Revista conhecendo Deus

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Conhecendo Deus Lio 1Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo Muito bem, nesta lio o nosso objetivo que voc descubra coisas relacionadas a Deus, Aqum voc servi e conhece como: criador de todas as coisas, Pai de Jesus Cristo, autor da salvao, Aquele cujo amor imensurvel, que amou o mundo(Joo 3.16), que deu prova do seu amor(Romanos 8.5). Vamos comear o nosso estudo, com base na seguinte pergunta: Quem Deus?

Todos ns, gostaramos de saber tudo sobre Deus, esta pergunta, no entanto, nunca foi e nunca ser humanamente respondida satisfatoriamente, por qualquer sbio que tenha como objetivo primrio, provar a existncia ou inexistncia de Deus, para a simples satisfao do ego. Isso por algumas razes: 1 Porque o inferior, no tem condies de examinar o superior. Um animal por exemplo, no pode examinar o ser humano, ele inferior, no inteligente o suficiente para tal. Um leo, um urso, podem matar o ser humano, mas no podem estud-lo, examin-lo, so mais fortes fisicamente, mas so inferiores essencialmente. 2 Porque no se pode estudar Deus, como a anatomia estuda os seres. Deus no um cadver, que podemos por sobre uma mesa, abri-lo e examin-lo.1 3 Porque Deus no precisa, que homem algum, prove sua existncia; Ele mesmo no tem como objetivo, provar que existe, no entanto, Ele prova que todas as coisas existem, por intermdio dEle (Geniss 1; J 38.4; Salmos 19.1). Essa incapacidade humana de saber tudo sobre Deus, no impede o homem de especular, criar ideias positivas ou negativas a respeito de Deus; sobre sua existncia ou inexistncia. Os filsofos, os telogos, os fsicos, os cientistas, os religiosos, o ser humano em geral, tem seus conceitos sobre Deus, positivos ou negativos, sobre sua existncia ou inexistncia. Por mais que algum diga que cientificamente no se pode provar a existncia de Deus, eu pediria que cientificamente, provassem sua inexistncia.

Sobre Deus

1- Que no podemos conhecer tudo sobre Deus, fato, mas fato , que tudo o que podemos conhecer sobre Deus, o que Ele nos revelou sobre Si mesmo, nas Sagradas Escrituras(Bblia). Outro fato que nos revelado nas Escrituras Sagradas(Bblia), que um dia saberemos tudo sobre Deus( I Corntios 13.12). At que esse grade dia chegue, e ser quando estivermos eternamente com Deus no seu reino (Mateus5.3), o que proceder ao arrebatamento da igreja(I Tessalonicenses 4.13-18), precisamos conhecer e prosseguir em conhecer a Deus atravs das Escrituras Sagradas(bblia), como nos declara o profeta Oseias (cap. 6.3 e 6). Atravs das Escrituras Sagradas(Bblia), podemos conhecer o que Deus revelou se Si mesmo, e de sua relao com o comeo, com a sua criao o que inclui o ser humano; ao contrrio da teoria pantesta, que cr que Deus criou o universo e o deixou por conta do acaso, Deus mantem relaes com tudo o universo de sua criao( J 26.1-14). Deus, criou, sustenta e governa todas as coisas por2meios de leis estabelecidas por Ele, leis, naturais, morais e espirituais.

2- Deus segundo a teoria filosfica moderna toda cincia tem suas divises e subdivises, no diferente com relao a filosofia, visto que ela definida como: a cincia dos saber, amor ao conhecimento baseado na lgica, no efeito independente da causa com base nesta estrutura, os filsofos germanos disseram que Deus , o que dEle se pode conhecer, essa declarao, torna Deus, nada mais, nada menos, que relativo, e a teoria da relatividade, uma das divises da filosofia. Se Deus relativo, logo no soberano, se no soberano, no o Deus revelado nas Sagradas Escrituras. Conhecer sobre Deus somente o que Ele revelou de Si, bvio, ningum pode ir alm disso, mas isso no significa:1 - Que Deus revelou tudo sobre Si2 - Que Deus tudo o que dEle conhecemos.

3- Deus se relaciona com o homem, feito a sua imagem e semelhana. No Jardim Deus falava com ado e Eva(Gneses 1.28 e 29), Ele deu ordens a Ado(Gneses 2.16 e 17), portanto falava e Ado e Eva podiam ouvi-lo. Deus falou com No(Gneses 6.13), falou com Abrao(Gneses 12.1), falou com Isaque(Gneses 26.24), falou com Jac(Gneses 31.3), falou com Moiss(xodo 3.1-6), em fim, so inmeras passagem bblica em que Deus fala com algum, para revelar um propsito, estabelecer estatutos, com isso podemos compreender que Deus no aptico a sua criao e muito menos ao homem , a coroa da criao, Deus d ao ser humano, o privilgio de relacionar-se com Ele, o privilgio de pronunciar o Seu Nome, de sentir a sua presena, por isso o profeta Oseias disse: Vinde, e tornemos para o Senhor...(Osias 6.1) O profeta Isaias disse: Buscai ao Senhor...(Isaias 55.6).3Conhecer Deus necessrio Lio 2Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo Nesta lio, o nosso objetivo entender a importncia, mais ainda, a necessidade de conhecer Deus. Conhecer, saber coisas a respeito, coisas pessoais, essenciais, relacionadas ao carter, que revelam do ser, no apenas a sua existncia, mas sobre tudo a sua essencia. Veremos, como podemos conhecer Deus.

1- A ideia da existncia de Deus Todo os homens tm algum conhecimento de Deus. Isto , temos a convico de que existe um Ser de quem somos dependentes e perante quem somos responsveis por nossos atos. Qual a fonte de tal convico? ou qual a origem da ideia sobre Deus? A essa pergunta, tm-se apresentado trs respostas. 1- Que a ideia sobre Deus inata. Nascemos com a capacidade perceptiva da existncia de Deus. 2- Que uma deduo da razo. A Razo a capacidade da mente humana que permite chegar a concluses. O francs Ren Descartes, chegou a seguinte concluso: Penso, logo existo. Podemos ento, concluir, que, se existimos, fomos criados por um Ser superior, e, que no inferior a nenhum outro, logo esse ser, Deus. 3- Que aponta para uma revelao supernatural por meio de tradio. A ideia da existncia de Deus, no significa conhec-lo.4 2- Conhecendo Deus Vamos comear por entender que Deus nosso Criador e que ns somos parte da Sua criao (Gnesis 1:1; Salmos 24:1). Deus disse que o homem criado a Sua imagem. O homem est acima do resto da criao e recebeu domnio sobre ela (Gnesis 1:26-28). A criao se deteriorou pela 'queda', mas ainda assim nos d um flash, uma rpida ideia da obra de Deus (Gnesis 3:17-18; Romanos 1:19-20). Considerando a vastido, complexidade, beleza e ordem da criao, ns podemos ter uma ideia da grandiosidade e magnificncia de Deus. Deus uma pessoa espiritual, perfeita em Si mesma.

3- Os nomes de DeusElohim O Forte, divino (Gnesis 1:1)
Adonai Senhor, indicando uma relao de Mestre para servo (xodo 4:10, 13)
El Elyon O mais Alto, o mais Forte (Gnesis 14:20)
El Roi o Forte que enxerga (Gnesis 16:13)
El Shaddai Deus Todo-Poderoso (Gnesis 17:1)
El Olam eterno Deus (Isaas 40:28)
Yahweh SENHOR Eu Sou, significando o Deus eterno auto-existente (xodo 3:13,14).

4- Os atributos de Deus Vamos agora continuar examinando mais dos atributos de Deus. Atributos, so qualidades inerentes, so classificados como absolutos e relativos, ou comunicveis e incomunicveis. Os atributos absolutos ou incomunicveis, so aqueles encontrados exclusivamente em Deus, nenhuma outra criatura os tm, j os relativos ou comunicveis, so aqueles que de Deus emanam para suas criaturas racionais. A medida que avanarmos no estudo sobre os atributos, voc dever identificar os absolutos e os relativos.51 Santidade Este um termo geral para denotar a excelncia moral de Deus. Em I Samuel 2.2, afirma-se: No h santo como o Senhor; nenhum outro ser absolutamente puro e isento de toda limitao em sua perfeio moral. A forma de expresso que o Esprito Santo pe nos lbios do povo de Deus : O santo de Israel. Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante a Seu nome(Salmos 99.9). Santo e tremendo o teu nome(Salmos111.9). Tu s to puro de olhos, que no podes ver o mal e a opresso no podes comtemplar(Habacuque1.13). Quem no temer e no glorificar teu nome, Senhor? Pois s Tu s santo(Apocalipse 15.4). Santidade implica, por um lado, inteira iseno de mal; e, por outro, absoluta perfeio moral. Iseno de impureza a ideia primria da palavra. O Santo de Israel Aquele que deve ser temido e adorado. Serafins cercaram o seu trono e clamaram dia e noite: Santo, Santo, Santo o Senhor dos Exrcitos, expressando o sentimento de todas as criaturas racionais diante da infinita pureza de Deus. Porque Deus santo, Ele exige de suas criaturas racionais, um padro de conduta para que possam relacionar-se com Ele, e o padro : Santidade. Sedes santos, porque eu sou tanto.(Provrbios 19.2).

2 Justia - O Termo justia ou retido, empregado nas Escrituras algumas vezes em sentido mais amplo e algumas vezes em sentido mais restrito. Em teologia, o termo s vezes distinguido como justia interna, ou excelncia moral, e justia externa, ou retido de conduta. Quando consideramos Deus na como autor de nossa natureza moral, o temos como Santo; quando o consideramos em seus tratos com suas criaturas racionais, o temos como Justo. Deus justo juiz(Salmos7.11)Julgar o mundo com justia(Salmos96.13). justia e juzo so a base do seu trono(Salmos 97.2).6Conhecer Deus necessrio Lio 3Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo Terminamos a lio anterior falando da justia, um dos atributos de Deus, bvio, que no esgotamos o assunto, pois do ponto de vista teolgico, h muito o que ser apresentado sobre o tema em voga. Vamos explor-lo um pouco mais, no entanto no prosseguiremos muito adiante, dado ao nosso cronograma.1- evidente que tal senso de justia no se deve cultura crist, ou influncia de formas peculiares de doutrinas, mas pertence conscincia comum dos homens.(A.) Porque se acha impresso em todos os idiomas humanos conhecidos ou cultivados. Todos os idiomas possuem deferentes termos para justia e benevolncia. No poderia haver tal diferena nos termos se os sentimentos propriamente ditos no fossem diferentes. Todos sabem que, quando se diz que uma pessoa justa, o significado um; e, quando se diz que benevolente, o significado outro.(B.) Toda a histria, quando registra as operaes da natureza humana, revela esse senso inato da justia. Ouvimos por toda parte os homens clamarem pela punio dos transgressores, ou denunciado os que tentam escapar impunemente. Nenhum grupo humano j testificou um ato flagrante de crueldade ou injustia sem uma irreprimvel manifestao de indignao. (C.) Em todas as religies nas quais se revelam as convices ntimas dos homens, existem7ritos expiatrios. Todo sacrifcio pelo pecado, a fumaa que exala de cada altar, que tem subido pelos sculos afora e de todas as partes do mundo, so as tantas atestaes da verdade da razo e da Escritura de que existe em Deus tal atributo chamado justia, distinto de sua benevolncia.(D.) A veracidade desta doutrina pode tambm ser inferida da santidade de Deus. Se Ele infinitamente puro, sua natureza deve opor-se a todo pecado; e como seus atos seus atos so determinados por sua natureza, sua reprovao do pecado deve manifestar-se em seus atos. inevitvel, pois, que a perfeio do Deus infinitamente santo manifeste sua posio ao pecado, sem esperar para julgar as consequncia da expresso dessa repugnncia Divina.(E.) O argumento do apstolo Paulo, em sua Epstola aos Romanos, fundamenta-se no princpio de que a justia um atributo Divino distinto de benevolncia. Seu argumento : Deus justo. Todos os homens so pecadores. Assim todos so culpados, ou seja, esto sob condenao. Portanto, ningum pode ser justificado, quer dizer, declarado inocente, com base em seu carter ou conduta. Os pecadores no podem satisfazer a justia. Mas o que no puderam fazer, Cristo, O Eterno Filho de Deus, vestido de nossa natureza, fez no lugar deles. Ele trouxe justia eterna, a qual satisfaz toda a exigncia da lei. A todos quantos renunciam sua justia pessoal e confiam na justia de Cristo, Deus justifica e salva. Tudo repousa sobre a ideia de que Deus justo.

3 Bondade - Os atributos morais de Deus so geralmente considerados como as perfeies divinas mais gloriosas. No que um atributo de Deus seja em si mesmo mais perfeito e mais glorioso que outro, mas, relativamente ao homem, as perfeies morais de Deus refulgem com um esplendor todo seu. Geralmente so discutidos sob trs ttulos: (1) a bondade8 de Deus; (2) a santidade de Deus; e 1. A bondade de Deus. Esta geralmente tratada como uma concepo genrica, incluindo diversas variedades que se distinguem de acordo com os seus objetos. No se deve confundir a bondade de Deus com Sua benevolncia, que um conceito mais restrito. Falamos que uma coisa boa quando ela corresponde em todas as suas partes ao ideal. Da, em nossa atribuio de bondade de Deus, a idia fundamental que Ele , em todos os aspectos e por todos os modos, tudo aquilo que deve ser como Deus, e, portanto, corresponde perfeitamente ao ideal expresso pela palavra Deus. Ele bom na acepo metafsica da palavra, perfeio absoluta e felicidade perfeita em Si mesmo. neste sentido que Jesus disse ao homem de posio: Ningum bom seno um s, que Deus, (Mc 10.18; Lc 18.18, 19). Mas, desde que Deus bom em Si mesmo, tambm bom para as Suas criaturas e, portanto, pode ser chamado a fons omnium bonorum. Ele a fonte de todo bem, e assim apresentado de vrias maneiras na Bblia toda. O poeta canta: Pois em ti est o manancial da vida; na tua luz vemos a luz, (Sl 36.9). Todas as boas coisas que as criaturas fruem no presente e esperam no futuro, fluem para elas deste manancial inexaurvel. E no somente isso, mas Deus tambm o summum bonum, o sumo bem, para todas as Suas criaturas, embora em diferentes graus e na medida em que correspondem ao propsito da sua existncia. Na presente conexo, naturalmente damos nfase bondade tica de Deus e a seus diferentes aspectos, como determinados pela natureza dos seus objetos. 2- A doutrina Bblica - A bondade, no sentido bblico do termo, inclui a benevolncia, o amor, a misericrdia e a graa. Por benevolncia se quer dizer a disposio para promover a felicidade. Todas as criaturas sensveis so seus objetos. O amor inclui complacncia, desejo e deleite, e tem por objeto os9seres racionais. A misericrdia a benignidade exercida para com os miserveis, e inclui pena, compaixo, pacincia e gentileza, elementos que as escrituras atribuem sobejamente a Deus. A graa o amor exercido para com os indignos. O amor de um Deus Santo para com os pecadores, o mais misterioso atributo da natureza Divina. A manifestao deste atributo para a admirao de todas as criaturas inteligentes declarado como o designo especial da redeno. Somos informados de que Deus salva os pecadores para mostrar, nos sculos vindouros, a suprema riqueza da sua graa, em bondade para conosco, em Cristo Jesus(Efsios 2.7).

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O que voc pensa sobre Deus, fruto do seu nvel de relacionamento com Ele. O que Deus independe do conceito que algum possa ter sobre Ele. Tudo que podemos saber sobre Deus, o que Ele nos revelou nas sagradas escrituras.

10Conhecer Deus necessrio Lio 4Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo Prosseguiremos nosso estudo sobre os atributos de Deus, falando sobre a bondade. Voc j deve ser capaz de identificar entre os atributos j estudados, os que pertence a ordem dos absolutos, ou incomunicveis, e os que pertence a ordem dos relativos, ou comunicveis. Conhecer os atributos, importante para termos a ideia de Deus, como um ser pessoal, que interage, e no um ser aptico, e indiferente.

4 Verdade - Verdade uma palavra de ocorrncia frequente na Bblia. O sentindo primrio do termo grego, franqueza, sinceridade, algo que no velado. No hebraico, porm portanto na bblia a ideia primria de verdade aquilo que sustenta, que no falha ou no frustra nossas expectativas. A verdade no entanto :(1) - Aquilo que real, como oposto ao que fictcio ou imaginrio. Jeov o verdadeiro Deus, porque realmente Deus, enquanto os deuses dos pagos no passam de vaidade, seres meramente imaginrios, no possuem existncia nem atributos. (2) - A verdade aquilo que se ajusta totalmente sua ideia, ao que afirma ser. Um homem veraz aquele em quem se cumpre realmente a ideia do que seja um homem. O Deus veraz Aquele em quem se encontra tudo o que a Deidade envolve. (3) - A verdade aquilo em que a realidade corresponde exatamente ao que manifesto. Deus veraz, porque realmente o que Ele mesmo declara ser; porque 11Ele o que nos ordena crer que ; e porque todas as suas declaraes correspondem ao que realmente so. (4) A verdade aquilo em que podemos confiar, que no pode falhar, mudar ou desapontar. Neste sentido, Deus tambm veraz, assim como imutvel e fiel. Sua promessa no pode falhar; sua palavra jamais frustra. Sua palavra permanece para sempre. Quando nosso Senhor Jesus disse: A tua palavra a verdade, Ele disse que tudo o que Deus tem revelado digno de confiana e est em exata correspondncia ao que realmente ou deve ser. Sua palavra nunca falha, ainda que cu e terra passem.

5 Soberania Soberania no uma propriedade da natureza Diana, mas prerrogativa oriunda das perfeies do Ser supremo. Se Deus esprito, e portanto uma pessoa infinita, eterna e imutvel em suas perfeies, a soberania absoluta um direito Seu. A infinita sabedoria, bondade e poder, com o direito de posse que pertence a Deus no tocante as suas criaturas, so o fundamento imutvel de Seu domnio. no cu est o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada(Salmos 115.3). Todos os oradores da terra so por Ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, Ele opera com o exrcito do cu e os moradores da terra; no h quem lhe possa deter a mo, nem lhe dizer: que fazes?(Daniel 4.35). Teu, Senhor, o poder e a, a honra, a vitria e a majestade; porque teu tudo quanto h nos cus e na terra(ICrnicas 29.11). ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela contm, o mundo e os que nele habitam(Salmos 24.1). Teu, Senhor, o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos(ICrnicas 29.11). Ai daquele que contende com o Criador! E no passa de um saco de barro entre outros cacos. Acaso, dir o barro ao que lhe d forma: que fezes? Ou: a tua obra no tem ala(Isaias 45.9). A luz destas passagens e de outra similares das Escrituras, 12evidente: (1) Que a soberania de Deus universal. Ela se estende sobre todas as Sua criaturas, das mais elevadas s mais inferiores. (2) Que a soberania de Deus absoluta. No se pode pr limites Sua autoridade. (3) Que a soberania de Deus imutvel. No pode ser ignorada nem rejeitada. Ela obriga todas as criaturas, to inexoravelmente quanto as leis fsicas obrigam o universo material.

O exerccio da soberania de Deus.

1 No estabelecimento de leis fsicas e morais pelas quais todas as criaturas so governadas. 2 Na determinao da natureza e dos poderes das diferentes ordens dos seres criados e na designao de cada um em sua esfera apropriada. 3 Na designao de cada indivduo em sua posio e sorte. o Senhor Deus quem fixa os limites de nossa habitao. Nossos tempos esto em Suas mos. Deus determina quando, onde e sobre quais circunstncias cada indivduo de nossa raa deve nascer, viver e morrer. 4 Deus no menos soberano na distribuio de seus favores. Ele faz o que quer com o que Seu.

13Teste de avaliao pessoal

Tendo em vista o que j aprendeu at aqui, escolha um dos temas, e escreva sobre.Temas: Deus - Santidade - Justia

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Participe dos projetos Missionrio que organizamos, ajude- nos a evangelizar o Vale do Jequitinhonha MG . O Vale conhecido pelo seu baixo indicador social; a misria espiritual impera junto com a misira material. auto o indce de analfabetismo, prostituio infantil, aucolismo e o trafico de drogas j est conquistando espao. Os crentes brasileiros precisam fazer algo pela nao, devem proclamar o evangelho, obedecendo aos IDE de Jesus!15

Uma palavra aos Jovens.

possvel ser um jovem cristo comprometido com o evangelho?

D sua opinio nas linhas abaixo

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Para pensar*A juventude um tempo estratgico, pois nela se desenha, ou at se define a nossa trajetria.*A juventude o tempo oportuno para grades aprendizados, oportunidades e realizaes que marcaro a nossa vida.*A juventude o tempo estratgico para curar males, traumas, e enfrentar situaes criadas at em famlia.

A bblia nos apresenta alguns exemplo de jovens comprometidos com Deus:- Sadraque Mesaque Abednego e Daniel, cativos na Babilnia. - Jos como escravo no Egito. 17 anos - Josias como rei da tribo de Jud em Jerusalm. 8 anos -aos 16 comeou a buscar a Deus aos 20 comeou a reforma espiritual entre o povo aos 26 descobriu o livro da lei. - Jeremias como profeta em Jerusalm. 20 anosEzequiel como profeta na Babilnia. Ainda mais moo que Jeremias.

17 Vamos pensar ento na juventude crist de hoje, e no nvel de comprometimento dessa juventude com o evangelho. O percentual de jovens cristos hoje, sem duvidas, superior ao de 25 anos atrs. Cerca de 30, 40 anos atrs, ser crente, era coisa pra velho e ignorantes na concepo mundana. Hoje esse quadro mudou, o nmero de jovens em algumas igreja superior ao de adultos, muitos desses jovens nasceram no bero evanglico, mas muito se converteram ao cristianismo,e o fato que ganharam espao, e j no so to vistos como ridculos como os de antes foram vistos.

A juventude cresceu, mais e a; O que significa estar comprometido?Refletir sobre o comprometimento de:Jos 17 anosDaniel Sadraque Mezaque e AbednegoJeremias 20 anosEzequiel 16 a 19 anosJosias 8 anos Reinou 16 buscou a Deus 20 comeou a reforma espiritual aos 26 encontrou o livro da lei Esses jovens se comprometeram com Deus e enfrentaram situaes terrveis, se comprometeram em meio a escanceis de informaes e recursos para o seu crescimento espiritual.

Juventude, tempo estratgico!

1- Para servir ao Senhor.2- Para curar males e traumas.3- Para enfrentar situaes em famlia.4- Para resistir ao pecado.5- Para traar projetos e metas.6- Para viver e pregar o evangelho.7- Para buscar conhecimentos.8- Para vencer o diabo. 9- Para assumir a identidade crist.10- Para buscar ao Senhor enquanto se pode achar. 18

Jovem, use sua fora, sua coragem, sua inteligncia na obra do Senhor, seja um jovem comprometido, no apenas cristo.Adquira o abito de ler a Bblia, pois uma necessidade do crente., porque julgais ter nelas a vida eterna; e so elas que do testemunho de mim)

Conhecer Deus necessrio Lio 5Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo A medida em que vamos conhecendo Deus, e Seus atributos, vamos nos aproximando de Seu carter, ficando mais parecidos com Ele; ou como disse Bily Gran em relao a bblia: Ou esse livro me afasta do pecado, ou o pecado me afasta deste livro. Ningum que se aproxime de Deus, pode permanecer exatamente como .

6 Poder - J ouvimos falar sobre a Onipotncia de Deus. mediante a remoo de todas as limitaes do poder, como existe em ns, que nos apossamos da ideia de onipotncia de Deus. No obstante, nem por isso perdemos a ideia propriamente dita. Ns podemos fazer muito pouco. Deus pode fazer tudo que lhe apraz. Ns, alm de limites muitssimo estreitos, temos de empregar meios para a consecuo de nossos fins. Para Deus, os meios so desnecessrios. Ele quer, e feito. Disse Deus: Haja luz e houve luz. Ele, mediante uma volio, criou os cus e a terra e tudo quanto neles h. Esta simples ideia da onipotncia de Deus, de que Ele pode fazer sem esforo, mediante sua vontade, tudo o que quer, a ideias de poder mais elevada e mais claramente apresentada nas Escrituras Sagradas. Em Gneses 17.1, est expresso: Eu sou o Deus todo-poderoso. O profeta Jeremias exclama: Ah! Senhor Deus, eis que fizeste os cus e a terra com o teu grande poder... Jeremias 32.1721Lemos que Deus criou todas as coisas pelo sopro de Sua boca, e sustentou o universo por meio da sua palavra. O Senhor Jesus disse: Isto impossvel aos homens, mas para Deus tudo possvel (Mateus 19.26). Muito antes, o salmista dissera: No cu est o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada(Salmos 115.3).

O poder absoluto e ordenado O poder que Deus possui ao mesmo tempo absoluto e ordenado. O Seu poder absoluto fala de tudo o que Ele poderia fazer, mas no determinou fazer. J o seu poder ordenado, fala de tudo aquilo Ele decretou fazer. Em Seu poder absoluto, Ele poderia ter impedido Ado de pecar. Ele poderia ter suscitado filhos a Abrao a partir de meras pedras. Ele poderia ter enviado doze legies de anjos para resgatar a Cristo da cruz. Mas o Seu poder ordenado, de acordo com a sua vontade, no realizou nenhuma dessas coisas. Ele tinha planos melhores. Deus poderoso para realizar qualquer coisa que Ele deseje ou projete, sem qualquer dificuldade ou impedimento. O Seu poder to grande quanto a Sua vontade. E j que o poder o princpio da ao, ele , portanto, maior do que a prpria ao. Diferente de ns, Deus no depende de nada para mostrar Seu poder; Ele no necessita de nenhum objeto nas mos e nem de nenhum meio disponvel para efetuar algum trabalho.

O poder de Deus distinto da sua sabedoria e vontade - Da nossa perspectiva, o poder de Deus distinto quanto a Sua sabedoria e vontade. Sua vontade ordena, Sua sabedoria guia, e o seu poder executa. Assim como Efsios 1: 11 declara; conforme o propsito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade. A Bblia nos diz que Ele tem feito tudo o que lhe agrada (Salmo 115: 3), mas nunca nos diz que Ele fez tudo o que poderia.22 Este atributo a razo da atividade de todas as outras perfeies da natureza de Deus. Sem o poder, Sua misericrdia seria uma frgil compaixo; Sua promessa uma voz vazia; e Sua justia um espantalho. De certa forma, o poder de Deus tem uma extenso mais larga do que os Seus outros atributos. A misericrdia pressupe um objeto miservel; e a justia um criminoso. Mas o poder efetivamente constitui um objeto; ele o cria e preserva. Quando a misericrdia ou justia cessam, o poder continua a preservar a pessoa, quer cu ou no inferno. O poder de Deus essencial ao Seu ser - O poder de um rei terreno est, praticamente falando, em seu povo. Mas o poder de Deus inerente a Ele mesmo. Ele no necessita de meios para poder agir. Os homens, no entanto, dependem constantemente do uso de meios. Que medida pequena ns temos do poder que provm de Deus. S Ele essencialmente Todo-Poderoso. Desde que a Sua essncia infinita, segue-se que o Seu poder tambm o . No podemos calcular a soma dos nossos pensamentos, mas Ele poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente alm daquilo que pedimos ou pensamos (Efsios 3: 20). Ele supera a nossa aritmtica. No h nada difcil para Ele (Jeremias 32: 17). Ele trabalha de acordo com a Sua vontade; e a Sua vontade no est limitada pelo Seu poder. Ele no faz a milsima parte daquilo que capaz de fazer. Mas tudo o que Ele faz, faz perfeitamente de acordo com aquilo que Ele tem determinado. Isso no quer dizer que a Sua vontade limita o Seu poder, mas que a Sua vontade o guia da demonstrao do Seu poder. Ele poderia ter feito uma aranha to forte quanto um leo, mas determinou outra coisa. Todos os Seus desgnios e uso do Seu poder so perfeitos em sabedoria. Alm disso, o Seu poder nunca diminui. No sabes, no ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se 23fatiga? inescrutvel o seu entendimento (Isaas 40: 28). Sendo assim, o Seu poder infinito e por isso chamado de Seu eterno poder (Romanos 1: 20). Obs.: O fato de haver algumas coisas que Deus no pode fazer, de maneira nenhuma diminui o Seu poder, mas antes o fortalece. Algumas coisas lhe so impossveis devido a Sua natureza. Por exemplo: ser e no ser ao mesmo tempo uma impossibilidade. Aquilo que feito no pode ser desfeito. Algumas coisas so impossveis natureza de Deus. Por exemplo: Ele no pode deixar de ser o que ; Ele no pode contradizer a Sua prpria essncia. Ele no pode morrer. Algumas coisas so impossveis s gloriosas perfeies de Deus. Por exemplo: Ele no pode pecar. Ele no pode mentir (Tito 1: 2; Hebreus 6: 18). Ele no pode negar a si mesmo (II Timteo 2: 13). Ser vulnervel em qualquer uma dessas reas no seria perfeio, mas demonstraria a falta dela. Uma fonte de gua doce considerada fraca por no poder fornecer tambm gua amargosa? E por fim, algumas coisas so impossveis para Deus porque Ele ordenou que assim fossem. Por exemplo: era impossvel que o mundo fosse destrudo imediatamente aps a queda de Ado, pois o decreto de Deus, antes da fundao do mundo, era restaurar uma grande multido em Cristo.

24Conhecer Deus necessrio Lio 6Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo

Estamos falando neste momento da nossa lio, sobre o poder, que um dos atributos de Deus, vou dedicar algumas paginas a mais em relao aos outros atributos at aqui estudados. Espero que o caro leitor perceba, o quanto maravilhoso o conhecimento dos atributos de Deus, e como o seu poder atua referente a eles. Vamos comear vendo as evidencias do poder de Deus.

1 - PROVAS DA ONIPOTNCIA DE DEUS - evidente que as Escrituras sempre afirmaram essa verdade. Deus respondeu dvida de Sara com a seguinte pergunta: Haveria coisa alguma difcil ao SENHOR? (Gnesis 18: 14). Ele tambm respondeu a Moiss, quando este questionou como Deus forneceria comida para a nao faminta de Israel, com esta pergunta: Teria sido encurtada a mo do SENHOR? (Nmeros 11: 23). Mas vamos considerar mais alguns argumentos. O poder que as criaturas possuem aponta para o poder do Criador, que deve ser ainda muito maior. A fonte ou causa tem que ser maior do que o seu efeito. O poder original tem que ser Todo-Poderoso, para poder afetar todas as outras coisas. Todos os poderes menores so derivados do original.Sem um poder infinito, Deus no seria perfeito. Qualquer fraqueza seria uma deficincia, uma falta, o que tornaria Deus25finito e imperfeito. O poder puro no pode estar misturado com a fraqueza. Se Deus no fosse perfeito em poder, poderamos imaginar que haveria um ser mais poderoso do que Ele, e, portanto, mais perfeito. Tal pensamento seria uma blasfmia. A simplicidade de Deus prova o Seu poder. Um ser composto poderia perder alguma das suas faculdades e assim diminuir o seu poder. Por exemplo: um homem pode perder um brao e assim diminuir a sua fora. Mas desde que Deus um esprito simples, Seu poder no pode ser diminudo. Os milagres que Deus tem feito provam o Seu poder. Todas as Suas obras na natureza manifestam o Seu poder, mas quando alguma dessas obras, consideradas como normais, revertida, o homem fica tomado de uma admirao maior do que o habitual. Por exemplo: quando o fogo no consumiu os trs amigos de Daniel na fornalha ardente, mas consumiu os servos que estavam do lado de fora, Nabucodonosor ficou atnito, declarando que no havia um Deus como Jeov (Daniel 3: 29). Como o Salmo 136: 4 declara: Aquele que s, faz maravilhas. Todavia, o maior de todos os milagres somente demonstra uma pequena parte do Seu poder.2 - AONDE O PODER DE DEUS APARECE -1. O seu poder aparece na criao. O cu chamado de o firmamento do seu poder (Salmo 150: 1). Esta primeira sentena na Bblia corajosamente expressa o Seu poder infinito: No princpio criou Deus os cus e a terra. Este atributo o primeiro conceito formado na mente das criaturas a respeito do Criador, de acordo com Romanos 1: 20, Porque as suas coisas invisveis, desde a criao do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que esto criadas. Nas Escrituras, o verdadeiro Deus comumente distinguido dos falsos pela evidncia da criao. Eles so chamados de: Os deuses que no 26 fizeram os cus e a terra (Jeremias 10: 11). Mas o SENHOR grande e que o nosso Senhor est acima de todos os deuses. Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos cus e na terra, nos mares e em todos os abismos (Salmo 135: 5-6). Deus mostrou seu poder ao criar todas as coisas a partir do nada. A primeira matria que existiu aquela que Ele mesmo criou. A distncia entre nada e alguma coisa, existir ou no existir, imensurvel, sendo medida somente pelo Deus Todo-Poderoso. A nossa mente incapaz de conceber um poder maior. O melhor que o homem pode fazer rearranjar a matria, mas nunca cri-la. Considere tambm a extensa variedade de criaturas feitas por Deus. Primeiro Ele fez a matria, e ento formou a partir da uma infinidade de distintas formas e estruturas. Um observador normal nunca poderia imaginar que tudo isso veio de uma nica fonte. Mas Deus fez tudo isso com extrema facilidade, sem o uso de qualquer instrumento. Ele diz: Assim diz o SENHOR, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o SENHOR que fao tudo, que sozinho estendo os cus, e espraio a terra por mim mesmo (Isaas 44: 24). Simplesmente por um ato de sua vontade, Ele falou a palavra, e ela assim se fez. Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu (Salmo 33: 9). Ele fez o universo to facilmente quanto ns ao elaborarmos um pensamento. Ele poderia ter feito um nmero infinito de mundos, se assim desejasse. Entretanto, Ele fez todas as coisas instantaneamente. Assim que falou, tudo o que Ele queria veio a existir imediatamente.

27Conhecer Deus necessrio Lio 7Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo Vamos nesta lio, continuar analisando as manifestaes do pode de Deus, j vimos que o Seu poder aparece na criao, no entanto, no para por a, o poder de Deus no para de operar. Os pantestas, acreditam que Deus criou o universo e o deixou por conta do acaso; o que veremos o contrrio, atuante no mundo. 2.O poder de Deus aparece em Seu governo sobre o mundo. Este trabalho pode ser dividido em trs formas de governo, ou seja, natural, moral e gracioso. Em Seu governo natural, Deus primeiramente preserva. Tu conservas os homens e os animais (Salmo 36: 6). Ele diz s guas do mar: At aqui virs, e no mais adiante, e aqui se parar o orgulho das tuas ondas? (J 38: 11). Absolutamente nada e nem ningum tem o poder de se preservar a si mesmo. Antes, o mesmo poder que cria alguma coisa que pode preserv-la. Se Deus deixasse de preservar todas as coisas, elas voltariam ao nada. Segundo, Ele propaga a criao. Ele faz com que a semente d fruto e se multiplique. Em referncia a propagao do homem o Salmista diz: Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e to maravilhoso fui feito; maravilhosas so as tuas obras (Salmo 139: 14). As Escrituras frequentemente falam de Deus abrindo e fechando a madre.28 Terceiro, Ele governa os movimentos de todas as criaturas. Nele vivemos, e nos movemos, e existimos... (Atos 17: 28). Todo movimento, desde o sistema solar, at a circulao sangunea do homem, fruto do Seu poder. Se Ele desejar, pode fazer o sol se deter, ou o corao do homem parar de bater. Na verdade, o poder para preservar o movimento to grande quanto o poder de interromp-lo. No governo moral, Deus restringe a natureza maliciosa do mal. Se o Diabo no fosse restringido, a terra seria um verdadeiro inferno. Aquele que primeiramente tentou a Eva, no hesitaria em atacar a todos os homens, assim como fez com J. Ele queria cirandar, ou seja, peneirar a Pedro (Lucas 22: 31). Mas Deus governa todas as aes de satans. J disse a respeito de Deus: Com ele est a fora e a sabedoria; seu o que erra e o que o faz errar (J 12: 16). Deus tambm restringe a corrupo natural da humanidade. Todo membro da raa de Ado igualmente corrupto. Ns todos procedemos da mesma raiz. No somos melhores do que Ado. assustador imaginarmos o que os homens mpios seriam capazes se no fossem restringidos por Deus. Em Romanos captulo 1 temos um retrato de cada um de ns em nosso estado natural. Mas Deus nos restringe com Seu grande poder. Alm disso, Ele ordena e guia o mal no mundo a fim de atingir os Seus prprios fins. Ele permitiu que homens mpios crucificassem Seu Filho. E a fim de preservar a igreja primitiva do mesmo homem mpio, Deus colocou temor em seus coraes (Atos 2: 43). Sendo assim, aqueles que tiveram a ousadia de cravarem o Filho de Deus em uma cruz, foram os mesmos que ficaram assustados e preocupados com o aparecimento de doze homens desarmados. Isso apenas uma pequena amostra de como Deus guia o mal que Ele assim permite. No governo gracioso, Deus mostra o Seu poder ao preservar os Seus eleitos. Tanto no Velho testamento, quanto no Novo,29muitos inimigos se levantaram contra o povo de Deus. Quantas leis e editos foram promulgados, quantos exrcitos se levantaram, quantos perigos surgiram, quantos traidores brotaram de dentro das prprias fileiras, e quantas manobras sutis e comprometedoras foram engendradas! Porm, Deus tudo controla. Satans pensou que tivesse levantado a Fara para destruir os adoradores de Deus, mas a verdade era outra, ou seja, Deus levantou a Fara para ser uma lio prtica do Seu grande poder, nas pragas por Ele enviadas. Ele fez com que o Seu glorioso nome fosse declarado em toda a terra (Romanos 9: 17), atravs dos relatos da vitria no Mar Vermelho que circularam ao redor do mundo. No final, o nmero de adoradores aumentou. Na histria da igreja, Deus tem libertado o Seu povo muitas vezes, sendo isso nada menos do que um verdadeiro milagre. E ns aqui estamos por causa do Seu poder preservador. Considere tambm os procedimentos judiciais de Deus como uma evidncia do Seu governo. Ele julgou Sodoma enviando fogo do cu. Ele estabelece monarcas pelo Seu poder, e por este mesmo poder, os depe. Imprios poderosos desapareceram de maneira surpreendente, como os Romanos, por exemplo, que foram a natureza est sob Seu controle. O mesmo mar que devorou os Egpcios poupou os Israelitas. Deus se deleita em usar meios insignificantes para concretizar o Seu propsito de governar, assim como um esquadro de piolhos para humilhar Fara, ou um esquadro de trezentos homens para derrotar o exrcito dos Midianitas. Nada to pequeno que no possa ser utilizado por Deus para grandes coisas.

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Conhecer Deus necessrio Lio8Texto Bsico: Oseias 6.3

Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva,, ser a sua sada; e Ele a ns vir como a chuva, como a chuva serdia que rega a terra.

Introduo Nesta lio, estudaremos sobre o poder de Deus diretamente ligado ao home (humanidade). Temos que magnificar o nome do Senhor, pois a Ele pertence o poder, a gloria e a majestade.

3 - O poder de Deus aparece na redeno. evidente que neste caso o Seu grandessssimo poder foi manifestado. Cristo chamado de o poder de Deus e tambm a sabedoria de Deus (I Corntios 1: 24). Seria muito mais fcil para Deus criar um novo mundo do que restaurar um mundo cado! Primeiro, vamos considerar a Pessoa que realizou a redeno. Ele no outro seno o Deus-homem, o Senhor Jesus Cristo. Como o eterno Filho de Deus, Ele se fez carne, mas sem pecado. Ele foi concebido de maneira sobrenatural pelo Esprito Santo no ventre de uma virgem. Ele a semente da mulher (Gnesis 3: 15), sendo perfeito e exclusivamente preparado para o ofcio de Mediador entre Deus e os homens. No captulo anterior ns falamos da infinita sabedoria demonstrada no plano das duas naturezas unidas em uma s Pessoa. Agora ns falamos da concretizao real deste desgnio como uma demonstrao do Seu infinito poder. Isso envolveu a unio de naturezas totalmente opostas e distantes uma da outra. Ainda que estas duas naturezas no se misturem e nem sofram qualquer mudana. Nosso entendimento finito no pode compreender totalmente esta unio, mas podemos entender que31o poder divino realizou isso. Alm disso, ns temos uma amostra maravilhosa deste poder na vida, no ministrio, na ressurreio e na morte de Cristo. Os Seus milagres falam por si mesmos. Mas talvez uma de Suas maiores maravilhas seja a Sua pacincia, pela qual Ele diariamente suporta todas as contradies e pecados dos homens, e em especial, os crimes cometidos contra Ele na conspirao da Sua morte. Novamente, em Seu infinito poder, Deus ressuscitou Seu Filho da morte. As palavras pareciam inadequadas para os Apstolos enquanto expressavam esta sublime verdade: E qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre ns, os que cremos, segundo a operao da fora do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o sua direita nos cus (Efsios 1: 19-20). Segundo, vamos considerar a proclamao da verdade da redeno. Quando olhamos para a natureza da mensagem do evangelho, para o povo que divulga esta mensagem, e os meios por eles utilizados, no podemos deixar de ver o exerccio do Seu divino poder. A mensagem passeia diante face dos homens naturalmente sbios. Os filsofos de Atenas consideravam a mensagem de um Deus crucificado e ressuscitado como um ensino incompreensvel. Eles zombaram da mensagem e chamaram o pregador de paroleiro (Atos 17: 18). Os Judeus consideraram esta mensagem contrria aos seus costumes e uma ameaa a sua estabilidade. Eles eram to devotos s suas tradies como os Gentios aos seus costumes. O evangelho de Cristo, em ltima anlise, contrrio ao intelecto de todo ser humano, a despeito de suas distines externas. Que grande poder se faz necessrio para sacar o homem de seus prprios preconceitos! Ele abomina a idia da autonegao e de se humilhar totalmente em cada rea de sua vida. Ao ouvir esta mensagem de uma pessoa comum, iletrada, cuja ocupao era32um barco com redes de pesca, faz com que esta verdade seja mais inacreditvel ainda. E estes humildes apstolos ousaram acusar os ilustres prncipes deste mundo de assassinarem Jesus Cristo! Eles no fizeram uso das armas ou das leis de sua terra para garantirem o sucesso da sua causa. Eles simplesmente pregaram a verdade de Deus, sem qualquer fino ou polido discurso, dependendo apenas do poder do alto para o seu sucesso. Nunca a religio se deparou com tamanha e feroz oposio como ocorreu com o Cristianismo durante o imprio Romano. Entretanto, a despeito disso tudo, o evangelho colocou o mundo de cabea para baixo. Em menos de vinte anos cada provncia do imprio j tinha ouvido a mensagem da cruz. As perseguies somente serviram para engrossar o nmero de convertidos. At mesmo alguns servos de Nero se converteram (Filipenses 4: 22). A quem atribuiramos o crdito do sucesso do evangelho seno ao poder do Seu prprio autor?Terceiro, Vamos considerar a aplicao da redeno. O poder de Deus fica mais evidente em Sua obra poderosa efetuada na converso, a qual comparada com a criao, com o nascimento, e com a ressurreio. A converso uma transformao radical, pela qual o corao do homem se volta contra todas as suas inclinaes naturais. O evangelho, que o poder de Deus para salvao (Romanos 1: 16), encontra um inimigo natural na mente, no corao, e na vontade do homem. Seria mais fcil transformar uma mosca em guia do que um pecador em um santo. Os argumentos de Deus vo contra todos os nossos mais profundos e enraizados hbitos dominantes. Porventura pode o etope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Ento podereis vs fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal (Jeremias 13: 23). Por isso Deus trabalha poderosamente para atrair os pecadores a Si mesmo (Joo 6: 44). Ele despe o homem de sua autoestima, lana fora 33o seu orgulho, subjuga as suas paixes, implanta o temor a Deus onde s havia desprezo, faz com que ele tenha um desejo ardente de servir ao seu novo Mestre, e coloca nele o desejo de honr-Lo. Somente o poder divino que pode separar o nosso corao do mundo. Quantas portas semelhantes a um cofre a Onipotncia precisa romper para nos resgatar de ns mesmos! Este poder to eficaz que nada pode impedi-lo, e ao mesmo tempo to manso, que nunca algum se queixou disso (Filipenses 2: 13). Ele nos atrai com cordas de amor (Jeremias 31: 3). Ele entrelaa a vitria com o poder, de modo que nos deleitamos em ser conquistados. Pedro escreveu muito bem quando disse: Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glria e virtude (II Pedro 1: 3). O poder de Deus no somente demonstrado no pecador, mas tambm no perdo que Ele outorga. Ele exerce poder sobre Si mesmo ao suportar as muitas injrias, e tambm ao atender a Sua prpria justia na Pessoa do Seu Filho. Quarto, o poder de Deus demonstrado na preservao dos Seus remidos. Uma coisa subjugar, outra, entretanto, manter o domnio. O poder para manter o jugo, no outro seno o mesmo que imps primeiramente este jugo. Deus amplia este poder ao preservar os cristos neste mundo, um vaso fraco e delicado em meio a rochas e tempestades, ao invs de transport-los imediatamente para o cu. Vamos agora fazer uma aplicao deste estudo.

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Concluso Deus se revela a ns atravs da sua palavra, portanto, se voc deseja conhec-lo, dedique tempo na leitura Bblica, examine a Bblia, estude-a; lembra das palavras do Senhor Jesus? MATEUS (cap. 22 v.29) Jesus, porm, lhes respondeu: Errais, por no conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus... JOO (cap. 5 v.39) Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e so elas que do testemunho de mim...

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