Revista Paysage Ed. 06

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FELI CIDADE, O QUE É SER FELIZ? ARQUITETURA / TENDÊNCIA / QUALIDADE DE VIDA ED. 06 | ANO 2014 • TENDÊNCIA: AUTOMAÇÃO PARA A CASA • BICICLETA: ÓTIMO PASSEIO PARA TODA A FAMÍLIA • PAYSAGE: CONHEÇA OS EMPREENDIMENTOS E CIDADES ONDE ESTAMOS PRESENTES R E V I S T A

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FELICIDADE,O QUE É SER FELIZ?

ARQUITETURA / TENDÊNCIA / QUALIDADE DE VIDA • ED. 06 | ANO 2014

• TENDÊNCIA: AUTOMAÇÃO PARA A CASA • BICICLETA: ÓTIMO PASSEIO PARA TODA A FAMÍLIA

• PAYSAGE: CONHEÇA OS EMPREENDIMENTOS E CIDADES ONDE ESTAMOS PRESENTES

R E V I S T A

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Com mais de 20 anos de atuação no mercado imobiliário, a Paysage Condomínios Diferenciados renova sua identidade visual, marcando um momento de forte expansão e consolidação em novas linhas de negócios. Referência em condomínios fechados e com crescente atuação em loteamentos urbanos, bairros planejados e shopping centers, passamos a assinar Paysage Empreendimentos.Solidez, qualidade e inovação são características presentes no DNA da marca.A marca do que somos e do que nos move.

www.paysage.com.br | 3091 5200CondomíniosHorizontais

CondomíniosVerticais

BairrosPlanejados

ShoppingCenters

Uma nova marca. Um novo tempo.

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Com mais de 20 anos de atuação no mercado imobiliário, a Paysage Condomínios Diferenciados renova sua identidade visual, marcando um momento de forte expansão e consolidação em novas linhas de negócios. Referência em condomínios fechados e com crescente atuação em loteamentos urbanos, bairros planejados e shopping centers, passamos a assinar Paysage Empreendimentos.Solidez, qualidade e inovação são características presentes no DNA da marca.A marca do que somos e do que nos move.

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CondomíniosVerticais

BairrosPlanejados

ShoppingCenters

Uma nova marca. Um novo tempo.

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Ao completar 20 anos de história no ramo imobiliário, a Paysage Condomínios passa a um novo patamar, assinando

como Paysage Empreendimentos. A nova marca nasce para comunicar o momento de desenvolvimento da empresa e sua diversificação nos segmentos de urbanização, incorporação imobiliária e shopping centers.

Mais do que empreendimentos imobiliários, a Paysage quer oferecer soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas. Com essa missão, investe não apenas em condomínios fechados, mas também em bairros planejados e outros produtos diferenciados.

Presente em 24 cidades do Paraná e de Santa Catarina, a Paysage estará em breve também em outros estados. Apenas em 2014 deve lançar

MARCO ANTÔNIO BARBOSA CÂNDIDOCEO PAYSAGE EMPREENDIMENTOSFO

TOS:

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Coordenação GeralAdriane Gertrudes BugaiMarketing Paysage Empreendimentos Editoração: Editora Inventawww.editorainventa.com.br

DiagramaçãoD-lab www.dlab.com.br

ConteúdoIEME Comunicaçãowww.iemecomunicacao.com.br

Jornalista responsávelMarília Bobato DRT/[email protected]

RedaçãoJéssica Amaral, Júlia Ledur,Mariana Franco Ramos

ComercializaçãoEditora Inventa 41 3253-0553

Tiragem15 mil exemplares

Impressão e acabamentoGráfica Exklusiva

ESTA É UMA PRODUÇÃO DA PAYSAGE EM-PREENDIMENTOS. OS ARTIGOS ASSINADOS NÃO EXPRESSAM, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DESTA PUBLICAÇÃO.

EXPEDIENTE

cerca de 15 novos empreendimentos, muitos deles de grande envergadura, como o Umuarama Shopping, do qual o Grupo Paysage é sócio majoritário.

Para fazer frente a esse novo momento da empresa e suportar o crescimento sustentável da organização, está em curso a implantação de novos modelos de governança e gestão. Além disso, novos colaboradores e gestores foram agregados ao time Paysage. Juntos e atentos aos valores da empresa, queremos contribuir para essa nova fase e dar continuidade à história de sucesso da Paysage.

EDITORIAL

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41 3018 9588CONSTRUTORAMONREAL.COM.BR

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10 PERFIL Zanini de Zanine

14 DESIGN Salão do Móvel de Milão 2014

16 ESTILO Madeira de demolição

18 DECORAÇÃO Papéis de parede em 3D

20 TENDÊNCIA LED nos projetos de decoração

34 ESPECIAL O que é ser feliz hoje?

ÍNDICE

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22 CASA Cães e jardim em harmonia

24 AUTOMAÇÃO A tecnologia bate à porta

26 STEEL FRAME Casas de aço

30 BICICLETA Equilíbrio e confiança

40 GASTRONOMIA Ivo Lopes: um admirador da boa gastronomia

44 DESEJO O que não pode faltar na suíte do casal?

46 INVASÃO Residência no Condomínio Vitta Bella

54 AUSTRÁLIA Destino para toda a família

56 FESTA Organize o aniversário das crianças

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Um carioca de 36 anos, informal e inquieto, que passa a maior parte do tempo se divertindo com o que faz, de preferência

perto do mar. É assim que o designer de produtos Zanini de Zanine se autodefine. Filho caçula do arquiteto autodidata José Zanine Caldas e da técnica em cinema Fernanda Borges, ele cresceu cercado pelo mundo das artes e da criação.

“Aprendi desde cedo com meus pais a valorizar e pesquisar sobre a cultura de nosso país, seja pelas artes plásticas, costumes, religião, música, geografia ou arquitetura”, conta. Hoje assinando peças para grandes marcas nacionais e internacionais, como a francesa Tolix, as italianas Poltrona Frau e Cappellini e a norte-americana Espasso, esse surfista nas horas vagas afirma que seu interesse pela profissão surgiu naturalmente. “O trabalho do meu pai me despertou para o mundo lúdico e do mobiliário. Ainda no final da minha adolescência, comecei a decidir que era este o percurso que gostaria de seguir”.

“TUDO O QUE É GENUINAMENTE

BRASILEIRO ME INSPIRA”Premiado em diversos países,

designer de móveis Zanini de Zanine conta que aprendeu com os pais a

valorizar a cultura do Brasil

PERFIL

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Além dos 23 anos vividos ao lado de Caldas, o “pai-mestre”, como diz, Zanini teve a oportunidade de estagiar com Sergio Rodrigues, outra grande referência na área. Em 2002, ele se formou em Desenho Industrial pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, já tendo produzido seu primeiro móvel.

No ano seguinte, começou a trabalhar com madeira maciça, sobretudo peças de demolição, como colunas, vigas e mourões de casas antigas, batizadas de “carpintaria contemporânea”. E, em 2005, criou uma nova linha, com peças produzidas industrialmente, usando, além de madeira com origem controlada, materiais diversos, como plástico e metacrilato.

“Meu pai é minha maior referência profissional e humana. Ele apresentou um estilo de arquitetura e de mobiliário de grande personalidade e brasilidade. Tento manter esse legado, porém, através de minha personalidade e (do meu) ponto de vista”, explica.

O designer morou também em Nova Viçosa (BA), Brasília (DF) e Paris. Mas foi no Rio que criou o Studio Zanini, um espaço onde concentra suas peças industriais e “uma equipe enxuta”, que atende diferentes projetos de produtos e interiores.

De acordo com ele, fazer o que realmente acreditava, independentemente de mercado ou tendência, foi o que abriu portas. “Passei por um percurso de erros e acertos, no qual sempre me dediquei muito”, conta. “Aos poucos, os contatos de marcas foram sendo feitos, tanto no Brasil quanto na Itália, na França e nos Estados Unidos”.

Por isso, para quem deseja seguir a mesma trajetória, Zanini aconselha: é preciso, antes de tudo, gostar do que faz e estar disposto a se arriscar. “Sempre apostei muito no que tinha a ver com minha personalidade. E tentar retratar o quanto possível nossas qualidades e defeitos, sem se preocupar com o que está sendo seguido fora do país”.

O desenho brasileiro, segundo ele, é atualmente acompanhado de perto pelos europeus, americanos e asiáticos. ”Quando retratamos genuinamente nossas identidades, fazemos a diferença e levamos algo de novo para o exterior”.

COM A CARA DO BRASILCONHEÇA ALGUMAS PEÇAS DO DESIGNER ZANINI DE ZANINE

BANCO PRISMA (2009)Série limitada em Ipê de demolição

POLTRONA TREZ (2012)Inspirada na cultura brasileira, presta

homenagem ao trabalho de dois artistas

nacionais, o escultor Amilcar de

Castro, famoso por seus trabalhos em

aço cortado e dobrado, e Joaquim

Tenreiro, que iniciou o conceito de

poltronas com três pernas. Para

Capellini em alumínio.

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POLTRONA MOEDA BERGÈRE (2014)Baseada na poltrona Bergère, do período Luís XV,

tem como conceito a reutilização de materiais. Ela

é produzida com chapas descartadas pela Casa da

Moeda (utilizadas para fabricação das antigas moedas

de 10 centavos de Real) e estrutura de aço inox. Os

furos das moedas que diariamente circulam pelo Brasil

formam o padrão da poltrona. Série limitada de quatro

peças desenvolvidas especialmente para Ovoo.

JARRA RIVA (2014)O ponto de partida era criar um saleiro que não precisasse

ser virado de ponta cabeça para derramar o sal. Zanini

gerou um desenho em que esse percurso se encurta.

Diz que aliou à ideia linhas retas e planos inclinados,

referências trazidas de esculturas de Franz Weissmann e

Amilcar de Castro. Nasceu assim a peça, que deu origem

a toda linha (jarra, bandeja, bule, açucareiro e colher),

desenhada para Riva.

POLTRONA ESPÉCIES (2009)Série limitada utilizando madeira de demolição

de diferentes espécies de árvores nativas,

originando o nome da peça.

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T odos os anos, profissionais de decoração de diversos países se reúnem no Salão do Móvel de Milão, para conhecer as tendências do setor. A revista Paysage

convidou a arquiteta Renata Zappellini, que participou da edição de 2014, em abril, na cidade italiana, a nos contar o que viu de mais interessante. O evento é considerado o maior da categoria realizado em todo o mundo.

O primeiro Salão do Móvel aconteceu em 1961, com o objetivo de divulgar os produtos da Itália, de modo a aumentar também a exportação dos mobiliários e complementos. Hoje, a feira recebe aproximadamente 2.500 expositores. São 24 pavilhões, espalhados em uma área de 230 mil metros quadrados. Os participantes trazem, entre outros itens, móveis, artigos de design e decoração, revestimentos e iluminação.

Segundo Renata, o complexo onde acontece o Salão recebe uma cobertura ondulada de 1,3 mil metros de extensão, que corta longitudinalmente o local, numa estrutura de aço e vidro, feita pelo arquiteto Massimiliano Fuksas. É chamada de ‘Sob o Véu e o Vulcão’. O projeto foi escolhido em um concurso no ano 2000.

Para quem tem pouco tempo, a arquiteta aconselha ir direto aos pavilhões 20 e 7, que sempre mostram peças e nomes marcantes da temporada.

SALÃO DO MÓVEL DE MILÃO 2014 Impressões da arquiteta Renata Zappellini sobre a maior feira de design realizada no mundo

DESIGN

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PRINCIPAIS MACRO TENDÊNCIAS

No dicionário, tendência é uma vontade natural que se reflete no indivíduo com a sua consciência ou não. Renata Zappellini conta, porém, que não gosta muito do sentido ‘banalizado’ do termo. “Eu gosto de utilizar a tendência, de uma maneira mais consciente, em que posso escolher o que eu acho que faz sentido ou não, e não só reproduzir uma situação”, explica.

De acordo com ela, apesar de estarem por aí e de aparecerem frequentemente, as macro tendências, não de hoje, se reinventam. “Obviamente, existe relação com o contexto da época, da situação e vêm também de uma necessidade.”

É a partir desse contexto, e considerando tanto a crise dos últimos anos enfrentada pela Europa, como outros fatores, que a profissional avalia aquilo que foi apresentado durante a feira.

MUTANTE / MOBILIDADE-Possibilidade de mudança, flexibilidade,

liberdade de posição, escolha;

-Liberdade de cores, texturas, formas.

CRAFT E DESIGN / MADEIRA NATURAL- Decoração norteada pela necessidade

do natural, unindo linhas orgânicas com

conforto e acolhimento;

- Texturas ricas e nada sintéticas;

- O pensar no simples;

- Materiais mais baratos, mas com design;

- Menos ostentação.

CUSTOMIZAÇÃO: ‘ALMA’- Dar cara à casa;

- Toque pessoal, não de revista;

- Essência e não só aparência;

- Preencher espaços e não só enchê-los.

SUSTENTABILIDADE- De hoje para muito tempo;

- Palavra da vez;

- Preocupação com o ambiente.

OTIMIZAÇÃO DE ESPAÇO- Menos materiais;

- Espaços essenciais e pensados;

- Menores espaços.

REAPROVEITAMENTO DE MATERIAIS

- Sustentabilidade.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS ESTÉTICAS

- Maxi pendentes;

- Multi mesas;

- Conjunto de espelhos.

LINGUAGENS

CORESPaleta neutra e cores vivas pontuais.

A alegria está em alta. Mas tudo com

grande parcela de realidade.

TEXTURAS E TECIDOSMais modestos, como vidro, madeira,

aço e ferro;

Mais quentes e grossos, que dão sensação

de ‘aconchego’.

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DECORAÇÃO

Já imaginou que a madeira de um poste se tornaria uma luxuosa estante? Ou que uma mesa de jantar teria como matéria-prima os

restos de uma casa com mais de 50 anos? Os móveis de madeira de demolição contrastam o antigo com o moderno, o rústico com o urbano, além de possuírem forte apelo ecológico, de combate ao desmatamento e preservação da natureza.

Sua origem vem da demolição de casas, paióis, postes de luz, entre outros. Nos últimos dez anos, a madeira de demolição passou a ser um produto interessante para o mercado moveleiro. A matéria-prima é de origem nobre, como ipê, jacarandá, carvalho e argelim, além de outras formas que não podem ser mais comercializadas devido à extinção de algumas espécies.

Os principais tipos de madeira são: peroba-rosa, cruzetas de madeira e dormentes. A primeira foi muito utilizada pela construção civil, principalmente na região sul do país, no revestimento de paredes internas e externas. As cruzetas de madeira são utilizadas em postes de iluminação, com a finalidade de sustentar os fios de energia elétrica. Já as dormentes são retiradas das linhas ferroviárias e, ao serem substituídas, são reaproveitadas na decoração.

De acordo com as arquitetas Flavia Bonet e Roberta Bonet, a madeira de demolição sempre foi usada na decoração. A diferença é que antes ela não estava presente em residenciais urbanos, e sim em casas de campo e praia. “Com as tendências mais atemporais e mais despojadas na decoração, este material acabou fazendo parte do cenário nos mais variados espaços desde cozinhas, dormitórios e até nos mais elaborados e requintados livings sociais”, afirmam.

O Brasil é um dos países que reconhece esse tipo de material no design de ambientes e já exporta sua mão de obra para outros continentes, como Américas

DEMOLIÇÃO NA DECORAÇÃORestos de madeiras nobres que seriam descartados são cada vez mais utilizados pela indústria moveleira

do Norte e Latina, Europa e Ásia. O que antes era entulho de obras, hoje ajuda na preservação do planeta, com produtos sustentáveis.

Não se deve confundir este tipo de madeira, porém, com madeira de reflorestamento ou de móveis antigos ou usados. Atualmente, se utiliza a madeira de reflorestamento para atividades com maior volume comercial e de fabricação pelas empresas de móveis e decoração. “O que acontece com frequência é o cliente comprar um móvel de pinus novo como se fosse madeira de demolição. Então é bom ficar atento ao preço e qualidade do material”, explica a designer de interiores Melissa Soares da Costa.

Os móveis de madeira de demolição são bem mais pesados que os demais e geralmente apresentam furos de pregos, restos de tintas e frisos. “A boa madeira é dura, com aproximadamente dois centímetros de espessura e não precisa ser tingida”, diz Melissa.

De acordo com a designer, na decoração a dica é usar em lavabos, revestimento em churrasqueiras e lareiras, sacada e varandas; e também em móveis pontuais, como peça de destaque. Os mais fabricados são painéis e revestimentos, seguidos de bancadas, mesas e armários. “Somente não recomendo em uso de cozinha, na área molhada”. O valor de um móvel de demolição é de, em média, R$ 600 o m2, mas varia de acordo com o acabamento e o detalhamento do móvel. “Qualquer móvel pode ser feito em madeira de demolição e os estilos são os mais variados. Não se fazem só móveis rústicos com resto de tinta”, afirma.

Quem tem um móvel de madeira de demolição pode contar com resistência e durabilidade, pois algumas peças são produzidas com madeiras com mais de cem anos e consideradas raridades no mercado. A madeira também pode ser utilizada em pisos (o mais comum é o bambu), paredes e objetos de decoração.

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Boas

idei

as, g

rand

es p

roje

tos

O melhor produto de uma ideia é aquele quecomeça simples e se realiza em qualidade de vida.Ideia Urbana é muito mais que um escritório deurbanismo.Nosso trabalho é baseado no respeito a todo oambiente material e natural que inspira nossosconceitos e no carinho com que tratamos nossosprojetos.

O que fazemos:

Estudo de viabilidadePlano de ocupaçãoProjeto executivo e Memorial descritivoAprovação de projeto

Material ilustrativo

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O melhor produto de uma ideia é aquele quecomeça simples e se realiza em qualidade de vida.Ideia Urbana é muito mais que um escritório deurbanismo.Nosso trabalho é baseado no respeito a todo oambiente material e natural que inspira nossosconceitos e no carinho com que tratamos nossosprojetos.

O que fazemos:

Estudo de viabilidadePlano de ocupaçãoProjeto executivo e Memorial descritivoAprovação de projeto

Material ilustrativo

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DECORAÇÃO

No primeiro momento, você avista uma parede de pedras e acredita que a imagem é real. Quando chega mais perto, porém,

percebe que se trata de um simples papel de parede, mas com algo em especial. Com efeito de profundidade, luminosidade e movimento, o 3D traz imitações de pedras, texturas, tecidos, imagens e estampas, que surpreendem com tanto realismo.

De acordo com as arquitetas Aline Barnacki e Denise Bernacki esse elemento decorativo é ideal para ambientes mais descontraídos, como lounges, salões de festas e locais de eventos. Para residências, o ideal é colocá-lo em lugares onde as pessoas não permaneçam por muito tempo, como lavabo, sala de estar, hall de entrada e corredores. “O segredo é utilizar em pontos estratégicos, para dar mais amplitude”, afirmam.

O papel de parede em 3D pode ser adaptado a qualquer ambiente, com cores e estampas variadas. Basta ter uma boa iluminação. Ainda segundo as arquitetas, podem ser utilizadas luminárias de chão, abajures, lâmpadas dicróicas ou fitas de LED em paredes, realçando ainda mais a realidade das formas

ILUSIONISMO DE PAREDEIdeal para quem valoriza profundidade e modernidade, o papel de parede em 3D destaca a decoração dos ambientes

do produto. “É muito interessante utilizar lâmpadas que dêem um ar teatral e um pouco de brilho pontual”.

Segundo Gustavo e Tathyane Celante, da Adornié Ambientes, os modelos favoritos do público são os geométricos, abstratos, com ondas e círculos, e as texturas com relevos, imitando linho e/ou medalhões, que proporcionam um efeito clean. As imitações de pedras são as mais utilizadas. “Em todos os ambientes, pequenos ou grandes, podem ser colocados papéis de parede. Deve-se apenas levar em conta alguns cuidados, como preferir papéis de parede lisos, com texturas mais suaves ou estampas em ambientes pequenos”, explicam.

Elaborado por arquitetos e designers, principalmente da Europa e dos Estados Unidos, o papel de parede em 3D ainda é novidade no Brasil. O preço de um rolo de 5m² varia de R$ 299 a R$ 1.500. Como é importado, o produto tem seu valor influenciado pela qualidade, textura, país de origem e tamanho. “A maioria dos papéis nacionais não são laváveis, de pouca qualidade e algumas estampas já estão ultrapassadas”, dizem. Além disso, o material é altamente resistente e sua duração, com os cuidados necessários contra a exposição do sol e a umidade, pode chegar a 10 anos.

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Sempre relacionado à economia e à durabilidade, pelo menos quando se fala em longo prazo, o LED vem ganhando espaço também na

decoração de residências. Sigla em inglês para “Diodo Emissor de Luz”, o modelo, livre de mercúrio em sua composição, pode substituir tanto as lâmpadas fluorescentes como as dicroicas convencionais, com a vantagem de ter uma vida útil de aproximadamente 60 mil horas a mais.

A arquiteta Anna Paula Amaral, da Duo Light & Design, de Curitiba, conta que hoje metade dos projetos que desenvolve já utiliza a tecnologia. “É possível usar em toda a casa, em ambientes maiores, como jardins, ou mesclando com outros tipos de iluminação, no caso das áreas mais técnicas, como banheiros e closets, onde normalmente optamos pelas lâmpadas alógenas”, afirma. Outra sugestão é inserir o LED em nichos, degraus e armários, para “dar um toque a mais”.

Diminuir a conta de luz é o objetivo final de dez entre dez pessoas que escolhem o LED. Enquanto uma lâmpada normal consome até 50 watts, a sua correspondente em LED consome de 5 a 6 watts. “Ele não ilumina tanto, mas que seja 20% a menos. Com essa diferença, a economia é de pelo menos 50%”. A arquiteta faz questão de lembrar, contudo, que a iluminação não é a única ‘vilã’ do consumo. “Forno elétrico, secador de roupa, secador de cabelo, chapinha e outros eletrodomésticos também gastam bastante energia”.

Segundo a profissional, uma residência 100% LED

LED VIRA TENDÊNCIA NOS PROJETOS DE DECORAÇÃOLâmpadas podem reduzir consumo de energia. Para garantir fidelidade de cor e não comprometer o orçamento inicial, arquiteta sugere mesclar tipos de iluminação

também é inviável, uma vez que os modelos disponíveis no Brasil ainda são caros e não garantem uma cor ‘perfeita’. “É um negócio meio delicado. Quando você faz a iluminação de um closet, por exemplo, o índice de reprodução de cor, que a gente chama, tem de ser total”, diz. Por isso, em muitos espaços ela sugere aos clientes misturar o LED com outras opções, como lâmpadas fluorescentes tubulares, que também são econômicas.

“Por exemplo, uso (o LED) na cozinha inteira, mas na área de refeições ou onde se limpa e trabalha com os alimentos, escolho uma alternativa com índice de reprodução de cor bacana, que traz uma luz um pouquinho mais quente”, explica.

E, apesar das vantagens a longo prazo, o valor inicial do produto assusta. Uma lâmpada dicroica comum custa, em média, R$ 5. Já a de LED não sai por menos de R$ 39. Um projeto de iluminação completo para uma casa de quatro pavimentos, com 400 metros quadrados, por exemplo, orçado em R$ 9.700 na Duo Light, sobe para R$ 12 mil com o LED.

“Quando chega ao final da obra e a pessoa tem ainda de pagar ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos), custas de cartório, que são altíssimas, e outros tributos, mesmo sabendo que a economia a longo prazo será grande, geralmente não tem mais dinheiro sobrando. Então tentamos, inteligentemente, fazer uma coisa que fique bacana e dentro do orçamento do cliente, para nos adequar ao mercado”, relata a arquiteta.

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CASA

O sonho de ter um belo jardim, rico em cores e texturas, muitas vezes contrasta com a curiosidade e a energia características dos

animais de estimação. Porém, segundo especialistas ouvidos pela revista Paysage, com alguns cuidados na seleção das plantas e uma boa dose de paciência, ambos podem conviver em harmonia.

De acordo com o adestrador Tomás Szpigel, em geral, o comportamento do cão está relacionado à personalidade e à quantidade de atividade que é dada a ele. “Se você tem, por exemplo, um cachorro ótimo para casa, mas que é ‘destruidor de jardim’, como o labrador, e passa bastante tempo com ele, não deve enfrentar problemas. Agora, se o cão fica sempre sozinho, faz o que nasceu para fazer, que é abrir buraco e ‘caçar’, em busca de comida”, explica.

Para o profissional, a única maneira de permitir que os bichos convivam bem com as plantas é garantir a eles educação. “Se a família estiver preparada para prover ocupações, como sentar e deitar em troca de petisco ou brincadeiras com bolinhas, aqueles ‘trabalhos’ que o cachorro inventou acabam sendo bem substituídos”. Comprar um Kong, brinquedo que pode ser recheado com alimento pastoso, é um dos conselhos de Szpigel. “Ele fica 40 minutos ou até mais roendo e lambendo aquilo. É mais recompensador do que fazer buraco e alivia a angústia”, diz.

Apesar de o método exigir tempo e paciência, o adestrador ensina algumas técnicas que podem auxiliar no treinamento. Uma delas é dar ao bicho uma área onde ele possa brincar, sem a preocupação de estragar algo. “Se é um filhote, você pode separar esses espaços com uma tela. Se ele não faz durante o crescimento, não desenvolverá essa atitude”. Já no caso de cães mais velhos, as dicas são utilizar substâncias nas plantas e nos vasos que funcionem como repelentes, desde que sejam

naturais, como citronela ou uma pimenta bem forte, e enterrar as fezes do cachorro nos buracos que ele abrir. “Desta forma, ele não irá cavar mais naquele local, pelo menos não nos próximos dias”.

Broncas exageradas e fora de hora, contudo, devem ser evitadas. “Você precisa ganhar o bicho na amizade e na confiança. Se chega depois de ele ter feito a coisa errada, ele nem saberá por que você está brigando, o que só gera uma angústia maior. No máximo, diga ‘não’ e bote em uma salinha, mas na hora em que ele estiver cavando”.

ESCOLHA DAS PLANTASSegundo o paisagista Paulo Castellano, antes de criar seu jardim, a pessoa deve fazer um estudo, considerando o espaço disponível e as plantas que pretende cultivar. “Algumas são extremamente venenosas, como a espirradeira, a azaleia e a comigo-ninguém-pode. Qualquer criança ou animal, em contato, pode se intoxicar”, alerta.

Ele sugere a opção por plantas sazonais, que não requerem tanto cuidado e que dão flores o ano inteiro. Entre elas estão a hemerocallis, conhecida como lírio-de-um-dia, e o manacá de cheiro, que não tem crescimento muito grande. “O importante de ter flores é que você atrai pássaros e borboletas, criando uma harmonia”, opina.

Em relação aos cães, Castellano também aconselha a utilização de cercas, sobretudo quando se for colocar a farinha de osso nos jardins, substância importante para a coloração da planta. “O cachorro pode sentir o cheiro e ir lá cavar”, explica.

Outro cuidado importante, de acordo com o paisagista, deve se dar no controle das pragas. “Existem produtos em lojas especializadas, que são naturais e menos agressivos”. Ele lembra, ainda, da necessidade de fazer a adubação a cada seis meses. “O adubo, além de nutrir, fortalece a planta, evitando que ela fique doente”.

CÃES E JARDINS PODEM CONVIVER EM HARMONIA?Especialistas garantem que sim. Treinamento e paciência, porém, são requisitos indispensáveis

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TENDÊNCIA

Janelas que fecham quando começa a chover, jardins irrigados conforme a temperatura ou o horário, cafeteiras,

banheiras, climatizadores, home theaters e televisores ligados por meio de simples comandos. Tudo controlado à distância, via web, tablet ou celular. Antes restritas a filmes de ficção ou a imóveis de luxo, essas tecnologias estão cada vez mais acessíveis ao público em geral.

De acordo com o engenheiro José Roberto Muratori, diretor executivo da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), existem hoje cerca de 300 mil ‘casas inteligentes’ em todo o País. “Nos últimos dois ou três anos, o mercado tem crescido 30% ao ano em número de projetos. Nós estimamos o potencial em torno de 1,8 milhão de residências. Então isso significa que, nesse momento, temos um déficit de 1,5 milhão”, conta.

Até mesmo os preços, que costumavam ser impeditivos, estão mais baixos. Conforme Muratori, de 2009 para cá houve uma queda de

50%. “Existe um estigma de que é caro, porque as pessoas ainda têm a visão do passado recente. Mas no Brasil a quantidade de fabricantes triplicou nos últimos cinco anos, o que também fez os preços diminuírem. Numa casa nova, o custo com decoração e móveis hoje é maior do que com automação”, afirma.

Na Schütz Automação, em Curitiba, os projetos completos custam em torno de 4% da obra, o que pode variar de R$ 18 mil a R$ 100 mil. A pessoa escolhe quais serviços quer ter à disposição, e eles passam a ser integrados e acionados por um controle remoto ou pela tela do celular, de onde ela estiver. Além de conforto e do ar de modernidade, as intervenções podem garantir mais segurança. Sensores em portas e janelas, fechaduras digitais e visualização remota de câmeras internas estão entre os serviços oferecidos.

Segundo um dos sócios da empresa, Ivan Balmant Cruzeiro, há duas formas de automação: a cabeada, que requer uma intervenção maior, mas

A TECNOLOGIA BATE À PORTAAssociação estima que 300 mil casas no Brasil já contêm com algum tipo de automação. Usuários destacam segurança e comodidade como diferenciais

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permite mais opções, e a sem fio, recomendada para residências já finalizadas. “É possível adaptar qualquer imóvel. Quando a casa está 100% pronta, com gesso e gente morando, fazemos sem fio, para não quebrar nada”.

Entre as intervenções mais pedidas estão acionamento de piso aquecido ou climatizador, venezianas com sensor de chuva ou horário e telhados inteligentes, capazes de ‘ler’ um termômetro e ajustar suas propriedades de acordo com a temperatura.

Cruzeiro diz que existem também alternativas mais simples e baratas, como o ‘do it yourself ’ (faça você mesmo, em inglês), a partir de R$ 3.500. “O próprio cliente pode comprar o kit e fazer a instalação, em apenas três horas”, explica. Basicamente, ele funciona para pequenos ambientes: controle de TV, blue-ray, ar condicionado, dois circuitos de iluminação e um liga e desliga para o abajur, por exemplo. “É um mercado que está crescendo bastante, principalmente fora do País”.

SEGURANÇA E COMODIDADEA possibilidade de monitorar todos os cômodos da sua residência, mesmo de longe, foi o que levou o auditor Ireneu Czepula, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a contratar um projeto de automação, há um ano. “Fiz toda a parte de iluminação, de segurança, com câmeras, som ambiente e persianas, em agosto de 2013, quando ainda estava construindo a casa, que depois ficou pronta em novembro”, conta. Casado e pai de quatro filhos sendo que apenas o mais velho não mora mais com a família, ele se diz plenamente satisfeito com o serviço.

“A gente sempre ouve que deve ficar no escuro e que o possível invasor precisa ficar no claro. Dei muita importância para isso. Quando eu chego, antes de por o pé dentro de casa, aciono num único toque todas as luzes. Se tem alguém escondido, num canto de muro ou corredor externo, já dá para ver”, explica. As imagens, contudo, podem ser monitoradas também à distância, via dispositivos móveis, permitindo que ele tome as devidas providências em caso de um roubo, por exemplo.

Além da segurança, destaca a praticidade trazida pela tecnologia. “Sem a automação, eu teria que desligar tudo – luzes, televisão e som – e subir no escuro”, afirma. A casa do auditor, de 800 m², é dividida entre a parte social, que fica no andar de baixo, e a íntima, no piso superior. “Hoje, se numa noite preciso descer, aciono a luz da escada e consigo me locomover com mais facilidade. A gente fica até vagabundo, preguiçoso”, brinca.

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TENDÊNCIA

Uma obra rápida, limpa, ambientalmente correta e com acabamento superior à alvenaria tradicional. Essa é a promessa do steel frame, sistema construtivo que

utiliza perfis de aço leve, chapas de madeira, dry wall e placas de cimento, ao invés dos tradicionais tijolo e argamassa. Comum em países como Canadá, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Japão, a tecnologia vem ganhando adeptos também no Brasil.

De acordo com o engenheiro Cassiano Garcia, diretor-técnico da Monreal Construtora, as principais vantagens do método para os clientes são o desempenho térmico e acústico, a fidelidade às medidas e a facilidade de manutenção. “Note que em Curitiba, por exemplo, temos o inverno rigoroso. A utilização do steel frame pode trazer um conforto muito grande e também uma redução no consumo de energia decorrente da climatização de ambientes”, afirma.

Já para a empresa resulta no menor número de pessoas envolvidas, o que reduz a possibilidade de acidentes de trabalho. Existe ainda a facilidade

Sistema é a melhor pedida para quem quer se mudar logo e sem surpresas durante a obra

CASAS DE AÇO GANHAMADEPTOS NO BRASIL

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› Casa em steel frame

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nas instalações elétricas e hidráulicas, a precisão e o fato de a construção ser seca, uma vez que a maioria das atividades que em outras intervenções utilizaria a água é eliminada, representam, segundo ele, os grandes diferenciais. Garcia também diz que, com o sistema, há menos entulho e, consequentemente, menos impacto ambiental, pois é possível reutilizar quase toda a sobra de material.

O frame proporciona, ainda, uma maior flexibilidade em remodelações futuras. “Numa obra convencional, é muito mais complicado eliminar vigas e pilares, enquanto que no frame, respeitando-se as cargas aplicadas e alterando a sua distribuição, tudo é menos complicado”, conta o engenheiro. E, mesmo com as imagens difundidas pelos filmes norte-americanos, de casinhas praticamente iguais, os perfis de aço que chegam das fábricas podem ser personalizados, conforme o projeto arquitetônico escolhido.

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TUDO PRONTO EM 12 MESES

Foram esses benefícios que levaram o empresário curitibano Carlos Rosenmann a optar pelo steel frame. “Já conhecia, mas não sabia que estava disponível no Brasil. Quando me indicaram, visitei a obra e fiz a minha opção de orçamento. Estou bastante entusiasmado”, conta. Casado e pai de duas meninas, ele aguarda a autorização da prefeitura, com a devida documentação, para dar o start na construção. A casa da família Rosenmann terá dois pavimentos e três suítes. “A previsão é que a obra seja entregue pronta para habitar em menos de 12 meses, já com marcenaria”, comemora.

Mas com tantas vantagens, por que a tecnologia ainda é pouco conhecida por aqui? Segundo Cassiano Garcia, “em parte pela cultura de sempre acharmos que é possível fazer por conta própria e termos um melhor preço, o que não é verdade”. “No frame, pelo fato de a mão de obra ser muito especializada, é mais difícil a ‘autoconstrução’. A Monreal busca trazer ao mercado uma solução completa. Fazemos desde a fundação da casa até o seu acabamento”, explica. Apesar de não falar em custos, Rosenmann diz que gastou o mesmo que gastaria com uma construção convencional, “mas com os ganhos de mobilidade de planta, para reformas futuras”.

Garcia cita também que, até alguns anos atrás, a maioria dos insumos eram importados, o que segurou um pouco o crescimento do método. “Hoje, todos os componentes mais relevantes são de produção nacional. Em um curto espaço de tempo, estaremos comercializando ao mesmo preço que o sistema convencional”, adianta.

Trabalhando há um ano e meio com o steel frame, a construtora planeja aumentar a produção. “Aprimoramos nossa técnica e pesquisamos muito o produto. Temos três obras para inicio imediato e mais outras duas contratadas para inicio até o final do ano”, afirma o diretor-técnico.

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› Sistema construtivo em steel frame

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TENDÊNCIA

João Iacamin tem três anos. Luca acaba de completar quatro. Muito antes disso, porém, ambos já pedalavam em suas bikes sem rodinha. Comuns em países

como Nova Zelândia, Holanda, Alemanha, Austrália e Estados Unidos, as chamadas ‘balance bikes’, ou bicicletas de equilibro, começam a fazer sucesso também no Brasil. Diferentemente do tradicional, o novo modelo não possui pedal ou freio, o que aumenta o desafio, ao mesmo tempo em que estimula a coordenação e a agilidade de movimentos.

“Compramos quando ele tinha um ano e meio. A gente achou o design bacana e, por não ter pedal, ele consegue correr bastante. Começou a usar pouco depois de andar. E se está cansado, é bom que também é fácil de carregar”, conta o empresário curitibano Alexandre Massuci, pai de Luca. “Quando os pais de outras crianças perguntam, sempre recomendamos (ele e a esposa,

Mariceli). As crianças também brincam com a dele e ficam interessadas”, completa.

Coordenador operacional e de vendas da FERN, empresa que desde 2010 importa a neozelandesa Runna bike para o Brasil, Vinicius Concatto diz que o produto é indicado para meninos e meninas de dois a cinco anos. “Mas se a criança já coloca o bumbum no banco e o pé no chão, está apta a usar”, afirma.

A Runna possui banco ajustável, que se adapta de acordo com a faixa etária, rodas aro 12’, buzina e assento de couro sintético. O modelo mais comum é o com calota protetora em madeira, mas há ainda versões em alumínio, como a Stingray, que proporciona o progresso direto para as bikes tradicionais. Os preços variam de R$ 400 a R$ 500. Hoje, o produto está disponível tanto em lojas físicas como em virtuais de bicicletas e brinquedos. “Em 2001, vendemos 600 em todo o país. E em 2013, esse número já subiu para 1800”.

Febre em países como Austrália e Nova Zelândia, bicicleta sem pedal e rodinhas ganha mercado também no Brasil

EQUILÍBRIO E CONFIANÇA

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› Angélica Vieira Varejão e o filho João

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VANTAGENS

Para a mãe de João, Angélica Vieira Varejão, o diferencial da bicicleta de equilíbrio é o respeito ao desenvolvimento da criança. Terapeuta ocupacional, cuja área de concentração de estudos é neurociência e memória, ela afirma que, quando conheceu a Runna, “tudo fez sentido”. “A criança precisa, até os sete anos, desenvolver o corpo. É o corpo que vai ajudar a desenvolver o raciocínio. É como se, fazendo uma comparação, a bicicleta de rodinha fosse um andador. A criança não consegue caminhar com as próprias perninhas porque fica com aquele andador. Claro que numa hora consegue, mas a gente acaba tirando essa tomada de decisão dela”, explica.

Outra vantagem, segundo a especialista, é a maior liberdade concedida à criança. “No começo, fiquei preocupada: ‘nossa, (a bicicleta) não tem freio’. Mas depois percebi que uma criança de três anos não tem impulso de frear na mão. Ela vai até o próprio limite, que é a velocidade que conseguiu. Não extrapola, porque tem receio também”.

Mesmo já pedalando “por conta própria”, em bicicletas convencionais, o filho mais velho de Angélica, Otto Yamandu, de seis anos, também brinca com a Runna de vez em quando. A família mora atualmente em uma chácara em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), onde há espaço suficiente para a realização de atividades ao ar livre. “Temos muitos amigos por perto e a bicicleta está fazendo sucesso na vizinhança”.

Além das questões psicomotoras, Vinicius Concatto destaca o “benefício social” da balance bike. “Quando está brincando de bicicleta convencional e encontra um grupo de amigos, a criança normalmente não vai sair pedalando. Mas quando usa a Runna, está livre. Pode fazer um caminho diferente, o que estimula que esteja em contato com ambientes naturais. Óbvio que num ginásio funciona também, mas no geral há essa relação com a natureza muito bacana”.

Pai de Francisco, hoje com quatro anos, Concatto diz que costuma pedalar com a esposa e o filho pela cidade. “Ele ganhou com um ano e oito meses e o interessante é que, com dois anos e meio, já descia quadras gigantescas sem colocar o pezinho no chão”.

DICAS

Apesar de toda a autonomia proporcionada pela Runna, o coordenador operacional da FERN alerta para a importância de obedecer a algumas regras de segurança. “A gente sempre sugere uso de capacete e, se for andar em espaço público, aberto, priorizar parques, praças e praias, onde não haja trânsito de carros, motos ou automotores diversos”, sugere.

De acordo com ele, como a criança tem a autonomia de fazer “o que quiser”, muitas vezes os pais se distraem um pouco e ela já quer atravessar a rua. “Então a gente sempre pede para que tomem cuidado, mas nada diferente do que acontece com o uso de qualquer bicicleta”.

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› Runna Bike

› Angélica Vieira Varejão e o filho João

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Do antigo ‘77 Sunset Trip’, de 1958, passando por ‘ER’ (o ‘Plantão Médico’, que ficou no ar de 1994 a 2009), até chegar aos sucessos

recentes ‘The Walking Dead’, ‘Grey’s Anatomy’ e ‘House of Cards’. Febres nos Estados Unidos desde a criação da televisão, os seriados vêm ganhando cada vez mais admiradores no Brasil, impulsionados, sobretudo, pela difusão dos serviços de streaming, como Now e Netflix.

Embora não revele quantos usuários possui em solo brasileiro, a Netflix reconhece que o país, onde opera desde 2011, está entre os cinco mercados

mais importantes para a empresa. Em todo o mundo, o faturamento no segundo trimestre de 2014 foi de US$ 1,146 bilhão, sendo US$ 307 milhões fora dos Estados Unidos.

De acordo com um estudo do instituto norte-americano Tru Optik, os brasileiros também são os internautas que mais fazem downloads ilegais de séries de TV no planeta. Entre abril e junho deste ano, 7,2 milhões de usuários nacionais baixaram pelo menos um episódio. A campeã geral de compartilhamentos é ‘Game of Thrones’, da HBO, com 298,9 milhões de downloads.

SERVIÇOS DE STREAMING IMPULSIONAM PAIXÃO DOS BRASILEIROS PELAS SÉRIES DE TVPaís é um dos cinco mercados mais importantes da Netflix

CONSUMO

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› Casal Rômulo Cornelsen e Simone Karam

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‘NECESSIDADE’ VIROU HOBBY

Há seis anos, quando queria assistir a um filme e não encontrava legenda na Internet, a

professora ‘Penélope C.’, do Rio de Janeiro, decidiu traduzir o título sozinha. Gostou tanto do

resultado que se tornou, na linguagem dos baixadores, uma legender.

Penélope C. (ela prefere não informar o sobrenome) faz parte da equipe de 12 integrantes

ativos do InSUBS, site que atualmente revisa cerca de 25 séries de TV, fornecendo o

conteúdo gratuitamente. Apesar de não ser exatamente legalizado, o serviço também não

é considerado pirataria, uma vez que seus mantenedores não recebem qualquer tipo de

remuneração.

“Somos adeptos do creative commons. Todos têm acesso ao que criamos”, explica a revisora.

“Nosso retorno é a gratidão das pessoas. Uma das nossas maiores alegrias é saber que

proporcionamos acesso para séries que não passam no Brasil ou até mesmo criamos

acessibilidade para pessoas surdas que não possuem TV a cabo, por exemplo”, completa.

Entre os títulos mais pedidos estão ‘Arrow’, ‘The Flash’, ‘24 horas’, ‘Two and a Half Men’ e

‘Grey’s Anatomy’. “Algumas postamos em menos de 24 horas depois de o episódio ter ido

ao ar nos Estados Unidos, e mesmo assim tem gente logo de manhã pedindo pela legenda”,

conta. Os downloads podem ser feitos por meio das páginas www.insubs.com e legendas.tv.

Por aqui, o gênero não é exatamente novo. Até 1963, quando as telenovelas começaram a ser transmitidas, os telespectadores acompanhavam o desenrolar dos episódios de ‘Alô, Doçura’, com Eva Wilma e John Herbert, ‘Vigilante Rodoviário’ e ‘Capitão 7’. No entanto, pode-se dizer que, salvo algumas exceções, como ‘A Grande Família’, que em 2001 ganhou uma versão repaginada da original, exibida entre 1972 e 1975, e que seguiu no ar até setembro de 2014, não gozava do mesmo prestígio que as séries têm no país da América do Norte.

O arquiteto Rômulo Cornelsen, de Curitiba, conta que assiste seriados desde criança, na época em que a TV aberta ainda retransmitia os desenhos japoneses Jaspion e Jiraya. Há nove meses, quando adquiriu uma Smart TV, contudo, passou a acompanhar temporadas inteiras com mais frequência, geralmente ao lado da mulher, a designer e administradora Simone Karam. Os títulos preferidos do casal são ‘Scandal’, ‘Suits’ e ‘White Collor’. Já as comédias, caso de ‘How I Met Your Mother’, Cornelsen assiste sozinho.

“O que facilitou, na verdade, foi a Internet, de onde é possível baixar, e a Netflix, que tem o melhor custo benefício. Começamos a assistir por lá, mas quando não tem mais (os episódios de determinada temporada), eu faço o download por torrent e uso os sites de legenda”, afirma o arquiteto. Mesmo não vendo grande distinção entre as produções de seriados e as de novelas brasileiras, ele diz que considera o gênero norte-americano mais interessante.

Diferentemente do que acontece com a teledramaturgia nacional, em que a audiência dos primeiros capítulos acaba influenciando os episódios seguintes, as personagens de uma série são muito bem definidas desde a exibição inicial, de modo que os espectadores criem empatia por elas.

Outro diferencial é que, enquanto as produções de Manoel Carlos e companhia terminam após alguns meses, os seriados podem ser renovados por anos. Além de ER, há outros exemplos emblemáticos, como ‘Friends’, sitcom exibida de 1994 até 2004, e The Simpsons, criada em 1989 e sem previsão de cancelamento.

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EZ› Casal Rômulo Cornelsen e Simone Karam

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ESPECIAL

O QUE É SER FELIZ HOJE?

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Voltar à universidade e mudar de profissão depois de anos de carreira, deixar a família e os amigos para

morar perto do mar, buscar inspiração nas pequenas coisas da vida... O que torna, hoje, as pessoas felizes? Em um mundo de relações cada vez mais virtualizadas, é possível alcançar a satisfação plena? Embora, de alguma forma, sempre estivessem presentes na sociedade, questões como essas se tornaram, nos últimos anos, alvo também de pesquisas acadêmicas e grupos de estudo ao redor do mundo. Mas será que existem, de fato, fórmulas prontas?

A revista Paysage conversou com pessoas de cidades e perfis diversos que, tentando não recorrer a clichês, contaram um pouco de suas ambições e realizações. No fundo, o que todas querem não difere muito de abrir a porta de casa à noite, depois de um exaustivo dia de trabalho, e se sentir bem.

Engenheira química concursada da Prefeitura de Curitiba, casada e mãe de um então menino de nove anos, Ângela Regina Ramina de Lucca se enquadrava, em 1990, no rol de profissionais consideradas bem-sucedidas. A vontade de crescer na carreira e o exemplo da família, de magistrados e advogados reconhecidos, porém, a fizeram mudar de rumo. E radicalmente.

Na época, relembra, a Constituição Federal de 1988 – que pela primeira vez colocou homens e mulheres em posição de igualdade, ao menos no papel – era recente. “Existia aquele pensamento de que a engenheira estava tirando o lugar de um homem, e de que o homem precisava progredir para sustentar a família, já que a esposa não trabalhava. Não digo que houve discriminação em relação ao trabalho que eu fazia, mas senti que não conseguiria galgar postos mais altos”, conta.

Ao invés de procurar outro emprego, Angela decidiu voltar à universidade. “Eu precisava fazer outra coisa, senão ia ficar sempre insatisfeita, reclamando da falta de oportunidades. Fiz um cursinho preparatório para concurso. Das dez disciplinas, oito eram Direito, e me interessei”.

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– Resolveu se tornar advogada? “Não. Já pus na cabeça, ali, que seria juíza”.

Para a psicóloga Isabela Guerra, que há 13 anos atua com desenvolvimento humano e organizacional, se a pessoa percebe que está mais tempo reclamando, infeliz, é porque uma peça não está funcionando neste quebra-cabeça. “A ideia de que seremos felizes 100% do tempo é irreal. Temos momentos muito bons e outros difíceis. Mas a regra é: o saldo - entre vida profissional, relacionamentos e bem-estar - tem de ser positivo”.

Especializada em transição de carreira, a profissional é também um exemplo de quem precisou percorrer um longo percurso até se sentir plena. “Sempre fui uma ‘buscadora’. Trabalhei em loja, com treinamento, em área comercial, depois voltei para RH (Recursos Humanos) e, em 2008, comecei a focar em coaching, que é o que amo fazer”.

Segundo ela, ajudar os outros foi o que a fez redefinir a própria carreira. “No ano passado, fui entendendo o que faz as pessoas felizes e corri atrás disso. Percebi que a minha vida no trabalho estava muito bem-sucedida, mas a extensão fora dele faltava. Foi então que ‘caiu a ficha’ e juntei o que eu gosto com o que eu queria, que era morar em outra cidade, na praia”. De Curitiba, Isabela foi então para Florianópolis, onde segue treinando pessoas, porém, na área de varejo. “E me sinto bem assim. Cada passo que a gente vai dando contribui para isso”.

No caso de Angela, o caminho até a 9.ª Vara Criminal de Curitiba, onde atua hoje, foi um pouco mais longo. Com o apoio do marido e do filho, ela prestou vestibular, encarou cinco anos de faculdade, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), um concurso público com diferentes etapas e três anos de idas e vindas ao interior do Estado.

“Eu tinha 27 anos e todos os meus colegas de turma tinham 17. Desde o primeiro dia, sabia que estava ali com um objetivo, que era ingressar na magistratura, e que para isso

precisava fazer um curso bem feito. Nos intervalos, corria para a biblioteca. Estudava à noite e nos fins de semana. Acabei me formando em primeiro lugar geral e ganhei mais três prêmios”, afirma.

Atualmente com 45 anos e à frente de casos de repercussão até nacional, a juíza diz que finalmente “se encontrou”. Ela recebeu a reportagem no próprio escritório, na casa onde vive com o marido e a cachorrinha, em um condomínio fechado na região metropolitana de Curitiba. Mesmo cercada de livros e de pilhas de processos, conta que pratica exercícios físicos com ‘certa’ regularidade e que, ainda que reservada quanto ao trabalho, está sempre rodeada dos amigos e dos vizinhos.

“Sou feliz? Sou. Não que tenha sido fácil. São poucos os que conseguem passar por todo esse processo. Mas ser magistrada me realiza”, garante. “O que me motiva também é que a carreira é muito definida e está imune ao jeitinho ou à política. O juiz faz um trabalho técnico, está conectado com a sociedade e tem essa função social, de relevância, independentemente do partido que esteja no poder”.

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› Ângela Regina Ramina de Lucca

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DILEMAS DA MODERNIDADE“A gente não quer definir o que é felicidade, mas sim levantar questões. O que é a felicidade para você? É um estado de prazer? É um estado fixo que existe lá no futuro, onde não vai mais haver dor ou doença? Ou é um processo interno de crescimento?” Foi trazendo questionamentos como esses, resumidos pelo diretor de aprendizagem Stephen Little, que a School of Life, ou escola da vida, em tradução livre, chegou ao Brasil, em meados de 2013.

Criada pelo escritor e filósofo suíço Alain de Botton, cinco anos antes, na Inglaterra, a escola tem como objetivo auxiliar as pessoas a se conectar com a sua própria vida. Para isso, ao invés do formato tradicional de aprendizagem, focado no professor, aposta em cursos e workshops, ministrados por profissionais de destaque em diferentes áreas, que compartilham um pouco da sua vivência. Os temas incluem alguns dos dilemas da modernidade, como estresse, falta de tempo, solidão ou solitude e a busca pelo equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Mas há espaço, ainda, para discutir relacionamentos, morte, arte e filosofia.

“Não é uma escola de autoajuda, e sim uma escola de aprender mais e mais juntos, de viver a vida de

cada um, a vida criativa e a vida de forma plena”, define Little. Segundo o irlandês, nos primeiros cursos, com duração estimada de três horas, existe muita interação entre os participantes. “No final, a gente abre um espaço para a pessoa escrever ou deixar claro o que ela quer fazer em relação àquele slide, àquela reconexão. E há outros tipos de aulas, que pegam esses temas e aprofundam”, explica.

Especialista em atenção plena, o diretor diz que as reflexões levantadas nos encontros são resultado de uma parceria entre aquilo que já foi contemplado pelos nossos antepassados e a realidade de um mundo moderno. “Existe dentro da cultura grega a ideia de eudaimonia, traduzida como o florescimento humano. Os gregos exploraram a verdadeira felicidade voltando para essa questão do indivíduo investindo o tempo todo no seu crescimento interno, ou seja, nessa qualidade de felicidade que não está baseada num ponto fixo”.

De acordo com ele, a maioria das pessoas se sente insatisfeita quando fica presa num hábito que se repete ou se torna ranzinza quando sabe

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› Stephen Little

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que o afastamento dos outros é grande. “Raiva também é prisão. Esse descompasso interno normalmente vem porque a gente não está vivendo a vida que poderia. Mas dentro dessa insatisfação já há elementos para a pessoa tomar os próximos passos e se tornar alguém melhor”.

Apesar de, no Brasil, estar sediada em São Paulo, a The School of Life realiza eventos avulsos em outros Estados, conforme a demanda. Neste ano, já houve sermões no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Nas atividades, profissionais brasileiros e estrangeiros são convidados a discorrer sobre assuntos específicos, como arrependimentos, gastronomia e tecnologia. A programação completa da escola está disponível no site www.theschooloflife.com/brazil.

DOSES DE INSPIRAÇÃOTambém com a ideia de auxiliar as pessoas na busca pela felicidade, há três anos, as irmãs Débora, Beatriz e Dani Andreucci, de São Paulo, criaram a InspirationPage, um espaço onde todo o material motivacional que encontram é traduzido e compartilhado com mais de 30 mil seguidores. “Queremos ser responsáveis por aliviar o estresse de cada dia, deixar mais leve a correria e mostrar que as pequenas coisas da vida têm um poder de transformação enorme”, resume Débora.

De acordo com ela, além de ‘adoradoras’ de design, arte, música e tudo o que transita por esses universos, as três trabalham na área de publicidade, o que as faz vivenciar as redes sociais ‘sem moderação’. “Sempre tivemos o costume de trocar referências por e-mail, para inspirar o processo criativo da outra, e queríamos um lugar para poder guardar e consultar quando quiséssemos. Aquilo que é inspirador para nós pode ser também para muita gente”, afirma.

Conforme a publicitária, ser feliz não é, necessariamente, ter uma carreira de sucesso e reconhecimento, ganhar malas de dinheiro por mês, estar com a barriga sarada ou, tampouco, projetar a felicidade em um companheiro ou companheira. “A felicidade é estar confortável, é estar pleno com todos os seus setores da vida”.

Para as criadoras da IP, porém, a internet acabou estimulando as pessoas a exercitarem certo egocentrismo. “Com as redes sociais ficou muito fácil editar a sua própria vida. Você mostra o que quer que os outros vejam. Na internet. todo mundo é feliz, tem uma vida incrível, e essa sensação gera uma cadeia de pessoas que se sentem obrigadas a serem felizes e compartilhar também seus momentos”, opina Débora.

Apesar dessa “conta negativa”, as irmãs buscam na meditação e na autoanálise uma forma de alcançar, senão a satisfação plena, o mais próximo possível disto. “Fazer um balanço sobre como está a sua vida agora e o que você quer de fato para ela já é um bom começo”.

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O JEITO HARVARD DE SER FELIZ

Vencedor de diversos prêmios sobre

educação na Universidade de Harvard,

onde se graduou magna cum laude

(segundo de três graus mais altos

que um estudante dos Estados Unidos

pode obter), Shawn Achor se tornou

uma espécie de guru da felicidade. Sua

pesquisa sobre psicologia positiva foi

capa da ‘Harvard Business Review’, sua

participação no TED Talks é uma das

mais populares de todos os tempos -

com mais de quatro milhões de acessos

- e sua aula transmitida na emissora

de televisão norte-americana PBS já foi

vista por milhões de pessoas ao redor

do mundo.

Achor é o autor de alguns dos best-

sellers da lista do jornal ‘The New York

Times’. Entre eles estão ‘The Happiness

Advantage’ (‘O Jeito Harvard de Ser Feliz’,

único disponível em português), ‘Before

Happiness’ (‘Antes da Felicidade’, em

tradução livre), ‘Ripple’s Effect’ (‘Causa e

Consequência’, em tradução livre) e ‘The

Orange Frog’ (‘O sapo Laranja’, também

em tradução livre).

O sucesso do trabalho do profissional

o fez fundar, em 2007, a GoodThink

Inc., uma entidade que tem como

objetivo justamente compartilhar o

resultado de seus estudos com todo o

planeta. Desde então, ele já falou para

públicos diversos em mais de 50 países,

incluindo CEOs na China, crianças em

escolas da África do Sul, médicos em

Dubai e agricultores no Zimbábue.

Em 2012, o guru também ajudou a

liderar a campanha Everyday Matters

(todo dia importa) com a National

MS Society (sociedade nacional de

esclerose múltipla) e a Genzyme (uma

empresa de biotecnologia, fundada

em 1981 e comprada pelo laboratório

farmacêutico Sanofi-Aventis). O projeto

tinha a intenção de mostrar que a

felicidade permanece como alternativa

para as pessoas que sofrem com

doenças crônicas.

Hoje, apesar de viajar bastante, Shawn

Achor encontra tempo para lecionar

no Programa de Gerenciamento

Avançado da Wharton Business

School e colaborar com pesquisas das

universidades de Yale e Columbia. Ele é

também conselheiro em vários projetos

relacionados a espalhar a felicidade,

como o BetterUP, uma comunidade

online de treinamento, onde

membros passam por um coaching

com especialistas para poderem

desempenhar seu potencial pleno na

vida profissional.

Quem tiver interesse em conhecer

mais sobre a GoodThink e o trabalho

de Achor pode acessar o site http://

goodthinkinc.com/. Já o livro ‘O Jeito

Harvard de Ser Feliz’ está à venda nas

principais livrarias brasileiras, com

preço médio de R$ 30.

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Page 40: Revista Paysage Ed. 06

GASTRONOMIA

Ouvir, ver e testar: três palavras que resumem bem a rotina do renomado chef Ivo Lopes, desde janeiro deste ano à frente da cozinha do La Varenne, em

Curitiba. Localizado no shopping Pátio Batel, o restaurante é conhecido por aliar a gastronomia francesa a sabores e aromas vindos da Itália e do Brasil. “Os critérios são elaborados conforme a demanda. É preciso estar aberto a novas oportunidades, porém, sem perder a ‘alma’ da comida”, afirma.

Lopes “madruga” geralmente às 4h da manhã, quando começa a percorrer a Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa) ou as feiras do litoral, em busca de peixe e outros frutos do mar fresquinhos. “Procuro estar todos os dias na hora do almoço no La Varenne e, durante à tarde, deixo a equipe, que está redondinha, cuidando do Quartier, que é o nosso menu entre 15h e 19h. Nesse horário, trato de descansar um pouco e de cuidar das minhas coisas pessoais. Mas à noite, estou de volta ao restaurante. Quem pensa que a

À frente da cozinha do badalado La Varenne desde janeiro de 2014, o chef Ivo Lopes conta um pouco da sua rotina e ensina aos leitores da revista Paysage uma das receitas mais pedidas do restaurante

UMADMIRADOR DA BOA GASTRONOMIA

gente só trabalha na hora do almoço e do jantar, está redondamente enganado”.

O resultado do trabalho é refletido no cardápio com mais de 50 opções de refeições, que incluem o Ravióli de Bacalhau com gema caipira (receita ao lado), o Salmão Selvagem do Alaska, o Bacalhau Selvagem da Islândia, entre outros.

“A gastronomia francesa é primorosa, saborosa, fantástica. A meu ver, ela precisava estar aqui conosco. Outra coisa que verificamos foi a disponibilidade dos ingredientes. E o que não temos e queríamos muito colocar no cardápio, fomos buscar”, diz o chef, garantindo sempre ouvir as sugestões de fornecedores, amigos e “palpiteiros”, para surpreender os clientes. “Trabalhamos para eles, não é mesmo?”

Pernambucano radicado no Rio de Janeiro, Ivo Lopes começou a cozinhar aos 14 anos, “por necessidade mesmo”, porém, aos poucos foi se apaixonando pela gastronomia. “Somos em 12 irmãos, ou seja, um time de futebol com um reserva. E como perdemos nosso pai muito cedo,

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Page 41: Revista Paysage Ed. 06

RECEITA

RAVIÓLI DE BACALHAU COM GEMA CAIPIRA(RENDE 5 PORÇÕES)

INGREDIENTES:500g de massa de ravióli

5 gemas

300g de bacalhau (para esta receita, pode

usar as aparas do bacalhau)

1 maço de alho poró

100g de batata

Azeite de oliva para refogar

Sal e pimenta a gosto

MODO DE FAZEREm uma frigideira, toste o bacalhau,

acrescente azeite de oliva e o alho poró

cortado em pequenas fatias. Mexa até o

bacalhau desfiar. Tempere com sal e pimenta

a gosto. Em outra panela, cozinhe a batata

em pequenos pedaços até ficar macia.

Depois, é só misturar com o refogado de

bacalhau. Para servir, pegue um pedaço de,

aproximadamente, 10 centímetros de massa

pronta para ravióli e, no centro, faça um

ninho com o recheio de bacalhau, coloque

uma gema crua dentro e feche. Cozinhe em

água fervente por, aproximadamente, cinco

minutos e está pronto!

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Page 42: Revista Paysage Ed. 06

a grande goleira desse time é nossa mãe, figura marcante para todos nós”, conta. Depois de atuar em um trailer, o chef foi contratado por um restaurante italiano na Barra da Tijuca, onde “a coisa tornou-se mais concreta. A partir disso, eu percebi que aquilo era a minha vida”.

De lá para cá, foi para São Paulo, trabalhar no Roma Jardins, na Alameda Santos, do pai do também chef Paulo Barros, Luis Antonio Barroso de Barros. E, em 2000, com mais dois amigos, percorreu os conhecidos Brooklin, Madeleine e Pomodori, até começar com as consultorias, como foi o caso do Terra Madre, já em Curitiba. “Fiquei cinco anos no Due Cocchi e, nesse período, o restaurante recebeu vários prêmios, incluindo quatro anos como o melhor italiano pela Veja São Paulo e Chef Revelação pelo Prazeres da Mesa. Teve ainda Gira Rosto, Casa Europa e, agora, o La Varenne”.

O chef considera a admiração pela gastronomia o seu diferencial. “Aos 18, quando fui trabalhar com Danio Braga no Locanda della Mimosa, aprendi a admirar profundamente a condição de uma cozinha bem preparada e de pratos bem elaborados. Essa admiração fez com que eu entendesse melhor o preparo, ou melhor, a base de preparo dos pratos”.

Hoje com residência fixa na capital paranaense, Ivo Lopes diz estar totalmente focado no La Varenne, projeto que toca ao lado dos proprietários Luiz Antonio Abagge e David Soifer. “Algumas empresas têm nos procurado para a realização de eventos. Podemos fazer, já fizemos e é um prazer, mas sem atrapalhar a rotina do La Varenne”, adianta. “Esse restaurante é demais. A cozinha é um espetáculo, é a mesma coisa que dirigir uma Ferrari, para quem ama carros”, comemora.

Embora não descarte a possibilidade de abrir filiais em outras regiões do Brasil, Lopes defende que tudo seja “muito bem avaliado e estruturado primeiro”. “Essa onda de franquias é empolgante, mas tudo tem seu tempo. Temos muito a fazer ainda aqui dentro e no mercado de Curitiba. Não vamos cair no erro do ‘já estamos bem’ e ficar na zona de conforto”.

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“Para um quarto de casal, sempre que possível, usamos um apoio no pé da cama que se torna um objeto bastante versátil. Escolhemos um banco estofado como este apoio. O modelo é o banco Sabiá da Ton Sur Ton, que tem um design clean, leve e confortável. Além das colchas e almofadas, que são retiradas da cama ao deitarmos e podem ser apoiadas neste banco, podemos usar para apoiar roupas ao nos vestir, colocar o sapato ou simplesmente sentar”.

TON SUR TON: (41) 3224-6660SABRINA SLOMPO, DENISE MARUISHI E KARINA KAWANOSASIS + ARTD3 ARQUITETURA DE INTERIORES

O QUE NÃO PODE FALTAR NA SUÍTE DO CASAL

DESEJO

CRÉD

ITO:

DIV

ULG

AÇÃO

Desligar-se do mundo exterior, relaxar ou apenas dormir. Seja qual for o objetivo do casal, uma coisa é certa: a suíte deve oferecer tanto a sensação de acolhimento, como a de privacidade, bem-

estar e conforto. Com o objetivo de deixar esse espaço o mais aconchegante e convidativo possível, a revista Paysage convidou alguns arquitetos para indicar objetos que consideram indispensáveis ao ambiente.

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“A iluminação adequada traz a atmosfera desejada para qualquer ambiente. Uma suíte pede sempre uma luz acolhe-dora, que traga tranquilidade para o momento de descanso. Luminárias de mesa com luz indireta são um clássico e o efeito de aconchego é garantido. Selecionar uma peça de design sempre imprime personalidade ao ambiente e uma sugestão bem descontraída é a luminária Fool, do designer brasileiro Fernando Prado, produzida pela Lumini Brasil. Velas artesa- nais também complementam o clima de relaxamento”.

WWW.LUMINI.COM.BRERWIN ZAIDOWICZ NETOARQUITETO E ARTISTA PLÁSTICO, DIRETOR DE CRIAÇÃO DA TABIQUE ARQUITETURA

“Escolhemos para a suíte uma peça polivalente, o couch Barcelona, do arquiteto Mies van der Rohe. O quarto pode ser mais que um ambiente para dormir. Pode também ser um local para relaxar, ler um bom livro e meditar. Para isso, nada melhor que uma chaise con-fortável. O couch Barcelona – com seu design moderno e minimalista - tem a função de chaise, recamier ou banco em decorações contemporâneas”.

WWW.INOVEDESIGN.COM.BR ANA CAROLINA MAZZAROTTO E RAFAEL DAL-RI AMR ARQUITETURA

“O quarto de casal demanda três coisas: o casal, a cama e uma iluminação íntima. A luz tem papel fundamental para compor o ambiente e transmitir serenidade, conforto e intimidade. O abajur é o objeto chave para criar essas sensações. A luminária Troy, criada pelos designers André Bastos e Guilherme Leite Ribeiro, do Estúdio Nada se Leva, é uma peça que gosto muito. Um leve tripé sustenta delicadamente a cúpula de alumínio, que tem a parte interna pintada de branco, criando um agradável efeito de luz. O cuidado com o acabamento duplo, em madeira freijó e branco, traz intimidade e elegância ao quarto”.

WWW.LALAMPE.COM.BRFERNANDO CALDEIRA DE LACERDAARQUEA ARQUITETOS

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Page 46: Revista Paysage Ed. 06

VITTA BELLA

Após o nascimento das filhas, casal deixou apartamento onde morava para desfrutar da tranquilidade e da segurança em um condomínio Paysage

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INVASÃO

Page 47: Revista Paysage Ed. 06

A possibilidade de as duas filhas, de três e seis anos, conviverem com outras crianças num ambiente seguro e agradável foi o que levou esse casal a

optar por uma residência no condomínio Vitta Bella. Com 630m², subsolo com quatro vagas de garagem, três suítes e salas espaçosas e integradas, a residência possui ainda piscina, depósitos, casa de máquinas e infraestrutura para a instalação futura de um elevador.

Depois de comprar o lote que mais gostaram, na única esquina do condomínio, os proprietários contataram a Monreal Construtora, que geriu a obra desde o início. Já a decoração foi pensada em duas etapas. Uma profissional cuidou dos quartos e do estar íntimo e a outra, também responsável pelo projeto arquitetônico, fez os demais ambientes, sempre sob supervisão da família.

“Moramos em um apartamento depois de casados e até minha esposa engravidar, quando decidimos que seria muito importante para nossas crianças ter sua infância numa casa”, relata um dos donos, de 36 anos, que preferiu não se identificar.

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Page 48: Revista Paysage Ed. 06

ÁREA EXTERNAComo gosta de receber amigos e

ter a casa sempre cheia, a família

privilegiou, na área externa, a

integração do espaço à área da

piscina. É ali que acontecem as

reuniões de final de semana. O

lounge externo tem um grill para

churrascos em dias de verão e

um espaço para acomodar até

dez pessoas sentadas.

VARANDAA varanda principal tem vista

para a piscina e para o bosque

do condomínio, podendo ser

acessada tanto pela suíte master

como pelo estar íntimo. Já a

sacada da frente tem vista para

a rua interna e é exclusiva para o

quarto do casal.

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Page 49: Revista Paysage Ed. 06

PISCINACom pastilha na cor branca e borda em

material atérmico, conta também com

iluminação LED no deck e no interior.

O lavatório do vestiário foi executado

por um artista plástico e tem muita

madeira em sua composição.

ÁREA INTERNANo térreo, fica a parte social da casa,

enquanto no piso superior está a

parte íntima, com as suítes. Como

o casal não tem a intenção de ter

mais filhos, nem possui parentes de

fora de Curitiba, escolheu construir

apenas três suítes. Com isso, os

demais espaços internos ficaram ainda

maiores e mais integrados.

LAVABOPossui o mesmo

revestimento das

salas, com tecido

em sua parede. Os

tampos e o piso são

em Mármore Nero

Marquina.

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Page 50: Revista Paysage Ed. 06

SALASTodas integradas com piso em

mármore Travertino Romano Bruto,

lareira a gás em Mármore Nero

Marquina e com o mobiliário puxando

para os tons de azul (como no tapete

persa “patchwork”, na gravura, nos

vasos e cadeiras da mesa de jantar).

CHURRASQUEIRALugar preferido da família, bem ao

centro da área social, a churrasqueira

pode ficar escondida no mobiliário

quando não é usada. Possui um balcão

revestido com caixas de vinho em

seu tampo e couro nas paredes. As

banquetas permitem aos convidados

passar várias horas conversando,

agradavelmente.

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Page 51: Revista Paysage Ed. 06

COZINHAA família optou por uma cozinha bem tradicional, com piso

em porcelanato amadeirado e tampos em silestone, anti-

bactéria. Um mosaico português com imagem de galinhas

faz o fundo para o fogão. Os móveis compõem o ambiente

com a mesma linguagem.

SUÍTE DA FILHA MAIS NOVAO tema escolhido para o quarto

foi o das princesas da Disney,

presente tanto no painel da

TV como no papel de parede.

O banheiro que compõe a

suíte tem pastilhas rosa,

piso e tampo em mármore

branco Pighes. Já o piso das

áreas secas é em madeira

estruturada Sucupira, como em

todas as áreas do pavimento

superior.

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Page 52: Revista Paysage Ed. 06

SUÍTE DA FILHA MAIS VELHAPara o quarto da menina de seis

anos, a família optou pelo tema

ballet. As paredes contam com papel

até meia altura e acabamento em

madeira. A mesa que compõe um

ambiente é destinada para estudos

e outras atividades. O banheiro da

suíte, por sua vez, tem pastilhas

azuis e papel listrado.

SUÍTE DO CASALO casal escolheu, para a suíte

master, uma composição clássica.

Assim como todos os quartos,

possui um closet separado. Já

o banheiro é todo em mármore

branco.

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VIAGEM

País vem atraindo brasileiros que buscam algo fora do convencional – e longe das filas de parques

Colonizada por europeus e habitada por aborígenes que deixaram sua marca na história e na cultura do país, a Austrália vem

atraindo cada vez mais turistas brasileiros. Apesar de ficar, literalmente, do outro lado do planeta, essa nação de dimensões continentais apresenta uma diversidade de atrativos para toda a família, que compensam as quase 20 horas de viagem. São mais de 500 parques nacionais, 27.000 áreas de conservação ambiental e dez mil praias, além de museus, observatórios, rios e cachoeiras.

Segundo o diretor da Meridiano Viagens e Turismo, de Curitiba, André Luiz Macias, o destino é ideal para quem busca algo fora do convencional e longe das filas de parques. “É uma opção com muitas belezas naturais. Mergulhar em piscinas naturais, nadar com os golfinhos, fazer carinho em coalas ou cangurus são alguns exemplos que encantam as crianças. Tudo isso em um país de primeiro mundo e referência em qualidade de vida, com excelentes hotéis, restaurantes e infraestrutura turística”, afirma.

Maior ilha do mundo, com 7,69 milhões de quilômetros quadrados, a Austrália é também o sexto maior país em área territorial e a única nação

a governar um continente inteiro: a Oceania. Possui duas costas, a leste e a oeste, que se estendem por quase 50 quilômetros, sendo que a maior parte da população vive em regiões litorâneas, onde estão as principais atrações.

Mesmo distante do Brasil, o país está localizado no mesmo hemisfério que o nosso, o sul, o que faz com que o clima seja tropical na maioria das regiões. A melhor época para visitar é o verão, entre dezembro e março. A diferença do fuso horário é de 13 horas para frente, podendo chegar a 14 no horário de verão.

FAUNA E FLORA Um dos maiores diferenciais da Austrália são os bichos esquisitos e fofos. Seus habitats naturais são reproduzidos em jardins botânicos, parques estaduais e zoológicos espalhados pelas principais cidades. No parque Currumbin Wildlife Sanctuary, em Gold Coast, por exemplo, é possível comprar ração para alimentar os animais e até fazer carinho em alguns. Os mais cobiçados são os cangurus e os coalas.

Para quem curte bichos mais ferozes, vale a pena passar pela jaula do diabo-da-tasmânia, o Taz, do desenho animado. Em Gold Coast, outro passeio imperdível é o parque Sea World. Entre os animais marinhos mais procurados estão os ursos polares, os golfinhos, as focas, os tubarões e as arraias.

MUSEUS E OBSERVATÓRIOSSydney é uma cidade grande, com centros de pesquisa e desenvolvimento, que oferece museus

AUSTRÁLIA: DESTINO PARA TODA A FAMÍLIA

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Page 55: Revista Paysage Ed. 06

interessantes para crianças, como o Powerhouse Museum. Mas na Austrália em geral, os demais museus também possuem atividades e atrações para os pequenos.

PRAIAS, RIOS E CACHOEIRASHá praias em Sydney, porém, em que a temperatura da água é bem parecida com a de Florianópolis (SC), ou seja, um pouco gelada. Já de Gold Coast para cima a água é mais quentinha, e há muitas opções de passeios, como mergulho com tubarões, golfinhos, visita a uma ilha inteira de areia e a famosa grande barreira de corais, com diversas opções de mergulho.

COMO CHEGARNão há voos diretos para a Austrália saindo do Brasil. Existem três rotas, uma pela África do Sul, da companhia aérea South African, uma por Dubai, operada pela Emirates, e uma pela América do Sul, operada pelas companhias Aerolíneas Argentinas, Lan e Qantas. O voo mais curto, contudo, é o da aérea australiana Qantas, que sai de Guarulhos (SP) e faz escala em Buenos Aires, totalizando 17 horas de viagem.

NOVA ZELÂNDIA

Para muitos considerada sinônimo de esportes radicais, a Nova Zelândia apresenta, em seus

1,6 mil quilômetros de extensão, uma infinidade de atrações. Quem dispõe de um pouco mais

de tempo de férias pode esticar a viagem da Austrália e conhecer também as chamadas

Terras Médias, ao lado. O roteiro, repleto de história e belas paisagens, porém, se sustenta

perfeitamente sozinho.

O país é dividido em duas ilhas, uma ao norte, mais populosa, onde estão Auckland e

Wellington, e outra ao sul, mais isolada e, consequentemente, dotada de lugares mais

paradisíacos. É ali também que fica Queenstown, famosa pelas pistas de esqui.

O brasileiro Danilo Guimarães Ramos, que está desde o início de julho no país, cursando

estatística na Universidade de Massey, em Albany, subúrbio de Auckland, disse que já tinha

ouvido falar da qualidade de vida na Nova Zelândia, mas que se surpreendeu com a beleza e a

diversidade de atrações. Ele escolheu o destino para complementar a graduação em Ciência da

Computação, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal.

“Aqui (em Auckland) tem muita coisa: o Mount Eden, que dá para ver a cidade toda de lá, e

é de graça, o Parque de Diversões Rainbown, que é enorme e a Sky Tower, com cassinos e

restaurantes. Você pode subir e pular de cima da torre, se quiser, com o bungee jump”, sugere.

Assim como na Austrália, o idioma oficial é o inglês e a melhor época para ir é o verão. Já o

dólar é o neozelandês. Não é preciso de visto adicional.

DOCUMENTAÇÃOAlém de passaporte com validade mínima de seis meses, brasileiros precisam de visto de entrada. No entanto, o procedimento é mais simples do que o para obter o visto para os Estados Unidos. A solicitação é feita eletronicamente e a taxa é de AUD$ 115 (aproximadamente R$ 243). Se aprovado, o visto chega por e-mail, devendo ser impresso e apresentado junto ao passaporte na entrada do país. O viajante também precisa do Certificado de Vacina contra Febre Amarela, emitido pelo menos dez dias antes do embarque.

SUGESTÃO DE ROTEIRO18 dias pela Costa Leste: Sydney (4 noites); voo para Gold Coast (4 noites); Sunshine Coast (6 noites) e Great Barrier Rief (4 noites); voo Cairns – Sydney.

SERVIÇOMERIDIANO VIAGENS E TURISMO (41) 3022-3535.

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FILHOS

A moda mudou, as ofertas de decoração se multiplicaram, mas uma dúvida permanece: o que é preciso para realizar uma boa festa

infantil? Com o objetivo de auxiliar as mães e os pais nesta tarefa, a revista Paysage consultou a party designer Dani Machado, que há cinco anos deixou a área da indústria para se dedicar exclusivamente à organização de eventos sociais.

Graduada em administração, com pós-graduação em marketing, ela entrou no ramo pouco depois do nascimento do segundo filho, Guilherme, hoje com seis anos. “Foi naquela época, após pesquisar sobre o assunto, que fiz minha primeira festa pensando em trabalhar com isso. Ficou horrível”, brinca. “Mas aí organizei várias de graça, para aprender mesmo. Tive que estudar, conhecer fornecedores e desenvolver também uma marca”.

Hoje, além dos eventos, que incluem também chás de bebê e de panela, formaturas, batizados, inaugurações e aniversários de 15 anos, Dani presta consultoria para decoradores que estão começando na área – já ‘formou’ mais de 50 profissionais. E a chave para o sucesso, ensina, é o planejamento: estabelecer prazos e definir uma lista de tarefas, para não se esquecer dos itens principais. Confira alguns passos que devem constar no seu check list:

COMO ORGANIZAR A FESTA DO SEU FILHOParty designer Dani Machado dá algumas dicas e diz o que não pode faltar no aniversário das crianças

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DATAUma boa festa requer tempo de preparação. Dani aconselha os pais a procurarem uma empresa ou iniciarem por conta a organização da festa com pelo menos um mês e meio de antecedência. “Alguns clientes me ligam faltando três semanas. Às vezes é possível, mas meu problema maior é com os fornecedores”, explica.

TEMA “É a primeira coisa que eu pergunto quando a mamãe me liga, porque vai influenciar em todo o planejamento”, conta a party designer. Segundo ela, até pelo menos um ano, quem escolhe sobre o que será a festa são os pais. “É geralmente uma coisa muito simples: reizinho, flores, passarinhos, príncipes e princesas, que nunca saem de moda, esse tipo de coisa”. O “problema”, diz, é quando a criança começa a falar e a assistir desenhos animados “Aí dançou”, diverte-se. “A partir dos três anos, é Peppa Pig, Galinha Pintadinha, Frozen, super-heróis e personagens da Disney”.

LOCAL“Definidos o tema e o local, já posso saber do que vamos precisar: se uma mesa diferente, um

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fechamento especial, um tecido de fundo...”, afirma a administradora. Se for buffet, é preciso verificar, ainda, se há vaga na data escolhida, para fazer a reserva o quanto antes. Caso a opção seja por um aniversário em casa ou condomínio, talvez seja necessário contratar garçons ou ajudantes, além de mesas e cadeiras sobressalentes.

HORÁRIO E NÚMERO DE PESSOAS A estrutura, segundo Dani, influencia na definição do cardápio. “Se de repente vamos servir crepe, que tem doce e salgado, precisamos de menos doce, se é um churrasco, mais pesado, também. Mas se a ideia é ter salgadinho, já podemos pedir mais doces”, exemplifica. E, claro, antes de contratar os fornecedores, é necessário ter estimado o número de convidados, para não haver dúvidas em relação à quantidade.

E O QUE NÃO PODE FALTAR, DE JEITO NENHUM?Para Dani Machado, independentemente do tamanho da festa, brigadeiro e bolo são essenciais. “Festa sem bolo não é festa. Nem que seja um bolo falso, porque a criança precisa soprar velinha, cantar os parabéns...”, opina. “E brigadeiro, se não tiver, pode esperar que os convidados vão reclamar”.

– Mesmo com a infinidade de doces hoje disponíveis, como cup cakes e os chamados gourmets? “Você não pode encher a mesa e esquecer do doce brasileiro mais famoso”, aconselha.

Outra sugestão ‘manjada’, mas às vezes esquecida, são os balões. “Eu acho que festa infantil tem que ter. Por mais que eu não use tanto na minha decoração, no ambiente tem que ter”.

PREÇOA party designer explica que não disponibiliza pacotes fechados, pois costuma fazer festas personalizadas, e que os preços variam bastante. Com ela, o valor mínimo gira em torno de R$ 2 mil. “Já o limite é o além. Enfim, depende do que a mãe quer gastar, se pretende contratar uma decoradora ou fazer por conta”.

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I N S T I T U C I O N A L

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Com 20 anos de experiência e mais de 2,5 mil unidades comercializadas, a Paysage Empreendimentos chega ao fim de 2014

planejando ampliar ainda mais sua atuação no Paraná e em Santa Catarina. Hoje, o Grupo está presente em 24 cidades do Sul do País. O leque de investimentos inclui, além de condomínios horizontais, loteamentos, bairros planejados e shopping centers.

Segundo o CEO, Marco Antônio Barbosa Cândido, nos próximos dois anos a empresa deve entregar um número recorde de empreendimentos. Para isso, tem se concentrado em duas áreas principais: a urbanização e o varejo. “A Paysage ampliou fortemente seu land bank para futuros empreendimentos, contando com cerca de 20 milhões de metros quadrados”, afirma.

No caso do primeiro segmento, a aposta é principalmente nos bairros planejados e inteligentes, que priorizam a integração de residências, centros empresariais, serviços, lazer e espaços de convivência. De acordo com o executivo, viver em um imóvel Paysage, hoje, é sinônimo de qualidade de vida, seja pelo contato com a natureza, seja devido ao conforto e à comodidade proporcionados. “Essa tem sido nossa

NOVA MARCA CONSOLIDA FASE DE EVOLUÇÃO DA PAYSAGE Nos próximos dois anos, Grupo planeja entregar mais metros quadrados do que em toda a sua história

aposta em cidades como Londrina, com o Parque Tauá (primeiro bairro planejado) e Palhoça, com o Parque Vale Verde. Em breve também teremos mais um lançamento do gênero no noroeste do Paraná”.

Ainda em relação aos bairros planejados, ele diz que é muito importante o respeito à cultura local e ao comportamento da sociedade em cada região. “O desenvolvimento desse tipo de produto requer grandes áreas”, explica o executivo.

Cândido conta que a marca busca tanto se fortalecer nas capitais como nos municípios menores, uma vez que considera o interior um importante vetor de crescimento. A empresa deve implantar também novos escritórios regionais. No caso de Curitiba, um dos destaques desse ano é o Paysage Weekend, condomínio horizontal residencial próximo ao Parque Barigui, com terrenos de 700 a 1.816 metros quadrados.

Em relação ao varejo, ele destaca o início das obras do Umuarama Shopping, com cerca de 24 mil m2 de ABL, no qual o grupo é sócio majoritário. Outro shopping que integra o portfólio da Paysage, no sistema de sociedade, é o Jockey Club, em Curitiba. Os dois empreendimentos reforçam o portfólio de investimentos que já conta com o Shopping Jardim das Américas. “Temos cerca de dez estudos para implantação de outros empreendimentos nesse segmento”.

DESENVOLVIMENTO

Marco Antônio Barbosa Cândido

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TRABALHO EM EQUIPEEngenheiro mecânico aeronáutico formado pelo ITA, com mestrado e doutorado em Engenharia de Produção, o CEO Marco Antônio Barbosa Cândido conduz e administra as operações da Paysage desde novembro de 2013, quando a gestão da empresa deixou de ser predominantemente familiar. Ao assumir o desafio de ampliar as boas práticas de governança e gestão, de modo a suportar o crescimento sustentável da empresa, ele diz que procurou investir no trabalho em equipe. “A profissionalização da gestão e o novo

modelo de governança e gestão permitem agregar valor e garantir a sustentabilidade da empresa.”

Para o executivo, o segredo do sucesso é fazer o time ‘remar na mesma direção’, com foco em objetivos claros. “Há duas décadas, a Paysage ingressou no mercado com condomínios fechados de pequeno e médio porte. Hoje, trabalha com um portfólio de produtos diferenciados e que se complementam. No mercado horizontal, é uma das principais empresas do Sul do Brasil”, comemora.

NOVA MARCA

Para traduzir esse momento de expansão e reforçar os atributos de valor da marca, a

Paysage também reformulou sua logo. A nova identidade visual traz conceitos como

solidez, força e evolução, com curvas que referenciam o dinamismo da organização

e traços que remetem ao paisagismo e aos projetos de urbanização de seus

empreendimentos.

“A nova logotipia reforça ainda a estratégia de diversificação da empresa no segmento

de varejo e shopping center, a qual vem sendo consolidada nos últimos anos”, explica

o Diretor Comercial, Marketing e Relações com Investidores da Paysage, Henrique

Penteado Teixeira.

Uma das mais sólidas e inovadoras empresas do mercado, a Paysage está atualmente

envolvida no desenvolvimento de 81 áreas, que se encontram em diferentes estágios,

seja em estudos iniciais, fase de implantação ou comercialização. São mais de 20

milhões de metros quadrados para futuros lançamentos, que irão se somar aos 38

empreendimentos entregues nesses últimos 20 anos.

MARCA ANTIGA

MARCA NOVA

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ENTREVISTA

O que começou como uma empresa familiar há 20 anos, hoje representa uma grande potência do mercado imobiliário, consolidada nos Estados

do Paraná e de Santa Catarina. Tendo a inovação como parte do DNA, a Paysage Empreendimentos deve chegar a outras cidades do Brasil em breve.

Em constante evolução, o Grupo passou por um momento de transição no final de 2013. De forma planejada, o sócio fundador Valmir Maran passou a ocupar o cargo de presidente do Conselho Administrativo, concedendo a liderança ao executivo Marco Antônio Barbosa Cândido. Em entrevista, Valmir Maran comenta sobre essa transição e sobre os próximos passos da Paysage.

O QUE A CHEGADA DO CEO MARCO ANTÔNIO BARBOSA

CÂNDIDO REPRESENTA PARA ESTE NOVO MOMENTO

DO GRUPO PAYSAGE?

VALMIR MARAN - O momento é de evolução. Sendo assim, nosso grande desafio consiste em implantar modelos de governança e gestão que suportem o nosso crescimento sustentável, criando processos e aprimorando cada vez mais a base de conhecimento de nossos profissionais. A ideia é crescer e solidificar o nosso trabalho nas cidades onde estamos presentes, aumentando assim o desenvolvimento econômico e social das regiões.

A PAYSAGE FOI LANÇADA COM A PREOCUPAÇÃO

DE OFERECER MAIS DO QUE UM LUGAR PARA

MORAR. A EMPRESA SE MANTÉM FIEL À SUA

PROPOSTA ORIGINAL?

VALMIR MARAN - Sim. A inovação sempre fez parte do DNA da empresa e é um dos nossos grandes diferenciais competitivos. Foi assim com o lançamento dos

GESTÃO CONTINUADAValmir Maran conta sobre transição de cargos e os próximos passos da Paysage

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condomínios horizontais inteligentes, que ampliam a qualidade de vida, agregando diferenciais de segurança, lazer e infraestrutura. Podemos citar também o desenvolvimento de bairros planejados, que são modelos urbanísticos inspirados em projetos de sucesso ao redor do mundo, propondo uma nova organização do espaço urbano. Eles integram residências, comércios, centros empresariais e serviços em um só local.

Soma-se a isso a nossa capacidade de realização e uma visão de longo prazo, investindo em mercados promissores de regiões com grande demanda pelo perfil de nossos empreendimentos.

DE UMA EMPRESA FAMILIAR, A PAYSAGE SE TORNOU UMA

ORGANIZAÇÃO RECONHECIDA NO MERCADO IMOBILIÁRIO POR SUA

FORTE SOLIDEZ ECONÔMICA E PODER DE REALIZAÇÃO. A QUE O

SENHOR ATRIBUI ESTE SUCESSO?

VALMIR MARAN - Muita energia e disposição para o trabalho, vontade de explorar novas ideias e senso de responsabilidade. Na Paysage, somos motivados a fazer o melhor, sempre com qualidade e inovação. Somos orientados por um código de ética consistente e uma visão muito clara de onde queremos chegar.

NA ÁREA DE VAREJO, O GRUPO PAYSAGE INICIOU SEUS

PROJETOS COM O SHOPPING JARDIM DAS AMÉRICAS, LANÇOU

O JOCKEY PLAZA (AMBOS EM CURITIBA) E RECENTEMENTE

ANUNCIOU O UMUARAMA SHOPPING E O PASSO FUNDO

SHOPPING. COMO ESTES ÚLTIMOS TRABALHOS ESTÃO SENDO

DESENVOLVIDOS PELO GRUPO?

VALMIR MARAN - É um trabalho de equipe. Reunimos os melhores profissionais: urbanistas, arquitetos, paisagistas, designers, engenheiros e projetistas, capazes de transformar cada empreendimento em um grande sucesso de mercado.

No caso do Umuarama Shopping, o projeto foi pensado com base no Novo Urbanismo, um movimento que busca tornar as cidades mais eficientes, minimizando problemas complexos relacionados à mobilidade e dificuldade de acesso a bens e serviços. Não se trata de um empreendimento isolado em seu contexto. O shopping será o coração de toda uma região, que tende a crescer com investimentos em diversos outros segmentos, como hotéis, empreendimentos residenciais e corporativos.

QUAL SERÁ O MAIOR DESAFIO PARA O FUTURO DA PAYSAGE?

VALMIR MARAN - Elevar a qualidade de vida das pessoas, cumprir os prazos estabelecidos, trabalhar duro para ficar e fazer parte da comunidade. Para nós é uma realização muito grande concretizar esta obra e contribuir de alguma forma com o desenvolvimento do Paraná e região.

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Com inauguração prevista para o segundo semestre de 2016 e custo estimado de R$ 60 milhões, o Umuarama Shopping deve

ratificar a cidade do Noroeste paranaense como pólo regional de desenvolvimento. A expectativa do Grupo Paysage, sócio majoritário do projeto, é gerar de 1,2 a 1,8 mil empregos diretos e indiretos, ampliando a oportunidade de renda, em especial para a parcela jovem da população.

Localizado no alto da Avenida Paraná, na esquina com o cruzamento da Rodovia Moacyr Loures Pacheco, um dos locais que mais se desenvolve na cidade, o empreendimento deve atender a uma demanda de cerca de 400 mil pessoas (considerando Umuarama e alguns de seus municípios mais próximos). Serão 24 mil m2 de Área Bruta Locável (ABL), onde estarão distribuídos hipermercado, parque temático in door, boliche, salas de cinema, lojas âncoras, semiâncoras e satélites, restaurantes, bares, ampla praça de alimentação, estacionamentos e uma moderna academia de ginástica.

Segundo o diretor de Shopping Center, Varejo e Inovação do Grupo Paysage, Luiz Antonio Muller Lameira, vários contratos comerciais já foram concretizados e outros possuem negociações em fase adiantada. “O empreendimento passará a fazer parte da vida dos moradores da cidade e da região, colocando à disposição de todos o melhor

UMUARAMA SHOPPING REFORÇA CIDADE COMO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO

EMPREENDIMENTO

Primeiro centro de compras e lazer do município deve gerar entre 1,2 e 1,8 mil empregos

do varejo nacional, tudo ou quase tudo num só lugar”, afirma.

O executivo destaca a preocupação com a arquitetura e a ambientação dos espaços internos, a iluminação natural, os corredores largos, as amplas praças e as lojas com design planejado como alguns dos diferenciais do empreendimento. “Nossa ideia é trazer para Umuarama o que há de mais moderno neste segmento, incorporando tendências mundiais. Estamos pensando em todos os detalhes para ampliar a atratividade dos ambientes e a organização espacial”, conta.

PROJETO

Conforme os idealizadores, o shopping foi pensado para gerar uma experiência de compra agradável. A intenção é que o lugar seja fácil de caminhar e que possua amplos ‘malls’, belo paisagismo e pé direito adequados. A obra prevê a utilização de sistemas

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pré-moldados, que reduzem a quantidade de entulho e perdas da construção, além da captação e da reutilização da água da chuva, reforçando a preocupação com a sustentabilidade.

De acordo com o arquiteto Manoel Doria, que assina o projeto arquitetônico, o planejamento também foi pautado por princípios avançados de tecnologia e inovação. As linhas limpas, o design funcional e a autenticidade permitem que se explore ao máximo a iluminação natural e a climatização dos ambientes, de forma a racionalizar o consumo de energia elétrica. “A ideia é resgatar a sensação de um passeio ao ar livre, permitindo a interação entre as pessoas”, resume.

Outro ponto agregador de economia, segundo ele, é o modelo horizontal, onde todas as operações ocorrem em um único pavimento. “Não só favorece a colocação das lojas em pontos estratégicos, como também facilita o deslocamento

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de cargas e pessoas, diminuindo custos geralmente impactados pelo uso de elevadores e escadas rolantes”, completa.

Sócio da EBR Engenharia Civil, responsável pela execução do empreendimento, o engenheiro Eugênio Bayer Reichmann também destaca o conceito de horizontalização. “Essa característica torna o shopping mais eficiente em termos de logística, favorecendo a mobilidade de pessoas e cargas”, avalia.

No masterplan do Umuarama Shopping consta, ainda, a previsão de expansões futuras, sem comprometimento com a arquitetura original. Como o empreendimento ocupará apenas 35% de uma área de 90 mil metros quadrados, também irá possibilitar a realização de outras construções no entorno. A região contará, por exemplo, com um hotel de 120 apartamentos e um prédio de escritórios, nos moldes de um trade center.

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HÁBITOS

A expectativa é que o centro de compras, lazer e entretenimento modifique os hábitos de consumo dos umuaramenses, dinamizando o comércio local, sobretudo devido à chegada de novos visitantes. Em maio de 2014, quando a Paysage Empreendimentos anunciou o início da construção do shopping, diversas lideranças ressaltaram o fato de a população da região ter de recorrer, atualmente, a Maringá, Londrina ou ao Paraguai para efetuar suas compras de maior volume.

O empreendimento estará em sintonia com o projeto da nova Rodoviária de Umuarama, a ser construída às margens da Avenida Paraná, para atender à demanda de passageiros pelos próximos 50 anos. E, quando inaugurado, também trará retorno aos setores público e privado da economia. “Devemos considerar como vantagens a geração de empregos, o aumento na arrecadação de impostos e o fomento da economia local”, destaca o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama (Aciu), José Celso Zolim.

EVOLUÇÃO

O shopping deve servir de modelo para os próximos investimentos do Grupo Paysage, hoje presente em 24 cidades do Paraná e de Santa Catarina. A empresa contabiliza mais de 20 milhões de m² de áreas próprias para futuros lançamentos imobiliários.

Outro shopping que integra o portfólio da Paysage, no sistema de sociedade, é o Jockey Plaza, em Curitiba. Com inauguração prevista para 2017, o empreendimento promete ser o maior do gênero na capital paranaense, comportando mais de 470 lojas. A pasta de investimentos do Grupo conta, ainda, com o Shopping Jardim das Américas, referência em compras e serviços na região leste da capital paranaense.

+ www.umuaramashopping.com

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ALGUNS NÚMEROS DO UMUARAMA SHOPPING

24 MIL M² DE ÁREA BRUTA LOCÁVEL

R$ 60 MILHÕES EM INVESTIMENTOS

5 LOJAS ÂNCORAS

7 MEGALOJAS E SEMI ÂNCORAS

4 SALAS DE CINEMA

113 LOJAS SATÉLITES

2 RESTAURANTES

1500 VAGAS DE ESTACIONAMENTO

E MAIS:Ampla praça de alimentaçãoAlameda de serviçosParque de diversõesQuiosquesHotel Hipermercado

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NOVIDADENOVIDADE

Em novembro acontece o lançamento do projeto

Passo Fundo Shopping

PAYSAGE EMPREENDIMENTOS

ANUNCIA SUA CHEGADA AO RIO GRANDE DO SUL

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O Rio Grande do Sul conta com 497 municípios e Passo Fundo está entre as dez cidades gaúchas mais populosas e desenvolvidas

do Estado. Cidade polo de mais de cem municípios localizados na região de abrangência, Passo Fundo é considerada emergente na indústria, comércio e no setor de prestação de serviços.

Com uma população estimada em 195 mil pessoas, a cidade é referência para quem busca recursos nas áreas de saúde, educação, emprego e moradia. Por todas essas qualidades, em setembro a Paysage Empreendimentos iniciou suas operações no Rio Grande do Sul presenteando os moradores da cidade com o lançamento do projeto do Passo Fundo Shopping. Também farão parte dessa operação a AR Participações e a Trust & Co Investimentos.

O Passo Fundo Shopping será construído no bairro São Cristóvão, na Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias da cidade. As obras deverão ter

início no primeiro semestre de 2015. “Acreditamos que esse empreendimento vai contribuir fortemente para consolidar a cidade como pólo regional de compras e lazer do Nordeste do Estado. Tal fato, será ratificado pela composição estratégica do mix de operação prevista para o Shopping, que, não só possibilitará oportunidades de novos negócios, como novos empregos, gerando novas fontes de renda. O empreendimento também deverá atrair consumidores em um raio de até 100km partindo da cidade de Passo Fundo, atendendo a uma demanda latente nos mais diversos segmentos de comércio e serviços e fortalecendo a economia local”, diz um dos investidores da A. Roso Participações, Vinícius Roso.

De acordo com o diretor de Shopping Center, Varejo e Inovação do Grupo Paysage, Luiz Antonio Muller Lameira, o projeto do Shopping deve contemplar mais de 200 lojas satélites, quatro âncoras, 22 lojas na praça de alimentação e muitas outras novidades.

4 ÂNCORAS

6 SEMI ÂNCORAS

6 MEGA LOJAS

2 RESTAURANTES

1 HIPERMERCADO

30 QUIOSQUES

22 LOJAS NA PRAÇA DE

ALIMENTAÇÃO

207 LOJAS SATÉLITES

ACADEMIA DE GINÁSTICA

5 SALAS DE CINEMA

LABORATÓRIO MÉDICO E

CENTRO CLÍNICO

1.599 VAGAS DE

ESTACIONAMENTO

NÚMEROS DO PASSO FUNDO SHOPPING

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REGIÃO

Uma das unidades da federação com melhores indicadores sociais e de desenvolvimento, Santa Catarina se

tornou, nos últimos anos, rota de grandes projetos imobiliários. Além da capital, Florianópolis, municípios como Palhoça, na região metropolitana, e Balneário Camboriú, no vale do Itajaí, vivem um boom econômico, impulsionado principalmente pelo bom desempenho do turismo, da produção industrial diversificada e da atividade comercial.

Dono do sexto Produto Interno Bruto (PIB) do País, o Estado possui ainda o mais alto índice de expectativa de vida, a menor taxa de mortalidade infantil e baixas taxas de violência, desigualdade econômica, pobreza e analfabetismo.

De acordo com o relatório de 2014 da consultoria Datastore, 73 % dos 828 mil habitantes da Grande Florianópolis têm renda familiar acima de R$ 2.300, o que totaliza cerca de 600 mil pessoas. Ao dividir o número por três (tamanho médio de família),

a empresa chegou a 201 mil famílias. Destas, conforme a pesquisa, 27% declararam o interesse em adquirir imóveis nos próximos 24 meses, o que significa um público-alvo de 54 mil.

Diferenciais como esses levaram a Paysage Empreendimentos a abrir uma sede em Balneário, fortalecendo sua presença em toda a região. “É muito provável que a gente aposte cada vez mais em escritórios regionais. Temos projetos em Governador Celso Ramos, em fase adiantada, em Balneário e na cidade de Camboriú, assim como em Itapema (projeto especial) e na Praia Brava de Itajaí, com foco em primeira e segunda residência”, conta o CEO Marco Antônio Barbosa Cândido, desde novembro de 2013 à frente da gestão da empresa.

No total, o Grupo está presente hoje em 24 cidades do Sul do Brasil. São três milhões de metros quadrados de áreas urbanizadas, cerca de 2.500 unidades comercializadas e 38 empreendimentos entregues em 20 anos de história.

CRESCIMENTO SUSTENTÁVELApesar do boom econômico, cidades catarinenses conseguem manter bons índices sociais. Atrativos levam a Paysage a fortalecer sua presença na região

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NA ROTA DO PLANEJAMENTO

Recentemente, a Paysage passou a apostar na tendência mundial dos bairros planejados, que integram num mesmo espaço residências, centros empresariais, lazer e convivência. Neste rol se encontra o Parque Vale Verde, em Palhoça, com entrega da primeira fase prevista para dezembro de 2014. As unidades contam com terrenos de 200 m² de área e infraestrutura completa (ruas, calçadas, redes de água, energia e esgoto), além de paisagismo e tratamento urbanístico.

Uma das dez cidades catarinenses com maior arrecadação do Estado, Palhoça tem como atrativos suas belezas naturais. Por lá estão parques ecológicos, belas praias e um dos maiores mangues de toda a América do Sul.

A 80 quilômetros de Florianópolis, no coração do Vale do Itajaí, está o município com maior densidade demográfica e segundo melhor no

ranking de qualidade de vida de Santa Catarina: Balneário Camboriú. Apesar dos pouco mais de 100 mil habitantes, sua estrutura de edifícios comporta aproximadamente um milhão de pessoas, que em alta temporada lotam as praias e ruas da cidade.

Assim como Palhoça, o município também foi escolhido pelo Grupo para receber importantes empreendimentos. O Paysage Mirante Camboriú, cujos terrenos de 350 a 476m² já estão prontos para construir, oferece vista privilegiada e fácil acesso pela BR-101. Em breve, o Grupo também planeja lançar o Paysage da Barra, com terrenos a partir de 300m² em Camboriú, o Paysage Summer View, em Governador Celso Ramos, balneário localizado a 40 quilômetros da capital e o Paysage Terras Altas em Camboriú.

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INDICADORES POSITIVOS ATRAEM GRANDES INVESTIMENTOS PARA MARINGÁ E REGIÃO

CIDADES

Localidade do Norte do Paraná será a próxima a receber um bairro planejado pela Paysage

Com 26 municípios e população estimada em 764 mil habitantes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Metropolitana de Maringá (RMM) vem se destacando como

importante vetor de crescimento e desenvolvimento do interior do Paraná. Instituída oficialmente por meio de um projeto de lei complementar em 1998, a princípio com oito cidades, a RMM tem a agricultura e o comércio como bases de sua economia.

A cidade-sede aparece na segunda colocação estadual e na 38ª do País do mais recente ranking Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado em junho de 2014 pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. O índice 0,8647 é considerado alto, na escala que varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo). São avaliados os desempenhos em educação, saúde, emprego e renda de todos os municípios brasileiros.

A RMM também possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elevado, de 0,817, conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Neste caso, as taxas levam em conta o tripé educação, renda e longevidade dos habitantes.

Maringá foi planejada, no final da década de 1940, pela empresa Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná, cuja atuação se estendeu também para Marialva e outros municípios próximos. Logo nos primeiros anos, a região recebeu pessoas de todos os Estados do Brasil, atraídas pelas possibilidades do cultivo do café, facilitado pelas terras roxas e pelo clima subtropical.

Nas décadas seguintes, o município cresceu acentuadamente, embora ainda consiga manter as configurações urbanas da época em que foi planejado.

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O traçado da Cidade Canção foi idealizado pelo urbanista Jorge Macedo Vieira, um dos responsáveis pelo perfil ajardinado, que inclui largas avenidas, canteiros centrais cultivados, bairros residenciais belíssimos e inúmeras praças e parques. As grandes áreas de mata nativa, como o Horto Florestal, o Parque dos Pioneiros e o Parque do Ingá, sendo o último aberto ao público, foram preservadas.

Os indicadores positivos e o grande potencial de consumo têm atraído, recentemente, grandes investimentos para a RMM. A Paysage Empreendimentos pretende lançar na região a primeira das três fases de seu próximo bairro planejado, dentro da proposta de integrar, em um mesmo espaço, residências, comércio, serviços e lazer.

Próximo ao centro de Maringá e perto do histórico trecho do caminho de Peabiru, no município de Marialva, o empreendimento terá toda a estrutura projetada para oferecer aos moradores conforto, comodidade e qualidade de vida.

ALGUNS DADOS SOBRE A RMM

26 municípios: Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Paiçandu, Ângulo, Iguaraçu, Mandaguaçu, Floresta, Doutor Camargo, Itambé, Astorga, Ivatuba, Bom Sucesso, Jandaia do Sul, Cambira, Presidente Castelo Branco, Flórida, Santa Fé, Lobato, Munhoz de Mello, Floraí, Atalaia, São Jorge do Ivaí, Ourizona e Nova Esperança. Uma emenda ao projeto de lei que criou a RMM, ainda em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), pode incluir mais oito cidades na região: Marumbi, Santo Inácio, Colorado, Paranacity, Engenheiro Beltrão, Fênix, Barbosa Ferraz e Quinta do Sol. Com isso, a RMM passaria a contar com 34 municípios, aumentando a população para 846 mil habitantes.

Localização: Norte do Paraná, a aproximadamente 400 Km de Curitiba, a capital do Estado

Área territorial: 5.978.592 km²

População: 764.906 habitantes. A cidade-sede, Maringá, é a terceira maior do Estado e a sétima mais populosa da região sul.

Densidade demográfica: 127,95 habitantes / km²

IDH: 0,817

PIB: R$ 10.729.019.974

PIB per capita: R$ 14.038,00

Fontes consultadas: IBGE, PNUD, Firjan e Prefeituras de Maringá e Marialva.

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BAIRROS

Bairros Santa Felicidade e Riviera, em Curitiba, oferecem qualidade de vida

para quem quer viver bem

TRANQUILIDADE E LAZER JUNTO

À NATUREZA

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Santa Felicidade é uma dos bairros mais valorizados de Curitiba quando o assunto é qualidade de vida. Surgiu

em 1878, com a chegada de um grande número de colonos, que trouxeram do norte da Itália a experiência na gastronomia farta e na produção de queijos e vinhos.

Localizado nas proximidades de São Braz, Vista Alegre e Santo Inácio, o local é ideal para quem busca conforto e segurança, tendo como diferencial a praticidade, já que fica a apenas sete quilômetros do centro da cidade. A Avenida Manoel Ribas, que cruza o bairro, concentra ótimas opções de comércio e lazer.

Perto dali está também o Riviera, um misto de área rural, com uma longa faixa de preservação ambiental, ao lado da Represa do Passaúna. Menor em número de habitantes de Curitiba – pouco mais de duzentos moradores – tem como características ruas tranquilas e pessoas hospitaleiras, além de paz e contato com a natureza. Apesar do sossego e do contraste com os bairros urbanos, o Riviera também está próximo da região central: 15 minutos, em um trajeto de carro.

No menor e menos povoado bairro da capital paranaense, os moradores se orgulham do cuidado com o meio ambiente e afirmam que a principal vantagem de morar no local é a preservação. Os índices de segurança permitem que as crianças brinquem nas ruas, sem preocupações, assim como era feito antigamente. Ainda que pequeno, o local é cheio de histórias. Abriga muitos descendentes de poloneses e foi escolhido para a construção do Jardim de Allah, o único cemitério muçulmano da Curitiba, erguido em 1983.

CONTATO COM A NATUREZA

Opção de lazer para quem mora próximo aos dois bairros, o Parque Passaúna é um refúgio de beleza natural e tranquilidade. Inaugurado em 1991, nasceu para preservar a qualidade da água da represa do Rio Passaúna, interesse de proteção ambiental desde 1980 e responsável por parte do abastecimento de água para a população curitibana. Originalmente chamado apahuna, teve seu nome indígena modificado até chegar ao atual, que pode ser traduzido por “homem negro”.

A apenas 12 km do centro da cidade, representa uma ótima (e ainda pouco explorada) opção de lazer para o curitibano. A principal atração é o mirante de 12 metros de altura. Localizado no alto de um morro à beira da represa, a 60 metros do nível do lago, propicia uma visão privilegiada de toda a extensão do parque, das águas mansas, da beleza da mata e do município vizinho, Campo Largo.

Além do mirante e do lago, existe uma trilha ecológica, com 3,5 km de extensão, em meio ao bosque, que percorre caminhos com pontes de madeira, recantos com churrasqueiras, equipamentos de ginástica, playground para as crianças, ancoradouros para pescarias e acesso às antigas olarias. Apesar de não ser permitido nadar, mergulhar ou pescar no lago, a prática de esportes como remo e canoagem está em fase de liberação. Já é possível ver, por exemplo, praticantes de stand up-paddle no Passaúna.

Parque Passaúna: Rua Ângelo Marqueto, s/ n° – Augusta. Entrada também pela Rua Eduardo Sprada.

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UMA VIAGEM PELOS SONS E RITMOS DA MPB

PATROCÍNIO

Patrocinado pela Paysage Empreendimentos, Grupo Vocal Gogó à Brasileira busca resgatar a cultura e a história da música nacional

Com a proposta de fazer um resgate didático da cultura e da história da música nacional, o ‘Vocal Gogó à Brasileira’ vem se firmando

no cenário artístico do Paraná. Depois de 13 anos de estrada, o grupo curitibano, que conta com patrocínio cultural da Paysage Empreendimentos, iniciou em 2014 nova turnê pelo Estado, do espetáculo ‘Vida, Paixão e Banana: da Tropicália ao Rock dos Anos 70’.

O show faz parte da quinta etapa do projeto ‘Brasil Musical’, iniciado em 2010 e cuja previsão de duração é de dez anos. No repertório, estão canções de diferentes correntes da Música Popular Brasileira (MPB), que relembram os movimentos sociais e políticos das décadas de 1960 e 1970.

O elenco do Gogó é formado por mais de 20 artistas, entre cantores e instrumentistas, e comandado pelo maestro, pianista, arranjador e diretor musical Anderson Nascimento. Fundador do grupo, ele já dirigiu outros vocais e corais do Paraná, de Santa Catarina e do Rio de Janeiro.

Segundo o assistente de direção artística Joseph Razouk Junior, a ideia do projeto é mostrar ao público como a MPB foi se constituindo ao longo dos anos e que tipo de cruzamento fez com o cenário político do país. “O próprio tropicalismo foi todo pautado por aquela ebulição vivida durante a Ditadura Militar”,

relembra. Em cada ano, os músicos se dedicam a uma década em especial da história do gênero. Nas edições anteriores, os temas foram os anos 20, com homenagem a Braguinha, os anos 40, relembrando a era do Rádio, a Bossa Nova e a Jovem Guarda.

Em cartaz desde julho deste ano, o ‘Vida, Paixão e Banana’, de 1h15min de duração, se divide em duas partes. A primeira aborda o início do tropicalismo, com a representação de composições de Caetano Veloso e Gilberto Gil, tais como ‘Tropicália’, ‘Alegria, Alegria’, ‘Domingo no Parque’ e ‘Panis et Circensis’, todas entoadas durante a luta contra a repressão. Já a segunda marca o nascimento do rock nacional, tendo como destaque canções de Rita Lee, Tom Zé e Raul Seixas.

A maioria dos arranjos vocais foi personalizada pelo maestro Marcos Leite. O Gogó trabalha com as estruturas do aspecto vocal e também com o apoio da linguagem cênica. No palco, os cantores utilizam figurinos, recursos de iluminação e cenário para cantar e contar as histórias ao público. Guiado por uma ótica aberta e livre de preconceitos, o grupo entoa desde uma modinha do século passado até o som de compositores da atualidade.

Além do ‘Brasil Musical’, cuja turnê chegou a passar também por Santa Catarina e pela Argentina, o grupo já esteve recentemente no ‘Projeto Corrente Cultural’, da Fundação Cultural de Curitiba.

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ARTIGO

Amais nova empresa do Grupo Paysage é a Padrone Imóveis, imobiliária especializada na comercialização de terrenos, lotes

e residências em condomínios fechados. Com empreendimentos de alto e médio padrão, também se destaca pela prestação de serviços de coordenação de vendas para incorporadoras e construtoras parceiras.

Além de trabalhar com todos os lançamentos imobiliários da Paysage no Paraná e em Santa Catarina, a empresa comercializa imóveis de terceiros, em especial empreendimentos de clientes e investidores. Com soluções ágeis e eficazes, a Padrone já nasceu com uma carteira qualificada de imóveis localizados em regiões nobres e com grande potencial de valorização.

“Estamos em um ramo muito promissor, com sucesso de vendas desde que começamos a atuar, no fim de 2013. O lançamento do Felicitá Condomínio Parque em Cascavel é um dos nossos cases de sucesso”, comenta o superintendente Antonio Carlos Silva. De acordo com ele, a experiência de mercado da Paysage, contabilizada em mais de 20 anos de

PADRONE OFERECE IMÓVEIS QUALIFICADOS EM REGIÕES NOBRES

atuação no segmento imobiliário, é um grande diferencial competitivo e é muito valorizada por parceiros.

Além da qualidade dos empreendimentos ofertados, a Padrone se destaca pelo alto padrão de atendimento de sua equipe, que dispõe de um banco diversificado de potenciais compradores e investidores. “Somos em oito corretores atualmente, além do trabalho de atendimento online, que pode ser facilmente acessado inclusive nos finais de semana e feriados”, completa Silva.

AGILIDADE NOS SERVIÇOS PRESTADOS

À frente da atividade de coordenação de vendas está o gerente de vendas Daniel Alves Guimarães. Ele explica que o diferencial da Padrone neste caso consiste na estruturação e coordenação de equipes de venda para atuar na comercialização de lançamentos imobiliários, incluindo atividades relacionadas à capacitação, estratégias de inteligência de mercado, divulgação, cadastro de clientes, emissão de contratos, entre outras atividades.

NOVIDADE

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Confira os últimos lançamentos dos condomínios Paysage e também a alegria dos futuros moradores que participaram das entregas do Paysage Evergreen e Sunrise

SOCIAL

PAYSAGE: A DIFERENÇAENTRE VIVER E MORAR

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ENTREGACURITIBA/PR

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ENTREGACURITIBA/PR

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LANÇAMENTOCASCAVEL/PR

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LANÇAMENTOLONDRINA/PR

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LANÇAMENTOS / PARANÁ

AV. JOÃO MIGUEL KARAN, LONDRINA/PR

RODOVIA BR 277, Nº 7291, RIVIERA, CURITIBA/PR

O empreendimento foi registrado sob R8 da matrícula 35.979 do Cartório de Registro de Imóveis do 3º Ofício de Londrina - Paraná, em cumprimento ao estabelecido na Lei nº 6.766/79. Projeto aprovado sob nº de ordem nº 783, de 12 de novembro de 2012 pela Prefeitura Municipal de Londrina. O Loteamento foi aprovado e registrado com o nome Paysage Terra Nova e para fins de comercialização será chamado de Parque Tauá Paysage. Imagens ilustrativas sujeitas a alteração de projeto.

O projeto foi devidamente aprovado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, alvará sob n o 313848/2012 e devidamente registrado no 8o Registro de Imóveis da Comarca de Curitiba sob no R10/10 da Matrícula 155.968, em cumprimento ao estabelecido na Lei n o 4.591/64. Imagens ilustrativas sujeitas a alteração de projeto.

BAIRRO PLANEJADO: TERRENOS DE RUA OU EM RESIDENCIAL FECHADO A PARTIR DE 250 M²

CONDOMÍNIO COM TERRENOS DE 700 A 1816M²

» Infraestrutura: asfalto, rede de esgoto, guia extrusada

» Sustentabilidade: parque linear

» Mobilidade: ciclovia» Piscina » Espaço gourmet

» Salão de festas» Fitness Center» Conveniências» Quadra poliesportiva» Brinquedoteca» Playground» Salão de jogos

» Quadra de tênis » Quadra poliesportiva» Piscinas adulto e infantil

cobertas e aquecidas » Piscinas adulto e infantil

descobertas » Salão de festas gourmet

» Sala de jogos » Fitness center equipado» Mini cinema » Brinquedoteca» Banheiros e vestiários

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ESTRADA DO GANCHINHO, 2530, UMBARÁ, CURITIBA/PR

VIA VENEZA, 471 – RONDINHA, CAMPO LARGO/ PR

O projeto foi devidamente aprovado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, alvará sob n o 329997/2014 e devidamente registrado no 8 o Registro de Imóveis da Comarca de Curitiba/PR sob n o 6 da matrícula 177.363, em cumprimento ao estabelecido na Lei n o 4.591/64. Imagens ilustrativas sujeitas a alteração de projeto.

Projeto aprovado pela Prefeitura Municipal de Campo Largo, alvará sob n o 199/2014 e devidamente registrado no Registro de Imóveis da Comarca de Campo Largo/PR sob n o 12 da matrícula 33.495, em cumprimento ao estabelecido na Lei n o 4.591/64. Imagens ilustrativas sujeitas a alteração de projeto.

BAIRRO PLANEJADO: TERRENOS DE RUA OU EM RESIDENCIAL FECHADO A PARTIR DE 250 M²

TERRENOS A PARTIR DE 362M²

» Portaria 24h com cerca elétrica

» Quadra de bocha» Playground» Piscina com cascata e

Sauna» Salão de festas e Espaço

Gourmet

» Salão de jogos e Brinquedoteca

» Rede elétrica compacta» Campo de futebol com

grama» Fitness center equipado

» Portaria 24h com cerca elétrica

» Bosque preservado

» Playground

» Salão de festas

» Piscina

» Rede elétrica compacta

» Trilha de caminhada

» Espaço para fogo de chão

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PRONTOS PARA CONSTRUIR

Matrícula: 27.962 da 2º Circunscrição.

ESTRADA DAS OLARIAS, 550, ATUBA, CURITIBA/PR• Próximo ao Condor e Terminal Santa Cândida

• Portaria, Fitness Center, Piscina

• 2 Playgrounds, 2 Salões de Festas com Espaço Gourmet decorado e Sala de Jogos

• Quadra Esportiva, Campo de futebol de grama

• Espaço Jovem, Brinquedoteca

AV. FREDOLIN WOLF, 3121, CURITIBA/PR• A 1 minuto do Parque Tingui

• Portaria, Fitness center

• Piscina coberta e aquecida

• Playground, Quadra esportiva

• Salão de Festas com Espaço Gourmet decorado

• Bosque Nativo de 33.263 m²

CASAS COM 3 E 4 DORMS. OU TERRENOS A PARTIR DE 200M²

CONDOMÍNIO ECOLÓGICO: TERRENOS DE 450 A 650M²

LANÇAMENTOS / PARANÁ

CRECI 17888 PR – Matrícula: 78.690 da 9º Circunscrição.

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CRECI 17888 PR – Matrícula: 129.482 da 8° Circunscrição.

RUA LUIZ TRAMONTIN, 1333, CAMPO COMPRIDO, CURITIBA/PR• Piscinas adulto e infantil, aquecidas e cobertas, Sauna

• Quadra Poliesportiva, Fitness center equipado

• Salão de Festas e Espaço Gourmet

• Bosque preservado

• Rede elétrica, telefônica e de gás subterrânea

• Portaria 24h com cerca elétrica e monitoramento

TERRENOS DE 2.366 A 5.980 M² DE ÁREA ÚTIL

CRECI 17888 PR – Matrícula: 77.968 da 9° Circunscrição.

RUA ARI JOSÉ VALLE, 1000, SANTA FELICIDADE, CURITIBA/PR• Piscinas adulto e infantil aquecidas, Quadra poliesportiva

• Salão de Festas e Espaço Gourmet

• Lago e cascata, Brinquedoteca

• Trilha de caminhada, Bosque preservado

• Churrasqueira, Pista de Skate e Pomar

• Quiosques com churrasqueiras

• Sauna e Quadra de padle

• Rede elétrica, telefônica e de gás subterrânea

• Portaria 24h com cerca elétrica e monitoramento

TERRENOS DE 505 A 1.119 M² DE ÁREA ÚTIL

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LANÇAMENTOS / SANTA CATARINA

JOSÉ JOÃO BARCELOS, 375, BELA VISTA, PALHOÇA/SC

EM CAMBORIÚ/SC, A 2 MINUTOS DO CENTRO

CRECI F 18338 - Matrícula 10.973, 10.974, 10.975 (RI de Camboriú)

BAIRRO PLANEJADO: 571 LOTES SERÃO COMERCIALIZADOS NA 1ª FASE DO PROJETO

(COMERCIAIS E RESIDENCIAIS)

TERRENOS A PARTIR DE 300 M²

» Infraestrutura: asfalto, rede de esgoto, guia extrusada

» Mobilidade: ciclovia, praças equipadas, fácil acesso ao Centro da cidade

» Conveniências

» Sustentabilidade

» Região valorizada livre de inundações» Infraestrutura completa

CRECI F 18338 – Matrícula: 22.488 (RI de Palhoça) Imagens ilustrativas sujeitas a alteração de projeto.

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CRECI F 18338 - Matrícula: 06590 (1° RI de Balneário Camboriú)Imagens ilustrativas, sujeitas a alteração de projeto.

TERRENOS DE 350 A 476 M² DE ÁREA ÚTIL

CRECI 17888 PR – Matrícula: 77.968 da 9° Circunscrição. Imagens ilustrativas, sujeitas a alteração de projeto.

PROJETO ÚNICO NA CIDADE DE JOINVILLE: TERRENOS A PARTIR DE 240M²

PRONTOS PARA CONSTRUIR

BAIRRO VILA NOVA, JOINVILLE/SC

• Portaria, Fitness center

• Piscina, Espelho d’água

• Playground, Brinquedoteca, Quadra esportiva

• Sala de Cinema, Salão de Festas com Espaço Gourmet decorado

COM FÁCIL ACESSO PELA BR 101, A 3 MINUTOS DA PREFEITURA DE CAMBORIÚ

• Portaria automatizada e 24h

• Cerca elétrica em todo o perímetro

• Salão de festas decorado com Espaço Gourmet equipado

• Salão de Jogos, Fitness Center

• Campo de Futebol de grama

• Playground, Piscina adulto e infantil

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BREVES LANÇAMENTOS

SANTA CATARINA: Joinville, Blumenau, Palhoça, Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Governador Celso Ramos, Lages, Florianópolis, Gaspar.

RIO GRANDE DO SUL: Passo Fundo.

PARANÁ: Curitiba, Almirante Tamandaré, Campo Largo, Colombo, Pinhais, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Marialva, Maringá, Umuarama, Londrina, Cascavel, Campo Mourão.

CURITIBA: Abranches, Pilarzinho, Santa Cândida, Santa Felicidade, Tanguá e Orleans.

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WEST SIDE IRua Luiz Tramontin, 1220, Campo Comprido, Curitiba/PR

WEST SIDE IIRua Pe. José Kentenich, 106, Campo Comprido, Curitiba/PR

**ARTUR NISIORua Carlos Gelinski, 70, São João, Curitiba/PR

**ALFREDO ANDERSENRua Pedro Muraro, 55, São João, Curitiba/PR

**JOÃO TURINRua Carlos Gelinski, 71, São João, Curitiba/PR

**TEODORO DE BONARua Pedro Muraro, 55, São João, Curitiba/PR

*PINEVILLERua Jacob Macanhan, 1202, Pinhais/PR

*PINEFIELDSAv. Pineville, 470, Pinhais/PR

MONTE PASCOALRua Batista Pecine, 654, Vista Alegre, Curitiba/PR

****ALPHAVILLE GRACIOSAQuatro Barras/PR LONG FIELDSRua Eduardo Sprada, 3801, Campo Comprido, Curitiba/PR

*PINEWOODSAv. Pineville, 450, Pinhais/PR WEST SIDE IIIRua Luiz Tramontin, 1820, Campo Comprido, Curitiba/PR

PAYSAGE DU PARCRua Domingos Antonio Moro, 439, Pilarzinho, Curitiba/PR

*PINELANDAv. Pineville, 1436, Pinhais/PR

VITTA BELLARua Ângelo Domingos Durigan, 1242, Cascatinha, Curitiba/PR PAYSAGE PROVENCERua Luiz Tramontin, 1345, Campo Comprido, Curitiba/PR

PAYSAGE PRIVILLEGERua Aristides Pereira da Cruz, 21, Portão, Curitiba/PR

PAYSAGE EXCELLENCERua Aristides Pereira da Cruz, 20, Portão, Curitiba/PR

PAYSAGE MIRANTE CAMBORIURua Joaquim Garcia, 1390, Centro, Camboriu/SC

QUINTE ESSENCERua Guilherme Zilmann, 186, Vila Nova, Joinville/SC

*Como participante da Nova Pinhais Urbanismo Ltda. | **Como participante do Novo Parque Empreendimentos Imo-biliários Ltda. ***Sociedade no empreendimento com a Brookfield Incorporações. | **** Parceiro do Alphaville S/A e Nova Pinhais Urbanismo Ltda.

CONDOMÍNIOS ENTREGUES E EM CONSTRUÇÃO

PARANÁ

SANTA CATARINA

PAYSAGE CURITYBARua Ari José Valle, 1200, Santa Felicidade, Curitiba/PR

PAYSAGE ROYALERua José Benedito Cotolengo, 1161, Campo Comprido, Curitiba/PR

PAYSAGE CYPRESS GARDENRua Luiz Tramontin, 1333, Campo Comprido, Curitiba/PR

PAYSAGE BEAU RIVAGERua Francisco Parise, 150, Santa Felicidade, Curitiba/PR

*PINEVILLAGEAv. Pineville, 801, Pinhais/PR

PAYSAGE LAS PALMASRua Octacir Reynaldo Mion, 532, Xaxim, Curitiba/PR

PAYSAGE HAMM GARTENRua Peter Heinrichs, 02, Boqueirão, Curitiba/PR

PAYSAGE HAMM WALDRua Peter Heinrichs, 01, Boqueirão, Curitiba/PR

PAYSAGE GOLDEN HILLRua Carlos Chagas, 537, São Braz, Curitiba/PR

PAYSAGE ÁLAMOSRua Des. José Carlos Ribeiro Ribas, 303, Tanguá, Curitiba/PR

***SAN LORENZO HOME CLUBRua Mateus Leme, 3945, Curitiba/PR

PAYSAGE SUNRISEEstrada das Olarias, 550, Santa Cândida, Curitiba/PR

PAYSAGE DI PADOVARua Alexandre Von Humboldt, 695, Pilarzinho, Curitiba/PR

PAYSAGE EVERGREENAv. Fredolin Wolf, 3121, Tingui, Curitiba/PR

PARQUE TAUÁ Av. João Miguel Karan, Londrina/PR

PAYSAGE FELICITÁ Av. das Torres, 200 -Santa Cruz/FAG, Cascavel/PR

PAYSAGE WEEKENDBR 277, 7291, Riviera, Curitiba/PR

PAYSAGE DI PIEROVia Veneza, 471 – Rondinha, Campo Largo/ PR

PAYSAGE LA VILLEEstrada do Ganchinho, 2530, Umbará, Curitiba/PR

PARQUE VALE VERDE Rua José João Barcelos, 375, Bela Vista, Palhoça/SC

SERVIÇOS

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SERVIÇOS

PARANÁ

ANDRÉ DE LIMA(41) [email protected]

ÂNGELA MOTA(41) [email protected]

DANIEL GUIMARÃES(41) [email protected]

ALISSON GIL CASAGRANDE ABUSSAFI (41) 8706 [email protected]

RODRIGO FERNANDES(41) [email protected]

VANIA RIBEIRO(41) [email protected]

WILSON SANTOS(41) [email protected]

SANTA CATARINA

THELMA SIMÕES DA SILVA(41) 8811 [email protected]

LIDIANE TAUBER DE LIMA(47) [email protected]

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