Revista Nossa- ed. 8

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E MAIS: Charles Guerreiro Ex-jogador paraense conta sua trajetória na Seleção Brasileira Na contra mão da modernidade: Pessoas optam por hábitos sim- ples como os de antigamente Diário de Viagem / África do Sul Estudante Matheus Eluan conta a experiência de participar de uma Copa do Mundo COP A NOS CONDOMÍNIOS É hora de torcer! Vista a camisa e faça a festa! Edição 8 Ano II

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Em tempos de copa, curta uma edição pra lá de especial da revista que é a nossa cara!

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Page 1: Revista Nossa- ed. 8

E MAIS:Charles GuerreiroEx-jogador paraense conta sua trajetória na Seleção Brasileira

Na contra mão da modernidade: Pessoas optam por hábitos sim-ples como os de antigamente

Diário de Viagem / África do Sul Estudante Matheus Eluan conta a experiência de participar de uma Copa do Mundo

COPA NOS CONDOMÍNIOS É hora de torcer! Vista a camisa e faça a festa!

Edição 8 Ano II

Page 2: Revista Nossa- ed. 8

2  nossa! a revista do seu condomínio O atacarejo da sua família

CA

Venda e consumo de bebidas alcóolicasproibidos para menores de 18 anos.

churrasco

domingodo

Aproveite os dias especiaise compre com preços abaixodo valor de mercado.

Rod. Augusto Montenegro, Km 5 BR 316, Km 11

www.belemzao.com.br0800 7190909

Page 3: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  3O atacarejo da sua família

CA

Venda e consumo de bebidas alcóolicasproibidos para menores de 18 anos.

churrasco

domingodo

Aproveite os dias especiaise compre com preços abaixodo valor de mercado.

Rod. Augusto Montenegro, Km 5 BR 316, Km 11

www.belemzao.com.br0800 7190909

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4  nossa! a revista do seu condomínio

NOVO TERMINAL HIDROVIÁRIO DE BELÉM.O EMBARQUE É IGUAL AO ORGULHO DA GENTE: IMEDIATO.

PARÁEM OBRAS TRABALHO EM TODO CANTO

PRA TODA NOSSA GENTE.

www.pa.gov.br

GR

IFF

O

Uma das obras mais esperadas pela população

de Belém está pronta. Instalado no armazém 9 da

Companhia Docas do Pará (CDP), com capacidade para

400 passageiros e 2,4 mil m2 de área, o novo Terminal

Hidroviário de Belém vai beneficiar cerca de 70 mil

passageiros por mês, principalmente moradores das ilhas

próximas à capital. Ele chega com tudo para tornar o

embarque e desembarque muito mais seguro e agradável.

Ambiente totalmente climatizado, áreas de serviços,

caixas eletrônicos, guarda-volumes, revistaria e banheiros

para deficientes, além de praça de alimentação.

Feito em parceria com o BNDES, o novo Terminal é mais

um investimento do Governo do Estado no fortalecimento

do turismo, principalmente do Marajó. E um turismo

mais forte traz mais empregos pra nossa gente. Pode se

orgulhar. Um dos mais modernos terminais hidroviários do

Brasil é nosso.

O Governo do Estado inaugura um dos mais modernos terminais hidroviários do Brasil. Melhor para passageiros e turistas,

mais empregos pra nossa gente.

Page 5: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  5

NOVO TERMINAL HIDROVIÁRIO DE BELÉM.O EMBARQUE É IGUAL AO ORGULHO DA GENTE: IMEDIATO.

PARÁEM OBRAS TRABALHO EM TODO CANTO

PRA TODA NOSSA GENTE.

www.pa.gov.br

GR

IFF

O

Uma das obras mais esperadas pela população

de Belém está pronta. Instalado no armazém 9 da

Companhia Docas do Pará (CDP), com capacidade para

400 passageiros e 2,4 mil m2 de área, o novo Terminal

Hidroviário de Belém vai beneficiar cerca de 70 mil

passageiros por mês, principalmente moradores das ilhas

próximas à capital. Ele chega com tudo para tornar o

embarque e desembarque muito mais seguro e agradável.

Ambiente totalmente climatizado, áreas de serviços,

caixas eletrônicos, guarda-volumes, revistaria e banheiros

para deficientes, além de praça de alimentação.

Feito em parceria com o BNDES, o novo Terminal é mais

um investimento do Governo do Estado no fortalecimento

do turismo, principalmente do Marajó. E um turismo

mais forte traz mais empregos pra nossa gente. Pode se

orgulhar. Um dos mais modernos terminais hidroviários do

Brasil é nosso.

O Governo do Estado inaugura um dos mais modernos terminais hidroviários do Brasil. Melhor para passageiros e turistas,

mais empregos pra nossa gente.

Page 6: Revista Nossa- ed. 8

30CapaCopa dos condomínios

Índice101318202435

49

3840

72 56

20

24

3540

49

56

72

Mundo Corporativo.........................................................

Revisão de carro.............................................................

Cult................................................................................

Estilo e Consumo.............................................................

Mostra de Arquitetura & Decoração.................................

Colunas Médicas............................................................

12

28

46

48

62

78

Condomínio Empresarial

Um imóvel: mil papéis

Ilustração:Cuidados com fogos na Copa e Festas Juninas

Entrevista Ator Rony Kriwat

Na contramão da modernidade

Minha História na Copajornalista Carlos Ferreira

Entrevista Charles Guerreiroex- jogador da seleção brasileira

Diário de ViagemÁfrica do Sul

Dica pelo mundo

Casa sustentável

Medicina Alternativa:acupuntura

Colunas

Page 7: Revista Nossa- ed. 8

Informe

nossA! A revistA do seu condomínio  7

Fale com a Nossa!

NOSSO LEITOR

DIRETORA EXECUTIVAChristiane Araújo

[email protected]

EDITORA-CHEFEPriscilla CastroDrt I Pa 1587

REPORTAGENS E PRODUÇÃOTylla Lima

Bianca Teixeira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃOGeovany Dias

FOTOGRAFIAS Bianca ViégasJulia Moutinho

PROJETO GRÁFICOAndré Cruz

Dheremi Vale

COlAbORADORDerson Souza

ESTAGIÁRIAAna Branco

ImPRESSÃOGráfica Halley

REDES SOCIAISSite: www.portalrevistanossa.com.br

Facebook: facebook.com/portalrevistanossaTwitter: @aRevistaNossa A revista Nossa! sabe como é bom uma

conversa próxima e aberta. Por isso, convidamos você

que mora nos condomínios de Belém, Ananindeua e

Marituba, a sugerir, comentar e contar pra nossa equipe

sobre os assuntos que acontecem no dia a dia dos

moradores, na vizinhança. Queremos saber também

quais as notícias que você gostaria de ler aqui na revista

Nossa! E mais se você fez uma viagem inesquecível,

conte como foi no nosso Diário de Viagem.

Com sua ajuda queremos estar mais perto de

quem lê a Nossa!

Contamos com você!

Razão Social: Christiane A. Santos Editora Versátil Comunicação CNPJ: 34.915.157/0001-69End.: R. Pariquis, 3001 / 204Ed. Village Medical Center Cremação - Belém - Pa - CEP: 66040-320E-MAIL: [email protected] [email protected]

Ano IIEdição 8Tiragem: 13 mil exemplaresPublicação bimestralDistribuição gratuita

(91) 3353-6268(91) 8023-5876

PARA ANUNCIAR

Ana Clara Duarte - Estudante

“Adorei a matéria sobre livros. As séries realmente estão contagiando essa geração.

E eu adoro! Matéria muito boa!”

Ray Monteiro – Psicóloga

“A Revista Nossa! tá linda! As matérias são maravilhosas, as

fotografias lindas e tudo com muito bom gosto! Parabéns a

equipe que faz tudo com muito carinho!”

Inês Teixeira – Aposentada

“Tenho na Revista Nossa! uma leitura prazerosa. É o meu momento de descontra-

ção do dia.”

É expressamente proibida a reprodução de qual-quer conteúdo, seja texto ou imagem, desta pu-blicação. A revista Nossa! não pode ser responsabilizada por informação incorreta eventualmente publi-cada em conteúdo de anunciante.

Page 8: Revista Nossa- ed. 8

8  nossa! a revista do seu condomínio

CarosleitoresChristiane Araújo [email protected]

Estamos em ritmo de Copa do Mundo! Para a maioria um momento muito especial, histórico, único e esperado. Mas para outros nem tanto... Bom, acho melhor não entrarmos no mérito da questão e partirmos para falar de coisas boas, não é mesmo?! Então, por falar em coisas boas, preparamos para você uma super edição, com assuntos variados e de excelente conteúdo.

A matéria de capa fala dos condomínios que se preparam para reunir ami-gos, vizinhos, família, todos em torno de um telão, de uma tv, vibrando nessa grande emoção que é a Copa do Mundo. Falando em televisão, você sabia que existem pessoas adeptas ao estilo de vida de antigamente? Isso mesmo: conheça pessoas que vivem sem este equipamento em casa, e muito bem! Leia essa matéria muito bacana e saiba quem ainda vive na ‘contramão da modernidade’.

Nesta edição especial, uma mostra de arquitetura e decoração de encantar os olhos e nos encher de vontade de arrumar ou modificar nossos espaços. Conheça quem são esses excelentes profissionais!

Continuamos com as colunas de médicos super renomados, abordando assuntos que contribuem bastante para nossa vida e bem estar.

Entrevista, Diário de Viagem, Dica pelo Mundo e muita coisa gostosa de se ler.

E, por fim, não poderia deixar de falar da série que traremos a partir desta edição, minha queridinha, por sinal: MEDICINA ALTERNATIVA. A cada edição traremos um assunto específico nessa área, com médicos e entrevistas de pessoas que já aderiram ao uso dessa linha da medicina.

Vizinhos, boa leitura! E não esqueçam que essa revista de condomínios é sua!

É Nossa!

Abraços

Page 9: Revista Nossa- ed. 8

O seu condomínio é parte indispensável na Revista Nossa!, a revista é feita para informar e levar entretenimento de qualidade para nossos leitores. Você, síndico, é nosso grande parceiro nessa

comunicação com os moradores dos condomínios de Belém, Ananindeua e Marituba. Contamos com você para nos informar e dar sugestões.

Queremos ainda conhecer os funcionários do seu condomínio que se destacam, aqueles atenciosos que fazem a diferença pela competência

e dedicação ao condomínio.

Perfil AdministrAdor e síndico

Síndico

Administrador

Nome: José Cupertino CorreaFunção: Coronel aposentado do Corpo de Bombeiros.Tempo na função: Foi eleito síndico do condomínio no final de janeiro deste ano. Tem dois anos de mandato, podendo ser reeleito.Atribuições: Como síndico do Cristal Ville, Seu Cupertino é responsável principalmente pela administração das finanças do condomínio. Ele coordena também o trabalho dos três diretores que trabalham com ele: um cuida da parte

patrimonial, o outro do lado social e o terceiro da parte esportiva. Em equipe, eles cuidam de cada detalhe para que o condomínio horizontal fique sempre impecável em todos os quesitos.

Desafios: Para as próximas semanas, Seu Cupertino e sua equipe de gestores devem apresentar aos condôminos do Cristal Ville um projeto a médio e longo prazo, com proposta de implantação ao longo de cinco anos, que apresenta várias melhorias ao espaço físico comum a todos. Isso inclui infraestrutura, meio ambiente, segurança e vários outros importantes pontos.

Nome:Célio José Mendes de SouzaFunção: AdministradorTempo na função: Estou há 3 anos no Cidade Jardim II, mas no total tenho 12 anos de experiência, sendo 2 anos da Lotus Administração. São 7 anos só no Cidade Jardim I e agora mudei para o II.Atuação: Assistência aos Diretores do Condomínio na Gestão Condominial tanto

nas reuniões administrativas quanto em Assembleias, elaboração de orçamentos para execução orçamentária anual, gestão administrativa e financeira do Condomínio, fiscalização dos funcionários, empresas prestadoras de serviço e de segurança, representação do Condomínio perante os órgãos públicos, bancos, empresas e em questões judiciais. Temos uma equipe de 32 funcionários, sendo 5 administrativos, 1 na Entrega de Correspondências, 1 Fiscal de Obra, 4 na construção civil de manutenção, 4 funcionárias no monitoramento de CFTV, 01 na manutenção hidráulica, 2 zeladores do clube e 14 na limpeza e conservação geral do Condomínio, sendo um encarregado.

Desafios: A busca pela excelência no atendimento aos condôminos tem sido a principal meta da nossa gestão, que considerando a quantidade de unidades (634 residências), temos procurado investir em tecnologia, para maximizar o atendimento de acesso ao condomínio, e em comunicação, buscando cada vez mais, meios rápidos e dinâmicos, para que os condôminos tenham as informações do andamento dos gastos condominiais e dos melhoramentos que são feitos e serão feitos no Condomínio.

Condomínio Cidade Jardim 2

Condomínio Cristal Ville

Page 10: Revista Nossa- ed. 8

10  nossa! a revista do seu condomínio

Con d omínio empresarial

Comodidade e segurança.

De certo, são os primeiros fatores

de escolha de quem decide mo-

rar em um condomínio ou ter o seu

negócio em um prédio comercial.

Assim como os residenciais, os con-

domínios e pontos empresariais

têm sua própria gestão condomi-

nial, regras e termos de segurança

a serem respeitados.

A função de um gestor no con-

domínio empresarial é fiscalizar o

cumprimento das normas especí-

ficas daquele espaço. “Encaminho

as cobranças que devem ser feitas

às salas ocupadas, verifico se es-

tão obedecendo aos critérios de

segurança, por exemplo, qualquer

obra dentro da sala deve ser co-

municada à administração e cobro

a limpeza externa, porque a interna

é de responsabilidade do condô-

mino”, diz Alberto Ferreira, adminis-

trador há 10 anos do Edifício Medi-

cal Center.

Assim como qualquer outro con-

domínio, o empresarial possui suas

próprias normas, reuniões, assem-

bleias para escolher o síndico. Ter

POR TYLLA LIMA

alguém que controla a maioria das

responsabilidades de um espaço,

diferente de um imóvel alugado na

rua é que traz a comodidade e leva

muitos profissionais às salas comer-

ciais nas cidades. Alberto ressalta

que, além disso, a segurança é

maior também para os clientes.

Foi o que levou a fisioterapeuta

Karina Jaques a alugar uma sala

onde funciona a sua clínica de es-

tética. “Foi pela segurança e pelo

fato do condomínio também ofe-

recer estacionamento rotativo aos

clientes que fez toda a diferença”,

afirma Karina.

Conhecer as regras faz do am-

biente mais organizado e é um pa-

drão que precisa ser seguido. “Aqui

as obras nas salas seguem um cro-

nograma de horários, precisamos

manter os espaços comuns como

elevador e corredores sempre lim-

pos”, diz a fisioterapeuta que parti-

cipa uma vez por mês das reuniões

de condomínio e investe no seu es-

paço para atrair clientes.

O hall de entrada de um prédio

comercial é sempre muito movi-

mentado, ambiente que pode ser

bastante favorável a profissionais

como Danilo Cosenza, advoga-

do e que possui desde 2005 uma

sala em um condomínio comercial

no bairro do Umarizal. “Há boa vi-

sibilidade tendo em vista o consi-

derável público que circula nessas

áreas, local em que está exposto

Page 11: Revista Nossa- ed. 8

Administração de CondomíniosSe faz com transparência, qualidade e preço justo.

Visite nosso site: www.servconcondominios.com.br Fones: (91) 3245-0818/4107-1003/3346-0870

A servcon administra, organiza e gerencia condomínios em todo o estado do Pará.Total assessoria operacional, contábil, financeira, departamento pessoal e recursos humanos. Completo departamento

jurídico (cobrança de inadimplentes). Condução de assembléias gerais e maisum pacote de serviços que disponibilizamospara o seu condomínio.

NÓS TRABALHAMOS A VALORIZAÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO!

“Foi pela segu-rança e pelo fato do condo-mínio também oferecer esta-cionamento rotativo aos clientes que fez toda a diferen-ça”

“Há boa visibili-dade tendo em vista o consi-derável público que circula nessas áreas, local em que está exposto um painel com o rol das empresas e escritórios que mantêm sede no condomínio”

Karina JaquesFisioterapeuta

Danilo CosenzaAdvogado

um painel com o rol das empresas

e escritórios que mantêm sede no

condomínio”, afirma o advogado.

Danilo diz que nos últimos anos

muitos advogados têm optado por

abrir escritórios próximos aos órgãos

do Poder Judiciário pela facilidade

e também para atrair mais clientes,

mas a sua opção foi pela seguran-

ça, comodidade dos clientes, lo-

calização e pelo baixo custo de

manutenção.

Os condôminos de salas pró-

prias ou alugadas devem ficar

atentos às regras de cada con-

domínio, diz Inácio Araújo, diretor

executivo da Servcon. ”As regras

de um condomínio comercial

que devem ser respeitadas são

as convenções condominiais e o

regimento interno que é aprovado

para aquele condomínio. Cada

prédio tem a sua peculiaridade,

sendo que os comerciais muitas

vezes exigem um cuidado com a

questão de horários para receber

visitantes. Por exemplo, seis da tar-

de não vai ter mais salas abertos

naquele prédio.”

Page 12: Revista Nossa- ed. 8

12  nossa! a revista do seu condomínio

Mundo coorporativoRicardo Abel Economista Diretor da SLADH Treinamentos e parceiro da Escola do Conhecimento, em Belém - PA [email protected]

profissional, pois o Coach pode trabalhar em casa no sistema de homeoffice, podendo definir o seu horário de trabalho.

Além disso a carreira de Coach não se conflita com nenhuma outra, podendo o Coach seguir em outro negócio paralelo.

Os processos de Coaching devem ser periodicamente modificados para atender as necessidades dos indivíduos. Se um Coach está preso a uma única abordagem, o resultado pode não ser eficaz. O processo permite uma abordagem estruturada na sua implementação , mas não deve ser restrito a um tipo de abordagem. O modelo padrão, tem 4 estágios: análise de consciência, plano de responsabilidade, aplicação de técnicas e avaliação do sucesso e dos alvos alcançados.

No Brasil, grandes empresas como Petrobrás, Nestlé, O Boticário, HSBC, Serasa e Banco do Brasil, entre outras, apostam cada vez mais no Coaching e já utilizam o método entre seus executivos, pois o Coaching não é apenas um modismo ou uma tendência, mas sim um caminho seguro de aumento de desempenho pessoal e profissional, a partir de uma metodologia propulsora de grandes transformações e gera resultados rápidos e dinâmicos.

Muito se tem ouvido falar da palavra Coaching e muitas derivações são inventadas, mas a definição é única, mesmo aplicada a diferentes áreas.

Coaching é o processo de apoiar uma pessoa na identificação e criação de estados desejados, desenvolvendo e acessando seus recursos internos.

Coaching também é uma metodologia que visa melhorar o desempenho de um indivíduo (grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos, através de processos, técnicas e ferramentas, conduzidas por um profissional (o Coach) em parceria com o Cliente (o Coachee). Uma alternativa poderosa para pessoas e organizações que sabem que o sucesso não é um ponto de chegada, mas sim um caminho. Um caminho que necessita de planejamento, superação de obstáculos, ação, excelência pessoal, motivação, equilíbrio e transformação individual.

O Coaching é a opção certa para pessoas que buscam o aprimoramento de suas habilidades, desempenho e a melhoria dos seus resultados.

A expressão coaching se origina da expressão inglesa Coach, que por sua vez tem sua origem bastante diversificada. Da origem francesa, chama-se Coache; do alemão Kotesche, da holandesa e sul africana, chama-se koets, e da origem húngara, tem a denominação de Kocsi.

É notório o crescimento do mercado de Coaching no Brasil, em média de 300% ao ano na formação de novos Coaches. O Institute for Corporate Productivity realizou um estudo global para analisar o crescimento do Coach e avaliar as tendências desse mercado. No processo, mais 1000 executivos e gerentes foram entrevistados. Um dos resultados da pesquisa mostra que 79% das empresas contratam o Coach para aumento de produtividade e desenvolvimento de habilidades individuais e 63% para aprimorar a liderança e sucessão.

O mercado tende a continuar no viés de crescimento, em virtude das empresas continuarem buscando líderes ou trabalhando no desenvolvimento deles.

Segundo a UPMARKETING MAGAZINE, a indústria do Coaching é o segundo mais rápido crescimento no mercado americano. Estima-se mais de 40.000 pessoas somente no Life Coaching e no mercado de Executive Coaching movimenta-se 2,4 bilhões de dólares e com crescimento anual a taxa de 18%. MarketData Report.

Esses números mostram um mercado promissor para quem quer tornar-se um Coach

O que é Coaching, afinal?

Alguns benefícios do Coaching:• Romper alguns limites pessoais• Ampliar suas realizações profissionais• Mudar de carreira• Conquistar melhor qualidade de vida• Obter mais realizações pessoais• Planejar uma vida próspera, mais equilibrada

e bem sucedida

Page 13: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  13

Um imóvelmil papéis

Para quem está adquirindo um imóvel

pela primeira vez, é preciso se familiarizar

com a documentação que vem pela

frente.

POR BIANCA TEIxEIRA

Page 14: Revista Nossa- ed. 8

14  nossa! a revista do seu condomínio

D ocu mentos

Uma das etapas mais

importantes no processo

de aquisição de um imóvel

é a verificação de alguns

documentos que tornam a

compra da casa própria uma

transação segura. Além do

dinheiro para a aquisição do

imóvel é preciso que você

reserve um valor também para

A matrícula é obrigatória

para a aquisição de bens

imóveis. Nesse documento

consta o histórico completo

do imóvel, inclusive seus

proprietários anteriores, e

a existência de dívidas, se

houver. O documento pode

ser consultado no cartório

de imóveis onde o bem foi

registrado.

Este documento comprova a

inexistência de débitos rela-

tivos ao IPTU sobre o imóvel.

Para ter acesso a esta certi-

dão, basta entrar no site da

Prefeitura da cidade e consul-

tar a informação pelo número

do contribuinte. Trata-se de in-

formação pública. No caso de

imóveis adquiridos na planta,

a incorporadora pode fornecer

o número do contribuinte em

Matrícula do Imóvel Certidão Negativa de Débito/ IPTU

relação ao terreno onde o em-

preendimento será construído.

Quando pronto, o imóvel terá

sua matrícula desmembrada,

de forma que cada unidade

tenha sua própria matrícula

individual. Consequentemente,

os apartamentos terão o seu

próprio número de contribuin-

te. O processo de consulta é o

mesmo.

pagar esta documentação,

pois a burocracia envolve

custos elevados com taxas e

impostos.

Para ajudar nesse processo,

elaboramos uma relação

com informações necessárias

e importantes a respeito da

compra de imóvel.

{ }

14  nossa! a revista do seu condomínio

Page 15: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  15

Despes as Extr asImposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)

Certidão do distribuidor cível,

criminal, trabalhista, Justiça Federal,

Receita Federal e protesto

Com o objetivo de tornar a

compra do imóvel ainda mais

segura, é importante exigir

do vendedor certidões que

atestem se ele responde por

alguma ação cível, criminal,

trabalhista, executivos fiscais

(municipais, estaduais ou

federais), ou ainda se cons-

tam protestos em seu nome.

Atualmente, a Justiça Federal

e a Receita Federal emitem

certidões pelos seus respecti-

vos sites, gratuitamente.

Sempre que há transferência

de propriedade de qualquer

bem imóvel, o Imposto sobre

Transmissão de Bens Imóveis

(ITBI) é cobrado pela prefeitu-

ra. Essa taxa varia conforme a

cidade em que o imóvel está

localizado e o seu recolhimento

é de responsabilidade do com-

prador. Em Belém, por exem-

plo, a alíquota é de 2% sobre

o valor do imóvel na escritura

ou no valor venal do IPTU, o

que for maior. Como o IPTU é,

normalmente, defasado, a pre-

feitura pede os dois valores e

cobra pelo mais alto. O valor

do imposto será determinado

mediante avaliação pela Se-

cretaria Municipal de Finanças,

considerados os seguintes ele-

mentos:

a) preço corrente do merca-

do;

b) localização;

c) características do imóvel,

tais como área, topografia, tipo

de edificação;

d) acessibilidade a equipa-

mentos urbanos e outros dados

pertinentes.

Sem o pagamento do ITBI, não poderão ser lavrados no

município de Belém, instrumen-

tos públicos ou particulares, ter-

mos judiciais ou extrajudiciais,

nem quaisquer escrituras, nem

registros e anotações que im-

portem na realização de atos

jurídicos definidos na Lei 7.448.

Se o imóvel está com o

vendedor antes do ano 2000,

existe um imposto o chamado

“Resgate de Efiteuse”. Uma

espécie de transferência do

domínio útil do terreno ao par-

ticular. Até 2000, existia um ins-

tituto chamado Laudêmio, que

previa o pagamento de 6% a

cada nova transação imobi-

liária. Para fazer o resgate de

efiteuse, o interessado precisa

dar entrada com o process na

CODEM, que hoje tem demora-

do pelos menos 6 meses para

apresentar o boleto com o va-

lor. Esse valor só a CODEM sabe

por que é determinado em

cima de uma planta de valores

da cidade que deveria ser pú-

blica. É impossível hoje calcular

por isso. Quem vai comprar um

imóvel, cujo vendedor, adquiriu

depois de 2000 escapa disso.

nossa! a revista do seu condomínio  15

Page 16: Revista Nossa- ed. 8

16  nossa! a revista do seu condomínio

Despesas com cartórios

Tem o custo da escritura

pública (cartório de notas) e

do registro de imóveis (cartório

de registro de imóveis), que

são cobrados em cima de

uma tabela do Tribunal de

Justiça.

Page 17: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  17

Tarifas bancárias

Se o imóvel for adquirido

por meio de financiamento

bancário, o comprador tem

de estar preparado também

para as despesas cobradas

pela instituição financeira,

como taxas para avaliação do

imóvel, taxas administrativas,

de abertura de crédito, seguro

do imóvel e de vida, entre

outras.

Page 18: Revista Nossa- ed. 8

18  nossa! a revista do seu condomínio

NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO 32 NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO

FOGOS

Vem aí Festa Junina e Copa do Mundo! Os fogos de artifício são para enfeitar e alegrar as festas nos condomínios, mas é preciso tomar muito cuidado para evitar acidentes.

Delimitar uma área es-pecífica para os fogos que deve ser afastada das barracas

Fonte: Corpo de Bombeiros

Não tente o reapro-veitamento, caso os fogos estourem

Não compre fogos de origem duvidosa

Observe o prazo de validade na embala-gem

Apenas estabeleci-mentos autorizados e especializados po-dem vender os fogos de artifício

Evite acidentes. Os riscos vão desde queimadu-ras até mesmo perda de membros.

Crianças só devem comprar fogos com a autorização dos pais

Guarde os fogos em local seco e longe de fogões

Ilust

raç

ão

: D

he

rem

i Va

le

Page 19: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  19NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO 32 NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO

FOGOS

Vem aí Festa Junina e Copa do Mundo! Os fogos de artifício são para enfeitar e alegrar as festas nos condomínios, mas é preciso tomar muito cuidado para evitar acidentes.

Delimitar uma área es-pecífica para os fogos que deve ser afastada das barracas

Fonte: Corpo de Bombeiros

Não tente o reapro-veitamento, caso os fogos estourem

Não compre fogos de origem duvidosa

Observe o prazo de validade na embala-gem

Apenas estabeleci-mentos autorizados e especializados po-dem vender os fogos de artifício

Evite acidentes. Os riscos vão desde queimadu-ras até mesmo perda de membros.

Crianças só devem comprar fogos com a autorização dos pais

Guarde os fogos em local seco e longe de fogões

Ilust

raç

ão

: D

he

rem

i Va

le

Page 20: Revista Nossa- ed. 8

Entrevista

20  nossA! A revistA do seu condomínio

Apontado como um dos novos galãs da nova geração, o

ator Rony Kriwat, 27 anos, tem no currículo atuações em

novelas que foram verdadeiro sucesso de audiência. Quer ver só?

Cama de Gato (2009), Malhação, Avenida Brasil e atualmente está no

ar Em Família como Leto, filho de Laerte e Shirley.

O ator dos olhos azuis de chamar a atenção esteve em Belém

para participar de um evento e a equipe da Nossa! aproveitou para

conhecer um pouco mais sobre ele.

Revista Nossa!: Como está a repercussão nas ruas do seu personagem

de Em Família?

Rony Kriwat: Estou adorando a repercussão, as pessoas reconhecem

bastante nas ruas, muita gente se identifica com o personagem. Leto é

filho do protagonista Laerte (Gabriel Braga Nunes) com a Shirley (Vivine

Pasmanter).

Revista Nossa!: As pessoas abordam muito você por causa do Laerte? O

que você consegue sentir do público em relação ao seu pai na trama?

Acaba sobrando pra você ouvir sobre os amores do seu pai na novela

que se envolve com várias mulheres?

Rony Kriwat: Sim. O Laerte é um dos grandes personagens dessa nove-

la, tem muita história envolvendo seu personagem. Sendo filho dele as

pessoas sempre me relacionam a ele, dão opiniões com qual mulher

ele deve ficar.

R o n yKRiwatU m g a l ã p a r a a n o v a g e r a ç ã o

FOTOS CHRISTIAN EMANOEL

Page 21: Revista Nossa- ed. 8

Entrevista

nossA! A revistA do seu condomínio  21

Revista Nossa!: Como é trabalhar em uma novela do autor

Manoel Carlos?

Rony: É uma honra trabalhar nessa que deve ser a última

novela desse grande autor que é o Manoel Carlos, cresci

assistindo às novelas dele.

Revista Nossa!: Você começou a trabalhar como ator já

adulto. Como foi seu primeiro trabalho na televisão?

Rony Kriwat: Meu primeiro trabalho foi em Cama de Gato

em 2009, eu tinha 22 anos, vivia o personagem Pedro.

Revista Nossa!: Do que mais tinha medo no início da car-

reira?

Rony Kriwat: Das câmeras, estava acostumado com teatro,

nunca tinha enfrentado uma câmera.

Page 22: Revista Nossa- ed. 8

Entrevista

22  nossA! A revistA do seu condomínio

Revista Nossa!: Como é a sua relação com as fãs?

Rony: Minha relação é ótima, sou muito grato pelo

carinho e reconhecimento das fãs.

Revista Nossa!: Se não fosse ator, seria o que? Qual

sua formação?

Rony Kriwat: Sou formado em administração de em-

presas e também em teatro, gosto muito de restau-

rante, terei o meu um dia!

Revista Nossa!: Nas suas horas livres, quando não

está gravando você gosta de fazer o que?

Rony: Gosto de jogar futebol, de ir à praia, cinema,

curtir com os amigos.

Revista Nossa!: Quais são os seus planos para depois

da novela Em Família?

Rony Kriwat: É sempre importante para o ator fazer

teatro, estou com projeto de uma peça para o se-

gundo semestre deste ano.

Revista Nossa!: Que conselho você daria para as

pessoas que pretendem seguir a carreira artística?

Rony Kriwat: Foco e persistência são muito importan-

tes. É preciso estudar bastante e batalhar, procurar

uma boa empresa pra lhe representar no mercado

de trabalho, foi o que eu fiz procurei um agente ar-

tístico. Paciência também é muito importante, cada

um tem seu tempo.

Page 23: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  23

NO

RTE

Page 24: Revista Nossa- ed. 8

NA CONTRAMÃO

DA Modernidade

O mundo moderno não chegou a todos os lares e nem para

todas as pessoas... por uma questão de opção.

Em qualquer lugar que chegamos lá

está alguém no celular. Criado para falar, hoje,

ele é mais teclado. Crianças e adolescentes jo-

gam, já os adultos se perdem nas redes sociais

e nos grupos do aplicativo WhatsApp, o queridi-

nho do momento. Dedos rápidos para digitar a

conversa antes falada ao telefone.

24  nossa! a revista do seu condomínio

Comportamento

Page 25: Revista Nossa- ed. 8

Há quem já afirme não viver sem o ce-

lular. Mas será que ele é mesmo indispen-

sável? João Pantoja, de 64 anos, discorda.

Nunca teve celular e garante: “ tão cedo

não quero ter ”. A família pega no pé, ele sai

de casa e fica praticamente incomunicável.

Ele diz que dá um jeitinho de pedir o apare-

lho emprestado para alguém quando está

na rua para avisar que está bem.

João é comerciante e muitas vezes pre-

cisa entregar produtos na casa dos clientes.

“As pessoas ligam para o telefone fixo para

fazer os pedidos, aí vou lá e entrego. Não

tenho celular por opção, não me acostumo,

aliás, o celular vicia. Têm momentos que

penso que preciso de celular, mas não de-

mora muito e sempre volto ao meu pensa-

mento, não é muito necessário”, afirma.

Quando viaja, o comerciante diz que ge-

ralmente está na companhia dos filhos, da

esposa ou com alguém da família, assim

fica mais fácil para se comunicar e não dei-

xar ninguém em casa preocupado com ele.

“Daqui a alguns anos quando eu parar de

trabalhar e ficar só passeando, quem sabe

eu pense em ter um, mas agora não”, diz.

João Pantoja, de 64 anos não quer saber de celular. “Daqui a alguns anos quando eu parar de trabalhar e ficar só passeando, quem sabe eu pense em ter um, mas agora não”, diz.

Há mesmo quem consiga viver sem a tec-

nologia por opção. A engenheira florestal

Mirreille Reis, por exemplo, optou por não ter

televisão em casa. A família é grande, qua-

tro filhos com idades entre 3 e 12 anos. Ela

acredita que o aparelho não faz falta. “Acho

que nem sempre a tecnologia está sendo

usada a nosso favor. As pessoas passam

mais tempo na frente da televisão do que

conversando. Isso é duro quando se trata

de adultos, mas é preocupante quando são

crianças, a interação real é que se aprende

a viver. Meu marido e eu então, resolvemos

abdicar da TV e oferecer aos nossos filhos

aproximação com a natureza e emoções

reais”, explica Mirreile.

Não acompanhar o ritmo da tecnologia

tem seu lado positivo e negativo, como tudo

na vida. O lado bom é que contribui para a

nossa! a revista do seu condomínio  25

Comportamento

Page 26: Revista Nossa- ed. 8

diminuição da ansiedade e ex-

pectativa. A sensação é de que

você está mais livre. “Quem

não tem esse contato com a

tecnologia no celular, vive di-

gamos, mais sossegado. A pes-

soa não é incomodada e pode

ficar em paz. Quanto à televi-

são, há muita informação ruim

e impulsiona em muitos casos

o consumismo e o pessimismo”,

afirma a psicóloga Sônia Gaby.

Mirreille diz que sem TV em

casa, os filhos podem ter uma

alimentação mais saudável.

“Porque assim eles não são in-

fluenciados pelas propagan-

das, além do mais, eles ficam

menos ansiosos. Eles pedem,

por exemplo, um presente de

natal que não muda ao longo

do ano”, diz a engenheira.

Mas há o lado negativo, não

acompanhar o avanço da tec-

nologia em muitos casos mos-

tra a dificuldade do ser huma-

no de mudar conceitos na sua

própria vida. Há problemas em

aceitar as transformações e

ceder à mudança do tempo.

A tecnologia é muito invasiva e

muita gente não quer se expor,

mas isso pode ser feito de ma-

neira mais tranquila e lidar com

o ‘novo’ tem seu lado bom. “Na

internet, por exemplo, temos

a informação no tempo real.

Você pode dividir aquilo com

as pessoas que você se sente

seguro, um filho que mora lon-

ge, irmãos, amigos”, comenta

a psicóloga.

Mas Mirreille garante que

não é contra a tecnologia e

que a família se mantém in-

formada, pois tem telefones e

computadores em casa. “Que-

remos apenas ser protagonistas

na educação de nossos filhos”,

finaliza.

Jarine Reis é bióloga e este

ano tomou uma grande deci-

são: ter um filho. Poucas coisas

na vida necessitam de tanto

cuidado quanto planejar um

filho, não é mesmo? O parto

também faz parte de todo o

processo. A procura por bons

hospitais vem das referências de ami-

gas, pesquisas na internet, indicações

de médicos. “Quando eu descobri

que estava grávida, queria saber qual

a forma mais segura de ter o meu fi-

lho, o que eu poderia proporcionar de

mais segurança”, diz Jarine Reis, bió-

loga.

26  nossa! a revista do seu condomínio

Comportamento

Page 27: Revista Nossa- ed. 8

Durante a gravidez Jarine co-

meçou a frequentar um grupo

de apoio a gestantes. O objeti-

vo seria optar pelo método que

trouxesse mais garantia para a

criança. Se a escolha foi por um

hospital super equipado e tecno-

lógico? Não. A bióloga abriu mão

de tudo isso e preferiu fazer um

parto domiciliar, ou seja, na casa

dela. “Antes eu achava o parto

cesáreo mais seguro, mas depois

comecei a estudar sobre isso e vi

que o parto normal é menos ar-

riscado. No hospital as mulheres

sofrem muitas intervenções cirúr-

gicas. Preferi optar por um grupo

de profissionais aqui na minha

casa”, afirma a bióloga.

O grande momento foi no dia

21 de maio. O processo do par-

to começou às seis horas da tar-

de do dia anterior com repouso e

uma alimentação leve. As duas

enfermeiras chegaram bem cedo

para fazer a primeira avaliação e

preparar o espaço e a paciente.

Jarine deu a luz uma menina, Ali-

ce chegou ao mundo com 2.900

kg e 49 cm, às três e dez da tarde

de uma quarta-feira na presença

do marido, de duas amigas e das

duas enfermeiras que trouxeram a

comodidade e a segurança nesse

momento tão importante da vida

da bióloga.

O parto em casa pode ser para

muitas mulheres motivo de preo-

cupação, mas não foi para Jarine.

“Assim que era feito antes de existir

toda essa tecnologia, as pessoas

faziam em casa. Se eu tiver outro fi-

lho, será assim de novo”, completa.

nossa! a revista do seu condomínio  27

Comportamento

Page 28: Revista Nossa- ed. 8

Pegar a estrada exige uma revisão detalhada do veículo. As férias de julho estão chegando e você precisa saber quais itens devem ser vistoriados antes de viajar. Essa revisão serve mesmo para quem segue a rotina de manutenção recomendada pela fábrica.

Regra básica:

Nunca deixe para a última hora. A revisão não deve ser feita na

véspera, pois se houver necessidade de substituição de alguma

peça, às vezes fica impossível fazer o serviço de um dia para o outro.

• Atente para a presença de

bolhas, isso é um indicativo de

dano na estrutura irreversível.

Há riscos de explosão,

lembre que na estrada

o pneu é exposto a uma

temperatura maior. Substitua

imediatamente a unidade:

Não se esqueça de incluir

o estepe na inspeção.

• Verificar se há desgaste

irregular na banda de

rodagem, é um indicativo

de desalinhamento da

suspensão, ou de uso de

pressão inadequada no

pneu por longos períodos.

• Cheque a pressão de todos

os pneus, e atente ao número

de passageiros e quantidade

de bagagem que o carro

irá carregar, pois

quase todos os

modelos exigem

pressões diferentes

para esta condição.

PNEU.

• Não deixe essa verificação

de lado. Esses problemas

costumam aparecer somente

em velocidades mais altas:

vibrações ao volante, no caso

de uma roda desbalanceada;

ou direção desalinhada (o

carro puxa para um dos lados),

no caso de alinhamento

fora das especificações de

fábrica – que pode ocorrer

ALINHAMENTO DA SUSPENSÃO E BALANCEAMENTO DAS RODAS.

Confira se as lanternas, faróis

e piscas estão funcionando

corretamente. Substituir uma

lâmpada queimada é algo

rápido, e pode prevenir um

acidente.

Limpadores e desembaçadores

devem estar funcionando.

Confira o nível do reservatório

de limpeza e o estado das

palhetas. No dia da viagem,

limpe bem os vidros: a

sujeira reflete luz e dificulta

SISTEMA DE LIMPEZA

DOS VIDROS.

SISTEMA ELETRICO.

Se você não seguiu as revisões, confira o estado destas peças. São itens que podem estar

funcionando bem, mas que podem apresentar falhas ao serem submetidos ao esforço maior do uso rodoviário

(Sistema de ignição e injeção, molas e amortecedores, rolamentos de roda, pastilhas de freio, coifas e juntas

homocinéticas e a correia dentada do motor, bem como seus respectivos rolamentos).

Outros itens.

TRIÂNGULO, MACACO E CHAVE DE RODA.• Não confira apenas se os itens estão no carro. Verifique

o funcionamento: Um triângulo com a haste de apoio

quebrada não serve pra nada, por exemplo.

AutomóvelInformações Revisões de segurança do automóvel.

28  nossa! a revista do seu condomínio

Page 29: Revista Nossa- ed. 8
Page 30: Revista Nossa- ed. 8

Capa

POR TYLLA LIMA

30  nossa! a revista do seu condomínio

Page 31: Revista Nossa- ed. 8

Chegou a hora de torcer!

O país está mais verde

e amarelo que nunca

com esperança no pei-

to e a alegria nos olhos. O brasileiro

que é apaixonado por futebol, re-

cebe o mês de junho com muita

empolgação e também os estran-

geiros nossos convidados para a

festa.

É com raça, com amor pela na-

ção e pelo esporte que essa mobili-

zação em torno da Copa do Mundo

acontece.

Então se prepare! Em todo can-

to do país vamos todos juntos gritar

gol! A vibração positiva ajuda no

bom desempenho da seleção. É

assim que a médica Patrícia Arruda

moradora do condomínio Cristal Vil-

le, no bairro Parque Verde, está se

organizando. “A gente sempre reú-

ne o pessoal em casa para a Copa.

É uma tradição depois que me mu-

dei para o condomínio. Nossos ami-

gos já até esperam. É sempre uma

festa!”, conta.

Capa

nossa! a revista do seu condomínio  31

Page 32: Revista Nossa- ed. 8

Patrícia e toda a família são

entusiastas dos jogos da seleção

brasileira há muitos mundiais. “Na

última Copa tiveram muitos jo-

gos perto do horário de almoço,

então o que é melhor que chur-

rasco? (Risos). Esse ano como os

jogos devem ser pela parte da

tarde, lanchinhos e aperitivos se-

rão servidos. E todos eles sou eu

mesma que faço!” A casa deve

mesmo ficar uma festa, pois Patrí-

cia espera entre familiares e ami-

gos em média de 30 pessoas.

Para quem quer se unir aos vi-

zinhos a administração e mora-

dores do condomínio Cristal Ville

prepararam vasta programação

para os dias de jogos do Brasil e

das principais disputas no cam-

peonato.

Uma bandinha que anima nos

campos de futebol paraense foi

contratada pelo condomínio. A

reunião vai ser na área de lazer

do clube, que já recebeu toda a

decoração verde e amarela. No

primeiro jogo, que coincide com

a comemoração do Dia dos Na-

morados, os moradores terão um

almoço especial. “A gente sem-

pre faz essas reuniões, em outras

Copas foi assim também. Estou

muito otimista e creio que o Brasil

vai ganhar!”, torce o diretor social

do condomínio, Jackson do Cou-

to.

Os moradores do Residencial

Jardim das Pérolas, em Belém,

também estão se organizando

para os dias de jogos do Brasil e

querem espaço. Por isso vão re-

tirar os carros da garagem para

ceder o espaço à reunião dos vi-

zinhos. “Não temos área de lazer,

por isso, a gente aproveita essa

Capa

32  nossa! a revista do seu condomínio

Page 33: Revista Nossa- ed. 8

Capa

nossa! a revista do seu condomínio  33

área coberta pra fazer a deco-

ração, colocar a televisão, mon-

tar uma piscina, fazer um chur-

rasco para ter uma boa torcida!”,

diz Inacilene Costa, moradora e

subsíndica do Residencial.

O período da Copa do Mundo

vai ser mais uma oportunidade

dos moradores se reunirem no

lugar onde já foram realizados

diversos festejos juninos, esporti-

vos e de amizade. “Vamos deco-

rar tudo de verde e amarelo. A

maioria dos moradores participa.

A minha expectativa é das me-

lhores, não concordo com a opi-

nião de muitos que só porque a

Copa é no Brasil só há problemas

nisso. Temos que curtir”, afirma

Inacilene.

“De comes e bebes também

vai ter a melhor combinação do

futebol brasileiro: churrasco e

cerveja gelada”, palavras da es-

tudante Nathália Teixeira, que há

poucos dias do jogo de estreia

do Brasil na Copa contra a Croá-

cia, já estava com a decoração

e alimentação garantidas no seu

apartamento. Tudo é motivo de

festa, mas agora com dois mo-

tivos especiais: o primeiro é cla-

ro, gritar “gol!” durante a partida,

mas também reunir amigos e fa-

miliares que estão distante. “De-

cidimos que o jogo seria um bom

momento para bater papo e se

reunir depois de tanto tempo”,

complementa Nathália.

A seleção do Brasil em campo

faz com que todos se unam na

torcida, é momento de aproxi-

mação do povo brasileiro e dos

vizinhos que vivem na correria do

dia a dia. “A ideia de convidar os

meus amigos é que não nos ve-

mos há muito tempo e achamos

que a Copa é o melhor pretexto

para essa reunião, já que muitos

são de outros municípios”, ressal-

ta Nathália Teixeira.

nossa! a revista do seu condomínio  33

Page 34: Revista Nossa- ed. 8

Torcer mais uma vez para o

país que mais ganhou títulos na

Copa do Mundo, e ainda ter o

evento sendo realizado no Brasil,

é um momento que não poderia

mesmo passar de qualquer ma-

neira.

Seja em casa, na área de la-

zer do condomínio ou no improvi-

so de uma garagem, o que vale

é a união para torcer com a fa-

mília e com os amigos. A torcida

brasileira vai se concentrar para

os jogos da Seleção.

É na boa fé do brasileiro que a

Copa vai juntar os corações dos

maravilhados pela arte do fute-

bol e transformar em uma só voz,

um só coro, um só pedido e uma

vontade que agora sim vai ser a

mesma e soberana:

34  nossa! a revista do seu condomínio

Page 35: Revista Nossa- ed. 8

CHARLESGUERREIROno auge da carreira, charles guerreiro estava na seleção brasileira, mas não concretizou o sonho de jogar uma copa do Mundo.

Rio de Janeiro, 1992. A voz no rádio anunciava a

escalação de jogadores para a Seleção Brasileira

daquele ano. O lateral do Flamengo, o paraense

Charles Nattali de Mendonça Ayres estava entre os

convocados de Carlos Alberto Parreira, então téc-

nico. “Naquela época era como se fosse o vestibu-

lar, a expectativa era muito grande. Estava com a

minha mulher, às 3 horas da tarde, horário comum

da escalação, quando ouvi o meu nome. Foi uma

surpresa!”, lembra Charles, que seria lateral direito

do Brasil primeiramente em um amistoso contra a

Inglaterra realizado no Estádio de Wembley, muito

famoso, diante da Rainha Elizabeth. O jogo ocorreu

em 13 de maio de 1992, Brasil 1 x 1 Inglaterra, gol

de Bebeto.

POR TYLLA LIMA FOTOS AKIRA ONUMA, DIVULGAçÃO

Page 36: Revista Nossa- ed. 8

36  nossa! a revista do seu condomínio

Uma lembrança inesquecível para

qualquer jogador. Felicidade que a memória

sempre traz de volta. “Pra gente que é do

Norte é mais difícil e, jogar na seleção brasi-

leira deixa você conhecido no país inteiro, as

pessoas passaram a me reconhecer na rua”,

acrescenta.

Charles adotou o sobrenome “Guer-

reiro” na época que jogava no Flamengo no

início da década de 90. A expressão surgiu

como reflexo do seu desempenho no campo

e estilo nos jogos. Foi, então, pelos colegas

de trabalho que surgiu o nome artístico: Char-

les Guerreiro.

cedo em escolinhas de futebol. Aos 18 anos, começou a

jogar profissionalmente em times locais. Jogou no Clube

do Remo e no Paysandu. No currículo tem ainda jogos nos

times Bragantino, Fluminense, Vasco e Guarani. Foi o de-

sempenho neste último time que fez Vanderlei Luxemburgo,

na época treinador do Guarani, indicá-lo para o Flamengo,

em 1991. Depois, Vanderlei passou a treinar o Flamengo.

Charles tinha 27 anos. Foi lateral no Flamengo e campeão

brasileiro com o time. Morava no Rio de Janeiro e estava

numa ótima fase.

Mas foi mesmo no ano seguinte, 1992, aos 28 anos

que sentiu a maior emoção ao entrar em campo. Vestiu

a camisa da Seleção Brasileira e participou de sete jogos.

As partidas ocorreram fora do país. Charles com o verde e

amarelo no peito disputou com países como Uruguai, Fin-

lândia, Costa Rica e Inglaterra. Não fez nenhum gol, mas o

bom desempenho lhe guarda boas recordações. “Jogar na

seleção é o sonho de qualquer atleta. Imagina você vestir

a camisa da seleção do seu país. Isso fica marcado na me-

Charles Guerreiro vestiu a camisa da Seleção Brasileira e participou de sete jogos fora do país contra Uruguai, Finlândia, Costa Rica e Inglaterra.

“Quando ouvi o meu nome, foi uma surpresa!” Charles Guerreiro (escalado para a Seleção

Brasileira em 1992)”

Page 37: Revista Nossa- ed. 8

na memória para a vida toda. A sua conquista fica na his-

tória do futebol também. Você passa a ser prestigiado, as

pessoas na rua começam a te reconhecer. Além disso, teve

uma repercussão muito boa na época por eu ser paraen-

se”, diz Charles.

A Copa do Mundo de 1994 em que o Brasil foi cam-

peão mundial teria na lista Charles Guerreiro não fosse a

contusão que teve no joelho naquele ano e que o deixou

12 meses sem jogar. Charles deveria ser convocado, mas

não deu. Esta foi a sua última chance de convocação.

Com o passar dos anos, a experiência como jogador de

grandes times manteve Charles na sua base: o campo de

futebol. Em 2002, encerrou a carreira como jogador no Clu-

be do Remo e em 2006 foi treinador pela primeira vez, de

um time local, o Ananindeua. De lá pra cá, treinou sete

clubes paraenses.

Das experiências como jogador de futebol e téc-

nico, Charles Guerreiro que também está na expectativa

para a Copa do Mundo no Brasil, diz que temos bons mo-

tivos para esperar a vitória do país que mais ganhou títulos

de Copa do Mundo. “A seleção brasileira tem um time co-

mandado por um treinador (Felipão) que tem experiência

em Copa e por isso tem mais facilidade de unir o grupo.

Ele tem o estilo paizão, na hora de brigar ele sabe se impor.

Os jogadores estão trabalhando com alegria. Além disso,

eles vão contar com a vibrante torcida brasileira dentro de

casa”, finaliza Guerreiro.

“Jogar na Seleção é um sonho de qualquer atleta.

Imagina você vestir a camisa da seleção do seu

país.”

nossa! a revista do seu condomínio  37

Page 38: Revista Nossa- ed. 8

“A Rádio Liberal enviou seis pro-

fissionais para a cobertura da Copa do

Mundo da Alemanha em 2006. Tive a

felicidade de ser um deles. Para o tra-

balho no último jogo da Copa (Itália

x França), negociei com a direção

da emissora para não ir a Berlim. Fiz o

comentário no estúdio, no Centro de

Imprensa, em Munique. Era uma for-

ma de viajar na segunda-feira cedi-

nho (de trem) a Milão, onde estavam

duas das minhas quatro irmãs freiras,

enquanto os colegas só viajariam na

terça-feira. É que nosso voo de volta

ao Brasil começaria por Milão.

O jornalista esportivo Carlos Ferreira conta

o que aconteceu com ele no Mundial de futebol em 2006.

MINHA HISTÓRIANA COPA

38  nossa! a revista do seu condomínio

Page 39: Revista Nossa- ed. 8

MINHA HISTÓRIANA COPA

Na hora de chegada do trem, terça-fei-

ra, eu estava na estação de Milão. Os cole-

gas NÃO desembarcaram. Haviam perdido

o trem do primeiro horário. Um deles, Valmir

Rodrigues, estava com minhas passagens

aéreas. De volta ao hotel, liguei para a di-

reção de emissora e ninguém sabia explicar

o que estava acontecendo. Fiquei sem sa-

ber que horas chegariam, nem o que fazer.

Resolvi arriscar uma volta à estação. Ao su-

bir as escadarias avistei uma cabeça bran-

ca. Parecia ser Ivo Amaral. Me aproximei e

confirmei. Ele mesmo! Os colegas haviam

acabado de chegar e já seguiriam para o

aeroporto. Ou seja, se não fosse à estação

naquele momento eu não os encontraria,

não teria as passagens de volta, não teria

dinheiro para me manter na Itália e ainda

seria alvo de todos os sarros em Belém. Tudo

isso me ocorreu, como se não bastasse a

saudade da família, após dois meses tão

longe de casa.Nem tudo estava resolvido. Após reencon-

trar os colegas, tive que voltar ao hotel para

buscar as malas. Ao retornar à estação, a

equipe já estava no ônibus, de saída para o

aeroporto. Tive que esperar 15 minutos pelo

ônibus seguinte. Ao embarcar, disse ao mo-

torista que desceria no aeroporto. “Qual?”,

ele perguntou. “São dois”, ele completou.

Suei frio! Uma brasileira, de Curitiba, estava

no ônibus e ouviu a conversa. Me pergun-

tou qual o destino. A viagem seria Milão/Lis-

boa/Natal. Ela me garantiu que, por ser voo

internacional, o aeroporto seria o segundo

(Malpensa). Assim mesmo, permaneci tenso.

No aeroporto, me dirigi ao balcão da TAP

(Transportes Aéreos Portugueses) e não havia

ninguém. Ali, quase morri de aflição. Minutos

depois surgiu uma funcionária da TAP, que

me tranquilizou. O atendimento era no an-

dar de cima, onde os colegas estavam. Ufa!

Finalmente, o alívio completo, depois das

situações mais embaraçosas que já vivi. Ao

relembrar, renovo o meu “graças a Deus”.

nossa! a revista do seu condomínio  39

Page 40: Revista Nossa- ed. 8

Copa do Mundo na África do Sulpor Matheus Eluan

Como todo apai-xonado por fu-tebol, eu tinha o sonho de ver um jogo de Copa do

Mundo. Há quatro anos, tive a felicidade de realizá-lo mais cedo do que eu imaginava. Ti-nha 15 anos, e pude ver de per-to a África do Sul, o belíssimo país de Nelson Mandela.

Essa viagem começou a ser planejada no ano de 2009. Mi-nha mãe me avisou que se a loja do meu tio atingisse a meta de vendas de produtos no mês de dezembro, a multinacio-nal proporcionaria a participa-ção de dois adultos e de duas crianças em qualquer jogo do Brasil durante a Copa do Mun-do de 2010.

Page 41: Revista Nossa- ed. 8

Como o meu tio sabe que eu sou fanático por futebol, disse que eu seria uma das crianças a participar com ele se a loja alcançasse o objetivo. Não le-vei muito em consideração, pensava ser algo muito difícil ou quase impossível de aconte-cer e acabei esquecendo com o tempo.

Em maio de 2010, chegan-do em casa depois da aula, a minha mãe me avisa: - “Ma-theus tu vais pra Copa do Mun-do na África Do Sul!”. Quando eu ouvi isso, parecia que eu tinha visto um fantasma, não sabia como reagir, mal tinha caído a ficha, mas logo depois veio uma emoção nunca antes experimentada. Eu ia para a Copa com meu pai, mas não era só para assistir ao jogo, eu ia entrar no estádio carregando a bandeira da FIFA, estar lado a lado com meus ídolos. Não poderia ter melhor presente de 15 anos.

A sensação de ir para a Copa era boa, mas duas per-guntas pairavam no ar: “Qual seria o jogo?” e “Como seria essa viagem?”. A priori iríamos ver Brasil x Costa do Marfim no estádio Soccer City (palco da final da Copa) com um voo direto Brasil-África do Sul. De-pois, o meu pai achou melhor optar por Brasil x Portugal em Durban. Pois, além de termos a companhia de outros paraen-ses, faríamos escala de um dia em Dubai. Para mim essa op-ção foi a melhor, porque além de conhecer a África do Sul, conheceríamos também uma das cidades do Oriente Médio, ultra moderna, que nos meus olhos de adolescente parecia que o dinheiro não acabaria nunca.

foto: divulgação

foto: divulgação

Diário de viagem

nossA! A revistA do seu condomínio  41

Page 42: Revista Nossa- ed. 8

A primeira parada antes da África foi em São Paulo. Lá co-nhecemos os outros cinco ga-rotos que levariam a bandeira da FIFA no mesmo jogo que eu, eles eram super bacanas. Após passar quinze horas dentro de um avião, chegamos a Dubai, Emirados Árabes. O aeropor-to era impressionante de uma grandeza ímpar com cachoei-ras nas paredes e um teto enor-me, muito espaçoso e lindo. Em Dubai aconteceu o primei-ro fato engraçado da viagem. Quando fomos passar pela imi-gração para sermos revistados, o fiscal percebeu que a gente estava com a camisa do Bra-sil e disse: - “Não vou revistar vocês, ganhem a Copa”. Aqui vai uma dica de viagem: se vo-cês viajarem com a camisa da seleção brasileira, vocês serão bem tratados. Não sei direito o porquê, mas eles gostam muito da gente, deve ser por causa do nosso futebol.

Era noite, na época seria o “inverno” nos Emirados, para não sentir frio, eu estava ves-tido com duas camisas sen-do uma de manga comprida. Quando saímos do aeroporto veio uma onda de calor mui-to forte e eu olhei para o ter-mômetro que marcava 38o°C. Rapidamente entramos em um

Aeroporto Internacional de Dubai

táxi e fomos para o hotel. Che-gando lá, descobrimos que po-deríamos contratar um passeio pela cidade, para conhecer os principais pontos turísticos. Nós éramos 10 pessoas, entramos todos em uma van para co-nhecer a cidade. Nosso guia turístico era de Bangladesh, os

Emirados Árabes tem mais es-trangeiros vivendo no país do que nativo. Ele falava inglês com sotaque indiano de difí-cil compreensão, a gente não conseguia entender muito bem o que ele falava.

Dubai é um luxo, a cidade é construída no meio do deser-to com o dinheiro do petróleo. Lá foi construído o prédio mais alto do mundo. De qualquer ponto da cidade, a gente vê uma torre imensa de 818 m. Uma das paradas do tour foi no Hotel Atlantis, hotel fantástico com um aquário imenso com dezenas de espécies de peixes.

A diária mais barata custa US$ 1.250. A nossa outra parada foi num hotel onde os quartos ficavam no subterrâneo, havia seguranças armados e a diá-ria variava de US$ 22.500 a US$ 50.000, nesse não entramos, só vimos de fora.

Na África do Sul fomos re-cebidos por dois guias sul-afri-canos, um casal a Daniela e o Guy. Boas pessoas. A cidade de Durban é magnífica, nos-so hotel ficava de frente para praia, na areia era realizado o FIFA Fan Fest, onde as pessoas se reuniam para tomar cerveja, assistir os jogos e jogar futebol, um ambiente muito interessan-te. Além de toda a beleza das paisagens sul-africanas, o que mais chamou a minha atenção foi à hospitalidade e a alegria dos nativos. A gente andava na

42  nossa! a revista do seu condomínio

Page 43: Revista Nossa- ed. 8

rua, eles nos cumprimentavam, falavam conosco. Os sul-africa-nos e pessoas de outras nacio-nalidades desejavam boa sorte nos jogos do time canarinho, como uns australianos que vi-ram a gente com a camisa do Brasil. O clima de Copa é um clima fantástico, de muita ale-gria e emoção, que contagia. Foi incrível!

Fizemos um safári muito legal na África do Sul, onde os ani-mais ficam bem perto de nós. O guia era muito engraçado ele fez uma brincadeira com um garoto que quase vomita. Nes-se safári nós experimentamos uma comida típica que tinha num restaurante onde paramos para almoçar. Era um cozido a base de feijão e legumes, não achei muito saboroso, confesso que achei um pouco estranho. Depois vimos uma apresenta-ção da tribo Zulu no safári. À noite fomos a um restaurante onde tinham umas pessoas que faziam pinturas tribais no rosto. Vimos uma dança típica muito interessante, onde os bailarinos chamavam os clientes para dançar sempre com muita ani-mação. Esse restaurante ficava na praia, que tinha umas escul-turas de areia magníficas.

A África do Sul tem os dois maiores shoppings do conti-nente africano, o Gateway e o The Pavilion, visitamos o The Pavilion. Lá, os produtos eram mais baratos que no Brasil. O Rand, a moeda local, à época era mais desvalorizada que o real. R$ 1,00 equivalia a R 4,00. Eu, um colecionador contumaz de camisas de time de futebol, comprei quatro camisas oficiais de times sul-africanos.

nossa! a revista do seu condomínio  43

Page 44: Revista Nossa- ed. 8

O melhor dia da viagem foi o do jogo, é claro! Acordamos cedo como todos os dias, mas em vez de tomarmos café da manhã no hotel, fomos fazer nosso desjejum no restaurante MCDonald’s, um dos patroci-nadores da Copa. O restauran-te era o ponto de encontro de todos os participantes convi-dados do evento. Após o café, fomos para o estádio treinar a nossa entrada com a bandeira da FIFA, o jogo Brasil x Portugal ia acontecer à tarde, às 16:00. O instrutor explicou tudo em in-glês, of course! Meu pai e os acompanhantes dos outros ga-rotos não ficaram com a gente. Enquanto estávamos no está-dio ensaiando, eles estavam fazendo um passeio de barco.

Depois que terminamos o en-saio, ficamos numa área onde os atletas ficam após o treino. Nesse lugar, eu joguei o vídeo game da Copa do Mundo e fu-

tebol com as outras crianças e adolescentes que iam entrar no gramado junto comigo.

À tarde na hora de entrar no estádio, eu estava muito ner-voso. Porém, o mais difícil pra mim foi usar as chuteiras, pois eu calçava 41 na época e me deram uma de número 39, foi muito desconfortável caminhar com os pés sendo massacra-dos. Quando o ajudante (mui-to carismático) do evento me entregou a bandeira da FIFA nas mãos para eu segurar, as minhas pernas tremeram. Para quem não estava no meu lu-gar, poderia parecer fácil entrar num estádio lotado junto com os jogadores do Brasil e de Por-tugal. No entanto, foi algo gran-dioso para um adolescente como eu, principalmente por-que eu caminhava com dificul-dade por causa das chuteiras que apertavam muito os meus pés. Na minha mente eu pen-

O Jogo

44  nossa! a revista do seu condomínio

Page 45: Revista Nossa- ed. 8

sava: “Se eu cair no gramado e derrubar a bandeira o que vai acontecer? Só sei que vou pas-sar muita vergonha”.

Quando fomos para o final do túnel encontramos os jogadores das seleções de Portugal e do Brasil, a figura mais assediada era a do Cristiano Ronaldo, ape-sar de todos os olhares voltados para o jogador, ele só olhava pra frente concentrado na par-tida.

Nós fomos a quarta bandeira a entrar no gramado, antes de entrarmos o locutor anunciou que a bandeira da FIFA entraria no estádio Moses Mabhida. Os torcedores ficaram em êxtase,

Eu nunca vou esquecer a emoção de entrar num jogo da Copa do Mundo, com o estádio lotado ao lado dos meus ídolos.

parecia que o Moses Mbhida viria a baixo. Só ouvíamos os gritos das torcidas e os baru-lhos das vuvuzelas. Meu cora-ção quase sai do peito, foi algo muito emocionante. O jogo em si foi muito fraco acabou em 0x0, mas a festa foi linda e ain-da teve as “holas” que rodaram três vezes em todo o estádio.

À volta para a casa foi tran-qüila depois de 36 horas e via-gem. No final tudo correu bem. Essa viagem ficou marcada na minha memória para sem-pre. Eu nunca vou esquecer a emoção de entrar num jogo da Copa do Mundo, com o estádio lotado ao lado dos meus ídolos.

nossa! a revista do seu condomínio  45

Page 46: Revista Nossa- ed. 8

O chef paraense Thiago Castanho lançou seu primeiro livro, com receitas

paraenses tradicionais do Pará que prometem fazer qualquer um sair da rotina

com os sabores inigualáveis da culinária do estado. Thiago conta com a

colaboração de Luciana Bianchi, chef de cozinha e escritora especializada

em gastronomia. Da pupunha ao tucupi com jambu, o livro “Cozinha de

Origem” apresenta imagens deliciosas de se ver e que, com toda certeza,

vão conquistar muitos leitores ao redor do mundo. A obra será publicada em

português e inglês e será distribuída em vários países, incluindo Inglaterra,

Estados Unidos, Holanda e África do Sul.

Cozinha de Origem.

A Culpa é das Estrelas.

Aguardado por fãs do

Brasil e do mundo,

o filme “A Culpa é das

estrelas” chega a Belém

e deve levar às salas

de cinema uma legião

de pessoas encantadas

com a história da jovem

Hazel Grace Lancaster,

interpretada pela atriz

Shailene Woodley

(vencedora do prêmio

MTV Awards nas categorias Personagem Favorito e

Artista Revelação). Na trama, Hazel é diagnosticada

com câncer e se mantém viva utilizando um

medicamento experimental. Depois de muito tempo

lidando com a doença, a jovem é forçada pelos pais

a participar de um grupo de apoio. É aí que conhece

Augustus Waters, vivido pelo ator Ansel Elgort (do filme

Carrie, a estranha). Hazel, que nunca se permitiu gostar

de verdade de alguém, por conta da sua doença,

embarca numa jornada inesquecível que promete

mudar sua vida e emocionar aos espectadores. ‘A

Culpa é das Estrelas’ é uma adaptação do livro de

mesmo nome, do autor John Green.

A cinebiograf ia

de um dos

maiores cantores

da música

popular brasileira

estreia nas telas

de cinema. O

filme, baseado no

livro “Vale Tudo -

O Som e a Fúria

de Tim Maia”,

de Nelson Mota,

traz a história de Sebastião Rodrigues Maia, um

carioca que ganhou o Brasil com sua música. Da

infância até a fase adulta, mostrando inclusive

sua adolescência, quando conviveu com Erasmo

e Roberto Carlos, o longa conta com a direção

de Mauro Lima (que também dirigiu ‘Meu nome

não é Johnny ’), e com grandes atores do cinema

nacional, como Babu Santana, Aline Moares e

Cauã Reymond.

Tim Maia O Filme.

Cult

46  nossa! a revista do seu condomínio

Page 47: Revista Nossa- ed. 8

Dimitri Vegas e Like Mike estão com tudo! Os top Djs belgas chegam a Belém em junho! Com sucessos

bombando nas paradas eletrônicas de todo mundo e ocupando o topo do ranking das músicas mais tocadas,

a dupla já trabalhou com Axwell, Fatboy Slim, Lady Gaga e Swedish House Mafia. Dimitri Vegas e Like Mike

estarão na cidade dia 21 de junho, com show no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

Dimitri Vegas e Like Mike

Cult

nossa! a revista do seu condomínio  47

Page 48: Revista Nossa- ed. 8

Estilo & Consumo

Combine os esmaltes com seu look. Usar a

cor certa de acordo com o tipo de sandália vai valo-

rizar o visual. No lugar do vermelho tradicional, que tal

um coral com as sandálias em cores como o royal?

Ou ainda a ousadia de um metalizado na sandália

clara? É sucesso garantido!

A Chamma investe na nova linha a base de óleo

de palma, rico em antioxidante, concentra as vi-

taminas A, E, D e K. Sabonete líquido e hidratante

para deixar a pele macia.

Nail Force é o novo produto Dermage que prome-

te deixar as unhas mais fortes. Ele forma uma pe-

lícula protetora à base de queratina e por ser im-

permeável impede a ação de micro-organismos.

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UNHAS FORTES

48  nossa! a revista do seu condomínio

Page 49: Revista Nossa- ed. 8

Dica pelo

Mund

Madri - Espanha Nizia Anaissi Sarmento - Comerciante

Paraty – Rio de Janeiro Melissa Barra - Publicitária

Brasília – DF Vania Amanajás - Designer

Perth- AustráliaDavid SchererOficial da Marinha Mercante

Dica pelo mundo

nossA! A revistA do seu condomínio  49

Page 50: Revista Nossa- ed. 8

Madri - EspanhaNizia Anaissi Sarmento

Comerciante

Uma boa dica para quem visita Madri é um

passeio pelo Parque do Bom Retiro (ou simplesmente

Parque do Retiro), considerado o patrimônio artístico-

natural da cidade. Com uma infinidade de estátuas,

fontes e monumentos comemorativos que foram

construídos ao longo do tempo é um museu a céu aberto.

Nos finais de semana o parque é bastante movimentado,

há vários concertos e diversas atividades para todo tipo

de público. Os pontos mais importantes para visitar é o

lago artificial, onde você faz um passeio de barco; o

monumento a Alfonso xII; O Palácio de Cristal; Passeio

da Argentina ou popularmente conhecido como Passeio

das Estátuas; ou simplesmente sentar-se na grama,

debaixo de uma boa sombra e relaxar.

Paraty – Rio de JaneiroMelissa Barra - Publicitária

Madri

Paraty Minha viagem inesquecível pelo Brasil foi a Paraty

no interior do Rio de Janeiro. Uma cidade histórica, rica de

programações culturais, povo acolhedor, muito parecido

com o nosso. Um dos restaurantes que eu mais amei

foi o Thay Brasil, ele tem uma decoração espetacular,

abundância em papel machê e objetos de arte originais,

além de ter uma cachaça com mel espetacular. O preço

é condizente, não tão caro, nem tão barato, típico de uma

cidade turística. Importante é usar tênis para andar, pois

é uma cidade pequena e dá para fazer todo o circuito

turístico a pé. Porquê não o chinelo? Por que as pedras

são escorregadias e você pode pagar mico caindo. Outro

programa maravilhoso é o Espaço Cultural de Paraty.

Me encantei com o teatro antigo, com as obras de arte

e com a conservação do prédio. E o mais importante,

tem uma biblioteca maravilhosa, repleta de referência

bibliográfica para você ler tudo e mais um pouco sobre a

cidade. Paraty é uma cidade encantadora

Dica pelo mundo

50  nossA! A revistA do seu condomínio

Page 51: Revista Nossa- ed. 8

Essa cidade é considerada a metrópole mais isolada do

mundo, estando distante mais de três mil quilômetros da

cidade grande mais próxima. Mas nem por isso deixa de ser

um lugar fantástico para passar um bom tempo. Quem tiver o

prazer de desembarcar nessa cidade linda não pode deixar

de conhecer as ruas do centro de Perth, com seus muitos

restaurantes das mais diferentes culinárias, bares incríveis

e experimentar um pouco da cultura dos australianos.

Afastando-se um pouco do centro, encontrarão as praias,

uma mais linda que a outra! Sugiro que conheçam as famosas

Scarborough e Cottesloe.

Outra grande atração da cidade é a ilha de Rottnest, situada

a 30 minutos de Perth. A ilha é um santuário da vida selvagem

marinha, sendo um ótimo ponto de mergulho que reservam

surpresas escondidas sob suas águas transparentes. Rottnest

é uma reserva natural classe A e por isso não existe carros na

ilha, fazendo com que o único meio de locomoção seja as

bicicletas, que podem ser alugadas na própria ilha. A reserva

também possui pousadas para os que acham que um dia é

pouco pra conhecer as mais de 60 praias da ilha.

Perth- AustráliaDavid SchererOficial da Marinha Mercante

Perth

Em Brasília o restaurante Pobre Juan tem um

ambiente sofisticado com uma pegada meio rústica,

ocupa uma área privilegiada no Shopping Iguatemi,

com jardim e acesso direto pelo estacionamento A

especialiadade da casa é a parrilla... Mas confesso

que o mini churros com doce de leite Havana foi o

que me pegou! Sem falar na adega de vinhos com

vários rótulos nacionais e importados.

Brasília

Brasília – DFVania Amanajás - Designer

Dica pelo mundo

nossA! A revistA do seu condomínio  51

Page 52: Revista Nossa- ed. 8

52  nossa! a revista do seu condomínio

Page 53: Revista Nossa- ed. 8

“Apartamento

V

nossa! a revista do seu condomínio  53

Page 54: Revista Nossa- ed. 8

54  nossa! a revista do seu condomínio

Organização

Dicas de organizar sua sala de estar

Às vezes recebemos visitas de

última hora, uns amigos para jantar, e não

temos muito tempo para arrumar a sala da

casa. Então atente para as dicas para você

manter sua casa organizada sempre:

Procure não colocar coisas demais

nos seus armários da sala, isso vai dificultar

na procura por determinada bandeja ou

copos.

Apesar de serem modernas, as mesas em estilo oval ou

redonda não são práticas pra quem tem pouco espaço, é melhor

uma mesa retangular ou quadrada, um truque muito bom e que

otimiza o espaço é o de encostar a mesa na parede.

Hoje no mercado existem caixas de vários modelos,

tamanhos e cores diferentes que além de decorar eles servem

pra guardar controles remotos e outras coisas pequenas que

precisam estar à mão.

Procure deixar seu ambiente com poucos

adereços, assim você realça as peças que tem.

Além de evitar acidentes inesperados.

Sua sala com um visual limpo e organizado

Mônica Franco Designer de interioresContato:

(91) [email protected]

Mônica Franco Designer de interiores e organizer

Page 55: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  55

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João Balbi, 1377

Page 56: Revista Nossa- ed. 8

56  nossa! a revista do seu condomínio

Arquitetura

Casas Sustentáveisuma ideia viável

Apostar em práticas sustentáveis para na hora de construir ou arrumar a casa pode ser um grande passo na hora de preservar a natureza e de salvar o meio ambiente.

Dizem por aí que a educação e os hábitos vêm de

casa, então por que não iniciar práticas sustentáveis também

onde você mora? Atitudes, ideias ou práticas, o importante

é que elas existam. A vida moderna com tanta tecnologia

e comodidade, também pede moderação. Uma troca justa,

afinal adotar práticas sustentáveis, além de colaborar com o

planeta, ainda é uma boa dica pra quem quer economizar.

Com técnicas fáceis e baratas, a reinvenção de es-

paços através da decoração sustentável é uma prática co-

mum que está ao alcance de todos. Dos decoradores pro-

fissionais aos que se aventuram ocasionalmente em projetos

pessoais, a reutilização de materiais, que seriam descartados,

para transformar ambientes ganha cada vez mais espaço e já

é tendência no mercado.

POR BIANCA TEIxEIRA

Page 57: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  57

Arquitetura

O arquiteto e urbanista Murilo Rodrigues, 29 anos,

é um adepto e incentivador nato das práticas sustentáveis.

Ele e a esposa, Melissa Noguchi, transformaram a casa em

um exemplo de sustentabilidade a ser seguido. “A prática

contínua que temos é transformar parte dos restos de frutas

e legumes em adubo e a segregação do que é ou não re-

ciclável. O material reciclável é entregue à cooperativas de

catadores do Aurá que passam fazendo a coleta seletiva”,

diz.

Ele conta que o processo de revitalização de obje-

tos que poderiam ser descartados começou a ser pensado

durante a obra de construção da casa onde mora, quando

um carro de mão velho, que era da casa dos seus pais,

quebrou. “Como já estava bastante avariado pela idade,

resolvi pintá-lo e transformá-lo em jardineira. As latas de tinta

da reforma viraram vasos para cactos e samambaias. Lâm-

padas de LED com acendimento automático e carregadas

com energia solar iluminam o jardim”, conta.

E as invenções ainda não acabaram. O antigo forro

da casa, já deteriorado pelo tempo, foi transformado em

Page 58: Revista Nossa- ed. 8

58  nossa! a revista do seu condomínio

Arquitetura

58  nossA! A revistA do seu condomínio

três painéis que abrigam algumas plantas. Um barril metálico,

que serviu de reservatório de água na reforma, virou base para

a mesa do escritório, que foi feita com o reaproveitamento da

porta original de um dos quartos, que precisou ter a base serra-

da para retirar uma área que estava apodrecendo. Basquetas

(caixas plásticas para transportar frutas e legumes, facilmente

encontradas em feiras) armazenam os livros no escritório como

se fossem prateleiras e no banheiro se comportam como um

armário com rodinhas embaixo da bancada. Caixas de uva

viraram charmosas prateleiras para acomodar suculentas (es-

pécies de cactos). A mesa de centro, a de jantar (4 lugares)

e a da varanda (6 lugares), foram feitas com bobinas de fio

elétrico que haviam sido descartadas por empresa do ramo.

A mesa que fica abaixo da TV foi achada no entulho de uma

obra que Murilo estava gerenciando. Garrafas de vinho e de

azeite de oliva enfeitam a mesa da sala e uma antiga sandália

de borracha virou um irreverente porta-chaves.

Dá pra acreditar nisso tudo? Sim! As fotos estão aí para

mostrar que é possível reformular conceitos dentro de casa

e adotar um novo comportamento em relação à rotina do-

méstica. Ser sustentável é um ótimo negócio para todos! In-

dependente de onde você mora, a sua casa pode sim ser um

laboratório para muitas outras práticas sustentáveis.

Em relação ao aproveitamento de energia solar e rea-

proveitamento de água como práticas sustentáveis, Murilo diz

que, infelizmente, na nossa região, o gasto com estas tecnolo-

gias ainda é muito caro, mas não impossível. Prova disso é que

o fotógrafo Marcelo Vieira faz reaproveitamento da água da

chuva e utilização da energia solar.

A iniciativa se deu depois que ele recebeu uma conta

absurdamente cara de energia. “Acreditamos que sustentabili-

dade é viável, necessária e econômica, e temos consciência

ecológica, educando nossos filhos, buscando um futuro mais

promissor ”, diz.

Outras práticas também são adotadas pelo fotógrafo

e pela família: coleta seletiva, utilização de ferro a gás, com-

Page 59: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  59

compostagem orgânica, dentre outras coisas. “Re-

centemente estamos cultivando horta caseira”,

completa.

Paralelo a todas as atitudes já citadas nes-

ta matéria, ainda há outras propostas de design

sustentável que são fáceis de fazer e criar e que

podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa

em qualquer tipo de moradia. Marcelo aconselha

a pesquisar ideias na internet. Para ele, com este

recurso ficou mais fácil aprender e fazer. Já para

o arquiteto Murilo: “devemos pensar a sustentabi-

lidade como uma tendência contemporânea que

visa frear o desequilíbrio ambiental que estamos vi-

vendo atualmente. Primeiramente não devemos ser

vítimas do consumismo. Caso queira trocar algum

móvel, porque você enjoou, você poderá apenas

mudar a aparência dele, ao invés de trocá-lo”.

Engana-se quem pensa que atitudes sustentáveis só

podem ser feitas de forma individual ou singular. Se as forças

forem usadas juntas, o resultado é muito mais benéfico para

todos. Quer um exemplo? No condomínio Cristal Ville, em Be-

lém, os moradores estão trabalhando a conscientização de

práticas verdes e já estão há algum tempo fazendo coleta

seletiva do lixo. O síndico José Cupertino Correa explica que a

cada 15 dias um caminhão recolhe o material. Para os próxi-

mos dias, o condomínio deve fechar com uma ONG para que

ela tenha acesso ao material reciclado da coleta seletiva, e

assim possa crescer com seus trabalhos de sustentabilidade.

Viu como não precisa de muito para começar? Que tal im-

plantar essa ideia aí onde você? Fica a dica.

Para o arquiteto, a conscientização das pessoas em

relação a importância da sustentabilidade é um processo

lento, mas gradativo. Algumas iniciativas podem fazer a di-

ferença para preservar a natureza. O consumo consciente é

a tendência do planeta.

Portanto, gastar menos dinheiro e gastar menos re-

cursos naturais é unir evolução e sustentabilidade. Por isso,

não perca tempo e ajude nessa batalha a favor do meio

ambiente.

Faça do seu condomínio um espaço sustentável

Page 60: Revista Nossa- ed. 8

60  nossa! a revista do seu condomínio

Arquitetura

Reaproveite e reutilize a água da chuva que

pode ser feita com um pouco mais de tecnologia,

ou seja, com o uso de cisternas para com-

portar a água da chuva e filtros para retirar

folhas e outros detritos nela encontrados e um

sistema de bombeamento que a leve até a

caixa de água, separando-a da água potá-

vel, ou de forma mais rústica, utilizando re-

cipientes para comportar a água e limpeza

através do processo de decantação, sendo

utilizada apenas em funções mais simples

que não necessitem de aparelhagem

e pressão. É importante lembrar que a

água da chuva não é recomendada

para beber ou tomar banho, mas para

lavagens de carros, roupas, louças, aguar jardins,

utilizar em descargas, etc.

A água da máquina de lavar, por

exemplo, pode ser reaproveitada para

lavar o quintal e a água que escorre das

louças limpas pode ser aproveitada para

regar plantas.

Mantenha a torneira fechada ao ensabo-

ar a louça, ao escovar os dentes, lavar as

mãos rapidamente.

Não demore nos banhos

Não coloque nos copos água a mais do

que deseja beber.

- Reutilize diferentes garrafas e potes de vi-

dro e pinte-os por dentro com tinta espe-

cial para vidros. Eles se transformam em óti-

mos vasos para decorar a casa com flores.

- Caixotes de feira formam uma mesa de

- Caixotes de feira formam

uma mesa de centro super

estilosa e você os acha

em qualquer feira.

ReapRoveitando a água!

atitudes conscientes:

Faça você mesmo!

Ingredientes:

Casca de 1 melão cozida cortada em

cubos

1 maço de hortelã

200g de filé de salmão cortado em cubos

1 copo de requeijão

Suco de ½ limão

5 colheres de azeite

Palitos de dente

10 tortillas

Modo de preparo:

Temperar o salmão com azeite e sal e gre-

lhar o peixe.

Em um bowl misturar o requeijão com o

suco de limão, fazendo um creme azedo;

Misturar todos os ingredientes (reservar fo-

lhas de hortelã para decoração);

Tostar as tortillas, enrolar em forma de cone

e prender com um palito de dentes. Reche-

ar o wrap e decorar com folhas de hortelã.

Receita sustentável WRap BeiRa maR

�ltro

reservatório

bomba

Page 61: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  61

Arquitetura & Decoração

Sala de estar

Por Patrícia Matos e Ana Cecília Lima

São sempre os

ambientes de mais destaque

na casa, por ser um espaço

onde recebemos os amigos e

a família.

Na hora de projetar

precisamos ser cuidadosos com

as escolhas dos mobiliários,

pois precisam estar prontos

para acomodar a todos com

conforto e sofisticação e

que possibilite a circulação

no ambiente, analisando

primeiramente o espaço, sejam

eles compactos ou amplos,

procurando sempre refletir

a personalidade da família

harmonizando com a beleza

e funcionalidade. Poltronas

casam muito bem com os sofás

e, a mesa de centro e de canto

Page 62: Revista Nossa- ed. 8

62  nossa! a revista do seu condomínio

completam a decoração da sala.

Tapetes, objetos de decoração, cores, quadros, iluminação,

almofadas, cortinas, plantas, papéis de parede, espelhos são aliados

na hora de decorar e transformar o ambiente.

A iluminação é um ponto muito importante na composição

do ambiente, pois é utilizada para destacar e valorizar obras de arte

e objetos de decoração com pontos de luz focada e marcante e a

iluminação difusa por meio de rasgos no teto fornece a luz geral criando

diferentes cenas ao projeto.

DICAS:

• Para deixar a sala de estar mais moderna opte por mesas de centro espelhadas e mesa de canto com um design mais arrojado.

• O tapete da sala de estar deve ser macio proporcionando assim aconchego ao ambiente.

• Os papéis de parede criam um destaque elegante no ambiente e integra a decoração ao ser usado.

• Espelhos nas paredes em geral ampliam e proporcionam um charme todo especial ao ambiente.

Arquitetura & Decoração

Page 63: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  63

Arquitetura & Decoração

Geralmente, a mesa de jantar é o principal móvel de uma sala de

jantar, tanto que muitas pessoas montam essa sala a partir da escolha da

mesa, que precisa ter o tamanho adequado para o ambiente. Além disso,

a mesa de jantar deve ser tão funcional quanto elegante, podendo ser

feita de madeira, metal, vidro, entre outros materiais.

A sala de jantar é um ambiente de destaque, pois ele é responsável

por reunir os familiares e amigos e utilizada em ocasiões especiais, como

as comemorações.

Mesmo que conjugados à sala de estar, a sala de jantar tem uma

decoração e um estilo próprios.

No mobiliário encontramos a mesa, as cadeiras e o aparador.

Mas podemos utilizar outros elementos, como estantes, cristaleiras, bufês,

tapetes, quadros...

Os aparadores e bufês estão sendo muito utilizados, pois além de

valorizar ainda mais a decoração, são ótimos para guardar louças e talheres.

A mistura de tipos de cadeiras está em alta, porém precisa ter harmonia

entre elas e a mesa. O modelo com braço pode ser utilizado nas cabeceiras

e as cadeiras sem braços nas laterais, assim como colocar cadeiras

modernas ou antigas em contraposição a mesas modernas ou

Sala de

jantar

Page 64: Revista Nossa- ed. 8

64  nossa! a revista do seu condomínio

antigas, alternando assim o estilo,

compõe muito bem o ambiente.

A iluminação faz toda diferença no

ambiente, prefira lustres ou pendentes de

cristais ou de designers para oferecer mais

imponência e sofisticação ao ambiente.

Objetos de decoração devem

ser escolhidos de acordo com o estilo da

sala de jantar, moderno, vintage, retrô ou

clássico.

Assim como os quadros, papel de

parede, espelhos sempre ficam lindos e

oferecem sofisticação ao ambiente.

Arquitetura & Decoração

Page 65: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  65

Arquitetura & Decoração

DICAS:

• A altura dos pés das cadeiras da sala de jantar deve ser apropriada e os assentos precisam ser bastante confortáveis, assim como os encostos, que devem ser adaptados ao formato da coluna, garantindo uma maior comodidade. Não adianta nada escolher cadeiras elegantes se elas forem desconfortáveis.

• Se você optar por tapete na sala de jantar prefira os modelos de pêlos curtos, pois são mais fáceis de limpar.

• O paisagismo é um ótimo recurso para pontuar a divisão de ambientes e traz vida ao ambiente.

Arquitetas Patricia Matos e Ana Cecília Lima

Fone: (91) 8162-9945 | 8268-2434

Site: www.anacecilialima.com.br

www.patriciamatosarquiteta.com.br

Page 66: Revista Nossa- ed. 8
Page 67: Revista Nossa- ed. 8
Page 68: Revista Nossa- ed. 8

68  nossa! a revista do seu condomínio

Arquitetura & Decoração

Por Raquel Ferraz

Neste quarto dos filhos, o ambiente é alegre, colorido, com elementos clássicos, como o papel de parede xadrez exclusivo Wallpaper. As

almofadas e colchas exclusivas deram o toque final no quarto dos filhos.

”Um dos principais diferenciais dos produtos de sua marca é a qualidade. A empresa trabalha com exclusividade com os revestimentos de paredes Wallpaper, que trazem em sua composição algodão e tecidos nobres. A loja oferece ainda cortinas, almofadas, edredons , colchas , móveis, tapetes e objetos diversificados.”

AMBIENTES

Page 69: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  69

Arquitetura & Decoração

Um quarto das gêmeas

segue um estilo

provençal, com ferro e

papéis de parede que

remetem a tijolos. O

tom neutro do espaço

foi combinado com

almofadas coloridas em

renda, seda e tecidos

bordados, onde permitiu

criar um espaço atemporal

que pode ser adaptado a

qualquer faixa etária.

O quarto de bebê

tem a madeira,

mesclada com o branco

que trouxe leveza, em

estilo provençal. O

toque feminino ficou

por conta da cortina,

colchas e almofadas

em renda, seda e

linhos bordados. Houve

uma preocupação em

aproximar ao máximo o

projeto da realidade das

pessoas, com todos os

móveis que são utilizados

pelos clientes no dia a

dia.

Page 70: Revista Nossa- ed. 8

70  nossa! a revista do seu condomínio

Arquitetura & Decoração

Um quarto de jovem,

foi pensado para

uma jovem dinâmica,

descolada mas,

ao mesmo tempo,

romântica. O ambiente

mistura móveis clássicos,

como cômodas e

baús, a elementos mais

despojados, como

revestimento de parede,

colcha e almofadas

exclusivas.

Um quarto para

casal clássico,

com predominância

de elementos como o

ferro, madeira e estilo

provençal. A base foi

feita em um tom neutro

e quente, com marrom,

dourado e bege, com

muitos objetos em estilo

Luis xV. O quarto de

casal, foi pensado para

clientes de bom gosto,

que apreciam arte e

estilo clássico.

Page 71: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  71

Arquitetura & Decoração

O quarto de moça ,

fugiu do infantil, com

o uso de várias cores e

estampas, criando um

ambiente ‘descolado’. O

toque de elegância ficou

por conta dos tecidos

e do papel de parede

exclusivos. Destaque ainda

para objetos de desejos do

público feminino, como

a penteadeira, o painel

acolchoado e o apoio

lateral à cama.

Page 72: Revista Nossa- ed. 8

72  nossa! a revista do seu condomínio

O que para o Oriente é chamado de

medicina tradicional, para o Ocidente

ganha o nome de alternativa. Apostar

em tratamentos não convencionais de

cura vem sendo uma opção para muitas

pessoas quando o assunto é saúde e

bem estar. A partir de agora, a Revista

Nossa! apresenta para você uma série de

reportagens sobre a medicina alternativa.

POR BIANCA TEIxEIRA

Conhecido como o pai da

medicina, o fi lósofo grego Hi-

pócrates lançou ao mundo a

seguinte frase: “o homem é

uma parte integral do cosmo

e só a natureza pode tratar

seus males”. Para ele, muitas

epidemias e problemas de

saúde da humanidade esta-

vam relacionados com fatores

climáticos, raciais, dietéticos

e do meio onde as pessoas

viviam.

Mesmo se passando sécu-

los da sua existência, mesmo

existindo cada vez mais tec-

nologia e avanço na área da

saúde e estudos científ icos,

muitos de seus comentários

ainda são válidos, praticados

e estudados até hoje. Seus es-

critos serviram de base para a

criação da chamada medici-

na alternativa.

Definida pela Organização

Mundial da Saúde como “um

conjunto amplo de práticas

de atenção de saúde que fa-

zem parte da própria tradição

do país e estão integradas

no sistema sanitário princi-

pal ”, a medicina alternativa é

um conjunto de técnicas que

possibil itam a restauração da

energia vital do ser humano,

quando esta se encontra em

desequil íbrio, promovendo a

saúde e o bem-estar.

Segundo a teoria médica

alternativa, o corpo físico tem

uma ligação suti l com o mun-

do astral, e é através do dese-

Page 73: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  73

quil íbrio desta energia vital que

as pessoas adoecem e aca-

bam obstruindo esta l igação,

criando assim a relação entre

as doenças e as crises emocio-

nais.

Hoje em dia, com o mundo

corrido e cada vez mais “sem

tempo para nada”, percebe-se

que as pessoas estão mais ex-

postas a sensações extremas de

sentimentos e emoções, o que

acaba resultando no acúmulo

de estresse, raiva, depressão, in-

veja e outras perturbações. Mes-

mo que de forma inconsciente,

sem querer, as pessoas acabam

propiciando uma brecha para

que doenças significantes no

corpo físico apareçam.

Longe de ser uma crendice

popular, um esoterismo ou uma

receita passada de geração

para geração, as terapias alter-

nativas são reconhecidas pelo

Ministério da Saúde desde 2006,

sendo, inclusive, oferecidas pelo

Sistema Único de Saúde, o SUS.

Para exercer essas atividades no

país é preciso ter diploma de

médico e um curso complemen-

tar de dois anos. Na visão do

conselho, esses profissionais fa-

zem diagnóstico, por isso devem

ter formação básica na área de

medicina.

Fazem parte da medicina al-

ternativa práticas como hipnose,

fitoterapia, meditação, musi-

coterapia, aromaterapia, mas-

sagem, quiropraxia, florais de

Bach, ortolomolecular, cromo-

terapia, chackras, acupuntura e

homeopatia. Conheça agora:

Acupuntura: o poder das agu has

Page 74: Revista Nossa- ed. 8

74  nossa! a revista do seu condomínio

O corpo humano é muito

mais conectado do que muitos

imaginam. Quando um órgão

está debilitado, por exemplo,

determinados pontos da pele

manifestam maior sensibilida-

de. Ao observar esse fenôme-

no, há mais de 3 mil anos, os

chineses concluíram que cada

órgão possui um corresponden-

te ponto específico que, uma

vez estimulado, pode aliviar a

dor, prevenir e até tratar doen-

ças.

Assim nasceu a acupuntura,

uma das mais importantes téc-

nicas da Medicina Tradicional

Chinesa, introduzida no Brasil há

mais de 40 anos. Considerada

terapia complementar, desde

1995 é também reconhecida

como especialidade médica.

Especialista em acupuntura

desde 2003, a médica Ana Lui-

za Tonini esclarece que a ide-

ologia que move esta técnica

está muito além das pequenas

agulhas. “Usa-se moxas (calor),

ventosas, sementes, laser, entre

outros”, diz.

A acupuntura funciona da se-

guinte forma: quando um pon-

to é estimulado, uma espécie

de mensagem é enviada pelos

nervos periféricos até o sistema

nervoso central (medula e cére-

bro). Essa ação provoca a libe-

ração de substâncias químicas

conhecidas como neurotrans-

missores, desencadeando uma

série de efeitos importantes:

analgésico, anti-inflamatório,

relaxante muscular; além de

uma ação moduladora sobre

as emoções, os sistemas endó-

crino e imunológico e várias ou-

tras funções orgânicas. Como

o ponto forte da acupuntura

é a prevenção de doenças e

ela não tem contraindicação,

muitas pessoas se submetem à

prática visando apenas o bem

-estar e o equilíbrio.

Por conta da profissão de

dentista, que exerce há 12

anos, Sandro Ferreira sofre bas-

tante com dores nas costas.

“Em momentos de crise, mal

consigo andar ”, conta. Ele foi

apresentado à acupuntura du-

Page 75: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  75

rante um congresso em São

Paulo. Lá, se deparou com um

curso sobre a aplicação da

acupuntura na odontologia e

resolveu ver como era.

No final do curso, os pales-

trantes ofereceram demons-

tração da técnica ao público

presente e convidaram os par-

ticipantes. Sandro não pensou

duas vezes e logo se ofereceu

para testar a prática daquela

teoria que ele havia ouvido.

“Por acaso, neste dia, eu estava

com muitas dores nas costas”,

relembra.

Confessando estar meio de-

sacreditado da teoria da acu-

puntura, o odontólogo ficou

surpreso com o resultado que

1º passo: As agulhas podem ser colocadas na área da dor ou em regiões distantes. O tamanho e a profundidade da aplicação vão depender de vários fatores. 2º passo: Após aplicação na pele, as agulhas causam vasodilatação e aumentam o fluxo sanguíneo no local (o corpo reage como se fosse uma inflamação). Também aumenta a produção de en-dorfina, analgésico natural que explica esse efeito imediato da terapia. 3º passo: As agulhas disparam estímulos nervosos que se-guem para a medula espinhal, e dali, para o cérebro. 4º passo: Ao receber o estímu-lo, o cérebro produz substân-cias que encaminha para todo o corpo e causam bem-estar e efeitos analgésicos e anti-infla-matórios sistêmicos.

Como funciona a acupuntura?

Page 76: Revista Nossa- ed. 8

76  nossa! a revista do seu condomínio

conseguiu. “Subi ao palco, falei

de onde era minha dor e como

era, quais posições eu fazia

que doíam mais. Daí aplicaram

uma agulha na minhas mãos,

eu ri. Pediram para eu me le-

vantar e me curvar. A dor tinha

passado 90%, para meu espan-

to tinha funcionado”, observa.

Além da agulha na mão, San-

dro teve ainda mais uma agu-

lha posta na sua sobrancelha e

no couro cabeludo e aí então

percebeu que a dor tinha ido

embora totalmente. Passada a

experiência, o dentista assume

que “quando tem dores procu-

ra a acupuntura”.

A técnica poder ser usada no

corpo inteiro, a chamada acu-

puntura sistêmica, ou usada nos

microssistemas, como a crânio

-acupuntura e a auriculo-acu-

puntura. “Nessas regiões (crânio

e orelha), é possível encontrar

correspondências do corpo in-

teiro e fazer o tratamento do

todo apenas no local”, explica

a doutora Ana Luiza.

Entre as principais indica-

ções de efeito comprovado

por estudos que a técnica traz

estão a depressão e distúrbios

mentais; dores crônicas; náuse-

as e vômitos; alergias; e doen-

ças cardiovasculares.

Vítima de uma labirintite, o

bancário Marco Antônio Batis-

ta faz uso da acupuntura há 4

anos. Pelo menos duas vezes

por semana ele faz sessão. In-

centivado pelos colegas de

trabalho e pela própria esposa,

ele encontrou na técnica uma

forma de ter bem-estar e se li-

vrar dos inúmeros medicamen-

tos tomava. “Apesar de alterna-

tiva, substitui a necessidade de

uso de remédios que sempre

apresentam efeitos colaterais”,

esclarece.

Os especialistas garantem

que todas as pessoas são be-

neficiadas quando utilizam este

tratamento, a técnica é indica-

da para todos, até mesmo para

as crianças. Há uma exceção

quanto à técnica com agulhas,

pois ela não deve ser usada

por pessoas que apresentem

alterações na coagulação san-

guínea. Doenças crônicas, em

fase avançada, também de-

vem ser avaliadas com cuida-

do no aspecto risco/benefício.

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Page 78: Revista Nossa- ed. 8

78  nossa! a revista do seu condomínio

Cirurgia PlásticaDr André Santana Melo CRM 6675 RQE 6775 [email protected]

Cirurgia das pálpebras

normalmente na própria dobra da pálpebra e portanto

quase imperceptível. No caso da inferior a cicatriz fica

logo abaixo dos cílios, e também costuma ser pouco

perceptível.

Por estas incisões realizamos tanto a retirada

do excesso de pele como também podemos retirar as

bolsas de gordura. A cirurgia normalmente é feita com

anestesia local e sedação, não sendo necessária a

internação.

Naturalmente que antes que a cirurgia

seja realizada solicitamos exames pré-operatórios

padronizados (sangue, urina, raios-x de tórax e

avaliação cardiológica).

O retorno às atividades geralmente acontece

em torno de 7-10 dias, e no pós-operatório não

costuma haver dor, apenas edema e equimoses na

região operada.

Vamos falar algumas informações sobre a

cirurgia das pálpebras. A região das pálpebras com o

envelhecimento pode apresentar excesso de pele e

algumas vezes estar associado ao aparecimento de

bolsas de gordura, tanto na área superior como na

inferior.

Essa situação pode dar à pessoa o aspecto

de cansaço e no caso da pálpebra superior quando

o excesso de pele é muito grande pode até mesmo

causar dificuldades na visão.

Essa região tem alguns tratamentos possíveis,

e a melhor opção depende de como estão as

pálpebras do paciente, pode-se realizar tratamentos

dermatológicos em casos mais discretos, mas os casos

com grandes excessos de pele e/ou bolsas de gordura

tem como melhor opção o tratamento cirúrgico.

A cirurgia é feita com pequenas incisões nas

pálpebras, no caso da superior é uma cicatriz que fica

Page 79: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  79

Exames pré-operatórios:

• Sangue• Urina• Raios-x de tórax • Avaliação cardiológica

Cirurgia de pálpebra superior Pequenas incisões nas pálpebras normalmente na própria dobra da pálpebra e deixam uma cicatriz quase imperceptível.

Excesso de pele

Cirurgia de pálpebra inferior A incisão é feita logo abaixo dos cílios, e também costuma deixar uma cicatriz pouco perceptível.

Bolsa de gordura

Antes Depois

Imagens (Fonte: internet)

Page 80: Revista Nossa- ed. 8

80  nossa! a revista do seu condomínio

OncologiaDra Paula Machado Sampaio CRM 7772 PA [email protected]

Tabagismo e câncer

entre homens e mulheres no mundo. Assim como outros

tipos da doença, ele se desenvolve de maneira silenciosa

e quando o paciente percebe os sintomas - na maioria

das vezes - a doença já está avançada. O maior risco

que temos nestes casos é a tendência dos tumores de se

espalharem e alcançarem outros órgãos.

A mídia tem colaborado para informar a

população sobre os riscos do tabagismo, mas ainda

temos diversos fatores como a má influência de grupos,

a curiosidade e o próprio vício que fazem com que muita

gente ainda seja vítima do tabaco. Constatamos no dia

a dia do consultório que o arrependimento é um traço

marcante nos pacientes com câncer de pulmão. Não

caia nessa armadilha!

O câncer de pulmão é classificado pelo Ministério

da Saúde como a principal causa de morte evitável no

Brasil e o principal fator para o desenvolvimento deste tipo

de câncer é o tabagismo.

A preocupação com os malefícios do tabaco é

tão grande que a Organização Mundial da Saúde criou,

em 1987, o Dia Mundial Sem Tabaco (dia 31 de maio),

para que todos os países fizessem a sua parte, criando

campanhas de conscientização.

Dados da Vigitel 2013 - pesquisa encomendada

pelo Governo Federal - constatou que o número de

fumantes no país caiu 28% nos últimos oito anos. Claro

que este é um número positivo, mas a pesquisa mostrou

também que 11,3% dos brasileiros ainda são fumantes.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do

Câncer), são esperados 27.330 novos casos da doença

nos próximos dois anos, sendo 420 no estado do Pará e

160 em Belém.

Dados da OMS e INCA atestam que o câncer de

pulmão é um dos cinco tipos mais incidentes no país e -

com exceção do câncer de pele - é o de maior incidência

31 de maio

Dia Mundial Sem Tabaco

Page 81: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  81

11,3% dos brasileiros ainda são fumantes

O número de fumantes no país caiu 28% nos últimos

oito anos11,3%

28%

Fonte: Dados da Vigitel (Governo Federal)

Pesquisa de 2013

Câncer de pulmão é um dos cinco tipos mais incidentes no Brasil. Sendo o de maior incidência entre homens e mulheres no mundo (com exceção do câncer de pele).

Fonte: OMS / INCA

Câncer no Brasil

27.330 novos casos da doença nos próximos dois anos

420 no Pará160 em Belém

Fonte: INCA (Instituto Nacional do Câncer)

Fatores de risco para o tabagismo:

- Má influência de grupos- Curiosidade - O próprio vício

Page 82: Revista Nossa- ed. 8

82  nossa! a revista do seu condomínio

A partir do que já estudei e das experiências nos

atendimentos individuais e nos trabalhos com grupos na Es-

sência, tenho constatado o quanto nossa autoestima afeta

nossos comportamentos, favorecendo que os mesmos se-

jam adequados, voltados para o atingimento de nossos ob-

jetivos, ideais, etc., ou que sejam inadequados, prejudicando

nossas realizações, nos afetando negativamente na vida.

Ao lado desta constatação existe outra igualmente

importante para a compreensão de nós mesmos - todos, de

alguma forma, fomos afetados em nossa autoestima de ma-

neira a comprometer, em algum nível, nossa auto percep-

ção. E em função desta autopercepção não nos parecer,

em alguns aspectos, adequada para enfrentar as exigências

que a vida nos foi fazendo, é que construímos uma imagem

de nós mesmos para o mundo, capaz de dar conta de tais

exigências. Afinal de contas, uma de nossas maiores neces-

sidades é de sermos aceitos e incluídos nos grupos que par-

ticipamos e para tal precisamos “parecer ser” de um jeito

que nos aceitem. Então, esta construção foi se dando des-

de pequenos ao enfrentarmos as exigências da família, dos

colegas de escola, dos amigos, etc. Quem não lembra dos

apelidos de infância? Quem não lembra dos hoje chama-

dos “micos” que passamos? Estes e outros episódios podem

ter chegado até nós como uma forma de desqualificação

pessoal, afetando os pilares-mestres em que se alicerçam a

autoestima.

A construção dessa imagem para o mundo impli-

cou no desenvolvimento de uma série de padrões de com-

portamentos que serviram para que nos defendêssemos das

ameaças, por nós sentidas, à nossa sobrevivência emocio-

nal. Verdadeiras “armas” pessoais foram por nós construídas

para que pudéssemos sobreviver à “guerra emocional” não

explicitada.

Hoje muitas das dificuldades que enfrentamos di-

zem respeito a tais “armas”, que serviram num determinado

contexto e momento histórico de nossas vidas, e que insisti-

mos em continuar utilizando nos dias atuais. Eu comparo a

um homem que buscasse se defender no meio de um con-

flito armado entre bandidos e polícia com arco e fecha. Ele

pode ser muito hábil na utilização de sua arma, mas isso não

lhe garantirá mais a sobrevivência, pois tanto a atitude quan-

to a arma, estão descontextualizadas. Um exemplo claro do

que estou dizendo é uma pessoa irônica. Ela pode ter desen-

volvido a capacidade de ser irônica num contexto familiar

hostil, onde conseguia se defender ironizando as situações

ameaçadoras. E hoje, ao se sentir ameaçada, por exemplo,

na relação amorosa, ela utiliza-se da mesma arma para se

defender. Só que o contexto é outro, a pessoa é outra e os

objetivos também são outros, diferentes daqueles da infân-

cia, mas ela se comporta do mesmo jeito de outrora.

Precisamos, portanto, nos atualizar! Como dizem os

jovens - “F5”, referindo-se ao comando do

computador que atualiza o conteúdo

na tela. Identificar onde nossa

autopercepção continua

distorcida, onde nos sen-

timos frágeis, que armas

aprendemos a utilizar,

quais não nos atendem

mais às necessidades

atuais, para operarmos

as mudanças que

Entendendo sua Autoestima

Terapia SistemáticaAluísio Almeida Assistente social e terapeuta [email protected]

Page 83: Revista Nossa- ed. 8

nossa! a revista do seu condomínio  83

venham a fortalecer nossa autoestima e nos fazer

reconquistar nossa autenticidade.

Para um melhor entendimento é bom dizer que a

autoestima sustenta-se em dois pilares básicos: autorespei-

to e autoconfiança. O autorespeito resulta da confiança em

nosso direito de ser feliz, a sensação de sermos merecedo-

res, dignos, qualificados para expressar nossas necessidades

e desejos e enfrentar os resultados de nossos esforços. É o

sentimento de que merecemos amar e sermos amados. Esse

sentimento é construído ao longo de nossa infância e ado-

lescência, através das relações que estabelecemos. Caso

tenhamos obtido a confirmação desses aspectos pelas pes-

soas mais importantes para nós, como pais, irmãos, educa-

dores e amigos, teremos esse pilar seguro e nos desenvolve-

remos de forma prazerosa. Mas se não obtivemos tal confir-

mação, se fomos excluídos, se não fomos considerados, se

não obtivemos amor, ou assim o significamos, cresceremos

com um “buraco” emocional e que tentaremos tapá-lo de

qualquer forma.

A autoconfiança resulta do sentimento de sermos

apropriados à vida e às exigências que ela faz. É a confian-

ça em nossa capacidade para pensar e enfrentar os desa-

fios da vida. Isso inicia na infância, nas pequenas atividades

que nos são confiadas ou que necessitamos desenvolver,

como andar, falar, etc. Mais tarde, serão atividades de maior

complexidade, como fazer compras, viajar sozinho, etc. Se

nessas atividades somos confirmados em nossa capacidade

teremos facilidade de enfrentar as próximas e assim, nos tor-

namos adultos aptos e confiantes em nós mesmos. Mas, se

obtivemos censuras e críticas muito duras a respeito de nos-

so desempenho, poderemos ter crescido com um nível de

insegurança que nos compromete o desempenho pessoal

e profissional na atualidade.

É importante observar se temos alguns sentimentos

que podem indicar a baixa autoestima: timidez, incerteza e

insegurança constantes, apreensão diante da possibilidade

de ser rejeitado ou criticado, culpa (mesmo sem sentido),

sensação de que vive com menos do que poderia expe-

rimentar - sentimento difuso de ausência de merecimento

e valor.

No processo de recuperação da autoestima o pri-

meiro passo se constitui na decisão de ser autêntico, não

fugir mais de si mesmo. Assim, a autoaceitação é funda-

mental, pois ninguém pode ter uma autoestima elevada se

não se aceita como é. Isso é difícil, na medida em que te-

remos que enfrentar, além de nossos próprios pré-conceitos,

em certas ocasiões, a incompreensão dos outros, que têm

dificuldades em aceitar as pessoas como elas se apresen-

tam. Mas, não tem outro caminho! À medida que vamos

nos aceitando, novas perspectivas vão se abrindo, pois ire-

mos descobrindo, além daquilo que não é agradável, po-

tencialidades, aptidões, qualidades inexploradas por nós.

Diz Ievguêni Vinokurov: “Nenhuma dor é tão mortal quanto

a da luta para sermos nós mesmos”. Em contrapartida, o

sentimento de liberdade e alegria de estar sendo você mes-

mo, tanto quanto, o amor que começará a vivenciar é algo

indescritível. Vale a pena!

Aluísio Ribeiro de Almeida é Assistente Social, com Especialização em Instrumentalização Técnico-Metodológica do Serviço Social; Formação em Terapia Familiar pelo CEFAM, Programação Neurolinguística pelo ICN, Dinâmica dos Grupos pela Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos, Constelação Familiar pelo Hellinger Institut Landshut e COACH Internacional pela Lambent do Brasil; Professor da ENAP – Escola Nacional de Administração Pública; Experiência no Programa de Qualidade Total, Consultoria e Instrutoria na área do Crescimento do Ser Humano e Planejamento Estratégico; Sócio-

Diretor da Essência.

Contatos: (91)83351414 | 91-88140425.

Page 84: Revista Nossa- ed. 8

84  nossa! a revista do seu condomínio

PsicologiaGraciete Ferreira Souza Psicóloga Clínica CRP 0836

Assédio Moral

aspecto preocupante, pois alavanca os índices de doen-ças ocupacionais e desencadeia transtornos mentais e comportamentais relacionados com o contexto do assé-dio. Como por exemplo:

Cefaleia, transtornos digestivos e cardiovascu-lares, fadiga crônica, insônia, hiperinsônia, irritabilida-de, stress, ansiedade, obsessões, compulsões, fobias, apatias, desinteresse, mal estar geral, crises de choro, dificuldade de concentração, atenção, memória e de dificuldade de planejamento das atividades diárias de trabalho, sentimento de indefesa e culpabilidade, vergo-nha, injustiça, desconfiança, perplexidade, confusão e desorientação, crise de autoestima, aumento de peso ou emagrecimento exagerado, aumento da pressão arte-rial, tremores e palpitações, redução da libido, déficit da motivação para o trabalho, ideias suicidas, propensão ao uso de cigarros, bebidas e outras drogas, pensamen-tos negativos, desesperança e pessimismo.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que entre 30% a 40% da população economicamente ativa sofre de algum tipo de transtorno mental ou de comportamento. Entre as causas apontadas como eliciadoras deste quadro está o Assédio Moral. Neste início de século, emerge um consenso geral e crescente de que o assédio moral, em suas diversas formas, está despontando como um dos maiores riscos laborais de desajustamento psicossocial.

Atualmente o assédio moral é alvo de inúmeros estudos. Enquanto fenômeno ele incide nas variantes psicológicas do ser humano e em diversas esferas das relações interpessoais, familiares, afetivas, sociais, laborais, etc. No entanto, o enfoque relacionado à prática no ambiente de trabalho vem ganhando notoriedade por parte de pesquisadores, devido ao reflexo direto na saúde e qualidade de vida do trabalhador.

Em todo o mundo existe uma conceituação para esta prática, de acordo com a cultura e a história das relações de trabalho de cada sociedade. No Brasil o Assédio Moral é caracterizado como uma conduta abusiva intencional de humilhação em relação a uma pessoa ou grupo de pessoas no ambiente de trabalho, praticada inicialmente de maneira sutil e constante. Apresenta características relacionadas à coerção e ao medo psicológico, onde qualquer comportamento abusivo que se produza no local de trabalho que inclua gestos, verbalizações ou escritos que possam atentar contra a dignidade ou a integridade, tanto física como psíquica do trabalhador. Ocorre no ambiente de trabalho tanto de maneira vertical (de chefe para subordinado) quanto na horizontal (entre colegas).

Os reflexos do assédio moral na saúde física e psíquica do trabalhador são inúmeros, e constituem um

Caracterização do assédio moral:

. Inação compulsória – quando o empregador se recusa a passar serviço para o empregado deixando-o propositalmente ocioso;. Atribuir tarefas estranhas ou incompatíveis com o cargo ou estabelecendo prazos inatingíveis;. Expor ao ridículo – quando o empregado é exposto a situações constrangedoras frente aos colegas de trabalho e clientes por não atingir as metas;. Humilhações verbais por parte do empregador – inclusive utilizando palavras de baixo calão;. Atribuir tarefas simples ou básicas a profissionais especializados;. Coação psicológica – obrigar o empregado a afastar-se do trabalho ou aderir plano de demissão voluntária;. Reter informações importantes que afetam o desempenho do trabalho do empregado;. Desprezar os esforços e os resultados atingidos pelo empregado;. Ocultar ou apropriar-se de ideias, sugestões ou projetos com o intuito de prejudicar, entre outros.

GRACIETE FERREIRA - PSICÓLOGA CLÍNICA

(91) 8071-1000

Psi,[email protected]

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Vanessa MansurVencedora da promoção “Quer curtir o Djavan por nossa conta?”.

Bruna LisboaVencedora da promoção “Curta ‘Cazuza - O musical’ ”.

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