Revista Espaço Brinquedo #54

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www.espacobrinquedo.com.br ano 9 nº 54 abr/mai “O TRABALHO NA ABRINQ PASSOU A SER UMA CAUSA” Presidente da Associação, Synésio da Costa, revela sua luta pessoal pelo setor.

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“O trabalho na Abrinq passou a ser uma causa”Presidente da Associação, Synésio da Costa, revela sua luta pessoal pelo setor.

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www.espacobrinquedo.com.br ano 9 nº 54 abr/mai

“O trabalhO na abrinq

passOu a ser uma causa”Presidente da Associação,

Synésio da Costa, revela sua luta pessoal pelo setor.

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[índice]

16 Feedback22 Panorama36 Em Foco – Ri Happy

38 8º Concurso de Criação de Brinquedo40 Capa – Synésio Batista da Costa

46 Abrin 201266 Papo de especialista – Treinamento

70 Licenciamento – Marcas de peso nos estandes da Abrin 2012

78 Homenagem – Mauricio de Sousa é aplaudido pelo setor de brinquedo

80 Novos negócios – O poder de vendas das feiras regionais

84 Perfil de loja – Um mix de dicas para o ponto de venda!

90 Gôndola – Jogos de tabuleiro

104 Papo de especialista – Representação

108 Gôndola – Brinquedos ecológicos

112 Empresa – Oregon

114 Empresa – Super Toys

116 Empresa – Algazarra

118 Empresa – Auge

120 Empresa – Cotiplás

122 Empresa – Grow

124 Empresa – Pica-Pau

126 Empresa – Pimpolho

128 Empresa – Xalingo

130 Empresa – Estrela

132 Serviço – IQB

134 Em destaque – LID-Group

138 Papo de especialista – Logística

146 Os 10+148 Papo de especialista – Ponto de venda

152 Representante158 Evento – Kid & Tweens Power Brasil

160 Se eu fosse criança162 Zoom

70

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Ano 9 – Ed. 54 – abr./mai. – 2012

Espaço Palavra Editora e Arte Ltda.

[ Direção-geral e jornalista responsável ]

Marici Rosana Ferreira (MTb 36727)

[ Revisão ]

Renata Del Nero

[ Redação ]

Camila Guimarães

Kika Martins

[ Arte ]

Wilson Alves

Victor Ichiba

[ Marketing ]

Livia Gimenes

Luiz Paulo Ferreira

[ Departamento comercial ]

Alessandra Aragon Frate

Daiane Miranda

[ Assistente administrativa ]

Natânia Soares

[ Administração, publicidade e redação ]

Rua Arapapi, 45

Moema - São Paulo/SP

CEP: 04516-020

Tel. (11) 5092-5588 / (11) 5094-0403

E-mail: [email protected]

[ Assinaturas ]

(11) 5092-5588 ou pelo site

www.epeditora.com.br

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores e podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.As fotos utilizadas nesta edição pertencem ao banco de imagens da Revista Espaço Brinquedo e podem ser utilizadas, desde que citada a fonte.A Revista Espaço Brinquedo possui distribuição nacional para proprietários, diretores, gerentes, compradores, lojistas e demais pessoas envolvidas com lojas de brinquedos, artigos infantis, magazines, supermercados, atacadistas, fabricantes, papelarias, armarinhos e bazares.

[editorial]

A edição da Espaço Brinquedo que circula na Abrin é sempre um desafio.

Acredito que a missão está cumprida! Você tem em mãos um exemplar da revista porta-voz do

setor nacional de brinquedo. Seja fabricante, importador, dis-tribuidor ou lojista, as páginas desta publicação estão repletas de conteúdo para seus negócios.

Na matéria de capa uma entrevista com Synésio Batista da Costa, pre-sidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedo – Abrinq. Nada mais apropriado do que contar a história do profissional que há 30 anos dedica-se ao mercado de brinquedo nesta edição.

Gôndola de produtos, os principais lançamentos da 29ª Abrin, os per-sonagens em alta na feira, as empresas que completam importantes datas, artigos assinados por profissionais do setor, perfis de lojas e de represen-tantes comerciais, a homenagem ao quadrinista Mauricio de Sousa, entre outros assuntos estão no editorial.

Ampliar seu repertório mercadológico é nosso objetivo!Boa leitura e ótimas vendas.

Marici [email protected]

Conteúdopara seus negócios

Marici Ferreira

Camila Guimarães Kika Martins Wilson Alves

Natânia SoaresLivia Gimenes

Victor IchibaDaiane Miranda

Luiz P. Ferreira

Alessandra Frate

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Espaço Brinquedo Revista 16 Abril / Maio 2012

[feedback]

Queremos saber sua opinião sobre a Revista Espaço Brinquedo. Sugestões, críticas, ideias de pautas também serão bem-vindas. Faça parte da publicação!

Caro leitor, esta página foi criada especialmente para você!

“A Revista Espaço Brinquedo nos mantém informados sobre o que está acontecendo no setor de brinquedos, apresentando as novidades, atualidades e tendências de mercado. Na era digital, na qual as informações são instantâneas, a Havan se preocupa em estar à frente dos acontecimentos e trazer em primeira mão para seus clientes novos produtos e lançamentos do setor. A informação direcionada permite que, nos três estados que atuamos (Paraná, Santa Catarina e São Paulo), e em nossas 38 lojas, o setor de brinquedos ofereça as melhores e as mais variadas opções de compra, consolidando assim a Havan como a Loja do Brinquedo.”

Sandra FagundeSgerente de produtos - Setor de Brinquedos Havan Lojas de departamentos

“Há três anos a parceria entre a Carlu e a Revista Espaço Brinquedo vigora. Parceria a qual nos fornece apoio importantíssimo, fortalecendo a nossa marca junto ao setor industrial de brinquedos. Em um mundo tão tecnologicamente avançado, às portas de um futuro total-mente virtual, onde tudo é descartável e substituível, aqueles que ainda ousam se apresentar via mídia impressa enfrentam inúmeros desafios. Assim mesmo a Espaço Brinquedo é uma prova de que o trabalho, quando consolidado profissionalmente, pode cativar o público. Por meio de suas matérias dinâmicas, a revista proporciona oportunidade de divulgação à pro-dução e ao comércio de brinquedos e jogos. A Carlu hoje é sinônimo de brinquedos e jogos pedagógicos em todo o Brasil, parte desse reconhecimento deve-se ao prestígio e ao alcance desta revista.”

andré de Souza oLiveiradesigner de produto da Carlu Brinquedos

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Espaço Brinquedo Revista17Abril / Maio 2012

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Espaço Brinquedo Revista 18 Abril / Maio 2012

“Trata-se da revista mais completa sobre negócios de brinquedo e leitura obrigatória para quem quer se atualizar sobre este mercado. Tenho gostado bastante das pautas e dos temas propostos, sendo uma ótima oportunidade, tanto para fabricantes apresentarem produtos quanto para os lojistas conhecerem os principais brinquedos do mercado. Acredito que a revista deva continuar seguindo esse caminho de apresentar e valorizar o desenvolvimento da indústria de brinquedos brasileira. Parabéns a todos!“.

eduardo Kapaz Jr.diretor de marketing da elka.

“Graças à Revista Espaço Brinquedo, estamos sempre atualizados, e isso é ótimo, pois o mercado de brinquedo só tem a ganhar. Parabéns pelo excelente trabalho e que a revista con-tinue crescendo, assim como as vendas de brinquedo vem crescendo a cada ano no Brasil. Um forte abraço.”

rogério CamiLotediretor da Brinquedolândia

[feedback]

escreva para a redação! – [email protected][email protected]

“A Revista Espaço Brinquedo é referência no segmento, não apenas pela qualidade editorial, mas, principalmente por oferecer ao seu público leitor um verdadeiro guia para o varejo. É atual e oferece conteúdo abrangente de forma dinâmica, mantendo o setor informado não apenas dos lan-çamentos e das tendências como da própria evolução do mercado de brinquedos. Não é por acaso que a publicação acabou tornando-se uma leitura fundamental para quem trabalha no segmento de brinquedos, seja fabricante ou lojista. Afinal, é uma revista feita por quem entende e isso é que passa credibilidade e cativa o leitor.”

aireS LeaL FernandeSdiretor de marketing da Brinquedos estrela

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[panorama]

A In Brasil traz para o mercado brasileiro um brinquedo que foi sucesso de vendas nos Estados Unidos, em 2011.

Pig Bank, o cofrinho que ajuda as crianças a economizarem brincando, foi adaptado à moeda brasileira - Real. Assim, cada moeda depositada é identificada na tela de LCD com seu respectivo valor e, ao final, calcula o montante depositado.

Uma maneira divertida de ensinar as crianças a economizarem.

Pig Bank: o cofrinho que estimula a economia

Neste ano, a Fapinha Mini Vecs lança os quadrici-clos à bateria para crianças. A empresa está no mer-cado desde 1970, o brinquedo promete movimentar a vida da garotada.

Indicado para crianças a partir dos 4 anos de ida-de, o brinquedo funciona com 3 baterias de 12 V.

O quadriciclo possui motor Power 500W, atingin-do até 10 km/h, e suporta, no máximo, 70 quilos.

Para obter mais informações, acesse: http://www.fapinha.com.br/.

Lançamento Fapinha 2012

Neste ano, a Caloi – fabricante centenária de bicicletas – participará da Feira Abrin. Para seguir crescendo no mercado infantil, a Caloi aposta em marcas próprias fortes, como Caloi Ceci e Cross, assim como na parceria com os principais personagens licenciados do mundo (Barbie, Hello Kitty, Disney Princesas, Ben 10, Hot Wheels).    

Em 2011, a Caloi comercializou aproxima-damente 500 mil bicicletas infantis – 50% da produção da companhia em termos de unida-des. Hoje, a empresa é uma das maiores fabri-cantes de bicicleta infantil do mundo. No últi-mo ano, foram produzidas mais de 1 milhão de bikes. A Caloi detém mais de 50% de market share em valor, já que o preço médio da Caloi no segmento é significativamente superior ao da concorrência.

A empresa gera, aproximadamente, 750 em-pregos diretos e mais de 250 empregos tempo-rários, na alta estação, em suas duas unidades fabris (Atibaia, SP, e Manaus, AM); e sede admi-nistrativa em São Paulo.

Caloi na Abrin 2012

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[panorama]

Durante o mês de fevereiro, o canal incluiu uma nova comédia na programação: Austin e Ally. Uma ami-zade fora do comum, música, composição e a aventura de tentar realizar sonhos são alguns dos temas aborda-dos. De um lado, um extrovertido cantor e composi-tor. Do outro, uma brilhante, porém tímida, escritora. Eles combinam seus talentos, na tentativa de criar uma verdadeira proeza musical. Protagonizada pelo novato Ross Lynch como Austin, Laura Marano (Without a Tra-ce, Back to You) no papel de Ally Dawson, Raini Rodri-guez (Prom e Uma banda lá em casa) no papel de Trish e Calum Worthy (Psych, Boa sorte, Charlie!) como Dez. A série é transmitida todos os domingos.

Para acompanhar, o Disney Channel apresentou uma divertida programação especial com episódios musicais de Jessie, Programa de talentos, Sem sentido e No ritmo, além de exibir o Filme do Disney Chan-nel High School Musical 2 e Hannah Montana: O Filme.

Para saber mais sobre Austin & Ally, acesse: Disney.com.br/DisneyChannel.

Austin & Ally: a nova série do Disney Channel

Marca líder no segmento de brinquedos de montar, a Lego lança no Brasil sua nova linha exclusiva para meninas, Lego Friends, com cinco personagens: Mia, Emma, Andrea, Stephanie e Olivia, que vivem na cidade de Heartlake. Os primeiros produtos acabam de chegar ao varejo nacional e as garotas já po-dem criar cenários para brincar com as minibonecas. Brinquedos de montagem simples que podem ser remodelados em diferentes estilos, aumentando as possibilidades de diversão. Os móveis e ricos detalhes de decoração podem ser reorganizados diversas vezes e as personagens contam ainda com variadas rou-

pinhas e acessórios para troca.A partir de uma pesquisa que durou cerca de quatro anos e

ouviu mais de 800 garotas e mães ao redor do mundo, a Lego procurou desenvolver uma linha que refletisse os interesses contemporâneos do universo feminino, ressaltando o valor da amizade.

Padaria da Stephanie, Piscina da Emma, O palco da Andrea, Olivia e sua Casa na Árvore e Cafeteria da Cidade são apenas alguns dos lançamentos de Lego Friends. Os brinquedos desta linha são recomenda-dos para meninas de 5 a 12 anos de idade.

SAC: 0800 770 1615.

Lego Friends® chega para encantar as meninas

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 201228Espaço Brinquedo Revista

O mercado brasileiro de brinquedos deu um salto positivo em 2011, principalmente no que se refere à concorrência direta com os produtos chineses. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), as indústrias nacionais registraram, somente no ano passado, um crescimento total de 15%, sendo que sua participa-ção no mercado interno aumentou em 55%.

A Brinque-lonas, fabricante de brinquedos educativos, teve um crescimento de 45%, muito acima da média nacional. Localizada na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, a empresa considera o lan-çamento de produtos inéditos – como os jogos Mega Gigantes – e a implantação de uma distribuição direta no estado de São Paulo fatores determinantes para tal crescimento.

A expectativa para 2012 é manter o crescimento na casa dos 40%. Para isso, a empresa programou diversas ações e algumas já foram con-cretizadas, como a distribuição direta nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará. Internamente, a Brinque-lonas pretende ampliar e modernizar sua fábrica, com a compra de maquinários, automatiza-ção de alguns processos e contratação de mais profissionais.

A empresa já iniciou o ano com o lançamento de uma linha de Da-dos Educativos para atividades em sala de aula e pretende dobrar sua oferta até o final de 2012.

Brinque-lonas tem crescimento acima da média

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[panorama]

Considerado ícone da linha playskool da Hasbro®, o Mr. Potato foi reformulado. Agora, o boneco está mais magrinho e também ganhou pernas. Novo formato de braços, desenho de olhos, boca e orelha, são algumas das mudanças do produto clássico.

As crianças vão adorar a nova versão que incentiva ainda mais o aprendizado das partes do corpo. A nova linha é indicada para crianças acima de 2 anos de idade.

Entre os lançamentos da linha, os bonecos: “Mr. Potato Head Mr. & Mrs Sort”, “Mr. Potato Head Maleta de peças” e “Mr. Potato Head e seus animais de estimação”.

De brinquedos a jogos, passando por programação de TV, filmes, videogames e uma série de licenciamentos, a Hasbro® se empenha em promover a melhor experiência de marca para seus clientes por meio de ações estratégicas das suas linhas mais conhecidas e queridas, como: Littlest Pet Shop®, Playskool®, Nerf®, My Little Pony®, Gi Joe® e Monopoly®.

Saiba mais no http://www.hasbro.com ou [email protected].

Mr. Potato Head está mais esbelto

Com o lançamento do pacote de con-teúdo para download da fase de Phineas e Ferb, disponível para o Disney Univer-se do Disney Interactive Studios, os joga-dores obtêm itens especiais e lutam pelas ruas de Danville, em alguns de seus trajes favoritos de Phineas e Ferb. O novo con-teúdo já está disponível para download na PlayStation®Network ou no Xbox LIVE®.

Inspirada no ganhador do prêmio Emmy Phineas e Ferb do Disney Channel, a série de animação da TV número 1 para espectadores entre 9 e 14 anos de idade, a fase de Phineas e Ferb do Disney Universe permite que os jogadores vivenciem as aventuras desses dois meio-irmãos e seus amigos. Os jogadores poderão se vestir como Phineas, Ferb, Dr. Doofenshmirtz, Agente P e Candace enquanto usam novas armas e dispositivos. O ponto máximo da fase é o momento em que os jogadores enfrentam o Dr. Doofenshmirtz em um combate épico para derrubar seu dirigível e salvar um passageiro preso.

Disponível para o Wii™ da Nintendo, Xbox 360® da Microsoft, PlayStation 3® da Sony e PC com Windows, o Disney Universe oferece uma experiência de ação multiplayer para até 4 jogadores com um estilo de jogo emocionante, que agrada a todas as idades.

Novo game Phineas e Ferb

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A partir de junho, todas as bonecas Moxie Girlz e Bratz, da linha “True Hope”, estarão à venda com exclusividade nas lojas Toys “R “us e toysrus.com, nos Estados Unidos. Cada unidade vendida dessa co-leção, cujo significado do nome é verdadeira espe-rança, terá 1 dólar revertido pela MGA para o “City of Hope” (Hospital e Centro de Pesquisas do Câncer na Califórnia). Campanhas como esta merecem ser replicadas no Brasil e em outros países.

Bratz e Moxie Girlz na luta contra o câncer

Depois de sua linha de mochilas, a Xeryu´s preparou uma nova coleção da UFC. Dessa vez, a marca aposta em malas de viagem com três opções de tamanho e duas cores diferentes. Todas apresentam rodinha e alça retrátil para facilitar a locomoção.

Para obter mais informações, acesse: www.xeryus.com.br.

Xeryu´s traz novas malas da linha UFC

A LG em parceria com a Sanrio anuncia o lançamento do primeiro aplicativo para Smart TV da Hello Kitty. Essa aplicação inédita permi-te que o usuário interaja e conheça mais sobre a Hello Kitty e seus personagens.

Para a divulgação desse novo serviço, a LG e a FNAC promoveram uma ação personali-zada, no mês de março, nas lojas Fnac Mo-rumbi, Fnac Paulista e Fnac Pinheiros para que os clientes pudessem interagir, brincar e co-nhecer o aplicativo. A ação direcionada para crianças e adolescentes presenteou os partici-pantes com fotos personalizadas junto à per-sonagem.

LG e Sanrio lançam app da Hello Kitty

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A Coca-Cola Clothing inaugurou no dia 8 de março a primeira loja na região do Grande ABCD, no ParkShopping São Caetano. O Brasil é o único país do mundo com lojas da marca. A primeira foi inaugurada em Porto Alegre (Moinhos Shopping), em julho de 2011. Em seguida, vieram as lojas do Rio de Janeiro (BarraShop-ping), São Paulo com duas lojas (Shopping Eldorado e Shopping Mooca), Recife e agora a sexta loja em São Caetano do Sul (Pa-rkShopping São Caetano).

O projeto — concebido de maneira a reduzir ao máximo o im-pacto na natureza — leva assinatura do arquiteto Adriano Attia e foi desenvolvido com base em cinco elementos: moda, design, tec-nologia, sustentabilidade e consciência social. Quem administrou a obra e deu o gran toque finale no acabamento foi a equipe de arquitetos e engenheiros da UCM Prod. & Comercial Ltda.

O espaço conta com um painel de LED dedicado à exibição de campanhas publicitárias, desfiles e promoções. Além de um com-putador no centro da loja, onde os clientes podem interagir nas redes sociais e acompanhar as últimas novidades da marca. A trilha sonora é desenvolvida de acordo com o perfil do cliente, tradu-zindo o conceito da Coca-Cola Clothing em identidades musicais.

Coca-Cola Clothing chega ao ABC Paulista

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[em foco]

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“Vamos continuar nos divertindo”, afirma novo CEO da rede

[em foco]

No início de março, o grupo Carlyle confirmou a compra de 85% da varejista brasilei-ra de brinquedos Ri Happy. Para entender os rumos da

rede, conversamos com Ricardo Sayon, sócio- -fundador e novo membro do conselho de ad-ministração, e Héctor Núñez, o novo CEO da companhia.

Começamos com a pergunta que todos querem fazer. Ricardo, por que vender a Ri Happy? “Porque a Ri Happy ficou maior do que a gente. Chega um momento em que

Ri Happy

você atinge o limite da sua capacidade administrativa, que as coisas se tornam grandes demais. Há duas coisas na vida que não tem solução: tempo e espaço. E o tempo passa. Começamos a ficar velhos, não temos uma sequência su-cessora dentro da empresa hoje e acho que era o momento de, pelo menos, se associar. Já vínhamos num caminho de profissionalização progressiva, quan-do a Carlyle nos procurou no final de 2010. Iniciamos, então, conversas e es-tudos e acabamos acreditando que era

Héctor Núñez, novo CEO da rede, e Ricardo Sayon.

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[em foco]

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o momento. Até para a perpetuidade da própria empresa”, explicou. Sayon e seu sócio, Roberto Saba, continuam na empre-sa com 15% do capital.

A compradora, o grupo Carlyle, é uma empresa que investe em companhias de futu-ro, em empresas saudáveis, em negócios bem administrados e que requer capital, pessoas ou outros recursos para levar essa base sólida a outros patamares. E, segundo Núñez, na Ri Happy se viu claramente tudo isso: “É uma empresa saudável, de segmento de futuro, que tem gente sensacional atuando há muitos anos, uma rede vitoriosa em um mercado de pouca capilaridade, mas que tem demanda. Essa é uma fórmula poderosa”.

A Carlyle está no Brasil há cerca de quatro anos e já fez aquisições como a CVC, a Sca-lina, a Qualicorp e agora a Ri Happy, na qual pretendem investir 200 milhões de reais.

Quanto ao futuro, o CEO explica os prin-cipais pontos de estruturação: “Estamos fina-lizando nosso plano estratégico para apre-sentar ao conselho administrativo, no qual vou propor minha visão de negócios para os próximos cinco anos. Claramente temos aqui uma oportunidade enorme de crescer em vá-rios pilares. O primeiro é como buscar mais vendas nas lojas atuais, o segundo como ex-pandir a rede em nível nacional e o terceiro é

Com essa parceria todos ganham: indústria, varejo

e consumidor. Não há risco algum. A Carlyle

vem para somar...

o e-commerce que terá um papel fundamen-tal em nosso negócio”, revela Núñez.

Quanto aos fornecedores, os executivos dizem que não há porque se inquietar: “Não vemos motivos para que se preocupem. Que-remos crescer em conjunto. O importante é pensar em como vão se estruturar para o futuro”, explica o CEO. “Com essa parceria todos ganham: indústria, varejo e consumi-dor. Não há risco algum. A Carlyle vem para somar, para expandir, então, na verdade, ha-verá uma melhor distribuição de brinquedo e acho que nada interessa mais a um produtor do que o aumento da distribuição”, comple-menta Sayon.

Quando questionado se a substituição de sua figura como empresário não afetará o olhar do mercado sobre a Ri Happy, Sayon reflete: “O presidente da Ri Happy é o Solzi-nho. A história bem-sucedida da empresa é resultado de um conjunto de pessoas. A cul-tura e os valores da empresa não mudarão, serão preservados. As profissionais que atuam na empresa têm a cara da Ri Happy e o Héc-tor está aqui porque é a cara da companhia. É movido por sonhos, por ideias. Por tudo isso está sendo uma transição simples e natural”. Para finalizar, o CEO enfatiza: “Vamos conti-nuar nos divertindo”.

Ri Happy em númeRos

114 lojas

18 estados de atuação

Cerca de 2 mil funcionários

Concentra 20% da venda de brinquedos no país

Faturamento de cerca de R$ 800 milhões no ano passado

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[concurso]

Se você costuma ter ideias mirabolantes, saiba que as inscrições para o Concur-so de Criação de Brinquedos já estão abertas! Enquanto as engenhocas vão despontando e tomando forma pelo

País, fabricantes, lojistas e nós da comissão or-ganizadora, é claro, esfregamos as mãos, sedentos por novidades.

Em nome da inovação no mun-do dos brinquedos, pelo oitavo ano consecutivo a Espaço Palavra Editora e Arte estimula a criatividade dos designers brasileiros, promovendo essa diverti-da disputa.

Na última edição, a iniciativa contou com a participação de mais de cem trabalhos inscritos. A cada ano, não ape-nas o número de competidores aumenta como a qualidade dos protótipos surpreende os jurados.

Neste ano, a iniciativa conta com os patrocínios da Lider Brinquedos, da Cartoon Network, da Estre-la e da PBKIDS além do apoio da mostra itinerante Jovens Designers. Nesta saudável competição, po-dem inscrever-se profissionais e estudantes, acima de 18 anos de idade, nas categorias de jogos e brin-

quedos livres. Vale lembrar que cada participante pode registrar, no máximo, dois brinquedos.

Conforme regra estabelecida no último concur-so, os selecionados para a segunda fase deverão

preparar um vídeo explicativo sobre o brinquedo e postá-lo no YouTube. O intuito é facilitar a

compreensão das atividades por parte dos jurados.

A comissão julgadora é com-posta por profissionais do

mercado, tanto do varejo quanto de desenvolvi-mento e fabricação de produtos, além de psicó-

loga e designers, avaliando todos os projetos. No mês de novembro, a comis-

são julgadora fará a seleção e escolha dos três vencedores. O primeiro colocado

pode ter o seu brinquedo fabricado, caso haja interesse por parte de algum empresário da indús-

tria, além de ganhar uma viagem para a Toy Fair – uma das mais importantes feiras de brinquedo do mundo – em Nuremberg, na Alemanha. O segundo lugar ga-nhará um Mac Book e o terceiro, um tablet. Para obter mais informações, acesse: www.concursodebrinque-dos.com.br. Esta é a sua chance, participe!

8º Concurso de Criação de BrinquedoIndústria aguarda novas propostas!

Brand Guide

LOGO BLACK CMYK

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Abril / Maio 2012

O tempo transformou o tímido ga-roto do interior de Goiás em um homem destemido e obstinado. No dia 1º de janeiro de 1976, ao chegar à capital paulista com

apenas 19 anos de idade, Synésio Batista da Costa não hesitou diante de sua primeira oportunidade profissional. Enquanto caminhava entre o Viaduto Dona Paulina e a Praça da Sé, decidiu candidatar- -se a uma vaga de office boy espelhada numa placa afixada numa janela. Não por acaso, aquele era o prédio da Fiesp, onde teria início seu total envolvi-mento com os sindicatos.

Inicialmente contratado para prestar serviço à Associação Brasileira de Fundição (ABIFA), Syné-sio conta que naquela época já virava dia e noite, dedicando-se mais que os demais colegas. Sempre

focado em estudar e trabalhar, foi tomando gosto por estatística e, assim, cursou a faculdade de Economia.

A convite do então presidente da Anfavea, André Beer, Synésio deu seu segundo passo profissional. Depois de aproximadamente um ano, indicado pelo secretário executivo da Fiesp para o então presidente do Sindicato da Indústria de Instrumentos Musicais e de Brinquedos do Estado de São Paulo (SIMB), Oded Grajew em 1º de maio de 1985, o jovem recebeu a carta sindical da as-sociação e os livros de ata e deu início a um novo ciclo. “Não participei apenas da 1ª edição da Abrin”.

A proposta de separar brinquedos de instrumentos musicais efetivou-se em 2 de julho de 1985, com a fundação da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). “Com muita paixão, diante dos inúmeros problemas, permaneci focado em gerar re-sultados”, comenta Synésio.

Com o crescimento da associação, a diretoria en-volveu-se com a questão das normas técnicas e, se-guindo o movimento nacional de proteção às crian-ças, participou ativamente da construção da Fundação Abrinq. “Neste período, havia uma ebulição com o nascimento do 3º setor no Brasil”, lembra. A Fundação cresceu e, atualmente, é a 3ª organização não gover-namental mais ativa do País, atrás apenas da APAE e da AACD. Synésio confessa imenso xodó pela Fundação.

Presidente da Abrinq

O meninO de GOianésia...Com apenas três dias de vida, Synésio

foi diagnosticado com malária. Criado numa fazenda, aprendeu a capinar na roça de arroz e, ao lado do pai, trabalhou na construção civil em Brasília, entre 1970 e 1976. Padeiro, office boy de imobiliária e faxineiro de prédio comercial, foram algumas de suas atividades, antes de chegar a São Paulo.

“sou um cara tocado pela alma”Há quase 30 anos na Abrinq, Synésio Batista da Costa revela algumas expe-riências que o influenciaram, até aqui, e demonstra convicção acerca do se-tor e do sobrenatural.

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Graças ao engajamento do setor, as atividades se desenvolveram com profissionalismo. Editada a pri-meira norma voluntária de segurança de fabricação do brinquedo pela ABNT, em 1992, criou o Instituto da Qualidade do Brinquedo (IQB). Considerada um divisor de águas para o setor, a obrigatoriedade de certificação dos produtos resultou em um sistema perfeito, segundo Synésio. “Há mais de 20 anos, não temos problemas com falta de segurança nos brinquedos nacionais”.

Apesar de todas as dificuldades, a Abrinq nun-ca esmoreceu. Pelo contrário, as ações pareciam se multiplicar. Em 1995, o departamento de Pue-ricultura da entidade resultou em uma nova orga-nização, a Associação Brasileira de Artigos Infantis (Abrapur).

Em 24 de julho do mesmo ano, Synésio Batista da Costa foi convidado e eleito presidente da Abrinq. “Em 1994, a indústria nacional tinha perto de 90% de participação no mercado, mas o ministro da Indústria e Comércio da épo-ca reduziu a alíquota de importação, num momento de muito desemprego no País. Com isso, tentamos que o governo fizesse uma salvaguarda e a medida não foi con-cedida”, conta. Synésio dedicou-se a estu-dar a salvaguarda, até sentir-se preparado para assumir o projeto. Com a adesão de cerca de vinte associados, os dirigentes

Ao lado dos políticos, Antônio Kandir, Pedro Malan, José Serra e Luiz Gonzaga Belluzzo, Synésio participa de homenagem no dia do economista.

Ao lado de José Botafogo Gonçalves, ministro da indústria e comércio, na posse da Abrinq, em dezembro de 1998.

voltaram a procurar o governo e, finalmente, a tese de salvaguarda foi aceita.

No início de 1996, a indústria nacional entrou no processo de quebra. Apenas no primeiro semes-tre deste ano, 536 fábricas foram fechadas, 18 mil trabalhadores demitidos e a participação de mer-cado caiu para 38%. Logo, 62% do mercado na-cional ficou nas mãos dos importados. “Enquanto o setor desabava, fomos denunciados à Organiza-ção Mundial do Comércio (OMC), por fabricantes americanos e europeus. A pedido da ministra da Indústria e Comércio, Dorotéia Turquin Werneck, a OMC marcou o julgamento da queixa no Plenário Magno, em Genebra”. Synésio, sob as orientações de um advogado de Washington, especialista no as-

synésiO Batista da COsta, 55 anos.data de nascimento: 23/6/1956.Cidade natal: Goianésia – GO.data de fundação: abrinq – 2/7/1985Fundação abrinq – 13/2/1990iQB - 24/7/1992abrapur – 28/4/1995Foi o 3º candidato da Fiesp – 2002

Synésio, ao chegar a São Paulo, com apenas 19 anos.

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sunto, acompanhou os técnicos do governo brasi-leiro que fizeram a defesa no plenário e a primeira salvaguarda do País foi aprovada. “Com a medida, a alíquota subiu de 15% para 70%. Houve muito protesto, os players internacionais pressionaram o governo brasileiro e queriam desarmar a estratégia, mas o setor nacional assumiu fortes compromissos e cumpriu com todos eles”. A portaria que instituiu o aumento da importação de brinquedo foi decreta-da justamente em 4 de julho de 1996, dia da Inde-pendência Americana. “Os americanos engoliram e os chineses não reclamaram. Sobraram apenas os europeus debatendo-se contra a decisão.”

momento marcante Quando quase ninguém mais acreditava nos

negócios, Synésio se viu sozinho. “Éramos apenas eu e a secretária, no escritório montado em uma casa na Avenida Pedroso de Moraes, 2219. Naquele momento, achei que seria preciso fechar as portas”. Contudo, a necessidade e o gosto pelo trabalho fa-laram mais alto. Aos poucos, chamou seus conheci-dos um por um para conversar e, com muita ajuda e percepção quanto à importância da indústria, re-tomou as atividades. “Foi um momento de grande aposta pessoal no setor. Com isso, a paixão pelo brinquedo tornou-se uma causa”.

Com a ajuda de vários diretores, a associação conseguiu renovar a salvaguarda por mais quatro anos. “Não era proteção, fomos atacados. Contra-

bando, subfaturamento rolando, mas seguimos em frente trabalhando”, explica. Entretanto, depois da segunda renovação do direito, cuja duração máxi-ma é de 10 anos, a medida chegou ao fim em 30 de junho de 2006.

Atualmente, a situação está tão conturbada que a Abrinq estuda uma nova salvaguarda. “Buscamos uma alíquota de importação com um percentual que equilibre a concorrência dos produtos fabrica-dos no Brasil e os importados da China, levando em conta o custo da democracia brasileira e todos os demais custos que incorrem a quem produz e gera empregos neste país.”

Sem a salvaguarda, a associação deu início a um trabalho junto ao Mercosul. Além disso, em 2006, foi proposta uma quinta salvaguarda específica con-tra os produtos chineses que resultou no primeiro acordo de autorrestrição voluntária. “Após acordo firmado com os chineses em Pequim, homologado pelo governo brasileiro e não colocado em vigor em

No mesmo ano, Synésio faz discurso durante a Abrin.Com o então presidente do Inmetro, Júlio Bueno, durante fundação IQB, em 1997.

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função de acusação de cartel por uma multinacio-nal, finalmente conseguimos uma saída.” De 2009 para 2010, após ampla negociação da Abrinq, a alí-quota de importação subiu para 35%. De acordo com Synésio, o mercado já esteve 70% nas mãos dos importados e a meta, até o fim deste ano, é de 50% para cada um. “O setor está aprendendo, dia-riamente, a conviver com o importado.”

A reunião para anúncio do acordo com os chi-neses, na qual participaram cerca de 50 empresá-rios do setor – os maiores fabricantes, lojistas, im-portadores e mais alguns convidados – foi gravada e denunciada à Secretaria do Direito Econômico, como formação de cartel. “A nossa notabilidade se deve aos desafios e conflitos enfrentados, ao longo desses anos. Sou movido à encrenca. Por mais es-tranho que pareça, é isso que me tira da cama. Eu gosto mesmo é de problema.”

Por trás do dirigente enérgico e, aparentemente cético, Synésio revelou convicção acerca do so-brenatural. “Logo que a salvaguarda foi aprovada, contrabandistas dispararam dois tiros contra mim. Vivenciei fortes experiências e momentos que ex-cedem a nossa racionalidade. Não acredito em coincidências.” Em 31 de maio de 2000, Synésio cismou e conseguiu uma audiência com o Papa João Paulo II, no Vaticano. Segundo relato, nesse encontro teria sido avisado pelo papa sobre sua missão, a qual exigiria perseverança. Além disso, Synésio guarda uma antiga mensagem psicografa-

da, no meio de uma Abrin, orientando-o a ser forte e ter cuidado com a saúde. “Isso tudo me deu ainda mais força para continuar na causa do brinquedo. Sou um cara tocado pela alma.”

Balanço profissionalPara o porta-voz do setor, o brinquedo não é

um negócio. “Conforme fui amadurecendo, o tra-balho na Abrinq passou a ser uma causa e tenho grande orgulho de estar aqui, para onde dedico toda a minha atenção.” A Abrinq foi a primeira entidade brasileira a transformar o modelo para presidência executiva, submetendo seu dirigen-te a uma Assembleia Geral a cada quatro anos. “Esse período foi marcante, tanto para o setor quanto para mim. Nossa causa cresceu muito, so-mos respeitados no mundo inteiro e somos bem recebidos pelo governo.”

Sobre a renúncia que o leva a trabalhar tanto, em média, 14 horas por dia, Synésio expressa sa-tisfação. “Estou feliz assim, não me arrependo por ter dedicado tanto tempo da minha vida. Quero ganhar o título de maior workaholic do Brasil, nem que seja do mercado de brinquedo.” E finaliza: “para ser brinquedeiro é preciso ter amor e paixão pelo brinquedo”.

Com Mário Adler, da Estrela, atuando como dirigente da associação.

Synésio no primeiro escritório da Abrinq, localizado na Avenida Paulista em São Paulo.

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O varejo vai às compras!A feira deve movimentar o equivalente a pelo menos 30% do faturamento anual da indústria nacional de brinquedos

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ActiOn Figure Hulk – Filme “Os VingAdOres” (gibi brinquedOs)

O boneco do Hulk tem 20 cm de altura e 14 pon-tos de articulação. Serão ao todo seis modelos do filme “Os Vin-gadores” para colecionar.

bAbyPAd (elkA)Tablet feito exclusivamente para o bebê com

design moderno, luz, sons e uma tela deslizante. O BabyPad tem atividades lúdicas que despertam os sentidos dos pequenos.

Acionando os botões, as crianças entram em contato com o mundo das letras, dos números, das cores e dos animais por meio de músicas e sons que aprimoram a capacidade cognitiva e trazem diversão aliada à modernidade. Ideal para crianças a partir de 6 meses de idade.

A 29ª Feira Brasileira de Brinquedos - Abrin acontece de 9 a 12 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. Considerado o maior evento do setor da América Latina e o terceiro maior

do mundo, é promovido e patrocinado pela Asso-ciação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos – Abrinq, e organizado pela Francal Feiras, uma das maiores empresas do gênero da América Latina.

Na avaliação de Synésio Batista da Costa, presi-dente da Abrinq, a feira deve movimentar o equiva-lente a pelo menos 30% do faturamento anual da in-dústria nacional de brinquedos, estimados em R$ 6,4 bilhões para 2012, 9% a mais que no ano passado. “Na última edição, a Abrin gerou praticamente me-tade dos negócios do ano. Se for mantido o padrão histórico de 30%, acreditamos que neste ano serão fechados negócios imediatos e futuros superiores a R$ 2 bilhões”, prevê o presidente da entidade.

Durante quatro dias, 170 expositores estarão reu-nidos em toda a área de 35 mil m² para apresentar suas novidades em brinquedos em geral e pedagó-gicos, puericultura leve e pesada, jogos eletrônicos, pelúcias, miniaturas, fantasias e outros artigos. São em torno de 1,5 mil lançamentos que vão abastecer o varejo durante todo o ano, especialmente nas da-tas mais importantes para o setor: Dia das Crianças e Natal. A expectativa dos organizadores é superar os 16 mil profissionais do setor que visitaram a feira no ano passado.

A indústria brasileira de brinquedos é formada por 440 fábricas e 250 importadores, responsáveis pela geração de mais de 21 mil empregos diretos.

Confira os principais lançamentos!

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bAnHO de esPumA (tilin) Banheirinha com chuveirinho e suporte para os

acessórios: pente, saboneteira e dois potinhos para shampoo e creme.

bArbie sereiA 2 (sulAmericAnA) Fantasia do filme Barbie Sereia 2 nos tamanhos:

P (2 a 4 anos de idade), M (6 a 8 anos de idade) e G (10 a 12 anos de idade).

bAteriA dO bebê (dicAn) O brinquedo possui funções variadas: imita sons

de tambor, animais e outros e permite duas opões de volume. Para crianças a partir de 12 meses de idade.

bAttle scenes – mArVel (cOPAg)Jogo colecionável com a licença da Marvel.

Primeira coleção composta de 100 cartas que são divididas em quatro tipos: Personagens, Suportes, Cenários e Habilidades. Cada coleção conta com dois decks temáticos, cada deck vem com 60 car-tas e cada booster com cinco cartas. Está disponível hotsite com tutorial animado.

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bubble stick AVengers (brAsilFlex)

Produto dos personagens Avengers que produz bolhas de sabão gigantes. Também disponível nos personagens Ben 10, Batman, Hello Kit e Moranguinho.

cAFé cOm bOlinHO (nig) O conjunto traz uma garrafa térmica miniatura

que sai água de verdade, xícaras, pratinhos, colhe-res e uma charmosa forminha de bolo.

bOnecAs brAtz mAsquerAde (yellOw)Bonecas com traje fantasia e máscara. Inclui

máscara igual à da boneca para à criança e maquia-gem para customizar o rosto.

bingO letrAs (Jungues) São 90 peças/letras confeccionadas em MDF, qua-

tro cartelas cartonadas e um saquinho para as letras.

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cArrO cAçA FAntAsmAs ectO 1  escAlA 1/18  (cAliFOrniA tOys)

Miniatura colecionável do carro Ecto 1 do filme Caça Fantasmas na escala 1/18. O item faz parte da linha Hot Wheels Elite. Série limitada.

cAsinHA de AtiVidAdes (cArlu)Destinada a crianças de 3 a 5 anos de idade,

é um recurso didático utilizado para possibilitar o desenvolvimento da percepção visomotora, a parti-cipação coletiva, o desenvolvimento imaginário,  a identificação de cores, formas, tamanhos e quanti-dade por meio das  atividades propostas.

cAmArc disPlAy (big stAr) Carrinho de roda livre no formato de superes-

portivo. Injetado nas cores amarelo, vermelho e preto possui faixas decorativas na carroceria no mais puro estilo muscle-car. É o primeiro veículo de roda livre dessa categoria que estará disponível no mercado em embalagem display.

cAngurus - linHA cOnFOrt line (kAbAby)Indicados aos pequenos com idades entre 3 a 18

meses de idade, suportando peso entre 3,5 kg e 12 kg. O modelo 3 em 1, com três posições confortáveis,

permite manter o bebê com rosto virado para a mamãe, rosto para fora ou para que a criança seja levada nas cos-tas. O modelo é ideal para manter o bebê em posição confortável e com postura

correta, além disso conta com suporte reforçado para as costas do bebê. Outro atri-buto fica por conta do apoio

para a cabeça, que é removí-vel e proporciona conforto adicional.

cArrinHO de bOnecA minnie mOuse bOw-tique disney (xAlingO)

Carrinho de passeio em design to-talmente inovador, em cores vivas e com ótimo acabamento e brilho, para

crianças a partir dos 3 anos de idade. O carrinho se transfor-

ma em bebê conforto para transportar a boneca.

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cuPcAke surPresA (estrelA)Bonecas que se transformam em cupcakes. São

seis modelos: chocolate, anis, amora, caramelo, da-masco e framboesa. Para crianças a partir de 3 anos de idade.

cHuPetA nigHt & dAy (nuk) Tem seus botões confeccionados em material

fosforescente, o que permite que os acessórios bri-lhem por até dez minutos, sem apresentar nenhum risco à saúde do bebê. Possui decorações modernas e coloridas e são totalmente livres de bisfenol-A. Com bico ortodôntico tradicional NUK, os acessó-rios não possuem anel frontal, justamente para não marcar o rostinho do bebê durante o sono.

cHuPetAs Funny (lillO)Feitas em polipropileno, totalmente livres de bis-

fenol-A, são 12 opções, todas confeccionadas em cores vivas e atraentes, além de estampas modernas que variam entre listras, xadrez e desenhos. As chu-petas têm duas opções de bicos, ambos em silico-ne: ortodônticos, projetados para se assemelharem a um mamilo no momento da sucção, e Baby, for-mato tradicional.

cOPO de treinAmentO cOm bicO de silicOne AntiVAzAmentO (PÚr)

Os modelos possuem três alças para facilitar e estimular o bebê a segurar o copo e beber sozinho. Todos os modelos apresentam em sua composição 0% de bisfenol-A, ou seja, livres de BPA, o que ga-rante o cuidado com a saúde do bebê; e também as alças especialmente desenvolvidas para garantir um ângulo de 120º, que facilitam para a criança segurar o copo e aprender. 

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JOgO de cHá (ziPPy tOys) Destinado a meninas entre 4 e 8 anos de ida-

de, o produto agrega a licença Princesas, trazendo consigo toda a magia e o encanto do maravilhoso mundo da Disney. O jogo de chá, que vem num carrinho, é composto por bule, açucareiro, potinho para creme e quatro xícaras de chá.

gAlinHA PintAdinHA (multibrink) Pelúcia musical da Galinha Pintadinha com 36 cm

de altura e três músicas acopladas ao boneco.

ecO bAby (ki-legAl) Bonequinha que vem com cheirinho da nature-

za e do campo. Além do aroma relaxante, o pro-duto acompanha um jogo da memória com tema ambiental que estimula a criatividade da criança, a socialização e principalmente a educação com o meio ambiente.

JOAninHA rePelente sOnOrO (Adkits) Livre de inseticida e atóxico, a joaninha emite

um som seguro e em um tom de baixo nível que imita o som do bater de asas de uma libélula, pre-dador natural do pernilongo. Emite um som apenas ouvido pelo pernilongo e pode ser colocado em carrinhos, mochila, cintos e cadeirinhas, não faz uso de inseticidas. É uma alternativa segura e natu-ral para ajudar a repelir os mosquitos.

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lAPtOP sPeed mAster HOt wHeels (cAndide)Traz 76 atividades interativas. Brinquedo bilíngue:

português e inglês.

lily AmOr PelA nAturezA (brinquedOs AnJO)

A boneca fala mais de 50 frases, tem olhos mó-veis, é perfumada e fabricada em vinil. Vem com se-mentes de Ipê para plantar. As instruções de plantio estão no site da empresa.

JOgO Ping POng tHe AVengers (kreAteVA) Kit com duas super-raquetes com os heróis es-

tampados, acompanhando três bolinhas, rede e suporte para rede. O jogo é adaptável a qualquer mesa e desenvolve a coordenação motora, a inte-gração social e estimula o raciocínio da criança.

linHA educAtiVA de mAdeirA (tOyng)Diversos brinquedos fabricados em madeira

com os quais a criança aprende números, letras, hora, entre outras descobertas. O objetivo da linha é estimular a brincadeira e o aprendizado, ao mes-mo tempo.

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meeP! (OregOn scientiFic)Tablet Android destinado a crianças a partir de

6 anos de idade. Com conteúdo próprio para crian-ças, tem tela touch colorida de sete polegadas, um slot para cartão SD e um G-sensor, permitindo que a tela possa ser visualizada na posição vertical a par-tir de qualquer lado. Oferece suporte para contro-le parental, navegação na web via Wi-Fi, acesso a músicas, filmes, ebooks e aplicativos. Contará com acessórios vendidos separadamente.

memóriA cOlOrê (Abc brinquedOs)O brinquedo oferece a proposta de a criança

personalizar seu próprio jogo, tornando-o único e especial. Estimula a criatividade e a imaginação. Li-nha composta com mais de 40 itens.

máquinA de cOsturA dA bArbie (bAng tOys)Fabricada em plástico de alta qualidade, funcio-

na de verdade. Contém: caixa de costura com aces-sórios com tesoura, linha, trena, entre outros.

linHA kre-O (HAsbrO)O brinquedo preza pela e inovação, já que as

crianças terão duas formas de montar: em modo robô ou em modo veículo. Os sets são completos, com acessórios temáticos, e a novidade ainda conta com os Kreons, minifiguras em formato humano ou robô. Um dos destaques da linha, que tem sua pri-meira coleção inspirada no Transformers, é o KRE-O Transformers Optimus Prime para crianças a partir de 8 anos de idade.

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PelÚciAs bAnAnAs de PiJAmAs (lOng JumP)As pelúcias das famosas bananas B1 e B2 têm

produção 100% nacional e serão feitas com material hipoalergênico. Essa licença é muito conceituada. Atualmente o desenho do Bananas de Pijamas está sendo exibido na Discovery Kids e é um sucesso en-tre a criançada.

PiscinA de bOlinHAs gAlinHA PintAdinHA (lider)

Com 80 cm de diâmetro e 40 cm de altura, a piscina de bolinhas é ideal para crianças a partir de 3 anos de idade. Licenciada com a personagem que está fazendo a cabeça das crianças, é um brinquedo divertido, que incentiva a atividade física.

PilizinHA ecO (ki-tOk) A personagem que foi criada com a missão de

defender o meio ambiente, transmitir ensinamentos e conceitos de sustentabilidade, inclusive à proteção aos animais e ao ser humano. A boneca vem vesti-da com uma bolsa feita com tecido ecológico, uma cartilha educativa referente à preservação do planeta e acompanha um boto-cor-de-rosa chamado Inia ou azul chamado Geo.

mesinHA de AtiVidAdes (dismAt)Destinada a crianças  a partir de 18 meses, o

brinquedo é composto por 20 peças coloridas em tamanhos grandes não oferecendo riscos  à crian-ça.  A base da mesa possui diferentes atividades, tais  como:  encaixes, montagens e movimentos circulares que  auxiliam no desenvolvimento da coordenação motora  e  estimulam  a criatividade da criança. No centro da mesa existe um compar-timento que se abre possibilitando guardar as pe-ças,  estimulando assim o senso de organização.

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Espaço Brinquedo Revista 62 Abril / Maio 2012

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PrAncHAs FlAmengO (APOlO) Linha de pranchas para praia do time mais tradi-

cional do Brasil. Em três tamanhos: 44 cm, 66 cm e 83 cm são para as crianças de todas as idades.

suPer cAnetA secretA ben 10 (Otb)Caneta com tinta especial secreta, revelada ape-

nas com as luzes especiais do relógio do Ben 10.

suPer cOmFOrt e suPer FlOwer (cAlesitA) Carrinhos coloridos, confortáveis e seguros para

passear ao encaixar o cabo. Enquanto passeia, o bebê pode se divertir com as atividades didáticas no aro protetor. Retirando a proteção e o apoio para os pés, o volante gira e o bebê pode brincar desenvolvendo a coordenação dos movimentos e impulso. O assento ainda levanta para guardar acessórios e brinquedos. Indicado para crianças a partir de 1 ano de idade.

POrtA JOiAs FAsHiOn POlly POcket (cimtOys)

Coleção com cinco anéis superpop para as me-ninas ficarem fashion. Cada unidade contém um porta-joias, sete gramas de pastilhas e cinco anéis.

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Espaço Brinquedo Revista 64 Abril / Maio 2012

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triO i-mOVe (cHiccO) Composto por carrinho de passeio, bebê confor-

to e moisés, os produtos aliam inovação e design, pois seu assento gira 360º ao pressionar um simples botão com o pé. Facilitador para os pais e confortá-vel para as crianças, o Trio I-Move é indicado desde recém-nascidos até os 3 anos de idade.

tOtOkA eletrônicA dA gAlinHA PintAdinHA (brinquedOs cArdOsO)

Com novo molde e cinco músicas da persona-gem, a Totoka traz ainda um boneco em vinil da Galinha Pintadinha que será a grande companheira nos passeios.

wAr bAtAlHAs mitOlógicAs (grOw) Para comemorar os 40 anos do jogo, é lançada

uma versão especial War,  ambientada na Grécia an-tiga e com oito miniaturas plásticas diferentes. Cada jogador comandará um exército, que conta com fi-guras mitológicas (minotauros, centauros, harpias e ciclopes), além de guerreiros. Além da regra de jogo tradicional, o jogo traz ainda uma segunda opção de regras, com dados e cartas especiais, para evocar os poderes de alguns deuses durante as batalhas.

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Espaço Brinquedo Revista65Abril / Maio 2012

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Espaço Brinquedo Revista 66 Abril / Maio 2012

Após estudo quantitativo Surama Jurdi apresenta estudo inédito que aponta os principais pontos críticos das organizações e o que impede o crescimento contínuo.

A necessidade do envolvimen-to e a dedicação da equipe é primordial para o sucesso do negócio. Segundo uma pesquisa feita por Surama

Jurdi, presidente da Surama Jurdi Educação Empresarial, a falta de mão de obra quali-ficada e a ausência de comprometimento e motivação é, sem dúvida, um dos maiores problemas nas organizações.

O estudo feito com mais de 200 diretores, gerentes, supervisores, coordenadores e equipes em geral aponta um quadro preocupante para as empresas, o mercado de trabalho e a sociedade, influenciando diretamente na qualidade dos pro-dutos e serviços oferecidos.

Segundo a especialista, as lideranças estão des-preparadas para atingir metas, sustentá-las e alcan-çar resultados contínuos. A dificuldade de encarar a realidade faz com que os colaboradores sintam medo em arriscar esperando que seus líderes resol-vam tudo. Em contrapartida, os líderes deparam-se com frustrações e fobias para conduzirem a equipe e formatarem estruturas fundamentais como a mis-são, a visão e os valores da empresa para o enten-dimento e o engajamento de seus colaboradores.

Entre todas as dificuldades enfrentadas, as que se destacam são sempre vinculadas ao re-lacionamento e à consciência da real função de cada um. Os principais pontos críticos que atra-palham o desenvolvimento e o crescimento das organizações e equipes, são:

Os 10 pontos críticos das empresas

[papo de especialista] treinamento

por Surama Jurdi

1– DificulDaDe em reter talentOs | altO ínDice De turnOver;

2– falta De OrganizaçãO DO tempO | trabalha para apagar incênDiO;

3– esperam que Os sóciOs/DiretOres resOlvam tuDO;

4– equipes nãO respeitam seus líDeres;

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2– falta De OrganizaçãO DO tempO | trabalha para apagar incênDiO;

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Espaço Brinquedo Revista 68 Abril / Maio 2012

A partir dos dados coletados, a obstinada Sura-ma desenvolveu cursos de educação continuada que buscam solucionar essas e outras dificuldades do mundo empresarial a partir de resultados sus-tentáveis. Uma teoria que visa incentivar o desejo de superação de cada participante para integrar e transformar suas equipes em catalisadoras de Mo-tivação, Atitude, Espírito de Equipe, Liderança e Comprometimento com o Resultado Sustentável, formando equipes competentes, coesas e cientes de sua missão, fatores fundamentais para cons-truir uma empresa, uma equipe e uma carreira com crescimento contínuo.

Obter resultados não é suficiente para o su-cesso de uma empresa, é necessário conquistar o objetivo proposto e sustentá-lo em níveis de excelência. O mercado é competitivo e é preci-so investir no conceito de resultado sustentável,

atentar-se aos detalhes e investir nas equipes. “Tudo que ganha atenção ganha poder” – finali-za Surama Jurdi.

surama JurDi é reconhecida por organiza-ções em todo país pela implantação do conceito resultado sustentável e inovação em programas de educação continuada somando mais de 15 títulos de palestras, seminários e workshops na-cionais e internacionais. a empresária é funda-dora e presidente da surama Jurdi | educação empresarial e agape do brasil, além de membro da nrf (national retail federation). mais de 200 mil pessoas já participaram dos seus even-tos, entre elas, estão profissionais de empresas como: grupo sinal, grupo fiat, shopping ci-dade Jardim, pDg, l’Oréal, rede tribuna, ford, spolleto, akzo nobel.

[papo de especialista] treinamento

5– brigas e cOnflitOs De egOs e De pODer;

6 – pOucO cOnhecimentO DO prODutO;

7 – falta cOmprOmetimentO cOm O resultaDO;

8– equipe DespreparaDa e DesmOtivaDa;

9– DificulDaDe em encarar a realiDaDe;

10– metas e planOs que nãO se realizam.

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A Era do Gelo 4Público-alvo: meninos e meninas de todas as idades.Licenciados: Grow, Sunny, CBR e Yellow.Agente: Redibra.

BackyardigansPúblico-alvo: meninos e meninas de 1 a 4 anos de idade.Licenciados: Long Jump, Algazarra, BBR, Copag, Ciabrink, Dican, SulAmericana, Elka, Multibrink, Nautika, Toyng e Toyster.Agente: Nickelodeon.

BarbiePúblico-alvo: meninas de 4 a 12 anos de idade.Licenciados: Barão, SulAmericana, Candide, Oregon e Caloi.Agente: Mattel.

Ben 10Público-alvo: meninos de 6 a 11 anos.Licenciados: Brasiflex, Grow, Long Jump, Toyster, Caloi, CBR, Bandeirante, DTC, Estrela, Sunny Brinquedos, Lider, Candide, OTB Kids, Monte Libano e Fantasias SulAmericana.Agente: Cartoon Network.

Bob BurnquistPúblico-alvo: crianças e adolescentes de 7 a 15 anos de idade.Licenciados: Long Jump (skates e acessório).Agente: BLG

Heróis DCPúblico-alvo: todos os targets.Licenciados: Brasilflex/Plastoy, DTC, Fantasias SulAmericana, Toyster, Candide, Algazarra, Bang Toys, BBRA, Toyng e Track & Bikes.Agente: Warner.

[licenciamento]

Marcas de peso nos estandes da Abrin 2012

Importantes propriedades do segmento de marcas estão nas linhas de brinquedo apresentadas na Feira Abrin 2012. A diversidade de licenças, desde clássicas até de videogames, afirmam o poder do licenciamento no setor de brinquedo.

Confira quais são as marcas presentes e em qual estande encontrá-las.

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Meu AmigãozãoPúblico-alvo: crianças entre 3 e 5 anos de idade.Licenciados: Estrela e Long Jump. Agente: Kasmanas Licensing.

Bananas de PijamasPúblico-alvo: crianças entre 0 e 5 anos de idade.Licenciados: Big Star, Brincadeira de Criança, Grow, Gulliver, Long Jump, Lider, Nig, Sid-Nyl e SulAmericana.Agente: Kasmanas Licensing.

BeyBlade Público-alvo: meninos de 6 a 10 anos de idade.Licenciados: Rubies Brasil e Hasbro.Agente: Exim.

Dora, a Aventureira Público-alvo: meninas de 2 a 5 anos de idade.Licenciados: Long Jump, Algazarra, BBR Toys, Copag, Ciabrink, Distribuidora SulAmericana, Multibrink, Toyng e Toyster.Agente: Nickelodeon.

Bondi BandPúblico-alvo: meninos e meninas de 5 a 11 anos de idade. Licenciados: Copag.Agente: Exim.

Escola de Princesinhas Público-alvo: meninas de 2 a 8 anos de idade.Licenciados: Vídeo Brinquedo (bolsa para pintar, bonecas para pintar, dedoche, agarradinhas, dominó, boneca em vinil).Agente: Angelotti Licensing.

Patati PatatáPúblico-alvo: crianças entre 2 e 5 anos de idade.Licenciados: BBRA, Big Star, Brincadeira de Criança, Carimbrás, Candide, Cim Toys, Ciranda Cultural, Conthey, Copag, Estrela, Grow, Lider Brinquedos, Multibrink, Nig, Nillo, SulAmericana, Toyster e Self Baby.Agente: Kasmanas Licensing.

Minnie Público-alvo: bebês, meninas e tweens. Licenciados: Elka, Toyster, Xalingo, Lider, Multibrink, Long Jump, Rubies e Yellow. Agente: Disney.

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Abril / Maio 2012

Hello Kitty Público-alvo: feminino até 10 anos de idade.Licenciados nas categorias: pelúcias, candy toys, brinquedos musicais eletrônicos, brinquedos esportivos (troller, tricycle, electric motorcycle, electric scooter), massinha de modelar, bolinhas de sabão, entre outros.Agente: Sanrio.

Galinha PintadinhaPúblico-alvo: crianças de 0 a 4 anos de idade.Licenciados: Algazarra, BBRA, Lider, Multibrink, Brincadeira de Criança, Toyster, Cardoso, Copag, SulAmericana, Brasilflex, Latoy e Elka.Agente: Redibra.

Little TikesPúblico-alvo: bebês e crianças em fase pré-escolar.Licenciados: Buba Toys (pelúcias, instrumentos musicais de brinquedo, chocalhos, babá-eletrônica, entre outros).Agente: BR Licensing

Madagascar 3 Público-alvo: meninos e meninas de 4 a 12 anos de idade. Licenciados: Bandeirantes, Copag, Toyster, Estrela e Mattel.Agente: Exim.

Pilizinha EcoPúblico-alvo: meninas 5 a 14 anos de idade.Licenciados: Ki-Tok.Agente: Wind Licensing

Avengers Público-alvo: meninos 4 a 12 anos de idade.Licenciados: Plastoy, Copag, Lider, Mimo, Rubies, Toyng, Toyster, Yellow, BBRA e Hasbro. Agente: Disney.

[licenciamento]

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Abril / Maio 2012

ModNation Racers –PlayStationPúblico-alvo: meninosLicenciados:Yellow (carros comcontrole remoto).Agente: BR Licensing.

PeixonautaPúblico-alvo: crianças de 4 a 11 anos de idade.Licenciados: BBRA, Candide, Dican, Lider, Long Jump, Brincadeira de Criança e Toyster.Agente: Redibra.

Os CarrinhosPúblico-alvo: meninos de 2 a 8 anos de idade.Licenciados: Vídeo Brinquedo (tabuleiro, cofre para pintar, dominó, quebra- cabeça, entre outros).Agente: Angelotti Licensing.

Monster HighPúblico-alvo: meninas de 6 a 12 anos de idade.Licenciados: Barão e Summit.Agente: Mattel.

PPGPúblico-alvo: meninas de 12 a 17 anos de idade.Licenciados: Brasiflex, Long Jump e DTC.Agente: Cartoon Network.

Winx ClubPúblico-alvo: meninas de 4 a 7 anos de idade.Licenciados: Cotiplás. Agente: Nickelodeon.

Hot WheelsPúblico-alvo: meninos de 4 a 12 anos de idade.Licenciados: Barão, Candide, Oregon e Caloi.Agente: Mattel.

Penélope CharmosaPúblico-alvo: meninas 6 a 11 anos de idade.Licenciados: Brasilflex/Plastoy, Algazarra, Apolo, Bang Toys e Track & Bikes.Agente: Warner.

[licenciamento]

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Espaço Brinquedo Revista75Abril / Maio 2012

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Espaço Brinquedo Revista 76 Abril / Maio 2012

Redakai Público-alvo: meninos de 6 a 11 anos de idade.Licenciado: Long Jump.Agente: Cartoon Network.

SmurfsPúblico-alvo: meninos e meninas.Licenciado: CKS (instrumentos musicais de brinquedo).Agente: BR Licensing.

ThundercatsPúblico-alvo: meninos de 4 a 8 anos de idade.Licenciados: Bandai, Brasilflex/Plastoy, Apolo e Grow.Agente: Warner.

Turma da Mônica Público-alvo: crianças de 3 a 10 anos de idade.Licenciados: Algazarra / Plastbrinq, Brincadeira de Criança, Brasilflex, Cardoso, Big Star, CBR Rio, Copag, Estrela, Elka, Grow, Gulliver, Latoy, Magic Toys, Multibrink, Rubies,Toyster e Xalingo.Agente: Mauricio de Sousa Produções.

ValentePúblico-alvo: meninas de 3 a 8 anos de idade.Licenciados: Grow, Long Jump, Rubies e Zippy Toys.Agente: Disney.

PocoyoPúblico-alvo: crianças de 2 a 6 anos de idade.Licenciado: Carimbrás (jogo da memória, dominó e quebra-cabeça).Agente: BLG.

[licenciamento]

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Espaço Brinquedo Revista77Abril / Maio 2012

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O quadrinista e empresário foi homenageado pela Abrinq

Mauricio de Sousa é aplaudido pelo setor de brinquedo

Abril / Maio 2012

[homenagem]

Mauricio de Sousa, o criador da Turma da Mônica, foi homenageado num jantar promovido pela Associação Brasileira dos Fabricantes de

Brinquedo – Abrinq, no dia 13 de março. Syné-sio Batista da Costa, presidente da entidade, re-cebeu em sua casa os principais executivos en-volvidos com o setor nacional de brinquedo que festejaram os 50 anos de carreira do quadrinista e empresário que tem acima de 200 personagens na bagagem e contrato de licenciamento com 20 fabricantes de brinquedos, além de 290 pro-dutos do segmento estampando suas criações.

“Muitos do setor estiveram juntos com Mau-ricio desde o começo. Influen-

ciando gerações, transmitin-do conceitos de vida e

fazendo a cabeça das nossas crianças, ele esti-mula como poucos a indústria nacional do brin-quedo”, disse Synésio Batista da Costa.

Na ocasião, Mauricio afirmou que está lan-çando nos próximos dias o personagem Neymar, que negocia entrar em importantes mercados do Oriente, como China, Japão e Indonésia e que fez campanha para o Pelezinho ser o mascote extraoficial da Copa do Mundo de Futebol no Brasil. Outra novidade será realizada em 2013; um complexo com parque de diversões, escola de artes para formação de crianças, estúdio, te-atro e um museu com a história de seus perso-nagens.

Confira fotos da homenagem!

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Carlos Tilkian, presidente da Estrela, e Synésio Batista da

Costa, presidente da Abrinq, entregam placa de homenagem

a Mauricio de Sousa que estava acompanhado de sua filha,

Mônica Sousa.

Synésio Batista da Costa (Abrinq), Mônica Sousa, Mauricio

de Sousa e Marici Ferreira (Revista Espaço Brinquedo).

Os irmãos Bazzo, da Cotiplás, e Geraldo Zinato, da Lider

Brinquedos, estavam entres os convidados.

Wanira Salles, gerente de Negócios da Francal Feiras, esteve

no jantar de comemoração.

José Roberto Nicolau e Cesar Novaes Vieira, da Multibrink,

prestigiaram Mauricio de Sousa, com quem tem uma

parceria comercial de longa data.

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Espaço Brinquedo Revista 80 Abril / Maio 2012

A MegaFeiraRS realiza há oito anos feiras regionais em algumas ci-dades do País. A expansão dessa plataforma de vendas sinaliza que este é um negócio lucrativo para

fabricantes, representantes e lojistas.O responsável pela realização das feiras é Ser-

gio Rubilar Maciel, representante comercial des-de 1978 nos segmentos de brinquedos e bazar. “Iniciei minha carreira como preposto e a partir

O poder de vendas das feiras regionaisNas três feiras realizadas em 2011 o volume vendido foi de R$ 10,8 milhões

de 1982 parti em carreira solo com apenas duas representadas. Hoje tenho no portfólio as empre-sas Magic Toys, Mercotoys, Zippy Toys, Brinque-dos Oliveira, Jaguar Plástico, Contene Util., Nsw Importadora, Dafe Tapetes, e Sonatal”, conta.

  Segundo Rubilar, a ideia de realizar as fei-ras regionais veio de um parceiro comercial por quem tem muita gratidão e com quem trabalhou como representante até 2010: “Foi numa conver-sa com Audir Giovane Queixa, dono da BBRA, em uma visita que fizemos aqui no Rio Grande do Sul”, lembra. A ideia do fabricante era realizar um showroom, locando um salão de hotel e con-vidando os clientes para visitar o espaço e realizar seus pedidos: “Na ocasião, Audir me disse que isso era uma tendência”.

Mesmo resistente por achar que não teria efei-to tal proposta com apenas suas representadas, Rubiliar aceitou o desafio e realizou o primeiro showroom em Porto Alegre: “Compareceram os clientes mais amigos, sabe. Aqueles que a força do representante consegue levar”, analisa. No ano seguinte, o representante decidiu convidar os colegas da VHF Representações e Gerson Fonta-

2ª MegaFeiraRS - Edição Santa Catarina

Sergio Rubilar Maciel, representante comercial e diretor da

MegaFeiraRS

[novos negócios]

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Espaço Brinquedo Revista81Abril / Maio 2012

nella para unir forças com todas as representadas: “Locamos mais uma vez um salão de hotel e reu-nimos muitas de nossas representadas. Convida-mos a clientela que nessa ocasião compareceu em massa e os resultados foram maravilhosos”.

 Nos anos seguintes, com a expertise da re-presentação comercial, Rubilar detectou outra dificuldade de mercado que ajudaria a melho-rar o crescimento do showroom: “A falta de vendedores para compor a equipe de vendas de todos os escritórios de representações  do Rio Grande do Sul, inclusive no meu, era um aspec-to que dificultava o trabalho de todos”. Essa fal-ta de preposto faz com que o representante não consiga levar os produtos ao grande número de médios e pequenos clientes abertos nos últimos 12 anos, explicou.

  “Tenho o seguinte discurso: quando come-cei a vender, em 1978, viajava para uma cidade de nosso interior chamada Passo Fundo. Lá, tinha

Principais atrativos das feiras regionais

Do ponto de vista do expositor:- A questão econômica é um fator importante,

pois o custo do m² em uma feira em São Paulo é 80% maior que o preço de uma feira regional.

Lógico que em uma feira regional não se tem o mesmo glamour de uma feira em São Paulo, mas o que importa nas feiras regionais são os re-sultados de vendas.

- São feiras para atingir os pequenos e médios clientes que muitas vezes não são atendidos  por falta de material humano (prepostos).

  - Além de prestigiar o representante, terá a oportunidade de conhecer melhor os clientes da-quela região que se sentirão prestigiados com a presença daquela empresa em seu estado.

Do ponto de vista do representante comercial:Esse é um negócio no qual os representantes

comerciais precisam acreditar. Não resta dúvida de que em vez de encher o carro de amostras para levar ao cliente, é muito mais proveitoso partici-par das feiras regionais e convidar o cliente para ver as novidades.

Reunir todas as amostras num único local, além das vantagens nas negociações devida à presença de um profissional ligado diretamente à fábrica.

Do ponto de vista do cliente:É muito mais viável para os lojistas ter aces-

so aos novos produtos sem ter de ir a um grande centro.

Quando se promove a feira regionalmente, o cliente que fica a 400 km de distância da fei-ra, que sempre ocorre em um fim de semana, pega o carro e vai às compras. Passa um dia lá comprando, enche seu “carrinho” de pedidos e volta para sua cidade. No outro dia está lá na frente dos seus negócios, pronto para voltar a ganhar dinheiro.

1º MegaFeiraRS - Edição Paraná

Perfil do expositor

Toda e  qualquer empresa que produza ou importe brinquedos, utilidades domésti-cas, presentes e artigos para bazar e queira melhorar seus negócios nas regiões onde as feiras são promovidas.

por Sergio Rublicar Maciel

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Espaço Brinquedo Revista 82 Abril / Maio 2012

cinco clientes que eu atendia. Continuo indo à Passo Fundo e hoje há 40 clientes e, por ques-tões físicas, continuo atendendo aqueles cinco clientes. Como faço para atender os outros 35, se não consigo vendedor para fazer isso? E eles tão lá loucos para comprar?”, analisa. É exatamen-te nesse impasse que a feira regional se mostra uma excelente solução para esse cenário: “Quan-do  você faz a feira e convida esses 35 clientes, não vão todos, vão uns 20, dos quais pelo menos 10 compram dos expositores. Bem, só aí você já agregou mais 10 clientes ao seu portfólio. Esse é o objetivo das feiras regionais que têm resultados muito positivos”. 

Fica fácil exemplificar tal crescimento! No ano passado, as feiras começaram a ser realizadas em pavilhões: “Já é um estilo mais profissional de fa-zer feiras. Nesse modelo o expositor pode esco-lher seu espaço, dizendo quantos metros quadra-dos precisa para expor seus produtos”.

A adesão de expositores tem crescido, em mé-dia, 20% ao ano: “Em 2005, tivemos 15 exposito-res e  96 clientes que fecharam negócio só em nos-sa feira no Rio Grande do Sul. Já em 2011, quando

a abrangência foi do Rio Grande do Sul até  o Para-ná, tivemos aproximadamente cem expositores por feira e 5.380 clientes fizeram pedidos”.

Quanto ao volume de negócios das feiras, varia conforme a região e depende também do representante “comprar” a ideia do evento, se-gundo Rubilar. “Estimamos, por meio dos pedidos tirados, que nas três feiras de 2011 o volume ven-dido foi de R$ 10,8 milhões”, revela.

Neste ano, além das feiras na região sul do País, haverá uma no Rio de Janeiro. A MegaFeiraRS ruma ao Sudeste? “As feiras são realizadas onde solici-tam. Conto com o direcionamento de meus ex-co-legas representantes, hoje gerentes de vendas. Eles sabem melhor do que eu onde há dificuldade em vender. Sempre ouço a sugestão deles e as feiras têm bons resultados. Há um projeto de expansão para as regiões sul, sudeste e centro-oeste, mas por questões óbvias não podemos revelar agora. Já na região norte e nordeste tem um colega que já faz muito bem feiras regionais”.

As edições de 2012 prometem aquecer os vare-jos locais e a expectativa é crescer em relação ao ano passado: “Tenho conversado com amigos e fabrican-tes que viajam para outros países e eles me dizem que as feiras regionais são uma tendência mundial. Acredito nisso e, levando em conta que o Brasil tem dimensões continentais, é muito mais conveniente para todos os envolvidos nesta cadeia de negócios participar de feiras regionais”, finaliza.

Calendário 2012

Novo Hamburgo – RSData: 2, 3 e 4 de junho Local: Fenac

Itajaí – SCDias: 29 e 30 de junho e 1º de julhoLocal: Centreventos Itajaí

Curitiba – PRDias: 6, 7 e 8 de julhoLocal: Expo Unimed

Rio de janeiro – RJDias: 13,14 e15 de julhoLocal: Riocentro

7º MegaFeiraRS - Edição Rio Grande do Sul

[novos negócios]

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 201284

Confira as estratégias adotadas por grandes lojistas de brinquedo do País

[perfil de loja]

PBKIDS Brinquedos [Brasil]“A PBKIDS está em constan-

te evolução, sempre investimos em ações no ponto de venda bus-cando encantar nossos clientes. Trabalhamos intensamente no de-senvolvimento de áreas temáticas diferenciadas (em parceria com nos-sos fornecedores) fazendo com que a visita às lojas da PBKIDS seja uma verdadeira experiência de compra. Obviamente, desenvolvemos um forte trabalho no treinamento dos nossos colaboradores. Além disso, trabalhamos com um mix de produ-tos bem selecionado e direcionado

para o perfil do consumidor de cada uma das nossas lojas. Nossa importação direta também tem grande importância, no que se refere à diferenciação da rede. Especialmente, por meio dos produtos importados com exclusividade para o mercado brasileiro” – Renato Floh.

Unidades pelo Brasil: São Paulo, Osasco, Guarulhos, Cotia, Barueri, ABC, São José dos Cam-pos, Araraquara, Campinas, Ribeirão Preto (SP); Curitiba e Maringá (PR); Porto Alegre e Caxias do Sul (RS); Belo Horizonte e Uberlândia (MG); Rio de Janeiro (RJ); Vitória (ES); Brasília (DF); Salvador (BA); Aracaju (SE); Recife (PE); Maceió (AL) e São Luis (MA); Belém (PA); Porto Velho (RO); Manaus (AM).

Contato: (11) 2135-3500.

Evitar a falta de produtos nas lojas, a dificuldade de encontrá-los nas prateleiras ou a deficiência no atendimento são alguns dos constantes cuidados dos varejistas. Sem contar a concorrência das lojas virtuais que também entrou para essa lista.

Para checar as principais estratégias a serem adotadas, fomos atrás de quem entende do assunto. A seguir, você verá o que grandes lojistas têm a ensinar!

Um mix de dicas para o ponto de venda!

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 2012

[perfil de loja]

Fnac Kids [Brasil]“Nossa missão é aliar o conceito

educativo com o lúdico. Temos eventos semanais gratuitos em todas as lojas, como a contação de histórias, espaço cineminha e móveis próprios, para que a criança se sinta cada vez mais atuante na hora da compra. Elas podem ler li-vros, ver os brinquedos de perto, ouvir música e assistir a seus filminhos. Nos-sas lojas são grandes – cerca de 3 mil metros quadrados cada. No mix, conta-mos com uma vasta seleção de literatu-ra, música, filmes e novas tecnologias.

A área infantil, nomeada como Fnac Kids, tornou-se referência para nosso cliente, que projeta em seu filho um cidadão preparado para o mundo. Temos uma grande responsabilidade: somos vistos como prescritores. Recomendamos o melhor para que a criança cresça e se desenvolva, sem abrir mão do entretenimento” - Patricia Santos.

Contato: (11) 3202-2000.

Pula-Pula Brinquedos Criativos [Bauru / SP]

“O objetivo é obter o máximo de impacto visual e emocional na loja para captar a atenção do consumidor, tornando o ponto de venda convida-tivo e agradável, de forma que o faça entrar, permanecer na loja e – o me-lhor de tudo – comprar. A tendência de expor os produtos segue, cada vez mais, o caminho da simplicidade. A limpeza é um aspecto de primei-ra necessidade. A loja tem de estar impecável e os produtos em perfeita aparência, para não serem encarados pelo consumidor como ultrapassados ou de qualidade inferior.

Harmonia entre cores, mobiliário com ambiente livre, baseado na simplicidade – ‘menos é mais’. Apre-sentação atraente das mercadorias. Vitrines e expositores atrativos são cuidados fundamentais.

O grande diferencial da loja é oferecer brinquedos criativos e educativos que proporcionam vivências importantes para o desenvolvimento infantil” - Solange Marino Dominguez.

Contato: (14) 3227-7502.

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 2012

[perfil de loja]

Fachada da loja de Campinas.

Brinquedolândia [Campinas / SP] “Procuramos modernizar o ponto de venda

para atrair consumidores. Hoje, com preços bem definidos, nossa estratégia gira em torno do relacionamento com os fornecedores e também com os clientes. Atualmente, este é o grande di-ferencial da Brinquedolândia. De um lado con-seguimos bons negócios e, de outro, o retorno do cliente em nossas lojas. Já são três unidades, sendo duas em Indaiatuba e uma em Campinas, ambas localizadas no interior de São Paulo” - Rogério Camilote.

Contato: (19) 3894-4226.

Azul e Rosa Brinquedos Educativos [São Paulo]“Prestação de serviços, preocupação com a forma-

ção pedagógica, orientação detalhada do brinquedo por faixa etária, embalagem diferenciada, amplo mix dis-ponível, resgate de produtos tradicionais e participação efetiva das crianças com os educativos são alguns dos principais diferenciais da loja. Além disso, criamos um ambiente de encantamento para as crianças, num clima de descontração total e espaço lúdico para experimenta-ção” - Vítor Tribuna.

Contato: (11) 2605-2033.

A Feira Livre [Campos dos Goytacazes / RJ]“Acreditamos que o atendimento de boa qua-

lidade, a variedade e a constante atualização do mix de produtos, a prática de preços competiti-vos, a facilidade nas formas de pagamento e a localização e acessibilidade do ponto de venda são estratégias cruciais para atrair e fidelizar os consumidores. A tradição de quase 80 anos no mercado de brinquedos é, sem dúvida, o forte di-ferencial do nosso negócio. Há gerações, somos referência desse mercado na região, atuando des-de o início nos mesmos endereços, na principal área comercial da cidade” - Alamir Chacur.

Contato: (22) 2723-2122.

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 2012

[gôndola] jogos de tabuleiro

Aposte no mix de dados e cartas!

Dos 4.500 tipos de brinquedos fabricados no Brasil, 35% são jogos

Acredite, mesmo com toda tecnologia empregada nos brinquedos nos últimos anos, os jogos de tabuleiro continuam sendo um importante segmento para o setor; a venda de itens dessa categoria é estável o ano todo. Uma das razões dessa constante é justamente resgatar o ambiente físico da brincadeira que os diversos aplicativos tecnológicos não conseguem oferecer.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos – Abrinq, dos 4.500 tipos de brin-quedos fabricados no Brasil, 35% são jogos. Esse dado confirma a relevância da categoria nas vendas do setor.

Por se tratar de um segmento muito amplo, decidimos apresentar, nesta gôndola, opções de jogos de tabuleiro disponíveis aos lojistas de todo o País. Trata-se de um entretenimento que atinge diversos perfis econômicos e faixas etárias. Ou seja, é item obrigatório nas prateleiras de sua loja.

Analise as opções e avance nas vendas!

Mimicando (Nig)Objetivo: representar por meio de mímica — fil-

mes, músicas, personagens, ditados populares e ou-tras surpresas. São 240 cartas com temas. A ampu-lheta marca o tempo e cada carta indica os pontos que serão trilhados no tabuleiro.

Nº de jogadores: 2 ou mais.Faixa etária: a partir de 10 anos de idade.

Monopoly Milionário (Hasbro) Objetivo: comprar e vender propriedades para se

tornar o primeiro a ganhar um milhão e ser o vencedor. Nº de jogadores: de 2 a 6 jogadores.Faixa etária: a partir de 8 anos de idade.

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Espaço Brinquedo RevistaAbril / Maio 2012

O melhor do cinema (Nig)Objetivo: são 600 perguntas sobre cinema com

filmes de ação, suspense e romances de todos os tempos. Cada jogador percorre a calçada da fama (tabuleiro) respondendo à questões e acumulando deliciosas pipocas em EVA. Além das questões, si-nopse de filmes e cinema mudo (clássica mímica).

Nº de jogadores: de 2 a 4.Faixa etária: a partir de 12 anos de idade.

Jogo do Trânsito Gigante (Brinque-lonas)Objetivo: ensinar as leis e regras de trânsito por

meio de uma dinâmica simples e divertida. Cada competidor terá que completar um percurso na cida-de antes dos seus oponentes. Mas não poderá come-ter nenhuma infração de trânsito.

Nº de jogadores: de 2 a 6. Faixa etária: a partir de 8 anos de idade.

Jogo Arca de Noé Gigante (Brinque-lonas)Objetivo: auxiliar no aprendizado das letras do

alfabeto. Cada letra está representada por um animal diferente, totalizando 26 animais. O jogo se desen-volve como uma corrida por meio do percurso for-mado pelas letras e termina quando todos os animais tiverem sido retirados do tabuleiro. Será o vencedor aquele que conseguir o maior número de animais.

Nº jogadores: de 2 a 6. Faixa etária: a partir de 6 anos de idade.

Por que os jogos de tabuleiro?

Tempo de qualidade com família e amigos. Custo x benefício: com apenas um jogo várias

pessoas podem jogar várias partidas, de modo que o custo do jogo por pessoa, com o passar do tempo, fica muito baixo, mas o benefício se mantém.

Atividade social que permite conhecer novas pessoas e ultrapassar inibições iniciais.

Desenvolve inúmeras habilidades e perícias importantes como: estratégias e objetivos, lidar com vitórias e derrotas, planejamento abstrato e pensamento objetivo, conhecimentos gerais em diversas áreas, tais como ciências, matemática, história, geografia etc.

Isso tudo sem nem citar o mais importante, a diversão!

Fonte: Ceilikan Jogos

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Espaço Brinquedo Revista 92 Abril / Maio 2012

[gôndola] jogos de tabuleiro

Jogos Tradicionais Gigantes – Damas, Ludo, Trilha, Velha (Brinque-lonas)

Objetivo: Desenvolver o raciocínio e a habilida-de estratégica.

Nº de jogadores: de 2 a 4.Faixa etária: a partir de 6 anos de idade.

Em busca da Boa Forma (ABC Brinquedos)Objetivo: ensina sobre educação alimentar e in-

centiva a levar uma vida com hábitos saudáveis.Nº de jogadores: de 2 a 6.Faixa etária: 7 anos de idade.

Aventura no Shopping (ABC Brinquedos) Objetivo: ensinar sobre educação financeira.

A grande aventura é andar pelo shopping procu-rando as melhores ofertas para comprar mais, gas-tando menos.

Nº de jogadores: de 2 a 6.Faixa etária: 7 anos de idade.

Gincana da Reciclagem (ABC Brinquedos) Objetivo: passar por todas as ruas do bairro e

recolher os lixos recicláveis. Ensina as noções bá-sicas de reciclagem, coleta seletiva e responsabili-dade ambiental.

Nº de jogadores: de 2 a 5.Faixa etária: 7 anos de idade.

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Espaço Brinquedo Revista93Abril / Maio 2012

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Espaço Brinquedo Revista 94 Abril / Maio 2012

[gôndola] jogos de tabuleiro

Montando História (BigStar)Objetivo: explorar o conhecimento da criança

em aspectos visuais, de leitura e assimilação, por meio da brincadeira com os personagens. Incentiva o desenvolvimento cognitivo e motor, por intermédio de assuntos de seu próprio interesse pela busca de novos conhecimentos.

Nº de jogadores: a partir de 1. Faixa etária: a partir de 3 anos de idade.

Brincar de Aprender Princesas (BigStar)Objetivo: explorar o universo da leitura e da es-

crita por meio do universo lúdico das meninas, com figuras de conto de fadas.

Nº de jogadores: a partir de 1.Faixa etária: a partir de 4 anos de idade.

Fuga do McQueen (BigStar)Objetivo: auxiliar no desenvolvimento cognitivo,

bem como na capacidade de raciocínio e na resolu-ção de situações. É necessário criar estratégias para fugir do trânsito caótico.

Nº de jogadores: a partir de 1 jogador.Faixa etária: a partir de 4 anos de idade.

Cobras e Escadas (Carlu)Objetivo: completar primeiro o percurso que ex-

plora os conhecimentos gerais dos jogadores. Quan-do o jogador alcança uma casa  com uma cobra/esca-da, um de seus adversários puxa uma carta do monte e faz a pergunta correspondente à cor da casa alcan-çada. Respondendo corretamente poderá usar a esca-da e escapar da cobra. Porém, se responder errado, poderá perder a vez ou ainda voltar ao início do jogo.

Nº de jogadores: até 4.Faixa etária: a partir de 5 anos de idade.

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Espaço Brinquedo Revista 96 Abril / Maio 2012

[gôndola] jogos de tabuleiro

Jogo do Ônibus (Carlu)Objetivo: transportar os passageiros e prestar um

bom serviço à comunidade. A empresa (jogador) que assim fizer adquire mais ônibus, melhorando de situação.

Nº de jogadores: até 10.Faixa etária: a partir de 4 anos de idade.

Meu Primeiro Jogo Carros 2 (Elka)Objetivo: completar o percurso da corrida. O jo-

gador que o fizer primeiro será o vencedor.Nº de jogadores: 2.Faixa etária: a partir de 2 anos de idade.

Jogo Poliminós (Carlu)Objetivo: encaixar da melhor maneira as peças no

tabuleiro conforme a cor que o dado fornecer. O joga-dor que atingir a faixa-limite primeiro, perde o jogo.

Nº de jogadores: de 2 a 4. Faixa etária: a partir de 5 anos de idade.

Pistas e Atalhos Carros 2 - Jogo 3D (Elka) Objetivo: avançar por pistas tridimensionais

cheias de surpresas, subidas e descidas, desvios e atalhos. Ganha o jogo quem completar o percurso antes dos demais jogadores.

Nº de jogadores: de 2 a 4. Faixa etária: de 4 a 8 anos de idade.

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Espaço Brinquedo Revista 98 Abril / Maio 2012

[gôndola] jogos de tabuleiro

Caminhos e Atalhos Princesas - Jogo 3D (Elka)Objetivo: cruzar o bosque encantado passando

pelas pistas cheias de rampas, subidas e descidas, desvios e atalhos. Ganha o jogo quem chegar do ou-tro lado primeiro.

Nº de jogadores: de 2 a 4. Faixa etária: de 4 a 8 anos de idade.

Morcegos Equilibristas Batman (Estrela) Objetivo: traçar a melhor estratégia para con-

seguir derrubar todas as aranhas do outro parti-cipante.

Nº de jogadores: 2.Faixa etária: a partir de 5 anos de idade.

QI (Estrela)Objetivo: testar o conhecimento dos participan-

tes sobre povos e lugares, artes e entretenimento, his-tória, ciência e natureza, esportes e lazer, variedades e curiosidades. São mais de quatro mil perguntas e respostas divididas em várias áreas de conhecimen-to. Vence quem souber mais.

Nº de jogadores: de 2 a 6. Faixa etária: a partir de 8 anos de idade.

Nota 10 (Nig)Objetivo: avançar no tabuleiro respondendo a

180 perguntas sobre esportes, raciocínio, ciências e conhecimentos gerais e ainda charadas divertidas e provas de gincana.

Nº de jogadores: de 2 a 4.Faixa etária: a partir de 10 anos de idade.

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Espaço Brinquedo Revista 100 Abril / Maio 2012

[gôndola] jogos de tabuleiro

Jogo Xadrez (Jungues)Objetivo: criar uma estratégia para capturar o rei

inimigo.Nº de jogadores: 2.Faixa etária: 6 anos de idade.

Corrida das Palavras Muppets (Xalingo) Objetivo: formar palavras. Possibilita o desen-

volvimento da atenção, criatividade, imaginação. O jogo tem duas versões: a básica e a avançada.

Nº de jogadores: 2.Faixa etária: a partir dos 6 anos de idade.

Cruza Palavras (Jungues) Objetivo: marcar pontos formando palavras in-

terligadas. Nº de jogadores: de 2 a 4.Faixa etária: 7 anos de idade.

Agon (Mitra)Objetivo: vence quem chegar na caixa com a rai-

nha no Trono (casa central) e protegê-la com todos os seis guardas, colocando-os em torno da rainha. 

Nº de jogadores: 2 Faixa etária: a partir de 8 anos de idade.

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Espaço Brinquedo Revista101Abril / Maio 2012

Konane (Mitra)Objetivo: vence o jogador que fizer o último mo-

vimento da partida.Nº de jogadores: 2.Faixa etária: a partir de 7 anos de idade.

Jogo de Damas e Ludo (Jungues) Objetivo: criar estratégia para remover do tabu-

leiro as peças do adversário.Nº de jogadores: 2.Faixa etária: 3 anos de idade.

Xiang Qi (Mitra)Objetivo: vence quem capturar o rei do adversário.Nº de jogadores: 2.Faixa etária: a partir de 10 anos de idade.

Palavras Cruzadas Disney (Xalingo) Objetivo: ampliar o vocabulário e se familiarizar

com o uso do dicionário. Auxilia no desenvolvimen-to do pensamento lógico, raciocínio rápido, habili-dades operatórias de aprender a pensar, resolver pro-blemas e criar estratégias.

Nº de jogadores: de 2 a 4.Faixa etária: a partir dos 7 anos de idade.

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Espaço Brinquedo Revista 102 Abril / Maio 2012

[gôndola] jogos de tabuleiro

Damas e Ludo Disney (Xalingo)Objetivo: desenvolver o raciocínio e o pensa-

mento lógico.Nº de jogadores: de 2 a 4.Faixa etária: a partir dos 6 anos de idade.

Quest – Edição Família (Grow)Objetivo: responder corretamente às perguntas.

O jogo traz mais de 2.500 perguntas de conhecimen-tos gerais, divididos em dois baralhos diferentes: um para adultos e outro para crianças.

Nº de jogadores: de 2 a 6.Faixa etária: a partir de 10 anos de idade.

Colonizadores de Catan (Grow)Objetivo: ser a força dominante na ilha de Catan

por meio de construção de cidades, estradas e mo-nastérios. Em cada rodada dados são rolados para de-terminar os recursos que a ilha produz. Os jogadores usam esses recursos para construir suas civilizações e quem chegar a 10 pontos primeiro, ganha o jogo.

Nº de jogadores: de 3 a 4.Faixa etária: a partir de 10 anos de idade.

Imagem & Ação Júnior – Lousa Mágica (Grow) Objetivo: desenhar as palavras sorteadas para

que sua equipe adivinhe. Essa versão do jogo vem com uma lousa magnética especial, assim não é mais necessário usar lápis e papel. Vence a equipe que acertar primeiro quatro palavras.

Nº de jogadores: a partir de 4.Faixa etária: de 5 a 10 anos de idade.

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Espaço Brinquedo RevistaAbril / Maio 2012

Um espaço irreverente para beber, comer, con-versar e… jogar. Interagindo com outras pessoas e amigos.

Cerveja gelada, boa comida, drinks clássicos e mais de 700 jogos, entre nacionais e importados.

O valor da entrada dá direito a jogar quantos jogos quiser por todo o tempo em que permane-cer na casa. Os monitores de jogos da casa auxi-liam na escolha e ensinam a jogar.

A LuderiaApaixonados por jogos de tabuleiro, dois amigos

se juntaram e transformaram duas diversões, bar e jo-gos de tabuleiro, em um projeto inovador que se rea- lizou em 2007: a Ludus, primeira Luderia do Brasil.

Os apreciadores de jogos como War, Ima-gem e Ação, Monopoly, Batalha Naval, Buraco, Tranca, Poker, Damas, Xadrez e qualquer jogo que se utiliza mesa encontram na Ludus o lugar perfeito para esta forma tão simples de diversão.

... e a diversão virou negócio!!

A Ludus traz a vontade de difundir esta forma antiga, embora sempre atual de diversão, presente em todas as pessoas. Por meio de um cardápio de jogos, as pessoas podem escolher qualquer jogo e se quiserem dicas é só pedir aos monitores de jogos que auxiliam na escolha e ensinam a jogar todos os jogos da casa.

Luderia, Bar & CaféRua Treze de Maio, 972 São Paulo - SP Informações:(11) 3253-8452www.ludusluderia.com.br

Ludus: a primeira Luderia do Brasil

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Espaço Brinquedo Revista 104 Abril / Maio 2012

Regulamentada pela Lei 4.886/65 e alterada pela Lei 8420/92, a profis-são de representante comercial é, hoje, respeitada por grande parte da sociedade, mas não foi sempre as-

sim. Há algumas décadas era profissão para quem não tinha outra opção de trabalho. O sonho dos pais era ver os filhos formados em medicina ou engenharia, principalmente, ou concursados do Banco do Brasil, Caixa Econômica ou Correios. “Mexer“ com vendas era tarefa de quem “não ser-via para outra coisa”. A imagem era vinculada a um pouco de malandragem.

Lembro-me de um personagem da minissérie Rabo de Saia, exibida pela Globo em 1988, cujo personagem central era um caixeiro viajante, seu Quequé, interpretado pelo talentoso Ney Lator-raca. Seu Quequé levava em sua pasta as novi-dades em mercadorias e informava a população sobre os últimos acontecimentos. Até aí tudo bem, não fosse por um detalhe: o Quequé era casado com três esposas em cidades diferentes. O Ney Latorraca interpretou tão magnificamente o personagem que conquistou o público de for-ma marcante, deixando certo legado de malan-dragem a essa profissão.

Os tempos mudaram, as indústrias brasilei-ras foram crescendo e a concorrência entre elas virou realidade voraz. A profissão de represen-tante tornou-se cada vez mais solicitada, impor-tante. Hoje não é mais “para quem não serve para outra coisa”. Pelo contrário, é para quem tem muito talento.

É indispensável o representante ter talento nato, formação superior quase indispensável, organiza-ção, planejamento em suas ações, idoneidade, transparência e criatividade. Precisa ser profundo conhecedor do mercado, dos produtos que repre-senta e do perfil do cliente. Além de tudo isso, é necessário ter muita garra e dedicação para ven-cer, como em qualquer outra profissão.

Vale destacar o talento nato. Hoje, dia que es-crevo, é 8 de março de 2012. Data oportuna para um exemplo que está na mídia esportiva neste instante. Ontem o Messi jogou pela Champions League e se tornou o primeiro jogador a fazer cin-co gols em uma única partida pela competição. Também ontem, Neymar jogando pela Liberta-dores marcou três gols, sendo dois golaços, dos mais lindos de sua ainda curta carreira. Esses dois nasceram com talento nato para jogar futebol. Por isso são craques! O Messi é o melhor do mundo e o Neymar deve chegar lá. É possível transformar um jovem menos talentoso em jogador de fute-bol? Com muitos anos de treinamento em uma escolinha de futebol, ele vai conseguir ganhar a vida como jogador. Mas vai ser um zagueiro que dará muito chutão ou um volante que vai parar o adversário na base do pontapé. Vai levar mui-tos cartões vermelhos na profissão. Ninguém vai conseguir ensiná-lo a fazer as jogadas geniais dos craques. Ayrton Senna nasceu para pilotar. Chico Anysio pra ser comediante. Guimarães Rosa para escrever e Raul Seixas para ser compositor e can-tor. O representante nato fará um grande diferen-cial na profissão.

por Dirceu Lopes

[papo de especialista] representação

O representante comercialUma empresa é tão boa quanto à equipe de representantes que tem

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Contratar um representante é um ato dos mais importantes para o diretor de uma empresa. Mui-tos erram porque não têm a consciência dessa importância. O Aurélio nos ensina que represen-tar é “ser a imagem”, “tornar presente”. Portan-to, o representante é a imagem da representada, é a empresa perante o cliente. Uma fábrica de brinquedos de porte médio tem no Brasil cerca de 4.500 clientes. O diretor de uma fábrica não consegue estar presente junto a todos eles, nem mesmo seu gerente de vendas. Daí a importância do representante comercial estar preparado, ter competência, porque ele é a empresa na casa do cliente. Ele é quem vai fechar os negócios mais importantes da empresa porque os negócios rea--lizados por ele representam a horizontalização das vendas, que significa regularidade e seguran-ça. Escoar os produtos por intermédio de poucos clientes é inseguro.

Conheço o caso de um industrial de vendia 70% de sua produção a uma grande rede brasi-leira. Vivia rindo, satisfeito e gabando-se por não precisar de uma equipe de representantes. Foi feliz assim por alguns anos. Certo dia a direção comercial da grande rede mudou e o novo diretor substituiu seus produtos por outra marca. O fabri-cante ficou perdido, tentou montar uma equipe de vendas em caráter de urgência, mas não deu tempo. Sua empresa quebrou.

O bom representante é aquele que vai le-var as novidades, os lançamentos até a porta do cliente, que deseja ver, pegar e sentir o brinquedo novo. O bom representante vai carregando caixas, malas e sacolas de no-vidades. Transitando por calçadas cheias de gente, às vezes trombando com as pessoas, sob sol ou chuva. Mas o bom profissional passa por isso e sabe que faz parte da profis-são. Esse movimento de levar novidades me lembra outro personagem, no caso da litera-tura. Trata-se de Melquíades, interessante ci-gano viajante do livro Cem Anos de Solidão que consagrou mundialmente o escritor co-lombiano Gabriel García Márquez, prêmio Nobel de literatura em 1982, pelo conjunto de sua obra. Melquíades morre e ressuscita várias vezes. Ele faz suas aparições na isola-da cidade imaginária de Macondo levando as diversas  descobertas (novidades) a José Arcádio Buendia, fundador e líder da cida-de. Ainda bem que o representante não pre-cisa morrer e ressuscitar. Mas a cada noite precisa se refazer, repor energias para atuar bem no dia seguinte.

No segmento de brinquedos, três são os prin-cipais envolvidos no negócio: o fabricante, o re-presentante e o cliente. Há uma interdependên-cia entre eles.Veja na ilustração:

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Fabricante Representante Comerciante

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Fabricante Representante Comerciante

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 2012

[papo de especialista] representação

O que um envolvido espera do outro?Basicamente o fabricante espera que o repre-

sentante coloque em prática todas as suas quali-dades indispensáveis citadas anteriormente. E, é claro, muitos pedidos saudáveis.

O representante, por sua vez, espera do fa-bricante bons lançamentos, pontualidade no fa-turamento e pagamento das comissões em dia. Deseja também reconhecimento pelo trabalho. Engana-se o industrial que pensa ser suficiente cumprir as obrigações contratuais. Há algo de muito importante no reconhecimento, no elogio. O representante é cobrado e aceita, mas também espera o reconhecimento por um bom negócio, uma meta atingida. O elogio é grátis, não custa nada e motiva muito o homem de vendas, assim como um troféu, uma placa.

O cliente espera do representante atendimen-to eficaz. Espera que o representante conheça profundamente o que lhe é oferecido para asses-sorá-lo proporcionando um bom negócio. Espera sinceridade comercial, acompanhamento do pe-dido junto ao fabricante e bom pós-venda.

Uma empresa de representação comercial é no aspecto legal como outra de qualquer segmento. Tem suas receitas e despesas. Tem custos de pro-dução e recolhe alta carga tributária. Tem custos para atualizar sempre seu escritório e material de trabalho, além de significativa perda anual com manutenção de veículos, importante ferramenta de trabalho.

O representante não deve ser visto como al-guém de fora da empresa que o contrata, pois cada vez mais ele vem tornando-se corresponsável por decisões dentro dela. Por estar mais próximo do cliente, pode ser decisivo na análise de crédito e bom auxiliar na cobrança. Sendo talentoso pode opinar sobre futuros lançamentos e embalagens. Pode prestar importantes  informações de merca-do e auxiliar na elaboração de ações de vendas. Sendo competente e responsável é  importante fonte de informações que não tem custo e alguns fabricantes já estão utilizando-se dela.

O representante comercial precisa estar à fren-te do tempo. Por um escritório de representação, já passaram máquinas de escrever, telex, malotes e o fax está ultrapassado. É necessário ter compu-tadores atualizados, sites, comunicação nas redes sociais. A pasta está com os dias contatos. O talão de pedidos está morto. Entram em cena os tablets e muitas inovações tecnológicas virão por aí...

Consciente dos valores e da importância de cada parte no contexto do negócio fica mais fácil, leve, agradável e produtiva a relação entre os en-volvidos. Este sonho de relacionamento deve ser primordial entre os seres humanos na família, na sociedade e no trabalho.

Dirceu LOpes é representante comercial em Minas Gerais e colaborador da Espaço Brinquedo.

[email protected]    

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Espaço Brinquedo Revista 108 Abril / Maio 2012

[gôndola] brinquedos ecológicos

Produção verde!

O ideal sustentável faz parte de um novo olhar sobre o consumo. Produtos, serviços e ações cotidianas pensados sob esse cenário são cada vez mais frequentes. Os consumi-dores, principalmente as crianças, buscam, cada vez mais, por produtos ecológicos; que não agridem a natureza.

É claro que entre a ideia e a execução há um processo de mudanças de conceitos, atitudes e, no caso da indústria, a modificação de estruturas e materiais. Não é uma tarefa simples, mas já tem um grupo bem significativo de empresas apresentando suas opções sustentáveis!

Relacionamos alguns brinquedos que fazem parte desse cenário. Que tal montar em sua loja um espaço dedicado aos “Brinquedos Verdes”? Fica a dica!

Thomas & Friends da GirotondoOs brinquedos: Porta Trens de Madeira Thomas,

Locomotiva Bateria Thomas, Playset Ponte e Guin-daste e Playset Oval foram criados para estimular a imaginação da garotada e auxiliar na coordenação motora cognitiva, emocional e habilidade. A cole-ção de locomotivas e os acessórios são produzidos com madeira tratada e possui certificação Forestry Stewardship Council (FSC).

Playset Ponte e Guindaste

Linha de brinquedos em madeira da ABC Brinquedos Fabricada em MDF, proveniente de florestas de reflo-

restamento, sua produção é totalmente sustentável. Con-ta com o selo de maior reconhecimento internacional, o FSC, que atesta que a madeira é proveniente de florestas manejadas de forma ecologicamente correta, socialmente benéfica e economicamente viável.

Quebra-cabeça da Brinquedo Verde Linha de quebra-cabeça multicores em forma de estrela e borboleta. Pro-

duzido todo em madeira reflorestada e tinta atóxica remete a pensar na na-tureza. Brinquedo educativo e pedagógico auxiliando no raciocínio lógico, na coordenação motora e na lógica. 

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Espaço Brinquedo Revista109Abril / Maio 2012

Para onde vai o nosso Lixo? da Carlu BrinquedosO objetivo deste jogo é fazer com que a criança apren-

da  a identificar os tipos de lixo reciclável, de acordo com as cores que os representam conforme o padrão internacio-nal de reciclagem. O  jogo é fabricado de forma sustentá-vel, com madeira reflorestada.

Um dia cuidando do meio ambiente da Carlu BrinquedosEnsina lições de como cuidar do meio ambiente todos

os dias e em todos os locais. O jogador depara com as si-tuações em cada casa do tabuleiro, recebendo advertên-cias e elogios.  O  jogo é fabricado de forma sustentável, com madeira reflorestada.

A Copa da Árvore da Copag Divertido jogo de estratégia para adultos e crian-

ças. O cartão da embalagem e das cartas são 100% reciclados, utiliza verniz à base d’água, o filme que envolve o deck de baralho é biodegradável e utiliza recursos renováveis. Além de todas essas alternativas sustentáveis, está incluso no jogo uma carta de pa-pel-semente. Durante o processo produtivo de fabri-cação das folhas são inseridas as sementes na massa de papel, que também é de material reciclado. As sementes utilizadas possuem o certificado do RENA-SEM, que garante o manuseio correto destas.

Eco Bag da ElkaKit de panelinha e mantimentos que vem numa

sacola retornável para despertar nas crianças a im-portância de reutilizar as sacolas e cuidar do meio ambiente. O material utilizado na sua concepção é 100% reciclado. Para crianças acima de 3 anos de idade.

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 2012

[gôndola] brinquedos ecológicos

Supremus Solar Car da EstrelaCarro-rádio controlado movido à energia solar,

que dispensa bateria. O lançamento será no segun-do semestre.

Banco Imobiliário Sustentável da EstrelaNa versão sustentável do Banco Imobiliário, os

peões são de material especial, que provém de cana-de-açúcar. O competidor pode negociar reser-vas florestais e regiões produtoras de cana-de-açúcar com os seus créditos de carbono.

Enciclopédia de Jogos da Mitra Linha composta por mais de 30 jogos confec-

cionados em MDF de  reflorestamento, peças em madeira torneada (pinus e eucalipto), tinta atóxica e papel reciclado industrial. No destaque, o jogo mongol Jarmo.

Tand Kids Ecobox da ToysterEmbalado em uma caixa especial, elaborada

com itens reciclados e recicláveis. Incentiva a ima-ginação e atividades motoras.

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[empresa][empresa][empresa]

Fundada em Portland, nos Estados Uni-dos, a Oregon Scientific  é  uma marca global de produtos eletrônicos do Gru-po Integrated Display Technology (IDT), império multinacional sediado em Hong

Kong. A marca é reconhecida por agregar em seus produtos a beleza do design europeu e o que há de mais avançado da tecnologia norte-americana.

A Oregon opera em mais de 35 países e mantém 15 subsidiárias próprias em diversas partes do mun-do. “A Oregon Scientific começou a operar no Bra-sil em 2002”, conta Tatiane Ramos, diretora-geral da companhia no País. O escritório da empresa locali-zado na capital paulista conta com uma equipe de 20 profissionais.

A linha de brinquedo, em sua maioria produtos educativos, representa por volta de 50% dos negó-cios da empresa, segundo a diretora-geral. “Para o mercado brasileiro, oferecemos nessa linha brin-quedos eletrônicos, como laptops infantis, tablets, brinquedos musicais, tapetes interativos e games”.

Ao todo são 40 itens no mix de brinquedo. Os itens que desembarcam no Brasil são resultados de uma decisão conjunta: “Desenvolvemos todos os produtos em conjunto com a matriz com foco no mercado brasileiro. Criamos produtos com design e conteúdo exclusivos e com licenças famosas entre o público infantil”, revela.

A companhia abastece, aproximadamente, 2 mil pontos de venda diretamente e mais de 5.500 por meio de distribuidores. “Realizamos constantemente campa-nhas de incentivo de vendas, além de manter equipes de promotores e impulsionadores em diversas lojas do País, durante os principais períodos”, explica a diretora.

A Oregon completa dez anos no Brasil e hoje é responsável por todo o mercado da América Lati-na. “No Brasil, conquistamos uma distribuição que

A Oregon completa dez anos de atuação no País e, hoje, é responsável por todo o mercado da América Latina

Uma década de operações no Brasil

atende todas as regiões. Trabalhando com os princi-pais varejistas construímos uma relação de parceria e credibilidade, respeitando, sempre, as necessida-des e opiniões do consumidor final”.

A atuação de uma década no País já rendeu im-portante reconhecimento à companhia, segundo Ta-tiane: “Ganhamos prêmios por trabalhos no ponto de venda e reconhecimento do consumidor, além de prêmios em votação popular pela qualidade e inovação dos produtos. Ganhamos também inúme-ros prêmios de parceiros”.

Para este ano, a empresa traz inúmeras novida-des, apresentadas na Abrin 2012: “São lançamen-tos nas linhas Barbie, Hot Wheels, Spider Man, The Avengers, Transformers, além de produtos de licen-ças novas como Disney Princess e My Little Pony.

Com esses novos itens, a direção da Oregon tem bem definida a expectativa para 2012: “Continu-ar apresentando novidades que encantem o nosso cliente e o nosso parceiro lojista. Por isso, estamos investindo no relacionamento via mídias sociais e procurando estar sempre, e cada vez mais, próximo do nosso cliente e dos nossos parceiros de negó-cios”, finaliza Tatiane.

Tatiane Ramos, diretora-geral da Oregon no Brasil.

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[empresa]

A Super Toys foi criada no ano de 2002, com o objetivo de forne-cer ao mercado produtos de pre-ços competiti-vos com padrão

de qualidade mais elevado ao que o consumidor estava acos-tumado. Instalada em Laranjal Paulista, interior de São Paulo, a companhia dirigida pelos ir-mãos Bazzo, Carlos Alberto, Paulo Roberto e Luiz Antonio Jr., atua com mix 100% nacio-nal nas linhas de bonecas e car-rinhos injetados.

Os brinquedos da linha de produção da empresa, que conta com 110 colaboradores, são resultados de pesquisas e análises de mercados, opiniões e sugestões de clientes, consumidores e cola-boradores, segundo a direção da empresa.

Atualmente a Super Toys disponibiliza mais de 80 produtos ao mercado. Os principais des-taques da linha, que atraem os consumidores, de acordo com os diretores, são: Coleção Ne-neca, Boneca Totsy, Boneca Gabi e Coleção Bebê Pedacinho.

Com a meta de manter o padrão de quali-dade, com inovação e preços adequados ao mercado brasileiro, a linha de brinquedos Su-

per Toys já está disponível em mais de seis mil pontos de venda. Apoio ao lojista parceiro é uma realidade na companhia. Treinamento de

promotores, balconistas e fun-cionários para que possam re-passar aos consumidores finais o conceito de cada produto e divulgação na mídia e material de merchandising para reforço da marca e dos produtos são atividades com foco no ponto de venda, afirmam os diretores.

A companhia completa uma década de atuação no se-tor de brinquedo e já tem mui-tos motivos para comemorar: “O crescimento contínuo ao

longo de sua primeira década de existência e a solidificação da marca Super Toys como al-ternativa de produtos com qualidade e preços mais acessíveis”, analisa Carlos Alberto Bazzo.

Doze lançamentos marcam a presença da Super Toys na Abrin 2012, ano de muita expec-tativa para a empresa: “Estamos muito confian-tes e acreditando em 2012 e por isso estamos investindo em vários lançamentos mantendo o conceito de qualidade e o preço acessível. Além de estarmos permanentemente melhoran-do e modernizando nosso parque industrial”, finaliza Luiz Antonio Bazzo Jr.

Qualidade, inovação e preço marcam a bem-sucedidaprimeira década da empresa

10 anos de Super Toys Brinquedos

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[empresa][empresa][empresa][empresa]

A Algazarra Brinquedos iniciou suas atividades em  13 de julho de 1992 com o propósito de oferecer entreteni-mento e aprendizado de qualidade por meio de seus brinquedos. “O dinamis-

mo do setor e a incessante busca por brinquedos para presentear as crianças foram fontes de inspiração que motivaram o fundador da empresa a atuar nesse mer-cado”, conta Kerla de Paula, gerente de marketing da empresa. Desde então, a Algazarra Brinquedos, que de 1995 passou a ser dirigida pelos novos sócios José Claudio Thadeo e Luciano Thadeo de Souza, ampliou seus horizontes, expandindo a sua linha de brinque-dos e investindo no licenciamento para agregar mais valor a seus produtos.

Localizada em Itaquera, na cidade de São Pau-lo, a Algazarra tem 150 colaboradores e 40 re-presentantes comerciais. A linha da companhia é composta por jogos e quebra-cabeças cartonados, bonecos em vinil e brinquedos de plásticos. “O mix é 100% nacional”, afirma. A escolha dos brinque-dos que entrarão na linha de produção da empresa é resultado de uma soma de ações que buscam ten-dências: “A decisão é realizada por meio de visitas às feiras nacionais e internacionais e aos pontos de venda. A Algazarra potencializa sua análise de ten-dências e, sobretudo, a sua pesquisa comportamen-tal e procura focar em produtos e conceitos que vão ao encontro das necessidades reais e potenciais dos consumidores”, explica Kerla.

 Hoje são 130 itens em linha, dos quais os mais

procurados nas lojas, segundo a gerente, são: Mer-cado Imobiliário I e II, Charada  I e II,  Sorvetinho Kitty Gourmet, Química Mania, Objetivo, Desafio, Jogo da Verdade De Menina a Mulher e boneco em vinil da Turma da Mônica. “Nossa linha abas-tece mais de três mil pontos de venda”, revela. A Algazarra realiza ações junto aos lojistas, conforme conta Kerla: “Contamos com uma equipe de pro-motores  focada na excelência de promoção dos produtos no ponto de venda, contribuindo para que os lojistas obtenham resultados significativos com a venda de nossos produtos”.

 A companhia completa duas décadas de con-quistas: “Aquisição de duas empresas, melhoria na qualidade, profissionais motivados e clientes satis-feitos. Nossa determinação é prestigiar o passado, pensar no futuro e viver o presente, e isso foi con-quistado”, analisa.

 Para a Feira Nacional de Brinquedo, a Abrin, a companhia apresenta novidades das licenças Gali-nha Pintadinha, Dora, a Aventureira, Winx, Bob Es-ponja e Backyardigans. A expectativa para o ano de comemoração tem como lema renovação: “Inicia-mos o ano de 2012 totalmente renovados e reestru-turados, após importantes mudanças internas resul-tantes da formação do grupo Algazarra Brinquedos & NovaPlastibrinq que alia produtos diferenciados, licenças adequadas e distribuição ampliada. Este é o tripé para o nosso sucesso e ao mesmo tempo a inspiração que conduzirá todos os nossos esforços de venda e de marketing”, finaliza Kerla. 

Novo momento é marcado por produtos diferenciados, licenças adequadas e distribuição ampliada

Algazarra expande seus negócios e comemora duas

décadasLuciano Thadeo de Souza,

diretor industrial, e José Claudio Thadeo,

diretor comerical da Algazarra.

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A Auge Representações comemora a conquista de know-how no mercado de brinquedo

30 anos bem representados!

[empresa]

“Há 30 anos, meu pai, Dirceu Lopes, traba-lhava no segmento de papelaria com a Esferográfica BIC, em

Belo Horizonte. Queria expandir os negócios e foi atraído pelo segmento de brinquedos. As pri-meiras representadas foram as empresas Rosita, Atma, Coluna e Nillo”, conta Thiago Lopes, só-cio-diretor da Auge Representações que atua em Minas Gerais, exceto na região sul do estado e no Triângulo Mineiro.

O escritório fica na cidade mineira de Belo Ho-rizonte e conta com uma equipe de cinco colabo-radores que atuam em vendas, suporte ao cliente e marketing. “O trabalho desse time permite par-cerias bem-sucedidas com as representadas. Há 10 anos representamos as empresas Lider e Super Toys, há cinco anos, a Riber Brink, há quatro anos, a Magic Toys, e estamos iniciando o trabalho com a Apolo e a Brinquemix”, revela.

Para ser uma representada Auge há quesitos indispensáveis, conforme explica o diretor: “Não podem ter produtos similares aos de nossas já re-presentadas. É preciso ter brinquedos de qualidade, boa capacidade de produção e pontualidade nas entregas. Além do mais, gostamos de trabalhar com gerentes e diretores que dialogam e respeitam o traba-lho do representante”. É com essa postura firme e dire-ta, que a empresa conquistou seus atuais 452 clientes.

Para definir o setor de brinquedo, Thiago, usa duas palavras; percepção e feeling. É preciso muito trabalho e rapidez para levar ao cliente os vários lançamentos anuais. O maior período de vendas é concentrado, devido à proximidade do Dia das Crianças com o Natal o que torna necessário muito dinamismo”.

Para suplantar tais peculiaridades de mercado, a Auge entende o negócio brinquedo com infinitas possibilidades de atuação e crescimento: “Nosso diferencial é associar novas ideias à nossa experi-ência de 30 anos de mercado”. Falando especifi-camente da sazonalidade, o diretor revela: “Esta é uma tarefa difícil para quem atua nesse segmento. Procuramos abastecer nossos clientes no início do ano com mercadorias de valor menor. Mas este é um constante desafio”.

Outra frente de atuação da empresa é o suporte ao ponto de venda: “Auxiliamos o cliente na escolha do mix certo para o perfil de sua loja. Procuramos estar sempre presentes e disponibilizamos em nosso site, diariamente, informações atualizadas do merca-do, de produtos e das novidades de nossas represen-tadas”, enfatiza.

A Auge completa 30 anos e comemora a conquis-ta de know-how no mercado de brinquedo: “Entre as principais conquistas estão a credibilidade e o acú-mulo de experiência e conhecimento do mercado. São muito importantes também as marcas que hoje representamos e que estão entre as melhores do País. Destacamos, ainda, várias placas e  troféus que ga-nhamos de nossas representadas. Temos muito orgu-lho do troféu que recebemos da Abrinq, em 1996”.

No ano em que completa três décadas, a direção da empresa está ainda mais motivada. A cada novo ano podemos vislumbrar uma nova oportunidade de crescimento. E crescimento é o que vamos buscar em 2012”, finaliza Thiago.

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Inicialmente, seus sócios, os irmãos Carlos Al-berto Bazzo, Paulo Roberto Bazzo e Luiz Anto-nio Bazzo Jr., trabalhavam como vendedores de brinquedos de outras fábricas da região de La-ranjal Paulista. “Posteriormente, em 1982 abri-

mos um pequeno atacado, comprando e revendendo produtos e, logo em seguida, neste mesmo ano, de-mos início a Cotiplás com a aquisição de uma peque-na fábrica de brinquedos que tinha somente uma má-quina de sopro, começando assim a industrialização de bonecas de sopro”, conta Carlos Alberto Bazzo.

  A companhia continua localizada em Laranjal Paulista, interior de São Paulo, e conta com 650 cola-borados e 27 representantes comerciais. Na linha da empresa estão bonecas, triciclos, injetados e também uma linha de importados. Para definir quais brinque-dos serão comercializados pela Cotiplás pesquisas e análises com até dois anos de antecedência são rea-lizadas: “Esses estudos envolvem escolas, tendências do mercado internacional, sugestões de colaborado-res e clientes”, revela Paulo Roberto Bazzo.

Ainda segundo o diretor, qualidade, beleza, inova-ção e poder de encantamento juntos aos consumido-res finais aliados a custos compatíveis com a realida-de do mercado brasileiro são aspectos fundamentais na definição dos brinquedos que chegarão às lojas. “Podemos encontrar os produtos Cotiplás em mais de oito mil pontos de venda espalhados pelo País”.

Atualmente mais de 250 itens da marca estão à disposição do mercado: “Os brinquedos mais pro-curados Coleção Frutinhas, Coleção Ninos, Boneca Charmosa, Boneca Vaidosa, Boneca Mini Pedaci-nho, Boneca Baby Jr. e muitos outros produtos que fazem sempre um rostinho feliz”, afirma Luiz Anto-nio Bazzo Jr.

Ações junto aos lojistas é uma prática constante da companhia, conforme explica Paulo Roberto Ba-zzo: “Atuamos com promotores treinados a fim de manter nossos produtos adequados à venda. Tam-

bém treinamos balconistas e funcionários de lojas para que possam repassar aos consumidores finais o conceito de cada produto e investimos na divulga-ção de nossas mídias e material de merchandising para reforço da marca e dos produtos”.

A Cotiplás completa 30 anos e o crescimento contínuo e o fortalecimento da marca estabelecen-do-a como líder de mercado no segmento de bone-cas nacionais são suas principais conquistas: “Esse contexto é possível porque sempre trabalhamos com produtos diferenciados, com alto padrão de qualida-de e inovação, além do respeito e da consideração aos clientes, consumidores e colaboradores. Hoje, contamos com mais 38 mil m² de área construída e continuamos em expansão. Inauguramos agora, nos-sa nova sede administrativa, com instalações moder-nas onde receberemos nossos parceiros adequada-mente”, analisa Paulo Roberto Bazzo.

Durante a Abrin, a empresa apresenta seus lan-çamentos para 2012, sendo que estão previstos inicialmente 33 novos produtos. A perspectiva da direção da Cotiplás para 2012 é excelente: “Acredi-tamos que este será um ano muito bom, haja vista estarmos investindo em muitos lançamentos que encantarão nossos clientes e consumidores pela be-leza, pela inovação e pelo alto padrão de qualida-de”, finaliza Luiz Antonio Bazzo Jr.

Empresa comemora liderança no segmento de bonecas nacionais

Cotiplás celebra 30 anos

Irmãos Bazzo: de vendedores a industriais do brinquedo.

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[empresa]

A Grow foi fundada em 16 de agosto de 1972, em pleno milagre econômi-co brasileiro. Naquela época o mercado brasi-

leiro era fechado, e não havia no negó-cio de brinquedos jogos para jovens e adultos, que envolvessem mais estraté-gia e menos sorte. “Foi nesse nicho de mercado que surgiu a Grow. A empresa operava numa pequena garagem com apenas quatro co-laboradores, que montavam o War manualmente, em pequenas quantidades. As vendas eram reali-zadas pelos próprios sócios, que iam pessoalmen-te de loja em loja oferecer o produto. O primeiro lote de jogos esgotou em poucos meses, e a partir daí começou a ser escrita uma história de sucesso, confirmada pelos mais de 100 milhões de produtos vendidos desde 1972”, contextualiza João Nagano Júnior, diretor de marketing da companhia, loca-lizada em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, que conta com 650 colaboradores e 34 re-presentantes comerciais.

A linha da Grow é composta por jogos, que-bra-cabeças, kits de atividades, bonecas e produ-tos para bebês. “Nossa linha é praticamente toda

composta por produtos de fabricação nacional. Faze-mos a importação de apenas alguns componentes que são utilizados na produção local”, afirma Nagano. Para determinar quais itens serão fabricados há uma equipe

multidisciplinar de desenvolvimento de produtos que está sempre antenada com as novas tendências e com o que há de mais moderno no mundo dos brinque-dos: “Estamos constantemente em bus-ca dos melhores produtos e conceitos e também das melhores licenças para a nossa linha. Dessa forma esperamos contribuir para o lazer sadio e o desen-

volvimento das crianças”, ressalta o diretor. Hoje, a empresa conta com cerca de 280 pro-

dutos em catálogo. “O mercado de brinquedos é ávido por novidades, por isso os brinquedos mais procurados mudam constantemente. Atualmente os grandes sucessos de venda são a linha Torreco-pos, bonecos Patati e Patatá e a boneca Mônica Pa-tinadora. Mas há também os clássicos, que sempre vendem muito bem, como o War, Imagem & Ação, Can Can etc.”

 Um dos diferenciais da empresa é atender tanto às crianças quanto aos jovens e aos adultos. Segun-do Nagano, hoje 25% do negócio da Grow é vol-tado ao público jovem/adulto, e 75%, ao público infantil. O consumidor pode encontrar o mix da em-presa em mais de 5.500 pontos de venda em todo o Brasil: “Temos um trabalho intenso com os lojis-tas, tanto do nosso departamento comercial quanto do departamento de promoções. Nessas duas áreas buscamos uma proximidade cada vez maior com os lojistas, independentemente do seu porte”.

 A Grow completa quatro décadas e, segundo o diretor, ser uma das principais empresas do merca-do brasileiro de brinquedo é motivo de muito or-gulho: “Nestes 40 anos, o mercado foi tornando-se

Grow completa 40 anos

Cem milhões de produtos vendidos:

não é sorte, é estratégia!

War Edição Especial

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de 100 lançamentos: “Entre eles podemos destacar o novo War Batalhas Mitológicas (em comemoração aos 40 anos do War), a boneca Baby Môni-ca Barriguinha, a bo-neca Emília Faladei-ra, a linha de jogos e bonecos do filme A Era do Gelo 4 e a nova linha de Torre-copos”, revela Nagano.

 O otimismo permeia a expectativa da compa-nhia para este ano: “Nossa expectativa é muito posi-tiva. Estamos prevendo um crescimento expressivo, suportado por vários lançamentos de peso e tam-bém por campanhas de TV”, encerra Nagano.

progressivamente mais competitivo. O fato de há muito tempo sermos uma das principais empresas do mercado brasileiro de brinquedos, mesmo com a presença de grandes multinacionais, é motivo de grande orgulho. A Grow é uma empresa ge-nuinamente nacional, fundada e administrada por brasileiros, e que produz seus produtos no Brasil. Além disso, seu pioneirismo demonstra por que a companhia se tornou sinônimo de produtos dife-renciados e inteligentes”, analisa.

A Grow criou no Brasil o segmento de jogos adultos, que até então não existia, e hoje é líder do mercado de jogos como um todo: “É tam-bém pioneira na fabricação de quebra-cabeças grandes, com mais de mil peças. É motivo de muita satisfação saber que, nestes 40 anos, lan-çamos muitos brinquedos que marcaram a in-fância de muita gente”.

Para a Abrin 2012, a empresa preparou cerca

João Nagano Júnior, diretor de marketing da Grow

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A Manufatura de Brinquedos Pica-Pau foi fundada em fe-vereiro de 1962, em modes-tas instalações na Alameda Barão de Campinas, em São

Paulo. “O seu fundador Eduardo Konig, ini-ciou a empresa produzindo frascos sopra-dos para embalagens e, logo em seguida, migrou para o mercado de produtos popu-lares no segmento de brinquedos”, conta Tadeu A. Ribeiro, gerente de vendas da empresa. Em 1975 a linha de produção da companhia foi transferida para a cidade de Atibaia, no interior de São Paulo, permanecendo na capital paulista a área administrativa e comercial.

Hoje, a Pica-Pau é administrada por seus filhos José Konig e Mário Konig e conta com aproxima-damente 200 colaboradores diretos e 42 repre-sentantes comerciais. “Nossa linha é composta por brinquedos populares para meninos e meni-nas, com mix 100% nacional”, revela Tadeu.

Para definir quais itens serão produzidos, a di-reção da Pica-Pau se reúne com a área comercial: “A análise do mix de produtos e a satisfação do consumidor final, a criança, são dois pontos fun-damentais para essa decisão”, afirma.

 A atual linha de brinquedos conta com 200 itens, disponíveis em cerca de três mil pontos de

Linha de brinquedos populares é 100%nacional

Pica-Pau completa 50 anos

venda, segundo o gerente de vendas. “Os mais procurados são: Roda Mágica, Baby Toys Set, Co-leção Minha Cozinha e Kit Pirata.” Para auxiliar os lojistas, a empresa investe em demonstradores e repositores, de acordo com Tadeu.

  A Pica-Pau completa 50 anos de atuação no mercado e seu reconhecimento é a maior conquista: “Temos muito orgulho de produzir toda a linha sem a utilização de importados, fato reconhecido por parte de nossos clientes e consumidores”, analisa o gerente.

  Na edição 2012 da Abrin, a empresa apre-senta os Bonecos Múmia e Vampiro, a Tartaruga Educativa, o Mini Boliche, entre outros.

  Para o ano de comemoração, a direção da empresa prevê crescimento: “Apesar de um início lento, acreditamos e estamos trabalhando e pre-parando-nos para o aumento de nossas vendas”, finaliza.

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A Pimpolho completa 50 anos e pretende crescer 30% no segmento de brinquedo

Da garagem de casa para as lojas de todo o País

A linha de brinquedo apresenta atualmente 57 itens

[empresa]

A partir de um sonho empreendedor e da grande visão de mercado de um representante comercial, surgiu, em 1962, a Pimpolho Calçados. Com ousadia de trilhar um caminho des-

conhecido e, ao mesmo tempo, apostando na sua experiência em vendas, o Sr. José Tavares de Brito, com o apoio de sua esposa Nilza, fez seu pequeno negócio, que começou na garagem de casa, crescer ao longo do tempo.

“Os governos alternaram-se, as oscilações da economia ocorreram, o mercado e o consumidor amadureceram e a Pimpolho superou os desafios e tornou-se uma grande indústria, com uma marca sólida e respeitada, em uma busca incansável pela qualidade e pelo crescimento, sempre ousando com novos produtos”, conta Ricardo Brito, diretor comer-cial e de marketing da companhia.

A fábrica está localizada no município de Vila Ve-lha e o escritório de distribuição fica na cidade de Ca-riacica, ambos no Espírito Santo. São aproximadamen-te 750 funcionários diretos e mais de 500 indiretos. “Nosso time de mais de cem representantes comer-ciais está distribuído por todo o Brasil”, afirma Brito.

A Pimpolho oferece ao mercado brasileiro sapa-tos, chinelos, meias, bonés/chapéus, acessórios de

um modo geral e brinque-dos. “Todos nossos produ-tos são cuidadosamente desenvolvidos para crian-ças de zero a três anos e atualmente os brinquedos já representam cerca de 10% do total do grupo”, re-vela. A linha de brinquedo é importada e conta com 57 itens: “Temos um mix bem aceito no segmento até três anos de idade, mas os itens de maior procura são os chocalhos e os brinquedos musicais”.

Segundo Brito, para definir quais produtos chegarão às lojas, a direção da empresa realiza uma pesquisa junto aos clientes, parceiros lojistas e representantes: “Nossa maior direção é termos produtos assertivos para nosso público e isso significa que avaliamos produto, embalagem, funcio-nalidade, preço e tantos outros pontos.” Os brinquedos da companhia estão presentes em mais de oito mil pontos de venda: “Trabalhamos próximos dos clientes lojistas. De acordo com o perfil de cada cliente realizamos treinamen-tos, campanhas e divulgação dos produtos e da marca nos pontos de venda”, explica.

A Pimpolho Produtos Infantis acaba de completar cin-co décadas e a permanente busca por uma linha cada vez melhor é a marca da empresa: “Uma das grandes conquis-tas durante estes 50 anos é poder levar a nossos clientes produtos com qualidade, segurança e conforto”.

Ampliar e crescer são as metas da companhia em 2012: “A expectativa para este ano é muito boa. Estamos ampliando nosso mix e teremos muitas novidades. Com todos esses novos produtos, pretendemos crescer no seg-mento de brinquedos cerca de 30% em relação ao ano anterior”, finaliza Brito.

Ricardo Brito, diretor comercial e de marketing da companhia

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A empresa oferece oito linhas de brinquedo entre triciclos, playground e jogos e brinquedos

Xalingo completa 65 anos dedicados ao mundo infantil

[empresa]

Dia 30 de setembro, a Xalingo completa 65 anos dedicados ao mundo infantil, de-senvolvendo produ-

tos que auxiliam no desenvolvimento social e intelectual das crianças.

Era uma vez três grandes amigos: Xavier, Lindolfo e Ingo. Em 1947, eles se uniram para iniciar um novo empre-endimento: a Xavier e Braunger e Cia. Ltda., uma pequena fábrica de artefatos de madeira. Com o passar dos anos, o negócio foi crescendo e a linha de pro-dutos em madeira foi ampliada até que, em 1967, a empresa passou a trabalhar também com transformação em plástico.

“Aos poucos, novos produtos foram incorpora-dos à produção da empresa, que passou a usar a marca Xalingo, uma homenagem aos fundadores. Os bons resultados e as necessidades do mercado foram decisivos para que a empresa passasse a in-vestir em outros segmentos”, conta Tamára Cam-pos, supervisora de marketing da empresa.

A companhia está localizada em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, conta atualmente com 430 colaboradores e 52 empresas de repre-sentação.

A Xalingo oferece oito linhas de brinquedo entre triciclos, playground e jogos e brinque-dos. “Disponibilizamos mais de 600 produtos ao consumidor. Boa parte da linha é nacional, mas contamos com alguns brinquedos importados”,

explica Tamára. Para definir quais brinquedos se-rão fabricados, a direção da empresa, segundo a supervisora, leva em consideração a demanda de mercado, pesquisas e estatísticas do setor.

Os brinquedos da marca Xalingo estão dispo-níveis em mais de nove mil pontos de venda que contam com material de apoio e treinamento por parte da companhia.

A Xalingo completa 65 anos e Tamára diz quais são as principais conquistas da companhia nessas mais de seis décadas: “A conquista do ISO9001. Inicialmente trabalhávamos somente com madeira e, hoje, temos três sistemas de fabricação de plás-tico, injeção, sopro e rotomoldagem”.

Para a feira Abrin, a Xalingo preparou mais de 50 lançamentos entre as linhas licenciados, jogos e brinquedos e playground.

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A Brinquedos Estrela completa 75 anos fazendo parte da infância e das lembranças de muitas gerações

Mais de 1,2 bilhão de unidades distribuídas em todo o território nacional

[empresa]

Ao iniciar suas atividades, em 1937, a Brinquedos Estrela era uma modes-ta fabricante de bonecas de pano e carrinhos de madeira. As primeiras bonecas produzidas em larga escala

no País tinham corpo de tecido e o rosto de mas-sa. Acompanhando a evolução industrial do País, a Estrela passou a ser automatizada no decorrer dos anos e a produzir brinquedos também de plástico, metal e outros materiais. 

Hoje, a Estrela possui três fábricas: Itapira, em São Paulo, Três Pontas, em Minas Gerais, e em Ribeirópo-lis, no Sergipe. A sede da inteligência da companhia, que mantém suas áreas de presidência, marketing, vendas, novos negócios e CEAC (Centro Estrela de Atendimento ao Consumidor), fica na cidade de São Paulo. No total são 1.600 colaboradores e 55 repre-sentantes comerciais.

Fazem parte da linha da empresa brinquedos tec-nológicos, jogos, bonecas, brinquedos pré-escolares, massas de modelar, radiocontrolados, pelúcias, entre outros. “Há produtos importados, mas a maioria é de fabricação nacional”, afirma Aires Leal Fernandes, dire-tor de marketing da Estrela. A empresa disponibiliza em torno de 400 produtos em sua linha. “As linhas de jogos e bonecas são destaques, sendo o Super Banco Imobili-ário e o Super Jogo da Vida os produtos mais vendidos no último ano”, relava o diretor. Os brinquedos abaste-cem oito mil pontos de vendas em todo o Brasil.

Ações direcionadas aos lojistas é uma realidade na companhia: “Realizamos ações de treinamento coordenadas pelo departamento de trade marketing, apostilas de montagem de lojas, material de ponto de venda, ações recreativas e promocionais”, afirma.

 Os brinquedos da Estrela fazem parte da in-fância e das lembranças de muitas gerações. Essa permanente relação bem-sucedida com o con-sumidor mostra a capacidade da empresa em se adaptar às mudanças. Aires explica como fun-ciona essa inteligência mercadológica: “O brin-quedo é um reflexo da sociedade. Se traçarmos uma linha do tempo, é possível verificar que as brincadeiras são clássicas, mas a forma de brin-car é que muda. Assim, usamos nossa expertise de estar há 75 anos no mercado para analisar os rumos comportamentais da sociedade a fim de verificar tendências para o mercado de brin-quedos”.

Aires Leal Fernandes, diretor de marketing da Estrela.

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Ao longo dessas mais de sete décadas, a Brinquedos Estrela se tornou uma grande in-dústria automatizada, a maior fabricante de brinquedos do País. “As conquistas vão além dos números. Desde sua fundação, a Estrela já produziu mais de 25 mil brinquedos diferentes, num total de mais de 1,2 bilhão de unidades distribuídas em todo o território nacional. A nossa liderança está estampada em nossa tra-jetória. Fomos uma das primeiras companhias brasileiras a abrir capital em 1944, iniciamos uma parceria com a Disney já na década de 1940, fomos uma das primeiras indústrias do País a trabalhar com produtos licenciados, que hoje são combustíveis do setor de brinquedos. Enfim, são conquistas que figuram além dos números”, analisa Aires.

Seguindo seu DNA inovador, a Estrela apresenta 200 novidades na Abrin: “Entre elas, destacamos os Ickee Stickeez, os Filly, as novas versões de Susi e as criativas e cheirosas Cupcake Surpresa, além de dois lançamentos altamente tecnológicos: o Supremus Solar e o helicóptero Jetix. Para os bebês, uma das novidades é o Brincando de DJ”, revela.

Para comemorar os 75 anos da Brinquedos Estrela, a empresa investe na comunicação: “Estamos com uma for-te campanha publicitária com mais de 20 filmes de apoio promocional publicitário para colocar em destaque nos-sos lançamentos. Além disso, estamos programando uma ação promocional e institucional no mês de julho, com foco nos 75 anos. Destaco ainda ações de recriação nos principais pontos-de-venda de brinquedos e um reforço nas ações com foco digital por meio de concursos cultu-rais nas nossas redes sociais”, finaliza Aires.

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[serviço]

O IQB – Instituto Brasileiro de Quali-ficação e Certificação foi instituído pelo setor de brinquedos em 1992, como Instituto da Qualidade do Brinquedo. Ao completar 20 anos

de serviços dedicados à meta de promover um merca-do com produtos cada vez mais seguros, ele se lança ao desafio de certificar mais produtos infantis, asse-gurar tranquilidade aos pais que nenhuma criança no Brasil se acidente com nossos brinquedos.

“Nossa missão é certificar produtos assegurando ao consumidor que as empresas fabricantes seguem as normas obrigatórias que proporcionam a seguran-ça desejada por todos nós”, diz Synésio Batista da Costa, idealizador, fundador e presidente do IQB.

Brinquedos e PuericulturaAté 1996, o IQB certificava somente brinque-

dos. A partir de 1997, iniciou uma nova trajetória, expandindo sua área de atuação a produtos de puericultura (mamadeira, chupeta, berço, cadeira alta e carrinho de bebê), artigos para festa, além de brinquedos para playground. Agregando essas novas funções passou a ter a seguinte denomina-ção: Instituto da Qualidade do Brinquedo e Arti-gos Infantis.

Com a experiência de duas décadas, o IQB é acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para oferecer a outros setores serviços de certificação, atendendo também o mercado de colchões, colchonetes e mó-veis escolares. Assim, a partir de 2003 passa a ser o Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação.

Diversidade de produtosO IQB certifica: brinquedos, mamadeiras e bi-

cos de mamadeiras, bicicletas de uso infantil, chu-petas, artigos escolares, artigos para festas, berços, brinquedos para playground, cadeiras altas, carri-nhos para crianças, colchões e colchonetes de es-puma flexível de poliuretano, embalagens plásticas

para água mineral e de mesa – garrafão retornável, móveis escolares e copos plásticos descartáveis.

Vantagem competitivaA certificação oferece aos produtos uma vantagem

competitiva de mercado, pois dá a garantia de que estão de acordo com as necessidades de segurança exigidas pelo consumidor e estabelecidas em Normas Técnicas.

Para obter o Certificado e a Autorização para Uso do Selo de Conformidade do IQB é necessário que o fabricante tenha um sistema de garantia da qualidade, que será avaliado por meio de auditoria em alguns dos requisitos da norma ISO 9001:2008. O segundo passo é o ensaio das amostras em laboratórios acreditados pelo Inmetro ou por signatários do ILAC.

Pela experiência adquirida e pioneirismo, o IQB é líder absoluto na certificação de produtos e nesses 20 anos desenvolveu um atendimento diferenciado e exclusivo para seus clientes.

Serviço:IQB – Instituto Brasileiro de Qualificação e CertificaçãoAv. Santo Amaro, 1.386 – 3° andar04506-001 – São Paulo – SPFone: (11) 3238-1970 / Fax: (11) 3238-1980Email: [email protected]

IQB: 20 anos a serviço da segurança das crianças

Synésio Batista da Costa, idealizador, fundador e presidente do IQB

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[em destaque]

ALID-Group nasceu, em 2010, pe-las mãos de diversos profissionais ao redor do mundo, interligados por um conceito único: a cons-trução de ideias. A divisão de no-

vos negócios do grupo, representada pela Live Design, está sob a gestão de Samuel Perrella –strategy and research design, Henrique Voinschi Lantin – art and research design, e Dom Dorado - comex and research design. Enquanto a ver-tente de branding, Vega Brands, é administrada por Wilton Tremura – diretor comercial de licen-ciamento, Claudia Pereira – marketing, e Signy Valbjorg Sigurthorsdóttir – brand assurance.

A primeira divisão se ocupa da manufatura, da administração e da geração de novos negócios fa-zendo a ligação entre produtos e consumidores. A empresa trata o produto em todas as suas fases, do conceito ao resultado final. Já a Vega Brands encarrega-se da busca, comercialização, adminis-tração e, até mesmo, criação de marcas licencia-das, baseando-se em estudos de comportamento do consumidor. Assim, oferece desde propriedades muito marcantes e com grande identificação com seu público, até marcas de nichos específicos.

De acordo com os executivos responsáveis, a sigla L (live), I (information), D (design) sinte-tiza o cotidiano de cada um de seus integran-

“Crianças precisam simplesmente ser crianças”

tes. O “L” (live) representa o ao vivo, o dia a dia, aquilo que acontece a todo instante, aqui e ago-ra; o “I” (information) define a matéria-prima e o insumo básico, fruto de infindável extrativismo; “D” (design) de desígnio, declara as intenções da empresa, não deixando de lado a tradução pri-mária de desenho e a estruturação de uma ideia, transformando-a em negócios.

A importância do designSegundo a metodologia do grupo, o conceito,

a forma, a cor, a embalagem e as características físicas do produto, tanto quanto seu preço, são alguns dos pontos decisivos para o sucesso. “De-sign é a atribuição do valor intelectual identifica-do pelo comportamento social, pelo mercado e transformado em atributos. Tais conceitos estão associados e aplicados no trabalho desenvolvido junto aos nossos clientes e parceiros”. A Live De-sign se propõe a exceder à expectativa do merca-do, criando produtos e serviços diferenciados, a fim de surpreender o consumidor moderno.

Os serviços oferecidos pela empresa viabili-zam essa experiência, por meio de um trabalho sério, criativo e baseado em pesquisas e estudos do comportamento humano. “Sempre com espí-rito inovador, apontando tendências e abrindo novas perspectivas de negócios e consumo”.

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Por dentro do segmentoGrow, Toyster, Flooty, Game Office, Jak, Co-

tiplás, Mimo Brinquedos, Fini, Erlan, VMP, Cre-deal, São Domingos, Pennacchi e Simas são algumas das empresas que o grupo carrega em seu portfólio, para as quais já desenvolveu pro-dutos. Segundo os administradores, o LID-Group acompanha o desenvolvimento do mercado de brinquedos e suas particularidades, com relação à evolução tecnológica e o impacto da cultura sobre as crianças. “Resgatamos ‘o brincar’, ao proporcionar bases para construção do univer-so lúdico infantil. Os brinquedos de hoje não precisam necessariamente conter apetrechos eletrônicos, mas devem ser atrativos o suficiente para disputar a atenção dos pequenos num novo mundo onde informação e entretenimento estão

por toda parte”, avalia. Para a equipe, os brin-quedos e suas tecnologias mudaram, o mundo mudou, mas o espírito de ser criança conti-nua o mesmo de sempre. “Crianças precisam simplesmente ser crianças. Não existe fórmula mágica, muito menos uma equação ou meto-dologia pré-formatada para seguirmos à risca. Ao desenvolver novos negócios para o público infantil, pensamos e agimos como criança. Esta é a forma mais assertiva”.

No Brasil, entre os clientes que atuam no de-senvolvimento de produtos voltados ao público in-fantil, estão: Editora Abril, Editora On Line, Foroni, Toyng, Grow, Luxcel, Goller, DTC, FestColor, Clio Style, Jandaia, Tabacow, McQueen, Fantasias SulAmericana, Santino, Camesa, Lupo, Riclan, Kikers e Frescor, entre outras.

A empresa vê o mercado brasileiro como um grande negócio, com suas particula-

ridades, capacidade técnica e compe-tência para fazer seu próprio desen-

volvimento. “A indústria nacional de brinquedos é copista, aqui

pouco se cria, grande parte do que é produzido ou ven-dido no mercado brasileiro são simples reproduções de outros países. Não pre-cisamos disso!”, alertam. Para os empresários, isso revela um amplo território de trabalho pela frente. Na visão do grupo, existem dois

grandes paradigmas a serem superados no Brasil:

1 – O verdadeiro desenvol-vimento de produtos que integre

os departamentos de marketing e de produção, por meio de pesquisa

(P&D ou I&D) e a implementação de seus resultados, de forma direta e concreta.

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[em destaque]

Superada esta primeira barreira, passamos para a próxima fase.

2 - A transforma-ção de nomenclatura ou vocabulário: Custo/Despesa para Investi-mento. Produto bom e com conteúdo vende bem. Esta é uma realidade que ainda não foi absorvida por grande parte da indústria. A enorme concorrência nacional e dos importados demanda criatividade e qualidade nos produtos como diferencial.

LicenciamentoInicialmente, o LID-Group fazia apenas a

inclusão de marcas em projetos de novos ne-gócios junto a seus clientes, mas não co-

mercializava propriedades intelectuais. No ano de 2009, alguns parceiros de-tentores de marcas no exterior, solici-taram ajuda para inseri-las no mercado

brasileiro e na América Latina. Feita a análise do negócio, o LID-Group deci-diu abrir uma divisão de licenciamento. Desde então, a Vega Brands atua na ad-ministração e comercialização de mar-cas, objetos de desejo e encantamento aos consumidores de seus clientes.

Atualmente, a Vega conta com marcas renomadas e reconheci-mento mundial, abrangendo uma diversidade social, cultural e etária

que resulta em excelentes oportu-nidades no uso de proprie-dades intelectuais. Angry Birds, Elvis Presley, Dino

Dan e Angel Cat Sugar são

apenas alguns exemplos das propriedades sob a tutela da Vega Brands.

Cases No licenciamento,

o LID-Group se orgu-lha do sucesso de Angry

Birds, os pássaros raivosos e milionários. Fenômeno

de vendas, a licença univer-sal desperta interesse por ser uma

paixão em plena maturidade. Premiada como “A Licença do Ano” na última Toy Fair 2012, em Nova York, a febre já começa a dar resultados no Brasil. Quanto ao desenvolvi-mento de novos negócios, a empresa destaca a linha de oral care da Frescor, cuja proposta de transformar o ato da higiene bucal da crian-ça em um momento prazeroso foi possível com personagens licenciados de grande exposição e de caráter colacionável. A linha se transforma em brinquedo, durante e após a vida útil das escovas de dente.

Por fim, o LID-Group Brasil acolhe seus clientes com uma equipe multidisciplinar, ca-paz de enxergar além das operações corporati-vas, por meio de projetos inusitados, criativos e principalmente lucrativos.

Mais informações: www.lid-group.com ou (11) 2594-5940.

Escova Frescor 3D Junior

Personagens Angry birds

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Aniversário, Dia das Crianças e Natal têm apenas um objetivo para a criançada: ganhar brin-quedos. E aproveitando a des-valorização do dólar na atuali-

dade, os brinquedos importados passaram a ter lugar cativo nas prateleiras de todas as lojas do Brasil, sendo a China fornecedora de 90% de todo o volume trazido do exterior.

Nós adultos sabemos que comprar brinquedo não é brincadeira, e para quem quer importar es-ses produtos é fundamental conhecer as normas e os procedimentos operacionais exigidos. Veja a seguir as informações gerais sobre importações de brinquedos no Brasil, seguidas de um passo a passo com tudo que você precisa saber sobre o assunto.

Basicamente os brinquedos importados es-tão classificados no capítulo 95 da Tarifa Externa Comum (TEC), e mesmo quando muitos desses produtos não são considerados apenas brinque-dos, é imperativo que sejam classificados como se fossem; este é o caso dos aeromodelos, auto-modelos e ferreomodelos, por exemplo.

A principal exigência cobrada do importador é em relação à segurança do brinquedo. Essa obri-gatoriedade consiste na análise de todos os possí-veis riscos envolvidos no uso normal dos brinque-dos, e em garantir a segurança e a preservação das crianças no momento de sua utilização.

Essa análise fica a cargo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Quali-dade Industrial) que gere a chamada Certificação Compulsória dos Produtos Importados. Brinque-dos importados sem homologação têm a sua co-mercialização proibida no País. A Certificação Compulsória é feita por organismos credenciados pelo Inmetro, os chamados OCPs (Organismo de Certificação de Produtos). Esses organismos efe-

tuam todos os ensaios físicos, químicos, mecâni-cos, toxicológicos, de inflamabilidade, elétricos, rotulagem, entre outros, estabelecidos na Norma NM 300/2002 (Segurança de brinquedos).

Uma vez aprovado o brinquedo, é emitido um laudo com o relatório dos ensaios e o OCP concede Autorização para uso do Selo de Iden-tificação da Conformidade. Em outras palavras, é concedido o Certificado de Conformidade e a licença para o uso da Marca de Conformidade, que demonstram ao consumidor o atendimento do produto aos requisitos de segurança contem-plados na NM 300/2002.

Entre os OCPs credenciados, o IFBQ (Ins-tituto Falcão Bauer da Qualidade), o ICEPEX (Instituto de Certificação para Excelência na Conformidade), o INNAC (Instituto Nacional de Avaliação da Conformidade em Produtos) e o IQB (Instituto Brasileiro de Qualificação e Cer-tificação) são alguns dos organismos mais con-ceituados pelo mercado.

Mesmo existindo vários outros credenciados pelo Inmetro, convém notar que esses são os me-lhores em termos de conhecimento, atendimento e alguns deles têm laboratórios próprios. Além do mais, muitos OCPs não possuem em seu es-copo a certificação específica de brinquedos.

A importação de brinquedos no Brasil possui licenciamento não automático e o DECEX (De-partamento de Operações de Comércio Exterior) é responsável pelo deferimento. Como o órgão não possui pontos de atendimentos ao público em geral, essa responsabilidade foi delegada ao Banco do Brasil, que recebe os documentos ori-ginais em suas Gerências de Comércio Exterior, sendo uma parte feita por intermédio do seu sis-tema gerencial (bankline) e a outra, o certificado original, protocolizado pessoalmente.

O passo a passo na importaçãode brinquedos no Brasil

[papo de especialista] logística

por Leandro Callegari Coelho, Fabiana Mendes e Carlos Araújo

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Espaço Brinquedo Revista139Abril / Maio 2012

Os primeirOs passOs na impOrtaçãO de BrinquedOs

O primeiro procedimento a ser cumprido na im-portação de brinquedos é a identificação da faixa etária destes. A norma que especifica a certificação obrigatória para brinquedos utilizados por crianças até 14 anos é o Regulamento Técnico Mercosul, anexo à Portaria Inmetro nº 108/05. Nessa norma, entende-se por brinquedo “aquele produto destina-do a ser utilizado com fins de jogo por crianças de idade inferior aos 14 anos”.

Obrigatoriamente, antes de importar um produto, o empresário deve procurar um OCP credenciado (essa informação pode ser obtida no site do Inmetro), que formulará uma consulta ao órgão fiscalizador.

Nessa etapa, serão avaliados se o produto precisa ou não de certificação compulsória com base nas in-formações descritas pela empresa. Informações, tais como fotos dos produtos, matéria-prima utilizada, fun-ção, qual o indicativo de faixa etária informado para o produto, subsidiarão a decisão a ser tomada. Para esse tipo de consulta não existe um prazo preestabelecido, mas em média considere um prazo de até 15 dias cor-ridos a partir do pedido formal do OCP.

Existem produtos para os quais nem é preciso fa-zer essa consulta, todas as características do brinque-do indicam que ele precisará de certificação compul-sória. Entretanto, sugerimos que seja lida a Portaria nº 108 do Inmetro a fim de observar as exceções para os produtos que não são considerados brinquedos.

Somente após a resposta da consulta feita ao In-metro é que o importador saberá se é necessária a certificação compulsória ou não, e quais documen-tos o OCP exigirá para início do processo de certifi-cação. Nenhum tipo de negociação ou decisão de compra deverá ser feito antes dessa resposta, que é o primeiro passo.

Atualmente, não existe mais a consulta por meio de amostras. Esse é um procedimento antigo do In-metro, em que a importadora podia trazer uma peça de cada brinquedo. Era emitida pelo órgão uma de-claração de liberação para deferimento do LI e des-pacho aduaneiro. Com essa amostra, o OCP realiza-

va os ensaios e emitia a certificação das amostras. Depois de vencida essa etapa, a importadora tinha autorização para comprar no exterior a quantidade que desejasse, ao longo de um período de 12 me-ses, sem que para isso fosse necessário obter uma nova certificação. A legislação atual alterou esse procedimento e não existe mais o trâmite livre.

sistemas 05 e 07: mecanismOs de ava-liaçãO da cOnfOrmidade

Segundo as regras que vigoram na atualidade, o mecanismo para avaliação da conformidade é di-vidido em três classificações: Sistema 04, Sistema 05 e Sistema 07. Para importação são utilizados o Sistema 05 e o Sistema 07.

O Sistema 07, mais utilizado, é um modelo com certificação por lote, em que são realizados os ensaios em amostras representativas tomadas por cada lote fabricado ou importado, ou seja, a cada importação é necessário efetuar todos os en-saios e obter a certificação.

Nesse sistema, no momento em que a carga for descarregada no porto e armazenada (seja em zona primária ou secundária), o importador ou seu representante agenda uma coleta, e os represen-tantes da OCP retiram o material necessário para os ensaios. O restante fica armazenado à espera do resultado. Não existe a possiblidade de assinatura de Termo de Responsabilidade ou Termo de Guar-da, como acontece com os vinhos e bebidas em geral. Somente após a emissão da Certificação, é que o licenciamento de importação é concedido e se pode iniciar o despacho aduaneiro.

O Sistema 05 é um modelo de certificação em que é feita uma auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade na fábrica.

Nesse modelo é permitido que o importador utilize um laboratório estrangeiro para efetuar os ensaios dos brinquedos, desde que esse laborató-rio seja acreditado pelo Inmetro ou por laboratórios acreditados por signatários do ILAC (International Laboratory Accreditation Co-Operation), que é uma associação de cooperação internacional que reúne organismos de acreditação de laboratórios de todo

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Espaço Brinquedo Revista 140 Abril / Maio 2012

o mundo. Essa acreditação precisa estar no escopo da norma NM 300:2002 e os ensaios serão coorde-nados no exterior pelo OCP.

Além disso, no Sistema 05 todos os relatórios de ensaios devem estar em português ou conter tradu-ção juramentada, além do cumprimento das demais exigências previstas na Portaria Inmetro nº 321/09.

Esse tipo de certificação tem alto custo, porém o produto importado já chega ao país certificado. Dependendo do porte da empresa e do volume comprado, essa modalidade pode oferecer viabili-dade econômica.

prOcedimentOs de cOleta da amOs-tra para ensaiO

Após a confirmação da chegada do produto no porto, e após os trâmites operacionais de desestu-fagem da carga (desova) e separação dos produtos por tipo/marca/especificações geralmente são co-letadas três amostras de cada produto (prova, con-traprova e testemunha).

Caso qualquer amostra ensaiada seja reprova-da, deve ser ensaiada a amostra de contraprova, havendo nova reprovação, o brinquedo deve ser considerado reprovado, não sendo possível o en-saio da testemunha. O lote que representa essa amostra deve ser repatriado ou destruído, a custos do solicitante. Caso a contraprova seja aprovada, deve-se realizar também o ensaio na amostra tes-temunha para obter a definição da análise.

dOcumentaçãO necessária para O de-ferimentO dO licenciamentO de impOr-taçãO nãO autOmáticO

O LI de brinquedos não possui restrição de em-barque, e a emissão e o deferimento podem aconte-cer após a saída da carga no exterior, porém anterior-mente ao despacho aduaneiro. Essas informações constam na Portaria nº 29/07 e na Consolidação das Normas Administrativas da Importação (Portaria Se-cex nº 23/2011, Subseção IV, Art.17, §1º, alínea 4).

Para deferir esse licenciamento, o Banco do Brasil solicita o extrato do LI, o preenchimento do pedido de anuência e apresentação do original do certificado emitido pelo OCP.

Utilizando das melhores práticas de gestão de pro-cesso de importação, é aconselhado que esse LI seja emitido no mínimo 15 dias antes da chegada da carga nos portos brasileiros, para que haja tempo suficiente para contatar o OCP, enviar os documentos necessá-rios para análise e agendar a retirada de amostras.

Segundo a Portaria Secex nº 29/07, é necessário informar o nº do CE.BRI nas informações comple-mentares do LI. O CE.BRI é o número contratual gerado para a importadora quando esta se cadastra junto ao OCP.

Para os produtos indicados para maiores de 14 anos (sem certificação compulsória) não é necessá-rio colocar o nº do CE.BRI, pois o procedimento é diferente e o importador receberá uma Declaração de isenção emitida pelo Inmetro e não pelo OCP. De posse dessa declaração (original), o importador encaminha para o Banco do Brasil, que informa no ato do deferimento o respectivo número em campo específico do LI.

critériOs para definiçãO dO lOteO lote é o conjunto de todos os brinquedos que se-

rão submetidos à avaliação para ensaios e certificação, oriundos de uma mesma unidade de fabricação e que constituam uma mesma família, descrito no anexo VI do Regulamento Técnico do Mercosul, apresentando a mesma codificação NCM (Portaria nº 321/2009).

A cada nova importação será considerado um novo lote, indiferente se os produtos são os mesmos importados e certificados anteriormente. Será ne-cessário cumprir os mesmos requisitos, como retirar amostras, realizar ensaios e obter nova certificação.

custO tOtal da certificaçãODiversos fatores determinarão o custo final da

certificação. Elementos como tamanho do lote, quantidade de ensaios, tipos de ensaios de acordo com as características do brinquedo determinarão o preço do serviço. Além disso, há o custo da coleta e da destruição da amostra. Tudo isso está descrito na Portaria Inmetro nº321 de 29/10/09, procedimento para certificação de brinquedo, item 2.1.4.3.

Existe também o custo de deslocamento do audi-tor que fará a coleta das amostras, além de despesas

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Espaço Brinquedo Revista 142 Abril / Maio 2012

com passagem aérea, hospedagem, combustível, alimentação, entre outras coisas.

A título de exemplo, para uma empresa sedia-da no interior de São Paulo e para a qual foi neces-sário apenas um dia para a coleta, o custo de todo o processo pode chegar aos 10% do valor FOB da mercadoria. Porém essa estimativa pode variar por empresa e/ou tipo do produto.

prOcedimentOs aduaneirOs na liBe-raçãO da carga

Por se tratar de mercadorias que necessitam de coleta, torna-se necessário que o importador providencie a desova completa da mercadoria tão logo a carga chegue ao porto. Além disso, a sen-sibilidade do produto obriga a transferência adua-neira da zona primária (porto, aeroporto ou zona de fronteira) para uma zona secundária (porto seco). Essa remoção permitirá maior controle das mercadorias e dos serviços a serem executados.

Uma vez com o certificado emitido pela OCP e o licenciamento de importação não automático de-ferido, a próxima etapa é iniciar o Despacho Adua-neiro com o registro da Declaração de Importação.

O despacho aduaneiro dessa família de produ-tos congrega os mesmos procedimentos de outras operações, sendo que o Ato Declaratório Executi-vo Coana nº 20/05 determina que para as impor-tações dos brinquedos classificáveis nas posições 9501, 9502, 9503 e no subitem 9504.10.10, sujei-tos à certificação compulsória por Organismos de Certificação de Produtos (OCP), deverá ser infor-mado, no campo “Informações Complementares” da Declaração de Importação (DI), o número do Certificado de Segurança emitido pelo OCP. De-verá ainda ser correlacionado o número do Certi-ficado de Segurança ao da correspondente “adi-ção” da DI e respectivo item, se for o caso.

O descumprimento dessa obrigação caracteri-za a infração prevista no § 1º combinado com o inciso III do § 2º, ambos do artigo 69 da Lei nº 10.833/03, que prevê multa “por omitir ou pres-tar de forma inexata ou incompleta informação de natureza administrativo-tributária, cambial ou

comercial necessária à determinação do procedi-mento de controle aduaneiro apropriado”.

A Seleção Parametrizada para Conferência Adua-neira seguirá os critérios estabelecidos no Art. 21, §1, da IN SRF 680/06, que direciona Canais de Parame-trização, com base em regularidade fiscal e habitua-lidade do importador, natureza, volume ou valor da importação, origem, características, procedência e destinação da mercadoria, além da capacidade ope-racional e econômico-financeira do importador.

dispensa de certificaçãO cOmpulsóriaCaso o produto seja classificado para maiores

de 14 anos, há a necessidade de licenciamento não automático também deferido pelo DECEX/Banco do Brasil, porém sem certificação compul-sória emitida pela OCP.

De acordo com o Regulamento Técnico Merco-sul, anexo à Portaria Inmetro nº 108/05 (Anexo II, itens 1 a 22), todos os produtos que não são con-siderados brinquedos (descritos no próprio anexo), receberão uma dispensa de Certificação Compul-sória, que servirá de base documental para o de-ferimento do LI pelo órgão anuente. São exemplos os modelos em escala reduzida, do tipo hobby ou artesanal, os enfeites de Natal, os quebra-cabeças com mais de 500 peças, os veículos com motores à combustão, dentre vários outros.

sistema OrquestraPara se obter a dispensa de certificação com-

pulsória, o importador necessita incluir o pedido por intermédio do Sistema Orquestra. O Sistema Orquestra é uma ferramenta disponibilizada pelo Inmetro a partir de 2011, em que os importadores solicitam as isenções sem a necessidade transitar papéis. Tudo é feito de forma digital e é permitido ao importador acompanhar, corrigir, cumprir pen-dências e receber a declaração.

dOcumentaçãO para dispensa de cer-tificaçãO cOmpulsória

No momento da inclusão do pedido, o impor-tador ou seu representante envia uma cópia digi-talizada da fatura proforma, do extrato do LI, fotos dos produtos ou catálogo comercial, solicitação

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Espaço Brinquedo Revista 144 Abril / Maio 2012

em papel timbrado e com a assinatura do responsável legal da empresa, de Declaração de Isenção com a descrição da finalidade comercial do produto e foto da embalagem original do produto em que consta a infor-mação oficial da faixa etária indicada pelo fabricante.

prazO para emissãO da dispensa de certificaçãO cOmpulsória

De acordo com a Portaria Inmetro nº 354/2008, Art. 2º, o prazo para análise e liberação da decla-ração de isenção é de 30 dias corridos a partir do recebimento da documentação no Sistema Or-questra desde que cumpridas às exigências e sem nenhuma pendência. Ou seja, o importador pre-cisa solicitar esse pleito com aproximadamente 40 dias antes da chegada da carga no Brasil, para evi-tar qualquer tipo de atraso na liberação da carga.

selO dO inmetrOO selo do Inmetro é obrigatório em qualquer

brinquedo comercializado no Brasil, concedido apenas após a certificação compulsória emitida por um OCP.

O selo contém a marca do organismo acredi-tador (OCP), o foco da certificação (saúde e segu-rança) e a marca do Inmetro.

O selo pode vir diretamente impresso, em etique-ta autoadesiva indelével na embalagem ou afixada ao próprio produto em etiquetas de pano, como no caso de pelúcias. Lembrando que os produtos que são isentos de certificação (por serem indicados para maiores de 14 anos) não devem conter o selo do In-metro em sua embalagem, pois não foram ensaiados.

No Sistema 07 o produto não pode vir etique-tado da origem com o selo do Inmetro, sendo so-mente permitido colocá-lo após todos os ensaios, aprovação e certificação. Isso implica dizer que a carga deverá ficar armazenada em recinto alfande-gado à espera do resultado final. Após a emissão da certificação (ou dispensa), o importador deverá providenciar a etiquetagem ou embalagem, agora com o selo oficial permitido.

Somente no Sistema 05, em que os ensaios e certificação são feitos no exterior, é permitido que o produto seja embarcado com o selo do Inmetro.

BrinquedOs cOm equipamentOs trans-missOres de radiOfrequência

De acordo com a Portaria Inmetro nº 321/09, os brin-quedos que possuem equipamentos transmissores de ra-diofrequência, como os carrinhos com controle remoto, deverão obter certificação e homologação dos Rádios pela Anatel antes da certificação da OCP, que ficará vin-culada à Certificação do Brinquedo.

cOnsiderações finaisComo dito ao longo desse artigo, os brinquedos me-

xem com o imaginário infantil (e adulto também). Em muitas ocasiões, a tentação do preço barato pode suplan-tar a obrigação de zelar pela saúde e segurança do usuário.

Entretanto, comprar brinquedo não é brincadeira e todos devem adquirir produtos em estabelecimentos co-merciais formais e tradicionais, além de verificar se a em-balagem não foi violada.

Brinquedos para crianças de até 14 anos só podem ser nacionalizados após a certificação compulsória emi-tida por uma OCP. Para aqueles acima dessa idade, é necessário que o interessado obtenha uma dispensa de certificação, que também segue um rito formal e leva aproximadamente 30 dias.

Somente após um dos dois procedimentos citados anteriormente é que o produto pode receber o Selo Oficial, contendo a marca do organismo acreditador (OCP), o foco da certificação (saúde e segurança) e a marca do Inmetro.

Por último, e não menos importante, mesmo o produto sendo certificado e adquirido em um estabe-lecimento adequado, é preciso que o consumidor res-peite a faixa etária indicada em função do tamanho das peças, que podem trazer riscos à saúde.

leandrO callegari cOelhO é editor do logísti-ca descomplicada (www.logisticadescomplicada.com).

faBiana mendes é analista de importação em uma empresa importadora de brinquedos, bacharel em administração de empresas e pós-graduada em comércio exterior e negócios internacionais. perfil no linked-in: br.linkedin.com/in/fabianamendes.

carlOs araújO é editor do comexBlog ( www.comexblog.com.br).

[papo de especialista] logística

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Espaço Brinquedo Revista 146 Abril / Maio 2012

[os 10 +]

A Feira Livre[Campos dos Goytacazes – RJ]1º Arena do Bayblade – Lider.2º Beyblade – Hasbro.3º Tapetes Educativos – Mingone.4º Jogo UNO – Mattel.5º Super Jogo da Vida – Estrela.6º Gangorra do Pluto – Xalingo.7º Mesa Recreio – Bandeirante.8º Triciclos Sortidos – TK3 (Track).9º Turma da Mônica (Clássicos) – Multibrink.10º Torre Copos (Super Timer) – Grow.

Azul e Rosa Brinquedos Educativos[São Paulo – SP]1º Bola ao Cesto de tecido – Softmel.2º Futebox – Mitra.3º Ecolândia – Ludens Spirit.4º Bola de Ideias – Andwell.5º Mega Bolhas – Piá Brasil.6º Quebra-Cabeça 3D – Conceito Básico.7º Brinquedos de Montar – Atto.8º Escreva e Apague – Ciranda Cultural.9º Bonecas de Tecido – Gui Gui.10º Mesa de Avião – Picolé Brasil.

Balão Mágico Brinquedos[São José do Rio Preto – SP]1º Hot Wheels Sort Carrinhos Básicos – Mattel.2º Barata Mo Barato – DTC.3º Boneca Belinha – Estrela.4º Lego Mini Figura Série Boz – Lego.5º Max Steel Sort Figura Básica – Mattel.6º Caixa 33PC Alegria – Dismat.7º Carro Babycards – Dismat.8º Jogo Uno – Mattel.9º Hot Wheels Pacote 5 carros – Mattel.10º Boneca Baby Jr. Fofinho vestido – Cotiplás.

A movimentação das vendasConfira os brinquedos mais procurados em janeiro e fevereiro

Dinolândia[Piauí e Maranhão] 1º Hot Wheels Carrinhos Básicos – Mattel.2º Mó Barato – DTC.3º Geleinha 110 g – Ascatoys.4º Beyblade de Batalha – Hasbro.5º Luz Mágica – DTC.6º Polly Dupla Bichinhos Novo – Mattel.7º Massa Play Doh Pote Individual – Hasbro.8º Boneca Barbie Escola Princesas – Mattel.9º Hot Wheels Rev-Ups Sort Veículos – Mattel.10º Max Steel Sort Figura Básica – Mattel.

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Espaço Brinquedo Revista147Abril / Maio 2012

Azul e Rosa Brinquedos Educativos[São Paulo – SP]1º Bola ao Cesto de tecido – Softmel.2º Futebox – Mitra.3º Ecolândia – Ludens Spirit.4º Bola de Ideias – Andwell.5º Mega Bolhas – Piá Brasil.6º Quebra-Cabeça 3D – Conceito Básico.7º Brinquedos de Montar – Atto.8º Escreva e Apague – Ciranda Cultural.9º Bonecas de Tecido – Gui Gui.10º Mesa de Avião – Picolé Brasil.

Mimo & Cia[São Paulo – SP]1º Mó Barato – DTC.2º Beyblade de Batalha – Hasbro.3º Gormiti Elemental Fusion – Long Jump.4º I/R Spiderman Silverlit – Estrela.5º Luz Mágica – The Oriental Magic Show – DTC.6º Whip It Iron Man MK6 – Estrela.7º Littlest Pet Shop Primavera – Hasbro.8º LIV Kit Férias Tropicais com Acessórios – Long Jump.9º Disco Flash – DTC.10º Zoobles – Long Jump.

Brinquedos da Hora[Salto – SP ]1º Hot Wheels Sort Carrinhos Básicos – Mattel.2º Mó Barato – DTC.3º Beyblade de Batalha – Hasbro.4º Babby Cars – Dismat.5º Lança Água Animais – Mor.6º Furry Frenzies Pets Motorizado – Hasbro.7º Play Doh Pote individual – Hasbro.8º Max Steel Sort Figura Básica – Mattel.9º Carrinhos Conjunto de Ofertas Hot Wheels – Mattel.10º Uno Original – Mattel.

Fabdré Brinquedos[São Paulo e Guarulhos]1º Monster High – Mattel.2º Little Mommy Fraldinha – Mattel.3º Nerf Maverick – Hasbro.4º Skate Boy – Fenix.5º Lanterna Verde Canhão de Batalha – Mattel.6º Little Mommy Abraços e Carinhos – Mattel.7º Sundae Splash Polly – Mattel.8º Mini Show da Polly – Mattel.9º MegaSenha – Estrela.10º Patati e Patatá – Multibrink.

Fnac[Brasil] 1º DVD Portátil Backyardigans Dvt-K3500 – Tectoy.2º Cadeira Bricks & Klicks Smoby – Gulliver.3º Kit de Mágicas 30 Truques – Grow. 4º Cavalete de Pintura Completo – Conceito Básico.5º Turma da Mônica Carrinho de Praia – Gulliver.6º Alfabeto Magnético – Conceito Básico.7º Pelúcia Pop Peixonauta – Long Jump. 8º Galinha Pintadinha Letras do A ao Z – Brincadeira de Criança. 9º Turma da Mônica Conhecendo as Vogais – Brincadeira de Criança. 10º Backyardigans Massa de Modelar Mini Balde Divertido – Sunny.

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Espaço Brinquedo Revista 148 Abril / Maio 2012

Há muito tempo que embalagem deixou de ser meramente uma caixa bonita que acondiciona produtos. Esse importante item de diferenciação é também uma

importante ferramenta de merchandising e pode fazer toda a diferença no momento de decisão de compra dos consumidores.

Vamos imaginar uma boneca de 30 cm em vi-nil e que fala 20 frases diferentes. Ou ainda uma carreta estilo cegonheira de roda livre, com car-rinhos na carroceria. Percorrendo qualquer boa loja de brinquedos é fácil encontrar pelo menos uma dúzia de ofertas desses produtos de diferen-tes fabricantes. Mas como diferenciar um produ-to dos demais, numa categoria onde é tão difícil encontrar diferenciais perceptíveis pelo consumi-dor? A embalagem é quem pode fazer toda a dife-rença nesses casos.

Segundo o autor J. B. Pinho, “em geral, a em-balagem deve atender às condições necessárias para cumprir sua função mercadológica: ser um anúncio, atrair a atenção do consumidor, desta-car-se no ponto de venda, identificar rapidamente o produto, propagar eficientemente a marca, ter aspecto limpo e higiênico, ser de fácil manuseio, gerar credibilidade e acrescer um novo valor ao produto. Na realidade, é no ponto de venda que ocorre o confronto entre o consumidor com as di-ferentes marcas concorrentes de um mesmo pro-

duto. A embalagem pode, então, desempenhar um papel decisivo, constituindo-se naquilo que chamamos de ‘vendedor silencioso’, o final e o único vendedor no momento crítico da decisão de compra” (Comunicação em Marketing, p.104).

A embalagem tem um papel muito importante no mix de marketing do produto e seu desenvolvi-mento deve ser tratado com igual profundidade es-tratégica, levando-se em consideração alguns fato-res como: características do segmento de mercado, posicionamento da concorrência, ângulo de ataque da abordagem de vendas, diferencial a ser perce-bido pelo consumidor e, naturalmente, o gosto do dono da fábrica. Na prática, a ordem das coisas não acontece nessa mesma hierarquia de prioridades.

Consultamos alguns experts no desenvolvi-mento de embalagens do segmento de brinque-dos, que atendem a várias empresas, para saber como os fabricantes e importadores estão se posi-cionando ante esse cenário.

A primeira grande surpresa é com relação ao briefing. Denomina-se briefing o documento que o marketing prepara para sua agência quando encomenda uma solução de comunicação, inclu-sive uma embalagem. Curiosamente, das quatro agências pesquisadas, nenhuma disse receber qualquer tipo de briefing dos seus clientes. Na maioria dos trabalhos, a orientação aconte-ce numa conversa na qual o cliente aponta as prioridades. Segundo Charles, do estúdio Caan

por Marcelo Rossi

A embalagem como ferramenta de merchandising

[papo de especialista] ponto de venda

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Espaço Brinquedo Revista149Abril / Maio 2012

(www.caan.com.br), “a maioria dos clientes procu-ra uma ‘caixa barata’ para minimizar o impacto de custos”. A partir daí, o pedido mais comum é inova-ção e ‘uma caixa diferente’. Ainda segundo Charles, praticamente nenhum cliente indica qual o caminho estratégico que a comunicação deve percorrer para chegar a uma solução criativa e estrategicamente correta. Então, todo o processo fica concentrado numa questão de “agradar o cliente” e fazer uma embalagem que custe pouco e que ele goste. Não admira que o processo de criação de uma embala-gem de brinquedo seja composto de idas e vindas até que se chegue a um ponto em comum entre o que a agência desenvolve e o que o cliente gosta. “A maio-ria dos clientes manda o produto, dá o tema, manda desenvolver e fica ‘flanelando layout’ até agradar: muda 5 mm para a esquerda, 5 mm para baixo etc.”

Outro estúdio que também atua com foco no mercado de brinquedos – e que coleciona muitos trabalhos no portfólio – aponta para o problema da falta de orientação precisa dos clientes. Para Marien (www.marien.com.br), a ausência de briefing atrapa-lha muito o processo, principalmente nessa época do ano, na qual a maioria dos clientes deixa tudo para a última hora e o tempo disponível para o trabalho com as embalagens é escasso e deve ser potencializado: “as indústrias investem, quase que heroicamente, milhões de reais em suas fábricas, em equipamen-tos de produção, em moldes que mandam fazer no Brasil, na China, em Portugal e que custam milhares e milhares de dólares, às vezes chegando na casa do milhão. Contratam os melhores técnicos para a pro-dução de seus brinquedos e viajam o mundo todo em busca de novos produtos que encantem as crian-ças e vendam bastante! Contratos de licenciamentos milionários. Mas, quando chega o momento de ‘em-brulhar seus brinquedos para presente’, de conquistar o consumidor no momento decisivo da compra, de valorizar e dar os últimos retoques que vão fazer a diferença, normalmente essas mesmas indústrias cos-tumam dar tremendas derrapadas”.

A confecção de um briefing para o desenvol-

vimento de embalagem é sempre um exercício de ali-nhamento entre as visões de como o produto deve ser posicionado. Se ao final da confecção do briefing a maioria das perguntas sobre a estratégia do produto for respondida, o projeto tem grande potencial de al-cançar os resultados de mercado e melhor de tudo – o grau de exigência no padrão de qualidade estratégica que sua agência deverá apresentar tem que ser muito mais elevado.

Algumas questões básicas que o briefing deve orientar:

1 – Objetivo do Produto – O que conquistar no mercado.

2 – Posicionamento – O que o produto oferece e quem ele deve conquistar.

3 – Principal diferencial a ser explorado/argumento básico de vendas (quem define essa estratégia é

sempre o marketing).

4 – Descrição do produto (apresentação, versões, usos, categoria etc).

5 – Onde o produto será vendido (perfil de loja, nú-mero de frentes estimado, corredor etc.).

6 – Quem compra e quem consome (dados demo-gráficos e psicográficos).

7 – Concorrência – é importante orientar quais pro-dutos são concorrentes diretos e indiretos.

8 – Nível de preços x concorrência.

9 – Estratégia de comunicação (propaganda, pro-moção, etc).

10 – Dados que devem constar na embalagem (marca, slogan, peso, volume, textos legais,

fabricante, SAC etc.).

11 – É recomendável uso de foto/ilustração? Do produto em uso, do perfil do consumidor?.

12 – Cores (número máximo, cores obrigatórias, cores restritas).

13 – Principais atributos visuais da embalagem pretendida (masculina/feminina, adulta/in-

fantil, elitista/popular etc).

Tão importante quanto a embalagem, o material

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Espaço Brinquedo Revista 150 Abril / Maio 2012

[papo de especialista] ponto de venda

de ponto de venda deve ser desenvolvido dentro da mesma premissa estratégica, afinal, trata-se da extensão da embalagem, gerando maior impacto na área de vendas. Mas atenção! Se a embalagem levar a mensagem errada, o material de ponto de venda vai ressaltar ainda mais o posicionamen-to equivocado. Idealmente, o material de ponto de venda e a embalagem devem fazer parte do mesmo processo de criação, desenvolvimento e aplicação.

Incrivelmente, por mais óbvio que possa pare-cer, a falta desses cuidados básicos no desenvolvi-mento de embalagens pode causar danos ao giro de produtos, acarretando prejuízos não apenas nas verbas de vendas e descontos para resolver o produto encalhado, mas, principalmente, em agregar ao produto (que pode ser um brinquedo sensacional) a imagem de produto que não gira.

No final do ano passado, um dos clientes de Gestão de Varejo da PDV Active lançou um brin-quedo com luzes e som, posicionado como Pre-mium Price, mas com uma percepção de custo x benefício muito favorável. Potencialmente um sucesso de mercado. Entretanto, o marketing se “esqueceu” de contar sobre os diferenciais luzes e sons na parte frontal da embalagem. O resulta-do era que uma vez armazenado nas gôndolas, o consumidor não conseguia enxergar o benefício e se desestimulava com o custo. Foi preciso um esforço organizado da equipe de merchandising para a alocação de etiquetas adesivas em todas as embalagens no trabalho de reposição identi-ficando o benefício, garantindo 100% de giro na maioria das lojas trabalhadas. Mas nem sempre o pessoal de campo consegue identificar esses problemas rapidamente, daí serão várias negocia-ções e pedidos de verbas para baixar o preço do produto, quando a estratégia adequada seria uma embalagem que valorizasse o benefício.

Outra curiosidade bastante presente é o uso de janelas try me, na qual não existe integração

de trabalho com o pessoal de ponto de venda, resultando numa série de consumidores que são estimulados a testar os produtos, mas sem baterias de reposição, acabam causando frustração. Con-sumidores frustrados tendem a prestigiar produtos da concorrência, invariavelmente.

Com o mercado de brinquedos amadurecendo e a competitividade obrigando as empresas a se tornarem mais estratégicas e ter embalagens “que vendem” é fator preponderante para alcançar os objetivos de mercado.

Uma verdadeira “embalagem vendedora” para ser eficiente, deve:

• atrair a atenção do consumidor instantanea-mente (um quinto de segundo), pois é por meio desse processo de atração que se inicia o pro-cesso de compra e venda;

• permitir a identificação rápida do produto, por sua forma e seu grafismo;

• permitir uma boa identificação da marca;• transmitir uma mensagem motivadora sobre

as características do produto, despertando desejo de compra;

• criar confiança;• ser de fácil manuseio para levar para casa e usar.

(Seragini, 1984, p. 24)

Além disso, embalagem é apenas uma ferra-menta de um composto mercadológico inteligen-te e integrar suas estratégias de produtos com as estratégias de trade marketing e de pontos de ven-da é fundamental para se obter máximo retorno dos investimentos e manter sua marca sempre à frente dos concorrentes.

MArcelo rossi é diretor da PDV Active – Gestão de Ponto de Vendas

[email protected] / (11) 2359-2026

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Espaço Brinquedo Revista 152 Abril / Maio 2012

Experiência faz a diferença!

GTB do Brasil Representações Comerciais Ltda.Trata-se de uma empresa inovadora, dinâmica, eficaz e transpa-rente que disponibiliza aos clientes o que há de melhor no merca-do: diversidade de produtos e qualidade no atendimento.No mercado há mais de 15 anos, a GTB do Brasil é composta por dois sócios, Antônio Pereira dos Reis e Willians Daniel Taccola.Entre as marcas representadas pelo escritório, mais de 30 fabri-cantes nacionais e importados. Por meio de alguns representantes e colaboradores, a GTB atende São Paulo, Grande São Paulo e ao restante do Brasil no showroom situado à rua Miguel Carlos, nú-mero 11, sala 24 , 2° andar.Contatos: (11) 3227-8929 / 3227-3140 - [email protected].

Representações LiderNo ramo de representação comercial há mais de 38 anos, a empresa tem um showroom com atendimento personalizado e uma equipe de profissionais voltados a fechar bons negócios. Manter ativa uma carteira com cerca de 8 mil clientes é a principal missão dessa equi-pe. Apesar da localização no centro de São Paulo, a clientela está espalhada pelo Brasil inteiro. Por isso, a empresa procura inovar nas negociações e busca novi-dades, a fim de retribuir tanto prestígio.A empresa conta com cerca de 10 mil itens, entre brinquedos, utilidades domésticas, presentes, óculos e artigos de decoração (nacionais e importados).Empresa familiar, a Representações Lider mantém a seriedade do negócio com bom humor e disposição no atendimento. João Cardoso de Sá atua há mais de 38 anos no mercado de brinquedo e Salimar Ammar é gerente de vendas há 16 anos.Contatos: Equipe de Vendas do Brasil - (11) 3315-1515 / Salimar Ammar - (11) 7822-7223 / ID.55*118*68451.

Relacionamento e estrutura para atender bem

[representante]

Willians e Antônio

Equipe de vendas da Representações Lider

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Espaço Brinquedo Revista 154 Abril / Maio 2012

Noelito PereiraRepresentação: N.H.P Rep. Com. de Brinquedos Ltda.Empresas representadas: Hasbro-Semaan, Toyster, Long Jump, Yellow, Sideral Brinquedos, Guisval, Miniaturas.Experiência de mercado: 11 anos.Região de atuação: Alto-Tietê e Vale do Paraíba.Diferencial: É fundamental trabalhar com transparência, pro-movendo negociações claras e bem-definidas para facilitar. Ge-renciar bem os clientes é sempre um prazer.Além disso, auxiliá-los com tabelas atualizadas, catálogo pre-cificado, repassando as ações promocionais e informações no sentido de beneficiar seus parceiros. Afinal, eles são a razão do nosso trabalho. Assim, criamos uma harmonia perfeita entre re-presentantes, clientes, parceiros e as marcas representadas.Contatos: (11) 4739-1731, (12) 8110-4434, (11) 9751-0256 - [email protected].

Robertson BarbosaRepresentação: Robertson Barbosa Representações Ltda.Empresas representadas: Carimbrás Ind. Com. de Brinquedos e Soft Toys.Atendemos lojas de brinquedos e também algumas especializadas em produtos educativos, além de papelarias. Temos muito conhecimento e experiência nesse segmento de educativos de madeira.Inicialmente, o trabalho com a Carimbrás foi realizado na cidade do Rio de Janeiro. Posteriormente, a representação passou para o estado de San-ta Catarina e, há nove anos, a empresa está focada no interior de São Paulo, a partir de Campinas, atuando em diversas cidades.Experiência de mercado: Há mais de 13 anos no mercado de brinquedo. Região de atuação: Todo interior de São Paulo.Contato: (14) 9729-9671 e 8102-6023 [email protected].

[representante]

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Abril / Maio 2012158

[evento]

As empresas que atuam com o pú-blico infantojuvenil buscam, além de compreender o comportamento e os hábitos das novas gerações, estratégias de como explorar o po-

tencial de consumo infantil e aumentar sua pene-tração de mercado.

É com essa finalidade que o International Quality & Productivity Center – IQPC, desenvol-veu a 8ª edição da conferência Kid & Tweens Po-wer Brasil.

Compreender e comunicar-se adequadamente com o público infantojuvenil é o foco do even-to. Prover conteúdo que possibilite a penetração de produto neste mercado, entendendo como as crianças enxergam o mundo dos adultos e avaliar suas percepções e opiniões sobre produtos e ser-viços é o objetivo do encontro.

Dentre os importantes temas que serão debati-dos estão licenciamento, publicidade e propagan-da, trade marketing, mídias comuns e mídias on- -line de diferentes segmentos e para consumidores que vão desde a alta renda até a nova classe média.

O evento acontece de 26 a 28 de junho de 2012 em São Paulo, e está repleto de novidades e sessões interativas.

Mais informações: [email protected]

O evento acontece de 26 a 28 de junho em São Paulo Kid &Tweens Power Brasil 2012

data: 26 a 28 de junho local: Hotel Golden Tulip Paulista PlazaAlameda Santos, 85, São PauloTel. (11) 2627-1000Contato: [email protected]

Mencione o código 10495.007_eBpara obter 10% de desconto.

Confira as eMPresas PalesTranTes:

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 2012160

[se eu fosse criança]

RogéRio Camilote[Brinquedolândia]

Se eu fosse criança hoje, sem dúvida, gostaria de ter uma moto elétrica 12v, pela emoção, liberdade e prazer que a velocidade proporciona. Não é à toa que meu desenho favorito é o Speed

Racer.

Silvia BiSSoli[mutibrink]

Se eu fosse criança hoje, gostaria de ter uma banheirinha de boneca

– igual à de verdade. Quando eu era pequena, adorava cuidar dos

bebezões. Brincar de boneca é muito bom, mas brincar de boneca

e com água é tudo de bom! Hoje em dia, existem vários complementos para essa brincadeira ficar muito legal

como: carrinhos de bonecas, cadeirão de papa, bercinhos e muitos acessórios. A banheirinha é o meu brinquedo preferido, pois simula o banho de um bebê de verdade.

Além disso, adoro as princesas da Disney. Os desenhos são incríveis e sempre me emocionam.

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Espaço Brinquedo Revista Abril / Maio 2012

[zoom][zoom]

Recomendaçãode leitura

LiteraturaInfantil:

4º Fórum Licensing Brasil

O atual cenário do licenciamento no Brasil, como

acertar na escolha da licença para seu produto, o

real diferencial competitivo ao tornar-se um licen-

ciado, licenciador x licenciado: o papel de cada

plataforma na gestão do produto e como atrair o

olhar do consumidor no ponto de venda serão al-

guns dos temas abordados. Para inscrever-se, basta

acessar: www.forumlicensingbrasil.com.br.

Data: 16 de maio de 2012.

Local: Centro Brasileiro Britânico – Rua Ferreira de

Araújo, 741 – Pinheiros, São Paulo.

Horário: das 8h às 13h.

Próximos eventosTrabalho em equipePara formar um time per-

feito, existem apenas duas op-

ções: encontrar um talento nato

ou treinar as pessoas que fazem

parte dele. Mas é preciso estar

apto a expressar as qualidades

que se espera dos outros membros. Em 17

Princípios do Trabalho em Equipe, John C. Maxwell —

palestrante e escritor — lista as características para co-

locar isso em prática. Valorizar os integrantes do time e

ser comunicativo e entusiástico são alguns dos passos.

O autor tem diversos títulos figurando na lista de best-

-sellers do The New York Times e mais de 20 milhões

de cópias vendidas em vários países. Fundador das or-

ganizações Injoy Stewardship Services e Equip, é consi-

derado o maior especialista em treinamento de líderes

do mundo.

17 Princípios do Trabalho em Equipe

Editora: Thomas Nelson Brasil.

Autor: John C. Maxwell.

Páginas: 168.

Livros ajudam crianças a superar conflitosAssim como os adultos, muitas crianças também sofrem com diversos problemas,

como dificuldade de aprendizagem na escola, conflitos na família, baixa autoestima

e rejeição por parte de coleguinhas.

Para ajudá-las a lidar com esses conflitos foi lançada a coleção de seis livros, intitulada

“Faça Seu Mundo Melhor”.

De autoria da psicóloga Ruth Souza, especialista em psicopatologia da criança e do

adolescente, e da jornalista Roberta Ribeiro, a coleção estimula a imaginação e os pen-

samentos felizes, proporcionando uma vida mais leve aos pequenos, além de favorecer

a melhoria da autoestima, dos relacionamentos e da aprendizagem.

Para obter mais informações, acesse: www.fazendoseumundomelhor.com.br.

Faça Seu Mundo Melhor

Autoras: Ruth Helena Oliveira de Souza e Roberta de Oliveira Ribeiro.

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