Revista Estilo D - Dezembro

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Revista de Relacionamento da Döhler S/A | N° 9 | Dezembro | 2012 Inversão de papéis Quando os pais envelhecem, é hora de os filhos assumirem o comando da casa página 21 A Döhler chega ao fim de 2012 com balanço positivo em suas ações de comunicação e marketing. Aproximar é o objetivo, que se desdobra nas participações em dois grandes programas televisivos e na conquista de licenciamentos de peso para os fãs do futebol e o público infantil páginas 12 e 13 Com chave de ouro Tensão do fim Por que será que os meses de novembro e dezembro são campeões em nível de estresse? página 09 Conquista pelos sentidos O neuromarketing aposta nas percepções sensoriais para atrair o consumidor página 18 ADO 0065-12C Capa Revista.indd 1 23/11/12 17:24 Estilo D DEZEMBRO_004.indd 1 27/11/12 17:57

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Revista Estilo D - Dezembro - Galinha Pintadinha

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Revista de Relacionamento da Döhler S/A | N° 9 | Dezembro | 2012

Inversão de papéisQuando os pais envelhecem, é hora de os fi lhos assumirem o comando da casa

página 21

A Döhler chega ao fi m de 2012 com balanço positivo em suas ações de comunicação e marketing. Aproximar é o objetivo, que se desdobra nas participações em dois grandes programas televisivos e na conquista de licenciamentos de peso para os fãs do futebol e o público infantil

páginas 12 e 13

Com chave de ouro

Tensão do fimPor que será que os meses de novembro e dezembro são campeões em nível de estresse?

página 09

Conquista pelos sentidosO neuromarketing aposta nas percepções sensoriais para atrairo consumidor

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Segurem a blogueira da Döhler, a Dedê! Ela já está com a lista de promessas de 2012 nas mãos, pronta para riscar tudo e começar uma nova. É, acho que estamos chegando ao fi m do ano. Você está feliz com isso ou já está es-tressado, como tantos brasileiros que sofrem com a síndrome do fi m de ano? Confi ra se você faz parte desse grupo tenso na seção Comportamen-to. Se esse papo de "adeus ano velho, feliz ano novo" lembrou que está na hora de enviar mensagens natalinas – por e-mail, né?! – passa lá no No-vinhas em Folha e aprenda a buscar qualquer coisa no Google. Mas, se, no período de festas, você quer mesmo é saber qual look usar, nossa equipe de Desenvolvimento de Produtos faz um giro pelas tendências nacionais e mundiais para o Verão 2013.

Para encarar um período cheio de exageros – é comida demais, emo-ções fortes e trabalho dobrado antes das sonhadas férias –, nada como um chá de ervas. Aliás, o costume de curar os males do corpo com infusões e remédios feitos a partir de plantas

é tão antigo quanto o homem, e o Viva Bem conta mais. Antigo também é um item superbásico e popular do vestuário: as camisetas permanecem fortes na moda, sendo reinventadas a cada coleção. Coisas que O Curioso explica para você.

Ainda tem tanta coisa para contar! As viagens da caravana do Momento Döhler para Aracaju, Vitória e Belém com as peculiaridades de cada evento e com os donativos arrecadados pelos participantes. Nossa ação de relacio-namento também cumpre seu papel social e está fi nalizando mais um ano depois de visitar 12 cidades, de norte a sul do país. As novidades da empresa não param por aí. Se quiser saber mais sobre o projeto TV Döhler, conhecer alguns “causos” dos nossos represen-tantes e as novidades que estão che-gando em 2013 – tem Copa 2014, Galinha Pintadinha e Ana Maria Braga na jogada! –, é só folhear as páginas da Estilo D. E, assim, a revista Estilo D se despede de 2012. Até o ano que vem!

Boa leitura!

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Índice

EstiloD | Revista de Relacionamento da Döhler S/A

Produção D/Araújo Comunicação | (48) 3332 8000E-mail [email protected] Responsável: Fernanda Rebelo (MTB/SC 3751JP) Redação: Amanda Busato, Bruna Becker, Fernanda Rebelo e Rogério VaqueroTiragem: 11,5 mil exemplares

Döhler S/ARua Arno Waldemar Döhler, 145 | Distrito IndustrialJoinville, Santa CatarinaTelefone: (47) 3441 1666

Viaje Nessa

Em Destaque

Já está acabando?

19 Viva Bem

02 Carta ao Leitor03 Editorial06 Isso é Tendência08 @Mídias Sociais09 Comportamento10 Acontece Aqui11 Nossos Representantes14 Momento Döhler16 Fazendo a Diferença17 Novinhas em Folha18 Balcão20 Sua Casa21 É de Família22 O Curioso23 Crônicas da Dedê

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O termo “problema” tem tanto po-der de imobilizar o homem que, no âmbito corporativo, já tentaram

No entanto, nem sempre o prêmio é exclusivamente emocional. As em-presas estão carentes de profissionais que tragam no currículo o hábito e a vontade de resolver problemas. Pes-soas criativas, seguras e que conhe-çam bem o trabalho a ponto de não ter medo de encarar os constantes desafios que o dia a dia corporativo quase sempre impõe.

A carência de profissionais com essa pegada é um dos fatores que levam diversas companhias a pisarem no freio, adotando gestões conserva-doras, que as impedem de crescer. Às vezes, o próprio gestor tem essa deficiência na personalidade e não é adepto da resolução de problemas. Aí, em vez de buscar alternativas para suprir a carência de profissionais com esse perfil na empresa, prefere achar que tem uma situação sem solução e paralisa a evolução da companhia.

É um ciclo vicioso. Quando ninguém se propõe a desafiar um problema, sua natureza é dar à luz novos problemi-nhas. Um exército de miniproblemas, criativamente chamados de obstácu-los, barreiras e dificuldades, apenas para novamente fingir que eles não existem. No momento em que toda essa inventividade passa a ser direcio-nada para encontrar solução, e não sinônimos, todo mundo sai ganhando.

Todo problema é também uma oportunidade

Carlos Alexandre DöhlerDiretor Comercial

Editorial

Onde existe um problema, há também uma solução para ser encontrada. Muitas vezes, a saída nem está bem escondida, porém, antes mesmo de tentar achá-la, parece que a palavra “problema” paralisa todas as ações

substituí-lo por sinônimos: obstácu-los, barreiras, dificuldades. Tudo para fingir que o problema não existe, por puro medo de encará-lo de frente.

É passada a hora de desmistificar essa palavra, dar a ela o peso certo. O problema deve sim ser entendido como um período que requer aten-ção especial da equipe, mas o que não se pode esquecer é que, quando bem conduzido, ele fatalmente leva ao aparecimento de novas oportuni-dades. Transferir o foco do problema para a solução é inverter a conota-ção assombradora dessa palavra.

Claro que há problemas mais difíceis do que outros. Há até aqueles que, em determinados momentos, pare-cem ser impossíveis de solucionar. Esses, no entanto, são os mais desa-fiadores e costumam garantir desta-que aos autores da resolução. Há uma relação direta entre problemas resol-vidos e recompensas asseguradas.

As recompensas podem vir de vá-rias formas. Uma delas é emocio-nal. Não existe sensação mais gos-tosa e gratificante do que eliminar grandes problemas; tirá-los da frente sem jogá-los para baixo do tapete. O prazer de ter a certeza de que aquilo não irá mais incomo-dar muitas vezes é indescritível.

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Conhecido na cidade de Joinville pelos anos de voluntariado e por comandar instituições de saúde e de classes, Udo Döhler escreveu um capítulo inédito na política de Join-ville. Na sua estreia em campanhas políticas, foi eleito no segundo tur-no, contrariando pesquisas de inten-ções de votos. Mas, afinal, o que leva Udo, com 70 anos de idade e mais da metade de sua vida dedicada ao trabalho na Döhler, a aceitar esse novo desafio? É ele quem responde.

O que o motivou a concorrer à prefeitura de Joinville?

Depois que coloquei o meu nome à disposição do PMDB para a candida-tura, olhei para trás e entendi que eu quero retribuir tudo o que Joinvil-le me deu. Cada trabalho voluntário e cada ação à frente das instituições joinvilenses foram, na verdade, pe-quenos ladrilhos que formaram essa minha longa trajetória, essa transi-ção de empresário a político. Sem-pre defendi uma maior aproximação das classes empresarial e política. O que é um prefeito, senão um gran-de administrador? E administrar foi o que fiz ao longo dos últimos 40 anos. Em paralelo à jornada no par-

que fabril, eu também atuava como gestor voluntário do Hospital Dona Helena que, em 1998, conquistou o ISO 9001 sendo a primeira institui-ção de saúde brasileira a conquistar o diploma da qualidade na totalida-de dos serviços que oferece. Tam-bém comandei por cinco mandatos a Associação Empresarial de Join-ville, além do Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade, o Conselho de Política Industrial da Federação das Indústrias de Santa Catarina, o Conselho Master da Confederação Nacional da Indústria... ou seja, de-fendi os interesses não só do meu setor, mas da população da minha cidade. Era uma questão de coerên-cia: a minha trajetória em Joinville me levou à nova empreitada.

No caminho escolhido, o que foi mais difícil?

Infelizmente, eu sabia que a mi-nha candidatura exporia a minha pessoa, a minha família e a minha empresa. Mantive-me firme duran-te a campanha, seguindo os valo-res que aprendi na Döhler e que sempre segui como presidente da empresa: sem constranger os meus concorrentes e o eleitorado, que

não merecem tal desrespeito. Mas não calei frente às acusações que desrespeitaram aos mais de três mil integrantes da família Döhler, além de meus familiares. Não vou dizer que foi fácil. Hoje, entretanto, leio e releio todas as manifestações de apoio que recebi dos meus colabo-radores, de ex-colaboradores e da população em geral. Pessoas de vá-rias idades e classes sociais. Poder dizer com tranquilidade que se é um cidadão honesto, um “ficha lim-pa”, é uma das melhores formas de retribuir o apoio de todos.

O que você considera prioritário na cidade? O que é prioritário em diversos cen-tros urbanos em constante cresci-mento. É preciso desenvolver com qualidade de vida, amenizar as dife-renças sociais, que se acentuam de forma rápida. No caso de Joinville, temos bairros com serviços de saú-de insuficientes, mobilidade precá-

Do empresariado à política

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Aos 70 anos recém-comemorados e tendo iniciado a sua trajetó-ria profissional aos 14 anos de idade, como ajudante de serviços gerais na empresa da família, Udo Döhler tem novo desafio pela frente: administrar a maior cidade do estado e garantir o bem-estar de quase 600 mil habitantes

Após 40 anos na Döhler, Udo Döhler empresta sua experiência como administrador à política de Joinville

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ria, escolas interditadas, segurança encolhendo. Enfim, é preciso plane-jar, e isso acredito que eu faça bem. O lado bom disso tudo é que Join-ville tem uma história de superação que sempre me orgulhou e inspirou. Ao longo da sua trajetória, a cidade passou por uma série de dificulda-des, como o racionamento de ener-gia elétrica, a falta de uma melhor assistência à saúde e a demora em instalar cursos de ensino superior, mas foi em meio a essas dificulda-des que cresceu acima da média de outras cidades do Estado. Joinville foi fundada na adversidade, erguida em cima de um manguezal. Enfren-tou os obstáculos e desenvolveu um senso de solidariedade único. Nestes últimos 50 anos, experimentou uma forte migração de diversas regiões do País, que muito tem contribuído para o seu crescimento e fortalecido o DNA de luta da cidade.

Qual a relação que você faz en-tre a vitória nas urnas e a histó-ria da Döhler?

Primeiramente, acredito que a vitória nas urnas é uma oportunidade para eu, que represento a Döhler, retribuir os 131 anos de acolhimento da cidade de Join-ville e todo o tempo de dedicação de tantas pessoas, da equipe de gestores e da família que fi zeram a empresa ser o que é hoje. Acredito que o reconhe-cimento da empresa como uma refe-rência nacional em termos de gestão e de responsabilidade socioambiental, algo construído a muitas mãos pelos colaboradores da Döhler e por nossos gestores, me ajudou a mostrar para o eleitorado de Joinville que é possível crescer, sem prejudicar o próximo. Dá para fazer isso de forma honesta, sem se esquecer de dois valores que ultra-passam os séculos e as gerações: com-promisso e respeito.

O domingo de eleição, dia 28, também foi o domingo dos 70 anos de Udo. No dia seguinte, colaboradores da Döhler receberam o presidente com uma surpresa

No primeiro turno, Udo Döhler concorreu à prefei-tura pela coligação Joinville de Novo Melhor (PMDB, PDT, PSC, PRTB e PSDC) enfrentando Kennedy Nu-nes (PSD), Tebaldi (PSDB) e o atual prefeito, Carlito Merss (PT). Foi uma disputa acirrada. As pesquisas internas mostravam Udo na frente, mas os institu-tos, não. Foi para o segundo turno com Kennedy Nunes, que recebeu o apoio de todos os principais adversários de Udo. Mesmo assim, o empresário conquistou 55% dos votos válidos contra 45% de Kennedy Nunes. Um resultado que representa a confiança da população no novo, já que será o pri-meiro cargo público eletivo de Udo.

A virada

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Tudo azul na estação mais quente do ano. O tom do céu de brigadeiro é conhecido pelos fashionistas por klein ou bic e já está presente desde a pri-mavera nas roupas e nos acessórios. Do eixo Rio-São Paulo a Nova Iorque, o azul – do pastel ao seu tom mais escuro e vibrante – deu o ar da graça nas coleções. E não foi somente ele: os tons clarinhos também ganharam destaque entre os estilistas e, agora, eles têm nome e sobrenome, são as candy colors. Para ninguém se sentir “apagado” demais, há um equilíbrio entre o nude e o vibrante com a vin-da do lima-limão e tangerina, as cores

As semanas de moda no Brasil e no mundo antecipam o que vai estar nas vitrines mais antenadas. Nas roupas, nos acessórios e também nos itens que decoram a casa, há tendências para todos os gostos

Verão aqui, ali, lá e acolá

Isso é Tendência

cítricas. Junte a esse caldeirão uns de-senhos geométricos, listras e aquele floral que se reinventa e nunca sai de moda. Ufa! Seria muita tendência para pouco verão? Que nada!

Se existe uma coisa permitida sem restrições no mundo da moda, prin-cipalmente na estação mais quente e colorida do ano, é a mistura. No en-tanto, vale também apostar nos cha-mados conjuntinhos, aqueles looks compostos por uma única referência. A moda é, sem dúvida, adaptada ao gosto do freguês. O que não pode fal-tar na hora de se vestir ou de vestir a

Listras Antes de virarem tendência mundial, as listras tiveram dias nebulosos e sem nenhum glamour. Na Idade Média, elas estampavam as roupas de quem sofria de lepra. No século passado, eram parte do uniforme dos presidiá-rios das histórias em quadrinhos. Até que Gerald Murphy, o homem mais elegante da classe de Yale em 1912, começou a desfilar uma camiseta lis-trada, e o pintor Picasso ajudou a eter-nizar os riscos, nas décadas seguintes. Resultado: ninguém mais segurou a popularidade dessa estampa.

De tempos em tempos, as listras voltam às passarelas e aos itens de decoração. Elas já encantaram Coco Chanel, a diva Marilyn Monroe, os seguidores do estilo navy, clubber e punk. De cores fortes, no nude ou no preto e branco, as listras estarão com tudo em 2013.

casa, é opção. Dê um giro pelas prin-cipais cores e estampas da próxima estação e escolha.

Pequenas ou grandes, pretas ou coloridas – as listras aparecem em diversos estilos

Do guarda-roupa para a cama: listras em tons sóbrios que parecem pintadas à mão, no jogo de cama Viena, da Döhler

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Floral

As flores invadiram a Europa a par-tir dos anos 1000, quando a cidade italiana Veneza começou a receber mercadorias do Oriente. Apesar da Europa possuir centros têxteis, a po-pulação era atraída pelas cores, es-tampas e perfeição técnica dos teci-dos orientais. As regiões de Gênova e Florença, na Itália, começaram, inclusive, a produzir tecidos com de-senhos florais que se difundiram pelo continente.

A moda chegou também aos Estados Unidos – flores miúdas surgiram por volta de 1800. Anos depois, na Ingla-terra, as flores foram popularizadas por Arthur Liberty, que deu seu so-brenome às famosas flores pequenas

e delicadas. Surge a estampa Liberty. Tantas criações não poderiam resultar em outra coisa senão a permanên-cia do floral em todas as estações do ano. Em 2013, as flores também estão com tudo, em desenhos que variam dos mini aos maxi, com muita cor.

Preto e brancoEm listras e formas geométricas, a dobradinha p&b ressurge no verão 2013. Um pouco diferente do hit dos anos 1990, quando aparecia em de-talhes minimalistas, a tendência do preto e branco para a próxima esta-ção continua elegante, porém, mais ousada, principalmente por causa da mistura com tons mais fortes.

A peça curinga da estação é o colete! Em jeans ou couro, com corte de alfaiataria ou em malha cheia de recortes, ele promete incrementar o visual básico.

Para ter no guarda-roupa

As atrizes Jessica Alba e Diane Kruger exibem a dupla de cores no “meio a meio” e misturada a modernas estampas

Cores fortes, folhas e flores destacadas no tecido para decoração Cairo, da Döhler

O floral supercolorido parece pintura na criação de Marc Jacobs

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Em 2010, a Döhler aceitou o desa-fio de entrar nas mídias sociais e de construir na internet a sua identi-dade digital. A ideia era trazer aos internautas os pilares que susten-tam a atuação da empresa em 131 anos de existência. Divulgar as suas ações socioambientais, o seu port-folio de produtos e os seus valo-res. Após planejar e colocar tantas ideias no ar, os canais de comuni-cação digital ganharam corpo. Re-conhecida não somente pelos pro-dutos, a Döhler passou a ser uma referência on-line para tendências de moda, beleza e dicas de saúde. A linguagem e os temas abordados aproximam o público-alvo, assim como as fotos nas quais aparecem nossa equipe, nossos clientes, nos-sos consumidores e os artesãos brasileiros. Pessoas que fazem par-te do universo da empresa.

Em novembro de 2012, os números comprovavam que o projeto está no caminho certo: são mais de seis mil “fãs” no Facebook e mais de 3,5 mil seguidores no Twitter. Núme-ros que aumentam a cada semana, principalmente após os eventos do Momento Döhler, as aparições no programa Domingo Legal e as

notícias da empresa que saem na mídia. Somente na Fan Page, cerca de 200 novos fãs são conquistados por mês. Isso demonstra o alinha-mento de toda a comunicação da empresa, que quer estar onde o seu público está.

Além do site de relacionamento e do microblog mais populares do mundo, a Döhler mantém um blog, no qual a blogueira é uma divertida perso-nagem. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Dedê recebe uma média de quatro mil acessos mensais. São na maioria mulheres que se identificam com os posts que falam sobre família, culiná-ria, beleza e situações cotidianas.

“Acredito que o mais atraente nas nossas mídias é a humanização. Divulgamos peças criadas com os nossos produtos, fotos dos clien-tes que passam pela Casa Döhler – e da nossa equipe de consulto-ras de vendas, respondemos cada comentário e mensagem; enfim, damos um rosto à empresa, em um ambiente onde tudo pare-ce tão impessoal e instantâneo”, conta o diretor comercial Carlos Alexandre Döhler.

A empresa inicia o terceiro ano de sua plataforma digital, um projeto elaborado para ir além da divulgação de produ-tos e de notícias institucionais

@ Mídias Sociais

@dohler.com

Vitrine digital

Para promover a interação e dar voz a fãs e seguidores é preciso es-tar preparado. As equipes respon-sáveis pela comunicação e pelo atendimento da empresa têm que estar em sintonia, falando a mes-ma língua e seguindo os preceitos de transparência e agilidade que esse relacionamento pede. As in-formações sobre portfolio e pon-tos de vendas, sugestões, elogios e eventuais críticas são dados va-liosos do SAC, que, junto com as habilidades dos analistas de mídias sociais, consolidam um projeto di-gital em total consonância com os valores da empresa.

Para estreitar o relacionamento com os artesãos experientes e de primeira viagem, parte do público de interesse da empresa que, entre as suas linhas de produtos, tem itens para artesa-nato, a Döhler criou um novo canal digital chamado Döhler e Você. O objetivo é divulgar o trabalho de ar-tesãos que utilizam os produtos da in-dústria têxtil em suas artes. No espa-ço, que fica dentro do blog da Dedê (blogdadede.com.br), os usuários ex-põem as suas criações aos leitores.

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Todo ano é assim: um corre-corre para chegar em dezembro com a sensação de dever cumprido, uma rotina aluci-nante em busca das férias, preparativos para receber a família na noite de Na-tal. Ainda tem os presentes e a agenda cheia de lembretes que precisam ser cumpridos antes que o ano acabe. A fe-licidade parece estar programada para começar só depois que tudo for resol-vido. Aliás, ainda existe uma espécie de obrigação de se sentir bem e realizado.

Incrivelmente, todo mundo está na mesma situação e, como consequên-cia, chegamos ao estresse. De cada dez pessoas, oito admitem sofrer al-tos níveis de tensão entre a segunda quinzena de novembro e o início de janeiro, de acordo com a pesquisa da ISMA-BR, associação internacional que estuda o estresse e as suas formas de prevenção, realizada em São Paulo e

Porto Alegre. Não é à toa. Há uma lis-ta grande de fontes estressantes que envolvem expectativas não atingidas, gastos com presentes e festas, sobre-carga de funções e atividades, solidão, frustração e culpa ao fazer um balanço negativo do ano que termina. Há, ain-da, o estresse dos outros.

Lidar com o fim do ano não é mesmo fácil para ninguém, porém é preciso prestar atenção aos sinais do corpo para identificar se o mal-estar é mes-mo temporário. As tensões e os trans-tornos de humor que se intensificam nessa época podem mascarar alguns quadros depressivos e também gerar problemas de saúde. Os mais comuns são as dores de cabeça, musculares, problemas gastrointestinais e insônia. Quando esses sintomas ficam frequen-tes e intensos, toca o sinal de alerta. A autoanálise nesta época é, portanto,

O fim é tenso

Comportamento

Nos últimos meses do ano, as expectativas, os projetos e os investimentos feitos passam por uma retrospectiva. Algumas pessoas encaram isso como um processo de passagem de ano, outras, no entanto, vivenciam a chamada síndrome do fim do ano

uma ação importante para descobrir de onde vem a angústia, se ela é cau-sada por agentes estressores – pressão no trabalho e correria de fim de ano – ou pela forma da pessoa reagir às si-tuações cotidianas.

Então, como é possível sobreviver ao fim do ano com corpo e mente sau-dáveis? O remédio para evitar a ten-são passa por três atitudes simples: antecipar-se, dizer não e dividir tarefas. Todos os anos os noticiários registram multidões nos comércios de rua e shoppings das cidades. As ofertas e os itens de Natal, no entanto, já invadem as lojas em outubro, época tranquila para a compra dos presentes. Deixar as comprar para a última hora é, portan-to, dar chance ao estresse.

E os convites para festas e amigos-se-cretos? Pergunte-se se a sua presença é indispensável em alguns compromis-sos, se o evento contribui para as suas relações sociais e para o seu bem-estar. Muitas vezes, a sua visita pode esperar para o início do ano que está por vir. O excesso de compromissos gera tam-bém excesso de gastos e aquela “obri-gação” de se sentir bem e realizado. Por fim, se já existe uma sobrecarga no trabalho, evite centralizar as funções do fim do ano e coloque a família na orga-nização. Essas dicas resultam em equilí-brio emocional, pois sobra tempo para as coisas que realmente importam.

Pessoas, compromissos e gastos por todos os lados – três motivos que aumentam o estresse no fim do ano

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Acontece Aqui

De olho na nova programação

Que tal poder, em um mesmo dia, conhecer as praias de João Pessoa, ajudar a despoluir a Lagoa da Concei-ção em Florianópolis, aprender com médicos a fazer exercícios físicos em sua própria casa, fazer uma horta orgânica, visitar um museu, comprar alimentos na feira acompanhado por uma nutricionista, e fechar a mara-tona curtindo a noite nos bares de Goiânia?

Se você achou a ideia interessante, mas impossível, a Döhler tem uma

boa notícia: no início de 2013, entrará no ar pela internet a TV Döh-ler, com uma programação que tra-rá todas essas reportagens e muito mais. Logo na largada, mais de 15 programas estarão disponíveis aos espectadores, informando e entre-tendo 24 horas por dia.

Os canais da TV Döhler já estão de-finidos: Döhler na Estrada (com tu-rismo e cultura regional), Em Cena (dicas de artes e cultura), Cuide Bem (informações sobre saúde e beleza),

Nosso Mundo (sustentabilidade e ou-tros valores que a Döhler preserva), Faça Você Mesmo (coisas que você pode produzir em casa), Receitas (culinária), Dicas (práticas do dia a dia), Tendências (o que vai estar na moda), Na Döhler (novidades e acon-tecimentos da empresa) e O que é isso? (curiosidades gerais).

Após a estreia, a atualização será se-manal. Fique de olho e acompanhe nossas atualizações.

Para consolidar a presença digital da empresa, surge a TV corporativa na internet, TV Döhler

Prata da casa

Há dois anos, Edson Dressel, conhe-cido pelos colegas da Döhler como Magrão, mantém o Clube dos Obser-vadores de Aves da Mata Atlântica de Joinville (Coama). No clube, o colabo-rador que atua no Sistema de Quali-dade Ambiental da empresa reúne outros admiradores de pássaros para realizar expedições que registram e catalogam as espécies da região.

A vontade de ver as aves em seu ha-bitat natural veio após uma conversa com seu fi lho: “Eu tinha um pássaro na gaiola e certa vez, ao voltar de um pas-

seio com ele, vi meu fi lho sentado em frente à nossa casa. Perguntei o que ele estava fazendo, e ele respondeu que estava olhando a natureza”. Foi o que Edson precisava para iniciar as suas atividades ambientais.

O projeto de Edson consiste em um levantamento das aves das nascen-tes do Rio Cachoeira, localizado entre os bairros Costa e Silva e Vila Nova, em Joinville, Santa Catarina. A área de abrangência tem cerca de 800 mil me-tros quadrados, onde são realizados os trabalhos de levantamento das es-

O empenho do nosso colaborador Edson Dressel para preservar as aves de Joinville lhe rendeu o Prêmio Expressão de Ecologia, principal premiação ambiental do Sul do país

pécies. Quatro pessoas participam das saídas de campo e algumas pessoas da comunidade também acompanham as expedições nos fi nais de semana.

O trabalho da Coama foi inscrito na 19ª edição do Prêmio Expressão de Ecolo-gia e conquistou a premiação na ca-tegoria Conservação da Vida Silvestre. O Prêmio Expressão que completa 20 anos em 2012 é certifi cado pelo Minis-tério do Meio Ambiente como a maior premiação ambiental do Sul, e conta-biliza 1.793 cases inscritos nesses 20 anos de história.

Magrão (à esquerda) na solenidade de entrega do prêmio realizada em Florianópolis, SC

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Com a voz...

O ano de 2012 foi de grandes apostas na Döhler. Tudo começou há alguns anos com a ideia de se aproximar ain-da mais do seu público-alvo, estando onde ele está, seja na sua cidade, com o evento Momento Döhler, seja na sua casa, com os produtos de cama, mesa, banho e decoração, ou seja, ainda, na sua sala, por meio da televi-são. Aproximar é o verbo que norteia

os investimentos da marca, com o objetivo de tornar a Döhler mais co-nhecida não somente pelo seu port-folio de produtos, mas também pelos valores que sustentam a empresa há 131 anos. Aliás, esses valores coloca-ram a indústria têxtil, que se consagra como uma das maiores e mais pro-dutivas do país, no grupo de patroci-nadores do quadro “Construindo um

Equipe de representantes aprova ações de divulgação promovidas pela Döhler, como merchandi-sing, estandes em feiras do setor e workshops. É nas ruas que se percebe a aceitação do público. Confira nos depoimentos dos casais de representantes

Sonho”, do programa Domingo Legal. Juntando a isso o esforço para colocar o nome da Döhler na boca do povo, chegamos ao fim de 2012 com ações bem-sucedidas. Nada melhor do que os nossos representantes, que têm contato direto com os clientes, para contar essa história. Em 2013, há ain-da mais novidades, que você confere nas páginas 12 e 13.

Fernando e Fabiane Sodré. Ubá, Zona da Mata, Minas Gerais. Representantes há cinco anos.

Nossos Representantes

“Após a estreia da Döhler no quadro Construindo um Sonho, do progra-ma Domingo Legal, os clientes pas-saram a pronunciar corretamente o nome da marca, além da iniciativa influenciar muito nas vendas. A re-percussão é excelente. As conven-ções de vendas e feiras também são importantes porque, com o conhe-cimento adquirido, levamos tran-quilidade e certeza aos clientes. Posso afirmar que estamos mais bem informados sobre as coleções. Recebemos com antecedência o catálogo on-line e apresentamos o material aos lojistas, o que gera uma expectativa incrível. Todos fi-cam querendo fechar o pedido o mais rápido possível para que pos-sam ter as novidades na prateleira antes dos concorrentes.”

Ricardo e Eloísa Rabello. Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Representantes há nove anos.

“Os clientes: lojistas, balconistas e consultores de vendas comentam o impacto da ação no programa do Celso Portiolli na pronúncia do con-sumidor. Hoje, todos trazem a marca na ponta da língua. Além de mostrar como se pronuncia corretamente o nome Döhler, a iniciativa prende a atenção do público que acaba vol-tando o olhar para o produto. Os workshops e feiras são fundamentais para atingirmos o nível de informa-ção necessário para atender com excelência. Estas ações nos mostram que a Döhler está alinhada com as últimas tendências, fornecendo o que o mercado quer consumir. Saí-mos inspirados para argumentar com o cliente e fazê-lo confiar que nossos produtos são desenvolvidos por experts.”

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2012 foi o ano de investir em ações de aproximação da empresa com os seus públicos de interesse. Uma estratégia bem estudada e bem executada que colhe os seus frutos e consolida a Döhler como uma das principais indústrias de seu setor

Para ser reconhecida

Há muito o que falar deste ano que está perto do fim. Podemos começar com o Momento Döhler, que já com-pleta 28 destinos visitados. Quase 30 cidades de todas as regiões brasilei-ras, uma média de 1,5 mil pessoas por evento e, consequentemente, cerca de uma tonelada de alimentos e do-nativos arrecadados para as institui-ções sociais de cada cidade. Também vale citar as ações que fazem parte dos projetos socioambientais da em-presa – a participação dos grupos de dança patrocinados pela Döhler nos 30 anos do Festival de Dança de Join-ville, a manutenção das certificações conquistadas na década de 1990 pela empresa e o cronograma de eventos para promover a qualidade de vida dos colaboradores.

A estratégia de se mostrar ao seu pú-blico, no entanto, é a novidade dos úl-timos meses. Após um tempo fora da grande mídia, a Döhler reinventou sua comunicação e se consolidou como marca de cama, mesa e banho volta-da às classes B e C. O apoio ao quadro Construindo um Sonho, do programa Domingo Legal teve um retorno tão positivo que a empresa renovou as participações no palco do programa para 2013, com início já em janeiro. São merchandisings comandados pelo apresentador Celso Portiolli, e a doação de enxovais para as famílias

assistidas pelo Construindo um So-nho. Um investimento certeiro que traduz a vontade da empresa de ir ao encontro do seu público e o compro-misso de difundir os seus valores ao país. De maio a dezembro de 2012, a empresa enviou quase mil itens de cama, mesa e banho, para dez famí-lias que hoje vivem em um novo lar, mais digno e seguro.

Outra importante e recente conquista é a do licenciamento da Copa 2014 e Galinha Pintadinha, do maior evento do futebol mundial e do fenômeno do mundo infantil. Um licenciamen-to é muito mais do que o pagamento de uma cota para utilizar imagens de personagens ou logotipos de grandes eventos. Para se obter a autorização de produzir itens oficiais, é necessário passar pelo crivo da empresa deten-tora da marca licenciada.

Muitos fatores estão envolvidos nes-se processo, entre eles, o compro-misso com os prazos de entrega de produtos aos clientes e o respeito às leis trabalhistas e ao meio ambien-te. Tudo mantido pela confiabilidade econômica da empresa. Esse último pré-requisito é confirmado pelos nú-meros da Döhler: “A Döhler está entre as maiores fabricantes de produtos de cama, mesa e banho da América Latina. Nos últimos três anos, mais do

que dobramos em produção e fatura-mento", assegura o diretor comercial, Carlos Alexandre Döhler.

A credibilidade da empresa é resul-tado de boa gestão e otimização de processos, aliadas ao fato da empre-sa trabalhar exclusivamente com mão de obra e matéria-prima nacionais. "O Brasil e a 'brasilidade' estão na moda. Nossa experiência de 131 anos no país é mais um grande diferencial", aponta Carlos. Assim, a empresa entra no sele-to grupo de licenciados pela Fifa para fabricar produtos oficiais da Copa que será realizada no Brasil. Para encantar os consumidores brasileiros e interna-cionais, que estarão no país durante o evento, a Döhler trará linhas exclusivas de toalhas, roupões, aventais e panos de copa. Em 2013, já estarão nas lojas os primeiros produtos.

Outro público que será encantado com os licenciados é o infantil e baby, de zero a cinco anos. Isso porque a empresa investe em uma simpática personagem que há pouco tempo es-tourou na internet. A Galinha Pintadi-nha é como a Döhler: 100% nacional. E este também foi um aspecto consi-

Em Destaque Döhler e Domingo Legal: uma parceria que começou em maio de 2012 e que se renova no próximo ano

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Mais VocêDesde setembro de 2009, a Döhler é a empresa licenciada da marca Mais Você, confeccionando produtos para copa e cozinha. Em 2013, a parceria se expande e a Döhler inicia uma nova ação, agora, vinculada ao programa comandado por Ana Maria Braga, na Rede Globo. Assim, além de atingir

seis em cada dez domicílios com as ações no Domingo Legal (dados IBO-PE em janeiro de 2012), a Döhler es-tará presente, também por meio da TV, no programa líder de audiência nas manhãs da Globo, atingindo em média 45% dos lares brasileiros, con-forme dados de setembro deste ano.

derado na escolha do licenciado. Ela e seus amigos vão estampar jogos de berço e de cama infantil, colchas, porta-travesseiros, cortinas, toalhas e roupões infantis e para bebês. “Estu-damos todos os personagens e vamos trazê-los para a linha. Adoramos a ideia de trabalhar com um ídolo infan-til neutro, que agrada tanto meninas, como meninos. Nessa idade, é sau-dável a criança admirar alguém com esse perfi l. Pesquisamos cada pintinha dessa galinha e o resultado está fi can-do excelente”, conta a gerente de de-senvolvimento de produtos, Elisabeth Döhler. Ainda neste mês, essa linha de produtos chega às lojas por meio de nossos representantes.

“Os licenciados, quando bem escolhi-dos, tornam-se uma importante ferra-menta para impulsionar as vendas e para a construção da marca perante o seu público. No caso da Döhler, que já possui linhas licenciadas dos clubes de futebol brasileiros e de personagens infantojuvenis, os novos licenciados garantem a renovação do seu portfo-lio e seguem os objetivos do marke-ting da empresa”, explica a executiva de contas da empresa, Lorita Serpa.

Os três anos de licenciamento do Mais Você abrem as portas para uma nova ação

A Döhler deu início ao seu portfolio de licenciados, em 2009, com Mais Você e Sítio do Picapau Amarelo, da Globo Mar-cas. Depois, vieram outros nomes de peso para o catálogo da empresa – Coca-Cola, Penelope Charmosa e DC Friends, da Warner. Para as meninas, chegaram os personagens da Mila & Co.; para os meninos, Transformers e Batman. E para quem tem um time do coração, a empresa reúne 21 clubes de fu-tebol, incluindo os recém-chegados São Paulo e Palmeiras.

Novos produtos e novos contratos em um fechamento de ano comemorado pela empresa que mantém, dentre as suas estratégias de comunicação, a missão de oferecer aos consumidores

mais do que produtos, mas uma imer-são em seus 131 anos de história, de va-lores, de realizações e de experiências.

Destaques

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As cidades de Aracaju e Vitória recebe-ram o evento em outubro. Os sergipa-nos abriram o mês com 1.800 inscritos entre os dias três e cinco. Seis turmas animadas interagiram com o mestre de cerimônias, Marcelo Darghan, que também foi entrevistado em dois dos principais programas de televisão da região. No estúdio do Você em Dia, da afi liada da Rede Record, o artista plás-tico conversou com os apresentadores sobre o perfi l social da Döhler, a mecâ-nica do evento Momento Döhler e as suas peculiaridades. Entre elas, a pos-sibilidade de desenvolvimento artístico e terapêutico encontrada pelos partici-pantes e histórias de pessoas que utili-zam os ensinamentos do projeto como fonte de renda.

A participação dos homens de Aracaju no artesanato e o empenho para ven-cer preconceitos também estiveram em pauta. Para o Boa Tarde Cidade, da TV Cidade, Marcelo reservou um histórico

sobre os 131 anos da Döhler. Detalhes dos primórdios da indústria têxtil joinvi-lense e seu diferencial de valorização da mão de obra e matéria-prima nacionais foram abordados no estúdio.

Em Vitória, no dia 24 de outubro, o pro-grama Espaço Arte Celga, que veicula na Rede TV! local, esteve no hotel Itamaraty Hall, onde acontecia o Momento Döhler para uma entrevista com a gerente de desenvolvimento de produtos, Elisabeth Döhler, que falou da importância da ca-ravana que atravessa o país inteiro com ofi cinas gratuitas de artesanato. Além disso, durante o evento, os capixabas participaram do sorteio de uma viagem a Joinville com acompanhante. A consu-midora Silvana Montarrajos dos Santos arrematou o prêmio e deve embarcar em breve para conhecer a fábrica da Döhler e a maior cidade do estado de Santa Catarina. O carinho dos quase 800 participantes do Espírito Santo emocio-nou a equipe que organiza o evento.

Chega ao fim a temporada 2012 de edições do Momento Döhler. As últimas oficinas do ano aconteceram em Belém (PA) entre os dias 20 e 22 de novembro

Momento Döhler

Na mídia e no coração, Momento Döhler é campeão!

Gente do bemEm cada edição do Momento Döhler, instituições sociais das cidades que recebem o evento são cadastradas para receber donativos arrecadados entre os participantes. As instituições são selecionadas pela organização do evento e pela Döhler, o que garante a seriedade da doação. Os participantes fazem a sua parte, doando um quilo de alimento ou outros itens de necessidade desses locais. Em Aracaju, quase duas toneladas de donativos foram divididas entre o Orfanato Casa Santa Rita e o Projeto Esperança. Em Vitória, um dia de Momento Döhler rendeu 1,5 tonelada ao Projeto Viva Vida e, em Belém, a creche Lar Cordeirinho de Deus recebeu cerca de duas toneladas de donativos.

Confi ra o depoimento enviado por uma consumidora após as ofi cinas de Vitória:

“Hoje foi um dos dias mais felizes em minha vida. Participei de uma tarde maravilhosa ao lado de profi ssionais incríveis, alegres e que me transmiti-ram muita felicidade e ainda aprendi algo de novo em minha vida! Vocês são maravilhosos!!! Fazia muito tem-po em minha vida que não me sen-tia tão bem, tão feliz! Obrigada por tudo!” Solange Reis.

Fã da personagem Dedê, a blogueira Fabíola Del Fiume esteve em uma das turmas de Vitória para conferir o Momento Döhler. Confi ra o blog da moça em:artesempontocruz.blogspot.com

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Com 500 anos de história, Vitória possui mais de 327 mil habitantes, o 3º melhor índice de desenvolvimen-to humano (IDH) e o maior PIB entre as capitais brasileiras. A ilha foi uma das primeiras capitanias hereditárias brasileiras, fundada 34 anos depois de o Brasil ter sido descoberto em 1500. Nos 300 anos iniciais de sua história, foi uma vila-porto, tendo enfrentado franceses e ingleses atrás de açúcar e de pau-brasil.

Passear pela cidade de 93,38 km² de área é agradável, pois o clima na região é ameno. No centro his-tórico, o projeto Visitar contempla roteiros guiados por monitores pre-

parados para contar a história capi-xaba desde a época que era capita-nia até os dias de hoje, abrangendo 33 monumentos datados do século XVI ao século XX. As visitas são gra-tuitas para turistas e moradores. Para quem prefere o mar à terra firme, outro diferencial da região é a infraestrutura para quem pratica pesca oceânica ou gosta de espor-tes à vela, como windsurf e kitesurf. Por deter recordes mundiais dessa espécie, Vitória é considerada a ca-pital do Marlin Azul – peixe oceâni-co de águas tropicais e subtropicais do Atlântico e do Pacífico – o que estimula a realização de importan-tes competições do gênero.

Viaje Nessa

Vitória para viagemMuseus e mercados instalados em prédios históricos, artesa-nato por todo lado e turismo náutico de primeira. São essas as principais surpresas encontradas pelos visitantes da ilha de Vitória, uma das capitais mais antigas do país. Isso, claro, sem contar com suas incontáveis belezas naturais

Natureza preservada nos 100 mil metros quadrados do Parque da Cebola, chamado assim por abrigar essa pedra esculpida pela natureza

A Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça liga Vitória a Vila Velha e é um dos cartões-postais da cidade

Os "capixabas"Em meio ao pequeno núcleo urbano, de feição nitidamente colonial, havia ro-ças, chamadas pelos índios Goitacazes de "capixabas", expressão que acabou servindo para denominar os habitan-tes da ilha e, posteriormente, todos os espírito-santenses.

Guanaaní ou "Ilha do Mel" Pela beleza de sua geografi a com a baía de águas viçosas e manguezal repleto de moluscos, peixes, pássaros e muita vida, os índios chamavam a ilha de Gua-naaní, que signifi ca "Ilha do Mel".

Vitória O nome Vitória foi dado pelos portu-gueses após uma acirrada batalha con-tra os índios da região, em oito de se-tembro de 1551.

Ao fundo, a Praia do Suá, um dos bairros mais antigos da cidade que abriga colônia de pescadores e residências da classe média

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"Cuidar" é o verbo que está no con-ceito da Döhler e que acompanha as suas ações. Dentro do parque fabril, por exemplo, o Programa Döhler de Qualidade de Vida cuida do bem-es-tar e da saúde dos colaboradores. No Momento Döhler, a empresa cuida das instituições sociais das cidades que recebem o evento, recolhendo donativos. Também cuida da preser-vação do artesanato e da criação de um ambiente acolhedor e feliz para a realização do evento.

Para completar o quadro de cuida-dos da empresa, há uma ação social para amenizar as perdas dos colabo-radores em infortúnios causados por fenômenos naturais. Tudo começou em 2008, após uma enchente que assolou a região de Joinville. Na fá-brica, líderes de alguns setores per-ceberam a ausência de vários cola-boradores, e, após constatar que as

Conte com a gente

Fazendo a Diferença

É importante ter com quem contar nas situações difíceis. Pensando nisso, a Döhler dá assistência aos colaboradores que sofrem alguma perda em catástrofes naturais

faltas eram consequência das fortes chuvas, a empresa iniciou uma mo-bilização para ajudar essas pessoas.

Na época, o Serviço Social da em-presa visitou 32 famílias e avaliou as urgências de cada uma. Além do di-nheiro doado para reparos e outras prioridades, a empresa destinou ces-tas básicas recolhidas por outro pro-jeto interno chamado Mão Amiga. Três anos depois, nova enchente na região e novas pessoas para auxiliar. Nesse segundo momento, a Döhler estava mais preparada para assistir os seus colaboradores. A comunica-ção entre os setores e o Serviço So-cial se tornou eficiente, assim como a identificação e o cadastro de cola-boradores atingidos. Assim, em 2011 foi possível assistir 74 famílias.

“Por mais que a empresa torça para que catástrofes naturais não atinjam os seus colaboradores, é preciso es-tar pronto quando algo desse porte acontecer. A organização de líderes, chefias e do Ser-viço Social resultou nessa bela ação social, na qual a empresa demonstra preo-cupação com a segurança e o bem-estar dos colabo-radores, dentro e fora do local de trabalho”, escla-rece a assistente social da Döhler, Marli Nutti.

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O projeto de assistência aos atingidos por catástrofes naturais também en-trou em ação neste ano. Em setem-bro, uma chuva de granizo atingiu o distrito de Pirabeiraba, em Joinville. Felizmente, somente um colabora-dor sofreu as consequências, e a em-presa esteve presente para amenizar as perdas de Adimir Inácio, que tra-balha há 12 anos na empresa, e de sua família. A cobertura da casa de Adimir ficou destruída com a tem-pestade e, com a doação de mate-riais de construção, ele pôde erguer um telhado mais resistente.

“Mais do que oferecer apoio em di-nheiro, material de construção ou outro item, essa ação leva carinho. Às vezes, não há perdas materiais, só o susto de passar por uma situação difí-cil. Aí, basta uma ligação, uma palavra amiga. Isso faz toda a diferença no nosso dia e também é parte do traba-lho do Serviço Social”, completa Marli.

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O telhado da casa de Adimir foi destruído pela chuva de granizo, e, com a ajuda do Serviço Social da empresa, a família construiu uma cobertura resistente

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Ela está com tudo – a tecnologia não é mais novidade na vida da maioria dos brasileiros. Desde a moderni-dade dos smartphones, até o mun-do da portabilidade dos tablets, o número de novos produtos criados para facilitar a vida dos consumido-res não para de crescer. Mas, o bom e velho computador ainda é um dos equipamentos mais procurados, gra-ças ao seu grande espaço de arma-zenamento de informações.

Vai dizer que você também é uma da-quelas pessoas que não conseguem passar um dia sem tocar no compu-tador? Seja para ler um e-mail, escre-ver um texto do trabalho ou mandar um recadinho para o amigo que mora longe pelas redes sociais, hoje é quase impossível fi car um dia sem se conec-tar. Por isso, dicas para facilitar o dia a dia digital e fazer você ganhar tem-po são uma ótima pedida! Anota aí e mão na massa:

Truques do pc

Novinhas em Folha

Na era onde os minutos são preciosos, conheça algumas dicas que fazem a tecnologia do computador funcionar a nosso favor

Ícones que rondam a vida moderna

Área de trabalho: está escrevendo um texto e quer voltar ao Desktop? Aperte Win+D.

Tela cheia: nas versões mais recentes dos navegadores Internet Explorer, Firefox e Google Chrome pressione a tecla F11 para o modo tela cheia.

Fechando abas: se você fechou uma aba por acidente, pressione Ctrl+ Shift+ T para abri-la novamente.

Já para o lixo: no sistema Windows, remova um arquivo sem que ele pre-cise passar pela lixeira, pressionando Shift+Del.

Salvando arquivos: se falta um pen-drive, use o Dropbox (dropbox.com) e crie uma pasta com arquivos sin-cronizados em seu computador.

Vídeo: o programa VLC Media Player é capaz de reproduzir praticamente todos os formatos de vídeo.

Busque tudo

Calculadora: cálculos rápidos podem ser feitos no Google. Digite a conta e o sistema vai retornar uma página que simula uma calculadora com o resultado.

Documentos específi cos: para buscar arquivos em formatos específi cos – PDF, PowerPoint, Excel –, escreva o nome do arquivo, “fi letype” e o formato desejado. Exemplo: “direito autoral fi letype:pdf”.

O Google é a ferramenta de busca mais usada em todo o mundo e tam-bém apresenta algumas dicas para refinar as pesquisas. A primeira é usar os termos exatos entre aspas. Exemplo: “toalha Döhler”.

Asterisco: o asterisco ( * ) funciona como um curinga. Ele pode ser utili-zado no meio de uma frase quando não lembramos parte do termo. Ex-

perimente a seguinte busca (sem as aspas): “Quem ama * com Döhler”.

Define: o termo “define” funciona como uma espécie de dicionário, procurando os significados do que é pesquisado, em diversas páginas da web. Tente realizar a busca “define: azul”, por exemplo. Como resultado, você receberá informações sobre a cor.

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Tem música na sua loja? Aromati-zante? A vitrine tem cores estimu-lantes? Comece a prestar atenção nesses itens que podem parecer me-ros detalhes. Juntos, eles têm o po-der de atrair e manter o consumidor no seu espaço de vendas, criando um ambiente aconchegante e propí-cio para as compras. O sucesso no marketing dos sentidos está aí, no ponto de venda.

Visão O ser humano tem apego ao visual. Até a refeição precisa agra-dar aos olhos para então ser degus-tada. Quando sai às compras, não é diferente: ele é atraído à loja que salta aos olhos, seja pela fachada ou pelos cartazes e outros materiais promocionais. Assim, o equilíbrio entre gôndolas e espaços vazios in-centiva a circulação pela loja e ma-nequins com peças de cores quentes e estampas alegres garantem bom

humor. Nas datas comemorativas, roupas personalizadas para os con-sultores de vendas e decoração te-mática fazem a diferença.

Audição O interesse do con-sumidor segue conforme a música. Por isso, analise o perfil do seu públi-co-alvo – ou daquele que a sua loja quer atrair – antes de selecionar os estilos musicais que estarão na trilha sonora. A Farm, empresa carioca de roupas e acessórios femininos, deu um jeito de personalizar a playlist de cada consumidor. Dentro do pro-vador, o cliente pode escolher qual música quer escutar.

Olfato Fisgar o cliente pelo na-riz vai além de borrifar um aromati-zante na loja. Para o cliente guardar um cheiro e relacioná-lo à marca, é preciso investir em uma fragrância especial, que esteja nas roupas, nas

sacolas e no ar. Com isso, toda vez que o consumidor sentir um aroma parecido, ele vai se lembrar da loja. Para ir além, várias empresas comer-cializam as suas fragrâncias exclusi-vas para o consumidor levar o cheiri-nho da loja para a casa.

Tato e interação Ver com os olhos. Para estimular a in-teração do consumidor com os pro-dutos, o ideal é expor as peças de forma que seja possível ver todos os seus ângulos e sentir a sua textura. Os displays podem ajudar na exposi-ção de objetos mais delicados como perfumes e maquiagens. Com eles, é possível ver as cores e sentir o aroma sem, no entanto, retirar o produto do lugar. Uma boa saída para evitar a danificação de produtos é sepa-rar alguns deles para serem apenas amostras, livres para serem tocados e experimentados.

Balcão

Conquistando pelos sentidosEntender a lógica do consumo e incentivá-lo por meio de experiências sensoriais e outros fatores neurológicos que promovam reações positivas. Essa é uma das ações praticadas e defendidas pelos seguidores do neuromarketing

A união do marketing com a ciência aposta nos sentidos para compreender o compor-tamento do consumidor

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Chá de boldo para a digestão, de ale-crim para auxiliar a cicatrização, de camomila para acalmar os ânimos e de carqueja para problemas renais. Todo mundo tem uma receitinha especial com infusões de ervas para acabar com o mal-estar ou para ali-viar os sintomas de doenças. E tais receitas passam de geração a gera-ção. Hoje em dia, essa ação de estu-dar e de utilizar as plantas para cura é chamada de fitoterapia, mas muito antes de existir um nome para isso, diversos povos do planeta realizavam tratamentos fitoterápicos. Há quem diga que a fitoterapia é tão antiga quanto o homem. Acredita-se que até mesmo os povos da Idade da Pe-dra já conheciam o poder das plan-tas, ao observar como os animais se relacionavam com elas. Na medicina tradicional chinesa, uma das formas

mais antigas de medicina oriental, o imperador Cho-Chin-Kei descrevia as propriedades do ginseng e da cânfo-ra, em 3.000 a. C.

O conhecimento científi co sobre os princípios ativos das plantas, no en-tanto, começou na Idade Moderna, época em que os químicos compro-varam, por meio de pesquisa e de metodologia, que os elementos pre-sentes nas folhas, nos caules e nas ra-ízes das plantas medicinais causavam uma ação terapêutica no organismo. Em meados do século XX os estudos se consolidaram por causa do avanço da química orgânica e das técnicas de extração. Assim, o conhecimento empírico de todas essas civilizações ganhou respaldo nos estudos cien-tífi cos e nos registros da medicina. Atualmente, os vegetais com pode-

Terapia verde

Viva Bem

O uso de  plantas medicinais  para curar e prevenir doenças é feito há milhares de anos em diferentes culturas do planeta

res medicinais são usados na fabrica-ção de cápsulas, pomadas e bebidas, além das tradicionais infusões.

Uma conclusão importante trazida pelos estudos sobre as plantas medi-cinais são os seus riscos, o que contra-ria a crença popular de que o natural não possui contraindicações. Muitas plantas possuem substâncias tóxi-cas que, se ingeridas, podem causar alergias, complicações hepáticas e problemas neurológicos. Na maioria das vezes, essas substâncias fazem parte do sistema de defesa das plan-tas. Assim, vale a mesma regra para todos os medicamentos naturais ou não: não consuma nada sem saber a procedência, as recomendações de consumo e as contraindicações.

Algumas plantas nativas do solo brasilei-ro são utilizadas na produção de medica-mentos, entre elas, o jaborandi, usado no tratamento do glaucoma; a estévia, que contém uma substância utilizada como adoçante dietético; e a pariparoba, efi -caz na proteção contra a ação nociva da radiação ultravioleta.

Plantas brasileiras

Gelado, quente, com ervas frescas ou em saquinhos: todo mundo tem a sua receita de chá

É das folhas da estévia que se extrai o adoçante natural não metabolizado pelo organismo, ou seja, a estévia possui índice glicêmico igual a zero

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A cozinha é ponto de encontro familiar e, quando bem projetada, pode ser o cenário perfeito para almoços descon-traídos ou jantares românticos. O segre-do da decoração é apostar no funcional, com móveis que facilitem a organização. Para dar um toque especial, aposte nos acessórios. Aqui vão algumas dicas sim-ples, mas que transformam o ambiente.

Panelas, travessas, canecas e pratos. Tudo pode ganhar cor e se destacar na decoração clean da cozinha. Um tom que tem tudo a ver com a próxima es-tação é o azul, que garante paz na hora da refeição. Se a ideia é estimular o ape-tite da família, aposte nos tons alaran-jados e avermelhados. Diversas marcas de utensílios domésticos já apostam em tons alegres e em estampas divertidas.

Eles secam a louça e ficam bem à mos-tra na cozinha, fazendo parte da deco-

A parte mais gostosa da casa

Sua Casa

A cozinha não é só um lugar para preparar as refeições, mas um cantinho especial que merece uma decoração aconchegante

Cores, texturas e estampas também nas louças para alegrar a hora da refeição

ração. Por isso, nada de expor panos de copa velhos e desbotados. A dica é apostar nas estampas. Os panos de copa da Döhler possuem diversos te-mas – do campo aos anjinhos – e tra-zem o calendário de 2013.

Temperos frescos são mais saudáveis e ficam um charme na horta prepa-rada naquele cantinho da cozinha. Vale reaproveitar caixotes de frutas e cestas para o cultivo de manjericão, orégano, salsinha, pimenta, entre as diversas espécies que usamos para dar sabor à receita.

Já que todo mundo gosta de ficar na co-zinha, quem está no comando do fogão não pode fazer feio. Para o chef prepa-rar as refeições especiais com estilo, a Döhler apresenta os aventais Elba e Elke, com a tecnologia Döhler Clean, que não absorve manchas.

Floral com poá e rendas – tudo misturado na nova cole-ção de aventais Döhler Clean

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A vida prega mesmo uma peça aos filhos. Depois de anos sendo cuida-dos pelos pais, eles precisam retri-buir horas e horas de dedicação e insegurança. É a hora de dizer ao seu pai para não comer aquele bolo, pois sua taxa de glicose está alta. Ou para alertar sua mãe sobre a postu-ra ao sentar no sofá, evitando do-res musculares em um corpo que já está fraco.

Quando a melhor idade chega aos membros da família, também deve chegar a paciência e a compreen-são. Apesar de a medicina atual pos-sibilitar a prevenção e o tratamento de doenças e, com isso, ter muda-do radicalmente o comportamento dos idosos, os anos ainda castigam o corpo e a mente de pessoas com idade avançada. Assim, a inversão de papéis é adiada, mas chegará cedo ou tarde, e para todos nós.

A consciência de que envelhecer faz parte do ciclo da vida e de que, atualmente, é possível ser ativo e saudável após os 60 anos deixa mais amena a missão de cuidar dos pais. É importante que os filhos se organi-zem para manter o convívio saudá-vel entre a família e os parentes com mais idade. Tudo começa com a es-colha de responsáveis pela “guarda”, pela ida ao médico, pela compra de medicação e de alimentos.

Quando os pais envelhecem

É de Família

Uma inversão de papéis na família acontece quando os filhos se tornam adultos, e os pais, idosos

O erro mais comum das famílias é no-mear apenas um fi lho como cuidador, e, nesse caso, há o alerta: a responsa-bilidade de um não exclui a responsa-bilidade dos outros como fi lhos.

Outra falha é a de não considerar as vontades do idoso, pelo simples fato dele não conseguir fazer sozinho tudo o que fazia antes. Assim, sem perceber, os filhos impõem regras e condutas que a pessoa não quer seguir, um estopim para conflitos dentro de casa. A maior necessida-de dos idosos que estão sendo cui-dados pelos filhos é o respeito aos seus desejos. Portanto, é importante tratá-los como peça fundamental na familía, e nunca como um ser de-pendente.

É claro que muitas vezes torna--se necessária uma intervenção no comportamento dos mais velhos. A alimentação merece atenção re-dobrada, assim como a rotina de ir ao médico e de realizar exames. É preciso, ainda, promover um am-biente estimulante para a qualida-de de vida. Em sete passos, tem-se uma ideia de atitudes positivas para envolver o idoso e promover a sua saúde física e mental.

Exercícios físicos: caminhadas leves pelo bairro e alongamento benefi ciam os sistemas motor e cardiovascular.

Exercícios mentais: palavras-cru-zadas, jogos de cartas, leitura e uma boa conversa estimulam a mente.

Eventos sociais e familiares: o con-vívio com as pessoas combate a solidão.

Alimentação saudável: inclua fru-tas, peixes, grãos e vegetais ao car-dápio, pois eles combatem a fadiga e o mal-estar.

Dormir: o sono revigora o corpo e fornece combustível para o cérebro.

Atividades domésticas: o idoso se sente útil ao cuidar do jardim, de um animal ou de alguma tarefa da casa.

Visitas ao médico geriatra: é o es-pecialista em tratamentos e preven-ção de doenças em idades avançadas.

Nos últimos dez anos, a população brasileira com 60 anos ou mais cres-ceu expressivamente, segundo os censos demográficos do IBGE. Em 2000, os idosos representavam 8,5% da população, 14,5 milhões de pes-soas. Já em 2010, o número passou para 20,5 milhões, ou seja, 10,8% dos brasileiros.

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O Curioso

Uma senhora que se reinventa a cada ano e que está no guarda-roupa de todos, independentemente dos estilos de moda. Ela é a T-shirt

A camiseta é um item que não sai da moda, desde os tempos da Antiguida-de. Segundo pesquisadores, os roma-nos tinham o costume de usar uma peça parecida com a camiseta atual debaixo das túnicas. Foi durante a 1ª Guerra Mundial, no entanto, que esse item do vestuário se popularizou. Du-rante as batalhas, os soldados norte--americanos passavam calor com suas fardas feitas de lã e, após conhecerem as confortáveis peças de algodão usa-das pelos militares europeus, aderi-ram à tendência.

Ao voltarem para os Estados Unidos, eles trouxeram nas malas a novida-de e deram a ela o nome de T-shirt, por seu formato lembrar a letra “T”. Poucos anos depois, em 1948, Tho-mas E. Dewey, então candidato à presidência dos EUA, fez uma das primeiras camisetas de propaganda política da história. Em 1951, foi a vez do ator Marlon Brando eternizar a peça, no filme “Um bonde chama-do desejo”.

Dos anos 1950 para cá, a camiseta virou símbolo de diversos grupos, como os hippies com suas peças de cores psicodélicas que traziam

Com frases de efeito, as camisetas tra-duzem o estilo de vida dos jovens. No look das mulheres, ela deixou de ser so-mente uma peça básica e ganhou bri-lho e aplicações. Há também as bem--humoradas, que resgatam personagens e referências da TV e dos cartoons – Seu Madruga, do seriado Chaves, e Mussum, de Os Trapalhões, estão entre os preferi-dos de quem quer fazer graça.

Lifestyle estampado

Também o povo brasilei-ro deu um jeito de entrar na história da camiseta. Depois da peça ser usada por hippies, punks, grun-ges, entre outros grupos, ela entrou para o guarda--roupa dos foliões.

Na década de 1980, em Salvador, quem acompa-nhava os blocos carnavalescos usava uma camiseta comprida e colorida chamada "mortalha". No início dos anos 1990, a mortalha se moderni-zou e virou "abadá". Hoje, as bandas

Camiseta-ingresso

mensagens pacifistas. Nessa época, as mulheres também começaram a usar o item. Já nos anos 2000, a T-shirt invadiu o guarda-roupa do mundo. Com estampas customiza-das, cores expressivas e frases de impacto, elas representam o estilo de vestir de uma geração que tem o conforto como prioridade.

baianas estampam os abadás com suas marcas e cores. O folião que compra o ingresso para correr atrás do trio elétri-co garante o seu abadá, item obrigató-rio para curtir o carnaval.

Marlon Brando em cena de “Um bonde chamado desejo” com a camiseta que entrou para a história

Atrizes com abadás customizados nos camarotes dos desfiles das escolas de samba

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Crônicas da Dedê

Já tá com os pezinhos prontos pra pular as sete ondinhas, é?! Antes de sair por aí dando adeus ao ano que tá acabando, pega aquela lista de objetivos para 2012! Vixi! Já a escon-deu – bem escondidinha – no fundo da gaveta? Kkkkkk! Para com isso, gente! Vem junto pra gente fazer um checklist! Ainda temos um mês para riscar alguns itens!

Qual é o primeiro mesmo? Hmmm... é, queridona, a dieta vai ter que es-perar até 2013, porque o pernil já tá temperado na geladeira e ainda tem o salpicão, o arroz com passas, a fa-rofa com os miudinhos do peru, as sobremesas da ceia de Natal... mas fica relax: em 2013, vão ter várias segundas-feiras pro início da dieta! Kkkkkk!

Ah! Posso apostar que aí na lista tem aquela promessa de fazer as pazes com um amigo antigo ou um paren-te. Fica a dica, queridão: deixa essa birra de lado! Aproveite o clima gos-toso do final do ano pra passar por cima das diferenças e ser feliz com quem realmente importa. Eu, por exemplo, brigo quase todos os dias com a Suely Regina! Mas aí, acontece uma coisa bem legal e... pra quem eu vou contar??? Pra ela, né?! Minha prima-amiga-irmã! Então, nossa bri-ga começa de manhã, mas à noite já tá tudo em paz! Kkkkk!

Nem preciso revelar que ainda tem que reclamar menos, ser mais pa-ciente, fugir do estresse, entrar na academia. Essa última é velha, hein?! Mas não vale só se matricular (igual ao ano passado), tem que ir! Ai, meu deusinho amado! É plano que não acaba mais! Acho que, além de rever a lista, tamo precisando é organizar o tempo! Será que dá pra ficar em forma em 15 minutos??? E poupar a quantia daquela viagem da família em... meia hora??? Kkkkkkkk! Para de loucura, Dedê! É só mais um ano que está acabando, e mais outro que logo, logo começa. E ainda te-rão muitas e muitas crises de listas inacabadas, de promessas desfeitas, de planos mudados... o que importa mesmo é sonhar, planejar, realizar e, acima de tudo, VIVER!

Beijo da Dedê

Acompanhe as histórias da Dedê no www.blogdadede.com.br

Adeus ano v... ai, minha nossinhorinha!

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