Revista dez 2013

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Ano 10 | n o 44 | Outubro., Novembro e Dezembro de 2013 Revista trimestral do Especialidades Fisioterapia e terapia ocupacional auxiliam no tratamento do câncer Entrevista A terapia ocupacional na Espanha Profissões Assoalho pélvico: tratamento baseado em evidência científica RDC7 Fiscalização nas UTIs do Estado mostra falta de adequação à resolução da Anvisa

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RDC 7 - Fiscalização nas UTIs do Estado mostra falta de adequação à resolução da Anvisa

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Ano 10 | no 44 | Outubro., Novembro e Dezembro de 2013Revista trimestral do

EspecialidadesFisioterapia e terapia ocupacional auxiliam no tratamento do câncer

EntrevistaA terapia ocupacional na Espanha

ProfissõesAssoalho pélvico: tratamento baseado

em evidência científica

RDC7Fiscalização nas UTIs do Estado

mostra falta de adequação à resolução da Anvisa

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DiretoriaPresidenteDr. Alexandre Doval da CostaVice-PresidenteDra. Tania Cristina Malezan FleigDiretora-SecretáriaDra. Mirtha da Rosa Zenker Diretora-TesoureiraDra. Luciana Gaelzer Wertheimer

Conselheiros EfetivosDr. Alexandre Doval da CostaDra. Luciana Gaelzer WertheimerDr. Marcos Lisboa Neves Dra. Mirtha da Rosa ZenkerDr. Sandro da Silva GroismanDra. Tania Cristina Malezan Fleig

Conselheiros SuplentesDra. Carolina Santos da SilvaDr. Dáversom Bordin CanterleDr. Henrique da Costa HuveDra. Priscila Mallmann BordignonDra. Rosemeri Suzin

Assessoria de Comunicação Jornalistas ResponsáveisCandice Habeyche Thaise de Moraes - MTB 12818Projeto gráfico: Crefito5/Mundi PropagandaImpressão: Gráfica Líder

A revista do Crefito5 é o órgão oficial de divulga-ção do Conselho Regional de Fisioterapia e Tera-pia Ocupacional – 5a Região. Endereço: Av. Palmeira, 27 cj. 403, bairro Petró-polis, Porto Alegre/RS | CEP 90470-300 Fone/Fax: (51) 3334 6586 – Porto Alegre, RSE-mail: [email protected]: www.crefito5.org.brPeriodicidade: TrimestralTiragem: 15.000 exemplaresTextos: Candice Habeyche e Thaise MoraesFotos: Arquivo Crefito5, arquivo pessoal e ban-cos de imagens. Proibida a reprodução parcial ou total sem prévia autorização.

ColegiadoGestão 2010-2014

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Nesta edição

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Entrevista PolíticaEspecialidadesAssociaçõesProfissõesInstitucionalFiscalizaçãoDefis AlertaCoffito Notícias Agenda

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EDITORIAL

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2013 chega ao seu fim, mais um daqueles que passou voando e nem percebemos. Um ano de muito luta e muito orgulho às categorias da saúde, conquistamos e mostramos à sociedade a importância da saúde multiprofissional, conseguimos o veto ao Ato Médico! Mostramos que unidos somos fortes. É importante destacar o quanto estamos orgulhosos de termos participado deste processo, seja nas audiências na Câmara ou ao erguer faixas durante os protestos. Ficamos muito felizes em termos feito isso ao lado dos nossos colegas.

Embora tenhamos tido conquistas, também tivemos perdas inesquecíveis. Perdemos inúme-ros estudantes, jovens com um futuro brilhante pela frente. Tivemos futuros profissionais com seus destinos alterados e famílias devastadas pela perda. Dentro de nossas possibili-dades oferecemos auxílio aos familiares e às vitimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no início deste ano. Fomos à cidade, visitamos os hospitais e compreendemos, mais do que nunca, a entrega e obstinação dos colegas de saúde, que no intuito de oferecer o melhor atendimento enfrentaram longas jornadas para amenizar e salvar vidas. Não impor-ta o tempo que passe, nunca esqueceremos essa página da história do nosso Estado e das nossas profissões.

Em 2013 a fisioterapia e a terapia ocupacional receberam um novo Código de Ética, afinal, ainda utilizávamos o publicado em 1978 e muita coisa mudou de lá pra cá. Como destaque tivemos um código para cada uma das profissões, editados conforme as nossas necessidades e visando proteger a população.

Neste ano também percorremos o Rio Grande do Sul para discutir a Lei das 30 horas, lembrando aos profissionais quanto aos seus direitos e orientamos a forma de proceder em caso de descumprimento da Lei 8.656/94. Participamos de reuniões com o Governo do Estado para tratar da aplicação da RDC-7, estivemos com os gestores municipais para mos-trar a importância de um centro de reabilitação, fomos à Assembleia defender a inclusão dos atendimentos ambulatoriais de fisioterapia e de terapia ocupacional no IPE - Saúde, e estivemos na Câmara Federal para mostrar a necessidade da terapia ocupacional estar con-templada na equipe mínima da equoterapia.

Foi um ano corrido, gostaríamos de ter realizado muito mais, mas acredito que tivemos muitos avanços e conquistas às categorias. Em 2014 continuaremos engajados, seguiremos a luta e, sempre que possível, vamos promover a fisioterapia e a terapia ocupacional.Esperamos que vocês tenham um ótimo final de ano e que 2014 seja um ano de muitas conquistas e vitórias!

Alexandre Doval da Costa

Presidente do Crefito5

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OPINIÃOCMS MostardasGostaria de informar ao Crefito5 que, em eleição realizada no mês de setembro de 2013, fui elei-to vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde desta cidade. Desta forma, coloco-me a disposição deste Conselho Regional para quaisquer assuntos que venham necessitar de minha participação, a nível de meu município, para o fortalecimento de nossa classe, visto que também já fui delegado regional nesta cidade por algum período. Desde já, grato pela atenção.

Cauhê Oliveira CamargoCrefito5 29770-F

ErrataAo contrário do que foi publicado na edição n° 42, na página 10, na matéria “História das profissões” no qual afirmamos que a terapeuta ocupacional Sílvia Ros “começou a coordenar os estágios de terapia ocupa-cional” queríamos dizer “começou a supervisionar os estágios de terapia ocupacional”; quando afirmamos que “começaram a realizar trabalho em grupos nas salas de espera” o correto seria que “começou-se a realizar trabalho tanto com os pacientes como com os parentes em espera por atendimento.”Também cometemos um equívoco quando afirmamos que nas cirurgias faziam “posicionamentos e explicás-semos como e onde seriam as órteses e próteses”, pois, segundo Sílvia, os “posicionamentos de mão com órteses, durante o procedimento cirúrgico, per-mite ao médico uma melhor abordagem, assim como colocação de próteses imediatas, provisórias em gesso, durante a cirurgia de amputação tanto de membros superiores como de membros inferiores.”Pedimos desculpas, pois em outro trecho ficou com-preendido que seu mestrado em Ciências do Movi-mento Humano, teria uma subárea em Engenharia Ergonômica, e que seu estudo havia feito ela enxergar a adaptação do trabalho ao homem, porém o correto é que durante o mestrado, Silvia desenvolveu maiores conhecimentos de Ergonomia, aprofundando a atua-ção da Terapia Ocupacional na adaptação do trabalho ao homem, bem como de ambientes e utensílios. Nes-te trecho afirmamos que haveria uma nova perspecti-va à atuação ou uma nova área, quando, na verdade, este é o fazer dos terapeutas ocupacionais.Corrigimos também o texto em que dissemos que Silvia possuia uma empresa de assessoria em Higie-ne Multiprofissional. Quando, na verdade, ela atuou como autônoma, sendo Consultora de Higiene Ocu-pacional, em uma empresa multiprofissional.

URCAMP Gostaríamos de comunicar ao Crefito5 que, na tarde do dia 17 de outubro, com a participação da secretá-ria Municipal de Saúde, Áura Stella Centeno Pereira, o Curso de Fisioterapia da URCAMP, em parceria com o Serviço de Reabilitação Física (SRF), promo-veu atividades relacionadas à profissão em comemo-ração ao Dia do Fisioterapeuta. O evento aconteceu na Praça Silveira Martins, no centro de Bagé e contou com a participação dos profissionais da cidade, dos acadêmicos e dos docentes. A “Tarde do Fisiotera-peuta na Praça” realizou atividades voltadas para a comunidade, como: medidas torácicas, verificação da pressão arterial, orientações posturais, exercícios de alongamento, além dos dispositivos dispensados pelo SRF Bagé, como órteses, próteses e cadeiras de rodas.

Profa. Lídia Guterres - URCAMPCrefito5 19925-F

Menção Honrosa pelo MSA docente da URI, Fernanda Luisi, participou da ce-rimônia de entrega do Prêmio de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos “Lenita Wannmacher” 2013, promovido pelo Ministério da Saúde.Seu trabalho, inscrito na Categoria Tese de Doutora-do, foi realizado no HSL/PUCRS. O estudo concluiu que o tratamento com azitromicina não melhora as condições clínicas de crianças com Bronquiolite Viral Aguda. Além de contribuir para que haja uma redu-ção do uso abusivo de antibióticos, a fim de evitar o aumento da resistência a estes medicamentos. Ela ficou classificada entre os 4 melhores trabalhos no Brasil, sendo convidada para a Cerimônia Oficial na Organização Pan Americana de Saúde (OPAS)/Or-ganização Mundial de Saúde (OMS), em Brasília. O trabalho recebeu Menção Honrosa.

Prof. Fernanda Luisi Crefito5 64427-F

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1- Quais as principais diferenças entre a terapia ocupacional e a saú-de mental no Brasil e na Espanha?PEDRO MORUÑO – Esta é a minha primeira vez no Brasil e conheci poucos lugares, mas consegui ver como é fundamental a rede de atenção às pessoas e a minha impressão sobre este pequeno recorte é que existem semelhanças e diferenças com a saúde mental na Espanha. Eu trabalhei em um hospital dia que se parecia muito externamente com o residencial que visitei aqui em Porto Alegre. Porém no que eu trabalhei não havia a possibilidade de dormir lá, mas a dinâmica de trabalho e a forma de estabelecer rela-ção com os pacientes, os objetivos perseguidos eram muito comuns aos daqui, pelo que comentaram as terapeutas ocupacionais que trabalham neste residen-cial. O perfil dos pacientes no hospital-dia na Espa-nha eram, sobretudo, adultos jovens que não tinham redes de apoio social, eram adolescentes expulsos de casa, outros consumidores de drogas ou trabalhan-do com prostituição. É fundamental a proteção da família, mais engajada a rede familiar, social. Penso que no Brasil, a saúde está muito condicionada aos aspectos econômicos, políticos e sociais. O perfil da população e a estrutura é o que mais se difere, pois aqui existem agentes de saúde. Lá estes agentes são geralmente líderes de comunidades que identificam problemas de saúde e logo entram em contato com os profissionais específicos ou com os especialistas.

Como ocorre o encaminhamento dos pacientes na Espanha? PEDRO MORUÑO – Nos centros de saúde de base, a atenção primária, serve de contato para a pessoa enferma e a rede de saúde e de proteção so-cial servem de ponte. Aqui soube que a dificuldade muitas vezes é que as pessoas não conhecem, não

chegam a entrar em contato com o terapeuta ocupa-cional, é como uma população exilada, sem vínculos ao sistema de saúde.

Como foi o seu começo na carrei-ra? PEDRO MORUÑO – Depois de 15 anos exercendo meu trabalho na saúde mental com dife-rentes populações passei a ter interesse na docência e na investigação. Iniciei em 1996 meu trabalho na universidade, quando também realizei minha forma-ção como psicólogo, com o objetivo fundamental de tentar consolidar a base teórica da terapia ocupacio-nal. Meu interesse sobre tudo é a pesquisa sobre os aspectos epistemológicos, sobre os princípios teóri-cos, que se apoiam na prática, esta é minha linha de pesquisa principal mas ainda tem o trabalho docente, atualmente na Universidade de Castilla de La Man-cha, onde sou responsável por duas disciplinas, uma de saúde mental e outra sobre essas bases históricas, teóricas, modelos de prática, metodologias e inter-venção.

Quais as áreas de atuação da tera-pia ocupacional na Espanha?PEDRO MORUÑO – Os âmbitos de atuação mais tradicionais são a geriatria, saúde mental, questões fí-sicos e somáticos, infância, droga dependência, defi-ciência mental, acidentes de trabalho e campos mais restritos, como o serviço de adaptação de domicílio e ortopedia.Pelas características da população, tem um contin-gente grande de pacientes e há mais oferta de traba-lho no campo de geriatria. Depois é a saúde mental, tanto de adultos como de crianças. A Espanha não possui tantos moradores de rua mas existem muitos dependentes químicos, que são aten-didos em centros especializados. Porém estes depen-

ENTREVISTA

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A terapia ocupacional na EspanhaPEDRO MORUNO MIRALLES é terapeuta ocu-pacional, doutor em Psicologia e professor-pesqui-sador especialista em Saúde Mental na Universidad de Castilla~La Mancha, na Espanha. Escreveu di-versas obras entre elas: Atividades de Vida diária, terapia Ocupacional na saúde mental: 23 casos, Terapia Ocupacional: Teoria e Técnicas.

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ENTREVISTA

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tes consomem cocaína, por isso buscam tratamento em estágios mais avançados, pois conseguem se man-ter no trabalho, com a família e alguns são de classe ecônomica alta. Antigamente se consumia mais he-roína na Espanha, assim a internação era mais rápida.

Como compreendes a atividade de vida diária (AVD) no cotidiano destes indivíduos? PEDRO MORUÑO – Creio que existem três for-mas de utilizar as atividades de vida diária no coti-diano do indivíduo para fins terapêuticos: a primeira tem a ver com os objetivos do desempenho das ati-vidades cotidianas, favorecendo a adaptação indivi-dual. No campo da saúde mental poder manter as AVDs fundamentais, como: cuidar de sua casa, se mover pela comunidade, vestir-se adequadamente, comer e preparar sua comida. Esses desempenhos cotidianas vão permitir o convívio em comunidade e eu creio que o trabalho do terapeuta ocupacional é participar desta adaptação ao meio; A segunda está relacionadas as atividades que precisamos cumprir para viver em sociedade, como requerimento social, que podem constituir formas de dar sentido a pró-pria vida, entre elas o trabalho e as relações sociais; A terceira forma de intervenção esta relacionada ao sentido, o significado da atividade cotidiana, que tem a ver com o desenvolvimento evolutivo das crianças. Muito dos tratamentos valem para, no desempenho do cotidiano, ajudar o desenvolvimento cognitivo e afetivo do paciente e, em especial, evolutivo das crianças.

O que lhe levou a escrever livros e realizar investigações sobre a saúde mental?PEDRO MORUÑO – Foi fundamentalmente a ausência de literatura na terapia ocupacional em espanhol, o que também acredito que aconteça no português, o que me levou ao esforço de tentar uma produção teórica de qualidade, teórico e pratico. Quando eu comecei a estudar terapia ocupacional só havia um livro na Espanha de Mac Donald e não tinha acesso a outro tipo de literatura. Conhecia-se os livros americanos mas eram muito poucos para tentar sistematizar o conhecimento vigente naquele momento na terapia ocupacional, e ainda transmiti-lo em espanhol e relativizar os conceitos america-nos para adaptar-lhes a nossa cultura. Minha ideia

sempre foi de tentar esquematizar o conhecimento. Muitas das linhas vigentes de investigação estão cen-tradas na relatividade cultural, sobre o conceito de ocupação, o ambiente do ser humano e sua saúde, e muitos investigadores, sobretudo americanos, já estão evidenciando seus conceitos nucleares que pa-reciam fixos e imóveis sobre a terapia ocupacional, e que, atualmente, são tratados como culturalmente relativos.

Existe diferença entre teoria e prá-tica na Espanha?PEDRO MORUÑO – Creio que na Espanha não existe muita diferença. O processo de sistematizar o conhecimento e a produção teórica, através de livros e artigos, aproxima estas esferas. Na última década, na Espanha, foram criadas revistas científicas como a Revista de Terapia Ocupacional (TOR). Acredito que nos próximos anos a Revista TOR será acessada como uma base teórica sólida, para a prática. O que na prática profissional é melhor, uniforme e justifica a escolha opção pelo melhor tratamento ao paciente. Creio que no Brasil, seria interessante os profissionais aprenderem este caminho sistemático, tudo o que tem haver com a fundamentação teórica é um cami-nho longo, mas particular de cada país e cultura, mas creio que, a médio prazo, colheremos frutos muito importantes.

Como está a produção bibliográfi-ca em terapia ocupacional agora na Espanha?Em 2013, serão publicados dois livros de mais de 300 páginas, um será publicado por mim em parce-ria com o diretor da Revista TOR e tratará da terapia ocupacional sobre a prática, mas com o ponto de vista teórico, metodológico aplicado, sobre o que esta sendo feito em terapia ocupacional em saúde mental. Também acabo de firmar, um contrato, para promover uma coleção de terapia ocupacional, assim penso em contar com a colaboração de autores lati-no americanos. Já estou com contato com terapeutas ocupacionais colombianos e também seria ótimo es-crever com terapeutas ocupacionais brasileiros, para compartilhar conhecimento e gerar uma nova forma de pensar a profissão.

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POLÍTICA

Acompanhe a tramitação de projetos de lei e medidas provisórias relacionadas à fisioterapia e à terapia ocupacional. Abaixo seguem os resumos dos principais projetos que podem ser acessados no site da Câmara de Deputados (www.camara.gov.br/sileg) e do Senado Federal (www.senado.gov.br/atividade) que oferecem ferramentas de pesquisa e de acompanhamento dos projetos.

De olho no Congresso Nacional

PL 2677/2007 (Otavio Leite - PSDB/RJ) – Na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA) desde 27/09/2013 . Arquivado nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD (inadequação financeira e orçamentária).

Dispõe sobre o Programa de Educação Física Tera-pêutica aos hemofílicos e aos portadores de doen-ças neurodegenerativas e dá outras providências.

PLC 959/2003 (Comissão de Legislação Par-ticipativa) – Desde 25/04/2013 no PLENÁ-RIO (PLEN). Apresentação do Requerimento de Inclusão na Ordem do Dia n. 7651/2013, pelo Deputado Henrique Oliveira (PR-AM).

Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Técnico de Estética e de Terapeuta Esteticista.

Projetos de Lei tramitando na Câmara dos Deputados

PL 544/2003 (Nelson Marquezelli- PTB/SP) – na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) desde 16/10/2013 para Parecer do Relator, Dep. Luiz de Deus (DEM-BA), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com a emenda saneadora inclusa.

Dispõe sobre a prática da drenagem linfática ma-nual nos hospitais públicos, contratados, conve-niados e cadastrados do SUS.

PL 1220/2007 (Jovair Arantes - PTB/GO) –Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Parecer do Relator, Dep. Eleuses Pai-va (PSD-SP), pela rejeição.

Dispõe sobre a elaboração de tabela de honorá-rios médicos, odontológicos e de outros profis-sionais, como base mínima para contratos com as operadoras de planos de saúde.

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POLÍTICA

PLS 473/2011 (Senador Eduardo Suplicy PT/SP) – Esta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania desde 18/10/2013aguardando designação do relator.

Regulamenta o exercício da acupuntura.

PL 1436/2011 (Ronaldo Zulke - PT/RS) –15/10/2013 Comissão de Educação ( CE )Designado Relator, Dep. Jean Wyllys (PSOL-RJ).

Regulamenta o exercício da profissão de Quiro-praxista.

Projetos de Lei tramitando no Senado Federal

PL 1217/2011(Deputado Roberto Gouveia PT/SP) e PLS 156 de 2007 – Esta na Co-missão de Constituição, Justiça e Cidadania, desde 14/11/2013. Matéria com a relatoria.

Regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal e dá outras providencias, (aplicação de recursos para o financiamento das ações e serviços de saúde).

Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.856, de 1º de março de 1.994, a fim de dispor sobre o piso sa-larial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Disciplina o exercício profissional de Acupuntura e determina outras providências.

PL 5979/2009 (Mauro Nazif - PSB/RO) – Comissão de Finanças e Tributação (CFT)Parecer do relator, Dep. Dr. Ubiali, pela compatibilidade e adequação financeira e or-çamentária do Projeto, com emenda, e pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à ade-quação financeira e orçamentária da Emenda nº 1/11 da Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público.

PL 1549/2003(Celso Russomanno - PP/SP) – 4/10/2013 - Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Parecer do relator, Dep. Dr. Ubiali, pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária do Projeto, com emenda, e pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronun-ciamento quanto à adequação financeira e orçamentária da Emenda nº 1/11 da Comis-são de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

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ESPECIALIDADES

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Nos meses de outubro e novembro foram realizadas campanhas para lembrar à população a importância da prevenção do câncer, doença que, no Rio Grande do Sul, apresenta estatísticas desfavoráveis, a exemplo do câncer de mama, em que o Estado ocupa o segundo lugar no ranking nacional, sendo Porto Alegre con-siderada a capital com maior risco de desenvolvimento da doença – 125,6 para cada 100 mil habitantes. Com base nestes dados, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª região – Crefito5 conta um pouco da atuação de duas profissões que auxiliam no tratamento e ajudam os pacientes e familiares durante a recuperação.

Fisioterapia e terapia ocupacional auxiliam no tratamento do câncer

Fisioterapia e a OncologiaNos anos 2000 a fisioterapia ganhou destaque no tratamento de pacientes com câncer, principalmen-te ao proporcionar qualidade de vida antes, durante e depois da cirurgia. Porém, de acordo com a fi-sioterapeuta presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia -ABFO, Patrícia Figueira, a fisioterapia deu seus primeiros passos nesta área na década de 60, quando começaram as publicações em revistas científicas francesas. “No Brasil, graças ao pioneirismo de alguns profissionais, onde pode-mos citar Dra. Ângela Gonçalves Marx e Márcia Colliri Camargo, que serviços de fisioterapia em on-cologia foram iniciados em clínicas e hospitais desde os anos 80”, completa Patrícia. Para Patrícia a fisioterapia na área de oncologia é bastante ampla e deve ter início na prevenção à ex-posição de fatores de risco e na promoção da saúde, por meio da participação ativa em campanhas anti-tabagismo e incentivo à prática de atividades físicas. Em relação à atuação do profissional, ela destaca que começa a partir do diagnóstico de câncer, quando serão realizadas avaliações fisioterapêuticas, orien-tação e, se necessário, intervenções. “Em pacientes com tumores de cabeça e pescoço são necessárias orientações e intervenções ainda no pré-operatório. Em outros casos, após qualquer procedimento mé-dico oncológico, seja ele clínico (quimioterapia neo ou adjuvante, radioterapia, hormonioterapia) ou ci-

“Acredito que o fisioterapeuta que trabalha na área de oncologia deve ter uma formação diversificada e espe-cializada, porque os pacientes apresentarão não apenas sinais e sintomas da doença oncológica, mas também alterações neurológicas, respiratórias e ortopédicas. Sou formada em fisioterapia há 14 anos, pela Universida-de Cidade de São Paulo, e nesta época pouco se falava sobre oncologia na graduação. Realizei durante estes anos cursos de pós-graduação lato-sensu na área de neurologia, fisiologia do exercício e fisioterapia hospitalar. Há alguns anos precisei buscar conhecimento para atendimento de uma paciente que desenvolveu linfedema e isso me despertou para a área de oncologia e tratamento de alterações linfáticas. Realizei também um curso de pós-graduação de Fisioterapia em Oncologia e desde então na co-coordenação da pós-graduação de Fisioterapia em Oncologia em São Paulo e na organização de cursos. Além disso, estou iniciando o mestrado na Disciplina de Mastologia na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e desde julho deste ano assumi a presidência da ABFO.”

rúrgico, é sempre importante o trabalho do fisiote-rapeuta. Sabemos que o tratamento do câncer pode gerar complicações e sequelas e o fisioterapeuta é de suma importância nesta fase”, destaca.Ainda, durante as sessões de radioterapia e de qui-mioterapia, o paciente está sujeito a formação de fi-brose, que leva à restrição de movimentos, edemas e disfunções ventilatórias, por exemplo. Para amenizar e recuperar a funcionalidade cabe ao fisioterapeuta a promoção de exercícios para ganho e amplitude de movimento, fortalecimento e recuperação muscular, além de tratamentos que visem à recuperação da ca-pacidade cardiorrespiratória. A presidente da AFBO chamou atenção também à importância do acompanhamento destes pacientes após o término do tratamento, pois, segundo ela, al-gumas complicações relacionadas ao tratamento clí-nico e/ou cirúrgico, como o linfedema, podem surgir depois de meses e até mesmo anos. Outro ponto ressaltado por Patrícia é o dos pacientes que não po-dem ser curados e que necessitam de cuidados pa-liativos, quando o fisioterapeuta tam-bém estará apto a auxiliar na busca de conforto, maior independência e qualidade de vida.

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ESPECIALIDADES

Benefícios da fisioterapia ao paciente Segundo Patrícia, a fisioterapia oferece inúmeros be-nefícios aos pacientes com câncer, desde funcionais até psíquicos e sociais. “Podemos citar redução do quadro álgico, redução dos desconfortos e complica-ções respiratórias, melhora da circulação sanguínea e linfática, melhora e manutenção de amplitude de movimento e força muscular”, afirma.

Ela também ressalta o tratamento de náuseas, vô-mitos, constipação, fadiga, linfedema, além de pro-blemas como fibroses e aderências cicatriciais, que podem ser atenuados com a fisioterapia. “É sempre importante lembrar que a melhora dos sintomas fí-sicos leva ao retorno das atividades de vida diária, laborais, de lazer e sociais, contribuindo para reinte-gração do paciente à sociedade”, finaliza.

Terapia ocupacional e OncologiaA terapia ocupacional, por sua vez, também realiza papel fundamental no auxílio aos pacientes e familia-res na hora de enfrentar as barreiras impostas pelo tratamento. De acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia – Abralle, um dos principais objetivos da atuação do terapeuta ocupacional, no âmbito da Onco-Hematologia, é o de oferecer aos pacientes meios que permitam condições físicas e emocionais de executar tarefas cotidianas. Outro ponto destacado pela Associação é o das adaptações voltadas à manutenção das funções físicas e senso-riais do paciente, bem como no mobiliário e ambiente, proporcionando conforto e bem-estar. Embora não seja possível precisar o início da terapia ocupacional no tratamento do câncer, de acordo com a terapeuta ocupacional da Abralle, Márcia Assis, há relatos do trabalho desta profissão em oncologias pe-diátricas há quase 30 anos, quando supostamente teriam acontecido as primeiras intervenções da tera-

pia ocupacional no Brasil, com base em informações extraídas do livro “Terapia Ocupacional: Práticas em Oncologia”. Márcia destaca também a ampla atuação desta pro-fissão no tratamento do câncer, podendo ter início

no diagnóstico e continuando até a alta ou a terminalidade, momento em que passa a atuar mais próxi-mo aos familiares. Um dos fatores apontados pela Abralle, em relação à demanda por terapia ocupacional, é a atuação da profissão quando há uma quebra do cotidiano por causa do tratamento, fazendo com que

seja necessária a re-organização da vida do paciente. “ A terapia ocupacional auxilia o paciente ao oferecer possibilida-des para que o mes-mo tenha condições físicas e emocionais para manutenção, resgate e descoberta de seus projetos de

vida frente à situação em se encontra. Para alcançar esses benefícios a terapia ocupacional pode utilizar diversos recursos, como: acolhimento e escuta; ativi-dades lúdicas, artísticas, manuais, expressivas; abor-dagens corporais; exercícios terapêuticos, técnicas para controle da dor e fadiga, confecção de órteses e adaptações, entre outros”, ressalta Márcia.Segundo ela a terapia ocupacional tem como foco o fazer humano e a vida ocupacional da pessoa em tratamento, portanto, a atuação do terapeuta ocupa-

O INCA estima cerca de 580 mil casos no-vos da doença para 2014. De acordo com a publicação Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada no Dia Nacional de Combate ao Câncer, no Ministério da Saú-de, os cânceres mais incidentes na população brasileira no próximo ano serão pele não me-lanoma (182 mil), próstata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil) e estômago (20 mil). Ao todo estão relacionados na publicação os 19 tipos de câncer mais incidentes, sendo 14 na popula-ção masculina e 17 na feminina.

Durante o mês de outubro o Ministério da Saú-de anunciou a inclusão de novos procedimentos para atendimento aos pacientes com câncer, tornando obrigatório aos planos de saúde o atendimento em fisioterapia. Ainda, de acordo com o caso, o número de sessões com especia-listas nas áreas de fisioterapia e terapia ocupacio-nal pode ser ampliado.

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ESPECIALIDADEScional deve estar voltada para ações preventivas e/ou promotoras de qualidade de vida. Além de ações que visem à recuperação e a reabilitação da capaci-dade funcional e utilização de adaptações para inde-pendência nas atividades da vida cotidiana, quando necessário. A intervenção deve sempre estar de acordo com as necessidades e interesses do paciente.

Márcia é terapeuta ocupacional e atua na área de oncologia desde 2008, especificamente com mulhe-res em tratamento do câncer de mama. Atualmente trabalha no Centro de Referência da Saúde da Mu-lher - Hospital Pérola Byington, instituição pública do Estado de São Paulo. Além disso, Márcia também é membro voluntária no Comitê de Terapia Ocupacio-nal da ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), desde 2009.

Formada há 17 anos pela Universidade de São Paulo (USP), cursou especialização em Saúde da Mulher no Climatério pela Faculdade de Saúde Pública da USP e mestrado em Terapia Ocupacional pela Uni-versidade Federal de São Carlos (UFSCar).

“As intervenções em terapia ocupacional dimensio-nam-se pelo uso das atividades humanas, sejam elas as artes, o trabalho, o lazer, a cultura, o autocuidado e a participação na vida social, propondo o desen-volvimento de informações, condições e oportuni-dades para uma vida criativa, autônoma e integrada, sempre com um objetivo principal de melhoria da qualidade de vida das pessoas atendidas.Além de toda a atenção com o paciente, o terapeuta ocupacional também atua junto aos familiares que, com o adoecimento, passam por um período de rup-turas, mudanças, desorganização e reconfiguração de papéis. Para ajudar, o TO pode auxiliar a família a vivenciar este processo, sempre tendo como meta principal a melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos ”, retirado do site do Abralle

Embora não existam pesquisas que comprovem a atuação direta da fisioterapia e da terapia ocupa-cional na cura da doença, já está provado que elas auxiliam no tratamento, tanto na recuperação de movimentos quanto na diminuição de edemas e na elevação da autoestima. Um dos principais fatores é o de que os pacientes são submetidos a tratamen-tos que provocam diminuição da força e fazem com que ações simples como a de pegar um copo sejam difíceis. Para resolver isso, os fisioterapeutas e os te-rapeutas ocupacionais podem auxiliar o paciente no seu retorno a rotina, seja por meio de adaptações ou exercícios. Este tipo de ação faz com que o paciente retorne a sua normalidade.

Trabalho na área de oncologiaPara atuar na área o fisioterapeuta e o terapeuta de-vem possuir vastocinhecimento sobre oncologia.

Título de especialistaO Coffito através da resolução 397 disciplina a es-pecialidade profissional de Fisioterapia Oncológica, sendo assim, o fisioterapeuta pode requerer o título de especialista mediante prova junto à associação e ao Conselho Federal.

Atuações da fisioterapia:• Redução ou desaparecimento da dor• Recuperação da capacidade cardiorrespiratória• Exercícios para ganho de amplitude de movimento, melhorando o movimento do membro afetado• Exercícios para fortalecimento e recuperação mus-cular• Melhorar os sintomas de fadiga oncológica (cansa-ço constante e alterações de sono)• Redução de aderências, queimaduras e endureci-mento da pele• Melhora na qualidade das cicatrizes• Drenagem linfática manual para diminuição de ede-mas (linfedema)• Eletroterapia (para dor e fortalecimento muscular, em casos indicados) (Fonte: INCA)

Atuações da Terapia Ocupacional:• Oferecer aos pacientes possibilidades de melhorar seu desempenho em atividades cotidianas nas suas diversas ocupações.

Código de Ética

Art. 30 – É proibido ao fisioterapeuta:II – divulgar e declarar possuir títulos acadêmicos que não possa comprovar ou de especialista profis-sional que não atenda às regulamentações específicas editadas pelo Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional

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Link úteis

www.inca.gov.brwww.abrale.org.brwww.abfo.org.br

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ASSOCIAÇÕES

AbratoRepresentantes do RS administrarão associação nacional

Com o lema Resgate, Coletividade e Valorização a Chapa gaúcha, representada pela presidente Clo-ri Araújo Pinheiro, venceu a eleição disputada em outubro. A escolha ocorreu durante a realização do Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional quando foi proposto que a sede da Abrato será itinerante e esta diretoria terá mandato de 2 anos, podendo ser reeleita por mais 2 anos. Neste Ano, como consta no Estatuto, foi publicado o Processo Eleitoral, no qual houve registro de duas Chapas: uma do Cea-rá e a outra do RS. No evento também ocorreu a reeleição da delegada da Abrato junto a Clato: Lu-ciana Wertheimer e como suplente Rita Bitencourt. Na ocasião também foi reeleito o delegado junto a WFTO, Naum Mesquita e como suplente Sandra Galheigo.Abrato x regionaisClori era presidente da Atorgs, e explicou o mode-lo associativo que esta implantando com a Abrato: “O terapeuta ocupacional (profissional ou acadêmi-co) ao associar-se a sua entidade estadual automati-camente será associado a Abrato, Clato e WFTO. Tendo como benefícios o reconhecimento de sua en-tidade nas lutas da categoria, e descontos em even-tos de Terapia Ocupacional promovidos por todas as regionais brasileiras. Se em alguma região brasileira não existir sede regional os profissionais podem se associar direto a Abrato. A associação será responsá-vel pela promoção e fomentação de Políticas Publicas relevantes à Terapia Ocupacional e, para auxiliar, foi criado um Grupo chamado “Colegiado de Gestão da Abrato”, composta pelos Presidentes das Regionais.Quem Somos:Presidente: Clori Araújo PinheiroVice-Presidente: Ana Lúcia SoaresSecretário Geral: Fabiana Maia1º Secretário: Ana Cristina S. NunesTesoureiro Geral: Letícia Lopes Soares1º Tesoureiro: Raquel Soares Dutra Jaskulski Conselho Fiscal:Lisiane de Matos Dal Bello, Rosane Schmiedt e Amara Lúcia Holanda Tavares Batistel.Suplentes: Vera Lucy Costa Barcellos, Daniela Tô-nus, Andrea Christello Mileski.Temos como objetivo principal construir um mode-lo de gestão descentralizado e compartilhado, bem como proporcionar/promover a participação demo-crática da categoria.Temos como justificativas a busca pela:• Valorização da identidade profissional;• Integridade e transparência administrativa e fiscal.• Comprometimento com a categoria;

• Acolhimento das demandas dos profissionais em suas realidades locais e no âmbito nacional;• Tecer projeto coletivo de desenvolvimento.Proposta do Plano Administrativo • Realizar planejamento coletivo de ação, com um projeto ético e político da profissão para os próximos 10 anos, envolvendo todos(as) os(as) associados(as) através das Associações profissionais regionais;• Estimular a participação dos estudantes no conjun-to de ações e deliberações;• Descentralizar as ações através da criação de GTs; fomentando a disseminação das informações geradas por eles e também, ampliando a consulta ao conjun-to dos profissionais, através de encontros regionais e setorizados;• Cumprimento do Estatuto atual, bem como criar um grupo colegiado para a atualização do mesmo para ser revisto/apreciado no próximo CONNTO;• Socializar as diretrizes profissionais apontadas em assembléias de instâncias nacionais e internacionais; • Estimular, apoiar e articular com as entidades re-presentativas dos Terapeutas Ocupacionais, propos-tas/projetos que visem a consolidação da categoria profissional nas políticas públicas do país e de qualifi-cação do projeto ético e político da profissão, solidi-ficando o Tripé - Conselho, Associação e Sindicato;• Estimular a criação de um sindicato da categoria;• Promover a visibilidade profissional; • Fortalecer as associações regionais para fomenta-rem eventos de promoção da profissão em suas di-versas potencialidades;• Estimular a participação e aumento do número de associados, nas regionais;• Propiciar mais diálogo com as regionais e demais instâncias da categoria;• Participar de forma ativa em ações governamentais que trate das questões das Políticas Públicas;• Estimular representação da categoria através dos Espaços de discussão e construção de Políticas e con-trole Social;• Trabalhar em parceria com a RENETO, bem como as sociedades científicas da categoria;• Fomentar a criação de um conselho específico da terapia ocupacional;• Qualificar as estratégias de comunicação com a ca-tegoria, com a criação e potencialização dos espaços de comunicação e redes sociais existentes, bem como a fomentação de um espaço virtual com votação no site, através do seu registro no conselho.

Material enviado pela Associação Brasileira de Terapeutas Ocupacionais. Associações interessadas em colaborar enviar e-mail para [email protected].

Mais informações através e-mail: [email protected] ou pelo facebook: Abrato. Nosso endereço é Protá-sio Alves, 3111 sl 503, Porto Alegre/RS.

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PROFISSÕES

ANS obriga OPS a oferecer consulta fisioterapêutica

A partir de janeiro de 2014, os planos de saúde in-dividuais e coletivos de todo o Brasil serão obrigados a oferecer 87 novos procedimentos aos seus benefi-ciários. Entre estes procedimentos está a inclusão da consulta com fisioterapeuta. A medida é resultado de consulta pública realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entre junho e agosto de 2013 e na qual foram ouvidos, consumidores, representantes de operadoras de planos de saúde (OPS), prestadores de serviços de saúde e gestores em saúde.

Esta medida será válida para clientes com planos de saúde de assistência médica contratados após 1º de janeiro de 1999 e também para os beneficiários de planos adaptados à Lei 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.

Desde 2011 a ANS vem monitorando e apresen-tando medidas contra as OPS que vem prejudicando seus clientes, estas ações são conjuntas com o PRO-CON, visto que ferem os direitos destes consumidores.

Esta medida fez parte da revisão do Rol de Procedimentos da ANS que é realizada a cada dois anos, e conta com o apoio de um Gru-po Técnico formado por repre-sentantes de órgãos de defesa do consumidor, prestadores, opera-doras de planos de saúde, conselhos e associações profissionais, representantes de beneficiários, dentre outras entidades. Conforme está publicado no site da ANS “Os princípios norteadores das revisões são as avaliações de segurança e efetividade dos procedi-mentos, a disponibilidade de rede prestadora, e a re-lação custo x benefício do conjunto de beneficiários de planos de saúde.” A proposta final é submetida à Consulta Pública, no site da ANS, disponibilizando comentários, críticas e sugestões.

Os trabalhos de pesquisa para a revisão do Rol são contínuos. A partir da publicação do novo Rol 2014, já será constituído o Comitê Permanente do Rol para a constituição da próxima revisão. Entre as participantes está Marlene Izidro Vieira, representan-te do Coffito junto a ANS e presidente da Fenafisio (Federação Nacional das Associações Prestadoras de Serviços de Fisioterapia). Marlene acredita que as OPS vão perceber que “a consulta fisioterapêutica auxilia na efetividade do diagnóstico e tratamento fisioterapêutico, levando ao usuário uma resolutivi-dade maior.”

As especialidades de fisioterapia e a terapia ocupa-cional já estão inclusas no Rol de Procedimentos da ANS, porém enquanto o atendimento fisioterapêu-tico é ilimitado, as consultas de terapia ocupacional ainda possuem restrições na quantidade de atendi-mentos ao ano.

O Crefito5 em parceria com o Assofisio/RS (Asso-ciação dos Proprietários de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Rio Grande do Sul), reu-niram-se com as OPS e apresentaram o Referencial Nacional de Procedimento de Fisioterapia (RNPF) e o Referencial Nacional de Honorários de Tera-pia Ocupacional (RNHTO). Porém, para Marlene, é necessário que os profissionais não aceitem que

uma OPS não pague a consulta fisioterapêutica, pois a mesma es-tará desrespeitando uma norma da ANS, portanto, deverá constar em contrato o valor a ser pago e, denunciar quem não cumprir com a legislação. “Orientamos a todos os fisioterapeutas que utilizem o RNPF como parâmetro mínimo de remuneração nas negociações

com as OPS.” Até porque, segundo ela, o RNPF e o RNHTO fazem parte da Tabela de Terminologia Unificada na Saúde Suplementar (TUSS), em cláusu-la específica, o que justifica glosas e o contrato chan-celado pela ANS.Para a categoria a inclusão como procedimento obri-gatório “é o resgate da identidade e valorização pro-fissional do Fisioterapeuta na saúde suplementar.” finaliza Marlene.

“Orientamos a todos os fi-sioterapeutas que utilizem o RNPF como parâmetro mí-nimo de remuneração nas negociações com as OPS.”

(Marlene Izidro Vieira)

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DenúnciaEm caso de descumprimento o consumidor deve denunciar a operadora, através dos canais de atendimen-to da Agência: o Disque ANS (0800 701 9656) ou a Central de Relacionamento (www.ans.gov.br) ou comparecer a um dos 12 Núcleos da ANS - no Rio Grande do Sul fica no centro da capital, na Rua dos Andradas, 1276/602.

Fique atento para o que seu plano deve cobrir, em que estabelecimen-tos, durante que período e em que localidades do Brasil. Porém antes tenha em mãos o seu contrato para saber qual é o seu Plano de Saúde.

Consultas, exames e trata-mentos-Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os OPS são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano de saúde - ambulatorial, hos-pitalar com ou sem obstetrícia, re-ferência ou odontológico. Essa lista é válida para os planos contratados a partir de 02 de janeiro de 1999, os chamados planos novos, os que foram realizados antes, precisar ter sido adaptados à Lei dos Planos de Saúde.

Hospitais, laboratórios e médicosVocê deve notar dois pontos: - Nem todos os planos têm direito à internação hos-pitalar, os que dão são os de tipo hospitalar com obstetrícia, hospitalar sem obstetrícia ou plano re-ferência. - Qual a rede credenciada que seu plano cobre. Ava-lie bem na hora de contratar o plano de saúde quais são os hospitais, laboratórios e médicos a que você terá direito pelo seu plano. Caso a operadora opte por descredenciar um hospital sem substituí-lo por outro equivalente, só poderá efetivar e comunicar

a redução da rede hospitalar aos beneficiários após autorização da ANS.Cobertura a órteses e próteses- Órtese é todo dispositivo perma-nente ou transitório, utilizado para auxiliar as funções de um membro, órgão ou tecido, evitando deformi-dades ou sua progressão e/ou com-pensando insuficiências funcionais.- Prótese é todo dispositivo perma-nente ou transitório que substitui total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido.Nos planos regulamentados pela Lei nº 9.656, de 1998 é obrigató-ria a cobertura às próteses, órteses e seus acessórios que necessitam de

cirurgia para serem colocados ou retirados (materiais implantáveis). No entanto, em seu artigo 10, a mes-ma Lei permite a exclusão de cobertura ao forneci-mento de órteses e próteses não ligadas ao ato cirúr-gico (ou não implantáveis), tais como óculos, coletes ortopédicos, próteses de substituição de membros.

Em que regiões do país seu plano po-derá ser utilizadoVocê deve verificar no seu contrato qual a área ge-ográfica de cobertura do seu plano. Ela pode ser: nacional, estadual, grupo de estados, municípios e grupo de municípios. Se ainda tiver alguma dúvida acesse a seção de “Central de Atendimento”da ANS.

(Fonte: ANS)

O que seu plano de saúde deve cobrir?

PROFISSÕES

Código de ÉticaArt. 9º– Constituem-se deveres fundamentais do fisioterapeuta, segundo sua área e atribuição espe-cífica:VI – oferecer ou divulgar seus serviços profissionais de forma compatível com a dignidade da profissão e a leal concorrência;VIII – cumprir os Parâmetros Assistenciais e o Re-ferencial Nacional de Honorários normatizados pelo Coffito.

Saiba maisA resolução normativa publicada pela ANS é a 338/2013 que atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

Conheça o espaço do consumidor no site da ANS. Lá é possível encontrar, além do conteúdo apontado acima, prazos de espera para usar o plano, reajustes de preços de planos, acompanhamento de proces-sos, dicas para uma vida saudável e um espaço para reclamações: www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-do-consumidor

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PROFISSÕES

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Os tratamentos para a musculatura do assoalho pélvico (MAP) ainda são pouco conhecidos pela sociedade brasileira. Mesmo que a atividade sexual e a gravidez fa-çam parte das relações humanas às pessoas, ain-da, existe a vergonha de revelar que sofrem de incontinência de flatus (o famoso “pum”), perda urinária e fecal (fezes), e dor pélvica crônica, con-sequência da endometriose. Outros problemas que também são tabus, estão mais ligados ao sexo, como a dificuldade de penetração por contração involun-tária, a dor na relação sexual, ejaculação precoce e disfunção erétil.

No entanto, este campo é cada vez maior para os fisioterapeutas, pois a consciência sobre o cor-po cresce na população, e as relações sexuais e os cuidados com a saúde se tornam cada vez mais importantes de serem tratados. O trabalho em conjunto com ginecolo-gistas, urologistas e proc-tologistas tem trazido óti-

mos resultados, como nos revelou Cristiane Carboni, fisioterapeuta com Mestrado em Reabilitação do Assoalho Pélvico, na Espanha.

Entre as especialidades do Conselho Federal de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional, a fisioterapia pélvica compõe a área da Saúde da Mulher, que era chama-da de uroginecológica. O que gera confusão, pois este tratamento também é direcionado aos homens, como vimos no início desta reportagem.

Carboni atende os pacientes em dois consultórios em Porto Alegre e é preceptora na UFSCPA no estágio da graduação, em um ambulatório de fisioterapia pélvica, no Hospital Materno-Infantil de Porto Ale-gre. Segundo Carboni o atendimento realizado nes-

Assoalho pélvico: tratamento baseado em evidência científica

tes locais é primário a saúde, visando à prevenção. Como no pré-parto, até a atenção terciária a saúde onde reabilitamos o assoalho pélvico de pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos como a prostatectomia radical (para a remoção da próstata) e as cirurgias de prolapsos (perda muscular) de ór-gãos pélvicos.

Para atuar nesta área é importante realizar cursos de extensão para conhecer algumas técnicas, mas o ideal é cursar uma pós-graduação que formará o profissio-nal para a competitividade do mercado, visto que já existem clínicas privadas e centros de ambulatórios específicos para esta área de atuação.

O tratamento através da fisioterapia convencional vem trazendo bons resultados, como nos afirmou Rodrigo Angellos, que mesmo formado há dois anos em fisioterapia, permaneceu em busca de novos co-nhecimentos, e durante o estágio docente do Mes-trado em Ciências da Reabilitação pôde orientar alu-nos sobre “reflexão nas relações globais miofasciais e articulares da pelve”.

Além de dividir o seu tempo entre o mestrado e o consultório, Angellos também está cursando Oste-opatia, em uma instituição que exige graduação em fisioterapia, e através desta formação ele nos explica que pode buscar os fatores que estão causando estas disfunções, que tem como consequência as inconti-nências, dores pélvicas crônicas, infecções urinárias, dores lombar, entre outras, visto que a osteopatia trata da influência das disfunções dos fatores biome-cânicos, somáticos, neurológicos, circulatório-respi-ratório, biopsicosocial e bioenergético.

Debater sobre estes te-mas não é fácil para a maioria das pessoas, por serem assuntos muito ín-timos, e muitas vezes são tratados com ironia pelos próprios familiares e ami-gos do paciente.

Por isso, Carboni na pri-meira consulta que re-aliza procura conversar muito com o paciente

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PROFISSÕES

“Cada paciente é único e é sub-metido a um processo de avalia-ção muito criterioso. Trata-se de um trabalho muito investigativo. Muitas das disfunções do as-soalho pélvico vêm de padrões associados desde a infância. Hábitos miccionais, posturais, alimentares até traumas de abu-sos sexuais entre muitas outras possibilidades são estudadas. É um campo muito amplo onde se requer profissionais preparados

e motivados.” (Cristiane Carboni)

para trazer confiança e deixá-lo a vontade para dis-cutir o problema. Após o desabafo, segundo ela, é possível conscientizar o paciente sobre a região pél-vica, explicando toda a natureza do procedimento, o que deixa o paciente mais tranquilo no momen-to do tratamento das disfunções sexuais femininas e masculinas, as incontinências urinárias e fecais, as dores pélvicas crônicas, que são os casos que mais atende.

Conhecer a localização dos músculos do assoalho pélvi-co e suas funções auxilia na compreensão sobre o tra-tamento fisioterápico. Pois com a contração de alguns deles utilizam-se outros gru-pos musculares como abdo-minais, glúteos e músculos internos da coxa.

TratamentoExistem diferentes formas de avaliação terapêutica destes pacientes que vão de simples questionários, para mensurar o impacto na qualidade de vida, através do estudo do cotidiano, das relações pessoais, emocionais e as limitações sociais e físicas; até análise da função do assoalho pélvico visual e pela palpação, que avaliam a correta contração do paciente, e os aparelhos que medem a força e a re-sistência da musculatura do assoalho da pelve com o auxílio de uma sonda de pressão. Além de técnicas que se utilizam de instrumentos concebidos para me-dir as mudanças nos indivíduos ao longo do tempo.

Para o tratamento são utilizados a eletroestimulação de baixa voltagem - sem choques -, bola suíça, pila-tes, cones vaginais e cinesioterapia, entre outras for-mas de treinamento muscular, porém o tratamento é demorado e exige paciência e dedicação do paciente, para que os resultados sejam positivos.

Os bons resultadosPara Angellos cada paciente tem sua peculiaridade de queixas e alterações, sendo assim, o processo avaliati-vo é de suma importância para um tratamento eficaz. As alterações miofasciais, articulares e posturais, que levam a perda de mobilidade de algum tecido ou seg-

mento articular, tem uma relação muito intima com alguns sintomas. Indivíduos que apresentam quei-xas sacroilíaca, pélvica e na coluna lombar são mais frequentes.

Um caso que desafiou Carboni como profissional foi o de uma me-nina de 19 anos que teve um parto muito traumático e por isso a fratu-ra de púbis, a queda da bexiga (cis-tocele) e a laceração da musculatu-ra perineal. Por conta desse trauma ela tinha medo de ser examinada e por isso precisaria ser sedada. Ela foi encaminhada para o ambula-tório do Hospital Materno-Infantil de Porto Alegre com uma inconti-nência fecal, urinária e dispaurenia (dor na relação sexual). Depois de 5 sessões ela já estava continente, com menos dor na relação sexual e

mais confiante. Ela ainda terá que passar pela cirurgia para resolver o problema da bexiga, mas hoje ela já permite o exame pelo urologista e continuará a rea-bilitação até atingir seus objetivos.

Já Angellos nos contou um caso que atendeu de uma senhora de 51 anos com queixa de dor sacroilíaca para deambular e que tinha infecção urinária fre-quente. Realizamos o tratamento da região sacroilí-aca, articulações e tecidos que se relacionam com a pelve. As disfunções de sacro e ilíaco são capazes de alterar a posição e mobilidade de algumas vísceras, assim, levando a dores e quadros patológicos.

A fraqueza da musculatura do assoalho pélvico inter-fere na qualidade de vida, mas para isso é necessário o diagnóstico e um tratamento adequado para o for-talecimento e resistência da tonicidade da muscula-tura do assoalho pelvico para assim o paciente ter o controle da sua pélvis e do problema.

Código de ÉticaArt.14 – Constituem-se deveres fundamentais dos fisioterapeutas relacionados à assistência ao cliente/paciente/usuário:III – respeitar o natural pudor e a intimidade do cliente/paciente/usuário;

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PenalidadesArt. 3º - Ao Fisioterapeuta e ao Terapeuta Ocupa-cional que deixarem de votar, sem causa justificada, o CREFITO aplicará pena de multa em importância não excedente ao valor de uma anuidade.§ 1º - Consideram-se causas justificadas para os fins do disposto neste artigo:a) - impedimento legal ou de força maior;b) - enfermidade;c) - ausência do profissional da sua circunscrição;d) - ter o profissional completado 70 (setenta) anos de idade.§ 3º - A cobrança da multa por ausência à eleição far-se-á mediante notificação, que concederá o prazo de 30 (trinta) dias para o pagamento. Decorrido o prazo, sem manifestação do notificado, lavrar-se-á a certidão de débito do profissional.

(Resolução Coffito nº 369/2009)

Quando devem ocorrer as eleições?A atual gestão completará seu mandato em junho de 2014, fazendo com que as eleições aconteçam antes do dia 21 de junho, data de posse do colegiado em exercício.

Local das votaçõesOs fisioterapeutas e os terapeutas ocupacionais po-derão votar presencialmente ou por correspondên-cia, conforme descrito na Resolução Coffito 369. Porém, cabe ressaltar, que nos locais que possuírem mesas eleitorais o voto deverá ser presencial.

Voto por correspondência: O voto será por cor-respondência nos locais que não possuírem mesas eleitorais.

INSTITUCIONAL

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Assim como o Sistema Eleitoral Brasileiro, a cada quatro anos os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais devem comparecer às urnas para escolher a chapa que representará as profissões pelos próximos anos. A última eleição ocorreu em 2010 e em 2014 será realizado novo processo eleitoral.Nesta edição da revista explicamos um pouco sobre as eleições do Sistema Coffito-Crefitos. Fique atento às regras e às penalidades aos que não exercerem seu dever democrático.

O Conselho e as eleiçõesEm 1975, através da Lei nº 6.316, foram criados os Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional, momento em que também foi determinado o número de membros do colegiado e como se dariam as eleições, sendo indi-retas para os representantes do Conselho Federal e diretas para a composição dos Conselhos Regionais.

Quem deve votarArt. 2º - O voto é secreto, obrigatório, direto e pes-soal, e será exercido pelo Fisioterapeuta e pelo Te-rapeuta Ocupacional na circunscrição do Conselho Regional de seu registro profissional.§ 1º - O Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional poderão votar mediante apresentação da Cédula de Identidade Profissional, Carteira Nacional de Habili-tação, RG ou de outro documento equivalente como identidade civil.§ 4º - Será facultativo o voto ao Fisioterapeuta e ao Terapeuta Ocupacional com idade igual ou superior a 70 anos.

(Resolução Coffito nº 369/2009)

Eleições 2014

Não é permitido o voto por correspondência em ci-dade onde se instalar mesa eleitoral.

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INSTITUCIONAL

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Transparência e apuração dos votosArt. 12 - O edital de convocação da eleição será publicado pela Comissão Eleitoral no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação em cada Estado que compõe a circunscrição do Crefito5, no mínimo, uma vez e em até 15 (quinze) dias antes do pleito, devendo conter:I - data e hora para início e encerramento da eleição;II - endereço dos locais onde funcionarão as mesas eleitorais; III - circunstância de ser obrigatório o voto e requi-sitos exigidos dos Fisioterapeutas e dos Terapeutas Ocupacionais para exercerem o direito de voto, nos termos do art. 2º, §§ 1º, 3º e 4º; IV - a faculdade do voto por correspondência, decla-rando expressamente as condições para o seu exercí-cio, nos termos do capítulo IV;V - a relação das chapas registradas.

(Resolução Coffito nº 369/2009)

Saiba como ocorreu a escolha da Comissão elei-toralNo dia 05 de outubro, aproveitando o quórum do Fórum de Políticas Públicas na Fisioterapia e Tera-pia Ocupacional, foi realizado o sorteio aleatório da Comissão Eleitoral para eleição de 2014, conforme disposto na resolução Coffito 369/2009. No total foram sorteados 15 efetivos e 15 suplentes, sendo participantes todos os profissionais que residem na circunscrição da sede do Conselho Regional de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Cre-fito5.No dia 07 de novembro o Crefito5 publicou a por-taria 043/2013, quando foi nomeada a Comissão Eleitoral:- Presidente: Simone Teresinha Aloise Campani, Crefito5 9.995/F; - Secretário: Vilma Linda Reinar, Crefito5 10.529/TO; - Vogal: Cristina Iná Fontoura Mendes de Oliveira, Crefito5 2.768/TO; - Membros Suplentes: Carmem Couto Ferreira, Crefito5 39.167/F; Andressa Ribas Mildner, Crefito5 399-LTT/TO;Andrea Waick, Crefito5 12.216/F; Lisiane Pereira Kuhn, Crefito5 4.488/TO; Gisele Casagrande Paese, Crefito5 108.904/F.

Processo, resultado, homologação e posse:Art. 34 - Apuradas todas as urnas, a Comissão Elei-toral fará o cômputo geral, proclamará os resultados finais, elaborando a ata competente, que menciona-rá:I - o número de urnas apuradas;II - o número de votos válidos, brancos e nulos de cada urna e o total geral;III - nomes dos componentes da chapa vencedora, efetivos e suplentes, respectivas profissões e o núme-ro de registro no Crefito5;

Parágrafo Único – A Comissão Eleitoral fará publi-car, no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na circunscrição do Crefito5, o resultado final das eleições.

Art. 35 - Na eleição prevalecerá o sistema majoritá-rio, considerando-se eleita a chapa que obtiver maior número de votos válidos.Parágrafo único - Em caso de empate, será adotado para fins de desempate o sorteio, que se realizará na presença de representantes credenciados das diversas chapas concorrentes, para determinar a chapa ven-cedora.

Art. 40 - Homologada a eleição, o Crefito5 dará posse aos eleitos no primeiro dia do novo mandato em reunião especialmente convocada.

Parágrafo Único – A autoridade (Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional) empossante será aquela de-signada para presidir a sessão plenária de posse dos eleitos.

Art. 41 - Após a cerimônia de posse, será dado início aos procedimentos previstos na Resolução Coffito nº: 182, onde serão tomadas as medidas de composição da Diretoria e dos demais órgãos, em consonância com o artigo 7º, inciso I da Lei 6.316/75, dando ciência ao Coffito dos atos praticados para fins de arquivamento e conhecimento.

Parágrafo Único – A eleição se dará por maioria dos votos.”

(Resolução Coffito nº 369/2009)

Acompanhe as últimas informações sobre as eleições através do site do Crefito5 (www.crefito5.org.br). Siga também as redes sociais

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FISCALIZAÇÃO

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Crefito5 fiscaliza RDC-7 e constata baixa adequação à resolução da Anvisa

Em 2010 buscando melhorar os serviços oferecidos nas Unidades de Terapia Intensiva – UTIs, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a resolução RDC-7, que dispõe sobre os padrões mí-nimos para o funcionamento das UTIs, sejam pri-vadas, públicas, filantrópicas, civis ou militares. A resolução ainda previa um prazo para adequação de recursos humanos de três anos, a contar da data de publicação. Por se tratar de uma norma que inclui as profissões de fisioterapia e de terapia ocupacional, o Crefito5 divulgou e orientou os profissionais sobre a importância de adequação à resolução. Porém, pas-sados três anos da criação da resolução e excedido o prazo para adaptação, a fiscalização do Crefito5 visi-tou cerca de 40 hospitais e não encontrou nenhum que atenda plenamente à RDC-7.

Parceria entre Estado e Crefito5Desde o início do ano o Crefito5 trabalha com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul buscan-do orientar sobre os procedimentos, necessidades e dificuldades das classes de fisioterapia e terapia ocu-pacional em relação à adequação à RDC-7. Visando oferecer dados mais específicos e conhecer a realida-de das UTIs do Estado, o Conselho começou a fisca-lizar a aplicação da resolução da Anvisa e constatou que nenhum dos locais visitados atende a todas as exigências, principalmente em oferecer serviços de fisioterapia nos três turnos, fisioterapeutas exclusivos para UTIs, coordenador especialista e atendimento de terapia ocupacional. Durante as reuniões com o Departamento de Assis-tência Hospitalar e Ambulatorial – DAHA, o Con-selho teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as estruturas dos hospitais, as carências, a realidade financeira e a demanda de pacientes das

UTIs. Para somar e contribuir com a discussão, além da participação do Crefito5, há também represen-tação da Associação Brasileira de Fisioterapia Car-diorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), uma vez que com a nova resolução fica determinada a existência do fisioterapeuta especialis-ta profissional em terapia intensiva ou área afim no cuidado ao paciente crítico. Como a nova regra impõe novos custos aos hospitais, o Governo Federal e o Governo do Estado criaram uma verba de complementação para que a adapta-ção aos novos padrões seja possível. Para isso, uma vez que o hospital atenda a todas as imposições da resolução, ele receberá um reajuste nas diárias de internação na UTI, com valores que passariam de R$ 137,00 até R$ 1.050,00 por paciente SUS. De acordo com o DAHA, o valor já começou a ser repassado aos hospitais para auxiliar e incentivar a adaptação à resolução da Anvisa. No entanto, se as instituições não estiverem plenamente adequadas à RDC-7, em um prazo de seis meses após o início da obtenção da verba, o valor integral deverá ser devol-vido ao Estado.

Entenda o que muda com a RDC-7Publicada pela Anvisa em fevereiro de 2010, a RDC-7 dispõe sobre os padrões mínimos ao funcionamen-to das Unidades de Terapia Intensiva, trazendo como principais alterações à fisioterapia e à terapia ocupa-cional nas seguintes determinações:• No mínimo um fisioterapeuta para cada dez leitos;• UTIs com atendimento de fisioterapia nos três tur-nos (manhã, tarde e noite);• Fisioterapia nos finais de semana, nos três turnos (manhã, tarde e noite);• Fisioterapeuta coordenador com título de especia-lista em terapia intensiva ou área afim, reconhecido pelo Coffito;• Terapia Ocupacional: a Anvisa entende que o pa-ciente internado em UTI adulta e pediátrica tem di-reito à assistência do terapeuta ocupacional.

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FISCALIZAÇÃO

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Rumo à adequação da RDC-7A surpresa em relação às fiscalizações ocorreu no município de Ijuí, cerca de 400 quilômetros da Ca-pital do Estado e que, no último ano, quase comple-tou todos os requisitos impostos pela RDC-7. Em conversa com a coorde-nadora do Departamento de Fisiote-rapia, Regina Marta Hein de Souza, foi informado que o Hospital continu-ará investindo até chegar aos 100%. Mesmo ainda sem ter a complemen-tação de verba, o Hospital Caridade de Ijuí, referência na região, ampliou o quadro de fisioterapeutas e passou a destinar quatro fisioterapeutas por UTI, nos três turnos e com atendimento aos finais de semana, sábado nos três turnos e domingo, ape-nas em um turno – momento em que descumpre a resolução. Além disso, apesar de as coordenadoras das UTIs estarem cursando a especialidade exigida pela Anvisa, nenhuma obteve o título de especialista, fazendo com que não estejam plenamente adaptados às normas.Por outro lado, o HCI conta com coordenadora ge-ral com especialização em fisioterapia hospitalar e serviços de terapia ocupacional. De acordo com Re-gina, em relação à especialização, os fisioterapeutas contratados pelo hospital, seja na área de UTI ou nas unidades de internação, buscam constantemente atu-alizações. Muitos realizam especialização e o próprio hospital investe em oferecer cursos e treinamentos aos profissionais. “Por estarmos tão longe da capital, às vezes não podemos todos comparecer em algum curso, mas sempre que alguém participa acaba ficando responsável por compar-tilhar o que aprendeu”, completou.Regina ressalta que uma das políticas do hospital, após a contratação de um fi-sioterapeuta para atender nas UTIs, é o de fornecer um treinamento específico à nova atividade. Outro detalhe em des-taque é o de que a instituição só admite profissionais registrados e em dia com Crefito5.Ao total, contando com as três UTIs (Coronária, Neonatal e Adulto) e com os ambulatórios, o HCI conta com 25 fisioterapeutas e, além da estrutura pes-soal que está sendo ampliada, o hospital também está realizando adaptações na estrutura física.

Resultados da FiscalizaçãoPorém, a realidade da fiscalização em relação à ade-quação da RDC-7 encontrou poucos resultados po-sitivos. Em fiscalizações na Capital, por exemplo, o

fiscal se deparou com informações que desafiam a lei da física, ou seja, uma entidade que declarou possuir um serviço terceirizado de fisioterapia, em que os mesmos profissionais atenderiam em duas UTIs de 12 leitos, em dois hospi-tais, nos mesmos horários.Apesar de este caso ser mais ex-cepcional, o Departamento de Fis-calização do Conselho trouxe em

seus relatórios a constatação de que os Hospitais do Rio Grande do Sul ainda não estão adequados à reso-lução da Anvisa, sendo que, muitos deles, estão bem longe ou sequer deram início aos trabalhos.

Penalidades por descumprimento da resoluçãoO Conselho ainda não conseguiu fiscalizar todas as UTIs, mas em acordo ao tratado com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, zelando pela premissa de proteger a sociedade e contribuir para o crescimento das profissões de fisioterapia e terapia ocupacional, o Crefito5 utilizará os dados co-letados com as fiscalizações para que medidas sejam tomadas e a aplicação da RDC-7 nos hospitais seja uma realidade.

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Matriz - Av. Getúlio Vargas, 1580 - Porto Alegre -RS - Fone(51) 3232.3022Caxias do Sul - Rua Bento Gonçalves, 2620 lj 02- São Pelegrino - Fone (54) 3202.2511

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FISCALIZAÇÃO

Quiropraxia e Osteopatia Você sabia que no Brasil a quiropraxia e a Osteopatia não são profissões regulamentadas? Ainda, que em-bora não sejam regulamentas pela legislação brasileira elas são reconhecidas pelo Coffito como especialida-des da fisioterapia? Evite problemas e cumpra lei, ao utilizar estas espe-cialidades tenha seu registro em dia no Crefito5.

Cuidado com os anúncios!Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais fiquem atentos às normas de publicidade das profissões. Lembre-se que é vetada aos profissionais a divulga-ção de valores, descontos e promoções. Ex: Anúncio com dez sessões de man-thus por R$ 700,00.Valores ínfimos: Na úl-tima edição da revista foi enviado um encarte com os valores que devem ser aplicados pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupa-cionais, o modelo segue as recomendações do Refe-rencial Nacional de Honorários e do Código de Éti-ca. Lembre-se que o descumprimento destas normas pode gerar penalidades.Redes Sociais: Divulgar preços, promoções e des-contos em redes sociais é considerado publicidade, sendo necessário o cumprimento das regras impostas às demais divulgações. Exemplo: anúncio no Face-book.

Empresa x SedeEmpresas que atuam somente com prestação de serviços, não disponibilizando atendimento nas se-

DEFIS ALERTA cumprir os dispositivos legais que regem o exercício da fisioterapia e da terapia ocupacional fazem bem à ética e à carreira profissional.

Receba o fiscal do Crefito5 adequadamente, afinal ele é uma autoridade no cumprimento da Lei. Lembre-se que a fiscalização existe para garantir o bom exercício das profissões, portanto, aproveite

para tirar dúvidas e descobrir se você atua de acordo com a legislação.

Em caso de dúvidas entre em contato com o Departamento de Fiscalizaçãopelo telefone 51 33346586 ou pelo e-mail [email protected]

des, também devem estar registradas no Conselho e respeitando as mesmas normas aplicadas às demais empresas.

Dúvidas frequentes sobre responsabili-dade técnicaÉ obrigatório que todo local de atendimento possua, no mínimo, um responsável técnico.São atribuições do responsável técnico: “É atribui-ção do responsável técnico, garantir que durante os horários de atendimento à clientela, estejam em atividades no serviço, profissionais Fisioterapeutas e/ou Terapeutas Ocupacionais, em número compatível com a natureza da atenção à ser prestada.”(Art 3, Resolução Coffito 139/1992).A empresa ou o profissional deve informar ao Conse-lho sobre a troca de responsável técnico. Saiba mais no site do Crefito5, no Menu – Alteração de Res-ponsabilidade Técnica.

Novas normas à fiscalização do Crefi-to5Em novembro deste ano o Crefito5 publicou a re-solução 12, quando foram estabelecidas as normas do processo de fiscalização. Veja as principais mu-danças: • Prazos: Durante a fiscalização não será mais forneci-do prazo para regularização e não será mais concedi-da aos profissionais a prorrogação de prazo. • Assim que fiscalizado, em caso de infração, caberá ao profissional a comprovação da regularização.• Passados 30 dias da fiscalização e da notificação, o processo será encaminhado à diretoria para análise de abertura de processo ético. Leia resolução com-pleta na página 25.

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COFFITOCoffito publica resoluções e traz novas regras

aos profissionais e aos estagiários

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Em novembro deste ano o Coffito publicou novas resoluções e trouxe novas diretrizes. Nas resoluções 431 e 432 são determinadas regras ao estágio obrigatório e ao não obrigatório em fisioterapia. Enquanto as pri-meiras destinam-se aos futuros profissionais, a 433 dispõe sobre o registro secundário. Outra novidade é a 435 que permite a isenção de pagamento das anuidades aos profissionais com 65 anos ou mais de 30 anos de carreira. Saiba quais serão as principais mudanças:

Leia as resoluções na íntegra no site do Crefito5

Resolução Coffito nº 432Dispõe sobre o exercício acadêmico de estágio não

obrigatório em Fisioterapia.

Art. 1º - O estágio curricular não obrigatório apenas poderá ser desenvolvido pelo acadêmico, que esteja regularmente matriculado em IES, cursando o está-gio obrigatório do curso, no mínimo o penúltimo ano do curso, tendo concluído todos os conteúdos teóricos inerentes à área de estágio e respeitando a jornada de até 30 horas semanais.Art. 2º - O estágio curricular não obrigatório deve-rá ter supervisão direta pelo fisioterapeuta da uni-dade concedente e acompanhado por fisioterapeuta docente da IES e ambos serão corresponsáveis pelo estágio junto ao Crefito5, conforme legislação espe-cífica de estágio.Art. 3º - Os serviços de Fisioterapia que oferecerem estágio curricular não obrigatório deverão, apresen-tar ao Crefito5 de sua circunscrição:I – Cópia do Termo de Compromisso entre a unida-de concedente/acadêmico/IES;II – Cópia da Declaração de Regularidade de Funcio-namento (DRF);III – O número de vagas nas respectivas áreas de atuação, oferecidas para estágio;IV – Relação nominal dos fisioterapeutas das unida-des concedentes e suas respectivas escalas de traba-lho. Art. 5º - A unidade concedente deverá indicar fisio-terapeuta de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida para acompanhar o estagiário.Art. 6º - O fisioterapeuta da unidade concedente, preceptor de estágio, poderá orientar e supervisionar até 03(três) estagiários.

Vale para quem? Estas resoluções só se aplicam aos estágios iniciados após a data de publicação da resolução no Diário Oficial da União, no dia 07/11/2013. Portanto, para os estágios em andamento não há interfe-rência da nova normatização.Preste atenção: Para prorrogação de estágios contratados antes do início da vigência da resolução será necessário ajuste às disposições das resoluções.Com quem eu falo? [email protected]

Resolução Coffito nº 431Dispõe sobre o exercício acadêmico de estágio

obrigatório em Fisioterapia.

Art. 1º - O estágio curricular obrigatório deverá ter supervisão direta por docente fisioterapeuta do curso, devidamente contratado pela IES com carga horária específica para esta atividade, estando devi-damente registrado no Sistema Coffito/ Crefitos.Art. 2º - A IES e os serviços de Fisioterapia que ofe-recerem estágios curriculares obrigatórios deverão apresentar previamente no CREFITO de sua circuns-crição os seguintes documentos acerca dos serviços de Fisioterapia:I – Cópia da Declaração de Regularidade de Funcio-namento (DRF);II - Relação nominal dos supervisores/docentes da IES responsável pelo estágio;III - Relação nominal dos fisioterapeutas da unidade concedente e suas respectivas escalas de trabalho;IV – Cópia do Termo de Convênio, incluindo o pla-no de atividade dos estágios.Art. 3º - Para o estágio curricular obrigatório deverá ser respeitada a relação de 01(um) docente super-visor fisioterapeuta para até 06(seis) estagiários para orientar e supervisionar simultaneamente em todos os cenários de atuação e de no máximo 03(três) es-tagiários para cada docente supervisor fisioterapeuta em comunidade (domicílio), Unidades de Terapia Intensiva, Semi-Intensiva e Centro de Tratamento de Queimados.Art. 6º - Os serviços de Fisioterapia que oferecem estágios deverão manter a disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio.Art. 9º - O estagiário, nos serviços de Fisioterapia, independente do nível de atenção à saúde, deverá estar devidamente identificado por meio de crachá.

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COFFITO

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Resolução n° 435, de 27 de setembro de 2013Dispõe sobre a isenção de pagamento de anuidades,

por profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais e dá outras providências.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, nos termos das normas conti-das no artigo 5º, inciso II da Lei Federal nº 6.316 de 17 de dezembro de 1975 e da ResoluçãoCOFFITO n° 413 de 19 de janeiro de 2012, em sua 234ª Reunião Ordinária, realizada no dia 27 de setembro de 2013, no Plenário do Conselho Regio-nal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Oitava Região, situada na Rua Jaime Balão, 580, Hugo Lan-ge, Curitiba-PR,deliberou:Considerando a obediência ao princípio constitu-cional da reserva legal tributária materializado pela norma do artigo 149 da Constituição da República Federativa do Brasil;Considerando a competência tributária decorrente das normas da Lei Federal nº 12.514/2011;Considerando a consulta realizada a todos os Conse-lhos Regionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupa-cional quanto à matéria em questão, resolve:Art. 1º - Os profissionais que completarem ou te-nham 65 (sessenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) anos de exercício profissional, contínuo ou não, no dia 31/12/2013, terão direito à isenção do pagamento de anuidades.Parágrafo único: A concessão do direito à isenção de que trata o presente artigo, está condicionada ao deferimento de requerimento formulado pelo Profis-sional, que deverá ser dirigido ao Presidente do CRE-FITO, instruído com a prova dos implementos dascondições ora estabelecidas.Art. 2º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Ple-nário do COFFITO.Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2014.

Resolução Coffito nº 433Dispõe sobre o registro profissional secundário no

âmbito do Sistema Coffito/Crefitos e dá outras providências.

Art. 1º - Registro secundário é aquele a que está obrigado o profissional para exercer a profissão, per-manente e cumulativamente, na área de abrangência de outro CREFITO, além daquele em que se acha registrado e domiciliado.§ 1º - Considera-se atividade profissional permanen-te aquela exercida por prazo superior a 90 (noventa) dias, devidamente comprovada e previamente comu-nicada ao CREFITO de origem.§ 2º - O registro secundário deverá ser requerido em cada CREFITO cuja área de abrangência se pretende atuar, observado o disposto no parágrafo anterior.§ 3º - Poderão ser requeridos tantos registros secun-dários, quantos forem às necessidades do profissional para atender o disposto no caput deste artigo.Art. 3º - O requerimento de registro secundário de-verá ser protocolizado no CREFITO secundário, me-diante formulário próprio, instruído com os seguintes documentos:I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes e de frente, para documento oficial;II - Cópia da Cédula de Identidade Profissional; III - Indicação do endereço onde irá exercer a ativi-dade profissional.Art. 4º - A anuidade referente ao registro secundário corresponde a 25% (vinte cinco por cento) do valor da anuidade estabelecida para o Sistema COFFITO/CREFITOS.§ 1º - A cobrança da anuidade de que trata o caput deste artigo será realizada pelo CREFITO secundário.Art. 12 - O direito do profissional de votar e ser votado ficam adstrito ao seu CREFITO de origem.

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Nos dias 23, 24 e 25 de setembro o Ministério da Saúde promoveu a Oficina Lições Aprendidas em Situação de Incêndio, sendo abordado, em especial, o caso de Santa Maria. Convidado pelo Ministério, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocu-pacional da 5ª Região – Crefito5 foi representado pelos fisioterapeutas Ângela Fernandes e Alexandre Simões, que na oportunidade relataram suas experi-ências no atendimento às vítimas da boate Kiss.

A reunião contou também com a presença da Força Nacional do SUS, da Organização Panameri-cana de Saúde, além de represen-tantes dos hospitais envolvidos no atendimento destes pacientes. De acordo com Ângela o encontro foi dividido em oficinas, quando ela participou da discussão sobre assistência hospitalar, devido ao tra-balho realizado no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Entre os tópicos abordados estavam à triagem, as UTIs, as Unidades de Queimados, a cirurgia, o trauma, entre outros. Ângela, inclusive, auxiliou o Conselho em ações realizadas na cidade de Santa Maria, principalmente ao orientar sobre os procedimentos adequados na reabilitação de queima-dos.

Durante o evento, a equipe do SOS Emergências enfatizou a importância da construção de um plano institucional de desastres, por meio de normativa, obrigando as redes públicas e privadas viabilização e execução desta ação. Ainda, foi discutida a possibi-lidade de apoio do governo para acompanhamento do atendimento aos pacientes, por parte dos pro-fissionais tidos como referências em determinados procedimentos.

Neste evento o Conselho apoiou a participação de duas áreas da fisiotera-pia que tiveram maior atuação durante o tratamento das vítimas, ou seja, a fi-sioterapia dermatofuncional, responsá-vel pela recuperação das lesões oriun-das das queimaduras, e a fisioterapia

respiratória, devido aspiração de fumaça tóxica e a necessidade de reabilitação pulmonar destes pacien-tes. Para tanto, além da presença de Ângela, esteve também o fisioterapeuta Alexandre Simões, coor-denador da fisioterapia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória – Assobrafir/RS.

Crefito5 participa de Oficina Lições Aprendidas em Situações de Incêndio do Ministério da Saúde

Presidente do Crefito5 participa do VII Congresso Sul Brasileiro de Fisioterapia Cardiorrespiratória

e Fisioterapia IntensivaO presidente do Conselho Regio-nal de Fisiote-rapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Cre-fito5, Alexandre Doval da Costa, participou ontem (03) da abertura e da mesa de discussão sobre a RDC-7 durante o VII Congresso Sul Brasileiro de Fisioterapia Cardiorrespi-ratória e Fisioterapia Intensiva, promovido pela As-sociação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva – Assobrafir.

Na ocasião, além de compor a mesa de abertura jun-to aos demais presidentes dos conselhos regionais, Costa também participou da reunião do Conselho de Representantes da Assobrafir. Outro momento que contou com a participação do presidente foi a mesa sobre RDC-7, quando foi abordada a realidade da fisioterapia respiratória nas UTIs do País e a implan-tação total da resolução da Anvisa, que altera quadro de funcionários e estruturas das unidades de trata-mento intensivo. Ele ainda destacou a atuação do Crefito5 sobre o tema, tanto na parte de fiscalização quanto nas discussões com o Governo do Estado.

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Saúde é área com pior avaliação, mostra Ibope27/09/2013

regionais de terapia ocupacional, a exemplo da Abra-to, do Coffito, do Crefito2, Atoerj e Atorgs.A pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra uma queda nas avaliações positivas do governo em oito das nove áreas avaliadas, na comparação setem-bro com junho.

“A pesquisa feita em julho foi atípica, e não constava nela a avaliação do governo por área de atuação”, disse o economista e gerente de Pesquisa da CNI, Renato da Fon-seca, ao destacar a influência das manifestações de junho na queda dos índices do governo.Apenas as políticas e ações na área de combate à fome e à pobreza foram aprovadas por mais da metade da população. De acordo com a pesquisa, 51% aprovam o governo nessa área, ante aos 60% registrados em junho. Segundo a pesquisa atual, 47% desaprovam essas políticas.

A área com pior avaliação em setembro é a da saú-de, com 77% de desaprovação e 21% de aprova-ção. Em junho, 66% desaprovavam as políticas nesta área e 32% aprovavam. “Na pesquisa, a população avalia a saúde hoje. Não foi perguntado se vai me-lhorar. Por isso não dá para considerarmos, ainda, o [efeito do Programa] Mais Médicos”, disse Fonseca.A segunda área de atuação do governo pior avaliada foi a de segurança pública, desaprovada por 74% da população e aprovada por 24%. Em junho, 67% desaprovavam e 31% aprovavam. A terceira área

pior avaliada foi referente aos impostos, desaprova-dos por 73% da população e aprovado por 22%.“Na questão de tributos, houve algumas medidas de redução, mas pode-se trabalhar muito mais nisso. A gente não pode dizer que o governo não está tentan-do fazer. Medidas foram tomadas. Precisamos ver se vai ou não apresentar resultados”, avalia o econo-mista da CNI

No quesito combate ao desemprego, foi registrada em setembro uma inversão em rela-ção à percepção registrada na pequisa de junho. Antes, a maioria (52%) aprovava as políticas de combate ao desemprego, enquanto 45% desa-provavam. “Agora 57% desaprovam

e 39% aprovam”, disse Fonseca.

A desaprovação do brasileiro em relação ao combate à inflação aumentou 9 pontos percentuais, passando dos 57% registrados em junho para 68% em setem-bro, mas a maior variação foi a desaprovação das políticas voltadas à taxa de juros, que subiu de 54% para 71% no mesmo período.

Na área da educação também foi registrado aumento na desaprovação, que passou de 51% em junho para 65% em setembro. A aprovação no quesito caiu de 47% para 33%. A pesquisa CNI-Ibope foi feita com 2.002 pessoas em 142 municípios, entre os dias 14 e 17 de setembro.Fonte: Agência Brasil

O presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Crefito5, Ale-xandre Doval da Costa, participou da VII Jornada de Fisioterapia – Práticas de Sucesso na Fisioterapia, organizada pela So-ciedade de Fisioterapia do Vale dos Sinos (SFVS), realizada no último sábado (26), em Novo Hamburgo. Na ocasião, além de participar da mesa de abertura, o presidente do Conselho fez uma apresentação sobre o Referencial Nacional de Hono-

Presidente do Crefito5 participa da VII Jornada de Fisioterapia da SFVS

rários Fisioterapêuticos para profissionais e acadêmi-cos da região.

Também estiveram presentes no evento os profissionais Alessandra Reis, Airton Kleinowski, César Abs De Agosto, Ma-ribel Schmitt Fontoura, Gina Tessari, Patrícia Martins, Jeferson Vieira, Lisiane Chaves Vieira, além dos sócios da SFVS

Nassir Taha, Jorge Oliveira e Gerson Birk.

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A Comissão de Seguridade Social da Câmara Federal discutiu ontem (26) a regulamentação da Equotera-pia, porém, em texto apresentado, não constava na equipe mínima a atuação do terapeuta ocupacional. Com base nisso, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Crefito5, por meio da diretora-secretária e terapeuta ocupacional, Mirtha Zenker, esteve presente na audiência e, junto aos demais órgãos, propôs a inclusão do terapeuta ocupacional no PL 4761.

De acordo com Mirtha o projeto apresenta algumas falhas em sua redação, principalmente ao não incluir o terapeuta ocupacional. Visando apresentar este problema e salientar a importância desta profissão à prática da Equoterapia ela destacou sua atuação na área, com mais de 20 anos de experiência. Ainda, enfatizou sua participação na criação do Regimento Interno de Equoterapia no Brasil, quando auxiliou a Associação Nacional de Equoterapia (Ande).Outro ponto abordado pela terapeuta ocupacional foi a atuação da profissão que trabalha com as habi-lidades motoras finas, com o funcionamento cogni-tvo, com a teconologia assistiva e com as atividades de vida diária. ”É importante lembrar que a terapia ocupacional, nos EUA, utiliza a equoterapia em suas ações e as entida-des internacionais reconhecem o trabalho do tera-peuta ocupacio-nal nesta área”, finalizou.

Durante a reu-nião os represen-tantes da terapia ocupacional conseguiram a deliberação da criação de um grupo de trabalho para discutir esta inserção. Na oportunidade foi redigido e entregue um ofício contextualizando o trabalho da terapia ocupacional na equoterapia, em que é explicada a necessidade e a atuação do profissional. No texto também é

Crefito5 participa de audiência sobre regulamentação da Equoterapia

apresentada a resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, nº 348, que reconhece a prática do terapeuta ocu-pacional na equoterapia.

Veja abaixo o trecho: “Na equoterapia/hipoterapia, o movimento do ca-valo fornece estímulos vestibulares, proprioceptivos, táteis, auditivos e visuais. A valorização da terapia ocupacional nesse campo acontece por que a sua intervenção visa o movimento, a potência e a coor-denação necessária para à função. O valor psicoló-gico da terapia ocupacional na equoterapia está em possibilitar ao paciente uma atividade produtiva e funcional. A Resolução N° 348 de 27 de março de 2008, do Conselho Federal de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional – COFFITO reconhece: Art.1° A Equoterapia como recurso terapêutico, de cará-ter não corporativo, transdiciplinar aos tratamentos utilizados pelos Fisioterapeutas e pelos Terapeutas Ocupacionais inseridos no campo das práticas inte-grativas e complementares; Art.3° No exercício das suas atividades profissionais o terapeuta ocupacional poderá aplicar seus princípios profissionais na Equo-terapia, com base no diagnóstico cinético-ocupacio-nal em consonância com a Classificação Internacio-nal de Funcionalidade e de acordo com os objetivos terapêuticos específicos da sua área de atuação. *A Equoterapia/Hipoterapia sendo parte dos programas de formação em Terapia Ocupacional como disci-plina curricular enquanto recurso terapêutico e em projetos de extensão e pesquisa. 2- Sobre uso exclu-sivo do cavalo para hipoterapia\equoterapia, onde a raça do animal precisa ser considerada, dado a sua docilidade, necessária para a segurança dos pacien-tes, outro aspecto levantado é o fato do animal ter que ser adestrado.”

Além da presença do Crefito5, também estavam presentes representantes de associações nacionais e

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No último sábado (7) o Conselho Regional de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional – Crefito5, por meio da Comissão de Políticas Públicas (CPP), pro-pôs um debate sobre a inserção do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional na saúde, na educação e na assistência social, através das políticas públicas, bem como alternativas e benefícios que isso traria às profissões e à sociedade. Para ampliar a discussão foi realizado um fórum aberto aos profissionais e aos acadêmicos do Rio Grande do Sul. O encontro tam-bém contou com a participação de representantes do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocu-pacional – Coffito e da regional de Santa Catarina.

“Fico muito feliz por estar parti-cipando de uma discussão sobre políticas públicas promovida pelo Crefito5, pois poderei conhecer as necessidades da Região Sul e,

até, compará-la as demais”, enfatizou a vice-presi-dente do Coffito, Luziana Maranhão, durante a aber-tura do Fórum de Políticas Públicas na Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Na oportunidade o presidente do Crefito5, Alexandre Doval da Costa, ressaltou a importância da Comissão de Políticas Públicas e o trabalho desenvolvido ao longo desta gestão, que culminou na realização deste evento.

De acordo com o coordenador da CPP, Mauro Félix, um dos principais incentivos para a realização deste evento foram os dados coletados através do mapea-

mento profissional, quando foi possível perceber as carências das profissões, e conhecer a atuação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, principal-mente em relação à representatividade. Razão pela qual foi montada a dinâmica do evento que, no sá-bado, iniciou com a palestra “O que são as Políticas Públicas?”, realizada pela presidente do Conselho Regional de Serviço Social, Míriam Dias. A seguir, através de grupos de trabalhos, os assuntos foram divididos em quatro eixos norteadores.

Os grupos, ao final do evento, apontaram os principais enca-m i n h a m e n t o s do dia, como a possibilidade da criação de um programa de saúde funcional,

melhores definições sobre a responsabilidade dos programas de residência, ampliação dos espaços de representações, responsabilização por parte dos fi-sioterapeutas e terapeutas ocupacionais sobre a sua profissão e trabalho junto aos gestores públicos para inserção da fisioterapia e da terapia ocupacional em ações do governo.

Segundo os coordenadores do Fórum deve ser reali-zada uma compilação com relatórios das oficinas, en-caminhamentos e deliberações do Fórum de Políticas Públicas. Também estiveram presentes neste even-to a diretora-secretária e membro da CPP, Mirtha Zenker, a conselheira Carolina Silva e o presidente do Crefito10, Sandroval Torres.

07/10/2013

Fórum de Políticas Públicas amplia discussão sobre inserção das profissões na saúde

Crefito5 participa do VIII Encontro de Reabilitação na Área de Traumato-Ortopedia

O presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Crefito5, Alexandre Do-val da Costa, participou da abertura do VIII Encontro de Reabilitação na Área de Traumato-Ortopedia no Hos-pital Santa Casa, em Porto Alegre, na última quinta-feira (24).

25/10/2013

Na ocasião o presidente do Con-selho esteve no estande do IPA com as professoras Vera Striebel, Cristiane Gessinger, e com o pre-sidente da Sonafe-RS e professor do IPA, César Abs De Agosto.

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Entidades cobram aprovação de 10% das receitas para a Saúde

Em audiência pública realizada nesta quarta-feira de-batedores lembraram que demanda teve o apoio de mais de 2 milhões de brasileiros e representaria a injeção de R$ 257,1 bilhões na saúde pública em cinco anos.

Representantes de diversas en-tidades ligadas à área da saúde cobraram, nes-ta quarta-feira (09), urgência na aprovação do projeto de lei de iniciativa popular (PLP 321/13) que exige a aplica-ção de 10% das receitas correntes brutas da União em ações e serviços públicos de saúde. A medida implicaria um adicional de R$ 46 bilhões para o se-tor já em 2014. Em cinco anos, a proposta popular prevê um acréscimo de R$ 257,1 bilhões na saúde pública.

O projeto foi organizado pelo movimento Saú-de+10, que é formado por mais de 100 entidades, entre elas o Conselho Nacional de Saúde, a Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O texto foi assinado por quase 2 milhões de brasileiros.

Em audiência conjunta das comissões de Legislação Participativa; de Seguridade Social e Família; e do Financiamento da Saúde Pública, o coordenador do Saúde+10, Ronald dos Santos, reafirmou que a reunião é mais uma atividade para marcar a posição de que o povo brasileiro tem uma proposta e que essa proposta não pode ser desconsiderada. Repre-sentante a CNBB, André Luiz de Oliveira também considerou importante fazer valer os 2 milhões de assinaturas. “A luta é para que essa proposta não se perca”, disse.

O coordenador do Saúde +10 destacou que os investimentos per capita (por pessoa) do Brasil em saúde ainda são pequenos se comprados a outros países. “O Canadá, por exemplo, investe R$3.182 per capita em saúde pública; a Argentina, R$ 869

per capita; e o Brasil apenas R$ 476,94, compa-rou.

Hoje, o investi-mento do governo federal, definido pela Lei Com-plementar 141/12, é calculado com base no valor empenhado na área no ano anterior, acrescido da variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no período (cerca de R$ 90 bilhões em 2014). “A própria presidente Dilma Rousseff disse em 2011, em cadeia nacional, que para há uma ca-rência de pelo menos R$ 40 bilhões para o setor”, disse o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso.

UrgênciaJá a presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza, também cobrou urgência na votação do projeto. Segundo Socorro, os representantes do movimento vão continuar vi-gilantes e deverão se reunir em um grande ato em Brasília no dia 30 de outubro, com a participação de cerca de 5 mil pessoas.

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que pro-pôs a audiência, disse que já existe um requerimen-to de urgência assinado por quase todos os partidos para que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, leve o projeto para o Plenário. Segundo ele, no entanto, PT, PP, PCdoB e PMDB ainda não assina-ram o pedido. “PT e PMDB, os dois maiores partidos dessa Casa, poderão ser atropelados nas urnas se não assumirem essa responsabilidade diante da situação grave da saúde brasileira”, disse Perondi.

Fonte: Câmara de Notícias

10/10/2013

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A I Jornada Multidisciplinar sobre Disfun-ções do Assoalho Pélvico que aconteceu nos dia 18 e 19 de outubro no Salão No-bre da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre contou com a presença de fisioterapeutas, ginecologis-

tas, urologistas e proctologistas.

A abertura do evento foi com o médico urologista Alexandre Fornari, a fisioterapeuta Patrícia Viana da Rosa, o urologista representante da SBU/RS, Marce-lo Bicca e o presidente do Crefito5, Alexandre Do-val da Costa, que na oportunidade falou da área de especialidade do Coffito, Saúde da Mulher, que trata do assoalho pélvico.

Além do tema central que foi debatido pelo médico

urologista Rogério Fraga, houve debates também so-bre a medicina e a fisioterapia em políticas de saúde pública, bexiga hiperativa e urodinâmica, dor pélvica crônica, disfunções mictosexuais femininas e masculi-nas, prostatectomia radical, diagnóstico e tratamento das disfunções anorretais e disfunções miccionais na infância.

O evento foi organizado pelos médicos urologistas Alexandre Fornari e Ernani Rhoden, pelos ginecolo-gistas Lucas Schreiner e Mila Salcedo, e pelas fisio-terapeutas Patrícia Rosa, Renata Schvartzman, Mag-da Aranchipe, Cristiane Carboni, Caroline Helena e Ana Amaral. O próximo evento pretende trazer nutricionistas e psicólogos, conforme informou Car-boni. Mais informações acesse www.jornadamulti-disciplinar.com.br

25/10/2013

I Jornada Multidisciplinar sobre Disfunções do Assoalho Pélvico

NOTÍCIAS

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Quanto à distribuição dos beneficiários entre as ope-radoras, o número de usuários em operadoras bem avaliadas passou de 43,6% para 74%, e de 6% para 0,5% naquelas com nota mais baixa.

O índice varia de 0 (pior) a 1 (melhor) e avalia qua-tro áreas: assistência ao usuário, rede das operado-ras, situação econômico-financeira e a satisfação dos clientes. Ao todo, são analisados 33 indicadores. Fo-ram avaliadas todas as operadoras em funcionamento no ano de 2012.

De acordo com a coordenadora de Qualidade e do Conhecimento da ANS, Andréa Lozer, o resultado reflete um maior cerco às operadoras mal avaliadas. “Qual o fenômeno que a gente tem: mais beneficiá-rios em operadoras mais bem avaliadas pela ANS e o resquício, o número de beneficiários em operadoras que não estão tão bem avaliadas, está bem menor. Isso é um dado importante que demostra a ação re-gulatória da ANS. As operadoras ruins, ou pior ava-liadas no programa, estão saindo do mercado. E as operadoras que estão ficando são as operadoras mais bem avaliadas”.

De 2009 para 2013, o número de operadoras de planos médico-hospitalares em atividade no país di-minuiu 27%, caiu de 1.203 para 878. Já a quanti-dade de beneficiários aumentou 19%, passando de 41,2 milhões para 49 milhões. Entre as operadoras exclusivamente odontológicas, a queda foi 26%, de

433 para 320; com crescimento de 77% de usuá-rios, que saltaram de 7,9 milhões para 14 milhões.

O diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da agência reguladora, Leandro Reis Tavares, explica que a avaliação anual do desempenho tem como ob-jetivo aumentar a transparência do setor de saúde su-plementar, promover o aprimoramento contínuo das operadoras, fornecer subsídios para o consumidor fazer a escolha e estimular a concorrência do setor.

“A gente percebe um esforço grande do mercado em uma tentativa de aderir aos preceitos, às reco-mendações e às exigências do órgão regulador com o objetivo de atender às necessidades do consumidor, porque a gente tem que lembrar que essas empresas existem porque o consumidor necessita delas, e, para tal, a gente percebe que essas empresas vem buscan-do aderir ao que a agência exige”.

Ele lembra que os dados estão disponíveis para con-sulta no site da ANS, na sessão Espaço da Qualida-de. “A gente quer disponibilizar cada vez mais dados para a sociedade, a gente quer capacitar o consumi-dor para fazer suas escolhas, quer disponibilizar para os órgãos de defesa do consumidor ferramentas para colaborarem na defesa dos interesses dos consumi-dores. Pioneiramente, a agência permite que sejam feitas comparações livremente a partir do site, você escolhe quais as dimensões e os indicadores que pode comparar”.Fonte: Agência Brasil

ANS: 63,5% dos planos de saúde têm desempenho bom ou muito bom

28/11/2013

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Autonomus permite tarefas simples a pessoas que perderam movimentos.

Programa de computador foi desen-volvido há cerca de dois anos e meio.

Um exemplo de como a ciência pode transformar vidas. O projeto Auto-nomus, desenvolvido por pesquisa-dores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, permite que pessoas que perderam os movimentos dos braços e das pernas possam executar tarefas simples, apenas com uso de um programa de computador.

O projeto vem sendo desenvolvido por pesquisado-res da UFRN há cerca de dois anos e meio. No expe-rimento, uma espécie de tiara, que possui pequenos dispositivos eletrônicos, é utilizada para captar os impulsos eletromagnéticos vindos do cérebro, sendo estes transferidos para um computador que contém um software, que é responsável pela realização das atividades. Assim, é possível, por exemplo, que uma pessoa que não tem os movimentos dos membros possa mudar o canal da TV usando apenas a visão.O projeto já tem resultados. Dona Marlene, uma das pacientes que utiliza o programa, sofre há três anos de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa que provoca a perda da força muscular. Com o projeto, pessoas como ela podem realizar essas tarefas simples. “Eu acho que ela nem acreditava, porque até para a equipe do professor foi uma surpresa, poder ligar uma TV só com o piscar de olhos”, diz Marilene Andrade, irmã de Marlene.De acordo com o professor de fisioterapia Wagner

Henrique Souza, qualquer paciente que tenha as fun-ções cognitivas preservadas pode utilizar o programa, o que aumen-ta ainda mais o grupo de possíveis pacientes que podem ser benefi-ciadas. “Qualquer paciente que tenha as funções cognitivas preser-vadas, mas não tenham condições de controlar os seus membros, como tetraplégicos ou ainda pes-soas com lesão medular, podem também fazer valer esse projeto”, explica o professor.

O projeto também busca viabilizar o processo de educação. Em parceria com a Secretaria de Educa-ção à Distância da UFRN, o Autonomus permite que pacientes com limitações motoras possam ter acesso à universidade. “O Autonomus permite libertar o paciente dessa limitação física, mas também nos dá outra parte importante, que é permitir que o indiví-duo deixe de ser apenas um paciente e possa também ser um aluno. Na UFRN nós desenvolvemos um uni-verso virtual juntamente com a Secretaria de Educa-ção à Distância que permite que esse tipo de paciente possa ter essa interação e o acesso à educação”, disse o pesquisador.

O programa Autonomus é distribuído gratuitamente pelo Laboratório de Inovação Tecnológica da UFRN. O endereço do site para o download do programa é o www.lais.huol.ufrn.br. A tiara com os sensores deve ser comprada. O valor médio do equipamento é de R$ 1.500. A adaptação do sistema é feita com o auxílio de um fisioterapeuta.Fonte: G1

Software criado na UFRN ajuda pessoas que perderam movimentos

04/11/2013

Leia mais:

Ministério da Saúde habilita 74 centros especializados em reabilitaçãoFisioterapia em Práticas Integrativas e Complementares ganha associaçãoEspecialistas defendem políticas mais incisivas para garantir direitos de pessoas com deficiência

Acesse www.crefito5.org.br

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Com aprovação histórica de 96,75% dos votos vá-lidos, a Chapa Nação Unicruz, liderada pela fisio-terapeuta Patrícia Dall’Agnol Bianchi, candidata à reitora, vai assumir a Universidade de Cruz Alta a partir de 06 de dezembro. A apuração da votação encerrou há pouco, junto ao Ginásio II do Campus Universitário, depois de 12 horas de pleito.

Ao receber a notícia da aprovação maciça, a nova Reitora eleita destacou que os números positivos

aumentam a res-ponsabilidade do grupo e represen-tam a aceitação de professores, funcionários, aca-dêmicos e Con-selho Curador, quanto à propos-ta apresentada pela Chapa. “O

resultado também nos deixa tranquilos em relação ao apoio que teremos para o trabalho dos três próximos anos”, declarou.

Junto à Patrícia Bianchi, também devem assumir a pró-reitora de Graduação, Solange Beatriz Billig Gar-ces; pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Exten-são – Diego Pascoal Golle; e, pró-reitor de Adminis-

tração – Carlos Eduardo Moreira Tavares.Além de eleger os novos gestores da Instituição, o pleito ainda foi momento da comunidade acadêmica escolher os diretores de Centro e os coordenadores de cursos, sendo todos eleitos.

Direção de CentroCiências Humanas e Sociais (CCHS) Maria Lourdes Backes HartmannCiências da Saúde e Agrárias (CCSA) Cléia Rosani Baiotto

Coordenação de CursoAdministração – Juliano Nunes AlvesAgronomia – José Luiz TragnagoArquitetura e Urbanismo – Igor Norbert SoaresBiomedicina – Graziella Alebrant MendesCiência da Computação – Rodrigo Luiz AntoniazziCiências Contábeis – Jaciara TreterComunicação Social (Jornalismo) – Fabiana IserDireito – Andréia Moser KeitelEducação Física – Pedro Antônio BatistellaEnfermagem – Nara da Silva MariscoFarmácia – Regis Augusto Norbert DeuschleFisioterapia – Lia da Porciuncula Dias da CostaLetras – Carla Rosane da Silva Tavares AlvesMedicina Veterinária – Aline Alves da Silva

Fonte: Unicruz/TM – Assessoria de Comunicação

Fisioterapeuta é eleita reitora da Unicruz05/11/2013

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A Associação de Fisioterapia de Ijuí e região (AFFIR) e o curso de Fisioterapia da UNIJUI realizaram pa-lestra na área de Fisioterapia Neurológica e promo-veram o lançamento do livro para fisioterapeutas e estudantes de fisioterapia, no dia 7 de outubro, na sede acadêmica da UNIJUÍ.

Durante o evento foi abordada a fisioterapia neuro-lógica com ênfase ao tratamento da hemiplegia com a professora mestre da UNIJUI Elenita Costa Beber Bonamigo.

No mesmo dia também foi lançado o livro Exercí-cios de Estimulação para crianças, das autoras Eliane

Roseli Winkelmann, Alana Bortolan Sacon e Elenita Costa Beber Bonamigo. Na oportunidade as autoras falaram sobre o livro e realizaram sessão de autógra-fos.

Todos os profissionais e estudantes de fisioterapia estão convidados a participarem dos encontros que ocorrem na primeira segunda-feira de cada mês, às 20h (março a dezembro), na sede acadêmica da Unijui e permitem a discussão da profissão e ativi-dades científicas entre os profissionais e estudantes de fisioterapia.Fonte: AFIR

AFFIR e UNIJUI promovem palestra na área de Fisio-terapia Neurológica e lançamento de livro

29/10/2013

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Crefito5 participa de audiência sobre IPE- Saúde na Assembleia Legislativa

13/11/2013

Na tarde de hoje (13) o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Crefito5, Alexandre Doval da Costa, de-fendeu a inclusão da fisioterapia e da terapia ocupa-cional no IPE-Saúde, durante audiência pública com o deputado e relator da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Frederico Antunes. Na ocasião também estava presente o deputado estadual Gilmar Sossela, respon-sável pelo Projeto de Lei Complementar 259/2013 que tramita na casa e dispõe sobre a inclusão da fisio-terapia e da nutrição no IPE-Saúde.

Desde o iní-cio deste ano o Crefito5 está acompanhado a tramitação deste PL tendo, inclu-sive, participado reuniões com os deputados Fre-derico Antunes

e Gilmar Sossela, quando, por meio de conversas, obteve a possibilidade de uma emenda para alterar a redação do PL e incluir a terapia ocupacional, uma vez que o texto contemplava apenas a fisioterapia e a nutrição. Hoje, o Conselho apresentou dados que comprovam a necessidade e a obrigatoriedade dos planos de saúde oferecem serviços de fisioterapia e de terapia ocupacional.

Para fazer coro ao Crefito5 estiveram presentes tam-bém a presidente da Associação Brasileira e Terapia Ocupacional (ABRATO) e representante a Associa-ção dos Terapeutas Ocupacionais o RS (Actorgs), Clori Pinheiro, e o presidente da Associação dos Proprietários de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no RS (Assofisio-RS), Jorge Nienow. Na ocasião, Clori expôs que há um grande acúmu-lo de pacientes na área hospitalar que poderiam ser remanejadas ao atendimento domiciliar, a exemplo do que está sendo realizado pela UNIMED em Porto Alegre, que contratou dois terapeutas ocupacionais e agora conta com serviço de Home Care. Contri-buindo, Nienow destacou programas do Governo

Federal, como o Saúde em Casa, que disponibiliza atendimento de fisioterapia domiciliar.

Costa lembrou aos presentes que desde 1998 a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS in-cluía a fisioterapia em seu rol procedimentos e em 2013 passou a contar com serviços de terapia ocu-pacional e consultas ilimitadas à fisioterapia. “Gastos hospitalares com internação poderiam ser facilmente reduzidos através da prevenção ou do atendimento contínuo, afinal muitos pacientes retornam ao hospi-tal por não continuarem os tratamentos. Além dis-so, estudos internacionais comprovam a redução do absenteísmo e a reinserção no mercado de trabalho, itens que muitas vezes oneram as empresas de pla-nos de saúde”, completou.

Ele ainda co-locou entre os seus argumentos a importância e os benefícios à sociedade e ao Governo com a inclusão da fisiote-rapia e da terapia ocupacional. Costa finalizou com necessidade da aplicação do Referencial Nacional de Honorários das profissões, uma vez que o mesmo está disposto no código de ética da fisioterapia e da terapia ocupacional.

Antunes, por sua vez, agradeceu a participação dos conselhos e lembrou que encontros como este per-mitem a construção de um projeto completo que possa ter uma longa vida na Câmara e, se possível, um resultado conforme o esperado.

O Crefito5 continuará prestando assistência a As-sembleia enquanto tramitar o PLC.

Também estiveram presentes no encontro os repre-sentantes do Conselho Regional de Nutrição (CRN-2) e o assessor jurídico do Crefito5 Flávio Torres.

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O Fórum dos Conselhos Profissionais do Rio Grande do Sul se reuniu ontem (26) no auditório da Inspe-toria do Conselho Regional de Engenharia e Agrono-mia (CREA) em Santa Maria, para planejamento da ação conjunta dos conselhos que estão fiscalizando esta semana a cidade.

O CREA/RS e o Conselho Regional de Farmácia (CRF) fizeram a fiscalização noturna e amanhã (27) os conselhos regionais de fisioterapia e terapia ocu-pacional (CREFITO5), nutricionistas (CRN2), fonoaudiologia (CREFo-no7), serviço social (Cress), Medici-na Veterinária (CRVM) enfermagem (Coren), Biologia (CRbio) educação física (Cref2), Contabilidade (CRC), Corretores de Imóveis (Cre-ci), Administração (CRA), psicologia (CRP), Econo-

Fórum dos Conselhos Profissionais do Rio Grande do Sul faz ação de fiscalização conjunta em Santa Maria

27/11/2013

mia (CORECON) biblioteconomia (CRB10) farão a fiscalização conjunta.

Serão nove equipes que realizaram fiscalização em diversos locais. As equipes se reunirão às 9h na Inspetoria do CREA/RS, para a fiscalização em hospitais, drogarias, prefeitura, bibliotecas, postos de saúde, clí-nicas e demais estabelecimentos.

No turno da tarde serão forneci-dos informações sobre estes con-selhos na praça Saldanha Marinho junto ao quiosque da Associação

dos familiares de vítimas e sobreviventes da tragédia de Santa Maria (AVTSM).

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia ocu-pacional da 5ª região (Crefito5) juntamente com o outros conselhos regionais do Rio Grande do Sul par-ticiparam de ação conjunta de fiscalização na cidade de Santa Maria. A ação foi uma promoção do Fórum dos Conselhos Profissionais do Estado.

O coordenador da Departamento de Fiscalização do Crefito5, Mar-cos Lisboa, participou das ações, e sua impressão foi que os profis-sionais às aprovaram. Além disso, a possibilidade de trocar experiências com outros conselhos lhe mostrou que a realidade que o Crefito5 en-frenta é semelhante aos demais. Para Lisboa a fiscalização é “o que garante um bom atendimento a população e, ao ges-tor, a segurança que o serviço e as condições do local estão adequadas às normas do Coffito.”

O Crefito5 realizou fiscalização em três estabele-cimentos, foram eles: a Unidade Básica de Saúde (UBS) José Erasmo Crossetti juntamente com o Con-selho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/RS) e o Conselho Regional de Farmácia (CRF); o

Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, em conjunto com o Conselho Regional de Contabilida-de (CRC), Conselho Regional de Educação Física (Cref2) e Conselho Regional de Biologia (CRBio); e o Hospital Casa de Saúde juntamente com Conse-lho Regional de Nutricionistas (CRN2). Não foram

encontradas irregularidas na Casa de Saúde e no UBS, e no Hospital de Caridade não foi possível fiscalizar a UTI, visto que a responsável técnica estava em atendimento, foi então marcada uma visita para sexta seguin-te, para a fiscalização quanto a ade-quação à RDC7.

No turno da tarde foram fornecidos informações sobre estes conselhos na

praça Saldanha Marinho junto ao quiosque da As-sociação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). No final do dia, ás 16h30, foi divulgado o resultado da fisca-lização conjunta na Inspetoria do CREA/RS, sendo que foi contabilizada 201 fiscalizações entre todos os conselhos e 15 notificações, a maioria pela falta de farnacêutico habilitado.

27/11/2013

Crefito5 participa de fiscalização conjunta em Santa Maria

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Durante o XX Congresso Brasileiro da AFB, em 17 de outubro de 2013, em Fortaleza-CE foi fundada a ABPIC- Associação Brasileira de Fisioterapia em Práticas Integrativas e Complementares, a partir de um processo democrático. A Missão da ABPIC será defender, assistir e proteger direitos e interesses de seus associados, nacional e internacionalmente, pro-pondo diretrizes, soluções e ensino continuado para proporcionar ampliação no mercado de trabalho do fisioterapeuta, melhorando sua remuneração e possi-bilitando um atendimento de excelência aos usuários.A associação surge em um momento onde o COFFI-TO garante a prescrição das Práticas Integrativas e Complementares através de sua resolução nº 380 de 03 de novembro de 2010, mas não traça diretrizes, para implementação destas práticas. A Resolução 380 contempla a prescrição de: (Acupuntura/MTC, Homeopatia, Fitoterapia, Florais, Hipnose, Termalis-mo/Crenoterapia/Balneoterapia, Fisioterapia Antro-posófica e Magnetoterapia), aumentando o campo de atuação do Fisioterapeuta, garantindo melhores salários. Durante a Palestra no dia 17/10/13 “ Fito-terapia e Homeopatia o fisioterapeuta pode prescre-

ver?” foi debatido sem contrassensos que o fisiotera-peuta pode prescrever sim e neste sentido a ABPIC fez a entrega através do seu presidente Dr. Clailson Farias ao representante do COFFITO Dr. Wilen Heil, das diretrizes para prescrição e manejo pelo fisiotera-peuta de medicamentos fitoterápicos, homeopáticos e antroposóficos, propondo a abertura de um grupo de trabalho para elaborar resoluções que delimitam o Fisioterapeuta Prescritor.No dia 18/10/2013, o presidente e o Diretor Cien-tífico Dr. Marcus Melo abordaram a necessidade da Farmacologia, Fitoterapia e Homeopatia estarem presentes como cadeira no curso de graduação, fa-tos que prometem alavancar a fisioterapia no cenário Nacional e Internacional e despertaram interesse em vários coordenadores e professores de Universidades Federais, presentes. Ainda nesta data o conselheiro fiscal, Dr. Mario Bernardo Filho abordou a Impor-tância da Pesquisa para Consolidação da Acupuntura e demais Técnicas Complementares e Integrativas .Fonte: ABPIC

Fisioterapia em Práticas Integrativas e Complementares ganha associação

O presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senador Waldemir Moka ( P M D B - M S ) , abriu audiência pública sobre proposta de in-clusão da fisiote-

rapia na Norma Regulamentadora 4 (NR 4), que trata de serviços especializados de segurança em me-dicina do trabalho nas empresas públicas e privadas.Foram convidados os presidentes Roberto Mattar Ce-peda, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Arquimedes Augusto Penha, da Asso-ciação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho; Rinaldo Marinho, diretor do Departamento de Segurança e

Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho; e re-presentantes da Federação Brasileira de Bancos e da Confederação Nacional da Indústria.

Essa é a primeira audiência solicitada diretamente pela sociedade por meio do Portal e-Cidadania. Os traba-lhos serão interativos, com a possibilidade da participação do público por meio do próprio Portal. Tam-bém é possível a inte-ração pelo Facebook, pelo Twitter e pelo Alô Senado (0800-612211).Fonte: Agência Senado

Inclusão da fisioterapia nos serviços de medicina do trabalho está em debate

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AGENDA

Programe-se: Eventos em 2014Curso de Facilitação Neuromuscular Proprio-ceptivaData: 29 de janeiro a 4 de maioLocal: Hotel Tamanaco, em Caracas/VENInformações: eventmaster.com.br/event/fnp/site

14° Congresso de Stress da ISMA-BR (envio de artigos)Data: 17 de fevereiroLocal: Centro de Eventos Plaza São Rafael, Porto Alegre/RSInformações: www.ismabrasil.com.br/congressos/congresso-2014/trabalho

Dica de Leitura:Como morrem os pobres e outros ensaiosEsta obra contém relatos e reflexões de Orwell sobre sua vivência pessoal como sem-teto, colhedor boia-fria de lúpulo, presidiário e paciente de um hospital público. O livro também reúne seus artigos sobre o uso da linguagem verbal no romance, na poesia, na propaganda política e no jornalismo, onde o autor procura extrair revela-ções sobre a estrutura da sociedade, as mudanças nos costumes e as transformações operadas na Inglaterra e no mundo na primeira metade do século XX.

Autor: George OrwellEditora: Companhia das Letras

Surdez - Silêncio em Vôo da Borboleta‘Nos tempos atuais, muitas pessoas não acreditam em nossa eficácia e capacidade para superar barreiras. Nós precisamos ser vistos sob outros prismas, que a supera-ção nos faz crescer e vencer. Se não dominamos a linguagem e não sabemos usá-la, mostrem-na para nós, tragam-nos o mundo, que aprenderemos a comunicar e a rir com vocês. Apenas precisamos construir a ponte com amor para que ela seja sólida e bonita, fazendo com que as pessoas passeiem por ela com firmeza e fé, que o contato entre a criança e o mundo seja progressivo, trazendo o melhor desempenho para a sua evolução. Tudo é possível quando se crê. Com fé e amor, sentimos renovadas esperanças, enxergamos uma luz no final do túnel, mas é preciso muito trabalho e dedicação para que isto se realize. Espero que os pais, responsáveis e profissionais destes pequenos surdos que estão a caminho de uma longa trilha, leiam este livro com coração e mente aberta e não esqueçam de ajudar a selecionar o melhor percurso para eles, o futuro no qual se poderá formar uma personalidade equilibrada, segura, fortalecida e madura para enfrentar o seu ‘vir a ser diferente’ no mundo. Na epígrafe que escolhi para iniciar o livro, havia uma correlação entre as raízes profundas das árvores e a altura que estas conseguem alcançar. Retornando a esta metáfora, registro aqui que é preciso, em quaisquer situações de luta, nunca desistir. É fundamental que, desde o começo, escolhamos o melhor lugar para que uma pequena e frágil semente, em algum lugar, possa desenvolver suas raízes e gerar belos frutos.’

Autor: Patrícia Rodrigues WittEditora: Movimento

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Que as luzes deste Natal

iluminem o caminho de

cada um dos profissionais

para que o ano de 2014

seja repleto de

prosperidade e felicidade junto aos seus familiares.