Revista Dia Melhor Ed. 27

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A NOVA CARA DOS RELACIONAMENTOS Ano III Edição nº 27 - junho de 2012 COMPORTAMENTO Cerca de 70% dos brasileiros estão estressado com o trabalho. FSA: 50 ANOS Fundação Santo André comemora 50 anos de existência com novos projetos. MUNDO PET Conviver com animais de estimação favorece o sistema psicológico, garantem especialistas. Pesquisas indicam que homens e mulheres estão mais dispostos a dividir tarefas no lar e que o respeito à individualidade é um bem muito valorizado nas relações.

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A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP. Com conteudo contemporaneo e inteligente, atende as exigencias do publico frequentador da rede da Padaria Brasileira e da Maria Louca Casa de Pães, local em que tem a sua distribuicao gratuita. A Dia Melhor introduziu novos conceitos no mercado editorial e se firma como a revista que mais cresceu na regiao do ABC e bairro do Ipiranga, SP.

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A NOVA cArA DOS rELAcIONAMENTOS

Ano III Edição nº 27 - junho de 2012

ComportamentoCerca de 70% dos brasileiros estão estressado com o trabalho.

FSa: 50 anoSFundação Santo André comemora 50 anos de existência com novos projetos.

mundo petConviver com animais de estimação favorece o sistema psicológico, garantem especialistas.

Pesquisas indicam que homens e mulheres estão mais dispostos a dividir tarefas no lar e que o respeito à individualidade é um bem muito valorizado nas relações.

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Carlos A. B. BalladasPublisher

Carla G. FerreiraMarina Schmidt

Eduardo KazeNilton Carvalho

Reportagens

Elaine Bosso LuzDiagramação

Diego VisachiDesign e tratamentos

Natália BalladasArte Final

Ney EuphrausinoMarcel Nakamura

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A revista Dia Melhor é uma publicação da CABB Editora Ltda.

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Brasileira e Brasileira Express.

Tiragem desta edição: 8.000 exemplares.

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Outras publicações da editora

Nesta Edição

Créditos desta edição Capa – Texto: Rita Trevisan e Caroline Bastos. Fotos: Diego Visachi. Especial – Texto: Carla Guedes Ferreira, Eduardo Kaze e Nilton Carvalho. Fotos: Divulgação. Ciência – Texto: Marina Sch-midt. Foto: Istockphoto. Negócios em Movimen-to – Texto: Nilton Carvalho e Marina Schmidt. Fotos: Divulgação. Comportamento – Texto: Rita Trevisan e Louise Vernier. Fotos: Istockphoto. Mundo Pet – Texto: Carla Guedes Ferreira. Foto: Istockphoto. Turismo – Texto: da redação. Fotos: Divulgação. Consumo – Texto: Guedes Ferreira. Fotos: Divulgação. Dia Melhor Indica – Texto: Nilton Carvalho e Eduardo Kaze. Fotos: Divulgação. Por que sou Brasileira – Texto: da redação. Fotos: Diego Visachi.

EDIT

ORI

AL

6 Editorial

10 Capa A nova cara dos relacionamentos

20 Especial Fundação Santo André: 50 anos fazendo história

32 Ciência Nanotecnologia e a ciência do nosso século

36 Negócios em movimento •Unilinerecebe certificadodequalidade pela terceira vez •Encontrodiscute desenvolvimento de São Bernardo •FingerFood, a nova tendência •RestauranteOui!!!Chalela levasofisticaçãoao evento Casa Cor 2012 •WorkshopEmpresarial do ABC: networking e responsabilidade social •NúcleoCasachegaaoABC

44 Comportamento Tudoporumavaga!

46 Mundo Pet Animais contra o estresse

48 Turismo Costa Rica, um país de muitas faces

50 Consumo Surpreenda o seu amor no Dia dos Namorados

52 Artigo Coaching: Onde quero chegar?

54 Dia Melhor indica

60 Por que sou Brasileira

Como Jean-Jacques Rousseau enfatiza, “O primeiro sentimento do homem foi o de sua existência, seu primeiro cuidado, o de sua conservação”.

Imediatamente, o homem constata que andando em bando tinha mais segurança, tanto para proteger-se dos animais ferozes, como de outros bandos. Também conseguia caçar uma quantidade maior de animais maiores. A sua conservação se mantinha por meio da união do grupo.

Entretanto, dois eventos foram os responsáveis por uma revolução nas relações humanas ainda incipientes: a descoberta do fogo e a criação da agricultura.

A partir daí começa a se estabelecer as regras de convivência em grupo. Estas regras, escritas na forma de leis ou informais, são mutá-veis, e são firmadas sempre contextualmente.

O homem é um ser essencialmente gregário, criado para viver em sociedade. O isolamento, para o ser humano, é mortal.

E seu aprimoramento como ser advém da vida social, para tanto, a comunicação é fundamental.

A Dia Melhor, bem como os demais veículos de comunicação que fazem parte do universo da mídia, é uma forma sofisticada de in-teração social. Quem a produz, bem como quem a consome (lê) tem objetivos em comum, isto é, o nosso aprimoramento como criaturas humanas, por consequência como sociedade.

Nesse sentido, uma das preocupações do núcleo de conteúdo da Dia Melhor, além do inerente processo de comunicação que estabelece entre milhares de pessoas, procura trazer aos leitores matérias sobre comportamento e de relações humanas.

A Nova Cara dos Relacionamentos nos mostra como os casais for-mados pelos indivíduos da Geração Y interagem entre si e com os demais. Muitos tabus foram quebrados por esta geração, nascida de pais que conviveram com as mais profundas e rápidas transforma-ções na história da humanidade.

Apresentamos também importante capítulo da história da região do ABC, em especial da cidade de Santo André. Neste mês de junho, a Fundação Santo André, criada a partir do primeiro curso superior da região, comemora o seu jubileu de ouro.

A publicação desta reportagem especial é um tributo à educação, algo tão precioso para o desenvolvimento da humanidade.

A educação transforma e aprimora a cultura de um povo. As re-lações humanas tornam-se melhores elevando o grau civilizatório da sociedade.

Boa leitura.

Carlos A. B. Balladas

A cultura de uma sociedade nasce das relações entreseus indivíduos

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Pesquisas indicam que homens e mulheres estão mais dispostos a dividir tarefas no lar e que o respeito à individualidade é um bem muito valorizado nas relações. Conheça essas e outras características dos romances modernos.

a nova Cara doS relaCionamentoS

CAPA

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Um estudo feito com 5.200 pes-soas, todas na faixa etária dos 21 aos 34 anos, mostrou que,

quando o assunto é romance, muita coi-samudounosúltimosanos.Apesquisa,desenvolvida pelo site de relacionamen-tos americano Match.comrevelou, por exemplo, que houve um progresso con-siderável no que diz respeito às diferen-ças de gênero. Para 38% dos homens, a divisão das tarefas em casa é uma práti-ca absolutamente normal e lavar louça, cozinhar ou mesmo cuidar das crianças é algo que eles aceitam fazer numa boa.

Representante dessa nova safra de ma-ridos mais participativos, o advogado Eduardo Leite, de 35 anos, faz questão de dividir com a esposa, com quem está casado há nove anos, as mais diversas tarefas domésticas. “Cresci ajudando a minha mãe em casa, então, quando me casei, achei muito natural ajudar a mi-nha mulher. Ela também trabalha fora e eu faço tudo o que for necessário. Em geral, ela é quem passa mais tempo com as crianças enquanto eu cozinho e orga-nizo a casa”, conta. Pai de dois meninos, umde8anoseoutrode9meses,eleafir-ma que compartilharresponsabilidades domésticas com a esposa é uma atitude inteligentepara manter a harmonia no lar. “Quando apenas um dos dois ficasobrecarregado, o relacionamento não resiste”, defende.Damesmaforma,onúmerodemulhe-

res que declara aceitar cobrir todas as despesas do primeiro encontro, sem cri-se, também é expressivo e corresponde a87%dasentrevistadas!

A mudança de mentalidade obviamente traznovos conflitos aos casais, quepre-cisarão ir se ajustando em relação a essas demandas, pouco a pouco. “Não podemos negar que as mulheres se sentem mais realizadas pessoal e profissionalmentenesse novo contexto. Porém, ao mesmo tempo, tendem a sofrer uma maior insta-bilidade emocional por estarem se afas-tando das responsabilidades em relação aos cuidados com a família. Já os homens podem desenvolver maior sensibilidade em relação às necessidades familiares, ao mesmo tempo em que tendem a sen-

Eduardo Leite faz questão de dividir com a esposa as mais diversas tarefas domésticas

Leda e o ataula marido se correspondem via internet. Ferramentam, segundo ela, aproxima o casal

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tir menos satisfação conjugal em função do tempo mais escasso para realizarem programas de casal”, analisa a psicóloga-Lilian Andreuccetti Garcia. A especialista garante, no entanto, que se esses aspec-tos forem trabalhados pelo casal e se hou-ver uma real preocupação com a qualida-dedarelação,todososdesafiospoderãoser superados.

Espaço para a individualidadeA pesquisa realizada pelo site Match.

com também mostrou que apenas 33% dos entrevistados partilham o desejo de casar e terfilhos. E omais surpre-endente: a mesma porcentagem foi encontrada entre os homens e entre as mulheres, o que derruba o mito de que elas estariam muito mais preocupadas em ter um compromisso sério do que eles. No geral, as mulheres ouvidas na pesquisa deixaram claro que não abrem mão de um espaço para si mesmas em seus relacionamentos. E segundo a psi-cóloga Lucimeire Coelho, este é mais um sinal positivo da mudança dos tem-pos. “Um relacionamento sempre tem mais chances de ser prazeroso se a pes-soa consegue se relacionar bem consigo mesma. A partir do momento em que a mulher se aceita e se respeita, conse-gue promover um bom senso de humor e ser afetuosa com o outro. Quando se sabeoquesequereoquesegosta,ficamuito mais fácil de transmitir isso ao companheiro”, explica a psicóloga. E é justamente no exercício da individua-lidade que a oportunidade do autoco-nhecimentoaflora.

Para a professora RennataCeolin, de 27 anos, casada há quatro, ter um tempo para cultivar os seus interesses parti-culares é condição essencial para que o relacionamento siga adiante. “Eu e meu marido nos damos bem e, talvez por isso mesmo, não sentimos a menor ne-cessidade de monopolizar um ao outro. Temos segurança suficienteparadeixaro companheiro ter seus momentos so-zinho, cuidando de seus interesses ou com os amigos. Acho até que essas saídas trazem ganhos à relação, porque depois podemos trocar experiências quando

Um relacionamento sempre tem mais chances de ser

prazeroso se a pessoa consegue se relacionar bem consigo mesma.”

Lucimeire Coelho

continua

Carolina flerta com a ideia do casamento duradouro, mas tal união não está entre suas prioridades

Rennata está casada há quatro. Segundo ela, ter um tempo para cultivar interesses particulares é condição

essencial para que o relacionamento siga adiante

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nos reencontramos”, diz. O casal, que está junto há 12 anos, decidiu morar na mesma casa sem oficializar a união no papel, engrossando o coro dos que defendem que os sentimentos é que devem manter homem e mulher sob o mesmo teto e não um contrato social.

Não obstante, alguns valores muito antigos continuam em voga, em pleno século XXI. Entre os entrevistados pela pesquisa, 69% declararam considerar a monogamia obrigatória em um rela-cionamento, enquanto 48% das mulhe-res ainda esperam que o homem tome a iniciativa de ligar depois do primeiro encontro. Além disso, 76% dos soltei-ros acreditam no “felizes para sempre” eafirmamplanejarvivercomamesmapessoa pelo resto de suas vidas.

Para a estudante Carolina Antunes, de 23 anos, a ideia do casamento duradou-ro é encantadora. Mas o plano não está, definitivamente, entre as suasmaioresprioridades neste momento. “Gosto de ser solteira, de ter minha independên-cia. Jamais abriria mão dos meus amigos e da minha família por conta de um re-lacionamento. Convivendo com alguns casais, vejo que algumas pessoas se pri-vam muito de tudo, acabam se isolando e passando a conviver só com o parcei-ro. Não acho isso saudável e não quero fazer o mesmo. Acho que duas pessoas, quando se unem, devem se completar, e não se tornar uma entidade só”, opina.

Para a psicóloga Marcia Regina Lovatto-Rostichelli, muitos dos solteiros da atua-lidade se encaixam numa nova categoria, a dos “adultescentes”, numa referência ao termo cunhado pelo psicólogo Contar-doCalligaris. “Estamos falando de adultos que continuam mantendo algumas carac-terísticas de adolescentes, uma vez que não se sentem na obrigação de atingir a autonomia plena do adulto, no sentido afetivo, econômico,profissional e social.Muitos solteiros de hoje em dia tiram pro-veito dessa condição e adiam o momento de constituir a própria família”, pondera.

Eu te amo.comOutramudança significativa de com-

portamento, no que diz respeito aos romances,éonúmerocrescentedepes-soas que se relacionam online e até mes-mo à distância, com parceiros de outras cidades, estados e países. De acordo com recente pesquisa feita pelo site de rela-cionamentosBadoo, envolvendo 12 mil pessoas entre 18 e 59 anos, em diversos países, incluindo o Brasil, cerca de 70% dos internautas brasileiros já se encon-traram pessoalmente com alguém que

conheceram pela Internet.No caso da vendedora Leda de Paula, de

48 anos, a Internet não funcionou como um cupido na hora de aproximá-la do atu-al marido, mas é certamente a responsá-velpormanterauniãofirmeefortehá15anos. “Meu marido é brasileiro, porém,é naturalizado canadense e mora em Mon-treal. Nossa convivência é normal, nos falamos todos os dias, debatemos sobre os problemas corriqueiros de casa, é como se estivéssemos lado a lado. Tudo isso gra-ças ao Skype”, conta. Ela admite, claro, que a saudade é um empecilho e tanto à felicidade dos dois, que se veem apenas uma vez por ano. Ainda assim, Leda é das que compactua da opinião de que “toda maneira de amor vale a pena”. “Posso dizer que, apesar de estarmos em um ca-samento bem diferente, vivemos muito mais unidos do que outros casais comuns. Temos muita cumplicidade e muito amor entre nós”, garante.

O que eles querem, o que elas queremOutro site de relacionamentos, o eHar-

mony, que atua em diversos países, in-cluindo o Brasil, resolveu perguntar aos seus 720 mil assinantes quais as carac-terísticas mais indispensáveis em um parceiro e quais os defeitos mais difíceis de tolerar em uma relação amorosa. No topo da lista das qualidades aparecem senso de humor, “química”, afeto e boa comunicação. Já entre as falhas que des-classificam qualquer candidato a rela-cionamento sério estão as mentiras, tra-paças e todo o tipo de grosserias.

Dados estatísticos à parte, para a psicóloga Lilian Andreuccetti Garcia, o fundamental, para se levar adiante um relacionamento saudável é dar atenção aos próprios senti-mentos,alémdebuscarumasintoniafinacom os sentimentos do outro. “Seja afetivo, fale ao outro aquilo que gostaria de ouvir e respeite as diferenças. Além disso,aprimore a comunicação, ouça o que realmente foi dito e não o que você supõe que foi dito e, da mesma forma, expresse a sua intenção, sem deixá-la em segundo plano. As indiretas sãoum grande entrave nos relacionamen-tos”, analisa.

A psicóloga Lucimeire Coelho adiciona ainda outros ingredientes à receita do amor perfeito. “Uma relação só se pro-longa se houver carinho, respeito e, aci-ma de tudo, o desejo compartilhado de que ela seja duradoura. Portanto, esse deve ser um objetivo do casal. Os dois precisam querer estar juntos e fazer a manutenção deste relacionamento to-dos os dias, sem cessar”, ensina.

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FuNDAçãO SANTO ANDré 50 anoS Fazendo hiStória

ESPE

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Neste ano, a Fundação Santo André (FSA) completa 50 anos de idade. Transformada oficialmente em instituição de caráter público com direito privado em 1962, por meio da Lei Municipal nº1.840, da Prefeitura de Santo André, a FSA comemora seu cinquentenário com conquistas e projetos que buscam melhorar ainda mais o ensino na região do ABC.

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Getúlio Vargas

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de Abril de 1882, em São Borjas, no Rio

Grande do Sul. Ingressou na política em 1909, deputado estadual pelo Partido

Republicano Rio-Grandense (PRP). Entre 1922 e 1926, foi deputado federal. Foi o comandante da Revolução de 1930, que derrubou o então presidente Washing-ton Luís. Nos 15 anos seguintes, ocupou

o cargo de presidente da República, adotando uma adotou uma política

nacionalista. Em 1934, promulgou uma nova Constituição. Em 1937, fechou o

Congresso, comandou todos os partidos, e instalou o Estado Novo governan-

do com poderes ditatoriais. Voltou à Presidência em 1950, eleito pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). No último mandato, criou a Petrobrás. O envolvi-

mento do chefe de sua guarda pessoal no atentado contra o jornalista Carlos La-cerda levou as Forças Armadas a exigir

sua renúncia no último ano do mandato. Suicidou-se em meio à crise política, com

um tiro no peito, na madrugada de 24 de agosto de 1954, dentro do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, deixando uma

carta-testamento em que apontava os inimigos da nação como responsáveis por seu suicídio. (Fonte Uol Educação)

O começoO Brasil assistia, na década de 1950, a uma mudança

acentuada do modelo econômico do País. Interesses agroexportadores perdiam campo frente às políticas urbano-industriais assentadas na urgente necessidade de acumulação de capital por vias desenvolvimentistas. Paratanto,correntesdeinúmerasfrentespropunhamestruturas diferenciadas para atingir o mesmo fim: eli-minar os resquícios do colonialismo exploratório, per-petuados desde 1500, e que tanto prejudicaram o terri-tório nacional.

Órgãos voltados ao incremento do setor produtivo passavam a pulular nas determinações presentes nos projetosgovernamentais.GetúlioVargas, assimcomoseus sucessores, se empenhava em transformar o Brasil num País capitalista, visualizando nesse regime o mo-delo final para a economia. Comunistas viam no desen-volvimentodaindústriaumcaminhoparaaexpansãodas capacidades de trabalho necessárias para atingir o tão sonhado socialismo.Aúnica concordância em to-dos os ideários vigentes era a de que o avanço brasilei-ro somente seria atingido por meio da industrialização nacional.

Para alcançar tão eloquente objetivo, o estímulo aos locais relativamente emoldurados no padrão desen-volvimentista e a urbanização dos lugares ainda em as-censão tornou-se a ordem do dia. O ABC enquadrava-se noprimeirocasoecontavacomdezenasdeindústriasque, por exemplo, no caso de Santo André, incentivava desde 1911 a instalação industrial isentando de impos-tos empresas que se comprometessem a empregar, no mínimo, 50 operários.

O progresso da região não passou despercebido aos mi-lhares de trabalhadores que buscavam ocupação. Uma migração intensa se iniciou e, em pouco tempo, pratica-mente toda a massa de moradores instalados nos municí-piosdoABCestavamempregadosnaindústria.

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PRÊM

IOSA

NTANDER UNIVERSIDADES2011

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Surge de tal característica a necessidade de desen-volver a capacitação dos gestores da grande massa de capital que se inaugurava e multiplicava. Seguindo a característica regionalista do atual governo, o então prefeito andreense, Fioravante Zampol, aprova em ju-nho de 1953 o projeto de lei que cria a Faculdade de Ciências Econômicas de Santo André, inaugurada exa-tamente um ano depois, nas dependências da Escola TécnicaJúliodeMesquita.

A 25 de março de 1958, colaram grau os primeiros for-mandos. Nesse dia, 14 alunos receberam das mãos do en-tão diretor da instituição, Nelson Zanotti, os primeiros diplomas da primeira escola de ensino superior do ABC.

O sucesso expressivo e intenso fez com que a grade curricular da unidade fosse expandida. Com isso, sur-gia a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras (Fafil), que ao lado da (a partir de então chamada) Faculdade de Economia Ciências Econômicas e Administrativas (Faeco), em junho de1962, deu origem ao que hoje co-nhecemos como Fundação Santo André (FSA).

“Essas duas faculdades foram criadas pelo empenho do então prefeito Fioravante Zampol, e pelo eterno fundador da instituição, o professor Nelson Zanotti”, conta o atual reitor da FSA, professor Oduvaldo Caca-

Fioravante Zampol

Fioravante Zampol foi eleito prefeito de Santo André em 14 de outubro de

1951, com 10.342 votos. Segundo o historiador Octaviano Gaiarsa, em seu livro A cidade que dormiu três séculos

– Santo André da Borda do Campo, seus primórdios e sua evolução históri-ca, “o ambiente da posse, 1° de janeiro de 1952, pareceu-me excelente. Eleito

por maioria absoluta de votos (52%) fazia jus ao posto que agora ocupava

(...) Nascido em Ribeirão Pires, tão bem se integrou na comunidade andreense

que mereceu a consagração e o apoio com que contou durante a campanha

eleitoral”. Tratando da análise após o mandato de Zampol, Gaiarsa define que o prefeito foi o “que teve melhor

visão dos problemas municipais, resolvendo-os dentro da capacidade

tributária, sem os exageros e a dema-gogia que a tantos envolveram em mal

querenças e intempestivas polêmicas (...) Mereceu, mais tarde, o posto de

deputado por Santo André na Assem-bleia do Estado”. Segundo o historia-dor, o 1° ato de Fioravante Zampol à

frente do executivo andreense foi abrir “concorrência pública para a publica-

ção dos atos oficiais da Prefeitura”.

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lano, que complementa: “A instalação da Fundação be-neficiouacidade,poisoscursosoferecidosnafaculdadesupriramàsáreasdeeconomiaelicenciatura,benefician-doassimboapartedosprofissionaisdaregiãonasáreasadministrativas, além de professores do ensino básico”.

A FSA hojeAtualmente a FSA está instalada na Avenida Príncipe

de Gales, bairro Príncipe de Gales, 821. “A FSA se mu-dou para cá em 1969. Antes, o campus ficava no centro de Santo André (Paço Municipal). Depois, a Prefeitura comprou este sítio, que pertencia a um exportador de café inglês chamado Charles Murray”, explica Cacala-no. O terreno conta hoje com 58,4 mil metros quadra-dos, sendo que, destes, 30,3 mil são de área construída.

Referência na região, a instituição completa 50 anos calcados na história, na tradição e no comprometimen-to com a educação, garante o reitor: “Cada gestão teve uma forma de conduzir a Fundação, mas o bom é que nãotemosdependidomuitodaadministraçãopública.Possuímos profissionais de qualidade, cursos maduros, com currículo forte, e alunos disciplinados”, afirma.

Segundo o professor, essa união é o segredo para a

Nelson Zanotti

Nelson Zanotti graduado-se em História e Geografia pela Universi-

dade de São Paulo (USP). Formou-se bacharel em 1943 e licenciou-se em 1944. Ao término de sua graduação foi secretário geral do conselho de

desenvolvimento de Santo André. Em 1950, percebendo a carência do ensino

superior no ABC levou sua preocupa-ção ao conhecimento do então prefeito

Fioravante Zampol, entendendo que a principal necessidade do município era suprir profissionais voltados para

a técnica burocrática e com visão política apurada. Com o aval adminis-

trativo, se dirigiu ao Gabinete Presi-dencial do Catete para, em audiência com o então presidente da República

Getúlio Vargas, iniciar diálogo acerca da criação do curso de economia

que daria origem à Fundação Santo André anos mais tarde. Sustentou

ao presidente que a industrialização acentuada da região exigia um suporte técnico-científico no mesmo ritmo por

parte do poder público. O presidente, convencido da proposta autorizou o funcionamento da Faculdade de

Economia por intermédio do Decreto no. 35.540. Nelson Zanotti faleceu em

2011, aos 88 anos.

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Casa Amarela

Em 30 de novembro de 2010, a atual sede da reitoria, a Casa Amarela,

tornou-se patrimônio histórico por determinação do Conselho Municipal

de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André (COM-

DEPHAAPASA). Em sua história, a Casa Amarela recebeu o príncipe de

Gales, na década de 1920, por convite do proprietário local, então chamado

Sítio dos Tangarás, Charles Murray. Em 1938, o príncipe assumiria o

trono da Inglaterra como Eduardo III. Quando veio à Casa, o monarca

estava acompanhado de seu irmão, o príncipe Jorge VI. Na ocasião, uma

recepção foi realizada e uma festa, denominada Garden Party, serviu de distração aos presentes que se farta-ram com música, comida e bebida à vontade. Por esse motivo, a avenida e o bairro onde hoje está localizada

a FSA receberam o nome de Príncipe de Gales.

longevidade da FSA. “Possuímos um grupo de coisas, um conjunto de questões, que fazem com que a Fun-dação prospere. A administração é importante, pois dá a direção, mas os pontos fundamentais são esses bons alunos, em todos os lugares em que trabalhei, nunca vi tamanha disciplina, tranquilidade e autonomia em ter-mos de trabalho”, define.

Outro ponto fundamental apontado por Cacalano se baseia na variedade acadêmica que, de acordo com ele, éúnicanoABC.“AdiversidadedecursosqueaFunda-ção tem, eu não conheço nenhuma instituição de ensi-no na região que tenha. Temos na graduação quase 30 cursos e na pós-graduação funcionam em média 40. En-tão, trabalhamos com cerca de 70 cursos, funcionando em áreas como engenharia, licenciatura, informática, administração e economia”.

Tradição e trabalhoCacalano não economiza elogios e emoção quando se

refere à FSA. Ex-aluno de matemática, graduado pela ins-tituiçãoquehojechefia,oreitorgarantequeoscursosdaFundação têm formado exemplos, tanto para o municí-pio, quanto para o mercado de trabalho. “Sempre encon-tramos ex-alunos em atividade, ou alunos que ainda estão

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estudando já em atividade profissio-nal. O diretor da Coop, o (Antonio José) Monte, por exemplo, estudou aqui. Nós temos vários exemplos, temos uma re-lação de milhares de alunos, todos bem sucedidos que se formaram aqui na ins-tituição. No ensino, a Fundação mudou Santo André. A Fundação é um ícone da cidade”.

Indagado sobre os meios pelo qual a FSA mantém seu padrão de qualidade, o reitor atribui a responsabilidade ao con-juntobemordenadoemqueseconfigu-ra a instituição. “O segredo é o trabalho bem feito. Claro que a administração precisa ser firme,mas com este corpodocente, formado na maioria por mes-tres e doutores, com esse grupo de alu-nos, com essas condições de trabalho, com esse campus, acho que só podería-mos ter sucesso”, conclui.

FuturoComemorando as bodas de ouro de

um casamento bem sucedido com a região do ABC, a Fundação Santo An-dré continua sua trilha de conquistas e projeta um futuro de prestígio e desenvolvimento. A evolução da ins-tituição, segundo Cacalano, se pauta na melhoria e ampliação dos cursos, assim como na inauguração de novas modalidades acadêmicas.

“Queremos transformar a FSA em uni-versidade. Em termos de estrutura, temos tudo para nos tornarmos uma universi-dade, porém, precisamos ter cursos na área de stricto-sensu, que é o mestrado e doutorado. Para isso estamos tomando as medidas, trabalhando em projetos que vão culminar na instalação de cursos des-se nível”, garante o reitor.

A unificação do que hoje é tratado como Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA), em virtude de abrigar cinco unidades independen-tes, é um dos meios pelo qual Cacalano visualiza o futura integrado da insti-tuição. “Estamos aos poucos unifican-do todos os documentos que nos rege. Este é o princípio básico para a insta-lação da futura universidade, pois, as-sim, nós não teríamos um regimento para cada unidade, mas sim, um pro-cedimento único, padronizado e se-guro, que realmente nos constituísse num grupo e não num agrupamento. Por exemplo, não identificaríamos um funcionário pela unidade em que ele trabalha, mas sim, como funcionário da Fundação Santo André. Já estamos

continua

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 201230

Possuímos um grupo de coisas, um conjunto

de questões, que fazem com que a

Fundação prospere.” Oduvaldo Cacalano

Centro Universitário Fundação Santo André

Atualmente o Centro Universitário Fundação Santo An-

dré (CUFSA) abriga três unidades de graduação acadêmica, sendo elas: Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras (Fafil), Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (Faeco)

e Faculdade de Engenharia Celso Da-niel (Faeng), a última, inaugurada na

década de 1990. No caso da Fafil, parte dos cursos oferecidos oferecem tanto

o título de bacharel, quanto a licencia-tura plena para a atividade docente.

A pós-graduação, instituída quase que simultaneamente à Faeng, possui cerca de 40 cursos lato-sensu, ou seja, destinados à especialização. O CUFSA

abriga, ainda, um colégio voltado à formação no ensino fundamental e

médio, fundado em meados de 1980.

cultivando isso. Essa é minha grande pretensão”, adianta o professor.

Quem estuda na FundaçãoFalar sobre os 50 anos da Fundação Santo

André também é dialogar com as histórias dos alunos, que durante um breve período de suas vidas, se relacionam com a institui-ção de ensino. Independente do curso, o período de faculdade é uma etapa da vida queficaráguardadapara semprename-mória dos formandos.

Leonardo Duarte está cursando o 3° ano de Ciências Biológicas, segundo o estudante, o curso oferecido na Funda-ção é um dos melhores da região. “Para se ter uma ideia, entre os meus profes-sores, a maioria é doutor”, ressalta.

Para Leonardo a aceitação dos alunos da instituição no mercado de trabalho é boa, uma prova disso é que há dois anos ele começou a estagiar. “Atual-mente faço estágio no colégio Arbos, em Santo André. Na minha área, as em-presas dão preferência para estudan-tes da Fundação”, conta o aluno.

Outro exemplo é Fernando Cayres, aluno do 2° ano do curso de Relações Internacio-nais da Fundação Santo André. Apesar de

União entre alunos, professores e administração é, segundo Cacalano, o segredo para a longevidade da Fundação

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 31

ser um curso novo na instituição de ensi-no, Fernando conta que já começou a de-senvolver trabalhos específicospara suaáreaprofissional.Alémdisso,oestudanteanalisa que o curso permite ao aluno op-tar por diferentes tipos de possibilidades de trabalho. “No curso de Relações Inter-nacionais o profissional pode atuar emdiversas áreas, desde o setor bancário até embaixadas e consulados”, avalia.

Além da busca por conhecimento, am-bos os estudantes estabeleceram uma relação ainda mais próxima com a Fun-dação Santo André: Leonardo Duarte ocupa o cargo de diretor de Esportes da Associação Atlética Acadêmica da Fun-dação Santo André enquanto Fernando Cayres é presidente do Centro Acadêmi-co da Faculdade de Economia (FAECO).

À frente do Centro Acadêmico, Fer-nando destaca que as principais ati-vidades desenvolvidas visam abordar

questões sociais. “Recentemente ela-boramos o “Trote Cidadão”, no qual o calouro, no lugar de passar pelo tra-dicional trote, como corte de cabelo e roupas pintadas, é estimulado a fazer doações de roupas e alimentos”, diz.

Na Associação Atlética Acadêmica a política segue a mesma linha. As ati-vidades esportivas visam beneficiarcrianças que moram em comunidades da região, como Sacadura Cabral e Pal-mares. “Para participar dos jogos, as crianças terão de mostrar o boletim es-colar. Será necessário estar estudando para poder praticar esporte. Além disso, estaremos também sempre em contato com os pais e professores destas crian-ças”, completa Leonardo Duarte.

Os cursos e as atividades desenvolvi-das nas organizações internas da Fun-dação Santo André estabeleceram uma relação muito próxima entre os alunos e a instituição de ensino. Para se ter uma ideia, antes mesmo de terminar o curso de graduação, Leonardo conta que dese-ja continuar com os estudos. “Pretendo fazer pós-graduação aqui e quem sabe também estudar Direito”, afirma o di-retor da Associação Atlética Acadêmica.

Já Fernando Cayres, além de demons-trar vontade em cursar pós-graduação, costuma dizer que estudar na Fundação é seguir uma espécie de tradição fami-liar. “Meu pai estudou da Fundação e meu tio, além de estudar, foi presidente do Centro Acadêmico em 1996, o mesmo cargo que ocupo aqui hoje”, lembra.

Fernando Cayres, representou a Fundação Santo André na Convenção da ONU para Aliança das Civilizações. Evento ocorreu no Rio de Janeiro

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nanoteCnologia e a CiênCia do noSSo SéCuloFísico avalia desenvolvimento científico dos nossos dias e destaca a nanotecnologia como a grande promessa das próximas décadas

Da observação à experimenta-ção, a ciência se desenvolveu a partir de pequenas descobertas.

Dos passos curtos aos, cada vez mais, largos, ela se expande de forma vertigi-nosa e, para alguns, assustadora, tama-nho é o impacto que provoca.

Para quem nasceu neste século, pode não ser tão evidente a pressa com que as tecnologias avançam. Mas para quem nasceu em meados do século passado e ficou com os olhos vidrados diante datelevisão, uma novidade naquela época, assistindo aos primeiros episódios da série Jornada nas Estrelas o contexto é bem diferente.

Na série, exibida a partir de 1966, os tripulantes da USS Enterprise, uma nave de exploração especial, surpreendiam os fãs com tecnologias impressionantes. Naficção,ospersonagenspossuíamme-canismos móveis de comunicação e até o teletransporte era possível. Tudo esta-va distante da realidade, mas em muito pouco tempo o improvável tornou-se real: não é possível conceber o mundo de hoje sem a comunicação móvel e o teletransporte já é uma realidade, em escala quântica.

Século de transformações“A física teve um avanço muito gran-

de ao longo do século 20, principalmen-te devido às revoluções que ocorreram bem no começo, como a proposta da Teoria da Relatividade do Einstein e o surgimento da Física Quântica”, esclare-ce o físico e professor da Universidade Federal de São Carlos, Adilson de Oli-veira, colunista do portal Ciência Hoje. “Em particular, essas duas teorias aba-laram o conhecimento que se tinha na época. Na transição do século 19 para o 20, acreditava-se que a física estava toda resolvida, com todos os fenômenos já explicados e que não havia muito mais a acrescentar. Porém, com essas duas teorias, junto com as descobertas que foram sendo feitas espontaneamente (experimentais), foram, então, abrindo um novo leque”, detalha.

Uma das áreas de maior expressivi-dadenoúltimoséculo,detalhaOlivei-ra, foi a física quântica. “Ela permite que tenhamos toda essa tecnologia que temos nos dias de hoje, essas tec-nologias decorrem justamente de con-seguirmos controlar os fenômenos da matéria”. Chegando ao finalzinho do século, às vésperas do século 21, a nanotecnologia surge como a grande

CIÊN

CIA

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nanoteCnologia e a CiênCia do noSSo SéCulo

aposta cientifica. “Hoje, nós podemos manipular átomo por átomo e pro-duzir novos fenômenos. Um exemplo cotidiano disso é o caso dos discos rígidos de computadores: eles têm capacidade muito grande, que só foram viáveis a partir do momento que se conseguiu interagir de forma diferente com os elétrons, que são responsáveis pela maioria dos fenô-menos realizados na matéria. Esse é um ponto crucial na física de hoje. Computação quântica, nanotecnolo-gia, entre outras coisas, estão asso-ciadas às revoluções que começaram há cem anos”, esclarece.

O futuro já começouUm dos grandes méritos, a partir do

século 20, foi a celeridade com que as tecnologias passaram a se desenvolver. Olhe para o seu celular hoje e lembre do modelo que você usava há cinco anos. Provavelmente as diferenças serão no-táveis. Isso prova o quanto avanço cien-tíficoécadavezmaisvelozeinevitável.Para Oliveira, a tendência é que cada vez mais os processos de transição, de uma tecnologia para outra, seja maior. Os motivos relacionados a esse fato são o aumento de investimento em ciência eopróprionúmerodecientistas,queécrescente e bem mais expressivo do que há cem anos.Diante das inúmeras possibilidades

que as novas tecnologias devem promo-ver é quase impossível dissociar alguns intentos que a humanidade há muito tempo vem imaginando, nem todas sim-ples de serem realizadas. “Em relação às viagens espaciais, o que eu vejo como possível de acontecer nos próximos anos é que as tecnologias empregadas nessa área sejam oriundas da nanotec-nologia, talvez seja muito mais interes-sante eu enviar um robô mais desenvol-vido para um planeta como marte do que uma pessoa”, salienta.

“Além dos riscos, um equipamento mais elaborado pode trazer muito mais informações do que uma pessoa, por-que, de fato, o espaço é um lugar bas-tante perigoso, não é um ambiente onde o homem possa viver de maneira tran-quila”, adverte o físico. “Os astronautas que estão na estação espacial têm sérios problemas que acabam atacando o cor-po, como perda de massa óssea. Fora isso, o espaço está cheio de radiações, o que exige que os astronautas tenham que procurar, repentinamente, lugares

para se protegerem de tempestades so-lares mais intensas”.

A nanotecnologia, reforça Oliveira, ainda responde por desenvolvimen-tosnaáreadasaúde,comproduçãodemedicamentos, exames diagnósticos e outras aplicações que ainda podem ser valiosas na cura de doenças. E quando física e biologia se unem o tema ganha complexidade ainda maior, chegando a questões éticas. “Nós temos o que o es-critor Isaac Asimov chama de Complexo de Frankstein, que é o medo do impacto das tecnologias aliadas ao organismo”, revela. “Mas se você pensar que é pos-sível fazer um tetraplégico andar, es-tamos diante de algo muito positivo na ciência”, ressalta.

“Como tudo na ciência, a nanotecnolo-gia também pode ser usada para o mal, as coisas podem ser direcionadas para isso”, pondera. “Instalar um chip na ca-beça de alguém nos leva a pensar se isso não pode gerar consequências maiores, como um hacker entra em um computa-dor, alguém terá acesso à sua cabeça. O lado negativo são os riscos que a gente corre e é uma linha bastante tênue que divide o bem e o mal quando você usa essas tecnologias”.

A questão ética é indissociável do desenvolvimento científico. “Em princípio, a tecnologia não serve nem ao bem nem ao mal, tudo de-pende da aplicação que se faz dela. O cientista tem que estar consciente de onde está indo, porque há um pe-rigo e ele é, de fato, responsável pelo que vai acontecer na frente. A gente não pode dizer que o cientista está sendo ingenuo e não sabe das conse-quências. Ele é a pessoa que melhor sabe onde pode chegar aquilo que ele está fazendo.”

De acordo com o físico, o segredo é evitar a pressa. “A pesquisa é demora-da, leva tempo, décadas, algumas vezes, paraconseguirumavançomaissignifi-cativo”, reforça. “A gente vive uma épo-ca onde essas coisas acontecem de for-ma muito rápida, e aí que é importante que as pessoas tenham um pouco da ideia sobre o que são essas tecnologias, oquesãoessasdescobertascientificas,porque, no fundo, quem decide quan-to a aplicação ou não desses recursos é a própria sociedade”, avalia. “É muito importante abrir espaço para as pesso-as pensarem essas questões. O conhe-cimento é a nossa melhor ferramenta”, finalizaOliveira.

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uniline reCebe CertiFiCado de qualidade pela terCeira vez

Pelo terceiro ano consecutivo, a empresa andreense Uniline Con-sultoria e Assessoria Contábil re-

cebeu o Certificado de Qualidade PQEC(Programa de Qualidade de Empresas Contábeis), um dos prêmios mais impor-tantes do setor. A cerimônia de entrega ocorreu em maio, no Transamérica Expo Center, e contou com a presença de em-presaseprofissionaisdaáreacontábil.

O selo de qualidade é idealizado por meio de uma parceria entre o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo (SESCON-SP) e a Associação das

Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (AESCON-SP) e visa oferecer melhorias às empresas do setor e também fortalecer o segmento no mercado.

Sobre a importância de receber o cer-tificadopelaterceiravez–aempresafoipremiadaem2010,2011e2012–,osócio--diretor Rodenei Lemes Junior ressalta o comprometimento da empresa em preen-cher todas as exigências estabelecidas. “É muitogratificanteemrazãodoqueestecertificado representa para a nossa ca-tegoria, onde somente pouco mais de 1% das empresas de contabilidade do Estado

de São Paulo possuem este selo. Além de cumprir todos os requisitos legais do pro-grama, são necessários a manutenção de todoseleseacadacertificaçãosentimosqueanossaresponsabilidadeprofissionalaumenta”, explica.

Para ser contemplada com o prêmio, a empresa deve atuar por mais de 3 anos no mercado, realizar escrituração contábil regular, entre outros requisitos mencio-nados no Regimento, não possuir ativida-de compartilhada no mesmo espaço físico e estar dentro da proporção de um cola-borador para, no máximo, 10 clientes.

O sócio-diretor da Uniline, Ricardo Rodrigues Lemes, durante a entrega do Certificado de Qualidade PQEC

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enContro diSCute deSenvolvimento de São bernardo

Com o objetivo de aproximar em-presariado e administração pú-blica, a Associação Comercial de

São Bernardo do Campo (Acisbec) lançou o Café da Manhã Político Empresarial, re-alizadonoúltimodia22.Oencontro,quevisa discutir temas relativos ao desen-volvimento regional, reuniu cerca de 400 empresários e contou com a presença do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, como principal convidado.SegundoopresidentedaAcisbec,Wal-

ter Moura Junior, é importante abrir es-paço para discutir e apresentar projetos de melhoria para o desenvolvimento regional. “Somos o país mais empre-endedor do mundo e temos que saber

valorizar e trabalhar isso”, afirmou,destacando as oportunidades de inves-timento futuro para os empresários. Aparceriaentresetorpúblicoeprivadofoi

a tônica do encontro e entraram em pauta ações que vêm sendo realizadas nas áreas de habitação, mobilidade, planejamento urba-no,saúde,segurançaecombateàsenchen-tes. O prefeito da cidade reforçou importân-cia do empresariado no desenvolvimento de iniciativas que refletem emmelhoriaspara a cidade, como geração de postos de trabalho e investimentos em projetos con-juntos com a gestão municipal.

“O segmento empresarial é formador de opinião na cidade e é muito importante que participe e enxergue o que está sen-

do feito. E, acima de tudo, o que estamos planejando para São Bernardo”, disse Ma-rinho. Entre os projetos destacados pelo chefe do Executivo estão as obras de dre-nagem e combate às enchentes em diver-sas áreas da cidade; de infraestrutura viária, como o monotrilho, novos corre-dores de ônibus e o aeroporto de cargas e aviação executiva; investimentos em câmeras de videomonitoramento; am-pliação e reforma de Unidades Básicas de Saúde (UBSs); construção do Hos-pital de Clínicas de São Bernardo e de nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os investimentos na educação, como a construção dos sete Centros EducacionaisUnificado(CEUs).

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Luiz Marinho discursa durante o evento que reuniu cerca de 400 empresários

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“Finger Food” a nova tendênCia

Há quem diga que a atriz Joan Collins, conhecida pelo seria-do Dinastia, foi quem inspirou

tais pratos. Sua tamanha vaidade a fazia pedir pequenos aperitivos, ao invés de grandes refeições, para conseguir co-mer com os dedos e assim não borrar o batom.

“Finger Food” que traduzindo na litera-lidade seria alimento de dedo ou comida para se comer com os dedos, é uma nova tendência, diretamente ligada com a alta gastronomia, de teor minimalista, ofe-recendo variedade, novidade, ousadia, e muitacriatividade–oque“causagrandesrumores entre os convidados”, afirmao chef de internacional, Vinicius Cinelli (foto), responsável pela cozinha do Buffet Scalla, em Santo André.

Esse tipo de cardápio é na maioria das vezes servidos em mini porcelanas, mini taças, além de estações ou ilhas gastro-nômicas, cheias de itens minimalistas e práticos.

A grande vantagem do Finger Food é queemumúnicojantarépossívelprovardiversos pratos e sabores, em apresenta-

ções inusitadas, por meio de pequenas porções que vão desde as extremamente elaboradas até as incrivelmente simples. Oresultadofinal,entretanto,possuisem-pre um aspecto visualmente agradável e de tal forma que, atualmente, a modali-

dade já pode ser incorporada sem restri-ção em qualquer tipo de festa ou situação social. “O Finger Food chegou com força total, inclusive em eventos formais como casamentos, coquetéis de posse de autori-dades e formaturas”, destaca Cinelli.

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 201240

reStaurante oui!!!Chalela leva SoFiStiCação ao evento CaSa Cor 2012

O restaurante, boulangerie, café e lounge Oui!!!Chalela,localizado no bairro Jardim, em Santo André, vai par-ticipar da 26ª edição do evento de design Casa Cor, que

ocorre até 22 de junho, no Joquei Club, em São Paulo. À frente doestabelecimentoestãooempresárioJoãoCarolino,suafilhaLarissa Torres e o chef Alexandre Chalela.

Inaugurado há pouco mais de um mês, o restaurante Oui!!!ChalelatrouxeàregiãodoABCasofisticadatendêncianova-iorquina, com espaço ambiente de boulangerie, patisse-rie, wine bar e restaurante.

“O objetivo é oferecer o melhor ao ABC, com muita qualida-de e humildade”, conta Chalela. Já o convite para participar do evento Casa Cor foi estimulado pela sugestão de um ilustre apreciador do trabalho de Chalela. “A indicação foi do apre-sentador Roni Von, da TV Gazeta”, explica o chef.

Para o empresário João Carolino, o currículo internacional do chef Alexandre Chalela foi fundamental para a participa-ção do restaurante nesta edição do evento Casa Cor. “O Chale-la, com a experiência e o prestígio que tem, reuniu um exce-lente time de colaboradores para trabalhar com a gente”, diz.Durante o evento, o restaurante Oui!!!Chalela irá contar

com aproximadamente 30 funcionários. “Estamos felizes em participar de um evento desse porte, no Jockey Club. Quere-mos estar nas próximas edições também”, completa o chef Alexandre Chalela.

Casa CorLocal: Jockey Club de São Paulo Av. Lineu de Paula Machado, 1.173 - Cidade Jardim - São Paulo.Visitação: 22 de Julho

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Empresário João Carolino e o chef Alexandre Chalela, responsáveis pelo restaurante

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WorkShop empreSarial do abC: netWorking e reSponSabilidade SoCial

A regiãodoABC recebeunoúltimomêsa 4ª ediçãodoWorkshopEmpresarial,eventoqueocorreunoauditório do Centro Empresarial, em Santo André.

Sob o tema “Empreender, esta é a hora. Brasil, este é o lu-gar!”,aspalestrasreuniramabordagenssobreempreende-dorismo, liderança e gestão de pessoas.

A abertura ficou por conta do padrinho do evento, o mé-dico, professore e pesquisador, Dr. Jô Furlan, que destacou a importânciasocialdoWorkshopEmpresarial.“Doei140livros, que serão vendidos por preços mais baratos”, ressal-tou. Todo o dinheiro arrecadado no evento será destinado ao projeto sócio/cultural “Livros Com Esperança”, que leva bibliotecas a instituições que cuidam de crianças carentes. Além disso, os profissionais presentes puderam ampliar

suarededecontatosprofissionais (networking),duranteosintervalos das palestras, e assim abrir novas oportunidades de negócio. “Tivemos a lotação máxima de 200 participantes. Estiveram presentes várias empresas da região do ABC e tam-bém de São Paulo”, disse a gerente de marketing da empresa idealizadora do projeto PlugIdeias, Lucília Gouveia. Sejapormeiodepalestrasqueabordamosdesafiosdosem-

preendedoresoupela integraçãoentreopúblicoparticipante,oWorkshopEmpresarialdoABCéumeventoseconsolidanocalendário empresarial da região a cada edição. Como destaca

gerente Lucília Gouveia: “considerando o cenário mundial atual, onde a economia internacional enfrenta crises e o Brasil se man-tém com saldo positivo, é preciso lembrar que o ABC tem assumi-do cada vez mais um papel de extrema importância”.

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Sant’anna durante a palestra “Todo empreendedor possui uma missão”

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núCleo CaSa Chega ao abC

A sabedoria popular sempre pon-tuou que a união faz força e, com essa premissa simples, mas

muitoeficiente,algumasiniciativastêmalcançadoexpressivosucesso.ONúcleoCasa, que congrega lojistas voltados ao segmento de construção e decoração, é um bom exemplo disso. Idealizada em 2009 pelo empresário e publicitário Ra-mon Giraldi, a proposta era lançar um programa exclusivo e patenteado de premiaçãoporacúmulodepontosemé-ritos, mas sem ranking ou competição, reunindo lojistas do Estado de São Paulo por cidade.

Giraldi e mais dois investidores co-

locaram a ideia em prática e hoje o NúcleoCasa está presente em45 dasprincipais cidades de São Paulo, Para-ná e Minas Gerais, e é considerado o maiornúcleodedecoraçãodoBrasil,tantoemnúmerodelojas,númerodeganhadores, prêmios, abrangência e faturamento.

Lojistas do ABC também aderiram ao programa,comeventorealizadonoúl-timo dia 15 no restaurante Universo Ma-ria. O lançamento na região contou com a presença de arquitetos, decoradores e outrosprofissionaisinfluentesdaregiãoe de São Paulo, além de lojistas associa-dos, totalizando 300 convidados.

A festa de premiação deste ano será realizada em um navio exclusivo, que virá pela primeira vez ao Brasil e é considerado o

mais luxuoso e elegante do mundo”

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 43

Anualmente, o núcleo realiza umapremiação que vai desde um automóvel Ford Edge a viagens e joias. Durante a últimapremiação,ogrupolançouumanova campanha, onde reúne mensal-mente30profissionaismaispontuadosnas cidades onde atua. Os selecionados sãolevadosàIlhaNúcleoCasaemIlha-bela – SP, uma vila com tema italianoe 30 suítes, além de piscinas, saunas, ofurôs, praia, bar, restaurantes e outros atrativos.

A festa de premiação deste ano será realizada em um navio exclusivo, que virá pela primeira vez ao Brasil e é con-siderado o mais luxuoso e elegante do mundo, o MSC Fantasia. Nesta festa es-tarão todas as lojas participantes e to-dososprofissionaispremiados.

A arquiteta de interiores, Angela Tasca, esteve presente no encontro

Fundadores do Núcleo Casa comemoram o sucesso da empreitada

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 201244CO

MPO

RTAM

ENTO

Um novo modo de organizar as rotinas profissionais em empresas do mundo todo

vem permitindo a instalação de uma verdadeira pandemia,

a do stress organizacional, que já atinge 70% dos

brasileiros economicamente ativos. O aumento da

competitividade é um dos fatores mais importantes

nesse processo.

tudo por uma vaga!Os dados da International Stress Management Association

(ISMA-BR) não nos deixam mentir: os brasileiros estão mais estressados do que nunca. E a culpa é de uma nova cultura

que se instalou dentro das empresas e que também vigora nos países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos e da Inglaterra. “Esta-mos falando de um momento em que as empresas enxugam cada vez mais suas equipes, sem diminuir a demanda. O resultado, claro, é a so-brecarga,queafetanãosóaqualidadedotrabalhodosprofissionais,comotambémasaúdedeles”,alertaapsicólogaAnaMariaRossi,pre-sidente da instituição no Brasil.

O novo modelo impõe aos funcionários a necessidade de cumprir longasjornadasdetrabalhoe,maisqueisso,obrigaaumaflexibili-zação multifuncional, em que cada um precisa desenvolver diver-sas funções ao mesmo tempo.

Para o psicólogo organizacional Rafael Chiuzi, professor de pós--graduação da Universidade Metodista de São Paulo, outro fator que contribui para o crescimento do nível de stress dentro das empresas é o aparecimento das ferramentas tecnológicas, tais como celulares e tablets. “Eles permitem que as pessoas trabalhem em qualquer lugar e a qualquer hora, inclusive fora do seu horário regular e, muitas vezes, sem receber uma remuneração adequada por isso”, pontua.

O incremento da competitividade é também um dos mais importan-tes elementos geradores de stress. Nesse cenário, é o medo de perder o emprego que faz com que as pessoas trabalhem sob pressão.

Os efeitos do stress na saúdeQualquer que seja a causa do problema, o fato é que o stress,

quando crônico, não demora a deixar seus sinais no organismo. Se-gundo levantamento da ISMA-BR, 86% dos estressados sofrem com dores de cabeça, 81% relatam sintomas relacionados à ansiedade, 78%reclamamdeumasensaçãodeangústiae73%alimentamumexcesso de preocupações. O sono prejudicado é outra queixa para 38% das pessoas que vivem tensas por causa do trabalho e, dessa, 26% desenvolvem problemas gastrointestinais.

O pior ainda está por vir: quando não são tratados adequadamente, es-ses problemas acabam se agravando. E o que era uma simples dor de estô-mago,porexemplo,viraumagastritesériaoumesmoumaúlcera.Daíaimportância de buscar medidas protetoras o quanto antes, que ajudem a manter o stress sob controle, aliviando, por consequência, seus sintomas.

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 45

Em primeiro lugar, é preciso adotar um estilo de vida mais saudável, que inclua umaalimentaçãoequilibrada,temposufi-ciente de repouso e a prática de exercícios físicos regularmente. Tudo isso torna o corpo mais resistente aos efeitos da ten-são prolongada, independentemente das condições externas a que se está exposto.Outramedidaeficiente é tentar equili-

brarotempodedicadoàvidaprofissionale à vida pessoal. Isso implica em estabele-cer limites junto aos seus coordenadores e chefes, o que pode ser feito com bastan-te tranquilidade, sem colocar em risco a sua estabilidade profissional. “É precisoaprenderadizer‘não’.Oprofissionalquesabe se colocar, e o faz apresentando ar-gumentos sérios e coerentes, será, ao con-trário do que se imagina, ainda mais valo-rizadodentrodaempresa”,afirmaChiuzi,que também desenvolve o trabalho de co-ach de executivos.

O consultor defende, ainda, que se faça o possível para a manutenção de um bom clima de trabalho com os colegas, como uma estratégia para controlar o stress. Assim, ser educado com todos, evitar fofocas, oferecer-se para ajudar sempre que possível e respeitar pontos de vista diferentes vão ajudá-lo não só a ganhar pontos com a equipe, mas tam-bém a manter-se a salvo de uma série de conflitosestressantes.

Onde buscar ajudaCasos de stress mais avançados devem

sertratadoscomoauxíliodeumprofis-sional da saúde e, nesse caso, vale pro-curar um clínico geral ou um psicotera-peuta. Os dois estão habilitados a realizar exames que ajudem a identificar o seunível de stress. A partir desses testes, o melhor tratamento será indicado. Em ge-ral, a terapia cognitivo comportamental, conduzida por um psicólogo, costuma dar ótimos resultados, uma vez que ajuda a modificarospadrõesdepensamentoge-radores do stress crônico.

Além dessa abordagem, recursos com-plementares, tais como técnicas de res-piração, relaxamento, meditação, massa-gem,acupunturaefitoterapiapodemserusados. “A terapia medicamentosa, com ansiolíticos, antidepressivos, relaxantes e calmantes, entre outros, é adotada apenas emúltimocaso”,afirmaChiuzi.

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animaiS Contra o eStreSSe

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Conviver com animais de estimação, além de favorecer o sistema psicológico, ainda contribui para a preven-ção de doenças e, até mesmo para o melhoramento do

sistema imunológico do corpo.Esses benefícios são comprovados por meio de pesquisas nacionais

e internacionais sobre o tema. Após avaliar um estudo realizado por cientistas de Chicago, um grupo de pesquisadores do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), lide-rado pelo professor César Ades, constatou que a convivência entre humanos e animais de estimação contribui, por exemplo, para o me-lhoramento do sistema imunológico de crianças e adultos, reduz os níveis de estresse e a incidência de diversas doenças.

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 47

o poder de animais de diferentes espé-cies, como equinos, pássaros, roedores, répteis e até golfinhos, no tratamentode determinadas doenças e na realiza-ção de atividades como socialização, educação e terapias, destaca Renata.

“No Brasil, existem alguns trabalhos como, por exemplo, o Projeto “Anjos de Patas” (www.anjosdepatasaprendiza-gem.com.br), que desenvolve Atividade e Terapia Assistida por Animais (ATAA) a crianças, adolescentes, adultos e idosos, que apresentam necessidades de ordem cognitiva, física, social ou emocional. A

atividade é realizada em hospitais, insti-tuiçõesbeneficentes, entidadesassisten-ciais, escolas, casas de repouso, abrigos e centros de recuperação”, cita Renata.

A médica lembra ainda sobre a im-portância da ATAA e o reconhecimento científico dos benefícios proporciona-dos pela terapia no tratamento de di-versas patologias melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes.

“Os animais têm poder terapêutico, constituem com as pessoas uma rede de apoio social e de intercâmbio de afe-tos”, avalia Ceres Berger Faraco, médica veterinária e doutora em psicologia e

especialista em comportamento animal.

Solidariedade e amorOs benefícios da convivência entre se-

res humanos e animais também é obser-vado Cão-Guia, projeto que seleciona, treina e doa sem custo algum, cães para serviremdeguiaapessoascomdefici-ência visual.

Idealizado pelo Instituto Cão Guia Bra-sil, as atividades do projeto são custea-das por meio de doações de empresas privadas. No Brasil, existem cerca de 16milhões depessoas comdeficiência

visual e cerca de 80 cães trabalhando.Além de identificar

obstáculos e facilitar a travessia de ruas movimentadas, o cão--guia pode ainda fazer parte de atividades e terapias assistidas, contribuindo assim para a melhora da capacidade motora, da estima e da intera-ção entre indivíduos. A convivência com esses animais ainda funciona como uma ação calmante e anti-depressiva para pes-soas em tratamento, e pode até contribuir para a diminuição da quantidade de medi-camentos.

O convívio com esses animais ainda contribui com aspec-tospsicológicos,afir-ma George Thomaz Harrison, diretor presidente do Insti-tuto Cão Guia Brasil. “O animal oferece

um amor incondicional, sem julgamentos e juízos de valor, além de favorecer con-tatos sociais, diminuindo sentimentos de isolamento e alienação. Quando o cego sai sozinho, por exemplo, é pouco prová-vel que ele converse com um estranho. No entanto, ao passear com o animal, as pessoas param, conversam, brincam, e este contato social faz com que eles se sintam menos solitários. O cão-guia ainda estimula o exercício físico e o desenvol-vimento de novas atividades, pois o res-ponsável pelo animal precisa aprender a conviver com esse novo amigo e suas pe-culiaridades.

Encomendado pela Comissão de Ani-mais de Companhia (Comac), segundo a pesquisadora Carine Savalli, o mape-amento tinha como objetivo destacar informações relevantes e pouco conhe-cidas sobre os benefícios sociais, psico-lógicos e físicos na relação entre o ho-mem e o animal.

Conviver com animais de estimação, principalmente na infância auxilia na formação do caráter e personalidade das pessoas, avalia Claudio Martins Real, mé-dico veterinário e presidente da Real H. “Crianças que vivem com esses bichinhos se tornam mais obedientes e me-nos egoístas. Isso se reflete poste-riormente na vida adulta, tornando--as pessoas altruís-ticas e solidárias”.

Além dos bene-fícios citados pelo doutor, a médica veterinária da Pet Society Renata Dirani, destaca os recursos te-rapêuticos desse convívio. “Desen-volvimento da autoestima, auto-confiança, respei-to e companhei-rismo, pesquisas revelaram que essa convivência estimula a libera-ção de hormônios como endorfinas,phenilatalamina, prolactina, sero-tonina, dopamina e ocitocina. Tais substâncias quí-micas, liberadas pelo cérebro, são responsáveis pela sen-sação de bem-estar. Além desta função, a endorfinamelhoraamemóriaeauxiliao sistema imunológico com o estímulo da produção de linfócitos T, glóbulos brancos que possuem papel importan-tíssimo na resposta imune”, destaca.

Um estudo realizado pela Universidade de Miami (EUA) e publicado em 2011 pela revista Journal of Personality and Social Psychology comprovou que diferente das pessoas que mantém distância, os donos de animais estimação são menos solitá-rios e possuem a autoestima elevada.

Outras pesquisas também comprovam

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CoSta riCaum paíS de muitaS FaCeS

Hospitaleira, pacífica e, acimade tudo, belíssima, a Costa Rica tem se destacado como

um local promissor para o ecoturismo mundial. Com quase um quarto do país formado por parques nacionais e áreas protegidas, as oportunidades de explo-rar maravilhas naturais são abundantes. Consagrado como um dos destinos mais procurados da América Central, a Cos-ta Rica é ainda um polo propício para a prática do surf e dos roteiros radicais.

Localizado entre a Nicarágua e o Pana-má, o país é um santuário, com boa infra-estrutura para o turismo e principalmen-teparaomergulho.Comáguaslúcidas,avisita às profundezas apresenta extensa biodiversidade, com animais de grande porte como raias manta, tubarões-baleia e peixes dos mais variados.

As praias de Guanacaste e Puntarenas são as mais procuradas pelos turistas. Com areia branca e águas um pouco mais frias que a média brasileira, esses locais possuem ondas moderadasefirmes,perfeitasparaesportescomo o surf ou o windsurf.

O idioma é também um fator de conforto aos brasileiros, pois, entre os costa-rique-nhos, o espanhol, o inglês e o castelhano desenvolvem-se no mesmo nível.

Composta por cerca de quatro milhões de habitantes, a Costa Rica possui am-pla infraestrutura em hotéis, pousadas, agentes e guias de turismo.

Um dos locais imperdíveis é o Parque Nacional Vulcão Poás, onde os viajan-tes têm a oportunidade de conhecer a vulcanologia no centro interpretativo, localizado dentro do parque. A possi-bilidade de contemplar o vulcão Poás, caminhando pela sua borda, com jatos d’água e enxofre sendo expelidos e, ao centro da cratera, observar um lago de cor azul-turquesa que se forma em ple-no ambiente vulcânico é uma experiên-cia para toda a vida.

CulináriaA cozinha costarriquense é normal-

mente passada de geração para geração entre os nativos do país. Apesar de apre-sentar sabor caseiro e singelo, saborear

TURI

SMO

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 49

ocardápio–comumentecompostoporarroz, feijão, milho, verduras, carne, frangooupescado–éumatodeextre-mo prazer gastronômico. As receitas são acompanhadas na maioria por ome-letes de milho.

ClimaO país apresenta um clima tropical

caracterizado, em geral, por altas tem-peraturas e abundantes chuvas duran-tegrandepartedoano.AinfluênciadomardocaribeedooceanoPacíficofazcom que a maioria dos elementos do cli-ma não apresente grandes oscilações, podendo-se estabelecer a atmosfera em doistipos:úmida(ValedoGeneral,Cou-to Brus e Zona que rodeia ao Golfo Doce) e seca (llanura de Guanacaste, Península de Nicoya e Vale Central).

Mas não se deixe assustar por tais ca-racterizações. O sol se faz presentes e, podetercerteza,nenhumfimdetardeno mundo apresenta tamanha beleza e riqueza de emoções que o poente à bei-ra-mar na Costa Rica.

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 201250

CON

SUM

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 51

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 201252AR

TIGO

Coaching: metas e objetivos. Onde quero chegar?por Keyla David

Muito se ouve falar de coaching hoje em dia, principalmente na área corpo-rativa. Mas afinal o que é o Coaching, de onde veio, para que e para quem é indicado?

O coaching é um processo de trans-formação de aprendizado onde o Co-ach (facilitador) e o Coachee (clien-te) desenvolvem um papel de total interação e confiança, promovendo assim uma mudança interna. Pode-roso processo de aceleração de me-tas e objetivos, através de mudança estratégica, focado em ações que geram resultados. Os resultados ge-ram no cliente autodomínio pessoal e a capacidade de enfrentar desafios e ter uma atitude mental positiva diante das situações. Nas sessões, o cliente escolhe o foco de conversa-ção, o Coach escuta e contribui com observações e perguntas. Concen-tra-se onde os clientes estão (estado A) e onde querem chegar (estado B).

O Coach é o facilitador no proces-so. O Jardim não pode cultivar a si mesmo, é necessário um jardineiro. O Coach é o jardineiro, porém quem produz os frutos é a própria terra: o coachee–cliente.

Trata-se de metodologia poderosa e é possível aplicá-la em diferentes áreas da vida: pessoal, profissional, afetiva, financeira, no esporte e na educação. Atingir resultados é con-sequência das mudanças geradas pe-

ças positivas e alcançar metas pesso-ais como para gerar sólido retorno doinvestimento(ROI–RetornofIn-vestiment) para os clientes.

Keyla David, é Psicóloga, especialista em Desenvolvimento e Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, Pales-trante e Coach. CRP 06 54692

www.keyladavid.com.bre-mail: [email protected]

O Jardim não pode cultivar a si mesmo, é

necessário um jardineiro. O Coach é o jardineiro, porém quem produz os frutos é a própria terra: o coachee – cliente”.

las novas ações.Há controvérsias sobre a origem

do termo Coach, mas é indiscutível a contribuição do ex-tenista Timothy Gallwey para a evolução do método, que com os surpreendentes resulta-dos foi expandindo para outros con-textos, como empresarial, a partir dacontribuiçãodeJohnWhitmore

O método Coaching funciona e é de grande valor, seja para criar mudan-

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Dia Melhor Indica

São Paulo recebe a elite do punk rockNofx, uma das bandas de punk rock

mais conhecidas e aclamadas no meio underground, se prepara para

desembarcar mais uma vez no Brasil. Desta vez (a última apresentação ocorreu em 2010) o show paulista será dia 7 de julho, no Serin-gueira (Av. Francisco Matarazzo, 694, Água Branca - ao lado do terminal da Barra Funda), às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos pelo portal www.ticketbrasil.com.br (em San-to André, a Rattus Skate Shop – Rua Dona Elisa Fláquer, 286, Centro – é um ponto de venda oficial). A abertura do espetáculo fica por conta da banda nacional Bullet Bane. In-formações pelo telefone 3229-7442. O even-to é organizado pela Highlight Sounds e pelo Hangar 110.

Formado por Fat Mike ([voz e contrabaixo), Eric Melvin (guitarra/voz), El Hefe (guitarra e trompete) e Smelly (bateria), o Nofx é res-ponsável por álbuns clássicos como “White Thrash,Two Heebs and a Bean” e “Punk in Drublic”, ambos marcos do punk rock.

O Ballet Bane, por sua vez, surge como uma das promessas do hardcore nacional e

já prepara o lançamento de dois trabalhos no Japão. Referindo-se à abertura do show dos norte-americanos do Nofx, os paulistas do Bullet Bane deixam a mensagem em seu blog (o som dos caras pode ser conferido no

portal http://tramavirtual.uol.com.br/bulle-tbane). “Não precisa nem dizer o quanto a gente está feliz, obrigado a todos que correm junto ou de alguma forma nos ajudam, essa é mais uma grande conquista”, declaram.

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Quer ouvir um belo disco?

Minutos de fama nas lentes de Warhol

O título deste texto segue a linha do divertido nome do último álbum lançado pelo maranhense Zeca Baleiro, O Disco do Ano. Apesar do título descontraído, o con-teúdo reúne 12 faixas ricas em boas refe-rências que, inevitavelmente, fazem o disco figurar entre os destaques do ano. Ponto para o artista.

Zeca Baleiro é o tipo de músico de per-sonalidade forte, que não costuma “fazer média” na hora de dizer o que pensa, mesmo quando critica nomes de peso da música brasileira, como Caetano Veloso e Lulu Santos. Partindo dessa linha de pensa-mento, O Disco do Ano traz letras marcan-tes que dialogam com essa característica do artista. Além disso, também apresenta parcerias interessantes, dentre elas, as par-ticipações de Lúcia Santos (irmã de Balei-ro), Kana (compositora japonesa), o músico alagoano Wado, a cantora Margareth Me-nezes e Chorão.

A canção “Calma Aí, Coração” abre o disco com fortes referências do dub ja-maicano, cheia de ecos e acompanhada por sons encorpados de teclado. Já em “O Amor Viajou”, o disco mergulha em um pop rock de melodias ensolaradas e pitadas de surf music. Com uma proposta de mesclar diversos ritmos, mas sem soar experimen-tal demais, O Disco do Ano ainda traz boas surpresas, como o rap “O Desejo”, no qual Baleiro faz rimas, acompanhado pelo par-ceiro Chorão. Mesmo quando aborda te-mas relativamente óbvios, como o amor, o músico aposta no lado poético, valorizando sempre a riqueza dos versos. Em O Disco do Ano, o músico não debocha apenas no título do álbum, consegue ir além, uma das faixas traz o nome “Mamãe no Face”, uma abordagem inspirada na era das redes sociais. Com letras inteligentes e a consis-tente construção sonora de seu novo disco, Zeca Baleiro mostra que é um dos artistas mais criativos da música brasileira atual. E você, quer ouvir um belo disco?

O conceito de imagem instantânea, pro-porcionado por câmeras Polaroid, se tornou uma ferramenta de trabalho poderosa nas mãos de um dos principais nomes da pop art, o norte-americano Andy Warhol. Se por um lado a vida descartável dos produtos massificados, dentre eles celebridades pas-sageiras que marcam presença em reality shows e afins, transbordava nas obras do artista, é possível afirmar que este conceito também influenciou o trabalho fotográfico de Warhol.

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) recebe, até 24 de junho, a mostra “Andy Warhol Superfície Polaroides (1969-1986)”, composta por 300 retratos de celebridades elaborados por Andy Warhol. O artista usou uma câmera Big Shot, da Polaroid, para re-gistrar imagens de nomes como os astros do rock Mick Jagger e John Lennon, os atores Ar-nold Schwarzenegger e Jane Fonda, além de figuras menos glamourosas como o escritor beat William Burroughs e o travesti Divine.

As fotografias destes “modelos com prazo de validade” foram captadas entre o final da década de 60 e começo dos anos 80, no estúdio de Warhol e também durante even-tos noturnos, onde o artista trabalhou como uma espécie de paparazzi. Entretanto, Andy Warhol sabia que em pouco tempo essas figuras poderiam ser esquecidas ou sim-plesmente desaparecer da grande mídia, tão rápido quanto uma tradicional marca de sopa enlatada.

Serviço:Warhol Superfície Polaroides (1969-1986)Museu da Imagem e do Som – MISAté 24 de junho. Avenida Europa, 158, Pinheiros – São Paulo. Preço: R$ 4 (50% de desconto para es-

tudantes).

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 201256

Sobre teatro e televisãoConflitos, muitos conflitos. Essa é a temáti-

ca do espetáculo Slavianski Bazaar, que abre discussão sobre os limites entre o teatro e a televisão, quando um jovem ator de teatro se apaixona por uma atriz consagrada. Iludido por promessas de sucesso e futuro promissor na TV, o rapaz não só abandona os palcos, como também a namorada grávida.

O texto de Beto Bellini, que também assina a direção, traz uma abordagem rica em me-talinguagem – ou seja, teatro falando sobre teatro – com interferências de um clown, per-sonagem cômico que surge entre as cenas do espetáculo. O nome da peça é inspirado no lendário bar Slavianski Bazaar, localizado na Rússia, onde idealizadores do Teatro de Arte de Moscou se encontravam para conversar sobre teatro, o que ocorre hoje na região da Praça Roosevelt – local no qual o espetáculo está em cartaz.

No momento em que o protagonista renun-cia a atual rotina para embarcar em um futu-

ro incerto, consequências desastrosas – com fortes referências ao drama humano narrado em obras de Shakespeare e Tchekhov – irão afetar a vida dos três personagens. Para Belli-ni, o debate entre teatro e televisão não visa trazer respostas, mas gerar reflexões. “Quem se preocupa com os rumos dos veículos de comunicação em massa, da religião e da po-lítica de patrocínio da arte, fique atento. Algo vai surgir!”, explica o diretor e dramaturgo.

Serviço:

Slavianski BazaarEspaço dos Satyros ISextas e sábados, às 23h59. Praça Roosevelt, 214, Centro. Até 30 de junho. Ingresso: R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (Estudantes,

Classe Artística e Terceira Idade) e R$ 5,00 (moradores da Praça Roosevelt).Contato: 3258-6345.

O eterno “ziriguidum”

do Estácio

Os batuques do lundu flertaram com os ar-ranjos do choro num Brasil enriquecido pela cultura africana, em meados da década de 20. Em pouco tempo, nomes como Donga, João da Baiana e Pixinguinha ajudariam a criar o ritmo mais brasileiro de todos: o samba.

Nascido no bairro carioca Estácio – consi-derado um dos berços do gênero musical –, o escritor e antropólogo Paulo Lins desde cedo respirou a efervescência sambista que perme-ava a região. Esse contato estimulou o autor a iniciar a pesquisa que originou o livro “Desde que o Samba é Samba”.

A obra traz histórias ficcionais, baseadas na rotina dos moradores do Estácio, que tra-duzem como era viver no bairro carioca entre 1928 e 1931. O foco central é a criação do primeiro bloco de carnaval do País, o lendário Deixa Falar.

Paulo Lins ganhou fama após seu primeiro romance, o elogiado “Cidade de Deus”, ter sido adaptado às telas de cinema, em 2002. No entanto, a coleta de dados para concluir este trabalho começou bem antes do sucesso, no período de faculdade.

A conclusão do antigo projeto contou com a experiência adquirida no bairro carioca. Nascer no Estácio e ser educado na “roda de bamba”, como diria um tal Noel Rosa, certamente foi decisivo na construção das páginas de “Desde que Samba é Samba”.

Serviço:Desde que Samba é SambaAutor: Paulo Lins; Editora: Planeta; Páginas: 336; Preço: R$ 39,60

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“Procuro geralmente coisas nutritivas e saudáveis, devido minha gravidez. Aqui tem variedade e a comida não é muito salgada”, declara Vanessa.Maria Hissnauer Amorim e Vanessa Schoeps

“Frequentamos a Brasileira desde a fundação. Conhecemos os donos e estamos aqui pelo menos três vezes por semana. As sobremesas são ótimas”.Marcos Lins, Lucas Martins e Mariana Fanti

O nosso almoço preferido é na Brasileira da rua das FigueirasViviane Leite Alcaraz e sua sobrinha Lívia Nascimento Leite

“Costumamos comprar pães e doces constantemente, somos atraídas pelos doces maravilhosos e pelo atendimento”.Silmara Tercel e Patrícia Daher

A Brasileira é meu lugar des encontros, de relacionamento e

de trabalho.Josué Martins

Sou moradora do 2º Subdistrito de

Utinga, e venho até a Brasileira duas a três

vezes por semana para comprar pães de todas as variedades para as refeições da família.Gabrielle Veiga

“É a primeira vez venho à Brasileira após a reforma e adorei a estética do ambiente, além das guloseimas, salgados e atendimento de qualidade”, afirma Maria Celeste.Daiane Ribeiro Santos e Maria Celeste Branco

“Pego pão diariamente na Brasileira.Gosto muito do pacote de sonho, das coxinhas e do bolo floresta negra”, conta Gustavo.Cleiton da Silva Vieira, André Luis, Gustavo Difreno, Sérgio Bonin e Fernando Oliveira

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 61

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Solu

ção

2849765131794356285368127498972431566157892343426519874285673919631284757513948626003472

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4 7 57 3 2

5 92 3

6 1 3 46 1

4 16 2 7

1 9 8

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

Solu

ção

3518264976741598239823471652487316591675943825932687414369125788256739147194852366003473

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1 67 5 2

9 18 1 9

6 85 2 7

6 82 7 1

4 2

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

Sudoku Cruzadas

Confira a solução destes passatempos em www.diamelhor.com.br

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2011

BANCO 34

SCPUALEORGASMONEMNSNPZAPEAMENTO

GARAPAMORELTEBATAS

MADRIGALISERINGUEIRA

QOTIACQUATERNARIO

IARIEEONLILGNC

ROMEUOVARMENDICANTEBEIIRANT

COSMOPOLITA

Messi, emrelação a Julio

Cortázar

Ato deprocurarcanais na TV

Interjei-ção paraindicarperigo

Metro(símbolo)

A primei-ra da es-cala é o

dó (Mús.)Caldo

extraídoda cana-

de-açúcar

Composi-ção vocal renascen-

tista

Doutor(abrev.)

"(?)Ching",

livrooracular

A arma de Zeus (Mit.)

Árvore cuja seivafornece o látex

AmpèreCódigo de"Tonga"

no endere-ço da Web

Comércio; tráfico

Ex-jogador

e técnico de vôlei

Períodoem quesurgiu ohomem

Forma en-genheirosmilitares(sigla)

Exame nacional a cargo do Inep

Medidade

volume(símbolo)

Vitaminados frutos

cítricos

Matéria-prima do

caviar

Poderosoexplosivo

Um dos 7pecadoscapitais

Nota doTradutor(abrev.)

Estendal

Enormeperíodo

de tempoTerreno

paradebulharcereais

EstudeiO amadode Julieta

(Teat.)

Eric Idle, ator inglêsSiemens(símbolo)

Luta;embate

Para cima,em inglês

Ouvido,em

inglês

Thomas (?), chan-celer inglês deca-pitado a mando de

Henrique VIIIJalecos(bras.)Ouro

(símbolo)

Tambémnão

Ovo, eminglês

Entreato(Teat.)

A habita-ção do es-cravo pre-so e a doescravofugido

Cidadãodo mundo

Religiosode ordemque de-

pende decaridade

alheia

Carnívorode rios e lagos

Gênero deAugusto

de Campos

50, emromanos

(?)-Geral,órgão da

ONU

O auge da rela-ção se-

xual

(símbolo)

(Rel.)

de coramarela

N

O

AT

2/up. 3/ear — egg — eon. 5/pugna — renan. 6/lontra.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2012

BANCO 33

IYCITOCINESEAACAROSS

ARCONRAMCGOLTIMOL

CONCEITUADASSKCALAR

APTAORALEORLABRIC

FLUICRADIITPAESAMTONALIDADEIRÃASBEN

ECAEMASSTOFIADOROSACAROLHAS

Escolasuperiorligada aoComaer

Semconteúdo

Joanad'(?),

vítima da Inquisição

Aracní-deos cau-sadoresda sarna

Varie-dades es-portivas

Empresado ramodas edifi-cações

Efeito dofutebol

ofensivo

EliaKazan,

cineastados EUA

Que tem boa re-putação(fem.)

Quiloca-loria

(símbolo)

Corre emestadolíquido

Eduardo(?),

prefeitodo Rio

O maisraro dos

tipos san-guíneos

Repúblicaislâmica

do OrienteMédio

Interjei-ção usadaem equi-

tação

(?) Gurion,

fundadorde Israel

A maiorave doBrasil(pl.)

Possui 109 vezeso diâmetroda Terra

Exigênciana loca-ção deimóveis

RecursosHumanos(abrev.)

Enfure-cer; enco-

lerizar

Cançãode ação

de graças

Hora canônica corres-pondenteàs três da

tarde

Sim, em inglêsSão prestados em

depoimentospoliciais

1.100, emromanosRio da

ToscanaQuanti-dade dematéria(Quím.)

Até (?):não além

de

Grupo dos 4 maiorespaíses emergentesMolusco usado nopreparo da paelha

Bailadofolclórico Juntei;

adicionei

HabilitadaAtração decidades

litorâneas

Abridor degarrafasde vinho

Estatuto da Criançae do Ado-lescente(sigla)

Cromo(símbolo)Haste domoinho

Charme(inglês)Matiz deuma cor

Senador,prefeito e governa-

dor

Divisão do citoplas-ma para

formar ascélulas-filhas

(Citol.)

Altar de sacrifícios

Cervejainglesa

Amplitude modulada(abrev,)

A P T A

2/it. 3/ale — yes. 4/paes. 6/fiador. 10/citocinese.

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 2012 63

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Dia Melhor - Ano III - Edição 27 - Junho de 201264