Revista SIMECAT 10 Anos - O Trabalho é a Nossa Marca

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 1

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Publicação especial do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão-GO em comemoração aos 10 anos de fundação (Junho/2014)

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 1

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Nossos sinceros Parabéns!

UMA HOMENAGEM Federação dos TRABALHADORES NAS INDÚSTRIASmetalúrgicAs MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICODO ESTADO DE goiás

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Goiás – FEM-GO, fundada no dia 1° de abril de 2014, vem congratular

com os companheiros metalúrgicos de Catalão-Goiás, na comemoraçãode seu décimo aniversário de fundação.

Em especial, render seus sinceros agradecimentos ao seu presidente, companheiro Carlos Albino de Rezende Júnior, pelo ato de liderança e solidariedade demonstrado na criação

de nossa Federação, a qual ele preside com muita competência e honradez.

Rogaremos a Deus que continue abençoando a todos os trabalhadores metalúrgicosde Catalão e aos diretores e colaboradores do SIMECAT para cumprir a promessa

que fizeram aos vossos filhos, de lhes legar uma pátria justa,humana, democratizada e livre.

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Diretoria

Expediente

Índice

PresidenteCarlos Albino de Rezende Júnior

Vice-PresidenteJosé Pereira Borges

Secretário GeralThiago Cândido Ferreira

Secretário de FinançasAnicésio Gomes Ferreira

Secretário para Assuntos SociaisCledson Rocha Machado

Secretário de Educação e CulturaUrismar Gonzaga do Nascimento

SUPLENTES Rogério Ponciano Pires

Leonardo Pereira do NascimentoJorge Luiz Teles Benedito

Dercílio Rodrigues Dias Neto II Jeancarlo Duarte de Melo

CONSELHO FISCALAndré Luiz Felício

Paulo José Gonçalves da Silva FidélisRodrigo Alves Carvelo

Rherman de Souza PiresJosé Geraldo Coelho

Renilson Targino dos Santos

A ‘Revista SIMECAT 10 anos – O trabalho é a nossa marca’ é uma publicação especial do Sindicato dosTrabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Catalão|GO (SIMECAT).

Av. 20 de Agosto nº 1.106, Centro – Catalão|GO – CEP: 75701-010www.simecat.org.br || facebook.com/simecat || (64) 3442-4296

PALAVRA DO PRESIDENTE | 5Carlos Albino de Rezende Júnior

ENTREVISTA | 6Miguel Torres

IDENTIDADE | 8MEMÓRIA | 12

ARTIGO | 16José Pereira Borges

GIRO | 18POLÍTICA | 27

JURÍDICAS | 30SECRETARIA GERAL | 32

HOMENAGEM | 34ESPECIAL 10 ANOS | 38

SAÚDE | 50EDUCAÇÃO |52

FATOS E FOTOS | 55ARTIGO | 66

Paulo Paim

N2 Comunicação (64) 3411-2833Jornalista Responsável: Juliana Barbosa - MTB 2733/GOProjeto editorial e reportagem: Juliana BarbosaProjeto gráfico e diagramação: Édher MartinsEdição e Revisão: Juliana Barbosa | Thiago Cândido | Carlos Albino

Impressão: Poligráfica (62) 3280-2000 Tiragem: 10.000Distribuição: Gratuita

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AQUI É A CASA DO TRABALHADOR!Palavra do Presidente

C o m p a n h e i ro, chegamos à marca de dez

anos de fundação. Olhar para trás me faz lembrar de um passado duro, mas que foi essencial para termos em nossa bagagem tantas conquistas. Afinal, não há vitória sem luta. O nosso tão sonhado Sin-dicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT) ainda é uma criança em constante aprendizado, porém, já tem uma trajetória de sucesso.

Nós nascemos em junho de 2004. Fomos concebidos pela von-tade dos trabalhadores e sob as bênçãos de Deus. O começo não foi nada fácil. Foram muitas rastei-ras, mas, neste mesmo caminho, encontramos cidadãos de bem e com os mesmos propósitos, deter-minação e coragem. Assim como em outros sindicatos, nossa organi-zação foi marcada por perseguições e dificuldades, mas o empenho dos líderes do movimento e aliados foi fundamental para a superação dos momentos mais críticos.

Já tive que vender o único bem que eu tinha, um Fusca. Já fi-zemos vaquinha para gastos com editais de fundação, viagens para fazer curso de formação sindical e comprar livros para aprender sobre sindicalismo, mas a motivação em melhorar a situação dos trabalha-dores superava qualquer dificulda-de. Enfim, conquistamos o respeito dos empresários, dos trabalhado-res, da população e dos colegas do movimento sindical e garantimos nosso espaço na luta pelos traba-lhadores.

A semente germinou. Agora,

o SIMECAT é uma realidade e nos orgulhamos em ser um dos sindica-tos que mais cresce no cenário na-cional, mesmo com tão pouca idade e experiência. Aqui o trabalhador encontra abrigo para a maioria dos seus problemas. O SIMECAT é a casa do trabalhador!

Antes a sociedade criticava, mas agora é a primeira a aplaudir e se unir à nossa luta porque ela reconhece que nosso trabalho é em defesa do que é justo e de di-reito. Nosso papel é atuar na linha de frente em defesa da classe tra-balhadora, da justiça social, no res-gate da cidadania e na consolidação da importância da participação po-pular nos rumos da sociedade.

Grandes companheiros fize-

ram e fazem parte da nossa histó-ria servindo de exemplo, inspiração e suporte para a nossa caminhada diária. Só podemos agradecer, do fundo do coração, todos aqueles que contribuíram de alguma manei-ra para o sucesso dos metalúrgicos de Catalão.

A classe trabalhadora precisa avançar nas conquistas e proteger os direitos adquiridos. Podemos crescer ainda mais. Não me canso de chamar mais e mais trabalhado-res para a luta. Nos ajude a forta-lecer o SIMECAT e ampliar nossas conquistas. Temos um longo cami-nho pela frente, na esperança de somar décadas e mais décadas de lutas e glórias.

Obrigado, companheiro. Obrigado, trabalhador.Você faz parte dessa história!

Carlos Albino de Rezende Júnior

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1 - Quais as principais bandeiras de luta levanta-das pela Central desde que você assumiu a presidên-cia?

Estamos dando continuidade à luta pela Pauta Trabalhista, em defesa dos direitos da classe trabalha-dora que foram conquistados com muita luta e que os setores conservadores do País tentam excluir. Nossas reivindicações visam desenvolver o País com soberania, democracia, valorização do trabalho, do salário mínimo e das aposentadorias e investimentos em educação e na saúde. Hoje temos também uma inflação crescente, juros subindo e ameaça de desemprego. A Força Sindi-cal está mobilizada com nossas entidades filiadas para lutar contra este cenário de retrocesso econômico.

2 - Como você avalia o cenário atual entre traba-lhadores e governo federal?

Infelizmente, as reivindicações da classe trabalha-dora foram deixadas de lado pelo governo federal, que está mais preocupado em agradar os setores conserva-dores, os grandes empresários, a bancada patronal no Congresso e os que vivem da especulação financeira. Mas este descaso do governo para com as reivindica-ções do movimento sindical e dos trabalhadores não pode persistir para sempre. Por isto, já fizemos este ano a 8ª Marcha e o 1º de Maio, focando neste problema, e iremos continuar mobilizados com atos em todo o País em defesa da Pauta Trabalhista.

3 - O que você considera como a maior contri-buição dada aos trabalhadores ao longo destes mais de 20 anos de atuação da Força Sindical?

O crescimento da Força é o resultado de uma par-ticipação ativa, permanente, propositiva e democrática nas lutas, mobilizações e atividades relevantes do mo-vimento sindical e dos trabalhadores nas negociações com os diversos níveis de governo e com o patronato. Os trabalhadores das categorias filiadas à central perce-bem, acompanham e participam de nossas ações, que garantem conquistas de amplo alcance social para toda a população brasileira. Somos, enfim, uma central de-

Militante sindical desde a década de 70, ele conta quais são os maiores desafiosdo movimento sindical brasileiro e os rumos da classe trabalhadora

Miguel Eduardo Torres nasceu em 1º de outubro de 1958, em São Paulo. É casado pela segunda vez e pai de três filhas. Co-meçou a trabalhar na área metalúrgica aos 14 anos e é ativista sindical desde 1979. Em 22 de setembro de 2008, assu-miu a presidência do Sindicato dos Meta-lúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. Em 1° de dezembro de 2011 foi eleito presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) para o mandato de 2011/2015. E, recen-temente, desde 28 de outubro de 2013, Miguel Torres está à frente da segunda maior Central Sindical do país, a Força Sindical.

Miguel Torres

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mocrática, pluripartidária e aberta à ampla filiação.

4 - Você é militante desde a década de 70, e hoje, em 2014, congrega as presidências da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Me-talúrgicos. Qual é o maior desafio?

A promoção da política de unidade de ação da Força Sindical com as demais centrais sindicais permi-te que as ações da nossa central sejam encampadas também pela CNTM e pelo Sindicato, principalmente as lutas comuns a todas as categorias em defesa da pauta trabalhista. O desafio é não deixar nenhuma rei-vindicação da categoria metalúrgica sem um encami-nhamento adequado, mas para isto temos diretorias muito competentes, sérias e atuantes. Pessoalmente, posso dizer que tenho vocação para as lutas sindicais e sociais, e minha missão é contribuir para que a clas-se trabalhadora conquiste mais direitos, benefícios e melhores condições de trabalho, e que o País torne-se cada vez mais desenvolvido e justo socialmente.

5 - Qual o momento mais marcante da sua atu-ação frente à presidência do Sindicato dos Metalúr-gicos de São Paulo?

Destaco a realização, em 2009, do 11º Congres-so dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. O evento, respaldado por 1.200 delegados, de 487 fábricas, contou também com autoridades governa-mentais, sindicalistas e personalidades políticas, e apontou os caminhos para as lutas da categoria, prin-cipalmente a decisão de fazer fortes mobilizações nas campanhas salariais. Vale lembrar que nos últimos anos temos conquistado importantes aumentos reais de salários para a categoria. Conseguimos também criar no Sindicato os Departamentos de Esporte, da Mulher, da Juventude e da Memória Sindical, que, somados aos de-partamentos Jurídico e de Saúde e Segurança, ampliaram os debates, as ações e as conquis-tas para os trabalhado-res.

6 - O que pode ser ressaltado na luta do movi-mento sindical brasileiro?

A unidade de ação das centrais sindicais é uma conquista histórica. Graças a ela, conseguimos enca-minhar sugestões trabalhistas e sindicais, como a po-lítica de valorização do salário mínimo, que contribuiu para que o Brasil pudesse enfrentar a crise financeira global. Além disto, o movimento sindical conquistou

convenções e acordos coletivos que garantiram au-mentos reais de salários, o que incrementou a mas-sa salarial.

7 - O que se espera para o futuro da classe trabalhadora?

Lutamos para avançar na institucionalização de novas conquistas para os trabalhadores. E são muitas. Queremos ampliar os direitos e reduzir a jornada de trabalho (sem redução salarial) para ge-rar emprego e mais tempo para que as pessoas pos-sam ter lazer, qualificação profissional e qualidade de vida. Reivindicamos também o trabalho decente, com melhores salários e ambientes de trabalho sau-dáveis e seguros, contra a discriminação nas relações de trabalho (seja por cor da pele, gênero, necessida-des especiais e idade) e o fim do trabalho escravo e infantil. Precisamos também de uma legislação para coibir as práticas antissindicais das empresas que não querem os trabalhadores organizados e mobili-zados com os Sindicatos. A classe trabalhadora terá um futuro melhor se o Brasil conseguir superar a pobreza e as desigualdades sociais e continuar tri-lhando o caminho dos avanços democráticos e do desenvolvimento sustentável.

8 - Você conhece de perto a realidade dos metalúrgicos de Catalão e acompanha o trabalho diário do SIMECAT, um dos sindicatos que mais se destaca no País pelo seu jeito irreverente de lutar. O SIMECAT completa 10 anos de existência e possui uma diretoria jovem e com muita garra. Qual a aná-lise que você faz da atuação do SIMECAT diante do cenário do sindicalismo nacional?

Faço uma análise muito positiva. O SIMECAT é imprescindível para os metalúrgicos de Catalão, por

intermédio de uma direto-ria que, além de garra, tem visão, sabe negociar e pres-sionar, conquistando au-mentos reais de salário, PLR, benefícios e avanços sociais. É evidente que o SIMECAT está tendo uma participação expressiva perante a socie-dade, servindo de exemplo

para outros sindicatos de Goiás, com campanhas salariais criativas, comunicação bem feita e forte mobilização. Tudo isso reforça as lutas regionais e nacionais da Força Sindical em defesa da Pauta Tra-balhista e do desenvolvimento econômico, com jus-tiça social e prosperidade para todos os brasileiros.

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Nasce um desejo,surge um sindicato

Diante dos problemas advindos da instalação de umamontadora, jovens trabalhadores ouvem o chamado para a luta

Arrojado. Corajoso. Jovem. Ex-pressões que particularizam o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Meta-lúrgicas, Mecânicas e de Material Elé-trico de Catalão-GO, ou simplesmente SIMECAT. Tudo começou em 2004, seis anos após a instalação da empresa que despertaria companheiros para luta por melhores condições de trabalho e salá-rios para todos os metalúrgicos que ali trabalhavam.

Em 1998, Catalão recebia sua grande promessa de desenvolvimento para a economia e também de oportu-nidades de empregos melhores. Naque-le ano aconteceu a territorialização da montadora Mitsubishi Motors do Brasil, a MMC Automotores do Brasil, encar-regada de montar, distribuir e revender os veículos da marca no País. Com a ins-talação da fábrica, nascia também em alguns jovens a descoberta pela paixão em contribuir para mudar a realidade de milhares de famílias catalanas.

Juntamente com o sonho de ver os pais de família sendo empregados numa empresa de grande porte e a ci-dade sendo referência na região e no país, infelizmente, surgiram problemas que deram espaço ao pesadelo. Con-forme aumentava a oferta de emprego, cresciam os mecanismos de exploração dos trabalhadores e, sobretudo, os bai-

xos salários. Primeiros passosSão em momentos de crise que sur-

gem as grandes lideranças. Trabalhado-res revoltados com a situação enfrentada dentro do seu local de trabalho se uniram e decidiram caminhar em direção à luta sindical. Desde então, um grande ideal foi construído e cultivado: LUTAR PARA CON-QUISTAR. Foram reuniões às escondidas e perseguições, mas a vontade de mudar a história de vida das suas famílias e dos co-legas de trabalho foi muito maior.

Em 2004, os trabalhadores que de-ram o pontapé inicial rumo ao movimento sindical realizaram a tão sonhada funda-ção do sindicato que representaria a cate-goria metalúrgica. Eles tinham convicção de que esse era o caminho que transfor-maria os dias de dor em alegria. Estavam certos. Ao longo destes dez anos de exis-tência, o SIMECAT soma lutas e dificulda-des, mas, ao mesmo tempo, conquistas significativas. Hoje, os enfrentamentos não são somente com a Mitsubishi. Nesta década, muitas outras empresas se insta-laram no município, fator que engrande-ceu e fortaleceu ainda mais o trabalho de-senvolvido pelo sindicato. O País também abriu seus horizontes para o SIMECAT, que passou a atuar no movimento sindical na-cional e internacional.

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Carlos Albino de Rezende JúniorPresidente

Funcionário da Mitsubishi35 anos. Casado com Valquíria.

Anicésio Gomes FerreiraSecretário de Finanças

Funcionário da Mitsubishi 40 anos. Pai de Jordana.

Rogério Ponciano PiresSuplente da DiretoriaFuncionário da RCM

35 anos. Casado com Wanessa.Pai de Felipe e Vinicius.

José Pereira BorgesVice-presidente

Funcionário da Mitsubishi 51 anos. Casado com Berenice.

Pai de Rogério.

Cledson Rocha MachadoSecretário para Assuntos Sociais

Funcionário da Mitsubishi 36 anos. Casado com Daiane.

Leonardo Pereira do NascimentoSuplente da Diretoria

Funcionário da Mitsubishi37 anos. Casado com Fabiana.

Pai de Eloísa e Rafael.

Thiago Cândido FerreiraSecretário Geral

Funcionário da Mitsubishi 33 anos. Casado com Lucivânia.

Pai de Maria Clara e Miguel.

Urismar Gonzaga do NascimentoSecretário de Educação e Cultura

Funcionário da Weldmatic41 anos. Casado com Cristina.

Pai de Rafael e Daniel.

Jorge Luiz Teles BeneditoSuplente da Diretoria

Funcionário da Mitsubishi 32 anos. Casado com Luciana.

Pai de Hellen, Evelin e Emanuelly. Foto

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Dercílio Rodrigues Dias Neto IISuplente da Diretoria

Funcionário da Mitsubishi 35 anos. Casado com Dayelle.

Pai de Rafaela e Leonardo.

Paulo José G. da Silva FidélisMembro do Conselho FiscalFuncionário da Mitsubishi

36 anos. Casado com Lúcia.Pai de Lucas, Mateus e Pedro.

José Geraldo CoelhoMembro do Conselho FiscalFuncionário da John Deere

40 anos. Casado com Daniela.Pai de Laylla e Itallo.

Jeancarlo Duarte de MeloSuplente da Diretoria

Funcionário da John Deere32 anos. Casado com Helena.

Pai de Giovana e Maria Eduarda.

Rodrigo Alves CarveloMembro do Conselho FiscalFuncionário da Mitsubishi

33 anos. Casado com Mirian.Pai de Gabriela, Rodriguinho e Paulo Gabriel.

Renilson Targino dos SantosMembro do Conselho FiscalFuncionário da Mitsubishi

40 anos

André Luiz FelícioMembro do Conselho FiscalFuncionário da Mitsubishi 42 anos. Pai de Bernardo.

Rherman de Souza Pires Membro do Conselho FiscalFuncionário da Mitsubishi

37 anos. Casado com Andreia.Pai de Felipe.

José Anaídio de SouzaAssessor de Base

58 anos. Casado com Divina.Pai de Patrícia e Daiane.

Fotos: Fernando Morais Ribeiro

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Mobilizar para conquistar

O nascimento das lutas de classes no Brasil,em Goiás e na cidade de Catalão/GO

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Mobilizar para conquistar

O nascimento das lutas de classes no Brasil,em Goiás e na cidade de Catalão/GO

O surgimento do movimento sindical no Brasil pode ser caracterizado como resultado das transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas a partir do sé-culo 19. Naquela época, a economia do País era baseada na produção de café. Nas lavouras prevalecia a mão de obra de negros, mas aos poucos o sistema de escravidão foi sendo substituído pelo trabalho assalariado dos imigrantes italianos, espanhóis e portugueses.

Em seguida, as lavouras de café foram dando lugar às fábricas e aos operários. Com isso, devido às péssimas condições de trabalho no campo, os trabalhadores se-guiram, principalmente, para São Paulo e Rio de Janeiro para trabalhar nas fábricas que estavam se formando. Nas indústrias têxteis, por exemplo, os salários eram bai-xos, a jornada de trabalho chegava a 16 horas diárias, os trabalhadores eram forma-dos em sua maioria por mulheres e crianças e não tinham direito a descanso.

As primeiras organizações que demonstravam resistência aos patrões (embri-ões dos Sindicatos) eram as ligas e associações. Desde então, nosso País passou por diversos momentos marcantes. Em 1858, aconteceu a primeira greve no Brasil onde os gráficos do Rio de Janeiro pediam melhores condições de trabalho e salários. Em 1898, ocorreu o 1º assassinato de um líder sindical no Brasil. Em 1906, foi realizado o Congresso Operário Brasileiro. Em 1907, ocorreram centenas de greves pedindo re-dução da jornada.

Em julho de 1917, a cidade de São Paulo foi cenário de um movimento que iria mudar os rumos do sindicalismo no Brasil. A greve iniciada em uma fábrica têxtil da capital paulista, conhecida como greve de 1917, foi considerada pela historiografia como a primeira greve geral do Brasil e o auge do anarquismo no movimento operário brasileiro. As reivindicações eram: redução da jornada de trabalho, remuneração de hora extra em 50%, reajuste salarial, livre associação, descanso semanal (ainda sem remuneração), entre outras coisas. A greve foi encerrada com a conquista de 20% de reajuste, por parte do governo, e promessas de libertação dos que foram presos durante o conflito e a fiscalização do trabalho de menores e mulheres. Mas o movi-mento desencadeou, até 1920, uma onda de greves no Brasil e deixou como mártir o sapateiro Antônio Martinez, de apenas 21 anos.

Na década de 30, o presidente da República, Getúlio Vargas, promulga a Conso-lidação das Leis do Trabalho. Em 1932, ocorreu a fundação do Sindicato dos Metalúrgi-cos de São Paulo, o sindicato referência no País e na América Latina entre a categoria metalúrgica. De 1964 a 1984 o Brasil viveu seus anos mais negros com o período da Ditadura Militar. Mas durante a ditadura militar o movimento sindical realizou impor-tantes movimentos e manifestações como: as greves dos metalúrgicos de Contagem (MG) e de Osasco (SP), ambas em 1968; as greves pela reposição salarial iniciadas no ABC paulista, em 1978; e a 1ª Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1981.

No fim da década de 80 foi criada a Constituição de 1988, resultante do movi-mento pró Constituinte, do qual participaram diversos sindicalistas e personalidades do movimento social. Em seguida, aconteceram grandes movimentos populares como as Diretas Já e o Fora Collor. Movimentos específicos da classe trabalhadora passaram a ser comandados pelas Centrais Sindicais com a fundação da CUT, em 1983, e Força Sindical, em 1991.

A luta foi crescendo e chegou a Catalão, no sudeste de Goiás. Em 2004, foi fundado o mais forte e combativo sindicato da região, o SIMECAT. Já em 2007, líderes do SIMECAT tomam frente e fundam a Força Sindical Goiás para organizar a luta dos trabalhadores no Estado. Dali em diante, foram fundados outros quatro sindicatos em Catalão: SindCom (Sindicato dos Empregados no Comércio de Catalão), SindTranspor-te (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Catalão), SINDFIO (Sin-dicato das Costureiras e Trabalhadores nas Indústrias de Fiação, Tecelagem, Vestuário, Couro e Calçados de Catalão) e Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Catalão e da Região Sul de Goiás). O cenário de fortalecimento também contribuiu para a união dos sindicatos que já existiam, SindCatalão (dos servidores públicos) e Metabase (das mineradoras), ao movimento.

E, recentemente, o País viveu uma explosão de revolta popular. Em junho de 2013, os brasileiros saíram às ruas para pedir saúde, educação, transporte, entre ou-tras reivindicações.

(colaboração: Carolina Maria Ruy/Centro de Memória Sindical)

João Fotografias

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Surgimento do SIMECAT

O Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão(SIMECAT) é a entidade que representa cerca de seis mil trabalhadores das indústrias metalúrgicas, mecâ-nicas e de material elétrico da cidade de Catalão, no sudeste do estado de Goiás. O alto índice de traba-lhadores da categoria metalúrgica no município se deve, principalmente, à presença da montadora de veículos Mitsubishi e da fábrica de maquinários agrí-colas John Deere.

A ideia de criar um sindicato partiu de Carlos Albino de Rezende Júnior, presidente da entidade pelo terceiro mandato. A iniciativa surgiu devido às péssimas condições de trabalho e salários existentes na empresa Mitsubishi desde a sua instalação, em 1998. Sendo assim, mesmo com diversos contratem-pos, Albino reuniu alguns companheiros e conseguiu fundar o SIMECAT no dia 24 de junho de 2004.

Do total da sua base, cerca de 2,5 mil trabalha-dores já são filiados ao SIMECAT e participam efeti-

Fundação da Força Sindical-GO

A Força Sindical Goiás foi fundada no dia 14 de setembro de 2007 e é presidida por Rodrigo Alves Carvelo (Rodrigão). Hoje, ela tem filiados 76 sindica-tos e 3 federações. A Força é responsável por dirigir a luta dos trabalhadores no estado de Goiás.

Sua idealização começou em 2007 durante um encontro da Confederação Nacional dos Trabalhado-res Metalúrgicos (CNTM), em Três Ranchos/GO. Lá, Rodrigão, Carlos Albino e Rherman, até então direto-res do SIMECAT, foram incentivados e orientados pe-los líderes sindicais Geraldino (secretário de Relações Sindicais da Força) e Eleno (presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo). A princi-pal necessidade na época era organizar o movimento sindical em Goiás.

Em junho de 2014, a Central inaugurou sua sede própria, em Goiânia/GO. O espaço de 200 m² conta com salas amplas e modernas para atender com conforto os trabalhadores. Em homenagem

Criação da Força Sindical

A Força Sindical foi criada no dia 08 de mar-ço de 1991 durante seu 1º Congresso Nacional, que aconteceu no Memorial da América Latina, em São Paulo/SP. Cerca de 2.500 pessoas, com preocupações e ideais em comum, participaram do ato de funda-ção. Sua sede fica na cidade de São Paulo e sua dire-

vamente das decisões e da luta por melhores condições de trabalho, salários e benefícios. Já são 96 empresas da categoria representadas pelo sindicato. Atualmente, o SIMECAT é referência no Estado e no País pelo seu jeito de lutar e pelas vitórias alcançadas ao longo destes dez anos de existência, marcados principalmente pelas con-quistas dos principais aumentos salariais do País entre a categoria.

ção está sob o comando do presidente Miguel Eduardo Torres, que substitui o presidente licenciado Paulo Perei-ra da Silva (Paulinho da Força).

A Força é uma Central Sindical, de grau máximo de representação, que reúne sindicatos, confederações e federações de todo o Brasil e tem o objetivo de con-duzir a luta da classe trabalhadora em prol de melhores condições de vida e de trabalho buscando garantir a con-solidação de uma sociedade mais justa, igualitária e de-mocrática.

As principais características da Central são: ser autônoma e pluralista; aberta ao diálogo e à negociação com os empresários e com o governo na defesa dos direi-tos dos trabalhadores; debate interno e com a sociedade; postura de protagonista nas lutas empreendidas pela so-ciedade brasileira.

Atualmente, a Força Sindical é a segunda maior central sindical do Brasil com 1.633 sindicatos filiados, segundo dados recentes do Ministério do Trabalho. Esse número representa 20,97% do total de sindicatos válidos em todo território brasileiro.

(Com informações da Força Sindical)

ao companheiro que ajudou a construir a Força Goiás e sempre contribuiu para fortalecer a luta no estado, a sede recebeu o nome de Eleno José Bezerra.

Atualmente, Rodrigão está licenciado do cargo e o presidente em exercício é Eurípedes Raphael Maia, vice-presidente da Força e do Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás (Seceg).

(Com informações da Força Sindical-GO)

Assembleia na Mitsubishi, empresa que concentra o maior número de metalúrgicos da cidade.

Diretoria eleita na fundação da Força Sindical em 1991 teve Luiz Antônio de Medeiros como presidente.

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Primeira diretoria da Força Sindical-GO toma posse em 2007

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Federação dosMetalúrgicos de Goiás

No dia 01 de abril de 2014, aconteceu a fundação da Federação dos Trabalha-dores nas Indústrias Meta-lúrgicas, Mecânicas e de Ma-terial Elétrico do Estado de Goiás (FemGoiás). O objetivo principal é estruturar e orga-nizar a luta da categoria no Estado e apoiar os sindicatos para fortalecer cada vez mais a classe trabalhadora.

A entidade já nasceu fortalecida, pois sua diretoria é composta pe-las principais lideranças de Anápolis, Catalão, Goiânia, Itumbiara e Rio Verde. Quem está à frente da Federação é o presidente do SIME-CAT, Carlos Albino de Rezende Júnior.

A Federação dos Metalúrgicos também atua com um trabalho voltado para o social, para a política e para todas as questões que

Confederação Nacionaldos TrabalhadoresMetalúrgicos

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) foi fundada em 19 de ja-neiro de 1985, porém, só foi reco-nhecida em 05 de agosto de 1988 pelo Presidente da República José Sarney. O seu objetivo é manter uma estrutura voltada unicamente para a defesa dos interesses dos metalúrgicos e ter condições de representar, organizar os sindica-tos e federações e lutar pelas rei-vindicações da categoria em todo o País. Sua sede está instalada em Brasília/DF.

A CNTM era uma antiga rei-vindicação dos metalúrgicos e a proposta da sua criação foi apro-vada no 11º Congresso Nacional dos Metalúrgi-cos, realizado de 1 a 5 de agosto de 1983 em Praia Grande/SP. De forma oficial, seu primeiro presi-dente foi a liderança sindical Luiz Antônio de Me-deiros. No período sem o reconhecimento, quem liderou a entidade foi Joaquim dos Santos Andra-de (Joaquinzão), na época presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

A CNTM foi a primeira unidade sindical, a

nível de confederação, a ser reconhecida pelo governo. De-pois, outras categorias seguiram o exemplo e organizaram suas respectivas confederações. Os metalúrgicos sempre foram uma categoria de destaque. Entre suas principais conquistas podemos frisar: aumentos reais de salários, recuperação das perdas salariais, valorização dos aposen-tados e das mulheres, condições mais dignas de trabalho, luta por medidas econômicas e políticas que promovem a redistribuição de renda e organização de base nas fábricas.

(Com informações da CNTM)

são determinantes na vida de um trabalhador. Através da entidade, os dirigentes sindicais também recebe-rão formação sindical e informação.

A Federação dos Metalúrgicos de Goiás (FEM-Goiás) funciona, provisoriamente, na sede do Sindi-cato dos Metalúrgicos de Goiânia (SindMetal-GO), no setor Aeroporto, em Goiânia. A FemGoiás aguarda a liberação do registro.

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!16

José Pereira BorgesVice-Presidente

Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão|GO

“A luta coletiva prevaleceu sobre osinteresses particulares.

Tenho orgulho de fazer parte dessa história.”

Dez anos de conquistas

Em 2004, quando fui convidado para parti-cipar da formação do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT), eu não poderia imaginar as dimensões que a entidade e seus atos toma-riam em uma cidade, em um estado e em um país. Hoje, sei que faço parte de algo maior e que mudou para sempre a vida de milhares de traba-lhadores que estão e que já passaram pela cate-goria metalúrgica. Através da valorização profis-sional, promovemos a distribuição de renda e o desenvolvimento de toda uma cadeia econômica de uma região. Catalão é outra. Goiás nos seguiu. Nossas conquistas andaram mundo. Fizemos a diferença. Quando vamos a Anápolis, Goiânia,

Itumbiara e outras regiões, vemos nos semblantes dos trabalhadores a gratidão por Catalão. Sim, fo-mentamos o sonho de mudança no Estado.

Aqui, o trabalhador metalúrgico, a cada ano, tem apenas duas certezas: de ganho real de salário e de mais benefícios do que no ano anterior. O SI-MECAT começou isso em Catalão e levou essa prá-tica aos demais sindicatos de Goiás. Nós desenvol-vemos o “como fazer” e recriamos a política salarial goiana.

Quando a Mitsubishi chegou a Catalão, o sa-lário mínimo brasileiro era muito baixo e ainda não havia a política de ganhos reais nos reajustes, como temos hoje no País. Pois bem, a Mitsubishi pagava

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 17

o salário mínimo da época e ainda descontava alimentação, transporte, etc. Do pouco que ga-nhávamos, sobrava pouca coisa. Eram salários “de fome” e nenhum benefício. A gente montava automóveis para o mundo. Gerávamos riquezas para os patrões e impostos para o Estado, mas para nós restava voltar para casa, um dia após outro de sacrifício, em condições sub-humanas e sem nada em troca, além da subsistência básica para trabalharmos mais e mais. Foram tempos duros. Trabalhamos muito e perseveramos.

O SIMECAT nasceu e cresceu. De lá para cá, muitas vezes noite virou dia e dia virou noite. A família pagou seu preço, a saúde foi deixada de lado, trocamos nossas vidas pessoais pelo coleti-vo. Nos doamos a uma causa maior: a qualidade de vida de milhares. Implementamos cursos de qualificação profissional, conquistamos benefí-cios, avanços, direitos, melhorias no ambiente de trabalho e índices de reajuste salarial e parti-cipação nos lucros e resultados (PLR) que se tor-naram referências no Brasil e colocou os nossos metalúrgicos no topo da categoria no País.

A partir de agora, nossa luta será para man-termos os índices de crescimento de salários e de benefícios. As conquistas foram muitas e vie-ram com suor, mas mantê-las nos custará muito mais esforço. A luta é diária. Dependemos cada vez mais de nossa base e de nossos filiados. On-tem, estávamos sozinhos e fizemos muito. Hoje, temos mais de dois mil filiados e o apoio irrestri-to de toda a categoria. Então, nossa responsabi-lidade é dobrada. Eu e meus companheiros, nós, dirigentes do SIMECAT, eleitos na confiança dos trabalhadores, manteremos nossa postura ética e de trabalho em prol da categoria. Em nenhuma hipótese sairemos fora do nosso caminho e de-sonraremos nossa missão: a causa do trabalha-dor metalúrgico. Mais dez anos de sucesso e de conquistas nos aguardam. Mangas arregaçadas e vamos em frente, sempre.

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!18

Cledson Rocha Machado (Bil)Secretário para Assuntos Sociais

Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão|GO

Lazer: um direito social necessárioAções de secretaria do SIMECAT proporcionam momentos de lazer

e bem-estar para a família metalúrgicaDesde a sua fundação, o Sin-

dicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT) tem a preocupação em garantir melhorias para o traba-lhador, seja na rotina de trabalho na empresa ou fora dela. Por isso, a secretaria para Assuntos Sociais foi criada destinada exclusivamente para contribuir com o lazer e bem-estar do trabalhador metalúrgico e sua família.

O lazer é um direito social as-segurado pela Constituição Federal a todos os cidadãos, no entanto, o modelo atual de organização da so-ciedade muitas vezes não permite que o trabalhador desfrute deste direito de forma satisfatória. Ho-mens e mulheres têm rotinas des-gastantes com trabalho, estudos, e, claro, a manutenção do lar e cui-dados com a família. As mulheres,

em especial, cumprem jornadas du-plas ou triplas de trabalho. Elas são responsáveis pelos cuidados com a casa, o marido e os filhos, além de participar do mercado de trabalho.

Pensando nisso, o SIMECAT promove algumas ações que ga-rantem um espaço de descontra-ção, lazer e interação para a família metalúrgica. Grandes eventos orga-nizados pela secretaria de Assun-tos Sociais já estão consolidados e compõem o calendário oficial de eventos, como é o caso da Festa do Trabalhador Metalúrgico (1º de Maio) e da Festa da Mulher Meta-lúrgica (08 de março).

O trabalho desempenhado pelo SIMECAT engloba os cuidados com o trabalhador metalúrgico em todos os aspectos. A luta é por me-lhores condições de trabalho e sa-

lários, benefícios e também propor-cionar o encontro do trabalhador com sua vida social. Um exemplo claro da relação entre trabalho e la-zer é a briga constante pela redução da jornada de trabalho.

O sindicato entende que quando há redução da jornada os dois lados ganham, empresa e tra-balhador. O trabalhador tem mais tempo para descanso e interação com a família e amigos e o rendi-mento profissional é maior, já que as energias são renovadas neste pe-ríodo. Além de garantir momentos livres para o lazer do trabalhador, a jornada de trabalho garante a aber-tura de postos de trabalho. Enten-demos que o ser humano precisa de um tempo para descansar e se divertir, e o que está ao alcance do SIMECAT está sendo feito.

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Festa do TrabalhadorFesta do 1º de Maio é celebrada com grandes prêmios e shows

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Festa do TrabalhadorFesta do 1º de Maio é celebrada com grandes prêmios e shows

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Parceria com a Força-GO

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Festa da Mulher Metalúrgica Homenagem às mulheres trabalhadoras em comemoração ao Dia da Mulher (08 de Março)

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Festa da Mulher Metalúrgica Homenagem às mulheres trabalhadoras em comemoração ao Dia da Mulher (08 de Março)

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Metalúrgico de AçoCelebração ao Dia do Metalúrgico (21 de Abril) homenageia trabalhadores com a comenda ‘Metalúrgico de Aço’ através do decreto legislativo nº 01 de 08 de fevereiro de 2011 de autoria do ex-vereador Rodrigo Alves Carvelo

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Arraiá MetalúrgicoSão João é festejado com quadrilha e comidas típicas no maior arraiá de trabalhadores da região

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Dia da Imprensa

Torneio de Truco | Passeio Ciclístico | Copa SocietyO Trabalhador no Caminho Certo

Homenagem para os profissionais da imprensa de Catalão em comemoração ao Dia da Imprensa (01 de Junho)

SIMECAT e SESI Catalão incentivam a prática de esporte Momento de louvor e adoração a Deus

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• Piscinas adulto e infantil• Quadras poliesportivas• Salão de jogos

SESI Catalão Av. Dr. Lamartine Pinto de Avelar, nº 1.826, Vila Chaud - Catalão-GO

Informações: (64) 3411-3588

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Sindicalismo e política: garantia de melhorias para a

classe trabalhadoraCom a eleição de diretores do SIMECAT

para mandatos no executivo e legislativo, trabalhadores de Catalão e região

garantem representatividadeO Sindicato dos Me-

talúrgicos de Catalão (SIME-CAT) atua na linha de frente na defesa dos trabalhado-res, porém, além de fazer a ponte entre patrões e me-talúrgicos na garantia por melhores condições de tra-balho e salários, o sindicato também se preocupa com a representação política. A ca-tegoria necessita de repre-sentantes nas casas de leis para que sejam viabilizados projetos e decisões em fa-vor da classe trabalhadora.

Pensando nisso, o SIMECAT sempre acompa-nhou e participou dos pro-cessos eleitorais visando garantir representatividade para os trabalhadores, se-jam nos espaços federais, estaduais ou municipais. Em 2006, por exemplo, o SIMECAT contribuiu para a eleição do deputado fede-ral Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, sindica-lista e ex-presidente da For-ça Sindical, central na qual o sindicato é filiada. Hoje, no Solidariedade (SDD), Pauli-nho já cumpre seu segundo mandato.

Metalúrgicos na políticaPara contribuir mais

ainda para a luta dos traba-lhadores catalanos e, conse-quentemente, dos metalúr-gicos, em 2008 o SIMECAT elegeu seu vice-presidente, Rodrigo Alves Carvelo, o Ro-Rodrigão quebrou o protocolo na cerimônia de posse como vice-prefeito: foi vestido com o uni-

forme da empresa de onde ele saiu para dar os primeiros passos no sindicalismo

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!28

drigão, para ocupar uma cadeira no legislativo de Catalão. Ele foi o vereador mais votado da história do PSDB no município, eleito com 1.963 votos.

Nos quatro anos de man-dato apresentou cerca de 600 re-querimentos e 20 projetos. Com-provando um trabalho intenso e notório, em 2011 Rodrigão foi apontado pelo Instituto Tiradentes como o vereador mais atuante de Catalão.

Mais quatro anos se passa-ram e logo chegou a campanha eleitoral de 2012, ano que repre-sentou uma grande conquista para os trabalhadores e, em especial, para o SIMECAT. Após alguns me-ses de trabalho árduo, o sindicato elegeu mais três fortes represen-tantes para os trabalhadores de Catalão e região.

Rodrigão se firmou como vice-prefeito de Catalão. Para as cidades circunvizinhas, os direto-

res do SIMECAT Jorginho e Der-cílio conquistaram uma vaga nas Câmaras Municipais de Ouvidor e de Anhanguera, respectivamente. Hoje, os três são filiados ao partido Solidariedade (SDD).

Dercílio segue os passos do pai, que é ex-prefeito de Anhan-guera, e assumiu em 2013 o seu segundo mandato para vereador. Seu ingresso na carreira política foi em 2000, quando também foi elei-to como o vereador mais votado da cidade. Jorginho é o primeiro trabalhador do chão de fábrica a se tornar vereador em Ouvidor.

São três jovens que vêm se consagrando como grandes lide-ranças do trabalhador no movi-mento sindical e também na tra-jetória política. Todos eles saíram do chão de fábrica da montadora Mitsubishi para militar no sindica-lismo e hoje conciliam a carreira sindical com a vida política.

Jorginho é o primeiro trabalhador de chão de fábrica a ocupar uma vagana Câmara de Ouvidor

Seguindo os caminhos do pai na política, Dercílio já cumpre o seu segundomandato de vereador na cidade de Anhanguera

Apesar de expressiva votação, Bil não conseguiu se eleger vereador em Catalão por causa do quo-ciente eleitoral prejudicado pelo rompimento da coligação partidária. Hoje ele é vice-presidente do Conselho Municipal do Trabalho de Catalão

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Rogério Ponciano, diretor do SIMECAT, é o Secretário deTrabalho e Renda de Catalão.

Secretaria do Trabalho e Renda

Outra conquista para os trabalhadores de Catalão foi a nomeação de um sindicalista para ocupar a pasta da Secretaria do Trabalho e Ren-da de Catalão. O diretor do SIMECAT, Rogério Ponciano Pires, foi escolhido como secretário do Trabalho do município. A indicação de um tra-balhador para o cargo foi possível devido a um acordo com o movimento sindical da cidade. Os ganhos são imensos, pois com sua atuação no Sindicato já conhece de perto a realidade da ci-dade. Com pouco mais de um ano no comando da Secretaria, Rogério tem dado uma atenção especial à formação e qualificação dos traba-lhadores para que caminhem juntos com a de-manda das empresas do município. Mais de 20 cursos já foram ofertados para os trabalhadores em parceria com a Ação Social e o Cepac (Centro de Educação Profissional Aguinaldo de Campos Netto). O SINE Catalão realiza, em média, mais de 3 mil atendimentos por mês. Só neste ano, o SINE já disponibilizou mais de 4 mil vagas de emprego. Dados recentes mostram que o SINE Catalão está em 4º lugar no ranking estadual de vagas captadas e em 13º lugar em contratação.

(Com informações da Secretaria do Trabalho)

Solidariedade

O Solidariedade (SDD) teve seu registro liberado em setembro de 2013. Em Goiás, a campanha para co-lher assinaturas para criação do partido foi comandada pelas principais lideranças sindicais do Estado. Foram cerca de 22 mil assinaturas recolhidas em quatro meses e 9 mil registradas. Os meta-lúrgicos de Catalão também deram sua contribuição e sempre estiveram a postos para apoiar a criação do novo partido, que veio para fortalecer a representação dos trabalhadores nos legis-lativos municipal, estadual e

federal e também no âmbi-to executivo.

Sob o comando do de-putado federal e presidente nacional do partido, Paulo Pereira da Silva, o Solidarie-dade nasceu forte e já conta com mais de 20 mil filiados. São centenas de parlamen-tares ocupando as casas de leis pelo País. Em Goiás, temos 98 vereadores, 2 de-putados estaduais e 1 depu-tado federal. O intuito é de criar um novo caminho na política brasileira com o ob-jetivo principal de lutar pe-las demandas populares e melhores condições de vida para a classe trabalhadora. A legenda será representa-

da pelo número 77 já nas eleições de 2014.

Em Goiás, quem co-manda o partido é Sílvio Sousa, ex-secretário das Ci-dades e Metropolitano do governo do Estado. O pre-sidente do SIMECAT, Carlos Albino, é o secretário geral do partido. Em Catalão, a sede do diretório municipal foi inaugurada no dia 06 de junho com a presença do deputado federal Armando Vergílio (SDD-GO). O dire-tório na cidade é comanda-do pelo sindicalista Everton Alves Laurindo, vice-presi-dente do Sindicato dos Em-pregados no Comércio de Catalão (SindCom).

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!30

JUSTIÇA SEJA FEITADepartamento jurídico do SIMECATpresta assistência a trabalhadores

A assessoria jurídica do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT) atua orientando e defendendo os trabalhadores na busca por seus direitos. São processos cíveis, trabalhistas coletivos e individuais, dentre eles horas extras, acertos rescisórios e pedidos de adicionais de in-salubridade e periculosidade, além de reintegrações por de-missões ilegais, indenizações por danos morais e materiais

Dr. Fabrício Rocha AbrãoAssessor Jurídico

Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão|GO

e demais causas envolvendo acidentes de trabalho e doen-ças profissionais.

O departamento jurídico do SIMECAT é referência por garantir na justiça os direitos dos trabalhadores. Dentre as diversas ações movidas, se destacam os inúmeros pro-cessos ligados a doenças e acidentes de trabalho que atualmente tem inclusive con-templado trabalhadores no que se refere a indenização

por danos morais (pensão mensal vitalícia), ou seja, o trabalhador vítima de aciden-te ou doença do trabalho vai receber da empresa uma pen-são enquanto vida tiver. Infe-lizmente, o trabalhador fica doente ou sofre um acidente do trabalho dentro da em-presa e por receio, medo de demissão ou retaliação se ma-nifesta na maioria das vezes somente após ocorrido o des-ligamento da empregadora.

VitóriasAo longo dos seus dez

anos, o departamento jurídi-co do SIMECAT obteve várias conquistas individuais, es-pecialmente coletivas, tanto na Justiça do Trabalho como nos Tribunais Superiores, tais como a Ação Coletiva em des-favor da Mitsubishi, em 2006. O processo ajuizado na data de 06/03/2006 garantiu o pa-gamento de periculosidade para todos os trabalhadores ativos e demitidos que tra-balharam na empresa entre março de 2001 e dezembro de 2003. Foram contemplados aproximadamente 800 traba-lhadores.

Outro caso histórico

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 31

foi a Ação Coletiva movida pelo SIMECAT em desfavor da John Deere, distribuída na Vara do Trabalho de Catalão, em 20/07/2010, referente ao adicional de periculosidade. A Ação, que foi julgada proce-dente e ratificada sua proce-dência no TRT/GO e TST, ainda se encontra em trâmite pe-rante o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aguardando o julgamento de um recurso. A referida Ação Coletiva irá con-templar aproximadamente 1.374 trabalhadores.

Inúmeras foram as con-quistas e vitórias que marcam um novo tempo para os me-

talúrgicos de Catalão. Com o ajuizamento de ações coleti-vas e individuais as empresas diuturnamente têm se atenta-do para os riscos das deman-das judiciais e as condições insalubres, periculosas e ergo-nomicamente incorretas que os trabalhadores na maioria das vezes são expostos.

Com a fiscalização per-manente do SIMECAT e orien-tação e atuação judicial de sua Assessoria Jurídica, o avanço nas melhorias de condições de trabalho tem sido cons-tante e bastante significativo, representando um ganho real para o trabalhador.

Jane Cristina, trabalhadora da Weldmatic, se reintegrou na empresa em 2012, acompanhada pelo advogado Dr. Fabrício Abrão e o oficial de justiça Antônio Coelho de Oliveira Filho. A sua demissão foi anulada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Ela recebeu indenização por dano moral e os salários atrasados desde 2009.

Atendimento:Dr. Fabrício Rocha Abrão OAB/GO 25.350

Rua Nassim Agel nº 161, Centro, Catalão/GOTelefone: (64) 3411-5432

E-mail: [email protected]

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!32

Formar e informar:Secretaria geral do SIMECAT se encarrega de participar

dos principais debates que envolvem o trabalhador

Thiago Cândido FerreiraSecretário Geral

Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão|GO

Coordenação Regionaldo DIEESE/GO

Em 2012, assumi a Coordenação Regio-nal do DIEESE Goiás (Departamento Intersin-dical de Estatística e Estudos Socioeconômi-cos). Minha passagem pelo DIEESE representa a credibilidade do SIMECAT diante do movi-mento sindical em Goiás. O cargo é de tama-nha importância e eu fui o primeiro dirigente sindical do interior a ocupar uma função que sempre foi destinada a representantes da ca-pital do Estado, Goiânia. O DIEESE é o órgão que desenvolve pesquisas que fundamentam as reivindicações dos trabalhadores. O DIEESE nacional está localizado em São Paulo e os es-critórios regionais, que estão nos Estados, dão

Palestra sobre a Conjuntura Econômica

Com uma participação ativa no DIE-ESE, sempre me preocupei em buscar informações para aprimorar o trabalho desenvolvido pelo SIMECAT. Em 2011, em parceria com o DIEESE, o SIMECAT pro-moveu a palestra ‘Conjuntura Econômica Goiana em 2011’. O espaço foi para dis-cussão sobre a situação econômica local e nacional da época. Foi um momento pro-dutivo e que contribuiu para elaboração de mecanismos voltados para a qualifica-ção do trabalhador, criação de vagas de emprego e valorização da mão de obra.

sustentação técnica ao movimento sindical lo-cal, pois é onde debatemos nossa realidade e trocamos informações. Em Goiás, no período em que estive na coordenação, os resultados foram bastante satisfatórios. Nos concentra-mos na filiação de novas entidades e demos continuidade ao trabalho de formar e infor-mar sindicalistas.

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 33

Conferência do Trabalho e Emprego

Em outubro de 2011, aconteceu em Catalão a Conferência Regional de Emprego e Trabalho Decente promo-

Educação e Sindicalismo

Formação e informação são os pila-res para garantir o sucesso do movimen-to sindical e da classe trabalhadora. Pautado por essa realidade, a secreta-ria geral do SIMECAT desenvolve ações

Projeto para PPD’s

Um sonho antigo e que aos poucos estamos implementando no SIMECAT é o foco nos Profissionais Portadores de Defi-

ciência (PPD). No dia 20 de novembro de 2013 demos um grande passo: consegui-mos reunir uma parte destes profissionais numa assembleia inaugural de apresenta-ção do projeto do SIMECAT desenvolvido para atender as demandas desse grupo de trabalhadores. Hoje, na montadora Mitsubishi, por exemplo, temos 152 pro-fissionais portadores de deficiência. Pen-sando nisso, desde o fim do ano passado, o SIMECAT conta com uma intérprete nas assembleias que auxilia na comunicação com os PPD’s. A ideia é dar uma atenção diferenciada ao grupo, uma vez que eles são portadores de deficiência física, audi-tiva e diversas outras limitações, porém são trabalhadores e também precisam participar da luta da classe.

neste sentido no próprio meio sindical e também leva a discussão para outros espaços, afinal, a comunidade também contribui para a luta dos trabalhadores. Em agosto de 2013, fui convidado para ministrar um minicurso sobre ‘Educação e Sindicalismo’ para alunos de gradua-ção e mestrado da Universidade Federal de Goiás (UFG). O objetivo é ampliar a discussão nos ambientes de formação e conhecimento. Essa atividade integrou o IV Simpósio do Núcleo de Pesquisa, Geografia, Trabalho e Movimentos So-ciais (GETeM) que abordou ‘A natureza destrutiva do capital: Trabalho, Movi-mentos Sociais e Biodiversidade’. Lem-brando que, em 2008, o SIMECAT pa-lestrou para estudantes do curso de geografia da Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus Iporá/GO, sobre a história do Sindicato.

vida pela Superintendência Regional do Trabalho em Goiás. Fui membro da comissão organizadora e representei o SIMECAT e a Força Sindical Goiás. Essa conferência foi marcada por um amplo diálogo social envolvendo as políticas públicas para o trabalho e emprego. O debate envolveu governo, empre-gador e trabalhador, e contribuiu com sugestões e propostas que foram leva-das para o Encontro Estadual, realiza-do posteriormente. Essa etapa prepa-ratória aprofundou a discussão sobre temas como erradicação do trabalho escravo e infantil, fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social.

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!34

Verdadeiros companheiros de lutaSem medir esforços, grandes líderes sempre foramsolidários às batalhas dos metalúrgicos de Catalão

O que dizer a companhei-ros que sempre estiveram a pos-tos para acolher, ajudar ou com-prar uma briga? GRATIDÃO. Essa é a palavra que mais se aproxi-ma do sentimento que nutrimos pelos companheiros Roberto Ferreira e Eleno José Bezerra. Na verdade, palavras são pouco para expressar tudo que esses dois grandes líderes sindicais re-presentam para o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIME-CAT).

Eleno foi presidente das

maiores entidades que represen-tam os metalúrgicos, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e a Confede-ração Nacional dos Trabalhado-res Metalúrgicos (CNTM), e dei-xou um legado de integridade e luta incansável em prol de toda a classe trabalhadora. Roberto está há mais de três décadas à frente do Sindicato dos Metalúr-gicos de Goiânia (SindMetal-GO) construindo uma luta baseada na garra e sensibilidade.

Legítimos representantes

da classe trabalhadora, visão de construção de mundo extre-mamente justa, defesa intransi-gente dos trabalhadores: carac-terísticas que fazem destas duas lideranças nossos grandes exem-plos. Roberto e Eleno são admi-ráveis e podem ser chamados de mestres, aliás, amigos-irmãos. Eleno nos deixou cedo demais, mas nos ajudou a plantar a se-mente fértil. Roberto ainda nos ajuda a cultivar e colher os fru-tos do bom sindicalismo.

Roberto fez a ponte com Eleno e, com total disposição, o grande líder nos ofereceu ajuda e treinamento. Eleno abriu as portas do Brasil para os me-talúrgicos de Catalão. Muitas vezes ele custeou nossas viagens e hospedagens. Ele nos adotou como filhos e sempre citava o SIMECAT como exemplo nas suas andanças junto à classe traba-lhadora. E o melhor de tudo, tivemos o privilégio de recebê-lo diversas vezes na nossa terra.

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 35

Verdadeiros companheiros de luta

“Pois seja o que vier,venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu voltoa te encontrar

Qualquer dia, amigo,a gente vai se encontrar”

Trecho da Canção da América

Nossa sublime homenagem para agradecer a confiança, a disposição, os conselhos e a parceria. Obrigado, companheiros.

Vocês serão eternizados na história do SIMECAT!

“Ou mudamos o Brasil pela educação,ou nada se muda neste País.”

Roberto Ferreira

“Não existe sindicato grande e sindi-cato pequeno. Existe aquele que luta e o que não luta.”Eleno José Bezerra

*17/07/1956 20/09/2008

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SIMECAT: Dez anos garantindo grandesconquistas para os metalúrgicos de Catalão|GO

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SIMECAT: Dez anos garantindo grandesconquistas para os metalúrgicos de Catalão|GO

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Sindicato jovem e com uma trajetória vitoriosa escrita pelo pulso firme de seus dirigentes e pela união e mobilização dos trabalhadores

A história do Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-trias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Ca-talão|GO (SIMECAT) começa antes mesmo da sua fundação em junho de 2004. Os meses que antecederam o ato herói-co que deu o pontapé inicial na luta pelas melhorias da ca-tegoria metalúrgica foi um pe-ríodo marcado por muitas di-ficuldades e exigiram dos seus futuros fundadores muita gar-ra, determinação e coragem.

A ideia de fundar um

sindicato partiu do atual pre-sidente Carlos Albino de Re-zende Júnior, naquela épo-ca com 25 anos idade, e do companheiro Cledson Rocha Machado (Bil), que tinha 26 anos. Apesar de muito jovens, já reconheciam que a situação enfrentada pelos trabalhado-res da montadora Mitsubishi precisava mudar. A MMC, como é conhecida, chegou a Catalão em 1998 e trouxe consigo muitas expectativas e esperanças para o povo de Catalão, mas depois de insta-

lada o sentimento de revolta reinou porque muitos abusos eram cometidos.

Viagem no TempoNos seis primeiros anos

da Mitsubishi na cidade os trabalhadores eram nitida-mente explorados. Os meta-lúrgicos só tinham hora para entrar, já o horário da saída da fábrica era incerto e os traba-lhadores não recebiam hora extra, os salários eram bai-xos e não haviam benefícios. Diante da situação enfrentada

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pelos milhares de trabalha-dores na montadora, Albino e Bil, motivados pelo desejo de mudança, se organizaram e batalharam para concretizar o sonho das melhorias para os metalúrgicos.

Reuniões foram feitas às escondidas e a empresa ten-tou impedí-los, mas os cole-gas de trabalho perceberam que a luta era séria e estava tomando forma. A Mitsubishi pressionava e não aceitava a hipótese da presença de um sindicato. No começo, ela di-vulgava nas rádios e jornais da cidade que “se o grupo de baderneiros registrasse o sin-dicato a empresa ia embora”. Com isso, ela colocava a po-pulação contra o sindicato, realidade que já foi mudada, pois o SIMECAT hoje tem o respeito e reconhecimento da sociedade. Os líderes do SI-MECAT também já foram cha-mados de ‘fulaninhos’ e eram considerados ‘formiguinhas’, pertos do ‘elefante’. Mas nada impediu o SIMECAT de seguir em frente.

Mesmo com muitas difi-culdades, muitos companhei-ros se uniram ao movimento como Rodrigão, Rherman, José Pereira e Urismar (atuais membros), entre outros. En-tão, em 24 de junho de 2004, com a presença de 121 bravos guerreiros, aconteceu a funda-ção do SIMECAT. O presidente da Federação que representa-va os metalúrgicos, Carlos Al-berto Altino, tentou impugnar a fundação e levou o processo até Brasilia, mas o SIMECAT saiu vitorioso. O registro sin-dical chegou somente no dia 12 de novembro de 2004, com a ajuda de Valter Sanches e João Cayres, ambos da CNM/CUT. Nestes primeiros passos, a orientação e apoio de alguns companheiros foram funda-

A carta sindical do SIMECAT foi concedida no dia 12 de novembro de 2004

Bil, Rodrigão e Carlos comandam uma das primeiras assembleias

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mentais como: Roberto Fer-reira (SindMetal), Eleno José Bezerra (Metalúrgicos de São Paulo) e Clementino Vieira e Sérgio Butka (Sind. Metalúrgi-cos de Curitiba). Clementino e Butka, por exemplo, fizeram a doação do primeiro jornal do SIMECAT.

Já no ano de 2005, a diretoria estruturou a sede da entidade e ini-ciou seu trabalho de expansão da assistên-cia social própria e rede de convênios, trazen-do mais benefícios aos trabalhadores e forta-lecendo seu quadro de associados. No mesmo ano, realizou a primeira comemoração do Dia do Trabalhador. Em 2006, implementou ações por meio dos movimentos de massa, incluindo a paralisação da montadora, infelizmente frustrada. Em 2007, iniciou sua projeção nacional junto às entidades de grau superior e fundou a Força Sindical-GO. Desde então, seu crescimento

é notório e o reconhecimento é garantido. Onde tem luta, o SIMECAT está presente.

Quem somos e quemrepresentamos?

O SIMECAT se constitui como representante legítimo e defensor da categoria meta-

lúrgica no município. Hoje, o polo metalomecânico de Ca-talão emprega cerca de 6 mil trabalhadores. O número de associados já alcança a marca de 2,5 mil. Somados aos de-pendentes, a família metalúr-gica chega em torno de 6 mil

pessoas. Além de lutar por salá-

rio, emprego e melhores con-dições de trabalho, o Sindica-to evoluiu para o sindicalismo que luta por melhores con-dições de vida da população e pela cidadania. Com a sua expansão, passou a participar da vida política, econômica e

social do País. O SIMECAT é reco-

nhecido como uma en-tidade forte e represen-tativa por sua atuação efetiva na defesa dos interesses dos traba-lhadores e já tem uma tradição de lutas e con-quistas. Nestes dez anos, sua atuação vai além de garantir conquistas fi-nanceiras, seu trabalho também é voltado para

saúde, bem-estar e qualidade de vida da classe trabalhado-ra. Atualmente, o SIMECAT é referência no Estado e no País por manter uma postura firme e garantir grandes acordos sa-lariais e benefícios.

A primeira sede do SIMECAT foi montada com a contribuição dos companheiros. Cada um doou o que podia, como mesa, filtro de água e cadeiras

Atual sede do SIMECAT. O próximo passo é adquirir a sede própria.

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Catalão está localizada no Sudeste goiano e está entre as regiões com as maiores taxas de crescimento econômico do País. Com uma população de aproximadamente 90 mil, a cida-de se destaca pelos grandes avanços devido ao polo metalo-mecânico, ao agronegócio e a exploração de nióbio e fosfato.

O PIB do estado de Goiás em 2011 apresentou acrésci-mo de 6,7% e atingiu 111,269 bilhões. Com a nona posição no ranking nacional, o valor representa 2,7% do PIB brasileiro. Ca-talão participou com 4,4% no PIB do Estado em 2011 e ocupou a quinta posição no ranking entre os maiores municípios em termos de PIB. O primeiro do ranking é a capital Goiânia, com 24,9%.

As atividades industriais em Goiás somaram em 2011 R$ 25,819 bilhões de valor econômico adicionado (VA), com acrés-cimo de R$ 3,282 bilhões. Na estrutura estadual, representou 26,8%, com um incremento de 0,2 p.p em comparação ao ano de 2010. Em nível de Estado, Catalão ficou em terceiro lugar, participando com 8,1% (2,1 bi) do VA estadual.

Na representação municipal, a indústria de Catalão parti-cipou com 50,6% do VA total, seguido pelo de serviços, 44,1%, e da agropecuária, com menor contribuição, 5,3% do VA. O ganho de participação foi verificado na indústria de transfor-mação e na extrativa mineral. Na primeira, devido a maior produção de automóveis e impulsionado pelo crescimento no volume de investimentos. No segundo, pela expansão, parti-cularmente na produção de nióbio e fosfato. O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) arre-cadado da Mitsubishi pela Prefeitura de Catalão, por exemplo, equivale a 42% aproximadamente.

NOSSA TERRA

John DeereFuncionários: 826Média salarial: R$ 1,5 milProdutos: Colhedoras de Cana de Açúcar (modelos 3520 e 3522)Pulverizadores (modelos 4630 e 4730)Produção: Em média 1.100/anoInvestimentos: 40 milhões de dólares nos próximos dois anos para aumentar a capacidade de produção da unidade em 30%.

Fonte: John Deere

MitsubishiFuncionários: 2.890Média salarial: R$ 1,5 milProdutos: L200 Triton, Pajero TR4, ASX, Pajero Dakar (previsão para 2014: Lancer)Produção: Mais de 300 veículos/diaInvestimentos: R$ 1,1 bilhão até 2015 para o aumento da capacidade de produção, construção de uma linha de montagem de motores e de uma nova linha de pintura.

Fonte: Mitsubishi

Catalão

PIB: 4,8 bi

Participação no PIB de Goiás: 4,4 %

População: 90 mil

PIB per Capita: 54 mil

Distância de Brasília/DF: 320km

Distância de Goiânia/GO: 280Km

Fabricante de veículos: Mitsubishi (Japão)

e John Deere (EUA)

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Igreja do Morro de São João

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Campanhas Salariais Vitoriosas!O SIMECAT traz em sua bagagem os melhores acordos do País garantindo

ganho real considerável aos salários dos trabalhadores. Campanha Salarial Mitsubishi

Ano Reajuste Abono2007 7,45% (Melhor Acordo do País) 20%2008 10,26% 28%2009 8,3% (Melhor Acordo do País) 29,40%2010 10,10% 27%2011 10% + 1% R$ 1.200,00 (abono especial) + 40% do salário2012 8,02% R$ 2.350,00 (abono especial) + 24%2013 8% R$ 3.050,00 (abono especial) + 24%

Campanha Salarial John Deere

Ano Reajuste Abono 2011 9%2012 7,50%2013 9,5% (Acordo Histórico) R$ 900,00 + R$ 700,00 (abono especial no CIPP/PLR)

Prêmio JornadaR$ 800,00R$ 883,00

R$ 1.150,00 43hR$ 1.150,00 42hR$ 1.500,00R$ 1.650,00R$ 1.850,00

Jornada

42h

10,1%29,4%

2005

2008

2005

2008

2007

2008

2008

2009

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2010

2011

2012

2013

2012John Deere

2013

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2012

2013

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Greves e mobilizações1° Greve – Mitsubishi

No dia 03 de abril de 2006, o SIMECAT comandou sua primeira grande paralisação na empresa Mitsu-bishi. Os trabalhadores, inconformados com a atitude da empresa em pagar a avaliação de mérito do Plano de Cargos e Salários para apenas 15% dos funcionários, fizeram uma assembleia na porta da fábrica. Indigna-dos com a indiferença da empresa e o corte do café da manhã naquele dia, eles decidiram realizar uma pa-ralisação de advertência por 24 horas e seguiram em caminhada até o Centro da cidade.

No dia seguinte, os trabalhadores retomaram suas atividades enquanto o Sindicato protocolava a pauta de reivindicações solicitando as negociações para o dia 07 de abril. No dia 07, a Mitsubishi marcou a reunião para o dia 17. Porém, ao final daquele dia, ela demitiu 20 trabalhadores alegando ajuste do quadro de funcionários. Eleno José Bezerra, dos Metalúrgicos de São Paulo, auxiliava os dirigentes do SIMECAT e exi-giu da empresa que as demissões fossem suspensas para dar início às negociações.

Após exaustivas reuniões, a proposta ofereci-da pela Mitsubishi foi reprovada pelos trabalhadores que deflagraram greve no dia 24 de abril. Porém, com a pressão da empresa, os trabalhadores abandonaram o movimento e, infelizmente, a greve foi frustrada. A empresa divulgou nos meios de comunicação que o acordo já havia sido fechado e os ônibus com os traba-lhadores chegaram na empresa escoltados por viaturas da Polícia Militar (PM).

Mesmo assim, cerca de 250 trabalhadores fo-ram até a entrada da empresa, se reuniram com os di-rigentes do SIMECAT e chegaram à conclusão de que o movimento havia enfraquecido. Entretanto, no dia 01 de Maio aconteceu a 2ª Festa do Trabalhador e os metalúrgicos compareceram em massa para apoiar os líderes do Sindicato que se sentiam frustrados diante do tamanho poder da empresa.

Protesto pelos demitidos da Mitsubishi

Em 2008, a Mitsubishi realizou a demissão de cer-ca de 130 trabalhadores, entre eles o diretor do SIMECAT Danilo Nunes. Em repúdio à demissão em massa, os dire-tores do Sindicato permaneceram acorrentados e acam-pados na porta da montadora por 12 dias. Após longas negociações, o SIMECAT garantiu aos demitidos cestas bá-sicas, plano de saúde por três meses e, na possibilidade de contratação, contratação prioritária.

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Greves e mobilizações

Greve – CMC e CCM

Em 2013, a mobilização nas empresas foi histó-rica e a vitória inédita. A greve dos trabalhadores me-talúrgicos e da construção civil das empresas Central Metalúrgica Catalana (CMC) e Catalana Construções e Montagem Ltda (CCM) foi encerrada após cinco dias de paralisação.

Panelaço

Panelaço com os trabalhadores da Mitsubishi, RCM e Weldmatic, em 30 de novembro de 2013, reivin-dicou a pauta da Campanha Salarial.

Dia Nacional de Lutas

Greve geral da classe trabalhadora no dia 11 de julho de 2013. A paralisação marcou o Dia Nacional de Lutas, comemorado com vários protestos pelo País. Em Catalão, o manifesto atraiu mais de cinco mil pessoas.

Manifestação pelas 40h

O SIMECAT participou intensamente da mobiliza-ção nacional em prol da redução da jornada de traba-lho. A PEC 231/95 prevê a redução da jornada de 44h para 40h, sem redução de salário. Em 2014, aconteceu o relançamento da campanha pelas 40h. Em Catalão, a redução da jornada de trabalho já é uma realidade. Nas principais empresas, os trabalhadores cumprem 42h se-manais e a cada negociação a discussão das 40h entra na pauta.

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Formação Sindical

Serviços e Convênios

Através da secretaria geral do SI-MECAT, diversos cursos de formação sindical já foram ministrados para ca-pacitar dirigentes sindicais e trabalha-dores. O primeiro deles aconteceu em outubro de 2008. Em 2010, foi forma-da outra turma. Dando continuidade ao trabalho, todos os anos trabalhado-res e diretores de Catalão participam dos cursos oferecidos pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Goiânia (SindMe-tal-GO) e por outras entidades. A ini-ciativa visa levar conhecimento sobre a história do sindicalismo no Brasil, a atual estrutura e funcionamento do movimento sindical, além de promo-ver a discussão sobre o sindicato ideal e o seu papel na vida do trabalhador.

Duas eleições já ocorreram ao longo dos dez anos do SIMECAT.O atual presidente, Carlos Albino, cumpre seu terceiro mandato à frente da entidade.

O SIMECAT oferece para seus sócios e de-pendentes diversos convênios no comér-cio, clínicas e academias. Além da asses-soria jurídica e os serviços prestados pelas secretarias de Saúde e Educação, os traba-lhadores também têm a sua disposição o salão de cabeleireiro.

Eleição

Posse 2008 / 2012 Posse 2012 / 2016

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“É importante um sindicato que defenda bem os interesses dos seus tra-balhadores, mas que também possa ajudar na luta nacional. O SIMECAT consegue fazer essas duas coisas muito bem. Quero parabenizá-los pela luta e sei que podemos contar com vocês.”

Paulo Pereira da Silva – Deputado Federal

“O SIMECAT é o gigante do Estado. É um sindicato respeitado não só pelo patronato e pela sociedade, mas por todos os trabalhadores de Goiás. Onde tem uma luta, o SIMECAT está.”

Miguel Torres - Presidente da Força Sindical, CNTMe Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo

“Nestes dez anos o SIMECAT mostrou para classe metalúrgica o quanto somos importantes para a economia municipal e do Estado. São anos de luta incansável por benefícios e melhores salários, não só na categoria, mas por todos os trabalhadores da cidade. Desejo mais dez anos de mui-tas conquistas para nós trabalhadores. Parabéns!”

João Vitor Felício – Trabalhador da Mitsubishi

“Como dirigente sindical, sinto orgulho e admiração ao ver o crescimento do SIMECAT não só dentro de Catalão, mas em todo o estado de Goiás.”

Eufrozino Pereira – Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo

Não chegamos até aqui sozinhos. O SIMECAT sempre recebeu apoio de grandes lideranças sindicais e da classe trabalhadora, por isso nossa história é marcada por muitas conquistas.

Companheiro, obrigado por contribuir com a nossa luta!

Carlos Albino de Rezende JúniorPresidente

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É importante ressaltar a presença indispensável das duas grandes ferramentas de trabalho do SIMECAT. Além dos trabalhadores, o Febrônio e o Treme Terra são fiéis ‘companheiros’ e estão lado a lado com a diretoria do SIMECAT acompanhando de perto a luta dos metalúrgicos de Catalão. Por quase quatro anos, o Fiat 147 era o único que fazia o transporte da diretoria e ajudava na comunicação com os tra-balhadores nas assembleias nas portas das fábricas. Carinhosamente apelidado de Febrônio, o Fiat 147 é um ‘membro’ do SIMECAT e hoje é considerado um patrimônio que marca uma trajetória de muitas lutas e conquistas. Conforme o sindicato crescia, a luta aumentava, os trabalhadores foram se unindo e novas necessidades foram surgindo. Por isso, em janeiro de 2008, o SIMECAT adquiriu um caminhão F4000, tipo trio elétrico. O novo companheiro, que é indispensável até os dias atuais, recebeu o nome de Treme Terra. O batismo aconteceu através de um concurso onde os trabalhadores sugeriram nomes. Por onde passa, o Treme Terra alimenta sonhos, expectativas e esperança de dias melhores.

Febrônio e Treme Terra são palcode vitórias históricas!

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 49

UMA HOMENAGEM

www.sindmetalgo.com.br

No dia 24 de junho de 2004, um grupo de trabalhadores metalúrgicos do chão de fábricano município de Catalão – Goiás corajosamente se reuniu em assembleia para fundar

sua entidade representativa.

O presidente do SindMetal Goiânia, Roberto Ferreira, participou daquele ato ousadoe heroico. Começava ali a história da edificação desta majestosa obra denominada SIMECAT.

O caminho foi espinhoso, cheio de obstáculos. No entanto, 10 anos depois, o que não era reconhecido nem como uma formiguinha, se transformou no gigante do Centro Oeste e um

dos maiores sindicatos e mais representativos do Brasil.

Neste décimo aniversário de fundação do SIMECAT, o maior ensinamento que tivemos foi que: viver é aceitar cada minuto como um milagre que não poderá ser repetido. Desafios

que pareciam impossíveis ser superados, uma luta insana!

Parabéns aos metalúrgicos de Catalão pelos bravos companheiros dirigentes sindicais que Deus colocou em seus caminhos!

Avante SIMECAT!

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André Luiz FelícioSecretário de Saúde

Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão|GO

O desafio de cuidar da saúde do trabalhador

Ações do sindicato buscam preservar a saúde dos metalúrgicosO trabalho pode provocar acidentes ou doenças

de forma mais frequente do que se imagina. Para tentar amenizar essa realidade que ronda a saúde do traba-lhador, a Secretaria de Saúde do Sindicato dos Metalúr-gicos de Catalão (SIMECAT) desenvolve ações efetivas para prevenção, assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho.

De acordo com a Previdência Social, acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do traba-lho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, permanente ou temporária, que cause a morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho.

Entre 2013 e o primeiro semestre de 2014, a Se-cretaria de Saúde do SIMECAT abriu 31 Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), todas elas relacionadas a LER (Lesões por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúr-bio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). A maio-ria dos trabalhadores lesionados estão na montadora

Mitsubishi e os laudos apontam como doenças do tra-balho as tendinites, hérnias, tenossinovite (inflamação nos tendões) e síndrome do túnel do carpo (neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo, estrutura anatômica que se localiza entre a mão e o antebraço).

Nem todos os trabalhadores encaminhados para o INSS recebem o benefício acidentário devido a uma falta de critério na perícia médica. Quando o INSS recu-sa o benefício para o trabalhador, o sindicato entra com recurso na Junta Médica em Anápolis/GO e os resulta-dos têm sido positivos. Quando o pedido é negado, a assessoria jurídica do SIMECAT é acionada para recor-rer na Justiça do Trabalho.

Pensando nisso, a Secretaria de Saúde do SIME-CAT trabalha diariamente atendendo os trabalhadores da base metalúrgica, esclarecendo dúvidas e realizando ações em prol da saúde do trabalhador no intuito de re-duzir as doenças ocupacionais e acidentes de trabalho e proporcionar melhor qualidade de vida aos metalúr-

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 51

gicos.A luta na área da saúde do trabalhador precisa ser cons-

tante, pois uma doença decorrente do trabalho acarreta outros problemas como desemprego, falta de acesso à educação, à cul-tura, ao lazer, entre outros. Por isso a preocupação do sindicato em fiscalizar a maneira como os trabalhadores desempenham suas atividades e também em lutar contra a precarização, que geralmente vem acompanhada do descumprimento de regula-mentos de proteção à saúde e segurança e rebaixamento dos níveis salariais, causando deterioração das condições de saúde.

Além do trabalho diário de orientação, o SIMECAT ofe-rece para os seus associados, transporte gratuito para os que necessitam de tratamento ou consultas médicas na cidade de Uberlândia (MG). Porém, a maior ação da Secretaria de Saúde, sem dúvida, é a promoção da Semana de Prevenção de Doenças e Acidentes do Trabalho na Área Metalúrgica (SPDAT).

SPDATA SPDAT é realizada há quatro anos. O evento é promovi-

do visando conscientizar e orientar todos os metalúrgicos para a saúde e segurança no trabalho. O espaço contempla ciclos de palestras com profissionais gabaritados responsáveis por garan-tir informações essenciais para os trabalhadores e empresários.

O objetivo maior é levar informações principalmente para empresários e funcionários de pequenas empresas, que não têm conhecimento suficiente sobre temas que são perti-nentes ao trabalhador e afetam diretamente a sua vida. Sempre lembro que o maior patrimônio da empresa é o seu trabalhador.

A cada ano que passa a SPDAT vem se firmando como uma importante ação para a classe trabalhadora. As diferentes formas e condições de trabalho afetam a saúde do trabalhador. Programas para a saúde e segurança do trabalhador são um in-vestimento essencial. Para avançar nessa discussão é necessá-rio que o governo, empresas e sindicatos desenvolvam modelos mais eficientes de projetos voltados para a saúde do trabalha-dor. Precisamos nos engajar nessa luta.

SPDAT 2010 – A boa saúde depende mais do que de bons hábitos, depende de vigilância.

SPDAT 2011 - SIMECAT e trabalhadores unidos pela saúde e segurança no trabalho.

SPDAT 2012 - Recicle seus conceitos sobre segurança.

SPDAT 2013 - Cuidar da sua saúde é cuidar da sua qualidade de vida.

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:o caminho para qualificar trabalhadores

e atender as demandas da indústria Cursos ofertados pelo SIMECAT em parceria com o SENAI já garantiram

a qualificação de centenas de trabalhadoresDesde 2009, o Sindicato

dos Metalúrgicos de Catalão (SI-MECAT) se dedica a um trabalho voltado para a qualificação de trabalhadores e aperfeiçoamen-to profissional. Diversos cursos já foram ofertados gratuitamen-te para metalúrgicos e seus de-pendentes com o objetivo de atender as demandas de mão de obra qualificada no município.

Através da Secretaria de Educação e Cultura do SIMECAT, cerca de 800 trabalhadores já se profissionalizaram em algum curso oferecido pelo sindicato em parceria com o SENAI Cata-lão. Em média, cada curso reali-zado capacita 30 trabalhadores.

Em Goiás, o SENAI com-

pletou 60 anos de atuação. De-vido à parceria com o sindicato, a instituição proporciona ensino de qualidade gratuito, com pro-fessores capacitados e máquinas de última geração. A qualificação profissional é um ganho para o trabalhador e para a indústria, que terá funcionários cada vez mais capacitados.

A iniciativa do SIMECAT comprova que é possível garan-tir educação profissional gratuita e de alto nível em cursos que es-tão em sintonia com o mercado de trabalho local. Os trabalhado-res saem capacitados para a in-serção no mercado e, ao mesmo tempo, podem também buscar uma promoção dentro da pró-

pria empresa. A educação profissional é

uma preocupação constante do SIMECAT. O polo industrial de Catalão está localizado numa re-gião estratégica e cada vez mais atrai grandes empresas. Aos poucos estamos atendendo as demandas já existentes e tam-bém estamos pensando a médio e longo prazo. Precisamos capa-citar o maior número de traba-lhadores para garantir uma pro-fissão e, consequentemente, um emprego digno.

Unidade Móvel de Soldagem Para reforçar o atendimen-

to às demandas das empresas instaladas em Catalão e região,

Urismar Gonzaga do Nascimento Secretário de Educação e Cultura

Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão|GO

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 53

em junho de 2013 os trabalha-dores receberam uma unidade móvel de soldagem. O objetivo é chegar nos locais onde as es-colas não alcançam. A unidade possui sala de aula climatizada para dez alunos, notebook para o professor, elevador para cadei-rante e o principal, 10 boxes de soldagem com equipamentos de última geração. A unidade móvel custou 1,5 milhão e é uma aquisi-ção do SENAI com financiamento junto ao Banco Nacional do De-senvolvimento (BNDS). Catalão foi a primeira cidade de Goiás a receber uma unidade móvel de soldagem e o presidente do SI-MECAT, Carlos Albino, contribuiu para a escolha do município. Al-bino é Conselheiro Regional do SENAI e mostrou a importância de garantir mais qualificação para os trabalhadores da cidade, pois o polo metalmecânico está em crescente expansão.

Veja os cursos que já foram ofertados para os trabalhadores

-Informática Básica-Excel Básico, Intermediário e Avançado-Corte e dobra de chapas-Eletricista Instalador Predial-Departamento Pessoal-Solda Mig Mag-Solda a arco elétrico eletrodo revestido-Solda Tig

Caminhão de Solda

Page 54: Revista SIMECAT 10 Anos - O Trabalho é a Nossa Marca

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 55

Carlos Albino

Rogério

Paulinho

Anicésio

Dercílio

José Geraldo

José Pereira

Leonardo

Rodrigão

Bil

Jeancarlo

Renilson

Thiago

Jorginho

Rherman

Urismar

André

Zezão

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!56

Aluminaço

Irmãos Haase

RCM

Engelektro

Mitsubishi

Usimor

CMC

John Deere

RJ Machado

Fórmula R Indústria

Oficina Transduarte

Weldmatic

Concept

Mitsubishi

Souza Manutenção

Guindaste Sudeste

Qualificar

Zamec

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 57

Carlos Albino com a atual presidente da repúbli-ca Dilma Rousseff

Rodrigão representou o Brasil na Conferência JILAF, em 2011, no Japão

Reunião do Conselho do SENAI. Albino é conse-lheiro na entidade.

Carlos Albino participou do Encontro Internacional dos Metalúrgicos da FITIM, em 2011, em Jacarta

(Indonésia)

Negociação com a Mitsubishi

Carlos Albino presenteou o ex-presidente Lula com a camiseta da Campanha Salarial

Na primeira conquista de cesta para os traba-lhadores, cerca de 850 metalúrgicos, num gesto

solidário, fizeram doação para famílias carentes.

Assembleia na Mitsubishi com a presença dos companheiros dos Metalúrgicos de São Paulo

Carlos e Albino e José Geraldo participaram da reunião da rede John Deere organizada

pela IndustriALL Global Union, em 2013, em Genebra (Suíça).

Negociação com a John Deere

Visita do presidente Carlos Albino ao Sindicato UAW e a Nissan (EUA)

Negociação com a Mitsubishi

Segunda sede do SIMECAT

Rodrigão participou da comitiva da Força que fez intercâmbio sindical em Cuba, em 2014.

Encontro dos Comerciários do Centro-Oesteda Força Sindical

Sala da Presidência na primeira sede do SIMECAT

Apoio aos Metalúrgicosde Anápolis - Hyundai

Mobilização dos trabalhadores da Mitsubishi

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Assembleia com a presença de companheiros de diversas partes do Brasil

Assembleia com a presença do companheiro Maloca (Met. São Paulo)

Assembleia com a presença dos companheiros dos Metalúrgicos de São Paulo

Assembleia com a presença do companheiro Elizeu (Met. Guarulhos)

Assembleia com a presença do companheiro Pissinini (Met. Curitiba)

Assembleia com a presença de companheiros de diversas partes do País

Assembleia com a presença do companheiro Miguel Torres (CNTM-Força)

Assembleia na Mitsubishi com a presença do companheiro Pedro Celso (CNTM)

Assembleia com a presença do companheiro Irineu (Met. Horizontina)

Assembleia com a presença do companheiro Roberto Anacleto (Dieese)

Assembleia com a presença do companheiro Carlão (Met. São Paulo)

Assembleia com a presença do companheiro Pereira (Met. São Paulo)

Com o companheiro Roberto Ferreira (SindMetal)

Assembleia com a presença do companheiro João Cayres (CNM-CUT)

Assembleia com a presença do companheiro Silvio (Met. Volta Redonda)

Parceria com o diretor do SESI Catalão Ilídio

Com o companheiro Eleno Bezerra (Met. São Paulo)

Presenteando Miguel Torres com a camiseta da Campanha Salarial de Catalão

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Apoio ao SindCom

Apoio ao movimento de greve da Renault de Curitiba

Apoio aos Metalúrgicos de Anápolis - Hyundai

Apoio aos trabalhadores da Nissan

Apoio ao Sindtransporte - Fagundes

Apoio a eleição do Sindicato de Volta Redonda-RJ

Apoio ao SindCatalão - Greve dos Agentes de Saúde

Ato pelos trabalhadores da Nissan (EUA)

Apoio ao Metabase - Chapadão

Apoio ao Sintracom - Manserv

Apoio a greve dos trabalhadores de Curitiba

Apoio ao Sindfio - Embrasatec

1° de Maio Força Sindical Goiás em Anápolis

Apoio ao Movimento Camponês Popular

Apoio ao Sitrame - Stemac

1º de Maio da Força Goiás em Itumbiara

1° de Maio Força Sindical Goiás em Rio Verde

1º de Maio Força Goiás em Caldas Novas

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!60

1° Seminário de Saúde Ocupacional do SIMECAT

1º Congresso da CNTM em Praia Grande-SP

3° Encontro de Comunicação Sindical

1° Seminário Liberdade X Engessamento do Movimento Sindical

2ª Festa do Trabalhador de Ouvidor

1° Seminário do Centro-Oeste da Força Sindical

3° Encontro Nacional de Advogados da CNTM

1ª Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente

2ª Plenária da Força Sindical Goiás

5ª Marcha da Classe Trabalhadora

1° Seminário dos Metalúrgicos do Centro-Oeste

2° Encontro Nacional de Comunicação Sindical

4ª Marcha da Classe Trabalhadora

1ª Marcha Unidos para Conquistar

3° Congresso da Força Sindical Goiás

6ª Marcha da Classe Trabalhadora 7ª Marcha da Classe Trabalhadora

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1° Encontro de Redes Sindicais da John Deere em Catalão

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca! 61

4ª Plenária da Força Sindical-GO em Caldas Novas

6° Congresso da Força Sindical em Praia Grande-SP

Abaixo-assinado pela jornada de 40 horas

Audiência pública sobre Direitos Humanos eSegurança Pública

Visita ao Sindicato dos Metarlúrgicos de Horizontina-RS

Congresso da Força Sindical Minas Gerais

6ª Plenária da Força Sindical-GO em Aruanã

Caminhada pela Vida

8ª Marcha da Classe Trabalhadora

Assembleia na MItsubishi com a presença do companheiro Luiz de Medeiros

Congresso Internacional de Direito Sindical

7° Congresso da Força Sindical em Praia Grande-SP

Encontro Nacional do Setor Automotivo emGuaraqueçaba-PR

Confraternização dos Funcionários do SIMECAT

26° Salão Internacional do Automóvel em São Paulo

Assembleia na Mitsubishi com a presença do companheiro Edson

Coquetel para lançamento dos convênios do SIMECAT

1° Seminário de Criação de Políticas Públicas para Emprego e Renda

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Revista SIMECAT 10 anos - O trabalho é a nossa marca!62

Dia Internacional de Luta Contra as Crises e as Demissões

Encontro Nacional de Trabalhadores nos Setores Automobilísticos em São Bernardo do Campo-SP

Fundação do Sindicato dos Empregadosno Comércio de Catalão

Doação de presentes de Natal paracrianças da creche municipal

Fórum Social Temático em Porto Alegre

Intercâmbio com o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco-SP

Dia Nacional de Luta pelo Contrato Coletivo Nacional de Trabalho

Entrega dos alimentos arrecadadosno 1° de Maio de 2012

Fundação do Sindfio

Reunião com o Diretor-Geral do DNITJorge Ernesto Pinto Fraxe

Fundação do Sindicato dos Cegonheiros de Goiás

Jornada Unificada de Lutas pelas 40 horas

Inauguração de obras no SESI / SENAI coma presença do presidente do Sistema FIEG

Pedro Alves de Oliveira

Espetáculo ‘Do Arco da Véia’.Parceria SIMECAT e SESI.

Inauguração da Sede da Força Sindical

Encontro de Redes Sindicais da Gerdau

Fundação do Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem de Catalão

Lançamento da Secretaria da Mulher do SIMECAT

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Manifestação pela contribuição assistencial

Manifesto pelo Trabalho Decente em São Paulo

Plenária Nacional da Força Sindical

Manifesto em Goiânia pela reduçãoda jornada de trabalho

Oficina de Redes Sindicais

Posse da Força Sindical Goiás 2013-2017

Manifesto contra a Emenda 3

Manifesto por menos juros e mais empregos

Plenária Nacional da SecretariaSindical do Solidariedade

Manifesto pela isenção na PLR

Passeata contra corrupção

Posse do SindMetal-GO 2014-2018

Manifesto contra a PEC 37

Marcha contra unificação do ICMS

Posse Carlos Albino no Conselho Municipal do Trabalho de Catalão

Manifesto pelo fim do Fator Previdenciário

Pedindo a correção do FGTS

Presenteando o ativista Danny Glover coma camiseta da Campanha Salarial 2013

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Protesto contra os juros altos em São Paulo

Reunião com Ministro do Trabalho Brizola Neto

Seminário sobre Acidentedo Trabalho e Saúde Ocupacional

Protocolando Ação do FGTS

Seminário Estadual de FormaçãoSindical em Minas Gerais

Visita aos Metalúrgicos de Ipatinga-MG

Protesto Junho-2013 em Catalão

Reunião com o senador José Sarney

Visita ao Sindicato de Gravataí-RS

Redes Sindicais do Grupo Prysmian

Seminário Internacional sobre Trabalho Decente

Visita do sindicato UAW (EUA)

Protesto pelos trabalhadores de engates

Reunião para tratar sobre a construção da Creche do Trabalhador

Visita ao Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba-PR

Relançamento da Campanha pelas 40h

Seminário Nacional do Sistema Confederativo

Visita de Marina Silva em Catalão

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A luta dos trabalhadores no Congresso Nacional

H á muito tempo venho alertan-do que cada vez

mais os trabalhadores estão per-dendo força no Congresso Na-cional. A cada eleição que passa diminui o número de represen-tantes no Senado e na Câmara. Isso é terrível.

Em 2013, a CLT (Consolida-ção das Leis do Trabalho), criada por Getúlio Vargas através de decreto assinado em 1º de maio de 1943, completou 70 anos de existência. Os direitos assegu-rados nessa legislação são enor-mes: carteira de trabalho e pre-vidência social, vale-transporte, férias, adicional noturno, salário mínimo, licença-paternidade, 13º salário, FGTS, PIS, entre ou-tros.

Estas conquistas não fo-ram alcançadas de graça. Foram forjadas a duras penas, em uma

luta de anos e anos do nosso povo. Foi e continua sendo uma questão de justiça. Por isso de-vemos estar atentos, redobran-do a nossa vigilância.

Tramitam no Congresso vá-rias propostas que retiram direi-tos não dos trabalhadores, como o PL 951/11, que cria o Simples Trabalhista; o PL 4.330/04, que trata da terceirização, e o PL 1.463/2011, que cria um novo código do trabalho. A Associação Nacional dos Magistrados (Ana-matra) considera esses textos “um grande retrocesso nos direi-tos trabalhistas no Brasil e uma afronta à Constituição Federal”.

Em Brasília também está em gestação uma proposta que cria duas novas formas de con-tratação: a eventual e por hora trabalhada. Na prática, e eu res-peito opiniões contrárias, isso vai ser um retrocesso, abrindo espaço para não se cumprir a

CLT e os direitos sociais da Cons-tituição.

Serve também de alerta para todos nós as recentes de-clarações do presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), João Oreste Dalazen, que defen-deu uma reforma nos direitos do trabalhador e a flexibilização da CLT.

O país atravessa o mais importante ciclo de desenvol-vimento econômico e social da sua história. Agora, convenha-mos, não podemos ficar flexibi-lizando leis toda vez que há uma crise econômica mundial. Os tra-balhadores e aposentados não podem ser chamados para nova-mente pagar a conta.

Já o fator previdenciário ainda continua a ‘infernizar’ a vida de todos os trabalhadores. Essa maldita fórmula retira, no ato da aposentadoria, até 50% do salário da mulher e até 45% do salário do homem. Uma cruel-dade, uma maldade, uma afron-ta a quem trabalhou e ajudou no desenvolvimento do país.

Em 2008, após longa dis-cussão iniciada em 2003, apro-vamos no Senado Federal, por unanimidade, o fim do fator pre-videnciário. É claro que fizemos, com os movimentos sociais, enorme pressão.

O projeto, desde então, está na Câmara, esperando vota-ção dos deputados. Infelizmente, lá se vão quase seis anos. Seria fundamental que a sociedade, que cada cidadão, que cada tra-balhador, que cada sindicalista, fizesse pressão junto ao seu de-putado para que se vote de uma vez o fim dessa fórmula, que considero a maior inimiga dos trabalhadores brasileiros.

Outra coisa: nos poderes

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A luta dos trabalhadores no Congresso NacionalExecutivo, Legislativo e Judiciá-rio, o teto é de R$ 30 mil, a apo-sentadoria é integral e não exis-te fator previdenciário. Por que, então, no Regime Geral da Previ-dência (RGPS), no qual o teto é de R$ 4.159, o fator é aplicado? Como se explica uma coisa des-sas?

Já a alegação de que não existem recursos para promo-ver o fim do fator não procede, pois a cada ano milhões de reais saem oficialmente dos cofres da Seguridade Social para serem aplicados em outros fins. Vários estudos comprovam isso. Um deles é o da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip). Ele é baseado no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e é cer-teiro em relação ao assunto: não há deficit. Pelo contrário. Desde 2009, o superavit tem ficado em torno de R$ 50 bilhões. Em 2013, foi de R$ 80 bilhões; 2012, R$ 78 bilhões; 2011, R$ 77 bilhões; 2010, R$ 56 bilhões.

Sempre digo que alguns setores da sociedade ainda estão na onda do “gosto de levar van-tagem em tudo”. Os operadores do “deficit” levam em conta ape-nas a arrecadação do Regime Geral da Previdência (RGPS) e as despesas com benefícios. Esque-cem-se, intencionalmente, que a Seguridade Social é integrada pela Previdência, com Saúde e Assistência Social.

Para esse conjunto da se-guridade, há financiamento pró-prio, conforme a Constituição de 1988, por meio de impostos e taxas, como a Cofins, a CSLL, per-centual de receitas de jogos e lo-terias, entre outros, tendo como base o Orçamento da União. Ain-

Senador Paulo Paim (PT\RS), 64 anos.Dois mandatos de Senador da República e quatro de Deputado Federal.

Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas (RS).Fundador e primeiro secretário geral da CUT Nacional.

da conforme a Anfip, os resulta-dos da seguridade poderiam ser ainda melhores se não fosse a sonegação e a inadimplência. A sonegação foi de R$ 15 bilhões em 2013; R$ 13,6 bilhões em 2012 e R$ 13,1 bilhões em 2011. Ainda segundo a Anfip, esses nú-meros podem ser até 10 vezes maiores. Isso, sem contar a ina-dimplência: R$ 34,9 bilhões.

A quem interessa a men-

tira do”rombo” nas contas da seguridade? A quem interessa o desgaste da imagem da Pre-vidência? Interesses? E por que o Congresso posterga a votação da Proposta de Emenda à Cons-tituição (PEC) nº 24/2003, que determina que o dinheiro da se-guridade não pode ser desviado para outros fins? Diante de tudo isso, acredito em um caminho: a mobilização dos trabalhadores.

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“A nossa Confederaçãocongrega mais de 150 entidades

(Sindicatos e Federações), representando cerca de 1,2 milhão de trabalhadores metalúrgicos de

todos os estados brasileiros. Somos uma grande força na luta uni� cada

do movimento sindical brasileiro por desenvolvimento econômico,

com distribuição de renda, cidadania e justiça social”

Miguel TorresPresidente da CNTM e

da Força Sindical

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS

TRABALHADORES METALÚRGICOS

SAS, Quadra 06, Bloco K,Edifício Belvedere, Grupo 502

CEP 70.070-915, Brasília/DF (61) 3223.5600

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), � liada à Força Sindical, apoia e participa das lutas pela Pauta Trabalhista, por mais conquistas para a categoria metalúrgica no Brasil e em solidariedade às demais categorias e à classe trabalhadora mundial.

www.cntm.org.br [email protected]

facebook.com/cntmetalurgicos twitter.com/cntmetalurgicos

Aumento Real de salário

Saúde e Segurança

Trabalho Decente

Redução da Jornada

Fim das demissões imotivadas

Fim das terceirizações

Valorização da indústria nacional

Fim da pirataria

Igualdade de direitos

Contrato Coletivo Nacional de Trabalho

Redes Sindicais de Trabalhadores

Aumento Real de salário

Saúde e Segurança

Trabalho Decente

Redução da Jornada

Fim das demissões imotivadas

Fim das terceirizações

Valorização da indústria nacional

Fim da pirataria

Igualdade de direitos

Contrato Coletivo Nacional de Trabalho

Redes Sindicais de Trabalhadores

“A nossa Confederaçãocongrega mais de 150 entidades

(Sindicatos e Federações), representando cerca de 1,2 milhão de trabalhadores metalúrgicos de

todos os estados brasileiros. Somos uma grande força na luta uni� cada

do movimento sindical brasileiro por desenvolvimento econômico,

com distribuição de renda, cidadania e justiça social”

Miguel TorresPresidente da CNTM e

da Força Sindical

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