Revista Arquitetura e Aço - 18

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ARQUITETURA AÇO ARQUITETURA AÇO & Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 18 junho de 2009 9771678112067 18 Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 18 junho de 2009 Envelope Envelope

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ARQUITETURA AÇOARQUITETURA AÇO&Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 18 junho de 2009

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Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 18 junho de 2009

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"ENVELOPE" É O ENVOLTÓRIO do edifício, a pele que abriga e separa o interior do exterior. Neste caso, o uso do aço permite a continuidade entre cobertura e fachada e é uma das boas inovações que os revesti-mentos metálicos trouxeram para a arquitetura. Esta é uma solução que proporciona mais arrojo e criatividade aos projetos, pois propicia a eliminação de arestas e ângulos retos. Isso possibilita abandonar os formatos convencionais e apostar em uma grande liberdade de formas, permitindo que o "envelope", além de envolver e proteger con-tra intempéries climáticas, sirva também para destacar o edifício no ambiente em que está inserido.

Nesta edição, Arquitetura&Aço traz alguns bons exemplos de "enve-lopes" de aço encontrados no Brasil. Em Guarulhos, a fábrica da Valeo aproveita ao máximo a experimentação que a solução permite. Com for-mas curvas e volumetria inusitada, o projeto foge do "caixotão" habitual em edifícios fabris. Os prédios da Vivo em São Paulo e no Rio de Janeiro também são bons exemplos dessa tendência – as chapas de aço inox que os envolvem protegem e criam um belo caleidoscópio urbano.

No interior de São Paulo, o Paulínia Rodoviária Shopping apóia-se no farto uso do aço para transformar antigos galpões fabris em um moderno complexo de compras e serviços. No complexo de hangares da TAM, em Jundiaí, as telhas em aço dão mais movimento à fachada. Já em uma escola de ensino fundamental, em Campinas, o envoltório em aço ajuda a criar um edifício que não destoa na heterogênea pai-sagem urbana local.

Uma reportagem especial, que inclui projetos em diferentes esta-dos do Brasil, mostra as vantagens que as chapas de aço podem ter na composição das fachadas – desde agilizar a obra até o menor gasto de energia. E, por fim, na seção Memória, a revista recupera a história da Estação Bananal, no interior de São Paulo. Inaugurada em 1889, total-mente industrializada e importada da Bélgica, ela é um destaque na história da arquitetura metálica brasileira.

Boa leitura!

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sumário14.10. 18.

08. 20. 22. 28.

Foto de capa:

fechamento curvo da fábrica

da Valeo, em Guarulhos

Arquitetura & Aço nº 18

junho 2009

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04.

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04. Em Campinas, fechamentos em aço de uma escola pública favorecem estilo arquitetônico próprio. 08.

Paulínia Rodoviária Shopping constrói complexo de compras e serviços aproveitando estruturas metálicas da

década de 1970. 10. Envolvidos em aço inox, prédios da Vivo em SP e no RJ colorem e modificam a paisagem

urbana. 14. Na fábrica da Valeo, em Guarulhos, fechamento em aço permite fugir do tradicional "caixotão"

e apostar em volumetria curva. 18. Envelope em aço reforça identidade do complexo de hangares da TAM,

em Jundiaí. 20. Estação Bananal, no interior de SP, é um dos marcos da arquitetura metálica no Brasil.

22. Em obras de grande porte, fachadas de aço conferem agilidade e versatilidade a projetos em diferen-

tes cidades 28. Prédio-sede da Brasilata, em São Paulo, reflete importância que a empresa atribui ao aço.

ENDEREÇOS 31

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Neutralidade e introspecçãoFECHAMENTOS EM AÇO VIABILIZAM A CRIAÇÃO DE LINGUAGEM ARQUITETÔNICA MINIMALISTA PARA ESCOLA

PÚBLICA EM CAMPINAS

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As telhas de aço que compõem o fechamento da escola configuram um volume único e aparentemente fechado, criado em função de um partido arquitetônico que buscava a introspecção e neutralidade

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O projeto privilegia a luz e a ventilação naturais por meio das vedações de aço, fixadas numa subestrutura metálica

À PRIMEIRA VISTA, a Escola de Ensino Fundamental da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), de Campinas (SP), poderia ser descrita como uma construção fechada e compacta. O partido arquitetônico “introspectivo”, criado pelos arquitetos Vinicius de Andrade e Marcelo Morettin, faz de um envoltório industrializado – composto por telhas de aço galvanizado e vene-zianas de PVC – um abrigo para espaços fluidos e integrados. A aparente solidez transmitida pelo envelope do edifício se desfaz, principalmente, no interior da edificação, onde a permeabilidade visual é percebida com intensidade.

O fechamento da escola é composto por telhas de aço pré-pintado e de seção trapezoidal, com 0,65 mm de espessura, e por venezianas de PVC rígido, que permitem a entrada de luz e ventilação naturais ao edifício. Ambos os componentes de vedação estão fixados numa subestrutura composta por perfis "U" de aço (de 60 mm x 120 mm), dispostos verticalmente a cada 1,80 m.

O Edificio dispõe de estrutura mista, sendo a estrutura pré-fabricada em con-creto – no caso, os pilares, vigas e lajes – e os demais elementos fabricados em aço em função da leveza e da capaci-dade de vencer grandes vãos, como o da cobertura. O aço está presente em elementos importantes da obra, como nos fechamentos, cobertura, escadas, passarelas, caixilhos e elevador.

A estrutura da cobertura é composta por treliças em aço com 1,50 m de altu-ra, dispostas a cada 7,20 m, que vencem um vão de 21,60 m. Para garantir um bom isolamento térmico da construção,foram utilizadas telhas de aço pré-pin-

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tadas do tipo sanduíche, com miolo de poliuretano expandido com 30 mm de espessura. Os autores do projeto expli-cam que foi feita uma análise dos pos-síveis elementos de fechamento e a escolha de telhas de aço e venezianas de PVC foi feita em função do desem-penho técnico e da adequação dos cus-tos destes componentes em relação aos tradicionalmente adotados pela FDE.

O maior desafio do projeto foi criar um conceito arquitetônico apropriado para o contexto da obra, implantada na periferia de Campinas. “Além de referência e marco urbano para uma paisagem tão heterogênea e sem hie-

rarquias, queríamos um edifício introspectivo, que atuasse como ‘território neutro’ para acolher a comunidade local. Daí surgiu a ideia de criar uma grande envoltória que configurasse um volume único”, finaliza a dupla. (V.F.) M

> Projeto arquitetônico: Vinicius

Andrade e Marcelo Morettin

(Andrade Morettin Arquitetos

Associados)

> Colaboradores: Thiago Natal

Duarte, Renata Azevedo e

Marina Mermelstein

> Área construída: 3.660 m²

> Aço empregado: aço de maior

resistência à corrosão e aço

ASTM A572 (estrutura), aço

pré-pintado (fechamento

lateral e cobertura)

> Projeto estrutural: Kurkdjian

Fruchtengarten Engenheiros

Associados e Haddad &

Cunha Engenharia de Projeto

> Fornecimento das telhas pré-

-pintadas e telhas sanduíche:

Perfilor

> Fornecimento da estrutura

metálica: Duaço

> Execução da obra: Duaço

> Local: Campinas, SP

> Data do projeto: 2003

> Conclusão da obra: 2004

Fechamento em telhas pré-pintadas de aço assegura o bom isolamento térmico da escola. Por sua leveza e capacidade de vencer grandes vãos, o aço foi o material escolhido para compor outros elementos da escola, como estrutura da cobertura, escadas e passarelas

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REVITALIZAR A REGIÃO CENTRAL de Paulínia (SP) com a construção de uma rodoviária, um shopping center e outros estabelecimentos comerciais, aproveitando antigos edifícios industriais desativados. Era esta a missão do escritório Primi & Appoloni Arquitetos ao iniciar o projeto do Paulínia Rodoviária Shopping. O complexo, composto por cinco grandes edifícios, devia preservar ao máxi-mo as estruturas metálicas originais das antigas unidades fabris, construídas nos anos 1970 pela Chicago Bridge.

Partindo deste princípio, o escritório incorporou todas as antigas

(re)Construção em açoNO INTERIOR DE SÃO PAULO, ANTIGOS GALPÕES FABRIS SÃO REABILITADOS E TRANSFORMADOS NO

PAULÍNIA RODOVIÁRIA SHOPPING. LEVES E ISOTÉRMICAS, FACHADA E COBERTURA EM AÇO COLABORA-

RAM PARA O APROVEITAMENTO DAS ESTRUTURAS EXISTENTES

estruturas e as adaptou aos novos usos, e propôs novas edificações. “Nosso maior desafio foi dimensionar a carga admissível na estrutura existente, que receberia um novo prédio com uso completamente diferente, que previa inclusive a construção de mezaninos”, afirma o arquiteto Laudenir Appoloni, autor do projeto.

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> Projeto arquitetônico: Laudenir

Appoloni (Primi & Appoloni

Arquitetura)

> Área construída: 25.593,08 m²

> Aço empregado: ASTM A36

(estrutura) e aço pré-pintado

(cobertura e fachada)

> Projeto estrutural: Irineu Felippe

(shopping, rodoviária, foyer e cúpula

central); SoluTec Engenharia

de Estruturas (passarela,

pórtico de acesso, marquise do

supermercado), Daniel Kosivoski

> Fabricação e montagem da

estrutura metálica: Jocar

Estruturas Metálicas e

Símbolo Engenharia

> Fornecimento do revestimento

metálico (cobertura

e fachada): Danica

> Execução da obra: Queiroz Galvão

> Local: Paulínia, SP

> Data do projeto: 2003

> Conclusão da obra: 2005

Após uma avaliação sobre qual tipo de carga tais estruturas poderiam suportar, optou-se pelo revestimento com painéis ter-moisolantes em aço nos quatro principais edifícios – dentre os quais o shopping e o supermercado – pois são soluções feitas de materiais leves e isotérmicos, que não implicam grandes impactos sobre as estruturas antigas. Para a fixação dos painéis termoisolan-tes, foi executada uma malha modular em perfis “U” sobre a estru-tura metálica existente, destinada à fixação dos painéis de aço. Com núcleo em EPS, os painéis em aço pré-pintado diminuíram a carga térmica do sistema de ar-condicionado.

“Vários fatores nos levaram a optar pelos painéis de aço: rapidez na execução, alívio do sistema de ar-condicionado, baixo peso por metro linear, compatível com a carga admissível na estrutura, e o bom resultado estético”, afirma Appoloni.

A utilização do revestimento em painéis de aço, no entanto, não se restringiu às fachadas – os edifícios também têm a cobertura feita nesse material. O aço, aliás, foi um material onipresente no projeto. Além das estruturas de sustentação dos edifícios, o comple-xo tem passarelas de acesso e guaritas de controle em perfil tubular, no mesmo conceito das edificações principais. Ao todo, foram utili-zadas 371 toneladas de aço, entre perfis e revestimentos. (J.G.) M

Na página ao lado, a entrada do shopping center. Envoltório em aço facilitou o aproveitamento de antigas estruturas existentes no local. Nesta página, no sentido horário: imagem da frente do edifício do supermercado, da construção do shopping e da fachada. Obra consumiu 371 toneladas de aço

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Caleidoscópio urbanoCOMPOSIÇÃO DE CHAPAS DE AÇO INOX ENVOLVENDO A FACHADA DE EDIFÍCIOS DA VIVO NAS CAPITAIS

PAULISTA E FLUMINENSE CRIA INUSITADOS VISUAIS AOS PASSANTES AO LONGO DO DIA

VIVA E DINÂMICA – afinal, tais adje-tivos cabem à arquitetura? Edo Rocha prova que sim ao elaborar a sede corpo-rativa de uma grande empresa de tele-fonia celular, na cidade de São Paulo, em um projeto que posteriormente foi replicado no Rio de Janeiro. Para trans-por tais conceitos à realidade da cons-

Para transmitir conceitos de modernidade, tecnologia e flexibilidade, as fachadas dos edifícios-sede da empresa de telefonia celular Vivo em São Paulo (foto ao lado) e no Rio de Janeiro (foto acima) foram revestidas com aço inox polido – material que permitiu não apenas uma plasticidade inovadora como também um inusitado jogo óptico de reflexão luminosa. As diferenças essenciais entre as duas obras são as dimensões (36.000 m² de área construída em São Paulo e 14.500 m², no Rio) e o tipo de aço – na capital carioca, utilizou-se uma especificação de aço inox mais resistente às intempéries litorâneas

trução civil, ele contou com a versatilidade do aço inox polido. A par-tir desse material, Rocha pôde concretizar a ideia de criar um grande caleidoscópio urbano, ou seja, um prédio “vivo”, que acompanhasse os movimentos do dia e do espectador e explicitasse as premissas de modernidade, qualidade e alta tecnologia da empresa.

Assim, a fachada foi elaborada com painéis de aço inox planos e curvos fixados à alvenaria com diferentes inclinações para que, com a variação da incidência de luz ao longo das horas do dia e da

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noite, criasse justamente o efeito pre-tendido de um caleidoscópio gigante. Outro detalhe interessante para alcan-çar tal resultado é que houve uma combinação de inox fosco e plano nas faixas horizontais e chapas curvas e polidas nas verticais.

O cuidado com este mosaico metá-lico de 7 mil m2 na fachada, que con-sumiu 100 toneladas de aço inox, vai muito além da estética e do conceitu-al: se reflete também na praticidade. Um exemplo é a questão da manuten-ção das chapas de aço, que foi proje-tada de modo que as microrranhuras naturais dessa estrutura ficassem na posição vertical para que a água da chuva escorresse livremente levando junto a poeira.

Uma torre de 105 m de altura, que dá suporte a equipamentos de telefo-nia celular, aumenta o impacto visual do edifício, reforçado com a utilização do aço. Seus 40 m iniciais foram fei-tos de concreto e revestidos com aço inoxidável. Já os 65 m restantes, foram executados com aço COR pintado, for-mando anéis que simbolizam as ondas da telefonia celular.

Com mais de 36 mil m2 de área construída, o edifício com seis pavi-mentos, heliponto e subsolo, é dividi-do em dois blocos que se interligam pela caixa dos elevadores. O projeto empregou o sistema tilt-up, sistema construtivo de pré-moldados in loco, em que o piso de concreto é executado no início da obra para servir de base às paredes moldadas, içadas e estrutura-das por meio de lajes ou estruturas em aço. Este método permitiu a execução da obra em 14 meses, mas em contra-partida, não ofereceu muita liberdade

> Projeto arquitetônico: Edo

Rocha – Espaços Corporativos

> Colaboradores: Caciporé Torres,

Cristiane Amaral, Daniela de

Oliveira, Graziela Arruda, Helena

Machado, Lilian Kawaguti,

Marcio Bariane, Mário Gouveia

V. Jr., Paula Di Núbila, Priscila

Rocha Vieira, Sandra Carreiro,

Valéria Vecchi, Vinícius Lacerda

> Área construída:

36.131,26 m²

> Aço utilizado: aços inoxidáveis

AISI 304, 316 e 344

> Fornecedores: ArcelorMittal

Inox Brasil (aço inox), Algrad

(detalhamento da fachada de

aço inox), Qualitinox (execução

e instalação dos painéis

de aço inox)

> Projeto estrutural: Vendramim

Engenharia

> Projeto de estrutura metálica:

Kelly Pitelko

> Execução da obra: Construtora

WTorre S.A. e CME Brasil

> Local: São Paulo, SP, e Rio de

Janeiro, RJ

> Data do projeto: 2001 (São

Paulo) e 2005 (Rio de Janeiro)

> Conclusão da obra: 2003 (São

Paulo) e 2006 (Rio de Janeiro)

Mosaico em aço aumenta o impacto visual e a praticidade do edifício. A colocação das chapas foi planejada de modo que as microrranhuras naturais dessa estrutura ficassem na posição vertical, para permitir que a água da chuva escoasse facilmente, levando a poeira junto

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A sede corporativa da Vivo está em uma das regiões mais valorizadas do novo centro empresarial paulistano, na esquina das avenidas Roque Petroni Júnior e Chucri Zaidan. A torre externa, além de agregar a função de substituir 50 antenas de transmissão, surge como um novo marco escultural urbano

de desenho ao projetista. Mas graças à versatilidade do aço e, claro, à cria-tividade de Edo Rocha, o prédio da Vivo fugiu dos padrões impostos pelo sistema construtivo e se tornou mais um ícone arquitetônico na metrópole. Prova disso, é que passados dois anos, a empresa de telefonia aprovou projeto semelhante para sua sede carioca.

Este edifício, também assinado por Edo Rocha, seguiu exatamente a pro-gramação espacial e arquitetônica da sede paulistana, mas em escala redu-zida. A obra de 14.500 m2 de área útil,

também composta de dois blocos unidos pela caixa de elevado-res, se utilizou do mesmo conceito de fachada. Mas, neste caso, a fachada de 6 mil m2 demandou 70 toneladas de aço. Além das dimensões reduzidas, o diferencial dessa obra fica por conta do tipo de aço utilizado. Em São Paulo, foi usado o aço inox 304 (para as placas lisas e curvas) e no Rio, o inox 344 e 316 (escovado plano) e 316 (aço curvo polido). Isto porque, apesar de ser um material inoxi-dável, os aços 344 e 316, por possuírem molibdênio na sua composi-ção, são ainda mais resistentes à corrosão por cloretos e, portanto, mais indicados às áreas litorâneas. À parte esta pequena diferença técnica, os dois projetos são um exemplo de como o uso do aço na arquitetura pode não apenas determinar a rapidez e a precisão dos projetos, mas promover e reiterar a identidade das empresas contratantes. (I.G.) M

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Curvas

ESTRUTURA E FECHAMENTOS EM AÇO FAVORECEM O ABANDONO

DO CLÁSSICO CAIXOTE FABRIL E CRIAM VOLUMETRIA INUSITADA

NA FÁBRICA DA VALEO, EM GUARULHOS

para inovar

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“CONSTRUIR UM PARQUE FABRIL DE LARGA EXTENSÃO, com forte expressão formal, sem abdicar de um sistema estrutural racionali-zado.” Para a arquiteta Anna Dietzsch, sócia-diretora do escritório nova-iorquino DBB Aedas no Brasil, este era um dos principais desafios do projeto arquitetônico da nova fábrica da Valeo. Situado às margens da rodovia Ayrton Senna, em Guarulhos (SP), o edifício industrial se destaca pela volumetria curva inusitada. O fechamen-to de telhas de aço, com revestimento alumínio-zinco, viabilizou o envoltório curvo da construção, caracterizado pela continuidade entre cobertura e fachada.

Segundo a arquiteta, a topografia acidentada contribuiu para a forma “anticonvencional” da edificação, implantada em dois gran-des platôs de maneira a minimizar as operações de corte e aterro. “A solução adotada foi a de ‘fatiar’ o tradicional caixote fabril, manipulando-o formalmente com curvas, de forma a facilitar o assentamento no terreno”, diz Dietzsch. Ela acrescenta que o par-tido estrutural adotado minimizou ainda mais a necessidade de movimentações de terra.

A estrutura é formada por colunas mistas de aço de 80 cm de diâmetro, preenchidas com concreto, que suportam vigas metá-licas de diferentes alturas. Além de facilitar a implantação, o siste-ma estrutural viabilizou a criação de vãos generosos (27 m x 30 m) que favorecem a flexibilidade dos espaços fabris. “Esta era uma das principais necessidades da Valeo, já que a fábrica está sujeita a rearranjos da linha e processos construtivos conforme a demanda”, afirma a arquiteta.

A fábrica é composta por um único edifício, segmentado em volumes de alturas e dimensões variadas. O envelope é composto por telhas de aço com revestimento 55% Al-Zn, natural de aspecto fosco, perfiladas na própria obra, cuja espessura varia em função da aplicação (0,65 mm para a cobertura e 0,95 mm para as laterais). Com 405 mm de largura e 110 m de comprimento, as telhas trape-zoidais, do tipo sanduíche, estão fixadas numa estrutura composta

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Uso de telhas zipadas uni-ficou cobertura e fachada e viabilizou o envoltório curvo do edifício industrial, além de facilitar o escoamento da água da chuva

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A estrutura da fábrica é composta por colunas mistas de aço de 80 cm de diâmetro, preenchidas com concreto, que suportam vigas metálicas de diferentes alturas. Este sistema estrutural viabi-lizou a criação de vãos generosos (27 m x 30 m) que favorecem a flexibilidade dos espaços fabris

> Projeto arquitetônico: Davis Brody

Bond Aedas (DBBA) e GCP

> Colaboradores: Steven Davis,

Anna Dietzsch, Maria Augusta

Bueno, Naji Moujaes, Domenico

Lio, Tobias Armborst (DBBA),

Sergio Coelho, Alessandra

Araujo, Maurício Reverendo,

Adriana Oliveira, Daniel Mariano,

Dante Honda, Faride Elia, Stella

Tomiyoshi, Veridiana Magalhães,

Izabella M.da Cruz, Agnaldo

Amaral e Renata Bernardino (GCP)

> Área construída: 19.200 m²

> Aço empregado: ASTM A36 e

ASTM A572 (estrutura); aço

galvanizado com revestimento 55%

Al-Zn (cobertura e fechamento)

> Projeto estrutural: eng. Wilson

Kikuti (Ponto de Apoio)

> Fornecimento da estrutura

metálica: Projecta

> Fornecimento do revestimento

metálico: Bemo (cobertura) e

Panisol (fechamento)

> Execução da obra: CSS

> Local: Guarulhos, SP

> Data do projeto: 2004

> Conclusão da obra: 2006

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por perfis de aço galvanizado, por meio de parafusos autobrocantes e clipes. “Além de rapidez na obra, exigida pela Valeo, este sistema metálico de veda-ção garante um nível de estanqueida-de elevado”, afirma a arquiteta Anna Dietzsch.

Para a arquiteta, o emprego de per-fis e elementos construtivos em aço leve na fábrica foi fundamental para atender às exigências de qualidade estipuladas pela multinacional france-sa, num custo compatível com o mer-cado brasileiro. Transparência, fluidez e flexibilidade espaciais devem carac-terizar os edifícios da Valeo, sempre projetados para causar impacto visual. “Neste caso, a arquitetura inovadora e bem feita faz com que o próprio prédio funcione como outdoor da empresa”, conclui a arquiteta. (V.F.) M

16 &ARQUITETURA AÇO

Corte lateral

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18 &ARQUITETURA AÇO

NO ENTORNO DA RODOVIA Marechal Rondon, em Jundiaí, os arquitetos Renato e Lilian Dal Pian projetaram um megacomplexo composto por três hangares que abrigam os aviões Cessna comercializados pela TAM Linhas Aéreas.

Dentre as dificuldades enfrentadas estava o curto prazo para projetar e construir o complexo. De acordo com Renato Dal Pian, a agilidade exigida para a execução da obra levou à esco-lha da estrutura de aço e do sistema construtivo tilt-up, nas paredes de con-creto. “O travamento destas paredes se faz pela estrutura em aço que suporta a cobertura”, diz o arquiteto.

Estes sistemas construtivos foram escolhidos devido à rapidez na monta-gem, facilidade de limpeza no canteiro e a capacidade do aço de vencer gran-des vãos. “Além disso, o revestimento externo em telhas de aço galvaniza-do, permeadas pela transparência das aberturas em vidro antirruído, enfa-tiza a horizontalidade do conjunto e reforça a identidade do edifício com as atividades contidas”, destaca Renato. Os trechos de concreto que receberam os vidros e caixilhos foram pintados de vermelho e iluminados internamente para garantir maior destaque à noite.

TELHAS EM AÇO ZINCADO DÃO MOVIMENTO E DINAMISMO ÀS FACHADAS DOS HANGARES DA TAM EM JUNDIAÍ

As telhas galvanizadas tipo multidobra permi-tiram eliminar os ângulos retos, dando maior flexibilidade e movimento ao fechamento, além de conferir um efeito de continuidade ao projeto arquitetônico entre cobertura e revestimento

Plasticidade e versatilidade

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&ARQUITETURA AÇO 19

> Projeto arquitetônico: Renato

e Lilian Dal Pian (Dal Pian

Arquitetos Associados)

> Colaboradores: Pablo Chakur,

Cristina Pereira, Paula Di

Nubila e Filomena Piscoletta

> Área construída: 18.938,66 m²

(1ª fase) e 8.628 m² (2ª fase)

> Aço empregado: perfis

soldados e dobrados em aço

ASTM A 242 e ASTM A 606;

aço galvanizado pré-pintado

(fechamento)

> Projeto estrutural: Vendramini

Engenharia (concreto e

metálica)

> Fornecimento da estrutura

metálica: Medabil

> Fornecimento do

revestimento metálico da

fachada: Perfilor

> Execução da obra: WTorre S.A.

> Local: Jundiaí, SP

> Data do projeto: 2003

> Conclusão da obra: 2004

O envelope em aço do megacom-plexo utiliza telha galvanizada, tanto na cobertura como no revestimento externo dos painéis tilt-up. As telhas de aço utilizadas na fachada e na cobertu-ra são zincadas por imersão a quente e coloridas em processos de pré-pintura em linha contínua, sistema conhecido como coil-coating, dando maior plas-ticidade e versatilidade ao projeto. É possível compor curvas em coberturas ou fachadas, criando movimento, dina-mismo e linhas orgânicas.

Padrão para o revestimento de cha-pas de aço em todo o mundo, a pré-pin-tura, ou coil-coating, usa resinas extre-mamente flexíveis de forma que o aço pré-pintado seja conformado sem que ocorram trincas. Além disso, mantém a tonalidade da cor uniforme por toda a extensão da superfície e assegura grande resistência à corrosão e ao ata-que de raios UV.

O acesso principal ao conjunto se dá pelo prédio administrativo e é facil-

mente identificável pela transparência desse trecho da fachada, também marcado pela marquise em aço instalada na altura da laje entre os dois pavimentos, cada um com cerca de 6 m de pé-direito. No térreo foram dispostas todas as áreas de apoio e manutenção dos aviões, como docas, salas de elétrica e tapeçaria, áreas de apoio de hidráulica, suprimentos, balanceamento e reparos e espaços para reuniões. O térreo possui, também, salas extras para futuras ampliações e uma grande área central aberta para circulação e des-canso de funcionários, com jardins e espelho d’água. E, por fim, as portas das garagens dos aviões, com cerca de 30 m de vão, empre-gam um sistema de recolhimento das folhas em aço que permite total abertura sem ocupar muito espaço interno. (D.P.) M

Acima, a guarita da fábrica também utiliza telhas galvanizadas e, à direita, o acesso principal ao conjunto de edificações, que ocorre pelo prédio administrativo, identificado pela transparência e pela marquise em aço instalada na altura da laje entre os dois pavimentos,cada um com cerca de 6 m de pé-direito

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História resgatadaCONSTRUÍDA NO SÉCULO XIX, A ESTAÇÃO BANANAL É UM MARCO IMPORTANTE DA CONSTRUÇÃO

METÁLICA NO PAÍS. POR MUITO TEMPO FECHADO E SEM MANUTENÇÃO, O PRÉDIO FOI TOTALMENTE

RESTAURADO PELO ESCRITÓRIO KRUCHIN ARQUITETURA NOS ANOS 1980

A ESTAÇÃO BANANAL, localizada na fronteira dos estados do Rio e de São Paulo, é um símbolo da época áurea do café. Inaugurado em 1889 e construí-do inteiramente em placas e perfis em ferro fundido, o prédio era um enorme avanço técnico em termos de pré-fabri-cação da construção e destoava das casas com paredes de taipa ou adobe que predominavam na época.

A Estação surgiu para facilitar o escoamento do café cultivado no alto do Vale do Paraíba – Bananal era o segundo

No alto da página, a Estação Bananal antes de ser restaurada. Iniciado em 1985, o trabalho de restauração incluiu a desmontagem e restauração dos diferentes componentes da edificação, com a recuperação da maioria das placas e perfis em ferro fundido deteriorados

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maior produtor da província de São Paulo e abrigava grande parte dos fazendeiros prósperos da região. O edi-fício foi todo importado da Bélgica e executado no sistema danly, um sis-tema construtivo integralmente pré-fabricado, desenvolvido pela Forges D’Aiseau. Especialmente fabricado para regiões de clima mais quente, o sistema atendia a programas diversi-ficados e teve sucesso ao ser exporta-do para países tropicais. No estado do Pará e no Chile há outras obras no siste-ma danly, contemporâneas da Estação Bananal, que ainda estão em uso. O projeto da Estação é engenhoso e, por meio de paredes duplas e de perfis vaza-dos nas partes inferior e superior das paredes, confere ao edifício um sistema natural de ventilação permanente.

Dividido em dois pavimentos, o edifício da Estação Bananal tem pare-des autoportantes, em que as placas de ferro estampadas e enrijecidas, liga-das aos perfis por parafusos, formam um conjunto estrutural de tal forma que não há pilares propriamente ditos. Após o declínio da economia cafeeira e acompanhando o enfraquecimento econômico da região, a Estação acabou por ser desativada na década de 1960. O prédio destinado a diversos usos – a agência dos Correios da cidade chegou a funcionar ali, mas acabou por ser abandonada.

Após anos desocupado, o edifício sofreu intensa deterioração, até ser tombado pelo Condephaat. Quando, em 1984, o escritório Kruchin Arquitetura foi incumbido de restaurar o prédio, encontrou os elementos construti-vos de ferro em diversos estágios de

Construída em 1889, a Estação Bananal, prédio no sistema construtivo danly, foi toda importada da Bélgica

memória

deterioração, desde corrosão superficial à corrosão profunda.Em um processo que durou mais de dois anos, o arquiteto

Samuel Kruchin e sua equipe, com o apoio de estudos realizados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), levaram a termo o desafio de devolver a Bananal uma de suas principais construções históricas. O escritório recuperou totalmente a Estação, em um processo que, para a preservação do sistema construtivo, envolveu a desmontagem, o restauro de suas peças e sua remontagem. Hoje, plenamente restaurado, o prédio da Estação Bananal aguarda defi-nição para seu uso. (J.G.) M M

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Embalagem sob medida

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COM FÁCIL E RÁPIDA INSTALAÇÃO, PAINÉIS E TELHAS DE AÇO AGILIZAM A CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

COMERCIAIS E INDUSTRIAIS DE GRANDE PORTE E CONFEREM ESTILO ESPECIAL AOS PROJETOS

No deck parking do shopping Flamboyant, em Goiânia, fachadas em painéis de aço pré-fabricados com núcleo em EPS agilizaram a conclusão da obra

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UTILIZADOS DESDE O INÍCIO da industrialização da construção, ainda no final do século XIX, em sistemas construtivos exportados da Europa para as colônias, os painéis de aço se sofisticaram e amplia-ram suas possibilidades de uso. São, hoje, uma ótima opção para os vedos de edifícios comerciais ou industriais. Características como resistência, leveza, boa durabilidade, fácil manutenção e versatilida-de fazem com que este tipo de solução seja cada vez mais utilizada. Como bem demonstra a recém-inaugurada loja do Condor Super Center, na Avenida Comendador Franco – a “Avenida das Torres” –, em Curitiba (PR). Com formas geométricas diferenciadas e fachada revestida em painéis de aço pré-pintado, a mais nova e moderna loja da rede marca indelevelmente a esquina em que está localizada.

Sair do estilo “caixotão” e se diferenciar das propostas já apre-sentadas pela concorrência eram os objetivos do arquiteto Waldeny Fiúza, autor do projeto do Condor Torres. E para isso a escolha foram os volumes geométricos. Utilizando-se de materiais como aço, vidro e plástico, Fiúza projetou volumes e planos inclinados em várias direções e em uma única aresta que percorre todo o perímetro da loja. Os painéis de aço com núcleo de poliuretano facilitaram sobre-maneira a execução do projeto. “As formas inclinadas seriam muito

difíceis de executar caso usássemos materiais mais pesados”, afirma Fiúza. Além disso, por serem isotérmicos, os painéis permitem economizar energia e minimizar o uso de ar-condicionado, em sintonia com os princípios ambien-talmente corretos.

Construída em apenas quatro meses, a fábrica da MTE Thomson, em Jaguariúna (SP), também aproveita os benefícios que um revestimento em aço pode trazer. Composto por quatro áreas – produção, suporte, montagem final, administração e área para fun-cionários – o projeto tem acabamen-tos e características adequados a cada uma delas. A área de produção rece-beu revestimento em aço, e as telhas utilizadas no fechamento externo são do tipo perfil multidobra ZAR 275, com

No Condor Super Center Torres, em Curitiba, fachada revestida com painéis metálicos foge do estilo “caixotão” e permite melhor desempenho térmico

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espessura de 0,50 mm, e acabamen-to pós-pintado. “Queríamos sutileza e refinamento de solução no acabamen-to de todos os blocos”, diz o arquiteto Dante Della Manna, autor do projeto premiado em 2006 pela AsBEA.

No Centro de Convenções SulAmérica do Centro Empresarial RioCidadeNova, na capital fluminen-se, o “envelopamento” em aço ajudou a criar um edifício que se destaca na paisagem e ostenta uma imponente fachada curvilínea. Na obra, o maior desafio foi adaptar as curvas do par-tido arquitetônico a uma modulação e segmentação de peças planas. Para tanto, o edifício foi envolvido em 5,2 mil m2 de chapas com núcleo isolante de poliestireno expandido (EPS). Estas foram fixadas na vertical, por colunas

Na fábrica da MTE Thomson em Jaguariúna, o revestimento metálico no galpão de produção assegura “sutileza e refinamento” ao projeto

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metálicas na estrutura de concreto, com vãos autoportantes. A modulação foi estudada respeitando as características do partido arquitetônico e do próprio painel. Neste projeto, optou-se pelos painéis de aço por seu bom desempenho térmico, qualidade indus-trial, estanqueidade e durabilidade, além da facilidade de limpeza e rapidez na execução.

Em Recife (PE), o edifício-garagem do shopping Paço Alfândega, com seu fechamento de chapa de aço perfurada, se tornou um dos novos marcos arquitetônicos da cidade. O edifício é divido em dois blocos, com quatro pavimentos cada, que têm pé-direito de 2,3 m e vão de 15,5 x 11,6 m. O arquiteto Paulo Mendes da Rocha, com a colaboração do escritório MMBB Arquitetos, criou um fechamento metálico que contrasta de forma impactante com os prédios histó-ricos vizinhos. A fachada é feita com cortinas de chapas perfuradas de aço patinável, com 25% de vazios e com acabamento em pintura branca. As cortinas metálicas criam um belo efeito “translúcido”, permitindo a ventilação e a iluminação interna natural, numa ver-são moderna dos antigos muxarabis orientais.

A adoção, no shopping Flamboyant, em Goiânia (GO), de um sistema construtivo totalmente industrializado baseado em estru-

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Com capacidade para 6 mil pessoas, o Centro de Convenções SulAmérica (acima) tem fachada curvilínea feita de painéis em aço com núcleo em EPS. Abaixo, fachada metálica transformou o edifício-garagem do shopping Paço Alfândega, no Recife, em um dos marcos arquitetônicos da cidade, e promove belo contraste entre o moderno e o antigo

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&ARQUITETURA AÇO 27

tura de aço, permitiu que a construção de uma nova área do estacionamento transcorresse sem prejudicar o fun-cionamento das lojas e a segurança do estabelecimento. Em pouco tempo, foi possível erguer o edifício de quatro pavimentos e quase 27 mil m2, que tem pilares e vigas de aço laminado e lajes em concreto. Para complementar o sis-tema construtivo foram adotados pai-néis de aço pré-pintado com núcleo em EPS, nas cores características do esta-belecimento comercial, para os fecha-mentos laterais. “Precisávamos de algo que fosse de montagem rápida e não gerasse entulho”, afirma o engenheiro Bruno de Alvarenga Menezes, diretor de produção da Toctao Engenharia, res-ponsável pela execução da obra. Para fixar os painéis na estrutura, bastava aparafusá-los. “A agilidade foi a grande vantagem acrescentada ao processo de construção”, afirma. (J.G.) M

Garagem do Paço Alfândega

> Projeto arquitetônico: Paulo Mendes da Rocha

> Colaboradores: Ângelo Bucci, Fernando de Mello Franco,

Marta Moreira e Milton Braga (MMBB Arquitetos)

> Área construída: 18.326,34 m²

> Projeto estrutural: Engedata Engenharia Estrutural

> Aço empregado: aço patinável de maior resistência à corrosão

> Execução da obra: Construtora Sam

> Local: Recife, PE

> Data do projeto: 2000

> Conclusão da obra: 2006

Centro de Convenções SulAmérica

> Projeto arquitetônico: Luiz Carlos de Menezes Toledo e Marcos

Araújo (Mayerhofer & Toledo Arquitetura, Planejamento e Consultoria)

> Colaboradores: Isabel Baleste, Emerson Mendes e Raquel Ferreira

> Área construída: 21.809 m²

> Projeto estrutural: Escritório Técnico César Pereira Lopes

> Fornecimento do revestimento metálico: Danica

> Aço empregado: aço pré-pintado

> Execução da obra: Racional Engenharia Ltda.

> Local: Rio de Janeiro, RJ

> Data do projeto: 2004

> Conclusão da obra: 2007

Condor Super Center

> Projeto arquitetônico: Waldeny Fiúza (Dória Lopes Fiúza Arquitetos)

> Área construída: 22.953 m²

> Aço empregado: aço pré-pintado

> Projeto estrutural: Tecmetal

> Fornecimento do revestimento metálico: Isoeste

Construtivos Isotérmicos

> Execução da obra: Nichele Engenharia

> Local: Curitiba, PR

> Data do projeto: 2005

> Conclusão da obra: 2009

MTE-Thomson

> Projeto arquitetônico: Dante Della Manna Junior (Dante Della

Manna Arquitetura)

> Colaborador: Antonio Mantovani Neto

> Área construída: 5.500 m²

> Projeto estrutural: Construtora Tulipa

> Aço empregado: aço galvanizado ZAR 275, pós-pintado

> Fornecimento do aço: Soufer Industrial

> Execução da obra: Construtora Tulipa (galpão de produção)

> Local: Jaguariúna, SP

> Data do projeto: 2005

> Conclusão da obra: 2005

Deck Parking Shopping Flamboyant

> Projeto arquitetônico: Bernardo

Figueiredo (Arquitetura Espacial)

> Área construída: 26.976 m²

> Aço empregado: ASTM A36

(estrutura), aço pré-pintado

(fachada)

> Projeto estrutural: Ângelus

Catapodes Júnior (Ferenge

Engenharia)

> Fornecimento do revestimento

metálico: Isoeste Construtivos

Isotérmicos

> Execução da obra: Toctao

Engenharia

> Local: Goiânia, GO

> Data do projeto: 2005

> Conclusão da obra: 2006

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QUANDO O ESCRITÓRIO FERRAZ & SANTA CRUZ ARQUITETOS foi contratado para elaborar o projeto de ampliação da fábrica Brasilata, em São Paulo (SP), teve a oportunidade de conhecer de perto a linha de produção de uma indústria de embalagens metálicas de ponta. “Neste contexto, não foi difícil sugerir o envelopamento em aço do novo edifício de escritórios”, diz Marcos Santa Cruz, um dos arquite-tos responsáveis pelo projeto. “Afinal, embalar com aço é o dia a dia

da empresa e explicita a confiança que ela tem no material.”

Mas o aço não ficou restrito às facha-das – as estruturas feitas com o mate-rial foram a solução para a ampliação propriamente dita. À construção exis-tente de 13.500 m2 foi acrescentada

Identidade reforçadaDA LINHA DE PRODUÇÃO À FACHADA, A EMBALAGEM DE AÇO REFLETE NÃO APENAS

PRODUTOS DE EMPRESA DO RAMO COMO TAMBÉM SUA CONFIANÇA NO MATERIAL

Page 31: Revista Arquitetura e Aço - 18

&ARQUITETURA AÇO 29

uma área de 7.280 m2 – sendo 4.600 m2

no piso industrial, 2.400 m2 no edifício de escritório e 280 m2 no edifício de ligação (passarela). “Um dos motivos pelos quais optamos pela estrutura metálica foi o ganho de tempo e a lim-peza, pois a unidade fabril não poderia interromper sua produção durante as obras”, conta Santa Cruz.

Assim, o edifício de escritórios anti-go foi demolido e reconstruído anexo à fábrica, interligado à mesma por uma passarela. Isso permitiu manter afas-tada a área administrativa do microcli-ma da fábrica e aproximar as diferen-tes unidades de trabalho.

Construída também em aço, a pas-sarela é envidraçada nas duas faces, expondo uma viga Vierendel com 3,9 mde altura e 28 m de comprimento sem apoio intermediário. Esta estrutura – que não serve apenas de passagem, já que abriga nove salas – parte do primeiro andar do edifício de escritó-rios e chega ao mezanino da fábrica. “Não apoiamos a passarela em pilares. Preferimos lançar fundações novas de aço, mais leves, devido à baixa resis-tência do solo.”

Já o edifício de escritórios, com um pavimento térreo, três andares iguais de planta livre de 500 m2 e uma cober-tura de 400 m2, foi todo “envelopado” com chapas lisas de aço pintadas de branco. O arquiteto conta que esta solução para a fachada da sede admi-nistrativa foi desenvolvida em conjun-to com o fornecedor da chapa de aço. “Procurávamos a espessura adequada; trabalhável, leve e com bom resultado estético e planicidade. Neste sentido,

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Com um pavimento térreo, três andares iguais de planta livre e um grande terraço, onde localiza-se a ala presidencial, o edifício administrativo com reves-timento em aço é o novo cartão de visitas da empresa de embalagem. Mas o aço não está presente apenas nas paredes também faz parte da estrutura e da cobertura da edificação. Para este último caso, foram utilizadas telhas de aço preenchidas com poliuretano para melhor conforto térmico e acústico

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30 &ARQUITETURA AÇO

foi feita a avaliação de amostras de diversas espessuras de chapas pré-pintadas para a preparação de protótipos. Depois de escolher-mos a mais adequada, compramos as bobinas pré-pintadas, dimen-sionamos e encomendamos as chapas”, detalha Santa Cruz. “As chapas foram, então, cortadas e dobradas conforme a paginação. Depois, aparafusadas em uma estrutura adicional, preservando um espaço entre as superfícies. O colchão de ar entre as chapas de revestimento e os vedos do edifício – aproximadamente 7 cm – funciona como uma barreira térmica, uma vez que o ar é um bom isolante”, completa o arquiteto.

Além de refletir e reforçar a identidade da fábrica, Santa Cruz enfatiza outras razões para a escolha do aço, como o fato de ser um material reciclável e de fácil manutenção, produzido em larga esca-la no País. “Sem contar o resultado estético, que também é muito bom”, finaliza. (I.G.) M

> Projeto arquitetônico: Marcos

Santa Cruz e Marlene Ferraz

(Ferraz & Santa Cruz Arquitetos)

> Área construída: 7.280 m2

> Aço empregado: ASTM A36,

ASTM A572 GR50, perfis chapa

dobrada ASTM A570 GR 36

(estrutura); chapa de aço pré-

pintado (revestimento metálico)

> Projeto estrutural: Roney M. M.

Cordeiro (aço); Antonio Carlos

Lentini (concreto)

> Fornecimento e execução da

estrutura metálica: Sinovo

Engenharia e Construções

Metálicas

> Fornecimento do revestimento

metálico da fachada: CSN - INAL

> Execução da obra: Adágio

Construções e Engenharia

> Local: São Paulo, SP

> Data do projeto: 2004

> Conclusão da obra: 2006

A passarela comunica o primeiro andar do edifício de escritórios com o mezanino da fábrica. Esta estrutura, também em aço, além de melhorar a dinâmica de tra-balho entre o setor administrativo e a área de produção, passou a comportar sete salas de reunião, uma sala de projeção e uma sala de treinamento

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&ARQUITETURA AÇO&ARQUITETURA AÇO

Endereços

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ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA

Andrade Morettin ArquitetosRua Major Sertório, nº 463 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3257-3293www.andrademorettin.com.br

Arquitetura EspacialRua Araguaia, nº 551, cj. 95 – Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 3268-4828E-mail: [email protected]

Dal Pian Arquitetos AssociadosAv. Higienópolis, nº 529, cj. 11 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3822-1218E-mail: [email protected]

Dante Della Manna ArquiteturaRua Des. Joaquim Celidônio,nº 30 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3035-4110www.dmanna.com.br

DBB AedasRua Tenente Negrão, nº 90, 8º andar – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3074-6668

Dória Lopes Fiúza ArquiteturaRua Estado de Israel, nº 131 – Curitiba (PR)Tel.: (41) 3014-8681www.dorialopesfiuza.com.br Edo Rocha – Espaços CorporativosAv. das Nações Unidas, nº 11.857, 8º andar – Brooklin Paulista – São Paulo (SP)Tel.: (11) 5505-1255www.edorocha.com.br

Ferraz & Santa Cruz ArquitetosAlameda dos Araés, nº 955 – Planalto Paulista – São Paulo (SP)Tel.: (11) 5055-0487

GCP ArquitetosRua Joaquim Antunes, nº 177, sobreloja – Jd. Paulistano – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3085-0655www.gcp.arq.br

Kruchin ArquiteturaRua Capote Valente, nº 830 –Jd. América – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3085-9090www.kruchin.com.br

Mayerhofer & Toledo Arquitetura, Planejamento e Consultoria Rua da Glória, nº 18A – Rio de Janeiro (RJ) Tel.: (21) 2509-7121 www.mtarquitetura.com.br

MMBB ArquitetosRua General Jardim, nº 482 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3237-2311www.mmbb.com.br

Paulo Mendes da Rocha Arquitetos AssociadosRua Bento Freitas, nº 306, cj. 52 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3231-5628E-mail: [email protected]

Primi & Appoloni ArquiteturaRua Dr. José Inocêncio de Campos, nº 153, sala 54 – Campinas (SP)Tel.: (19) 3252-1288www.primiappoloni.com.br

PROJETO ESTRUTURAL

Engedata Engenharia EstruturalRua Caio Pereira, nº 331 – Recife (PE)Tel.: (81) 3241-8200

Escritório Técnico César Pereira LopesAl. Joaquim Eugênio de Lima, no 696 – cj. 82 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3283-5295

Ferenge EngenhariaAv. T-13 com R. S-3, nº 759, Q S-9, lote 14, sala 2, Setor Bela Vista – Goiânia (GO)Tel.: (62) 3255-2777E-mail: [email protected]

Haddad & Cunha Engenharia de ProjetosRua 7 de setembro, nº 58 – Marília (SP)Tel.: (14) 3454-7753E-mail: [email protected]

Kurkdjian Fruchtengarten Engenheiros AssociadosAv. George Eastman, nº 160, 6º andar – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3758-8416

Kelly Pittelko Engenheiros e Construtores S/C LtdaAv. Santo Amaro, nº 1.826, cj. 14 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3044-4184

Ponto de ApoioRua Fidêncio Ramos, nº 101, cj. 43 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3845-1692E-mail: [email protected]

Solutec Engenharia de EstruturasRua Rio Grande do Sul, nº 1.609, 1º andar – Poços de Caldas (MG)Tel.: (35) 3721-1993www.solutecengenharia.com.br

Tecmetal Estruturas MetálicasRua Arthur Martins Franco, nº 1.550 – Curitiba (PR)Tel.: (41) 3346-5233www.tecmetal.ind.br

Vendramini Engenharia LtdaRua Dr. Sampaio Barros,

nº 22 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 5561-7661

CONSTRUTORAS

Adágio Construções e EngenhariaRua Américo Samarone, nº 1.061 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 2273-9130

Construtora SamTrv. Amorim, nº 75, 3º andar – Recife (PE)Tel.: (81) 3224 2136 www.construtorasam.com.br

Construtora TulipaRua Rota dos Imigrantes, nº 2.131 – Holambra (SP)Tel.: (19) 3802-1105E-mail: [email protected]

CSS Construções e EmpreendimentosRua Augusto Peneiras, nº 35, casa 2 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 5925-3738

Nichele Engenharia Ltda.Rua Dr. Alexandre Gutierrez, nº 492, apto. 21 – Curitiba (PR)Tel.: (41) 3013-4605

Queiroz GalvãoAv. Rio Branco, nº 156, 30º andar – Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 2131-7100www.queirozgalvao.com.br

Racional Engenharia Av. Chedid Jafet, nº 222 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3732-3777 www.racionalengenharia.com.br

Toctao EngenhariaRua T-65, nº 345 – Setor Bela Vista – Goiânia (GO)Tel.: (62) 3255-5100www.toctao.com.br

WTorre S.A.Rua George Eastman, n° 280, Morumbi – São Paulo (SP) Tel.: (11) 3759-3300www.wt.com.br

ESTRUTURAS E PAINÉIS

ArcelorMittal Inox BrasilAv.Brigadeiro Faria Lima, nº1355 20º andar – São Paulo (SP) Tel.: (11) 3818-1960 www.arcelormittalinoxbrasil.com.br

Bemo do Brasil Sistemas MetálicosAv. Prestes Maia, nº 539 – Diadema (SP)Tel.: (11) 4053-2366

Construtora DuaçoAv. do Manganês, nº 451 – Assis (SP)

Tel.: (18) 3421-1000www.duaco.com.br

CSN – INALAv. INAL, nº 190 – Vila Industrial – Mogi das Cruzes (SP)Tel.: (11) 4791-7800www.csn.com.br

DanicaAv. das Nações Unidas, nº 12.551, cj. 2.404 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3043-7883www.danicacorporation.com.br

Isoeste Construtivos IsotérmicosQ-8, módulos 15/16 – Daia – Anápolis (GO)Tel.: (62) 4015-1122www.isoeste.com.br

Jocar Estruturas MetálicasRod. SP-191, Km 23,5 –Conchal (SP)Tel.: (19) 3866-1279www.jocar.eng.br

MedabilRua Fidêncio Ramos, nº 223, 14º andar – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3573-3322www.medabil.com.br

Panisol Painéis Isolantes Isotérmicos Av. Paulista, nº 1.009 – cj. 1.901 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3285-4111www.panisol.com.br

PerfilorRua dos Pinheiros, nº 498, cj. 151 – São Paulo (SP)Tel.: (11) 3065-3400E-mail: [email protected]

Projecta Estruturas MetálicasAv. Projecta, nº 798 – Guarulhos (SP)Tel.: (11) 2085-4355www.projecta.com.br

Símbolo EngenhariaAv. César Lacerda de Vergueiro, nº 138 – Centro – Araras (SP)Tel.: (19) 3544-5298www.simboloengenharia.com.br

SINOVO - Engenharia e Construções MetálicasPraça Luiz Giantomassi, nº 40 – São José do Rio Pardo (SP)Tel: (19) 3608-9000www.sinovo.com.br

Soufer Industrial LtdaRod. SP-344, Km 223,8 – São João da Boa Vista (SP)Tel.: (19) 3634-3634E-mail: [email protected]

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Page 34: Revista Arquitetura e Aço - 18

32 ARQUITETURA AÇO&

expediente

NÚMEROS ANTE RIO RES:

Os núme ros ante rio res da revista

Arquitetura & Aço estão dis po ní veis para

down load na área de biblio te ca do site:

www.cbca-ibs.org.br

PRÓXIMAS EDIÇÕES:

Residências II e Indústrias II

MATERIAL PARA PUBLI CA ÇÃO:

Contribuições para as próximas edições

podem ser enviadas para o CBCA e serão ava-

liadas pelo Conselho Editorial de Arquitetura

& Aço. Entretanto, não nos comprometemos

com a sua publicação. O material enviado

deverá ser acompanhado de uma autorização

para a sua publicação nesta revista ou no site

do CBCA, em versão eletrônica. Todo o mate-

rial recebido será arquivado e não será devol-

vido. Caso seja possível publicá-lo, o autor

será comunicado.

É necessário o envio das seguintes informa-

ções em mídia digital: desenhos técnicos do

projeto, fotos da obra, dados do projeto (local,

cliente, data do projeto e da construção, autor

do projeto, projetista estrutural e construtor)

e dados do arquiteto (endereço, telefone de

contato e e-mail).

Apoio:

Revista Arquitetura & Aço Uma publi ca ção tri mes tral da Roma Editora para o CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço)CBCA: Av. Rio Branco, 181 – 28º andar20040-007 – Rio de Janeiro/RJTel.: (21) [email protected]

Conselho EditorialCatia Mac Cord Simões Coelho – CBCA/IBSMarcelo Micali – CSNPaulo César Arcoverde Lellis – Grupo UsiminasRoberto Inaba – Grupo UsiminasRonaldo do Carmo Soares – Gerdau AçominasSilvia Scalzo – ArcelorMittal Tubarão

Supervisão TécnicaSidnei Palatnik

PublicidadeRicardo Wernecktel: (21) [email protected]

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DireçãoCristiano S. BarataCoordenação EditorialJulia GarcezRedaçãoDeborah Peleias, Ísis Gabriel, Valentina Figuerola RevisãoDeborah PeleiasEditoraçãoCibele Cipola e Luciane StoccoPré-impres são e Impres sãoCantadori / Ibep

Endereço para envio de material:Revista Arquitetura & Aço – CBCAAv. Rio Branco, 181 – 28º andar20040-007 – Rio de Janeiro/[email protected]

É per mi ti da a repro du ção total dos tex tos, desde que men cio na da a fonte.É proi bi da a repro du ção das fotos e dese nhos, exce to median te auto ri za-ção ex pres sa do autor.

ERRATAS:Na edição 17, março 2008, na página 32 o endereço cor-reto da empresa Kurkdjian Fruchtengarten é Rua George Eastman nº 160, 6º andar, São Paulo, SP. Na reportagem “Flexibilidade total”, na ficha técnica da página 17, é pre-ciso acrescentar o nome da empresa Sidertec Estruturas Metálicas Ltda como responsável pelo projeto estrutural e fornecimento e montagem da estrutura metálica. E nareportagem”Grandiosidade metálica”, na ficha técnica da página 11, é necessário acrescentar o nome do engenhei-ro Sebastião Andrade ao item “Projeto Estrutural”.

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