Revista MEGA

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Abril 2012

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Edição 134 Janeiro 2012

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GILBERTO MUSTO

EXPEDIENTE

Diretor do Sistema MEGA de Comunicaçã[email protected]

Diretor Gilberto [email protected] 37.134

EditoraCélia [email protected]

Projeto gráficoRafael [email protected]

Bruno [email protected]

Gilberto Musto MECNPJ 05.378.241/0001-92Telefone: 17 - 3465 0020

CirculaçãoSão Paulo: Região NoroesteMinas Gerais: Triângulo Mineiro

EDITORIAL

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É fato que existem políticos e políti-cos, prefeitos e prefeitos, mas quando o futuro da cidade, o bem estar dos cidadãos e a luta incessante pela qualidade de vida, está em jogo, vale a pena refletir.

Uma nova administração, como as que se iniciaram em 2008, obrigatori-amente, passa por estágios de pro-gressão que em hipótese nenhuma podem ser pulados. São os acertos de equipe, equalização de meios aferição da credibilidade do prefeito com seus deputados, governadores ou até minis-tros. O caminho demanda de tempo até que uma cidade consiga resolver estas questões técnicas, administrativas e até de relacionamento, para conse-guirem que projetos sejam aprovados e depois ainda, as verbas liberadas.

Substituir os comandantes em épo-ca em que todas as prefeituras, sem exceção, atravessam por grandes questões de corte de orçamento, di-minuição dos repasses e aumento substancial dos custos administrativos e de manutenção do município, é de bom grado que continue seus coman-dantes a fim de evitar um consumo ex-cessivo de tempo e perda imensurável de recursos que novamente demor-arão mais 2 anos para chegar.

É claro que não podemos generalizar à todos os administradores, mas, uma série de cidades vem se desenvolven-do a passos largos e isso deve ganhar notoriedade para que seus munícipes tenham um parâmetro de como era e como está agora a sua cidade, nos quesitos desenvolvimento, recursos destinados e bem estar social, a edu-cação e a saúde.

O desenvolvimento é notado em cidades como Santa Fé do Sul, Fer-nandópolis, Votuporanga e Valentim Gentil. Mesmo municípios menores como Santa Rita D’Oeste, Três Fron-teiras, Nova Canaã em São Paulo. Planura, Pedrinópolis, Conceição das Alagoas e Patrocínio em Minas Gerais também seguem o mesmo caminho. Caixas com liquidez, débitos com for-

necedores da cidade inexistentes e uma forma dinâmica de administrar im-petrada por seus prefeitos.

Com a proximidade das eleições, a oportunidade de se ter inúmeras pro-postas mirabolantes, de candidatos que, fora do poder, alimentam com mentiras as esperanças do povo, feito um alucinado numa cidade perto de Santa Clara que prometeu aumentar o salário beneficio dos aposentados, se eleito fosse, vão aparecer aos montes, mas a sequência de um trabalho sério, resulta em benefício rápidos e notórios a população.

Quiçá independente de quem en-trasse, as cidades tivessem uma só obra de continuidade. Nem com leis que assim determinam esta obriga-toriedade, são respeitadas, tais ob-ras são proteladas o tempo que der, criam-se dificuldades para que tudo aconteça, pois ninguém quer inau-gurar algo do finado prefeito. E de defunto em defunto a população está cansada de ver o enterro passar, as viúvas chorando em grupo e novos postos são preenchidos, novos car-gos são nomeados, novas pessoas aprendendo como chegar lá, novos projetos são mandados, novos depu-tados são paquerados, novas am-izades são firmadas, novas parcerias estabelecidas e o pobre povo esper-ando mais dois anos, convivendo com promessas de que não passaram de compromissos de campanha impres-sos em papel.

Hoje na era da tecnologia, internet de alta velocidade, informação e foto dentro do seu celular, quem vai querer esperar 2 anos vendo a cidade estag-nar a sombra de um caos que poderá correr o risco de tudo ser um circulo vicioso de altíssimo custo da popula-ção, ocorrendo irreparáveis perdas de tempo, dinheiro e paciência para com as famílias daquele município.

Precisamos crescer e escolher mel-hor nossos governantes. De mila-greiros e mágicos circenses as cidades estão com o picadeiro lotado

Reeleição pode garantir dias melhores

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ANTONIO DELFIN NETTO

Professor emérito da Faculdade de Economiae Administração da Universidade de São Paulo, ex-ministro da Fazenda, ex-ministro do Planejamento, ex-deputado federal e consultor de economia.

AR TIGO

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Legítimo protestoO Brasil tem resistido melhor do

que a maioria dos países à crise de 2008/2009, desde o seu início, mas é ilusão supor que estamos suficiente-mente protegidos de nossas próprias intempéries ou dos efeitos das tragé-dias alheias. Não devemos, portanto, baixar-a-guarda acreditando que o sucesso do modelo agro-mineral-ex-portador induzido pelo crescimento das importações chinesas continuará o mesmo nos próximos anos e que nosso passivo externo nunca mais será problema devido à magnitude de nossas reservas (elas mesmas volá-teis e dependentes da situação inter-nacional).

Não há mais dúvida que o resultado do crescimento do PIB no ano pas-sado se explica pelo afundamento da indústria de transformação. Ele con-firma a necessidade de insistirmos no estabelecimento de uma política industrial que tenha o objetivo claro de impedir o avanço do processo de desmonte de toda uma cadeia produ-tiva altamente sofisticada que se es-tabeleceu no país nas últimas quatro décadas. Com a continuidade dessa desaceleração do crescimento em janeiro, justifica-se plenamente a rea-ção que levou às ruas da capital gaú-cha na última segunda-feira (26.04) empresários e trabalhadores uni-dos no movimento apropriadamente chamado de “Alerta Brasil”.

A mobilização organizada pelas centrais sindicais, sindicatos de trab-alhadores na indústria e pela Associa-ção Brasileira da Indústria de Máqui-nas – ABIMAQ prevê manifestações nas próximas semanas em Santa Ca-tarina, Paraná, São Paulo, Amazonas e Brasília. Eles estão unidos num pro-

testo contra os juros altos, a exces-siva carga tributária, o câmbio super-valorizado e em defesa dos empregos ameaçados pelas importações sub-sidiadas que competem deslealmente com a produção da indústria nacional.

Quando a indústria de transforma-ção cresce normalmente 3%, só pelo efeito multiplicador já aumenta o PIB em torno de 1%. De forma que o cres-cimento de 0.1% no setor cortou no mínimo 1% do PIB. Basicamente isso se deve ao problema da supervalori-zação do câmbio brasileiro. Estamos enfrentando momentos difíceis: o governo está tomando medidas em legítima defesa para corrigi-los e eu espero que isso aconteça num futuro próximo, mas não há a menor dúvida que a competição, da forma como está sendo feita, destrói de um lado a sofisticação da indústria brasileira quebrando as cadeias produtivas e de outro impede as nossas exportações de produtos manufaturados.

Quando se compara o comércio do Brasil com a China, tem-se um duplo movimento: de um lado a invasão do nosso mercado interno com preços políticos de todas as formas devido à desvalorização gigantesca de sua moeda e de outro um movimento em que compete em todos os mercados com os nossos produtos exportáveis no setor de manufaturados. Compete conosco na Argentina, no Uruguai, na Colômbia, nos Estados Unidos, na Europa, de forma que não há a menor dúvida quanto ao fato que a relação cambio-salário brasileira ficou muito cara e está prejudicando a produção nacional no fornecimento ao mercado interno e destruindo a capacidade de exportação da indústria.

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CÉLIA SOUZA

Assessora política da Mídia G. Comunicaçã[email protected]

AR TIGO

CÉLIA SOUZA

Assessora política da Mídia G. Comunicaçã[email protected]

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Um dos livros mais antigos do mun-do escrito pelo general chinês e teóri-co em estratégia militar Sun Tzu (544 – 496 A.C.), criado para estratégias de guerra é constantemente adotado por executivos que adaptam para os dias atuais os conceitos implantados por Sun.

Um completo sucesso às suas táti-cas de guerra permanecem atuais e se tornaram perfeitas para o mundo dos negócios, agora adentram em um novo campo de ação, a nossa vida pessoal.

Uma das minhas frases preferidas do autor é a que fala “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem ba-talhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as ba-talhas.”

Por quantas vezes deixamos que a vida nos arrebate e nos jogue na lona porque neste mundo perdemos a chance de conhecer a fundo a nós mesmos?

É tão mais fácil colocarmos a culpa de nossas perdas no outro e deixar que as pessoas nos decepcionem em um círculo que constantemente se repete.

Depois de tantas mágoas, é comum pensarmos por que sempre isso acon-tece conosco; mas será que não es-tamos abrindo uma porta para deixar

que certos tipos de pessoas propen-sas a nos magoarem entrem?

A nossa carência nos fragiliza apon-to de permitirmos que, no trabalho, na família e na vida, pessoas e ações se repitam; é aquela famosa sensação de “déjà vu” quando sabemos, desde o início, que aquilo não vai dar certo ou principalmente da mágoa que irá nos restar no final, mesmo assim permiti-mos que isto aconteça.

A vida é um show constante, e cabe somente a nós sermos as estrelas de nosso espetáculo, porque, no apagar das luzes, será apenas você para lim-par o palco, por isso ao invés de in-vestir em um novo relacionamento, em desistir de reivindicar seus direitos ou de se permitir magoar, opte por co-nhecer a si mesmo a fundo.

Não tenha medo de mergulhar em uma viagem a você mesmo; conhecer a si próprio é mais que um aprendiza-do, é uma oportunidade de ser mais feliz. A partir do momento em que você conhecer a si próprio em todas as suas fraquezas, defeitos e qualidades, ficará no controle, e isso lhe permitirá escolhas que não lhe tragam tantos dissabores.

O caminho da felicidade talvez seja mais fácil do que você imagina, e mais perto do que sonhou e, fato, não depende dos outros, mas de você próprio.

Como diz um famoso provérbio face-bookiano, “Certas coisas ou pessoas é melhor perder do que achar”.

A arte de viver

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O ESTUDANTE E MODELO GILLIARDI DE 18 ANOS ESTRÉIA NESTE ENSAIO MOSTRANDO UM POUCO DO PERFIL DO JOVEM MODERNO, E COLABORA COM DICAS PARA OS BOYS FICAREM AINDA MAIS FASHION.

Gilliardi Claudio MachadoFASHION

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LooksO jovem atual têm escolhas básicas e práticas sem

perder o caráter fashion por isso tenha sempre em seu closet camiseta Gola V, Shorts com cores diferentes, tons claros, alguns mais escuros, um tenis sempre combinando com alguma cor da roupa, colar compri-do, gosto do estilo fashion.

PeleCuidados como hidratação e protetor solar passam

a fazer parte do vocabulário e também do armário masculino.

Cuidar dos pés e mãos deixou de ser frescura e passa a ser um cuidado hiegiênico que conta pontos com o sexo oposto.

CheiroUm homem sempre perfumado marca e faz a dife-

rença por onde passa.Opte sempre por um perfume leve e com maior fre-

scor para o dia como o novíssimo Joop Splash, para a noite use e abuse de fragâncias mais intensas e ama-deiradas, duas boas opções são One Million e Blue de Chanel.

IrreverênciaSempre é bom testar novidades no visual na bus-

ca de uma identidade única e super original. Busque manter a boa forma, desta foram valorizará valorize qualquer peça no look, e tenha peças coringas como calça saruel, calça branca, blazer, jaqueta de couro e colete.

CalorComo nosso país tropical têm como uma das princi-

pais características as altas temperaturas, não perca a elegância nem o estilo calor. As estampas estarão em alta e vão variar desde ás bermudas até as camisetas. O xadrez continua em alta e o amarelo limão vem com tudo nesta esta

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Ótica Cidadeexcelência em QualidadeÓtica Cidadeexcelência em QualidadePrestar o melhor atendimento e a

maior qualidade de mercado em lentes corretivas, de grau e de sol são obje-tivos levados á sério pelo casal Lilian e Marcos Mininel que comemoram o sucesso da Ótica Cidade após um ano em sua direção.

Com muito tempo de experiência no mercado, o casal optou por ter sua própria ótica visando oferecer confor-to, bom preço, excelente atendimento e qualidade no serviço prestado.

O sucesso foi consequência do tra-balho árduo de ambos, que agora co-lhem os frutos e o desafio de sermpre inovar para tornar a Otica Cidade refe-rência em seu setor.

MEGA: Qual sua experiência em len-tes?

MARCOS: Hoje no mercado ótico a tecnologia, esta em alta. Para cada cli-ente tem uma especificação diferente, como por exemplo, quanto maior o grau da lente mais fina ela fica, tem também as diferenças de marcas a qualidade, a dife-rença no preço, que simboliza a qualidade do produto que esta se levando.

MEGA: Quais foram os primeiros de-safios?

MARCOS: Um dos maiores desafios foi quando eu assumi a loja, enfrentar a aceitação da cidade perante o mercado. Já sou técnico há muitos anos, mas até então não estava exposto ao público, fica-

va nos bastidores, na parte técnica, e hoje depois de dois anos e quatro meses que estou à frente da ótica estamos com um prestigio muito bacana na cidade e região.

Ter amor a profissão é o principal e também buscar tecnologia, tentar atingir a qualidade a perfeição. Antigamente era usada as lentes de cristal, hoje nos usa-mos as lentes de resina orgânica, ou a poli carbonato, batalhei muito e olhar para trás e ver onde que estamos hoje é muito gratificante,

MEGA: Fale um pouco de sua tra-jetória de vida em relação à ótica até chegar às condições de dono!

MARCOS: Trabalho no ramo desde aos meus 14 anos, sempre menciono o nome do Aparecido e da Clélia, se não fosse eles eu não estaria aqui hoje, tudo que nos fazemos aqui na ótica é com amor, eu sempre procuro me aprimorar, buscando novas tecnologias, cursos.

MEGA: Qual o seu melhor equipa-mento e o que ele faz?

MARCOS: Nós temos uma maquina de montagem Digital “Desflor”, a finalidade da maquina é a perfeição e a qualidade, das lentes que é feito a montagem dos óculos, o sistema é todo digital, a quali-dade é mais que 100%. É uma maquina de alta tecnologia onde busca perfeição e qualidade, antes o cliente esperava em media 40 minutos a maquina monta em cinco minutos, o grande benéfico

são qualidade da maneira que é confec-cionada as lentes, qualquer tipo de lente pode ser trabalhada pela maquina e tam-bém por ficar mais acessível o preço da lente, aqui na ótica cidade o cliente espera menos, a Ótica Cidade também terceiriza serviços para óticas da região.

Quem quiser conhecer o nosso labo-ratório digital, acompanhar a montagem de seus óculos, o convite esta aberto e também não deixar de agradecer a pop-ulação de Fernandópolis toda a região, pelo prestigio carinho, pela confiança e credibilidade que todos estão nos deposi-tando se nos estamos onde estamos hoje, é graças a confiança dos nossos clientes

A Ótica Cidade vai participar nos dias 25 a 28 de abril da feira BIOTICA em São Paulo nos iremos buscar bastantes novi-dades, novos modelos. A partir desta data começa a chegar os grandes lançamen-tos 2012 2013, e iremos trazer tudo isso para nossa ótica.

Novidade da Ótica Cidade

O que me levou a adquirir a maquina é a rapidez a qualidade é uma das mel-hores maquinas que tem no mercado, o preço para quem leva os óculos também sai mais em conta, estamos preparados para atender clientes de todas as class-es sociais, a qualidade dos produtos é a mesma independente de um óculos de 10 reais a um de três mil reais.

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MEGA: Dave, como você se interes-sou por fotografia?

DAVE: Eu me interessei por fotografia quando era criança, aproximadamente 22 anos atrás. Meu pai tinha uma velha câmera Pentax a qual ele levava a todo lugar, não demorou muito antes que eu tivesse a minha própria câmera, a que parecia mais como um brinquedo do que com uma câmera de verdade! Mas eu podia tirar as minhas próprias fotos, e logo eu me atualizei para uma câmera de verdade, a qual era a antiga do meu pai. Assim tirava fotos de amigos, férias etc., mas não levava muito a sério até 6 anos atrás, quando eu comprei a minha primeira DSLR, uma Nikon D40X. Eu fiquei com ela por mais ou menos um ano antes de descobrir o HDR e nunca olhei para trás.

MEGA: Como você fotografa ? DAVE: Eu uso tudo Nikon e um tripé

Manfrotto. Eu possuo uma Nikon D700, e uma lente 16-35mm f4 (para fotos com grandes ângulos), uma VRII 70-200 f2.8 (para retratos e fotografias de esportes) e uma 50mm f1 (dia a dia). Eu tenho dois flashes, os dois são Nikon, um SB600 e SB910.

MEGA: Você tem um carinho espe-cial pela cidade de Pittsburgh por ter crescido lá. O que você sente quando você fotografa essa cidade?

DAVE: Bom, com certeza Pittsburgh é incrível. Lá tem muita cultura, muita história, e me orgulho por ser parte disso, assim como a maioria dos que nascem lá. Eu amo fotografar e com-partilhar as fotos da cidade, e receber comentários de pessoas de todo o país, as quais podem até ter saído da cidade mas sempre terão um lugar especial em seus corações pelo ‘Burgh. A melhor coi-sa de Pittsburgh é que você pode clicar

o mesmo lugar todos os dias, no mesmo horário por uma semana e ter sete dife-rentes fotos! Apesar de ser uma cidade pequena, Pittsburgh tem lugares incri-veis para fotografar. Mt. Washington e o West End Overlook oferecem vistas de tirar o fôlego... nossos três times profis-sionais (Cavs, Browns e Indians), todos têm seus próprios lindos estádios... o Conservatório Phipps oferece as mara-vilhas florais e botânicas... o câmpus da Universidade de Pittsburgh mostra a capela Heinz e a Catedral do Ensino, maravilhas de arquitetura... e claro, a própria cidade com várias construções históricas.

MEGA: Na fotografia você se dedi-ca a técnica HDR. Conte como sua técnica funciona e há quanto tempo você a usa?

DAVE: HDR significa High Dynamic Range (altas faixas dinâmicas). É o

MEGA entrevista com exclusividade Dave Dicello um dos mais renomados fotógrafos de HDR do mundo

MEGA entrevista com exclusividade Dave Dicello um dos mais renomados fotógrafos de HDR do mundo

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processo que combina múltiplas ex-posições da mesma imagem em uma só foto por um processo de mapea-mento de tom. HDR tem a habilidade de mostrar a mesma visão que nossos o-lhos veem todos os dias. Veja, o sensor da câmera não é inteligente como nos-sos olhos. Se a câmera enxerga uma cena contrastante, digamos, olhando pela janela num dia ensolarado, terá a exposição para o brilhante ao ar livre ou o escuro de dentro, mas não consegue enxergar os dois. Nossos olhos por outro lado, conseguem corretamente expor as duas partes da cena. Ao fazer múltiplas exposições, do não exposto ao exposto e então combinando os dois juntos, nós estamos disponíveis para decifrar o que nossos olhos veem. Des-de que também estamos disponíveis para capturar toda a dinâmica da luz a qual está presente numa cena, nós também trazemos detalhes que ape-

nas uma exposição não traria. Eu tenho usado HDR por 5 anos e aprendo cada dia mais.

MEGA: Suas fotos tem uma inden-tidade única, cujas cores são vivas e intensas; essa é a sua maneira de ver o mundo?

DAVE: Na verdade, eu vejo o mundo HDR em muitas maneiras. Quando eu olho para uma cena, eu penso como isso seria em HDR... como as cores se mostrariam, se a luz se acentuaria, toda a imagem reforçada. HDR não apenas te traz toda a luz numa imagem, mas também reforça as cores, fazendo elas parecem pintadas.

MEGA: Quando você termina uma HDR, você compara com a original, como parte do processo?

DAVE: Eu comparo frequentemente a final HDR com a original e desta ma-

neira eu me lembro o porquê eu fotogra-fei em HDR. Para mim, HDR é a melhor maneira de converter exatamente o que os olhos veem. Agora, não dizendo que não gosto de tirar fotos normais, mas quando vejo as diferença, para meus olhos não tem comparação. Apesar, é importante não usar HRD como um descanso. Se a composição de uma im-agem é pobre, então não há nada que o HDR possa fazer para consertar. HRD não é uma maneira de fazer uma foto ruim ficar boa... é uma maneira para fazer uma fotografia boa ficar melhor ainda.

MEGA: Quais foram os maiores de-safios na fotografia?

DAVE: Um dos maiores desafiantes o qual todos os fotógrafos conhecem cara a cara é encontrar maneiras de ser único, construir o seu próprio ninho. As câmeras se tornam mais avançadas

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e mais baratas, tem muito mais pessoas clicando. Numa cidade pequena como Pittsburgh, inevitavel-mente você encontrará pessoas fotografando as mes-mas coisas repetidas vezes. Nós temos que encontrar o que que realmente se dirige a nós, o que amamos fotografar, porque a paixão é o que realmente brilhará através e isso é o que nos faz diferente dos outros.

MEGA: Qual é o lugar fotografado o qual mais marcou a sua carreira?

DAVE: Eu diria que a foto não foi o que realmente marcou minha carrreira, até agora foi a imagem do topo do Steel Building no centro de Pittsburgh. Poucos fotógrafos tiveram a chance de chegar a esse ponto. Minha foto, tirada do andar de numero 64, olhando na direção do centro de Pittsburgh, realmente mostra muitas coisas diferentes que eu amo sobre minha fotografia: o processo HDR, a beleza de Pittsburgh e uma vantagem única do ponto ao qual pouquíssimos tiveram acesso. Espero ter a chance de voltar lá logo!

MEGA: No seu trabalho o shot perfeito está entre os que você já fez, ou ainda fará ?

DAVE: Tem uma frase que eu amo de Imogen Cun-ningham... “Quais das minhas fotos é a favorita? Aquela que eu tirar amanhã.” Enquanto ainda tem muitas fotos que eu amo, eu não sei qual a favorita ou perfeita. Eu acho que como fotógrafos, se você pensar que já tem a foto perfeira, você deixará de ser criativo. A busca da perfeição é que nos leva ao melhor todos os dias. Um dia vai acontecer, mas nunca saberei.

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MEGA: Quais são os projetos futuros? Já pen-sou em clicar o Brasil?

DAVE: Vendo que eu amo muito viajar, eu adoraria ir ao Brasil algum dia! Nesta primavera, eu estarei de volta a Nova Iorque, para uma longa semana de fotografia. Eu planejo ir para a Europa e Ásia, sendo que já vi fotos muito boas dessas regiões as quais eu gostaria de recriar com o meu estilo. Ano que vem estarei trabalhando bastante em casamentos, isso também será um grande passo. É algo totalmente diferente fotografar uma cidade que não se move, mas você só tem uma chance num casamento. Vale a pena ver duas pessoas no dia mais feliz da vida delas.

MEGA: A vantagem da era digital tem facilitado a melhoria e o crescimento da técnica de fotogra-fia e HDR?

DAVE: Com certeza. As câmeras se tornam melhores e melhores, imagens são mais nítidas. Muitas cameras hoje em dia possuem caracte-rísticas HDR, apesar delas não serem tão boas ao processar a imagem. O software usado para criar HDR’s também estão ficando mais pode-rosos com melhores resultados, como o Pho-tomatix, o mais popular hoje em dia. O fato de que HDR tem-se tornado tão popular ao longo da ultima década significa que mais pessoas estão procurando maneiras de fazer as coisas melhores. Eu mal posso esperar para ver o que o futuro nos guarda!

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Republicação por tiragem esgotada

A Revista MEGA teve seus exemplares do mês se março esgotados em razão da matéria rela-tiva a história da família Gonçalves tendo Car-linhos e sua mãe, Marcia como protagonistas em um trabalho de três dias na captação das

informações, fotos e entrevistas. O Sucesso foi grande. Os exemplares da MEGA nas bancas esgotaram. Assim a editoria da revista repub-lica a entrevista para ser guardada e relida a

qualquer momento, pois o conteúdo e opiniões não deixa de ser atuais a qualquer tempo.

Não há um só fernandopolense que esteve nas avenidas de Fernandópolis nos áureos tempos 88 a 94, que não viu o “Moreno” num Opala de 6 cane-cos, subir rasgando a Expedicionários e se encontrar com a turma toda em frente ao Supermercado Botinho, em-baladas ao som do Paquera na Ave-nida.

Não tem um só frequentador da EXPÔ de Fernandópolis que não ou-viu em todas as vezes em que Zéze de Camargo e Luciano subiram ao palco e falar: Canta Zezé.

Não teve um fernandopolense sequer que não ouviu falar que “o home é duro”, não teve uma só ga-rota que não escolhesse Carlinhos entre os três mais cobiçados da ci-dade, não teve... não teve ninguém que não conhecesse uma das mais brilhantes pessoas que marcou uma época em Fernandópolis e é o nosso entrevistado desta edição especial da MEGA.

“Fala, meu irmão, o que que man-da?” disse Carlinhos ao telefone. Isso eram 10h30 de uma manhã de quinta-

feira, 19 de janeiro. Do outro lado do telefone era Giba, o diretor da MEGA, que disse, se tem café aí, tenho um convite para fazer-lhe, quero resgatar a história de sua família. “Vem aqui agora que o café está saindo”.

A matéria foi desenvolvida em 4 partes. Uma reunião de pauta com 2 horas para Carlinhos posicionar-se dentro do que a revista havia plane-jado. Dias depois, após seu retorno do Guarujá em fevereiro, a segunda parte em um ensaio fotográfico, em Jales, nos estúdios da Laura Lima. Dias depois, conforme a agenda de Carlinhos permitia, na terceira parte Giba gravou 4 horas de entrevista com o convidado. A quarta e última parte, a editora Célia Souza, em um chá da tarde com Márcia Gonçalves, mãe do entrevistado, retirou dela mais algu-mas preciosidades que foi possível relatar, a história que marcou uma das mais importantes famílias da cidade, que venceu desafios, se surpreendeu com o destino e se tornou unida pelo amor e pela luta de mãe e filho que são cúmplices de uma paixão ímpar.

“““

“Sem os conselhos de minha mãe, eu não teria chegado a

lugar nenhum, ela me deu o meu norte”

“Minha vida em seis

meses e sete dias foi do céu

ao inferno”

“Não sei do que você está falando, mas

me dê 15 dias que eu vou

ficar sabendo”

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MEGA: Carlinhos, a vida nos mostra altos e baixos. A sua, foi diferente?

CARLINHOS: Não. Eu costumo dizer que minha vida em seis meses e sete dias foi do céu ao inferno. Em 14 de julho de 1995 eu me casei. No dia 29 de dezembro do mesmo ano, me separei e no dia 21 de janeiro de 1996, meu pai faleceu. Eu casei por amor, amava minha ex-mulher e de repente eu vi que meu casamento não iria dar certo, me separei e semanas depois, meu pai faleceu. Fiquei com 56 funcionários em Fernandópolis com a Ford Fermasa para tocar e mais 17 funcionários em Mato Grosso. Do dia para a noite eu desfiz minha famí-lia que estava iniciando e ganhei 74 outras famílias prontinhas, ja vivendo e cada funcionário dependendo de você. Após a missa de sétimo dia de meu pai, segui para o MT, eu tinha ido para lá apenas duas vezes, olhei aquilo tudo, eu disse: pára tudo ago-ra. Meu pai estava formando pasto, sentei com os funcionários e eles me pediram um ano de prazo, pois iriam me ajudar, aquele momento senti algo que me dizia para aceitar a proposta, eles me falavam certas coisas que eu não fazia nem idéia do que se trata-va. Gado, fazenda, eu sabia por que desde criança meu pai me levava com ele para Minas, lá estava tudo pronto. Me lembro de uma vez quando fui le-var um maquinário para consertar, eu não sabia do que se tratava, os caras até tiraram onda comigo, quando per-ceberam que eu não sabia sobre o assunto, me disseram “você não está entendendo nada né?” Eu disse: “não sei do que você está falando, mas me dê 15 dias que eu vou ficar sabendo.

MEGA: Quando você começou a acompanhar mais seu pai?

CARLINHOS: Quando o Junior, meu irmão, desencarnou em 1985 eu comecei a ir para fazenda de Minas Gerais pois meu pai ficou muito triste, ele não aceitava ter perdido um filho, e eu com 15 anos o acompanhava. Em 1986, minha mãe me colocou para faz-er um curso. Em 1989, fui fazer tiro de guerra em São Carlos, que foi quando meu pai começou a lidar com arrenda-mentos em MT, Paranaíba. Em 1990; comecei a faculdade ainda em São Carlos, morava sozinho em um apar-tamento, vivia uma vida super confor-tável. Ao terminar, quando ele me deu

a FERMASA, porque eu tinha pedido para ele uma garagem de carro, voltei para Fernandópolis, três vezes por se-mana para São Carlos para fazer facul-dade e cuidando da FERMASA .

MEGA: Via de regra, os filhos que assumem os negócios da famí-lia, acabam perdendo boa parte do patrimônio conquistado pelo pai. Qual foi a receita que você fez o patrimônio aumentar?

CARLINHOS: Sempre tive muito orgulho do meu pai, sempre achei ele um exímio comerciante, toda semana a gente sentava e conversava sobre tudo, ele não deixou dívida, sabíamos o que tínhamos, o que compramos ou o que vendemos. Procurei fazer e agir da maneira que ele agia em algumas

circunstâncias, quando ele pegava um dinheiro vindo da cana-de-açúcar origi-nado da fazenda de Minas ele não de-ixava dinheiro no banco, ele logo que-ria comprar gado para pôr em Mato Grosso. Assim, o conselho que eu dou aos filhos, se seus pais se deram bem por siga e faça igual, mas claro que você pode se adequar às moderni-dades. Eu por exemplo, faço insemina-ção artificial no gado para melhorar a genética, meu pai nunca fez isso, mas também na época dele acho que nem existia essa facilidade. Faço vários cur-sos, me especializo sem parar. Sem os conselhos de minha mãe, eu não teria chegado a lugar nenhum, ela me deu o meu norte, ela viveu 33 anos com meu pai, ela sabia como agir mesmo não sendo comerciante. Muitas vezes, eu saía de madrugada chorando ia para FERMASA, olhava a foto do meu pai e pedia conselhos. Outra pessoa que sempre me ajuda é o Walter Faria, eu

““

“Às vezes, eu saía de casa de

madrugada chorando, ia

para FERMASA, olhava a foto do meu pai e pedia

conselhos”

“Sigo sempre os conselhos, primeiro de meu pai,

segundo minha mãe que é meu porto seguro, e terceiro tenho Walter Faria e

Fernando Jacob Filho, a esses devo muito”

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o chamo de tio, desde o tempo do al-godão. Outro é o Fernando Jacob Fil-ho, eu tive vontade de fazer algumas besteiras na vida e ele muito me aju-dou, primeiro eu sempre sigo os pas-sos de meu pai, segundo minha mãe é meu porto seguro, e terceiro tenho esses medalhões ao meu lado, hoje eles têm muito orgulho porque eu dei conta da vida, eles sempre me acon-selharam.

MEGA: 16 anos após você as-sumir, quanto você fez crescer o patrimônio da família?

CARLINHOS: 60%

MEGA: Neste estágio da vida eu que você se encontra, o Bra-sil passou por grandes percalços, economicamente falando. Isso te ajudou a ficar mais traquejado no negócios?

CARLINHOS: O que mais cola-borou para eu crescer na vida foi o fato que eu sou muito cuidadoso, eu vi o Alexandre Acioli dando uma entrevista para o Amauri Junior e ele disse uma coisa que eu nunca esqueci e carrego comigo: “eu nuca entro em um negócio sem ter uma porta de saí-da”, sempre fui muito seguro. Com uma economia estável é muito mais fácil você crescer, penso que hoje, correria mais risco, eu teria arriscado mais.

MEGA: Você tem vontade de in-vestir em outro setor sem ser o agronegócio?

Carlinhos: Até dois anos atrás eu estive a um passo de montar uma con-cessionária aqui em Fernandópolis, eu sou solteiro, tenho uma filha, a Polyana Gonçalves, e sou muito feliz quando vou para MT, mesmo que eu ralo, tra-balho, eu sou feliz na fazenda, vendo o gado, a genética. Já pensei várias vezes em montar um empresa aqui em Fernandópolis. Eu sou movido por de-safio, eu tenho cruzamento industrial eu estou entre os dez do Brasil, não é gado PÓ, e sim cruzamento de três ra-ças - Threecross -.

MEGA: Você tem dificuldade de formar equipe, de manter a mão de obra?

CARLINHOS: É mais fácil pegar pessoas de Mato Grosso, e treiná-las, do que pessoas já com alta experiên-cia. Tive excelentes funcionários, mas muitos também metidos a saberem de

tudo, eu prefiro os humildes, prefiro o que erre três laçadas mas acerte a quarta e esta disposto a aprender, do que um que acerte de primeira e acha que sabe de tudo e faz um monte de coisas erradas. E só tem um prejudi-cado, o dono da propriedade, se der errado é o patrão que paga. Eu levo os profissionais para treiná-los na fazenda e mando-os fazerem cursos, dou uma qualidade de vida que os outros pecu-aristas não dão, eu pago bem, são to-dos registrados, eles confiam no meu taco, os estimulo a não deixar o bezer-ro morrer, faço parcerias com eles em vendas, nascimentos e acredito que tenho excelentes resultados com isso.

MEGA: A nova configuração do Mato Grosso são os grandes pecu-aristas e de soja que chegaram do Rio Grande do sul com outra men-talidade. Como foi essa miscigena-ção?

CARLINHOS: Para mim foi muito bom eles terem vindo, eu tive já na minha fazenda mato-grossenses vagabundos e trabalhadores, por isso uso as técnicas mais modernas, pago melhor alguns em cima de porcenta-gens, e se fizerem a fazenda produzir mais, ganham mais da uma hora da tarde às quatro, eu não deixo meus funcionários mexerem no gado, pois é muito calor, tem que ser cedo às sete horas da manhã, tudo isso ajuda na produtividade. As pessoas que che-gam, já veem que estamos antenados, assim não acho que houve mudanças drásticas com a chegada desse pes-soal.

MEGA: Reforma Agrária, qual sua posição sobre esse evento no Brasil?

CARLINHOS: Como eu disse, sem-pre segui as orientações do meu pai. Quando começou essas invasões, eu estava fazendo faculdade em São Car-los, troquei uma idéia com meu pai, ele disse que não tem um alqueire de terra em Minas que não seja produtivo, Mato Grosso também. Meu pai dizia ser um bando de gente mamando na teta do governo, se colocasse esse povo trab-alhar poucos ficariam. Em assentamen-tos, muitos fazendeiros compraram as terras de volta, pois ninguém faz nada com o pedaço que conquista. Por outro lado, tem muito fazendeiro picareta, aproveitador, que não merece ter terra. Se você não tem dinheiro para

““

“Prefiro os humildes, os

que errem três laçadas mas acertem a quarta com disposição a aprender, do

que uma estrela que acerte de primeira e

acha que sabe de tudo”

“Eu sou movido por desafio, eu

tenho cruzamento industrial e

estou entre os dez do Brasil”

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CARLOS GONÇALVES

““Filho, a

fazenda deu a FERMASA e a

FERMASA não dá uma

fazenda. Pensei e

coloquei a concessionária

à venda”

pôr gado na fazenda; arrenda a terra, a verdade é que não há uma política de reforma agrária no Brasil, porque a Câ-mara dos Deputados tem interesse de uns e outros segurarem tudo, não só a reforma agrária como outras tantas.

MEGA: O arroz com feijão é o segredo de tocar os negócios?

CARLINHOS: Não inventa: se não der o bife, faz um ovo. Eu sempre gos-tei de comprar carro, hoje em dia eu não compro mais carro zero, porque com o usado eu gasto e perco menos. Eu não sou muito de passear, de vez em quando eu vou ao Guarujá e como uma lagosta e camarão, fico três quatro dias e volto. É o que eu me permito, tudo sem extravagância. Não inventa.

MEGA: Onde entra sua mãe, qual tipo de apoio que ela lhe dá nesse período em que você fica lá no Mato Grosso?

CARLINHOS: São duas coisas: an-tes de Polyana e depois de Polyana. A minha mãe não é desse mundo, é diferenciada na minha opinião, a minha viu que a FERMASA começou a me dar muita dor de cabeça, minha vida começou a ficar muito complica-da. Uma vez meu pai me disse: “filho, a fazenda deu a FERMASA e a FER-MASA não dá uma fazenda”, aí colo-quei a concessionária à venda. Minha mãe pensava da seguinte forma: eu venderia a FERMASA, iria para fa-zenda e aprenderia a trabalhar. Teve uma época aqui em Fernandópolis que todo mundo tava me dando tapinha nas costas e dizendo que eu era bon-itinho, e eu acreditava, então a minha mãe falou que eu precisava sair de Fernandópolis para não virar um tonto, eu ficava na fazenda de 20 a 25 dias no mês, eu falava com minha mãe de dez em dez dias, isso foi muito difícil para ela que tinha perdido o marido e um filho e o outro distante. Ela tentou fazer de mim um homem forte mesmo sofrendo, e ela me deixou cada dia mais forte, minha diversão era as-sistir o Sabadão sertanejo do Gugu, enquanto todo mundo imaginava que eu estava pelo mundo afora festejando e gastando o dinheiro do meu pai. Eu saía para rua e ninguém me enxergava mais como Carlinhos, mas sim como o cara que tinha dinheiro. Deus me deu um presente que é a Polyana, ela só me trouxe luz, hoje mora a Margarete que é a mãe da minha filha e minha

mãe com a Polyana. Eu queria criar a minha filha, falei com a Margarete e ela veio morar aqui em Fernandópo-lis, moram as três em uma casa e eu sozinho em outra casa, a vida da minha mãe mudou com a chegada da Poly-ana, a minha vida mudou também, eu acredito no casamento, a gente tem que ter uma pessoa; mais filhos eu não tenho vontade, tudo que eu tenho vontade a minha filha me dá, não sinto necessidade de ter um filho homem, eu procuro sim uma companheira, a minha mãe hoje, na minha vida, é o meu porto seguro, eu sempre tenho para onde voltar, ela hoje me da essa estabilidade emocional com a criação da minha filha.

MEGA: Você perdeu um pouco desse estigma de que as pessoas se aproximam de você para se aproveitar?

CARLINHOS: Eu acho, Giba, que o puxa saco, ele raleia mas não acaba. Você vai ficando mais experiente, vai sabendo sair das situações. Na época da FERMASA eu tinha a fama de ser bravo, por que que eu era bravo? Meu caro amigo Giba, que fez parte da FERMASA comigo, nós fizemos par-cerias juntos e não tivemos problemas nenhum, porque foi o senhor Gilberto Musto, profissional que eu pedia o ser-viço, você me oferecia o resultado e ponto. Você ia embora e estamos con-versados, éramos amigos fora dali, por isso você está aqui dentro de minha cada, hoje. Se é meu amigo é amigo, se é negócio é negócio. Antigamente, as pessoas tentavam se dar bem na minha cabeça eu não conseguia sair daquela situação, não conseguia dizer simplesmente não, eu já xingava, dava uma explosão, as pessoas ficavam com medo e iam embora. Com meu pai, as pessoas tinham respeito e medo. De mim não tinham nada, já hoje eles têm respeito e não medo, mas sabem que se cutucar a onça o bicho pega.

MEGA: Como é Fernandópolis hoje, para você?

CARLINHOS: Difícil. Vou voltar um pouquinho no tempo. Meu pai teve poder sem ter maturidade, um cara que hospedou o Mario Covas, Fer-nando Henrique, José Serra, Ulyss-es Guimarães dormindo na casa da minha família e depois, em 1982, ser noticiado na Rede Globo que o gover-nador Franco Montoro votou em meu

“Tem muito fazendeiro picareta,

aproveitador, que não

merece ter terra. Se você

não tem dinheiro para pôr gado na

fazenda, arrenda a terra”

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CARLOS GONÇALVES

“Meu pai dizia que droga era coisa de jacu e moleque tem

que trabalhar, por isso eu sou Pelarin Futebol Clube”

pai para deputado federal, esse cara tinha poder. Eu acho que ele perdeu tempo com conversa de Matildes, ele tinha o telefone e entrava no gabi-nete sem ser anunciado, ele não sabia o poder que ele tinha, e com isso Fernandópolis perdeu muito, por briguinhas tontas. Eu vejo hoje a cidade da seguinte forma: nos pas-samos por duas situações bem de-sagradáveis, com o falecimento do Nilton Camargo e, depois, do seu Rui Okuma, e agora essa situação de-sagradável do Luiz Vilar e do Paulo Birolli. Minha mãe sempre fala que toda história tem três lados: o seu o meu e o verdadeiro, todo mundo puxa para um lado. Brigas não levam a nada, a ninguém, há quatro anos eu me lancei a pré-candidato, mas eu não tinha tempo para dedicar a pre-feitura de Fernandópolis. Porque eu não seria um prefeito meia boca nem um pecuarista meia boca; ou você é uma coisa ou é outra. O que eu vejo hoje é que precisa parar as vaidades e pensar em Fernandópolis, e olha, é difícil.

MEGA: Hoje as suas aspirações políticas são zero, ou você ainda pensa numa candidatura?

CARLINHOS: Hoje eu poderia, eu tenho sangue de político por parte de pai e mãe, sou filiado a partido, mas se eu entrar, ninguém vai ma-mar, se reunir uma turma para prover a melhora da cidade ok; agora se for melhorar só meia dúzia, não. Eu não faria um governo para meia dúzia de pessoas porque eu teria vergonha de olhar para os olhos da minha mãe e da minha filha, se isso acontecesse.

MEGA: Se você parar hoje de tra-balhar, você vive o resto da vida tranquilo?

CARLINHOS: Vivo, mas não que-ro parar de trabalhar não, eu quero um dia ter uma companheira ao meu lado. Caso você pare de trabalhar, terá mais tempo de pensar em borra-cha, quando atingir 80 anos vai achar que a menina de 20 anos te ama, se der certo de encontrar alguém eu quero trabalhar o resto da vida, ter uma família. Quando eu caí do cavalo e tive que ficar de repouso, mesmo assim eu ia para fazenda trabalhar da forma que dava. Hoje, mais habilitado e experiente, você vai para o atalho mas parar de trabalhar meu pai sen

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“Ela tentou fazer de mim um homem forte mesmo sofrendo, e

ela me deixou cada dia mais

forte”

“A minha mãe hoje, na minha vida, é o meu porto seguro,

eu sempre tenho para

onde voltar”

“Minha mãe sempre fala

que toda história tem três lados o

seu, o meu e o verdadeiro”

tiria muita vergonha de mim, minha mãe, minha filha e meu irmão, nem se fala, e até porque eu gosto de trabalhar.

MEGA: Como você está vendo, os jovens de hoje em relação aos da sua época?

CARLINHOS: Primeiro de tudo, a gente gostava de mulher não de drogas. Muitos pais que tiveram filhos não sou-beram educá-los, esse negócio de muita conversinha, liberdade não dá certo, filho tem que respeitar os pais e os pais mais tempo aos filhos. Eu nunca levan-tei a mão para minha filha e, em minha opinião falta diálogo com os filhos. Você vê hoje rapazes que não estão ligando com nada, moças que acabam um rela-cionamento e que você senta em uma roda e ela já saiu com quase todos os rapazes, o rapaz já saiu com quase to-das as moças, eu gosto de tratar bem, mandar flor, vou continuar assim, vejo falta de diálogo com os filhos, me preo-cupo. Meu pai dizia que droga era coisa de jacu e moleque tem que trabalhar, por isso eu sou Pelarin Futebol Clube.

MEGA: Você acha que essa geração

está comprometida?CARLINHOS: Você começa analisar

assim, você vai procurar alguém para ter um relacionamento. Giba, você acha que uma mulher quer ir para Mato Gros-so comigo e ficar na fazenda? E olha que hoje tem conforto, ar condicionado, Sky, freezer e geladeira, banheira, tudo. Ela quer que você trabalhe lá para dar o cartão de crédito aqui, falta o companhei-rismo, o individualismo é grande, o que o Evandro Pelarin está fazendo é o que os pais não estão: conscientizar, unir, res-peitar, a maioria dos pais quer que eles saem de perto e pronto, usa camisinha e compra anticoncepcional, tchau. Eu con-verso muito com minha filha, porque me preocupo muito com isso.

E, aproveitando, queria deixar um recado para os jovens: está faltando o companheirismo entre o homem e a mulher, precisamos parar e pensar um pouco. Não é deixar de ir na balada, mas parar de ficar com essa coisa de um pega aqui outro pega lá, voltar o com-panheirismo, pensar em construir uma vida a dois, ter comprometimento um com o outro, há de se seguir juntos os dois, pois sozinho a vida é mais difícil.

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MárciaGonçalves

Maria Marin Cotrin

A história que a história de Fernandópolis não conta

Márcia Gonçalves é uma daquelas mulheres únicas, determinada, inteli-gente, sensata e que traz, além da sua docilidade no trato com as pessoas, uma qualidade realmente ímpar nos dias atuais: é humilde.

A sua humildade foi transmitida aos filhos, o primogênito Raul Gonçalves Junior (in memoriam) e ao caçula Carlos Gonçalves, que hoje conduz brilhante-mente os negócios da família.

Nascida em São Carlos, chegou a Fernandópolis em 1962, ano em que conheceu o futuro marido Raul Gon-çalves.

O amor entre os dois sempre foi in-

discutível e daqueles que sabemos ser para vida toda. Um ano após se con-hecerem e iniciarem o namoro, eles se casaram.

O começo da vida a dois foi mar-cado pela união e pelo trabalho. Raul trabalhava com cereais e Márcia voltou a estudar concluindo o curso de pedagogia, administração escolar e por conseguinte, começou a lecionar.

A carreira de professora preencheram com orgulho e felicidade 28 anos de sua vida.

Raul entregava café em Estrela do Oeste para o saudoso José Martins, que propôs sociedade do trabalho; a

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amizade se prolongou e o sócio se tornou também padrinho de casamen-to.

Da sociedade nasceu a lendária Maquinas Taiguara, em seguida Raul adquiriu a primeira fazenda em Minas Gerais.

Segundo ela, foram anos maravilho-sos quando as dificuldades foram su-peradas pela união familiar.

Grande perda

O ano de 1985 foi marcado por uma grande perda para a família com o fa-lecimento do filho Raul Gonçalves Ju-nior. Para toda a família foi um grande baque e algo imensurável.

Para Márcia, foi necessária muita fé para suportar a saudade, a dor e a falta que nunca foram superadas.

Após a morte do Junior e a ida de Carlinhos a São Carlos, os pais o visi-tavam com frenquência, fortalecendo essa união que permitiu a todos, jun-tos, superarem os primeiros anos sem o filho.

Homenagem

Um dos momentos felizes para Mar-cia é passar pela avenida Raul Gon-çalves Junior, uma homenagem pós-tuma da Câmara Municipal. “É como se eu visse meu filho, sorrindo, passar por aquela rua, me lembra ele presente em minha vida, como sempre esteve, ele dentro de mim, para mim ele nunca

partiu.” enfatizaFernandópolis

Ao se mudar para Fernandópo-lis deixando São Carlos e Campi-nas para trás, Márcia sofreu para se adaptar, mas garante que ver a cidade crescer é uma emoção sem tamanho.

“Hoje vejo a cidade de Fernandópo-lis reencontrando o crescimento que foi proposto inicialmente, me sinto orgulhosa de viver tantos anos e de ter acompanhado todo esse desen-volvimento”

A história que Fernandópolis não viu

Poucos sabem que a casa dos Gonçalves foi um dos núcleos para combater a ditadura. Era lá que aconteciam reuniões para o início do movimento das “Diretas Já”, eram os resistentes do antigo MDB, grandes nomes da política brasileira que se hospedavam lá em passagem por Fernandópolis e se tornariam amigos da família.

Ulysses Guimarães, Orestes Quer-cia, Fernando Henrique Cardoso, Tito Costa, André Franco Montoro, Mario Covas entre outros nomes do cenário político brasileiro que Marcia e Raul, durante 15 anos, estiveram tão próximos prestando relevantes serviços à instauração da democra-cia brasileira.

Raul Gonçalves abriu o partido em

““Acho que as

pessoas devem se

esforçar para educarem

aqueles que amam”

“Nesta minha vida, não tive tempo de ser

fraca, sou forte não por opção, por

consequência.”

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“Jamais deixei as pessoas me verem sofrer, foi

minha forma de deixar

fortes aqueles que eu amo”

toda a região, fato que, foi decisivo para que dentro do diretório, Franco Montoro derrotasse Orestes Quér-cia.

Por várias vezes cediam o quarto do casal para Ulisses Guimarães se acomodavam em um quartinho; que era assim que os Gonçalves escre-viam parte da história política de nosso país.

Destas reuniões dividiu-se o grupo de Ulisses Guimarães do PMDB e Franco Montoro, que fundaria em 88 o PSDB.

Como pontuou Márcia: “Essa é a história que a história de Fer-nandópolis não conta, mas que nos deixa felizes e orgulhosos.”

“Eu sinto Deus perto de mim, minha fé é ilimitada” e, segundo ela, este é o conselho para superar os obstáculos e seguir a sua trajetória, pois para Márcia a vida nos reserva surpresas mas precisamos buscar e torná-la melhor.

Hoje, minha vida é a Polyana, a minha neta me dedico 100% a co-laborar em sua educação e acho que as pessoas devem se esforçar para educarem aqueles que amam.

Como mãe e professora digo que a base da educação é a família, não podemos ter preguiça de educar.

A Polyana é o centro das minhas atenções e para quem dedico minhas horas e, confesso, de quem rece-

bo de volta muita felicidade, assim como meu filho Carlinhos, motivo de orgulho pra mim e para meu falecido marido Raul e nosso filho Junior.

Para Marcia o Dia da Mulher não é importante, pois as mulheres não precisam de um dia, mas sim da consciência que precisam ser fortes: o esteio, a responsabilidade do lar está com a mulher.

“Em minha vida sofri, mas me er-gui, estive consciente da minha for-ça como mulher e jamais deixei as pessoas me verem sofrer, foi minha forma de deixar fortes aqueles que eu amo”.

Márcia afirma que cabe à mulher ser o esteio e a fortaleza para impedir que, diante das adversidades da vida, a família se rompa, a mulher tem que estar consciente da sua força, da sua importância.

““

“É para Polyana que

dedico minhas horas e,

confesso, é de quem recebo de volta muita

felicidade”

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MEGA: No mês passado comem-oramos o mês da mulher, o que rep-resenta em sua visão a mulher mod-erna?

SANDRA: A mulher moderna repre-senta todo o processo de evolução e de superação, mas está em constante desafio, o tempo todo é testada sua ca-pacidade profissional e pessoal. Ela têm que cumprir sua função no lar, se desta-car no trabalho e ainda estar linda, sem contar que é preciso estar no controle da própria vida.

Eu diria que com todo este avanço a mulher ganhou espaço, ganhou noto-riedade e principalmente a chance de fazer a diferença, mas ainda sofre por ser cobrada em seu papel feminino, em sua condiçãoo não de fragilidade mas de seu papel de mulher perante a socie-dade.

Sem sombras de dúvidas sempre ser-emos mais cobradas do que os homens, e sempre digo ás minhas alunas: “Ser mulher é saber que vai ter que se es-forçar o dobro para mostrar que é igual-mente capaz.”

MEGA: O que a família representa pra uma mulher moderna como você?

SANDRA: Vim de uma família uma família de poucos recursos financeiros, mas abastadas de valores e princípios. Sou filha de militar e minha mãe é dona de casa, tendo três irmãos, que são meu tudo. Aos 30 anos tenho duas grandes paixões na vida meu trabalho e minha família que são o alicerce para tudo em minha vida.

Sandra Moreira, exemplo de mulher moderna cuja determinação, feminismo e iniciativa á tornam referência em seu setor e destaque na cidade e região.

ENTRE VISTA

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MEGA: Balzaquiana, você é um ex-emplo de mulher moderna, trabalha, compete no mercado de trabalho, é feminina, nos defina quem realmente é essa mulher?

SANDRA: Sou muito simples, simpáti-ca, determinada e adoro desafios, desde criança, quando eu ouvia que não te-ria capacidade para aprender a ler e/ou terminar o ensino médio, a cursar uma graduação e ser exemplo para os ami-gos e familiares em razão da condição de vida vulnerável sócio-econômico, eu não aceitava, então aprendi a pensar, como eu venceria todos esses obstácu-los, aprendi a ter fé e acreditar que eu era capaz como todos que um dia venceram.

Todos os não que recebi apenas me deram força para que eu continuasse a buscar o caminho certo para vencer.

MEGA: Como surgiu a escolha pela assistência social?

SANDRA: Meu pai e minha mãe só tinham condição de nos alimentar e propi-ciar uma moradia adequada, eu sempre compreendi a dificuldade que eles tinham até para suprir isso. Quando criança trab-alhei de babá e recebi 5% de um salario, ou seja, um valor simbólico. Também uma criança cuidando de outra criança, mas esse pouco dinheiro me possibilitou com-prar algo que eu gostaria sem precisar in-comodar ninguém. Ali eu descobri o valor do trabalho, a importância de ser útil para alguém.

Foi no trabalho que aprendi a ter discip-lina, responsabilidade, foram desenvolvi-das minhas habilidades sociais, aprendi

a planejar e economizar. Inclusive na re-ceita doméstica.

Sou apaixonada pelo trabalho, quero trabalhar até os últimos dias de minha vida e todos que estão a minha volta co-loco para trabalhar, já vou atribuindo um monte de funções é automático seja em qualquer ambiente.

MEGA: Qual foi a maior dificuldade de enfrentou em sua trajetória?

SANDRA: Sem sombras de dúvidas foi à morte de meu pai, que me deixou com 19 anos e ele sempre foi meu maior in-centivador e comemorava todas minhas conquistas. Eu amo a educação que tive dos meus pais, porque eles nunca nos deu nada nas mãos eles apenas nos mo-stravam os caminhos e eu os seguia, às vezes nem tinha noção das dificuldades das dores do sofrimento, mas com os in-centivos os diálogos o resultado sempre foi positivo. Com a morte do meu pai, tudo na minha vida passou a ficar mais difícil eu precisei trabalhar no posto de gasolina para ajudar nas despesas da casa e o meu sonho de cursar a graduação con-tinuava eminente dentro de mim.

MEGA: Você se considera uma vencedora?

SANDRA: Trabalhei um ano no posto de gasolina que tem uma carga horaria de trabalho intenso e você aprende a re-lacionar-se com todas as classes sociais e cuidar de carros, uma tarefa masculina que adorei ter aprendido. Hoje não pas-so apuros com o meu carro. Foi um ano difícil que mesmo assim consegui guardar

dinheiro planejando a graduação. Escolhi cursar Serviço Social na época não era um curso conhecido, mas conversei com a coordenadora que explanou o trabalho do Assistente Social que fez com que eu me apaixonasse. Pedi demissão do trab-alho e fui realizar meu sonho, onde ouvia de muitas pessoas que era bobagem e que eu deveria continuar trabalhando no posto que fosse mais seguro.

No segundo ano de minha graduação, comecei a trabalhar no CAEFA – Centro de Apoio a Educação do Adolescente, a instituição estava em processo de mu-dança e o presidente era o Antônio Fran-ça onde acreditou nas minhas capacid-ades me dando liberdade para trabalhar.

Ali começou meu trabalho como As-sistente Social sendo responsável de in-serir no mercado de trabalho mais de 500 adolescentes e fazer o acompanhamento de suas famílias. Eu capacitava os ado-lescentes sendo orientada pelo SENAC, inseria no mercado de trabalho de acordo com a lei do Jovem Aprendiz, ou seja, com todos os seus direitos garantidos por lei. Eu cheguei ao cargo máximo da insti-tuição.

MEGA: A coordenação acadêmica foi uma vitória?

SANDRA: Sem sombra de dúvidas, não apenas a coordenação que é uma vitória expressiva, mas considero cada avanço uma grande conquista. No início inseri alguns adolescentes na instituição Unicastelo e assim fizemos parceria com o curso de graduação de Administração de Empresas com o Marcos Silvério,

SANDRA MOREIRA é assistente social coordenadora perita técnica e professora.Atua como coordenadora do Serviço Social da Unicastelo e é a assistente social responsável pelo CRAS Nova Era.

EntrevistaSandra Moreira

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Richard Breer e Márcia Pretes. O projeto foi fantástico e agradou muito ao meu querido dir. Amauri Piratininga, No final do evento me convidaram para coordenar o curso de Ser-viço Social, desde que eu fizesse a capitação de 40 alunos para o curso. Foram capitados 80 alunos. Assim começamos o curso, onde descobri o quanto amo ministrar aulas e apre-ndo com meus alunos cada vez mais. Eu os amo muito.

MEGA: A instituição Acredite marcou sua trajetória?

SANDRA: Foi um projeto extremamente idealizado por mim, não tinha equipe para remunerar, mas convenci alguns grandes amigos que valiam a pena ter outra institu-ição, pensando no melhor atendimento a população de fernandopolense. O projeto em menos de dois anos, capacitados mais de duzentos adolescentes e feito sua inserção no mercado de trabalho, é um projeto com sustentabilidade como preza o Terceiro Setor. Eu sempre fui apaixonada pela ACREDITE, nome inclusive idealizado por mim. Hoje não faço parte da equipe, mas tem alunos meus que trabalham com bastante qualidade para o crescimento da instituição.

MEGA: Como está sua vida hoje, quais os sonhos e próximos projetos?

SANDRA: Amo demais minha vida e agradeço a toda minha família, meus par-ceiros profissionais que sempre acreditam na minha capacidade e aos meus grandes amigos e aos meus novos amigos. Com este contexto me sinto confortável para continuar crescendo intectualmente, pessoalmente e principalmente espiritualmente. Quero gradu-ar meus alunos do curso de Serviço Social, trabalhar no Centro de Referencia da As-sistência Social CRAS – Prefeitura, atenden-do todas as famílias e fortalecendo os laços afetivos. Continuando a realizar as pericias técnicas no fórum de Fernandópolis. Gostaria muito de fazer o processo de triagem social na clinica de Odontologia da Unicastelo, jun-tos com meus queridos alunos. Eu amo muito MEU trabalho.

MEGA: Este é um ano político, e a mul-her está em foco você tem pretensões po-liticas?

SANDRA: Eu sou muito favorável à gestão atual, meu trabalho depende de uma politica municipal, estadual e federal de qualidade para que possamos viabilizar os direitos dos nossos cidadãos. Tenho uma aveia politica muito forte em mim. E se eu entrar será com muita seriedade e competência. Como tenho o perfil de liderança aguçado, muitos me acompanha.

ENTRE VISTA

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Eleições 2012Todos se profissionalizaram

Uma entrevista sobre todos os as-pectos que envolvem uma eleição, suas curiosidades, mitos e estratégias que mobilizam a massa para escolher esse ou aquele candidatos, além das diversas formas de convencimento, e o treinamento que o candidato passa para chegar à vitória nas urnas, estão aqui detalhadas por dois profissionais da área. O primeiro é Carlos Manhanelli, presidente da ABCOP, milita na área de consultoria em comunicação política e marketing eleitoral desde 1974, coorde-nando várias aplicações de comunica-ção pública no Brasil, América Latina e na África. Manhanelli já atuou em mais de 220 campanhas em todos os níveis e presta consultoria atualmente para mais de 20 prefeituras e governos em todo o Brasil, América Latina e África. Membro da IAPC – Internacional Association of Political Consultants, e do Centro de

Gerenciamento Político com sede em Miami – EUA.

O outro entrevistado é Gilberto Musto, diretor do Sistema MEGA de Comunica-ção. Giba é consultor político, radialista, jornalista e atua na ára de comunicação de massa há 25 anos. Em 2008 partici-pou de 14 campanhas municipais, além de efetivar o diagnóstico político do PSD em Portugal em 2009 nas Eleições Au-tárquicas em cidades ao sul de Lisboa.

É de Fernandópolis a Mídia G. Comu-nicação, empresa que exporta serviços de qualidade em ciências quânticas es-tudando desde a filosofia, sociologia, psicologia, focada na inteligência emo-cional dentro da política, analisando comportamentos, sentimentos e as reações da sociedade, adequando as ações e atitudes do candidato.

Acompanhe ambos os especialistas em Marketing Político nesta entrevista.

A revista MEGA fala com 2 consultores de Marketing político e eleitoral sobre o que vem pela frente nas eleições 2012.

“As cidades peque-nas normalmente não

possuem veículos de comunicação os-tensivos para levar a

mensagem, o market-ing político cria novas formas de se dar uma mensagem ao eleitor”

MANHANELLI

“O mês de abril é a fase de apurar dados, produzir diagnósticos e estudar o ambiente eleitoral para diferen-tes situações que os

candidatos vão encontrar pela frente”

GIBA

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MANHANELLIMEGA: Como o mercado eleitoral

evolui a cada eleição, os candida-tos a prefeitos investem mais nesta área?

MANHANELLI: O Marketing evolui conforme os meios de comunicação evoluem também. Quando surgiu o rá-dio, as campanhas foram ao ar e gan-haram nobre espaço das emissoras.

Quando surgiu a televisão, a mesma coisa, o impacto foi maior ainda. E agora vem a internet e faz a promoção pela rede mundial. Através disso ele implementa novas ferramentas que se tornam vitais em uma eleição, pois o avanço da tecnologia é também o avanço do Marketing Político.

MEGA: Quando a cidade é peque-na há necessidade de Marketing Político, ou a eleição se polariza em dois grupo e vai cada um por si?

MANHANELLI: Quanto menor a ci-dade, mais se faz necessário. Como as cidades pequenas normalmente não possuem veículos de comunica-ção ostensivos para levar a mensa-gem, o marketing político cria novas formas de se dar uma mensagem ao eleitor. E esses veículos não são de massa, são segmentados.

MEGA: Os prefeitos ganham a eleição, assumem por intermédio do marketing e depois abandonam essa ferramenta. O que custa isso para um executivo?

MANHANELLI: Pode até custar o mandato. É muito comum a gente receber, agora, contatos de prefeitos que dizem que a imprensa está contra ele, que fez, fez, e o povo não reco-nhece, isso é falta de ter tido um trabalho de manutenção da comuni-cação, e agora terá de compensar o tempo.

Maquiavel dizia que o poder se di-vide em três partes: a conquista, a ma-nutenção e a ampliação. Você apenas conquistar o poder não significa que você vai se manter nele na próxima eleição.

MEGA: O TRE cerceia de várias formas a divulgação e propaganda. Vem-se dando mais vantagem a quem está eleito. O que sobra aos que não estão eleitos?

MANHANELLI: Quase nada. Quem legisla já está eleito. Quem está eleito

faz leis para que, de uma forma, ou outra, as oportunidades sejam cada vez menores aos que querem entrar no poder. Se deixa um vácuo muito grande. Não é o TRE que cerceia, ele só obedece às leis, é quem faz a lei que cerceia o nascimento de novas lideranças.

MEGA: Qual o peso da internet nesta eleição?

MANHANELLI: Não passará de 9% na interferência de uma campanha eleitoral, que pode ser acima ou abaixo dos pontos que a pessoa tem. Note bem na interferência direta da cons-trução do voto. Do direcionamento e de uma campanha propriamente dita. Não passa de 9% na construção do voto, não dá formação de opinião.

MEGA: Em outras palavras, a in-ternet não dá voto, mas pode tirar os votos que o candidato tem?

MANHANELLI: Ela até dá votos, numa formação de opinião. Não existe apenas um elemento só que é respon-sável por gerar votos numa campanha. O voto é construído por vários fatores que vão se formando na cabeça do eleitor para ele finalizar a concepção do voto. O candidato é bonito, o candi-dato está falando o que eu quero ouvir, o candidato é simpático, meu vizinho falou bem do candidato, meu primo disse que ele é legal, eu vi na internet que ele é bom de voto, então tudo isso vai se formando na cabeça do eleitor de forma positiva ou negativa, para ele então decidir votar ou não. Então

a internet não é responsável em dar ou não dar votos, são vários fatores que influenciam e não um meio segmen-tado.

MEGA: O eleitor está se qualifican-do a cada eleição para escolher seu representante?

MANHANELLI: O grande problema no Brasil é que o direito de ser can-didato é direito hereditário. Você não tem muitas opções, hoje você está vo-tando no menos pior e não no melhor. Porque não existem novas opções de lide-ranças. Os candidatos são sempre os mesmos. A população hoje gostaria de votar em outras pessoas que tives-sem uma índole melhor, uma história de vida melhor, mas não dá porque o candidato ou é da família, ou é par-ente, ou aderente. Alguém que veio da executiva e decidiu que aquele será o candidato. Democracia é um camin-ho longo, nossa democracia é muito nova. A primeira eleição direta para a Presidência da Republica foi em 1990. Faz 22 anos, é muito pouco tempo.

MEGA: Como escolher em quem votar?

MANHANELLI: O eleitor tem que es-colher pela história de vida do candidato. Quem é esse cara, de onde veio, o que já fez, o que faz, é formado em que, quem são seus amigos, vive quanto tempo aqui, qual o histórico de vida, é um cara brigão, quais os sucessos que já obteveram ele e sua família. Essa é a melhor forma de você escolher seu representante e o rep-resentante de sua cidade.

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GIBAMEGA: Qual a diferença de Market-

ing Político e Marketing Eleitoral?GIBA: O Marketing Político trata de

assuntos relativos à imagem do candi-dato, suas ações no governo ou não, nos partidos, sindicatos de classe e tudo o que trata de um líder junto à so-ciedade. Visa formar uma imagem po-sitiva e gerar forte notoriedade e, após iniciado na carreira de um candidato, não há um prazo final, o acompanhará durante toda sua carreira.

O Marketing Eleitoral é aquele de-senvolvido frente ao “mercado” de eleitores, começa um pouco antes da eleição e se concretiza no último dia da campanha eleitoral, visando então desenvolver ações do candidato para atingir os eleitores em massa, por in-termédio da propaganda, desenvolvida pelas estratégias de marketing.

MEGA: É preciso um consultor de marketing político em uma cam-panha?

GIBA: Após Nixon e Kennedy efe-tivarem o primeiro debate na TV, nos anos 60, a importância da imagem do político ganhou um espaço nas cam-panhas que não há como entrar para uma disputa eleitoral, sem um profis-sional de marketing assessorando e planejando as estratégias voltadas ao que o público entende como “neces-sidades básicas e benefícios diretos”.

Um consultor político tem uma visão

independente da situação local como os que estão diretamente ligados à campanha, estes vivenciam diari-amente, não conseguindo argumentos técnicos e diferenciados sobre as ex-pectativas dos eleitores, por fazerem parte de seu cotidiano, achando assim que conhecem tudo sobre todos e a ci-dade em detalhes.

MEGA: Quais as chances de se ganhar uma eleição com um acompanhamento profissional de um consultor?

GIBA: Em primeiro lugar, as chan-ces de sucesso com um acompan-hamento de marketing é muito maior do que fazer o trabalho eleitoral pela experiência que você e sua equipe possuem de longos anos atuando no mesmo local. Você seria rapidam-ente atropelado pelo seu adversário se ele contar com uma empresa de marketing montando diferentes es-tratégias para surpreendê-lo no que você e sua equipe parece conhecer há anos. Collor, surpreendeu Lula, Leonel Brizola, Mário Covas, Paulo Maluf, Guilherme Afif Domingos e Ulysses Guimarães, ao vir com a pro-posta de ser o “Caçador de Marajás”.

MEGA: O que é estratégia de campanha?

GIBA: É o ato de organizar ideias, mensagens e ações que façam com que aquilo que o povo está ansiando seja objeto da campanha eleitoral, sendo o candidato o mais identifica-

do em relação ao que irá solucionar tais expectativas. Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.

MEGA: Quando se deve iniciar o trabalho de marketing político?

GIBA: O mês de abril é a fase de apurar dados, produzir diagnósticos e estudar o ambiente eleitoral para dife-rentes situações que os candidatos vão encontrar pela frente.

Fazemos um trabalho quantitativo para recuperar anseios represados de uma população, outro trabalho quali-tativo junto as pessoas do convívio do candidato, assessores, amigos famili-ares e, posteriormente, montamos um diagnóstico em que contamos com oportunidades e riscos, para defini-tivamente se montarem as primeiras estratégias de campanha e imagem do candidato.

MEGA: Qual o perfil de quem tra-balha na área hoje?

GIBA: Acho que para todas as áreas a especialização, experiência em eleições no exterior, acompanharmos avanços da tecnologia que nos inspi-ram em novas formas de comunica-ção de massa, e ser plugado rápido, decidido e muito veloz nos sinais que os eleitores emitem enquanto estão envolvidos no processo eleitoral. Estes sinais nos fazem mudar de estratégia imediatamente e poder, dali, ter o mote perfeito que nos levará a vitória.

““Um consultor político tem uma visão inde-

pendente da situação local como os que

estão diretamente liga-dos à campanha”

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Pizzaria Bella Roma

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MATÉRIA RUGBY

RUGBY CAVALOS, constrói trajetóriade vitórias e eleva nome de Fernandópolis no cenário estadual

RUGBY CAVALOS, constrói trajetóriade vitórias e eleva nome de Fernandópolis no cenário estadual

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MATÉRIA RUGBY

O time fernandopolense CAVALOS Rugby existe há aproximadamente dois anos. A equipe formada por aproximadamente 30 jogadores bus-ca de forma independente manter o esporte que vêm cada dia mais ga-nhando espaço no Brasil.

Com treinos semanais nos quais contam com o apoio da prefeitura mu-nicipal para ceder o espaço físico para os treinos, a equipe mantêm-se ativa e investe em amistosos por conta própria. Após dois anos já começam alcançar os frutos de seu trabalho, e trazem para Fernandópolis o bônus de tornar a cidade uma refêrencia do interior paulista na liga estadual de rugby.

Vitória arrasadora

Em fevereiro, a equipe realizou duas partidas, sendo uma com juvenil e ou-tra com o time adulto. O time fernando-polense recebeu em Fernandópolis os atletas de Catanduva, Garça e Pirajuí.

No primeiro jogo, o juvenil enfrentou a equipe do Mastodontes e perdeu de 12 a 5, num jogo onde prevaleceu a disposição mesmo com a derrota e o exercício da técnica.

A equipe adulta dos CAVALOS ven-ceu de 65 a12, com uma diferença de 53 pontos contra a equipe Brutus.

CAVALOS vence 1 Etapada LOPAR

O time fernandopolense de rugby CAVALOS defendeu com muita deter-minação o nome de Fernandópolis e conquistou com muita garra a vitória na 1 Etapa da LOPAR (Liga Oeste Paulista de Rugby).

O time de nossa cidade se revezou para enfrentar na modalidade SEVEN as cidades de Pirajuí, Piracicaba, Pru-dente e Marília, isso dá muito orgulho.

O time de rugby fernandopolense faz história pelo seu pioneirismo e é apoiado nesta iniciativa pela revista MEGA e por Celia Souza Fotografia.

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LOPAR

A Liga do Oeste Paulista de Rugby (LOPAR) consiste na recente iniciativa despendida por equipes do Oeste do Estado de São Paulo em criar para si e demais equipes em formação condições efetivas para o desenvolvimento do Rugby a partir de um calendário bem definido de jogos, do intercâmbio de informações, treinos e experiências.

O fortalecimento da LOPAR foi possível pelo grande comprometimento entre os times par-ticipantes, onde tudo é decidido com o consenti-mento de todos, viabilizando a prática do esporte. Com isso a liga vem crescendo a cada etapa que passa, visando estar sempre bem organizada, sem número de atletas por equipe, com um custo baixo por atleta (geralmente 10 reais, quando não menos) e um melhor nível de rugby para apre-sentar.

A Federação Paulista de Rugby vem apoiando a Lopar e já ofereceu um curso de arbitragem que ocorrerá na cidade de Presidente Prudente, no primeiro trimestre do ano. O que é muito impor-tante para aumentar o nível técnico do esporte.

Para o ano de 2012, as etapas acontecerão no mês de março em Pirajuí, abril em Garça, maio na cidade de Junqueirópolis, agosto em Fernandópolis, setembro em Marília e o encerramento no mês de outubro em Presi-dente Prudente.

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Laura Lima

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LETÍCIA CARBELIM

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Na sexta-feira (16/3), Fernandópolis deu um grande passo para a conclusão de uma melhoria no setor da saúde, a transição da entidade fernandopolense AVCC para o Pio XII.

o prefeito Luiz Vilar participou da sol-enidade de transição da AVCC (Associa-ção Voluntária no Combate ao Câncer) para a Fundação Pio XII – Hospital do Câncer de Barretos. O evento foi real-izado no auditório da AVCC e contou com presença de diversas autoridades e convidados.

Na ocasião, o prefeito Luiz Vilar desta-cou o trabalho realizado pelo município para que a transição entre os hospitais ocorresse. “A transição da AVCC para o Hospital do Câncer de Barretos se ini-

ciou há 2,5 anos, quando a diretoria da AVCC me procurou para falar das dificul-dades que hospital vinha passando. Desde então começamos a intermediar. A primeira reunião aconteceu no Fórum de Fernandópolis, onde o presidente do Hospital de Barretos, Henrique Pra-ta, compareceu atendendo um pedido meu, do secretário Julio Semeghini e do juiz Evandro Pelarin. Hoje estamos concretizando esse sonho que se tor-nou realidade e está ganhando novos parceiros como os deputados Itamar Borges e Carlos Pignatari, o empresário Walter Faria, Vadão Gomes, que sempre ajudou à AVCC, a Câmara Municipal e outros amigos que, com certeza, vão se unir em prol da população que necessita

desse tipo de tratamento”.O presidente da AVCC, Adenilton Fer-

nandes, agradeceu a confiança depos-itada nele e em todas as pessoas que acreditaram, desde o início, no sonho de oferecer um tratamento de qualidade às pessoas portadoras de câncer.

O presidente da Fundação Pio XII – Hospital do Câncer de Barretos, Hen-rique Prata, explicou que o hospital estará em funcionamento dentro de aproximadamente 90 dias e que será especializado no serviço de diagnóstico, visando a detecção precoce da doença, através de exames preventivos.

Henrique Prata destacou, ainda, que o Hospital do Câncer de Barretos possui selo holandês na área de diagnóstico e

Cerimônia de transição daAVCC para Pio XII

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que toda essa qualidade, bem como equipamentos sofisticados, além da eficiência e humanização, cuja instituição é referência, estarão disponíveis no Hospi-tal do Câncer de Fernandópolis.

O presidente do Hospital do Câncer de Barretos, Henrique Prata, também agradeceu ao governador Geraldo Alckmin e ao deputado federal licenciado, Ju-lio Semeghini, que destinaram R$ 4,2 milhões para aquisição de aparelhos e outras melhorias. Deste to-tal, R$ 2,7 milhões são oriundos do Governo do Esta-do de São Paulo e R$ 1,5 milhão da Câmara Federal.

Devido a problemas de saúde, Julio Semeghini não pôde estar presente no evento e foi representado pelo assessor Gilmar Gimenez, que parabenizou à popula-ção de Fernandópolis por mais esta conquista.

No final da solenidade, o padre Zezinho fez a ora-ção final evocando as bênçãos e a proteção de Deus sobre o local.

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A Administração Municipal; por meio da Secretaria Municipal da Pes-soa com Deficiência e Cidadania, promoveu na noite de segunda-feira (12), no Complexo Turístico, Cultural e Histórico, o I Fórum Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento, que reuniu os inscritos na sec-retaria, autoridades e alunos da Fu-nec, teve como objetivo consolidar e divulgar informações e conhecimentos sobre as pessoas com deficiência e

sobre as formas de prevenção de vio-lações, promoção e defesa de seus di-reitos. “Se não levarmos a informação precisa, não vamos conseguir mudar pensamentos e atitudes, porque, às vezes, as pessoas tem certas atitudes com os deficientes por falta de conhe-cimento e, as vezes, até o próprio de-ficiente acaba se retraindo porque não tem conhecimento”, afirmou a secre-tária Elena Rosa Teixeira Vidoti.

O prefeito Toninho Favaleça para-

benizou a toda a equipe da secretaria e anunciou uma conquista. “Muitas das conquistas para os deficientes que hoje temos em Santa Fé passam pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e Cidadania. A partir da semana que vem, teremos um ônibus dos mais mo-dernos apropriado para o transporte de pessoas com deficiência. Nele vocês terão condições de embarca-rem e desembarcar com todo conforto. Parabéns por este evento e que Deus

Administração promove com sucesso I Fórum Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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continue dando coragem a cada um de vocês”.

Elena Rosa disse que assumir a secretaria foi um desafio do qual ela não se arrepende, pois vem rendendo bons resultados, embora ainda haja muito a ser feito. “Sabemos que existem leis, existem muitas coisas em favor do deficiente, mas o respeito ainda não tem, o respeito ainda tem que ser muito batalhado para ser conquis-tado. É uma luta que está se iniciando não só aqui em Santa Fé, mas em todo o Estado, em todo o Brasil. Pre-cisamos lutar com afinco e acreditar que um dia todo mundo vai olhar para o deficiente como outro cidadão igual, que merece respeito e dignidade”.

Elena lembrou que a secretaria de Santa Fé foi a primeira secretaria do estado de São Paulo voltada para as questões do deficiente. “Desde a cria-ção foram muitas lutas. Fomos muitas vezes no governo pedir verba, pedir apoio, e muitas portas foram fecha-das, mas não descansamos. Nossa secretaria é gerada com recursos do município. Fomos caminhando e im-plantamos o cadastramento das pes-soas com deficiência, começamos a fazer um trabalho de acessibilidade nas praças, escolas e em toda lo-calidade do poder público, fizemos a multa moral, fazemos doações de prótese e órtese para as pessoas que não têm condições de adquiri-las, fazemos acompanhamento, entre outras coisas”.

Na oportunidade, a secretária fez a entrega simbólica da Carteira Mu-nicipal de Identificação da Pessoa com Deficiência para Flávio César Miqueleti Rodrigues, membro do Conselho Municipal da Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A carteirinha dá direito a prioridade no atendimento dentro das repartições públicas, em bancos, nas vagas de supermercado e especiais no comér-cio, isenção da zona azul, entrada gratuita no cinema, na Ficcap (caso um dia a festa seja paga), espetácu-los e teatro.

Após a entrega, o doutor em psi-

cologia do Instituto de Psicologia e Desenvolvimento Humano de São Paulo, João Laurentino dos Santos, expôs sobre a situação dos deficien-tes no Brasil e no mundo. “No mundo temos 650 milhões de pessoas com deficiência, que corresponde a aproxi-madamente 10% da população mun-dial. Dessas, 80% vivem em países em desenvolvimento, ou seja, países que estão começando a sair da mi-séria, como é o caso do Brasil. Outros números revelam que 90% das crian-ças com deficiência nos países pobres não frequentam a escola, justamente por causa da falta de informação, de consciência e principalmente pelo sen-timento de vergonha e fracasso que assola as famílias”.

Dr. João ressaltou que o que vai de-marcando a exclusão dessas pessoas não é tanto a questão das deficiências

em si, mas como as pessoas as en-frentam e olham para elas. “Para que a gente participe, para que construa dignidade, é preciso sair do lugar de vergonha, de ausência e de negação das identidades das pessoas que vi-vem nesse contexto”.

Elena Rosa deixou uma mensagem de otimismo a todos os presentes. “Não tenha pena de si mesmo. Você não é melhor nem pior que ninguém. Aprenda a conquistar seus direitos, saia de dentro da sua casa, não fique lá deixando a deficiência chegar à sua alma, conquiste seus direitos com dignidade. Nós temos uma sec-retaria para isso, estamos lá para orientá-lo, para ficar do seu lado, lu-tar com você. Tudo nessa vida é pas-sageiro, então sejam fortes. Vocês merecem ser felizes, assim como todo mundo”.

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Os serviços de saúde do município de Santa Rita d’Oeste, de acordo com o ranking IDSUS divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde, ob-tiveram a maior nota de toda a região, 7,94 pontos.

Com esse resultado, Santa Rita d’Oeste aparece como 3º melhor mu-nicípio do estado de São Paulo, e o 6º melhor do Brasil, no Grupo V, que conta com mais de dois mil municípios avali-ados.

Na região de São José do Rio Pre-to, os serviços de saúde de Santa Rita d’Oeste obtiveram a melhor nota, demonstrando a seriedade e a quali-dade do trabalho desenvolvido pela

equipe, sob o comando da Vice-Pre-feita e Secretaria Municipal de Saúde, Profª. Zezé, e do Prefeito Municipal, Dr. Walter Muller.

Na opinião da Secretária, Profª. Zezé, “o resultado nos deixa muito feliz, mostra que estamos no caminho certo, e se deve à competência e ao compro-metimento de todos os servidores da Secretaria Municipal de Saúde, que as-similaram nossa filosofia de trabalho, não medindo esforços para atender as necessidades da população; além disso, contamos com total apoio do Prefeito Municipal, que sempre enxer-gou o setor de saúde como prioritário, disponibilizando todos os recursos ne-

cessários para que os resultados fos-sem alcançados”.

Para o Prefeito, Dr. Walter, “é uma grande satisfação nos depararmos com esses dados divulgados pelo Ministério da Saúde, pois demonstra o acerto das ações implementadas desde o início da administração, que vão desde a indica-ção da Vice-Prefeita para o cargo de se-cretária, à implantação de programas de atendimento, os investimentos nos pré-dios do Centro de Saúde e no Centro de Fisioterapia, a farmácia municipal, na frota de veículos e, especialmente, na valorização dos servidores públicos municipais, sem os quais nada seria possível”.

Saúde de Santa Rita d’Oesteobtem a maior nota de toda a região

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No último dia 1º de março, o prefeito municipal de Santa Rita d’Oeste, Dr. Wal-ter Muller, participou de importante even-to no Palácio dos Bandeirantes, onde assinou mais um convênio com o Gover-no do estado de São Paulo, através de sua Secretária de Planejamento, no valor de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais) para obras de pavimentação as-fáltica. Os recursos foram obtidos graças a uma Emenda Parlamentar da Deputa-da Estadual Analice Fernandes.

Segundo informou o prefeito, Dr. Wal-ter, “esta é a mais importante conquista para o município, que irá beneficiar es-

pecialmente os bairros Bom Sucesso e Jardim Paraíso, com a construção de uma avenida que ligará esses bairros ao prolongamento da Avenida Avelino Alonso Baldo, principal via acesso do município, facilitando o tráfego dos mo-radores. A obra é o primeiro passo para

a criação de um anel viáro, que, futura-mente, servirá também o novo conjunto habitacional que, em breve, será con-struído”. O prefeito fez ainda questão de agradecer à Deputada Analice Fer-nandes, que não mede esforços para destinar recursos ao município.

Prefeito de Santa Rita assina convênio para pavimentação asfáltica

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Job: ITAIPAVA -- Empresa: Multisolution -- Arquivo: Anun. Base-21x28-Pilsen Copo Espuma_pag001.pdfRegistro: 51272 -- Data: 09:53:23 14/10/2011

Na manhã de segunda-feira (12), teve início em Três Fronteiras a IV turma do Programa Jovem Aprendiz Rural, que é uma parceria da Prefeitu-ra Municipal com o Senar e Sindicato Rural de Santa Fé do Sul. Além dessa turma, mais trinta jovens do município estão participando do Programa, porém, na cidade de Rubinéia, onde a Prefeitura realiza o transporte todos os dias. No total são 60 jovens recebendo instruções teóricas e práticas.

Além das aulas teóricas que abor-dam informática, comunicação escrita e oral, marketing, entre outros temos, os alunos terão a oportunidade de fazer visitas técnicas a universidades, escolas agrícolas e eventos relaciona-

dos à agricultura.Mas, a grande responsabilidade da

turma será cuidar de uma área de mais ou menos 2.500 m2 onde cultivarão olerícolas (hortaliças), culturas anuais, como milho, feijão, culturas perenes e também criação de pequenos animais.

Para o prefeito Flavinho, “a for-mação dessas turmas é a prova do sucesso do programa, que vem dando oportunidade de aprendizagem a es-ses jovens que já estão se preparando para o mercado de trabalho.” O pre-feito conclui dizendo que a parceria do Governo Municipal, Senar e Sindi-cato Rural de Santa Fé do Sul vem be-neficiando muito a população de Três Fronteiras.

Inicou em Três Fronteirasa IV Turma do Jovem Aprendiz Rural

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Job: ITAIPAVA -- Empresa: Multisolution -- Arquivo: Anun. Base-21x28-Pilsen Copo Espuma_pag001.pdfRegistro: 51272 -- Data: 09:53:23 14/10/2011

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