Revista Sesvesp - Ed. 108

SESVESPREVISTA

Ano XV • Nº 108 • julho / agosto 2012

VEJA TAMBÉM:

Formação em Grandes Eventos em Risco

Projeto Soldado Cidadão

Protege lança solução para Transporte de Cargas

COPA 2014

O que muda para a segurança privada

militares empregados pelas forças estaduais de segurança. No Estado de São Paulo, o to-tal de vigilantes contratados pelas empresas de serviços na área somou 122.690 contra 123.700 policiais (32.349 civis e 91.282 mili-tares), quase que igualando ambos os con-tingentes. Obviamente, a demarcação das atividades de cada segmento está muito bem clara e colocada pela legislação brasileira: as empresas privadas devem oferecer serviços apenas em vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança pes-soal privada, além de cursos de formação de vigilantes. Já o poder de polícia que compete exclusivamente ao Estado exercer e admi-nistrar, previsto na Constituição Federal e em legislações complementares.

De qualquer forma, porém, observa-se que um setor vem complementando o ou-tro, dada a incapacidade de o Poder Público, incluindo o sistema Judiciário e carcerário, dar conta da explosão de casos de violên-cia, oriundos do aumento do consumo de drogas, da expansão do crime organizado ligado ao narcotráfico, do roubo de cargas e medicamentos, dos sequestros e dos arras-tões, entre muitos outros. Está certo que a segurança privada jamais irá exercer o “po-der de polícia”, mas as organizações públicas e privadas recorrem cada vez mais a esses serviços com vistas a proteger seus bens.

O relatório divulgado pela OEA, baseado em informações oficiais da área de segurança pública brasileira, revela a queda do número de homicídios intencionais no Brasil (de 46 mil para 40,9 mil entre 2000 e 2010). Ao passo que insere o País na liderança mundial em mortes por armas de fogo em números ab-solutos, e em 5º lugar em números relativos. Portanto, o brasileiro vive um clima de muita intranquilidade e insegurança, especialmente nos grandes centros urbanos, e busca hoje o apoio de um segmento que se profissionaliza e se consolida como importante apoio à pre-servação da vida e do patrimônio.

julho / agosto 2012 |3| Revista SESVESP

A segurança privada já representa uma estrutura indispensável de proteção à vida e aos bens da sociedade brasileira. Pes-

quisas de organizações internacionais reve-lam a dimensão que o setor atingiu no País, colocando-o, por exemplo, como o 5º maior mercado do mundo no setor, conforme o do-cumento Small Arms Survey 2011, divulgado pelo Instituto de Estudos Internacionais de Genebra, na Suíça. Por sua vez, a OEA (Organi-zação dos Estados Americanos) recentemente apresentou um estudo sobre a situação de segurança dos cidadãos no continente e re-gistrou a dianteira do Brasil neste mercado.

De forma geral, segundo a OEA, os ser-viços na área cresceram 11% nos últimos 15 anos em seus países membros, e a tendência é de expansão. No mundo todo, estima-se o emprego de 25,5 milhões de trabalhadores no segmento, com contrato formal de traba-lho, números que têm crescido “num ritmo acelerado desde meados dos anos oitenta e ultrapassa o número de policiais a nível glo-bal” (apontamentos do Small Arms).

A preocupação que ambas as entidades manifestam em seus respectivos documen-tos está na capacidade ou não de os Estados nacionais regulamentarem e controlarem a atividade, de forma a proteger sua população e a preservar os direitos civis. É um ques-tionamento que passa ao largo do contexto brasileiro, já que as 1.500 empresas do setor no País somente podem atuar sob licença do Ministério da Justiça, concedida pela Po-lícia Federal, nos termos da Lei n° 7.102/83. Entre suas inúmeras obrigações, está a de oferecer treinamento constante aos profis-sionais, não à toa, o número de cursos em solo nacional ultrapassou a duas centenas em novembro do ano passado.

O fato é que também no Brasil existe uma curva de crescimento no número de traba-lhadores atuando em segurança privada em comparação ao conjunto de policiais civis e

Cultura da segurança privada cresce no País e revela profissionalização

A segurança privada jamais irá exercer o “poder de polícia”, mas as organizações públicas e privadas recorrem cada vez mais a esses serviços com vistas a proteger seus bens”

EDITORIAL

José Adir LoiolaPresidente do SESVESP

SUMÁRIO

Evento Alegria marca confraternização entre empresários e amigos da Delegacia Regional do ABC

EventoAssociados da região de Campinase Diretoria do SESVESP em animado almoço

Mercado Grupo Protege lança solução para transporte de cargas com alto valor agregado

Destaque

Copa 2014: o que muda para a segurança privada

MercadoFormação em Grandes Eventos em Risco

ArtigoSegurança nos Grandes Eventos Internacionais e o que esperar desse legado para o mercado

CidadaniaProjeto Soldado Cidadão

EventoHomenagem aos vigilantes

ArteObra de Vinicius Pellegrino no Espaço Cultural Cândido Portinari

Artigo Essência Humana e a Excelência Profissional: Uma Questão de Caráter

Evento “Café na Roça” comemora 20 anos da Muralha Segurança

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SeçõesEditorial ....................................................... 3Cursos .......................................................... 6SEMEESP .................................................... 24Notícias ..................................................... 25Certificados CRS e ISO .............................. . 31CEBRASSE ................................................... 36ABSEG ......................................................... 42Agenda ....................................................... 44Sorria ......................................................... 45Expediente ................................................. 46

em revista

3Justiça do Trabalho Beneficia Maus Empregados e Maus Empregadores

6FEPASEP esteve no Brasil!

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CURSOS

Programação de cursos realizados pelo Sesvesp

DIA LOCAL HORÁRIO TEMA INSTRUTOR

As inscrições deverão ser feitas no www.sesvesp.com.br ou pelo email: [email protected]

OUTUBRO

Visando incentivar a participação das empresas associadas nos cursos e treinamentos oferecidos pelo SESVESP, informamos que o valor da inscrição será estabelecido conforme o número de participantes da mesma empresa, na seguinte proporção:

Empresas associadas (adimplentes): de 1 a 2 participantes R$ 52,90 (cada)de 3 a 4 participantes R$ 42,32 (cada)mais de 5 participantes R$ 31,74 (cada)

Empresas não associadas: R$ 158,70 (cada)

Empresas fora do segmento: R$ 317,41 (cada)

Obs.: A presente programação pode ser alterada por motivo de força maior ou adequação às necessidades do SESVESP

Associados à ABSEG: R$ 100,00 (cada)

25 Campinas 9 às 18hs Segurança Integrada Maurício de Faria

30 ABC 9 às 18hs Análise de Risco na Segurança Patrimonial Marcy C. Verde

31 São Paulo 9 às 18hs Gestão de Proteção Executiva Roberto Costa

9 São Carlos 9 às 18hs Atendimento e Recepção de Mais Qualidade Marcos Menichetti

12 Santos 9 às 18hs Direção Preventiva - Acidentes ou Situações Evitáveis Sérgio Berti

30 S.José Campos 9 às 18hs Negociação e Vendas de Alta Performance Marcos Menichetti

Revista SESVESP |6| maio / junho 2012

NOVEMBRO

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADEConsulte o SESVESP

NÃO CORRA RISCOS.CONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA.

O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadasEmpresas de Segurança que apresentem a documentação necessáriapara sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça. As empresasfiliadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidadecomo, por exemplo, a obtenção da Certificação CRS - Certificado deRegularidade em Segurança.O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suportenecessário, oferecendo cursos e palestras, além de orientação jurídica,treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercadoEmpresas de Segurança com Qualidade.

Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica,Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

www.sesvesp.com.brPrimeiro Sindicato a obter a Certificação ISO 9000

Tel/Fax: (0xx11) 3858-7360

Atividade controlada pela Polícia FederalTel. Delesp-SP (11) 3538-5457

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Programação de cursos realizados pelo Sesvesp

DIA LOCAL HORÁRIO TEMA INSTRUTOR

SETEMBRO

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Revista Guarulhos

Alegria marca Confraternização entre empresários e amigos da Delegacia Regional do ABC

EVENTO

No dia 26 de setembro passado, a Delegacia Regional do ABC pro-moveu um almoço de

confraternização entre associados ao SESVESP e amigos. O evento acon-teceu na Campestre Grill, em Santo André e reuniu cerca de 25 pessoas.

A reunião antecipou o almoço de fim de ano que muitas vezes não era aproveitado como poderia devido à correria da época. Num clima de to-tal harmonia, a Delegada Regional Mirian Bazote recepcionou a todos e fez votos que o grupo possa se unir mais em prol do bem da categoria empresarial.

José Adir Loiola, Presidente do SESVESP, também esteve presente e convidou a todos para o Jantar do SESVESP, no O Leopoldo, no dia 30 de novembro próximo.

Associados e amigos prestigiam o almoço da Delegacia do ABC

César Garbus (Starseg), Sidney Tinoco (Muralha), Mirian Bazote (Del. Reg. do ABC), e José Adir Loiola, Pres. do SESVESP

Tinoco, Pres. Loiola e Deise Dias (Adarga)

Evento prestigiado

Associados da RV e Prevenir e Mirian Bazote

Flavia Cuin, Mirian Bazotte, e Arleide Braga (FATEJ)

Fábio Garbus, Ramiro e César Garbus (Starseg)

Antonio Puccia (Port), Alberto Winnik e Gabriel Tinoco (Muralha)

André e Stella Azevedo (Escolta)

Deise Dias, Flávia Cuin (FATEJ), Mirian Bazote, Karina e Lilian Ferracini

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADEConsulte o SESVESP

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A oferece atendimento diferenciado e a elaboração de projetos detalhados com ações efetivas em segurança e vigilância patrimonial e pessoal. Para isso conta com uma excelente estrutura operacional e tecnologia de ponta, além de profissionais com alto nível de apresentação e treinamento constante.

INFRATEC Segurança Privada

Por segurança, contrate a INFRATEC

(11) 2292 . 0504 INFRATEC Segurança e Vigilância Ltda.

Rua Rocha Pita, 31 São Paulo SP [email protected] www.infratecseg.com.br

Associados da região de Campinas e Diretoria do SESVESP em animado almoço

No dia 05 de setembro passado, a Delegacia Regional de Campinas promoveu um almoço

de confraternização entre empresá-rios, políticos e autoridades. Além da presença do prefeito Pedro Serafim (PDT), também compareceram o can-didato Jonas Donizette (PSB), e o ou-tro candidato Marcio Pochmann (PT), além do candidato a vereador Thales. O almoço aconteceu no Bellini, um dos melhores restaurantes da cidade.

Antes do almoço, a nova sede da Delegacia Regional foi inaugura-da pelo Presidente do SESVESP, José Adir Loiola; e a Delegada Regional, Deuci Soares; com a presença de vá-rios associados e diretores.

EVENTO

José Evaldo Vieira (Iron), Cel. Francisco Lopes (Pres. da ABCFAV), João Eliezer Palhuca (Evik), Associado Deuci Soares (Delegada Regional de Campinas), Mauro Donizetti (Madri), Paulo Marcondes (Marcondes), José Adir Loiola, Pres. do SESVESP, Edson Iuga (Macor), Edson Molina (Macor) e Waldemar Pellegrino Jr. (Ethics)

José Adir Loiola e Deuci Soares descerrando a placa de inauguração da Delegacia Regional

Pres. Loiola, Deuci, Sidney Lourenço (Colt Security), o candidato à Prefeitura de Campinas, Jonas Donizette, e Paulo da Silva, Candidato a Vice-Prefeito

Victor Hugo Rodrigues, Alfredo Monteiro, Sérgio Marques, e Marcelo Lieri

Evelyn Soares (Escola Paulista), o Prefeito de Campinas, Pedro Serafim; Dr. Sócrates Penteado de Camargo e Deuci

Associado, Edson Iuga e Edson Molina (Macor), Juan Paulo Marcondes

Adriana Flosi, Pres. da ACIC - Associação Comercial e Industrial de Campinas; Economista Marcio Pochmann e Deuci

Lucas Mantovani, Hermógenes de Freitas Leitão Neto, Sebastião Pujol, Henrique Guimarães, Celso Mantovani (PF)

Luciano Tasso, Sidney Lourenço (Colt), Mauro Donizette de Oliveira (Madri) Jaeder Machado de Araújo (PF), Josias de Melo (Suprema) e Helmilton Caviola Filho

Adriana Mota (SESVESP), Antonio Pereira e Elen Fitipaldi Bernardes (Haganá)

janeiro / fevereiro 2012 |9| Revista SESVESP

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MERCADO

Grupo Protege lança solução para transporte de cargas com alto valor agregadosCarga Segura inova o processo do transporte de cargas de alto valor ao aliar a segurança de um carro-forte com a capacidade de armazenamento de um caminhão

O Grupo Prote-ge apresenta ao mercado uma solução

para garantir maior segu-rança no transporte de car-gas diferenciadas, com alta incidência de roubos. Com capacidade para armazenar até nove toneladas, o Car-ga Segura é um caminhão blindado, adaptado espe-cialmente para a condução de mercadorias de elevado valor agregado. Entre seus diferenciais, destacam-se o amplo limite de cobertura securitária e o custo de ad valorem bastante compe-titivo.

Inicialmente desenvolvi-do para atender um cliente de eletroeletrônicos, o Car-ga Segura já tem atendido empresas de armamentos e

indústria farmacêutica, entre outros. Mas a principal de-manda é proveniente mes-mo de um dos chamados Vales do Silício brasileiros (termo comumente aplica-do à regiões no Brasil que se destacam pela inovação tecnológica, uma analogia ao Vale do Silício, localizado na Califórnia nos Estados Unidos): Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba, São Paulo, Jundiaí e Extrema, em Minas. Afinal, a maior parte das empre-sas instaladas nesses locais precisa transportar chips e necessita que a cadeia lo-gística não seja interrom-pida por ocorrências como roubos. Não basta reaver o investimento por meio de recebimento de prêmios de seguro, o principal é a ga-

rantia de que aquele com-ponente irá chegar a seu destino na data certa de for-ma íntegra. “Um dos nossos clientes, antes de optar pela nossa solução, sofreu um roubo que impactou muito a cadeia produtiva. A em-presa que havia adquirido os produtos, no caso chips, deixou de faturar pela não entrega dos insumos, e so-freram impacto no resultado mundial por conta do rou-bo. Por isso, existem casos em que simplesmente rea-ver o dinheiro da carga não é suficiente”, conta Mário Baptista de Oliveira, Dire-tor Geral do Grupo Protege.

A companhia vem, há um ano, oferecendo ao mercado um novo modelo de trans-porte que, de forma segura, possibilita carregamentos de

cargas visadas, com amplo limite de cobertura securi-tária. “O risco de transportar alguns artigos é tão alto, que algumas seguradoras se ne-gavam a cobri-los. Em função deste cenário, utilizamos a expertise em segurança e transporte de valores para oferecer ao mercado uma al-ternativa para o transporte de cargas valiosas, diminuin-do sensivelmente o risco do nosso cliente em ter qual-quer tipo de quebra na sua linha produtiva ou comercial, em decorrência de furtos de mercadorias”, afirma Mário Baptista de Oliveira. “É uma solução complementar à es-colta e com um custo acessí-vel para o cliente. Em alguns casos de ampliação do limite do seguro, mesmo com esse carro blindado, ainda é ne-

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cessária a escolta”.Uma das maiores surpre-

sas é que o Carga Segura não é superior ao investimento das as soluções usuais do mercado (transporte + es-colta + rastreamento). “É um custo tão acessível quanto ou muito próximo do que o contratante atualmente. Isso porque o nosso ad valo-rem e a nossa custódia tem preços menores do que os praticados pelo mercado. Se considerarmos o caminhão, escolta e rastreamento o custo acaba sendo praticamente o mesmo do Carga Segura, com o benefício de ter um diferencial, de ser um carro blindado, nível tanque de guerra”.

Quando está em deslo-

camento, o Carga Segura é tripulado por uma equipe de 4 vigilantes armados e treinados para reconhecer e agir rapidamente diante de situações de risco. Além disso, todo o procedimento

de abertura e travamento das portas, bem como o ras-treamento do veículo é feito de forma automática pela central de monitoramento da Protege. “O Carga Segu-ra não é apenas um meio

de transporte de cargas, é um conjunto de soluções, que garantem segurança máxima, minimizando os riscos encontrados hoje no transporte de cargas visa-das”, explica o Diretor.

Comercial

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PolíciaFederal

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DESTAQUE

COPA 2014: O QUE MUDA PARA A SEGURANÇA PRIVADASEMINÁRIO DA FIFA EM PORTO ALEGRE – 10 E 11 DE OUTUBRO DE 2012

O advento da Copa das Confede-rações 2013 e da Copa do

Mundo 2014 no Brasil vem para trazer uma profun-da transformação cultural para os estádios brasileiros. O comportamento dos ex-pectadores e de torcedores mais assíduos será direcio-nado para um ambiente de paz, harmonia, civilidade e conforto.

Esse novo ambiente de diversão para multidões parte do conceito de are-nas multiuso. Empresarial-mente administradas, com seus estádios construídos ou reformados para receberem de volta as famílias, onde serão promovidos jogos de futebol, shows, eventos re-ligiosos, políticos, corpora-tivos, cercarão o público de confortos como restaurantes, cinemas, shopping, peque-nas tendas para vendas de bebidas e lanches rápidos, venda de camisetas e outros itens com a marca da copa, da seleção brasileira ou do clube de preferência. Essa nova forma de diversificação das fontes de arrecadação da arena, em Londres, chega à cifra em média de duzentos reais para cada visitante.

O processo de transforma-ção dos estádios de futebol em arenas multiuso se ini-ciou na Europa, como forma

de combater o hooliganismo. Propiciar um ambiente de paz, harmonia, conforto, civilida-de e segurança, aliados a um processo de neutralização das ações dos hooligans (identi-ficação e monitoramento por sistemas eletrônicos e banco de dados com penalidades progressivas, chegando ao banimento), e mais uma pi-tada de marketing, tornou os estádios de futebol mais atraentes para o grande pú-blico.

O fator “segurança” teve papel central nessa transfor-mação. Profissionais foram especialmente treinados para bem receber os visitantes, e foram chamados internacio-nalmente de stewards, tradu-zido para o português seria “mordomos”, no sentido de

“bem servir”. Sua capacitação visa gerenciar multidões e diluir crises sem demonstrar rispidez ou força, esta usada de forma gradativa quando extremamente necessária.

O padrão de segurança que deu certo na Europa foi adotado pela FIFA no seu Re-gulamento de Segurança, que o disseminou e o dissemina como a nova prática para o mundo onde promoveu e promove seus eventos des-portivos.

A nova cultura propaga-da pela FIFA está no bojo do Planejamento Estratégico e Operacional do sistema or-ganizacional para a Copa do Mundo 2014 no Brasil. A nova paisagem do sistema de segu-rança para grandes eventos foi apresentada pelo Ministério

da Defesa - MD, Ministério da Justiça - MJ e Coordena-ção Geral de Segurança do Comitê Organizador Local da FIFA - COL/FIFA em Porto Alegre nos dias 10 e 11 de outubro de 2012.

As exposições foram fei-tas pelo Coordenador Geral e Coordenadores Setoriais de segurança do COL/FIFA, os quais legitimaram a contra-tação da segurança privada para o trabalho intramuros. O Chefe do Estado Maior Con-junto das Forças Armadas para Grandes Eventos, que funciona junto ao MD, e o Secretário Nacional para a Segurança dos Grandes Eventos, SESGE/MJ, confir-maram o modelo integrado de segurança, reconhecendo a força da segurança privada

Casa cheia para obter informações sobre as regras a serem seguidas


como uma das engrenagens do sistema de segurança para a Copa.

Em rápidas palavras, o modelo integrado de se-gurança traz no seu bojo a matriz de responsabilidades apresentada no seminário:

1. Forças Armadas: apre-sentação do chefe do Estado--Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi. Dis-correu sobre a estrutura de governança e a coordenação das ações de defesa nos gran-des eventos, destacando as atribuições gerais das Forças Armadas: defesa aeroespa-cial e o controle do espaço aéreo, de áreas marítimas e fluviais, contra terrorismo, ações contra agentes quími-cos, biológicos, radiológicos e nucleares, segurança ciberné-tica, estruturas estratégicas, fiscalização de explosivos, bem como força de contin-gência em caso de falhas da segurança pública ou da se-gurança privada. Segundo ele, “a palavra-chave para garantir a segurança durante os eventos é a integração”. Daí a necessidade, continuou, “em treinar e atuar de for-ma integrada com todos os órgãos nas esferas federal, estadual e municipal, parti-cipando cada um com a sua missão constitucional”. As Forças Armadas receberam um orçamento de mais de 900 milhões para essa mis-são.

2. Polícias: apresen-tação do Secretário Nacio-nal para Grandes Eventos – SESGE/MJ, Valdinho Cae-tano. Disse que o Governo Federal, em conjunto com as cidades-sede, instalarão

14 centros integrados de co-mando e controle – CICC para prover o gerenciamento de dados, voz e imagens a fim de prover a segurança pública durante a Copa. A SESGE/MJ recebeu um orçamento de mais de um bilhão. A atua-ção em conjunto das forças públicas federais, estaduais e municipais estará voltada para os portos e aeroportos para fins de imigração, nas cidades com vistas à ordem pública, fixando atenção nos fan fest. Proclamou que a segurança privada irá atu-ar no interior dos estádios, ficando a segurança pública em stand by, para atuar sob demanda em caso de haver ocorrências que requeiram o poder de polícia.

3. FIFA – segurança pri-vada: apresentação do Ge-rente Geral de Segurança do COL/FIFA, Hilário Medeiros, e dos gerentes setoriais. A FIFA será responsável pela segurança nos espaços pri-vados onde tem “mando de campo” (estádios da Copa), nos campos de treinamento, hotéis e concentrações das seleções visitantes, hotéis e escritórios da família FIFA, segurança dos VIP da FIFA e convidados, patrocinadores e fornecedores. Para prover a segurança nesses espaços, a FIFA contratará empresas de segurança privada autoriza-das pela Polícia Federal, que deverão empregar vigilantes com curso de extensão para grandes eventos (stewards), de acordo com o que pre-vê o art. 70 da Lei Geral da Copa. Conforme calendário apresentado, até o final de outubro deste ano o COL/FIFA publicará um termo de

referência – TR, listando os requisitos para empresas de segurança privada se habi-litarem para serem contra-tadas pela FIFA. Também, o Presidente do COL/FIFA, José Maria Marin, na aber-tura do seminário, legitimou a operacionalização da se-gurança privada e ressaltou a necessidade de formação de 50 mil stewards.

A matriz de responsabili-dades sugere um novo concei-to de segurança: “segurança integral”. O conceito foi de-senvolvido na Colômbia para combate às FARC, quando as forças armadas, as polícias, os serviços públicos afins, a sociedade civil e a seguran-ça privada passaram a atuar integradas, numa grandiosa sinergia. A “segurança inte-gral” requer o concurso dos interesses públicos e privados para a integra-ção das forças de segurança nacional, segu-rança pública, serviços púbi-cos e seguran-ça privada para combater crises de grandes pro-

porções que assola o país ou, no caso do Brasil, para prover a segurança de um grande evento, como a Copa e as Olimpíadas.

O seminário de Seguran-ça do COL/FIFA representa um divisor de águas para a segurança privada do Brasil, legitimada pelas autorida-des da defesa, da seguran-ça e da FIFA como uma das engranagens do sistema de segurança para a Copa do Mundo no Brasil. Todos os palestrantes firmaram com-promisso público de empregar o modelo integrado de segu-rança nos grandes eventos, já experimentado interna-cionalmente, propagando o grande objetivo de produzir um “legado” pós copa para que as arenas multiuso bra-sileiras mantenham os ser-viços dos stewards.

Ari Dal Bem, Diretor Financeiro do Sindesp-RS, Amanda, Paola Toniolo Silvio Pires, vice-Presidente do Sindesp-RS

MERCADO


que condições.As instituições respon-

sáveis pelo preparo dos vi-gilantes são os Centros de Formação, cujas atividades são reguladas pela Polícia Federal, com base na Lei 7102/83 e na Portaria 387/06, entre outras. A cargo delas fica a formação dos novos profissionais (com atuais 160h/aula) e a reciclagem bianual de conhecimentos (com atuais 30 h/aula). Sem a formação e a reciclagem devidamente concluídas, o vigilante fica inapto a tra-balhar, não obtém a CNV – Carteira Nacional do Vigi-lante e a empresa à qual ele está ligado pode ser punida.

Enfim, todos os esforços legislativos e fiscalizatórios existem no sentido de só permitir a atuação de vigi-

Formação em Grandes Eventos em Risco

Em toda profissão, existem eventos que não saem como o espera-

do, infelizmente. Os últimos casos de erros de enfermeiras (uma injetou sopa na veia de uma idosa, outra inje-tou café com leite e outra injetou ácido na veia uma criança), que o digam. São eventos desafortunados e que são e devem ser conti-nuamente rechaçados pela sociedade. O mesmo deve acontecer quando um erro de um policial ou de um vi-gilante acaba tirando a vida ou machucando alguém. E quando essas coisas acon-tecem, naturalmente, as primeiras questões levan-tadas são quanto à forma-ção profissional: como ela foi realizada, quando e em

lantes devidamente prepa-rados, responsáveis por seus atos, e eficazes em suas atu-ações. No entanto, o mer-cado tem reconhecido que é preciso mais preparo. O resultado disso foi um mo-vimento conjunto entre o Ministério da Justiça/CGCSP, a ABCFAV - Associação Bra-sileira de Cursos de Forma-ção de Vigilantes e a ABRE-VIS – Associação Brasileira das Empresas de Vigilância e Segurança em propor al-terações à Portaria 387/06 no sentido de atualizar al-guns conhecimentos, como por exemplo, a criação do curso de extensão de Segu-rança em Grandes Eventos. A preocupação do mercado e da entidade representa-tiva procede, uma vez que sem a alteração da Porta-

Atraso na publicação da Portaria que substituirá a 387/06 prejudica empresas de formação de vigilantes

ria, com a devida autoriza-ção e definição de conteúdo para a implementação desse novo curso, não é possível começar a preparar os pro-fissionais para os grandes eventos esportivos que estão por vir, o primeiro deles a Copa das Confederações, em julho próximo. Além disso, o temor das escolas é que essa publicação ocorra às vésperas do evento e não haja tempo hábil para se adaptarem às novas regras, prejudicando o preparo dos profissionais.

“Apesar de termos in-formações de que a Porta-ria está para sair, virá com muito atraso. No final do ano passado, quando o Coorde-nador-Geral de Segurança Privada, Dr. Clyton Eustáquio Xavier, reuniu as entidades


propondo as alterações nos currículos e a criação da Ex-tensão em Grandes Eventos, a expectativa é que as mu-danças fossem publicadas no começo deste ano para dar tempo das escolas se prepararem para a imple-mentação das novas regras (credenciamento de instruto-res, adequação da carga ho-rária, preparo dos instrutores e de instalações, etc.). Mas por problemas administra-tivos da Polícia Federal, até hoje essa Portaria não saiu, apesar de todo o apoio do Coordenador-Geral”, afirma Cel. Francisco Lopes, Presi-dente da ABCFAV. “O pre-paro do vigilante não está comprometido para a Copa das Confederações porque nós temos condições de fa-zer, ainda é viável. Mas a cada dia que passa, fica mais corrido”.

“As escolas vão ter pra-ticamente de dois a três me-ses para preparar currículo, procurar instrutor, treinar e capacitar esse vigilante, registrá-lo na Polícia Federal, e deixa-lo apto à contrata-ção, porque em julho temos a Copa das Confederações. Talvez ainda haja tempo, mas fazer algo com um pra-zo maior é muito melhor do que com tempo exíguo. Como virá a Portaria? Que requisitos a Polícia Fede-ral vai exigir do instrutor dessa extensão para gran-des eventos? Eu me lem-bro quando foi apresentada no ano passado, na Bahia, uma proposta de alteração da Portaria em que havia a possibilidade de fazer um treinamento num estádio. Quanto custa contratar um

estádio? Que estádio? Com público ou sem? Claro que desejamos as mudanças, elas vêm para aprimorar o nosso trabalho, mas precisamos de um tempo para nos adaptar às novas regras”, alerta Fre-derico Junqueira, Diretor da Scorpions Centro de Forma-ção de Vigilantes. “Algumas informações já circularam, mas enquanto não é publica-da, não temos como saber se serão só aquelas alterações. Quais serão as exigências para o instrutor? Quais serão os requisitos para um ins-trutor ser credenciado para ministrar esse curso? Quais são os instrutores que têm essas especializações e que estão disponíveis no merca-do? Como o vigilante agirá no momento de distúrbio, como ele vai administrar um conflito, quem ele vai chamar, a quem que ele vai se subordinar, serão usados rádios-comunicadores? Não há como saber ao certo o que será publicado”!

Para Ricardo Tadeu Cor-rêa, sócio-diretor da Modus Centro de Formação e Presi-dente da ABSEG – Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança, a Portaria vem ao encontro das necessidades do mercado. “Entendo que a qualidade do profissional vai melhorar muito com as alterações da Portaria 387/06. E isso é necessário porque sempre que acontece um fato, coloca-se em xeque a formação e reciclagem des-se profissional. Um outro ponto muito bom é a cria-ção da extensão para segu-rança em eventos; embora estejamos a poucos meses da Copa das Confederações

e não termos neste momen-to (a entrevis-ta foi realiza-da no fim de setembro) um homem sequer formado. De novo vamos provar que no Brasil é tudo de última hora, tudo às pressas e daí, realmen-te, a qualida-de não será a mesma que po-deria ter sido se houvesse mais plane-jamento”.

Na contramão das pre-ocupações, João Batista de Moraes, da Emforvigil, acre-dita que “estão um pouco exacerbadas as expectativas com relação a esses grandes eventos que vêm pela frente, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016. Na Copa do Mundo, São Paulo sedia-rá apenas seis jogos, então não entendo o moti-vo de tanto alvo-roço. Creio que o mais importan-te é o pós-even-to, pós-copa e pós-olimpíada. Como vai ficar? A segurança pri-vada vai ser con-tratada para a proteção dos jo-gos em estádios? Porque já temos muitos grandes eventos! O Rio de Janeiro tem

o Rock´n´Rio, São Paulo ha-bitualmente tem shows no Morumbi, no Pacaembu, Anhembi, a Parada Gay, etc. Então, existe um nú-mero grande de profissionais que já fizeram segurança em grandes eventos. O que não existe é um treinamento es-pecífico formal. Certamente as empresas que prestam

Cel. Francisco Lopes, Presidente da ABCFAV

Frederico Junqueira, Diretor da Scorpions

por Lilian Ferracini


esses serviços, ao recrutar um vigilante – obrigatório para atuar em eventos – dão treinamento específico a respeito dessas situações”.

Como não podem ficar esperando de braços cruza-dos, as escolas fazem o que podem para se preparar. A própria Emforvigil está com o curso pronto. “Não vejo gran-

des problemas em adequar o curso, porque parece que terá 50 horas e abor-dará, principal-mente, legisla-ção, Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente e Estatuto do Tor-cedor. A parte operacional do estádio, de acordo com a exigências da FIFA, é mais um receptivo e responsável

por observar o estádio e co-municar algum problema. A repressão mesmo, tenho a impressão que vai continuar na mão da Polícia Militar, mas se a segurança privada ficar responsável por alguma ação, na Emforvigil já temos ex-militares que trabalha-ram inclusive no Batalhão de Choque, que possuem

o know-how necessário. Nosso curso já está prati-camente todo desenvolvido e é só esperar a Portaria”, ga-rante o tran-qüilo João Ba-tista.

A Modus também está estrategica-mente pre-parada. “Como eu participei dos trabalhos de propostas às alterações da Portaria e

alguns testes já foram fei-tos, tenho certeza de que não teremos problema para conseguir instrutores. Talvez esse corpo docente vá ser oriundo de um Batalhão de Choque que cuida de grandes eventos ou de profissionais que já atuaram em situa-ções como essas. Existem empresas de segurança que só trabalham nesse nicho de mercado, então eu quero crer que já existam especia-listas para essa atividade que possam trazer “cases” de sucesso. A Modus fechou uma parceria com um grupo francês – a Velours –, com exclusividade no Brasil, que formou todos os “stewards” da Copa do Mundo da França e trabalha diretamente com o Paris Saint-Germain e com o Olympique de Marseille. Com a Velours, esperamos estar um passo à frente no entendimento de como lidar com situações que podem ocorrer durante a Copa”, conta Ricardo.

Afinal, as preocupações de segurança vivenciadas pelo brasileiro referem-se comumente a furtos, roubos e tumultos entre torcedores. Mas para a FIFA, violência tem um outro significado. A entrada de uma pessoa nua, mas com o desenho de um símbolo nazista, em campo, por exemplo, causa muito mais apreensão e repercus-são mundial. Outro motivo de cuidado é a inibição de campanhas publicitárias de-sautorizadas, como a ação de marketing da Budweiser que colocou modelos ves-tidas com roupas que for-mavam o nome da marca pelo estádio. O evento era

patrocinado pela Heineken e a publicidade gratuita obtida pela Budweiser repercutiu muito negativamente. Quem vai querer investir patroci-nando um evento, cuja se-gurança pode ser burlada e a marca de um concorrente pode ser muito mais vista? E ainda o perigo da rivalidade entre etnias, possibilidade de ataques terroristas, etc.

Já a preocupação da Scor-pions estende-se também a todos os outros lados do evento. “Muitos outros pon-tos precisam ainda ser defi-nidos, além do currículo do vigilante para atuação em grandes eventos. Vamos re-ceber milhares de pessoas de todas as partes. A previsão é que venham mil jatinhos executivos por semana. Ha-verá lugares de pouso para esses veículos? Como será o desembarque e traslado aos estádios? E a proteção dessas pessoas? Pensamos muito nos “stewards” que estarão nos estádios, mas esquecemos de toda a in-fra-estrutura necessária para manter os visitantes em segurança. Será que a formação dos profissionais também não precisaria abor-dar esses aspectos? Tudo isso precisa ser pensado e analisado com tempo hábil para implementação, mas ao invés disso, o prazo está se extinguindo. Além disso, se tivermos dúvidas, pre-cisamos ter as respostas e as orientações rápidas, para as coisas fluírem da melhor forma possível”, cobra Fre-derico.

“A segurança privada não estará somente dentro dos estádios, mas também em

Ricardo Tadeu Corrêa, Pres. da ABSEG

João Batista de Moraes, Superintendente da Emforvigil

MERCADO


outras atividades ligadas ao Mundial. Por exemplo, numa cidade do interior, o Prefei-to pode instalar um telão em um determinado local para transmitir os jogos e lá haverá um grande aglome-rado de pessoas, que pela normatização requererá a atuação de profissionais de segurança privada. Assim como os clubes esportivos, que podem fazer eventos semelhantes, etc. Além dis-so, existe a necessidade de hospedagem (e segurança) das delegações; enfim, são muitos os desdobramentos que exigirão a aplicação da segurança privada”, lembra Cel. Francisco.

Quanto ao perfil do pro-fissional a ser selecionado para trabalhar nesses eventos, o Diretor da Scorpions crê que é necessário um profis-sional com experiência em lidar com público e que te-nha pelo menos o segundo grau completo. Dessa for-ma, vigilantes que atuam em eventos, shoppings, bancos e hospitais podem ser as melhores opções.

João Batista, da Emforvigil, acha que “o vigilante ideal para trabalhar em grandes eventos deve ser calmo e paciente e estar treinado para imobilizar uma pes-soa no caso de uma pequena ocorrência. Será necessária muita paciência, porque ele será mais um receptivo para prestar informações, para encaminhar as pessoas para o lugar correto e observar. O principal atributo é paciên-cia e, claro, conhecimento técnico que eles recebem nos cursos regulares da área.

“Acredito que esse legado

vai permanecer. Nós temos que formar um profissional para grandes eventos regu-lares em nosso país, como a Parada Gay, a Marcha para Jesus, jogos de futebol, gran-des apresentações como o Cirque du Soleil, feiras de negócios, etc. Quando a gente pensa em grandes eventos, temos que pen-sar de forma macro, não dá para centralizar só no evento esportivo. Por tudo isso, creio que o vigilante deveria conhecer um outro idioma para poder se co-municar com os turistas. Mas se não conseguimos nem formá-lo em uma extensão específica para grandes eventos, o que dirá quanto a outro idio-ma?! Além disso, precisa ser uma pessoa com um bom inter-relacionamen-to pessoal, pois vai lidar com todo tipo de pessoa, das mais diversas nacio-nalidades, com costumes e hábitos diferentes dos nossos”, ressalta Ricardo Corrêa.

Mas é claro que a Portaria não vem apenas acrescen-tar a extensão para eventos. Pelo que se sabe, a carga horária da formação deve passar de 160 horas/aula para 200 h/a; e a reciclagem de 30 para 50 h/a. A direção da Emforvigil, por exemplo, está muito mais preocupada com essa alteração. “Pode causar um transtorno na reestruturação de todos os horários e obrigar as acade-mias a redimensionar seus espacos, pois se um curso terá aumento de carga ho-rária, para termos o mesmo número de cursos, teremos

que ter mais salas de aula, mais áreas para educação física, etc. Nós, inclusive, fo-mos contra o aumento indis-criminado, porque aumentar a carga de defesa pessoal e de educação física, para nós, não tem muito sentido. Ou a pessoa tem o prepa-ro físico porque se dedica a isso habitualmente, ou é até um risco querer coloca--lo em forma em tão pou-co tempo. Em 8, 10 ou 20 e poucas horas/aula de edu-cação física, pode até causar um problema, um enfarto

ou um problema muscular. Então, é preciso muito cui-dado com isso. Em defesa pessoal, a pessoa precisa saber o mínimo para tirar de combate o bandido, ou seu oponente e, infelizmen-te, no meu entender, essas matérias de artes marciais requerem que o praticante esteja acostumado a elas no dia-a-dia. Por isso, o impor-tante na defesa pessoal, é ter consciência de algumas atitudes que podem tirar o sujeito de combate. Certos golpes, rolamentos e outros exercícios específicos são práticas que a pessoa que está na profissão deveria, por dedicação, treinar com habitualidade”, comenta João Batista.

Outro ponto importante acrescentado pela Coorde-nadoria Geral de Controle de Segurança Privada à proposta de nova Portaria é abrir a possibilidade das Academias ministrarem outros cursos de extensão, não necessa-riamente controlados pela Polícia Federal, desde que voltados especificamente a vigilantes formados ou profissionais da área de segurança. “Assim, pode-ríamos, por exemplo, fazer a formação e reciclagem de guardas municipais. Hoje,

estamos proibidos de usar o estande de tiro para cursos de habilitação ao Sinarm, e a expectativa é que possa-mos usar esse recurso, por que todas as escolas têm uma capacidade ociosa que não pode ser utilizada em razão da proibição da le-gislação. Assim, considero que, além da alteração da carga horária do curso de formação de 160 para 200 horas, do curso de recicla-gem da segurança patrimo-nial, de 30 para 50 horas, a possibilidade do vigilante ter acesso a mais cursos de capacitação vai aperfeiçoar ainda mais a qualidade do profissional de segurança privada”, finaliza o presi-dente da ABCFAV.


Autorizada pela Polícia Fede-ral, em 13 de setembro de

2000, a SCORPIONS Centro de Formação de Vigilantes S/C Ltda. tem como atividade principal ministrar Cursos Regulares para Formação, Reciclagem de Vigilantes e de Extensão para Segurança Pessoal Privada e Transpor-te de Valores, empregando as mais modernas e atua-lizadas técnicas e métodos de ensino.

Utilizando-se de insta-lações próprias e modernas e de um corpo de Instru-tores de primeira linha, a SCORPIONS mantém, além de cursos regulares, também cursos extra-curriculares, sempre visando atender as necessidades da área de se-gurança que exige hoje um profissional de segurança com abrangência de conhe-cimentos e de habilidades.

Os cursos seguem a filo-sofia de uma Escola Moder-na, onde o aluno é a figura principal da sala de aula, ha-vendo uma interação entre o instrutor e o aluno, visan-do um melhor processo de ensino e aprendizagem. “A Scorpions é uma empresa que vem inovando para ter essa visão mais humanis-ta do relacionamento com o aluno porque o vigilante privado não é um policial militar, ele tem seus limi-tes de atividade. Acredita-mos muito na capacitação do homem e na melhora contínua”, garante Frederico Junqueira, Diretor da em-

MERCADO

Scorpions completa 12 anos de existênciapresa. “O nosso diferencial é o tratamento mais huma-no. Acreditamos que isso seja refletido no trabalho posterior do vigilante. Nós somos a única empresa que dá para o vigilante um en-caminhamento no mercado de trabalho, gratuitamen-te, até dois anos depois da formação ou reciclagem”.

Com 60 colaboradores, 2200m2 de área construí-da, estande de tiro próprio e tatame, temos capacidade de formação simultânea de 340 pessoas. A SCORPIONS proporciona ao aluno, além do conteúdo programático das matérias exigidas pela Policia Federal, outras de cunho comportamental e de cidadania e, ainda, de técnicas não letais, forman-do e reciclando cerca de mil pessoas por mês. Ao todo são mais de 120 mil pessoas formadas pela escola.

Desta forma, a SCOR-PIONS, através de sua mis-são de “educar para o tra-balho”, tem a certeza de estar contribuindo para a valorização do homem e a sua formação contínua, além de proporcionar acesso às mais variadas formas de informação de segurança e lhe preparar um caminho para esse leque de serviços da área.

Parte da equipe da empresa


Segurança nos grandes eventos internacionais e o que esperar desse legado para o mercado Brasileiro

Tema frequente em matérias de jornais, re-vistas e televi-

são, a economia brasileira colocou o país em posição de protagonista no cenário mundial. Atualmente ocu-pando a sexta posição no ranking das maiores eco-nomias, com um PIB de U$ 2,48 trilhões em 2011, o país atrai cada vez mais inves-timentos e eventos inter-nacionais, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olim-píadas de 2016.

Com a proximidade das datas, os preparativos para esses grandes even-tos, e em especial a Copa do Mundo, estão cada vez mais acelerados. Diversos setores da economia estão se desenvolvendo na ex-pectativa dos jogos, caso do segmento de Prestação de Serviços, com destaque para o Mercado de Segu-rança Privada, que terá um papel fundamental para o bom desenvolvimento dos jogos.

Sendo amante de espor-tes, como futebol, basquete, vôlei, corridas automobi-lísticas e principalmente tênis, tive a oportunidade de viajar o mundo acompa-nhando grandes eventos e torneios. Após os anúncios do Brasil como sede para

a próxima Copa do Mundo e Olimpíadas, comecei a observar e a estudar mais atentamente as caracterís-ticas de Segurança em cada um dos torneios que assisti, e gostaria de dividir com os leitores algumas expe-riências em 03 cases:

Case 01 – Jogo de Bas-

quete na NBA – National

Basketball Association

Considerado o melhor basquete do mundo, a NBA, liga Norte-Americana de basquete, é sucesso de publico e de audiência ao redor do planeta, inclusi-ve no Brasil. Assistir a um jogo da NBA é como ir a um grande espetáculo em uma das melhores casas notur-nas de São Paulo. Não é apenas um simples jogo de basquete, mas um grande show de entretenimento, com infraestrutura impe-cável, conforto garantido e várias opções de lojas e restaurantes. Nos jogos da NBA é permitido o consumo de álcool, porém bebidas al-coólicas com alto teor, como as vodcas, são limitadas a duas doses (ou drinks) por pessoa, controladas atra-vés da apresentação de do-cumento de identidade no momento da compra.

Um jogo que acompa-

nhei foi entre Miami Heat X Orlando Magic, no estádio dos Heats, o American Airli-nes Arena, com capacidade para 19.600 espectadores. A entrada no estádio é li-berada apenas uma hora antes do inicio da partida, e o público que chega an-tecipadamente aguarda de forma tranquila pela aber-tura dos portões. Existe um forte aparato policial no lo-cal, dando segurança no entorno e principalmente coordenando o trânsito de carros e o fluxo de pedestres.

Na entrada, o controle de acesso é rigoroso. En-quanto aguardam na fila, as pessoas são instruídas a retirar todos os pertences dos bolsos, como celulares, câmeras e carteiras. Tam-bém é frisada a proibição de entrar com armas de fogo e de portar drogas. Por fim, uma revista detalhada é feita por um Agente de Segurança, e só após esse procedimento é que é per-mitido o acesso ao estádio.

Já sentado em meu lo-cal, percebi que não exis-te nenhuma barreira física que impede o público de invadir a quadra, entretanto uma mensagem no telão deixa bem claro que a in-vasão é crime e que será punida com todo o rigor, com a prisão do infrator,

ARTIGO

Gabriel Ribeiro TinocoAdministrador de Empresas pela PUC-SP, MBA em Direção de Segurança Empresarial pela Universidade Comillas de Madrid – Espanha, MBA em Gestão Estratégica de Segurança pela Universidade Anhembi-Morumbi


segundo as leis vigentes.Em quadra, apenas três

agentes de segurança são facilmente identificados pe-los expectadores. Dois pos-tados próximos ao time da casa, os Heats, e um jun-to ao time de visitantes, os Magic. Pelo meu conheci-mento, diria que a maior preocupação desses agentes é uma invasão de algum fã na tentativa de assediar um dos jogadores e não de um atentado contra o bem estar dos atletas, embora o risco exista e deve sempre ser considerado.

Com exceção do con-trole de acesso na entrada e dos três Agentes de Segu-rança postados na quadra, a presença da Segurança Privada era bastante dis-creta e, por muitas vezes, passava despercebida pelo público, mas nem por isso foi menos eficiente.

Case 02 – Torneio Grand

Slam de Tênis – Nova Iork

Conhecido como US Open, o torneio de tênis de Nova Iorque é considerado um dos quatro grandes do mundo (Grand Slam). Os jogos são disputados em um complexo conhecido como Flushing Meadows, que conta com 32 quadras, um estádio se-cundário, o Louis Armstrong Stadium, que comporta qua-se 18.000 pessoas, além da quadra central, o Arthur Ashe Stadium, com capacidade para 22.547 pessoas, o maior estádio de tênis do mun-do. Os jogos são disputados durante duas semanas de competição.

Aparentemente, podemos

acreditar que as estruturas de Segurança entre o tor-neio de Miami e o torneio de Nova Iorque são idên-ticas, pois contam com o mesmo público, além de patrocinadores e promo-tores semelhantes. Fazer tal suposição é um gran-de engano.

O público não é o mes-mo. As características das cidades são completamente diferentes. Miami é uma ci-dade de praia, clima quente e forte influência latina, en-quanto Nova Iorque é uma locomotiva de negócios e oportunidades, uma me-galópole multicultural e multirracial.

Não podemos esquecer os atentados de 11/09. Nova Iorque ainda sente os im-pactos e as consequências dos atos terroristas. Enga-na-se quem acredita que o modo de vida dos cidadãos nova-iorquinos não mudou depois da derrubada das tor-res gêmeas.

Na entrada do torneio, um rigorosíssimo esquema de Segurança recebe o pú-blico. Semelhante ao con-trole feito nos aeroportos, o público é revistado e os pertences são checados. A grande diferença em relação à Miami é a proibição de entrar no complexo portan-do volumes, como bolsas, sacolas e mochilas. Todos esses pertences devem ser acondicionados em armá-rios (Lockers), localizados em áreas próximas, porém fora do perímetro do com-plexo. Uma clara e obvia preocupação contra arte-fatos explosivos.

Dentro de Flushing Me-

adows a preocupação com a Segurança é latente. Di-ferentemente da NBA e do torneio de Miami, a Polí-cia de Nova Iorque (NYPD) não ocupa somente as áreas externas e de entorno do complexo, mas adentra o torneio, posicionando ho-mens em pontos estraté-gicos e circulando entre o público. A Segurança Privada também tem o seu papel e atribuições, e trabalha de forma integrada com as Forças Policiais.

A presença marcante da Polícia, ostentando ar-mamentos letais e não le-tais, ao mesmo tempo em que, tranquiliza o público, acaba criando um leve mal estar, pois constantemente recordamo-nos dos atenta-dos e ficamos em um leve estado de alerta. No caso específico de Nova Iorque, a Segurança não passa des-percebida, deixa de ser uma coadjuvante do espetáculo para ser uma das protago-nistas.

Políticas de Segurança Os cases acima ilustram

muito bem a realidade dos grandes eventos mundiais, .

Uma das conclusões que tiro das visitas que fiz a esses torneios, é que não existe uma fórmula mágica para o dimensionamento dos recur-sos de segurança, e quando digo recursos, falo em pes-soal qualificado e treinado, equipamentos eletrônicos e normas e procedimentos. Cada caso é único e assim deve ser tratado.

Muitas variáveis afetam a Segurança em eventos,

Não existe uma fórmula mágica para o dimensionamento dos recursos de segurança, e quando digo recursos, falo em pessoal qualificado e treinado, equipamentos eletrônicos e normas e procedimentos. Cada caso é único e assim deve ser tratado”

ARTIGO


como por exemplo, o tipo de público (jovens, adultos, religiosos, roqueiros, espor-tistas, etc.), o valor dos in-gressos (podem ser grátis), a quantidade de pessoas esperadas (capacidade do evento), o local a ser pro-tegido (ambiente fechado ou aberto – local privado ou público), a criminalida-de no entorno (estatísticas de roubos, furtos, etc.), os bens materiais que farão parte do evento, a época do ano e intempéries (chu-va, neve, sol excessivo), e assim por diante.

Além de todas essas va-riáveis, os organizadores de grandes eventos esporti-vos, como a FIFA – Copa do Mundo, o COI – Comitê Olímpico Internacional, e podemos incluir também a FIA, promotora das corridas de Formula 1, têm muito bem definidas e estabele-cidas as suas prioridades e procedimentos em re-lação ao tema Segurança. Todos esses organizadores possuem o que chamamos de Política de Segurança,

documento oficial que serve de base para o tratamento dos riscos e questões de Se-gurança, por exemplo, con-trole de acesso, entrada de armas e drogas, vendas de ingressos por cambistas e atendimento ao público, entre tantos outros pontos.

Vamos utilizar os cases acima para analisar um dos pontos de uma Política de Segurança, no caso, a pre-ocupação com entrada de armas de fogo e drogas em um evento esportivo. É notório que pela legisla-ção americana, o porte de armas e drogas é proibido em todos os três cases, po-rém na Política de Segurança da NBA, está definido como prioridade o combate a esse tipo de ocorrência. Devido a essa preocupação, é fei-to no controle de acesso na entrada do público um procedimento rigoroso de busca e repressão à posse desses itens.

O mesmo raciocínio se aplica aos demais itens cons-tantes da Política de Segu-rança em eventos. Quando

combinados com as variá-veis que afetam a Seguran-ça, podem ter ou não prio-ridade de investimento, e é importantíssimo ressaltar que os pontos que não são prioritários, também foram identificados, analisados e tratados.

Legado para a Segurança

Privada no Brasil

Vamos utilizar como modelo de análise a Polí-tica de Segurança da FIFA para a Copa do Mundo. Esse documento é riquíssimo e traz conceitos inovadores para o país. Se bem utili-zada e incorporada às nor-mas procedimentos legais do nosso segmento, deixa-rá um grande legado para o Mercado de Segurança Privada Brasileiro.

Um dos pontos primor-diais da Política de Segu-rança da FIFA é o trabalho em conjunto entre as Forças Policiais e a Segurança Pri-vada. O conceito utilizado nos eventos da FIFA é ter dentro dos estádios, Agen-


ARTIGO

tes de Segurança conheci-dos como Stewards, que são os responsáveis pelo atendimento e orientação ao público. É importante destacar que na Política de Segurança da FIFA, uma das prioridades é o atendimen-to às pessoas e a excelên-cia no tratamento com o público.

Os Stewards serão vi-gilantes formados, com um curso de extensão es-pecífico para trabalhar em jogos da Copa do Mundo. Eles poderão atuar em pe-quenos confrontos e inci-dentes, sendo certo que os casos graves serão tratados diretamente pelas Forças Policiais competentes, que estarão posicionadas em pontos estratégicos caso haja a necessidade de in-tervir. Entretanto, ainda não existe previsão legal para o trabalho dos Stewards, mas a Polícia Federal está ana-lisando a melhor maneira de formá-los e implanta--los, em concordância com a legislação que disciplina a Segurança Privada no Brasil.

Com o trabalho dos Stewards nos estádios, protegendo pontos como estacionamentos, bilhete-rias, catracas, e principal-mente, áreas destinadas ao público, imprensa e atletas, as Forças Policiais pode-rão ser utilizadas de forma mais eficiente para prote-ger áreas públicas, como os arredores dos estádios, as zonas turísticas e as “Fan Fests” (praças abertas onde serão instalados telões para acompanhamentos dos jo-gos). Vale lembrar que atu-almente a Segurança dos

Estádios no Brasil é feita exclusivamente pela Po-lícia Militar.

Outro ponto que merece destaque é o conceito de Segurança de “Mãos Lim-pas”, onde os Agentes de Segurança que interagem diretamente com o público não carregam armas, sejam letais ou não letais. Esses Agentes são treinados em técnicas de defesa pesso-al e imobilização, e terão todos os recursos para re-solver os pequenos inci-dentes. As Forças Policiais que carregam armamento e equipamento para controle de multidões ficarão posi-cionadas em pontos estra-tégicos, porém longe dos olhos do público.

Analisando mais uma vez os cases apresentados, fica claro que o torneio de tênis de Nova Iorque, por razões que todos conhe-cem, manteve uma postu-ra mais conservadora em relação a Segurança, man-tendo as Forças Policiais ostentando armamento e ocupando diversas posições dentro do complexo. Em contrapartida, nos jogos de basquete da NBA e no torneio de tênis de Miami, o conceito de Segurança de “Mão Limpas” foi im-plantando com sucesso, e nem por isso ofereceu um nível menor de Segurança ao público presente.

Conclusão O Mercado de Seguran-

ça Privada Brasileiro está investindo e se preparan-do para atender as gran-des demandas e exigências

dos eventos internacionais, principalmente na forma-ção, treinamento e capa-citação dos vigilantes que serão escalados para traba-lhar nos estádios, hotéis, shoppings e tantos outros pontos de interesse.

Porém é necessário ir além. Na preparação para os eventos, estamos entran-do em contato com novos conceitos e formas de tra-balho. É o momento ide-al para debater e discutir pontos de melhorias para o Mercado de Segurança Privada, para quebra de antigos paradigmas e a aprovação de novas leis que modernizem e mora-lizem o segmento, além de ampliar a área de atuação.

O Estatuto da Segurança Privada que há anos está em formatação, e que vem sendo debatido entre Go-verno, Empresários e Tra-balhadores, com o advento da Copa do Mundo e das Olimpíadas, parece encontrar forças e condições ideais para finalmente ser apro-vado, e assim, ser capaz de revolucionar o mercado. O verdadeiro legado que a Copa do Mundo e as Olim-píadas deixarão para a Se-gurança Privada Brasileira vai muito além do trabalho a ser realizado em campo, durante os eventos. Com a aplicação de novos con-ceitos, práticas e principal-mente dando forças para a aprovação do Estatuto da Segurança, permitirão um novo ciclo de crescimento, modernização e profissio-nalização, que se estende-rá por muitos anos após o término dos jogos.


CIDADANIA

-militar-temporário do Projeto Soldado Cidadão nas duas referidas disciplinas. Haverá apenas aulas de adaptação a armas de defesa pessoal, providência que importará na redução de custos da for-mação básica deste profis-sional em todo o Brasil.

Em 25 de setembro pas-sado, fomos informados oficialmente pela CGCSP / DPF sobre a elaboração da minuta de Portaria que vai disciplinar a matéria no âmbito dos Ministérios da Justiça e Defesa. A medi-da terá amplo alcance so-cial para o aproveitamento

dos ex-militares no mercado de trabalho, e propiciará a elevação na qualidade da mão de obra profissional na segurança privada.

As autoridades encar-regadas do assunto estu-dam a possibilidade de que a Portaria em causa seja assinada em conjunto pe-los Senhores Ministros da Justiça e da Defesa, em so-lenidade em princípio pre-vista para o próximo mês de novembro, em Brasília, na data em que se come-mora a criação do Projeto Soldado Cidadão das Forças Armadas.

Em consequência dos diversos en-tendimentos rea-lizados ao longo

de 2011/2012, em Brasília e São Paulo, encontra-se em fase conclusiva as de-finições visando a parceria entre a ABREVIS / ABSESP e as Forças Armadas, a pro-pósito do Projeto Soldado Cidadão, com vistas a fu-tura inclusão no mercado de trabalho da segurança privada de jovens ex-mili-tares, que ao deixarem as suas corporações poderão ser matriculados pelo Minis-tério da Defesa em cursos de formação profissional de vigilantes, para a con-tratação pelas empresas do nosso segmento.

Houve o entendimento no sentido do Ministério da Defesa disponibilizar a partir de 2013 recursos financei-ros para que os Cursos de Formação de Vigilantes pas-sem a realizar a capacitação dos militares temporários no último ano de serviço ativo, em especial os com idade entre 25 a 27 anos.

Os jovens, após servirem por até 7 anos em postos de Soldado a 2º Tenente, ao se-rem dispensados das Forças Armadas trazem uma for-mação militar sólida calcada nos valores da disciplina e civismo. Ademais, já estarão habilitados nas práticas de tiro e adestramento físico, qualidades que facilitarão o seu rápido aproveitamento nas atividades de vigilante, e a partir daí certamente irão galgar posições fun-

cionais na hierarquia das empresas.

A fim de que os recursos orçamentários do Ministério da Defesa sejam suficientes ao atendimento de um maior número de militares que se-rão inscritos no curso básico de vigilante, verificou-se a conveniência da redução dos custos da formação profis-sional do aluno-militar. O fator que vai resultar numa efetiva diminuição do preço a ser cobrado pelas empresas de cursos especializados em segurança privada estava a depender de a Polícia Fede-ral dispensar os alunos do

Projeto Soldado Cidadão de realizarem treinamentos em tiros e em práticas físicas, uma vez que os mesmos já se encontram capacitados em tais disciplinas.

Neste caminho, as en-tidades ABREVIS / ABSESP pleitearam e finalmente con-seguiram não apenas sen-sibilizar o Ministério da De-fesa, mas também a Polícia Federal haja vista que a Co-ordenação-Geral de Controle da Segurança Privada con-cordou em estabelecer uma regra de excepcionalidade para considerar atendida a prévia capacitação do aluno-

Projeto Soldado Cidadão

Houve o entendimento para o Ministério da Defesa disponibilizar recursos financeiros para que os Cursos de Formação de Vigilantes realizem a capacitação dos militares temporários no último ano de serviço ativo, em especial os com idade entre 25 a 27 anos. ”

Paulo LacerdaDiretor Executivo da ABREVIS


Em média, quatro de cinco ataques à Escolta Armada ocorrem em Campinas (SP) e região.

As empresas de Escolta Arma-da vêem-se em situação de inferio-ridade numérica e de armamento para atuar à altura dos criminosos.

O crime organizado está literal-mente instalado nesta região. Ape-sar de constantes ações das Polícias, estas não estão sendo suficientes para conter a onda de ataques.

Os produtos que mais chamam a atenção dos criminosos são os eletro-eletrônicos. Os componentes

Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de S.Paulo

LISTAGEM DE ASSOCIADOS

ASSEGUR VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA.

BLUE ANGELS SEG. PRIVADA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA

BRV VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA

CTS VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA

EMBRASIL (EMPRESA BRASILEIRA DE SEGURANÇA LTDA)

ENGEFORT SISTEMA AVANÇADO DE SEGURANÇA S/S LTDA

ESQUADRA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA ARMADA LTDA

ETHICS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA

GP GUARDA PATRIMONIAL DE SÃO PAULO LTDA

MACOR SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA

MANHATTAN'S SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA

MS SERVIÇOS DE SEGURANÇA PRIVADA LTDA

PROEX SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA

PROTEGE S.A PROTEÇÃO E TRANSPORTES DE VALORES

QUALITY INTELIGÊNCIA EM SEGURANÇA LTDA

SERVIS SEGURANÇA LTDA

SOLDIER SEGURANÇA S/S LTDA

SOUZA LIMA SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA

VERZANI & SANDRINI SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA

SEMEESP ORIENTA EMPRESAS DE ESCOLTA ARMADA QUANTO AOS CONSTANTESATAQUES DE MARGINAIS EM CAMPINAS E REGIÃO

eletrônicos chegam à região através do Aeroporto de Viracopos, e depois são transportados aos montadores de computadores, laptops , celula-res e outros, que são distribuídos a partir dessa região como produtos acabados.

As ocorrências de roubos nor-malmente ocorrem nas Rodovias, onde o motorista da carreta/cami-nhão e Agentes de Escolta Armada são neutralizados e posteriormente abandonados em locais ermos. Neste ínterim, as mercadorias são trans-portadas para outros caminhões.

Além disto, os marginais também

neutralizam a ação dos rastreadores por satélites instalados nos caminhões que transportam a mer-cadoria.

Faz-se necessário, urgentemente, que as Polícias integrem as comunicações de cri-me e possam, através de uma inteligência central, organizar ações mais efetivas. Atualmente, a Polícia Militar Rodoviária é acionada, a Policia Civil fica sabendo através do B.O e as empresas de Segu-rança também têm

até 24 horas para informar também a Polícia Federal. E onde estas infor-mações se encontram?

A participação das Empresas de Segurança com esta “Central de inte-ligência” seria o melhor dos mundos, até mesmo para mapear, identificar autores, parametrizar rotas e princi-palmente ouvir todos os envolvidos podendo tomar atitudes complemen-tares do que somente engrossar es-tatísticas criminosas.

Temos que unificar informações e ações , só assim poderemos dar um rumo melhor à Escolta Armada e efe-tivar o combate ao Roubo de carga. “Sinergia “ é a palavra de ordem.

Autair IugaPresidente www.semeesp.com.br

NOTÍCIAS

SESVESP contra o Projeto de Lei que regulamenta os vigias de rua

No dia 09 de outubro pas-sado, João Batista Diniz, Diretor Institucional do SESVESP, esteve reunido

com o Deputado Federal Efraim Filho, Presidente da Comissão Parlamentar de Segurança Pública, manifestando a contrariedade do segmento de se-gurança privada ao Projeto de Lei que regulamenta os vigias de rua. Na oca-

Receita Federal alerta para autuações de empresas por falsos fiscais

A Receita Fede-ral emitiu, dia 16 de outubro passado, um

alerta aos contribuintes so-bre falsos fiscais que atuam em nome da secretarua em busca de dinheiro de em-presas.

As empresas que fo-rem abordadas por supos-tos auditores da Secretaria da Receita Federal que não apresentarem documentos comprovando a intimação devem ter cuidado. No co-municado, a Receita expli-ca que qualquer empresa abordada pelos fiscais re-

cebe um documento com o número do mandado de procedimento fiscal (MPF) e senha de acesso. Com essas informações, o empresário deve entrar na página da Receita Federal na internet (www.receita.fazenda.gov.br) e verificar o motivo da fiscalização, depois de clicar nos seguintes links: todos os serviços, fiscalização e consulta.

De acordo com a Receita Federal, os falsos fiscais pri-meiramente fazem contato com a empresa por telefo-ne ou por e-mail. Em segui-da, aparecem no estabele-

cimento bem vestidos e com carteira profissional falsa. Eles pedem livros contábeis e, segundo o órgão, criam uma encenação que leva o contribuinte a acreditar que está sendo autuado. Sob o pretexto de aliviar a fiscali-zação, os farsantes pedem propina às empresas.

A Receita também es-clareceu que, em outros ca-sos, os criminosos se dizem membros de uma associa-ção de auditores fiscais e querem vender falsas as-sinaturas ou anúncios em revistas do Fisco. O órgão negou ter alguma revista

ou associação autorizada a falar em seu nome.

De acordo com o Fisco, o contribuinte que perceber a abordagem de um falso fiscal deve chamar a Polícia Civil ou a Polícia Federal para re-gistrar o flagrante. A Receita informou ainda que valores devidos à União só podem ser quitados por meio de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), pago somente em agências bancárias. Nenhum servidor público está autorizado a receber dinheiro em nome do órgão.

Fonte: Agência Brasil


sião, Diniz explicou ao Deputado as peculiaridades da atividade de segurança e todas as impli-cações legislativas e sociais do Projeto da atuação desses vigias que, na maioria das vezes, não têm nenhum preparo profissio-nal e servem como informantes a criminosos.

A reunião foi acompanhada

pelo Deputado Federal Laércio Olivei-ra, Presidente da Frente Parlamentar de Serviços, que passou a integrar a Comissão Parlamentar de Segurança Pública no lugar do Deputado Lincoln Portela (Líder PR). O Deputado Laér-cio fará parte desta Comissão, com intuito de tentar negociar a retirada deste projeto, apesar de estar difícil a situação, pois está bem encaminhado, em sentido contrário.

Liderança do PR e o Diretor do SESVESP, João Batista Diniz


NOTÍCIAS

No dia 17 de o u t u b r o p a s s a d o , foi lançado

o site da ABSESP. Assim, basta acessar o endereço eletrônico: http://www.ab-sesp.com.br/ e conferir as informações relevantes do segmento, como notícias, convenções coletivas, bo-letos on line, agenda do se-tor, área restrita, legislação e outros.

Além disso, as circu-lares, a partir desta data, serão enviadas através de Newsletter personalizada da Associação. Em breve tam-bém estará disponível uma

ferramenta que permitirá ao associado acompanhar os projetos e trabalhos em andamento, podendo opi-nar e interagir com as pu-blicações.

Os Sindicatos associados deverão entrar em contato com o Departamento de TI para obtenção de login e senha para a área res-trita, através do telefone (11) 3858-7360, ramal 225 ou 223, ou ainda pelo email [email protected].

Em breve, os sindicatos que desejarem também po-derão liberar a área restrita às suas empresas associa-das.

ABSESP com novo site

Contato via rádio não gera horas de sobreaviso

Gerente de com-pras que rece-bia informa-ções por rádio,

nos finais de semana, sobre as entregas da semana, não tem direito a horas extras. A decisão é da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Su-perior do Trabalho, que não conheceu dos Embargos in-terpostos pelo trabalhador. A SDI-1 considerou que o acór-dão da 5ª Turma, ao inde-ferir o pedido de horas de sobreaviso ao empregado, está em consonância com a Súmula 428 do TST, em sua nova redação.

Com a decisão da SDI-1, permanece válido o entendi-mento da 5ª Turma, que deu

provimento ao Recurso de Revista da Nova Rio Serviços Gerais Ltda, empregadora ca-rioca do gerente. Reformando acórdão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, os ministros restabeleceram a sentença quanto ao inde-ferimento das horas de so-breaviso, considerando que o pressuposto que possibilita o direito a horas de sobre-aviso é o estado de pronti-dão e o tempo à disposição do empregador, associados a inequívoca comprovação de restrição à liberdade do empregado.

De acordo com a Turma, o TRT registrou que o au-tor era contatado nos finais de semana, via aparelho de rádio, mas não destacou se

havia efetiva restrição na capacidade de locomoção. Dessa forma, entendeu que o acórdão do TRT contrariou o teor da Orientação Juris-prudencial 49 da SDI-1 (hoje Súmula 428). Concluiu en-tão que, no caso, não houve cerceamento de liberdade de locomoção, o que afas-tava o direito ao benefício.

O autor recorreu, então, à SDI-1, por meio de em-bargos, alegando que, se o Tribunal Regional entendeu que o contexto probatório autorizava o deferimento de horas de sobreaviso, na for-ma da OJ 49 da SDI-1 do TST, seria desnecessário haver o registro da existência de restrição à capacidade de locomoção, porque isso es-

taria implícito nos próprios fundamentos adotados pelo TRT-RJ.

A nova redação da Súmula 428, que trata de sobreaviso, especifica que o uso de ins-trumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao emprega-do, por si só, não caracteri-za o regime de sobreaviso; e considera em sobreaviso o empregado que, à distân-cia e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatiza-dos, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer mo-mento o chamado para o serviço durante o período de descanso.

Fonte: Consultor Jurídico

www.absesp.com.br


Divulgadas regras para 3ª edição do Prêmio Simples Nacional e Empreendedorismo

O Comitê Gestor do Simples Nacional , vinculado

ao Ministério da Fazen-da, publicou portaria na edição do dia 11 de ou-tubro passado do Diário Oficial da União definindo as regras para a terceira edição do Prêmio Simples

Sindesp-MT reúne-se com secretário adjunto de Segurança de Segurança Pública

O Sindicato das E m p r e s a s de Seguran-ça Privada

de Mato Grosso (Sindesp--MT) vai contribuir com as investigações da Gerência de Combate ao Crime Or-ganizado (GCCO) acerca da onda de assaltos a banco no estado.

Em reunião realizada na última sexta-feira (05.10) entre a diretoria do Sindesp-MT e o secretário adjunto de Se-gurança Pública, Alexandre Bustamante, foi ressaltada a preocupação do setor com o crescimento da violência e a ousadia dos criminosos nos assaltos a carros-fortes e explosões de caixas ele-trônicos.

“Crimes que antes só aconteciam na região sudes-te do país vêm se tornando frequentes em Mato Gros-so, especialmente no inte-rior, com uso de explosivos em assaltos que causaram pânico em muitos municí-

pios. Cobramos da Secreta-ria Estadual de Segurança Pública uma atuação mais efetiva da polícia e estamos à disposição para auxiliar no que for necessário”, disse o presidente do Sindesp-MT, Angelo Roberto Jacomini.

Bustamante explicou que as investigações sobre esses casos são comanda-das pelo delegado chefe da GCCO, Flávio Henrique Stringueta, que conta tam-bém com o apoio da Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polí-cia Militar, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco.

Após a conversa com o secretário adjunto, foi de-finido que o Sindesp-MT agendará uma reunião com delegado Flávio Stringueta para verificar o andamento das investigações e também indicará dois representantes do sindicato para auxiliar no trabalho da polícia.

“A reunião foi muito pro-

dutiva e confiamos no traba-lho dos órgãos de segurança. No entanto, entendemos que a onda de violência vem se intensificando e há neces-sidade de mais celeridade nas investigações. São cri-mes que tem chocado a opi-nião pública e os bandidos não podem ficar impunes”, explicou Jacomini.

Além de representantes de empresas de segurança privada: BRINK’S, PROTE-GE, PROSEGUR, SAWAGE representadas pelos Se-nhores, Marcos Aurélio de

Campos, Mauro Alves da Silva Jr., Edson Marcão Jr., Danusa da Silva Santos, Luiz Amelito Farias dos Santos, Ney Samuel Alves Lopes participaram da reunião com o secretário adjunto de Segurança, o Presidente do SINDESP-MT, Sr. Angelo Roberto Jacomini, o diretor financeiro do Sindesp-MT, Elizafan Alves Magalhães, o Diretor Executivo, Cipria-no Lima, e o membros do Conselho Fiscal Sr. José da Silva Rocha.

FONTE: Sindesp-MT

Nacional e Empreendedo-rismo. O concurso premiará artigos científicos de pro-fissionais, estudantes de graduação ou jovens que tenham se formado até 2010. Os trabalhos devem tratar do regime tributário simplificado, que está em vigor no país desde 2006.

A premiação será de R$

2 mil a R$ 12 mil para os cinco melhores artigos de profissionais, e de R$ 1 mil a R$ 6 mil para os trabalhos de estudantes de graduação e recém-formados. Além de necessariamente falar sobre o Simples Nacional, os artigos poderão ter como subtemas a desoneração tributária; a redução de

obrigações e padroniza-ção de procedimentos; a redução de sonegação ou da inadimplência; os reflexos do Simples nos níveis de emprego e na formaliza-ção e, por fim, os impactos econômicos da tributação pelo regime simplificado.

A data limite é 31 de maio de 2013.

Homenagem aos Vigilantes19 de junho é o Dia Nacional dos VigilantesN

o dia 20 de julho passa-do, aconte-ceu no SES-

VESP um café da manhã em homenagem ao Dia do Vigi-lante, comemorado anual-mente no dia 19 de junho. O evento lembrou o importante papel desempenhado pelo Vigilante na manutenção da ordem pública.

Em 2010 e 2011, o SES-VESP lançou a Campanha de Valorização do Vigilante, cuja principal ferramenta foi um vídeo institucional que evidencia as qualida-des desse profissional tão importante e suas tarefas nos mais variados traba-lhos e áreas em que atuam.

A idéia da campanha sur-giu do fato de que o que se vê no noticiário, constante-mente, são casos isolados de ocorrências que mancham a imagem desses profissionais: conivência em assaltos, reação inadequada, etc. Entretanto, os milhares de ocorrências que são evitadas, todas as vidas protegidas e salvas pelo pronto-atendimento, todos os bens guardados e preservados por todos esses profissionais não são lem-brados, nem mencionados pelos noticiários.

Segundo Ereni Tinoco, Coordenadora da Campa-nha, “a campanha é uma iniciativa fundamental para o nosso segmento porque atua em três linhas mestras”:

a) Necessidade de valori-zar o trabalho do vigilante;

b) Fazer com que ele (o profissional) sinta orgulho

Autair Iuga, Pres. do SEMEESP; João Palhuca, Vice-Pres. do SESVESP; José Adir Loiola, Pres. do SESVESP; Ereni Tinoco, Coordenadora da Campanha de Valorização do Vigilante; Cel. Francisco Lopes, Pres. da ABCFAV; Erasmo Dias, Del. Reg. de Bauru; e Sidney Tinoco (Muralha)

Viglantes e profissionais da área lotaram o auditório do SESVESP

Alguns dos vigilantes homenageados.

EVENTO


de sua atividade;c) Mostrar ao mercado

contratante e à sociedade em geral a importância des-se trabalho.

A campanha foi conce-bida para revelar os bas-tidores da profissão e de-monstrar a necessidade de humanizar o profissional vigilante demonstrando seu envolvimento no contexto


sócio familiar e mostrar a importância de seu traba-lho e a integração com o contratante e com os de-mais trabalhadores nesses ambientes.

“O mais importante é a conscientização de cada um, tanto empresário como colaborador de que a ativi-dade de vigilância é impor-tante não só para quem a

exerce, como para o país. É uma atividade econômica profissional, capacitada e que faz a diferença no con-texto social, devendo ser respeitada e reconhecida pela sociedade”, finalizou a Coordenadora.

Para o Presidente do SES-VESP, José Adir Loiola, “deve-mos homenagear vocês que estão na linha de frente da

prestação de serviços de vi-gilância. Os senhores são os responsáveis pelo reconhe-cimento da segurança pri-vada como uma atividade altamente profissional e pre-parada. Parabéns pelo com-prometimento que sempre demonstraram. Parabéns”. A declaração foi seguida por uma salva de palmas a todos os vigilantes presentes.

Parabéns a todos

os vigilantes!

ARTE


De 15 a 31 de ou-tubro o Espaço Cultural Candido Portinari (Meza-

nino Hall Monumental) apre-senta a primeira exposição do jovem artista Vinicius Pel-legrino intitulada “Viagem através do desenho”. À inau-guração compareceram par-lamentares, José Adir Loiola e João Palhuca respectivamente presidente e vice-presidente do SESVESP; Sidney Tinoco, do Grupo Muralha, profes-sores e estudantes do curso de arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e o casal Débora e Waldemar Pellegrino Jr., pais do artista.

Em nome da Mesa Dire-tora da Assembléia Legisla-tiva, o Superintendente do Patrimônio Cultural, Ema-nuel von Lauenstein Massa-rani, saudou os presentes e felicitou o artista afirmando que: “Analisando o conjun-to dos seus desenhos, po-demos prever que Vinicius Pellegrino envolvido com o novo realismo, conhecido na França por “Nouvelle figura-tion”, se encaminhe, como consequência lógica, para a pintura seguindo o percur-so dos grandes mestres do passado. É de se auspiciar, pois, que o jovem artista se torne um excelente exemplo para as atuais gerações que buscam o grande retorno na arte”.

Fonte: Assembléia Legis-lativa do Estado de São Paulo

Obra de Vinícius Pellegrino no Espaço Cultural Cândido Portinari

A arte de Vinicius Pellegrino é um convite a viajar pelo mundo através do desenho

O artita que desde criança dedica-se ao desenho


Confira as Certificações CRSEmpresa Cidade Nº CRS Validade

Ethics Segurança Jundiaí S-001 10/6/2013Protege Proteção e Transp. de Valores São Paulo S-003 31/10/2012Belfort Segurança de Bens e Valores São Paulo S-005 1/8/2013Escolta Segurança São Caetano do Sul S-006 18/7/2013Haganá Segurança São Paulo S-007 16/5/2013V.Mave São Paulo S-009 3/9/2013Iron Valinhos Valinhos S-010 13/8/2013RV Segurança Patrimonial São Caetano do Sul S-011 30/10/2012Master Security Segurança São Paulo S-013 30/7/2013Focus Segurança São Paulo S-014 17/11/2012Madri Serviços de Segurança Campinas S-015 15/11/2012Suprema Segurança Campinas S-020 25/1/2013Suporte Segurança São Paulo S-023 29/12/2012Fort Knox São Paulo S-025 16/11/2012 Evik São Paulo S-029 30/8/2013Vanguarda Segurança São Paulo S-036 25/12/2012Graber Segurança Barueri S-038 1/12/2012Nacional - Segurança São Paulo S-039 25/12/2012Engefort Sistema de Segurança São Carlos S-041 24/7/2013Verzani & Sandrini Segurança Santo André S-043 18/6/2013Generall In Protection Vigilância São Paulo S-044 7/12/2012Sudeste - Segurança Franca S-045 9/11/2012GP - Guarda Patrimonial Indaiatuba S-047 16/4/2013Colt Security Paulínia S-053 12/4/2013Power Segurança São Paulo S-055 23/4/2013IGS Segurança São Paulo S-057 23/4/2013 Starseg São Bernardo do Campo S-067 17/11/2012Padrão Segurança Mogi das Cruzes S-068 23/1/2013Impacto Segurança São Paulo S-070 8/5/2013Garantia Real Segurança São Paulo S-071 25/12/2012Macor Segurança São Paulo S-072 17/1/2013Soldier Santos S-075 1/12/2012World Segurança São Paulo S-076 11/9/2013Infratec Segurança São Paulo S-078 3/9/2013Scorpions Centro de Formação São Paulo S-080 15/8/2013Liberdade Segurança e Vigilância São Paulo S-083 9/4/2013Treze Listas Segurança Embu S-084 15/11/2012Blue Angels Segurança Privada São Paulo S-086 24/7/2013Engeseg Vigilância São José dos Campos S-089 19/9/2013Autodefesa Segurança Patrimonial Marília S-098 23/4/2013Força e Apoio Segurança Privada São Paulo S-105 11/1/2013Proseg Segurança e Vigilância Lins S-106 18/6/2013Seculum Vigilância e Segurança Lorena S-108 25/7/2013Suhai Segurança e Vigilância São Paulo S-109 9/11/2012MC Segurança e Vigilância Mogi das Cruzes S-111 2/1/2013Loyal Vigilância Embu das Artes S-113 20/6/2013

CERTIFICAÇÕES


CERTIFICAÇÕES Dados atualizados em 16/10/12

Aster Sistemas de Segurança BSI 9001:2008Belfort Germanischer Lloyd 9001:2000Centurion Dnv 9001:2008Dinâmica Segurança Bureau Veritas 9001:2000Embrasil Bureau Veritas 9001:2008Empresa Nacional de Segurança Fundação Vanzolini 9001:2000Engeseg Brtüv 9001:2008Escolta Brtüv 9001:2008Focus Segurança e Vigilância ABS 9001:2008Fort Knox Sistemas de Segurança Bureau Veritas 9001:2008GP - Guarda Patrimonial Brtüv 9001:2008GP - Guarda Patrimonial Brtüv 14001:2004Graber Abs 9001:2000Graber ABS 14001:2004Graber ABS OHSAS 18001Grupo Engefort DQS do Brasil 9001:2008Grupo Engefort DQS do Brasil 14001:2004Iron Segurança Especializada Germanischer Lloyd 9001:2008Limger Dnv 9001:2000

Empresa Cidade Nº CRS Validade

Confira as Certificações ISO* Os dados da tabela abaixo só serão atualizados mediante o envio de cópia do certificado, devidamente protocolada,

para o Departamento de Assessoria de Comunicação Interna do SESVESP. E-mail: [email protected]: (11) 3858-7360 rm 218. Assim, a Revista SESVESP isenta-se de qualquer divulgação desatualizada,

uma vez que as cópias dos certificados já foram solicitadas para as empresas que constam desta tabela.

A tabela abaixo mostra as empresas certificadas ISO no Brasil

Segurança Privada Certificadora Certificado

Valmac Vigilância Osasco S-116 3/6/2013Labor - Segurança Salto S-119 16/10/2012Valentini Segurança Batatais S-121 15/11/2012Prever Vigilância e Segurança São Paulo S-122 26/6/2013 Souza Lima Segurança São Paulo S-124 9/11/2012Proguarda Vigilância e Segurança Ltda São Paulo S-125 25/9/2013Uniseg Vigilância Patrimonial São Paulo S-127 15/5/2013Embrasil Empresa Brasileira São Paulo S-129 16/11/2012Faqui Segurança São Paulo S-131 27/10/2012Atual Segurança São Paulo S-133 26/1/2013Yamam Segurança Patrimonial Ltda. São Paulo S-136 9/11/2012Brasforce Segurança Privada São Paulo S-138 18/6/2013Base Baixada Santista Segurança Santos S-139 18/7/2013Schimitd Segurança Diadema S-140 18/7/2013Aster Sistemas de Segurança São Paulo S-143 25/9/2013Esse Elle Segurança São Paulo S-146 26/10/2012Execução Segurança Barueri S-147 15/11/2012Proevi Vigilância São Paulo S-148 7/12/2012Renowa Diadema S-149 24/7/2013Prevenir Segurança Patrimonial São Caetano do Sul S-150 3/9/2013

maio/junho 2011 |33| Revista SESVESP

Sesvesp Brtüv 9001:2008Sindesp-GO ABNT 9001:2008Sindesp-BA ABNT 9001:2008Sindesp-PA BRTÜV 9001:2008

Segurança Privada Certificadora Certificado

CERTIFICAÇÕES Dados atualizados em 16/10/12

Confira as Certificações ISOLiserve Vigilãncia e Transporte de Valores Bureau Veritas 9001:2008Master Security Bureau Veritas 9001:2000Nordeste Segurança Eletrônica Bureau Veritas 9001:2008Ondrepsb Dnv 9001:2000Padrão Sgs 9001:2000Pollus Brtüv 9001:2000Power Germanischer Lloyd 9001:2008Preserve Segurança e Transporte De Valores BurEau Veritas 9001:2008Proforte S/A - Transporte de Valores Bureau Veritas 9001:2008Proguarda Vigilância e Segurança Icq Brasil 9001:2008Protege S/A Bureau Veritas 9001:2008Protege Segurança Eletrônica Bureau Veritas 9001:2008Quality Segurança e Vigilância Abnt 9001:2008Rrj Sas Certificadora 9001:2000Servi Bureau Veritas 9001:2000Souza Lima Bureau Veritas 9001:2008Suhai Dnv 9001:2000Suporte SGS 9001:2008Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas 9001:2008Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas 14001:2004Transegur Vigilância e Segurança Bureau Veritas OHSAS 18001:2007Treze Listas Bureau Veritas 9001:2000Valmac Brtüv 9001:2008Vanguarda Fundação Vanzolini 9001:2000Verzani & Sandrini Bureau Veritas 9001:2008Verzani & Sandrini Bureau Veritas 14001:2004Verzani & Sandrini. Bureau Veritas OHSAS 18001:2007Vise Bureau Veritas 9001:2000Visel Bureau Veritas 9001:2000Vigserv Dnv 9001:2000

Cursos de FormaçãoCursos De Formação Certificadora Certificado

Academia Engeseg Brtüv 9001:2008Emforvigil Bureau Veritas 9001:2000Figueira de Almeida DQS do Brasil 9001:2008FiGueira de Almeida DQS do Brasil 14001:2004Provig Bureau Veritas 9001:2000

SindicatosSindicato Certificadora Certificado


SEGURANÇA AGILIDADEPARCERIA

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www.unifardas.com.br

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Internacional

Desoneração da folha de pagamento das prestadoras de serviços, regula-mentação da terceirização e reco-

nhecimento da Central Brasileira do Setor de Serviços – Cebrasse junto ao Ministério do Trabalho e Emprego foram temas cen-trais de encontro entre diretores da entidade e o deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) em 14 de setembro, na sede da entidade.

Ao ouvir problemas e sugestões de empreendedores, o parlamentar prontifi -cou-se a atuar na busca de soluções junto ao Executivo e ao Legislativo federais. Sobre o peso da folha de pagamento, lem-brou que o governo Dilma anunciou a de-

soneração para alguns segmentos, e que “os serviços são setor intensivo de contra-tação de mão de obra, sendo fundamental que o governo analise a possibilidade de lhes estender esse benefício.”

Da regulamentação da terceirização, disse ser essencial um ponto de equilíbrio entre o que desejam o governo, os traba-lhadores e a classe empresarial e que “se há muito dissenso, temos que construir um consenso para esse debate na Câmara”.

Quanto ao empenho da Cebrasse desde 2010, quando o Ministério do Tra-balho negou seu reconhecimento sindi-cal afi rmando que a lei não contempla

À mesa com Paulo Teixeira, Paulo Lofreta, Nabil Bonduk e Percival Maricato. Atrás, Antonio França, Fernando Calvet, Sérgio Bocalini, Autair Iuga, Amábile Pacios, Ariovaldo Caodaglio, Lívio Giosa, Virgílio Carvalho e Franklin Kuperman

Deputado Paulo Teixeira compromete-se com o setor

EVENTOAcontece no dia 3 de dezembro, a par-tir das 12 horas, a cerimônia do II Prê-mio Cebrasse, reverenciando empre-endimentos e personalidades que se destacaram na prestação nacional de serviços ou em iniciativas para o melhor desempenho da ati-vidade na cadeia produtiva. Associados, parceiros e amigos da central empresa-rial estão convidados para a celebração, que nesse ano prestigia novas ca-tegorias - outro avanço

da Cebrasse na representatividade nacional do setor que abriga mais de 3.080 milhões de empresas, emprega mais da metade da mão de obra formal e responde por média de 45% do PIB.

Simultaneamente ao Almoço de Confraternização no encerramento de 2012, o

evento será no luxuoso e confortável espaço do Iate

Clube de Santos, à avenida Higienópolis, 18, na capi-

tal paulista. Contamos com sua presença!

esse nível de organiza-ção empresarial, Paulo Teixeira recordou que as centrais laborais também não eram previstas em lei na década de 1980. “Para a área empresarial, vale o mesmo”, arguiu, afi r-mando que a reivindica-ção pode ser repensada pelo governo federal.

De acordo com Paulo Lofreta, presidente da Ce-brasse, a entidade acompa-nhará as ações do deputado no que ele se comprome-teu com o setor.

CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE — Av. Paulista, 726 - 7ºAndar Cj. 710Bela vista — São Paulo - SP — CEP 01310-100 — Tel.: (11) 3251-0669 / Fax: (11) 3253-1864 — www.cebrasse.org.br

Em sua primeira edição no Brasil, o 19º Congresso Internacional da

World Federation of Building Service Contractor - WFBSC aconteceu em Curitiba de 10 a 14 de outubro, reu-nindo lideranças empresariais, profis-sionais e autoridades. Adonai Arruda, presidente da entidade internacional e do SEAC-PR, disse que “o Brasil é um país em crescente desenvolvimento e o mercado internacional tem agora a oportunidade de vivenciá-lo.” Patro-cinado pelas empresas Diversey, Kar-cher, Indústrias Becker, Alfa Tennant, UPS Serviços, Seven Uniformes, Le-one Equipamentos e Sutter Professio-nal; e pela Confederação Nacional do Comercio – CNC, o WFBSC 2012 rece-beu mais de 1.000 congressistas. Dois outros grandes eventos do mer-cado de limpeza profissional levaram mais cerca de quatro mil pessoas à ca-pital do Paraná - onde ao ambiente de troca de conhecimentos e tecnologia so-maram-se oportunidades de negócios e discussões acerca de gestão e perspecti-vas do segmento: a 22ª Higiexpo Regio-nal - Feira de Produtos e Serviços para Hi-giene, Limpeza e Conservação e o 23º ENEAC - Encontro Nacional das Empre-sas de Asseio e Conservação.

serviços ou em iniciativas para o melhor desempenho da ati-vidade na cadeia produtiva. Associados, parceiros e amigos da central empresa-rial estão convidados para a celebração, que nesse

tegorias - outro avanço

de Confraternização no encerramento de 2012, o




CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE — Av. Paulista, 726 - 7ºAndar Cj. 710

Na rota de eventos internacionais, Curitiba recebeu cerca de 5 mil visitantes

Quando o assunto foi desoneração da folha de pagamento, o parlamentar quebrou o tom de seriedade do encontro e disse que se empreendesse em serviços precisaria tomar um ansiolítico nos dias de fechamento

24 REVISTA SESVESP | JANEIRO / FEVEREIRO 2011

Campanha de Valorização do Vigilante

Assista ao filme O Vigilante, ação

central da campanha que visa valorizar

esse importante profissional.

O filme está disponível no site do SESVESP, e no Youtube.

Seus vigilantes já assistiram? Divulgue em seu site e faça parte dessa ação de

reconhecimento!Conte para nós as suas ações em prol da

Campanha para divulgarmos na Revista SESVESP.

E-mail: [email protected]

maio / junho 2012 |37| Revista SESVESP

Internacional

Desoneração da folha de pagamento das prestadoras de serviços, regula-mentação da terceirização e reco-

nhecimento da Central Brasileira do Setor de Serviços – Cebrasse junto ao Ministério do Trabalho e Emprego foram temas cen-trais de encontro entre diretores da entidade e o deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) em 14 de setembro, na sede da entidade.

Ao ouvir problemas e sugestões de empreendedores, o parlamentar prontifi -cou-se a atuar na busca de soluções junto ao Executivo e ao Legislativo federais. Sobre o peso da folha de pagamento, lem-brou que o governo Dilma anunciou a de-

soneração para alguns segmentos, e que “os serviços são setor intensivo de contra-tação de mão de obra, sendo fundamental que o governo analise a possibilidade de lhes estender esse benefício.”

Da regulamentação da terceirização, disse ser essencial um ponto de equilíbrio entre o que desejam o governo, os traba-lhadores e a classe empresarial e que “se há muito dissenso, temos que construir um consenso para esse debate na Câmara”.

Quanto ao empenho da Cebrasse desde 2010, quando o Ministério do Tra-balho negou seu reconhecimento sindi-cal afi rmando que a lei não contempla

À mesa com Paulo Teixeira, Paulo Lofreta, Nabil Bonduk e Percival Maricato. Atrás, Antonio França, Fernando Calvet, Sérgio Bocalini, Autair Iuga, Amábile Pacios, Ariovaldo Caodaglio, Lívio Giosa, Virgílio Carvalho e Franklin Kuperman

Deputado Paulo Teixeira compromete-se com o setor

EVENTOAcontece no dia 3 de dezembro, a par-tir das 12 horas, a cerimônia do II Prê-mio Cebrasse, reverenciando empre-endimentos e personalidades que se destacaram na prestação nacional de serviços ou em iniciativas para o melhor desempenho da ati-vidade na cadeia produtiva. Associados, parceiros e amigos da central empresa-rial estão convidados para a celebração, que nesse ano prestigia novas ca-tegorias - outro avanço

da Cebrasse na representatividade nacional do setor que abriga mais de 3.080 milhões de empresas, emprega mais da metade da mão de obra formal e responde por média de 45% do PIB.

Simultaneamente ao Almoço de Confraternização no encerramento de 2012, o




esse nível de organiza-ção empresarial, Paulo Teixeira recordou que as centrais laborais também não eram previstas em lei na década de 1980. “Para a área empresarial, vale o mesmo”, arguiu, afi r-mando que a reivindica-ção pode ser repensada pelo governo federal.

De acordo com Paulo Lofreta, presidente da Ce-brasse, a entidade acompa-nhará as ações do deputado no que ele se comprome-teu com o setor.

CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE — Av. Paulista, 726 - 7ºAndar Cj. 710Bela vista — São Paulo - SP — CEP 01310-100 — Tel.: (11) 3251-0669 / Fax: (11) 3253-1864 — www.cebrasse.org.br

Em sua primeira edição no Brasil, o 19º Congresso Internacional da

World Federation of Building Service Contractor - WFBSC aconteceu em Curitiba de 10 a 14 de outubro, reu-nindo lideranças empresariais, profis-sionais e autoridades. Adonai Arruda, presidente da entidade internacional e do SEAC-PR, disse que “o Brasil é um país em crescente desenvolvimento e o mercado internacional tem agora a oportunidade de vivenciá-lo.” Patro-cinado pelas empresas Diversey, Kar-cher, Indústrias Becker, Alfa Tennant, UPS Serviços, Seven Uniformes, Le-one Equipamentos e Sutter Professio-nal; e pela Confederação Nacional do Comercio – CNC, o WFBSC 2012 rece-beu mais de 1.000 congressistas. Dois outros grandes eventos do mer-cado de limpeza profissional levaram mais cerca de quatro mil pessoas à ca-pital do Paraná - onde ao ambiente de troca de conhecimentos e tecnologia so-maram-se oportunidades de negócios e discussões acerca de gestão e perspecti-vas do segmento: a 22ª Higiexpo Regio-nal - Feira de Produtos e Serviços para Hi-giene, Limpeza e Conservação e o 23º ENEAC - Encontro Nacional das Empre-sas de Asseio e Conservação.

serviços ou em iniciativas para o melhor desempenho da ati-vidade na cadeia produtiva. Associados, parceiros e amigos da central empresa-rial estão convidados para a celebração, que nesse

tegorias - outro avanço

de Confraternização no encerramento de 2012, o




CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE — Av. Paulista, 726 - 7ºAndar Cj. 710

Na rota de eventos internacionais, Curitiba recebeu cerca de 5 mil visitantes

Quando o assunto foi desoneração da folha de pagamento, o parlamentar quebrou o tom de seriedade do encontro e disse que se empreendesse em serviços precisaria tomar um ansiolítico nos dias de fechamento

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Campanha de Valorização do Vigilante

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central da campanha que visa valorizar

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ARTIGO

eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.

Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.

Nessa noite, mãe e fi-lho falaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor da grande empresa de segurança.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jo-vem e perguntou, diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?

O jovem respondeu, eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram.

O diretor pediu, Por fa-vor, diz-me o que sentiste.

O jovem disse primei-ro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em ter-ceiro, agora aprecio a im-portância e valor de uma relação familiar.

O diretor disse, isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento

Um jovem de ní-vel acadêmi-co excelente candidatou-

-se à posição de gerente de uma grande empresa de se-gurança privada.

Passou pela primeira entrevista com o departa-mento de recrutamento e seleção e o diretor resolveu entrevistá-lo e tomar a úl-tima decisão.

O diretor através da análise do currículo do candidato constatou que as suas realizações aca-dêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até a pesqui-sa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou, Ti-veste alguma bolsa na es-cola? O jovem respondeu, nenhuma.

O diretor perguntou, foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades? O jovem res-pondeu, o meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensa-lidades.

O diretor perguntou, onde trabalha a tua mãe? E o jo-vem respondeu, A minha mãe lava roupa.

O diretor pediu que o jo-vem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e per-

feitas.O diretor perguntou,

alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas? O jovem respondeu, Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu.

O diretor disse: eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã.

O jovem sentiu que a hi-pótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estra-nho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou len-tamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a pri-meira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões em suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando era limpa com água.

Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe

Essência Humana e a Excelência Profissional Uma Questão de Caráter

Carlins Ferraz dos SantosMestre em Psicologia Educacional, MBA – Executivo em Gestão Estratégica Empresarial pelo NAIPPE/USP; Graduado em Administração de Empresas, Psicanalista e Empresário.

ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão rico os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem enten-der é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habili-dade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Quais são as pessoas que ficaram com mãos enruga-das por mim?

Qual o valor de nossos pais...

Acredito que uma esco-lha consciente, faz toda di-ferença, apesar de muitos valores parecerem estar em desuso, penso que é exa-tamente esses valores que devem ser resgatados por todos nos, família, escola, empresas e empresários.

Boa reflexão a todos.


A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas. ”

dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado.

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e re-cebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os em-pregados trabalhavam dili-gentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi pro-tegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desen-volver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os es-forços dos seus pais, e quan-do começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar os outros. Para estes

tipos de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado de tempo, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objeti-vo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, co-mer boas refeições, aprender piano e ver televisão numa grande plasma. Mas quan-do cortar a relva, por favor, deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amá-lo e ensiná-lo a amar do jeito que deve de

Revista SESVESP |40| julho /agosto 2012

Consulte o SESVESP

NÃO CORRA RISCOSCONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA

O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadas Empresas de Segurança queapresentem a documentação necessária para sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça.As empresas filiadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidade como, por exemplo,a obtenção da Certificação CRS - Certificado de Regularidade em Segurança.O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suporte necessário, oferecendo cursos e palestras, além deorientação jurídica, treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercado Empresas de Segurança com Qualidade.


www.sesvesp.com.br

CONTRATE SEGURANÇA COM QUALIDADE

Primeiro Sindicato a obter a Certificação ISO 9000

Tel/Fax: (0xx11) 3858-7360


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\\Servidor\criação\CLIENTES\SESVESP\1268 - Campanha Seguranca 2010\Anuncio Sesvesp - Revista - Seguranca 2010.cdrsexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 13:01:49

Perfil de cores: DesativadoComposição 150 lpi a 45 graus

Chegar aos 20 anos com su-cesso é o so-nho de qual-

quer empreendimento comercial e motivo de festa e comemoração. É com esse espírito que a empresa Mu-ralha Segurança se prepara para a grande comemoração dos 20 anos de atuação no setor”. Foi assim que a dire-tora executiva do Grupo mu-ralha, Ereni Ribeiro Tinoco, iniciou as comemorações de 20 anos de empresa, na sede da instituição situada em São Caetano do Sul, no dia 12 de julho, com um delicioso café da manhã, carinhosamente chamado de “Café na Roça”.

Ereni Ribeiro aproveitou para agradecer os patrocina-dores do evento: Fazendas Gerais Uai, Novo Convênio Benefícios e Essência Minas Comunicação, através do executivo da empresa Fer-nando Amorim. Em seu dis-curso, Ereni incluiu a frase de um dos maiores pales-trantes e escritores na área de desenvolvimento pessoal e motivação no mundo, Jim Rohn, que começava par-te de suas palestras com a frase: “somos afetados por aquilo que sabemos e transmitimos”.

O evento contou com a participação de funcio-nários e colaboradores da empresa, cumprimentados pelos diretores por ajudar no desenvolvimento e su-cesso da corporação. Ereni Ribeiro disse que o principal motivo da longevidade da

“Café na roça” comemora 20 anos da Muralha Segurança

Muralha é por ser gerida por pessoas que gostam de gente. “quem gosta de gente valoriza gente. Daí nosso compromisso, des-de sempre, de valorizar o nosso patrimônio huma-no sejam eles, vigilantes, auxiliadores de limpeza, supervisores, administrati-vos ou gerentes”, destacou.

A diretora lembrou que, nesses 20 anos, nem todas as metas e sonhos foram realizados, mas boa parte deles aconteceram e muitos ainda virão, independente-mente das mudanças em-presariais e das estratégias que possam ocorrer. “Minha gratidão a todos que estão conosco nesta caminhada e que nossa equipe tenha cada vez mais consciência de que somos uma empresa de gente que cuida de gen-te”, concluiu Ereni, citando ainda Jim Rohn: “daqui a dez

por Natalino BorringEVENTO

anos você vai chegar a algum lugar. A grande pergunta é sobre que lugar é esse”?

O também diretor do Grupo Muralha, Sidney Ti-noco, aproveitou o evento

para ressaltar o momento de crescimento pelo qual passa a empresa, devendo completar 20 anos, em ja-neiro de 2013, em grande estilo.

Ereni Tinoco, Diretora da Muralha: “Somos uma empresa de gente que gosta de gente”

Sidney Tinoco, Diretor da Muralha: “Nossa empresa

vem crescendo muito e completará 20 anos em

grande estilo”.

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NÃO CORRA RISCOSCONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA

O Sesvesp, órgão oficial do segmento, recomenda que sejam contratadas Empresas de Segurança queapresentem a documentação necessária para sua plena regularização junto ao Ministério da Justiça.As empresas filiadas ao Sesvesp buscam cada vez mais qualidade e responsabilidade como, por exemplo,a obtenção da Certificação CRS - Certificado de Regularidade em Segurança.O objetivo do Sesvesp é proporcionar aos associados todo o suporte necessário, oferecendo cursos e palestras, além deorientação jurídica, treinamentos e reciclagens, para que possamos oferecer ao mercado Empresas de Segurança com Qualidade.


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Palavra do Presidente

É com muita sa-tisfação que damos início aos trabalhos

da gestão 2012/2014. Ser presidente da ABSEG é uma alegria e represen-ta um grande desafio pessoal e profissional. A ABSEG, com sua dire-toria executiva e o apoio dos comitês, diretores regionais e estaduais, tem como meta, reali-zar palestras temáticas que deverão percorrer vários estados, sempre

ABSEG


visando o desenvolvi-mento profissional e o crescimento de setor de segurança.

Esta gestão será mar-cada por novas parcerias, promovendo e ofertando benefícios aos nossos as-sociados. Hoje, a ABSEG já possui um grande nú-mero de parcerias com instituições públicas e privadas, propiciando vantagens exclusivas aos associados.

Além dos benefícios proporcionados pelos

convênios, em nosso site (www.abseg.com.br) você também pode-rá obter informações de como se tornar um pro-fissional certificado com a titulação ASE – Analista Segurança Empresarial.

Para que possamos continuar em crescimen-to contínuo, precisamos do envolvimento de to-dos. Cabe agora a cada um de nós agirmos para que as metas virem re-alidade.

Um grande abraço!

Ricardo Tadeu, Presidente da ABSEG/ Coordenador do COBRASE 2012

A 7ª Edição do Global Risk Meeting, reuniu em Fortaleza/CE profissionais dos segmentos público e pri-vado, abrangendo áreas de Gestão de Riscos, Controles Internos, Segurança Corpo-rativa, além de Tecnologia da Informação.

Abordando temas fortes e atuais, tais como “Riscos e Continuidade de Negó-cios em épocas de crise e copa”, “BYOD: O novo de-safio para a gestão de risco corporativa” e “O Impacto dos Profissionais de TI nos Próximos Anos”, palestrantes nacionais e internacionais interagiram com o público demonstrando o hiato ante-riormente percebido entre países do1º e 3º mundo já não existe mais quando se trata de riscos baseados em

tecnologia. A evolução traz inúmeras faci-lidades o que enseja do pro-fissional desta área atualiza-ção constante e global para adoção de fer-r a m e n t a s , controles e procedimen-tos de modo a garantir a con-tinuidade dos negócios.

Plataformas em nuvem e uso corporativo de dispo-sitivos portáteis foram as-suntos bastante discutidos no evento.

Realizado pela Daryus, com o apoio da ABSEG, entre diversos outros apoiadores e

7ª Edição do Global Risk Meeting

realizadores, a 7ª Edição do Global Risk Meeting propor-cionou aos participantes, além de conteúdos importantes, a oportunidade de network em ambiente agradável ao som belíssimo de violino. Seu papel foi cumprido e

despertou os participantes para o verdadeiro ‘futuro no presente’, onde a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma organização pode estar a um “toque”, declarou Cristiane Santana, Diretora da ABSEG.


II CorSecurity Conference A ABSEG foi uma das

entidades apoiadoras do II CorSecurity Conference 2012 - “Práticas de Sucesso, Inteligência e Modelos de Gestão em Segurança”, que ocorreu entre os dias 18 e 19 de setembro no Golden Tulip Paulista Plaza, São Paulo/SP. O evento abordou os seguintes temas: mode-lo de gestão de segurança integrado; inteligência de riscos corporativos; expe-riências práticas de inteli-gência empresarial; políti-cas de conduta, processos

e segurança em TI; investi-gação e combate a fraudes; riscos e planos de contin-gência; estatuto da segu-rança privada; segurança corporativa 2.0; seguran-ça patrimonial; tecnologias adotadas pelas empresas no Brasil; serviços tercei-rizados: qualificação, ca-pacitação e treinamento, e; processos de certifica-ções. O evento contou com a presença dos diretores da ABSEG, Hugo Tisaka, Hélio Ferraz e Carlos Alberto de Souza, como palestrantes,

Almoço ABSEG São PauloA ABSEG São Paulo dando continuidade na programa-

ção de eventos realizou no dia 25 de agosto o “Almoço dos Profissionais de Segurança”, no MASP. “Após a eleição do nosso presidente, Ricardo Tadeu, tivemos mais esse encontro num almoço muito descontraído, com a sen-sação de trabalho cumprido pela gestão anterior, muito bem comandada pelo Marcos Nascimento, e pelos novos desafios, enfoques e metas da nova gestão, preocupa-da principalmente numa participação maior dos colegas de outros estados, fora da região sudeste. Mais uma vez precisamos que todos coloquem à disposição, a experi-ência acumulada ao longo dos anos, seu conhecimento acadêmico e força de vontade para um trabalho focado na melhoria da qualidade do profissional de segurança. Hoje, somos chamados a participar de diversas ações da sociedade pela nossa expertise, mas não podemos ig-norar a importância de trocar todo este conteúdo entre nós. Portanto, participe dos nossos encontros, mesmo que seja para um aperto de mão, um abraço e atualização dos contatos”, declarou Sérgio Almeida, Diretor e organizador dos encontros da ABSEG.

O 6º Network de Segurança e o 1º Salão Security da Bahia reuniram no dia 25 de agosto, no Hotel Golden Tulip, em Salvador, mais de 170 pessoas entre partici-pantes e convidados. A abertura do evento foi realizada pelo presidente da FENAVIST, Dr. Odair Conceição, pro-ferindo o painel “Panorama sobre a Segurança Privada no Brasil.” A palestra tema foi “Os Desafios de Recepcio-nar e Proteger Pessoas em Eventos: Criando um Cenário Prospectivo para a Copa das Confederações, Copa de 2014 e Olimpíadas 2016”, ministrada pelo consultor, Adriano Carvalho, CES. Após o almoço, o evento premiou os par-ticipantes com uma Oficina de Ideias, promovida pelo Mestre em Cerimonial e Consultor de Elegância, Orlando Júnior, que tratou sobre “O Perfil do Profissional de Se-gurança para o Século XXI: Dicas de Postura e Elegância para os Stewards focando a COPA 2014.” No 1º Salão Se-curity da Bahia foram demonstrados novas tecnologias para segurança privada, com diversos expositores. O 6º Network foi realizada pela 5S Security - Consulting and Training, certificado pela CEAS Brasil, patrocinado pela MF Segurança, com o apoio da Alfa-Ômega, ABSEG e Jor-nal da Segurança.

abrilhantando o evento e elevando o nome da asso-ciação. Também estiveram

presentes, como cortesia, os associados da ABSEG, Da-niel Ardito e Philipe Conde.

6º Network de Segurança

Feiras & Eventos

10 A 14 DE OUTUBRO DE 2012

22ª HIGIEXPO REGIONALFeira de Produtos e Serviços para Higiene, Limpeza e Conservação ABRALIMPLocal: Curitiba - PROrganização: ABRALIMPInformações: www.wfbsc2012.com


23º ENEACEncontro Nacional das Empresas de Asseio e Conservação - FEBRACLocal: Curitiba - PROrganização: FEBRACInformações: www.wfbsc2012.com


WFBSC Brasil 2012Congresso Internacional da World Federation of Building Service ContractorLocal: Curitiba - PROrganização: WFBSC / FEBRACInformações: www.wfbsc2012.com


CSST - China Security & Surveillance TechnologyLocal:Beijing - ChinaApoio: Grupo CipaInformações: www.securitychina.com.cn/english

05 A 07 DE NOVEMBRO DE 2012

HSM EXPOMANAGEMENT 2012Local: Transamérica Expo CenterOrganização: HSMInformações: www.eventos.hsm.com.br


SICUREZZAExposição Internacional de vigilância e Alarme, Equipamentos Eletrônicos e de Segurança e Dispositivos de SegurançaLocal: Fiera Milano - ItaliaOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br


iTECHInternational Information Tecnology FairLocal: São PauloOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.brhsm/estrategia-e-execucao-2012/

AGENDA


VII CISCongresso Internacional de SegurançaLocal: São Paulo - SPOrganização: ABESEInformações:www.abese.org.br

04 A 07 DE DEZEMBRO DE 2012

EXPOPROTECTIONExposição Especializada de Segurança e Luta Contra IncêndioLocal: Paris, FrançaInformações: www.expoprotection.com/

16 A 18 DE ABRIL DE 2013

ISC BRASILFeira e Conferência Internacional de SegurançaLocal: Expo Center NorteOrganização: Reed Ehxibition Alcântara MachadoInformações: www.iscexpo.com.br

14 A 16 DE MAIO DE 2013

EXPOSECFeira Internacional de SegurançaLocal: Centro de Exposições ImigrantesOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br

14 A 16 DE MAIO DE 2013

FOR CITYFeira Brasileira dos Fornecedores MunicipaisLocal: Centro de Exposições ImigrantesOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br

14 A 16 DE MAIO DE 2013

MAGNUM SHOWFeira Internacional de Armas, Munições, Cutelaria e AcessóriosLocal: Centro de Exposições ImigrantesOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br

21 A 23 DE AGOSTO DE 2013

BRASEGFeira Brasileira de Segurança e ProteçãoLocal: ExpoMinas - Belo Horizonte - MGOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br

Outubro de 2012 a Agosto de 2013


21 E 22 DE AGOSTO DE 2012FÓRUM HSMNovas Fronteiras da Gestão 2012Local: Teatro Alfa - Hotel Transamérica - SPOrganização: HSMInformações:www.eventos.hsm.com.br25 E 26 DE SETEMBRO DE 2012FÓRUM HSMNegociação 2012Local: Teatro Alfa - Hotel Transamérica - SPOrganização: HSMInformações:www.eventos.hsm.com.br25 A 28 DE SETEMBRO DE 2012Security EssenFeira de tecnologia em segurança e proteção contra incêndiosLocal: Essem, AlemanhaInformações: www.security-messe.de03 A 05 DE OUTUBRO DE 2012FISPFeira Internacional de Segurança e ProteçãoLocal: São Paulo - SPOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br03 A 05 DE OUTUBRO DE 2012FIRE SHOWInternacional Fire FairLocal: São Paulo - SPOrganização: Grupo CipaInformações: www.cipanet.com.br05 A 07 DE NOVEMBRO DE 2012HSM EXPOMANAGEMENT 2012Local: Transamérica Expo CenterOrganização: HSMInformações:www.eventos.hsm.com.br07 A 09 DE NOVEMBRO DE 2012SICUREZZAExposição Internacional de vigilância e Alarme, Equipamentos Eletrônicos

e de Segurança e Dispositivos de Segurança

SORRIA

julho / agosto 2012|45| Revista SESVESP

A garota chega para mãe, reclamando do ceticismo do namorado. - Mãe, o Mário diz que não acredita em inferno! - Case-se com ele minha filha e deixe o resto comigo.

Dicas empresariais – compartilhamento de informações

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:

- Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!

Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:

- Quem era?

- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.

- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: Se você compartilha informações a tempo, pode prevenir exposições desnecessárias.

Visão Empresarial

Um corvo está sentado numa árvore o dia intei-ro sem fazer nada.

Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:

- “Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?”

O corvo responde, sorrindo:

- “Claro, porque não?”

O coelho senta no chão embaixo da árvore, e rela-xa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo.

Respeito à hierarquia

Dois funcionários e o ge-rente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma an-tiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um Gênio. O Gênio diz:

- Eu só posso conceder três desejos, então, con-cederei um a cada um de vocês!

- Eu primeiro, eu primei-ro.” grita um dos funcio-nários… “Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida “.

Pufff e ele foi.

O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:

- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento inter-minável de pina coladas!

Puff e ele se foi.

- Agora você – diz o gênio para o gerente.

- Eu quero aqueles dois palhaços de volta ao es-critório logo depois do al-moço para uma reunião!

Conclusão: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.


Presidente José Adir Loiola Nacional1º Vice Pres. Executivo João Eliezer Palhuca Evik2º Vice Pres. Executivo Autair Iuga Macor

DIRETORIA

Cursos de Formação Francisco Lopes IdealSegurança Eletrônica Waldemar Pellegrino Jr. Ethics Escoltas Carlos Eduardo Escobal ProsegurAdministrativo Antonio Dias Felipe Power Financeiro Amauri de Oliveira Soares Master SecurityAssuntos Jurídicos Sérgio Luiz Barbosa Mão ForteRelações de Mercado Sérgio João Laganá Pinto Impacto Social Clober Toledo Centurion Pequenas Empresas José Evaldo Vieira Iron Marketing Washington Umberto Cinel GocilInstitucional João Batista Diniz Jr. CadizInterSindical Berardino Antonio Fanganiello GP Patrimonial Sidney Tinoco MuralhaSuplente Victor Saeta de Aguiar PentágonoSuplente José Jacobson Neto GPSuplente Frederico M. J. de Almeida ScorpionsSuplente Lindolpho Valentim Cunha Jr. EssencialSuplente Alfredo Vieira Ibiapina Neto EmbrasilSuplente Clodomir Ramos Marcondes Power

CONSELHO FISCAL

Presidente Antonio Salvador Morante ProeviTitular Marcelo Baptista de Oliveira ProtegeTitular Flávio Sandrini Baptista Verzani & SandriniTitular Marco dos Santos Suhai SuhaiTitular Odiva Oliveira Sene VanguardaSuplente James Silva de Azevedo EscoltaSuplente Carlins Ferraz dos Santos V.MaveSuplente João Bosco Suzano Giantaglia HaganáSuplente Luiz Fernando Bazeggio Suporte

DELEGADOS

Federativo Titular José Adir Loiola Nacional Federativo Titular João Eliezer Palhuca EvikFederativo Suplente Maurice Braunstein Garantia RealFederativo Suplente Mário G. Baptista de Oliveira Provig

DELEGACIAS REGIONAIS

Santos Manoel Santalla Montoto ComandoABC Mirian Bazote PortSão Carlos João José A. de Almeida EngefortSão José dos Campos Félix Maia Engeseg Campinas Deuci Fátima Soares Escola PaulistaBauru Erasmo Aparecido Prioste Security

REVISTA SESVESPÓrgão Oficial do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo

R. Bernardino Fanganiello, 691CEP 02512-000São Paulo/SPFone/Fax: 11 [email protected]

Editora e jornalista responsávelLilian Ferracini – MTB 27029

FotografiaLilian Ferracini João Rubens Shinkado

RevisãoCN Editorial e Serviços Ltda.

DiagramaçãoFerracini Comunicação e Serviços Ltda.

Projeto GráficoWE2 Design

Publicação BimestralJULHO / AGOSTO 2012

A redação da Revista Sesvesp

não se responsabiliza pelos conceitos

emitidos em matérias assinadas por

colaboradores

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Revista Sesvesp - Ed. 108

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