Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

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Pesquisa com usuários de WMS E mais: Brascol implementa RFID em larga escala Um case de sucesso

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ULMA automatiza CD da Brandili. E mais: Pesquisas com usuários de WMS; Brascol implementa RFID em larga escala.

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Pesquisa com usuários de WMS

E mais: Brascol implementa RFID em larga escala

Um case

de

sucesso

Pesquisa com E mais: Brascol implementa

Um case

de

sucesso

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Circulação: Daniel Covo

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Redação: Sylvia Schandert Gabriela MendonçaThaís de Paula

Editoração e edição de arte: Kátia O. GomesGabriele Freire dos Santos

Colaboradores:Kalid NafalWagner Salzano

Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-

tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação

mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos

sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

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conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.

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ISSN 1679-7620

SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS

EDITORIAL

Reinaldo A. Moura

Diretor do Grupo IMAM

A tecnologia do futuro

A tecnologia da informação está presente no nosso dia a dia

em situações além das imaginadas. Sabemos que quando

usamos um smartphone ou navegamos na internet estamos

“consumindo” tecnologia mas não nos damos conta que a

RFID já está sendo empregado por uma loja, no começo ao fim de um

processo, que o big data influencia nossas decisões de compras e que

os tablets podem ser adaptados para diminuir erros de separação de

pedidos nos armazéns.

A tecnologia da informação aplicada à logística é o foco desta edi-

ção. Além das reportagens sobre a adoção da RFID pela Brascol, o uso

do big data na logística e um case de uma fornecedora americana da

Toyota, que adotou iPads na separação de pedidos, esta edição traz o

resultado da pesquisa 2014 com usuários dos sistemas de gerencia-

mento de armazéns (WMS) e os destaques da nova fábrica do Grupo

Boticário na Bahia.

Outra vertente da tecnologia, a automação é tema de duas reporta-

gens. A Kalunga comemora os resultados do emprego de transportado-

res contínuos em seu centro de distribuição e a Brandili (tema de capa

desta revista) mostra como modificou seus processos de expedição

de produtos acabados com o emprego de um sistema logístico moder-

nizado de última geração, implantado pela Ulma em parceria com a

IMAM Consultoria.

Veja também os destaques da primeira edição da Fenatran realizada

na região Centro-Oeste e como a agilidade na separação de pedidos e

processos muito bem definidos fazem toda a diferença no e-commerce.

Boa leitura e até dezembro!

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R E P O RTAG E N S

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Agilidade no e-commerce

Nova fábrica do Boticário

Pesquisa aponta tendências no uso de WMS

Big Data ganha espaço na TI

Kalunga automatiza CD

Brascol implanta RFID em seus produtos

Caterpillar lança empilhadeira de grande porte

Especial: Fenatran Centro-Oeste

ULMA automatiza CD da Brandili

ano

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vemb

ro 2014

Pesquisa com usuários de WMS

E mais: Brascol implementa RFID em larga escala

Um case

de

sucesso

Pesquisa com E mais: Brascol implementa

Um case

de

sucesso

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S E Ç Õ E S

06 Mercado

10 Mobilidade

12 Serviços logísticos

18 Destaques Internacionais

C A P A S É R I E S

20 Logística Pelo Mundo

30 Tecnologia da Informação

42 Lean Sem Fronteiras

46 Infraestrutura Multimodal

Í N D I C ENúmeros 289 | Novembro 2014

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Page 6: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

6 novembro 2014

Mercado

HigieneA Sealed Air e a Ifco Systems fecharam uma parceria que provê soluções de higiene

e limpeza e fornece detergentes e desinfetantes que a Ifco utiliza para limpar

suas caixas plásticas reutilizáveis. Através desta parceria, a Sealed Air assegura

a higiene de todos as caixas Ifco, além de monitoramento on-line do processo de

limpeza globalmente. Este desenvolvimento é o mais recente esforço da Ifco para

implementar o programa de segurança alimentar mais rigoroso na indústria.

www.sealedair.com | (11) 2484.8088

Torre para duplo garfoA Saur desenvolveu um novo modelo

de torre de empilhadeira capaz

de movimentar dois paletes na

posição vertical simultaneamente.

O equipamento é ideal para operar

com cargas leves no carregamento

de caminhões e contêineres. Sua

aplicação facilita e agiliza a operação

com prateleiras, drive-in, sendo

possível reduzir o fluxo de máquinas,

operar em corredores estreitos e

dobrar a velocidade do processo.

A altura da torre é de 2460 mm.

www.saur.com.br | (55) 3376-9300

Senior adquire SythexA Senior, desenvolvedora

de sistemas de gestão, anunciou

a aquisição da empresa Sythex,

fabricante de WMS (“warehouse

management system”, sistema

de gerenciamento de armazém).

A ação faz parte da estratégia da

Senior de ampliar seu portfólio com

novas soluções. Após o período de

integração entre as empresas, que

seguirá até o final de 2014, a Sythex

passa a responder à Senior como

Unidade de Negócio. O valor da

aquisição não foi divulgado.

www.senior.com.br | 0800-648-3300

Portasa Marksell lançou uma nova linha

de portas seccionais e abrigos para

docas. as portas seccionais possuem

isolamento térmico e os abrigos

possuem perfil de escoamento para

drenagem.

www.marksell.com.br | (11) 4789-3690

Novo empreendimentoa Zipco foi escolhida para fornecer

as estruturas metálicas no novo

empreendimento da Gr Properties em

Hortolândia (SP). a unidade terá 36 mil

m² de área construída.

www.zipco.com.br | (81) 3326-5930

ampliaçãoa Soma Sul, distribuidora da

Markem-Imaje, inaugurou uma nova

unidade em Lajeado (rS), que será

responsável, entre outras coisas, pela

venda de impressoras e acessórios

da marca.

www.somasul.com.br | (51) 3709 0450

Investimentoo TcP anunciou plano de

investimento r$ 1.1 bilhão em um

projeto de ampliação que terá a 1a

fase concluída em 2018. ao final

do período, o TcP ampliará a sua

capacidade dos atuais 1,5 milhão de

TeUs para 2,5 milhões de TeUs.

www.tcp.com.br | (41) 3420.3300

Inovaçãoa ToTVS inaugurou um centro

de inovação em ScM. a iniciativa

fica sediada em Joinville (Sc) e foi

desenhada para ser um ambiente

real, promovendo o estudo e a

aplicação de ações inovadoras para

o setor.

www.totvs.com | 0800-7098-100

Alta demandaA DHL já está se preparando para o

período de fim de ano, onde as vendas

em todo o Brasil tendem a aumentar

por conta do Natal. A companhia

anunciou que a expectativa para o

período é transportar 25% a mais do

que a média dos outros meses, com

uma confiabilidade de entrega de 95%.

Os principais produtos movimentados

são eletrônicos, como celulares,

televisores, computadores, entre

outros. A empresa embarca produtos

da Zona Franca de Manaus e conta

com 15 clientes na área de tecnologia.

Ainda nas expectativas para

esse ano, a DHL deve apresentar

crescimento de 10%.

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Tecnologia em empilhadeirasA Retrak, revendedora da Still, lançou novas tecnologias para sua frota,

que conta com mais de 2.000 equipamentos. A empresa acaba de agregar a seu

parque de máquinas os trocadores automáticos de baterias (TAB) e as unidades

autônomas de abastecimento (UAA) de água deionizada. As soluções visam facilitar a

troca de baterias tracionárias e reduzir os esforços na operação e manutenção

das mesmas, representando um importante ganho de segurança e produtividade

para as empresas. www.retrak.com.br | (11) 2431-6464

Estruturas de estocagemA Bertolini foi escolhida pela Stara,

empresa de máquinas agrícolas,

para remodelar sua logística

interna. A empresa fornecerá

seus sistemas de armazenagem

capazes de aperfeiçoar o controle

de entrada e saída dentro do

almoxarifado da Stara. A Bertolini

instalou quatro tipos de estruturas:

porta-paletes, permitindo

armazenar mais de 2 mil posições,

passarelas que tornam possível

a composição de 1.600 níveis de

prateleiras, o sistema Cantilever,

ideal para armazenar produtos

com diferentes formas e volumes,

e a divisória industrial nas opções

tela e chapa de aço.

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8 novembro 2014

DISTRIBUIÇÃO

A compra de produtos pelo

canal e-commerce é hoje

uma realidade que já faz

parte do cotidiano das

pessoas. Incentivada pelo

avanço da tecnologia da informação, a

compra de produtos é feita em qualquer

lugar, seja em casa ou no trabalho,

usando desktops e notebooks, durante

os períodos de deslocamento em um

ônibus ou no metrô, usando tablets e

smartfones, e até mesmo dentro de

lojas e supermercados.

E-commerce ágilProcesso de compras pela internet exige agilidade na separação e processos muito bem definidos

A comodidade é o principal fator

que incentiva a compra pelo canal e-

-commerce, já que o cliente não quer ter

mais trabalho para comprar e receber

seu produto. E estas pontas precisam

ser muito bem trabalhadas: a venda e

a distribuição.

Para que se efetive a venda, nor-

malmente é necessário que o produto

esteja disponível. Este é hoje um

grande desafio do segmento, pois é

comum o cliente entrar em um site de

e-commerce e ver o item com a men-

sagem “produto indisponível”. Nesta

situação, a logística já é prejudicada

na partida. Para que o produto seja

entregue ao cliente, os canais de distri-

buição devem estar muito bem estru-

turados e dimensionados para atender

as expectativas e desejos cada vez mais

desafiadores dos consumidores.

Cadeia de suprimentosO primeiro passo para que se

desenhe uma estratégia logística é

entender adequadamente a Cadeia

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novembro 2014 9

de suprimentos, partindo do desen-

volvimento de um relacionamento

com os fornecedores com foco em

colaboração e dimensionamento

dos estoques extremamente bem

planejado, de forma a evitar faltas e

excessos. A importância do desenho

da malha logística, através da análise

da cadeia de valor é fundamental para

a eliminação das perdas que podem

ocorrer durante o processo, como

tempo, avarias, falta de espaço, falta

de veículos de transportes, atrasos,

entre outros.

Planejamento da demanda e S&OP

Dizem que o planejamento da de-

manda e os processos de S&OP (“sales

and operations planning”, planejamen-

to de vendas e operações), se adaptam

somente a empresas industriais. Po-

rém, é de extrema importância que a

empresa do segmento de e-commerce

entenda a necessidade do planeja-

mento colaborativo. O entendimento

do comportamento da demanda e do

forecast de venda dita todo o processo

de aquisição de produtos, dimensiona-

mento dos estoques e distribuição ao

cliente, incluindo-se aí a contratação

do transporte, ponto absolutamente

crítico neste processo.

Softwares de planejamento de estoques e demanda

A quantidade de SKUs comer-

cializados por uma empresa de e-

-commerce normalmente é bastante

grande, e a previsão das vendas, bem

como o dimensionamento dos esto-

ques são atividades de alta comple-

xidade. A utilização de um software

especialista, com alta capacidade de

processamento e algoritmos mate-

máticos avançados, aumenta a acu-

racidade nestas atividades, gerando

grandes economias e consequente-

mente contribuindo para o aumento

das margens em um mercado onde

vender por menos é o diferencial.

Centros de distribuiçãoUm dos grandes segredos do su-

cesso de uma empresa de e-commerce

é possuir uma estrutura logística

adequada a realização das operações,

partindo do armazém propriamente

dito, onde os produtos são estocados e

processados. Os processos de estoca-

gem são fundamentais para a produti-

vidade na utilização do espaço cúbico

(redução de custos), e ao mesmo tempo

na agilidade da separação.

Considerando que o perfil dos

pedidos feitos pelo e-commerce é de

altíssimo fracionamento, é natural

que com ganho de escala das opera-

ções, seja cogitada a implantação de

sistemas de movimentação e armaze-

nagem automatizados, como sorters,

que proporcionam maior velocidade,

maior acuracidade, redução de erros

e do custo da mão-de-obra. Em países

mais desenvolvidos, sobretudo na Eu-

ropa e Estados Unidos, é relativamente

comum encontrar este tipo de solução,

que no Brasil temos tido um grande

crescimento nos últimos anos.

Processamento do pedidoAlém da estrutura física do arma-

zém, há a necessidade de se investir

em sistemas que façam o tratamento

do pedido, de forma a minimizar o tem-

po de ciclo, entendendo que parte do

processo é puramente administrativo.

Para isso, os sistemas de transmissão

de dados (considerando os circuitos

cliente - e-commerce; e-commerce

- instituição financeira; e-commerce –

transportadoras) tem que estar muito

bem desenhados e operacionalizados,

com foco na qualidade e velocidade

da informação. Os tempos relativos a

aprovação do pedido, que dependem

da liberação da instituição financeira

e da sua separação, que por sua vez

depende da transmissão da informação

ao armazém e deve ser monitorada em

tempo real. Além disso, todo esse pro-

cesso deve ocorrer em poucos minutos.

Transporte e distribuiçãoProduto separado, produto dispo-

nível para distribuição. Neste ponto é

necessária a atenção para que ocorra

um perfeito casamento entre o planeja-

mento da produção do CD e da coleta da

empresa de distribuição e transportes.

Não se pode admitir uma rápida sepa-

ração, e depois uma espera de horas

ou até dias com o produto embalado no

CD. Como o perfil é de cargas bastante

fracionadas como já comentado, a fre-

quência de coletas deve ser alta, porque

certamente haverá a necessidade de

envio para a unidade de consolidação

da empresa de distribuição, gerando

um gasto adicional de tempo. Deve-se

considerar ainda que muitas cargas

terão redespachos consecutivos e serão

entregues em locais distantes, onde a

frequência é menor e uma mínima perda

de tempo pode acarretar em uma gran-

de espera até o próximo embarque.

Wagner Salzano

é consultor

e instrutor da IMAM

Consultoria Ltda.

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Page 10: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

10 novembro 2014

MOBILIDADE

Comunicação no transporteA OnixSat desenvolveu um equipamento para

caminhoneiros e transportadoras com inteligência

embarcada, detector de jammer de GSM e permite a

habilitação da telemetria. Com a solução é possível enviar

mensagens com parametrização de comando e texto livre,

configurar perfis de operação, identificação do motorista,

pontos de controle e cercas eletrônicas que avisam

quando o motorista sai de um perímetro preestabelecido.

É atualizado remotamente, sem a necessidade de levar o

veículo para uma oficina.

www.onixsat.com.br | (43) 3374-3822

SegurançaA Danny, empresa de segurança do trabalho, e a Vicsa,

companhia de segurança industrial se uniram para lançar

o “mob epi”, ferramenta de gerenciamento gratuita e com

funções inéditas, que fornece suporte para o controle da

segurança e da saúde. A mob epi permite criar e organizar

grupos de Certificados de Aprovação Única (CAs) e EPIs

conforme as áreas da empresa ou da fábrica e tem acesso

pelo celular ou no site. O download é gratuito e pode ser

feito na Apple Store (iOS) e no Google Play (Android).

www.mobepi.com.br | (11) 3133-5766

RastreabilidadeA Cognex lançou a próxima geração de leitores de códigos

de barras portáteis DataMan 8600. Os equipamentos

são ideais para programas de rastreabilidade de peças

nas indústrias automotiva, de eletrônicos de consumo,

aeroespacial e petróleo e gás. Os leitores portáteis da

série DataMan 8600 oferecem comunicação Ethernet com

protocolos industriais que garantem integração remota com

os equipamentos de automação das fábricas.

www.cognex.com.br | (11) 98449-3270

AgilidadeO Grupo Chibatão adquiriu um scanner para atuar na

liberação de cargas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

O equipamento possibilita fiscalizar o conteúdo de um

contêiner em apenas 20 s, o que antes levava cerca de 7

dias. Após a verificação on-line no scanner, as imagens

são transmitidas simultaneamente para a Receita Federal,

situados no próprio terminal. A fornecedora da solução

é a Smiths Detections, que deve comercializar mais um

equipamento para o Grupo. 

www.smithsdetection.com | (11) 3074-0270

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Page 11: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

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Page 12: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

12 novembro 2014

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Nova empresaO grupo Adezan anunciou a fundação da Log Com, empresa de logística criada para atender exclusivamente aos segmentos

de varejo e têxtil. Com sede em Tamboré, em Santana de Parnaíba (SP), a empresa dispõe de 20 mil m² para recebimento e

expedição de mercadorias, conta com 17 mil posições-palete, sistema de gerenciamento, túnel de passadoria, embalamento de

encabidados automático e transporte dedicado e/ou fracionado de acordo com a necessidade dos clientes.

www.adezan.com.br | (11) 3789-5000 

Movimentação pesadaA Asia Shipping fez a exportação de uma caldeira equipada

com sistema de geração de vapor do Brasil para o Equador.

O equipamento saiu de Santa Catarina para a cidade de

Guayaquil em uma operação que envolveu transporte

rodoviário, desembaraço aduaneiro e transporte marítimo

internacional. A caldeira pesava 166 t e gerou 680 metros

cúbicos de carga. Para garantir total segurança da operação,

as peças foram amarradas com o uso de cintas e correntes

e as peças maiores foram soldadas aos contêineres. Todo o

preparo consumiu uma semana de trabalho. O equipamento

com quase 200 t estava dividido em quatro peças de 47 t.

www.asgroup.net | (11) 2179-1799

Logística na Calvin KleinA Total Express, holding de logística e distribuição do Grupo

Abril, foi escolhida para realizar as operações de gestão de

estoque e processamento de pedidos (fulfillment) da Calvin

Klein. Os serviços da Total Express são prestados na capital

do Tocantins, Palmas, em um CD de 1000 m², onde ficam

armazenadas cerca de 20 mil peças de 5 mil SKUs da Calvin

Klein, além de outros produtos vendidos pela Glamour, site que

vende os produtos da marca e é cliente da operadora logística

desde 2009. Desse CD devem ser expedidos os 200 pedidos

previstos por dia para clientes virtuais em todo o Brasil.

www.totalexpress.com.br | (11) 3627-5911

Meio ambienteA Ambev desenvolveu um programa em parceria com

outras empresas para otimizar as viagens dos caminhões

que distribuem os produtos das companhias. Batizado

de “Frota Compartilhada”, os veículos que retornariam

às fábricas da Ambev vazios depois de abastecer os

centros de distribuição passam a fazer os trajetos de

volta com cargas das empresas parceiras. Entre janeiro

e julho deste ano, a Ambev economizou 1,5 milhão de

litros de óleo diesel e deixou de lançar na atmosfera 4,6

toneladas de CO2 graças a essa iniciativa.

www.ambev.com.br | 0800-725-0009

InvestimentoA TGA investiu recentemente cerca de R$ 2 milhões em frota

para operações de transporte urbano de cargas e transferência

de produtos entre fábricas. Dois centros de armazenagem e

distribuição instalados próximos à rodovia Anhanguera, em

São Paulo, são a base da expansão contínua da empresa para

todo o território nacional. Uma área total de 15 mil m² de piso

de armazém, pé direito de 9 m, capacidade de movimentação de

carga e descarga de até 2.500 t/mês está preparada para abrigar

até 10 mil posições paletes.

www.tgalogistica.com.br | (11) 3464-8181

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Centros de Distribuição Jundiaí - SP - (11) 4527-6500

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1967

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1976

1978

1982

1987

1989

1994

1995

1997

1998

1999

2000

2002

2004

2005

2007

2009

2010 2013

2014

Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.

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Transporte de documentosA IS Logística, especializada no transporte e logística de documentos corporativos B2B, será a empresa responsável por

administrar o transporte de documentos de instituições financeiras associadas a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Após processo de licitação que envolveu mais de 50 companhias, a IS atuará na logística de coleta e entrega de documentos

entre os escritórios administrativos e agências do mesmo banco. A IS gerenciará o transporte de documentos internos e

cheques já compensados de bancos nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo com uma frota de 110 veículos, entre

carros, vans e pequenos caminhões.

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Equipamentos sustentáveisA Libra Terminais Rio deve receber até o fim de outubro 14

novos equipamentos: serão 12 RTGs elétricos (carros pórticos

sobre pneus) e dois portêineres (guindastes tipo pórtico sobre

trilhos) que virão diretamente da China. A aquisição dos

novos equipamentos faz parte de um projeto de expansão

do terminal no Rio de Janeiro, com investimentos em torno

de R$ 520 milhões, cujo objetivo é dobrar a capacidade de

armazenagem e ampliar o cais para receber grandes navios,

como os post-panamax, por exemplo. Os equipamentos

eletrificados, também chamados e E-RTGs, chegam a reduzir

em até 90% as emissões de gases de efeito estufa.

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1976

1978

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1989

1994

1995

1997

1998

1999

2000

2002

2004

2005

2007

2009

2010 2013

2014

Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.

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Page 14: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

14 novembro 2014

INVESTIMENTOS

O G r u p o B o t i c á r i o

inaugurou uma nova

fábrica de produtos

cosméticos e perfu-

maria no município

baiano de Camaçari, a 40 quilômetros

de Salvador (BA). A obra é o maior in-

vestimento em um empreendimento já

feito pela empresa. Foram aplicados R$

Boticário inaugura fábrica e CDUnidades da Bahia visam atender a demanda dos próximos dez anos

380 milhões na unidade, que já empre-

ga 320 pessoas e tem previsão de 390

empregos diretos até o fim de 2014. A

fábrica pode produzir até 150 milhões

de itens por ano, elevando a capacidade

produtiva do grupo em 50%, dos 315 mi-

lhões de itens/ano, que é a capacidade

atual da fábrica de São José dos Pinhais

(PR), para até 465 milhões de itens/ano.

“Com a nova fábrica, estamos

preparados para atender a demanda

do mercado pelos próximos 10 anos.

Levamos investimentos de alto valor

agregado, contribuindo com o desen-

volvimento da região e do país. Esta-

mos dando mais fluidez à produção

e distribuição dos nossos produtos

para os estados do Norte e Nordeste,

Fábrica de Camaçari pode produzir até 150

milhões de itens por ano, elevando a capacidade

produtiva do grupo em 50%

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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o boticario alterado.indd 14 30/10/2014 15:23:37

Page 15: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

onde o nosso mercado mais cresce,

e parte do Centro-Oeste”, afirma o

presidente do Grupo Boticário, Artur

Grynbaum.

A unidade de Camaçari começou

a ser construída em 2012 e foi pro-

jetada para expandir sua capacidade

sem a necessidade de novos inves-

timentos em obras e edificações.

Apenas com novos equipamentos,

o Grupo pode dobrar a capacidade

atual e fabricar até 300 milhões de

itens por ano na Bahia.

A fábrica de Camaçari está prepa-

rada para produzir 12 linhas de per-

fumaria e nove de cuidados pessoais

(cremes, loções e shampoos) com os

mais modernos equipamentos para a

fabricação de cosméticos. A unidade

também conta com um espaço reser-

vado para a fabricação de Malbec – a

fragrância líder de vendas da unida-

de O Boticário e de todo o mercado

nacional de perfumaria. O processo,

que até então só existia na fábrica de

São José dos Pinhais (PR), conta com

uma etapa de maceração do álcool

vínico em barris de carvalho francês,

a exemplo dos vinhos.

“Os equipamentos instalados na

Bahia tiveram como premissa a pro-

dução de grandes lotes e com alta

produtividade. As linhas têm um alto

grau de automação, com tecnologia de

ponta”, explica o diretor executivo de

Operações do Grupo Boticário, Giuse-

ppe Musella. Os testes de envase na

fábrica de Camaçari foram iniciados

em julho, e os primeiros produtos

foram os perfumes Floratta in Blue e

Galbe, nas linhas de hidroalcoólicos, e

o Azulen, nas linhas de cremes.

Projetada para a sustentabilidade

A nova fábrica do Grupo Boticário

foi planejada para ser sustentável. A

edificação foi projetada com base nos

A unidade de Camaçari começou a ser construída em 2012 e foi projetada para expandir sua capacidade sem a necessidade de novos investimentos em obras e edificações

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Page 16: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

16 novembro 2014

requisitos da certificação Leadership

in Energy and Environmental Design

(LEED), o mais importante reconheci-

mento ambiental mundial para constru-

ções. Isso significa que foram adotados

sistemas de arquitetura, construção e

operação que otimizam o uso dos recur-

sos naturais e primam pela promoção

da qualidade de vida dos colaboradores

e da comunidade vizinha. A unidade

conta com telhado branco, alto índice

de refletância, medidas de redução e

reuso de água e iniciativas que promo-

vem a consciência dos colaboradores

para a preservação do meio ambiente,

como transporte fretado, bicicletários e

carona solidária, entre outras. Artur Grynbaum: “Nova fábrica vai atender demanda dos próximos dez anos”

Novo CD Começou a operar em abril

Além da fábrica, o Grupo Boticário

inaugurou, no primeiro semestre, um

centro de distribuição em São Gonçalo

dos Campos (BA). Com R$ 155 milhões

de investimentos, o CD emprega 144

pessoas e e já é uma referência mundial

em tecnologia e inovação no processo

de separação de volumes fracionados.

A unidade opera com 33% de sua capa-

cidade instalada, respondendo pelas

entregas de cosméticos e perfumaria

do grupo para nove estados das regiões

Norte, Nordeste e Centro-Oeste do

Brasil (Bahia, Sergipe, Pernambuco,

Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte,

Tocantins, Distrito Federal e Amazonas).

Moderno e automatizado, o CD conta com

tecnologia de ponta, com transelevador

e linha picking by light capaz de expedir

1.800 caixas de produtos e separar 42 mil

itens por hora.

O CD foi erguido em um terreno de 300

mil m² e tem, inicialmente, 25.000 m² de

área construída com espaço para estoca-

gem de 16.000 posições-palete. Este é o

segundo centro de distribuição do Grupo

Boticário que, desde 2010, mantém uma

unidade logística com características e

dimensões similares em Registro (SP).

O novo CD do Grupo Boticário também

foi concebido considerando os atributos

de sustentabilidade. Além disso, assim

como ocorre em outras regiões onde

o Grupo Boticário mantém unidades

operacionais, a Bahia recebeu o Pro-

grama de Capacitação Profissional da

Comunidade. O objetivo do programa é

contribuir com a qualidade de vida das

pessoas que vivem no entorno, propor-

cionando melhor competitividade na

busca por oportunidades em empresas

da região.

o boticario alterado.indd 16 30/10/2014 15:24:18

Page 17: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

novembro 2014 17

Fábrica está preparada para produzir 12 linhas de perfumaria e nove de cuidados pessoais

“A sustentabilidade, mais que

uma evolução conceitual, é para as

organizações um modelo de negócios

que viabiliza o crescimento e traz pe-

renidade em uma sociedade que está

em constantes e rápidas mudanças”,

explica Artur Grynbaum.

Expansão concluídaA fábrica de Camaçari é a maior

obra do projeto de expansão da empre-

sa, que foi anunciado em 2011 e recebeu

R$ 650 milhões em investimentos.

Parte deste montante foi captado em

uma operação de crédito, inédita para

o Grupo Boticário, junto ao BNDES

(Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social).

Os recursos deram origem ao Cen-

tro de Pesquisa e Desenvolvimento,

instalado na unidade de São José dos

Pinhais (PR), considerado um dos melho-

res e mais modernos do mundo para o

mercado de cosméticos e perfumaria. O

Centro tem 8 mil m², abriga 250 profis-

sionais e tem capacidade de desenvolver

até 2 mil produtos ao mesmo tempo.

O projeto também considerou a

ampliação e modernização da unidade

operacional do Paraná e contou, ainda,

com um segundo centro de distribui-

ção, inaugurado em abril deste ano no

município de São Gonçalo dos Campos,

na Região Metropolitana de Feira de

Santana (BA) (veja box).

A IMAM Consultoria participou dos

projetos de concepção e logística da

nova fábrica e novo CD.

Os objetivos definidos na época

foram os de elaborar o projeto logístico

da fábrica e do CD na Bahia de forma a

obter a otimização dos fluxos, a melhor

produtividade possível e o melhor apro-

veitamento dos prédios e dos terenos.

O apoio da IMAM Consultoria teve

início com o levantamento das infor-

mações qualitativas e quantitativas em

outubro de 2011 e concluído com o de-

senvolvimento do projeto de concepção

logística em maio de 2012.

Os equipamentos instalados na BA tiveram como premissa a produção de grandes lotes com alta produtividade. As linhas têm alto grau de automação, com tecnologia de ponta

novembro 2014 17

LOCAÇÃO RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

TRILATERAIS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORES

TRANSPALETEIRAS

LOCAÇÃO

SELECIONADORAS

LOCAÇÃO

RETRÁTEIS

BATERIAS

TRILATERAIS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORES

REBOCADORES

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

COMBUSTÃO

TRILATERAIS

ELÉTRICAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORES

TRANSPALETEIRAS

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

SELECIONADORAS

CARREGADORES

RETRÁTEIS

REBOCADORES

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

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RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

BATERIAS

TRILATERAIS

BATERIAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORES

TRANSPALETEIRAS

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

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LOCAÇÃO

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SELECIONADORAS

SELECIONADORAS

CARREGADORES

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ELÉTRICAS

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

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Solução para grandeselevações com baixo custo

Solução para grandesSolução para grandesSolução para grandeselevações com baixo custoelevações com baixo custoelevações com baixo custoelevações com baixo custo

1,6t

2,0t

TERIAS

RETRÁTEIS

TERIAS

2,0t

2,5t

TERIAS

Solução em transporteSolução em transporteSolução em transporteSolução em transporte

2,75t

Fabricadano

Brasil

Cam

illa S

ale

s

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Page 18: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

18 novembro 2014

DESTAQUES INTERNACIONAIS

Paletes inteligentesde plásticoA empresa alemã Craemer

desenvolveu o sistema Palcontrol ®,

que consiste em paletes de plástico

“inteligentes” equipados com tags

RFID. Esta tecnologia é utilizada para

transmitir os dados sem fios entre

um transponder (tag) que carrega os

dados e um leitor por meio de campos

eletromagnéticos alternados.

www.craemer.com

Alta velocidadeA Denipro, empresa alemã, oferece

o transportador Deniway, que atinge

velocidades de até 1,5 metros por

segundo, com uma carga máxima de

50 kg por metro; move-se em três

dimensões; lida com diferenças de

altura, entre outras características.

www.denipro.com

Portas segurasA Efaflex comercializa duas portas

de alta velocidade para aplicações

industriais: a porta espiral EFA-SST-MS

e a roll-up EFA-SRT-MS. Estas portas

cumprem as normas de segurança mais

rigorosas e operam em velocidades de

até sete ciclos por minuto, o que os

torna adequados para praticamente

qualquer aplicação industrial.

www.efaflex.com

WMS abrangenteA fornecedora de sistemas de

proLogistik tem um amplo espectro

de soluções de software e hardware

para a intralogística. Seu WMS pL-

Store abrange funções, como controle

de carga , bem como aplicações de

separação de pedidos ativado por voz,

comunicação baseada em indicadores

e módulos para setores especializados.

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Correntes especiaisO fabricante austríaco Pewag

oferece as correntes G12, que podem

ser usados universalmente para

elevação, amarração e aplicações

especiais. Todas as correntes e

componentes da empresa são marcadas

com códigos de identificação para

garantir a rastreabilidade de todo o

processo de produção.

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Estocagem automáticaA empresa dinamarquesa EffiMat

Storage Technology oferece o

ClassicMat ®, um tipo de VLM

(“vertical lift module”, módulo vertical

de elevação) que permite estocagem

automatizada e de alta densidade em

um espaço relativamente pequeno.

O sistema de controle é projetado

para uma fácil configuração e requer

pouco planejamento.

www.effimat.com

destaques internacionais.indd 18 30/10/2014 10:01:14

Page 19: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

C

M

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Page 20: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

20 novembro 2014

LOGÍSTICA PELO MUNDO

A mobillidade tem sido

uma das tendências mais

difundidas dentro e fora

dos centros de distribui-

ção. Toda empresa está

à procura de mais oportunidades para

coletar e usar dados para melhorar os

processos automaticamente. Enquanto

os computadores móveis industriali-

zados, os dispositivos de digitalização

convencionais e o hardware de voz

ainda são a norma, os analistas estão

perguntando quando tablets e smar-

tphones irão encontrar o seu caminho

até o chão de fábrica.

Tablets nas operações logísticasDiversity Vuteq implementa um inovador sistema com iPads adaptados para o CD

Segundo Bill Buck, assistente da

gerência de vendas e logística na fá-

brica da Diversity Vuteq em Princeton,

Indiana, a resposta a essa pergunta é:

“Agora mesmo!” Buck e sua equipe de

logística implantaram um sistema visual

de gerenciamento de armazéns (o SGA

da HOJ Logistics Engineering) na fábri-

ca, que é responsável pela produção de

componentes de plástico moldado usa-

dos pela Toyota no interior de veículos

como o Highlander e o Sienna.

Os três principais objetivos foram:

1 Desenvolver um processo que

minimizasse o número de erros de

separação, mensurado pelo número de

contentores de plástico (Kanban) devol-

vidos pela Toyota porque continham a

peça errada;

2 Criar a possibilidade de que se al-

guém cometesse um erro a equipe

pudesse investigar onde ele ocorreu e

tomar as medidas corretivas necessárias

para que não aconteça de novo; e

3 Eliminar os membros da equipe

cujo único propósito era o controle

de qualidade do processo.

Desde que entrou no ar, em outu-

bro de 2013, a fábrica reduziu os erros

de uma média de 10 a 15 contentores

Bill Buck, assistente da gerência

de vendas e logística da Diversity

Vuteq foi o responsável pela

implantação do sistema

logistica pelo mundo - Com cortes.indd 20 30/10/2014 10:11:58

Page 21: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

por mês sendo enviados de volta para

praticamente nenhum nas áreas onde o

sistema foi implantado. “Nosso erro total

para este mês foi de dois contentores”,

diz Buck, “mas esses dois contentores

foram retirados de uma área da doca

onde o SGA ainda não está ativo. Onde

utilizamos o sistema, temos zero erros”.

Buck diz que o sistema é tão simples

e visual que quase qualquer um pode en-

trar na fábrica e rapidamente aprender o

trabalho. “Somos uma fábrica japonesa

e adotamos a metodologia enxuta”, diz

ele. “A visualização é um componente

importante dessa metodologia”.

Fabricação enxuta, entregas JIT

A Vuteq fabrica ou faz a montagem

e sequência de uma enorme gama de

produtos, desde componentes de vidro

até painéis de instrumentos.

A Diversity Vulteq é uma fábrica

enxuta. Ela produz 100 peças diferentes

e cada peça está disponível em três cores.

Quando a Toyota mudou a produção do

Highlander de Indiana, ela foi escalada

para desempenhar o papel principal.

A equipe de produção recebe uma

previsão de seis semanas em uma base

contínua. No início de cada mês, a Toyota

fornece um número definitivo de produ-

ção que detalha quantos veículos serão

produzidos em um período de tempo

específico. No entanto, as previsões

mensais não indicam à Diversity Vuteq

quais cores ou opções serão necessárias,

pois a informação não está disponível até

mais perto do prazo. Como resultado, a

planta cria cronogramas de produção

discriminados por peça e cor, de acordo

com a lei das médias.

“Tentamos manter um dia e meio a

dois dias de estoque no armazém a todo

momento”, diz Buck. “Usando as previ-

sões e o histórico de pedidos da Toyota,

tentamos prever o que eles podem solici-

tar e montamos o estoque a partir dai.”

Porém há dias em que o ciclo de produção

será composto inteiramente de opções,

que são difíceis de prever.

Cerca de 90% da produção é coloca-

da, no final da linha de montagem, em

contentores plásticos (Kanban) utilizados

tanto para a estocagem quanto para a

movimentação dos itens. Há um plane-

jamento no início de cada projeto com a

Toyota para otimizar os contentores que

vão para a linha de montagem.

Todas as noites, a Diversity Vuteq re-

cebe a liberação de um pedido detalhando

quais peças serão necessárias para ali-

mentar a linha de montagem da Toyota

no dia seguinte. O pedido principal é

dividido em 36 entregas, com uma coleta

a cada 42 minutos aproximadamente. As

Carrinho foi adaptado para comportar o tablet e recarregá-lo

novembro 2014 21

logistica pelo mundo - Com cortes.indd 21 30/10/2014 10:12:23

Page 22: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

22 novembro 2014

entregas são realizadas diretamente à

linha de montagem da Toyota a partir

de caminhões enviados pela própria

montadora (JIT, Just In Time).

Reduzindo erros Antes da adoção do SGA, a separa-

ção de itens para as 36 entregas era feita

a partir de listas de papel. O sistema

antigo necessitava de três pessoas: um

membro da equipe escolhia os conten-

tores do armazém e os colocava em

uma área de conferência no chão. A um

segundo membro era atribuída a respon-

sabilidade de controle de qualidade, com

a função de verificar se os contentores

corretos tinham sido separados. Uma

vez verificados, um terceiro membro

puxava seis carretas Romeu e Julieta com

um reboque, colocava os contentores

em paletes e os entregava à expedição.

Mesmo com a etapa de verificação ex-

tra, a Toyota estava devolvendo de 10 a 15

contentores por mês por causa de erros.

“Nós ainda estávamos confiando em uma

pessoa para o controle de qualidade”, diz

Buck. “Tentamos variações do processo

para reduzir os erros e torná-lo menos

demorado, mas, basicamente, tinha

duas pessoas fazendo o trabalho de uma

pessoa e ainda fazíamos alguns erros.”

Enquanto isso, a meta da Toyota era de

zero contentores devolvidos por mês.

Buck começou a procurar uma

solução para automatizar o processo

de verificação e eliminar os erros ma-

nuais. A primeira opção foi um ERP

(planejamento do recurso empresarial)

completo. Isso parecia ser mais do que o

necessário para o trabalho. Ao pesquisar

no mercado, o executivo se deparou

com a tecnologia de tablets associados

ao WMS. Os tablets haviam sido pre-

parados pelo provedor do WMS para

cumprir com rigor as operações do CD.

Os tablets eram alojados em uma caixa

de metal de proteção, montada em um

veículo. Essa caixa tinha sua própria ba-

teria recarregável, que pode durar até 18

horas entre cargas, muito mais tempo do

que a bateria interna padrão do tablet.

Embora não convencional, havia

pelo menos quatro motivos para que a

Diversity Vuteq analisasse o sistema:

1 Visibilidade. A tela do tablet é

maior do que a de um computador

móvel convencional. As instruções são

identificadas por cores. Quando uma

tarefa é enviada para o tablet, a borda

da tela fica amarela. Se um membro da

equipe executa a tarefa corretamente

a borda fica verde indicando que foi

executada corretamente e que está

pronto para ir para a próxima. Se a

borda fica vermelha, o trabalhador fica

sabendo que houve um erro e que deve

ser corrigido.

2 Tablets da Apple. “A Diretoria

admira os produtos da Apple

e isso ajudou a vender a ideia,” diz

Buck.

3 Pioneirismo. Caso desse certo,

a ação destacaria a fábrica como

inovadora. A fábrica já se destacava

Os funcionários receberam tarefas com códigos coloridos, locais de estocagem e quantidades a serem separadas em seus iPads,

junto com uma foto da peça a ser separada. A borda amarela indica uma tarefa (esquerda).

Quando o funcionário digitaliza o local correto, a etiqueta da SKU separa a quantidade correta e a borda se torna verde (meio).

Se o funcionário faz uma tarefa incorreta, a borda se torna vermelha (direita)

por ser a primeira nos Estados Unidos a

instalar certo tipo de prensa de injeção.

Este seria outro pioneirismo.

4 Responsabilidade. A solução

faria com que 100% da equipe fosse

responsável.

No novo processo, destinado a

trabalhar com iPads, as tarefas são

otimizados pelo sistema para eliminar

caminhadas desnecessárias e envia-

das aos tablets em etapas. Quando

os pedidos entram no dispositivo, o

membro da equipe vê um local de ar-

mazenagem na tela, que tem uma borda

amarela. Se ele escaneia o local certo,

a borda fica verde. O próximo passo é

o local onde deve ser colocado o item

separado. Se o funcionário escaneia

o contentor correto, a borda – antes

amarela - irá novamente ficar verde.

Por fim, o funcionário vê o número de

bolsas a serem separadas e uma borda

amarela. Uma vez que cada separação

tenha sido escaneada, a borda ficará

verde novamente. Se houver algum erro

nessas etapas, a borda amarela ficará

vermelha. O colaborador não pode ir

para a próxima etapa até corrigir o erro.

No futuro, a Diversity Vuteq planeja

alterar o sistema, adicionando junto

com o número da peça solicitada para

separação uma imagem desta em cores.

Nove meses após a implementação,

o processo ficou simples e livre de erros.

Como Buck ressalta, onde os tablets

estiverem em uso, os erros serão prati-

camente inexistentes.

Os funcionários receberam tarefas com códigos coloridos, locais de estocagem e quantidades a serem separadas em seus iPads,

logistica pelo mundo - Com cortes.indd 22 30/10/2014 10:29:18

Page 23: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

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Page 24: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

24 novembro 2014

Sim Não

1 Sua empresa utiliza sistema de gerenciamento

de armazéns?

68%

32%

Não é de hoje que sabemos

que o WMS (“warehouse

management system”, sis-

tema de gerenciamento de

armazém) é uma maneira

eficiente de gerenciar uma operação

logística, armazenando e adminis-

trando informações sobre o estoque,

pedidos, entrada, saída, etc. Mas na

mais recente pesquisa realizada pela

Revista LOGÍSTICA em parceria com

a IMAM Consultoria, mostramos a

realidade do uso desse software no

Brasil. Participaram do questionário

empresas de diversos setores como

de higiene e saúde, eletrônicos, auto-

A Revista LOGÍSTICA e a IMAM Consultoria fazem análise do mercado e dos usuários de WMS e outros softwares para logística

mobilístico e alimentício. O primeiro

dado colhido mostra que, apesar de ser

implantado na maioria das empresas,

ainda há uma grande porcentagem que

não o utiliza: 32% (gráfico 1), em compa-

ração aos 68% que já tem a tecnologia.

Mas entre os usuários, é considerável

a quantidade dos que tem WMS há

mais de 10 anos: 27,1% (gráfico 2). Mas

a grande maioria, 40,5%, o utiliza entre

um e cinco anos. Além disso, a mesma

porcentagem (16,2%) de empresas tem

o software há menos de um ano ou há

seis a dez anos.

Entre as empresas que tem WMS, a

minoria tem uma solução especialista,

PESQUISA

WMS se consolida

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Page 25: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

novembro 2014 25

1 a 5 anos Mais de 10 anos Menos de um ano 6 a 10 anos

2 Há quanto tempo utilizam o WMS?

40,5%

27,1%16,2%

16,2%

3 O WMS que utilizam é:

Um módulo ERP / Sistema integrado Uma solução especialista

34,21%65,8%

4 Quais funcionalidades o WMS possui?

Recebimento e endereçamento automático Conferência cega Regras de picking com algoritmos otimizantes Gestão de produtividade da mão-de-obra Regras para customização de tarefas / inventário Gerenciamento de tarefas simultâneas Gerenciamento de docas ou pátio

64%54%

48%

34%34%34%34%

58%

36%28%

customizada e feita especialmente para

tal operação (apenas 34,2%). Os outros

65,8% (gráfico 3) tem um software

com sistema integrado ou módulo do

ERP (“enterprise resource planning”,

planejamento do recurso empresarial).

Confi guraçõesExistem várias ferramentas que

fazem do WMS um software impor-

tante para o gerenciamento de uma

operação. Entre os entrevistados da

pesquisa, o recurso mais comum en-

contrado no programa é o recebimento

e endereçamento automático, com 64%

(gráfico 4). Em seguida vem as regras

para customização de tarefas / inven-

tário com 58%, conferência cega com

54%, regras de picking com algoritmos

otimizantes em 48%, gerenciamento de

tarefas simultâneas com 36%, gestão de

produtividade da mão-de-obra em 34% e

por último gerenciamento de docas ou

pátios, com 28% das respostas.

Perfi lO perfil das empresas entrevistadas

é muito variado. Entre os principais

setores está o de manufatura/indústria,

que corresponde a 53,1% (gráfico 5)

dos entrevistados. Em segundo lugar

aparecem os operadores logísticos,

que representam 18,4%, seguido pelo

atacado com 12,2%. Com a mesma

porcentagem de 6,1% encontram-se os

setores de varejo e transporte e por

fim os prestadores de serviço em geral

representam 4,1%.

Dentro dessas áreas, a equipe

que está envolvida com a operação

logística e o uso do WMS é muito va-

riada. Na maioria dos casos (gráfico

6) são 51 a 100 funcionários atuando

nessa área (26,5%). Mas uma porcen-

tagem próxima, de 24,5% tem entre

101 e 500 profissionais e 22,4% mais

de 500. Apenas 18,4% tem menos de

50 colaboradores atuando na área e

uma pequena fatia de 8,2% conta com

menos de 10.

Ainda no perfil das empresas que

utilizam essa solução, analisamos o

que elas consideram um valor acei-

tável para a manutenção dessa tec-

nologia, além do aprimoramento, tão

comum quando se trata de sistemas.

WMS se consolida

pesquisa wms.indd 25 30/10/2014 11:29:11

Page 26: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

26 novembro 2014

7 Média de despesa mensal aceitável para manutenção

e evolução do WMS:

Menos de R$ 5 mil Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil Entre R$ 10 mil e R$ 20 mil Entre R$ 20 mil e R$ 50 mil Mais de R$ 100 mil

35,5%

28,9%24,5%

6,6%

4,5%

51 a 100 101 a 500 Mais de 500 11 a 50 Até 10

6 Qual a quantidade de pessoas envolvidas

na operação?

26,5%

24,5%

22,4%

18,4%

8,2%

Indústria Operação logística Atacado Transporte Varejo Serviços

5 Qual seu setor predominante?

53,1%

18,4%

12,2%

6,1%

6,1%4,1%

O principal valor considerado pelos

entrevistados foi de até R$ 5 mil, que

representa 35,5% das respostas (grá-

fico 7). 28,9% acreditam que entre R$

5 mil e R$ 10 mil é um investimento

adequado e 24,5% investem entre

R$ 10 mil e R$ 20 mil. Somente 6,6%

apostam em um valor entre R$ 20 mil

e R$ 50 mil e 4,5% acredita que mais

de R$ 100 mil é o valor ideal para

manutenção e upgrade.

InvestimentoQuanto aos investimentos para os

próximos cinco anos, 66,5% dos entre-

vistados deve aumentá-los, enquanto

31,2% vão manter (gráfico 8). Apenas

2,2% devem diminuir o valor dedicado

a essa solução.

Mas por que, afinal, adquirir um

WMS? Para os participantes, o prin-

cipal motivo é a redução de erros

operacionais (90% - gráfico 9). Outro

destaque que viabiliza o uso do softwa-

re é a melhora no nível de serviço ao

cliente, pontuado por 78%. Redução de

custos operacionais (exceto mão-de-

-obra) também é apontada como uma

Outras soluções

O BI e o WMS Há todo momento novas soluções

tecnológicas são desenvolvidas,

aprimoradas ou sofisticadas. Esses

avanços são muito importantes para

trazer melhoria na comunicação e

na produtividade, entre outros. No

caso da logística não é diferente

e aprimoramentos vem ganhando

força e espaço nos centros de

distribuição. Um deles é o BI (“bu-

siness intelligence”, inteligência de

mercado).

“O BI proporciona uma visão geral

da produtividade diária de um arma-

zém e extrai indicadores estratégicos

de forma periódica, referente a cus-

tos, prazos, qualidade e à satisfação

do cliente final”, comenta Rodrigo

Recchia, gestor de desenvolvimento

de produto da Store. De acordo com

ele, outro benefício é a eliminação

de extensos relatórios de difícil com-

preensão, tornando-se, assim, quase

nula a alocação de funcionários para

sintetizar estas informações aos seus

gerentes, processo este que se torna

moroso e sujeito a erros.

“Desse modo, as informações

consolidadas, provenientes de uma

ferramenta de BI, oferecem a estes

executivos as informações necessá-

rias para a tomada de decisão com

confiabilidade e rapidez, exigências

imprescindíveis em razão da compe-

titividade presente neste moderno

mercado global”, conclui.

Por conta disso, a ferramenta

de BI, integrada ao WMS, permite a

qualificação dos serviços e um enten-

dimento mais claro do desempenho.

Soluções de transporteComo vimos no resultado da

pesquisa, um WMS pode ser cus-

tomizado ou integrado ao ERP, que

gerencia outros aspectos admi-

nistrativos da empresa. Mas além

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Page 27: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

novembro 2014 27

8 O que deve acontecer com o investimento em

WMS nos próximos 5 anos?

Aumentar Manter Diminuir

66,6%

31,2%

2,2%

10 Utilizam ferramentas para análise “Big

Data” ou solução de “BI” para transformar dados em conhecimento?

Sim Não

51%49%

9 Principais motivos que justificam o uso de WMS:

Redução de custos de mão-de-obra Redução de custos operacionais (exceto mão-de-obra)

Redução de erros operacionais Melhor nível de serviço

44%

56%

90%78%

vantagem em 56% dos casos e, por fim,

a redução de custos com mão-de-obra

pesa na decisão para 44%. Os partici-

pantes, nesse caso, puderam escolher

mais de uma resposta.

TendênciasNessa edição da Revista LOGÍSTI-

CA, falamos especialmente de tecno-

logia da informação e sua aplicação

na logística, trazendo diversas infor-

mações, inclusive a pesquisa. Entre os

temas que merecem destaque estão o

BI (“business intelligence”, inteligên-

cia de mercado) e o Big Data, duas

tendências que passam cada vez mais

a ser usadas pelas empresas. Essas

tecnologias permitem utilizar os dados

operacionais fornecidos, entre outros,

pelo WMS, e transformá-los em indi-

cadores de desempenho.

Perguntamos então para os

participantes quem já utiliza essa

solução e surpreendentemente, pouco

mais da metade (51%) já trabalha com

essas tecnologias para fornecer dados

que permitam a melhoria da gestão

(gráfico 10).

O BI proporciona uma visão geral da produtividade diária de um armazém e extrai indicadores estratégicos de forma periódica

disso, existem outras soluções

relacionadas ao transporte que se

tornam imprescindíveis quando o

assunto é distribuição. Somando as

restrições para caminhões nas gran-

des cidades, o estado das estradas,

o tráfego intenso e os clientes cada

vez mais exigentes, as entregas se

tornam um grande desafio. Princi-

palmente levando em consideração

que a quantidade de itens distintos

em um pedido/entrega é maior. “O

perfil do consumidor mudou. Antes

comprava-se uma caixa inteira,

agora é apenas um produto dentro

da caixa. Pedem-se mais itens e com

mais frequência”, explica Rafael

Rojas Filho, diretor da Target. Por

conta disso, a empresa desenvolveu

o Rotaplan. Essa solução consiste

em um roteirizador que faz um pla-

nejamento de entregas baseado nas

informações fornecidas. Coloca-se

o endereço das entregas no mapa

e o software calcula, entre outras

coisas, custo total da rota e percen-

tual de cada entrega. Além disso ele

transmite ao coletor de dados como

o pedido deve ser separado e carre-

gado no veículo.

Rafael conta que a solução trouxe

redução de 35% em devolução de seus

clientes e aumentou em 25% o número

de entregas feitas por dia. Ele também

comenta que O Rotaplan implicou em

melhorias em todos os serviços que a

empresa oferece como o WMS, ERP e

o sistema do coletor de dados.

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Page 28: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

28 novembro 2014

BUSSINES INTELIGENCE

O que é big data? De acor-

do com a IBM, big data

é um termo utilizado

para descrever grandes

volumes de dados e que

ganha cada vez mais relevância à medi-

da que a sociedade se depara com um

aumento sem precedentes no número de

informações geradas a cada dia. As difi-

culdades em armazenar, analisar e utilizar

grandes conjuntos de dados têm sido um

considerável gargalo para as companhias.

De acordo com a IDC, o volume de

informações digitais aumentou de 1,7

zettabytes em 2011 para 2,7 zettabytes

em 2012. A previsão para 2015 é de 8 zet-

tabytes. Geramos um número gigantesco

de dados diariamente, e estima-se que

esse volume dobre a cada 18 meses. Es-

ses dados vêm de sistemas estruturados

e não estruturados gerados por e-mails,

postagens em mídias sociais, mensagens

instantâneas, etiquetas RFID, câmeras

de vídeo, entre outros. Muitas vezes

precisamos agir em tempo real para lidar

com essa imensa quantidade de dados.

Segundo o Gartner, o big data impli-

cará um investimento maciço nos próxi-

mos dois ou três anos. O mercado global

de big data já movimenta US$ 70 bilhões

por ano, e a tendência é que tenha um

crescimento de quase 40% até 2015.

Big data na logística A DHL publicou um estudo sobre

como o Big Data pode ser aplicado à

logística. De acordo com a companhia,

as empresas estão aprendendo a trans-

formar grandes quantidades de dados

(informação) em vantagem competitiva.

A previsão precisa da demanda de mer-

cado, a customização radical de serviços e

modelos de negócios inteiramente novos

demonstram a exploração de dados antes

inexplorados.

Para as empresa, as melhores prá-

ticas atuais envolvem muitos mercados

verticais, é razoável prever que o big

data também vai se tornar uma tendência

perturbadora na logística. No entanto, a

aplicação da big data não é imediatamen-

te óbvia nesse setor. As particularidades

dos negócios logísticos devem ser cuida-

dosamente examinadas primeiro para se

descobrir valiosos casos de uso.

Um pontapé inicial para a discussão

de como aplicar o big data é olhar para

a criação e o consumo das informações.

Na logística, a big data pode fornecer

vantagem competitiva por causa de

cinco propriedades distintas. O que se

espera é que esses dados contribuam

para uma operação eficiente, melhor

Big data:logística orientada por dadosDesafio é estruturar informações disponíveis para aproveitá-las

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Page 29: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

experiência do cliente ou o desenvol-

vimento de novos modelos de negócios.

1 Otimização: otimização das pro-

priedades do serviço como tempo

de entrega, utilização de recursos e

cobertura geográfica são desafios ine-

rentes à logística. Operações logísticas

de larga escala requerem dados para

funcionar de forma eficiente. Quanto

mais cedo essas informações estão

disponíveis e quanto mais precisas

forem as informações, melhores são

os resultados de otimização. Técnicas

avançadas de previsão e processamen-

to em tempo real fornecem uma nova

qualidade para o controle de recursos.

2 Bens tangíveis, clientes tangíveis:

a entrega de bens tangíveis re-

quer uma interação direta do cliente

tanto na entrega como na coleta. Em

uma escala global, milhões de pontos

de contato com os clientes por dia

criam uma oportunidade para a inteli-

gência de mercado, feedbacks sobre o

produto ou mesmo sobre demografia.

Os conceitos de big data proporcionam

análises versáteis e informações valio-

sas sobre o sentimento do consumidor

e a qualidade do produto.

3 Em sintonia com o negócio

do cliente: soluções logísticas

modernas integram os processos de

produção e distribuição em diversos

setores. Integração estreita com as

operações dos clientes possibilita aos

fornecedores de logística sentir os ba-

timentos cardíacos de empresas indi-

viduais, mercados verticais ou regiões.

A aplicação da metodologia analítica

para esse conhecimento abrangente

revela os riscos da cadeia e propor-

ciona resistência contra problemas.

4 Rede de informações: a rede de

transporte e distribuição é uma

grande fonte de dados. Além de usar

os dados para otimizar a rede em si, é

possível obter uma visão valiosa sobre

o fluxo global de mercadorias. O poder

e a diversidade das análises do big data

leva a observação a um ponto de vista

microeconômico.

5 Cobertura global, presença global:

a presença local e as operações

descentralizadas são uma necessidade

para os serviços logísticos. A frota de

veículos em movimento em todo o país

automaticamente coleta informações

locais ao longo do caminho. O proces-

samento do enorme fluxo de dados pro-

venientes de uma longa rota de entrega

cria um enorme panorama demográfico,

ambiental e de estatísticas de tráfego.

Internet das coisasDe acordo com a última pesquisa

divulgada pela PwC, as empresas estão

gradualmente investindo na tecnologia

da Internet das Coisas (IoT). Para isso,

estão disponibilizando sensores para

coletar dados a serem transferidos via

redes wireless para bases de dados para

posterior análise ou para gerar alertas.

A PwC entrevistou quase 1,5 mil exe-

cutivos e detectou que 20% das empresas

estão investindo em sensores para IoT,

contra 17% do ano passado. 14% dos entre-

vistados disseram que os sensores serão

de importância estratégica para suas

empresas nos próximos três a cinco anos.

O estudo identificou dez setores que

estão na lista dos maiores investidores

em IoT. A área de energia e mineração

está em primeiro lugar, com 33% das

empresas investindo em sensores. Em

seguida, na ordem descrescente estão

as áreas de Utilities (32%); Automotiva

(31%); Indústrial (25%); Hospitality (22%);

Saúde (20%); Varejo (20%); Entretenimen-

to (18%); Tecnologia (17%); Finanças (13%).

Do ponto de vista de adoção global,

a Ásia lidera o movimento de uso de

IoT, com 24% de adoção nas empresas;

seguida de perto pela América Latina,

com 23%; África, com 22%; Europa com

19% e América do Norte com 18%.

Entre todos os países que já estão

adotando esse tipo de tecnologia, a Ásia

lidera com 24% de adoção por parte das

grupos corporativos. A América Latina

aparece em segundo lugar, com 23%;

África, com 22%; Europa, com 19% e

América do Norte com 18%.

novembro 2014 29

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Page 30: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

30 novembro 2014

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Gerenciar o transporte de

produtos ou de serviços en-

tre fornecedores e clientes

sempre foi um desafio da

logística. Bem antes do de-

senvolvimento de softwares e sistemas

automatizados para gerenciamento de

transportes, atualmente denominados

de TMS (“transportation management

system”, sistema de gerenciamento de

transporte), as empresas já tinham o

seu próprio sistema para gerenciar uma

das principais atividades geradoras de

custo em uma cadeia de suprimentos.

Transferir este desafio para empre-

sas especializadas, como operadores

logísticos, nem sempre é sinônimo de

melhores resultados, pois quem assume

essas atividades também pode não estar

preparado para gerenciá-la, gerando

assim custos adicionais desnecessários

que impactarão, direta ou indiretamen-

te, no desempenho de toda a cadeia.

Desenvolvimento do TMSA complexidade da atividade de

transporte no Brasil é uma das maiores

no mundo pois, além dos aspectos técni-

cos e logísticos envolvidos, esta ativida-

de se depara com inúmeras variantes,

tais como: legais, demográficas, fiscais

e tributárias, trabalhistas e ambientais,

entre outras.

Este cenário, por sua vez, per-

mite que as empresas que investem

em um sistema de gerenciamento de

transporte mais efetivo obtenham um

diferencial competitivo em relação à

concorrência.

O desenvolvimento de soluções

(softwares) de TMS, automatizando as

tarefas relacionadas com o transporte,

Acredite, sua empresa já tem um TMSSe o seu negócio depende de transporte, com certeza você já tem algum sistema para gerenciar o mesmo

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Page 31: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

Conheça algumas características e especificações comuns de serem encontradas no software.

COMPONENTES DO TMS

é consequência direta deste ambiente

complexo e de significativo custo.

O processo de transporte é tão

abrangente que dificilmente se vê, no

mercado, soluções TMS que integram

todas as funcionalidades de gestão já

desenvolvidas. Ou seja, isso quer dizer

que vale a pena analisar os pontos

fortes e fracos do atual modelo de ge-

renciamento de transporte, mesmo que

ele seja 100% manual e assim avaliar

• Cadastro de cada integrante do processo de carga;• Cálculo automático do valor do frete;• Cálculo do ICMS, ISS, substituição tributária, etc;• Rotinas para documentação de carga;• Procedimentos de controle de viagens;• Formação da carga;• Roteirização;• Rastreamento;

• Gerenciamento de pátios;• Visibilidade de informações em tempo real;• Controle operacional de cada rotina;• Rotinas para administração de terceiros e agregados;• Integrações com ERP;• Controle de frota e manutenção;• EDI – intercâmbio eletrônico de dados;• Relatórios de ocorrências;

onde se encontram os maiores ganhos

no caso de uma automação desta gestão

com um TMS.

Análise sistêmicaCom intuito de identificar as prio-

ridades de um TMS, em projetos de

implementação de sistemas de geren-

ciamento, a IMAM Consultoria aplica

uma metodologia de diagnóstico da si-

tuação atual que apresenta quais as ne-

cessidades obrigatórias e desejáveis de

um TMS. A partir da análise preliminar,

denominada de “Análise Sistêmica”, a

empresa inicia a avaliação do seu pró-

prio e atual sistema de gerenciamento

de transporte (automatizado ou não)

e começa a ficar claro que existem

funcionalidades de uma solução TMS,

disponível no mercado, que poderá tra-

zer grandes retornos para a operação.

Pense nisso!

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Page 32: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

32 novembro 2014

OperaçãO lOgística

A Kalunga é conhecida

em todo o Brasil como

fornecedora de materiais

de escritório e escolares.

Desde sua fundação em

são paulo em 1972, a marca foi de uma

pequena papelaria para uma grande

franquia presente em todo o país. Hoje

são 127 lojas, mas o número deve chegar

a 140 até o fim do ano.

Suprimento mais rápidoKalunga investe em automação em seu CD de São Paulo dedicado ao e-commerce

seguindo a inevitável tendência

que é o e-commerce, a empresa tam-

bém disponibiliza seus produtos para

venda pela internet. a solução gerou

bons frutos e em 2010 a Kalunga abriu

o chamado “cD-cliente” em Barueri

(sp) para atender as vendas on-line,

entre outros segmentos.

com a crescente operação on-line

o cD ganhou em 2013 um investimento

de aproximadamente r$ 5 milhões em

melhorias e modernizações logísticas.

com isso, diversos processos foram

automatizados. a mudança mais signi-

ficativa ocorreu na área de separação,

onde houve a implementação de um

transportador contínuo. Mas não só

isso: toda a comunicação passou a

ser feita por coletores de dados via

rFiD criando uma operação livre do

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Page 33: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

uso de papel. Desde então a empresa

já dobrou o número de pedidos em

relação a 2010.

Um dos aspectos da operação da

Kalunga é a diferença entre os pro-

dutos. Desde canetas e borracha a

impressoras e computadores, passan-

do por açúcar e café, são 9 mil SKU’s

estocados lá. O CD é dividido em duas

áreas: a de cargas consolidadas e a de

itens fracionados. Por conta da varie-

dade de clientes, que inclui pessoas

físicas, empresas e escolas, é normal

que a Kalunga lide com vendas em

grande e pequena quantidade. Por isso

parte do CD é dedicado a estruturas

de estocagem. Os produtos são arma-

zenados de acordo com o giro e em-

pilhadeiras de mastro retrátil da Still

fazem a movimentação das cargas. De

lá elas têm dois destinos: a expedição

ou a segunda área do CD, dedicada

aos itens fracionados. As caixas são

colocadas no flow rack para então

serem separados por pedidos. Nessa

área são três linhas de transportado-

res contínuos, totalizando 8 metros.

Hoje as entregas da Kalunga

estão divididas entre transportado-

ras terceirizadas e os Correios (que

representam 40% do total). Para faci-

litar essa divisão, a empresa usa um

sistema de cores de caixas (marrom e

branca). Isso por que as informações

sobre cada pedido são transmitidas

via RFID para a etiqueta de cada caixa

plástica que entra no transportador.

Lá estão os dados de quais e quantos

produtos devem ser separados.

As caixas seguem, então, pelo

transportador e param em cada es-

tação (ao todo são 10) onde um cola-

borador lê a caixa no coletor que tem

preso ao braço. O aparelho melhora a

ergonomia já que exige menos esforço

para fazer a leitura. O colaborador só

precisa olhar quais são os itens (como

se fosse um relógio) e carregar as

caixas. No fim desse processo estão

os caixas onde há a conferência e o

fechamento. Na época da visita da

Revista LOGÍSTICA ao CD, um me-

zanino havia sido construído para a

implantação de uma área com quatro

seladoras.

Por fim, os pedidos são encaminha-

dos para a área de expedição e liberados

ao longo do dia. O prazo de entrega nas

grandes praças é de 24 horas.

Mas a Kalunga lida, além dos

produtos de papelaria, com diversos

itens de alto valor agregado. Alexan-

dre Tomazini, gerente de logística da

empresa conta que esses produtos

passam por um processo diferencia-

do e ficam estocados em uma área

com entrada controlada. Além disso,

eles recebem uma embalagem que

dificulta seu roubo, com a aplicação

de uma cinta.

e-commerceHoje, o comércio pela internet

representa 11% do negócio e continua

crescendo. Isso torna as vendas on-

-line o centro de investimentos e

melhorias, não só no processo logís-

tico, como em outras áreas. Exemplo

disso é o próprio site kalunga.com que

possui diversas funcionalidades como

histórico de compra e configurações

para o departamento fiscal. Tudo isso

levando em consideração os clientes.

Felipe Algazi, gerente de e-commerce,

explica que, em termos de CPF e CNPJ

as compras são divididas em 50/50.

Mas considerando escritórios meno-

res e a quantidade comprada, empre-

sas representam 75% das vendas. Já

geograficamente, os estados de São

Paulo e Rio de Janeiro representam

80% do total. Outra área dominada

pela Kalunga é a escolar. Só na cidade

de São Paulo, a companhia fornece

para 1200 escolas, além de outras 800

no interior do estado.

A Kalunga fechou 2013 com um fa-

turamento de R$ 1,5 bilhão, 16% a mais

que o ano anterior e três vezes mais do

que há 10 anos, em 2003. A expectativa

para 2014 é encerrar o ano com um

faturamento de R$ 1,77 bilhão.

novembro 2014 33

www.ironbrasil.com.br

case kalunga alterado.indd 33 30/10/2014 13:00:53

Page 34: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

34 novembro 2014

É a partir do município de

Apiúna, SC, que a indústria

de moda infantil Brandili en-

trega produtos com uma pi-

tada de “Amor pela criança”

para 15 mil pontos de vendas no Brasil

e mais 25 países. A empresa acaba de

automatizar a sua área de expedição

ULMA comemora sucesso na automação do CD da BrandiliGanho de espaço para estocagem e redução de tempo na separação de pedidos e na expedição para o Brasil e outros países

de produtos acabados, englobando o

armazém e a área de preparação de

pedidos, com apoio da ULMA Handling

Systems, ganhando uma instalação de

Classe Mundial que a coloca à frente

de outras empresas de seu segmento.

A Brandili produz anualmente 14

milhões de peças, chegando a 67% das

cidades brasileiras. A empresa inves-

tiu mais de R$ 70 milhões nos últimos

cinco anos para modernizar seus

parques fabris, sistemas integrados

de informação e um forte componente

de inovação em tecnologia agregada

à cadeia logística, única na América

Latina no setor têxtil.

CAPA PUBLICITÁRIA

ulma e brandili com alterações 2.indd 34 30/10/2014 13:01:57

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novembro 2014 35

mostrou que a Brandili apresentava

um processo de armazenagem com-

pletamente manual: as caixas com

produtos ficavam empilhadas em

galpões de cerca de 2.000m2 e, na pre-

paração de pedidos, utilizava-se listas

impressas em papel. O resultado era

uso intenso de mão de obra e intensa

movimentação de pessoas pelo espaço

de armazenagem.

No estudo de concepção do projeto

desenvolvido pela IMAM foram avalia-

dos três modelos de reorganização: o

primeiro, considerou manter a opera-

ção existente, com uso intensivo de mão

de obra, armazenagem em sistemas

tradicionais, paletizados e com estan-

terias autoportantes verticalizadas; o

segundo modelo avaliou a automação

completa do armazém para 100% dos

itens, experimentando diversas tecnolo-

gias. O terceiro e último modelo previu

um sistema misto, considerando parte

automatizada e parte com operação

tradicional.

De acordo com o diretor de Ope-

rações da ULMA para América Latina,

Gorka Sudupe, a análise aprofundada

dos aspectos qualitativo e quantita-

tivo indicou um perfil de movimen-

tação complexo na Brandili, com

diversas coleções simultaneamente

em estoque, além de itens com movi-

mentações e volumes muito distintos.

Para se ter ideia, são cinco coleções

lançadas por ano.

“Com essas particularidades,

concluiu-se que um sistema logístico

automatizado de última geração era

o caminho para quebrar os paradig-

mas existentes no setor”, destaca o

executivo da ULMA, que completa: “o

estudo econômico também mostrou

que o menor prazo de retorno do

investimento seria obtido com este

tipo de solução”.

O diretor-geral da Brandili, Edu-

ardo Bertoldi de Salvo, conta que o

processo de escolha da ULMA para

desenvolver a solução foi cauteloso

O processo teve início em 2011, a

partir de um Plano Diretor desenvolvido

pela Brandili com a assessoria da IMAM

Consultoria, envolvendo a expansão

dos processos industrial e logístico da

Brandili. Esse direcionamento propor-

cionou a todos os envolvidos uma visão

escalonada de necessidades, facilitando a

tomada de decisões ao longo do processo

de mudança de patamar da empresa.

“Este projeto deixa um marco para

a indústria têxtil nacional. Ele mostra

uma revolução na modernização das

empresas brasileiras no que se refere

às melhores práticas logísticas em ar-

mazenagem e separação de pedidos”,

destaca Wagner Salzano, gerente de

Projetos da IMAM Consultoria para o

caso Brandili. “Automação como mostra

o Projeto Brandili pode ser técnica e

economicamente viável”.

Possibilidades e escolha da solução

A análise do cenário pré-projeto FSS opera entre corredores do armazém automatizado

Área de expedição da

Brandili em Apiúna, SC

ulma e brandili com alterações 2.indd 35 30/10/2014 13:02:26

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36 novembro 2014

e técnico: “buscamos referências em

operações nacionais e europeias com

rígidos critérios de seleção do par-

ceiro estratégico. A complexidade de

nossa operação logística exigiu muito

mais que equipamentos e softwares, a

solução para construir novos proces-

sos de negócio é muito mais robusta”.

O executivo explica que, à medida

que o processo foi evoluindo, a empresa

ficou segura da capacidade da ULMA

em apresentar aprimoramentos. “A

integração entre nossas equipes foi

fundamental e ampliou a capacidade

da ULMA para atender com a rapidez e

eficácia requeridas os diversos ajustes

necessários para estabilizar a perfor-

mance da solução”.

Os pontos fortes da solução a

médio e longo prazos e que vêm aderir

ao modelo de negócios e à estratégia de

crescimento da Brandili, residem em sua

capacidade de absorver o crescimento

volumétrico e alto giro de mercadorias,

possibilitando maior velocidade e grande

acuracidade para movimentar milhares

de SKUs ao longo da cadeia com uma

menor área de estocagem e com menor

dependência de operações manuais.

Para absorver a novidade, a Bran-

dili enfrentou alguns desafios expres-

sivos e simultâneos: a construção de

um novo armazém para abrigar as

soluções de estocagem e preparação

de pedidos; o redimensionamento de

volumes, fluxos, e frequências dos

produtos; e principalmente a questão

cultural, que passou pelo convenci-

mento da equipe de colaboradores de

que a nova solução criaria mais valor

aos clientes da empresa, melhorando

as condições de trabalho e proporcio-

nando às pessoas crescimento profis-

sional ao se tornarem responsáveis

por conduzir uma operação logística

de Classe Mundial.

A solução automatizadaA Brandili é a primeira empresa

brasileira do setor de moda infantil a

adotar uma solução modular, versátil e

preparada para se adaptar às demandas

de mercado e do cliente, como novas

políticas de serviços e novos tipos de

produto. A ousadia dessa empresa de

médio porte a levou a investir em uma

série de pré-requisitos para atingir este

nível de automação, envolvendo desde o

planejamento da demanda, formato de

vendas, planejamento industrial e logís-

tica tendo a tecnologia da informação

como suporte.

Como destaca o diretor-geral da

empresa têxtil, é aprender operar o

negócio de uma maneira completamente

diferente, pois a solução automatizada

exige um planejamento cuidadoso do

abastecimento da produção nos pon-

tos de estocagem, quase repensando

todo o modelo integrado de demandas

e operações até a mercadoria chegar

ao cliente final. Por parte da ULMA, a

parceria é encarada como um estreito

compromisso com a Brandili, um relacio-

namento de longo prazo que se converte

na engenharia logística que a empresa de

Santa Catarina busca para seu momento

atual e futuro.

A nova geração de soluções logísticas

com os sistemas FSS (uma inovação evo-

lutiva dos antigos miniload) da ULMA-

-Daifuku são referência de inovação

tecnológica e se converteram em uma

ferramenta transversal, uma presença

necessária em todas as empresas que,

além de atender com qualidade seus

clientes, decidem apostar em um futuro

com crescimento modular, melhorar a

qualidade de seus processos, controlar

inventários, fazer gestão de rastreabili-

dade, reduzir tempos de entrega e erros,

e buscam alcançar seu sonho.

A Brandili, acompanhando a expe-

riência da ULMA no setor têxtil, será

pioneira nos ganhos com este tipo de sis-

tema automático e terá à sua disposição

um sistema logístico composto por dois

FSS e um sistema de sorter de alta ca-

dência de classificação por dupla bande-

ja, gerenciado por um WMS (software de

gestão de armazéns) desenvolvido pela

Ergonomia e maior produtividade com separação de pedidos por luz

ulma e brandili com alterações 2.indd 36 30/10/2014 13:02:35

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novembro 2014 37

ULMA sob medida para essa solução.

Dispositivos Put to Light guiarão, de for-

ma intuitiva, os operadores no processo

de separação multipedido.

“O mito de que uma operação au-

tomatizada só pode ser implantada em

grandes centros e em empresas que

trabalham com produtos de altíssimo

valor agregado foi superado com esse

projeto. A Brandili vem se profissionali-

zando, desde a gestão até os processos

fabris e logísticos, e não hesitou em

ousar com uma solução de última ge-

ração para manter-se competitiva. O

ganho foi, sem dúvidas, para o mercado

brasileiro”, afirma Sudupe.

Resultados A diretoria da Brandili antecipa

que, mesmo recém-adotado, o sistema

já traz impactos positivos a serem

compartilhados. Sigfrid Hornburg,

responsável pela cadeia Logística do

negócio, descreve como positivos a

maior independência em relação à mão

de obra, agilidade na separação dos

pedidos, acuracidade e segurança no

estoque. Com controle acurado e or-

ganização, o giro de produtos aumenta

(3.500 é a média de SKUs por coleção

da empresa), consequentemente os

estoques reduzem. “Esses fatores

contribuíram e muito para a adoção da

solução ULMA-Daifuku”.

Em números atuais, segundo o

coordenador de projetos da IMAM

Consultoria, Kalid Nafal, “antes havia

uma produtividade média de separação

da ordem de 300 peças por hora/sepa-

rador, no modelo tradicional e manual

de separação, e evoluiu-se para um

expressivo ganho de produtividade com

a separação automatizada, em torno de

1.000 a 1.500 peças separadas por hora/

separador”, afirma.

Outra melhora significativa obtida

pela Brandili foi para seus colabora-

dores: a ergonomia em seus processos

e a qualidade em geral dos trabalhos

no armazém, tais como: a redução

dos longos deslocamentos, tanto para

armazenagem e busca dos produtos; a

redução da movimentação e elevação

manual de caixas com produtos, pelos

abastecedores e separadores (caixas

com média de até 25kg); e os postos

de trabalho, tanto do sorter quanto

das áreas de multipedidos, adequada-

mente dimensionados aos usuários dos

processos de preparação de pedidos,

no que se refere as alturas dos postos,

movimentação e manuseio.

O diretor-geral da Brandili come-

mora os ganhos iniciais da solução e

ressalta que os desafios de controle

e movimentação de mercadorias no

setor têxtil são significativos e podem

ser restritivos ao crescimento, caso

não se pense em logística integrada:

“avaliando a estratégia de longo prazo

de nossa empresa, a automação é algo

que colabora para direcionar nossos

colaboradores para atividades cada

vez mais especializadas, reduzindo a

exigência de pessoas na movimenta-

ção básica de mercadorias. É relevante

ganhar agilidade e precisão para girar

cada vez mais rápido nossos estoques

e abastecer nossos clientes no tempo

certo, com o produto requerido”.

Para o executivo, a automação

bem implementada permite alinhar

a estratégia logística à estratégia

de futuro de negócios da empresa.

“A Brandili tem hoje mais de 15 mil

clientes distribuídos no Brasil e a

ULMA entrega uma solução que gra-

dualmente vai alcançá-los de forma

consistente, prevendo as necessida-

des futuras do mercado nas dimen-

sões de armazenagem, separação de

pedidos e a organização, que é um

fator importante para o bom atendi-

mento da rede lojista. À medida que

o nosso plano diretor logístico avança

e atentos às exigências de nossos

clientes qualificados, outros arranjos

começam a fazer sentido em nossa

estratégia de crescimento, como por

exemplo, os centros de distribuição

avançados”, finaliza de Salvo.

Sistema de sorters agiliza a separação de pedidos

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Page 38: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

38 novembro 2014

Tecnologia da informação

RFID no BrásA Brascol, atacadista de roupas infantis e puericultura, adota etiqueta inteligente para controlar operação de suas lojas

Conhecida por suas lojas de

vestuário que vendem por

atacado, a região do Brás,

em São Paulo, foi o cenário

ideal para a primeira im-

plementação em alta escala do rfid.

a região contempla 55 ruas e recebe,

diariamente, 500 mil pessoas e cerca

de 500 ônibus de turistas em busca de

roupas para abastecer suas lojas, ge-

ralmente localizadas em outras cidades

e estados.

a Brascol, atacadista de roupas

infantil e puericultura sabe que fazer

compras no Brás para revendê-las é

o trabalho de muita gente. Por isso,

investiu em tecnologia para facilitar a

vida de lojistas e revendedores que vão,

com tempo e dinheiro contados, à loja

para fazer compras.

a rede dispõe de duas lojas de cinco

mil m2 cada, mais de 35 mil SKUs de

mais de 450 fornecedores ativos e re-

cebe, mensalmente, cerca de cinco mil

clientes. em janeiro colocou em prática

uma operação 100% baseada no uso das

etiquetas inteligentes e já comemora os

resultados dessa implementação.

Novo modelo de gestãode acordo com o superintende da

Brascol, antônio almeida, a variedade de

itens comercializados pela loja tornava

muito difícil o controle do estoque. a im-

plantação da rfid possibilitou um maior

controle de estoque, das vendas e da mo-

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Page 39: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

novembro 2014 39

vimentação de mercadorias. “Ajudou na

gestão do negócio como um todo”, afirma.

Para viabilizar o processo foi ne-

cessário realizar um trabalho com os

fornecedores. A solução encontrada

pela Brascol, que contou com a parceria

da fornecedora das etiquetas iTag e da

GS1 Brasil, foi imprimir, ela mesma, as

etiquetas RFID e enviá-las aos fornece-

dores para que apenas etiquetassem seus

produtos. “Temos uma central na Brascol

responsável pela impressão das etiquetas.

Quando emitimos o pedido de compras

para determinado fornecedor emitimos

também as etiquetas que deverão ser

coladas por eles nos produtos. Para que

tudo funcionasse perfeitamente, foi ne-

cessário orientá-los sobre o melhor local

para se fixar a etiqueta inteligente em

cada um dos produtos”, explica.

Almeida afirma que o que levou a

Brascol a investir no processo foi a ne-

cessidade de controlar uma operação tão

complexa. “Temos interesse grande por

tecnologia e inovação e pioneiros a adotar

essa solução no mercado de atacado”.

Além da satisfação do cliente, da

redução do tempo e do maior controle de

estoques, a empresa passou a atrair uma

mão de obra mais qualificada. “A inicia-

tiva atraiu profissionais de mais preparo

para trabalhar na operação. Ganhamos

também mais visibilidade e dobramos o

número de itens comercializados diaria-

mente – de 35 mil para 70 mil. O projeto

vai de pagar mais rapidamente que o

esperado”, conclui Almeida.

Antonio Almeida: “Projeto vai se pagar mais rapidamente que o esperado”

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Page 40: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

40 novembro 2014

COMO FUNCIONA O SISTEMA:

A mercadoria é recebida pela loja já com os

produtos individualmente etiquetados.

As entregas são previamente agendadas.

Mercadoria recebida

é colocada ainda no

transpalete em portal de

leitura para dar entrada no

sistema da Brascol.

A leitura é feita em cerca

de cinco segundos. Se

há espaço disponível na

área de vendas, ela já vai

diretamente às prateleiras.

Quando o cliente termina

suas compras dirige-se ao

caixa. Não é necessário

fazer a retirada dos

produtos para leitura de

preço. O carrinho com as

mercadorias é colocado

em um novo portal

de leitura e o preço

informado ao cliente, que

realiza o pagamento.

A mercadoria já embalada passa por

um novo portal de leitura apenas para

conferência final, recebe um adesivo

de “Conferido” e é encaminhada

para a expedição.

As compras do cliente são

embaladas por colaboradores da

Brascol e encaminhadas para a

expedição. O cliente pode escolher

entre retirar o produto na loja,

receber a compra no hotel, caso

esteja hospedado da região do Brás,

ou no ônibus em que veio à São

Paulo ou, ainda, que a mercadoria

seja enviada via transportadora.

1

2

3

4

6

5

Cliente faz suas compras

e coloca-as diretamente em

carrinhos do tipo supermercado.

Se, durante a compra, quer saber

quanto já gastou basta levar o

carrinho ao terminal de consulta de

preços. Neste local, um colaborador

da Brascol coloca o carrinho do

cliente em um porta de leitura e,

novamente em cinco segundos,

é feita uma leitura dos produtos

e o valor dos itens no carrinho é

informado ao cliente. O cliente

segue fazendo suas compras.

brascol.indd 40 30/10/2014 13:23:36

Page 41: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

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Cursos289.indd 1 30/10/2014 14:27:23

Page 42: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

42 novembro 2014

É muito importante interligar

os conhecimentos relacio-

nados ao dimensionamento

de postos de trabalho, prin-

cipalmente no que tange a

ergonomia e a engenharia industrial,

de forma convergente, na robustez

da construção de projetos de Lean,

por meio de um plano integrado para

a redução/eliminação dos riscos er-

gonômicos no dimensionamento de

postos de trabalho de ambientes de

manufatura enxuta.

Geralmente quando estamos en-

volvidos em projetos dessa natureza,

nos deparamos quase sempre na busca

da aceleração do fluxo de materiais

nos processos produtivos, na racio-

nalização dos espaços e movimentos,

convergindo para um ambiente de

mínimo desperdício, quase chegando

a “zero”, se bem sucedido.

Sem o adequado treinamento e

conscientização da área ou do profissio-

nal envolvido no processo de concepção

desses postos, a organização poderá se

enveredar em caminhos divergentes

quanto à aplicação da técnica e as nor-

mas exigidas, o que prejudica o conceito

lógico e racional em relação a filosofia

Ergonomia em postos de trabalho Conceito enxuto deve ser aplicado levando em consideração a otimização dos postos e sua aderência às normas ISO’s

Lean Sem FronteiraS

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Page 43: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

Premissas externas e internas para dimensionamento de postos

Atendimento as condições de trabalho

recomendadas por normas

Necessidades empresariais

relativas aos postos de trabalho

Critérios e aspectos de análise

Repetitividade da tarefa

Postura desajeitada

Duração da tarefa

Peso e movimento da carga

Posto de trabalho ideal

NR 17: Ergonomia

ISO’s 11.228-1,2,3*: Ergonomics - Manual Handling

1: Lifting and carrying;

2: Pushing and pulling;

3: Handling of low loads at hight frequency

*ISO 11.228-3, traduzida para o português

MecanisMos legais

novembro 2014 43

enxuta, fazendo com que o posto de

trabalho se encaixe ao colaborador, e

não o colaborador ao posto de trabalho.

Essa condição de trabalho, se bem im-

plementada, fará com que o processo se

torne mais fluído, rápido e com ciclos re-

petitivos e uniformes, podendo gerenciar

adequadamente o perfil de fadiga e rodí-

zio do trabalho com mínima interferência

na variação da produtividade entre os

envolvidos na tarefa. Outro fator impor-

tante e que geralmente nos deparamos

nesse novo ambiente é o empowerment

do colaborador envolvido no processo de

otimização de seus espaços, modelando

ou remodelando os postos de trabalho e

decidindo micro caminhos tanto físicos

quanto cognitivos ao longo do processo,

que proporcionarão melhor adaptação e

consequente aumento na produtividade

e qualidade do produto ou serviço que se

está entregando.

Abordagem multidisciplinarO aumento do fluxo produtivo

ocasionará, entre outros benefícios,

o aumento da produtividade real do

trabalhador. Mas essa produtividade

precisa ser analisada com cuidado e

foco multidisciplinar. Isso porque, junto

com a implantação do Lean, podem sur-

gir passivos trabalhistas não esperados

caso o processo seja mal conduzido

e as questões legais exigidas para o

desenho adequado de um posto de tra-

balho sejam subestimadas, ou ainda se

A produtividade do trabalhador precisa ser analisada com cuidado e foco pois, junto com a aplicação do Lean, podem surgir passivos trabalhistas não esperados

os aspectos fisiológicos e operacionais

do micro ambiente do trabalho sejam

analisados superficialmente.

É importante para a equipe envol-

vida num processo de transformação

do seu ambiente num contexto Lean,

a adoção de ferramentas que carac-

terizem com clareza e precisão os

movimentos executados numa tarefa.

A aplicação do sistema predetermi-

nado de tempo do movimento MOST

(“Maynard operation sequence tech-

nique”, técnica Maynard de sequência

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Page 44: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

44 novembro 2014

de operação) pode ser uma excelente

ferramenta para esse tipo de levanta-

mento e análise.

A aplicação dessa técnica de estudo

minucioso dos movimentos executados

no trabalho pode proporcionar ao ana-

lista e projetista uma visão abrangente

da execução da tarefa, bem como dar

subsídios importantes para a modela-

gem de processos e postos de trabalho

mais seguros e produtivos.

Tendo sucesso, portanto, nesse

empreendimento, estaremos provendo

ao negócio maior rapidez na trans-

formação dos produtos, melhoria da

qualidade do processo, bem-estar e

manutenção da saúde do colaborador

e aumento de capacidade com mínimos

investimentos adicionais em máquinas

e equipamentos.

Quando tratamos desse assunto

sob a óptica da área industrial, ele

torna-se um processo decisório base-

ado quase sempre em algo tabelado,

com uma preocupação às vezes con-

flituosa sobre a visão da ergonomia,

relacionada à fadiga e os impactos

de lesões aos colaboradores, entre

outras questões iminentemente fi-

siológicas.

Podemos classificar antecipada-

mente um conjunto de fatores de risco

a serem analisados durante o projeto

de um posto trabalho, destacados por:

peso e movimento da carga, postura

desajeitada, repetitividade da tarefa,

longa duração da tarefa.

A ergonomia é uma disciplina

que demanda um conjunto de co-

nhecimentos e modelos de condução

do tema, constituídos por diversos

órgãos nacionais e internacionais.

Devido a popularização dos con-

ceitos de manufatura enxuta, cada

vez mais utilizados nos ambientes

industriais brasileiros e se esten-

dendo até a logística, a integração de

práticas e de conhecimentos aplicados

a concepção de postos de trabalho

nesses ambientes torna-se cada vez

mais proeminente e com necessidades

de atuações integradas.

Kalid Nafal é

consultor de projetos

da IMAM Consultoria ,

e instrutor com

certificação MOST

Síntese dos resultados

das análises da sequência

de movimento, num posto

de trabalho utilizando

a metodologia MOST

1 identificação do processo como

ele é (As-Is), com mapeamento

dos riscos, efeitos indesejáveis e

potencial de melhoria;

2 e 3 redução do esforço na ação

do operador reclinar-se (B6 - B10),

redução de ~2 seg. por ciclo de ta-

refa ou 25% de redução de tempo;

4 aproximação dos postos com

redução do percurso do operador

(A10 - A6), redução de ~1,5 seg. por

ciclo de tarefa ou 15% de redução

de tempo;

serie lean 2.indd 44 30/10/2014 14:10:25

Page 45: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

novembro 2014 41

movimentação

A Cat Lift trucks, divisão

de empilhadeiras da Ca-

terpillar, lançou um novo

modelo de extra-pesadas

movidas a diesel com ca-

pacidade entre 10 t e 15 t. as máquinas

foram disponibilizadas para os mercados

do méxico, américa Central, américa do

Sul e Caribe e são distribuidas no Brasil

pela PeSa - Paraná equipamentos. a em-

pilhadeira foi projetada para excelente

desempenho em ambientes exigentes.

os modelos, chamados de DP1000nm

Empilhadeira peso pesadoCaterpillar lança linha de equipamentos que suportam até 15 t

e DP150nm, possuem motor diesel 7.5L

turbo 6D16, com cilindros em linha que

proporcionam desempenho superior

turno após turno; baixa velocidade de

torque, que oferece aceleração para a

máxima produtividade em todo o turno,

enquanto o turbo proporciona resposta

rápida e uma melhor experiência de

condução do operador.

o turbo compressor proporciona res-

posta rápida e uma melhor experiência de

condução para os operadores, enquanto

os mastros com canais estreitos propor-

cionam uma grande janela de visão e um

perfil baixo do contrapeso para promover

boa visibilidade durante o percurso. a di-

reção é hidrostática, reduzindo o esforço

de direção e proporcionando um melhor

controle da empilhadeira.

além disso, são três velocidades

para frente, e três velocidades de ré e

diversas configurações como compo-

nents de borracha montados, capo do

motor totalmente isolado, engrenagens

de transmissão helicoidais e poços de

rodas fechados que promovem a dimi-

nuição de  vibração e ruído. São 500

horas de intervalos de serviço para

menor manutenção e redução de tempo

de inatividade; indicadores baseados no

visor e de fácil acesso aos componentes

de serviços para ajudar a maximizar o

tempo de atividade e reduzir os custos

de manutenção; um único eixo de dire-

ção que reduz a tensão no chassi para

proporcionar durabilidade e resistên-

cia e pneus padrão “dual drive” que

oferecem maior estabilidade durante o

manuseio de cargas de até 15 t.

Segurançaa empilhadeira conta com configu-

rações de segurança como o sistema de

detecção de presença (PDS) que é ativado

sempre que o operador não aperta o cinto

durante a operação ou ao sair da posição

normal de funcionamento sem ativar o

freio de estacionamento. este sistema

eletrônico integrado usa alertas visuais

e sonoros para informar o operador para

situações potencialmente perigosas.

caterpillar.indd 41 04/11/2014 16:18:34

Page 46: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

46 novembro 2014

INFRAESTRUTURA MULTIMODAL

Em recente palestra durante

seminário sobre os rumos

da política de comércio ex-

terior na Fundação Getú-

lio Vargas (FGV), o diretor

de comércio exterior da Associação

Brasileira da Indústria Química (Abi-

maq), Klaus Curt Muller,  afirmou que

não basta abrir o mercado nacional,

mas dar condições para o fabricante

Um projeto para o comércio exteriorÉ preciso desenvolver políticas mais eficientes que não beneficiem apenas os tratados comerciais já existentes

brasileiro enfrentar não só o produto

importado como colocar o seu equi-

pamento lá fora.  De fato, como disse

o empresário, se a máquina brasileira

é 30% mais cara do que a alemã, por

exemplo, fica mais difícil vender não

só aqui, mas também no exterior.

Superar essas dificuldades não

será tarefa fácil, mas o próximo gover-

no precisará estar consciente, desde

o primeiro dia de janeiro de 2015, de

que terá de colocar em prática um

projeto de comércio exterior que não

inclua apenas a América Latina ou

países africanos ou o Oriente Médio,

mas todo o planeta. Sem uma diretriz

global, o País continuará a perder

mercado não só em sua própria casa

como especialmente no exterior,

inclusive naqueles mercados que

Inove em suas operações logísticas com as soluções HoneywellNossas inovadoras soluções robustas fazem a interface perfeita com os seus sistemas de WMS e ERP em tempo real. Controle seus custos e métricas operacionais e supere seu potencial de forma ágil, segura e precisa, e conquiste ganhos de produtividade. Seja através de leitores de códigos de barras, coletores de dados portáteis ou veiculares, soluções de coleta por voz, impressoras de todos os portes ou tecnologia RFID, a Honeywell reduz seus custos e proporciona seu crescimento com resultados inimagináveis!

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Mauro Lourenço

Dias, engenheiro

eletrônico, é

vice-presidente

da Fiorde Logística

Internacional

são considerados tradicionais. Aliás,

isso já acontece na Argentina, onde,

apesar do Mercosul, os produtos chi-

neses substituem os brasileiros nas

prateleiras, em razão das facilidades

cambiais que os asiáticos oferecem.

Na verdade, pouco adiantará tra-

çar uma estratégia para a abertura de

mercados se o novo governo não fizer

a sua lição de casa, ou seja, atacar as

causas do chamado custo Brasil, que

fazem, por exemplo, a nafta, principal

insumo dos produtos químicos, custar

30% a mais que no mercado europeu,

ou o dobro do valor pago nos Estados

Unidos. Também não se pode pensar

em resolver os problemas do comér-

cio exterior por setores, como tem

tentado, sem muito êxito, o governo

atual. É preciso definir uma estratégia

global, além de estabelecer com blo-

cos ou nações isoladamente tratados

de preferências comerciais. Isso ao

mesmo tempo em que são construídas

e reformadas rodovias e aeroportos

e ampliada a malha ferroviária, bem

como reduzido o atual caos portuário,

com a instalação de novos terminais

públicos e privados, devidamente

acessíveis por caminhões, trens e

barcaças, o que inclui a moderniza-

ção do precário e incipiente sistema

hidroviário de hoje.

Só assim, com tal visão estratégi-

ca, será possível avançar para asse-

gurar custos mais baixos de produção

que possam alterar o atual quadro de

desvantagem que o produto brasileiro

sofre no exterior, em razão de nume-

rosos acordos de preferências que

foram estabelecidos e dos quais, por

inércia ou incompetência dos últimos

governos, o País não se beneficia.

O próximo governo precisará estar cons-ciente de que terá que colocar em práti-ca um projeto de comércio exterior que não inclua somente América Latina ou Oriente Médio, mas todo o planeta

Inove em suas operações logísticas com as soluções HoneywellNossas inovadoras soluções robustas fazem a interface perfeita com os seus sistemas de WMS e ERP em tempo real. Controle seus custos e métricas operacionais e supere seu potencial de forma ágil, segura e precisa, e conquiste ganhos de produtividade. Seja através de leitores de códigos de barras, coletores de dados portáteis ou veiculares, soluções de coleta por voz, impressoras de todos os portes ou tecnologia RFID, a Honeywell reduz seus custos e proporciona seu crescimento com resultados inimagináveis!

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48 novembro 2014

TransporTe

Considerada o maior evento

na área de produtos e servi-

ços destinados aos transpor-

tadores de cargas e opera-

dores logísticos da américa

Latina, a Fenatran (salão Internacional

do Transporte rodoviário de Carga)

chegou este ano a Goiânia (Go). a feira

foi realizada no período de 14 a 17 de ou-

tubro, das 14 às 21 horas, no Centro de

Convenções da cidade. a capital goiana

é a primeira cidade além de são paulo,

onde é realizada a cada dois anos, a re-

ceber uma edição do evento. a Fenatran

A vez do Centro-OesteGoiânia recebe pela primeira vez evento, que aposta no desenvolvimento da região

Centro-oeste foi organizada pela reed

exhibitions alcântara Machado e reali-

zada pela associação nacional do Trans-

porte de Cargas (nTC & Logística).

a escolha do Centro-oeste para

sediar o salão Internacional do Trans-

porte rodoviário de Carga se deve à

importância estratégica da região para

o país, pelo seu enorme potencial eco-

nômico e industrial e pelo fato de ser

um dos principais celeiros do agrone-

gócio brasileiro. De acordo com dados

do estudo Centro-oeste Competitivo,

a produção industrial da área central

do país movimentou r$ 81,6 bilhões em

2010. Desse total, 75% estão concen-

trados em 15 cadeias produtivas insta-

ladas na região: adubos e fertilizantes,

algodão, avicultura, bebidas, bovinos,

calcário, cana de açúcar, cobre, ferro

e aço, madeira, milho, petróleo e deri-

vados, químicos industriais, soja, veí-

culos e autopeças. na agropecuária, as

cadeias de cana-de-açúcar, bovinos,

soja, milho e algodão representam 95%

da produção no Centro-oeste.

além da relevância econômica, in-

dustrial e comercial, a região é favo-

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Page 49: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

rável em logística e transporte pela

localização estratégica no centro do

Brasil, interligando diversas regiões

e representando caminho para esco-

amento de riquezas produzidas por

diferentes segmentos da indústria e

comércio. Os estados que integram

a área central do País – Goiás, Mato

Grosso e Mato Grosso do Sul -, junto

com o Distrito Federal, concentram

mais de 11 mil empresas de transporte

de carga, segundo dados do Registro

Nacional do Transporte de Cargas da

Agência Nacional do Transporte Ter-

restre (ANTT).

Conheça alguns dos destaques e

lançamentos do evento:

Rodotrem basculanteA Brucal Implementos Rodoviários

levou ao evento seu lançamento para o

transporte de produtos a granel, o Ro-

dotrem Basculante 70m3. O implemento

é construído com aço de alta resistência

mecânica e acabamento com design

moderno e praticidade na operação.

Gerenciamento de riscosA AngelLira é especialista em geren-

ciamento de riscos, gestão para opera-

ções logísticas e controle de jornada do

motorista. Apresentou o AngelLira FOX,

uma ferramenta para gestão de opera-

ções logísticas, controle de jornada do

motorista em conformidade com a Lei

do Motorista 12.619 e gestão de equipes

externas. O equipamento proporciona

a gestão em tempo real, com diversas

possibilidades para criação de planilhas,

banco de dados e sistemas personali-

zados, para visualização de gastos com

manutenção, hora extra, km percorrido,

descanso, refeições, entre outros.

Carga expressaA transportadora de carga expres-

sa TNT levou ao público seus principais

serviços voltados para o transporte

rodoviário e aéreo. “A TNT sem-

pre considerou indispensável apoiar

eventos que fomentam a relevância

do segmento. Fortalecemos o nosso

relacionamento com os fabricantes e

representantes da área e apresenta-

mos toda a nossa expertise aos futuros

parceiros”, destaca Cristiano Koga,

diretor corporativo da TNT no Brasil.

PneusA Goodyear apresentou seu portfó-

lio de pneus e bandas pré-curadas para

o transporte de cargas e passageiros.

Os destaques foram os produtos do

segmento regional para caminhão e

ônibus G658 e G667, pneus que duram

até 100.000 km a mais comparados ao

seu antecessor. O pneu G658 (direcio-

nal) proporciona maior quilometragem

com a banda original e maior proteção

contra danos na carcaça. Já o pneu G667

(tração), tem um composto de borracha

resistente e sulcos extra profundos, que

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Page 50: Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014

50 novembro 2014

permitem obter maior tração e excelente

performance em quilometragem. Ambos

contam com a tecnologia Duralife, que

dá maior longevidade à carcaça, aumen-

tando a quantidade de recapagens.

TelemetriaEntre as soluções da Sascar esta-

vam: Gestão de Frotas Leves, Sascar

Tempo de Direção e Telemetria Sascar.

O serviço para Gestão de Frotas Leves

proporciona o controle total da utiliza-

ção da frota e modo de condução. Com

o sistema, toda a frota é monitorada

em tempo real via computador, tablet

ou smartphone. Já o Sascar Tempo de

Direção utiliza tecnologia GSM/GPS e

possibilita a avaliação do tempo total de

jornada do motorista, descanso do dia

anterior e demais atividades. A Teleme-

tria Sascar possibilita medir mais apu-

radamente os índices de desempenho

da operação, como: ocupação da frota,

quilômetros rodados sem carga, produ-

tividade do momento da coleta até a da

carga, velocidade e acompanhamento de

todo trajeto percorrido.

Calibragem de pneusA Idetec lançou o Rodoled, tecno-

logia para auxiliar na percepção dos

problemas de calibragem nos pneus. O

novo produto facilita a gestão de pneus

da frota, informa o motorista sobre

anomalias de pressão no interior da

cabine e envia mensagens de texto para

celulares previamente cadastrados.

TecladoA OnixSat desenvolve rastreadores

e comunicadores. Um dos destaques

apresentados foi o novo teclado de

mensagens. O equipamento apresenta

uma interface gráfica colorida e inte-

rativa, tela de 4.2” de alta resolução,

teclas com iluminação após o toque,

teclas de atalhos e alertas com áudio.

A empresa também está desenvolvendo

módulos que, atrelados ao rastreador,

darão maior capacidade de planejamen-

to de seus clientes, como o Controle de

Manutenções e Soluções para Controle

de Jornada do motorista, entre outros.

RastreadoresA Pósitron apresentou rastreado-

res que funcionam com tecnologias

GPS, RDS, GSM/GPRS, Satelital e RF

900MHz, como o Pósitron Dual, com

dois SIM Cards e cobertura GSM/GPRS

e inteligência embarcada; o Pósitron

Dual Sat, equipado com dois SIM Cards

+ Comunicação Satelital de alta órbita,

o Pósitron Isca retornável, com GSM/

GPRS, GPS e RF 900MHz, utilizado para

monitorar veículos, carretas, contêine-

res, cargas, malotes, objetos e pessoas

com bateria com autonomia para até

45 dias; Pósitron Isca descartável, com

GSM/GPRS/SMS, GPS, RF 900MHz e

RF 433MHz, utilizado para monitorar

cargas e sistemas web para monitora-

mento de veículos, caminhões, equipa-

mentos e máquinas, gerenciamento de

risco, gestão de frotas, controle de jor-

nada do motorista, movimento diária do

veículo, telemetria e romaneio digital.

Controle de abastecimentoA ValeCard apresentou sua solução

de rastreamento totalmente integrada

com o controle de abastecimento e ma-

nutenção, gestão de controle inteligente

e seus respectivos relatórios e outros

módulos agregados, como assistência

24 horas e módulo despachante.

CaminhõesUm dos destaques da Volvo foi o

Volvo VM 8x2R para o transporte rodo-

viário de cargas e distribuição urbana de

mercadorias. O modelo VM 8X2R tem

motores de 270cv e 330cv a 2200 rpm,

freio motor Borboleta com opção de VM-

-EB, capacidade máxima de tração de até

45 t (CMT) e computador de bordo.

Caminhões levesA Hyundai Caoa apresentou seus

caminhões leves HR e HD78. Com peso

bruto total de 7,8 t, o caminhão leve

HD 78 é destinado aos mais diversos

serviços, oferecendo uma excelente

relação custo-benefício. Já o caminhão

leve HR redefiniu o sistema de trabalho

de várias empresas e segmentos, ao unir

o conforto de um carro de passeio com

a versatilidade de um veículo de carga.

Com permissão para trafegar sem res-

trição de horário em grandes centros

urbanos, o HR tem inúmeras configura-

ções possíveis, entre elas prancha para o

transporte de veículos, baú de carga seca

(montável e desmontável), entre outros.

Diversos modelosA Iveco apresentou caminhões para

todas as necessidades. Os destaques

foram os modelos Vertis, Tector e Hi-

-Way. O novo Iveco Vertis HD está pre-

parado para transportar uma infinidade

de cargas e pode ser encontrado nas

versões 9 t e 13 t. O Iveco Tector está na

categoria dos semipesados (17 a 26 t) e

faz parte da geração Ecoline. Já o Iveco

Hi-Way é um extrapesado (acima de 45

t) e foi projetado com a mais avançada

tecnologia, apresentando baixo custo

operacional (consumo e manutenção),

alta produtividade e eficiência na gestão

e monitoramento de frota.

Supply Chain, logíSTiCa e inTRalogíSTiCa

O Grupo IMAM marcou presença na Fenatran Centro-Oeste por meio de suas atividades de:• Consultoria;• Treinamentoe• Publicaçõesnasáreasdelogística,supplychaineintralogística,abrindo

várias oportunidades de negócios na região centro-oeste onde já atua por

meio de seus parceiros de negócios.

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