Revista L'Chain - Brinde a Vida!

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Raridades Viagem Comportamento Camila Quaglio conta como foi sair de Cravinhos para morar em Paris. Aos 21 anos, a jovem Ariadne Dinhani se veste como as “pin- ups” da década de 50. Paixão por carros antigos Uma cravinhense morando na França Garota de estilo e atitude A L’Chain deste mês traz reportagens especiais sobre carros antigos. Iremos con- tar a história de cravinhenses que restauraram e cuidam de seu automóvel como se tivessem acabado de retirar da loja. Ano 02 - Edição 3 - Abril 2012 Cravinhos/SP

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Revista L'Chain - Abril 2012

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Raridades

Viagem

Comportamento

Camila Quaglio conta como foi sair de Cravinhos para morar em Paris.

Aos 21 anos, a jovem Ariadne Dinhani se veste como as “pin-ups” da década de 50.

Paixão por carros antigos

Uma cravinhense morando na França

Garota deestilo e atitude

A L’Chain deste mês traz reportagens especiais sobre carros antigos. Iremos con-tar a história de cravinhenses que restauraram e cuidam de seu automóvel como se tivessem acabado de retirar da loja.

Ano 02 - Edição 3 - Abril 2012Cravinhos/SP

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EXPEDIENTE

Nossa CapaLetícia Monteiro PapareliRoupas e acessórios: Yantra BoutiqueÓculos: Ótica SanReFoto: Cris SoaresMaquiagem: Jamila GreccoCabelo: Bruna CavalcantiProdução: Leandro MaurícioRealização: Kátia Cavalcanti

Diretor GeralFrancisco Cavalcanti MTB 33.717Jornalista ResponsávelLeandro Cavalcanti MTB 66.822JornalismoKennedy Oliveira Gomes MTB 46.290Jamila GreccoDepartamento ComercialKátia Bionês Cavalcanti

A Redação se reserva o direito de adaptar as men-sagem sem alterar o conteúdo. A L’Chain não se responsabiliza por opiniões expressas em matérias, publicidades e artigos assinados.

Nova Enfi m Gráfi ca e EditoraRua Luis Barreto, 1470 - Campos ElíseosRibeirão Preto/SP - Fone (16) 3234-1508CNPJ: 12.550.082-0001/27

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Dê sugestões, envie carta, fax oue-mail para:Rua Cristiano Barreto, 54 - CentroCravinhos/SP - CEP. 14.140-000e-mail: [email protected]: (16) 3951-2228 / Fax: (16) 3951-4819

dos leitores

Editado pelo Sistema Impacto de Publicidade e Jornalismo Ltda - MECNPJ: 04.923.916/0001-74

Curtas e Boas 05Garota da capa 06, 07 e 08Fitness 09Teatro 10Baladas 11Filmes 12Estética 13Saúde 14Carros Antigos 16 e 17Coleção 18

Veículos 19Comportamento 20 e 21Música 22Coluna Animal 23Culinária 24Viagem 26 e 27Turismo 28Coluna Putzgrila 29Colorir 30Foto 31

Nesta Edição

comentários sobre a revista L’Chain - Brinde a vida! do mês de março, nas redes sociais e via e-mail.

Parabéns e sugestão..Peguei revista na banca Central e já li. Achei bem bacana, cheia de dicas, boas fotos, enfi m parabéns e sucesso a nova mídia. Quero deixa a vocês uma sugestão sobre como adquirir ou saber onde encontrar algumas coisas. Por exemplo, adorei a matéria sobre o Óleo de coco, muitas informações e etc., só q faltou deixar “claro” onde acha ou como usa, se em colheradas ou drágeas, etc. Sobre a COIFER e os aminoácidos. Será que não podia deixar entrar em contato com a própria COIFER e pedir para eles algo do tipo_ “interessados em saber qual profi ssional usa nossa linha de cosméticos entre em contato pelo email Fulano ...@..”, ou telefones 88888... Assim vocês não fariam uma publicidade gratuita e eles teriam mais profi ssionais interessados em adquirir produtos. Ou onde achar a tal cachaça...Porque as reportagens estão muito boas, cheias de boas informações, só faltando saber onde ou como utilizar ou comprar. Desculpe, de novo parabéns pelo novo projeto. Sucesso à Revista e saúde a vocês.Diana Scarpe Lopes

Linda! Ficou linda. Amei! A Revista está show! Lucimara Souza

Parabéns!Acabei de ler a revista, matérias interessantes, conteúdo de primeira, vocês estão de parabéns, sucesso garantido.Marcia Sanches

Demais!“Ficou demais.. vocês estão de parabéns. Adorei!Marcela Lopes

Fotos!Olá! Meu nome é Gustavo Bertolletti Santacatharina, achei muito interessante a Revista L´CHAIN, inclusive a possibilidade que o leitor tem de interagir com a revista, podendo enviar fotos com a chance de ser publicada na revista. Estou enviando uma esta foto, em que mostra o por do sol em Cravinhos-SP. Eu gostaria de saber se podemos enviar fotos que não tenham Cravinhos como tema?Obrigado. Boa sorte.

Resportas L’Chain - Quanto às sugestões da leitora Diana Scarpe Lopes, já estamos trabalhando neste sentido de usar nas matérias informações de utilidade pública. Já a resposta para o Gustavo Bertolletti Santacatharina veio nesta edição, com sua foto publicada na editoria “Nas Lentes de um Cravinhense”. Agradecemos o carinho dos leitores e amigos. Boa leitura!

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CURTAS E BOAS

O carro movido a água

A beleza negra

Fazenda promovecorrida de quadrigas

Um artista eterno

Você só vai precisar de uma torneira para abastecer esse possante.É só colocar 45 litros de água que ele roda tanto quanto um carro comum com 40 litros de gasolina no tanque. E sem emitir poluentes. Um grupo de engenheiros mecânicos da Universidade de Minnesota (EUA) descobriu um jeito de fazer isso praticamente sem gastar energia. O segredo é pôr a água para reagir com um elemento químico chamado boro dentro do carro. Esse mineral tem o poder de quebrar o H2O, liberando hidro-gênio puro a partir da água que você põe no tanque. O boro até que se desgasta rápido. O governo da Turquia é dono de 64% das reservas mundiais de boro e, quando soube dessa tec-nologia, avisou que não vai mais privatizar suas minas.

No início da década de 90, quando desfi les e concursos esquentavam as noites de fi nais de semana em Cravinhos, ela brilhou com sua desenvoltura e beleza no Concurso Miss Cravin-hos 92. Trata-se da bela Elis Regina Magalhães.Atualmente reside em Holam-bra, trabalha no seu instituto de beleza, e como hobby participa de desfi les e faz pontas em fi lmes brasileiros. Continua bela e com um corpo escultural.

O empresário rural Luiz Augusto Mei Alves de Oliveira, promove anual-

mente a corrida de quadrigas. Faná-tico por Ben-Hur (1959), de William

Wyler, vencedor de onze prêmios Oscar – inclusive o de melhor fi lme

e o de melhor ator para Charlton Heston (o protagonista do papel-tí-tulo) –, fi lme que assistiu dez vezes

com um de seus me¬câ¬nicos, o fazendeiro montou uma verdadei-ra arena romana na divisa de São

Simão e Cravinhos, Fazenda Estrela D’Oeste.

Para construir os carros de bigas ou quadrigas (um dispositivo no tronco da tração é usado para defi nir qual

o tipo de prova), Oliveira e o mecâ-nico “beberam” na fonte de Wyler.

A corrida do fi lme é, na verdade, de quadriga, que teve o seu auge

esportivo na época do Império Ro-mano, enquanto as bigas, surgidas

cinco mil anos antes de Cristo na Assíria, eram usadas em guerras.

As disputas de quadrigas ocorrem geralmente entre abril e setembro,

no período de seca. As tropas de cavalos são treinadas diariamente, pela manhã, exceto quando chove.

Cada cavalo precisa de pelo menos um ano para fi car pronto. Oliveira mantém um ritual: usa uma roupa, do tipo saia comprida (que impede os movimentos das pernas), e um

capacete de moto adaptado para pa-recer os antigos competidores roma-nos. Mesmo nos mais de 30 graus e sob um sol escaldante, não deixa de

usar frases da época romana para ambientar a disputa, como “Deus salve o rei!”, fazendo a saudação típica daquele período histórico.

A trajetória de vida do artista plás-tico Paulo Cesar Chaves, fi cará mar-cada em toda história de Cravinhos, pelas obras que deixou na praça da Paróquia Santa Luzia,e a borboleta na Brinquedoteca. No início da década de 70, o adoles-cente natural de São Paulo (nasceu no dia 07 de fevereiro de 1957), fi lho de Neide de Souza Pereira Chaves e

do funcionário público estadual Wladimir Chaves, ingressou no movimento teatral formado por jovens cravinhenses, denominado ORTEBAC. Em 87 formou-se em Artes e Artes Plásticas pela UNAERP.Ingressou no Estado, no cargo de professor, passando pela maioria das escolas, em 2006, passou a dar aulas de Artes nas Escolas Municipais. Mesmo ministrando aulas, foi responsável pela restauração de grandes obras, imagens sacras, escreveu e dirigiu várias peças teatrais, foi autor de belíssimos quadros e a construção de artes, Via Crucis que estão expostas na praça José Joaquim da Silva, na Paróquia Santa Luzia. Deu uma grande contribuição para a história cultural de Cravinhos. Faleceu aos 54 anos de idade.

Envie sua foto da cidade em alta resolução com o seu nome e título da foto para o e-mail:[email protected]. Se sua foto for escolhida nós a publicaremos nesta seção.

Retratos da cidade

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Xiko Cavalcanti

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Kirão

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Letícia Monteiro Papareli

Pai: Sérgio Rogério Papareli.Mãe: Érika Monteiro.Signo: Gêmeos.Cursando: Farmácia.Música: Eva Meu Amor.Filme: Cidade dos Anjos.Esporte: Musculação.Passatempo: Internet e livros.Um sonho: Me tornar uma ótima profi ssional.Um lugar especial: Minha casa.Uma coisa que me tira do sério: Falsidade.Como gosto de me vestir: Sempre do meu próprio gosto, mesmo que que esteja nas tendências.Um ponto fraco: Ansiedade.Uma grande admiração: Minha avó Elza.Traços fortes de minha personali-dade: Teimoso e desastrada.Para manter a forma eu: Procuro me alimentar bem e praticar exercí-cios físicos.Meu vício: Chocolate.Para relaxar eu: Ouço música, saio com minhas amigas.Meus amigos me chamam de: Lê.Adoraria aprender: Tocar violão.Quero estar: Sempre de bem com a vida e amando todos ao meu redor.Frase especial: “Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colo-carmos nela, corre por nossa conta” (Chico Xavier)

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Body attack: é um programa de con-dicionamento físico cardiovascular que utiliza a metodologia de intervalos, onde são combinados exercícios aeróbios de alta intensidade com trabalhos de força e estabilização.

Body combat: Baseado nas mais variadas artes marciais, pretende de-senvolver a técnica dos golpes simul-taneamente ao treinamento físico do corpo todo, principalmente no que se refere á resistência, força, fl exibilidade e agilidade.

Power Jump: é um programa de ginástica em grupo que utiliza o mini-tram-polim como equipa-mento para realizar o trabalho cardiovas-cular; é caracteri-zado por movimentos de execu-

ção simples e motivadores e nos fazem sentir como crianças pulando em uma superfície elástica.

Uma aula com duração de 60 min.,

que é recomendada a todos os alu-nos aptos a praticar atividades físicas com exceção das gestantes, pessoas com labirintite e instabilidade articular (tornozelo, joelhos e quadril). Pode-se esperar por uma aula muito divertida com alto gasto calórico, além de uma rápida melhora na resistência geral e aumento da força muscular dos mem-bros inferiores (músculos das pernas) e estabilizadores (abdominal e lombar). Uma excelente opção para quem gosta de treinar se divertindo.

RPM: é um programa de ciclismo indoor que visa o desenvolvimento da capacidade cardiovascular e pode gastar cerca de 800 calorias numa única sessão, tornando-se um best-seller junto aos adeptos dos programas de redução de gordura corporal.

A grande diferença entre o RPM e outros programas de ciclismo indoor é o fato das aulas serem testadas e estudadas em laboratório antes de sua aplicação, garantindo os benefícios ao praticante ao mesmo tempo que prima pela segurança dos mesmos. Além disso, o RPM é um dos mais motivantes programas da body systems, pois utiliza as melhores músicas do momento com-binadas com os melhores fl ash-backs.

Pode-se esperar um dos mais altos índices de gasto calórico nesta aula, além de uma rápida melhora na resis-tência geral e aumento na força muscu-lar das pernas.

O aluno sente-se como se estivesse na estrada, viajando em lugares exóti-cos e ao lado de um grande número de atletas do ciclismo, orientado por um professor consciente e preparado para cuidar de seu corpo.

Agora é só você escolher o tipo de aula que mais se identifi cou e encarar essa divesão.

Bruna MolesinFotos: Divulgação

O Body Systems é conjunto de treinamentos (aulas), difundido em várias academias, as aulas são pré-montadas, por isso o padrão é o mesmo no mundo todo, porém antes de chegar nas academias todas essas

aulas são testadas em laboratórios para ver o nível de intensidade e efi cácia de cada uma delas, conheça algumas das aulas oferecidas:

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BOBEIRA PEGAQuando: dia 15 de abril(domingo)Horário: às 19h00Onde: Theatro Pedro IIÁlvares Cabral, 370 (RP)Informações: (16) 3977.8111classifi cação: Livre

DO IMPROVISOAO RISOQuando: dia 27 de abril(sexta )Horário: às 21h00Onde: Teatro Municipal (RP)Praça Alto do São Bento s/nºInformações: (16) 3977.8111classifi cação: 12 anos

HÉCUBAQuando: Dias 27 e 28 de abril (sexta e sábado)Horário: às 21h00Onde: Theatro Pedro II (RP)Álvares Cabral, 370 (RP)Informações: (16) 3977.8111classifi cação: 14 anos

A MORTE É UMA PIADAQuando: dia 09 às 20h (sábado)dia 10 às 19h (domingo)Onde: Teatro Municipal (RP)Praça Alto do São Bento s/nºInformações: (16) 3977.8111classifi cação: 10 anos

QUE HISTÓRIAÉ ESSADia 6 de maio (domingo)Horário: às 20h00Onde: Theatro Pedro II (RP)Álvares Cabral, 370 (RP)Informações: (16) 3977.8111classifi cação: 16 anos

O CORTIÇODia 19 de abril (quinta)Horário: às 9h30h e 20hOnde: Teatro Municipal (RP)Praça Alto do São Bento s/nºInformações: (16) 3977.8111categoria: Livre

O SONHO DOPALHAÇODias 06 e 07 Abril(sexta e sábado)Horário: 14h e 20hOnde: Teatro Municipal (RP)Praça Alto do São Bento s/nºInformações: (16) 3625-6841classifi cação: Livre

COMÉDIAPONTO COMDia 22 de abril (domingo)Horário: 20h30Onde: Teatro Municipal (RP)Praça Alto do São Bento s/nºInformações: (16) 3625-6841categoria: Livre

TEATRO

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EMICIDAQuando: dia 12 de abril(quinta)Horário: às 21h00Onde: Sesc Ribeirão PretoRua Tibiriçá, 50 - Centro

RIBEIRÃO RODEO MUSIC 2012Quando: 26 a 30 de abril(quinta a domingo)Onde: Feapam (RP)Av. Orestes Lopes de Camargo

CARNABEIRÃO 2012Quando: Dias 13 a 15 de abril (sexta a domingo)Onde: Feapam (RP)Av. Orestes Lopes de Camargo

7º ENCONTRO DE CARROS ANTIGOSQuando: 15 de abril(domingo)Horário: das 08h às 15hOnde: Parque Ecológicode Cravinhos

PLAYGROUND PRÉ FESTADia 20 de abril (sexta)Onde: Cinema D (RP) Av. 9 de Julho, 2241

CUERVO 4NA BALADADia 07 de abril (sábado)Onde: Boulevard (RP)Rua Barão do Amazonas, 1530

PLAYGROUNDMUSIC FESTIVALDia 21 de Abril(sábado)Onde: Metropole ArenaFranca (SP)

GRUPOEVOCAÇÃODia 22 de abril (domingo)Horário: das 11h às 13hOnde: Sesc Ribeirão PretoRua Tibiriçá, 50 - Centro

BALADAS

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FICA A DICA @FabianoCabrera

Está nos cinemas “A DAMA DE FERRO”

Drama - 12 anos - 105 min. Direção: Phyllida Lloyd. Com: Meryl Streep, Jim Bro-adbent, Anthony Head, Richard E. Grant

Margaret Thatcher (Meryl Streep) foi por mais de dez anos a Primeira-Ministra Britâni-ca e teve uma série de importantes decisões em suas mãos. Algumas delas foram feitas durante a Guerra das Malvinas, em 1982. O fi lme mostra, por meio de uma série de

fl ashbacks, as ações da Dama de Ferro, durante os 17 dias que precederam o confl ito.

Um baita fi lme, ritmo perfeito, maquiagem perfeita, dire-ção minuciosa, inteligente e completa. Quem ainda não viu no youtube o Jim Carrey prestando uma homenagem para Meryl Streep vai lá ver, ele diz tudo. O Oscar foi mais que merecido. Como o fi lme conta a trajetória de vida de uma pessoa, a gente pensa em como fazer isso, há sempre uma sensação de limita-ção, e ai este fi lme prova que não importa quanta tecnologia se tenha disponível para fazer fi lmes, o importante é dar valor as coisas que realmente importam nas nossas vidas. A primeira cena do fi lme é espetacular, e olha que se trata de uma simples cena de uma velha senhora indo comprar pão. NOTA 8

Também noscinemas o documentário

“COMO ÁGUA”

12 anos - 76 min. Direção: Pablo Croce

Contando um pouco sobre a vida do melhor lutador de MMA de todos os tempos: Anderson Silva.

No esporte mais brutal e mui-tas vezes incompreendido pelo mundo, tornar-se um campeão

leva mais do que apenas sangue, suor e lágrimas. Como Água segue o peso médio Anderson Silva no Ultimate Fighter, enquanto se prepara para coroar sua corrida de quatro anos como o rei invicto do esporte e com um recor-de de 12 vitórias no UFC. Com o acesso íntimo à Silva e seu intenso treinamento, emerge o homem surpreendente e inspirador por trás de um dos maiores artistas marciais de todos os tempos.

É bem envolvente, mostra principalmente os momen-tos que envolvem a luta contra o babaca Chael Sonnen. Mais ainda acho que fi cou faltando muita coisa, cortaram muita informação relevante, o momento logo após essa vi-tória em que ele fala que lutou com a costela trincada, por exemplo. Outros grandes lutadores Brasileiros são usados como coadjuvantes, tem crédito no elenco para José Aldo mas ele faz uma aparição discreta, rápida e sem falas.... sei não, poderia ser muito melhor. NOTA 7

O PODEROSO CHEFÃO

“-Vito Corleone: Bonasera, Bonasera, o que eu fi z para que me trate com tan-to desrespeito? Se tivesse vindo até mim como amigo a escória que desgraçou sua fi lha estaria sofrendo neste momento. E se um homem como você tivesse inimigos, então eles seriam meus inimigos. E eles teriam medo de você.

- Outro: Quer ser meu amigo?- Vito Corleone: (sarcasmo)-Outro: Padrinho?-Vito Corleone: (sinaliza com a cabeça que

aceita)” Com algodão dentro da boca para fazer aquele

queixão e um voz suave o nobre Marlon Bran-do, com sua formação teatral Stanislavskiana do Actor´s Studio, conseguiu um épico (claro que não foi só ele).

40 anos de um clássico, um ícone, o pai de to-dos os fi lmes de máfi a. Uma saga cheia de detalhes e peculiaridades. E ai vai minha dica, assistam as cenas de bastidores e curiosidades que estão nos extras dos DVDs.

Em 1971 Coppola ganhou um Oscar pelo seu roteiro em Patton, no entanto, o seu nome foi indicado como roteirista e diretor de The Godfather em 1972 e The Godfather: Part II em 1974, tendo ambos ganho Óscares de “melhor fi lme” (refi ra-se que “The Godfather: Part II, foi a primeira sequência a conseguir este feito).

Assistam! Assistam de novo! É muito bom, nem merece a ousadia de receber nota.

O PODEROSO CHEFÃO

“-Vito Corleone: Bonasera, Bonasera, o que eu fi z para que me trate com tan-to desrespeito? Se tivesse vindo até mim como amigo a escória que desgraçou sua fi lha estaria sofrendo neste momento. E se um homem como você tivesse inimigos, então eles seriam meus inimigos. E eles teriam medo de você.

- Outro: Quer ser meu amigo?- Vito Corleone: (sarcasmo)-Outro: Padrinho?-Vito Corleone: (sinaliza com a cabeça que

aceita)”

Com algodão dentro da boca para fazer aquele queixão e um voz suave o nobre Marlon Bran-do, com sua formação teatral Stanislavskiana do Actor´s Studio, conseguiu um épico (claro que não foi só ele).

40 anos de um clássico, um ícone, o pai de to-dos os fi lmes de máfi a. Uma saga cheia de detalhes e peculiaridades. E ai vai minha dica, assistam as cenas de bastidores e curiosidades que estão nos extras dos DVDs.

Em 1971 Coppola ganhou um Oscar pelo seu roteiro em Patton, no entanto, o seu nome foi indicado como roteirista e diretor de The Godfather em 1972 e The Godfather: Part II em 1974, tendo ambos ganho Óscares de “melhor fi lme” (refi ra-se que “The Godfather: Part II, foi a primeira sequência a conseguir este feito).

Assistam! Assistam de novo! É muito bom, nem merece a ousadia de receber nota.

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ESTÉTICA

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Pilates

Uma boa condi-ção física é o primeiro requi-

sito para ser feliz.” Esta frase de J.H.P. poderia resumir per-feitamente a fi losofi a do método criado por ele. Uma boa condição física, que se consegue fazen-do intervir não só o corpo, mas também a mente e o espírito, com o objetivo fi nal de “realizar as múltiplas tarefas da nossa vida diária com prazer e energia”.

Pilates é um programa de treino físico e mental que con-sidera o corpo e a mente como uma unidade, dedicando-se a explorar o potencial de mudança do corpo humano. Esta mudan-ça, que tem como meta alcançar um melhor funcionamento do corpo, baseia-se no fortaleci-mento, principalmente da parte inferior o tronco (centro de for-ça), estrutura esta que suporta e reforça o resto do corpo.

Rafaella F. CrespeFisioterapeuta - Crefi to – 3 / 93011-F

O segundo pilar do método é a aplicação dos seis princípios básicos fundamentais: concentração, controle, centro, fl uidez nos movimentos, respira-ção e precisão.

O método pilates é a completa coor-denação do corpo, mente e espírito. Um sistema único de exercícios de alonga-mento e fortalecimento que trabalham em sequência movidos, controlados e precisos.

Os exercícios são realizados em posições (deitada, sentada, ajoelhada, inclinada e em pé), evitando sempre o impacto ou a pressão sobre os múscu-los e as articulações. As pessoas que praticam com regularidade desenvolvem o corpo de forma harmônica, revigoram a mente, elevam o espírito, melhoram a postura, movem-se com maior desenvol-tura, dormem melhor e conseguem um corpo mais forte e fl exível.

Busca-se a harmonia mental e física, por isso o recomendamos a quase todo tipo de pessoas, independente de idade ou profi ssão.

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Feito à mão

É cada vez mais difícil encontrar no Brasil alguém que nunca tenha utilizado um medicamento produzido por mani-

pulação. Mesmo na onda dos genéricos e similares, que são industrializados e custam menos do que os remédios “de marca”, os manipulados caíram no gosto dos consumi-dores por promover tratamentos personali-zados para cada paciente, a preços acessí-veis a todas as pessoas.

Entretanto, para garantir que cápsulas, cremes, loções e todos os demais produ-tos fabricados por manipulação atendam o receituário prescrito pelo médico – ou a expectativa do paciente, no caso de produ-tos que não necessitam de receita - é fundamental que a farmácia cumpra diversas exigências feitas pelas normas das Boas Práticas de Manipulação de Medicamen-tos em Farmácia, conforme a legislação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária, órgão do Ministério da Saúde. O farmacêutico precisa acompanhar pessoalmente o preparo de cada medicamento, atento a dosagem, qualidade dos princípios ativos, prazos de validade e total higiene no processo.

Como os medicamentos são produzidos na própria farmácia e especifi camente para um paciente, é possível preparar a quantidade exata do tratamento evitando--se sobras e desperdício. Nas fórmulas elaboradas para as crianças é possível fabri-car os medicamentos na dosagem e tamanhos menores, em forma de xarope, balas ou pirulitos, o que facilita o consumo. Os rótulos também são personalizados com o nome do médico, paciente e posologia, o que contribui com a utilização correta.

É o farmacêutico que assegura as especifi cações dos componentes pelo nome químico, provenientes de fornecedores nacionais e internacionais autorizados pelo governo. Acompanha o trabalho dos demais profi ssionais do laboratório na defi nição das concentrações, o veículo apropriado e a quantidade necessária para a reali-zação da manipulação. Para isso, são utilizados modernos aparelhos de aferição, dando origem a medicamentos de excelente qualidade, com alto teor de pureza e precisão nas dosagens.

A manipulação permite ainda a combinação de mais uma substância em medi-camentos ou cosméticos em casos que exigem um produto com múltiplas ações terapêuticas. Outra virtude de usar receitas manipuladas é o fato de ser possível formular medicamentos que não são mais produzidos pela indústria.

É possível a manipulação sem conservantes, corantes, aromatizantes e essên-cias, para pacientes alérgicos. Além da assistência farmacêutica integral oferecida por algumas farmácias de manipulação, que esclarece dúvidas e orienta quanto ao uso correto dos medicamentos, garantindo o sucesso do tratamento. Nas formu-lações encomendadas logo pela manhã, a melhores farmácias fazem a entrega do pedido no mesmo dia.

Edilâine Moretti

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SAÚDE

Farmácias de Manipulação crescem na confi ança do consumidor brasileiro

Dicas da Manipulação - Além dos medicamen-tos e outros produtos para adultos e crianças, as farmácias de manipu-lação também atendem receitas odontológicas e veterinárias, fi toterapia, homeopatia, cosméticos e nutracêuticos (alimentos funcionais, linhas light e diet). Em alguns casos em que pacientes não se sentem satisfeitos com os pro-dutos, é fundamental ob-servar se foram tomados alguns cuidados de con-servação desses produtos:

- Manter o medicamento em sua embalagem original, fechada, em lugar seco, fresco, ao abrigo da luz e do calor;- Não guardá-lo em armários do banheiro ou perto de pias;- Lavar e secar bem as mãos antes de usar; evitar contato direto das mãos para os cre-mes, melhor usar a espátula;- O tamanho, a cor e a quantidade de cáp-sulas por dose podem variar de acordo com o procedimento utilizado na sua preparação, em nada interferindo na atividade farmaco-lógica;- Algumas matérias primas têm, por natu-reza, um odor muito forte, que pode ser evidente mesmo quando pronto o medica-mento;- Fórmulas que utilizam princípios ativos de origem vegetal podem ter a sua coloração e consistência variável, de acordo com a época da colheita da erva;- Consultar o seu médico antes de repetir fórmulas, pois existem muitos produtos que não devem ser utilizados pro períodos prolongados, mesmo que não sejam contro-lados;- Usar medicamentos somente com prescri-ção médica, sem alterar a posologia;- Suspender o uso do medicamento e comu-nicar imediatamente o seu médico, quando do aparecimento, durante o tratamento, de reações adversas, sintomas inesperados e gravidez.Segundo dados da Associação Nacional

de Farmacêuticos Magistrais – Anfarmag – cerca de 30% da fabricação dos manipulados vem da área de dermatologia. O restante fi ca por conta da ginecologia, cirurgia plástica, gastroenterologia e endocrinologia, entre

outras especialidades. Essa entidade possui também o Manual do Consumidor da Farmá-cia de Manipulação, acesse o site e conheça mais: www.anfamag.org.br

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‘Mclaren’ de Fiat 147...

CARROS ANTIGOS

O primeiro veículo motorizado a ser produzido com propósito comercial foi um carro com

apenas três rodas. Este foi produzido, em 1885, pelo alemão Karl Benz e possuía motor a gasolina. Depois fo-ram surgindo outros modelos, vários deles com motores de dois tempos.

Diferente de antigamente, hoje o automóvel possui característi-

cas como conforto e rapidez, além

de ser bem mais si-lencioso e segu-ro. Nos últimos

anos, os carros vêm

pas-sando

por inúmeras mudanças, e estas, os tornam cada vez

mais cobiçados por grande parte dos consumidores. Entretanto a cada ano mais pessoas se tornam coleciona-dores de carros antigos, aqueles que mesmo sem a potência conseguem encantar a todos por sua elegância, originalidade e, principalmente, sua imponência.

Um desses colecionadores é o em-presário Paulo César Rossi, 32 anos, e que comprou a sua primeira rari-dade há cinco anos, um Fusca 1974 que era de um amigo do município de Cajuru (SP) e estava totalmente desmontado, mas mesmo assim ele aceitou o desafi o de restaurá-lo.

“Sempre trabalhei como pintor, primeiramente em Cravinhos, mas em torno de nove anos na cidade de Ribeirão Preto. Meu amigo começou a restaurar o Fusca, entretanto resolveu casar e não tinha o dinheiro sufi cien-te, por isso ele me vendeu e continuei a fazer o trabalho de restauro. Faltam alguns detalhes ainda para acabar, todavia ele é totalmente original”,

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Kennedy OliveiraFotos: Francisco Cavalcanti

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CARROS ANTIGOS

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afi rma Paulo Rossi.O pintor de carro que

agora tem um lava rápi-do é mais conhecido

como “Paulim Ma-claren”, apelido

que ganhou na adoles-

cência quando disputava racha com seus amigos.

“Tinha 15 anos e corria de moto com meus amigos, então a hora que eu chegava o pessoal já ia falando: ‘lá vem o Paulim Maclaren’. E o apelido acabou pegando, mas atualmente estou tranquilo e não corro mais”,

explica Paulinho.E a coleção de carros

antigos do empresário cravinhense não

para por aí, uma vez que há dois anos restaurou completamen-

te um Fiat 147 GL 80, sendo que esse

modelo completa no

ano de 2012, 36 anos de existência no Brasil.

“O primeiro dono

desse Fiat 147 veio até o meu lavador e disse que era para eu deixar brilhando, porque ele iria vendê-lo. Me interessei na hora e não deixei ele nem levar mais. Foi um negócio rápido e certo, mas a pintura dele estava horrível. En-tretanto com meus conhecimen-tos de pintura fui reformando aos poucos e hoje está completinho”, entusiasma-se o cravinhense.

Ainda segundo o empresário, as peças originais as vezes não são fáceis de serem encontradas, mas por haver grupos de cole-cionadores é possível achar as mesmas.

Um homem, uma mulher e um carro. A combinação costuma dar boas histórias. Mas, para muita gente, o carro não é coadjuvan-te. Grandes, pequenos, atrevi-dos, imponentes, insolentes, os automóveis sempre estiveram no imaginário do homem como um símbolo de poder, liberdade e nostalgia.

e Fusca 74

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COLEÇÃO

Adécada de 50 foi marca-da por grandes sucessos do cinema e da música.

Mas não tem como falar da época sem relembrar do meio automotivo, principalmente os carros com ‘rabos-de-peixe’.

Um dos clássicos lançado na época é o Ford Thunderbird. É um ícone americano automo-tivo introduzido pela primeira vez em 1955. Lewis D. Cru-soe, Frank Hershey, e George Walker são considerados os criadores do veículo, sendo em 1958 considerado o primeiro carro esporte / Luxo da era pós-guerra.

Foi lançado ao público no Salão do Automóvel de Detroit 1954, embora ele ainda estava em forma de conceito. A versão de produção variou ligeira-

mente. Em setembro daquele mesmo ano, a primeira produ-ção Thunderbird foi concluído e pronto para venda. Ele só estava disponível como um conversível.

Recebeu mudanças de estilo em 1957 com um pára-choque e uma grade remodelada alar-gada. Na traseira, cresceu em tamanho e tornou-se mais agu-çado. As redondas luzes tra-seiras também cresceram em tamanho. O pneu sobressalente foi novamente colocado dentro do tronco.

No total, 1957 foi um grande ano para o Thunderbird, tanto na performance quanto nas vendas com mais de 21.300 exemplos que estão sendo pro-duzidos.

Cada geração do Thunder-bird tinha uma personalidade única que marcou o início de uma nova geração de inovações em design e tecnologia. O Ford Thunderbird 1958 teve cerca de 38.000 unidades fabricadas. Preços base na época: USD 3.600 a USD 3.900

Thunderbird(Pássaro Trovão)

O que leva uma pessoa a pegar um carro que, se com-parado aos de hoje, não tem o menor conforto e gastar fortu-nas para reformá-lo e mantê-lo em perfeito estado de funcio-namento? Simplesmente amor e prazer pelos “possantes” de antigamente.

Como é o caso do cravinhen-se Milton Watanabe, que tem em sua coleção automobilísti-cas, sendo todas em perfeito estado e funcionando como se tivessem saídos da concessio-nária recentemente, um Thun-derbird.

Em entrevista para o jornal A Tribuna Regional de Cravinhos, em 2010, Watanabe afi rmou que “todos carros os carros da coleção fi carão como herança para os quatro netos, que ainda terão que esperar muito para dirigir, entretanto enquanto isso eles vão conhecendo os segre-dos dessas preciosidades”.

Um passeiono tempo

Leandro CavalcantiFoto: Cris Soares

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Pneus bem cuidados evitam multas e trazem conforto e segurança para o motorista

VEÍCULOSFotos: divulgação

Identifi cação do seu pneu

As siglas ao lado do pneu signifi cam: P - Indica que o pneu está de acordo com as exigências de exporta-ção; Largura da secção (mm); Série técnica: relação entre altura de secção (H)/largura de secção (S); R - Quando existir indica estrutura radial (que não tem câmara, quando não tem esta letra é porque a estru-tura é convencional, com câmara); Diâmetro interno do pneu (diâmetro do aro) em polegadas (d); indica a velocidade que o veículo pode rodar, Pneu versão sem câmara (Tubeless) ou com câmara (Tube Type); T.W.I.: fi ca entre os desenhos do pneu, quando atingi-dos indicam o momento de retirada do pneu (1,6mm de resíduo da banda de rodagem).

O desgaste dos pneus de um veículo ocorre natu-ralmente, tendo em vista o tempo e quilometra-gem rodados. Para se obter o desgaste por igual

dos quatro pneus, é necessário fazer um rodízio (trocar pneus traseiros por dianteiros) a cada 10.000km, de preferência com os quatro pneus e estepe.

Devem ser calibrados a cada 15 dias, alinhamento e balanceamento a cada 10 mil km ou cada vez que mexer na suspensão do carro, para que o motorista tenha mais segurança e durabilidade dos pneus.

As pressões insufi cientes causam aquecimento ex-cessivo, perda de quilometragem, desconforto ao dirigir, além de outros fatores técnicos.

Para os pneus obterem mais tempo de vida, o mo-torista deve evitar impactos em buracos e obstáculos, arrancadas e freadas bruscas e velocidades incompatí-veis com o tipo de estrada. O balanceamento também é muito importante para propiciar mais segurança e evitar

vibrações no volante.Além de se preocupar com a segurança, é necessário

seguir a lei. O motorista deve fi car atento se os pneus apresentam desgaste, se estão ‘carecas’, se não estão perdendo pressão e se não foram atingidos os indica-dores de desgaste (T.W.I.) para evitar uma multa ou acidente decorrente do descuido do condutor.

Todo pneu tem entre seus desenhos pequenos res-saltos de borracha para indicar o desgaste e momento de retirar o pneu de uso. O estepe tem em média cinco anos de validade, após este tempo ele resseca e não pode mais ser utilizado.

Dirigir com pneus carecas é infração grave, são cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127,00.

Leandro Cavalcanti

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COMPORTAMENTO

Para quem viveu e curtiu a revo-lução do comportamento jovem dos anos 50 e 60, se surpreende

ao presenciar nos dias de hoje, jovens aderindo aos modos e trejeitos da-queles “loucos” por liberdade geral.

Depois do rapaz bonito de Tupelo, do Mississippi, ter sido descoberto antes não havia nada. Em meados dos anos 50, Elvis Presley provocou uma revolução tanto em nível musical como social.

Isto foi o início de uma nova era na história da música. Nos anos que se seguiram o cantor se transformou numa lenda viva conquistando o topo dos charts e do box offi ce. Quando ele se tornou numa super estrela ga-nhou o apelido de ‘O Rei’ e a sua mis-tura de country, pop e R&B tornou-se a perna direita do rock & roll.

Pelo visto o impacto desta revolu-ção ainda não desapareceu. Em Cra-vinhos, conhecemos a jovem Ariadne Panace Dinhani, 21 anos, professora de ballet, fotógrafa, estudante de publicidade e propaganda. Além de blogueira aos fi nais de semana.

Ela chama atenção por onde pas-sa, pelas suas vestimentas e pelo seu comportamento “Pin-Up”.

L’Chain – De onde surgiu a iniciativa em assumir um estilo que fez muito sucesso nos ‘anos dourados’ (década de 50/60)?

Ariadne Dinhani – A princípio o visual me chamou atenção. É uma for-ma de se vestir muito doce, feminina e que ao mesmo tempo passa força, coragem e estilo. A partir daí come-cei a pesquisar mais sobre a época. Saber quais eram os costumes, en-tender a forma de pensar dos jovens e entender o que era ser ‘pin-up’. Por que para nós, vivenciar é muito mais importante do que simplesmente aparentar. E daí foi aumentando a vontade de se vestir como uma pin--up, e passei de algumas peças para quase 90% do meu guarda-roupa.

L’Chain – Seu estilo relem-

Flash back dos anos dourados

bra a rebeldia ingênua do cinema e o comportamento rock and roll. Você tem algum ídolo da época?

Ariadne Dinhani – Nossa, vários. Entre as mulheres da época, Bettie Page é um das minhas favoritas. Ela é considera a diva de todas as pin-ups. Bettie com toda certeza transcendeu sua época. Era uma mulher vanguardista, mas que ao mesmo tempo trazia a doçura e a ingenuidade de uma conservadora. Mas, existem outras que também marcaram época e que me inspiram, como por exemplo, a Audrey Hepburn que protagonizou o fi lme “Bone-quinha de Luxo” [que por sinal indico], a Elizabeth Taylor grande musa do cinema também, além de outras também como

Betty Grable, Brigit, Brigitte Bardot, Elke Sommer e claro, não podendo faltar a Marilyn Monroe.

L’Chain – Na hora de se vestir, você se inspira em alguma per-sonalidade, ou cria seu próprio estilo?

Ariadne Dinhani – O estilo pin-up é cheio de infl uências. Sempre estamos olhando para o passado, buscando algo novo (engraçado isso). Mas eu busco criar, dentro da moda da época, as minhas próprias combinações de roupas. E gosto de lembrar que hoje estamos vivendo a moda retrô. E que são feitas várias releituras em relação às roupas, pentea-

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COMPORTAMENTO

dos, maquiagens. Passando também por móveis e músicas. Mas, quem realmente vivencia esse estilo, não faz uma releitura e sim usa aquilo que era da época. E ai que está toda a graça [risos].

L’Chain – O que você acha

da frase que representava liberdade na década de 60: “a moda é não seguir a moda”?

Ariadne Dinhani – Na época, fazia todo sentido. Era a adolescência rebelde, com toda a sua ingenuidade. Era ser você, numa época onde opi-niões próprias não eram bem vistas. Não pediam muita coisa, apenas o di-reito de serem eles mesmos. E é isso que sinto falta nos jovens de hoje, somos muito apáticos, não lutamos pelos nossos direitos. Apenas aceita-mos. Bom, era uma década linda, sem dúvida nasci em época errada [risos].

L’Chain – Qual seu estilo musical preferido?

Ariadne Dinhani – Gosto mui-to de rock n’ roll e blues... Existe, também, um gênero musical chamado ‘rockabilly’ que é sensacional. Adoro Chuck Berry, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Elvis Presley. São alguns dos músicos que escuto. Os ‘power trio’, também são demais. E cantores mais atuais como Mary Lee & The Sideburn Brothers, Alex

Valenzi & The Hideaway Cats, fazem parte do meu dia a dia. E o melhor é que são brasileiros.

L’Chain – Quais estilos você

tem habilidade em dançar, e qual seu preferido?

Ariadne Dinhani – Sou professora de ballet, dança contemporânea e jazz. Mas quando o assunto é festa, o “twist” e rock são meus preferidos.

L’Chain – Você se consi-

dera uma mulher de estilo e atitude?

Ariadne Dinhani – Estilo e atitude vão além de uma roupa diferente ou uma frase de efeito. Estilo pra mim é quando você usa uma roupa que você se sente bem e não se preocupa se as pessoas em volta te olham com olhar de reprovação. Estilo é você ser segura de si, saber se comportar em todos os ambientes e usar as suas roupas em prol do seu corpo, do seu bem estar. Você faz a sua moda. E atitude é você ser bem informado, procurar entender de vários assuntos, e ter um senso crítico. Diante disso, sim, eu me considero uma mulher de estilo e de atitude.

L’Chain – Quem te ajuda cuidar do visual, como maquia-gem e cabelo?

Ariadne Dinhani – Na verdade faço tudo sozinha. Bem que

queria um cabeleireiro à minha disposição [risos]. Mas como não tenho, corro atrás de aprender

como fazer os penteados e a maquiagem, que por sinal

não são tão simples assim e exigem muito

esforço [risos]. Quem quiser dicas pode entrar no meu blog [http://insanedelirium.com.br]. Tem vários tutorias legais, dicas de música, entre outras coisas.

L’Chain – Onde você encontra os modelitos que veste?

Ariadne Dinhani – Hum, en-tão é difícil achar looks completos em lojas ‘conven-cionais’. Acha-se uma ou outra peça por ai, mas já en-contrei muita coisa legal em lojas de departamentos. Só que depen-de de sorte também. Com a moda retrô em alta, até está mais acessível, basta saber escolher. Muitos dos modelos que uso são feitos sob medida. Exata-mente pela difi culdade de encontrar tudo no mercado. Outro lugar que eu amo frequentar são os brechós. Nada mais empolgan-te do que vasculhar roupinhas e achar lá no cantinho, escondida uma peça que você sonhava em ter. E o melhor, tudo em ótimos preços [risos]. Lógico que é bom sempre procurar os bre-chós mais organizados e que tenham cuidado com as roupas.

L’Chain – Neste mês Cravi-

nhos vai realizar o já tradicio-nal Encontro de Carros Anti-gos. Qual sua expectativa para o evento?

Ariadne Dinhani – Todo ano eu marco presença, sou muito fã. Acho demais a gente ter contato com car-ros, que nem sempre fi zeram parte da nossa vida. Às vezes admiramos, mas não temos oportunidade de conhe-cer, chegar perto, ouvir funcionando. Ah, eu amo isso! Espero que tudo dê certo, e que assim como eu, outros apaixonados por carros antigos des-frutem desse evento, que tem tudo pra ser ótimo.

Leandro CavalcantiFoto: Arquivo Pessoal

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MÚSICA

A voz que canta e encanta

Na classifi cação vocal, a cantor “Soprano” diz respeito à tessitura, ou seja, o alcance da voz. É a voz feminina mais aguda que com-põe a música operática. Dentro disso existem tipos de sopranos,

com base no corpo de voz, agilidade e até mesmo tipo de repertório escolhido.

Em Cravinhos, a cantora soprano lírica Carla Barreto tem se destacado nos pal-cos regionais com sua brilhante voz. Ela estudou piano em Ribeirão Preto e canto em São Paulo durante muitos anos com Carlos Vial e Helly Anne Caran, partici-pou de concursos internacionais do coral lírico da ópera La Bohème, como solista do “Juventude tem Concerto”, ambos sob a regência do maestro Claudio Cruz no Theatro Pedro II, e atualmente participa de eventos líricos em toda a região de Ribeirão Preto.

“A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser interior, atuando de forma poderosa

Leandro Cavalcanti

sobre o nosso corpo, mente e cora-ção. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores, disciplinar e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocio-nal e social”, relata a soprano Carla Barreto.

Segundo a soprano, a ópera La Bohème foi inesquecível em sua vida por ter sido um espetáculo de música erudita, assistido pela primeira vez por dezenas de pessoas. Na ocasião, o maestro Claudio Cruz explicou para que servia cada instrumento da or-questra e todos os detalhes. “A atitude do maestro engrandeceu a cultura e me proporcionou muita alegria, pois, é preciso que as pessoas parem com o preconceito de achar que ópera é só para a elite”, conta Carla Barreto.

E para abrilhantar ainda mais suas apresentações, a soprano participou de dezenas de recitais acompanhada do pianista cravinhese Luiz Ricardo Tostes, interpretando grandes compo-sitores.

Para maiores informações de sobre recitais e óperas com a participação da ilustre soprano lírico Carla Barreto basta entrar em contato pelos fones (16) 3951-7082 ou 9796-6908.

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COLUNA ANIMAL

A população brasileira está enve-lhecendo, e com isso algumas mudanças vêm acontecendo.

Uma delas é que diferente do que acontecia há anos atrás, a urbanização e a concentração de pessoas em gran-des centros comercias estão deixando os idosos cada vez mais independen-tes, e a correria do dia a dia tem deixa-dos nossos vovôs e vovós sozinhos por muito mais tempo.

Para preencher esse tempo de ausência de contato humano, cada vez mais fi lhos e netos vêm presen-teando seus idosos com mascotes. O problema é que no anseio por agradar, a maioria das pessoas não faz isso de forma planejada, e o que era para ser algo bom e agradável acaba se tornan-do um pesadelo.

Pessoas com mais idade têm uma vida, na maioria das vezes, muito calma e sem variações de rotina, esses hábitos devem ser muito bem obser-vados antes de escolher um mascote. Temos que fi car atentos também às condições de saúde da pessoa a ser presenteada. Por exemplo, sabemos que diabéticos podem apresentar pro-blemas de cicatrização, e neste caso, escolher um animal muito espoleta e brincalhão pode representar um alto risco.

Filhotes em geral precisam de muita atividade e atenção, e por vezes essas atividades podem representar um desgaste muito grande para uma pessoa de idade. Tam-

bém precisamos levar em conta outros fatores, como a falta de coordenação motora dos fi lhotes, tendência de fi carem entre os pés ou brincando de perseguir. Estes comportamentos podem ser altamente perigosos, pois podem resultar em tombos ou mordi-das e arranhões acidentais.

Na minha opinião um cão adulto ou um gato manhoso podem ser a melhor escolha para um idoso. Em alguns ca-sos os pássaros ou peixes são os mais indicados, por haver menos contato físico e eles viverem em ambientes mais controlados. Tudo vai depender da rotina e da condição de saúde da pessoa.

Independente do animal escolhi-do, um pet pode trazer uma série de benefícios já comprovados cientifi -camente, como redução de pressão arterial, ajudam a combater depressão e colaboram nas atividades físicas, sem falar que eles podem proporcionar aos idosos algo que nenhum dinheiro ou classe social pode proporcionar: O amor incondicional.

Se você está procurando um animal para algum idoso, visite uma ONG, o Canil Municipal ou Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade e adote um animal já adulto. Desta forma é mais fácil de observar o comportamento e tamanho do futuro mascote.

Escolhendo um cão ou gato já adul-to, além de realizar um lindo ato de amor aos animais, você também não terá surpresas quanto ao novo amigo, afi nal ele está em seu desenvolvi-

mento máximo e acontecerão poucas mudanças físicas e

comportamentais.Por fi m fi ca o

recado, mascotes podem mudar a vida de pessoas que já contribuíram tanto para a sociedade, mas devemos ter alguns cuidados na hora da escolha, para fazer desse momento algo mui-

to especial!

Mascotes na melhor idadeJorge Pereira - Cinotécnico e Etólogo, especializado em comportamento caninowww.jorgeadestrador.com.br

um desgaste muito grande para uma pessoa de idade. Tam-

amor aos animais, você também não terá surpresas quanto ao novo amigo, afi nal ele está em seu desenvolvi-

mento máximo e acontecerão poucas mudanças físicas e

comportamentais.

to especial!

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NÃO DÁ PARA RESISTIR

O crème brûlée é uma das sobremesas mais famosas da França. Ele é delicioso porque é leve, tem um toque de baunilha e fica

com uma tentadora casquinha crocante por cima.

* 5 gemas * 1/3 xícara (chá) de açúcar * 350 ml de creme de leite fresco * 100 ml de leite * 1/2 colher (chá) de essência de baunilha * açúcar para caramelizar

MODO DE PREPARO

1. Preaqueça o forno a 160°C (temperatura média--baixa).

2. Separe as claras das gemas. (As claras não serão utilizadas nesta receita, mas você pode guardá-las para preparar um pudim de claras.)

3. Coloque as gemas na tigela pequena da batedeira. Junte o açúcar e bata em velocidade alta até obter um creme bem claro.

4. Pare de bater e adicione o creme de leite, o leite e a essência de baunilha. Misture bem com uma colher. Deixe a mistura descansar por 10 minutos. Enquanto

INGREDIENTES isso, leve uma panela com água ao fogo alto. Ela será usada para o banho-maria.

5. Com uma colher, retire toda a espuma que se formou na superfície da mistura de gemas. Distribua o creme entre seis tigelinhas refratárias (que possam ir ao forno) - podem ser ramequins, aquelas formi-nhas de sufl ê.

6. Arrume as tigelinhas numa assadeira retangular. Leve a assadeira ao forno e, antes de fechar a porta, coloque água fervendo na assadeira, com cuidado, para assar em banho-maria. Deixe assar por 40 minutos.

7. Retire a assadeira do forno e as tigelinhas do banho-maria. Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 6 horas.

8. No momento de servir, polvilhe açúcar sobre toda a superfície do creme.

9. Coloque uma colher de sopa na chama do fogão para aquecer bem. Use uma luva, ou pano de prato dobrado, para não se queimar!

10. Encoste as costas da colher quente na su-perfície do creme, fazendo movimentos circulares, para caramelizar o açúcar. Caso precise, repita esta operação até caramelizar toda a superfície, mas não deixe queimar demais o açúcar.

André MartesiFoto: divulgação

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VIAGEM

Em 2008 estive na França pela primeira vez, para fazer um curso de idiomas e um curso de cosmetologia e perfumes. Quando cheguei em Paris, me apaixonei!

Estava chovendo e fazia um clima ‘doce’ (por volta de 15°C). Morei na casa de uma historiadora aposentada muito gentil, que todas as noites após o jantar, passáva-

mos algumas horas conver-sando um pouco da vida, de Paris, da França, do Brasil. Conversávamos sobre políti-ca, história , arte e religião.

A lingua francesa é uma das minhas paixões. Existe uma grande formalidade para conversar com as pessoas e o que se exige aqui é, ao menos, falar algumas pala-vras na língua ofi cial do país. Os franceses, em geral, não tem o dom de falar outras linguas. A grande maioria da população é politizada. Especialmente no período das eleições presidencias é quase uma ‘guerra’ psicológica. A religião predominante ainda é o catolicismo e existem

muitos protestantes, judeus e muçulmanos.Na escola de idiomas, conheci estudantes do mundo

todo. Fiz amizades para uma vida inteira! Estudávamos um período e o outro era dedicado às descobertas: degustar um tipo de queijo por dia (existem mais de 365 tipos); ‘aprender’ que Champagne é o vinho

produzi-do

na região de Champagne--Ardenne, e não é um vinho frisante…; fazer aulas de culiná-ria, ou melhor, aprender a fazer crepe no aparelho para crepe; viajar e descobrir que a França tem 22 regiões, 96 departamentos e vários dialetos.

Além das divisões administrativas, a França é dividida em duas áreas culturais maiorais: o norte (linha Lyon--Nantes) de cultura e origem mais nordica, das tribos franco-germanicas (de onde vem o nome França) e o sul (ou Midi) de origem latina, conquistado por Roma na antiguidade. De fato, na Europa do Norte a França é vista como um país latino e na Europa do Sul como um país do Norte. Os sudistas se consideram latinos, os nortistas se consideram franceses e os parisenses são parisenses! Sem falar dos 2,5 milhões de franceses que vivem nas regiões francesas fora da Europa.

As férias escolares sao divididas durante o ano civil:- julho e agosto (grandes férias de verão);- 2 semanas em fevereiro (férias esportivas de inverno);- 2 semanas em abril (férias da Páscoa ou de primavera);- 2 semanas em novembro; - 2 semanas em dezembro.

Com tantas férias, viajei muito! Na França, conheci a Normandie, a região dos alpes, o mediterraneo e o Midi. Estive também, em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda, Eslovaquia, Hungria, Romênia, Ingla-terra (e recentemente, no Marrocos, em lua de mel). Foi

um imenso prazer visitar também um grande amigo que morava em Dublin (Irlanda) e uma amiga de infância

em Viena (Áustria), que me receberam muito bem e me deram dicas excelentes.

Como toda diversão e brincadeira tem hora pra acabar. Voltei para minha vida

real: Brasil - São Paulo - Cravinhos.No Brasil, continuei estudan-

do francês e um belo dia conheci o meu atual marido, Yann, que passava férias no interior e foi visitar a escola. As tais visitas se tornaram progressivas e ele começou a dar algumas aulas e promover ‘reuniões’ para os interessados em conhecer um pouco mais sobre a cultura e a lingua francesa. Nos tornamos amigos, namora-dos e mais uma vez ‘o que é bom dura o sufi ciente para se tornar inesquecível’. Ele voltou para França, contraria-

Morando na França...Camila Quaglio Barbosa Laval

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VIAGEM

do, principalmente porque ele é um brasileiro de coração. Adora o Brasil, os brasileiros, a cozinha mineira (especialmente pão de queijo), é encantado com nossas praias e o clima, ama Cravinhos, curtir churrasco com familia e amigos, assistir ao jogo do Palmeiras, tomar caipirinha e as delicias que minha mãe cozinha.

Não foi facil namorar à distância, até o momento em que decidimos nos casar e nos instalar em Paris, foi uma decisão adorável, porém, muito difícil.

Voltei para a França, dessa vez para morar. A adaptação foi longa, muitos dias frios, inver-no cinzento, pouca neve, longe da família e dos meus amigos, aprender a viver com pouco es-paço, sem trabalho e com muita ‘papelada’ para administrar.

A primeira documentação que obtive foi a carta de motorista e a carta do seguro social que é um documento com nosso histó-rico, utilizado principalmente, para acesso à saude. Depois de alguns meses recebi minha carta de permanência, renovável a cada 3 meses e sem a permissão de trabalhar em solo francês. Foi então que solicitei a cidadania italiana, o que facilita dema-siado minha vida aqui. Graças ao meu avô, Ariovaldo Quaglio que, cuidadosamente, arquivou todos os documentos do meu bisavô, Gaetano Quaglio, obtive meu passaporte. O fato de ser européia ‘abre portas’ e diminui custos. O lado simpático de toda essa burocracia é ser brasileira, a maioria das pessoas gosta e elogia muito nosso pais.

Atualmente voltei para a faculdade, Paris V Descartes, para obter a equivalência do meu diploma de farmacêutica. O ramo farmacêutico é tão regulamen-

tado como o da medicina. Para quem ingressa no primeiro ano há um concurso com número closus. O estudante, quando se especializar terá a opção de escolher uma formação ‘‘ofi cina’’, para trabalhar em uma farmácia, ou uma formação ‘‘indústria’’, para ingressar no mundo farmacêutico- industrial, agro-alimentar ou cosmética. O segundo ciclo o levará a uma pós-graduação Master recherche ou Master Profi ssional, chamado de terceiro ciclo, que pode durar entre 2 e 4 anos. Durante este ciclo o estudante será preparado para o concurso de resi-dência hospitalar, o trabalho em ofi cina, e a indústria. O ensino educacional é nacional. O objetivo é obter um diploma para ter acesso ao mercado de trabalho seja este qual for.

Morar aqui é fazer turismo todos os dias para o caminho de casa, do trabalho ou da escola. É ter a grande oportuni-dade de falar outra língua, viver outra cultura, encarar outro o jeito de viver.

Tenho muita saudade dos meus pais, do nosso clima, dos meus amigos e claro, da minha familia, que sempre que podem, vem nos visitar. E, graças à tecnologia posso falar e ver meus pais, familia e amigos pelo skype, assim como

enviar e receber emails.Paris é maravilhosa, amo muito aqui e

a cada passo, descubro algo novo, velho, interessante, bonito e espetacular.

Paris é o epicentro da cultura mun-dial. Paris é chique, é um pouco suja, portanto “Paris” é dizer “Bom dia” às pessoas, comer uma baguete no fi m do dia, usar transporte público, é ler, é viajar de férias mesmo que seja um fi nal de semana. Paris é ser intelectualizado, é

não ser arrogante, é visitar as exposições atuais dos museus, freqüentar a feira, é também separar o lixo, utilizar a sa-cola durável ou seu carrinho no super-mercado, é vestir preto no réveillon, é

se enrolar com uma echarpe bem grande pra fugir do vento no inverno, é ir ao restaurante aos fi nais de semana, é curtir música popular brasileira, é andar ao lon-go do rio Senna namorando, admirando a cidade e sua arquitetura, admirar os ‘bo-bôs’ (bourgeois, bourgues), é curtir par-ques lotados em dia de sol, é economizar água e energia (mesmo assim, tomamos 2 banhos por dia!), entre outros.

E para mim, Paris é ir a um café acompanhado, se sentar lado a lado, pedir uma Perrier, um café serré ou uma taça de vinho rosé!

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Uma visita à antiga casa de Marcelo Grassmann

TURISMO Foto e texto: divulgação

L ocalizada no município de São Simão, estado de São Paulo, a Casa de Cultura

Marcelo Grassmann guarda as obras do artista plástico que se dedicou ao desenho e à gravura, especialmente ao uso da técnica da xilogravura e da gravura em metal.

A casa, construída em 1905, é o ultimo exemplar da arquite-tura alemã no município. Nela, Grassmann nasceu e passou parte de sua vida. O local hoje abriga 32 obras doadas pelo próprio artista, é local de ex-posições e atividades culturais. Também está inserida na Rota da Hospitalidade e Arte que é formada pelos maiores artistas plásticos da região: Grass-mann, Portinari e Vaccarini.

Em suas gravuras e de-senhos, imagens medievais ganham uma roupagem moder-na. Seus trabalhos apostam em elementos fantásticos, fi guras

líricas e criaturas metade homem, metade animal.

Grassmann é um artista de fama interna-cional. Suas obras fazem parte dos principais acervos dos principais museus e galerias do Brasil e do exterior, como a Pinacoteca do Estado, do MoMA de Nova York e da Biblio-thèque Nationale de Paris, entre outros.

A Casa de Cultura Marcelo Grassmann fi ca na rua Rodolfo Miranda, 242, no Centro de São Simão. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3984-5281.

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CRÔNICA

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Ah, o exame para tirar carteira de motorista...

Lembro bem disso. Quando todos meus amigos estavam prestes há fazer dezoito anos, se havia um objetivo ele era: conseguir a carteira de ha-

bilitação. Dirigir um carro, para muitos, era a verda-deira expressão da liberdade, do poder e a CHANCE DE IMPRESSIONAR uma garota mesmo tendo mil espinhas na cara! Eu tive esse momento. Tardio, mas tive. Sempre fui e ainda sou uma pessoa que não se dá muito bem com tecnologia, aparelhos elétricos, manutenções e, até naquele momento, a sensação de ser submetido ao tão famoso teste para habilitação me causavam pânico.

Sim, alguns vão me odiar por isso, mas os exames para conseguir pegar no vo-lante podem se tornar uma saga! Até por-que mesmo antes de você começar tudo, tem sempre alguém pra te animar dizendo “Ih, Fulano está fazendo o psicotécnico pela terceira vez!”. E eu pensava que era só uma decoreba básica, mas não. É aqui que se aprendem coisas relevantíssimas e quase desconhecidas, como saber que a placa ao lado chama-se pista escorregadia e que, além disso, ela “adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho da pista que, em certas condições, pode tornar-se escorregadio”. Como você ia saber disso sem a auto-escola?

Passado a tempestade, vem à bonança... ou não. Depois do exame teórico, agora, sim, você pega no volante. Você vai andar naquele carro que te identifi ca como barbeiro de primeira categoria! Brincadeira. Mas é fato, quando você está “tentando” dirigir o carro da auto-escola, a sensação que você tem é que está sofrendo uma espécie de Bullying. Observe: sempre

que você está num carro de auto-escola, o motorista “experiente” passa por você com cara de “ tsc, tsc, tsc” ! Sim, é nesse momento que os instrutores já devem falar sobre violência no trânsito.

Comigo não foi diferente. Me enrolei feito um otário na primeira vez que tive que fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, por exemplo: pisar na embrea-gem, mudar a marcha, ligar a seta e fazer a curva.

Mas pra mim, o mais complicado era ter que lem-brar de tudo o que fazer antes de sair do carro: ajustar a posição do banco - perguntar para o monitor se fez certo - ajustar o espelho -perguntar para o monitor se fez certo - colocar o cinto - perguntar para o monitor se fez certo - colocar a chave e virar (fazendo o motor rodar muito mais do que precisa, como bom iniciante) - perguntar para o monitor se fez certo-reposicionar o banco, porque esqueceu que a embreagem tem que apertar até mais fundo-perguntar para o monitor se fez certo - reajustar o espelho, porque mudou o banco de lugar - perguntar para o monitor se fez certo - largar o freio de mão - perguntar para o monitor se fez certo - ligar a seta para avisar que vai sair - virar o

volante para sair - enga-tar marcha--ré para abrir espaço - perguntar para o moni-tor se fez certo - virar o volante para o lado oposto, porque achava que ia virar para a frente (ou seja, não fez certo) - andar de ré

- perguntar para o monitor se fez certo - frear o carro - perguntar para o monitor se fez certo - esquecer da embreagem ao parar e deixar o carro morrer - pergun-tar para o monitor se fez certo - ouvir o monitor dizer que você fez merda - reiniciar o processo!!!

Mas querem saber? Foi puxado, mas valeu à pena. Hoje gosto de exibir minha Carteira de Habilitação, até porque a foto dela é bem melhor que a do RG !! A sua também, né?

Sempre é bom lembrar: Seja prudente no trânsito! Você não passou por tudo isso, pra chegar agora e fazer uma merda por besteira, bebedeira, nervosismo, falta de gentileza e impaciência! Dirigir não é brinque-do e carros são armas nas mãos de quem vacila.

Até a próxima.

Leandro Maurício

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ABRIL 2012CRAVINHOS/SP30

COLORIRFotos: Divulgação

A loja Andraort que comer-cializa tintas, parafusos e ferramentas para profi s-

sionais e moradores da cidade de Cravinhos e região está com uma parceria com a empresa Tintas Maza, com o objetivo de provar para as pessoas que as cores têm o poder de mudar

suas vidas e o lugar onde elas vivem.Com laboratórios e equipamentos de alta

tecnologia e pessoal capacitado para o traba-lho, a Tintas Maza fornece produtos e serviços de alta qualidade e competitivos no mercado atual. Além disso, a empresa possui um siste-ma de atendimento diferenciado, trazendo uma proposta inovadora de trabalho, com produtos de qualidade e ingredientes que traduzem uma excelente relação custo X benefi cio. “Estamos sempre em busca de parceiros para transferir três características aos nossos consumidores: qualidade, tecnologia e inovação”, diz o pro-prietário da Andraort, Alex Orteiro.

Agora é a hora de renovar o visual da sua casa

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NAS LENTES DE UM CRAVINHENSE

“Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol” (Pablo Picasso)

Gustavo Bertolletti Santacatharina

Uma imagem vale mais que mil palavras

Envie sua foto da cidade em alta resolução com o seu nome, título e legenda da foto para o e-mail: [email protected] sua foto for escolhida nós a publicaremos nesta seção.

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