Revista ASBRAV N°2

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EVENTO Noite do Clima 2012: comemorações e expectativa de aumento nas vendas em 2013 TECNOLOGIA AHR EXPO apresentou novidades nas áreas de softwares para gerenciamento e automação Revista bimestral da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação – Janeiro/Fevereiro 2013 MATÉRIA DE CAPA Conheça a casa do futuro nº 2

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Publicação de janeiro/fevereiro de 2013

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EvENTONoite do Clima 2012: comemorações e expectativa de aumento nas vendas em 2013

TECNOLOGIa AHR EXPO apresentou

novidades nas áreas de

softwares para gerenciamento

e automação

Revista bimestral da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação – Janeiro/Fevereiro 2013

MaTÉrIa DE CaPa

Conheça a casa do futuro

nº 2

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editorial

Bem-vindo 2013!omeçamos novo ano com a sati sfação de quem sabe que muito foi feito e a consciência moti vada e res-

ponsável de quem sabe que há muito mais ainda a se fazer. Momento em que estratégias foram repensadas e

compromissos renovados, sabendo que contamos com a integridade de pessoas que fazem seu melhor para

alcançarmos nossos objeti vos. Objeti vos esses, sempre vale lembrar, que caminham em harmonia: empresarial e pessoal, para gerar qualidade de vida para todos os en-volvidos.

No biênio 2011/2012 realizamos novos cursos, apri-moramos os cursos tradicionais da nossa enti dade, refor-mamos as salas de treinamento, aumentamos o número de vagas; construimos novas parcerias importantes e fortalecemos anti gas; realizamos eventos de grande re-levância e parti cipamos de tantos outros; o Comitê Seto-rial ASBRAV junto ao PGQP foi reati vado; reati vamos os escritórios regionais; atualizamos constantemente nosso site; ti vemos um aumento de 34% do número de associa-dos comparando hoje com dezembro de 2010.

Enfi m, tudo para nos tornarmos cada vez mais pró-ximos de nossos associados e cada vez mais úteis à sociedade como um todo, uma vez que temos nossa contribuição a dar em muitos aspectos: do conforto e qualidade do ar à conservação de alimentos e aplicações em estabelecimentos da saúde; residência à grande cor-poração; do pequeno ao grande empresário; do profi s-sional altamente especializado aquele que começa a ver o setor como oportunidade de trabalho; ou seja, temos real visão da amplitude de áreas que temos para atuar.

Fica o desafi o que estabelecemos a nós mesmos: fa-zer hoje, dia após dia, aproveitando cada momento, com a certeza de que a embarcação tem rumo, está no cami-nho certo, temos fl exibilidade para contornar os obstá-culos e estamos em constante aprendizado.

Luiz Afonso DiasPresidente da ASBRAV

SeDe rSRua Arabutan, 324Navegantes, Porto Alegre/RS CEP 90240 – 470fone/fax (51) 3342–2964 3342–9467/ 9151–4103email: [email protected]: www.asbrav.org.breSCriTÓriO reGiONAl De SANTA CATAriNAemail: [email protected]ÓriO reGiONAl DO pArANÁemail: [email protected]

DireTOriA eXeCUTiVApresidente: Luiz Afonso Dias1˚ Vice-Presidente: Hani Lori Kleber2˚ Vice-Presidente: João Henrique Schmidt dos Santos 3˚ Vice-Presidente: Mário Alexandre M. FerreiraSecretária: Claudete WeissTesoureiro: Rodrigo da Silva MirandaDiretor Administrati voFinanceiro: Hani Lori KleberDiretor de Comunicação e Marketi ng: Cesar Augusto Jardim De Santi Diretor de Desenvolvimento Associati vo: Sérgio HelfenstellerDiretor de ensino e Treinamento: Paulo Ott o BeyerDiretor da Qualidade: Luiz Alberto HansenDiretor de Gestão Empresarial: Madeleine ScheinDiretor de Relações Insti tucionais: Eduardo Hugo MüllerDiretor Técnico: Ricardo VazDiretor de patrimônio: Adão Webber LumertzDiretora Social: Marcela Marzullo SchneiderDiretor de Integração Regional: Carlos LimaDiretor Grupo Setorial Refrigeração: Telmo Antonio de BritoDiretor Grupo Setorial Ar-Condicionado: Carlos RodriguesDiretor Escritório Regional de Santa Catarina: Arivan Sampaio ZanlucaDiretor Associati vo Escritório Regional de Santa Catarina: Daniel Trompowsky AvilaDiretor Escritório Regional do Paraná: Alexandre Fernandes SantosDiretor de Representação Local São Paulo: Luiz Carlos Petry

CONSelHO DeliBerATiVOpresidente: Gilmar Luiz Pacheco RothConselheiros Titulares: Márcio José Pereira Hoff chneider, Marcos Kologeski, Maricilvio Caetano Stedile, Ricardo Albert, Rodolfo Rogerio Testoni, Rodrigo Veloso da Costa Teixeira, Saulo Fraga dos Reis, Vanderson Aloise ScheiblerConselheiros Suplentes: André Helfensteller, Flávio Ribeiro Teixeira e Maurício Barbosa de Carvalho

COMiTÊ SeTOriAl ASBrAV NO pGQppresidente: Luiz Alberto HansenCoordenação de Capacitação: Roberta VieiraCoordenação de Avaliação: André Helfensteller Coordenação Geral: Bruna Lazzarott oCoordenação de Marketi ng: Caroline PiresSecretária Executi va: Caroline Pires

Conselho Editorial Revista ASBRAVAnderson Rodrigues, Caroline Briese, Cesar De Santi , Gilmar Roth, Guilherme Chiarelli Gonçalves, João Carlos Antoniolli, João Henrique Schmidt dos Santos, Luiz Carlos Petry, Luiz Fernando Ruschel, Mário Alexandre Ferreira, Paulo Ott o Beyer, Ricardo Vaz e Wolney Prado

Uffi zi Consultoria em Comunicação

Diretor Executi vo: Almir Freitas (MTb/RS 5.412)Edição: Ingrid HolsbachRedatora: Jaíne Marti nsEditoração: Carla Cadó Vielmo DietrichRevisão: Luana AquinoFone: (51) 3330.6636

eXPediente

MiSSÃO: Congregar, representar e apoiar os associados, proporcionando o desenvolvimento técnico e de gestão, atuando de forma pró-ati va, éti ca e moral. ViSÃO: Ser reconhecida pela sociedade como enti dade referência dos setores que representa.

Os arti gos aqui reproduzidos são de responsabilidade de seus autores, e não refl etem necessariamente a opinião da ASBRAV e da Uffi zi Consultoria em Comunicação.

As ilustrações publicadas na pág. 20, da 1ª edição da Revista ASBRAV (Novembro/Dezembro 2012), creditadas como “Reprodução Artetec”, devem ser creditadas à Brasil Arquitetura, empresa responsável pelo projeto da nova sede da CDL Porto Alegre.

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perfilCEO da TerpenOil, Marcelo Ebert Ribeiro, explica porque o consumo de produtos naturais no Brasil vai aumentar.

GeSTÃO De peSSOASUm lugar ideal, onde as pessoas são avaliadas por seus resultados e não pelo local ou horário em que desenvolvem suas funções. Saiba porque a Dell foi eleita a melhor empresa para se trabalhar no RS.

GeSTÃO SOCiAlAcreditar na capacitação como forma de inclusão social, foi o que motivou a Schein Gestão Empresarial a investir no Projeto Pescar.

NOTAS e lANÇAMeNTOSConfira as novidades do setor.

eNSiNOSenai São José (SC) comemora 34 anos e disponibiliza 48 cursos técnicos e de qualificação.

TeCNOlOGiA e iNOVAÇÃOConheça as novidades da 65ª Exposição Internacional de Ar-condicionado, Aquecimento e Refrigeração (AHR Expo), que aconteceu em Dallas (EUA).

perfil eMpreSAriAlKomeco investe na marca e começa a fabricar produtos no Brasil.

GeSTÃO SUSTeNTÁVelSecretário executivo do PGQP, Luiz Ildebrando Pierry, explica a importância da sustentabilidade e inovação nas empresas.

MATÉriA De CApAA casa do futuro: fique por dentro das novidades do setor de automação residencial e conheça equipamentos que ajudam a economizar energia.

OBrA DeSTAQUe

Com investimento de R$ 60 milhões, Gramado terá o primeiro parque de neve indoor das Américas: o Snowland.

DiCAS De ArQUiTeTUrAHistórias de Garagem expõe e comercializa trabalhos de artesanato orientados por designers com forte identificação cultural.

eVeNTONoite do Clima reuniu associados e comemorou os bons resultados no setor.

ArTiGO TÉCNiCOSistemas de ar-condicionado a gás natural por Guilherme Garcez Cabral, Cristiano Roberto Fuchs Rickmann e Claudio Marcello Pereira.

ArTiGO CONViDADOOs cuidados com o ar-condicionado no verão por Paulo Roberto Goldenfum.

Sumário

ASSOCiADOS ASBrAVConfira a lista.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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“O bom líder é aquele que se torna desnecessário”

Revista ASBRAV - Como vem se comportando o mercado de produtos naturais de limpeza?

Marcelo Ebert Ribeiro - O mercado de limpeza é gigantesco. Algo como R$ 10 bilhões ao ano. Existem mais de dez mil empresas limpadoras e de conservação. Com a melhoria das condições econômicas, a limpeza passa a re-ceber uma maior parcela da renda e a tendência é que isso continue a acontecer no Brasil. Outra tendência é que os clientes tornam-se mais exigentes, demandando melhor atendimento e produtos de qualidade superior. O mer-cado de produtos naturais e de baixo impacto ambiental apresenta na minha visão mais potencial. Hoje, não chega a 5%. Gradativamente, os consumidores passam a exigir itens com menor impacto, que reduzam os riscos à saúde. Diariamente cresce o número de empreendimentos cer-tificados, e a “limpeza verde” pode agregar pontos nesse processo. Nos lares, cada vez mais se pensa no que pode ser feito para reduzir o impacto ambiental.

Revista ASBRAV - Qual a tendência para esse tipo de produto?

Marcelo Ebert Ribeiro - A tendência é positiva, mas trata-se de um processo que levará tempo. O ser hu-

mano é conservador por natureza e, no caso de produtos de limpeza, usamos por séculos os produtos de origem sintética. Há um certo preconceito que atrela o ter-

mo “produto natural” a algo fraco, de baixo desempenho e caro. Hoje em dia, há vários contraexemplos disso e o trabalho dos próximos anos deverá ser aumentar esse nú-mero de cases para que esse preconceito suma.

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Perfil

Foto: Divulgação

Quando perguntado sobre a definição

de líder, a resposta do CEO da TerpenOil

Marcelo Ebert Ribeiro é o título desta

entrevista. Ele afirma que se deve

formar uma equipe com “peças” que

se complementem, respeitando suas

diferenças. Graduado em Engenharia

Industrial pela Universidade Federal do Rio

de Janeiro (UFRJ), mestre em Administração

de Negócios pela Universidade Americana

de Northwestern, comanda a empresa

criada em fevereiro de 2007, em Jundiaí

(SP). A TerpenOil fabrica produtos de

limpeza à base de terpeno, substância

natural extraída de árvores. A íntegra da

entrevista, você confere a seguir:

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Revista ASBRAV - Uma das reclamações dos consumidores é o preço comparado a similares não naturais. Por que os produ-tos naturais são tão caros?

Marcelo Ebert Ribeiro - Esse é um ponto importante. Se você quer fazer um produto natural com maté-rias- primas vindas de fontes renová-veis, embalagem de melhor qualidade, utilizando os mesmos conceitos de um produto de origem sintética, ele será mais caro. Como dizem os especialistas em sustentabilidade, “internalizar ex-ternalidades” custa caro. A chave para essa armadilha é a inovação. É preciso pensar em alternati-vas de aplicação, de logís-tica, de formulação para conseguir vencer esse de-safio de não custar mais caro.

Revista ASBRAV - Como surgiu a inovação apre-sentada pelos produtos da TerpenOil?

Marcelo Ebert Ribeiro - Os terpenos são os componentes naturais que limpam a natureza. Pesquisadores estudaram isso por muitos anos e descobriram uma ma-neira de “imitar” o que a natureza faz. A TerpenOil se interessou por essa tec-nologia, comprou sua patente e come-çou a desenvolver linhas de produtos e negócios relacionados à limpeza, tra-tamento do ar e emissões, dentre ou-tros. O número de aplicações é muito grande.

Revista ASBRAV - Quais as soluções da TerpenOil para tra-tamento do ar?

Marcelo Ebert Ribeiro - No tratamento de ambientes com ar refri-gerado/insuflado, combinamos equi-pamentos produzidos por nós, através da Aquar, empresa coligada, com pro-dutos neutralizadores de odor a base de terpenos. Tratamos o mau odor e, ao mesmo tempo, reduzimos a carga microbiológica. Podemos fazer isso em prédios inteiros. Em ambientes ex-ternos, tratamos emissões no que diz respeito a seu mau odor e também

“derrubamos” os compostos voláteis orgânicos que normalmente estão pre-sentes nos processos industriais. Como exemplo, podemos citar a neutraliza-ção de odores em estações de trata-mento de efluentes, entre outros.

Revista ASBRAV - A TerpenOil exporta?

Marcelo Ebert Ribeiro - Atual-mente direcionamos nossa produção para o mercado interno. Recebemos algumas consultas para exportarmos, mas, por enquanto, desejamos focar no grande potencial que temos por aqui.

Revista ASBRAV - Qual o fa-turamento da empresa e o per-fil de seus clientes?

Marcelo Ebert Ribeiro - Fecha-mos 2012 com cerca de R$ 6 milhões. Estamos no mercado B2B e vendemos para grandes clientes, líderes nos seg-mentos que atuam.

Revista ASBRAV - Quais os planos da TerpenOil?

Marcelo Ebert Ribeiro - De-pois de alguns anos desenvolvendo a tecnologia, as linhas de produtos e suas aplicações, o momento agora é o de adquirir mais escala através de maior capilaridade de vendas. Algumas linhas de produto serão transformadas em empresas para que cresçam mais rápido e de maneira mais focada.

Revista ASBRAV - Em que projetos a empresa está inves-tindo atualmente?

Marcelo Ebert Ribeiro - O

mercado do tratamento do ar é algo que estimamos de altíssimo potencial. Nas grandes cidades, a cada dia, os dis-tritos industriais tornam-se vizinhos de áreas residenciais, fazendo com que a questão das emissões atmosféricas torne-se importantíssima. Da mesma maneira, vemos crescer o número de prédios de escritórios, onde passamos grande parte de nosso dia. E a qualida-de do ar que se respira nesses ambien-tes? Temos ainda grandes projetos de infraestrutura, de saneamento, a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, enfim, um mundo de grandes oportu-

nidades.

Revista ASBRAV - O se-nhor trabalhava no setor financeiro. Por que decidiu sair para a TerpenOil?

Marcelo Ebert Ribeiro - Trabalhava em uma instituição que sempre procurou buscar

alternativas para trazer as-pectos sustentáveis. A Ter-penOil nasceu como uma empresa criada para pen-

sar full time (o tempo todo) nisso. A conexão foi imediata.

Revista ASBRAV - Como foi para o senhor fazer essa esco-lha? Quais motivos o influencia-ram?

Marcelo Ebert Ribeiro - O se-tor financeiro é uma excelente escola. Há profissionais muito bem formados, tecnologia de primeira e desafios. A questão pessoal influiu no sentido de buscar uma posição de mais equilíbrio e o fato de que chega um momento em que se deve arriscar.

Revista ASBRAV - Qual a sua definição de líder e sucesso?

Marcelo Ebert Ribeiro - O bom líder é aquele que se torna desneces-sário. E para isso precisa formar sua equipe com “peças” que se comple-mentem, respeitando suas diferenças. Não dá para ter um time só de artilhei-ros, precisamos de alguns zagueiros e de um goleiro. A questão do sucesso para mim é uma consequência.

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Como dizem os especialistas em sustentabilidade, “internalizar externalidades”

custa caro. A chave para essa armadilha é a inovação. É preciso pensar em alternativas de aplicação, de logística para conseguir vencer o desafio de não custar mais caro.

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Dell investe em ambiente de trabalho aberto

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Colaboradores possuem diversos canais de comunicação e são avaliados por seus resultados.

Um lugar ideal para se trabalhar, onde se pode trabalhar em casa, em horários fl exíveis e as pesso-

as são avaliadas por seus resultados e não pelo local ou horário em que desen-volvem suas funções. Essas são caracte-rísti cas da Dell no Brasil e no mundo.

“Buscamos um ambiente onde as pessoas possam se desenvolver sem mudar a forma como elas são, onde se sintam respeitadas e tenham opor-tunidade de exercer seu potencial. Pessoas felizes produzem resultados excepcionais”, ressalta Paulo Amorim, diretor-executi vo de Recursos Huma-nos da Dell para a América Lati na.

Um dos principais fundamentos está no senti do de garanti r que os seus quase quatro mil profi ssionais no Brasil tenham um equilíbrio de vida, através do incenti vo ao home offi ce (trabalho de casa) e meritocracia.

A proprietária da Potenciale Ges-

tão de Pessoas, psicóloga Andréa Abs De Agosto, avalia que esse benefí cio é inte-ressante para o perfi l de funcionário que se disciplina em casa e busca seu resul-tado com autonomia. “Este é um perfi l empreendedor, onde o colaborador ge-rencia seu trabalho, de acordo com o re-sultado que almeja alcançar”, completa.

Não é todo perfi l, no entanto, que se adapta a esse modelo. De um lado, há os que acabam trabalhando mais e, de outro, os que acabam dando atenção às demandas da casa no horário em que se comprometeram a trabalhar. Ainda, considera que o modelo também não se adapta a todos os ti pos de empresas, como é o caso do varejo. E acrescenta que o trabalho em casa ou a distância afasta o profi ssional dos demais colegas e pode causar uma sensação de distan-ciamento com a cultura da companhia. A Dell dispõe também de uma fi losofi a denominada “Cultura Vencedora”. Na práti ca, ela se aplica a seis vertentes, que balizam o sucesso da organização: falar, ouvir, desenvolver, celebrar, comparti lhar e integrar. Conta com uma políti ca de por-

tas abertas, em que os colaboradores

têm livre acesso à sala dos executi vos. E realiza reuniões para comparti lhar e ava-liar resultados (Tell Dell); encontros “um a um”, a cada 15 dias; e, trimestrais, por te-

lefone, com todos os funcionários do país, com o diretor de RH, o presidente e o diretor de Vendas.

Para Andrea, a frequência de reu-niões e encontros realizados pela Dell fortalece o vínculo da empresa com o funcionário. “A companhia se mantém informada do clima da organização. É um bom exemplo de acompanhamento do funcionário, pois esse se sente ouvi-do e parti cipante do processo”.

A empresa disponibiliza, ainda, um canal de atendimento interno por meio de um 0800, o Conexão de Éti ca, para registro de situações a serem analisa-das por um comitê que conta com a parti cipação do CEO, Michael Dell. Além disso, desenvolve ações para promover o apoio à diversidade e à inclusão por meio de seis grupos, como o Pride, que discute questões relacionadas à orien-tação sexual e formas de criar um am-biente de respeito; o True Ability, dedi-cado a debater soluções de inclusão para pessoas com defi ciência; e o Wise, que busca promover o desenvolvimento profi ssional das mulheres no trabalho.

A Dell foi eleita a melhor empresa para se trabalhar no Estado, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ins-ti tuto Great Place to Work e publicada

pela Revista Amanhã. Ela lidera o ranking na categoria das companhias de grande porte mais atraentes para se trabalhar no Estado.

Paulo Amorim

GeStão de PeSSoaS

Reprodução

têm livre acesso à sala dos executi vos. E realiza reuniões para comparti lhar e ava-liar resultados (Tell Dell); encontros “um a um”, a cada 15 dias;

Paulo Amorim

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C apacitar e educar compõem a base para a gestão, a inovação e a sustentabilidade das empresas.

É nisso que a Schein Gestão Empresarial acredita ao apoiar, desde 2010, o Pro-jeto Pescar de Cachoeirinha através da realização de seminários e palestras gra-tuitas. Somente em 2012 mais de 100 jovens de cinco unidades do projeto já foram beneficiados.

“Tenho um carinho especial pelo Projeto Pescar. Os integrantes são jo-vens de comunidades carentes que possuem poucas possibilidades de acesso à educação. Buscamos através desses eventos incentivar o estudo e a integração desses jovens a programas gratuitos de formação técnica e aca-dêmica”, conta a diretora executiva da Schein, mestre em Administração e Negócios pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Madeleine Schein.

Ela destaca que a política social está alinhada à expertise, capacitação de pessoas e aos empreendimentos

da Schein: “Quan-to mais pessoas forem capacitadas, melhores gestores e colaboradores te-remos em nossas empresas. Acredita-mos no potencial do Brasil e buscamos formar grandes companhias através dessa estratégia”, diz.

A Schein Gestão Empresarial é fo-cada na área de gestão empresarial, marketing e inovação tecnológica. Rea-liza consultoria em inteligência competi-tiva, elabora projetos para captação de recursos não reembolsáveis e atua na capacitação de pessoas através de se-minários, palestras e coaching executivo.

Projeto PescarA história do Projeto Pescar teve

início, em 1976, quando o empresário Geraldo Linck presenciou um menino assaltando um idoso. Chocado ao ver a agilidade e o vigor do jovem contra a fragilidade da vítima, resolveu fa-

zer algo para mudar aquela situação de violência. Inspirado pelo provérbio chi-nês “Se quiseres ma-tar a fome de alguém dá-lhe um peixe, mas se quiseres que ele nunca mais passe fome, ensina-o a pescar”, Linck abriu as portas da sua em-presa para que 15 jovens em vulnera-

bilidade social aprendessem uma pro-fissão. Ele montou uma sala e ensinou mecânica automotiva para jovens sele-cionados nas comunidades do entorno da Linck S. A. Estava criada a primeira Unidade Projeto Pescar, na época com o nome de Escola Técnica Linck.

Os resultados alcançados com as primeiras turmas chamaram atenção de organizações socialmente responsá-veis e, em 1988, foi implantado o proje-to em outras empresas. Com a adesão de diversas corporações e instituições, em 1995, o projeto passou a ser admi-nistrado pela Fundação Projeto Pescar e evoluiu para uma rede, que já foi responsável pela formação de mais de 19.511 jovens. Hoje, a rede é formada por 146 unidades em 79 municípios, distribuídos por 11 estados e Distrito Federal, além de 21 unidades na Argen-tina e uma no Paraguai.

Com sede em Porto Alegre (RS), a entidade disponibiliza cursos de inicia-ção profissional. A capacitação, com a aprendizagem básica para o exercício de uma profissão, tem foco no desen-volvimento pessoal e profissional de adolescentes, com idades entre 16 e 19 anos, que estão em situação de vulne-rabilidade social, e reverte o quadro de baixa qualificação de mão de obra para as vagas existentes e de dificuldade de ingresso no mercado de trabalho.

Schein apoia Projeto Pescar há dois anos

GeStão Social

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125 jovens já foram beneficiados com seminários e palestras gratuitas promovidas pela empresa Fo

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Madeleine Schein realiza palestra para alunos do Projeto Pescar

Qualificação permite a jovens inserção no mercado de trabalho

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notaS e lançamentoS

Deltafrio utiliza embalagem

sustentável

A embalagem dos produtos da Deltafrio fi cou ainda mais práti ca, estéti ca e

ecológica. Em dezembro, a empresa começou a embalar sua linha de evaporadores em uma nova caixa, produzida com papelão micro-on-dulado de alta densidade e material totalmente reciclável. A caixa, que conta com um selo exclusivo de “100% Reciclável”, também será uti lizada no acondicionamento dos demais produtos fabricados pela companhia. As vantagens dessa nova caixa são: maior prati cidade para o cliente desembalar o produ-to devido à ausência de parafusos de fi xação; embalagem mais leve que facilita o manuseio; facilida-de de descarte por ser composta somente de papelão; e transporte ainda mais seguro, garanti ndo a total integridade do produto.

Parceria visa evitar doenças respiratóriasPreocupada com a incidência de

problemas de saúde relacionados à fal-

ta de manutenção e erros de instalação

dos equipamentos de ar-condicionado,

a ASBRAV fi rmou parceria com a Socie-

dade de Pneumologia e Tisiologia do

Rio Grande do Sul (SPTRS). O objeti vo

é desenvolver ações que promovam a

propagação de informações sobre me-

didas técnicas que ajudem as pessoas

na prevenção de doenças respiratórias.

A parceria é responsável pela exe-

cução de um plano de ação para 2013.

O compromisso foi fi rmado no dia 22 de

novembro, na sede da Associação e con-

tou com a presença do Presidente da

ASBRAV, Luiz Afonso Dias, do presidente

da SPTRS, Marcelo Tadday Rodrigues e

demais representantes da diretoria de

ambas as enti dades.

51ª Noite do Pinguim Abrava

Cerca de 400 profi ssionais do setor HVAC-R se reuniram para a 51ª Noite do Pinguim, no dia 14 de dezembro, no Buff et Rosa Rosarium, em São Paulo, para celebrar o ano de 2012 e brindar 2013. A personali-dade do ano fi cou para o engenheiro Tulio Marcus Carneiro de Vasconcellos, diretor Superintendente das empresas Tuma. Para o presidente da Abrava, engenheiro Samoel Vieira de Souza, foi mais uma brilhante re-alização da Comissão Organizadora, mas, a últi ma na sua gestão. “No próximo ano tere-mos eleição e seguindo a tradição da casa, o vice-presidente, engenheiro Wadi Tadeu Ne-aime, deverá assumir a presidência”, disse.

Fotos Divulgação

Criado em outubro de 2009, o Portal Web Arcondicionado surgiu para au-

xiliar usuários e profi ssionais que trabalham com climati zação. Hoje, o Portal

é referência no setor. Registrou 240% de crescimento de 2010 para 2011 e

100% entre 2011 e 2012. Ainda esti ma-se que, neste verão, sejam contabiliza-

dos mais de cinco milhões de pageviews do portal. O diretor comercial, Mau-

rício Cardoso, rati fi cou a importância de se investi r em mercados de nicho.

“Diariamente somos bombardeados por um grande volume de informações

na internet. Nesse contexto, o internauta conta com o Web Arcondicionado,

onde são oferecidas informações exclusivas e relevantes sobre climati zação. O

portal reúne em um só lugar serviços e conteúdo, diminuindo tempo de busca

na web”, explica Cardoso.

Agilidade e conteúdo na área de climatização

Fiergs projeta crescimento do RS acima da média

nacionalA Federação das Indústrias do Rio Grande

do Sul (FIERGS) esti ma que a economia gaúcha deva crescer 5,1%, enquanto a média nacional deve fi car em 3,3% em 2013. Devem contribuir para esse panorama a retomada

da agropecuária, o aumento da renda e dos investi mentos benefi ciados pela queda

de juros do programa de sustentação do investi mento (PSI), as obras do programa de aceleração do crescimento (PAC), as linhas de fi nanciamento do Banco Nacional do Desen-

volvimento Econômico e Social (BNDES), além da maior demanda externa e do câmbio mais

favorável.

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Johnson Controls Brasil contrata novo diretor comercialCesar Almeida é o novo diretor comercial na divisão Building Effi ciency da Johnson Controls,

líder global no fornecimento de soluções de efi ciência energéti ca e sustentabilidade para edifí cios e instalações ao redor do mundo. Almeida será responsável pela área comercial na operação do Brasil.

Engenheiro eletrônico formado pelo CEFET/RJ e com MBA em Gestão Empresarial pela Duke University e pela Fundação Dom Cabral, Almeida tem experiência em produtos (gestão de canais), projetos e empresas de serviços. Sua atuação mais recente foi no mercado de óleo e gás. Como diretor de contas corporati vas e responsável na Siemens pela conta Petrobras, era sua responsa-bilidade integrar e unifi car os negócios do portf ólio da Siemens relacionados à Petrobras ao redor do mundo.

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Senai de São José (SC)investe em capacitação

Em 24 de julho de 1978, foi inaugu-rado em São José (SC) o Serviço Na-cional de Aprendizagem Industrial

(Senai), com atuação em educação pro-fi ssional, serviços técnicos e tecnológicos e inovação para o setor industrial. Atende aos segmentos de informáti ca, segurança, eletroeletrônica e mecânica.

Hoje, possui 49 ambientes, entre salas de aula e laboratórios. Conta com apro-ximadamente 230 colaboradores. Con-forme a coordenadora de Relações com o Mercado do Senai de São José, Sandra Costa, “apenas como alunos dos cursos regulares foram aproximadamente 2,5 mil matrículas nessa escola, no segundo semestre de 2012. Pode-se acrescentar a esse número mais 750 matrículas nas au-las de qualifi cação profi ssional através do Pronatec”. O Programa Nacional de Aces-

so ao Ensino Técnico e Emprego (Prona-tec) disponibiliza vagas gratuitas no Senai a pessoas de baixa renda, com prioridade para estudantes e trabalhadores.

Em cada área do conhecimento, a unidade de São José oferece diversas modalidades. São nove cursos de apren-dizagem industrial, 15 técnicos e 24 de qualifi cação. Neste últi mo, encontra-se o de mecânico de manutenção de refri-geração e climati zação domésti ca. São 160 horas/aula que habilitam os alunos a instalar e realizar a manutenção de equi-pamentos, executando a montagem e a substi tuição de componentes elétricos e mecânicos, de acordo com as normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, higiene e saúde.

Em 2011, foi elaborado um convênio entre a ASBRAV e o Senai/SJ que pos-

enSino

Enti dade completou 34 anos em 2012

sibilitou aos seus associados obterem desconto nos cursos promovidos pela enti dade. Em vista da carência de mão de obra especializada, a Diretoria Regio-nal em Santa Catarina, em conjunto com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e

do Material Elétrico de Flo-rianópolis (Sindimetal), uniu forças com o Senai/SJ e ela-borou um curso de qualifi -cação técnica nas áreas de manutenção e instalação de equipamentos de condicio-namento de ar do ti po split. Nessa parceria, o Sindime-

tal investi u cerca de R$ 50 mil. A dire-toria da Associação forneceu o material didáti co e o Senai/SJ cedeu as instala-ções e professores. A capacitação pos-sui carga horária de 120 horas e turmas noturnas e aos sábados. Já formou mais de 300 alunos. “Atualmente, estão em estudo alterações no curso, adequan-do-o às novas tecnologias do setor e à elevada demanda. Estamos também fi r-mando um convênio com um fabricante de equipamentos de condicionamento de ar para que forneça os aparelhos ne-cessários à realização das aulas”, conta o diretor regional da ASBRAV em Santa Catarina, Arivan Zanluca.

Tendo em vista a alta demanda do setor, a diretoria regional realizou em ja-neiro de 2013 uma reunião com a direto-ria do Senai/SJ, com o objeti vo de defi nir ementa e grade curricular do curso téc-nico em Ar-Condicionado e Refrigeração. A previsão é que tenha início em 2014. “Atualmente, há uma grande carência de profi ssionais técnicos e acreditamos que o Senai/SJ, juntamente com a ASBRAV e o Sindimetal, conseguirá atender essa necessidade. Não podemos deixar de aproveitar a oportunidade para agrade-cer ao engenheiro Conrado Costa Filho, presidente do Sindimetal, que desde nos-sa primeira reunião, não mediu esforços para que os fi ns fossem alcançados”, des-taca Zanluca.

Paralelamente, por meio do convê-nio com o Senai/SJ, a diretoria regional da ASBRAV de Santa Catarina tem tra-balhado para realizar mensalmente, palestras técnicas com temas ligados ao setor.

Foto: Divulgação Senai

A unidade oferece, ainda, a possibilidade de o aluno concluir o ensino médio junto com um curso

técnico. Ao �inal de três anos, o estudante obtém os dois diplomas.

Senai São José oferece mais de 40 cursos técnicos e de qualifi cação

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tecnoloGia e inovação

AHR Expo apresentou novidades em software e automação

Inovação e tecnologia nas áreas de softwares para gerenciamento e automação. Esses foram as principais novidades da 65ª Exposição Inter-

nacional de Ar-condicionado, Aquecimento e Re-frigeração (AHR Expo), que aconteceu em Dallas (EUA), de 28 a 30 de janeiro, reunindo mais de 1,9 mil empresas e 45 mil profissionais do setor.

A AHR Expo contou com mais de dois mil ex-positores e 35 mil compradores de 133 países. Entre as inovações que foram exibidas podemos destacar: sistemas de gestão; integração de pro-dutos de rede; automação de sistemas; sistemas de monitoramento baseados na web; sistemas de gestão de energia; controles climáticos; e outros sistemas que incluem iluminação, segurança, pro-dutos energéticos e sistemas de alarme de incên-dio.

Já o Centro de Software teve mais de 50 em-presas de quatro países e entre as novidades apre-sentadas estão programas de: design e sistemas CAD; gerenciamento de serviços, projeto e ma-nutenção; gerenciamento de contabilidade e ne-gócios; controle de estoque; seleção, estimativa de pre-ços e contratos; análise de energia; dimensionamen-to e sistema de análise de especificação.

A Full Gauge sem-pre expõe na AHR Expo com estande

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Fotos: Divulgação AHR Expo

Exposição contou com 1,9 mil expositores de mais de 50 países e cerca de 45 mil profissionais do setor

Foto: Divulgação Full Gauge

Evento aconteceu em Dallas, Estados Unidos.

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próprio e, na edição de 2013, com-pletou 12 participações no evento. “O grande destaque da Full Gauge Con-trols na feira foi a nova versão do Sitrad Mobile, o software de gerenciamento desenvolvido pela própria empresa, agora também compatível com tablets e smarthphones que utilizam os siste-mas operacionais Android (Galaxy) e iOS (iPhone, iPad, iPod Touch)”, ressal-

tou Antonio Gobbi, diretor da companhia.

A Joape, de Porto Alegre, expôs o climatizador evapora-tivo que larga névoa fina que não molha e gasta 90% menos de energia que os convencio-nais aparelhos de ar-condicio-nado. “Foram atendidos mais de 500 clientes no estande da empresa. Essa demanda se dá pela inovação do produto. Ele é exclusivo, não tem nada tão simples e prático, além de ter um design perfeito, que se

adapta a qualquer ambiente”, contou o diretor de Comunicação e Marketing da ASBRAV e proprietário da Joape, João Henrique Schmidt dos Santos. Ele afirmou que, especialmente para o grupo brasileiro, a feira é a porta de entrada para o mercado externo. “A parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investi-mento (Apex) facilitou a colocação dos

nossos produtos no mercado mundial e consolidou as marcas brasileiras. Estavam presentes na feira Capmetal, Coel, Globus, Joape, Novus, Serraf, Ter-momêcanica, Trox e Full Gauge”.

Sobre a AHR ExpoDesde 1930, a AHR Expo atrai mi-

lhares de participantes de todas as áre-as da indústria, incluindo empreiteiros, engenheiros, revendedores, distribui-dores, atacadistas, fabricantes, arqui-tetos, construtores, proprietários de unidades e gestores, agentes e repre-sentantes. É copatrocinada pela So-ciedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Con-dicionado (ASHRAE) e pelo Instituto de Ar-Condicionado, Aquecimento e Re-frigeração (AHRI). O patrocinador ho-norário é o Instituto de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Condicionado do Ca-nadá (HRAI). A Conferência da ASHRAE Inverno é realizada simultaneamente com a AHR Expo todos os anos.

Foto: Divulgação Joape

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Komeco passa a fabricar produtos no BrasilEmpresa pretende fortalecer a marca no segmento nacional e crescer 100% em volume de vendas em 2013

Da empresa inaugurada em 1992, a Komeco preserva uma carac-terística fundamental para os lí-

deres de mercado: a inovação. Quando surgiu com uma linha de aquecedores de água a gás, a inovação estava no sis-tema de acendimento automático pois o mercado contava com poucos. Com matriz em Palho-ça (SC), a fabricante de condicionadores de ar tem agora o desafio de sair do modelo importa-dor para se tornar um fabricante.

O produto já era desenvolvido pela pró-pria equipe de engenharia da companhia e adaptado para o mercado brasileiro, mas os

projetos eram encaminhados a um parceiro asiático. A produ-ção da linha de condicionadores teve início na fábrica de Manaus (AM), em outubro passado. Com isso, a Komeco torna-se a maior empresa nacional nesse segmento.

“Estamos passando por um momen-to muito importante, dando um grande passo ao fabricar os nossos produtos no Brasil. É uma mudança de cultura em que iniciamos um processo de saída do modelo importador e de entrada no de fabricante. Isso nos fornecerá maior domínio sobre novas tecnologias e dife-

renciais de produtos”, des-tacou o diretor comer-

cial da companhia, Sandro Suda.

Ser uma empresa 100% brasileira é apenas um dos diferenciais da

Komeco, que oferece opções de

produtos para todas as necessidades e solução

completa na área de climatiza-

Perfil emPreSarial

ção. A companhia está investindo em uma nova unidade de negócios chamada “Soluções em Climatização”. Nessa apos-ta, direciona o comercial para a venda mais técnica, através de profissionais com profundo conhecimento, no setor de refrigeração e aquecimento aplicado a grandes obras. A organização também está estudando a compra de outras fá-bricas na linha de eletrodomésticos e implantando uma nova no segmento de pescado para consolidar a liderança no mercado de captura do salmão. O pro-cesso deve ser finalizado em março.

Quando foi criada, a Komeco produ-zia uma linha de aquecedores de água a gás. Em 1995, comprada pelo atual presidente Denisson Freitas, produzia o sistema de acendimento automático e passou a utilizar essa inovação em seus produtos. A boa aceitação dos clientes fez com que a companhia se firmasse no mercado nos primeiros anos e a linha fosse ampliada. Foi incluída a comercia-lização de bombas e de pressurizadores, tornando a linha da empresa a mais com-pleta do mercado. Hoje, também vende pisos em régua PVC, condicionadores e climatizadores.

É parceira do Centro de Pesquisas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no estudo de novas tecnologias.

Possui 600 funcionários; fábricas em São José(SC) e Manaus(AM); e centros de distribuição em Palhoça(SC), Itajaí(SC) e Manaus(AM). Ainda, conta com filiais em São Paulo, Rio de Janeiro e China. Tem parceiros na África do Sul e no Egito e exporta para Venezuela, Paraguai e Chi-le. Os maiores clientes são: Leroy Merlin, Tumelero, Walmart e Americanas.com.

Legenda

FiliaisRevendas de peças

Sede

Fábricas

Centros deDistribuição

Valoresr Gratidãor Inovação

r Integridader Sinergia

r Pessoas capacitadas

r Satisfação do cliente

r Responsabilidade social

r Orgulho de ser brasileiro

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Com matriz em Palhoça, a Komecofabricará produtos no Brasil

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Sustentabilidade e inovação são os atuais desafi os das empresasConstatação feita pelo Programa Gaúcho de Qualidade e Produti vidade foi apresentada durante palestra realizada na sede da ASBRAV

O cenário empresarial brasileiro vive um momento em que a qualidade é reconhecida como

uma práti ca relevante para as empresas que desejam se perpetuar. Desde 1992, ano em que foi criado o Programa Gaúcho de Qualidade e Produti vidade (PGQP), os conceitos, as técnicas e o método evoluíram. Em 2012, ano em que o Programa completou 20 anos, o desafi o do mercado e dos consumido-res passou a se relacionar com inova-ção e sustentabilidade.

“As pessoas não querem qual-quer resultado: querem viver melhor

com mais qualidade e sustentabilidade. Queremos ganhar dinheiro e sermos competi ti vos de forma equilibrada”, des-tacou o secretário executi vo do PGQP, Luiz Ildebrando Pierry. As observações foram feitas durante palestra realizada, na ASBRAV, no dia 27 de novembro, com o tema “O impacto da qualidade nos resultados”. O evento foi promovido pelo Comitê Setorial da Qualidade da Associação. Essa mudança acontece nas organizações quando há conhecimento aprofundado e pessoas-chave.

Ele afi rmou que estamos diante de uma nova sociedade. Trabalhamos, hoje, com uma massa mais críti ca, par-

ti cipati va e conectada. Nas empresas, os colaboradores que possuem 60 anos estão sendo aposentados, enquanto os jovens assumem posições de liderança. “Pela primeira vez, não está havendo confl ito nessa troca de geração, porque ambas querem a mesma coisa: qualida-de de vida”, acrescentou Pierry. Nesse senti do, acredita que o PGQP é a me-lhor contribuição que as organizações podem fornecer ao país.

Para gerar valor aos stakeholders (público de interesse) e melhorar a ren-tabilidade, é preciso fazer um planeja-mento com estratégia vencedora e ten-tar garanti r uma execução excelente. “As

empresas têm liderança no setor em que atuam. O problema é quando tra-balham sem método”, apontou.

Pierry explicou que o método da busca da excelência em gestão consis-te em planejar, executar, avaliar quan-to conseguiu realizar e corrigir para melhorar o planejamento na próxima vez. Para o presidente da ASBRAV, Luiz Afonso Dias, as indústrias estão mais adiantadas, enquanto o setor de servi-

ços ainda tem uma carência muito gran-de em gestão e qualidade. Por isso, é im-portante que implantem esse sistema. “O início é difí cil, mas é possível avançar, porque, quando os resultados começam a aparecer, a sati sfação é muito grande”, ressaltou o dirigente.

A Associação está com inscrições abertas para a nova turma de Treina-mento de Gestão de Qualidade. Inte-ressados devem entrar em contato pelo e-mail: [email protected].

O PGQP disponibiliza gratuitamente a autoavaliação on-line para verifi cação do estágio da gestão da inovação e re-sultados da organização, basta acessar: www.portalqualidade.com/pgqp.

GeStão SuStentávelEducação com qualidadeInovação e sustentabilidadeConhecimento aprofundadoCompartilhamento e redes sociaisEmpreendedorismo e governançaMelhoria na gestão pública com foco nas prefeiturasInfraestrutura e jogos esportivosConsumidor mais exigente

Desafi os detectados pelo PGQP

Foto: Marcelo Matusiak, Playpress

Secretário executi vo do PGQP destaca a importância da inovação e sustentabilidade

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A casa do futuro já é uma realidadeAutomação residencial e equipamentos inteligentes ajudam a economizar até 40% de energia ou a uma porcentagem ainda maior, se aliada a um projeto arquitetônico efi ciente

Que tal ajustar a temperatura do ambiente, abrir ou fechar jane-las e corti nas, colocar para tocar

a sua música predileta, enquanto você está a caminho de casa? E que tal não precisar voltar apenas para desligar uma lâmpada esquecida? Controlar vários equipamentos domésti cos através de um aplicati vo no celular deixou de ser fi cção e já é uma realidade para consumidores. Com a implantação de um microrecep-tor de infraverme-lho nos aparelhos, é possível enviar sinais através de um smartphone ou ta-blet como se fosse um controle remo-to. O gerenciamen-to pode ser feito via internet móvel (3G) ou rede fi xa.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), 300 mil lares brasileiros têm sistemas de comando por controle re-moto, voz, gestos, smartphone ou tablet. O número ainda é pe-queno, representa 0,48% do total de 61,3 milhões de domicílios do país, mas deve crescer. A tendência, preveem fontes da asso-ciação, é que eles sejam 1,5 milhão até 2015.

As principais vanta-gens da automação resi-dencial, segundo o gerente da fi lial da Facsom de Por-to Alegre, Daniel Laux, são

o conforto, a interati vidade, a redução de consumo e aproveitamento de ener-gia, e a segurança. Com ela, afi rma, é possível programar para acender lâmpadas

matéria de caPa

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em determinadas horas, acionar o alar-me, controlar o acesso e ver em quais cômodos há pessoas através de câme-ras. Ele aponta, ainda, que o projeto pode reduzir de 30% a 40% os gastos com energia elétrica por meio da pro-

gramação do per-centual de ilumi-nação. Ou seja, é possível diminuir a intensidade da luz, deixando-a mais “baixa”. Há, ainda, no merca-do, sensores de consumo (zwave.com – R$ 1.245) que produzem relatórios e per-

mitem cortar a energia de cômodos e de tomadas específi cas ou determinar o horário de uso de eletrodomésti cos.

Hoje, a tecnologia dos próprios equipamentos já é bastante efi ciente energeti camente. Alguns resfriadores, moto bombas e climati zadores possuem sistemas com velocidades variáveis, o que permite que se autorregulem e re-duzam o consumo. Um ar-condicionado, por exemplo, passa a funcionar em uma velocidade mais baixa após ati ngir a temperatura ideal. O diretor de Ensino e Treinamento da ASBRAV, Paulo Ott o Beyer, explica que esses equipamentos funcionam com um sensor de tempera-tura que acelera ou desacelera o motor, diminuindo a rotação.

O tesoureiro da ASBRAV, engenheiro Barney Pavan, completa que inúmeros equipamentos possuem formas de pro-porcionar a variação de fl uxo de água, refrigerante ou ar. “Há várias tecnolo-gias, mas a mais comum envolve inver-sores de frequência, muito uti lizados em moto bombas e nos motores dos venti ladores dos climati zadores. Ainda, nos compressores, alguns chillers vêm

equipados com válvulas desli-zantes que também permitem a variação de fl uxo nos fl uidos refrigerantes”.

Para se obter uma redução de consumo de energia supe-rior a 40%, no entanto, é ne-cessário fazer uma análise da envoltória da construção, defi -nir a geometria da edifi cação, o posicionamento solar e especi-fi car os materiais de fechamen-

to como alvenaria e vidros. “Não basta que o projeto de climati zação seja bom, é fundamental que haja o envolvimento dos arquitetos, uma vez que as soluções devem ser viabilizadas pelo projeto ar-quitetônico. A central térmica, as salas dos climati zadores, os shaft s para tu-bulações e as demais necessidades não podem simplesmente ocupar o espaço que restou, e sim serem pensados har-moniosamente no momento do lança-mento da arquitetura”, destaca Pavan.

Laux concorda que um imóvel ainda em construção dá a oportunidade de também planejar a infraestrutura da

Fotos: Divulgação

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automação, além de sair mais em con-ta. “A automação de uma casa pronta custa o dobro de uma em construção, pois essa não tem espera e tubulação e necessita de remodelação da parte elétrica”, completa. Ele avalia que o investimento inicial para automatizar apenas uma área social, integrando iluminação, cortina, segurança, ar-con-dicionado e sistema de áudio e vídeo, custa em torno de R$ 12 mil. O perfil de quem procura por esse serviço, acrescenta, é de um público de faixa etária entre 30 e 50 anos, que trabalha bastante e que, quando tem um tempo livre, procura curtir a casa ao máximo com conforto e lazer.

Quanto custa?Apesar de os atuais sistemas de au-

tomação custarem 50% menos do que há cinco anos, o valor do investimento ainda é alto, um entrave à populariza-ção. A Aureside calcula em 5% do valor do imóvel o custo para ter uma casa to-talmente inteligente, ou seja, para um imóvel de R$ 1 milhão, seriam neces-sários R$ 50 mil. O preço varia também conforme a personalização, uma vez que o sistema é programável de acordo com as particularidades da família que habita a residência.

Encontram-se na mesma situação equipamentos inteligentes como fecha-dura biométrica (só abre com reconheci-mento da impressão digital – R$ 1.165); cama que se au-toarruma (ainda não tem preço, começa a ser comercializada em breve); má-quina que lava e seca as rou-pas (R$ 3.299); e aspirador que limpa a casa so-zinho (US$ 500). Um estudo da consultoria Zpry-me indica que as vendas globais de eletrodomésticos inteligentes, nes-te ano, serão de US$ 5,5 bilhões.

Para 2015, entretanto, são esperados um total de US$ 15,1 bilhões, sendo 23% (ou US$ 3,5 bilhões) provenientes da venda de lavadoras de roupa, 18% de refrigeradores (US$ 2,7 bilhões) e 15% de secadoras de roupa (US$ 2,2 bilhões).

Essa perspectiva de crescimento é corroborada por outro estudo realiza-do pela Motorola Mobility com nove mil consumidores em 16 mercados. A pesquisa aferiu que 78% dos entre-vistados brasileiros se interessam por automação. O número está acima da média mundial (66%). Um total de 37% deles, no entanto, disse que precisaria ser convencido do bom custo/benefício desse serviço antes de pagar por ele.

A Facsom, empresa com matriz no município gaúcho de Novo Hamburgo, que entrou no mercado há 36 anos ven-dendo equipamentos de áudio e vídeo e há 10 anos trabalha com automa-ção residencial em Porto Alegre, é um exemplo da expansão desse mercado. Contabiliza que 80% dos clientes que chegam, hoje, à loja procuram por au-tomação.

O futuroAlém da possibilidade de acionar os

equipamentos por meio de smartphones e tablets, também há projetos tentando viabilizar a automação via smart TV, que une a função básica dos aparelhos com o acesso à internet, a conteúdo pessoal, à instalação de aplicativos e diversos ou-

tros itens que melhoram a experiência de uso. Esse é o meio mais moderno de interação e também permite controlar o sistema através de gestos ou de coman-dos de voz. Para isso, o televisor utiliza um aplicativo e um hardware específico (uma pequena caixa controladora) para executar as funções.

Porém, a casa do futuro deve ir mui-to além disso e de tudo o que já foi mos-trado em filmes e no desenho futurista “Os Jetsons”. José Roberto Muratori, di-retor-executivo da Aureside, aposta que ela será sensível aos hábitos humanos. “Ela vai saber o que o morador gosta, o comportamento quando ele está lá. Vai perceber a expressão dele, e o ambiente vai se preparar para um dia em que ele estiver mais relaxado ou tenso”, disse em entrevista ao portal Terra.

Um exemplo disso pode ser visto no vídeo “The social web of things”, dis-ponível no site de compartilhamento YouTube (www.youtube.com). O vídeo mostra um homem enviando um recado para uma rede social dizendo: “Saindo do trabalho. Casa em 45 minutos. Sophia vem jantar às 20h”. A mensagem ativa o sistema de automação da casa, que dá ordens aos eletrodomésticos: fogão, for-no e micro-ondas ficam a postos para preparar o jantar, enquanto o aspirador faz uma rápida limpeza na sala para re-ceber a visita. No caminho, o homem avisa pela rede que o jantar foi cancela-do. O sistema, então, recebe o morador

solitário com a lareira acesa, a comida pronta e um jogo de futebol na TV. Totalmente co-nectada, a casa será capaz de se adaptar à rotina e ao com-portamento de cada um.

Foto: Divulgação

Agora é possível con-trolar os equipamentos

domésticos pelo celular

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O primeiro parque de neve indoor das Américas já tem endereço: Gramado. Com investimento de

R$ 60 milhões, o Snowland está sendo construído, desde março de 2012, na ERS 235, na Linha Carazal, que liga Gramado a Nova Petrópolis, e tem inauguração prevista para novem-bro de 2013. Ao todo, são 48 mil metros quadrados (14,8 mil metros quadrados de área coberta e 7,3 mil metros quadrados de área com neve). Fabricada com equipamentos brasileiros, tendo como base a expe-riência de sistemas da Nova Zelândia e da Europa, a neve será obtida com água e ar, exatamente como o fenôme-no ocorre na natureza. Será um milhão de metros cúbicos de neve natural, feita artificialmente, mantida com uma tem-peratura em pouco menos de 0°C.

De acordo com o consultor ho-landês contratado para implementar a tecnologia, Christian Dummwald, o conceito do parque será diferente do de pistas de neve que focam apenas no esporte para esqui e snowboard. “O Snowland possui um conceito mais voltado para a diversão da família. A ideia é oferecer aos visitantes a opor-tunidade de entrar em contato com a magia da neve, conhecer e brincar com

ela. Não é necessário sa-ber esquiar, teremos uma escola para isso”, afirma. Dummwald já atuou em outros três projetos na área erguidos na Holanda e na Nova Zelândia.

O parque contará com mais de 30 atividades recreativas, entre elas es-qui, snowboarding (esporte que con-siste em equilibrar-se sobre uma pran-cha na neve), airboarding (esporte em que o indivíduo se desloca sobre uma espécie de boia), snow ball war (guerra de bola de neve), tobogãs, pista de pa-tinação, montanha nevada e área para caminhadas de exploração. Haverá instrutores para atender os visitantes

e serão disponibilizadas roupas espe-ciais para enfrentar o frio.

Na área de serviços haverá uma praça de alimentação para 800 pesso-

as, com dois restaurantes e um bar, onde serão servidos desde pratos tradicionais brasileiros, cafés e lanches até culinária típica de países de clima frio, como o Chile e a Suíça, em um espaço de 120 metros quadrados com vista privile-giada para a área com neve. Além disso, haverá um com-plexo de lojas variadas.

O Snowland está sendo projetado desde 2008 e é fruto de uma parceria firmada entre a família Caliari, de Gramado, e mais sete investidores. Poderá receber até cinco mil visitantes por dia. Deverá gerar 600 empregos, sendo 150 diretos, o que representa um acréscimo entre 4% e 5% no nú-mero da população economicamente ativa da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Turismo de Gramado, ainda é cedo para previsões de aumen-to de turistas ao município, mas acre-dita-se que o atrativo chamará maior número de visitantes que buscarão uma alternativa de lazer diferenciada do que já existe.

Parque recriará ambiente para esportes de inverno

Expectativa é que o empreendimento receba 500 mil turistas ao ano

obra deStaque

Áreas especiais:Esqui e snowboard: com pista de 120

metros de comprimento e altura máxima

de 15 metros;

Tubing: pista para descida com boias;

Tobogganing: pista para descida com um

tipo de prancha especial para o esporte

na neve;

Airboarding: pista para descida com

uma espécie de boia que permite mais

velocidade e adrenalina;

Escola de esqui: aulas para iniciantes na

prática do esporte;

SnowBall War: área especial para guerra

de bolas de neve;

Montanha Nevada: espaço de

contemplação para vivenciar o universo

da neve, com animais mecatrônicos típicos

das regiões de neve e esquimós.

Foto: Divulgação Snowland

Foto: Divulgação

O conceito do parque será a

diversão em família

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Artesanato orientado por designersLoja do bairro Moinhos comercializa peças de artesanato com foco no valor cultural.

Em 6 de dezembro, a loja Histórias na Garagem, das irmãs e arquitetas Lui Lo Pumo e Tina Moura, come-morou seu primeiro ano de existência. Localizada na

Rua Félix da Cunha, 1167, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, a loja-garagem de 68 metros quadrados expõe e comercializa trabalhos de artesanato orien-tados por designers com forte identificação cultural. A ideia vai além de apenas vender produtos manuais. As peças expostas são acompanhadas por suas histó-rias, contadas em quadros de giz.

dicaS de arquitetura

“O artesanato é de um povo, não uma técnica. Nós queríamos mostrá-lo com valor, não só o produto. Na loja, selecionamos o que expomos e apresentamos as peças jun-tamente com as suas histórias”, destaca a proprietária Lui Lo Pumo.

Ela conta que a capital gaúcha tinha nicho de merca-do para a venda de trabalhos de cunho artesanal, mas não possuía lojas com esse conceito, como ocorre, por exemplo, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, onde esses pro-dutos são comercializados em feiras. Dessa forma, a identi-ficação da loja com o público porto-alegrense foi imediata.

São peças com referências culturais ou regionais, autorais ou produzidas por comunidades. Os objetos expostos con-tam um pouco da trajetória de vida e de trabalho de ar-tesãos de diversos pontos do Brasil, e também de outros países e continentes, que ouvem sugestões e criam produ-tos em parceria com designers.

“A história toca o cliente, que com-pra a peça porque gosta, pela emoção e pelo que ela transmite. Tem um certo toque de exclusividade. É um produto manual que o comprador sente como se tivesse sido feito especialmente para ele”, conta Lui.

No local, são encontrados ta-petes, bancos, bolsas, bijuterias, roupas, entre outros produtos. Um exemplo da variedade são pe-

ças que utilizam lã e reproduzem os animais da reserva do Taim, feitas pelos artesãos

da Ladrilã, oriundos das cidades gaúchas de Pelotas, Jagua-rão e Pedras Altas. Outro é a coleção “A Toca”, do projeto “A Gente Transforma” do designer Marcelo Rosenbaum. A linha foi desenvolvida em Várzea Queimada, um povoado do Piauí que convive com a seca durante oito meses por ano. Na região, homens e mulhe-res trabalham no artesanato. As mulheres elaboram pe-ças em palha de carnaúba, enquanto os homens criam joias e objetos decorativos feitos da borracha de pneus reciclados. São peças cria-das a partir do que o povo-ado aprendeu com índios, negros e imigrantes euro-peus.

Para mais informa-ções sobre a loja, acesse: http://www.historiasna-garagem.com/.

Love you

Creator : DragonArtdragonartz.wordpress.com

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/us/

“A história toca o cliente,

que compra a peça por

que gosta, pela emoção

e pelo que ela transmite.

É um produto manual

que o comprador sente

como se tivesse sido feito

especialmente para ele”,

conta Lui.

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As peças expostas e comercializadas são acompanhadas de suas histórias

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Aumento das vendas e confraternização do setor marcam a Noite do Clima 2012

A tradicional festa de fi -nal de ano do setor de HVAC-R, a Noite do Cli-

ma, organizada pela Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado e Venti lação (ASBRAV), contou com a pre-sença de 350 pessoas no dia 30 de novembro, no Restaurante Pano-rama, situado no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre. O evento foi um momento de confraternização e co-memoração dos resultados positi vos ob-ti dos pelas empresas do setor em 2012.

“Este foi um ano de grandes realiza-ções e temos que agradecer a todas as enti dades que nos apoiaram, além do nosso corpo de funcionários. A ASBRAV tem a preocupação de capacitar o setor

e temos cumprido esse papel com ex-celência”, destacou o presidente da AS-BRAV, Luiz Afonso Dias.

Na oportunidade, foi anunciada a expectati va de aumento de vendas em 25% no setor de climati zação residencial no verão, em comparação ao mesmo período do ano passado. Embora seja um bom índice de crescimento, o setor considera que, ao ser comparado com o mercado estrangeiro, larga em desvanta-

evento

gem. O principal moti vo de preocupação é o índice elevado de impostos e o baixo incenti vo para a indústria nacional.

“A alta carga tributária e as leis tra-balhistas, cada vez mais fora de contex-to, acabam impactando negati vamente no mercado de climati zação. É neces-sário que essas leis sejam revistas para que possamos ter melhor desempe-nho”, afi rmou o presidente do Sindicato da Indústria da Refrigeração, Aqueci-mento e Tratamento de Ar do Estado de São Paulo (Sindratar-SP), José Rogélio Medela.

Durante a fes-ta também foram sorteados diversos brindes doados por associados, como split, adega, chur-rasqueira elétrica, climati zadores, um jantar, uma diária em SPA, e materiais de escritório.

Fotos: Rafael Dias Borges

Presidente da ASBRAV fala sobre as expectati vas para o setor

Presidente da Sindratar - SP, José Rogelio Medela

Presidente da ASBRAV, Luiz Afonso Dias

Page 22: Revista ASBRAV N°2

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Sistemas de ar-condicionado a gás natural

O gás natural é um combustível re-cente na matriz energética do Sul do país. Enquanto em algumas

regiões do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo, o combustível é utilizado há mais de um século, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, o gás natural começou a ser comercia-lizado a partir da chegada do gasoduto Brasil-Bolívia, no final dos anos 90.

As utilizações mais convencionais do gás natural são para substituição de combustíveis fósseis em caldeiras e aquecedores, ou de gasolina e etanol em veículos de passeio. Uma utilização ain-da pouco difundida em algumas regiões é para substituição da energia elétrica em sistemas de climatização.

No mundo essas tecnologias de cli-matização são fomentadas e utilizadas basicamente devido a duas vantagens do sistema a gás natural. A primeira é a desoneração do sistema elétrico. Com o sistema a gás natural ao invés de utilizar somente a energia elétrica, é utilizado como combustível principal o gás natu-ral. Isso, além de gerar menor dependên-cia do setor elétrico, traz reduções de custos de energia, devido a diminuição da demanda contratada, diminuição da carga elétrica instalada em transforma-dores e inexistência de tarifa de horário de ponta para o gás natural.

A outra característica interessante é o fato de a climatização a gás natural po-der ser utilizada para a produção de calor e frio, respondendo a necessidades de aquecimento, de refrigeração ou mistas.

Em relação a tecnologias existentes, podemos dividi-las em duas linhas dis-tintas: expansão indireta (água gelada) com sistemas de absorção (chillers de absorção) e os de expansão direta com sistemas de propulsão a gás natural para compressão (Gas Heat Pump Systems – GHP).

O chiller de absorção possui um pro-

cesso de funcionamento muito distinto aos sistemas de refrigeração convencio-nais. O sistema de absorção funciona a partir de um processo termoquímico, que utiliza o calor da combustão do gás natural para promover a troca de fase do refrigerante.

Como pode ser verificado a partir da fig. 01, o ciclo de absorção funciona a partir de quatro fases distintas. A pri-meira etapa é caracterizada pela troca de fase da água (líquido para vapor) re-sultante da entrada de água na câmara de vácuo. A pressão na câmara de vácuo é mantida muito próxima a pressão zero absoluto, que proporciona que a água que ingressa nessa etapa evapore a aproximadamente 5°C. A fim de garantir a permanência do vácuo nessa câmara, é aspergida a solução de brometo de lítio, a qual possui um alto grau absorvente, para absorver o vapor de água que está se formando na câmara de vácuo e for-mar uma solução saturada de água e brometo de lítio.

Fig. 01 – Desenho esquemático do ciclo de refrigeração por absorção

Na fase 3, a solução de brometo de lítio é bombeada para a câmara de re-generação, a qual utiliza o gás natural a partir da sua combustão para aquecer essa solução. A partir desse aquecimen-to, a água é separada do brometo de lítio – BrLi. O BrLi retorna para a câmara de vácuo, enquanto o vapor de água passa para a fase 4, em que o vapor de água entra em contato com um trocador de calor refrigerado a água (condensador). Esse sistema de resfriamento é utilizado primeiramente para reduzir a tempe-ratura do BrLi na entrada da câmera 2,

para posteriormente promover a liquefa-ção da água na câmara 4. Por fim, o calor retirado dessas duas câmaras é expelido na torre de resfriamento (cooling tower). A água condensada nesta fase retorna para a fase 1, fechando o ciclo.

Uma das grandes vantagens do sis-tema de absorção frente aos sistemas de compressão é a possibilidade de uti-lização de calor através do processo – ci-clo inverso – ou seja, funciona também como um aquecedor de ambientes. Ou-tra vantagem é a manutenção menor e equipamentos com maior vida útil.

Quando o sistema de absorção é uti-lizado na função de aquecimento, ao in-vés do vapor de água sair da fase 3 para a fase 4, o vapor é conduzido diretamente para a fase 1, aquecendo o trocador de calor do evaporador.

A princípio esse é o funcionamento esquemático de um ciclo de absorção de simples estágio, que possui a menor eficiência térmica entre os sistemas de absorção. A maior eficiência desses sis-temas é conseguida através do melhor aproveitamento do calor da fonte de regeneração, aproveitando o calor do vapor de água decorrente da fase 3 para fazer a primeira fase da regeneração do BrLi, para posteriormente, como a solu-ção já sofreu uma pré-separação, ser to-talmente regenerada pela fonte quente de maior temperatura.

Importante salientar que a Central de Água Gelada é praticamente a mes-ma tanto com chillers elétricos como com chillers absorção. Ou seja, é possí-vel substituir os sistemas elétricos por sistemas a gás em caso de modernização das instalações – situações de retrofit de chiller.Modelos de equipamentos a gás basea-dos no tipo de fonte de calor: n Queima direta do gás natural; n Vapor (simples e duplo efeito); n Água Quente (simples e duplo efeito); n Gases Quentes de Exaustão de Moto-res ou Turbinas (simples e duplo efeito); n Queima direta + Água Quente; n Queima direta + Vapor;

Autores: Guilherme Garcez Cabral,

Cristiano Roberto Fuchs Rickmann e Claudio

Marcello Pereira

artiGo técnico

Page 23: Revista ASBRAV N°2

23

n Queima direta + Água Quente + Gases Quentes. Características: n Utiliza água como refrigerante ao invés de refrigerantes sintéticos de alto custo; n Consome de 1% a 4% da energia elétri-ca de um chiller convencional eficiente; n Operação silenciosa e isenta de vibra-ção; n Baixo custo de manutenção e opera-ção; n Alta Performance mesmo em cargas parciais; n Pode produzir simultaneamente água quente através do rejeito térmico dos ga-ses de exaustão. Fig. 02 – Chiller Absorção com Queima Direta

resumo: Os chillers com queima direta de gás natural são utilizados em insta-lações de ar-condicionado substituindo ou agregando os chillers elétricos. Os chillers por absorção que utilizam outras fontes de calor, tais como água quente, gases de exaustão e vapor são utilizados em plantas de cogeração e seu uso final também é a climatização (água gelada).Fig. 03 – Esquema do sistema de clima-tização GHP

A outra tecnologia de climatização a gás natural muito difundida são os GHP (Gas Heat Pump Systems), que têm um funcionamento muito semelhante aos sistemas de compressão elétricos, com

expansão direta e com fluxo variável do-refrigerante (VRF), com a diferença que ao invés de utilizar em um motor elétrico para mover o compressor, utilizam um motor a combustão a gás natural.

Apesar do funcionamento desse sis-tema ser muito semelhante aos sistemas tradicionais elétricos, existem diversas características que os diferenciam:

Uma das maiores limitações dos ci-clos de compressão elétricos é a impos-sibilidade de operação do evaporador a baixas temperaturas, devido ao congela-mento de água de condensação na parte externa do trocador de calor. O GHP não possui essa limitação porque utiliza um circuito de resfriamento do motor a gás para aquecer o trocador de calor do eva-porador.Fig. 04 – Comparação da capacidade de aquecimento de sistemas VRF elétricos e GHP, com relação à temperatura da fonte fria.

Outra característica do GHP é que pode simultaneamente produzir calor e frio. Isso se torna útil, por exemplo, na existência de uma demanda de frio e calor para aquecimento de água quen-te para banho, como é o caso de hotéis, academias de ginástica, hospitais etc.

Como a propulsão desse sistema é feita a partir de um motor a gás natural, a necessidade de energia elétrica, tanto em potência quanto em consumo, re-duz significativamente, representando aproximadamente 10% da necessidade de um sistema elétrico, que é utilizado para mover os ventiladores e os sistemas periféricos.

Um exemplo da vantagem de con-sumir o gás natural e somente 10% de energia elétrica para os periféricos, ao in-vés de todo o sistema de ar-condiciona-do vinculado a rede elétrica, é que este pode ficar ligado no gerador de emer-gência (de um hospital) sem alterar sua

capacidade. Atualmente, a maioria dos hospitais deixa de fora o ar-condicionado do gerador de emergência pela alta de-manda elétrica.

Outra característica dos equipamen-tos GHP é que podem vir com trocadores para água gelada e assim se transforma-rem em chillers e atenderem instalações onde água gelada e fancoils são reque-ridos por norma. Isto é, onde o sistema VRF não atende o GHP mais trocador para água gelada atenderá.

Instalações elétricas significativa-mente menores tanto nos chillers de ab-sorção como nos sistemas com GHP:

Por haver uma demanda elétrica bem menor que os sistemas elétricos, há uma economia em infraestrutura elétri-ca em subestações, cabines primárias, cabos, disjuntores etc. que devem ser le-vados em consideração, pois acarretará uma grande economia em investimento dessas instalações.

Outro diferencial dos sistemas GHP é a possibilidade de ajuste de carga do equipamento com a variação da rota-ção do compressor, que possibilita que o equipamento opere na sua condição mais eficiente. Isso proporciona uma vantagem frente ao sistema de ar-con-dicionado convencional, que possui sua máxima eficiência a plena carga e baixa eficiência em cargas parciais.

Apesar dessas aplicações ainda se-rem pouco utilizadas no Sul do país, mui-tos desses equipamentos têm sido insta-lados no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, em shoppings, hotéis, prédios comerciais e hospitais.

A Sulgás acredita que o mercado gaúcho possui um grande potencial para a utilização dessas tecnologias de clima-tização, que podem trazer tanto benefí-cios econômicos quanto operacionais e ambientais. A companhia também man-tém uma equipe qualificada para avaliar as soluções de climatização a gás natural em conjunto com o cliente, auxiliando no modelo de negócio e aproximando fornecedores, projetistas, financiadores. Além disso, a tarifa para o gás natural uti-lizada nessas aplicações é reduzida. Para mais informações a respeito, os interes-sados devem entrar em contato pelo e-mail: [email protected]

Page 24: Revista ASBRAV N°2

24

Ar-condicionado: cuidados necessáriosCada vez mais acessíveis, os apare-

lhos de ar-condicionado ganham espaço no dia a dia das pessoas.

A exposição prolongada a temperaturas altas durante a noite, especialmente em dias consecutivos, como a onda de calor que ocorreu na França em 2003 e em Chicago em 1995, determinaram cente-nas de mortes nos indivíduos que eram portadores de doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. Se por um lado já é bem conhecido que ondas de calor e frio excessivo traziam malefícios para a saúde humana, nesses episódios ficou também comprovado cientificamen-te que as pessoas que tinham acesso a equipamentos de ar condicionado tive-ram menos complicações cardiovascula-res e respiratórias. Se essa é uma grande vantagem do uso do ar-condicionado, existem também pessoas que apresen-tam obstrução nasal e ressecamentos das mucosas nasais pela mudança de temperatura e aquelas que pioram seus quadros de alergia respiratória com o uso do ar-condicionado.

Muito tem se falado de poluição intra-domiciliar que é aquela decorren-te do acumulo de substâncias alérgicas, fumaça de cigarros, compostos orgâni-cos voláteis, pelos de animais domés-ticos e materiais particulados. Além disso, é inequívoco o aumento de poluen-tes no ambiente ex-terno com produtos oriundos da exaustão de combustíveis de carros, emissão de fumaça de indústrias, etc. Tudo isso, vindo de dentro ou fora do ambiente domiciliar ou de trabalho, preci-sa ser filtrado o máxi-

mo possível para que possamos respirar um ar de melhor qualidade e com tem-peratura agradável.

Por isso é extremamente importan-te a manutenção dos equipamentos de ar-condicionado fazendo a limpeza ade-quada dos filtros. Não sendo limpos, eles podem acumular fungos, bactérias, material particulado, restos de fezes de pássaros dependendo do tipo de apare-lho e do local instalado, que irão piorar as alergias e causar infecções respira-tórias, especialmente nos idosos e em pessoas que tenham a imunidade com-prometida. Por outro lado, quando a manutenção desses filtros é adequada, está comprovado o benefício no contro-le dos processos alérgicos e a redução da quantidade de fungos e bactérias. O papel da filtragem do ar para reduzir os sintomas dos indivíduos com doença respiratória alérgica tem sido estudado por mais de 40 anos.

Em dez estudos científicos que in-cluíram pacientes asmáticos, os au-tores concluíram que ocorreu uma melhora estatisticamente significativa nos sintomas totais e nos distúrbios do sono quando utilizados filtros de ar, mas não foi observada melhora em alguns sintomas respiratórios, redução do uso de medicação ou valores de

pico de fluxo de ar expirado. De qualquer forma, é extremamente

importante a limpeza dos filtros de modo frequente, pois se eles não puderem me-lhorar a qualidade do ambiente filtrando de maneira adequada, eles certamente deverão piorar o ambiente. Isso significa que se não forem limpos irão acumular poeiras, ácaros, fungos e bactérias e po-derão se tornar fonte de infecção. Exem-plo disso ocorreu em 1976, na Filadélfia, nos Estados Unidos.

Na reunião de um grupo de legioná-rios de uma determinada religião num hotel daquela cidade, muitos desenvol-veram pneumonia, alguns morreram. O sangue que ficou armazenado, muitos anos depois, permitiu o reconhecimen-to de uma bactéria que foi denominada Legionella pneumophila. Ela cresce em locais úmidos, especialmente em reser-vatórios de água, como nesse no tipo de aparelho utilizado nesse hotel. A partir daí, cresceu a preocupação com a manu-tenção desses aparelhos.

Por isso, limpar sempre os filtros, desobstruir os pontos de drenagem de água, além de regular a temperatura para ser um ambiente agradável, sem frio excessivo no verão nem calor exces-sivo no inverno, são recomendações bá-sicas que deverão ser seguidas para auxi-

liar nas estratégias do controle ambiental para que tenhamos boa saúde.

Paulo José Zimermann Teixeira

Médico Pneumologista. Professor

Adjunto da Faculdade de Medi-

cina da Universidade Federal de

Ciências da Saúde de Porto Alegre

e Professor do Programa de Pós

Graduação em Qualidade Am-

biental da Universidade Feevale

de Novo Hamburgo

artiGo convidado

Fotos: Divulgação

Não sendo limpos, os filtros

podem causar infecções

A limpeza dos filtros permite

a melhorqualidade do ar

Page 25: Revista ASBRAV N°2

/25

diretoria

Os associados escolhe-ram pela segunda vez Luiz Afonso Dias como

presidente da ASBRAV. A cha-pa única foi eleita por aclama-ção e também é composta por Hani Lori Kleber (1º vice-presi-dente) João Henrique Schmidt dos Santos (2º vice-presiden-te), Mário Alexandre Moller Ferreira (3º vice-presidente), Claudete Weiss (secretária) e Rodrigo da Silva Miranda (te-soureiro). A posse da Diretoria e do Conselho Deliberati vo foi realizada na noite de 10 de ja-neiro, na DI BASI Casa de Even-tos (Av. Cairu nº 1487).

“Todos que por aqui passa-ram contribuíram para chegar-

mos ao patamar atual. Tenho muito carinho pela ASBRAV e não poderia me ausentar de gerir as ações da enti dade por mais esse período. Conto com toda Diretoria e Conselho e os ex-presidentes para fazermos um grande trabalho”, desta-cou o presidente.

Para o biênio 2013/2014, Luiz Afonso Dias planeja dar conti nuidade e ampliar as ações de qualifi cação de mão de obra e de gestão de negócios da ASBRAV. Quer também buscar parcerias tanto junto às enti dades go-vernamentais, uma vez que o setor não possui desoneração fi scal, quanto com demais or-

Titulares:n Gilmar Luiz Pacheco Roth –

Acústika Sul Engenharia Ltdan Márcio José Pereira Hoff chneider – Hitachi Ar Condicionado do Brasiln Marcos Kologeski – Kopi Instalações Ltdan Maricilvio Caetano Stedile – Multitécnica Engenharia Ltdan Ricardo Albert –

Albert Engenharia de Instalações Ltdan Rodolfo Rogério Testoni – Testoni Ind e Com Ltdan Rodrigo Veloso da Costa Teixeira – Midea Carrier Ltdan Saulo Fraga dos Reis – Tecnoenge Ar Condicionado Ltdan Vanderson Aloise Scheibler – Serraff Indústria de Trocadores de CalorSuplentes:n André Helfensteller – Refrimak Peças e Serviços Ltdan Flávio Ribeiro Teixeira – Associado Pessoa Físican Maurício Fernandes Barbosa de Carvalho – Quadclima Quadrante Soluções Ltda

Conselho – biênio 2013/2014:

Luiz Afonso Dias é reeleito presidente da ASBRAV

ganizações a fi m de pesquisar informações relati vas à repre-sentati vidade da área como números de empregabilida-de, produção e contribuição para a economia. O objeti vo é mostrar a importância e o peso do segmento de refrige-ração, ar-condicionado, ven-ti lação e aquecimento. Além disso, conti nuará realizando os tradicionais seminários e o Congresso Internacional, que ocorre a cada dois anos, e que já está marcado para setem-bro de 2014.

Luis Afonso Dias na

cerimônia de posse

Foto: Divulgação Asbrav

Page 26: Revista ASBRAV N°2

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aSSociadoS asbrav

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Page 27: Revista ASBRAV N°2

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Page 28: Revista ASBRAV N°2