Revista Minas em Cena - 18

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1 CAPA 1 CAPA 1 www.minasemcena.com.br POR TRáS DA MáQUINA O mineiro de coração, Vitor Belfort revela seu lado família e, até mesmo, romântico de encarar a vida HELICÓPTEROS Atrações nos ares de BH NEGÓCIOS Mangalarga, uma paixão mineira ESPORTE Slackline : equilibre-se!

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Revista Minas em Cena - 18

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SuMáRiO

10 lançamentoObra literária resgata a evolução e o requinte da gastronomia mineira, presente no bairro de Lourdes.

22 editorial de moda A cantora Simony esbanja charme e beleza em nossas páginas.

40 negÓcioSO lucro vem a galope. Criadores do ele-gante Mangalarga Marchador investem na raça e garantem que o retorno fi nan-ceiro é uma questão de tempo.

52 arteS PlÁSticaSEm um passeio pela Itália, conhece-mos a artista plástica Eliana Secondi. Desfrute um pouco de sua história e de suas obras.

LEiA tAMBéM

Conheça algumas das belas vistas minei-ras sob outra ótica. Pelos caminhos mon-tanhosos do Estado, adeptos ao mountain bike são conduzidos sobre duas rodas.

28 arquitetura e decoração Um “refl orestamento vertical”. Conheça as opções para quem não abre mão de respirar melhor, com plantas alocadas em verdadeiras obras de arte pelas paredes.

50 oPiniãoO fruto proibido, por Léo Soltz.

38 vinhoSGoles de sustentabilidade: Viviana Oliveira explica o aumento do con-sumo global de produtos ecologi-camente corretos, incluindo vinhos naturais, orgânicos e biodinâmicos.

46 mercado imoBiliÁrioBenefícios da vida em condomínio. A descentralização urbana, provo-cando o “êxodo inverso”, é uma ten-dência mineira que tem atraído cada vez mais moradores.

Equilibrar-se na corda bamba é a nova sensação do momento. O slackline con-quista cada vez mais o coração dos jo-vens atletas e mostra que veio para fi car.

Para deixar os dentes ainda mais boni-tos e saudáveis, celebridades e artistas aderem a uma nova mania: as lentes de contato dental.

42 inveStimentoOs leilões de imóveis estão em alta.Economize tempo e garanta lucros.

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64 marketing O cheirinho da marca. Ainda pou-co explorado, o marketing olfativo já mostrou que traz resultados sur-preendentes. Confira as opiniões de quem entende do assunto.

Pelos ares de Belo Horizonte, o céu se tornou um atraente trajeto para fugir do trânsito. Conheça alguns dos mode-los de helicópteros mais requisitados do mercado mineiro.

68 em cena Muito orgulho! Orquestra Filarmônica de Minas Gerais completa seis anos, sendo destaque nos cenários nacional e internacional. É considerada uma das melhores orquestras do Brasil.

58 jurídicoConheça as diferenças entre Dissídio, Data-Base e Convenção Coletiva de Trabalho, por Guilherme Cobra.

67 inteligÊncia digital Conhecido como s-commerce, o sistema complementa a atuação de uma empre-sa no comércio eletrônico, por meio das redes sociais. Por Leonardo Bortolett.

74 na Balada O Dj Tiësto, um dos maiores do mun-do, esteve em BH em fevereiro, em apresentação única do Expominas. Confira as fotos!

80 diverSão e negÓcioS Aprecie a coluna do presidente da Abrasel MG e empresário, Fernan-do Júnior, sobre entretenimento e negócios.

82 crÔnicaPara as mães conectadas! A jor-nalista Letícia Murta, a mais nova mamãe do pedaço, conta um pou-quinho pela sua ótica sobre o que é ser uma mãe moderna e virtual.

FENÔMENO. Assim é conhecido Vitor Belfort no octógono. Por trás de toda esta capa de músculos, o atleta mostra um lado sensível e familiar de encarar a vida.

Para degustar: o azeite tem adquirido novo status e, assim como o vinho, tor-nou-se um complemento fundamental para a harmonização na gastronomia.

76 Bh em cena Os últimos acontecimentos da ca-pital mineira por Jussara Naves e Marcelo Moreira.

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EDitORiALA revista Minas em Cena está atravessando um momento mági-co. Muitas mudanças e transformações estão em pauta, preven-do grande crescimento para a publicação. Para celebrar, você encontrará nesta edição muita beleza e temas relevantes de diferentes mercados, não deixando de lado a leveza e o prazer típicos da nossa linha editorial. Com assuntos atuais e perso-nalidades de peso, convido você, nosso leitor, para folhear as nossas páginas.

Para começar a caminhada, ou melhor, a “pedalada”, nada como conhecer os encantos de Minas em trilhas de mountain bike. Passeios incríveis e vistas estonteantes te esperam. Outro tema desta edição passeia pelo mundo artístico: é a saúde bucal. A nova moda entre grandes personalidades apresenta dentes brancos e impecáveis no alinhamento da boca, um verdadeiro cartão de visitas.

Equilibrando-se na corda bamba do slackline, a nossa equipe de reportagem vai contar detalhes sobre a nova mania dos jo-vens no esporte. Por falar em tendência, jardins verticais, em formatos de painéis ou quadros vivos, são o que há de mais atrativo no mercado de paisagismo de hoje, e tem conquistado o gosto das pessoas.

Um passeio pela Itália in loco nos mostrou a delicadeza dos tra-ços e da personalidade da artista plástica Eliana Secondi que, em breve, estará no Brasil. Apresentamos, aqui, um “aperitivo” para que você possa apreciar um pouco de seu trabalho.

Para te deixar com água na boca, a matéria sobre o azeite conta alguns segredinhos do óleo e apresenta uma receita imperdível.

Luta, força, persistência e muita garra estão desenhados nos músculos do nosso campeão de MMA, Vitor Belfort, que estam-pa a nossa capa. Um perfi l comovente em uma história de mui-tas vitórias nos octógono e superação na vida real.

O nosso representante mineiro do Carnaval carioca, Mangalar-ga Marchador, galopou na Sapucaí e foi destaque da escola de samba Beija-Flor, a vice-campeã no Carnaval do Rio de Janeiro em 2013, e das páginas que seguem.

Boa leitura!

Edgar Bessa

EXpEDIEntEdiretor eXecutivoJorge Bailune(31) 8677-0538

diretor comercialEdgar Bessa(31) 8700-1651

gerente comercialThiago Oliveira(31) 8313-0015

concePção editorialLuana Caldeira

Projeto grÁFico2 Pontos Comunicação

direção de criaçãoGustavo Rios

deSign Marina FigueiredoFilipe Alvarenga

oPeraçÕeSPatrícia Jales

marketingJessica Marques

FinaliZaçãoJosé Carlos Saldanha

Produção grÁFicaKarla Iannini

Foto caPaRyan Loco

Produção, redação e ediçãoAssessoria elo.comwww.assessoriaelo.comTelefone: (31) 3261-8561Editor: Izabela Beirão (MTB 12521/MG)Jornalista responsável: Sabrina Beckler (MTB 12952/MG)Revisor: Fátima Oliveira

imPreSSãoGráfica Del Rey

tiragem10 mil exemplares

Site2 Clicks

aSSeSSoria jurídicaGuilherme Mangia Cobra

A revista Minas em Cena é uma publicação mensal da Minas em Cena – MEAv. Raja Gabáglia, 4977, 4º andar - Santa Lúcia - CEP: 30360-663Contato: (31) 8700-1651 - [email protected]: www.minasemcena.com.br

SugeStÕeS e [email protected] revista Minas em Cena não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios.

Apoio:

Tiragem de 10 mil exemplares auditada pela empresa:

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7www.pad.com.br

18 anos

Pode reParar, Por trás de uma imPressãode qualidade tem a marca Pad.

• Mídia exterior: bancas de revista, empenas, outdoor, front-light

e painéis de led.

• Comunicação visual: impressão digital, impressão com

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empresas, router fresadora com usinagem 2D e 3D, placas de

empresas, fachadas com revestimento em ACM, letra caixa

e totens em MDF, acrílico, PVC expandido,

vidro e aço inox, confecção de estruturas,

instalação de projetos especiais para eventos e

decoração de ambientes.

A história de sucesso da PAD começou com a padronização e comercialização de bancas de revista como espaço publicitário. Sempre

pioneira, a PAD lançou no Brasil o formato de empenas em edifícios e, mais tarde, o projeto PAD DOOH, um circuito com 10 painéis de LED

localizados nas principais avenidas e vias de acesso da capital mineira.

Nesses 18 anos, a qualidade da PAD ganhou visibilidade, e hoje o grupo é um dos mais bem sucedidos do Brasil no segmento de mídia

exterior e comunicação visual, com mais de 500 engenhos de publicidade em 29 cidades de Minas Gerais e um conjunto completo de

soluções para fazer a sua marca crescer e aparecer.

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COLABORADORESEDIÇÃO 18

1. DAniEL CAStELO BRAnCO é fotógrafo e sócio na Peixe Grande Produções. Atua nas áreas de fotojornalismo, documental e música.

2. DAniEL MAnSuR é fotógrafo e proprietário do Stúdio Pixel. Atua nas áreas de publicidade, moda, editorial e corporativa.

3. GuiLhERME MAnGiA COBRA é advogado especialista em di-reito de empresas e pós-graduado em direito empresarial.

4. LEtíCiA MuRtA é jornalista, está no quinto mês de gestação do Francisco, seu primeiro filho, e assim que descobriu a gravidez, criou o blog Eu Curto Ser Mãe (www.eucurtosermae.com.br).

5. ViViAnA DE OLiVEiRA é crítica de vinhos e sommelier do res-taurante Outono 81. Ela assina o blog vintologias.com.

6. FERnAnDO JúniOR é presidente da Abrasel MG e fundador do Grupo Meet. Ele foi responsável por trazer e administrar dez casas de alimentação fora do lar, além de ser o idealizador do Grupuai que  gerencia e comercializa franquias.

7. ViCEntE DuARtE é jornalista e diretor da Woll Agency. Atua como produtor de casting nas principais campanhas de moda e publicidade no Brasil e no exterior.

8. BRunO CânDiDO é antenado às tendências internacionais e nacionais. O beauty artist traz para o seu estúdio todas as novidades, e, com uma equipe altamente preparada, alia moda e beleza em uma combinação perfeita.

9. LEOnARDO SOLtz é diretor presidente da Cultura Livre e Superintendente Brasil - Oriun Soluções Web.

10. JuSSARA nAVES é publicitária, empresária e assessora de im-prensa das mais queridas e requisitadas de Minas Gerais. Hoje está focada em sua empresa de comunicação, localizada em BH.

11. LiA PRiSCiLA é bacharel em jornalismo e trabalha como repór-ter fotográfica na Assembleia Legislativa de Minas. Atua também no cenário da MPB, fotografando grandes nomes da música.

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Meninas a partir de 13 anos, acima de 1,68 de altura e

rapazes a partir de 16 anos acima de 1,80 de altura

compareça na Woll Agency terças-feiras ou quintas-feiras

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lançamento

PáGinAS COM

Toda existência humana comporta um livro, algumas mais do que as outras. O mineiro Wagner Gonçalves, 45 anos, é destas criaturas que veio ao mundo “engrossar o caldo”, no bom sentido. Sua história foi temperada no sofrimento,

sem, contudo, perder a vivacidade e o bom humor. Ele gramou como camelô. Sara-coteou no setor da hotelaria onde descobriu seu talento para lidar com pessoas. Se lançou de garçom e maître em vários restaurantes afamados da capital mineira. De menino de família humilde, nascido na vizinha Santa Luzia, a empresário de sucesso no ramo da gastronomia, reconhecido, inclusive, fora das fronteiras de Minas. Não é para qualquer um!

Ser dono do próprio negócio sempre acalentou o sonho brasileiro. Uma maioria, no entan-to, vai tombar impiedosamente ao longo desta batalha particular, que exige suor, superação e determinação incontida. As lições colhidas durante a travessia deste pedregoso caminho, cheio de aventuras e armadilhas, a principal delas a coragem de enfrentar uma tendência nacional à submissão, formaram a base da sua realização pessoal. Wagner Gonçalves se en-caixa neste perfil. Não se acomoda, deplora o mais ou menos, nem se preocupa em partilhar aprendizados. Ele nunca se contentou com pouco, pois sempre teve, em sua consciência, a certeza de que podia mais, muito mais...

pItaDas DE gastrOnOmIaEntre um gole e outro, intercalados com alta gastronomia, alguns sabores apimentados, experiências e muita história para contar

Fotos Studio Pixel

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Parte do saber acumulado nesta trajetória empreendedora, o pequeno grande ho-mem, com seu 1,71m, de fala e andar elé-tricos, que abusa da gíria “ô véio”, como que a contrariar as primeiras mechas de cabelo branco, repartirá no livro com amigos, clien-tes, parceiros e, sobretudo, concorrentes. “Vá em frente”, incentivou-o o argentino Jorge Rattner, do restaurante A Favorita, seu antigo patrão. Saiu do forno virtual, então, a ideia de elaborar um livro pautado em sua biografi a, com deliciosas informações sobre a evolução e a importância da gastronomia mineira nas últimas décadas, salpicadas de casos apimentados sobre gente, pois é dis-so que biografado adora. Claro, preservadas as identidades dos devidos atores, no senti-do de temperar este molho literário.

“Muitos dos leitores também serão prota-gonistas da obra”, explicou o produtor exe-cutivo do projeto, José Aparecido Ribeiro, atual presidente do Conselho de Políticas Públicas da ACMinas, um profundo conhe-cedor e apaixonado pela capital mineira, que também é fi lósofo e administrador, com carreira reconhecida na hotelaria. O livro, a princípio, carrega dois títulos: o pri-meiro, é “68 tons + um...”. O segundo, “Quase 69...”, sugerido por um de seus clientes, de-pois de um gole precioso de Moet & Chan-don, degustado no “68 Pizzeria”, no charmo-so Bairro de Lourdes. O decimal inspirou, além de uma cozinha de primeira, cujo car-ro chefe é a pizza, a linha editorial da obra, que promete ser instigante. Serão 68 casos pitorescos e inusitados sobre o requinte da boa gastronomia e a sociedade, na região considerada point de entretenimento da capital mineira.

“Com determinação, humildade, destre-za e profi ssionalismo, o Wagner alcançou esse invejável status. Ele sabe como nin-guém receber clientes. Isso faz com que todos se sintam em casa. Essa trajetória realmente precisava ser impressa no melhor papel couché”, destacou Márcio Fagundes, jornalista renomado com mais de 30 anos de profi ssão e atual superin-tendente de comunicação da Câmara de Vereadores de BH.

“Procuramos apresentar a evolução da gas-tronomia mineira, que deu um grande salto em qualidade e requinte. Um exemplo foi a revolução no conceito das pizzarias, que teve início com a Marília e continua evo-luindo na 68. Hoje, o produto é consumido harmonizado com vinhos e champanhes de alto escalão”, afi rmou um maneiroso Wagner Gonçalves. Ele ensinou a seus gar-çons, por exemplo, que não se oferece outro “chopinho” ao cliente. O tratamento denota certo menosprezo pela bebida, ex-plicou. O uso do diminutivo para quaisquer dos produtos em sua casa é inadmissível. Em respeito à sua história e ao freguês.

De acordo com José Aparecido, o livro será ilustrado com fotos de pessoas cujas passa-gens se intercalaram espontaneamente ou por força da profi ssão com o biografado. Sugestões de vinhos consagrados como os melhores do mundo, pratos exóticos e receitas serão apresentadas com exclusivi-dade na obra. Ele ressalta ainda que 30% do valor arrecadado com a venda do livro e 20% da cota de patrocínio serão destinados a instituições de caridade. O livro tem lan-çamento previsto para o segundo semestre deste ano. “De preferência do alto do Edifí-cio Acaiaca, para que todos tenham acesso a ele”, brincou Fagundes.

idealizadores da obra: José Aparecido ribeiro, Wagner Gonçalves e Márcio Fagundes

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Saúde

A tECnOLOGiA

Seja na telinha ou na telona, os famosos precisam estar sempre belos e sorridentes. Enga-na-se quem acha que para tanto, eles não contam com uma, ou várias, “ajudinhas extras”. Afinal, ninguém nasce perfeito! Além dos inúmeros tratamentos de estética e beleza,

maquiagens, entre outros, a tecnologia é também uma grande aliada das celebridades.

Sucesso absoluto no mundo dos famosos, uma grande novidade são as lentes de contato dental que já transformaram os sorrisos de celebridades como Tom Cruise, Zac Efron, Cheryl Cole e George Clooney. A técnica inovadora da odontologia estética promete dentes brancos, harmoniosos e bem cuidados de forma rápida e segura.

Disponível também no Brasil, segundo a dentista Júlia Linhares, do Grupo Odontológico Carlos Teodorico, localizado na região Centro-Sul da capital mineira, o procedimento pode ser realizado em dentes manchados, descoloridos, desalinhados, fraturados, com sinais de en-velhecimento ou, ainda, naqueles que apresentem diastema (lacuna entre dois dentes).

Ela explica que as lentes também servem para clarear próteses com cores que não são unifor-mes e podem ser aplicadas sobre porcelana e restaurações já existentes. “Elas eliminam todas as imperfeições dentárias. Além disso, corrigem as formas, aumentam ou alinham os dentes e podem, até mesmo, mudar a cor deles. É uma evolução do clareamento dental”, explica.

a favOr DO sOrrIsO

Febre entre as celebridades, as lentes de contato dental são excelentes opções para quem quer dentes bonitos e saudáveis

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a favOr DO sOrrIsOSem dor

Engana-se quem pensa que o tratamen-to é doloroso. Se este é o seu caso, fi que tranquilo, pois vai se surpreender. De acordo com Júlia, com as lentes de con-tato, os dentes quase não sofrem com as reduções e um dos grandes diferenciais do procedimento é tipo de material que ele é produzido: uma porcelana especial, mais forte e mais fi na, com cerca de 0,2 mm. “Para sua colocação, não é preciso desgastar a estrutura dentária para realizar a restauração. Dessa forma, na maioria dos casos, é possível reverter o procedimento, já que a estrutura natural do dente não foi atingida”. Todo o material é fabricado sob encomenda e as lentes são aplicadas em cima da superfície do dente no próprio consultório do dentista.

As lentes podem ser inseridas somente no dente que está com alguma deformidade ou naquele que desagrada o paciente. O preço para cada peça fi ca entre R$ 1,1 e R$ 1,8 mil - dependendo do diagnóstico - e inclui a fabricação da lente e a colocação sobre o dente. Júlia alerta que, em todos os casos, o dentista deve ser consultado para avaliar qual o tratamento mais indicado.

GRuPO ODOntOLÓGiCO CARLOS tEODORiCOEndereço: rua Tomé de Souza, 860

15º andar - Savassi

tel.: (31) 3261-2236

Serviço

o novo sorriso das celebridades

Um dos sorrisos mais famosos do Brasil, o da eterna rainha dos baixinhos, também já passou por intervenções, por isso, fi cou ain-da mais belo. No início da carreira, ela tinha os dentes desalinhados e amarelados. Após uma “visitinha” ao dentista, a apresentado-ra passou a utilizar as facetas de porcelana para corrigir o desalinhamento, a cor e a forma dos dentes. Mas, Xuxa foi além, se-gundo o blog Marjore Teles. Ela também al-terou o tamanho dos dentes da frente, que fi caram maiores do que eram antigamente. Com isso, a rainha ganhou um sorriso mais jovem e saudável.

Outra apresentadora que também cor-rigiu o sorriso foi Ana Maria Braga. E o procedimento deu o que falar. Na época, cogitouse que ela havia implantado as tais facetas, que havia feito botox, preenchi-mentos, etc. No entanto, a apresentadora do Mais Você utilizou uma outra técnica chamada Snap- on-Smile, uma prótese removível feita com uma resina especial. Ela é colocada sobre os dentes cobrindo deformidades e substituindo a falha de al-guns dentes. Não existe mágica, é a tecno-logia ajudando a corrigir imperfeições!

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Celebridades ganham uma “mãozinha”da tecnologia

Júlia Linhares apresenta a novidade

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os arredores da capital mineira oferecem atrativos inspiradores para os praticantes do mountain bike. Escolha o seu destino e pé na estrada

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O mineiro não tem praia, mas tem montanhas, cachoei-ras e outras tantas belezas naturais de causar inveja a qualquer morador do litoral. Essas características, asso-

ciadas ao relevo e ao clima favoráveis, tornam a região ainda mais propícia à prática de um esporte que vem ganhando adeptos a cada ano: o mountain bike (MTB).

Além de todos esses atributos, existe mais um que faz toda a diferença na hora de pedalar pelas montanhas de Minas: não é necessário pegar um carro e dirigir por horas a fi o até se encontrar um local adequado para deleite dos amantes do pedal. Alguns dos melhores destinos estão localizados bem pertinho da capital. Opções não faltam: Nova Lima, Rio Acima, Brumadinho, Itabirito e Sabará são apenas algumas dessas preciosidades. Praia, portanto, seria um mero detalhe para complementar tamanha exuberância.

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Por Sabrina Beckler

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50%. Grandes atletas de ponta do moun-tain bike brasileiro já passaram por aqui na década de 90. Eles vinham de longe para treinar em Nova Lima. Nossas trilhas são conhecidas nacionalmente devido ao grau técnico de difi culdade por causa do relevo acentuado”, explica.

De acordo com um dos integrantes do Grupo Minas Raiders, César Augusto Man-zan, a trilha das 27 Voltas proporciona aos ciclistas muita adrenalina. “O pedal acon-tece, em grande parte, sobre uma super-fície da largura de uma bike, onde de um lado temos uma montanha e do outro uma ladeira, quase em queda livre. O biker deve estar extremamente concentrado, ter bastante equilíbrio e tranquilidade”.

No caminho, paisagens deslumbrantes com várias montanhas no horizonte. Com o céu limpo, a beleza fi ca mais evidente. “Recomendo parar a bike e apreciar o visu-al”, afi rma Manzan. No fi nal, uma grata sur-presa: uma belíssima cachoeira com três quedas d’água, sendo a última de aproxi-madamente 30 metros de altura. Por lá, os atletas podem se refrescar e recuperar o fôlego para continuar o trajeto que passa pela Estrada Real.

Logo ali ao lado, no município Rio Acima, outra trilha chama a atenção dos aven-

Bem pertinho

A apenas 15 Km de Beagá, Nova Lima oferece inúmeros caminhos que levam a destinos de rara beleza. Cercada por trilhas entre as suas montanhas, a cidade possui uma área de 428,45 km², segundo dados do Censo (IBGE) do ano de 2000. 98% do seu território está localizado em Área de Proteção Ambiental (APA) Sul, com inúme-ras matas declaradas Unidades de Conser-vação, como a Mata do Jambreiro e a Mata Samuel de Paula, além de grande parte do Parque Estadual Serra do Rola Moça.

Uma das trilhas mais clássicas do MTB mineiro, em terras novalimenses, é a das 27 Voltas, como é conhecido o percurso, considerado de nível médio, já que ofe-rece uma longa subida. São aproximada-mente 19 km de trilha, saindo do distrito de Honório Bicalho, a 5 km da sede do município. Segundo um dos fundadores do grupo Mountain Bike Nova Lima, Elton Biaggi, a região possui grande potencial para a prática do ecoturismo, pela exube-rância da natureza e também para o tu-rismo histórico, pois foi no passado uma região aurífera e de grande importância para o Estado. “Antigamente, tínhamos muito mais trilhas na região, mas, o cres-cimento de condomínios nas áreas de mata nativa fez esse número cair cerca de

tureiros. Trata-se da trilha do Morro do Careca, que exige bastante fôlego do ci-clista para encarar vários quilômetros de subidas íngremes. “No meio do caminho, uma paradinha na Cachoeira do Viana para pegar fôlego e continuar subindo”. Manzan explica que todo esforço tem sua recompensa. Ao chegar no topo, os bikers são presenteados com belas descidas, algumas travadas, outras mais rápidas, single tracks, com descidas e subidas ín-gremes, e estradões. “Pode-se fazer uma breve parada na cachoeira do Mingu, ou-tra maravilha da natureza, tirar a poeira e seguir descendo um estradão até o Cen-tro de Rio Acima”.

A riqueza de Rio Acima, com pouco mais de 8 mil habitantes, está concentrada prin-cipalmente em suas matas e águas, que descem pelos córregos formando lindas cachoeiras. Após uma trilha, o atleta que ainda tiver disposição, pode se aventurar pelos restaurantes da cidade que, apesar de poucos e simples, oferecem um cardá-pio com o autêntico tempero mineiro.

Agora, aqueles que quiserem “dar uma esticadinha” ainda maior, podem encon-trar sombra, água fresca e muito sossego nos sítios disponíveis para aluguel e des-frutar do conforto e da acolhida calorosa dos moradores.

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Já em Brumadinho, a 12 km de Beagá, as montanhas, mais uma vez, encantam os ciclistas. Desta vez, elas emolduram a tri-lha do Retiro das Pedras. De acordo com Gustavo Trindade, integrante do grupo BH Bikers, o percurso é um dos pedais mais recomendados do MTB e inclui estrada de terra e single tracks, trilhas estreitas por onde passa somente uma bike. “O cami-nho tem um dos visuais mais bonitos da região, com vista para todo o vale locali-zado atrás da Serra do Rola Moça”, afi rma. A trilha tem opções para iniciantes, por meio de um caminho feito por estradões de terra ou para ciclistas mais experientes que oferece descidas e subidas íngremes. “Outro grande atrativo é a paisagem des-campada que lembra a região Alpina, com vegetação baixa, rasteira e fl orida e uma temperatura mais amena que a de BH. As trilhas têm percursos que variam de 10 a 25 km no total”, explica.

a “magrela” ideal

Destinos paradisíacos não faltam para os bikers. Mas, de nada adianta tamanha be-leza, se a bicicleta não for adequada para o percurso e, ao invés de proporcionar bem-estar, causar muita dor de cabeça. O sócio da Ciclogiro, empresa especia-

GRuPO MinAS RAiDERSinfo.: www.minasraiders.com.br

GRuPO MOuntAin BiKE nOVA LiMAinfo.: (31) 9163-2914 – Elton Biaggi

GRuPO Bh BiKERSinfo.: (31) 9801-6833 – Pedro Trindade

CiCLOGiRO BiCiCLEtAS E ACESSÓRiOSEndereço: rua Major Lopes, 14 - São Pedro

tel.: (31) 3281-6833

Serviço

lizada na comercialização de bicicletas, peças, acessórios, Daniel Trindade, ex-plica que para a prática do esporte, o ci-clista deve optar por bicicletas em estilo mountain bike, de preferência na categoria all-mountain - ideais para trilhas mais aci-dentadas - ou cross-country XC, para per-cursos mais longos e menos radicais. Uma excelente opção mais acessível, mas com toda a tecnologia das bicicletas mais ca-ras, é modelo Scott Aspect 640, com qua-dro em alumínio 6061 Scott, suspensão de 100 mm com trava, freios a disco e 27 marchas. “A diferença mais notável é em relação ao peso total da bike: numa bici-cleta mais cara, o peso é menor, podendo diminuir até 35%”, afi rma.

dica de profi ssional

A fi sioterapeuta e praticante do esporte, Flávia Martins, orienta para que o ciclis-ta procure um médico antes de iniciar a atividade. Ela sugere, também, exercícios de fortalecimento e alongamento como complemento. “Às vezes, fi camos mais de duas horas na mesma posição. Além disso, aconselhamos que seja realizado um curso básico de mecânica e indicamos começar por trilhas menores e menos exigentes. É importante sempre iniciar com um biker

experiente e nunca pedalar sozinho”, afi r-ma. Ela ressalta ainda a importância dos equipamentos de segurança que são es-senciais para se evitar lesões ou qualquer outro tipo de acidente.

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Grata surpresa: vista deslumbrante na trilha do retiro das Pedras

equipamentos de segurança

CapaceteLuvasBermuda própria para bikeGarrafa ou mochila de hidrataçãoBomba e câmara de arCanivete de chaves allen

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Anuncio Revista Minas em Cena-OK.pdf 1 3/4/13 3:48 PM

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eSPorte

Equilíbrio, concentração, refl exos e consciência corporal. Esses são apenas alguns dos benefícios que a nova mania da garotada oferece a seus adeptos. Mas, há quem procure a modalidade para perder calorias, ganhar massa magra e condi-

cionamento físico. Trata-se do slackline. O esporte, ainda pouco difundido no Brasil, já dá indícios de que veio para fi car no cenário esportivo do país.

No início, era apenas uma forma de treinamento para os praticantes de montanhismo e escalada. Sua prática surgiu ainda na década de 1980, momento em que escaladores da Califórnia (EUA) utilizaram a corda para estimular o equilíbrio. A brincadeira fi cou tão séria que, hoje, já caiu no gosto de jovens do mundo inteiro.

nA CORDAFotos Lia Priscila

bamba

Slackline virou sensação entre os adolescentes. Mas, a atividade mostra que não existe idade para equilibrar-se na corda bamba

o professor Bernardo Maia e a turma do Pé na Fita praticando Slackline na uFMG

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Em Belo Horizonte, não foi diferente. Em pouco menos de cinco anos, é muito comum encontrar grupos de amigos em torno de duas árvores de praças públicas, com uma cor-da esticada de uma ponta a outra, praticando o slackline. Mas, a atividade não se limita a essa faixa etária, podendo ser praticada por crianças e, também, pela terceira idade. “A modalidade é muito dinâmica. Cada um tem um objeti-vo a ser seguido e as metas são variáveis de acordo com a superação de cada competidor”, afirma o professor de edu-cação física, praticante e sócio-proprietário da loja Pé na Fita, Bernardo Maia.

Na capital mineira, o local onde se deu o início da prática do slackline é a Praça do Papa, localizada no bairro Manga-beiras. No entanto, existem outros lugares que já são muito frequentados pelos praticantes, como as praças da Assem-bleia e Floriano Peixoto, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Primeiros passos

Para Bernardo, “existem duas maneiras de começar a praticar a modalidade: a primeira é comprar um pacote de aulas, para ter instruções e acompanhamento de um professor. A segunda é comprar os acessórios para iniciantes e se aventurar por con-ta própria”. De posse dos equipamentos necessários – o kit de iniciante contém uma fi ta de 15m de comprimento e 5cm de largura; uma catraca com uma fi ta de 2m; um protetor de ár-vore; uma sacola, e um manual de montagem. O equipamento custa cerca de R$ 290 - o praticante iniciante tem uma série de exercícios e metas a serem cumpridos. Primeiro, é preciso aprender a subir na corda e manter-se nela com equilíbrio e controle sobre o corpo, garante Bernardo. “É preciso dominar a fi ta. Para isso, o praticante deve manter os braços em movi-mento para que a fi ta pare de balançar e ele consiga fazer as manobras. Com o corpo em constante movimento, o atleta se sentirá mais equilibrado”.

Praticante do esporte fazendo manobras na fi ta

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trickline: esta modalidade realiza manobras em cima da fita, que fica a 1,5m do chão. Essa prática garante aos praticantes uma diversidade de manobras (estática, salto, flip, giro);

Waterline: a fita é localizada acima da água e o objetivo é se divertir com manobras que ofereçam a possibilidade de mergulho;

Longline: objetivo desta modalidade é atravessar grandes distâncias. A largura da fita é 25mm, ou seja, metade da fita utilizada na Trickline;

highline: esta é a modalidade mais radical do esporte. Com mais equipamentos de segurança, o objetivo é superar barreiras pessoais para enfrentar a altura, já que a fita é afixada em pontos altos.

Pé na Fita www.lojapenafitastone.com.br

Submodalidades do slackline

Serviço

A estudante Ana Moura de Oliveira, de apenas 16 anos, é uma apaixonada pelo esporte. Pratica há um ano e já executa suas manobras com perfeição. “Antes mesmo de começar a praticar, em janeiro de 2012, o slackline já tinha me conquistado. Hoje, participo de competições e tenho me saído muito bem”, garan-te Ana, que tem a manobra Mojo (cai de peito na fita, gira 180°, e cai novamente de peito na fita) como sua preferida.

Primeiras manobras: estáticas

As primeiras manobras para o iniciante são as de agachamento, que contribuem para equilíbrio e concentração. São DropMi, Futplant, Douple DropMi e Buda.

exercitando corpo e mente

O slackline é uma atividade que consegue trabalhar os mús-culos do corpo de forma harmônica. “A prática trabalha todo o corpo. Os músculos mais exercitados são os estabilizadores, aqueles que garantem o equilíbrio gravitacional do corpo. A condição cardiorrespiratória também é muito bem desenvol-vida e perde-se muita caloria em uma única aula”. O professor garante, ainda, que a prática do slackline pode contribuir para o equilíbrio mental do atleta. “Trabalhamos muito o fator psi-cológico, exercitando a concentração, o foco, o equilíbrio e a persistência”, completa.

Para Ana Moura, a prática tem aumentado sua massa muscular e proporcionado benefícios que leva para a vida inteira. “Conse-gui mais equilíbrio, paciência, foco e concentração. Tenho, até mesmo, me saído muito melhor na escola”, garante.

“A MODALiDADE é MuitO DinâMiCA. CADA uM tEM uM OBJEtiVO A SER SEGuiDO E AS MEtAS SãO VARiáVEiS DE ACORDO COM A SuPERAçãO DE CADA COMPEtiDOR”

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editorial de moda

Fotografia

Henrique Falci

Assistende de fotografia

Dênis Medeiros

Beleza

Bruno Cândido

Produção

Alberth Franconaid (Agência Lipstick)

Stylist

Méria Cristiane (Agência Lipstick)

Coordenador de Produção

Vicente Duarte

Modelo

Simony (Woll Agency)

Agradecimento

Templuz

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VESTiDoMAriA BoniTA

BrinCoJuLiA TorquETTi

SEMiJoiAS

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MAxi CoLArSAnDrA CASTro

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VESTiDoSAnDrA CASTro

AnéiS E PuLSEirASJuLiA TorquETTi

SEMiJoiAS

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VESTiDoSAnDrA CASTroPuLSEirAJuLiA TorquETTi SEMiJoiAS

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VESTiDoALPHorriA

BrinCoJuLiA TorquETTi

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A urbanização e a verticalização das grandes cidades contribuíram para o surgimento de uma atrativa vál-vula de escape que pretende amenizar os efeitos visu-

ais do excesso de tijolos e concretos: são os jardins verticais. A alternativa deixou de ser, apenas, uma forma de embelezar os ambientes pequenos e inutilizados de uma casa. Hoje, eles são sinônimos de luxo e sofisticação, e podem enfeitar paredes e muros inteiros. Para quem opta pela decoração, pode, ainda, destiná-la a jardins de inverno.

Levar para dentro dos muros de casa uma decoração viva, com paineis ou quadros de plantas e flores naturais, coloca o ser

arquitetura e decoração

humano mais próximo de sua essência e origem. Para a pro-prietária da empresa Quadro Vivo, artista plástica e paisagista paulista, Gica Mesiara, é exatamente essa a missão que ela tem e que, por meio de sua empresa tenta cumprir com seu traba-lho. “Temos que reconectar o homem à natureza, de maneira prática, eficiente e bela, usando a arte e a tecnologia, de modo a permitir que ele desfrute do prazer de viver e interagir com seu berço original”, afirma.

Depois de 11 anos dedicando a sua carreira ao mercado finan-ceiro, Mesiara sentiu a necessidade de fazer algo mais, em prol do bem-estar e da natureza. Apaixonada pelo meio ambiente

Por izabela Beirão Fotos Ernani oliveira

quando se fala em lar, cada detalhe é cuidadosamente pensado para manter harmonia entre os ambientes da casa. A tendência do momento é decorar as paredes com um belo jardim vertical

nAtuREzAEm casa

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desde a infância, ela aplicou seu tempo ao estudo e pesquisa para colocar em prática um trabalho exclusivo. Há mais de 13 anos em meio a um universo de plantas, a empresária desenvol-veu uma técnica com as premissas que acreditava e, hoje, é reco-nhecida internacionalmente. “O nosso trabalho busca aproximar o homem da natureza, criando um clima propício para que as plantas sirvam efetivamente para, além de proporcionar beleza e bem-estar, garantir a despoluição dos ambientes”.

Com muito otimismo, Gica busca “reflorestar as cidades” e, foi assim, que tudo começou. “Se os grandes centros urbanos não têm espaço para as plantas, então, preciso colocá-las nos muros, paredes e telhados”, se entusiasma.

Função das plantas

A fotossíntese realizada pelas plantas (transformação de CO² para O²) já contribui significativamente para a despoluição do ar. No entanto, os gases e raios tóxicos e prejudiciais à saúde estão por

todos os lados, inclusive dentro de casa. “Móveis compensados, eletrodomésticos, tintas, dentre tantas outras coisas, nos transmi-tem muitas substâncias tóxicas e ondas eletromagnéticas. O nos-so objetivo é neutralizar tudo isso, com a utilização das plantas. Mas, existe um processo mais complexo para que os resultados aconteçam”, afirma.

Para começar, é preciso saber identificar a planta certa para cada ambiente. “Para o quarto do bebê, por exemplo, sugeri-mos um quadro com Clorofito. Essa planta vai neutralizar todas as substâncias tóxicas vindas da tinta fresca e móveis novos. No entanto, precisamos criar o ambiente para que ela consiga so-breviver”, afirma Gica.

Uma planta adequada para a cozinha é o Cacto Mostrosus que, segundo a empresária, é muito eficiente para a captação de raios eletromagnéticos, amenizando os impactos para a saúde dos hu-manos. “Mas, eles precisam de ambientes luminosos. Em nossos projetos a gente oferece a climatização adequada”, afirma.

Ambientes de rara beleza produzidos e idealizados por Gica Mesiara

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A aposentada Márcia Dolse optou por um projeto no valor de R$ 30 mil que contempla três jardins verticais em sua casa, no Jardim Guedala, região nobre de São Paulo. No local, uma parede inteira na área externa é coberta por um painel com diversas espécies de plantas, entre elas, a Samambaia Azul. Em um varandão que contempla uma sala de estar, Dolse também anexou outro painel que ocupa metade da parede, “tornando o ambien-te mais vivo e aconchegante”, afi rma. Na área interna, uma verdadeira obra de arte no lavabo. Um quadro vivo de Jiboias. “No lavabo, escolhemos este quadro e esta espécie de planta, pois ela consegue sobreviver melhor em ambientes com baixa iluminação e pouca circulação de ar. Não tem irrigação automática, mas fi -cou lindo e deu vida no lavabo, que era triste, em meio ao concreto”, afi rma. Ela garante, ainda, que a opção pelos jardins verticais trouxe muito mais que beleza. “O muro externo era assim, meio triste, feio e bem alto. Depois que colocamos o painel

“tEMOS QuE RECOnECtAR O hOMEM À nAtuREzA, DE MAnEiRA PRátiCA, EFiCiEntE E BELA“

fi cou maravilhoso. É o lugar mais gostoso e harmonioso da casa. O ambiente fi cou alegre. As plantas transmitem energia, paz e alegria só de olhar. É uma sensação de felicidade”, se encanta Márcia.

novidade do mercado

Artes plásticas aliadas a plantas, beleza e tecnologia. Assim como na casa de Márcia, o bom gosto tem incentivado e consolidado uma nova tendência que é uma das vertentes oferecidas por Gisa Mesiara. A empresária uniu a sofi sticação e o status à beleza e ao poder curativo das plantas e tornou a decoração um ar-tigo de luxo. Peças e quadros vivos, com designs exclusivos, muita funcionalidade e irrigação automática. Assim, o encanto se estampa nas paredes, com outra gran-de vantagem: fácil manutenção, graças a um moderno sistema de plantio por en-caixe e ao sistema computadorizado de regas que garantem a saúde e a beleza das plantas.

uma verdadeira obra de arte ocupa a parede do ambiente interno

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gaStronomia

DO aZEItEPor izabela Beirão Fotos Lia Priscila

Assim como um bom vinho, o azeite adquiriu novo status cuja ideia passa pela degustação. Mas, ao contrário da bebida, quanto mais fresco e jovem, melhor!

Nas saladas, eles são indispensáveis. Para as massas, deixam um gostinho inconfundível. E o que dizer do óleo em um apetitoso bacalhau? Divino! Não precisa

ser um grande “mestre cuca” para saber que o azeite de oliva dá um toque especial e acrescenta sabor, aroma e cor na gastronomia contemporânea. Mas, como todo ingrediente, para cada tipo de prato, uma combinação que proporciona harmonização perfeita.

Foram os portugueses os primeiros a trazerem o óleo para terras brasileiras, ainda no início do século passado. Mas, somente na última década, o ingrediente ganhou status de alta gastronomia.

O nOVO StAtuS

O azeite de oliva tem classificações importantes que de-terminam para quais pratos são mais apropriados. Deve-se levar em consideração uma regra clássica e bem simples, segundo o chef da Enoteca Decanter, Ademilson Fiuza. “Para a gastronomia mais condimentada, os azeites com sabores mais intensos e mais encorpados são ideias. Já para pratos mais leves, o óleo deve harmonizar se for me-nos intenso. Mas, isso, vai depender dos costumes das di-ferentes regiões do mundo”. Outra dica importante é que, ao contrário dos bons vinhos, envelhecer é um problema. “Eles são melhores frescos já que, assim que o frasco é aberto, já se perde o aroma, aquilo que garante o sabor ao azeite”, completa o chef.

Harmonização perfeita: azeite, queijos e vinho

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conheça os tipos de azeite

Extra virgens: tem origem do extrato natural da azeitona (sem fermenta-ção), e fatores como terroir, forma de cultivo, colheita, produção e varieda-de da fruta influenciam diretamente na qualidade final do produto, seja em sabores e aromas, seja em valores nutricionais. Após uma única prensa-gem a frio da fruta, obtém-se esse tipo de azeite. Por isso, ele é o mais puro e sua acidez é de, no máximo, 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Por sua composição química, sua pere-cibilidade é alta e, portanto, quando se opta por adquirir azeites extrema-mente frutados, picantes ou amargos, deve-se levar em consideração as condições para se armazenar o óleo.

Ele deve ser consumido no mais bre-ve tempo possível, para que todos os seus componentes estejam intactos e saborosos.

Os azeites extra virgens são tão variados em aromas, sabores e preços quanto os vinhos, e ambos devem ser apreciados na mesma proporção de seu valor. Seu consumo é recomendado cru, em sala-das, queijos, pães, peixes ou em pratos da alta gastronomia.

Virgem: É extraído na segunda ou ter-ceira prensagem da azeitona. Sua aci-dez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra virgem, tendo um leve sabor adocica-do. É indicado para os processos de cocção no fogo.

Bacalhau assado com legumes Prato individual

Chef da Enoteca Decanter Ademilson Fiuza 250g de lombo de Bacalhau (uma posta já dessalgada);4 mini batatas cozidas;4 mini cebolas;4 flores de brócolis ninja;30g de azeitonas pretas sem caroço;2 colheres de sopa de azeite para grelhar o bacalhau;50ml de azeite (extra virgem) a la beqr (para finalização)

Modo de preparo

Em uma frigideira antiaderente, acrescentar duas colheres de azeite para aquecer. Colocar o bacalhau, com a pele para baixo, sobre o azeite; deixar por cinco minutos; vire o bacalhau; acrescente a cebola e deixe dourar; retire a panela do fogo e acrescente os legumes mergulhados no azeite; coloque a mistura num refratário, ou tabuleiro, com o bacalhau com a pele para baixo. Deixe assar por 10 minutos a uma temperatura de 200°. retire do forno, regue com o azeite e bon appetit.

Enoteca Decanterrua Fernandes Tourinho, 503 - SavassiTel (31) 3287-3618

Refinado: Adquirido em outras pren-sagens ou com azeitonas que não obedeçam necessariamente às mes-mas exigências dos azeites extra vir-gem e virgem, esse tipo do óleo passa por processos de descoloração, deso-dorização e neutralização. Por isso, é mais utilizado para as frituras.

Puro: esse tipo de azeite propõe um mix nas características do refinado e virgem. Como é menos concentrado, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.

Os outros óleos, por passarem por pro-cessos químicos são menos recomen-dáveis.

receita

Serviço

Bacalhau assado com legumes servido na Enoteca Decanter

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caPa

Vencedor, persistente, focado e um exemplo de superação. Vitor Belfort se des-tacou no octógono com grandes conquistas sendo uma delas quando foi campeão de MMA, com apenas 19 anos. Nas lutas é quase impossível resistir

à velocidade de seus socos. Na vida, um exemplo de homem e pai de família. No ringue, mostrou-se versátil, determinado e veloz. Mas, foi na vida que enfrentou sua grande batalha, em 2004, com o sequestro, ainda não solucionado, de sua irmã. Mais uma vez, mostrou as habilidades de um grande campeão.

Pai de três filhos – Davi (7), Vitória (5) e Kyara (3) - e marido da ex-modelo Joana Prado há 10 anos, o mineirinho de coração mora nos EUA há dois anos e meio, mas garante que sente muita saudade do Estado. “Gosto do povo mineiro. As pessoas são super acolhedoras, com valores familiares e sabem receber como ninguém. Morro de sau-dades dos almoços de domingo na casa da minha avó, do pão de queijo e do tutu”, brinca o lutador que diz adorar a comida mineira. Para demonstrar a sua paixão por Belo Horizonte, Vitor afirma, ainda: “adotei a cidade como minha segunda casa. Mora-mos na capital mineira por dois anos e fomos muito felizes”, completa.

Nos momentos de descontração, o programa predileto do atleta é ficar com a família que, em suas palavras, “é meu porto-seguro”. “Adoramos, simplesmente, ficar juntos. Assistimos a filmes, andamos de bike, saímos para almoçar. Adoro estar com eles”, afirma.

a jatOEle é considerado uma máquina de dar socos. Conhecido por muitos do meio apenas por FEnÔMEno, este é Vitor Belfort. Por trás de todos os músculos, o lutador afirma ser sensível e, até mesmo, romântico

MãOSPor izabela Beirão Fotos ryan Loco

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No início de sua carreira profissio-nal, nem tudo foi um mar de rosas. Pelo contrário. Enfrentou obstáculos e dificuldades, mas se esquivou de todos eles e os venceu. “Na época, o preconceito que existia sobre o es-porte era muito grande. Os atletas não tinham incentivos de nenhuma empresa. Por isso, tive que me mudar para os Estados Unidos com apenas 16 anos. Mas, nunca desisti. Estava sempre em todos os programas de TV defendendo o meu esporte. Hoje, me orgulho do momento em que o MMA vive”, diz satisfeito por ter con-tribuído para esse crescimento.

Profissionalmente, possui uma trajetória irretocável. Com apenas 17 anos, foi o atleta mais novo a ganhar a tão sonhada Faixa Preta no Jiu-jitsu. Ainda com 19, se tornou campeão mundial do Ultimate Fighting Championship (UFC). O cintu-rão das categorias peso pesado e super pesado já rodearam sua cintura. Para ele, todas as conquistas foram muito signifi-cativas. Mas, o torneio que mais marcou o atleta foi a sua primeira luta. “Todas são muito importantes. Mas, a primeira me marcou muito. Era um torneio que eu ti-nha que fazer duas lutas na mesma noi-te para ser campeão. Venci o americano Scott Ferrozo e Traig Telleman”, diz.

Depois de tantas lutas e batalhas pelo octógono e pela vida, Vitor Belfort ga-rante que ainda tem planos para seguir nos ringues. Com 35 anos, ele pretende lutar por mais um tempo para tentar no-vas conquistas. Além disso, muito pon-derado e consciente financeiramente, ele administra as empresas as quais tem sociedade e sua academia no Rio de Ja-neiro. “Quero lutar por mais um tempo e continuar investindo meu dinheiro de maneira sábia”, completa.

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“QuERO LutAR POR MAiS uM tEMPO E COntinuAR inVEStinDO MEu DinhEiRO DE MAnEiRA SáBiA”

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Você sabe exatamente o que tem dentro da taça de vi-nho que você bebe? Quem ainda pensa que o vinho é um subproduto natural da fermentação do mosto de

uvas está equivocado. Existem milhares de componentes, adi-tivos e preservantes, autorizados e ilegais, que podem ser mis-turados ao vinho que tomamos, sendo que a maior parte deles são químicos que, a longo prazo, podem ter efeitos nocivos ao ser humano e ao meio ambiente.

A manipulação do vinho não é uma prática recente. O homem vem adicionando substâncias ao seu vinho há mais de dois mil anos. Os romanos, por exemplo, acrescentavam desde água do mar, para diluir o vinho, até ervas, especiarias e mel, para mascarar os seus de-feitos. O que mudou, obviamente, é o nível de sofisticação, química e tecnológica, utilizada para disfarçar um vinho medíocre ou para adaptar um determinado vinho ao paladar do consumidor inter-nacional – paladar esse que muitas vezes é ditado pela pelo gosto pessoal de críticos famosos, cujas pontuações se tornam ferramen-tas de marketing agressivas e idolatradas pela mídia.

Por Viviana oliveira

vinhoS

também na taÇao crescimento da procura por vinhos tem levado os consumidores brasileiros a explorar cada vez mais o mercado. Com isso, a demanda já vai além dos rótulos tradicionais e os vinhos orgânicos, biodinâmicos e naturais já estão sendo procurados com frequência

O que acontece na contemporaneidade é que o vinho sai dos vi-nhedos e passa a viver em laboratórios; torna-se um produto pro-duzido em grande escala, padronizado, industrializado e, portanto, sem expressão, sem personalidade e sem senso de origem, carac-terísticas intrínsecas a essa bebida. Como aponta o cineasta e enó-filo Jonathan Nossiter, diretor do filme Mondovino, “no vinho, como na arte, há uma beleza inerente nessa simples noção de singulari-dade. A sutil variação de uma garrafa para outra, ou de uma safra para outra não é uma falha, e sim um testemunho da natureza viva e reagente do seu conteúdo.” O vinho deve sempre ter uma história para contar, e é justamente isso que diferencia os vinhos de peque-nos produtores dos comerciais, e os naturais dos manipulados.

Contra a corrente da manipulação, existem produtores que traba-lham seus vinhos e vinhedos de forma natural, orgânica e/ou biodi-nâmica. Essas formas “alternativas” buscam conservar a essência do vinho, deixando transparecer a autenticidade do seu terroir, dando ao vinho a oportunidade de “contar uma história”, ou seja, de reve-lar a tipicidade do lugar, do clima, da uva e do produtor que o fez.

SuStEntáVEL,

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e as medidas aplicadas, quando neces-sárias, sempre levam em consideração a importância da biodiversidade e da har-monia do homem com a natureza.

vinhos naturais

Quanto aos vinhos naturais, a categoria mais “radical” das três, o uso de uvas isentas de qualquer química é indispensável. Estes vi-nhos são elaborados com mínima interven-ção na fase de vinificação. Os princípios-cha-ve dos produtores naturais são a qualidade e digestibilidade do vinho e a redução do uso de dióxido de enxofre (conhecido como ani-drido sulfuroso, SO2). Esses produtores com-preendem que os vinhos naturais possuem ciclos de vida que podem evoluir na garrafa em função das estações, da temperatura, do modo de transporte. São vinhos muito frágeis que exigem muitas precauções, mas que em troca entregam muito prazer.

A interferência de produtos químicos é mínima ou, muitas vezes, nenhuma. Evi-dentemente, torna-se bem mais trabalho-so fazer esse estilo de vinho e, por isso, a maioria dos produtores que seguem essa filosofia produz vinho por paixão e por convicção, não por estar na moda. Em sua maioria, são produtores pequenos, que trabalham com um vinhedo de poucos hectares e cujas próprias mãos denun-ciam o trabalho diário com a terra.

O crescimento do consumo de vinhos no Brasil tem levado os consumidores a explo-rar cada vez mais o mercado, e a demanda já vai além dos rótulos tradicionais - os or-gânicos, os biodinâmicos e os naturais já estão sendo procurados com frequência. As pessoas que provam tais vinhos experi-mentam uma nova sensação ao degustar, já que eles são mais puros, com aromas mais ricos e profundos. É bom lembrar que existem diferenças importantes entre essas três práticas, como veremos a seguir.

a vez dos orgânicos

Os produtores orgânicos não utilizam nenhum produto sintético para o cultivo das uvas. Porém, para o nosso entendi-mento, o que define um vinho ser orgâ-nico não é exclusivamente a produção das uvas e sim, principalmente, a adoção de determinadas práticas no processo de vinificação. Ou seja, nem todo vinho que se diz orgânico é mesmo orgânico. Atu-almente, as certificações oficiais de vinho orgânico se restringem unicamente a de-finir e determinar padrões para a cultura das uvas e não para a vinificação.

Já os preceitos biodinâmicos aplicam-se tanto ao cultivo das uvas quanto ao vinho. A biodinâmica é uma homeopatia da ter-ra, cuja extrema preocupação é preservar a singularidade de cada parcela de solo e reduzir a intervenção na fase de vinifica-ção por meio do cuidado no tratamento das uvas e da terra. A biodinâmia é de fato uma filosofia ancorada na Antroposofia, desenvolvida inicialmente pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner. Na teoria e na prática, um vinhedo cultivado de forma biodinâmica está sempre em busca do equilíbrio com o restante do ecossistema,

Vale ressaltar que os vinhos biodinâmicos e naturais, diferentemente dos orgânicos, quase sempre são fruto de pequenos pro-dutores, já que demandam um alto nível de cuidado e praticamente eliminam a possibilidade da produção em grandes quantidades. Atualmente esses produtores se concentram na Europa, embora existam bons exemplares também no Novo Mundo (Argentina, Chile, Nova Zelândia, Austrália, etc.). Para entender um pouco melhor o que esperar de um desses vinhos, compa-re o queijo canastra feito artesanalmente em uma pequena fazenda com um queijo minas padronizado, daqueles que compra-mos em qualquer supermercado por aí. A diferença não está só no conceito, mas tam-bém em toda a experiência sensorial que o queijo artesanal nos proporciona e que o industrial não consegue alcançar. Agora, é partir para a degustação, e descobrir na taça a leveza e a pureza desses vinhos.

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negÓcioS

Animais de porte elegante, beleza plástica incomparável, temperamento dócil e próprios para a montaria: assim se cosolidou a raça Mangalarga Marchador. Com origem do Sul de Minas, o cavalo enche de orgulho os mineiros, por suas quali-

dades, postura e beleza rara. A raça surgiu há, aproximadamente, 200 anos por meio de um cruzamento de raças entre Alter – trazido da Coudelaria de Alter do Chão (Haras de Portugal) – e outros cavalos selecionados pelos criadores do Sul de Minas. À época, era companheiro fi el de seus donos, por ser um ótimo meio de locomoção pelos caminhos montanhosos do Estado e pelos vastos rios da região, além de ser considerado um porto seguro, por seu andar compassado e marchador.

Hoje, a raça é uma das preferidas para montaria, concursos e leilões. Segundo dados da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), apenas nos primeiros oito meses de 2012, foram realizados 91 leilões, tendo sido movimentado cerca de R$ 240 milhões. Para o empresário criador da raça, Rafael Sgarbi, os animais têm se destacado pelas grandes qualidades que lhe são atribuídas, como docilidade, como-

ELEGânCiAsObrE QUatrO patas

Por Sabrina Beckler

Entre trotes e galopes, ele é o dono da pista. o mineirinho Mangalarga Marchador se destaca pela comodidade de seu andar e por fácil aceitação de comandos

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didade, andamento e temperamento de sela, o que mostra que são mais atentos aos comandos do cavalheiro.

Com 26 cavalos em seu haras (sendo dois garanhões e 24 matrizes (éguas)), Rancho do Marchador – localizado em São Gonçalo do Rio Abaixo, Região Me-tropolitana de Belo Horizonte –, entre eles, um exemplar da linhagem Fava-cho, o empresário nutre sua paixão pelos animais desde a infância. Hoje, o amor se transformou em um grande in-vestimento. “Além do prazer é também um negócio. Seleciono alguns animais para concursos de marcha e exposições. Depois de escolhidos, faço o trabalho

de manejo (nutrição e treinamento). Os animais que se destacarem serão comercializados por um valor mais alto. Outros serão selecionados apenas para reprodução”, explica.

como funcionam os leilões

Um dos eventos mais cobiçados no mercado de equinos são os leilões. Eles podem ser regionais e nacionais, sendo, em sua maioria, virtuais. Ao adquirir um cavalo por esse meio, os leiloeiros – em-presas escolhidas para comercializar os animais do criador – oferecem opções atraentes de parcelamento, podendo ser de 24 a 30 vezes. “A seleção a qual os

cavalos são submetidos é muito criterio-sa, por meio da qual são escolhidos os melhores exemplares da raça para serem comercializados”, afi rma Sgarbi, que tam-bém participa dos eventos.

Para começar uma criação

Para quem é apaixonado pelo Marchador e quer se aventurar no mercado, alguns cuidados são fundamentais. “Primeira-mente, é preciso garantir uma alimen-tação adequada, com ração balanceada, capim ou feno de qualidade, vitaminas, água límpida em boa temperatura, con-trole de parasitas e cuidado com os apru-mos (localizados nas patas dianteiras e traseiras, o que garante o equilíbrio do cavalo)”. Mas não é só isso. “Outro fator importante é o trabalho físico do animal – equitação, doma e manejo”, completa o empresário.

Para adquirir um bom Margalarga Mar-chador, algumas características devem ser observadas. Mas, isso vai depender do objetivo principal do comprador: animal para pista ou para passeio. No primeiro caso, deve-se levar em conside-ração o temperamento de sela, diagra-ma de marcha, morfologia, andamento, entre outras características. No caso de passeio, basta observar a comodidade e a docilidade.

Mas, Rafael adianta que é essencial bus-car orientações de algum especialista. “É preciso estudar a raça, procurar infor-mações com alguém que realmente co-nheça o assunto para que possa instruir sobre o local apropriado para criação e manejo adequado. A minha orientação é que se comece sempre com éguas, pois, caso o animal não seja adequado para pista, ele poderá se transformar em re-produtor”, completa.

Em sua tropa de cavalos, o empresário conta com grandes nomes. “Favacho, JB e Lobos são algumas das linhagens de cavalos mais “famosos”, originários de fa-zendas criadoras da raça Mangalarga há mais de 100 anos”, conclui.

Mangalarga foi um dos destaques do Carnaval do rio de Janeiro, com apresentação da vice-campeã, Beija-Flor Fo

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inveStimento

Antigamente, quando se falava em leilões imobiliários, muitos pensavam logo nas possíveis dificuldades encontradas para dar os lances e adquirir o bem. Muita burocracia, demora na entrega do imóvel e acesso dificultado às infor-

mações dispersas na internet em sites de leiloeiros em todo o país. Mas, a situação ganha novos rumos e promessas de grandes oportunidades, tanto para investidores quanto para aqueles que buscam a tão sonhada casa própria. A internet abriu as portas para uma nova modalidade na compra e venda de imóveis.

“Hoje, está muito mais fácil adquirir um imóvel a um preço menor que o valor de mar-cado por meio dos leilões imobiliários”, afirma o investidor Guilherme Pacheco. Mas, ele alerta para a dificuldade no acesso aos leilões, “já que os imóveis estão espalhados em diversos sites de leiloeiros do país. É muito difícil acompanhar todos eles, já que são mi-lhares”, completa.

DE OLhOnO lancE

Para quem pensa em investir, os leilões de imóveis estão em alta. Conheça um pouco sobre o mercado e saiba como economizar tempo e garantir lucro

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nO lancE

O aumento na procura por bens que se-rão leiloados e o momento econômico vivenciado pelos brasileiros são fatores que, unidos, propiciaram o surgimento de empresas que fornecem informações mais centralizadas, facilitadas e acessíveis a todos. O empresário Eduardo Valada-res, sócio-proprietário da arremateimo-veis.com, mostra que o serviço oferecido pela empresa é uma opção atrativa para quem se interessa por leilões imobiliá-rios mais não sabe por onde começar ou para quem quer ganhar dinheiro re-alizando bons investimentos. “A ideia da plataforma é organizar, de forma simplifi -cada, as informações sobre os leilões que estão acontecendo em todo o território nacional, em um único site, e facilitar o direcionamento dos assinantes aos imó-veis que atendam as suas necessidades, gerando lucro e economia imensuráveis”, afi rma Valadares.

um grande investimento

O momento é propício. Lucrar e econo-mizar são as palavras de ordem. Com o mercado imobiliário aquecido nos últi-mos anos, o país teve um grande aumen-to na liberação de fi nanciamentos por parte das instituições bancárias. As con-sequências disso já podem ser sentidas já que, com a desaceleração econômica, muitos dos mutuários não conseguiram arcar com os compromissos fi nanceiros. Neste momento, entra a grande chance para os investidores. “Nesses casos, os lances podem ser bem abaixo dos valo-res de mercado, já que não é interessante para as instituições fi nanceiras permane-cer com o bem. Elas precisam de liqui-dez”, completa o empresário.

Com a tomada do bem, os leilões, que são realizados por leiloeiros, garantem um lance inicial inferior ao preço de mercado e o arremate pode chegar a ter até 50% de desconto no bem. “Existem os leilões presenciais, onde é essencial a presença dos arrematantes, e virtuais, onde os lances são feitos pela internet”, afi rma Valadares. Ele completa, ainda, di-zendo que “com o site arremateimoveis.com, as facilidades são ainda maiores,

pois as informações estão todas concen-tradas em uma única plataforma, o que gera, também, economia de tempo para os assinantes. Eles não precisam fi car ga-rimpando na internet”.

Os leilões virtuais trazem ao arrematan-te uma série de vantagens, entre elas, a conveniência de não ter que se deslo-car a um local específi co, principalmen-te, quando se trata de outro estado. De acordo com o advogado do escritório Martins Eustáquio e Advogados Associa-dos, Rodrigo Martins, “o leilão pela inter-net possibilita a participação de qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, ou seja, não se limita à região onde ocorre a venda”. Mas, o advogado alerta que “para quem pensa em investir no segmento, é preciso se informar sobre os procedi-mentos, as formalidades e a localização exata do bem que se deseja adquirir.

rodrigo Martins Eustáquio é advogado e sócio do escritório Martins Eustáquio

e Advogados Associados

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o edifício, situado no bairro Buritis, contém imóvel que está sendo leiloado

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Assim, o arrematante poderá realizar ex-celentes negócios, com valores muito atrativos”, garante.

Além da comodidade oferecida por este tipo de leilão, há de se comemorar a democratização do acesso, ampliando o leque de possíveis interessados e per-mitindo, assim, mais transparência em relação às informações disponibilizadas. Para a sócia e advogada do escritório Lopes Pinto Nagasse, Fabiana Lopes, “é gratifi cante ver o progresso e a agilidade que este tipo de leilão traz ao mercado desde sua regulamentação, em 2009, por meio do Provimento 1625 do Tri-bunal de Justiça de São Paulo, pioneiro neste tipo de alienação. Um leilão de um bem em Minas Gerais que pode ser do interesse e, até mesmo, arrematado por alguém que está distante do local como, por exemplo, em Manaus, é um sinal de que o leilão judicial eletrônico não é “modinha” e veio para fi car. Por tal razão, foi incluído no projeto do Novo Código de Processo Civil como uma regra e não opção”, completa.

oportunidade

O ano de 2013 promete ser de muita economia e bons negócios para quem quer se tornar um arrematante. O Go-verno do Estado de Minas Gerais resol-veu colocar alguns de seus bens à ven-da. A expectativa é que pelo menos 206 imóveis em todo Estado sejam leiloados ainda no primeiro semestre. No interior, os preços mínimos podem variar entre R$ 12 mil e R$ 110 mil. As propriedades em questão pertenciam a bancos públi-cos estaduais como Minas Caixa, Bemge e Credireal e foram incorporados ao pa-trimônio do governo no momento de suas extinção e privatização.

Na capital, um dos imóveis que estão sen-do vendidos pelo governo estadual é um andar corrido do tradicional Edifício Dona Júlia Nunes Guerra, localizado na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, que foi inaugurado em 1982. Uma excelente oportunidade. Que bata o martelo!

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imóvel do bairro Funcionários também vai para leilão

Fabiana Lopes Pinto, Sócia e advogada do escritório Lopes Pinto nagasse

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mercado imoBiliÁrio

Muitas são as razões que contribuem para que o mercado imobiliário viven-cie o fenômeno do “êxodo inverso”. A nova tendência faz com que as pes-soas se desloquem de regiões centrais e urbanas para ambientes naturais,

mais distantes dos grandes centros. Ou seja: condomínios residenciais localizados na região metropolitana das grandes cidades oferecem mais atrativos e se tornam realidade para muitas famílias. Entre os motivos mais recorrentes, segurança e qua-lidade de vida falam mais alto na hora da decisão.

Para o diretor da Alphasul Consultoria Imobiliária, empresa localizada no Alphaville Lagoa dos Ingleses, Márcio Tavares Lanna, o bem-estar tem sido o grande impul-sionador para a alta na demanda. “Hoje, as pessoas se preocupam mais com a qua-lidade de vida, com a criação dos filhos em ambientes mais seguros e com a socia-lização da família. Isso tudo nós conseguimos em condomínios fechados”, afirma.

DOcE larLAR,

Com aumento na procura, condomínios fechados localizados na região Metropolitana de Belo Horizonte são a “galinha dos ovos de ouro” de empreendimentos imobiliários

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Morador de um dos condomínios com maior infraestrutura da região de Nova Lima, para Lanna, a proximidade com a natureza também é um fator importan-te na hora de decidir onde morar. Mas, o empresário afirma que é preciso ter cuidado nas escolhas, pois muitos lo-tes permitem a construção de, apenas, 30% da área, para manter a preserva-ção ambiental.

Só na última década, a Câmara do Mer-cado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) registrou um crescimento de 200% na construção de novos con-dôminos fechados na Grande BH. “Se antes estavam concentrados em Lagoa Santa e Nova Lima, atualmente todos os municípios da Região Metropolitana de BH (RMBH) já aderiram ao modelo. Condomínios desoneram a adminis-tração pública, pois toda a parte de urbanização, segurança e paisagismo é feita por associações”, afi rma o presiden-te das loteadoras da CMI/Secovi-MG, Jader Nassif.

os benefícios dos condomínios

Ao contrário do que acontecia anterior-mente, em que os casais mais idosos optavam por morar nesse tipo de em-

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A bela Lagoa dos ingleses

Alphaville, condomínio localizado em nova Lima

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preendimento em busca de conforto, tranquilidade e segurança, outro fe-nômeno vem acontecendo, trazendo jovens recém-casados para dentro dos muros e câmeras dos condo-mínios fechados. “Além de todos os benefícios que envolvem morar fora dos grandes centros, como o contato com a natureza, a qualidade de vida e a tranquilidade, a relação custo/be-nefício desta opção se tornou mais atrativa. Os imóveis da região Sul de Belo Horizonte oferecem muito pou-co aos moradores”, afirma o empre-sário da Comunicação e morador de um dos condomínios de Nova Lima, Eduardo Henrique.

De acordo com Márcio, esta é uma ten-dência. “Apartamentos de alto padrão – onde o custo de vida está fi cando cada vez maior – estão cedendo espaço aos atrativos oferecidos pelos condomínios fechados”, conclui.

conforto e segurança. Os moradores po-derão desfrutar de uma exuberante vida, tendo como vizinho a natureza”, explica o representante da empresa no Brasil, José Roberto Garbazza Santos.

Com mais de 2 milhões de m² de ex-tensão, no Árvores para Viver Sabará as 650 unidades habitacionais só ocupa-rão 50% da área total do empreendi-mento. A outra metade será destinada a área verde preservada. Cercado de mata nativa, com cachoeiras e fontes de água mineral, o empreendimento irá oferecer infraestrutura de alto pa-drão e deverá ser lançado no primeiro semestre de 2013.

O condomínio será construído na BR 262, logo na entrada de Sabará, a ape-nas 17 km da Praça Sete (Centro de BH) e a 19 km de Nova Lima, seguindo pela estrada que deverá ser construída na região e que ligará os dois municípios.

natureza e sustentabilidade

De olho nesta tendência, a incorpora-dora venezuelana, Árvores para Viver, chega a Belo Horizonte e se prepara para construir o maior condomínio residencial ecológico de Minas Ge-rais. Com investimentos na ordem de R$ 100 milhões, o primeiro empreen-dimento da empresa no Brasil será no vetor Norte, em Sabará, contando com um projeto desenvolvido pelo arquite-to Fruto Vivas, que possui referências e referendo do saudoso Oscar Niemeyer.

Mais que uma incorporadora de lotea-mentos, a empresa é especializada em planejamento urbano. Os projetos de-senvolvidos são verdadeiras reservas de qualidade de vida que pretendem manter o contato direto entre morador e natureza. “Iremos apresentar um novo conceito em condomínios residenciais com base em sustentabilidade, ecologia,

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Vista do Pico do itabirito (à direita), observado no condomínio Ville des Lacs

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BAND. A 2ª EMISSORA MAIS ADMIRADA DO BRASIL.Mais uma vez a Band foi eleita pela Pesquisa Veículos Mais Admirados como uma das emissoras mais prestigiadas do país. O mercado publicitário reiterou: a Band vive umgrande momento, renovando audiências, aproximando-se do público jovem, mantendo sua credibilidade comercial e consolidando-se como uma ótima opção para anunciantes.

band.com.br

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Das velhas historias bíblicas contadas por minha avó quando garoto, recordo-me hoje como os exemplos do passado continuam tão atuais. Para o bem ou para o mal. O poder e a tentação são elementos vivos, em plena erupção no intimo de cada um de nós. Saber como lidar com eles é o que nos torna melhores. Infelizmente os tropeços são inúmeros.

Recentemente, acompanhando um processo judicial que movo contra uma empresa de loteamento, me deparei com um elemento estranho, no mínimo peculiar, no do-cumento enviado pelo advogado para dizer em que “pé” estava tal ação.

“vista programada”

Trata-se de mais um dos inúmeros absurdos que o judiciário estadual vem apoiando, para atrasar os trâmites – já tão lentos desta máquina judiciária. O cidadão que espera justiça e agilidade para tocar a sua vida e resolver pendências, se vê neste imbróglio. Na outra ponta, advogados atônitos, sem qualquer meio de insurgência quanto a esta invenção - algo completamente sem sentido.

Por Leo Soltz

oPinião

O FRutO prOIbIDO

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de “vista programada” ocorra é o imenso volume de processos despejados todos os dias para o judiciário, alguns chegan-do pelo Ministério Público (MP). Muitos destes, sem qualquer exame prévio de mérito mais apurado.

Uma das soluções para este impasse en-tre as duas instituições – impasse este que ninguém quer comentar e assumir é o de uma trégua branca e uma melhor percepção do que será enviado para “subir” ou “descer” e se transformar em processo, de fato. Vale a pergunta, neste momento sem qualquer juízo de valor.

Porque não usar mais as delegacias de policia para inquéritos que possam es-clarecer fatos quando assim o teor da de-

Imaginem: publicam um despacho que só surtirá efeito depois de 30 dias, perí-odo este em que a parte que discordar do ofício faça o que quiser para atrasar o cumprimento da ordem judicial ou de-cisão. A sentença já foi dada, você tem ideia (vaga) daquilo que está posto pelos meios eletrônicos e não pode ter acesso na secretaria da vara cível na integra do documento que o juiz já anexou ao pro-cesso. Dá para imaginar a incoerência?

A justiça comum vem dando tamanha liberdade de atuação, sem qualquer fis-calização aos seus juízes, que acabam exercendo verdadeiro “poder legislati-vo”, o que de maneira nenhuma poderia acontecer. A única resposta mais ou me-nos plausível para que o procedimento

núncia e/ou irregularidade permitir antes de simplesmente enviar tais elementos básicos e frágeis para um MP que, por sua vez, reenvia os mesmos para uma das inúmeras varas do juízo?

E vai mais uma: porque nos chegam al-gumas informações de juízes que não conseguem despachar seus processos em tempos hábeis, com casos que ultra-passam mais de 12 anos de espera?

Não creio que intervenções de conse-lhos do judiciário e do MP sejam neces-sárias, mas o cidadão quer respostas. E rápidas. Para o senhor juiz que se pro-tegeu na “vista programada”, espero que a mordida do fruto proibido não o tenha consumido. Espero.

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arteS PlÁSticaS

QUE grItaCom belas e expressivas esculturas, a artista plástica Eliana Secondi mostra a força da mulher em uma comunicação gestual silenciosa. Em breve, a artista estará no Brasil

O SiLÊnCiO Por izabela Beirão Fotos Divulgação

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Caminhando pelas ruelas de As-coli Piceno, cidade localizada na região dos Marche, na Itália, não

foi difícil perceber as influências dos traços delicados, mas, ao mesmo tem-po, marcantes da artista plástica Eliana Secondi. Em suas esculturas de terra-cota, bronze, ferro e mármore, muitas das belezas arquitetônicas italianas po-dem ser vistas nas curvas, sem tornar o óbvio uma característica.

Foi ali, na parte central histórica da ci-dade, região construída em mármore cinza, em tons extraídos das monta-nhas localizadas ao redor – também conhecido como travertino –, que nos encontramos com Eliana Secondi. Em um cenário que remonta o fim da Ida-de Média, uma das praças renascen-tistas mais bonitas do país da bota, Piazza Del Popolo (Praça do Povo), foi escolhida para que a artista brasileira, de coração ítalo, nos contasse um pou-co de sua trajetória artística.

A paixão pelas artes plásticas a acom-panha desde a adolescência, ainda no Brasil. Se mudou em definitivo para a Itália para viver seu grande amor, ao lado do restaurador de arquitetura ita-liano, Fausto Secondi, com quem divi-de a vida até hoje, local onde consoli-dou sua carreira artística. Agora, após mais de 30 anos mergulhados em ex-periências europeias, pretende voltar ao Brasil para mostrar a sua pátria tudo o que absorveu e seu amadurecimen-to artístico. “Este retorno tem como objetivo trabalhar no processo criativo de uma nova fase da minha carreira, na linha que apresento em minhas atuais peças. No momento, o Brasil está mui-to fértil”, se entusiasma.

Sua obra, com traços delicados e incon-fundíveis em esculturas belíssimas, diz por si só. Como a própria artista define, “comunicar em silêncio é meu grande ob-jetivo com as obras que crio”. Encantada pela beleza italiana e pela arquitetura do país, ela imprime essa influência em sua arte que expõe, de uma maneira sutil e romântica, a força da mulher nas diversas facetas assumidas pelo gênero feminino

em toda a extensão de uma vida. Um trabalho internacional, muito fácil de ser consumido e apreciado. “Em cada lugar da Itália, um sentimento diferente, um clima romântico a mais. A beleza arquite-tônica dessas cidades tornou-se o cenário perfeito para viver momentos inesquecí-veis. Tudo isso influenciou o meu desper-tar artístico, revelado em minhas obras espalhadas pelo mundo”, afirma.

Na Itália, a artista plástica tem dividido o seu tempo entre Roma, Ostia e Asco-li Piceno. Mas, a ponte aérea entre re-giões das terras brasileiras tem falado mais alto e tomado ainda mais o seu

tempo. “Em 2013, começo a colocar em prática os projetos que tenho no Bra-sil. Fico muito feliz com isso, já que é lá que está a minha origem. Em breve, es-tarei mais perto dos brasileiros, levan-do comigo a minha arte”, afirma.

Seus traços mais marcantes

Eliana demonstra um estilo contemporâ-neo/futurista, com temas que envolvem a música, a figura humana – principal-mente as mulheres – e os animais – es-pecialmente os gatos, que, para ela, “sim-bolizam o afeto e a amizade”. Mergulhe no universo artístico de Eliana Secondi.

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un silenzio l’altro, da série Madura.

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Angelo Mati é a escultura que se tornou a assinatura da artista. Hoje, esta obra encontra-se iluminando um castelo na Toscana.

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CASAMENTOS

Encontrar o par perfeito

para casar não foi nada fácil,

já o cenário do dia mais

especial da sua vida,

você acabou de encontrar.

EVENTOS ESPECIAIS MERECEM O CENÁRIO DOS SEUS SONHOS

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Dissídio, Data-Base, Convenção Cole-tiva de Trabalho. Certamente, mui-tos já devem ter ouvido ao menos

um desses termos, mas talvez sem saber o que estas palavras significam exatamente.

Comum nesta época escutarmos pelos corredores das empresas “quantos por cento vai ser o nosso dissídio?”. De acordo com a legislação trabalhista brasileira, asso-ciar a palavra dissídio com a época em que os sindicatos negociam aumentos salariais não está correto. Muitas vezes, as pessoas usam o termo dissídio de forma equivo-cada. Quando falam que este é o mês do dissídio, na realidade, estão querendo dizer que este é o mês da Data-Base.

Então o que vem a ser Data-Base? Nada mais é que a data em que os sindica-tos negociam condições de trabalho como, aumento de salário, piso salarial da categoria, tickt refeição, aumento do adicional da hora extra, entre ou-tros. Normalmente, essas condições são discutidas anualmente, sendo que cada categoria profissional tem uma Data-Base. Essa negociação geralmen-te antecede a Data-Base, cerca de dois meses. Havendo um acordo entre o sindicato e empresários, isso passa a ser chamado de Convenção Coletiva de Trabalho. São elas que vão dirimir todas as regras relativas ao profissional repre-sentado pelo sindicato e geralmente têm um prazo de duração de um a dois anos, no máximo.

Por Guilherme Cobra

jurídico

DiSSíDiOcOlEtIvO

Ou seja, a convenção define, entre várias re-gras, salários, adicionais, estabilidade para os trabalhadores que estão para se aposentar, direito à creche, aumento de vale-refeição, plano de saúde. Caso não haja um consen-so, o dissídio coletivo é proposto.

Por sua vez, o dissídio, como os dicioná-rios de língua portuguesa preveem, sig-nifica conflito de opiniões ou interesses, divergência, controvérsia. Para a legisla-ção, não poderia ser diferente, significa ação. É sinônimo de reclamação traba-lhista. É uma ação proposta perante a justiça do trabalho.

Os dissídios coletivos são ações propostas à Justiça do Trabalho por pessoas jurídicas (Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores) para solucionar as questões que não pude-ram ser solucionadas pela negociação di-reta entre trabalhadores e empregadores.

Os dissídios coletivos podem ser de natu-reza econômica ou jurídica. Os de natureza econômica criam normas que regulamen-tam os contratos individuais de trabalho como, por exemplo, cláusulas que conce-dem reajustes salariais ou que garantem estabilidades provisórias no emprego. Os dissídios de natureza jurídica, conhecidos também como dissídios coletivos de di-reito, visam a interpretação de uma norma legal pré-existente que, na maioria das ve-zes, é costumeira ou resultante de acordo, convenção ou dissídio coletivo.

Suscitado dissídio, a primeira etapa do pro-cesso consiste na realização de audiência de conciliação e instrução. Nessa audiên-cia tenta-se levar as partes à celebração de um acordo que ponha fim ao dissídio. Nestes casos, o Juiz pode formular uma ou mais propostas visando a conciliação e no caso de acordo, será homologado pela Se-ção Especializada em Dissídios Coletivos. Caso não haja acordo, o Juiz passará à fase de instrução, na qual interrogará as partes a fim de colher mais informações para o julgamento da matéria.

A decisão do Dissídio Coletivo que impli-que em novas condições de trabalho po-derá ser estendida a todos os trabalhado-res da mesma categoria profissional que atuem na jurisdição do Tribunal Regional de Trabalho onde a questão foi julgada.

Certamente, esse assunto não é muito simples de entender. Tantos os nomes quanto as definições não fazem parte do nosso cotidiano. Daí a dificuldade. Para uma melhor visão e entendimento do as-sunto é recomendado que as empresas busquem o apoio de um profissional ha-bilitado, advogado, para acompanhar des-de o principio todas as negociações com o sindicato, na qual inclusive, estará apto para acompanhar o dissídio coletivo caso seja proposto.

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cOlEtIvO

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Por Sabrina Beckler

PELOS ARES

Para os mais abastados da capital mineira, eles são a nova “menina dos olhos”. A frota de helicópteros dobrou na última década mostrando ser uma excelente opção de transporte para os executivos

DE bElO HOrIZOntE

veículoS

Pressa, imediatismo da era contemporânea e muito trânsito em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Essas são as prin-cipais causas que levaram empresários mineiros a utilizarem

helicópteros como meio de transporte diário. Mas não é só isso. Embora com baixo crescimento econômico registrado em 2012, o Brasil viveu uma década próspera, o que resultou em maior poder aquisitivo para os brasileiros. Isso refl etiu diretamente na indústria de bem-estar e de luxo.

Modelo EC145T2

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DE bElO HOrIZOntE

Se o trânsito em terra fi rme contou com a duplicação da frota de veículos na última década, pelos ares não foi diferente. Com o aumento semelhante no número de he-licópteros no Estado, chegando a 100%, a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóp-tero (Abraphe) cobra a criação de rotas es-peciais para atender a alta na demanda no espaço aéreo de Belo Horizonte.

os preferidos dos executivos

Dois modelos de helicópteros disputam a preferência dos milionários brasileiros. Um é o EC-145T2, produzido pela em-presa alemã Eurocopter e comercializado pela fabricante brasileira Helibras, que pode chegar a custar cerca de U$ 9,2 (sem impostos). Com seis unidades vendidas no Brasil desde 2009, a nova versão man-tem as características do antecessor, com espaço para um ou dois pilotos e oito ou nove passageiros. Considerado um dos mais silenciosos da categoria, o EC145 foi produzido com base no conceito “Stylen-ce” (Style + Silence), que oferece o menor nível de ruído entre as aeronaves de sua categoria. Sua cabine é ampla e confortá-vel e possui 680 km de autonomia, permi-tindo a realização de viagens de longa dis-tância, como São Paulo a Belo Horizonte, sem escala para abastecimento.

A ampla cabine pode ser confi gurada de acordo com as necessidades do cliente, com poltronas exclusivas ou espaços para reunião. O bagageiro comporta as malas de todos os ocupantes com aces-so direto pela traseira da aeronave. Os vidros dianteiros ocupam toda a frente do helicóptero possibilitando uma incrí-vel vista durante a viagem. Já o motor é um potente Arriel 2E aliado ao exclusivo Fenestron do rotor de cauda, que oferece maior segurança, maior efi ciência e con-trole antitorque.

EC145MB

Modelo Grand new 22216 - South Africa

Modelo W10911793

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A outra preciosidade é o Grand New, da empresa italiana AgustaWestland, que custa consideráveis U$8 mi. O modelo de luxo mais vendido do Brasil é o predi-leto da classe executiva. Um deles enfei-ta a “garagem” do bilionário Eike Batista. Uma evolução do modelo Grand (2005), a nova versão foi lançada em 2010 e já conta com mais de 25 unidades comer-cializadas em todo o país. Na cabine ca-bem sete passageiros, mais o piloto, e pode percorrer até 785 km, sem escalas. O material do helicóptero é composto por fi bra de carbono e utiliza tecnolo-gia similar a dos carros de Fórmula 1. O modelo possui, também, visão sintética,

ou seja, tecnologia que permite visuali-zação ampla do exterior, com maior pro-fundidade e realismo.

outro “brinquedinho” dos sonhos

Outro modelo de tirar o fôlego é um dos mais vendidos no mercado nacio-nal, o AW109 Power Vip, com capacida-de para sete passageiros, mais o piloto. A aeronave se mostra versátil, e oferece o mais alto nível de benefícios para os mercados comerciais, governamentais e militares, combinando um ótimo de-sempenho com custo-efetividade. A “máquina” pode ser utilizada para rea-

lizar transporte executivo com serviços off shore, emergência médica ou de vi-gilância e missões de patrulha para as forças policiais, mostrando toda sua fl e-xibilidade. Com autonomia de 936 km, o modelo já teve mais de 70 unidades vendidas no Brasil e seu custo médio é bem atrativo: chega a U$ 650 mil. A ae-ronave pode ser equipada com motores Pratt & Whitney ou motores Turbomeca controladas por um sistema digital de controle do motor (FADEC). Nas acomo-dações do piloto, conforto e tecnologia podem ser percebidos em uma cabine de vidro digital com seis monitores de cristal líquido do instrumento.

“O MODELO DE LuXO MAiS VEnDiDO DO BRASiL (...) EnFEitA A ‘GARAGEM’ DO BiLiOnáRiO EiKE BAtiStA.”

Modelo Grand new 22225 - Portugal

Modelo Grand new 22223 - Montecarlo

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Por izabela Beirão Fotos Divulgação

uM AROMAPara se diferenciarem dos concorrentes, empresas criam boas memórias a clientes por meio de aromas marcantes

para Dar E vEnDEr

marketing

Tato, visão, paladar, audição e olfato. Se os consumidores têm cinco senti-dos, por que não explorá-los? Embora seja, aparentemente, óbvia a respos-ta para a pergunta, muitas empresas ainda utilizam pouco esta variedade

de sensações em suas ações de marketing, estimulando apenas duas delas: visão e audição. Cansados com o excesso de informação adquirido por meio de sons e palavras, muitas vezes as pessoas sentem dificuldade em decodificar a mensa-gem enviada por uma empresa, que peca na comunicação com seu bem mais precioso: o cliente.

O bombardeio de informações e novidades realizado de forma desordenada e pouco estratégica pode ser capaz de cegar ou ensurdecer o consumidor. Com o excesso de mensagens que devem ser decodificadas, sobretudo pela visão, o consumidor fica sobrecarregado, gerando fadiga e desinteresse. Por isso, há, hoje, uma necessidade de utilização de estratégias mais eficientes que sejam capazes de combater isso e que diferenciem uma empresa de seus concorrentes.

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para Dar E vEnDEras fragrâncias l’acqua di Fiori

O consumidor tem mudado suas prefe-rências com a mesma velocidade com que as informações vão e vem. Tornou- se mais exigente em suas escolhas e passou a consumir, além do melhor produto, as melhores sensações, é o que garante a gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da mar-ca L’acqua di Fiori, Célia Anrelink. “Desde 2003, passamos a sentir essa mudança no comportamento do consumidor. A gente tem estudado muito esta ques-tão. Os clientes querem uma experiên-cia e não apenas um produto. Muitos deles preferem o conforto, outros o aconchego, e outros a sensação de sen-sualidade. Buscamos suprir essas expec-tativas”, afirma.

aroma a coisas positivas. Sendo assim, muitas marcas investem na criação de fragrâncias como estratégia de marketing olfativo. Uma das pionei-ras é a Trousseau que, há mais de 20 anos no mercado, conseguiu agregar valor a seus produtos com o incon-fundível cheirinho Trousseau. “Essa ideia nasceu quase que junto com a marca. Naquela época, há mais de 20 anos, a gente já sentia a necessidade de uma loja cheirosa, embora não fos-se um costume das marcas. Por isso, cada vez mais a gente viu que este se-ria um grande diferencial. Depois de um tempo importando fragrâncias, geralmente francesas, passamos a de-senvolver o nosso próprio cheirinho Trousseau”, afirma a sócia-proprietá-ria, Mônica Gonçalves.

Comprovadamente, o olfato é capaz de produzir experiências únicas às pessoas, garante Célia, já que “pas-sa pelo sistema límbico, no cérebro, responsável pelas emoções”. Mas, se a fragrância se associar, também, a apresentação do produto, com pro-gramação visual e layout diferenciado e exclusivo, os resultados são surpre-endentes: “é possível transportar o cliente ao universo que ele deseja es-tar”, completa.

marcas que possuem cheiro

O cheiro é um dos componentes que contribuem para a construção e fixação da identidade da marca. O consumidor consegue criar uma me-mória boa da empresa, associando o

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Para Mônica, a fragrância criada não deve ser modificada nunca. “Durante todo esse tempo, há mais ou menos 15 anos, consolidamos um cheiro único, que jamais irá mudar, pois se tornou referência para o consumidor e para o mercado. Mas, passamos por várias transformações no que se re-fere a embalagens. No final do ano passado mesmo, modificamos o de-sign das embalagens da nossa linha. O cliente gosta de uma marca que se mostra cuidadosa e atenciosa com ele”, diz a empresária.

Com cheiro exclusivo, a Trousseau ofere-ce uma linha de produtos que abrange odorizante de ambientes, sabonetes, hidratantes, sais e espumas de banho e óleo para o corpo. “Todo cliente leva pra casa um pouco do nosso cheirinho, que é borrifado no produto em que ele com-prou”, completa.

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inteligÊncia digital

SOCiAL

A ascensão das redes sociais ampliou as possibilidades de contato com amigos, trocas

de informações, interesses e influên-cias. Essa socialização virtual criou uma nova forma de negócios para empresas e marcas incorporadas ao e-commerce: o social commerce. Conhecido comos-commerce, o sistema complementa a atuação de uma empresa no comércio eletrônico, por meio das redes sociais. No Facebook, por exemplo, o país lide-ra o crescimento em todo o mundo, o que proporciona boas oportunidades de negócios.

O s-commerce é uma jogada de gênio de empresas que visionaram o crescimen-to das redes sociais e estão apostando nessa forma de comércio. Muitas estão desenvolvendo aplicativos para que o consumidor da loja virtual conheça as novidades por meio da rede social, sem precisar entrar no site da empresa para

cOmmErcEPor Leonardo Bortoletto

“é nECESSáRiO inOVAR nESSE SEGMEntO PARA DiFEREnCiAR DE OutROS PERFiS E FiDELizAR O PúBLiCO COnSuMiDOR...”

ver as informações. Empresas que quei-ram apostar no s-commerce têm grandes desafi os pela frente. É necessário inovar nesse segmento para se diferenciar de outros perfi s e fi delizar o público con-sumidor, bem como investir em comu-nicação para “convencer” os internautas sobre as possibilidades e vantagens de comprar pelas redes sociais.

O ambiente de compartilhamento des-sas mídias favorece a disseminação das informações de produtos, marcas e ser-viços. Essa recomendação é um modo de aumentar a visibilidade dos produtos e as vendas, já que são consumidores que divulgam na rede social. Segundo a pesquisa Global Trust in Advertising 2012, da Nielsen, 92% dos entrevistados afi r-maram que a recomendação de amigos é a forma de propaganda mais confi ável e, em segundo lugar, com 70%, os co-mentários de consumidores publicados na internet.

Algumas empresas brasileiras estão no caminho certo apostando no social com-merce. Mesmo que ainda pouco explo-rado, acredito que esse comércio tende a crescer bastante nos próximos anos no Brasil. Aproveitar as oportunidades do s-commerce para favorecer os negócios é um modo de alavancar o produto, a marca ou o serviço por meio das novas tecnolo-gias disponibilizadas no mundo virtual.

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uma das melhores e mais novasorquestras do Brasil completa seis anosde atividades, realiza sua primeira turnêinternacional e abre temporada 2013 emgrande estilo

DE mInas para O mUnDO

em cena

Por Sabrina Becker

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FiLARMÔniCA,

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A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais acaba de completar seis anos de ativida-des, ocupando uma posição de destaque no cenário nacional - uma das melho-res orquestras do Brasil - e enche de orgulho o nosso Estado. Criada para tornar-

se um grupo de excelência artística, a orquestra, em sua programação, apresenta ao público obras essenciais do repertório sinfônico e produções contemporâneas, inclusive peças raramente executadas.

Após 264 concertos realizados e um público total superior a 410 mil pessoas, a Filarmô-nica de Minas Gerais iniciou seu sexto ano de atividades com a estreia da sua Tempo-rada 2013 em fevereiro, em concerto no Palácio das Artes. Mais uma vez, a Filarmônica mantém seu compromisso de trazer renomados artistas e realizar celebrações espe-ciais como os 200 anos de nascimento de Verdi e Wagner ao cenário de Minas Gerais. Em março, as apresentações estão marcadas para os dias 19 e 28. No repertório: Zare, Mendelssohn, Brahms/Schoenberg, Stravinsky, Strauss, Tchaikovsky.

turnê internacional

Em 2012, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais realizou sua primeira turnê interna-cional com cinco concertos na Argentina e Uruguai e já recebeu novos convites para apresentações na América do Sul. A Orquestra realizou ainda duas séries de apresen-tações no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, turnês, Concertos para a Juventude, Clássicos no Parque e Concertos Didáticos. Para 2013, estão nos planos o lançamento de três CDs, sendo um independente e dois em parceria com a Naxus, a maior distri-buidora de CDs clássicos do mundo.

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De acordo com o diretor artístico e re-gente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Fabio Mechetti, com a criação da orquestra, o Estado de Minas Gerais investiu, de maneira inequívoca, na qualidade da cultura de excelência em música sinfônica oferecida à popu-lação. O impacto desse ousado projeto foi sentido de imediato, trazendo aos mineiros, da capital e do interior, uma orquestra que não só mostra qualidade em si, mas repercute em vários setores da vida cultural, educacional e econômi-ca do Estado. “Hoje, a Filarmônica traz a Minas Gerais, não só em nível local, mas nacional e, até mesmo, internacional, resultados que fazem do Estado uma respeitada e admirada referência no campo da música e, também, no mode-lo alternativo e comprovadamente bem sucedido de gestão cultural. Nos pró-ximos anos, com a construção da Sala de Concertos da Filarmônica e com o continuado apoio que hoje transcende o governo, incluindo a iniciativa privada e um público cada vez mais conectado com nosso trabalho, nossa orquestra se destacará ainda mais como agente de transformação cultural, emancipação social e impacto econômico”, afi rma.

Prêmios

Neste curto espaço de tempo, a Or-questra foi reconhecida com três importantes prêmios brasileiros: em agosto último, recebeu o Prêmio Car-los Gomes de melhor orquestra do Brasil, feito que também havia alcan-çado anteriormente, em 2010, quan-do foi eleita o melhor grupo musical erudito pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). Em 2009, o diretor artístico e regente titular, maestro Fabio Mechetti, recebeu o Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente brasileiro.

Entre os artistas que já se apresen-taram com a filarmônica estão Nel-son Freire, Arnaldo Cohen, Antonio Meneses, Eliane Coelho, Marcelo Bratke, Augustin Hadelich, Yang Liu, Maximiano Valdés, Ligia Amadio, Daniel Binelli, Fabio Zanon, Adriane Queiroz, Vadin Gluzman, Pascal Rogé, Joshua Bell, Isaac Karabtchevsky, Sergei Nakariakov, Alisa Weilerstein, Leon Fleisher, Kazuyoshi Akiyama, Kr-zysztof Penderecki, Conrad Tao, Pau-lo Szot e Eduardo Monteiro.

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SéRiE ViVACE19 de março – 20h30Palácio das Artes rossen Milanov, regente convidadoAnthony Flint, violinoEduardo Hazan, piano

ZArEGreen FlashMendelssohnConcerto para violino e piano em ré menorBrahms/Schoenbergquarteto para piano nº1 em sol menor, op. 25

Programação de março

SéRiE ALLEGRO28 de março - 20h30Palácio das Artes

Fabio Mechetti, regenteVladimir Feltsman, piano

Stravinsky Jogo de Cartasr. Strauss Morte e Transfi guração, op. 24TchaikovskyConcerto para piano nº1 em si bemol menor, op. 23

o maestro

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti atua na orquestra desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho, recebeu o XII Prêmio Carlos Gomes/2009 na catego-ria Melhor Regente brasileiro. É também regente titular e diretor artístico da Or-questra Sinfônica de Jacksonville (EUA), desde 1999. Foi regente titular da Or-questra Sinfônica de Syracuse e da Or-questra Sinfônica de Spokane, da qual é, agora, regente emérito. Na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, tor-nou-se regente associado de Mstislav Rostropovich e regente residente da Or-questra Sinfônica de San Diego.

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orquestra Filarmônica participa de turnê internacional

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Granbello HotelAlameda Presidente Eduardo Fureti, 35Jardim Encantado - Vespasiano - MG(31) 3621-3430www.granbellohotel.com.br

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Fotos Flávio Borges

Em bHDJ tiËStO

D j Tiësto, um dos maiores do mundo, esteve em BH no último dia 2 de fevereiro, em apresentação única do Expo-minas. Esta é a quarta passagem do artista pela capital mineira, após dois saudosos anos. O evento foi realizado a partir da união de todas as grandes produtoras do cenário eletrônico. Concorrentes no segmento de festas ele-

trônicas de alto nível, o grupo composto por Label 12 e LS Produções se uniu aos agora parceiros da TF7. Uma união de know-how jamais vista em BH.

Tiësto é um artista que transcendeu gêneros musicais para criar um conceito único. Suas realizações incluem: uma indica-ção ao Grammy, vários prêmios da MTV, além de sua participação na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas para uma audiência de bilhões, e até mesmo uma estátua de cera no museu Madame Tussauds.

na Balada

Dj Pedrão Meirelles

Dj Tiësto no Expominas

Marcela de Brito nathalia Paes Leme

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Vista do show do Tiësto no Expominas.

Luiz Claudio Balda e isabella Diniz

Thaciane Correa

Dj Tiësto no Expominas.

Fabiana Vital e Tarcílio Junior

Paula Sampaio

rodrigo Dória e Paulo Henrique Camaleão

Karoline Lopes

Andressa Freire e Sheila Maciel

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Bh em cena

JuSSARA nAVEScOm marcElO mOrEIra

“esculturas” em Bh

A artista plástica Vânia Braga, uma das escultoras figurativas mais respeitadas no Brasil, lançou, mês passado, em um evento na Livraria Leitura, do BH Shopping, seu primeiro livro de arte, “Esculturas”. A obra, que contou com a aprovação da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, demorou aproximadamente três anos para ser concluída e foi dividida em três capítulos. Um com os detalhes das esculturas, outro retratando o processo criativo da artista e, um último, com sequências fotográficas das obras em ambientes externos. As fotografias são de Rui Alves.

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viagens em debate

Você conhece todos os segredos da Rússia, China e Belo Horizonte? A próxima edição do Viagens em Debate, que acontece nos dias 12 e 13 de março, na capital mineira, desvenda para você. O evento exclusivo, realizado pela Exodus Turismo, tem pro-gramação para dois dias, tendo uma noite especial com palestras de especialistas em turismo, além de coquetel com cardápio e músicas típicas dos destinos em questão.

Xiv informando

A maior feira de formaturas do Brasil, que acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Expominas, promete muitas novidades para este ano. Uma delas é o sorteio de um carro zero km entre as comissões de forma-tura que fecharem contratos. O evento dará oportunidade aos estudantes de encontra-rem toda a infraestrutura necessária para o grande dia. Serão mais de 90 stands entre cerimoniais, buffets, bandas, salão de festas, dentre outros. A expectativa é de que 3.000 comissões de formatura compareçam aos três dias do evento, somando um público total de 12.000 visitantes.

montblanc albert einstein

As lojas da joalheria Manoel Bernar-des em BH acabam de receber a úl-tima coleção especial da Montblanc: Great Characters Limited Edition. Os instrumentos de escrita, em edições limitadas, são desenhados e criados em homenagem aos grandes perso-nagens da história que, com um ta-lento visionário, impactaram a huma-nidade. Graças a esta tradição, a nova coleção dá vida ao gênio extraordiná-rio de Albert Einstein, que desenvol-veu a Teoria da Relatividade.

em voo solo

O mineiro Eduardo Amarante acaba de se lançar em carreira solo e já comemora o sucesso de sua grife. A marca, que leva o nome do estilista, conta com 40 pontos de venda espalhados pelo Brasil e traz para o inverno criações ousadas e sofisticadas, ide-alizadas para mulheres urbanas e elegantes. As misturas clássicas de preto e branco ganham toques de cor, o que deixa a coleção ainda mais exclusiva. Já o maximalismo das tapeçarias, aplicações manuais de renda francesa e o mix de estampas contra-põem temas gráficos e orgânicos, como florais e animais.

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Gloria Kalil posa ao lado do estilista Eduardo Amarante com blazer do inverno 2013 da sua marca

By vuarnet

Com exclusividade em Belo Horizonte, a famosa bloguei-ra Nati Vozza, lançará sua grife BYNV pela Vuarnet do BH Shopping. O dia do lan-çamento, 14 de março, será feito com um coquetel com a presença de diversas ou-tras blogueiras. As roupas da coleção são peças-coringa e parecem agradar a grande maioria das mulheres.

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neon em Bh

Toda a irreverência e a exclusividade da Neon estão, agora, de volta a BH. Comandada por Dudu Bertholini, a marca paulista carrega em seu DNA peças de personalidade e mix de cores e estampas que são a marca do estilista, que esteve na cidade re-centemente para um pocket desfi le, na própria Store 31, fashion window inaugurada pelo empresário Guilherme D’Ornellas, ponto de vendas exclusivo da marca na capital mineira.

Privilége night gastrô

No início do ano, a Kia Brisa realizou um jantar com 16 clien-tes, no Na mata Café. O Privilége Night Gastrô, que contou com um cardápio exclusivo, criado pelo dinning club, faz parte do Programa de Relacionamento da concessionária, que tem como finalidade proporcionar benefícios aos seus clientes, como convites para eventos, serviços automotivos, além de descontos e promoções.

dias das mães BmW

Dia das Mães pede por uma come-moração especial, pensando nisso, a Euroville MINI Cooper, em parceria com o estúdio de fotografia Estudio 53 e o salão de beleza Maison Rocha, preparou em uma ação ímpar com seus clientes. Durante os primeiros meses do ano, as mamães, clientes da marca, estão sento fotografadas com seus filhos, utilizando como cenário a loja da MINI Cooper. O resultado po-derá ser conferido em maio, em uma exposição dentro da própria conces-sionária. Ao mesmo tempo em que as crianças são fotografadas, os pais têm a oportunidade de trocar experiências e degustar um espumante.

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Dudu Bertholini entre as modelos do pocket show Nara Aline, Adriano Vale e Cristina Jota

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creeper

Depois de roubar a cena no desfi le resort da Chanel e se tornar o queridinho de celebridades como Rihanna, e seguindo forte in-fl uência dos Teddy Boys, tribo underground londrina da década de 50, o sapato Creeper volta a ser tendência nas passarelas e ruas dos principais polos mundiais da moda. Como o Brasil não po-deria fi car de fora desse circuito, já recebeu modelos do calçado, que tem como característica marcante o formato de tênis, com plataforma reta e sola grossa de borracha. Além disso, pode vir em diferentes materiais, ter fi velas, tachas e amarrações.

Parceria Promissora

Pela primeira vez no país, um gigante nacional do mercado de varejo de móveis e eletrodomésticos se une com uma empresa da área imobili-ária. Através de uma parceria, os clientes que fecharem contrato com empreendimentos indicados pela Morus Imóveis, empresa de consultoria em vendas de lançamentos imobiliários que mais cresce em Minas Gerais, ganharão um vale-compras no valor de R$ 5 mil para adquirir, na Ricardo Eletro, móveis e eletrodomésticos para a casa nova.

Dr. Luiz Antônio Miana (presidente da Sociedade Mineira de Ci-rurgia Cardiovascular), Dr. Eduardo Rocha (Tesoureiro da Socieda-de Brasileira de Cirurgia Cardiovascular) e Dr. Ektor Vrandecic, em recente simpósio realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.

Recém-chegados de Portugal, os dentistas Arnaldo Junior, com especialização em Implantes pela Universidade de Miami, e Jaqueline Lucas, com pós-graduação em Odontologia, pela Universidade Moderna de Lisboa, lançam a clínica Odontto, no Vila da Serra.

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queridinha dos mineiros

A top paulista Cintia Tenfen, que já se consagrou como queridinha das marcas mineiras, estrelou o catálogo de Alto Verão 2013 da Solli, grife de moda balneário. A moça, que também empresta seu talento para a mais recente campanha da Manoel Bernardes, dividiu os cliques de Weber Pádua com os modelos mirins Maria Isadora e João Antônio Domingues, que apresentam a Solli Petit, linha de beach wear para crianças, tão charmosa quanto a adulta. Mariana Sucupira é a responsável pelo styling, enquanto a beleza ficou a cargo de Bruno Cândido.

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diverSão e negÓcioS

MEnuDEgUstaÇÃO

Por Fernando Júnior

O DJ Franco Garcês agita as noites do Na Mata Café BH

Muita beleza no projeto 5º horário, na Swingers Lounge

A advogada Izabella Antonini em noite no Clube Chalezinho.

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café e a conta

O cara entrou no bar e ouviu o gago con-versando sobre futebol:Es... Es... Esse Timm....timm...e não t... t... tá com na-nada!Para sacanear o coitado do gago o cara fez uma aposta com ele.– Ô, gaguinho! Se você for até o balcão e pedir uma cerveja sem gaguejar eu te dou cem reais!– Ju... ju... ju... jura? – Pode ir, tô falando O gago respirou fundo, chegou ao balcão e pediu de uma vez:– Me dá uma cerveja!O garçom perguntou:– Brahma, Antarctica, Kaiser ou Schincariol?E o Gaguinho:Iiii...iiiiii ag...ora?

Sobre mesa

No mês de dezembro, o Porcão BH lançou uma promoção que movimen-tou as redes sociais. O projeto idea-lizado pela agência de publicidade Coletânea de Ideias utilizou a força da WEB para promover a casa durante as férias. A cada 500 curtidas, o valor do rodízio (R$ 87) era reduzido em 1%, podendo alcançar o percentual máxi-mo de 50%. O projeto movimentou a casa no mês de janeiro e fez com que o número de clientes crescesse em mais de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso mostra que com criatividade as redes so-ciais podem gerar ótimos negócios. #CurtaoPorcao

Provocateur consagra-se como o mais luxuoso nightclub de Nova York

entrada

As franquias de marcas famosas continuam em alta, em BH. Recentemente, a marca paulistana Na Mata Café chegou à ci-dade e se tornou febre entre os mineiros. Agora, um dos gran-des impérios do entretenimento no mundo, a casa noturna Provocateur, chegará ao mercado de Minas em março deste ano.

O espaço ocupará um prédio de três andares, no bairro Santo Antônio. Além dela, a Woods, de Curitiba, virá para Beagá em busca de um mercado promissor: o sertanejo. A ideia é dispu-tar de frente o aquecido segmento que a cada dia ganha mais adeptos. Mais motivos para cair na balada.

Apoio técnico:

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Desde sempre, ao descobrir a nova vida em formação, a mulher procura se cercar de informações. A grande diferença é que os conselhos das tias, avós e amigas para as novas mamães migraram para o mundo virtual e

se agruparam em infinitos blogs. Tem para todos os gostos: mães solteiras, de gêmeos, de meninas, de meninos, de prematuros, e por aí vai.

Além disso, as trocas de experiência podem seguir por fóruns e comunidades espe-cífi cas, sem falar nos sites e publicações profi ssionais. Há ainda os aplicativos para ta-blets e smartphones, que ajudam, e muito, na hora das tantas dúvidas que as novatas têm. O mais interessante disso tudo é que não é pré-requisito ser mãe veterana para dar seus pitacos, que começam desde o “será que estou grávida?” e vão vida afora dos rebentos, a perder de vista.

Dos pequenos registros diários aos grandes os depoimentos, ou descobertas, todas as experiências compartilhadas nessa enorme “pracinha” virtual ganha leitores inte-ressados e repercussão. As mães querem informações sobre o que está acontecendo com os seus pequenos, mas querem também apenas olhar como as outras mulheres estão se virando com o projeto mais importante de suas vidas.

Em um mundo altamente tecnológico, dinâmico, conectado, ser mãe é, também, dividir as gracinhas do seu fi lho, os seus medos e inseguranças, os momentos de lazer em tempo real, para milhões de desconhecidos pelo mundo. É contar com a ajuda de “tias” virtuais, que, muitas vezes, vão chegar antes mesmo da vovó e vão dar uma dica que você não vai saber como conseguia viver sem ela antes.

Por Letícia Murta

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