Revista Ambimet 01

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Monitorando a qualidade do ar para melhorar a qualidade de vida.

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Revista Ambimet

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  • Monitorando a qualidade do arpara melhorar a qualidade de vida.

  • // Empresas preocupadas emmonitorar a qualidade do ar para melhorar a qualidade de vida.

    Principais clientes

  • As EMISSES EM CHAMINS lanam na atmosfera poluen-tes que so transportados e depositados no meio ambiente. Os fen-

    menos que envolvem a trajetria do poluente, desde seu lanamento

    at sua deposio, so conhecidos como DISPERSO ATMOSFRI-CA. Estes poluentes podem atingir nveis de concentraes capazes de alterar as caractersticas do AR AMBIENTE. A poluio atmosfrica mais comum em regies com maior densidade demogrfica e industrial

    e, por isso, h quem pense que se pode encontrar um ambiente limpo

    somente no conforto dos shoppings ou dos lares, mas infelizmente nem

    sempre isso possvel. A qualidade do AR CLIMATIZADO deve ter garantia aprovada, demonstrando que no h alteraes nos padres

    fsicos, qumicos e biolgicos.

    Primar pela boa qualidade do ar uma das grandes necessida-

    des do mundo atual, seja nos passeios, no descanso, como tambm no

    ambiente de trabalho. Qualidade de vida no trabalho comea com o tipo

    de ar que respiramos. A HIGIENE OCUPACIONAL uma das princi-pais preocupaes atuais: afinal, no trabalho que as pessoas passam a

    maior parte de suas vidas.

    A Ambimet oferece um ESCOPO completo para excelente ges-to da Segurana, Sade e Meio Ambiente da sua organizao.

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    As chamins so as principais fontes de emisso dos processos industriais, seu monitoramento fundamental para a eficiente gesto do meio ambiente. H diversas formas de quantificar os poluentes emitidos por chamins, porm a metodologia mais difundida e aprovada tecnicamente o conceituado teste isocintico. Esse teste permite a caracterizao do fluxo gasoso, considerando todas as variaes e condies da chamin. Os poluentes que no so monitorados pelo teste isocintico so coletados conforme metodologia aplicvel, como o caso dos xidos de Nitrognio (NOx) e dos Compostos Orgnicos Volteis(VOC). O monitoramento das emisses em cha-mins ultrapassa o mbito ambiental, quando permite identificao de material desejvel ao processo e indesejvel s emisses. Os principais resultados obtidos no teste so as taxas de emis-so e concentrao de poluentes, que podem ser utilizadas, por exemplo, para o clculo da eficin-cia de sistemas de lavagem de gases. Outros dados importantes para o contro-le de processo so obtidos no teste, dentre eles: vazo, temperatura, umidade, velocidade e pres-so. Sistemas de abatimento de poluentes podem ser projetados com base nos dados informados. A queima de combustveis contribui para uma boa parcela das emisses em chamins, fato que se deve utilizao desses processos para diversos fins, que vo desde coprocessamento de resduos em fornos de clnquer at produo de vapor para produo de alimentos e bebidas. Os principais padres de emisses em chamins esto previstos nas Resolues do Conselho Na-cional do Meio Ambiente (CONAMA). Torna-se, portanto, evidente a necessi-dade do monitoramento em chamins para em-presas e processos que visam, de forma rentvel e sustentvel, a produzir seus bens e servios.

    Emisses em Chamins

    As chamins so as principais fontes de emissodos processos industriais

    Os processos de combusto so essencialmenteemissores de particulados

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    Emisses em Chamins

    Os processos industriais so potencialmente gera-dores e emissores de resduos slidos, lquidos e gasosos. Os resduos slidos so monitorados principalmente com a coleta seletiva do lixo e sua correta disposio final; os re-sduos lquidos so geralmente tratados e lanados em um corpo receptor, podendo causar impactos ambientais com dimneses geralmente irreversveis, sobretudo quando os padres legais de emisso no so atendidos; j os res-duos gasosos, so lanados diretamente na atmosfera, na maioria das vezes atravs de chamins. Por isso este ltimo tipo de resduo requer um cuidado especial: uma vez lana-dos na atmosfera, os poluentes so dispersados, de modo a tornar-se invivel a tomada de medidas corretivas. Nesse sentido, todas as medidas tomadas na gesto de efluentes gasosos devem ser de carter preventivo. A amostragem em chamins ou dutos a princi-pal ferramenta para o diagnstico preciso das caractersti-cas dos efluentes gasosos industriais. Com as informaes obtidas na amostragem, possvel realizar uma srie de medidas e procedimentos preventivos. H uma relao direta entre as emisses de po-luentes na atmosfera, chamins e a qualidade do ar que respiramos. Os poluentes lanados na atmosfera se dis-persam e apresentam-se em concentraes no ar que nem sempre so as recomendveis para a boa manuteno da sade humana e a preservao da fauna e da flora. A for-mao da chuva cida, por exemplo, decorrente da pre-sena em altas concentraes de xidos de nitrognio e de xidos de enxofre na atmosfera, que reagem com a gua tambm presente na atmosfera e formam cido ntrico e cido sulfrico. Esse impacto ambiental mais comum em grandes stios industriais ou nas proximidades de proces-sos potencialmente emissores desses poluentes. Alguns pontos importantes devem ser conside-rados na anlise da emisso de poluentes por chamins. Geralmente um eficiente processo de combusto reflete eficientes emisses de poluentes. Dessa forma, as emisses de uma chamin so reflexos diretos da qualidade do pro-cesso. Numa anlise mais intrnseca, nesses casos, h um aumento de perdas indesejveis ao processo por serem revertidas em valores monetrios. Uma caldeira que apre-senta combusto incompleta, por exemplo, no est pro-duzindo a energia desejada para produo de vapor; ento uma maior quantidade de combustvel ser utilizada para obter o resultado desejado. Torna-se evidente que medidas de controle e de monitoramento devem ser tomadas para obteno de pro-cessos eficientes e melhoria da qualidade de vida das pes-soas.

    MEDIDAS PREVENTIVASGARANTEM EFICINCIADE PROCESSO

    A amostragem em chamins ou dutos a principal ferramenta para o diagnstico preciso das caractersticas dos efluentes

    gasosos industriais

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    Ambiente limpo no o que mais se limpa e, sim, o que menos se suja

    Chico Xavier

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    T odo ambiente climatizado artificialmente de uso pblico e coletivo deve ter seu sis-tema com eficincia suficiente para garantir a sade e o bem-estar das pessoas. Para tanto, devem-se seguir as instrues normativas des-critas na Resoluo-RE N 09, de 16 de janeiro de 2003, da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa, do Ministrio da Sade, que estabelece critrios e metodologias de anlise para avaliar a

    colnias e a caracterizao dos fungos deve ser realizada, considerando que no permitida a presena de fungos patognicos e toxignicos em ambientes climatizados artificialmente. Outros parmetros devem ser analisa-dos para verificar sua eficincia no atendimento aos padres estabelecidos. As anlises de aero-dispersoides, temperatura, umidade, velocidade do ar e dixido de carbono (CO2), so realizadas por leitura direta, oferecendo imediatamente uma resposta dos valores encontrados. Esse tipo de metodologia substitui de forma eficaz outros tipos de monitoramento; no caso de aerodisper-soides, a anlise gravimtrica, alm de retardar a visualizao do resultado, sofre diversas interfe-rncias que podem alterar o resultado encontra-

    qualidade do ar interior. As anlises deste monitoramento so realizadas conforme orientao da Anvisa. A con-tagem de fungos e sua caracterizao merecem maior ateno, devido s consequncias causa-das por esses microorganismos no organismo humano. Nesse caso, as amostras so coletadas por impactao em um meio de cultura especfi-co; a quantificao realizada por contagem de

    do em nveis no aceitveis para sua qualidade. Esse tipo de monitoramento tambm serve de complemento para atender s exign-cias da Portaria n 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998, que orienta a implantao do Plano de Manuteno, Operao e Controle (PMOC) dos ambientes climatizados. O completo atendimen-to s exigncias legais se d atravs do monito-ramento e das anlises dos parmetros fsicos, qumicos e biolgicos do ar interior, bem como da elaborao e manuteno do PMOC, contem-plando medidas que garantam a qualidade dos ambientes, tais como limpeza dos sistemas, re-novao de ar, gesto com profissional devida-mente habilitado, entre outros.

    Ar Climatizado

    Todo ambiente climatizado artificialmente de uso pblico e coletivo deve ter seu sistema com eficincia suficiente para garantir a sade e o bem-estar das pessoas

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    Ar Climatizado

    A Sndrome do Edifcio Doente (SED) refere-se relao entre causa e efeito das con-dies ambientais observadas em reas internas, com reduzida renovao de ar, e os vrios nveis de agresso sade de seus ocupantes atravs de fontes poluentes de origem fsica, qumica e microbiolgica. Diz-se que um edifcio est doente quando cerca de 20% de seus ocupantes apre-

    dor que falta ao trabalho), reduo na produtivi-dade e na qualidade de vida do trabalhador. Em 1982, a Organizao Mundial de Sade OMS reconheceu a existncia da Sndro-me do Edifcio Doente quando se comprovou que a contaminao do ar interno de um hotel na Filadlfia foi responsvel por 182 casos de pneumonia e pela morte de 29 pessoas. No Brasil, a necessidade de se combater a SED tornou-se evidente quando, em abril de 1998, o ento Ministro das Comunicaes, Sr-gio Motta, faleceu aps ter seu quadro clnico agravado em funo de fungos e bactrias aloja-dos em dutos do sistema de climatizao. A par-tir de ento os rgos legisladores lanaram por-

    sentam sintomas transitrios associados ao tem-po de permanncia em seu interior, que tendem a desaparecer aps curtos perodos de afasta-mento. Em alguns casos, a simples sada do local j suficiente para que os sintomas desapare-am. Os principais sintomas apresentados so: irritao dos olhos, nariz, pele e garganta, dores de cabea, fadiga, falta de concentrao, nuse-as, elevao da taxa de absentesmo (trabalha-

    tarias e resolues que estabelecem padres de manuteno e de qualidade do ar em ambientes climatizados. A Anvisa intensifica cada dia mais a fis-calizao no atendimento s exigncias legais, acarretando aos estabelecimentos que no cumprem suas orientaes multas que podem chegar at R$ 200.000,00. Considerando que uma simples gripe pode afastar o funcionrio do seu posto por um ou mais dias, a correta manu-teno dos sistemas de climatizao tambm fator decisivo para aumento na produtividade dos funcionrios, o que remete concluso de que pessoas doentes so sinnimo de empresa doente.

    Sndrome do edifcio doente

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    O que mais me surpre-ende na humanidade so os homens, porque per-dem a sade para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a sade

    Dalai Lama

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    Entende-se por ar ambiente a mistura de ga-ses que compem a atmosfera terrestre. Di-versos processos antropognicos e naturais emitem poluentes que em determinados nveis podem alterar a qualidade do ar ambiente. O estudo, realizado para avaliar a qualidade do ar, prev a quantificao dos poluentes em termos de massa de poluente por volume de ar para comparativo com os padres estabelecidos pela Resoluo CONAMA 03, de 28 de junho de 1990. Os parmetros avaliados nesse monito-ramento consideram os processos que aconte-cem aps as emisses dos poluentes. O Oznio (O3) um exemplo, pois a sua formao dada pela combinao de uma molcula de gs oxi-gnio (O2) com um tomo de oxignio (O), oriun-dos do rompimento de uma molcula de O2 pela ao da radiao ultravioleta. No monitoramento da qualidade do ar ambiente, as amostragens so realizadas com o AGV (Amostrador de Grandes Volumes) e APV (Amostrador de Pequenos Volumes). Alguns parmetros so realizados com equipamen-tos de leitura especfica, porm obedecendo periodicidade dos padres estabelecidos pelo CONAMA. Nesse monitoramento, os resultados obtidos retratam a influncia das emisses de di-versas fontes no obrigatoriamente conhecidas

    em um determinado ponto; portanto, esse mo-nitoramento amplamente utilizado por rgos de fiscalizao ambiental, para orientao das emisses de uma determinada regio, podendo ser reduzidos os limites de emisses caso haja necessidade. Geralmente, os monitoramentos so realizados pontualmente numa periodicidade anual ou semestral, porm h a possibilidade da instalao de estaes fixas de monitoramento da qualidade do ar para avaliaes permanen-tes das concentraes dos poluentes. Nos dois casos, fundamental que o estudo de disperso atmosfrica seja realizado para deciso dos pon-tos de amostragem, considerando que variveis como direo e velocidade do vento influenciam diretamente na forma com que os poluentes se comportam aps lanados na atmosfera. A legislao brasileira prev diferentes padres para avaliao dos poluentes existentes no ar ambiente; os padres primrios so defi-nidos como as concentraes que, se ultrapas-sadas, podero afetar a sade da populao; j os padres secundrios so as concentraes de poluentes abaixo das quais se prev o mnimo efeito adverso sobre o bem-estar da populao, assim como o mnimo dano fauna, flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral.

    Ar Ambiente

    A poluio do ar tem alcanado nveis alarmantes nas grandes cidades; estima--se que, por ano, morram 2 milhes de pessoas em decorrncia da poluio at-mosfrica.

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    Ar Ambiente

    O ar atmosfrico pode ser utilizado em diversos processos que vo desde a respirao de seres vivos at a combusto de combustveis para gerao de energia. A emisso de particu-lados um dos grandes problemas da poluio atmosfrica devido s conseqncias da pre-sena desse poluente no organismo humano. A combinao da gua presente na atmosfera com determinados poluentes emitidos pelas chami-ns forma substncias extremamente nocivas manuteno da vida na terra. Estudos comprovam que a poluio emitida de escapamentos de veculos um fa-tor que aumenta o risco de desenvolver doenas cardiovasculares. No s a contaminao do ar, mas outros agentes como barulho e violncia agem diretamente na sade do corao das pessoas. Diante de tais fatores, as frequncias cardaca e respiratria aumentam, favorecendo a inalao de mais poluentes e o descompasso cardaco. A poluio do ar tem alcanado nveis alarmantes nas grandes cidades. Estima-se que, por ano, morram 2 milhes de pessoas em de-corrncia da poluio atmosfrica. Um dos maio-res perigos encontrados em suspenso no ar so as partculas finas e ultrafinas, conhecidas como PM10 e PM2,5. Presentes por exemplo na fuli-

    gem liberada pelos carros, essas partculas invis-veis podem penetrar nos pulmes e na corrente sangunea, causando doenas cardacas, cncer de pulmo, asma e infeces respiratrias. A matriz energtica encontrada em grande parte das regies do planeta, bem como a produo de bens de consumo e os processos industriais em geral, so por essncia poluidores; ento, numa anlise emergencial, torna-se ne-cessria a criao e/ou utilizao de tecnologias suficientemente eficazes para abater os poluen-tes antes deles atingirem a atmosfera, mas essas no so medidas cabveis resoluo do pro-blema, pois os resduos gerados pelos sistemas de abates devem ser tratados e destinados com responsabilidade ambiental, e nem sempre essa uma tarefa fcil. A busca por novas fontes de energia, como a utilizao de biocombustveis e energia solar, so exemplos de alternativas efi-cazes encontradas pelo homem no controle da qualidade do ar. As estaes de monitoramento da qua-lidade do ar so ferramentas fundamentais no estudo da poluio atmosfrica. O diagnstico da qualidade do ar de uma determinada regio realizado atravs dos dados obtidos nas esta-es. Esse o ponto de partida para tomada de medidas de controle.

    O ar que tanto precisamos

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    Se voc tem metas para um ano, plante arroz; se voc tem metas para 10 anos, plante uma rvo-re; se voc tem metas para 100 anos, ento eduque uma crian-a; se voc tem metas para 1000 anos, ento preserve o Meio Ambiente.

    Confcio

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    Os processos que governam o transporte e a difuso de poluentes aps lanados na atmosfera so numerosos e de uma com-plexidade tal que no possvel descrev-los sem a utilizao de modelos matemticos, que resultam, ento, serem um instrumento tcnico indispensvel para a gesto ambiental. Existem diversos softwares que utili-zam modelos matemticos para elaborao de disperso de poluentes atmosfricos, porm o ISC-AERMOD o mais difundido por incorporar trs modelos U.S.EPA (ISCST3, AERMOD e ISC PRIME) em uma nica interface. A EPA (Enviro-mental Protection Agency), Agncia de Proteo ao Meio Ambiente Norte Americana, validou ofi-cialmente essa ferramenta; no Brasil, apesar de ainda no existir um procedimento disperso de poluentes atmosfricos, os rgos ambien-tais e as legislaes vigentes orientam o uso de modelos matemticos nos estudos de poluio atmosfrica, como o caso da Resoluo CONA-MA 316/02, que indica o uso da modelagem ma-temtica como pr-requisito para instalao dos empreendimentos. O ISC-AERMOD View amplamente uti-lizado para estimar a concentrao de poluentes e sua deposio nas reas atingidas pelas emis-ses. Vrios tipos de fontes podem ser inseridas no estudo, incluindo fontes volumtricas, pontu-ais e lineares.

    So caractersticas do ISC-AERMOD View: Entrada de cinco anos de dados intuitivos;

    Sada de cinco anos de concentraes conhe-cidas em diversos pontos; Ps-processamento de arquivos meteorolgi-cos; Interfaceamento com mapas digitais; Incorporao das edificaes da fbrica e seus efeitos sobre as plumas de chamins; Visualizao tridimensional dos resultados.

    Os dados meteorolgicos inseridos no software so processados pelo sistema MM5. As informaes meteorolgicas so coletadas por uma vasta rede de estaes meteorolgicas, ae-roportos, universidades, institutos de meteoro-logia, etc. Em seguida, utiliza-se de equaes de conservao para calcular os que se comportam entre essas estaes, o que permite uma coleta de dados com alta preciso de qualquer ponto georeferenciado da superfcie terrestre. Para os estudos que tm como finalida-de a avaliao da influncia das emisses de um ponto isolado (fonte ou empreendimento), so inmeras as vantagens da modelagem mate-mtica sobre o monitoramento com estaes in locu. O estudo realizado com a modelagem ma-temtica permite avaliar a influncia de fontes selecionadas. Alm disso, os dados de sada so fornecidos numa periodicidade horria de cinco anos anteriores. Considerando que a rea de in-fluncia estudada se d numa escala de dezenas de quilmetros, h um ganho considervel na qualidade e na quantidade dos dados obtidos.

    Disperso Atmosfrica

    A Resoluo CONAMA 316/02 indica o uso da modelagem matemtica como pr-requisito para instalao dos empreendimentos.

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    Disperso Atmosfrica

    O grande avano industrial e tecnolgi-co do sculo XX causou um significativo aumen-to nas fontes de poluio atmosfrica, que vo desde emisses de automveis at chamins de indstrias. As organizaes privadas e governa-mentais, com o passar do tempo, voltaram seus olhos para o problema da poluio atmosfrica, e diversos estudos foram e so utilizados para minimizar os impactos causados pela poluio atmosfrica ao meio ambiente.

    No caso da poluio atmosfrica, o estudo do fenmeno ps-emisso muito complexo, devido a uma grande quantidade de fenmenos envolvidos, dentre eles os me-teorolgicos, topogrficos e qumicos. Da a necessidade de um modelo matemtico para o diagnstico preciso. Um modelo matemtico pode ser en-tendido como uma estrutura matemtica que descreve aproximadamente as caractersticas de um fenmeno qualquer. O controle da qua-lidade do ar requer instrumento interpretativo capaz de extrapolar no espao e no tempo os

    valores medidos nas estaes de monitora-mento, enquanto a melhoria da atmosfera pode ser obtida somente com planos que re-duzam as emisses e, ento, com instrumentos (como o modelo matemtico de disperso na atmosfera), capazes de ligar a causa (a fonte) de poluio ao efeito (a concentrao e deposio do poluente). O estudo de disperso atmosfrica, na maioria das vezes, utiliza os modelos mate-mticos gaussianos para descrever a variao das concentraes na pluma de disperso em fontes contnuas. Esses modelos pressupem a disponibilidade de dados meteorolgicos horrios. Os modelos gaussianos empregam classes de estabilidade para qualificar a capa-cidade de disperso da atmosfera, ou seja, para estimar os parmetros de disperso nas dire-es transversal e vertical, em relao direo de propagao da pluma (que a direo dos ventos) e, consequentemente, para efetuar as previses das concentraes.

    Os resultados encontrados possibili-tam a avaliao dos impactos

    causados em toda rea de influncia, isso porque a visualizao dos resul-tados se d em forma de tabelas com as maiores concentraes e mapas com linhas de isoconcen-trao, inclusive com uso de fotos areas.

    No Brasil, a utiliza-o dessa ferramenta aceita pela comunidade cientfica e pelas orga-nizaes governamentais. A Resolu-o CONAMA 316, de 29 de outubro de 2002, orienta a realizao do es-tudo de disperso atmosfrica para viabilizar a instalao do empreen-dimento. A modelagem matemtica da disperso de poluentes nos es-tudos de EIA/RIMA uma das peas principais, pois atravs do estudo que as medidas preventivas sero tomadas para minimizar os impac-tos ambientais causados pelas emis-ses de poluentes.

    Os resultados encontrados possibilitam a avaliaodos impactos causados em toda rea de influncia.

    Uma poderosa ferramenta

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    A natureza usa o mnimo possvel de tudo.

    Johannes Kepler

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    Os monitoramentos referentes higiene ocupacional so realizados com a fina-lidade de identificar possveis agentes presentes no ambiente laboral. Esses agentes podem ser de natureza qumica ou fsica. Os re-sultados encontrados servem, por exemplo, para identificar o nvel de insalubridade e/ou pericu-losidade em um determinado ambiente de tra-balho. O levantamento dos possveis agentes de exposio indicado no Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA), e o monitoramento realizado periodicamente. Os padres aceitveis para esse moni-toramento so especificados na Norma Regu-lamentadora NR15 e ACGIH. Em sua maioria, as coletas e anlises so realizadas conforme orien-taes dos procedimentos NIOSH, e tm durao que represente a jornada diria de trabalho. Me-didas devem ser tomadas no caso de altos nveis

    amostras desejado. Os monitoramentos de higiene ocupa-cional auxiliam na resoluo dos problemas en-contrados no dia a dia no ambiente de trabalho. Equipamentos de proteo individual e coletiva (EPI e EPC) podem e devem ser utilizados como medidas corretivas e atenuadoras para minimi-zarem a exposio ao agente, porm o primeiro passo a ser tomado pelo empregador a elimi-nao da fonte do agente, o que nem sempre possvel. Um ambiente industrial, por exemplo,

    de exposio a determinados agentes. Quando exposto ao calor, por exemplo, o trabalhador deve gozar de descansos durante a sua jornada de trabalho, para minimizar os impactos causa-dos sua sade. Os trabalhadores que realizam as mes-mas atividades e, por consequncia, esto expos-tos aos mesmos riscos podem ser enquadrados no mesmo grupo de exposio (GE). A caracte-rizao desses grupos e os riscos aos quais esto expostos so o ponto de partida para o desen-volvimento do monitoramento, a ser realizado por grupo de exposio e no por trabalhador, como o caso dos exames peridicos. A quanti-dade de amostras deve ser suficiente para se ter um tratamento estatstico dos dados. Caso um grupo de exposio possua apenas um traba-lhador, o monitoramento deve ser repetido em quantidade suficiente para se obter o nmero de

    em sua maioria naturalmente emissor de ru-do, em nveis acima dos permitidos por lei; nesse caso, a primeira medida a ser tomada seria a eli-minao da fonte de rudo, mas isolar os equipa-mentos para que eles emitam apenas em nveis aceitveis operacionalmente invivel. Nesse sentido, imprescindvel que os trabalhadores expostos usem protetores auriculares para pro-teo de sua sade auditiva; os resultados en-contrados no monitoramento servem para defi-nir qual o tipo de protetor deve ser utilizado.

    Higiene Ocupacional

    Os monitoramentos de higiene ocupacional auxiliam na resoluo dos problemas encon-trados no dia a dia no ambiente de trabalho

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    Sade Ocupacional

    Um olhar especial deve ser dado higiene ocupa-cional do trabalhador. Primeiro porque no trabalho que a maioria das pessoas passa a maior parte de suas vidas, e torna-se fundamental a manuteno do ambiente laboral higinico e capaz de prover o bem-estar das pessoas; segun-do porque a fora de uma organizao pode ser entendida como combinao de foras de seus trabalhadores, de modo que tomar todas as medidas para a qualidade de vida do tra-

    balhador prezar, sobretudo, pelo aumento na pro-dutividade de trabalho.

    O Brasil possui legislao suficiente para respaldar o trabalhador de todo e qualquer

    dano causado a sua segurana e sade. Quando as diretrizes impostas pelas leis

    no so atendidas, os prejuzos so irreparveis tanto para empregado-res como para os empregados; no h espao no mercado para organi-zaes e trabalhadores descompro-

    metidos com segurana e sade la-boral. Esse um problema essencialmente

    de gesto, pois as medidas a serem tomadas so de carter preventivo e gerencial, caracterizadas por iniciativas, formalizadas atravs de polticas, procedimentos e programas capazes de estar em

    conformidade com as exigncias legais. Vrios so os fatores que podem aumentar a produtividade dos trabalhadores: motivao da equipe, premiao por metas atingidas, promo-o, etc. Muitas vezes, o tratamento com a higiene ocupacional no visualizado como uma ferra-menta aliada para o aumento da produtividade viso to errada quanto ultrapassada. Sabe-se que a melhoria das condies de trabalho traduz num

    aumento da satisfao dos trabalhadores e, dessa forma, contribui diretamente para o seu bem-estar, a longo prazo, os resultados iro refletir diretamente no aumento da produtividade. Os estudos realizados atualmente indicam que outras medidas alm das exigncias legais de-vem ser utilizadas pelas organizaes para otimi-zarem a sade de seus trabalhadores. O incentivo

    prtica de esportes dentro e fora dos limites da empresa, programas de preveno a doenas sexualmente transmissveis, bem como estrutura para repouso em horrio de almoo, so exem-

    plos de algumas medidas de sucesso. Destarte, fundamental agir preventivamente para

    a obteno de resultados positivos essenciais para a sobrevi-vncia das organizaes no mercado.

    Agir preventivamente

    Os estudos realizados atualmente indicam que outras medidas alm das exigncias legais devem ser utilizadas pelas organi-zaes para otimizarem a sade de seus trabalhadores.

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    No sabemos avaliar a sade quando a temos; lamentamos a sua falta quando a perdemos.

    Marqus de Maric

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    Material Particulado (MP); xidos de Enxofre (SOx); Enxofre Reduzido Total (ERT); xidos de Nitrognio (NOx); Metais; Dioxinas e Furanos; cido Clordrico (HCl); cido Fluordrico (HF); Flor (F-); Cloro (Cl-); Cianetos (CN-); Compostos Orgnicos Volteis (VOC); Compostos Orgnicos Semivolteis (SVOC); Monxido de Carbono (CO) Dixido de Carbono (CO2) Oxignio (O2)

    Fungos (contagem e caracterizao); Temperatura; Umidade; Velocidade do ar; Dixido de Carbono CO2; Aerodispersoides.

    Emisses em Chamins

    Ar climatizado

    Oznio O3; Partculas Totais em Suspenso - PTS; Partculas Inalveis Dixido de Nitrognio NO2; Dixido de Carbono CO2; Amnia (NH3)

    Ar ambiente

    Escopo

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    Escopo

    Partculas Totais em Suspenso - PTS; Material Particulado 10 PM10 Material Particulado 2,5 PM2,5 xidos de Nitrognio NOx; Dixido de Enxofre SO2; Dixido de Carbono CO2; Outros.

    AgentesQumicos: Fumos metlicos, Poeiras total e respirvel, Solventes de tintas, Hidrocarbonetos Outros AgentesFsicos: Rudo, Estresse Trmico, Luminncia Outros

    DispersoAtmosfrica

    Higiene ocupacional

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    [email protected] 3034.3449

    EndereoAv. Fernandes Lima, 879,

    Sala 04, Macei/AL

    Idvando CaetanoCoordenador Tcnico

    82 [email protected]

    Thiago GonalvesEngenheiro Qumico

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