Revista ACSP Lapa - Dezembro de 2010

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Destaques 2010 • 1

Associação Comercial de São Paulo Diretoria Distrital Lapa

Rua Pio XI, 418 - LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tels. (11) 3837-0544 e 3837-0174

Diretor SuperintendenteLys dos Santos

Diretoria ExecutivaDouglas Formaglio

Arlindo GalgaroSilvio Yoti Katsuragi

Dimitrie Josif Gheorghiu

Conselho DiretorAlvio Malandrino

Armando Ferreira Inglês Jr.Arnaldo Ísola

Carlos Augusto Piva de LimaCarlos Carrizo Prisco

Edson Barison GebaileErlon Carlos de Barros Junior

Ester de Fátima CorticeiroFausto Pardini

Gino Andersen SartiHeitor D‘Arangona Buzzoni

Ilson José de OliveiraJácomo Spampinato NetoJoão Caldas Fernandes

Jorge BanyaiJosé Nassif Neto

Luiz PasettiMário Hermelino Ferreira

Mário Pietro MartinelliMário Roberto Thomé

Mário Sérgio Mendes CardosoMatilde Augusta Moura Iacobucci

Maurício AsseitunoNelson Corticeiro

Neville Antonio MordiniNicolau Helito Filho

Osvaldo SoaresOsvaldo Tadeu dos Santos

Paulo Ferreira SeixasPedro Luiz Mascagni Brondi

Renato OrlandoRoberto Marin

Roque Ribeiro de OliveiraRosana A. Lucio BraccialliSérgio Joanyr de BarrosSuely de Souza Facioli

Therezinha Penteado C. de A. OliveiraWagner Marcelo Sanchez

Conselheiros NatosDouglas Formaglio

Moacir Roberto BoscoloSidney Gasparetto

Gaetano Brancati LuigiJosé Carlos de Barros Lima

Mário BasagliaHermínio Rossi

4 EspecialUm povo empreendedor

8 PolíticaMãos à obra

10 ComunidadeSintonia comunitária

12 MulherPalmas para elas

27 HomenageadosO que vale é empreender

42 ArtigoCPMF, um filme antigo

Revista ACSP-Lapa

Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Redação e Publi-cidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: 11 3874-5533. E-mail: paginaeditorial@uol. com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Tex-tos: Eduardo Fiora. Fotografia: Le-tícia Lovo, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Produção de anúncios e Editoração Eletrônica: Kátia For-tes, Priscila Saviello e Thiago Alan. Diretor Comercial: Samuel Barcel-los. Publicidade: Alcir Gomes, Elai-ne Salgado, Fátima Chaves, Marcos Azevedo, Sandra Holdschip, Rosana Braccialli, Silvana Baia, Silvana Luz e Vinícius Gonçalves. Impressão: Ar-vato do Brasil Gráfica. Rua Dr. Edgard Theotônio Santana, 387. Tel: 11 3383-4604. Tiragem: 2,5 mil exemplares.

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Missão cumpridaApós quatro anos à frente da ACSP-Lapa é chegado o momento de um balanço geral, no qual é possível avaliar o cumprimento das metas traçadas tendo por objetivo valorizar o empreendedorismo e as relações comunitárias.

E ste editorial, o quarto que escrevo nos úl-timos quatro anos, tem um tom de despe-dida, uma vez que, a partir de 2011, a Dis-

trital Lapa da Associação Comercial de São Paulo terá um novo superintendente.

Sendo assim, preocupei-me em reler os três tex-tos anteriores, referentes às edições de 2007, 2008 e 2009 da Revista ACSP -Lapa, bem como os balanços de nossas atividades em cada um desses períodos.

Ao chegarmos ao fim de 2010, e passando em re-vista os quatro anos de gestão à frente desta prestigio-sa instituição, penso ser possível dizer, com absoluta firmeza e transparência, que todas as metas traçadas nestes dois biênios consecutivos foram alcançadas.

No plano do apoio ao empreendedorismo, a ACSP-Lapa vem cumprindo relevante papel. Basta lembrar, por exemplo, a estrutura montada neste ano para receber o Banco do Povo Paulista, iniciativa do governo municipal em parceria com a ACSP, com o objetivo de estimular o crédito, oferecendo empréstimos facilitados de até R$ 7 mil reais. Também vale ressaltar o empenho da nossa Distrital na difusão de outros instrumentos públicos de incentivo à micro e pequena empresa, como a legislação do Microempreendedor Indivi-dual (MEI) ou a Licença Eletrônica.

Ainda no campo de apoio ao empresariado da região, não poderia deixar de citar o trabalho da ACSP-Lapa no sentido de levar adiante, com

apoio da Subprefeitura da Lapa, o projeto de revi-talização da Rua Doze de Outubro.

Na esfera das relações comunitárias, igual-mente avançamos bastante, apoiando iniciativas de confraternização entre amigos e moradores dos bairros da região, além de nos engajarmos no pro-jeto de construção do Marco da Lapa e na luta pela municipalização do Hospital Sorocabana.

Ao longo de 2010, a exemplo do que aconte-ceu nos anos anteriores, a presença feminina na nossa Distrital foi valorizada com a participação do Conselho da Mulher em várias atividades so-ciais e comunitárias.

Foram quatro anos de metas traçadas e obje-tivos executados, valendo-se de algo que escrevi neste mesmo espaço em 2007 e que faço questão de repetir a poucos meses do final de mandato: “pre-cisamos de união para ter a força da conquista”.

Superintendente da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo

Lys dos Santos

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E m época eleitoral, como a que vivemos ao longo de 2010, todo e qualquer candidato ao

Poder Executivo promete gerar mi-lhões e milhões de emprego. Mas se formos analisar esse tipo de promes-sa a fundo, veremos que, na prática, entre os discursos de campanha e a realidade cotidiana existe uma gran-de distância. “A geração de empregos pode e deve ser estimulada por pre-feitos, governadores e presidentes da República a partir, por exemplo da adoção de políticas públicas e do pla-nejamento fiscal e tributário”, afirma o superintendente da Distrital Lapa Associação Comercial de São Paulo, Lys dos Santos. “Mas se não existi-rem homens e mulheres dispostos a empreender, aproveitando os incenti-vos que União, Estados e Municípios oferecem, não há como fazer o Brasil crescer”, acrescenta Lys, ressaltando o papel da micro e pequena empresa no desenvolvimento nacional.

Esta análise, que tem permeado

conversas e reflexões nas rodas em-presariais na região da Lapa, reforça a importância do empreendedorismo, principal bandeira da Associação Co-mercial de São Paulo. E longe de ser

Pequeno comércio da Rua Doze de Outubro é exemplo de empreendedorismo

Um povo empreendedor

apenas um instrumento de retórica, ela se sustenta em dados concretos le-vantados por pesquisas do IBGE e do Sebrae, entre outras instituições. Do universo de empresas cadastradas em

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O brasileiro abraçou o empreendedorismo, como mostram estudos e pesquisas, mas ainda é grande o desafio de trazer para a formalidade uma força empresarial que, atuando na chamada economia submersa, desperdiça chances de crescer.

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todo o País, 99% se enquadram num perfil bem definido: micro e pequenos estabelecimentos comerciais (53%), industriais (11%), serviços (32,2%) e construção (3,8%). Anualmente as micro e pequenas empresas (MPEs) movimentam expressivos R$ 700 bi-lhões, ou seja 20% do Produto Inter-no Bruto (PIB) brasileiro.

De acordo com o Sebrae exis-tiam no Brasil, em 2008, mais de 5, 7 milhões de MPEs, sendo que a ci-dade de São Paulo contava com 216 mil estabelecimentos dentro desse perfil. Em cima desses números vale destacar que pouco mais de 2 mi-lhões das MPEs contam com funcio-nários (média de 5,6 empregados por empresas). Ou seja, boa parte das micro e pequenas empresas é tocada apenas pelo próprio dono.

O peso da informalidadeMas quando se fala da força da

micro e pequena empresa formaliza-da, automaticamente surge uma per-gunta: quanto pesa no PIB nacional a chamada economia submersa, ou seja, o trabalho do empreendedor que ain-da atua na informalidade? Em 2009, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto Brasilei-ro de Ética Concorrencial, divulgados recentemente pela Agência Sebrae, a economia informal movimentou R$

578 bilhões no Brasil em 2009, o equi-valente a 18,4% do PIB. A cifra nacio-nal corresponde a um valor próximo ao Produto Interno da Argentina.

Por economia subterrânea a FGV entende a produção de bens e serviços que não é reportada ao governo, com ob-jetivo de evadir impostos, evitar o paga-mento das contribuições de seguridade social, fugir do cumprimento de leis e regulamentações trabalhistas e não pa-gar os custos decorrentes da obediência de normas aplicáveis a uma determinada atividade. Atividades ilegais, tais como o tráfico de drogas, prostituição e con-trabando, por exemplo, não foram inclu-ídas no cálculo da entidade.

O resultado da participação da economia subterrânea do País mostra um avanço em relação a 2003. Naque-le ano, os R$ 357 bilhões registrados representavam 21% do PIB. Na con-versão para valores de 2009, essa cifra saltaria para R$ 523 bilhões. Segundo os pesquisadores, o que explica esse aumento é uma base maior do PIB - quase dobrou no período, ou seja, o valor movimentado pela economia subterrânea pouco se alterou, porque a renda do brasileiro também subiu.

Segundo Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista e profes-sor da FGV, a redução do tamanho da economia subterrânea como fração do PIB está relacionada à combinação de

fatores como: mudança no regime de crescimento da economia brasileira, elevação da competição em uma eco-nomia aberta, melhora na eficiência na arrecadação de tributos e expansão do mercado de crédito. Esta tendência deve perdurar nos próximos anos, ou seja, a economia subterrânea vai dimi-nuir ainda mais num futuro próximo.

Simplificar impostosPara o presidente do Instituto

Brasileiro de Ética Concorrencial, An-dré Franco Montoro Filho, a mensu-ração da economia informal é funda-mental para a formulação de políticas públicas eficientes. “Se conhecermos a economia subterrânea e soubermos quais são suas causas, sua dinâmica

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André Franco Montoro Filho

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e seu desempenho, é mais fácil criar políticas públicas que combatam essa prática nociva à economia do País”, disse. Montoro Filho sustentou que fica cada vez mais clara a necessidade de reduzir e simplificar a carga tribu-tária e criar uma legislação trabalhista específica que possa incluir os traba-lhadores da economia informal.

A FGV alerta, no entanto, que combater ferrenhamente a informa-lidade sem criar políticas específicas para a inclusão desse setor não apenas não resolve o problema como resulta no desaparecimento de empresas, em-pregos e da produção de bens e servi-ços importantes para a sociedade. “Há aspectos positivos e negativos. Embo-ra informal, não se pode dizer que a venda de guarda-chuvas em frente às estações de metrô em dias de chuva não sejam importantes e úteis para a

sociedade”, afirma o professor Fer-nando de Holanda Barbosa Filho.

Segundo ele, ao se observar a sé-rie histórica, é possível perceber que o indicador da economia subterrânea (informal) caminha “lado a lado” com o avanço da economia formal. “Pode-mos ver que, quanto maior a ativida-de e maior o crescimento do PIB, a

Fatores de influência

Segundo estudos da FGV, pelo a economia subterrânea é influenciada por dife-rentes vertentes, entre elas:

• Nível de atividade da economia (aqui representado pelo desemprego): quanto maior o nível de atividade maior a economia subterrânea.

• Corrupção: quanto maior a percepção da corrupção, maior a economia subterrânea.

• Tributos: carga tributária estimula o crescimento da economia subterrânea.

economia subterrânea também cres-ce junto. As duas economias (formal e subterrânea) crescem em paralelo. Uma alimenta a outra. A renda ganha na economia formal é gasta na econo-mia subterrânea, e vice-versa”, diz, ressaltando que as elevações do PIB também indicam um crescimento na circulação de moeda no País.

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N o Congresso Nacional, uma das vozes a defender políticas públicas que incentivem o

empreendedor a abandonar a economia subterrânea é o deputado federal Rodri-go Garcia (DEM), ex-secretário muni-cipal de Gestão e Desburocratização na gestão Gilberto Kassab, onde coorde-nou a implantação de uma ferramenta que facilita a inclusão da empresa no mercado formal: o Alvará Eletrônico.

Quando convidado a falar ou escre-ver sobre economia informal, Garcia vai direto ao cerne da questão. “Para quem está começando seu próprio negócio é muito difícil arcar com os altos impostos e as grandes dificuldades para torná-lo devidamente legalizado. Manter o negó-cio na informalidade acaba sendo a úni-ca saída para milhares de brasileiros.”

Para reverter esse quadro, o setor público apresenta, de um lado, mecanis-mos que estimulam a passagem das em-presas informais para o mundo da lega-lidade econômica e, do outro, incentivos para o crescimento de quem deixou de lado a economia subterrânea.

Microempreendedor IndividualEm vigor desde junho de 2009, o

MEI é uma figura jurídica que possibi-lita a formalização de empreendedores autônomos com receita bruta de até R$ 36 mil por ano. O programa abrange mais de 430 atividades como manicu-re, pedreiro, borracheiro, costureira, pintor, eletricista e pipoqueiro. Dentre as vantagens, a figura jurídica do MEI possibilita ao empreendedor a oportu-nidade de deixar de ser informal, pois

a empresa passa a fazer parte do Ca-dastro Nacional das Pessoas Jurídicas – CNPJ, que lhe permite a realização de empréstimos bancários, compra e venda de produtos, prestação de servi-ços e até a participação em licitações. Com a adesão ao programa do MEI, o empreendedor também terá direito a benefícios da Previdência Social, como aposentadoria por idade ou invalidez.

Licença EletrônicoA Secretaria Municipal de Moder-

nização, Gestão e Desburocratização disponibiliza o Alvará Eletrônico. Todos os trâmites burocráticos para conseguir esse documento podem ser feitos pela Internet, e em questão de 10, 15 minu-tos, no máximo cinco dias você já ob-tém seu alvará. Antes, o documento era deferido em prazos que, muitas vezes, ultrapassavam um ano. Este serviço vale somente para quem exerce atividades de baixo risco, em imóveis de até 1500 m².

Rodrigo Garcia, Soninha, Afif Domingos, Lys dos Santos e Miranda dos Anjos

No caminho da formalidade

Banco do Povo Paulista (BPP)Trata-se de um programa de mi-

crocrédito implantado pelo Governo do Estado de São Paulo e que concede financiamentos para a compra de maté-rias-primas ou mercadorias destinadas à comercialização (Capital de Giro), ou ainda para aquisição de máquinas, equi-pamentos, ferramentas e veículos utilitá-rios, ligados à sua atividade produtiva. O BPP concede empréstimos de R$ 200 a R$ 7,5 mil, com pagamento em até 36 meses e taxa de juros de 0,7% ao mês. A Distrital Lapa faz parte dessa rede desde março de 2010, quando, na sede da enti-dade, o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, os secretários municipais Rodrigo Garcia (Desburocratização) e Natanael Miranda dos Anjos (Microem-preendedor Individual), a subprefeita So-ninha Francine e o superintendente, Lys dos Santos, entregaram oficialmente à população a mais nova unidade do BPP.

Iniciativas dos governos federal, estadual e Prefeitura de São Paulo indicam ao empreendedor mergulhado na economia subterrânea rumos para transformar seu negócio numa atividade formal amparada por benefícios.

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O fato de fazer parte do quadro de dirigentes de uma entidade apartidária como a Associação

Comercial de São Paulo não significa es-tar ausente do mundo político ou mesmo deixar de lado o “fazer política”.

No exercício de suas funções, o presidente e os 15 superintendentes distritais da entidade sabem muito bem disso, afinal de contas são inúmeros os compromissos a serem cumpridos den-tro de uma agenda oficial inserida no mundo político-partidário e da econo-mia (onde também se respira política).

Em 2010, Lys dos Santos, en-quanto superintendente da Distrital Lapa, iniciou o ano dialogando com o vereador Gilberto Natalini (PSDB), médico atuante, buscando compreen-der a grave crise financeira e adminis-trativa do Hospital Sorocabana. No se-gundo semestre, no encontro em que superintendentes da ACSP levaram ao prefeito Gilberto Kassab reivindica-ções de caráter regional, Lys pediu que a Prefeitura assumisse o hospital lape-

ano decretando a sua municipalização. “O Sorocabana (fechado desde setem-bro) atendia não apenas a população a Lapa, mas de toda a capital e de ci-dades da Região Metropolitana como Osasco, Franco da Rocha, Caieiras entre outras. Ele precisa ser devolvido à população”, afirma Lys.

Reunião discutiu situação do Hospital Sorocabana

Mãos à obra

Com Natalini, nos últimos qua-tro anos, Lys e diretores da ACSP-Lapa batalharam pela construção do Poupatempo Lapa (obra em anda-mento desde o segundo semestre de 2010) e pela ampliação da área desti-nada ao Parque Orlando Villas Bôas (algo concretizado em janeiro).

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Superintendente Lys do Santos coordenou ações junto ao prefeito de São Paulo, subprefeito da Lapa e parlamentares, com o objetivo de levar adiante reivindicações do comércio e das comunidades da região.

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Em defesa do comércioNo encontro com Kassab, o su-

perintendente da ACSP-Lapa também levou o pedido de construção de um Boulevard na região da Doze de Outu-bro, no trecho entre as ruas Clemente Álvares e Cincinato Pomponet.

O prefeito Kassab, que tam-bém é vice-presidente da Associação Comercial, encaminhou as reivindi-cações recebidas no encontro às se-cretarias e autarquias. Ele disse que seu gabinete e a Ouvidoria Geral po-dem auxiliar a entidade na solução de problemas. “Nosso trabalho é de uma parceria permanente”.

Já com o subprefeito Carlos Fer-nandes, Lys dos Santos articulou pro-jeto de melhorias na Doze de Outu-bro, reunindo, para tanto, a diretoria da ACSP-Lapa e comerciantes lape-anos. Dos itens em discussão apon-

tados pelo conselheiro Fausto Par-dini um já foi conquistado: a nova iluminação da Doze, implantada em toda a extensão da via.

“Mudar a Doze é um antigo projeto da Distrital. O subprefeito, ao tomar conhecimento da nossa proposta, imediatamente começou a trabalhar para viabilizar a tão ne-cessária revitalização desse espa-ço”, afirma Lys do Santos.

Com o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM) o diálogo se deu na es-fera da economia. Rodrigo, enquanto ocupava o cargo de secretário muni-cipal de Desburocratização, esteve presente na inauguração da estrutura Lapa do Banco do Povo Paulista (ver página 7). Já licenciado do cargo, o deputado deu palestra sobre os avan-ços da gestão Kassab no apoio ao em-preendedorismo na capital.

Subprefeito Carlos Fernandes (C) com empresários lapeanos

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Há 52 anosacolhendo,educando e

fazendohistória

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10 • ACSP Lapa

U ma das marcas presentes ao longo dos 59 anos de exis-tência da Distrital Lapa da

Associação Comercial é o relaciona-mento franco, aberto e direto da enti-dade com o associativismo local, co-mandos regionais das polícias Militar e Civil. Nesses últimos quatro anos, a gestão Lys dos Santos se empenhou ao máximo em manter vivo e ampliar esse convívio, fortalecendo parcerias. Con-fira algumas ações neste sentido:

Ação Lapa A exemplo do que ocorreu em 2009,

a ACSP - Lapa participou ativamente do Comitê Gestor do programa Ação Lapa. Ao longo de 2010 o superintendente Lys dos Santos e a coordenadora do Conse-lho da Mulher da Distrital Lapa, Luzia Schiapim dos Santos, participaram dos encontros preparatórios da Feira Ação Lapa e do Mutirão Ação Lapa. Na Feira, realizada em agosto no Parque da Água Branca, a ACSP-Lapa apadrinhou o Cen-tro de Reabilitação e Habilitação Renas-

cença (CRHER), entidade que atende aos portadores de deficiência física e mental.

Marco da LapaIniciativa do Conselho das Asso-

ciações Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs), em parceria com a

Feira Ação Lapa representou mais um momento de engajamento comunitário

Sintonia comunitária

ACSP - Lapa, o projeto Marco da Lapa mobilizou a Distrital desde o primeiro semestre de 2010. Ao conhecer a pro-posta do Consabs de sinalizar com um grande monumento as entradas do bair-ro, o superintende Lys dos Santos ade-riu à idéia. Em conversa com seu amigo

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C O M U N I D A D E

Em 2010, ACSP-Lapa manteve-se firme em seu propósito de estreitar cada vez mais as relações com as comunidades locais, interagindo com o associativismo de bairro e corporativo, além do sistema rotário e forças policiais.

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Destaques 2010 • 11

e antecessor, engenheiro Douglas For-maglio, Lys trouxe de vez a ACSP-Lapa para o projeto do Marco da Lapa. Dou-glas se encarregou de dar à artista plásti-ca Carmen Gebaile, responsável por dar forma ao monumento, todo o suporte na área de engenharia de obras. Enquanto o engenheiro e Carmen dialogavam, Lys saiu a campo para garantir apoio financeiro da iniciativa privada ao pro-jeto, conseguindo atrair o Bradesco para o projeto, que prevê dois monumentos: um será erguido na Praça dos Inconfi-dentes, em frente à sede da União Fra-terna, e o outro numa área verde na saí-da do Complexo Anhanguera.

Rotary LapaA Revista Lapa Rotária 2010 con-

tou com o apoio da ACSP-Lapa que, por este motivo, recebeu do presidente do Rotary Club São Paulo Lapa, Ne-

Formaglio, Carmen e Boneli

ville Mordini, placa de com a inscrição Entidade Parceira do Rotary Lapa.

Presença femininaEm março, comemorando o Dia

Internacional da Mulher, a Distrital Lapa, por meio do Conselho da Mulher, em parceria com o Consabs, organizou, mais uma vez, evento enaltecendo a presença feminina na região da Lapa. Cada entidade comunitária indicou uma mulher de destaque para receber singela homenagem. Em maio, a ACSP - Lapa e o Consabs estavam juntos no-vamente, desta vez para celebrar o Dia

das Mães, na Praça José Roberto, na região da City, em evento que contou com o apoio direto da ACM-Lapa.

Marco da PazComo faz todos os anos, a Dis-

trital Lapa da Associação Comercial de São Paulo reconheceu o valor das forças policiais que atuam na região, com a entrega do troféu Marco da Paz a integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Civil Metropolitana, em evento realizado na sede da entidade,, no mês de setembro.

Homenagem da Distrital e o Consabs às mulheres da região

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12 • ACSP Lapa

A presença feminina na Dis-trital Lapa da Associação Comercial de São Paulo foi

valorizada com as ações do Conse-lho da Mulher, coordenado por Lu-zia Schiapim dos Santos. Em 2010, Luzia mais uma vez esteve à frente de importantes projetos na área so-cial e na área comunitária.

O engajamento do Conselho na vida comunitária aconteceu em vários momentos. Em agosto, por exemplo, a presença feminina da ACSP-Lapa participou ativamente da Feira Ação Lapa, evento que teve como palco o Parque da Água Branca, reunindo diversas ONGs e entidades benefi-centes que atuam nos seis distritos da Subprefeitura da Lapa.

Eventos como o dia Das Mães e o Dia Internacional da Mulher tam-bém contaram com trabalho de Luzia Schiapim e conselheiras.

O mesmo aconteceu na área da educação e também na assistência so-cial (veja matérias ao lado).

Palmas para elas

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M U L H E R

Fiel e atuante braço feminino das ações da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, o Conselho da Mulher mostra para a sociedade a grande importância do trabalho voluntário e solidário.

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EDUCAÇÃOLuzia Schiapim dos Santos, co-

ordenadora do Conselho da Mulher da ACSP -Lapa, e o grupo feminino da Dis-trital, durante o “Encontro Solidário pela Educação”, realizado em fevereiro com o objetivo de arrecadar material escolar para doação. Em abril, a coordenado-ra entregou 28 kits de material escolar – fruto de arrecadação voluntária – a duas entidades filantrópicas da região: Instituto Rogacionista e AMME.

CAMPANHA DO AGASALHO A presidente do Conselho da

Mulher da Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa com as con-selheiras, na entrega das doações da Campanha do Agasalho 2010 (agasa-lhos, cachecóis, meias e cobertores) a representantes das três entidades beneficiadas: Casa do Pequeno Cida-dão, Sociedade de Estudos Espíritas 3 de Outubro e Associação Mantenedo-ra das Mães Especiais.

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Destaques 2010 • 13

O ano de 2010 ficará marcado para sempre na memória do lapeano Gaetano Brancati

Luigi. Em março, por ocasião do seu aniversário (73 anos), seus amigos pre-param uma festa surpresa numa chur-rascaria da Vila Leopoldina. No evento, um vídeo destacou aquela que, segundo o próprio Luigi, é a grande obra de sua vida: o monumento Marco da Paz.

No segundo semestre, o empre-sário e assessor especial da ACSP vi-veu outro momento de pura emoção ao comemorar os 20 anos da inau-guração do primeiro Marco da Paz, construído no Páteo do Colégio, re-

gião central da cidade.Semanas antes dessa comemora-

ção, Luigi visitou o México. Na capital mexicana ele descerrou a placa de mais um Marco da Paz, monumento idealiza-do para celebrar no Brasil e no mundo a cultura da Paz. O evento repercutiu muito entre o povo mexicano, não só pelos jor-nais, mas também por emissoras de TV.

Italiano radicado no Brasil, Gaeta-no Brancati Luigi não esconde seu or-

Festa surpresa comemora aniversário de 73 anos de Gaetano Brancati Luigi

Monumento mundial

gulho por ver o Marco da Paz presente na Argentina, no Uruguai, na China. “O monumento também chegará à Itália”, diz Luigi. “Ele ocupará uma área na ci-dade de Assis, terra de São Francisco”.

Em março, os uruguaios da cida-de de Punta Del Este também tiveram o privilégio de receber o Marco da Paz, construído no Boulevard Artigas – Pa-rada Quatro. Tanto na capital Mexicana quanto no Uruguai, Luigi recebeu várias homenagens oficiais e comunitárias.

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MARCO DA PAZ

Obra idealizada por Gaetano Brancati Luigi, assessor especial da presidência da Associação Comercial de São Paulo, rompe fronteiras e espalha pelo mundo as sementes da cultura da paz.

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Marco da Paz no Uruguai

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14 • ACSP Lapa

N ão há como contarmos a histó-ria de nossas vidas sem reme-morar nossa infância e juven-

tude muito bem vividos nesse bairro.Assim como a Lapa, que deve o

nome a um morador português que, ao aqui se instalar, trouxe consigo uma imagem de Nossa Senhora, e, para ela construiu uma gruta, que acabou sendo o marco no qual a comunidade a sua volta se desenvolveu, passando a ser chamado de Nossa Senhora da Lapa, e, posteriormente apenas “Lapa”, que significa pedra que forma um abrigo.

Nossa vida também pode ser con-tada a partir da chegada de imigrantes portugueses (pais/avós) que aqui se ins-talaram em busca de trabalho e conse-quentemente, o sonho de proporcionar uma vida digna para o núcleo familiar.

Essa mesma Lapa que amorosa e calorosamente acolheu tantos imigrantes, continua fazendo parte de nossas lem-branças, seja na infância, adolescência e já há algum tempo, em nossa vida adulta.

Aqui crescemos com inúmeros passeios pela Rua Doze de Outubro, palco de desfiles de carnaval, matines no Cine Nacional na Rua Clélia, ouvin-do os apitos da Fabrica de Vidros Santa Marina, compras no Mercado Municipal e iniciando nossa caminhada em busca do “saber” no Colégio Campos Salles.

O vertiginoso crescimento pelo qual passou o bairro da Lapa nestes úl-timos 50 anos proporcionou-lhe muitas melhorias, visto ser hoje um dos bairros mais bem servidos de infraestrutura ur-bana e excelente localização.

A bucólica Lapa de outrora, pou-

co a pouco cedeu lugar ao “boom” de novas edificações, que embora traga no bojo o binômio crescimento e de-senvolvimento, merece também espe-cial atenção para com a capacidade de suporte para a constante verticaliza-ção, bem como políticas públicas que visem a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida de seus moradores.

Afinal, foi nessa “pedra que forma um abrigo” (Lapa) que fincamos raízes após vários vôos alçados, aqui encon-tramos no afeto dos cidadãos lapeanos a inspiração para o desenvolvimento de um trabalho pautado em dedicação e retidão.

O escritório Sousa Carvalho e To-nante, nasceu na Lapa e o espírito que norteia nosso trabalho não se pauta em lidar meramente com os dispositivos legais, mas sim com “pessoas”, motivo pelo qual sempre buscamos oferecer atendimento diferenciado, assessoran-do nossos clientes em todos os aspec-tos legais e preventivos.

Sousa Carvalho e Tonante Advogados

Crescendo com a Lapa

Assim como a Lapa, seja “de bai-xo” ou do “Alto” que galgou ao longo dos anos seu lugar de destaque no cená-rio de expansão populacional, cultural, comercial que certamente servirá de exemplo para a cidade, nosso escritório vem galgando paulatinamente a confian-ça e o respeito dos cidadãos lapeanos.

Estamos crescendo com o bair-ro que aprendemos a amar, posto que aqui o passado é presente e a história oficial se enriquece com o registro do cotidiano vivido por seus cidadãos, e será sempre uma enorme honra fazer parte da trajetória dessa “Pedra que forma um abrigo”.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

O escritório Sousa Carvalho e Tonante, nasceu na Lapa e o espírito que norteia nosso trabalho não se pauta em lidar meramente com os dispositivos legais, mas sim com “pessoas”.

Sousa Carvalho e

Tonante Advogados

Rua Roma, 620, conjunto 186. Telefone 3868-3786.

www.sousacarvalho.com.br

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Destaques 2010 • 15

N o Brasil, o setor de seguran-ça eletrônica deverá cres-cer 23% nos próximos dois

anos, mercado onde a empresa Maxtel Tecnologia atua a mais de 11 anos ofe-recendo soluções de controle de aces-so e ponto eletrônico.

Além do crescimento na área de segurança, o novo registro eletrônico de ponto, instituído pela portaria nº 1.510, de 2009 do MTE, tem o objetivo de coibir fraudes pela emissão de comprovantes em papel das entradas e saídas dos traba-lhadores, para empresas que usam ponto eletrônico e têm mais de 10 funcionários.

O REP (Registrador Eletrônico de Ponto) é o nome dado ao novo equipa-mento de ponto, que substitui os atuais leitores de cartão e crachás. Sua princi-pal característica é emitir um “cupom” a cada registro feito pelo empregado.

Segundo estimativas, serão neces-sários 500 mil e 600 mil equipamentos de marcação de ponto espalhados pelo Brasil, que registram a entrada e saída de cerca de 40 milhões de trabalhadores.

O uso dos REPs será obrigatório a partir de 01/03/2011 e, por conta da preocupação das empresas fabricantes, é recomendado que as empresas con-sumidoras antecipem as compras, evi-tando atrasos na entrega por conta da enorme demanda, tudo devido ao fato de que todos os produtores já desconti-nuaram seus antigos modelos.

A Maxtel possui uma linha de pro-dutos para atender os mais diversos mer-cados, oferecendo solução com cartões de proximidade, barras e também com biometria, utilizando digitais.

Controle de Acesso InteligenteAlém das soluções de ponto ele-

trônico, a Maxtel investe em pesquisa, desenvolvimento e produção de equi-pamentos eletrônicos e softwares para controle de acesso.

Os sistemas de controle de aces-so permitem controlar qualquer tipo de empresa, seja edifício comercial,

Catraca eletrônica com design moderno

Tecnologia na ponta dos dedos

fábrica, escritórios, faculdades, clu-bes e muitos outros.

Utilizando todas as tecnologias de identificação conhecidas hoje no mer-cado como cartões de proximidade, tags em veículos (como no sistema SEM PA-RAR nas rodovias) e biometria (digital), é possível garantir o controle, segurança e gerenciamento de todo esse conjunto de soluções, oferecendo não só tranquilidade ao empresário como também medições de fluxo de pessoas e melhor aproveita-mento do investimento feito.

A Maxtel possui no Brasil uma rede com mais de 200 revendas cadas-tradas, oferecendo a solução sob medi-da para todos os tipos de negócios.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

De olho no mercado de controle de Ponto eletrônico, estabelecido pela portaria 1.510 no Ministério do Trabalho, a Maxtel, com sede a 11 anos na Lapa, investiu em tecnologia de ponta, lançando os produtos mais inovadores e sofisticados.

Maxtel Tecnologia

(www.maxtel.com.br)Tel. 11 3644-8049

e-mail: [email protected]ção digital

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Novo relógio de ponto

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16 • ACSP Lapa

N a paisagem urbana de bair-ros como Lapa, Vila Roma-na e Vila Ipojuca, são várias

as marcas do desenvolvimento com o selo Paulo Guimarães Empreendimen-tos Imobiliários, empresa que há 20 anos atua no mercado e hoje se conso-lida no segmento de torres residenciais de médio e alto padrão.

Criatividade e dinamismo em pesquisa e aplicação de novas técnicas de construção e gerenciamento são os pilares da bem sucedida história dos Guimarães. “Deixei o Paraná na dé-cada de 70 tendo como destino São Paulo e atuei no segmento de automó-veis”, conta o fundador da empresa, Paulo Guimarães. “Depois parti para o ramo da construção civil. Come-çamos erguendo pequenos prédios e galpões. Foi um início promissor que

possibilitou montarmos uma equipe altamente profissional. E com esse grupo partimos para um outro nicho, que foi a construção de prédios de apartamentos”, acrescenta o empresá-rio, que comanda uma empresa fami-liar onde atuam o filho (engenheiro), a filha (advogada) e o genro.

Na Vila Romana, bairro com vias amplas e arborizadaa, a Paulo Guima-rães fez diversos empreendimentos, como os Edifícios Forest Hills e Saint Laurence (Rua Toneleros), Edifício Tower Hills (Rua Croata) e o Palazzo Giardino (Rua Coriolano), todos com sucesso de vendas, sempre respeitan-do os seus clientes, cumprindo prazo contratual de entrega e zelando pela qualidade de serviços.

O último empreendimento acabado e entregue pela construtora foi o Edifício

Edifício na Rua Coriolano tem a marca Paulo Guimarães

Excelência em construir

Vista Verde (Rua José Ataliba Ortiz), na região do Parque São Domingos, total-mente vendido, como o Edifício Viena (Rua Croata) ainda em construção, com entrega prevista para Maio de 2011.

Breve lançamento da empresa será o Edifício Veneza (Rua Croata), com duas torres, apartamentos de 3 e 2 dor-mitórios, todos com suíte e 2 vagas de garagem.“Excelente oportunidade de in-vestimento”, explica Paulo Guimarães.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Com duas décadas de uma bem sucedida atuação no mercado, a Paulo Guimarães Empreendimentos Imobiliários tem um portifólio de grandes obras na região Oeste, sobretudo na Lapa e vizinhança.

Paulo Guimarães:paixão pelo que faz

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Paulo Guimarães

Empreendimentos

Imobiliários

Rua Guaicurus, 375 – 4º andarTel: 3672-0580

www. pguimaraes.com.br

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N o movimentado e diversi-ficado centro comercial da Lapa, quem procura carro

novo ou seminovo sabe que o núme-ro 870 da Rua Clélia é local de boas ofertas aliadas a um outro impor-tante fator quando se fala na relação vendedor/consumidor: segurança na hora da compra. Assim é a Redeau-to, nome forte no segmento automo-tivo na região da Lapa.

Fundada em 1992 pelo empre-sário Renato Orlando, a empresa é exemplo clássico do empreendedoris-mo lapeano. “No início dos anos 90, decidi deixar de lado a Engenharia para montar meu próprio negócio”, conta Renato. “Foi então que abri a Redeauto, inicialmente como revenda multimarcas de veículos seminovos”.

Com a empresa mostrando-se viável, Renato, em 1994 ,se aliou a um velho e bom amigo, Alexandre Fleury, seu sócio até hoje. “É uma parceria de sucesso. O Alexandre entende tudo sobre carros e eu me dou muito bem na parte administra-tiva. Dessa forma solidificamos o nome da nossa empresa”.

Grande parte da clientela da Re-deauto é cativa, segundo Alexandre Fleury. “Temos um ciclo positivo. O cliente vem à nossa loja e compra um carro. Depois volta para vendê-lo, comprando um outro veículo aqui mesmo”, explica o empresário.

São várias as razões dessa fi-delização. Uma delas é um sistema de venda totalmente estruturado para garantir agilidade e segurança

Renato Orlando e Alexandre Fleury, sócios da Redeauto

Endereço cativo

mecânica e até mesmo blindagem. “Te-mos sólidas parcerias em todas essas áreas”, afirma Renato Orlando.

No mix de negócios da Redeau-to o carro-chefe é a venda de veículos novos. “Mas vale destacar que cresceu a procura por serviços de blindagem”, lembra Alexandre Fleury.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Há 18 anos no mercado de compra e venda de veículos, a Redeauto se orgulha de ter uma carteira de clientes altamente fidelizada graças à prestação de serviços de qualidade, que colocam o consumidor em primeiro plano.

na hora de fechar um negócio. “Via internet temos condições de nos co-municarmos com toda rede de con-cessionárias (multimarcas), verifi-cando, assim, qual a melhor oferta do veículo desejado. Garantimos ra-pidez na consulta. Ao invés de sair à rua e parar de concessionária em concessionária, conosco, pelo com-putador, o cliente tem acesso a um verdadeiro banco de dados automo-tivo, economizando tempo e dinhei-ro”, explica Alexandre.

Outros serviços também garantem que a clientela da Redeauto seja cativa: financiamento, despachante, seguros,

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Redeauto

Rua Clélia, 870 – LapaTel.: 3473-7001 / 3871.1617

Site: www.redeauto.com.bre-mail: [email protected]

Page 20: Revista ACSP Lapa - Dezembro de 2010

18 • ACSP Lapa

N o setor de pescados do tradi-cional Mercado Municipal da Lapa, o empreendedorismo

faz história há 56 anos. Parte dela pode ser contada tendo como referência a fa-mília de Silvio Yoiti Katsuragi, comer-ciante de origem nipônica responsável por duas famosas peixarias: a São José e a Copesp. “Tudo começou com meus pais, Kiyoshi e Neusa”, conta Sílvio. “Nos anos 50 eles já atuavam no merca-do de peixes. Em 1958 meu pai recebeu uma proposta para comprar a São José, que funciona no Mercado. Ele achou a idéia interessante e tocou o negócio.

Aos 19 anos,ao entrar no curso de Administração da FGV, Silvio teve uma conversa com sua mãe, selando seu ca-minho como empreendedor. “Ela me per-guntou: filho, você vai querer seguir car-reira ou cuidar dos negócios da família? Respondi que eu iria estudar para cuidar melhor da São José”.

Determinado, o jovem empresá-rio seguiu adiante com seus objetivos e sob sua gestão os negócios não pararam

de crescer. “Nos anos 80, adquirimos a Copesp (também no Mercado) e na década de 90 começamos administrar a Hokkaido Distribuidora de Pescados”.

Silvio também faz parte da ACSP-Lapa, onde foi secretário em diferentes gestões, como a de Sidney Gasparetto. “Foi do companheiro Sid-ney que recebi este ano o Prêmio Mé-

Silvio Yoiti Katsuragi, com a esposa Fernanda e suas filhas Regina, Silvia e Victoria

Empreender em família

rito Empresarial entregue pela Distri-tal Lapa”, lembra o empresário.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Peixaria São José da Lapa, Copesp e Hokkaido são marcas do trabalho da família lapeana Katsuragi, que desde os anos 50 engrandece o competitivo setor de pescados na cidade de São Paulo.

Peixaria São José/Copesp

Mercado da LapaBox 111 – Box 30

Tels.: 3834-6618/3831-7058

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H á 50 anos, no dia 13 de se-tembro de 1960, era fundada a Imobiliária Vizioli. Seus

primeiros sócios foram Domenico Vi-zioli e Lair Antonio de Souza. Os dois tinham se conhecido alguns anos antes e tentavam começar a vida com sa-crifício. Domenico, orgulhosamente, emprestou seu sobrenome ao negócio. A primeira sede da Vizioli, improvisa-da, foi na casa do Lair e da Maria, na Rua Gomes Freire, depois mudou-se para um pequeno escritório na Rua 12 de Outubro (principal rua comercial da Lapa) e, no ano de 1970, fixou-se na Rua Albion, 218. Portanto, jamais deixou de ser lapeana, bairro de tantas tradições, onde os sócios e suas famí-lias fizeram amigos.

Em 1963 entraram Renato An-drade e Luiz Pasetti. Com o faleci-mento do saudoso sócio fundador (Domenico Vizioli), a Imobiliária Vi-zioli passou a ser administrada pelos sócios Miguel Vizioli, Tereza Vizioli e Leonardo Evangelista da Silva.

Tradição em imóveis

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Com cinco décadas de atuação no mercado, sempre com sede na região da Lapa, a Imobiliária Vizioli oferece atendimento personalizado para quem precisa vender, comprar ou mesmo alugar um imóvel com segurança e transparência.

Imobiliária Vizioli

Rua Albion, 218 - Lapa Tel.: 3836-8211

www.imobiliariavizioli.com.br

Imobiliária Vizioli: endereço tradicional na Lapa

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Nos últimos anos, a empresa tra-balha no sentido de aprimorar a pres-tação de serviços em todos os setores: em atendimento, vendas, administra-ção e assessoria.

Os sócios querem repetir a saga dos fundadores deste negócio, garan-tir sua perenidade por mais 50 anos! O crescimento da Vizioli representa

Miguel Vizioli, com sua placa na homenagem da festa da ACSP - Lapa

sempre o crescimento de todos os fun-cionários e de seus familiares.

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Atendimento personalizado para quem busca imóvel

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20 • ACSP Lapa

M antidas pela Fundação de Rotarianos de São Paulo, as Faculdades Rio Bran-

co oferecem as melhores condições de acesso à vida profissional. Com foco no desenvolvimento de compe-tências técnicas, exercício da inova-ção, estímulo ao empreendedorismo e prática do voluntariado, as Facul-dades Integradas Rio Branco pre-param jovens para responder, com excelência, às exigências de um mercado dinâmico e competitivo.

Formação ética, teórica e amplos conhecimentos técnicos

As Faculdades Integradas Rio Branco formam profissionais com capacidade de atuação interdiscipli-nar. Indivíduos que tenham condi-ções de solucionar problemas locais com visão global. Estimulam os alu-nos a descobrir e desenvolver o que cada um tem de melhor. Para obter esse resultado, é preciso manter um corpo docente altamente qualifica-do, com especialistas conceituados

Alunos na biblioteca das Faculdades Rio Branco

Faculdades Integradas Rio Branco

volvimento pleno da relação ensi-no-aprendizagem.

Ambiente de estudo proporciona total integração

Salas de aula com número ideal de alunos fortalecem a relação entre colegas e professores. Laboratórios com recursos tecnológicos avançados reproduzem a realidade de grandes em-presas e corporações. Agências experi-mentais permitem o aprimoramento de técnicas valiosas para cada profissão. Semanas temáticas provocam debates qualificados e aproximam os alunos dos grandes nomes de cada área.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Reconhecidas nacionalmente e internacionalmente, as Faculdades têm, ao longo do tempo, reunido menções de louvor a seus cursos, classificados entre os melhores do País – um atestado da excelência que marca a proposta pedagógica e o sólido modelo de gestão.

no mercado de trabalho e experien-tes acadêmicos – mestres e doutores estimulados a contribuir no desen-

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Destaques 2010 • 21

Faculdades Integradas

Rio Branco

Av. José Maria de Faria, 111 - LapaTelefone: 0800-165521www.riobrancofac.edu.br

MBA

• Banking

• Branding – Gestão de Marcas

PÓS-GRADUAÇÃO

• Gestão de Negócios

• Gestão de Finanças

• Gestão de Marketing

• Gestão de Recursos Humanos

• Gestão Criativa

• Jornalismo Contemporâneo

e Novas Mídias

• Relações Internacionais

• Responsabilidade Social Corporativa

MBA e Pós-Graduação

Comércio Exterior

Gestão Comercial

Marketing

Produção Audio Visual

Cursos Superiores em 2 anos

InternacionalidadeAs Faculdades estabelecem, conti-

nuamente, parcerias com universidades internacionais, oferecendo aos alunos experiências positivas que agregam valor à sua formação profissional. Oferecem, também, oportunidade de estudo a jovens de outros países. Alunos da Alemanha, Cabo Verde, Holanda, México, Tailândia e Timor Leste já compartilharam ricas experiências. Sem barreiras culturais, as faculdades aproveitam as melhores ca-racterísticas das instituições estrangeiras.

Bolsas de EstudosComo as grandes universidades

americanas, as Faculdades Integradas Rio Branco oferecem, com o apoio da Fundação de Rotarianos de São Paulo, bolsas integrais semestrais de estudo aos melhores alunos de cada curso e etapa.

Prêmios e Reconhecimento

Professores e coordenadores in-centivam os alunos a participar de congressos e concursos regionais, nacionais e internacionais. Sob a orientação do corpo docente, mui-tos jovens agregaram títulos e pre-miações importantes ao currículo em competições de alto nível.

Vocação para a área socialAs Faculdades Integradas Rio

Branco atuam com responsabilidade social e incentivam atividades que promovam a cidadania. Desde sua criação, as Faculdades disponibilizam, gratuitamente, intérpretes de Língua Brasileira de Sinais – Libras para alu-nos surdos. Ações como “Um Dia Di-ferente” fazem com que alunos, pro-fessores e colaboradores dediquem um pouco de tempo à solidariedade.

Estrutura diferenciadaAs Faculdades Integradas Rio

Branco estão instaladas num campus horizontal, com mais de 10.000m²

de área construída, numa concepção arquitetônica moderna e arejada. Co-miluminação natural e instalações de última geração, todas as salas de aula são equipadas com kits multimídia e

Administração

Ciências Econômicas

Design

Direito

Editoração

Jornalismo

Pedagogia

Publicidade

e Propaganda

Rádio e TV

Relações Internacionais

Relações Públicas

Sistemas de Informação

Turismo

Cursos de Graduação Oferecidos pelas Faculdades Integradas Rio Branco

acesso Wireless. AInfraestrutura con-ta com 15 laboratórios de informática e 3 estúdios (Rádio, TV e Fotografia), totalmente equipados para atender às demandas dos cursos.

Page 24: Revista ACSP Lapa - Dezembro de 2010

22 • ACSP Lapa

Vocacionada para a educação, a “Campos Salles” vem provando em seus 87 anos de existência

que uma instituição de ensino tem a obri-gação de ser séria e comprometida com a comunidade e o país, formando profissio-nais capazes e cidadãos responsáveis.

Já no primeiro quarto do século passado, em 1924, esta vocação aflorou nos ideais do professor Augusto Guzzo que fundou no então emergente bairro da Lapa a Escola de Comércio “Campos Salles”, antevendo o futuro da região. O jovem fez do bairro sua morada e nele constituiu uma família cujo nome se tornaria referência na educação brasilei-ra. Família apaixonada pela missão de educar que, nessas oito décadas, geração após geração, vem respirando os ares acadêmicos e, por esta razão, recebeu, na pessoa do atual presidente da Institui-ção, professor Carlos Augusto do Carmo Curado, a justa homenagem da Associa-ção Comercial de São Paulo, Distrital Lapa, como Mérito Empresarial.

Mais de 50 mil alunos formadosPrimeira célula do complexo edu-

cacional, o Colégio “Campos Salles” já formou mais de 50 mil alunos nestes 87 anos, oferecendo à sociedade signi-ficativa contribuição. De seus bancos saíram profissionais renomados nas mais diversas áreas do conhecimento, esportistas e artistas de projeção, em-presários bem-sucedidos.

Acompanhando os desafios de um mundo que se transforma rapida-mente, hoje o Colégio desponta no meio educacional como uma das esco-

Mostras culturais complementam conteúdos didáticos

“Campos Salles”: compromisso com a educação que não nasceu ontem

numa extensa área verde. Aprendem ci-dadania e preservação. A mesma orien-tação norteia as atividades constantes no calendário anual das duas unidades, como os estudos do meio, excursões pedagógicas e visitas monitoradas que complementam o conteúdo programá-tico das diversas disciplinas.

Tendo claro que a atividade lúdica fornece às crianças um maior e melhor desenvolvimento, seja ele cognitivo, motor, social ou afetivo, na Unidade II os alunos têm acesso a espaços moti-vadores: brinquedoteca, sala de músi-ca, playground, teatro de arena, quadra ludo-esportiva, piscinas.

Pautada pelo compromisso social com a comunidade, a Instituição pre-para-se para em breve oferecer mais uma opção: a Unidade III.

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I N F O R M E

Tradicional instituição de ensino da região da Lapa oferece, há mais de oito décadas, educação de qualidade para crianças, adolescentes, jovens e adultos centrada numa proposta pedagógica que não se limita apenas aos aspectos curriculares desenvolvidos em sala de aula.

las mais conceituadas da capital pau-lista, graças a infraestrutura, recursos tecnológicos, material didático e qua-lificação de seu corpo docente.

Suas duas unidades – Lapa e Fre-guesia do Ó, conhecida como Chácara – são equipadas com salas 3 D para pro-jeções estereoscópicas, telessalas, lousas digitais, laboratórios de informática com conexão em banda larga, bibliotecas, au-ditórios, quadras. Na Chácara, o Giná-sio Poliesportivo “Mário Olavo Guzzo” tem capacidade para 2 mil espectadores e abriga competições intercolegiais rea-lizadas em nível nacional.

Preocupado com uma educação que vá além da sala de aula, em sua Unidade II, na Freguesia, o Colégio propicia aos alunos a interação com a natureza junto aos jardins e as aves

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Destaques 2010 • 23

“Campos Salles”: compromisso com a educação que não nasceu ontem

Colégio e Faculdades

“Campos Salles”

Rua Nossa Senhora da Lapa, 270Tel.: 3649 7000

www.cs.g12.br – www.cs.edu.br

AdministraçãoCiências Contábeis

DireitoSistemas de Informação

Pedagogia

Cursos de Graduação

Gestão ComercialGestão Financeira

Gestão de RHLogística

Marketing

Cursos Superiores de Tecnologia

FACULDADES: PROCESSO SELETIVO

Informações: 0800107000 • Inscreva-se: www.naonasciontem.com.br

Ensino Superior para transformarA Faculdade, que iniciou suas ati-

vidades em 1969 com a instalação do primeiro curso, o de Pedagogia, é, por assim dizer, como uma filha mais nova, cercada de todo carinho por parte dos mantenedores. Os mesmos propósitos que nortearam o octogenário projeto educacional foram seguidos à risca na concepção das Faculdades Integradas “Campos Salles” – FICS – que se inse-rem numa prática pedagógica que visa atender aos desafios e necessidades ime-diatas do mercado de trabalho.

Os Cursos Superiores de Gradu-ação das FICS são reconhecidos pelo MEC e veem recebendo as melhores pontuações nas avaliações periódicas re-alizadas pelo INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. O Curso de Direito recebeu do MEC a nota 5,0, maior conceito possível.

Atendendo as exigências de for-mação rápida, as FICS oferecem tam-bém os Cursos Superiores de Tecnolo-gia em Gestão Comercial, Financeira e de RH, Logística e Marketing. São cursos com duração de 2 anos que apresentam como diferencial a capaci-

tação do aluno para discutir e analisar situações do dia a dia, buscar soluções rápidas e eficazes na sua área de atua-ção e implementá-las com êxito.

Contando com toda a infraestrutu-ra necessária para o cumprimento dos programas ministrados, o corpo docen-te altamente qualificado se destaca no desenvolvimento de seus trabalhos.

Palestras integram alunos ao mercado

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Das inúmeras ações voltadas para a comunidade surge o reconhecimento dos lapeanos: preenchimento de declaração do Imposto de Renda, palestras sobre prevenção de doenças e programas de vacinação, inclusão digital, Serviço de Atendimento Jurídico, Estudos Abertos para a Terceira Idade, entre outras.

Também merece destaque o Cen-tro de Pós-graduação, Pesquisa e Ex-tensão, que oferece Cursos de Espe-cialização “lato sensu” e de Extensão.

Participando do processo de apri-moramento da qualidade de ensino e educando com responsabilidade social, as FICS colaboram na construção de um país mais transparente, ético e solidário.

Page 26: Revista ACSP Lapa - Dezembro de 2010

24 • ACSP Lapa

Q uem passa pela Rua Car-los Weber, marca registra-da do desenvolvimento da

região da Vila Leopoldina, não deixa de notar o grande enclave horizontal que se impõe em meio a grandes e modernas torres residenciais, quase todas erguidas nos últimos 10 anos.

Trata-se do Centro de Ativida-des do Trabalhador “Gastão Vidi-gal”, mais conhecido como Sesi Le-opoldina, que em 2010 completou 30 anos de fundação.

Considerado referência da rede estadual dos serviços sociais presta-dos pela indústria paulista (por deter todos os programas institucionais da entidade voltados a crianças, jovens e adultos), a unidade da Rua Carlos Weber oferece cerca de 15 horas diá-rias de serviços, atendimentos e pro-

gramação para 23 mil usuários, entre eles alunos da Educação Infantil, En-sino Médio e Ensino Fundamenta.

Desde 2001, a responsável di-reta por toda essa estrutura é Leni Arlete Bertolla, diretora do Sesi Le-opoldina. Foi na gestão de Leni que, além de potencializar programas nas áreas de saúde e educação, o Sesi da Rua Carlos Weber abriu es-paço para a criação do Centro Cul-tural Sesi Leopoldina, em agosto de 2007. “Percebemos que existe uma demanda por cultura nos bairros da região”, explica a diretora. ”Por isso batalhamos para construir um espaço diferenciado destinado não só para a apresentação de teatro, shows e filmes, mas também para a difusão do conhecimento, pesquisa e desenvolvimento de produções ar-tísticas. Levamos em conta funda-mentos da cultura popular urbana

Área do Centro Cultural foi inaugurada em 2007

SESI, parceiro da comunidade

contemporânea e, com isso, quere-mos atingir um grande público”.

O Centro Cultural abriga os acer-vos da Biblioteca e Gibiteca do Sesi, que foram transferidos da sede da entidade (Avenida Paulista). “São 26 mil títulos que estão à disposição do público em geral”, explica Leni. Já o Teatro é um projeto que prevê ses-sões de quinta a domingo. A reforma do antigo teatro está a todo vapor. Em meados de 2011 ganharemos uma nova sala de espetáculos com capa-cidade para 180 pessoas.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Unidade da Carlos Weber completa 30 anos firmando-se como referência para os trabalhadores da indústria, ao mesmo tempo em que se abre para a comunidade, sobretudo na área cultural.

Sesi

“CAT” Gastão Vidigal

Rua Carlos Weber, 835Vila Leopoldina – SP

Telefone: (11) 3833-1066www.sesisp.org.br/leopoldina

Leni Bertolla, diretora da unidade

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Destaques 2010 • 25

Corria o ano de 1943 quando uma intensa movimentação num ter-reno de 35 metros de frente por

50 de fundo na rua Anastácio, 66, próxi-mo à estação da Lapa, surpreendia os mo-radores da região, que logo ficaram sa-bendo da novidade: o bairro ganharia em breve uma escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), desti-nada ao ensino profissionalizante. No dia 3 de novembro daquele ano, duas casas foram adaptadas para os cursos de eletri-cidade, tornearia e ajustagem mecânica.

Anos mais tarde, em 1959, épo-ca em que a rua Anastácio tornou-se rua Nossa Senhora da Lapa, a unidade de ensino receberia patrono e a deno-minação de Escola SENAI “Mariano Ferraz”, permanecendo no bairro até 1980, quando toda a estrutura educa-cional ganhou novo endereço: Rua Ja-guaré Mirim, na Vila Leopoldina.

Hoje, sob a gestão do diretor Norton

Educar para o mercado

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Presente na região da Subprefeitura da Lapa desde a década de 40, o SENAI oferece na Escola “Mariano Ferraz”, Vila Leopoldina, uma ampla grade de ensino profissionalizante com inúmeros cursos gratuitos e pagos.

Escola SENAI

Mariano Ferraz

Rua Jaguaré Mirim, 71Vila Leopoldina – SP

Tel.3641.0024www.sp.senai.br/leopoldina

Cursos Oferecidos

Aprendizagem IndustrialMecânica Automotiva, Eletricidade, Mecânica, Caldeiraria e Ferramentaria

Cursos TécnicosAutomação Industrial, Mecânica, Eletroeletrônica,

Manutenção em Equipamentos Biomédicos

Formação Inicial e ContinuadaOferta em 21 áreas, entre elas:

Metalmecânica, Eletroeletrônica, Automação Industrial, Informática e Gestão

SuperiorTecnologia em Automação Industrial

Pereira, a “Mariano Ferraz” é uma unida-de SENAI que oferece cursos em todos os níveis de ensino profissionalizante: Aprendizagem Industrial (gratuito- vol-tado para o primeiro emprego); Curso Técnico (gratuito); Curso Superior Tec-

Norton recebeu da ACSP-Lapa o Prêmio Destaque Comunitário 2010

nológico; Formação Inicial e Continuada (para empresas e demandas da própria es-cola); Aperfeiçoamento e Especialização (para quem já está empregado). “Os alu-nos que formamos encontram um lugar no competitivo mercado da indústria com facilidade”, confirma Norton. “Além dis-so, oferecemos cursos na Escola SENAI CPTM (coligada), na Vila Anastácio, e mantemos milhares de matrículas com entidades como Fundação Casa (ex-Fe-bem), Instituto Dom Bosco e Benfeitora Jaguaré, entre outras”.

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N a decisão pessoal de em-preender, um dos aspectos a serem levados em conta

é a opção de nicho de mercado a ser explorado com o negócio que se tem em mente. Ao abraçar o empreende-dorismo, 23 anos atrás, a psicóloga e esteticista Lucia Pagliato tomou por base uma experiência pessoal, que foi passar por tratamento de rejuve-nescimento malfeito. “Comecei a fa-zer cursos de estética para descobrir a forma correta de me tratar e acabei me apaixonando pelo assunto. Uma amiga me convenceu a montar um centro de estética em sociedade e, assim, eu abandonei meu antigo em-prego de secretária executiva em uma multinacional”, conta a empresária.

Foi assim que surgiu a Clínica de Estética Lucia Pagliato, com sede na Rua Bairi, Alto da Lapa, oferecendo

todos os tratamentos corporais e fa-ciais mais modernos, inclusive o Bio Reduz, além de serviços de cabeleirei-ro, manicure, podologia e depilação.

Valendo-se de sua experiência como psicóloga, Lucia faz de sua clí-nica de estética um verdadeiro divã para as clientes. “Aqui é o local aonde elas chegam para se desabafar, falar dos problemas e ficar mais bonitas, o que, claro, é o objetivo de todas”, ex-plica. “Muitas chegam fragilizadas, com a autoestima em baixa, e, com o tratamento e o relacionamento conos-co, conseguem se recuperar, saindo daqui poderosas e confiantes”.

Na Clínica de Estética Lucia Pa-glaito os procedimentos não se res-tringem ao público feminino. “Nossos serviços atendem ambos os sexos”, explica a empresária, destacando, por exemplo, o rejuvenescimento facial e todos os tipos de massagem. Além

Manthus

Estética para todos

desses serviços, a clínica oferece pila-tes, drenagem linfática manual, todos os tipos de massagem, tratamentos para emagrecimento, gordura localiza-da, limpeza de pele, rejuvenescimento facial (Laser Quantum), peeling de diamante, botox, preenchimento fa-cial, entre outras opções. “Além dos tratamentos estéticos, temos um salão de beleza com profissionais especiali-zados em química, penteados, escova progressiva, cauterização capilar, nu-trição fio a fio, photon, uon, tanagra, maquiagem em geral, manicures, pe-dicures, unhas de gel, depilação a la-ser, depilação com cera de mel”.

D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Há mais de duas décadas, a Clínica Lucia Pagliato oferece uma série de serviços e tratamentos, atendendo pessoas de diferentes faixas etárias, ambos os sexos, sempre com ética e muito profissionalismo.

Clínica de Estética

Lucia Pagliato

Rua Bairi, 430- Alto da LapaTel.: 3645-4241/3831-9924

Lúcia Pagliato, proprietária da clínica

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Depilação à laser

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A edição 2010 do Prêmio Des-taque Empresarial colocou em evidência oito empresas

com sede na Lapa e Vila Leopoldina. A entrega das placas de reconhecimen-to aconteceu durante o jantar anual da ACSP-Lapa, no dia 5 de novembro. Confira quem foi homenageado:

Qualidade à mesaO crescimento da Vila Leopoldina

impulsionou vários setores da atividade econômica, entre eles o gastronômico, onde brilha o talento do empresário Luiz Antonio Massella, sócio-proprie-tário da Ritto Pizza Bar. “Conseguimos colocar a Ritto e a Vila Leopoldina no mercado de gastronomia da cidade. Esse prêmio não é um mérito pessoal, mas sim de toda a equipe Ritto e de meus sócios. É com eles que comparti-lho essa homenagem”, afirma Luiz.

Referência automotivaUma amizade alicerçando um

próspero negócio. Assim é a histó-

O que vale é empreender

D E S T A Q U E S

HOMENAGEADOS

Prêmio Destaque Empresarial oferecido pela Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, homenageia aqueles que, com muito empenho e dedicação, construíram suas vidas profissionais a partir de um negócio próprio.

ria de Renato Orlando e Alexandre Fleury, sócios na empresa Redeauto, nome de referência na Lapa quan-do o assunto é venda e compra de veículos novos e seminovos. “Co-meçamos de maneira modesta aqui mesmo na Rua Clélia onde estamos hoje, num local bem mais amplo”, conta Renato Orlando. “É uma hon-ra receber esse prêmio”, acrescenta Alexandre, agradecendo a confian-ça de colaboradores e clientes.

Luiz Antonio Massella, da Ritto

Construir, sempreA transformação do cenário dos

bairros da região da Lapa tem sido mar-cada pelas construção de torres residen-ciais concebidas por empresas como a Paulo Guimarães Empreendimentos Imobiliários, que se destaca há 20 anos no segmento de médio e alto padrão. “Temos orgulho de sempre entregar no prazo combinado e com altíssima quali-dade, o imóvel que o cliente adquiriu”, afirma Paulo Guimarães. “Também nos

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Alexandre Fleury, da Redeauto

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Vera Lucia Galluccio, da EcofitGuimarães, da Paulo Guimarães

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Valeria e Antônio de Sousa, advogados

Tecnologia nacionalNo mercado há mais de 10 anos,

a Maxtel Tecnologia é sinônimo de confiança e qualidade no segmento de controle de acesso e relógio de ponto. Empresa 100% nacional, fabricante de hardware e também desenvolvedora de software, possui mais de 8 mil pontos de acesso ativos em todo o território brasileiro. “É uma honra receber esse prêmio. É um momento especial para a Maxtel”, afirma Wagner Loebe, dire-tor técnico da empresa. “Com certeza é um dos títulos mais importantes que recebemos”, acrescenta Rafael Mu-nuera o diretor comercial.

Educação responsávelInserir jovens no mercado de

trabalho requer seriedade, compe-tência e responsabilidade, marcas

família, com quem quero dividir essa homenagem. O mesmo faço em rela-ção aos nossos clientes”, diz.

Segurança jurídicaFormado a partir da união de

esforços de profissionais com sólida formação jurídica, o escritório Sousa Carvalho & Tonante Advogados é um nome consolidado na área jurídica da Lapa, atuando em áreas como consul-toria tributaria, consultoria trabalhis-ta, recuperação de falências, família e sucessões , entre outras. “Nosso so-nho, concretizado, era propiciar aos nossos clientes um atendimento di-ferenciado”, afirma Valeria Tonante. “Queremos agradecer a Associação Comercial pela indicação e dedicar esse prêmio a todos os lapeanos”, acrescenta Antônio Valter de Sousa.

orgulhamos dessa distinção recebida por parte da Associação Comercial”, acrescenta o empresário.

Esbanjando saúdeNuma das mais movimentadas

ruas da região da Lapa, a Cerro Corá, a Ecofit se destaca no segmento das Academias com um importante dife-rencial: é a única academia ecológica do Brasil. Investindo no conceito eco-lógico, a estrutura da Ecofit é inteira-mente voltada à otimização e preser-vação dos recursos naturais. “Temos cinco anos de vida, num projeto com conceito de clube para todas as idades, em várias modalidades, como natação, aeróbica, musculação entre outras”, afirma Antonio Gandra, sócio-proprie-tário. “Essa paixão pelo trabalho mui-tas vezes me priva da companhia da

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Destaques 2010 • 29

Wagner Loebe, da Maxtel

presentes na proposta educacional e acadêmica das Faculdades Integra-das Rio Branco, cuja mantenedora é a Fundação Rotária “Ter a oportuni-dade dar aos jovens uma educação de qualidade é algo que nos grati-fica. Hoje as Faculdades Integradas Rio Branco representam a maior

Custódio Pereira, da Rio Branco

obra de educação rotária no mundo”, afirma o diretor geral da instituição de ensino, Custódio Pereira.

Sempre belaNo bairro da Lapa, um das tantas

histórias que ilustram a força do empre-endedorismo regional está sendo escri-

A esteticista Lúcia Pagliato

ta pelo Centro Estético Lucia Pagliato, empresa com mais de duas décadas de atuação num mercado ainda em cres-cimento: serviços de estética e beleza. “É um privilégio receber esse prêmio. Quero compartilhá-lo com a minha equipe, com minhas clientes e amigos”, diz a empresária Lúcia Pagliato.

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30 • ACSP Lapa

O prêmio Destaque Comu-nitário, entregue anual-mente pela Distrital Lapa

da Associação Comercial de São Paulo, reforça a interação da enti-dade com as demais instituições do associativismo regional ou mesmo com empresas de relevante atuação na área social. Confira os homena-geados de 2010:

Um marco para a LapaArtista plástica de refinado ta-

lento, a lapeana Carmen Silvia de Mello Gebaile recebeu no primeiro semestre do ano um convite desafia-dor: conceber um monumento que demarcasse as duas áreas físicas consideradas portas de entrada da região da Lapa: a Praça dos Inconfi-dentes (início da Rua Guaicurus, em frente à sede da União Fraterna) e o perímetro da Ponte Anhanguera (sa-ída das alças do novo complexo vi-ário sentido rodovia-bairro). Os de-safiantes eram velhos amigos: José Benedito Boneli Morelli, presidente do Consabs, e Lys dos Santos, supe-rintende da ACSP-Lapa.

Carmen logo aceitou a tarefa e não demorou a apresentar o projeto, que recebeu rasgados elogios por par-te da comunidade e imprensa. “Con-cebi duas esculturas que, juntas, for-mam o Marco da Lapa. Numa delas está escrito a expressão Bem-Vindo. Na outra a palavra Lapa”, explica Carmen. “A homenagem que recebo da Associação Comercial quero divi-dir com todos os lapeanos”.

Força comunitária

D E S T A Q U E S

HOMENAGEADOS

No plano comunitário não faltam homens e mulheres que, realmente, são capazes de fazer a diferença, razão pela qual merecem ser lembrados e agraciados com uma homenagem.

Missão educarA relação do mundo das empre-

sas com a comunidade se dá de diver-sas formas. Uma delas é a partir de uma nobre tarefa, base de qualquer sociedade: a educação. Norton Pereira é um educador por excelência e o seu trabalho como diretor da Escola Senai “Mariano Ferraz” - unidade de ensino profissionalizante pertencente ao siste-ma da Federação das Indústrias do Es-tado – mais do que confirma essa afir-mação. Na escola, localizada na Vila Leopoldina, Norton solidificou uma estrutura educacional com diferen-tes níveis de ensino, incluindo cursos voltados diretamente para entidades comunitárias, como o Instituto Dom Bosco e a Benfeitora Jaguaré. “Eu me sinto lisonjeado ao receber esse prê-mio, ainda mais quando sei que ele reconhece o trabalho do educador, ou seja, o trabalho pessoal. Na “Mariano Ferraz” estendemos a ação do SENAI para as comunidades locais”.

Carmen Gebaile, artista plástica

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Selo da parceriaAs comunidades dos bairros da

Lapa e da Leopoldina foram, aos pou-cos, descobrindo que existe um outro tipo de PPP (Parceria Público-Priva-da) além daquela formalmente defini-da pelos governos em diversas áreas da atividade sócioeconômica.

Isso se deu a partir da ação do diretor regional dos Correios (Região Metropolitana de São Paulo), José Fu-rian Filho, que, ao longo de sua gestão, vem realizando um intenso trabalho de interação comunitária.

Nesse sentido, os esforços de Furian têm dupla mão. De um lado, ele procura fazer com que moradores e empresários da região conheçam o papel social da Em-presa Brasileiras de Correios e Telégrafos (ECT). Por outro, Furian leva o selo do apoio da ECT a eventos e manifestações organizadas comunitariamente

Exemplo clássico desse impor-tante trabalho é o programa Papai Noel dos Correios, iniciativa na-cional da ECT e que em São Paulo tem seu ponto central justamente na sede da Vila Leopoldina. “É muito

Norton Pereira, da “Mariano Ferraz” José Furian, dos Correios

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gratificante ver reconhecido todo esse esforço. Se hoje recebo essa homenagem é por conta do esforço e do trabalho feito por uma equipe que atua nesta diretoria regional”, afirma José Furian Filho.

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A idéia lançada na atual gestão do superintendente da ACSP-Lapa, Lys dos Santos, tinha

um duplo sentido: reforçar a impor-tância do trabalho de seus anteces-sores no cargo e, ao mesmo tempo, ressaltar o valor de antigos homena-geados que, tempos atrás, represen-tando as empresas que dirigem ou trabalham, receberam o Prêmio Des-taque concedido pela Distrital. Lys apresentou o projeto à sua diretoria e dela recebeu o aval para tocar adiante essa homenagem batizada de Mérito Empresarial, que leva o nome do atu-al superintendente e dos seus anteces-sores.Veja quem recebeu a distinção:

Duplo reconhecimento

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HOMENAGEADOS

Ex-superintendentes, que em suas gestões premiaram empresas e entidades de destaque na região, relembram as homenagens conferindo, desta vez, prêmios às pessoas físicas que lideram tais instituições.

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NEREU MELLO Advogado aposentado, escritor e

cronista do Jornal da Gente, foi agraciado na gestão de José Carlos de Barros Lima, que na festa dos 59 anos da Distrital Lapa voltou a homenagear um grande amigo.

CARLOS AUGUSTO DO CARMO CURADO

Diretor do Colégio e Faculdades Campos Salles, teve o privilégio de receber o Prêmio Destaque na gestão de Gaetano Brancati Luigi Em 2010 os dois empresários voltaram a se abraçar.

LENI ARLETE BERTOLLADiretora do SESI Vila Leopoldi-

na, representou a entidade na premia-ção conferida na gestão de Douglas Formaglio. Recebeu, agora, prêmio pelo valor pessoal do seu trabalho.

MIGUEL VIZIOLI A Imobiliária Vizioli, dirigida por

Miguel Vizioli, teve a honra de ser re-conhecida pela ACSP-Lapa na gestão de Mário Basaglia. Em 2010, por seus méritos empreendedores, o empresá-rio recebeu outra homenagem.

SILVIO YOITI KATSURAGIComerciante do setor de pes-

cado, teve sua empresa premiada na gestão do superintendente Sidney Gasparetto, que volta a reconhecer o valor do empreendedor lapeano.

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GAETANO BRANCATI LUIGIIdealizador do monumento Mar-

co da Paz, foi agraciado por seu em-penho junto à ACSP na gestão do su-perintendente Hermínio Rossi. Este ano, por seus méritos pessoais, Luigi recebeu novo prêmio.

GUILHERME AFIF DOMINGOSComo presidente da Associa-

ção Comercial de São Paulo rece-beu, em nome da entidade. o Prêmio Destaque na gestão de Moacir Bos-colo. Agora, no nível pessoal, Afif Domingos voltou a ser homenagea-do por Boscolo, sendo representado por Valmir Madázio.

Premiações especiais

Na festa dos 59 anos da ACSP-Lapa outras três personalidades la-peanas foram homenageadas com distinções entregues pesssoalmente pelo superintendente da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, Lys dos Santos.

O Prêmio Mérito Insitucional Lys dos Santos foi entregue pelo próprio superitendente da ACSP-Lapa a Luzia Schiapim dos Santos e a Francisco Gomes da Silva.

Por fim, uma homenagem es-pecial, na forma de diploma, foi entregue por Lys dos Santos a outro grande amigo: José Benedito Bone-li, líder comunitário na Lapa.

LUZIA SCHIAPIM DOS SANTOSNos últimos quatro anos coorde-

nou o Conselho da Mulher da Distrital Lapa, realizando relevantes trabalhos sociais e comunitários. Luzia recebeu o prêmio Mérito Institucional das mãos do superintendente Lys dos Santos.

FRANCISCO GOMES DA SILVA Grão Mestre Grandes Lojas Ma-

çônicas do Estado de São Paulo. Fran-cisco Gomes da Silva recebeu das mãos de Lys dos Santos o Prêmio Mé-rito Institucional

JOSÉ BENEDITO BONELIPresidente do Conselho das As-

sociações Amigos de Bairro da Re-gião da Lapa (Consabs), há décadas se destaca na defesa dos interesses das comunidades locais. Por isso, foi mais uma vez lembrado pela ACSP-Lapa.

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O relacionamento da Sub-prefeitura da Lapa com vá-rios setores da comunida-

de, incluindo entidades corporativas nunca foi tão próximo quanto neste ano de 2010. Isso se deve ao traba-lho do subprefeito Carlos Fernandes, que mesmo antes de assumir o cargo, em abril, já havia, ao longo de 2009, na condição de coordenador de Fi-nanças da Sub Lapa, assumido um trabalho paralelo a pedido da então subprefeita Soninha Francine: dia-logar diretamente com as lideranças locais em todos os níveis do associa-tivismo regional (entidades corpora-tivas e Associações Amigos de Bair-ro). “Apesar de ser morador da área (Perdizes), meu relacionamento com a região sempre tinha se limitado ao plano político (Fernandes é pre-sidente do Diretório Municipal do PPS, com sede em Perdizes)”, conta o subprefeito. “Mas essa experiência administrativa na subprefeitura me colocou em contato com a rica rea-lidade do associativismo lapeano”, acrescenta Fernandes.

Nesse mergulho no cotidiano da vida comunitária regional, Car-los Fernandes foi, gradativamente, construindo uma rede de relaciona-mentos com líderes de moradores e representantes de entidades como a ACSP-Lapa, CIESP Oeste, OAB-Lapa, entre outras. “É um trabalho que tem por objetivo mostrar que a Subprefeitura, enquanto esfera do Poder Executivo Municipal, pode e deve atuar em parceria com as co-

munidades”, afirma o subprefeito. “Isso vale para resolver demandas inerentes ao papel da Sub, bem como para atender anseios da comunidade no tocante a organização de eventos, como o ‘Arraiá da Lapa’ e o Natal Comunitário, por exemplo”.

Melhorias na DozeNo plano do associativismo cor-

porativo, Fernandes não tem poupado esforços para atuar em sintonia com bandeiras da ACSP que, para serem concretizadas, necessitam do aval e ação da subprefeitura. É o caso da revitalização da Rua Doze de Outu-bro. Hoje, a Sub está empenhada em procurar meios que possibilitem a im-plementação de melhorias no coração do centro comercial da Lapa. “Tanto a Doze quanto as proximidades do

Subprefeito Carlos Fernandes recebe a distinção dada pela Distrital Lapa

Título compartilhado

Mercado são áreas fundamentais para o comércio da região. Uma vez revita-lizadas, elas mudarão por completo o panorama urbano do centro comercial da Lapa. É um projeto para ser tocado em parceria com a iniciativa privada”, afirma o subprefeito, que também pla-neja intervenções urbanística no Largo da Lapa (Lapa de Baixo).

E foi por conta de todo esse tra-balho de engajamento comunitário que, na festa dos 59 anos da Distri-tal Lapa da ACSP, Carlos Fernandes recebeu o título de Cidadão Lapeano. “Sinto-me honrado com título que me foi concedido. Quero dividi-lo, simbolicamente, com a maravilhosa equipe de trabalho que formamos na Sub Lapa desde 2009. Foi esse traba-lho conjunto que nos levou a interagir fortemente coma comunidade”.

D E S T A Q U E S

HOMENAGEADOS

Com um trabalho bem sucedido de interação comunitária, o subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, recebe o título de Cidadão Lapeano, homenagem que ele faz questão de dividir com a equipe que o acompanha desde 2009.

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D E S T A Q U E S

S O L E N I D A D E

Em grande estiloRealizada, dia 5 de novembro,

no Espaço Armazém, tradicional lo-cal de eventos na Vila Leopoldina, a festa organizada pela Distrital Lapa da Associação Comercial de São Pau-lo reuniu mais de 500 pessoas entre

associados, seus familiares, diretores e membros de entidades e autorida-des da região da Lapa. Os convida-dos aplaudiram as diversas homena-gens e puderam se confraternizar em um ambiente de descontração.

1. Salão do Espaço Armazém mais uma vez lotado na festa da Distrital.

2. Ex-superintendentes Douglas For-maglio e Moacir Boscolo com esposas.

3. Gaetano Brancati Luigi, o delegado Angelo Isola e esposa.

4. Conselheiros da Distrital com o homenageado Rafael Fernandes (E).

5. Carlos Augusto do Carmo Curado e José Carlos de Barros Lima.

6. Miguel Vizioli (C), sua irmã Tereza e convidados.

7. Leni Bertola, diretora do Sesi Leopoldina, com convidados.

8. Educadores (E), com o presidente da ACM Lapa, Osvaldo Soares (D).

9. Deputado Davi Zaia (E), com empresários e Carlos Fernandes.

10. Maçons prestigiaram o Grão-Mestre Francisco Gomes da Silva.

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11. Soninha Francine veio abraçar o amigo Carlos Fernandes (E)

12. Alexandre Fleury, da Redeauto, amigos e o sócio Renato Orlando (E).

13. Luis Massella (D), da Ritto, com Ronaldo Marson, do Páteo Leopoldina.

14. O homenageado Nereu Mello, cronista do Jornal da Gente, e família.

15. Custódio Pereira (D), professores da Rio Branco e Helena Maria Diniz.

16. Roberto Alonso, diretor da Campos Salles, esposa (D) e amigos.

17. Mario Hermelino Ferreira, da OAB-Lapa com gerentes do Bradesco Prime.

18. José Furian Filho (D), esposa e diretoria dos Correios.

19. Lys e Luzia dos Santos com o casal Ordine.

20. Carlos Augusto do Carmo Curado e a “família” Campos Salles.

21. Leonardo Evangelista da Silva (D) com diretoria da Imobiliária Vizioli.

22. Arlindo Gálgaro (D), o conselheiro Spampinatto, esposa e amigos.

23. Helena Maria Diniz (E), o casal Soares e Gino Sarti.

24. Heloisa Soares, com sócias da Asfarla.

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25. Homenageados Leni Bertolla e Norton Pereira, com Laura Gonçalves.

26. Mario Roberto Tome, com familiares e convidados.

27. Convidados do subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes.

28. Luzia Schiapim dos Santos, com convidados.

29. Homenageados Valéria Tonante (E) e Antônio Valter de Sousa.

30. O empresário Sergio Joanyr de Barros (2º E) e convidados.

31. Sócios do Rotary Club de São Paulo - Lapa.

32. Os sócios da Maxtel, empresa homenageada, com convidados.

33. O casal Lys e Luzia dos Santos, com conselheiros da Distrital.

34. O casal Lys e Luzia dos Santos, com amigos da ACM-Lapa.

35. Os homenageados posam para a foto, com o superintendente.

36. Elaine Salgado, com Adriana e o casal Gargano, da A2 Office.

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37. Arlindo Gálgaro, familiares e fornecedores da Multicarnes.

38. O diretor Dimitrie Josif (E), esposa e empresários.

39. Superintendentes de outras Dis-tritais também prestigiaram o evento

40. Famílias Oliveira e Spampinatto, na noite festiva.

41. O homenageado Paulo Guimarães Filho, com convidados.

42. O superintendente da Distrital Lapa Lys dos Santos e familiares.

43. Convidados foram contemplados com vários prêmios sorteados.

44. O conselheiro Armando Ingles (D sentado) e convidados.

45. Cleide Coutinho (E) do Conseg Lapa e convidados do subprefeito.

46. Jantar dançante, após a cerimônia de premiação, animou a noite.

47. José Benedito Morelli Boneli com Soninha Francine (D).

48. Carlos Fernandes recebe o premio do Deputado Davi Zaia.

49. Representantes da Ecofit, com a conselheira Rosana Braccialli (C).

50. O homenageado Silvio Yoiti Katsuragi (sentado) com familiares.

51. A homenageada Lúcia Pagliato com familiares.

52. Lys e Luzia, com a neta, cortaram o bolo dos 59 anos da Distrital.

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53. Músicos da banda Fantasy, que animou o jantar dançante.

54. Promotoras da Água de Cheiro - Leopoldina, distribuiram brindes.

55. Nicoli Miranda, a mestre de cerimônias do evento.

56. Comerciantes do Mercado da Lapa e Sandra Holdschip (D em pé).

57. O conselheiro Edison de Oliveira (D), esposa e convidados.

58. Garoni (E) com Alípio e Regina da Milplantas (D), parceiros do evento.

59. Mario Hermelino Ferreira, com equipe do Bradesco Lapa.

60. Sorteada recebe premio da Buzinari Casa e Decoração.

61. Lucia Pagliato sorteou tratamentos da sua clínica de estética.

62. Silvana Luz entregou prêmio da Lig Chopp Germânia Lapa.

63. Flávia Ventura (E), da Água de Cheiro, sorteou kits.

64. Licio Finzetto (D) recebeu prêmio de Armando Ingles.

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65. Vera e Renata da Onodera Lapa/Leopoldina, na entrega de brindes.

66. Nina do Estúdio Vila Romana sorteou tratamentos de beleza.

67. Suely de Souza sorteou Kits da Natura.

68. Heloisa Soares na entrega do prêmio da ACM Lapa.

69. Maria Aparecida, da Luz de Orion, entregou prêmio para sorteado.

70. Fernanda Peres entregou kit da Mundo Verde Leopoldina.

71. Rosana Braccialli entregou cesta com um kit praia da Líquido.

72. Ubirajara de Oliveira com parceiras do evento.

73. Ricardo Moreno, do Espaço Armazém, presente no evento.

74. Equipe da Distrital Lapa que colaborou na realização do evento.

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CPMF, um filme antigoO presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, questiona se a precariedade dos serviços de saúde pública no País é apenas uma questão de falta de recursos financeiros.

Mal terminou a segunda etapa das elei-ções, com a vitória de Dilma Rousseff para a Presidência da República, os

discursos ouvidos durante a campanha eleitoral, da necessidade da realização da reforma tributária e de redução da tributação, parecem ter sido es-quecidos e, em seu lugar, ressurge a proposta da volta da CPMF como solução para os problemas enfrentados na área da saúde. Atribuída a alguns governadores eleitos ou reeleitos, os argumentos em favor da proposta lembram um filme antigo, do qual ficamos apenas com uma vaga lembrança, porque o enredo era fraco e o final decepcionante.

As justificativas de que a saúde pública preci-sa de mais recursos, de que isso somente ocorrerá com um imposto cuja arrecadação seja exclusiva-mente para o setor, que com uma alíquota baixa pesaria pouco para todos e ajudaria aos mais ne-cessitados, foram exaustivamente apresentadas em 1993 . Referendadas pela credibilidade do doutor Adib Jatene, resultaram na criação do IPMF – Im-posto Provisório sobre Movimentação Financeira.

Com uma alíquota inicial de 0,25% sobre lançamentos a débitos em contas bancárias, o IPMF vigorou até dezembro de 2004. Transfor-mado em Contribuição, em 1996, s CPMF vigo-rou de janeiro de 1997 até o final de 2007, quan-do o Senado rejeitou nova prorrogação, depois de existir por onze anos com caráter provisório.

Antes de qualquer observação a respeito, cabe

indagar se os governadores eleitos que defendem a volta da CPMF, travestida de Contribuição So-cial para a Saúde, manifestaram durante a cam-panha eleitoral a intenção de propor aumento da tributação, ou se apenas agora estão dando ciên-cia a seus eleitores e à população de seus esta dos sobre essa intenção. Outra observação é saber se eles fizeram algum estudo sobre o desempenho do setor de saúde de seus estados para verificar a possibilidade de melhorar a gestão e aumen-tar a eficiência no uso dos recursos disponíveis. Procurar solucionar qualquer dificuldade com aumento de recursos, antes da racionalização das atividades, não parece ser a melhor forma de se administrar qualquer organização, seja uma em-presa, um estado ou município.

Será que a questão da má qualidade dos ser-viços de saúde prestados à população resulta ape-nas de carência de recursos? Será que a criação de um tributo exclusivo para o setor é uma solu-ção, ou, mesmo, a única solução? Cabe lembrar que após a extinção da CPMF o governo elevou a alíquota e ampliou o campo de incidência do IOF, a pretexto de compensar, ao menos parcialmente, a receita perdida com o fim da Contribuição.

A experiência de onze anos de vigência da CPMF mostrou que isso não corresponde à realidade, pois o volume de recursos carre-ados para a saúde no período não resultou em melhora substancial do atendimento à popula-

D E S T A Q U E S

O P I N I Ã O

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Destaques 2010 • 43

Presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)

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ção. Outro ponto relevante é que aumentou o montante destinado à saúde como proporção do PIB após a extinção da Contribuição. Isso porque destinar recursos para a saúde, ou para qualquer setor, é uma decisão do governo, exe-cutivo e legislativo, a quem cabe fixar as prio-ridades sobre o destino da receita pública.

Neste aspecto, o governo não pode se queixar do desempenho da arrecadação tributária, pois mesmo sem a CPMF, ela tem crescido de forma sistemática e significativa, especialmente no ano em curso, quando o IMPOSTÔMETRO da As-sociação Comercial de São Paulo registrou, em 26 de outubro, a marca de um trilhão de reais de receita tributária, 45 dias antes do observado em 2009. Deve-se destacar que o aumento da arreca-dação se deu nos três níveis de governo.

A carga tributária brasileira apresentou nas últimas duas décadas um crescimento expressi-vo, que a coloca entre as mais elevadas do mun-do e, seguramente, a maior em países de renda semelhante a do Brasil.

A mobilização da sociedade impediu, no final de 2007, que a CPMF fosse novamen-te prorrogada. A aprovação da criação da CSS logo após as eleições, sem que a proposta tenha

sido apresentada durante a campanha, se afigura como uma traição aos eleitores.

O que ouvimos de todos os candidatos, seja ao Legislativo, seja ao Executivo, estadual e fe-deral, foi, sim, a necessidade de uma reforma política e tributária, visando a redução dos im-postos e da burocracia.

Caso não cumpram o prometido, as entida-des representativas da sociedade estão prontas e dispostas a uma grande mobilização contra qual-quer aumento ou criação de tribu-tos, como querem agora recriar a fa-migerada CPMF.

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