Revista Primeira · 01 · Março 2013
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E ainda: · Mata Atlântica · Uma casa de 50 anos · Nossa Brasilidade · Cidade Dormitório Gastronomia, comunicação, música... Pedro Caetano e a polivalência da nova geração 01 · Março 2013 · Ano I · A9 Editora · Distribuição Gratuita · www.revistaprimeira.com.br · 4303.9939 / 4303.9200 de olho nas POSSIBI LIDADES
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Revista Primeira · 01 · Março 2013 11 4303.9939 / 4303.9200 www.revistaprimeira.com.br [email protected] Uma publicação A9 Editora 11 4158.6184 / 4159.7944 [email protected]
Transcript of Revista Primeira · 01 · Março 2013
E ainda:· Mata Atlântica · Uma casa de 50 anos· Nossa Brasilidade· Cidade Dormitório
Gastronomia,comunicação,
música...
Pedro Caetano e a polivalência da
nova geração
01 · Março 2013 · Ano I · A9 Editora · Distribuição Gratuita · www.revistaprimeira.com.br · 4303.9939 / 4303.9200
de olho nasPOSSIBILIDADES
Fragmentos de história
Na década de 1980, o
artista plástico Jurandir
Diniz pintou um conjunto de
telas sobre Cotia, feitas a partir de
fotografias do final da década de 1920. Essa
singular documentação proporciona uma visão de
como era a paisagem urbana do centro da cidade. Nessa
tela, o pintor registrou a rua Senador Feijó, tendo ao fundo, à
esquerda, a Igreja Matriz e, à direita, a bomba de gasolina Texaco.
ACERVO JOSÉ TORREZANI
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Alunos queentraram na USP:
· Angélica Pires de Oliveira
· Plínio Lopes de Oliveira
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LENDAS E HISTÓRIAS? Elas nos acompanham ao longo da vida, nos transmitem ensinamentos, saberes que nos fazem pensar e nos convidam a
embarcar em múltiplas percepções. Já perdemos a conta de quantas vezes ouvimos e de tantas outras que repetimos aquelas palavras mágicas, que nos levam às
mais singulares fantasias: Era uma vez...Histórias, muitas, começam dessa forma. Era uma vez uma turma de crianças sapecas que resolveu fazer uma
casa na árvore, era uma vez uma papagaia chamada Pipoca, era uma vez um grupo de jovens que acreditava
em um ideal, era uma vez uma turma de adultos e jovens que decidiram montar um jornal, publicar uma revista, editar livros e, acima de tudo, acreditar em uma região e
investir nesse local.Era uma vez uma revista chamada Em Cotia, que
durante 16 anos contou parte da história da região de Cotia, Granja, Caucaia e Vargem Grande Paulista. Era uma vez uma revista que nunca acabou e ainda assim se transformou, acompanhando as mudanças ocorridas nas cidades próximas e nas cercanias mais distantes. As novas tecnologias se somam à criatividade, à ousadia e à vontade de inovar, sempre alinhadas às conquistas anteriores, aos
conhecimentos acumulados ao longo dos anos.Era uma vez a Em Cotia, a primeira revista local e que
sinalizou para a importância e o potencial dessa mídia na região. Como sonhar é possível e realizar, uma experiência
desafiadora, única e transformadora, a partir de agora, a revista Primeira entra em cena, interage com a história da Em Cotia e
assim seguirá fazendo sua própria história. Agora, como
PRIMEIRANossa gratidão aos leitores, anunciantes, colaboradores, amigos e,
em especial, à equipe - aos quais dedicamos essa edição.
Era uma vez...
Diretor Paulo Cezar Alves Goulart Diretora ComerCial Marisa de Paula Souza Jornalista responsável / reDação Rachel Soares - Mtb 662/PR ColaBoraDores revisão Amaury de Paula Souza proJeto GráfiCo Pedro Caetano anúnCios e DiaGramação Pedro Caetano auxiliar De DesiGner GráfiCo Larissa da Paz impressão VOX tiraGem 15.000 ExemplaresEndereço Estr. Volta Redonda, 285 - Piso Superior 06730-000 · Vargem Gde. Pta. / SP Fone/Fax (11) 4158.6184 / 4159.7944 · www.revistaprimeira.com.br · [email protected]
Primeira é uma publicação A9 Editora Ltda · CNPJ 00.119.031/0001-66 · IE 720.010.718.117
Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. As informações e as imagens dos anúncios foram aprovadas e autorizadas pelos respectivos anunciantes, sendo de responsabilidade das empresas ou profissionais anunciantes os direitos autorais, intelectuais, de propriedade e de imagem. Jornalista e colaboradores desta edição não mantêm vínculo empregatício de qualquer natureza com a A9 Editora.
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Notas 10 / Capa 14 / Retirando pedras 16 / Saúde das
articulações 17 / Pé chato 18 / Saúde bucal 18 / Halitose 20
/ A casa e os vagalumes 22 / Onde arrumar emprego? 24 /
Trabalho e oportunidades 26 / Rotina por aqui 27 / Leitura
e tecnologias 28 / Cultura para a rede pública 29 / Conto
30 / Cultura por natureza 30 / Pensando a educação 31 /
Duplicar o induplicável 32 / Memória do paladar 34 / Doces
Sabores 35 / Para comer sem culpa 36 / Imagem e conteúdo
38 / Realçe sua beleza 39 / Traços e contornos 40 / Nossa
brasilidade 41 / Crescendo com o ambiente 43 / Vai passar,
já passou 45 / Cidade-dormitório 47 / Olimpíada de física 48
Capa: Pedro CaetanoFoto: Túlio Vidalwww.tuliovidal.com.br11 9 8456.6007
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Turma do BemMelhorar as condições de saúde e o sorriso de crianças brasileiras é o objetivo da Turma do Bem. As crianças e adolescentes de Cotia participaram da Megatriagem realizada no dia 18 de março na EE Zacarias Antonio da Silva. Nesse dia, foram triadas 200 crianças de Cotia. Entre os dentistas voluntários da Turma do Bem estão a Dra. Fabiana Tristão e Mello, o Dr. Fabio Kira e a Dra. Michelly de Angelo. Os selecionados serão encaminhados para tratamento gratuito até completarem 18 anos.
Turma do Bem www.turmadobem.org.br
Cultura na padariaUma iniciativa que dá certo é aquela que une delícias da gastronomia com apresentações culturais. Assim é a parceria entre a Secretaria de Cultura de Cotia e a Padaria Le Bon Pain na Granja Viana. Nos dias 12 e 13 de abril deve acontecer nova mostra de artistas locais na Le Bon Pain. Em março, o agradável espaço recebeu as artesãs Conceição Maria da Silva e Elza Vampre e o artista plástico Van Moreira. E ainda teve sarau com muita poesia e música. Frequentadores e artistas querem bis.
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Virtual Work: moderna e práticaO movimento começou em 2005 nos EUA, quando profissionais de diferentes setores resolveram compartilhar o espaço de trabalho, de forma independente. É o coworking, que possibilita redução de custos e troca de experiências. A Virtual Work, na Granja Viana, antenada com a modernidade, disponibiliza escritórios prontos, com atendimento telefônico, sala de reunião e cabines privativas. A privilegiada localização é outra vantagem para profissionais das mais diferentes áreas.
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A marca do ConstrutorEm duas décadas, a Casa do Construtor cresceu em abrangência geográfica e volume de clientes. Para atender às necessidades do novo momento, o Comitê de Marketing se debruçou sobre diversas ideias para criar uma nova identidade visual capaz de transmitir a solidez, confiabilidade e excelência dos serviços prestados. O resultado é uma imagem visual forte, de fácil visualização e reconhecimento. Lançada no final de 2012, a nova identidade faz sucesso junto ao público e os franqueados.
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França aqui pertoO Sesi-SP em parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Instituto Français, programou uma seleção de filmes franceses para todas as idades. As 10 obras contemporâneas abordam o universo jovem e adolescente europeu, retratando uma época despreocupada, divertida, por vezes cruel e marcada pela busca da liberdade. Inclui: Meu Querido Planetinha, A Cabeça de Mamãe, O Espírito no Coração, O Desafio de Jean de La Fontaine. Todas as quintas-feiras de abril, às 16h30, no Sesi Cotia.
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Sucesso da LimitsEm noite memorável, o sucesso foi total tanto para a escolha da rainha do Rodeio de Cotia 2013, como para os modelos da Agência Limits. Em desfile muito bem organizado e produzido, inspirado no Victoria’s Secret, famosa grife de lingerie e produtos de beleza, fundada no final do século passado nos EUA, os modelos da Limits mostraram profissionalismo e arrasaram. Um luxo!Fotos: Agostinho Caldeira. Figurinos: Agência Limits / Atelier Robytt Moon
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Homenagens à GinettaO processo de beatificação de Ginetta Calliari en-trou em nova fase, dia 8 de Março, Dia Interna-cional da Mulher. A cofundadora do Movimento dos Focolares no Brasil, italiana nascida em 1918, falecida no Brasil em 2001, foi assim apresentada por Dom Ercílio, bispo de Osasco: ‘Ginetta encon-trou no Evangelho uma luz para a sua vida. Foi alguém cuja presença e ação foi sig-nificativa para os cristãos e também para além dos ho-rizontes da igreja. Ginetta conheceu profundamente o espírito dos brasileiros, identificou-se plenamen-te com os anseios, os so-frimentos e as exigências deste povo, do qual ela se sentia parte, desde os turbulentos anos sessenta. Contribuiu admiravelmente, com sua vida, para o progresso espiritual e social do nosso país.’Ginetta recebeu muitas homenagens, entre elas, uma sessão solene na Câmara dos Deputados em Brasília, nas Assembleias Legislativas de 10 Estados e em diversas cidades brasileiras. Personalidades judaicas, muçulmanas e budistas também reconheceram seu exemplo de vida. Segundo a Assessoria de Imprensa do Movimento dos Focolares, a Igreja está aprofundando a sua vida para propô-la como modelo de vida cristã, através da causa de beatificação que está em andamento. Após a missa solene presidida por Dom Ercílio Turco, na Catedral de Osasco, no dia 8 de março, procedeu-se aos atos públicos na presença dos membros do Tribunal da Causa de Beatificação, dos teólogos, peritos históricos, postuladores da causa, como também personalidades políticas e religiosas. A fundadora do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich, também reconheceu em Ginetta a cofundadora da sua Obra no Brasil. A Mariápolis Ginetta de Vargem Grande Paulista recebeu seu nome em homenagem a uma de suas fundadoras.
Focolares www.focolares.org.brSite internacional: www.focolare.org/pt
Notícias do lado de láE como vai o Pedrão? Ele continua lá na Bélgica, na França, na Alemanha... onde ele está mesmo?Pois o professor Pedro Goulart está em Luxemburgo, há nove anos, com sua performance cada vez melhor em suas aulas e aguardando ansioso a chegada da sua primeira filha.Para Paulo Goulart e Marisa de Paula, da revista Primeira, vem aí a segunda netinha. Parabéns aos papais, bem vinda Maeva!
Pirelli No Auto Center WMAA WMA tem mais uma novidade para sua exigente clientela. Com duas décadas de bons serviços na região, o Auto Center WMA agora é loja credenciada e autorizada da Pirelli Pneus. É a família Pirelli, com sua linha de pneus para todos os tipos e tamanhos de aros. Mais do que isso, é a filosofia da Pirelli UHP de auto desempenho aplicada aos carros super esportivos modernos na WMA. Afinal, quem pensa nos carros super esportivos modernos, pensa na WMA.
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Parque do AgresteA inauguração do Parque do Agreste, dia 6 de abril, está repleta de atividades para crianças, adolescentes, jovens e adultos. Várias secretarias municipais participam da organização da festa que acontece a partir das 10h até as 16h, quando haverá a solenidade de inauguração com a presença do prefeito Roberto Rocha. O evento conta com atividades esportivas e de lazer para todas as idades, além de serviços para a comunidade. O Parque do Agreste, com uma área de 25 mil m², recebeu pista de caminhada, playground, quadras poliesportivas, quiosques, campo de futebol society gramado, campo de bocha coberto, skatódromo, sede administrativa além de banheiros masculino e feminino. Bancos, mesas para jogos e pontes sobre o córrego tornam o espaço, que antes era uma área degradada, em um agradável local.
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PRIMEIRA
Ele tem 25 anos; ela, 19. Foram gerados pelos mesmos pais e um tem a cara do outro, apesar de serem bem diferentes. O mais velho é o Caetano e a mais nova, a A9.
CAP
A
Fotos de Túlio Vidal
A9 é PrimeiraE Pedro Caetano está no caminho, ampliando horizontes
CAP
A
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PRIMEIRA
pai Paulo Cezar Alves Goulart e a mãe Marisa de Paula Souza chegaram
a Vargem Grande Paulista no final dos anos 90 com dois filhos, Pedro e Caetano, para cá trouxeram a A9 Editora, empre-sa fundada em 1994. Em 1997, Paulo e Marisa elaboraram uma série de cadernos para o Colégio São Luis e agendas para o Co-légio Rio Branco. Nessa época, Pedro e Caetano, junto com os primos Túlio e Luara, passaram a ajudar na montagem dos ca-dernos. Apesar de acompanha-rem, de perto, desde pequenos, os afazeres dos pais, esse foi o primeiro trabalho ‘remunerado’ dos quase adolescentes. Caeta-no pegou gosto pela coisa, Pedro também, mas acabou seguindo outro caminho, o de fitness, cru-zou o oceano e, em Luxembur-go, ancorou sua caminhada.A história, que começa no final do século passado, com as pri-meiras experiências profissio-nais de Caetano, na Editora A9 e no Peso Menor, onde prestava assistência à Marisa, prossegue e ganha força no início deste sé-culo. ‘No Peso Menor tive uma atuação voltada para o admi-nistrativo e financeiro, pesando os participantes e realizando as cobranças’, diz Caetano. Já ‘na A9 era um trabalho manual de preparação de cada edição da revista Em Cotia. Creio que ain-da não vislumbrava o caminho que se abriria a partir daí.’
O início do trabalho de criação aconteceu entre os 14 e 15 anos, quando Caetano começou a acompanhar e aprender a pro-duzir os anúncios da revista. ‘A veia artística vem da minha mãe. Ela, minha tia e tios dese-nham muito bem. Eu também adoro desenhar.’ Aos 16 anos, ele começou a fazer, além dos anúncios, a diagramação da revista e aos 19, em 2006, assu-miu toda a parte gráfica da Em Cotia. ‘Eu senti o desafio, mas talvez não tivesse noção da res-ponsabilidade. Tenho muito or-gulho por ter assumido o cargo de Diretor de Arte da primeira mídia local.’ Em paralelo, fez di-ferentes cursos de editoração e design gráfico.Outras paixões surgiram em sua vida. Aos 12 anos, começou brincar de DJ, e, mais tarde, colo-cou em prática a profissão, com a qual trabalhou e também for-mou DJs no Bixo da Kara Preta. Em 2009, fundou a própria em-presa de som e iluminação para festas e eventos. Um ano antes, em 2008, conheceu a paternida-de: nasceu a pequena Sophia, hoje com 4 anos, para trazer mais luz à sua vida. Caetano faz questão de frisar que não atuou somente na empresa da família e da região. No mesmo ano, em São Paulo, trabalhou na agência McCann-Erickson, atendendo clientes com clientes como Ban-co Real, Alumni, Mastercard, entre outros.
No ano passado, 2012, foi DJ da festa promovida pelo Guaraná Antarctica para os participan-tes da Fazenda do Verão, reality show da Rede Record. ‘Em uma atuação como essa você não tem noção do número de pessoas que atinge. É algo bem interes-sante e desafiador.’ Mas, Caeta-no não parou por aí. É Maitre do Buffet Santé.Além da revista Em Cotia, do jornal do Haras e do Informa-tivo San José, Caetano respon-de pela design e editoração de diferentes publicações da A9 – vários livros, peças gráficas, etc. Outro projeto, realizado no ano passado, com previsão para impressão em abril, é a publica-ção Partituras Publicitárias da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. Ao mesmo tempo em que tudo fervilhava em sua cabeça, algo começava a despontar: uma necessária transformação na re-vista Em Cotia. Era preciso uma renovação, sem perder a linha da história. A revista Em Cotia foi a primeira da região e agora vai continuar sendo Primeira com uma nova cara, diagrama-ção e texto reformulados. ‘Meu sonho? Transformar a A9 em uma grande empresa de comu-nicação, que já é, mas pode ser muito mais, tem potencial para isso. A editora está crescendo junto com a região. E quero tam-bém transmitir para minha filha Sophia esse amor pelo trabalho produtivo. Começar a trabalhar cedo é muito bom.’
CAP
A
Senti o desafio
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Fotos de Túlio Vidal
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PRIMEIRA
SAÚ
DE
Retirando pedras e abrindo caminhos
aumento da expectativa de vida nas últimas décadas e as melhores condições que a vida oferece, na saúde, no lazer, nos acessos à informação e aos serviços, trazem uma pergunta importante: como viver bem a própria idade, sem mergulhar em grandes crises e com condições para enfrentar as ‘pedras do caminho’?
Como ter condições para retirá-las, contorná-las? Os especialistas continuam a afirmar que a vida, após os 50, pode até não ser fácil, mas se for bem aproveitada pode ser a melhor fase da vida.Cada fase da vida, cada etapa tem a sua beleza, o importante, o desafio é descobrir esta beleza, apoderar-se dela.É certo que os limites que a idade vai impondo devem ser considerados, como as doenças, por exemplo, a hipertenção, as dores articulares, outras doenças crônicas como o diabetes, etc.A questão que se impõe é o COMO. Como viver?! Resignar-se? Aceitar pas-sivamente? Ignorar? Revoltar-se? É preciso encontrar-se consigo mesmo, e extrair deste encontro a vitalidade que independe da idade. Um ‘eu’ mais profundo tem que conduzir a vida. Neste encontro, com certeza brotará toda a energia acumulada pela vida, pelas experiências, pelas idas e vindas, pelos relacionamentos estabelecidos. A pérola está lá! O diamante está lá! E não pode ser ofuscado pelas ‘condições que os anos ditam’. Aliás, será a luz deste encontro, a energia que mora dentro, que convive e sustenta este eu mais profundo, que ajudará a enfrentar as pedras do caminho.
O segredo? Cultivar o encontro consigo mesmo, enriquecê-lo com as experiências da vida, da vida bem vivida. O método? A metodologia, o COMO?? Não permanecer isolado neste encontro. Sair, doar-se, relacionar-se. Viver fora... Não para esvaziar-se, mas, ao contrário, para nutrir o que temos de mais precioso dentro de nós!Como envelhecer? Como avançar o caminho? Caminhando!Nas bicicletas antigas, o farol era mantido por um dínamo. O dínamo era alimentado pelo pedalar. Na vida, como manter a luz acesa? Pedalando. Pedalar é movimento. Movimento para fora, para as coisas, para as pessoas.Viver a própria idade! Com os limites e as suas características, mas iluminada pela certeza de que dentro de nós pulsa algo que não conhece limites de tempo e de espaço, que é a nossa capacidade de amar, de nos doarmos , de nos reinventarmos! Afinal, como preconiza a OMS: Saúde é um completo ‘bem-estar’ físico, mental, social e espiritual. Portanto, não se restringe à simples presença ou ausência de doenças.
DARLENE PONCIANO BOMFIM
Coacher
SAÚ
DE
Algumas pedras serão retiradas, outras machucarão os pés,
outras, porque grandes demais, irão exigir que admitamos seu
poder e abramos caminhos para contorná-las. Outras ‘pedras’,
vamos até brincar com elas. Outras, ainda, serão guardadas
como troféus, símbolos de nossa garra, de nossa fé.
16
Mar
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01
PRIMEIRA
SAÚ
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Novidade para a saúde das articulações: UC-II
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O colágeno é uma proteína fibrosa presente na pele, tendões, ossos, dentes, vasos sanguíneos, intestinos e cartilagens, correspondendo a 30% da proteína total e a 6% em peso do corpo humano.O colágeno tipo II não desnaturado é a principal proteína estrutural na cartilagem que é responsá-vel pela sua resistência à tração e firmeza. É a car-tilagem que proporciona flexibilidade e suporte para as articulações ósseas.Uma das principais doenças relacionadas à cartilagem é a osteoartrite, que afeta as juntas do corpo humano (principalmente coluna, joelho, dedos e quadril), provocando inflamação.UC-II® consiste em colágeno tipo II não desnaturado, derivado de cartilagem de frango, que age juntamente com o sistema imunológico para manter as articulações saudáveis. UC-II® tem sua composição patenteada, e demonstrou a sua eficácia em estudos clínicos em humanos.Estudo conduzido na América do Norte mostrou que UC-II® é duas vezes mais eficaz do que o combinado Glucosamina + Condroitina na promoção conjunta de conforto, mobilidade e flexibilidade das articulações.
Psicoterapia
MEDICINA
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PE
DIA
PS
ICO
LO
GIA
PSICOPEDAGOGIA
CLÍNICA GERAL
ÁGAPE TRÂNSITOATENDIMENTO MÉDICO E PSICOLÓGICO
Psicóloga Ana Maria de Lima FalqueiroPsicóloga Dulce Helena Dias Pereira Esper
Médica Mônica Silveira CardosoMédico Tarcisio Mauricio e Silva Junior
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APLICAÇÕES:* Ajuda o organismo a
reconstruir a cartilagem articular;
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17
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PRIMEIRA
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POPULARMENTE CHAMADO DE ‘PÉ CHATO’, o pé plano valgo é um dos maiores motivos de consulta a ortopedistas, subespecialistas em pé ou não.São muitas, e às vezes contraditórias, as informações fornecidas pelos meios de comunicação que abordam o assunto, o que pode gerar insegurança nos pais ao verem que seu filho não tem aquela curvatura na sola dos pés. Para nós, ortopedistas, a primeira informação relevante a levar em conta são os an-tecedentes familiares: como são os pés dos pais e avós? Isto nos auxiliará na avaliação do quadro e no entendimento do que poderemos mudar na evolução desse pé plano, sem perder de vista o que será mais benéfico para a criança.
O pé plano pode ter várias causas, e em diferentes etapas da
vida, devido a alterações ósseas, músculo-ligamentares ou
neuromusculares, podendo ser congênito ou adquirido.
A avaliação feita por um especialista é essencial, pois muitas vezes a aparente deformidade é apenas resultado de um aumento do coxim adiposo na planta dos pés e a adoção de condutas desnecessárias poderia provocar, aí sim, uma patologia dolorosa. É por isso que muitos especialistas, entre os quais me incluo, contraindicam o uso das chamadas botas ortopédicas e palmilhas em crianças menores de 2 anos e meio, quando o diagnóstico é de pé plano flácido infantil. A partir dos 2 anos e meio, em certos casos, a serem avaliados, algum tipo de órtese poderá ser benéfico.
PARA UMA VIDA SAUDÁVEL, temos que ter consciência de que nosso corpo é interdependen-te como um todo. Estudos realizados por vários autores comprovam que a saúde bucal não pode nem deveria estar separada da saúde sistêmica dos indivíduos. Ter focos infecciosos na cavidade bucal ou em outra parte do organismo pode repre-sentar um prejuízo enorme para a saúde geral do ser humano, especialmente aqueles com caracte-rísticas crônicas, por exemplo: Periodontites, Gen-givites e Raízes residuais. Periodontite: inflamação da gengiva e perda óssea. Envolve o periodonto de proteção (gengiva) e sustentação (osso) responsável pela fixação do dente, causando exposição da raiz e mobilidade devido à perda óssea, ocasionando a perda dental. Essa correlação (problemas periodontais x problemas cardíacos) já é conhecida há mais de cem anos. Evidências científicas têm demonstrado que doenças crônicas periodontais podem afetar as pessoas sistemicamente, contribuindo para a causa de doenças cardiovasculares e outras.
Dessa forma, pesquisas ao longo do tempo avaliaram uma possível relação entre as doenças periodontais e as doenças sistêmicas, sobretudo as cardiovasculares.Alguns relatos na literatura científica indicam que pessoas com doenças periodontais são duas vezes mais suscetíveis a doenças cardíacas do que aquelas com gengivas saudáveis.Tratamento quando viável deve ser feito o mais rápido possível, pois é progressivo .É possível o controle e manutenção de uma gengiva saudável conjuntamente com um profissional da área. Quando não viável, a remoção do(s) foco(s) causador(es) da inflamação é indicada, assim como o posterior tratamento de reabilitação bucal. Curiosidade: muitos autores relatam que temos aproximadamente 200 milhões de bactérias em 1g de placa bacteriana.
Agradecimentos à revista Primeira, pelo espaço cedido carinhosamente para
este importante tema.
Saúde bucal é coisa séria
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Dr. Luis Carlos B. PradoOrtopedia - Traumatologia - CRM: 65.580 / TEOT 5532
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Av. Professor Manoel José Pedroso, 238 - 1º andar - Cotia(entrada também pela rampa ao lado da agência dos Correios)
Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaMembro da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé
INMESPInstituto de Medicina
Especializada
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A halitose pode atrapalhar sua vida pessoal e profissional
DR. ANTONIO CARLOS
Clínica Dra. Sonia
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QUANDO UM AROMA É AGRADÁVEL, nos sentimos bem, confortáveis ou até atraídos. Agora, quando percebemos um odor desagradável, ruim, nos sentimos incomodados e, assim que podemos, nos afastamos de onde ele está sendo gerado.A Halitose, nome dado ao mau hálito, ou seja, o odor exalado pelas vias aéreas de uma pessoa, é um problema de grande importância ao ser humano e deve ser investigado e tratado. Entre 80 a 90% da população sofre desse mal em várias intensidades. Na verdade, é um dos problemas mais embaraçosos e irritantes que qualquer um pode ter, pois interfere na sua vida profissional, pessoal e até familiar. Em casos severos, a extrema paranoia por sofrer de mau hálito – conhecida como Halitofobia – pode causar uma severa depressão e abalar por completo a vida de pessoas com esse problema, minando totalmente sua autoestima.O odor que nos acompanha depois de uma noite de sono, menos intenso e passageiro, é uma reação natural do organismo, e deve sumir após a alimentação matinal e higienização. Já o mau hálito que permanece no indivíduo durante todo o dia, mesmo após a higienização bucal, é denominado como Halitose Crônica e atinge cerca de 40% da população.Estudos realizados na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, revelam que, das mais de 60 origens do mau cheiro, 90% são provenientes mesmo da boca.Um exame detalhado realizado por um cirurgião dentista pode auxiliar no diagnóstico e identificação da origem (ou origens) do mau hálito.Uma das causas campeãs do mau hálito é a sabur-ra lingual. ‘Trata-se de uma camada esbranquiça-da que se deposita no dorso da língua, na parte posterior, formada por células mortas, restos de alimentos e bactérias. Essas bactérias ficam prote-gidas por essa camada, e dela se alimentam e se re-produzem, passando a liberar compostos gasosos à base de enxofre’, explica o Dr. Antonio Carlos Alves, dentista da Clínica Dra. Sonia.A saburra pode ser formada por deficiências vitamínicas, alterações na quantidade e qualidade de saliva e também na deficiência de uma higienização correta da língua.
Pessoas que têm uma baixa produção de saliva, ou que produzem uma saliva mais viscosa, têm a função de autolimpeza da cavidade bucal prejudicada, facilitando a deposição de bactérias e restos alimentares sobre a língua.A baixa produção de saliva pode estar associada à ingestão inadequada de líquidos, dieta desequilibrada, ingestão de álcool, fumo, café, doces em excesso, distúrbios hormonais, estresse, infecções, diabetes, uso de alguns medicamentos e tratamentos com radioterapia.Existem também outras causas que podem levar à halitose e que estão ligadas à cavidade oral e também às vias aéreas superiores e inferiores: · Cáries · Inflamações nas gengivas e presença de tártaro · Uso de próteses mal adaptadas · Inflamações das amígdalas e adenoides · Rinite e sinusite · Diabetes
Como se pode observar, existem muitas causas para a halitose, mas aqui vão algumas dicas:Faça uma correta higienização de toda a cavidade bucal (Dentes, Gengivas, Mucosas e Língua) · Hidrate-se bastante · Mastigue bem · Controle o estresse · Diminua o consumo de álcool, fumo, café e açúcar · Evite o uso de antissépticos bucais à base de álcool
Uma maneira simples de identificar se você tem halitose é pedir a um familiar ou a um amigo de confiança que faça essa avaliação para você. Caso você identifique o problema ou caso você se sinta constrangido a pedir a alguém que o avalie, procure um dentista para que ele possa ajudá-lo no diagnóstico e no tratamento da halitose. Na Clínica Dra. Sonia existem outras técnicas de orientação para identificação do mau hálito e também é usado um aparelho para medir e avaliar o grau de halitose.O correto diagnóstico é que vai levar ao tratamento eficiente, reconduzindo o indivíduo ao ótimo convívio social, profissional e afetivo, restabelecendo sua autoestima, sua autoconfiança e, assim, proporcionando uma melhora na qualidade de vida. Portanto, consulte um profissional capacitado para identificação e tratamento da halitose e, se o problema não for de origem odontológica, o mesmo fará o encaminhamento para a especialidade médica necessária.
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Nesta foto, Fernanda está usando em seus dentes o aparelho Invisalign.
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casa está lá, com seu teto arredondado, que a destaca das demais ao seu redor na hoje movimentada Granja Viana. Com cinco décadas de existência, suas paredes e formas ousadas, guardam uma parte da história recente do Brasil. Ela
foi planejada e erguida antes que a ditadura militar instalasse seu regime de força em nosso país e, posteriormente, perseguisse seus autores, os arquitetos Sérgio Ferro,
Rodrigo Lefèvre e Flávio Império. ‘Eu era amigo dos três, acompanhava a vida cultural da cidade e havia acabado de produzir os programas para a peça Os fuzis da Senhora Carrar, de Bertold Brecht, que seria encenada no Teatro de Arena, com cenário de Flávio Império,’ conta Bernardo Issler, que foi professor na Faculdade Cásper Líbero.Ele lembra que no ano de 1962 sua família recebeu uma herança. ‘Aplicamos o valor na compra de um terreno na então bucólica Granja Viana. Convidei os três amigos para elaborarem um projeto para o terreno de 4 mil m². Em seguida, recebi um convite para trabalhar na Paraíba. Eu era tão ligado aos três arquitetos que falei para eles construírem a casa que quando eu voltasse veria o resultado. Nesse período, eles me informavam por carta o que precisavam comprar de material de construção.’Em 1963, quando Bernardo voltou da Paraíba encontrou a casa pronta.
Ele acredita que os gastos com a construção da residência não excederam a um quarto do total que seria necessário para erguer uma casa de 160 m², se tivesse sido construída da forma tradicional.‘Foi tudo muito rápido e barato. Ferro e tijolos de cerâmica furados, com uso de mão de obra local. O resultado possibilitou uma residência extremamente confortável com amplos espaços abertos, sem paredes, que integram todos os membros da família e os visitantes e, ao mesmo tempo, garante pedaços de privacidade como acontece com os três pequenos dormitórios. O piso de cimento vermelhão, as paredes internas pintadas de branco e as externas de azul, compunham uma residência muito agradável cercada por jardins.’
A casa e os vagalumes
Eu já imaginava que ela seria construída dentro da estética da época, que incorporava
críticas à produção arquitetônica do início dos anos 60 e, ao mesmo tempo, apresentava
sintonia com tudo que fosse simples e desprovido do supérfluo.
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Tudo muito simples, desprovido de desnecessários excessos. ‘O Sérgio, o Rodrigo e o Flávio brincavam com a prancheta, mas eram capazes de fazer coisas bem tradicionais para agradar os professores’, conta Bernardo entre risos. A casa ficou pronta em 1963. Com o golpe militar de 1964 e as perseguições políticas, Sérgio foi para a França. Novas viagens fizeram com que a família só se mudasse por volta de 1966 ou 67. Hoje, com 80 anos, Bernardo recorda dos vizinhos de sua casa, entre eles artistas plásticos famosos, e de seus filhos brincando com os filhos dos vizinhos.‘Morei na casa por uns 2 ou 3 anos. Depois, infelizmente, me separei de minha primeira mulher e a casa ficou com ela.’ Anos mais tarde, partes do terreno foram vendidas e posteriormente a própria casa. Bernardo voltou a morar em São Paulo, entre Perdizes e Pompéia. ‘Fugi dos congestionamentos da Raposo Tavares’, diz. Mas não perdeu o gosto pelo convívio com a natureza. ‘Tenho um rancho em um terreno de 30 alqueires em Ibiúna no meio da Mata Atlântica, que preservo exatamente como comprei. Consegui transmitir para meus filhos e netos o gosto pela natureza. Tenho um filho que mora em Ibiúna e uma filha em Vargem Grande Paulista. E, sempre que posso, vou para meu rancho onde desfruto da delícia de ver coisas impossíveis em uma cidade, como os bandos de vagalumes, que invadem o escuro das noites cercadas de mata e iluminam tudo ao redor.’
BRINCADEIRAS Mauro Issler, filho de Bernardo, é engenheiro agrônomo, mora em Ibiúna onde já foi Secretário de Turismo. ‘Eu tinha uns 4 ou 5 anos quando moramos na casa de teto redondo’, diz. ‘Brincávamos o dia inteiro, subíamos no telhado da casa e descíamos escorregando. Hoje continuo cercado de verde.’ Melissa, também filha de Bernardo do primeiro casamento, mora e trabalha em Vargem Grande Paulista, onde está à frente da Escola Viva. ‘Só tenho boas lembranças das brincadeiras naquele imenso gramado,’ comenta.
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ecentemente, em função das nossas atividades, pudemos desenvolver uma metodologia que chamamos de ‘A técnica da Pergunta’ que, objetivamente, reforça a enorme importância
que tem a pergunta adequada.Uma frase atribuída a Confúcio afirma: ‘Eu não procuro saber as respostas. Procuro compreender as perguntas’. Esta frase, e outras situações do dia a dia destacam a importância de se saber perguntar. Se eu sei o que quero saber é provável que a resposta possa agregar à minha expectativa. E porque estou escrevendo sobre isso?Por causa do título deste artigo: ‘Onde posso arrumar emprego?’. Esta não é uma boa pergunta. Primeiro porque posso receber como resposta: ‘Em qualquer lugar’. Mas, principalmente porque essa pergunta nos coloca em uma posição em que a nossa decisão e escolha ficam muito desvalorizadas.Por mais urgente que seja conseguir um emprego não posso, definitivamente, ter uma posição secundária nessa importante fase da nossa vida.Mesmo que seja o primeiro emprego, eu já tenho que ter uma boa ideia do que ‘eu quero ser’.Afinal um emprego, ou melhor um trabalho, precisa me permitir, mais do que simplesmente ‘ganhar um salário’, me possibilitar um desenvolvimento para o futuro. Todo trabalho que desenvolvemos deve ser visto como um processo de aprendizagem. Costumo afirmar que toda empresa é um laboratório, onde posso experimentar novas situações. Aprender (até com os erros) mas, acima de tudo, conseguir novas habilidades, experiências e conhecimentos. Então não pode ser, qualquer emprego. Mesmo na entrevista de seleção, pela qual iremos passar, uma das preocupações do entrevistador será a de entender se sabemos o que queremos de nossa vida. Nenhuma
Onde posso arrumar emprego?
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empresa boa quer contratar alguém que não sabe o que quer e que não dá importância ao seu desenvolvimento.Temos que ter sempre expectativas de desenvolvimento e construir um caminho lógico, sensato e gradativo de crescimento. Algo como uma escada em que temos que subir degrau por degrau.Ter essa consciência é fator de maturidade.Mas não podemos querer menos. Nós somos o nosso guia. Não podemos deixar que os outros façam o nosso caminho. Veja, isso não quer dizer que não temos que receber ajuda. Lógico que isso sempre será algo benvindo, mas, acima de tudo, temos que participar das nossas escolhas. A vida é feita de escolhas e precisamos nos acostumar a essa situação.E lembrem-se, escolher é perder. Temos que nos desapegar de algumas coisas se queremos crescer. No mínimo ter consciência de que, todo dia, teremos que definir o que queremos e deixar de lado algumas coisas. Isso é crescer! A própria palavra ‘desenvolvimento’ traz a compreensão de que é preciso retirar o que ‘envolve’ para libertar-se para a vida.
Vá em busca do seu
desenvolvimento. Acredite e lute.
Porque sem luta, não há vitória.
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CURSOS DE CAPACITAÇÃO e de especialização são fundamentais para uma boa colocação no mercado de trabalho. Mas não só, acompanhar as notícias diárias divulgadas pela mídia eletrônica, ler jornais e revistas, cuidar da aparência e saber se expressar. Estes são quesitos importantes para todos os candidatos a uma vaga de emprego. A opinião é de Adriana Chagas, Consultora de R.H da Enfok, empresa de Recrutamento & Seleção, Temporários e Terceirização, com tradição de 20 anos atuando em São Paulo e que neste ano inaugurou sua filial em Cotia. Adriana Chagas comenta que existe dificuldade para encontrar profissionais na região com o perfil requisitado pelas empresas locais.
‘Isto não é verdade. Temos bons salários em parques industriais que já existem na região, como o San José, e em outros que estão sendo abertos em Cotia e Vargem Grande Paulista’ - pondera Adriana.Ela enfatiza aos trabalhadores e empregadores, que acreditem cada vez mais no potencial da região e que trabalhar próximo à residência possibilita uma melhor qualidade de vida. ‘Os profissionais que optam por atuar na localidade onde residem podem aproveitar para passar um pouco mais de tempo com os familiares, em agradáveis momentos de lazer e, ainda, evitam os grandes deslocamentos e os congestionamentos da Rodovia Raposo Tavares. Uma parte do tempo livre pode ser utilizada para o aperfeiçoamento dos conhecimentos. Uma dica é cuidar do Português e praticar Redação. Falar bem e escrever corretamente são pontos essenciais.’
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A expansão de suas atividades é fruto dessa consolidação, através da formação de mais três empresas:A Condominium Serviços Terceirizados, Imobiliária Condominium e O Cobrador Serviços de Cobrança. Assim, foi possível ampliar o
atendimento aos clientes em todas as suas necessidades, oferecendo-lhes planos alternativos, personalizados, efi cientes e econômicos.
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TUDO SE TRANSFORMA tudo se adapta. Tem sido assim ao longo da história, desde os mais remotos ancestrais. Aquela necessidade que sempre acompanhou os moradores de grandes e pequenas cidades de percorrer longas distâncias para trabalhar e estudar tem sido substituída pela nova necessidade, cada vez mais urgente, de reduzir trajetos e caminhos. E essa nova tendência tem trazido para a região de Cotia e Vargem Grande Paulista um expressivo número de moradores, empresários e profissionais que querem morar e trabalhar em locais próximos. ‘Os centros comerciais e industriais que surgiram na região vieram atender a uma necessidade cada vez maior da população local de trabalhar próximo à sua residência’, comenta Hélio Alterman, da Proinvest. ‘As pessoas não querem mais apenas morar nos loteamentos e condomínios de Cotia e Vargem Grande Paulista, querem trabalhar por aqui, querem que seus filhos estudem nas proximidades e querem também utilizar os serviços locais. E mais, querem que seus funcionários e empregados também residam nos municípios próximos.’
Rotina por aquiEle lembra que essa tendência acontece não apenas pela vontade dos moradores de usufruir ao máximo os privilégios que a região ainda oferece de contato com a natureza, mas também devido às dificuldades de locomoção.
Hélio complementa: ‘As facilidades que a tecnologia oferece com a Internet também colaboram para essa mudança de postura. Esperamos que a região ofereça, em breve, um hotel de qualidade e um hospital de porte capaz de atender aos moradores e empreendedores da região.’
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querem evitar os grandes deslocamentos.
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s jovens não leem mais. Só ficam na internet... Ora, sabe-se que, somente em 1995, no Brasil, é que a internet
saiu das universidades para ganhar o acesso público e, muito antes de seu advento, já se ouvia a mesma reclamação.Os jovens não leem mais. Só ficam na televisão...O uso prolongado de tecnologias da comunicação necessariamente corrói o prazer da leitura entre os jovens? O que temos é, por parte dos pais e de alguns profissionais da educação, uma preocupação exagerada com os efeitos do avanço tecnológico na leitura. A tecnologia faz parte do nosso tempo, não há como evitá-la.
Talvez nossos jovens não leiam o que queremos e da forma e em ambientes que imaginamos. Mudam-se os suportes de leitura e as formas de fruí-las. Leem-se não apenas em livros, mas em blogs na internet (grandes divulgadores de novos e consagrados autores), em jornais e revistas on-line, em e-books... A forma de ler deixa de ser linear e passa a ser hipertextual, baseada na utilização de links. No meio digital, o leitor tem mobilidade para buscar o vocabulário, fazer pesquisas sobre o que está lendo e buscar vídeos, com muita facilidade, enriquecendo seu repertório.
Estímulo à leituraNovas tecnologias
GIZELE CAPARROZ DE ALMEIDA é formada em Letras e Linguística pela Unicamp. É professora de Português no Colégio Sidarta, onde leciona para as turmas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
A verdade é que o desafio da formação do leitor depende menos
das tecnologias do que do valor humano e afetivo que damos à
leitura. Ler é se aproximar do outro e de nós mesmos.
Não leiam o livro ainda!Quem passar pelas proximidades das salas do Ensino Médio do Colégio Sidarta, pode se espantar ao ouvir esta recomendação durante uma aula de Português! Em seguida, a professora solicita que iniciem seus Diários de Leitura escolhendo um caderno bem bonito, uma agenda ou que abram um arquivo de texto em seu notebook ou tablet. Não leiam ainda, mas registrem suas impressões sobre a capa, a textura do livro, vejam se há ilustrações, leiam textos de apoio na contracapa... Procurem saber sobre a vida do autor. Pesquisem se há adaptações para cinema... No Diário de Leitura, o jovem comenta livremente suas impressões sobre o livro, compara a outros livros, a filmes, relaciona às suas experiências de vida. Discute os valores e conflitos das personagens numa espécie de coautoria. Posso baixar o livro em meu Ipad? Ao que a professora responde: Claro! Seu Diário de Leitura terá impressões bem diferentes de quem ler no livro de papel! Vamos comparar depois!Instaura-se a curiosidade, irmã do prazer de ler!Esta é apenas uma das formas de se incentivar, na escola, uma leitura contextualizada e que respeite as opiniões dos estudantes, que terão liberdade
para questionar e problematizar diversos temas, mediados em debates pelo seu professor. Isso é muito diferente de passar um livro com data marcada para ser lido, com a única função de sua leitura ser avaliada. E a internet pode ser aliada neste processo, na divulgação das opiniões dos jovens sobre os livros que estão lendo. Não por acaso, cada vez mais autores a utilizam para divulgar seus livros.O grande desafio da escola do século XXI é, antes de mais nada, dar sentido à leitura enquanto prática social, é formar leitores críticos do mundo e das mídias, é discutir a qualidade da leitura, seja qual for o suporte. É garantir também uma participação de qualidade de nossos jovens nas redes, em suas múltiplas tarefas - estudar em grupo, ouvir música, navegar, ler e comentar suas leituras –, sempre com a mediação crítica de um adulto, seja ele seu professor, mãe ou pai.
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de ser pai.
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Baseado no conto “Esses Lopes”, obra de João Guimarães Rosa
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Do produtor de “Grávido” e “Crânio”.
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A PARTIR DE ABRIL, o Centro Cultural Wurth retoma a promoção de eventos culturais para crianças da rede pública de ensino da região. Em parceria com a Prefeitura de Cotia e com o objetivo de iniciar as ações de responsabilidade social de 2013, durante seis meses, o Centro Cultural receberá até 200 crianças por semana. Durante uma tarde animada os alunos tem a oportunidade de assistir uma apresentação de um espetáculo educativo no Teatro Alma Wurth, que fica dentro do complexo do empreendimento. A prefeitura oferece transporte para o deslocamento dos alunos até o local das atividades.Nessa fase do projeto será apresentada a peça Brinquedos da Bebel, uma
montagem que aborda a gratidão que uma criança deve ter pelos brinquedos ao ser presenteada, pois cada presente vem do trabalho árduo dos adultos. Além disso, o espetáculo, que é direcionado para crianças entre 5 e 13 anos, valoriza a importância dos estudos. A proposta deste espetáculo é mostrar, através do lúdico, que é fácil mudar hábitos nocivos quando se pode reconhecer os deveres acima dos direitos. Toda a história é conduzida de forma dinâmica e interativa. E a emocionante encenação é preenchida por músicas e coreografias que reforçam o clima de magia e encantamento.Neste ano de 2013, o Centro Cultural Wurth investirá ainda mais em projetos
que visam incentivar maior acesso à cultura e à educação complementar. A grande missão, que vem sendo conquistada a cada ano, consiste em viabilizar ações que buscam promover a melhoria da qualidade de vida, o resgate de valores e o fortalecimento da cidadania da sociedade brasileira.Para participar do projeto um responsável pela instituição de ensino da rede pública interessada deve entrar em contato com a Prefeitura Municipal de Cotia, que realiza o processo de agendamento.
www.centroculturalwurth.com.brRua Adolf Wurth, 557 · Jd. São Vicente - Cotia
Evento cultural para criançasda rede pública de ensino Projeto faz parte das ações de responsabilidade social em parceria com a Prefeitura de Cotia
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Lincoln · Doris Kearns Goodwin · Editora RecordO livro que inspirou o fi lme homônimo de Steven Spielberg.Ao fazer uma análise do estilo de liderança de Abraham Lincoln, da maneira como ele entendia o comportamento humano e das alianças que construiu em seu governo, a premiada historiadora Doris Kearns Goodwin escreveu uma detalhada biografi a política de um dos mais importantes presidentes norte-americanos. Um livro fundamental para o entendimento da Guerra Civil americana e seus principais personagens.
O Fio · Victoria Hislop · Editora IntrínsecaTessalônica, 2007. Um jovem ouve a história de seus avós pela primeira vez e percebe que precisa tomar uma decisão. Por muitas décadas, o casal guardou as memórias e os tesouros de pessoas forçadas a abando-nar sua terra natal. Agora, o rapaz terá que escolher entre deixar a cidade ou permanecer ali e fazer de Tessalônica sua casa. Fruto de uma pesquisa meticulosa, O fi o tem como cenário a tortuosa história política da Grécia no século XX. Uma narrativa emocionante que une amor e história ao contar a saga de duas famílias na segunda maior cidade grega.
O Último Homem Bom · A. J. Kazinski · TordesilhasUma série de mortes estranhas ao redor do mundo chama a atenção de um policial italiano. Todas as vítimas eram humanitários e apresentavam na pele uma marca desconhecida. Inicia-se assim uma investigação sobre o que parece ser o assassinato em série de um grupo de pessoas genuinamente boas e honradas. Juntos, o detetive dinamarquês Niels Bentzon e a astrofísica Hannah Lund embarcam na missão de descobrir o que está acontecendo.
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A ESTRELINHA QUE CAIU NA TERRA é uma história que nasceu em mim na medida em que meus filhos cresciam. Cada vez que eu lhes contava
surgiam adaptações e mudanças, pois as vivências com minhas crianças pediam uma mãe facilitadora da resolução de conflitos. Por um bom tempo permiti que fosse assim mutável, ao menos naquele
tempo em que a contação era somente para os meus filhos. Os personagens surgiam e sumiam a cada dia e agiam de acordo com as
necessidades do momento. Na medida em que a história saiu ‘de casa’ e passou para o contexto da escola, com as professoras contando para as crianças, precisei definir personagens, contexto e enredo. E, agora, além disso, ela saiu da
oralidade para o papel e está entrando na casa de tantas outras crianças. Que consiga inspirar os pais a momentos de harmonia!
Regina Pundek
Na revista Cidade Nova de março, a primeira historinha infantil de Regina Pundek. Leiam:http://www.cidadenova.org.br/RevistaCidadeNova/ArtigoDetalhe.aspx?id=5096
Conto
Cultura por naturezaO PROJETO tem movimentado o Shopping Granja Vianna com atrações de sucesso. Os próximos shows gratuitos são:
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DIA 13/04 (17H00) Jorge Aragão apresentará hits como Malandro, Coisinha do Pai, Vou Festejar e a clássica Ave Maria de Gounod no cavaquinho.
DIA 14/04 (16H00) Cia Truks com a peça Zôo-Ilógico.
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PENSAR EM EDUCAÇÃO é projetar e realizar a construção da base necessária ao desenvolvimento da nossa sociedade. Hoje é impossível uma sociedade que não passe pelo caminho da construção e universalização da educação das crianças pequenas. Quando pensamos nessa relação, devemos nos perguntar qual é a nossa participação nesse contexto como escola.
A educação da criança pequena envolve simultaneamente dois processos
complementares e indissociáveis: cuidar e educar.
As crianças, como sabemos, têm necessidades de atenção, carinho e segurança, sem as quais elas dificilmente poderiam sobreviver. Na etapa escolar, as crianças tomam contato com o mundo que as cerca, através das experiências diretas com seus professores. Esta inserção das crianças não é possível sem que atividades voltadas simultaneamente para cuidar e educar estejam presentes. O que se tem verificado, na prática, é que tanto os cuidados como a educação têm sido entendidos pelas Instituições Escolares de uma forma total-mente equivocada.
Cuidar tem como significado realizar as ativi-dades voltadas para higiene, sono, alimentação, amor, respeito e individualidade. Por sua vez, a educação tem como sentido amplo uma formação sólida e possível, que permite à criança refletir so-bre o mundo de modo consciente e crítico. Quando uma Instituição Educacional se dispõe a trabalhar dessa forma, tem a obrigação de pro-mover ambientes acolhedores, seguros, alegres, instigadores e com educadores bem preparados e organizados para oferecer experiências desafia-doras e aprendizagens adequadas às crianças de cada idade.
Duplicar o induplicável
A cidade, suas obras e necessidades de seus moradores. Trabalho, moradia, serviços, transporte, locomoção, lazer. A mata e as necessidades de seus habitantes. Árvores, água limpa, espaço, alimentos, ar puro, plantas, ecossistema em equilíbrio. A mata já estava aqui, com suas árvores, cachoeiras e animais silvestres. Os seres humanos chegaram depois, ocupando os espaços, desmatando, construindo casas, estradas e tudo o mais. Como conciliar o desenvolvimento e as necessidades da população com a preservação da natureza e as necessidades de seus habitantes? O chamado desenvolvimento sustentável pode acontecer de fato conciliando desenvolvimento, com preservação ambiental e melhores condições de vida para os habitantes?
Foto de Marcelo Ferrelli
AS CIDADES DO FUTURO conseguirão atender às prerrogativas do desenvolvimento sustentável? É difícil dissociar as cidades das inevitáveis e necessárias construções e suas consequências, impermeabilização do solo, poluição do ar, redução das áreas verdes e contaminação das águas. E parece que os espaços construídos nunca são suficientes para atender às demandas da população das cidades. Há 10 anos, em 2003, as obras de duplicação da Rodovia Raposo Tavares eram concluídas no trecho que compreende os municípios de Cotia e Vargem Grande Paulista. Mas, afinal a duplicação da Rodovia Raposo Tavares atendeu seus objetivos?A maioria dos moradores que acompanhou as obras com a expectativa de redução nos congestionamentos nos horários de pico, hoje aproveita os imensos congestionamentos a qualquer hora do dia, para, quem sabe, repensar sua vida. Com certeza, a duplicação trouxe mais segurança para quem trafega pela região, especialmente nos trechos em que viadutos foram implantados para impedir os arriscados cruzamentos. Os moradores que precisam ir e vir de São Paulo ou se locomover entre os municípios, entretanto, continuam reféns dos congestionamentos. Sem a implantação de um transporte coletivo rápido e de qualidade, como metrô ou trem de superfície, os moradores vão continuar pegando seus veículos e permanecendo horas parados na Raposo Tavares.E a solução? Duplicar a já duplicada Raposo Tavares? Ou repensar os pilares do desenvol-vimento?
MATAS QUE AINDA TEMOSA Fundação SOS Mata Atlântica, Organização Não Governamental criada em 1986, junto com o Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram recentemente que no período de 2010 e 2011 houve um desflorestamento de 13.312 hectares no país. O estudo fez um levantamento sobre a situação de 16 dos 17 estados brasileiros com remanescentes de Mata Atlântica. Da área total do bioma (Mata Atlântica), 1.315.460 km², foram avaliados 1.288.989 km², o que corresponde a 98% do total. No Atlas dos Remanescentes Florestais 2010-2011, Cotia consta como tendo uma área de 13.429 km² de Mata Atlântica e um decrésci-mo no período de 7 km². E o município é pri-
vilegiado por possuir a Reserva Florestal do Morro Grande, criada em 1979, com a destina-ção de preservar a flora e a fauna e proteger os mananciais de água.‘O que tem detonado a região de Cotia e Vargem Grande Paulista é a especulação imobiliária’, diz Mario Mantovani, ambientalista e Diretor de Mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica. ‘A Raposo Tavares está mais do que saturada. E novos loteamentos continuam sendo abertos e centros comerciais, shoppings centers e loteamentos industriais. O pior é que as ocupações são feitas sem o menor planejamento, sem infraestrutura, sem condições mínimas. A especulação na região é tão grande que são vendidos muito mais lotes do que a cidade comporta. Esse tipo de ocupação é um verdadeiro desastre, invade de forma criminosa todas as áreas, inclusive as de proteção aos mananciais. Esta é uma região onde não cabe mais gente.’ Mario mora em um bairro na divisa do Embu com Cotia. ‘Toda a minha vida sempre girou em torno de Cotia, minha filha estudou em um colégio de Cotia e eu frequento muito a cidade. É duro ver o que está acontecendo na região. Estou sempre denunciando esses crimes ambientais.’ O ambientalista alerta para a necessidade de que os municípios brasileiros sigam o que diz a Lei da Mata Atlântica e criem seus Planos Municipais de Conservação e Recuperação do bioma, uma espécie de Plano Diretor.
O QUE É MATA ATLÂNTICA?É uma faixa de vegetação que abrangia 1.315.460 km² e estendia-se originalmente ao longo de 17 estados brasileiros, do Rio Grande do Sul ao Piauí. Hoje restam 7,91% de remanescentes florestais cima de 100 hectares. Uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta, a Mata Atlântica foi decretada Reserva da Biosfera pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. Vivem na Mata Atlântica cerca de 112 milhões de habitantes ou mais de 61% da população do país. O Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso e exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais, foi sancionada em dezembro de 2006.
Visite os sites www.sosma.org.br · www.inpe.br
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especial, indispensável, único, que nos remete aos mistérios da preparação dos alimentos? Aquele sabor capaz de abrir nosso baú
de memórias e expor nossos segredos que, às vezes, atravessam séculos e, ainda assim, permanecem em nosso íntimo, transmitidos
por nossos antepassados. É justamente aquele sabor ligado a uma lembrança tão eterna que pode dar o toque inigualável a um momento aparentemente banal. E não importa que essa lembrança seja de um segundo atrás, ou de um momento distante. Para se destacar, é preciso ser imprescindível. A receita? Pode estar na tela do computador, em algum site especializado ou, melhor ainda, em um velho caderno de receitas da vovó, onde cores, sons, texturas e cheiros se misturam à alegria contagiante de momentos eternizados pela fascinação da alquimia. Mesmo que esse caderno já não exista mais, a alquimia pode acontecer. Basta misturar os ingredientes essenciais e não esquecer de acrescentar a pitada necessária de transcendência. Convide o marido (ou a esposa), os filhos, os netos, os amigos, os vizinhos ou mergulhe sozinho em uma deliciosa viagem para fazer a mais irresistível receita.
Memóriado paladar
· INGREDIENTES1 xícara (chá) de farinha de trigo2 xícaras (chá) de fubá1 xícara (chá) de açúcar2 xícaras (chá) de leite100g de manteiga3 ovos2 colheres (chá) de fermento em pó1 pitada de sal
· PREPARODerreter a manteiga, misturar com o leite, as gemas, uma a uma, e o açúcar. Bater bem, na batedeira.Peneirar juntos a farinha de trigo, o fubá, o fermento e o sal e juntar à massa, alternar com as claras batidas em neve. Misturar cuidadosamente, sem bater.Assar em forma untada e forno pré-aquecido a 180o até que, enfiando o palito, este saia limpo.
Bolo de Fubá
Panelinha é o site que Rita Lobo criou no ano de 2000 para ensinar a preparar pratos saudáveis, revelando truques e manhas, de modo que qualquer pessoa consiga fazer. Para o livro, foram reunidas sugestões para variadas situações e ocasiões do cotidiano: jantares práticos, saladas elaboradas, massas rápidas, grãos para o dia a dia, comida de criança, pratos variados com peixes, aves e carnes, sobremesas saudáveis, bolos fofíssimos, pães integrais, tudo para facilitar a vida das pessoas que acreditam na boa alimentação como a base da vida.
Panelinha, Rita Lobo Editora Senac
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Sugestão de leitura
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vontade?
Bolo Prestígio
DIZEM OS EXPERTS no assunto que doce bom é aquele feito a partir de uma velha receita caseira anotada no caderninho da vovó. E isso é verdade, ninguém resiste aos doces da vovó. Ainda mais se a essas receitas tradicionais forem acrescentadas novos ingredientes que ajudam a realçar sabores. Um desses exemplos de doces irresistíveis é o Bolo Prestígio da Doceria Fantasias, um sucesso junto aos clientes desde seus primeiros dias de funcionamento, em dezembro de 1989. O Bolo Prestígio tem como base uma receita dos caderninhos da família, escolhida a dedo por ter sido sempre muito requisitado nas festas e comemorações.Os segredos do Bolo Prestígio não são revelados.
É claro que essa receita passou por mudanças no decorrer dos anos, capazes de deixá-lo ainda mais gostoso. A cobertura recebeu uma boa camada de ganache de chocolate meio amargo finalizado com a antiga e deliciosa calda de chocolate com leite condensado. Nem muito doce, nem amargo demais. No ponto certo. No início, quando a Doceria Fantasias era apenas um pequeno negócio, aconteciam disputas no balcão. Os clientes aguardavam o último pedaço para poder saborear todo o restante da calda que ficava no prato. Os tempos mudaram, mas o Bolo Prestígio continua sendo o carro chefe da casa. Hoje, a Doceria conta com uma variedade grande de sabores de bolos, doces e salgados. Mas, apesar das inovações e dos produtos elaborados disponíveis no mercado, as receitas da Fantasias ainda mantêm muito do tradicional e do caseiro, tudo dosado para manter a qualidade e o sabor que sempre acompanharam e valorizaram seus produtos.
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Doces sabores
Mas, ao degustá-lo é possível sentir o sabor inconfundível
da massa macia e úmida feita de chocolate e recheada comum
super creme cozido de coco fresco e leite condensado.
A cobertura fica por conta de uma irresistível calda de chocolate.
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QUEM RESISTE a um delicioso pastel frito na hora? Sem exageros, um delicioso pastel pode ‘matar a vontade’. Saber dosar e equilibrar a alimentação é a chave para uma boa saúde, dizem os especialistas. Júlio Katsumi Hagio, da Pastelaria Nippon, alerta sobre alguns cuidados importantes capazes de atenuar o impacto da fritura no organismo, como a qualidade dos ingredientes, os cuidados no manuseio da massa e recheio, no preparo e adequação de acessórios. ‘Antes de ser proprietário, sou cliente e muito exigente’, diz Júlio. ‘Trabalhar com alimentação é uma grande responsabilidade.’ Ele garante que os 20 anos de sucesso de sua pastelaria são fruto de muita dedicação ao trabalho, da escolha de ingredientes de qualidade, da atenção redobrada com a higiene e do bom atendimento ao cliente.Para a fritura de pasteis, coxinhas e demais salgados, ele utiliza gordura vegetal hidrogenada, que não exala cheiro e não interfere no sabor dos alimentos. Júlio comenta que a fritadeira é de inox e por isso mantém a qualidade dos produtos: ‘A gordura não é reutilizada, é trocada diariamente
Para comer sem culpae retirada por uma empresa que fornece Nota de Retirada e realiza o descarte ambientalmente correto.’ Ele também lembra que os pasteis são montados ao longo do dia para não haver envelhecimento do produto: ‘Em média, o pastel permanece 1 hora na gaveta até ser frito, para evitar a proliferação de bactérias. Pelo mesmo motivo, as massas e recheios são mantidos sempre refrigerados.’ Para garantir a higiene, é feita uma dedetização regular no ambiente; são utilizados copos e embalagens descartáveis; a produção é 80% mecanizada e 20% manual; a equipe utiliza uniformes apropriados; a produção das massas e recheios é feita em ambiente climatizado de 180 a 200; e a farinha utilizada é especial com 98% de pureza. Agora, é só saborear um delicioso pastel! Confira.
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Harmonização. Aplica-se também às artes visuais e ao ambiente da exposição. Mais ainda se há algo de saboroso no ar e nas telas. É o caso do Mercado Municipal de São Paulo, sua suculenta e permanente exposição ´presencial´ de frutas, legumes, etc. e os quadros a óleo da médica e artista plástica Alice de Paula Souza: com seus tomates, carambolas, pimentões, limões e uma imensa rosa. E teve mais surpresas e belezas com os quadros de Marcos Sholling e Amílcar. Funcionários, consumidores e turistas saborearam a novidade, no Salão de Eventos, durante o mês de março, e querem mais.
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Quais são os segredos do bom gosto parisiense? Ines de la Fressange - ícone da elegância na França - conta o que aprendeu sobre estilo e beleza durante décadas de experiência na indústria da moda. Ela dá conselhos de como se vestir com o encanto das parisienses e sugere um guarda-roupa a partir de apenas sete itens básicos e bons acessórios, que garantem produções práticas e elegantes..
A Parisiense - O guia de estilo de Ines de la Fressange, Sophie Gachet Intrínseca
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para causar uma boa impressão. ‘A primeira impressão é a que fica’. Sim, é verdade, julgamos através dela e o fazemos em 30 segundos. É a comunica-ção não verbal que comanda esse julgamento: 55% no visual (roupas, aces-sórios, cabelo, pele maquiagem, asseio); 38% na postura (expressões faciais e corporais, vocabulário, tom de voz e gestual); 7% no discurso (conteúdo).
Ele dirá ao interlocutor o quanto de importância e atenção deve dar ao discurso que ouvirá! Assim, a imagem profissional tem duas grandes influências: A) A promoção tão aguardada que não vem porque falta um pequeno ajuste na imagem pessoal, ou, uma nova oportunidade no mercado profissional. O pequeno ajuste pode incluir a maquiagem correta, a pele cuidada, a cor certa, o corte de cabelo ideal, o estilo de roupas. Sua imagem valoriza o seu conteúdo, sua formação e suas experiências a partir do momento que reflete quem você é, quais suas qualidades e aspirações. Uma dica é um guarda roupa com peças chaves que entre si possam gerar inúmeras combinações.B) Outra dica é zelar pela imagem de seus colaboradores. Eles refletem a credibilidade, sucesso e confiança que a empresa oferece ao seu cliente. A empresa é que está sendo representada e uma imagem adequada levará a mensagem correta sobre como a empresa vai cuidar de seu produto ou oferecer determinado serviço.O meu papel como Personal Beauty Mary Kay é focar nas necessidades profissionais do cliente, Mulher ou Homem. Ou seja, auxiliá-lo a encontrar sua melhor versão para transmitir uma imagem coerente e adequada com sua profissão, cargo e aspirações. O papel da consultoria é auxiliar a pessoa a construir sua marca pessoal e descobrir de quais maneiras sua imagem pode contribuir contra ou a favor do seu sucesso, com passos simples, práticos e diários. É claro que somente ter uma boa embalagem não serve, o profissional precisa ter consistência para se garantir no mercado de trabalho. Boa notícia: estamos presenteando os leitores da revista Primeira com uma oficina prática de imagem pessoal básica profissional. Basta somente entrar em contato com o Espaço Conhecer (4613-5504). Não tem custo algum.
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OS DETALHES FAZEM A DIFERENÇA quando o assunto é beleza e moda. Unhas bem feitas e tratadas, cabelos saudáveis e vistosos podem realizar verdadeiras transformações nas pessoas. É com este objetivo que a equipe de profissionais especializados do Matrix Hair Design trabalha. Eles conhecem bem as tendências que vão fazer a cabeça e as mãos das mulheres neste início de outono. O Matrix Hair Design, que vem crescendo a passos largos, desde que iniciou suas atividades em dezembro de 2005, destaca com exclusividade o que vai valorizar ainda mais a beleza de cada cliente.Muita alegria e descontração nas mãos, que incluem mais de uma cor nas unhas, com tons fortes e ousadia. A tendência forte são as unhas decoradas e coloridas com efeito ‘filha única’, ou seja, destaca-se o dedo anelar com uma cor diferente dos demais dedos da mão. Outra opção inovadora é a ‘irmã gêmea’, quando as unhas dos dedos anelar e do meio são pintadas com cores diferentes das demais. Tudo exige muita cor e um toque de leveza, descontração e ousadia.
Os coloridos e a irreverência também estão presentes nos cabelos, que conquistam cada vez mais adeptos e tonalidades diversas. Os especialistas comentam que estão em alta os tons de marrons, chocolate e as cores quentes, pois hoje as mechas marcadas da raiz perderam espaço para o Ombré Hair e Californiana. A designação Ombré Hair significa cabelos sombreados e é exatamente este o toque especial: a coloração dá um efeito degradê, para mais claro, que se acentua da altura do pescoço para baixo nas madeixas mais longas. Já a Californiana é menos suave e deixa uma aparência de cores divididas em tons marcantes, principalmente de marrom, mel e dourado. É tempo de rever conceitos de beleza e encarar verdadeiras transformações.
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JÁ DISSE O POETA que beleza é fundamental. Mas, como na vida, a beleza não é perfeita. Talvez a essência da beleza seja valorizar pequenos detalhes e traços no rosto que tornam a fisionomia mais atraente ou certas posturas e formas no corpo, perfeitas para determinados tipos de trabalhos na mídia. Ricardo Oliveira, da agência de modelos Limits, comenta que muitas vezes o padrão de beleza do público em geral fica preso a algumas grandes modelos internacionais e que no mundo da moda a realidade é bem diferente. ‘Para uma modelo de passarela ou fashion, a altura, a magreza e a beleza nos traços do rosto são essenciais. Mas, para as modelos de comerciais outras exigências contam muito. Nem sempre o padrão de altura é uma exigência, nem mesmo a magreza. Muitas vezes um cabelo bonito, uma pele bem tratada, um olhar confiante, a leveza ou a força de um gesto são determinantes para a escolha de uma modelo para um comercial ou trabalho na mídia. Nestes casos, é importante que a jovem ou o jovem saibam falar em público e tenham postura focada em objetivos’.
Ricardo lembra ainda que ‘um curso de teatro em alguns casos ajuda muito, assim como outras dicas de quem acompanha de perto o setor.’ Para alguns trabalhos é preciso, inclusive, que os candidatos não sejam tão magros. ‘Há casos em que um pouco de corpo ajuda. Por isso costumo dizer que a beleza está em alguns traços e contornos que podem ser valorizados. Há mercado de trabalho para diferentes tipos de modelos e, às vezes, até mesmo o que pode ser considerado um defeito, como traço muito acentuado no rosto, pode se tornar um diferencial valorizado no setor.’ Ele avisa: quem deseja entrar no mundo dos comerciais e da mídia precisa apostar em seus talentos.
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Nossa brasilidadeconvite para o evento circulou nas redes so-ciais com bastante an-
tecedência convocando internautas, intelectuais,
profissionais das mais diferentes áreas e interessados a participa-rem do Refletir Brasil, na Casa da Cultura de Paraty, entre os dias 20 e 22 de março. A essência da brasilidade e seus talentos e de-ficiências estiveram em pauta para serem trabalhados de forma inovadora. O Refletir Brasil foi pensado e realizado pelo grupo Oca Brasil, em parceria com S.3 Studium, consultoria sediada em Roma. Oriana Whi-te, uma das organizadoras, moradora da Granja Viana desde 1990, responde às perguntas sobre o que é Re-fletir Brasil. Quem precisa refletir sobre o Brasil? Todos. Chegamos em um momento da nossa história que não somos mais adolescentes, nossa idade média é de 32 anos e ainda temos comportamentos bastante infantis e compromissos que requerem uma postura bem adulta, clara e coerente.Existe falta de reflexão no país? Poucos pensam sobre o país que temos e o que queremos? Com certeza. Parece que a intelectualidade está calada, reclusa, e os jovens também. Apesar de estarem surgindo algumas manifestações importantes pela Internet (como o ´Fora Renan´), pouco se questiona e muito se aceita. Onde está a voz do povo? O povo na rua (seja ela real ou virtual).O Refletir Brasil de março de 2013 foi o primeiro? Existe previsão de novos encontros? Sim, foi o primeiro e a previsão é realizar um por ano.
O que é brasilidade? Com certeza, o Brasil não é para principian-tes. Brasilidade é um sentimento complexo, controverso e com al-tos e baixos, cheio de contrastes intensos que convivem quase em harmonia.Um dos problemas da região Oeste de São Paulo é a situação caótica da Rodovia Raposo Tavares e seus constantes congestionamentos. A Raposo Tavares precisa de refle-xão e ação. Falta mobilização e vontade? Com certeza!!! É uma vergonha! Falta uma atitude re-volucionária. É isso que falta no
brasileiro em geral, sentir que vale a pena se mobili-zar e não assumir ´ah, deixa isso para lá ... não adianta nada ... vou ficar na minha...´. Desta forma, a qualidade de vida só piora. Nossos direitos de cidadãos se liquidi-ficam na turbulência de um cotidiano inóspito.Reunir diferentes profissionais e personalidades em um evento como esse demonstra a urgência em unir todos os setores para uma reflexão sobre o país? Sim. O sociólogo Domenico De Masi, convidado para conduzir o encontro, acredita que, apesar de nossas mazelas, nosso modelo de trabalhar a realidade tem em seu substrato características de pós modernidade. Nossa flexibilidade, criatividade, adaptabilidade a situações adversas, sem perder o bom humor, esperança e carinhosidade nos transformam em potenciais arquitetos de uma sociedade mais evoluída. Isto é o que se pretende construir a partir de Paraty. Os holofotes estão focados sobre nós pelos eventos mundiais e por nossa maior presença nos organismos internacionais. Agora é a hora de pensar em quem somos hoje e o que queremos ser nos próximos anos ... e como chegar lá.
A plenitude da nossa existência
só é atingida nos momentos
em que o trabalho, o estudo e
o jogo acabam por coincidir,
acumular-se, exaltar-se,
reciprocamente, combinar-se.
Isto é, quando ao mesmo
tempo trabalhamos produzindo
riqueza, estudamos produzindo
saber, jogamos produzindo
prazer de viver, satisfação e
alegria. - Domenico De Masi
O
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uando a loja de material de construção Safra começou a ser erguida no distrito de Caucaia do Alto, Sérgio Corredato era um garotinho de 6 anos, que brincava entre os alicerces da obra. Seu pai e alguns pedreiros erguiam as paredes do primeiro salão, que
iria abrigar o sonho da família de ter um negócio próprio em um local tranquilo. ‘É gratificante ter a oportunidade de gerenciar uma empresa que foi mudando, se adaptando e crescendo junto o ambiente ao seu redor’, diz Sérgio. E reforça: ‘Nosso distrito também cresceu, se adaptou e mudou muito ao longo dos anos, por isso as histórias do Safra e de Caucaia do Alto estão tão intimamente ligadas.’A empresa, fundada em abril de 1983, preserva o primeiro salão, ainda intacto ao lado esquerdo da loja, que hoje abriga a sala de treinamentos e cursos oferecidos gratuitamente aos interessados. ‘Desde pequeno trabalhei com meus pais, mesmo quando o balcão da loja ainda era mais alto do que eu e tudo o que conseguia fazer era ajudar a embrulhar os materiais vendidos’. O tempo passou, Sérgio estudou Comércio Exterior, deixou a loja dos pais e se aventurou por outras áreas do comércio. Cursou MBA em primeira gerência e retornou ao Safra em 2006 com ideias e conceitos mais modernos na área de administração e liderança.Ele comenta que percebeu grandes transformações no hábito de consumo dos clientes.
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Algum tempo atrás, vendíamos aproximadamente 70%
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materiais de acabamento, com maior valor agregado, já
começam a ter uma participação muito maior. Isso mostra
que nossos clientes não se preocupam somente em levantar
as paredes e cobrir a casa, mas também querem revestimentos
mais bonitos, pias e gabinetes mais sofisticados.
‘Com o passar dos anos, o balcão foi substituído por um ambiente mais amplo, onde o cliente literalmente passeia pela loja, conhecendo os diferentes produtos para acabamento. Na área da pintura, além das cores prontas, nossos clientes agora buscam tintas com cores personalizadas preparadas em nossa máquina. Essas mudanças refletem muito bem o crescimento pelo qual passa nossa região.’Os clientes, segundo ele, são 80% de moradores da região, que em sua maioria trabalha em São Paulo, além daqueles que fazem o caminho inverso, vindo aos finais de semana para relaxar em suas chácaras. Sérgio assim avalia: ´A principal característica de Caucaia do Alto é a simplicidade e amabilidade das pessoas que aqui moram. Nossos clientes são em sua maioria pessoas simples, educadas e muito simpáticas. Muitos clientes me conhecem desde criança e já chegam saudando a todos na loja, são como extensão da nossa família. Se erramos, nos corrigem, mas também nos aplaudem quando acertamos. É muito gostosa essa sensação de que todo o cliente que entra não é somente um cliente, mas acima de tudo um amigo em potencial. Essa característica eu não encontrei em outros locais por onde trabalhei.’Sérgio diz que gosta de imaginar que somente coisas boas estão reservadas para Caucaia do Alto no futuro. ‘Mas isso depende muito de todos nós, que moramos e trabalhamos aqui, já que somos responsáveis por conduzir esse desenvolvimento, sem que isso implique em destruição da natureza ou piora na qualidade de vida. Se continuar no ritmo de desenvolvimento que vem seguindo, espero que daqui a 30 anos Caucaia do Alto tenha hospital, universidade e também outras opções de transportes públicos, tais como trem ou metrô, para amenizar as carências de sua população.’
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registrado pelas lentes do Sr. Zezinho e mais de meio século depois estaria sendo visto por milhares de leitores da Revista Primeira, que sucedeu a revista Em Cotia. Ele provavelmente passou pelo bar do Savioli, cumprimentou as pessoas que lá estavam, continuou sua caminhada passando em frente ao açougue do Sr. Mateus Eterovic, um senhor iuguslavo forte e alto casado com dona Vicenta. Depois, passou por onde hoje é o HSBC, que já foi Bamerindus, CrediReal e Bradesco. Porém, antes de ser banco, era a casa dos bisavós do Tarrachinha, Nhá Milica e seu Benedito de Olímpio. Então, passou pelo sobrado que era a casa da dona Leonor e do professor Maneco que dava aula no Grupo Escolar de Cotia quando era ao lado da Igreja da Penha (hoje dois estacionamentos na rua Lopes Camargo/Dez de Janeiro). Na casa vizinha moravam a Nhá Raféla (Rafaela) e Nhá Catita, duas simpáticas senhoras que adoravam jogar bingo. Se ele continuou descendo a rua, passou em frente à casa da dona Inês de Castro, que era parente da família Barreto. Depois, a casa da dona Cinira que vendeu para o casal Pedro e Oscarlina Victor. A próxima casa era da família do Carlito Nunes, cunhado do Emílio Guerra (ex-prefeito). Então, passou pela casa do Pedro Passos, onde funcionou durante muito tempo o Posto de Saúde do Estado (hoje Boticário). Ao lado do posto ficava a loja do senhor Gabriel Name, casado com a dona Futina (pais do Munir, Rachid, Jubran, Saluá e Magid), que depois foi comprado pela família Ganem, que continuou o comércio. O prédio da Cooperativa Agrícola de Cotia ficava ao lado da loja e finalmente na esquina tinha uma casa que pertencia ao senhor Emílio Guerra, onde é hoje a loja DKF. Atravessando a rua, passou em frente à casa do Sr. Satiro e da Sra. Marica. E, depois, continuou sua caminhada pelas ruas da cidade. Apesar de nem todos os leitores terem vivido naquele tempo em Cotia, quem viveu pode recordar de uma cidade tranquila e pacata, com janelas e portas abertas. Uma Cotia que está apenas nas recordações de poucas pessoas privilegiadas que vivenciaram aquela época e nos convidam a viajar no túnel do tempo através de seus registros e memórias...
Acervo: Cesar Tiburcio, Maria Pedroso · Colaboração na identificação das casas da foto: Oscarlina Victor, Pedro Victor, Maria Pedroso, Nice Savioli, Marcio Name
AS RUAS, PRAÇAS, IGREJAS e casas de Cotia, como de todas as cidades, estão sempre mudando. A foto acima, que é de 1952, foi tirada pelo Sr. José Mathias Pedroso, conhecido como Zezinho Pedroso, na época em que era secretário na administração do prefeito Dr. Waldemar Albano. Esta é a minha foto preferida, pois mostra uma Cotia bem diferente e quase impossível de imaginar. É a rua Senador Feijó por onde, na época, passava a Rodovia Raposo Tavares, com bem menos movimento. Talvez, por este motivo, o Sr. Felício Savioli e a Sra. Francisca, pais dos Srs. Roque e Yolando Savioli, abriram um Bar e Restaurante, onde viajantes paravam para uma refeição ou café. É o sobrado à esquerda em destaque na foto. Também se pode ver a travessa Felício Savioli. É desse bar que começamos a ‘viagem ao passado’. O homem que segue ‘descendo’ a calçada, provavelmente era um ´Inspetor de Quarteirão´, moradores voluntários nomeados pelo delegado para ajudar a manter a ordem. Mas, também pode ser um policial, andando sozinho, pensando sabe Deus o que. Com certeza ele jamais pensaria que aquele momento, aquele instante único de sua vida, seria
Histórias de CotiaPor CESAR TIBÚRCIO
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aminhe pela Rua José Félix de Oliveira, intitulada ‘miolo da Granja’, pelo shopping inaugurado há pouco mais de dois anos ou por outros centros comerciais e invariavelmente você encontrará
lojas fechadas e anúncios de ‘passe-se o ponto’. Com um pouco mais de atenção, observará também estabelecimentos que trocaram de nome, de dono ou de lugar, além de outros tantos com movimento reduzido.Em paralelo, os lançamentos imobiliários não cessam. São conjuntos de salas comerciais e centros de compras proliferando como se houvesse uma demanda reprimida que justificasse tais investimentos. Empreendimentos vendidos com preço superior a sete mil reais por metro quadrado acrescido de taxas e despesas condominiais. O empreendedor embarca num desafio com custo fixo e ponto de equilíbrio elevados, na expectativa de que logrará êxito.Ocorre que Cotia reproduz um quadro ilustrado por muitos outros municípios que cresceram no entorno de grandes conglomerados urbanos, oferecendo infraestrutura de cidade grande com clima de cidade do interior. Assim, os moradores continuam atuando profissionalmente num raio médio de até trinta quilômetros de sua residência, transformando o município-sede em uma espécie de cidade-dormitório.
Prova disso é o trânsito na Rodovia Raposo Tavares. Às seis e
quinze da manhã, já há congestionamento na altura do Rodoanel
e, após as sete horas, a velocidade média até São Paulo não será
superior a quinze quilômetros horários. Claro que o mesmo
enredo se reprisará no final da tarde, no retorno à cidade.
Esta constatação é um alerta e um desafio àqueles que decidem atuar no comércio local, pois o desejado consumidor não tem o perfil esperado e não está disponível em número igual ao projetado pelas estatísticas. Parte do público adulto, de ambos os sexos, com veículo próprio, estará fora da cidade durante toda a semana, onde satisfará suas necessidades de compras.Enquanto isso, um grupo de trabalhadores oriundos de Carapicuíba, Caucaia e outras localidades próximas estarão em Cotia e é preciso conhecer as características e peculiaridades destes consumidores.
É possível que no médio prazo a cidade se consolide como um polo regional, desenvolvendo um mercado próprio e sentindo menos os efeitos da migração diária de muitos moradores a São Paulo. Para tanto, será necessário que o poder público trabalhe para elevar o nível de emprego e renda, além da escolaridade, atraindo em especial mais indústrias para a região.Até lá, caberá a cada comerciante entender que a Granja Viana não representa todo o município, mapeando o perfil do público, monitorando sua concorrência direta e indireta e trabalhando o marketing para diferenciar seu produto ou serviço em busca da perenidade de seu negócio.
PS: Após o término da matéria, Tom Coelho enviou um email:Estimado Paulo, se quiser, pode retificar o texto:
a Raposo está parada já antes das seis horas, e não a partir das 6h15. É impressionante...
Cidade-dormitorio
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osto de Física porque suas fórmulas e cálculos podem explicar as coisas da vida, as razões das coisas acontecerem
de uma determinada forma em nosso dia a dia.’ As palavras são de Mikhael Belkovsky, estudante do 10 ano do Ensino Médio do Colégio Objetivo de Vargem Grande Paulista. Para Mikhael, a Física é mais do que uma disciplina que ele precisa aprender o conteúdo para poder passar nas provas. ‘Eu gosto de entender o mundo. E não é só Física que gosto de estudar; Matemática e Biologia também, assim como outras matérias.’ Ele diz que quer cursar Medicina, quando terminar o Ensino Médio; os professores acreditam que ele se sairá bem em qualquer área que resolva estudar.Mikhael fala de forma muito direta e tranquila sobre seus planos futuros assim como sobre seu momento atual. Morador de Vargem Grande
Paulista, ele já é motivo de alegria e orgulho para os pais, professores e colegas. Ganhou medalha de Bronze na Olimpíada Brasileira de Física de 2012, quando estava na 8a série, ou 90 ano. A cerimônia de premiação foi realizada dia 2 de março de 2013, no Instituto de Física de São Carlos, campus da USP na cidade. Além de Mikhael, outros dois alunos do Colégio Objetivo de VGP foram classificados para a 3a fase das Olimpíadas. O grande incentivador para a participação de alunos em Olimpíadas é o professor Jackson Neo Padilha. ‘As aulas dele são ótimas, não perco por nada’, diz Mikhael. A Orientadora Pedagógica e Educacional do Colégio Objetivo, Rita de Cássia da Silva Joselevitch, conta que o professor Jackson incentivou, orientou e supervisionou os alunos. ‘Ele acompanhou todo o processo, realizando um trabalho de estudos, preparação e esclarecimentos, enfatizando a
importância do conhecimento em nossas vidas. A escola disponibilizou horários extras para os encontros de estudos do grupo e acompanhou os alunos participantes em todas as etapas (1ª, 2ª e 3ª fase).’A coordenadora ratifica que incentivar e viabilizar a participação dos alunos em Olimpíadas científicas e concursos realizados por instituições educacionais e de pesquisa são metas presentes na Proposta Pedagógica do Colégio. ‘Acreditamos que mais do que medalhas, prêmios e diplomas a participação em atividades deste porte proporciona aos estudantes novas descobertas, idéias, técnicas e conhecimentos. É uma forma de compartilhar o conhecimento adquirido por meio dos conteúdos desenvolvidos pelo corpo docente.’Para a coordenadora, constatar que a Física faz parte do nosso cotidiano amplia a capacidade de interpretar e interagir com o mundo.
Olimpíada Brasileira de Física/2012
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O entusiasmo dos alunos, professores e de toda equipe do Colégio Objetivo de VGP – eleita a melhor escola de 2012, no município de Vargem Grande Paulista – é compartilhado pelos moradores do município. Ao valorizar seus talentos locais, a região se destaca e também amplia suas possibilidades. Os jovens premiados no Instituto de Física de São Carlos receberam medalhas de personalidades muito conhecidas no mundo científico como: professor William Phillips, Nobel de Física 1997; Eric Cornell, Nobel de Física 2001; David Wineland,
Nobel de Física 2012; Serge Haroche, Nobel de Física 2012; Dudley Hershbach, Nobel de Química 1986; Daniel Klepner, professor Emérito do MIT – Estados Unidos; Alain Aspect, professor Emérito da École Normale –França. A equipe da revista Primeira parabeniza o jovem premiado e também todos aqueles que, ao se dedicarem a transmitir e receber conhecimentos, buscam melhores caminhos para o aprimoramento individual e coletivo.
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