Revista InterBuss - Edição 211 - 14/09/2014

ELEVADORDESPENCA DEÔNIBUS COMMENINA EM CIMA

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 211 14 de Setembro de 2014

NO LIMIARDA FALTA DE RESPEITOApesar de haver assentos reservados para idosos em ônibus urbanos, a falta de respeito continua crescendo. Na semana passada, senhora foihumilhada em ônibus por ter pedido que seu assento fosse desocupado

NO LIMIARDA FALTA DE RESPEITO

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Elevadordespenca comcadeirante emBelo HorizonteEquipamento caiu de um ônibusdo transporte público mineiroe deixou garota machucada.Veículo foi para revisão 10

FALTA DE RESPEITO COM O DIREITODOS MAIS VELHOS IMPERA NO PAÍS

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Táxis podemcircular de novonos corredoresde São PauloPrefeitura liberou os carrospara circularem inclusivenas faixas exclusivas 07

Enquanto isso na China...


AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 08

ANO 5 • Nº 211 • DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 00h08

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraDescaso em Embu e em Itapecerica 26

EDITORIALSão Paulo tem o que comemorar 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16


PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Chailander Borges

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniNTU entrega carta à presidenciáveis 22

| Deu na Imprensa

Visate fecha acompra deelevadorpneumáticoObjetivo da compra é acabar comvaletas mecânicas, pois com oelevador o ônibus podeser arrumado mais facilmente19

| Deu na ImprensaMAN fechavenda de 40motores paralocomotivasVenda ferroviária da MANfoi fechada com empresada Eslováquia 16

Enquanto isso na China...

NOVOS VOLARELançados dois novos modelos 13


Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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Depois de muitos anos de brigas, lutas e inclusive ameaças, o transporte pú-blico da cidade de São Paulo, finalmente, está chegando a um alto patamar de quali-dade, pelo menos no quesito frota. A chega-da dos primeiros ônibus superarticulados com ar condicionado e internet livre é um marco histórico. Lembramos que em outra oportunidade a capital paulista já teve ôni-bus com ar em sua frota, porém os mesmos foram desligados a pedido da própria prefei-tura em um governo posterior, pois enten-deu-se que o equipamento não agradava a todos e que não era possível fazer a abertura das janelas, já que os vidros eram lacrados, assim como esses novos ônibus que estão chegando. Com o tempo, as janelas foram sendo trocadas e hoje os veículos daquela época já encontram-se ou desativados ou operando com o equipamento desligado. As primeiras unidades dos super-articulados com ar condicionado e wi-fi já estão em operação pela Viação Campo Belo, uma das maiores da cidade. O conglomerado

de empresas do sr. José Ruas Vaz, que inclui a Campo Belo, receberá mais unidades nas próximas semanas. O projeto, tido como ex-perimental pela prefeitura, já agradou a pop-ulação, sobretudo em uma época de muito calor e que deverá piorar até o final do ano. O que deve ser conscientizado é que o ar condicionado não deve ser usado apenas em épocas de calor, mas também no frio, para aquecer o salão de passageiros, pois de nada adianta um investimento dessa magnitude em veículos tão caros, que exigem uma ma-nutenção maior sobretudo nos equipamentos de ar, para que mais tarde a população rec-lame e acaba convencendo o poder público sobre a desativação, assim como aconteceu no passado. Em veículos de característica rodoviária ou de turismo, o uso do ar condicionado combinado com os vidros e janelas lacradas é algo muito comum e usado cada vez mais, principalmente para o conforto do passageiro. Uma minoria reclama a possibilidade inexistente da ab-

Com novos ônibus com ar,São Paulo deve comemorar

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial ertura das janelas, porém a maioria preval-

ece e o respeito deve ser considerado. Se a maioria aprova o uso do ar com as janelas lacradas, não há o porque fazer a desati-vação do equipamento apenas porque uma porção pequena da população é contrária, inclusive indicando um altíssimo grau de individualismo. A chegada de ônibus mais confortáveis deve ser comemorada pela população, principalmente em um país onde os investimentos na área de trans-porte são escassos e as empresas também costumam não colaborar para um melhor bem estar. Outras empresas do país, as-sim como outras prefeituras, deveriam tomar para si o exemplo de São Paulo e implantar sistemas de melhoria na quali-dade do serviço prestado, lembrando que de nada vale ter veículos supermodernos e confortáveis se não haver investimen-tos, sobretudo públicos, em infraestrutura. Corredores, estrutura de ponto de ônibus, terminais e outros equipamentos são de suma importância para que a qualidade do serviço cresça de forma escalonada, pois é dessa forma que o operacional de ôni-bus confortáveis conseguirão chegar ao máximo de sua performance, e os usuários terão mais qualidade de vida. De qualquer forma, a chegada desses ônibus novos deve ser comemorada, e muito.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• G1 São Paulo [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 7 A 13 DE SETEMBRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 14/09/14 07

São Paulo volta a liberartáxis em faixas de ônibus

G1 SP

DE NOVO • Após proibição, os táxis poderão voltar a usar os corredores de ônibus

Destaque

A Prefeitura de São Paulo anunciou a liberação das faixas exclusivas de ônibus para taxistas a partir deste sábado (13), quan-do a autorização será publicada em Diário Oficial. Trata-se de uma liberação definitiva seis meses após a Prefeitura começar a per-mitir a presença dos táxistas nas faixas exclu-vias de ônibus da 23 de Maio, das marginais e outras nove importantes avenidas da cidade. Com a nova liberação, as faixas compartilhadas vão saltar de 71 km para 440 km. A medida valerá também para as faixas que forem inauguradas futuramente. De acordo com o secretário munici-pal dos Transportes, Jilmar Tatto, os táxis também vão poder parar para embarcar e desembarcar passageiros. Eles só poderão trafegar nas faixas exclusivas se estiverem com passageiros. As faixas exclusivas são uma das principais bandeiras da gestão de Fernando Haddad (PT). Foram criados 356 km com a promessa de priorizar o transporte por ônibus na cidade. As faixas são estruturas localiza-das à direita, como na Avenida Paulista. Nos corredores de ônibus, que são espaços à esquerda totalmente segregados do trânsito, caso das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro, continua valendo a proibição de táxis nos horários de pico - das 6h às 9h e das 16h às 20h. A liberação das faixas comunicada nesta sexta é adotada a menos de um mês das eleições estaduais e federais, fato semelhante à liberação dos corredores de ônibus para tax-istas em 2004. À época, a permissão foi dada pela então prefeita Marta Suplicy (PT) a uma semana da eleição municipal, na qual ela era candidata. A liberação feita por Marta recebeu críticas por parte de especialistas em trânsito, já que a presença dos táxis diminui a veloci-dade dos ônibus. A permissão foi revista ap-enas na atual gestão de Haddad após o Minis-tério Público ameaçar entrar com uma ação civil pública contra o governo municipal caso os taxistas não fossem proibidos de trafegar nos corredores. A liberação das faixas de ônibus para os taxistas não foi o único benefício à

categoria comunicado pelo prefeito Fernando Haddad na manhã desta sexta. A administra-ção municipal anunciou também um pacote que integra defesa dos taxistas para manuten-ção do alvará e isenção de ISS para as coop-erativas e associações de taxistas. O shopping Iguatemi e Tietê Plaza, assim como outros pontos, também ganharão baias para os tax-istas.

Estudos Os benefícios da adoção da faixa ex-clusiva de ônibus para a velocidade dos cole-tivos foram tema de divulgações da Prefeitura de São Paulo em diversas oportunidades. Em agosto do ano passado, a Prefeitura de São Paulo informou que a velocidade média dos ônibus subiu até 108% no Corredor Norte-Sul (eixo da 23 de Maio).

Em relação aos corredores de ônibus (estruturas à esquerda), a Prefeitura realizou estudo que mostrou que os táxis limitavam a velocidade dos ônibus em 31,6% no sentido centro-bairro, e em 25,5% no sentido bairro-centro. “Constatou-se o que é olhos vis-tos. Tudo que entra no corredor atrapalha o ônibus. A gente só não sabia o quanto. E verificamos que 1% dos usuários de carro atrapalham 99% dos usuários do transporte coletivo”, afirmou o secretário Jilmar Tatto no dia 17 de dezembro. A prefeitura e o Ministério Público adiaram uma decisão definitiva sobre a pre-sença dos táxis nos corredores para março. Foi quando o governo municipal anunciou que a proibição ocorreria apenas nos horários de pico.

Idosa é xingada ao pedirlugar reservado em ônibus

A S E M A N A R E V I S T A

GROSSERIA GRAVADA • Cenas patéticas foram registradas e espalhadas na internet

• Correio da Bahia/A Tribuna@terra. com.br

14/09/14 • REVISTAINTERBUSS08

ESPECIAL - DESRESPEITO NO TRANSPORTE

Reprodução de TV Uma idosa foi xingada dentro de um ônibus por uma mulher que se recusou a ced-er o assento preferencial dentro do veículo. O caso aconteceu na cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo. As duas ainda trocaram empurrões quando a agressora desceu do co-letivo. A discussão foi gravada por um dos ocupantes do ônibus. A mulher estava sen-tada em um assento preferencial do ônibus e quando a Maria de Lourdes Roso Nishikawa, de 78 anos, pediu para que ela cedesse seu lugar, a passageira respondeu: “Se eu estou sentada aqui eu tenho um motivo. Não vou me levantar p.... nenhuma”. Quando Maria de Lourdes insistiu para ter o lugar, a mulher voltou a responder: “É melhor a senhora calar sua boca”. A agres-sora ainda chamou a idosa de velha nojenta e quando desceu do ônibus trocou empurrões: “Não me empurra que eu te meto a mão. Não vem com a sua velhice”, ameaçou.

Sem punição Vítima de ofensas e de ameaças na tarde da última sexta-feira (5), dentro de um ônibus da linha 21, em São Vicente, a jor-naleira aposentada Maria de Lourdes Roso Nishikawa, de 78 anos, revelou que não pre-tende buscar punição à mulher que a agrediu verbalmente. “Só quero esquecer tudo o que acon-teceu. Não fiz boletim de ocorrência e não vou à Justiça. Vou conversar com o meu ad-vogado, que é amigo da família, só para ele ter conhecimento do que houve”, disse a apo-sentada em sua casa, com exclusividade, a A Tribuna. A idosa não quer alarmar a família. “Eu não comentei nada com nenhum parente. Todos moram em São Paulo e, recentemente, tive um enfarto e não quero preocupá-los”. De acordo com Maria de Lourdes, o desentendimento teve início após ela ingres-sar no coletivo da Viação Piracicaba e parar em pé ao lado dos assentos preferenciais. Um deles era ocupado pela agres-sora, que não parecia ter 60 anos. “Eu subi no ônibus no Centro da Ci-dade. Tinha ido passear. A senhora de idade que estava sentada ficou preocupada e me

ofereceu o lugar. Ela disse que levantaria se eu quisesse. Insistiu várias vezes, mas eu falei que não precisava, e se alguém teria que me ceder o lugar não era ela, mas a moça que es-tava ao lado. A partir daí, a mulher veio com tudo”. Após não dar a preferência e humil-har a aposentada, a mulher desceu na Avenida Capitão-mór Aguiar, poucos metros à frente, na companhia da idosa que tentou ceder o as-sento a Maria de Lourdes. “Não sei se são mãe e filha, mas foram embora juntas. Eu fiquei um pouco desligada porque nunca tinha passado por uma situação dessas. Tenho 78 anos e as pes-soas costumam ser educadas. Sempre me oferecem o lugar. O pessoal do ônibus ficou

revoltado e gritando com ela”. Depressiva Moradora do bairro Tancredo Neves, em São Vicente, e ex-jornaleira no Embaré, em Santos, Maria de Lourdes teve uma depressão diagnosticada há pouco mais de quatro meses e, por recomendações médi-cas, tem evitado ficar em casa. “A minha médica pede para eu ir passear, fazer compras, ir a bailes. Tenho feito tudo, menos dançar. Vivo com a minha Pretinha – uma cadela Poodle de 8 anos – e tudo que não quero é problemas e confusão na minha vida. Só achei que foi uma grande falta de respeito. Agora, deixa tudo isso pra lá”, sugere a aposentada.


Na China, jovem apanha após se negar a ceder lugar

AGRESSÃO • Jovem foi agredido após se negar a ceder lugar a idoso em ônibus na China

• BBC Brasil@terra. com.br

Reprodulçção Na China, ceder o lugar para um idoso no ônibus é uma atitude considerada educada e louvável na sociedade, mas, mesmo quando os assentos são preferenciais, ninguém é obrigado a deixá-los livres para os mais velhos – o ato é voluntário. Um jovem chinês, porém, acabou lit-eralmente apanhando dentro do ônibus por não ter concordado em ceder seu lugar para um ido-so. Ele estava sentado em um lugar preferencial para idosos, mesmo assim não quis ceder e foi “linchado” pelos passageiros mais velhos, indig-nados com sua atitude. Um passageiro chegou a gravar o inci-dente pelo celular. O vídeo ganhou notoriedade na China e está sendo compartilhado por mil-hares de pessoas na internet. O episódio ocorreu na cidade chinesa de Wuhan, onde os ônibus têm assentos amare-los – os “preferenciais” – que são direcionados para mulheres grávidas, idosos e deficientes físicos. As imagens mostram o jovem sentado em um assento amarelo sendo repreendido por um homem mais velho. Após uma discussão acalorada, o idoso empurra o jovem, que acaba apanhado dele e dos outros idosos que estavam ao redor. Link do vídeo da agressão: http://v.163.com/zixun/V8GAM8GTF/VA4D1RLM6.html

Reação O vídeo gravado pelo celular foi pub-licado no NetEase, um portal online famoso na China, por um usuário desconhecido – e já teve 160 mil visualizações, além de inúmeros com-partilhamentos em redes sociais como o Weibo (um microblog parecido com o Twitter) que ti-

veram um alcance ainda maior. A reação das pessoas na internet tem sido forte e a maioria delas se mostrou revoltada com a atitude dos idosos. “Se eles eram fortes o suficiente para bater no garoto, por que precisa-vam ter prioridade para sentar?”, comentou uma delas. “O jovem estava errado de não ceder o lugar para os idosos. Mas esses idosos foram ainda piores…ceder um assento no transporte público é algo voluntário. Como alguém pode usar violência para forçar as pessoas a saírem de seus lugares”, disse outra, indignada. A agência estatal de notícias da China disse que ninguém foi preso no incidente do ôni-bus e que o jovem não ficou gravemente ferido.

Conflito de gerações Incidentes como esse são frequentes

na China, onde a tensão entre as gerações mais novas e as mais velhas parece estar aumentando. A política do filho único no país - que existe desde 1979 e já passou por algumas mudanças – tem contribuído para uma mudança demográ-fica enviesada. De acordo com algumas estimativas, um terço da população terá mais de 60 anos de idade no meio deste século, e estão aumentando os temores de que a população economicamente ativa de hoje terá dificuldades para sustentá-los. Pan Tianshu, antropóloga da Univer-sidade de Fudan, disse à BBC que na raiz do problema está a situação econômica do país. “Em vez de ver isso como apenas uma guerra de gerações, devemos ver como [o resultado de] recursos públicos cada vez mais limitadas para uma sociedade em rápida transformação”, diz ele. (*Colaborou Sam Judah)

• G1 Distrito Federal [email protected] Um pastor de 40 anos perdeu o olho e parte de massa encefálica depois de ser gol-peado com uma faca dentro de um ônibus in-terestadual que parou na rodoviária de Taguat-inga, no Distrito Federal, no último domingo (7). Testemunhas dizem que o pastor, Alessan-dro Veloso Pires, foi atingido por um homem que se recusou a desocupar a poltrona reservada por ele. Pires está internado em estado grave no Hospital de Base. A Polícia Civil procura o sus-peito.

Pastor leva facada após poltrona ocupada O pastor saiu de Goiânia (GO) com os dois filhos mais novos, de 5 e 12 anos, para as-sistir ao primogênito desfilar pelo Exército nas celebrações da Independência. Ele havia reser-vado os assentos 38 e 40. Ao entrar no ônibus, encontrou um homem ocupando um deles. “Meu pai falou que o cara podia ficar lá, que tinha outras poltronas vazias. Simples-mente isso, não teve diálogo, discussão, não teve nada”, afirma Patrick Lucas Pires, militar e filho mais velho da vítima. De acordo com o rapaz, assim que o veículo estacionou em Taguatinga o homem se

levantou e agrediu o pastor. Pires estava com o filho de 5 anos no colo, enquanto o outro ocu-pava a cadeira ao lado. “[Foi] do nada”, diz o militar. “Ele deu vários golpes na cabeça do meu pai. Meu irmão de 12 anos, quando viu a cena, começou a gritar: ‘para, não faz isso não, ele é meu pai’. Depois o cara fugiu.” O pastor passou por cirurgia e corre risco de morte. Procurada pelo G1, a Secretaria de Saúde informou que não divulga informa-ções sobre vítimas de crimes ou investigações policiais para preservar a segurança delas.



Elevador de ônibus despenca durante embarque em BH• Estado de Minas@terra. com.br Segunda-feira completa uma sema-na que a cadeirante Vitória, de 6 anos, caiu com o rosto no chão, presa na própria cadeira, que virou por cima de seu corpo. Como sem-pre, estava na companhia da mãe, a dona de casa Rosineide da Silva Gomes, de 39, que tentava ajudar a filha a subir no ônibus da linha 4103 (Aparecida/Mangabeiras), quando o elevador de deficientes despencou. “Minha filha, para mim, é frágil, como se fosse uma casquinha de ovo, sabe?”, repete a mãe por duas, três vezes. Ela não consegue esconder o pavor que sentiu ao ver a queda de Vitória, batizada com esse nome por ter nascido pre-matura, aos seis meses. Desde então, é tratada com extremo zelo e carinho pelos pais. “Só senti esse medo ao receber o diagnóstico da minha filha e agora”, diz. Desde o dia do acidente, mãe e filha estão confinadas em casa, no Bairro São João Batista, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Devido ao trauma, Rose evita er-guer a cadeira para ultrapassar a soleira da porta. O movimento é equivalente ao que ela faz para entrar com a filha nos coletivos, pelo menos quatro vezes ao dia. “Sinceramente, não sei como vai ser na segunda-feira. Não sei se vou conseguir entrar de novo no ôni-bus. Aquela cena não sai da minha cabeça”, desabafa a mãe, que desmaiou duas ou três vezes ao ver a filha ensanguentada. As duas foram parar no Hospital de Pronto Socorro João XXIII. Vitória está bem. Melhor do que a mãe, aliás. Restaram a ela apenas escoriações nas bochechas, testa e no nariz, que não che-gou a fraturar, apesar de ter sangrado muito. “Meu dente quebrou”, diz ela, estendendo as mãos, como se pudesse voar. Diz que vai ‘pegar o vento’. Brincalhona, Vitória volta a insistir que machucou a boca no acidente, mas a mãe a desmente. A menina ri, com jeito moleque. Em seguida, volta a puxar assunto com a equipe de reportagem. “Ei!!! 7 a 1. Brasil perdeu”, lembra Vitória, com alguma dificuldade na fala e na visão, um certo dé-ficit de aprendizagem e problemas motores, além de crises convulsivas, que estão contro-ladas. Naquele dia, Vitória voltou para casa antes da mãe, que ficou internada por mais um dia, em observação. Ao cair para o lado de fora do ônibus, junto com a filha,

Rose bateu a cabeça no chão. Precisou se sub-meter a uma tomografia. Também a menina passou por exames e ultra-som para verificar se a sonda continuava no lugar. “O trocador acionou o elevador, que chegou a subir, mas parou de repente e deu um estalo. Ao dar um arranco, nós duas caímos para fora do ônibus e Vitória bateu com a face no chão. Ao ver o rosto dela banhado em sangue eu caí de novo. Desmaiei. Minha maior preocupação é porque Vitória é uma criança que não pode cair por causa do risco de ter sequelas.” “Levanta a cabeça, Vitória!”, diz Rose, que corrige a filha todo o tempo. É muito atenta e caprichosa em relação ao de-senvolvimento motor da menina, que chegou a ser desenganada pelos médicos. “Ninguém acredita no estágio que ela já atingiu. Vitória tem o pescoço firme, não baba e é muito in-teligente”, orgulha-se a mãe, que deixou de trabalhar para se dedicar à caçula. O mais velho tem 18 anos. Já a menina foi planejada pelos pais, que esperaram ter estabilidade fi-nanceira e emocional para engravidar. Pelas manhãs, Vitória estuda na es-cola regular e, à tarde, cumpre agenda cheia de compromissos. Todos os itinerários são feitos de ônibus. Às segundas-feiras, tem equoterapia; nas terças-feiras, projeto espe-cial da escola; nas quartas-feiras, ortopedista;

e, nas quintas, estimulação visual. “Acredito que ela ainda vai andar. É só uma questão de tempo”, confia a mãe, lembrando que ambas voltaram para casa, no dia do acidente, com colar cervical no pescoço, para proteger a coluna. Rose ainda não decidiu se vai ajui-zar ação contra a empresa de ônibus. Já rece-beu proposta de quatro escritórios de advo-cacia. Está insegura, com medo. “Brigo com tudo e com todos por ela. Não entendo por que a única linha de ônibus que atende as crianças da Associação Mineira de Reabilita-ção (AMR) e do Instituto Hilton Rocha conta com elevadores sem manutenção e profis-sionais despreparados para lidar com cadei-rantes”, desabafa. Diz que no dia seguinte ao acidente a viação de ônibus comunicou a ela que estava retirando todos os elevadores de deficientes da linha para manutenção. Vitória tornou-se símbolo da luta cotidiana de todos os cadeirantes. Terça-fei-ra, mães e pais de cadeirantes que usam os serviços da AMR e da Apae preparam mani-festação a favor da humanização no tratamen-to dos passageiros especiais e da manutenção dos elevadores para deficientes físicos. O protesto está marcado para as 11h, na Praça Sete, em frente ao posto do Psiu, no Centro de Belo Horizonte.

MARTÍRIO • Elevadores com problemas é rotina nos ônibus da capital mineira

Minas Gerais


CRISE • Empresa abandonou suas linhas um mês antes do previsto pelo governo local

Viação Riacho Grande deixa de operar linhas no DF• G1 Distrito Federal [email protected] A Viação Riacho Grande, que aten-dia moradores das regiões de Brazlândia e Planaltina, no Distrito Federal, deixou de operar no sistema de transporte do DF nesta sexta-feira (12). Segundo o DFTrans, a em-presa alegou dificuldades financeiras. O G1 tentou contato com a Riacho Grande, mas não conseguiu contato até a pub-licação desta reportagem. A companhia atuava com 40 ôni-bus em Brazlândia e outros 40 ônibus em Planaltina e já havia diminuído a frota na quinta-feira (11), passando a operar apenas em Brazlândia. De acordo com o DFTrans, o proprietário da empresa diz que tem dívidas de R$ 1 milhão com recursos humanos. O diretor geral do DFTrans, Jair Te-deschi, afirmou que a empresa Piracicabana, que venceu a licitação na bacia 5 (que inclui o bairro do Arapoanga, em Planaltina), colocou mais veículos para atender a região nesta sex-ta. A São José, responsável pela bacia 1 (que atende Brazlândia) também deve aumentar a frota para diminuir o prejuízo aos passage-iros. A Riacho Grande já iria deixar de operar em outubro. “Que me perdoe o usuário, mas a Piracicabana está fazendo um esforço para atender, está providenciando no-vos ônibus, que já iriam rodar no início de outubro. Precisamos de 30 dias para normali-

zar a situação”, disse Tedeschi. Segundo o Sindicato dos Rodoviári-os do Distrito Federal, a categoria negocia com a direção da Riacho Grande o pagamen-to dos salários dos funcionários, que deveria ter sido feito na última quarta-feira (10). O órgão afirmou que a empresa propôs pagar 50% do valor para cada trabalhador, o que foi rejeitado. Os funcionários estavam nas gara-

Distrito Federal

gens da empresa, em Brazlândia e em Planal-tina, na manhã desta sexta. Uma nova reunião com a companhia deve acontecer durante a tarde. Em julho último, rodoviários da Ri-acho Grande e da cooperativa de transporte Cootarde fizeram uma paralisação por falta de salários. O pagamento foi feito no mesmo dia e os trabalhadores voltaram ao serviço no dia seguinte.

Músico toca gaita em ônibus de Florianópolis

Leandro Machado de Castro

Paraná

• Correio do Estado [email protected] Os passageiros da linha de ônibus 826-C (Campo Comprido/CIC), de Curitiba, levaram um susto na noite de quinta-feira, quando o coletivo estava parado no terminal Campo Comprido, na cidade. Um homem careca e acima do peso, com aparência de cerca de 30 anos, pagou a passagem e subiu ao veículo sem roupas, usando apenas um tê-nis. A secretária Letícia Noronha, de 21 anos, estava no veículo e conseguiu reg-

Homem pelado é flagrado dentro de ônibus em Curitiba

istrar o momento em que ele circulava pelo coletivo. Segundo ela, antes de embarcar, o homem andava livremente pelo terminal. Em seguida, ele entrou no ônibus e gerou alvo-roço entre os passageiros. - Ele só entrou e saiu, o motorista não estava no ônibus. Foi engraçado. Logo depois, as meninas começaram a gritar e ele desceu sem dizer nada - explicou Letícia. Ainda segundo a secretária, rapida-mente o homem desceu do ônibus e foi visto entrando no banheiro do terminal.



Cobradora e passageira trocam socos por causa de troco no ES• G1 Espírito Santo@terra. com.br Um vídeo feito por uma passageira mostra a briga entre uma cobradora e uma usuária da linha 508, que seguia do Terminal Laranjeiras, na Serra, Grande Vitória, para o Terminal Itaparica, em Vila Velha, nesta ter-ça-feira (9). Entre xingamentos e agressões físicas, a confusão só terminou quando o motorista parou em frente ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Laranjeiras e a polícia ajudou a controlar a situação. As duas mulheres foram encaminhadas ao Departa-mento Médico Legal (DML) para exame de corpo de delito e vão se apresentar à Justiça. De acordo com a passageira, as duas teriam discutido depois que ela tentou com-prar a passagem com uma nota de R$ 50. “Eu estava indo para a fisioterapia e precisava descer no Terminal de Carapina. Avisei que só tinha R$ 50 para pagar a passagem. Ela me disse que não tinha troco e então eu pedi para saltar pela porta da frente. Foi quando ela levantou e veio até a minha cadeira. Nós começamos a discutir e ela me deu um soco no rosto”, contou a passageira. Já a gerente de loja Geisi Farias, que gravou as imagens, relatou que a passageira entrou no coletivo alterada e a cobradora só interveio quando a mulher tentou pular

a roleta. “Ela estava xingando todo mundo, começou a falar que ela mesma era louca e puxou a marcha do ônibus. Teve uma hora que ela pegou uma caneta e tentou agredir a cobradora, que só reagiu quando a mulher tentou pular a roleta. Ela, inclusive, deu um soco na cobradora na frente do policial”, con-tou. A confusão só teve fim quando o motorista conduziu o veículo até o DPJ de Laranjeiras e contou com a ajuda de policiais para controlar a situação. De acordo com a Polícia Civil, as duas assinaram um termo cir-cunstanciado por lesão corporal mútua e vão se apresentar à Justiça quando solicitadas. Em seguida, o juiz é quem vai determinar o procedimento a ser seguido. Em nota, a Expresso Santa Paula, responsável pela linha, informou que a cob-radora é que foi agredida pela usuária. A em-presa esclareceu que a passageira entrou no coletivo em um ponto do Bairro de Fátima, na Serra, descontrolada, discutiu com o motoris-ta, com a cobradora e com os demais usuários e até tentou mexer na alavanca de câmbio do ônibus. Muito nervosa com a reação dos usuários que se manifestaram contra ela, a mulher foi em direção a cobradora e começou a agressão.BRIGA • Caso foi parar na delegacia

Espírito Santo

São Paulo

• G1 Sorocaba e Região [email protected] Uma cena inusitada chamou a aten-ção do internauta Jamir Ruivo na tarde desta sexta-feira (12), em Sorocaba (SP). Morador do bairro São Conrado, na Zona Norte da ci-dade, Jamir flagrou um guarda-sol instalado no ponto de ônibus da Avenida Edward Fru-fru Marciano da Silva, no Jardim São Guil-herme. A foto foi enviada pelo aplicativo TEM Você e mostra que não há nenhuma cabine onde os moradores possam se prote-ger do sol e da chuva. Segundo Jamir, o dono de um estabelecimento comercial ao lado do ponto foi quem instalou o objeto porque via as pessoas reclamando.

Passageiro flagra ponto de ônibus com teto de guarda-sol em Sorocaba

“Eu perguntei o que ele [o comer-ciante] ganhava com isso e ele disse que não ganha nada”, conta. Ainda de acordo com Jamir, a adaptação foi colocada para ajudar quem fica ali esperando e, muitas vezes, não

são clientes do estabelecimento. A assessoria de imprensa da Urbes, empresa pública que administra o trânsito e transporte da cidade, informou que irá en-caminhar a demanda ao setor responsável.

INUSITADO • Comerciante colocou o guarda-sol pois passageiros reclamavam


• Da Volare

N O V O S V O L A R E

Com o objetivo de oferecer veícu-los desenvolvidos e focados nas aplicações e nas necessidades dos clientes, a Volare lança as linhas Attack e Premium. As novas linhas têm os modelos definidos de acordo com sua aplicação e número de passageiros transportados, o que torna a utilização do veículo mais racional e vantajosa para o cli-ente, facilitando a sua escolha. Segundo Milton Susin, diretor da Volare, a empresa se baseou no conceito veicular para definir as novas linhas. “Pro-curamos dividir nossas linhas de veículos de forma diferenciada, com foco na sofistica-ção, conforto e tecnologia de ponta, para a Premium, e na robustez, eficiência e melhor relação custo/benefício, na Attack” revela o executivo. A Linha Premium Volare conta com seis diferentes modelos – W6, W7, W8, W9, DW9 e WL – em cinco versões (Execu-tivo, Fretamento, Limousine, Urbano e Es-colar), que atendem o transporte de 14 a 49 pessoas, mais o motorista. Os modelos têm visual moderno e arrojado e oferecem amplo espaço interno e acabamento superior, com elevado padrão de conforto. Também são versáteis, disponíveis em diversas configu-rações internas e desenvolvidos para obe-decer aos rigorosos critérios estabelecidos pelas normas vigentes de segurança e pro-teção ambiental no Brasil e no exterior. Os veículos da Linha Premium Volare foram projetados para oferecer eleva-do padrão de conforto, requinte, segurança e espaço interno. Desenvolvidos com maior utilização de componentes em plásticos de engenharia 100% recicláveis, que absorvem o impacto e colaboram para a preservação ambiental, os modelos possuem conjuntos ópticos em LED - indicadores de direção di-anteiros e traseiros e lanterna traseira, luzes traseiras de posição, freio, delimitadoras e “brake-light”. Os veículos contam com uma varie-dade de opções de poltronas, com destaque

para a Executiva Soft semileito, mais larga (com 1.060 mm), com revestimento de couro e apoio para a cabeça em espuma vis-coelástica para o modelo Limousine. Esse material foi desenvolvido para se adaptar à estrutura e à altura do passageiro, acomo-dando-o ao banco com o máximo conforto. Outra novidade das poltronas é que possuem opcionais como porta-copos, descansa-pés integrados e cinto de segurança retrátil. Alguns detalhes de acabamento in-terno do Limousine, veículo top da Linha Premium, são de material que imita a ma-deira, especialmente no piso e no painel de instrumentos, e a iluminação indireta, feita por LEDs em toda a extensão do salão de passageiros. Também pode ser equipado com sistema de ar-condicionado exclusivo, com melhor direcionamento do fluxo de ar e saídas individuais localizadas no porta-fo-cos. Conta ainda com painel ergonômico de acabamento exclusivo, salão de passageiros personalizado, porta-pacotes funcional, am-pla área envidraçada, bagageiro traseiro com acesso facilitado e sistema de saia modular. Linha Attack: robustez e custo benefício

Com versões 4x4, Escolar, Execu-tivo, Fretamento, Rural e Unidades Espe-ciais, a Linha Attack da Volare é composta por modelos robustos e resistentes projeta-dos para oferecer agilidade e segurança no transporte de passageiros nos centros urba-nos e em áreas rurais. Os veículos V6L e V8L, com versatilidade no comprimento to-tal (curto, médio e longo), combinam dura-bilidade de componentes e design compacto para garantir economia e rentabilidade. Com capacidade para transportar de 19 a 44 passageiros, os veículos Volare têm a proposta de oferecer a melhor relação custo/benefício. O destaque da Linha Attack é o modelo Volare V8L 4X4, desenvolvido para trafegar em locais de difícil acesso, muitas vezes sem estradas, onde um veículo com tração convencional não tem condições de ser utilizado. Conta com powertrain to-talmente diferente dos modelos convencio-nais, que possuem tração somente nas rodas traseiras, eixo dianteiro tracionado e sistema de transmissão com a opção de utilização 4X2 (somente tração nas rodas traseiras), 4X4 (tração nas rodas dianteiras e traseiras) e 4X4 com reduzida.

VOLARE LANÇA NOVOSMODELOS ATTACK EPREMIUM

REVISTAINTERBUSSCHAILANDER BORGESMINAS GERAIS • PÁSSARO VERDE

Renault convoca recall daNova Master de 16 lugares


• Do Site da Transpo [email protected]

MAN negocia 40 motores delocomotivas com a Eslováquia

A fabricante eslovaca de locomoti-vas, zos Vrútky Regiomover, adquiriu 40 mo-tores do modelo D2862 LE633 da MAN. Com previsão de entrega até o primeiro trimestre de 2015, o propulsor SCR a diesel possui 12 cil-

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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indros e entrega 800 hp. “A decisão de usar o LE633 D2862 foi fácil devido às nossas experiências posi-tivas com o modelo anterior. A população sentirá os benefícios do novo propulsor, espe-cialmente pelo viés ambiental, já que estamos cumprindo com os requisitos de emissões”,

disse Klaus Kubica, chefe da Ferroviária Fer-rostaal Equipment Solutions GmbH. “O D2862 LE633 é um motor muito flexível e amplamente implementável. Isto o torna um excelente produto, não apenas do pon-to de vista econômico”, disse Günther Zibes, Chefe de Negócios centro Ferroviário da MAN.

Os proprietários do modelo Novo Master Minibus de 16 lugares estão sendo convocados, pela Renault do Brasil, para um recall que contempla a substituição do “Su-porte de fixação dos bancos dos passageiros”. Ao todo, 2.224 veículos montados entre no-vembro de 2012 e julho de 2014 (chassis de EJ207979 a FJ473544) deverão passar pelo reparo. A montadora informa que, em função de vibrações e condições de uso severas, foi constatada a possibilidade de fissuras no su-porte de fixação dos bancos, que pode acarre-tar em sua quebra, e em casos extremos, causar danos físicos aos ocupantes do veículo.

A troca da peça tem duração prevista de 5 horas. O agendamento para o serviço, gratuito, deverá ser efetivado em uma con-

cessionária Renault pelo site www.renault.com.br ou pelo SAC Renault no telefone 0800 055 5615.


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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Chinesas marcarão fortepresença no IAA 2014

Em 2014, o IAA Veículos Comer-ciais terá a sua edição mais internacional de sua história. Do total de 2.064 expositores, aproximadamente 60% são de outros 44 países, além da Alemanha que sediará o even-to. Entre os estrangeiros, forte destaque para a China, que marcará forte presença durante o salão com marcas como Dongfeng, CAMC

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e King Long, entre outras. Mais do que uma feira alemã, o IAA tornou-se um evento global. Tanto que, entre os diversos eventos que serão promovidos den-tro do salão, haverá um importante destaque para o congresso sobre Comércio Exterior, com palestrantes da China, Índia e Turquia. Outro exemplo da internacionaliza-ção do IAA Veículos Comerciais é que, pela primeira vez, a organização do evento está

sendo dividida entre os alemães com Consel-ho Chinês para a Promoção de Comércio In-ternacional. Com isso, o país também ganhou um “China Day” durante a semana do IAA, no dia 26 de setembro, com palestras sobre logística internacional e outros temas. Para se ter uma noção da proporção do mercado chinês, mais de um a cada três veículos com-erciais vendidos no mundo são chineses, se-gundo divulgado pela organização do evento.

Mercedes-Benz abre seuprograma de estágio 2015 Em 15 de setembro, a Mercedes-Benz do Brasil abrirá o período de in-scrições para o Programa de Estágios 2015, especialmente para os estudantes que, em 2015, estarão cursando o penúltimo ou o último ano de graduação em vários cursos superiores. As inscrições devem ser efet-uadas no site www.mercedes-benz.com.br/carreira e se encerrarão no dia 30 de no-vembro. Cerca de 100 vagas serão dis-ponibilizadas pela montadora para estágios nas unidades de São Bernardo do Campo (SP), Juiz de Fora (MG) e Campinas (SP), além dos escritórios regionais. “Com essa iniciativa, buscamos promover o inter-câmbio entre a Empresa e a universidade,

a fim de facilitar a integração do estudante ao mercado de trabalho, contribuindo para o seu desenvolvimento profissional, pessoal e acadêmico”, diz Fernando Garcia, vice-pres-idente de Recursos Humanos da Mercedes-Benz do Brasil. “Nesse sentido, oferecemos aos jovens do Ensino Superior a oportuni-dade de realizar estágios monitorados, pro-porcionando a eles uma experiência prática adequada a sua formação escolar”. O desenvolvimento do estagiário contará com treinamentos e palestras fo-cadas no aprimoramento das ferramentas de trabalho, comportamento corporativo, visão de negócios e acompanhamento de projetos. Essas ações apoiarão o jovem no seu desenvolvimento contínuo por meio de orientação, envolvimento com a prática, avaliação de desempenho e fortalecimento

do network. Os cursos contemplados pelo Pro-grama de Estágios são os seguintes: Engen-haria (Automobilística, Mecânica, Elétrica/Eletrônica, Mecatrônica, de Produção, Civ-il, de Alimentos ou de Materiais), Admin-istração de Empresas, Comércio Exterior, Economia, Ciências Contábeis, Direito, Marketing, Comunicação Social, Informáti-ca e Processamento de Dados, Automação, Desenho Industrial, Secretariado, Serviço Social, Enfermagem do Trabalho, Arquite-tura e Física. A Mercedes-Benz informa que o candidato deve possui nível intermediário do idioma inglês, sendo desejável conhe-cimento de alemão e/ou espanhol, além de flexibilidade e paixão pelo universo auto-mobilístico.


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D E U N A I M P R E N S A



Agrale e CIEE juntas pararecuperar jovens infratores Mais do que o desinteressante dis-curso com promessas vazias de políticos, al-gumas ações sociais são tão importantes que podem transformar uma sociedade. Ao invés de virar as costas para jovens chamados de delinquentes, a montadora brasileira, Agrale, está proporcionando uma possibilidade que poderá afastar jovens infratores da criminali-dade. Para isso, a Agrale estabeleceu uma parceria com o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), que resultou num pro-grama de formação profissional para adoles-centes que cometeram ato infracional e cum-prem medida socioeducativa de internação no CASE (Centro de Atendimento Sócio Educa-tivo), de Caxias do Sul. O programa prevê a qualificação profissional dentro da institu-ição, tendo como objetivo proporcionar aos jovens uma formação que os permita serem reintegrados à sociedade, com oportunidades no mercado de trabalho. A primeira turma deste programa teve início ontem, dia 08 de setembro de

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2014, e conta com 22 jovens. “Queremos par-ticipar da qualificação desses jovens junto à sociedade, proporcionando meios de acesso ao mercado de trabalho e valorizando as po-tencialidades de todas as pessoas. Eles farão

parte de uma cota de aprendizes da empresa, recebendo remuneração conforme legislação vigente. Os jovens farão o curso de formação de auxiliar de produção”, finaliza Rogerio Vacari, diretor Executivo da Agrale.

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Recentemente, a CCR No-vaDutra entregou o novo viaduto do Trevo de acesso à cidade de Santa Isabel (SP), instalado no km 186 da via Dutra. Com a entrega da obra, o antigo viaduto foi desativado para o tráfego. Para alertar os motoristas na região, a concessionária instalou sinalização especial no trecho. Os acessos atuais foram ade-quados para atenderem ao novo viaduto. Cada pista do novo viaduto detém 3,5 metros de largura e conta com faixa de segurança e passeio para pedestres. A CCR investiu R$ 5,3 milhões nessa obra, que incluiu o novo viaduto mais a ad-equação dos acessos.

• Do Site da Transpo Online

CCR entrega novo trevo de Santa Isabel na Dutra


• Do Site da Transpo [email protected] A Viação Santa Teresa (Visate), de Caxias do Sul (RS), investiu na compra de um conjunto de elevadores hidráulicos, do modelo ST 1075 FWF, da Stertil Koni para serviços de manutenção, como substituição da embreagem, reparos em caixa de câmbio, eixos e suspensão e substituição de chicotes elétricos. O kit é formado por quatro colunas móveis com capacidade para elevação de 7,5 toneladas cada. O elevador ST 1075 FWF foi escol-hido por não possuir fios e por sua alta mobi-lidade, podendo ser adaptado a qualquer alte-ração na linha de produção. “Após os testes e a validação, optaram por ficar com o mesmo equipamento, reforçando o quanto aquele conjunto elevou a produtividade e acelerou o trabalho dos mecânicos da empresa”, afirma Rogério Moro, gerente Comercial da Stertil Koni. De acordo com Moro, o sistema hi-dráulico utilizado nos elevadores apresentam vida útil mais longa por não existir parte sus-cetível ao desgaste, como fusos e porcas.

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Entre os dias 16 a 18 de setembro, a Mitsubishi Auxter participará da 29ª edição da Movimat (Feira Internacional de Intralogística), em São Paulo. Para o evento, a companhia res-ervou os lançamentos das empilhadeiras elétri-cas FB, que serão comercializadas nas versões 1,6/1,8 e 2,0 ton, e a transpaleteira SBV16N2. A empilhadeira elétrica, contrabalan-çada, com três pontos de apoio, raio de giro pequeno, é recomendada para aplicação em ambientes compactos, onde uma empilhadeira de quatro pontos de apoio não opera. A transpal-eteira elétrica, por sua vez, é um produto para trabalhos internos com elevação e operador em-barcado. “Somos o quarto maior fabricante de empilhadeira no mundo, baseado em fatura-mento e não em unidade de máquina. A nossa operação no Brasil está debaixo da unidade global das Américas, com nossa matriz em

Houston (EUA). Ano passado inauguramos o nosso primeiro escritório em São Paulo e, em janeiro desse ano, inauguramos nosso centro de distribuição para peças de reposição”, informa Victor Cruz, gerente Geral da Mitsubishi MCF para o Caribe, América Central e América do Sul. “Demos mais um passo de expansão com a inauguração do nosso centro de distribuição em São Paulo, com capacidade para 1.500 SKU´s (Unidade de Manutenção de Estoque) com in-úmeras peças para as empilhadeiras da marca”, completa. “Gerenciar esta importação limitava muito a disponibilidade dessas peças porque cada revendedor tinha que importar sua própria cota, com um gasto repetido de despacho ad-uaneiro, classificação fiscal, um trabalho buro-crático porque cada peça tem uma substituição tributária diferente, classificação, e hoje, nosso escritório fica com essa função. Tiramos essa função da rede e assumimos. A rede agora pode focar no seu negócio que é varejo e prestação de

serviço”, revela Cruz. “Hoje a Auxter é uma das maiores e mais estruturadas concessionárias de equipa-mentos e nesses dois anos de parceria, repre-sentamos com exclusividade a linha de empil-hadeiras Mitsubishi para todo o estado de São Paulo”, diz José Renato Corrêa, gerente de Ven-das e Locação da Auxter. Adilson Camargo, supervisor de ven-das do dealer, acredita no mercado mais aque-cido em 2015. “As empilhadeiras Mitsubishi estão conquistando clientes e nosso pós venda garante a fidelização”, diz o supervisor. “E quando estamos falando de produ-to de ponta, Premium, o preço não é nosso primeiro apelo e sim a tecnologia, o diferencial da máquina, o atendimento, o suporte que você espera e paga por um produto Premium, e nada melhor que ter um parceiro que tivesse esse re-conhecimento, essa expertise, para prestar esse serviço na mesma qualidade do equipamento”, finaliza Cruz.

• Do Site da Transpo Online

VISATE fecha compra deelevadores hidráulicos

Mitsubishi na 29ª Movimat


R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Ailton Florêncio

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

TIAGO DE GRANDECaio Mondego MBB O-500U - São SilvestrePublicada no perfil pessoal do autor

Esporadicamente aparece pelo grupo do OCD Holding no Facebook algumas raridades, e na semana passada foi a vez do colecionador paulistano Ailton Florêncio postar algumas fotos de verdadeiras antiguidades que fizerammuita gente passar mal. Foram publicadas três fotos de um Marcopolo Viaggio G4 da Viação Itapemirim em uma configuração bastante rara. As fotos, obviamente, são antigas porém não consta a data de quando foram feitas.Para os fãs da amarelinha, com certeza um belo presente.


1º • Nova pintura doTranscol-GV

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A nova pintura do sistema metropolitanode transporte da região de Vitória, noEspírito Santo, o Transcol-GV, deu oque falar na semana passada. Com a liberação dos primeiros veículos como novo layout, os comentários povoaramas redes socias e os sites especializados.Muita gente elogiou a nova pintura,mais sóbria e limpa que a anterior,porém também houve uma avalanchede pessoas que criticaram, dizendo serexcessivamente simples. Os novosônibus continuam subindo às garagens

2º • Novo CaioApache VipOs comentários acerca do novo ApacheVip, lançado pela Caio há algumassemanas, está bombando as redessociais. Os primeiros modelos forampara Vitória e agora já começaram apipocar unidades para o Rio de Janeiroe São Paulo também deverá ficar comuma parte. Muita gente aprovou amudança, mas houve quem criticasse.

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Esporadicamente aparece pelo grupo do OCD Holding no Facebook algumas raridades, e na semana passada foi a vez do colecionador paulistano Ailton Florêncio postar algumas fotos de verdadeiras antiguidades que fizerammuita gente passar mal. Foram publicadas três fotos de um Marcopolo Viaggio G4 da Viação Itapemirim em uma configuração bastante rara. As fotos, obviamente, são antigas porém não consta a data de quando foram feitas.Para os fãs da amarelinha, com certeza um belo presente.

Foto da GaleraRELEMBRANDO: ENCONTRODE BUSÓLOGOS EM MARÇO DE2013 NA CIDADE DE CARUARU, COMVISITA À GARAGEM DA EMPRESACAPITAL DO AGRESTE

Nos dias 23 e 24 de março de 2013 ocorreu um encontro de busólogosem Caruaru, onde foi realizada uma visita à garagem da empresaCapital do Agreste e um city tour. Mais um evento com sucesso!


NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Uma sessão de fotos ao lado de ônibus e funcionários da Suzantur, empresa contratada para operar na cidade de Mauá, marcou as atividades do prefeito Donisete Braga nesta quarta-feira dia 10 de setem-bro, quando “vistoriou” os validadores das catracas que vão permitir integração e desconto de 50 centavos por sentido de via-gem entre os ônibus municipais e a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropoli-tanos. De acordo com nota da prefei-tura de Mauá, esse desconto começa a ser aplicado no próximo dia 20 de setembro. A promessa era para dezembro do ano pas-sado, depois março deste ano, em seguida abril, mas agora o paço garante que a par-tir do dia 20 quem anda de ônibus e depois com o trem passará a gastar 50 centavos a menos por transferência. Na volta também será possível o desconto, mas de uma forma mais difícil. O passageiro terá de comprar nas estações da CPTM somente bilhetes de papel por R$ 3,00. Depositar estes bilhetes na catraca da estação de trem de Mauá, en-costar o Cartão SIM para registrar a com-pra. O desconto de 50 centavos só será apli-cado dentro do ônibus municipal na volta. A compra deste bilhete não será possível nas estações do Metrô. Assim, por exemplo, quem trabalha na região da Avenida Paulista pode ter o desconto de 50 centavos na ida porque o primeiro modal ferroviário é operado pela CPTM, mas de-pois o passageiro segue viagem na linha 2 Verde do Metrô. Na volta, o primeiro meio de trans-porte é o metrô, onde não haverá os passes para Mauá. Assim, na prática, não haverá desconto. Segundo a prefeitura, nos próxi-mos dias serão realizados ajustes técnicos para o funcionamento do sistema. Na oportunidade, o prefeito aproveitou para posar ao lado de ônibus e de funcionários da empresa contratada emergencialmente em outubro do ano pas-sado e agora considerada vencedora da licitação, Suzantur. Ele também andou de ônibus da empresa. Uma imagem se tornou pública pelo prefeito que a divulgou em seu perfil pessoal na rede social Facebook. Na legenda, o prefeito diz que os transportes na cidade passam por reestrutu-ração: “Hoje estive no Terminal Central

Promessa é de integração entre os trens da CPTM e os ônibus municipais a partir do dia 20 de setembro

Donisete Braga vistoria catracas de integraçãoe divulga Suzantur em redes sociais

e conheci a Rosalina Saderi, a primeira mulher contratada como motorista na Su-zantur em Mauá. Ela está trabalhando na linha Cerqueira Leite, e me disse que está muito feliz com toda a reestruturação pela qual está passando o transporte público em nossa cidade.” O Blog Ponto de Ônibus procurou a assessoria de imprensa da prefeitura a respeito da opinião de internautas que na mesma rede social entenderam que a foto representa falta de isenção de um gestor público em relação a um prestador de ser-viços privados contratado pela administra-ção municipal. A resposta foi que “o perfil citado é do Donisete Braga”. A reportagem tentou contato com o prefeito por telefone, mas dois números estavam indisponíveis de acordo com as operadoras de telefonia. A Suzantur foi contratada pela pre-feitura de Mauá após polêmico processo de descredenciamento das operadoras Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Sou-sa, e Leblon Transporte de Passageiros, da família Isaak. Donisete Braga e o ex secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, hoje candidato, alegaram que as duas em-presas “fraudaram” o sistema de bilheta-gem eletrônica ao consultarem dados sem autorização. A sindicância que levou a esta con-clusão não foi unânime nem na prefeitura de Mauá e a procuradora do município, Thaís de Almeida Miana, em parecer de 27 de junho de 2013, recomendou um novo processo de apuração. A recomendação não foi acatada por Donisete e Paulo Eugênio.

Apesar de as duas empresas terem sido descredenciadas pelos mesmos moti-vos, só a Leblon foi retirada da noite para o dia. A Viação Cidade de Mauá deixa aos poucos o sistema, num procedimento que dura mais de nove meses. A prefeitura alega que o descompasso se deu porque uma lim-inar da Justiça de Manaus impedia a reti-rada da Viação Cidade de Mauá. A Suzantur aluga uma garagem que pertence a Baltazar José de Sousa no Jardim Zaíra e opera com ônibus usados pela Viação Estrela de Mauá, fundada por Baltazar e que tentava também tirar a Leb-lon dos serviços. Claudinei Brogliato, sócio majori-tário da Suzantur, disse que não tem rela-ções empresariais com Baltazar. A empresa deve trazer 40 novos ônibus até outubro. Donisete afirmou em entrevistas anteriores do Blog Ponto de Ônibus que não perseguiu empresas de ôni-bus e que quer renovar os transportes da ci-dade, aumentando a frota de 210 para 248 ônibus e instalando 300 novos abrigos nos pontos. O departamento jurídico da Leblon na ocasião considerou arbitrário o descre-denciamento, sem ter “direitos plenos de defesa à empresa na esfera administrativa”. O caso ainda é discutido na Justiça.A família Isaak, dona da Leblon, não fazia parte dos grupos de empresários que atuam no ABC Paulista há cerca de 30 anos. Se-gundo a companhia, pesquisa da Tectrans, empresa especializada em levantamentos sobre sistemas de transportes, mostrou que a Leblon chegou a ter 94% de aprovação dos passageiros entre respostas “ótimo”, “bom “ ou” regular”.

POLÊMICA • Donisete Braga, prefeito de Mauá, vistoriou catracas que vão permitir inte-gração entre ônibus e CPTM. No seu perfil pessoal em redes sociais postou foto ao lado de funcionários e ônibus da Su-zantur. Ele também andou em ônibus novo da empresa. Ima-gem divulgada pelo prefeito causou polêmica nas redes sociais e internautas dizem que postagem sugere mostra falta de isenção de um gestor público ao exaltar empresa privada. – Foto publicada no Blog: Divulgação Prefeitura

REVISTAINTERBUSS • 14/0914 23

Um cenário com perspectivas de melhorias, mas com muitas pendências e ne-cessidade de menos discursos, burocracia e de mais ações práticas. É esse o diagnóstico que a NTU – Associação Nacional dos Transportes Ur-banos faz do atual quadro da mobilidade no País. A entidade, que reúne aproxima-damente 500 empresas de ônibus em todo o País, destacou que nos últimos anos houve avanços com maior participação do Gov-erno Federal no tema. No entanto, há muitas pendências. O Pacto Nacional pela Mobilidade Urbana, na visão da NTU, ainda patina na burocracia estatal, focando em projetos caros e estruturantes que não respondem de uma maneira rápida às necessidades da população em relação às melhorias e barateamento dos serviços de transportes públicos. A Mobilidade Urbana foi um dos pactos anunciados pela presidente Dilma Rousseff após as manifestações de junho de 2013. Abordando estes e outros problemas ainda presentes no setor, a NTU enviou uma carta aos candidatos à presidência da República com sete propostas para a melho-ria dos transportes públicos. A carta traz uma retrospectiva dos últimos 20 anos no setor. A queda no número de passageiros de ônibus, a redução em média de 50% na velocidade dos transportes públicos, falta de prioridade ao transporte público no espaço urbano e da aplicação de uma tarifa justa tam-bém são críticas apresentadas pela NTU. Em nota, o presidente da NTU, Otávio Cunha, diz o transporte público de qualidade custa caro, mas é fator fundamental para o desenvolvimento econômico e social da nação brasileira. “É preciso de haja um comprome-timento das lideranças políticas do país em relação ao transporte coletivo urbano. Investir na melhoria do serviço significa mais quali-dade de vida e aumento da produtividade de todos os setores econômicos instalados nas áreas urbanas”, ressalta Cunha na nota. As proposições da NTU são:• Priorizar o transporte coletivo sobre o trans-porte individual no sistema viário.• Avançar na construção de redes de trans-porte modernas, integradas, multimodais, ra-cionais e de alto desempenho.• Garantir a continuidade dos investimentos federais, estaduais e municipais na infraestru-

Entidade diz que Política Nacional de Mobilidade Urbana patina em burocracia, mas destacou avanços

Com críticas ao Governo Federal, NTU entregacarta com propostas aos presidenciáveis

ÔNIBUS URBANO • Empresas fazem críticas ao Governo Federal e propõem alternativas para melhoria dos transportes públicos. Foto: Adamo Bazanitura destinada aos transportes públicos cole-tivos.• Prosseguir na desoneração dos tributos fed-erais, estaduais e municipais incidentes sobre os serviços e sobre os insumos do setor.• Utilizar os orçamentos públicos para custear os benefícios tarifários que tanto sobrecarre-gam os usuários comuns.• Instituir um fundo com recursos dos com-bustíveis para subvencionar o transporte pú-blico coletivo viabilizando um transporte de qualidade com tarifa acessível à toda a popu-lação, ou seja, distinguir a tarifa pública co-brada dos usuários da tarifa de remuneração do operador.

• Implantar uma política de preços reduzidos para o óleo diesel consumido no transporte público urbano e de caráter urbano por ôni-bus. Outra crítica do setor é a falta de políticas de preços que desonerem o trans-porte público. “A inflação do transporte público no país foi quatro vezes maior que a inflação do transporte individual nos últimos 10 anos. Enquanto o preço da tarifa de ônibus subiu 111% no período de 2002 a 2012, o IPCA que mede a inflação subiu 82,9%, o preço do carro novo subiu apenas 6,3% e a gasolina 43,9%.” – diz a nota


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DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

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Piora a qualidade do serviço prestado pela Viação Miracatiba em Itapecerica da Serrae Embu das Artes. E com isso quem sofre, como sempre...

Mais demora, mais aperto...

Nas últimas semanas, os passage-iros de Itapecerica da Serra e Embu das Artes vêm sentindo na pele a queda de qualidade no serviço de ônibus metropolitano – que já não era bom, diga-se de passagem. Houve uma visível redução de frota da Viação Mi-racatiba em todos os horários nas linhas com maior fluxo de passageiros. Resultado disso: intervalos elevados, ônibus superlotados e ir-regularidade na frequência. A queda na qualidade do serviço é visível. Linhas como a 032TRO Parque Paraíso-Pinheiros, 001TRO Parque Paraíso-Metrô Capão Redondo e 193TRO Jd. Santa Tereza-Metrô Capão Redondo, antes bem regulares, passaram a sofrer com atrasos, demora e lotação acima do era comum. No último domingo, 7 de setembro, utilizamos a linha 032TRO. De manhã, no sentido Itape-cerica, só havia um ônibus no ponto final, em Pinheiros – algo raro antes da redução, já que as partidas eram praticamente seguidas e regulares, mesmo aos finais de semana. O resultado foi a lotação do veículo no meio do caminho, algo raro neste dia e sentido Itape-cerica. No período da tarde, utilizamos a mesma linha para voltar à Pinheiros. Os veículos já vinham cheios do Parque Paraíso e entravam na BR116 lotados. Durante a len-tidão do trânsito que houve naquele horário, descemos na rodovia BR 116, na altura do km 283, e acompanhamos a frequência da linha. Nas duas horas em que ficamos no tre-cho, passaram seis carros da linha no sentido Pinheiros. Todos lotados e com intervalos ir-regulares. O maior intervalo que observamos foi de mais de 30min. O ônibus que passou depois dessa “brecha” sequer parou para em-barcar os passageiros do ponto de tão cheio que estava. Além da 032TRO, passaram ônibus de outras linhas. Um da 239TRO São Mar-cos-Cotia e um da 002TRO Engenho Velho-Metrô Capão Redondo. A linha 239TRO tam-bém costumava ter intervalos mais regulares. No sentido Cotia, o único veículo que vimos passou por volta das 17h40. Ele também es-tava lotado. Depois não passou mais nenhum carro nesse sentido até deixarmos o local, por volta das 19h10. Às margens da rodovia – Se a situa-ção está ruim para quem mora na cidade de Itapecerica da Serra, para quem mora às mar-gens da Rodovia Regis Bittencourt (sentido São Paulo), entre o Pinheirinho e o acesso para o centro de Embu das Artes a situação é muito pior. Com a redução da frota das linhas,

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

DESCASO • Pessoas que aguardam o ônibus da linha 032TRO Parque Paraíso-Pinheiros em meio à escuridão da Rodovia Regis Bittencourt; Micro ônibus da RTO que levou as pessoas do ponto da foto anterior; Ônibus da Viação Miracatiba passando completamente lotadoficou quase impossível para quem mora nesse trecho pegar um ônibus vazio com destino a São Paulo ou Cotia. Quem salva esses mora-dores são os micro-ônibus da RTO – Reserva Técnica Operacional –, que também operam a linha 032. Pelo tamanho dos micros, quan-do há lotação de banco, os passageiros que as pegam em Itapecerica não costumam subir e seguir viagem em pé. Enquanto estivemos no ponto, o único micro da RTO que passou estava mais vazio, com os bancos ocupados mas com lugares em pé sobrando. Ele levou todos os passageiros que estavam no ponto. No ponto, além de mim, ficou um rapaz que aguardava o ônibus para o Termi-nal Rodoviário do Tietê, onde pegaria um ônibus para Mairiporã. São duas as linhas que passam por aquele trecho com destino ao Tietê: a 164TRO Parque Paraíso-Terminal Rodoviário do Tietê e a 282TRO Juquitiba-Terminal Rodoviário do Tietê. Enquanto es-tivemos naquele ponto, nenhum ônibus de nenhuma dessas duas linhas passou. O rapaz acabou desistindo e voltou para a casa da sua irmã, sumindo no escuro de uma das saídas da rodovia. Essa situação só mostra o descaso

da Viação Miracatiba mostra o quanto o transporte coletivo da região está largado. As linhas de maior demanda da empresa ainda tinham uma operação razoável. Agora, parece que resolveram largar mão delas, deixando-as em condições tão ruins quanto as linhas inter-municipais e municipais que acessam os bair-ros de Itapecerica. O que é preciso, hoje, é uma mudan-ça de mentalidade tanto da operadora quan-to dos gestores do Consórcio e da EMTU. Linhas como a 032 pedem uma alteração de tecnologia: saem os convencionais e en-tram os articulados. E linhas como 002, 339, 451, entre outras, pedem uma reformulação de modo a deixarem-nas mais atrativas à população, tornando-as uma opção eficiente à lotadíssima 001. Além disso, é necessário a criação de linhas que atendam regiões que, hoje, são passagem mas que já tem um poten-cial para terem um serviço próprio. Por que não uma linha partindo do Pinheirinho, por exemplo? Melhorar o que já existe ainda é pouco perto do que deve ser feito. É preciso que o sistema de transporte da região acom-panhe o crescimento desta. Melhorar o que está aí é pouco perto do que já é necessário.

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Revista InterBuss - Edição 211 - 14/09/2014

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