Revista Internet

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O impacto social das novas tecnologias. INTERNET

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Trabalho desenvolvido pelos alunos de Design da Universidade FUMEC para a diciplina de TÓPICOS EM SOCIEDADE E CULTURA CONTEMPORÂNEA.

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O impacto social das novas tecnologias.

INTERNET

CONCEITO

Internet e seus efeItos de globalIzação.

Muito tem sido discutido no meio acadêmico sobre o que representa a Internet no cenário mundial. Marcadamente distinguem-se duas posições, uma mais otimista que acredita que a Internet promoverá a integração entre os povos. Outra vertente, mais pessimista, vê a rede como mais um instrumento de dominação e controle, a nova ferramenta que garan-tiria a permanência dos grupos econômicos que historicamente se mantém no poder.Diante disso, fica a dúvida: a Internet é um instrumento que favorece a alteração ou per-manência da ordem mundial?É importante destacar que quando falamos em democratizar o acesso à Internet, devemos ter em mente que a questão não se resume apenas a garantir acesso aos meios tecnológi-cos - computadores, linhas telefônicas, etc.Tão importante quanto garantir o acesso à tecnologia é garantir que todos possam utilizá-la de maneira apropriada, ou melhor, que possam vir a aprender como utilizar de maneira apropriada a tecnologia desenvolvida, que teoricamente deveria beneficiar a todos indis-tintamente.De maneira geral, historicamente o progresso tecnológico ocorre sem maiores preocupa-ções com a diversidade cultural dos usuários finais do processo. Ignora-se nesse processo a diversidade sócio-cultural existente, a co-existência de diferentes grupos sociais, e isso por sua vez gera uma inadequação do produto aos seus usuários finais, ou pior ainda, limita a utilização de um produto a determinada casta privilegiada capaz de desvendar os seus mistérios.No Brasil, um país com contrastes sócio-culturais e econômicos tão marcantes, sofre ameaça abocanhar grande parte da população, desconsiderada no processo de desenvol-vimento tecnológico.

Um exemplo claro disso são as máquinas de auto-atendimento bancário, projetadas para uma população letrada, com domínio não só do alfabeto, mas também com facilidade para apreender diferentes sistemas computadorizados. Num país onde cerca de 16% da popu-lação é analfabeta, imagina-se as dificuldades que tais sistemas apresentam para serem compreendidos e utilizados satisfatoriamente. Se para pessoas alfabetizadas a linguagem dos computadores ainda é extremamente complexa, que dirá para aqueles que não domi-nam os códigos mínimos que balizam grande parte dos sistemas de informação atuais - o alfabeto, a escrita e a leitura?A crescente informatização em todos os setores da vida cotidiana aponta um quadro preo-cupante: como farão aqueles que não compreendem os códigos do meio digital para se relacionarem num mundo cada vez mais mediado pela máquina?A forma como o desenvolvimento tecnológico tem se dado pode promover, mais uma vez, a exclusão social de grupos que não se orientam pelos mesmos códigos culturais utilizados por aqueles que dominam o processo.Percebe-se então porque a discussão sobre utilização da Internet por grupos sociais diver-sos é tão importante neste momento.A Internet pode vir a ser um instrumento poderoso de construção de um mundo melhor para todos, desde que seja realmente um veículo de acesso irrestrito. Para tanto é preciso viabilizar sua utilização por diferentes culturas, independente dos códigos que utilizem, uma vez que cada grupo social opera segundo sua própria lógica.A pluralidade de códigos não deve ser vista como um empecilho para a comunicação, uma vez que o próprio processo comunicacional é um esforço contínuo, contruído, negociado e redefinido a cada instante pelos atores envolvidos.A tecnologia deve se adaptar aos diversos contextos culturais existentes, nunca o con-trário.

Bem a partir do tema escolhido, pesquisas e entrevistas feitas percebemos que o Mundo Virtual como é mais conhe-cido, passou a ter uma grande importância na vida de cada geração, cada vez mais a internet interage e decepciona as pessoas que nela acreditam, pois o mundo virtual a pesar de ser ágil no pouco tempo que temos ele é rápido para provocar enganos, vícios, crimes enfim. Hoje, quase tudo envolve tecnologia. Deixamos de lado o tempo que perdía-mos em filas de banco. Deixamos de lado a inércia de jogos bucólicos. Deixamos as cartas escritas à mão e passamos a exaltar os programas de mensagens eletrônicas, com diálogos e imagens em tempo real. Estamos completamente entranhados com a interatividade computacional. Agora, ela faz parte da nossa essência.

ESTUDO

Internet e o comportamento socIal

Apesar de inúmeras pesquisas revelarem o contínuo aumento do número de pessoas conectadas à Internet e de indicarem que muitas delas estão passando cada vez mais tempo nesta atividade, somente alguns pesquisadores da área da psicologia iniciaram pes-quisas mais profundas destinadas a tentar entender as mudanças que esta nova tecnologia está causando na vida das pessoas, com ênfase na alteração de hábitos e padrões compor-tamentais e nos problemas decorrentes.Nos Estados Unidos, pesquisas na área da psicologia comportamental tiveram início em meados da década de 90. De acordo com Razzouk (1998), o primeiro a usar o termo dependência de Internet foi Goldberg, em 1995, que a classificou como uma categoria diagnóstica caracterizada por compulsivo e patológico uso da Internet, propondo, como categoria diagnóstica, o Transtorno do uso patológico de computador para aqueles em que a utilização excessiva do computador causa prejuízo em seu funcionamento físico, psi-cológico, interpessoal, conjugal, econômico e/ou social. Young (1996) iniciou seu trabalho tomando como base algumas pesquisas que tinham sido divulgadas mostrando que alguns usuários estavam se tornando viciados na Internet, estabelecendo uma dependência simi-lar à acarretada por outros vícios, como drogas, álcool ou jogos, com impacto no nível de desempenho escolar e profissional. A idéia de Young era fazer um estudo exploratório para investigar se o usuário excessivo de Internet podia ser considerado viciado e identificar a extensão do problema criado pela nova tecnologia2.Neste estudo, Young conseguiu identificar dois tipos de usuário: os dependentes de Inter-net e os não dependentes de Internet. Os dependentes apontaram as seguintes caracterís-

tica: uso inicial recente (de 6 meses a 1 ano), com média de 38,5 horas on-line por semana para uso de natureza não profissional. Os dependentes, segundo a autora, relataram au-mento gradual do uso da Internet. Já os não dependentes, utilizavam a Internet a mais de um ano, com média de 5 horas por semana e não apresentaram aumento significativo. Para Ballone (2003), a Internet é uma ferramenta à que se atribuem inúmeras vantagens para a educação, para o comércio, para o entretenimento e para o desenvolvimento do indivíduo. A própria participação, consciente e moderada, em chats pode permitir a interação social com outras pessoas, com o conhecimento, com a sociedade de consumo e com culturas diferentes. Porém, o critério quantidade de horas vem sendo motivo de discussão nas pesquisas realizadas por outros autores como Brenner (1996); Egger (1996) e Thompson (1996). Segundo Razzouk (1998), que se baseou no trabalho de Young (1996), um dado significativo para a análise é o impacto do uso da Internet sobre a vida do indivíduo. Assim, deve-se avaliar o grau de prejuízo social, financeiro, afetivo e profissional desencadeados pelo uso patológico da Internet. No trabalho de Young, os indivíduos considerandos depen-dentes apresentaram preferência pelos chats. Os não dependentes, por sua vez, usam mais os serviços que lhes permitem receber informações e manter relações pré-existentes, através da comunicação eletrônica, na maioria das vezes através do uso do e-mail.Ainda segundo esse estudo, apesar das possíveis conseqüências negativas, muitos dosconsiderados dependentes, não demonstravam o desejo de diminuir o uso da Internet, pois já se consideravam “completamente dependentes” da Internet e não viam a possibilidade de “deixar” de usá-la.

GRAEML, K. S.; VOLPI, J. H. e GRAEML, A. R. “O impacto do uso (excessivo) daInternet no comportamento social das pessoas “. Revista Psicologia Corporal(José Henrique Volpi e Sandra Mara Volpi, Orgs.). Vol. 5, 2004.

OPINIÕES

benefícIos e malefícIos da leitura na internet.

As utilidades das novas tecnologias são inúmeras e sempre estão possibilitando novas facilidades que melhoram nosso trabalho, estudo e lazer. Portanto, nossos hábitos acabam mudando e, com eles, consequentemente, nossos comportamentos. A leitura é, de fato, uma atividade variável por essência, ela se constitui num conjunto de práticas e condições individuais e sociais: contextos, materiais, tipos de textos; tudo pode influir e variar as interpretações. Nos suportes virtuais, a leitura também se transforma e adquire novas estruturas, significados e ações, promovendo alterações nos modos de ler, descrever e analisar.Esses suportes virtuais determinaram novas organizações textuais e novas configurações visuais de páginas e tendem a modificar a relação do leitor com o texto. Antes o corpo textual apresentava marcas, referências, notas de rodapé, títulos, etc; hoje, algumas per-manecem, outras adquiriram mais expressão: movimento, imagens e sons. A nova concep-ção é chamada de hipertexto. Nele o leitor não respeita nem possui caminhos lineares de leitura, ele se submete a “linkagens”, ele intervém, modifica, reescreve o texto lido, se torna co-autor de novos textos. Nesta mudança, o contato corporal do manuseio de folhas de jornais e livros é totalmente perdido, apresenta distanciamento no momento em que se vale de outros elementos (tela, mouse, teclado) para configurar e mudar de páginas. A sua leitura ainda é cansa-tiva, talvez por que pretendemos, todavia, possuir uma visão geral do texto. A informação também deixa muito a desejar quanto a requisitos como: conteúdo (qualidade, veracidade e consistência), processos de transmissão (lentos, limitados, incompatíveis), durabilidade (variável - permanente armazenamento, perecível sustento), acesso (restrito, conheci-mento necessário, equipamento atualizado), saturação (de informação = pouco tempo

de reflexão -imediatismo-), interação cultural (marcada por barreiras de idioma, o próprio meio é universalizado em uma única língua, o inglês)... Mas ainda há metas a serem alcançadas, o meio é jovem e potencializando suas vantagens: quantidade, diversificação, rapidez, comuni-cação e interação de ponto a ponto ou grupal a distância (mais barata que a convencional), amplificação de mensagens, translado físico desnecessário, etc; pode-se fazer da internet uma ferramenta de geração de novos conheci-mentos. As iniciativas de converter a informa-ção que transita virtualmente para encontrar novas soluções, desenvolver e melhorar produ-tos, serviços e encontrar novos métodos de trabalho, estão baseadas, por enquanto, em vontades individuais quase imperceptíveis e que não são realizadas freqüentemente.Por este motivo, podemos dizer que não con-

hecemos nem as verdadeiras nem todas as possibilidades que a “Grande Rede” pode representar em nossas vidas. No entanto, mesmo com a globalização e a presença da internet, o livro vai continuar sendo, por muito tempo, o ponto crucial do nosso aprender. Seus formatos mudaram e o continuarão a fazer, mas o encontro com a imaginação que o livro proporciona é insubstituível sem dizer a sua versatilidade, fácil transporte e custo baixíssimo, sem fios nem restrições. A internet, como outras tecnologias, precisa se somar às antigas, pois, só desta forma, nenhuma terá o limite de vida útil decretado, apesar de sofrerem modificações.

A tecnologia cada vez mais nos possibilita facilitar os meios de acesso a trabalho, lazer e estudos. Mas suas con-seqüências podem não ser as melhores. A leitura é extremamente importante, não apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas também por permitir a todos um acesso a um mundo de informações, idéias e son-hos. Já a internet facilita a criação, edição e distribuição de conteúdos, pode aceder-se e enviar grande quantidade de informação. A Internet é como uma grande revista na qual há informação sobre qualquer tema. Esta riqueza de informação é boa porque nos permite aceder a um amplo leque de materiais sem que tenhamos de nos deslocar.Porém a internet e a leitura juntas não podem ser confundidas. Revistas, livros jornais, paginas e contracapas, estão cada vez mais sendo trocadas por “clicks” do mouse.

ENTREVISTA

o que você gosta de fazer nos sites de relacionamentos? Que tipo de recurso tecnológico ainda falta neles?

Gosto do Orkut. Ele me reaproximou de pessoas que haviam perdido contato comigo. Acho uma ótima ferramenta nesse caso!

Bem, uso os sites de relacionamento, principalmente o Orkut, principalmente como um canal de discussão, entre pessoas que tem assuntos em comum, principalmente comunidades da universidade, curso, grupos de amigos, etc. Também uso como um fórum para tirar dúvidas, adquirir conhecimento, em comunidades de assuntos específicos. Além disso, também é o jeito mais fácil de encontrar velhos amigos, marcar eventos, saber sobre os eventos que estão acontecendo, etc...Uma coisa que acho que seria legal nesses sites de relacionamento, seriam alguns recursos comuns aos sistemas de fórums. Um local onde seria possível compartilhar o conhecimento da comunidade, de forma integrada.Ao mesmo tempo, isto não deveria dificultar o uso do site de relacionamento, que na minha opnião, é o que o fez um sucesso. A simplicidade com que qualquer usuário pode utilizá-lo.

Gosto dos sites de relacionamento, como tudo nesta vida tem seu lado positivo e o negativo, depende de como se usa. Eles são como a vida... tem de tudo.Eu uso o orkut, o msn.Me divirto muito, falo com amigos e familiares, encontro amigos perdidos, encontro pessoas com com afinidades. Não me importo se os novos amigos não são sinceros ou verdadeiros, até mesmo aqueles que convivemos no dia-a-dia, não são....Eu uso estes sites com forma de divertimento, se daí resultar amizades sin-ceras e informações... é lucro.

Não tenho muito interesse em sites de relacionamento. Gosto do Yahoo por que acho muito seguro de usar, não precisa divisar nenhum dado pessoal da sua vida. Uso o orkut muito pouco. No Yahoo há uma troca de informações bacana, geralmente no orkut as pessoas não respondem as perguntas, pois estão mais interessa das em saber da vida alheia.

Só conheço o Orkut, mas não gosto porque é muito perigoso, qualquer pessoa pode copiar a sua foto, e ainda te clonar. Eu acho que eles deveriam colocar um bloqueio para evitar a cópia das fotos, como tem em alguns sites de mensa-gens. É muita invasão de privacidade.

O principal é conhecer pessoas... Participar de alguma forma da vida delas, seja oferecendo uma palavra, uma poesia, uma resposta ou simplesmente aprenden-do a conhecê-la... No orkut é um caso à parte pois a fomação de comunidades acabam tribalizando, formando grupos e que em aguns casos não são legais, eu particularmente gosto de enviar minhas poesias a meus amigos, assim só entro em comunidades que me ofereçam esta opção... a pena é que ultimamente só há mensagens eróticas e pornográficas em massa em todas as comunidades... Aqui no Yahoo é outro caso, é um lugar onde eu fiz minha primeira amizade virtual e hoje somos ainda amigos... Aqui se tem um leque de assuntos e que se pode falar e perguntar, mas também tem seus podres, que são aqules que só falam besteiras, gostam de praticar a ofença, tipos de pessoas que não tiveram uma base familiar e amor de seus pais que resolvem agredir aos que são difer-entes dele pois se acham o melhor entre os melhores... Traduzindo em qualquer dos facebox que entrar vai encontrar pessoas que esperam algo de você e outras que não estão nem aí para você...É como a vida real, e muito real!

Conhecer pessoas, a forma de pensar e de agir das mesmas. A mente humana é estranhamente interessante e maquiavélicamente engenhosa, cada pessoa tem uma maneira toda pessoal de reagir, de sentir e usar estratagemas para conseguir o que quer. As disputas de opiniões me apaixonam, as formas de ex-pressões e sentimentos levam a gente a ganhar cultura e entender o do porque que as coisas acontecem. Recursos tecnológicos? Eles aparecem ao natural e cada vez mais perfeitos.

E bom para trocar ideias a respeito de assuntos atuais e tambem esclarecer duvidas,gostaria mesmo e que o governo e outros orgaos levassem em consid-eracao o pensamento dos que aqui expoe suas ideias e sentimentos.Nao sao todos que estao aqui a servico da baixaria.

Gosto de entrar em debates dentro das comunidades e manter contatos com meus amigos!Seria interessante a obrigatoriedade do uso do CPF, para diminuir o crime virtual!

Analisando a entrevista feita podemos perceber que hoje, a maioria das pessoas faz uso da internet para fins de manter contato com outras pessoas. Grande parte das delas utiliza o Orkut como meio de acesso para manter esse tipo de relacionamento. O Orkut hoje nos possibilita ir além. Com ele conseguimos debater assuntos da atualidade, manter contato com amigos a longa distancia, anexar álbum de fotos, entre outras coisas. Outros tipos de site de relacionamento também são bastante utilizados, mas nada a se comparar ao Orkut. Contras também são bastante aparentes, pois por ser um site que permite grande número de acesso, roubo de identidade, spam, incitação ao ódio ou conteúdo violento, ataques pessoais contra uma pessoa, conteúdo ilegal, roubos de identidade, uso de mate-rial protegido por direitos autorais e invasão de comunidade são pontos vulneráveis do site de relacionamentos.

CURIOSIDADE

brasIleIro gasta 51 mIn do expedIente na web a cada dIa

A quarta edição da pesquisa Web@Work América Latina, promovida pela empresa de segu-rança da informação Websense, revela que os funcionários brasileiros gastam em média 51 minutos por dia (cerca de 4,25 horas por semana) navegando em sites com conteúdo não relacionado ao trabalho: em primeiro lugar na lista de navegação pessoal estão os sites financeiros, de bancos e governamentais (74%), seguidos pelos de notícias (70%) e de e-mails pessoais (58%). Nessa mais nova edição da pesquisa, que contou com a participação de funcionários e gerentes de TI do Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e América Central, a Websense mostra que a quantidade de horas semanais dedicadas para fins pessoais na Internet caiu 28,2% no Brasil em relação à média apurada no ano passado, que era de 71 minutos por dia (aproximadamente 5,9 horas semanais). No lado oposto, os gerentes de TI também concordam que os funcionários andam gastando menos tempo navegando em sites não relacionados ao trabalho: de 7,6 horas semanais em 2007 para 5,8 horas semanais em 2008 - uma queda de 23,6%.

Fernando Fontão, engenheiro sênior de sistemas da Websense para a América Latina, diz que a redução no tempo de navegação por websites não necessariamente ligados a fins produtivos pode ser uma conseqüência de três elementos:

Primeiro: as empresas podem ter percebido que barrar todos os acessos não é a melhor solução. Com as políticas de cotas de tempo e permissões para navegação pessoal e se-

FERNANDO KATAYAMA - QUARTA, 8 DE OUTUBRO DE 2008, 15h43 ATUALIzADA àS 16h24

gura, os funcionários teriam ficado mais satisfeitos e produtivos;

Segundo: filtros de acesso adotados pelas empresas estariam cada vez mais monitorando o comportamento de seus funcionários na web;

Terceiro: os usuários podem ter amadurecido em relação aos perigos de phishing e spy-wares e estariam realizando acessos mais conscientes.

Em termos regionais, a Web@Work apontou que na América Latina como um todo o gasto de tempo dos funcionários com acessos não relacionados ao trabalho é de 1 hora por dia (5 horas por semana). A média na região também caiu em relação à pesquisa de 2007, que apontava 1 hora e 27 minutos por dia (7,3 horas por semana).

A respeito da liderança dos sites financeiros, de banco e governamentais na lista dos mais acessados pelos funcionários durante o expediente, Fontão aponta que o índice elevado destes acessos mostra um reconhecimento que as empresas estão dando aos direitos de cidadania dos trabalhadores, que por sua vez se sentem mais motivados.

Na comparação regional, os sites de finanças e bancos responderam por 77% dos acessos na América Latina, seguidos pelos de notícias, e-mails pessoais e governamentais com 75%.

Em maio de 2005, a internet comercial no Brasil comemora dez anos. COMO A IntERnEt MuDOu SuA VIDA nESSES DEz AnOS?

ENQUETE

30 pessoas responderam a enquete.

1 %

11%

88%

Pouco. Acesso a internet, mas poderia viver perfeitamente sem ela.

Razoável. Acredito que ela facilita minha vida, mas poderia fazer tudo o que faço sem ela.

Muito. não imagino como seria sem a internet, pois ela é fundamental para minha vida profis-sional e pessoal.

ENTRETENIMENTO

A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. A Internet é a principal das novas tecnologias de informação e comunicação (ntICs). Ao contrário do que normalmente se pensa, Internet não é sinónimo de World Wide Web. Esta é parte daquela, sendo a World Wide Web, que utiliza hipermídia na formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. De acordo com dados de março de 2007, a Internet é usada por 16,9% da população mundial[1] (em torno de 1,1 bilhão de pessoas).

SAIBA MAIS

Origem: Wikipédia

O uso das redes como uma nova forma de inte-ração no processo educativo amplia a ação de comunicação entre aluno e professor e o inter-câmbio educacional e cultural, desta forma, o ato de educar (com o auxílio da Internet), proporciona a quebra de barreiras, de fronteiras e remove o isolamento da sala de aula, acele-rando a autonomia da aprendizagem dos alu-nos em seus próprios ritmos, assim a educação pode assumir um caráter coletivo e tornar-se acessível a todos (embora ainda exista a bar-reira do preço e o analfabetismo tecnológico).

Ao utilizar o computador no processo de ensino-aprendizagem, o mais importante a destacar é a maneira como esses computadores serão utiliza-dos, quanto à originalidade, à criatividade, à inova-ção que serão empregadas em cada sala de aula.

Para o trabalho direto com essa geração, que anseia muito ter um “contato” direto com as máquinas, é necessário também um novo tipo de profissional de ensino. Que esse profissional não seja apenas reprodutor de conhecimento já estabelecido, que esteja voltado ao uso des-sas novas tecnologias. não basta que as esco-las e o governo façam com a multimedia o que vem fazendo com os livros didáticos, tornan-do-os a panacéia da atividade do professor.

A utilização da Internet leva-nos a acreditar numa nova dimensão qualitativa para o ensino, através da qual se coloca o ato educativo voltado para a visão cooperativa. Além do que, o uso das redes traz para a prática pedagógica um ambiente atra-tivo onde o aluno se torna capaz, através da au-to-aprendizagem e de seus professores, de poder

tirar proveito dessa tecnologia para sua vida.

A preocupação de tornar cada vez mais dinâmico o processo de ensino e aprendizagem, com pro-jetos interativos que usem a rede eletrônica mostra-nos que todos os processos são realiza-dos por pessoas. Portanto elas são o centro de tudo, e não as máquinas. Consequentemente, não podemos perder isto de vista e tentarmos fazer mudanças no ensino sem passar pelos professores, e sem proporcionar uma prepara-ção para este novo mundo que esta surgindo.

Aliar as novas tecnologias aos processos e atividades educativas é algo que pode signifi-car dinamismo, promoção de novos e constantes conhecimentos, e mais que tudo, o prazer do estudar, do aprender, criando e recriando, pro-movendo a verdadeira aprendizagem e renasci-mento constante do indivíduo, ao proporcionar uma interatividade real e bem mais verdadeira, burlando as distâncias territoriais e materiais. Significa impulsionar a criança, enfim, o su-jeito a se desfazer da persona da passividade.

necessário se torna que educadores se apropri-em das novas tecnologias, vendo nestas veículos de expressão de linguagens e espaço aberto de aprendizagens, crescimento profissional, e mais que isso, porta de inserção dos indivíduos na chamada sociedade da informação. Para isso deve a instituição escolar extinguir o “faz-de-conta” através da pura e limitada aquisição de computa-dores, para abrir o verdadeiro espaço para in-clusão através do efetivo uso das máquinas e do ilimitado ambiente web, não como mero usuário, mas como produtor de novos conhecimentos.

EDuCAÇÃO

Origem: Wikipédia

GRUPO

unIversIdade fumecfaculdade de engenharIa e arQuItetura (fea)Curso: designProfessor: euClides guimarães netodiCiPlina: tÓPiCos em soCiedade e Cultura ContemPorÂnea

Bárbara PontelloBruna FrançaJoão NardyJuliana homemPedro Ferreira