretor e administrador da empresa, Nilo Barni Júnior, destaca as melhorias e conquistas da empresa nos últimos anos, bem como o apoio da ACIBr para o fortalecimento dos empresários da cidade

N

Page 13: Revista acibr ed 07

13REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

GASTRONOMIA

Núcleo de Gastronomia da Associação Empresarial de Brusque tem dedicado sua atenção, nesses primeiros meses de 2016, para o 1º Festival Gastronômico, que será realizado no mês de julho, no município.

O grande objetivo do evento é divulgar a gastronomia da região, através de uma combinação de pratos de diversos restaurantes participantes, com um valor fixo, incentivando o público a conhecer os estabelecimentos locais.

“A ideia é justamente divulgar a gastronomia da região, uma rota gastronômica, para que as pessoas conheçam mais. Estamos fazendo com restaurantes que acreditamos que tenham um padrão muito bom, alguns que inclusive estiveram nos treinamentos que fizemos de Alimentos Seguros pelo Senac e Sebrae, treinamentos de vendas, tudo para melhor atender os clientes. É um projeto que pensávamos já há algum tempo e agora colocaremos em prática”, explica a integrante do Núcleo e da Comissão do Festival Gastronômico, Sara Caetano Sassi.

O Festival será realizado de 5 de julho a 31 de julho. Serão 27 dias em que os restaurantes participantes servirão pratos exclusivos para o Festival. “É uma época de férias de colégio e faculdade, que recebemos também um

público de compras na cidade. Por isso a escolha dessa data”, revela.

Guia do FestivalSegundo Sara, serão impressos e distribuídos nas cidades de

Brusque, Botuverá e Guabiruba, cinco mil Guias de bolso do Festival Gastronômico, com as informações dos restaurantes participantes e dos pratos que cada um servirá. Além disso, o guia terá uma aba destinada aos patrocinadores do evento, entre eles a ACIBr. Já estão confirmados 15 restaurantes, todos da cidade de Brusque. Há restaurantes que farão pratos exclusivos para o Festival, outros servirão pratos já conhecidos, com uma releitura.

“Teremos também um incentivo, que será o Cartão do Cliente, parecido com um cartão fidelidade: a pessoa que for em seis restaurantes, ganhará um presente do Festival”, comenta Sara.

A expectativa do Núcleo é grande para a realização e sucesso do evento. “Criamos o Núcleo com essa ideia de fomentarmos o festival. No ano passado não foi possível, pois o Núcleo era recém-formado. Amadurecemos o projeto do festival e este ano analisamos todas as variáveis e estamos com tudo pronto para fazermos um evento muito interessante para todos”, complementa Sara.

O objetivo do 1º Festival Gastronômico de Brusque é divulgar a gastronomia da região

O Núcleo de Gastronomia formou uma Comissão que se reúne constantemente para discutir os assuntos pertinentes ao Festival Gastronômico, que será realizado de 5 a 31 de julho

Brusque terá 1º FestivalGastronômico no mês de julho

Núcleo de Gastronomia da ACIBr organiza o evento que já tem a confirmação de 15 restaurantes

O

Page 14: Revista acibr ed 07

14 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

VISITA TÉCNICA

odos os dias centenas de moradores de Brusque, Guabiruba, Botuverá e da região consomem diversos tipos de alimentos como grãos, hortaliças e frutas. Mas, o que muita gente não sabe é que muitas sementes desses alimentos, como o de alguns tipos de arroz, por

exemplo, são resultado de pesquisas desenvolvidas na Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em Itajaí. E foi pela busca de conhecimento nesta área que o Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr Jovem) promoveu na tarde do dia 25 de fevereiro a primeira visita técnica do ano, realizada nas dependência da Epagri, localizada às margens da rodovia Antônio Heil.

Na oportunidade o grupo foi recebido pelo técnico em agropecuária, Pedro Fantini, e pelo gerente da Estação Experimental, José Alberto Noldin, que apresentaram aos visitantes os principais projetos de pesquisas, trabalhos de extensão rural e assistência

técnica que são desenvolvidos pela entidade, que é uma das 14 unidades da Epagri em Santa Catarina, veiculada a Secretaria de Agricultura e Pesca do Governo do Estado. O principal objetivo do centro é a busca de alternativas e de tecnologia para as culturas agrícolas de maior expressão econômica na região. “No Estado temos ao todo 13 unidades de pesquisa e a sede de Itajaí é a maior delas. Temos 40 anos de existência e somos responsáveis por 25% de toda a pesquisa desenvolvida pela Epagri em Santa Catarina. Ou seja: mais de um terço de todo o resultado de pesquisa e tecnologia desenvolvida no Estado é feita aqui. Por exemplo, de tudo o que é plantado em termos de arroz no Estado, 98% das sementes foram desenvolvidas na Epagri de Itajaí. Desenvolvemos produtos e tecnologias que atendem tanto ao produtor rural como também ao consumidor final, com produtos de qualidade. É fundamental que a comunidade conheça o nosso trabalho e, para nós, é um privilégio podermos receber lideranças empresariais como a de vocês”, ressaltou na oportunidade Noldin.

Núcleo Jovem da ACIBr visitasede da Epagri em Itajaí

Grupo conheceu as instalações da entidade e os trabalhos de pesquisas e tecnologias desenvolvidos pela unidade

A primeira visita técnica de 2016 do ACIBr Jovem foi realizada nas dependência da Epagri Itajaí, localizada às margens da rodovia Antônio Heil

T

Page 15: Revista acibr ed 07

15REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

VISITA TÉCNICA

Programas de pesquisasAtualmente, na estação de Itajaí são desenvolvidos quatro

principais programas: Arroz Irrigado, Flora Catarinense, Fruticultura Tropical, e Hortaliças, que buscam produzir novas sementes, criar novas plantas, desenvolver culturas e criações mais produtivas e resistentes.

Entre eles, os especialistas da Epagri esclareceram que no caso do Arroz Irrigado, por exemplo, Santa Catarina ocupa o segundo lugar no ranking nacional de produção do grão, e que um dos trabalhos de destaque, feitos pela Epagri, é o melhoramento genético das sementes. “Já foram lançados mais de 17 novas cultivares de arroz irrigado no mercado, mais produtivas, tolerantes às pragas e doenças e que geraram produtos com mais qualidade e com menos quantidades de agrotóxicos para o consumo. E um dos nossos objetivos é que todo o conhecimento gerado na Epagri, como esse das pesquisas de arroz, seja compartilhado com os agricultores através de cursos, capacitações, reuniões e das próprias visitas que recebemos aqui”, frisou Fantini.

Ao longo da visita, o grupo da ACIBr conheceu a estrutura da unidade, como os laboratórios de Análise de Água, de Fitopatologias, de Análise de Insetos e Pragas, e de Biologia Molecular. Além disso, para conferir de perto o resultado das pesquisas desenvolvidas nos laboratórios, os visitantes realizaram um passeio guiado ao longo dos 120 hectares de área da Epagri, onde conheceram os mais variados tipos de plantações, estufas, abrigos, bem como a Estação Meteorológica do local, que é responsável pelo estudo e monitoramento do clima da região e cede informações para a Epagri/Ciram do Estado, que divulga as previsões do tempo.

Para o coordenador do Núcleo da ACIBr Jovem, Eduardo Jonas Imhof, a visita técnica foi extremamente positiva, já que proporcionou aos participantes o conhecimento em outra área de atuação, que é a agricultura. “Por sermos um Núcleo Multisetorial, a ideia é justamente apresentar novas ideias, trazer tudo o que está em evidência no mercado, para que possamos ficar atentos ao que está ocorrendo não só no segmento em que atuamos, mas também no mundo. E foi muito gratificante vermos as pesquisas que são realizadas ali, bem como a dimensão e a importância do trabalho realizado pela Epagri. Vimos bastante pesquisas, desenvolvimento e profissionais capacitados em busca de soluções e alternativas para o segmento, e isso foi extremamente válido”, completa o

A Epagri de Itajaí é uma das 14 unidades em Santa Catarina, veiculada a Secretaria de Agricultura e Pesca do Governo do Estado. Em 40 anos de existência o local é responsável por mais de um terço de todo o resultado de pesquisa e tecnologia desenvolvida no Estado. Além disso, de tudo o que é plantado em termos de arroz em Santa Catarina, 98% das sementes foram desenvolvidas na Epagri de Itajaí

Ao longo da visita, o grupo conheceu a estrutura da unidade, como os laboratórios de Análise de Água, de Fitopatologias, de Análise de Insetos e Pragas, e de Biologia Molecular, além dos principais projetos de pesquisas e trabalhos de extensão rural desenvolvidos pela entidade

Os visitantes realizaram um passeio guiado ao longo dos 120 hectares de área da Epagri, onde conheceram os mais variados tipos de plantações, estufas, abrigos, bem como a Estação Meteorológica do local, responsável pelo estudo e monitoramento do clima da região

coordenador. Para os próximos meses, o Núcleo deverá realizar cursos de capacitações entre seus associados, e também mais visitas técnicas semelhantes à realizada na Epagri.

Page 16: Revista acibr ed 07

16 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

Agregados de qualidadepara diversos tipos de obras.

Agregados de qualidadepara diversos tipos de obras.

CALCÁRIOS - FILLER - MACADAME - PÓ DE PEDRABRITAS - RACHÃO - PEDRA BRUTA DETONADA

www.calcariobotuvera.com.br (47) 3359-1148 | 3359-1314 BOTUVERÁ/SC

REGIONAL

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) esteve reunida, na tarde do dia 22 de fevereiro, com integrantes da diretoria do Santuário da Santa Paulina, em Nova Trento. O objetivo do encontro foi solicitar inicialmente o apoio da entidade religiosa tanto para a criação do Núcleo de Empresários

de Nova Trento, bem como em parcerias para o fortalecimento do setor turístico da região.

Assim como já ocorreu nas cidades de Guabiruba e Botuverá, com a criação dos Núcleos Multisetorias, o objetivo da associação é ampliar a sua área de abrangência, reunir a classe empresarial de Nova Trento e realizar parcerias com outras entidades do município.

Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter falou do trabalho desenvolvido ao longo dos 82 anos da entidade e reforçou projetos e bandeiras defendidas pela associação, na busca de ações não apenas da classe empresarial, mas de toda a população. “Queremos ser facilitadores desse processo e juntos trabalhar e fortalecer o setor empresarial, bem como o desenvolvimento da atividade econômica. Além disso, a ideia é consolidar o turismo da nossa região. Temos mais de 4 milhões de turistas que visitam o

nosso litoral no verão e por que não aproveitar esses visitantes para que conheçam Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento? Se queremos atraí-los, não é possível fazer isso de forma individual”, frisou Habitzreuter.

União de forçasDa mesma forma, as representantes da diretoria do Santuário falaram

sobre projetos já desenvolvidos e de algumas necessidades da entidade, em especial do setor turístico, como a profissionalização do segmento e a própria integração entre o município e o Santuário. Para a diretora do templo, irmã Anna Tomelin, com a ideia de criação do Núcleo no município, será mais fácil a comunidade como um todo conseguir fomentar esses processos.

“A reunião foi muito positiva, foi um passo a mais que podemos dar no desenvolvimento e na qualificação da região de Nova Trento, do Santuário e de outras instituições também. O objetivo da associação é agregar e nosso interesse também é, como Santuário e como residentes do município, fazermos um trabalho integrado, de ajuda, de apoio, trabalhar em prol do bem comum. E essa é uma inspiração de Santa Paulina, que colaborou

Encontro inicial entre as entidades discutiu o fortalecimento do Turismo na região e a criação do Núcleo de empresários no município

ACIBr se reúne com diretoria doSantuário da Santa Paulina

Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter falou do trabalho desenvolvidos ao longo dos 82 anos da entidade e reforçou projetos e bandeiras defendidas pela associação, na busca de ações não apenas para a classe empresarial, mas em prol de toda a população da região

A

Page 17: Revista acibr ed 07

17REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

Agregados de qualidadepara diversos tipos de obras.

Agregados de qualidadepara diversos tipos de obras.

CALCÁRIOS - FILLER - MACADAME - PÓ DE PEDRABRITAS - RACHÃO - PEDRA BRUTA DETONADA

www.calcariobotuvera.com.br (47) 3359-1148 | 3359-1314 BOTUVERÁ/SC

REGIONAL

no tempo em que estava viva e nós temos essa missão, de levar adiante este empenho, para que as famílias, o município cresça nas mais variadas dimensões”, concluiu a irmã.

Após o encontro com os representantes do Santuário, a ACIBr pretende se reunir com os empresários neotrentinos para falar sobre a ideia de criação do Núcleo Multisetorial e do fortalecimento do setor. Empresários dos Núcleos de Guabiruba e Botuverá também deverão participar do encontro, para a troca de experiências com os líderes empresariais de Nova Trento. “As expectativas são as melhores e esperamos que esse Núcleo

traga muitos benefícios para a cidade e região”, acrescentou o presidente da ACIBr.

Participaram do encontro em Nova Trento, o diretor da ACIBr para Assuntos do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque, Aliomar Luciano dos Santos; o diretor para Assuntos de Prestação de Serviços da ACIBr e da Faculdade São Luiz, padre Claudio Piontkewicz; o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy; o presidente do Brusque Conventions & Visitors Bureau, Ademir José Pereira; o gestor do Convention, Jorge Ramos; e demais integrantes da diretoria do Santuário.

Saiba maisO Santuário faz parte do complexo de Santa Paulina, e completou dez anos de existência em janeiro deste ano. Entretanto o trabalho realizado em Nova Trento ocorre desde 12 de julho de 1890, há 125 anos, desde que Amábile Lúcia Visintainer (Santa Paulina), que migrou do norte da Itália para o Brasil, iniciou sua jornada de dedicação à comunidade e fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (CIIC). Além do Santuário, o complexo conta com os Bondinhos Aéreos Parque Colina, capelas, parque ecológico, restaurante, hotel, museu, recantos, e demais espaços. O local recebe milhares de fiéis e turistas ao longo do ano, de todo o Brasil e também de outros países.A diretoria do Santuário avaliou o encontro de forma positiva para o

desenvolvimento e qualificação do setor turístico da região de Nova Trento, do Santuário, e de outras entidades também

Page 18: Revista acibr ed 07

18 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

PALESTRA

farmácia deixou de ser, há muito tempo, um lugar que trata apenas a doença, para se tornar a promotora de saúde e bem-estar das pessoas. Tanto que 80% da área de venda da maioria das farmácias, é voltada aos produtos de beleza e perfumaria. Com o objetivo de falar sobre este panorama do canal farma,

e de estratégias para driblar a crise diante de um cenário econômico nacional turbulento, o Núcleo de Farmácias, Drogarias e Manipulação da Associação Empresarial de Brusque recebeu na noite de 6 de abril, o consultor Fábio Centeno Stelmaszczyk, para palestra ‘Farmácia na Era do Nexo – sua farmácia em 360°’. A palestra recebeu o patrocínio da Rede MasterFarma e foi realizada no Centro Empresarial de Brusque.

Na oportunidade, a coordenadora do Núcleo, Claudete Willrich Sani, ressaltou a importância do evento e de todas as atividades que o grupo planeja para este ano de 2016. “Procuro sempre estar me atualizando, participo de congressos, convenções e vejo como isso traz benefícios, como traz coisas novas. Falei isso ao grupo e é um objetivo trazer algo diferente, realizar mais ações para que o Núcleo seja mais ativo e atuante, com novidades a cada mês. Agora em abril temos esta palestra com o patrocínio da Rede MasterFarma, no próximo mês já temos a ideia de fazermos uma visita técnica a uma distribuidora e assim montamos um calendário de atividades até o final deste ano. Queremos participar de um congresso no mês de agosto, enfim, este é o objetivo, trazer mais informações para que o

Farmácia em 360°

Núcleo de Farmácias da ACIBr discute estratégias e ações em palestra com Fábio Centeno Stelmaszczyk

empresário cresça e todos possamos crescer juntos”, comentou.Para Centeno, a ideia do Núcleo em buscar palestras e

capacitações é fantástica. “Os núcleos fortalecem as empresas. Cada hora investida em treinamento tem um grande retorno em resultados. Há diversos estudos que comprovam isso”, justificou ele, que fez diversas dinâmicas com o grupo ao longo da noite.

Pensar fora da ‘caixa’Centeno fez várias perguntas aos participantes sobre o seu

negócio, seu público, sobre o pensar diferente. Questionamentos que geraram reflexão, o famoso ‘pensar fora da caixa’, como o palestrante definiu, e que podem melhorar o dia a dia do negócio. “Se pegarmos os principais jornais do país, em suas páginas de economia vamos perceber que o canal farma está na contramão da crise. Nós crescemos 12.6% no ano passado e este ano estamos crescendo a média de 8% acima da inflação. Só perdemos em crescimento para o setor de tecnologia. Santa Catarina está na contramão da crise em relação à nação e o canal farma é um dos setores. Enquanto a indústria automobilística cai 26%, nós crescemos. Farmácia é um segmento que, depois do supermercado e padaria, o consumidor mais entra durante o mês, seja para comprar um sabonete, um creme dental, ou um medicamento. Agora mesmo, com essa onda de gripe, com a entrada do inverno em breve, isso se intensifica. E todo esse crescimento que a farmácia teve no setor de 2015, por exemplo, foi impulsionado pelos não-medicamentos, que são todos aqueles 80% da área de venda da farmácia, voltados ao bem-estar”, enfatizou.

O palestrante comentou ainda sobre a revolução do bem-estar, que está ancorada no segmento da farmácia. Às vezes o tratamento começa com o medicamento, mas continua com a perfumaria, com a estética. A farmácia é o único segmento que acompanha o ser humano mesmo antes dele nascer e ao longo de toda sua vida.

Segundo Centeno, a farmácia é a “bola da vez”, não para vender medicamento, não para seguir o conceito antigo de que trata doença. “Ela promove saúde e bem-estar, essa é a grande sacada. Faz as pessoas se sentirem melhor, mais energizadas. Por isso é importante os empreendedores apostarem nisso”, garantiu.

Centeno fez várias perguntas e provocações aos participantes durante a palestra, fazendo-os pensar diferente sobre o seu negócio

A

Page 19: Revista acibr ed 07

19REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

EMPRESA DESTAQUE

história da Gráfica Mercúrio vai muito além dos 50 anos que ela comemora neste ano de 2016. Tanto que o próprio slogan da empresa já demonstra a seriedade e comprometimento daqueles que a administram sem esquecer que antes deles, uma história já havia sido iniciada: ‘Uma empresa centenária,

há 50 anos sob a nossa administração’. Porém, o objetivo da família Santos se mantém o mesmo de quando assumiram o empreendimento: que a Gráfica Mercúrio seja uma empresa promissora e sempre atenta a novas tecnologias para bem atender o mercado.

Muito antes da máquina elétrica surgir, e quando nem se imaginava colorido em algo impresso, a Gráfica Mercúrio iniciou sua história em Brusque. Fundada no início do século XX pela família Straetz, o principal objetivo da empresa era a impressão de jornais e revistas, complementando sua produção com a impressão de alguns tipos de embalagem e documentos. Em 1926 a empresa adquiriu sua primeira máquina elétrica para impressão, equipamento que possui até hoje em seu acervo. Quarenta anos depois, o controle da empresa foi vendido ao jornalista Wilson Santos e ao bancário Sergio Lunardelli. Aliomar Luciano dos Santos, filho de Wilson, entrou na sociedade sete anos depois, e assumiu o destino da Gráfica Mercúrio, onde permanece, como diretor administrativo, até hoje.

Nesses 50 anos sob a administração da família Santos, a empresa passou por diversas fases e apostou em um processo de modernização, estabelecendo como prioridade o desenvolvimento tecnológico e a consequente produtividade.

A administração da empresa é estritamente familiar, tendo em sua estrutura o seu proprietário Aliomar Luciano dos Santos, na direção de produção seu genro Heriberto Wandrey Jr., na diretoria comercial sua filha Roberta, no faturamento e cobrança sua filha Renata e no departamento financeiro sua esposa Lucia.

Investimentos e planejamentoEm termos de investimento, a Gráfica Mercúrio apostou em

tecnologia de ponta, com a aquisição da impressora alemã Heidelberg Speedmaster e uma impressora de prova de cor digital com calibragem, para dar fidelidade nas tonalidades de cores exigidas pelos clientes. Além disso, investiu em máquinas de acabamento, aumentando sua produtividade e reduzindo custos.

Em junho de 2014 uma nova conquista: a mudança para um novo parque industrial, mais amplo e mais moderno, com área coberta de 1.800 metros quadrados, localizado no bairro Rio Branco.

“O planejamento daqui por diante, uma vez que nossa atual sede foi construída já esperando a tecnologia moderna, tudo conforme já discrimina os processos de engenharia, é adquirir tecnologia de ponta, entrando na era digital e acabamentos. São investimentos significativos e que, em função dos problemas políticos e econômicos que estamos passando, inclusive até em função de taxas de juros não muito favoráveis no momento, esperamos apenas que a situação se estabilize para nós reativarmos e continuarmos esse processo de ampliação da empresa. Pretendemos continuar no mercado diversificado do setor gráfico, que inclui catálogos, revistas, sacolas de papel, tags para confecção, e material publicitário em geral”, ressalta Santos.

A participação há cerca de 40 anos do seu diretor administrativo nas entidades de classe, como a ACIBr, tendo inclusive presidido a associação, oportunizou uma grande rede de contatos, que trouxe muitos subsídios para enxergar melhor o mercado e os caminhos que o mesmo foi tomando ao longo dos anos. Hoje a Gráfica Mercúrio é uma das empresas genuinamente brusquenses que se mantém firme no mercado e aberta às tecnologias do futuro.

Gráfica Mercúrio: 50 anos sobo comando da família Santos

Aliomar Luciano dos Santos, diretor administrativo da Gráfica Mercúrio, ao lado do genro Heriberto Wandrey Jr. diretor de produção da empresa

A

Page 20: Revista acibr ed 07

20 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

INOVAÇÃO

erca de 130 empresários, empreendedores e estudantes de diversos cursos de ensino superior da região estiveram reunidos na noite de 22 de março, no Teatro do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) em busca de conhecimento e de troca de ideias para

inovar e desenvolver da melhor forma seus negócios. O encontro foi o resultado da palestra ‘Inovação Tecnológica - a Propriedade Intelectual no Processo de Inovação de uma Empresa’, promovida pela Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) em parceria com a Cerumar Propriedade Intelectual, operadora do Programa de Proteção Intelectual da FACISC – PRINTE.

Ministrada pelo engenheiro e especialista em propriedade intelectual e inovação, Samuel C. Simões, o público pode entender melhor a importância do processo de inovação dentro das empresas, as necessidades de mudanças, em especial na cultura dos negócios, a ampliação da visão do empreendedor, e principalmente sobre as exigências do mercado competitivo na área da tecnologia. “Quanto mais cedo esses processos ocorrerem, melhor será. Por isso ter os estudantes neste evento é excelente, pois faz com que eles comecem a pensar em inovação já no início de suas carreiras. Da mesma forma, é essencial que os nossos empresários possam estar atentos a essas questões, a terem um olhar para a inovação e, caso já existam esses mecanismos inovadores, é necessário atualizá-los de forma constante, pois tudo isso fará com que eles saiam na frente no mercado”, comentou Simões.

Outra dica importante do especialista foi referente ao incentivo de novas ideias, que muitas vezes são deixadas de lado pelos empresários. De acordo com ele, é através das tentativas constantes em investir em novos projetos que as oportunidades podem surgir. “Só acertamos, se tentarmos, se criamos possibilidades. Há uma margem de erro, mas precisamos administrar isso. E quanto mais informações e orientações

Ministrada pelo engenheiro e especialista em propriedade intelectual e inovação, Samuel C. Simões, o público pode entender melhor a importância do processo de inovação dentro das empresas, as necessidades de mudanças, e a ampliação da visão do empreendedor sobre as exigências do mercado competitivo na área da tecnologia

Evento foi promovido pela ACIBr em parceria com a Cerumar/Printe

Palestra sobre Inovação Tecnológicareúne empresários e estudantes

Em busca de conhecimento e de troca de ideias para inovar e desenvolver da melhor forma seus negócios, empresários e estudantes marcaram presença na palestra ‘Inovação Tecnológica - a Propriedade Intelectual no Processo de Inovação de uma Empresa’, promovida pela ACIBr em parceria com a Cerumar Propriedade Intelectual, operadora do Programa de Proteção Intelectual da FACISC – PRINTE

C

Page 21: Revista acibr ed 07

21REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

INOVAÇÃO

tivermos sobre o que existe no mercado, o que está sendo feito neste momento, ou o que ainda não foi feito, maiores são nossas chances de acerto”, completou.

PossibilidadesNo segundo momento da palestra, o especialista reforçou a

importância da proteção das inovações, já que muitas empresas desenvolvem algo diferente para o mercado e para seus consumidores, entretanto acabam perdendo o processo para a concorrência. “Existem alguns dispositivos jurídicos que possibilitam as pessoas se protegerem contra isso, que é a propriedade intelectual, propriamente dita. Por isso é fundamental discutirmos esse assunto, para que os empresários saibam como se preparar para investir em inovações tecnológicas assertivas e que sejam autenticadas como suas”, comentou.

Outro aspecto abordado por Simões na palestra foi sobre os mecanismos de pesquisas, de como os empresários precisam verificar a situação do mercado e suas possibilidades, antes de iniciar o investimento em um negócio ou em uma inovação. Segundo ele, a inovação às vezes é algo que já está pronto, que já está disponível, e nesse caso o empresário ou empreendedor precisa analisar as outras formas que podem gerar a mudança e a transformação.

Um das questões abordadas na oportunidade também foi referente às formas de driblar a retração de mercado através da cultura da inovação, que de acordo com o especialista seria a única forma de as empresas se manterem para o futuro. “Peter Drucker, que foi um dos grandes nomes da administração moderna, há 30 anos dizia que a única forma de as empresas serem sustentáveis seria por meio de processos de inovação. Ou seja, você precisa inovar de forma constante, para no mínimo acompanhar as tendências, ou mudá-las. Quando pensamos em inovação, pensamos em possibilidades, e dentro da inovação cada um vai seguir o seu caminho, sempre com esse olhar diferenciado”, completou.

Da mesma forma, o advogado, especialista em direito da Propriedade Intelectual, e sócio administrador da Cerumar, Fernando Müller, também presente no evento, reforçou a importância do tema apresentado para o desenvolvimento dos negócios, já que o momento atual exige que o empresário faça cada vez mais com menos, em um mercado altamente competitivo. “Os números de 2015 revelaram uma diminuição superior a 8% da movimentação industrial no país. Ou seja, a produção, a geração de emprego e renda, estão cada vez menores. Com isso, os empresários não podem mais perder tempo lançando produtos, por exemplo, sem que ele tenha a segurança

Para o diretor de Relações Empresariais da ACIBr, o empresário Marlon Sávio Sassi, o evento alcançou com êxito um dos objetivos da entidade, que é trazer para o meio empresarial o conhecimento, para a construção de ambientes de desenvolvimento para as empresas

jurídica para que possa ser comercializado, como também não podem mais perder tempo desenvolvendo produtos que já existem, devendo utilizarem-se das bases tecnológicas disponíveis para inovar de onde os outros pararam. E a parceria com a ACIBr nesse evento foi fundamental, já que a entidade representa os empresários de Brusque e região”, ressalta.

Parcerias para crescerPara o empresário Marlon Sávio Sassi, também diretor de Relações

Empresariais da ACIBr, um dos objetivos da entidade é trazer para o meio empresarial o conhecimento, para a construção de ambientes de desenvolvimento para as empresas e, neste sentido a palestra alcançou o êxito. Além disso, o diretor da entidade ressaltou a parceria da ACIBr com os meios acadêmicos, que fortalecem ainda mais a força dos negócios. “Há tempo a ACIBr tem parceria com universidades e escolas, para que o empresariado se aproxime dos estudantes e que eles identifiquem as necessidades das empresas. Quando fazemos parcerias assim desenvolvemos o clima de conhecimento na região, e com isso trazemos para cá a força empreendedora. Ou seja, buscamos o fortalecimento das empresas, de empregos, a geração de valores para os nossos produtos e o desenvolvimento de toda a sociedade na região”, declarou.

Assim como o diretor da ACIBr, Simões avaliou como extremamente positiva a iniciativa da entidade em promover temas tão essenciais para os empresários e que poderão contribuir de forma significativa para a evolução de seus negócios. “É impossível falarmos de inovação sem falarmos de empreendedorismo. Essa parceria é muito interessante, pois é algo que não se aprende na escola, e a única forma hoje que temos de disseminar esse conhecimento é através de eventos como esse, tanto para os empresários como para os alunos”, acrescentou Simões.

Participaram da palestra as turmas de alunos dos cursos de Administração da Faculdade São Luiz, e de Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica e Direito, do Centro Universitário de Brusque (Unifebe). Além de Sassi, o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy, também esteve presente no evento representando a entidade.

Doações Para participar do evento,

os empresários e estudantes doaram um quilo de alimento não perecível. Ao todo, foram arrecadados 83,5 kg, doados

pela ACIBr ao Lar Menino Deus, em Brusque.

Page 22: Revista acibr ed 07

22 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

SEGURANÇA PÚBLICA

ma das bandeiras defendidas pela Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) para este ano é a melhoria na área da Segurança Pública de Brusque, Guabiruba e Botuverá. E foi pela busca das principais necessidades da região que já nos

primeiros meses de 2016 a entidade participou de importantes audiências para defender duas reivindicações para a área: a implantação da Escola de

Formação de Soldados em Brusque, bem como mais efetivo policial para as cidades que são atendidas pelo 18º Batalhão de Polícia Militar.

A primeira audiência ocorreu no dia 9 de março, durante a solenidade de inauguração da Central de Monitoramento do projeto Bem-Te-Vi, na cidade de Guabiruba. Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, realizou a entrega de um ofício para o secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Grubba, em nome de diversas entidades públicas, empresariais, comerciais, educacionais e de sindicatos de toda a região, que apoiam ambas as solicitações. O documento apresentou dados referentes ao efetivo da região, o número de policiais militares que foram transferidos, o aumento da população e o crescente número de ocorrências registradas. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brusque, Michel Belli, o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy, e o comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Paulo Henrique

mais próximas de serem realizadasMelhorias na Segurança Pública

Após três audiências com autoridades estaduais e regionais, reivindicações da ACIBr para Escola de Formação de Soldados em Brusque e pedidos de mais efetivo policial para a região podem ser atendidos

U

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, e o presidente da CDL Brusque, Michel Belli, no dia 9 de março entregaram um ofício com reivindicações para a região ao secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Grubba durante a solenidade de inauguração da Central de Monitoramento do projeto Bem-Te-Vi, na cidade de Guabiruba

Juntas e mais fortes!

Brusque: (47) 3351.1031 | Guabiruba: (47) 3354.0272Nova Trento: (48) 3267.1387

www.athinaseguros.com

A Belli Seguros agora faz parte do grupo Áthina Corretora de Seguros. Essa fusão une a experiência da Belli com a expertise da Áthina. Mais fortes para buscar os melhores benefícios para os nossos clientes, com a estrutura que você já conhece!

Page 23: Revista acibr ed 07

23REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

Juntas e mais fortes!

Brusque: (47) 3351.1031 | Guabiruba: (47) 3354.0272Nova Trento: (48) 3267.1387

www.athinaseguros.com

A Belli Seguros agora faz parte do grupo Áthina Corretora de Seguros. Essa fusão une a experiência da Belli com a expertise da Áthina. Mais fortes para buscar os melhores benefícios para os nossos clientes, com a estrutura que você já conhece!

SEGURANÇA PÚBLICA

de Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm. O encontro contou com a presença do deputado federal César Souza, que desde outubro de 2015 havia assumido a Secretaria Executiva de Assuntos Estratégicos do Governo do Estado.

O mesmo ofício, em nome de diversas entidades da região e entregue ao secretário Grubba anteriormente, foi apresentado ao comandante geral da PM, bem como foi reforçada a estrutura que a cidade e o 18º Batalhão possuem para sediar a formação de novos policiais.

Desta vez, o coronel Hemm informou que haveria a possibilidade de que a formação dos soldados pudesse ser feita em Brusque, com a regionalização das capacitações. “Teremos em formação 658 policiais militares, acrescido de outros cursos, que resultarão em torno de mil policiais em formação no mesmo período. Temos um espaço físico adequado no nosso Centro, na capital do Estado, mas no momento não sabemos se será possível aportarmos todo esse efetivo. Diante disso, devemos regionalizar essa formação e Brusque, dentro desse processo, será analisada pelo corpo técnico da Polícia Militar do Estado, havendo a possibilidade de o curso de novos soldados ser feito na cidade ou próximo a ela”, declarou o comandante geral da PM.

Da mesma forma, quanto à solicitação de mais efetivo para as cidades que compõem o 18ª Batalhão, o coronel Hemm afirmou que deverão ser encaminhados novos policiais, entretanto o número ainda não pode ser informado antes do final da formação dos mesmos, que inicia a partir do mês de junho, com duração de oito meses.

O secretário César Souza avaliou o encontro em Florianópolis como muito positivo e demonstrou da mesma forma apoio à população de Brusque em seus pleitos. “Saio com boas impressões dessa reunião e vamos continuar, junto com as entidades de Brusque, a reivindicar as necessidades do município, ainda mais na área de Segurança Pública que é fundamental, pois é uma preocupação diária dos moradores e empresários da cidade”, pontuou.

Durante o encontro, tanto o secretário de Estado como o comandante da PM também elogiaram a união de tantas entidades do município e da região em busca por soluções comuns, algo que não ocorre com frequência em outras regiões de Santa Catarina, segundo as autoridades. “Não nos conformamos com a decisão de que a Escola seria apenas realizada na capital do Estado e a nossa intenção era reverter esse quadro. Colocamos

Vimos que a formação de novos PMs, que inicia em junho, é algo esperado

por muitos municípios e para Brusque não é diferente, por isso vamos

continuar nessa busca.Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr

Hemm, também participaram do ato.Sobre as solicitações, o secretário de Estado de Segurança Pública

esclareceu ao longo do encontro que está prevista a inauguração do Centro de Ensino da Polícia Militar que irá formar todos os soldados do Estado. Com isso, inicialmente a Escola de Formação não seria possível de ser realizada em Brusque, já que nenhuma formação de praça estaria prevista para ser feita fora do Centro de Ensino na capital. Já em relação ao aumento do efetivo para a regional de Brusque, Grubba declarou que a partir do mês de junho serão formados novos soldados no Estado e que a região de Brusque deverá ser contemplada com novos policiais. “Fizemos um pedido embasado em números e esperamos que isso seja atendido, que soldados sejam enviados para a nossa região. Essa reivindicação não é só da ACIBr, mas de várias entidades e não vamos parar de fazer esse pedido tão necessário para a nossa comunidade. Vamos levá-la aos nossos deputados e secretários, e para quem for necessário, para termos ainda mais apoio e alcançarmos sucesso nessa empreitada”, afirmou o presidente da ACIBr, na ocasião.

Visita ao Comando GeralNa continuidade da busca pela realização da Escola em Brusque e

do aumento do número de policiais para a região, foi realizado um novo encontro, que mais uma vez cobrou soluções para as necessidades da Segurança Pública na região. Desta vez, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, o representante da CDL, Antonio Roberto Pacheco Francisco, e o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy, reuniram-se em audiência em Florianópolis, no dia 30 de março, com o comandante geral da PM

As reivindicações para realizar em Brusque a Escola de Formação de Soldados da Polícia Militar e contar com mais efetivo para as cidades atendidas pelo 18º Batalhão da PM também foram apresentadas ao comandante geral da PM de Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm, no dia 30 de março, em Florianópolis

CONTINUA

Page 24: Revista acibr ed 07

24 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

SEGURANÇA PÚBLICA

Para reforçar os pedidos para a regional de Brusque, foi realizada ainda uma audiência com a comandante da 7ª Regional da Polícia Militar, a coronel Claudete Lehmkuhl. A reunião ocorreu no dia 27 de abril em Blumenau, e mais uma vez contou com a presença do presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, e do presidente CDL de Brusque, Michel Gartner Belli

Brusque e as entidades empresariais à disposição e vamos continuar lutando para que isso aconteça, para que essa oportunidade não seja perdida, até que se torne realidade. Não viemos pedir por pedir. Viemos com dados estatísticos e vamos aguardar para sabermos quantos novos policiais deveremos receber, com a esperança de que seja um número significativo”, destacou Habitzreuter ao final do encontro.

Reforço ao Comando Regional Para reforçar os pedidos para a regional de Brusque, também foi

realizada uma audiência com a comandante da 7ª Regional da Polícia Militar, a coronel Claudete Lehmkuhl. A reunião ocorreu no dia 27 de abril em Blumenau, e mais uma vez contou com a presença do presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, e do presidente CDL de Brusque, Michel Gartner Belli.

Sobre o assunto, a coronel Lehmkuhl declarou o seu apoio ao pleito e se colocou à disposição das entidades, da mesma forma que explicou a situação atual do efetivo em todo o Estado. “A oportunidade de formar uma Escola em Brusque seria excelente para o município, entretanto é algo que depende do Comando Geral. Vou levar esse assunto novamente ao comando e reforçar o pedido. Porém, mesmo se essa formação não for em Brusque, independente do local que ela ocorra, ao término será disponibilizado efetivo para todos os batalhões do Estado e o 18º será contemplado também”, reforçou.

Assim como as demais autoridades, durante o encontro a coronel também elogiou a importância da parceria da comunidade e da classe empresarial de Brusque em apoio à Polícia Militar, e destacou este como um exemplo para ser seguido no Estado. “De todos os 44 municípios

da 7ª Região, Brusque tem a maior integração da Polícia Militar com os empresários e a comunidade, inclusive até mesmo na compra de equipamentos e outras ações. Agradecemos muito por isso e com certeza essa parceria já é uma boa conquista na busca de soluções para a criminalidade”, complementou Lehmkuhl.

Retorno positivoSobre o assunto, o presidente da ACIBr acredita que se eventualmente

a cidade de Blumenau receber alguma Escola de Formação, Brusque também deverá ser contemplada. “Saímos desse encontro com uma boa perspectiva e vamos aguardar os resultados dos nossos pleitos. Vimos que a formação de novos PMs, que inicia em junho, é algo esperado por muitos municípios e para Brusque não é diferente, por isso vamos continuar nessa busca. É importante frisarmos que, com a Escola ocorrendo em Brusque esses soldados já poderão atuar em nossa cidade, criar vínculos e nela permanecer por mais tempo”, pontuou.

Do mesmo modo, o presidente da CDL Brusque acredita que será possível para a cidade receber a Escola de Formação, entretanto ressalta que as entidades não irão desistir se os pleitos não forem atendidos. “Diante de tanta solicitação e tantos ofícios que já foram feitos e encaminhados, fomos sempre bem recebidos e mostramos a nossa preocupação com as nossas reivindicações. Saímos daqui felizes, não só pelo sinal positivo quanto ao pedido da Escola, mas pelo apoio da comandante em realizá-la em Brusque. E mais do que antes, agora esperamos obter êxito”, complementou Belli.

Benefícios pela permanênciaOutra possibilidade apresentada pelas entidades empresariais durante

a reunião com a comandante foi quanto à criação de um projeto de incentivo aos novos policiais, para que eles possam permanecer atuando em Brusque. “Este é um próximo passo, que a ACIBr, CDL e demais entidades irão trabalhar. Sabemos que poucos soldados que atuam hoje em Brusque são da cidade e é natural que ao decorrer do tempo, quando há oportunidade eles retornam para seus locais de origem. Vamos atuar de forma conjunta, oferecendo benefícios, para que eles tenham interesse em permanecer na região e atuar por aqui por mais tempo”, ressaltou o presidente da ACIBr.

Participaram do encontro em Blumenau o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy; o secretário administrativo da 7ª Regional da PM, tenente coronel Orlando Tavarez Miguel; e o secretário operacional da entidade, tenente coronel Edmilson Sagaz.

Page 25: Revista acibr ed 07

25REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

EVENTO

ias 9 e 10 de julho Brusque sedia o 3º Festival Nacional da Cuca. O evento, que acontecerá no Pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, já conquistou espaço garantido no calendário do município e é realizado pelo Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da Associação Empresarial de Brusque em

parceria com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Turismo.“A prefeitura desde o primeiro evento sempre nos apoiou e apostou

na ideia. E nós agradecemos todo empenho do secretário de Turismo, os próprios colaboradores da prefeitura. Hoje temos certeza que o Festival Nacional da Cuca já está no calendário oficial de Brusque. Pode vir outro prefeito, outro secretário, mas se depender de nós e da prefeitura, o Festival sempre vai acontecer”, acredita o coordenador do Núcleo, Fernando Zen.

A expectativa para esta terceira edição é bastante positiva, e os organizadores promovem reuniões constantes para afinar os últimos preparativos para o evento. Uma das novidades desta edição é a parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), que fará a parte de recreação com as crianças. “Queremos que as famílias permaneçam no pavilhão, já que ali teremos o café colonial, o café com cuca, a venda de cucas, de artesanato, o andamento do concurso, enfim, e o Sesc vem nos ajudar nesse sentido, ao entreter as crianças com brincadeiras e jogos. Um atrativo a mais para as famílias que participam do Festival”, explica Zen.

O concursoAs inscrições para o concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil” iniciaram

no dia 20 de abril e seguem até 30 de junho ou até atingirem as 40 vagas disponíveis. Segundo o coordenador do Núcleo, para este ano, houve algumas modificações no regulamento do concurso, tudo para garantir ainda mais segurança na disputa entre os participantes. “Nesta edição a cuca será analisada desde a massa, o recheio, a produtividade, ou seja, a questão financeira, entre outros fatores. Vamos querer que seja uma cuca mesmo, e não uma torta como ocorreu em outras edições. Ela vai ter que ser uma cuca alemã. E a receita terá que ser divulgada com antecedência para os jurados julgarem. Cada participante poderá inscrever duas receitas. Se o número de participantes chegar a 40 ele terá que escolher apenas uma para disputar. Se nós não chegarmos a 40 inscrições, ele poderá participar com as duas receitas”, comenta Zen.

Parceria Anjos do PeitoDurante o concurso, os participantes produzem duas cucas:

uma para degustação dos jurados e uma para exposição. A exemplo

Núcleo de Panificadoras e Secretaria de Turismo preparam

3º Festival Nacional da CucaEvento promoverá o concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil”

do ano passado, também neste ano a cuca da exposição será vendida pela entidade Anjos do Peito, a fim de que adquiram recursos para manutenção de seus trabalhos e projetos. “Porém, neste ano, vamos auxiliá-los para que a venda aconteça de forma mais organizada. Para nós essa parceria com o Anjos do Peito é muito saudável e gratificante. Sabemos do trabalho que eles fazem e a dificuldade que têm em vender as cucas. Vamos convidar animadores para fazer uma dinâmica interessante e que a entidade consiga arrecadar o maior recurso possível”, adianta o coordenador do Núcleo.

EstruturaO evento mais uma vez acontecerá no piso térreo do Pavilhão Maria

Celina Vidotto Imhof. Parte da estrutura será destinada às bancadas para o concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil’. Outra área para o Café Colonial e o Café com Cuca.

A novidade desta edição será um espaço maior para a comercialização das cucas por parte das panificadoras participantes do Núcleo. Além disso, haverá um espaço reservado para a comercialização de artesanato local. “Também teremos algumas cucas gourmet, que serão vendidas por algumas panificadoras, um pedido de algumas pessoas que participaram das outras edições do evento. A cada ano tentamos agregar novidades e fazer um evento ainda melhor. Com certeza o Festival Nacional das Cucas é uma festa de Brusque e esperamos que mais uma vez o público da cidade e região prestigie”, reforça Zen.

Os organizadores do evento realizam reuniões constantes para discutir os últimos detalhes do Festival

O Festival Nacional da Cuca acontece nos dias 9 e 10 de julho no Pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof

D

Page 26: Revista acibr ed 07

26 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

INTERNACIONAL

om objetivo de apresentar propostas estratégicas para a gestão e desenvolvimento de projetos na área da construção civil, bem como para fortalecer os laços entre a localidade de Baden-Württemberg e a região de Brusque, no dia 15 de março, representantes das empresas alemãs Drees & Sommer e MRG Projetos Estruturais estiveram na cidade de Guabiruba. Na

oportunidade, os visitantes foram recebidos pelo prefeito do município, Matias Kohler, pelo presidente da Associação Catarinense de Intercâmbio e Cultura (ACIC), Valdir Riffel, e pelo presidente da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter.

O encontro foi um dos resultados da vinda de uma comitiva alemã de Karlsruhe, que esteve em Brusque e Guabiruba no final do mês de outubro, com o objetivo de viabilizar contatos e discutir a possibilidade de negociações entre empresas de ambas as regiões, inicialmente do setor têxtil, e que agora se expandiu para demais segmentos.

Ampliação de mercadoDurante a reunião, o engenheiro e consultor sênior da MRG,

Michel Reck, e a arquiteta, especialista em Administração de Empresas e diretora da Drees & Sommer, Miriam Haag falaram sobre os trabalhos desenvolvidos pelas empresas alemãs, que têm filial em São Paulo e atuam em parceria no desenvolvimento de projetos na área da construção civil: a Drees & Sommer no gerenciamento e gestão desses projetos, e a MRG na área técnica e estrutural dos projetos de engenharia. “Esta é a nossa segunda visita a Santa Catarina e esta região em especial é muito bem vista

pela Alemanha, pelas tradições, hospitalidade e até a presença da língua alemã que encontramos aqui. Com certeza isso é uma vantagem no Brasil, por isso resolvermos conhecer a localidade e tentar estabelecer futuros negócios”, esclareceu Miriam.

Da mesma forma, os representantes das entidades catarinenses ressaltaram as vantagens de investimentos de empresas alemãs na região de Brusque e Guabiruba, tanto pela proximidade entre as culturas como pelas características do mercado de construção civil. “Nosso país vive muitas dificuldades atualmente e nós convivemos com esses problemas. Certamente a busca de novos conceitos na área da construção civil, por exemplo, pode nos trazer novos elementos de economia e de maior confiabilidade nesses projetos. Além disso, as parcerias com as cidades co-irmãs de Guabiruba e Brusque buscam sempre novas oportunidades no mercado econômico e com certeza esta também terá continuidade”, comentou na ocasião o prefeito de Guabiruba, Matias Kohler.

ContinuidadeCom o encontro, foi agendada uma próxima reunião entre os

representantes das empresas alemãs e o Núcleo de Construtoras da ACIBr, para aproximações mais específicas entre os profissionais do segmento. “Temos que continuar nesse caminho e firmar parcerias nesse e em outros setores, para conseguirmos uma proximidade cada vez maior com a Alemanha e termos um avanço bom na área de negócios”, frisou o presidente da ACIC, Valdir Riffel.

Para o presidente da ACIBr, o encontro marcou mais um importante

Encontro ocorreu na Prefeitura de Guabiruba e contou com a presença da ACIC

ACIBr se reúne comrepresentantes de empresas alemãs

Representantes das empresas alemãs Drees & Sommer e MRG Projetos Estruturais foram recebidos pelo prefeito do município, Matias Kohler, pelo presidente da ACIC, Valdir Riffel, e pelo presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter. O diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy e o gerente regional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de Blumenau, Wagner Chugaste Júnior também participaram do encontro

C

Page 27: Revista acibr ed 07

27REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

INTERNACIONAL/ ENCONTRO

passo na parceria entre a entidade e Alemanha, agora para a área de projetos para a construção civil, que poderá oferecer serviços diferenciados aos empresários associados à entidade. “Com esses projetos, as nossas empresas poderão construir galpões, realizar reformas em seu parque industrial, ou modernizar suas estruturas. Além disso, tanto a MRG como a Drees & Sommer atuam na área de projetos e a mão de obra que os desenvolvem é sempre local, ou seja, com esse processo ocorre também a transferência de tecnologia e conhecimento alemão para as empresas locais, o que é algo extremamente importante e que a ACIBr também visa:

Sobre as empresasAtuando no mercado há mais de 45 anos, a Drees & Sommer presta assessoria a construtoras de obras públicas e particulares e a investidores em todas as questões relacionadas a imóveis. Realiza serviços de consultoria de desenvolvimento, gerenciamento de projetos, engenharia, consultoria imobiliária, consultoria em infraestrutura e consultoria estratégica, com o objetivo de garantir economia, funcionalidade e qualidade dos processos. A Drees & Sommer atua no Brasil desde 2005 com especialistas da Alemanha, e desde 2013 com colaboradores brasileiros próprios que atuam nos projetos. Já a MRG Projetos Estruturais e Engenharia de Projetos é uma empresa especializada em engenharia de estruturas e planejamento estrutural. A empresa desenvolve projetos estruturais, consultoria em estruturas, controle de qualidade de projetos de estruturas (CQP), avaliação de danos em estruturas e avaliação de construções tombadas (patrimônio histórico e cultural). Está presente desde prédios comerciais e residenciais até edifícios hospitalares. A MRG também tem filial em São Paulo e há oito anos atua no Brasil.

O encontro marcou mais um importante passo na parceria entre a ACIBr e a Alemanha, agora para a área de projetos para a construção civil, que poderá oferecer serviços diferenciados aos empresários associados à entidade

o desenvolvimento do setor. As negociações com a Alemanha sempre nos trouxeram bons frutos e pretendemos manter essa linha de atuação, já que isso beneficia a entidade, as empresas que a integram e a sociedade como um todo”, declarou Halisson.

Participaram do encontro também o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy e o gerente regional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de Blumenau, Wagner Chugaste Júnior.

presidente da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter esteve reunido no dia 21 de março, com o presidente da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), Eclésio da Silva. O objetivo do encontro foi consolidar parcerias na busca de soluções de pleitos

comuns para ambas entidades. Na oportunidade foram discutidas as necessidades que as cidades

de Brusque e Itajaí têm, sendo as principais delas a duplicação da rodovia Antônio Heil e a viabilização da construção da Barragem de Botuverá.“Esses são dois pleitos unânimes de ambas as entidades e vamos unir esforços para fazer com que eles ocorram. Os benefícios para a classe empresarial desses projetos são enormes e isso reflete na sociedade como um todo, todos têm a ganhar. São duas bandeiras que as entidades têm em comum e que vamos lutar em conjunto”, comentou Habitzreuter.

Além disso, os presidentes das entidades também conversaram sobre situações semelhantes que as associações têm, dentro de sua organização, bem como a importância da troca de experiências e do estreitamento das relações. “Ficamos felizes em saber que a mesma parceria que a ACIBr possui com a CDL Brusque a ACIC também

Presidente da ACIBr se reúnecom presidente da ACII

Encontro fortaleceu os laços entre as entidades das cidades vizinhas

tem com a CDL de Itajaí. Vimos questões similares tanto nos serviços como dentro da própria entidade e acredito que este foi o início de um novo relacionamento entre as entidades e devemos fazer novos pleitos e solicitações em conjunto”, completou o presidente da ACIBr.

A reunião ocorreu na empresa Multilog, em Itajaí, onde o presidente da ACII atua como diretor de relações institucionais.

O objetivo do encontro entre os presidentes da ACIBr, Halisson Habitzreuter, e da ACII, Eclésio da Silva, foi consolidar parcerias na busca de soluções de pleitos comuns para ambas entidades

O

Page 28: Revista acibr ed 07

28 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

VISITA

isitas técnicas em empresas fornecedoras, em panificadoras e confeitarias conceito, participação em eventos importantes do setor e reuniões para troca de informações, experiências e busca de soluções para resolução de problemas em comum. Esses são alguns dos

objetivos do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da Associação Empresarial de Brusque para este ano de 2016, além de visitas técnicas às empresas que integram o próprio núcleo.

Na noite do dia 15 de março foi a vez da Panificadora e Confeitaria Sassipan receber alguns participantes do Núcleo para falar sobre o seu negócio. O grupo foi recebido pelo patriarca do empreendimento, Quido Sassi e seu filho Marlon, gestor do negócio, que mostrou toda a estrutura e equipamentos aos visitantes, explicando em detalhes o funcionamento dos setores e máquinas.

Durante a visita, diversas dúvidas surgiram e foram explicadas tanto por Marlon, quanto por seu Quido, que acompanhou atentamente a visita. Além disso, Marlon Sassi destacou algumas experiências da empresa na aquisição e instalação de equipamentos, como a recomendação de outros que foram significativos para um melhor rendimento e produtividade.

Para o coordenador do Núcleo, Fernando Zen, a visita foi extremamente produtiva e importante pela troca de experiências entre os integrantes do Núcleo. “Vejo que com isso nosso Núcleo cada vez mais se fortalece. Por isso que quanto mais empresas no Núcleo, melhor para todos, pois a troca será cada vez maior”, avalia.

Experiência e ousadiaA Sassipan foi fundada em 1986, assim que seu Quido Sassi

encerrou sua história de trabalho no grupo Archer, com sua aposentadoria após 33 anos de trabalho. Aos 82 anos, seu Quido acompanha todos os processos dentro da empresa. Ele é o responsável pelo recebimento de todos os materiais e cadastramento no sistema, totalmente informatizado. “Meu pai começou a trabalhar no Archer no tempo que não tinha caneta, eram as canetas tinteiro. Assim ele começou a fazer os livros do Archer. Olha a evolução! Ele é a nossa força de sempre querer que tudo dê certo, que tudo seja feito corretamente, que seja feito com amor. Ele e minha mãe sempre nos ensinaram muito”, comenta Marlon.

A visita de parte dos integrantes do Núcleo de Panificadoras da ACIBr foi uma satisfação tanto para Marlon quanto para seu Quido. O pai presidiu o Núcleo em uma oportunidade, e o filho foi coordenador em outro momento. “Acho que juntos somos mais fortes. Temos coisas em comum que precisamos lutar, as questões de informalidade, as questões de voltarem os impostos para nossa cidade e nossas empresas. O que a gente busca é um grupo que entregue um produto com uma qualidade e uma confiança muito grande para o cliente. Nós somos diferentes nisso. Estamos na Associação Empresarial porque queremos ser diferentes. Isso vai fazer com que consigamos

um mercado para todo mundo. Tem espaço para todas as padarias do Núcleo se o respeito entre cada uma existir, é muito mais fácil nós estarmos juntas e nos respeitarmos. Assim vamos conseguir sempre satisfazer as necessidades dos clientes”, enfatiza Marlon.

“Concorrência não existe. Existe uma amizade que temos que ter sempre um com o outro”, complementa seu Quido.

Núcleo de Panificadoras fazvisita técnica à Sassipan

Integrantes conheceram toda estrutura da panificadora e confeitaria que completa 30 anos de história em 2016

O grupo conheceu toda estrutura e equipamentos utilizados na área de produção da Sassipan

Quido e Marlon Sassi acompanharam os integrantes do Núcleo na visita técnica

V

Page 29: Revista acibr ed 07

29REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

pequena, que não entra em folha de pagamento. Muitas vezes, sentadas na cadeira do dentista, as pessoas nem acreditam que, determinado tratamento, iria custar cerca de R$ 1 mil. Mas esse reconhecimento existe, acontece e nos deixa satisfeitos”, salienta dr. Willian.

Todo o histórico do paciente também é registrado em sistema. Assim, ainda que mude de dentista, é possível conhecer todos os procedimentos que a pessoa já foi submetida. E, caso aconteça a mudança para uma cidade não amparada pela Odonto Sharing, o paciente pode imprimir seu histórico e apresentar ao novo dentista.

As transformações odontológicasHá 20 anos, a condição bucal da população economicamente

ativa era diferente da realidade que existe hoje. Havia mais problemas com cáries e menos intervenções do siso, decorrente da perda prematura dos dentes.

Com o investimento em saúde pública e campanhas permanentes de escovação e uso do flúor, a saúde bucal melhorou, menos dentes foram perdidos ao longo da vida e a extração do siso se tornou mais comum, pela ausência de espaço na boca. Também aumentou a procura por aparelhos ortodônticos e processos de clareamento. Agora, mais do que relacionada com a saúde, a condição dentária é uma questão de estética.

Ainda assim, sobra movimento nos consultórios, especialmente em casos de fratura. Há, ainda, os pequenos descuidos que se transformam em tratamento de canal e as doenças de gengiva.

EMPRESA DESTAQUE

o dia 8 de maio de 2016, a Odonto Sharing comemora 20 anos de fundação, com mais de cem dentistas credenciados e seis mil planos odontológicos ativos, em Brusque e na região. O negócio, que inicialmente era uma unidade franqueada em Blumenau, foi adquirido pelo

dentista Willian Cesar Caldas Lopes que, no ano seguinte, mudou-se para Brusque e assumiu a empresa de planos odontológicos, também regulamentada pela Agência Nacional de Saúde (ANS).

Dentista por formação, Willian nunca deixou de atender em consultório. Mas, como a maioria dos profissionais, não vivenciou sólida formação acadêmica na universidade, em disciplinas importantes como administração de empresas, indispensável para quem busca gerir o próprio consultório. Por essa razão, optou inicialmente pelo modelo de franquia, sem esperar que em pouco tempo, todo o modelo de negócio seria seu.

“Enxerguei o potencial de uma empresa de convênios odontológicos. Como dentista, sentia angústia ao ver que a população tinha um acesso restrito ao serviço odontológico e eu também não conseguia atender todo mundo. O convênio é um caminho lógico, um investimento pequeno e mensal que se faz em saúde bucal e que evita despesas para as quais as famílias nunca estão preparadas”, lembra dr. Willian.

Foi inspirado nesta inquietude pessoal e no valor da ideia inovadora, que o dentista decidiu empreender. Hoje, a rede funciona 24 horas por dia. Os clientes podem escolher com qual dentista desejam agendar consulta e são reembolsados caso sofram alguma intercorrência odontológica em viagens. Com investimentos abaixo de R$ 30 por mês é possível se submeter a tratamentos emergenciais que, às vezes, custam até R$ 4 mil. “O convênio evita estas surpresas. Não é possível postergar a dor de dente. Mas outros tratamentos odontológicos, pela falta de dinheiro, acabam sendo deixados de lado e comprometem a saúde e a qualidade de vida das pessoas”, lembra o dentista.

Os desafiosVender planos odontológicos parece um mercado desafiador

ainda nos dias de hoje. Então, imagine o cenário há 20 anos. Para dr. Willian, a região do Médio Vale do Itajaí tem uma característica própria: planos físicos e jurídicos nem sempre são fáceis de vender, pelo receio das pessoas na prestação de serviço. Mas, uma vez integrada aos planos, dificilmente acontece a rescisão de contrato. Mesmo quando algum trabalhador deixa a empresa na qual recebia o benefício, ele busca alternativas para continuar conveniado. “Por isso o nosso trabalho é tão gratificante. O cliente percebe as vantagens de manter o convênio e, naturalmente, acontece a fidelização. As pessoas entendem perfeitamente que o investimento é pequeno em relação ao benefício oferecido”, enfatiza o diretor da empresa.

A parceria com a ACIBrHá muitos anos a Odonto Sharing mantém convênio com a

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr). Através da parceria, as empresas associadas à entidade contam com um valor ainda menor de investimento aos planos, oferecidos como benefício aos trabalhadores.

Outra vantagem é direcionada às micro e pequenas empresas que, neste caso, não dependem de um número mínimo de vidas para ter acesso ao convênio.

“Nem sempre as empresas percebem a importância de manter um plano odontológico como benefício aos colaboradores. É uma despesa

Odonto Sharing Há 20 anos cuidando da saúde bucal em Brusque e região

O dentista Willian Cesar Caldas Lopes, diretor da Odonto Sharing

N

Page 30: Revista acibr ed 07

30 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

VISITA

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) recebeu em sua reunião de diretoria do dia 21 de março, a presença do prefeito de Brusque, Roberto Pedro Prudêncio Neto. O convite ao prefeito foi realizado em meados de fevereiro, quando a entidade manifestou preocupação com o

desenvolvimento do município.O objetivo do convite realizado ao prefeito foi de solicitar a

ele, esclarecimentos sobre o andamento das obras que estão sendo realizadas na cidade, a situação econômica da prefeitura e reivindicar soluções para problemas enfrentados pela classe empresarial.

Acompanhado pelos secretários de governo Leônidas Pereira e Fabian Lemos, Prudêncio apresentou os trabalhos realizados em 2015 em cada secretaria, desde que assumiu a gestão do município, em 31 de março. Em seguida, falou das metas para 2016 dentro de cada área.

Prolongamento Beira Rio e obras do PACDurante a reunião, o prefeito explanou acerca do prolongamento da

avenida Beira Rio como uma das maiores metas para 2016. “Foi apresentado projeto ao Badesc, de 1,4 quilômetro, com recursos de R$ 8 milhões. Solicitamos o recurso mais rápido, e estamos aguardando a liberação, que o governador prometeu para final de abril. Com isso acreditamos que em maio ou junho consigamos lançar a licitação”, comentou.

O presidente da Acibr, Halisson Habitzreuter, pediu celeridade nos

trâmites dessa obra. “A Beira Rio hoje é uma importante via de trânsito para o nosso município, além da grande função em caso de cheias. Precisamos que esta obra de prolongamento inicie este ano ainda”, reforçou.

Os diretores também cobraram do prefeito a situação das obras do PAC na cidade. Prudêncio falou do andamento dos trabalhos e projetos dos PACs da Rua Nova Trento, Bacia São Leopoldo e Centro. Este último ele ressaltou que está em reunião com a Câmara de Dirigentes Lojistas, pois afetará diretamente o comércio durante as obras, já que partirá da Ponte Irineu Bornhausen até a Choperia Platz e em seguida à antiga agência dos Correios. “Será feita uma operação em conjunto: Samae, Obras, CDL, para resolver o problema. São galerias que passarão por um trajeto de pouco mais de 500 metros. A CDL dando o ok, iniciamos esta obra”, ressaltou.

Na ocasião, o prefeito foi questionado sobre o PAC Nova Brasília, um dos primeiros a ser iniciado e ainda não concluído. Prudêncio disse que foi o PAC que mais apresentou problemas, e que agora está com a quarta empresa atuando. “Foi uma obra que travou na execução dos túneis, um de 40 e um de 60 metros. A empresa executora não consegue obter o aval do Ministério das Cidades para prosseguir com a obra. Há R$ 1 milhão de recurso na conta da Caixa para esta bacia, mas é uma obra travada. É uma questão que estou acompanhando e vou me empenhar para essa situação prosseguir, mas não depende da prefeitura, e sim do Governo Federal que não libera o recurso”, explicou.

e faz reivindicaçõesDiretoria da ACIBr recebe prefeito

Roberto Prudêncio participou da reunião da diretoria da entidade e falou sobre as metas para 2016

A

O objetivo do convite realizado ao prefeito foi de solicitar a ele, esclarecimentos sobre o andamento de obras, situação econômica da prefeitura e reivindicar soluções para problemas enfrentados pela classe empresarial

Page 31: Revista acibr ed 07

31REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

VISITA

Reforma AdministrativaUm dos pontos abordados pela Associação Empresarial,

foram as medidas tomadas com relação à economia do governo e a reforma administrativa. Prudêncio explicou que a estratégia dentro da Secretaria de Orçamento e Gestão foi focada na economia dos cofres públicos. “Passamos um ano de crise em 2015. Assumi a Prefeitura de Brusque no dia 31 de março com menos R$ 9 milhões e conseguimos chegar dia 31 de dezembro com ela zerada. Essa era a nossa maior meta. Fizemos um contingenciamento de gastos de R$ 7 milhões. No mês de setembro diminuímos a carga horária, cortamos todas as gratificações, licenças-prêmio, diminuímos os salários dos comissionados e com isso economizamos. Já em 2016 exoneramos 240 cargos comissionados, economizando R$ 2 milhões. Distribuímos esse dinheiro nas três principais áreas: na saúde foram comprados remédios para todas as unidades no mês de janeiro; conseguimos reformar e ampliar salas na área de educação, onde temos uma demanda muito grande de vagas em creches; na área de obras acrescentamos 140 agentes, que já estão nas ruas trabalhando na limpeza, conserto do asfalto, pintura, entre outras frentes”, ressaltou.

Segundo Prudêncio, todas estas ações iniciadas já em 2015, estão dentro da reforma administrativa, que será finalizada esta semana pela Procuradoria do Município, e encaminhada à Câmara

trabalho de rondas em alguns pontos da cidade, como a avenida Beira Rio. Outra medida feita pela prefeitura, foi a assinatura de uma ordem de serviço para compra de 20 novas câmeras de monitoramento. Porém, o prefeito ressaltou a importância do aumento de efetivo policial na cidade, um pleito antigo da Associação Empresarial.

“Infelizmente vimos que a violência tem aumentado no nosso município. Assinei com vocês um pedido para que a Escola de Formação de Policiais volte para Brusque. Queremos a cidade bem cuidada e segura e me comprometo com vocês a levar esse pleito ao governador Raimundo Colombo”, concluiu.

ReivindicaçõesDentro da área de Desenvolvimento Econômico o prefeito

comentou que a maior meta para 2016 é a instalação da Praça do Empreendedor, e solicitou o apoio da ACIBr.

Na oportunidade, o presidente Halisson Habitzreuter apresentou reivindicação junto ao prefeito para que a ACIBr coordene todos os trabalhos da Praça do Empreendedor, inclusive levando funcionários próprios, sem onerar o governo municipal. “Essa parceria não é exclusiva da ACIBr, a CDL também participaria conosco desta empreitada de coordenar esta praça. Entendemos que já atuamos há alguns anos com os serviços, temos a expertise, e acreditamos que não deveríamos desperdiçar isso”, salientou.

Prudêncio adiantou que a Praça é um conjunto de esforços e parceria entre vários órgãos e entidades. “Queremos desburocratizar e essa ajuda da ACIBr e CDL é muito bem-vinda. Isso tudo ainda será montado pelo Governo do Estado. É um projeto que está dando certo em Blumenau e aqui em Brusque precisamos da ACIBr, CDL, enfim diversos órgãos e entidades para dar certo também”, frisou.

Outro ponto questionado pelo presidente foi com relação aos terrenos que seriam adquiridos pelo Samae, qual a real necessidade e como está o projeto junto à Câmara. Prudêncio respondeu que é meta do Samae investir na produção de água. E que para a construção de um novo reservatório, uma nova Estação de Tratamento de Água, e um almoxarifado, é necessário que os terrenos sejam do Samae e não da prefeitura. O prefeito defendeu a necessidade de tais obras, justificando que Brusque passou sete anos sem produzir água de novas fontes, o que prejudica o abastecimento em diversas partes da cidade. Sobre a situação dos projetos, Prudêncio comentou que foram mantidos os dois terrenos, para construção do reservatório em uma área do Parque Leopoldo Moritz e para construção de uma nova ETA no terreno da antiga Cachoeira do Merico.

A diretoria também cobrou do prefeito medidas para solução dos problemas gerados pelo aumento do número de mendigos na cidade. O diretor Marlon Sassi ressaltou que a situação tem piorado a cada semana. “O senhor tomou a atitude de fechar a Casa de Passagem. Sabemos que muitas pastorais e entidades fazem um trabalho com essas pessoas e poderiam ajudar. Sem esse custo tão alto que a Casa de Passagem gerava, é possível fazer parcerias com essas pastorais”, questionou.

O prefeito reconheceu que a situação tem se agravado. Disse que através da Secretaria de Assistência Social a prefeitura pode chegar até um determinado limite, e que mantém parcerias e convênios com clínicas e casas para dar atendimento às pessoas que querem sair das ruas e largar vícios.

Por fim, o presidente da ACIBr cobrou do prefeito uma resposta quanto a implantação do Centro de Inovação Tecnológica em Brusque, defendendo o posicionamento de que o mesmo deveria ser construído junto à Unifebe. Prudêncio comentou que a Prefeitura de Brusque não tem qualquer poder de decisão quanto ao local em que será construído o Centro, que a prerrogativa é apenas do Governo do Estado. Disse ainda que a prefeitura é apenas uma das 13 entidades que fará a administração do Centro assim que concluído, e que todas as reuniões sobre o assunto serão marcadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável.

A Beira Rio hoje é uma importante via de trânsito para o nosso município,

além da grande função em caso de cheias. Precisamos que esta obra de

prolongamento inicie este ano ainda.Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr

de Vereadores para análise e votação. “Vamos extinguir 10% dos cargos comissionados, bem como quatro secretarias, que faremos uma junção com outras pastas”, revelou.

Além disso, segundo Prudêncio, o Orçamento Municipal foi elaborado dentro da realidade de arrecadação para 2016. “Acreditamos que com a reforma administrativa aprovada na Câmara, conseguiremos chegar ao final do ano com o equilíbrio”, frisou o prefeito.

Na oportunidade, o vice-coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental da ACIBr, Valter Floriani, questionou o prefeito quanto à Fundema, e os recursos da fundação, além do fato do órgão estar instalado em um imóvel alugado. Prudêncio adiantou que a reforma administrativa prevê a junção da Fundema com a Fundação do Parque Zoobotânico, e, consequentemente a saída do órgão do imóvel alugado para dentro do próprio parque. “Com os recursos que a Fundema possui o objetivo é revitalizar todo Zoobotânico e iniciarmos os projetos com as escolas”, adiantou.

Segurança PúblicaOs diretores também abordaram com o prefeito a questão da

segurança pública na cidade e a atual situação da Guarda Municipal. Prudêncio esclareceu que toda parte de acidentes de trânsito sem lesões corporais já é atendida pela Guarda, que também iniciou o

Page 32: Revista acibr ed 07

32 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

DUPLICAÇÃO SC-486

ormar uma comissão de acompanhamento das obras na Rodovia Antônio Heil (SC-486). Este foi o principal assunto discutido na reunião de diretoria da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), na noite do dia 22 de fevereiro. O encontro reuniu também o presidente da Câmara

de Dirigentes Lojistas (CDL), Michel Belli e o presidente do Clube de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Brusque (CEAB), o engenheiro Ackson Siqueira.

“Podemos afirmar o excelente serviço que a empresa Irmãos Fischer está fazendo no trecho que é de sua responsabilidade. Contudo, infelizmente, o Estado de Santa Catarina não vem cumprindo com a sua parte no restante da obra. A nossa preocupação é que o projeto pare sem ser finalizado e se transforme em um caso semelhante à duplicação da BR-470”, destacou o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter.

Segundo ele, devem compor a comissão o Observatório Social de Brusque, que já tem experiência em fiscalização de obras, o CEAB pelo entendimento das questões técnicas ligadas à engenharia, e a ACIBr, além de representantes do poder público de Brusque e Itajaí, bem como as associações empresariais e CDLs destes dois municípios.

“Todos acompanharam na imprensa, logo que se iniciou a obra, um movimento que questionava o projeto da duplicação da Rodovia Antônio Heil. Nós, enquanto entidade, nos manifestamos contra estes questionamentos porque pensamos na obra já licitada, licenciada e em andamento. Parar naquele momento, refazer o projeto e elaborar nova licitação representaria um atraso gigantesco. Hoje, a nossa preocupação está relacionada com a continuidade. Ainda não houve a desmobilização do canteiro de obras e o nosso receio é que, com essa paralisação se prolongando, a empresa se retire do canteiro e reincida os aluguéis de terreno e de maquinário pesado. E, daí, para trazer esta empresa de novo, estamos falando de um tempo muito longo

para a importância que a rodovia tem e que, neste momento, está em precária condição de tráfego”, pontuou na oportunidade o presidente do CEAB, Ackson Siqueira.

Atraso nas obrasO empresário Ingo Fischer afirmou que o trecho de responsabilidade

da empresa Irmãos Fischer passou certo tempo em atraso devido às chuvas que atingiram Brusque e região nos últimos meses. Mas, neste momento, a obra já caminha para a finalização. Ele informou também que os serviços nos demais trechos foram suspensos por conta de um suposto aditivo de R$ 40 milhões que a empresa licitada solicita ao Governo de Santa Catarina para a continuidade da obra. “Estive nesta manhã em Florianópolis e fui informado que o Governo não abre mão, até porque não tem esse dinheiro e a empresa licitada não aceita continuar sem o recebimento do aditivo. Então eu acredito que é necessário formar uma comissão e ficar em cima para que seja finalizada a obra na parte que cabe ao Estado”, ressaltou o empresário.

O presidente do CEAB recebeu com estranheza a informação do aditivo de R$ 40 milhões, até porque acredita que o projeto foi bem elaborado, de acordo com a solicitação do Governo do Estado. Como o valor já estava garantido, o andamento da obra dependeria apenas da questão climática e das contrapartidas em indenizações. “Este projeto, a princípio, não apresenta nenhum problema crônico que justifique um aditivo de tal montante, ainda mais no início da obra, quando foram feitas apenas algumas escavações, três ou quatro estaqueamentos e algumas vigas”, esclareceu Siqueira.

No final do encontro ficou definido o envio de um ofício às demais entidades empresariais e poder público de Brusque e Itajaí para o agendamento de uma nova reunião que formalize a criação desta comissão de acompanhamento das obras na Rodovia Antônio Heil. A expectativa também é formar uma comitiva que reivindique a continuidade do projeto junto ao Governo de Santa Catarina.

ACIBr, CDL e CEAB querem acompanharobras da Rodovia Antônio Heil

Assunto foi discutido durante

reunião da diretoria da

ACIBr no mês de fevereiro

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, ladeado pelo vice-presidente da entidade, Edemar Fischer e o presidente do CEAB, Ackson Siqueira: reunião discutiu a criação de uma comissão de acompanhamento das obras na Rodovia Antônio Heil

F

Page 33: Revista acibr ed 07

33REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

EMPRESA DESTAQUE

or acaso e por necessidade. Desta forma foi fundada a empresa New Line Tur – Transchick, em 1995, na cidade de Guabiruba. Valmor Oliota, diretor da empresa, na época trabalhava com facção de malha e tinha um desafio pela frente: encontrar transporte para o deslocamento de seu filho

da casa até a escola em Brusque, e vice-versa. Além dele, mais oito famílias procuravam a mesma prestação de serviço.

“Até conseguimos uma empresa disposta a fazer o percurso, mas o valor ficou caro. Como eu já tinha a minha empresa de facção e certo tempo disponível, conversei com os outros pais e decidi comprar uma Kombi. Assim, passei a ser responsável pelo transporte do meu filho e de outras crianças até seus colégios. Primeiro fazia a linha apenas da manhã. Depois, comecei a atender também de tarde”, lembra Valmor.

Aos poucos, foram surgindo novos convites para viagens rápidas, até Itajaí e Blumenau. O empresário apostou no novo caminho e comprou sua primeira Topic, que até hoje permanece na frota. Os trabalhos na facção, no entanto, por dez anos continuaram de forma simultânea, mas a crise no setor desmotivou Valmor, que decidiu focar sua energia e investimento apenas na empresa de transporte a partir dali.

“A Transchick sempre funcionava na garagem de casa. Primeiro, no Aymoré. Depois, por alguns anos em Brusque, até construirmos novamente em Guabiruba. No começo, apenas a família trabalhava. Era eu quem tirava as notas, fazia a parte comercial. Hoje, a equipe é formada por cerca de dez pessoas, entre elas o meu filho Leonardo, gerente comercial”, detalha.

A empresaHoje, a Transchick tem uma frota de 11 veículos, entre vans,

ônibus e microônibus. Oferece serviço de transporte escolar, transporte corporativo e excursões. Recentemente também adquiriu um carro específico para deslocamentos até os aeroportos.

Na linha de transporte escolar, limita o atendimento em Guabiruba e nos bairros São Pedro, Guarani, Rio Branco e Centro, em Brusque. Já o departamento de transporte corporativo se estende até municípios como Ilhota e, de acordo com a necessidade de cada cliente. Quanto às excursões, a Transchick atende apenas grupos de turismo, ou seja, não oferece pacotes de viagens. Desta forma, por muitas vezes já esteve em diferentes Estados brasileiros. Entre os destinos mais requisitados estão cidades como Gramado, Curitiba, Foz do Iguaçu, Nossa Senhora Aparecida, entre outras.

“Quando olho para trás vejo quantas dificuldades foram superadas. Não esperava chegar a este ponto na área do transporte. O que eu vejo, de forma geral, é que quando o trabalho é feito de forma correta e idônea, quando a gente só promete aquilo que consegue cumprir, o crescimento, naturalmente, acontece. O que tenho hoje é resultado de um trabalho de muitos anos”, salienta Valmor.

O empresário lembra que, certa vez, uma escola conhecida contratou o serviço de transporte de uma empresa concorrente, que acabou falhando no serviço. Assim, em cima da hora, a Transchick foi contatada e Valmor fez questão de deslocar toda a frota que havia disponível para atender o chamado. De longe, ele viu seus veículos se

deslocarem rumo ao destino e, pela primeira vez, sentiu a dimensão do negócio que construiu. “Foi quando ‘caiu a ficha’. Trabalhei tanto nessa minha vida, que nunca me dei conta do quanto cresci. Todos aqueles anos se passaram e eu não parei para ver onde estava”, revela.

O filho Leonardo trabalha na empresa e é o braço direito do pai nas questões administrativas. É ele quem reflete sobre o futuro da Transchick e sobre os investimentos que se deve, ou não, fazer. “Queremos melhorar sempre, na questão dos veículos e dos atendimentos. Não adianta aumentar a frota e se esquecer da qualidade do serviço prestado. Para este ano, a nossa meta é a redução de custos e a manutenção do que se tem”, observa o jovem.

“Todo associativismo é bom”É desta forma que pai e filho avaliam o serviço prestado pela

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), entidade que são associados há cerca de quatro anos. Eles também integram o Núcleo de Empresários de Guabiruba e o Núcleo de Turismo, este último recém-formado.

“Gostamos de ficar por dentro das notícias. Muitas vezes fomos alertados sobre golpes que, dias depois, apareceram aqui na empresa. Outra vantagem são as parcerias, as visitas técnicas e as informações recebidas. É gratificante ir às reuniões, porque aprendemos com os outros empresários. Ali se colhe muita coisa boa e a gente cresce com isso”, pontua Valmor.

New Line Tur, a TranschickHá mais de 20 anos no mercado, empresa oferece transporte escolar e corporativo, além de excursões

O empresário e diretor da empresa, Valmor Oliota, e o filho Leonardo Oliota: o negócio da família iniciou como uma necessidade e hoje atende diversas pessoas e empresas de Brusque, Guabiruba e demais municípios

Atualmente a Transchick possui uma frota de 11 veículos, entre vans, ônibus e microônibus, com serviço de transporte escolar, transporte corporativo e excursões. Recentemente a empresa também adquiriu um carro específico para deslocamentos até os aeroportos

P

Page 34: Revista acibr ed 07

34 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

NÚCLEOS

om o mercado mais competitivo e com alguns entraves registrados na economia do país nos últimos tempos, cada vez mais é necessário que as empresas e os empresários se organizem para a busca de soluções criativas e renovação para os seus negócios, que

proporcionem resultados positivos e desenvolvimento. Para isso, ter metas traçadas, objetivos a serem alcançados e o engajamento de cada um que atua no segmento é primordial. E foi pensando nessas questões e em algumas necessidades que a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) desde 2015 tem realizado ações em prol de seus associados e principalmente dos Núcleos Setoriais que a integram, para que as empresas e os grupos possam ter bom resultados ao longo deste ano. Uma delas é o Planejamento dos Núcleos para 2016.

Ferramentas facilitadorasAtualmente, todos os 21 Núcleos Setoriais da ACIBr possuem

planejamentos estratégicos para este ano, que foram traçados de modo específico, e que, conforme a necessidade de cada setor estão sendo adaptados para melhorias contínuas. Alguns desses planejamentos foram realizados após uma consultoria promovida pela entidade no final de 2015, em parceria com o Instituto ModHU. “O intuito desse trabalho foi conectar as pessoas aos objetivos e interesses comuns de cada Núcleo, com a elaboração e execução de ações coletivas de modo a convergir para os resultados desejados pelo grupo”, esclarece a consultora em Gestão Organizacional e Desenvolvimento de Pessoas do Instituto ModHU, Shirlei Rescarolli.

Assim, através de uma metodologia de investigação apreciativa foram realizados os diagnósticos dos Núcleos, identificadas as necessidades de cada segmento e a partir disso, traçados os objetivos e metas para a composição dos planejamentos.

A diretora de Núcleos e/ou Câmaras, Suzymeri Ogliari explica que a partir do momento que os Núcleos passam a ter suas metas traçadas, o alcance dos objetivos se torna mais fácil. “Nós, enquanto entidade esperamos que as empresas possam prosperar e terem resultados cada vez melhores. A ACIBr é um facilitador disso, pois a entidade proporciona a esses empresários ferramentas e orientações para que se gere resultados e desenvolvimento tanto para os Núcleos como para as própria empresas. E o planejamento dos grupos é uma dessas ferramentas”, comenta.

Além da consultoria realizada em 2015, a ACIBr através de suas consultoras, bem como a diretora de Núcleos, realiza o acompanhamento mensal das reuniões dos Núcleos, bem como

Planejar para crescerACIBr fortalece apoio aos Núcleos setoriais em seus Planejamentos Estratégicos de 2016

A diretora de Núcleos e/ou Câmaras, Suzymeri Ogliari e a consultora e coordenadora administrativa da ACIBr, Bernadete Loos Moritz destacam a importância da organização e do planejamento estratégico dos Núcleos, que serão um diferencial para o ano de 2016

O intuito desse trabalho foi conectar as pessoas aos objetivos e interesses comuns de cada Núcleo.

Shirlei Rescarolli

C

Page 35: Revista acibr ed 07

35REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

NÚCLEOS

está promovendo demais ações, como o desenvolvimento das consultoras, para que elas possam melhorar as suas ações frente a esses planejamentos, e capacitações para os coordenadores dos Núcleos.

Crescimento em conjuntoOutro aspecto destacado pela diretora de Núcleos e/ou Câmaras

é que a ACIBr está cada vez mais analisando as necessidades de Brusque e região, para assim defender suas bandeiras. Um dos exemplos é o Núcleo de Turismo, que foi criado este ano para auxiliar o desenvolvimento das empresas do setor e suprir as necessidades da região. “Através dele e dos demais Núcleos da ACIBr, como de Gastronomia, de Panificadores, esperamos que se gere uma grande força para o setor, e resulte no desenvolvimento e na melhoria econômica de outros segmentos, através de ações em comum. Ou seja, por meio das necessidades e do próprio planejamento dos Núcleos é possível melhorarmos vários setores e as demandas da localidade”, pontua Susymeri.

Da mesma forma a consultora e coordenadora administrativa da ACIBr, Bernadete Loos Moritz, ressalta que mais do que o crescimento do próprio grupo, os planejamentos buscam atingir outras metas. “Buscamos promover pessoas, desenvolver potencial, entregar valor para conquistar resultados sustentáveis através de aprendizagem, promover inovação e organização, buscar melhores práticas, renovar nosso compromisso e valorizar o que já existe, o que trará ainda mais resultados positivos as empresas e os grupos”, acrescenta.

Já em relação à previsão de novos Núcleos, para esse ano, além do Núcleo de Turismo, outro grupo que deve surgir será o Núcleo dos Cervejeiros e o Núcleo Empresarial de Nova Trento, onde as empresas do município serão convidadas a participar. Entretanto a criação dos mesmos não irá desviar o foco da entidade para este ano: em melhorar o que já existe, o que já está sendo desenvolvido pela ACIBr, para busca de soluções, de fortalecer os setores bem como as empresas.

ProspecçãoOutro aspecto importante que a entidade também apóia

e incentiva é que em seus planejamentos os Núcleos incluam

47 3354-0371

Confira quais são os Núcleos da ACIBr-Academias de Brusque-Comércio Exterior-Construtoras-Corretores de Seguros-Corretores e Imobiliárias de Brusque-Empresarial de Guabiruba-Empresários de Botuverá-Empresas Contábeis de Brusque-Escolas de Idiomas-Fabricantes de Toalhas-Farmácias e Drogarias-Gastronomia-Gestão Ambiental-Instituições Educacionais de Brusque-Jovens Empreendedores - ACIBr Jovem-Laboratórios de Análises Clínicas-Metalmecânica-Panificadoras e Confeitarias-Moveleiros-Mulheres Empresárias- Turismo

Quer participar de algum Núcleo?Então entre em contato conosco: (47) 3351-1588.

Nós, enquanto entidade esperamos que as empresas possam prosperar e terem

resultados cada vez melhores.Suzymeri Ogliari

a participação em feiras e missões, tanto nacionais como internacionais. “Acreditamos que quando o Núcleo está unido e tem os seus objetivos muito claros eles buscam o exemplo de cidades que já passaram por esse processo, em ter uma experiência que consequentemente irá trazer resultados para os seus negócios. E temos visto que setores que fazem isso se fortalecem, que empresas menores se tornaram fortes e os empresários têm seus negócios ampliados”, destaca a diretora de Núcleos.

De acordo com ela, é possível através de projetos e planejamentos bem estruturados ter o auxílio de programas, como os oferecidos pela FACISC, para a ida a feiras ou missões, para fomentar negócios. “É isto que a ACIBr está incentivando, que se busque apoio e incentivo para essas viagens, nacionais e internacionais, com o objetivo de gerar desenvolvimento profissional, para que cada empresário tenha o seu negócio prosperando”, completa.

Atualmente, dos 700 associados da entidade, 378 deles participam efetivamente dos Núcleos, e a ACIBr pretende em 2016 fazer com que todos os outros 322 integrantes da entidade possam participar efetivamente de algum Núcleo Setorial. “Queremos que os empresários se sintam mais fortes e mais engajados, para juntos, através dos Núcleos e do associativismo possam buscar soluções e resultados”, acrescenta Suzymeri.

Page 36: Revista acibr ed 07

36 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

ENERGIA

simples apertar de um botão ou o conectar em uma tomada todos os dias nos proporciona ter acesso a inúmeros aparelhos, máquinas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que nos auxiliam a realizar nossas tarefas rotineiras, sejam elas em casa ou no local onde trabalhamos. Mas, você já se perguntou como

essa energia elétrica que nos dá acesso a tantos utensílios é produzida? Foi com esse objetivo, que no dia 8 de abril o Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr Jovem) promoveu uma visita técnica à Tractebel Energia, no Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, localizado na cidade de Capivari de Baixo (SC). Na oportunidade, os visitantes puderam conhecer o funcionamento das usinas e produção de energia no local, que é considerado maior conjunto de usinas termelétricas a carvão da América Latina. O completo é composto por cinco usinas, entre elas três termoelétricas, uma eólica e uma solar, com capacidade instalada total de 857 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 4 milhões de habitantes.

Além de integrantes do Núcleo Jovem, participaram ainda membros do Núcleo de Gestão Ambiental da ACIBr, estudantes e demais empresários de outros segmentos.

O processo de geração de energiaA visita foi acompanhada pelo instrutor responsável do local,

Cláudio Silveira, colaborador aposentado e que por 25 anos atuou no setor de instrumentação e controle do Complexo. Inicialmente os participantes conheceram pouco da trajetória da empresa, sua estrutura, os projetos sócio-ambientais desenvolvidos e como ocorre o processo de produção de energia dentro de uma usina termoelétrica – desde a queima do carvão mineral até a transformação da energia química, térmica e sinética em elétrica.

Em seguida, o grupo esteve na Usina Solar Cidade Azul, que conta com a geração de energia eólica – composta por uma usina de 120 metros de altura e três hélices de 53m cada -, e a solar, com placas específicas para a captação de energia, e que também fazem parte do Complexo.

A terceira parte da visita técnica contou com a ida até as salas de controle e monitoramento da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda B (UTL-B), onde os visitantes acompanharam de perto o funcionamento da mesma, como o sistema que controla a produção de energia, desde a queima do carvão até os resíduos filtrados pelas chaminés, bem como os

Núcleo Jovem da ACIBrvisita a Tractebel Energia

Grupo visitou o Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda e conheceu a produção de energia no local

Além de integrantes do Núcleo Jovem da ACIBr, a visita técnica à Tractebel Energia, no Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, contou com a participação de membros do Núcleo de Gestão Ambiental e de Empresários de Botuverá, estudantes e demais empresários de outros segmentos

As visitantes também conheceram as salas de controle e monitoramento da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda B (UTL-B), onde acompanharam de perto o funcionamento da mesma, como o sistema que controla a produção de energia, desde a queima do carvão até os resíduos filtrados pelas chaminés

O

Page 37: Revista acibr ed 07

37REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

Essas visitas são de extrema importância, pois nos proporcionam tanto o network como também ideias novas para os nossos negócios. Conhecer o processo de produção, tudo o que é feito aqui e que chega até a nossa casa é fundamental para nos conscientizarmos e valorizarmos ainda mais o meio ambiente e a importância dessa energia.

Vanderlei Oliota, empresário da Vtek Assistência Técnica e integrante do Núcleo Jovem da ACIBr

Nunca tinha conhecido nada parecido em termos de produção de energia. Fiquei impressionada com a grandiosidade de todo o sistema do Complexo e os cuidados que a empresa tem com as questões ambientais. E isso é inspirador em especial na área da engenharia, para que possamos cada vez mais unir a natureza com tudo o que podemos criar e transformar. Foi uma

experiência muito rica, muito além do que se tem em sala de aula.

Elisabete Larissa Debatin, estudante de Engenharia Civil da Unifebe

Achei muito interessante a oportunidade de visitarmos outra empresa, para conhecermos projetos e iniciativas que se tornaram um sucesso. Como engenheiro químico, foi muito interessante poder conhecer todo o processo de perto, na prática.

Renato José Dalcegio, gerente de compras da Fiação Águas Negras, integrante do Núcleo de Empresários de Botuverá

ENERGIA

problemas diagnosticados que precisam ser solucionados com rapidez. A produção de energia no Complexo varia ao longo dos dias, já que ela

é determinada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O órgão é o responsável pela coordenação e controle das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A prioridade de geração de energia no país são as hidroelétricas, por ser uma geração mais ‘limpa’ e com menos impacto ambiental. Assim, a produção das termoelétricas varia conforme a necessidade, mas a energia elétrica que produzimos aqui se torna estratégica, pois ela faz com que o potencial da energia seja mantido. A Tractebel está cada vez mais partindo para a produção de energias limpas e renováveis, mas ainda precisamos das termoelétricas, que são fundamentais, por exemplo, quando ocorrem as crises de geração de energia nas hidroelétricas”, explicou na oportunidade Silveira.

Ao final da visita, o grupo conheceu as instalações do Parque Ambiental Tractebel, construído próximo ao Complexo e que conta com uma área de 35 hectares aberta a comunidade da região, com lago, ciclovia, concha acústica, pista de corrida, área de reflorestamento e um anfiteatro, que sedia diversos eventos culturais e de entretenimento. No local, o grupo da ACIBr também pode conhecer uma grande exposição de peças e ferramentas antigas das usinas termoelétricas, e ter a noção ainda maior da complexidade do sistema de produção de energia. “Ficamos lisonjeados com esta visita, em ver empresários interessados nesse sistema de produção. É muito satisfatório poder passar o nosso conhecimento para os outros, ainda mais quando falamos de jovens, que muitas vezes não sabem de onde vem a energia elétrica, que é fundamental na nossa vida. E a partir do momento que eles conhecem há mais conscientização em economizá-la, e em cuidar do meio ambiente como um todo”, comentou Silveira ao final da visita.

Conhecimento compartilhadoO coordenador do Núcleo, Eduardo Imhof avaliou a visita de forma

muito positiva, que acompanhou tanto a produção da energia elétrica como também os projetos desenvolvidos pela empresa e que se tornam inspiradores. “Diante da visita de hoje com certeza engrandecemos o conhecimento de todos os nucleados e de todos que participaram. Não tínhamos noção do processo de produção da energia e de como ela chega aos nossos lares, e poder acompanhar de perto isso foi enriquecedor”, ressaltou.

Da mesma forma o vice-coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental, Valter Floriani, acredita que esta poderá ser a primeira visita de muitas que a ACIBr poderá promover à Tractebel, em especial no que diz respeito ao seu segmento. “Não imaginava que tínhamos em Santa Catarina uma empresa assim complexa, tão preocupada com o meio ambiente, com a sociedade como um todo. Foi uma visita que valeu muito a pena e para o segundo semestre vamos incentivar mais uma comitiva, na área de gerenciamento de resíduos, em especial, para que mais pessoas possam se inspirar em aprendizados e iniciativas desenvolvidas aqui”, completou.

Como foi para você ter participado da visita técnica a Tratebel?

Quer participar do Núcleo Jovem da ACIBr?Então entre em contato conosco! Mais informações: (47) 3351-1588.

Page 38: Revista acibr ed 07

38 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

EMPRESA DESTAQUE

Biliton comemora

Criada por Aldo e Ivete de Azevedo, empresa se renova no empreendedorismo dos filhos, Everton e Eliton

25 anos de fundação

ra final da década de 1980 quando Ivete Maria de Azevedo trabalhava com vendas de roupa de cama, mesa e banho, às margens da rodovia Antônio Heil. Carismática e espirituosa, ela não se intimidava em conversar com os guias e sacoleiras que, todos os dias, chegavam a Brusque através de excursão,

e passavam pelo local no auge do comércio de pronta-entrega da Rua Azambuja. Depois de vender seus lençóis, cobertores e toalhas, era quase inevitável ouvir a mesma pergunta: os clientes queriam indicações sobre onde poderiam comprar jeans infantil. A verdade é que este segmento era pouco explorado na época e quase não havia opções na cidade.

Por essa razão, certa noite, Ivete conversou com o marido, Aldo de Azevedo. Ele trabalhava na mesma empresa, no departamento de compras e, por isso, tinha uma visão mais empreendedora. Juntos, o casal chegou à conclusão de que aquele poderia ser um nicho de mercado a ser explorado.

“Minha mãe montou uma loja com uma sócia, junto à casa da minha avó, também na rodovia Antônio Heil. A ideia é que nem ela e nem meu pai precisassem inicialmente deixar seus empregos para administrar esse negócio. Passaram, então, a comprar peças de jeans infantil para revender e as coisas foram dando certo. Depois, fabricar o produto parecia mais viável e eles começaram a comprar um, dois rolos de tecido plano. Trabalhavam o dia todo na indústria e continuavam os afazeres em casa. Eu, que era pequeno, chegava da escola e também precisava ajudar. Trabalhávamos até de madrugada para abastecer a loja e vender”, explica o filho mais velho do casal, Everton de Azevedo.

Segundo ele, a partir do momento em que não era mais possível conciliar as duas carreiras, sua mãe foi a primeira a abdicar da carteira assinada e apostar no sonho do negócio próprio. O movimento na loja era tão intenso que, quase sempre, os produtos se esgotavam antes mesmo do meio-dia. Enquanto Ivete vendia, Everton era responsável pela emissão de nota fiscal.

Mas, com a diminuição dos ônibus de excursão e o enfraquecimento da Rua Azambuja, o movimento na loja da família também ficou comprometido. Aldo, no entanto, teve uma nova ideia. Criou uma tabela de preços e passou a trabalhar apenas com representação.

“Muitas lojas fecharam na época porque acabaram se descapitalizando e resistiram apenas os shoppings da rodovia. A estratégia do meu pai foi ir na contramão deste mercado e não trabalhar mais com a pronta-entrega. Ele passou a investir na venda através de representantes para o mercado de Santa Catarina e, logo depois, do Rio Grande do Sul. O volume de vendas aumentou e o quadro de representantes também”, recorda Everton.

Foi desta maneira que, há 25 anos, foi fundada a indústria Biliton, no bairro Limoeiro, entre os municípios de Brusque e Itajaí.

O inícioQuando a demanda de trabalho cresceu, foi a vez de Aldo deixar

a carteira assinada para se dedicar à própria empresa. Lá, além dele, da esposa e do filho, trabalhavam mais dois irmãos. A estrutura era enxuta, mas foi crescendo gradativamente.

A Biliton iniciou 2016 com 65 colaboradores diretos e mais de 200 indiretos. Além disso, há 50 representantes espalhados pelo Brasil, onde só não são abrangidos apenas os estados de Tocantins e Roraima.

Os processos também evoluíram e se automatizaram, através de máquinas modernas para corte, plotter, costura, entre outros. Os gestores da empresa participam de forma constante de feiras nacionais, sempre em busca de novidades para se manter competitivos no mercado.

Hoje, a Biliton produz em torno de 600 mil peças por ano. A empresa também investe no design e criação. Por isso, todos os

anos, suas estilistas, acompanhadas pela matriarca Ivete, viajam para os Estados Unidos ou Europa em busca de inspiração.

TransformaçãoAtenta ao próprio mercado, há mais de sete anos a Biliton lançou

sua segunda marca, a Bakulelê, que representa a primeira infância, do baby até oito anos. Já as numerações compreendidas entre os tamanhos 10 e 18 são, essencialmente, a marca Biliton.

“A decisão foi inspirada no comportamento juvenil, que não gostava de ver a criança e o bebê com a mesma marca. O bebê é tratado de uma maneira, o infantil até oito anos de outra e o juvenil tem essa nova pegada. Tudo com estampas e modelagens diferentes”, garante Everton.

Segundo ele, para o próximo triênio, a expectativa é lançar uma terceira marca, para surpreender ainda mais esses pequenos – e exigentes – consumidores.

Localizada no bairro Limoeiro, entre os municípios de Brusque e Itajaí, atualmente a empresa conta com 65 colaboradores diretos e mais de 200 indiretos

E

Page 39: Revista acibr ed 07

39REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

REUNIÃO

Associação Empresarial de Brusque realizou na noite de 28 de março, reunião itinerante de sua diretoria no município de Botuverá. O encontro contou com a presença de diversos empresários daquele município, bem como do coordenador do Núcleo, Eduardo Barni. Também convidados a participar

da reunião, estiveram presentes o prefeito de Botuverá, José Luiz Colombi (Neni), o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de Brusque, Ewaldo Ristow Filho, e o representante comercial da empresa de internet e telefonia Unifique, Cláudio Cantú.

Na abertura dos trabalhos, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter ressaltou a importância dos assuntos a serem discutidos na reunião: melhorias e manutenção das rodovias e da rede de internet e comunicação, que estão diretamente ligados à classe empresarial e ao setor produtivo.

O primeiro a fazer uso da palavra foi Cláudio Cantú, que fez uma apresentação da empresa, reconheceu o grande problema que Botuverá enfrenta com relação à conexão com a internet e fez uma proposta aos empresários de trazer o cabeamento à cidade através de fibra óptica. Ele apresentou os custos da operação e os empresários puderam esclarecer dúvidas com relação ao assunto.

Na oportunidade o presidente da ACIBr nomeou o coordenador do Núcleo de Empresários de Botuverá para intermediar a comunicação entre a empresa Unifique, os empresários, e a prefeitura, para que esta conversação avance e a instalação da internet via fibra óptica aconteça para Botuverá e região.

Reivindicações rodoviaO segundo momento da reunião foi marcado por reivindicações

de melhorias junto à ADR Brusque. Em setembro de 2015, a diretoria da ACIBr entregou um documento ao secretário Ewaldo Ristow Filho solicitando as melhorias. Na noite desta segunda-feira, o objetivo foi obter uma resposta para tais pleitos.

O documento abordava, especificamente, a manutenção da rodovia SC-486, no trecho de ligação entre Brusque e Botuverá, uma via pública de competência do Estado e de grande importância para a economia do município. Hoje, a SC-486 é responsável pelo escoamento de toda a produção de calcário que é utilizado na agricultura de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul. Também passa pela rodovia toda a produção

da indústria têxtil, responsável por grande parte do movimento econômico da cidade, além dos demais setores produtivos que dependem deste acesso.

Segundo o secretário, são de responsabilidade da ADR, 409 quilômetros de rodovias pavimentadas e não pavimentadas, sendo que no final do mês de fevereiro a Agência recebeu um recurso de R$ 561 mil para manutenção dessas rodovias. “Assinamos hoje o contrato com a empresa vencedora da licitação para operação tapa buracos e vamos iniciar este trabalho de manutenção. Estamos lançando edital para contratação de empresa para roçar, limpar canaletas, para serviço de retirada de barreiras das rodovias”, comentou, sinalizando que a SC-486, trecho de Botuverá, será contemplado com as melhorias.

Outro assunto trazido pelo secretário executivo foi sobre a implantação de um trevo alemão no acesso ao bairro Águas Negras. Ele mostrou o projeto aos empresários e afirmou que o edital de licitação seria lançado no mês de abril. “É uma obra importante e que trará mais segurança à população”, ressaltou Ristow.

O prefeito Neni Colombi pediu celeridade na implantação do trevo, que é um pedido antigo da cidade, e que sempre esbarra na burocracia dos órgãos.

Ristow também foi questionado pelos empresários sobre a lombada física, instalada em frente à empresa Bateria Erbs. Uma das reinvindicações no documento apresentado no ano passado, era para que a lombada fosse reinstalada em outro local. Ristow frisou que já enviou ofício ao Deinfra sobre o assunto, mas não obteve resposta. O coordenador do Núcleo de Botuverá solicitou ao secretário que acompanhe os empresários em uma audiência junto ao Deinfra, para tratarem pessoalmente do assunto.

Barragem de BotuveráAinda durante a reunião, o prefeito Neni Colombi falou sobre

os trâmites do projeto da Barragem de Botuverá. “Estive em Brasília recentemente e por causa de dois hectares que a barragem, quando estiver cheia, alcançar, veio a determinação de que a obra não pode ser licenciada por causa do Parque Nacional da Serra do Itajaí. Por conta disso, terá que ser feita uma Medida Provisória, assinada pela Presidente da República, mudando os limites do parque, para a licença sair”, comentou, lamentando a burocracia, que emperra várias obras e ações de serem realizadas com a velocidade e necessidade que a população precisa.

ACIBr realiza reunião itineranteem Botuverá Principais assuntos discutidos foram melhorias na

rodovia SC-486 e rede de internet no município

A

Entre os assuntos, os empresários discutiram as melhorias na rodovia SC-486, pleitos que já foram feitos ao secretário da ADR Brusque em 2015. A reunião itinerante foi realizada no Restaurante da Passarela

Page 40: Revista acibr ed 07

40 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

HOMENAGEM

empresária Susana Bastiani, integrante do Núcleo das Mulheres Empresárias da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), e o diretor da Faculdade e Colégio São Luiz, também diretor para Assuntos de Prestação de Serviços da ACIBr, Pe.

Claudio Márcio Piontkewicz, foram homenageados na noite de 9 de março, como Destaques de 2015, pelo Clube Soroptimista Internacional de Brusque.

O evento, realizado na Sociedade Esportiva Bandeirante, foi alusivo ao Dia Internacional da Mulher, e homenageou diversas lideranças de Brusque e região, que atuam na área educacional, empresarial, da saúde, cultura, de voluntariado, entre outros.

Susana foi homenageada como Destaque Empresarial de 2015, e o Pe. Claudio na área da Educação. A Associação Empresarial de Brusque parabeniza ambos pelo trabalho desenvolvido em suas áreas ao longo dos anos e pela conquista desse grande reconhecimento!

Integrantes da ACIBr recebemhomenagem do Clube Soroptimista

Revista ACIBr: Qual a importância, para você, das mulheres conquistarem, cada vez mais, seu espaço à frente de empresas e organizações?

Susana - A importância é o equilíbrio, a sensibilidade do homem e da mulher são diferentes e a unidade gera crescimento. As duas forças são necessárias. A partir do momento em que a mulher descobriu que, com o trabalho ela seria livre, através de sua independência financeira, ela correu atrás e foi conquistando cada vez mais o seu espaço. Acreditou no seu potencial, buscou conhecimento e enriqueceu cada vez mais todas as instituições. Todos ganham.

RA: Como foi pra você receber o reconhecimento do Clube

Soroptimista como Destaque 2015 Mulher Empresária?Susana - Primeiramente recebi com surpresa... depois fiquei

analisando o porquê e fiquei feliz, pois percebi que mesmo ficando

A empresária Susana Bastiani e o diretor da Faculdade e Colégio São Luiz, Pe. Claudio Márcio Piontkewicz, receberam a homenagem como Destaques de 2015 em suas áreas

Entrevista Susana Bastiani

quietinha, quando se faz um trabalho bem feito, quando, por sua postura perante a vida você é percebida e valorizada, acaba se fortalecendo e se sentindo feliz por ter o reconhecimento de sua luta e de seus princípios.

RA: Quais os principais desafios que as mulheres empreendedoras enfrentam atualmente em sua avaliação?

Susana - Um dos principais, sem dúvida, é a dupla jornada. Cuidar de uma empresa é uma árdua responsabilidade. Você tem em suas mãos pessoas que alimentam sua família através de seu salário, você tem um mercado cada vez mais competitivo, uma instabilidade política e inversão de valores muito grande. E você tem a sua família. Tem a educação de seus filhos, a responsabilidade de dar para o mundo pessoas íntegras, o que considero um dos grandes desafios atualmente. Através de meus netos, vejo a preocupação de meus filhos

Susana Bastiani ladeada pelas integrantes do Núcleo de Mulheres Empresárias da ACIBr

A

Page 41: Revista acibr ed 07

41REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

HOMENAGEM

Integrantes da ACIBr recebem em acertar e protegê-los de todas as armadilhas que os dias de hoje colocam a nossa frente. O que mais queremos é a felicidade deles e uma empresa é uma grande concorrente de nossa atenção, mas é possível conciliar.

RA:- Como integrante do Núcleo de Mulheres Empresárias da ACIBr você acredita que a troca de experiências é uma ferramenta que fortalece o crescimento e as boas práticas dentro das organizações?

Susana - Sem dúvida. Muitas vezes nos sentimos sozinhas, com dúvidas imensas... Participar de um grupo, onde pessoas com experiência em várias áreas profissionais, mas com os mesmos dilemas é muito gratificante. A troca nos ajuda no dia a dia e percebemos que não estamos sós, que, como se diz popularmente, os problemas são os mesmos, só mudam de endereço. Nosso slogan é: ‘Trocando experiências, adquirindo conhecimentos!’ Com a nossa união, temos a oportunidade de conhecer grandes empresas, que

nos servem de exemplo, que abrem caminhos, pois compartilham seu crescimento querendo que outros também cresçam. A amizade sincera que fortalecemos dentro de nossas reuniões, onde podemos também desabafar, rir e compartilhar nossa vida.

RA: Qual a mensagem de incentivo às mulheres que estão iniciando o seu empreendimento agora?

Susana - Quero dizer que devemos ter certeza do que queremos, pois o caminho é longo e cheio de desafios. Não pensar somente no lado financeiro, pois nada se sustenta se não houver amor pelo que se faz. O dinheiro é necessário, mas não é tudo na vida. Construir algo sólido requer conhecimento, dedicação, noites sem dormir, responsabilidades sociais, mas se você ama o que faz, a segunda-feira é sempre bem-vinda. E ter objetivos, saber o que você quer pra sua vida. Alimentar seus sonhos e a cada conquista, listar outro, porque temos que ter metas traçadas, desejos a serem alcançados e vida para compartilhar.

LOUISE D. CAETANOSupervisora de Educação – SESI/SC Brusque

A grandiosidade do tema é complexa. É complexa, pois se entende que inclusão já precede de uma exclusão, devemos também levar em consideração aspectos histórico-culturais intrínsecos a construção da sociedade.

Esta sociedade que criou rotinas, valores, concepções, leis. Leis estas que norteiam a condução da sociedade para uma vida social, educacional, cultural e civil.

É perceptível, a partir do momento em que iniciamos o aprofundamento do conhecimento sobre o tema Inclusão, o quanto ainda precisamos amadurecer e refletir sobre o que é possível e o que não é, diante da disparidade entre as leis que nos regem. Sim, devemos estar pautados nas leis enquanto instituições de ensino, a fim de promover a escolarização, que é de nossa responsabilidade, e enquanto sociedade, para agir com sabedoria e assertividade pensando na formação de indivíduos que agirão nesse meio.

Mais importante do que incluir é respeitar. Respeitar que cada indivíduo traz consigo características próprias: potencialidades, habilidades e limitações. Isso é visto diariamente em casa, com os amigos, no trabalho, na escola.

A Inclusão nas Escolas: Pensar na Prática!

A ideia de uma sociedade inclusiva não pode estar pautada exclusivamente em fazer leis que submetam o sistema de ensino – que não foi ponderado para tal ação – a inserir em suas atividades pedagógicas ações que não coincidem com o que está previsto no plano curricular, que as escolas precisam cumprir, e os alunos dominar.

Todas as pessoas têm o direito de fazer parte da sociedade como um todo, não apenas da escola.

A acessibilidade e os meios que garantam comunicação devem estar presentes nas ruas, no transporte público, nos locais públicos e comuns. E será que a sociedade está preparada pra isso?

A legislação não garantirá o respeito ao próximo. Isso pode ser um primeiro passo para que a sociedade repense suas concepções, mas demanda de modificações profundas do sistema de ensino e avaliação em nosso país.

Ou seja, a lei pode ser feita para que todos tenham acesso à sala de aula, porém, a formação dos professores e o sistema de ensino continuam os mesmos. Inclusão escolar vai muito além de “estar junto”, de conviver uns com os outros. Requer preparação, planejamento, tempo, e principalmente: mudança de valores da sociedade, e também de vivenciar novos paradigmas, onde apenas leis não dão conta, mas sendo fundamental a reflexão de todos os envolvidos: escola, família e sociedade.

A inclusão escolar não deve servir para “igualar” as pessoas, mas sim para oportunizar a escolarização de alunos com deficiência capazes de assimilar o conteúdo curricular, para além de mera socialização.

Enquanto o currículo escolar, processos seletivos de grandes instituições públicas e privadas são pautados por avaliações quantitativas, tampouco a escola de Ensino Básico dará conta.

Portanto devemos construir um ambiente onde a escola como parte integradora da sociedade, dê a sua contribuição de forma significativa, com o entendimento de que esta tem como função essencial, promover a escolarização e não a simples socialização.

Page 42: Revista acibr ed 07

42 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

INCLUSÃO

m janeiro deste ano entrou em vigor no Brasil a Lei nº 13.146, que institui a ‘Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência’, o chamado Estatuto da Pessoa com Deficiência. A legislação traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas inclusão social e cidadania, bem como condições de acesso a

educação, saúde e estabelecer punições para atitudes discriminatórias contra essa parcela da população.

Para tratar sobre o tema, esclarecer dúvidas quanto o novo Estatuto e também sobre o que prevê a Lei nº 7.853, a chamada Lei da Inclusão - em vigor no país desde 1989, o Núcleo das Instituições Educacionais da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) promoveu na tarde do dia 7 de abril uma palestra com o assessor jurídico do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe), Oridio Mendes Júnior.

O evento contou com a presença de diversos representantes das escolas que participam do Núcleo da ACIBr, bem como de representantes da rede pública de ensino, tanto municipal como estadual. Na oportunidade foram abordados os principais tópicos do que se trata o Estatuto, bem como repassadas orientações aos representantes das instituições de ensino sobre o que cada uma delas precisa fazer para receber alunos especiais, tanto em termos de estrutura como em prestação de serviços.

De acordo com o assessor jurídico do Sinepe, a obrigação da prestação de serviço das escolas particulares para as pessoas com deficiência existe e as instituições não podem se eximir da mesma. Entretanto, esta prestação deverá ser feita a partir de um laudo, realizado por uma equipe multidisciplinar, para avaliar se a criança com deficiência tem capacidade de aproveitamento do currículo básico. “Ou seja, não significa que as escolas devem prestar esses serviços aos deficientes em qualquer grau. A própria Lei de 1989 define que as pessoas com deficiência que não têm capacidade

de integração, de aproveitamento, não têm razão para receberem da escola de classe comum esses serviços”, esclareceu.

Valores diferenciadosOutro aspecto abordado ao longo do encontro, e muito discutido

nos últimos meses, foi sobre a cobrança ou não da prestação de serviços que as escolas particulares oferecem às pessoas com deficiência. Segundo o assessor jurídico o serviço que é prestado ao aluno com deficiência nas escolas, desde que seja exclusivo, deve ser cobrado exclusivamente desse alunos e não socializado com os demais. “O que o Sinepe entende é que um serviço prestado a um determinado consumidor, seja ele deficiente ou não, desde que seja um serviço exclusivo e direto, não pode ter esse custo repassado para outro consumidor que não desfrute dele. Então, a diferença de preço entre a pessoa que apresenta uma deficiência e uma que não apresenta é em razão do serviço de educação prestado pela escola. Já as despesas

Estatuto da Pessoa com Deficiência

Instituições Educacionais da ACIBré tema de palestra do Núcleo das

Evento contou com a presença de representantes de escolas da rede particular, municipal e estadual de ensino

O assessor jurídico do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe), Oridio Mendes Júnior esclareceu as principais dúvidas das entidades sobre o Estatuto da Pessoa com Deficiência e deu orientações sobre o que cada uma delas precisa fazer para receber alunos especiais, tanto em termos de estrutura como em prestação de serviços

E

O assessor jurídico do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe), Oridio Mendes Júnior esclareceu as principais dúvidas das entidades sobre o Estatuto da Pessoa com Deficiência e deu orientações sobre o que cada uma delas precisa fazer para receber alunos especiais, tanto em termos de estrutura como em prestação de serviços

Page 43: Revista acibr ed 07

43REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

Instituições Educacionais da ACIBrEvento contou com a presença de representantes de escolas da rede particular, municipal e estadual de ensino

INCLUSÃO/ARTIGO

Bárbara S. SabinoSABINO COMUNICAÇÃOConsultora Empresarial IFSC - GasparProfa. M. Sc. – CRA 23.960

com elevador, rampas de acesso, compra de equipamentos de apoio, entre outros, são investimentos que a própria escola precisa fazer, sem repasse para a pessoa com deficiência, nem a quem não tem”, pontuou. Como exemplo de serviço de educação prestado, Mendes Júnior citou o ensino de libras ou de braile, prestado a pessoas com deficiência auditiva e visual, que não poderiam ser cobrados de outros alunos que não os aproveitam. “A lei não institui a gratuidade do serviço particular à pessoa com deficiência. Então não podemos falar que uma empresa particular tenha que prestar serviços gratuitos”, acrescenta.

Ainda sobre o assunto, o consultor jurídico esclareceu ao público a importância do papel do Estado em situações que exigem o pagamento dos serviços prestados pelas escolas às pessoas com deficiência. “Se trata de uma transferência de obrigação do Estado aos consumidores, que precisam entender que há aí um erro de direcionamento. Não há problema algum que as pessoas com deficiência integrem a classe comum, mas sim que o custo seja diferenciado, pois a gama de serviços é outra, e os outros consumidores não podem ser obrigados a arcar com mais esses custos. Essa responsabilidade é do Estado. As pessoas deveriam cobrar essa diferença do Estado, e não permitirem que esse custo integre a despesas das famílias que já se esforçam para pagar a educação privada”, ressaltou.

Para o advogado, discutir a legislação vigente sobre um tema tão

A criatividade foi, por muito tempo, empregada apenas no processo criativo da melhoria de produtos já existentes. Caso típico da IBM nos anos 70, que foi surpreendida por três garotos em uma garagem que lançaram o tímido Computador Pessoal (PC), o mouse e tantas outras tecnologias ignoradas pelas grandes. Neste caso e não único da IBM, é visível a criatividade direcionada apenas como uma ferramenta para melhorar produtos já existentes e no máximo, como benefício promocional (promoção, propaganda).

Entretanto, este cenário se modificou e impulsionado pelo advento do empreendedorismo jovem e da inovação, o meio empresarial passou a reconhecer a importância de a criatividade estar presente em todos os departamentos, envolvida na geração não apenas de melhorias, mas de novos processos, produtos similares ou até mesmo substitutos. Ou seja, é preciso se desapegar dos produtos atuais e buscar as reais necessidades dos clientes, para então, satisfazê-las, e se preciso for, com outros produtos.

No início do século passado, Henry Ford acreditava que seus

Criatividade= inovação + marketing e comunicação + vendas

clientes pediriam cavalos mais rápidos e não carros populares, por ser algo inimaginável na época. Mas devido aos baixos custos de produção (em série), ele surpreendeu a todos oferecendo ao mercado automóveis a preços acessíveis. Já Steve Jobs tinha consciência que para tornar realidade seu sonho de todos (no mundo inteiro) terem, pelo menos, um de seus equipamentos, tinha o desafio de tornar sua empresa uma grande empresa de marketing.

Hoje, um exemplo pertinente são os pisos cerâmicos que no modo como os concebemos, talvez, já estejam com os seus dias contados. Pois outros produtos estão surgindo, como placas de laminados e sistemas líquidos que depois de aplicados se transformam em pisos de porcelanato contínuos, sem emendas ou fugas, por exemplo.

Entretanto, é preciso reconhecer que a criatividade voltada apenas à geração de ideias de novos produtos ou serviços não garante o destaque de uma empresa no mercado, pois há também, a necessidade de contar aos clientes (função da propaganda). Uma vez que, os resultados financeiros apenas alcançam os objetivos empresariais quando a criatividade gera a perfeita e duradoura ligação da ideia (inovação) ao mercado consumidor (marketing / comunicação / vendas).

E se a criatividade é tão importante desde a geração de ideias (inovação) até a ligação ao mercado consumidor (marketing e comunicação / vendas) como sua empresa tem estimulado a geração de criatividade entre os funcionários de todos os departamentos? Como sua empresa tem acompanhado a evolução das necessidades, anseios e desejos do mercado consumidor? E como sua empresa tem se comunicado com o mercado em prol de um relacionamento duradouro para gerar vendas constantes? Como dica, fica a indicação da leitura dos livros: ‘A cabeça de Steve Jobs’ (Leander Kahney) e ‘Você pode mais - 99,99% não é 100%’ (Marcos Scaldelai).

relevante e que faz parte do dia a dia das instituições educacionais e da sociedade como um todo, foi de grande importância. “A pessoa com deficiência precisa ter o respeito de todos e discutir o direto dela, a integração dela na classe comum, em escolas públicas ou particulares, é essencial. Parabéns ao Núcleo e a ACIBr por proporcionarem a discussão desse tema que é de grande relevância para todo cidadão”, completou.

Ampliar o conhecimentoNa avaliação do coordenador do Núcleo das Instituições de Ensino

da ACIBr, Maicon Rodrigo Moresco, poder proporcionaro conhecimento das leis, não só para quem atua na educação, mas também para a sociedade como um todo é um dos importantes papéis feitos pela entidade e pelo grupo. “Foi uma explicação prática, didática, onde podemos ter uma visão um pouco mais fácil sobre as obrigações das instituições educacionais na prestação desse serviço. Acredito que esse entendimento também seja dos vários setores da sociedade, para que todos possamos participar dessa importante discussão”, acrescentou.

Outro evento que deverá ser promovido pelo Núcleo também será sobre a Lei nº 13.185, a chamada ‘Lei do Bullying’, recentemente sancionada, e que deverá ser esclarecida para as instituições bem como para os alunos, pais e responsáveis.

Page 44: Revista acibr ed 07

44 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

SERVIÇO

omo forma de promover e fomentar negócios e oferecer benefícios às empresas associadas e seus colaboradores, a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) disponibiliza em seu site um importante serviço: a Rede de Vantagens.

Simples de usar e de fácil acesso, a ferramenta permite que os associados anunciem seus produtos e/ou serviços com descontos para as demais empresas associadas. São inúmeras vantagens de cursos, capacitações, serviços, atendimentos, e produtos de empresas e marcas, além de descontos e promoções, disponíveis aos quase 700 associados da entidade. Assim, a Rede de Vantagens facilita e colabora de forma signifi cativa para o desenvolvimento das empresas, muitas vezes cobrindo suas necessidades.

Além do benefício oferecido aos demais associados, utilizando a Rede de Vantagens, o anunciante também garante mais uma forma de visibilidade para sua empresa e faz com que outras pessoas conheçam seus serviços e produtos, bem como sua área de atuação no mercado.

Fortalecimento do associativismoA responsável pelo setor de Marketing da ACIBr,

Valeska Rescaroli, explica que para anunciar na Rede de Vantagens da ACIBr, é necessário ser associado da entidade a mais de um mês e estar com as mensalidades em dia. Além disso, as ofertas precisam oferecer benefícios aos demais associados. “Assim há empresa anunciante escolhe a data máxima para a promoção e a quantidade de desconto que será oferecido no produto ou serviço e grava a alteração. Após o cadastro da promoção, ela encaminhada para análise. Em seguida os anúncios fi cam disponíveis

no site da ACIBr para impressão dos cupons”, orienta Valeska.

A empresária e consultora de viagens Roselaine Erthal, da empresa Rose Cia de

Viagens, é uma das associadas da ACIBr que passou a utilizar a Rede de Vantagens para divulgar

seus serviços. Para ela, a ferramenta é grandiosa, tanto para quem oferece como para quem é benefi ciado. “Essa

é uma das maiores provas de que o associativismo dá certo. E é extremamente positivo fazer parte de uma

entidade como a ACIBr, que oferece uma gama de vantagens para quem participa dela. Com a Rede, todos ganham: as empresas associadas, que podem aproveitar esse benefício, e as que os oferecem, pois essa é uma das formas dos empresários se unirem e andarem juntos.

Acredito que é muito importante valorizarmos aquilo que está perto de nós, e nesse caso, aquilo

que a ACIBr nos oferece”, avalia.

Rede de Vantagens e osbenefícios em ser associado

Conheça mais um importante serviço disponibilizado pela ACIBr que auxilia no desenvolvimento e divulgação dos negócios

Faça parte da Rede

Para incluir sua empresa naRede de Vantagens ou ver os

benefícios que ela oferece acesse o site da ACIBr e veja

os benefícios oferecidos:www.acibr.org.br

Não fi quede fora

Se você ainda não é associado não perca tempo, faça parte da ACIBr

e comece já a desfrutar destas vantagens! Mais informações:

(47) 3351-1588.

C

Page 45: Revista acibr ed 07

45REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

NOVO NÚCLEO

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) a partir de agora passa a ter mais um novo Núcleo que integra a entidade: o de Turismo de Brusque e Região. Na tarde do dia 11 de fevereiro foi realizada a segunda reunião com um grupo de cerca de 15 empresários do ramo, que através do

associativismo a partir de agora irão se unir em prol do desenvolvimento e fortalecimento do setor e da região.

No mês de dezembro já havia sido realizado um primeiro encontro entre os empresários para a formação do grupo, e ao longo desta segunda reunião de prospecção foram realizadas importantes discussões sobre as necessidades do setor. “Há uma demanda de Turismo hoje no município e sabemos também do potencial que Brusque e a região têm para receber os turistas. E esse Núcleo surge para que os empresários do ramo possam prosperar com a veia do Turismo e que possamos desenvolver vários outros setores em conjunto. Para o futuro, acreditamos que este Núcleo junto ao dos Cervejeiros, das Panifi cadoras, da Gastronomia da ACIBr, com o apoio do Convention Bureau e de outras entidades, possam formar a Câmara de Turismo de Brusque e região, para sermos destaque na rota catarinense de Turismo”, declara a diretora de Núcleos e/ou Câmaras da ACIBr, Suzymeri Ogliari, que coordenou a reunião.

ParceriasAo longo do encontro, foram discutidas necessidades atuais do

município e da região, sugestões do que precisa ser mudado e melhorado, bem como os maiores desafi os do segmento e o que os empresários esperam buscar juntos, como nucleados. Também foi falada da parceria com órgãos públicos e outras entidades, como as secretarias de Turismo dos municípios de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento, bem como com o curso de Administração do Centro Universitário de Brusque - Unifebe, que já desenvolve um trabalho de pesquisa de Turismo com os alunos. “A ideia é buscar todas as pessoas importantes da área e as entidades que já desenvolvem algo relacionado ao Turismo, já que a ACIBr

não quer fazer um trabalho separado, muito pelo contrário, queremos unir os esforços, gerar desenvolvimento, fomentar o Turismo religioso, natural e germânico, e resgatar as nossas origens também, com o objetivo de trazer receita para a região”, frisou Susymeri.

A reunião contou ainda com a presença do presidente do Convention e Visitors Bureau de Brusque, Ademir José Pereira, que falou sobre o trabalho do órgão e sobre o planejamento do mesmo para este ano, com a nova gestão. Segundo Pereira, o objetivo será pensar em boas estratégias para atrair da melhor forma o turista para cidade e região. “Queremos fazer um trabalho planejado para 2016 e contamos com vocês. A ideia é trazer o turista para Brusque, promover eventos e com a ajuda deste Núcleo, fazermos com que o Turismo funcione, para mostrarmos tudo de bom que a nossa região têm”, destacou Pereira, que também é secretário de Turismo do município e se colocou à disposição do grupo para parcerias.

ExpectativasPara a consultora de viagens Roselaine Erthal, da Rose Cia de Viagens,

de Guabiruba, o fomento e a profi ssionalização dos setores que envolvem o Turismo, as parcerias com outras entidades e órgãos, bem como um planejamento dos principais pontos turísticos da região é essencial para o fortalecimento do setor. “Tem muito trabalho a ser feito e a expectativa é que dê certo e que possamos ajudar a região a progredir, cada vez mais. Se andarmos juntos, vamos longe”, comenta.

Da mesma forma, Herbet Pastor, da Fly Carpet Turismo acredita que a partir da união e do envolvimento de quem atua no ramo, as possibilidades de fortalecer o setor serão maiores. “Já avaliamos um leque de vários problemas e isso foi um ponto muito positivo, pois já diagnosticamos o que precisa ser feito. Se conseguiu reunir nesse Núcleo pessoas representativas da área, que abertamente deram suas opiniões e visões do assunto. Assim, vamos conseguir trazer mais turistas para cá e movimentarmos a economia com o que a nossa região tem de melhor para oferecer”, completou.

ACIBr forma Núcleo de TurismoGrupo de empresários esteve reunido em encontro de prospecção no mês de fevereiro

A diretora de Núcleos e/ou Câmaras da ACIBr, Suzymeri Ogliari, que coordenou a reunião, esclarece que a ideia do grupo é buscar todas as entidades que já desenvolvem algo relacionado ao Turismo para parcerias, já que a ACIBr não quer fazer um trabalho separado, mas sim unir forças e gerar desenvolvimento

A

Page 46: Revista acibr ed 07

46 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

ARTIGO

s patentes são investimentos de grande valia para as empresas com visão inovadora e que buscam constantemente a sua diferenciação no mercado; e possuem um papel significativo no ativo societário da empresa.

Uma patente, na sua formulação clássica, é uma concessão pública, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a exclusividade ao explorar comercialmente o objeto patenteado. Em contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a novidade deste objeto. Os direitos exclusivos garantidos pela patente referem-se ao direito de prevenção de outros de fabricarem, usarem, venderem, oferecerem vender ou importar a dita invenção.

A empresa que deposita um pedido de patente para um novo produto, equipamento ou processo, antes do seu lançamento no mercado, pode fazer o uso deste documento de inúmeras formas, tais como a detenção ou comercialização da tecnologia desenvolvida para o produto, a agregação de maior valor ao seu produto, benefícios no marketing da empresa, diferencial competitivo em relação à concorrência, controle e influência no setor ou segmento de atuação, usos defensivos contra terceiros, análise das citações de outras patentes contidas do documento, dentre inúmeras outras estratégias.

Como estratégia de detenção de tecnologia, um produto patenteado permite ao seu proprietário o direito exclusivo de impedir ou exercer o controle de quem fabrica, usa, vende, oferece para venda e/ou importa qualquer tecnologia protegida pelas reivindicações da sua patente, através de licenças de suas tecnologias, aumentando os lucros da empresa e exercendo certo controle do mercado. Desta forma o proprietário da patente terá a vantagem de ser o pioneiro no mercado a fazer o uso e a comercialização da tecnologia desenvolvida, conhecer melhor a concorrência, bem como lucrar com elas. De certa forma, um concorrente, conhecendo sua tecnologia, poderá despender grande soma de dinheiro para desenvolver um produto ou tecnologia diferente, mais barata ou mais eficiente do que o já lançado no mercado, todavia a empresa proprietária do produto pioneiro pode fazer uso de sua vantagem

Os documentos de Patentes como Vantagem Competitiva e Estratégica para as EmpresasMuitas empresas interpretam um documento de patente como sendo uma forma de proteger a sua invenção contra fabricação ou uso por terceiros. E realmente é. Todavia, um documento de patente agrega inúmeras outras vantagens competitivas e estratégicas para o seu proprietário ou titular, que muitas vezes não tomamos conhecimento

Samuel SimõesÉ engenheiro, agente da propriedade industrial, e sócio da empresa Cerumar Propriedade Intelectual

financeira obtida pelos lucros da comercialização de sua invenção, fortalecer sua área de P&D e disponibilizar maior parcela de seus lucros para o desenvolvimento de novas tecnologias e assim se manter sempre à frente no mercado cada vez mais competitivo.

Outra estratégia de grande importância neste contexto consiste no aumento do valor agregado de um produto patenteado, uma vez que a patente pode ser um dos fatores de maior relevância do produto e que irá permitir a sua diferenciação aos seus concorrentes. A maioria das vezes a grande inovação de um produto consiste na sua forma construtiva que lhe garante melhor usabilidade, ou na disposição de seus componentes que lhe permite melhor eficiência, ou no seu processo produtivo que permite a economia de material, menores tempos de produção, reduzindo custos de fabricação, etc. Estas características podem ser o diferencial do produto no momento da sua comercialização, podendo ser fator preponderante para aumento da margem de lucro da empresa, tanto do ponto de vista da redução dos custos de produção, bem como pode ser o diferencial que o cliente procura e está disposto a pagar mais por ele. Desta forma, se estas inovações técnicas estiverem devidamente protegidas por patentes, ou por outra forma de propriedade industrial, é concedida à empresa o direito de exclusividade na utilização destas inovações, criando uma reserva de mercado, garantindo aumento de seus lucros, gerando maiores receitas, além de permitir ao proprietário da patente a geração de maiores lucros na venda e licenciamento da tecnologia, no controle do mercado em que atua, etc..

Muitas empresas fazem o uso do pedido de patente como estratégia de marketing, divulgando por meios de propaganda frases do tipo: “Produto inovador”, ou “tecnologia patenteada”, ou ainda “produto exclusivo no mercado”, etc. Este tipo de abordagem pode ser um benefício na associação do produto com a sua marca e empresa proprietária da patente, além de poder se tornar um produto de referência no mercado.

Outras estratégias utilizadas por empresas, em sua maioria as de grandes portes ou aquelas que trabalham diretamente com desenvolvimento de tecnologia, é o que chamamos de portfólio de patentes, que consiste na utilização de sua grande quantidade de patentes para negociar com outras grandes empresas a utilização ou não de suas tecnologias, fazendo cruzamento de portfólios, criando parcerias e dominando determinado segmento do mercado.

Algumas empresas detêm patentes de produtos ou tecnologias e a utilizam como escudos com relação a concorrentes detentores de patentes de produtos ou tecnologias similares, que não processarão a empresa por violação de patente pelo fato de terem receio de também receber de volta algum processo de violação de alguma patente que eles também podem estar produzindo desconhecidamente.

Esta abordagem mostra que um documento de patente além de proteger a propriedade intelectual da empresa, pode ser um fator estratégico de extrema importância para a consolidação e até mesmo a sobrevivência da empresa em seu ramo de atuação.

A

Page 47: Revista acibr ed 07

47REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

Em Santa Catarina, malha da Fazenda será mantida. Objetivo é evitar divergências nas informações entre SEF/SC e RFB. A Fazenda de Santa Catarina e a Receita Federal definiram a sincronização das malhas fiscais dos contribuintes enquadrados no regime do Simples Nacional, que serão lançadas em 2016.

Como o fisco catarinense tem uma malha já estabelecida e mais abrangente que a malha nacional, ficou definido que a Operação Concorrência Leal (da SEF/SC) será mantida no modelo atual. A malha nacional, denominada Alerta, quando se tratar da mesma fonte de informação, apresentará valores iguais.

A malha nacional será formada com base em dados de documentos fiscais eletrônicos de saídas e cartão de crédito e débito, enquanto a Operação Concorrência Leal continuará utilizando todas as fontes existentes no banco de dados da SEF/SC.

A Fazenda continuará a apresentar detalhadamente os dados por meio do Sistema de Administração Tributária (SAT). No Portal do Simples Nacional constarão apenas valores declarados e valores apurados.

NOTAS

Núcleo de Empresas Contábeis de Brusque e região“Legislação vigente em 04/04/2016”

Esocial para empresas não sai em 2016

Mais tempo para adequar a NF-E

É possível pagar dívida tributária federal com imóvel A dação é uma espécie de pagamento prevista no Código Civil

no artigo 356 que dispõe: o credor pode consentir em receber como prestação diversa da que é devida. O objetivo do instituto é a extinção de uma dívida. Pela dação o pagamento se perfaz por meio de uma substituição, por exemplo, em vez de pagar com dinheiro, o devedor entrega um imóvel para pagar seu débito.

No campo tributário, o art. 156, XI do CTN, incluído desde 2001, prevê que extinguem o crédito tributário a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

Contudo, somente agora, 15 anos depois, para atender interesse da Fazenda Pública, de receber os seus créditos tributários e o interesse do contribuinte, de cumprir a sua obrigação, a Lei 13.259/2016 regulamentou a dação em pagamento.

Essa norma beneficiará principalmente aqueles contribuintes que têm execução fiscal contra si com penhora de imóvel. Normalmente o imóvel acaba sendo arrematado em leilão por valor muito abaixo do real. Agora será possível garantir uma alienação mais equilibrada e justa pela entrega do bem ao fisco pelo valor real do imóvel.

A nova etapa do eSocial, com o ingresso das grandes pessoas jurídicas (com faturamento superior a R$ 78 milhões em 2014) será novamente adiada. Ainda há dificuldades na conclusão do programa, especialmente na definição de quais serão as informações coletadas – e que, por isso, terão seus respectivos campos no layout do sistema. O prazo será empurrado para 2017.

A implantação do novo sistema – e a interação entre governo e empresas para seu funcionamento – foi um dos destaques de um

seminário sobre Políticas Públicas e Negócios, realizado pela Brasscom, em Brasília. As empresas de tecnologia da informação pressionam especialmente pela definição efetiva das informações necessárias.

Como admitem governo e empresas, os tropeços até aqui do eSocial estão diretamente relacionados a uma mudança no calendário original. Em princípio, o módulo para pessoas jurídicas seria o primeiro lançado, mas o plano foi atropelado pela Lei que criou o Simples Doméstico e fixou prazo para o fim de 2015.

Foi prorrogado para o dia 1º de outubro o prazo para que as empresas adaptem seus programas geradores de documentos fiscais ao Código Especificador da Substituição Tributária (Cest). A exigência passaria a valer em 1º de abril, mas o Diário Oficial da União de 28/03, trouxe a publicação do Convênio ICMS 16/2016, do Confaz, adiando o início da vigência dessa nova obrigação. Todos aqueles que emitem Nota Fiscal eletrônica (NF-e) ou Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica (NFC-e) terão de criar campos em seus programas para receber o novo código.

A exigência é trazida pelo Convênio ICMS 146/2015 do Confaz, que busca uniformizar a identificação das mercadorias sujeitas à sistemática da substituição tributária. Quem não se adequar ao convênio até a data corre o risco de ser impedido de emitir as notas fiscais para o fisco. Pelo texto, algumas mercadorias, mesmo que não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, também terão de ser identificadas na NF-e e NFC-e por meio do Cest. Estes produtos estão listados do anexo 2 ao 29 do convênio.

SEF/SC e RFB Sincronizam malhas do Simples Nacional

Page 48: Revista acibr ed 07

Missões e EventosCALENDÁRIO ACIBr 2016

[email protected] www.acibr.org.br (47) 3351.1588

A ACIBr oferecemais um benefícioaos seus associados.

O Calendário de Feiras e Missões mantém você informado sobre os principaiseventos dos diferentes setores de atividade.São muitas vantagens parao empresário que deseja participarde eventos nacionais e internacionais.Entre em contato conosco e saiba mais.

A programação é atualizadaconstantemente. Fique deolho em nosso site.

JUNHO

MAIO

FEIR

A

AnhembiSão Paulo // Brasil www.feirafrancal.com.br

Francal Feira Internacionalda Moda em Calçadose Acessórios

26 a 29/06 Segmento // Calçados e Acessórios

AnhembiSão Paulo // Brasil www.predialtec.com

ExpoPredialTecFeira de Tecnologiaspara Sistemas Prediais

FEIR

A

12 a 14/07 Segmento // Tecnologia

FEIR

A

AnhembiSão Paulo // Brasil www.fispaltecnologia.com.br

14 a 17/06 Segmento // Alimentos e Bebidas

FispalTecnologia

FEIR

A

AnhembiSão Paulo // Brasil www.sbac.org.br/cbac

26 a 29/06 Segmento // Análises Clínicas

CBACCongresso Brasileirode Análises Clínicas

FEIR

A

AnhembiSão Paulo // Brasil www.mecanica.com.br

MecânicaFeira Internacionalde Mecânica

17 a 21/05 Segmento // Mecânica

FEIR

A

Parque de ExposiçõesJacob K. JavitzChicago // Estados Unidos www.bookexpoamerica.com

BookExpo AmericaFeira Internacionaldo Livro

11 a 13/05 Segmento // Literatura

JULHO

FEIR

A

Düsseldorf Exhibition CentreDüsseldorf // Alemanha www.drupa.com

DrupaFeira Internacionalda Mídia e Indústria Gráfica

31/05 a 10/06 Segmento // Mercado Gráfico