Revista SOBED nº 03
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
Ano XXIV - Número 03 - Out/Dez 2008
3o SimpóSio internacional de endoScopia digeStiva01 e 02 de maio de 2009São Paulo, SP - FECOMERCIO
XXXvcongresso Brasileiro de endoscopia digestiva• VI Hepgastro• 2o congresso Brasileiro de endoscopia24 a 28 de outubro de 2009
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Editorial
Dr. Carlos alberto Cappellanes
Há anos estamos “enfrentando” uma série de notas,normas, resoluções, recomendações,
visitas, interdições ... Há anos fazemos reuniões, aulas,
discussões, “fóruns”... Há anos, muitas vezes nos “engal
finhamos”, na tentativa de resolvermos muitos dos problemas que enfrentamos com um tema: como devemos proceder a limpeza e a desinfecção dos nossos endoscópios.
O endoscopista e seu endoscópio, a esse respeito, estão no centro de um verdadeiro “tiroteio” no qual, além deles, participam entidades, empresas, a sociedade, as várias mídias, associações, comissões hospitalares, enfermeiros, vírus, bactérias etc., cada um com suas justificativas, alguns tentando defender suas receitas, outros seus empregos, outros suas posições, outros seus cargos, contudo todos tem um valor maior, ou dizem ter, o paciente.
A respeito do material endoscópico e e sua limpeza e desinfecção, esta mos submetidos, há muitos anos, a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) onde são definidas normas, produtos, recomendações, saneantes, conceitos do que é esterilização, do que é desinfecção, do que é limpeza,do que é reproces samento, etc... Dentro ainda dessa regulamentação os endoscópios são caracterizados como produtos semicríticos, sendo recomendada assim sua desinfecção em alto nível. No Brasil, em detrimento ao que se informa na bula do fabricante, para realizar desinfecção de endoscópios, estes devem perma necer imersos no
saneante durante 30 minutos. Não se deve esquecer de que, em qualquer lugar do mundo, isto não é assim, sendo a bula do produto respeitada. Seriam os nossos vírus e bactérias mais “poderosos”? Em que EVIDENCIA está baseada essa recomendação?
Esta situação já se arrasta há muito tempo e é muito cômoda para alguém que certamente, você sobediano, sabe quem.Você também deve se perguntar: será que esta recomendação vem sendo observada? Certamente você tem a resposta.
Estamos atualmente enfrentando uma epidemia de infecção por micobactérias de crescimento rápido, resistentes ao gluta raldeído, infecções essas detectadas em pacientes subme tidos a procedimentos vídeolaparos cópicos. A ANVISA, de maneira incorreta ao nosso ver, ao avaliar a questão, juntou num mesmo pacote os produtos da cirurgia videolaparoscópica (críticos) com os nossos da endoscopia (que em seus docu mentos se refere a esses procedi mentos como videolaparoscó picos e outras “scopias”), e orientou os Serviços de Saúde para que realizem a esterili zação de artigos críticos com outros métodos disponíveis para esterilização, como medida cautelar, diante dos indicios de resistencia de micobacterías ao glutaral deído a 2%. Com uma interpretação incorreta, vigilâncias sanitárias de estados e até municípios, por terem autoridade para tal, intempes tivamente proibiram a utilização do gluta raldeído também para produtos semicríticos que são os nossos endoscópios. Quando solicitamos esclarecimentos de qual produto então utilizar, foinos orientada a utilização de
subs tância existente no mercado, contudo obedecendo aqueles trinta minutos. As empresas, fabricantes dos endoscópios, não garantem a integridade dos seus produtos após o processo de desinfecção assim realizado.
Como ficamos então? É chegada a hora da ANVISA
orientar, recomendar, normatizar, seja lá o que for. Deve existir um leque de saneantes cuja eficácia seja baseada em evidências e seja respeitada a bula desse produto como já é feito em todo o mundo. Só assim poderemos avançar com os fabri cantes dos nossos equipamentos, verifi cando qual a sua vida útil, quantos ciclos de desinfecção eles suportam e tudo o que vem posteriormente, inclu sive custos.
A SOBED nacional trabalha na ANVISA nesse sentido.
Diretoria Nacional da SOBEDGestão 20082010
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008Sumário
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SOBED - Sociedade Brasileirade Endoscopia Digestiva
Diretoria Executiva (2008-2010)Presidente: Carlos Alberto Cappellanes (SP)
Vice-presidente: Carlos Alberto da Silva Barros (MG)
Secretários: Ricardo Anuar Dib (SP) Fabio Segal (RS)
Tesoureiros: Pablo Rodrigo de Siqueira (SP) Ciro Garcia Montes (SP)
Diretor de Sede: Eli K. Foigel
Secretaria: Mônica Sgobbi Camila de Lima Celia Donnini
Sede:Rua Peixoto Gomide, 515 - cj. 44CEP 01409-001 - São Paulo - SPFone/Fax: (11) 3148-8200/3148- 8201Site: www.sobed.org.brE-mail: [email protected]
Criação • Produção • PublicidadeLado a Lado Comunicação & MarketingAlameda Lorena, 800 - 14o andar - cj. 1408e-mail: [email protected]
Produção EditorialCoordenação Marlene Oliveira
Jornalista Responsável Luciana Palmeira (MTb. 46433/SP)
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
Ano XXIV - Número 03 - Out/Dez 2008
3o SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA01 e 02 de maio de 2008São Paulo, SP - FECOMERCIO
XXXVCongresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
o Congresso Brasileiro de Endoscopia3568910151819
Informática 232730
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
Palavra do
Presidente
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Caros Sobedianos
Este é o nosso primeiro con tato
desde a nossa posse em outubro passado
e gostaria de apresentar nossas ações
nesse período.
Como já é de conhecimento de
todos, fomos “atropelados” já na nossa
posse em Brasília, com a ordem emitida
pelas vigilâncias sanitárias de alguns
estados e municípios brasileiros, proi
bindo a utilização do glutaraldeído para
desinfecção de endoscópios. A situação
piorou muito após a palestra, ainda no
congresso, a respeito das micobactérias
de crescimento rápido, onde o colega
Leandro Santi, da ANVISA, não nos
deixou opção no que se refere a desin
fecção, pois afirmou que o glutaraldeido
estava proibido e que havia opções no
mercado de um desinfetante que não é
comercializado do Brasil e de outro que
tem biossegurança aparentemente
ade quada. Contudo não se manifestou
a respeito do tempo de imersão, de
30 minutos, que poderia comprometer
nossos endoscópios. Já em Brasilia
iniciamos gestões com elementos da
ANVISA no sentido de fazêlos entender
que os endoscópios são artigos semi
críticos e que, incorretamente, foram
arrolados com material de cirúrgica
laparoscópica, que são artigos críticos.
Efetivamente apenas dois estados
tiveram proibição da utilização do
glutaraldeído, Rio de Janeiro e Santa
Catarina. Os colegas desses estados,
sempre liderados pelas regionais da
SOBED, conseguiram, em gestões locais,
que fosse dado um prazo de “adaptação”.
No Rio foram 180 dias e em Santa
Catarina 90 dias. Esta diretoria aproveita
esta oportunidade para parabenizar os
colegas das diretorias das regionais
desses estados. Acreditamos que esse já
seja fruto da autonomia das estaduais
que o nosso novo estatuto proporcionou.
São duas frentes de trabalho, a da
regional e a da nacional. Certamente
isso nos fortalece.Estivemos em Brasília
na sede da ANVISA discutindo todas
essas questões, quando então fomos
convidados para participar de uma
reunião no dia 10 passado. Nessa
reunião, a SOBED, através de sua
presidente da comissão de ética e defesa
profissional posicionouse fortemente e
de maneira inconteste frente a esse
assunto perante outras sociedades de
especialidades envolvidas, demonstrando
nosso profundo conhecimento a respeito
dessa matéria.
As Comissões começam a se movi
mentar, principalmente a científica, já
tendo organizado um programa preli
minar do congresso de Salvador, que
está apresentado nesta edição.
Estamos realizando reuniões com
todas as empresas visando o aporte de
patrocínios para nossas atividades
científicas, nossa revista, rede SOBED e
SOBED em casa.Isso tem sido uma tarefa
difícil, visto que as empresas já se
preparam para um período economi
camente “duro” no próximo ano.
Fazemos gestões para realização do
Simpósio Internacional de Endoscopia
Digestiva que se realizará em São Paulo,
provavelmente no mês de abril ou maio
de 2009.Faltanos apenas a definição do
local(esta é a dificuldade atual) onde
ocorrerá esse evento.
Realizase em nossa sede nacional
uma profunda reforma administrativa,
principalmente a nível funcional.
A Comissão do Título de Especialista
já discute seus regimento e regulamento
e também já trabalha para a prova que
se realizará em Salvador.A programação
do local e data das provas práticas dos
aprovados em Brasília será apresentada
oportunamente.
Estamos preparando uma diretriz
para exame do intestino delgado através
da cápsula endoscópica, visto que esse
procedimento já tem liberação para
fazer parte da CBHPM.
Fizemos contato com a Diretoria
Executiva da SIED (Sociedade Interame
ricana de Endoscopia Digestiva) no
Congresso Panamericano realizado em
novembro passado na cidade de
Santiago do Chile. Acreditamos que a
SOBED precisa estar mais próxima dessa
entidade, principalmente para estreita
mento dos nossos laços de amizade e
científicos. Acreditamos que a SOBED
deva ter maior participação nos con
gressos panamericanos e nas delibe
rações, da SIED.
Vamos trabalhando, avançando, pro
curando apagar os incêndios que surgem
no dia a dia dos nossos associados, que
nos procuram solicitando auxilio. É para
isso que estamos aqui.
Carlos Alberto Cappellanes
Presidente da SOBED
Gestão 20082010
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008Secretaria
Associe-se à SOBED (veja os requisitos necessários:)
Acesse o site www.sobed.org.br quero ser associado, preencha a ficha de cadastro e encaminhe a documentação para a sua estadual (endereço será informado ao final do preenchimento da ficha).
Mais informações pelo site www.sobed.org.br ou pelo telefone: (11) 31488200
ASSOCIADO ASPIRANTE São associados aqueles que forem aceitos no quadro da SOBED, por satisfazerem
todas e cada uma das seguintes condições:
a) ser médico filiado à Associação Médica de seu Estado, Território ou Distrito Federal e estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina (enviar fotocópia do comprovante);
b) estar atuando ou exercendo atividade ligada à Endoscopia Digestiva (enviar declaração comprovando o exercício da função);
c) obter aprovação, pela Comissão de Admissão e Sindicância, de seu pedido de admissão devidamente encaminhado pela Diretoria do Capítulo correspondente.
ASSOCIADO TITULAR
São associados titulares aqueles
que forem aceitos no quadro social da
SOBED, por satisfazerem todas e cada
uma das seguintes condições:
a) possuir Título de Especialista em
Endoscopia Digestiva da SOBED;
b) ser médico filiado à Associação
Médica do seu Estado, Território
ou Distrito Federal e estar regu
larmente inscrito no Conselho
Regional de Medicina.
A SOBED está providenciando a elaboração de um diploma para os associados titulares. O documento será confeccionado em pergaminho, com molduras douradas, medindo aproximadamente 21 x 29 cm. Os interessados
podem solicitar o diploma por meio do email: [email protected], informando nome e endereço
completo. O custo para aquisição é de R$ 180,00.
Diploma para Associados
ao
Dr.
Caso seja de seu interesse assinar ou renovar a assinatura da Revista Endoscopy para o ano de 2009, acesse o site www.sobed.org.br - Revistas - Revista Endoscopy e faça
a solicitação. Será gerado um boleto para o pagamento e a revsita começará a ser enviada a partir de janeiro de 2009 para o endereço cadastrado em nosso site.
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Secretaria
Para que serve o Selo de Especialista SOBED?
Para valorizar o ato médico e sua especialidade. Terá direito de usálo o médico portador do Titulo de Especialista em Endoscopia Digestiva ou Endoscopia com área de atuação em Endoscopia Digestiva. Os selos apresentam uma numeração sequencial e será emitido somente para o médico Especialista, associado da SOBED e quite com a Sociedade.
O pedido mínimo é de 200 selos e o máximo de 1000 selos. Veja na tabela ao lado o custo.
Recadastramento Atualize seus dados cadastrais
e informe seu email para que possamos enviar
os informativos SOBED. Esta é uma forma ágil, rápida
e econômica de nos comunicarmos.
Envie seus dados para o email: [email protected].
3o SimpóSio internacional de endoScopia digeStiva
1 e 2 de maio de 2009São paulo, Sp Fecomercio
Selo de Especialista da SOBED
Como adquirir os selos:Acesse o site www.sobed.org.br
selos de especialista e faça a sua solicitação. Será gerado um boleto e após o pagamento do boleto, num prazo de 10 dias serão enviados os selos para o seu endereço cadastrado em nosso site.
Qualquer dúvida, favor entrar em contato com a Celia através do email [email protected]
200 selos R$ 0,20/unidade
de 201 a 500 R$ 0,17/unidade
de 501 a 1.000 R$ 0,15/unidade
Realizaremos em São Paulo, nos dias 1 e 2 de Maio de 2009, o 3º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva, onde esperamos cerca de 500 participantes e com cerca de 4 convidados estrangeiros e com mais de 20 convidados brasileiros.
Faça já sua inscrição com preços promocionais
Categoria(*) Até 31/01/2009 Até 28/02/2009 Até10/04/2009 Local
Associado SOBED R$ 300,00 R$ 350,00 R$ 400,00 R$ 450,00
Não Associado SOBED R$ 600,00 R$ 650,00 R$700,00 R$ 750,00
Inscrições através do Site: www.sobed.org.br
LOCAL: Eventos FecomércioRua Dr. Plínio Barreto, 285 – 1o andar
São Paulo - SP - 11 – 3254-1700
Agência Oficial: Salt Lake11 – 3758-5556 / 3758-4535
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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Diretorias e
Comissões
REPRESENTANTES NAS REVISTAS - GEDARQUIVOS BRASILEIROS DE GASTROENTEROLOGIAREPRESENTANTES EM INSTITUIÇÕES:
COMISSÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃORenato BaracatDaniel Moribe
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA E COMISSÃO NACIONAL DE RESIDENCIA MEDICAFlavio Hayato Egima
AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITÁRIAVera Helena de Aguiar Freire de Mello
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRAMaria das Graças Pimenta Sanna
NÚCLEOS
NÚCLEO DE ENDOSCOPIA PEDIÁTRICACristina Helena Targa FerreiraEloá Marussi Morsoletto MachadoManoel Ernesto Peçanha GonçalvesMaria das Graças Dias da Silva
NÚCLEO DE ULTRASONOGRAFIA ENDOSCÓPICAJosé Celso ArdenghLucio Giovanni Battista RossiniMarco Aurélio D’AssunçãoSimone Guaraldi da Silva
NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO DO NOTESÂngelo Paulo Ferrari Jr.Kiyoshi HashibaPablo Rodrigo de SiqueiraPaulo Sakai
NÚCLEO DE ESTUDOS DE EQUIPAMENTOS E ACESS. ENDOSCÓPICOS E SEU PROCESSAMENTOAlexandre Silluzio FerreiraFrancisco José Medina Pereira CaldasLigia Rocha de LucaVera Helena de Aguiar Freire de MelloTadayoshi Akiba
NÚCLEO DE IMPLANTAÇÃO DAS UNIDADES REGIONAISAntonio Carlos Coelho ConradoJoão Carlos Andreoli
Diretoria NacionalPresidente Carlos Alberto Cappellanes (SP)Vice-presidente Carlos Alberto da Silva Barros (PE)Secretários Ricardo Anuar Dib (MG) Fabio Segal (RJ)Tesoureiros Pablo Rodrigo de Siqueira (SP) Ciro Garcia Montes (SC)
COMISSÕES ESTATUTÁRIAS COMISSÃO ELEITORAL, DE ESTATUTOS, REGIMENTOS E REGULAMENTOSAntonio Gentil Neto - PresidenteHerbeth José Toledo SilvaLívia Maria Cunha LeiteNilza Maria Lopes Marques LuzSaverio Tadeu de Noce ArmelliniSergio Luiz Bizinelli
COMISSÃO DE ADMISSÃO E SINDICÃNCIARicardo de Sordi Sobreira - PresidenteAntonio Henrique de FigueiredoCarlos Aristides Fleury GuedesFabio MarioniRoberto Palmeira Tenório
COMISSÃO CIENTÍFICA E EDITORIALMarcelo Averbach - PresidenteAdriana Vaz Safatle RibeiroCarlos Eugenio GantoisFlavio Hayato EgimaHuang Ling FangKleber Bianchetti de FariasMarcos Bastos da SilvaRamiro Robson Fernandes MascarenhasWalnei Fernandes Barbosa
COMISSÃO DE ÉTICA E DEFESA PROFISSIONALVera Helena de Aguiar Freire de Mello - PresidenteArnaldo Motta FilhoFrancisco José Medina Pereira CaldasOswaldo Luiz Pavan JuniorPlinio Conte de Faria JuniorPaulo Afonso Leandro
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E CREDENCIAMENTO DE CENTROS DE ENSINO E TREINAMENTOPaulo Roberto Alves Pinho - PresidenteDaniel MoribeGildo Barreira FurtadoGiovani Antonio BemvenutiWalton Albuquerque
COMISSÃO DE TÍTULO DE ESPECIALISTA E SUA ATUALIZAÇÃOJairo Silva Alves - PresidenteDalton Marques ChavesGeraldo Ferreira Lima JuniorGilberto Reynaldo MansurLuiz Felipe de Paula SoaresLuiza Maria Filomena RomanelloMarco Aurélio D’AssunçãoMarcos Clarencio Batista SilvaVitor Nunes Arantes
COMISSÕES NÃO ESTATUTÁRIAS
COMISSÃO DE ACREDITAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENDOSCOPIAEduardo Carlos Grecco - PresidenteJosé Renato Guterres HauckPaulo CuryRenato Luz Carvalho
SITEFlavio Braguim - PresidenteHorus Antony BrasilJarbas Faraco M. LoureiroJosé Luiz PaccosRicardo Leite Ganc
DIRETRIZES E PROTOCOLOSEdivaldo Fraga Moreira _ PresidenteLix Alfredo Reis de OliveiraMara Lucia Lauria SouzaCarlos Eduardo Oliveira dos SantosLuis Cláudio Miranda da Rocha
TRABALHOS MULTICENTRICOSPaulo Alberto Falco Pires CorreaWalnei Fernandes Barbosa
SOBED - REVISTAPaula B. PolettiHorus Antony BrasilThiago Festa Secchi
SEDE NACIONALEli Kahan Foigel
REDE SOBED / SOBED EM CASAHorus Antony BrasilThiago Festa Secchi
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 AMB
Em 2008, a Associação Médica Brasileira (AMB) lança a 5ª edição da Classificação Brasileira
Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Esta atualização é o resultado de mais de um ano de trabalho da entidade no sentido de compor o rol de procedimentos médicos que integrará a Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS), a partir de 2009, será o novo referencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A CBHPM é uma referência básica dos procedimentos médicos e a origem de um eixo de ações da AMB na área técnicocientífica. Sua aplicação é essencial para que haja transparência no sistema de saúde.
A 1ª edição foi publicada em 2003 e, anualmente, é revista. O principal escopo do documento é listar os procedimentos apropriados para uso clínico e, dessa forma, definir a integralidade da saúde. Existe uma Câmara Técnica que se debruça permanentemente sobre o assunto, analisando sugestões e revisando a lista existente.
A ciência oferece aos médicos novas possibilidades de diagnóstico e tratamento que devem ser, quando demonstrados eficazes, incorporados à prática clínica, substituindo procedimentos que se tornaram obsoletos. Nessa complexa dinâmica está o grande valor da CBHPM.
CBHPM: referencial para a medicina brasileira
Ao lado da avaliação da efetividade dos procedimentos que compõem a CBHPM, existe um processo de hierarquização. Nesse processo são utilizados critérios como: tempo de execução, grau de responsabilidade e complexidade, refletindo o esforço necessário para sua realização.
Para elaborar uma edição da CBHPM, é preciso reunir as 53 Sociedades de Especialidade reconhecidas no Brasil e solicitar que analisem quais são os procedimentos em suas áreas respectivas. Todos os procedimentos são colocados em rol único, em que a consulta é o fator de normatização e eventuais desvios são objeto de revisão individualizada.
Quando surge uma proposta para incluir ou retirar algum procedimento médico, esta é encaminhada à equipe de medicina baseada em evidências, que analisa as justificativas. O projeto também é enviado à Câmara Técnica da CBHPM, composta por representantes da AMB, CFM, Fenam, Unidas, Unimed e Fenasaúde.
A AMB propôs que a CBHPM fosse adotada como referencial para a remuneração médica dentro de um conjunto de regras fixado por lei. O deputado Inocêncio Oliveira (PRPE) apresentou o projeto de lei 3466/2004, aprovado na Câmara dos Deputados e, desde junho de 2007, tramita no Senado Federal como PLC no. 39/2007.
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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SOBED
no Congresso
VIII Semana Brasileira Do Aparelho Digestivo e XXXIV Congresso Brasileiro De Endoscopia Digestiva
Todas as sociedades envolvidas com a organização da VIII SBAD – SOBED, FBG, CBCD, Hepatologia
e Motilidade Digestiva se empenharam bastante para que tivessemos um congresso de altíssimo nivel em Brasilia de 06 a 09 de outubro de 2008.
A programação da SOBED já se iniciou no dia 04 de outubro com a realização do II Workshop OMEDSOBED e com o curso Teste os seus Conhecimentos. Ambos os eventos foram interativos e com ampla participação da platéia.
No dia 05 de outubro (domingo) tivemos o II Curso ao Vivo da SOBED, que envolveu cerca de 500 endoscopistas, entre inscritos e professores e mais cerca de uma centena de pessoas que participaram ativamente na organização e desenvolvimento das atividades. Os casos foram brilhantemente selecio nados e a programação de altíssimo nível. Assim como em Maceió, um tremendo sucesso.!!!
Do dia 06 ao dia 08 de outubro se realizaram as atividades da SBAD, em conjunto com todas as sociedades envolvidas. Contamos com mais de 400 convidados nacionais e com 15.convidados estrangeiros. Só a SOBED viabilizou a participação de cerca de 200 convidados nacionais e de 15.estrangeiros. As mesas
Entrada do Centro de Convenções
Abertura do Congresso
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
SOBED
no Congresso
redondas, conferências, discussões interativas de casos clínicos, etc, foram sensacionais e muito proveitosas.
No dia 06 de outubro tivemos a reunião de nosso Conselho Deliberativo com ampla participação de nossos expresidentes e de quase todas nossas estaduais e onde fizemos um balanço das atividades da SOBED em nossa gestão e discutimos várias propostas e o andamento de nossa luta para a recuperação de nosso Titulo de Especialista em Endoscopia Digestiva. Neste mesmo dia realizamos a nossa Assembléia Geral, com a participação de 250 membros titulares da SOBED quando foram finalizadas as eleições para a diretoria da SOBED, gestão 20102012, que será capitaneada por nosso colega Sergio Bizineli, de Curitiba. Pela terceira vez consecutiva a diretoria se elegeu com um programa de trabalho e com propostas políticas explícitas. As eleições representam sempre o ponto culminante de um processo democrático. Apesar de termos chapa única, a participação dos SOBEDIANOS foi altamente expressiva, com 252 votantes que fizeram questão de expressar o seu voto e assim documentar seu empenho participativo.
Temos certeza de que esta futura diretoria da SOBED, assim como a que agora está assumindo, continuarão realizando um trabalho profundo de democratização de nossa Sociedade e a luta em defesa dos interesses dos médicos endoscopistas que é indissociável da luta por uma medicina de alta qualidade para toda a nossa população.
Dia 07 tivemos a reunião da Comissão de Diretrizes da SOBED, que está finalizando várias diretrizes brasileiras de nossa especialidade, em um trabalho
/solenidade de abertura do Congresso
Coquetel de abertura do Congresso
muito bem organizado e dentro de uma programação que envolve dezenas de colegas SOBEDIANOS.
No dia 08 de outubro tivemos o III Forum Brasileiro de Estudos Estraté gicos em Endoscopia Digestiva, indis pensável para o avanço de nossa especialidade. E, especificamente neste congresso,
extremamente importante, em virtude de problemas que ocorreram recentemente com as discussões sobre os desinfetantes utilizados em Endoscopia Digestiva. Nossa Comissão de Ética e Defesa Profissional teve um papel extremamente significativo na discussão desta questão com membros da ANVISA.
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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SOBED
no Congresso
Sérgio Bizinelli, Presidente eleito para a gestão 2010-2012
Assembléia Geral SOBED
Posse no novo presidente da SOBED
Reunião do Conselho Deliberativo
No dia 09 de outubro, o congresso propriamente dito já tinha terminado e tivemos ainda vários cursos da SOBED: Capsula Endoscópica e Ente roscopia, Emergências Clínicas em Endoscopia Digestiva, Endoscopia Digestiva Pediátrica, Medicina Basea da em Evidências, o III Curso de Patologia Aplicada a Endoscopia Digestiva e o Curso HandsOn, com treinamento prático em procedimentos endoscópicos terapêuticos. Todos com grande e estimulante participação dos endoscopistas brasileiros.
Também realizamos, no dia 09 de outubro, com grande aceitação, o I Simpósio Internacional de Ecoendoscopia da SOBED.
A prova para Título de Especialista da SOBED no dia 09 de outubro – foi, mais uma vez, extremamente concorrida e contamos com a participação de 180 candidatos, encerrando a nossa gestão com quase 800 provas realizadas em 2 anos, o que denota o crescimento e interesse dos médicos em realizar a Endoscopia Digestiva como especialidade. Isto é irrefutável!!!
Além de tudo isto tivemos ampla participação dos endoscopistas na apresentação de trabalhos científicos, com mais de 200 trabalhos aprovados.
Tivemos durante o transcorrer do congresso inúmeras atividades sociais, como o coquetel de abertura, jantar dos professores e das sociedades, com as posses das diretorias eleitas, e a maravilhosa festa de encerramento do congresso.
Para finalizar este breve resumo do que ocorreu na VIII SBAD e no XXXIV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva gostaríamos de agradecer a todas as empresas que participaram
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
SOBED
no Congresso
Artur A. Parada, Glaciomar Machado (homenageado da SOBED),
Columbano Junqueira Neto
Placa de Homenagem oferecida ao Dr. Artur A. Parada
conosco deste grande evento em que contamos com a participação de cerca de 4000 inscritos e com a participação de centenas de pessoas que propiciaram as condições para que tudo isto ocorresse.
Gostariamos de reafirmar que os congressos constituem um momento culminante de atualização científica, de organização societária, de reflexões e, sobretudo, de uma intensa confraternização.
Deixamos aqui um agradecimento especial a todos os participantes do congresso, a todos que se envolveram com a organização propriamente dita e, mais uma vez, a todos os SOBEDIANOS que, com suas participações ativas em todos os nossos eventos criam a oportunidade, o ambiente e a energia estimulante para o crescimento exponencial de nossa SOBED.
Diretorias Nacionais da SOBEDGestões 20062008 e 20082010
Alexandre Gomes Ferreira Neto, Artur A. Parada e Carlos A. Cappellanes
Carlos Alberto Silva Barros (vice-presidente) e Carlos Cappellanes (presidente), gestão 2008-2010
Artur A. Parada, Glaciomar Machado
(homenageado da SOBED), Columbiano
Junqueira Neto
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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SOBED
no Congresso
Equipe Curso ao Vivo
Jantar dos Professores
Stand SOBED
Prova Título Especialista
Homenagem ao Dr. Artur A. Parada de sua diretoria
Placa de Homenagem oferecida ao Dr. Artur A. Parada
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
SOBED em
Casa
Palestras na Internet
Durante a VIII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, realizada entre os dias 04 a 09 de outubro
de 2008, em Brasilia, a SOBED gravou uma série de palestras que serão disponibilizadas através do programa SOBED em Casa. O usuário faz a assinatura do pacote, conta pontos para Revalidação do Título de Especialista, e assiste as aulas via internet, por até 6 meses
Inscrição Valor
Associados da SOBED R$ 160,00
Não associados da SOBED R$ 460,00
Se você não é associado da SOBED aproveite esta oportunidade para filiarse e fazer a adesão ao Sobed em Casa com preço de associado.Estes são alguns temas que estarão disponíveis a partir de 2009 Lesões subepiteliais do sistema digestório Conferência: endoscopia do intestino delgado: vídeocápsula e enteroscopia com balões: uma visão geral Conferência: utilidade clínica do NBI e autofluorescência no esôfago de Barrett Notes: onde estamos e para onde vamos? Conferência: tratamento endoscópico da obesidade
Conferência: estado atual da terapêutica ecoguiada Doenças bíliopancreáticas benignas papel da endoscopia Exames de imagem nas doenças colorretais Conferência: métodos de sutura da parede gástrica Novas técnicas de imagem em endoscopia Temas gerais em colangiopancreatografia Endoscópica retrógrada
Conferência: manejo das hemorragias gastrointestinais altas Curso de endoscopia digestiva pediátrica
SOBED DIGITALApós 6 meses da primeira exibição pelo programa Sobed em Casa, as aulas são retiradas da internet, gravadas em DVD e disponibilizadas para compra através de nosso site.Tenha você também em sua casa o nosso acervo digital !!!
Maiores informações e as programações completas podem ser obtidas em nosso site no link de cada programa www.sobed.org.br
Tema Central:
MESAS REDONDAS 1. Novas Tecnologias de Imagem2. Endometriose - envolvimento intestinal3. Aspectos endoscópicos / histológicos da Transição esôfago-gástrica 4. DRGE x Esôfago de Barrett5. Doença Inflamatória Intestinal - Diagnóstico segmento e tratamento 6. Pólipos colorretais7. Colonoscopia terapêutica (menos polipectomia)8. "Screening" do Carcinoma colorretal9. Colangiopancreatografia terapêutica em lesões benignas 10. Colangiopancreatografia terapêutica em lesões malignas11. Colangiopancreatografia de urgência12. Biologia molecular na Prática clínica13. Obesidade mórbida14. Cápsula endoscópica x enteroscopia 15. Ultrasonografia endoscópica16. Endoscopia Pediátrica17. Hemorragia digestiva alta varicosa18. Hemorragia digestiva alta não varicosa19. Hemorragia digestiva média20. Hemorragia digestiva baixa21. Neoplasia precoce do esôfago 22. Neoplasia precoce do estômago23. Neoplasia precoce do cólon 24. Impacto das novas tecnologias no Carcinoma colorretal precoce 25. Desinfecção em Endoscopia26. NOTES27. Lesões subepitelais do trato digestório 28. Enteroscopia e cápsulas
CONFERÊNCIAS 1. Impacto das novas tecnologias no diagnóstico precoce do Carcinoma do esôfago 2. Impacto das novas tecnologias no diagnóstico precoce do Carcinoma do estômago 3. Impacto das novas tecnologias no diagnóstico precoce do Carcinoma do cólon 4. Biologia molecular na prática clínica5. Limites das ressecções endoscópicas ( mucosectomias x dissecção da submucosa ) 6. Aplicação prática do estudo das "pitts " através dos vasos submucosos do cólon7. Esofagite eosinofílica 8. Cápsula endoscópica x enteroscopias 9. Tratamento endoscópico da Pancreatite crônica
OFICINAS DE APRENDIZAGEM1. Gastrostomia endoscópica2. Dilatação do trato gastrointestinal3. Polipectomias do Trato gastrointestinal inferior 4. Balão intragástrico - colocação e retirada 5. Próteses do Trato gastrointestinal 6. Hemorragia digestiva alta varicosa 7. Hemorragia digestiva alta não varicosa8. Mucosectomias9. Hemostasia em cólon 10. Técnicas em colonoscopia 11. Enteroscopia endoscpoica 12. Cromoscopia 13. Cápsula endoscópica14. Papilotomia e colocação de prótese
Neoplasias Precoces do Sistema Digestório
Acesse o nosso site:www.endoscopia2009.com.br
O prazo para envio de temas livres é 24 de julho de 2009. Veja o regulamento no site.TEMÁRIO
Erwin Santo (Israel)Hans Gerd (USA)Hironori Yamamoto (Japão)Irving Waxman (USA)Marc Giovanini (França)Shinji Tanaka (Japão)Thierry Ponchon (França)
Convidados Estrangeiros
�0
�5
�2�5
�7�5
�9�5
�1�0�0
�A�n� � �n�c�i�o� �R�e�v�i�s�t�a� �S�O�B�E�D� �5�-�1�2�-�2�0�0�8� �2�1�x�2�8
�q�u�a�r�t�a�-�f�e�i�r�a�,� �1�0� �d�e� �d�e�z�e�m�b�r�o� �d�e� �2�0�0�8� �0�9�:�0�5�:�0�9
24/10/2009 - Sábado 25/10/2009 - DomingoManhã e Tarde: CURSO INTERATIVO DA SOBED e HANDS ONManhã: TESTE SEUS CONHECIMENTOS
Manhã e Tarde: CURSO DA SOBED AO VIVO
PROGRAMAÇÃO DOS CURSOS PRÉ-CONGRESSOS
Maiores informações, contate a Secretaria Executiva:
Edf. Eventus Empresarial - Rua Lucaia, 209 - Rio Vermelho - 41940-660 - Salvador - Bahia - Brasil.Tel.: (55) (71) 2104-3477 - Fax: (55) (71) 2104-3434E-mail: [email protected]
CATEGORIAS Até 31/03/09 De 01/04/09 De 01/08/09 NO
até 31/07/09 até 30/09/09 DO EVENTO
Sócios* da SOBED* e FBG* 450,00 600,00 700,00 800,00
Não-sócios 750,00 900,00 1.000,00 1.100,00
Estudantes de Graduação* 250,00 300,00 350,00 400,00
Residentes* 250,00 300,00 350,00 400,00
Curso Interativo em Endoscopia Digestiva 300,00 350,00 400,00 450,00
(GRATIS para os Sócios QUITES da SOBED)
Curso Teste seus Conhecimentos (para Sócios quites da SOBED) 100,00 150,00 200,00 250,00
Curso Teste seus Conhecimentos (Não Sócios) 200,00 300,00 400,00 500,00
Curso HANDS-ON (para Sócios quites da SOBED) 800,00 900,00 1.000,00 1.100,00
Curso HANDS-ON (Não Sócios) 1.100,00 1.200,00 1.300,00 1.400,00
Curso ao Vivo (para Sócios quites da SOBED) 200,00 220,00 240,00 260,00
Curso ao Vivo (Não Sócios) 300,00 320,00 340,00 360,00
LOCAL
Valores de Inscrição
Maiores informações, acesse o nosso site:www.endoscopia2009.com.br
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�1�0�0
�A�n� � �n�c�i�o� �R�e�v�i�s�t�a� �S�O�B�E�D� �5�-�1�2�-�2�0�0�8� �2�1�x�2�8
�q�u�a�r�t�a�-�f�e�i�r�a�,� �1�0� �d�e� �d�e�z�e�m�b�r�o� �d�e� �2�0�0�8� �0�9�:�0�5�:�1�0
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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Rede
SOBED
Rede SOBED
É um programa exibido gratuitamente para os associados da SOBED quites com suas anuida
des, no período de março à dezembro, na primeira quintafeira de cada mês, no horário das 19 às 21:00 horas.
O associado quite entra em nosso site e faz seu cadastro, em seguida recebe uma senha para poder acessar o programa na primeira quintafeira de cada
mês ou a qualquer momento pelo período de 6 meses após a primeira exibição. O programa consta de aulas, mesas redondas e conferências sobre os mais diversos temas da Endoscopia Digestiva, onde o grande objetivo é a atualização e reciclagem de profissionais. O programa é credenciado pela CNA e conta pontos para revalidação do Título de Especialista ou Certificado de Atuação.
Maiores informações e as programações completas podem ser obtidas em nosso site no link de cada programa www.sobed.org.br
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
Comissões
Informes
O Termo de Consentimento Esclare
cido referese ao documento
assinado pelo paciente, ou res
ponsável, autori zando o médico e sua
respectiva equipe, uma vez e expres
samente indicada, a realização de deter
minado procedimento diagnóstico ou
terapêutico, após haver recebido informa
ções indispensáveis para sua realização.
Tem como finalidade garantir a
autonomia da vontade do paciente, com
os pertinentes esclarecimentos, e
delimitar a responsabilidade do médico
que realiza os procedimentos, sem que
isto se constitua em verdadeiro “salvo
conduto”, eximindoo de qualquer
responsabilidade futura.
Em outras palavras, revestese em
meio de prova que comprova a satisfação
de um dever profissional, qual seja, o
dever de informar, à luz do que preceitua
o disposto no artigo 15 da Lei Civil,
dentre outros ditames legais.
Deve, ainda, o termo de consenti
mento esclarecido contemplar o que
preconiza o Código de Ética Médica no
seu artigo 46, que dispõe ser vedado ao
médico efetuar qualquer procedimento
médico sem o esclarecimento e o
consentimento prévio do paciente ou
seu responsável legal, salvo em iminência
de perigo de vida.
Em sentido análogo, temse o que
estabelece o comando inserto no artigo
56 do Código de Ética Médica.
Além disso, vale mencionar que é exi
gido não só o consentimento puro e sim
ples, mas o consentimen to esclarecido.
Entendese como tal, o consenti
mento obtido de um indivíduo capaz
civilmente e apto para entender e consi
derar uma conduta medica, isenta de
coação, influência ou indução – uma verda
deira e livre manifestação de vontade.
Não pode ser obtido através de uma
simples assinatura ou de uma leitura
apressada em textos minúsculos de
formulários a caminho das salas de
procedimento, por exemplo.
Mas, por meio de linguagem aces sível
ao seu nível de convencimento e
compreensão (princípio da informação
adequada, segundo Genival Veloso França).
Devese levar em conta, por isso, o
“homem médio” (de inteligência
mediana), para àquele que a informação
é capaz de ser entendida e que possa
satisfazer às expectativas de outros
pacientes nas mesmas condições sócio
econômicas e culturais.
Não há necessidade que essas infor
mações sejam tecnicamente detalhadas
e minuciosas.
Apenas que sejam corretas, compre
ensíveis e legitimamente aproximadas
da realidade que se quer informar.
Se o paciente não pode falar por si
ou é incapaz de entender o ato que se
vai executar, estará o médico obrigado a
conseguir o consentimento de seus
respon sáveis legais (consentimento
substituto).
Para tanto, devese conhecer seu
representante legal, pois nem toda
espécie de parentesco qualifica um
indivíduo como tal.
A título de ilustração, o esclareci
mento não pode ter um caráter
estritamente técnico em torno de
detalhes de uma enfermidade ou de um
procedimento.
A linguagem própria dos técnicos
deve ser traduzida para o leigo, sob pena
de se ter interpretações duvidosas e
imprecisas.
É correto informar ao doente, não só
os resultados normalmente esperados,
como também os riscos que determinada
intervenção pode trazer, sem, contudo,
descer a minúcias, a detalhes mais
Contribuindo para o Consentimento Livre e Esclarecido,pelo prisma ético e jurídico
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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Comissões
Informes
excepcionais, a fim de não gerar desnecessários prejuízos à relação médicopaciente.
Resumidamente, os modelos propostos deveriam conter:
Identificação do paciente ou de seu responsável;
Nome do procedimento; Descrição Técnica (em termos lei
gos e claros); Possíveis complicações e riscos; Complicações “pré, per e pós
procedimento”; Descrição do procedimento anes
tésico, se necessário; Explicação quanto à possibilidade
de modificação de conduta durante o procedimento;
Declaração de que as explicações foram efetivamente entendidas;
Confirmação de autorização, com local e data da realização do procedimento;
Possibilidade de revogação do procedimento;
Assinatura de testemunhas, caso necessária.
Contudo, é necessário frisar que o Termo de Consentimento Esclarecido deve ser praticado sempre segundo as normas emanadas do Código de Ética Médica, sem que se converta num compromisso de resultados.
Registrese ainda que o primeiro consentimento esclarecido (consentimento primário) não exclui a necessidade de consentimentos secundários.
Sempre que houver mudanças significativas e previsíveis nas condutas terapêuticas, devese obter o consentimento continuado (principio da temporalidade), porque ele foi dado em relação a
determinadas circunstâncias de tempo e de condições.
Por tais razões, certos termos de responsabilidade exigidos no momento da internação por alguns hospitais, onde o paciente ou seus familiares atestam anuência aos riscos dos procedimentos que venham a ser realizados durante sua permanência hospitalar, não tem nenhum valor ético ou legal, para muitos.
E se tal documento foi exigido como condição imposta para a internação, por exemplo, numa hora tão grave e desesperada, até que se prove o contrário, poderseá considerar coação.
Admitese também que, em qualquer momento da relação profissional, o paciente tenha o direito de não mais consentir uma determinada prática ou conduta, mesmo já consentida por escrito, revogando assim a permissão outorgada (princípio da revogabilidade).
O consentimento não é um ato irretratável e permanente!
Por outro lado, há situações em que, mesmo existindo a permissão consciente, tácita ou expressa, não se justifica o ato permitido, pois a norma ética ou jurídica pode imporse a essa vontade e a autorização não outorgaria esse consentimento, nos casos, a titulo de ilustração, em que se esteja diante de praticas não comprovadas cientificamente.
Nesses casos, quem legitima o ato é a sua indiscutível necessidade e não a discutida permissão (princípio da nãomaleficência).
O mesmo se diga quando o paciente nega autorização diante de imperiosa e inadiável necessidade do ato médico salvador, frente a um iminente perigo de vida.
Diz o bom senso que, em situações dessa ordem, quando o tratamento é indispensável e o paciente se recusa a submetêlo, estando seu próprio interesse em risco, deve o médico realizar, por meios moderados, aquilo que aconselha sua consciência e o que é melhor para o paciente (princípio da beneficência).
Quanto à legalidade do consentimento, deverá ser considerado válido quando acompanhado de informações sobre a evolução do caso e os riscos normalmente previsíveis, em função da experiência habitual e dos dados expostos pela melhor literatura médica.
Existe a possibilidade de o médico pensar que, uma vez assinado o Termo, estaria isento de qualquer responsabilidade, muito embora este se constitua numa peça importante em sua defesa.
A este respeito, cumpre destacar que a existência do documento não o isenta de responder a uma ação judicial, mas certamente lhe servirá para compor o acervo probatório, que poderá ser manejado com sua respectiva defesa.
Não resta dúvida que o exercício da Medicina, nos dias de hoje, oferece maior risco de contestações e questionamentos.
É compreensível, nesse contexto, a preocupação do médico em defenderse, contudo, a melhor defesa é o exercício profissional realizado com conhecimento acurado e técnico; conduta respeitosa com aqueles que precisam de tratamento; o que resultará numa boa relação médicopaciente peça fundamental na prática médica.
Contribuindo para o debate sobre este relevante tema, com a palavra os sobedianos!
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
Comissões
Informes
R ealizada em 22 a 24 de Agosto de 2008 em Chicago (EUA), contou com a participação de 12
Endoscopistas Brasileiros, assim como mais de 200 participantes de todo o mundo. Desde a primeira conferência realizada em Tókio (Japão) em 2006 e depois em Wiesbaden (Alemanha) em 2007, grandes progressos foram feitos e vários artigos científicos publicados com relação ao diagnóstico e tratamento das patologias do intestino delgado baseado neste novo método endoscópico. Foram três dias intensos de palestras e discussões sobre o método que trouxe uma nova abordagem para a investigação do intestino delgado chamado de “Continente Obscuro”.
Os objetivos principais da conferência foram as apresentações dos últimos avanços diagnósticos e terapêuticos da técnica de duplo balão, através de aulas e exames ao vivo, bem como a aplicação deste novo método em pacientes com diferentes indicações e contextos, demonstrando e confirmando o potencial desta nova tecnologia.
De todas as regiões do Brasil, vários especialistas dos mais renomados hospitais prestigiaram a conferência, como nosso presidente Dr. Carlos A. Cappellanes: “O método de enteroscopia de duplo balão é um procedimento seguro e de longo alcance no intestino delgado onde é possível o diagnóstico, e, se necessário, imediata ação terapêutica” comenta.
Comitiva Brasileira na III Conferência Mundial de
Enteroscopia por Duplo Balão
Gustavo F. Moraes, Afonso Paredes, Álvaro Freire, Ricardo Sobreira, Eloá Morsoletto, Carlos Cappelanes, Adriana Vaz Sofathe, Livia Leite
Afonso Paredes, Carlos Cappellanes, , Álvaro Freire, Gustavo F. Moraes
Rogério Kuga, Fábio Hondo
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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Comissões
Informes
• Hosp.dasClinicasdaFMUSP• UFMG–BeloHorizonte• HospitalUniversitárioJuizdeFora• SantaCasadeSãoPaulo• Hosp.SírioLibanês–SãoPaulo• Hosp.AlbertEinstein–SãoPaulo• Hosp.OswaldoCruz–SãoPaulo• Hosp.SantaCruz–SãoPaulo• Hosp.SãoLuiz–SãoPaulo• Hosp.Samaritano–SãoPaulo• Benef.PortuguesadeSãoPaulo• Hosp.NovedeJulho–SãoPaulo• Diag.dasAméricasSA.–SãoPaulo• Hosp.N.S.dasGraças–Curitiba• Hosp.SãoVicente–Curitiba• Hosp.MãedeDeus–PortoAlegre• SantaCasadePortoAlegre• CDB-SãoPaulo• HospitaldaRestauração-Recife• HospitalSãoMateus–Fortaleza• MileniumMedical–Manaus• HospitalSãoRafael–Salvador• Clin.Concon–Campinas• Hosp.Naval–RiodeJaneiro• Hosp.SãoVicentedePaulo– Rio de Janeiro• Biogastro-BeloHorizonte
cirúrgico e beneficiando os pacientes com uma técnica minimamente invasiva”.
Conforme o Dr. Rogério Kuga que tem se especializado na enteroscopia terapêutica a utilização vai além do intestino delgado “Logicamente, a maior indicação da enteroscopia pela técnica de duplo balão é o diagnóstico e terapêutica sobre as patologias do intestino delgado, no entanto, órgãos
cirurgicamente derivados, antes inacessíveis à endoscopia convencional, são passíveis de investigação e trata mento por este método inovador.”
As atividades científicas para o desenvolvimento da técnica continuam constantes, e em Novembro de 2008 foi realizada a II Conferência Latino Americana de Duplo Balão em Santiago no Chile, com a participação de cerca de trezentos inscritos e onde a Dra Adriana Vaz SafatleRibeiro ministrou a aula de enteroscopia de duplo balão em pacientes com Hemorragia Digestiva Obscura.
Já para Dra. Adriana Vaz SafatleRibeiro, que foi moderadora da sessão de enteroscopia em pacientes com cirurgia prévia do trato gastrointestinal, “a conferência serviu para divulgar resultados alentadores para as diversas abordagens tanto diagnóstica quanto terapêutica; evitandose assim, em muitos casos, a enteroscopia intraoperatória ou até mesmo o tratamento
Atualmente existem renomados serviços de enteroscopia de duplo balão no Brasil:
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Informática
Você deve estar se perguntando que raio de assunto é este numa revista de Endoscopia?!
Bom, eu explico: Além de Endoscopista, também sou fã das maravilhas tecnológicas da informática, e há muito tempo venho passeando pelos caminhos nem sempre fáceis dos blogs, livros e feiras de informática da vida. Acabei entendendo muita coisa e aplicando na profissão e na vida prática.
Como todos nós temos pouquíssimo tempo para ler alguma coisa, resolvi pinçar e fazer um apanhado, em linguagem mais fácil, das coisas interessantes e que povoam alguns dos melhores sites da internet.
Alguma coisa certamente deverá interessálo caro leitor!
Nem sempre ter mais é melhor...Logo quando as câmeras digitais
começaram a aparecer no mercado o único parâmetro usado para comparálas era a quantidade de megapixels. Uma câmera de 3 Megapixels era melhor do que uma de 2 Megapixels que por sua vez era melhor do que uma de 1 Megapixel. Se você quisesse comprar uma boa câmera digital tudo o que tinha que fazer era entrar em uma loja e pedir a câmera com a maior quantidade de megapixels disponível. Este forma de determinar a qualidade de uma câmera
Tudo o que voce queria saber sobre megapixels(mas tinha medo de perguntar)
digital ficou impregnada na mente dos consumidores e tem sido alimentada pelos fabricantes até hoje.
A quantidade de megapixels era importante quando as câmeras tinham apenas 1, 2 ou 3 Megapixels. Havia uma grande diferença entre uma câmera de 1 Megapixel e outra de 3 Megapixels. Atualmente, no entanto, a maioria das câmeras digitais tem pelo menos 5 Megapixels e a resolução que os megapixels oferecem já é muito boa. Na medida em que a quantidade de megapixel aumentou sua importância na verdade diminuiu.
O Que é um Megapixel?A resolução de uma câmera digital,
que é a quantidade de informação e detalhes que uma câmera consegue capturar, é medida em megapixels. Um megapixel é composto de 2^30 (1.048.576) pixels. Este número parece “quebrado”, mas na verdade é “redondo” porque os sistemas digitais são baseados em números binários que utilizam o sistema de numeração de base 2 (ou seja, 0 e 1) e não base 10 (o sistema de numeração usado por nós humanos). Algumas pessoas arredondam 1 Megapixel para 1 milhão de pixels, o que está tecnicamente errado. Na verdade, alguns fabricantes mentem a respeito da verdadeira resolução de suas câmeras
digitais assumindo que 1 megapixels é 1 milhão de pixels e não 1.048.576 pixels.
Em imagens digitais, um pixel (abreviação de Picture Element ou Elemento de Imagem) é a unidade básica de uma imagem. Os pixels também são usados para expressar a resolução de telas digitais e páginas impressas em impressoras digitais. Você pode pensar nos pixels como sendo um conjunto de pontos coloridos que são combinados para formar imagens em uma câmera digital, na tela do computador ou em uma página impressa.
Uma câmera digital captura a imagem com seu sensor e a grava internamente, na maioria das vezes em cartões de memória. Esta imagem é essencialmente constituída de pixels digitais. Os pixels são organizados em uma grade. Eles são contados na horizontal e vertical. Existem mais pixels na horizontal porque as imagens são mais largas do que altas. Por exemplo, uma imagem de 3 Megapixels é uma imagem de 2.048 x 1.536 pixels.
Portanto existem duas maneiras para você representar a resolução de uma imagem: ou a quantidade de pixels no esquema eixo horizontal e vertical (por exemplo, 2.048 x 1.536) ou a quantidade total de pixels da imagem (por exemplo, 3 Megapixels). Em resumo, a quantidade de megapixel de uma imagem é o número de pixels (“pontos coloridos”) que ela tem.
SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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Informática
Quanto mais megapixels uma câmera pode tratar, maior a quantidade de informação que ela grava. Teoricamente, quanto mais pixels uma câmera tem, maior a resolução da imagem e conseqüentemente maior a qualidade e nitidez da imagem. É por isso que todo mundo acha que a quantidade de megapixels é tão importante. Mas como você verá mais adiante neste artigo, isso nem sempre é verdade.
Tamanho Impresso e ResoluçãoOs megapixels são importantes
porque quanto maior a quantidade de megapixels, maior a foto pode ser impressa com bons resultados.
A maioria das impressoras a jato de tinta pode imprimir boas imagens a 200 ou 300 ppi (pixels por polegada), o que é equivalente de 100 a 150 dpi (pontos por polegada). Existem mais pixels por polegada porque não há espaço entre eles. Em uma página impressa, no entanto, existe espaço entre dois pontos, portanto a quantidade de pontos por polegada é menor do que a quantidade
de pixels por polegada.Muitas câmeras digitais encon
tradas no mercado hoje têm pelo menos 6 Megapixels. Isto sig ni fica que você pode chegar perto da resolução perfeita quando for imprimir uma fotografia no tamanho 20 cm x 25 cm a 300 ppi ou 150 dpi. A mesma foto de 6 Megapixels dará a você excelentes resultados quando for impressa maior do que 25 cm x 38 cm em 200 ppi ou 100 dpi.
Na maioria das vezes a resolução perfeita não é nem mesmo necessária porque a maioria das pessoas não consegue diferenciar uma imagem impressa em 4 Megapixels de outra em 6 Megapixels.
A maioria das fotografias é impressa em 9 x 12 cm ou 10 x 15 cm e a maioria das impressoras a jato de tinta pode aceitar papel com tamanho máximo de 21.5 cm x 28 cm. Portanto uma câmera de 6 Megapixels atenderá muito bem a maioria dos usuários de computador.
Se você quer apenas imprimir fotografias de até 10 x 15 cm, uma câmera de 3 Megapixels seria suficiente. Haverá vezes em que você poderá querer dar
um zoom em uma parte da fonte para imprimila. Neste caso você precisará de uma câmera com uma resolução maior para que quando você dar o zoom daquela área ela ainda ter resolução suficiente para uma boa impressão.
Se você quer obter um detalhe de uma imagem, você precisa tirar a foto em uma resolução mais alta para poder cortar o detalhe da imagem (eu espero que você pegue a idéia lendo isto).
Além disso, tome cuidado porque você não precisa de uma grande quantidade de pixels para mostrar imagens em um monitor. A maioria dos monitores tem resolução de 1024 x 768 ou 1280 x 900. Como você pode ver da tabela acima, uma imagem de 3 Megapixels aparecerá boa na tela do monitor com essas resoluções. Portanto você não precisa de uma grande quanti dade de megapixels para colocar imagens na Internet ou em uma tela de computador.
Mais uma coisa que você deve se atentar. Quanto maior a resolução de uma imagem, maior o arquivo e mais espaço será ocupado no cartão de memória. A maioria das câmeras permite a você tirar fotos com qualidades diferentes. Os ajustes normalmente são baixo, médio ou alta qualidade. Algumas pessoas usam a menor qualidade para economizar espaço no cartão de memória. Acontece que depois elas descobrem que ao imprimir uma foto grande a mesma fica granulada e embaçada. Se você não sabe o tamanho que deseja imprimir suas fotos, é melhor comprar um cartão de memória com uma grande capacidade e tirar suas fotos em uma alta qualidade.
Megapixels, Uma Observação (ou, porque minha câmera barata ou meu celular não
tiram fotos boas?)Como comentamos anteriormente,
você poderia pensar que quanto maior a quantidade de megapixels melhor será
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Informática
a qualidade da imagem, mas há um problema. Todos os megapixels devem caber no sensor da câmera. Câmeras SLR (Single Lens Reflex, isto é, você vê através da lente da câmera) topo de linha normalmente têm sensores maiores do que as câmeras do tipo “Point and Shoot” ou “Aponte e Fotografe” que cabem no seu bolso.
Como os fabricantes de câmeras ainda acham que os consumidores compram câmeras levando em consideração a quantidade de mega pixels, eles continuam incluindo mais e mais megapixels para incentivar as vendas. Mas se o sensor é muito pequeno, os pixels precisam ser menores para que caibam no sensor. Pixels menores diminuem a quantidade de luz coletada por cada pixel
e resulta em mais ruído na imagem. O ruído é a presença de granulados de cores que não pertencem à fotografia. Portanto uma grande quantidade de megapixel em um sensor pequeno pode na verdade resultar na degradação da qualidade da foto, fazendo com que a imagem fique pior em vez de melhor.
Embora os megapixels sejam importantes, é óbvio que outras coisas também contribuem para a qualidade das fotos. O tamanho e a qualidade do sensor e a qualidade das lentes fazem um grande diferença. Uma câmera com 8 Megapixels com um sensor grande e lentes de boa qualidade produzirá fotos de melhor qualidade do que uma câmera de 8 Megapixels com um sensor pequeno e lentes baratas.
Portanto não julgue a qualidade
de uma câmera digital apenas pela quantidade de megapixels. Você deve também observar o sensor, lentes, qualidade geral do equipamento, a interface, e os controles. Quando você estiver procurando por fotografia de boa qualidade, confira as fotos impressas por conta própria e/ou leia testes da câmera em publicações confiáveis.
Originalmente em http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1591
Informaçãoes do autor: Horus Antony Brasil,
Médico Endoscopista , Doutor em Clínica Cirúrgica pela FMUSP
Membro Titular da Sobed e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008 Capítulos
AlagoasPresidente Nilza Marques LuzVice Presidente Henrique MaltaTesoureiro Laercio Ribeiro2 Tesoureiro Secretario Herbeth Toledo2 SecretarioEndereço R. dos Coqueiros, 17 - Cind. Jardim do Horto -
CEP 57.052-156 - Gruta de Lourdes - Maceió - AL
Fone (81) 3338-2431E-mail [email protected]
AmazonasPresidente Lourenço Candido NevesVice Presidente Victor Mussa DibTesoureiro Deborah Nadir Ferreira2 Tesoureiro Edilson Sarkis GonçalvesSecretario Marcelo Tapajós Araujo2 Secretario Agostinho Paiva MasulloEndereço Av. Djalma Batista, 1661 - 2 andar sl. 206 / 207
Ed. Millenium Center - Torre Medical CEP 69050-010 - Manaus - AM
Fone (92) 3659-3762E-mail [email protected]
BahiaPresidente Maria Cristina Barros MartinsVice Presidente Livia Maria Cunha LeiteTesoureiro Durval Gonçalves Rosa Neto2 Tesoureiro Luciana Rodrigues Leal Da SilvaSecretário Marcia Sacramento De Araujo Felipe2 Secretario Sylon Ribeiro De Britto JuniorEndereço Rua Atino Serbeto de Barros, 241
CEP 41825-010 - Salvador - BAFone (71) 3350-6117E-mail [email protected]
CearáPresidente Ricardo Rangel De Paula PessoaVice Presidente Tesoureiro Adriano Cesar Costa Cunha2 Tesoureiro Secretário Francisco Paulo Ponte Prado Junior2 Secretario Endereço R. Cel. Alves Teixeira, 1578 - Joaquim Távora
CEP 60130-001 - Fortaleza - CEFone (85) 3261-8085E-mail [email protected]
Distrito FederalPresidente Aloisio Fernando Soares Vice Presidente Sussumo HirakoTesoureiro Calixto Abrão Neto2 Tesoureiro Marcio Velloso FontesSecretario Cícero Henriques Dantas Neto2 Secretario Francisco Machado Da Silva2 Tesoureiro Luis Fernando CamposEndereço SHLS 716, Bloco L - Centro Clinico Sul - Torre I
sls.408 e 410 - CEP 70390-700 - Brasilia - DFFone (61) 3345-7225E-mail [email protected]
Espírito SantoPresidente José Joaquim De Almeida FigueiredoVice Presidente Bruno De Souza RibeiroTesoureiro Esteban Sadovsky2o Tesoureiro Luis Fernando CamposSecretario Aureo Paulielo
2 Secretario Aderbal PagungEndereço Rua Francisco Rubim, 395
CEP 29050-680 - Vitória - ESFone (27) 3324-1333E-mail [email protected]
GoiásPresidente José Cristiano Ferreira ResplandeVice Presidente Marcus Vinicius Silva NeyTesoureiro Vágner José Ferreira2 Tesoureiro Rennel PiresSecretário Marcelo Barbosa Silva2 Secretario Fernando Henrique PortoEndereço Av. Mutirão, 2653 - Setor Marista
CEP 74115-914 - Goiânia - GoFone (62) 3285-6111E-Mail [email protected]
MaranhãoPresidente Djalma Dos Santos Vice Presidente Nailton J. F. LyraTesoureiro Elian O. Barros2 Tesoureiro Joaquim C. Lobato FilhoSecretário Selma Santos Maluf2 Secretario Milko A. De OliveiraEndereço R. Jornalista Miecio Jorge, 4 - Edf. Carrara sls.
208 / 209 - CEP 65075-440 - São Luis - MAFone (98) 3235-1575E-mail [email protected]
Mato GrossoPresidente Ubirajarbas Miranda VinagresVice Presidente Leo Gilson PerriTesoureiro Roberto Carlos Fraife Barreto2 Tesoureiro Elton Hugo Maia TeixeiraSecretario José Sebasttião Metelo2 Secretario José Carlos ComarEndereço Pça do Seminário, 141 - Centro - Gastrocentro
CEP 78000-000 - Cuiabá - MTFone (65) 3321-5318E-mail [email protected]
Mato Grosso do SulPresidente Carlos Marcelo Dotti SilvaVice-Presidente Tesoureiro Marcelo Curi2 Tesoureiro Secretário Rogerio Nascimento Martins2 Secretario Endereço R. Pedro Celestino,2297 - CEP 79002-372 -
Campo Grande - MSFone (67) 3042-4002E-mail [email protected]
Minas GeraisPresidente Luiz Claudio Miranda Da RochaVice Presidente Paulo Fernando Souto BittencourtTesoureiro José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho2 Tesoureiro Paulo Fernando Souto BittencourtSecretário Atanagildo Cortes Junior2 Secretario Adriana Athayde Lima StehlingEndereço Av. João Pinheiro, 161 - CEP 30130-180 - Belo
Horizonte - MGFone (31) 3247-1647E-mail [email protected]
ParáPresidente Abel LoureiroVice Presidente
Secretario Edmundo Veloso2 Tesoureiro Tesoureiro Marcos Moreno Domingues2 Secretario Endereço Tv. Dom Romualda De Seixas, 1812
CEP 66055-200 - Belém - PAFone (91) 3223-0214E-mail [email protected]
ParaíbaPresidente Eduardo Henrique Da Franca PereiraVice Presidente Fábio Da Silva DelgadoTesoureiro Francisco Sales Pinto2 Tesoureiro Fabio Kennedy Almeida TrigueiroSecretario Carlos Antonio Melo FeitosaEndereço Av. Camilo de Holanda, 280 - CEP 58013-360 -
João Pessoa - PBFone (83) 3222-6769E-mail [email protected]
ParanáPresidente Luis Fernando TullioVice Presidente Sandra TeixeiraTesoureiro 2 Tesoureiro Julio César Souza LoboSecretario Maria Cristina Sartor2 Secretario Endereço Rua Candido Xavier, 575 - CEP 80240-280 -
Curitiba - PRFone (41) 3342-3282E-mail [email protected]
PernambucoPresidente Josemberg Marins CamposVice Presidente Tesoureiro Mario Brito Ferreira2 Tesoureiro Secretario Eduardo Carvalho Gonçalves De Azevedo2 Secretario Endereço Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 2063
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PiauíPresidente Wilson Ferreira Almino de Lima Vice - Presidente Carlos Dimas de Carvalho SousaTesoureiro Antonio Moreira Mendes Filho2 Tesoureiro Teresinha Quirino V. de AssunçãoSecretario Conceição de Maria Sá e Rego Vasconcelos2 Secretario Adelmar Neiva Endereço Rua Olavo Bilac, 2490 - CEP 64001-280 -
Teresina - PIFone (86) 3221-4824E-mail [email protected]
Rio de JaneiroPresidente José Narciso De Carvalho NetoVice - Presidente Edson Jurado Da SilvaTesoureiro Francisco José Medina Pereira Caldas2 Tesoureiro José Carlos Cortes BarrosoSecretario Marta De Fátima S. Pereira2 Secretario Afonso Celso da Silva Paredes Endereço Rua da Lapa, 120 - sala 309 - CEP 20021-180
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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Capítulos
Rio Grande do NortePresidente Licia Villas-Bôas MouraVice Presidente Tesoureiro Verônica De Souza Vale2 Tesoureiro Secretario Conceição De Maria Lins Da C. Marinho2 Secretario Endereço Rua Maria Auxiliadora, 804 - Tirol
CEP 59014-500 - Natal - RNFone (84) 3211-1313 E-mail [email protected]
Rio Grande do SulPresidente Julio Carlos Pereira LimaVice - Presidente Carlos KupskiTesoureiro Cesar Vivian Lopes 2 Tesoureiro Secretario Carlos Eduardo Oliveira Dos Santos2 Secretario Endereço Av. Ipiranga, 5311 - sala 207 - CEP 90610-001
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Santa CatarinaPresidente Silvana D’agostinVice - Presidente Ligia Rocha De LucaTesoureiro Cintia Zimmermann De Meireles2 Tesoureiro Lix Alfredo Reis De OliveiraSecretario 2 Secretario Endereço Rodovia SC 401 - Km 04 3854
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São PauloPresidente José Celso ArdenghVice Presidente Adriana Vaz Safatle RibeiroTesoureiro Thiago Festa Secchi2 Tesoureiro Secretario Luiza Maria Filomena Romanello2 Secretario Endereço Rua Itapeva, 202 - sala 98 - CEP 01332-000 -
São Paulo - SPFone (11) 3288-6883E-mail [email protected]
SergipePresidente Jilvan Pinto MonteiroVice Presidente Rogério Dos Santos RodriguesTesoureiro Miiraldo Nascimento Da Silva Filho2 Tesoureiro Secretario 2 Secretario Endereço Rua Guilhermino Rezende, 426 - Bairro São
José - CEP 49020-270 - Aracaju - SEFone (79) 9979-8032E-mail [email protected]
TocantinsPresidente Jorge Mattos ZeveVice Presidente Tesoureiro Maria Augusta De Oliveira Matos2 Tesoureiro Secretario José Augusto Menezes Freitas De Campos2 Secretario Endereço Quadra 401 Sul cj. 01 Lote 1 - Av. Teotonio
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SOBED NO 3 - OUT_DEZ ANO XXIV - 2008
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Crônica
Era uma cidade do interior, mas já era a segunda maior do estado. Um grupo de médicos jovens ligados a
gastroenterologia e recém chegados de grandes centros de treinamento, decidiu fazer uma grande jornada gastroenterológica. A industria farmacêutica apoiou até com um convidado estrangeiro. Tempo de vacas gordas.
Nascia a I Jornada Interiorana do Aparelho Digestivo.
Na abertura, após a cerimônia oficial, haveria grupo folclórico e decidiuse intercalar um personagem da região conhecido como Antenor, o Rei da Oratória e do Elogio. Exfeirante da cidade ficou famoso devido a sua habilidade com as palavras e sua impostação de voz de político de interior. Ganhava a vida fazendo discursos em velórios, inaugurações, eventos políticos e similares. Diziase que até o defunto se emocionava com o peso de suas palavras de elogio.
O senhor não morreu, coronel...!! bradava com a voz entrecortada gesticulando e apontando para o falecido – O senhor está vivíssimo no coração de todos nós..! – gritava dando socos no peito. Era um ator nato.
Antenor faria uma saudação” de sua própria autoria, feita especialmente para a ocasião.Tudo acertado, Antenor resolveu então se superar, e decidiu, por conta própria, usar termos médicos em sua fala, para se adequar a natureza do evento. Procurou um amigo que vendia livros usados e descobriu vários volumes de medicina, alguns de edições recentes. Passou uma semana em imersão entre os compêndios, a buscar palavras que se encaixassem no seu discurso. Homem pouco letrado ficou a deriva do significado de tantos nomes estrambóticos. Terminados
LUIZ PAULO REIS GALVÃO
Antenor, o Rei da oratória e do elogiocultura, porém com grande dilatação biliopancreática, e acima de tudo um sigmoideano de coração. O Sr. Presidente é o médico mais paquidérmico da cidade. Ou seja, um homem de paz. Sua protuberância mentoniana se sobressai no occipital onde trabalha, sempre com imunidade para com o próximo, e pronto para colaborar com os flatos dos amigos e dos inimigos também. Nunca o vi fazer discriminação extrínseca com ninguém. Um médico de visão esplênica e de muita claritromicina.
Por fim e principalmente quero saldar o convidado estrangeiro que toma acento junto ao prefeito. Benvindo Dr. Helicobacter Pilory à nossa humilde cidade. Não falo a sua língua, mas o senhor vai me entender através da transudação espontânea. Apesar das poucas letras sei da importância glandular da dinastia dos Pylori em seu país. Quem haverá de negar a grandeza dos seus ancestrais amebianos nas figuras de um Charles W. Pylori, de um Ludwig van Pylori ou mesmo a eterna displasia de Catarina Pylori, a Grande ? Sua importância na gastroenterologia mundial é inoxidável e enantemática, haja vista a citação do seu nome em todos os compêndios que consultei.
Pra terminar me congratulo com essa platéia magnificamente encefálica, dizendo que a minha comissura emocional se abre nesse momento. Agradeço a todos e quero confessar de publico que nessa altura da vida me sinto uma pessoa feliz, realizada, porque sou um homem que veio do nada, que começou do zero mesmo, e hoje continua sem ter pôrra nenhuma... Obrigado”
Preocupado com repercussão nega tiva o presidente consultou alguns amigos da platéia e relaxou.
Há tempos que não nos divertíamos tanto....
os discursos oficiais o apresentador anunciou:
Convidamos ao palco um personagem da terra que fará saudação. Com vocês, Antenor, o Rei da Oratória e do Elogio..! O poeta sacou o discurso do bolso e começou.
“ É com a alma supurando e o coração dissecado que venho saudar essa belíssima platéia de psicóticos. Tenho que ser forte pra não deixar que a emoção contamine a minha exoftalmia. Sem mais comorbidades quero saudar os ilustres professores convidados, aos quais desejo uma boa vicariância em nossa cidade. Gostaria de homenagear um grande homem presente nessa mesa ilustre, que é nosso querido prefeito. Um homem hiperplásico, honesto e adenomatoso. Um individuo criativo, cheio de metástases na cabeça, haja vista a construção do Parque Etiológico da Beirario. Um belo logradouro hiperbárico, com seus derrames pleurais límpidos onde os pássaros vem matar a sede no final das tardes.Nas manhãs centenas de pessoas se exercitam numa diapedese contínua pelas alamedas hepáticas aproveitando a sombra da arvore biliar. Vejo também aqui na mesa, S.Exa. o secretário da saúde, um homem firme, erosivo e edemaciado por todos nós. Um cidadão que apesar de político tem um elevado grau de acidez ao trabalho, cumprindo sempre os seus horários de forma miccional e sigmoideana. Sabemos que V. Exa.sempre foi avesso a defecografias, anastomoses e outras práticas abusivas. Certa feita fui atacado por um peixe Piranha e quase perco a minha instrumentalização viril não fosse a atuação actínica do doutor secretário, que tomou medidas neoplásicas e competentes para me tratar.
Quero agradecer ao presidente dessa jornada tão jejunal pelo honroso convite a esse humilde menestrel de pouca