Revista Empresário Lojista - Novembro/2012

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Publicação Mensal do Sindilojas-Rio e CDLRio

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Palavra do Presidente

O consumidor brasileiro passará a ter mais um instrumento para reduzir os juros cobrados pelos bancos e financeiras. Foi

publicado no dia 18 de outubro o Regulamento do Cadastro Positivo, contido no Decreto 7.829/12, que permitirá mais facilidades para quem quiser comprar a prazo. A Lei que criou o Cadastro foi aprovada pelo Senado Federal em dezembro de 2010, tendo sido sancionada com vetos pela Presidente Dilma Rousseff.

O Regulamento estava para ser publicado há quase um ano. Para a equipe econômica, o texto contribuirá em muito para reduzir a diferença entre os juros que os bancos pagam ao captar recursos e os que cobram dos clientes.

O Cadastro Positivo facilitará a obtenção de crédito aos clientes que têm o hábito de pagar seus compromissos em dia, seja em relação ao crediário de loja, aos fornecedores de água, luz e telefone. Espera-se não apenas facilidades de crédito, mas principalmente juros mais baixos.

A Associação Comercial de São Paulo-ACSP promoveu pesquisa sobre o cadastro positivo com consumidores paulistanos. Inicialmente poucos sabiam o significado da ferramenta de crédito. Após explicação sobre o cadastro, os consumidores passaram a considerar a sua importância, principalmente para os que cumprem seus compromissos em dia, uma vez que, para eles, o custo dos juros será menor. E, em consequência, aumentará o poder de compra.

Diferentemente do Cadastro Negativo, a inclusão de nome no Positivo será opcional. Quem desejar participar do sistema terá de autorizar a inclusão diretamente à fonte ou ao gestor de banco de dados. O histórico do cadastro individual poderá ter informações de até 15 anos.

O Cadastro Positivo reduzirá os juros de crediário a quem sempre soube saldar seus compromissos financeiros nas épocas certas, valorizando, assim, os bons pagadores.

Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Cadastro Positivo

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Revista Empresário Lojista / Novembro de 2012

SumárioPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do Sindilojas-RioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Superintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym.

Conselho de RedaçãoSindilojas-Rio:Juedir Teixeira / Carlos Henrique MartinsCDLRio:Ubaldo Pompeu / Abraão Flanzboym / Barbara SantiagoEditor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagens:Lúcia TavaresFotos:DabneyPublicidade:Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000Revisão:Simone Motta Projeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues / Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - Sindilojas-Rio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

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Mensagem do Presidente 01

Matéria de Capa 03 - 05

Curiosidades do Comércio 07

Direitos do Lojista

Artigo Jurídico 22 Leis e Decretos 24 - 25 Perguntas e Respostas 26 Obrigações 30 - 31

Protesto Venda de Imóveis no Centro 12

Gestão Inovação Tecnológica 20

Artigos

No Banco da Praça 09 Multas Abusivas 11 Recursos Humanos 23

Marketing

Compra por Impulso 10

Serviços

Doar Sangue faz bem 14

Os Números do Varejo

Termômetro de Vendas 27 - 29

Homenagem

Aeronáutica 15

Guarda Municipal 18

Comemorações

81 anos do Cristo Redentor 13 57 anos do CDLRio 16 - 17

Opinião

e-commerce 32

Redação e Publicidade:Rua da Quitanda, 3/11° andar, CEP: 20011-030,

Telefone: 21 2217-5000 Fax: 21 2533-5094e-mail: [email protected]

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Matéria de Capa

Terceira idade pronta para consumir

Pessoas exigentes, que sabem o que querem, com bom poder aquisitivo e dispostas a consumir. Este é o perfil do mais novo público alvo do comércio: a Terceira Idade. Fatores como a estabilidade da moeda, o crescimento econômico do País e a melhora do padrão de vida do povo brasileiro,

De acordo com o consultor e professor de Finanças, Economia, Estratégia e Gestão de Negócios do Ibmec, Ruy Quintans, esta realidade

se justifica em razão de se tratar de um público que, embora não tenha uma renda que possa ser considerada alta, geralmente está estabilizado economicamente e, desprovido de projetos, como construir patrimônios, está agora propenso a consumir.

- Não se trata de um público que pode ser considerado abastado, mas que de fato tem dinheiro para gastar, até porque seus gastos são reduzidos. Geralmente moram sozinhos ou com sua companheira ou companheiro, já que os filhos estão criados e têm suas vidas. Além disso, possuem uma série de vantagens como crédito consignado, taxas de juros diferenciadas, isenção de passagens nos meios de transportes, tem direito a pagar meia entrada em cinemas, teatros etc., o que os motiva a sair. E saindo, acabam consumindo - destaca o especialista.

Ruy Quintans assinala que quando se chega a certa idade, geralmente os projetos de compra de imóveis ou de juntar dinheiro para garantir o futuro dos filhos estão consolidados e, desse modo, a tendência é que essas

pessoas passem a se preocupar mais com elas mesmas, ou seja, gastar com elas, com coisas que lhe deem prazer.

- Já trabalharam muito, economizaram, construíram seu “pé de meia” e, agora, consideram que chegou a hora de gastar, aproveitar a vida - completa.

Outro aspecto importante ressaltado pelo professor do Ibmec é que este consumidor da Terceira Idade é muito ligado a datas relacionadas à família como aniversários, Natal, Dia dos Pais, Mães, Crianças, entre outras.

- Eles gostam de presentear e por isso é importante observar que compram não só para si, mas também para os netos, filhos, genros, noras e afilhados. Ou seja, comprar, para eles, é um grande prazer.

Consultor Ruy Quintans, do Ibmec

aliados a um leque de opções de lazer hoje oferecido a esse público, está fazendo com que muitos lojistas passem a focar este nicho. E o melhor de tudo é que se trata de um mercado crescente, uma vez que a expectativa média de vida dos brasileiros vem aumentando.

“Os pontos de venda precisam se preparar

cada vez mais para atender este público”

Consultor Ruy Quintans, do Ibmec

Mas Ruy Quintans alerta que, ao contrário do que possa parecer, trata-se de um público muito bem informado e que sabe perfeitamente distinguir o caro do barato. - Como são pessoas que têm mais tempo, eles assistem mais televisão, leem mais jornais e, assim, estão sempre atualizados, inclusive tecnologicamente. Usam telefone celular, computador e a internet, por isso são antenados e atualizados – acrescenta.

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Matéria de Capa

O professor do Ibmec ressalta ainda que como se tratam de pessoas vindas de uma época em que as opções de produtos não eram muitas, elas geralmente são fiéis às marcas e mesmo que comprem em outra loja ou qualquer produto de outra marca, sempre se referem a eles como aqueles que foram mais marcantes em sua juventude (como: Brahma/cerveja, Gillete/lâmina de barbear). Por isso, um atendimento personalizado é fundamental para manter a fidelidade deste público, assegura Ruy Quintans. - É importante para o lojista que trabalha com este tipo de público priorizar sempre um tratamento especial a fim de que essa clientela se sinta à vontade, tornando-se pessoas amigas como nos tempos em que tinham amizade com os donos dos estabelecimentos onde compravam, como no armazém da esquina – orienta o professor do Ibmec.

Na visão de Ruy Quintans, os pontos de venda precisam se preparar cada vez mais para atender este público, por isso, ele recomenda adequação maior para que os consumidores da terceira idade se sintam bem-vindos: etiquetas com letras maiores, informações legíveis, ambientes iluminados que não dificultem a visão dos produtos, música suave, espaços que não sejam muito apertados, acessos fáceis, sem rampas muito inclinadas, escadas com corrimão, calçadas sem buracos e portas mais amplas.

- Os idosos estão com mais saúde e vivendo mais. Consequentemente, precisam de produtos e serviços que os façam ter a melhor qualidade de vida possível, de remédios a automóveis, passando por calçados, roupas e pacotes turísticos – esclarece Ruy Quintans.

O sócio da rede de lojas Jacqueline Ferté, o empresário Dominique Ferté, concorda que é preciso investir no atendimento personalizado uma vez que se trata de um público exigente e que consome de várias maneiras, seja por necessidade ou diversão. Com lojas em Ipanema, Copacabana, RioSul e Shopping Tijuca, Dominique entende que são pessoas esclarecidas e que estão buscando cada vez mais novidades nos diferentes segmentos do comércio e na prestação de serviços. Em sua opinião, é preciso adotar uma “psicologia especial” no atendimento ao público da terceira idade para que suas necessidades sejam plenamente satisfeitas.

- Ao contrário dos jovens que agem de forma rápida, o perfil dos consumidores da terceira idade é bem diferente. São clientes em potencial, que têm por hábito pensar bastante e analisar os produtos que vão comprar. Esta seguramente é uma das razões de se adotar um atendimento diferenciado – constata o empresário que comercializa roupas para festas e outros eventos sociais.

Dominique Ferté, que trabalhou durante 24 anos no ramo de moda como confeccionista, e há 15 está no varejo, observa que hoje, mais do que nunca, este tipo de público busca conforto na relação de consumo. Por isso, ele faz questão de frisar que investe pesado no atendimento personalizado, transformando o ambiente de suas lojas em locais descontraídos onde a clientela sente-se à vontade para bater papo, contar histórias e até receber consultoria da equipe de vendas, entre outras coisas. O convívio estabelecido é tão prazeroso que muitas clientes gostam de presentear as vendedoras com chocolates, bolos, bijuterias e outros mimos.

“O consumidor da Terceira Idade tem por hábito pensar bastante e analisar os produtos

que vai comprar”

Dominique Ferté, da rede de lojas Jacqueline Ferté

Dominique Ferté, da rede de lojas Jacqueline Ferté

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Matéria de Capa

- Existe uma relação de amizade e confiança muito grande entre as nossas vendedoras e este público que tem muita energia, pois são pessoas que se sentem jovens de coração e de cabeça. Se de um lado esta relação contribui para aumentar as vendas, de outro, proporciona uma experiência incrível. As pessoas da terceira idade gostam de ser notadas, costumam fazer pilates, dançar, viajar, frequentam restaurantes e participam de eventos sociais. Enfim, são consumidores que curtem a vida e não são econômicos quando vão às compras – comemora Dominique Ferté.

Outra rede de varejo que vem focando as vendas para o pessoal da terceira idade é a Rey&Co, especializada em moda masculina. Segundo o gerente da filial do NorteShopping, Mauro de Souza, a empresa até bem pouco tempo era voltada para o público jovem, mas mudou de estratégia quando começou a perceber o grande número de consumidores acima de 50 anos que entrava nas sete lojas da rede. A mudança deu tão certo que hoje a terceira idade representa cerca de 60% da clientela da Rey&Co.

- É um público que não para de crescer. Estes consumidores tem opinião própria e não se deixam levar por qualquer argumento. Por isso é importante os vendedores estarem preparados para atendê-los, caso contrário, os resultados ficam abaixo do esperado - sentencia Mauro de Souza.

No varejo há 20 anos, o gerente assinala que para atender melhor a clientela acima de 60 anos, costuma oferecer tamanhos maiores, pois muitas pessoas nesta faixa de idade enfrentam problemas com a “balança” por estar acima do peso. Assim sendo, o mix de produtos em todas as sete lojas da Rey&Co tem números especiais, inclusive X e XG. Segundo Mauro, outra estratégia infalível que faz alavancar as vendas é ter sempre peças nos modelos clássicos e modernos para que possam atender os diferentes gostos destes consumidores.

- Existe hoje um padrão de mulher da terceira idade que se sente jovem e isso reflete no comportamento do homem

da mesma faixa de idade. Com muito jeito, elas costumam induzi-los para o uso de roupas mais despojadas. Mas há também o grupo mais conservador que prefere o tradicional e não se deixa levar por argumentos, seja de quem for - finaliza Mauro de Souza.

“Cliente da Terceira Idade tem opinião própria e não se deixa levar por

qualquer argumento”Mauro de Souza, da Rey&Co

“Existe hoje um padrão de mulher da terceira

idade que se sente jovem e isso reflete no

comportamento do homem da mesma faixa de idade”

Mauro de Souza, da Rey&Co

Mauro de Souza, da Rey&Co

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ICMS

Curso sobre Substituição Tributária – ICMS/RJ

O Sindilojas-Rio, em parceria com a MG Treinamento, ofereceu aos lojistas do Rio, o treinamento sobre Substituição Tributária - ICMS/RJ– atualizado com as novas regras da resolução SEFAZ N.º 537/2012, publicado no DOE de 01.10.2012. O curso foi realizado no dia 22 de outubro,

no auditório do Sindilojas-Rio, na Rua da Quitanda, 3 – 10º andar.

A instrutora foi a Dra. Ana Cristina Pereira, pós-graduada em Direito Tributário e autora dos livros “Regulamento do ICMS do Rio de Janeiro Anotado” e “Regulamento do ISS do Município do Rio de Janeiro Anotado”, editados pela Lex e Cenofisco, respectivamente.

O objetivo foi o de esclarecer as regras gerais do Instituto da Substituição Tributária do ICMS no Estado do Rio (incluindo as novas mercadorias sujeitas ao regime, que foram introduzidas no anexo I do Livro II do Regulamento do ICMS/RJ).

As empresas associadas ao Sindilojas-Rio e clientes do CDLRio tiveram descontos no valor de inscrição do curso.

Aumentando as vendas do Natal

Superação em Vendas foi o tema da palestra promovida pelo CDLRio no dia 31 de outubro com o consultor Victor Duarte.

Durante o evento, o palestrante ensinou várias técnicas e orientou os participantes de como aumentar as vendas neste fim de ano com a chegada do Natal. Entre os conselhos, Victor Duarte chamou a atenção dos profissionais de varejo para a importância de se praticar a “inteligência em vendas“ que segundo ele, se baseia em quatro pilares: planejar, motivar, reter e vender. A palestra foi gratuita e lotou o auditório do CDLRio.

Na foto, aspecto da palestra do consultor Victor Duarte.

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Curiosidades

Barbara SantiagoGerente do Centro de Estudosdo CDLRio

CURIOSIDADES DO

COMÉRCIO

Trata-se de um objeto pré-histórico, inventado, em forma de alfinete de segurança, feito de ouro dobrado, utilizado há mais de 2.700 anos pelo povo etrusco, para prender a roupa. Mas, antes do povo etrusco, o cretense conhecera um alfinete muito parecido ao do nosso tempo, que utilizava para fixar a roupa drapeada. Também a Grécia o empregou, numa forma ainda muito rudimentar: um alfinete dobrado, cuja ponta

encaixava numa ranhura ou gancho, que impedia

que resvalasse e se soltasse.

Mas o inventor deste curioso artefato como

é nos dias de hoje tem nome: o norte-americano Walter Hunt, num dia de 1840 reinventou um objeto que já existia. O seu mérito residia em tê-lo aperfeiçoado, fez a volta circular dada ao alfinete no seu ponto de curvatura, o que servia de mola em espiral. De fato, o que ele tinha conseguido era esconder o bico, resguardando-o e evitando assim que pudesse danificar o tecido.

Alfinete Crediário

Uma das versões para a origem da palavra crediário (junção de crédito com diário) é a de que este termo teria sido lançado em nosso País por uma loja muito conhecida na época, a Sensação Modas, por inspiração do renomado comerciante Milton de Souza Carvalho.

Gramática Tupi Guarani

Em 1595, foi publicada a primeira gramática tupi-guarani, de autoria do Padre José de Anchieta, intitulada de ARTE DE GRAMÁTICA DA LÍNGUA MAIS USADA NA COSTA DO BRASIL.

Costumes Egípcios

Na antiguidade, os egípcios pintavam os lábios e as unhas, punham carmim no rosto e óleo nas pálpebras. Quando se tornavam calvos, esfregavam a cabeça com cinza e óleo, pedindo a Osíris que os tornassem pilosos. Como remédio, usavam sangue de lagarto, orelha de porco, miolos de tartaruga e piolho.

Costume de Tirar o Chapéu

Na época em que os cavaleiros apareciam em público, munidos de armadura completa, quando entravam num prédio tiravam o elmo (capacete). Com isso, davam a entender que se consideravam salvos de perigo, na presença dos amigos.

Aliança e sua Origem

Antigamente, para conquistar uma mulher, era necessário capturá-la. Conquistada, ela passava a usar uma argola no pescoço, que constituía sinal de submissão ao marido. Com os tempos, passou a ser conduzida no pulso. Finalmente, em forma de anel, é hoje usada no dedo anular esquerdo.

Em diversos países varia a cor do luto. No Brasil, Japão e na Europa usa-se preto, que é a privação da luz. Na CHINA, o azul-escuro. Na SÍRIA, o azul-celeste, cor do Céu, para onde se deseja que os mortos vão. Na ETIÓPIA, o cinza, cor em que se convertem os cadáveres. Na ÍNDIA, o vermelho, que é a cor do fogo, que consome os corpos. No EGITO, a cor da folha seca, que representa o fim da vida, pois essa é a cor das plantas, quando morrem.

A Cor do Luto

Você sabia que na China, em um contato de negócios, a apresentação deve ser feita através de um intermediário, respeitado por ambas as partes? Os chineses não lhe perguntam quem você é, mas quem você conhece. Se for apresentado pela pessoa correta, as negociações começarão da melhor forma! ?

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No Banco da PraçaSentado no banco da praça, vejo as pessoas passarem.

Pessoas que nunca havia visto antes e que certamente jamais reverei. A cidade é tão grande! Pessoas tão diferentes umas das outras. Sérias umas, outras com pressa, algumas com crianças, um ou outro homem de paletó e gravata. Meninos, muitos meninos e meninas correndo, gritando, subindo em bancos. Onde mora cada uma destas pessoas? Quais os seus nomes? Por certo, todas têm família, empregos, talvez, planos... assim como eu, sentado neste banco de jardim, onde milhares de outras pessoas também já se sentaram e ficaram reparando nas pessoas que passam. Quantas histórias...

Tenho vontade de chamar o próximo passante e pedir-lhe para se sentar ao meu lado e falar-me sobre a sua vida.

A julgar pelo aspecto de cada um, seu modo de andar, a aparência do seu rosto, eu quase que adivinho – penso – a sua personalidade.

Quantas vezes julguei ter apreendido o feitio individual de pessoas com quem convivi por anos para um dia ter a certeza de que minha apreciação de sua individualidade estava totalmente equivocada! As pessoas não são tão transparentes assim. Ou eu é

que não tenho a mínima vocação para psicólogo.

Quantas vezes na minha longa vida errei enormemente na avaliação de pessoas tão

próximas. Imagine ousar identificar os passantes deste jardim – uma única passagem – e pretender penetrar a sua personalidade assim sem mais nem

menos, tão somente durante sua curta passagem ante meus olhos atentos !

Crônica

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José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio

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Marketing

Compra por impulso na fila do caixa

No domingo, 7 de outubro, O Globo publicou no caderno de Economia, na pág. 58, o texto de Roberta Scrivano sob o título

“No impulso, compras ficam mais caras”. Embora a matéria seja direcionada a supermercados e mesmo farmácias, acredito que muitos lojistas podem tirar algumas lições do texto.

Roberta, no primeiro parágrafo de seu artigo, informa que o consumidor compra quando está na fila para pagar, no caixa, embora, em tese, não esteja mais disposto a comprar. Para confirmar a observação, a jornalista menciona a pesquisa da P&G, uma das maiores empresas de pesquisa nos Estados Unidos, atuando principalmente nas áreas de beleza, higiene pessoal e limpeza. Afirma que é na área de espera até o caixa, que os supermercados oferecem seus produtos de maior valor agregado, como pilhas, lâminas de barbear, escovas de dente, chocolates, balas com preços muito acima de seus similares.

Prossegue em seu comentário, declarando “que, dependendo da habilidade do varejista em escolher e expor esses produtos no chamado “check out”, o faturamento pode registrar aumento de até 15%. Ou seja, o consumidor menos atento gasta um dinheiro que não previa.”

Pesquisa concluída no primeiro semestre deste ano, junto aos principais varejistas do País, revelou que o consumidor brasileiro gasta, em média, de cinco a oito minutos na fila do caixa. É, neste momento, que o consumidor, por exemplo, compra 37% de pilhas que não precisava; 42% de lâminas de barbear e 63% de escovas de dente que não constava da lista inicial de compras.

Para o diretor comercial da P&G, José Antônio Valdez, “expor produtos na área do caixa é uma prática comum nas redes varejistas de todo o mundo. É importante pensar no “check out” porque é o momento final do consumidor na loja, onde ele vai comprar o que não está na lista”.

A Roberta Scrivano cita sobre o tema, a declaração do superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Tiaraju Pires: “O “check out” e as pontas das gôndolas são considerados “pontos quentes” pelos varejistas”. Pires acrescenta: “Sabemos que há o impulso do consumidor em comprar o que está em destaque, às vezes porque é lançamento ou porque está em promoção, ou ainda porque ele está na fila esperando e olhando os produtos expostos.”

“Sabemos que há o impulso do consumidor em comprar

o que está em destaque“

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Multas

Multas Abusivas

Instituída pelo artigo 57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, a PENALIDADE POR DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

previstas no art. 16 da Lei 9779/99, penalidade esta que, por possuir um valor tão elevado, recebeu a alcunha de MULTAS ABUSIVAS.

O valor atribuído à multa acessória, isto é: ausência de informações, informações incorretas ou incompletas ou prestadas fora do prazo resultam na penalidade do pagamento da quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, relativamente às pessoas jurídicas e cinco por cento, não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em ralação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta.

Embora havendo redução de 70% do valor da multa acessória para os optantes do SIMPLES NACIONAL, certo é, que muitas ME e EPPs não se beneficiam da redução, por possuírem outro regime de tributação.

Sendo assim, entidades representativas de diferentes segmentos – SindiCont Rio, Sindilojas-Rio, Sescon RJ, Firjan, CDL Rio, ACRJ e Cenofisco – travam uma luta incessante em busca de um tratamento mais justo e proporcional quanto à referida penalidade, pleiteando junto ao Poder Legislativo a redução e escalonamento das multas referentes à ECD e à EFD – PIS/COFINS.

Com abaixo assinado, ofícios e propostas de Projeto de Lei que foram encaminhados ao Ministério da Fazenda e ao Poder Legislativo, tem-se avançado nas discussões,

tendo como principal interlocutor junto à Receita Federal o Senador Francisco Dornelles.

A principal tarefa é conscientizar a Receita Federal de que o contribuinte não quer se eximir da sua responsabilidade, mas falhas podem ocorrer, e

“ Entidades representativas dediferentes segmentos – SindiCont Rio,

Sindilojas-Rio, Sescon RJ, Firjan, CDLRio, ACRJ e Cenofisco buscam

um tratamento mais justo e proporcional, pleiteando junto ao Poder Legislativo

a redução das multas”

ocorrendo, é inadmissível que a penalidade por descumprimento de uma obrigação acessória, supere e em muito o valor da obrigação principal.

Embora reconhecendo algumas dificuldades para a sua aprovação, continuamos esperançosos de se conseguir resultados satisfatórios para os nossos pleitos, tendo em vista principalmente o significativo apoio que temos recebido de um grupo de parlamentares sob a liderança do Senador Francisco Dornelles.

O presente artigo foi publicado inicialmente na revista “Mensário Brasileiro de Contabilidade”, do Sindicont/Rio, edição de julho/agosto de 2012.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,presidente do Sindilojas-Rio, do CDLRio,

e vice-presidente da ACRJ

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Protesto

Lojistas protestam contra a venda de imóveis no Centro

Lojistas do Centro reuniram-se no dia 25 de outubro para protestar contra a venda dos 42 imóveis tombados adquiridos pelo Banco Opportunity.

Uma passeata foi organizada pela Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca), que seguiu pelas avenidas Marechal Floriano, Visconde de Inhaúma, Presidente Vargas e Rio Branco até chegar à tradicional Rua da Carioca onde os comerciantes fecharam as portas das lojas, solidários ao protesto. Um carro antigo, um bolo preto com um caixão em cima, além da Miss Tombamento e da Banda da Sarca, tocando músicas fúnebres, marcaram o ato. A iniciativa contou com o apoio do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio e da Associação de Moradores do Centro.

De acordo com o presidente da Sarca, Roberto Cury, a manifestação foi irreverente, mas também triste.

- Quando chegamos à Rua da Carioca, os lojistas fecharam suas lojas. Depois, fizemos um abraço simbólico na rua para chamar a atenção da população e das autoridades e distribuímos para o público um bolo preto em sinal de luto. Agora o próximo passo será um abaixo-assinado - sentenciou Cury.

Famosa por sediar estabelecimentos centenários como a loja de instrumentos musicais Guitarra de Prata, o

comércio e indústria de guarda-chuvas Vesúvio, e o Bar Luiz, entre outros, a Rua da Carioca, desde o mês passado vem exibindo em vários pontos faixas com mensagens, informando o descontentamento dos lojistas em relação à venda de 19 estabelecimentos comerciais daquela rua (do total dos 42), que foram vendidos pela Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, mantenedora do Hospital São Francisco da Penitência e dona dos imóveis, ao Banco Opportunity. Para o presidente da Sarca, a transação foi feita de maneira ilegal.

- Foram vendidos 19 imóveis na Rua da Carioca e mais 23 em outras ruas do Centro. A venda é ilegal porque não foi dado o direito de preferência de compra para a União, Estado e Município e nem para os inquilinos. Este direito está previsto nas leis de números 25 de 1937 e 23.055 de 1997, que passaram por cima. Entramos com uma representação junto ao Ministério Público e agora queremos a anulação dessa venda para que o Município possa comprar os imóveis e revendê-los aos lojistas. A Rua da Carioca tem 315 anos, não queremos que toda essa tradição seja destruída para abrigar escritórios estilizados - desabafou revoltado, Roberto Cury.

Em nota, a Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário confirma ter comprado da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência 42 imóveis no Centro do Rio por R$ 54,8 milhões. Entre eles, alguns no lado ímpar da Rua da Carioca.

“A Rua da Carioca tem 315 anos, não

queremos que toda essa tradição seja destruída

para abrigar escritórios estilizados ”

Roberto Cury, Presidente da Sarca

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Comemoração

Cristo Redentor comemora 81 anos

O aniversário de 81 anos do Cristo Redentor foi comemorado no dia 12 de outubro com uma festa promovida pela Sociedade

Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca). O evento aconteceu no Espaço Cultural Corcovado, ao lado da estação do trenzinho e contou com o apoio do Sindilojas-Rio e do CDLRio. Na ocasião, o reitor do Santuário do Cristo Redentor, padre Omar, celebrou a missa pelos 81 anos de instalação do monumento e fez o lançamento de seu

livro “De Braços Abertos”. A missa foi concelebrada pelo pároco da igreja Imaculada Conceição dos Melquitas

Católicos, no Cairo, Egito, Maurício Cury, que estava em visita ao Rio.

Ao som do hino “Cidade Maravilhosa” e da música “Parabéns pra Você”, o padre Omar assoprou as velas do

bolo ao lado de dona Ercília e de seus pais, Marlene e Olivard,

observados pelo presidente da empresa Trem do Corcovado, Sávio

Neves e pelo presidente da Sarca, Roberto Cury.

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Serviços

O dia 25 de novembro é dedicado ao doador voluntário de sangue. Muitas pessoas têm vontade de doar sangue, mas por falta de

informação, acabam não doando, ou aguardando até que alguém conhecido tenha necessidade de sangue. Para quem deseja doar sangue, o Hemorio – Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti oferece uma cartilha com as principais informações sobre doação de sangue, da qual transcrevemos seus tópicos principais.

O doador voluntário de sangue no Brasil é considerado prestador de serviços relevantes à sociedade e à Pátria, pela Lei nº 1075/50, de 27 de março de 1950. O trabalhador celetista doador voluntário, de acordo com a mesma Lei, pode faltar ao emprego uma vez ao ano, desde que a doação tenha sido feita em banco de sangue de serviço estatal ou paraestatal e mediante atestado oficial comprovando a doação.

Como doar

Há três principais tipos de doação: de sangue total, por aférese e doação autóloga.

A doação de Sangue Total é a habitual, onde até 450 ml de sangue são coletados em uma bolsa produzida com materiais e soluções que permitem a preservação do sangue. Os homens podem doar de dois em dois meses, até quatro vezes ao ano e as mulheres podem doar de três em três meses até três vezes ao ano.

Como é feita a doação de sangue total

1. Cadastro: O doador, portando um documento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário para ser respondido. Esse questionário tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que impeça a doação de sangue. As respostas devem ser sinceras e qualquer dúvida deve ser esclarecida na próxima etapa – a triagem clínica.

2. Triagem clínica: O doador é entrevistado e examinado por profissional de saúde, em local que garanta a privacidade e o sigilo das informações. Este profissional verifica as respostas do questionário e avalia pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. O doador deve ser consciente de que as suas respostas são muito importantes para garantir a sua integridade física, bem como a de quem vai receber o seu sangue. A segurança do paciente que recebe transfusão começa com o doador.

3. Coleta de sangue: A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável. Não há risco de contrair doenças doando sangue.

Doar sangue faz bem à saúde e ao espírito

4. Lanche – após a doação, o doador recebe um lanche e informações sobre os cuidados básicos que devem ser tomados após a coleta do sangue.

Todas as pessoas podem doar sangue

Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por Normas Técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue.

Requisitos básicos para se doar sangue

• Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista ou carteira de conselho profissional);• Estar bem de saúde;• Ter entre 18 e 65 anos;• Pesar no mínimo 50 quilos;• Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação e• Não estar incluído em grupos com ocorrência frequente de situações de risco para contaminação pelo HIV (fonte: www.aids.gov.br – prevenção), tais como: permanência em prisões; usuários de drogas injetáveis; profissionais do sexo e homens que fizeram sexo com outro(s) homem(ns).”

Algumas situações que impedem provisoriamente a doação de sangue

Febre – acima de 37°C, gripe ou resfriado, gravidez, puerpério: impedimento de 90 dias após o parto normal e de 180 dias após a cesariana, uso de alguns medicamentos, anemia, cirurgias (consulte prazos) e amamentação.

Situações que impedem definitivamente a doação de sangue.

Hepatite B – soropositivo para o vírus da hepatite B (HbsAg e/ou anti-HBc), Hepatite C – soropositivo para o anti-HCV, HIV- soropositivo para o anti-HIV, Doença de Chagas, sífilis – soropositivo para marcadores da sífilis, HTLV – soropositivo para HTLV I/II e alcoolismo crônico.

Para doar basta comparecer à sede do HemoRio, na Rua Frei Caneca, 8, Centro – Rio de Janeiro, todos os dias de semana, de 7 às 18 horas, inclusive finais de semana e feriados.

Mais informações no site: www.hemorio.rj.gov.br

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Homenagem

Lojistas comemoram o Dia do Aviador

Para marcar os festejos da Semana da Asa e do Dia do Aviador, 23 de outubro, os lojistas do Rio homenagearam a Aeronáutica Brasileira com

almoço na sede do CDLRio. A solenidade aconteceu no dia 18 de outubro e contou com as presenças de autoridades civis e militares, empresários, lideranças de instituições de classes e diretores do Sindilojas-Rio e do CDLRio - entidades promotoras do evento. Também presentes à cerimônia, os comandantes das demais Forças Armadas do Brasil: Exército - o Comandante Militar do Leste, general Francisco Carlos Modesto e da Marinha - o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Elies Treidler Oberg. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves, saudou o comandante do III Comar (Comando Aéreo), major brigadeiro do ar, Rafael Rodrigues Filho, renovando os votos de amizade e admiração à Força Aérea Brasileira (FAB).

- Desde 1970 e lá se vão 42 anos, o CDLRio e o Sindilojas-Rio tiveram a honra de realizar estes eventos em homenagem à Aeronáutica e às demais Forças Militares, constituindo, dessa forma, uma honrosa tradição. Estes encontros, além de importantes demonstrações de exemplos cívicos são, acima de tudo, uma prova de fé nos valores da Pátria. Símbolo de toda a hierarquia que integra as funções da Força Aérea Brasileira, o aviador, tem lugar destacado na galeria dos nossos ídolos heróis, guardado com estima e admiração no coração do povo

brasileiro. Pilotos e aviões da FAB a todo o momento cruzam os céus do Brasil, protegendo a soberania de todo o espaço brasileiro - destacou em seu discurso, o presidente Aldo Gonçalves.

O comandante do III Comar agradeceu a homenagem e exaltou o valor do comércio como importante setor produtivo do País. Enfatizou se tratar de um segmento economicamente ativo que, além de impulsionar as atividades desenvolvidas no Brasil, estabelece o equilíbrio e os interesses econômicos da população.

Encerrando a cerimônia, o presidente Aldo Gonçalves entregou ao major brigadeiro do ar Rafael Rodrigues Filho uma placa alusiva ao evento. Em retribuição, o comandante da Aeronáutica lhe presenteou com uma réplica em 3D do primeiro avião fabricado em série no Brasil – o Muniz M7 projetado pelo major de exército, Antonio Guedes Muniz. Ao final, as mulheres oficiais presentes à solenidade receberam buquês.

Participaram do evento também o 1º vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Marco Polo Moreira Leite; o ex-ministro da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Mauro José de Miranda Gandra; e o presidente em exercício do Instituto dos Magistrados do Brasil, desembargador Bernardino Machado Leituga, entre outras personalidades.

Homenagem à Semana da Asa - Major brigadeiro do ar Rafael Botelho, chefe do Estado Maior do Comando-Geral de Apoio; vice-almirante Elis Treidler Oberg, comandante do I Distrito Naval; presidente Aldo Gonçalves; tenente-brigadeiro do ar Mouro José de Miranda Gandra, ex-ministro da Aeronáutica; general de exército Francisco Carlos Modesto, comandante do Comando Militar do Leste; major brigadeiro do Ar Rafael Rodrigues Filho, comandante do III Comando Aéreo; major brigadeiro Manoel José Manhães Ferreira, diretor de Intendência da Aeronáutica, e Marco Pólo Moreira Leite, 1º vice-presidente da ACRJ.

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Comemoração

aos 57 anosCDLRio: um jovem

Nos dias de hoje, fomos buscar a história do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro-CDLRio feita desde ontem, dia por dia, em 57 anos

de gestão do Serviço de Proteção ao Crédito. Criado por lojistas da época, ainda hoje, somos referência Municipal, Estadual e Nacional em informação de crédito de consumidores inadimplentes, dados e indicadores de inadimplência e análise de risco das vendas no varejo.

Muito antes de o crédito ser a vedete do impulso da economia brasileira, comerciantes e consumidores de todo o Brasil era useiros e vezeiros de transações “a prestação”. A caderneta de vendas a fiado cobradas no fim do mês, a promessa do pagamento de metade (às vezes de dois terços) da conta para os meses seguintes, os laços de confiança traçados entre vendedores e clientes, sempre recordados como a garantia do fio do bigode, eram as ferramentas usadas pelos comerciantes para ampliar seu leque de fregueses. Jeito de sobreviver e prosperar.

Pelos idos de 1955, o Rio de Janeiro, capital federal, detinha a primazia dos negócios no País. Nessa época, o crescimento do comércio varejista acompanhava o esvaziamento residencial do Centro da cidade, cujos habitantes começavam a se deslocar para outros bairros.

Aumentava, portanto, a oferta de lojas na região, que viria a concentrar grande parte da atividade varejista da cidade.

Neste período, de grande prosperidade para o varejo do Rio, um grupo de comerciantes se encontrava e compartilhava informações sobre as atividades dos seus estabelecimentos. Foi nesses encontros que nasceu a ideia de criar um “Cadastro Central de Crédito”, que logo depois passou a se chamar Serviço de Proteção ao Crédito, e que seguia os moldes de serviço semelhante ao iniciado nos Estados Unidos, fazendo todas as modificações necessárias para acompanhar a realidade brasileira.

Antevendo as dificuldades que teriam que enfrentar junto a alguns comerciantes que resistiriam em fornecer os nomes dos clientes, e sem desistirem do plano inicial, Alfredo Monteverde, do Ponto Frio; José Vasconcellos de Carvalho e José Luiz Moreira de Souza, da Ducal; Lauro Carvalho, da Exposição Modas e Oswaldo Tavares da Casa Tavares, idealizaram a constituição de uma associação profissional de diretores de lojas, com a missão inicial de organizar o cadastro único já iniciado, para o desenvolvimento da venda a prazo. Era a semente que viria a germinar e transformar-se no Serviço de Proteção ao Crédito. Portanto, foi para viabilizar a implantação deste serviço que necessitava do suporte de uma entidade, é que foi criado, por iniciativa deste grupo de empresários, o Clube de Diretores de Lojas a Varejo do Rio de Janeiro, hoje Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro-CDLRio.

Em 07 de novembro de 1955 surgiu o CDLRio, entidade que estabeleceria o modelo de sociedade comercial para aproximar dirigentes do comércio varejista, defender interesses comuns da classe e da comunidade e fornecer serviço de informações de crédito. Com novas ideias edificou sólido prestígio, conquistou credibilidade e desenvolveu ações para além das suas fronteiras institucionais, sempre na defesa dos interesses do comércio, da livre empresa, da sociedade e dos valores democráticos.

Atas - Certidão de Nascimento do CDLRio

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Comemoração

Engana-se quem pressupõe que nos primeiros anos de existência o CDLRio tenha se preocupado apenas com o crediário. A necessidade de disciplinar o Comércio ambulante no Centro e nos bairros, os estudos para a diminuição de tributos federais, estaduais e municipais no setor, o desenvolvimento político para a defesa dos interesses da classe, levar informação e qualificação aos empresários e profissionais do varejo e muitas outras atividades foram desenvolvidas pelo Clube. Dentre elas, no início de 1970, foi firmado um convênio entre a Associação dos Diretores de Empresas de Crédito, Investimentos e Financiamento (Adecif) e o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), através de seu departamento de Serviço de Proteção ao Crédito, a possibilidade de implantar um cadastro positivo, que mais tarde poderia se transformar em cadastro geral de compradores, com anotações detalhadas sobre as compras efetuadas pelo cliente e sobre o atendimento dos respectivos compromissos. Em seu discurso o presidente da Adecif, falou: “... A consequência deste convênio será, sem dúvida, um aperfeiçoamento do Serviço de Proteção ao Crédito, que passará de apenas cadastro negativo para desempenhar também tarefas de cadastro positivo. Esse cadastro poderá criar a “ficha positiva”, ou “cartão positivo”, que facilitará ao seu portador a obtenção de crédito...” Naquela oportunidade a iniciativa acabou por não prosperar. Mas foi este grão cultivado durante todo esse tempo que em outubro de 2012 vimos crescer com a assinatura do Decreto que regulamenta o Cadastro Positivo, concretizando a importância desse cadastro para continuarmos a construir um crédito saudável no país, que é uma luta constante do CDLRio desde o início da sua existência.

Sendo há 57 anos uma das mais representativas entidades do varejo brasileiro e de suporte para o desenvolvimento de vendas, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro mantem-se atualizado,

oferecendo um portfólio completo de produtos com informações e soluções para gestão de crédito e apoio aos negócios da classe empresarial. Sempre preocupado em construir um futuro sólido para os seus associados e para o comércio do Rio de Janeiro, no ano de 2010, o CDLRio e os parceiros ACSP-Associação Comercial de São Paulo, ACP-Associação Comercial do Paraná, CDL Porto Alegre e o fundo TGM constituíram a Boa Vista Serviços S/A, empresa que em 2011, incorporou, também, a Equifax do Brasil, tornando-se o maior banco de dados da América Latina.

Em seus 57 anos, o CDLRio, mantendo o seu compromisso com a modernidade e consciente de sua responsabilidade social, entrega os melhores produtos do mercado para todo o ciclo de crédito de seus associados e ao mesmo tempo viabiliza que a população tenha acesso aos bens de consumo de forma saudável e sustentável, cumprindo sua primeira missão que é a de colocar consumidor e lojista do mesmo lado.

Parabéns CDLRio !

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Homenagem

Lojistas homenageiam Guarda Municipal do Rio

O Sindilojas-Rio e o CDLRio homenagearam no dia 25 de outubro a Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) pelo transcurso do Dia

Nacional da Guarda Municipal, comemorado em 10 de outubro. O evento aconteceu durante almoço na sede do CDLRio e contou com as presenças de empresários e de dirigentes da GM-Rio. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves parabenizou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelos agentes da Guarda Municipal em nossa Cidade, principalmente depois da implantação das UOPs (Unidade de Ordem Pública) que vem garantindo a ordem urbana em pontos estratégicos de bairros cariocas. Ao final da cerimônia, Aldo Gonçalves entregou ao subcomandante da corporação, Cláudio de Almeida Neto, um diploma pelos importantes serviços que a Guarda Municipal presta à Cidade do Rio de Janeiro.

- A Guarda Municipal do Rio atua em todos os eventos que acontecem na Cidade, colaborando para a qualidade de vida e da população. Não poderíamos deixar de elogiar a contribuição que a Guarda Municipal tem dado à população carioca, principalmente, na defesa de consumidores desavisados, ao reprimir o comércio ilegal das ruas. As mercadorias envolvidas nessas

transgressões não têm garantia, normalmente são falsificadas e a grande maioria tem origem duvidosa. A elevada carga tributária suportada pelo comércio lojista, os investimentos nos pontos comerciais, nos aluguéis, nas instalações, nas taxas de serviços públicos, na segurança e nas obrigações sociais com pessoal, mais do que justificaria não ter que competir com a

O presidente Aldo Gonçalves discursa, observado pelo subprefeito do Centro e Centro Histórico, Luiz Cláudio Vasques; o vice-presidente de Produtos e Serviços do Sindilojas-Rio e presidente da Saara, Ênio Carlos Bittencourt; o vice-presidente do Conselho Empresarial de Segurança Pública, Ética e Cidadania da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Hekel Raposo; o subsecretário de Planejamento da Seop (Secretaria Especial de Ordem Pública), Bruno Bondarovsky; o diretor de operações da GM-Rio, tenente-coronel Ronaldo Martins; o vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio e presidente da Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências) (Sarca), Roberto Cury; e o vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues, durante a saudação do presidente Aldo Gonçolves.

desleal concorrência do comércio informal. Tudo isso nos conduz a enaltecer e apoiar as ações da Guarda Municipal – destacou o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves.

Participaram do evento o diretor jurídico do CDLRio, João Baptista Magalhães e o vice-presidente do CDLRio, Luiz Antonio Alves Corrêa, entre outros convidados.

“A implantação das UOPs vem garantindo a ordem urbana em

pontos estratégicos de bairros cariocas”

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Logística

Juedir Teixeiravice-presidente do Sindilojas-Rio,consultor e professor de Gestão de Varejo

Logística: O grande diferencial competitivo do varejo

A logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de

uma empresa, gerenciando a compra, o recebimento, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando as informações.

Como no varejo existem duas formas de se ganhar dinheiro: com margem alta ou giro alto, o ideal seria trabalhar com os dois, mas esta equação, na prática, é quase impossível.

Pesquisas apresentadas todos os anos no maior evento de varejo do mundo, o Big Show da NRF, indicam que as margens vêm caindo ao logo do tempo, sendo que a margem líquida dos 250 maiores varejistas do mundo foi de 3,1% e dos 10 maiores foi de 2,6% em 2010. Como o mercado varejista brasileiro vem passando por profundas mudanças e forte processo de concentração, as margens também se reduzem ao longo do tempo e o empresário varejista quase sempre não consegue repor as suas margens, pois os custos crescem e o cliente não está disposto a pagar mais pelo mesmo produto.

A maneira inovadora que os varejistas encontram é melhorar os seus processos logísticos para aumentar o giro dos seus estoques e, com isso, melhorar a rentabilidade de seus negócios, sem aumentar os preços dos produtos para seus clientes.

A C&A, maior varejista de moda do Brasil, mudou todo o seu processo de suprimento, através da

contratação de um operador logístico, com dois grandes centros de distribuição (CD), um no Rio e outro em São Paulo, com suprimento automático e reposição diária dos produtos vendidos, no dia anterior, em todas as lojas espalhadas

pelo país, com expedição de 110 mil peças diárias somente com o CD do Rio de Janeiro. Com isso, conseguiu reduzir a cobertura

de estoque de 90 para menos de 30 dias, com reduções drásticas dos estoques das lojas, na grande

maioria em shoppings, diminuindo, de forma acentuada, os custos operacionais, notadamente com redução dos espaços de armazenagem das lojas.

E você? Já pensou qual a inovação que poderá ser introduzida no processo logístico da sua empresa para aumentar o giro dos estoques e melhorar a rentabilidade?

� A maneira inovadora que os varejistas encontram é melhorar

os seus processos logísticos...”

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Inovação

Projeto de Inovação Tecnológica

Com extensa programação destinada a incentivar as micro e pequenas empresas a inovarem e investirem em tecnologia para se tornarem

mais competitivas, foi realizado no dia 17 de outubro a quarta edição do Projeto de Inovação Tecnológica do Comércio na Cidade do Rio de Janeiro. Foram apresentados os resultados do diagnóstico realizado

com empresas pesquisadas de vários segmentos além de um estudo preliminar sobre o mercado do comércio eletrônico em relação as micro e pequenas empresas. Entre as informações apuradas, o levantamento mostrou que a internet está presente na maioria das empresas pesquisadas, porém, nem todas que utilizam a web possuem site do seu negócio. O estudo mostrou também que a maioria das empresas usa apenas o site para divulgação e não para a comercialização dos seus produtos e serviços.

O projeto de Inovação Tecnológica do Comércio na Cidade do Rio de Janeiro é uma iniciativa dos Conselhos Empresariais de Inovação e Tecnologia, do Comércio de Bens e Serviços da ACRJ e do Sebrae/RJ, com apoio do Sindilojas-Rio e do CDLRio. A proposta foi lançada em junho deste ano com o objetivo de incrementar o aumento da competitividade das micro e pequenas empresas através do e-commerce. Até 2014 o projeto promoverá novas ações voltadas para a melhoria de gestão, profissionalização do atendimento, acesso à inovação tecnológica com o desenvolvimento de novos serviços, automação comercial, meios eletrônicos de pagamento e canais de venda.

Treinamento para vender melhor

O Sindilojas-Rio ofereceu em outubro treinamento de técnicas de vendas nas delegacias de serviços de Copacabana, Barra da Tijuca, Madureira,

Campo Grande e Tijuca. O curso foi ministrado pelo professor Jessé Felix, que possui larga experiência na área, e gratuito para lojistas e funcionários de empresas associadas ao Sindilojas-Rio.

Na foto, a turma do curso na Delegacia de Serviços de Copacabana.

A empresária da loja Carol Ferrera, Marcelle Dias, há 10 anos no ramo de acessórios femininos com lojas em Ipanema e na Barra, tomou conhecimento

do treinamento através do boletim online “Notícias Expressas”. Ela fez o curso em Copacabana e destacou a conscientização de que os vendedores precisam ter que eles são parte integrante da empresa e de sua importância para atingir os resultados. Marcelle realçou que se eles crescem, a empresa cresce também e vice-versa.

As palestrantes Margareth de Souza Carvalho, do Sebrae/RJ; Marília Brito, vice-presidente do CE de Inovação Tecnológica da ACRJ, e Dominique Maciel Girardi, da L2G Publicidade, apresentaram os resultados das empresas pesquisadas.

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Fórum

Sescon/RJ promove Fórum Societário

O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro - Sescon/RJ, em parceria com o Sindilojas-Rio, promoveu

o Fórum Societário no dia 23 de outubro, em parceria com o Sindilojas-Rio, para que empresas e contabilistas conhecessem as principais alterações na área de registro, ocorrências e exigências mais comuns na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro – Jucerja e do Registro de Pessoas Jurídicas do Estado do Rio de Janeiro - RCPJ.

Os palestrantes foram o Dr. Jalber Buannafina, oficial substituto do RCPJ, e o Dr. Ronald Sharp Júnior, vogal da Jucerja. Eles falaram sobre as transformações que o Código Civil vem sofrendo nos últimos anos, junto com as leis complementares, resoluções e instruções

normativas, mudando as características das sociedades simples e empresária. E também sobre a nova Pessoa Jurídica EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (art. 44, Inc. VI).

Hamílton Cintra, do Núcleo de Despachantes do Sindilojas-Rio e participante do Fórum destacou a importância do evento para contabilistas e empresários: ”- Os palestrantes abordaram de forma bem clara

como devem ser feitos os registros das sociedades, o Simples Nacional, as responsabilidades do Titular, seu capital e integralização, o Simples Nacional nos limites da lei, as falhas do sistema da RFB - Receita Federal do Brasil (programa CNPJ 3.5) e o entendimento errôneo por parte de seus representantes sobre a interpretação do código e suas mudanças.”

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Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

�Quem quiser participar do Cadastro Positivo terá que autorizar em forma

física ou eletrônica, diretamente à fonte ou ao gestor de bancos de dados”

Decreto que regulamenta Cadastro Positivo é publicado

Direito

O decreto de regulamentação do Cadastro Positivo, que lista os bons pagadores no país, foi publicado na quinta-feira (18/10) no

Diário Oficial da União. O sistema poderá permitir que brasileiros que pagam suas contas em dia tomem crédito com juros mais baixos.

O decreto traz detalhes operacionais para o funcionamento do cadastro. Para criar uma empresa gestora de banco de dados, será necessário ter patrimônio líquido de R$ 20 milhões, o mesmo valor exigido para os bancos.

Pelo texto do Decreto 7.829, a inclusão dos nomes no Cadastro Positivo é opcional. Quem quiser participar do cadastro positivo terá que autorizar “em forma física ou eletrônica, diretamente à fonte ou ao gestor de bancos de dados”, que serão criados por empresas responsáveis pela coleta, pelo armazenamento e pelo acesso de terceiros aos dados. Ou seja, o consumidor pode dar essa autorização por meio de uma loja onde pretende fazer uma compra financiada ou diretamente à empresa gestora de banco de dados.

O decreto determina que os gestores dos bancos de dados deverão “adotar as cautelas necessárias à

preservação do sigilo das informações que lhes forem enviadas”, disponibilizar em seus sites, para verificação do consumidor, quem teve acesso ao seu histórico de crédito nos seis meses anteriores à solicitação e as fontes que encaminharam dados sobre o seu cadastro, com endereço e telefone para contato.

O consumidor poderá ainda solicitar que suas informações não sejam acessíveis a empresas

específicas ou por período determinado. O que não será permitido, segundo o decreto, é o pedido de exclusão parcial de informações registradas, a não ser

em casos de erros.

Entre os dados que ficarão disponíveis para consulta estão o saldo, a data e o valor da

concessão de crédito, o histórico de pagamentos de dívidas e as parcelas não pagas. O consumidor pode pedir ao banco de dados que inclua a

informação, por exemplo, que determinada parcela de financiamento ou dívida não foi paga porque está sendo questionada na Justiça.

A lei que criou o cadastro foi aprovada pelo Senado Federal em dezembro de 2010 e sancionada com vetos pela presidenta Dilma Rousseff em junho do ano passado.

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Valmir de OliveiraGerente Administrativo / Financeiro do Sindilojas-Rio

�É fundamental não estacionarmos nos estudos. A reciclagem tem

importância vital na nossa vida”

A força do conhecimento

Recursos Humanos

Mesmo que saibamos muita coisa, que dominemos diversos assuntos e que a nossa cultura seja ampla, na verdade, ainda

sabemos pouco.

É rapidinho: “Havia uma tribo de índios com a seguinte regra: chegou aos 70 anos é sábio. Vai para as montanhas e fica lá só aconselhando os mais novos.” Um belo dia, sobe um menino relatando que determinado índio estava com manchas brancas no corpo e eles não sabiam o que fazer. Um dos sábios disse para o menino levar muitas brasas retiradas da fogueira, colocar o índio numa tenda separada, rodeando-o com as brasas, próximas ao corpo e ele ficaria bom. O menino foi embora e o sábio ficou com uma enorme dor na consciência, pois não explicou ao menino como pegar as brasas. Alguns dias depois, volta o menino à montanha para dar as boas notícias: o índio estava curado. O sábio, não vendo nenhum sinal de queimadura nas mãos do garoto, indagou: - Você não se queimou? - Não, sábio. Estamos acostumados a fazer isso. Para pegar as brasas, enfiamos as mãos na lama do rio, deixamos secando no sol e depois de seca, a lama serve como uma capa de proteção. O sábio pediu para voltar a conviver na tribo, por haver necessidade de aprender mais. Sabia pouco.

É fundamental não estacionarmos nos estudos. A reciclagem tem importância vital na nossa vida. Ela traz de volta os sonhos, os planos, os novos empreendimentos, tanto no profissional como no pessoal. A ausência do saber influi na falta de objetivos. Equivale a andar em círculos. E quem anda em círculos não chega a lugar nenhum.

Em nossa opinião, os profissionais de RH devem ter sempre em mente incentivar os colaboradores e entrevistados a continuar os estudos. Sempre é tempo de aprender. Mas esta aprendizagem não deve ser motivo de orgulho, de superioridade. Ao contrário, deve ser salutar, ficando no plano da evolução, colocando em prática a tolerância com o semelhante menos esclarecido.

A nossa literatura comercial e industrial está repleta de casos reais, nos quais muitas empresas, independentemente das suas atividades, não lograram êxito em permanecer no mercado por terem sido superadas por outras mais agressivas, no bom sentido, que se aprimoraram, seja treinando seus funcionários, seja mudando o foco administrativo, olhando o futuro e utilizando-se principalmente da criatividade.

Atitudes desse tipo geram resultados maravilhosos. O ideal é existir o planejamento. Mas, para se modernizar, vezes há em que é necessário “caminhar contra o vento, sem lenço e sem documento”.

Saiamos um pouco do ambiente empresarial e ingressemos no ambiente pessoal. Tudo bem, estudar é chato e fazer cálculos então, nem se fala. Apenas um detalhe: e a importância que isso terá no nosso futuro?

Quando estamos enfermos, o remédio tem gosto ruim, amarga, mas não podemos deixar de ingeri-lo, pois, de outra forma não recuperaremos nossa saúde plena. Façamos de conta que o estudo é um remédio indicado para nos curar da falta de sabedoria.

Portanto, não parem. Não parem, não parem, não. Após o Ensino Médio, tentem o vestibular. Após o bacharelado, tentem a graduação posterior, seguindo em frente, sem medo de ser feliz.

Caso prefiram, se especializem em cursos técnicos. Leiam bastante, mas leiam com os olhos de ver!

Os resultados positivos virão de forma avassaladora: na família, na sociedade, na política e no destino do País, pois um povo que sabe, compreende.

Vejam, com relação a saber pouco, a reclamação é antiga. Basta consultar o Velho Testamento e está lá o profeta Oséias, em 4:6, afirmando: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento”.

Fiquemos antenados!

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Revista Empresário Lojista / Novembro de 2012

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio, através dos telefones 2506-1234 e 2506-1254.

FEDERAL

Ato COTEPE ICMS 34 de 4 de setembro de 2012 (DOU de 10.09.12)ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD – Altera o Ato COTEPE ICMS 09/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital – EFD.

Ato COTEPE ICMS 36 de 4 de setembro de 2012 (DOU de 11.09.12)PAF – ECF – Altera o Ato COTEPE ICMS 06/08, que dispõe sobre a especificação de requisitos do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do Sistema de Gestão utilizado por estabelecimento usuário de equipamento ECF.

Ato COTEPE ICMS 41 de 4 de setembro 2012 (DOU de 10.09.12)ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD Altera o Ato COTEPE ICMS 09/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital – EFD.

Ato Declaratório Executivo RFB nº 8 de 26 de setembro de 2012 (DOU de 27.9.2012)SIMPLES NACIONAL – Declara nulos os Atos Declaratórios Executivos emitidos para os contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) no caso em que especifica.

Decreto nº 7.805 de 14 de setembro de 2012 (DOU de 17.9.2012)REDUÇÃO NA TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA – Regulamenta a Medida Provisória n° 579, de 11 de setembro de 2012, que dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais, sobre a modicidade tarifária, e dá outras providências.

Lei nº 12.715 de 17 de setembro de 2012 (DOU de 18.9.2012)DESONERAÇÃO NA FOLHA DE PAGAMENTO – Altera a alíquota das contribuições previdenciárias sobre a folha

de salários, devidas pelas empresas que especifica; institui o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações, o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica e o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência; restabelece o Programa Um Computador por Aluno; altera o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores, instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007; altera as Leis nos. 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.774, de 17 de setembro de 2008, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, 11.484, de 31 de maio de 2007, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 10.406, de 10 de janeiro de 2002, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 12.431, de 24 de junho de 2011, 12.414, de 9 de junho de 2011, 8.666, de 21 de junho de 1993, 10.925, de 23 de julho de 2004, os Decretos-Leis nos 1.455, de 7 de abril de 1976, 1.593, de 21 de dezembro de 1977, e a Medida Provisória no 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

Portaria Interministerial MPS/MF nº 424 de 24 de setembro de 2012 (DOU de 25.9.2012)FATPR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO – FAP – Dispõe sobre a publicação dos índices de frequência, gravidade e custo, por atividade econômica, considerados para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP do ano de 2012, com vigência para o ano de 2013, e sobre o processamento e julgamento das contestações e recursos apresentados pelas empresas em face do índice FAP a elas atribuídos.

Portaria MTE nº 335 de 12 de setembro de 2012 (DOU de 17.09.2012)PAT - PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR – Altera a redação da Portaria SIT/DSST nº 3, de 1º de março de 2002, que baixa instruções sobre a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

Leis e Decretos

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Revista Empresário Lojista / Novembro de 2012

Leis e Decretos

ESTADUAL

Lei nº 6.322 de 19 de setembro de 2012 (DOE de 20.9.2012)INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR – SERVIÇOS PELA INTERNET - Dispõe sobre a divulgação de mensagem ao consumidor quando da contratação de produtos e serviços pela internet ou telefone.

Resolução SEFAZ nº 537 de 28 de setembro de 2012 (DOE de 01.10.2012)SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – RJ – Dispõe sobre a Substituição Tributária no Estado do Rio de Janeiro.

MUNICIPAL

Lei nº 5.524 de 25 de setembro de 2012 (DCM de 26.9.2012)BANHEIROS PÚBLICOS – DISPOSITIVO INTELIGENTE – Torna obrigatório o uso de equipamentos inteligentes nos mictórios, descargas e torneiras, na forma que menciona.

Lei nº 5.529 de 25 de setembro de 2012 (DCM de 26.9.2012)ENTREGA DE MERCADORIAS – Dispõe sobre a obrigatoriedade dos hipermercados, supermercados e afins, após o registro das mercadorias, entregar ao

consumidor a mercadoria devidamente embalada.

Lei nº 5.532 de 25 de setembro de 2012 (DCM de 26.9.2012)DEVOLUÇÃO DE TROCO INTEGRAL – Dispõe sobre a obrigatoriedade da devolução integral e em espécie do troco, para os estabelecimentos situados na Cidade do Rio de Janeiro, que forneçam produtos ou serviços diretamente ao consumidor.

Resolução SMF nº 2.739 de 19 de setembro de 2012 (DOM de 20.9.2012)NOTA CARIOCA – Altera a Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que dispõe sobre procedimentos relativos à Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA, estabelecendo nova hipótese de regime especial de emissão e dando outras providências.

PROJETOS DE LEI:

Projeto de Lei nº 1539/2012 (DCM de 28.9.2012)EMBALAGENS DE PAPEL OU PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL – Altera a Lei nº 5.465 de 26.6.2012, que obriga os mercados, supermercados e comércio em geral a utilizarem embalagens de papel reciclável e/ou plástico biodegradável e dá outras providências.

Autor: Vereador Paulo Messina

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Revista Empresário Lojista / Novembro de 2012

Direito

Qual é a cota de aprendizes a serem contratados pela empresa?A cota de aprendizes está fixada entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, por estabelecimento, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional, cabendo ao empregador, dentro dos limites fixados, contratar o número de aprendizes que melhor atender às suas necessidades.

É possível substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas que lhes correspondam? Não. É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes, podendo até mesmo gerar a nulidade do respectivo aviso.

Qual a determinação da Lei Municipal nº 5.532/2012 em vigor desde o dia 25 de setembro do ano corrente?A referida Lei dispõe sobre a obrigatoriedade da devolução integral do troco e em espécie, para os estabelecimentos situados na Cidade do Rio de Janeiro, que forneçam produtos ou serviços diretamente ao consumidor, quando o pagamento também for feito em moeda corrente, até o limite de 20 vezes o valor da compra ou serviço. É obrigatória a fixação de placa informativa, nos estabelecimentos comerciais, bem como o telefone do Procon-Rio, em local visível do caixa ou similar.

Qual a finalidade do contrato temporário?Considera-se trabalho temporário o serviço prestado por pessoa física a uma determinada empresa, para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal, regular e permanente, ou motivado pelo acréscimo extraordinário de serviços. Cumpre esclarecer que o trabalho temporário deve ser formalizado mediante contrato escrito, firmado com empresa de trabalho temporário.

De que forma as verbas rescisórias podem ser pagas?O pagamento das verbas salariais e indenizatórias constantes do TRCT será efetuado no ato da assistência, em moeda corrente ou em cheque administrativo. É facultada a comprovação do pagamento por meio de ordem bancária de pagamento, ordem bancária de crédito, transferência eletrônica disponível ou depósito bancário em conta corrente do empregado,

facultada a utilização da conta não movimentável conta-salário, prevista na Resolução 3.402/06, do Banco Central do Brasil. Neste caso, o estabelecimento bancário deverá situar-se na mesma cidade do local de trabalho, devendo, nos prazos previstos no § 6º do art. 477 da CLT, o empregador informar ao trabalhador a forma do pagamento e os valores a serem disponibilizados para saque.

O empregado com mais de 50 anos pode tirar férias em dois períodos?Não. Aos empregados menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma única vez.

Qual a jornada de trabalho permitida nos feriados?Conforme Convenção Coletiva para trabalho nos feriados, a jornada de trabalho permitida com turmas e turnos de trabalho de até seis horas, vedada toda e qualquer prorrogação.

O salário-maternidade pago à empregada segurada depende de carência?Não. O salário-maternidade não depende de carência para ser concedido às seguintes seguradas: a) empregada; b) empregada doméstica ec) trabalhadora avulsa.

Até quando pode ser paga a 1ª parcela do 13º salário?O 13º salário deve ser pago em duas parcelas, sendo que a 1ª parcela deverá ser paga até o dia 30 de novembro ou por ocasião das férias, caso solicitado pelo empregado. A título de esclarecimento, cumpre registrar que o empregado deverá sofrer os descontos de encargos sobre o 13º salário somente quando do pagamento da 2ª parcela, ou seja, até o dia 20 de dezembro.

Para que a empresa possa fazer homologação no Sindilojas-Rio deve ser associada? Sim. Para se utilizar do setor de homologação no Sindilojas-Rio a empresa deve ser associada e estar em dia com todas as contribuições patronais, inclusive as mensalidades e, ainda, com as contribuições dos empregados recolhidas a favor do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro.

PERGUNTE! Empresário lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do telefone 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

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Termômetro

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorSET 2012 / SET 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -9,7%INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +5,2%

Mês corrente em relação ao mês anteriorSET 2012 / AGO 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -24,4%INADIMPLÊNCIA -4,1%

DÍVIDAS QUITADAS +3,8%

Acumulada do AnoJAN - SET 2012 / JAN - SET 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,3%INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +4,8%

Acumulada dos últimos 12 mesesSET 2012 / OUT 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,4%INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +5,7%

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio , no mês de setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, as consultas

diminuíram 9,7% e a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,7% e 5,2%.

No acumulado de janeiro a setembro desse ano em relação ao mesmo período de 2011, as consultas caíram 24,4% e a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,6% e 4,8% e em comparação com o mês anterior (agosto) as consultas e a inadimplência diminuíram, respectivamente, 24,4% e 4,1% e as dívidas quitadas aumentaram 3,8%.

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio ?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento,atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone 21 2506-5533,

de segunda a sexta-feira de 9:00 às 18 horas e aos sábados de 9:00 às 16 horas.

ChequeMovimento de cheques

Gráficos CDLRio

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Revista Empresário Lojista / Novembro de 2012

Termômetro

Vendas do comércio cresceram pelo nono mês consecutivo em setembro

Acumulada do Ano

JAN - SET 2012 / JAN - SET 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +7,9%

RAMO MOLE +7,6%

RAMO DURO +8,0%

SET 2012 / SET 2011 - CATEGORIAS

RAMO MOLE RAMO DURO

CONFECÇÕES +5,8% ELETRO +7,2%CALÇADOS +4,8% MÓVEIS +4,6%

TECIDOS +2,4% JOIAS +5,4%

ÓTICAS +3,3%

SET 2012 / SET 2011 LOCALIZAÇÃO RAMO MOLE RAMO DURO

CENTRO -4,8% +6,2%NORTE +7,6% +7,0%

SUL +7,1% +8,0%

SET 2012 / SET 2011

SETEMBRO 2012 VARIAÇÃO REAL

VENDAS À VISTA

VENDAS A PRAZO

MÉDIA GERAL +6,7% +7,0% +6,6%RAMO MOLE +5,1% +6,0% +5,3%RAMO DURO +7,1% +7,4% +6,9%

Acumulada dos últimos 12 meses SET 2012 / OUT 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +8,6%RAMO MOLE +7,0%

RAMO DURO +9,2%

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones 21 2506-1234 e 2506-1254 ou

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No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) as vendas aumentaram 7,9%, em comparação com 2011.

As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro cresceram 6,7% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2011, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da cidade. É o nono mês consecutivo do ano de resultado positivo nas vendas. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) houve um aumento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 7,1% nas vendas do Ramo Duro (Eletrodomésticos, Joias, Móveis e Óticas) e de 5,1% do Ramo Mole (Confecções e Moda Infantil, Calçados e Tecidos). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda à vista com mais 7%, seguida da venda a prazo com mais 6,6%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que o desempenho das vendas em setembro surpreendeu. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio”, explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas da Zona Norte venderam mais 7,6%, as da Zona Sul mais 7,1% e as do Centro menos 4,8%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Sul faturaram mais 8,0%, as da Zona Norte mais 7% e as do Centro mais 6,2%.

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Termômetro

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorSET 2012 / SET 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -0,2%INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +15,4%

Acumulada do AnoJAN-SET 2012 / JAN-SET 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +3,1%INADIMPLÊNCIA +2,3%

DÍVIDAS QUITADAS +6,6%

Mês corrente em relação ao mês anteriorSET 2012 / AGO 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -14,4%INADIMPLÊNCIA +1,3%

DÍVIDAS QUITADAS +10,9%

Acumulada dos últimos 12 meses SET 2012 / OUT 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +3,6%INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +7,5%

Dívidas quitadas no comércio em setembro batem o recorde do ano

As dívidas quitadas no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 15,4% em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado,

de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. Foi o maior índice de aumento registrado nos nove meses do ano, indicando que os consumidores se prepararam para comprar no Dia das Crianças, 12 de outubro.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) houve um aumento 6,6% em comparação com o mesmo período de 2011. Em relação ao mês anterior (agosto), o crescimento foi de 10,9%.

As consultas diminuíram 0,2% e a inadimplência aumentou 1,8% em setembro em comparação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado (janeiro/setembro) ante o mesmo período de 2011, as consultas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 3,1% e 2,3%. Em comparação ao mês anterior (agosto), as consultas caíram 14,4% e a inadimplência cresceu 1,3%.

Movimento Serviço de Proteção ao Crédito

gráficos CDLRio

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Dia Obrigações para dezembro de 2012

3 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

7 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

DACON – Mensal – Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de outubro/2012.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores, ocorridos no mês anterior.

ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado, relativamente ao mês anterior.

14 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2a. quinzena do mês de novembro/2012 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

19 SUPER SIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior.

20 INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

21 DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de outubro/2012.

24 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.

COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1a quinzena do mês de novembro/2012 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2012 Salário de contribuição R$ 622,00 (valor mínimo)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 5*

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 11 (Plano Simplificado)

De R$ 622,01 (valor mínimo) até 3.916,20 (valor máximo) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.

Lei nº 12.470 de 31/08/11 - DOU de 01/09/11.

Obrigações dos Lojistas

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Revista Empresário Lojista / Novembro de 2012

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores (R$)

ANEXO I Comércio

ANEXO II Indústria

ANEXO III Serviço (I)

ANEXO IV Serviço (II)

ANEXO V Serviço (III)

MicroempresaAté 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

Empresa

de

Pequeno Porte

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%De 900.000,01 a 1080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%De 1080.000,01 a 1260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%De 1260.000,01 a 1440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%De 1440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar nº 139/2011

> Salário-Família A partir de 01/01/12

RemuneraçãoValor da

Quota - R$

Até R$ 608,80 31,22

De R$ 608,81 até R$ 915,05 22,00

Acima de R$ 915,06

Sem direito

Portaria nº 02 MPS-MF, de 06-01-2012

> GIA / ICMS - 11/2012

Último número da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao

mês 11/2012

1 11/122 12/123 13/124 14/12

5, 6 e 7 17/128 18/129 19/120 20/12

> Pisos e Benefícios com o reajuste de 2012Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 630,00

Pisos Salarias: 1ª faixa2ª faixa

R$ 725,00R$ 735,00

Operador de Telemarketing R$ 740,00

Garantia mínima de comissionista

Ajuda de custo a comissionista

R$ 815,00

R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 30,00

Refeições aos sábados:

Lanche, após 14:30hJantar, após 18:30h

R$ 10,00R$ 10,00

Benefício Social Familiar:

EmpregadorEmpregado

R$ 5,50R$ 0,80

Observação: As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

INSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2012.

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.174,86 8,00

De 1.174,87 até 1.958,10 9,00

De 1.958,11 até 3.916,20 11,00

Portaria Interministerial MPS/MF nº 02, de 06 Janeiro 2012, publicada no DOU de 09/01/2012.

> Alíquotas do Imposto de Renda Retido

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do IR de Pessoa Física a partir do exercício de 2013, ano-calendário 2012.

Base de cálculo mensal em R$

Aíquota %

Parcela a deduzir do imposto em R$

Até 1.637,11 - -

De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 R$ 122,78

De 2.453,51 até 3.271,38 15 R$ 306,80

De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 R$ 552,15

Acima de 4.087,65 27,5 R$ 756,53

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Revista Empresário Lojista / Novembro de 2012

Opinião

Ubaldo PompeuSuperintendente Operacional do CDLRio e do Conselho de Redação da Empresário Lojista

�Na Internet, somos mais de 40 milhões de consumidores que no primeiro semestre deste ano de 2012, realizaram compras que superaram os R$ 10,2 bilhões”

O e-commerce para pequenas empresas

O Sebrae, em parceria com a ACRJ, Sindilojas-Rio e CDLRio, está desenvolvendo o Projeto Inovação Tecnológica do Comércio na Cidade do Rio. O que

se pretende é aumentar a competividade das pequenas empresas do comércio varejista através de melhoria da gestão, da profissionalização do atendimento e acesso à inovação. Já realizamos quatro seminários buscando agregar empresas interessadas em serem mais competitivas. Um dos pontos principais do projeto está relacionado ao comércio eletrônico e, estimulado por esses seminários, tenho procurado discutir bastante com pessoas do mundo do comércio eletrônico para entender como esse mercado está se desenvolvendo e conhecer as oportunidades que existem ali. Todas essas conversas acabaram gerando informações interessantes que gostaria de compartilhar nesse espaço.

Por conta do espaço dessa coluna, destaco aqui algumas pinceladas de uma conversa que tive com Cristiano Chaussard*, especialista em e-commerce. Somos mais de 40 milhões de consumidores que no primeiro semestre desse ano de 2012, realizaram compras que superaram os R$ 10,2 bilhões, com um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. E, esse crescimento vem se repetindo ano a ano. Perguntado se é possível lojas de pequeno porte serem competitivas na Internet, Cristiano Chaussard é enfático ao afirmar “Claro que é possível”. E não existe somente um caminho para isto. Preço não é a única vantagem que atrai o consumidor na internet. A comodidade, por exemplo, é o segundo fator que mais motiva a compra pela internet. Para ele, existem duas principais formas para que a loja de pequeno porte vença neste mercado. A primeira é diferenciar-se, seja na exclusividade do produto para sua região, seja na entrega expressa ou na qualidade de sua loja. O segundo caminho é associar-se a uma marca forte que o ajude a se destacar e transmitir credibilidade daquele lojista ao seu consumidor. Mas será que vender através da Internet é caro? Cristiano Chaussard entende que não é caro. Se em uma loja de bairro você investe algo em torno de R$ 100.000,00 e tem um público potencial de no máximo 50.000 pessoas, na internet o seu investimento será menor, o seu preço final pode ser menor, porém o número de consumidores que já compra na Internet brasileira, hoje, é de mais de 40 milhões de pessoas. Na prática, a grande diferença é que com a sua “filial” na web, o seu limite é o mundo.

Minha conversa com Cristiano foi longa, mas para terminar esse texto, gostaria de pontuar um item interessante que acaba por sintetizar todo o assunto. Quanto discuti com ele quais seriam os pontos de atenção em um planejamento de uma loja virtual completa, ele destaca que tudo parte de um plano de negócios bem elaborado e que possa ser ajustado de acordo com a evolução do negócio e que é fundamental ter-se em mente que o e-commerce é um negócio quase tão complexo quanto abrir uma nova loja física, portanto não adianta pensar somente no sistema que amparará todo o processo de vendas, nem somente na beleza da sua loja ou na qualidade da sua equipe. Vamos retornar a esse assunto, mas é interessante pensar que o e-commerce é formado pelo conjunto de oito principais valores, que pode ser ilustrado pela figura abaixo:

* Cristiano Chaussard é especialista em e-commerce, empresário proprietário da Flexy Negócios Digitais, exerce função voluntária como diretor de expansão e associados da ADVB-SC (2009-2011 e 2012-2014). Um dos fundadores do Grupo Digital de Santa Catarina, leciona Marketing e Comércio Online na Pós-Graduação da Universidade Estácio de Sá. Pós-graduado em Tecnologia pela USP, MBA em Gestão do Conhecimento e Inovação pela USP e Pós-graduando em Marketing Estratégico pela ESPM.

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Empresário LOJISTA 33agosto 2012

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Empresário LOJISTA34

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Revista Empresário Lojista / Abril de 2012

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