Revista Indústria de Bebidas - Ano 09-55-2010

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Espumante Mercados de vinhos e espumantes nacionais Comemoram momento Positivo Economia de energia em cervejarias SE BEBER NÃO DIRIJA

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Espumante

Mercados de vinhos e espumantes nacionaisComemoram momento Positivo

Economia de energia em cervejarias

SE BEBER NÃ

O D

IRIJA

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Foto da CapaSergio PaganoVinícola Dal Pizzolwww.dalpizzol.com.br

DiretoriaFábio dos SantosCáti a Rodrigues dos [email protected]

Editor e Jornalista ResponsávelDomingo Glenir SantanercchiMtb: [email protected]

Diagramação e CriaçãoAnderson Gomes [email protected]

EstagiáriaLetí cia dos Santos [email protected]

Assinatura / ExpediçãoReinaldo A. dos SantosThiago dos Santos [email protected]

Departamento ComercialFábio dos SantosEnéas B. de [email protected]

Departamento Administrati voCarla [email protected]

ColaboradoresJosé Carlos [email protected] hias R. Reinoldmatt [email protected] [email protected]

ConsultorMatt hias R. Reinold(Mestre Cervejeiro)

“Os arti gos assinados são de inteira respon-sabilidade dos autores e não representam a opinião da editora.”

FC Santos Editora e Eventos LtdaAv. da Paz, 665 – Sala 04 – Uti ngaSanto André – SP – CEP: 09220-310Tel.: (11) 2786-3076 / 2786-3168Fax.: (11) [email protected]

Adecol..........................................19

Água Frescca.................................05

Aro................................................21

Brazicolor......................................09

Cervesia........................................20

Chopeiras Memo..................4ª Capa

Cobra Correntes...........................11

Feital.............................................23

Heuft .............................................13

Hexakron.......................................24

IG Máquinas..................................22

Lapiendrius...........................3ª Capa

Perma............................................16

Pkk................................................17

Rami..............................................07

Sibrape..........................................15

System Plast....................2ª Capa/03

Wallerstein....................................20

Despedimos-nos de mais um ano se preparando para o próximo com grandes expecta-ti vas de crescimento e investi mentos para o Brasil. Estamos destacando nessa edição como matéria de capa, o crescimento e investi mentos dos mercados de veinhos e es-pumantes.Esse ano não foi diferente os vinhos e espumantes nacionais encantaram vários países e ganharam muitos prêmios e o reconhecimento de um produto de qualidade.Nessa matéria nossos leitores poderão acompanhar informações de vários profi ssionais desses segmentos e também das associações que apóiam esses mercados.A Adecol, uma empresa respeitada e conhecida no mercado de bebidas, está abrilhan-tando as páginas da revista Indústria de Bebidas com uma matéria que traz toda a sua trajetória e informações de lançamentos recentes da empresa.Contando com nossos colaboradores durante todo esse ano, estamos publicando dois arti gos de grande valia ao mercado cervejeiro.Matt hias R. Reinold, consultor e colaborador da FC Santos escreveu um arti go sobn re ti pos de maltes arti go completo e com informações que podem auxiliar e complemen-tar os profi sionais do mercado cervejeiro.Um assunto que todas as empresas vêm procurando a prati car no seu dia a dia é como economizar energia e o Sr. Manoel Velloso de C. Bapti sta Gerente de Marketi ng - Amé-rica Lati na da Nalco Chemical Company, está aboradando e trazendo informações im-portantes que podem ser uti lizadas pelas companhias de todo o mundo.

Boa Leitura e óti mos negócios!

Expediente

Capa: Mercados de vinhos e espumantes nacionais se superam a cada ano e apresentam resultados positi vos

Ingredientes: Tipos de Malte

Tecnologia: Economia de energia em cervejarias

Empresa: Adecol investe em novas tecnologias e de destaca no mercado

Índice

Anunciantes

Editorial

Adecol..........................................19

Aro................................................21

Cervesia........................................20

Cobra Correntes...........................11

Heuft .............................................13

Hexakron.......................................24

Lapiendrius...........................3ª Capa

Pkk................................................17

Sibrape..........................................15

Wallerstein....................................20

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Espumante

Mercados de vinhos e espumantes nacionaisComemoram momento Positivo

Economia de energia em cervejarias

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Capa

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Podemos dizer que esta-mos vivendo um bom mo-

mento para o mercado na-cional de vinhos, pois estamos

vivendo, há alguns anos, uma transformação bastante grande no setor. Há novas regiões, no-vos produtos, novas marcas, há o crescimento de marcas já es-tabelecidas, muito interesse por informação e conhecimento por parte dos consumidores.

Tudo isto se refl ete no mercado. Tivemos há dois ou três anos,

altos estoques, os quais com o es-forço do setor e com o apoio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), através de pro-

gramas específi cos de controle de estoques e de estí mulo a busca de novos mercados pu-

deram ser regularizados. Julio Fante, Presidente do Conselhor

Deliberati vo do IBRAVIN (Insti tuto Brasileiro do Vinho) declara que a concorrência com os vinhos impor-tados é muito grande, principal-mente com vinhos de baixos preços oriundos da Argenti na e Chile, mas o mercado, em termos gerais, está em crescimento e este deve ser ve-rifi cado também para os vinhos na-cionais, na ordem de 5% este ano de 2010. Esta é nossa expectati va que deverá ser confi rmada até o fi -nal de 2010.

Se o mercado de vinhos está bom, o de espumantes está ainda melhor, indica Fante, claro que aqui estamos falando de grandezas dife-rentes. O mercado de espumantes está em crescimento contí nuo des-de 2002. Pode-se dizer que cresce

Mercados de vinhos e espumantes nacionais comemoram momento PositivoSe o mercado de vinhos está bem, o de espumantes está ainda melhor. Estamos falando de grandezas diferentes. O mercado de espumantes está em crescimento contí nuo deste 2002. Pode-se dizer que este cresce a uma taxa de 12,5% ao ano.

“Para os espumantes nacionais está sendo positi vo, mas para os

espumantes importados está sendo melhor, as importações de

espumantes estão crescendo muito”.

Sr. Darci Dani, diretor execulti vo da Agavi (Associação Gaúcha de Vinicultores).

Domingo Glenir Santanercchi

Previsto investi mento de R$ 3,3 milhões para a viti vinicultura em 2011

Prestação de contas foi aprovada pelos membros do Conselho do Fundoviti s, e presidido pelo secretário da Agri-cultura Gilmar Tietböhl. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegó-cio (Seappa), disponibilizará ao Insti tuto Brasileiro do Vinho (Ibravin) R$ 3,3 milhões para incenti vo ao setor viti vi-nícola do Rio Grande do Sul, a ser uti lizado durante o ano de 2011. Em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (29), em Porto Alegre, a Secretaria da Agricultura e o Ibravin apresentaram o resultado das aplicações dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Viti vinicultura do RS (Fundoviti s) em 2009 e parte de 2010. Por parte da Seappa, os investi mentos foram desti nados às ações de fi scalização do trânsito dos produtos de uva e derivados da uva e do vinho, controle da indústria e comércio e às pesquisas e análises laboratoriais realizadas pelo Laren (Labora-tório de Referência Enológica). Já o Ibravin aplicou a verba em mídia - promoção e marketi ng, cadastros vinícola (indústria) e vití cola (produtor), pesquisas e Projeto Visão 2025. Após aprovada a prestação de contas pelos mem-bros do Conselho do Fundoviti s, e por seu presidente, secretário da Agricultura Gilmar Tietböhl, representantes do Ibravin apresentaram o Plano de Trabalho para 2011. Além dos pontos usuais de aplicação da verba, o Ibravin usará também para informati zação e capacitação de profi ssionais e coordenação e administração de metas.

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a uma taxa de 12,5% ao ano. Isto se deve aos novos hábitos de consu-mo para o espumante, seja o brut ou o moscatel. Há alguns anos, o espumante era usado somente em casamentos, natal e ano novo. Hoje consumimos como aperitivo ou até mesmo como acompanhamento de toda uma refeição. Usa-se no happy hour, em eventos, solenida-des, ou seja, já podemos considerar o espumante uma bebida do dia-a-dia, bastante de-mocrática e universal.

Fante afir-ma que 2010 está sendo um ano posi-tivo. Mesmo com um crescimento exagerado das importações, que pode ser visto até setembro, pode-

sabe até mais. Será o primeiro ano em que vai estar instalado o selo de controle fiscal para a produção e importação de vinhos. O comér-cio ainda terá um ano de prazo para vender os produtos em esto-que sem selo. Mas mesmo assim,

mos dizer que 2010 está sendo um ano bom para o setor. Tivemos uma safra que não foi grande, isto ajuda a manter equilíbrio nos estoques. Também tivemos a discussão e de-finição de vários temas legais jun-to ao setor. Discussão de padrões de identidade e qualidade para vi-nhos, vinagres e outros derivados. O ano está sendo bom também para o suco de uva, um produto

que dá vasão a produ-ção de milhares de pequenas famílias de agricultores.

Sobre as expecta-tivas de crescimen-tos para o próximo ano Julio Fante se mantém otimista e acredita que deverá

ser bom para o setor. Nossas pre-visões é que podemos crescer en-tre 6 e 9% no próximo ano e quem

“Nossas previsões é que podemos crescer entre 6 e 9% no próximo

ano e quem sabe até mais”.

Sr. Julio Fante, presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin

(Instituto Brasileiro do Vinho).

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com maior controle sobre o desca-minho (produto que é importado sem o pagamento dos impostos) temos certeza de que o setor vai crescer. Também estamos vivendo um momento de integração das di-versas instituições representativas da vitivinicultura, de todo o pas, o que fortalece a imagem do setor e

positivo, mas para os espumantes importados está sendo melhor, as importações de espumantes estão crescendo muito.

Em sua visão o mercado para o ano 2011 não tem boas perspec-tivas, achamos que os importados vão fazer muita pressão e as bebi-das alternativas ao vinho vão con-tinuar no mercado sem atender a legislação, possivelmente a partir de janeiro de 2012, com a obriga-toriedade do selo fiscal em todas as bebidas o mercado terá alguma melhora, afirma Dani.

PREMIAÇÕES Medalha de Ouro

- Baccio Espumante Brut - Viní-cola Serra Gaúcha

- Baccio Espumante Moscatel - Vinícola Serra Gaúcha

Medalha de Prata

- Aurora Espumante Brut Char-donnay - Cooperativa Vinícola Au-rora

- Aurora Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Aurora

- Aurora Espumante Prosecco Brut Cooperativa Vinícola Aurora

- Garibaldi Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Garibaldi

- Gran Legado Espumante Mos-catel Wine Park

potencializa o esforço coletivo de ampliação do mercado.

Darci Dani, Diretor Executivo da AGAVI (Associação Gaúcha de Vi-nicultores), lembra que o mercado nacional de vinhos está muito difí-cil para os produtores brasileiros. Os vinhos finos enfrentam uma concorrência desleal com os vinhos importados que entram por desca-minho e outros de má qualidade que os países de origem incenti-vam sua exportação para que não pressionem o seu mercado e assim consigam sustentar o preço.

Os vinhos de mesa enfrentam uma concorrência brutal com os derivados do vinho(sangrias e co-quetéis) que não estão cumprindo a legislação(selo fiscal), inclusive com os vinhos engarrafados fora do RS que não cumprem os Pa-drões de Identidade e Qualidade e com isso conseguem vender vinhos a preços muito baixos.

Sobre o mercado brasileiro de espumantes, Dani informa que está um pouco melhor que os vi-nhos, mas também vem sofren-do uma concorrência muito forte com os espumantes importados de qualquer país, sem tradição e sem qualidade comprovada, o úni-co argumento é preço e a marca de importado. Para os espuman-tes nacionais está sendo um ano

Vinhos brasileiros são reconhecidos na Espanha

Os vinhos do Brasil conquistaram mais sete prêmios, ampliando o ranking de premiações internacionais. Desta vez foi na Espanha, na cidade de Sevilla. As amostras, em quantidade não divulgada pelos organizadores, foram avaliadas por um júri internacional formado por 20 degustadores. O concurso foi realizado de 10 a 12 de novembro.

Segundo o diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), o enólogo Cleber Andra-de, que esteve representando o Brasil no evento, o concurso apresentou este ano um aumento significativo de amostras inscritas que foi considerado relevante devido as difi-culdades econômicas atuais dos países europeus. “Um alto nível qualitativo foi percebido nos vinhos tintos. O concurso também teve amostras de destilados oriundos da América CZentral e da Europa”, comenta. Outro ponto destacado pelo enólogo foi a organização e a pontualidade do evento que esteve a cargo da empresa Equipo Team.

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Capa

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Vinícola lança sacola do bem

A grande inovação da Dal Pizzol e que promete transformar hábitos dos consumidores de vinho, são as sacolas ecológicas. Além de resis-tentes, as eco bags são ecologica-mente corretas e economicamente viáveis, sendo mais uma alternativa

da empresa para o cliente.

A iniciativa se-gue a proposta da vinícola de

atuar de forma sus-t e n t á v e l para a pre-s e r v a ç ã o do meio ambiente, aliando e f idelizan-do a marca

Vinícola Salton analisa 2010 como um ano maravilhoso e tudo indica que fecharemos nosso crescimento de 207mi (2009) para 240mi (2010) conforme planejado, afirma Lucia-na Salton, diretora de marketingContinuamos sendo os maiores produtores de espumante do Bra-sil, com 6.000 de litros, Luciana lembra que quando analisado todo o mercado brasileiro, a Salton pos-sui 25% de market Share.No início do ano será instalada a segunda linha de engarrafamento, que aumentará em 80% a capaci-dade produtiva da empresa. Além disso, foram compradas mais au-toclaves e maquinário para pro-dução de vinhos e espumantes. Adquirimos 700 hectares de terra em Livramento (RS) e já iniciamos o plantio das cepas, todos estes in-vestimentos (mais de 20 milhões) nos ajudam a galgar nosso cresci-mento de 15% á 20% para 2011,

Dal Pizzol a um produto efetiva-mente correto.

A sacola traz elegância e prati-cidade ao mesmo tempo em que apresenta uma maneira inteligente para despertar a atenção dos con-sumidores de vinho para uma cons-ciência ecológica. O uso das sacolas ecológicas é considerado uma das formas mais rápidas e seguras para diminuir o impacto ambiental cau-sado pelo descarte de milhões de sacolas plásticas depositadas em lugares impróprios.

Além disso, a eco bag também é reutilizável, adotada, inclusive, por fashionistas. A estimativa é de que anualmente são consumidas 500 bilhões a um trilhão de sacolas plásticas no mundo.

Vinícolas brasileiras comemoram resultados positivos

Comemorando o seu centenário a

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UVIBRA – UNIÃO BRASILEIRA DE VITIVINICULTURA Alameda Fenavinho, 481-D * Caixa Postal 101 * 95700-000 * Bento Gonçalves * RS * Brasil * Fone/Fax: 54 3451 1062 * Email: [email protected] * http://www.uvibra.com.br

Anos

Países Litros % FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts C hile 11.134.141 30,9 18,20 11.647.128 31,1 19,82 15.194.205 32,8 21,73 18.845.522 32,7 22,77 18.662.626 34,3 24,47 22.476.643 40,0 24,58 14.883.637 40,2 24,13 19.827.542 40,7 24,54

A rgentina 10.202.602 28,3 15,12 10.845.213 28,9 17,94 11.939.727 25,7 19,46 15.621.172 27,1 20,83 14.417.761 26,5 23,34 13.902.750 24,7 24,94 9.687.974 26,2 24,28 11.719.675 24,0 27,47

Itá lia 6.190.395 17,2 17,77 5.994.200 16,0 16,96 7.983.641 17,2 19,19 9.177.932 15,9 21,60 9.723.292 17,9 22,57 8.387.143 14,9 24,76 4.896.903 13,2 26,66 7.183.750 14,7 21,92

P o rtugal 4.151.101 11,5 26,20 5.182.827 13,8 26,06 5.936.299 12,8 28,90 6.805.601 11,8 31,67 6.213.781 11,4 34,51 5.884.719 10,5 36,23 4.201.709 11,3 34,31 5.225.709 10,7 32,65

F rança 2.092.261 5,8 26,68 1.671.209 4,5 31,15 2.561.966 5,5 36,91 2.737.947 4,8 48,39 2.466.277 4,5 59,39 2.372.448 4,2 64,08 1.397.681 3,8 67,48 1.759.905 3,6 63,83

Uruguai 660.522 1,8 14,84 512.973 1,4 16,21 715.474 1,5 18,11 2.387.225 4,1 11,81 920.389 1,7 20,43 750.343 1,3 23,43 526.000 1,4 24,41 761.772 1,6 22,95

Espanha 603.666 1,7 31,19 508.494 1,4 44,32 971.869 2,1 39,72 862.045 1,5 47,05 990.697 1,8 54,84 1.119.540 2,0 50,04 759.843 2,1 51,13 1.038.486 2,1 50,86

A lemanha 420.075 1,2 11,80 253.685 0,7 13,57 314.749 0,7 18,15 234.006 0,4 24,91 293.935 0,5 32,57 56.075 0,1 46,85 42.012 0,1 45,70 124.399 0,3 38,74

Á frica do Sul 303.489 0,8 19,72 407.413 1,1 17,13 358.870 0,8 29,19 386.425 0,7 30,75 315.380 0,6 32,87 493.093 0,9 35,25 294.183 0,8 35,24 602.048 1,2 33,32

Estado s Unido s 79.531 0,2 28,89 53.043 0,1 41,55 61.283 0,1 52,21 79.376 0,1 37,89 65.956 0,1 74,00 85.393 0,2 74,07 43.651 0,1 95,91 96.350 0,2 73,03

A ustrália 270.908 0,5 33,18 216.061 0,6 35,39 292.596 0,6 36,39

Grécia - 41.875 0,1 31,34 12.477 0,0 36,09

Outro s 232.678 0,6 29,51 402.582 1,1 29,69 333.438 0,7 39,92 492.473 0,9 44,17 339.982 0,6 58,15 398.045 0,7 39,09 46.658 0,1 67,61 99.951 0,2 88,15

T o tal Impo rtado s

36.070.461 64,6 18,86 37.478.767 63,1 20,53 46.371.521 67,4 22,99 57.629.724 73,3 24,50 54.410.076 76,2 27,41 56.197.100 75,7 28,39 37.038.187 74,3 28,18 48.744.660 79,0 28,12

Vinho s F ino s B rasil

19.747.341 35,4 21.913.837 36,9 22.476.263 32,6 20.995.711 26,7 17.014.921 23,8 18.019.433 24,3 12.792.191 25,7 12.994.159 21,0

T OT A L GER A L 55.817.802 100 59.392.604 100 68.847.784 100 78.625.435 100 71.424.997 100 74.216.533 100 49.830.378 100 61.738.819 100

Anos

Países Litros % FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

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lts Litros %

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lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Litros %

FOB US$ 9

lts Itá lia 1.033.793 33,5 24,82 1.108.581 32,0 23,60 1.410.249 30,8 27,31 1.236.636 38,1 33,05 1.051.675 30,0 38,29 693.765 21,7 38,72 403.530 24,8 38,13 566.548 24,7 38,63

A rgentina 1.008.169 32,7 24,64 1.135.922 32,8 23,32 1.713.270 37,4 24,83 556.320 17,1 23,32 1.015.357 29,0 27,42 894.550 28,0 27,47 246.654 15,1 27,51 473.930 20,7 29,20

F rança 746.383 24,2 81,62 931.767 26,9 80,13 1.096.043 24,0 91,03 1.079.332 33,3 90,56 991.608 28,3 97,78 1.130.768 35,3 94,98 804.441 49,4 91,87 917.005 40,0 105,31

Espanha 209.973 6,8 28,30 213.074 6,2 32,44 250.377 5,5 32,95 254.317 7,8 35,53 266.955 7,6 39,76 388.452 12,1 32,38 121.661 7,5 34,78 245.818 10,7 29,45

P o rtugal 30.305 1,0 29,42 10.588 0,3 35,62 35.035 0,8 37,64 40.482 1,2 42,58 62.471 1,8 39,43 31.170 1,0 47,47 20.954 1,3 43,39 39.685 1,7 38,13

C hile 25.920 0,8 16,79 38.290 1,1 21,66 29.806 0,7 28,29 49.400 1,5 28,97 84.673 2,4 24,88 39.533 1,2 37,73 19.125 1,2 36,24 27.315 1,2 33,34

A lemanha 22.785 0,7 30,71 888 0,0 55,61 1.170 0,0 62,21 1.980 0,1 53,57 1.959 0,1 57,50 1.170 0,0 64,88 990 0,1 57,22 891 0,0 51,25

Uruguai 180 0,0 72,00 193 0,0 17,35 10.755 0,2 43,14 7.807 0,2 23,08 1.755 0,1 42,93 900 0,0 102,0 900 0,1 102,0 5.850 0,3 29,4

Á frica do Sul 59 0,0 39,51 520 0,0 40,15 275 0,0 47,78 90 0,0 107,30 9.212 0,3 29,93 10.381 0,3 36,81 3.901 0,2 27,19 6.067 0,3 27,89

Estado s Unido s - - 2.808 0,1 21,78 1.800 0,0 22,10 3.240 0,1 24,63 12.417 0,4 25,36 7.119 0,2 32,81 5.463 0,3 32,78 6.696 0,3 29,15

Outro s 9.259 0,3 30,21 16.937 0,5 30,53 26.539 0,6 34,12 15.408 0,5 49,59 3.988 0,1 64,32 1.827 0,1 48,67 1.827 0,1 48,67 585 0,0 92,75

T o tal Impo rtado s

3.086.826 36,0 38,77 3.459.568 33,9 39,44 4.575.319 37,4 42,12 3.245.012 27,5 50,82 3.502.070 27,0 51,77 3.199.635 22,2 54,77 1.629.446 24,9 62,86 2.290.390 28,2 62,26

Espumante B rasil

5.477.555 64,0 6.743.618 66,1 7.664.237 62,6 8.563.320 72,5 9.469.293 73,0 11.197.001 77,8 4.921.019 75,1 5.842.676 71,8

T OT A L GER A L 8.564.381 100 10.203.186 100 12.239.556 100 11.808.332 100 12.971.363 100 14.396.636 100 6.550.465 100 8.133.066 100

Fonte: DECEXElaboração: UVIBRA

2005 2004

IMPORTAÇÃO DE CHAMPAGNES/ESPUMANTES - POR PROCEDÊNCIA - (em litros)

Jan. a Set./20102008

IMPORTAÇÃO DE VINHOS - PROCEDÊNCIA (em litros)

20062004

( *) N ão estão incluí do s apro ximadamente 4.808.616 lit ro s co mercializado s através do P EP .

2007 *

20072006

2005

2008

C ÓD IGOS: 2204.21.00: OUT S.VIN H OS,M OST OS D E UVA S,F ER M .IM P ED .A LC OOL,R EC IP S<=2L; 2204.29.00: OUT R OS VIN H OS,M OST OS D E UVA S,F ER M .IM P ED .P OR A D IC A O A LC OOL2204.29.11: VIN H OS EM R EC IP IEN T ES D E C A P A C ID A D E N Ã O SUP . A 5 LIT R OS; 2204.29.19: OUT R OS VIN H OS D E C A P A C ID A D E SUP ER IOR A 5 LIT R OS

2204.10.10: VIN H OS D E UVA S F R ESC A S,T IP O C H A M P A N H A ("C H A M P A GN E"); 2204.10.90: OUT R OS VIN H OS D E UVA S F R ESC A S,ESP UM A N T ES E ESP UM OSOS

2009

2009 Jan. a Set./2009

Jan. a Set./2009 Jan. a Set./2010

conclui Luciana.Outra empresa de sucesso e que vem investindo muito no setor é a Vinícola Cereser, situada em Jun-diaí – SP a empresa está diversi-ficando a sua linha de produtos e assim obtendo resultados excelen-tes conforme comenta José Fontel-les diretor comercial da empresa, em 2009, tivemos a retomada do crescimento e obtivemos um su-perávit de 8% em relação a 2008. E este ano estamos vivendo o aque-cimento no consumo, por isso re-solvemos apostar em um número maior de lançamentos. As vendas para 2010 prometem superar to-das as expectativas. Neste final de ano, época em que se concentra a maior parte de nossas vendas na

de seis vinícolas brasileiras para o festival de verão “Bubbles on the Beach” (Bolhas na Praia), realizado no final de agosto no restaurante Mango’s, na cidade balneária de Zandvoort. Em parceria com o projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin (Ins-tituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Inves-timentos), o MRE, via Itamaraty e Embaixada do Brasil em Haia, par-ticipou do evento com produtos da Aurora (Aurora Chardonnay Brut), Casa Valduga (Casa Valduga Mosca-tel Premium), Cordelier (Cordelier Espumante Brut), Garibaldi (Gari-baldi Moscatel), Miolo (Miolo Brut Millésime) e Piagentini (Boutique

categoria sidra, esperamos crescer 10% em relação ao mesmo período de 2009. Só na linha Sidra Cereser e Chuva de Prata, nossos produtos carro-chefe, o volume de produção deverá atingir mais de 28 milhões de garrafas contra 26 milhões no ano passado.

Espumantes brasileiros despertam interesse de importadores na Ho-landa

Dois importadores holandeses es-tão interessados em comprar espu-mantes brasileiros. A informação é da Embaixada do Brasil em Haia, na Holanda. O interesse surgiu depois que o Ministério das Relações Ex-teriores (MRE) levou espumantes

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I.B Ed. nº 55 - 201012

Capa

Prosecco). “Os convidados ficaram surpresos

com o fato de o Brasil elaborar espumantes com a qualida-de dos produtos presentes no festival”, afirma o repre-sentante da Embaixada do Brasil na Holanda, Ivens Sig-norini. O resultado é que a Taste & Tintles, importado-ra especializada em espu-

mantes de todo o mundo, se interessou em comercializar na Holanda os espumantes Millésime (Miolo), Cordelier Brut (Cordelier) e Boutique Prosecco (Piangentini). Já a Rode Bubbles solicitou amostras de espumantes rosé de todas as vinícolas brasileiras para escolher um produto que repre-sente o Brasil.O festival “Bubbles on the Beach” contou com a participação de cerca de 150 convida-dos, que degustaram 71 tipos diferentes de espumantes (champagnes, ca-vas, prosecos etc) provenientes de 15 países. A primeira participação bra-sileira na degus-tação promovida pela maior revista de profissionais de vinhos dos Países Baixos – a Perswi-jn – ocorreu no último dia 29 de agosto.Het is het enige, van oors-prong Nederland-se wijntijdschrift dat zich richt op de consument. “Ti-vemos a presença de 15 importado-

oportunidade para divulgar o fres-cor e a qualidade do espumante elaborado em terras brasileiras. Espumantes brasileiros são desta-que na França Os espumantes brasileiros mais uma vez se destacam no país do champagne. Seis medalhas foram conquistadas no Concurso Effer-vescents du Monde, sendo uma de Ouro e cinco de Prata. O concurso, que avalia somente amostras de espumantes, foi realizado em Di-jon, na França, de 17 a 19 de no-vembro. Cerca de 100 degustado-res internacionais avaliaram mais de 500 amostras de 24 países. PREMIAÇÕES

Medalha de OuroGaribaldi Espumante Moscatel -

Cooperativa Vinicola Garibaldi Medalha de PrataAmante Espumante Rosé 2009 -

Casa Valduga Vinhos FinosAurora Espumante Moscatel

Branco - Cooperativa Vinicola Au-rora

Bueno Cuvée Prestige Espuman-te Brut 2008 - Bella Vista Estate

Casa Valduga Espumante Pre-mium Brut 2006 - Casa Valduga Vinhos Finos Ltda

Gran Legado Espumante Cham-penoise Brut - Wine Park

Serviços

www.enologia.org.brwww.dalpizzol.com.brwww.agavi.com.brwww.salton.com.brwww.cereser.com.brimprensa@agricultura.rs.gov.brwww.ibravin.org.br

res holandeses”, conta Pedro Paulo d’Escragnolle-Taunay, chefe da Di-visão de Operações de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil na Holanda. Em 2009, o consumo de espuman-tes aumentou 49% na Holanda. “Há um interesse crescente por es-pumantes na Holanda”, comenta a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, agradecendo a oportunida-de oferecida pelo Ministério das Relações Exteriores. “O MRE e a Embaixada do Brasil em Haia tem sido grandes parceiros do vinho brasileiro”, diz Andreia, lembrando que, no início do ano [24 de mar-ço], foi realizada uma degustação com nove vinícolas em uma chur-rascaria brasileira em Haia. No ano passado [1º de abril], outra degustação de vinhos verde-ama-relos ocorreu na capital holandesa, na residência do embaixador brasi-leiro nos Países Baixos, José Artur Denot Medeiros. Nos dois eventos, a Embaixada do Brasil em Haia se encarregou de convidar jornalistas, importadores e sommeliers holan-deses.

Espumantes Dal Pizzol estreiam em Hollywood O filme ‘Lula, Filho do Brasil’, que disputa o Oscar 2010 como Melhor Obra Estrangeira, foi assistido pe-los membros da Hollywood Foreign Press Association. Esta é a etapa fi-nal da campanha do filme pela con-quista do Oscar. Entre as ações rea-lizadas para levar o sabor do Brasil aos críticos de cinema americanos está a entrega do Dal Pizzol Espu-mante Brut Charmat, reconhecido com Medalha de Prata no Vinalies 2010 realizado em Paris, França.As 108 garrafas estréiam na terra do cinema para brindar a exibição do filme brasileiro. Uma excelente

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Ingrediente

Maltes base

Os maltes base fornecem a maior parte do poder enzimáti co (dias-táti co) para converter amido em açúcares fermentáveis e fornecem o maior potencial de extrato. Não existe um sistema universal uti liza-do para classifi car os maltes, uma vez que os malteiros categorizam e comercializam os seus produtos de modo diferente.

Entretanto, na maioria das vezes os maltes são classifi cados como maltes base ou maltes especiais. Maltes base usualmente repre-sentam uma grande percentagem da quanti dade total de grãos, os maltes especiais representam uma proporção muito menor da quanti -dade total de grãos. A única exce-ção é o malte de trigo, que pode perfazer até 100% do total de ma-téria-prima na produção de cerve-jas de trigo.

Maltes especiais Os maltes especiais são concebi-

dos para contribuir com caracterís-ti cas únicas para a cerveja, como cor, sabor, proteínas de médio peso molecular para melhorar a estabi-lidade da espuma, corpo, ou ou-tras característi cas que acentuem a percepção da cerveja pelo con-sumidor. Ao contrário dos maltes base, os maltes especiais fornecem pouco ou nenhum poder enzimá-ti co (diastáti co), porém contém algum material extraível. Maltes especiais são uti lizados em quan-ti dades relati vamente pequenas

O malte determina o caráter da cerveja

A base para a cor e sabor da cer-veja é determinada na maltaria e não na cervejaria. O cervejeiro de-termina o caráter de sua cerveja pronta pela seleção orientada do malte cervejeiro. Mas a respon-sabilidade de como este malte é produzido e como são as suas ca-racterísti cas, é principalmente do malteiro.

O malteiro escolhe os ti pos de cereais apropriados para a ob-tenção do malte cervejeiro - isto signifi ca cevada, trigo - e algumas vezes também espelta (trigo de qualidade inferior - Triti cum spelta) ou centeio. Os grãos são limpos e selecionados mecanicamente. De-pois eles são colocados na chama-da “maceração”, onde o cereal é colocado alternadamente em con-tato, por até três dias, com água e ar, para em seguida ser germinado por aproximadamente cinco dias, em uma caixa de germinação.

Durante este processo, diversas ligações proteolíti cas e amilolíti cas são decompostas. Por meio de ae-ração adequada, obtém-se deste modo o malte verde, que ainda deve ser seco ou torrado.

Pela seleção orientada da tempe-ratura na secagem, o malteiro de-cide sobre a cor e sabor do malte – e com isso sobre a cor da cerveja pronta. Malte para cerveja clara é secado a 80°C, malte para cerveja escura, a cerca de 100°C.

Todas as operações na maltaria são processos naturais, sem o uso de produtos químicos, onde o mal-

teiro controla o processo apenas através do controle óti mo da umi-dade, temperatura e aeração.

O malte pronto tem as suas radí-culas eliminadas, o pó é reti rado, passa por um processo de polimen-to, antes de fi nalmente ser armaze-nado em silos. Dali, o malte pronto será enviado às cervejarias, que o uti lizarão no processo cervejeiro.

Em cervejas de baixa fermenta-ção podemos apenas uti lizar malte de cevada. Para cervejas de alta fer-mentação, podemos uti lizar outros ti pos de malte, como por exemplo, malte de trigo ou de centeio.

Maltes de cevada

O malte infl uencia o sabor da cerveja mais do que qualquer ou-tro ingrediente. Os ti pos de malte selecionados para a elaboração de cerveja irão determinar a cor fi nal, sabor, sensação na boca, corpo e aroma. Dependendo do esti lo de cerveja desejado, e o ti po de mal-te, serão uti lizados de 15 a 17 kg de malte para produzir um hectolitro de cerveja.

Tipos de MalteOs maltes possuem infl uência decisiva sobre as característi cas da cerveja.

A combinação correta dos maltes selecionados para a elaboração de cerveja irá determinar a cor fi nal, sabor, sensação na boca, corpo e aroma da cerveja.

Matt hias R. Reinold

Malte verde após o processo de germinação

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comparadas com os maltes base. Dependendo do estilo de cerveja fabricado, o cervejeiro pode usar um ou dois tipos de malte, ou até sete ou oito diferentes tipos de malte especiais.

Maltes caramelo (Cristal)

Os cervejeiros do continente europeu que produzem cervejas lager tradicionalmente utilizam maltes caramelo, considerando que os cervejeiros que produzem cervejas ale do estilo inglês favo-recem os maltes cristal.

Atualmente, a maioria dos mal-teiros não mais faz a distinção entre maltes caramelo e cristal e, com mais freqüência utilizam o termo “malte caramelo” quando se referem a estes maltes.

Outros nomes que podem ser utilizados quando nos referimos a maltes caramelo incluem CaraMu-nich, CaraVienna, Special B, Caras-tan, Cara e Extra Special.

Maltes torrados a seco são pro-duzidos por secagem a temperatu-ras muito altas, seguidas de torre-fação.

O calor e a duração da torrefa-ção determinam a cor e o sabor do malte. Maltes torrados incluem malte âmbar, malte marrom, mal-te preto, malte chocolate e malte escuro. Cevada não-malteada

Dois outros produtos especiais são feitos de cevada não-maltea-da, que são a cevada torrada e a cevada preta. Não há enzimas ati-vas em qualquer destes dois pro-dutos.

Outros grãos malteados

Malte de trigo

Malte de trigo, por razões ób-vias, é essencial na fabricação de cervejas de trigo, perfazendo até 100% da matéria-prima, incluin-

do a Weissbier alemã e também a Weizenbier (cerveja de trigo). O tri-go também é utilizado em cervejas feitas à base de malte de cevada (3-10%), porque suas proteínas ce-dem à cerveja uma sensação mais encorpada e uma estabilidade de espuma maior. Outros benefícios são a melhor clarificação da cerve-ja e o paladar mais encorpado.

Por outro lado, o malte de trigo possui consideravelmente mais proteínas do que o malte de ceva-da, geralmente 13 a 18%, e consis-te primariamente de glutens, que podem resultar em turvação da cerveja.

Comparado ao malte de cevada, ele possui um extrato ligeiramente mais elevado, especialmente se o malte é moído um pouco mais fino do que o malte de cevada. Maltes de trigo europeu possuem nor-malmente menos enzimas do que os maltes americanos, provavel-mente por causa das técnicas de malteação ou pelas variedades de trigo utilizadas.

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Malte de centeio

Malte de centeio, como o mal-te de trigo, não possui cascas. Ele rende menos extrato do que os maltes previamente citados e é ligeiramente mais escuro do que o malte de cevada ou de trigo. Malte de centeio possui um sabor muito pronunciado e pode ser excessivo se for usado em quantidades elevadas na ela-boração de cerveja. Adições de malte de centeio menores que 5%, cedem um paladar agradável

para a cerveja. Malte de centeio pode dar uma coloração averme-lhada à cerveja.

Serviços

Referências1. Malz bestimmt den Charakter des Bieres. DBB

Matthias R. ReinoldMestre cervejeiro Dipl. [email protected] z

Trabalho sério e eficiênte

O constante aumento no consumo de cerveja nos últimos anos e reflexo do bom momento da economia, do contínuo aumento da renda da população, do au-mento do crédito e reforçado pelo menor índice de desemprego registrado nos últimos anos. Há poucos anos, o consumo de cerveja se situava ao redor de 40 l/capita. Hoje já ultrapassa os 60 l/capita. A Wallerstein Industrial e Comercial Ltda. está no mercado cervejeiro brasileiro há mais de 40 anos e pertence ao Grupo Landmann, cuja família atua no setor há 172 anos. A Wallerstein produz e/ou co-mercializa uma série de matérias primas e aditivos para o setor cervejeiro como por exemplo: Através das suas representadas S.S.Steiner, Inc. e Simon H. Steiner, Hopfen, GmbH., fornece com exclusividade para o Brasil uma linha completa de lúpulos Da empresa Aspera Brauerei Riese GmbH., fornece Extratos de Malte para a produção de cervejas especiais. Como representante da AB Vickers, FMC e ISP fornece uma linha completa de aditivos como: Estabilizantes de Espuma (Kelco-loid-O), Antiespumante (Foamsol 20), Carragena (Compac CG), Isinglass (Vicfine/Cryofine W), Estabilizante PVPP (Polyclar) Produz vários tipos de antioxidantes (Linha Isona) Produz estabilizantes (chilproofing agents) a base de Papaína. Atra-vés de sua coligada Malteria do Vale S/A, que produz em Taubaté há mais de 10 anos malte tipo Pilsen, fornece uma linha completa de Maltes Especiais tais como: Malte Preto, Chocolate, Caramelo (Claro e Escuro), Munique, Viena, Trigo, etc. Em função da perspectiva de um crescimento contínuo do consumo de cer-veja no Brasil, a Malteria do Vale S/A ampliou, no final de 2009, sua produção de malte tipo Pilsen em 50%, sendo a capacidade atual 105.000 Tons/ano. De acordo com o gerente industrial da Malteria do Vale S/A, o malteiro/cervejeiro Sr. Cássio Ciulla, o mercado de cervejas especiais é um mercado em ascensão no mundo em geral e no Brasil em particular. É o reflexo da procura do consumidor por no-vas sensações, sejam elas pela novidade ou pelas descobertas do paladar. Não poderíamos deixar de lado o aspecto cultural, gastronômico e social das cervejas especiais. São cada vez mais freqüentes, as reuniões de apreciadores de cerveja, em busca de conhecimentos sobre as

diversas etapas de elaboração do produto ou de profissionais da gastronomia, que debatem a harmonização das cervejas com a culinária. Novas profissões têm surgido a partir daí, como o caso de alguns supermercados, onde especialistas tem sugerido combinação de tipos mais adequados destes produtos nas pratelei-ras, multiplicando as vendas. As cervejas especiais, por estarem associadas à qua-lidade, reforçam a marca das grandes cervejarias, à medida que ampliam seu por-tfólio de produtos. As pequenas cervejarias por sua parte, marcam sua presença produzindo algumas “preciosidades” do mercado, que atingem preços bastante elevados quando comparados com as cervejas de grande volume de vendas.

Serviços:

E-mail.: [email protected]

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por propriamente dito, as opor-tunidades estão na melhoria da efi ciência de combustão, efi ciência da caldeira, seleção e capacidade de uti lização das caldeiras, queimadores, recu-peração de calor da purga e dos gases de combustão, pressão de geração do vapor, manuseio e ti po de combustí vel, combustí -veis alternati vos, isolamento e tratamento de água (incrusta-ções e depósitos).

b. Distribuição do VaporNa distribuição, deve-se con-

siderar as tubulações, queda de pressão, purgadores, isolamen-to, vazamentos de vapor, contra pressão e condensado.

c. Uti lização do VaporConsiderar possibilidades de

eliminar e/ou oti mizar o uso do vapor, implementar proces-sos a temperaturas mais baixas (por exemplo, fervura dinâmica a baixa pressão) e sistemas de controle.

A tabela 2 mostra algumas oportunidades nas áreas de uti -lidades e do processo, as quais podem gerar economia de va-por/combustí vel em uma cer-vejaria. Vale ressaltar que a sua implementação representa um

O custo de combustí veis fós-seis (óleo combustí vel/gás na-tural) para geração de vapor no Brasil pode variar de R$ 0.6/m3 a R$ 1.0/m3 no caso do gás, o que torna bastante atrati vo pro-jetos de economia de energia térmica via redução do consumo de gás/óleo, com “paybacks” ti -picamente inferiores a 02 anos. Várias plantas estão uti lizando biomassa como combustí vel al-ternati vo ao óleo e gás, buscan-do reduzir custos e diminuir o impacto ambiental.

A fi gura 1 nos dá uma idéia do custo variável de geração de vapor para a pro-dução de cerveja no Brasil. O valor calculado é uma aproximação e

serve para ilustrar a importância de programas de conservação de energia térmica neste segmen-to.

Best Practi ces para economia de energia térmica (combustí vel)

Uma auditoria no sistema de vapor, engloba as três (03) áreas a seguir:

a. Geração de VaporNo sistema de geração de va-

Tecnologia

Economia de energia em cervejarias:Bom para o bolso e para o planeta!

Manoel Velloso de C. Bapti sta

O tema energia gera uma percepção imediata, intuiti va e imensa de potencial de ganhos. Esta é uma das áreas estratégicas na indústria cervejeira, onde se tem investi do recursos para identi fi car e implementar iniciati vas que reduzam o consumo de energia térmica (vapor) e elétrica nas suas plantas. Considerando o atual nível deste segmento, a busca pela oti mização está baseda na uti lização de índices de consumo de energia por unidade de cerveja produzida, conforme a tabela 1 a seguir:

- Consumo de Vapor: 20 - 50 Kg/hectolitro de cerveja- Recuperação de condensado: 60 - 90%- Consumo de Gás: 1.7 - 3.4Nm³/hectolitro de cerveja- Consumo de Eletricidade: 7 - 10kWh/hectolitro de cerveja- Chillers: 30 - 50% do total de eletricidade- Emissão de CO 2e: 10 - 15Kg CO2e/hectolitro de cerveja

Índices tí picos de consumo de energia - Tabela 1

Custo de geração de vapor em Cervejarias - Figura 1

Para uma produção de cerveja de 110 milhões de hectolitros/ano, o custo com combustí vel na geração de vapor pode ati ngir R$ 250 milhões/ano, represen-tando mais de 90% na distribuição dos custos entre combustí vel, produtos químicos para o tratamento da água e eletricidade. Neste senti do, o foco principal na redução de custos na geração de vapor é buscar a efi ciência energéti ca, ou seja, reduzir o consumo de combustí vel.

Page 19: Revista Indústria de Bebidas - Ano 09-55-2010

potencial de redução de 10 - 30 % em combustível e como benefício adicional, se deixaria de lançar na atmosfera um va-

lor da ordem de 100 milhões kg/ano de CO2, com importan-te contribuição para a redução do aquecimento global.

Best Practices para economia de energia elétrica

O consumo anual de energia elétrica no mercado de cerve-ja no Brasil pode ser estimado em cerca de 1 bilhão de KWh, sendo equivalente ao consu-mo de energia de uma cidade

de 2 milhões habitantes. A im-plementação de um programa para redução do consumo de energia elétrica passa pelo en-tendimento da sua distribui-ção pelas áreas consumidoras e a tabela 3 mostra um exem-plo desta distribuição em uma cervejaria.

Oportunidades de economia de energia térmica - Tabela 2

Distribuição de energia elétrica por área - Tabela 3

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utilizando amônia como fluido refrigerante e que engloba com-pressor, condensador evaporati-vo e evaporador.

A operação efetiva deste sis-tema do ponto de vista energé-tico passa pela manutenção da temperatura de condensação da amônia a mais baixa possível, bem como a pressão de descar-ga no compressor. Para cada

1 oC de redução na tempera-tura de condensação, há uma economia de energia 2 - 4 %. Por outro lado, um aumento de apenas 0.34 bar na pressão de descarga do compressor, resul-tará em um consumo adicional de 2.5% de energia. Estes parâ-metros estão relacionados com a eficiência dos condensadores

A área de refrigeração (gera-ção de frio) é a de maior impacto no consumo de energia elétrica,

correspondendo a 30 – 50% do consumo total. A figura 2 ilustra um sistema de geração de frio

Tecnologia

Diagrama de um Sistema de Refrigeração - Figura 2

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evaporativos, os quais depen-dem de um tratamento químico efetivo da água, para mante-los limpos, sem problemas de cor-rosão, incrustação e depósitos. Um condensador com depósi-tos significa consumo adicional de energia. O depósito por ser altamente isolante provoca au-mento na pressão de descarga

mente faz-se necessário a com-pra de novos condensadores.

A tabela 4 mostra a influência da ocorrência de depósitos em condensadores evaporativos, no aumento do consumo de ener-gia. Pode-se observar que um depósito de apenas 0.15 mm re-sulta em um aumento de 5.3 % no consumo de energia!

do compressor e dependendo da espessura do depósito, o au-mento de pressão pode ser tão significativo que o compressor começa a desarmar, compro-metendo a produção. Adicio-nalmente, condensadores eva-porativos são difíceis de serem limpos mecanica/quimicamente e quando incrustados, normal-

Tecnologia

Oportunidades de economia de energia elétrica - Tabela 5

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I.B Ed. nº 55 - 201024

Alterar

Outras áreas de oportu-nidades para redução do consumo de energia elé-trica estão relacionadas com os compressores de ar e motores, os quais re-presentam mais de 40% do consumo total.

Conclusão

Programas de raciona-lização do consumo de energia em cervejarias é parte integrante da es-tratégia de negócios das empresas deste segmen-to, devido à estar direta-mente relacionada com a sua sustentabilidade financeira e ambiental.

Dependendo do está-gio atual de cada planta e das metas a serem atin-gidas, um programa bem conduzido pode resultar em reduções substanciais do consumo de energia térmica e elétrica, com percentuais entre 15 a 50% de redução.

Um programa de oti-mização do consumo de

energia está associado fundamentalmente às seguintes etapas:

a. Conhecer os índices de consumo de energia

b. Identificar os consu-midores de energia por área

c. Utilizar “Best Practi-ces” e implementar os projetos de acordo com as metas corporativas/fi-nanceiras da Empresa

d. Estabelecer um pro-grama de melhora contí-nua, com o comprometi-mento da alta gerência

Serviços

- Manoel Velloso de C. Baptista- Gerente de Marketing - América Latina- Nalco Chemical Com-pany

www.nalco.com.br

Oportunidades de economia de energia elétrica - Tabela 5

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Fundada pelo Sr. Alexandre Mar-cos Kiss na Vila Maria em SãoPau-lo, a Adecol completou 28 anos de parceria com o mercado. Alexan-dre continua atuando diretamente em todas as decisões da empresa almejando sempre crescimento e parceria com todos os seus forne-cedores, clientes e colaboradores.

Hoje em dia, localizada na cidade de Guarulhos próximo a Rodovia Presidente Dutra, em um pátio de 12.000m².

A Adecol tem um portfolio vasto e que se estende por vários merca-dos.

• PVA, mais conhecido como “cola branca”, que tem inúmeras aplicações como: fechamento de embalagens e cartuchos, mercado gráfico, fabricação de envelopes, rotulagem, moveleira, laminações, cigarro, estabilização de pallets e dublagem. Com bases derivadas em vinílicos e acrílico adesivos.

• Há também o adesivo a base de dextrina, principalmente para o mercado de tubos e tubetes. O

para rotulagem na linha Caseína e Sintéticos, além dos Hotmelt e PVA para rotulagem, que atingiram cer-ca de 10.000 toneladas. Podemos destacar também outras atuações da empresa na linha de bebidas com propriedades auxiliares, como o HotMelt para fechamento de cai-xas ou adesivo para selo de segu-rança.

Com grande confiança no mer-cado a Adecol acredita que o Brasil está em franca expansão, não só em bebidas, mas no quadro em ge-ral. E muito mais do que esse sim-ples crescimento, buscam continu-amente o crescimento no mercado, independentemente do âmbito geral. ‘‘Mas claro que gostamos de crescer com muito mais gosto e prazer quando vemos todos cres-cendo juntos. Gostamos também de observar alguns de nossos par-ceiros de anos nessa linha de Be-bidas que apresentaram grandes saltos e crescimentos, como a Ce-reser, que se tornou referencia no mercado de bebida nacional, tendo

adesivo vegetal, com grande vo-lume está voltado para sacolas e micro-ondulados.

• Caseína e Semi-sintéticas para rotulagem – na qual a Adecol já atua há 15 anos nessa área.

• Cola animal usada no mercado gráfico e editorial.

• HotMelt, que apresenta utilida-des bem próximas do PVA (como fechamento de embalagens e cartuchos, mercado gráfico, fabri-cação de envelopes, rotulagem, moveleira, laminações, cigarro, es-tabilização de pallets), porém é um termoplástico, sensível a alta tem-peratura.

• E trazemos para completar essa nossa linha de adesivos à quente, a nova tecnologia, que é conhecido como PoliUretano Reativo (PUR) somente para indústria gráfica.

A Adecol atua em diversos pon-tos da cadeia de bebidas. Tanto em cervejarias, refrigerantes e tu-baínas, água, vinho, suco, etc. A empresa vendeu mais de 500 to-neladas esse ano só de produtos

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Adecol investe e expandi a sua capacidade de Produção

Domingo Glenir Santanercchi Uma empresa séria e parceira de seus clientes, fornecedores e

colaboradores faz da Adecol um diferencial no mercado.

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um alto nível de profissionalismo e desempenho, além de exigências de padrão mundial’’ - destaca Ana Julia Kiss, diretora da empresa.

Podendo atuar em cervejarias, refrigerantes e tubaínas, águas, vinhos, sucos, etc. Tanto na rotula-gem em si (com pva, hotmelt, ca-seína e sintéticos) quanto nas apli-cações coadjuvantes da indústria, como fechamento de caixa, palle-tização, selo, etc. a Adecol vem se destacando e mantendo um cresci-mento favorável.

Ana Julia aponta a grande pene-tração da empresa no mercado de vinhos, que está mudando dos au-to-adesivos para a rotulagem com adesivo a fim de buscar melhor performance e custo. Estamos atu-ando fortemente aqui no Brasil nas regiões Sul e no Vale do São Fran-cisco, além do Chile e da Argenti-na com Representantes exclusivos para esse mercado.

Com um crescimento com mais de dois dígitos por ano há mais de 5 anos. Batendo recorde de ven-das em quilo e faturamento prati-camente todos os meses, todos os diretores e colaboradores da em-presa estão bem animados e moti-vados com os retornos obtidos no mercado.

Para 2011 a Adecol prevê um crescimento similar ao que vem obtendo até momento, principal-

ventes, visando essa rejeição pelo mercado por algo tão prejudicial com muita antecedência.

Hoje a empresa tem cerca de 130 colaboradores atuando inter-namente e 40 representantes por todo o Brasil e América Latina.

Esse é um dos motivos que faz a Adecol convidar a todos que não ti-veram a oportunidade de conhecer os seus produtos e performances a visitar a sua empresa, e conhecer toda a estrutura de desenvolvi-mento próprio e de tecnologia na-cional.

A empresa destaca toda a sua competência para atender os mer-cados mais exigentes, como as cer-vejarias e vinhos, com produtos que suportam Longa Resistência ao Banho de Gelo e a Água Gelada. Apresentando ótima Lavabilidade, atendendo equipamentos de qual-quer velocidade. Com forte pega e excelente fluidez, menor odor de amônia e cor transparente.

Com esse trabalho sério e res-ponsável junto ao mercado a em-presa tem a expectativa que nos próximos anos, venha a se tornar líder nas aplicações de rotulagem, e expandir com firmeza nos merca-dos próximos e similares em todo Brasil.

Serviços

www.adecol.com.br

mente devido a expansão de seus negócios para América Latina, com especial destaque Chile e Argen-tina. Além disso, a empresa está atuando em outros mercados que antes não atuava, a fim de levar a qualidade já oferecida as indústria gráficas, moveleiras, automobilís-ticas, bebidas entre outras, para áreas novas e recém descobertas pelo mercado de adesivo, como a indústria de colchões.

E para isso a Adecol está expan-dindo sua capacidade de produ-ção. Praticamente dobrou o poder de oferta de Hotmelt nesse ano de 2010 e 2011. ‘‘Fizemos grandes in-vestimentos na planta e continua-mos a fazer. Nossa linha de caseína e sintéticos ganhou nova estrutura e novos profissionais, ampliando ainda mais nossa capacidade de atender e desenvolver produtos aos nossos atuais e futuros clien-tes’’, lembra Ana Julia.

Competitividade, mas com res-ponsabilidade

A Adecol faz o descarte correto de todos os produtos químicos ma-nuseados internamente.

Utilizando um grande número de matérias primas renováveis e sus-tentáveis em seus adesivos, como resinas e amidos.

Desde sua fundação a Adecol op-tou em nunca trabalhar com Sol-

Empresa

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