Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

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Ano 1 - Número 1 - 2013 - Distribuição gratuita 21 Educação para a Vida 25 Felicidade na Família Arte que sai do Coração 08 Atitude em Tempos Pós-modernos 10 P.H. GANSO 06 _Perfil

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Revista de Uso Interno e Externo

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Ano 1 - Número 1 - 2013 - Distribuição gratuita

21Educação para a Vida

25Felicidadena Família

Arte que sai do Coração 08

Atitude em Tempos Pós-modernos 10P.H. GANSO

06_Perfil

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Diretor ExecutivoEditor Executivo

EditorColaboradores

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Produção GráficaProjeto GráficoDiretor de Arte

Comercial e CirculaçãoImpressão

Tiragem

ViTOr HuGO MENDES DE SáJâNiO CHriSTiNO

rAPHAEl PACHECOTATiANA ribEirO, MAriA AMéliA SAAD, rubENS MAGNO, EuDES JANSEN, ilVANA brAzãO, OlGA SANT’ANNA, lAurO QuEirOz, rENATO NOGuEirA.

ArlEN KEuFFEr, ViCTOr AFFArO, MAuriCCiO AlVES, FEliPE ACCiOli, lOrENA PAz, WAGNEr SANTANA,NATANAEl lEiTãO.

DANiElE VAlériO

NYu.COM.brlúCiO OliVEirAFErNãO rOSAS

JâNiO CHriSTiNOGráFiCA iNTEFill3000 ExEMPlArES

Dúvidas e sugestões:

Av. Assis de Vasconcelos, 817 – CentroCEP 66017-070 – Belém (PA)

www.pibpa.org.br

Editorialé com grande satisfação que lançamos a revista Nosso Canto. A responsabilidade de colocar nas mãos de milhares de pessoas uma revista de qualidade e conteúdo é muito grande. Portanto, trabalhamos com esmero e dedicação, e esperamos que a Nosso Canto caia no gosto do paraense e de todos os nossos leitores de outras localidades.

Nosso objetivo é que você, leitor, saiba um pouco do que acontece aqui em nosso cantinho, na Primeira igreja batista do Pará (Pib-PA). Abordaremos em cada edição assuntos que elevarão você, enchendo seu espírito e sua alma.

Nesta primeira edição contamos um pouco de quem somos e onde e como atuamos há mais de 116 anos. isso mesmo, a Pib-PA possui mais de um século de vida, construído de maneira sólida e pioneira. Por isso, nossa equipe preparou esta edição em comemoração ao aniversário da primeira igreja evangélica da região amazônica, com conteúdos de fácil leitura e para todas as faixas etárias.

Na ‘Conversa com o Pastor’, o pastor presidente da Pib-PA, Vitor Hugo Mendes de Sá, abre as portas e convida você a conhecer um pouco do nosso canto. Para lançar a revista, entrevistamos o craque paraense de futebol, que tem se destacado nos campos fora do Estado: Ganso, um menino humilde com os pés no chão e fé em Deus. Além disso, você poderá conhecer o que fazem os ministérios e departamentos da igreja.

Entre em Nosso Canto e fique à vontade, como se fosse o seu. boa leitura!

Jânio ChristinoEditor ExecutivoDiretor de Comunicação da Pib-PA

A Revista Nosso Canto é uma publicação mensal da Primeira igreja batista do Pará.

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06 Ganso: com pé nas raízes e fé em Deus

14 116 AnosCelebrando a Vida

18 COLUNAViver Bem

25 Felicidadena Família

13Despertar2013

16Construindoos 116 Anos

21Educação para a Vida

Arte que sai do Coração Atitude em Tempos

Pós-modernos

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Há algum tempo, viajava de carro com a minha fa-mília pelo interior do rico Estado de Minas Gerais. Fomos orientados a parar no “Nosso Canto”, pois va-leria à pena e não ficaríamos arrependidos, por se

tratar de um local conhecido, agradável e que atenderia nos-sas expectativas. Depois de alguns quilômetros percorridos, finalmente chegamos ao “Nosso Canto”: uma casa antiga e rústica, estilo fazenda. Nós nos deparamos com um ambiente natural e harmonioso e, de fato, ficamos satisfeitos.

Se perguntássemos a um cantor como ele interpretaria a ex-pressão “Nosso Canto”, é bem provável que nos dissesse que se tratava de uma seleção de belas músicas que revelassem as características de um povo ou até mesmo de um grupo musi-cal, ou ainda um estilo de melodias.

Se a mesma indagação fosse feita a uma família, com certeza teríamos como resposta uma referência à sua moradia, lugar onde todos se reúnem e alegremente vivem em paz, desfru-tando de satisfação permanente, assim como em um ninho, onde os pássaros ajuntam os seus filhotes.

Para um artista, o “Nosso Canto” poderia ser identificado como o seu ateliê, lugar onde são produzidas as suas pinturas e os seus quadros, e onde são desenvolvidas e expostas as suas obras para apreciação de todos os interessados; um lugar onde a sua alma de artista é revelada através de traços, gra-vuras e pinturas.

Pois bem, poderia continuar no foco da imaginação para re-velar um pouco do que significa “Nosso Canto”, mas posso garantir que fazendo um tour visual e literário nas páginas se-guintes você descobrirá, possivelmente surpreso, que o “Nos-so Canto” vai revelar, nesta edição e durante a sua trajetória, um lugar muito especial, do qual talvez você já tenha ouvido falar, mas ainda não conhece.

Aqui você também saberá de uma música que não somente agrada aos ouvidos, mas satisfaz a alma, e cuja melodia é per-feita e a mensagem celestial; passeando pelo “Nosso Canto” você vai conhecer uma família que cresce a cada dia, formada por pessoas de todas as faixas etárias e de vivências culturais diferentes, mas que cultivam a experiência da comunhão e da alegria familiar. O “Nosso Canto” também vai se revelar um lu-gar onde as pessoas podem expressar a sua arte como dádiva divina em sua vida, seja na música ou no ensino, na adminis-tração ou na coreografia, no teatro ou na decoração, na ajuda aos necessitados, na visitação aos carentes, no acolhimento, na fraternidade, no esporte, na família e no lazer.

Você vai ficar encantado, alegre e desafiado a conhecer mais do “Nosso Canto”. Pode entrar e sinta-se em casa, pois o “Nos-so Canto” também poderá ser o seu. Aqui tem um lugar para você e sua família!

Vitor Hugo Mendes de SáPastor presidente da Primeira igreja batista do Pará.

O Nosso Cantotambém pode ser o seu

5NossoCanto/ Abril, 2013

_ Conversa com o Pastor

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Ganso: o garoto humilde

com pé nas raízes e

fé em Deus

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_ perfil

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Paulo Henrique Ganso é, hoje, um dos grandes nomes do Pará, sua terra natal. Nascido em Ananin-deua, cidade localizada na re-

gião Metropolitana de belém, o jogador não é apenas uma das maiores revela-ções do futebol brasileiro nas últimas décadas. O camisa 8 do São Paulo tem algo a mais, que o diferencia de outros boleiros de carreira meteórica. Ganso não mudou; é o mesmo menino humil-de e tímido de anos atrás, e prova isso quando volta às suas origens. “Minha in-fância foi muito boa. brinquei bastante com meus amigos e o melhor de tudo é que tenho contato com eles até hoje”, comenta.

Antes de ser ídolo nacional, Henrique, como é chamado na Cidade Nova ii (bairro de Ananindeua), já era o queri-dinho da vizinhança. Primeiro pelo bom comportamento, educado como dona Creuza, sua mãe, o ensinou. Também pelo que já fazia com a bola nos pés. louco por futebol desde pequeno con-tagiava todas as pessoas com o sorriso aberto que exibia ao correr pela rua W-18, onde viveu toda a sua infância.

Ganso ouviu em casa e de pessoas pró-ximas que não poderia esquecer suas raízes. Diziam isso como receita para o sucesso. E ao que tudo indica, a recei-ta deu certo. Ele é hoje um referencial para seus conterrâneos, fardo que car-rega com consciência. “Ser querido é um sentimento muito bom, mas você carrega uma responsabilidade muito grande, pois tem que ser exemplo para as pessoas”. Desde que se mudou para o sudeste, em 2005, ele volta todo mês de dezembro a Ananindeua, onde visita os parentes, almoça com os amigos e, o mais importante, sente-se em casa.

Evangélico desde pequeno, Ganso gos-ta de ouvir em seu carro música gospel e frequenta uma igreja batista na capital paulista. Além da dedicação à noiva Gio-vanna Costi, a opção religiosa, de acordo com as pessoas com quem convive mais proximamente, explica o porquê de não beber álcool, não fumar e, por consequ-ência, recusar convites para festas e ba-ladas. “Deus é tudo pra mim; está acima de tudo e de todos”, afirma o jogador.

Sempre muito objetivo, e após contato com a revista “Nosso Canto”, o jogador respondeu às perguntas ao lado. Você confere uma pequena entrevista bate bola realizada com o craque tricolor.

Nosso Canto: Como foi entrar para o Santos de Pelé?

Paulo Henrique Ganso (PHG): Minha transferência para o Santos foi um pou-co complicada, pois estava longe da família e dos amigos. No primeiro mo-mento não conhecia ninguém, e minha adaptação foi bastante difícil. Tive como experiência estar dentro de um clube que tem uma estrutura excelente, e eu nunca tinha vivido isso até então.

NC: Como está sendo sua experiência no São Paulo?

PHG: Já me sinto praticamente em casa. Meu sentimento está sendo o melhor possível, de muita alegria. Fui bem re-cepcionado por todos os jogadores e funcionários, e fico feliz de ser recebido dessa maneira. O São Paulo tem uma qualidade diferenciada, porque investe dentro e fora dos gramados.

NC: Qual foi a sua maior frustração?

PHG: As maiores frustrações foram as lesões que sofri, que me prejudicaram bastante.

NC: Você se sente realizado? Acha que falta alguma coisa?

PHG: Sinto-me realizado como jogador de futebol por tudo que já conquistei, mas sei que ainda posso conquistar mais.

NC: E seus sonhos?

PHG: Meu objetivo profissional em 2013 é conquistar muitos títulos pelo São Paulo.

NC: O que você diria para aqueles que sonham com a carreira de jogador?

PHG: Que devem treinar bastante e não desistir nunca de correr atrás da realiza-ção do sonho de ser jogador profissio-nal, mesmo com todas as dificuldades que tiverem que enfrentar.

NC: O que faz com que você se sinta um bom paraense?

PHG: As comidas típicas, o sorvete e os amigos. Não deixo de comer as comidas regionais, tomar sorvete e visitar os ami-gos sempre.

CaRReiRaO meio campista deus os primeiros chutes na bola ainda no Pará. Foi no time da Tuna Luso que o craque mostrou que sua canhota seria um diferencial na carreira. Com pouca idade, mas muito futebol, o menino desfilava sua destreza nos campos de terra da região em peladas com os amigos.

Não demorou muito para o talento nato chamar atenção no Brasil inteiro. Em 2005, iniciou sua carreira no Santos, ainda nas categorias de base do clube e em 2008 foi promovido para o elenco profissional. Com extrema habilidade na perna esquerda e uma visão de jogo fora do comum, foi se firmando aos poucos na equipe alvinegra.

Ganso chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 2010, mas ficou na lista de espera. Mesmo com o grande apelo popular, ficou fora da competição na África do Sul. Pela Seleção Brasileira, além de diversos amistosos, disputou a Copa América de 2011 e foi medalha de prata na Olimpíada de Londres, em 2012.

Após grande insistência do São Paulo, em 2012, Ganso foi contratado pelo time e herdou a camisa de número 8 que um dia foi de Kaká.

NossoCanto/ Abril, 2013 7

_ perfil

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imagine um mundo repleto de artis-tas, de seres humanos especialmen-te criativos e devotados à música, li-teratura, teatro, pintura etc. imagine

um mundo de concertos e óperas. idea-lize quadros e esculturas; estilistas, core-ógrafos, cenógrafos. Abra um livro ima-ginário e passeie pelo conteúdo. Adapte para o teatro, para as telas do cinema, da TV e pare. Pense e imagine tudo isso sendo elaborado dentro das igrejas evangélicas. Sim, dentro das igrejas!

A arte está presente na vida e no cotidia-no do homem desde os mais remotos e primitivos tempos. Era e ainda é um ins-trumento poderoso para mostrar àque-

les que estão ao seu redor convicções, sentimentos e visão de mundo, seja ele real ou, porque não, imaginário.

As manifestações artísticas inspiram, en-volvem e encantam pessoas, seja no brasil, em belém ou na Argélia, fora e dentro das igrejas, onde são usadas como ferramen-tas de crescimento dos fiéis e propaga-ção de crenças e doutrinas e, também, na evangelização. Para Eudes Jansen, pastor e líder do Ministério de Adoração e Arte (MAA) da Primeira igreja batista do Pará (Pib-PA), “a arte comunica, a arte unifica, a arte tem o poder de abrir novas perspecti-vas ao homem. Ela pode e deve ser usada para o bem das pessoas, do mundo”.

Mas para que a arte, seja ela execu-tada dentro ou fora da igreja, toque e sensibilize aquele que a aprecia, é necessário que seja feita com exce-lência. “Cada um deve procurar fazer o seu melhor. Para isso, é preciso co-nhecimento, estudo e preparação. Não adianta eu ter intenção de executar algum instrumento, encenar um mo-nólogo ou preparar um cenário, se não busco referências e me aprofundo naquele conhecimento, para que eu possa me avaliar e ver onde posso me-lhorar”, argumenta robenare Marques, pianista membro titular da Academia Paraense de Música e integrante do MAA da Primeira igreja batista do Pará.

Arte que sai do coração

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_ Adoracao e Artes

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250 voluntários trabalham nos diversos projetos do Ministério de Adoração e Arte. São cantores, coristas, instrumentistas, artis-tas plásticos, grupos de expressão corporal, atores, iluminadores, figurinistas, maquia-dores, sonoplastas, operadores de multimí-dia (computadores, filmadoras etc.), arran-jadores, compositores e maestros.

2 grandes projetos anuais: ‘Morreu por Mim’, musical realizado na Páscoa, e ‘Natal em Belém’, musical de natal, que contam com o envolvimento e a participação de todas as áreas do Ministério de Adoração e Arte.

4 corais: o Grande Coro, com a parti-cipação de adultos e jovens; Coro Mary Moon, composto somente por mulheres; Coro Atitude, para adolescentes e jovens; e Coro Doce Canto, que alcança crianças de 6 a 12 anos.

4 conjuntos musicais: o grupo feminino Essência, o quarteto masculino Camera-ta de Belém, o grupo Nosso Canto e um grupo de vozes mistas composto por 40 pessoas denominado “Os 40’’.

1 grupo teatral, com cerca de 30 inte-grantes.

1 área de expressão corporal, que abre espaço para participação em várias faixas etárias, com grupos de crianças, adoles-centes e jovens.

2 bandas formadas por jovens e ado-lescentes: Banda Geração do Rei e Banda Caminho.

3 cultos semanais: 1 às quartas-feiras, às 19h, e 2 aos domingos, às 10h15 e às 19h.

Arte em números

Para o musicista, a qualidade é impres-cindível em qualquer manifestação ar-tística. “Eu procuro sempre fazer o me-lhor. Se fora da igreja, tocando enquanto profissional da música, eu executo da melhor maneira; se dentro da igreja, ten-do como motivação adorar a Deus de coração, não é diferente. E este deve ser o comportamento de todos os artistas dentro da igreja”, conclui.

Arte não é só músicaQuando se fala em arte nas igrejas, nor-malmente a primeira palavra que vem à cabeça de muitos é música, e para outros louvor. Na prática, ambas têm o mesmo significado. O fato é que a grande maio-ria reduz as manifestações artísticas, dentro da igreja, em música. é inegável que a música tenha importante papel. “Por meio da música, é possível traduzir sentimentos. Melodia, harmonia e ritmo podem ser tão envolventes que são ca-pazes de atrair apreciadores desde o pri-meiro acorde”, comenta Jansen.

Mas arte não se limita à música. Na Pri-meira igreja batista do Pará as manifes-tações artísticas são muitas: vão desde equipes técnicas (composta por sono-plastas, equipe de iluminação, cenógra-fos etc.), grupos teatrais e de dança, até a música propriamente dita, ou melhor, cantada.

Durante o ano, todas as equipes traba-lham em conjunto para a promoção de grandes projetos, como os musicais ‘Morreu por Mim’, realizado no período da páscoa e que narra os momentos de sofrimento e dor de Cristo no calvário, e o ‘Natal em belém’, que conta a história do nascimento de Jesus. “São momen-tos muito importantes para a igreja, períodos extremamente simbólicos e reflexivos. Toda a equipe trabalha em conjunto para a realização destes proje-tos, que vão além da música”, comenta o pastor líder do Ministério, que vai além. “Por tudo isso só temos que agradecer a Deus, que tem nos proporcionado expe-rimentar aqui na terra um pouquinho do céu através da cada componente deste Ministério”.

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_ Adoracao e Artes

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Às vezes parece que o mundo está de pernas para o ar. No bombardeio de informações e notícias que chegam à socie-

dade a cada instante, seja por meio do rádio, da televisão, de revistas ou da in-ternet, a violência, os atos de corrupção, os sequestros e os crimes com requinte de crueldade ganham, cada vez mais, destaque.

A educação recebida dos pais e das escolas, os valores (como ética, moral e caráter), a religião e a solidez do ca-samento e da família estão perdendo espaço para novas formas de compor-tamento regidas pelas leis do mercado, do consumo e do espetáculo. A socieda-de vive um tempo de grande barbárie e de pouca solidariedade, e ainda de alta competitividade guiada pela lógica da acumulação de bens e das aparências. Em nome dessa nova ideologia os indi-víduos se permitem agir passando por cima de valores que sequer chegaram a formar. O que importa é ser reconheci-

do, admirado, ter acesso a uma infinida-de de produtos e serviços, e ainda usu-fruir o máximo do prazer.

E para isso, tudo é válido. Age-se de acordo com o momento e com a conve-niência. ‘Pegar um atalho’ se tornou uma prática comum. Não há porque esperar e se sacrificar para adquirir bens e ter sucesso se existem meios mais rápidos para conseguir o que se pretende.

Mas afinal, que tempos são esses em que as pessoas passam umas por cima das outras, sem qualquer constrangimento ou culpa, em busca de dinheiro e poder? Será que é possível encontrar uma luz no fim do túnel e ter otimismo? Qual é a postura do jovem nesse contexto?

Se a juventude é uma fase de mudan-ças, descobertas, conflitos e questiona-mentos acerca da vida, e o jovem está inserido nesta sociedade pós-moderna descrita acima, o resultado dessa combi-nação é, no mínimo, desastroso.

Em contrapartida ao fluxo que segue a sociedade, jovens cristãos buscam po-sicionar-se e mudar de alguma maneira seu contexto e também os dos que es-tão ao seu redor. Para ilvana brazão, uma das líderes do ministério da juventude da Primeira igreja batista do Pará (Pib-PA), o conflito está justamente no fato de que a fase é conflituosa. “Vivemos num contexto urbano, acelerado, sem tempo, com agendas cheias. Nossa juventude sofre muito cedo a pressão desta ‘roda viva’. O jovem tem que decidir o que fará, o que será e com quem se relacionará, sem que tenha base emocional ou lastro de maturidade para tal. Por conta disso faz o que faz, é o que é e convive com quem convive, sem saber os porquês”.

O segredo é, na verdade, uma ação: atitude. Segundo o Dicionário de Portu-guês Michaelis, atitude é uma postura, uma norma de proceder ou ponto de vista. baseado nesta definição e tam-bém na mensagem descrita no livro de Filipenses, capítulo 2, verso 5, que diz

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_ Atitude

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Atitude em tempos pós-modernos

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” que o Ministério Atitude, ministério da juventude da Pib-PA, tem desenvolvido atividades para orientar jovens e adolescentes. “O nosso minis-tério existe para alcançá-los, propor-cionando conhecimento bíblico, inti-midade com Deus e relacionamentos saudáveis, levando-os, assim, a um novo estilo de vida e capacitando-os para ser-vir a Deus e ao próximo”, enfatiza ilvana.

Para isso, desenvolve ações que têm como objetivo encorajar adolescentes e jovens a um compromisso pessoal com Deus:

Celebrações Mensais: No primeiro sábado de cada mês, jovens e adoles-centes se reúnem no templo da Pib-PA, onde participam das celebrações da juventude. São reuniões temáticas. “As celebrações são muito divertidas. bus-camos sempre adorar a Deus, seja pelo louvor animado ou pela ministração da Palavra. Também é um momento de co-

nhecermos novas pessoas”, afirma Hagi Carvalho, 21 anos.

Encontros de Namorados, Noivos e Jo-vens Casados: relacionamentos são as-suntos corriqueiros no contexto jovem. Por isso, o Ministério Atitude acompa-nha e orienta jovens e adolescentes nos diferentes níveis: namorados que bus-cam um relacionamento dentro dos pa-drões bíblicos; noivos que se preparam para o casamento; e jovens já casados (até 10 anos de casados), que precisam de conselhos para lidar com as dificulda-des do início de uma vida a dois.

Segunda Esportiva: Como o próprio nome sugere, este evento esportivo acontece às segundas-feiras na quadra de esporte da Pib-PA. é um momento de lazer e descontração, e também de estí-mulo a uma vida mais saudável através da prática de atividades físicas.

Além disso, o Ministério Atitude desen-volve projetos missionários, de cunho

social, em locais da região metropolitana de belém, como Julia Seffer e benevides. Promove ainda encontros de adolescen-tes, viagens missionárias, musicais com o coral jovem, dentre outros.

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_atitude

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DOMINGOS

8:30h Getsêmani (Oração)9:00h Escola Bíblica Dominical10:15h Celebração17:00h Escola Bíblica Dominical Alternativa19:00h Celebração

QUARTAS 19:00h Culto de Comunhão

SEGUNDA A SEXTA 12:30h Momentos de Paz (Oração)

www.pibpa.org.brFacebook: Primeira Igreja Batista do ParáFones: 3225-2960 | 91628575

VENHA CELEBRAR CONOSCO

PROG

RAM

AÇÃO

Anuncio_igreja-prog_RNC1.indd 1 11/04/13 15:02

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DOMINGOS

8:30h Getsêmani (Oração)9:00h Escola Bíblica Dominical10:15h Celebração17:00h Escola Bíblica Dominical Alternativa19:00h Celebração

QUARTAS 19:00h Culto de Comunhão

SEGUNDA A SEXTA 12:30h Momentos de Paz (Oração)

www.pibpa.org.brFacebook: Primeira Igreja Batista do ParáFones: 3225-2960 | 91628575

VENHA CELEBRAR CONOSCO

PROG

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AÇÃO

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Jovens cristãos de todo o país

se encontrarão em Belém

Belém sediará, em julho deste ano, um

dos maiores eventos cristãos voltados

para os jovens.

Para saber mais: acesse o site da JBB

www.juventudebatista.com.br

linguagem descontraída e apelo social são marcas do congresso Despertar, que a cada dois anos, em uma cidade do bra-sil, reúne jovens cristãos de todo o país em um só lugar para conhecer mais da bíblia e refletir sobre a missão do ser hu-mano no mundo em que está inserido.

Este ano, o local escolhido para o grande encontro foi belém. O congresso aconte-cerá no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, entre os dias 17 e 20 de julho, sob o tema “Coram Deo – Diante da Face de Deus”. Para Gilciane Abreu, diretora executiva da Juventude batista brasileira (Jbb), entidade organizadora do evento, o congresso é um momento em que os jovens são conscientizados de que precisam fazer diferença na so-ciedade e, para isso, tomar uma decisão. “A cada congresso nos reunimos para fazer várias coisas legais, mas principal-mente buscarmos juntos a presença de Deus, refletirmos sobre nossa missão e sermos desafiados a viver Jesus para as pessoas. é um momento de decidir viver uma vida inteira na presença de Deus, sob a autoridade de Deus, para a glória de Deus”, comenta.

Para participar do congresso, jovens cru-zam o país em caravanas, percorrendo

grandes distâncias com um propósito: desfrutar de momentos juntos. Para o congresso em belém, 13 caravanas de vários locais do brasil já estão nos pre-parativos para conhecer a cidade das mangueiras.

ConvidadosCom a missão de inspirar e encorajar os jovens, convidados de renome nacional e internacional no meio cristão estarão presentes. um dos palestrantes oficiais do Despertar 2013 será o pastor rus-sel Shedd, conceituado teólogo evan-gélico e missionário da Missão batista Conservadora no Sul do brasil, autor de vários livros e membro da comissão dos tradutores da bíblia Nova Versão in-ternacional para o português brasileiro. Além de russel Shedd, outros teólogos compõem a equipe de palestrantes do congresso.

RealizaçãoO Congresso Despertar é organizado pela Jbb, que conta com a parceria da Primeira igreja batista do Pará e de uma grande equipe de organizadores, em sua maioria voluntários.

_ Despertar 2013

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116 anos celebrando

a VidaHá mais de 100 anos, desembar-

cava, em belém do Grão Pará, um missionário sueco aventu-reiro e desbravador, que tinha

em seu coração uma missão: trazer às terras paraenses uma mensagem de es-perança. Com seu espírito ousado e de-terminação, o missionário Eurico Nelson fundou aquela que seria a igreja pioneira do movimento protestante em toda a Amazônia: a Primeira igreja batista do Pará (Pib-PA), que em fevereiro de 2013 completou 116 anos de organização.

“A cada ano que passa relembramos que todo esforço e dedicação de Eurico Nel-son não foram em vão. Ele batalhou e hoje somos uma igreja que é referência

na propagação do Evangelho em toda a nossa região amazônica e em todo o país. Temos orgulho de dizer que somos a Primeira igreja Evangélica da Amazô-nia”, comenta Vitor Hugo Mendes de Sá, pastor presidente da Pib-PA há 6 anos.

Para comemorar a grande data (a igreja foi fundada em 2 de fevereiro de 1897), a Pib-PA organizou uma festa que aconte-ceu nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro de 2013 e que movimentou o cenário evangélico da capital paraense. Além da participa-ção de corais e bandas da própria igreja, o grande evento também contou com a participação de João Marcos lopes, can-tor e compositor carioca, que durante os três dias interpretou canções que alegra-

ram e inspiraram os presentes. “Este é um momento especial e de grande ale-gria para os evangélicos de todo o país. Olhamos para o norte do brasil e vemos uma igreja que é referência. Eu compo-nho minhas músicas para elevar as pes-soas a Deus e este é o meu objetivo nesta data singular”, declarou o cantor.

Além de João Carlos, outra pessoa reco-nhecida no meio cristão batista esteve presente no aniversário da igreja. brasi-leiro radicado nos Estados unidos, o pas-tor Ebenézer Carlos dos Santos se des-locou de Dallas (Texas) para participar das comemorações como orador oficial, trazendo a mensagem de Deus ao povo paraense.

NossoCanto/ Abril, 201314

_ capa

Page 15: Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

representantes dos governos estadu-al e municipal e autoridades estiveram presentes no aniversário da igreja. Para Karla Martins, vice-prefeita de belém, “é uma data muito especial para todos nós, uma data histórica, que realmen-te precisa ser celebrada em nome de Deus. é com muito orgulho e honra que tomamos lugar neste corpo de fé para celebrarmos juntamente com uma das maiores igrejas do nosso Estado”, disse. Além de Karla, marcaram presença Sid-ney rosa (secretário especial de produ-ção do Pará) e Simão Jatene (represen-tando o governador do Estado). Esteve presente também a ex-secretária muni-cipal de educação, Terezinha Gueiros.

Jornada deLeitura BíblicaComo parte das comemorações dos 116 anos, a Pib-PA organizou a 1ª Jornada de leitura bíblica, que tinha como meta ter toda a bíblia lida em 116 horas. Duran-te duas semanas, membros da igreja se revezavam na leitura, onde cada pessoa, de maneira voluntária, lia, em cerca de 30 minutos, um trecho bíblico. Para o pastor Vitor Hugo, “foi uma experiência extraordinária. Centenas de pessoas da igreja participaram e estiveram todos os dias, em horários específicos, lendo a Pa-lavra do Senhor e orando. Foi muito bo-nito ver crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciãos participando desta jornada de leitura da Palavra de Deus”.

Ao contrário do que muitos pensavam, toda a bíblia foi lida em menos tempo do era esperado. “Terminamos a leitura de toda a bíblia em 108 horas; no último dia lemos novamente os quatro Evange-lhos (Mateus, Marcos, lucas e João) e o Apocalipse”, comenta Márcia Pimentel, organizadora da Jornada.

Além da Jornada de leitura da bíblia, no sábado, dia 02 de fevereiro, foi realizada uma Jornada de Oração, que aconteceu no mesmo formato da leitura: pessoas voluntárias oraram, no templo da igre-ja, em horários específicos durante todo o dia. “Separamos o dia do aniversário para orarmos por nossa igreja e por nos-sa cidade, e foi uma experiência abenço-adora”, avalia o pastor Vitor Hugo.

Igreja Multiplicadora

Além dos 1500 membros que possui em sua sede, a Pib-PA é uma igreja mis-sionária, que se multiplica no Estado e também em outras partes do mundo. A partir do trabalho missionário da igreja, o Estado do Pará conta hoje com mais de 300 igrejas batistas em seu território, sendo 42 organizadas pela Pib-PA.

Atualmente possui 5 congregações (que são pequenas igrejas ainda vincu-ladas à igreja): 3 delas se localizam na região Metropolitana de belém (Con-junto Julia Seffer e nos bairros Tapanã e Almir Gabriel) e 2 em outros municípios (uma em Salinópolis, nordeste do Esta-do, e outra na ilha do Marajó, no municí-

pio de Soure). representantes de todas as congregações estiveram presentes nas comemorações dos 116 anos de sua igreja mãe.

Além do trabalho missionário realizado no Pará, a igreja sustenta e apoia missio-nários na América do Sul (Chile), áfrica (burkina Faso) e Europa (França).

“Agradecemos a Deus pela nossa histó-ria de vida e pelo que realizamos den-tro da sociedade paraense e amazônida com o nosso grande trabalho evangeli-zador e social. Queremos não só neste ano, mas sempre celebrar a Vida, não somente a história, mas o autor da his-tória, fonte da Vida”, finaliza o pastor Vitor Hugo.

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_ capa

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Construindo os 116 anos

O trabalho batista na Amazô-nia foi iniciado em 1891 pelo missionário Eurico Alfredo Nelson, que após 5 anos de

lutas e dificuldades, organizou, em 2 de fevereiro de 1897, a primeira igreja evangélica de toda a região amazônica, a Primeira igreja batista do Pará (Pib-PA), com seu primeiro templo na capital pa-raense, localizado na Avenida Generalís-simo Deodoro.

Ao longo dos anos, o Evangelho foi di-fundido em toda a região amazônica por Eurico Nelson e também por membros da igreja, que dava seus primeiros pas-sos, crescia e se fortalecia a cada ano, como pode ser observado na imagem de 1907, momento em que a Pib-PA completava 10 anos de existência, já com sede na rua João balbi.

A igreja, em suas primeiras décadas, avançou, continuando assim sua expan-são na cidade. Em 1942 já contava com muitos membros. Tendo a bíblia como seu alicerce, a igreja renovava seus va-lores e já mostrava aos jovens daquela época que era possível crer em Deus

diante do contexto tão difícil que foi a ii Guerra Mundial. O registro de 1942 reve-la o Dia de rumo à Escola bíblica Domi-nical, no segundo domingo do mês de abril daquele ano.

Em 1947 a igreja festejava seu Jubileu de Ouro. Com 50 anos de história, tinha à sua frente, como líder interino, o pastor Sóstenes Pereira de barros, que era pas-tor titular da igreja batista de Santarém (PA). A celebração contou com a partici-pação de pessoas que vieram em cara-vanas de alguns estados vizinhos, como Manaus e Maranhão.

O ano de 1950 marcou o início de uma nova época. Sob a liderança do pastor João Vieira Coimbra, a Pib-PA adquiriu o terreno da Avenida Assis de Vascon-celos, onde atualmente é a sua sede. A igreja dispunha de parte do valor do ter-reno, e com um empréstimo do restante concluiu as negociações e estava, assim, pronta para ocupar um dos pontos mais importantes de belém, em pleno cora-ção da cidade: a Praça da república, ao lado do imponente Theatro da Paz. A pedra fundamental do novo templo foi

lançada 5 anos depois, em 25 de dezem-bro de 1955, e em 6 de janeiro de 1956 iniciou-se a construção. A igreja se mu-dou para o novo endereço 15 anos de-pois, em maio de 1965, com a constru-ção ainda em andamento. Somente em 23 de outubro de 1966 foi inaugurado o novo templo.

Dando um pulo na história chega-se ao ano de 1997 com a grande celebração do centenário dos batistas na Amazônia. A Pib-PA na época era dirigida pelo pas-tor Elias Teodoro da Silva, que anos mais tarde se tornou o pastor que mais tem-po se dedicou à igreja, com 15 anos de atuação. Foi um período de grande ale-gria, marcado por eventos em alusão ao centenário, desfile pela capital paraense e grande queima de fogos.

Neste ano, 2013, com o pastor Vitor Hugo Mendes de Sá e sua equipe minis-terial, a Primeira igreja batista do Pará completa 116 anos de história e pionei-rismo na Amazônia, com mais de 1500 membros em sua sede, 42 igrejas já or-ganizadas e 5 congregações.

NossoCanto/ Abril, 201316

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Eurico Alfredo Nelson, denominado pe-los batistas como o Apóstolo da Amazô-nia, foi quem iniciou o trabalho evangé-lico na região amazônica.

Sueco de nascimento, Erik Alfred Nilsson (que no brasil ficou conhecido como Eu-rico Alfredo Nelson ou somente Eurico Nelson) foi criado desde os 7 anos de idade nos Estados unidos, local escolhi-do por sua família para fugir da intole-rância anglicana presente na Europa. A família Nelson se estabeleceu no estado de Kansas e lá se dedicou ao campo, es-pecialmente trabalhando com gado, e o menino Alfredo se adaptou perfeita-mente a este tipo de vida.

O Apóstolo da Amazônia

Um pouco de História

Já jovem Eurico, que tinha um espírito desbravador e ao mesmo tempo aven-tureiro, leu que no brasil, mais especifi-camente no Amazonas, as terras eram imensas e ótimas para criação de gado. logo, pensou em vir para o brasil. Certo dia, enquanto lia um jornal, encontrou uma carta de um missionário que falava sobre o brasil e das necessidades espiri-tuais. Sentiu que Deus o estava chaman-do e resolveu, então, vir pela fé, sem ne-nhuma promessa de sustento.

Chegou ao brasil em 19 de novembro de 1891, atracando em belém a bordo do navio ‘Esperança’. Como não tinha traba-lho e nem como se sustentar, começou a vender bíblias em inglês nos navios es-trangeiros que chegavam a belém.

Nelson era solteiro quando chegou à capital paraense, mas havia deixado sua noiva nos Estados unidos. Como vivia sozinho, escreveu para que ela viesse para belém. ida lindeberg atendeu o convite, chegando ao brasil no dia 7 de janeiro de 1893, e nesse mesmo dia se casaram.

Trazendo em seu coração a coragem, a fibra e o amor que ardia pelo povo brasi-leiro, Eurico Nelson, após 5 anos de tra-balho, organizou a Primeira igreja batis-ta do Pará e não parou mais. Aos 29 anos de idade varava mata adentro e fez dos rios da Amazônia a sua principal avenida para anunciar a mensagem dos batistas através do navio ‘luz da Amazônia’, ad-quirido com muito esforço.

O início do seu trabalho foi árduo, num período de doenças mortais, como a fe-bre amarela, a varíola e a cólera. Nada disso impediu que o ‘Apóstolo da Ama-zônia’ levantasse primeiramente no Pará a bandeira da denominação batista e, em seguida, por toda a extensão ama-zônica.

Eurico Alfredo Nelson organizou várias igrejas no Pará, no Amazonas, no Mara-nhão e no Piauí. Conhecia a região mais do que seus próprios nativos; amava esta terra e a ela se dedicou.

1891A bordo do Navio Esperança Eurico Nelson desembarca em belém do Pará

1907A comemoração dos 10 anos de aniversário comprova que o trabalho missionário de Eurico Nelson estava dando certo

1928líderes batistas se reunem na Primeira igreja batista do Pará, no dias 16 e 17 de novembro, para a Convenção batista Amazonense

1950A Pib-PA adquire o terreno que abrigaria o Novo Templo da igreja

1997igrejas batistas do Pará realizam passeata em homenagem aos 100 anos da Pib-PA

1966Em 26 de outubro o Novo Templo é inaugurado com muita festa e comemoração

1942Em plena ii Guerra Mundial, a igreja caminhava realizando seu trabalho com o povo paraense

1947Jubileu de Ouro.

Aniversário de 50 anos

17NossoCanto/ Abril, 2013

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Quando se discute a respeito da saúde do homem é necessário lembrar a importância de se estimu-lar a procura por orientação médica a respeito da próstata, já que comparando os homens às mu-

lheres, elas têm o bom costume de comparecer mais ao con-sultório médico para realizar exames preventivos do câncer de colo do útero e de mama. Muitas vezes são elas que levam os maridos ao médico preocupadas com a sua saúde, já que eles somente se preocupam quando passam a apresentar alguma queixa.

Muito se fala da próstata, mas qual a sua importância? Ela é uma glândula masculina localizada na parte baixa do abdô-men. Tem o tamanho de uma ameixa e situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eli-minada. Tem a função de produzir um líquido que serve para nutrir os espermatozóides no seu trajeto até o colo do útero da mulher. A próstata tem também uma participação na eja-culação. Homem sem próstata não ejacula.

A próstata, assim como todo o organismo, sofre transforma-ções ao envelhecer. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. O câncer de próstata é o sexto tipo mais co-mum e o de maior incidência nos homens. No brasil, ainda segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de próstata é a quarta causa de morte de homens, acometendo aqueles acima de 50 anos.

Sendo assim, quem e quando se deve consultar com um mé-dico urologista? Todo homem após os 40 anos deve procurar fazer exames para avaliar sua próstata. O que observamos é

que a maioria procura somente quando tem um sintoma ou sabe de um amigo ou parente que está doente.

A próstata pode adoecer não somente para uma transforma-ção em um tumor maligno ou câncer. Com o envelhecimento, pode crescer e passar a comprimir a uretra, sendo responsável por queixas urinárias, tais como diminuição da força do jato urinário, dificuldade para iniciar uma micção, gotejamento terminal, urgência urinária e acordar várias vezes durante a noite para urinar. Todos estes sinais e sintomas também po-dem ser um diagnóstico de outra enfermidade no órgão, a Hiperplasia Prostática benigna, doença que leva muitos pa-cientes ao médico.

Contudo, o câncer de próstata muitas vezes tem poucos sin-tomas ou até mesmo passa desapercebido pelo homem. Por isso, o diagnóstico precoce é importante para poder iniciar o tratamento com finalidade curativa. A avaliação consiste em exames de sangue, como o PSA (antígeno prostático específi-co), e de urina, bem como exames de imagem (ultrassonogra-fia da próstata) e ainda o exame digital, através do toque retal. Para o diagnóstico final de câncer de próstata, quando se cons-tata alguma alteração na avaliação inicial, é necessário realizar a biópsia transretal do órgão guiada por ultrassonografia.

O tratamento pode ser realizado com finalidade curativa, des-de que diagnosticado precocemente, através de cirurgia ou de radioterapia. uma alternativa para o tratamento do câncer de próstata pode ser a hormonioterapia, um processo que inibe a produção de testosterona, diminui o tamanho da próstata e, consequentemente, do tumor, controlando seu crescimento.Diante disso, digo aos homens que é preciso investir na saúde, procurando cuidar da próstata, comparecendo regularmente às consultas e realizando exames periódicos.

Lauro QueirozPerfil

lauro Queiroz é médico urologista, membro titular

da Sociedade brasileira de urologia, membro da

Associação Americana de urologia e médico do insti-tuto de urologia de belém.

lauro também é membro e diácono da Primeira igreja

batista do Pará.

SaúdedoHomemPor Lauro Queiroz

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_ viver bem

Page 19: Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

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Page 20: Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

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Note o crescimento das plan-tas e o desenvolvimento dos frutos das árvores. As mangueiras da cidade de

belém, por exemplo, tão altas e bonitas, proporcionam abrigo em suas sombras e satisfação para quem se delicia com suas mangas. Seu desenvolvimento é consequência da ação conjunta de ele-mentos básicos, basicamente solo fértil, água e luz.

Tal qual as árvores, assim são as pessoas: precisam de elementos, físicos ou não, que promovam seu desenvolvimento, inclusive o espiritual. Para a educadora e líder do Ministério de Educação Cristã da Primeira igreja batista do Pará (Pib-PA), Olga Sant’Anna, “o desenvolvimento

Educação para a

Vida21NossoCanto/ Abril, 2013

_ Educação

Page 22: Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

Em conformidade com a lei 4.591/64, as fotos, perspectivas e plantas deste material são meramente ilustrativas e podem apresentar variação de tonalidade. Os materiais e o mobiliário que serão utilizados constam no Memorial Descritivo. A vegetação que compõe o paisagismo retratado nas perspectivas é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência. Na entrega do empreendimento, essa vegetação poderá apresentar diferenças de tamanho e porte, mas estará de acordo com o projeto paisagístico do empreendimento. Registro da Incorporação R.02 da Matrícula 16.388, Livro 2KJ - Registro de Imóveis 2º Ofício de Belém. Imobiliária Imóvel & Cia - Creci J – 302.

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do indivíduo como um todo e as condi-ções para o crescimento espiritual são proporcionados pela educação cristã, que leva ao conhecimento de Deus e da bíblia. Nosso exemplo maior de desen-volvimento integral é o próprio Jesus, pois a bíblia nos relata que Ele crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens”.

Comparada à educação em geral, a edu-cação cristã é uma forma particular de educar, que pode ser definida como a instrução formal feita sob a perspectiva do cristianismo, buscando o desenvolvi-mento da pessoa e de seus dons natu-rais à luz da perspectiva cristã da vida, da realidade, do mundo e do homem.

A educação cristã promove ações que visam o crescimento de pessoas por meio de um relacionamento intenso com Deus, direcionado ao amor e servi-ço ao próximo, em busca de um mundo melhor. “é o ato de conduzir crianças a Deus, e adolescentes, jovens e adultos à profundidade de fé através de uma equi-pe de professores e líderes dedicados e capacitados com conhecimento bíblico-pedagógico”, comenta Vitor Hugo Men-des de Sá, pastor presidente da Pib-PA.

Estrutura

Na Pib-PA, a Educação Cristã é realizada em algumas frentes de trabalho. uma delas é a Escola bíblica Dominical (EbD), que, como sugestão do próprio nome, acontece aos domingos e é responsável pela educação através do estudo bíbli-co. Tem como propósito promover a comunhão, a evangelização e o ensino da prática dos ensinos da bíblia. é aberta à sociedade, com professores treinados para ministrar conteúdos específicos para cada faixa etária.

O trabalho com as crianças é realiza-do por meio do Espaço infantil Estação Criança, que atende meninos e meninas de 0 a 12 anos. A estrutura conta com

berçário, maternal, salão de festas, fral-dário, salas específicas para cada faixa etária e uma equipe de 40 professores. “Nossa missão é conduzir crianças a Deus, utilizando brincadeiras, musicali-zação, atividades direcionadas e even-tos, como ‘Colônia de Férias’, acampa-mentos, atividades lúdicas, exposições, festas temáticas etc.”, explica a líder do Ministério.

Outra frente de trabalho da área edu-cacional se dá através das mulheres. Elas realizam encontros mensais para estudo bíblico, promovem visitação aos enfermos, evangelizam as crianças em hospitais, visitam abrigos para idosos e crianças, e ainda realizam chás bene-ficentes com o objetivo de atender aos mais necessitados.

O Ministério de Educação Cristã ainda realiza ações em parceria com outras áreas da igreja – como Ministério de Fa-mílias, de integração, de Evangelismo e também projetos sócio-humanitários – dando suporte educacional para o al-cance dos objetivos propostos.

“Deus é Vida, e quanto mais próximos Dele estamos, em constante aprendiza-do e crescimento espiritual, melhor en-xergamos ao nosso redor e observamos a nós mesmos. Assim, sabemos como lidar com as questões do nosso dia a dia, em casa ou no trabalho, fazendo diferença no mundo em que estamos inseridos”, finaliza Olga.

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_Educação

Page 23: Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

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Page 25: Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

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O casamento faz parte do so-nho da maioria das pessoas, mas o que fazer quando as tempestades começam a

atingir as bases do matrimônio?

E todos suspiram ao ouvir a canção, desejando alguém que lhe seja carne e unha, alma gêmea, bate coração; as metades da laranja, dois amantes, dois irmãos; duas forças que se atraem, so-nho lindo de viver e, sim, todos morrem de vontade de ter um “você” pra chamar de seu.

é isso aí, o povo quer casar, encontrar o amor e ser feliz pra sempre, como naqueles filmes de Hollywood. Prova desse desejo é que dados do institu-to brasileiro de Geografia e Estatística (ibGE) revelam que o país registrou um

aumento de 4,5 % de matrimônios em relação ao ano passado.

Para se ter uma ideia, o ibGE também revela que a indústria do casamento no brasil faturou r$ 14 bilhões em 2012, com a perspectiva de constante cres-cimento ao longo dos anos. O cálculo tem como base um estudo que revela que 41% dos 34 milhões de brasileiros solteiros planejam casar dentro de, no máximo, dois anos.

Tudo parece muito simples e feliz, mas contrapondo-se ao alto índice de casa-mentos, também está a quantidade as-sustadora de divórcios. O censo de 2010 mostra que o país viveu sua maior taxa de divórcios. Tal fator se deve às mudan-ças de costumes, que podem ser verifi-cadas tanto na naturalidade com que

é enfrentado o rompimento de uma relação, quanto na desburocratização dos serviços que servem a este fim, re-sultando em 243.224 divórcios no brasil.

Embora a sociedade considere natural o processo de “descasar-se”, os preceitos deixados por Deus revelam uma verda-de atemporal. O casamento é uma liga-ção permanente e dedicada entre um homem e uma mulher. A bíblia diz, em Mateus 19.5-6, que “Deus ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne. Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.”

O autor cristão C. S lewis explicou que a ideia cristã de casamento se baseia nas palavras de Cristo de que o homem e a

A felicidadena família

NossoCanto/ Abril, 2013 25

_ Família

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mulher devem ser considerados um úni-co organismo – tal é o sentido que as pa-lavras “uma só carne” teriam numa língua moderna. Para ele, os cristãos acreditam que, quando disse isso, Deus não estava expressando um sentimento, mas afir-mando um fato – da mesma forma que expressa um fato quem diz que o trinco e a chave são um único mecanismo, ou que o violino e o arco formam um úni-co instrumento musical. Pois bem, o in-ventor da máquina humana queria dizer que as duas metades desta, o macho e a fêmea, foram feitas para combinar-se aos pares não simplesmente na esfera sexual, mas em todas as esferas.

Mas como descobrir o manual de fun-cionamento da máquina humana para combinar os pares, mesmo com as crises que abalam as estruturas matrimoniais diariamente? Como saber a vontade de Deus no âmbito familiar diante de tantas oportunidades de simplesmente aban-donar o casamento e partir para oportu-nidades mais fáceis?

Com intuito de mostrar às famílias seu papel formador e fundamental dentro dos planos de Deus, a Primeira igreja ba-tista do Pará (Pib-PA) desenvolve o En-contro de Casais com Cristo (ECC), que

desde 1995 trabalha para o resgate e cuidado da instituição familiar.

De acordo com o casal lauro e Adriane Queiroz, líderes do Ministério de Famí-lias da igreja, a única forma das famílias realmente encontrarem a felicidade e atingirem, no sentido máximo, seu pa-pel de formadores do mundo é tendo Cristo presente constantemente em suas vidas, e essa tem sido a bandeira do ECC. Segundo o casal, o Encontro de Casais com Cristo é hoje uma ferramen-ta de evangelização de famílias, mos-trando alternativas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos e principalmente com Deus.

lauro e Adriane ainda acrescentam que esse trabalho foi um presente para a própria família. “O ECC foi um presen-te para nossa família, e a nossa casa foi grandemente abençoada. Assim, nos envolvemos com essa maravilhosa obra que é de Deus, usando casais para res-taurar, consolidar e fortalecer tantos outros casamentos, tudo para honra e glória do Senhor”, comentam.

Outro casal que experimentou o traba-lho do ECC foi Walmyr e Mariléa Santos. No início eles eram relutantes em parti-

cipar desse projeto, mas ao se abrirem perceberam as inúmeras graças sobre sua família. “Antes achávamos que não precisávamos do ECC, e por isso recusa-mos o convite em duas ocasiões, pois as coisas estavam bem”, conta Walmyr. De-pois de participar do Encontro, a visão mudou. “é impressionante como Deus nos mostrou um caminho bem diferente do que estávamos trilhando: caminho de vida nova, apaixonante e revelador. Ele nos  amou de forma grandiosa na-quele encontro através daquelas pes-soas e nos concedeu, gratuitamente, a Salvação, e isso a nós e a nossos filhos. Amamos essa obra”, declara Mariléa.

Para participarAssim como lauro e Adriane Queiroz, Walmyr e Mariléa Santos, sua família também é chamada a encontrar o que C.S lewis chama de manual de funcio-namento da máquina humana, ou seja, o trabalho para um casamento nos mol-des de Deus.

O ECC acontece semestralmente, e para participar é necessário o convite de um casal participante. Mais informações po-dem ser adquiridas na Primeira igreja batista do Pará.

NossoCanto/ Abril, 201326

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Page 28: Revista Nosso Canto - Vol 1 - Ano 1

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