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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 48 - Fevereiro 2013

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 48 - Fevereiro 2013

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INDICEPag.

5 - A dor no pé de um trabalhador.Podologa Fátima Lopes Carvalho. Portugal.

9 - Fratura do quinto metatarsiano: relato de um caso.José María Solano Martínez, Laura Zapata Escudero, Francisco Moral Sánchez, Araceli Galindo Luján, Rosario Solano Martínez. Espanha.

16 - Atuação da Podologia Durante a Hemodiálise. Visando a Qualidade de Vidade Pacientes Renais Crônicos.Prof. Podologo Darlon O. Souza. Brasil.

21 -Reflexología podal na Argentina.Prof. Cristina Mónica Capecchi. Argentina.

24 - PodoNews Revistapodologia.com.Caros amigos da podologia brasileira e mexicana. Pdgo. Adelcio Cordeiro. Brasil.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 26.

Rev ista podo log ia . c om n ° 4 8 F e v e re i r o 2 0 1 3

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A referência de dor por parte do paciente éuma referência subjetiva, pois não há testes obje-tivos para medir a dor, assim a presença damesma e a sua intensidade devem ser avaliadaspelo que o paciente exprime.

A dor pode ser definida de diversas maneiras,mas a mais comum é a da AssociaçãoInternacional para o estudo da Dor, a qual definedor, como sendo um sentimento, uma emoção,um sofrimento pessoal do indivíduo ou um sinaldo nosso organismo a avisar que algo não estábem. Estes sinais de alerta são frequentementerepercutidos por uma dor aguda e raramente evi-denciados por dor crônica (Clarke & Iphofen,2007).

Partindo desta definição; “… de que a dor evi-dência algo que não está bem…”, a empresa 2W4em conjunto com um Podologista especialista naárea de Higiene e segurança no trabalho, preten-de calçar especificamente os pés dos trabalha-dores, de acordo com as características morfoló-gicas de cada pé; para que o trabalhador nãosinta dor ao calçar um sapato ou bota de segu-rança.

Assim é necessário identificar os pés de riscode acordo com a atividade profissional, pois exis-tem pés muito frágeis que podem apresentar difi-culdades em relação ao calçado, torna-seimprescindível calcular o risco ao qual o trabal-hador está exposto no seu posto de trabalho, ten-tando reduzir ao máximo a dor nos pés.

Sendo o calçado de segurança um equipamen-to de proteção individual (EPI), este deve ser:Eficaz; Robusto; Prático; Cômodo; e de Fácil lim-peza e Conservação.

Perante os riscos de cada posto de trabalho, ocalçado de segurança encontra-se normalizado anível europeu segundo as normas comunitáriasEN ISO 20344, EN ISO 20345, EN ISO 20346 eEN ISO 20347. Estas normas definem as carac-terísticas que o calçado deve ter em função dascaracterísticas de proteção do posto de trabalhoem causa. A norma EN ISO 20344 incide especi-ficamente sobre os métodos de ensaio de requi-

sitos gerais.

Todo o EPI deve conter a marcação CE; estamarcação significa que o produto satisfaz asprescrições essenciais previstas pela diretivaeuropéia CEE/89/686, relativa a equipamentosde proteção individual relacionados a:

Inocuidade, Conforto, Solidez.

Se o calçado não exibir a marcação CE; não écalçado de segurança, pois não foi sujeito a umprocesso de certificação.

Segundo a norma européia EN ISO 20345 abiqueira do calçado deve estar preparada paraproteger o pé contra choques com um nível deenergia máximo equivalente a 200 joules.

A sola poderá ser constituída por diferentestipos de materiais; como o neoprene ou poliure-tano e mais recentemente o elastómero de acri-nitrilo, e deve satisfazer um conjunto de exigên-cias tais como a área do relevo, espessura desola com relevo, altura do relevo, resistênciaabrasão e flexão. A palmilha deve ser de segu-rança anti-perfusão por vezes também em aço;ou em materiais não metálicos e flexíveis.

O calçado de segurança de acordo com anorma EN ISO 20345 especifica exigências fun-damentais com a marcação “S” e é classificadoem dois tipos: tipo I- fabricado em pele ou outromaterial, excluindo calçado fabricado totalmenteem borracha ou polímero (SB, S1, S2, S3) e tipoII- fabricado em borracha ou polímero (SB, S4,S5).

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A Dor no Pé de Um Trabalhador

Podologa Fátima Lopes Carvalho. Portugal.

“A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesãoatual ou potencial dos tecidos e que se descreve como ocasionada pela dita lesão”(International Association for the Study of Pain, 1979)

Figura 1 - Calçado segundo a norma: EN ISO 20345 - Fonte: 2W4

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A sua forma pode apresentar-se como: sapatoraso, bota à altura do tornozelo, bota meio-joel-ho, bota à altura do joelho e bota à altura dacoxa. A marcação SB indica: requisito mínimo danorma (SB=Safety Basic), biqueira de aço oumaterial similar; S1- igual a SB + a propriedadeanti estática e proteção contra choque do tacão;S2- igual a S1 + resistência à penetração e absor-ção de água; S3- igual a S2 + resistência à per-furação; S4- igual a S3+ sola exterior e à prova dehidrocarbonetos e anti-derrapante; S5- igual a S4+ resistência à perfuração.

A norma EN ISO 20346 especifica o calçado deproteção, este possui uma biqueira contra prote-ção de impacto até 100J e é utilizada a marca-ção ”P”.

Por fim de acordo com a norma EN ISO 20347o calçado não possui biqueira protetora, sendoclassificado como calçado de uso ocupacional eé aplicada a marcação “O”.

O1- Igual a SB + traseira fechada, propriedadeanti estática, proteção contra choque do tacão,resistência a óleos (hidrocarbonetos).

O2- Igual a O1 + resistência à penetração eabsorção de água.

O3- Igual a O2 + resistência à perfuração.O4- Propriedade anti-estática, proteção contra

choque do tacão, resistência a óleos (hidrocarbo-netos).

O5- Igual a O4 + resistência à perfuração.

8B07

EN ISO 20345:2004

A1:2007

PORTUGAL 01/2010

S3

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O calçado que tenha de respeitar alguns requi-sitos adicionais deverá ser acompanhado dasseguintes letras:

A - Calçado anti-estáticoE - Absorção de energia no tacãoWRU - proteção superior resistente à águaP - Proteção interior contra perfusõesCI - Isolamento contra o frioHI - Isolamento contra o calorCR - Zona superior resistente a cortesHRO - Sola resistente a altas temperaturas

(300ºC durante 1 minuto)FO/ORO - Sola resistente a hidrocarbonetos,

obrigatório nas normas EN 20345 – EN 20347 eespecificado na norma EN 20346

Todas as características precedentes serãoimpressas numa etiqueta no interior do calçado.

Em suma é importante salientar que a elimina-ção e ou amenização da dor, nos pés do trabal-hador passa pela implementação de estratégiaspreventivas e a seleção de um equipamento deproteção dos membros inferiores requer, emqualquer caso, um conhecimento amplo do postode trabalho, do seu ambiente e das característi-cas morfológicas de cada PÉ, é por isso que aseleção deve ser realizada em colaboração comum Podologista especialista nesta área.

Podologa Fátima Lopes CarvalhoLicenciada em Podologia (IPSN),PORTUGAL

Especialista em Engenharia Humana ( UMinho),PORTUGAL

Especialização profissional em cirurgia de Ante-Pé (NYCPM), USA

[email protected]

BIBLIOGRAFIA

Adrian, M. J. e Cooper, J. M. (1989). The bio-

Figura 2 - Calçado segundo a norma:EN ISO 20346 - Fonte: 2W4

Figura 4 - Etiqueta - Fonte: 2W4

Figura 3 - Calçado segundo a norma EN ISO 20347 - Fonte: 2W4

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Cure: An Exploration of Patient`s Attitudes toChronic Pain.

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Direcção-Geral da saúde. A dor como 5.º sinalvital. Circular normativa n.º 09. Lisboa:DGS/DGCG; 2003.

Diretiva Europeia CEE/89/686:

- Decreto-lei n.º 348/93, de 01 de Outubro:Regime geral relativo às prescrições mínimas desegurança e de saúde para a utilização pelos tra-balhadores de equipamento de proteção indivi-dual no trabalho;

- Portaria n.º 988/93 de 06 de Outubro:Normas relativas à seleção de equipamento deproteção individual;

- Fabrico e comercialização de EPI’s:- Decreto-lei n.º 128/93, de 22 de Abril: Regime

relativo ao fabrico e comercialização dos equipa-mentos de proteção individual;

- Portaria n.º 1131/93, de 04 de Novembro:

Normas relativas às exigências técnicas essen-ciais de segurança a observar pelos equipamen-tos de proteção individual;

- Portaria n.º 109/96, de 10 de Abril: Altera osanexos I, II, IV e V da Portaria n.º 1131/93, de 4de Novembro;

- Portaria 695/97, de 19/08: Altera os anexos Ie V da Portaria n.º 1131/93, de 4 de Novembro;

- Despacho n.º 13 495/2005 (2ª série) de 20 deJunho: Lista das normas harmonizadas no âmbi-to da aplicação da Diretiva n.º 89/686/CEE, rela-tiva a equipamentos de proteção individual.

Espíndula, F. M. (2009). Características dasprincipais partes dos calçados. fromhttp:/http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/caracteristicas-das-principais-partes-dos-calcados-832978.html.

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MIGUEL, Alberto S. R.; “Manual de higiene esegurança do trabalho”, Porto Editora, 4º Edição

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Rolin D, Nousbaum M. Acceptation du port dela chaussure de sécurité. “ Méd Chir Pied2000;16:134-8.

Segurança e saúde no trabalho de construção-“os novos instrumentos de prevenção”- IDICT. ¤

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RESUMO

Apresentamos um caso clínico de um pacientede 29 anos de idade com fratura da base doquinto metatarsiano no pé esquerdo.

A lesão foi feita por uma inversão forçada do péesquerdo, depois o qual apresento dor na caraexterna do pé, com pouco edema. As radiografiasmostraram uma fratura diafisiária do quintometatarsiano sem deslocamento.

Depois da exploração se propõe como objetivodo nosso tratamento aliviar a sintomatologia dopaciente e tentar solucionar a patologia e paraisso utilizamos uma abordagem terapêutica comcarga imediata.

A importância deste caso clinico radica na fre-quente aparição deste tipo de lesões e na justifi-cação de que na maioria dos casos não tem por-que supor uma incapacidade funcional e umalarga baixa.

PALAVRAS CLAVE

Fratura, Metatarso, Quinto Metatarsiano,Ortesis, Funcional.

ABSTRACTWe report a case of a patient aged 29 with frac-

ture of the base of the fifth metatarsal in his leftfoot.

The injury was sustained by a forced inversionafter left foot pain which is presented on the out-side of the foot, with little edema. X-rays showeda fracture of the fifth metatarsal diaphyseal wit-hout scrolling.

After scanning arises from our treatment targetalleviate the symptoms of the patient andattempting to resolve the condition. To which weused a therapeutic approach with immediate loa-ding.

The importance of this case lies in the frequentoccurrence of these injuries and the justificationthat in most cases does not have to be a functio-nal disability and a long low.

KEY WORDS

Fracture, metatarsal, fifthmetatarsal, Orthosis,Functional.

INTRODUÇÃO

As fraturas da porção proximal do 5° metatar-siano seguem sendo na atualidade motivo decontroversa com relação a sua classificação,diagnostico e tratamento. (1-5)

Isto se deve fundamentalmente ao emprego detérminos anatômicos incorretos e a utilizaçãoindiscriminada de diagnósticos como o da fratu-ra de Jones para sua definição. (1-4)

Existem numerosas publicações que tratam dediferenciar entre fraturas da tuberosidade, fratu-ras metafisárias e fraturas meta-fisio-diafisiárias.Ainda que os conceitos seguem sem estar muitoclaros. (1,2)

A fratura da base do quinto metatarsiano foioriginalmente descrita por Sir Robert Jones, jáque ele apresentou uma fratura igual enquantodançava, dai o nome de “Fratura de Jones” às fra-turas da base do quinto metatarsiano. (2,6).

Ainda que muitas classificações para este tipode fraturas da extremidade proximal do 5° meta-tarsiano, a mais completa parece ser a de Quill(1995) (7).

1. Avulsão da tuberosidade. Fratura por avulsãoe é onde se insere o tendão do perônio lateralcurto. Estas podem ser por sua vez intra-articu-lares e extra-articulares. O mecanismo de produ-

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Fratura do Quinto Metatarsiano: Relato de Um Caso

José María Solano Martínez, Laura Zapata Escudero, Francisco Moral Sánchez, Araceli Galindo Luján,Rosario Solano Martínez. Espanha.

Imagen 1. Fotografía onde se representam asdiferentes zonas da clasificação das fraturas do5º metatarsiano proximal.(8).

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ção é a inversão forçada com o talão elevado.(1,2,6,7)

2- Fratura de Jones. Fratura transversa da por-ção proximal do metatarsiano a 0,5 cm distanteà inserção do perônio lateral curto, na união dia-fisiária-metafisiária. O mecanismo de produçãosole ser uma adução do Ante-pé.

3- Fratura de stress diafisiário. É uma fraturaque ocorre nos primeiros 1,5 cm da diáfises pro-ximal do metatarsiano. esta não é uma fraturaaguda, o mecanismo de produção são traumatis-mos repetidos. Torg (1984) (5,9,10) fez uma sub-classificação destas em:

- Agudas.- Retardo de consolidação.- Não consolidação.

Outro aspecto importante a ter em conta parao tratamento são os aspectos anatômicos da por-ção proximal do 5° Metatarsiano. Desde o pontode vista anatômico podemos diferenciar cincoáreas no 5° metatarsiano: Cabeça, pescoço, diá-fises, base e tuberosidade (5,11).

Outro aspecto importante do ponto de vistaanatômico é a da vascularização do 5° metatar-siano, o que explicaria as diferentes evoluçõesdestes tipos de fraturas. A tuberosidade apresen-ta uma importante vascularização que penetrana mesma através das múltiplas inserções tendi-no ligamentosas (12). Pelo contrario a diáfises senutre através dos vasos periósticos e da artérianutrícia que se transforma em uma artéria cen-tromedular que irriga ate a zona metafisiária pro-ximal.

A irrigação da base e da diáfises não estabele-ce anastomoses entre si, pelo que se desenca-deia uma fratura na zona dependente da artériacentro medular, que afeta dita artéria e a vascu-larização perióstica, provocara uma ausência devascularização do fragmento proximal, o quefavorecera uma aparição no retraso da consoli-dação ou uma não união. Isto não sole ocorrer nonível da tuberosidade pela presença de múltiplospontos de entrada da vascularização (1,2,13).

CASO CLÍNICO

Em nosso caso clinico apresentamos umamulher de 29 anos de idade, com um peso de 67quilos, com uma estatura de 1,76 cm, enfermei-ra.

Buscou ajuda após cair em casa, na qual sofreuuma adução do ante-pé esquerdo, depois da qualsofreu uma forte dor na cara externa do pé,acompanhado de derrame e um leve edema. Nohospital após realizar as radiografias do péesquerdo em projeções dorso plantar e lateral,lhe diagnosticaram fratura do quinto metatarsia-no. e a trataram com imobilização, com umaférula de gesso tipo suro-pédico por seis sema-nas. (Imagens 3, 4, e 5)

Após uma semana de tratamento a pacienteacode a nossa consulta buscando outro tipo deabordagem terapêutica, pela necessidade de rea-lizar suas atividades normais e a negativa dopaciente ao levar uma imobilização como a queleva, que lhe impede de mover-se e realizar tare-fas básicas.

Realizamos-lhe novas radiografias para verifi-car a evolução da fratura na projeção anteropos-terior. (Imagen 6)

Depois da verificação da paciente e das provasradiológicas que tinha, decidimos empregar nelaum tratamento funcional com carga imediata.Para isso vamos a utilizar uma palmilha rígida.

Antes de submetera paciente ao tratamentofuncional se lhe realizou um consentimento infor-mado.

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Imagen 2: Anatomia quinto metatarsiano.(11)

CABEÇA

PESCOÇO

DIÁFISE

BASE

TUBEROSIDADE

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Imagen 4: Radiografia lateral do pé esquerdocom fratura.

Imagen 4: Radiografia AP do pé esquerdo comfratura.

Imagen 3: Radiografias AP y Lateral do pé esquerdo.

Imagen 6: Radiografía AP do péesquerdo com fratura do quintometatarsiano com uma semanade evolução.Fratura

FraturaFratura

Fratura

Fratura

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Tratamento ortopodologico

Foi tirado o molde, em espuma fenólica emcarga, molde tomado sem correção.

Realizamos uma órteses termo conformada, oquadro realizado em polipropileno de 3mm, oforro superior de EVA de 45 shore A de 3 mm.

Na siguiente semana volta à consulta a pacien-te, para um seguimento clinico e assim seguerealizando um seguimento semanal durante trêssemanas mais e posteriormente bissemanal atea alta nas próximas 6 semanas.

DISCUSSÃO

As fraturas do quinto metatarsiano requeremespecial atenção, são relativamente frequentes esão causa de incapacidade, que em muitos casosrequerem tratamentos fisioterápico pelas compli-cações que solem apresentar os tratamentosclássicos com imobilizações prolongadas, o quesupõem longos períodos de incapacidade.

Apesar da importância que isto supõe nãoencontramos muita bibliografia que faça ênfaseno correto tratamento para cada tipo de lesão.

O tratamento das fraturas do metatarso comcarga precoce e sem imobilização esta baseadonos princípios da cirurgia percutânea do pé(14,15)

Em nosso caso abordamos a fratura com a uti-lização de um tratamento funcional com cargaprecoce na terceira semana e sem imobilização,com a utilização de uma palmilha rígida, trata-mento descrito em estudos anteriores (Ubeda,Garcia, Huesa, Vargas, 2008 e posteriormenteUbeda, Garcia, Martinez, Otaño, Sanchez, 2011)e que tem dado bons resultados.

CONCLUSÃO

Em nosso caso clinico o resultado da utilizaçãodo tratamento funcional para a fratura do quintometatarsiano, tem dado resultados satisfatórios.

Conseguimos encurtar o tempo de incapacida-de laboral inicial, com a consequente melhorapara a paciente, a vez que a fratura não foi supos-ta a uma longa incapacidade pela imobilizaçãoprolongada, evitando assim o posterior trata-mento de fisioterapia por longas imobilizações.

Pelo que depois do analisado e depois de ver osresultados do caso clinico podemos confirmarque este tipo de tratamento deve ser pensado Imagen 11: Tratamento funcional

Imagen 10: Palmilha rígida

Imagen 9: Quadro de Polipropileno de 3 mm

Imagen 7: Molde de gesso

Imagen 8: Quadro de Polipropileno de 3 mm

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siano. 2001Especialista en Cirugía Ortopédica yTraumatología Clínica CEMTRO (Madrid).6. Jones R: Fracture of the base of the fifth meta-tarsal bone by indirect violence. Ann Surg: 697,1902.7. Quill GE Jr. Fractures of the proximal fifthmetatarsal. Orthop Clinics of N A 1995; 2: 353-361.8. Armagan, O. E.: Lesiones de los dedos y de losmetatarsianos. En: Traumatismos del pie y tobil-lo. Orthopedic Clinics of North America (EdiciónEspañola). Número 1-2001; páginas 4-6.9. Torg J S. Fractures of the base of the fifthmetatarsal distal to the tuberosity: A review.Cont Orthop 1989; 19: 497-505.10. Torg JS, Balduini FC, Zelko RR, et al:Fractures of the base of the fifth metatarsal dis-tal to the tuberosity: Classification and guidelinesfor non-surgical and surgical management. JBone Joint Surg Am 66: 209,1984.11. Reinhard Putz, Johannes Sobotta, R. Pabst,Renate Putz . SOBOTTA, Atlas de anatomíahumana: Tronco, vísceras y miembro inferior. 22edicion 2006. Pag 298.12. Fracturas del quinto metatrsiano. AmericanCollege of Foot and Ankle Surgerons. www.footp-hysicians.com.13. Smith JW, Arnoczky SP, Hersh A. The intraos-seous blood supply of the fifth metatarsal:Implications for proximal fracture healing. FootAnkle 1992; 13:143-152.14. Úbeda Pérez de Heredia I. García Díaz J.Huesa Jiménez F, Vargas Montes J. Fracturas demetatarsianos tratadas sin inmovilización y concarga inmediata.Trauma Fund Maprfre (2008) vol 19 nº 1; 37-42.15. Úbeda Pérez de Heredia I, García Díaz J,Martínez Renobales JI, Otaño Aranguren FJ.Estudio comparativo del tratamiento clásico yfuncional de las fracturas metatarsianas. TraumaFund Maprfre (2011) vol 22 nº 3; 206-210. 16. Dameron TB Jr. Fractures of the ProximalFifth Metatarsal: Selecting the Best TreatmentOption. J Am Acad Orthop Surg. 1995Mar;3(2):110-114.17. Fracturas del quinto metatrsiano. www.cui-datupie.com. ¤

como valido para o tratamento de fraturas doquinto metatarsiano.

Autores:José María Solano Martínez - Diplomado en

Podologia y Enfermeria. Hospital GeneralUniversitario Santa Lucía, Murcia.

Laura Zapata Escudero - Diplomada enenfermería.Hospital General Universitario Santa Lucía, Murcia.

Francisco moral Sánchez - Diplomado enEnfermeria. Hospital General Universitario SantaLucía, Murcia.

Araceli Galindo Luján - Diplomado en Enfermeria.Hospital General Universitario Santa Lucía, Murcia.

Rosalrio Solano Martínez - Diplomada enEnfermeria. Hospital General Universitario SantaLucía, Murcia.

CorrespondênciaJOSE MARIA SOLANO MARTINEZC/ Garellano nº8, 1º A. Cartagena

30300 - [email protected]

620413717

BIBLIOGRAFIA

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RESUMO

Introdução

Os rins são considerados como os órgãos indis-pensáveis e essenciais por toda á homeostase(equilíbrio) do organismo humano. A doençarenal crônica (DRC) é considera como á perdairreversível da função e atividade renal, ou seja,filtração dos rins. Este comprometimento fazcom que todo o sistema do equilíbrio metabólicoe hidrolítico do individuo seja comprometido. Apodologia como ciência da área de saúde, atra-vés de seus conhecimentos teóricos, técnicos ecientífico pode contribuir no cuidado e prevençãode diversas afecções podais que acometem ospacientes renais.

Métodos

Estudo desenvolvido durante o estágio dos alu-nos do curso de podologia clínica da instituiçãoEDERMA-ES. No setor de hemodiálise de um hos-pital particular no município de CariacicaEspírito Santo.

Discussão

Um vasto campo dentro da área da saúdeainda precisa ser desbravado pelos profissionaisque atuam com á podologia. Diversas são asafecções podais que acometem os pacientesrenais e muitos deles nem sabem os benefíciosque podem ser alcançados com o atendimentopodológico

Conclusões

Á atuação da podologia durante o processo dehemodiálise promove bem estar, melhora naautoestima e qualidade de vida deste pacientes.Cabe aos profissionais formados e os docentesdas diversas instituições de podologia descobri-rem novos horizontes dentro da atenção podal,promovendo novos conhecimentos e atuação detrabalho para os novos profissionais

Palavras chaves: podologia, renal, hemodiálise

INTRODUÇÃO

Os rins são considerados como os órgãos indis-

pensáveis e essenciais por toda á homeostase(equilíbrio) do organismo humano. Tais órgãostrabalham em conjunto com os demais sistemas(sistema nervoso central, endócrino, respiratórioe cardíaco). Atuam como um órgão regulador eexcretor sendo fundamental na manutenção doequilíbrio do metabolismo corporal. (JOHANSEN,2007).

A doença renal crônica (DRC) é considera comoá perda irreversível da função e atividade renal ouseja filtração dos rins. Este comprometimentofaz com que todo o sistema do equilíbrio meta-bólico e hidrolítico do individuo seja comprome-tido. A DRC é considerada um problema desaúde pública devido á altas taxas de mortalida-de ocasionadas por esta doença (MAGALHÃES etal, 2004).

Além disso os pacientes renais tem um grandecomprometimento da qualidade de vida os dei-xando muitas vezes incapazes fisicamente deexecutar atividades diárias que realizavam antesde forma corriqueira (CASTRO, 2003).

A hemodiálise é um procedimento de diáliseque se processa num circuito extracorpóreo, seuprincípio básico consiste em promover á passa-gem do sangue por minúsculos canais sanguíne-os envolvidos por uma delgada membrana. Nooutro lado da membrana encontra-se um líquidodialisador onde as substâncias indesejáveis dosangue passam por difusão. Através de uma viade acesso vascular (fístula arterio-venosa, shunt)é obtido um fluxo de sangue do paciente, que,por várias horas, continuamente, perfunde emum hemodialisador e dele retornando ao pacien-te (RIELLA,2003).

Na prática clínica o procedimento de hemodiá-lise é realizado, em média, por quatro horas etrês vezes por semana. Entre as complicaçõesobservadas durante a realização da hemodiálisesão: hipotensão (20-30% das diálises), cãibras(5-20%), náuseas e vômitos (5-15%), cefaléia(5%), dor torácica (2-5%), dor lombar (2-5%),prurido (5%) e febre e calafrios (<1%).

Tal procedimento pode debilitar muito taispacientes uma vez que ficam horas sentado deforma angustiante realizando esta terapia. Alémdisso o uso exacerbado de medicamentos, entre

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Atuação da Podologia Durante a Hemodiálise. Visando a Qualidade de Vida de Pacientes Renais Crônicos

Prof. Podologo Darlon O. Souza. Brasil.

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eles os corticóides podem debilitar ainda maisestes pacientes gerando efeitos observados emtodos os sistemas do organismo (CASTRO,2003).

Á doença renal crônica bem como todas assuas complicações, sejam os procedimentos dediálise assim o tratamento medicamentoso pro-movem diversos efeitos colaterais, entre eles:complicação cardíacas, respiratórias, psicosso-máticas, endócrinas, ósseas, musculares e tegu-mentares.

Entre as alterações tegumentares (cutâneas)que acometem os indivíduos renais, estudosrelatam uma variedade de manifestações. Taisalterações podem ser observadas como: resseca-mento de pele, comprometimentos vasculares,fissuras, tumores infecções virais, infecções fún-gicas, infecções bacterianas, verrugas vulgar car-cinomas, microangiopatia diabética, envelheci-mento tecidual, mudança de coloração dérmica,entre outras afecções que podem manifestar emtodo o corpo do paciente(CLARISSA et al 2010).

Alterações ungueais também são observadasem doentes renais crônicos. Manifestações comomudança na coloração ungueal, espessura dalâmina, modificação no formato das unhas, infec-ções micóticas, infecções bacterianas, leuconí-quia e hemorragias subungueais, compromete áqualidade de vida destes pacientes bem comosua estética podal e corporal (CLARISSA et al2010).

A podologia como ciência da área de saúde,através de seus conhecimentos teóricos, técnicose científico pode contribuir no cuidado e preven-ção de diversas afecções podais que acometemos pacientes renais. Á intervenção podal deforma precoce pode minimizar várias manifesta-ções que acometem estes pacientes, sejam osressecamentos, as desidratações, e infecçõespodais (SOUZA,et al 2012).

O objetivo do estudo é demonstrar mais umcampo de atuação do profissional podólogo empacientes renais.

MATERIAIS E MÉTODOS

Estudo desenvolvido durante o estágio dos alu-nos do curso de podologia clínica da instituiçãoEDERMA –ES . No setor de hemodiálise de umhospital particular no município de CariacicaEspírito Santo.

Durante o módulo de podologia hospitalar osalunos de podologia clínica estiveram presenteno setor de hemodiálise num período de duas

semanas. Os alunos com á supervisão da profes-sora colheram todos os dados da anamnese,exame físico e sinais clínico. De todos os pacien-tes que recebiam atendimento de hemodiálisenos dois turnos do setor dos rins.

Neste primeiro momento foi realizado uma tria-gem e observado que necessitaria de atendimen-to podal, como mostra a figura 1.

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Figura1: Avaliação podológica em pacientes renais.

Figura 2: Higienização, esfoliação e hidrataçãopodal durante hemodiálise.

Após á triagem e avaliação podal forma sele-cionados os pacientes que receberiam atendi-mento podológico e então iniciado os procedi-mentos de acordo com os achados encontradosdurante á avaliação.

Á figura 2: demonstra o início do tratamentopodológico, á higienização, esfoliação e hidrata-ção podal sendo preparado cada paciente paraos procedimentos podológicos á serem aplica-dos.

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No setor de hemodiálise receberam atendi-mento podal, os indivíduos que após á avaliaçãorealizada estava aptos para receberem os proce-dimentos. Como mostra á figura 3.

tavam cada paciente bem como seus acompan-hantes para á atenção á aos membros inferiorescom enfatizando todo á estrutura podal e seuscuidados.

DISCUSSÃO

Um vasto campo dentro da área da saúdeainda precisa ser desbravado pelos profissionaisque atuam com á podologia, dentro do mercadobrasileiro. Sendo á podologia uma área nova den-tro da saúde tais profissionais, bem como ápopulação em geral, não sabem á importância enem á atuação deste profissionais dentro daequipe de saúde.

Diversas são as afecções podais que acometemos pacientes renais e muitos deles nem sabem osbenefícios que podem ser alcançados com oatendimento podológico. Entre á atuação dopodólogo dentro do atendimento podal pode serobservado: prevenção e cuidados com hiperque-ratoses, patologia comum nestes tipos depacientes devido às complicações circulatórias ea falta de cuidados básicos com os pés destepacientes. Prevenção e cura de fissuras atravésde procedimentos específicos também fazemparte da atenção á esta população que necessitade atenção (CASTRO,2003).

Sabemos que o comprometimento renal favore-

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Figura 3: procedimentos podológicos empacientes renais durante hemodiálise

Não receberam atendimento podal aquelespacientes em que estavam clinicamente con-traindicados devido os sinais hemodinâmicos,bem como os que rejeitaram atendimento.

No final de cada atendimento os alunos orien-

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ce o desenvolvimento de diversas infecções sejaviral, bacteriana ou fúngica, uma vez que estespacientes podem apresentar seu sistema imuno-lógico comprometido. E grande parte destasafecções acometem as regiões dos pés ondeentão o profissional podólogo esta preparado tec-nicamente para intervir de forma preventiva ecurativa com diversos recursos de sua compe-tência (SOUZA et al, 2012).

Durante a avaliação neste estudo as alteraçõespodológicas mais encontradas, foram: hiperque-ratoses, distrofias ungueais, ressecamento depele, fissuras e mudança na coloração dérmicados pés (CLARISSA et al 2010).

O podologia como profissão nova dentro daárea de saúde, necessita abrir novos horizontesdentro da assistência de saúde e demonstrar ásua atuação dentro da equipe multiprofissional.Uma vez que tais procedimentos realizados pelospodólogos em pacientes renais durante á hemo-diálise, melhora á qualidade de vida bem como áautoestima e confiança destes pacientes.

A atuação da podologia durante á hemodiálisefoi capaz de levar um melhor conforto aospacientes bem como uma distração tornando às4 horas de terapia em diálise menos indesejada.

CONCLUSÕES

Á atuação da podologia durante o processo dehemodiálise promove bem estar, melhora naautoestima e qualidade de vida deste pacientes.

Cabe aos profissionais formados e os docentesdas diversas instituições de podologia descobri-rem novos horizontes dentro da atenção podal,promovendo novos conhecimentos e atuação detrabalho para os novos profissionais.

Á podologia como ciência nova, precisa produzmais estudos que provem a sua atuação dentroda assistência multiprofissional de saúde, assimcomo divulgar de forma clara á população e á

diversos profissionais de saúde quais são asbenefícios desconhecidos ofertados pela podolo-gia.

Autor: Darlon de Oliveira [email protected]

Fisioterapeuta Especialista, Podólogo Professor doCentro Técnico Lusíadas do Curso de Podologia dasdisciplinas de anatomia e fisiologia humana, avalia-ção neurológica em diabéticos, eletroterapia, cos-metologia, podologia hospitalar e podologia pediá-trica. Professor do Centro Universitário-UNESC dasdisciplinas de eletroterapia, tricologia, práticas inte-gradoras e podologia. Professor do curso de pós-gra-duação em dermoestética-EDERMA. Coordenadordo Curso de podologia Clínica EDERMA–ES.

REFERÊNCIAS

1. JOHANSEN, K.L. Exercise in the end-stagerenal disease population. J Am Soc Nephrol. v. 18p. 1845–1854, 2007

2. MAGALHÃES, H.G.; PINTO, T.A.; REBOREDO,M.M.; FONSECA, F.D.; ALMEIDA, P.C.Análise daeficiência do tratamento fisioterapêutico empacientes com insuficiência renal crônicaemhemodiálise. Anais do 2º Congresso Brasileiro deExtensão Universitária. Belo Horizonte, 2004.

3. CASTRO, M; CAIUBY, A; DRAIBE, S; CANZIA-NI, ME. Qualidade de vida em pacientes comin-suficiência renal crônica em hemodiálise avaliadaatravés do instrumento genérico SF-36. Revistade Associação Médica Brasileira. v. 49, p. 245-249, 2003.

4. RIELLA, M.C. Princípios de nefrologia e dis-túrbios hidroeletrolíticos. Rio de Janeiro: Ed.Guanabara Koogan, 2003.

5. MORAIS, C; GERHARDT, B; Gussão, BC.Alterações dermatológicas nos pacientes emhemodiálise e em transplantados. 2010.

6. SOUSA, DO; CARVALHO, GP. Procedimentospodológicos em onicomicoses-Caso Clínico.dis-ponível em:www.shinsey.com.br. acessado em 02de setembro de 2012. ¤

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Dar-se Permissão

A Reflexologia, no nosso caso, a Reflexologiapodal (o Podologica) procede atuando conformeas cartografias dos diferentes órgãos e sistemasrefletidos nos pés, mediante técnicas de aborda-gem que respeitam a “ordem natural” do funcio-namento do corpo, propiciando assim a tendên-cia à homeostases. Através de seus procedimen-tos não invasivos obtém um dos benefícios maisnotórios: a possibilidade de induzir à relaxamen-to, desenvolvimento uma organizada y intensotrabalho para “aceder” ao paciente e conseguir a“disponibilidade”, não só de seu corpo, senãotambém de sua mente e suas emoções, já quepara obter o bem-estar todas as áreas devemfuncionar em harmonia.

Devido a sua qualidade de disciplina perten-cente às Ciências da Saúde, não procede apli-cando formulas improvisadas, senão levando acabo um protocolo de tratamento que, por suapropriedade intrínseca de ordem, facilita o des-envolvimento da sessão contribuindo ao fluir damesma.

No começo, e logo do prelúdio constituído pelaapresentação e a anamneses, se convida opaciente a ficar de costas com os braços aolongo do corpo e os olhos fechados, o que segun-do o caso será feito sobre uma cama, sofá tera-pêutico, colchonete ou cama. A voz do profissio-nal o guiara pouco a pouco para tomar consciên-cia da posição das diversas partes do corpo, doestado de animo e fundamentalmente, da respi-ração.

A natureza, salvo casos especiais, nos faz lin-dos e brandos, sensíveis e receptivos. Diante dosgolpes e dificuldades da vida, tentaremos nosadaptar como podemos, no geral, obrigando aque o corpo pague um preço demasiado elevado.Dia trás dia, quem mais quem menos, deve fazerdiante a obstáculos cada vez maiores em umacivilização que tem perdido muita sua esponta-neidade natural e que tem regulamentos a vidaem códigos cada vez mais rigorosos (1).

O temor e a preocupação põem ao corpo emexcessiva tensão e progressivamente dificultam acapacidade de relaxamento. Já dizia EuniceIngham em 1938 em seu livro Historias que os

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Reflexología Podal na Argentina

Prof. Podologa Cristina Mónica Capecchi. Argentina.

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Pés podem contar: “Nossas emoções constituem afonte principal da vida, a força impulsora para osefeitos bons ou maus. Não podemos separar o poderdas emoções do poder do ente e o pensamento” y oratificava de alguma maneira em sua exposição oProf. Dr. Carlos Castrillon na Primeira JornadaTransdisciplinaria do Complexo Saúde-Doença,na Faculdade de Medicina da Universidade deBuenos Aires em 2004 ao afirmar que: “A lingua-gem das emoções o constituem as tensões psico-motoras”.

Continuando com a sessão, então, tem um tra-jeto prévio ao trabalho reflexológico constituídopelo contato, a lubrificação e as manobras derelaxamento que em conjunto constituem umprocedimento para propiciar o aumento de dis-ponibilidade corporal e diminuição do nível dealerta. Ingham dizia que se desejava ser muitoeficiente, tinha que concentrar se no que se esta-va fazendo, com independência do persistenteesforço do paciente por contar seus sintomas ousuas experiências. E é certo.

Chegar ao silencio das vozes (2), não é obriga-do a calar, é “dar-se permissão” para a sessãode Reflexologia, experimentar a realidade presen-te, reconhecendo que se esta vivo no instante emque se respira, no aqui e agora; é encontrar-secomigo mesmo “dentro” de si, aquietar-se esaborear a calma que poderá conduzir à renova-ção da vitalidade. E isso tem a ver com a possi-bilidade de confiar, tema que afeta não só aopaciente senão também ao profissional.

Desde o momento em que a mão se posa sobreos pés do paciente, o contato não se interrompe:retirar as mãos será o indicio da finalização dasessão.

Um dialogo sem palavras, fluidez nos movi-mentos com ritmo e intensidade prudente, ade-quados a este segmento da sessão, que as vezespode constituir uma sessão em si mesma (3), jáque supõe que a disponibilidade do paciente éum feito, seria esquecer as palavras da pioneirada Reflexologia em ocidente:

“Mantenhamos uma mente aberta e receptiva,manifestemos espírito de humildade e admitamosque só somos um instrumento para o bem desta arte.Nenhum ser humano pode curar nossas doenças,mas podemos ajudar a natureza a renovar nossaenergia para resistir e corrigir as anormalidades quepossam acometer nos”.

Prof. Podologa Cristina Mónica Capecchie Prof. César Adrián Zendrón

Primera Cátedra de Reflexología Podológica en la Universidad de Buenos Aires.Adjuntos de Anatomía y Fisiología

Escuela de Estudios Orientalesde la Universidad del Salvador, Argentina.

[email protected]

(1). Sybel y Brichetti, Gimnasia energética.(2). Cristina Capecchi, Respirando Cien días.(3). César Zendrón, Principios de la Reflexología

Científica Integral. ¤

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PodoNews Revistapodologia.comCaros amigos da Podologia Brasileira e Mexicana - por Pdgo. Adelcio Cordeiro

É com imenso prazer que venho, por meio destemeio de comunicação, agradecer pela oportuni-dade de representar a Podologia GeriátricaBrasileira no I Congresso de Podologia Geriátricaorganizado por PEMAC - Podólogos del Estado deMéxico, AC, realizado nos dias 03 e 04 de feverei-ro de 2013, México.

O evento contou com excelente organização,infra-estrutura adequada, recursos audiovisuaismodernos e, sobretudo com pessoal altamentepreparado para atender as necessidades que omerecia.

Do ponto de vista profissional, o evento atingiuum número recorde de participantes, oriundos decidades vizinhas e também da própria cidade(sede do evento).

A programação científica contou com o Pdgo.Ruben Martin como cerimonial e com conferen-cistas altamente gabaritados no que se propuse-ram a realizar:

Prof. Dr Víctor Manuel Mendoza Nuñez, Prof. DrMário Briones Quiroz, Prof. Dr Heber Eliu DíazSánchez, Prof. Pdgo Carlos Gurrola Togasi, Pdgo.Miguel Garduño, Maestra Ixchel Reyes Espejel,Prof. Dr Alejandro Grajales Calvilho, Prof. Dr.Fernando Vega Rasgado e o Prof. Pdgo FedericoSaldarini (Argentina).

Durante minha permanência no México, tive oprazer de conhecer belíssimos lugares, como monumentos históricos (pirâmides dos astecas, par-ques, avenida da reforma, restaurantes exóticos, sendo um deles o restaurante da caverna, situadopróximo às pirâmides), o espaço dedicado a Carlos Slim, sendo considerado

atualmente como uma das pessoas maisricas do Mundo, enfim, tudo transcorreumelhor do que imaginávamos.

No decorrer da semana, fizemos tambémum passeio com o Pdgo Miguel Garduño (daempresa Ortogama), juntamente com umamigo dele (químico de sua empresa).Durante o passeio, fui convidado para con-hecer as ruínas da Cidade dos Astecas e aCalçada dos Mortos, situada próximo daspirâmides (sol e luna) .... posso dizer quetodos que visitarem a Cidade do México nãodevem deixar de conhecer a história das civi-lizações dos “Maias e Astecas”.

Posteriormente, fiz um lindo passeio com oPdgo. e Ortesista Eduardo Delgadillo (da

empresa Ortopod) que me apresentou sua Esposa, suas clínicas, seus espaçosde cursos para Podólogos, e em um dos momentos, convidou-me para fazer umaentrevista para o programa Ortopd_TV sobre o tema apresentado no Congresso

Pdgo. Jaime Arroyo, Pdgo. Adelcio Cordeiro, Pdgo.Gustavo Ramírez Martínez e Pdgo. Rubén Martín,

organizadores do Evento.

Pdgo Miguel Garduño

Conferencistas e organizadores.

Adelcio Cordeiro e Rubén Martín.

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PodoNews Revistapodologia.com

e sobre minhavisão da Podologiapraticada noMéxico. No final dodia, fomos degus-tar um belo CHOPPe experimentar atradicional comidaMexicana ... E nodia que antecedeuminha viagem deregresso ao Brasil,fui convidado peloPdgo. JaimeArroyo, juntamentecom Esposa, sua filha Sílvia, seu filho e a adorávelPdga Aurora, que me surpreenderam com umafesta de despedida em uma balada Mexicana, commúsicas típicas do local e outros gêneros, inclusivemúsicas Brasileiras.

Reitero meu muito obrigado pela atenção mútua eincondicional que recebi do Organizador do Eventoe Presidente de PEMAC (Podólogos del Estado deMéxico AC), Pdgo. Gustavo Ramirez Martínez, oqual me recebeu de braços abertos, com muita sim-patia, muita humildade e sempre demonstrando ocarinho especial que tinha pelos PodólogosBrasileiros e também pela cultura Brasileira. Tive ahonra de conhecer o seu sistema de trabalho emseus consultórios, sendo um dirigido por ele e outropor sua esposa (também podóloga).

Registro aqui também, meu agradecimento espe-cial ao Prof. Eliazer Lopes (Instituto e FacultadeFiladélfia - PR), que não mediu esforços para pres-tar ajuda em um dos momentos que mais precisei.

Agradecimentos especiais ao Sr. AlbertoGrillo (Revistapodologia.con) que me deu aoportunidade de fazer esta viagem e que todosestes anos sempre esteve nos apoiando e divul-gando nossos trabalhos, porque “Vivemos emum mundo totalmente globalizado e informati-zado, e neste sentido, a Revistapodologia.comdesempenha um grande papel democratizadorde intercambio de conhecimentos, rompendodistâncias, facilitando contatos profissionais eaproximando pessoas, o que representa umgrande marco dentro da Podologia Nacional eInternacional”.

Adelcio José CordeiroCuritiba, PR - Brasil

[email protected]. ¤

Pdgo. Jaime Arroyo (PEMAC), Pdgo. FedericoSaldarini (Argentina), Pdgo. Gustavo Ramírez

Martínez (PEMAC), Pdgo. Rubén Martín (PEMAC), Dr. Noé González (UNAM), Dr. Víctor Mendoza Núñez

(UNAM) e Pdgo. Adelcio Cordeiro.

O auditório do IMSS completo, foi um GRANDE SUCESSO. A Revistapodologia.comfelicita aos organizadores, palestrantes, participantes e as empresas que apoiaram.

Numeroso público visitando a feira de produtos emuitas empresas participantes.

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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Indice

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REFLEXOLOGIA PODAL