Revista Eletronica Parelheiros Cultural

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Revista eletrônica Cultural Parelheiros

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Revista sobre histórias de moradores e artistas de Parelheiros

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Revista eletrônica

CulturalParelheiros

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CulturalParelheiros

2010 -2011-2012

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EXPEDIENTE

Vocac nalIOanos

Anderval Souza

The Contender Mask 20

Boombox Sintonia 18

Aldeias em

14Parelheiros

Cia Teatral Face a Face 12

Anderval 10Souza

Santa Cruz, parelhas, Parelheiros75O cortejo

editorial

4Mapas 6SUMÁRIO

SintoniaBoombox

Contender Mask

Revista Parelheiros Cultural

Concepção / Produção / Linha editorial Adriana Cognolato – Artista e orientadora em Dança

Marcelo Correia – Artista e orientador em Teatro

Participaram dessa edição: Adriana Cognolato, Anderval Souza, Face a Face, Marcelo Correia,

Sintonia Boombox, Tatiana Boglio,

The Contender Mask, Wagner Christe

Imagem da capa

Colagem de imagens: artistas de Parelheiros, aérea de Vargem Grande

e obra de Jacerk Yerka (cratera em formato de onda)

Projeto Gráfico

Marcelo Correia

Gestão Cultural CEU Parelheiros - 2010/2012Paulo Deloroso

Tatiana Boglio

Orientação artística e pedagógicaAdriana Cognolato (Dança),

Marcelo Correia (Teatro),

Programa Vocacional

Secretaria Municipal

de Cultura

Patrícia Sanchez Peres,

vista

Gestão CEU Parelheiros –

Núcleo Cultural – Jean Ferreira, Liliana Reis,

Alexandre Magno, e Priscila Camargo

Cia teatralFace a Face

Zulu22

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Adriana Cognolato - artista e orientadora em DançaMarcelo Correia - artista e orientador em Teatro

O projeto de uma revista dos coletivos culturais de Parelheiros é o desenvolvimento ou aprofundamento das ações culturais desenvolvidas pelo Programa Vocacional, da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o CEU Parelheiros e seu conceito foi se formando e amadurecendo a partir dessa parceria ou desse diálogo.

A idéia inicial era de escrever um livro que surgiu da necessidade de registrar o cortejo realizado em Parelheiros a partir do Programa Vocacional: Teatro e Dança. Então, resolver ir além e registrar outras histórias de Parelheiros, da comunidade, do CEU, e dos coletivos culturais. Mas optamos por transformar em uma revista que possa tornar-se uma linha editorial anual.

O CortejoO cortejo mapeou em 2010 alguns pontos do bairro, como o Terminal de ônibus e o CEU.

Os participantes dos coletivos de Teatro e Dança que participaram do cortejo realizaram pesquisas sobre as histórias dos espaços e as memórias que esses participantes tinham de tais espaços. O cortejo suscitou camadas de histórias que misturaram espaços e tempos diferentes, que tinham em comum o tempo e espaço dos participantes com suas performances e suas histórias, escritas naquele momento.

O conceito da revista parte da idéia de tramas de histórias de Parelheiros que se entrelaçam, misturando o espaço-tempo: as histórias que se tornaram memórias dos moradores, dos lugares que já não existem mais ou que se transformaram e as histórias atuais escritas pela atuação dos coletivos que transitam por Parelheiros. Nesse sentido, essa revista torna-se mais que um registro. Torna-se uma ação cultural com modo e fases de produção: da criação à distribuição. Da criação do material textual e visual, da pesquisa e produção de depoimentos, da mobilização e organização desses coletivos.

Editorial

Cemitério de

Parelheiros

Igrejinha

da Praça

CEU Parelheiros

Terminal

Parelheiros

de ônibus

Mapeando caminhos, espaços, memórias, lugares, histórias, experiências ...

O cortejo

Mapeamento

tempo e espaço

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Page 6: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

Vargem Grande

CRATERRA DE

VARGEM GRANDE

MARSILAC

ESPAÇOS

Page 7: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

Breve relato histórico da região

O território de Parelheiros, considerado patrimônio ambiental, é estratégico para a vida da cidade, por sua riqueza em recursos

2naturais. Abrange uma área de 360,6 Km , representando 23,68% do município, com ocupação urbana de 2,5% e dispersa de 7,7% (Censo SEADE 2001). Situado no extremo Sul do município, sua divisa está há cerca de 10 Km do mar. De um mirante situado no Parque Estadual da Serra do Mar é possível avistar Itanhaém. A totalidade de seu território está situada em área de proteção aos mananciais e a região compreende remanescentes importantes de Mata Atlântica, mantendo grande parte de sua mata nativa, como biodiversidade preservada e área de grande produção agrícola, sendo estratégico para a vida da cidade de São Paulo: equilibra as correntes térmicas com as menores temperaturas e a maior precipitação pluviométrica da cidade. Sua rede hídrica contempla três b a c i a s h i d ro g r á f i c a s : C a p i v a r i , Guarapiranga e Billings. As duas represas fornecem água para cerca de 25% da população da Região Metropolitana. As duas represas fornecem água para cerca de 2 5 % d a p o p u l a ç ã o d a R e g i ã o Metropolitana.

É uma área com crescimento acelerado, muito além das taxas ocupacionais de outras regiões, ameaçando a manutenção do Distrito como um dos pólos que asseguram a qualidade de vida da cidade de São Paulo. A preocupação com a escassez da água tem levado à mobilização e estudos por parte de várias instituições civis e governamentais, implantando operações específicas, por exemplo, a Operação Defesa das Águas (ODA).

Parelheiros recebeu este nome devido às diversas corridas de cavalos (parelhas) entre germânicos e brasílicos.

Antes era conhecido como Santa Cruz, porque existia uma cruz no local. Por determinação e convite do governo imperial, um grupo de 200 imigrantes chegou a São Paulo em 1827. Eram alemães, austríacos e suíços que vinham para o estabelecimento de uma colônia agrícola. Depois de um ano de estudos e discussões sobre o local onde deveria ser instalada a colônia, o governo provincial optou por uma área distante à cerca de 50 km do centro da cidade, que ficou conhecida como Colônia Alemã. A posse do território começou com a chegada de 94 famílias alemãs em 1.829, cujos remanescentes habitam até hoje a região.

Esses primeiros imigrantes extraíam e forneciam madeira bruta para serrarias instaladas em Santo Amaro. Lá, essas toras eram transformadas em móveis e apetrechos para a construção civil.

Sem o apoio do governo e enfrentando toda sorte de dificuldades, a colônia entrou em rápida decadência, levando muitos a deixarem a região.

Mais de um século depois, durante a Segunda Guerra Mundial, a denominação Colônia Alemã foi substituída por Colônia Paulista, ou, simplesmente, Colônia.

Outro marco importante e histórico de Parelheiros é um dos seus cemitérios, também localizado no Bairro Colônia.

O cemitério mais antigo de São Paulo foi fundado por alemães num terreno cedido por Dom Pedro I. Embora muita gente acredite que o Cemitério da Consolação seja o primeiro da cidade, a história mostra que o cemitério Colônia surgiu antes. Ele tem 178 anos, trinta a mais do que o da Consolação.

Santa Cruz Parelheiros

parelhas7

Page 8: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

O terreno foi doado por Dom Pedro I a um

grupo de 200 imigrantes, a maioria alemã, que

chegaram à Província de São Paulo em 1827 para

tentar estabelecer uma colônia agrícola. Como o

grupo era dividido entre católicos e protestantes, o

cemitério, que integrava um pequeno núcleo

formado por casas de taipa ou madeira e uma igreja

bem simples, também foi separado.

O cemitério não é grande, mas por falta de

recursos e apoio do governo para a manutenção

acabou sendo fechado durante a Segunda Guerra

Mundial. A desativação total ocorreu em 1996. A

reabertura só ocorreu em 18 de novembro de 2000,

depois que entidades e associações alemãs se

empenharam em recuperar o cemitério. Franz

Schmidt, vice-presidente da Associação dos

Cemitérios Protestantes, que administra

atualmente o cemitério, diz que ninguém sabe o

número de mortos enterrados antes do

fechamento. De 2000 até agora, 90 pessoas foram

sepultadas.

Diferentemente do cemitér io da

Consolação, que conseguiu preservar obras de

Victor Brecheret e Luigi Brizolara, o Colônia teve

muitas de suas obras roubadas no passar dos anos.

Ainda hoje, as sepulturas conservam o

padrão de construção do século XIX, com lápides

de mármore e cabeceiras altas, mas algumas cruzes

de metal fundido já não existem mais.

Mesmo fechado, um homem, também

descendente de alemão, cuidou do cemitério.

Ficou anos por lá cuidando das lápides até

que morreu e ganhou uma sepultura especial -

lembra Schmidt. Em meados dos anos 1970, o

cemitério foi protegido por legislação de

zoneamento e em 2004 foi incluído como Zona

Especial de Preservação Cultural (ZEPEC), no

plano regional das subprefeituras. Agora, a parte

mais elevada do cemitério passou a ser usada para

novos sepultamentos.

Apesar de ter origem alemã, o cemitério fica

em uma rua com nome oriental: Sachio Nakau, 28.

Parelheiros tem um outro cemitério municipal,

construído em 1905. Até agosto deste ano, foram

5.997 sepultamentos.

Em 1966, a Prefeitura desativou o antigo

cemitério em virtude de seu estado de abandono.

A medida, no entanto, desencadeou um

movimento por parte da comunidade alemã de

São Paulo, em prol da sua preservação e restauro.

Ainda hoje, as campas conservam o padrão

construtivo do século XIX, com lápides de

mármore e cabeceiras altas. Em meados de 1970,

esse cemitério, o mais antigo da cidade e marco da

imigração alemã em São Paulo, foi protegido por

legislação de zoneamento, sendo posteriormente

recuperado.

Por volta de 1940, a região passou a receber

também imigrantes japoneses, que vieram para

explorar a agricultura e também ajudaram no

desenvolvimento da região, transformando os

distritos de Parelheiros e Marsilac na maior área

agrícola de São Paulo. Cortado por estradas

sinuosas e estreitas, é pontilhado por sítios e

fazendinhas que produzem lenha, hortaliças,

flores e plantas ornamentais. Entre essas, os

buxinhos, que se presta para bonsai e topiaria, a

arte de esculpir em árvores, as tuias – árvores de

natal vendidas com raiz e símbolo da vida eterna.

Hoje, a Igreja Messiânica, de origem nipônica, tem

seu maior templo fora do Japão: o Solo.

A região tem um marco geológico de

importância, a notória Cratera da Colônia, uma

depressão de formato circular, medindo cerca de

3,6 km de diâmetro, resultado da queda de um

corpo celeste no local, há cerca de 36 milhões de

anos, parte já ocupada por loteamento irregular,

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Page 9: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

regularização, em processo de regularização, com

cerca de 40.000 pessoas, que passa atualmente por

processo de urbanização, por meio do Programa

Mananciais da Secretaria Municipal de Habitação

e do PAC do Governo Federal. Em seu perímetro

está instalado um Presídio Estadual. Parte da área é

usada para atividade agrícola tradicional, tendo sido

tombada pelo CONDEPHAAT, conforme

Resolução SC 60, de 20 de agosto de 2003 e

recebido, em dezembro/2011, o titulo de

Patrimônio Geológico do Estado de São Paulo,

pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

No distrito de Marsilac, se localiza a estação

ferroviária Evangelista de Souza, que marcou a

história do Estado de São Paulo, durante a expansão

da Estrada de Ferro Sorocabana. Fazia parte do

ramal Mayrink-Santos, projetado para escoar a

produção cafeeira do interior ao porto de Santos –

que funciona até hoje – e decisivo na quebra do

monopólio da companhia concorrente, a Santos-

Jundiaí, conhecida como a “Inglesa”. Em 1957, foi

inaugurado o ramal Jurubatuba-Evangelista,

desativado em 1991. O que contribuiria muito para

o desenvolvimento da região sua utilização para a

construção de um pólo turístico, recreativo, cultural

e ecológico.

Além dos brasileiros de todos os estados,

distribuídos em 200 bairros, há duas aldeias

indígenas Pyau (Krucutu) e Tenondé Porá (Morro

da Saudade), de um subgrupo guarani, com cerca de

1.000 pessoas, localizadas na Estrada da Barragem

e que mantém vivas sua língua, cultura, religião.

Cada uma conta com escola específica para a

educação infantil indígena e o CECI – Centro de

Educação e Cultura Indígena.

As crianças passam o dia na escola em

contato direto com sua cultura, sob a guarda de suas

mães e de monitores guarani. A partir dos 7 anos, os

meninos e meninas passam a freqüentar a EE

Indígena Guarani Gwyrapepo.

Aspectos Demográficos

A carência de um plane jamento

metropolitano e a urbanização perversa da cidade

gera vetores de desestabilização na região de

mananciais. O crescimento demográfico tem sido

de forma anormal desde o início de 1980. O Censo

registrou em 1991, 61.586 habitantes, saltando para

111.240 em 2000, um crescimento que ultrapassa

80%, enquanto índices da cidade tem crescimento

negativo. Segundo informações do Censo 2010,

Parelheiros apresenta um população de 139.441

habitantes, de acordo com dados divulgados pelo

IBGE.

A ocorrência de tal fluxo populacional e a

ocupação inadequada do solo nas áreas de

mananciais, torna explícita a necessidade de

construções de unidades habitacionais, para

acomodar as remoções de famílias quando das

ampliações viárias urbanas, das desocupações de

áreas de risco e de APP, aumento do custo

habitacional, desemprego e baixa geração de renda,

etc.

Tal situação vem gerando um passivo

habitacional, empurrando a população para

ocupação das áreas de mananciais que acabam

tendo seus preços depreciados por conta das

restrições de zoneamento e necessidade de

preservação. Levando-nos a um impasse: não se

permite ocupar e não existem ofertas habitacionais

para a população de baixa renda, que compra os

lotes por preços irrisórios e com contratos de gaveta,

passando a ocupar desordenadamente o território,

gerando grande demanda para a prestação de

serviços de toda ordem, provocando um custo

ampliado por conta da dificuldade de acesso.

População Recenseada e Taxas de Crescimento

Município de São Paulo, Regiões e Distritos Municipais

1980, 1991, 2000 e 2010

Unidades Territoriais 1980 Tx.

Cresc.80/91 1991 Tx. Cresc.91/00 2000 Tx.

Cresc.00/10 2010

Marsilac 4.439 2,76 5.992 3,83 8 404 -0,18 8 258 Parelheiros 31.711 5,24 55.594 7,07 102 836 2,46 131 183

Fonte: IBGE - Censos Demográficos 1980, 1991, 2000 e 2010

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Olá,

meu nome é Anderval Souza Pereira meus amigos me chamam de “Deval”, tenho 19 anos

moro no bairro do Vargem Grande próximo ao Colônia.

Comecei a dançar para poder me comunicar melhor, pois era muito tímido e queria

conversar com as pessoas facilmente. Em 2009 conheci o “BBoy Lucas” de Parelheiros que

me ensinou os nomes dos estilos dentro da dança de rua, a partir dai eu percebi que a dança

era como um Curso dividido em varias matérias ou seja estilos. Comecei a estudar vídeos de

“Popping” vendo batalhas de um Popper chamado “Salah”, em uma dessas batalhas eu o vi

enfrentando um brasileiro “Frank Ejara” foi ai que eu percebi que eu podia estudar esses

estilos aqui no Brasil, pois havia um brasileiro que disputou campeonatos lá fora. (Um

pouco ingênuo da minha parte).

No final de 2009 eu comecei a dançar em batalhas de festas que eu freqüentava isso foi me

dando uma alta estima maior, até que eu percebi que não queria mais ficar só na batalha em

festas e sim me desenvolver mais.

Em 2010 resolvi entrar no Grupo “The Contender Mask”, eu ainda não havia aprendido os

estilos direitos, eu só conhecia a história dos estilos e algumas bases.

No Contender Mask, eu

vivenciei o trabalho em grupo e

fiz amigos.

Também, conheci o Vocacional

no CEU Parelheiros,

que me ajudou muito a

desenvolver a postura

do meu corpo com

alongamentos,

e principalmente

a refletir sobre o

porquê eu danço

e como eu danço.

11

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Page 13: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

13O grupo Face a Face formou-se no final de 2008 por necessidade e vontade de

algumas pessoas em praticar e conhecer melhor a linguagem teatral. O grupo vem experimentando diversas possibilidades e estéticas para a cena, da criação à estruturação da história, de personagens, de situações, indo da cena musical à cômica. Nessa trajetória o grupo foi transformando-se e amadurecendo o corpo e o olhar para aspectos da cena, conhecendo novos componentes e despedindo-se de outros e estabelecendo novas experiências e contatos com outros grupos de teatro.

O Face a Face desenvolve e pesquisa a linguagem cênica estabelecendo trocas com outros grupos, apresentando-se em escolas de toda a região de Parelheiros e no CEU e participando de ações culturais produzidas pelo CEU Parelheiros e pelo Programa Vocacional Teatro.

Os atuais integrantes do grupo são: Israel Valentim Alves, José Alex Santos Silva e Thiago Silva Lopes.

Faceacia

Face

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Foto: Paulo Liebert

Patrícia Sanchez Peres

Aldeias em ParelheirosAprimoramento do programa de Etnoturismo

orientado na |Aldeia Krukutu - Parelheiros / SP. 1

1 Fragmento da Iniciação científica, sob

responsabilidade da profª. Drª Dagmar Santos

Roveratti, apresentado no curso de

Lincenciatura Plena em Ciências Biológicas da

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do

Centro Universitário Fundação Santo André.

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Aldeia Krukutu

Foto: Fernando Martinho

Foto: Agnaldo Rocha

15

http://olharindigena.blogspot.com.br/2010/03/educacao-indigena-infantil-aldeia.html

Page 16: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

Foto: Flávio Demarchi

Garoto da aldeia Tenondé-Porã

Aldeia Tenondé-Porã

Foto: Flávio Demarchi.

Foto: Franco Hoffchneider 16

Foto: Luciano Santos Deszo

Page 17: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

Foto: Luciano Santos Deszo Galpão de sapé e palhaaldeia Tenondé-Porã

Foto: Thiago Henrique

REFERÊNCIA BIBLIOGRÃFICA

BARBOSA, Luiz Gustavo Medeiros; ZAMOT, Fuad Sacramento. Políticas públicas para o desenvolvimento Do turismo: o caso do município de Rio das Ostras In BARBOSA, Luiz Gustavo Medeiros; ZOUAIN, Deborah Moraes. Gestão em turismoe hotelaria: experiências públicas e privadas - EBAPE-FGV: ALEPH, 2004. CPISP – Comissão Pró-Indio de São Pa u l o . Pov o s i n d í g e n a s n o e s t a d o d e S ã o Pa u l o . D i s p o n í v e l e m : http://www.cpisp.org.br/indios/. Acesso em: 12 out.2008.CPISP – Comissão Pró-Indio de São Paulo. Povos indígenas no estado de São Paulo. Disponível em: http://www.cpisp.org.br/indios/. Acesso em: 12 out.2008.FARIA, Ivani Ferreira de. Ecoturismo: etnodesenvolvimento e inclusão social no Amazonas. Manaus: UFAM, 2002. FUNAI – http://www.funai.gov.br/. Acesso em 12 out.2008. Fundação Nacional do Índio. O Índio hoje. GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Turismo, cultura e identidade étnica. Olinda: 24ª Reunião Brasileira de Antropologia-Simpósio O Olhar da Antropologia sobre o Fenômeno Turístico, 2004. GUIMARÃES, Silvia Maria Ferreira. Através da Terra sem mal: uma possível abordagem de um grupo Guarani. Pós-Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Brasília: UNB, Edição Temática, ano 3, n.1,1999.IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os números dos índios no Brasil.Disponível em: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/indio/numeros.html Acesso em: 12 out.2008.LADEIRA, Maria Inês. Comunidades Guarani da Barragem e do Krukutu e a linha de transmissão de 750 kv. Relatório Antropológico. Furnas/AS, 2000. LADEIRA, Maria Inês; MATTA, Priscila (organização e edição).Terras Guarani no Litoral: as matas que foram reveladas aos nossos antigos avós = Ka´agüy oreramói kuéry ojou rive vaekue y. São Paulo: CTI - Centro de Trabalho Indigenista, 2004.

17

O Contraste de São Paulo

Os pés ingênuos que pisam, uma parte desconheçida e inexplorada da nossa grande São Paulo.

Thiago Henrique - fotógrafo

Meninas da Tribo Tenondé Porã

Data: 01-06-2008

Imagens de Expedição Fotográfica

de Olho nos Mananciais

Luciano Santos Deszo, Thiago Henrique, Franco Hoffchneider e Flávio Demarchi:

http://img.socioambiental.org/v/Mananciais/expedicao_fotografica_mananciais/grupos/70/?g2_page=1

Page 18: Revista Eletronica Parelheiros Cultural
Page 19: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

19Há dois significados para BoomBox: ser nascido de um

BoomBox é ser alguém especial, aliás, muitos querem

aprender a dançar enquanto outros já nascem com este

dom, então chamados de nascidos de um BoomBox ou

simplesmente BoomBox. O outro significado é que

boombox é também um rádio antigo muito usado pelas

pessoas do hip hop. Foi dele mesmo que surgiu

o Nascido de um bombox, uma pessoa que já

nasce com a música e a dança dentro dela.

A Sintonia Boombox foi criado em maio de 2011. O grupo vem desenvolvendo

coreografias baseadas em fatos reais, sentimentos e até o mundo da fantasia,

utilizando a dança e o teatro para levar às pessoas e transformar.

Nosso foco é dançar e principalmente deixar as pessoas provocadas,

querendo entender porque relatar tal assunto dentro da dança.

Sem estilo definido, buscamos aprender vários de culturas diversas

como a capoeira, que é muito utilizada no Break Dance. Também,

trazer na dança outros ritmos, temas, assuntos, coreografias.

Queremos criar um novo mundo, uma nova emoção, onde o público

assista, curta nosso trabalho e perceba que isso é inovador e bom.

Page 20: Revista Eletronica Parelheiros Cultural
Page 21: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

The Contender Mask é um grupo de street dance da zona

sul de São Paulo. Atualmente conta com sete componentes e

ensaia na ONG Unive, no bairro de Vargem Grande, região de

Parelheiros.

Eduardo JS (28 anos) é o líder e fundador do grupo.

Dois de seus irmãos fundaram o grupo, juntamente com ele:

Henrique JS (17 anos) e Danilo JS (18). O grupo de street

dance começou há dois anos, com os três irmãos, após o

término do grupo “Se7en Boys”. Os outros componentes são:

Daiane Souza (14 anos), Lucas Rocha (16), Débora (16) e

Antonio (14). O primeiro nome do grupo era Magic Street

Dance.

21

Virada Cultural Bienal do Livro

Aniversário de Parelheiros

Festa Mix

CEU Parelheiros

Festa da Máfia

CEU Navegantes

CEU Três Lagos

Alpha FM – Ibirapuera

Aniversário de Vargem Grande

A equipe de street dance apresenta-seem eventos da zona sul:

Page 22: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

Comunidade no ORKUT

821 MEMBROS

Quem não conhecia o Zulu!!!!

Ex-Craque do Time do Parelheiros F.C.

Mas que com algumas infelicidades da vida fez tornar um rapaz sem rumo na vida!!!

“O verdadeiro nome do ZULU... .

o verdadeiro nome do ZULU realmente ehE l i a s P o n c i a n o . . . ”

O zulu é irmão do Murilo.Ele é o cara...não sai da minha porta,ele pede o rango e ainda quer escolher a mistura...é fogado .... o negocio é o seguinte ... ele gosta de macarrão com frango....Se vc conhece ele...quando ele bater na sua porta, ofereça o rango para ele....

“Eu lembro do Zulu quando eu morava ai em Paris, eu era pirralho morava na rua

do antigo campo... Tinha medo dele, mas depois acostumei com ele!!! Que pena,

ele faz parte da História de Parelheiros”.

“Alguém aí lembra do prézinho da rua da feira (no Álamos)? Então, a professora era amiga

dele, ela contou q ele era bem d vida, trabalhava d terno e gravata e pah, fazia facul aí quando a esposa dele foi embora ele ficou

assim”. “Ele de algum modo, conhecia meu pai..Chamava por apelido e td..toda vez q via meu pai na rua dizia assim:Guto, da um cigarro ai..aii meu pai dava, e eles batiam mó papo, tals..minha mae sempre comprava pao pra ele...”

“Minha mãe disse que ele tinha esposa e filhos, ela disse q ele era mo [muito] ciumento

e a mulher dele largou ele. A partir daí ele se entregou ao vicio da bebida

(...) começou a vender os móveis da casa dele, e por incrível que pareça tem um vizinho meu que comprou muitos móveis na mão do zulu.

Depois de um tempo ele começou a morar na rua”.

ZULU

Page 23: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

“Dizem por aí que ele morreu...Mas o que é morrer?Uma pessoa como ele jamais morre;(...)o que sei é que ele era o patrimônio do bairro.ZULU existiu ...E sempre existirá...Fica com Deus onde quer que esteja Zulú, Amém!”

O grupo de teatro Face a Face pesquisou sobre o ZULU, ex morador da região e figura conhecida por todos, para a realização do sarau em comemoração ao aniversário de Parelheiros. A cena aborda a fase em que ele circulava na região, um campo de futebol que hoje abriga o CEU, Centro Educacional Unificado de Parelheiros.

Marcelo Correia Artista orientador em Teatro

descobriu e

Page 24: Revista Eletronica Parelheiros Cultural

CulturalParelheiros

edição 2012