Revista InteRural Marco 2011

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www.interural.com InteRural Revista do Agronegócio Uma Família unida pelo Leite Uma Família unida pelo Leite R$ 7,90 | Nº 42 | MARÇO DE 2011 | ANO 5 Nº 42 | MARÇO DE 2011 | ANO 5 Fazenda Nossa Senho do Carmo Realiza Primeiro Grande Leilão Virtual Fazenda Nossa Senho do Carmo Realiza Primeiro Grande Leilão Virtual Java e Valinhos abrem as porteiras Leilões Eventos FestLeite O Grande Festival do Gir Leoteiro e Girolando Girbrasil Caderno Especial reservado para a raça Gir Página 30 Página 88 Página 68 Página 55

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Confira nesta edição os pricipais acontecimentos no agronegocio.

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Uma Família unida pelo LeiteUma Família unida pelo Leite

R$ 7,90 | nº 42 | MARÇO de 2011 | AnO 5

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Fazenda Nossa Senho do CarmoRealiza Primeiro Grande Leilão VirtualFazenda Nossa Senho do CarmoRealiza Primeiro Grande Leilão Virtual

Java e Valinhos abrem as porteiras

Leilões EventosFestLeiteO Grande

Festival do Gir Leoteiro e

Girolando

GirbrasilCaderno Especial

reservado para a raça

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Uma Família unida pelo LeiteUma Família unida pelo Leite

R$ 7,90 | nº 42 | MARÇO de 2011 | AnO 5

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Java e Valinhos abrem as porteiras

Leilões EventosFestLeiteO Grande

Festival do Gir Leoteiro e

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Informações: (34) 3431-4002 / 9974-9002

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CAPA PUBL IC ITÁRIA

Giro TalstarDesafio off-road reúne empresários rurais de Uberlândia, Jataí e Caldas Novas

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Direção geralMário knichalla [email protected]

Jornalista responsávelWolney Domingos Mtb 04.847 MG

Diretora ExecutivaLayse [email protected]

RevisãoAline [email protected]

Diagramação Studio C | Diagramação [email protected]

RedaçãoWolney Domingos [email protected]

Consultores de VendaCamila [email protected]

Daiane [email protected]

Leonardo Naves [email protected]

Lydiane [email protected]

Marcus [email protected]

Consultoria JurídicaBreno Henrique Alfonso de Arruda

Fotógrafos ColaboradoresClécio Duarte / Ernane SilvaColaboradoresAgripoint / ReHagro Pré-impressãoXPress Digital

ImpressãoGráfica Brasil

InteRural Uberlândia - MGRua Rafael Marino Neto, nº 600Bairro Karaíba, Ubershopping, loja 56 [email protected](34) 3210-4050

InteRural Itumbiara - GOAv. Beira Rio, 1001, sala [email protected]

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A revista InteRural é uma publicação mensal. Todos os anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus autores. É estritamente proibida a reprodução parcial ou total sem autorização de seus autores.

Confiamos em Deus!

Expediente

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Editorial

Ocarnaval acabou. A festa de momo é sinônimo de alegria e descontração e o Brasil inteiro “para” diante das comemorações populares. Mas nem tudo é diversão. O setor de turismo trabalha quase que dobrado e, é responsável por uma grande fatia da economia nesta época do ano.

O movimento nos 67 terminais aeroviários do país administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) foi intenso durante o feriado prolongado de carnaval. A Infraero estima que cerca de 3,3 milhões de passageiros foram atendidos nos balcões da empresas, o que representam um movimento 14% maior que o do ano passado. Nesta edição, a InteRural dá um destaque especial ao crescimento econômico do agronegócio brasileiro e ao resultado positivo de alguns eventos. O FestLeite Tropical, evento de oferta de genética bovina leiteira realizado em Uberlândia, foi um sucesso. Em três dias, foram comercializados quase 3 milhões de reais. O FestLeite teve transmissão ao vivo pela internet no site da InteRural. O crescimento da economia e o aumento do consumo de carnes e leite têm incentivado os investimentos no melhoramento da qualidade dos rebanhos. Esse cenário será essencial para alavancar o resultado financeiro dos leilões durante a 77ª ExpoZebu, que será realizada em Ubera-ba, entre os dias 28 de abril e 10 de maio. A expectativa é que o faturamento global supere em pelo menos 15% os R$ 100 milhões obtidos na edição anterior. A realização é da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). As expectativas em relação ao evento são positivas. A maior capi-talização dos criadores e a demanda crescente por produtos de qualidade irão incentivar o maior investimento nos leilões. Além disso, durante a feira serão realizados diversos debates e palestras que irão abordar temas importantes para o desenvolvimento do segmento, como a evolução da tecnologia voltada para a pecuária de corte e leite e a sustentabilidade. O 17º Encontro Ma Shou Tao Agrícola, que aconteceu em fevereiro, na Fazenda Boa Fé, município de Conquista (MG), rendeu elogios expressivos dos participantes à organização do evento. Cerca de 2500 pessoas prestigiaram as 12 palestras simultâneas que aconteceram durante o encontro, alcançando a expectativa dos organizadores, e puderam avaliar positivamente o con-teúdo dos temas, principalmente no que se refere ao manejo racional das lavouras. O laboratório mineiro MinasCotton, vinculado à Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), é o terceiro laboratório mais preciso do mundo e o primeiro do Brasil em análise de fibras de algodão. A classificação foi emitida de acordo com aferição do International Cotton Advisory Committee (Icac), instituição internacional responsável pelas auditorias e que atua como árbitro no mercado mundial do algodão. O laboratório, localizado em Uberlândia, é fruto dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas), coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura. Em nossa matéria de capa, destacamos o trabalho do criador Germano Novais Franco, pecuarista que desenvolve um importante trabalho de desenvolvimento da raça Girolando, no município de Prata-MG e que, no dia 31 deste mês, realiza um leilão para a venda de alguns animais de alta produção de leite. Também é destaque o trabalho da Fazenda Valinhos e Java Agropecuária, município de Monte Alegre de Minas, que organizam um grande leilão com animais de procedência comprovada e qualidade superior.

Uma boa leitura,

Wolney Domingos Editor

r$ 7,90 | nº 38 | outuBro de 2010 | Ano 4

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PECUÁRIA LEILão

CAFÉ

Que café nós bebemos

Bem-estar

de bezerrosLeilão

Querença

EspEcial lEilõEs

Interuralrevista do A

gronegócio

página 86

página 32

página 24

Pasto verde o ano InteiroIrrigação por aspersão em malha

Programa mais Alimento página 50

página 40

Projeto Educação no Campo Projeto Educação no Campo

Empresas investem nos pequenos produtores

e apresentam novas tecnologias em dia de

campo em Uberlândia

página 46

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6 | Revista InteRuralInteRural News

Sumário

8 | Açúcar

18 | Alta Grátis

20 | Feijão: Produção além do consumo

22 | Irrigação por aspersão

Notas

Notícias em Alta

Agricultura

24 | Endometrite em éguas

28 | Seminário Latino Americano

38 | Febre aftosa

Equinos

Avicultura

Pecuária

Pet 46 | Dogue Alemão

Brahman

Girolando

Capa

54 | Teste de Progênie Girolando

30 | Fazenda Nossa Senhora do Carmo

GirBrasil 55 | Moet do Gir em Goiás

Leilões Eventos

66 | Ma Shou Tao Agrícola

68 | FestLeite Tropical

76 | Dia de Campo Fazenda Scala

78 | GIRO FMC

84 | Circuito Nacional de Apartação

88 | Fazenda Valinhos e Java

Classificados 98 | Fique por dentro dos preços

e realize bons negócios nos classificados da InteRural

40 | Drench

52 | Wilson Roberto Rodrigues

Uma Família unida pelo LeiteFazenda Nossa Senho do CarmoRealiza Primeiro Grande Leilão Virtual

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A prefeitura de Uberlândia, através da Secretaria de Agricultura, fez o repasse de 300kg de adubo para os integrantes do programa Leite a Pasto, na fazenda experimental da EPAMIG. Na oportunida-de, foram realizadas palestras educativas sobre manejo e participação da empresa Maquinelson, que fez a exposição de máquinas e equipamentos agrícolas, e no final houve uma confraternização.No dia 24 de fevereiro, foi realizado, na Fazen-da Canadá, em Uberlândia, o Dia de Campo Soja Sementes ABC, da Algar/Agro. Na oportunidade, foram realizadas palestras Sobre Manejo Fisioló-gico Nutricional de Soja para alta produtividade, com o Professor Antônio Luiz Francelli. O Enge-nheiro Agrônomo Neylson Eustáquio Arantes falou sobre Genética de Soja. Participaram cerca de 250 pessoas. O evento foi coordenado por Israel Vieira Naves.

A equipe da InteRural participou, em Conquista-MG, do 17º Encontro Ma Shou Tao Agrícola, que aconte-ceu nos dias 16 e 17 de fevereiro, na Fazenda Boa Fé, município de Conquista (MG). O evento rendeu elogios expressivos dos participantes à organização. Cerca de 2500 pessoas prestigiaram as 12 palestras simultâneas que aconteceram durante o encontro, alcançando a expectativa dos organizadores, e pu-deram avaliar positivamente o conteúdo dos temas, principalmente no que se refere ao manejo racional das lavouras. O Diretor do grupo Ma Shou Tao, Jôna-dan Má, agradeceu de forma especial a presença de todos.

O Festleite Tropical foi transmitido ao vivo no site da InteRural. Durante os dias do even-to, milhares de pessoas acompanharam a transmissão e ficaram por dentro de tudo o que aconteceu no parque de exposições de Uberlândia. A coordenação técnica foi de Clécio Duarte, supervisão de Ernane da Silva, imagens de Francisco César, Edição de Felipe Cortêz e reportagem de Wolney Domingos. A InteRural está se especializando em trans-missão ao vivo pela Internet em eventos do agronegócio. Em fevereiro e março, foram transmitidos dois Leilões de gado de Corte da Leilopec em Uberaba-MG. Se você quer transmitir seu evento, é só entrar em contato pelo www.inteRural.com

Durante a realização do FestLeite Tropical, o Diretor-Geral da In-teRural, Mário Knichalla, encontrou-se com o Diretor do Grupo Es-tância Bahia, Maurício Tonhá. “Mauricião”, como é chamado pelos amigos, foi um dos mais assediados durante o evento, uma vez que é uma das principais referências do ramo de leilões de gado de corte do país.

No dia 02 de fevereiro, a equipe da InteRural es-teve presente na inau-guração do Haras São Lucas, em Uberlândia. O Haras vai funcionar no bairro Jardim Holanda, próximo à saída para a cidade de Prata. Serão oferecidos treinamentos em provas de Tambor e Team Penning e aluguel de baias. A direção é de Lucas Abdala.

Em fevereiro, aconteceu a inauguração da loja Di-retas, revendedora auto-rizada da Suzuki. A loja está localizada na Avenida Floriano Peixoto, no Bairro Brasil, e vai disponibilizar os melhores modelos de motos da linha Suzuki. A direção da loja é de Clís-tenes Fábio Procópio.

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Desde o dia 21 de fevereiro, o Instituto Mineiro de Agropecu-ária (IMA) realiza um levanta-mento de pragas vegetais que

atingem plantações de banana e de ci-tros – laranja, tangerina e limão - em todo o território mineiro. O controle de pragas é uma atividade rotineira do Instituto, a novidade é a abordagem sistemática e a abrangência da área de atuação. A previsão é atuar numa área de 16 mil hectares de variedades cítri-cas e em 8 mil hectares de cultura de banana. Esse trabalho tem como finali-dade controlar a disseminação de pra-gas de importância econômica para a citricultura mineira. Esse levantamento vai ocorrer em 69 municípios mineiros, com aten-ção para as regiões Sul e Triângulo, onde foram constatados focos dessas pragas em sete municípios: Campa-nha, Fortaleza de Minas, Carmo do Rio Claro, São Sebastião do Paraíso, Monte Santo de Minas, Guaxupé e Frutal. Já a partir de abril, será re-alizado o levantamento da Sigatoka Negra, praga que pode causar perdas de até 100% da produção de banana,

pois os frutos afetados tornam-se im-próprios para o consumo. O levanta-mento acontecerá em todo o Estado de Minas Gerais, priorizando os municípios produtores de banana, exceto nas 62 cidades localizadas na área livre de Si-gatoka Negra no Triângulo, Alto Parana-íba, Noroeste, Norte e Nordeste. De acordo com o gerente da área de Defesa Vegetal do IMA, Nata-niel Diniz Nogueira, a rastreabilidade das pragas é um trabalho preventivo que tem colaborado para o efetivo controle no Estado, evitando prejuízos aos produtores rurais. “A identificação e o monitoramento de pragas são de fundamental importância para viabili-zar a redução de custos com pulveriza-ções, além de minimizar prejuízos às lavouras e promover maior segurança alimentar”, afirma. Para fazer o levantamento, o IMA capacitou 80 fiscais agropecuários. Segundo o diretor-geral do IMA, Alti-no Rodrigues Neto, a preparação dos técnicos é essencial para um trabalho efetivo na defesa sanitária vegetal de Minas Gerais. “Os constantes treina-mentos dos fiscais nos permite execu-tar essa atividade de forma exemplar

e, por isso, ser referência nacional, contando com um corpo técnico alta-mente qualificado para atuar no cam-po”, alega. O levantamento de pragas ve-getais em Minas faz parte de um convê-nio que o IMA, órgão vinculado à Secre-taria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), possui com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2010.

IMA realiza levantamento de pragas vegetais em Minas GeraisA previsão é atuar numa área de 16 mil hectares

Nova medida fortalece combate à brucelose e tuberculose em bovinos

Em vigor desde janeiro deste ano, a Instrução Normativa nº. 2 do Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento (MAPA)

aprimora as regras sobre certificação de propriedades no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelo-se e Tuberculose Animal (PNCEBT). Essa normatização prevê novas regras para o ingresso de bezerras com até 24 meses em propriedades certificadas como li-vres de brucelose e tuberculose. A partir de agora, bezerras com idade inferior a 24 meses provenientes de fazendas não certificadas contra a brucelose poderão ingressar em pro-priedades em processo de certificação ou certificadas como livre das doenças mediante apresentação do atestado in-dividual de vacinação. Anteriormente, somente era permitida a entrada de fê-meas, nesta faixa etária, provenientes de propriedades já certificadas como livre de brucelose e tuberculose. O objetivo da nova medida, com validade até 31 de janeiro de 2015, é incentivar a adesão de produtores ao PNCEBT e criar um número significativo

de propriedades certificadas que ofe-reçam ao consumidor final produtos de baixo risco sanitário. Durante o ano de 2010, o Insti-tuto Mineiro de Agropecuária (IMA), jun-tamente com a coordenação do PNCEBT de Minas Gerais e Brasília, realizou reu-niões com diversos produtores, dentre eles os de queijo minas artesanal, além de responsáveis por cooperativas e la-ticínios para buscar entendimento para uma maior adesão ao programa. De acordo com a médica ve-terinária e coordenadora do PNCEB do IMA, Luciana Oliveira, a principal di-ficuldade apontada pelos produtores para adesão à certificação das proprie-dades foi a exigência da entrada de fê-meas com até 24 meses provenientes exclusivamente de propriedades certi-ficadas. “O IMA repassou as informa-ções ao Ministério, que por sua vez aca-tou as reivindicações dos produtores e demais integrantes do setor produtivo. A partir disso, para estimular a adesão ao programa, foi realizada a alteração da Instrução Normativa nº 6/2004, que

trata das regras do PNCEBT”, explica Luciana Oliveira. O PNCEBT é de adesão volun-tária e tem como objetivo baixar a pre-valência e incidência de novos casos de brucelose e tuberculose bovinas, bem como certificar propriedades como li-vres dessas doenças. O IMA é o órgão responsável pela execução das ações de defesa sa-nitária animal em Minas Gerais e adota, desde 2001, os procedimentos previstos no PNCEBT. De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o setor público atua como agente certificador de um processo que envolve diretamen-te toda a cadeia produtiva do leite. “O PNCEBT é um importante instrumento para que os produtores rurais e o setor agroindustrial agreguem valor aos pro-dutos, além de atestar ao consumidor final a qualidade do alimento”, explica. O produtor que se interessar em certificar sua propriedade deve pro-curar o escritório do IMA ao qual per-tence sua propriedade, acompanhado de médico veterinário habilitado.

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Por mais que os bancos procu-rem adequar o tempo de es-pera de seus clientes em suas agências, alguns empresários

estão usando de um ardil para tirá-los das constantes filas e da demora no atendimento. Aproveitando-se da lei do Estatuto do Idoso, estes se veem garan-tidos de uma rápida presteza, através da preferência a eles conferida, e por isso os empresários os contratam como Office-Boys para efetuarem seus paga-mentos. Passam-lhes uma verdadeira mala-direta de boletos de cobrança, a serem quitados em poucos minutos. O idoso tornou-se mão de obra atraente a todos os tipos de escritórios, principalmente aos dos despachantes, que, além de aproveitarem dos privi-légios e benefícios a eles oficializados por seu estatuto, pagam-lhes uma in-signe remuneração; menor que um sa-lário mínimo, ou na maioria das vezes nem isso. Convertem o seu labor em uma miséria gratificação diária de mais ou menos R$8,00 e um vale-refeição; correspondente a um marmitex. Sem terem nenhum vínculo empregatício,

assistência médica ou seguro, se são acometidos por qualquer mal, não têm a quem recorrer. Por outro lado, a nu-merosa presença desses senhores nas agências bancárias e casas lotéricas tem causado enormes aborrecimentos aos gerentes e clientes beneficiados por esses Caixas Preferenciais, o que acarreta insatisfação, indignação e re-volta por essa sutil maneira de levar vantagem. Tudo isso porque oportunis-tas procuram tirar proveito em tudo, fazendo valer pra si a intitulada Lei do Gérson. Aproveitam-se de um preceito dirigido àqueles que no passado muito contribuíram e merecem todo nosso respeito. Não seria hora de uma fisca-lização moralizadora por parte de um órgão corregedor para implantar uma conduta correta nesses guichês? Com certeza seria de grande relevância, ba-niria dos citados caixas aqueles pseudo “Office-Old”, fazendo com que as fi-las tenham maior fluidez e deixando a quem é de direito o lugar preferencial. Por esse justo proceder, estaríamos proporcionando maior cidadania aos

que muito contribuíram com o nosso país. Com isto, abriríamos grande nú-mero de vagas a um imenso contingen-te de jovens em busca do seu primeiro emprego. Sendo que estes assumiriam a sua correta função de Office-boy.Carlos Gil; Militar da Reserva/Exército e Jornalista.

Empresas exploram mão de obra de idosos em serviços gerais

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16 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

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Todo produtor sabe de tudo que está acontecendo em sua propriedade. Mas este sabe lidar com a nova realidade

do mercado agrícola? Cada vez mais, palavras como proteção (hedge), mer-cado físico e futuro, planejamento de produção, otimização dos custos, entre muitas outras estão presentes na vida do produtor rural. O novo desenho do agronegó-cio brasileiro permite ao produtor tra-balhar de várias maneiras para obter um melhor rendimento por safra pro-duzida. Um exemplo desses meios é o conhecimento exato dos custos de pro-dução. Esse conhecimento permite ao produtor, entre outras possibilidades, realizar lucros concretos, utilizar o mercado futuro de forma mais segura e planejar melhor sua produção do próxi-mo ano. O fato é que num mercado no qual o produtor tem contato com gran-des comerciantes e distribuidores, um bom conhecimento da produção permi-te um melhor poder de negociação e

uma melhor defesa de seus lucros. O produtor, cada vez mais, se torna um empresário do campo e, como em uma empresa, suas atenções devem superar as tradicionais atividades realizadas. Dessa forma, com um bom pla-nejamento e estratégia, tanto peque-nos quanto médios e grandes produto-res podem, cada vez mais, melhorar suas estruturas de produção, criando condições de defesa e aproveitando as grandes possibilidades de um mercado que cresce cada vez mais no país.

Exemplo Prático – Cotidiano

Um bom exemplo para se re-pensar a administração da propriedade rural é visualizar uma loja de roupas e observar como ela funciona. Sabe--se que todo bom comércio cuida de seus estoques, controla custos, pre-ços e busca lucros. Uma pequena loja de roupas pode girar por volta de R$ 10.000,00 por mês, mas uma proprie-dade rural trabalha com valores muito

maiores e, mesmo assim, muitas vezes não utiliza controles exatos da produ-ção, deixando de aproveitar oportuni-dades e alavancar lucros.

Exemplo Prático Importância do Custo

de Produção

Se um produtor de milho acha que seu custo de produção é de R$ 15,50/sc e este produz 4.500 sacas, seu custo total gira em torno de R$ 69.750,00. Por outro lado, se na rea-lidade o custo for de R$ 1,00 a mais por saca, o valor total passa a ser R$ 74.250,00; uma diferença de R$ 4.500,00. Esse valor será ignorado pelo produtor, que na hora da venda do pro-duto terá na realidade R$ 4.500,00 a menos do que espera. Assim, no decor-rer de várias safras, esse prejuízo “des-conhecido” se acumulará e prejudicará o produtor e seu estabelecimento.

Investimentos – BM&F

Consultoria AgrícolaConhecendo a propriedade

Texto: Rodrigo Brandão – Ápis Consultoria [email protected] - (34) 9117-9553

MILHO – CCMH11

Indicador em forte queda si-naliza cautela ao mercado. O volu-me de ofertas de produto disponível demonstra-se muito limitado no mo-mento, mesmo assim, a expectativa de uma maior pressão sazonal nas próxi-mas semanas retrai o consumidor. Não se pode menosprezar este cenário de curto prazo, embora a sinalização ma-croeconômica interna e externa esteja positiva.

Análise de MercadoTexto: Rodrigo Brandão – Ápis Consultoria

[email protected] - (34) 9117-9553

Fonte: Ápis Investimentos

SOJA – SOJK11

O mercado segue registrando certa preocupação frente o final de semana prolongado nos EUA e com o potencial de cancelamentos de com-pras passadas no país norte americano, além de assimilar uma grande safra desse país. A elevação do compulsório pela China também aderiu ao quadro.

Fonte: Ápis Investimentos

BOI – BGIG11

O boi permanece sustentado pela baixa oferta, mas não tem força para alcançar patamares mais altos devido ao período: estamos na pior época do mês, levando em considera-ção o consumo. Assim sendo, os preços permanecem estáveis há praticamente uma semana. De toda forma, é safra e o boi não aparece, o que deixa no ar uma possível reação para a entressa-fra (apesar de o contrato V ainda não apontar uma alta tão expressiva em re-lação ao físico hoje).

Fonte: Ápis Investimentos

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17InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Dr. Jaime Ribeiro da Luz, 971, CDN- Sala 15, Santa Mônica

Uberlândia – MG - CEP.: 38408-188Tel.: (34) 3221-8606 / (34) 9117-9553

Muitos produtores que já atu-am no mercado futuro ou os que apenas ouviram fa-lar sabem da existência dos

especuladores. O fato é que eles têm papel fundamental no mercado e, por mais que muitos produtores pensem o contrário, sem eles seria muito difícil realizar as operações com rapidez e o valor desejado. Os especuladores se caracteri-zam por serem investidores que, dife-rentemente dos produtores rurais, não possuem a produção, mas compram e vendem contratos futuros na BM&F. Dessa forma, esses investidores bus-cam ganhar na diferença de compra e venda dos contratos, assumindo ris-cos de variações dos preços, seguindo estratégias pré-estabelecidas ou rea-lizando trades curtos, que são opera-ções diárias de compra e venda. Essa forma de atuação muitas vezes faz com que os preços das com-modities se comportem de maneira volátil, dando assim uma ideia aos pro-

dutores de que o mercado não é “segu-ro”. Por outro lado, a verdade é que, sem esses investidores, o mercado futuro não teria tantas oportunidades como tem. Com um bom planejamento e acompanhamento, o produtor rural pode ingressar com segurança no mer-cado. Essa forma de participação do produtor tem como principal objetivo a proteção dos preços e, nessa hora, um mercado com especuladores, com liquidez, tem muitas vantagens.

O que deve ficar claro para o produtor é que o especulador é fun-damental no mercado futuro, pois ele é o único que toma riscos e, assim, viabiliza a outra ponta da operação, fornecendo liquidez ao mercado. As operações de proteção realizadas por produtores não estão propriamente eliminando o risco de variações ad-versas de preços, e, sim, transferindo esse risco a outro participante, no caso o especulador.

Especulação: boa ou ruim?

Texto: Rodrigo Brandão – Ápis Consultoria [email protected] - (34) 9117-9553

Fazenda e convidados

24 de março, quinta-feira, às 19h30, no Camaru Uberlândia

100% dos animais Girolando registrados

250 animais

20 parcelas

INFORMAÇÕES & CADASTROS

(34) 3210-4050

Page 16: Revista InteRural Marco 2011

18 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

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TAS

Desde 2009, apenas a região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia continua com três etapas de vacinação contra a

febre aftosa, nas demais regiões são duas etapas. A vacinação na frontei-ra foi realizada no mês de fevereiro e atingiu 100% dos animais de zero a 12 meses, em três municípios localizados na faixa de 15 quilômetros da divisa: Vila Bela da Santíssima Trindade, Porto Esperidião e Cáceres. Os dados divulgados dia 11 de fevereiro pelo Instituto de Defesa Agro-pecuária (Indea) mostram que 102.480 animais receberam a vacina em 516 propriedades rurais. O município de Vila Bela da Santíssima Trindade vaci-nou um rebanho de 54.442 mil cabeças na faixa etária de zero a 12 meses, das 844.862 mil que possui em 240 proprie-dades. Porto Esperidião vacinou 27.069 mil cabeças, das 490.305 mil produzi-das em 82 fazendas. A cidade de Cáce-

res vacinou os 20.939 animais na faixa etária de zero a 12 meses, de um reba-nho de 884.692 cabeças de gado, em 194 propriedades rurais. “O setor pecuário é um dos principais responsáveis pelo desenvol-vimento, geração de emprego e renda de Mato Grosso. O produtor hoje sabe de sua responsabilidade social, de pre-servação ambiental e de manter o sta-tus sanitário do maior rebanho bovino do país. Um conjunto de fatores que possibilitam o Estado de Mato Grosso a exportar para mais de 160 países”, sa-lientou o superintendente da Associa-ção dos Criadores de Mato Grosso (Acri-mat), Luciano Vacari. Para a Acrimat, os números da vacinação na região da fronteira demonstram que a união de esforço gera resultados positivos. “Esse é um trabalho dos produtores, do go-verno do estado e do governo federal”, disse Vacari. Mato Grosso possui 780 quilô-

metros de fronteira seca com a Bolívia, dos quais 15 km são vigiados para que o vírus da aftosa não transite em ambos os territórios. “Avaliações técnicas re-alizadas pelo Ministério da Agricultura demonstram que essa faixa de 15 quilô-metros é suficiente para garantir segu-rança sanitária”, disse o presidente do Indea, Valney Souza Corrêa. As vacinas, que foram doadas pelo Fundo Emergen-cial de Sanidade Animal no Estado de Mato Grosso (Fesa), são aplicadas com agulhas oficiais e o trabalho é acom-panhado pelos técnicos do Indea. “A vacinação na fronteira é diferente das demais etapas, pois o Indea vai de fa-zenda em fazenda, o que dá a garantia da sanidade do nosso rebanho”, pontua o presidente. A próxima etapa de vacinação contra febre aftosa será no mês de maio para animais de 0 a 24 meses e a outra em novembro, para animais de todas as faixas etárias.

Vacinação na fronteira de MT com a Bolívia foi 100%

Aumentar a renda do fornece-dor de leite em até R$ 540 mensais. Essa foi a estraté-gia adotada pela Cooperativa

Agropecuária de São Sebastião (Co-pas), no Distrito Federal, para me-lhorar a qualidade do produto rece-bido. O laticínio é hoje o único do DF a adotar esse tipo de remuneração. A iniciativa estimula os produtores rurais a priorizarem as boas práticas em todo o processo, com a alimen-tação correta dos animais e ordenha higiênica. “Com um leite de qualidade, a produção da fábrica aumenta em até 20%. Isso é lucro para todos nós. E não é difícil atender aos critérios, basta adotar práticas simples, como higienizar corretamente o animal e os recipientes”, conta o presidente da cooperativa, Renato Saliba. “Os resultados são visíveis: a gente obser-va que na nossa região as pessoas já preferem o leite Copas porque o con-sideram mais saboroso”, acrescenta. O produtor rural que fornece leite à Copas pode receber, além do preço estabelecido, uma bonificação

de até R$ 0,14 por litro de leite, des-de que atenda aos requisitos de qua-lidade adotados pela cooperativa. O contrário também pode ocorrer, ou seja, uma penalização de até R$ 0,14 a menos por litro de leite. Entre os itens avaliados estão contagem bac-teriana total, contagem de célula so-mática, gordura e proteína. A ideia foi potencializada com uma viagem promovida pelo Pro-jeto de Apoio ao Desenvolvimento de Territórios de Cidadania do Distrito Federal, do Sebrae no DF, para Minas Gerais, onde os cooperados brasilien-ses puderam conhecer a Cooperativa Agropecuária de Uberlândia (Calu), que utiliza o mesmo mecanismo de pagamento dos produtores. Dentro do projeto, a ação Desenvolvimento da Pecuária Leiteira tem o objetivo de melhorar o proces-so da cadeia produtiva e a qualidade do leite, por meio de consultorias e capacitações oferecidas aos mais de 100 pequenos produtores associados à Copas, principal laticínio da região administrativa de São Sebastião e úni-ca cooperativa do segmento no DF.

“As ações são pensadas e de-senvolvidas para solucionar os gar-galos identificados no setor, como o baixo volume produzido, a baixa qualidade e as dificuldades na comer-cialização do leite e de derivados”, explica o analista da Unidade de Agronegócio do Sebrae no DF, Carlos Cardoso de Souza.

Remuneração por qualidade melhora leite brasiliense

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O bom desenvolvimento da sa-fra de grãos de verão no Bra-sil e os elevados patamares de preços das commodities

agrícolas continuam a animar os agri-cultores do país. Termômetro disso é o Índice de Confiança do Produtor Ru-ral (ICP) da consultoria Uni.Business Estratégia, que em janeiro atingiu 121,1 pontos, 2,5 pontos percentu-ais a mais que em dezembro. “O ní-vel recorde do indicador é reflexo do atual momento, em que os preços dos principais produtos agrícolas estão em patamares bastante elevados”, diz a empresa em comunicado.

No caso dos produtores de soja, o carro-chefe do agronegócio nacio-nal, a confiança é ainda maior que a geral. Em janeiro, o ICPSoja da Uni.Business chegou a 124,9 pontos, 8,2 pontos a mais que em dezembro e 50,6 pontos acima de janeiro de 2009. Nesse caso, além de os pre-ços estarem próximos às máximas de meados de 2008 – apesar da queda de quinta-feira (3) nas bolsas –, o de-sempenho das lavouras vem até sur-preendendo, sobretudo após meses de preocupação com eventuais refle-xos adversos do fenômeno climático La Niña.

Confiança no campo cresce e já vira euforia

Os produtores de café de Caratinga e entorno po-derão contar, a partir de abril, com o Centro de

Excelência do Café. Com investi-mentos de R$ 2 milhões, o local será disponibilizado para benefi-ciamento dos grãos. O objetivo do projeto é melhorar a qualidade do grão produzido na região e agre-gar valor ao produto. Resultado de parceria entre a Fundação Banco do Brasil e a Prefeitura Municipal de Caratinga, a unidade irá gerar melhorias no processamento e na comercialização do café, além de aumentar a competitividade de mercado.

Segundo o Assistente de Projeto e Convênios da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento de Caratinga, José Co-rintho Araújo Costa, o Centro de Excelência do Café está localizado no distrito de Santa Luzia. “Os pe-quenos e médios produtores da re-gião não têm uma estrutura ade-quada para processar o grão. Com a inauguração do Centro, terão acesso a uma estrutura capaz de beneficiar o café, preservando a qualidade original dos grãos”, diz. Pelo menos 200 produtores fami-liares serão beneficiados direta-mente e mais mil indiretamente.

Caratinga vai abrigar Centro de Excelência do Café

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Está aberto o processo de sele-ção de cooperativas e associa-ções para compra de gêneros alimentícios da agricultura fa-

miliar para a alimentação escolar na Bahia. Os produtos adquiridos serão destinados a escolas da rede estadual pública de ensino inscritas no Programa Estadual de Alimentação Escolar. Aces-se o edital no portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para participar do edital, os empreendimentos devem primeiro ser credenciados no site da Secretaria Es-tadual de Educação (SEC), por meio de formulário eletrônico. Depois, é neces-

sário fazer o cadastro para ser incluído no quadro de fornecedores do Estado no site do ComprasNet. Com a chamada, serão ad-quiridos nove gêneros alimentícios da agricultura familiar para a alimentação escolar: farinha de mandioca, feijão, leite em pó, manteiga, mel, fubá de milho, milho para mungunzá, floco de milho e leite achocolatado em pó. Para o Diretor do Departamen-to de Geração de Renda e Agregação de Valor (Degrav) da SAF/MDA, Arnoldo de Campos, com a Lei da Alimentação Es-colar os agricultores estão conseguindo inserir seus alimentos no mercado con-sumidor, agregando valor aos produtos

e, com isso, ampliando a renda fami-liar. A Lei nº 11.947/2009 deter-mina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Edu-cação (FNDE) para alimentação escolar na compra de produtos da agricultura familiar. De acordo com levantamento realizado pelo FNDE em 2010, a Bahia possui, aproximadamente, 65 municí-pios que já adotaram a Lei da Alimen-tação Escolar. Dos 30% do repasse do FNDE para compra de alimentos da agricultura familiar, R$ 25 milhões fo-ram destinados à Secretaria de Estado da Educação da Bahia em 2010.

BA vai comprar produtos da agricultura familiar para alimentação escolar

Agenética Brahman, oriunda de importantes criatórios da raça, estará disponível para compra durante dois leilões

programados para o mês de março no Estado de São Paulo. O primeiro re-mate acontece durante a 3ª Exposição São Carlos Brahman Special, que será realizada entre os dias 14 e 19 de mar-ço, em Itirapina/SP. O leilão será pro-movido pela Agropecuária Leopoldino, no dia 19 de março, a partir das 20h. Durante a exposição, aconte-ce ainda o julgamento de aproxima-damente 300 exemplares Brahman. O julgamento será conduzido pelo jurado Fábio Eduardo Ferreira, entre os dias 17 e 19 de março. Entre os quesitos avaliados nos animais estão a boa caracterização racial, morfologia, precocidade e funcionalidade. Haverá sorteio de prêmios como TV, DVD e bi-

cicleta para os tratadores de animais participantes. Já os campeonatos ba-bies (6 e 7 meses de idade) serão pre-miados com prêmios em dinheiro. Simultaneamente à exposi-ção de Brahman, será promovida a 26ª Exposição Interestadual do Cava-lo Árabe, ambas realizadas no Broa Golf Resort. Já no dia 25 de março, duran-te a 46º Exposição Municipal Agrope-cuária de Avaré (EMAPA), será realiza-do o Leilão Marcas de Peso, promovido pela Fazenda Imperial, do criador Luiz Carlos Monteiro e pela Fazenda Bela Colina, de Valdemir de Jesus Gomes. Na oportunidade, serão ofertados 15 lotes de prenhezes. Os animais parti-cipantes do remate serão apresenta-dos no dia anterior (24/03), por volta das 18h, no recinto de exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel.

Os julgamentos da raça Brah-man durante a EMAPA acontecem entre os dias 23 e 26 de março e a escolha dos campeões ficará a cargo dos ju-rados Rodrigo Lopes Cançado, Marce-lo Miranda e Izarico Camilo Neto. Em 2010, participaram da EMAPA aproxi-madamente 300 exemplares Brahman. A expectativa é que a raça mantenha o número de animais participantes.

Genética da raça Brahman será ofertada em leilões de exposições paulistas

SULINOX REALIZA CONVENÇÃO DE VENDAS E PRÊMIO TOP TEAM EM BENTO GONÇALVES

A Sulinox Ordenhadeiras reali-za, de 06 a 09 de abril, a quarta edi-ção anual da Convenção de Vendas e o Prêmio Top Team 2011, em Bento Gon-çalves, na serra gaúcha. O tema da convenção deste ano será “Resultado é sorte ou gestão?”. Já o Top Team, em seu sexto ano de existência, irá home-nagear as melhores revendas do setor leiteiro do Brasil. Para o gerente comercial da mar-

ca gaúcha, Norberto Viégas, o evento é importante para a fidelização dos revendedores. “Serve para reconhe-cermos o trabalho desenvolvido pelas revendas durante todo o ano, já que o sucesso da Sulinox depende do com-prometimento delas”, pondera.

Ordenhadeiras Sulinox: Rua Vereador Mário Cardoso Ferreira, 527 – Distrito Industrial de Alvorada(51) 3044.9000 - www.sulinox.com

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APOIO

HortifrutiPecuáriaEspaço InternacionalEspaço de Valorização da Agricultura FamiliarCampos demonstrativosMáquinas e equipamentos

AgrárioDesenvolvimento

Ministério doMinistério deAgricultura, Pecuária

e Abastecimento

REALIZAÇÃO PATROCINIO

Secretaria deAgricultura-DF

17 A 21 DE MAIOENTRADA FRANCA

www.agrobrasilia.com.brBR 251 Km 5 PAD-DF

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ARação e Sal Cooprata esti-veram representados pelos colaboradores da Cooprata, no maior Festival do Leite da

América Latina – FestLeite Tropical, que aconteceu em Uberlândia nos dias 18,19 e 20 de fevereiro de 2011 na ci-dade de Uberlândia-MG. O evento oportunizou a divul-gação e a expansão da marca dos in-sumos Cooprata que já é uma marca consagrada, fruto da alta qualidade de produção. Dentre a programação do evento destacaram-se a alta genética dos animais apresentados, o simpósio para a perspectiva do mercado do leite e o encerramento com o Leilão Tropi-cal Leite. Na oportunidade parabeniza-mos os organizadores do evento nas pessoas do Vicente Nogueira, Joaquim Lima, Sr. Milton e Milton Neto.

Cooprata esteve presente no maior festival do leite da América Latina

Eleita a nova diretoria da Cooprata

Na Assembleia Geral Ordiná-ria da Cooprata realizada na última segunda 28, foi elei-ta a nova diretoria da Coo-

prata além de outros assuntos do dia. A eleição ocorreu em clima tranquilo, com a presença expressiva dos associados da Cooprata durante todo o período de votação. No final da apuração dos vo-tos, os candidatos comemoram as vi-tórias, ficando o resultado seguinte:

Diretor presidente: Carlos Henrique Pádua Alves

Conselheiros Administrativos eleitos: Claiton Moura GuimarãesJosé Renato Marques de BarrosMaria Dolores TannúsWendel Costa PereiraNeirton Alves da Silva (suplente)

Conselheiros Fiscais:Adélia Maria dos Santos BorgesWendel Mendes de OliveiraLeôncio Valeriano de RezendeAdriano Nunes de OliveiraVonivon Aparecido Lemes AlvesValto Oliveira da Silva

Já após os resultados, o ex--presidente Adelino José Pereira Neto passou o cargo ao então presidente Carlos Henrique que comemorou com muita euforia com seus amigos e fa-miliares. A Cooprata deseja a todos os

eleitos muito sucesso e que a admi-nistração sólida e consistente conti-nue ao longo dos anos, fazendo com que a Cooprata seja a cada dia maior e melhor. Para os candidatos que não foram eleitos, parabéns pela a dispu-ta.

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Através de uma proposta para a democratização da genética de alta qualidade, a empresa de inseminação artificial Alta Genetics, lançou no dia 19 de fevereiro o produto Alta Embryo. Em parceria inicial com três grandes rebanhos brasileiros, Fazenda São João ( True Type), Tropical Genética e Chácara Navirai, a empresa irá dis-ponibilizar grupos de doadoras das ra-ças Holandês, Gir Leiteiro, Girolando e

também da raça Nelore criteriosamente escolhidas onde o cliente poderá optaro seu grupo de doadoras para serem as-piradas e acasaladas com os melhores touros disponíveis na bateria de repro-dutores da Alta. Negociadas a preços acessíveis, as prenheses seguirão ao produtor com a chancela da empresa Alta Genetics. Maiores informações:

[email protected]

A Rhoelandt, 4 Vezes Criador Supremo da Raça Holandesa, Melhor Criador Nacional, Maior Média Vaca Dia durante 3 anos seguidos (39,7 Kg por vaca dia) comemora agora o sucesso de suas parcerias para a construção do Girolando altamente produtivo. Prove-nientes das matrizes holandesas com pontuações acima de 85 pontos e lac-tações acima de 15.000 kg bem como dos melhore touros Gir Leiteiro da ba-teria de reprodutores da Alta Genetics, a Rhoelandt comemora o nascimento desses produtos especiais.

Em parceria com fazendas íco-nes na produção de animais diferencia-dos como a MA SHOU TAO e a Terras de Kubera, a Rhoelandt já conta com mais de 100 animais nascidos nas fazendas desses parceiros. “Dá-nos um grande prazer quando analisamos nossos 50 anos de melhoramento genético na raça Holan-dês, com grandes matrizes com o mais alto valor genético , para produzir um Girolando moderno e altamente pro-dutivo. A Rhoelandt está satisfeita de contribuir com a raça Girolando.” Co-

menta Ronald Rabbers – proprietário da Rhoelandt. “Estando diretamente ligado nas fazendas dessa parceria, conferi-mos os animais nascidos, o que nos ale-gra bastante por ver animais com mui-ta homogeneidade, fenotipicamente maravilhosos e com um valor genético surpreendente. São animais diferencia-dos.” Finaliza Davi Oliveira ( BOI). Para maiores informações so-bre o projeto Rhoelandt Girolando en-tre em contato com Ronald Rabbers – [email protected]

Democratizando a genética Alta – Alta Embryo

Rhoelandt comemora projeto Girolando Show

Expoinel Mineira

A edição 2011 da Expoinel Mineira superou todas as expectativas em volume de animais expostos e julgados. Foram 1053 animais expostos durante os 8 dias do evento.O Grande Campeão foi o reprodutor Master VI TE do Jal, da bateria de touros da Alta e de propriedade de José Luiz Boteon, Rima Agropecuaria e Alta Genetics. Master é filho de Bitelo da SS com Girla TE do Jal (1646) e continua sua carreira de pista sendo uma das gran-des promessas para o ano de 2011.

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FestLeiteA FestLeite, maior evento nacional em negociações de Gir Leiteiro e Gi-rolando, aconteceu na cidade Uber-lândia, MG, entre os dias 18 e 20 de fevereiro e foi organizado pela Tro-pical Genética, com o apoio da Alta Genetics. De acordo com os organi-zadores, milhares de pessoas partici-param do evento no Camaru e vários recordes de comercialização de ani-mais foram batidos.A solenidade de abertura aconteceu no auditório do Sindicato Rural de Uberlândia, com a presença de vá-rios políticos engajados com o setor, entre eles Leonardo Vilela, Secre-tário de Meio Ambiente do Estado de GO e os deputados federais Pau-lo Piau e Marcos Montes, além dos deputados estaduais Luiz Humberto Carneiro e Romel Anísio, ambos de MG. O diretor Geral da Alta Gene-tics, Heverardo Carvalho, realizou o pré-lançamento do programa Alta Embryo, que tem como objetivo de-mocratizar a qualidade genética dis-ponibilizada na forma de embriões.Centenas de animais foram comer-cializados em um Shopping de ani-mais, vendidos a preços fixos, com possibilidade de serem parcelados em até 24 vezes. Encerrando o even-to, foi realizado um “Mega Leilão”, onde foram vendidos 450 animais e foram quebrados vários recordes, com destaque para a cota de 50% da matriz Castanhola Herdeira MAMJ, vendida por R$127.200,00, se tor-nando o animal mais valorizado da raça Girolando. Castanhola é mãe de touro Barry Shottle FIV, da bateria de reprodutores da Alta (Reprodu-tor Girolando 5/8 recém contratado pela empresacom sêmen disponível em breve). No total, o evento mo-vimentou mais de R$ 2,5 milhões de reais em negociações.A Alta, através de sua equipe téc-nica, avaliou e acasalou todos os

animais que estiveram presentes no evento através dos programas Alta Mate e Alta Mate Gir (programa úni-co no mercado para avaliação linear e genotípica da raça Gir Leiteiro).Para Heverado Carvalho, o sucesso do evento trás orgulho também à Alta Genetics: “Ousadia e empreen-dedorismo. Essas duas palavras resu-mem a ação inédita da Tropical Ge-nética. Expor para comercialização mais de 1100 animais, sendo cerca de 90% animais próprios e 10% de convidados especiais é uma demons-tração de profissionalismo de alto nível. Parabéns aos irmãos Vicente e Joaquim e também ao Milton e ao Neto. A Alta se sente orgulhosa em fazer parte desta parceria” avalia.Sua bateria, dois deles fruto da parceria entre a Alta e a Tropi-cal Genética: Imperador (Gir) e Barry(Girolando). Os demais repro-dutores expostos foram Estanho TE Kubera, Hargo Te Kubera, Fargo TE Kubera, todos da raça Gir Leiteiro.No sábado dia 19, a Alta realizou uma palestra sobre Melhoramento Genético ministrada pelo técnico Ricardo Bertola, e que teve a parti-cipação de mais de 100 produtores. Para Bertola é importante que esses produtores tenham acesso a infor-

mações importantes sobre a ativi-dade: “A evolução genética ocorrida nas raças Holandês, Gir Leiteiro e Gi-rolando demonstra concretamente a importância do uso de touro melho-radores. Os produtores querem cada vez mais resultados de progênie e estão escolhendo mais provas do que foto de touros” comenta.

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Opreço do feijão voltou a cair porque a produção au-mentou além do consumo. A explicação surge todo ano

no auge da safra e mostra que falta planejamento ao setor. “O produtor olha só o que acontece no momento do plantio (entressafra). Se o preço está alto, planta mais”, afirma o pre-sidente do Conselho Administrativo do Instituto Brasileiro do Feijão (IBRA-FE), Marcelo Lüders. O IBRAFE planeja uma cam-panha de incentivo ao consumo, na tentativa de reverter a situação, mas ainda não conseguiu fundos. Neste momento, tenta articular restrições ao uso de ticket alimentação na com-pra de bebida alcoólica e cigarro. Para que a legislação fosse cumprida, o ideal seria a distribuição de cestas de produtos básicos “como o feijão” aos trabalhadores, defende Lüders. O Paraná plantou 340 mil hec-tares de feijão na safra atual – 6% a mais que um ano atrás. O preço da saca de 60 quilos (preto e de cor) caiu a R$ 40 em Ivaiporã e em Apucarana, conforme o Departamento de Econo-mia Rural (DERAL). São 66 centavos por quilo. Na época do plantio, em outu-

bro, as cotações praticadas no Estado estavam 47% (preto) e 113% (de cor) acima das atuais. O mesmo proble-ma aconteceu nessa época de 2010, de forma até mais grave. Os preços médios de janeiro passado eram 4% e 7% menores que os atuais, mostra comparação a partir dos números do DERAL.

E nem com o preço baixo o feijão tem a liquidez que os produ-tores esperam. Depois de um investi-mento de R$ 35 mil, Maurício Stipp, de Pitanga, está com 40% da produção (240 sacas) estocados no paiol. A par-tir de agora, pretende reduzir o culti-vo. “Quem é o louco que vai investir nessa cultura?”, questiona Stipp.

O principal produtor de la-ranja do Brasil, o Estado de São Paulo, deve facilmente ultrapassar 300 milhões de

caixas de 40,8 quilos (90 libras), exce-dendo a safra anterior, de acordo com fontes da indústria e do governo. A próxima safra, que será co-lhida no início de junho, vai atingir 353 milhões de caixas de uma área total plantada de 573,200 hectares, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A safra an-terior foi de 297,5 milhões de caixas, com queda em relação ao ano anterior devido ao clima desfavorável e doen-ças nas lavouras, segundo a Conab. A temporada de florescimen-to tem sido boa para as plantações

de laranja, e as árvores receberam boas chuvas. A temporada de flores-cimento é entre setembro e outubro. Entretanto, fonte afirma que a previ-são da Conab pode ter sido um pouco alta. Ela acredita que a próxima safra será no mínimo 10% maior que a úl-tima, o que giraria em torno de 330 milhões de caixas. A fonte e a Conab acreditam que é muito cedo para fa-zer uma previsão precisa para a safra vindoura. A Conab disse que, em uma estimativa que planeja fazer em mar-ço, as informações deverão ser mais exatas. Diante da maior produção, os preços aos produtores provavelmente deverão ser menores na próxima sa-fra. As informações partem de agên-cias internacionais. (CBL)

Feijão: Produção além do consumoMesmo com preço baixo, feijão não atinge liquidez esperada

Estado de São Paulo deve ultrapassar 300 milhões de caixas de laranjaA próxima safra será colhida no início de junho

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Aindústria têxtil e de confec-ções quer apoio do governo para conseguir financiamento e formação de capital de giro

no período da entressafra do algodão, que vai até julho, sob pena de colo-car em risco a manutenção de empre-gos no setor. A preocupação foi levada no dia 02 de fevereiro ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior, Fernando Pimentel, pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções, Aguinaldo Diniz Filho. Ele afirmou à Agência Brasil, ao sair do ministério, que Pimentel “demonstrou preocupa-ção com a situação e prometeu tentar encontrar soluções”. Segundo Diniz Filho, há falta de algodão no mundo e o preço subiu mais de 100% nos últimos anos. “Nos próximos 4 ou 5 meses, o setor vai vi-ver situação muito crítica, por isso ti-

vemos que recorrer ao governo”. Aguinaldo Diniz Filho informou que deverá haver “alívio” no forneci-mento da matéria prima no segundo semestre, pois o Brasil deverá colher 1,8 milhão de toneladas de algodão, 80% a mais do que a safra de 2010, quando foi colhido um milhão de tone-ladas. “Mas os próximos meses vão ser perigosíssimos, em vista do preço alto e da escassez mundial do produto”, disse. Diniz Filho lembra que os pro-dutos têxteis brasileiros contam com

“o agravante da concorrência predató-ria da China”. Ele afirma que o país oriental afeta com a sua política de preços tan-to a indústria têxtil brasileira, quanto a automobilística e a de aço. “A con-corrência da China não é igualitária, isonômica, por isso a gente precisa ter nossa defesa comercial sempre muito ativa em relação a eles”. Também participaram do en-contro com o ministro outras entidades representativas da indústria têxtil e de confecções.

A área têxtil e de confecções emprega quase 1,7 milhão de pessoas no país

Setor do algodão quer apoio do governo para não demitir na entressafra

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Oentupimento é uma das maiores preocupações em ir-rigação localizada. Sua prin-cipal consequência é a baixa

uniformidade de emissão, causando danos a culturas em decorrência de um déficit de água no solo em alguns pontos e excesso em outros. Quando as águas utilizadas contêm impurezas, são necessários procedimentos como o sis-tema de filtragem, a manutenção fre-quente e o custo inicial elevado. Caso a água contenha altos níveis de ferro e carbonato, o sistema de gotejamento torna-se inviável. (MANTOVANI et al., 2007), conforme a FIG. 1. Nos sistemas de irrigação por aspersão, a água é aplicada sobre a superfície do solo, na forma de chu-va artificial. Esse sistema é bastante utilizado devido à possibilidade de elevada uniformidade de distribuição, adaptabilidade a diversas culturas e solos, possibilidade de aplicação de fertilizantes e outros produtos por meio da água de irrigação e fácil con-trole do volume de água aplicado. To-lera água de qualidade inferior, com menores riscos de entupimentos, pois os bocais dos aspersores possuem di-âmetros superiores às partículas pre-sentes na água. (FERNANDES et al., 2005) . O sistema de aspersão em ma-lha possui uma boa aceitação pelos produtores. Ele proporciona maior fa-cilidade na mão de obra quando com-parado com a aspersão convencional. Essa vantagem se dá devido ao fato de as tubulações serem todas enterradas, ficando sobre o solo apenas os tubos de subidas e necessitando de mão de obra apenas na mudança dos aspersores. A tecnologia viabiliza a economiza água, energia e tem alta uniformidade de aplicação da água. O custo é o maior atrativo do sistema, pois trabalha com tubulações de menores diâmetros e aspersores com pressão média de 28 mca. Além disso, reduz de 20 a 40% o custo do equipamento, tornando--se mais acessível aos pequenos pro-dutores, permitindo o aumento da produtividade, o que pode refletir, substancialmente, na renda da família (EMBRAPA, 2009).

Irrigação por aspersão em malha no cafeeiroVinícius de Oliveira Rezende, Eusímio Felisbino Fraga Júnior e André Luís Teixeira Fernandes

Figura 1 - Foto: R. D. Coelho

Rezende et al. (2009) analisaram parâ-metros técnicos da implantação de um sistema de irrigação com aspersão em malha trabalhando com os aspersores reunidos, como pode ser observado na FIG. 3. Os pontos em azul são os tubos de subida e os verdes representam os aspersores em funcionamento. Assim, em oito trocas, o talhão inteiro está irrigado. E os números de aspersores

em funcionamento são determinados na confecção do projeto, conforme a altitude em que estão localizados os aspersores. Ou seja, um número maior na parte inferior e uma diminuição gradativa nas partes superiores. Apro-veitando ao máximo a curva da moto bomba e, consequentemente, gerando uma maior eficiência de energia elé-trica.

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O sistema de aspersão é uma ótima ferramenta para controle de ge-adas, pois a água aspergida dissolve o gelo sobre a superfície da planta. Atu-almente, existe no mercado asperso-res com lâminas de 3 mm/h capazes de cobrir uma área de 324 m² (18 x 18 m). Possibilitando que a área irrigada seja maior se comparada aos asper-sores com lâminas superiores. Mesmo que os raios sejam menores, a quanti-dade de aspersores é superior. Partin-do desse contexto, as vazões pequenas dos aspersores tornam a distribuição de água pelas redes de alimentação menos turbulentas, pois vários pontos são alimentados ao mesmo tempo em pequenas quantidades, não gerando perdas de cargas elevadas, podendo ser utilizados para controle de geada por ter uma área grande irrigada mo-mentaneamente. Nesse caso, a troca dos aspersores é realizada logo após o derretimento do gelo.

Figura 2 - Fonte: Fernandes (2004)

ORCOLORCOLOliveira RezendeConstruções Ltda.Irrigação de pastagens

Fones Esc.: (34) 3238-1435 / 3238-7252 / 9176-9063Rua Antônio Lourenço Bastos, 290 - Uberlândia - MG

[email protected]

Vinícius de Oliveira RezendeEngenheiro Agrônomo

Orcol

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BIBLIOGRAFIA

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesqui-sa Agropecuária: Irrigação por aspersão em malha. Disponível em: <http://www.sct.embrapa.br/novosite/linhas_acao/alimentos/cafe/aspersao.htm>. Acesso em: 14 abr. 2009.

FERNANDES, A. L. T; PALARETTI, L. F; MANTOVANI, E. C. Erros básicos em pro-jetos de irrigação. Boletim técnico; nº5, p 22-25, UNIUBE, Uberaba 2005.

MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PALA-RETTI, L.F. Irrigação, princípios e méto-dos. Viçosa: Editora Univ. Fed. de Viço-sa. 230-235p. 2007.

REZENDE, V. O. ; FRAGA JÚNIOR, E. F.; FERNANDES, A. L. T. Modificações na aspersão em malha para a irrigação do cafeeiro. In: Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, 2009, Araxá. 35º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafe-eiras, 2009. Figura 3 - Fonte: Rezende (2009)

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

O desenvolvimento da equi-deocultura no Brasil teve um significativo avanço no número de criadores e, as-

sim, na comercialização, favorecendo o aperfeiçoamento de biotécnicas na área reprodutiva. O crescimento ace-lerado do plantel equino necessita, a cada dia, de mais esforços e de novas linhas de pesquisa para viabilizar sua manutenção e aprimorar o trabalho de seleção genética, bem como atender às expectativas do mercado nacional e internacional. Entretanto, um fator prepon-derante que pode abalar toda essa in-dústria equina é a baixa fertilidade das éguas. Uma parte da tropa nacional é composta por éguas idosas, subférteis ou inférteis. Essas éguas podem apre-sentar falhas na ovulação, no transpor-te espermático, no desenvolvimento embrionário, deficiência hormonal, entre outros problemas. Em muitos ca-sos, esses animais de baixa produtivi-dade apresentam alto valor zootécnico e genético desejável. Nesse caso, é essencial o desenvolvimento de ferra-mentas que proporcionem o aproveita-mento reprodutivo desses animais. A endometrite é considerada como a principal causa de subfertili-dade e infertilidade em éguas, tendo um grande impacto econômico, uma vez que muitas éguas deixam de ge-rar potros anualmente. A subfertili-dade acontece devido ao ambiente inadequado dentro do útero para o desenvolvimento do concepto. Fora o manejo inadequado e o momento de cobertura incorreto, provavelmente a causa mais importante das baixas ta-xas de prenhez seja a endometrite. Endometrite refere ao proces-so inflamatório agudo ou crônico en-volvendo a camada interna do útero, o endométrio, que pode ocorrer por causa de infecção microbiana e cau-sas não infecciosas, em razão de sua transmissão venérea, isto é, pela co-bertura com garanhões infectados ou que tiveram contato sexual recente com éguas que apresentam a doença. Em doadoras, essas patologias levam à redução na recuperação em-brionária, tornando-as menos produti-vas em programas de TE. Para se ter ideia do impacto negativo dessas éguas no programa, pode-se analisar seus índices de recuperação embrionária, que se encontram em torno de 28,18%,

Por: Paula Caroline Pereira, Felipe Reis V. de Moraes, Rodrigo Reis V. de Moraes

Reprodução equina - Endometrite em éguas

enquanto em éguas livres de qualquer patologia estão próximos a 67%. Uma égua sadia mantém seu útero livre de contaminantes através de mecanismos físicos, imunológicos e de um sistema linfático funcional. As barreiras físicas que impedem o aces-so de microorganismos ao útero são a simetria, a posição, o ângulo e o tônus dos lábios vulvares. Além disso, a apo-sição efetiva da membrana mucosa, criada pelas características da vulva, constitui a primeira barreira física que impede a ascensão de contaminações bacterianas das porções mais craniais do sistema reprodutivo. Barreiras adi-cionais contra a invasão bacteriana ascendente do útero incluem a prega vestíbulo-vaginal e a cérvix. Quando a égua é coberta ou inseminada, as barreiras físicas são ul-trapassadas, sendo o espermatozóide, proteínas do plasma seminal e bacté-rias do sêmen e do pênis do garanhão responsáveis pela indução de uma res-posta inflamatória aguda. Em contra-partida, o útero reage rapidamente à presença do sêmen através de um aporte de células de defesa, os neu-trófilos, que são identificados no útero 30 minutos após a cobertura. Essa res-posta objetiva a eliminação do excesso de espermatozóides e dos defeituosos ou mortos. Outro importante mecanis-mo para a eliminação rápida do agente agressor e dos componentes e subpro-dutos inflamatórios é a contratilidade

miometrial, que é imprescindível para a limpeza física da luz uterina. Entretanto, mesmo com essas barreiras para impedir a infecção, a endometrite se instala em um grande número de animais. As lesões do úte-ro não gravídico, em sua maioria, têm origem infecciosa e resultam de uma infecção ascendente por microrganis-mos que normalmente habitam o trato genital inferior ou por agentes infec-ciosos introduzidos na cavidade uteri-na durante a monta, inseminação arti-ficial ou no pós-parto. Irritações repetidas e introdu-ção de bactérias como na pneumovagi-na, urovagina; coberturas em excesso; coberturas com pouca higiene, exame e/ou terapêuticas são condições que permitem que as bactérias se estabe-leçam no trato genital. A endometrite inespecífica resulta da infecção por bactérias que habitualmente não são consideradas patógenos específicos do trato reprodutivo, mas sob circunstân-cias apropriadas são capazes de coloni-zar o endométrio e causar inflamação temporária. Uma variedade de microorga-nismos vem sendo considerada cau-sadora de subfertilidade em éguas. Muitos desses microoganismos têm sido cultivados a partir de éguas e ga-ranhões com fertilidade normal e sem evidência clínica da doença. No entan-to, sabe-se que garanhões albergam uma variedade de bactérias no trato

Page 29: Revista InteRural Marco 2011

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genital, principalmente na genitália externa, as quais são transferidas para a égua no momento da cobertura. Num estudo realizado com 810 amostras de swabs uterinos colhidos de éguas de diferentes raças, isolaram-se Streptococcus sp. (S. zooepidemicus 24,9%, S. equisimilis 6,1%, S. faecalis 5,6% e S. equi 4,0%), Staphylococcus sp. (S. aureus 13,9%, S. epidermidis 6,5% e S. intermedius 3,1%), Escheri-chia coli (E. coli não hemolítica 8,5% e E. coli beta hemolítica 3,8%), Rho-dococcus equi 7,4%, Klebsiella pneu-moniae 3,8% e, em menor frequência, Candida albicans 3,4%, Acinetobacter calcoaceticus 2,5%, Pseudomonas ae-ruginosa 2,2%, Proteus mirabilis 1,8%, Alcaligines faecalis 1,6%, Nocardia as-teroides 0,7% e Pasteurella hemolytica 0,4%. Alguns autores afirmam que o Streptococcus Zooepidemicus repre-senta 2/3 de todas as infecções uteri-nas. As culturas uterinas que revelam microorganismos misturados geral-mente são indicadores mais de conta-minação do que de infecção. O reconhecimento das éguas susceptíveis é um problema tanto para a pesquisa quanto na rotina clíni-ca, pois não há, ainda, uma forma de

classificação definitiva. A importância da identificação dessas éguas está na necessidade do tratamento para a ob-tenção da prenhez. Tropas apresentando baixa fertilidade ou grupos de éguas infér-teis devem, antes de tudo, ser pesqui-sados quanto à possibilidade de apre-sentarem infecções endometriais. Há o espessamento do útero devido às re-ações inflamatórias e ocasionalmente poderão, nas afecções crônicas ou de menor gravidade, eliminar em quanti-dade moderada uma secreção de colo-ração clara através da vagina. Os ca-sos mais graves podem se caracterizar por descargas purulentas e geralmente inodoras. Clinicamente, a ultrassono-grafia, assim como a histeroscopia, possibilita uma avaliação eficiente das condições da parede uterina, auxilian-do na formulação do diagnóstico e do prognóstico da afecção. A presença de acúmulo de líquido uterino antes da cobertura é o melhor indicativo de sus-ceptibilidade. Embora esse líquido ge-ralmente não seja de origem inflama-tória, ele indica que a égua apresenta alguma deficiência em sua capacidade de limpeza física. Assim, a identificação do líqui-

do antes da cobertura, além de servir como critério para seleção das éguas a serem examinadas 12 horas após a co-bertura, pode ser utilizada para sele-cionar aquelas que devem ser submeti-das a tratamentos pós-cobertura. Uma vez determinadas as éguas susceptí-veis, pode-se adotar alguma estratégia para garantir o sucesso reprodutivo. O acompanhamento geral-mente é feito através de citologia de amostras cervicais e/ou uterinas, po-dendo se observar células endome-triais, fungos e células inflamatórias. O exame histológico de biópsia endo-metrial pode definir se ocorreu invasão de tecido, bem como o grau e a carac-terística da infecção. Tanto a biópsia como a citologia uterina podem ser consideradas definitivas para o esta-belecimento do diagnóstico. Em alguns casos, é analisada a atividade contrátil do útero por eletromiografia e cintilo-grafia. O tratamento bem-sucedido da égua com endometrite aguda pri-meiro envolve a avaliação da causa estimulante ou causas que contribuem para a condição inflamatória e, então, o controle desses fatores para elimi-nar sua reincidência. Vale lembrar que o custo, a eficácia e qualquer dano em

(34) 9202-32819682-1220Médica Veterinária Responsável

Paula Caroline Pereira

DÉCIO GONZAGA SIMÕES JUNIOR(DEDÉ) - 34 9971-0207

Venda de coberturas

Reprodução Assistida Inseminação artificialTransferência de embriões

Avaliação reprodutiva de garanhões e éguasColeta e envio de sêmen

Alojamento de doadoras e receptoras Aluguel de receptoras

gonzaga meia pagina

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 14:50:28

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

potencial do tratamento usado devem ser considerados. O tratamento terapêutico da infecção citada inclui uso de imuno-estimulantes (Levamisol), estimulan-do assim a recuperação dos animais, aumentando sua imunidade local e a aplicação de antimicrobianos por via sistêmica ou através de infusões ute-rinas. O mais importante é você sa-ber em qual tecido está instalada a infecção uterina a ser combatida. Se a infecção ocorre nas camadas pro-fundas do útero e em outros tecidos da genitália, é necessário o tratamen-to sistêmico. Mas, se a infecção está instalada no endométrio, é necessário um tratamento local por causa dos ní-veis elevados de antibiótico no lúmen e endométrio. Éguas que “engolem” ar pela vagina (Pneumovagina), que acumu-lam urina no fundo da vagina (Urova-gina) ou que apresentam lacerações de períneo devem ter esses defeitos corrigidos cirurgicamente através da cirurgia de Caslick, melhorando assim as barreiras anatômicas de defesa e evitando a introdução de contaminan-tes bacterianos externos, utilizando destes para se obter resultados satis-fatórios ao se tratar a endometrite. Um meio bastante utilizado para tentar se livrar da endometrite é a utilização de estimulantes de con-tração uterina. O mais utilizado den-tre esses é a ocitocina, recomendada a cada 6-8 horas no período imediato pós-cobrição ou pós-ovulação, por até 24-72 horas pós-ovulação. Seu efeito será melhor quando utilizada em uma égua com a cervix relaxada ou dilata-da antes da ovulação. Pode-se proceder a lavagem uterina com solução fisiológica aque-cida à temperatura ambiente (25o. C), temperatura corporal (37o. C) ou até mesmo aquecida na tempera-tura entre 42-45o. C. As temperatu-ras mais elevadas, juntamente com

o Ringer com Lactato, são utilizadas com o objetivo de promover o tônus uterino, aumentar o fluxo sanguíneo e auxiliar na limpeza quando se tem restos placentários. A infusão de antibióticos é utilizada para combater um agente isolado, podendo assim ser associa-da à antibioticoterapia sistêmica. O intervalo do tratamento com anti-biótico intrauterino normalmente é de uma vez por dia, estes são usados puros em infusão com um volume pe-queno entre 30-120ml ou administra-dos após lavagem uterina, acompa-nhando a terapia utilizada. Existem ainda terapias auxi-liares utilizando plasma da própria égua, hemoterapia, terapia através do uso de colostro e manose. Ainda pode-se utilizar terapias desinfetan-tes através de soluções antissépticas, preconizando assim a administração da ocitocina. Uma técnica bem interes-sante é a curetagem endometrial da égua em diestro. Essa técnica é mais

segura e mais humana, apresentan-do melhores resultados em relação à curetagem química com agentes irri-tantes. Os antibióticos mais utiliza-dos numa endometrite são penicilina, tetraciclina, amicacina, gentamicina, ampicilina, estreptomicina, cloranfe-nicol, neomicina e as sulfas. Alguns estudos nas provas de susceptibilidade aos antimicrobianos revelaram que a amicacina e a gen-tamicina, seguidas pela ampicilina e o cloranfenicol, são os antibióticos de maior ação in vitro contra os microor-ganismos isolados no experimento. Quando o trabalho é a campo, unimos lavagens uterinas com hemo-terapia ou plasma, drogas uretônicas e antibióticos sistêmicos, sendo cada caso avaliado pelo médico veterinário do local para instalação de um pro-tocolo de tratamento adequado para que se tenham resultados satisfató-rios no controle dessa patologia e, assim, melhores taxas de prenhez por égua.

Referências

FERRAZ, L. E. S.; VICENTE, W. R. R. Influência do momento da cobrição em relação à ovulação, na fertilidade e na ocor-rência de morte embrionária precoce em equinos. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. v. 58, n. 4, p.537-543, 2006.MALSCHITZKY E.; JOBIM M. I.M.; GREGORY R.M.; MATTOS R.C.M. Endometrite na égua, novos conceitos. Rev Bras Re-prod Anim, Belo Horizonte, v.31, n.1, p.17-26, jan./mar. 2007.LANGONI, H. et al. Estudo microbiológico e citológico do tra-to genital de éguas. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.46, n.6, p.623-36, 1994.LEY, W.B. Reprodução em Éguas. Ed. Roca São Paulo: Roca,2006.

Paula Caroline PereiraMédica Veterinária autônoma atuante na área de Reprodu-ção e Clínica de Equinos em Uberlândia e região - CRMV/ MG 10442Tel:34 96821220

Felipe Reis V. de MoraesMédico Veterinário autônomo atuante na área de Reprodução e Clínica de Equinos em Bauru SP e região – CRMV/SP 25981Tel: 14 96070937

Rodrigo Reis V. de MoraesMédico Veterinário autônomo atuante na área de Reprodução e Clínica de Equinos em Bauru SP e região – CRMV/SP 26019Tel: 14 96685440

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Agropecuária

Marruco Título de Campeão Borrego Menor

Pintia Melhor Úlbere Jovem Adulto na Expopec 2010 em Ituiutaba

Venda permanente de gados Jersey e ovinos Dorper

Contato (34) 9993-8674 | 9993-8741

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

A necessidade de investimento na melhoria dos processos de manejo nas granjas de produ-ção de frangos de corte para

atender o crescente nível de exigên-cia da indústria processadora quanto à padronização de carcaça, segurança alimentar e práticas sustentáveis de baixo impacto ao meio ambiente tem exigido especial atenção das empresas avícolas em relação à formação dos profissionais que atuam no dia a dia da produção. Esses e vários outros temas de fundamental importância para o futu-ro da produção avícola no país estarão em debate no Seminário Latino Ame-ricano de Abate e Processamento de Frangos de Corte, promoção da Fun-dação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas (FACTA), nos dias 29 a 31 de março de 2011, em Maringá (PR). Segundo Nelson José Bera-quet, membro do corpo técnico da FACTA e responsável pela elaboração

Seminário Latino Americano de Abate e Processamento de Frangos de Corte destaca temas fundamentais para o futuro da produção industrial de carnes e processados

do conteúdo do evento, o foco do se-minário são profissionais da área téc-nica e da indústria processadora que atuam junto à base da cadeia de pro-dução de carne in natura e para food service. “A FACTA reuniu um time de palestrantes de grande prestígio no Brasil e na América Latina”, ressalta Beraquet. Para ele, a busca do produto ideal, segundo as especificações da indústria e ajustado aos anseios do consumidor final, começa nas etapas iniciais da cadeia produtiva. “Cui-dados no manejo pré-abate são fun-damentais para garantir qualidade e sanidade ao produto que chega à gôn-dola dos supermercados, o que agrega ainda mais valor à imagem do setor como um todo. A indústria de carnes e processados de frangos busca ajustar seu foco às necessidades dos diferen-tes mercados de consumo”, explica Nelson Beraquet. Outros tópicos relativos à pro-

dução e ao processamento avícola, como o impacto dos resíduos dos aba-tedouros no meio ambiente e a varie-dade de produtos derivados de carnes de aves nos mercados norte-americano e europeu também serão debatidos no seminário. “Esses temas são de suma importância para a cadeia produtiva, além do bem-estar dos trabalhadores dos frigoríficos”, diz o especialista da FACTA. Palestrantes experientes tam-bém discutirão técnicas modernas para o tratamento dos efluentes, bem como sobre saúde e segurança dos tra-balhadores nos abatedouros/frigorífi-cos avícolas. As inscrições para o Seminário Latino Americano de Abate e Proces-samento de Frangos de Corte já estão abertas e com preço especial de R$ 450,00 até 18 de março. Mais informa-ções podem ser obtidas no site: www.facta.org.br/abate ou pelo telefone (19) 3243-6555.

Page 33: Revista InteRural Marco 2011

120 Fêmeas e 10 Touros

Contatos: Felipe Frizzo - 34 9198-6646 | Carlos avelar - 34 9654-3990Fernando Fagundes - 34 9136-3514 | virgílio - 34 9156-9568 | Cassio - 64 9999-8950

rua polidóro de Freitas rodrigues, 180 - uBerlÂndia-mgwww.Barurural.Com.Br

Animais GIR PO e LA

Transmissão:

3° Leilão Virtual

27/3 às 20hBaru Rural

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PA

A Fazenda Nossa Senhora do Carmo,está localizada no mu-nicípio de Prata-MG, nas pro-ximidades do km 93 da rodovia

que vai para Campina Verde. Chegar ao local é fácil é só virar a direita na co-nhecida estrada Souza Cruz. São 275 Hectares, uma excelente estrutura que conta sede, casa para funcionários, currais e um grande espaço reservado para estudos e desenvolvimento da Pe-cuária de Leite e genética de Girolando e Gir Leiteiro. A fazenda Nossa Senho-ra do Carmo desenvolve um excelente programa de melhoramento genético, com a utilização da FIV, em parceria com a Fertvitro e Biogen,utilizando as melhores Doadoras do Plantel com os melhores touros da atualidade, tanto em pedigree e altas lactações. A frente da administração da Fazenda está o jovem, porém compe-tente e com uma visão empreendedora Germano Novais Franco. Nesta matéria especial que a revista InteRural reali-za, é possível conhecer um pouco da trajetória do pecuarista e também da receita de sucesso, que fizeram a Fazenda Nossa Senhora do Carmo, ser uma referencia, na região do município de Prata. E um dos desafios da Fazen-da para este ano será a realização do 1º Grande Leilão Virtual, no dia 31 de março.

O gosto pelas atividades da Fazenda começou

na infância

“Desde pequeno, quando meu pai produzia leite ainda de forma manu-al, eu o ajudava bastante na fazenda, foi quando ele adquiriu em 1995 algu-mas vacas Girolando ½ do cruzamento do Holandês com o Gir de um criador da região de Campina Verde, o interes-se pela raça e amor foi imediato. Com-pramos estão 1 touro Holandês para fazer o girolando ¾, e assim começou o plantel. Quando casei em 1998 deu--se início a Fazenda Nossa Senhora do Carmo, e o Girolando GF, produzindo animais de genética superior. No de-correr destes anos participei de vários

Fazenda Nossa Senhora do CarmoDesenvolvimento de Genética

de Girolando e Gir LeiteiroProprietário Germano Novais Franco

Page 35: Revista InteRural Marco 2011

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torneios leiteiros e pistas pelo Brasil.Em 2010 fiz um leilão, para dar início junto ao meu Pai em Mato Grosso a um projeto de gado de corte para expan-dir os negócios. Graças a Deus o leilão foi um sucesso, foi muito gratificante o reconhecimento do trabalho de todos esses anos pelos criadores e produtores de leite. Até aproveito essa oportuni-dade para agradecer a cada investidor daquele leilão. Mas o amor pela raça e pela pecuária leiteira falou mais alto, adquirimos novas doadoras de muito pedigree de vários grandes criatórios pelo Brasil. E o projeto de FIV hoje é o maior foco da propriedade, produ-zir animais extremamente funcionais, longevos, com excelentes úberes e ani-mais superiores geneticamente. Antes do leilão de 2010, peguei as melhores doadoras e fiz aspirações onde foram produzidas 60 bezerras já nascidas, al-gumas serão ofertadas neste 1º grande leilão virtual fazenda nossa senhora do Carmo e convidados”. Comenta Ger-mano.

Trabalho com raça para Trabalho com a raça

De acordo com Germano Fran-co o trabalho com a raça Girolando é uma paixão antiga, e hoje possível en-tender que a decisão foi acertada, pois trata-se de é uma raça já reco-nhecida nacionalmente, capaz de pro-duzir leite mais barato devido sua rus-ticidade, feita para esse clima tropical em que vivemos. E o Gir Leiteiro devi-do ser a base para se fazer o Girolando ½ a F1, e também pela beleza da raça é capaz de produzir leite à pasto tam-bém de forma rentável. Atualmente a

Fazenda conta com 71 vacas Girolando em lactação, 15 vacas Gir Leiteiro em Lactação, 15 vacas Girolando secas, 23 vacas Gir Leiteiro secas, 38 novilhas gi-rolando, 13 novilhas Gir leiteiro, e 102 bezerras Girolando e gir leiteiro.

Trabalhar com a atividade leiteira exige profissionalismo

e responsabilidade

O sucesso da Fazenda Nossa Senhora do Carmo, passa por um pro-cesso que o proprietário enfatiza. Profissionalismo e responsabilidade. “Sem dúvida nenhuma, tudo que faço na minha vida, faço sempre com muito profissionalismo e responsabilidade, e com o Girolando e Gir Leiteiro não é diferente, tem que se planejar, o que você quer para a atividade, o que de-seja, desde que comecei a criar e se-lecionar o Girolando sempre busquei o melhor , dei muito valor nas parcerias, e hoje a fazenda tem muitas. Para não ter nenhum furo no sistema de produ-ção, contamos com importantes asses-sorias, a Aplicc, do Médico Veterinário Cesar Cassimiro, na área de genéti-ca do Sr. Celso Meneses da BMB e do BOI assessoria, da Fertvitro e da Bio-gen no trabalho de FIV, porque todos os aspectos tem que estar engrenados, funcionando em perfeita ordem, por-que se houver algum problema em uma das etapas o sistema fica comprome-tido. Como um todo, não adianta ter a melhor genética se não tivermos um manejo alimentar adequado, da mes-ma forma a mão de obra qualificada”. Destaca Germano O modelo de administração da Fazenda Nossa Senhara do Carmo, já

PAIS - RONALDO FRANCO E MARIA BEATRIZ

“A seleção do rebanho Gi-rolando do Germano é sim-

plesmente diferenciada. Uma seleção pautada em resul-tados, em funcionalidade

com consórcio máximo entre conformação. É muito difícil construir animais bonitos e produtivos, todos nós sabe-mos disso, mas o Germano

faz isso com tanta facilidade. E os resultados são os que nós conhecemos: vacas ga-nhando pistas e produzindo

muito, mas muito leite.”Guilherme Marquez Guima Agropecuária

“Para expandir a produ-ção de leite e genética com qualidade em nosso pais,

precisamos de pessoas como nosso amigo e companhei-ro GERMANO FRANCO – FA-ZENDA NOSSA SENHORA DO CARMO, que fideliza e forta-lece as relações entre seus

companheiros e amigos por meio do seu leilão, que é de grande valia para todo apai-xonado na raça Girolando.”

Luiz Carlos RodriguesFazenda Nova Terra

“O Grupo Boa Fé – Ma Shou Tao – teve muito sucesso

investindo no 1º Leilão reali-zado pelo Germano. O Grupo adquiriu animais de elevadís-sima genética, como a Vitri-ne 5/8 e a Azaléia ¼, ambas pertencentes ao Top Five da Associação dos Criadores de Girolando em suas respecti-vas categorias. O Germano é um especialista em produzir animais de alta qualidade, com modernidade, técnica

apurada para acasalamentos de animais de pista com des-taque em várias exposições.”

Jônadan Má - Grupo Boa Fé

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

atraiu a atenção de outros produtores. O trabalho desenvolvido com as raças Girolando e Gir Leiteiro, já proporcio-nou a Germano Franco premiações em diferentes estados e feiras. A pouca idade nunca impediu os bons resulta-dos. “Olha o que posso dizer é o seguin-te, comecei muito jovem ainda, apesar de ter apenas 31 anos de idade poço dizer que a idade nunca me atrapa-lhou, pelo contrário me ajudou muito, pois via a necessidade de fazer o me-lhor de mim, para ter o reconhecimen-to ainda jovem, e poder contribuir no que for preciso para o desenvolvimento e o reconhecimento da nossa raça Giro-lando, e hoje posso falar que realmen-te me encontro pronto para isso. Uma das características do jovem Produtor

é a facilidade de absorver novas tecno-logias e ter uma visão de futuro muito mais ampla, com isso sempre buscamos estar sintonizados e atualizados com os novos conceitos lançados no mercado. E os novos produtores que estão che-gando estou notando que todos tam-bém estão tendo esta mesma visão, procurando fazer um trabalho bem fei-to para ter o reconhecimento de todos, um trabalho seletivo visando sempre o desenvolvimento da raça Girolando”. Falou Germano

A busca pelo conhecimento e novas tecnologias fazem parte do projeto da Fazenda Nossa

Senhora do Carmo

Cuidar da fazenda e dos proje-tos voltados para o desenvolvimento da

pecuária leiteira exigem muito tempo, dedicação e sobre tudo conhecimen-to. E para realizar um bom trabalho Germano Franco, está sempre atento aos acontecimentos e as novidades do setor. “Hoje posso lhe falar que não perco nenhuma oportunidade, desde o final de 2010 até agora participei de 5 cursos que foram muito importante para mim. Participei de um curso que se chama “VOCÊ” que é A Arte da Exce-lência Humana, para desenvolvimento humano, do Instituto Você, que na mi-nha área como empresário está fazendo toda a diferença, e hoje me deixa mais certo de uma coisa a importância de minha família e de meus amigos. São valores que tenho e que não abro mão por nada. Então o que posso dizer para quem deseja realmente sucesso no que faz, tanto do lado profissional como do pessoal, não deixe de participar de cur-

“Em uma visita à Fazenda Nossa Senhora do Carmo,

pude ver o quanto o Germa-no é um apaixonado pela

raça Girolando. Vi animais de expressiva produção e uma genética bem diferenciada. Já comprei animais de seu

plantel e, com certeza, foram animais que vieram somar

dentro da Fazenda Valinhos. Gosto muito do Germano e

fico muito feliz em ter ele e a família como meus amigos.”

Magnólia Martins Faz. Valinhos/Monte Alegre de Minas

ENTREGA DE PREMIAÇÃO - CASSILÂNDIA-MS

ESMERALDA GF FIV VALE OURO NOSSA SENHORA DO CARMO E ISADORA GF FIV VALE OURO NOSSA SENHORA DO CARMO

2 Lindíssimas bezerras girolando ¼, oferta imperdível, livre escolha (uma ou outra). Filhas do Fantástico Vale Ouro da Silvânia um dos melhores Touros Gir Leiteiro da Atualidade com a Flauta Nossa Senhora do Carmo, vaca que foi um dos grandes destaques do leilão Fazenda Nossa Senhora do Carmo em 2010. Lactação da Mãe: 11510,25 em 310 dias.

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sos, encontros e palestras, pois pode fazer toda diferença. Nisso eu tenho muito a agradecer ao Meu amigo Cassi-miro, me dá muito conselho,mostrando a importância de participar de cursos, encontros e palestras. Eu sempre me espelhei também em um grande ami-go que tenho que é o Vicente Nogueira, um grande líder, que ao ver suas pales-tras me impressionava muito, e passei a perceber a importância de participar de cursos e palestras”.

Para chegar ao sucesso como produtor rural e administrador da Fazenda Nossa Senhora do Carmo, Germano Franco conta o importante apoio da família

Olha, só tenho a agradecer a Deus pela minha família, meu Pai Ro-naldo Rezende Franco, sempre foi um ídolo para mim, um homem íntegro, trabalhador, honesto, um verdadei-ro lutador, sempre trabalhou de sol a sol para dar um futuro melhor para sua família. Filho de Juarez Junqueira Franco, herdou tudo isso do Pai que também procurava fazer as coisas da melhor forma possível, meu Avô ,um homem honrado, sempre lutou com muita honestidade, para se tornar um dos grandes nomes de nossa cidade do Prata. Hoje respeitado e reconhecido por todos, um homem que também me espelho muito. Minha mãe Maria Bea-triz de Souza Lima Novais Franco uma mulher maravilhosa, nunca saiu do lado do meu pai por nada, enfrentan-do dificuldades e glórias, uma mulher que viveu e vive para sua família, um exemplo para mim. Em 18 de Julho do ano de 1998 formei minha família, casei com uma mulher maravilhosa, Mara Cazuzza Re-zende Franco, que está sempre ao meu lado nos bons e maus momentos, uma grande companheira, uma mulher que amo muito. E que deste belo relaciona-mento, gerou nossos frutos, nossos te-

“Em fevereiro, realizamos o FestLeite Tropical. Para nossa

satisfação, o evento atin-giu seus objetivos em todos os aspectos. Tivemos uma expressiva participação de criadores de várias regiões

do país e, no encerramento, nosso leilão foi sucesso de

venda, inclusive registrando o recorde nacional de um

animal Girolando. Então, sa-bemos o quanto é importan-te o apoio na realização de

um evento. E o nosso amigo Germano Franco foi um dos grandes incentivadores do

FestLeite. Agora, vemos com muita alegria todo o empe-nho do Germano na reali-zação do Leilão Virtual da Fazenda Nossa Senhora do Carmo. Temos a certeza de que será um grande suces-so, pois o trabalho de sele-

ção que é feito pelo Germano apura animais

de alta qualidade.”Tropical Genética

ENTREGA DE PREMIAÇÃO - RIO VERDE-GO

“O Germano faz o criatório da Fazenda Nossa Senhora do Carmo com muito cari-nho, ele é um grande entu-siasta da raça. Sem duvida o 1° Grande Leilão Virtual da Fazenda Nossa Senhora

do Carmo vai ter o mais alto nível da raça Girolando”.

Tiago Moraes Ferreira - Faz. Morada Corin-thiana

“Dedicação, entusiasmo, paixão e competência são palavras que podem sintetizar o trabalho que você

vem desenvolvendo ao longo de sua vida em prol da Girolando. Criadores como você nos inspiram e nos enchem de confiança para a continuidade de nosso

projeto. Tenho certeza que seu remate terá repercus-são nacional e será um sucesso em vendas. Desejo

toda sorte do mundo para você e sua família.”Thiago Bianchi Silveira

Xapetuba Agropecuária

“É muito fácil falar de um fi-lho como o Germano. Criado

com muito amor, prepara-do para o trabalho, homem dedicado, honesto, com um

amor incondicional pela família e obstinado pelo que

faz, pois é um apaixonado pela raça Girolando. Tenho

certeza que seu trabalho tem uma grande contribuição

para o desenvolvimento da raça, pois tudo o que ele faz é com muito amor, experiên-cia e competência. Sem dú-

vida, o leilão de 31 de março será um sucesso total, como foi o primeiro, em fevereiro de 2010, reconhecido nacio-

nalmente. Desejo a ele suces-so e vitórias sempre!”

Ronaldo Rezende Franco – Pai

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FÁBULA COMUma linda Novilha recém parida, já é Doadora de embriões, em sua última pesagem produziu 21,25 Kg de Leite. Ótimo pedigree, linhagem aberta, fácil de ser acasalada.

“O Germano, em seu leilão no início de 2010, desafiou as tradicionais regras do mercado de Girolando, o que serviu de exemplo para vários criadores do Brasil. Seu trabalho in-tenso, a confiança permanente em Deus, o

prazer que ele nos transmite quando fala de vaca de leite, sua juventude e visão de futu-ro embasada na tradição de sua família, na seleção de animais, tudo isso credencia seu

rebanho como um dos grandes fornecedores de genética para outros criatórios do país.”

Celso Menezes e Davi Roberto Beef Milk/Boi Assessoria

souros que são nossos filhos, Germana, Rafaela e João Gabriel. Minha família é o meu maior tesouro e minha maior conquista, tudo que faço é por eles. Minha esposa é o principal ingrediente para meu sucesso, um mulher que me apóia em tudo, está sempre ao meu lado, me ajudando e me apoiando, me aconselhando, nos momentos que me encontro pra baixo, ela consegue sempre me levantar com seu amor e carinho. Minha mulher hoje é funda-mental em meus negócios, ela toma conta hoje das minha finanças, e de algumas partes de documentação. Re-almente somos uma equipe, onde te-nho certeza que faz toda a diferença. Minha família é o fator principal para meu sucesso, é a base de tudo para mim.”. Disse Germano Mas, segundo Germano Franco, o sucesso também passa pelo trabalho de equipe. Os funcionários são peças importantes no negócio. São eles que passam a maior parte do tempo na fazenda. De

nada adianta se você tem as melho-res tecnologias e as melhores ferra-mentas se você não tem uma mão de obra qualificada. Hoje a Fazenda tra-balha com verdadeiros “ companhei-ros” para sucesso da atividade. O diálogo é muito importante e faz toda a diferença. “Hoje posso falar que a integração de todos está fazendo a diferença na produção de leite e na seleção do girolando e gir leiteiro”.

1º Grande leilão Virutal da Fazenda Nossa Senhora do Carmo

“Sempre sonhei em fazer um leilão anual e como fiz bastante pre-nhezes no ano de 2009 e 2010, quero compartilhar com os criadores e inves-tidores animais com genética superior que a fazenda nossa senhora do Carmo está produzindo. Mostrar o trabalho que estamos começando a desempenhar na fazenda, buscando animais superiores, e contribuindo para o crescimento e re-

conhecimento de nossa raça Girolando. E além do mais o leilão hoje é uma das formas mais práticas de comercializa-ção de animais, facilitando em muito para os compradores e muitas vezes no conforto da suas casas recebe todas as informações necessárias para a conclu-são do negócio’ Serão ofertados, Doadoras Gi-rolando e Gir Leiteiro, doadoras já con-sagradas em produção de leite e produ-ção de embriões, animais com excelente pedigree. Será ofertado também ani-mais para Pista, estará à disposição dos criadores e investidores animais que já se consagraram no ano de 2010. Serão ofertados também bezerras e novilhas Girolando Livro Fechado e Novilhas Gir Leiteiro. E também animais de FIV. O total serão ofertados 100 animais e 05 prenhezes do mais alto nível genético. Outras informações sobre o leilão e convidados no anúncio em anexo. Para Germano Novais, o 1º grande leilão virtual será de altíssimo

Germano Franco e filho

VIOLETA GF FREDERICK NOSSA SENHORA DO CARMO

Lindíssima bezerra, bezerra de pista e para Torneio Leiteiro. Excelente pedigree, aliado com funciona-lidade, longevidade e vida útil. Lactação da mãe: 11598 Kg de Leite.

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DEMANDA FIV GF WILDMAN NOSSA SENHORA DO CARMO

Filha da excepcional Azaléia Paladino, recorde de preço Leilão Fazenda Nossa Senhora do Carmo em 2010. Oferta imperdível neste ano de 2011, pri-meiro produto ofertado da Azaléia Paladino, com o grande Wildman um dos melhores touros holandês da Atualidade. Futura Doadora de embriões, bezerra de pista.

nível para os clientes, para os inves-tidores que poderão adquirir animais que irão somar e muito nos planteis com beleza racial funcionalidade mui-to pedigree. “Quando você se habilita a fornecer ao mercado principalmente a criadores amigos, uma genética supe-rior, sua responsabilidade aumenta.

ENTREGA DE PREMIAÇÃO FEILEITE-SP

BANHO DE LEITE TORNEIO LEITEIRO PRATA-2009

ESPOSA MARA CAZUZZA E GER-MANO FRANCO

Participam do leilão como convidados especiais os seguintes criadores:

Leopoldo Moraes – Estância Dona Minerva

Magnólia e Daniel da Silva – Fazenda Valinhos

Xapetuba Agropecuária

Grupo Mashoutao

Morada Corintiana

Tropical Genética

Júlio Cesar Pereira - Fazenda Pombo

Paulo Roberto Andrade Cunha – Fazenda Genipapo

Daniela e Paulo Melo – Java Pecuária

Luiz Carlos Rodrigues – Fazenda Nova Terra

Guilherme Marques – Guima Pecuária

Tomás Sergio – Fazenda Muquem

Fazenda Engenho e Fazenda Congonhas

Eire Ênio – Fazenda Medalha Milagrosa

Thiago Teodoro – Fazenda Futuro

Fernando Dela Corte

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Genética Leiteira Produtiva, uma chuva de resultados

em Torneio Leiteiro

PREFERIDA DA GENIPAPORGD PRAC 2

Gagarin D’GAL x Gina D’GAL da Favela

Lactação oficial ABCZ 4.447 Kg em 305 dias

Doadora a venda no 1º Grande Leilão Virtual da Fazenda Nossa Senhora do Carmo, dia 31 de março às 21h, pelo canal Terra Viva

Doadora que produziu em uma única aspiração mais de 90 ovócitos viáveis. Deixa vários produtos na seleção da Fazenda Genipapo. Leva uma cria fêmea do Afetivo da Epamig, portando cria irmã paterna da Gemada da Genipapo, Grande Campeã da Expozebu 2009

(34) [email protected]

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2 011 será um ano decisivo para a criação de gado no Piauí. Depois de anos encravado no risco desconhecido para a fe-

bre aftosa, o Piauí trabalha agora com a real possibilidade de ingresso na zona livre da febre aftosa com vacina-ção do seu rebanho bovino e bubalino. É o que acredita o médico veterinário Raimundo José Mendes Silva, diretor técnico-operacional da Agência de De-fesa Agropecuária do Estado do Piauí (ADAPI). De acordo com ele, o Depar-tamento de Saúde Animal do Ministé-rio da Agricultura solicitou à ADAPI o envio da base de dados da última eta-pa de vacinação contra a febre afto-sa e do trânsito de animais do ano de 2010. Essas informações servirão de base para realização do inquérito so-ro-epidemiológico em uma amostra do rebanho de bovinos e búfalos do Piauí. De acordo com o diretor da ADAPI, o inquérito será efetuado em 300 propriedades de todas as regiões do Estado, quando serão analisadas amostras sorológicas de 2 mil a 3 mil animais, numa ação que envolverá es-forços dos técnicos da ADAPI, em ra-zão do pequeno espaço de tempo para a conclusão do trabalho no campo. A Diretoria Técnica Operacio-nal da ADAPI já iniciou o trabalho de planejamento estratégico com a im-plantação de diretrizes a serem segui-das, cujo processo será iniciado com a capacitação dos técnicos que irão executar as ações necessárias. O diretor-geral da ADAPI, José Antônio Filho, garante que o ór-gão possui hoje toda a infraestrutura para a realização do inquérito soro--epidemiológico, acrescentando que o Ministério da Agricultura tem papel importante nesse contexto, isto é, quanto ao apoio logístico e a liberação de recursos para subsidiar as ações. Para ele, essa parceria com o Ministério da Agricultura é de funda-mental importância, pois promove a junção das instituições regulamenta-dora e executora da política de defesa agropecuária no Piauí com o objetivo de incluir o Estado na zona livre com vacinação para febre aftosa. “É determinação do governo do Estado que sejam desenvolvidos

todos os esforços para que o Piauí evolua de status sanitário quanto à febre aftosa. Com isso o Estado vai alcançar o patamar que merece, pelo que vem evoluindo no programa de erradicação e prevenção da doença.

Assim as ações do governo se voltam para aquilo que é essencial: a estru-turação das cadeias produtivas com fortalecimento do agronegócio”, res-saltou o diretor técnico-operacional da ADAPI.

Governo do Estado incentiva medidas

Piauí a um passo da zona livre com vacinação para febre aftosa

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

R ecomenda-se no pós-parto imediato a administração oral de soluções de nutrien-tes, conhecidas pelo nome

em inglês drench. A prática é usada antecipadamente às doenças metabó-licas frequentes no periparto e como forma de repor os nutrientes gastos durante o parto, fornecendo, princi-palmente, energia.

A hipocalcemia é uma das doenças comuns no periparto.

Como preparar o Drench?

Em 20 a 25 litros de água mor-na, acrescentar:160 gramas de Cloreto de Sódio (NaCl)20 gramas de Cloreto de Potássio (KCl)10 gramas de Cloreto de Cálcio (CaCl)250 ml de Propilenoglicol

É importante se preocupar com a temperatura da água para não causar problemas à microbiota rumi-nal, bem como com a quantidade de componentes a serem diluídos, uma vez que em menor quantidade não vão realizar o efeito desejado e em exces-so podem causar intoxicações capazes de piorar a condição pós-parto do ani-mal.

Funções dos componentes do Drench:

Água morna para diluir os componentes, mas principalmente hi-dratar o animal que acabou de perder abruptamente aproximadamente 55 litros de fluidos e eletrólitos uterinos; Fontes de cálcio como o pro-

pionato ou cloreto de cálcio, que aju-dam a repor esse nutriente e a evitar hipocalcemia pós-parto; Fontes de glicose, como o próprio propionato de cálcio, o propi-lenoglicol ou glicerol, que vão forne-cer parte da energia perdida durante o parto. Além disso, podem ser acres-cidas substâncias como o cloreto de potássio, fontes de fósforo e magné-sio, bicarbonato de sódio e leveduras, o que deve ser determinado pelo his-tórico da propriedade.

Quando utilizar?

Uma vez, imediatamente após o parto.

Como administrar?

Através de sonda esofagiana, feita por profissional com conheci-mento para tal, ou por consumo vo-luntário no balde. Nem sempre o consumo volun-tário acontece, por isso fique atento à utilização correta da sonda esofagia-na: Para evitar traumas, utilize uma sonda de silicone com a ponta abaulada;Utilize um guia de sonda para evitar que o animal mastigue e rompa a man-gueira;

Antes de administrar o dren-ch, verifique, auscultando com um estetoscópio, se o posicionamento está correto. Caso contrário, o líquido poderá ser direcionado erroneamente ao pulmão do animal, podendo levar à morte.

Ao retirar a sonda, não se es-queça de tapar a outra ponta, uma vez que ainda pode haver líquido no inte-rior da sonda e, com o retorno, este poderá ser aspirado, causando pneu-monia por aspiração.

Conclusão

O drench funciona apenas como suplementação imediatamente após o parto. A preocupação maior a partir desse momento deve estar vol-tada para uma dieta de boa qualida-de, adequada ao período de transição. Sem dúvida, sua associação com uma boa dieta pode ser decisiva na preven-ção de doenças metabólicas, comuns nesse período.

Najara Alves, médica veterinária – Equipe ReHAgro

Drench - o que é e qual a importância da utilização dessa solução imediatamente após o parto?

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HOLANDÊS | GIROLANDO | GIR

Venda Permanentede produtos

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

O desempenho de rebanhos leiteiros está intimamente associado com seu manejo nutricional. Uma das dificul-

dades no monitoramento do desempe-nho de rebanhos comerciais é como monitorar o manejo nutricional ou alguma intervenção nutricional na fal-ta de um grupo controle. Isso faz com que muitas das análises sejam feitas de maneira subjetiva e com fatores que possam confundir a resposta, como por exemplo o efeito do tempo ou da estação do ano. No entanto, com base nos da-dos de distribuição de desempenho animal para o parâmetro a ser obser-vado, é possível determinar aquilo que é normal ou anormal para cada reba-nho. Além disso, a disponibilidade de dados epidemiológicos de produção, reprodução e incidência de enfermi-dades pode ser utilizada como guia para a determinação do objetivo a ser atingido. Para que o monitoramento do manejo nutricional tenha algum valor do ponto de vista de tomada de deci-são, é necessário que os dados coleta-dos sejam representativos daquilo que realmente acontece no rebanho, que tenham importância no desempenho animal e que estejam relacionados à alimentação. Ainda, têm que ser de fácil obtenção, passíveis de serem ma-nipulados e de sofrerem intervenções através do manejo nutricional. O uso de médias para a avalia-ção do desempenho animal, apesar de

importante, é muitas vezes de pouco valor para a tomada de decisão. Já a visualização da distribuição dos dados de produção é muito importante para pesquisar oportunidades de melhoria no rebanho. Esse dados devem ser provenientes de subgrupos do rebanho que apresentem características em comum, tais como número de lacta-ções, dias em lactação, lote de produ-ção, dieta fornecida, entre outros. Mas, o que monitorar? Uma das dificuldades de se avaliar o ma-nejo nutricional de rebanhos leiteiros é como determinar exatamente quais os parâmetros exatos que devem ser monitorados, e como interpretá-los corretamente.

O problema das médias O uso de médias é de pouco valor para o processo de tomada de decisão. Em um rebanho, nem todos os animais têm desempenho igual ao do animal médio, e isso faz com que a utilização de valores médios supe-restime animais medíocres e subesti-me aqueles com melhor desempenho. Valores médios de produção diária de leite por vaca, de porcentagem média de gordura ou proteína no leite são im-portantes e refletem a produção total do rebanho, mas muitas vezes masca-ram problemas e oportunidades para intervenção e melhoria do desempe-nho animal. Médias de parâmetros que apresentam uma grande variação e ampla distribuição de valores, desde muito baixos a muito altos, estão su-jeitas a interpretações errôneas. Alêm do mais, dados médios de parâmetros que não são distribuídos normalmen-te, como a contagem de células so-máticas, não têm grande significado e não representam realmente o que acontece no rebanho. Uma maneira melhor e mais objetiva de se avaliar dados de de-sempenho animal é a utilização de dados obtidos de grupos de animais dentro de um mesmo rebanho. O re-banho é dividido em grupos que apre-sentam características em comum que reconhecidamente possam afetar os dados em questão. Esses grupos são geralmente constituídos de animais num mesmo curral; animais de mes-ma lactação (primíparas ou multípa-

ras); animais em início, meio ou final de lactação; animais que pariram em diferentes períodos do ano; animais de primeira lactação que pariram com diferentes idades, entre outros. Esse tipo de subdivisão do rebanho permite a avaliação de grupos de animais que apresentam peculiaridades comuns entre si, e também em relação à res-posta a manipulações nutricionais. Na análise de subgrupos den-tro do rebanho em lactação, pode-se dividi-los em distintas categorias com base em:

- Dias em lactação (vacas recém pa-ridas, vacas em meio de lactação, e vacas no terço final de lactação);- Número de lactações (primeira, se-gunda, > 2 lactações); e- Lote de produção.

Uma vez que os subgrupos tenham sido identificados, é então necessário avaliar os dados mais re-centes de desempenho animal, quan-to a produção de leite, produção de componentes do leite, contagem de células somáticas, incidência de dis-túrbios metabólicos, etc. Com uma análise metódica e rotineira é possível determinar se algum problema está ocorrendo no rebanho; qual a nature-za desse problema; quando o proble-ma teve início; e se o problema é uma constante. Com os dados então disponí-veis, é possível analisá-los e determi-nar possíveis soluções e oportunidades para melhoria do desempenho do re-banho. A avaliação dos dados de pro-dução em relação ao número de dias em lactação para os diferentes sub-grupos permite determinar pontos de estrangulamento no rebanho.

Início de Lactação As primeiras semanas de lac-tação são marcadas por um aumento gradual na produção de leite. No en-tanto, animais manejados inadequa-damente no período de transição, com problemas metabólicos ou dificul-dades no parto ou com complicações uterinas, estão sempre mais sujeitos a um início de lactação com produção medíocre. Em rebanhos manejados apropriadamente, nos quais as vacas

Junio Cesar Martinez - Doutor em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ-USP e pós doutor pela UNESP-Jaboticabal e Universidade da California-Estados Unidos. Professor da UNEMAT, Universidade Estadual de Mato Grosso.

Monitoramento do manejo nutricional em rebanhos leiteiros

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primíparas são agrupadas separada-mente das multíparas, e os animais têm acesso a uma dieta de transição formulada adequadamente, há uma ocorrência mínima de animais com baixa produção nos primeiros 3 meses pós-parto. Nestes rebanhos, a produção diária de vacas primíparas nos primei-ros 60 dias pós-parto deve representar pelo menos 70% da produção média deste grupo. Para as vacas multíparas, esta produção derá ser de no mínimo 65% da produção média deste grupo.

Monitorando Vacas Recém-paridas

Recentemente tem aumenta-do a ênfase sobre o monitoramento diário de vacas recém-paridas. Apesar de não existirem pesquisas científicas demonstrando que esse tipo de ativi-dade tem algum impacto na produção de leite durante a lactação, produto-res e veterinários concordam que o diagnóstico precoce de enfermidades no periparto evita o aparecimento de problemas mais graves, como in-fecções uterinas e deslocamento de abomaso. Esse tipo de monitoramen-to consiste na observação diária dos animais quanto a atitude e apetite, e em muitos casos um exame clinico rapido que consiste de palpação retal, consistência das fezes, temperatura corporal, presença ou não de corpos cetônicos na urina, e auscultação do flanco esquerdo para presença de sons ruminais ou para o diagnóstico de des-locamento de abomaso.

Pico de Produção O pico de produção de leite está diretamente relacionado com a produção total durante a lactação. Estima-se que para cada quilograma a mais de leite no pico de produção, o animal irá produzir cerca de 150 a 300 kg a mais de leite durante a lactação completa.

Produção Média Diária A produção média diária tem impactos diretos sobre a rentabilidade de uma propriedade de leite. De ma-neira geral, em sistemas de produção intensivos, onde se explora o poten-cial da vaca como unidade produtora de leite, maiores produções médias de leite significam melhor rentabilidade e melhor desempenho médio animal. No entanto, a produção média não

oferece informações para se determi-nar exatamente como o rebanho está desempenhando e, muitas vezes, não oferece uma solução direta para o problema.

Componentes do Leite As concentrações de gordu-ra e proteína são aqueles que mais variam de acordo com alterações na dieta. A concentração de células somáticas é também altamente vari-ável, mas nem sempre está relacio-nada à nutrição. Portanto, avaliação dos níveis de proteína no leite é algo mais objetivo e de maior importân-cia. Vacas que sofrem de acidose ruminal têm uma baixa concentração de gordura no leite, e estão mais su-jeitas a apresentarem distúrbios di-gestivos e/ou sofrerem problemas de casco. Alguns técnicos estimam que a acidose ruminal, associada a lami-nite e distúrbios digestivos, é um dos principais problemas em rebanhos de alta produção nos quais se faz uso de dietas com alto nível de alimentos concentrados. Como geralmente há uma re-lação inversa entre as alterações na concentração de gordura e de prote-ína no leite quando dietas altas em concentrado são fornecidas, pode-se sugerir que a relação entre proteína e gordura no leite de vacas com bai-xa concentração de gordura seja um indicativo de uma dieta inadequada, que pode estar causando acidose ru-minal. Nestes casos, deve-se avaliar:

- A composição da dieta - FDN, extra-to etéreo, quantidade de gordura in-saturada fornecida, carboidratos não fibrosos, amido.- O tamanho de partícula da forragem na mistura final e a homogeneidade da dieta.- A seleção de alimentos pelos ani-mais - Observar o aspecto da dieta que é oferecido aos animais e o das sobras no cocho após o fim do dia.- O aspecto das fezes dos animais de alta produção - Apesar de altamen-te subjetivo, vacas alimentadas com dietas marginais em fibra efetiva ten-dem a apresentar fezes mais líquidas e até mesmo diarréia.- A precisão da balança do vagão mis-turador.- A matéria seca dos ingredientes úmidos da dieta. Com estes dados a disposi-

ção, é possível então determinar se a queda na concentração de gordura no leite é devida a um problema de formulação da dieta ou de manejo nutricional.

Impacto da Nutrição na Incidência de Distúrbios

Metabólicos Grande parte das enfermi-dades que acometem bovinos tem um aspecto metabólico/nutricional muito importante, tais como ceto-se, retenção de placenta, hipocalce-mia, hipomagnesemia, deslocamento de abomaso, acidose ruminal, entre outros, que geralmente ocorre nas primeiras semanas de lactação. Es-ses problemas têm como um de seus fatores etiológicos a dieta oferecida durante o período de transição entre as últimas semanas de gestação e o início de lactação. Níveis comumen-te aceitáveis de incidência de desor-dens metabólicas giram em torno de 5 a 8% das vacas com mais de duas lactações com hipocalcemia clinica, 5 a 8% com retenção de placenta e 2 a 4% com deslocamento de abomaso. Vacas que apresentam uma enfermidade metabólica estão mais sujeitas a apresentarem outras do-enças. Vacas que apresentam hipo-calcemia clínica estão 4 vezes mais sujeitas a apresentarem retenção de placenta, 23.6 vezes mais sujeitas a apresentarem cetose, e 5.3 vezes mais sujeitas a apresentarem masti-te. Isso significa que a prevenção de uma enfermidade tem um grande im-pacto sobre outras doenças. Uma prática bastante comum para a prevenção de hipocalcemia pós-parto é a adição de sais acido-gênicos à dieta pré-parto durante as últimas 3 semanas de gestação.

Considerações finais A visualização de distribuição de dados de produção é mais adequa-da para pesquisar oportunidades de melhoria num rebanho. Esse dados devem ser provenientes de subgrupos do rebanho que apresentem carac-terísticas em comum, tais como nú-mero de lactações, dias em lactação, lote de produção, dieta fornecida, entre outros. Portanto, deve-se to-mar cuidado quanto à utilização de dados médios para a tomada de deci-são, sendo sempre que possível, lan-çar mão de dados mais detalhados.

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BALSANovilha 1/2 8.666 kg de leite em 305 dias Grande Campeão Monte Alegre/2010 e Intercalu/2010

MARADoadora 5/814.890 kg de leite em 355 diasFilha da Mamona

FIV Morada Corinthiana e Fazenda Gameleira

Confira acasalamentos com embriões disponíveis: crias e prenhezes

Vilão na Celeste (7.802) prenhez PS M e F Vilão na Rendeira (10.800) prenhez 5/8 PS M e F Shotle na Malhada (12.255) prenhez 5/8 M e F Vilão na Mara (14.890) prenhez M e F Baltimor na Balsa (8.988) prenhez 3/4 M e F Goldwyn na Cocota (7.070) crias 5/8 M e F Baltimor na Francana (10.129) prenhez 5/8 M e F Blitz na Francana (10.129) prenhez 5/8 M e F Shotlle na Garça (8.851) prenhez 5/8 M e F Shotlle na Canção (11.561) prenhez 3/4 F e M

Telefones: 34 3236.4298 - 8863.0302 | www.moradacorinthiana.com.br | [email protected] | [email protected]

A quantidade total de água dis-ponível à bovinos confinados é uma variável essencial no pla-nejamento do confinamento,

interferindo diretamente na ingestão de alimentos e, consequentemente, no desempenho e retorno econômico do processo. Desde o projeto das ins-talações, estimativa correta da quan-tidade de água ingerida pelos animais é um fator determinante no sucesso do mesmo, visto que o subdimensio-namento dos reservatórios, bem como dos bebedouros irá limitar o total de animais a ser confinados. Já o super-dimensionamento, irá levar a aumento dos custos de instalação por animal. Fatores como a temperatura e umi-dade local interferem diretamente no consumo total de água/cabeça/dia, devendo-se levar em consideração a região de instalação do confinamento, bem como, o período do ano que será realizado o confinamento. Arias e Mader (2011) avalia-ram os fatores ambientais relaciona-dos à ingestão total de água/animal/dia. Foram realizados 7 experimentos, avaliando-se diferentes períodos do ano, temperatura ambiente (mínima, máxima e média), umidade relativa do ar, velocidade do vento, precipi-tação e radiação solar. Fatores como manejo de alimentação e inclusão de ingredientes como sal e gordura, que afetaram o consumo de água, foram descartados da avaliação. Foi observado uma diferença de 87,3% no consumo total de água ingerida pelos animais entre verão e inverno, sendo maior no verão (Tabela 1). A observação da interferên-cia direta dos fatores climáticos sobre a ingestão total de água nos mostra e evidencia que, para regiões de cli-mas tropicais e com confinamento de animais período de inverno, como no Brasil, temos clima seco e altas tempe-raturas, o que determinam o aumento do consumo total de água/cabeça/dia. Também podemos observar uma rela-ção entre temperatura, ingestão de água e ingestão de alimentos, sendo que com maiores temperaturas temos queda na ingestão de matéria seca e aumento da ingestão de água. A que-

da de ingestão de matéria é terrível ao processo de confinamento, pois irá determinar queda de desempenho e conseqüente inviabilidade econômica do processo. Portanto, em condições de Brasil Central no período de inver-no, com altas temperaturas e baixa umidade, temos um aumento da ne-cessidade de ingestão de água pelos animais. A disponibilidade de água de boa qualidade em quantidades ade-quadas será determinante ao resulta-do final do confinamento. Vale lem-brar que, o mal dimensionamento de bebedouros e/ou vazão total de água, levará a limitação na oferta de água aos animais, visto que o consumo se concentra em alguns períodos logo após o fornecimento de alimentos. O aumento observado no con-sumo de água em relação ao aumento da temperatura ambiente está dire-tamente relacionado ao conforto tér-mico dos animais, que usam a troca direta de calor e processos evaporati-vos para manutenção da temperatura corporal (Beed e Coolier, 1986). De-vido o incremento calórico da dieta, o aumento da temperatura corporal é mais intenso após o fornecimento de alimento e nas horas mais quentes do dia.

É evidente o efeito dos as-pectos ambientais sobre a ingestão de água e de alimentos em bovinos con-finados, sendo que as necessidades se concentram em alguns momentos do dia, exigindo mais do que um bom dimensionamento em relação quanti-dade de água disponível aos animais, mas um sistema capaz de repor rapi-damente a disponibilidade de água. É importante ressaltar que além da quantidade, a qualidade de água dis-ponível a bovinos confinados é de ex-trema importância, visto que a baixa qualidade de água não impedirá o con-sumo de água pelos animais, porém irá limitar a quantidade de água ingerida e consequentemente a quantidade de alimentos e o ganho de peso dos ani-mais.

Aspectos ambientais relacionados à ingestão de água de bovinos confinados

André Alves de Souza

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASARIAS, R.A.; MADER, T.L. Environmental factors affecting daily water intake on cattle finished in feedlots. J. Anim. Sci., v. 89, p. 245-251, 2011.BEED, D.K.; COLLIER, R.J. Potential nutritional strategies for intensively mana-ged cattle during thermal stress. J. Anim. Sci., v. 62, p. 543-554.

Tabela 1. Relação entre temperatura ambiente máxima, mínima, média e ingestão total de água e matéria seca

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51InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

O ano 2010 marcou, para os criadores de Senepol, não apenas o aniversário de 10 anos da raça no Brasil, mas,

também, a consolidação de uma raça que chegou para ficar. Diversos nú-meros confirmam a afirmação. Um dos principais refere-se ao balanço da ASBIA referente ao ano de 2009, que apontou crescimento de 58% na raça Senepol no Brasil. O resultado dessa evolução também foi confirmado pelo crescente número de investidores em Senepol, que, de acordo com a ABCB Senepol, aumentou em 22% em todo o país du-rante 2010. Eles se dividiram em 17 eventos oficiais, entre eles 5 leilões dentro do mesmo ano. Segundo a Asso-ciação, os Estados de MS, MG, MT, GO e SP representaram a maior expansão durante o ano, sobretudo pelos exce-lentes resultados obtidos no cruza-mento industrial. Além da participação assídua dos selecionadores nos eventos regionais. O investimento na raça tam-bém foi um ponto alto durante o ano. A média de valorização de uma matriz Senepol bateu a marca de R$ 57 mil, sendo que a de um touro chegou a R$ 8 mil. De acordo com balanço da Asso-ciação Senepol, entre leilões virtuais e presenciais, dias de campo e provas de desempenho, a raça Senepol faturou R$ 6.3 milhões durante 2010. “Esses resultados consolidaram a raça no mer-cado interno e abriram nossas portas para o mercado externo, posicionan-do o Brasil como referência mundial em genética Senepol”, frisou Ricardo Carneiro, presidente da ABCB Senepol,

complementando que atualmente os criadores brasileiros recebem visitas de várias delegações internacionais de investidores em busca desta “ge-nética de resultados” produzida pelos criadores brasileiros. “Enumerar todos os avanços da raça tornou-se uma ação praze-rosa, pois o Senepol se fortalece e confirma solidez em todas as regiões aonde chega. Hoje contamos com presença da raça em quase todos os Estados do Brasil, crescente núme-ro de touros em Centrais, eficiência comprovada nos cruzamentos a cam-po, vitórias e superações de índices em provas e testes de desempenho, entre tantas outras inúmeras conquis-tas”, celebra o presidente da Associa-ção. Ele complementa que exis-tem diversos projetos em andamen-

to e sendo concretizados em 2011, entre eles o novo sistema de Serviço de Registros Genealógicos (SRG), um produto próprio da ABCB Senepol que possibilita o controle dos rebanhos, modernizando a comunicação do cam-po com implantação prevista para o primeiro semestre de 2011. Além do SRG, a ABCB Senepol proporcionará a realização de provas zootécnicas de mensuração e perfor-mance para machos e fêmeas, visando identificar animais diferenciados nos rebanhos; promoverá leilões e remates oficiais para apresentar ao mercado mais oportunidades de investimentos na raça; continuará com o projeto Em-brapa/Geneplus, que em 2011 marcará o início das coletas de dados a campo, entre muitas outras ações. Para mais informações, consulte www.senepol.org.br

Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol apresenta resultados positivos em 2010

Faturamento foi de aproximadamente R$ 6.3 milhões

BALSANovilha 1/2 8.666 kg de leite em 305 dias Grande Campeão Monte Alegre/2010 e Intercalu/2010

MARADoadora 5/814.890 kg de leite em 355 diasFilha da Mamona

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52 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

PET

Aparência e caráter O dogue alemão é a raça de cães mais alta do mundo. Alguns con-sideram o Irish Wolfhound (ou Galgo Irlandês) o maior, mas, segundo o Guin-ness World Records, que indica como maior cão do mundo um Dogue Alemão que mede 109 cm de altura até à cerne-lha chamado “Giant” George, o Dogue Alemão é o mais alto ou pelo menos a raça com os mais altos exemplares do mundo. Tem um aspecto imponente, majestoso e elegante, o que dá à sua aparência um aspecto nobre. Seu tem-peramento é amigável. É um cão que esbanja amor e afeto com seus donos, especialmente com crianças; quando se relaciona com elas pode facilmente esquecer-se do seu tamanho e derrubar uma mesmo sem intenção, mostrando--se, contudo, reservado com estranhos. Se ele é submetido a condições de peri-go, mostra-se corajoso e não teme ata-ques, podendo magoar seriamente uma pessoa se esta se mostrar ameaçadora. É um cão que, fisicamente, cresce rápido. Aos oito meses de idade já possui uma altura próxima da defini-tiva, porém, dependendo da linhagem, sua musculatura e ossatura só estarão completamente formadas com dois ou três anos de idade.

Cores As cores do Dogue Alemão formam três grupos, chamados de va-riedades, e os cruzamentos só podem ocorrer dentro de cada variedade. São elas:- Dourado e tigrado - Azuis e pretos de azul - Arlequins e pretos de arlequim Dourado: cor castanho doura-do-claro ao castanho dourado-escuro, podendo ter ou não o focinho (másca-ra) preto, sendo esta uma característi-ca desejável. Tigrado: cor de fundo indo do castanho dourado-claro ao castanho dourado-escuro, com faixas pretas bem definidas. Também pode ter a máscara negra. Azul: cor azul-aço, sem qual-quer sinal de outra cor. Podem ter os olhos mais claros e é o tipo de pelo mais brilhante nos Dogues Alemães. Preto: cor preta brilhante. Pode ter mancha branca no peito, de-dos e ponta da cauda. Arlequim: cor de fundo bran-co, com manchas pretas irregulares. Pequenas manchas cinzas ou amarron-

zadas são toleradas. Mantado (boston): preto com o focinho, pescoço, linha sobre a cabeça que liga o focinho ao pescoço, peito, ventre, patas e extremidade da cau-da brancos. O mantado é, na verdade, uma variação do preto, pertecendo à variedade dos arlequins. Merle (não reconhecida ofi-cialmente): a pelagem tem o fundo cinza e manchas pretas. Esta cor não é reconhecida pela FCI, sendo considera-da um falta eliminatória. Os cruzamentos entre cães de variedades diferentes, incluido os dois tipos de negro, podem gerar cães de cores não reconhecidas

Temperamento O adulto é normalmente cal-mo, sendo muito amistoso com os co-nhecidos, porém desconfiado e por vezes agressivo para com os estranhos. Como foi também usado como cão boia-deiro no passado, é usado como cão de guarda com sucesso, protegendo os donos. Em casos de desvio de tempe-ramento, podem ser demasiadamente medrosos.

Saúde O estômago do Dogue Alemão é longo e sujeito a torção gástrica, que é uma das principais causas de morte da raça. É preferível evitar deixar gran-des porções de comida à disposição do cão; as refeições devem ser moderadas e em horários determinados. Pelo seu grande porte, é reco-mendado deixar ração e água em va-silhames na altura do pescoço do ani-

mal, para evitar problemas de postura e deformação das pernas dianteiras. A água deve ser trocada com frequência devido à salivação excessiva. Unhas excessivamente grandes podem provocar feridas nos dedos, o que deve ser observado para evitar in-fecções. É natural que o próprio animal procure lixá-las em pisos de concre-to ou outras superfícies. O piso ideal para cães de grande porte é áspero, de forma que eles não escorreguem ou tenham que modificar a postura para se equilibrar, nesse caso causando o espalmamento das patas. Pisos ásperos também favorecem o desgaste natural das unhas, porém na cama ou no local de descanso deve haver um pano ou su-perfície macia, para evitar a formação de calos, principalmente nos cotove-los, joelhos e quadril. Os problemas ósseos podem ocorrer devido ao seu crescimento extremamente rápido, portanto é im-portante acompanhar cuidadosamente esse período, e, em caso de suspeita de algum desvio de conformação ou de aprumo, procurar orientação de um ve-terinário.

O Dogue Alemão, também conhecido como dinamar-quês, grand danois, gran-de ou gigante dinamar-quês é uma raça canina que pertence à categoria dos Molossóides, tendo sido criado para a caça ao javali. Hoje em dia é comumente criado para a guarda e a companhia.

Dogue Alemão BEATRICE

Curiosidades O famoso Scooby-Doo da Hanna-Barbera é um Dogue Alemão, mas, curiosamente, não existem exemplares da raça com sua cores, ou seja, castanho com manchas pre-tas. Também aparece um exemplar dourado numa antiga banda dese-nhada Marmaduke, que estreou re-centemente como filme.

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54 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

PET

Furões, porcos da índia, coe-lhos, tartarugas, papagaios e peixes são alguns dos animais que os técnicos do Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento fiscalizam antes de ingressarem no país. A ação contribui para que não haja disseminação de doenças no Brasil que podem comprometer a agropecuá-ria brasileira, como brucelose, tuber-culose e febre aftosa. Para a entrada de cães e ga-tos no país, é necessário apresentar o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). No caso dos outros animais, além desse documento, o passageiro precisa da autorização de importação. O pedi-do deve ser feito à Superintendência Federal de Agricultura no Estado de destino do animal ou ao Departamento de Saúde Animal, em Brasília, antes do embarque. Em 2010, transitaram 13.281 cães e gatos nos três principais aero-portos do país: Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Juscelino Kubitschek (DF). Des-ses, 9.357 em São Paulo, 3.469 no Rio de Janeiro e 455 em Brasília. “A maio-ria dos problemas está relacionada à falta do certificado, mas o percentual de irregularidades é pequeno”, explica a fiscal federal do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Mirela Eidt. No aeroporto em Guaru-lhos, foram 31 ocorrências, em 2010, no Galeão 17 e, em Brasília, não ocor-reu nenhuma notificação. Quando os animais não pos-suem o CZI, retornam ao país de ori-gem. “Nos casos de inconsistências nas informações, poderá ser concedido um prazo para o proprietário corrigi-las, após avaliação do serviço veterinário oficial do Ministério da Agricultura”, explica Marcos Valadão, coordenador--geral do Vigiagro em Brasília. Para o passageiro sair do Brasil com o seu animal, é necessário consul-tar os requisitos zoossanitários exigidos pelo país de destino e depois verificar com o ministério se o Brasil tem con-dições de atendê-los. O Ministério da Agricultura possui 18 modelos de Cer-tificados Zoossanitários Internacionais. As normas foram acordadas com os paí-ses da África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Japão, Mercosul, México,

Noruega, Nova Zelândia, Omã, Suíça, Taiwan, União Europeia e Venezuela. O Japão e os países da União Europeia exigem, além do CZI, que os animais estejam com um chip de identifica-ção, que traz informações como idade, raça, sexo e nome do proprietário. Em janeiro deste ano, um por-co da índia que vinha dos Estados Uni-dos foi retido quando desembarcou no aeroporto de Guarulhos. O animal es-tava com o CZI, mas o documento não atendia às exigências sanitárias do Bra-sil. “O certificado não comprovava que o porco tinha vindo de região livre da doença tularemia, que não tinha tido contato, nos últimos 15 dias, com ani-mais da mesma espécie e que estava livre de parasitas”, esclarece o chefe--substituto do Serviço de Vigilância Agropecuária em Guarulhos, Salomão Gomes Martins. Depois de três dias alojado no posto do Vigiagro em São Paulo, o animal foi liberado após seu proprietá-rio ter atendido a todas as exigências brasileiras e um veterinário do serviço oficial ter feito a análise clínica. O CZI é o documento emitido ou chancelado pelo Serviço Veterinário Oficial do país de origem ou de proce-dência dos animais. Tem como objetivo garantir o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito in-ternacional. No Brasil, o CZI deve ser emiti-do por fiscal federal agropecuário, com formação em medicina veterinária e pertencente ao Vigiagro. Para solicitar o documento, é recomendável levar o animal e os documentos. O proprietá-rio será o responsável pela fidelidade

das informações, que serão fiscalizadas no ponto de ingresso dos animais. O certificado é expedido nos aeroportos, nos casos de transporte aéreo, na fronteira, para o trânsito in-ternacional terrestre, e no porto marí-timo ou fluvial, para o transporte ma-rítimo. O documento é gratuito e feito na hora. Excepcionalmente, devido à grande demanda em algumas unidades, a entrega poderá demorar até 48 ho-ras, desde que todos os requisitos te-nham sido atendidos. Tularemia - Doença causada pela bactéria Francisellatularensis. Ataca, principalmente, animais roe-dores, mas pode infectar também pás-saros, répteis e peixes. É transmitida aos humanos por meio de mordidas de inseto e exposição direta a um animal infectado. A doença atinge a pele, os olhos e o pulmão. Para conferir as perguntas mais frequentes sobre transporte de animais, acesse o endereço eletrôni-co www.agricultura.gov.br e clique no banner cães e gatos.

Animais devem ter documento para entrar no país Agora é necessário apresentar o Certificado Zoossanitário Internacional

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O médico veterinário, selecio-nador de Brahman da Fazen-da Continental e Conselheiro da Associação dos Criadores

de Brahman do Brasil (ACBB), Bruno Aurélio Ferreira Jacintho, foi um dos convidados da ABCZ para participar da mesa redonda com o tema “Como o mercado avalia os resultados da pista de julgamento”, realizada na manhã de 11/02, durante o 3º Seminário de Revisão dos Critérios de Seleção das Raças Zebuínas de Corte. Representando os criadores da raça Brahman, Jacintho enfatizou em sua fala a necessidade de o pecu-arista priorizar a funcionalidade dos animais. “Acredito que, mesmo sendo difícil, a unificação de critérios de jul-gamento deveria ser uma busca cons-tante do Colégio de Jurados da ABCZ. Um ponto importante diz respeito ao excesso de peso dos animais de pista. O produtor tem que se atentar para a produtividade dos animais, lembrando sempre que nossa criação é extensi-va”, disse Bruno.

Além dele, também partici-param do encontro outros quatro cria-dores de zebu: Celso de Barros Cor-reia Filho, diretor técnico da ABCZ e selecionador da raça nelore; Antônio Pitangui de Salvo, da fazenda Canoas, com mais de 50 anos de experiência na seleção da raça guzerá; Djenal

Queiroz Neto, criador de Indubrasil no Sergipe; e o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã (ABCT), Raimundo Jesualdo Sales. A mesa redonda foi conduzida pelo co-ordenador do Colégio de Jurados da ABCZ, Mário Márcio de Souza da Costa Moura.

Conselheiro da ACBB enfatiza importância da funcionalidade durante Seminário de Revisão dos Critérios de Julgamentos

Bruno Aurélio Ferreira Jacintho

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57InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

W ilson Roberto Rodrigues, pecuarista proprietário da Agropecuária W2R em Pardinhos /SP , em-

presário do ramo de transporte em São Paulo, ex-presidente da Associa-ção Paulista tem bagagem suficiente para ocupar o cargo e imprimir sua marca pessoal a frente da ACBB. En-tre suas metas estão a divulgação da raça Brahman e a internacionalização de projetos, como o PROBRAHMAN (Programa Nacional de Avaliação de Desempenho de Touros da Raça Brah-man) A InteRural esteve em Ubera-ba e teve um bate papo com o novo presidente do conselho. Confira: Quando e porque começou a criar Brahman? Trabalhamos por 15 anos com gado leiteiro dedicando ao melhora-mento genético da raça Girolando, nos decepcionamos e desanimamos com os baixos preços pagos ao pro-dutor. Como a pecuária é uma paixão procuramos uma outra alternativa para nossa propriedade, e em 2005, pesquisamos e descobrimos a raça Brahman, impressionados com seus atributos zootécnicos vimos todo um diferencial e decidimos que esse o ca-minho que queríamos para nossa pro-priedade.

O que positivamente lhe atraiu na raça? A capacidade de adaptação aos trópicos, precocidade, rusticida-de e produtividade. Fatores estes que leva o Brahman a ser utilizados nos cruzamentos industriais, substituindo as raças européias, a grande facilida-de no manejo, próprios da docilidade da raça, além é claro de uma maior lucratividade ao pecuarista.

Quais os principais planos e metas da sua gestão? A meta é continuar eviden-ciando a Raça, pois foi realizado um grande trabalho na gestão anterior. Temos uma programação intensa e com certeza o Brahman estará em plena ascensão. Para isso temos como

objetivo trazer novos e grandes cria-dores para a raça, manter o Brahman em destaque através da mídia e dos canais ligados ao agronegócio. Qual sua opinião sobre o associativis-mo na raça? O associativismo é importan-te porque congrega interesses e a ACBB teve o privilégio de ter tido no-mes de peso e que fizeram a diferença dentro da associação entre eles Ma-noel C. Garcia Cid, Tonico Carvalho, Jovelino Mineiro, Ovídio Brito, Gabriel Prata Rezende, José Amauri Dimarzio nomes emblemáticos da pecuária na-cional e que sem dúvida deixaram um legado importante e que sempre de-ram credibilidade a raça e a associa-ção. Em comparação a outras raças, inclu-sive as mais tradicionais, o Brahman se mostra superior, especialmente nas provas de ganho em peso a pasto, tendo realizado no ano passado a mais completa. Como a ACBB pretende tra-balhar o marketing? Pretendemos continuar com o trabalho, mostrando a capacidade do Brahman em adaptação mesmo nos trópicos e evidenciar o trabalho que cada criador tem feito dentro dos seus criatórios, esses trabalhos técnicos precisam serem divulgados e explorados para que todos possam to-mar conhecimento do quanto o Brah-man pode agregar a pecuária nacio-nal. Além das midias especializadas, temos as exposições em todo Brasil e no exterior, que são grandes vitrinee para quem deseja excelentes exem-plares. Quais foram os benefícios da realiza-ção do Congresso Mundial no Brasil? O Brasil mostrou ao mundo a sua capacidade de trabalho e a evolu-ção da raça, a internacionalização do Probrahman também foi um dos pon-tos altos do Congresso, poder princi-palmente mostrar aos estrangeiros o gado que temos aqui, trocar informa-ções com as delegações dos 21 paí-ses que estiveram presentes no Con-gresso, também considero um passo

importante para exportar a genética para os mesmos. Tradicionalmente, o Brasil é um gran-de importador de genética de zebuí-nos, mas com o Congresso a movimen-tação quanto a exportação cresceu. Você acredita que os criadores bra-sileiros estão prontos para atender a demanda? Estão sim, as centrais já estão preparadas. O Brasil é um dos países mais preparados do mundo é tudo uma questão de ajuste quanto aos protoco-los dos países interessados. Onde você acredita que estam as grandes chances da raça no Brasil? Hoje a raça está focada no Brasil Central, mas o Brahman está presente nos grandes mercados pro-dutores de carne, claro que existe outros nichos que precisam serem melhores trabalhados, a exemplo dis-so vejo o Rio Grande do Sul que tem uma presença ainda pequena, mas que tem um grande potencia a ser ex-plorado, assim como o Pará que vem crescendo bastante.

Sobre o Programa de Melhoramento Genético da raça Brahman o que mu-dou ao longo dos anos? Quem procura essa genética avaliada? O Brahman evoluiu dentro do esperado, todos sabem do potencial que tínhamos e ainda temos para ser explorado. A genética fez a diferença

Entrevista Wilson Roberto Rodrigues

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na questão da adaptabilidade, mos-trando a relevância do grande traba-lho de seleção desenvolvido pelos pe-cuaristas brasileiros. Todos aqueles pecuaristas preocupados com lucratividade e me-lhoramento na sua atividade, pois o Brahman tem tudo aquilo que o pecu-arista quer para seu rebanho, preco-cidade, maciez, habilidade materna, adaptabilidade. Quais os principais trabalhos de fo-mento que você pretende realizar du-rante seu mandato? Na primeira reunião do ano serão tratadas as metas e o que será focado. As grandes exposições com certeza são um ótimo ambiente, nos quais a raça pode ter um bom desem-penho e visibilidade ocupando assim os espaços que são proporcionados. Sabemos que as associações estaduais passam por momentos difíceis, o que a ACBB pode fazer a respeito para a valorização e fortalecimento das mes-mas? É muito importante para a

ACBB ter as estaduais fortalecidas para que possamos ter uma maior ca-pacidade de abrangência através das mesmas e pretendemos intensificar esse trabalho. São elas que estão mais próximas de onde tudo acontece. Quais os próximos grandes eventos da raça? Teremos a realização do Con-gresso Latino Americano? Os próximos grandes eventos são obviamente a ExpoZebu, teremos ainda a Feicorte e a ExpoBrahman, além de feiras internacionais, como a Houston Livestock Show and Rodeo, mas também não podemos esquecer das exposições estaduais que marcam este primeiro semestre. O que representa para a raça o Pro-brahman? Representa o avanço genético e a expansão da raça. Trata-se de em-briões advindos de um trabalho meti-culoso, responsável e empreendedor, é sem dúvida o melhor projeto que a ACBB desenvolveu. O Probrahman é o grande canal de desenvolvimento da raça.

São 15 touros participante onde foram coletadas 350 doses de cada. 50 vão para a formação de um banco de germoplasma (acredito ser o primeiro da raça Brahman no mundo) e 300 irão para a fazendas colabora-doras para serem utilizadas em 2.250 vacas. Onde conheceremos o desem-penho destes touros via suas progê-nies para as seguintes informações:- Peso ao Nascer- Peso aos 120, 210, 365, 450 e 540 dias de idade- perímetro escrotal aos 365 e 450 dias Como também os mesmos passaram por avaliação fenotípica via EPMURAS a qual poderá vir a ser inclu-ída na avaliação genetica dos touros participantes. Tem alguma ação que você deseja im-plementar, ou projeto que na sua ava-liação mereça continuidade? Fortalecer as exposições que são onde se tem chances valio-sas de estar próximo de outros cria-dores e trocar experiências, além de poder mostrar o que estamos fazendo e quanto a raça vem crescendo.

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

P ara atender à crescente de-manda pelo registro genealó-gico da raça Girolando, a Asso-ciação Brasileira dos Criadores

de Girolando iniciou seu projeto de expansão pelo país. A entidade passará a contar este semestre com escritórios técnicos regionais nos Estados de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Pernam-buco. A região sudeste, que concen-trará a maioria dos novos escritórios, lidera a estatística de registros genea-lógicos. Só nos últimos três anos foram mais de 200 mil novos registros efetua-dos pelos técnicos da Girolando. O presidente da entidade, José Donato Dias Filho, esteve em Belo Hori-

zonte (MG) para reinaugurar o escritó-rio da Girolando na capital mineira. A solenidade contou com a presença do ex-secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Vianna, do gerente do Parque da Gameleira, Mendelssohn de Vasconcelos, do diretor-geral do Ins-tituto Mineiro de Agropecuária(IMA), Altino Rodrigues Neto, do presidente da Associação Mineira dos Criadores de Gir Leiteiro, José Santana Vascon-celos, do diretor da Girolando, Adolfo José Leite Nunes, de criadores e de técnicos da região. O escritório foi totalmente reformado, ganhando estrutura mais moderna e funcional. Ele continua

funcionando no Parque da Gameleira, porém em área duas vezes maior que a das antigas instalações. A equipe tam-bém foi reforçada, com mais técnicos atendendo os criadores da região. Ain-da em Minas Gerais, a Girolando firmou parceria com a Embrapa Gado de Leite, ampliando o atendimento na região. Um técnico da Associação está traba-lhando desde o final de 2010 nas de-pendências da instituição de pesquisa. As outras cidades que terão ETRs a partir de 2011 são: Recife (PE), Jacareí (SP), Itaperuna (RJ) e Goiânia (GO). Novos técnicos foram contrata-dos ou remanejados para prestar aten-dimento nessas localidades.

Girolando inaugura ETR na capital mineira

O s criadores interessados em participar do Teste de Progênie da raça Girolan-do já podem fazer a inscri-

ção de seus animais para o 13º gru-po de touros. O prazo vai até 31 de março deste ano. A ficha de inscrição está disponível no site da entidade (www.girolando.com.br), onde tam-bém é possível encontrar o regula-mento atualizado para participação de Touros e Rebanhos Colaboradores do Teste de Progênie da Raça Giro-lando.

O Teste de Progênie permi-te conhecer o valor genético dos reprodutores para produção de lei-te por meio da avaliação das filhas desses animais. Um dos objetivos é identificar os indivíduos capazes de transmitir boas características aos seus descendentes, promoven-do assim o melhoramento genéti-co do rebanho. Após a seleção dos reprodutores, o sêmen é coletado dos animais que participarão do 13º grupo do Teste de Progênie. Pos-teriormente, o material genético

será distribuído gratuitamente para as propriedades cadastradas na As-sociação Brasileira dos Criadores de Girolando como “Rebanhos Colabora-dores” e utilizado para inseminar as fêmeas desses rebanhos. Técnicos da Girolando farão o acompanhamento do desempenho produtivo das filhas dos touros do Teste. Com base nesses dados, a Embrapa Gado de Leite faz a avaliação genética de cada animal e divulga os resultados no Sumário de Touros Girolando. O tempo de avalia-ção de cada grupo é de seis anos.

Abertas inscrições para 13º grupo do Teste de Progênie Girolando

M ais uma unidade da Associa-ção Brasileira dos Criado-res de Girolando foi aber-ta este ano para ampliar a

rede de atendimento aos criadores da raça em todo o país. No dia (02/03), o presidente em exercício da entidade, Fernando Brasileiro, inaugurou o Escri-tório Técnico Regional (ETR) da Giro-lando na cidade de Itaperuna (RJ). A solenidade contou com a presença de dezenas de criadores do Rio de Janei-ro e do Espírito Santo e de autorida-des regionais, entre eles: o secretário municipal de Agricultura, Décio José Zampier, o presidente da Cooperativa Agropecuária de Itaperuna (Capil), Mo-

acyr Vieira Seródio, o presidente do Sindicato Rural de Itaperuna, Carlos Alessandre Vieira Seródio, o presi-dente do Sindicato Rural de Muriaé, Manoel Carvalho, o presidente do Sindicato Rural de Porciúncula, Ítalo Balbo Lira, e o vice-presidente da Fe-deração de Agricultura e Pecuária do Espírito Santo, Rodrigo Monteiro. O ETR de Itaperuna vai aten-der criadores fluminenses e capixa-bas. Três técnicos farão o atendi-mento na região, que inclui registro genealógico dos animais e assistência técnica para seleção do rebanho. O Sudeste é a região brasileira com maior número de rebanhos Girolando,

raça responsável por 80% da produção de leite do país. Segundo Fernando Brasileiro, a instalação de uma unida-de da Girolando na região foi viabiliza-da graças à parceria com a Capil e ao apoio do Sindicato Rural de Itaperuna e da Federação de Agricultura, Pecuá-ria e Pesca do Estado do Rio de Janei-ro. Ainda neste mês de março, a associação fará a inauguração de mais um escritório.Será a unidade de Ja-careí (SP). Outros escritórios serão inaugurados também em Goiás e Reci-fe. Com isso, a Girolando passará a ter cinco ETRs, além da sede em Uberaba (MG).

Girolando inaugura escritório no Rio de Janeiro

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Ano I - nº 03 - Março 2011Especial FestLeite Tropical - O grande festival do Girolando e Gir Leiteiro

Caderno Especial da raça gir publicado pela Revista Interural e Portal Girbrsil

Girgoiás e Embrapa Gado de Leite vão realizar Moet do Gir em Goiás

ABCZ executará Prova de Produção de Leite a Pasto em parceria com a Girgoiás

C.A. EXCEÇÃO TE foi o destaquesno Gir Leiteiro

C.A. EXCECAO TEC.A.PALADINO IN x CA QUARTINHA

7.415 Kg em 365 diasna primeira Lactação

FestLeite Tropical

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Lcaderno

InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Alta

S Ê M E N S E X A D O

Alta

S Ê M E N S E X A D O

O Sêmen Sexado Alta

Alta

S Ê M E N S E X A D O

Alta

S Ê M E N S E X A D O

com o 511 é assim...

ACELERANDO AO MÁXIMO A PRODUÇÃO DE FÊMEAS

Guardião

Lácteo

Major

Nobre

Vaidoso

Vale Ouro

Paxá Hábil

Paxá Hábil

Espantoso

Everest

Benfeitor Cal

Caju Brasília

Touro PTA LeiteMãePai

149,70

173,80

256,20

338,10

579,80

359,70

Umidade Cal

Umidade Cal

Paquera

Senxém

Rocar Induzia

Nata Silvania

Touros Provados

Apache Cal

Apollo Cal

Astro

Casper

Destaque

Dialogo

Dom

Espelho

Estanho

Fargo

Gabinete

Hargo

Jutai

Kalika

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

2011 começa acelerado do gir leiteiro nacional. Os meses de feve-reiro e março foram marcados por grandes remates nacionais. Primeiro foi o grande leilão de gir e girolando da Tropical Genética, em Uberlândia, e em março foi a vez de Fábio André, da Estância Royal, em Hidrolândia (GO) liquidar o seu plantel. Fábio pendurou as chuteiras e encerra sua história na raça neste ano.

Segundo Luiz Ronaldo, em entrevista ao portal Girbrasil, o mercado de gir em 2011 será aquecido. Segundo ele, “deixamos de engatinhar e começos a andar com dificuldades”, ou seja, o gir tem muito que crescer ainda. Luiz Ronaldo está confiante de que a raça ainda atrairá muitos criadores e inves-tidores.

A partir de março também começam as principais exposições pelo país. No final do mês teremos as exposições de Avaré, em São Paulo, e em Vitório da Conquista, na Bahia. Girbrasil e Interural estarão em Avaré fazendo a grande cobertura da exposição e do torneio leiteiro.

A expectativa dos criadores continua sendo a Expozebu, no começo do mês de maio, em Uberaba (MG). Novamente teremos recordes na participação de animais no torneio leiteiro e mais de 1.000 animais da raça gir dentro parque Fernando Costa para exposição e Leilões. Mais uma demonstração do interes-se do criador pela raça.

Caso RadarUm dos grandes problemas do gir nacional foi o fato de aparecer no mercado sêmen falsificado do touro Radar dos Poções. Mas o governo federal entrou na “parada” e já disse qual é o perfil genético verdadeiro do touro e agora é só comparar. Quem não for filho do Radar, terá que encontrar o verdadeiro pai para obter o registro definitivo. Isso já está resolvido e os criadores estão regularizando seus animais. Agora cabe à polícia descobrir quem falsificou e distribuiu o sêmen falso. Essa resposta o criador brasileiro ainda quer ver.

NovidadeA grande novidade do gir nacional, motivo de reportagem nesta edição, é a criação do Núcleo Moet de gir no Estado de Goiás. Além do Moet, os goianos

Editorial

também realizam o teste de progênie e vão realizar em parceria com a ABCZ a Prova de Produção de Leite a Pasto, uma reivindicação antiga dos criadores brasileiros. A implantação desses dois novos projetos em Goiás mostra claramente que os criadores daquele estado são agressivos no quesito melhoramento gené-tico e vão constituir o mais completo progra-ma de melhoramento de gado bovino do Brasil, pois conseguiram atrair as parcerias das mais importantes organizações publicas, privadas e de ensino do país, como Embrapa Gado de Lei-te, ABCZ, UFG (Universidade Federal de Goi-ás), Uniube (Universidade de Uberaba), Sebrae – GO e Pólo Genético de Uberaba.

Rosimar SilvaEditor do Caderno Girbrasil

Mercado do gir promete continuar aquecido em 2011Direção geral

Mário knichalla [email protected]

Rosimar [email protected]

Editor e Jornalista responsávelRosimar Silva

RevisãoAline Defensor

Diagramação Studio C | Diagramação

Consultoras de VendaDaiane [email protected](34) 9966-5635

Lydiane [email protected](34) 9967-9308

Fotógrafos ColaboradoresClécio Duarte / Francisco César

Sugestões e Anuncios:InteRural Uberlândia - MGRua Rafael Marino Neto, nº 600Bairro Karaíba, Ubershopping, loja 56 [email protected](34) 3210-4050www.interural.com

Portal Girbrasil Goiânia - GO (62) 8415-3211 / (62) [email protected]

O Caderno Girbrasil é uma publicação mensal, publicado pela Revista InteRural e o Portal Girbrasil. Todos os anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus autores. É estritamente proibida a reprodução parcial ou total sem autorização de seus autores.

Expediente

Alta

S Ê M E N S E X A D O

Alta

S Ê M E N S E X A D O

O Sêmen Sexado Alta

Alta

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Alta

S Ê M E N S E X A D O

com o 511 é assim...

ACELERANDO AO MÁXIMO A PRODUÇÃO DE FÊMEAS

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Paxá Hábil

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Umidade Cal

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Senxém

Rocar Induzia

Nata Silvania

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Estanho

Fargo

Gabinete

Hargo

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Touro LactaçãoMãePai

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S egundo Rosimar Silva, presidente da Girgoiás, “o Moet do gir em Goiás será mais uma ação den-tro do nosso grande projeto de

melhoramento genético da raça no es-tado”. Goiânia (GO) – Girgoiás, Embra-pa e Abcz acertam a criação do “pro-grama de avaliação genética de touros jovens pelos desempenhos de irmãs em esquema MOET e incremento do teste de progênie da raça Gir no estado de Goiás”. O projeto técnico foi apresen-tando à Girgoiás dia 4 de fevereiro, durante reunião da entidade pelo pes-quisar da Embrapa Gado Leite, Rui Ver-neque, acompanhado pelo Chefe Geral daquela unidade em Juiz de Fora (MG), Duarte Vilela. Além da Embrapa, participa-ram da reunião com a diretoria da Gir-goiás Carlos Henrique Cavalarri, Supe-rintendente Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, e Gleida Marques, chefe do escritório da ABCZ em Goiânia. Segundo Rosimar Silva, presi-dente da Girgoiás, “nossa intenção é criar em Goiás o mais completo progra-ma de melhoramento genético da raça, incluindo o teste de progênie, o núcleo Moet e a Prova de Produção de Leite a Pasto”. Para garantir o apoio a susten-tabilidade dos projetos da Girgoiás, a entidade buscou o apoio de importan-tes organizações de pesquisa, ensino e gestão no país, além de empresas priva-das. Rosimar informa que “a Girgoiás já tem o apoio da Embrapa Gado de Leite, da ABCZ, do Polo Genético (em Ubera-ba), do Sebrae de Goiás, da UFG – Uni-versidade Federal de Goiás, da Uniub – Universidade de Uberaba, e da FAZU – Faculdades Associadas de Uberaba, do governo de Goiás, da Emater-GO e do Governo Federal.

Núcleo Moet Segundo Rui Verneque, o pro-grama de avaliação de genética de tou-ros jovens pelos desempenhos de suas irmãs em um núcleo MOET e teste de progênie no estado de Goiás, terá, anu-almente, oito touros e seis matrizes de criadores associados à Girgoiás para a composição das baterias de avaliações genéticas. Segundo o delineamento do programa, feito pela Embrapa, “cada touro será acasalado com 4 matrizes e cada uma será acasalada com 2 touros, compondo um total de 32 famílias de ir-

mãos completos”. Segundo Rui, “para cada aca-salamento o objetivo é a obtenção de aproximadamente 6 produtos, sendo esperados 4 produtos do sexo feminino e 2 do sexo masculino”. As fêmeas do Moet serão avaliadas até o final da sua primeira lactação. Segundo o esquema formata-do pela Embrapa, “a cada ano serão obtidos aproximadamente 192 pro-dutos, sendo 128 fêmeas. As fêmeas devem permanecer no rebanho até o final de suas primeiras lactações, o que deve ocorrer antes dos 5 anos de idade. Assim, seriam aproximadamen-te 640 fêmeas participando simulta-neamente, se forem incluídas todas as idades desde o nascimento até o final da primeira lactação de cada uma”. Essas 128 fêmeas serão dividi-das em 16 lotes a serem distribuídos em até 16 rebanhos colaboradores. Desta forma, “o dono de uma doadora fica-rá responsável pela criação de um lote de produtos composto por oito fêmeas e dois machos. As fêmeas serão todas filhas de reprodutores e doadoras dife-rentes, sendo identificadas por códigos até o encerramento das lactações na bateria. Os machos serão aqueles pro-venientes das famílias formadas pelas doadoras da propriedade”, diz Rui. Dessa forma, cada lote con-terá uma filha de cada um dos oito touros, sendo esses produtos filhas de oito matrizes diferentes. Este esquema evitará confundimentos entre os efei-tos de rebanho e de touro ou de matriz (genéticos), pois haverá um balancea-

mento da distribuição genética nos re-banhos. Segundo Rui, “com a evolução do programa, cada rebanho colaborador que participe de forma contínua abriga-rá aproximadamente 40 fêmeas simul-taneamente, sendo oito bezerras de até um ano de idade, oito bezeras entre um e dois anos de idade, oito entre dois e três anos, oito entre três e quatro anos e oito entre quatro e cinco anos de ida-de”.

Avaliações genéticas dos pro-dutos e dos touros pais das

famílias MOET Os produtos machos serão avaliados pelos desempenhos de suas quatro irmãs completas e de suas 16 meio-irmãs paternas ou maternas. Com o objetivo de melhoria das acurácias no processo de avaliação genética e estimativa dos valores genéticos des-ses produtos, os parentescos genéticos moleculares entre os tourinhos e suas colaterais avaliadas serão considera-dos no modelo estatístico. Serão ainda consideradas as informações de regis-tros zootécnicos de ancestrais e seus respectivos níveis de parentesco com os animais em avaliação, obtidos por informações de pedigree, por meio do uso de um modelo animal que levará em conta ainda os efeitos fixos de fazenda, estação de parto e idade dos animais ao parto. Segundo Rui Verneque, “no conceito tradicional dos núcloes Moet, os valores genéticos resultantes das avaliações se referem às famílias, sem

Girgoiás e Embrapa Gado de Leite vão realizar Moet do Gir em Goiás

Reunião da Girgoiás com a Embrapa Gado de Leite foi dia 4 de fevereiro de 2011, na seda da Girgoiás, em Goiânia

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P rojeto nesse sentido foi ela-borado pela ABCZ juntamente com a Embrapa Gado de Leite e a provo será executada numa

área da Embrapa Arroz e Feijão, nos ar-redores de Goiânia Goiânia (GO) – A prova será praticamente a mesma que já foi exe-cutada pela ABCZ em Uberaba, “fare-mos apenas alguns ajustes”, informa Carlos Henrique Cavallari Machado, superintendente adjunto de melhora-mento genético da ABCZ e um dos ide-alizadores da prova.

Carlos Henrique informa que “já informamos à diretoria da ABCZ e está tudo resolvido e aprovado, vamos fazer a prova de leite em Goiás em parceria com a Girgoiás e o apoio da Embrapa Gado de Leite”. Segundo Emílio Maia, ex-pre-sidente da Girgoiás e ex-pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, “os três projetos da Girgoiás transformará o programa de melhoramento numa ação bastante completa, pois os ani-mais melhor avaliados na prova de produção de leite a pasto serão can-

didatas a doadoras no núcleo Moet e os tourinhos provados no Moet vão para o teste de progênie com maior confiabili-dade”. Segundo Rosimar Silva, “a Gir-goiás trabalha com o objetivo de colo-car em ação o mais completo programa de melhoramento genético de bovinos do Brasil, cada projeto terá uma papel importante para que nossos ganhos ge-néticos sejam acelerados, pois esses três projetos juntos e articulados será a vanguarda do melhoramento genéti-co no Brasil”, finaliza.

ABCZ executará Prova de Produção de Leite a Pasto em parceria com a Girgoiás

possibilidade de diferenciação entre os produtos machos de uma mesma famí-lia. Uma vantagem do uso dos parentes-cos moleculares está na possibilidade de obtenção de valores genéticos indi-vidualizados para os animais nas famí-lias, pois os coeficientes de parentesco podem variar entre pares de irmãos ou meio-irmãos observados devido à distri-buição aleatória dos genes na formação dos gametas”.

Teste de Progênie Cada touro pai de família MOET terá 16 filhas avaliadas, sendo que estas serão filhas de quatro doadoras dife-rentes e serão criadas em fazendas di-versas. “Essa estrutura permitirá que o programa MOET sirva simultaneamente como teste de progênie para esses tou-ros, contribuindo de forma significativa para a acurácia das avaliações genéticas desses animais”. Como resultado final das ava-liações serão obtidos os valores gené-ticos dos touros pais das famílias pelos registros de produção de 16 progênies, das vacas doadoras pelos registros de produção de oito progênies, dos produ-tos machos pelos registros de produção de quatro irmãs completas e 16 meio-

-irmãs, e dos produtos fêmeas pelos registros de produção próprio, de três irmãs completas e de 16 meio-irmãs. As acurácias das avaliações dependerão das informações citadas e serão acres-cidas de acordo com as informações de registros de produção de ancestrais.

Identificação de linhagens alternativas

Animais provenientes de linha-gens alternativas serão identificados por meio de marcadores de DNA (SNPs) com o objetivo de fortalecer possíveis linha-gens geneticamente distantes, porém com bom potencial produtivo, e com isso controlar o aumento da endogamia na população.

Gestão Caberá a Girgoiás a gestão de todo processo, incluindo acompanha-mento dos rebanhos participantes, co-leta de amostras de DNA e envio dos registros zootécnicos para a Embrapa e o gerenciamento das inscrições dos animais, machos e fêmeas, candidatos a participação no programa. Caberá a Embrapa Gado de Lei-te a orientação técnica aos gestores do programa; a escolha dos animais que

participarão do programa de avaliação, em discussão com a Girgoiás e a reali-zação das análises estatísticas para es-timação dos valores genéticos dos ani-mais envolvidos;

Os mestres Os pesquisadores responsáveis pelo projeto e pela execução do Moet do Gir de Goiás são Beatriz Cordenonsi Lopes, pesquisadora da Epamig e che-fe do Pólo Genético de Uberaba; João Cláudio do Carmo Panetto, pesquisa-dor da Embrapa Gado de Leite; João Henrique Moreira Viana, pesquisador da Embrapa Gado de Leite; Luiz Sérgio Almeida Camargo, pesquisador da Em-brapa Gado de leite; Marcos Brandão Dias Ferreira, pesquisador da Epamig e Uniub; Marcos Vinícius G. Barbosa da Silva, pesquisador da Embrapa Gado de Leite; Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto, pesquisadora da Embrapa Gado de Leite; Ricardo Alamino Figueiredo, pesquisador da Embrapa Biotecnolo-gia (Cenargen); Rui da Silva Verneque, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Wagner Antônio Arbex, pesquisador da Embrapa Gado de Leite.

Duarte Vilela, chefe Geral da Embrapa Gado de Leite; Carlos Henrique Cavalarri, Superintendente adjunto de Melhora-mento Genético da ABCZ; Rosimar Silva, presidente da Girgoi-ás; Rui Verneque, pesquisador da Embrapa e Gleida Marques, ABCZ de Goiânia

João Cláudio do Carmo Panetto e Marcos Brandão Dias Ferrei-ra, pesquisadores envolvidos no projeto de Goiás

Rosimar Silva e Margot Riamann, presidente e vice-presidente da Gigoiás respectivamente, recebem o apoio de Duarte Vile-la, da Embrapa Gado de Leite

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Empresário de Uberlândia é o maior comprador da Feira de Animais do

FESTLEITE TROPICALO FestLeite Tropical foi realiza-

do nos 18,19 e 20 de fevereiro. A organização foi da Tropical

Genética, empresa de biotecnologia e desenvolvimento de genética lei-teira. A feira de animais, modalida-de de venda, foi um dos diferenciais do evento. A exposição proporcionou aos compradores mais comodidade para avaliar com critério, a quali-dade dos animais. “ Com essa opção deixamos o comprador mais vontade, fora da pressão de compra dos lei-lões, onde a decisão pelo lote tem que ser rápida” Destaca Joaquim Lima- Diretor da Tropical Genética E foi através do shopping, que o Em-presário e Produtor Rural Antoneli Batista Almeida, fez a maioria de suas compras durante o FestLeite. Com a assessoria técnica de Adeli-no José Pereira”Braquiara”, Antoneli adquiriu 32 bezerras, 01 touro e 50% da Doadora Gir Leiteiro Exceção. Com essa quantidade de animais, An-toneli se transformou no comprador destaque, tanto em números de ani-mais e, também em valor. Só para exemplificar a Doadora Exceção vale R$ 101.000,00 reais. O investimento no animal foi de 50%. Exceção é uma das principais Doadoras do banco da Tropical Genética. Os produtos dela, tem procura de investidores de todo país. De acordo com Antoneli a opção pelo animal, faz do projeto de inves-timento na raça Gir Leiteiro, que ele está desenvolvendo em sua fazenda. “ Para fazer uma gado de qualidade é necessário possuir Doadoras top de linha”. Destaca Antoneli.A Doadora Exceção vai permanecer nas fazendas da Tropical Genética.Antoneli Batista Almeida, é proprie-tário da fazenda Ouro branco, mu-nicípio de Abadia dos Dourados-MG. São aproximadamente 250 hectares,

Antoneli Batista Almeida adquiriu 50% da Exceção Doadora da raça Gir Leiteiro

com predominância para pecuária de leite e corte. O investidor divide o tempo entre as atividades da fazen-da, com a uma empresa de equipa-mentos da área de construção civil em Uberlândia. “ Tenho uma empre-sa na cidade, mas sempre tive voca-ção para as atividades rurais”. DisseDe acordo com Antoneli Batista Al-meida, o FestLeite Tropical, foi um evento sensacional. A organização foi perfeita. Está de parabéns os direto-res da Tropical Genética Milton Neto, Milton Júnior, Joaquim Lima e Vicen-te Nogueira e também o coordenador Braquiara.

Tenho uma empresa na cidade, mas sempre tive vocação para as atividades ruraisAntoneli Batista Almeida

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FestLeite Tropical consolida Tropical Genética como referência na criação de Gir Leiteiro

Empresa é a maior produtora de Leite Gir do Brasil

Quem compareceu ao parque de exposições de Uberlândia, nos dias 18,19 e 20 de feve-

reiro, teve a grande oportunidade de comprovar em loco o trabalho sério e competente da Tropical Genética. O evento ofereceu o que há de mais avançado em termos de genética bo-vina leiteira do país. O FestLeite Tro-pical proporcionou a Tropical Gené-tica apresentar sua experiência em biotecnologia de reprodução bovina

e a produção de animais Gir Leiteiro e Girolando com alto valor genético e que fazem parte da identidade da empresa.A Tropical Genética se diferencia em sua atuação por fortalecer a genéti-ca de alto nível das raças por meio de um banco genético de excelentes doadoras. A raça Gir Leiteiro já ul-trapassa 20 anos de seleção “ Desde que nossa Empresa se propôs a entrar nesse segmento, tínhamos a convic-ção de que para conquistar os ob-jetivos, seriam necessários empenho ,dedicação e sobre tudo perseveran-ça.Podemos avançar muito mais no agronegócio. O leite, por exemplo, é um setor no qual faz parte per-manente de nossas metas” Destaca Milton NetoSempre utilizando a mais alta tecno-

logia do mercado e garantindo ser-viços diferenciados, a Tropical Ge-nética alcança os excelentes índices reprodutivos comprovados pelos re-sultados oferecidos aos seus clientes. Atualmente, em controle oficial rea-lizado pela ABCZ, a Tropical Genética ocupa a posição de maior produtora de leite de Gir leiteiro do Brasil. Nos últimos controles, foram produzidos em média mais 1.400 litros de leite/dia, com produtividade de aproxima-damente 16 litros por vaca/dia.Um dos destaques do FestLeite Tropi-cal foi a Doadora Exceção. O Animal teve 50%( R$ 51.000,00) vendido, durante o shopping. O Percentual foi adquirido pelo produtor rural Anto-neli Baptista Almeida, Fazenda Ouro Branco, município de Abadia dos Dourados-MG

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69InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Outro destaque do FestLeite, foi o touro Imperador MAMJ 345. Primeiro touro Gir Leiteiro de Propriedade da Tropical Genética que foi para Cen-tral. Possui grande valor genético e muita confiança da Tropical. Filho de C.A. Sansão, líder absoluto do Gir Leiteiro e Atração MAMJ, doadora da Tropical com excelente úbere, estru-tura corporal e beleza racial. Com produção comprovada pois é mãe de touro Grande Campeão de Pista, vaca Grande campeã de pista e vaca Grande Campeã de torneio Leiteiro.

Touro Imperador foi destaque

A empresa também possui uma Cen-tral de receptoras com mais de 2 mil animais rigorosamente selecionados. Essa estrutura está preparada para oferecer todo suporte interno neces-sário nas técnicas de Fertilização in vitro (FIV) e Transferência de Embri-ões (TE), como também para levar até o cliente toda a qualidade dos serviços e segurança nos processos reprodutivos. “Queremos aumentar a eficiência da pecuária para atin-girmos maiores índices de produti-vidade. E para isso são necessários investimentos em tecnologia ou equi-pamentos de última geração. Situar a pecuária leiteira nacional é uma de nossas propostas neste primeiro FestLeite Tropical”, destaca Vicente Nogueira.

Bela (ACFG 242) – Grande Campeã Torneio Leiteiro Nacional e Brasília 2008. Lactação: 12.686 kg / 365 d Fabuloso de Bras. x FB Ondina

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70 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Praticar marketing é mui-to mais do que gerar ideias criativas ou produtos com promessas revolucionárias. É

preciso planejamento, técnica e tra-balho a partir de uma visão global do negócio. Uma das funções do marke-ting é articular um meio de abordar os mercados, a fim de atender suas necessidades e concretizar as pro-messas feitas pela empresa a seus consumidores. Para tanto não basta simplesmente entregar um produto: é preciso fornecer valor ao mercado, com a condição de gerar lucro para empresa. O valor agregado é a per-cepção que o consumidor tem de um produto ou serviço que atenda suas necessidades considerando o custo X benefício em comparação com os produtos da concorrência. É atributo de qualidade (não tangível) somado a um bem (produto ou serviço), um di-ferencial que na percepção do clien-te justifica sua escolha entre os de-mais produtos ofertados no mercado. Por exemplo, você sabe ex-plicar a diferença entre um óculos sem marca e um óculos da grife Vo-gue? Um custa R$ 50 e o outro custa R$ 1.000. Como pode existir uma di-ferença de preço tão grande para um produto fundamentalmente tão simi-lar? No óculos sem marca você está comprando o óculos. Já no segundo óculos, você não está comprando algo para proteger seus olhos do sol ape-nas. Você está pagando para poder ter o prazer de chegar e suas amigas pularem na sua volta querendo ver o novo modelo. Um símbolo de status social. A estratégia é focar nos be-nefícios que o produto pode trazer e não no que o produto pode ou não fa-zer (características). Não faça mais o tradicional discurso de vendas “Com-pre nosso produto porque ele faz isso e aquilo”, troque por algo com foco no que é importante para o cliente, como “Imagine você não ter que se preocupar com isso e ainda ganhar aquilo?”.

O mundo mudou e com to-dos os meios que o consumidor tem ao seu alcance hoje, principalmen-te a internet, ele já pode fazer uma pesquisa de produtos para escolher o que vai comprar. Ele tem acesso a todas as características, qualidade e preço de cada produto ou servi-ço. Ele já não precisa que você ten-te convencê-lo da compra. Ele pode decidir-se sozinho. Então, o que sua empresa realmente agrega de valor ao seu produto ou serviço para que o consumidor decida pela sua empresa e não pelo concorrente? Focar-se no cliente e agregar valor ao produto não é simplesmente criar um programa de fidelidade ou algo parecido, é estar diretamente ligado a ele, conhecendo suas reais necessidades e com isso oferecer um produto adequado, é fornecer-lhe informações, ajuda ou consultoria sem custo algum e estar à disposição sempre para solucionar uma dúvida ou problema que venha a ter. Seu produto pode ser tecni-camente superior ao da concorrên-cia, ou sua entrega é a mais rápida do mercado, pergunte-se sempre: será que isso realmente importa ao meu consumidor? Ele quer pagar por isso? Um exemplo é a empresa Procter&Gamble, multinacional de produtos de higiene e limpeza, que ouviu as reclamações de seus clientes e percebeu que podia entregar mais valor a eles através de simples alte-rações. Atendendo a pedidos, a em-presa mudou o tamanho das emba-lagens da pomada Hipoglós, um dos carros-chefe de vendas. Além disso, em vez do tubo de metal, criou mais uma opção: o tubo de plástico. A multinacional, que recebe mais de 20 mil ligações por dia de seus clientes, considera as reclamações como uma contribuição, uma forma de melhorar o seu produto/serviço. As empresas que não soube-rem ‘ouvir’ o cliente, além de correr o risco de perdê-lo, podem vê-lo in-fluenciar negativamente uma grande rede de contatos. Já os clientes satis-

feitos e dispostos a retornar e a pagar pelos produtos ou serviços oferecidos é o maior ativo que uma empresa pode possuir. Em virtude da dificuldade de avaliar o valor de um determinado produto ou serviço, mesmo após o seu uso, os compradores utilizam-se de alguns indicadores como propa-ganda, valor da marca, embalagem, atendimento e outros benefícios. De acordo com Churchill & Peter (2000), o marketing voltado para o valor deve se apoiar em seis princípios, descritos a seguir:

- Concentrar-se em iniciativas que criam e fornecem concretamente va-lor ao cliente;

- Oferecer aos clientes um valor su-perior em relação aos concorrentes;

- Estar atento, e se necessário, mu-dar o ambiente competitivo para au-mentar as chances de sucesso;

- Utilizar equipes dinâmicas para me-lhorar a eficiência e a eficácia das atividades;

- Melhorar continuamente o planeja-mento, a implementação e o contro-le das atividades;

- Levar em consideração os impac-tos das atividades sobre os diversos stakeholders.

Outras estratégias que a em-presa deve empreender para avaliar o valor percebido pelos seus clientes, como forma de contribuir para a sua competitividade são: selecionar os clientes a serem conquistados, fide-lizados e avaliados; averiguar o que esses clientes priorizam e valorizam; analisar os resultados (lucratividade) obtidos; propor soluções para melho-rar o valor entregue; e fazer o cons-tante monitoramento do mercado.

Fica a pergunta: qual o real valor que sua empresa está agre-gando ao seu produto?

NEG

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Agregando valor ao produtoMariana Paganoti – marketing e vendas AgriPoint

Raquel Maria Cury Rodrigues – analista de mercado do FarmPoint

Page 69: Revista InteRural Marco 2011

AMBIENTALÁREAS DE ATUAÇÃO

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São Paulo � Brasília � Rio de Janeiro � UberlândiaSão Paulo � Brasília � Rio de Janeiro � Uberlândia

Oque faz os contratos agrá-rios se diferenciarem dos demais tipos de contratos? Estes contratos, disciplinados

pelo Decreto 59.566/1966, podem ser definidos como o acordo de vontades que tem por objeto a cessão do uso ou posse temporária de imóvel rural com o escopo de nele se exercer atividade agrícola, pecuária ou agroindustrial. No entanto, o que se nota de diferen-te são as inúmeras variáveis para um retorno econômico satisfatório, uma vez que o fator natureza e clima são imprescindíveis. Nesse sentido, seu formato se torna diferenciado, em es-pecial, no tocante às causas de extin-ção contratual e, consequentemente, às penalidades aplicadas em caso de rescisão. Tanto para o contrato de ar-rendamento, quanto para o contra-to de parceria, as causas de extinção são as mesmas, quais sejam: (i) tér-mino do prazo do contrato ou de sua renovação; (ii) exercício do direito de retomada do imóvel, por parte do ar-rendador ou parceiro outorgante, para exploração da gleba por si mesmo ou por seus descendentes; (iii) aquisi-ção da gleba objeto do contrato pelo arrendatário ou parceiro outorgado; (iv) término do contrato por comum acordo entre as partes; (v) resolução ou extinção do direito do arrendador ou parceiro outorgante dispor do imó-vel rural; (vi) motivo de força maior que impossibilite a execução do con-trato; (vii) perecimento ou desapare-cimento do imóvel rural; (viii) desa-propriação parcial ou total do imóvel rural; (ix) morte do arrendatário ou parceiro outorgado, se pessoa física; ou (x) sentença judicial irrecorrível que assim determine e qualquer outra causa prevista em lei. O término do prazo estabele-

cido no contrato é a forma ordinária de rescisão de qualquer espécie de con-trato, visto que neste caso as expec-tativas das partes verificadas no mo-mento da celebração do negócio são exauridas. No entanto, em se tratando de contratos agrários, a fim de atender a finalidade social inerente à explora-ção da propriedade rural, independen-temente de se tratar de negócio por prazo determinado ou indeterminado, o contrato somente poderá ser extinto após a conclusão de eventuais colhei-tas pendentes. Ademais, a legislação perti-nente também estabelece um prazo mínimo de vigência para estes contra-tos, que é de 3 (três) anos, podendo, no entanto, ser estendido em caso de determinados tipos de atividade rural, como a exploração florestal, que im-plica a adoção de um prazo mínimo de 7 (sete) anos. A morte do parceiro outorgado ou arrendador do imóvel nem sempre dará ensejo ao término do contrato agrícola. Quando se trata de morte do chefe de família que figurava como parte no contrato, havendo outra pes-soa pertencente ao mesmo núcleo fa-miliar capaz de prosseguir com a exe-cução do contrato, este não deverá ser extinto.Nota-se que as hipóteses de rescisão dos contratos agrários assemelham-se em grande parte com a regulamenta-ção acerca dos contratos de locação. Como ocorre em tais contratos, reque-re-se a manifestação do interessado, ou de ambas as partes para se insti-tuir o término da relação contratual. Caso um dos interessados não esteja de acordo com o outro ante a extinção do contrato, ou até mesmo na hipó-tese em que uma das partes venha a infringir alguma disposição contratual, aquela que deseja extinguir o contrato

poderá se valer dos seguintes recursos para tanto: ação de despejo ou ação de indenização. No caso da ação de despejo, conforme determina o artigo 32 do De-creto 59.566/1966, somente é permi-tido o despejo em razão do término do prazo contratual ou de sua renovação, bem como nas hipóteses de inobser-vância das obrigações legais ou con-tratuais pelo arrendatário ou parceiro outorgado. Já a ação de indenização, que tem a finalidade de pleitear a repa-ração de danos sofridos pelo autor da ação, poderá ser ajuizada para fins de requerer o reembolso dos valores des-pendidos na realização de benfeitorias necessárias e úteis no imóvel rural, uma vez que é garantido em lei o di-reito à indenização em relação à tais melhoramentos realizados durante a posse e uso temporário da terra pelo arrendatário ou parceiro, por ocasião da conclusão da relação jurídica. Por fim, acerca do término dos contratos agrários, vale ressaltar que nas hipóteses em que fora estabeleci-da a incidência de multa em razão de descumprimento contratual, uma vez que os contratos agrários possuem ob-jetos dependentes dos recursos natu-rais e climáticos, tais multas somente deverão ser aplicadas quando a quebra contratual não decorrer de motivo de força maior, que impeça a adequada execução do contato, sendo que em se tratando de contratos agrários, motivo de força maior compreende os fenô-menos naturais, como raios, terremo-tos, inundações, entre outros, que em muitas vezes comprometem demasia-damente o exercício da atividade ru-ral.

(Para maiores informações, contate Fialdini Advogados

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EXTINÇÃO DOS CONTRATOS AGRÁRIOS

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

O 17º Encontro Ma Shou Tao Agrícola, que aconteceu em fevereriro, na Fazenda Boa Fé, município de Conquista

(MG), rendeu elogios expressivos dos participantes à organização do evento. Cerca de 2500 pessoas prestigiaram as 12 palestras simultâneas que acontece-ram durante o encontro, alcançando a expectativa dos organizadores, e pude-ram avaliar positivamente o conteúdo dos temas, principalmente no que se refere ao manejo racional das lavouras. Sustentabilidade é a palavra de ordem para a agricultura brasileira, mas, para que ela seja alcançada, se-gundo o diretor executivo do Grupo Boa Fé - Ma Shou Tao, Jônadan Ma, é preci-so acesso à informação. “Conseguimos alcançar nosso objetivo colocando o produtor diante de grandes pesquisa-dores e do que há de mais avançado em termos de máquinas, implementos e produtos agrícolas. É preciso que o produtor fique atento a essas tecno-logias e saiba aproveitar ao máximo a informação para que ele possa avaliar com sabedoria como investir de forma acertada, com baixo custo e maior ren-tabilidade”, afirma. Jônadan esclarece que nem sempre é preciso gastar muito para se produzir mais. “A palavra tec-nologia assusta o produtor porque ele pensa que é preciso investir alto para obtê-la. O que queremos mostrar a ele é que, sabendo utilizar a tecnologia certa, ela gasta menos e lucra mais”, ressalta. Produtores, empresários e ex-positores tiveram ao seu alcance dis-cussões importantes, que convergiram para a questão do equilíbrio entre o potencial de investimento do produtor e sua real necessidade tecnológica na propriedade. A intenção do encontro foi colocar à disposição do produtor um leque de opções que lhe proporcionas-se a melhor escolha para aumentar a lucratividade de seu empreendimento, por isso grandes empresas focadas em biotecnologia e máquinas colocaram as novidades do mercado à disposição dos participantes. Aprovado pelos participantes e expositores, o próximo evento já está na agenda. “Tivemos uma oportunida-de ímpar aqui. Não é a primeira vez

que venho. Acho que essa iniciativa é muito válida porque nos dá condi-ção de trocar ideias e de acompanhar a evolução do nosso setor”, analisa o produtor Helder Devos, de Sacramento (MG). Para Luiz Zanatta, de São Joa-quim da Barra (SP), as tecnologias que

diminuem a perda de nitrogênio no fer-tilizante são muito úteis ao produtor. “Os assuntos variaram bastante e todas as palestras foram bem conduzidas, fa-cilitando o entendimento do produtor sobre questões técnicas como essa”, ressalta.

Sucesso de público no Ma Shou Tao Agrícola 2011

O 17º Encontro Ma Shou Tao Agrícola aconteceu nos dias 16 e 17 de fevereiro

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O fator predominante nas pa-lestras foi a necessidade de se aliar conhecimento ao manejo, para que o produtor não cometa erros que po-dem lhe custar muito caro. Os pales-trantes abordaram assuntos diversos, envolvendo sanidade, manejo de pra-gas, tratamento de sementes, entre outros, mas todos foram unânimes em enfatizar a necessidade de o produtor utilizar a natureza a seu favor. Um dos exemplos, citado em uma das pales-tras, mostrou uma plantação de café em campo limpo sendo tomada por pragas. Segundo o pesquisador e pro-fessor Jaime Maia dos Santos, da Unesp (Jaboticabal – SP), “é suicídio eliminar culturas que competem com as pragas só para deixar a plantação limpa”. O professor ainda destacou a importância de se utilizar sementes tratadas. “É a forma mais inteligente de evitar pre-juízos, porque a semente tratada está condicionada a ser mais resistente”, explica. Uma inovação de grande su-cesso no evento foram as Clínicas Tecnológicas. Nelas, o produtor teve acesso a uma consultoria personaliza-da, feita pelos próprios palestrantes e dentro do tema abordado na palestra, sobre dúvidas relacionadas ao manejo de sua propriedade. “Uma ideia muito boa essa. Foi uma chance para tirarmos dúvidas referentes a cada caso parti-cular”, diz o produtor João Bosco, de Catalão (SP). Opinião compartilhada por outro produtor, Eduardo Requi, de Aramina (SP). “As clínicas nos deram oportunidade de ter maior contato com os palestrantes”, afirma. O palestrante Ademir Calegari, do Instituto Agronô-mico do Paraná (IAPAR) resume bem o encontro Ma Shou Tao Agrícola 2011 em uma de suas falas: “Tecnologia não se restringe ao uso de química, e sim ao uso racional dos insumos. (...) Agricul-tura pobre não tem biodiversidade”. O evento contou ainda com mesa redonda que teve maciça partici-pação do público, além do total sucesso da 10ª Exposição de Tecnologia Agrícola Máquinas, Equipamentos, Empresas de insumos, produtos e serviços ligados ao agronegócio. Entre as 40 empresas que participaram do encontro estavam Agromen, Basf, Bayer Cropscience, Dow Agrosciences, Embrapa, Epamig, Fertigran, Ihara, Manah, Fundação Tri-ângulo de Pesquisa e Desenvolvimento, Penergetic, Pioneer Sementes e Syn-genta. Para saber mais sobre o evento, consulte www.mashoutao.com.br

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74 InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Durante os 03 dias do FestLeite Tropical, cerca de 1.600 pessoas passaram pelos pavilhões, onde

os animais estavam expostos para ven-da no sistema de shopping. O núme-ro de visitantes ficou acima da média prevista pela organização, o que só re-flete o sucesso do evento. O FestLeite foi organizado pela Tropical Genética, empresa de biotecnologia e desen-volvimento das atividades leiteiras, e reuniu em um só local 1011 produtos da mais alta qualidade das raças Gir Leiteiro e Girolando. O evento ganhou repercussão internacional e criadores de gado de leite e empresas ligadas ao setor de países vizinhos mandaram re-presentantes a Uberlândia. A expressi-va quantidade de genética ofertada em um só evento transformou o FestLeite Tropical no maior da América Latina. No shopping, foram comercializados 78 animais, chegando à soma de R$ 800.000,00 e mais 50% da Doadora Ex-ceção da raça Gir Leiteiro no valor de

Grandes negócios do FestLeite Tropical têm repercussão em todo o país

Evento ofertou o melhor da genética em Gir Leiteiro e Girolando

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75InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

R$ 51.000,00. O maior comprador no shopping foi o pecuarista Antoneli Ba-tista Almeida, proprietário da Fazenda Ouro Branco, município de Abadia dos Dourados-MG. O pecuarista Antoneli também foi comprador dos 50% da Do-adora C.A Exceção TE.Para o Diretor da Tropical Genética Milton Neto, a feira de animais foi um sucesso, levando em conta vários as-pectos, sobretudo o investimento em animais de qualidade. “O resultado fi-nanceiro foi muito bom, mas o maior retorno da empresa é ver a satisfação do cliente quando ele realiza um bom investimento”, disse Milton Neto.Na abertura oficial, que aconteceu no

auditório do CAMARU, 150 convidados estiveram presentes. No simpósio so-bre as perspectivas para o Mercado do Leite, Insumos e Genética, a presença de público também foi surpreenden-te. Cerca de 300 pessoas assistiram às 05 palestras. O Diretor da Tropical Genética Vicente Nogueira foi coorde-nador das palestras. “O seminário da primeira edição do FestLeite Tropical proporcionou aos participantes am-pliar os conhecimentos relacionados ao desenvolvimento da cadeia leiteira e à importância que a mesma representa como fonte produtora de alimento, ge-ração de emprego, renda, contribuição econômica e social. Fiquei extrema-

mente feliz com o grande interesse dos participantes, que lotaram o auditório instalado no parque do CAMARU”, co-mentou Vicente.Para o empresário Joaquim Lima, da Tropical Genética, o evento foi um grande sucesso e a constatação foi a grande participação de produtores no leilão, na feira, nas palestras e tam-bém na abertura oficial. “Recebemos no FestLeite importantes personali-dades, como os deputados federais Marcos Montes e Leonardo Vilela (atual secretário de meio ambiente de Goiás) e Luiz Humberto Carneiro, todos com ligação direta no agrone-gócio.

O Diretor da Tropical Genética, Vicen-te Nogueira, foi o coordenador das palestras do seminário, . As Perspec-tivas Para o Mercado de Leite,Insumos e Genética, durante o FestLeite. Vicente Nogueira também é presi-dente da Federação Pan-americana do Leite(FEPALE). Durante a palestra um dos pontos debatidos por Vicente Nogueira foi a importância da ativida-de leiteira, como fonte de renda e em emprego “Temos em mãos dados da Organização das Cooperativas Brasilei-ras (OCB) que apontam cerca de 1.340 milhão de propriedades leiteiras espa-lhadas em todo o país. É um número expressivo e de grande importância no aspecto econômico brasileiro. Se cada propriedade leiteira empregar 03 fun-cionários, temos aí mais de 04 milhões de empregos diretos no campo

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Para o grande Leilão Tropical que aconteceu no domingo, foram coloca-das 150 mesas com 04 cadeiras. Isso significa que o remate começou com 600 pessoas no recinto. Até o encerra-mento, por volta das 19h, outras 400 pessoas também marcaram presença. Desta forma, o FestLeite Tropical rece-beu cerca de 3050 participações. O remate teve um faturamento de R$ 1.992.00,000. O principal desta-que foi a doadora Castanhola, de R$ 245.600,00, que foi 50% vendida. A disputa pela compra do animal foi sen-sacional e, no final, levou a melhor o comprador Eurípedes José da Silva, do município de Paraopeba-MG . O animal é o mais valorizado do Brasil da raça Girolando.O Grupo Estância Bahia, do empresário Maurício Tonhá, foi um dos realizadores do Grande Leilão do FestLeite Tropical. A experiência em grandes eventos é a

Leilão registrarecorde nacional

Castanhola vale R$ 245.600,00

“Castanhola vai a Herdeiro de Brasília na Bandeja que era Doadora com lactação superior a 11.000 kg. É uma das prin-cipais Doadoras ¼ da Tropical Genética. Em sua primeira lactação, produziu 9.614,41 kg com um fantástico úbere e muita estrutura. Todas as suas filhas 5/8 tiveram lactação superior a 9.000 kg, e a mais nova contratação da Alta Ge-netics é um touro da Castanhola x Shottle”.

Castanhola Herdeiro MAMJ – 9575 Herdeiro de Brasília x Bandeja Bela Vista

Rendeira bate próprio recordRendeira Nica Millenium vale R$ 86 mil

PrêmiosMega Leite 2008 - Uberaba-MG Campeão Vaca 5 Anos Nacional Melhor Úbere Adulto 5/8 Nacional Reservada Grande Campeã Nacional

Expoagro 2008 - Franca-SP Melhor Úbere Adulto Campeã Vaca Adulta Grande Campeã 5/8

Girolando 5/8Nascimento: 05/12/2002Millenium da Boa Fé (3/4) x Nica da Boa Fé (1/2)

Durante o Fest Leite, a Rendeira Nica Millenium bateu o seu próprio record de vaca 5/8 mais valorizada do Brasil, sendo vendida pela Tropical Genética e pela Morada Corinthiana para o Sr. Gilberto Francisco Ramos (Americano) da Fazenda Gama

Trabalhar em um evento cujo objetivo era ofertar uma grande quantidade de genética requer muito esforço e dedicaçãoCássio Paiva | Leiloeiro

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Excessão vale R$ 102 milDoadora que foi do criatório do Sr. Joaquim José da Cos-ta Noronha possui alto valor genético e total confiança da Tropical Genética. Em sua linha alta, C.A. Paladino, touro provado nos sumários ABCZ e ABCGil e pai da recordista mundial em uma única pesagem em controle leiteiro oficial (+ de 52kg em um dia)Descrita de S. Humberto de proprie-dade do amigo Bi da Fazenda Café Velho. Na linha baixa trás C. A. Quartinha que ganhou prêmios em pista e chegou a produzir 37.857 kg de leite em torneio.

marca forte do grupo. Tanto é verdade que a Estância Bahia tem o nome gravado no Gui-ness Book (livro do recordes), por ser a lei-loeira a vender o maior número de animais em um só evento. A empresa também tem o expressivo número de comercialização de mais de 220 mil animais de 2010. Contar com a presença da Estância Bahia no Fes-tLeite foi um motivo de muita satisfação e a certeza de um trabalho repleto de qualida-de, disse Milton Neto, da Tropical Genética. Quem compareceu ao tatersal de leite do parque de exposições pôde notar o prestígio de Maurício Tonhá e sua equipe. A maioria dos presentes queria falar com os represen-tantes Estância Bahia. O responsável pela divisão de leilões da Estância Bahia, Valdeir Pereira “Gordinho”, disse que o evento de Uberlândia foi sensacional e que a empresa absorveu mais um grau de conhecimento por vender uma grande quantidade de genética bovina leiteira.De acordo com Cássio Paiva, um dos leiloei-ros e organizador do evento, participar do FestLeite Tropical foi, acima de tudo, um grande desafio. Trabalhar em um evento cujo objetivo era ofertar uma grande quan-tidade de genética requer muito esforço, responsabilidade e dedicação. Todos que estiveram envolvidos estão de parabéns. O resultado foi excelente. Compradores e ven-dedores fizeram bons negócios. No encerramento do FestLeite Tropical, o Diretor da Tropical Genética Milton Al-meida Magalhães Júnior ressaltou a impor-tância de todos os colaboradores na rea-lização do evento. “Foi uma experiência maravilhosa, tenho a certeza de que, a partir de agora, o setor da pecuária lei-teira brasileira terá um novo parâmetro sobre os conceitos de produzir e vender genética; e para o ano que vem podemos afirmar, com toda segurança, que o even-to também será um grande sucesso”, disse Milton Júnior.

50% da doadora Exceção foi comprada por R$ 51.000,00 pelo sr. Antonieli Batista Almeida

o evento de Uberlândia foi sensacional e que a empresa absorveu mais um grau de conhecimento por vender uma grande quantidade de genética bovina leiteiraValdeir Pereira | “Gordinho”Estância Bahia

A parceria que faz a diferença

Mais um

Durante o Fest Leite 2011, realizado pela Tropical Genética, a Castanhola foi uma das sensações do evento. 50% da doadora foi vendida ao Sr. Eurípedes José da Silva da Fazenda Uberaba em Paraobepa-MG por R$ 124.800, um valor recorde para animais da raça Girolando.

Qual será o próximo?

VACA GIROLANDOR$ 100.000,00Colônica Sansão OG

Girolanda 1/4Vendedor: Nelson Ariza

Comprador: Ma Shou Tao, Nova Terra e e Primícias

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Vendedor: Agrop. PalmaComprador: Demétrius Mesquita

da Fazenda Jacurutu

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Kênia Frank Dom NatoGirolando 5/8

Vendedor: José Dontato DiasComprador: Lenadro de Aguiar da

Fazenda Engenho

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Girolando 1/4Vendedor: Erik Cargonari

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Doadora Gir também foi destaque

Page 77: Revista InteRural Marco 2011

A parceria que faz a diferença

Mais um

Durante o Fest Leite 2011, realizado pela Tropical Genética, a Castanhola foi uma das sensações do evento. 50% da doadora foi vendida ao Sr. Eurípedes José da Silva da Fazenda Uberaba em Paraobepa-MG por R$ 124.800, um valor recorde para animais da raça Girolando.

Qual será o próximo?

VACA GIROLANDOR$ 100.000,00Colônica Sansão OG

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Page 78: Revista InteRural Marco 2011

Recorde nacional Girolando

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Page 79: Revista InteRural Marco 2011

Sr. Eurípedes José da Silva foi o comprador do animais mais valorizado da história do Girolandi

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HERDEIRO DE BRASILIA597,50 kg (ABZ/UNESP)

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BANDEJA BELA VISTALactação superior a 11.000 kg

Lactação 9.614,41 kg na 1ª lactação

Page 80: Revista InteRural Marco 2011

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Foi realizado em Tupaciguara-Mg, na fazenda Scala, o Dia de Campo” Ensaio de Competição de Milho. O

evento foi organizado pelo Técnico Agrí-cola Paulo Henrique Corrêa. Com a parti-cipação das empresas Sementes Agroce-res, Sementes Sempre, Dow AgroSciences, Biomatrix, Sementes Semeali, Brasmilho, Dekalb, Riber Sementes, Pioneer, Agromen Tecnologia e Syngenta, foram cultivados 33 parcelas de milho para avaliação de produ-tividade. Cada empresa tem 120 dias para fazer o acompanhamento de produção e apresentar dados técnicos de cada produto utilizado. O resultado do ensaio será divul-gado na próxima edição da InteRural. Para o produtor Edson Aparecido da Silva Cha-ves, o trabalho é de grande importância para o produtor rural, que passa a ter mais informações na hora de escolher o produ-tor certo para cultivar. O dia de campo, também proporcionar mais oportunidade de absorver conhecimentos. O produtor Leocádio do município de Tu-paciguara, também avalia como positivo a realização do dia de campo, para avalia-ção técnica da utilização de sementes de milho. “ Sempre que acontece um evento com essa finalidade, eu não deixo de par-ticipar, pois nós produtores somos carentes de informações. Aproveito para parabeni-zar a iniciativa dos organizadores”. Disse Leocádio.Pela segunda vez consecutiva o produtor Luiz Carlos Iamagut, abre as portas de sua fazenda para a realização do Dia de Cam-po. A fazenda scala,, fica há 5 km de Tupa-ciguara. O proprietário Luiz Carlos Iamagu-ti, sempre a companha as novidades que o mercado apresenta, “Eu procuro colaborar da melhor forma possível com os compa-nheiros, minha fazenda está a disposição para quem necessita de informações atu-alizadas. Para o organizador do evento Paulo Hen-rique Corrêa o Dia de Campo tem como finalidade de apresentar aos participantes as novas técnicas e produtos para o plantio de milho e conta com apoio fundamental das empresas parceiras.

Fazenda Scala de Tupaciguara realiza Dia de CampoEnsaio de competição de Milho leva conhecimento técnico a diversos agricultores

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

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I nformação técnica, aventura, di-versão e adrenalina em um dia inteiro de atividades off-road. Es-sas são algumas características do

GIRO FMC, um misto de rali de regula-ridade e dia de campo promovido pela FMC Agricultural Products e com patro-cínio da fabricante de máquinas agrí-colas Case IH Case IH, que aconteceu no último dia 27 de janeiro, em Minas Gerais e Goiás. Cerca de 200 empresá-rios rurais participaram da prova, que foi dividida em três trechos. Alguns largaram de Jataí e Uberlândia rumo a Caldas Novas. O evento, que já está em sua 3ª edição, teve início às 8h da manhã e foi encerrado com a cerimônia de premiação dos vencedores no final da tarde. Nessa etapa, foram arrecadadas cerca de 100 cestas básicas doadas pe-los participantes no ato da inscrição, que foram encaminhadas ao Núcleo Servos Maria de Nazaré, de Uberlân-dia.Cada prova é realizada em um dia de atividades, com percurso de cerca de 300 km e três paradas técnicas. A ideia, ao agregar esporte e treinamento, é promover a troca de conhecimento de maneira a ampliar o relacionamento com os clientes. “O GIRO FMC atinge cada vez mais adeptos pelo caráter descontraído com que foi elaborado. A proposta inicial da empresa era aproxi-mar-se de seus parceiros de negócios, buscando uma forma mais prática de demonstrar produtos consagrados no mercado, como Talstar. Mas o evento superou todas as expectativas ao pro-porcionar uma conexão emocional com os clientes”, aponta Márcia Terzian, Gerente de Marketing de Soja da FMC. Nas paradas técnicas, consultores da FMC apresentaram áreas tratadas com os inseticidas Talstar e Dipel, os herbicidas Aurora, Gamit e Boral, e o fungicida Emerald, além de tirar dúvi-das sobre as diversas possibilidades de aplicação dos produtos. Por conta do interesse dos empresários devido às dimensões que tomou o evento, a FMC contratou, des-de o ano passado, uma empresa espe-cializada no assunto para a realização das provas e investe de maneira cons-tante na segurança das provas. “Todas

Desafio off-roadGIRO FMC reúne empresários rurais de Uberlândia, Jataí e Caldas Novas

as etapas serão elaboradas e dirigidas pela equipe da empresa Chão Batido, especializada na realização de ralis. O grupo ficará responsável pelo levan-tamento dos percursos, instalação dos computadores de bordo e apuração dos resultados”, explica Márcia, comple-tando que “cada carro terá um piloto e um navegador, que receberão GPS e cronômetros para controle de tempo e percurso para controle da prova, além

de explicações sobre medidas de segu-rança e termo de compromisso com os mesmos. Tudo para promover uma prá-tica de esporte saudável”. Cana Solidária - O GIRO SOJA FMC 2011 tem ainda um projeto social. O valor da inscrição para o GIRO é de uma cesta básica, que será doada a instituições de caridade das cidades que sediarão o evento, a serem defini-das entre os participantes.

Quarta etapa do evento contou com mais de 200 participantes

Confira os campeões da etapa:

Trecho Uberlândia – Caldas Novas1° lugares: João Berigo e Marina Bagaiolo2° lugares: Luiz Eduardo e Pedro Vitor3° lugares: Sandro de Lima e Welisson LucasTroféu Pneu Furado (últimos colocados): Aldo Doro e Sinomar

Trecho Jataí – Caldas Novas1° lugares: Marcelo Silva Ataide e Susanne Franco Rosa2° lugares: Acy Morais de Assis Neto e Lucas Assis Teixeira3° lugares: Tiago Assis Teixeira e Tiago Barrachi

Produtos apresentados nos eventos Giro FMC

O Talstar 100 EC é um inseti-cida que age por contato e ingestão e proporciona excelentes resultados para o controle de percevejos e lagar-tas. Tem baixa solubilidade, o que con-fere uma persistência maior nas folhas da soja (maior possibilidade de o inse-to ter contato/exposição ao produto).

Trata-se de um produto moderno que traz extraproteção para a lavoura com economia para o agricultor. O Dipel é um inseticida bioló-gico indicado para manejo de resistên-cia. Ideal para rotação de inseticidas de choque, pois completa a ação dos mesmos, com residual, além de não afetar insetos benéficos ou predadores de pragas. Possui múltiplos sítios de ação em um só produto.

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Boral é um herbicida pré-emergente, eficaz no controle de plantas daninhas de folhas largas de difícil controle. Ex-celente na eliminação da mato-com-petição inicial. Aurora é um herbicida pós--emergente de contato completo, com excelência no manejo de plantas tole-rantes. Aplicado em pré-emergência da cultura, tanto em pré como em pós--plantio com rápida ação e absorção. Gamit é um herbicida pré--emergente com amplo espectro de controle de folhas largas e estreitas. Seu efeito residual evita a mato-com-petição inicial. Emerald é o fungicida para controle da ferrugem asiática da soja com alto poder de translocação e sele-tividade à cultura. Quando associado a uma estrobirulina, apresenta uma das melhores eficiências do mercado.

Sobre a Case IH

Atuando no Brasil desde 1997, a Case IH é reconhecida por suas má-quinas de alta tecnologia, seu atendi-mento personalizado e por apresentar soluções inovadoras do plantio até a colheita. Com uma linha de produtos completa, a marca possui equipamen-tos para todos os segmentos do mer-cado. A Case IH é líder de mercado de colhedoras axiais, tecnologia desen-volvida para aumentar o desempenho na colheita de grãos e na venda de co-lhedoras de cana, com mais da meta-de do mercado nacional. Também tem atuação destacada na comercialização de tratores de alta potência, em co-lhedoras de café e algodão.

A marca conta com três unida-des de fabricação no Brasil, Curitiba, Piracicaba e Sorocaba. Presente em mais de 160 mercados nos cinco conti-nentes do mundo, a Case IH é referên-cia em alta tecnologia, performance e produtividade, oferecendo soluções do plantio até a colheita. A assinatu-ra vermelha da marca é reconhecida como sinônimo de qualidade e produti-vidade. A rede com mais de 4.900 con-cessionários e distribuidores no mundo todo oferece uma linha completa de tratores, colheitadeiras de grãos, co-lhedoras de cana, plantadeiras e pul-verizadores, além de oferecer suporte aos clientes com peças e serviços.

Sobre a FMC Agricultural Products

A FMC é uma multinacional americana que atua globalmente em diversos segmentos, empregando cer-ca de 5 mil pessoas em 34 países. No Brasil, a FMC está sediada em Campi-nas. É no setor agrícola que ela tem mostrado sua vocação, com uma ex-tensa linha de produtos para controle de pragas, plantas daninhas e doenças em culturas como soja, milho, algo-dão, cana de açúcar, arroz, café, citros entre outras. Tradicional fornecedora de de-fensivos agrícolas para as lavouras de cana de açúcar e algodão, a FMC vem reforçando sua posição no mercado de produtos voltados ao cultivo de grãos, HF e Citros. Até 2014, a expectativa é dobrar a participação e, para isso, pre-para diversos lançamentos para esse mercado, além de já ter uma diretoria específica para esses mercados e uma

equipe com mais de 50 pessoas focada por culturas. A empresa se destaca por ser ágil, dinâmica, focada em antecipar as necessidades dos clientes, no resulta-do dos negócios e na sustentabilidade social e ambiental das comunidades em que está presente. Com faturamento anual de US$ 411 milhões em 2009, a FMC é fo-cada em nichos de mercado nos quais a liderança é conquistada por meio de investimentos em pesquisa, orientação ao cliente, novas tecnologias, seguran-ça e, principalmente, em pessoas mo-tivadas e predispostas a inovarem e se superarem. FMC. Uma empresa que acre-dita que o seu sucesso está no sucesso de todos os elos da cadeia: clientes, colaboradores e fornecedores.Fonte: Assessoria de Imprensa/Evento

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A Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia (Calu) lançou, na manhã de 24 de fevereiro, a pedra funda-

mental do novo laticínio, durante cerimônia realizada no terreno onde será construída a nova fábrica, no Distrito Industrial de Uberlândia. O evento contou com a participação de vários cooperados, colaboradores da Cooperativa, representantes de insti-tuições ligadas ao setor rural e auto-ridades. O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, a Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico, Do-rothea Werneck, e o Deputado Esta-dual Luiz Humberto Carneiro partici-param da cerimônia. Em um breve discurso, Odel-mo Leão deixou claro que trabalhará com grande empenho para finalizar a obra. “A Calu tem 49 anos de histó-ria e leva o nome de Uberlândia para todo o Brasil com produtos lácteos de qualidade, compromissada com o consumidor e com os seus coopera-dos. Por isso, tem todo o meu apoio nesta empreitada de construção da nova fábrica. A iniciativa vai benefi-ciar mais de 5 mil trabalhadores de

Calu lança pedra fundamental de novo laticíniotoda a região e milhares de produto-res rurais fornecedores de leite para a Cooperativa”, disse Odelmo Leão. O prefeito aproveitou a pre-sença da secretária Dorothea Werne-ck para pedir apoio do governo esta-dual. “Conto com o governo de Minas Gerais para nos ajudar a finalizar essa obra”, completou. Dorothea Werneck demons-trou interesse em contribuir com a Cooperativa e prometeu trabalhar em conjunto com a administração municipal para ajudar no que for pre-ciso. “Uberlândia precisa continuar crescendo, e nosso papel é apoiar as empresas para que continuem a gerar empregos e renda”, argumentou. Esse é um marco na história da Cooperativa. A construção do novo laticínio é considerada uma conquista de cerca de 3 mil produtores associa-dos à Calu. Um grande passo para a Calu crescer ainda mais no mercado. A planta contempla todo o laticínio da Cooperativa, que será transferido para o distrito industrial de Uberlândia. São mais de 60 mil metros quadrados de área que, além da fábrica, abrigará a área adminis-trativa da Calu.

De acordo com o presidente da Cooperativa, Eduardo Dessimo-ni, a atual indústria capta em média 200 mil litros de leite por dia. A nova unidade terá capacidade de captação dobrada. “Haverá também a moderni-zação do maquinário e dos processos de produção”, adianta o presidente. Atualmente, a Calu conta com aproximadamente 3 mil associados, sendo em torno de 1 mil cooperados ativos, ou seja, fornecedores de leite. Com a construção da nova fábrica, a expectativa é que esse número cresça e a Cooperativa fortaleça a atuação na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. O mercado também ganhará com a nova indústria da Calu. “Nós teremos a possibilidade de ampliar nosso portifólio de produtos e atender mercados potenciais que não foram atingidos ainda em função da nossa produção limitada, devido à atual es-trutura do laticínio”, explica o diretor geral, Ulysses de Freitas. A Calu atende hoje, além do mercado do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, regiões do norte, nordeste do país e cidades no interior do Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo.

A m Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 04 de março, os cooperados da Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uber-

lândia – Calu elegeram o novo conselho de administração, cujo mandato preva-lecerá nos próximos quatro anos. Os eleitos são da chapa “Reno-vação” que tem como diretor presiden-te Cenyldes Moura Vieira e vice-presi-dente Francisco de Oliveira Souza. Cenyldes Moura Vieira assume a Calu com a proposta de dar anda-mento ao trabalho que tem sido feito, especialmente viabilizar a construção do novo laticínio. “É um desafio muito grande que temos pela frente, todavia, estamos preparados para isso. Vamos trabalhar diuturnamente para finalizar a obra da nova indústria, pois enten-demos que ela vai trazer muitos bene-fícios para a nossa cooperativa”, disse em seu discurso de posse. Entre outras propostas do novo Conselho: a continuação da assistência técnica de acordo com a necessidade

Calu tem novo presidenteCenyldes Moura Vieira assume a gestão 2011 a 2015

Cenyldes Moura Vieira (Diretor Presidente) Francisco de Oliveira Souza (Diretor Vice-presidente)

do cooperado; a otimização das lojas agropecuárias com o aumento do nú-mero de produtos oferecidos, flexibili-dade de negociação para o vendedor e implantação do autoatendimento; au-tonomia na fabricação de rações, entre outros.

A nova diretoria executiva Cenyldes Moura Vieira é gradu-ado em Gestão de Agronegócios, pós--graduado em Pecuária Leiteira, pecu-

arista e cooperado Calu há 26 anos. Na Cooperativa, já fez parte do Núcleo de Cooperados, Comitê de Integração e foi Conselheiro Fiscal por três gestões. O vice-presidente, Francisco de Oliveira Souza é contador, despa-chante imobiliário em Uberlândia, pro-dutor rural (avicultor e pecuarista) e cooperado Calu há 26 anos.

Mais Informações: Érica MagalhãesMF Comunicação - Ascom Calu

(34) 9199-9944 / (34) 3233-6070

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06, 07 e 08 de Abril 2011Pica Pau Country ClubAraguari - MG

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F oi realizado nos dias 11 e 12 de fevereiro, em Uberlândia a primeira etapa do Circuito Nacional de Apartação. O evento foi realizado no CELAR. De acordo com o organizador, Flávio Humberto, a

etapa foi um sucesso, levando-se em conta o nível dos par-ticipantes de várias regiões do país. Como destaque pode citar o cantor sertanejo Léo, da dupla Victor e Léo. O cantor participou com o animal Miss Sweet Money, uma égua Quarto de Milha. Veja abaixo a classificação de todas as categorias e as pontuações do campeonato

Circuito Nacional de Apartação

Resultados

Leonardo Chaves Zapalá Sbrana Pimentel montando a Miss Sweet Money conquistou o

Primeiro Lugar na categoria Aberta Junior

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91InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

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Fone: (34) 3238-4135 - E-mail: [email protected]

Assistência Técnica Autorizada

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N esta edição, o quadro Vida de Leiloeiro entrevista o pro-fissional do martelo Mauro Araújo. Natural de Luz, Minas

Gerais, ele conta como iniciou a carrei-ra, sobre a vocação pela atividade, o apoio dos amigos e a responsabilidade de atuar como vendedor de animais.

Como foi o seu início na atividade de leiloeiro rural? Tudo aconteceu por uma coin-cidência. O som do leilão na minha cidade, Luz-MG, estragou e, como eu trabalhava com sonorização de bailes, um amigo me procurou para ver o que tinha acontecido. Disse que só iria se fosse pra levar o equipamento, pois es-tava muito atarefado, e ele concordou. Quando cheguei com o som, o instalei em 15 minutos, sempre fui rápido e objetivo. O resultado foi tão bom que o dono da empresa (Zé do Sinhô) me chamou para sonorizar mais 4 leilões na semana seguinte. Não deu outra, depois de 70 leilões com som, fiz mi-nha estreia como Leiloeiro apresenta-do a FAEMG pelo então presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Luz, amigo Ronaldo Araújo.

Já que o início da carreira foi por coincidência, como surgiu a vocação para vendas nesse sistema? “Predestinado para as ven-das”. Imagino que Deus falou isso quando nasci, minha carreira começou quando vim ao mundo. A vocação para as vendas vem de criança. Já vendi pi-colé, laranja, alface (tem que andar rápido, senão elas murcham e perdem o valor, e tem que ser quase na hora do almoço), jornais, revistas, fui balconis-ta de loja e bar, passei 4 anos vendendo cigarros (Phillip Morris, uma escola), 5 anos no varejo de calçados. Sou cha-mado de Mauro Calçados até hoje. Quando vi o primeiro leilão de gado, há 20 anos, não sabia nem qual animal era macho e qual era fêmea. Fui observan-do as qualidades a serem destacadas e ficou fácil, pois na verdade trata-se de mais um produto a ser vendido e, como todo animal tem qualidade, tento real-çá-la no momento da venda.

Muitos leiloeiros contam com o apoio de alguém em especial para inicia-rem a carreira. No seu caso, quem

foi essa pessoa? Zé do Sinhô. Esse nome resu-me tudo na minha carreira, sou eterna-mente grato a ele e sempre terá meu reconhecimento.

Qual foi a maior dificuldade do iní-cio? Descobrir as características e qualidades de cada raça, cada animal, cada lote, pois sempre tem uma parti-cularidade para entusiasmar o compra-dor, uma diferença que pode ser real-çada. Eu não entendia nada de gado, mas aprendi que são os pequenos deta-lhes que às vezes decidem um negócio. Bem, leiloeiro leva uma vida “cigana”.

Qual é a região em que você mais trabalha? Centro-oeste mineiro. Já tra-balhei em 54 cidades diferentes, sem-pre retornando. Na região predominam as raças Nelore, Gir, Holandêz, Girolan-do, Guzerá, Tabapuã e seus cruzamen-tos, mas estou sempre atento quando aparece um Caracu, Jersey, Búfalos, e na retaguarda sempre levo o PC com informações de todas as raças.

Na hora de promover o animal para a venda, você tem alguma raça de preferência?

Aquela que o cliente quer comprar sempre é mais fácil e mais gostoso de vender, pois tem disputa de lances. Nelore se vende, Girolando tem história, gosto das duas.

Qual é a responsabilidade de vender um produto de procedência animal? Para muitos é mais um produ-to, mas esse produto é a vida do pro-dutor, é o sustento da sua família, é o resultado de um trabalho às vezes de toda uma vida, pois não se faz um ani-mal somente em um ano. Para ofere-cer um animal de qualidade no leilão, o produtor passou por muitas dificul-dades, e a responsabilidade está na minha mão naquele momento, então valorizo cada lote, não importando o tamanho ou valor financeiro.

Como você avalia a chegada da TV no mercado dos leilões rurais? Uma maravilha! Sou apaixona-do por TV, internet e todos os meios de comunicação. Só fica sem informação quem quer. A TV está ali o dia todo à nossa disposição, com informações, re-portagens e conhecimentos, além das cotações. Hoje o produtor chega ao lei-lão sabendo o preço do seu produto em qualquer lugar do Brasil.

Mauro Araújo

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O que é melhor: leilão virtual ou pre-sencial? Em nossa região, o melhor é o presencial, pois trabalhamos com uma média de 500 a 1000 animais por lei-lão, o que inviabiliza o investimento. Porém, onde tem muito gado, o virtual torna-se uma importante ferramenta de negócio, facilitando ao grande com-prador.

Essa é uma atividade que toma mui-to tempo. Como é dividir o trabalho com a família? Como trabalho em cidades num raio de 120 km na maioria, sempre volto para dormir em casa. Na manhã seguinte, reservo um tempo para me recuperar do cansaço na academia ou no clube. Uma boa piscina não faz mal a ninguém e com família criada fica mais fácil. Tenho um filho que estuda fora e outros dois que são casados. As folgas de 3 a 5 dias reservo para a es-posa, Silvia.Gostamos muito de shows musicais e vamos curtir, pois a vida é uma só e o dia de amanhã é uma incóg-nita. A gente aproveita mesmo.

Nesse tipo de atividade o apoio da família é importante? Imagine fazer alguma coisa que contrarie a esposa. Imagine sair para trabalhar brigado com algum filho ou contrariado com algo pessoal. Por isso e muito mais, o apoio da família é sempre muito importante. Vivemos nas estradas e devemos estar descansados, concentrados e tranquilos para chegar ao destino e desenvolver um bom tra-balho.

Gostaria de destacar alguém da sua família? Casei com Silvia há 20 anos, no mesmo ano que iniciei minha carreira de leiloeiro. Em junho de 2011, com-pleto 20 anos de trabalho. Tenho dois filhos, Maurinho e Gustavo, uma filha,

Talita, e dois netos.

Você poderia citar uma passagem ou um caso engraçado que aconteceu durante esse tempo de profissão? Quando alugava som, tinha três equipamentos. Um deles ficava na empresa leiloeira. Fomos fazer um leilão em Martinho Campos, 110 km de casa. Liguei para a empresa e eles dis-seram que levariam meu som que esta-va lá, então fui tranquilo sem o equi-pamento. Quando cheguei, o dono da empresa Zé do Sinhô perguntou: Cadê o som? E eu não tinha levado nada. Imagine só, fui fazer um som de leilão e não levei o som. Alugaram outro en-quanto eu corria de volta para Luz em busca do equipamento. Fiat 147 carre-gado, fui voando e derrapando na pis-ta, pois tinha chovido. Quando cheguei lá, eles não tinham conseguido ligar o som ainda. Descarreguei correndo, mesa, potência, uma caixa e já fui en-tregando o microfone ao leiloeiro. “Tá pronto”. Resultado: fizeram o leilão com meu som. Foi bravo, mas deu cer-to, que aperto! Me xingaram...mas deu certo.

De forma geral, que avaliação você faz dessa profissão? Ela é muito importante e de-manda muita responsabilidade. Em nossas mãos está o resultado do traba-lho de produtores que às vezes nem nos conhecem, por isso devemos ser impar-ciais e corretos. Para que o comprador faça uma boa compra, não há necessi-dade de prejudicar o vendedor. Foi a maior benção da minha vida e tento não decepcionar ninguém. Vibro quando vendo, me seguro quando fazem pressão e procuro sempre aten-der todos os clientes com atenção. Sou feliz e me sinto realizado como Leilo-eiro Rural, mas procuro sempre estar atualizado, buscando informações e meios de comunicação, como TV e re-

vistas como a InteRural. Esses meios são extremamente importantes para nós, leiloeiros. Aqui está um pouco de mim. No site www.mauroleiloeiro.com.br tem mais, além da agenda de leilões, piadas, causos, contratantes e contato. Faça uma visita. É possível vencer na vida com ética, respeito e amizade. Não precisa-mos fazer nada errado para conseguir-mos nossos objetivos. O mal não com-pensa, pois no final sempre é o bem que vence. Gostaria de agradecer à Re-vista InteRural pela indicação do meu nome para esta matéria. Tenho certeza que será muito importante e fará uma repercussão positiva do meu nome, por se tratar de tão conceituada publica-ção. Desejo a todos muitas alegrias, sucesso, paz e harmonia. Não esquece-rei. Um grande abraço.

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InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

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Abrimos a porteira de nossa fazenda para

oferecer a vocês, amigos criadores e produtores, o melhor de nossa genética.

Mais um evento de grande

sucesso da raça Girolando.

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“Animais de qualidade resumem o plantel da Fazenda Valinhos e Java

Pecuária. Adquiri bezerras no leilão de 2010, sendo que uma delas da JAVA já está parida, com excelente produção e muito bom úbere, e as outras todas

inseminadas. Estou bastante satisfeito, produção e fertilidade” Carlos Otávio Fratari, Fazenda Água Azul, Gurinhatã-MG.

“A genética da Valinhos agrega rusticidade com

produtividade, aten-dendo com otimização o que o mercado e a Girolando buscam”

Rafael Sábia, Fazenda Alvorada, Monte Alegre de Minas.

“Comecei a criar Giro-lando há pouco tempo. Os animais que adquiri

da Fazenda Valinhos são referência dentro do

meu rebanho, animais altamente produtivos

que vão, com certeza, dar um avanço genético em meu plantel”

Rodolfo Engel Cauhy, Fazenda Guanabara, Monte Alegre de Minas.

“O primeiro contato que tivemos com a Fazenda Valinhos foi na aquisição

do reprodutor Barão Valinhos (Imagem Valinhos x Famoso Três Passagens),

que foi um sucesso em nossa proprie-dade tanto no valor genético como no aumento da produção leiteira. No 1º

Leilão Valinhos, adquirimos 6 novilhas, que só vieram acrescentar ao nosso

plantel. Tenho certeza que a junção da Fazenda Valinhos e Java Pecuária irá

engrandecer enormemente o plantel de todos os produtores rurais que adquiri-rem seus animais, da mesma forma que vem acontecendo conosco, pois é ine-gável a preocupação com a qualidade

e a genética desta união!” Orivaldo Pereira Martins Filho, Fazenda São Lourenço, Edéia-GO

“Estou muito satisfeito. Adquiri animais muito produtivos que respon-

deram muito bem ao chegarem ao meu rebanho. A palavra que resume a Fazenda Valinhos é credibilidade,

ofertando seus produtos ao mercado com muita responsabilidade e hones-tidade.” Fernando Ceresa Neto, Fazenda Boa

Esperança, Piracanjuba-GO.

“Fiquei muito satisfeito com os animais que adquiri da Java Pecuária e Fazenda Valinhos, eles chegaram à minha fazen-da em perfeitas condições. A organiza-ção dessas fazendas está de parabéns, desde os animais até a parte de docu-

mentação.” João Sala, Umuarama-PR.

“Adquiri uma doadora da Java Pecuária e fiquei muito satisfeito, o ani-mal correspondeu com

as informações ditas e já tenho filhas de FIV desta

doadora, realmente o animal possui excelente genética e alta

produção.” Júlio Cezar Pereira, Fazenda Pombo, Uberlândia-MG.

“Sou cliente e parcei-ro da Fazenda Valinhos

e Java Agropecuária há bastante tempo.

Vejo neles um grande exemplo a ser seguido de trabalho em famí-

lia sério e determinado, cujos resul-tados podem ser sentidos por todos.

Estou satisfeito com os animais adqui-ridos, pois vejo neles uma expressiva superioridade genética, sei que eles

certamente se transformarão em suces-so em sua carreira produtiva. Sinto-me muito feliz por ser amigo dessa família maravilhosa.”Mauricio Coelho - Fazenda Santa

Luzia / Grupo Cabo Verde.

Qualidade comprovada.

“É com imensa satisfa-ção que integro a Equipe

Valinhos, e juntos es-tamos constantemente realizando um trabalho

sério e criterioso em busca de um plantel com

condições sanitárias e reprodutivas que possam cada vez mais agregar genética produtiva no plantel da Fazenda Vali-

nhos e Java Pecuária, bem como atender as expectativas dos investidores. “ Cleiton Acelves Borges, Médico Veterinário CRMV - MG 7488

Especialista em reprodução pela Qualittas.

“Critério rigoroso na seleção, na sani-dade e nutrição de seus animais combi-

nado com amor, dedicação, confiança e muito trabalho ingredien-tes fundamentais do sucesso do reba-

nho Girolando da Fazenda Valinhos – JAVA Pecuária

(Parabéns Família da Dª Magnólia)”Celso Menezes e Davi (Boi Assessoria)

produção, sanidade e fertilidade

100% garantidas.

satisfação garantida!

nossos parceiros

“Se fôssemos escalar uma seleção brasileira de gado Girolando, o rebanho da Fazenda

Valinhos, com certeza, estaria escalado no pri-meiro time, pela quali-

dade genética, pelo controle sanitário, pela alta fertilidade, por sua produção, pela seriedade, pela credibilidade, pela conformação, pela rusticidade, por suas premiações nas principais exposições do Brasil e pelo retorno garantido aos seus

clientes.” Nelson Ariza – Sítio Monte Alegre.

“Falar da Dona Magnó-lia é fácil, uma grande

amiga, uma mulher que ama a raça, querida por todos, uma mulher que admiro e amo muito. Muito dedicada, uma

grande entusiasta da raça e muito com-petente e que vem desempenhando um

grande trabalho em sua vida em prol do Girolando. Adiquiri no ano de 2010 um animal de seu plantel, que está con-tribuindo e muito para o trabalho reali-

zado em minha propriedade de me-lhoramento genético. Que Deus possa

iluminar muito este grande evento, que tenho certeza que será de repercussão

nacional e que terá muito sucesso, mais uma vez.” Germano Novais Franco, Fazenda

Nossa Senhora do Carmo, Prata-MG

“A Fazenda Bonanza, situada no mu-nicipio de Cachoeira - Ba, zela por

trabalhar com animais de qualidade e sente-se muito honrada em ter em

seu plantel um animal oriundo da Java Pecuária. Em 2009 adquirimos Bonita Athos Divisa, que veio agregar mais qualidade e produtividade ao nosso

rebanho. Parabéns Java Pecuária, por oferecer essa genética ao Mercado Bra-

sileiro.” Edson Sampaio, administrador da Bonanza Industrial e Agrícola, Cachoeira-BA

“Seriedade desde o início, com genética provada, alcançando sempre resultados

positivos. Importante salientar que a fazenda sempre trabalhou com mão de obra qualificada e técnicos renomados

e competentes.” José Jacinto Júnior, zootecnis-ta com especialização em melhoramento, julga-

mento bovino e administração.

“Comprei no II Leilão da Valinhos e Java Pecuária

vacas em produção e uma novilha de pista. Estou muito satisfeito, as vacas têm muito boa produção e a novilha já

pariu uma linda fêmea do Morty. Com excelente produção em sua primeira

cria, a compra correspondeu às minhas expectativas.” Sergio Lourenço, Fazenda Tre-

mendão, Uberaba-MG.

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Leilão de Reprodutores Dorper e White Dorper

movimenta quase R$ 160 mil

Com promoção da Dorper Campo Verde (Jarinu/SP) e RHO Agro-pec (Sarapuí/SP), o II Leilão Virtual de Reprodutores Dorper Campo Ver-de e RHO, realizado no último dia 27, pelo Canal Terra Viva, contou com a participação de 29 investidores de todo o Brasil. As vendas acompanha-ram o ritmo do mercado, com lances concorridos e grande valorização pela oferta diferenciada. Cada um dos 61 reprodutores Dorper e White Dorper saiu por R$ 2.508,00, totalizando R$ 157.680,00 em faturamento. “Iniciamos o calendário do Dorper e do White Dorper em 2011 com preços firmes para animais co-merciais. Novamente cumprimos com nosso compromisso de contribuir com o desenvolvimento da ovinocultura, oferecendo animais com eficiência produtiva e reprodutiva comprova-da, que vão gerar cordeiros precoces, rústicos e com os índices desejáveis de acabamento de gordura e rendi-mento de carcaça”, explica Lucas Heymeyer, da Dorper Campo Verde. O lote de maior cotação foi vendido pela RHO Agropec, de Ruben Osta, para o criador Danilo Sarvas, de João Pessoa (PB), por R$ 3.600,00. Os principais investidores foram Fá-bio Martins, de Salvador (BA), com R$ 12.000,00, acompanhado por Nelson Guerra Varella, de Bragança Paulista, em São Paulo, com R$ 10.000,00. Novidade - A grande novidade neste ano foi a venda de animais com avaliação de carcaça por ultrassono-grafia, tecnologia que ganha cada vez mais espaço tanto em programas de melhoramento genético, quanto em

3º Leilão Anual de GirolandoFazenda Fartura

A Embral Leilões realizou dia, 19 de fevereiro, em Uberlândia/MG, o 3º Leilão Anual de Girolando Fazenda Fartura. O remate teve as seguintes médias: Bezerras R$ 1.703,30; Novi-lhas a Ins. R$ 1.701,00; Novilhas P+ R$ 2.563,19 e Vaca em Lactação R$ 4.487,63 . Total de animais comercia-lizados: 142. Média: R$ 3.301,14. Fatu-ramento total: R$ 468.763,20.

2º LEILÃO VIRTUAL DA TRADIÇÃO

No dia 15 de fevereiro, a Em-bral realizou o 2º Leilão Virtual da Tra-dição, de Waldir Junqueira Andrade. A boa qualidade dos animais atraiu a atenção de muitos criadores, que par-ticiparam das compras através do ca-nal Terra Viva. Foram comercializados 53 animais Girolando, com a seguinte média por animal: R$ 4.377,05 e um total de R$ 231.984,00. As outras mé-dias foram as seguintes: Girolando, 10 Bezerras – R$ 2.592,00; 12 Machos – R$ 4.687,20; 18 Novilhas P+ - R$ 4.449,60; Vacas Lactação - R$ 5.254,68 e Vacas Lactação Hol – R$ 5.961,60.

Média Leilão Virtual da Fazenda Monte Belo

Propriedade “Zé do Gino” Com a organização dos lei-loeiros Cássio Paiva e Willian Horta (Leste Leilão), foi realizado, dia 25 de fevereiro, o Leilão Virtual da Fazenda Monte Belo, do município de Ubá-MG. A propriedade pertence ao renomado criador de Girolando José Geraldo Bar-roso, o “Zé do Gino”, que desenvolve um importante trabalho na seleção e melhoramento genético da raça. O leilão foi transmitido pelo canal Terra Viva e o Brasil teve a oportunidade de conhecer animais de alta qualidade na produção de leite. Foram comercia-lizados 176 animais com as seguintes médias. Novilhas Girolando com pre-nhez (F) confirmada, R$ 1.920,00; Va-cas Girolando com prenhez confirmada (F), R$ 3.100,00; Vacas Girolando em lactação, (F) R$ 3.320,00; Bezerras Girolando, R$ 1.230,00. Os animais foram ofertados em 52 lotes. O maior comprador do remate foi Joaquim Gre-chi - Fazenda Dantas - Nova Venécia--ES.

Destaques do Mês

sistemas de produção de carne. Com ela, são identificadas, precocemen-te, características de grande impacto na produção, como acabamento de carcaça, de gordura e peso ao abate. “É uma ferramenta capaz de predi-zer, com maior precisão, o potencial genético de cada animal para a qua-lidade de carcaça. Todos os lotes do leilão possuem índices elevados para ganho de peso, precocidade, ren-dimento de carcaça e qualidade de carne”, afirma Ana Carolina Marques, da IBS Pec, empresa responsável pelo serviço. Segundo o engenheiro agrô-nomo e gerente da Dorper Campo Verde, Carlos Vilhena, foram anali-sadas especialmente Área de Olho de Lombo (AOL), espessura e aca-bamento de gordura. “Sabemos que o tamanho da AOL está diretamente relacionado à produção da muscula-tura e, consequentemente, ao rendi-mento da carcaça. Já os dados sobre distribuição de gordura auxiliam no processo de conservação da carcaça durante o processo de congelamento, evitando que a carne queime e perca valor de mercado”, explica. Com organização da MBA Lei-lões, as vendas do II Leilão Virtual de Reprodutores Dorper Campo Verde e RHO ficaram sob o comando do leilo-eiro Guilherme Sanches e assessoria técnica de André Assumpção. Mercado aquecido - Os resul-tados alcançados durante o II Leilão Virtual de Reprodutores Dorper Cam-po Verde e RHO refletem o cenário positivo observado na ovinocultura. Com o maior interesse dos brasileiros pelo consumo de carne de cordeiro, aliado à redução das exportações uruguaias, os preços mais que dobra-ram no ano passado, o que deve esti-mular investimentos na atividade.

Expoinel: Faturamento com leilões é R$ 1,3 mi

O Leilão da Capital, organi-zado pela Samambaia Leilões com gado de corte durante a Expoinel Mato Grosso Indoor, realizado em 22 de fevereiro, faturou R$ 928.885,00 com a venda de 1.647 animais, sendo 771 machos e 876 fêmeas. No primei-ro Leilão de Corte JJ Leilões, realiza-do no dia 21, foram arrematados 621 animais com um faturamento de R$ 400 mil.

Na programação da Expoinel MT, estão agendados 12 leilões, sen-do sete de gado de corte, dois leilões de produção e três leilões de elite. A previsão é de um faturamento su-perior a R$ 10 milhões. Nos dois pri-meiros leilões de corte, a cifra com a comercialização de 2.268 animais chega a R$ 1,3 milhão. “Vivemos um bom momento da pecuária com a recuperação dos preços da arroba, e o reflexo disso chega aos leilões”, comentou o presidente da Associa-ção dos Criadores de Nelore de Mato Grosso, Hermes Botelho.

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Uberlândia acabou de ganhar mais uma loja especializada no segmento de re-vendas de motos. A Direta revendedo-ra, é credenciada da Suzuki, e está de portas abertas para oferecer os mais

avançados modelos da montadora. A direção da empresa escolheu Uberlân-dia, por apostar no potencial econômi-co da cidade. Atualmente Uberlândia é uma das cidades de minas, no qual

o mercado de vendas de motos está aquecido. A loja está localizada na ave-nida Floriano Peixoto, no Bairro Brasil . A direção da loja é de Clístenes Fábio Procópio.

Direta vai atuar no segmento de venda de motocicletasSukuki tem mais uma loja em Uberlândia

O Haras São Lucas vai funcionar no bairro Jardim Holanda, próximo a saída para a cidade de Prata. Serão oferecidos treinamentos em provas de Tambor e Team Penning e aluguel de baias. A iniciativa de fundar o Ha-ras é do empresário Lucas Abdala. Quem tiver interesse em participar das provas oferecidas, pode entrar em contato com haras que está com calendário deste ano programado para atender Uberlândia e região. Durante a inauguração várias pes-soas ligadas ao agronegócio foram conhecer as estrutura do novo Haras de Uberlândia. Na oportunidade foi oferecido um churrasco para os con-vidados.

Inauguração do Haras contou com a presença de várias pessoas ligadas ao AgronegócioHaras São Lucas vai oferecer treinamentos

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Oleilão de liquidação de plan-tel da Fazenda São Francisco, de propriedade de Luis Carlos Ferreira, marcou a abertura

dos grandes remates em Uberlândia. Quem compareceu ao tatersal de elite do parque de exposições sentiu o cli-ma de estar diante de um evento de qualidade. “Procuramos reunir animais de qualidade e também oferecer boas condições para recebermos os visi-tantes”, disse Cássio Paiva, leiloeiro. Para o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, o leilão foi magnífico, a boa organização e principalmente os bons animais deixaram os pecuaristas animados. “É sempre bom ver o pro-dutor otimista, principalmente dentro do recinto do CAMARU, onde é a ver-dadeira casa do produtor”, comentou Ferolla. O presidente da Câmara Muni-cipal, Vilmar Rezende, que também é produtor rural, esteve no evento e foi um dos compradores da noite. “Quero parabenizar o Cássio Paiva e sua equipe pela brilhante organização e, sobretu-

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do, cumprimentar a família da Fazenda São Francisco, que há mais de 50 anos faz um belo trabalho na seleção de Gi-rolando”, falou Vilmar. Os diretores da Tropical Gené-tica Vicente Nogueira, Joaquim Lima, Milton Neto e Milton Júnior também prestigiaram o leilão, que apresentou as seguintes médias. Novilhas Giro-lando Prenhas, R$ 2.290,00; Bezer-ras Girolando de 15 a 18 meses, R$ 1.380,00; Vacas Girolando Prenhas, R$ 3.200,00; Vacas Girolando em Lacta-ção, R$ 3.360,00. O lote destaque da noite foi ofertado pelo criador Clever-son Alves da Costa, com o animal ZBR Limeira Guarita Samuel. O comprador foi Vilmar Rezende Pereira. A novi-lha livro fechado. Filha de Samuel, touro Holandês em Cantiga do ZBR, vaca Impressor de Brasília (PTA Leite: 122,3kg) em Sentença TE da Cal (6.023 kg). No total foram ofertados 253 ani-mais em 82 lotes, sendo 27 lotes de Novilhas Girolando Prenhas, 14 lotes de Bezerras de 15 a 18 meses, 21 lotes de Vacas Prenhas e 20 lotes de Vacas

em Lactação. O maior comprador da noite foi Wagner Lúcio Jacintho, da Faz. Gir da Sabedoria, Monte Alegre de Minas. Participaram como convida-dos os seguintes produtores: Cleverson Alves da Costa - Girolando da Cássio, Júlio César Pereira - Fazenda Pombo, Jerônimo Gomes Ferreira - Morada Co-rinthiana, Carlos Roberto de Freitas - Faz. Sta. Cecília, Nuno Ribeiro Du-arte - Faz. Sta. Rita de Cássia. Para o produtor Luiz Carlos Pereira de Souza, da Fazenda São Francisco, o leilão foi um sucesso absoluto. “Conseguimos obter 100% de venda. Isso é reflexo da excelente qualidade dos animais que oferecemos. É o resultado de um tra-balho que tem mais de 50 anos. Tenho certeza que quem comprou os animais ficará satisfeito com os resultados dos mesmos, afirmou. “Quero agradecer a todos que de alguma forma colabo-raram para a realização desse grande evento, em especial à CALU, ao Sindi-cato Rural e ao leiloeiro Cássio Paiva”, disse Rogério Ferreira, da Fazenda São Francisco.

Realização foi do leiloeiro Cássio Paiva

Leilão Liquidação de Plantel Fazenda São Francisco é sucesso total em Uberlândia

Foram conhecidos, em 26 de fevereiro, os primeiros campe-ões da raça Brahman de 2011. Durante a ExpoBrahman Porto-

bello, realizada em Mangaratiba/MG, foram julgados 232 exemplares da raça na exposição promovida pela Brahman-Rio e oficializada pela Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB).A grande campeã entre as fêmeas, es-colhida pelos jurados Fábio Miziara, Célio Arantes Heim e João Marcos Bor-ges, foi a matriz Miss Lince Vida 666, do criador César Tomé Garetti. A Reser-vada Grande Campeã foi Miss Ganancia Imperial, do criador Luiz Carlos Montei-ro, e a terceira melhor Miss Querença 3760, de propriedade da criadora Circe Massud. O grande destaque entre os machos foi Mister Ivam da Canaã, da Agropecuária Leopoldino, eleito o grande campeão da feira. Já Mister

Porche 237 R55, do criador João Alfre-do Ribeiro Neto, foi escolhido como o Reservado Grande Campeão da ex-posição, enquanto Mister Vile 349, de Carlos Roberto Barbosa Salgado, foi o terceiro melhor.

Leilão Brahman Portobello

A raça Brahman também co-meçou o ano de 2011 com boa movi-mentação financeira, demonstrando potencial para manter as boas médias alcançadas nos últimos anos, quando despontou entre as raças bovinas de corte mais valorizadas em leilões. A prova disso foi o Leilão Brahman Por-tobello, realizado no dia 25 de feve-reiro, onde foram ofertados 21 lotes de prenhezes e aspiração de matrizes consagradas da raça, que alcançaram movimentação total de R$ 429.600,00. A média geral chegou a R$ 20.457,14.

Expobrahman Portobello consagra primeiros campeões da raça Brahman em 2011

Remate acontece todos os domingos

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103InteRural - Revista do Agronegócio | Março 2011

Dia 9/5, segunda-feira, às

20hs, durante a Expozebu,

pelo Novo Canal

1º Leilão Virtual

Sabedoria e Convidados

Gir Leiteiro

Raça e Leite

Informações: 34 9913-2000 - Wagner Lúcio | 34 3317-7000

Gir Leiteiro

e Girolando

Dia 27/4, quarta-feira, às

20h, no Parque

de Exposições,

em Monte

Alegre de Minas

Realização

Parceria

Transmissão

Oleilão de gado de corte do sindicato rural de Uberlândia, é realizado todos os domingos, a partir de 16:00h no tatersal 02, do Parque de exposições. O remate é aberto somente aos filiados do SRU e as inscrições para apresentação dos animais

é feita de forma antecipada . De acordo com Marcelo Silva Ferreira, coordenador dos leilões, a ordem de entrada dos animais é por meio de sorteio e as condições de pagamento giram em torno de 03 parcelas. Antes do inicio do cada evento, o leiloeiro oficial do SRU João Calu( Veterinário de Formação) , faz uma análise sobre as condições de mer-cado, dicas de manejo e orientações sobre saúde animal, proporciona-do esclarecimento aos participantes. No leilão do dia 27 de fevereiro, todos animais ofertados foram vendidos e as médias foram as seguintes.

Remate acontece todos os domingos

Leilão de gado de corte do Sindicato Rural de Uberlândia

tem 100% de venda

Média de preço dos animaisBezerro Nelore de 8 meses 650,00Bezerro Nelore de 10 meses 700,00Bezerro Nelore de 15 meses 750,00Bezerro Nelorado de 8 meses 520,00Bezerro Nelorado de 10 meses 560,00Bezerro Nelorado de 15 meses 700,00Bezerra Nelore de 8 meses 485,00Bezerra Nelore de 10 meses 525,00Bezerra Nelore de 12 meses 570,00Bezerra Nelore de 15 meses 608,00Novilha Nelore de 20 meses 700,00Novilha Nelore de 24 meses 780,00Vaca Nelore Com Cria 1.530,00Bezerra Nelorada de 8 meses 480,00Bezerra Nelorada de 10 meses 530,00Bezerra Nelorada de 12 meses 560,00Bezerra Nelorada de 15 meses 625,00Novilha Nelorada de 20 meses 715,00

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