Revista Fecoopace Ed:7

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FECOOPACE ANO I - Nº 07 - MAIO, 2010 | Fortaleza-CE Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará |Revista Página Verde Em entrevista à Revista FECOOPACE, o presidente do Sistema OCB/SESCOOP Nacional, Márcio Lopes de Freitas, faz uma avaliação “extremamente positiva” do cooperativismo brasileiro no período pós-crise econômica, fala do crescimento do ramo Complementar no Ceará. Págs: 05 e 06 Direção da Federação esteve no gabinete do líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa para Direção da Federação esteve no gabinete do líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa para agradecer o empenho do deputado pelo Curso que capacitou mais de 700 operadores do Sistema de agradecer o empenho do deputado pelo Curso que capacitou mais de 700 operadores do Sistema de transporte complementar. Nelson Martins tem ligação com o setor desde a época em que era vereador. transporte complementar. Nelson Martins tem ligação com o setor desde a época em que era vereador. Pag. 03 Pag. 03 SESCOOP/CE OCB/CE Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Ceará Capacitação Sistema Sest/Senat e Detran deram treinamento para mais de 700 motoristas e cobradores do Ceará em Direção Defensiva e Primeiros Socorros. Pág. 06 Dirigindo e Aprendendo Acadêmico de Direito, o vice- presidente da COOPERTEC, Sidney Martins, estuda para um dia ser advogado do Sistema Complementar. Pág. 09 FECOOPACE agradece a Nelson Martins o apoio pelo Curso de Capacitação Da esq. p/ dir: Nilson Nogueira - Diretor Suplente da FECOOPACE, Gutemberg Machado - Diretor Financeiro da FECOOPACE, Giovane Bernadone - Diretor Social da FECOOPACE, Deputado Estadual Nelson Martins, César Nobre - Presidente da FECOOPACE, Nicédio Alves Nogueira - Presidente do Sistema OCB/SESCOOP -CE, Ricardo Oliveira - Diretor Secretário da FECOOPACE e Pedro Henrique Alcino - Vice- Presidente da COOTACE. Encontro com o líder do Governo na Assembleia

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FECOOPACEANO I - Nº 07 - MAIO, 2010 | Fortaleza-CE

Federação das Cooperativas

de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará|Revista

Página VerdeEm entrevista à Revista FECOOPACE, o presidente do Sistema

OCB/SESCOOP Nacional, Márcio Lopes de Freitas, faz uma

avaliação “extremamente positiva” do cooperativismo brasileiro

no período pós-crise econômica, fala do crescimento do ramo

Complementar no Ceará.Págs: 05 e 06

Direção da Federação esteve no gabinete do líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa para Direção da Federação esteve no gabinete do líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa para agradecer o empenho do deputado pelo Curso que capacitou mais de 700 operadores do Sistema de agradecer o empenho do deputado pelo Curso que capacitou mais de 700 operadores do Sistema de

transporte complementar. Nelson Martins tem ligação com o setor desde a época em que era vereador.transporte complementar. Nelson Martins tem ligação com o setor desde a época em que era vereador.Pag. 03Pag. 03

SESCOOP/CE

OCB/CE

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Ceará

CapacitaçãoSistema Sest/Senat e Detran deram treinamento para mais de 700 motoristas e cobradores do Ceará em Direção Defensiva e Primeiros Socorros. Pág. 06

Dirigindo e AprendendoAcadêmico de Direito, o vice-presidente da COOPERTEC, Sidney Martins, estuda para um dia ser advogado do Sistema Complementar.

Pág. 09

FECOOPACE agradece a Nelson Martinso apoio pelo Curso de Capacitação

Da esq. p/ dir: Nilson Nogueira - Diretor Suplente da FECOOPACE, Gutemberg Machado - Diretor Financeiro da FECOOPACE, Giovane Bernadone - Diretor Social da FECOOPACE, Deputado Estadual Nelson Martins, César Nobre - Presidente da FECOOPACE, Nicédio Alves Nogueira - Presidente do Sistema OCB/SESCOOP -CE, Ricardo Oliveira - Diretor Secretário da FECOOPACE e Pedro Henrique Alcino - Vice- Presidente da COOTACE.

Encontro com o líder do Governo na Assembleia

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EDITORIAL

As matérias dessa edição podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte. Os artigos assinados não refl etem, necessariamente, a opinião do jornal e/ou da Federação.

A Revista FECOOPACE é uma publicação da Assessoria de Imprensa da FECOOPACE - Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará.Diretoria

Diretor Presidente: Marcos César Bezerra NobreDiretor 1° Vice-Presidente: Rugero Lima de FreitasDiretor 2° Vice-Presidente: Agostinho Cleson de Sousa LimaDiretora Administrativa: Francinúbia Furtado do ValeDiretor Financeiro: Gutemberg Machado PinheiroDiretor Secretário: Ricardo Oliveira de Lima Diretor Social: Giovane Bernardone Xavier

Conselho Fiscal

1° Conselheiro Fiscal: Antônio Pádua Chaves2° Conselheiro Fiscal: Ademir Vasconcelos Barroso3° Conselheiro Fiscal: Antonio Ivanildo Siqueira de OliveiraSuplentes do Conselho Fiscal

1° Suplente: Cícero Antônio Bezerra Gomes2° Suplente: José Roberto Lourenço3° Suplente: José Wellington da Silva Conselho de Ética

1° Conselheiro: Antônio Pereira de Sousa2° Conselheiro: Xilon de Sousa3° Conselheiro: Edilberto Rufi no Barroso Júnior Suplentes do Conselho de Ética

1° Suplente: Francisco Rogenilson Rodrigues Nogueira2° Suplente: Pedro Henrique da Silva

3° Suplente: Carlos Leônidas Albuquerque de Rego BarrosEndereço FECOOPACE

Avenida Presidente Costa e Silva, 4007 A - Passaré - CEP: 60.761-190 - Fortaleza-CEFone: (85) 3291.2100

Editora: Julyanna dos Santos Albuquerque (Mtb CE

2292). Colaboração: Pedro Henrique da Silva, Edvaldo Nunes, Xilon de Sousa. Consultorias: Saúde: Dra. Eliane Pinheiro; Jurídico: Dr. Carlos da Escóssia. Fotos: Imprensa FECOOPACE.Conselho Editorial: Cézar Nobre, Pedro Henrique da Silva. Contatos: telefone (085) 8892.5155. E-mail: [email protected]ção e impressão: Expressão Gráfi ca Editora.

A TOPIQUEIRA

EXPEDIENTE

A construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor, dos cooperados, familiares e empregados

Francilene Barbosa, 43 anos, fi liada COOTRALIN, foi a primeira mo-torista, no Choró-Limão, a pos-

suir uma CNH categoria D. Ela é a moto-rista responsável por levar os passageiros, com segurança e pontualidade, de Choró Limão a cidade de Quixadá.

Casada, mãe de três fi lhos, ela divide seu tempo entre os afazeres domésticos e a cansativa jornada de 8 horas de traba-lho diárias em frente ao volante. Nilson Nogueira, presidente da COOTRALIN, conversou com ela sobre o seu trabalho no ramo.

Nilson Nogueira - Como foi o seu início no ramo do transporte complementar?

Francilene - Entre 1996 e 2008 eu

transportava os passageiros em uma F – 4000 (caminhonete). Em 2008, percebendo a importância de estar ligada a uma coope-rativa, fi liei-me à COOTRALIN. Comprei uma van 0 km e participei da licitação do Governo do Estado.

Nilson Nogueira - Qual a maior satis-fação e a maior difi culdade em trabalhar no sistema?Francilene - O maior prazer é conseguir dar uma vida digna para minha família através do meu trabalho. A minha maior difi culda-de é a disputa diária com os carros irregu-lares (paus de arara).

Francilene: pioneirismo na Região Central do Ceará

Membros do Sistema C o m p l e m e n t a r d e Transportes do Estado

participaram do Seminário Cearense de Cooperativismo, dias 20 e 21 de maio, compondo o conjunto das principais lideranças do movimento no Estado. Junto aos demais representantes dos ramos Saúde, Crédito, Agropecuário e Trabalho, estivemos no centro das discussões sobre o Cooperativismo Cearense.

Aprendemos sobre novos modelos de gestão e competitividade das organizações cooperativistas, tema que nos interessa particularmente, uma vez que vivenciamos um processo rico de solidifi cação do movimento no Estado. Muitos outros ensinamentos nos foram repassados por expoentes locais e nacionais do Cooperativismo. Lá esteve o presidente do Sistema OCB/SESCOOP Nacional, Dr. Márcio Lopes de Freitas, dando a sua contribuição, em forma de conhecimento e apoio a todos nós.

Os aprendizados do encontro vieram em instante propício. Há pouco,

participamos de um processo licitatório histórico, dele resultando um novo olhar da sociedade sobre o que somos e o que podemos no tocante a um serviço de qualidade em transporte complementar urbano. Se tivemos o apoio do Governador Cid Gomes, decisivo foi também o suporte de seu chefe de gabinete, Ivo Gomes.

É nosso dever destacar o interesse cada vez maior de políticos comprometidos com a causa. Já agora, obtivemos o apoio do líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Nelson Martins. Foi responsável direto pelo Curso de Capacitação para motoristas e cobradores do Sistema Complementar Cearense. O Curso, de 36 horas/aula, foi ministrado pelo Sest/Senat com total apoio do Sistema OCB/SESCOOP-CE. Do esforço do parlamentar petista, tivemos a capacitação, que é exigência do Detran, de mais de 700 motoristas e cobradores de todo o Estado do Ceará.

Também salientamos, neste espaço, a participação da FECOOPACE no 11o Encontro Nacional do Transporte

Alternativo (ENATRAL). Fortaleza discutiu a temática da mobilidade urbana, que não é somente a capacidade de ir de um lugar a outro, mas o envolvimento de toda a infraestrutura das vias. É dever dos Complementares do Ceará promover uma melhor condição para o usuário.

Recordamos as palavras do presidente Márcio Lopes, ao declarar que o Sistema Complementar do Ceará é ramo crescente, trabalhou e teve participação efetiva, inclusive, na criação de políticas públicas direcionadas ao setor, no sentido da sua regulamentação. É desejo dele que haja continuidade ao trabalho de construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor, dos seus cooperados, familiares e empregados.

O segmento Complementar do Estado garante que continuará batalhando pela oferta de serviços de qualidade para a população, e para isso conta com a representação legítima da Organização das Cooperativas do Estado do Ceará. A todos o nosso muito obrigado.

A Direção

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No dia 3 de maio, a Diretoria da FECOOPACE esteve no gabinete do deputado estadual Nelson

Martins, líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, para agradecer o empenho no Curso de Capacitação para mais de 700 operadores do Sistema de transporte complementar. A reunião contou com a presença do presidente do Sistema SESCCOP/OCB –CE, João Nicédio Alves Nogueira.

Agradecimento

César Nobre, presidente da FECOOPACE, expressou a gratidão de todos pelo compromisso pessoal do parlamentar petista e o justifi cou, reafi rmando que, por conta da licitação intermunicipal, motoristas e cobradores devem estar preparados e capacitados para este novo momento. Nelson Martins agradeceu a presença dos diretores da FECOOPACE e colocou-se à disposição para o que fosse preciso.

Nicédio Alves, entregou convite para que o deputado Nélson Martins participasse do Seminário Cearense de Cooperativismo, que aconteceu dias 20 e 21 de maio no hotel Coliseum, na Praia das Fontes.

Com a palavra, Nelson Martins

“Eu já tenho uma ligação com o Transporte Complementares desde a época em que era vereador. Nós apoiamos a criação do Sistema e foi a primeira experiência, no

Estado, de um projeto de iniciativa popular. Os permissionários e trabalhadores do ramo sempre demonstraram um alto grau de organização.

Recentemente na regulamentação do transporte intermunicipal nós, mais uma vez, vimos a categoria sair vitoriosa. Buscamos sempre dar o suporte democrático àqueles que geram empregos e trabalham para dar uma melhor qualidade para o usuário”.

FECOOPACE agradece a Nelson Martins o apoio pelo Curso de Capacitação

ENCONTRO COM O LÍDER DO GOVERNO NA ASSEMBLEIA

Diretores da FECOOPACE e o Presidente da OCB- CE com o Deputado Estadual Nelson Martins.

SEST/SENAT (Serviço Nacional do Transporte), SESCOOP – CE (Serviço Nacional de Aprendi-

zagem do Cooperativismo) e DETRAN uniram forças para capacitar mais de 700 motoristas e cobradores em todo o Estado do Ceará.

Fortaleza (97 operadores), Crateús (48 operadores), Juazeiro do Norte (210 ope-radores), Sobral (236 operadores) e Iguatu (92 operadores) recebem o curso obriga-tório, de acordo com o edital da licitação homologada em Fevereiro deste ano, para os que estão prestes a assinar contrato com o Governo do Estado do Ceará.

O curso, iniciado em 16 de abril, teve por conteúdo as matérias direção defensiva e primeiros socorros. A carga horária para motoristas foi de 36 horas e de 20 horas para os cobradores.

Vanessa Vasconcelos Lima, coordena-

dora – SENAT avaliou de forma positiva o cronograma traçado especifi camente para a categoria. Atitudes seguras e de preven-

ção ganharam destaque nas aulas dadas por instrutores do Serviço Nacional de Transporte.

Curso capacitou 700 profi ssionais, entre cobradores e motoristas, em todo o Estado

Luiz Santana– Motorista – Itarema

“O curso é impor-tante pra gente apren-der, decorar e fazer. Eu sempre sei o que fazer na hora certa, mas, não custa nada aprender

mais e mais com cursos como esse”.

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Jaíla Pinheiro - Intrutora do SEST

“Busco mostrar que para que a direção seja defensiva é fundamen-tal que o condutor não trafegue em alta velo-cidade, não esteja com

sono ou cansado e não deixe o carro em condições precárias de uso”.

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Iran Pacheco – Motorista –Itapipoca

“O curso é maravi-lhoso. O que a instru-tora falou eu já prati-co, mas é bom por que nós nos reciclamos com cursos como esse. Estou

certo que vou utilizar o que aprendi aqui”.

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Capacitação

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“O Transporte Alternati-vo como Instrumento de Promoção da Mo-

bilidade Urbana”. Foi este o tema do 11o Encontro Nacional do Transporte Alternativo (ENATRAL), realizado dias 22 e 23 de abril no Ponta Mar Ho-tel, em Fortaleza.

Expedito Barbosa, presidente da FENATRAL – Federação Nacional dos Permissionários, Concessionários, Au-torizatários e Trabalhadores Autôno-mos do Transporte Público Alternativo, Opcional, Complementar e Suplemen-tar – abriu o evento, que contou com a signifi cativa participação de 22 Estados brasileiros.

A FECOOPACE esteve na solenida-de de abertura, que teve em sua mesa o deputado estadual Heitor Férrer (PDT-

CE), o presidente da ETUFOR, Ademar Gondim, o presidente do sistema OCB/SESCOOP/CE, João Nicédio Alves No-gueira, o presidente da FENATRAL, Expedito Barbosa, e o presidente do SINDVANS, Antônio de Pádua Chaves.

Palavra de quem lá esteve!

“Qualquer evento que discuta a forma de as pessoas se des-locarem é importante. Sabemos da importân-cia de investimentos em infraestrutura para

melhorar o trânsito da nossa cidade. O sistema regular terá, nesse processo, o seu papel, como o Sistema Comple-mentar também terá o seu, e de muita relevância.

A prefeita de Fortaleza, Luizian-ne Lins, tem dado todo o apoio no sentido de que o Complementar pos-sa se inserir dentro dessa matriz de transporte público inclusive estimu-lando a relação trabalhista permitin-do aos permissionários desenvolver seu trabalho”.

Ademar Gondim – Presidente da ETUFOR

“A importância do evento é a congregação de todo o Transporte

Complementar do País. A FENATRAL está de

parabéns em trazer para Fortaleza este evento

que une toda a categoria. O tema es-colhido é muito importante e atual. O Cooperativismo de Transporte tem me-lhorado muito e esperamos que o Coo-perativismo possa contribuir fortemen-

te para que melhore cada vez mais”. Nicédio Alves Nogueira – Presidente do

Sistema OCB–SESCOOP/CE

“A importância do evento salta aos olhos. A categoria está aqui unida para

discutir os rumos que o Transporte Comple-mentar deverá tomar. Estão de parabéns os realizadores do evento, reafi rmando a nossa parceria da Ceará Die-sel. O sistema está cada

vez mais organizado”. Odimar da Costa Carvalho – Líder

Comercial e Gerente do Centerbus

Expedito Bandeira Alves foi o fundador do transporte público alternativo em Bra-

sília e é o atual presidente da FENA-TRAL. Em Fortaleza, por ocasião da ENATRAL, ele destacou a importância da FECOOPACE e ainda falou sobre o desafi o da mobilidade urbana.

REVISTA DA FECOOPACE –

Qual a importância do 11o ENATRAL?

Expedito Bandeira – Estamos aqui com 22 Estados da Federação. É uma forma de discutirmos o que é de inte-resse para a categoria. Sobre o tema em questão acredito que a mobilidade urbana não seja apenas a capacidade de ir de um lugar para o outro; mobi-lidade urbana é toda a infraestrutura das vias, além, é claro, de uma maior conscientização para a questão do ido-so e do defi ciente físico, por exemplo.

É nosso dever dar a melhor condição para o usuário. É a nossa obrigação dar a melhor qualidade para o usuário.

Aproveitamos a ocasião para estu-darmos uma proposta de benefi cio no que diz respeito ao próximo presidente da República, pedindo uma audiência com os presidenciáveis.

REVISTA DA FECOOPACE – Qual

analise o senhor faz sobre o transporte

complementar no Estado do Ceará?

Expedito Bandeira – Eu tenho acompanhado o Transporte Comple-mentar de Passageiros do Estado do Ceará. Aproveito esse momento para parabenizar o presidente da FECO-OPACE, que tem feito um trabalho ímpar frente à Federação. O César Nobre, com a sua simplicidade e deter-minação, foi capaz de levantar o siste-ma de transporte complementar, aco-lhendo as entidades juntamente com a

OCB. Quero parabenizá-los por tudo que tem realizado em prol do cresci-mento do Transporte Complementar de passageiros do Estado do Ceará.

REVISTA FECOOPACE – Sobre o ramo, de maneira

geral, o que o senhor gos-

taria de salientar?

Expedito Bandeira

– A mensagem que dou para todos os trabalhado-res do ramo é que sua parti-cipação é fun-damental. O nosso compro-misso é estar sempre atento as necessidades do usuário.

EVENTO DE REPERCUSSÃO NACIONAL

“A FECOOPACE está de Parabéns”

FECOOPACE presente ao 11o Encontro Nacional do Transporte Alternativo

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Bandeira

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Diretoria da FECOOPACE e Expedito Barbosa, Presidente da FENATRAN q

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5| Revista FECOOPACE

Entrevista: Márcio Lopes de Freitas – Presidente Nacional do Sistema OCB/SESCOOP

“Temos de estar sempre preparados, avaliando em que podemos crescer,

os desafios futuros”

O presidente Nacional do Sis-tema OCB/SESCCOP este-ve no Ceará para participar,

dias 20 e 21 de maio, do Seminário Ce-arense de Cooperativismo, que discutiu, no Hotel Coliseum (Praia das Fontes), as diretrizes e horizontes da relação po-lítica e institucional do sistema coope-rativista, a sustentabilidade do Sistema OCB, a representação política do Coo-perativismo, entre outros.

  A motivação do encontro, que re-pensou o Planejamento Estratégico do Sistema Estadual, traçando-lhe novos rumos, foi o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, a ser realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 9 a 11 de se-tembro/2010, no Distrito Federal, e que terá como tema “Cooperati-vismo é sustentabilidade: o desafi o da inovação”. No primeiro dia do encontro, Márcio Lopes de Freitas fez uma apresentação do Sistema Nacional.

  Dias antes, ainda em Brasília, ele discorreu sobre algumas questões levantadas pela Revista FECOOPA-CE, como a avaliação “extremamente positiva” que faz do cooperativismo brasileiro no período pós-crise econô-mica mundial. Especialmente neste as-sunto, Márcio Lopes lança olhar posi-tivo quanto à pujança do movimento, que no processo de enfrentamento da crise mostrou-se uma forma societária extremamente efi ciente, não só no Bra-sil, como também no exterior.

Conta que nos lugares onde o coo-perativismo se faz presente, os impactos da crise foram minimizados. O papel desempenhado pelas cooperativas de crédito durante e no período pós-crise, esclarece, mostra claramente esse fenô-meno. “Com as retrações dos mercados e do crédito, o setor teve uma atuação ainda mais forte junto aos seus asso-

ciados, respondendo por esta lacuna no que diz respeito ao fi nanciamento à produção e aos recursos para capital de giro”, justifi ca.

“Isso não quer dizer que o setor não teve problemas”, pondera o presidente Nacional do Sistema OCB/SESCOOP, explicando que o mercado realmente sofreu retração, que houve perda signi-fi cativa de “faturamento” e renda, mas o setor superou as difi culdades, buscou alternativas e oportunidades, sempre com uma visão empreendedora. “Ava-liando o momento atual, acho que a crise não está totalmente superada”. E exemplifi ca, destacando a situação pela qual passa a Europa.

“O fato é que temos de estar sempre preparados, avaliando a nossa atuação, questionando em que podemos crescer, em que devemos melhorar, quais serão os nossos desafi os para o futuro e as es-tratégias a serem adotadas”, justifi ca o presidente.

Confi ra a entrevista de Márcio Lo-pes de Freitas.

Sobre o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, em setembro, que terá como tema “Cooperativismo é sus-tentabilidade: o desafi o da inovação”?

Na realidade, este será um momen-to para refl etir sobre a fase atual do Sistema Cooperativista Brasileiro e vi-sualizar o futuro com um olhar direcio-nado ao desenvolvimento e à consolida-ção do cooperativismo brasileiro. É no Congresso que vamos pensar e traçar os caminhos a serem trilhados para que o movimento esteja preparado a enfrentar as tendências de desenvolvimento para as quais tendem à humanidade. Esta-remos reunidos para discutir o futuro com um olhar voltado para a susten-tabilidade, mas, acima de tudo, para a

inovação, transformar ideias em fatos e atitudes novas.

O que os cooperativistas podem esperar do Seminário Cearense de Cooperativismo, dias 20 e 21 de maio, do qual o senhor participará, evento que antecede ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo?

Este será o seminário preparatório para o XIII Congresso Brasileiro do Co-operativismo. Todos os Estados estão realizando esse evento. As lideranças vão discutir problemas locais e nacio-nais a partir de um debate amadureci-do, rumo ao Congresso. Certamente, o momento resultará em apontamentos consolidados a serem discutidos no mês de setembro, em Brasília. Esperamos que o Estado e suas cooperativas locais tragam a legitimidade da representação do cooperativismo cearense.

Como o Sistema OCB/SESCOOP Nacional avalia o Ramo Transporte no

País?Este é um ramo novo, que tem

subdivisões, segmentos muito cla-ros como o transporte de carga, de passageiros individuais e coletivos, entre outros. Ao pensarmos sobre o futuro, vislumbramos um caminho de desenvolvimento e consolidação do ramo, que tem crescido a olhos vistos. Os números do setor ratifi -cam esse processo. Hoje, existem no País 1.100 cooperativas do Ramo

Transporte, reunindo 107.109 associa-dos e 8.660 empregados, com um cres-cimento, em 2009, de 3,77%, 18,03% e 13,35%, respectivamente, no compara-tivo a 2008.

Qual a sua análise acerca do papel desenvolvido pelo Sistema Cooperati-vista do Ceará?

O cooperativismo cearense, que tra-dicionalmente não tem a cultura coope-rativista, tem sido exemplo no Estado e também para todo o Brasil, desenvol-vendo um trabalho excelente, valorizan-do e consolidando alianças estratégicas, mantendo um processo de motivação das lideranças, dos associados e do qua-dro de empregados. A todos os coope-rativistas do Estado, os parabéns por es-colherem tão bem seus líderes. Aos diri-

PÁGINA VERDE

É um ramo que cresceu e criou condições para isso, prin-cipalmente o segmento de trans-porte de passageiros. Trabalhou e teve participação direta, in-clusive, na criação de políticas públicas direcionadas ao setor, para a sua regulamentação.

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6 | Revista FECOOPACE

gentes que estão à frente desse processo, os parabéns pelo trabalho desenvolvido.

Que informações o senhor tem em relação ao crescimento do Ramo Trans-porte no Ceará, sobretudo o Sistema Complementar?

É um ramo que cresceu e criou condições para isso, principalmente o segmento de transporte de passageiros. Trabalhou e teve participação direta, in-clusive, na criação de políticas públicas direcionadas ao setor, para a sua regula-mentação. Desde então tem se sobressa-ído, se destacando como modelo as ser seguido no Estado.

O que a FECOOPACE e as Co-operativas fi liadas (em torno de 40) podem esperar do Sistema OCB/SES-COOP-CE, no tocante à representação política e à capacitação destas empre-sas, seus cooperados e funcionários?

O seminário será o momento de evidenciar as suas necessidades de re-presentação. O Sistema OCB, em todo o País, tem uma atuação direcionada para a defesa das necessidades do Co-operativismo Brasileiro também no to-cante às questões políticas, realizando um trabalho junto aos três Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. Além dessa esfera, e, acima de tudo, o Sistema foca a capacitação, o monitoramento e a promoção social, ações desenvolvidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), nacional-mente, e no estado, pelo Sescoop/CE, sempre baseadas nas necessidades das cooperativas do Ceará.

Como senhor avalia a participação direta do Governador Cid Gomes no processo licitatório em que tomaram parte as Cooperativas de Transporte Complementar?

Positiva, no sentido de garantir um processo transparente e lícito. As coope-rativas têm sido aliadas de governantes que prezam pela seriedade e a transpa-rência.

Uma mensagem do Presidente Már-cio Lopes, para os que fazem o Sistema Complementar do Estado (FECOOPA-CE e Cooperativas fi liadas), bem como para o Governo?

Como presidente do Sistema OCB, desejo que o trabalho para construir um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor e, consequentemente, para seus cooperados, familiares e empregados tenha continuidade. O segmento deve continuar batalhando por políticas pú-blicas coerentes e sérias, a partir da representação legítima da Organização das Cooperativas do Estado do Ceará (OCB-CE).

PALAVRA DO PRESIDENTE

O grande desafi o à frente do novo modelo de transporte a ser implantado no Estado

A gerência de uma c o o p e -

rativa é bem mais complexa que a de uma empresa mer-cantil comum. Inte-grada por no míni-

mo 20 pessoas, a cooperativa tem dupla natureza, contempla o lado econômico e o social de seus associados. Na coope-rativa, o cooperado é ao mesmo tempo dono e usuário dos serviços. Esse pro-cesso diferenciado faz com que as deci-sões tomadas passem por amplas ava-liações, tornando-se um pouco morosas.

Seria este um fator que tornaria a cooperativa menos competitiva no mer-

cado em que atua? Que seja ou que não seja, temos uma certeza: a maior fl uidez dos processos, no longo caminho que temos a percorrer, passa pela profi ssio-nalização dos nossos gestores e coope-rados. É preciso dotar as empresas de estratégias audaciosas, dinâmicas e efi -cientes, na perspectiva de crescimento a curto e médio prazo.

Para tanto será necessário diversifi -car os serviços e explorar novos mer-cados. Eis o grande desafi o à frente desse novo modelo de transporte a ser implantado em defi nitivo no Estado do Ceará. Temos de profi ssionalizar a ges-tão das empresas cooperativas fi liadas à FECOOPACE, executar práticas de autogestão e de intercooperação, temas destacados no recente Seminário Cea-

rense de Cooperativismo, do qual par-ticipamos com demais líderes do Trans-porte Complementar do Estado.

Abro parêntese para agradecer a gentileza do presidente Márcio Lopes, da OCB Nacional, por conceder entre-vista à nossa Revista.

A grande meta, depois deste encon-tro, é defi nitivamente profi ssionalizar os gestores das cooperativas fi liadas, em parceria com o Sistema OCB/SESCO-OP-CE, preparando motoristas, cobra-dores, coordenadores de linha, fi scais e mecânicos para um Sistema de Trans-porte sufi cientemente planejado, desen-volvido, dinamizado, humanizado, ca-paz de ser defendido, em primeiro lugar, pelos próprios usuários dos serviços.

ALTERNATIVA SOCIAL

Associação Timbom de Bola faz parceria com a COOTRALIN

A Associação Arte e Esporte Tim-bom de Bola, situada em Ma-racanaú, realizou, dia 30 de

abril, o encerramento do Curso de Pintu-ra oferecido para mais de 40 mulheres do conjunto Timbó. A Associação, fundada

em 2007, possui cursos de arranjos flo-rais, pintura e caratê, contemplando mais de 100 jovens da comunidade.

Nilson Nogueira, presidente da COO-TRALIN, é parceiro da Associação e acre-dita que as 48 horas/aulas do curso de pintura foram importantes para aplacar a ansiedade vivida por elas, em consequ-ência da falta de um trabalho e de uma renda fixa.

O presidente conta que gostaria de fa-zer muito mais por essas pessoas. Espera que até o final do ano, outros presidentes de cooperativas possam copiar o exemplo

da COOTRALIN para as suas regiões. E

finaliza deixando a todas uma mensagem

sobre a caridade:

- Levanta e vai dar ajuda aos que mais

precisarem de você, mesmo que não esteja

tendo força para superar as suas próprias

dificuldades. Festa de encerramento

do curso de pintura

Endereço Sede da Associação TimBom

de Bola: Rua 125 S/N – Galpão do

Conjunto Timbó – Maracanaú/CE

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7| Revista FECOOPACE

A COOPERVANS (Cooperativa de Transportes Alternativos em Vans de Caucaia) é o orgulho da

população de Caucaia e da região. Fundada em 2001 ela possui, em seu quadro, vinte e seis cooperados e busca na capacitação, segundo Ricardo Oliveira, atual presidente da COOPERVANS, a excelência no transporte

de passageiros. Cumbuco, Caucaia, Icaraí, Sítios Novos, Coité e Matões possuem o transporte de qualidade diariamente para Fortaleza e vice-versa.

Excelência e CapacitaçãoVeículos novos, garagem bem

estruturada, planejamento organizacional e o compromisso dos cooperados é que o faz da COOPERVANS um modelo de transporte complementar. Para Ricardo o sistema OCB/SESCOOP – CE tem sido um impulsionador do cooperativismo de transporte. “A participação do cooperado em cursos e palestras é incentivada a todo momento. Buscamos o conhecimento para que nossa cooperativa funcione de acordo com os 7 preceitos fundamentais da cooperação”.

Ricardo Oliveira, Presidente da COOPERVANS

Ricardo Oliveira de Lima, 39 anos, é presidente da COOPERVANS desde 2008. Natural de Fortaleza já está no ramo de Transporte complementar há 16 anos.

Desafi oAlcançar a vitória em um processo

licitatório.A COOPERVANS, em números

• 12 veículos Metropolitanos;• 26 cooperados;• 04 funcionários.

Confi ra, na próxima edição da Revista da FECOOPACE, matéria completa sobre a inauguração da garagem da COOPERVANS.

Coopervans: a qualidade do serviço na hora de transportar

Ricardo Oliveira e sua equipe de fi scais

Cícero Wagner - cooperado da COOTACE, Agostinho Cleson - Presidente da COOTACE, Eduardo Norões - Gestor de Negócios da EBM Consultoria e Pedro Henrique- Vice-presidente da COOTACE

Com apoio da FECOOPACE, COOTACE fecha parceria com a EBM Consultoria

A compra imediata de 15 no-vos carros pela COOTACE, com recursos do Banco do

Nordeste, terá o acompanhamento da EBM Consultoria. A parceria, que tem apoio da FECOOPACE, foi firmada dia 18 de maio e prevê o desenvolvimento de projeto de viabilidade econômico-financeira da Cooperativa.

Os cooperados deverão, inicialmen-te, constituir empresa (pessoa jurídica) e, em seguida, apresentar toda a docu-mentação, para que enfim o projeto seja iniciado. O tempo estimado para a exe-cução e análise das propostas por parte do Banco pode ser de até 45 dias.

Eduardo Norões, gestor de negócios da EBM Consultoria, acredita que um projeto bem elaborado é uma das ga-rantias para a viabilidade do emprésti-

mo, mas ressalta a importância que é, igualmente, a entrega da documentação necessária por parte da empresa.

Pedro Henrique Alcino, Vice-Presi-dente da COOTACE, explica que a par-ceria com a EBM só foi possível graças ao preço diferenciado oferecido pela empresa. Acredita que é importante desonerar o cooperado, neste instan-te, uma vez que a licitação recente “foi muito cara”.

Cícero Wagner, cooperado da COO-TACE, foi o primeiro a constituir pessoa jurídica. Satisfeito com o presente mo-mento, assegura: “Trabalharei incansa-velmente para honrar o compromisso empreendido pela nossa Cooperativa”.

PARCERIA

Reprodução de um vídeo feito por uma câmera “Canguru”

Marcelo Monteiro, em vistita a Fortaleza, apresenta a câmera “Canguru”

TECNOLOGIA

“Canguru” inibe até 78% dos assaltos a vans

M arcelo Monteiro, represen-tante da ALTEC Tecnologia (empresa especializada no de-

senvolvimento e fabricação de equipamentos eletrônicos embarcados), visitou Fortaleza durante os dois dias do ENATRAL – Encon-tro Nacional do Transporte Alternativo, para apresentar as câmeras “Canguru”.

Fabricado especificamente para ônibus, o sistema de gravação digital é responsável por inibir 50% dos assaltos e, em algumas capitais, esse valor pode chegar a 78%. Se-gurança para o passageiro e tranquilidade para o motorista, garante Monteiro.

Um dia inteiro de gravaçãoAs câmeras instaladas gravam 24 horas

das ações dentro do carro e ainda possuem um infravermelho capaz de identificar, em altíssima definição, o rosto de qualquer pes-soa, mesmo que o veículo esteja totalmente no escuro. Dois chips, instalados junto à câ-mera, armazenam as informações de um dia de trabalho. À noite, o permissionário pode rever o vídeo e, dependendo da ação, inibir um abuso cometido dentro do carro.

Outro benefício, de acordo com Mon-

teiro, é a tecnologia digital de detecção de movimento na imagem. Ela para automati-camente a gravação após alguns segundos de ausência de movimento, acabando defi-nitivamente com a perda de tempo na visua-lização de imagens inúteis.

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8 | Revista FECOOPACE

CÁ ENTRE NÓS

O Transporte Complementar de Pas-sageiros no Estado do Ceará é, sem dúvida nenhuma, imprescindível

para o transporte dos usuários com segurança, conforto, pontualidade, qualidade e de forma mais humanizada. É claro que esse serviço veio complementar o que já existia.

O poder público vê diante de si uma deman-da cada vez maior de passageiros no Estado. Nós temos feito a nossa parte quando nos em-penhamos para oferecer um melhor serviço à

população. Prova salutar do que dizemos são as quatro últimas turmas de motoristas capa-citados pelo SEST/SENAT, em parceria com o Sistema OCB/SESCOOP–CE.

Esta é a contribuição para o aprimoramento do serviço complementar, além doutras ações do coti-diano, na missão que temos de trabalho no sentido da conscientização dos operadores (motoristas e cobradores). Tudo começa no trato junto aos usu-ários, quando pronunciamos aquelas palavras má-gicas: bom dia, boa noite, com licença e obrigado!Geovanne Bernadone,

Diretor da FECOOPACE

HABILITADO

NÃOCONFUNDIR

PERMISSIONÁRIO com ANUENTE – Na concorrência 03/09, do Transporte Complementar, que se encontra em fase final, permission-ário é a COOPERA-TIVA, anuente é o COOPERADO, ao contrário da licita-ção anterior. Desta

forma, a vaga é da cooperativa, que presta o serviço através do Cooperado anuente.

PESSOAL PREPARADOGostaríamos, nesse espaço, de desta-

car a atenção dos servidores do DETRAN – CE, para com os operadores do trans-porte complementar, uma vez que os ser-vidores responsáveis pelo atendimento aos Topiqueiros muito tem ajudado nesse mo-mento da contratação.

QUALIFICAÇÃONa busca da qualidade e para cumprir

exigências da contratação, as cooperativas do intermunicipal complementar, junto com o DETRAN, SEST/SENAT e FECOO-PACE, promovem cursos de capacitação específico para motoristas e cobradores, sobre os seguintes temas: Primeiros Socor-ros, Direção Defensiva e Tratamento para com o Público.

QUASE LÁ...Após muita luta, os Topiqueiros do In-

termunicipal estão quase contratados faltam pequenos detalhes para que os contratos se-jam assinados, no entanto, é necessário que as cooperativas que já tiveram a sua licita-ção homologada atentem para a documen-tação da contratação, não deixando nada para a última hora, principalmente porque os lotes considerados desertos irão a nova licitação.

ESCLARECENDO DÚVIDASGARANTIA E OUTORGA são do lote,

portanto, deverão ser prestadas integralmente e na forma determinada no Edital, indepen-dentemente do número de cooperados anuen-tes. O prazo para à apresentação das mesmas (garantia e outorga) é 10 dias antes do prazo final da contratação, portanto, dia 20 de maio.

DO VEÍCULO: Deve a Cooperativa iniciar com os veículos apresentados na proposta, ou os admitidos a participarem da licitação, em caso de substituição por outro igual ou superior em pontos ao sub-stituído, admitindo-se veículos fora das es-pecificações nas condições e prazos do Edi-tal, 30 e 12 meses, para as linhas Regionais e Radiais, respectivamente.

COOPERADOS: Em regra, é dever da COOPERATIVA prestar os serviços com

os cooperados indicados para o certame, e que foram anuentes no termo de permissão firmado com o Estado; só poderá ocorrer a substituição após formalização do dev-ido processo legal, nos termos, condições e determinações contidas na legislação, no Edital do certame e após aprovação do DE-TRAN, em solicitação fundamentada.

DO CURSO DE CAPACITAÇÃO: Ne-nhuma pontuação de trânsito é fator im-peditivo para a realização do Curso, uma vez que o mesmo foi preparado especifica-mente direcionado ao cooperado do Trans-porte Complementar.

DO PESSOAL DE APOIO: É dever da cooperativa permissionária contratar o pes-soal de apoio necessário para a operação de cada linha.

EXAMES MÉDICOS dos profission-ais cadastrados serão exigidos por ocasião da operação para a realização dos serviços, incluindo o cooperado, nos termos da legis-lação pertinente, no caso Artigo 82 do De-creto Nº 29.687/2009.

DOS PRAZOS: O prazo para contrata-ção é de 90 dias a contar da HOMOLOGA-ÇÃO, e mais 90 dias para apresentação da frota e início da OPERAÇÃO...

Por Escóssia e Escóssia

DIPJ 2010 deve ser apresentada até 30 de Junho de 2010

A Decla -r a ç ã o do Im-

posto de Renda da Pessoa Jurídica 2010, referente ao ano-calendário de 2009, deve ser entregue até 23h59min59s, ho-rário de Brasília,

do dia 30 de junho de 2010, inclusive pe-las pessoas jurídicas imunes ou isentas.

Incluem‐se também nesta obriga-

ção de apresentar a DIPJ 2010: as So-ciedades Cooperativas, as sociedades em conta de participação, as administradoras de consórcios para aquisição de bens, as empresas públicas e as sociedades de eco-nomia mista, bem como suas subsidiárias, o representante comercial que exerce ati-vidades por conta própria.

Desta forma, todas as pessoas jurídi-cas de direito privado domiciliadas no País, registradas ou não, sejam quais fo-rem seus fi ns e nacionalidade, inclusive as a elas equiparadas, as fi liais, sucursais ou representações, no País, das pessoas ju-

rídicas com sede no exterior, estejam ou não sujeitas ao pagamento do imposto de renda, estão obrigadas a apresentação da DIPJ 2010.

A entrega da DIPJ após o prazo esta-belecido sujeitará o contribuinte ao pa-gamento de multa mínima de R$ 500,00 (quinhentos reais), que será emitida au-tomaticamente e constará do recibo de entrega da respectiva declaração. A DIPJ deve ser transmitida pela Internet, por meio do programa Receitanet disponível no site da SRF.

Fonte de pesquisa: Site da SRF

O CONTADOR

Por Marcelo Fialho

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9| Revista FECOOPACE

Redução dos custos de operação

Controle de infraçõesGerenciamento de frotas

Assessoria logística

www.mobilecomm.com.br85-3305-8585

Sydney Martins: o futuro advogado do Sistema

APRENDENDO E DIRIGINDO

“Eu vi o lado negro das opressões das autoridades e isso me estimulou a

fazer Direito”. Foi dessa maneira que Sydney Martins, 37 anos, vice-presidente da COOPERTEC e Conselheiro Fiscal da FECOOPACE, explicou a motivação ao ingressar no curso de Direito da FANOR – Faculdades Nordeste.

Acumulando, ainda, a função de coordenador da linha Araturi/Fortaleza, a falta de tempo nunca foi um impedimento para os seus estudos. Sydney está no ramo há 13 anos e mesmo tendo participado de greves e passeatas, em tempos difíceis, acredita que hoje a melhor saída para resolver as diferenças é a legalidade.

Início no sistema

Antes de ingressar no sistema de transporte complementar, Sydney

trabalhou em empresas como Vitória e CTC. Incentivado pelo irmão, comprou, juntamente com seu pai, uma van para tentar, segundo ele, entrar naquele sistema que ninguém sabia direito se funcionaria. Comunicativo e disciplinado, assumiu a fiscalização dos carros da Caucaia. Na COOPERTEC implantou a qualidade empregada em outras empresas, mas sempre sentiu dificuldade por conta da falta de entendimento da parte dos operadores do carro.

A importância do conhecimento

Para Sydney o conhecimento é tudo e é enfático ao afirmar que admira imensamente as pessoas sábias e possuidoras de cabeças extraordinárias. Apesar de ainda estar no começo da Faculdade ele, Sidney se diz um amante da legalidade e dentre as áreas de atuação a que mais lhe salta aos olhos está

certamente o Ministério Público. “Eu adoro a ideia de fiscalizar o

que está errado. O que eu mais gosto é realmente ver a Lei ser cumprida. Eu vou advogar porque sinto o desejo de combater o mal sistema”.

Sydney Martins: “Quero ser advogado para defender a nossa categoria”

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10 | Revista FECOOPACE

Assistimos perplexos os bas-tidores da política nacional cena a cena, como uma velha

novela mexicana que sempre guarda para o próximo capítulo uma nova emoção. Indispensavelmente protagonizada sem-pre por dois personagens: o mocinho e o carrasco.

Lula desempenha o papel de um hollywoodiano roteirista na tentativa de retirar a postula-ção de Ciro Gomes da corrida eleitoral. Talvez o presidente tenha visto em um de seus dias inspirado-res o filme “O Todo Poderoso”. Acredi-tou incorporar por algum instante o po-der de Deus. Como disse Ciro em uma entrevista na última quinta-feira.

Comportam-se assim os caciques do PT. Em busca da tão sonhada eleição plebiscitária entre bonzinhos e malva-dos, castram de forma incoerente e ab-surda a possibilidade de agregar ao de-bate de Pais, uma figura que acrescentar o ineditismo de ideias além de dissecar um discurso construtivo e absolutamen-te fidedigno, possibilitado por sua vasta experiência política ao longo de 53 anos de idade.

São por essa e outras razões que os

avassalantes dirigentes do PT estão te-merosos em ter o candidato socialista na disputa, mesmo com sua média de 10% nas pesquisas de intenção de votos, que o mantém estacionado em terceiro lugar na corrida presidencial.

Talvez os mesmos que tentaram comprar o tal dossiê para incriminar os tucanos, estejam inseguros com a fragili-dade e a falta de experiência da candida-

ta petista ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff. E como se acham “acima” do mundo “burguês esotérico”, podem co-meter todas as sacanagens, justificadas pelo “ideal”: acham que o mensalão foi necessário, pois assim funciona o siste-ma, que as alianças mais sujas são ine-vitáveis e o loteamento da máquina pú-blica é a regra do jogo político. Se aliar com o mal em nome do bem, esse é o mote. Fingindo ignorar crimes políticos, como vimos nos últimos anos.

O certo é que veremos um vazio po-lítico, sem forma ou conteúdo. Um de-bate desprestigiado. Não será novidade, se tivermos na disputa deste ano vincu-lada pelo programa eleitoral gratuito um discurso de baixo nível, sem propo-situra e de falsas acusações oriunda de ambos os lados.

Ciro Gomes encontra-se ainda, nessa dramática estória semântica, sem papel

definido. Aguarda-se para hoje a decisão do partido. Será que a verdadeira avaliação da cúpula nacional do PSB, apelaria para a retirada da postu-lação presidencial de Ciro Gomes? Ou um bombardeio de pres-sões provenientes do Palácio do Planalto fez os planos muda-rem?

Estejam todos acomodados em suas pol-tronas que o show vai começar. Todos nós acabamos de ingressar num mun-do de fábulas eleitorais em que heróis e monstros políticos se digladiaram sem cessar, com o auxílio de “bruxos” do marketing político, na tentativa de con-servar o poder. Se possível aos petistas, para sempre.

Este artigo foi publicado na edição de

27/04/2010 do jornal O ESTADO,

de Fortaleza-CE.

SAIU NA IMPRENSA

Eleições presidenciais: Uma novela sem emoçãoPor Pedro Henrique Alcino (Jornalista e Consultor Político)

QUEM É ESSA GENTE QUE A GENTE VÊ?

Amigas inseparáveis: viajando todo dia, na mesma topic, para estudar em Fortaleza

Diariamente elas pegam a “to-pic da COOTACE” para vir até Fortaleza, estudar. Adriana

Barroso e Talita Graziele, ambas 20 anos, cursam, respectivamente, Administra-ção de Empresas e Processos Gerencias, na FIC (Faculdade Integrada do Ceará). Adriana mora no Eusébio e Talita, em Aquiraz.

Antes de entrarem no micro-ônibus, o ritual que já tem algum tempo: conversam pelo celular para que possam apanhar o mesmo carro.

A vantagem da “topic da COOTACE”, segundo as amigas, é a rapidez e a segu-

rança. Para Talita, rapidez é fundamental para que ela e a amiga cheguem na FIC antes das oitos da manhã, horário em que começa a primeira aula.

Adriana garante que na Região Metro-politana é impossível depender do ônibus regular, por conta do atraso que, às vezes, é de uma hora.

Sobre as condições dos carros da COOTACE, as duas são categóricas: es-tão satisfeitas com o serviço prestado. E sobre paquera, garantem que isso não é matéria que caia na prova. Mas... “De vez em quando, aparece um passageiro mais enxerido”, dizem com bom humor.

Adriana e sua amiga TalitaAd T l

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11| Revista FECOOPACE

A saúde da mulher está relacionada à vida saudável, aos cuidados e à prevenção. Estar atenta às mudanças e alterações no seu corpo serve de alerta e favorece

o diagnóstico precoce de doenças. É priorizando a saúde que a mulher vence os desafi os e realiza suas conquistas; para isso ela deve conhecer mais sobre as principais doenças que as mulheres estão sujeitas.

•Doenças cardiovasculares, destacando-se o infarto agudo do miocárdio;

•Acidente Vascular Cerebral – AVC (“derrame”);•Neoplasias (câncer) - principalmente o câncer de mama, de

pulmão e o de colo do útero;•Doenças do Aparelho Respiratório, marcadamente as

pneumonias (que podem estar encobrindo casos de AIDS não diagnosticados);

•Doenças Endócrinas, nutricionais e metabólicas, com destaque para o diabetes.

De acordo com o ministério da Saúde, aproximadamente 53% das mulheres brasileiras acima dos 50 anos sofrem de doenças cardiovasculares. Os principais motivos são o estresse e a depressão, que geralmente são frutos de uma jornada dupla e às vezes até tripla de trabalho.

Fisicamente isso acarreta uma série de efeitos que antes as mulheres não tinham. Não é que elas não tivessem antes, por exemplo, as doenças cardíacas, mas hoje em dia isso aparece muito mais. E o mais interessante é que essas mulheres que atingem uma idade madura, acima dos 50 anos, começam a ser acometidas destas doenças (cardiovasculares, osteoporose e outras), que atingiam antigamente muito mais aos homens. Mas, quando elas têm (essas doenças), isso se dá de forma muito mais forte.

Por exemplo, um homem de 50 anos tem um enfarto, isso pode ser ruim, mas muitas vezes o homem sobrevive a isso. Com a mulher é diferente. Muito mais mulheres morrem depois que elas têm um enfarto nessa fase da vida. Isso por problemas hormonais e por várias outras coisas. Trata-se de um organismo que não foi adaptado para todas essas mudanças ao decorrer da vida.

No mundo de hoje, cada dia mais precisamos trabalhar e ter um salário, para que a vida seja melhor para nós e nossa família. Diferente dos tempos de nossas bisavós, hoje quase todas as mulheres estão na luta, muitas vezes cuidando de seus fi lhos sozinhas, complementando a renda da família para pagar comida, roupa, calçado, creche, educação, saúde... Você, como mãe e trabalhadora remunerada, quer dar ao seu fi lho o melhor alimento, o contato físico, carinho, estímulo, proteção contra doenças, ou seja, tudo o que você sempre sonhou de melhor.

A manutenção da boa saúde da mulher exige uma série de cuidados e atitudes preventivas. Cada mulher tem uma história e uma bagagem hereditária que devem ser analisadas cuidadosamente com a supervisão de um médico, para garantir uma vida saudável e sem surpresas. É importante sempre praticar caminhadas, ir regularmente ao médico e estar sempre atenta a uma dieta balanceada para não ter surpresas no decorrer da vida.

Drª. Eliane PinheiroFISIOTERAPEUTA

[email protected]

SAÚDE TOTAL

MÃE... MULHER...

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12 | Revista FECOOPACE

Registro CRC-CE: 016541/O-6 Rua Pedro Borges, 135 - Sala 1601 - Edifício PortugalCentro - Fortaleza – CEFone/Fax: |85| 3226-2144 – Cel: |85| 8722-7139E-mail: [email protected]

Consultoria Contábil para Cooperativas de Transporte

Marcelo Fialho

NOTÍCIA DO BRASIL

Vans,táxis e mototáxis são mais usados em metade dos municípios

Em 2009, os serviços de trans-porte mais presentes foram táxi (80,8%), van (66,7%) e mototá-

xi (53,9%).Os táxis, mototáxis e as vans são os

meios de transporte mais usados em mais da metade dos municípios brasileiros. A cons-tatação foi feita a partir dos questionários respondidos por 5.565 prefeituras no ano passado para a Pesquisa de Informações

Básicas Municipais (Munic 2009), divulga-da quinta-feira, 13 de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 54% das cidades, havia serviço de transporte por mototáxi, com maior presen-ça nos municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes. O serviço de vans está presente em 66,7% dos municípios e se concentra em cidades entre 20 mil e 50 mil habitantes (81,5%) Fonte: Agência Brasil

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13| Revista FECOOPACE

OUVIDORIA

“Só ando em transporte complementar, mas semana passada eu fi quei invocado com a atitude de um motorista e de um trocador. É que um passageiro com mais de 60 anos apresentou a carteirinha, quis entrar pela porta detrás e os dois (motorista e trocador) insistiram que o senhor entrasse pela frente. É isso mesmo?” Silene Alves – Camará

OUVIDOR RESPONDE: Na verdade a insistência dos operadores de fazer com que os usuários portadores de passe livre adentre os veículos pela frente, é justamente uma norma das empresas e cooperativas para que o mesmo benefi cio não seja utilizado por outras pessoas que não tenha a autorização e queira burlar, aproveitando-se do momento de embarque do passageiro passe livre.

“Quem vê cara não vê coração. Num desses dias de chuva forte em Fortaleza, entrei num carro Complementar que, por fora, até que estava limpo... Mas, por dentro, pense numa sujeira!!! Cadê os fi scais de linha?” Genésio Costa – João XXIII.

OUVIDOR RESPONDE: Caro Genésio, em dias de chuvas torrenciais como a que sofremos nessa época do ano em nossa cidade, a limpeza dos veículos internamente torna-se quase que impossível. Mas em todas as viagens ao chegar no fi nal da linha, os veículos são inspecionados a fi m de verifi car a higiene interna do carro para tentar manter um ambiente agradável para viajar.

“Essa foi de lascar: o carro da linha em que eu me dirigia pro Centro de Fortaleza deu o prego. Esperamos o que vinha atrás. Só que este estava lotado. Alguém falou pra gente pegar o detrás. Mas este também estava lotado, e passou reto. Resultado: cheguei no trabalho mais de 40 minutos atrasado. Ta certo uma coisa dessas? O que vocês dizem disso?” Marlúcia Girão - Maranguape OUVIDOR RESPONDE: Bem, pensando nesses transtornos ocasionados por situação não programadas como a quebra de um veiculo, as cooperativas estão adquirindo uma frota reserva para ser utilizada nesses momentos de crise.

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14 | Revista FECOOPACE

DIA DAS MÃES

Mãe... São três letras apenasAs desse nome bendito:

Também o céu tem três letrasE nelas cabe o infinito

Para louvar a nossa mãe,Todo bem que se disser

Nunca há de ser tão grandeComo o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do CÉUE apenas menor que Deus!

Mário Quintana

A beleza e a força de ser mãe

À todas as Mães que fazem o Transporte Complementar do Estado do Ceará (coo-perativistas, permissionárias, motoristas,

cobradoras, coordenadoras de linha, passageiras, co-laboradoras), a saudação carinhosa dos que fazem a FECOOPACE.

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15| Revista FECOOPACE

Elisângela Vieira, fi scal da COOTACE, organiza, orienta e monitora a linha Cascavel/

Fortaleza há três anos. A linha existe desde 1997, e de lá aos dias atuais, ampliou o número de carros e de passageiros fi éis.

Gestão competente é isso: os operadores devem estar fardados e o carro, em perfeitas condições de funcionamento. Para Elisângela o trabalho de organização dos carros não é fácil, mas é extremamente gratifi cante.

Dezesseis veículos se revezam (sistema de rodízio), realizando 48 viagens diárias, transportando, em média, 800 pessoas/dia.

E conta qual a maior difi culdade: a saída de Fortaleza, por conta do

trânsito complicado durante todo o dia.

Ela não trabalha só, outros quatros fi scais observam, ao longo do caminho, a velocidade dos motoristas e possíveis problemas ocorridos no trajeto. A viagem demanda quase duas horas, assim distribuídas:

• Fortaleza a Messejana, em torno de 30 minutos;

• Messejana a Aquiraz, 30 minutos;• Aquiraz a Cascavel, cerca de 50

minutos.A seguir o itinerário da linha de

Fortaleza/Cascavel.

PRIMEIRA LINHA

Fortaleza-Cascavel transporta mais de 800 pessoas por dia!

Elisângela, a dedicada fi scal da COOTACE 1 – Siga na direção Oeste, na Av. Domingos Olímpio, em direção à Ria Jaime Benévolo2 – Virar à direita na terceira rua transversal à Solon Pinheiro3 – Vire à esquerda na Rua Pedro I4 – Pegue a primeira à esquerda até alcançar a Rua da Assunção5 – Pegue a primeira à esquerda até chegar à Av. Duque de Caxias6 – Vire á direita na Av. Visconde do Rio Branco7 – Continue pela Av. Dom Manuel8 – Continue pela Av. Aguanambi9 – Curva suave à direita para permanecer na Av. Aguanambi10 – Na rotatória, pegue a 4ª saída para a BR-11611 – Sair na BR-116, pista lateral 12 – Pegue a rampa de acesso à Av. Frei Cirilo13 – Curva suave à direita na Av. Frei Cirilo14 – Continue para a Rua Pe. Pedro de Alencar15 – Vire à direita na Rua Ten. Jurandir Alencar 16 – Continue para a Av. Jorn. Thomás Coelho17 – Vire á direita na Rua Santa Clara de Assis18 – Pegue a primeira à esquerda até alcançar a Rua Rio Tinto19 – Pegue a primeira à direita na Rua Nova

Quietude20 – Pegue a primeira à direita na Rua Taquatiara21 – Vire à direita na Rua Granja Castelo22 – Vire à esquerda na Av. Jorn. Thomás Coelho23 – Continue pela Rua Eduardo Porto24 – Continue pela Estrado do Fio / Av. Gurgel do Amaral25 – Curva suave à direita na Estrada Barão de Aquiraz26 – Continue pela Av. Eusébio de Queiroz27 – Continue pela Av. Nova do Contorno28 – Curva suave à direita na Av. Eusébio de Queiroz29 – Pegue a rampa de acesso á esquerda para a CE-04030 – Faça um retorno 31 – Curva suave à direita na Av. Ac. p/ Rod. CE-04032 – Continue pela Av. Torres de Melo33 – Av. Torres de Melo faz uma curva suave à direita e se torna Av. Nossa Senhora de Lourdes34 – Continue pela CE-04035 – Faça um retorno36 – Vire à direita na CE-13837 – Vire à esquerda para permanecer na CE38 – Chegamos a Cascavel

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16 | Revista FECOOPACE

FALA, MOTORISTA!

Eldo, motorista da linha 57: cidadão consciente

“Dê mais a preferência, amigo motorista”. Eldo Silva Paiva, 33 anos, motorista da linha 57, que vai da Vila Velha (Barra do Ceará) ao Centro

da Cidade, acredita que essa atitude de cortesia e respeito como essa pode melhorar significativamente o trânsito de Fortaleza.

No ramo há apenas dois anos, ele garante que o trânsito de São Paulo, onde morou 13 anos, é bem mais caótico do que o da nossa capital. Como Fortaleza é menor, por que não teria “conserto”?

A maior dificuldadePara Eldo, o maior problema hoje é lidar com as pessoas em

suas indisfarçáveis crises cotidianas. “O usuário entra na topic com todo tipo e problema; às vezes, acaba descarregando no motorista”, desabafa.

Apesar disso, Eldo tem orgulho e satisfação em levar as pessoas aos seus destinos, sempre buscando ser correto e coerente no trânsito. “Outro problema que enfrentamos são os buracos e a desatenção dos ciclistas”.

O pão de cada diaQuestionado sobre remuneração,

o motorista afirmou: “Espero que o nosso salário se equipare ao de motorista do transporte convencional. O Transporte Complementar evoluiu bastante e essa equiparação deverá ser uma coisa natural”.