Revista LOGÍSTICA - Dez 290

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10 Inovações que foram destaques em 2014 Pesquisa com usuários de paletes Omnichannel no varejo E mais: www.revistalogistica.com.br nº 290 dezembro 2014

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Perspectivas 2015. E mais: 10 Inovações que foram destaques em 2014; Pesquisa com usuários de paletes; Omnichannel no varejo

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10 Inovações que foram destaques em 2014

Pesquisa com usuários de paletes

Omnichannel no varejo

E mais:

www.revistalogistica.com.br nº 290 dezembro 2014

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Redação: Sylvia Schandert Gabriela MendonçaThaís de Paula

Editoração e edição de arte: Kátia O. GomesGabriele Freire dos Santos

Colaboradores:José Maurício Banzato

Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-

tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação

mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos

sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

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ISSN 1679-7620

SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS

EDITORIAL

Reinaldo A. Moura

Diretor do Grupo IMAM

Que venha 2015!U

m novo ano normalmente vem acompanhado de novas promessas e

oportunidades. Para 2015, particularmente, essa é uma boa opção,

considerando que 2014 foi marcado por grandes incertezas e difi-

culdades. Uma vez passados os eventos ocasionais que tomaram

conta do Brasil, as perspectivas começam a ser mais positivas.

E é exatamente sobre isso que falamos nessa edição. Consultamos execu-

tivos de diversas áreas da logística para oferecer um panorama do mercado

nos próximos 12 meses.

Além das perspectivas para 2015, também trazemos nessa edição uma

pesquisa sobre o uso de paletes no Brasil e uma nova tendência que surge

para ficar: o Omnichannel.

Outros destaques da edição incluem um artigo sobre o Gemba, uma das

ferramentas da Filosofia Lean que representa o local onde as coisas acon-

tecem, e como as empresas podem implementar um “Projeto Inventário”,

com auxílio da tecnologia da informação.

Por fim, como já fizemos na última edição de Dezembro, trazemos as

maiores inovações do ano, seja na área da logística ou em outros segmentos.

Que essas novidades inspirem a todos e que o próximo ano venha com força!

Boas Festas

e Feliz 2015!

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32

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R E P O RTAG E N S

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05

Pesquisa com usuários de paletes

Top 10 de inovação

Omnichannel: nova tecnologia para o varejo

TOTVS inaugura centro inovação em Supply Chain

Segurança na amarração de cargas

PERSPECTIVAS PARA 2015

ano 35 • 290 • Dezem

bro 2014

10 Inovações que foram destaques em 2014

Pesquisa com usuários de paletes

Omnichannel no varejo

E mais:

www.revistalogistica.com.br nº 290 dezembro 2014

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S E Ç Õ E S

20 Mercado

38 Destaques internacionais

42 Serviços logísticos

50 Dez pontos sobre...

C A P A S É R I E S

26 Lean Sem Fronteiras

32 Supply Chain Management

40 Infraestrutura Multimodal

46 Tecnologia da Informação

Consumidor

Mídias sociais

Loja física

Dispositivosmóveis

Í N D I C ENúmeros 290 | Dezembro 2014

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dezembro 2014 5

CAPA

O que devemos esperar do próximo ano?

Nas próximas 12 páginas você

conhecerá as opiniões de

alguns dos maiores execu-

tivos do setor logístico. Eles

comentam sobre os altos

e baixos do ano e o que eles esperam

de 2015. Entre os entrevistados estão

representados os setores de compra e

locação de empilhadeiras, condomínios

logísticos, automação, softwares, aces-

sórios, transporte, navegação, locação de

galpões, plataformas aéreas de trabalho,

operadores logísticos e entrega expressa.

O objetivo foi traçar um panorama

do que o ano representou para as di-

versas áreas do segmento logístico e

como os executivos dessas empresas

agiram frente aos desafios.

Se tem uma coisa que ficou clara

nas entrevistas é que 2014 ficou mar-

cado como o ano da incerteza. Essa

dúvida quanto à economia, ampliada

pela Copa do Mundo e pelas eleições,

se arrastou pelos 12 meses deixan-

do empresas inseguras sobre como

prosseguir.

Segundo alguns dos entrevistados,

foi hora de fazer a “lição de casa”, rever

processos internos, investir no treina-

mento da equipe e aperfeiçoamento de

produtos e serviços, ou seja, preparar-

-se para aproveitar a esperada reação

da economia.

Com o próximo presidente eleito e ne-

nhum evento de grande porte para 2015, a

dúvida volta a dar lugar para a esperança

e as perspectivas voltam a ser positivas.

Ainda há, claro, algumas incertezas, mas

o ano que vem já é visto com otimismo.

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6 dezembro 2014

PersPectivas

“estamos

otimistas. embora

acreditemos

que será um

ano de ajustes

na economia,

planejamos

crescer no

mínimo 10% em

relação a 2014”

Balanço do ano de 2014Para a cabotagem foi um ano de desafios. tivemos

o primeiro e o segundo trimestre com bons volumes,

e um péssimo terceiro trimestre decorrente da copa

do Mundo e estagnação da economia brasileira. No

Mercosul, o mercado continua em queda. a infraes-

trutura portuária obteve avanços apenas no porto

de santos, com a utilização plena da capacidade dos

novos terminais BtP e embraport. continuamos a

enfrentar problemas nos portos de são Luís e Pecém.

Fatores positivos do anoa maior conquista foi a finalização da renovação

de nossa frota de cabotagem e a implantação do

serviço de cargas de projetos com um navio espe-

cializado e dedicado a este mercado. compramos

quatro navios com capacidade para 3.800 teUs

(unidade equivalente a 20 pés) e 500 tomadas para

contêineres refrigerados e dois navios com capa-

cidade para 4.800 teUs e 650 tomadas para carga

refrigerada, um investimento de r$ 700 milhões.

Fatores negativosOs principais entraves do setor continuam

sendo os mesmos: preço do bunker, burocracia,

siscarga, etc. Porém, já estão sendo discutidos com

os órgãos responsáveis e esperamos ter avanços.

serviços aperfeiçoadoscolocamos em operação o serviço de cabotagem

para cargas de projeto. Para isso, afretamos um navio

do tipo multipropósito para carregar equipamentos

com grandes dimensões e volumes, com capacidade

para 19 mil t de carga e equipado com três guindastes,

que juntos podem içar peças de até 800 t. a atM

(aliança transporte Multimodal) investiu r$ 40

milhões na abertura de um terminal retroportuário

a 4 km do Porto itapoá (sc). a estratégia é dar ênfase

no negócio terrestre, oferecendo recebimento, movi-

Julian thomasSuperin tendente da Aliança Navegação e Logística

mentação, armazenagem e reparo de contêineres

vazios, armazenagem de carga geral e contêineres

cheios, unitização e desunitização de contêineres,

monitoramento de contêineres reefers, pesagem,

etiquetagem, paletização, além de transporte

rodoviário e logística integrada. O terminal conta

com uma área de 66 mil m2, com capacidade para 7

mil teUs, sendo 900 teUs para carga refrigerada.

expectativas para 2015estamos otimistas. embora acreditemos que será

um ano de ajustes na economia, planejamos crescer

no mínimo 10% em relação a 2014. com relação à

sustentabilidade, disponibilizaremos relatórios que

informarão aos clientes sobre a emissão de cO2.

LançamentosÉ hora de focarmos no lado terrestre para

disponibilizarmos a infraestrutura necessária para

garantia do nível de serviço no transporte multimo-

dal e na geração de serviços de valor agregado.

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dezembro 2014 7

PersPectivas

“este ano

consolidamos

importantes

parcerias

para todo o

grupo, além do

reconhecimento

dos nossos

clientes”

Balanço do ano de 2014 Faço uma análise positiva desse ano. apesar

de ter crescido abaixo da expectativa, consegui-

mos manter constância em um ano difícil para

todo o mercado. tivemos atuações importantes

em todas as nossas empresas. a almi continua

sendo a principal responsável pela locação

de galpões logísticos nacionalmente; a sGO

construções consolidou grandes parcerias

e manteve o ritmo de obras; a sG Projetos

segue com muitas demandas, projetando e

preparando os empreendimentos para 2015; a

vtO Polos empresarias iniciou a venda de seus

polos com grande sucesso. estamos crescendo

de maneira segura, tornando o negócio cada

vez mais sustentável.

Fatores positivos do anoeste ano de 2014 foi marcado por realiza-

ções. além disso, consolidamos importantes

parcerias para todo o grupo. tivemos boas sur-

presas em momentos de calmaria do mercado,

além do reconhecimento dos nossos clientes.

Fatores negativosFatores como a copa do Mundo e as

eleições no mesmo ano foram ruins para os

negócios. esses eventos interromperam o pro-

cesso de tomada de decisão pelos empresários,

atrasaram as aprovações e licenciamentos nos

órgãos públicos e diminuíram a produtividade

da mão de obra.

serviços aperfeiçoadosem 2014 lançamos a 4ª geração de con-

domínios logísticos. Para cada nova geração,

levamos em conta as estatísticas de usabilidade,

tecnologias construtivas, eficiência de consumo

christian WagnerDiretor da Almi (Grupo SGO)

e sustentabilidade. com a evolução do mercado

temos que evoluir nos projetos e na construção. 

expectativas para 2015O próximo ano será de muito trabalho. temos

bons desafios pela frente e um apetite grande

para crescer. estamos investindo em tecnologias e

melhores formas de abordar o cliente. O mercado

passa por um período de adequação após anos de

alta e essa adequação é favorável às empresas

especializadas, por isso estamos animados. 

Lançamentosinauguramos dois importantes condomínios lo-

gísticos nesse fim do ano: o cachoeirinha Business

Park, que atende a região Metropolitana de Porto

alegre, e o santa Maria Business Park, que atende

o Distrito Federal, inaugurado em dezembro. Lan-

çamos também o vtO araquari, polo empresarial

localizado ao lado da fábrica da BMW em santa

catarina e o vtO Linhares, no espírito santo.

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8 dezembro 2014

PersPectivas

a Benner

acredita que o

mercado está

crescendo e está

preparada para

este momento.

Balanço do ano de 2014tendo em vista o DNa da Benner em oferecer

soluções verticais e especialistas, sempre compostas

de sistemas e processos de vanguarda, tivemos um

ano inovador impulsionado tanto pelas novas regras

fiscais impostas pelo Governo Digital quanto pela

revitalização dos conceitos de Logística colaborativa,

lançada em 2000 pelo comitê de Logística do vics

(voluntary interindustry commerce standards). este

cenário demandou e vem demandando de nossas

equipes de criação e desenvolvimento uma significa-

tiva carga de trabalho, mantendo-nos junto ao seleto

grupo de inovadores. comercialmente tivemos um

crescimento na casa de 20%.

Fatores positivos no anosolidificamos nossa nova versão da plataforma

de gestão para transportadoras, que já está em plena

operação em cerca de 100 empresas. em relação a

oferta específica para os embarcadores, já estamos

com nossa plataforma de gestão de fretes adequada

às regras que estão por vir tanto na Manifestação

eletrônica do Destinatário (MDFe) quanto no código

identificador da Operação de transporte (ciOt).

Fatores negativosalgumas verticais de mercado em decorrência

das incertezas políticas nacionais reduziram seus

investimentos, o que retardou o início de alguns

projetos, por exemplo.

Produtos aperfeiçoadostodas as nossas soluções foram palco de ino-

vações, sejam nas plataformas vocacionadas para

o transporte ou mesmo em nossa plataforma de

warehouse.

expectativas para 2015as inovações nas regras impostas pelo Governo

severino BennerPresidente da Benner

Digital aumentarão significativamente a necessidade

de novos recursos sistêmicos para as operações de

transporte. este movimento nas empresas abre uma ja-

nela de oportunidades para evoluir no que diz respeito

aos processos e controles. Já nas operações de gestão

de materiais, também vislumbramos bons sinais pois

a maturidade logística dos executivos nunca acelerou

tanto. em resumo a Benner acredita que o mercado

está crescendo e está preparada para este momento.

Lançamentosa maturidade funcional e capacitação sistêmica

da Benner em prestar serviços de BPO (“business

process outsourcing”, terceirização do processo

de negócios) na área de saúde será levada para a

Logística e supply chain. Hoje temos atuação em 18

estados no Brasil, atendendo mais de 13 milhões de

pessoas. este movimento também já foi migrado para

a área jurídica, na qual atualmente processamos em

nossos sistemas mais de 5 milhões de contratos para

grandes empresas.

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dezembro 2014 9

PersPectivas

“estamos, a cada

ano, adotando

uma gestão

mais voltada à

sustentabilidade.”

Balanço do ano de 2014O ano foi difícil, a inflação alta atrapalhou

bastante. Houve baixo crescimento econômico e

não repassamos a inflação para os nossos clien-

tes. além disso, a Lei do Motorista e o aumento

do diesel afetaram nossos custos. Nossa meta

era crescer 15% para o ano mas não devemos

atingi-la. Nosso crescimento deve ficar em certa

de 12% em 2014.

Fatores positivos do anoestamos, a cada ano, adotando uma gestão

mais voltada à sustentabilidade. isso reflete em

todas as nossas ações, da conscientização interna

ao dia a dia da operação. este ano, por exemplo,

adotamos uma sugestão da própria equipe opera-

cional de lavagem a seco dos caminhões. se antes

gastávamos cerca de 400 litros de água para lavar

um caminhão, hoje fazemos o mesmo com apenas

oito litros. investimos também na ampliação e re-

novação da frota e em tecnologia da informação.

atribuímos o crescimento da empresa às pessoas.

Fatores negativosalém dos fatores econômicos, também há

falta de motoristas disponíveis. Mas para suprir

essa escassez de mão de obra, desenvolvemos

um programa de treinamento para motoristas,

que visa também, capacitar ajudantes para que

cresçam profissionalmente e sejam promovidos a

motoristas, entre outros planos de carreira.

serviços aperfeiçoadosestamos investindo em uma visão de trabalho

que busca cada vez mais soluções sustentáveis.

investimos em nossa equipe e em melhoria de

processos. trabalhamos para diminuir perdas e

reduzir custos. Desenvolvemos diversos progra-

mas de capacitação interna. estamos em fase de

planejamento para 2015.

Osmi romamPresidente da Coopercarga

expectativas para 2015Prevemos um ritmo de crescimento seme-

lhante à 2014. também temos boas expectativas

em relação à região Nordeste do Brasil, que vem

apresentando crescimento acima da média do

País. a região centro-Oeste também vem apre-

sentando bons resultados.

Lançamentosvamos investir cada vez mais em produtos e

serviços customizados. temos que sempre fazer

melhor, o mercado está cada vez mais seletivo.

Por isso, investimos em tecnologia da informação

para que o cliente consiga acompanhar online o

andamento de seu serviço. Outra novidade será

a adoção de um modelo de aerofólio na lateral e

no teto dos caminhões que diminui o consumo

de combustível dos veículos. Nossas carretas

também têm proteção para ciclistas.

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10 dezembro 2014

PersPectivas

“a cordstrap

tem a expectativa

de crescer cerca

de 25 a 30%,

especialmente

com a entrada

em operação

de nossa fábrica

em Jundiaí”

Balanço do ano de 2014 a cordstrap cresceu 28% em 2014 em relação

a 2013. Fornecemos produtos para proteção

e contenção de cargas no transporte e nosso

crescimento foi muito relacionado às empresas

de exportação, principalmente nos segmentos

de agronegócios e bens de consumo, que tive-

ram desempenho positivo no ano.

Fatores positivos do anoantecipamos a instalação de nossa fábrica

em Jundiaí (sP) em dois anos pois percebemos a

crescente demanda por nossos produtos de con-

tenção de cargas. estamos na fase de importação

de maquinários e a fábrica deve começar a operar

em abril de 2015.

Fatores negativosa indústria, como um todo, está sofrendo

um achatamento. suas margens diminuíram

significativamente e isso não é bom para a

economia do País.

Produtos aperfeiçoadosestamos trazendo ao País uma nova linha de

sacos infláveis para contenção de cargas, assim

como sistema de enchimento desses sacos de ar

com pistola digital. a maior vantagem da pistola

digital é que antes, para encontrar o volume neces-

sário de ar para preencher cada saco, o funcionário

responsável tateava a embalagem e decidia o mo-

mento. agora há mais precisão. O processo define

exatamente quantas libras colocar em cada saco.

egídio MelottoGerente geral da Cordstrap

expectativas para 2015apesar de todos estarem cautelosos com

relação a 2015, a cordstrap tem a expectativa de

crescer cerca de 25 a 30%, especialmente com a

entrada em operação de nossa fábrica em Jun-

diaí, que nos proporcionará atender o mercado

de forma cada vez mais dinâmica. Percebo que

ainda há cautela na área industrial. acredito

que teremos crescimento assim que a situação

política – tanto federal como estadual - estiver

totalmente definida. Há muitos investimentos

represados.

LançamentosPlanejamos para 2015 o lançamento de outro

sistema de contenção de cargas: duas ferramen-

tas para auxiliar nossos clientes na proteção de

seus produtos. Nosso departamento de desen-

volvimento está investindo em ferramentas mais

ergonômicas e versáteis para cintas.

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dezembro 2014 11

PersPectivas

“temos a

expectativa de

continuar com

um crescimento

anual em torno

de 5 a 10%”

Balanço do ano de 2014a receita da divisão supply chain mundial cresceu

4% no 3o. trimestre, atingindo 3,7 bilhões de euros,

resultado de novos contratos em vários continentes,

totalizando 285 milhões de euros no 3o trimestre de

2014. Os lucros operacionais foram de 110 milhões

de euros, incremento de 10% em relação ao mesmo

período de 2013. O Brasil continua sendo atrativo.

Fatores positivos do ano realizamos mudanças de grande complexidade

na operação. O sucesso delas contribuiu para nos

aproximar mais dos nossos clientes. Na copa do Mun-

do, oferecemos todo o suporte para nossos clientes,

participando da operação bem-sucedida do mundial.

Fatores negativosOs gargalos logísticos são empecilhos que im-

pactam nos negócios das empresas como um todo.

temos trabalhado neles para ajudar o crescimento

de nossos clientes. abrimos novos hubs, novos

pontos de cross-docking, mudamos um pouco a

geografia do networking, focando mais em algumas

regiões que têm crescimento mais acelerado, como o

Nordeste. O Brasil também está fazendo mudanças

em sua infraestrutura. isso leva um tempo, e temos

de buscar soluções que contornem esses problemas.

serviços aperfeiçoados  Foram investidos r$ 48 milhões na ampliação de

um centros de distribuição em Louveira (sP). O cD

duplicou sua capacidade para 50 mil m2 de área. O

objetivo é movimentar 2,6 milhões de produtos por

mês. além disso, a empresa conta com um novo con-

trato de 10 anos com uma empresa atacadista líder

no país, considerado o maior negócio da história da

DHL supply chain no país. também fizemos uma

joint venture com uma empresa imobiliária nacional

Javier Bilbao Presidente da DHL Supply Chain no Brasil

para desenvolver três unidades operacionais em

são Paulo, com as obras sendo concluídas em 2017. 

vamos aumentar a presença no setor de tecnologia,

automotivo, energia, óleo e gás no Brasil até 2020. 

expectativas para 2015estamos crescendo no Brasil como um todo. É

claro que colocamos mais atenção aonde o fluxo

está indo. De 2006 para cá, o Nordeste cresceu o

dobro do restante do Brasil e vai continuar. É nítida

a expectativa da companhia em relação ao país, onde

as perspectivas para o mercado logístico são boas,

embora ainda estejamos enfrentando a recessão da

economia brasileira. temos a expectativa de conti-

nuar com um crescimento anual em torno de 5 a 10%. 

Lançamentosvamos investir cada vez mais na oferta de ser-

viços com alto valor agregado para os setores de

consumo e tecnologia. Para 2015, a empresa quer

impulsionar a oferta de soluções para rastreamento

de produtos serializados e de soluções “verdes”.

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12 dezembro 2014

PersPectivas

“O ano de 2015

será marcado pelo

lançamento de

quatro produtos,

que oferecerão aos

clientes tecnologia

de ponta e os

mais modernos

conceitos de

produtividade e

ergonomia”

Balanço do ano de 2014a avaliação de 2014 é bastante positiva, apesar

de todas as dificuldades enfrentadas no período.

chegamos ao final do ano com crescimento  de

vendas, posições sólidas de participação de mer-

cado em todas as linhas de produtos e resultado

dentro do planejado.

Fatores positivos do anoalcançamos um crescimento significativo

em algumas linhas de produtos, como stackers

e transpaletes elétricos e conseguimos manter

a liderança em toda a linhas de equipamentos

de movimentação e armazenagem manuais que

produzimos. Durante este ano também obtive-

mos grande aceitação, por parte do mercado, do

nosso lançamento de 2013, a nova série da nossa

empilhadeira retrátil com capacidade de 2 t, a

Pr20i. Obtivemos vendas consistentes durante

todo o período.

Fatores negativosapesar de estarmos apresentando um bom

ano de resultados, o mercado de brasileiro de

empilhadeiras como um todo deve terminar 2014

com uma retração de aproximadamente 10% em re-

lação a 2013. O processo de desindustrialização do

país também afeta negativamente nosso negócio,

uma vez que o mercado industrial historicamente

tem participação significativa em nosso volume

de vendas.

Produtos aperfeiçoadosO ano de 2014 foi dedicado à consolidação do

lançamento realizado em 2013, a empilhadeira

retrátil Pr20i, e à pesquisa e desenvolvimento de

dois novos produtos que completarão a linha ofer-

tada pela Paletrans em 2015. Dedicamos também

em 2014 atenção e recursos na melhoria de nossa

fábrica e de nossos processos industriais.

ivens encarnaçãoCEO da Paletrans

expectativas para 2015acreditamos que 2015 não será fácil. a economia

do país deverá passar por ajustes, crescimento das

taxas de juros, definição da política do governo em

relação à inflação e aumento na taxa de câmbio.

esperamos uma pequena retração no consumo e um

mercado nos mesmos níveis de 2014. acreditamos

na melhora de nossa posição competitiva em rela-

ção aos concorrentes, principalmente aqueles que

trabalham basicamente importando equipamentos.

LançamentosO ano de 2015 será marcado pelo lançamento

de quatro novos produtos da linha Paletrans, um

deles na linha manual e três na linha elétrica,

complementando ainda mais nosso portfólio. Os

lançamentos oferecerão aos clientes tecnologia

de ponta e os mais modernos conceitos de pro-

dutividade e ergonomia no trabalho. Os novos

modelos, estarão disponíveis ao público na feira

ceMat, em junho do próximo ano.

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14 dezembro 2014

PersPectivas

“Nosso foco em

2015 será aprimorar

processos,

evitando qualquer

desperdício”

Balanço do ano de 2014Projetamos um crescimento de 10% em 2014, e

teremos que conviver com uma redução de 20%,

comparado a 2013. Na fábrica alguns processos novos

foram implementados, visando melhoras na quali-

dade dos produtos e também redução nos custos,

a fim de fecharmos o ano com resultados positivos.

Fatores positivos do anoem um ambiente de ajustes e estudos para

reduzir custos, muitas vezes nossos produtos

contribuem neste sentido, aumentando a produ-

tividade e introduzindo a mecanização nas opera-

ções. sendo assim, alguns projetos vieram à tona e

viabilizaram a aplicação de nossos equipamentos

com um “payback” muito rápido.

Fatores negativosO negativo do ano é que o ambiente de intran-

quilidade faz com que muitos reduzam investimen-

tos e o ciclo passa a ser cada vez mais lento. Houve

maior dificuldade em obter os financiamentos via

Finame e isso também representou vários negó-

cios. Os projetos específicos levantados em função

de uma “crise” não compensam todo o volume

de investimentos que ficam represados devido a

estagnação do mercado.

Produtos e serviços aperfeiçoados

este ano colocamos no mercado a garra de ce-

lulose para 8 t. O mais usual é movimentar fardos

de celulose com 4 t e essa garra veio para duplicar

a capacidade, aumentando a produtividade nestas

operações. também, aperfeiçoamos o frame com

diversas garras. suspensa por ponte rolante ou

pórtico, esse equipamento movimenta até 32 t, colo-

cando ou retirando celulose de barcaças ou navios.

enio andré HeinenDiretor Comercial da Saur

expectativas para 2015Prevemos um 2015 com mais dificuldades do

que 2014, principalmente, no primeiro semestre.

teremos que nos adequar a esta realidade.

Lançamentosestamos sempre em busca de materiais

mais resistentes que permitam fabricar os

equipamentos com menos peso. No caso dos

implementos para empilhadeiras, isso melhora

a capacidade residual do conjunto e possibilita

diminuir a capacidade da empilhadeira. com

isso, o investimento é menor. Nosso foco em

2015 será de aprimorar processos, evitando

todo e qualquer desperdício. ao mesmo tempo

a saur se apresenta ao mercado como uma

solucionadora de problemas de movimentação

de cargas. Ou seja, estudamos uma dificuldade

que nos é apresentada e propomos uma solução

desde o projeto até a execução e operação do

equipamento.

tendências - saur.indd 14 27/11/2014 14:59:12

Page 15: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 15

PersPectivas

“Para 2015,

continuaremos a

aumentar nossa

atuação com

a inauguração

de mais filiais

e expansão

do produto

plataformas

aéreas”

Balanço do ano de 2014O ano de 2014 foi permeado por um cenário

econômico de baixo crescimento, um ano atípico.

Porém, apesar deste cenário não ideal, a tópico

apostou no crescimento orgânico da empresa,

via abertura de novas filiais, lançamento de novo

produto e da consolidação no mercado.

Fatores positivos do anocomo principais fatores positivos do ano cito

a inauguração de filiais no resto do país (sc, MG

e no interior de sP) e o lançamento de um novo

serviço: a locação de plataformas de trabalho

aéreo. Fizemos investimentos de cerca de r$40

milhões para atingir tais objetivos.

Fatores negativosa situação econômica do país. como nosso

segmento está na base da pirâmide, somos os

primeiros a sentir o efeito da desaceleração. Da

mesma forma, quando o mercado volta a se aque-

cer, somos os primeiros a nos beneficiar.

Produtos e serviços aperfeiçoados

Lançamos em 2014 o serviço de locação de plata-

formas de trabalho aéreo. este produto é a solução

ideal para o trabalho em altura, seguindo as principais

normas de segurança (Nrs) e é altamente flexível a

diversas necessidades e segmentos. investimos em

equipamentos novos junto aos fabricantes - que são

referência no mercado - em uma equipe técnica com

know-how de mais de 10 anos no segmento e em uma

estrutura de pós-vendas diferenciada. apostamos que

este produto é a melhor solução para trabalho em

altura e os nossos investimentos visam consolidar a

melhor estrutura para oferecê-lo ao mercado.

ricardo vantini Presidente da Tópico

expectativas para 2015Para 2015, apesar das expectativas de baixo

crescimento econômico, continuaremos a aumen-

tar nossa atuação com a inauguração de mais

filiais e expansão através do produto “plataformas

aéreas”. Desta forma, estaremos preparados

para a retomada do crescimento do país, previsto

para 2016.

LançamentosDevemos aumentar nossa atuação em um

produto já presente em nosso portfólio – os gal-

pões de zinco, galpões modulares e com inúmeras

vantagens em relação aos galpões pré-moldados.

além  disso, estamos em fase de estudo de um

novo produto que possibilitará um portfólio ainda

mais completo quando pensamos em soluções

integradas em logística.

tendências - topico.indd 15 27/11/2014 15:00:22

Page 16: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

16 dezembro 2014

PersPectivas

“acreditamos no

mercado brasileiro

e estamos seguros

de que continuará

correspondendo

às nossas

expectativas nos

próximos anos”

Balanço do ano de 2014O ano de 2014 foi importante para Ulma e

sua atuação na américa do sul como um todo. Os

projetos em automatização têm cobrado empenho

de diversos setores da economia brasileira nos

últimos anos e temos registrado muito interesse

em projetos nos quais podemos empregar nosso

know-how. Os profissionais concordam que temos

diante de nós um dos mais promissores nichos

para promover melhorias, permitindo redução de

custos. a inovação em logística se converteu em

uma porta de entrada para setores específicos que

precisam de ajustes em sua logística de acordo com

as peculiaridades de sua atividade.

Fatores positivos do anoa Ulma conseguiu, não apenas no Brasil mas

em outros mercados sul-americanos, uma aceita-

ção e abertura a projetos de automatização muito

satisfatórias. Não são projetos que se vendem aos

montes, são investimentos de grande porte e que

os executivos analisam de todas as maneiras se

será realmente efetivo para suas empresas.

Fatores negativosO Brasil atravessou em 2014 um período

complicado com os protestos e as incertezas das

eleições. Passado esse período crítico, avaliamos

que as empresas de um modo geral estão focadas

em estruturar seu planejamento estratégico para

2015 com foco na competitividade e alta produti-

vidade e vão dar início ou continuidade a projetos

que as levem a ter bons resultados.

Produtos aperfeiçoadosa mais recente foi a implantação na nova

Gorka sudupeDiretor de Operações para América do Sul da Ulma

geração de miniloads, ideias para empresas que

apostam em um futuro com crescimento modu-

lar, melhor qualidade de processos, controle de

inventário, gestão de rastreabilidade, redução do

tempo de entrega e dos erros, alcançando suas

metas de produtividade.

expectativas para 2015Desde que inauguramos a filial no Brasil, no

ano de 1997, acreditamos no mercado brasileiro e

estamos seguros de que continuará correspondendo

às nossas expectativas nos próximos anos. a Ulma

Handling systems tem incrementado seu dinamismo

e se consolida no mercado brasileiro como impor-

tante integrador de sistemas de movimentação e

armazenagem automatizados, e seguimos apostando

no mercado brasileiro e na análise dos custos da

cadeia de suprimentos que permitirá a muitas

empresas continuar avançando em seus processos

logísticos.

tendências - ulma.indd 16 28/11/2014 10:46:18

Page 17: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 17

PersPectivas

“a ampliação

dos serviços

domésticos da

UPs devem

oferecer mais

opções para

equilibrar a

velocidade de

entrega com

o custo”

Balanço do ano de 2014O ano de 2014 foi muito significativo para a

UPs e sua presença no Brasil. a empresa iniciou

o plano de expansão no País, com a realização da

primeira fase do projeto no interior do estado de

são Paulo, que corresponde a abertura de nove

centros de operação. a previsão é que essa fase

esteja concluída até Maio do ano que vem. com a

realização do plano, a UPs reforça os serviços no

segmento B2B e B2c com a consolidação da rede

doméstica no Brasil. a expansão representa um

aumento na rede da UPs em todo o País em 78%,

para chegar a mais de 200 cidades.

Fatores positivos do anoO principal fator positivo é o sucesso da nossa

expansão no interior do estado de são Paulo. esta-

mos cumprindo todos os nossos prazos e boa parte

do plano já foi concluído: seis das nove unidades

já estão funcionando. as outras três abrem ainda

no primeiro trimestre de 2015.

Fatores negativosapesar do momento atual da economia não

ser o ideal, isso acaba mexendo com o mercado

e impulsionando as empresas a buscarem novas

maneiras de atender seus consumidores. isso não

foi diferente no setor de logística, sobretudo na

UPs. continuamos buscando maneiras de melho-

rar e atender cada vez mais pessoas por meio de

soluções capazes de se adequarem conforme a

demando do cliente e condições locais.

serviços aperfeiçoadoscom o plano de expansão, a UPs está cres-

cendo muito no Brasil. a ampliação da categoria

doméstica da UPs deve oferecer mais opções para

equilibrar a velocidade de entrega com o custo,

Nadir MorenoPresidente da UPS Brasil

melhor prazo garantido para as principais cida-

des brasileiras, coleta no mesmo dia até 16h nas

principais cidades de são Paulo, coleta diária no

estado de são Paulo até as 18h, mais cobertura

com uma estrutura própria crescendo de 72 para

221 cidades brasileiras e rastreamento, POD e

coleta de informações em tempo real. além disso,

o cliente também terá a conveniência de ter o mes-

mo executivo de conta para negociar transporte

nacional e internacional. também aumentamos

nossa frota terrestre para 115 veículos.

expectativas para 2015Para 2015, pretendemos concluir nosso plano

de expansão no interior de são Paulo com as 9

novas unidades funcionando. 

LançamentosNão temos planos para lançamento de novos

produtos ou serviços em 2015, apenas aprimora-

mentos e consolidação de nosso portfólio atual.

tendências - ups.indd 17 27/11/2014 14:38:10

Page 18: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

18 dezembro 2014

PersPectivas

“em 2015

atuaremos mais

fortemente no

desenvolvimento

de novos

equipamentos

e acessórios

para otimizar

nossa frota”

Balanço do ano de 2014institucionalmente, investimos na participação

em feiras de negócios, em treinamento e capaci-

tação de nossos profissionais, em operações com

baixo impacto ao meio ambiente e também no

desenvolvimento de novos equipamentos e acessó-

rios que vieram auxiliar na melhoria da segurança,

manutenção e na operação da frota.

Fatores positivos do anoelencamos como positiva a concretização dos

novos desenvolvimentos, ou seja, o lançamento

no mercado de nossos primeiros equipamentos

e acessórios para empilhadeiras e outros equi-

pamentos que utilizam baterias tracionárias,

ampliando nossa oferta de serviços.

Fatores negativos a retração do mercado, impactada negativa-

mente pelos eventos da copa do Mundo e pelas

eleições. Percebemos que as empresas seguraram

alguns investimentos e exigiram mais de seus

fornecedores como um todo. como saldo final,

2014 trouxe uma série de inseguranças e números

sobre e economia, oscilação cambial, demissões na

indústria, entre outros pontos de atenção.

Produtos aperfeiçoadosem setembro deste ano apresentamos ao mer-

cado os trocadores automáticos de baterias (taB) e

as unidades autônomas de abastecimento (Uaa) de

água deionizada. esses acessórios facilitam a troca

e reduzem os esforços na operação e manutenção

de baterias, representando um importante ganho

de segurança e produtividade. com o objetivo de

reduzir o tempo de abastecimento de água deio-

nizada, as baterias da retrak são equipadas com

válvulas automáticas. Para eliminação total do

esforço e redução do tempo da troca de baterias,

a retrak desenvolveu vários modelos de taB, que

variam conforme o peso e dimensões das baterias.

Fábio PedrãoDiretor Executivo da Retrak

expectativas para 2015acredito que seguimos sob a expectativa de

como ficarão os cenários político e econômico

de nosso País por um tempo, porém, o mercado

deve ser movimentar para concretizar projetos

e realizar investimentos em todo o Brasil ainda

com cautela. a nossa visão é de ter uma atitude

pró-ativa e de continuar investindo para que, em

uma retomada, possamos atender a qualquer

demanda que se apresente.

Lançamentosa retrak dará continuidade, em 2015, à sua

estratégia de renovação de frotas, treinamento de

equipe técnica, investimento em ações para mini-

mizar impactos ao meio ambiente e também ações

institucionais que a aproximem de seus clientes e

potenciais clientes. atuará, mais fortemente, nos

novos desenvolvimentos de equipamentos e aces-

sórios para promover maior eficiência e melhor

operação de máquinas de sua frota em clientes.

tendências - retrak.indd 18 27/11/2014 14:40:20

Page 19: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

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Page 20: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

20 dezembro 2014

Mercado

Atualização de linhaA Volvo faz no Brasil a maior atualização de sua linha de caminhões desde que

começou a produzir no país. A começar pelo FH, que recebeu um novo design,

uma nova cabine e o acréscimo de um metro cúbico internamente, garantindo

muito mais conforto e segurança tanto durante a jornada de trabalho como

durante as horas de descanso do motorista.

www.volvo.com.br | (14) 3283-9800

rebocadoresa Wilson Sons rebocadores

recebeu o rebocador WS Perseus.

a embarcação, construída pela

Wilson Sons estaleiros, no Guarujá

(SP), passa agora a fazer parte da

frota de rebocadores da filial Santos.

o WS Perseus, assim como seus

quatro predecessores, é parte de um

montante de doze embarcações,

com investimento em torno de r$

364 milhões.

www.wilsonsons.com.br | (21) 2126-4222

Startup 100% brasileiraa Smart Moving Systems – SMS –

chega ao mercado com soluções

em identificação por radiofrequência

rFId (radio-Frequency Identification)

com tecnologia 100% nacional. o

sistema pode ser utilizado nas mais

diversas situações, desde controle de

estoque e armazenamento até fluxo

de pessoas e produtos.

www.smsyst.com.br | (11) 5081-7721

Softwares de fretea GKo Informática assinou contratos

com as empresas Plastilit, eucatex,

Multi-ar e Wine. Todas passarão a

utilizar a ferramenta GKo Frete para

ter maior eficiência na contratação

de fretes para distribuição de seus

produtos. www.gko.com.br | (21) 2533-3503

extrapesadoa Mercedes-Benz oferece o

caminhão extrapesado actros 4160

SLT 8x8. apto para 500 toneladas

de capacidade máxima de tração

(cMT), o veículo foi utilizado no

transporte de um motor com peso

de 300 toneladas, a partir do Porto

do Pecém, na região Metropolitana

de Fortaleza (ce), até uma usina

termoelétrica em Maracanaú.

www.mercedes-benz.com.br | (19) 3725-3635

Automatização de negóciosA Styllo, companhia especializada em locação de mobiliário para eventos,

é a mais nova usuária do Sankhya-W, sistema de gestão web da Sankhya,

desenvolvedora e provedora de soluções de gestão empresarial. Com a

implementação do sistema, a companhia espera automatizar processos de

negócio e ampliar sua capacidade de gestão. www.sankhya.com.br | (11) 5093-6296

Transporte de vidrosA Labor Equipamentos, fabricante de

implementos rodoviários especiais, a

carreta Bi-inloader, indicada para o

transporte de vidros. O veículo tem

eixos centrais e um cambão dianteiro

rígido, que pode ser tracionado pelo

cambão quando em percurso, como

pode ser acoplado a quinta roda do

caminhão para a descarga dos vidros.

www.laborequipamentos.com.br

| (11) 3382-1950

Sistemas para varejoA Consinco, provedora de sistemas

de gestão, forneceu seu ERP, WMS,

soluções NF-e e BI para a rede de

supermercados Só Ofertas (Costa

Sol, RJ). Além disso, o Lavagnoli

Supermercados adquiriu as soluções

ERP e PDV da provedora para

expandir seu negócio e alavancar sua

produtividade.

www.consinco.com.br | (11) 5549-4891

mercado.indd 20 27/11/2014 14:06:22

Page 21: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

Tecnologia para inventárioA Taggen lança o Taggen-GP, ferramenta para gestão de patrimônios para dinamizar o inventário. A solução, que pode ser

integrada com qualquer ERP das empresas, vai além da contagem do objeto. O processo inicial é cadastrar a etiqueta RFID

em todos os ativos da empresa. Um Tag principal registra o departamento que será realizado o inventário e ao entrar neste

setor, a uma distância de 5 metros, o leitor inteligente localiza todos os ativos que estão com a etiqueta RFID do setor em

questão. Assim não há necessidade de um funcionário contar item por item. www.taggen.com.br | (19) 3521-4998

CD com alta tecnologiaAs operações da Natura agora contam

com um novo local para armazenamento

de produtos acabados, o HUB Natura.

Instalado em Itupeva, as margens da

rodovia Dom Gabriel Bueno Paulino Couto,

no sentido de Jundiaí, em um terreno de

aproximadamente 145 mil m² e com 35

mil m² de área construída, o novo CD foi

desenvolvido e construído sob medida

(Build to Suit) pela Bresco Investimentos.

A Natura será locatária do imóvel por um

período longo.

www.bresco.com.br | 11 4058 4555

mercado.indd 21 28/11/2014 10:50:03

Page 22: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

22 dezembro 2014

PBR (1,00 x 1,20 m) EUR (0,80 x 1,20 m) Não respondidos 1,20 x 1,20 m 1,10 x 1,10 m

*1,50 x 1,25 m não pontuou

Madeira Plástico Composto de madeira

* Papelão ondulado, aço e alumínio não pontuaram

2 Qual o principal formato de paletes

utilizado em sua empresa?

PESQUISA

Como já fizemos no ano ante-

rior, a Revista LOGÍSTICA

volta a consultar o merca-

do para analisar o uso de

paletes. Os participantes

incluem empresas de diversos segmen-

tos como automobilístico, indústria e

setor químico. Pudemos perceber que a

grande maioria dos usuários se mantém

fiel ao palete de madeira.

Mas se por um lado o perfil des-

sas empresas pouco mudou, por ou-

tro, esse é um mercado que tende a

continuar crescendo, já que mais de

50% deverão aumentar o consumo.

Modelos tradicionaisApesar de vermos alguns modelos

de paletes ganhando espaço em alguns

setores, como o plástico na indústria

farmacêutica, ainda é incomparável

O uso de paletes

Revista LOGÍSTICA consulta o mercado para trazer um

panorama atualizado sobre o uso dessa embalagem

nas empresas brasileiras

1 Que tipo de palete você utiliza?

90,7%5,6%

3,7%66,7%

14,8%

9,2%

5,6%3,7%

pesquisa palete.indd 22 27/11/2014 15:16:46

Page 23: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 23

Aumentou entre 0% e 50% Aumentou mais de 50% Diminuiu entre 0 e 50% Permaneceu igual Diminuiu mais de 50%

3 Durante os dois últimos anos, a quantidade de

paletes em sua empresa:4 Qual a estratégia adotada

para a movimentação dos paletes na cadeia?

Em circuito fechado Retornáveis Entre diversos elementos da cadeia One-way

5 Quanto representa o custo de manutenção dos

paletes em % do investimento?

0 a 2% 3% a 5% 5% a 10%

* Mais que 10% não pontuou

com a quantidade que utiliza o tra-

dicional de madeira. O segundo tipo

representa 90,7% das respostas, en-

quanto o plástico fica com 5,6%. Em

terceiro está o composto de madeira

com 3,7%, enquanto os outros tipos,

que incluem papelão ondulado, aço e

alumínio, não pontuaram (gráfico 1).

Ainda seguindo a tradição, o mode-

lo mais comum de palete utilizado no

Brasil é o PBR (1 x 1,2 m), com 66,7%,

enquanto o EUR (0,8 x 1,2 m) aparece

em 14,8% dos casos. 9,2% não respon-

deram enquanto uma porcentagem

ainda menor (5,6%) utiliza paletes de

1,2 x 1,2 m. Apenas 3,7% respondeu com

1,1 x 1,1 m enquanto a medida 1,5 x 1,5 m

não pontuou (gráfico 2).

QuantidadeNos últimos dois anos, 55,6% dos

participantes aumentou em até 50% o

número de paletes de sua empresa. Os

que aumentaram mais de 50% ficaram

em segundo lugar com 24,1%. Mas o

equivalente a 11% das respostas dimi-

nuiu em até 50% a quantidade do equi-

pamento, 7,4% permaneceu a mesma

e uma pequena fatia de 1,9% diminuiu

mais do que 50% (gráfico 3).

CirculaçãoQuando se trata da estratégia ado-

tada para a circulação de paletes, os nú-

meros ficam mais acirrados. A maioria

(33,3%) os utiliza em circuito fechado,

ou seja, não chega a sair da planta. Mas

29,6% escolhe pelo formato retornável

que, como o próprio nome já diz, volta

para o local de origem após a entrega

da carga. Outros 20,4% os mantém

entre diversos elementos da cadeia e

16,7% escolhem o formato “one-way”,

que, uma vez que sai, não retorna mais

(gráfico 4).

CustoSabe-se que paletes representam

relativamente pouco custo. Mas isso

não significa que eles estão imunes

a quebras e outras avarias. Por isso,

72,2% dos participantes da pesquisa

apontam gastar até 2% do investimento

com manutenção. Outros 20,4% chegam

a gastar até 5% e uma pequena quantia

referente a 7,4% gasta entre 5% e 10%.

55,6%

24,1 %

11%

7,4%1,9%

33,3%

29,6%20,4%

16,7% 72,2%20,4%

7,4%

dezembro 2014 23

pesquisa palete.indd 23 27/11/2014 15:16:51

Page 24: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

24 dezembro 2014

Ninguém porém, respondeu ter gasto

mais que 10% com custos de manuten-

ção (gráfico 5).

O uso de paletesDentro de um centro de distribui-

ção, fábrica ou armazém, o palete pode

ser utilizado em diversas áreas, sendo

que muitas vezes (como num CD) ele

é utilizado em todas as etapas. Nessa

questão múltipla-escolha, pedimos

para os participantes responderem

quais são as principais delas. Em

primeiro lugar ficou a expedição com

88,9%, logo após a estocagem com

83,3%. A área de produção ocupa a

terceira posição com 53,7% seguida

pela exportação com 31,5% (gráfico 6).

Motivos para aquisiçãoQuase todas as empresas que

lidam com fabricação e movimen-

tação de produtos lida com paletes.

As razões para seu uso são simples:

unificação de carga. Mas o que os leva

a escolher um determinado tipo de

palete? Seja tamanho, composição ou

outro motivo, diversos fatores devem

ser analisados. Para 57,4%, o prin-

cipal fator é custo e preço, seguido

de durabilidade e melhor qualidade

com 42,6%. 24,1% escolhe baseado em

requisitos e exigências dos clientes e

9,3% se baseia no modelo ecologica-

mente correto (gráfico 7).

EstratégiaPaletes podem parecer um detalhe

na operação, mas se não forem utiliza-

dos de maneira adequada, dependen-

do de cada situação, podem ser mais

um custo do que um benefício. Por

isso questionamos qual a estratégia

que cada empresa tem ao adotar os

paletes. 48,1% possui a embalagem

com idade média entre 0 e 5 anos,

29,6% utiliza palates “one-way” (des-

cartáveis) e 16,7% os tem por mais de

cinco anos. Uma pequena quantidade

(3,7%) utiliza “pool de palete” e apenas

1,9% paletes alugados (gráfico 8).

TerceirizaçãoAinda na questão do poll de pale-

tes, onde uma empresa especializada

faz a gestão de paletes da empresa,

questionamos a potencial utilização

disso hoje no cenário brasileiro. Sobre

qual a chance de se adotar o sistema

Os paletes de madeira ainda são utilizados por 90,7% dos entrevistados, enquanto 24% deve adotar plástico nos próximos dois anos, o que mostra que apesar das novas opções, os usuários seguem pelo caminho mais tradicional

6 Onde os paletes são empregados? 7 O que leva sua empresa

a optar por um determinado tipo de palete?

Expedição Estocagem Produção Exportação

Custo e preço Durabilidade e melhor qualidade Requisitos e exigências do cliente Palete ecologicamente correto

8 Que tipo de estratégia de utilização de paletes

predomina no seu negócio?

Paletes com idade média entre 0 e 5 anos Paletes “one-way” (descartáveis) Paletes com idade média superior a 5 anos “Pool de paletes” Paletes alugados

88,9%83,3%

53,7%

31,5%

57,4%

42,6%

24,1%

9,3%

48,1%

29,6%

16,7%

3,7%

1,9%

24 dezembro 2014

pesquisa palete.indd 24 27/11/2014 15:16:56

Page 25: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 25

ou até mesmo faze a locação de ter-

ceiros, 66,7% ainda não consideram

essa opção e 13% consideram modera-

damente. 7,4% consideram fortemente

mas a mesma porcentagem não sabe o

que é pool de paletes. Por fim, o equi-

valente a 5,5% já utilizou um formato

de terceirização mas abandonou a

ideia (gráfico 9).

Previsões futurasSobre como as empresas tratarão

a questão de paletes nos próximos

dois anos, 40,7% deve aumentar o

consumo em até 50%. Permanecem

iguais 35,1 e 13% aumentam além dos

50% seu consumo. Entre os que não

investirão em paletes, 9,3% diminuirá

em até 50% e 1,9% reduzirão em mais

de 50% (gráfico 10).

Ainda nos próximos passos sobre o

uso da embalagem, 61% não mudará o

tipo de palete que utiliza hoje, mas 24%

pretende adotar plástico, 5,6% madeira,

5,6% papelão ondulado e 1,9% composto

de madeira e alumínio. Paletes de aço

não pontuaram (gráfico 11).

9 Qual o potencial de sua empresa

fazer a terceirização da gestão de paletes?

10 Qual estratégia de consumo de paletes deverá

adotar nos próximos dois anos?11 Você pretende adotar

outro tipo de palete no futuro? De que material?

Não estou considerando no momento Considero moderadamente Considero fortemente Não sei o que é “pool de paletes” ou aluguel de paletes de terceiros

Já usamos mas abandonamos a ideia

Aumentar entre 0% e 50% Permanecer igual Aumentar mais de 50% Diminuir entre 0 e 50% Diminuir mais de 50%

Nenhuma, pois não vamos mudar Plástico Madeira Papelão ondulado Composto de madeira Alumínio

* Aço não pontuou

66,7%

13%

7,4%

7,4%

5,5%

40,7%

35,1%13%

9,3%

1,9%61%

24%

5,6%

5,6%1,9%

1,9%

dezembro 2014 25

pesquisa palete.indd 25 27/11/2014 15:17:07

Page 26: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

26 dezembro 2014

Lean Sem FronteiraS

O termo “gemba” na co-

munidade lean pas-

sou de obscuro a oni-

presente e tornou-se

tão popular quanto o

‘kaizen’. mas com o aumento de seu

uso também houve um aumento do seu

uso indevido. Como fazê-lo funcionar?

Gemba significa “o verdadeiro lugar”

e é destinado a levá-lo até o local onde

algo realmente está acontecendo, seja

Vá ao Gemba!Longe de ser uma volta no chão de fábrica, ‘gemba’ representa o local onde as coisas acontecem

uma notícia, um evento esportivo ou

um chão de fábrica. Seu uso aumen-

tou, incluindo uma abordagem mais

abrangente. exige uma curiosidade

profunda para saber o que realmente

está acontecendo, não o que você su-

ponha que esteja acontecendo ou que

ouviu estar acontecendo.

em segundo lugar, isso implica em

uma habilidade de observação direta

de como o serviço é executado. o ob-

jetivo dos comportamentos de ‘gemba’

é entender a realidade atual de uma

situação mais claramente.

em terceiro lugar, ele demonstra

um princípio de respeito pelas pessoas.

É por isso que você vai até onde o ser-

viço é executado e envolve as pessoas

diretamente, sem pressupor que esteja

sabendo a resposta à distância.

eis quatro medidas que você poderá

adotar para ir a gemba com mais sucesso:

serie lean 290.indd 26 27/11/2014 15:05:40

Page 27: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

1. Identifique a sua finalidade: com

muita frequência as pessoas saem

para observar sem uma finalida-

de. É o chamado “management

by walking around”, que significa

“gerenciamento dando uma volta

pela empresa”. Mas sem uma finali-

dade, isso acaba sendo um passeio,

ou “gerenciamento perambulando

sem objetivos”. Por que observar?

O que você está tentando saber

indo para o gemba? Se não conse-

guir responder a estas perguntas,

então nem comece.

2. Conheça o seu ‘gemba’: algumas

pessoas se referem ao ‘gemba’

como o chão de fábrica, como se

fossem sinônimos. Isso é verdade

se o problema estiver relacionado

ao chão de fábrica. E não há dúvi-

da que os gestores devem passar

mais tempo lá entendendo o que

está acontecendo. Mas este não é o

único ‘gemba’. Existem problemas

que exigem observação na sala da

diretoria, no cliente, nas docas de

embarque ou na sala de controle. O

gemba é onde quer que a atividade

seja executada e que você esteja

tentando saber e entender. Descu-

bra o ponto de atividade: este é o

seu gemba.

3. Observe com uma estrutura:

existe uma diferença entre olhar

ao redor e observar. A principal

diferença vem da estrutura atra-

vés da qual você observa. Você

apenas vê o que está superficial-

mente? Você vê os equipamentos,

as pessoas e os materiais? Você

tem uma estrutura que lhe ajuda

a digerir, analisar e comunicar o

que está observando? Temos que

usar uma lente e uma linguagem

de olhar o trabalho realizado como

atividades, conexões e fluxos. Seja

na sala da diretoria ou no chão de

fábrica, todo o trabalho é compos-

to destes componentes.

4. Valide o que você vê: a coisa mais

fácil a fazer é pressupor que o que

vemos é uma representação verda-

deira da realidade. Entretanto, em

geral existem muitas coisas que

não podem ser vistas superficial-

mente. Elas podem incluir decisões

tomadas durante o processo na

cabeça das pessoas, anormalidades

que foram reconhecidas porque

não sabíamos a norma ou as va-

riações de uma pessoa para outra

que nós não observamos. Uma vez

capturadas as suas observações,

é melhor testar e confirmar as

suas conclusões com quem está

realizando o trabalho. Estas não

são as únicas informações, porém

são uma forma de entender se

você tem um bom controle sobre a

realidade atual.

Ir ao gemba tornou-se conhecido

pelo simples motivo de que é podero-

samente eficaz. Mas há mais coisas

nele do que o simples fato de você se

levantar da cadeira e caminhar.

O gemba é onde quer que a atividade seja executada e que você esteja tentando saber e entender. Descubra o ponto de atividade: este é o seu gemba

José Maurício

Banzato é diretor do

Grupo IMAM

dezembro 2014 27

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Page 28: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

28 dezembro 2014

TOP 10

Inovações são sempre bem vindas. Às vezes, um produto projetado para um fim mostra-se

extremamente útil para outro. Outras vezes, o que parece que vai revolucionar acaba se

tornando uma decepção. Inovar é correr riscos, por isso a revista LOGÍSTICA valoriza quem

inova. Publicamos a seguir os dez produtos que merecem destaque em 2014. Conheça-os a

seguir e veja o que os levou a entrar para esta lista.

Tecnologia é destaque em produtos selecionados em 2014

1 Janela mágicaTransformar janelas de residências e fachadas de edifícios

em painéis de energia solar. Essa é a idéia da Ubiquitous Ener-

gy, startup baseada na Califórnia (EUA). A empresa desenvol-

veu uma película transparente e absorvente que captura os

raios ultravioletas e pode ser aplicada ao vidro padrão. Quando

a luz do sol atinge o vidro e começa a esquentá-lo, a película

começa a brilhar com os raios ultravioletas. Esta energia é

então capturada e transformada em eletricidade utilizável

pelas células solares, que ficam localizadas nas bordas do

vidro. A tecnologia ainda está fora de uso comercial, pois os

atuais protótipos têm apenas 1% de eficiência em transformar

a luz do sol em energia.

Inovações do ano

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Page 29: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 29

2 Impressora 3D giganteA University of Southern California, nos EUA, desenvolveu

uma tecnologia para impressão 3D capaz de imprimir uma casa

de 230 metros em apenas um dia, o “Contour Crafting”. Para

funcionar, ela utiliza um robô gigante, que se move por trilhos

colocados nas laterais do que será a casa depois de pronta. Os

projetos podem ser criados pelo computador em um programa

específico de modelagem. As estruturas “impressas” são mais

resistentes que as tradicionais de construção. Nos testes, as

paredes resistiram 10 mil libras por polegada quadrada, en-

quanto a média para uma parede normal é de 3 mil. Apenas as

portas e janelas da casa construída precisam ser instaladas.

3 Material de camuflagemEngenheiros americanos construíram um material flexível

que muda de cor de acordo com o ambiente, inspirados nas

habilidades de polvos e sépias – moluscos semelhantes às

lulas. O novo material tem uma rede de células de 1 mm, que

contém uma tinta sensível à temperatura que muda de cor

quando acionada. Até o momento, o protótipo só funciona em

branco e preto. Para desenvolver o produto, os engenheiros

copiaram o modelo de três camadas encontrado na pele

destes animais: a camada superior contém as cores, a cama-

da do meio aciona as mudanças de cor e a camada inferior

percebe os padrões de cor do ambiente que serão emulados.

No entanto, cada componente da lâmina feita em laboratório

participa do processo de maneira diferente das três camadas

de pele de um polvo.

4 Água em combustívelA empresa alemã Sunfire GmbH desenvolveu uma tec-

nologia capaz de transformar água e dióxido de carbono em

combustível líquido. A tecnologia “Power-to-Liuquid” usa

uma máquina e um processo químico para criar o combustível

sintético. O processo usa células eletrolisadas de óxido sólido

para converter eletricidade vinda de fontes renováveis - eó-

lica ou solar – em vapor. Em seguida, o oxigênio é removido,

restando apenas hidrogênio. Esse gás é usado no dióxido de

carbono (CO2), que pode ser obtido naturalmente na atmos-

fera, ou como resíduo de outros processos de geração de

energia. Isto serve para transformar o CO2 em monóxido de

carbono (CO). Os gases obtidos destas reações passam pelo

processo Fischer-Tropsch, que é usado para a produção de

hidrocarbonetos líquidos, como gasolina, querosene, gasóleo

e lubrificantes. O calor resultante disso tudo é usado para

criar mais vapor, o que – segundo a Sunfire – resulta em uma

taxa de eficiência de 70%. A tecnologia foi instalada em uma

plataforma especial capaz de reciclar cerca de 3,2 t de dióxido

de carbono e produzir um barril de combustível por dia.

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Page 30: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

30 dezembro 2014

5 Movimento pelos olhosA Samsung apresentou um aparelho que rastreia o movi-

mento dos olhos. A ideia é permitir que o movimento ocular

seja usado para controlar as ações de um computador e execu-

tar tarefas como mover o cursor e rolar páginas, entre outras

possibilidades. O aparelho se chama Eyecan+ e fisicamente

tem mais ou menos o tamanho de receptores de sinal de TV

paga. Acoplada debaixo de monitores, a tecnologia transfor-

ma a atividade dos olhos em ações práticas reproduzidas no

computador. O principal objetivo é ajudar pessoas incapazes

de se mover em virtude de alguma deficiência motora.

6 Fábrica subterrâneaEm Minokamo, nos arredores de Nagoya (Japão), uma

pirâmide de vidro dá entrada a uma fábrica subterrânea. É

a planta da Mazak Optonics, da Yamazaki Mazak Corp., que

fabrica máquinas de corte a laser 2D e 3D.

As máquinas de corte a laser incorporam muitos com-

ponentes delicados, como lentes e espelhos, que devem ser

mantidos limpos durante a montagem. Portanto, para este

trabalho é necessário um ambiente selado contra poeira e

contaminação. A construção subterrânea oferece uma barreira

natural contra a sujeira, poeira, calor e vibração. A temperatura

interna é controlada pela energia geotérmica, extremamente

eficiente, com uma redução significante na produção de CO2,

se comparada à uma fábrica convencional. Outro benefício é o

espaço verde que permanece acima da planta. Pensando ainda

de forma sustentável, para iluminar as máquinas, são utilizadas

luzes de trabalho LED de alta eficiência, que são automatica-

mente desligadas depois de um período predeterminado, a fim

de reduzir o consumo de energia quando a máquina estiver

em estado de espera. O sistema hidráulico de alta eficiência

também reduz o consumo geral de energia elétrica.

7 Prevenção de incêndiosPara que um incêndio ocorra, o calor e o oxigênio da at-

mosfera são necessários. Se o oxigênio é reduzido, os níveis de

inflamabilidade declinam da mesma forma. Abaixo de um certo

nível de concentração de oxigênio, o fogo pode simplesmente

não acontecer. Este é o princípio do OxyReduct, sistema de

prevenção de incêndios que possibilita a redução controlada

dos níveis de oxigênio em áreas fechadas. Com a introdução

de nitrogênio o teor de oxigênio pode ser reduzido e mantido

em um nível preciso. Em tal atmosfera, não haverá foco de

incêndio.  Ambientes protegidos por OxyReduct permanecem

acessíveis para o ser humano, de modo que não há redução

de funcionalidade do espaço. O nitrogênio necessário para

reduzir a concentração de oxigênio no ambiente protegido é

gerado no próprio local, usando um sistema de tratamento de

ar. O sistema já é comercializado no Brasil.

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Page 31: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 31

8 Roda elétricaFoi lançada nos Estados Unidos este ano a Copenhagen

Whell, sistema para roda de bicicleta que pode funcionar

como um motor elétrico. A ideia partiu de um projeto de

estudantes do MIT (Massachusetts Institute of Tecnhology)

e pode ser adaptado em qualquer bicicleta. Conta com uma

bateria, motor elétrico de 350 watts e sistemas de recuperação

de energia cinética. Também dá para conectar a roda a um

smartphone via Bluetooth e deixar o gerenciamento do sistema

mais inteligente. O diferencial é que o sistema conta com um

motor extremamente compacto que, mesmo espremido na

bitola de uma roda de bicicleta, consegue desenvolver torque

suficiente. Isso acontece até em baixas rotações, sem o uso

de engrenagens complexas, pesas e absurdamente grandes.

9 Connected PaperA Ericssom desenvolveu uma tecnologia, chamada Connec-

ted Paper, que tem como objetivo transmitir dados usando o

corpo humano como ponte. Enquanto tecnologias como Blue-

tooh e Wi-Fi exigem bastante energia para funcionar, usando

o corpo humano como condutor, o Connected Paper necessita

apenas de uma quantidade ínfima de energia, o que torna

possível alimentar o transmissor com uma finíssima bateria

incorporada a uma etiqueta. Nela, ficam também o chip de

controle e a antena que envia as informações. Esse conjunto

é suficiente para enviar um código de identificação até o

smartphone, que pode estar na mão ao até no bolso. Recebido

o código, um aplicativo faz a consulta a uma base de dados

na nuvem e baixa, de lá, as informações relacionadas a ele.

10 Energia das marésUm novo gerador de energia a partir do movimento das ma-

rés está pronto para ser instalado no País de Gales. Desenvolvi-

do pela Tidal Energy, o modelo é considerado um protótipo, mas

está na escala prevista pela empresa. O conceito de exploração

da energia das marés é diferente da exploração da energia das

ondas, embora ambas sejam formas de geração hidroelétrica.

Como as marés são geradas pela influência gravitacional do Sol

e da Lua sobre a Terra, o movimento cíclico dos oceanos que

produz as marés é mais previsível e constante. Pesando 150 t, o

equipamento tem a altura de um prédio de sete andares e pode

gerar 400 kW girando lentamente conforme o deslocamento

das marés. A baixa velocidade é um dos principais argumentos

da empresa, que afirma que isto diminui o risco de impacto

ambiental. Além disso, a energia das marés é considerada verde

e totalmente renovável.

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Page 32: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

32 dezembro 2014

Supply Chain ManageMent

Medindo a cadeia de suprimentosMetodologias fornecem às empresas melhor visão geral e detalhada

Não se pode gerenciar aquilo

que não se pode medir.

por isso, à medida que as

empresas focam no ge-

renciamento mais ativo

de todos os seus processos da cadeia

de suprimentos de ponta a ponta, elas

também procuram melhores formas de

medir o desempenho dela.

a ideia toda do gerenciamento é que

em vez de olhar as diferentes funções

ou processos isoladamente, as empre-

sas precisam olhar de forma global a

ligação das empresas e dos processos

que levam os produtos desde a matéria-

-prima até o consumidor. portanto, o

que as empresas necessitam, são de

medidas multidimensionais que englo-

bem múltiplos elementos de uma só vez

e sejam multifuncionais e até mesmo

multi-empresas.

em termos práticos, as empre-

sas estão buscando indicadores de

desempenho que ofereçam visões

do panorama mais geral e ao mesmo

tempo mais granularidade dos dados

reportados. Dado o ritmo acelerado da

concorrência na cadeia de suprimentos

atual, as empresas também querem

sistemas de medição que consigam

ajudá-las a transformar os dados em

ação com mais rapidez.

Os varejistas têm visto tradicio-

nalmente seus mundos como um

conjunto de três esferas separadas:

as atividades voltadas ao fornece-

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Page 33: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dor, as operações internas e um lado

voltado ao cliente. Eles muitas vezes

implementaram soluções ou progra-

mas que tratam destes mundos se-

paradamente. Mas se estas soluções

individuais não conseguirem operar

em um processo único e contínuo,

as empresas sofrem uma ou duas

penalidades, ou as duas: perdas na

eficiência operacional e prejuízos na

experiência do cliente.

As medidas de desempenho que ofe-

recem visibilidade entre todos os três

mundos, reduzem a probabilidade de os

gerentes não entenderem estes pontos

falhos que ocorrem nos limites ou fen-

das entre eles. As empresas também se

saem melhor quando conseguem adotar

um enfoque mais granular da medição

de desempenho. Hoje é possível olhá-lo

de forma mais detalhada, pois existem

mais dados diários disponíveis, graças

a evolução da TI.

Grande parte do trabalho de melho-

ria das medidas da cadeia de suprimen-

tos concentra-se hoje no estoque. Isto

faz sentido, dado o volume de dinheiro

normalmente empatado ali e o fato de

que ele é o elemento-chave em torno do

qual giram todos os processos da cadeia

de suprimentos.

Um foco é ajudar as empresas a

modelar melhor a incerteza acima e

abaixo da cadeia e monitorar o modo

com que a incerteza se manifesta nos

estoques. Queremos ver como a incer-

teza se propaga e muda à medida que

o material vai passando pela cadeia de

suprimentos. É preferível manter mais

estoque onde a incerteza for maior. À

medida que a demanda é agrupada, a

incerteza diminui. Normalmente há uma

troca compensatória (trade-off) entre a

capacidade de manter o estoque maior

acima da rede de abastecimento e a

responsividade da cadeia.

Para ajudar as empresas a geren-

ciarem melhor, há ferramentas que

medem o desempenho do estoque por

custo, serviço e uso dos ativos. Uma

diferença básica é que, historicamen-

te, cada área funcional tem focado

apenas nos componentes de custo sob

seu controle.

Algumas das medições funda-

mentais que entram em suas análises

incluem cálculos matemáticos muito

detalhados dos erros de previsão, pois

existe diferença entre variabilidade e

incerteza. Se for possível prever a va-

riabilidade, que é a forma com que as

coisas mudam ao longo do tempo, não

é necessário tanto estoque.

AprofundamentoDeve-se permitir que as empresas

se aprofundem, por exemplo, desde os

relatórios de níveis altos mostrando

dias de abastecimento ao longo de

todos os negócios da empresa até um

olhar nos diferentes tipos de estoque

que compõem esse agregado, tais como

estoques de matérias-primas, estoque

em processo, produtos acabados e

produtos em trânsito.

Se você quiser gerar mudanças de

etapas nos estoques, é necessário ge-

rar mudanças de etapas por meio das

alavancas. Tão simples quanto parece,

as pessoas nem sempre percebem. Mas

os velhos tempos em que um diretor fi-

nanceiro com uma “varinha de condão”

dizia, “quero o inventário reduzido em

X milhões”, já se foram. Porque sim-

plesmente reduzir o inventário para

atingir o objetivo pode ser prejudicial

As empresas buscam indicadores de desempenho que ofereçam visões do panorama geral e dados detalhados ao mesmo tempo

dezembro 2014 33

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Page 34: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

34 dezembro 2014

para o serviço e muitas vezes também

para o custo total.

Também mudou-se o sentido de

focar mais na medição do desempenho

dos estoques em termos de ‘dias de

cobertura’ e não apenas em valores

monetários. Com algumas ferramentas

de geração de relatórios, consegue-se ir

precisamente a uma determinada linha

de produção, em uma fábrica em par-

ticular, em um mês em particular para

entender a influência no estoque cíclico

desta linha e o efeito que isso terá em

uma alavanca em particular.

A empresa também deve ver o esto-

que em trânsito da fábrica até o centro

de distribuição e analisar seus fatores-

-chave. Um fator pode ser que usa-se o

trânsito rodoviário vs algum outro modo

e o tempo de trânsito adicional, como

resultado, pode estar aumentando os

estoques. Isso torna-se um problema de

equilíbrio de custos. É preciso analisar se

no final das contas, a economia atingida

com o uso de um modo de transporte di-

ferente é realmente evidente ao se levar

em conta também elementos tais como

os custos de manutenção do estoque e

obsolescência do produto.

Ação Já!As empresas também estão pro-

curando medidas para a cadeia de

suprimentos que sejam focadas em

visão do futuro e imediatamente acio-

náveis. Ai invés de esperar até o final

do mês para ver como os problemas

ocorreram e como arrumar tudo, as

pessoas querem ver onde os problemas

podem ocorrer antes que aconteçam e

assim poder evitá-los.

Por exemplo, se olharmos o es-

toque e hoje ele estiver muito alto,

examinamos a previsão em relação

à demanda e examinamos a progra-

mação dos embarques no armazém

para ver onde o material deve estar

projetado para o final do mês com base

nos números de hoje. Existem vários

indicadores servindo de sistemas de

alertas antecipados, porém hoje tem-se

um sistema realmente especializado

nos bastidores que diz se isto está

alto, se isto está baixo, se é devido a

qualquer das diversas relações causais

específicas. As empresas conseguem

examinar cada causa potencial para

ver se é lá que está o problema e adotar

as medidas corretivas.

Quanto maior for esse tipo de ge-

renciamento de alerta antecipado, me-

nos problemas haverá, pois é possível

fazer as trocas entre tempo, capacidade

e estoque desde que se consiga planejar

bem a frente.

Os tipos de medidas que não ser-

vem, estão em qualquer lugar quando

a tendência vai para o caminho errado

e isso na realidade não afeta o modo

com que uma empresa cuida de seus

negócios. Se algo não ajudá-lo a mudar

alguma coisa, é bom não medí-lo.

Definição de Desempenho

Definição do Atributo de Desempenho

Indicadores

Confiabilidade de entrega da cadeia de suprimentos

O desempenho da cadeia de suprimentos na entrega: o produto correto, para o lugar correto, na condição e embalagem corretas, na quantidade correta, com a documenta-ção correta, para o cliente correto

• Desempenho de entrega• Índice de atendimento• Pedido perfeito

Atendimento da cadeia de suprimentos

A velocidade na qual a cadeia de suprimen-tos fornece produtos ao cliente

• Lead time de atendimento do pedido

Flexibilidade da cadeia de suprimentos

A agilidade de uma cadeia de suprimentos em resposta a mudanças no mercado para ganhar ou manter a vantagem competitiva

• Tempo de resposta da cadeia de abastecimento• Flexibilidade de produção

Custos da cadeia de suprimentos

Os custos relacionados a cadeia de suprimentos

• Custos dos produtos vendidos• Custo total de gerenciamento da cadeia• Produtividade de valor agregado• Custos de processamento de garantia/devoluções

Eficiência de gerencia-mento de ativos da cadeia de suprimentos

A eficiência de uma organização no geren-ciamento de ativos para apoiar a satisfação da demanda. Isso inclui o gerenciamento de todos os ativos: fixos e capital de giro

• Tempo de ciclo “cash-to-cash”• Dias de suprimento de inventário• Giro de ativos

Atributos de desempenho e indicAdores

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Page 35: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

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Page 36: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

36 dezembro 2014

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Não é exagero dizer que a cada

mês surge uma inovação

tecnológica. Independente da

área (medicina, infraestru-

tura, varejo e tantas outras),

constantemente lemos sobre avanços na

tecnologia que tendem a deixar nossa vida

mais rápida e prática. Quando pensamos

no varejo, essas inovações são fortemente

baseadas no perfil do consumidor. Perfil

esse que nos últimos tempos é mais

exigente em relação a tudo: preço, dispo-

nibilidade, variedade, praticidade, tempo.

O principal motivo para essa mudança é

Varejo integradoOmnichannel surge como nova ferramenta que integra diversos canais de compra e oferece melhor experiência de consumo para o cliente

um só - a internet. Estudos apontam que

entre 40% e 70% das compras no varejo

brasileiro têm influência da internet,

independente do canal. Se antes o consu-

midor precisava ir a um shopping, centro

comercial ou loja de rua para escolher e

adquirir o produto que queria, hoje ele

tem essa possibilidade ao alcance de al-

guns cliques. O que significa que, mesmo

sem sair de casa ele conhece as especi-

ficações do produto desejado, bem como

as melhores ofertas de preço, condições

de pagamento, e qualquer outro fator que

pode impactar em sua compra.

Isso já é uma realidade e o principal

afetado por enquanto foi o e-commerce

que teve que se adaptar a essa agilidade.

Mas existe uma nova tendência que deve

levar o processo de compra a ficar ainda

mais rápido: o Omnichannel. O conceito

pode não ser tão conhecido ainda, mas

sua aplicação já começa a ganhar espaço

no Brasil. O Omnichannel, cujo nome

significa algo como “multi-canais”, pode

ser definido como uma unificação dos

processos de todos os canais de venda.

Isso significa total integração entre os

estoques das lojas física e virtual. Para

Consumidor

Mídias sociais

Loja física

Dispositivosmóveis

omnichannel.indd 36 27/11/2014 15:30:40

Page 37: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

o cliente isso vai significar que mercado-

rias iguais têm preços iguais nas ruas e

na internet, bem como as mesmas regras

para trocas e devoluções.

O consumidor de hoje pode comprar

em diversos canais e cruzar compras

em ambientes físicos e virtuais. A expe-

riência do consumidor é feita por meio

de dispositivos móveis, ou pela internet,

televisão, rádio, mala direta, catálogos,

entre outros. 

Para o varejista significa uma

mesma plataforma que centraliza todo

o processo. Sendo assim, o vendedor

não vai até o estoque para verificar

a disponibilidade de um produto, mas

sim verifica imediatamente em um

tablet ou smartphone se o mesmo está

disponível. Caso esteja, mas não nessa

loja específica, o cliente pode fazer a

compra on-line imediatamente.

DificuldadesExistem, no entanto, alguns empeci-

lhos que impedem que o Omnichannel

esteja mais presente no varejo brasileiro

hoje. A começar pelos fornecedores. Essa

solução exige que a estrutura da empresa

esteja madura pois é necessário avaliar

a integração de processos como arma-

zenamento, distribuição, atendimento ao

cliente e banco de dados. E hoje existem

poucos fornecedores que oferecem sis-

temas de comércio eletrônico integrável

e, quando oferecem, são muito caros, o

que eventualmente seria repassado ao

produto final.

Outra dificuldade é a atual tribu-

tação, que conta com uma série de

restrições. E a principal delas se dá

por conta do ICMS (Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços)

que é cobrado de maneira diferente

entre cada Estado e impede a premissa

básica do Omnichannel: ser integrado

em qualquer lugar.

Além disso, é necessário ter um

ERP (“enterprise resource planning”,

planejamento do recurso empresarial)

integrando todas as lojas para garantir

a sinergia de informações, com preço,

estoque, consolidação contábil e fiscal,

entre outros. De acordo com João Paren-

te, publicitário especializado em gestão

de projeto, o OMS (“order management

system”, sistema de gerenciamento de

pedidos) é uma das ferramentas que

atendem a demanda do Omnichannel.

Ele contém diversas especificações que

tornam possível os “multi-canais” como

escalabilidade, segurança, divisão de

pedidos, associação de pedidos on-line

com lojas físicas, devolução, visão 360°

do cliente, BI (bussiness intelligence),

implementação e customizações.

Outros aspectos importantes que

devem ser gerenciados incluem a cap-

tura de pedidos “crosschannel”, ou seja,

capacidade de processar pedidos de

múltiplos canais de venda; inteligência

de distribuição para gerenciar diversas

fontes de armazenagem e gerenciamento

do inventário para oferecer gerenciamento

de múltiplas redes de suprimentos para

obter inventário em tempo real.

CustomizaçãoMas as vantagens para implementar

o Omnichannel também são muitas.

Uma empresa bem estruturada para se

adequar a essa ferramenta poderá ver os

benefícios com o aumento de pedidos. De

acordo com dados do IDC Retail Insights,

os consumidores Omnichannel gastam

até 15% a 30% a mais do que os outros.

Um exemplo prático é o da gigante ame-

ricana de eletrônicos Best Buy. Desde que

implantou a ferramenta em sua rede, o

modelo “ship to store” (onde a compra é

feita on-line e a retirada na loja) passou

a representar 40% das transações via

e-commerce.

A satisfação do cliente também

tende a aumentar, já que o atendimento

pode proporcionar uma experiência de

compra mais assertiva.

Pode ser que ainda leve um tempo até

que o Omnichannel seja visível onde quer

que o consumidor faça compras, mas o

fato é que ele já é uma realidade e é ape-

nas uma questão de tempo até que seja

acessível a todas as lojas do Brasil.

dezembro 2014 37 LEVA VOCÊ MAIS LONGE...

Aperfeiçoamento da Manutenção na Prática

Este vídeo é baseado em depoimen-tos de um especialista japonês na área de Manutenção Produtiva. A manutenção de rotina ou diária e a manutenção corretiva ou de desen-volvimento também são explicadas, bem como o relacionamento entre a MPT e o TQC - Controle da Qua-lidade Total. São dadas “dicas” para reduzir falhas de máquinas.

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Analisa o signifi cado da limpeza, os problemas com as máquinas e o pla-no de ação. E, através de inúmeros exemplos, enfoca os doze passos envolvidos na implantação do pro-grama de MPT e, por último, os cin-co pilares da MPT.

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Page 38: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

38 dezembro 2014

destaques internacionais

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capaz de receber produtos de qualquer

direção e, em seguida, direcioná-los

para qualquer lado. O classificador

é indicado para a área de picking e

também pode classificar os itens para

trás, girá-los seletivamente, reorientá-

los e alinhá-los.

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Dupla profundidadeA Atlet comercializa o Ergo XTF,

uma empilhadeira com garfo de

dupla profundidade que facilita a

movimentação de dois paletes a partir

do mesmo lado do corredor. Além

disso, os garfos do equipamento

conseguem acessar partes mais

profundas dos racks, o que é útil

quando um alcance extra é necessário

para carregar ou descarregar veículos.

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Transpalete silenciosoA OMG disponibiliza uma gama de

transpaletes 316 KN-M equipada

com dispositivos eletrônicos capazes

de trabalhar em condições de

alta temperatura. Os parâmetros

relacionados com o movimento e o

freio são eletronicamente ajustáveis

por meio de programação.

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projetado para ser eficaz como um

produto autônomo, comportar 56

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seguro e ergonômico, assim como

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o transporte de mercadorias e seu

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Page 39: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

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Page 40: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

40 dezembro 2014

infraestrutura multimodal

Com 41.635 quilômetros de

vias navegáveis, o Brasil

só utiliza cerca de 21 mil

quilômetros, ou seja, meta-

de de seu potencial, ainda

que disponha de 12 grandes bacias hi-

drográficas. se o País tivesse tido go-

vernantes de visão na administração

Hidrovias: por enquanto, só planosApesar do alto potencial hídrico do Brasil, o modal ainda não é usado de maneira eficiente para movimentação de cargas internamente

pública ao longo de sua história, essa

teria sido uma questão considerada

prioritária há muitas décadas. no en-

tanto, só nos últimos meses o assunto

surgiu na pauta de prioridades dos

candidatos presidenciais. seja como

for, antes tarde que nunca.

a título de comparação, pode-se

lembrar que, no primeiro semestre de

2014, o volume de mercadorias trans-

portadas por vias navegáveis interio-

res na alemanha foi de 112,8 milhões

de toneladas, segundo o escritório

federal de estatística (destatis) ale-

mão, registrando um crescimento de

1,3 milhão de toneladas, ou 1,1% a mais

serie infraestrutura.indd 40 27/11/2014 15:32:57

Page 41: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

Mauro Lourenço

Dias, engenheiro

eletrônico, é

vice-presidente

da Fiorde Logística

Internacional

que no mesmo período de 2013. Já nas

vias interiores brasileiras foram trans-

portados 38 milhões de toneladas no

primeiro semestre de 2014, enquanto,

nos primeiros meses de 2013, esse nú-

mero foi de 39,1 milhões de toneladas,

ou seja, houve um decréscimo de 3%.

Quem percorre os principais Países

da Europa percebe que há muito tempo

seus administradores públicos planeja-

ram e construíram uma infraestrutura

que liga todo o continente de uma ma-

neira ágil e eficiente, ainda que dispu-

sessem de menos condições geográficas,

ou seja, tiveram de enfrentar obstáculos

de natureza maior que aqueles que se

apresentam aos administradores bra-

sileiros. Diferentemente da Europa, há

aqui numerosos rios navegáveis, onde

podem ser construídas hidrovias.

No Brasil, como já se tornou tradi-

ção, estudos não faltam. O problema

é a viabilização desses estudos.   Há

planejamentos para viabilizar pelo me-

nos oito hidrovias. Só em Mato Grosso

os projetos incluem as hidrovias Teles

Pires-Tapajós, Arinos-Juruena-Tapajós,

Tocantins-Araguaia e Paraguai-Paraná.

Somente a hidrovia Juruena, via Juara,

chegando até a Vila do Conde, no Pará,

contribuiria com uma economia anual

de R$ 3,3 bilhões para Mato Grosso, se-

gundo dados do estudo “Centro-Oeste

Competitivo”, preparado pela Fundação

Getúlio Vargas (FGV).

Já o estudo “Hidrovias no Brasil:

perspectivas históricas, custos e insti-

tucionalidade”, de 2014, dos pesquisa-

dores Fabiano Mezadre Pompermayer,

Carlos Álvares da Silva Campos Neto e

Jean Marlo Pepino de Paula, do Insti-

tuto de Pesquisa Econômica Aplicada

(Ipea), reconhece que o hidroviário é

o modal que recebe menos investi-

mentos públicos, embora haja grande

número de órgãos envolvidos, com

diversos planos em andamento, mas

sem a devida integração.

A análise dos técnicos do Ipea reco-

menda que a implantação e a operação

de hidrovias sejam transferidas a ini-

ciativa privada, por meio de concessão

simples, com cobrança de pedágio, per-

mitindo agilizar as obras necessárias

e dando perspectivas de continuidade

das operações aos transportadores,

já que a manutenção das condições

de navegabilidade das hidrovias não

dependerá de recursos públicos. Já se

sabe o caminho. O que falta é a inicia-

tiva para colocá-lo em prática.

serie infraestrutura.indd 41 27/11/2014 15:33:38

Page 42: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Transportes A TRA Transportes da Amazônia

vem intensificando os seus contatos

com o mercado; segundo afirmações

do diretor geral da empresa, Gilvan

Huosell Ramos, a empresa considera

poder oferecer para as empresas

dos segmentos de Transportes e de

Logística um serviço complementário

de primeira categoria.

www.tradaamazonia.com.br | (92) 3249-1699

CrescimentoA Santos Brasil encerrou o terceiro trimestre deste ano com crescimento

exponencial no número de operações em seus terminais de contêineres de

Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). Cabotagem também registrou aumento de

51,5% no volume e foi responsável por 23,4% do total movimentado no 3T14.

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ConsolidaçãoDando continuidade à apresentação

do seu plano estratégico ao

mercado, o Mira Transportes

anuncia seu objetivo de consolidar

a Target Logistics, como unidade

de negócio logístico da corporação,

com o objetivo de agregar valor

às atividades logísticas dos seus

clientes.

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Retorno de investimentosUm ano após iniciar um projeto de investimentos para fortalecer o modal

ferroviário como opção de transporte de contêineres entre exportadores e

o Porto de Paranaguá, o TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá está

atraindo para suas operações cargas que antes não passavam pelo terminal,

provenientes de exportadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

www.tcp.com.br | (41) 3420-3300

VestuárioO Grupo Adezan inagura a Log.Com, uma operadora logística fundada para

atender o segmento de varejo têxtil. A nova empresa, cuja sede fica em Santana

de Parnaíba (SP), é trabalhar com paletização de carga batida, manipulação de

vestuário, logística para e-commerce, processo de importação e transporte.

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42 dezembro 2014

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Page 43: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

Remessa expressaA Bysoft acaba de lançar, em parceria com a Smart Express,

o sistema i-Courier. A solução é destinada a empresas que trabalham

com remessa expressa. O método garante controlar a logística de

embarque das cargas e aperfeiçoar os dados transferidos e registrados

pelo sistema de desembaraço.

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HospedagemA ID Logistics Brasil escolheu

hospedar seu ERP (“enterprise

resource planning”, planejamento

do recurso empresarial) com a

Alog, operadora de serviços de TI e

membro da Plataforma Equinix. Com

a iniciativa, a companhia conseguiu

reduzir em 90% os incidentes

e melhorou o desempenho e

segurança da informação.

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Novo contrato

O Grupo Mirassol, especializado em

transporte e logística, firmou um

novo contrato com a fabricante de

equipamentos agrícolas John Deere

para o transporte de seus produtos a

partir do Sul do País. O contrato tem

duração de três anos.

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Page 44: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

44 dezembro 2014

Inauguração

A logística é um segmento

importante para a ToTVS.

Por isso, a empresa está

investimento em pesquisa

e desenvolvimento. Com

esse objetivo, a empresa inaugurou,

recentemente, o Centro de Excelência

e Inovação em Supply Chain, o CEISup-

ply. a iniciativa fica sediada em Joinville,

TOTVS amplia investimentos Empresa acaba de inaugurar um Centro de Excelência e Inovação em Supply Chain

Santa Catarina, e foi desenhada para

ser um ambiente real, de conexão entre

todo o fluxo da cadeia de suprimentos,

contemplando, principalmente, os seg-

mentos de Manufatura, Distribuição

e Logística. o objetivo é promover o

estudo e a aplicação de ações inovado-

ras e integradas aos diferentes nichos

destes setores.

o público visitante fará uma imer-

são ao mundo real do Supply Chain, com

demonstrações técnicas e práticas de

todas as etapas do processo produtivo.

o objetivo é visualizar as tendências

tecnológicas de forma palpável, traba-

lhando em projetos inovadores que, de

fato, estejam alinhadas com as neces-

sidades das empresas do setor.

totvs.indd 44 27/11/2014 15:43:01

Page 45: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

Plataforma de gestão unificada de Processos, documentos e identidade

Em junho, a empresa apresentou o Fluig, nova versão de sua plataforma de

gestão unificada de processos, documentos e identidade. A novidade trouxe

como principais funcionalidades as tecnologias GED, Workflow, BPM, ESB,

IDM, Mall e Analytics, todas integradas com conceitos de rede social, interface

colaborativa e hospedagem na nuvem. A plataforma nasceu global e funciona

como interface de qualquer ERP do mercado, tornando a gestão de empresa

mais rápida, simples e prática: tudo em um só lugar.

“O Fluig é uma plataforma agnóstica de gestão, com interface única de comu-

nicação colaborativa. Desenvolvida 100% como SaaS (software como serviço),

ela armazena todo o conteúdo na nuvem. A mobilidade está no DNA do Fluig.

O usuário acessa a informação, com segurança, a qualquer hora, em qualquer

lugar e em qualquer tela”, explica Marilia.

A nova versão promove o fluxo de informações dentro de uma empresa e per-

meia toda a sua gestão, por meio de uma única plataforma. Há uma mudança

de paradigma: os processos assumem a liderança da gestão corporativa. A

padronização de procedimentos garante mais segurança e previsibilidade,

pois reduz erros e aumenta a produtividade.

O centro de inovação conta com

um laboratório de desenvolvimento

e aplicação de protótipos de novas

soluções, que serão testadas com

maior riqueza de detalhes para que

se chegue à versão final com um grau

ainda maior de maturidade. O CEISu-

pply já está com projetos de pesquisa

e desenvolvimento em andamento,

como o de RFID (Radio-Frequency

Identification), mobilidade, hands free

(com uso do Google Glass) e aplica-

ções para dispositivos de aproximação

(iBeacons).

“Estamos focados em soluções e

conceitos inovadores para sermos mais

especializados e essenciais aos nossos

clientes. O objetivo é oferecer um di-

ferencial competitivo às empresas por

meio de tecnologias de ponta e total-

mente aderentes às suas necessidades”,

comenta Vladimir Michels, diretor do

segmento de Manufatura e Distribuição

& Logística da TOTVS.

dezembro 2014 45

totvs.indd 45 27/11/2014 15:43:13

Page 46: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

46 dezembro 2014

Controle de estoques

A busca da qualidade da

informação é ainda um

desafio para grande parte

das empresas no Brasil.

A última pesquisa pu-

blicada pela revista loGÍstICA sobre

indicadores de qualidade e produtividade

no País, em Maio de 2014, mostrou que

algumas delas já trabalham com índices

de 99,99%. Porém, quando se faz a média

das empresas em todos os setores, o re-

sultado ainda é de 93%, ou seja, para cada

100 contagens, sete não têm informações

consistentes quando comparado o físico

com o contábil.

Inventário: processo ou projeto?O dilema entre controlar efeitos e eliminar causas dos erros só é resol-vido quando há comprometimento com o desafio “Zero Divergência”

se avaliarmos empresas que têm

indicadores de acuracidade de saldos

no nível das melhores práticas, 99,99%,

percebemos que boa parte de suas ope-

rações são realizadas com a adoção da

tI e processos de eliminação de causas

de divergências consistentes.

A tI acelera o fluxo de informações,

possibilitando que as divergências de

saldos apareçam rapidamente e suas

causas sejam identificadas e eliminadas.

“Projeto Inventário”um inventário geral ou mesmo rota-

tivo (periódico) é encarado por muitas

empresas como um custo e, por isso,

acaba sendo negligenciado, compro-

metendo a qualidade das informações.

o inventário deveria ser encarado

como um “projeto” e não como um

“processo”. um projeto se caracteriza

pelo início, meio e fim e, no inventário,

o início seriam as contagens, o meio a

identificação de divergências de saldos

e suas causas e o fim a eliminação das

causas das divergências.

Investir em um “Projeto Inventário”

com início, meio e fim parece muito

mais lógico, visto que um dos objetivos

do inventário é eliminar ele próprio.

serie TI.indd 46 27/11/2014 15:46:22

Page 47: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 47

Isto não significa que você só fará

este projeto uma única vez, mas sim que

assumirá o compromisso de eliminar as

causas da divergência em cada “Projeto

Inventário” a ser desenvolvido.

Metodologia com uso da TI Um dos fatores críticos de qualquer

“Projeto Inventário” é a sua metodologia.

Para exemplificar, em “Projetos

Inventários” desenvolvidos pela IMAM

Consultoria, utilizam-se metodologias

consistentes que integram proce-

dimentos e TI, a fim de assegurar a

descrição da realidade com qualidade

e uma adequada tomada de decisão.

Um dos parceiros da IMAM Con-

sultoria nessas atividades é a empresa

multinacional RGIS, que disponibiliza

tecnologia e profissionais treinados

para um efetivo “Projeto Inventário”.

Um modelo para cada necessidade

A regra “cada caso é um caso” se

aplica também aos “Projetos Inventários”

e os passos acima são diferenciados para:

• Inventários gerais (contagem de

100% do estoque);

• Inventários parciais (contagem de

setores/departamentos específicos);

• Inventário rotativos inteligentes

(classificação e contagens periódi-

cas de grupos/categorias conforme

valor, giro, perda e importância

estratégica);

• Inventários de itens MRO, perecí-

veis, matéria-prima, consignados;

• Entre outros.

ConclusãoQuando integramos a análise críti-

ca dos processos com a TI, o potencial

para identificação e eliminação de per-

das aumenta. Com isso os resultados

também crescem.

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Pode-se simplificar a metodologia

do “Projeto Inventário” conforme segue:

1. Empresa exporta do ERP e fornece

as informações no banco de dados

para a equipe “Projeto Inventário;

2. Equipe recebe as informações e

carrega o banco de dados no seu

sistema (RGIS);

3. Caso os itens do armazém não

tenham código de barras, a equipe

“Projeto Inventário” imprime e

identifica cada SKU, assegurando

uma contagem rápida e consistente;

4. É feita a captura física das infor-

mações de código (SKU) e quanti-

dades por meio de coletores RF;

5. O sistema de informação (RGIS)

consolida os dados coletados;

6. As informações do sistema (RGIS)

são confrontadas com as informa-

ções fornecidas pelo ERP;

7. As divergências são classificadas

pela equipe quanto a sua elimina-

ção (fácil ou difícil) e seu impacto

na acuracidade (alto ou baixo);

8. Cada divergência é verificada pela

equipe e são geradas ideias para a

efetiva eliminação de sua causa;

9. Para cada divergência é dado um

encaminhamento (plano de ação)

de curto, médio e longo prazo de

acordo com os investimentos a

serem realizados;

10. A equipe “Projeto Inventário”

entrega o arquivo com as infor-

mações tratadas para atualização

e ajustes de estoque.

Estes passos asseguram um “Pro-

jeto Inventário” que atua nas causas

das divergências e a qualidade das in-

formações melhora significativamente.

Eduardo Banzato

é diretor do Grupo

IMAM

serie TI.indd 47 27/11/2014 15:46:30

Page 48: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

48 dezembro 2014

segurança

A preocupação com aci-

dentes na movimentação,

elevação e amarração

de cargas pesadas está

levando empresas que

convivem com esses processos, como

siderurgia, construção civil e etc., a

ter uma preocupação cada vez maior

com planejamento, visto o aumento de

normas para os materiais usados, maior

Evite acidentes na elevação de cargasChecklist ajuda no processo de movimentação

fiscalização e também acidentes recen-

tes, que evidenciaram prejuízos que

vão além do financeiro com perdas de

vida. Porém, ainda há muitas dúvidas

de como se adequar e o que é preciso

checar antes de começar o processo.

a rigging Brasil, uma empresa es-

pecializada em inspeção de materiais

para elevação, movimentação e amar-

ração de cargas, realiza o chamado

“Plano de rigging”, como é conhecido

o planejamento para movimentação

de cargas.

O engenheiro e diretor da empre-

sa, gustavo Cassiolato sugere que

antes de qualquer procedimento é

preciso que se faça um checklist. ele

elaborou 19 questões que auxiliam os

usuários e operadores antes de cada

movimentação:

elevação de cargas.indd 48 28/11/2014 11:06:35

Page 49: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

dezembro 2014 49

O check list dá mais segurança

na realização das operações de ele-

vação de cargas pois um acidente

envolvendo grandes volumes sem-

pre traz prejuízos e consequencias

desagradáveis. Porém ele é apenas

uma forma de auxiliar quem está no

processo. O treinamento constante

da equipe é essencial para que não

haja nenhum “esquecimento”.

“O ideal é também estar sempre

atualizado com as normas, se manter

em treinamento constante e envol-

ver todos os profissionais, de quem

compra o material a quem opera

um guindaste”, conclui Gustavo

Cassiolato.    

1. Quem é o responsável (competente)

para a operação? 

2. Todas comunicações foram estabelecidas?

3. O equipamento tem condições de

operação? Foi realizado um checklist?

4. É o equipamento adequado para o serviço? 

5. O equipamento tem a devida identificação?

6. Todos os dispositivos utilizados têm

identificada a carga de trabalho?

7. O peso da carga é conhecido?

8. O centro de gravidade da carga está

estabelecido? Foram utilizados métodos para

correção dele quando a carga for assimétrica?

9. Qual é o ângulo de trabalho das lingas? 

10. Existem proteções contra cantos vivos?

11. A carga de trabalho das lingas e dos

acessórios estão compatíveis?

12. Há necessidade de um cabo guia para orientar

o posicionamento e a operação da carga? 

13. A área está isolada? 

14. Há um plano de rigging ou profissional

legalmente habilitado e capacitado?

15. Os requisitos de utilização do guindaste foram

verificados? (comprimento da lança, ângulo

da lança, raio de operação, carga de trabalho,

fator de segurança e taxa de ocupação).

16. Houve um estudo de solo que comprove a

capacidade de sustentação da pressão aplicada?

17. Há interferências aéreas? O trabalho

é próximo a rede elétrica?

18. O local de descarrega está livre e foi

verificado o percurso de transporte?

19. As condições climáticas foram

analisadas? (chuvas, ventos, etc)

CheCklist básiCo

Gustavo Cassiolato: “Treinamento constante é essencial para evitar acidentes”

elevação de cargas.indd 49 28/11/2014 11:06:59

Page 50: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

50 dezembro 2014

10 PONTOS SOBRE...

1. Verifique se você trabalhará com a empilhadeira

em ambiente externo e interno pois cada um exige um modelo

diferente de máquina.

2. Leve em consideração os custos e ciclos de vida total. As

variáveis contribuem em grande parte com os custos totais de

propriedade.

3. Considere a capacidade do fornecedor customizar

soluções para que ele possa adequar os veículos à suas

necessidades específicas.

4. Selecione um veículo com características de

segurança como: assentos ajustáveis, controles hidráulicos ao lado

do assento ou mini-alavancas, entre outros.

5. Procure um distribuidor com amplo suporte.

Certifique-se que ele possua técnicos, estoque de peças e serviço

de entrega disponíveis.

6. Adquira um veículo ambientalmente correto. As

regulamentações estão mais rígidas para a emissão de poluentes e

é preciso acompanhar e se adequar a essas mudanças.

7. Pesquise os índices de satisfação do cliente e do

fabricante. Veja a classificação do produto em fontes externas

como publicações do setor.

8. Busque um fornecedor que ofereça opções de

financiamento por meio de empresas de captação financeira.

9. Torne a facilidade de manutenção uma prioridade.

10. Escolha um veículo que seja compatível com sistemas

de comunicação wireless. Os equipamentos estão cada vez mais

modernos e essa solução auxilia, e muito, na otimização do tempo

da operação.

Escolha da empilhadeiraQuando se trata da seleção da empilhadeira certa, fazer sua lição de casa e seguir algumas regras simples pode oferecer maior produtividade e custos de operação mais baixos.

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Page 51: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

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Page 52: Revista LOGÍSTICA - Dez 290

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