Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

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ISSN 1679-2645 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA SISTEMA FIEB Bahia ANO XXII Nº 237 MAI/JUN/2015 TECNOLOGIA DE ALTA PERFORMANCE Inauguração de Centro de Supercomputação posiciona o SENAI Cimatec na vanguarda científica

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Tecnologia de alta perfomance Inauguração de Centro de Supercomputação posiciona o SENAI Cimatec na vanguarda científica

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ISSN 1679-2645

Federação daS INdúStrIaS do eStado da BahIa SIStema FIeB

Bahia

aNo XXII Nº 237 maI/juN/2015

Tecnologia dealTa performance

Inauguração de Centro de Supercomputaçãoposiciona o SENAI Cimatec na vanguarda científica

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ediTorial

Excelência comprovada e atestadaReconhecido nacional e internacionalmente pelo

nível de excelência no atendimento às demandas

da indústria por qualificação, inovação e serviços

especializados, o SENAI Cimatec acaba de se conso-

lidar como um dos principais centros de tecnologia

do país com a inauguração do Centro de Supercom-

putação para Inovação Industrial, onde está insta-

lado o supercomputador Cimatec Yemoja.

Mais rápido da América Latina e um dos mais

velozes do mundo, o Cimatec Yemoja chegou para

introduzir a Bahia no universo das pesquisas em

computação de alto desempenho. Ele será utilizado

prioritariamente em pesquisas na área de geofísica,

mas também irá atender a indústria de petróleo e

gás e a comunidade acadêmica.

Em números, o Cimatec Yemoja é capaz de rea-

lizar 404 trilhões de operações por segundo. Sua

capacidade de memória RAM é equivalente à de 40

mil microcomputadores convencionais e seu siste-

ma operacional é composto de 1.716 processadores,

enquanto que um PC comum tem apenas um, para

citar apenas alguns dados mais relevantes.

A escolha do centro tecnológico do SENAI baiano

se deu após uma análise detalhada por parte da BG,

parceira do SENAI Cimatec e principal investidora

nesta iniciativa. A expectativa era identificar na

América Latina um centro com capacidade de entre-

ga de projetos de alta complexidade e esta análise

detalhada levou os executivos da empresa ao SENAI

Bahia, conforme explicou o presidente da BG Amé-

rica do Sul, Nelson Silva.

O investimento previsto para o Centro de Super-

computação para os próximos três anos é de R$ 60

milhões e inclui a aquisição de outro supercomputa-

dor de alta performance. Os recursos preveem ainda

investimentos em infraestrutura e pesquisa. Com

este segundo equipamento será possível executar

pesquisas avançadas em campos complexos como os

do pré-sal, em especial, priorizará o estudo e a otimi-

zação da tecnologia Full Waveform Inversion ((FWI)

para o processamento de dados sísmicos 3D e 4D de

dimensões industriais. O segundo supercomputador

abrirá espaço, ainda, para estudos avançados nas

áreas de biomedicina, robótica, processamento de

Além de sediar um dos mais modernos centros de supercomputação do continente, o SENAI Cimatec também foi escolhido pela Intel para ser um dos 50 centros em todo o mundo a integrar o Intel Parallel Computing Centers

Diretor regional

do SENAI Bahia,

Leone Peter,

na inauguração

do Centro de

Supercomputação

do SENAI

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imagens e energias alternativas.

Além de sediar um dos mais

modernos centros de supercom-

putação do continente, o SENAI

Cimatec também foi escolhido

pela Intel para ser um dos 50 cen-

tros em todo o mundo a integrar o

Intel Parallel Computing Centers

(Centro de Computação parale-

la da Intel – IPCC). Com isso, a

Bahia também passará a atuar no

desenvolvimento de aplicações

de ponta e na formação de recur-

sos humanos especializados em

computação de alto desempenho.

O ingresso no IPCC dará ao

SENAI-Ba acesso a recursos fi-

nanceiros e tecnológicos e con-

tribuirá para consolidá-lo como

referencial de excelência na mo-

dernização e otimização em pro-

cessamento de alto desempenho

(HPC, na sigla em inglês).

O futuro no SENAI Bahia é

muito promissor. O impacto que

esta revolução em forma de bites

e bytes irá promover, ainda está

para ser escrito.

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4 Bahia Indústria

SindicatoS filiadoS à fiEBSindicato da indúStria do açúcar e do Álcool no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de Fiação e

tecelagem no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do taBaco no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do curtimento de couroS e PeleS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria

do VeStuÁrio de SalVador, lauro de FreitaS, SimõeS Filho, candeiaS, camaçari, diaS d’ÁVila e Santo amaro, [email protected] /

Sindicato daS indúStriaS grÁFicaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de extração de ÓleoS VegetaiS

e animaiS e de ProdutoS de cacau e BalaS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da cerVeja e de BeBi-

daS em geral no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS do PaPel, celuloSe, PaPelão, PaSta de madeira

Para PaPel e arteFatoS de PaPel e PaPelão no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS do trigo, milho,

mandioca e de maSSaS alimentíciaS e de BiScoitoS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de minera-

ção de calcÁrio, cal e geSSo do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da conStrução do eStado da Bahia,

[email protected] / Sindicato da indúStria de calçadoS, SeuS comPonenteS e arteFatoS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elétrico do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de cerâmica e olaria do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de SaBõeS,

detergenteS e ProdutoS de limPeza em geral e VelaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS

de SerrariaS, carPintariaS, tanoariaS e marcenariaS de SalVador, SimõeS Filho, lauro de FreitaS, camaçari, diaS d’ÁVila, Sto.

antônio de jeSuS, Feira de Santana e Valença, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da

Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de PaniFicação e conFeitaria da cidade do SalVador, [email protected]

/ Sindicato da indúStria de ProdutoS QuímicoS, PetroQuímicoS e reSinaS SintéticaS do eStado da Bahia, [email protected] /

Sindicato da indúStria de material PlÁStico do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de Produ-

toS de cimento no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de mineração de Pedra Britada do eStado da

Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de ProdutoS QuímicoS Para FinS induStriaiS e de ProdutoS FarmacêuticoS

do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de mÁrmoreS, granitoS e SimilareS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria alimentar de congeladoS, SorVeteS, SucoS, concentradoS e lioFilizadoS do eStado da

Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de carneS e deriVadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato

da indúStria do VeStuÁrio da região de Feira de Santana, [email protected] / Sindicato da indúStria do moBiliÁrio do eS-

tado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de reFrigeração, aQuecimento e tratamento de ar do eStado da Bahia,

[email protected] / Sindicato daS indúStriaS de conStrução ciVil de itaBuna e ilhéuS, [email protected] / Sindicato daS

indúStriaS de caFé do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de laticínioS e ProdutoS deriVadoS do eS-

tado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de aParelhoS elétricoS, eletrônicoS, comPutadoreS, inFormÁtica

e SimilareS doS municíPioS de ilhéuS e itaBuna, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de conStrução de SiStemaS de tele-

comunicaçõeS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material

elétrico de Feira de Santana, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de reParação de VeículoS e aceSSÓrioS do eS-

tado da Bahia, [email protected] / Sindicato nacional da indúStria de comPonenteS Para VeículoS automotoreS, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato

daS indúStriaS de coSméticoS e de PerFumaria do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de arteFa-

toS de PlÁSticoS, BorrachaS, têxteiS, ProdutoS médicoS hoSPitalareS, [email protected] / Sindicato Patronal daS indúStriaS

de cerâmicaS VermelhaS e BrancaS Para conStrução e olariaS da região SudoeSte e oeSte da Bahia [email protected] Sindicato

da indúStria de aduBoS e corretiVoS agrícolaS do nordeSte (Siacan) [email protected] / Sindicato nacional da indúStria da

conStrução e reParação naVal e oFFShore (SinaVal) [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de PaniFicação e conFeitaria

do eStado da Bahia, [email protected]

filiada à

Bahia

fiEBPRESIDENTE Antonio ricardo Alvarez Alban. 1° VICE-

-PRESIDENTE Carlos henrique Jorge gantois. VICE-

-PRESIDENTES Josair Santos bastos; mário Augusto

rocha Pithon; Edison Virginio Nogueira Correia;

Alexi Pelagio gonçalves Portela Junior. DIRETORES

TITULARES Eduardo Catharino gordilho; Alberto

Cánovas ruiz; Eduardo meirelles Valente; renata

lomanto Carneiro müller; leovegildo oliveira de

Sousa; fernando luiz fernandes; Juan Jose rosario

lorenzo; theofilo de menezes Neto; José Carlos

telles Soares; Angelo Calmon de Sa Junior; Jeffer-

son Noya Costa lima; fernando Alberto fraga; luiz

fernando Kunrath; João Schaun Schnitmam. DIRE-

TORES SUPLENTES mauricio toledo de freitas; gui-

lherme moura Costa e Costa; gladston José dantas

Campêlo Waldomiro Vidal de Araújo filho; Cléber

guimarães bastos; Jorge Catharino gordilho; marce-

lo Passos de Araújo; Antonio geraldo moraes Pires;

roberto mário dantas de farias

conSElhoSCONSELhO DA MICRO E PEqUENA EMPRESA INDUS-

TRIAL Carlos henrique Jorge gantois; CONSELhO DE

ASSUNTOS FISCAIS E TRIBUTáRIOS mário Augusto

rocha Pithon; CONSELhO DE COMéRCIO ExTERIOR

Angelo Calmon de Sá Junior; CONSELhO DE ECONO-

MIA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL Antonio Ser-

gio Alipio; CONSELhO DE INFRAESTRUTURA marcos

galindo Pereira lopes; CONSELhO DE INOVAçãO

E TECNOLOgIA José luis gonçalves de Almeida;

CONSELhO DE MEIO AMBIENTE Jorge Emanuel reis

Cajazeira; CONSELhO DE RELAçõES TRABALhISTAS

homero ruben rocha Arandas; CONSELhO DE

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL marconi

Andraos oliveira; COMITê DE JOVENS LIDERANçAS

INDUSTRIAIS Eduardo faria daltro; COMITê DE PE-

TRóLEO E gáS humberto Campos rangel; COMITê

DE PORTOS Sérgio fraga Santos faria

ciEBPRESIDENTE reginaldo rossi. 1º VICE-PRESIDENTE

Jorge Emanuel reis Cajazeira. 2º VICE-PRESIDENTE

Carlos Antonio borges Cohim da Silva. 3º VICE-PRE-

SIDENTE roberto fiamenghi. DIRETORES TITULARES

Arlene Aparecida Vilpert; benedito Almeida Carnei-

ro filho; Cleber guimarães bastos; luiz da Costa

Neto; luis fernando galvão de Almeida; marcelo

Passos de Araújo; mauricio lassmann; Paula Cris-

tina Cánovas Amorim; hilton moraes lima; thomas

Campagna Kunrath; Walter José Papi; Wesley Kelly

felix Carvalho. DIRETORES SUPLENTES Antonio fer-

nando Suzart Almeida; Carlos Antônio Unterberger

Cerentini; décio Alves barreto Junior; Jorge robledo

de oliveira Chiachio; fernando Elias Salamoni Cas-

sis; José luiz Poças leitão filho; mauricio Carvalho

Campos; Sudário martins da Costa; CONSELhO FIS-

CAL - EFETIVOS luiz Augusto gantois de Carvalho;

rafael Cardoso Valente; roberto Ibrahim Uehbe.

CONSELhO FISCAL – SUPLENTES felipe Pôrto dos An-

jos; rodolpho Caribé de Araújo Pinho Neto; thiago

motta da Costa

SESiPRESIDENTE DO CONSELhO E DIRETOR REgIONAL

Antonio ricardo Alvarez Alban.

SUPERINTENDENTE Armando da Costa Neto

SEnaiPRESIDENTE DO CONSELhO Antonio ricardo A. Alban.

DIRETOR REgIONAL leone Peter Andrade

iElPRESIDENTE DO CONSELhO E DIRETOR REgIONAL

Antonio ricardo Alvarez Alban.

SUPERINTENDENTE Evandro mazo

DIRETOR ExECUTIVO DO SISTEMA FIEB

Vladson menezes

Para informações sobre a atuação e os serviços oferecidos pelas entidades do Sistema FIEB, entre em contato

Unidades do Sistema FIEB

SESI – SERVIçO SOCIAL DA INDúSTRIA

Sede: 3343-1301@Educação de Jovens e Adultos – RMS: (71) 3343-1429 @Responsabilidade Social: (71) 3343-1490@Camaçari: (71) 3205 1801 / 3205 1805@Candeias: (71) 3601-2013 / 3601-1513@Itapagipe: (71) 3254-9930@Itaigara: (71) 3444-4250 / 4251 / 4253@Lucaia: (71) 3205-1801@Piatã: (71) 3503 7401@Retiro: (71) 3234 8200 / 3234 8221@Rio Vermelho: (71) 3616 7080 / 3616 7081@Simões Filho: (71) 3296-9300 / 3296-9330@Eunápolis: (73) 8822-1125@Feira de Santana: (75) 3602 9762@Sul: (73) 3639 9331 / 3639 9326@Jequié: (73) 3526-5518@Norte: (74) 2102-7114 / 2102 7133@Valença: (75) 3641 3040@Sudoeste: (77) 3422-2939 @Oeste: (77) 3628-2080

SENAI – SERVIçO NACIONAL DE APRENDIzAgEM INDUSTRIAL

Sede: 71 3534-8090@Cimatec: (71) 3534-8090@Dendezeiros: (71) 3534-8090 @Cetind: (71) 3534-8090@Feira de Santana: (75) 3229-9100 @Ilhéus: (73) 3639-9300 @Luís Eduardo Magalhães: (77) 3628-5609@Barreiras: (77) 3612-2188

IEL – INSTITUTO EUVALDO LODI

Sede: 71 3343-1384/1328/1256@Barreiras: (77) 3611-6136@Camaçari: (71) 3621- 0774@Eunápolis: (73) 3281- 7954@Feira de Santana: (75) 3229- 9150@Ilhéus: (73) 3639-1720@Itabuna: 3613-5805@Jacobina: (74) 3621-3502@Juazeiro: (74) 2102-7114@Teixeira de Freitas: (73) 3291-0621@Vitória da Conquista: (77) 3424-2558

CIEB - CENTRO DAS INDúSTRIAS DO ESTADO DA BAhIA

Sede: (71) 3343-1214

sistema fieb nas mídias sociais

Editada pela gerência de Comunicação Institucional

do Sistema fieb

CONSELhO EDITORIAL mônica mello, Cleber borges e Patrícia moreira. COORDENAçãO EDITO-

RIAL Cleber borges. EDITORA

Patrícia moreira. REPORTAgEM

Patrícia moreira, Carolina men-donça, marta Erhardt, rafael Pereira, luciane Vivas e Surenã dias (estagiário). PROJETO gRá-

FICO E DIAgRAMAçãO Ana Clélia rebouças. FOTOgRAFIA Coper-photo. ILUSTRAçãO E INFOgRAFIA bamboo Editora. IMPRESSãO

gráfica trio.

FEDERAçãO DAS INDúSTRIAS

DO ESTADO DA BAhIA

rua Edístio Pondé, 342 – Stiep, CEP.: 41770-395 / fone:

71 3343-1280 www.fieb.org.br/bahia_indus-

tria_online

As opiniões contidas em artigos assinados não refletem necessa-riamente o pensamento da fIEb.

Page 5: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Os projetos de lei de interesse da

indústria estão na nova Agenda

Legislativa, lançada em 25 de maio. Na

mesma data, Carlos Gilberto Farias

recebeu homenagem post mortem

Interesses da IndústrIa na pauta do LegIsLatIvo

Parceria com a

Rede Globo,

evento elegeu a

qualidade de vida

como tema

açãogLobaL

Projeto estratégico para a retomada da

indústria naval baiana teve suas obras

interrompidas, gerando efeitos

devastadores para a economia dos

municípios do Recôncavo

FIeb une parLamentares em deFesa de estaLeIro

Adoção do JOIN

levou a Engpiso

à final do Prêmio

Nacional de

Inovação

destaque nacIonaL

Inauguração do,

Cimatec Yemoja

coloca a Bahia no

mapa das

pesquisas em

computação de

alto desempenho

superveLoz

sumário mai/jun 2015

22

Ilustração

Bamboo

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6 23

mArCElo gANdrA/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

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6 Bahia Indústria

as boas práticas de gestão da inovação imple-

mentadas com auxílio da tecnologia do Jogo

da Inovação (JOIN), desenvolvida pelo IEL/

BA, levaram a empresa baiana Engpiso à fi-

nal do Prêmio Nacional de Inovação (PNI), na catego-

ria Gestão da Inovação PME. A premiação foi realiza-

da em maio, dentro da programação do 6º Congresso

Brasileiro de Inovação da Indústria, em São Paulo.

A gestão da inovação passou a ser implementada

de forma sistemática na Engpiso desde 2013, quando

a empresa foi convidada a participar do projeto pilo-

to do JOIN. “O JOIN foi importante para fomentarmos

uma política para a elaboração do Mapa Estratégico

de Inovação da empresa. Hoje a inovação é um ne-

gócio dentro do nosso portfólio, com soluções e pro-

dutos”, relata o diretor de negócios da Engpiso, Ray-

mundo Dórea.

O empresário explica, ainda, que as ferramentas

do JOIN foram importantes para que a Engpiso con-

solidasse uma cultura de participação dos colabo-

radores nas atividades de inovação. Um exemplo é

a criação de banco de ideias no SisJOIN, software de

gestão da inovação, uma das Soluções JOIN para as

empresas.

O superintendente do IEL, Evandro Mazo, res-

salta a importância de se envolver os colaboradores

para trabalhar cotidianamente a inovação tanto de

produtos e serviços, quanto de processos. “Envol-

ver todos os funcionários é fundamental para que

por Marta Erhardt

Cliente do JoIN, Engpiso foi finalista do Prêmio Nacional de Inovação, disputado por 2 mil empresas de todo o país

Destaque nacional em inovação

Raymundo Dórea, ao lado do Mapa

Estratégico de Inovação da empresa,

destaca os benefícios do JOIN

Page 7: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 7

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Sobre o JOINO Jogo da Inovação – So-

lução JOIN, elaborado pa-

ra sistematizar a gestão

da inovação em empresas

de todos os portes, já foi

adotado por 40 empresas

baianas. Desenvolvida

pelo IEL, a metodologia

apresenta conceitos, boas

práticas e ferramentas que

auxiliam empresas a trans-

formarem seus negócios

com a inovação.

“Nosso objetivo é auxi-

liar a empresa para que, de

uma forma simples, prática

e vivencial, se consiga ado-

tar processos que sistema-

tizem a atividade de gestão

da inovação na empresa.

O que queremos é que as

empresas vejam a gestão

da inovação de forma tão

estratégica quanto a gestão

financeira e de produção,

por exemplo”, explica a ge-

rente de Desenvolvimento

Empresarial do IEL, Fabia-

na Carvalho.

Empresas interessadas

podem contratar a solução

JOIN em modalidades de

atendimento personaliza-

das. Mais informações es-

tão disponíveis no Portal

JOIN (www.jogodainova-

cao.com.br). Os interessa-

dos também podem entrar

em contato pelo telefone

(71) 3343-1317 ou pelo e-

-mail jogodainovacao@fieb.

a empresa se torne inovadora. É

uma conquista da equipe do IEL,

em parceria com as empresas,

que nossa metodologia promova

resultados tão positivos quanto o

da Engpiso”, destaca.

Mais de 2 mil empresas de todo

o país se inscreveram no Prêmio

Nacional de Inovação em 2014.

Deste total, 28 chegaram à final.

“É a primeira vez que uma em-

presa baiana de pequeno porte

consegue chegar a essa etapa, na

categoria Gestão da Inovação”, co-

memora Dórea, ressaltando a im-

portância de participar da premia-

ção ao lado de empresas de grande

porte, a exemplo da Votorantim,

Natura e 3M do Brasil.

Esta não foi a primeira vez que

a Engpiso chegou à fase final do

PNI. A empresa também foi fi-

nalista em 2013, mas na modali-

dade Agente Local de Inovação.

“Mostra que estamos no caminho

certo e que é possível que outras

empresas de menor porte também

sigam neste rumo. É preciso que se

acredite que a inovação é viável e

exequível para as empresas de pequeno porte”, des-

taca Dórea.

O Prêmio Nacional de Inovação, que integra a Mo-

bilização Empresarial pela Inovação (MEI), foi reali-

zado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e

pelo Sebrae, com o apoio da Financiadora de Estudos

e Projetos (Finep), do Movimento Brasil Competitivo

(MBC) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Ino-

vação (MCTI).

O diretor de negócios da Engpiso comemorou,

também, a participação no 2015 MIT Brazil Challenge

of Innovation Conference, evento que integrou a pro-

gramação do 6º Congresso Brasileiro de Inovação da

Indústria.

“É uma conquista para a equipe do iEL Bahia, em parceria com as empresas, que nossa metodologia, o jOin, promova resultados tão positivos quanto o da Engpiso

Evandro Mazo, superintendente do IEL-Bahia

Como resultado da gestão da inovação, Dórea aponta melhorias como a implanta-

ção da gestão de projetos, o planejamento e o controle da produção com metodologia

lean construction e o projeto para implantar a ISO 9001:2008, norma internacional que

fornece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade das organizações.

A empresa, que atua há 20 anos no mercado, no segmento da construção civil, venceu

também dois editais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb),

na área de inovação. “Esses editais possibilitaram que estreitássemos o relacionamento

com a academia, com instituições como Cimatec, Ufba e Ucsal”, ressalta Dórea.

Com esses projetos, a empresa participou, em maio, de intercâmbios de pesquisa na

Europa. Durante 15 dias, o diretor de negócios da Engpiso visitou o Instituto Europeu

de Design e a Universidade Politécnica da Catalunha, além de participar da Constru-

mat, feira da construção realizada na Espanha. Na Alemanha, visitou a Universidade

de Dresden e o Instituto Fraunhofen. Já na Itália, teve reuniões na POLI.design e parti-

cipou da Expomilão. Os contatos realizados renderam acordos de cooperação interna-

cionais para desenvolvimento de produtos e soluções na área de construção civil. [bi]

Melhorias e internacionalização

Page 8: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

8 Bahia Indústria

ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

Os produtos e serviços oferecidos pelas enti-

dades que integram o Sistema FIEB foram

apresentados a 63 presidentes e diretores de

33 sindicatos filiados à Federação das Indústrias do

Estado da Bahia (FIEB), em cinco encontros setoriais,

realizados no auditório da instituição entre os dias 9

e 16 de junho.

“Conhecendo os produtos e serviços existentes,

os sindicatos podem identificar aqueles que são mais

importantes ou apontar a necessidade de incluir de-

terminados produtos que julgam relevantes, contri-

buindo, desta forma, para o planejamento estratégi-

co do Sistema FIEB”, destaca o diretor-executivo da

FIEB, Vladson Menezes.

“A ideia é que as informações apresentadas sejam

replicadas para as empresas associadas dos sindica-

tos participantes”, complementa a gerente de Rela-

ções Sindicais, Manuela Martinez.

O primeiro encontro, realizado no dia 9 de junho,

reuniu representantes dos setores Químico, de Celu-

lose e Plástico, que tiveram a oportunidade de conhe-

cer melhor a estrutura e atuação setorial das entida-

des que integram o Sistema FIEB – FIEB, SESI, SENAI

E IEL – e puderam identificar serviços e oportunida-

des de negócios.

Representantes das entidades integrantes do Sis-

tema FIEB apresentaram seus portfólios, que incluem

serviços de educação e qualificação profissional, ca-

pacitação empresarial, apoio à inovação e saúde/se-

gurança do trabalhador, apoio à internacionalização,

além da representação institucional e defesa de inte-

resses da indústria baiana.

“É um evento muito importante para a divulga-

ção dos serviços da FIEB. Além disso, a divisão por

setores permite uma interação maior, facilita o es-

clarecimento de dúvidas e a proposição de novas so-

luções”, avaliou Roberto Fiamenghi, presidente do

Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para

Fins Industriais, Petroquímicas e de Resinas de Ca-

fIEb realiza encontros setoriais com sindicatosrepresentantes de 33 sindicatos conheceram os serviços das entidades e contribuíram para o planejamento estratégico do Sistema fIEb

Vladson

Menezes

destacou a

importância de

conhecer as

demandas da

indústria

maçari, Candeias e Dias D’Ávila (Sinpeq).

Também participaram dos eventos líderes sindi-

cais dos setores Metalmecânico, Eletrônicos, Móveis,

Têxtil, Calçados, Construção Civil, e Alimentos e Be-

bidas. Em todos os encontros, os participantes elen-

caram, através de votação eletrônica, os serviços con-

siderados prioritários e também apresentaram as de-

mandas de cada setor. As sugestões apontadas pelos

sindicatos vão servir de insumo para o planejamento

estratégico do Sistema FIEB para 2016.

“Essa é uma excelente iniciativa e acho que deverí-

amos fazer em cada sindicato. A estrutura do Sistema

FIEB tem diversos serviços importantes e de excelen-

te qualidade, mas que acabam sendo subutilizados”,

destacou o presidente do Sindicato das Indústrias de

Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza e Velas

no Estado da Bahia. (Sindisabões-BA), Juan José Ro-

sário Lorenzo. [bi]

Page 9: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

circuito

Bahia Indústria 9

por cLeber borges

Roubo de cargas em AratuComo se não bastassem todos os

problemas logísticos já conhecidos

no Porto de Aratu, que afetam a

competitividade da produção

industrial baiana, um outro vem a

público. Empresas que operam no

terminal têm sofrido com o roubo

de carga. A partir de investigações

iniciadas em 2014, a Polícia Federal

deflagrou uma operação que

resultou nas apreensões de dois

caminhões, em Minas Gerais e São

Paulo. Ficou constatado que R$ 10

milhões eram furtados por ano, há

10 anos, o que representa um

prejuízo total de R$ 100 milhões.

Segundo a PF, duas empresas

foram alvo do furto, uma de

concentrado de cobre e outra que

armazena produtos de várias

empresas. O modus operandi da

quadrilha envolvia, além do roubo

de cargas, a extorsão e intimidação

de testemunhas.

Importados e energia elevam custo industrialA alta dos insumos importados,

com a valorização do dólar, e o

aumento da energia puxaram o

aumento de 0,8% nos custos da

indústria brasileira no primeiro

trimestre do ano em relação ao

último trimestre de 2014. No mesmo

período, os preços dos produtos

industrializados no mercado

interno subiram 1,5%, o que

permitiu a recomposição das

margens de lucro das empresas,

informa estudo divulgado no dia 10

de junho, pela Confederação

Nacional da Indústria (CNI). Só o

custo com energia aumentou 8,7%

no período, frente ao último

trimestre de 2014. Na comparação

com o primeiro trimestre de 2015,

teve uma alta de 28,4%.

“NuNca aNtes em períodos democráticos tivemos maturidade para fazer correções aNtes que a crise se

iNstalasse.”Joaquim Levy, ao afirmar que, no Brasil, governos eleitos não têm tradição de tomar medidas econômicas impopulares para prevenir crises.

Burocracia atrasa obras de saneamentoEtapas redundantes na análise de

projetos aumentam em 41% o prazo

para iniciar obras de saneamento

básico. Se a burocracia fosse

reduzida, os prazos de projetos de

distribuição de água, de coleta e

tratamento de esgoto no país cairiam

de 22 meses para 13 meses. O alerta

consta de estudo da Confederação

Nacional da Indústria (CNI). As

redundâncias estão em processos do

Ministério das Cidades e do Comitê

Gestor do PAC. São etapas de análise

técnica e homologação de projeto

para obtenção de financiamento,

feitas pela Secretaria de

Saneamento do ministério

e no comitê, que estão

duplicadas na Caixa

Econômica Federal. Segundo

a CNI, essas atribuições

deveriam ser só da Caixa,

gestora dos recursos para

obras de saneamento.

gENtIl

Page 10: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

10 Bahia Indústria

sindicatos ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

Para aperfeiçoar o relacionamento dos porta-vozes dos sindicatos com a

imprensa, a FIEB promoveu, em maio, a oficina Media Training: Relacio-

namento com a Imprensa, como parte das ações do Programa de Desen-

volvimento Associativo. A consultora da CNI, Débora da Col, explicou a

importância da comunicação para o fortalecimento da imagem do sindi-

cato e orientou sobre como se relacionar com a imprensa.

O presidente do Sindicer-BA, Manuel Ventin, considerou a iniciativa

relevante na preparação dos dirigentes. “A oficina nos alertou para de-

talhes que favorecem a forma como queremos passar nossa mensagem”,

avaliou. “Devemos ter consciência da influência que exercemos na so-

ciedade e da necessidade de sermos mais ativos nesta relação”, destacou

o presidente do Sindisabões-BA, Juan Lorenzo.

Consultora da CNI, Débora da Col, falou de comunicação e imagem

quimbahia promove palestra para preparar empresas para fiscalizaçãoA partir de janeiro de 2016, os estabelecimentos

industriais deverão informar seus estoques e

produção no Sped Fiscal. Para orientar as em-

presas a se preparar para a fiscalização, o Sindi-

cato das Indústrias de Produtos Químicos para

Fins Industriais e de Produtos Farmacêuticos

(Quimbahia) promoveu, em maio, uma palestra

para discutir o Bloco K, ferramenta digital de

controle de produção e estoques que vai integrar

o Sped Fiscal. O encontro abordou os controles

gerenciais adequados à legislação e as vanta-

gens e desvantagens na escolha administrativa

e judicial para discussão de débitos fiscais.

Coalizão metal-mecânica reúne-se em SalvadorOs integrantes da Coalizão dos Sindicatos da In-

dústria Metal-Mecânica do Nordeste participa-

ram de reunião, em abril, na sede do Sindicato

das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Ma-

terial Elétrico (Simmeb). O primeiro encontro do

grupo em 2015 discutiu as expectativas quanto

às negociações trabalhistas frente ao atual cená-

rio econômico e as dificuldades enfrentadas pelo

setor no recebimento pelos produtos fornecidos.

“A coalizão busca a promoção de ações conjun-

tas para a solução de problemas comuns”, desta-

cou o presidente do Simmeb, Alberto Canovas.

Sinprocim promove curso para certificação no Selo de qualidadeEmpresas inscritas no processo de Certificação

no Selo Qualidade Sinprocim-Ba (SQS) partici-

param, dia 29 de maio, de curso promovido pelo

Sindicato das Indústrias de Produtos de Cimen-

to no Estado da Bahia. O selo será concedido às

empresas que possuem padrões de excelência

em seu processo de fabricação e gestão. A enge-

nheira Maria Lívia Costa, da Cristal Consultoria,

responsável pelo núcleo operacional do selo,

conduziu o curso.

O presidente do Sinprocim, José Carlos Soares,

acredita que o selo vai contribuir para fortalecer o

segmento, a partir da melhoria da qualidade.

FIeb promove oficina de media training

qualidade do ar em ambientes internos é tema de seminário Atento à importância da aplicação da legislação relativa à qua-

lidade do ar em ambientes internos para assegurar a saúde das

pessoas, o Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e

Tratamento de Ar do Estado da Bahia (Sindratar-Ba) promoveu, no

dia 26 de maio, o 1° Seminário Qualidade do Ar Interno (QAI) de

Capacitação de Fiscais, no SENAI Cimatec. O objetivo foi capacitar

os agentes fiscalizadores.

Segundo o presidente do Sindratar, Rogério Lopes de Faria, a

iniciativa partiu da demanda das empresas associadas, solicitando

uma ação no cumprimento da Portaria Nº 3.523, do Ministério da

Saúde, que determina a aplicação do Plano de Manutenção Opera-

ção e Controle (PMOC). “O Sindratar buscou diálogo com os órgãos

fiscalizadores para definir quais medidas poderiam ser tomadas

para melhor atender às exigências da portaria”, afirmou.

Page 11: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 11

salvador sedia Intercâmbio setorial de Laticínios

mArCE

lo g

ANdrA/C

oPEr

Pho

to/S

IStE

mA f

IEb

Paulo Cintra (D), Ricardo Alban e Adhvan Furtado

Sindvest. Tomou posse

em maio a nova

diretoria do

Sindicato da

Indústria do

Vestuário

de Feira de

Santana e Região

(Sindvest). O empresário e vice-

presidente da FIEB, Edison Virginio Nogueira, vai liderar

a entidade até 2018. Segundo

ele, um dos principais desafios

da nova gestão é retomar o

projeto do Polo de Distribuição

das Indústrias de Confecção de

Feira de Santana (Policon).

Moveba. A diretoria reeleita

do Sindicato da Indústria

do Mobiliário

(Moveba) tomou

posse em maio

para mandado

até 2018. O

presidente

da entidade, João Schnitman, destacou

como principal desafio dar

continuidade ao projeto de

criação do Polo Moveleiro. A

ideia é que as empresas unam

forças para alcançar benefícios

em logística e redução de

custos. Schnitman destacou,

ainda, a meta de ampliar a base

de associadas e a atuação no

interior.

Simmefs. O fortalecimento da

parceria com a FIEB é o foco da

diretoria reeleita do Sindicato

das Indústrias Metalúrgicas,

Mecânicas e de Material

Elétrico de Amélia Rodrigues,

Feira de Santana e São Gonçalo

dos Campos (Simmefs). O

Salvador sediou, em maio, o Intercâmbio de Lideran-

ças Setoriais da Indústria de Laticínios. O encontro

nacional reuniu, na FIEB, presidentes de sindicatos

industriais de laticínios de vários estados. Os dirigen-

tes discutiram os principais desafios e soluções para

o setor e conheceram as ações do Sistema FIEB para

os sindicatos. “Esta é uma iniciativa estratégica de

discussão de temas comuns. Neste sentido, é impor-

tante que o sindicato busque o apoio disponível nas

entidades de representação parceiras”, considerou

Paulo Cintra, presidente do Sindileite-Ba, que apre-

sentou as boas práticas do sindicato.

O presidente da FIEB, Antônio Ricardo Alban,

participou do encerramento e falou da atuação do

sindicato baiano. “Tudo tem mais foco quando atua-

mos com dedicação e o Sindileite tem trabalhado com

este afinco”, destacou.

O intercâmbio faz parte das iniciativas do Progra-

ma de Desenvolvimento Associativo (PDA), parceria

entre CNI, Federações e Sebrae. Este foi o terceiro in-

tercâmbio de 2015. Em abril, presidentes de Sindica-

tos da Indústria de Vestuário de todo o país estiveram

reunidos na sede da Federação das Indústrias de Mi-

nas Gerais (FIEMG).

sindicato realiza

um trabalho

constante de

visitas técnicas às

empresas, apresentando

serviços e benefícios oferecidos

pelo Sistema FIEB. O presidente

reeleito, Luiz Kunrath, lidera a

entidade até 2018.

Sinditabaco. Ampliar

as ações de relacionamento

institucional está entre as

prioridades da nova diretoria

do Sindicato das Indústrias

de Tabaco (Sinditabaco-BA),

empossada em abril, para

mandato de dois anos. “Vamos

estreitar relações com

instituições para

discutir questões

tributárias que

impactam o setor

e com órgãos

reguladores, como

a vigilância sanitária”,

destacou a presidente eleita,

Ana Cláudia Mercês.

Sindibrita. Apoiar as

empresas associadas a

atravessar o momento de crise

pela qual passa a cadeia da

construção civil é a prioridade

da diretoria do Sindicato

da Indústria de Mineração

de Pedra Britada da Bahia

(Sindibrita-BA), empossada em

abril para mandato até 2018. De

acordo com o presidente

reeleito, Fernando Jorge Carneiro,

as empresas estão

retraídas por conta

do atual cenário e

este é o desafio para

os próximos anos.

eleições

Page 12: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

12 Bahia Indústria

por Marta Erhardt

Agenda legislativa da Indústria, que reúne Projetos de lei que impactam no setor, foi lançada em evento comemorativo do dia da Indústria

a indústria baiana tem

interesse convergente

com o Projeto de Lei nº

19.123/2011, que dispõe

sobre a criação do Programa No-

ta Fiscal Baiana. Ele é uma das

26 proposições que integram a

segunda edição da Agenda Legis-

lativa da Indústria, lançada pela

Federação das Indústrias do Esta-

do da Bahia (FIEB), na noite de 28

de maio, como parte das comemo-

rações pelo Dia da Indústria, cele-

brado em 25 de maio.

A publicação reúne os Projetos

de Lei em tramitação na Assem-

bleia Legislativa da Bahia que im-

pactam, positivamente ou não, o

setor industrial e que terão acom-

panhamento ao longo do ano. “Ao

trazer para o debate Projetos de

Lei de elevada importância para

o setor produtivo, este documento

permite um exercício saudável da

democracia, contribuindo para

o aperfeiçoamento das institui-

ções”, destacou o presidente da

FIEB, Antônio Ricardo Alban.

Os Projetos de Lei – que tratam

de questões que interessam ao

setor, relacionadas às áreas tri-

butária, econômica, social, traba-

lhista, de política urbana e meio

ambiente – foram analisados pelo

Comitê de Assuntos Legislativos

da FIEB, em parceria com os 44

Sindicatos filiados e os Conselhos

Temáticos da Federação.

Além de trazer um resumo do

projeto e apresentar em que fase

de tramitação ele se encontra, o

levantamento indica o posiciona-

mento da indústria em relação à

proposição. “A integração entre

a Assembleia e o setor produtivo

é positiva, pois vamos discutir o

que é importante para o setor. Vi-

vemos um momento difícil, de cri-

se econômica, crise política, crise

moral e, diante disso, nós preci-

samos unir forças no sentido de

levantar essa área tão importante

que é o setor produtivo”, avaliou o

deputado estadual e presidente da

Assembleia Legislativa da Bahia,

Marcelo Nilo.

Diálogo com o Legislativo

Page 13: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 13

Lançamento

da Agenda

legislativa

(acima) e

homenagem a

Carlos gilberto

Farias

fotoS VAltEr PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

A programação comemorativa do Dia da indústria também foi mar-

cada pela entrega da Medalha Mérito Industrial Luiz Tarquínio, em

homenagem in memoriam a Carlos Gilberto Farias, que presidiu a

FIEB no período de abril a novembro de 2014, quando veio a falecer.

“Carlos Gilberto Farias foi um companheiro que realizou um

trabalho profícuo para o desenvolvimento da indústria baiana e

brasileira”, destacou o presidente da FIEB, Antônio Ricardo Alban.

Familiares de Carlos Gilberto, entre eles, a esposa Elizabeth e os

filhos Carlos Graco, Christianne e Karine, participaram da soleni-

dade, que contou com a apresentação de um vídeo sobre a trajetória

de vida do ex-dirigente. Foi o filho de Farias, Carlos Graco Gondim

Farias, quem recebeu a condecoração das mãos do presidente da

FIEB. Já o diploma do mérito industrial Luiz Tarquínio foi entregue

a ele pelos vice-presidentes da entidade, Carlos Gantois, Alexi Por-

tela Júnior, Edison Virgínio Correia, Josair Bastos e Mário Pithon,

além do presidente do Centro das Indústrias da Bahia (CIEB), Re-

ginaldo Rossi.

“O estado da Bahia deu a Carlos Gilberto a oportunidade de mos-

trar não somente sua capacidade técnica, mas também sua capaci-

dade de aglutinar as pessoas. Não foi à toa que ele veio a presidir

um órgão tão importante como a FIEB”, pontuou Augusto Farias,

irmão do homenageado, em discurso de agradecimento.

A Medalha Mérito Industrial Luiz Tarquínio foi criada em 1973,

com o objetivo de premiar personalidades que tenham contribuído

para o desenvolvimento da indústria na Bahia. Os últimos agracia-

dos com a insígnia foram Armando Monteiro Neto, Jorge Lins Freire

e Victor Gradin, todos em 2010.

Também participaram da solenidade o secretário estadual de

Ciência, Tecnologia e Inovação, Manoel Gomes de Mendonça Neto,

representando o governador Rui Costa; e o diretor do escritório Sal-

vador Cidade Global, Jorge Khoury, que representou o prefeito ACM

Neto. Natural de Juazeiro, Khoury ressaltou o espírito empreende-

dor de Carlos Gilberto Farias. [bi]

Mérito industrial para Carlos Gilberto Farias

Ricardo Alban entregou a medalha a Carlos graco Farias

Page 14: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

14 Bahia Indústria

Reduzir os custos de pro-

dução e tornar-se mais

competitivo é um objetivo

comum a todo empresário,

visando à saúde financeira do seu

empreendimento. E foi o que bus-

cou a diretoria da Kordsa Global

quando deu ao então estudante de

logística do SENAI e controlador

de estoque na empresa, Dario So-

brinho, a missão de desenvolver

um projeto capaz de reduzir os

custos do seu parque industrial.

Em parceria com o especialista

em suprimentos da Kordsa, Aure-

omar Mendes, Dario desenvolveu

um projeto que vem revolucionan-

do o sistema de controle de ma-

teriais da empresa. Vencedor do

Theoprax 2014, na unidade SENAI

Dendezeiros, o projeto ganhou,

recentemente, o All Stars Awar-

ds, premiação interna da Kordsa.

Concorrendo com os 30 melhores

projetos apresentados pelas nove

unidades da companhia em todo o

mundo, o trabalho baiano foi des-

taque e recebeu menção honrosa.

inOvaçãO pREmiaDaProjeto do SENAI dendezeiros, vencedor do theoprax 2014, vira referência internacional em solução logística

por rafaEl pErEira

“Nosso projeto recebeu reconhecimento em nível

mundial pela sua relevância e deverá ser implanta-

do nas demais unidades”, pontuou Dario. “Durante

a premiação, o nosso diretor operacional elogiou o

projeto não só pelo seu caráter inovador, mas por ser

um projeto de chão de fábrica. Após sua implantação,

a cultura do chão de fábrica mudou o que, para ele, é

o maior ganho que a empresa pode ter”, avaliou.

REDUÇÃO DE CUSTOSMas, evidentemente, a parte financeira também

foi levada em consideração. Como já foi dito, a moti-

vação foi reduzir custos. E eles conseguiram. O des-

critivo financeiro do projeto apresentou um retorno

de caixa para a empresa de aproximadamente R$ 600

mil, já na sua implementação, só com as devoluções

dos materiais do primeiro 5S.

“Este foi o único projeto que teve retorno financei-

ro aplicado e executado no Theoprax de 2014. E os

valores são consideráveis. A empresa já sente os re-

sultados claramente”, explicou o professor do SENAI

e orientador da equipe na realização do trabalho no

Theoprax, José Emanuel Rebouças Ferreira. Os ou-

tros estudantes do SENAI integrantes da equipe que

desenvolveu o projeto são Leila Silva, Elizabete Via-

no, Marco Silva e Thiago Silva.

O projeto foi posto em prática na empresa em ju-

nho de 2014. A equipe buscou inspiração para sua

realização em duas tecnologias já

conhecidas mundialmente: o Six

Sigma, que é um conjunto de téc-

nicas e ferramentas para melho-

ria de processos, e o Kanban, que

permite um controle detalhado de

produção, com informações sobre

o tempo dedicado a cada etapa do

processo industrial.

Juntando as duas tecnologias,

eles implementaram o chamado

Kanban Eletrônico, um sistema

informatizado, capaz de acompa-

nhar todas as etapas da produção.

E inovaram quando conectaram a

invenção ao sistema de gestão e

controle de tráfego da empresa –

área responsável pelo controle de

entrada e saída de materiais em

cada oficina da Kordsa.

“Com ele, a partir do momento

que o mecânico retira a peça do

armário e dá baixa, o painel no al-

moxarifado identifica a movimen-

tação e pode iniciar alguma outra

ação a partir daí, como solicitar

compra ou reposição do item”,

explicou Aureomar Mendes. Esta-

Page 15: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 15

Dario Sobrinho,

ao lado de

Aureomar

Mendes (D),

é autor de

projeto

va criado um modelo de controle

multissetorial inédito na empresa,

que acabou virando referência.

O projeto foi inicialmente im-

plementado na oficina de tecela-

gem. Devido ao seu sucesso, hoje

já está em todas as seis oficinas da

fábrica. “Estamos falando de eli-

minação de desperdício de peças e

de tempo, além do fim da má ges-

tão dos processos. Este projeto es-

tá promovendo uma mudança de

cultura na empresa. É um ganho

VAltEr PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

TheoPrax0 quê • O TheoPrax é uma metodologia de origem alemã, que tem o objetivo de incrementar a motivação na aprendizagem, fazendo com que estudantes analisem problemas reais e proponham soluções para serem aplicadas nas empresas. onde e como • A iniciativa é uma parceria do SENAI-BA e o Instituto Fraunhoffer-ICT. Como primeiro Centro Theoprax fora da Alemanha, o SENAI desenvolve os projetos nas unidades Cimatec, Cetind, Dendezeiros, Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista e Barreiras, unindo teoria e prática no processo de aprendizagem e melhorando a qualidade da formação e qualificação profissional voltada para a indústria. quem faz aqui • Os projetos são desenvolvidos por alunos dos cursos técnicos e de graduação. Com base nas competências necessárias para o projeto, é definida a equipe e o professor orientador, que realiza visita técnica para conhecer a necessidade da empresa e, com base nos requisitos do cliente, é desenvolvida uma solução e elaborado o planejamento para execução do projeto. A solução e o planejamento são apresentados e, após a aprovação, é assinado um contrato de serviço. para quem • Para as empresas. Além de terem acesso a soluções criativas e de baixo custo para seus problemas, o método permite conhecer jovens capacitados para recrutamento de futuros funcionários.

intangível, que vai se perpetuar”,

conclui Aureomar Mendes.

Com matriz na Turquia, a Kord-

sa Global tem nove filiais no mun-

do, sendo a unidade baiana a úni-

ca do Brasil. Ela conta com aproxi-

madamente 400 funcionários e é a

segunda empresa que mais impor-

ta no Polo Industrial de Camaçari.

Boa parte da sua matéria-prima

vem da China e seu principal ne-

gócio é a produção de nylon e fios

de poliéster. [bi]

Page 16: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

16 Bahia Indústria

ANgEl

o P

oNtE

S/C

oPEr

Pho

to/S

IStE

mA f

IEb

O Cimatec Yemoja tem capacidade

para realizar 404 trilhões de

operações por segundo

COmputaçãO DEaLta pERfORmanCE

Page 17: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 17

mais rápido supercomputador

da América Latina e um dos

mais velozes do mundo foi

inaugurado no dia 27 de maio,

em Salvador. O Cimatec Yemo-

ja (nome original de Yemanjá,

na língua iorubá) está instala-

do no Centro de Supercompu-

tação para Inovação Industrial

do SENAI Cimatec, entidade do Sistema FIEB. O

Cimatec Yemoja introduz a Bahia no universo das

pesquisas em computação de alto desempenho.

Com capacidade para realizar 404 trilhões de

operações por segundo (TFlops), ele será utilizado

prioritariamente em pesquisas em geofísica, mas

beneficiará a comunidade acadêmica, a indústria

de petróleo e gás e a sociedade em geral. Por meio

de extensão, ele pode ser acessado de qualquer

parte do mundo, contribuindo com pesquisas em

outros países.

A companhia de óleo e gás BG Brasil é realizado-

ra e parceira do SENAI Cimatec na aquisição do su-

percomputador e também em um programa de P&D

por clEbEr borgEs

bahia ganha centro de referência global com o Cimatec Yemoja, o mais rápido supercomputador da América latinaCOmputaçãO DE

aLta pERfORmanCE

Page 18: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

18 Bahia Indústria

(pesquisa e desenvolvimento) em

geofísica, submetidos à aprovação

da Agência Nacional do Petróleo,

Gás Natural e Biocombustíveis

(ANP). “Nós procurávamos um

centro que fosse capaz de entregar

projetos de alta complexidade e,

depois de uma análise detalhada,

chegamos à conclusão de que o

SENAI Cimatec era o melhor local

para a instalação do supercompu-

tador. Estamos muito satisfeitos

com essa escolha”, afirma o presi-

dente da BG América do Sul, Nel-

son Silva.

PRé-SAlPresente no Brasil desde 1994, a

BG Brasil atua nas áreas de explo-

ração e produção de óleo e de gás

natural liquefeito em mais de 20

países. No pré-sal da Bacia de San-

tos, a BG Brasil tem participação

em quatro blocos e é operadora de

10 blocos da Bacia Barreirinhas, na

Margem Equatorial do Maranhão.

Conforme destaca o presidente

da FIEB e do Conselho do SENAI

Bahia, Antônio Ricardo Alban, o

Cimatec Yemoja não está na Bahia

por acaso. “O SENAI Cimatec é,

hoje, um dos três principais cen-

tros de tecnologia e inovação do

país. Esta não é uma avaliação

apenas nossa, é também de todos

os parceiros com os quais atuamos

em busca de uma indústria mais

moderna e competitiva”.

Para viabilizar o Centro de Su-

percomputação para Inovação In-

dustrial do SENAI Cimatec serão

investidos R$ 60 milhões ao longo

de três anos, incluindo equipa-

mentos (com destaque para um se-

gundo supercomputador, ver p. 19),

infraestrutura, pesquisa e gastos

operacionais. Neste projeto, está

sendo implantado um centro de

excelência de nível internacional

em computação de alto desempe-

nho, voltado para a indústria de

óleo e gás, que contribuirá para

o desenvolvimento de estudos em

campos complexos, como os do

pré-sal.

“A complexidade dos campos

do pré-sal nos impulsiona a bus-

car soluções cada vez mais inova-

doras. O supercomputador é, defi-

nitivamente, parte desse esforço

e nos auxiliará nas atividades

da indústria de óleo e gás. Nosso

objetivo é produzir inovação no

Brasil, fomentando conteúdo local

de base tecnológica globalmente

competitiva”, ressalta o CEO da BG

América do Sul, Nelson Silva.

O projeto dará prioridade ao

estudo e otimização da tecnologia

chamada Full Waveform Inversion

(FWI) para o processamento de da-

dos sísmicos 3D e 4D de dimensões

industriais no pré-sal. A iniciativa

será conduzida pelo consórcio In-

ternational Inversion Initiative,

liderado pela BG Brasil. Serão cola-

boradores nas pesquisas a Univer-

sidade Federal do Rio Grande do

Norte (UFRN), a Universidade de

British Columbia (Canadá) e o Im-

perial College London (Inglaterra),

referências mundiais em FWI.

De acordo com o diretor regio-

nal do SENAI Bahia, Leone Peter

Andrade, um dos diferenciais do

Centro de Supercomputação é per-

mitir futuramente o acesso de em-

presas de pequeno e médio porte

a pesquisas na área. A utilização

de softwares de modelagem com-

putacional, em geral, é custosa,

demanda conhecimento especia-

lizado e muito tempo de desenvol-

vimento. “Com sua capacidade de

escala, o Centro de Supercompu-

tação adquirirá os principais sof-

twares e ofertará às empresas so-

luções adequadas à sua realidade

financeira”, avalia.

O supercomputador e as inciati-

vas de pesquisas em FWI também

vão capacitar recursos humanos e

impulsionar a indústria, oferecen-

do soluções tecnológicas que irão

otimizar a identificação e extração

de recursos naturais do subsolo

para superar os desafios das ope-

rações no pré-sal.

Solenidade de

lançamento do

Centro de Su-

percomputação,

no Cimatec

mArCElo gANdrA/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

Page 19: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

*segundo o Top500.org

Cimatec Yemoja em números

Esse montante daria para comprar 10.800 modernos PCs (R$ 3 mil cada)PCs (R$ 3 mil cada)

R$milhõesmilhões32,432,432,4

Um PC convencional Um PC convencional Um PC convencional conta com apenas 600conta com apenas 600conta com apenas 600

milhões demilhões degigabytes para armazenamento

22

Cada PC conta com apenas umapenas um

ProcessadoresProcessadores

1.7161.7161.7161.716

Existem apenas outros Existem apenas outros Existem apenas outros Existem apenas outros 3 supercomputadores, 3 supercomputadores, todos estão no Brasil

da AméricaLatina1º1º1

Tem quase duas vezes Tem quase duas vezes o poder do 2º colocadoo poder do 2º colocado

ºmaior do mundo em desempenho*desempenho*124124124º124º

Equivalente a 40.000 microcomputadores microcomputadores convencionais

mil gigabytesmil gigabytesmil gigabytesmil gigabytesde memória RAMde memória RAM

132132

O Yemoja proporciona redução no número de poços perfurados, aumento no sucesso exploratório e no volume das descobertas, em função da sua maior precisão

Além do Cimatec Yemoja, será implantado futuramente,

no SENAI Cimatec, um segundo supercomputador, este,

voltado para estudos em biomedicina, robótica, proces-

samento de imagens e energias alternativas. Com ele,

será possível desenvolver competências nas mais mo-

dernas técnicas de modelagem computacional, transfor-

madoras da produtividade industrial. Diversas áreas se

beneficiarão, a exemplo da indústria automobilística, a

eletrônica computacional, o agronegócio e a indústria

farmacêutica, que pesquisará formulações químicas de

novos produtos.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI),

a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o SENAI Na-

cional, o Governo da Bahia (por meio da Fapesb) e a Intel

também são parceiros do projeto de supercomputação,

que tem como diferencial facilitar o acesso de empresas

de pequeno e médio porte a pesquisas avançadas.

Segundo o coordenador do Centro de Supercomputa-

ção para Inovação Industrial do SENAI Cimatec, Renato

Miceli, o supercomputador Yemoja será utilizado para

executar programas que demandem alta capacidade de

processamento, memória e comunicação. Ele afirma que

o Centro de Supercomputação atuará simulando mode-

los científicos complexos para resolver problemas de

aplicação industrial, gerando tecnologias propulsoras

do desenvolvimento e inovação industriais.

Dada a complexidade e volume de dados processados

pelo supercomputador, a tecnologia trazida para garan-

tir o melhor desempenho é dos processadores Intel Xeon

e Xeon Phi™, especialmente desenvolvidos para aplica-

ções que fazem uso massivo de processamento paralelo

(uma forma de computação em que vários cálculos são

realizados simultaneamente) e tirem proveito dos seus

avançados mecanismos de vetorização (transformação

de imagens em representações numéricas).

“Com esse centro o SENAI Cimatec proverá ao Brasil

não só profissionais capacitados como recursos de com-

putação em alto desempenho, necessários para promo-

ver um salto de eficiência no segmento de óleo e gás bra-

sileiro”, comenta Fernando Martins, diretor-executivo

da Intel Brasil.

O sistema utilizado é o SGI®ICE X™ que fornece um

Mais um supercomputador será adquirido

processamento com alto desempenho, juntamente com

uma alta eficiência de refrigeração e perfil de consumo

de energia. “A implantação do nosso sistema vai trazer

benefícios diretos para o setor de petróleo e exploração

de energia, permitindo que os pesquisadores possam

realizar análises altamente sofisticadas e a visualização

de dados sísmicos”, afirma Jorge Titinger, diretor-execu-

tivo da SGI.

Bahia Indústria 19

Page 20: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

20 Bahia Indústria

O Cimatec Yemoja será disponibi-

lizado também para a comunida-

de acadêmica. O Centro de Super-

computação está preparado para

atuar junto a grupos de pesquisa,

brasileiros e do exterior, no mape-

amento e resolução de problemas

científicos com o uso de super-

computação. No que diz respeito

à prestação de serviços tecnoló-

gicos, existe uma carência muito

grande em engenharia assistida

por computador, em especial para

desenhos complexos.

Um dos principais objetivos

do Centro de Supercomputação

é oferecer para a indústria brasi-

leira um serviço de qualidade em

modelagem computacional, que

permita ao mesmo tempo acelerar

o processo de desenho e prototipa-

gem de produtos e reduzir custos.

Alinhada com estas ações está a

formação de recursos humanos

em computação de alto desempe-

nho, desde técnicos e adminis-

tradores de sistemas até mestres e

doutores, para satisfazer deman-

das da academia e da indústria

por profissionais nessa área.

Além de sediar projetos para

melhorar a competitividade da

indústria de óleo e gás, os ganhos

para a economia regional são evi-

dentes. Por estar localizado na

Bahia e em um centro tecnológico

como o SENAI Cimatec, que tem

forte relacionamento com a indús-

tria baiana, os ganhos para o ecos-

sistema empresarial local são di-

retos. Nele, poderão ser desenvol-

vidos projetos para implementar

inovações tecnológicas, aumentar

a produtividade e reduzir custos

associados à produção.

Outro ponto de destaque é a

capacidade que um equipamento

deste porte possui de facilitar a

criação de inovações disruptivas,

ou seja, inventos capazes de gerar

grandes evoluções tecnológicas. O

Centro de Supercomputação pos-

sui uma incubadora de empresas

que abrigará indústrias nascentes,

as quais podem explorar os conhe-

cimentos gerados pelos pesquisa-

dores e os transformar em produ-

tos de mercado.

Embora disponível para todas

as áreas do conhecimento, o Cen-

tro de Supercomputação do SENAI

CIMATEC possui uma linha espe-

cífica de pesquisa e formação de

pessoas em tecnologias para ex-

ploração e produção de petróleo e

gás natural. Na Bahia há um gran-

de parque industrial, potencial

usuário desta tecnologia. A cadeia

de produção de energia eólica, a

indústria automotiva e o segmen-

to petroquímico, dentre outros,

também poderão se beneficiar do

centro de computação.

Para a comunidade, o Centro de

Supercomputação do SENAI Cima-

tec estará disponível por meio de

grupos de pesquisa e de projetos

de empresas e instituições.

Acesso a acadêmicos e a serviços de modelagem computacional

Parceiros e

autoridades

no Centro de

Controle do

Yemoja

mArCE

lo g

ANdrA/C

oPEr

Pho

to/S

IStE

mA f

IEb

Page 21: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 21

Nuno Simões,

diretor de

assuntos

corporativos

da Intel

mArCElo gANdrA/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

A Intel selecionou o Centro de

Supercomputação para Inovação

Industrial do SENAI Cimatec, na

Bahia, como um dos integrantes

de seu programa Intel Parallel

Computing Centers (Centro de

Computação Paralela da Intel -

IPCC). Apenas 50 centros de todo o

mundo fazem parte do programa.

Ao se tornar um IPCC, o SENAI-

-BA junta-se a um seleto grupo de

instituições de alto nível, que in-

clui ETH Zürich, Lawrence Berke-

ley National Laboratory, Univer-

sidades de Stanford e Wisconsin,

Georgia Institute of Technology,

Centro de Computação Avançada

do Texas, Universidades de Bristol

e Edimburgo. No Brasil, os centros

de supercomputação da UNESP e

UFRJ já fazem parte do programa,

conforme destaca o gerente do Nú-

cleo Estratégico do SENAI, Luis

Alberto Breda.

“O Centro de Supercomputação

do SENAI Bahia, que hospeda o

maior supercomputador da Amé-

rica Latina, é uma adição impor-

tante ao programa de centros de

computação paralela da Intel, que

conta com apenas 40 instituições

no mundo, três delas no Brasil. Os

IPCCs são voltados para o desen-

volvimento de aplicações de ponta

e formação de recursos humanos

especializados em computação de

alto desempenho”, destaca Fer-

nando Martins, diretor-executivo

da Intel Brasil. “A Intel vê grandes

oportunidades para a computação

de alto desempenho no Brasil, e

a chegada de mais um centro de

supercomputação ao nosso pro-

grama comprova a excelência do

Senai da Bahia ingressa no programa global IPCC

trabalho que está sendo realizado

no país”, complementa.

As inovações recentes em com-

putação paralela, envolvendo

sistemas com processadores mul-

ticore (com mais de um núcleo),

estão abrindo novas oportunida-

des para o processamento de alto

desempenho (HPC, na sigla em in-

glês) em diversas áreas do conhe-

cimento. Os IPCCs estão focados

no desenvolvimento e aprimora-

mento de software para aumentar

a escalabilidade (possibilidade

de crescimento) de aplicações de

HPC. Ao incentivar o avanço do

processamento paralelo (forma

avançada de computação em que

vários cálculos são realizados si-

multaneamente), as instituições

integrantes do programa buscam

acelerar descobertas em diferen-

tes áreas da pesquisa científica.

Como integrante do IPCC, o

SENAI-BA tem um papel funda-

mental em construir as bases para

que o Centro de Supercomputação

se torne uma referência de exce-

lência na otimização e moderniza-

ção de código HPC em plataformas

Intel, explorando as novas fun-

cionalidades tanto da família de

processadores Intel Xeon quanto

do Intel Xeon Phi, extraindo o má-

ximo desempenho. Além da pes-

quisa, outro objetivo estratégico

é a formação de mão de obra local

especializada em HPC.

Ao entrar para o IPCC, o SENAI-

-BA terá acesso a recursos como fi-

nanciamento, hardware, software

e suporte técnico. [bi]

Page 22: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

22 Bahia Indústria

Realizado com o apoio de 40 parceiros, sendo seis

indústrias, entidades públicas, instituições de

ensino e empresas, a 22ª edição do Ação Global

aconteceu no SESI Piatã e contabilizou 23.315 atendi-

mentos, no dia 30 de maio. Promovido em parceria

com a Rede Globo, o evento recebeu 7.772 visitantes.

A maior demanda da população foi pelos serviços de

saúde, que somaram 10.602 atendimentos, seguidos

pelos de educação (6.731) e cidadania (2.680).

O Ação Global 2015 teve como tema este ano Qua-

lidade de Vida. O superintendente do SESI Bahia,

Armando Neto lembrou que este é um dos eixos de

atuação do SESI, ao lado da educação, que promove

ações para estimular mudanças no estilo de vida, no

ambiente de trabalho e por meio de ações educativas.

“A ideia fundamental é estimular as pessoas à ado-

ção de práticas saudáveis no seu dia a dia, de forma

que possam viver mais e melhor”, destacou.

A gerente de Marketing da Rede Bahia, Alessandra

Franco, ressaltou que a parceria com o SESI já dura 22

anos. “O SESI é um grande parceiro, comprometido

com todas as ações propostas e nós buscamos esta as-

ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmAfIEb

Ação global reafirma compromisso socialA edição 2015 do evento, que ocorreu simultaneamente em todo o brasil, recebeu 7.700 visitantes em Salvador

sociação de forças pelo grande poder de aglutinação

de parceiros que o SESI tem”, explica. Ela também

destacou a importância de realização do Ação Global:

“Mesmo que seja apenas por um dia, o Ação Global

dá acesso à população a serviços que no dia a dia não

é fácil acessar”. O presidente do Tribunal Regional

do Trabalho da 5ª Região, Valtércio de Oliveira, par-

ticipou da abertura do evento. O TRT e a Associação

dos Magistrados da Justiça do Trabalho participaram

com um estande, orientado a população.

ARTISTAS E TAlK SHOWO ator Érico Brás, que faz o personagem Jurandir,

em Tapas & Beijos, e a atriz Maria Joana, da série Ma-

lhação visitaram o Ação Global em Salvador. Érico

participou, ao lado do cardiologista Lucas Andrade,

da nutricionista Luciana Oliveira e do professor de

Educação Física Diogo Andrade de um talk-show so-

bre saúde e qualidade de vida, mediado pelo apresen-

tador da Rede Bahia, Darino Sena. Na oportunidade,

os participantes do evento tiveram a oportunidade

de encaminhar perguntas e tirar dúvidas sobre boas

práticas de saúde e qualidade de vida.

Brás, que pela segunda vez participa do Ação Glo-

bal em Salvador, destacou a importância de artistas

participarem de eventos como este. “É de imensa

importância a presença dos artistas nesses eventos,

porque incentiva a população. Eu sempre participo.

Além disso, é sempre bom estar em Salvador, minha

terra”, contou.

Para a população, o dia foi de lazer e uma opor-

tunidade de usufruir da diversidade de serviços ofe-

recidos pelo Ação Global. A auxiliar administrativa

Rosangela Santana, que participou pela primeira vez

do evento, aproveitou para tirar foto 3x4, cortar o ca-

belo de sua filha mais nova e se divertir com a feira de

turbantes. A estudante, Drielle de Araújo, de 17 anos,

aproveitou para fazer sua primeira Carteira de Traba-

lho e o CPF. [bi]

Serviços de

saúde foram

os mais

procurados

na edição

do evento

deste ano

Page 23: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 23

foto: mArCElo gANdrA/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

até meados de 2014, o estaleiro Enseada Indús-

tria Naval, em Maragogipe, chegou a empregar

7 mil trabalhadores. Hoje, emprega 300, núme-

ro suficiente apenas para manter o seu espaço físico

e equipamentos. Com 82% das obras concluídas, o

empreendimento espera receber os R$ 600 milhões

restantes do total de R$ 1,6 bilhão financiado junto ao

Fundo da Marinha Mercante, com repasses da Caixa

e Banco do Brasil. O projeto está praticamente parado

desde que a Operação Lava Jato ganhou as manche-

tes nacionais.

A situação gerou efeitos devastadores para a eco-

nomia do Recôncavo, especialmente para os municí-

pios de Maragojipe, Salinas da Margarida, Saubara,

Santo Antônio e Nazaré. Para defender a viabilização

do estaleiro, a FIEB reuniu, em 25 de maio, em sua

sede, representantes da bancada baiana no Congres-

so Nacional. “A Bahia precisa se colocar acima das

diferenças partidárias para abraçar esse projeto es-

tratégico para a retomada da nossa indústria naval”,

frisou o presidente da FIEB, Ricardo Alban.

Para o presidente do Enseada Indústria Naval,

Fernando Barbosa, é essencial que a Caixa e BB li-

berem os recursos do financiamento. Ele lembrou

que o acionista maior do Enseada – a Odebrecht – se

comprometeu a dar aval para os R$ 600 milhões que

faltam. Outra prioridade é conseguir dos clientes

Sete Brasil e Petrobras o compromisso de manter as

encomendas com o estaleiro, dentro das condições

estabelecidas. “Mudanças podem inviabilizar o em-

preendimento”, assinalou.

INICIATIVA ElOGIADAA iniciativa da FIEB foi elogiada pelos parlamen-

tares. “A FIEB tem dado contribuição importante

para superar obstáculos ao crescimento da Bahia. É

essencial solucionarmos a questão do estaleiro”, afir-

mou o senador Walter Pinheiro (PT).

Para a senadora Lídice da Mata (PSB) a situação

supera diferenças partidárias. “Essa é uma questão

de interesse da Bahia e a FIEB foi feliz ao compre-

ender isso”. O deputado federal Lúcio Vieira Lima

Presidente da

FIEB, Ricardo

Alban, no

encontro com

a bancada

federal

Em defesa do EnseadafIEb reuniu bancada federal baiana para ato em defesa do Enseada Indústria Naval, que está com 82% das obras físicas concluídas

(PMDB) concorda. “Precisamos mostrar que nosso

estado está unido em torno do problema”. Para o de-

putado Cláudio Cajado (DEM) a solução para o caso se

dará em um âmbito mais abrangente, envolvendo os

demais estaleiros paralisados no país.

O 1º vice-presidente da FIEB, Carlos Gantois re-

forçou a importância da união dos parlamentares.

“Temos que encontrar uma fórmula de garantir que

os projetos para o Estado tenham continuidade, in-

dependentemente da crise“. Já o presidente do CIEB,

Reginaldo Rossi, disse que a Bahia deve se pronun-

ciar com veemência na defesa de seus interesses. [bi]

Page 24: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

24 Bahia Indústria

conselhos

Ferramenta simplifica acesso a informações sobre comércio exteriorO Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apresentou, no dia 2 de junho, o novo Sistema de

Consultas sobre Tarifas, Regras de Origem e Serviços dos Acordos Comerciais Brasileiro, o Capta 2. O lançamento ocorreu

em Brasília e, simultaneamente, foram enviados às federações de indústria dos estados representantes do ministério para

apresentar a ferramenta. Na Bahia, os novos recursos do Capta 2 foram discutidos durante reunião dos Conselhos de

Comércio Exterior (Comex) e de Portos da FIEB . Para o coordenador do Comex, Angelo Calmon de Sá, a ferramenta vai

facilitar a vida dos exportadores e importadores brasileiros ao simplificar o acesso a informações sobre tarifas, países com

os quais o Brasil mantém acordos bilaterais, entre outras.

Comam discute logística reversaA reunião do Comam, de maio, discutiu Logística

Reversa de Eletroeletrônicos com a presença do

gerente de Sustentabilidade da Associação Brasileira

da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Ademir

Brescansin. A Abinee é responsável pela logística

reversa da linha verde e prevê firmar acordo setorial

para adotá-la também para os produtos

eletroeletrônicos. Um dos pontos discutidos na

reunião foi o fato de a Política Nacional de Resíduos

Sólidos (PNRS) não especificar quais produtos

deveriam ser contemplados no Sistema de Logística

Reversa (SLR) e o fato de também de não estabelecer

o índice de reciclabilidade dos eletroeletrônicos, o

que dificulta o processo de reciclagem. A PNRS

estabeleceu duas metas progressivas a serem

cumpridas em até cinco anos. Já foram assinados

acordos setoriais para as embalagens de óleos

lubrificantes e de lâmpadas (fluorescentes de vapor

de sódio Hg e de luz mista).

Crise hídrica é debatida na FIEBA preocupação com o risco de uma crise hídrica na

Bahia, a exemplo do que aconteceu em São Paulo,

levou os Conselhos de Infraestrutura (Coinfra) e de

Meio Ambiente (Comam) da FIEB a promoverem

reunião conjunta, no dia 13 de maio. O coordenador

do Coinfra, Marcos Galindo, explicou que além de

dar início a um diálogo produtivo com as entidades

estaduais, o objetivo foi saber como o estado tem se

preparado para o enfrentamento da questão. Já o

coordenador do Comam, Jorge Cajazeira, pontuou

que a reunião também visou à proposição de uma

agenda positiva entre indústria e estado. O principal

tema abordado foi a situação dos reservatórios de

Sobradinho, que com cerca de 22% de sua

capacidade, atingiu o menor índice registrado em

toda sua história para o mês de maio.

As agendas tributárias federal e estadual voltadas

para micro, pequenas e médias empresas foram

discutidas durante o seminário Tributação para

Pequenos Negócios: Entendendo e Praticando,

realizado no auditório da FIEB, no dia 26 de maio.

Promovido pelo Conselho de Assuntos Fiscais

(Caft) e voltado para empresários, advogados e

profissionais de contabilidade, o seminário

também debateu a tributação extrafiscal e

questões tributárias polêmicas das micro,

pequenas e médias empresas (MPME). Na abertura

do evento, o 1º vice-presidente da FIEB, Carlos

Henrique Jorge Gantois, ressaltou a necessidade de

o estado assumir um maior planejamento para

realizar ampla reforma tributária. O presidente do

CIEB, Reginaldo Rossi, também manifestou

preocupação com a complexidade de tributos que

pesam sobre as MPME. O vice-presidente da FIEB e

coordenador do Caft, Mário Augusto da Rocha

Pithon falou sobre “Tributação Extrafiscal –

Função Social do Estado”.

seminário discutiu tributação para pequenos negócios

Representantes

da FIEB e de

órgãos ligados

à gestão

de tributos

participaram do

encontro

ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

Page 25: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 25

O Centro das Indústrias da

Bahia (CIEB), entidade que

integra o Sistema FIEB, lan-

çou em maio, em Salvador e Feira

de Santana, o programa Rede de

Parceiros, clube de benefícios vol-

tado para as empresas industriais

associadas à entidade. A iniciati-

va tem como objetivo oferecer às

associadas e seus funcionários,

produtos e serviços com descontos

e condições especiais.

Serão oferecidos às empresas

associadas preços diferenciados

para serviços como certificação

digital, seguros e treinamentos.

Já para os colaboradores e diri-

gentes de empresas, há parcerias

com farmácias, instituições de

cursos superiores, escolas de lín-

guas estrangeiras, academias de

ginástica, cinemas, clubes, den-

tre outras.

Além de beneficiar as associa-

das do CIEB, que contarão com um

portfólio de produtos e serviços de

qualidade, o programa fortalece

as empresas parceiras, ao estimu-

lar o bom ambiente de negócios.

Criado em 1966, o CIEB atualmen-

te possui 709 indústrias associa-

das, na capital e interior.

No lançamento da Rede de Par-

ceiros, que contou com a presença

do 1º vice-presidente da FIEB, Car-

los Gantois, o presidente do CIEB,

Reginaldo Rossi, disse que é preci-

so mudar o foco das políticas eco-

nômicas, que priorizam o capital

rede de Parceiros beneficiará indústriasPrograma prevê clube de benefícios para as empresas associadas ao Centro das Indústrias do Estado da bahia (CIEb)

Reginaldo

Rossi,

presidente do

CIEB, lançou

a Rede de

Parceiros

em Salvador

e Feira de

Santana

ao invés do trabalho. “Precisamos

entender a importância de o Bra-

sil ter uma indústria competitiva”,

afirmou Rossi.

É o que faz o Sistema FIEB, lem-

brou Reginaldo Rossi, destacando

a criação ou ampliação de centros

profissionais em localidades do

interior, colaborando para formar

e qualificar trabalhadores espe-

cializados e também com a oferta

de serviços tecnológicos. Dessa

forma, contribui para descentra-

lizar espacialmente a indústria

baiana, criando no interior um

ambiente de negócios favorável à

implantação de indústrias.

Além disso, destacou que o

CIEB tem atuado na defesa dos in-

teresses do setor industrial, citan-

do como exemplo as negociações

empreendidas com a CNI para am-

pliar a abrangência do Supersim-

ples. “Temos que criar condições

para que o empresário acredite

no potencial do interior, mas pa-

ra que isso aconteça precisamos,

além de mão de obra qualificada,

ter boas estradas, ferrovias e aces-

so a portos”, completou Rossi.

O lançamento da Rede de Par-

ceiros aconteceu no auditório da

FIEB e contou com palestra de

Fábio Martins, da Projek Consul-

toria, empresa que integra o pro-

grama. Ele abordou o tema Como

Reduzir o Custo da Minha Empre-

sa, destacando a importância de

as pequenas empresas, nos mo-

mentos de crise econômica, tro-

carem os cortes de custos tangí-

veis (salários, energia, telefonia,

água etc) por cortes de despesas

intangíveis, como o retrabalho, o

desperdício de tempo e a inefici-

ência, a partir da padronização

de processos. “Com isso, a em-

presa pode reduzir de 10% a 15%

os seus custos, sem abrir brechas

para os concorrentes”, afirmou o

consultor.

O CIEB promove o intercâmbio

entre o Sistema FIEB, sindicatos

patronais, demais entidades re-

presentativas do empresariado da

Bahia e os poderes públicos. [bi]

ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

Page 26: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

26 Bahia Indústria

indicadores Números da Indústria

transformação industrial tem retração de 6,4%o desempenho da bahia foi o sétimo pior dentre os 14 estados pesquisados pelo IbgE

uma queda de 6,4% na ta-

xa anualizada marcou a

produção física da indús-

tria de transformação na

Bahia, em abril de 2015. Houve um

declínio em relação à taxa anuali-

zada registrada em março de 2015

(-5,6%), o que deixou a Bahia em

8º lugar no ranking dos 14 esta-

dos que participam da Pesquisa

Industrial Mensal da Produção

Física (PIM-PF-R), do qual apenas

três apresentaram desempenho

positivo: Mato Grosso (2,4%), Goi-

ás (2,2%) e Espírito Santo (0,3%).

Os outros estados registraram

resultados negativos: Amazonas

(-13,1%), Paraná (-7,6%), Rio de Ja-

neiro (-7,1%), Minas Gerais (-7,0%),

São Paulo (-6,9%), Rio Grande do

Sul (-6,7%), Bahia (-6,4%), Ceará

(-5,0%), Santa Catarina (-4,2%),

Pernambuco (-1,8) e Pará (-0,6%).

Na Bahia, dos onze segmentos

pesquisados, apenas quatro apre-

sentaram resultados positivos:

Produtos Químicos (3,6%), Celulo-

se e Papel (2,6%), Couro e Calçados

(2,8%) e Borracha e Plástico (0,1%).

Em sentido contrário, apresenta-

ram retração os segmentos: Equi-

pamentos de Informática (-50,8%),

Metalurgia (-16,7%), Refino de Pe-

tróleo e Biocombustíveis (-11,6%),

Bebidas (-7,5%), Minerais não me-

tálicos (-6,5%), Veículos automoto-

res (-3,0%) e Alimentos (-0,7%).

Na comparação de abril de 2015

com igual mês do ano anterior, a produção física da

Indústria de Transformação baiana apresentou ex-

pressiva queda de 13,5%. Apenas dois dos 11 segmen-

tos industriais da Bahia apresentaram resultados po-

sitivos: Veículos automotores (1,4%, devido à maior

fabricação de automóveis) e Couro e Calçados (0,7%,

com a produção maior de tênis em material sintético).

Puxando a queda do agregado, apresentaram re-

tração os segmentos: Equipamentos de Informática

(-63,0%, queda na produção de computadores pesso-

ais de mesa - PC Desktop - e gravador ou reprodutor

de sinais de áudio e vídeo - laptops, notebook, han-

dhelds, tablets e semelhantes); Metalurgia (-33,4%,

menor produção de barras, perfis e vergalhões de co-

bre e de ligas de cobre, lingotes, blocos ou placas de

aços ao carbono e fio-máquina de aços ao carbono);

Bebidas (-14,1%, recuo na fabricação de cervejas e

chope); Refino de petróleo e biocombustíveis (-20,9%,

redução na fabricação de óleo diesel, gasolina auto-

motiva, naftas para petroquímica e óleos combustí-

veis); Bebidas (-16,3%); Alimentos (-13,4%, queda na

produção de farinha de trigo, manteiga, gordura e

óleo de cacau, carnes de bovinos

frescas ou refrigeradas e cacau

ou chocolate em pó); Minerais

não metálicos (-12,4%); Celulose

e Papel (-6,0%); Produtos Quími-

cos (-1,5%) e Borracha e Plástico

(-0,5%).

QUADRIMESTRETendo em conta o acumulado

do primeiro quadrimestre deste

ano, em comparação a igual perío-

do de 2014, verifica-se uma queda

de 12,8% na produção da indús-

tria de transformação baiana. Tal

desempenho foi determinado pelo

resultado dos seguintes segmen-

tos: Equipamentos de Informática

(-66,4%, com recuo na fabricação

de computadores pessoais de me-

sa e gravador ou reprodutor de si-

nais de áudio e vídeo - laptops, no-

Page 27: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

JAN

JUL

FEV

MA

R

AB

R

MA

I

JUN

AG

O

SET

OU

T

NO

V

DEZ

Fonte: IBGE; elaboração Fieb/SDI. Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral; base = 100 (média 2012)

BAHIA - PRODUÇÃO FÍSICA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (2012 - 2015)

115

110

105

100

95

90

85

80

75

70

2012

20142013

2015

Bahia Indústria 27

tebook, handhelds, tablets e semelhantes); Refino de

petróleo e biocombustíveis (-35,2%, menor produção

de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petro-

química e gasolina automotiva); Metalurgia (-24,3%);

Bebidas (-16,1%, menor produção de cervejas, chope

e refrigerantes); Minerais não metálicos (-11,2%, que-

da na produção de elementos pré-fabricados para

construção civil de cimento ou concreto, massa de

concreto, ladrilhos, revestimentos e azulejos de cerâ-

mica); Alimentos (3,3%); Produtos Químicos (-2,2%) e

Borracha e Plástico (-0,5%).

Por outro lado, no primeiro quadrimestre houve

expansão da produção nos segmentos: Veículos Au-

tomotores (31,8%, impulsionado não só pela maior

produção de automóveis e painéis para instrumentos

de veículos automotores, mas também por uma bai-

xa base de comparação, já que esse segmento recuou

28,2% nos quatro primeiros meses de 2014.); Celulose

e papel (8,2%, por apresentar aumento na fabricação

de pastas químicas de madeira); e Couro e Calçados

(4,8%, aumento na fabricação de tênis).

O setor industrial (brasileiro e baiano) registra

um primeiro quadrimestre desaquecido. Do ponto de

vista estadual, o desempenho negativo de abril ain-

da é reflexo da parada da RLAM, que responde por

quase um terço do VTI da Indústria de Transforma-

ção. Por outro lado, cumpre registrar o movimento de

recuperação do segmento de Automóveis (+31,8% no

acumulado do ano), após o bem sucedido lançamen-

to de novo modelo de carro. Quanto às perspectivas

para 2015, há poucos elementos para uma recupera-

ção expressiva da indústria nacional. A estimativa de

bahia: pim-pf de abril 2015

Indústria de Transformação -13,5 -12,8 -6,4

refino de petróleo e biocombustíveis -20,9 -35,2 -11,6

produtos químicos -1,5 -2,2 3,6

veículos automotores 1,4 31,8 -3,0

alimentos -13,4 -3,3 -0,7

celulose e papel -6,0 8,2 2,6

borracha e plástico -0,5 -0,5 0,1

metalurgia -33,4 -24,3 -16,7

couro e calçados 0,7 4,8 2,8

minerais não metálicos -12,4 -11,2 -6,5

equipamentos de Informática -63,0 -66,4 -50,8

bebidas -16,3 -16,1 -7,5

Extrativa Mineral -2,4 -3,8 -1,4

VArIAção (%)

SETORES ABR15/ABR14 JAN-ABR15/ MAI14-ABR15/ JAN-ABR14 MAI13-ABR14

Fonte IBGe; elaboração Fieb/SdI

mercado é de queda da atividade industrial de 3,2%

este ano, com alguma recuperação em 2016 (+1,5%).

Alguns indicadores ilustram as dificuldades en-

frentadas pela economia nacional: (i) inflação elevada

(o IPCA acumula alta de 4,57% no ano até abril e de

8,17% em 12 meses); (ii) constante elevação da taxa de

juros, com a Selic já alcançando 13,75%; e (iii) cresci-

mento do desemprego – segundo o IBGE, sendo que,

em abril de 2015, a taxa de desemprego foi de 6,4%,

bem acima da verificada em abril de 2014 (4,9%), para

as seis regiões metropolitanas investigadas. No caso

específico da RMS, a taxa passou de 9,1%, em abril de

2014, para 11,3%, em abril de 2015. [bi]

Page 28: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

28 Bahia Indústria

Empresário não paga imposto. Quem paga

imposto é o consumidor”, afirmou o pre-

sidente do Centro das Indústrias do Esta-

do da Bahia (CIEB), Reginaldo Rossi, na abertura da

Conferência eSocial, realizada no dia 13 de maio, na

Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

Para Rossi, o empresário convive com uma alta carga

tributária e ainda é obrigado a lidar com uma infini-

dade de obrigações acessórias, cujo atendimento re-

quer uma atenção cada vez maior e, muitas vezes, a

contratação de escritórios de apoio.

“Vamos cumprir o que determina o eSocial, mas é

preciso que o governo, que nos faz tantas exigências,

dê contrapartidas na forma de bons serviços”, afir-

Exigências do eSocial preocupam pequenos e médios empresáriosfIEb e CIEb promoveram debate com entidades envolvidas na sistematização do programa que trata de obrigações acessórias

mou o dirigente do Sistema FIEB. O eSocial é um pro-

jeto federal que vai unificar o envio de informações

pelo empregador em relação aos seus empregados.

As obrigações acessórias são exigências de infor-

mações que as empresas têm de fornecer ao governo

federal, nas áreas trabalhista, fiscal, de segurança

do trabalhador e previdenciária, incluindo emissão

de guias de recolhimento, demonstrações contábeis,

folha de pagamento e movimentação de empregados.

As declarações são enviadas eletronicamente. Com

base nelas, a Receita Federal e a Previdência podem

fazer cruzamentos de dados e detectar possíveis irre-

gularidades. O cumprimento de todas elas é uma pre-

ocupação das empresas, especialmente as de micro,

Debate reuniu

a diretoria

da FIEB e

representantes

de órgãos

oficiais

por clEbEr borgEs

VAltEr PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

Page 29: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 29

pequeno e médio portes, pois o

descumprimento, na maioria dos

casos, resulta em pesadas multas

ou, até, em alguns casos, na para-

lisação temporária das atividades.

Para o 1º vice-presidente da

FIEB, empresário Carlos Gantois,

a entrada em vigor do eSocial, pre-

vista para janeiro de 2016, preocu-

pa as empresas, especialmente as

de médio porte, que não estão abri-

gadas no Supersimples (regime

tributário diferenciado para micro

e pequenas empresas). “A FIEB e o

CIEB estão atentos a aspectos que

possam onerar tanto estas como

as empresas de menor porte. Por

essa razão, estão em permanente

contato com a Confederação Na-

cional da Indústria (CNI), visando

evitar que as obrigações acessó-

rias nos tragam aumentos de cus-

tos trabalhistas e previdenciários.

O governo entende que o eSocial

simplificará procedimentos, mas

vários aspectos ainda precisam

ser esclarecidos e é em razão disso

que estamos promovendo debates

como esta conferência”, afirmou

Carlos Gantois.

Gantois explica que o Sistema

FIEB estimula o debate do eSocial

para criar um contraponto que

resulte em uma legislação mais

madura e compatível com as exi-

gências de competitividade. “Mes-

mo com o Manual de Orientação

do eSocial, aprovado no início do

ano, nada garante que essa nova

sistemática não penalize as em-

presas. Acredito que ela precisa

ser aperfeiçoada, sob pena de mui-

tas das MPMEs serem obrigadas a

fechar as portas”, avalia Gantois,

acrescentando que “vivemos um

momento de desconforto social,

em um cenário de desaquecimen-

to econômico, no qual o governo

precisa mais que nunca fazer sua

parte, cortando gastos para poder

reduzir a carga tributária.”

Para ele, as indústrias instala-

das no Nordeste precisam receber

um tratamento diferenciado em re-

lação às políticas públicas. “Preci-

samos ter um novo pacto federati-

vo. Os desiguais têm de ser tratados

de forma desigual. Nunca teremos

uma nação equilibrada com des-

níveis regionais tão acentuados”,

afirmou o dirigente da FIEB.

O presidente do Conselho Regio-

nal de Contabilidade, Wellington

Cruz, lembra que, sem os empre-

admissãoO empregado não poderá ser admitido sem a CTPS, e o empregador terá o prazo de 48 horas para anotá-la e devolvê-la, sob pena de multa, sendo obrigatório o exame médico admissional. Cabe ao empregador cadastrar imediatamente os empregados não inscritos no PIS/PASEP

aso - aTesTado de saúde ocupacionalO ASO é um comprovante do exame clínico ocupacional, que deverá ser realizado para os seguintes casos: admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de função e demissão

conTraTo de experiênciaA duração deverá ser anotada na CTPS e o prazo máximo de vigência é de 90 dias

aviso de fériasComunicar o órgão local do Ministério do Trabalho, individualmente, por meio do Evento Aviso de Férias S-2300. A data limite ainda não foi definida

caT - comunicação de acidenTe do Trabalho Ocorrendo o acidente de trabalho, independentemente de afastamento ou não, ainda que por meio período, é obrigatória a emissão da CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho pelo empregador, sob pena de multa

afasTamenTo TemporárioO empregador deve comunicar o afastamento do empregado, bem como eventuais alterações e prorrogações. Caso o empregado possua mais de um vínculo de trabalho, a empresa deverá enviar o Evento - Afastamento Temporário S-2320 para cada um dos vínculos

desligamenToDeverão ser comunicados, individualmente, utilizando o Evento – Desligamento S-2800 referente ao empregado

aviso prévioA empresa deverá comunicar, individualmente, o Evento - Aviso Prévio S-2400 e o Evento - Cancelamento de Aviso Prévio S-2405, em caso de cancelamento

O que muda com a nova sistemática

o governo entende que o esocial simplificará procedimentos, masvários aspectos ainda precisam ser esclarecidos

“Carlos Gantois. 1º vice-presidente da FIEB e coordenador do Compem

sários, a economia para, por isso é

preciso bom senso no momento de

se criar novos mecanismos de fis-

calização, pois “muitas vezes sabe-

mos que uma multa é injusta, mas

não podemos deixar de aplicar.”

José Honorino de Macedo, che-

fe de Inspeção do Trabalho da

Secretaria Regional do Trabalho,

defendeu que a nova sistemática

irá aliviar as empresas da rotina

de cadastrar informações e docu-

mentos e dar mais confiabilidade

às informações. A conferência foi

uma realização dos conselhos da

Micro e Pequena Empresa e de As-

suntos Fiscais da FIEB. [bi]

Page 30: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

30 Bahia Indústria

painel

Empresários participaram da iniciativa promovida pelo IEL e CoficMais de 60 representantes de empresas, entre compradores e

fornecedores, participaram do I Encontro com Fornecedores,

realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL/BA) em parceria

com o Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), no

dia 3 de junho, no auditório da Federação das Indústrias do

Estado da Bahia (FIEB).

A iniciativa, promovida no âmbito do Fórum Empresarial de

Suprimentos, teve como objetivo favorecer a interação entre as

empresas, fomentando a geração de negócios, com foco na

área de Manutenção Industrial. A expectativa de negócios

futuros é de movimentar mais de R$ 17 milhões.

A abertura do evento contou com a presença do

superintendente do IEL Bahia, Evandro Mazo, do

superintendente de Desenvolvimento e Comunicação do Cofic,

Érico Oliveira e do coordenador do Fórum Empresarial de

Suprimentos, Thadeu Handam.

Empresários participam de rodada de negócios na FIEB

mArCElo gANdrA/CoPErPhoto/SIStEmAfIEb

FIEB apoia sindicatos no Planejamento Estratégico Pelo quinto ano consecutivo,

a FIEB apoia os sindicatos

filiados na elaboração dos

seus planejamentos

estratégicos. Além do suporte

na construção e implantação

do planejamento, a

Federação também colabora

para a execução dos

Planos de Ação, a fim de

ampliar a representatividade,

a sustentabilidade e a

competitividade dos

setores. A iniciativa integra

o Programa de

Desenvolvimento Associativo.

Além da elaboração e

revisão do planejamento

estratégico (Ciclo A) e da

elaboração do plano de

ação (Ciclo B), a ação inclui o

apoio no gerenciamento

e implementação de ações

estratégicas definidas

no Plano de Ação e

avaliação de resultados (Ciclo

C). Com isso, os sindicatos

que já elaboraram o

planejamento podem

construir um plano de

monitoria.

Prêmio de estágio acontece em agostoNo Dia do Estagiário,

celebrado em 18 de

agosto, o IEL vai

homenagear os agentes

envolvidos no processo

de estágio. Na data,

será realizada a 12ª

edição do Prêmio IEL

de estágio, que vai

reconhecer as empresas

com melhores práticas,

além de estudantes e

instituições de ensino

que incentivam a

prática de estágio

durante a formação

acadêmica. A

premiação será

integrada com o

Workshop de Estágio,

que contará com

palestras e atividades

culturais. As inscrições

para o evento podem

ser efetuadas pela

Agenda de Estágio, no

Facebook do Sistema

FIEB (www.facebook.

com/SistemaFIEB).

ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmA fIEb

Homenagem do Sindpacel • O Sindicato das

Indústrias do Papel, Celulose, Papelão, Pasta de

Madeira de Papel e Artefatos de Papel e Papelão no

Estado da Bahia (Sindpacel) homenageou dois

ex-presidentes, durante as comemorações dos 60

anos do sindicato e posse da nova diretoria. Os

ex-diretores da Federação das Indústrias Elio Régis

e José do Patrocinio Coelho, este, um dos

fundadores do Sindpacel, receberam a homenagem

das mãos do presidente reeleito da entidade, Jorge

Cajazeira. José do Patrocínio foi representado por

seu filho, Erwin Coelho.

Page 31: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 31

Valter Beal, presidente da comissão organizadora do 8º Cobef

ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmAfIEb

Pesquisas na área de engenharia de fabricação são apresentadas no 8º CobefOs resultados de mais de 350 pesquisas técnicas e científicas na

área de Engenharia de Fabricação foram apresentados e

discutidos na 8ª edição do Congresso Brasileiro de Engenharia

de Fabricação (Cobef), realizado no SENAI Cimatec, entre os

dias 19 e 22 de maio. Considerado o maior evento nacional na

área, o congresso é realizado a cada dois anos, com promoção

da Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas

(ABCM). O evento reuniu especialistas da academia e da

indústria. “Neste congresso é apresentado o que está sendo

pesquisado nas universidades. Esta é uma chance de pegar,

logo no início, o desenvolvimento de tecnologias que depois

serão utilizadas pela indústria”, avalia o presidente da

comissão organizadora do 8º Cobef, Valter Beal.

Festival SESI Música premiará os talentos da indústriaO Festival SESI Música, que será realizado de 25 a 27 de

setembro, no Centro de Cultura Amélio Amorim, em Feira de

Santana, inscreve até 10 de julho. Os candidatos poderão

concorrer nas categorias músicas inéditas e não inéditas. O

Festival é destinado aos trabalhadores da indústria e seus

dependentes diretos (filhos maiores de 15 anos e cônjuges) e

aos alunos do Ensino Médio da Rede SESI de Educação. As

inscrições podem ser feitas nas unidades do SESI na capital e

no interior. Os três primeiros lugares receberão prêmios em

dinheiro nos valores de R$ 2 mil, R$ 1 mil e R$ 700.

Equipe do SESI fez treinamento em gestão do absenteísmo na Finlândia Uma equipe composta por quatro médicos e uma engenheira

de segurança do Serviço Social da Indústria (SESI Bahia)

participou, de 1º a 10 de junho, de uma capacitação no Finish

Institute of Occupational Health (Fioh). A iniciativa fez parte

da estruturação do Instituto SESI de Inovação em Gestão do

Absenteísmo e Reabilitação, que ficará sediado na Bahia e

servirá de referência para todo o Brasil. A proposta é que o

instituto desenvolva tecnologias para a prevenção da

incapacidade para o trabalho e redução dos custos

associados, que impactam na competitividade das indústrias.

A iniciativa foi promovida pelo Departamento Nacional e vai

ampliar o portfólio de serviços do SESI às indústrias. Antes de

partir, a equipe realizou, nos dias 26, 27 e 28 de maio, um

seminário preparatório com 20 representantes de todas as

unidades do SESI Bahia, do Departamento Nacional e da

Confederação Nacional da Indústria (CNI).

ANgElo PoNtES/CoPErPhoto/SIStEmAfIEb

Maria Salomé Rafael e Josair Bastos assinam acordo

Intercâmbio entre Bahia e PortugalO VI Encontro de Negócios Bahia-Portugal: Um Futuro de

Oportunidades, promovido pela Câmara Portuguesa de

Comércio no Brasil, dias 21 e 22 de maio, no auditório da

FIEB, discutiu experiências e práticas empreendedoras em

diversas áreas. “Portugal e a Bahia são complementares. Se

dermos as mãos, acredito que podemos fazer parcerias

muito frutíferas em diversos segmentos”, ressaltou o

presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil,

Antônio Coradinho. Durante o encontro, a presidente da

Associação Empresarial da Região de Santarém

(NERSANT), Maria Salomé Rafael, e o vice-presidente da

FIEB, Josair Bastos, assinaram convênio de cooperação

para fomentar o intercâmbio na área agroindustrial.

Page 32: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

32 Bahia Indústria

Importância da Lei Anticorrupção

jurídico

por fabiana MEndonça noguEira

Em um país que tem culturalmen-

te os atos de corrupção como um

estigma, incluir a Lei Anticorrup-

ção (Lei nº 12.846/2013) em seu

ordenamento jurídico represen-

ta importante avanço, pois trata

diretamente da conduta dos que

praticam atos lesivos contra a Ad-

ministração Pública.

Ela é aplicada a pessoas jurídi-

cas brasileiras (sociedades empre-

sárias, sociedades simples, funda-

ções, associações) ou pessoas jurí-

dicas estrangeiras com sede, filial

ou representação no Brasil, que te-

nham praticado atos lesivos: I) em

território brasileiro contra a Admi-

nistração Pública nacional ou es-

trangeira; II) no exterior contra a

Administração Pública brasileira;

e III) no exterior contra a Adminis-

tração Pública estrangeira, quan-

do realizados por pessoa jurídica

brasileira. Neste último caso, além

de processada e julgada no Bra-

sil, a empresa corruptora poderá

ainda ser processada e julgada de

acordo com a legislação do país

em que cometeu o ato lesivo.

O artigo 5º da referida lei elen-

ca um rol taxativo dos atos lesivos

que ensejam a responsabilização

objetiva da pessoa jurídica nas

esferas administrativa e civil, a

exemplo de fraudar licitação pú-

blica ou contrato dela decorrente;

prometer, oferecer ou dar, direta

ou indiretamente, vantagem inde-

vida a agente público ou a terceira

pessoa a ele relacionada.

A Lei prevê que as pessoas jurí-

dicas que cometem atos lesivos à

Administração Pública serão res-

ponsabilizadas objetivamente, ou

seja, não dependerá da demons-

tração de culpa ou intenção, bas-

tando prova do nexo entre a sua

conduta e o ato lesivo praticado

em seu interesse ou benefício. Im-

portante observar que dirigentes,

administradores ou qualquer pes-

soa, autora, coautora ou partícipe

do ato ilícito, poderá também ser

responsabilizada individualmen-

te. Neste caso, há de ser compro-

vado que a ação ou omissão ilícita

do agente foi praticada com dolo

(vontade de realizar a conduta) ou

culpa (agiu com negligência, im-

prudência ou imperícia).

As sanções estão previstas no

artigo 6º e podem ser aplicadas de

forma isolada ou cumulativa, as-

sim como podem decorrer de pro-

cesso administrativo, judicial ou

ambos. Dentre as sanções, estão

multa no valor de 0,1% a 20% do

faturamento bruto do último exer-

cício anterior ao da instauração

do processo administrativo, ex-

cluídos os tributos; publicação da

decisão condenatória em meios de

comunicação de grande circula-

ção; suspensão ou interdição par-

cial das atividades e dissolução

compulsória da pessoa jurídica.

A Lei Anticorrupção foi re-

gulamentada pelo Decreto nº

8.420/2015, que trouxe critérios

para a aplicação das penalidades

no âmbito administrativo. Assim,

além de atender a compromissos

internacionais assumidos pelo

Brasil, a lei preenche uma lacuna

no ordenamento jurídico do país.

Ampliada aplicação da Lei de ArbitragemNo dia 27 de maio de 2015 foi

publicada a Norma Federal nº

13.129, que alterou a Lei de

Arbitragem (nº 9.307/96),

ampliando o âmbito de

aplicação do instituto e

dispondo sobre a escolha dos

árbitros, quando as partes

recorrem a órgão arbitral,

interrupção da prescrição

pela instituição da

arbitragem, concessão de

tutelas cautelares e de

urgência nos casos de

arbitragem, carta arbitral e

sentença arbitral. Dentre as

alterações trazidas, é possível

citar a maior celeridade

conferida aos processos

arbitrais e a possibilidade de

sua utilização em litígios

relacionados a contratos

públicos.

Regulamentada competência na área ambientalO Decreto Federal nº 8.437,

publicado em 23/04/15,

regulamentou a Lei

Complementar nº 140/11, que

trata da cooperação entre os

entes federativos nas ações

administrativas relativas à

proteção das paisagens

naturais notáveis, ao meio

ambiente, ao combate à

poluição e à preservação das

florestas, fauna e flora, para,

dentre outros pontos, definir

os tipos de empreendimentos

ou atividades cujo

licenciamento ambiental será

de competência da União.

Fabiana Mendonça Nogueira integra a equipe da Gerência Jurídica da FIEB

Page 33: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 33

ideias

por hoMEro arandas

Nos últimos meses, muitos têm

criticado a terceirização no Brasil.

Mas a terceirização é uma realida-

de presente em todos os continen-

tes, em todas as cadeias produti-

vas e é responsável por milhões de

empregos formais.

Nossas empresas, até pouco

tempo, eram verticalizadas; fa-

ziam tudo nos seus “canteiros ope-

racionais”, de serviços de limpeza

ao manuseio de matérias-primas,

controle de qualidade, movimenta-

ção, embalagem e entrega do pro-

duto final. Hoje, com os avanços

tecnológicos e da especialização,

é impossível ser eficiente em todas

as atividades. Há que se buscar

produtividade, sob pena de ver

sucumbir o negócio e, com ele, os

empregos.

A terceirização tem como base

a especialização e traz ganhos de

produtividade, inovações tecno-

lógicas e novos empregos. Com

ganho para o consumidor final.

Quais os benefícios da terceiriza-

ção para os trabalhadores? Essa

questão precisa ser respondida

com clareza para a sociedade.

Hoje, o Brasil possui 12,5 mi-

lhões de trabalhadores formais

terceirizados. Para esses e para

os futuros trabalhadores dessa

modalidade de contratação, não

há uma lei que lhes dê garantias,

nem existe fronteira entre as res-

ponsabilidades das empresas con-

tratantes e contratadas. Isso gera

insegurança jurídica, inibe inves-

timentos e empregos.

Por conta dessa falta de clareza

Terceirização, apocalipse do sistema trabalhista?

da legislação, somente no Tribunal Superior do Tra-

balho existem mais de 16 mil processos trabalhistas

versando sobre a matéria, enquanto há uma discus-

são, estéril, do que é atividade meio ou atividade fim.

Essa fronteira é impossível de se precisar no mundo

atual. O que é atividade fim para uma empresa espe-

cializada, para outra é atividade meio.

A terceirização ultrapassa hoje os limites da simples

transferência de serviços de apoio e passa a integrar o

fornecimento de itens antes considerados como inte-

grantes do produto. Há um forte e crescente processo

de integração entre a produção industrial e a área de

serviços. A competição hoje se desloca da concorrên-

cia entre empresas para um novo modelo que coloca

para competirem entre si redes de produção.

O que importa é a proteção do trabalhador. Preci-

sam ser garantidos todos os seus direitos trabalhis-

tas, desde salários, 13º, férias, horas extras etc, e

benefícios e vantagens conseguidos nas negociações

coletivas. Como assegurar isto? Com uma legislação

que obrigue: somente poder se contratar serviços

especializados, de empresas especializadas, com

capital social compatível, que ao assinar contrato de

prestação de serviços especializados ofereçam ga-

rantias suplementares de seguro/fiança bancária, e

seja a empresa contratante responsável também por

fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas

e previdenciárias dos empregados da empresa que

contratou.

Onde estaria nessa nova situação a precarização

das relações de trabalho? Não devemos dar ouvidos

a argumentos do tipo: “as empresas de aviação vão

terceirizar seus pilotos, as escolas vão terceirizar to-

dos os seus professores”. Isso é terrorismo ideológico.

A precarização não decorre da terceirização, mas sim

da existência de trabalhadores na informalidade.

Não é verdade afirmar que as empresas terceiri-

zam apenas para reduzir custos. Reduzir custos não

significa prejudicar o trabalhador com o pagamento

de menores salários ou corte de benefícios trabalhis-

tas. Significa reduzir custos de produção, mediante

ganhos de especialização, eficiência e produtividade,

para oferecer ao consumidor produto de qualidade a

preço competitivo. [bi]

homero Arandas é coordenador do Conselho de Relações Trabalhistas da FIEB

Hoje, o brasil possui 12,5 milhões de trabalhadores terceirizados. para esses e para os futuros trabalhadores dessamodalidade de contratação, não há uma lei que lhes dê garantias, nem existe fronteira entre as responsabilidadesdas empresas contratantese contratadas

Page 34: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

livros

leitura&entretenimento

história e tradiçãoOrganizado por Eric. J. Hobsbawn e

Terence Ranger, o livro reúne textos de

renomados historiadores. São ensaios

críticos que abrangem as culturas

ocidentais em seus diversos aspectos e

ajudam a compreender como mudanças

são fenômenos naturais em todas as

sociedades. Por outro lado, problematiza a

condição das sociedades contemporâneas,

que, quando rompem com determinadas

tradições, acabam perdendo certos

modelos de comportamento.

O Brasil biografadoAs autoras propõem uma nova história do

Brasil, ao se debruçarem sobre a “grande

história” mas também sobre o cotidiano,

a expressão artística e a cultura, as

minorias, os ciclos econômicos e os

conflitos sociais. A história que surge

dessas páginas é a de um longo processo

de embates e avanços sociais

inconclusos, em que a construção

falhada da cidadania, a herança

contraditória da mestiçagem e a violência

aparecem como traços persistentes.

A Invenção das Tradições, eric j. hobsbawm, 392 p., Paz e terra, R$ 60

Brasil: Uma Biografia, Lilia m. Schwarcz e heloisa m. Starling, 792 p., Companhia das Letras, R$ 59,90

34 Bahia Indústria

Museu multiculturalCom um acervo de artes decorativas do século XIX, o Museu

Carlos Costa Pinto reúne 3.175 exemplares, divididos em 12

coleções, entre elas, 216 peças de cristal do século XIX,

originária de Baccarat, na França, uma das mais importantes

marcas de cristal do mundo, além de porcelanas, cristais,

móveis, coleções de prataria do século 19. Às quintas-feiras, o

museu promove a Matinée do Museu, com uma programação

de clássicos do cinema, às 15 horas. No dia 25 de julho, o

espaço recebe a cantora Nairzinha, às 15 horas, com o Projeto

Cirandando Brasil, para crianças. De 20 a 24 de julho será

oferecido o curso Artes Decorativas.

dIVUlgAção

O tigre como metáforaQuestões atuais de ordem política, cultural e social são

abordadas no espetáculo O Tigre, musical solo com George

Mascarenhas e texto e direção de Deborah Moreira. O

espetáculo toma como ponto central um recorte de jornal

– Homem sobrevive a três ataques de tigre – para a construção

de uma narrativa que cruza vozes poéticas, cujos

delineamentos apontam saídas na contramão da história. O

Tigre é na verdade uma metáfora dos desafios que tentam

imobilizar os seres humanos. O texto toma como exemplo

personalidades como Martin Luther King, Mahatma Gandhi,

Bertolt Brecht, Cacilda Becker, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Não perca Teatro SESI, sáb e dom, às 20h. Até 26.7. Rua Borges dos Reis, 9, R.Vermelho. R$ 30 e R$ 15, gratuito para industriário. Tel: (71) 3334-6800

Não perca Museu Carlos Costa Pinto, seg a sáb, exceto ter, 14h30 às 19h. Av. Sete, 2.490, Vitória. R$ 10 e R$ 5 (meia). Informações: (71) 3336-6081

teatro

exposiçãoléo dE AzEVEdo/dIVUlgAção

Page 35: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Bahia Indústria 35

Page 36: Revista Bahia Indústria Maio/Junho 2015

Enquanto você lê essa frase, o supercomputador Cimatec Yemoja já processou mais

de 900 trilhões de dados. É uma máquina que impressiona pela sua velocidade e

coloca a Bahia no seleto universo das pesquisas em computação de alto

desempenho. E isso é só o começo. O Cimatec Yemoja faz parte do Centro de

Supercomputação e Inovação Industrial do Senai Cimatec. Uma grande estrutura que

contará com outros supercomputadores e atuará em três frentes: pesquisa e

desenvolvimento, serviços tecnológicos e formação profissional. Isso significa um

grande avanço para a comunidade acadêmica, mais competitividade para a indústria

da Bahia e do Brasil, profissionais mais qualificados e crescimento para o Estado.

O supercomputador

mais rapido

da America Latina

fica na Bahia.

CIMATEC YEMOJA.

Uma revolucao na pesquisa e

no desenvolvimento do estado.