Revista Fecoopace Ed. 27

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REVISTA FECOOPACE ANO III - Nº 27 - MARÇO, 2013 - FORTALEZA-CE PÁGINA 04 PÁGINA 06 PÁGINA 07 PÁGINA VERDE ENTREVISTA ASSEMBLEIA Confira entrevista com Ferrúcio Feitosa, Secretário Especial da Copa 2014 PDGC é melhoria na gestão das cooperativas brasileiras Susan Miyashita é a Gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas. Federados se reúnem para decidir o futuro da FECOOPACE No dia 27 de fevereiro, o Sescoop divulgou sua mais nova ferramenta em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras. O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) é um dos desdobramentos da Diretriz Nacional de Monitoramento, lançada pela instituição no final de 2011. Pág: 03

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Vigésima sétima edição da Revista Fecoopace.

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ANO III - Nº 27 - MARÇO, 2013 - FORTALEZA-CE

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ENTREVISTA

ASSEMBLEIA

Confira entrevista com Ferrúcio Feitosa, Secretário Especial da Copa 2014

PDGC é melhoria na gestão das

cooperativas brasileirasSusan Miyashita é a Gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas.

Federados se reúnem para decidir o futuro da FECOOPACE

No dia 27 de fevereiro, o Sescoop divulgou sua mais nova ferramenta em prol do desenvolvimento das

cooperativas brasileiras. O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) é um dos

desdobramentos da Diretriz Nacional de Monitoramento, lançada pela instituição no final de 2011. Pág: 03

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EDITORIAL

EXPEDIENTE

Esta edição da Revista da FECOOPACE traz em sua matéria de capa um tema que consideramos fundamental para a nossa federação e para

cada uma de nossas cooperativas federadas: a necessidade de profissionalização.

A implantação do Programa de Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas (PDGC) pelo Sescoop é um divisor de águas no sistema cooperativista, como você poderá ver na matéria e na entrevista exclusiva com Susan Miyashita Vilela, Gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, em Brasília.

As cooperativas estão competindo no mercado com empresas públicas e privadas e não podem ignorar as regras da competição. É preciso estar preparado, organizado, eficiente para oferecer serviços à altura do que necessita o cliente final.

No caso das cooperativas de transporte, essa necessidade se faz ainda mais presente. Nossas cooperativas trabalham atendendo a licitações

rigorosas e é necessário compreender que a gestão profissional é a única saída para vencer desafios e se manter na dianteira.

Quando a sociedade e o poder público se deparam com cooperativas profissionais, organizadas e bem geridas, o respeito ao sistema cooperativista se fortalece e com isso ganhamos todos nós, no presente e no futuro.

Esta edição traz também, além de outros assuntos, cobertura completa da nossa Assembleia Geral Ordinária, momento de prestação de contas de 2012, reflexão sobre nossas conquistas e desafios e eleição de Conselho Fiscal e Delegados Regionais.

Boa leitura e foco na profissionalização, sempre.

A DIREÇÃO

A Revista FECOOPACE é uma publicação da Assessoria de Imprensa da FECOOPACE - Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará.

Direção AdministrativaPresidente: Marcos César Bezerra NobrePrimeiro Vice-presidente: Agostinho Clesson de Souza LimaSegundo Vice-presidente: Antonio Valdenizo da Costa Diretor Financeiro: Ricardo Oliveira de Lima Diretor Secretário: Xilon de SouzaDiretor Administrativo: Francisco Gutembergue MachadoDiretor Social: Eduardo Figueiredo Carvalho

Conselho Fiscal 2013/2014Efetivos: José Jucá Queiroz Campos - EfetivoJosé Valdo Ferreira Dutra - Efetivo Francisco Hélio Miranda da Costa - EfetivoSuplentes:José Robério Lourenço Ivanildo Ferreira da Silva Giovane Bernardone Xavier

Endereço FECOOPACEPatio MarapongaAv. Godofredo Maciel, 2640 - Salas 15 e 16Fone: (85) 3291.2100 - www.fecoopace.com.brJornalista Responsável:Julyanna dos Santos Albuquerque (Mtb CE 2292) Reportagem e Revisão: Thaís Pereira, Jackson Pereira, Bárbara Almeida e Rafael VerasUma publicação da assessoria de imprensa da FECOOPACEE-mail: [email protected]: (85) 3055.8965Colaboração: Xilon de Sousa. Consultorias: Saúde: Dra. Eliane Pinheiro; Contábil: Marcelo Falho e Jurídica: Arcelino Calado Fotos: Imprensa FECOOPACE E-mail: [email protected]ção: Julyanna Albuquerque Impressão: Expressão Gráfica Editora.Aqui, sua marca aparece para quem interessa. Para anunciar entre em contato pelo (85) 3291.2100 e saiba mais.

É hora de pro�ssionalizar

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GESTÃO

No dia 27 de fevereiro, o Sescoop divulgou sua mais nova ferramenta em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras. O Programa de Desenvol-

vimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) é um dos des-dobramentos da Diretriz Nacional de Monitoramento, lança-da pela instituição no final de 2011.

No evento de lançamento, realizado na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, destacou que a ideia é preparar as cooperativas para se firmarem ainda mais no mercado, com maior poder de competitividade, por meio da adoção de boas práticas de gestão e governança.

Excelência na gestão“Estamos falando de um processo fundamental para a

sustentabilidade e a permanência de todas as organizações, independente da natureza, no mundo globalizado. Com o PDGC, serão trabalhados fundamentos de excelência na ges-tão, como pensamento sistêmico, cultura de inovação, lide-rança, valorização das pessoas e conhecimento sobre clientes e mercado. Isso, com certeza, refletirá positivamente nos re-sultados das cooperativas, trazendo benefícios para coope-rados, empregados e sociedade”, afirmou Lopes de Freitas.

Segundo o dirigente, a aplicação do programa resulta-rá em uma série de benefícios para as cooperativas. “Com certeza trará melhorias em processos e produtos, redução de custos, aumento da produtividade e, consequentemente, da sua competitividade”.

Como vai funcionar Por meio do PDGC, as cooperativas farão um diagnóstico

referente a aspectos como planejamento estratégico, gestão, governança, relacionamento com o cooperado, legislação,

entre outros. Tudo isso através de uma metodologia em am-biente web contendo dois questionários: um de diagnóstico e outro de autoavaliação.

No primeiro questionário, elas responderão a perguntas de conformidade legal e de práticas de gestão já utilizadas com os cooperados. No segundo, serão avaliadas as práticas de gestão e governança corporativa, conforme critérios como liderança e constância de propósitos, visão de futuro, orien-tação por processos, valorização de pessoas, conhecimento sobre cliente e mercado, responsabilidade social e geração de valor.

Ao final de cada ciclo de um ano, o PDGC oferece um relatório detalhado, apontando o índice de conformidade al-cançado pela cooperativa e destacando os pontos que neces-sitam ser melhorados.

Capacitação sob medidaPara o presidente da OCB/Sescoop-CE, Nicédio Noguei-

ra, o PDGC tem grande importância. É a partir dele que será possível planejar a capacitação da cooperativa de acordo com os pontos que precisam ser melhorados. “O sistema per-mite que você localize as deficiências da cooperativa. Assim, começaremos a ofertar programas de capacitação voltados exatamente à demanda de cada cooperativa, para corrigir as falhas.”

O dirigente lembra ainda que os relatórios produzidos pelo sistema são confidenciais e, por isso, não há exposição dos dados das cooperativas. “Estamos em fase final de im-plementação, teremos um gestor para o programa e inicia-remos o trabalho com as cooperativas que tiverem interesse em aderir”.

Fonte: Com informações da OCB nacional.

Para participar do Programa de Desenvolvimento da Ges-tão das Cooperativas é necessário que a cooperativa seja re-gistrada no Sistema OCB e que todos os seus dados estejam atualizados. Em seguida acesse: http://pdgc.brasilcooperativo.coop.br/hotsite/

Confira agora o passo a passo para inserir a sua Coope-rativa no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Coo-perativas (PDGC).10 Passo: Inscrição

A inscrição no Programa pode ser feita via internet ou nas Unidades Estaduais do SESCOOP.Passo 2: Diagnóstico

Antes de iniciar sua busca pela melhoria da gestão, a co-operativa precisa atuar em conformidade com a Lei 5.764 de 16 de dezembro de 1971, que define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades coo-perativas e dá outras providências. Também deve atender às demais regulações pertinentes ao seu ramo de atuação, tais como a LC 130 para cooperativas de crédito e a Lei 12.690 de 19 de julho de 2012 para cooperativas de trabalho, entre outras.

O questionário de Diagnóstico do PDGC é ONLINE. Após a inscrição (Passo 1) você perceberá que o questionário está dividido em dois blocos:

Bloco Atendimento à Legislação: É composto por 22 ques-tões com três opções de resposta: sim, não e não sabe infor-mar.

Bloco Boas Práticas de Gestão: É composto por 10 questões com três opções de resposta: sim, não e não sabe informar.

As cooperativas que concluírem o diagnóstico ao PDGC receberão um relatório apontando o ponto forte ou a oportu-nidade para melhoria identificada em relação à resposta de cada uma das questões. Passo 3 - Autoavaliação

O questionário de Autoavaliação do PDGC é ONLINE, posterior ao preenchimento do questionário Diagnóstico (Pas-so 2) e está dividido em dois blocos:

Bloco Governança: É composto por 11 questões de múlti-pla escolha.

Bloco Gestão da Cooperativa: É composto por 45 questões de múltipla escolha.

A leitura e a reflexão sobre as perguntas apresentadas e as respostas que retratam fielmente a situação da cooperativa já conduzem à melhorias na gestão.

Ao ser concluída a autoavaliação será emitido um relatório apontando os pontos fortes e as oportunidades de melhoria identificadas. Reforçando os pontos fortes e aproveitando as oportunidades de melhoria, por meio de planos de ação, as cooperativas poderão aumentar sua competitividade.

PDGC é melhoria na gestão das cooperativas brasileiras

Para Participar

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PROFISSIONALISMO

Formada em Administração de Empresas e especialista em planejamento estratégico, finanças e gestão de empresas, Susan Miyashita Vilela atua há dez anos no

cooperativismo. Após trabalhar durante sete anos em uma cooperativa do Sistema Unimed, como gerente financeira, assumiu a Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) há três anos.

Ela é uma das responsáveis pela elaboração do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), que auxiliará o sistema cooperativista na coleta de informações e no desenvolvimento das cooperativas, “ajudando-as no diagnóstico de suas dificuldades e contribuindo com possíveis soluções”. O Programa conta com representante do Sescoop/CE, e é uma construção participativa com envolvimento direto dos estados, por meio do Comitê de Gestão, em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

O programa foi desenvolvido pela gerência de Susan Miyashita, juntamente com o Comitê de Monitoramento, formado por técnicos das unidades estaduais do Sistema. Uma construção participativa, que tem ainda o envolvimento direto dos estados, por meio do Comitê de Gestão, em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

O que Susan pensa a respeito do PDGC e o futuro do cooperativismo, você confere a seguir.

O PDGC e seus benefíciosA premissa traçada pelo Sescoop era de que o PDGC

fosse aplicável a todas as cooperativas do Sistema OCB, agregando desenvolvimento e auxiliando-as a enfrentar os desafios apresentados pelo mercado. Com esse foco, o programa tem o objetivo de orientar, incentivar e promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas do Sistema, contribuindo para a busca da autogestão.

A intenção é que a própria cooperativa faça a avaliação da sua gestão e, a partir desse diagnóstico, desenvolva oportunidades de melhorias. Assim, elas estarão prontas para os desafios do dia a dia e para a tomada de decisão, que, muitas vezes, têm de ocorrer em um espaço curto de tempo. O fato de estarem prontas e organizadas é, com certeza, um diferencial na gestão. Vale ressaltar que o programa será disponibilizado gratuitamente.

Mais produtividade e competitividadeA ideia é contribuir para a melhoria nos processos e

produtos; consequentemente, potencializar o desempenho das cooperativas. Nesse sentido, pretende-se aumentar a produtividade e a competitividade, preparando as cooperativas para eventuais processos de mudanças, trazendo um impacto direto na redução de custos.

A intenção do Sescoop é buscar, ainda, o reconhecimento da sociedade quanto ao importante trabalho realizado pelo setor. Isso, nós faremos mostrando que essa forma societária, baseada em um modelo humano de valorização do trabalho conjunto, tem sucesso e longevidade justamente pela seriedade na gestão de seus negócios.

Fecoopace e PDGCA Federação é expressiva no estado do Ceará, pois

organiza e fortalece o ramo de transporte complementar no estado. Assim, os associados ganham ainda mais força e espaço no mercado. É importante ressaltar a importância da participação da Fecoopace no PDGC. Como integrante do Sistema OCB, e com o objetivo de orientar e representar suas cooperativas singulares, além de firmar convênios com entidades públicas e privadas, a Federação deve incentivar suas associadas a participarem do programa e buscarem a excelência na gestão. Afinal, estamos falando do investimento na profissionalização dos negócios.

PDGC e os novos rumos da gestão cooperativistaSusan Miyashita Vilela - Gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop

Segundo a Organização das Cooperativas Brasilei-ras (OCB), o ramo transporte é o segundo maior do sistema cooperativista em número de coopera-

tivas. Esse é um grande feito, mas também uma enorme responsabilidade. O ramo transporte movimenta a eco-nomia nacional, permitindo o escoamento da produção industrial, o comércio e o deslocamento de pessoas por todo o território. Cooperativas que exercem papéis tão fundamentais não podem ser geridas ao acaso. É por isso a absoluta necessidade de pensar e pôr em prática a pro-fissionalização da gestão.

É isso que faz o PDGC, Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas, lançado agora pela OCB. Na matéria e na entrevista que trazemos nesta edição, você pode saber mais sobre o funcionamento do progra-ma. O que gostaria de ressaltar neste espaço é que nós, cooperativistas do ramo transporte, temos que nos cons-cientizar sobre a necessidade cada vez maior de organi-zarmos nossas cooperativas de forma profissional.

A concorrência é feroz. Para competir de igual para igual com o mercado, precisamos oferecer os melhores

serviços e isso só acontecerá quando as cooperativas do sistema estiverem plenamente organizadas, planejadas, com foco em melhoria constante.

Por isso, reforçamos que o PDGC é vital para as coo-perativas federadas. Entendendo melhor nossas dificulda-des, poderemos nos concentrar em reverter nossos pon-tos fracos e com isso ganhar licitações, clientes e renda. Procure a FECOOPACE para fazer parte do PDGC; com o apoio do Sescoop-CE, esta-mos certos de que poderemos ir muito além. Profissionalizar não é uma opção, é questão de sobrevivência no mercado.

César NobrePresidente da FECOOPACE

PALAVRA DO PRESIDENTE

Pro�ssionalizar para driblar a concorrência

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ENCONTRO

Integrando a lista dos patrocinadores oficiais da festa de 20 anos da Unicred, a Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Ceará

(Fecoopace) marcou presença nessa grande noite de celebração ao cooperativismo cearense. O bom gosto e a alegria guiaram a festa, realizada no dia 08 de março, no La Maison Buffet, com show de Nando Reis. Parceiras desde 2011, Unicred e Fecoopace conquistaram importantes melhorias para o setor de transporte complementar no Ceará.

Para o presidente da Fecoopace, César Nobre, “É uma enorme satisfação fazer parte dessa grande família que é a Unicred. Sabemos que sua perspectiva de crescimento está acima da média de qualquer outra instituição financeira, e nós temos o maior orgulho em participar disso”, comemora.

Entre os presentes, membros cooperados, colaboradores, jornalistas e autoridades. Na entrada, os convidados foram recebidos pelo presidente Dr. Nazareno Sampaio e os diretores Dr. Tomaz de Lima, Dr. Hegel de Almeida e o diretor Regional da Unicred Jaguaribe, Dr. Lindenor Maia.

Ilustrando algumas profissões de atuação da cooperativa, artistas performáticos encenavam ao longo do hall de entrada. Entre eles, psicólogos, educadores físicos, veterinários, enfermeiros e estudantes da área de saúde.

Todavia, para além das atividades ligadas à saúde, a instituição vem investindo na difusão do cooperativismo em outros setores, como, por exemplo, o segmento dos transportes complementares. “Além de garantir uma facilidade na abertura de crédito e de linhas de financiamento na área

automotiva, existe a vantagem significativa dos valores. O cooperado da Unicred sabe que não é apenas um correntista, mas um sócio. Esse é o grande diferencial”, salienta César.

Em termos de perspectivas, o presidente da Fecoopace destacou o convênio firmado entre as duas entidades. “Nosso foco é trazer aquelas cooperativas que ainda não são cooperadas para dentro da Unicred. Nós iniciamos essa parceira em novembro do ano passado, e já temos cerca de 200 cooperados com linha de crédito, conta corrente, e uma série de serviços”.

HomenagensA noite rendeu muitas homenagens. A começar pelos

ex-presidentes da Unicred, Dr. Francisco Ary Vieira Sobral, o primeiro presidente da instituição, e também Dr. José Eyorand Castelo Branco de Andrade, segundo a assumir o posto. Em seu discurso, o atual presidente da Unicred Fortaleza, Nazareno Sampaio, resumiu a trajetória lançada pelos antecessores em quatro palavras: sonho, evolução, conquista e sucesso.

Além disso, a dupla data comemorativa fez jus à representatividade da Mulher nesses 20 anos de crescimento, recebendo 13 convidadas no palco para entrega de troféus, pela participação na construção da cooperativa. A noite seguiu com show do músico Nando Reis, passeando entre variado repertório romântico e Rock in Roll. A festa teve, ainda, apresentação do DJ André Wesarusk, da dupla Luis Marcelo & Gabriel e da banda Maestro Poty.

Fecoopace participa de festa dos 20 anos da UNICRED

Presidente da UNICRED (terceiro da esq. para a dir.) recebe a Diretoria da FECOOPACE

Momentos de descontração e reencontro macaram a belíssima festa da Unicred Foraleza

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No dia 27 de março, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-CE), foi realizada a Assembleia Geral Ordinária da FECOOPACE,

cuja ordem do dia incluía prestação de contas e destinação de resultados; recomposição do Conselho de Administração (vacância do cargo de segundo vice-presidente); eleição e posse do Conselho Fiscal e Delegados Regionais; fixação de honorários, gratificações e da cédula de presença; alteração de taxa administrativa e outros assuntos de interesse social.

Conquistas de 2012A solenidade foi aberta pelo consultor de negócios Islá

de Queiroz, que fez a leitura do edital. Na sequência, o presidente da federação, César Nobre, apresentou o relatório de gestão, salientando aos presentes as principais conquistas da FECOOPACE no ano de 2012, dentre elas implantação do modelo de consultoria de negócios; convênio com a Unicred Fortaleza; filiação de novas cooperativas e apoio na eleição do atual prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.

Islá de Queiroz falou sobre os principais números da consultoria de negócios, detalhando os indicadores de desempenho. Ricardo Oliveira de Lima, Diretor Financeiro, foi responsável por mostrar aos presentes a prestação de contas referente ao exercício de 2012.

O contador Marcelo Ramos Fialho apresentou, com detalhes, as demonstrações do resultado, balancete

contábil e recursos administrados pela FECOOPACE. Neste momento, César Nobre lembrou que os investimentos foram todos feitos à vista em 2012 e que parte do capital veio do banco de negócios gerido por Islá. Em relação aos recursos administrados pela federação, foi salientada a perda de faturamento com as cooperativas que ainda não contam com sistema de validador eletrônico.

Eleição e posseO cargo de segundo vice-presidente, vago desde o

falecimento de Marceno dos Santos, passa a ser ocupado por Antonio Valdenizo da Costa, eleito na ocasião. Para delegado da região do Cariri, foi empossado Junior, da cooperativa Crajuá.O novo conselho fiscal é formado por:- José Robério Lourenço - Suplente (COOPATRASSE)- José Valdo Ferreira Dutra - Efetivo (COOTAMH)- Ivanildo Ferreira da Silva - Suplente (COOTACE)- Giovane Bernardone Xavier - Suplente (COOPERTEC)- José Jucá Queiroz Campos - Efetivo (COOTRAPS)- Francisco Hélio Miranda da Costa -Efetivo (COOTACE)

RemuneraçãoEm votação unânime, ficou decidido que a partir de

Abril a Diretoria será remunerada pelo seu trabalho. A taxa administrativa será corrigida pelo índice do salário mínimo, passando a ser de R$ 250,00.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

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O nascimento da Secretaria Especial da Copa 2014 (Secopa), em janeiro de 2011, foi a primeira resposta à preocupação do gover-

no brasileiro em relação ao maior evento esportivo do mundo. Como vamos dar conta, nas circunstâncias em que vivemos, de tamanha responsabilidade? O povo brasileiro inquietou-se diante de sérias limitações, como a necessidade de captação de recursos, a qualidade do transporte público, as vias de trânsito, a capacidade turís-tica das cidades-sedes e também a falta de profissionais qualificados.

A Secopa veio do somatório de esperanças de uma nação que é apaixonada por futebol. À frente da equipe no Estado do Ceará, o secretário Ferrucio Feitosa, advo-gado com experiência na área de transportes.

A pasta tem o objetivo de desenvolver alternativas e soluções para a estruturação da capital cearense em tem-po hábil. É também seu dever promover o impacto direto na população, gerando oportunidades de emprego, ren-da e capacitação.

No balanço de quase três anos de esforços, Fortaleza está entre as cidades-sedes em estágio mais avançado para a realização da competição. O estádio Arena Cas-telão foi o primeiro a ficar pronto no país. Na corrida contra o tempo, muitos passos foram dados, mas ainda há grandes desafios.

Confira a entrevista com Ferrucio Feitosa.

A Arena CastelãoInauguramos no Ceará o modelo de contratação PPP

(Parceria Público-Privada), que, além de garantir o anda-mento acelerado das obras, rendeu uma economia de R$ 99 milhões aos cofres do Estado. Foram quase vinte e quatro meses de muita determinação e compromisso. Concluímos com quatro meses de antecedência, e o mais importante: sem acréscimo de nenhum centavo de real. Alcançamos o feito de ter o valor de assento mais barato entre as obras para a Copa no País.

Responsabilidade socioambientalDesenvolvemos várias ações de sustentabilidade, entre

elas a instalação de uma usina de reciclagem que tratou 36 mil toneladas de concreto que foram reutilizadas no estacionamento do estádio. Tudo para alcançar uma das mais importantes certificações do mundo, a LEED (Lea-dership in Energy and Environmental Design). Podemos dizer também que a acessibilidade da Arena Castelão é destaque. O estádio tem mais de 2,6% de sua capacida-de total destinada para deficientes físicos, enquanto a lei exige apenas 1%.

No decorrer da obra tivemos a participação de mu-lheres, deficientes e egressos do sistema penal. Os ex-de-tentos puderam reconstruir as próprias histórias de vida, trabalhando com carteira assinada e recebendo salário integral. Os colaboradores tiveram a oportunidade de desenvolver e aperfeiçoar o lado profissional através de cursos de capacitação promovidos no próprio canteiro de obras, além da alfabetização.

Valorização imobiliária

Este é mais um legado que fica para a população. A reforma, ampliação e modernização da Arena Castelão, além das obras de alargamento das vias de acesso, esgo-tamento sanitário, água tratada e energia, estão impac-tando de forma positiva a vida da população do entorno. A imprensa tem divulgado que a valorização imobiliária ali gira entre 1.000% a 1.500%.

Mudanças estruturais na mobilidade urbana

Passamos por uma grande transformação que, sem dúvida, vai marcar o Estado do Ceará. Os avanços na construção das linhas Sul e Leste do Metrô de Fortaleza, do Veículo Leve sobre Trilhos de Fortaleza/Caucaia e Pa-rangaba/Mucuripe, alargamentos das estradas estaduais e ainda as obras de mobilidade da cidade ganham um novo ritmo com a nova gestão municipal. Este é um le-gado importante para a cidade, já que as novas modali-dades de transporte vão permitir outra dinâmica à mobi-lidade urbana.

O transporte complementar enquanto fator inte-grador e de desenvolvimento

O transporte complementar é um serviço importan-te, agrega valor ao transporte coletivo como um todo. A cada dia percebemos que o nível de exigência é maior; só encantaremos a população se treinarmos bem os nossos profissionais, por meio de capacitação constante.

PÁGINA VERDE

IMPACTOS POSITIVOS DA COPA DO MUNDO NO MAPA SOCIOECONÔMICO DE FORTALEZA

ENTREVISTA: FERRUCIO FEITOSA, SECRETÁRIO ESPECIAL DA COOPA 2014

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Em 2012, o Sistema OCB/Sescoop redefiniu seu sistema de governança corporativa, substituindo o Conselho de Administração por uma Diretoria. O

Conselho se reunia a cada dois meses para discutir estra-tégias; a diretoria se reúne mensalmente, traça e acompa-nha efetivamente as ações da OCB em âmbito nacional. A mudança tem um objetivo: transformar o sistema em uma instituição nacional, unificada e coesa, com padronização de planejamento e ações.

Desde então, o trabalho tem sido o de sistematizar as ações e incentivar que cada estado execute seu trabalho baseado em uma estratégia nacional. A abordagem regio-nal ganhou força com as mudanças. Em lugar de ter 27 unidades federativas e uma instituição nacional, cada um executando ações a seu modo, a proposta une os estados sob regionais, que deverão trabalhar para alcançar um único desenho nacional. O trabalho leva tempo.

Para o presidente do sistema OCB/Sescoop no Ceará, João Nicédio Alves Nogueira, as ações do dia a dia con-tinuam a acontecer, enquanto a organização se propõe a pensar em seu alinhamento estratégico. “Não há nada pa-rado, e o importante é seguir diretrizes nacionais”, afirma.

Além dos encontros regionais, a serem realizados duas vezes ao ano, há os encontros nacionais por ramos. Nicé-dio é o diretor da Região Nordeste, ou seja, o representan-te da OCB Nacional, a quem cabe garantir que as discus-sões dos encontros sejam materializadas. César Nobre é o representante cearense do ramo na OCB Nacional.

João Nicédio Nogueira conta mais sobre a unificação do sistema, capacitação e os desafios do ramo transporte.

Alinhamento nacionalA ideia é que a gente busque efetivamente a demanda

das cooperativas através dos seus dirigentes nos encontros regionais ou nos encontros por ramo. A OCB Ceará segue com o seu plano de trabalho. Tendo diretrizes nacionais, a gente pode discuti-las e ajustá-las à nossa realidade. En-quanto isso é feito, as ações continuam a acontecer nor-malmente. Antes, não havia membros da diretoria da OCB para dar sequência às decisões. Hoje, cada ramo tem um diretor responsável para acompanhar o que é discutido. No caso do Transporte, eu sou o diretor responsável e o César Nobre é o representante do estado, escolhidos pelos dirigentes das cooperativas.

Necessidade urgente de capacitaçãoUm ponto primordial é a necessidade de capacitação,

de profissionalização da gestão. As cooperativas estão concorrendo com empresas do mercado, por isso ou se organizam ou serão engolidas pelos concorrentes.

No caso específico do ramo transporte, a maioria é licitada, são permissionárias do serviço público. Ou elas cumprem rigorosamente as regras do jogo ou serão ex-pulsas do campo, fazendo uma analogia com o futebol. O jogador de futebol que não é aceito em nenhum time, porque é indisciplinado, deixa de ser jogador de futebol. Para a cooperativa de transporte de passageiros que não cumprir as regras do jogo, a tendência é que mais cedo ou mais tarde sejam penalizadas. É necessário conscien-tização. O sistema deve entender que obedecer e cumprir o que foi assinado é vital. Isso é a garantia do sustento de quem trabalha no complementar.

Cursos em 2013Em 2013, ainda há os cursos para o ramo transpor-

te (capacitações exigidas pelo Detran); estamos fechando uma parceria com o Sest/Senat para que esses cursos não sejam realizados às pressas, uma vez que a licitação já está acontecendo. As pessoas transportam vidas e por isso precisam estar capacitadas. Isso já está planejado desde o orçamento do ano passado, é uma demanda da categoria através da Fecoopace.

De olho em 2014A partir de julho, a gente começa a receber demandas

das cooperativas para serem contempladas no orçamento do ano seguinte. A gente trabalha a aprovação do nosso orçamento em setembro. Por isso, é importante que come-cem já a pensar o que pretendem fazer em 2014. Se vão precisar de apoio, recursos, isso precisa entrar no orça-mento.

Por um alinhamento nacional

SISTEMA OCB/SESCOOP

Confira a seguir relação de cursos da OCB/SESCOOP.

Aqui, sua marca aparece para quem interessa. Para anunciar

entre em contato pelo telefone (85) 3291.2100 e saiba mais.

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RELAÇÃO DOS CURSOS PARA O ANO DE 2013

CURSOS DATAS

Curso sobre Retenção Previdenciária A PARTIR MARÇO/2013

Curso de Gestão Empresarial Cooperativa - FORMACOOP A PARTIR MARÇO/ 2013

Curso de Auditoria e Controle para Conselhos Fiscais A PARTIR ABRIL/ 2013

Curso: Entendendo a Contabilidade de sua Cooperativa A PARTIR OUTUBRO/2013

Curso de Relacionamento Interpessoal A PARTIR DE MARÇO

Curso: Como Organizar e Conduzir uma Assembleia Geral na sua Cooperativa 20 e 21/02/2013

Curso de Estratégias de Negociação em Cooperativas A PARTIR DE ABRIL/2013

Curso de Tesouraria e Caixa A PARTIR DE MAIO/ 2013

Curso de Inglês para Atendimento - Básico A PARTIR DE FEVEREIRO/ 2013

Curso de Inglês para Atendimento - Intermediário A PARTIR DE MAIO/2013

Curso de Excel Básico A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso de Excel Intermediário A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso: A Arte de Falar em Público A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso de Postura e Etiqueta Profissional A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso de Redação Empresarial A PARTIR DE ABRIL/ 2013

Curso de Excelência no Atendimento a Clientes A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso de Formatação e Designer em Power Point A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso de Matemática Financeira A PARTIR DE SETEMBRO/ 2013

Curso de Técnicas Eficazes em Vendas A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso de Administração do Consultório A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso de Documentoscopia e Grafoscopia A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Capacitação do Transporte Complementar de Passageiros A PARTIR DE FEVEREIRO/2013

Curso de Rotinas Administrativas em Cooperativas A PARTIR DE MAIO/ 2013

Curso de Departamento Pessoal em Cooperativas A PARTIR DE MARÇO/ 2013

Curso Entendendo as Normas da ANS p/ Odontologia A PARTIR DE MAIO/ 2013

Contatos: Sandra Andrea e Ilana Oliveira [email protected]/ [email protected] – Fone: (85) 3535-3655/ 3535-3656

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A ampliação e melhoria da qualidade do serviço de transporte público da capital cearense e Região Metropoli-tana motivaram a nova parceria entre a Unicred Fortaleza e a Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos do Ceará. O objeto é o financiamento de veículos. Bom para todos.

Um dos principais objetivos da parceria é o cus-teio para a renovação da frota do transporte complementar de passageiros e da atividade de

receptivo (transporte/turismo) aos associados das empre-

sas filiadas à FECOOPACE. A facilidade para a compra de novos veículos resulta em mais conforto para os usuários de Fortaleza e Região Metropolitana.

O financiamentoMicro-ônibus pode ser adquiridos em até 60 meses; a

cobrança será feita mediante débito em conta corrente da Unicred Fortaleza, com juros variáveis a partir de 1,47% ao mês. Para os carros com validador eletrônico, até 90% do valor total pode ser financiado; para os carros sem validador, a margem cai para 80%.

ConsultoriaPara assessorar os cooperados e oferecer orientação

acerca de suas necessidades e possibilidades, a FECOO-PACE disponibiliza o “Balcão de Negócios”, espaço coor-denado pelo consultor Islá Teixeira Queiroz. Nesse senti-do, e com a nova parceria entre a Federação e a Unicred, o “Balcão” assume o papel de planejar, analisar, auxiliar e intermediar as operações de financiamento de veículos e gestão de negócios dos cooperados e cooperativas liga-das à FECOOPACE.

“É uma forma de prestar os benefícios com toda a transparência e toda a credibilidade digna de duas insti-tuições”, reforça Islá.

Mais informações:FECOOPACE – (85) 3291-2100Islá – (85) 9174-3551 / 8917-0620Samara – (85) 9650-9999

Permissionários do Transporte Complementar Intermuni-cipal de Passageiros participaram de encontro com repre-sentantes do governo do Estado no aeroporto de Iguatu, região Centro-Sul do Estado. Um ofício foi entregue pelos

cooperados ao vice-governador, Domingos Filho.

Os representantes das cooperativas pediram ao governo a publicação da Lei de Isenção do IPVA e providências quanto aos bilhetes de

passagens fornecidos pela SEFAZ, além de análise sobre as questões de rodagem simples e dupla.

O vice-governador Domingos Filho conversou com os cooperados e prometeu analisar os casos e apoiar a cate-goria nas suas solicitações, além de ressaltar a posição do governo de apoio ao Transporte Complementar Intermu-nicipal de Passageiros.

Com a paralisação para receber o vice-governador, cerca de 150 veículos das Cooperativas Cooprecensul e Coopervarzea, entre outras, não circularam durante o ho-rário da manhã; após o encontro, os cooperados retorna-ram às suas atividades normais. “Estamos muito satisfeitos com o encontro”, avaliou o presidente da Coopervazea, Luizinho Dantas.

Domingos Filho esteve ainda no município de Acopia-ra para o lançamento de mais uma importante etapa do Projeto São José, obra que visa a minimizar os efeitos da seca na região.

Os valorosos benefícios da parceria FECOOPACE-Unicred Fortaleza

Representantes do Transporte Complementar encaminham solicitações a Domingos Filho

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ARTIGO

A Região Nordeste é rica em desafios e conquistas, e essa marca vem se consolidando como uma nova referência na economia brasileira. Temos

alcançado índices de desenvolvimento econômico acima da média nacional, mas, ainda nos ressentimos de políticas públicas e investimentos privados mais ousados que possi-bilitem corrigir o histórico quadro de graves disparidades, notadamente em relação ao Sudeste e o Sul do País.

Observar, sentir e compartilhar o Nordeste Brasileiro na sua integralidade, em face de riqueza humana e natural, é exercitar mais amplo sentimento de pertencimento regional, de intervenção suprapartidária, se se quer garantir-lhe o desenvolvimento com sustentação. Daí carecer de políticas sólidas de educação, de visão de conjunto, de um espírito integrador e estruturante que permita, por exemplo, incor-porar o semiárido ao sistema produtivo regional.

Para recolher-lhe todo o potencial, julgo fundamental fortalecer instituições como o Dnocs, a Sudene, o BNB. Urge enxergar o nosso chão como um todo, permutar a visão de aparência esfacelada desenhada, em que cada estado trata apenas de suas questões específicas. Vários eixos são comuns a alguns desses estados, como é o caso do turismo, da Transnordestina. Por que não comungá-los?

Busquemos, pois, adentrar ao tema na perspectiva de encontrar meios de promover, de forma republicana e de-mocrática, o debate em torno das questões cruciais que fa-voreçam o seu maior desenvolvimento, desafio recorrente que ainda se ressente de espaço para reflexão contínua.

Por isso, pensamos em um canal de divulgação (progra-ma jornalístico) que antecipe os debates, na perspectiva de mudanças no perfil econômi-co da Região e, sobretudo, na busca de reflexionar sobre as reclamadas transformações po-líticas e sociais, de agendar de-finitivamente o debate que pode projetar o cenário futuro com proposições para a eliminação das disparidades regionais, da exclusão social que a região ainda patrocina. Também é possível imaginar a eliminação da abissal diferença impos-ta à nossa população pela cruel concentração de renda.

Estes são alguns dos temas que compõem a pauta do nosso programa (Agenda Nordeste - o Roteiro do Desen-volvimento Sustentável), que trata ainda dos avanços tecno-lógicos, das cadeias de produção e inclusão social, assim como o que tem sido produzido no âmbito das universida-des. Combinamos o que pensa a nossa academia com o que produzem os setores econômicos.

Hoje, é patente, nos ressentimos de um fórum de de-bates que coloque em pauta os grandes temas que nos re-metam ao enorme desafio de remodelar e pensar um novo perfil de estrutura social, em seus aspectos políticos e eco-nômicos, para o Nordeste brasileiro.

Moacir Maia – Assessor da Prefeitura de Fortaleza e jornalista

O roteiro do Desenvolvimento Regional

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REQUALIFICAÇÃO DA BEIRA MAR

Obras devem ser entregues em 2 anos

Na noite de 8 de março, no Mercado dos Peixes (Mucuripe), o ministro do Turismo, Gastão Vieira; o prefeito Roberto Cláudio e o secretário de

Turismo de Fortaleza, Salmito Filho, assinaram a ordem de serviço das obras de requalificação da Beira Mar. A reforma custará R$ 231,9 milhões. Presença do governador Cid Gomes. César Nobre lá esteve para obter mais informações sobre as obras.

Mercado dos Peixes e espigãoAntes da primeira fase, será montada uma estrutura

provisória próxima à estátua de Iracema para receber os permissionários do Mercado dos Peixes, dando efetivo início à obras do Novo Mercado. Até o fim de 2013, deverá ser concluída a primeira etapa, que inclui, ainda, a construção de um espigão de 400 metros na altura da avenida Desembargador Moreira.

Novo aterroO aterramento hidráulico entre as avenidas Rui Barbosa

e Desembargador Moreira e a recuperação do calçadão são, respectivamente, a segunda e terceira etapas do projeto. Até a Copa do Mundo, em julho de 2014, cerca de 50% da reforma estará concluída, de acordo com o secretário do Turismo de Fortaleza do Município.

Mais obras na CapiralPelos próximos 30 dias será lançado edital para relicitar

a construção da Praça 31 de Março, na Praia do Futuro. As

obras de requalificação do Morro de Santa Teresinha e do Projeto Vila do Mar também serão retomadas.

Empregos em altaSobre o projeto, o presidente da Fecoopace afirmou:

“As obras trarão grandes ganhos para o turismo cearense. A maior circulação de turistas beneficia diversos setores, como os de alimentação, lazer, transporte, entre outros, e colabora para a geração de emprego e renda”.

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Desoneração de impostos sobre o diesel deve reduzir valor das passagens

O CONTADOR

Dr. Marcelo Fialho [email protected]

Diabetes: como prevenirSAÚDE TOTAL

Dra. Eliane Pinheiro: 8885.4447 [email protected]

De acordo com anúncio feito pela presidenta Dilma Rousseff, está sendo elaborado pacote de medidas que visa reduzir em até 6% os custos

das empresas de transporte público. A presidente deve autorizar a desoneração do PIS e da

Cofins que incide sobre o óleo diesel. Esse barateamento do combustível dos ônibus deve atenuar os reajustes nas passagens dos transportes coletivos. Esses impostos compõem o cálculo da correção anual no preço das passagens e representam 3,65% dos custos.

Além da desoneração do diesel, o governo estuda rever a elevação do Imposto de Importação sobre borracha sintética, insumo básico para a produção de pneus, que conta com apenas um fabricante nacional.

Integrantes da equipe econômica defendem também a redução do tributo para pneus de ônibus importados,

cuja alíquota passou de 16% para 25% em setembro do ano passado. Ainda não há decisão fechada sobre essas duas ações.

Se a redução de impostos vingar, o governo espera que as empresas de ônibus, facam um reajuste menor das passagens, uma vez que seus custos estarão mais baixos.

Fonte: Portal da Classe Contabil / Estadão

A diabetes é a quantidade de açúcar no sangue aci-ma do que normalmente é esperado. Isso aconte-ce quando os alimentos sofrem digestão no intes-

tino e se transformam em açúcar, chamado glicose, que é absorvido para o sangue e usado pelos tecidos como ener-gia. A utilização da glicose depende da presença de insulina, um hormônio produzido nas células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva no sangue e acontece o que chamamos de hiperglicemia.

As três formas da diabetesTipo 1 - também conhecida como diabetes imunomedia-

do, diabetes insulinodependente ou diabetes infanto-juvenil. Os portadores necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais.

Embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crian-ças, adolescentes ou adultos jovens.

Tipo 2 - chamada de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto, corresponde a 90% dos casos diag-nosticados. Sua ocorrência é, geralmente, em pessoas com sobrepeso com mais de 40 anos de idade, embora, atual-mente, se veja com maior frequência em jovens, decorrente de sedentarismo, maus hábitos alimentares e stress da vida urbana.

Diabetes Gestacional - acontece quando a presença de glicose no sangue é elevada durante a gravidez. Co-mumente, a glicose no sangue se normaliza após o parto; no entanto, as mulheres que apresentam ou apresenta-ram diabetes gestacional, possuem maior risco de desen-volver diabetes tipo 2 tardiamente, o mesmo acometendo os filhos.

Fique atento aos seguintes sintomas: poliúria (urina demais e se desidrata), muita sede (polidpsia), aumento do apetite, alterações visuais, impotência sexual, infecções fúngicas na pele e nas unhas, feridas (especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar), distúrbios cardíacos e renais. Em caso de se manifestarem, procure atendimento médico.

A prevenção é simplesPacientes com história familiar de diabetes devem ser

orientados a não fumar, manter o peso normal, controlar a pressão arterial, praticar atividade física regular, evitar medicamentos que possam agredir o pâncreas. Para um exame de rotina, diversos testes podem mostrar se uma pessoa é diabética. O mais comum é o de glicemia, feito em jejum de 8 a 12 horas, que verifica o nível de glicose presente no sangue.

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FECOOPACE EM TODO LUGAR

Conhecendo a COOPTRANSCRAT da bela Crateús

Em continuidade à seção especial que mostra a FECOOPACE presente em todos os recantos do Ceará, apresentamos a COOPTRANSCRAT,

responsável pelo transporte complementar na região do sertão de Crateús.

A cooperativa tem 11 anos de atuação, 45 cooperados, 45 cobradores, 40 motoristas, 2 fiscais e 3 secretárias. São

46 veículos, 45 linhas, sendo 1 reserva. Diariamente, são transportados, em média, 3.500 passageiros.

O presidente Francisco Olavo Melo, eleito em fevereiro deste ano, afirma que os usuários optam pela cooperativa porque se sentem seguros. “Os passageiros gostam da nossa pontualidade e da oferta de veículos e horários”.

Bem-vindos à terra do Senhor do Bonfim

Linha Extensão (km) Frequência Semanal

Ipaporanga-Crateús 37,1 76

Ararendá-Crateús 57 22

Poranga-Crateús 70,4 24

Nova Russas-Crateús 64,4 46

Tamboril-Crateús 64,4 34

Novo Oriente-Crateús 46,6 225

Quiterianópolis-Crateús 91,7 23

Tauá-Crateús (via Santa Cruz do Banabuiú) 157,7 11

Tauá-Cratéus (via Novo Oriente) 135,3 17

Ipú-Crateús 117,8 37

Ipueiras-Crateús 93,9 11

Monsenhor Tabosa-Crateús 109,4 11

Independência-Crateús 48,5 108

Ponte Sobre o Rio PotyFoto: crateusnews.blogspot.com.br

A economia local é baseada na agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, feijão, milho, mamona, cana-de-açúcar, castanha de caju e frutas diversas; pecuária: bovino, ovinos, caprinos, suíno e avícola.

O artesanato de redes, chapéus-de-palha e bordados também representa importante fonte de renda.Na linguagem dos índios Tapuios, pertencentes a tribo Cariris, a junção de outras pequenas palavras formam o nome

do município cearense. A palavra Crateús resulta da soma de KRA, que significa ‘seco’, com TE, formando KRATÉ, que quer dizer ‘coisa ou lugar seco’; a essa junção inclui-se ainda a palavra YU, lugar ‘muito seco’. Dessa forma, a origem provável do nome do município de Crateús é Karateú, tribo indígena a quem pertenciam as terras que dariam origem a cidade, ocorrida oficialmente em 15 de novembro de 1911.

Fonte: site http://www.hjobrasil.com (Uma história de amor pelo Brasil)

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A certeza de que o cooperativismo proporcionou esperança

MODELO

A Cooperativa de Transportes Alternativo Crajuá, fundada em 2006, atende os municípios de Crato e de Juazeiro do Norte, com uma frota de 22 veículos

e 20 permissionários. São 76 colaboradores e muita vontade de levar qualidade de vida aos moradores e trabalhadores daquela região do Cariri Cearense, diariamente.

À frente da empresa, desde a sua criação, Sebastião de Oliveira Silva Filho, 45 anos, casado, duas filhas. Ele assume como Delegado da FecWoopace. Sebastião Filho e a experiência no transporte complementar, a expectativa em relação aos novos desafios na Federação, você confere agora.

O inícioNo ano de 2006, surgiu o desejo de trabalhar no ramo

de transporte complementar, ante a possibilidade de a gente trabalhar de igual para igual com os empresários de ônibus que mantinham o monopólio do serviço em nossa região. Vimos aí a oportunidade de nos organizarmos e partir para regularizar o serviço junto aos órgãos competentes.

Os avançosAlcançamos, enfim, o direito de trabalhar legalizados;

esse foi o maior avanço até agora no sistema. Não podemos deixar de lembrar que a união com a Fecoopace nos tem dado maior apoio na hora de nossas dificuldades, lutando juntos para a resolução dos problemas.

Qualidade de vida para o povoA Crajuá melhorou a qualidade de vida de muitas pessoas,

direta ou indiretamente, seja como meio de transporte , geradora de empregos, veículo publicitário ou escola para futuros profissionais na área de transporte. Esses são alguns exemplos da importância da cooperativa no desenvolvimento da nossa região. O melhor de tudo é a certeza de saber que o cooperativismo proporcionou tudo isso àqueles que outrora estavam espalhados, sem destino, sem ideia do que poderiam fazer.

Na direção da FecoopaceO fato de assumir um cargo na Federação não estava nos

meus planos, mas, me sinto muito honrado pela oportunidade que o Sr. César Nobre e toda a diretoria e associados da me concedem. Sei que a responsabilidade aumenta, com o compromisso de lutar por dias melhores para a categoria.

As dificuldadesCreio que nos momentos mais difíceis para a nossa

categoria Deus colocou no coração de muitos presidentes de cooperativas, assim como no meu, que o melhor caminho para enfrentar os problemas era estar unido como um só em

pensamentos, ideias e atitudes, mostrando para a sociedade cearense que as cooperativas de transporte complementar do Ceará têm um veículo de batalha que faz a diferença em relação às demais categorias; esse veículo é a Fecoopace.

Sonhar é precisoE deixo essa mensagem: nunca desista de sonhar, planejar e

perseverar, porque o homem que não sonha, não planeja e não persevera jamais encontrará caminho para a felicidade.

Sebastião Filho, Presidente da Crajuá Instalações da Crajuá

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Há três anos no setor administrativo da empresa Caminhos do Sol, Fabíola Costa revela em entrevista para a revista da FECOOPACE segredos

e dicas que tornam prazerosa a rotina de trabalho.

Dentro da dinamicidade oferecida pela administração de empresas, como é o seu trabalho na Caminhos do Sol?

Meu trabalho é um mixer de toda atividade que há em um escritório. Faço desde pagamentos e recebimentos, emissões de notas fiscais, ofícios e boletos bancários, atendimento ao cliente via fone e/ou pessoalmente, abertura de cadastros, edição de contratos até logística de serviços etc.

Qual a relação entre a importância do seu trabalho e a importância do transporte para a cooperativa?

Tenho uma grande responsabilidade para com a empresa, ela precisa da minha colaboração para funcionar, o trabalho tem que ser feito em harmonia com os demais setores e empresas. Nossa cooperativa é de transporte turístico e fretamento; 70% da nossa frota presta serviços às agências de turismo receptivo, daí a importância de um trabalho bem executado.

No decorrer do trabalho, quais os desafios enfrentados?Meu primeiro desafio foi assumir esse cargo,

pois como sou Técnica em Turismo, trabalhei muito tempo como Agente de Viagens, não sabia nada de rotinas administrativas. Atualmente, como Técnica em Administração, as situações a serem vencidas e superadas são quanto à satisfação do cliente. Trabalhar em função de desempenhar um ótimo trabalho.

Qual o maior prazer em trabalhar na Caminhos do Sol e qual sua motivação?

Amo o que faço e tenho um elo afetivo muito grande com os cooperados. Meu maior prazer é sentir-me útil a todos. E minha motivação é trabalhar com prazer, já que faço o que gosto.

Que mensagem você deixa para outros colaboradores que trabalham no ramo?

Devemos sempre manter serenidade, imparcialidade, cordialidade e, acima de tudo, ética profissional. Ressalto que esses itens se aplicam em qualquer ramo empresarial.

Fabíola Costa – Técnica administrativa da empresa Caminhos do Sol

A TOPIQUEIRA

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CAMPANHA

PRÉ-SAL DO BRASIL:A CORRETA DIVISÃO, O JUSTO DESENVOLVIMENTO

FECOOPACE apoia:

A Revista Saber Cooperar de jan/fev 2013 trouxe com destaque entrevista com o senador Cristovam Buarque. Dentre outros temas, Cristovam falou

sobre a relevância do cooperativismo para a sociedade e sua importância no contexto educacional.

Segundo o entrevistado, é preciso que as crianças entendam que no futuro não haverá emprego público ou privado para todos e, nesse sentido, desenvolver a mentalidade cooperativista é chave para o desenvolvimento econômico e social. “A capacidade empreendedora precisa ser estimulada, sendo que o empreendedorismo é muito mais eficiente cooperado que individualizado”, analisou.

Buarque lembrou ainda que o cooperativismo pode exercer um papel importante na organização dos estabelecimentos de ensino. “As escolas particulares hoje são instituições dirigidas por grandes grupos e o cooperativismo pode mudar essa realidade, criando cooperativas de professores e de pais”.

Cooperativismo e educação“O cooperativismo leva ao respeito mútuo e permite

compartilhar a competência uns dos outros, o que chamamos de sinergia. O cooperativismo é fundamental para o desenvolvimento de todo o processo produtivo e para toda a formação do ser humano. O cooperativista tem uma mentalidade mais social, uma preocupação mais coletiva do que quem não coopera.”

O cooperativismo e a educaçãoPENSAMENTO

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