Revista Discher in Society

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Revista Discher in society - 1 P orque o homem dorme depois do sexo? B rasileiros Relatam o Lado Amargo do ‘Sonho’ Americano B ebês gerados a partir de “três pais” estariam livres de doenças. B rasileiros pelo mundo “ Casal de BarroEdição 02 - outubro /2012

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Uma revista atual e moderna

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Porque o homem dorme depois do sexo?

Brasileiros Relatam o Lado Amargo do ‘Sonho’ Americano

Bebês gerados a partir de “três pais” estariam livres de doenças.

Brasileiros pelo mundo “ Casal de Barro”

Edição 02 - outubro /2012

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Produzindo alimentos e progresso sustentável

Av: Rui Barbosa 1918 - (34) 3515-7200

“A Fazenda Makena oferece ao mercado um café diferenciado, com bebida de qualidade única, agora certiicado, com rastreabilidade e que atende ao Código de Conduta UTZ CERTIFIED que é um conjunto de critérios, internacionalmente reconhecido, para a produção do

café responsável do ponto de vista social e ambiental ”.

Os Armazéns Gerais do Grupo Reunidas também passaram pelo processo de certiicação da UTZ CERTIFIED o que possibilita receber o café dos produtores certiicados de Patrocínio e região, com segurança, seriedade e respeito ao

produtor.

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Descubra as substâncias do cigarro que são nocivas à saúde.

Perder Gordura e Ganhar Massa Muscular..Brasileiros pelo mundo “ Casal de Barro”

Dicas de investimento

Dicas de investimento

Brasileiros pelo mundo - O Casal de Barro.

Como instalar painel para tv.

Bonito é lindo!

Novo campus do Facebook

Porque o homem dorme depois do sexo?

Bebês gerados a partir de “três pais” estariam livres de doenças.

A medida Sócio – Educativa

Brasileiros Relatam o Lado Amargo do ‘Sonho’ Americano

A difícil colcha de retalho européia

Começou a “sodopoligamia”

iBook Store fi nalmente no Brasil?

Cientista brasileira faz viagem virtual ao centro da Terra.José Carlos Carneiro ( Escritor Brasileiro)

O som da memória

Artista Brasileira publica livro em inglês.

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Marilene Discher

Expediente:

Revista Discher in SocietyGráfi ca Real e Gazeta Ltda.CNPJ: 17.839.796/0001-73Inscrição: 481.093.635.0096Insc. Municipal: 341Av. Faria Pereira,1579Fone: 3831-3190Cep: 38740-000 - Patrocínio - MG

Diretor: Mauricio Cunha

Editora: Marilene Discher

Fotografi as/Desenhos/Redação e Diagramação: Marilene DischerRevisora: Revalina Aparecida da Silva

Publicidade: [email protected](34) 9188 3135 - 3831 7582 - 88496238

Quando me amei de verdade Quando me amei de verdade, pude compreenderque em qualquer circunstância,eu estava no lugar certo,na hora certa.Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,pude perceber que osofrimento emocional é um sinalde que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,parei de desejar que a minha vidafosse diferente e comecei a verque tudo o que acontece contribuipara o meu crescimento.

Quando me amei de verdade,comecei a perceber comoé ofensivo tentar forçar alguma coisaou alguém que ainda não está preparado- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,comecei a me livrar de tudoque não fosse saudável.Isso quer dizer: pessoas, tarefas,crenças e - qualquer coisa queme pusesse pra baixo.Minha razão chamou isso de egoísmo.Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,deixei de temer meu tempo livree desisti de fazer planos.Hoje faço o que acho certoe no meu próprio ritmo.Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,desisti de querer ter sempre razão,e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,desisti de fi car revivendo o passadoe de me preocupar com o futuro.Isso me mantém no presente,que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,percebi que a minha mentepode me atormentar e me decepcionar.Mas quando eu a colocoa serviço do meu coração,ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Kim McMillen

Colégio Berlaar Nossa Senhora do Patrocínio.

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20ª edição do Seminário do Café supera expectativas.

O Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro em sua edição es-pecial de 20 anos contou com uma estrutura de mais de 130 estandes, foram gerados até o fechamento desta edição um volume de apro-ximadamente 35 milhões de reais e contou com a participação de um

público de 10 mil pessoas entre produtores, pesquisadores e profi ssionais do setor.

Eleição da Rainha do Café e Miss Agropecuária.

A 20ª edição do Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro teve início no dia 18 de setembro, data em que foi realizado o concurso da Rainha do café, Miss Agrope-cuária e Princesas. A Rainha do Café e a Miss Agropecuária, terão a honrosa missão de valorizar e embelezar os eventos do setor com suas presenças.

Foi eleita Rainha do Café Talita Flaviana Corrêa e as Princesas Lai-za Abadia Oliveira e Alessandra Cristina de Souza. A nova e recém eleita Miss Agropecuária é a jovem Vanessa Natalina da Silva.A solenidade reuniu convidados especiais de Patrocínio e de vários pontos do país , entre eles : produtores, expositores e autoridades. Foi uma noite memorável.

Abertura

O

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Foi realizada no dia 19, quinta-feira com a presença de um grande público e diversas autori-dades locais, esta-duais e federais. A mesa principal foi

formada pelo Presidente da Acar-pa - Marcelo Queiroz; Presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado - Francisco Sérgio de Assis; Vice-Prefeito de Patrocínio – Fausto

Amaral Fonseca; Diretor da Articu-lação Institucional do MAPA -Agui-naldo José de Lima, que também re-presentou o Secretário Executivo do Ministério da Agricultura José Car-los Vaz; Presidente da EMATER/MG - Marcelo Lana; Comandante do 46º Batalhão de Polícia Militar – Major Jarbas de Sousa e Silva; Presidente da EPAMIG - Antonio Lima Bandeira; Superintendente Federal de Agricul-tura de MG - Geraldo Emídio Júnior; Gerente Executivo da Diretoria de

Agronegócios do Banco do Brasil – Frederico de Luiza Vasconcelos Piau-lino; Presidente do Conselho Nacio-nal do Café - Silas Brasileiro; Diretor Geral da EMBRAPA – Gabriel Fer-reira Bartholo; Diretor do Departa-mento do Café / MAPA – Edilson Martins Alcantara; Gerente Regio-nal dos Correios – Adélia Gomes e o Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Elmiro Alves Nascimento, que representou o Governador Antônio Anastasia.

HomenagensEm homenagem aos 40 anos da Cafeicultura no município e dos 20 anos do Seminário, foi realizado uma singela homenagem aos cafei-cultores pioneiros e ex presidentes da Acar-pa. Foram homenageados os cafeicultores Abrão Elias Nader, Maurício Carvalho Bran-dão, Silas Brasileiro, Aguinaldo José de Lima, Marcelo Queiroz, Vicente de Paula Arantes, Mário Alves do Nascimento, in memorian, que no ato foi representado pelo Secretário de Agricultura do Estado de Minas Gerais Elmiro Alves do Nascimento, Edmundo Coutinho Aguiar, que foi representado por Enéas Ferreira de Aguiar Neto, José Carlos Grossi, Francisco Sérgio de Assis, Wilson José de Oliveira e Sérgio Nakamura, que não compareceu por motivos de saúde.Ao longo de 20 anos, o Seminário do café é considerado um dos mais importantes even-tos do setor em todo o Brasil, dando uma ex-celente contribuição para a classe produtiva e todos os segmentos a ela ligados, pois através de profi ssionais altamente qualifi cados e ex-perientes, o evento tem levado informações e orientações aos produtores, exportadores e todos os demais segmentos da cadeia produ-tiva do café e do agronegócio brasileiro.Em seu discurso

de abertura, o Presidente da Acarpa, Mar-celo Queiroz ressaltou a im-portância da comemoração

dos 40 anos da cafeicultura na região e os 20 anos do Seminário do café.”Ao completarmos 40 anos da implantação da cafeicultura na região do cerrado e vinte anos do Seminário do Café, não poderia deixar de recordar com muito or-gulho da fundação da Acarpa, que se deu graças a dedicação e entu-siasmo de vários produtores, aos quais me associei para criarmos essa notável entidade, que hoje se destaca como a maior associação de cafeicultores do Brasil, pelo tra-balho, dedicação, modernidade e seriedade em suas ações.”

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Termo de Cooperação Técnica Na oportunidade, foi assinado o Termo de Cooperação Técnica entre Certifica Minas e Federação dos Cafeicultores do Cerrado. O Coordenador do Selo de Origem e Qualidade da Região do Cerrado Mineiro, Petrônio Primo in-formou que a Federação dos Cafeicultores reconhece o Certifica Minas como um provedor da sustentabilidade e o acordo celebra a promoção e fomento tanto nas boas práticas agrícolas quanto na promoção da origem e qualidade do café da Região do Cerrado Mineiro.

Palestras

No primeiro dia foram realizadas duas pa-lestras. A p r i m e i r a com o En-g e n h e i r o

Agrônomo José Carlos Grossi que fez uma abordagem aos desafios da cafeicultura para a nova década e a segunda como representantes do Ex-

portaminas Március Silva Campos e Renata Eller que falaram sobre o Mercado Internacional e as possibi-lidades da exportação de café.No dia 20, quinta feira no período da manhã foi realizado o Painel Técnico Educampo sobre Fitopatologia. O painel foi dividido em duas partes, onde no primeiro momento houve a apresentação dos palestrantes com seus respectivos temas: Edson Am-pélio Pozza – O Desafio do Contro-

le da Bacteriose no Cafeeiro e José Braz Matiello – Avanço da Pesquisa e Tecnologia Cafeeira. O segundo momento foi o debate realizado en-tre os dois palestrantes e os Consul-tores Técnicos Educampo/SEBRAE, Adriano Gilson de Carvalho e Caio Eduardo Lazarini Garcia pela Expo-caccer e Júlio Cesar Ribeiro e Leslie Antônio Cruvinel pela Coopa.

Agricultura Familiar

A Agricultura familiar, na sua moda-lidade sus-tentável teve o seu lugar de destaque com um dia

todo especial para este setor que cresce a cada dia e alavanca a eco-nomia do país. O Seminário do Café tornou-se ao longo dos 20 anos de

realização a maior vitrine do agrone-gócio e é responsável por um grande percentual dentro da economia do município. Neste dia especial foi lan-çado o Selo de Origem e Qualidade da Região do Cerrado Mineiro, pela Federação dos cafeicultores do Cer-rado além de palestras ministradas por Dr. José Rogério Lara – EMA-TER e Rodrigo Ticle – CAPAL com os temas Agricultura Sustentável e Extensão Rural e Manejo Orgânico

no Cafeiro, respectivamente. O pe-queno produtor teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o FAIRTRADE através do Caso de Su-cesso apresentado por Vicente Nunes Júnior (Técnico EDUCAMPO/CO-OPA); José da Cruz Pereira (Presi-dente da APPCER, Produtor Fairtra-de APPCER) e José Antônio Ferreira Pinto (Produtor Fairtrade APPCER) e Ramiro Guimarães (Técnico EDU-CAMPO/COOPA).

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No mesmo dia acon-teceu o Debate de Certif ica-ção com a p r e s e n ç a das certi-

ficadoras 4C - Luis Flávio Andrade: Engenheiro Agrônomo e Coorde-nador da Associação 4C no Brasil;

UTZ –Cássio SouzaRepresentante da UTZ); IMAFLORA - Eduardo Tre-visan Gonçalves - Vice-Diretor da IMAFLORA e Gerente de Projetos Agrícolas e de Mercado da IMAFLO-RA; FAIRTRADE - CatalinaJara-milloBotero - FairtradeInternational / Regional Coordenator South Amé-rica II; NESPRESSO - Guilherme Malpighi Amado - Green Coffee Pro-ject Manager Brasil, Nespresso AAA

SustainableQualityProgram; (CER-TIFICA MINAS CAFÉ - Julian Silva Carvalho - Coordenador Estadual do Programa CERTIFICA MINAS CAFÉ - EMATER-MG) e Niwton Castro Morais (Assessor Especial de Café - Secretaria de Estado de Agri-cultura Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais). O debate teve como mediadora a jornalista Inácia Soares.

Rodada de Negócios

A 3ª Rodada de Negócios aconteceu na tarde do dia 20, quinta-feira. Os maquinários, implementos e veícu-los utilitários em exposição foram comercializados com taxas diferen-ciadas pelos agentes financeiros e beneficiaram ainda mais o produtor. Marcelo Queiroz se mostrou satisfei-to com a Rodada, que a cada ano vem crescendo em volume de negócios.“A

Rodada é co-nhecida como o grande momen-to em que o pro-dutor encontra condições espe-ciais de compra criadas especifi-camente para o evento e ainda linhas de crédi-to intermedia-das por bancos participantes da Rodada. Houve também a possi-

bilidade de troca de café nas negocia-ções através da EXPOCACCER, que este ano atuou como agente facilita-dor do negócio. Estamos satisfeitos com os resultados apontados até ago-ra e esperamos que vários negócios ainda sejam fechados provenientes da Rodada e do evento”. Afirma Mar-celo.

Segundo Marcelo Queiroz, o balan-ço do Seminário do Café foi bastan-te positivo, tanto em quantidade de público quanto em qualidade dos profissionais envolvidos. A Rodada de Negócios realizada com base na metodologia desenvolvida pelo SE-BRAE foi um momento de grande importância, onde as empresas ofer-tavam seus produtos, como tratores, colheitadeiras, implementos, veícu-los, caminhões e paradar cobertura aos produtores estavam presentes as instituições financeiras, como Banco Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, San-tander e SicoobCoopacredi, todas oferecendo condições especiais de financiamento e redução da taxa de juros de 5,5 para 2,5% ao ano, com 10 anos para pagamento, uma opor-tunidade interessante para aqueles produtores que desejavam adquirir equipamentos.

Encerramento

No encerramento os visitantes do Seminá-rio do Café receberam o ex-bigbrother Fernando Fernandes, que fez uma palestra motivacional em parceria com SEBRAE e SYNGENTA. Fernando teve sua vida e sua carreira de modelo drasticamente modificada quando sofreu um acidente automobilístico em julho de 2009, no qual

ficou paraplégico. Ele falou sobre sua carreira, o tratamento após o acidente e sua paixão pela canoagem, esporte ao qual se dedica atualmente e do qual é bicampeão mundial. “ Ele provou que tudo é possível, bastando querer e pensar positivo”, diz Marcelo Queiroz, Presidente da ACARPA, agradecendo seus companheiros, produto-res e expositores pela parceria.

Ascom AcarpaRosângela Lima ReisFotos: Foto Alvorada

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Brasileiros Relatam o Lado Amargo do ‘Sonho’ Americano

Ela é filha de imigrantes sul-coreanos que troca-ram um país em guerras pelo Brasil. Nasceu e morou até os dois anos em São Paulo, quando sua família tentou recomeçar a vida pela segunda vez, mudando-se para Chicago. Ela foi criado na Bai-xada Fluminense em meio à pobreza e à falta de perspectiva e, depois, mandado para Miami com um visto de turista aos 14 anos de idade.A família de Tereza vivia em Chicago em um po-rão sem água nem aquecimento. Os banhos eram regados a água fervida e o espaço era dividido com ratos. Como pagar os estudos universitários era impensável, a menina viu na música uma saída. “Comecei a tocar piano porque não podia con-tinuar os estudos”, diz Tereza. “Eu decidi ensaiar tanto, mas tanto, achando que um dia isso me tra-ria sucesso.”Com bolsas de estudos particulares, conseguiu se matricular em uma escola de música em Chicago e depois em uma faculdade de música em Nova York. Foi a diretora artística da sua primeira es-cola, que se compadeceu da situação da aluna e fez contato com um senador do Estado de Illinois, Dick Durbin.

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Ele viria a apresentar, poucos meses depois, o Dre-am Act, reforma migratória inspirada na história de Tereza e de dois outros alunos. A primeira audi-ência pública da lei estava marcada para o dia 12 de setembro de 2001, em Washington. Um dia antes, dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas, em Nova York, e o projeto foi para a gaveta tempo-rariamente.

Crise

“Depois do 11 de Setembro, fiquei devastada. Não sabia o que fazer”, diz Tereza. A situação piorou depois que sua mentora, que havia ligado para o senador Durbin, morreu em um aci-dente de carro envolvendo um moto-rista bêbado.“Naquele momento, pensei em sui-cídio. Para dizer a verdade, passei a considerar se era melhor me matar ou me autodeportar para o Brasil. Cheguei a comprar um livro de US$ 3 para aprender um pouco de portu-guês.”Felipe também relata uma infância de pobreza e falta de perspectivas. “Minha família é humilde, e eu cresci em Duque de Caxias (RJ), sem asfal-to nem água e em uma casa peque-nina”, contou. A sua “descoberta” da ilegalidade veio após o fim da escola secundária. Sem os papéis, ele não podia pleitear bolsas de estudo para ir à universidade.Diga-se que o jovem, hoje graduado em Economia e Administração, sem-pre deixou clara a inclinação para os estudos. Enquanto trabalhava horas extras como garçom para pagar os dois primeiros anos da faculdade,

conseguiu notas tão boas que figurou no ranking dos 20 melhores alunos de faculdades públicas de todo o país.O histórico e a perseverança lhe ga-rantiram uma bolsa privada para cursar os dois últimos. Mas a falta de papéis ainda era um empecilho para o seu crescimento e o crescimento de outros colegas ao seu redor. Como protesto, em 2010, junto com outros três amigos, Felipe caminhou cerca de 2,4 mil km que separam Miami de Washington para pedir a aprova-ção do Dream Act.Chegando na capital americana, o jovem foi informado de que o presi-dente Barack Obama só se reuniria com ex-imigrantes ilegais, e não com pessoas atualmente indocumentadas.

Sem ressentimentosApesar dos altos e baixos, Tereza e Felipe hoje se consideram bem-su-cedidos. Em 2005, Tereza conheceu seu marido, americano. Mas ela diz que a causa dos “sonhadores” ainda lhe é “muito pessoal” e por isso não hesita em contar sua história para os jornalistas.Felipe é hoje um ativista político pro-eminente. E não apenas pelos direi-tos dos imigrantes, mas também dos homossexuais. Apesar de ter se casa-do em Massachusetts – Estado que permite o casamento gay – com um

homem que no ano que vem terá a cidadania americana, ele ainda preci-sa se candidatar ao visto de trabalho temporário, já que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não lhe dá esse direito.Nem um nem outro sente ressenti-mento do país onde enfrentaram tan-tas dificuldades. “Embora eu tenha sido muito mal tratado, ao mesmo tempo em recebi muita bênção por ter morado aqui”, disse Felipe. “Tive oportunidade de aprender inglês, es-panhol e até de ir para a faculdade. A muito custo. Mas sinceramente acho que em certos países é quase impos-sível uma pessoa pobre conseguir fa-zer o que fiz.”Já Tereza se define como “uma cida-dã americana com orgulho”. “Cresci aqui, este é o único país que conhe-ço, jurei a bandeira todo dia”, diz. A jovem pianista diz que quer ir às Olimpíadas de 2016 no Rio e gosta da ideia de tocar na Sala São Paulo, não muito longe do bairro onde se criou, no centro da capital paulista.No entanto, quando o assunto é a ci-dadania, ela sabe onde o seu coração está. “Todo sonhador merece se tor-nar um cidadão americano, merece tomar parte no sonho americano”, defende. “Ir para a faculdade, traba-lhar e contribuir com a América. To-dos merecemos.”

Por: Beto Moraes.Estados Unidos.

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Dicas de investimento Nossa vida é feita de sonhos de consumo, quando aprendemos a investir transformamos pensamentos em ações de realização. Um dos segredos do sucesso fi nanceiro é defi nir objetivos e ter disciplina.

Economia

Por: Welinton dos Santos (Economista)

Quer evitar erros, coloque no papel ou em uma planilha tudo que deseja, verifi que o retorno das suas aplicações e fi que atento aos prazos (ignorar o tempo pode levá-lo ao insucesso). Cuidado com indicações de amigos. Estude o mercado fi nanceiro. Importante é considerar os impostos de cada tipo de aplicação e nunca ter excesso de confi ança. Investir exige metas claras sobre o futuro.

Dicas de investimento Nossa vida é feita de sonhos de consumo, quando aprendemos a investir transformamos pensamentos em ações de realização. Um dos segredos do sucesso fi nanceiro é defi nir objetivos e ter disciplina.

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A primeira regra para o sucesso fi nanceiro é colocar o orçamento familiar sob controle, gastando menos do que ganha e conseguir uma poupança.

Na hora de aplicar ter em mente que para ter um veículo de R$ 20.000,00 devo economizar durante 3 anos, com uma taxa de retorno de 1%, o valor de R$ 464,30. Quando faço o inverso, ou seja, compro o veícu-lo fi nanciado e faço uma dívida de

longo prazo, os mesmos 20 mil, não saem por menos de R$ 534,90 ao mês (principal + juros médios de maio/09 para compra de veículos) em 60 me-ses (5 anos). Portanto, quando plane-jamos, aprendemos como o mercado funciona, o resultado é a melhoria da

qualidade de vida famíliar e aumen-to do patrimônio pessoal. No exem-plo acima, teríamos que poupar R$ 16.714,80 para ter R$ 20.000,00 após 3 anos, já no fi nanciamento teria que desembolsar R$ 32.094,00, ou seja, quase o dobro.

Dar o devido valor ao dinheiro é importante para a busca do sucesso fi nanceiro.

Se você é do tipo que não quer espe-rar tanto pelo bem e nem pagar o do-bro ou o triplo do que ele custa à vis-ta, neste caso a solução é o consórcio, as taxas de administração giram em torno de 15% a 20%, com a possibi-lidade de resgate do bem a qualquer tempo. A sorte ou lance contribuem para aquisição antecipada. Em mo-mentos de crise há um aumento por este tipo de instrumento de investi-mento, além ser uma boa opção de compra, existe a atualização do va-lor do bem. Muitos preferem o con-sórcio por ter difi culdade de fazer a gestão do próprio recurso, como que uma opção de poupança obrigatória

administrada por uma empresa pro-fi ssional, o que elimina considerável parte dos riscos. Se possível inclua um seguro de vida no pacote. Aplicações em DI ou Renda Fixa negociar as taxas de administração tem bancos cobrando até 4% para administrar o seu dinheiro negocie, pois, as mais baixas estão em torno de 1%. Como estas aplicações acom-panham a Taxa SELIC, com base na taxa de juros de hoje que está por vol-ta de 10%, o banco que cobrar 4% de taxa, descontando o fator tributário a remuneração será em torno de 6% ao ano e no banco que cobrar 1%, ao fi -nal de um ano a receita líquida pode

chegar a 9%. Um ganho de 3% sobre o capital aplicado em um ano é algo a ser considerado. Aplicar em bolsas, diminuin-do os riscos, um exemplo é o ETFs Exchange Traded Funds, que são fundos que acompanham os índices acionários de um pacote de empre-sas, geralmente com taxas de admi-nistração que variam de 0,54% a 1%, com rentabilidade muito maior que o DI. Entre estes fundos estão BOVA, SMAL, MILA, PIBB, todos negocia-dos na BM&FBovespa, além de ou-tros, dos quais, aconselho a consultar uma corretora de valores e solicitar as principais indicações de retorno.

Rendimentos do passado não garantem o futuro, portanto diversifi car as aplicações diminui os riscos.

A poupança, com as novas regras fi cam isentas de impostos aplicações de até R$ 50.000,00, acima disto haverá incidência tributária da diferença a maior apresentada na declaração de Imposto de Renda e seguirá uma ta-bela redutora, variando de acordo com o percentual da SELIC vigente do período. Em torno de 99% dos aplicadores desta modalidade não sofrerão o impacto das novas regras. Este tipo de aplicação é a mais conservadora e garantida pelo governo.

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50 / Discher in society

Av. Faria Pereira, 2184 Fone: 3831 - 4595 Patrocínio - Minas Gerais

Materiais para Construção Ltda. Materiais para Construção Ltda. Materiais para Construção Ltda.

Risco e

emoção andam juntos, aplicar em ações para ter retorno maior é acon-selhável para aplicações de longo pra-zo, acima de 3 anos, estabelecendo-se limites de perdas. No mercado literá-rio brasileiro já é possível comprar livros e revistas que orientam sobre o assunto com detalhes, chamados de investimentos inteligentes. Compra de moedas, não existe retorno fi nanceiro, os valores alte-

ram pela valorização ou desvalori-zação cambial das mesmas, algumas pessoas gostam de comprar moedas internacionais, como dólar, mas as oscilações podem comprometer seu capital, com risco e volatilidade alta. Ouro tem perdido seu valor de face nos últimos 10 anos, remu-nerando parte dos recursos com a variação do mercado internacional, mesmo com alguns investidores glo-bais incentivando o consumo do me-tal vêm sofrendo fortes oscilações. Compra de imóvel, inves-timento em longo prazo. Existem

localidades que o aumento do valor no decorrer de uma década excede a qualquer aplicação fi nanceira, a difi culdade é de transformar o bem em dinheiro nos momentos de ne-cessidade. A exceção são aplicações imobiliárias comerciais, como cotas de apart-hotéis, cotas de shopping Center e outros. Veículos não são conside-rados como investimento, este é um bem de consumo, como a TV de sua casa, apesar de ter valor comercial, somente os profi ssionais do setor conseguem lucrar.

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Franquias, desde que bem adminis-tradas podem representar uma boa opção de retorno financeiro a médio prazo. Patentes, dependem do tipo de produto patenteado e do valor da tecnologia que terá que ser desenvol-vida. Obras de arte, jóias, coleções ra-ras (livros, moedas, selos, antiquários e outros), existem verdadeiras opor-tunidades neste seguimento, porém é preciso mais que o estudo técnico

especializado, faz-se necessário tino comercial, boa dose de marketing e distribuir nos veículos adequados para obter retornos adequados. Títulos de capitalização, neces-sidade de verificar o contrato do títu-lo para observar a taxa de remunera-ção, geralmente eles corrigem apenas parte do capital, ao final perde para a rentabilidade das cadernetas de pou-pança, mas existem exceções que va-lem à pena, portanto analisem com cuidado os contratos.

Viajem, faça um pacote tu-rístico com meses de antecedência, parcele e conquiste descontos con-sideráveis, sai por menos da metade do preço de quem deixa para a últi-ma hora, você economiza com hotéis e transporte. Há outros tipos de investi-mentos, como marcas e conhecimen-to, que devem ser apontados como projetos de vida e com custo a ser considerado.

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A difícil colcha de retalho européia

A segunda Guerra Mundial, pelo estrago proporcionado, foi uma oportunidade para todos os países europeus, fazerem um balanço da história, se vale apena manter-se em estado de guerra permanente.

Quem lê a história da humanida-de mais particularmente da Eu-

ropa, deve se assustar com tamanho número de conflitos naquela região. A tentativa de Roma subjugar ou em outros termos, civilizar toda a Euro-pa, deixou um rastro de guerras, sem um século sequer de paz. Parece-nos que o único tema relevante e domi-nante para a história, pelos seus re-sultados, sempre foi a guerra. Infeliz-mente, as realizações boas que houve em todos os campos neste período invariavelmente ficaram em segun-do plano nos registros da história. Pela vaidade dos vencedores, sempre foi colocado em evidência suas vi-tórias como o melhor valor de suas políticas. Nos dá pena, ver livros didáticos levados aos nossos jovens, enaltecidos de conquistas dos vence-dores. Parece que existe um espírito maquiavélico de manter a sociedade em permanente estado de tensão. E assim é até hoje. Os acontecimentos

atuais confirmam.No final da Segunda Guerra (sempre guerra!), iniciou-se uma costura de unificação dos países europeus, não tanto pelo altruísmo, mas pelo medo econômico da América (EUA) e o gigante da Ásia que começava mos-trar suas unhas, a China. Até então, a formação da civilização européia se assentava em três pilares: a herança helenista (ou Helenismo), a estrutura política ditada por Roma (ou Roma-nismo) e o Cristianismo como força de coesão moral e espiritual.Sem perda de generalidades, o He-lenismo trouxe o gênero literário, a arte centrada no homem, a filosofia como reflexão da problemática do ser; o Romanismo, pelo seu gênio organizador, espírito guerreiro (ideal militar) e os fundamentos do direito na cidadania; o Cristianismo legou a divisão hierárquica do território, uma nova visão transcendental de um Deus único, por onde pregava

uma ligação entre os homens através do Amor altruístico. Este último as-pecto permitiu a unificação dos po-vos romanos mediterrâneos com os nórdicos, celtas, germanos, norman-dos e sobretudo com os elementos fronteiriços (árabes e muçulmanos), através de uma liturgia da linguagem latina no entendimento da fé.Com a decadência moral romana, e por efeito esfacelamento político, a igreja como instituição que ganhou o reconhecimento de todos os povos europeus, transformou a estrutura territorial herdada dos romanos das províncias, municípios, vilas, em dio-ceses, paróquias, capelas, sob a égide de Roma (hoje Vaticano) em termos da administração temporal da ins-tituição, para chegar as verdades do Evangelho a toda população. Nestas condições as culturas locais, línguas e até etnia, pode-se manter intactas, pelo padrão espiritual instituído.

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A partir do século treze, fim do império polí-tico romano, começa ressurgir o espírito na-cionalista das antigas

colônias e povos da Europa. Alguns pensadores, que o próprio regime cristão permitiu, começaram oferecer outras visões sobre o mundo, agora mais centrada no próprio homem, o antropocentrismo. O laicismo come-ça assumir seu vigor, principalmente após a descoberta da América, e pelo iluminismo do século dezoito. Segundo a opinião de vá-rios sociólogos e filósofos, a União Europeia, como foi concebida, está condenada ao fracasso. As primeiras rachaduras começaram a aparecer, com as dificuldades econômicas da Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda. Os três primeiros assentados numa ideologia francamente estato/socia-lista dificilmente conciliável com a

economia de mercado.A multiplicidade de línguas, - mes-mo com todo o esforço romano em uni-las nas épocas das conquistas - de nacionalidades surgidas no sé-culo vinte, de culturas diferenciadas que ficaram intactas, com ideologias políticas e econômicas diferentes; novas convicções religiosas e mesmo decadência da antiga fé cristã, estão a desmoronar a unidade suprana-cional pretendida. Talvez somente uma crise monumental, onde a sabe-doria impõe uma reflexão profunda de acordos, com concessões mútuas, possa salvar. Mas, pela guerra nunca mais.Por outro lado se compararmos, os momentos atuais com os da histó-ria da decadência de Roma, veremos muitas coincidências: acomodação na "dolce vita", envelhecimento po-pulacional, abandono dos valores famliares, cívicos e humanos; luxo

desmesurável, costumes decadentes quando a prostituição feminina e o deboche sexual, efeitos da civilização atual, levam a decadência da vitalida-de demográfica. O laicismo da constituição Eu-ropéia, pelo banimento do cristianis-mo que a manteve unida; o abandono do patrimônio cultural helênico em todos os seus aspectos; fica a Europa reduzida a uma colcha de retalhos, de nacionalidades, uma babel de lín-guas, um pardieiro de costumes, dos mais diferentes aos mais estranhos.Pela primeira vez os migrantes es-fomeados da África e outras regiões pobres, procuram na Europa as mi-galhas de seu luxo e ostentação, es-tes roubados de suas próprias terras. Paradoxalmente os costumes, religi-ões, culturas estão sendo assimilados pelos anfitriões e não ao contrário, aumentando assim o caldeirão ex-plosivo Europeu.

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iBook Store finalmente no Brasil?

Mais uma vez, a Apple desbanca os concorrentes. Dessa vez, a atingida por suas inovações foi a Amazon.Antecipando-se à Amazon, a Apple assinou com editoras brasileiras no dia de hoje, após criar a sua iBookS-tore na América Latina, o que permitirá aos usuários brasileiros comprar os livros disponíveis para ler nos

seus iPads, iMacs ou MacBooks.Os produtos, com preços em dólar, estarão disponíveis para venda até o fim do ano, prazo máximo em que a iBookS-tore entrará no ar, e as compras poderão ser feitas por cartão de crédito.

As editoras com contrato assinado com a Apple são as seguintes:• Sextante;• Intrínseca;• Objetiva;• Rocco;• Record.Essas são algumas das maiores editoras do país, isso quer dizer que bons tí-tulos podem ser esperados pelos usuários. Essas edito-ras possuem seu logo em obras de autores consagra-dos mundialmente, como Gabriel García Márquez, Albert Camus e Bernard

Cornwell, além de obras nacionais de autores como Clarice Lispector, Lya Luft, Graciliano Ramos e Fer-nando Sabino.O lançamento da loja vir-tual de livros da Apple havia sido anunciado em abril, porém, assim como a Amazon, esbarrou nas bu-rocracias brasileiras, como também na alta carga tri-butária do país.Não sendo possível com-prar em reais, no entanto, a notícia não afetará muito os apaixonados por eBook: a compra com cartão de

crédito, no exterior, é tari-fada, o que encarece ainda mais os preços.A esperança está em um projeto de lei que, se apro-vado, garante aos eBooks a mesma isenção de impos-tos dos livros em papel, e no qual estariam inclusos os suportes para a leitura, ou seja, os kindles pode-riam se tornar mais acessí-veis.Resta ao usuário esperar a confirmação das novida-des!

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Bruna nasceu dia 13 de julho de 1994 na cidade de Porangatu no estado de Goiás, com apenas 06 meses sua família se mudou para a Cidade de Patrocínio. Filha de Ernane Ulisses Magalhaes e Viviane Dias um casal de família cafeicultora. Atualmente Bruna esta no Segundo Período de Psicologia na UNICERP. Parabéns Bruna Buiatti por ter sido eleita a Garota da Capa Discher In Society. “Todo realização é fruto de um sonho,

sempre sonhei ser uma pessoa de destaque no mundo. Nao quero passar por essa existência sem deixar minha marca”.

Minha familia é perfeita é nela que encontro meu apoio e meus verdadeiros amigos.

Bruna Buiatti, uma beleza de Patrocínio luzindo encanto em nossa Capa com seu sorriso encantador.

Garota Discher versão Redes Sociais 2012

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Revista Discher in society - 19

Novo campus do Facebook

Mark Zuckerberg pensa na expansão de seu negócio e está empenhado na construção de um novo campus para abrigar os funcio-nários. “Será o maior plano de andar aberto do mundo”, promete o CEO, que contratou o prestigiado arqui-teto Frank Gehrys, idealizador do Walt Disney Concert, para dar vida ao projeto.Segundo o Business Insider, a nova sede terá capacidade para 9.700 pes-soas, sendo 6.600 no espaço do lado

Oeste e o restante no lado Leste, lo-calizado nos arredores de Bayfront Expressaway. Como se vê na ma-quete acima, os espaços abertos são forrados por um jardim e têm o ta-manho de oito campos de futebol. O novo empreendimento será um anexo à sede atual, em Menlo Park, na Califórnia, onde 2.000 pessoas trabalham.Engenheiros de software, designers e gerentes de produção terão priori-dade na transferência para os novos prédios. Os gerentes de negócio e o

staff de apoio permanecerão nos es-critórios atuais.

O Facebook enviou a planta do pro-jeto para a aprovação das autoridades norte-americanas e se recusou a re-velar o custo do empreendimento.

A construção do projeto acontece em meio à desvalorização das ações da empresa que, de maio para cá, quan-do decidiu abrir seu capital, já per-deu cerca de US$ 40 bilhões em valor mercado, metade do que valia.

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UM BOM PROFESSOR, UM BOM COMEÇO.A base de toda conquista é o professorA fonte de sabedoria, o professorEm cada descoberta, cada invençãoTodo bom começo tem um bom professor

No brilho de uma ferrovia(um bom professor)No bisturi da cirurgia(um bom professor)No tijolo, na olaria, no arranque do motorTudo que se cria tem um bom professor

No sonho que se realiza(um bom professor)Cada nova ideia tem um professorO que se aprende, o que se ensina(um professor)Uma lição de vida, uma lição de amor

Na nota de uma partitura, no projeto de arquiteturaEm toda teoria, tudo que se iniciaTodo bom começo tem um bom professorTem um bom professor.

A letra desta música passa diariamente nos canais de TV, para valorizar esta profissão que a cada dia se torna mais difícil, pois o professor tem em suas costas o poder de ser o mediador do conhecimento à aqueles que todos julgam ser a “esperança de um futuro melhor”, e nem assim as pessoas em geral dão o devido valor a esta profissão. O pro-fessor passa mais tempo nas escolas do que na sua própria casa. Está sempre em busca de novos cursos, para se manter atualizado, já que vivemos em um mundo totalmente inovador. O professor é multifuncional, ao mesmo tempo que ensina, tem outras mil e uma uti-lidades. Ele percebe quando algo não vai bem com seus alunos, ele conhece a expressão de cada um deles, muitas vezes os conhece até mais que a própria família. O professor

aconselha, ouve, discute, ensina, aprende, canta, dança, brinca, auxilia cada aluno a ser o protagonista de sua pró-pria história e não um mero espectador, auxilia cada um à ir em busca dos seus objetivos e por mais distantes que estejam,nunca desistir.O professor tira várias horas de seu tempo que poderia descansar para montar planos de aula, dinâmicas, corrigir provas e trabalhos, elaborar avaliações, participar de reuniões e ainda encontra motivos para seguir.O professor encontra pelo caminho vários obstáculos, e olha que não são só as questões financeiras que por sinal nos remete há assuntos que não daria pra descrever aqui; são agredidos por alunos, criticados por muitos pais, ofendidos até mesmo pelos colegas de trabalho, e enfrentam ainda problemas pessoais.Neste mês de outubro comemora-se no dia 15 o dia do Professor, e a eles desejo todas vibrações positivas e muita fé, pois este é o caminho certo, ensinar e educar as nossas crianças, jovens, adultos, idosos, isso sim é gratificante, ver que tudo que se planta, dá frutos.E na pessoa da minha primeira professora Débora Villarrúbia Santos e de minha professora no Ensino Médio Lilia Maria de Oliveira Borges que agradeço a todos os professores que passaram na minha vida e que passam ainda hoje na faculdade, pois foi por eles, por tudo que me ensinaram, que escolhi esta profissão que em breve atuarei. Vocês são um pouco daquilo que eu quero ser, um exemplo do que devo fazer! Obrigada!Parabéns pelo seu dia!!!!

Revalina Aparecida da SilvaESTUDANTE IV PERÍODO DE PEDAGOGIA

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Colégio Berlaar N. Sra. do Patrocínio

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Mantido pela Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria

Colégio Berlaar N. Sra. do Patrocínio

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Colégio Berlaar Nossa Senhora do Patrocínio.

Mantido pela Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria de Berlaar- Província Brasileira, funda-do em 11 de outubro de 1928 através do Padre Tiago e do Bispo Dom Lustosa e da participação fundamental das senhoras Emídia Aguiar, Zulmira Rezende, Luiza Arantes, Luzia Barbosa e Dolores Marques.

“O corpo docente do Colégio Nossa Senhora do Patrocínio na época foi então constituído pelas Irmãs Maria Ghislaine, diretora; Maria Gilberta, professora e pela senhorita Anangélica de Alkmim, também professora. Para o ano letivo de 1929 veio Irmã Maria Alda professora de português, juntamente com Irmã Eustáquia. No ano seguinte chegariam as Irmãs Mercês e Firmina. Aqui também lecionaram Monsenhor Thiago e os padres Mathias, Agostinho, Filiberto, e os professores José Bento Guimarães e Olga Guimarães Pereira Borges”.

Consolidada nacionalmente como escola referência na formação de professoras, a equipe Berlaar não se aco-modou. Nos anos 70, com a criação do curso Técnico em Enfermagem oportunizou aos jovens da cidade e região mais uma opção de escolha profissional, desde então disponibiliza para o mercado, técnicos em enfermagem altamente capacitados, éticos e conscientes.

O Colégio oferece também os cursos:Berçário, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Com o compromisso de desenvolver uma educa-ção cidadã, sem distinção ou preconceitos, promovendo benefício coletivo ao homem e à natureza através da utiliza-ção social do conhecimento, caminha há 84 anos lado a lado com o progresso de nossa Patrocínio.

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Irmã Ghislaine 1928 - 1934 1942 - 1947 1951 - 1955Irmã Gilberta 1935Irmã Antonina 1936 - 1941Irmã Adalgisa 1956 - 1958

Irmã Olga 1959 - 1961 Irmã Dulce 1962 - 1967Irmã Fidalma 1968 - 1970Irmã Guiomar 1971- 1972Irmã Marilda 1973

Irmã Julyene 1974 - 1977Irmã Conceição 1978Irmã Lêda 1979 - 2000Ir. Mazarello 2001 - 2002Irmã Maria das Graças 2003 até a presente data.

Em Seus depoimentos a Profª. Augusta Arantes e aluna Kelly Nataly demonstram gratidão e reconhecem a importância do Colégio em suas vidas.

“Para mim, ter sido aluna de uma escola católica, diri-gida por religiosas, foi o que de melhor aconteceu em minha vida. Foi a complementação da base religiosa, que recebi dos meus pais. Além do incentivo religioso, aprendi a valorizar mais a família, valores morais e re-ligiosos, etiquetas sociais, boas maneiras, obediência, respeito e tudo de bom que aprendi na vida, devem em grande parte à escola. A alegria da minha formatura se misturou com a dor de saber que não faria mais parte como aluna desta escola tão querida.Augusta Arantes. Ex- aluna, turma de 1942.”

Desde a criação, passaram pelo Colégio Berlaar Nossa Senhora do Patrocínio as diretoras:

A Rede do Amor

A Rede Berlaar nasceu da coragem e da vontade de Madre Th eresia em expandir os valores cristãos. Saindo da Bélgica e chegando ao Brasil, as irmãs do Sagrado Coração de Ma-ria trouxeram toda uma cultura e religiosidade para ensinar

e aprender.Logo conquistaram o povo e fundaram instituições sociais e escolas em várias cidades. Antes os colégios eram somente para meninas, depois para todos. Tratando os alunos com respeito e igualdade, independente da raça, religião ou condição social. Anos se passaram e os valores ensinados pela rede como: amor, justiça e união serão sempre atuais. As novas tecnologias foram incorporadas como uma forma de ajudar no aprendizado e crescimento dos alunos. Percebi essas qualidades assim que entrei na escola há doze anos. Funcio-nários e professores, todos tinham um jeito especial, um jeito Berlaar de educar. Aprendi que além de conhecimento preciso também de humildade e honestidade para ser uma pessoa do bem. Sou grata por conhecer e fazer parte dessa rede de amor. Tenho certeza que esse jeito Berlaar de ser, que adquiri no convívio escolar, me acompa-nhará pelo resto da vida.Kelly Nataly – 2º Ano Ensino Médio - 2012.

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Bebês gerados a partir de “três pais” estariam livres de doenças hereditárias.

O inglês James Hunt deixou a pasta de cultura e se tornou o novo Secretário de Saúde do governo britânico. Com menos de um mês no cargo, Hunt já tem uma importante questão para resolver. Uma consulta pública no país, que vai até o dia 7 de dezembro, pode legalizar a manipulação genética de um bebê cujos pais têm problema hereditário, a fim de eliminar o problema nas gerações seguintes.Esse mecanismo serve para “eliminar” as características genéticas negativas que causam do-enças ainda hoje incuráveis para pais, filhos e netos. O mecanismo é apelidado de “três pais”

porque uma “mãe externa” doa parte de seu DNA para substituir os genes doentes da mãe.

Questão de mitocôndrias

O que está em discussão é uma téc-nica recente, que ainda nem tem um nome especificado nos meios cien-tíficos. O procedimento é parecido com a já antiga inseminação artifi-cial (a primeira data de 1978): o es-permatozóide do pai fertiliza o óvulo materno em laboratório, fora do úte-ro da mulher, para depois ser reinje-tado no corpo da mãe. A diferença está no material genético.Primeiramente, retira-se o óvulo da mãe que tem um defeito congêni-to que desencadeia, por exemplo, a temida distrofia muscular. A medi-

cina moderna ainda não encontrou forças para vencer a batalha contra este terrível mal: a musculatura vai se degenerando de maneira rápida e crescente, e o paciente quase sempre acaba em uma cadeira de rodas, com membros gelatinosos.O gene da distrofia muscular se ma-nifesta principalmente em homens, mas está no cromossomo X (da mu-lher). Isso significa que as mulheres, embora não manifestem a doença no fenótipo (ou seja, no exterior), carre-gam o gene “contaminado” consigo.O que os cientistas fazem nes-

te novo sistema é coletar o óvulo da mãe, retirar apenas o núcleo e injetá-lo em uma célula de outra mulher, criando um novo óvulo. Lá dentro, haverá os genes do núcleo da mãe biológica, mas as mitocôn-drias serão as da mãe doadora. Depois, cientistas fertilizam este óvulo com um espermatozóide do pai e recolocam o óvulo no útero da mãe original. Nove meses depois, nasce uma criança com um pai e duas mães.

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Futuro otimista

Esse mecanismo pode ser a cura para todas as doenças congênitas.

O bebê nascido desta maneira tem 99% de material genético dos pais biológi-cos e apenas 1% da mãe improvisada, mas está totalmente livre do risco da doença, bem como todos os seus des-cendentes.

É claro que a aprovação de uma medida como essa por parte do governo britânico levanta dis-

cussões. Há quem se pergunte como fica a identidade de uma criança ao sa-ber que possui, até biologicamente, três genitores. Outros argumentam que isso é um pre-ço muito pequeno a se pagar para que possamos, no futuro, erradicar todas as doenças genéticas da face da Terra. Os ingleses, pioneiros no assunto, terão dois meses e meio para pensar sobre isso. O que você acha?

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Cientista brasileira faz viagem virtual ao centro da Terra.

Análises científicas mais modernas têm feito avançar a imagem que se tem de como seria o centro da Terra. [Imagem: Revista Pesquisa Fapesp]

Minerais profundos

Chegar à Lua, a quase 400 mil quilô-

metros de distância, ou enviar um robô a Marte pode parecer mais fácil do que conhecer a composi-ção e o funcionamento do interior da Terra, uma esfera quase perfei-ta com 12 mil quilômetros (km) de diâmetro.Os furos de sondagem chegaram a apenas 12 km de profundidade, mal

vencendo a crosta, a camada mais superficial.Como não podem examinar dire-tamente o interior do planeta, os cientistas estão se valendo de simu-lações em computador para enten-der como se forma e se transforma a massa sólida de minerais das ca-madas mais profundas do interior do planeta quando submetida a pressões e temperaturas centenas

de vezes mais altas que as da super-fície.Como resultados estão identifi-cando minerais que se formam milhares de quilômetros abaixo da superfície e reconhecendo a possi-bilidade de existir um volume de água superior a um oceano disper-so na espessa massa de rochas sob nossos pés.

A perovskita transforma-se em pós-perovskita no interior da Terra, eventualmente decompon-do-se em óxidos simples próximos ao núcleo de planetas gigantes, como Saturno ou Júpiter. [Imagem: Revista Pesquisa Fapesp]

Em 2004 Renata e sua e quip e identifi-

caram a pós-pero-vskita, mineral que resulta da trans-formação da pero-vskita submetida a pressões e tem-

peraturas centenas de vezes mais altas que as da superfí-cie, como nas regi-ões mais profundas do manto.Os resultados aju-daram a explicar as velocidades das ondas sísmicas, ge-radas pelos terre-

motos, que variam de acordo com as propriedades dos materiais que atra-vessam e represen-tam um dos meios mais utilizados para entender a composição do in-terior da Terra.

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Agora novos estudos da pesquisadora indicaram que a pós-perovskita tende a se dissociar em óxidos elementares, como óxido de magnésio e óxido de silício, à medida que a pressão e a temperatura au-mentam ainda mais, como no interior dos planetas gigantes, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno."Estamos com a faca e o queijo na mão para descobrir a constituição e as diferenças de composição do interior de planetas", diz.

A sonda espacial GOCE permitiu recentemente traçar o geóide, como é conhecido o formato da Terra. Os resultados abrem caminho para novos entendimentos da dinâmica e da composição das camadas internas do planeta. [Imagem: ESA/HPF/DLR]

Zona de transição

Por meio de trabalhos como os de Renata e seu grupo agora se come-ça a ver melhor como os minerais do interior da Terra tendem a perder elasticidade e se tornarem mais den-sos quando submetidos a alta pres-são e temperatura, que aumentam com a profundidade.Em razão do aumento da pressão é que se acredita que a densidade do centro da Terra - formado por uma massa sólida de ferro a temperatura próxima a 6.000 graus Celsius (ºC) - seja de quase 13 gramas por centíme-

tro cúbico, quatro vezes maior que a da superfície, indicando que em um mesmo volume cabem quatro vezes mais átomos.Segundo Renata, as técnicas que desenvolveu podem prever o com-portamento de estruturas cristali-nas complexas, formadas por mais de 150 átomos. “Ao longo do manto terrestre, as estruturas cristalinas dos minerais são diferentes, mas a com-posição química das camadas do in-terior da Terra parece ser uniforme.”Sem direito à ficção e apegados a

métodos rigorosos, como a análise dos resultados de cálculos teóricos, de experimentos em laboratório, de levantamentos geológicos e da velo-cidade das ondas sísmicas, físicos, geofísicos, geólogos e geoquímicos estão abrindo o planeta e ampliando o conhecimento sobre as regiões de massa rochosa compacta abaixo do limite de 600 km, que marca uma re-gião mais densa do manto, a chama-da zona de transição, a partir da qual se conhecia muito pouco.

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Terremotos e jazidas minerais

Os especialistas acreditam que seus estudos permitirão entender melhor - e talvez um dia prever - os terremo-tos e os tsunamis, além de identificar jazidas minerais mais facilmente do que hoje, se conseguirem detalhar a composição e os fenômenos das re-giões inacessíveis do interior do pla-neta.Mesmo das camadas mais externas

estão emergindo novidades, que des-fazem a antiga imagem do interior do planeta como uma sequência de camadas regulares como as de uma cebola.Em 2003, por meio de levantamentos mundiais detalhados, pesquisadores dos Estados Unidos começaram a ver irregularidades da crosta, cuja espes-sura varia de 20 a 68 km, deixando

as regiões mais finas mais sujeitas a terremotos e, as mais espessas, a co-lapsos.Muitos estudos em andamento se concentram no manto, uma espessa camada sólida, levemente flexível, que se deforma muito lentamente, como o piche.

Furos na TerraA não ser nas raras ocasiões em que o magma emerge por meio dos vulcões, trazendo material do manto, os estudos são feitos de modo indireto, por meio do

monitoramento da velocidade das ondas sísmicas, e é difícil sa-ber diretamente o que se passa no manto.Os japoneses querem ir além do

recorde de 12 km já perfurados e chegar ao manto usando um na-vio com uma sonda semelhante à de um petroleiro.

Buraco mais fundo da Terra começará a ser perfurado

A missão não será simples: os mate-riais das brocas a serem usadas para perfurar a crosta e chegar ao manto

devem resistir a pressões 2 mil vezes maior que a da superfície e tempera-turas próximas a 900ºC, uma tarefa

similar ao plano de extrair petróleo da camada de pré-sal do litoral pau-lista.

Prof. Carlaile L. Vale - Cientista da Computação.Coordenador de Sistemas de Informação FAROLRondônia.

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Nesta edição temos o prazer de entrevistar a José Carlos Carneiro, brasileiro que possui sete obras pron-tas escritas entre 2010/11, e agora no ano de 2012 tem quatro obras inacabadas que está escrevendo simultaneamente. Ele vivi em um período de criação intenso.

Por:Marilene Discher

Entrevista

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Marilene Discher – Quais as maio-res dificuldades de um escritor bra-sileiro hoje?

José C. Carneiro – Veja bem Ma-rilene, é muito difícil o artista viver de arte no Brasil, quando falo artis-tas falo de todos os artistas, cantores, compositores, artistas plásticos, pinto-res e escritores como eu. No Brasil o artista não tem seu valor reconhecido, para ser reconhecido ele tem que ven-cer primeiro fora do país para ter seu nome reconhecido em sua terra. Isto é triste, principalmente sendo o Bra-sil celeiro de arte, de grandes nomes artísticos reconhecidos internacional-mente.Conheço vários casos, e comigo por exemplo. No Brasil encontro uma sé-rie de dificuldades para lançar meus livros. Quando mandamos um livro para ser analisada por uma editora brasileira há uma longa, exausta e demorada resposta da análise desta obra, diferente de Portugal, sendo eu um escritor brasileiro, sem ter lança-do nada nunca antes, as editoras por-tuguesas leram meus livros, em dias me responderam positivamente e se propuseram a lançá-los em Portugal e mais nas cidades de Madrid, Barcelo-na, Paris, Bruxelas, Berlin, Cidade de Luxemburgo, Londres e todo Brasil.

Marilene Discher – O que mais ins-pira você para escrever?

José C. Carneiro - Olha, eu ando em uma fase muito criativa, tem livros que escrevo em um mês, como o últi-mo livro que concluir que tem o título provisório de “Caminhos do Destino”. A inspiração vem muitas vezes por so-nho, em fatos que vejo na rua, no tran-sito... A partir destes fatos eu começo a desenvolver as tramas, surgem, fluem naturalmente em minha cabeça e es-crevo. Agora, tem que escrever logo na hora da inspiração ou me esqueço de tudo depois, acho que isto acontecer com todos os escritores. [risos].

Marilene Discher – Você falou que concluiu seu último livro em um mês, estão vive em um momento de franca inspiração. É sempre assim?

José C. Carneiro - Nem sempre, isto é muito relativo, depende da intensida-de do livro, dos personagens envolvi-dos, da trama. “Caminhos do Destino” por exemplos são onze contos passados na Cidade de Nova Iorque, onze con-tos curtos passados em cerca de doze horas, onde no capítulo final todos os personagens se encontram, ou quase todos. Mas como falei isto é relativo, meu primeiro livro, Jardim de Flores, eu levei cinco anos para concluí-lo.

Marilene Discher - Isto requer tam-bém tempo, disponibilidade e dedi-cação a obra?

José C. Carneiro - Exatamente Ma-rilene, veja bem, quando eu escrevo, eu sempre costumo idealizar as apa-rências dos personagens, isto facilita muito na montagem do personagem. Sempre uso as aparências físicas de grandes ícones do cinema das déca-das de 30/60. Quando eu formulo, e imagino que tal personagem tem as características físicas de determinado ator, eu colo a foto do ator, no momen-to em que ele está mais parecido com o meu personagem e o dou o nome do personagem do meu livro. Imprimo e coloco estas fotos em uma espécie de organograma na parede de meu quar-to enquanto escrevo o livro.

Marilene Discher - Em que autores você se inspira? Quais seus livros favoritos.

José C. Carneiro - São duas ótimas perguntas Marilene, olha me inspi-rar eu procuro não me inspirar em ninguém, em nenhum autor, procuro nos mínimos detalhes não levar nada que li em outros autores para meus livros, procuro ter meu estilo próprio,

ser apenas eu, José Carlos Carneiro. Apenas um José tentando compreen-der o mundo e usando isto em forma de pensamentos e poesias em minhas obras. Agora os livros que mais adoro são O Poderoso Chefão e o Siciliano de Mario Puzo, gosto muito de Liev Tolstói, Anna Karenina é meu roman-ce favorito, também gosto de Guerra e Paz. Crime e Castigo de Fiódor Dos-toiévski. Adoro Jane Austen, Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Emma. Gosto de O Crime De Sylves-tre Bonnard de Anatole France, este livro tem uma literatura muito sin-gular, única, é um bom companheiro. Assim como Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, Brás Cubas tem muito de minha vida. E A Viuvinha de José de Alencar, A Viuvi-nha é apaixonante, não tem leitor que não se encante por esta obra.

Marilene Discher - E os escritores novos, o que você tem lido?

José C. Carneiro - Eu leio muita coi-sa, agora, entre o que leio e o que goste tem um abismo imenso, um livro que li este ano e gostei muito foi O Diário de Susan para Nicolas, é um excelen-te livro, assim que terminei ler passei para minha filha.

Marilene Discher – Você teria al-guma mensagem a mandar para os jovens brasileiros hoje?

José C. Carneiro - Leiam, leiam sempre. Os adventos da internet do mundo moderno são ótimos, mas na literatura seu cérebro viaja e conhece novos lugares, na literatura a fantasia cria assas e deixa de ser fantasias para se tornar realidade no momento de sua leitura e se eternizando em seus pensamentos e no próprio livro. Pela literatura você conhece outros mun-dos, outras épocas, outros costumes, crenças e pensamentos diferentes, isto é ótimo, é prazeroso e não tem preço.

José Carlos Carneiro ( Escritor Brasileiro )

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Praça Santa Luzia, 113 - Centro CEP 38740000 - Patrocínio - MG Fone: (34) 3832-0158.

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Brasileiros pelo mundo

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Por Marilene Discher

Valdir foi para Espanha em 2005 em busca dos documentos originais de seu pai, já falecido, para poder dar entrada na sua nacionalidade, e não imaginava que iria encontrar, depois de tanta luta, um mundo totalmen-te diferente ao que vivia no Brasil, o Mundo da Arte, a arte de ser estátua humana.Quando chegou a Espanha em 2005, só tinha em mente, como todos con-seguir os documentos e um trabalho, deu entrada nos seus papéis e co-meçou uma longa espera. Depois de muitas difi culdades e de viver mais de um ano na rua, conheceu um bel-ga na cidade de Almeria que se de-dicou a ensinar - lhe uma forma di-ferente de ver a vida, e foi então que Joris lhe ensinou a arte de ser uma

estátua humana.

Foram 4 meses de aprendizado se-guindo todos os ensinamentos des-se artista nato, no começo pensou em desistir, tamanha eram as dores que sentia no corpo, mas com as técnicas do mestre conseguiu domi-nar seu alto controle, e cada vez foi aperfeiçoando mais, até que chegou o dia de atuar solo e sair pela Espa-nha mostrando um pouco dessa arte inovadora. Em 2007 Mariza veio do Brasil, deixando lá com sua irmã os dois fi lhos do casal, Daniel e Tami-res, pra então formar o Casal de Bar-ro, passou pelo mesmo processo de aprendizagem, mas agora o mestre

era o Valdir.Juntos desenvolveram os novos trajes e técnicas de maquiagem, uma nova maneira de trabalhar com barro, ma-neira essa que impressionou pessoas de todas as idades a tal ponto que começaram a chamar atenção dos meios de comunicação, jornais, tele-visão, revistas, e famosos como Ed-son e Hudson, Sonia Braga, Ziraldo, Pedro Bassan, Antonio Grassi, entre outros, passaram e pararam pra tirar uma foto com o casal.No fi nal de 2007 conseguiram reunir novamente a família trazendo seus dois fi lhos do Brasil, agora estavam prontos pra desenvolver seu trabalho sem preocupações.Trabalhar com barro é muito can-sativo, são de 5 a 6 horas diárias de trabalho sem poder comer ou ir ao banheiro, e por ser um material duro é meio difícil de falar e se mexer tam-bém. Sempre agradecem as pessoas que colocam dinheiro com um mo-

vimento, que é o que os alivia por fi -car tantas horas parados. O mais gra-tifi cante desse trabalho é poder levar um pouco de alegria as pessoas que passam pelas ruas, muitos voltam quando estamos tirando a maquia-gem pra conversar um pouco e dizer o quanto gostaram da atuação, isso nos da muito ânimo. Muitos brasi-leiros quando descobrem que somos brasileiros também, fi cam surpresos e entusiasmados por saber que so-mos conterrâneos, é bem divertido. 2009 foi o grande ano do Casal, parti-cipação na minissérie Um Burka por Amor, da Antena3, Propaganda para a PSP3000 da Playstation, saíram no “El Libro de Las Estatuas Humanas”,

entrevista para o Jornal Nacional da Rede Globo, Rádio Círculo de Bellas Artes de Madrid, Madrid Directo, Callejeros, El Buscador, Denomina-cion de Origem, documentários pra Televisa do México, festival de Gra-mado.

Ganhadores de concursos interna-cionais de estátuas humanas de Le-ganes, Duron e Aranda de Duero, representaram o Brasil no Festival Mundial de Estátuas em Arnhem na Holanda.Realizaram turnê mostrando sua arte na Alemanha, Bélgica, França, Lu-xemburgo e Holanda. Quando começaram a atuar pelas ruas de Madrid jamais pensaram em chegar tão longe, mas depois de mui-to trabalho olham pra trás satisfeitos com os resultados, dispostos a sem-pre melhorar sua arte pra satisfazer seu público, além do Casal de Barro, tem outros personagens, O Varren-

deiro, a Dama de Época, A Abuela, Abrahan Lincon. Seu fi lho estreou com o Albañil.Atualmente Valdir e sua família vi-vem em La Coruña, Galícia, onde foram recebidos com muito carinho pelos moradores que já os tratam como ícones da cidade.Seus planos são continuar atuando e fazendo turnês pela Europa e inovan-do sempre.

Parabéns Casal de Barro, vocês são um exemplo para muitos, obrigada por representarem tão bem nosso país por toda Europa.

O Casal de Barro

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Perder Gordura e Ganhar

Você está com sobrepeso e excesso de gordura e deseja saber a forma mais eficiente de emagrecer e ganhar massa muscular?Para alcançar os melhores resultados, você deve se concentrar em perder gordura e ao mesmo tempo ganhar massa muscular, e isso

qualquer um pode conseguir, mas dá trabalho e requer dedicação. Uma das coisas que deve levar em consideração, é que você precisa considerar os efeitos de seus níveis de testosterona na perda de gordura e de fortalecimento muscular. Considere os seguintes três fatores para aumentar seus níveis de testosterona naturalmente para ajudá-lo em como perder gordura.

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1) AlimentaçãoPode parecer repetitivo falar nesse assunto, mas é impressionante como as pessoas insistem em fazer tudo isso!Você não vai perder peso e ganhar músculos comendo fast foods, fa-zendo dietas violentas de ficar horas sem comer, de esvair-se em energia fazendo sessões enormes de exercí-cios aeróbicos, usar suplementos ali-mentares de efeitos estranhos e que foram prescritos pelo seu amigo, ou o vendedor de produtos “naturais” perto da sua casa.Para perder peso em gorduras e ga-nhar massa muscular, você precisa em primeiro lugar consultar-se com um bom nutricionista para que o mesmo monte um planejamento ali-mentar voltado para o seu perfil indi-vidual e seus objetivos.Coma de 3 em 3 horas (mesmo para emagracer), acrescente frutas, verdu-ras, vitaminas e sais minerais na sua alimentação, beba muita água. faça a ingestão correta de carboidratos, proteínas, e fontes de gorduras sau-dáveis, como azeite de oliva, e óleos

de peixes.

2) Seu HumorQuando você está emocionalmente estressado o corpo secreta hormô-nios mais estresse como adrenalina e cortisol, que contribuem para a ati-vidade catabólica, armazenando gor-dura e tecido muscular no seu orga-nismo. Você precisa evitar o estresse através da aquisição de uma perspec-tiva positiva para as situações diárias, o que ajudará a reduzir os hormônios catabólicos e preservar seus múscu-los. Como perder peso de gordura e maximizar os ganhos de massa mus-cular? Não fique estressado e tenha calma!

3) A Forma Como Você TreinaA maneira como você treina está di-retamente relacionada com os níveis de testosterona em seu corpo. De acordo com vários estudos, os ní-veis de testosterona se tornam mais altos, com sessões de exercícios cur-tas e intensas que estão entre 45 mi-nutos a uma hora de duração. Isto está de acordo com outros acha-

dos que mencionam que os níveis de cortisol atuam depois de 45 minutos de atividade e eles utilizam seu teci-do muscular como fonte de energia, o que é ruim. Por isso, mantenha seus treinos in-tensos e curtos, de menos de uma hora de duração, para evitar os efei-tos catabólicos da produção de cor-tisol.Como você pode perceber, atitudes simples como essa podem ajudar e muito na construção do corpo que você sempre sonhou.É impressionante como as pesso-as tornam mais comuns as atitudes mais difíceis e ruins de se fazer para destruírem seus próprios corpos, gastando fortunas em fast foods, su-plementos alimentares, revistas sen-sacionalistas de dietas e treinamen-tos entre outros absurdos…Mal sabem que a resposta está mais perto delas do que imaginam!A busca pelo corpo dos seus sonhos é um assunto mais extenso e não se resume só a isso, é óbvio!Um grande abraço e bons treinos!

Massa Muscular.

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Em risco de extinção, gavião-real é foco de projeto de preservação, no AM.

Espécie que habita as chamadas florestas intactas, o gavião-real ocupa o topo da cadeia ali-mentar e utiliza os recursos da

fauna de forma equilibrada. Por isso, é o responsável pelo balanço de suas presas na equilibrada natureza. Historicamen-te, a ave tem suas origens em regiões como o sul do México, América Central e nordeste da Argentina e Paraguai. Po-rém, em alguns locais, a espécie já está em extinção, como é o caso do Paraná.

Em nome de todos os habitantes da fazenda Água Doce, o nosso agradecimento a todas as pessoas que Amam a Natureza: Quem Ama, cuida!Em Especial: as Biólogas do Inpa, Dra Tânia e Dra Helena de Manaus, e ao Almerio, de Ca-coal.Aos Biólogos e alunos de Cacoal que participam e colaboram com o projeto Gavião Real na fa-zenda Água Doce.Um abraço Especial pra Wilziane e o Luiz, ide-alizadores dessa pesquisa do Gavião Real aqui na gleba.Ao abençoado Comandante Lucas da Polícia Ambiental de Alta Floresta que não mede esfor-ços para nos dar proteção dos caçadores.

Foi ele que durante uma patrulha no rio São Pe-dro encontrou o ninho da harpia, em 2011

Por: Jorge Antônio Cavallet - Parapsicó-logo Jorge Antônio Cavallet, é Administrador de Empresas, formado pela UNOESC,SC. Parapsicólogo, formado pela FACIBEM Faculdade de Ciências Biológicas e da Saude de Curitiba, PR. Pós Graduado em Metodologia e Didática do Ensino Supe-rior pela UNESC, Cacoal RO. Trabalha com Pesquisa Científica sobre Fenôme-nos considerados Paranormais e atua com Orientação Parapsicológica e Hipnotera-pia.

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Existente desde 1997, com a descoberta de um ninho em uma reserva florestal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, o Proje-

to Gavião-real visa a proteção da espécie e faz parte das ativida-des no Brasil do Programa de Conservação do Gavião-real (PCGR). “(A ave) é vítima muitas vezes da falta de conhecimento sobre a sua importância para as florestas e acaba sendo ferido; então, chega foi resgatado. O objetivo das ações do projeto é a conservação desta ave garantida a partir da manutenção da árvo-re ninho e das florestas no entorno do sitio de nidificação (ação do animal de construir um ninho) do gavião-real nas florestas da Amazônia, da Mata Atlântica, locais onde o PCGR contabiliza em 2012, 85 ninhos mapeados e monitorados.”, aponta a bióloga Helena Aguiar, gerente do PCGR no país. De acordo com Aguiar, que também é doutoranda do curso de Pós-Graduação em Eco-logia do Inpa, o PCGR conta com o apoio de pesquisadores, estu-dantes, voluntários, zootecnistas, veterinários, instituições gover-namentais, não governamentais e privadas e até professores das zonas rurais. E como funcionam essas pesquisas? “O gavião-real e as demais aves de rapina estudadas têm seu comportamento reprodutivo, espécie de presas consumidas, estrutura da árvore onde se localiza seu ninho, área de vida e fatores de sobrevivência estudados”, destaca.

a conservação do gavião-real e das florestas no entorno do seu ressalta a bióloga. “Por ser uma ave que utiliza e necessita de uma grande extensão de área de floresta para se reprodu-zir, o gavião-real é o que se chama de espécie guarda-chuva, favorecendo a proteção de outros animais que es-tão no nível trófico abaixo do seu. A ave não possui predadores naturais; infelizmente, as populações huma-nas é que estão contribuindo para a redução e, em alguns lugares, o de-saparecimento do gavião-real e de outros grandes predadores como as

onças”, acrescenta. Entre os maiores riscos para a

espécie, estão o desmatamento das florestas e a também extinção de indivíduos da natureza, ocasionada pela caça e matança. Segundo a bió-loga, em algumas regiões da Amazô-nia ainda existe a “lenda” de que o ga-vião-real é uma ameaça aos animais domésticos. No cronograma do Inpa, o Projeto Gavião-Real e o PCGR contribuem com a geração, disse-minação e popularização de conhe-cimentos científicos e favorece a ca-pacitação de recursos humanos para o desenvolvimento e conservação da

biodiversidade na região amazônica.Sobre o gavião-real – Animal que chama a atenção por algumas de suas dimensões, como as garras (hálux) que podem atingir até 6 cm de comprimento, o gavião real tem envergadura de até 2,2m (medida de uma ponta a outra das asas) e peso, quando adulto, de 5,5 Kg (macho) e 8 Kg (fêmea). A altura máxima pode atingir até 1,05 m. Alimentam-se de mamíferos de médio e pequeno por-te, tais como: preguiças, macacos, roedores e aves. “A espécie reproduz um filhote a cada 2,5 ou três anos, e este filhote permanecerá sob o cui-

dado dos pais por pelo menos dois anos, fato que a torna vul-nerável a remoção de indivídu-os da natureza. Em cativeiro, há registros de indivíduos vivendo até 51 anos, todavia na natureza ainda não temos esta informa-ção”, revela a gerente do PCGR. (Fonte: Camila Henriques/G1)

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Artista Brasileira Publica

Denyse Cohen, artista plástica e escritora, brasileira, residente na Carolina do Sul, assinou contrato a

com editora americana, Crimson Romance, para lançar dois livros em 2012.“Jamais esquecerei o momento em que abri o email enviado pela minha editora, Jennifer Lawler, dizendo ‘I’m pleased to offer you a contract for One (Hit Wonder’).”Seu primeiro livro, um romance contemporâneo chamado “One Hit Wonder ”, lançado em Junho, narra a história de Audrey, uma jovem fi-lha de mãe brasileira e pai americano que, à beira dos 30 anos, se encontra sem rumo, tanto na vida profissional quanto emocional. “Eu amei trabalhar com conflitos in-

ternos de Audrey sobre sua cidada-nia dupla. Pois, culturalmente, sem-pre senti que nos Estados Unidos a pressão para sermos bem sucedidos financeiramente leva precedência aos valores familiares que encoraja-mos no Brasil.”Audrey é despedida e, depois de de-sabafar postando o fato no Facebook, um amigo de infância a convida para ser a fotógrafa de sua banda de rock que está em turnê pelos Estados Uni-dos.Dentro do surrado Winnebago, Au-drey continua a lutar contra seus sentimentos de ambiguidade profis-sional e ceticismo emocional, mas acaba se apaixonando por John, o compositor e cabeça da banda. John revela seus sentimentos por Audrey através de uma canção de amor, que alcança sucesso instantâneo, graças

ao YouTube.Devido a repentina fama, Audrey e a banda vão para Los Angeles, onde os problemas com o sucesso, inveja e drogas põem a prova seu relaciona-mento com John.“No final a pergunta do livro é: o que é mais importante, dinheiro e fama ou amor?” Sobre a autora: Denyse Cohen mudou para os Estados Uni-dos em 1999 para continuar seus estudos. Ela é formada em Artes Vi-suais pela California State Universi-de-Los Angeles e trabalha com artes plásticas e design gráfico, além de escrever romances contemporâneos e fantasia urbana. Seu próximo livro, Witch’s Soulmate, será lançado dia 5 de Novembro, 2012 pela editora Cri-mson Romance.Para mais informações sobre a autora veja aqui: www.denysecohen.com.

“Eu amei trabalhar com conflitos internos de Audrey sobre sua cidadania dupla. Pois, culturalmente, sempre senti que nos Esta-dos Unidos a pressão para sermos bem su-cedidos financeiramente leva precedência aos valores familiares que encorajamos no Brasil.

Romance em Inglês

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Educação e tecnologia: particularidades da geração digital (PARTE 1)

Meu filho de quatro anos me ensinou como atender meu celular novo. Minhas filhas adolescentes sempre me mos-tram formas mais simples de utilizar ferramentas do computador e da Internet. Durante minhas reuniões com meus orientandos da graduação, toda vez que um programa trava, peço ajuda aos ‘universitários’. Talvez isso venha aconte-cendo com vocês também. Parece-me que essas crianças e adolescentes são realmente de outra geração.

Valeska Virgínia Soares Souza

Uma geração é compreendida como um grupo de pessoas que comun-gam as mesmas experiências durante os anos iniciais de sua formação. A geração da atualidade é a que Raines (2003) denomina Millenials (nome escolhido pelos próprios membros da geração em uma votação promo-vida por Peter Jennings em programa da ABC News on-line). Esta geração também é comumente conhecida como Geração Internet, Geração Y, Geração Nintendo ou Geração Di-gital. Há pesquisas que indicam que ela compreende os americanos e ca-nadenses nascidos entre 1980 e 2000, mas isto parece ser similar em outros países, incluindo os adolescentes e jovens brasileiros. É a tecnologia digital, mais do que qualquer outro fator, que une essa geração global-mente. Membros dessa geração tendem a estar sempre conectados, dizem so-breviver sem televisão, mas não sem computador, e geralmente preferem interações on-line àquelas via tele-fone. Tapscott (1998) aponta outras características dos inseridos na ge-ração digital: Independência e auto-nomia na aprendizagem; Abertura emocional e intelectual; Preocupa-ção pelos acontecimentos globais; Liberdade de expressão e convicção firmes; Curiosidade e faro investi-gativo; Imediatismo e instantanei-dade na busca de soluções; Senso de

contestação; dentre outras. Prensky (2001) nomeou membros dessa ge-ração como ‘nativos digitais’, con-trastando-os os ‘imigrantes digitais’, que seriam as pessoas que nasceram antes da geração digital e que devem aprender como lidar com artefatos tecnológicos. Acredito que seja necessário compre-ender esta geração e suas peculiari-dades para o contexto educacional brasileiro. Será que quando um pro-fessor adota uma ferramenta como o blog para incluir um componente tecnológico à sua docência, ele le-vou em consideração o fato de que essa ferramenta tende a ser menos hipertextual do que uma rede social, que para seus alunos apresenta mais dinamismo, um design mais gráfi-co? Será que os alunos preferem o Twitter ou o Tumblr? Será que estão desenvolvendo habilidades impor-tantes nas comunidades das quais participam no Facebook? Será que conseguem aproveitar o que está na web para construir conhecimento?Um dos problemas é o fato de os es-tudantes ainda não terem voz na nos-sa sociedade contemporânea, de eles ainda terem obstáculos para sociali-zarem suas histórias e suas opiniões. Parece que a solução seria escutar es-tes estudantes, escutar esta nova ge-ração. Minha proposta é ouvir o que os diferentes membros da comunida-de estudantil têm a dizer sobre o seu

uso de tecnologias digitais para seu percurso de aprendizagem.“O E-board é uma nova maneira de entretenimento e diversão para as aulas. Estamos falando do futuro da educação: a educação – tecnológica ( Mateus Matos Marra – aluno do ICBEU Idiomas de Patrocínio/MG).

"Jovens totalmente interativos, criati-vos, que buscam aprender na práti-ca, explorar e descobrir. Diante disso podemos afirmar que os métodos de ensino e aprendizado devem ser adaptados para não perderem a efi-ciência e o interesse dessa geração digital . " (PARNAIBA, C.S., GOBBI, M.C.)

Turma infantil do ICBEU Idiomas.

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Começou a "sodopoligamia"

O Brasil não precisa de poligamia para enxamear sua população. Nossa população está em equilíbrio demográfico. A busca de modismos (?) com a celebração de casamento recente de um homem e duas mulheres na cidade de Tupã, (divulgado pelo site da Terra), com a chancela de uma Tabeliã local, estribando na falsa moral de que tudo que não é proibido ou escrito, é permitido, está abrindo as portas para a barbárie. Isto é, começa a era da sodopoligamia.

Sergio Sebold Economista, Pós graduado em Economia Politica (Especialização), Engenharia de Produção Pesquisa Operacional (Mestrado). Autor do livro: "Economizar e prosperar - é só começar" 2008.

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Os riscos agora são poucos para a prática da sodo-mia. A medicina desen-volveu contraceptiva e

técnicas cirúrgicas eficazes para cada lado a fim de evitar a gravidez. Deus tenha misericórdia de nós. Conjetura-se que ao longo da caminhada deste ser humano "ra-cional", que lhe foi confiado um grau de inteligência superior às demais es-pécies, já tenham experimentado em épocas obscuras do tempo, tudo isto, e que quase desapareceu segundo al-guns antropólogos. Devem ter caído na realidade que a espécie humana só prospera pelo par homem/mulher perpétuo. Mas, os seres do século XXI, estão querendo começar tudo de novo.Agora terminou o casamento legal tradicional. Tudo virou "zona". É o que desejam os abutres invisíveis, que estão por trás de tudo isto. Quando o país estiver totalmente perdido em seus valores morais (veja Alexandre Garcia – "Onde começa a bagunça"), será fácil de conquistá-lo não é mais necessário usar armas. Basta corroer o cerne moral, para dominá-lo.Na década de 60 do século passado, houve um movimento (experimen-to?) sociológico, numa universidade alemã da chamada "família comuni-

tária". Todos moravam e dormiam juntos, no mesmo teto, sem qualquer restrição. Havia um administrador (síndico) para aplicar as regras do experimento, de como dividir e orga-nizar as tarefas domésticas e anotar todos os comportamentos relevantes do grupo. Também havia revezamen-to desta função. Assim, todos traba-lhavam em suas profissões durante o dia, mas se reencontravam na casa (da pesquisa) no final do expediente. A regra básica era: não poderia ha-ver a chamada preferência sexual de um por outro. Prelúdio dos BBB´s de hoje.Esta reportagem saiu na revista LIFE, entre 1961 e 1963. Eram quatro mu-lheres e três homens inicialmente. O projeto, se não me falha a memória, durou quatro anos. Algumas delas já trouxeram filhos consigo mesmo, e outras obtiveram durante o perí-odo do confinamento. Alguns logo abandonaram por não suportarem o projeto, porque não podiam formar pares preferenciais. A intenção era ver como as pessoas se comportam, num ambiente poliafetivos e seus desdobramentos, com filhos, parti-ção dos bens, recursos financeiros, repartição de tarefas etc. Observou--se com o tempo a tendência de preferência e exclusividade em par-

cerias. Isto é, lentamente uma e/ou outro discretamente davam-se prefe-rências principalmente nas relações afetivas. Assim, naturalmente havia uma tendência de formarem pares monogâmicos. Em outras palavras, a integração de todos com todos não prosperava. Por maior esforço que fizessem a tendência à exclusividade de pares era forte demais para expe-riência. A utopia não deu certo.Assim, o grupo se desfez, alguns ca-sais se firmaram. Outros, eles ou elas simplesmente partiram para busca de seu próprio destino. O único proble-ma que ficou no ar foram os filhos, e quem era o pai biológico.De forma semelhante esta experiên-cia foi tentada no Brasil, por um gru-po de Novo Hamburgo/RS na década de 70, agora sem promiscuidade, nos moldes dos Kibutz israelenses. Mas também não prosperou.No campo humano, as resistências culturais são fortíssimas, quando se procura novas experiências fora do modelo convencional da família nu-clear monogâmica: Pai, mãe e filhos.Segundo relatos da Bíblia, a experi-ência acima deve ter acontecido nas cidades de Sodoma (daí a palavra so-domia) e Gomorra. O resultado des-ta experiência está lá escrito. É só ler para ver o que aconteceu.

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Porque o homem dorme

Se você já foi rotulado como um parceiro sexual egoísta só porque dorme depois do sexo a re-velação que lerá a seguir vai soar como música para seus ouvidos.

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Tenho que dizer que depois que descobri este estudo me senti um pouco cul-pada. Virar para o lado e dormir depois do sexo

não é mais crime para os homens. Na realidade são as mulheres que deve-riam oferecer a seus companheiros um ouvido compreensivo ao invés de repreendê-los se eles são tomados re-pentinamente pelo cansaço.O Dr. Juan Semo, da Austrália, ines-peradamente descobriu uma cone-xão entre baixos níveis de testostero-

na e má qualidade do sono. Também há uma forte ligação entre a Apnéia do Sono com impotência sexual em homens, um problema temido por muitos, porém bastante comum.O Dr. Juan descobriu a ciência por trás do efeito “virar para o lado e dormir” que comumente atinge os homens depois do sexo e parece que não é uma tentativa de evitar o com-prometimento, carinhos e conversas.Ele disse que os homens, depois do orgasmo, produzem um coquetel po-deroso de neurotransmissores e hor-mônios que os colocam para dormir imediatamente. Segundo ele um dos hormônios que resultam do orgasmo

masculino é a prolactina.“Este hormônio parece estar ligado à satisfação sexual e também pode ser responsável pelo tempo de recu-peração que o homem precisa antes de começar novamente a atividade sexual”, disse o médico.Apneia do sono e diabetes também andam de mãos dadas já que costu-mam compartilhar uma condição em comum: a obesidade, que é cada vez mais comum em nossa sociedade. Estas condições também podem ter ligação com baixos níveis de testos-terona o que tem um efeito crítico na qualidade de vida.

depois do sexo?

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TRAJETUS

Bonito é lindo!

Eu sugiro uma viagem para um desses lugares que deixa qualquer pessoa com a boca aberta. Bonito é chamado, mas a beleza da cidade vai muito além do seu nome e talvez até mesmo seja depreciativo chamá-lo assim, se olharmos para as maravilhas

que ela têm para oferecer.Bonito, se encontra localizada no Mato Grosso do Sul, na Serra da Bodoquena. Destaca por ser, no Brasil, uma região de referência para a preservação do meio ambiente e por enlouquecer a todo turista que ama a natureza. Os tão só 127 quilômetros se encon-tram “o Pantanal”, área úmida tropical más grande del mundo.

Por: Danuza LimaNutricionista/Espanha

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Provavelmente quan-do aterrissa na cida-de se perguntará se estas no lugar cor-reto. Bonito é uma cidade de aproxi-madamente 17.000

habitantes, que tão só possui uma avenida, mas conta com grande ofer-ta turística a escassos quilômetros do centro da Cidade. A cidade está em uma região literalmente bendizida. Por tanto, Bonito se localiza em um entorno geográfico inigualável que permite desfrutar da natureza em

seu estado mais puro e que através do ecoturismo, chamou a atenção do mundo.O principal atrativo de Bonito está embaixo d’água. A transparência de seus rios alberga um autêntico te-souro visível para qualquer que este disposto a admirar sua beleza, sem destruir o meio ambiente. Submergir neles é como admirar um aquário gi-gante onde se pode interatuar com os peixes em seu hábitat natural.

Mas Bonito tem mil encantos e para descobri-los tem que caminhar e

mergulhar. Existe uma infinidade de atividades. Entra em suas profundas covas e cavernas, descende por seus canhões, escala, aprende sobre a vida cotidiana de uma chácara local, atra-vés de suas rotas a cavalo por verdes sendeiros, refrescar-te fazendo boya-cross, rafting, mergulho o snorkel em suas cristalinas águas, passa um dia inesquecível em balneários naturais com charmosas cascadas ou brinca com os animais autóctones, como monos e papagaio, comendo ou po-sando em sua mão .

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Preparado para sa-tisfazer a turistas do mundo todo, Bonito conta com uma ampla varie-dade de restauran-tes que satisfazem todos os gostos. A

comida típica é abundante na região destacando “o pequi”, pescados de água doce, Churrascos sempre acom-panhado de mandioca, caldo de pira-nhas, carne seca, que se pode consu-mir em forma de "paçoca" o famoso “arroz carreteiro”. A bebida típica é o "tereré", uma espécie de chimarrão

frio, refrescante e cheio de energia. De sobremesa, o doce de mamão e a "rapadura” são os mais indicados. Depois de deleitasse com a cozinha local, nada melhor que relaxar-se em uma maca antes de regressar a casa ou ao hotel.

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Vestibular Unicerp acontece no dia 16 de dezembro.

O Centro Universitário do Cerrado Patrocínio realiza mais um vestibular em 16 de dezembro. As provas sele-cionam alunos para os 19 cursos ofe-recidos pela instituição. As avaliações serão feitas no campus do Unicerp, em Patrocínio/MG. As inscrições es-tarão abertas a partir de primeiro de novembro e podem ser feitas até 14 de dezembro.

InscriçõesA inscrição tem valor de R$ 60. O es-tudante que fez o Ensino Médio todo em escola pública ou foi bolsista de forma integral em escola particular terá desconto de 50% na inscrição do vestibular. Os alunos que tiverem pontuação e desejarem utilizar a nota do Enem terão link específico para inscrição no site do vestibular.O cadastro para o processo seletivo do Unicerp pode ser feito no Setor de Protocolo da instituição. O ende-reço é Avenida Líria Terezinha Lassi Capuano, 455, Chácara das Rosas, 38740-000, Patrocínio/MG. O Proto-colo atende de segunda a sexta-feira, entre as 7h e as 22h30.

As inscrições também são disponi-bilizadas via internet a partir de 01 de novembro, através do endereço eletrônico www.unicerp.edu.br. As inscrições de forma online devem ser feitas até o dia 13. Neste caso, o paga-mento deverá ser feito até 14 de de-zembro de 2012, com base no boleto bancário que o candidato deve im-primir junto com a ficha de inscrição (que estará disponível na página). O cadastro é confirmado somente me-diante o envio do comprovante de pagamento.Todas as informações sobre o vesti-bular estão no Manual do Candidato, também disponível no site www.uni-cerp.edu.br.

Sobre a provaO horário das avaliações é de 8h ás 12h. A prova aborda conhecimen-tos gerais - 20 questões - e redação. A prova de conhecimentos gerais consta de oito disciplinas do núcleo comum do ensino médio, compre-endendo Biologia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Litera-tura Brasileira, Matemática e Quími-ca. A avaliação será constituída por cinco questões de Língua Portugue-sa, três de Literatura Brasileira, duas de Biologia, Física, Geografia, Histó-ria, Matemática e Química. Todas as 20 questões são de múltipla escolha. A redação é eliminatória.

O livro recomendado para a realização da prova é "Esaú e Jacó" de Machado de Assis, disponível para download no site da instituição.

Nossos cursos:AdministraçãoAgronegóciosAgronomiaCiências BiológicasCiências ContábeisDesign de InterioresDireitoEducação FísicaEnfermagemEngenharia CivilFisioterapiaFonoaudiologiaLetrasMatemáticaNutriçãoPedagogiaPsicologiaSistemas de InformaçãoTecnologia em Cafeicultura

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“Confesso que sou uma usuária habitual de internet. Na hora de planejar uma viagem, na maioria das ocasiões compro as passagens desde casa, a comodidade da rede, os preços e os serviços são muito atraente”.

Marilene Discher

A) vantagem mais clara sem duvida e o tempo. Comprar desde a rede supõe uma importante economia de tempo, já que a distancia esta a só click e “viajar” se torna ainda mais prazeroso.b) Horario ilimitado. “Horario de 08 a 11 e de 13 a 18h.” Não, Internet nos permite comprar durante qual-quer dia e qualquer hora. Não têm limites. O passageiro compra quando realmente quer, sem presa, sem ne-

nhum incomodo. A Empresa Expres-so União proporciona comodidade e agilidade para seus clientes. Você não precisa mais ir até a rodo-viária para comprar sua passagem, evitando perda de tempo com deslo-camento e filas. Através da pagina www.expressou-niao.com.br/ você pode comprar sua passagem, nos melhores horários, sua poltrona preferida, pagar com seu cartão de crédito em ambien-

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No início dos anos 1970, Patrocínio ganha uma obra fundamental para o crescimento que viria: a nova estação de tratamento de água, ainda hoje a principal da cidade. A “caixa d’agua”, como era conhecida da população, transformou-se em ponto turístico.

Muito bem cuidada por funcioná-rios do Daepa, como os servidores Olímpio e o “Zizinho”, a estação im-pressionava pelos vários e enormes tanques de decantação, filtragem e reservatórios.

Os projetos parecem seguir a ten-dência da arquitetura e engenharia usadas na construção de Brasília. A caixa mais alta – construída depois, para possibilitar maior gravidade na distribuição da água - tem o formato das duas torres do Congresso Nacio-nal - e um reservatório subterrâneo tem o formato de uma das conchas do mesmo conjunto de prédios do Distrito Federal, também mexendo com a imaginação nesse sentido. As pessoas sobem ali para tirar fotos.

Porem, o que atrai mesmo são os jar-dins em todos os cantos, muito bem cuidados, com flores variadas e árvo-res – ainda pequenas – dando som-

bras. Nesse tempo, não há muros. Toda a área da estação de tratamento é cercada por ciprestes, que exalam o cheiro característico deixando o am-biente perfumado. O vento, naquela região da cidade que é alta, é quase constante.

Às sombras das árvores ou das enor-mes estruturas de concreto que for-mam as grandes caixas d'agua, os jo-vens curtem domingos inteiros. Em cada canto há jovens casais de namo-rados ou grupos de rapazes e moças ouvindo música, tocando violão, cantando e, às vezes, jogando cartas, conversando. Uma diversão deliciosa e sem nenhuma preocupação.

Os jovens gostam daquele local por três motivos: o lugar é bonito e agra-dável, é seguro e, principalmente, pela liberdade. Como os pais ficam despreocupados com os jovens ali, os casais podem namorar tranquila-mente sem as “velas” (pessoas encar-regadas dos pais de vigiar os casais).

Ali se fazem verdadeiros piqueni-ques. As pessoas levam cestas com quitandas, frutas e bebidas; levam

também suas vitrolas (as famosas Sonatas). Por todo lado que se ande, ouvem-se músicas, entre outras: “O Milionário”, dos Incríveis; “Summer Holiday”, Terry Winter; “Oh, Dar-ling”, Beatles; “Eu te amo, te amo, te amo”, Roberto Carlos e “A namorada que sonhei”, do Nilton César, que – no romantismo ingênuo - previa com acerto: “um dia, no futuro, então ca-sados, mas eternos namorados, flores lindas eu ainda vou lhe dar...”

Moro perto daquele ponto de encon-tro justamente no seu período mais efervescente, e aproveito bastante. Mais pelos sons e pra ver as meni-nas, do que namorar, por exemplo. É nessa época um local gostoso para passear.

Com o passar do tempo, a mudança nos comportamentos fez as autorida-des ficarem precavidas com a insegu-rança reinante e qualquer coisa que possa sofrer algum tipo de sabotagem – como os sistemas de abastecimento de água das cidades – é protegida de forma quase insana e ninguém mais entra para passear. Quando muito, é autorizada uma visita monitorada e com tempo determinado. Sinal dos tempos.

PONTO DE ENCONTRO

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Rua Joel Marques de Oliveira, 109 Bairro Industrial

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Descubra as substâncias do cigarro que são nocivas à saúde.

Entenda os danos que cada componente do cigarro causa no seu organismo. Por Carolina Gonçalves.

A ANVISA (Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de aditivos como chocolate, menta, ca-nela e frutas em cigarros e derivados de tabaco vendi-dos no país. As marcas de ci-garro com sabor representam 22% das que estão à venda no país. Em vendas, os mentola-dos respondem por 3% do total.

Para a diretoria da ANVISA, os aditivos aproximam os jovens do vício, fidelizam o consumo, mascaram o gos-to ruim, diminuem a tosse, facilitam a tragada e ajudam a produzir dependência. O documento da agência prevê 12 meses para alteração de rótulos e do processo pro-dutivo dos cigarros e outros seis meses para a retirada dos itens do mercado. Cigar-rilhas, fumo para narguilés

ou qualquer outro tipo de tabaco que use aditivos artifi-ciais também terão a fórmula modificada. Para esses casos, o prazo de ajuste será mais longo, de 18 meses mais seis.

O tabaco é mundialmente conhecido por seus malefí-cios. Mas, afinal, será que nós temos consciência de todos os malefícios que o cigarro pode causar a nossa saúde? E é por isso que conversamos com especialistas e descobri-mos quais os efeitos devasta-dores que cada uma das prin-cipais substâncias do cigarro pode causar no organismo. Tudo que tem no cigarro faz mal?Sim, sem qualquer exceção. De acordo com o pneumo-logista Alberto de Araújo, presidente da comissão de Tabagismo da Sociedade Bra-sileira de Pneumologia e Ti-

siologia, não existe nenhum componente no cigarro que não seja nocivo a nossa saú-de. "Alguns componentes nós sequer conhecemos".

O médico afirma que já fo-ram identificadas mais de 5 mil substâncias na fumaça do tabaco, dentre elas gases e partículas cancerígenas, agrotóxicos usados durante o plantio da folha de tabaco e que são mantidos no pro-cesso de ressecamento para a fabricação do cigarro, dentre outros. Antes de mais nada é preciso entender que não existe limite seguro de con-sumo do tabaco. "Diferente do álcool, ele não pode ser consumido com modera-ção", afirma Alberto. Diferente do álcool, o cigar-ro não pode ser consumido com moderação.

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A vilã mais po-pularQuando se fala sobre cigarro e seus efeitos

nocivos, logo pensamos na nicotina. Embora esteja longe de ser a única vilã presente no tabaco, ela é a principal agen-te causadora do vício.

Os especialistas afirmam que a nicotina consegue fazer em apenas 10 segundos todo o percurso por nosso corpo: ser inalada e absorvida pelo pul-mão, entrar em nossa corren-te sanguínea e desencadear um impacto cerebral, liberan-do substâncias que propiciam uma imensa sensação de pra-zer. "Essa rapidez de impacto cerebral só é comparada com a cocaína", conta Alberto. O vício começa justamente quando a nicotina se liga aos receptores do nosso sistema nervoso, desencadeando a liberação de diversas subs-tâncias, como dopamina, que dão a sensação de prazer, me-lhoram da memória, deixam a pessoa mais alerta, tiram o apetite, entre outros. Esses sintomas são os que a pneu-mologista Maria Vera Cas-tellano, membro da Socieda-de Paulista de Pneumologia, chama de reforço positivo.

Porém, quando o nível de nicotina no sangue cai, isso

mais ou menos umas duas horas depois do primeiro ci-garro, a pessoa sente falta des-se reforço positivo e tem uma crise de abstinência. Os sinto-mas relacionados à abstinên-cia, ou reforço negativo, são irritação, nervosismo, dor de estômago, insônia e aumento do apetite.A nicotina consegue fazer em apenas 10 segundos todo o percurso por nosso corpo. Essa rapidez só é comparada com a cocaína."A dependência se dá pela al-ternação do reforço positivo com o negativo", diz a pneu-mologista. Quando o fumante sofre uma crise de abstinên-cia, procura fumar outro ci-garro para sentir novamente o reforço positivo. E assim se inicia o ciclo vicioso.

As doenças relacionadas à ni-cotina são: aumento do ritmo cardíaco, infarto agudo do miocárdio, derrame cerebral, angina, elevação do colesterol ruim (LDL), menopausa pre-coce, gastrite, úlcera gástrica, enfisema pulmonar, bronqui-te crônica, doença obstrutiva arterial periférica, tromboan-geite obliterante, obstrução progressiva das artérias que pode culminar em amputa-ção, além dos sintomas agu-dos como irritações nasais, na garganta e nos olhos, tonturas e dor de cabeça.

Os perigos do alcatrão Alcatrão é o nome que se dá ao conjunto de substâncias presente no tabaco e que são absorvidas pelo fumante quando ele acende o cigar-ro. Ele é responsável pelas manchas na pele, nos dentes e dedos do fumante, além de se depositar nos pulmões, deixando-o com uma colora-ção castanha escura. Segundo a pneumologista Maria Vera Castellano, ele está relaciona-do diretamente a cânceres no pulmão, bexiga, vias aéreas e brônquios.

Entre os seus compostos são encontrados cerca de 43 subs-tâncias cancerígenas, entre elas:

Benzeno: ele está presente na composição de detergentes e da gasolina, além de ser utili-zado como pesticida. "Ao ser inalado, ele é absorvido pelos pulmões, onde provoca danos irreversíveis", diz Alberto. As doenças relacionadas à ina-lação do benzeno são enfise-ma pulmonar, asma (até nas crianças e adultos que são ví-timas do fumo passivo) e cân-cer no fígado. "A exposição ao benzeno durante mais de 20 anos pode inclusive provocar leucemia", completa Alberto.

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No cigarro também é possível encontrar metais pesados, que são extremamente tóxicos ao nosso organismo.Polônio: é um elemento radioa-tivo, extremamente prejudicial a nossa saúde. A radiação produ-zida por esse isótopo, em situa-ções normais, é bloqueada pelas camadas da nossa pele. Porém, quando inalada via fumaça, ela se deposita nas vias aéreas, emitin-do radiação às células a sua volta, contaminando-as e causando tu-mores pulmonares.

Níquel: material usado na produ-ção de aço inoxidável, moedas e pilhas alcalinas. O pneumologis-ta Alberto de Araújo conta que, quando inalado, o níquel depo-sita-se no fígado, rins, coração, pulmões, ossos e dentes. "Sua inalação provoca alterações no estômago e aumenta as chances de infecções respiratórias e cân-cer", diz o especialista. Metais TóxicosNo cigarro também é possível encontrar uma série de metais pesados, que são extremamente tóxicos ao nosso organismo e se depositam principalmente no fí-gado e rins. "O corpo leva de 10 a 30 anos para conseguir eliminar essas substâncias", diz Alber-to. Ele ainda afirma que pessoas com mais de 20 anos de vício po-

dem não conseguir reverter to-das as agressões, podendo causar complicações em algum desses órgãos. Dentre os metais pesados presentes no cigarro, os princi-pais são esses:

Arsênio: ele é usado como pesti-cida durante o plantio do tabaco e não se perde durante a fabri-cação do cigarro. Uma vez den-tro do corpo, ocasiona lesões no fígado, rins, coração, pulmões, ossos e dentes, onde fica armaze-nado.

Acetato de chum-bo: comum em tinturas de ca-belo, o aceta-to de chumbo afeta principal-

mente os pulmões e rins. "Quan-do em grandes quantidades, pode incapacitar ou dificultar a ventilação dos pulmões, gerando falta de ar, enfisema e câncer de pulmão", diz Maria Vera. Gases que matam A fumaça que o fumante libera na atmosfera ao tragar o cigar-ro também é um veneno, não só para ele como para as pesso-as que estão a sua volta e podem inalá-la. Os principais compo-nentes da fumaça do cigarro e os riscos relacionados a eles são: Monóxido de carbono: poluente

muito comum na atmosfera, em ambiente fechado é o principal gás componente da poluição do tabaco. Os especialistas explicam que o monóxido de carbono, quando inalado, compete com o oxigênio na ligação com a hemo-globina. Ou seja: ele toma o lugar do oxigênio na ligação com nos-sas células sanguíneas, dificul-tando o transporte de oxigênio por todo nosso corpo, causando assim dificuldade de respirar. Ao se ligar às nossas hemácias ele também deixa o sangue mais grosso, fazendo com que nosso corpo tenha que produzir mais hemácias para suprir a quantida-de parasitada pelo monóxido de carbono. Os cigarros mentolados costu-mam ser porta para o vício de diversos jovens.Por deixar nosso sangue mais denso, o monóxido de carbo-no pode facilitar a formação de plaquetas, que virarão trombos, que poderão obstruir as artérias e dar margem a doenças cardía-cas e derrame cerebral. "Inclusive pessoas que não fumam, mas que já apresentam algum problema cardiovascular podem sofrer de dificuldade respiratória, asma e até ataque cardíaco ao inalar a fu-maça do cigarro", conta Alberto.

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Cetonas: mais conhecido como removedor de esmaltes em forma de acetona, as ceto-nas são um produto entorpe-cente e inflamável.

A inalação das cetonas em pequenas quantidades irrita a garganta e causa tonturas e dores de cabeça. Porém, se inalada em grandes quantida-des pode causar uma intoxi-cação grave e levar a pessoa à morte.

Terebentina: é uma substância tóxica obtida através da extra-ção de resinas de pinheiros. Muito conhecida como di-luente e removedor de tintas a óleo. Ao ser inalada provoca irritação nos olhos, vertigem, desmaios e lesões no siste-ma nervoso, dependendo da quantidade. Cigarros mentolados são mais ou menos vilões? Os cigarros ditos mentolados são aqueles que possuem sa-

bor, como menta e cravo. Mui-to popular entre adolescentes por ter um gosto mais doce do que os cigarros normais, os mentolados costumam ser o primeiro cigarro e porta para o vício de diversos jovens.

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Medicina e Odontologia de New Jersey, nos Estados Unidos, sugere que os cigarros mentolados fazem com que a pessoa tenha mais dificuldade para largar o vício. E isso se dá justamente por seu gosto refrescante, que mascara o amargo da nicotina e alcatrão.

A pesquisa revela ainda que as pessoas que fumam cigarros mentolados tendem a fumar menos cigarros por dia, po-rém, tragam mais profunda-mente, ficando assim expostas às mesmas quantidades de substâncias nocivas. Segundo dados da ANVISA (Agência Nacional de Vigi-

lância Sanitária), o número de marcas de cigarros com sabor já representa 22% dos tipos à venda.Uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Câncer aponta que 45% dos fumantes de 13 a 15 anos consomem os tais cigarros com sabor.

O presidente da comissão de Tabagismo da Sociedade Bra-sileira de Pneumologia afirma que os aditivos presentes no cigarro mentolado não ame-nizam o efeito nocivo do taba-co, porém ainda não é possível medir as consequências do consumo desses aditivos. "Não sabemos como esses produtos são adicionados ao tabaco, já que é uma informação confi-dencial. Por isso é difícil dizer quais são as consequências da ingestão dessas substâncias", afirma.

"Se você tem muito monóxido de carbono no corpo pode ter tontura, diminuição do nível de consciência e desmaios", diz Maria Vera.

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Como instalar painel para tv.

Com a criação da TV de LCD, Plas-ma e LED, aliado a necessidade de aproveitamento eficiente dos espa-ços que são cada

vez mais restritos, o painel para TV é uma tendência que já predomina na decoração de ambientes como salas, quartos, escritórios, entre outros.

Por: Helenice Leôncio - Designer de Interiores

Para instalar a TV no painel de ma-deira é necessário utilizarmos um suporte que é fixado na madeira por meio de parafusos de 08 mm de ros-ca soberba, sendo este procedimento muito seguro, desde que o suporte seja de metal(não aconselho os de

polímero), com travas laterais para evitar que a TV deslize horizontal-mente e caia. Nas lojas especializadas existem vários modelos de suportes, alguns mais sofisticados com barras de metal e chapas reforçadas e outros mais simples. A escolha do modelo do suporte fica a critério do cliente, devendo este ser compatível com o modelo da TV.

O uso do suporte é aconselhável, pois vale lembrar que na maioria dos mo-delos de TVs os auto-falantes ficam na parte de traz do aparelho, sendo assim se o home theater não estiver ligado o tempo todo, é bom que res-peite uma distância mínima entre a TV e o painel, para não prejudicar a expansão do som.

Outro fato importante é a altura cor-

reta para fixação da TV, que deve ser proporcional a altura da visão em li-nha reta quando se está assentado. A altura padrão de assentos dos sofás e poltronas é de aproximadamente 45 cm, sendo a visão de uma pessoa de estatura mediada assentada, cerca de 1,10 cm em relação ao chão, deven-do ser está última medida a distância entre o centro da TV( para qualquer tamanho de tela) e o chão.

A Casabela Interiores disponibiliza para seus clientes o serviço de insta-lação, que pode ser contratado, junta-mente com a compra do painel para TV. Os vários modelos de móveis podem ser vistos no menu MÓVEIS E DECORAÇÃO deste site. Atende-mos em Belo Horizonte, Contagem, Betim e RMBH.

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