Revista DAP 2012
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PROGRAMAS Mais Educao
amplia tempo de alunos na escola. Pag. 23
PROJETOS Escolas munici-pais investem na pedagogia de projetos. Pag. 08
CME Conselho Muni-cipal de Educao vai zona rural. Pag. 46
INFORMTICA Semec cria pro-grama de apoio aos laboratrios. Pg. 16
ESPECIAL Escola Cleobeto Mesquita traz novo modelo de trabalho. Pag. 34
ANO III Edio n 03
-
Prefeitura de Santa Luzia do Paru-MA
Secretaria Municipal de Educao
DAP Divulgao das Aes Pedaggicas da Secretaria Municipal de
Educao e Cultura de Santa Luzia do Paru-MA
Pesquisa e Edio:
Jocelmo Costa Aires
Capa:
Argumento:Jocelmo Costa Aires
Foto: Rud Erlhys Andrade
Modelos: Gabbriela Bruno Alencar, Mateus Rodrigues Nunes
e Rodrigo de Sousa Oliveira
Arte final: Jocelmo Costa Aires
Colaboradores de matrias:
Eullia Muniz
Lcia Pinheiro
Maria Neide Gomes
Elissandra Durans
Edio e Superviso de Textos:
Jocelmo Costa Aires
Superviso de Matrias:
Elizabete Sousa Ferraz
Fotos:
Escolas Municipais
Equipe SEMEC
Colaborao:
Celson Ferreira Carvalho Jnior
Marcelo Steevson Pereira da Silva
Milton Alves Pereira Neto
Lindalva de Aquino Rocha
Realizao:
Secretaria Municipal de Educao e Cultura
Patrocnio:
Prefeitura de Santa Luzia do Paru-MA
Apoio:
Jos Nilton Marreiros Ferras,
Prefeito de SLP
-
Equipe gestora: 4
Editorial: 6
Palavra da Secretria: 7
Escolas: 8
Promid: 16
Alfa e Beto: 18
Escola Ativa: 20
Brasil Alfabetizado: 21
Mais Educao: 23
Pr-letramento: 27
Feira Saber & Sade: 28
CEPCOM: 34
Soletrando: 40
Conselho Municipal: 46
Megafone: 49-51
-
Saudaes a todos.
Eis que nos deparamos com mais um desafio de
editar a Revista DAP. Vamos aprendendo o ofcio medida
que praticamos essa arte to difcil que comunicar; No
fcil registrar tantas aes nos vrios setores da secretaria,
entre eles as inmeras escolas, e depois ainda decidir quais
comporo as matrias desta publicao. Pois bem.
Chegamos nossa terceira edio e tudo to novo e
desafiador que parece estarmos ainda na primeira, com a
diferena de que j sabemos por onde no ir. Risos.
Nossa inteno este ano retratar o trabalho
desenvolvido em 2011, de modo que o leitor ou a leitora possa se identificar nas
pginas, fazendo-lhe consciente de que as aes ali registradas fazem realmente parte
do nosso contexto educacional. Da o tema Semec: a nossa cara. Lembrar a todos de
que Santa Luzia do Paru realiza muito na rea da educao e realizar mais ainda, vez
que apresenta potencial para isso.
Para comear, demos vida aos trs personagens que compem o logotipo da
Semec. Sabemos que cada um representa uma modalidade de ensino: a menina de
chapu, o Ensino Fundamental Maior(6 ao 9 ano); o menino da esquerda, o Ensino
Fundamental Menor (1 ao 5); e o menino da direita, a Educao Infantil (Pr-escola e
creches). Os desenhos vetorizados deram lugar aos alunos Gabbriela Bruno Alencar,
Mateus Rodrigues Nunes e Rodrigo de Sousa Oliveira, respectivamente, e cujos pais
recebem nosso agradecimento. A ideia era que a imagem das crianas refletissem a
nossa imagem, a da Semec. Em seguida, procuramos oportunizar o espao, de maneira
que cada escola, cada professor ou coordenador fizesse seus prprios registros, seja
atravs dos textos, seja atravs das fotos. As matrias deviam sair com a carade
quem o planejou e executou. E o resultado disso tudo voc ver nas pginas adiante.
Nossa torcida que continuemos a trabalhar muito e a evoluir no
cumprimento de nosso papel. E essa
evoluo, claro, fazemos questo de
divulgar. J para a prxima DAP,
queremos entrar literalmente nas salas de
aulas e ver de perto o trabalho de cada
professor. Ele ser o protagonista de
nossa publicao seguinte. Quem sabe
no ser voc a figurar na capa e nas
pginas da edio nmero quatro?
Mos obra!
Prof. JOCELMO COSTA AIRES
Editor da DAP 2012
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Querido leitor, querida leitora,
A cada ano que passa parece que duplicam as nossas responsabilidades. Trabalhamos
tanto na nsia de ter um alvio mais frente e parece que esse dia nunca chega. E,
principalmente para quem trabalha na educao, essa verdade sempre parece se fazer existente.
No planejamento da jornada letiva, quem gestor de escola organiza seu plano de ao, monta
seu quadro de funcionrios...; quem coordenador pedaggico elabora seus cronogramas, cria
seus projetos... e quem professor cuida dos planos de aula, pesquisa mtodos, enfim. Nunca
paramos! E s vezes, no trmino das frias escolares, vem a sensao de que vai comear tudo
de novo!. nessa hora que realmente devemos parar e refletir sobre a nossa misso.
Trabalhamos para formar o futuro da sociedade e creio que o desejo de todos que ele seja o
melhor possvel. Sem dvida, no o ser se nos mostrarmos cansados, desmotivados, com
vontade de parar.
Apoiemo-nos nas nossas realizaes, naquilo que fizemos de produtivo, no sorriso do
nosso aluno, na gratido dos pais, na conscincia de que o empenho vale a pena. Foi pensando
dessa forma que, com muito esforo, procuramos realizar mais uma vez o projeto desta revista.
Com a DAP, conseguimos recordar as aulas, os eventos, os momentos que, de to bons, nos
revigoram s pela fora de sua lembrana. Nesta nova edio, trazemos novidades com os
programas aderidos pela Semec, apresentamos o trabalho incansvel do Conselho Municipal de
Educao, continuamos a divulgar os projetos desenvolvidos nas escolas, enfim, registramos o
que foi possvel no mbito da Secretaria Municipal de Educao, no ano de 2011.
Aproveito o espao para agradecer a Prefeitura de Santa Luzia do Paru que, atravs
de sua parceria, contribuiu sobremaneira para que cada ao da Semec fosse realizada. Em
especial nossos agradecimentos ao senhor Nilton Ferraz, prefeito; senhor Plcido Holanda,
secretrio de Administrao e senhora Ozielita Sena, da Secretaria de Finanas.
Finalmente, agradeo a cada gestor(a), cada coordenador(a), cada professor, cada
profissional que, sem medir esforo, trabalhou muito pela nossa
educao, fato que procuramos reconhecer, pessoalmente, em
situaes oportunas ou registrando-o nesta revista. Em 2011,
passamos por situaes complicadas, conflituosas at. Mas
chegado o momento de nos apegarmos ao que de muito
positivo nos aconteceu. Convido a todos a percorrer as
sees de nossa DAP para uma leitura agradvel e
dinmica, esperando que o seja feito com o mesmo carinho
com que foi para ns, da Semec, produzir cada pgina.
Um abrao.
ELIZABETE SOUSA FERRAZ Secretria de Educao
-
Todos os dias do ano so intensos para quem trabalha na Educao. Enquanto voc l
esta matria, inmeros projetos e atividades pedaggicas esto sendo planejados e
executados nas escolas do Brasil inteiro. Em nosso municpio, no diferente. A pe-
dagogia de projetos em nossas unidades escolares, por exemplo, cada vez mais prati-
cada, elevando o nmero de demonstraes de que a escola pblica efetivamente est
preocupada em assistir melhor seus alunos.
Por JOCELMO COSTA AIRES [email protected]
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esmo enfrentando to-
das as dificuldades no trabalho de
uma escola pblica, no interior do
Maranho, gestores, coordenado-
res e professores de nosso muni-
cpio tm dado seu suor para ver
acontecer a educao em Santa
Luzia do Paru. Prova disso a
quantidade de projetos pedaggi-
cos que tem sido desenvolvida em
prol dos alunos da rede. A pala-
vra suor adequada quando se
fala em trabalhar na sala de aula
valendo-se da pedagogia de pro-
jetos. Da ideia inicial, passando
pelo planejamento, at a culmi-
nncia, l se vo exaustivos dias
e at meses de muita labuta. Ela-
borar a proposta, conquistar par-
ceiros, convencer a comunidade e
adquirir recursos so algumas das
duras etapas dessa modalidade de
trabalho. Isso tudo sem falar na
descrena e nas crticas de quem
no entende nada do trabalho
pedaggico.
Em que pesem todas as agru-
ras, nossas escolas vm realizando
projetos com muita frequncia e,
melhor, com qualidade.
Os trabalhos trazem novas
formas de explorar as datas co-
memorativas, incentivar a leitura,
preservar o meio ambiente, esti-
mular a participao da famlia na
escola, entre outras ideias.
Esse suor tm
O que se tem visto uma
grande mobilizao nas escolas
municipais, um trabalho que,
aos poucos, vem mostrando re-
sultados muito significativos,
conforme constataremos adiante.
A seguir, veremos o resumo
de alguns desses projetos reali-
zados em nossas escolas. Os pro-
jetos foram tantos que foi com-
plicado selecionar aqueles que
comporiam esta matria. As fo-
tos que ilustram so das prprias
escolas, para as quais dispensa-
mos nossos agradecimentos e
parabenizamos pelas iniciativas,
que to bem faro aos nossos
alunos.
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AAlluunnooss ddoo eessttaannddee RReelliiggiioo ee CCuullttuurraa AAffrriiccaannaa ee IInnddggeennaa,, nnaa II MMoossttrraa CCuullttuurraall ddoo CCEEPPCCOOMM
PPaarraa iinncceennttiivvaarr aa lleeiittuurraa,, pprrooffeessssoorraass ddaa EEssccoollaa CCaarrllooss DDrruummmmoonndd aabbuussaamm ddaa ccrriiaattiivviiddaaddee.. NNaa ffoottoo,, ddooiiss
rreeccuurrssooss ppaarraa aa ccoonnttaaoo ddee hhiissttrriiaass:: oo aavveennttaall ddaa lleeiittuurraa ee oo lliivvrroo ggiiggaannttee..
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ACONTECEU NA ESCOLA
CARLOS DRUMMOND
Quantos livros voc leu ano
passado? Bem, se voc respondeu
menos de trs ou nenhum pro-
vvel que foram poucos os incen-
tivos para tornar voc um bom
leitor, seja por parte de seus pais
ou de seus professores. . E nem
adianta dizer que voc no l
porque tem viso ruim, que di
sua cabea, que d sono ou que
no tem tempo. Apesar do clich,
sempre bom Lembrar: ler es-
sencial para todo mundo. Infeliz-
mente, muita gente repete essa
fra-
frase, mas, efetivamente, no
tem conscincia de sua verdade.
Pensando nisso, que a Unidade
Integrada Carlos Drummond de
Andrade, do distrito de Paru,
idealizou seu projeto de incenti-
vo leitura. No queremos
falhar com nossos alunos, tal
qual nossa escola falhou conosco
com relao leitura, declara a
professora Alacy Almeida, ges-
tora da escola.
As professoras aproveitaram
o Dia do Livro Infantil para
desenvolver a proposta. Para
iniciar o trabalho foi feita pes-
quisa sobre formas de contao
de histrias para crianas. Foi
ento que as pro
de histrias para crianas. Foi
ento que as professoras An-
tonia Queila, Joelma Ferreira,
Santana Matos e Sandra Ro-
que comearam a maratona de
leitura. Foram lidas fbulas,
contos, cordis, entre outras, e
para esse trabalho, as autoras
do projeto usaram formas bem
criativas, como o avental de
leitura e o livro gigante. Se-
gundo elas esse tipo de recur-
so ajuda a desmistificar a lei-
tura como um ato obrigatrio,
opressivo, diferente do ter que
dar a lio. Vimos que cada
pgina virada era uma boa
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surpresa para as crianas.
Todas ficavam vidradas na
histria, conta animada a
professora Queila.
ACONTECEU NA ESCOLA
RAIMUNDO C. RAMOS
Tem sido recorrente na m-
dia a discusso sobre os bons
hbitos de sade, como a pr-
tica de exerccios e a reeduca-
o alimentar. Aproveitando a
oportunidade e vendo a im-
portncia do tema, professores
da Escola Municipal Raimun-
do Carvalho Ramos, da Vila
Santa Estvo, executaram em
maro do ano passado o proje-
to Alimente-se bem, que
culminou no seminrio reali-
zado no Dia Nacional da Nu-
trio.
No evento, que foi direcio-
nado a alunos do Ensino Fun-
damental Menor, as professo-
ras abordaram temas relacio-
nados aos bons hbitos de
alimentao, identificando as
preferncias das crianas e
reconhecendo alimentos que
fazem bem ao corpo.
Para falar sobre as proprie-
dades das frutas, as autoras do
projeto fizeram os alunos inte-
ragirem no seminrio, atravs
de uma mini pea teatral.
Quando eles mesmos falam
sobre o tema, aprendem mais
do que s ouvindo, conta a
professora Glenda Emanuelle.
Nas dramatizaes, encon-
tramos uma forma muito boa
de todos aprenderem, com-
pleta.
O seminrio abordou ainda
questes relacionadas ao con-
sumo de produtos industriali-
DDrraammaattiizzaannddoo,, aalluunnooss ddaa EEssccoollaa RRaaiimmuunnddoo
CCaarrvvaallhhoo RRaammooss aapprreennddeemm ssoobbrree nnuuttrriioo
PPrrooff..GGlleennddaa SSaammiinnss aapprree--
sseennttaa aa PPiirrmmiiddee AAlliimmeennttaarr
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zados, enfocando os perigos da
gordura vegetal, um dos prin-
cipais ingredientes desses pro-
dutos.
Por fim, foi apresentada a pi-
rmide alimentar, um recurso
que expe de forma rpida as
caractersticas dos alimentos e a
quantidade certa para seu con-
sumo. Para as professoras, o
projeto contribui para a reedu-
cao alimentar dos alunos.
Pelo interesse demonstrado,
vimos que aprenderam bastan-
te, comenta Rita Nascimento,
professora do 4 ano.
ACONTECEU NA ESCOLA
BENEDITO MENDES
O chamamento dos pais de
alunos para as atividades de
escola ganhou reforo com o
Projeto Famlia na Escola, da
Escola Municipal Benedito
Mendes, da quadra homnima,
na rea rural de Santa Luzia do
Paru.
Com o projeto, a escola criou
um mtodo interessante para
que os pais pudessem acompa-
nhar melhor seus filhos nas
ati-
atividades escolares.
Nesse trabalho, a escola
promove encontros com os pais
na ltima sexta-feira de cada
ms, totalizando dez encontros
anuais. Segundo o Professor
Eronilton Cardoso, um dos au-
tores do projeto, quanto mais os
pais visitarem a escola, melhor
ser a relao professor-aluno-
pais. Com a parceria mais forte
da famlia, monitoraremos mais
a aprendizagem das crianas,
conta.
Nesse sentido, ainda dentro
do projeto, a escola adotou o
mtodo de fichas coloridas para
o acompanhamento dirio da
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rotina escolar dos alunos.
Todos os dias os alunos levaro
para casa pequenas fichas, que
so entregues pelo professor.
Em casa, o pai recebe e, con-
forme a cor da ficha, fica saben-
do o procedimento da escola em
relao a seu filho, naquele dia.
Assim: quando o aluno leva
uma ficha azul, quer dizer que o
h tarefa de casa para resolver;
sendo verde a ficha, no h de-
ver de casa; se a ficha for laran-
ja, o aluno foi para a caixa da
disciplina. Nesse ltimo caso,
os pais tomam conscincia que
o aluno cometeu ato de indisci-
plina e comparece escola para
conversar com o professor.
A entrega de fichas regis-
trada no documento de acom-
panhamento individual: o pro-
fessor, com canetas coloridas,
registra a cor da ficha recebida
em cada dia. Assim os pais
tero uma ideia mais concreta
das atividades destinadas aos
alunos, explica a professora
Clindenalda Nunes.
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OOss ppaaiiss ddee aalluunnooss rreeggiissttrraamm ssuuaa pprreesseennaa nnoo LLiivvrroo ddaa FFaammlliiaa
PPrrooffeessssoorraa rreeggiissttrraa aa ccoorr ddaa
ffiicchhaa eennttrreegguuee nnoo aaccoommppaa--
nnhhaammeennttoo iinnddiivviidduuaall..
ACONTECEU NA ESCOLA
ADONIAS C. RAMOS
A Vila Celeste ficou animada
em 2011 com os projetos da Es-
cola Adonias Carvalho Ramos.
Os eventos promovidos sacudi-
ram a comunidade escolar do
bairro, incentivando a arte e a
cultura.
No ms de junho, foi reali-
zado o projeto interdisciplinar
Festa de So Joo. Alunos e
professores montaram um
grande arraial em frente a esco-
la, onde foram apresentadas
atraes culturais, entre elas o
grupo de carimb (foto) desen-
volvido com alunas do Ensino
Fundamental.
alunos, explica a professora
Clindenalda Nunes.
A ideia do projeto ajudou a
elevar os ndices de participa-
o dos pais na escola, o que
trouxe mais qualidade ao traba-
lho pedaggico. Em 2012, con-
tinuaremos com o projeto. Sen-
timos que investir na parceria
famlia-escola s contribui para
o processo educativo, declara o
professor Eronilton.
NNoo II FFeessttiivvaall ddee AArrttee ee CCuullttuurraa,, aa EEssccoollaa AAddoonniiaass CCaarrvvaallhhoo RRaammooss,,
ccrriioouu uumm ggrruuppoo ddee CCaarriimmbb:: mmaaqquuiiaaggeemm,, ffiigguurriinnoo ee ccoorreeooggrraaffiiaa,, ttuuddoo ccaapprriicchhaaddoo ppaarraa aabbrriillhhaannttaarr aa ccuullmmiinnnncciiaa ddoo PPrroojjeettoo..
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-
Em novembro, a escola reali-
zou o Festival de Arte e Cultu-
ra, desenvolvido principalmen-
te pelos alunos matriculados no
Programa Mais Educao
(Ver matria na pgina 23). No
evento, tambm realizado na
rua em frente sede da escola,
foi realizada exposio de arte,
com apresentao de msicas,
mensagens, histrias infantis,
parlendas, trava-lnguas e dan-
a.
Segundo a professora Maria
Aparecida Pereira, gestora da
escola, o projeto objetiva levar
comunidade os primeiros resul-
tados das aulas do Programa
Mais Educao. Percebemos
que em menos de um ms, al-
guns alunos j estavam tocando
instrumentos musicais, e isso
precisava ser visto pelos pais.
Foi ento que tivemos a ideia de
realizar o Festival, conta Apa-
recida. Ainda segundo a gesto-
ra, o projeto ajuda a revelar os
futuros artistas do municpio.
Temos muitos cantores, poe-
tas, msicos e danarinos.
nosso dever estimular o talento
das crianas, diz.
ACONTECEU NA ESCOLA
HILTON RODRIGUES
Chamou a ateno a Quadri-
lha da Escola Hilton Rodrigues,
nos arraiais de Santa Luzia do
Paru, ano passado. O folguedo
foi realizado no projeto da esco-
la que versava sobre a literatura
de cordel. No figurino, os brin-
cantes traziam indumentrias
inspiradas nas roupas dos can-
gaceiros Lampio e Maria Boni-
ta e na trilha musical, a qua-
CCaannttoorreess,, ppooeettaass,, ccoonnttaaddoorreess ddee hhiissttrriiaass ee mmssiiccooss ffoorraamm aallgguu--
mmaass ddaass aattrraaeess ddoo FFeessttiivvaall ddee AArrttee,, ddaa EEssccoollaa AAddoonniiaass CC.. RRaammooss
AAss aarrtteess ppllssttiiccaass eessttiivveerraamm
pprreesseenntteess nnoo pprroojjeettoo..
PPrrooffeessssoorraass aaccoommppaannhhaamm aass
eexxppoossiieess
QQuuaaddrriillhhaa lleettrraaddaa:: ccaannggaacceeiirrooss LLaammppiioo ee MMaarriiaa BBoonniittaa ggaannhhaarraamm
vviiddaa nnoo PPrroojjeettoo JJuunniinnoo ddaa EEssccoollaa HHiillttoonn RRooddrriigguueess..
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drilha apresentou canes da
MPB com o mesmo tema.
A ideia de trazer os persona-
gens da Histria do Nordeste
brasileiro partiu da necessidade
de a escola incentivar os alunos
leitura, especialmente desse
tipo de literatura a de cordel.
Segundo a professora Maria
Rita, umas das coordenadoras
da quadrilha, com o avano da
tecnologia, a literatura tem sido
abandonada pela sociedade.
Muitos alunos sequer conheci-
am os cordis. Nossa ideia foi
estimular a leitura a partir desse
gnero, to importante na cul-
tura nordestina, explica.
Os resultados do trabalho
apareceram nos aplausos do
pblico e na aprendizagem dos
alunos. De acordo com o pro-
fessor Larcio Ericeira, que fez
parte da equipe de coordena-
o, a escola propiciou, de for-
ma criativa, a aquisio de co-
nhecimentos importantes sobre
a Histria nordestina tanto para
os alunos que participaram di-
retamente, quanto para o pbli-
co que assistia. difcil passar
uma mensagem de incentivo
leitura hoje em dia. Percebemos
que Santa Luzia do Paru gosta
muito das quadrilhas juninas.
Por isso, decidimos criar uma
que trouxesse a mensagem-
objetivo, explica Larcio.
AA qquuaaddrriillhhaa FFlloorr ddoo NNoorrddeessttee nnaa eennttrraaddaa ddoo
aarrrraaiiaall:: ccaannggaacceeiirrooss eennccaannttaarraamm oo ppbblliiccoo..
fessor Larcio Ericeira, que fez
parte da equipe de coordena-
o, a escola propiciou, de for-
ma criativa, a aquisio de co-
nhecimentos importantes sobre
a Histria nordestina tanto para
os alunos que participaram di-
retamente, quanto para o pbli-
co
co que assistia. difcil passar
uma mensagem de incentivo
leitura hoje em dia. Percebemos
que Santa Luzia do Paru gosta
muito das quadrilhas juninas.
Por isso, decidimos criar uma
que trouxesse a mensagem-
objetivo, explica Larcio.
ACONTECEU NA ESCOLA
FRANK ARAJO
A pedagogia de projetos
tambm forte nas escolas de
Educao Infantil do municpio.
No Centro Educacional Infantil
Antonio Francisco Dantas de
Arajo, localizada no Paru,
vrios foram os trabalhos reali-
zados com essa modalidade.
Em
Entre eles, destacamos o projeto
Sade dentria, de autoria da
Professora Maria Edinia Mi-
randa Rodrigues, destinado a
toda comunidade daquela uni-
dade escolar.
Os pais compareceram es-
cola e assistiram palestra so-
bre higiene bucal, ministrada
pelo Dr. Denilson Costa e sua
assistente Betnia Farias.
.
AAtteenncciioossoo,, DDrr.. DDeenniill--
ssoonn CCoossttaa,, ooddoolloonnttoo--
llooggiissttaa ddoo mmuunniiccppiioo,,
mmoossttrroouu aaooss ppeeqquuee--
nnooss aa mmaanneeiirraa ccoorrrree--
ttaa ddee ssee eessccoovvaarr ooss
ddeenntteess
Aps a palestra, as crianas
foram aprender, na prtica , a
forma correta de se escovar os
dentes (foto acima). A professo-
ra Francisca Moreira, gestora da
escola afirma que o projeto
significativo, porque os cria a
cultura de cuidados com os
dentes, quase inexistentes em
comunidades mais humildes.
Muitos pais de alunos j no
. 13
-
tm mais todos os dentes. No
queremos que a histria se repi-
ta com seus filhos, diz a gesto-
ra. essencial que passemos as
informaes corretas para que
eles mesmos cultivem o hbito
de cuidar dos dentinhos. Com o
projeto, temos a oportunidade
de adquirir essas informaes
com os especialistas da rea,
finaliza.
ACONTECEU NA ESCOLA
LAURA ESTRELA
A exemplo da escola da qua-
dra Benedito Mendes, a Unida-
de Integrada Laura Estrela tam-
bm elaborou um projeto foca-
do na participao da famlia
nas atividades escolares. O obje-
tivo era promover na comuni-
dade escolar uma reflexo am-
pla acerca da importncia das
relaes entre pais de alunos e
professores. Todos ns j sa-
bemos que essencial a manu-
teno de um dilogo entre a
escola e a famlia. Mas sempre
importante ficar lembrando
disso, explica a professora E-
nelma Cunha, coordenadora
pedaggica na escola.
O trabalho culminou no se-
minrio Famlia e Escola: pri-
mando pela boa educao rea-
lizado com a participao de
alunos, pais, professores e co-
ordenadores. A discusso do
tema foi iniciada com a palestra
ministrada por Danielle Rocha
Conceio, assistente social do
municpio, que enfatizou os
benefcios para as crianas da
boa relao entre a famlia e a
escola. A assistente ressaltou
que os pais devem estar mais
presentes na escola, como forma
Aps a palestraNesse projeto
AApprreesseennttaaeess eessppeecciiaaiiss mmaarrccaarraamm oo
pprroojjeettoo ddaa EEssccoollaa LLaauurraa EEssttrreellaa..
de propiciar um acompanha-
mento mais efetivo da rotina
escolar de seus filhos.
Aps a palestra, ainda houve
apresentaes de coreografias,
poemas, cntico e at um acrs-
tico vivo (foto acima). Para Ma-
rina Gomes de Oliveira Cruz,
gestora daquela unidade, o pro-
jeto superou as todas as expec-
tativas. Os pais compareceram
em bom nmero e as crianas
fizeram um belo trabalho nas
apresentaes. Acredito que
eventos assim podem ratificar a
conscincia da importncia da
famlia dentro da escola, decla-
rou Marina. PPrrooff EEnneellmmaa CCuunnhhaa ffaallaa aaooss
ccoonnvviiddaaddooss ddoo SSeemmiinnrriioo
DDaanniieellllee RRoocchhaa ppaalleessttrraa ssoobbrree
aa FFaammlliiaa nnaa EEssccoollaa
TTooddooss nnaa ffiillaa ppaarraa pprrootteeggeerr ooss ddeennttiinnhhooss:: lliioo aapprreennddiiddaa..
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ACONTECEU NA ESCOLA
CARLINDO ALVES
A busca pela identidade do
povo de Santa Luzia do Paru e
a preservao ambiental ganha-
ram fora em dois projetos da
Escola Carlindo Alves, em 2011.
O primeiro, com o tema Hist-
ria do municpio, de autoria do
professor Ozenir Rufino, serviu
de estmulo para alunos do En-
sino Fundamental carem no
campo para pesquisar sobre a
origem da cidade: os primeiros
moradores, as primeiras casas e
as primeiras ruas foram alguns
dos elementos objeto do traba-
lho. O professor Ozenir declara
que, com o projeto, gostaria que
os alunos tivessem uma boa
ideia de como era o municpio
no passado, principalmente em
termos de infraestrutura. Ele
conta que o mais complicado
para os alunos foi encontrar
registros fotogrficos antigos,
que pudessem mostrar os as-
pectos fsicos da cidade em po-
cas mais remotas. Para resolver
a questo, ele mesmo fez ilus-
traes, para retratar essas po-
cas. Tive que puxar pela me-
mria, conta Ozenir.
Na culminncia do trabalho,
foi feita exposio das ilustra-
es, que chamaram a ateno
pela similitude com a realidade
da poca. Segundo alguns visi-
tantes da exposio, a gravura
do Mercado Municipal (foto)
impressiona pela riqueza de
detalhes. Quando olho para a
gravura me vem mente toda a
imagem do mercado nos anos
80. T igualzinho, comenta o
professor Slvio Lopes.
Sabemos que para constru-
irmos nossa identidade, ne-
15
OO MMeerrccaaddoo MMuunniicciippaall ddee SSLLPP,, nnooss aannooss 11998800,, ccoomm sseeuuss qquuiioossqquueess
ddee mmaaddeeiirraa,, nnaa vviissoo ddoo PPrrooffeessssoorr OOzzeenniirr RRuuffiinnoo:: ffiiddeeddiiggnnoo..
irmos nossa identidade, ne-
cessria uma volta ao passado e,
principalmente para os alunos,
que so jovens e no conhecem as
origens de seu municpio, o proje-
to presta um grande servio,
argumenta Ozenir. A professora
Eullia de Oliveira, gestora ad-
junta da escola, afirma que o pro-
jeto tambm chamou a ateno
pelo nvel de interesse dos alu-
nos. Vimos que ficaram total-
mente entregues s pesquisas.,
comemora.
A escola tambm realizou pro-
jeto na rea da preservao ambi-
ental. Depois de pesquisas sobre
o desmatamento no municpio, o
tA
trabalho culminou na distribu-
io de mudas de cupuau,
pelo bairro onde fica a escola.
A professora Eullia diz que o
projeto foi importante porque
contribui para a formao da
conscincia ecolgica dos alu-
nos. Sabemos que trabalhar a
questo ambiental com adultos
difcil, pois muitos j tem
uma cultura formada sobre o
tema, voltada no preserva-
o. Com os jovens se torna
mais fcil, uma vez que se en-
contram em estgio inicial de
formao da cultura. Com o
projeto, pudemos trabalhar
isso, esclarece a gestora.
OO pprrooffeessssoorr LLuuiiss AAllvveess NNeettoo ee ooss aalluunnooss ddoo CCaarrlliinnddoo AAllvveess ddiissttrriibbuurraamm mmuuddaass ddee ccuuppuuaauu ppeelloo bbaaiirrrroo ddaa EEssccoollaa ppaarraa iinncceennttiivvaarr aa ccoonnsscciinncciiaa
eeccoollggiiccaa ddaa ccoommuunniiddaaddee,, nnoo PPrroojjeettoo MMeeiioo AAmmbbiieennttee..
-
Experincia da equipe de coordenadores da Semec SLP proporciona novas roupagens aos
programas educacionais executados no municpio
JOCELMO COSTA AIRES [email protected]
PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
Uma das fortes caractersti-
cas desta gesto da Semec-SLP
a sua disposio para aderir a
programas disponibilizados
pela Seeduc-MA e pelo Minist-
rio da Educao. A Escola Ati-
va, o Pr-letramento, o Gestar, o
Alfa & Beto, o Pr-formao, o
Brasil Alfabetizado so bons
exemplos de programas que
funcionam no municpio graas
a esse diferencial. Tantas ade-
ses trouxeram forte experin-
cia nossa equipe de coordena-
dores, desde a administrao
dos programas, passando pela
execuo de suas atividades at
a avaliao de resultados. Essa
experincia deu certa autono-
mia tcnica para que a Semec-
SLP implementasse ideias es-
pecficas da realidade local aos
programas aderidos e tambm
elaborasse seus prprios
programas educacionais, prin-
CCeellssoonn CCaarrvvaallhhoo,, ttuuttoorr,, ee ooss
pprrooffeessssoorreess ddee eessccoollaass ddaa
rreeaa rruurraall:: ccoonncceennttrraaoo nnaass
aauullaass ddoo PPrroommiidd..
elaborasse seus prprios pro-
gramas educacionais, princi-
palmente no mbito da forma-
o de professores.
Promid Programa de Acesso
s Mdias e Tecnologias Educa-
cionais e Laboratrios do Pro-
info.
Desde 2005 as escolas muni-
cipais de Santa Luzia do Paru
vm recebendo do Proinfo (Pro-
grama Nacional de Informtica
na Educao) equipamentos que
formam seus laboratrios de
informtica. Hoje o municpio
conta com 33 laboratrios, 29 j
instalados, sendo que 22 se
encontram em atividade. Ape-
sar desse nmero expressivo, a
Semec, preocupada com a forma
de acesso dos alunos a esses
laboratrios, comeou a fazer o
levantamento das propostas
pedaggicas de cada escola be-
laboratrios, comeou a fazer o
levantamento das propostas
pedaggicas de cada escola be-
neficiada para a utilizao dos
computadores. O que foi consta-
tado que nenhuma escola a-
presentava uma proposta efeti-
va para o uso dos laboratrios.
Muitos estavam at mesmo pa-
ralisados.
A ideia predominante era de
que aulas de informtica deve-
riam entrar na rotina dos alu-
nos, como as demais disciplinas
do currculo. A escola, ento,
emperrava, dada a ausncia
de profissionais capacitados
para ministrar essas aulas. Ain-
da nesse pensamento, alguns
gestores alegavam que o nme-
ro de computadores disponveis
era incompatvel com o nmero
de alunos por sala.
No objetivo de mudar con-
16
-
O QUE :
Trata-se de um programa para a
formao continuada de professores da
rede municipal na rea de tecnologias
educacionais. Visa divulgar o conhecimen-
to tecnolgico anos laboratrios do Proinfo,
existentes nas escolas locais, como incen-
tivo ao desenvolvimento de metodologias e
tcnicas inovadoras no ensino das diversas
disciplinas curriculares.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar atravs da formao de docentes da rede pblica de ensino o domnio de competncias para a utilizao de diversas mdias e tecnologias educacio-nais, bem como a utilizao consciente dos laboratrios do ProInfo como ferramentas pedaggicas para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem..
OBJETIVOS ESPECFICOS:
Desenvolver projetos educacionais uti-lizando recursos tecnolgicos dispo-sio nas escolas das zonas urbana e rural;
Promover a incluso digital aos profes-sores e alunos das escolas pblicas do municpio de Santa Luzia do Paru;
Incentivar a utilizao dos Laboratrios do ProInfo durante as aulas e em todos os componentes curriculares;
Capacitar os docentes para o trabalho com as mdias e tecnologias educacio-nais.
No objetivo de mudar
concepes equivocadas em
relao utilizao das tecnolo-
gias nas escolas e de nortear o
trabalho pedaggico nos labora-
trios, a Semec-SLP instituiu o
Promid (Programa de Acesso
s Mdias e Tecnologias Educa-
cionais e Laboratrios do Proin-
fo). Para alcanar tal objetivo, o
programa focou suas diretrizes
na formao dos professores.
No levantamento feito com os
docentes da rede, Celson Jnior,
um dos coordenadores do pro-
grama, informou que poucos
profissionais tinham familiari-
dade com os computadores. Os
que demonstravam algum con-
tato, dispunham de conheci-
mentos incipientes do sistema
Windows e do editor de textos
Word. No caso do Proinfo, pre-
cisvamos trabalhar com o sis-
tema Linux, que totalmente
desconhecido por aqui. Com
essa realidade, tivemos que co-
mear do zero., argumentou
Celson.
Para iniciar o trabalho de
formao dos professores na
utilizao do Linux, a coordena-
o do Promid elaborou uma
apostila com contedo de in-
formtica bsica, expondo
desde a composio de peas de
formtica bsica, expondo des-
de a composio de peas de
computadores at o manuseio
de aplicativos, como editores de
texto, planilha e produtores de
slides. A modalidade de estudos
era semipresencial, com encon-
tros mensais de 8 horas. De a-
cordo com os coordenadores
Celson e Milton, o Promid reve-
lou uma realidade de excluso
digital pouco imaginada. Nos
deparamos com colegas que mal
conseguiam manipular o mou-
se., conta Milton. Mesmo pro-
fessores que dispunham de
computadores em casa, apresen-
taram alguma dificuldade com
o novo sistema, ressalta Cel-
son. A secretria de Educao,
professora Elizabete Sousa, a-
firma que a falta de familiarida-
de dos docentes com a tecnolo-
gia expe a razo da no utiliza-
o dos laboratrios do Proinfo.
J tnhamos uma ideia dessa
realidade, por isso criamos o
Promid. Acreditamos agora que
as orientaes dadas aos profes-
sores cursistas atravs do pro-
grama contribuiro sobremanei-
ra para que atuem em sala de
aula se valendo das tecnologi-
as. declarou a secretria.
atuao do Promid no se res-
tringiu aos professores. Gesto-
A atuao do Promid no se
restringiu aos professores. Ges-
tores, secretrios de escola e at
vigilantes tambm cursaram as
aulas. O objetivo da incluso
dos demais servidores para a
capacitao tecnolgica era for-
talecer a escola em todos os de-
partamentos. Entendemos que
a unio de foras facilita a a-
prendizagem de todos e, me-
lhor, redunda no trabalho indi-
reto com os alunos, que aonde
queremos chegar, explica Mil-
ton Neto.
Em 2012, o Promid receber
um novo tutor. Marcelo Steev-
son Silva integrar a equipe ao
lado de Milton Neto e Celson
Carvalho Jnior.
MMiillttoonn NNeettoo,, ttuuttoorr,, eexxppee ccoonntteeddoo ddoo pprroo--
ggrraammaa aaooss pprrooffeessssoorreess--ccuurrssiissttaass..
17
PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
-
PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
Programa Alfa e Beto encerra suas atividades no
municpio e comemora bons resultados na alfabetiza-
o dos alunos.
LEIA GABAIA
O Programa Alfa e Beto ba-
seado nos princpios da cincia
cognitiva e da leitura, contendo
mtodos cientificamente com-
provados com formas eficazes
para alfabetizar. Seu principal
objetivo alfabetizar os alunos e
contribuir para a correo do
fluxo escolar nas redes de ensi-
no.
Ele contempla todas as habi-
lidades e competncias que o
aluno precisa dominar para ser
alfabetizado, dividindo-se nas
seguintes modalidades: Alfabe-
tizao PAA I e PAAII.
ALFABETIZAO: com-
posto por alunos do 1 ano de
alfabetizao do Ensino Fun-
damental.
PAA I: composto por alu-
nos no alfabetizados partir do
2 ano do Ensino Fundamental,
sejam eles defasados ou no.
PAA II: composto por alu-
nos defasados j alfabetizados
dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Os processos de ensino do
Instituto Alfa e Beto, respons-
OO PPrrooggrraammaa AAllffaa ee BBeettoo eexxpplloorraa aa ccoooorrddee--
nnaaoo mmoottoorraa ppaarraa oo ttrraaaaddoo ddaass lleettrraass..
Os processos de ensino do
Instituto Alfa e Beto, respons-
vel pelo programa, so enrique-
cidos com material didtico de
qualidade e com orientao di-
reta aos professores. Tais pro-
cessos contm o essencial, mas
proporcionam ao aluno oportu-
nidades para que explorem suas
potencialidades. Embora os con-
tedos dos programas de acele-
rao sejam idnticos aos conte-
dos dos programas regulares
de ensino, a grande diferena
reside na forma de sua apresen-
tao.
Todos os materiais do PAA
(programa da acelerao de
aprendizagem) se caracterizam
por uma abordagem estrutura-
da, em que a cada etapa (geral-
mente uma lio), o aluno per-
corre um ciclo de aprendizagem
bem definido. Cada lio en-
carada como um projeto a ser
realizado num tempo determi-
nado, e que permite ao aluno
estabelecer e cumprir metas de
aprendizagem.
Este programa, pode ser im-
plementado ao longo de um ou
dois anos letivos. Em Santa Lu-
tao.
Todos os materiais do PAA
(Programa da Acelerao de
Aprendizagem) se caracterizam
por uma abordagem estrutura-
da, em que a cada etapa (geral-
mente uma lio), o aluno per-
corre um ciclo de aprendizagem
bem definido. Cada lio a es-
tudar encarada como um pro-
jeto a ser realizado num tempo
determinado, o que permite ao
aluno estabelecer e cumprir me-
tas de aprendizagem.
Este programa, pode ser im-
plementado ao longo de um ou
dois anos letivos. Em Santa Lu-
zia do Paru, as atividades fo-
ram finalizadas em 2011, j que
j era o segundo ano de imple-
mentao. Naquele ano, ao todo
11 Escolas, 30 turmas e 488 alu-
nos participaram desse processo
de Alfabetizao, no municpio.
Durante os 2 anos de execuo
do programa, o nmero de tur-
mas participantes totalizou 89
turmas, somando-se 1.608 alu-
nos.
Sucintamente, apresentamos
as atividades desenvolvidos
pelo/para o programa Alfa e
AA pprrooffeessssoorraa AAnnttoonniiaa GGeerrmmaannoo,, ddaa EEssccoollaa HHaarroollddoo MMeelloo,,
eemm aattiivviiddaaddee ddee lleeiittuurraa ccoomm sseeuuss aalluunnooss ddoo AAllffaa ee BBeettoo
O Programa de Ensino do
Programa Alfa e Beto de
Alfabetizao foi estruturado
com base nas recomendaes
do National Reading Panel
Report. Esse estudo, funda-
mentado na anlise de mais
de 100 mil pesquisas cientfi-
cas, identificou as competn-
cias bsicas da alfabetizao,
ilustradas na figura ao lado.
Fonte:
http://www.alfaebeto.org.br/
AreaDetalhe.aspx?Id=35
18
-
Este programa, pode ser
implementado ao longo de um
ou dois anos letivos. Em Santa
Luzia do Paru, as atividades
foram finalizadas em 2011, j
que j era o segundo ano de
implementao. Naquele ano,
ao todo 11 Escolas, 30 turmas e
488 alunos participaram desse
processo de Alfabetizao, no
municpio. Durante os 2 anos de
execuo do programa, o nme-
ro de turmas participantes tota-
lizou 89 turmas, somando-se
1.608 alunos.
Sucintamente, apresentamos
as atividades desenvolvidos
pelo/para o programa Alfa e
Beto nomunicpio:
VISITAS E ENCON-
TROS COM PROFESSORES,
DIREO E COORDENAO
PEDAGOGICA: os professores
trazem suas dificuldades e jun-
tos analisam e identificam as
causas do problema e assim
desenvolvem estratgias para
supera-las evitando que voltem
a acontecer.
ATIVIDADES DIRIAS NA
SALA DE AULA
ACOLHIDA: este o
momento inicial da aula, que
so dedicados a acolher os alu-
nos. O objetivo do professor
fazer os alunos se sentirem
chamados, se sentirem bem
vindos:
UTILIZAO DO LI-
VRO APRENDER A LER: este
livro, o carro chefe do pro-
grama de alfabetizao. Eles
contem 20 lies, portanto, em
media, cada lio deve ser estu-
dada ao longo de duas semanas,
ao final das lies 5, 10, 15 e 20
devem ser aplicados os testes de
1 a 4.
APLICAO DOS TES-
TES: esses estes so feitos indi-
supera-las evitando que voltem
a acontecer.
ATIVIDADES DIRIAS NA
SALA DE AULA
ACOLHIDA: este o
momento inicial da aula, que
so dedicados a acolher os alu-
nos. O objetivo do professor
fazer os alunos se sentirem
chamados, se sentirem bem
vindos:
UTILIZAO DO LI-
VRO APRENDER A LER: este
livro, o carro chefe do pro-
grama de alfabetizao. Eles
contem 20 lies, portanto, em
media, cada lio deve ser estu-
dada ao longo de duas semanas,
ao final das lies 5, 10, 15 e 20
devem ser aplicados os testes de
1 a 4.
APLICAO DOS TES-
TES: esses estes so feitos indi-
vidualmente, para avaliar o que
os alunos j aprenderam, identi-
ficando as dificuldades de a-
prendizagem e servem tambm
para promover atividades de
recuperao.
FAMILIARIDADE DO
ALUNO COM O MUNDO DAS
LETRAS E DOS LIVROS: destro
deste programa, o aluno man-
tem uma grande familiaridade
com as letras, nmeros, livros,
historias, musicas, brincadeiras
com palavras, e etc. Que tam-
bm leva o aluno a compreen-
der o valor da leitura e motivar-
se para ler e gostar de ler. E isso
feito num ambiente afetivo e
prazeroso: a sala de aula.
Para o exerccio dessas ativi-
dades, podemos destacar a uti-
lizao de vrios instrumentos
pelo professor como, por exem-
plo: MINILIVROS, LEITURAS
ADICIONAIS, CALIGRAFIA, e
outros materiais prprios do
programa. Pois um dos grandes
de aprendizagem e servem
tambm para promover ativi-
dades de recuperao.
FAMILIARIDADE DO
ALUNO COM O MUNDO DAS
LETRAS E DOS LIVROS: destro
deste programa, o aluno man-
tem uma grande familiaridade
com as letras, nmeros, livros,
historias, musicas, brincadeiras
com palavras, e etc. Que tam-
bm leva o aluno a compreen-
der o valor da leitura e motivar-
se para ler e gostar de ler. E isso
feito num ambiente afetivo e
prazeroso: a sala de aula.
Para o exerccio dessas ativi-
dades, podemos destacar a uti-
lizao de vrios instrumentos
pelo professor como, por exem-
plo: MINILIVROS, LEITURAS
ADICIONAIS, CALIGRAFIA, e
outros materiais prprios do
programa. Pois um dos grandes
desafios o desenvolvimento da
fluncia sendo ela a ponte que
liga a leitura a compreenso.
AA ffaammiilliiaarriiddaaddee ccoomm ooss lliivvrrooss uumm ddooss aassppeeccttooss ddoo pprroocceessssoo ddee
AAllffaabbeettiizzaaoo eexxpplloorraaddooss ppeelloo AAllffaa ee BBeettoo..
PPRR
OOGG
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MMAA
SS
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-
Sob nova direo, o Programa Escola Ativa renova o flego e conti-
nua suas aes no municpio.
OOss jjooggooss ssoo ccaarraacctteerrssttiiccaa ffoorrttee ddoo
PPrrooggrraammaa EEssccoollaa AAttiivvaa ..
O Programa Escola Ativa,
voltado s escolas da rea rural,
tem uma estratgia metodolgi-
ca diferenciada e encantadora.
Devido pluralidade do traba-
lho com salas multisseriadas, o
programa procura apoiar o edu-
cador a lidar com os diferentes
graus de desenvolvimento men-
tal e ritmos de aprendizagem.
Para garantir a melhoria da qua-
lidade da Educao do Campo,
o programa utiliza diversos re-
cursos e uma maior diversidade
de atividades, desde a autoa-
prendizagem, o trabalho indivi-
dual e coletivo, at o ensino por
meio de mdulos e livros did-
ticos especficos. Alm disso, a
Escola Ativa estimula a partici-
pao da comunidade e viabili-
za capacitaes e atualizao
dos educadores.
Para desenvolver atividades
PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
cipao da comunidade e viabi-
liza capacitaes e atualizao
dos educadores.
Para desenvolver atividades
pedaggicas de acordo com as
concepes da Escola Ativa,
baseadas na compreenso da
necessidade de se obter mudan-
as no ensino tradicional, me-
lhorar a prtica dos docentes e,
consequentemente, a aprendi-
zagem dos alunos nestas clas-
ses, as escolas devem levar em
conta:
A aprendizagem ativa e cen-
trada no aluno;
Aprendizagem Cooperativa;
Recuperao paralela;
Promoo flexvel.
Destas concepes o Progra-
ma Escola Ativa estruturado
levando em conta estratgias
Dessas concepes o Pro-
grama Escola Ativa estrutura-
do levando em conta estratgias
que objetivam a aprendizagem,
a participao, estimulando
hbitos de colaborao, compa-
nheirismo, solidariedade, parti-
cipao na gesto da escola pe-
los alunos e melhoria da atua-
o dos professores em sala.
Em 2011, o programa no
municpio recebeu nova coor-
denao. A professora Lcia
Pinheiro assumiu a direo do
Escola Ativa, antes sob coorde-
nao de Eullia Muniz. Segun-
do Lcia, a experincia de traba-
lhar na rea superou suas ex-
pectativas. Antes de ter um
conhecimento aprofundado
metodologia do programa
no tinha ideia de como era
20
-
da metodologia do programa
no tinha ideia de como era
fascinante e nem mesmo da di-
menso de recursos metodol-
gicos que o programa oferece.,
declara a coordenadora. So
estratgias que esto dando cer-
to e deveriam ser seguidas em
outras modalidades de ensino,
sugere.
Importa salientar ainda que
no ano de 2011 os coordenado-
res do Programa Escola Ativa
realizaram duas capacitaes
para os professores, com temas
de grande relevncia aos docen-
tes: Alfabetizao e Alfabetiza-
o e Letramento. A professora
Eullia Muniz, ex-coordenadora
do PEA ministrou as capacita-
es em parceria com a nova
gesto. Durante a execuo das
capacitaes houve uma reci-
clagem das prticas pedaggi-
cas, confeco de materiais di-
dticos para a sala, jogos, con-
fraternizao e dinmicas de
grupo. Ressalte-se ainda a reali-
zao dos microcentros nas
prprias localidades, enfatizan-
do os temas: Estudo da Meto-
dologia do Programa Escola
Ativa, Vivncias e Experincias
no Cotidiano escolar, Colegia-
do Estudantil e Vivncias e
Experincias (Projetos Escola-
res). Os microcentros so reuni-
es sistemticas, para discusso
de problemas e sucessos dos
docentes durante os processos
de ensino. O objetivo das reuni-
es facilitar o intercmbio de
experincias educativas, pro-
porcionando aos professores
oportunidades de apresentar
suas contribuies, dificuldades
e proposies, desenvolvendo
uma atitude solidria, investi-
gadora, criativa e dinmica.
DDoocceenntteess ddoo PPrrooggrraammaa EEssccoollaa AAttiivvaa PPEEAA eemm eennccoonnttrroo ddee ccaappaacciittaaoo
ccoomm aass pprrooffeessssoorraass EEuulllliiaa MMuunniizz ee LLcciiaa PPiinnhheeiirroo..
zao dos microcentros nas
prprias localidades, enfatizan-
do os temas: Estudo da Meto-
dologia do Programa Escola
Ativa, Vivncias e Experincias
no Cotidiano escolar, Colegia-
do Estudantil e Vivncias e
Experincias (Projetos Escola-
res). Os microcentros so reuni-
es sistemticas, para discusso
de problemas e sucessos dos
docentes durante os processos
de ensino. O objetivo das reuni-
es facilitar o intercmbio de
experincias educativas, pro-
porcionando aos professores
oportunidades de apresentar
suas contribuies, dificuldades
e proposies, desenvolvendo
uma atitude solidria, investi-
gadora, criativa e dinmica.
docentes durante os processos
de ensino. O objetivo das reuni-
es facilitar o intercmbio de
experincias educativas, pro-
porcionando aos professores
oportunidades de apresentar
suas contribuies, dificuldades
e proposies, desenvolvendo
uma atitude solidria, investi-
gadora, criativa e dinmica.
Coordenao do Brasil Alfabetizado cria projeto de incluso digital
aos alunos do programa.
Maria Neide Sousa Gomes [email protected]
PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
PBA: OPORTUNIDADE E CI-
DADANIA
O Programa Brasil Alfabe-
tizado-PBA representa um por-
tal de entrada na cidadania,
articulando diretamente com o
aumento da escolarizao de
jovens e adultos e promovendo
o acesso educao como um
direito de todos em qualquer
momento da vida. Pensando
nisso, a Coordenao do Pro-
grama PBA em Santa Luzia do o
Paru, desenvolveu, em
2011, projetos na perspecti-
AAllffaabbeettiizzaannddooss ddoo PPBBAA eemm
ccoonnttaattoo ccoomm oo ccoommppuuttaaddoorr::
nnoovvooss lleettrraammeennttooss..
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-
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RRAA
MMAA
SS
2011, projetos na perspectiva
de criar mecanismos que ve-
nham tornar atrativas suas ati-
vidades. A ideia incentivar a
permanncia do alfabetizando
em sala de aula, na conscincia
de que a educao o patrim-
nio maior que o homem pode
ter.
Dentre os projetos desta-
cou-se o Incluso Digital: al-
fabetizao e Letramento, com
o objetivo de despertar o inte-
resse do aluno tanto pela leitura
quanto pela escrita, atravs do
uso do computador. No quadro
abaixo, um resumo do projeto.
PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO SANTA LUZIA DO PARU-MA
Ttulo: Incluso Digital: Alfabetizao e Letramento;
Disciplina envolvida: Lngua Portuguesa;
Autores: Coordenadores PBA: Aldenilson Brando Monteiro,
Maria Neide de Sousa Gomes, Erberth Oliveira, Regiane Correa,
Rogria Adriana Lemos
Pblico Alvo: Alfabetizandos do Programa Brasil Alfabetizado;
Objetivo geral: Utilizar o computador como ferramenta para estimulo dos alunos e assim desenvol-
ver tanto a leitura quanto a escrita.
Objetivos especficos: (a)Aprender a manusear o computador; (b) Praticar leituras usando textos de
Sites indicados; (c) Digitar pequenos textos.
Como ocorreu: Inicialmente o projeto foi implantado na perspectiva de estimular os alfabetizandos a
participar de forma assdua das aulas, j que este pblico so jovens e adultos, senhores e senhoras
cansados do trabalho dirio, e que, por esse motivo, faltam muito s aulas ou desistem do curso.
Quando foi feita a proposta, houve de inicio um pouco de resistncia por parte dos alunos, porm,
com algumas insistncias eles foram se adaptando e pegaram gosto pela mquina. Em seguida, a
resistncia j era para no largar de manusear as ferramentas.
Sabe-se que o computador por si s, no teria nenhuma utilizao no ambiente escolar, porm este,
juntamente com os softwares educativos, recurso atrativo e pode facilitar tanto a leitura quanto a
escrita. necessrio que o alfabetizador esteja preparado para lidar com este instrumento, e assim
proporcionar ao educando uma aprendizagem significativa atravs da interao entre computador,
aluno e conhecimento.
Resultados obtidos: Pde-se considerar que os resultados foram satisfatrios, pois a participao dos
alunos aumentou significativamente, e o desenvolvimento tanto na leitura quanto na escrita foi rele-
vante.
Opinio: Na opinio da alfabetizadora Dilma Costa foi um trabalho relevante, pois este atrai os a-
lunos a serem mais freqentes s aulas. Para o alfabetizando Francisco Martins Conceio, foi algo
novo e que e contribui para o incentivo da leitura e da escrita e que aps esta iniciativa ele sentiu
mais vontade de frequentar escola.
Tivemos a honra de receber em nosso municio a Supervisora do Programa Meire Loudes e a Tcnica
da Seduc Zlia, sendo que elas visitaram as turmas e ficaram felizes pela desenvoltura da aplicabili-
dade do Projeto. Parabenizaram o municpio e seus respectivos coordenadores e alfabetizadores por
essa iniciativa. Segundo Zlia, o projeto contribuir muito para a vida dos alunos. Que o computa-
dor pode ser um grande aliado ao processo educativo dos alunos, pois este pode contribuir como
uma nova forma de aprender, acenou.
Dentre os projetos destacou-
se o Incluso Digital: alfabeti-
zao e Letramento, com o
objetivo de despertar o interesse
do aluno tanto pela leitura
quanto pela escrita, atravs do
uso do computador. No quadro
abaixo, um resumo do projeto.
CCoomm pprroojjeettoo,, aauummeennttaa aa
aassssiidduuiiddaaddee ddooss aalluunnooss ddoo PPBBAA
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NNoo pprrooggrraammaa MMAAIISS EEDDUUCCAAOO,,
aalluunnooss ffiiccaamm mmaaiiss tteemmppoo nnaa eessccoollaa::
mmaaiiss ooppoorrttuunniiddaaddee ddee aapprreennddiizzaaggeemm..
PPRR
OOGG
RRAA
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Semec adere a mais um programa do Governo Federal:
Santa Luzia do Paru a caminho da Escola Integral
Em 2011, a Semec d um im-
portante passo para a busca da
escola integral em Santa Luzia
do Paru. Autonomamente a
secretaria vem investindo na
ideia de proporcionar mais
tempo de escola na vida dos
alunos da rede. Como exemplo
disso, criou diversos cursos ex-
tracurriculares que funcionam
como extenso das atividades
da recm- criada escola Cleobe-
to Mesquita (Ver matria da
pg. 34). Mais recentemente, no
mesmo objetivo, o municpio,
atravs da Semec, aderiu ao
MAIS EDUCAO, um pro-
grama criado pelo Governo
Federal, para a ofe
Federal para a oferta de ativi-
dades cognitivas, esportivas e
culturais aos alunos das escolas
pblicas brasileiras. (Ver mais
detalhes no quadro da pg. 26).
A filosofia do programa ba-
seada na ampliao de tempos,
espaos e oportunidades educa-
tivas atravs de atividades no
campo das Artes, da Cultura, do
Esporte e Lazer, da Incluso
Digital, das Tecnologias de In-
formao e Comunicao (TICs)
Tecnologias de Aprendizagem e
Convivncia (TAC), da Sade,
etc., articuladas com os projetos
poltico-pedaggicos das re-
des/sistema de ensino e das
escolas.
escolas.
Tem como objetivo contribu-
ir para a formao integral de
crianas, adolescentes e jovens,
atravs do apoio s escolas na
realizao de atividades de a-
prendizagens, culturais e artsti-
cas, esportivas e de lazer, de
direitos humanos, de meio am-
biente, de incluso digital e de
sade e sexualidade.
O lanamento do programa
em Santa Luzia do Paru ocor-
reu eu outubro de 2011, com
cerimnia realizada na Praa do
Santurio de Santa Luzia
23
-
em frente escola Laura Es-
trela. Alm dessa escola mais
outras duas foram contempla-
das em 2011: Escola Municipal
Adonias Carvalho Ramos, da
Vila Celeste e Centro Educacio-
nal Raimundo Carvalho Ramos,
da Vila Santo Estvao.
O evento de abertura organi-
zados pelas professoras Ales-
sandra Durans e Enelma Cunha,
contou com a presena de auto-
ridades municipais, como o pre-
feito Nilton Ferraz e o vereador
Joo Teixeira, alm das secret-
rias Elizabete Ferraz e Maria
Neide Gomes.
Mesmo em outubro, quase
no final do ano letivo, as ativi-
dades do programa comearam
a todo vapor. Na escola Laura
Estrela, por exemplo, os alunos
terminam as aulas do curso re-
gular s 11h30min e j almoam
na escola para ficarem nos cur-
sos do Mais Educao. J os
alunos do turno vespertino ter-
minam as aulas regulares s
17h30min e ficam at as 19h nas
aulas do programa. So ofereci-
das aulas de capoeira, violo,
violino, tnis de mesa, dana,
CCeerriimmnniiaa eessppeecciiaall mmaarrccaa llaannaammeennttoo
ddoo PPrrooggrraammaa MMaaiiss EEdduuccaaoo eemm SSaannttaa
LLuuzziiaa ddoo PPaarruu--MMAA....
OO pprreeffeeiittoo NNiillttoonn FFeerrrraazz
ee ddeemmaaiiss aauuttoorriiddaaddeess
pprreessttiiggiiaarraamm aa cceerriimm--
nniiaa ddee aabbeerrttuurraa ddoo PPrroo--
ggrraammaa MMaaiiss EEdduuccaaoo..
AAss sseeccrreettrriiaass EElliizzaabbeettee ee NNeeiiddee:: ddee bbrraaooss ddaaddooss ccoomm oo MMaaiiss EEdduuccaaoo
PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
24
-
17h30min e ficam at as 19h
nas aulas do programa. So ofe-
recidas aulas de capoeira, vio-
lo, violino, tnis de mesa, dan-
a, informtica, alfabetizao e
reforo de matemtica. Segundo
a professora Salete Monteiro,
gestora da escola no perodo
noturno, as atividades do Mais
Educao s trouxeram benef-
cios aos alunos. Desde o incio
do programa, os alunos se tor-
naram mais entusiasmados com
a escola. Chegam cedo, no fal-
tam. At se demonstram mais
disciplinados. destaca Salete.
Para o prefeito Nilton Ferraz,
chegou a oportunidade que fal-
tava para o municpio iniciar
um processo de integralizao
do ensino nas escolas munici-
pais. Sempre foi nosso desejo
trazer educao integral para
nossas escolas, como j inicia-
mos na escola Cleobeto Mesqui-
ta. Agora com essa fora do Go-
verno Federal, atravs do Mais
Educao, ampliaremos a oferta
dessa modalidade no munic-
pio. destacou. O vereador Joo
Teixeira acenou para a partici-
pao da Semec no sucesso do
programa. Parabenizamos a
equipe da Semec, por sair em
busca dos programas de que os
nossos alunos precisam e pela
ousadia para por em prtica
esse trabalho. declarou o vere-
ador. Segundo Elizabete Ferraz
o Mais Educao assinala um
novo tempo para a educao de
Santa Luzia do Paru. As ati-
vidades que envolvem cultura,
esporte e arte, trazidas pelo
programa, acrescentaro mais
letramentos aos participantes e
como consequncia disso, mais
contribuio para a cidadania
dos pequenos santaluzenses.
NNaass aauullaass ddee vviioolloo,, ss
aalleeggrriiaa ddaa ttuurrmmiinnhhaa..
..
AAlluunnooss ddaass aauullaass ddee ccaappooeeiirraa eemmppoollggaaddooss
nnaa ffeessttaa ddee llaannaammeennttoo ddoo pprrooggrraammaa..
PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
TTuurrmmaa cchheeiiaa nnaass aauullaass ddee rreeffoorroo eemm MMaatteemmttiiccaa..
..
25
-
PROGRAMA MAIS EDUCAO
O Programa Mais Educao, criado pela Porta-
ria Interministerial n 17/2007, aumenta a oferta edu-
cativa nas escolas pblicas por meio de atividades
optativas que foram agrupadas em macrocampos
como acompanhamento pedaggico, meio ambiente,
esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes,
cultura digital, preveno e promoo da sade, edu-
comunicao, educao cientfica e educao. econ-
mica.
A iniciativa coordenada pela Secretaria de
Educao Continuada, Alfabetizao e Diversidade
(SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Edu-
cao Bsica (SEB/MEC) e com as Secretarias Estadu-
ais e Municipais de Educao. Sua operacionalizao
feita por meio do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvi-
mento da Educao (FNDE).
O programa visa fomentar atividades para me-
lhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos
desenvolvidos pelo Fundo das Naes Unidas para a
Infncia (UNICEF), utilizando os resultados da Prova
Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do
ndice de Efeito Escola IEE, indicador do impacto
que a escola pode ter na vida e no aprendizado do
estudante, cruzando-se informaes socioeconmicas
do municpio no qual a escola est localizada.
Por esse motivo a rea de atuao do programa
foi demarcada inicialmente para atender, em carter
prioritrio, as escolas que apresentam baixo ndice
de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB),
situadas em capitais e regies metropolitanas.
As atividades tiveram incio em 2008, com a
participao de 1.380 escolas, em 55 municpios, nos
27 estados para beneficiar 386 mil estudantes. Em
2009, houve a ampliao para 5 mil escolas, 126 mu-
nicpios, de todos os estados e no Distrito Federal
com o atendimento previsto a 1,5 milho de estudan-
tes, inscritos pelas redes de ensino, por meio de for-
mulrio eletrnico de captao de dados gerados pelo
Sistema Integrado de Planejamento, Oramento e
Finanas do Ministrio da Educao (SIMEC). Em
2010, a meta atender a 10 mil escolas nas capitais,
regies metropolitanas - definidas pelo IBGE - e ci-
dades com mais de 163 mil habitantes, para benefi-
ciar trs milhes de estudantes.
Para o desenvolvimento de cada atividade, o
governo federal repassa recursos para ressarcimento
de monitores, materiais de consumo e de apoio se-
gundo as atividades. As escolas beneficirias tam-
bm recebem conjuntos de instrumentos musicais e
rdio escolar, dentre outros; e referncia de valores
para equipamentos e materiais que podem ser adqui-
ridos pela prpria escola com os recursos repassados.
Fonte: www.mec.gov.br
TTNNIISS DDEE MMEESSAA..
AAUULLAA TTEERRIICCAA DDOO
CCUURRSSOO DDEE DDAANNAA..
AAUULLAASS DDEE VVIIOOLLIINNOO
RREEFFOORROO DDEE AALLFFAA--
BBEETTIIZZAAOO
PPRR
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RRAA
MMAA
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PPRR
OOGG
RRAA
MMAA
SS
Cursistas dos programas Pr-Letramento e Gestar II recebem
certificados da Semec
JOCELMO COSTA AIRES [email protected]
Os programas de formao
contnua de professores Gesto
da Aprendizagem Escolar Ges-
tar e Pr-letramento, voltados s
reas de Linguagem e Matemtica,
respectivamente para profissionais
das sries finais e iniciais do Ensi-
no Fundamental, tiveram seu
ponto culminante em julho do ano
passado, aqui em Santa Luzia do
Paru. A Secretaria Municipal de
Educao e Cultura Semec, fez a
entrega dos certificados de conclu-
so do curso aos professores que
participaram da fase inicial do Pr-
letramento, em 2008, e do reveza-
mento, em 2009. Os cursistas do
Gestar, realizado em 2009, tambm
foram contemplados.
Em relao ao programa Pr-
letramento, a responsabilidade em
expedir os certificados ficou com
as Universidades de Braslia-UNB
e a Universidade Federal do Par-
UFPA, respectivamente, para os
cursos de Alfabetizao & Lingua-
gem e de Matemtica. Infelizmen-
te, mesmo aps quase dois anos do
trmino dos cursos, houve falha no
envio dos documentos para a Se-
mec. A UFPA encaminhou os certi-
ficados referentes ao ano de 2008,
mas os de 2009 ainda no chega-
ram at o municpio. J a UNB no
encaminhou nenhum documento.
mas os de 2009 ainda no chega-
ram at o municpio. J a UNB no
encaminhou nenhum documento.
O CFORM, setor dessa universi-
dade responsvel pela emisso dos
certificados informa que os relati-
vos ao ano de 2008 foram remeti-
dos Seeduc, em So Lus.
Aps visitar vrias vezes a Se-
cretaria de Educao Estadual, sem
sucesso no recebimento dos certifi-
cados, a secretria municipal de
educao, Elizabete Ferraz, decidiu
juntamente com os tutores dos
cursos elaborar e expedir os certifi-
cados prprios, os quais tero va-
lidade at a entrega dos documen-
tos oficiais, emitidos pelas univer-
sidades. A ideia dar a oportuni-
dade aos cursistas de comprova-
rem sua participao nos progra-
mas e assim receberem benefcios
como a promoo ou progresso
em suas carreiras. Segundo Eliza-
bete, a demora em certificar os
cursistas traz descrdito s institu-
ies que promovem cursos assim.
J estvamos sendo muito cobra-
dos e isso foi mais um motivo que
nos levou a expedir esses certifica-
dos provisrios. Nosso receio esta-
va em promover mais formao
continuada e no termos aceitao,
devidos burocracia das institui-
es para cumprir com o que
continuada e no termos aceitao,
devidos burocracia das institui-
es para cumprir com o que
convencionado, declarou.
A cerimnia foi realizada no
Centro de Ensino Professor Cleo-
beto de Oliveira Mesquita e contou
com a presena de 75 cursistas, dos
mais de cem que foram convida-
dos. O encontro iniciou com a lei-
tura do livro O menino que a-
prendeu a ver, de Ruth Rocha. De
acordo com Jocelmo Costa Aires,
tutor, poca, do curso de Alfabe-
tizao & Linguagem do Pr-
letramento, o objetivo dessa leitu-
ra, era rememorar o princpio fun-
damental do programa: alfabetizar
letrando e letrar alfabetizando. Os
cursistas ainda puderam recordar
os principais momentos do pro-
grama, atravs de slides e vdeos
produzidos com fotos da jornada
de estudos. Foi maravilhoso reen-
contrar nossos colegas e relembrar
os momentos maravilhosos do
curso, comentou a cursista Maria
Marlcia. Esperamos novos pro-
gramas to bons quanto foram o
Pr-letramento e Gestar , decla-
rou Neide Gomes, secretria de
educao adjunta.
Na oportunidade, o tutor de
Matemtica, Alacides Leo, agra-
deceu aos cursistas pelo aprendi-
zado que teve com a turma. An-
tes, eu no me encontrava muito
com o trabalho para as sries inici-
ais do ensino Fundamental. Depois
do Pr-letramento, pude perceber
que a melhor parte do trabalho
docente encontra-se nessas sries.
Obrigado por me mostrarem isso,
falou Alacides.
A Semec ainda aguarda o envio
dos certificados oficiais das uni-
versidades competentes.
PPrr--lleettrraammeennttoo ee GGeessttaarr:: cceerrttiiffiiccaaddooss eemm mmoo..
27
-
Semec encerra atividades letivas de 2011 com feira
cientfico-cultural ao ar livre, em plena Avenida Prof. Joo
Morais de Sousa
JOCELMO COSTA AIRES [email protected]
ESCOLAS DO SHOW!
Em todos os eventos
realizados pela Semec, deste foi
o que realmente pudemos nos
orgulhar e dizer que
encerramos com o ano com
chave de ouro. Com essa a
frase a professora Elizabete
Ferraz, secretria de educao,
avaliou os trabalhos da Feira
Saber & Sade em 2011. O
evento chega a sua terceira
edio e comemora mais um ano
de parceria entre as secretarias
de educao (Semec) e de sade
(Semus), atravs do Programa
Sade na Escola PSE, do
Governo Federal, num trabalho
que se destacou pela
magnitude.
Funcionrios dos dois rgos
PPAA
RRCC
EE RR
II AASS
IIIIII FFeeiirraa SSaabbeerr && SSaaddee:: bbeemm nnoo cceennttrroo ddaa cciiddaaddee,, eessccoollaass cchhaammaamm aa
aatteennoo ddaa ccoommuunniiddaaddee ppaarraa ooss ccuuiiddaaddooss ccoomm oo ccoorrppoo..
OO PPrrooggrraammaa SSaaddee nnaa
EEssccoollaa eessttaabbeelleeccee ppaarrcceerriiaa
eennttrree SSeemmeecc ee SSeemmuuss nnaa
ccuullmmiinnnncciiaa SSaabbeerr ee SSaaddee
28
-
Funcionrios dos dois rgos
reuniram-se em torno do tema
Cuide de seu corpo para
trazer a populao santaluziense
conhecimento sobre os cuidados
com o corpo e a preveno de
doenas.
O evento, que encerrou o ano
letivo nas escolas municipais, foi
realizado na Avenida Joo
Morais de Sousa, no centro da
cidade. Segundo a professora
Elizabete, o local escolhido
levou em considerao a
facilidade de acesso a um maior
nmero de pessoas aos estandes
da feira. Quisemos que mais
pessoas assistissem aos
trabalhos. E como nesse trecho
da Avenida h uma grande
quantidade de transeuntes, a
informao lhes chegaria mais
facilmente, explica a secretria.
Nessa edio da feira um dos
aspectos que mais chamou a
ateno foi a qualidade dos
trabalhos apresentados. Cada
escola organizou seu estande
explorando um rgo do corpo
humano. As equipes,
uniformizadas de acordo com
seu tema, explicaram o
funcionamento desses rgos,
falaram das principais doenas
que os podem acometer e
trouxeram informaes valiosas
sobre os cuidados que devemos
ter para com eles. Alguns
estandes expuseram o assunto
usando recursos especiais como
vdeos, fotos, pinturas e
cartazes. Ficamos encantados
com os estandes. As escolas este
ano deram um show!, declara
entusiasta Neide Gomes,
secretria adjunta de educao.
A novidade desta edio foi
o prmio especial dado
escola destaque da Feira. A
PPAA
RRCC
EE RR
II AASS
NNoo eessttaannddee CCuuiiddee ddee sseeuu iinntteessttiinnoo,, aalluunnaass ddoo
CCoollggiioo LLaauurraa EEssttrreellaa ttrroouuxxeerraamm aa iimmppoorrttnncciiaa
ddee uummaa aalliimmeennttaaoo ssaauuddvveell ppaarraa aa ddiiggeessttoo..
OOss aalluunnooss ddaa EEssccoollaa CCaarrllooss AAgguuiiaarr vveessttiirraamm--ssee ddee
mmddiiccooss ppaarraa eexxppoorr oo tteemmaa CCuuiiddee ddee ssuuaa bbooccaa..
DDrr.. WWeesslleeyy LLaacceerrddaa,, ooddoonnttoollooggiissttaa ddoo mmuunniiccppiioo,,
eennssiinnoouu ssoobbrree aa hhiiggiieennee bbuuccaall aaooss aalluunnooss qquuee
vviissiittaarraamm ooss eessttaannddeess ddaa SSeeccrreettaarriiaa ddee SSaaddee..
29
-
o prmio especial dado
escola-destaque da Feira. A
ideia, segundo a Secretaria de
Educao motivar as escolas a
realizar um trabalho mais
detalhado, com pesquisa e
cientificidade. Percebemos que
premiar os destaques algo
positivo, mas num trabalho
assim, todos saem ganhando:
alunos, pais, professores,
gestores e comunidade, na
medida que h aprendizagens
mltiplas, explica a professora
Elizabete.
Para o professor Jocelmo
Aires, um dos avaliadores da
Feira, as escolas devem
incentivar essa modalidade de
trabalho internamente em suas
salas de aula, pois os benefcios
aos alunos so muitos. H
muita aprendizagem num
projeto como esse. Os alunos
pesquisam, estudam e, no
momento em que passam a
atuar como expositores,
ressignificam seu aprendizado.
um trabalho rduo para as
escolas, verdade, mas que vale
muito a pena., ressalta.
Destaque tambm para
alunos das creches municipais e
da Educao Infantil. Os
pequenos usaram o microfone
sem timidez e apresentaram
com segurana as explicaes
sobre o tema de sua escola. Os
aluninhos da Creche Municipal
O Pequeno Polegar
Chamaram a ateno do pblico
no estande Cuide de seus
dentes. J os alunos da Escola
Vov Chiquinha fizeram bonito
comentando sobre o tema
Cuide de sua a pele.
Trs escolas da rea rural do
municpio se reuniram e
montaram o estande Cuide
de suas mamas. Professores e
gestores das unidades E.M.
AAlluunnooss ddaa EEssccoollaa
RRaaiimmuunnddoo CCaarrvvaallhhoo
RRaammooss ttrroouuxxeerraamm
jjooggooss ppaarraa eexxeerrcciittaarr
aa mmeennttee,, nnoo
eessttaannddee CCuuiiddee ddee
sseeuu ccrreebbrroo..
EEssccoollaa DDaarrccyy RRiibbeeiirroo ttrroouuxxee
rreepprreesseennttaaeess ddoo SSiisstteemmaa
DDiiggeessttrriioo,, nnoo eessttaannddee CCuuiiddee
ddee sseeuu ffggaaddoo..
PPrrooffeessssoorreess ee aalluunnooss ddaa EEdduuccaaoo
IInnffaannttiill,, jjuunnttooss nnoo eessttaannddee CCuuiiddee ddee
ssuuaa ppeellee,, ddaa EEssccoollaa VVoovv CChhiiqquuiinnhhaa..
PPAA
RRCC
EE RR
II AASS
30
-
montaram o estande Cuide
de suas mamas. Professores e
gestores das unidades E. M.
Benedito Mendes, E. M. Dom
Avelar e E. M. Gonalves Dias
no mediram esforo e distncia
para expor seu tema.
Parabenizamos aos
profissionais dessas escolas pela
dedicao. Para ns, foi uma
demonstrao de muito respeito
s propostas da Semec, declara
a professora Neide Gomes.
A Escola Cleobeto Mesquita,
usou muita criatividade e
trouxe, literalmente, para a
avenida uma clnica dos rins. O
tema foi abordado com rigor
cientfico. De acordo com o
professor Jocelmo, o estande
Cuide de seus rins se destacou
pelo bom domnio do contedo
por parte dos alunos-
expositores. A cada pergunta
que fazamos, os alunos
respondiam com segurana,
declarou Jocelmo. Acreditamos
que a experincia educacional
dos estudantes de 8 e 9 ano da
escola foi decisivo para a
qualidade de sua exposio.,
completou.
A exposio da Escola
Carlindo Alves, cujo tema foi
Cuide de seu corao, trouxe
coraes de animais para
explanar o contedo. Os
visitantes recebiam luvas para
tocar nos rgos e assim
aprender melhor sobre as partes
que o constituem. Quisemos
que todos tocassem literalmente
no corao, conta um dos
expositores.
Os alunos da Escola Hilton
Rodrigues estavam afiados para
expor o tema Cuide de sua
audio. Segundo o professor
Larcio Ericeira, os alunos se
empenharam muito para
apresentar os resultados das
TTrrss eessccoollaass,, uumm eessttaannddee:: aa uunniioo ffaazz aa ffoorraa,,
nnoo eessttaannddee CCuuiiddee ddee ssuuaass mmaammaass..
AA EEssccoollaa CClleeoobbeettoo MMeessqquuiittaa ttaammbbmm aapprreesseennttoouu
ppllaannttaass mmeeddiicciinnaaiiss nnoo eessttaannddee CCuuiiddee ddee sseeuuss rriinnss..
OO CCoollggiioo CCaarrlliinnddoo AAllvveess ttrroouuxxee ccoorraaeess ddee vveerrddaaddee,, ppaarraa sseeuu eessttaannddee.. PP
AARR
CCEE R
RII AA
SS
31
-
Larcio Ericeira, os alunos se
empenharam muito para
apresentar os resultados das
pesquisas realizadas. Todos se
dedicaram para estar aqui e
fazer o seu melhor, afirmou
Larcio.
A Unidade Integrada Carlos
Drummond de Andrade, em
parceria com a Escola Frank
Arajo, foi a grande vencedora
da Feira. O tema Cuide de sua
viso foi desenvolvido com
capricho e riqueza de detalhes, a
comear pela ornamentao. O
estande ficou todo decorado
com olhos, os cartazes foram
pintados com muito cuidado e
os alunos vestiam camisas bem
elaboradas. A equipe de
expositores, composta por
alunos do Ensino Fundamental
menor, se destacou tambm na
hora de explicar o tema.
Segundo o professor Jocelmo o
destaque foi para o aluno Miller
Rodrigues, do 4 ano da escola,
que, sem titubear, atendia a
todas as perguntas feitas pelos
avaliadores.
A professora Lucimar
Martins compareceu ao evento e
falou sobre o trabalho
desenvolvido: As escolas
realmente merecem todo nosso
reconhecimento. Acompanha-
mos cada trabalho, desde a
preparao dos estandes at o
momento das exposies ao
pblico. Ficamos muito felizes
com a dedicao dos
professores, gestores e,
principalmente, dos alunos. A
Semec deve continuar
investindo nessa ideia. Uma
mostra dessa magnitude
promove muitas aprendizagens.
A sociedade toda ganha.
MMeessmmoo nnaa ppoossee ppaarraa aa ffoottoo,, aalluunnooss
ddoo CCoollggiioo HHiillttoonn RRooddrriigguueess,, nnoo
ppaarraavvaamm ddee eexxpplliiccaarr oo aassssuunnttoo aaooss
vviissiittaanntteess,, nnoo eessttaannddee ccuuiiddee ddaa ssuuaa
aauuddiioo..
AAtt nnaa hhoorraa ddee vviirraarr aa
ppggiinnaa nnoo llbbuumm,, aa
eeqquuiippee ddaa EEssccoollaa CCaarrllooss
DDrruummmmoonndd mmoossttrroouu--ssee
uunniiddaa..
AA qquuaalliiddaaddee ddooss rreeccuurrssooss
ddee eexxppoossiioo ee oo ddoommnniioo
ddoo ccoonntteeddoo ffoorraamm mmaarrccaass
ddoo eessttaannddee CCuuiiddee ddaa ssuuaa
vviissoo..
PPAA
RRCC
EE RR
II AASS
32
-
NNoo eessttaannddee rriiccoo eemm
ddeettaallhheess,, aalluunnooss ddoo
FFuunnddaammeennttaall
MMeennoorr ffoorraamm ooss
ccaammppeeeess ddaa FFeeiirraa..
FFeelliizzeess,, AAllaaccyy AAllmmeeiiddaa ee FFrraanncciissccaa
MMoorreeiirraa,, ggeessttoorraass ddaass EEssccoollaass CCaarrllooss
DDrruummmmoonndd
ee FFrraannkk AArraajjoo,,
rreessppeeccttiivvaa--
mmeennttee,,
eerrgguueemm
TTrrooffuu ddee
CCaammppeess..
Na classificao final, trs
escolas receberam trofu:
1 lugar: U. I. Carlos
Drummond de Andrade e E.M.
Frank Arajo; Tema: Cuide de
sua viso.
2 lugar: U. I. Irmo Odyllo
Igncio; tema: Cuide de seu
estmago;
3 lugar: C. E. P. Cleobeto de
Oliveira Mesquita; tema: Cuide
de seus rins
FESTIVAL QUEM CANTA
SEUS MALES ESPANTA
Ainda dentro da Feira Saber
e Sade, a Semec realizou o
Festival, intitulado Quem canta
seus males espanta, um show
de calouros com alunos das
escolas municipais. Segundo a
organizao do evento a ideia
era fechar os trabalhos com um
momento de lazer, com msica e
animao. Todo mundo se
sente bem com msica e nada
melhor incentivar os alunos a
can
cantar para trazer sade a nossa
mente e ao nosso corpo,
comentou o professor Milton
Neto, um dos organizadores do
Festival.
As escolas escolheram seus
representantes, que receberam
um figurino todo especial, de
acordo com a msica escolhida
para o show. A maioria das
crianas preferiu cantar msicas
do cenrio gospel, o que,
segundo a professora Lucimar
Martins, trouxe boas mensagens
aos espectadores. Os ensaios
foram dirigidos pela Banda The
Brothers, aqui de Santa Luzia do
Paru, que tambm fez o
acompanhamento dos calouros
no festival.
Cada calouro foi avaliado em
trs critrios: afinao, postura
de palco e figurino, sendo
vencedora a aluna Bruna Las,
da escola Haroldo Melo. Como
prmio, o vencedor recebeu um
cheque no valor de quinhentos
reais.
AA aalluunnaa BBrruunnaa,, aaoo llaaddoo ddee ssuuaass
pprrooffeessssoorraass,, rreecceebbee oo pprrmmiioo ddaa
SSeemmeecc..
AAss jjuurraaddaass NNeeiiddee,, LLuucciimmaarr ee
JJoosslliiaa aassssiisstteemm eemmoocciioonnaaddaass
aapprreesseennttaaoo ddooss ccaalloouurrooss..
CCoomm ffiigguurriinnoo ddeessccoollaaddoo,, aa
ccrriiaannaaddaa ssoollttoouu aa vvoozz nnoo FFeessttiivvaall..
PPAA
RRCC
EE RR
II AASS
33
-
A nova escola municipal Cleobeto Mesquita prova que qualidade de ensino se faz com
esforo e dedicao
JOCELMO COSTA AIRES [email protected]
INCIO
Inaugurada em 28 de feverei-
ro de 2010, o Centro de Ensino
Professor Cleobeto de Oliveira
Mesquita- CEPCOM nasceu com
o escopo de mudar a Histria da
educao pblica de Santa Luzia
do Paru. De um lado, reformu-
lando conceitos de disciplina e
organizao e, de outro, ofere-
cendo a modalidade de ensino
integral aos alunos matricula-
dos. De acordo com a Semec, a
ideia principal do projeto do
CEPCOM in
EE SS PP
EE CC I
I AALL
CCEEPPCCOOMM ttrraazz
uumm nnoovvoo ccoonn--
cceeiittoo ppaarraa aa
eedduuccaaoo
ppbblliiccaa ddee
SSaannttaa LLuuzziiaa
ddoo PPaarruu..
CEPCOM iniciar um processo
de modernizao das escolas
municipais, visando melhoria
da qualidade de ensino e, por
consequncia, os indicadores da
educao local. Queremos uma
escola que faa a diferena...
declara Elizabete Ferraz, secret-
ria de educao do municpio.
...e com o CEPCOM teremos
um modelo a ser implementado
paulatinamente, nas escolas
municipais, completa.
A diferena da escola j co-
mea pela estrutura fsica: o
prdio, construdo pelo Governo
do Estado, congrega instalaes
modernas, com salas amplas e
arejadas, oferecendo o conforto
necessrio a alunos e professo-
res.
O nome da escola foi escolhi-
do para homenagear o professor
Cleobeto de Oliveira Mesquita,
grande educador local, falecido
em junho de 2009.
Uma escola que tivesse a i-
deia de trazer um novo para-
digma para a educao local
digma para a educao local
necessitava de um nome de peso
para assumir a gesto. Criterio-
samente, a Semec escolheu para
o cargo a professor Eullia Ro-
drigues Muniz, at ento coor-
denadora do Programa Escola
Ativa no Municpio. De acordo
com Elizabete, o trabalho mar-
cante da professora Eullia no
programa foi decisivo para sua
escolha como gestora do CEP-
COM. As contribuies da pro-
fessora Eullia para o Escola
Ativa foram tantas que o pro-
grama ganhou autonomia, por
isso nos sentimos a vontade para
lhe oferecer a gesto do CEP-
COM. declarou. Mesmo saudo-
sa em relao antiga funo,
Eullia aceitou de pronto o novo
cargo. Sei da responsabilidade
que estar na gesto de uma
escola com os objetivos do CEP-
COM e com a expectativa da
sociedade. Mesmo assim, aceito
a proposta, pois gosto de desafi-
os, comentou a professora.
PPrrooff.. EEuulllliiaa MMuunniizz,,
GGeessttoorraa ddoo CCEEPPCCOOMM