Revista Arquitetura & Aço 13

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  • 7/30/2019 Revista Arquitetura & Ao 13

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    Uma publicao do Centro Brasileiro da Construo em Ao nmero 13 maro de 2008Uma publicao do Centro Brasileiro da Construo em Ao nmero 13 maro de 2008

    &

    Edifcios de mltiplos andaresEdifcios de mltiplos andares

    9

    7

    7

    1

    6

    7

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    6

    ARQUITETURAARQUITETURA AOAO

    1 3

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    http://www.cbca-ibs.org.br/
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    Ded^ciZa^\ZciZ!'),)$!$% #/.34254)6!$ENTRE ASMUITAS QUALIDADES DA ESTRUTURA EM

    AlOESTA m ATOPOFMIND DESTA EDIljODE!RQUITETURA!lOTENDOSIDO

    MENCIONADA POR TODOS OS ARQUITETOS COMO UMA DAS PRINCIPAIS RAZzES DA

    ESCOLHADOMATERIAL/FATOmQUESEJADEVIDOgNECESSIDADEDERfPIDORETORNO

    DOSINVESTIMENTOSOUDEVIDOAOCUMPRIMENTODEPRAZOSAPERTADOSAMBOS

    MUITASVEZESOAlOVEMGANHANDOTERRENOQUANDOOASSUNTOSjOEDIFqCIOS

    DEM{LTIPLOSANDARES

    $ENTRE OS PRIMEIROS CONSTRUqDOS NO PAqSMERECE DESTAQUE O ANEXO DO

    #ONGRESSO.ACIONALPROJETADOPOR/SCAR.IEMEYER/ARQUITETOFAMOSOPOR

    SUASCONSTRUlzESEMCONCRETORENDEUSEAOAlOEMFUNljODAVELOCIDADEDE

    CONSTRUljOQUEOMATERIALPERMITIA

    !POSSIBILIDADEDESEUTILIZARUMCANTEIRODEOBRASBASTANTEREDUZIDOA

    ALTAQUALIDADEDEEXECUljOEAPREVISjOMAISPRECISADOSGASTOSCOMAOBRA

    TAMBmMSjOOUTRASCARACTERqSTICASQUELEVAMOSARQUITETOSECONSTRUTORESA

    OPTARPELOAlOCOMOSOLUljOCONSTRUTIVA

    %MALGUNSCASOSAESBELTEZDAESTRUTURAMETfLICAPERMITEATmMESMOA

    EXECUljO DEUMPAVIMENTO EXTRA COMO NO#ENTRO%MPRESARIAL!EROPORTO

    QUEAQUIPUBLICAMOS

    (fOUTRASSITUAlzESEMQUEAESTRUTURAmEXPLORADATAMBmMPLASTICAMENTEPELOSARQUITETOSCOMONOFAMOSOPROJETODO)TA{#ULTURALENORECmMCON

    CLUqDOEDIFqCIODA5NINOVEAMBOSEM3jO0AULO

    %STASEASOUTRASOBRASSELECIONADASPARAESTAEDIljOCOMUSOSBASTANTE

    DIVERSIFICADOSNOSMOSTRAMTODOOPOTENCIALTmCNICOEESTmTICODOAlOPARAA

    CONSTRUljOEMALTURA

    "OALEITURA

    =VcYbVYZ9Zh^\c

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    sumrio08. 14.12. 16.

    20. 24. 27. 30.

    Foto da capa: no Ita Cultural,

    em So Paulo, o ao soluo

    estrutural e esttica

    Arquitetura & Ao n 13maro 2008

    FotoS

    idneiPalatnik

    04.

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    04. A racionalizao da estrutura metlica existente, aliada insero de novos elementos em ao, transfor-

    maram o edifcio do Ita Cultural, em So Paulo. 08. No Centro Empresarial Aeroporto, em Porto Alegre, a

    estrutura metlica permitiu a ampliao da rea til do edifcio. 12. O Hotel Ibis Maring, inaugurado em 2005,

    o primeiro edifcio de mltiplos andares do Paran executado totalmente com estrutura em ao. 14. No ColgioObjetivo de Ribeiro Preto, o ao utilizado na estrutura do edifcio e na ampla cobertura envidraada do trio central.

    16. O Multimdia Trade Center, em So Paulo, um exemplo da agilidade construtiva permitida pela estrutu-

    ra em ao. 20. No edifcio da Uninove, em So Paulo, a implantao em etapas permitiu a ocupao paralela s

    obras. 24. Memria: em Braslia, duas das mais conhecidas obras de Oscar Niemeyer so construdas com ao. 27.

    Torre de escritrios na Marginal Pinheiros, em So Paulo, investe no ao como meio de atingir a sustentabilidade.30.

    Construo Industrializada constitui o diferencial do edifcio Delta Ville, em Contagem, MG.

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    &ARQUITETURA AO

    Projeto de reforma assinado Por roberto Loeb transformafachada, estruturaecircuLaesdecentrocuLturaL

    Cultura emevidncia

    Em consonncia com o projeto

    arquitetnico do edifcio, elementos

    em ao como o balco de informa-

    es permeiam os interiores do Ita

    Cultural (acima). O acesso principal

    do edifcio foi realado com a inser-

    o de uma marquise metlica (esquerda e no alto da pgina ao

    lado). No p da pgina ao lado, des-

    taque para a amplitude do espao,

    obtida com a substituio dos pila-

    res centrais por tirantes embutidos

    em painis de alumnio composto

    Fotos

    Eduardo

    Castanho

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    &ARQUITETURA AO

    Ao elAborAr o projeto de reformA

    do Ita Cultural, localizado na Avenida

    Paulista, em So Paulo, o arquiteto

    Roberto Loeb tinha como desafio fazer

    um projeto de arquitetura que cativasse

    o pblico. Um logotipo em fibra de vidro com 5 m de balano anuncia

    cidade a presena do centro cultural que, depois da transformao,

    passou a contar com espaos mais abertos e integrados. Pilares, prti-

    cos e caixilharias foram postos abaixo com a interveno, que interfe-

    riu na estrutura metlica e racionalizou as circulaes do edifcio.

    Eduardo

    Castanho

    SidneiPalatnik

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    &ARQUITETURA AO

    Uma das alteraes mais significativas foi a criao de uma

    escadaria metlica branca junto caixa de elevadores, na fachada

    principal do prdio. O projeto exigiu um trabalho de engenharia

    delicado e competente, explica Loeb, se referindo aos recortes fei-

    tos nas lajes protendidas para a passagem das novas circulaes.

    Outro desafio tcnico foi liberar o trreo de dois pilares que ocupa-

    vam o centro da planta. Para tanto, foram instalados tirantes que

    percorrem uma viga metlica e transferem as cargas verticais para

    as trelias de ao do edifcio.

    Para Roberto Loeb, alm de evidenciar o prdio na paisagem

    urbana, o projeto tinha como desafio adequ-lo s novas demandas

    dos espaos expositivos de arte contem-

    pornea, respeitando as caractersticas

    da construo original, projetada pelo

    engenheiro Ernest Mange. O vidro fum

    da fachada foi substitudo por placas de

    alumnio composto branco, cor que carac-

    teriza tambm a estrutura, marquise de

    acesso e teto escamotevel no recuo late-

    ral. Alm da cor absorver menos calor

    solar, o projeto original previa o branco,

    conclui o arquiteto. (V.F.)M

    Acima, arena de mltiplo uso, localizada sobre a laje do auditrio (veja corte na pgina ao lado), onde so realizadas oficinas, cursos e

    pequenos shows; a cobertura retrtil, toda ela basculante em estrutura metlica coberta por lona

    Roberto

    Loeb

    e

    Associados

    FotosEduardo

    Castanho

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    &ARQUITETURA AO 7

    Acima, o corte longitudinal destaca a nova escada

    metlica criada junto caixa de elevadores, na

    fachada principal do edifcio: sua construo,

    segundo o engenheiro calculista Jorge Zaven, foi

    a parte mais complexa de toda a obra, exigindo o

    corte das lajes protendidas.

    Na pgina ao lado, embaixo, vista da nova escada

    no trecho rumo ao subsolo. Na seqncia, o res-

    taurante; destaque para a cobertura em balano,construda pelo prolongamento da laje do prdio.

    Nesta pgina, abaixo, uma das salas de exposio;

    na seqncia, a nova fachada do edifcio, que

    ganhou leveza com a estrutura metlica na cor

    branca, prevista originalmente no projeto

    > Projeto arquitetnico:Roberto Loeb (Roberto Loeb e

    Associados)

    > Colaboradores: Luis Capote,Nicola Pugliese, Francisco

    Cassimiro e Fernanda Pinha

    > rea construda: 10 mil m> Ao empregado: ASTM A572

    > Clculo estrutural: Kurkdjian& Fuchtengarten

    > Fornecimento da estruturametlica: Icopel

    > Execuo da obra: MtodoEngenharia

    > Local: So Paulo, SP

    > Data do projeto: 2001

    > Concluso da obra: 2002

    corte longitudinal

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    &ARQUITETURA AO

    Daslajesaofechamento, estruturametlicaasoluoparaampliarespaosegarantirqualiDaDeerapiDeznaconstruoDeeDifcioempresarialprximoa

    aeroportoDacapitalgacha

    Tempo mnimo,

    aproveitamento mximo

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    11/36&ARQUITETURA AO 9

    PARA ERGUER UM EDIFCIO NO ENTORNO de aeroportos deve-se

    obedecer no apenas as diretrizes da prefeitura e do corpo de bom-

    beiros locais, como tambm as determinaes da Aeronutica. A

    construo do Centro Empresarial Aeroporto, localizado nas pro-

    ximidades do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto

    Alegre, teve, portanto, que cumprir tais normas e tambm levar

    em conta outros fatores, como prazo apertado e certas caracters-

    ticas do terreno. Mas todas estas condicionantes no foram um

    Para o fechamento, elaborou-se um sistema de

    painis de concreto pr-fabricados, placas de

    granito fixadas por inserts metlicos e painis

    compostos por duas chapas de ao tipo sandu-

    che, preenchidos com poliuretano expandido.

    Entre os painis e placas, uma cmara de ar

    ventilada otimiza o isolamento trmico do prdio

    e, para reduzir a troca trmica nas aberturas,

    utilizou-se janelas de PVC com vidros duplos.

    Na pgina ao lado, o prtico de entrada do edif-

    cio, executado em ao, remete importncia da

    estrutura metlica no projeto

    FotosAlvaroMoraes

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    &ARQUITETURA AO

    torre. E cada um dos nove andares

    de escritrio, localizados do 4 ao 12,

    possui rea de 513,10 m2 e pavimento-

    tipo com plantas quadradas idnticas,

    subdivididas em quatro quadrantesque proporcionam vista panormica

    da cidade.

    Toda sua estrutura foi executada

    com perfis laminados e perfis soldados,

    em vigas e pilares. Alm disso, todas as

    lajes so do tipo steel deck, com exce-

    o das rampas de acesso ao estaciona-

    mento. De acordo com Alvaro Moraes,

    a utilizao da estrutura metlica e

    dos componentes industrializados

    apresentaram vantagens claras para

    a obra, que foi finalizada em apenas

    12 meses. Ainda segundo o arquiteto,

    o ao um produto altamente compe-

    titivo no mercado da construo civil,

    indicado principalmente nos casos em

    que rapidez e qualidade so fatores

    determinantes. (i.g.) M

    O edifcio, com dois volumes bsicos, destaca-se na paisagem urbana. Abaixo, extrema esquerda, em destaque a curva do volume

    horizontal que comporta vagas para carros e, logo abaixo o trreo que agrega reas de convivncia. Na seqncia, duas vistas da estru-

    tura metlica, ainda em fase de construo

    empecilho para a edificao de um centro empresarial de 9 mil m2.

    Grande parte do sucesso deve-se ao ao, revela o arquiteto respon-

    svel Alvaro Moraes.

    O ao possibilitou rapidez construtiva, canteiro reduzido de

    obras, maior preciso dos gastos e um melhor aproveitamento doterreno de pouco mais de 2,5 mil m2. O arquiteto revela como con-

    seguiu ampliar a rea til do edifcio: Como as vigas da estrutura

    de ao so mais esbeltas que as de concreto, a economia na altura

    permitiu a construo de mais um pavimento de escritrios, com

    p-direito adequado e com todas as instalaes sobre o forro.

    Assim, mesmo com a limitao de altura (45 m) estabelecida pela

    Fora Area Brasileira e apesar da existncia do lenol fretico muito

    elevado, que inviabiliza a construo no subsolo, a questo de espa-

    o foi plenamente equacionada. Constitudo por dois volumes um

    vertical (uma torre com 12 pavimentos) e outro horizontal (uma base

    com trs pavimentos) , o desenho arquitetnico equilibra formas

    orgnicas e geomtricas.

    O pavimento trreo rene foyer, caf, sala de eventos, outros

    espaos sociais e reas de servio condominiais, alm de abrigar

    parte do estacionamento. E para atender plenamente aos usu-

    rios do complexo de escritrios, o segundo e terceiro pavimentos

    tambm so constitudos basicamente de vagas para carros. Com

    isso, os trs primeiros andares tm a funo principal de acesso

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    &ARQUITETURA AO 11

    Acima, vista geral do edifcio, com trs andares de garagem e 12 pavimentos de escritrio, que foi construdo em um prazo de 12 meses.

    A execuo rpida deveu-se compatibilidade da tecnologia construtiva da estrutura de ao, com complementos industrializados, como:

    lajes steel deck, painis compostos de ao tipo sanduche, entre outros

    FotosAlvaroMoraes

    > Projeto arquitetnico: AlvaroMoraes

    >

    Colaboradores: GustavoBassani, Daniel Moraes,Giovana Zereu, Jeane Alves e

    Leticia Barbosa

    > rea construda: 9.622 m

    > Ao empregado: ASTM A572

    > Clculo estrutural: Ildony Bellei(IHB Engenharia e Consultoria

    S/C Ltda)

    > Fornecimento e montagem daestrutura metlica: MedabilSistemas Construtivos

    > Execuo da obra:Construtora Tedesco

    > Local: Porto Alegre, RS

    > Data do projeto: 2003

    > Concluso da obra: 2005

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    &ARQUITETURA AO

    ERGUIDOCOMRECURSOSTECNOLGICOSDELTIMAGERAO,OHOTEL IBIS MARINGINAUGURAOUSO DOAOESTRUTURALEMEDIFCIOSDEMLTIPLOSANDARESNO PARAN

    Referncia

    O INVESTIMENTO INICIAL pode parecer mais alto, mas quem aposta

    em sistemas construtivos industrializados garante: ao longo da obra,

    o retorno garantido. o caso dos arquitetos paranaenses Manuel

    Dria, Jos Vicente Lopes e Waldeny Fiuza, do escritrio Dria Lopes

    Fiza Arquitetura, que esto acostumados a lanar mo de solues

    pioneiras e exemplares para garantir obras mais rpidas, sem

    desperdcios de materiais e livres de falhas de execuo.

    O hotel Ibis Maring, assinado pelo trio, seguiu risca este

    conceito. Da escolha dos materiais seleo de mo-de-obra, todos

    os detalhes foram pensados para otimizar os recursos dispon-

    veis e aumentar a produtividade no canteiro. Segundo o arquitetoWaldeny Fiuza, a opo pela estrutura metlica foi fundamental

    para cumprir este objetivo alm de render ao empreendimento o

    ttulo de primeiro edifcio de mltiplos andares do estado a adotar

    o ao como soluo estrutural.

    O detalhamento foi feito com um software para estruturas que

    permite a criao de maquetes eletrnicas tridimensionais e propi-

    cia um minucioso detalhamento da estrutura, detectando quaisquer

    interferncias ou desajustes entre os elementos que a compem.

    Para os revestimentos, a escolha tambm recaiu sobre as solu-

    es industrializadas. As divisrias

    internas so do tipo drywall, com pai-

    nis de gesso acartonado, propician-

    do flexibilidade nas configuraes do

    hotel. As paredes externas, de blocos

    de concreto celular, so mais leves e

    fceis de montar do que a alvenaria

    comum, o que alivia a carga sobre as

    fundaes e dispensa equipamentos

    pesados para transporte e fixao. J

    o piso destaca-se pelo sistema de con-trole acstico, constitudo a partir de

    laje macia moldada in loco e rechea-

    da por uma manta de microfibras de

    elastmeros.

    Para acomodar o extenso progra-

    ma exigido pela rede Ibis em um terre-

    no de 26x40 m, a estratgia foi investir

    na verticalizao: no total, foram exe-

    cutados 11 pavimentos (nove andares e

    local

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    15/36&

    ARQUITETURA AO 13

    Ao lado, corte longitudinal: o estudo

    minucioso da estrutura, realizado com

    software de ltima gerao, foi essencial

    para o ajuste perfeito entre as vigas e

    perfis metlicos. Acima, os registros de

    um canteiro limpo e organizado. Na pgi-

    na ao lado, o resultado final: em poucos

    meses, o Paran ganhou seu primeiro

    grande edifcio em ao

    > Projeto arquitetnico: ManuelDria, Jos Vicente Lopes e

    Waldeny Fiuza (Dria Lopes Fiuza

    Arquitetura)

    > Colaboradores: Gustavo Bassani,Daniel Moraes, Giovana Zereu,

    Jeane Alves e Leticia Barbosa

    > rea construda: 5.600 m

    > Ao empregado: ASTM A36

    > Clculo estrutural: Celso Pasqual

    > Fornecimento e montagem daestrutura metlica: Brafer

    > Execuo da obra: ZenithEngenharia Ltda.

    > Local: Maring, PR

    > Data do projeto: junho de 2001

    > Concluso da obra:junhode 2002

    cutados 11 pavimentos (nove andares e

    dois subsolos), que totalizam 6 mil m2

    de rea construda. A torre, estreita e

    comprida, chama ainda a ateno pela

    fachada de linhas contemporneas e

    marcantes, que exibe elementos apa-

    rentes da estrutura metlica inclu-

    sive os contraventamentos pintados

    na cor vermelha. Entregue em apenas

    12 meses, o empreendimento foi inau-

    gurado em agosto de 2005. (C.P.) M

    corte longitudinal

    Fotos

    divulgao

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    14&

    ARQUITETURA AO

    inteligente

    COM PROGRAMAS CADA VEZ MAIS extensos e complexos, as edi-

    ficaes destinadas aos ensinos mdio e fundamental comeam

    a ganhar ares de universidade. Os novos projetos vo muito alm

    do esquema ptio/salas de aula e surgem com ginsios polies-portivos, anfiteatros, praa de alimentao e, sobretudo, amplas

    reas de convvio. Por isso mesmo, pedem prdios maiores e con-

    figuraes contemporneas.

    Com base nesta tendncia, o arquiteto Luiz Csar Barillari

    definiu o partido arquitetnico do Colgio Objetivo de Ribeiro

    Preto (SP). Pertencente ao mesmo grupo educacional da Unip

    (Universidade Paulista), o empreendimento foi construdo no cam-

    pus da instituio, que j contava com dois blocos, tambm dese-

    nhados por Barillari.

    MESCLANDOAOECONCRETOPARAUSUFRUIRAOMXIMOASVAN-TAGENSDECADAMATERIAL, PROJETODECOLGIONO INTERIORDESO PAULOPRESENTEIAOSALUNOSCOMESPAOSSOBMEDIDAPARAAPRENDER... EVIVER

    A opo pela organizao do edi-

    fcio em quatro blocos (dois em ao e

    dois em concreto) ajudou a criar uma

    afinidade construtiva entre o novovolume e os prdios preexistentes,

    reforando a identidade visual do con-

    junto. Alm disso, segundo o arquiteto,

    o ao foi fundamental para garantir

    agilidade na execuo, o que era uma

    das maiores exigncias do cliente.

    Formalmente, o programa foi distri-

    budo em quatro mdulos: dois metli-

    cos e dois convencionais. O ao foi o

    O partido do colgio foi definido a partir de quatro volumes. Ao norte e ao sul, pavilhes

    brancos (metlicos) acomodam as salas de aula. Nas laterais da construo, os volumes

    azuis (em concreto) abrigam os anfiteatros. Os quatro mdulos foram implantados ao redor

    de um vazio central com jardim, que funciona como rea de convvio ( esquerda)

    Parceria

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    17/36&ARQUITETURA AO 15

    escolhido para dar vida aos pavilhes

    principais implantados ao norte e

    ao sul que acomodam as instalaes

    administrativas e 24 salas de aula. A

    leste e a oeste, surgem os volumes de

    concreto, erguidos neste material para

    facilitar a implantao das arquiban-

    cadas dos oito anfiteatros que com-

    pem o setor.

    No centro do colgio, um trio

    ajardinado recebe iluminao zenital

    atravs de uma cobertura envidraa-

    da, montada sobre estrutura em ao.

    A soluo amplia a rea de convvio

    e qualifica os espaos destinados ao

    pblico jovem. Na fachada, brises

    metlicos propiciam claridade tam-

    bm para as salas de aula, alm de

    reforar a ventilao natural, essencial

    ao clima abafado do interior paulista.

    Resolvido em cinco andares (trreo,

    trs pavimentos-tipo e subsolo), o edi-

    fcio totaliza 10 mil m2 de rea cons-

    truda e, apesar das medidas genero-

    sas, foi erguido em menos de quatro

    meses. Tudo para garantir a volta s

    aulas o mais rpido possvel. (C.P.)M

    Segundo o plano diretor do campus, desenvolvido pelo prprio arquiteto, o projeto deveria seguir alguns conceitos bsicos, como modu-

    lao, estrutura metlica e instalaes aparentes. A estrutura em ao ganhou proteo com tinta intumescente e, os fechamentos de

    alvenaria, com tinta acrlica. Na cobertura, foram utilizadas telhas de ao pr-pintadas, com alto desempenho termoacstico

    > Projeto arquitetnico: LuizCsar Barillari(BarillariArquitetura e Planejamento)

    > Colaboradores: Marcus Cley,Fabiana Barillari Franchi,

    Rafael Lisboa Pra e

    Christiano dos Santos Pessoa

    > rea construda: 10 mil m

    > Ao empregado: ASTM A36,ASTM A572 GR50

    > Clculo estrutural:Eng. Waldecyr Pereira

    da Silva (A36 Projetos

    Industriais)

    > Fornecimento da estruturametlica: MCM eA36 Projetos Industriais

    > Execuo da obra: MarceloCosta Construes

    > Local: Ribeiro Preto, SP

    > Data do projeto:janeirode 2002

    > Concluso da obra:abril de 2002

    Corte transversal

    Fotos

    divulgao

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    A AGILIDADEDACONSTRUOMETLICA FOIAESCOLHAACERTADA PARA ERGUER, EMMENOSDE SEIS MESES, O MONUMENTAL MULTIMDIATRADE CENTER UMDOSMAIORESCENTROSDENEGCIOSFONOGRFICOSDA AMRICA LATINA

    Ritmo

    A linha do tempo esquerda mostra a rapidez

    com que a estrutura metlica, fornecida e exe-

    cutada pela Medabil, foi erguida: todo o processo

    durou menos de dois meses, com o canteiro fun-

    cionando 24 horas por dia, apenas com folga aosdomingos. Durante este perodo, a obra consumiu

    1.300 toneladas de ao ASTM A572 GR50 para as

    vigas e perfis, e mais de 200 toneladas de steel

    deck, para as lajes. Para a vedao da estrutura,

    a escolha recaiu sobre painis pr-moldados de

    concreto, com acabamento em granito. Alm de

    agilidade, a combinao de sistemas trouxe eco-

    nomia e organizao obra

    03/2004

    05/2004

    acelerado

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    PROGRAMA COMPLEXO, CRONOGRAMA APERTADO: diante deste

    duplo desafio, a equipe de arquitetos do escritrio paulista Alcindo

    DellAgnese tomou duas importantes decises ao receber a enco-

    menda de uma nova sede para o grupo A Universal Fonogrfica. A

    primeira foi iniciar a construo do edifcio, que recebeu o nome

    de Multimdia Trade Center, com o projeto ainda em fase de desen-

    volvimento. A segunda, fundamental para que esta ousada estra-

    tgia funcionasse, foi optar pela estrutura metlica, o que garantiu

    extrema preciso e rapidez obra.

    Multifuncional, o prdio deveria reunir o Museu da Msica

    Brasileira, uma megaloja de CDs e DVDs, gravadora, estdio, rea

    para shows e eventos, teatro, escritrios, centro de distribuio de

    produtos, restaurante e, ainda, uma rea de lazer para mais de 350

    funcionrios. Para atender a necessidades to diferentes, o progra-

    ma foi desenvolvido em seis pavimentos e dois mezaninos, chegan-

    do a quase 20 mil m2 de rea total construda. O prazo era mnimo:

    apenas oito meses, para a concepo e a execuo do projeto.

    A largada foi dada em maro de 2004. Em menos de 60 dias,

    a estrutura metlica j estava pronta. Entre vigas e pilares, foram

    consumidas 1.300 toneladas de ao, e mais 200 toneladas de steel

    deck. Para o fechamento da estrutura, optou-se pela fixao de pai-

    nis pr-moldados de concreto. Segundo os arquitetos, esta combi-

    nao foi essencial para a racionalizao do canteiro, implantado

    em um terreno exguo de pouco mais de 6 mil m 2 na Marginal

    Voltada para o sul, com pouca incidncia de

    raios solares, a fachada acima pde ganhar uma

    face envidraada, sem preocupao com a carga

    trmica. O prdio foi construdo ao redor de uma

    imponente paineira de 10 m: a idia inicial era

    elimin-la, mas durante o desenvolvimento do

    projeto a equipe percebeu que poderia conser-

    v-la em um vazio central

    FotosArq.

    Claudia

    Jacoponi

    &ARQUITETURA AO 17

  • 7/30/2019 Revista Arquitetura & Ao 13

    20/36

    Tiet, em So Paulo. Ao chegarem as peas, a montagem era

    muito rpida e a obra manteve-se sempre organizada, lembram

    os profissionais.A corrida contra o tempo foi vencida: o prdio foi entregue em

    novembro de 2004, atendendo s expectativas do cliente. Quanto

    qualidade dos espaos, a misso tambm foi cumprida: alm de

    acomodar o extenso programa de maneira organizada e funcio-

    nal, o edifcio ainda chama ateno pelo dinamismo da fachada

    de linhas curvas, pela amplitude e iluminao dos espaos inter-

    nos e pelas solues relacionadas ao conforto acstico como cai-

    xilhos insulados e vidros duplos , imprescindveis a um edifcio

    destinado exclusivamente ao universo musical. (c.P.)M

    Os cinco pavimentos do Multimdia Trade Center

    organizam um programa de necessidades que

    compreende gravadora, estdio, lojas, escri-trios, call center, bar, teatro, restaurantes e

    centro de distribuio e estocagem de produ-

    tos. Para garantir o bem-estar dos visitantes

    e funcionrios, a amplitude dos ambientes e a

    iluminao natural foram priorizadas

    Arq.

    Claudia

    Jacoponi

    18&

    ARQUITETURA AO

    > Projeto arquitetnico:Alcindo DellAgnese, Cludia

    Jacoponi e Jacqueline

    Paro (Alcindo DellAgnese

    Arquitetos Associados)

    > Colaboradores: CludioJado, Luiz Eugnio Ciampi,

    Rita Schiripa e Gisela Maffei> rea construda: 17.300 m2

    > Ao empregado: ASTMA572 GR50

    > Clculo estrutural: Eng.Fabiano Fincatto (Medabil)

    > Fornecimento e montagemda estrutura metlica:Medabil

    > Execuo da obra: RacionalEngenharia

    > Local: So Paulo, SP

    > Data do projeto: marode 2004

    > Concluso da obra:novembro de 2004

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    21/36

    http://www.isoeste.com.br/
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    ANTES MESMO DE INICIAR o anteprojeto do campus Memorial daAmrica Latina do Centro Universitrio Nove de Julho (Uninove),

    os arquitetos Marcos Paravela e Maria Regina Lagonegro j sabiam

    como seria o sistema estrutural do edifcio: em ao. Devido s

    suas vantagens construtivas, a estrutura metlica comum a

    todos os edifcios da rede, embora a linguagem arquitetnica se

    modifique em cada caso.

    Com 15 pavimentos incluindo trs subsolos o prdio, sus-

    tentado por perfis de ao aparafusados e utiliza lajes em steel deck

    (lajes-frma). A opo por este sistema construtivo assegurou uma

    EM UNIVERSIDADE PAULISTANA, A OPO PELA ESTRUTURA EM AO FAVORECEU AEXECUODOPRDIOEMETAPASESUAOCUPAOSIMULTNEAOBRA

    Obra rpida e discreta

    20&

    ARQUITETURA AO

    obra rpida e, dessa forma, o retorno doinvestimento num tempo curto.

    O campus entrou em funciona-

    mento mesmo antes de estar total-

    mente concludo. Da a importncia

    da execuo do prdio em etapas. A

    obra deveria ter seus prazos e custos

    otimizados, aproveitando o mximo

    do coeficiente do terreno, trazendo

    materiais e tecnologia contempor-

  • 7/30/2019 Revista Arquitetura & Ao 13

    23/36

    &ARQUITETURA AO 21

    neos e a possibilidade de uma ocupao simultnea ao anda-mento da obra, afirmam os arquitetos, cujo grande desafio foi

    desenvolver o projeto em apenas dois meses.

    Alm de dar estabilidade estrutura, os contraventamentos

    metlicos caracterizam a composio arquitetnica, marcando,

    sobretudo, os espaos internos. Externamente, a universidade se

    destaca pela volumetria horizontalizada, cuja maior fachada poderia

    ser descrita como uma grande lmina curva que secionada em

    sua rea central por uma estrutura metlica composta por vigas

    alveolares que fazem parte do contraventamento, nas palavras dos

    Acima, as fachadas principal e lateral do edi-fcio, com fechamento em vidro e painis de

    alumnio composto. Na pgina ao lado, vista

    do hall de circulao dos pavimentos-tipo,

    com lajes tipo steel deck e pilares metlicos

    revestidos com alvenaria para proteo contra

    fogo: destaque para os grandes vos e espaos

    generosos permitidos pela estrutura em ao

    FotosHandmadeDesign

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    24/3622

    &ARQUITETURA AO

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    &ARQUITETURA AO 23

    > Projeto arquitetnico: Marcos Paravela e Maria ReginaLagonegro (Studio Brasil Arquitetura e Design)

    > Colaboradores: Alessandra Hurtado e Vanessa de CarvalhoJunqueira

    > rea construda: 30 mil m

    > Ao empregado: ASTM A572 GR50

    > Clculo estrutural: Bruno Cugini (BMC Engenharia eConstruo)

    > Fornecimento da estrutura metlica: BMC Engenharia eConstruo

    > Execuo da obra: CJW Engenharia

    > Local: So Paulo, SP

    > Data do projeto: 2000

    > Concluso da obra: fevereiro de 2006

    arquitetos. O vo central que percorre

    verticalmente o edifcio leva luz natural

    ao hall de circulao dos pavimentos.

    A horizontalidade do prdio

    reforada pelas fachadas, que expem

    uma seqncia de linhas simtricas

    horizontais resultantes do uso inter-

    calado de panos de vidro (structural

    glazing) e faixas curvas revestidas com

    painis de alumnio composto. Apesar

    dos componentes industrializados,

    sistemas construtivos tradicionais,

    como a alvenaria, foram utilizados

    como vedao parcial das fachadas e

    para proteger as colunas da edificaocontra o fogo. Tambm foram empre-

    gados outros mtodos de proteo

    contra incndio. Nas salas de aula, por

    exemplo, a alma das vigas foi prote-

    gida com l de rocha e as abas com

    tinta intumescente. J nos subsolos, os

    perfis foram revestidos com argamas-

    sa projetada a base de gesso, fibras de

    celulose e cargas inertes. (V.F.)M

    Na pgina ao lado, vista do vo criado paratrazer ventilao e luz natural ao hall de distri-buio dos elevadores, em todos os pavimen-tos; o contraventamento em "X" e os perfis Ialveolares assumem funo esttica no projeto.

    direita, vista da biblioteca, que apresenta umcontraventamento bastante original; segundo oarquiteto Marcos Paravela, esta a primeira obrada Uninove que apresenta este tipo de soluo

    FotosHandmad

    eDesign

    1. Laboratrios2. Hall dos elevadores3. Salas de aula4. Hall

    33

    3

    3

    33

    33 3

    3 3 33

    33

    33

    3

    333333

    4 2 2 4

    1

    1

    11

    1

    1

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    &ARQUITETURA AO

    No fiNal da dcada de 1950, oscar Niemeyer tira partido do ao paracumprirosprazosdecoNstruodo coNgresso NacioNale esplaNadadosmiNistrios, edificaesdeseumaisimportaNtetrabalho, braslia

    Ousadia, tenacidade, inventividade. Estas trs palavras des-

    crevem o processo pelo qual passou a criao de Braslia, h 51 anos.No centro-oeste brasileiro, praticamente inspito no ano de 1957, o

    arquiteto Oscar Niemeyer colocou em prtica sua nova concepo

    esttica, adquirida aps uma longa viagem em contato com as

    grandes edificaes europias, sem, contudo, renunciar aos princ-

    pios fundamentais que at ento nortearam sua obra: a explorao

    da flexibilidade do concreto e a linguagem incessantemente reno-

    vada por sua frtil imaginao plstica.

    O trabalho de Niemeyer em Braslia pode ser dividido em trs

    categorias distintas: os palcios de prticos, os edifcios compos-

    O aO e o maiOr

    quteto bsleo

    FotosMarcelo

    Micali

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    27/36&

    ARQUITETURA AO 25

    ao ao se defrontar com o prazo exguo da construo da nova capi-

    tal do Brasil. Um dos seus primeiros projetos, ento, foi o Braslia

    Palace Hotel, inaugurado em 1958 e cujas estruturas metlicas con-

    tabilizaram 905 toneladas de ao, fabricadas em Volta Redonda e

    transportadas de trem at Anpolis (GO) e por rodovia at Braslia,

    onde foram montadas at dezembro de 1957.

    A segunda vez em que as estruturas metlicas novamente foram

    necessrias para que ele cumprisse o compromisso de construir

    Braslia em prazo recorde foi para agilizar as obras dos Ministrios e

    do Anexo do Congresso Nacional. Fabricadas nos Estados Unidos pela

    Bethleheim Steel, as estruturas tinham 15 mil toneladas e desembar-

    caram no porto do Rio de Janeiro. Para chegarem at o canteiro de

    obras, percorreram o mesmo caminho daquelas utilizadas no Braslia

    Palace Hotel e a responsabilidade da montagem ficou a cargo daempresa norte-americana Reymond Pill, especializada em fundaes

    e que no Brasil se estabeleceu sob o nome de Construtora Planalto.

    Devido ao pouco conhecimento sobre a edificao em ao na

    poca, a maior dificuldade encontrada por Niemeyer foi o desprepa-

    ro da mo-de-obra, a qual, diante das dificuldades da montagem da

    estrutura, precisou receber, de forma quase que precria, os rudimen-

    tos da tcnica de construo em ao.

    A obra de maior complexidade foi o edifcio do Anexo do Congresso

    Nacional, com 29 pavimentos, iniciada quando as obras do edifcio

    principal j estavam bem adiantadas e que recebeu estruturas met-

    licas no lugar das de concreto para agilizar o processo.

    Na Esplanada dos Ministrios, situada de ambos os lados do Eixo

    Monumental, foram dispostos os 11 primeiros edifcios ministeriais,

    todos com estrutura metlica. Cada edifcio compreende, alm do

    trreo, mais oito pavimentos-tipo, com 16 mil m de rea construda,

    na qual foram empregadas 1.080 toneladas de estruturas metlicas.

    A histria de Braslia , portanto, a prova da ousadia, tenacidade

    e inventividade de Oscar Niemeyer, que visualizou o ao como meio

    para chegar aos seus objetivos construtivos. Afinal, ele afirmou que

    antigamente quando se terminava uma estrutura via-se apenas

    lajes e apoios. A arquitetura vinha depois, como uma coisa secund-

    ria e eu queria o contrrio, essa juno das estruturas com a arqui-

    tetura; queria que elas nascessem juntas e fossem bastante sem

    nenhum detalhe para demonstrar o projeto de arquitetura.(d.P.)M

    Em sentido horrio: o Congresso Nacional hoje e a construo do edifcio anexo

    com 29 pavimentos, que recebeu estrutura em ao quando as obras j haviam se

    iniciado; na seqncia, as obras dos prdios ministeriais, que receberam 1.080

    toneladas de estruturas metlicas e a Esplanada dos Ministrios nos dias atuais

    tos por jogos de volumes simples e os

    edifcios religiosos de planta centra-

    da. Destes grupos, o mais inesperado

    e homogneo em sua inigualvel ori-

    ginalidade o primeiro. E no segun-

    do grupo que se encontra um aspecto

    tambm inesperado na obra do mais

    renomado arquiteto brasileiro: o ao.

    Defensor do uso do concreto na

    arquitetura, Niemeyer tirou partido

    pela primeira vez das estruturas em

    memria

    FotosArquivoPblicodoDistritoFed

    eral

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    28/36

    26&

    ARQUITETURA AO

    A t u a nd o h m a i s d e 3 0 a n o s n o m e r ca d o

    brasileiro da construo em ao, a ABCEM

    r e n e f a b r ic a n t e s d e e s t r u t u ra s e c o b e rt u r a s

    metlicas, empresas de galvanizao, indstria

    d e c o m p o n e nt e s e m a t e r i a i s c o m p l e m en t a r e s,

    escritrios e profissionais de arquitetura e

    engenharia.

    Associao Brasileira daConstruo Metlica

    Principais programas e atividades:

    Desenvolvimento e qualificao de mo de obra

    Cursos, Workhsops, Seminrios, Palestras

    P r o g r am a s d e Qu a l i d ad e

    Promoo e disseminao da construo

    metlica no mercado brasileiro

    Associe-se ABCEM

    Informaes

    www.abcem.org.br

    Participe

    www.construmetal.com.br

    http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/http://www.abcem.org.br/
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    &ARQUITETURA AO 27

    OPO PELA ESTRUTURA METLICA EM NOVO EMPREENDIMENTO CORPORATIVO NACIDADEDE SO PAULOFORTEALIADANABUSCADEUMPADRO INTERNACIONALDESUSTENTABILIDADE

    Uma escolha

    Com localizao privilegiada, em um dos maiores centros financeiros da cidade de So Paulo, o WTorre Naes Unidas dever ser inau-

    gurado em julho de 2008. O projeto elaborado pelo escritrio Edo Rocha Espaos Corporativos agregou conceitos da chamada construoverde, em que o desenho e a funcionalidade dos edifcios visam a efic incia energtica, uso racional da gua, entre outros quesitos

    sustentvel

    Maqueteseletr

    nicasEdoRochaEspaosCorporativos

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    30/36

    28&

    ARQUITETURA AO

    corte longitudinal

    Abaixo, corte longitudinal do complexo corporativo: esquerda, a torre com 13 andares e, direita, a torre com dez andares. Acima,

    as fotos mostram detalhes construtivos das passarelas estruturadas em trelias de ao que interligam os prdios e os funde em um

    nico conjunto harmnico. A estrutura em ao permite vencer os vos de maneira precisa, uma vez que as peas so projetadas,

    fabricadas e numeradas uma a uma

    > Projeto arquitetnico: EdoRocha

    > Colaboradores: Mauro Halluli(coordenao de projeto),

    Anderson Oliveira, Andrea

    Lopes, Fernanda Boggi,

    Marcio Leme, Paula Oliveira

    (colaborao), Mrcia Rizzo

    (coordenao de arquitetura

    de interiores), Camila Gama e

    Daniela Oliveira (colaborao)

    > rea construda: 63.316,76 m2

    > Ao empregado: ASTMA572 GR50

    > Clculo estrutural: JananaSoraya Machado e equipe da

    Codeme Engenharia/VMC

    > Fornecimento da estruturametlica: CodemeEngenharia / VMC

    >

    Execuo da obra: WTorreEngenharia

    > Local: So Paulo, SP

    > Data do projeto: dezembrode 2006

    > Data de concluso da obra:junho de 2008 (previso)

    FotosMauroHalluli

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    &ARQUITETURA AO 29

    Adotou-se o sistema construtivo misto: vigas

    metlicas e pilares mistos de ao e concreto.

    As formas metlicas reaproveitveis permi-

    tiram a execuo do concreto com preciso

    e economia. Segundo os responsveis pela

    obra, o ao foi a opo acertada para o

    cumprimento dos prazos exguos, execuo

    de uma obra limpa e seca, de forma mais

    industrializada. Nas fotos possvel, ainda,

    observar as lajes tipo steel deck que, por

    serem mais leves, permitiram a reduo do

    peso da estrutura

    ECONOMIA DE RECURSOS, PRESERVAO ambiental, reciclagem...

    H algum tempo estes e outros conceitos j no so temas restri-

    tos apenas a ecologistas. Diversos segmentos industriais passaram

    a adot-los, seja para atender a um novo perfil de consumidor ou

    devido conscientizao de questes como o aquecimento global.No setor da construo civil no diferente. A onda verde que

    comeou nas residncias, aos poucos comea a ganhar novos adep-

    tos do setor corporativo. Um exemplo disso o projeto que est

    sendo executado pela WTorre Engenharia em So Paulo.

    Batizado de WTorre Naes Unidas, por estar localizado na

    avenida de mesmo nome, o projeto concebido pelo escritrio Edo

    Rocha Espaos Corporativos segue padres da chamada cons-

    truo verde, que tem entre suas premissas a otimizao ener-

    gtica e a minimizao do impacto ambiental. Tanto assim, que

    o empreendimento busca conquistar a certificao internacional

    LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) junto ao

    USGBC (United States Green Building Council).

    Em um terreno de 8.929,50 m2, totalizando 63.316,76 m2 de

    rea construda, os edifcios que compem o empreendimento so

    padro AAA, de estrutura com soluo mista (pilares mistos de ao

    e concreto e vigas de ao), com lajes em steel deck. Segundo o arqui-

    teto Mauro Halluli, da Edo Rocha, a diretriz construtiva adotada

    veio atender s necessidades de mercado em termos de eficincia

    energtica, otimizao das instalaes, reuso de gua, gerao de

    energia para consumo prprio e demais conceitos de sustenta-

    bilidade. Neste sentido, a escolha do ao deveu-se no apenas ao

    prazo exguo e maior preciso da obra, como tambm ao menor

    desperdcio de material.

    Alm de estar presente no sistema estrutural do edifcio, o

    ao foi utilizado para a execuo dos subsolos, revela a arquiteta

    Rosa Pezzini, do grupo WTorre. Esta opo, apesar de ter o custo

    um pouco mais elevado que o de uma estrutura em concreto, pos-

    sibilitou maior rapidez, explica. O material utilizado ainda nafachada (na qual elementos com padro de madeira sero fixados

    em subestruturas de ao galvanizado), no revestimento em ao

    inoxidvel dos pilares do trreo e nas marquises e peas de fixao

    (trelias metlicas) nos ticos.

    Constitudo por dois edifcios o primeiro com 13 andares e o

    segundo com dez interligados por passarelas estruturadas em

    trelias de ao que vencem um vo de 20 m, o complexo dever ser

    concludo em junho deste ano. (I.G.)M

    FotosMauroHalluli

  • 7/30/2019 Revista Arquitetura & Ao 13

    32/3630

    &ARQUITETURA AO

    AosedecidirpelAutilizAo detecnologiAsconstrutivAs comoAestruturAemAo, AcAstro pimentAergue, em minAs gerAis, edifciodeApArtAmentos emtemporecorde

    A sustentvel leveza

    IntroduzIr gradatIvamente a

    industrializao em suas obras. Este

    foi um dos objetivos da Construtora

    Castro Pimenta ao tirar partido das

    estruturas em ao e do drywall em

    seus projetos. Um dos primeiros

    exemplos desta aplicao da constru-

    tora mineira, que atua na Grande Belo

    Horizonte h quase duas dcadas, o

    edifcio residencial Delta Ville, locali-

    zado em Contagem.

    Iniciado em 2003 e finalizado em

    2005, o edifcio considerado um dos

    mais industrializados do Brasil, e con-

    tou com parceria tcnica da Usiminas

    em vrias fases da construo (da an-

    lise do peso da obra e quantidade de

    ao, at a escolha do fabricante). "A

    etapa da estrutura, fachada e esqua-

    drias levou apenas nove meses para

    ser finalizada", afirma Alaor Pimenta,

    diretor da Castro Pimenta.

    A obra rene 200 toneladas de ao,

    utilizado na estrutura, lajes, estruturas

    de parede e teto (drywall), estrutura da

    fachada (painis de concreto aerado,

    revestidos de granito, e aparafusados

    na estrutura de ao) e portes. A veda-

    da industrializao

    Fotos

    Divulgao

  • 7/30/2019 Revista Arquitetura & Ao 13

    33/36

    &ARQUITETURA AO 31

    o externa de granito e a interna, de

    gesso acartonado, tipo drywall, susten-

    tadas por estruturas metlicas, exem-

    plifica Pimenta.

    O que chama a ateno num pro-

    jeto deste porte, uma torre de apar-

    tamentos de 12 pavimentos, alm da

    dimenso do terreno, de 600 m2, que

    a tecnologia construtiva permitiu

    Castro Pimenta utilizar menos proces-

    sos, menos transporte interno e menos

    mo-de-obra, alm de gerar menos des-

    perdcios e exigir menos tempo para a

    concluso da obra.

    Um dos destaques do edifcio Delta

    Ville seu peso total: apenas 1.600

    toneladas, uma vez que no h blocos

    de alvenaria, com exceo das pare-

    des curvas da caixa de escadas e navedao das garagens. Se tivssemos

    optado pelo concreto, a obra teria mais

    de 5 mil toneladas, destaca Pimenta.

    Precisamos parar de mexer com o

    concreto, amarrar com arame, dobrar

    ferro. A tecnologia construtiva do ao

    muito mais adequada, pois o metal

    j vem pronto da usina e a montagem

    da estrutura feita com mo-de-obra

    especializada, finaliza. (d.P.) M

    Acima, esquerda, vista da estrutura em ao junto ao fechamento; direita, vista da janela do apartamento. Na pgina ao lado, a fachada

    principal do edifcio Delta Ville, revestida em granito aerado aparafusado na estrutura em ao

    Acima, o edifcio durante as obras; a opo pela estrutura em ao, combinada

    com o uso de drywall e painis de granito no lugar dos tradicionais blocos de

    alvenaria, resultou em um edifcio bastante leve

    > Projeto arquitetnico:Construtora Castro Pimenta

    > rea construda: 3.200 m2

    > Ao empregado: ASTM A572GR50 (vigas e pilares); ZAR

    280 (steel deck); ZAR 230

    (perfil para drywall)

    > Clculo estrutural:Aominas

    > Fornecimento da estruturametlica: Prtico e Metform(steel decks)

    > Montagem da estruturametlica: Prtico

    > Execuo da obra:Construtora Castro Pimenta

    > Local: Contagem, MG

    > Data do projeto: 2003

    > Concluso da obra: 2005

  • 7/30/2019 Revista Arquitetura & Ao 13

    34/36

    32 ARQUITETURA AO&

    expediente

    Revista Arquitetura & AoUma publicao trimestral da Quadrifoglio Editora

    para o CBCA (Centro Brasileiro da Construo em Ao)CBCA: Av. Rio Branco, 181 28 andar20040-007 Rio de Janeiro/RJTel.: (21) [email protected] EditorialCatia Mac Cord Simes Coelho CBCA/IBSMarcelo Micali CSNPaulo Cesar Arcoverde Lellis UsiminasRoberto Inaba CosipaRonaldo do Carmo Soares Gerdau AominasSilvia Scalzo ArcelorMittal Tubaro

    Superviso TcnicaSidnei Palatnik

    PublicidadeSidnei Palatnik Tel.: (11) [email protected]@ibs.org.br

    Quadrifoglio EditoraRua Lisboa, 493 05413-000 So Paulo/SPTel.: (11) [email protected]

    DireoCristiano S. Barata

    Coordenao EditorialWinnie Bastian

    RedaoCarine Portela, Deborah Peleias, Isabel Silvares, IsisGabriel e Valentina Figuerola

    RevisoDeborah Peleias

    Projeto Grfico e EditoraoCibele Cipola e Jefferson Moura (estagirio)

    Pr-impresso e ImpressoCopypress

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    Prximas edies:

    Equipamentos urbanos junho de 2008

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    material Para Publicao:

    Contribuies para as prximas edies

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    do projeto, engenheiro calculista e constru-

    tor) e dados do arquiteto (endereo, telefone

    de contato e e-mail).

    Apoio:

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