Revista ViVa - Ano 1 - Nº 3

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1 Revista Viva N° 03 / Ano 1 / outubro e novembro 2011 Sociedade Virtual A realidade perdendo espaço na sociedade CSG cuida do desenvolvimento social www.pibviva.com.br Embarque com o pastor Lívio numa importante viagem à Tailândia, um dos países mais bonitos e exuberantes da Ásia Esta revista é gratuita e não pode ser vendida Matrícula Escolar: como escolher a escola certa Dívida Pública: O que eu tenho com isso? Antonio Bigaton fala da estrutura para as Olímpiadas de 2016

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Revista ViVa - Ano 1 - Nº 3

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1Revista Viva

N° 03 / Ano 1 / outubro e novembro 2011

Sociedade VirtualA realidade perdendo espaço na sociedade

CSG cuida do desenvolvimento social

www.pibviva.com.br

Embarque com o pastor Lívio numa importante viagem à Tailândia, um dos países mais bonitos e exuberantes da Ásia

Esta revista é gratuita e não pode ser vendida

Matrícula Escolar:como escolher a escola certa

Dívida Pública: O que eu tenho com isso?

Antonio Bigatonfala da estrutura para as

Olímpiadas de 2016

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3Revista Viva

Revista VivaAssessoria de Comunicação e Marketing

[email protected]

A Primeira Igreja Batista em Vila Valqueire é uma comunidade cristã que tem como objetivo apresentar a mensa-gem do Evangelho de Jesus Cristo de forma contextualizada e descontraída, uti-lizando uma linguagem atual e prática, va-lorizando os relacionamentos, reuniões de pequenos grupos e estimulando o desen-volvimento espiritual de seus membros.

Nossa proposta é de sermos Igre-ja ViVa e relevante em nosso contexto, desenvolvendo um modelo criativo, onde cada membro exerce seu papel (ministério) de acordo com sua paixão, estilo pessoal e dom espiritual.

Com certeza você irá gostar des-ta forma diferente de conhecer a Deus e criar um relacionamento íntimo com Ele!

Nossa Visão:Ser uma igreja, contemporâ-

nea, sensível às pessoas, cristocêntrica e totalmente comprometida com Jesus e seus ensinamentos para a Glória de Deus.

Nossa Missão:

• Proclamar o Evangelho Integral;

• Edificar discípulos através do ensino bíblico relevante e aplicável à vida;

• Servir às pessoas;

• Celebrar Deus;

• Acolher um ao outro;

• Restaurar os feridos.

Primeira Igreja Batista em Vila ValqueirePastor: Lívio Renato B. Oliveira

Rua Jabitacá, 145 Vila ValqueireRio de Janeiro - RJCEP:21330-260CNPJ: 30.253.751/0001-80

Tel: 0xx21 - [email protected]

BANCO BRADESCO - 237Agência: 2379-5 / C. Corrente: 0014751-6CAIXA ECONÔMICA - 104Agência: 4086 / Op: 03 / C. Corrente: 000648-8BANCO DO BRASIL - Agência: 3992-6 Conta: 11778-1Depósitos de Dízimos e Ofertas

DomingoCulto de Oração - 6hEBD (Escola Bíblica) - 9hCulto da Manhã - 10h30mCulto da Noite - 19hQuarta-feiraEstudo Bíblico e Oração - 20hQuinta-feiraCulto de Oração - 7h30m

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Tailândia terra de gente livre

O Fazendeiro e Deus.............................................04

Antonio Bigaton.....................................................05

Parque Nacional do Itatiaia...................................06

Matrícula Escolar....................................................07

Criando Oportunidades.........................................08

3° Esporte Viva......................................................09

Sociedade Virtual...................................................12

Qual Conexão Devo Usar.......................................13

Dívida Pública........................................................14

Êxodo....................................................................15

Viva acontece........................................................16

Espaço do leitor.....................................................04

Ano 01 l nº03 l outubro e novembro de 2011 l [email protected] Revista Viva é uma revista bimestral da Primeira Igreja Batista em Vila Valqueire destinada a seus membros e ao bairro de Vila Valqueire, não podendo assim ser vendida.Presidente: Pastor Lívio Renato l 1º Vice-presidente: Maurício Pinheiro Vitor l 2º Vice-presidente: Maria Lúcia Mendonça Castro l Diretora de Comunicação: Luciene Moreira l Editor-chefe: André Silva l Redatores: Pastor Lívio Renato, Claudio Baroni, Edson Felisberto, Luciene Moreira, Katia Chempe, André Silva, Leandro Souza, Sil-vania Dias, Wesley W. Cavalheiro, Érick dos Santos Dias, Anderson Medeiros, Ricardo Soares e Priscila Pessanha l Produção Editorial: KA Estúdio / www.kaestudio.com.br l Impressão: WalPrint.Tiragem: 1000

Pastor Lívio Renatoconta como foi sua viagem a um dos países mais lindos da Ásia.

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4 Revista Viva

Para PensarPr. Lívio Renato

O Fazendeiro e Deus!

O exercício da Fé precisa ser constante em nossa caminhada. Pen-samos em desistir diante dos grandes desafios que surgem. Certamente, isso também acontece com você. Desânimo, perdas, desapontamentos, situações que fogem ao nosso controle e que su-gam muito de nossas energias .

Aqui está a terceira edição da sua Revista ViVa. Pode não parecer, mas nós também já enfrentamos muitos obstáculos para que este exemplar estivesse em suas mãos. Graças a Deus, esta equipe maravi-lhosa de voluntários continua trabalhando.

Neste número, você lerá um pou-co sobre a viagem que fiz à Tailândia, um país da Ásia. Temos também uma matéria sobre a crise financeira na Europa e como pode nos afetar, apesar de estarmos num bom momento de desenvolvimento, até por conta das Olimpíadas e da Copa que se aproximam. Sobre esses investimen-tos, não deixe de ler a entrevista com Antônio Bigaton, na coluna Caminhando Juntos, e conhecer as transformações que acontecerão afetando Vila Valquei-

re. Ainda falando de desenvolvimentos e avanços, o Edson Felisberto nos apre-senta uma análise acerca da chegada de estrangeiros para trabalhar no Rio de Ja-neiro, que apesar de ser alardeada como uma boa situação, pode significar grande risco. Aos pais e responsáveis, oferece-mos algumas dicas de como escolher a escola de seu filho. Parece milagre, mas aqui está a Revista ViVa e mais uma vez, Deus nos surpreendeu.

Voltando a pensar sobre as lu-tas e desafios, quero destacar a vida e história de Angus Buchan. Este homem considera que em nossa caminhada com Deus, precisamos desenvolver uma Fé semelhante ao cultivo de batatas. Co-locamos a semente no solo, não vemos nada, mas sabemos que lá estão as ba-tatas. Assim é com Deus. Não o vemos, mas cremos que Deus é e está!

“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dEle se aproxima preci-sa crer que Ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” Hb 11.6.

Num momento de seca e crise, Deus mandou que ele plantasse batatas. Este fato se tornou um ato de fé, pois não havia condições climáticas. Todos os outros agricultores foram contrários ao ato de loucura de Buchan em obedecer a Deus e plantar assim mesmo.

Pr. Lívio Renato e sua esposa Mírian Oliveira

Os dias se passaram e não houve nenhum sinal de vida. Mas, no dia da co-lheita, Buchan dirigiu-se até a plantação e começou a cavar. Para surpresa de todos, colheu grandes batatas. Um milagre!

Aprendamos a confiar, mesmo quando não vemos! Deus o abençoe e boa leitura! Fique em Paz!

O Filme

África do Sul – Angus Buchan é um fazendeiro dedicado à mulher e aos filhos, mas violento diante das contrariedades. Quando a situação na Zâmbia fica perigosa, decide mudar-se para KwaZulu Natal e reco-meçar do zero. Morando num trailer, a família Buchan luta para instalar--se nesta nova terra. À medida que as dificuldades se avolumam, Angus mergulha num misto de medo, fúria e desespero. Ele é convidado para uma reunião de agricultores na Igreja local. Como consequência, em vez de riqueza, o fazendeiro passa a bus-car Deus e encontra a felicidade, a paz e o sucesso.

“O Fazendeiro e Deus” baseia-se na história real de Angus Buchan, que se tornou um pregador da Palavra de Deus ao redor do mun-do. Angus compara a fé em Deus à cultura de batatas, que permanecem invisíveis até o momento da colheita.

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5Revista Viva

Em entrevista recente a Revista Viva conversou com Antonio Bigaton, um dos membros do Comitê Organizador dos Jo-gos Olímpicos de 2016 que acontecerá em nossa belíssima cidade. Relatamos a seguir os principais momentos da entrevista.

Como é a estrutura Olímpica?O Olimpismo é, por princípio,

um estado de espírito. Uma filosofia que engloba uma concepção do esporte en-quanto agente contribuidor para o desen-volvimento do indivíduo e da humanidade em geral. A filosofia olímpica, além da sua essência pacifista, busca o estabelecimento de relações internacionais de cordialidade. Os ideais do Olimpismo são a participação em massa, o papel educacional do espor-te, o espírito esportivo, o intercâmbio cul-tural e a excelência. Integram o Movimento Olímpico o Comitê Olímpico Internacional (COI) as organizações esportivas, os atletas e todos os que aceitam a Carta Olímpica. Aqui no Brasil, a entidade representativa do esporte olímpico nacional é o Comitê Olímpico Brasileiro, o COB. Paralelamen-te, no esporte Paraolímpico, seria o IPC, que é o Comitê Paraolímpico Internacional, cujo representante nacional é o Comitê Pa-raolímpico Brasileiro - CPB.

Quais as funções do COB e do CPB?Em resumo, ele prepara a todas as

equipes olímpicas e paraolímpicas, respecti-vamente que disputam os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, representando o Brasil.

Especificamente para os XXXI Jo-gos Olímpicos de Verão, foi criada também uma outra entidade chamada Comitê Or-ganizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 (Rio2016). Essa entidade, na qual eu traba-lho, organiza e dá condições para a realiza-ção dos Jogos. A parte referente à estru-tura da cidade cabe aos governos federal, estadual e municipal.

De onde vêm os recursos?Os recursos básicos, no Comitê

Organizador Rio2016, são privados, pro-

venientes do COI e de patrocínios, por intermédio da venda da Marca. A ideia é não utilizar recursos públicos, para que os mesmos sejam utilizados na infra-estrutura da cidade.

Quais serão as mudanças físicas no Rio de Janeiro?

Nós teremos o grande corredor, que é um anel viário que vai correr em volta do Rio de Janeir. Esse anel viário vai com-preender o BRT da Avenida Brasil, Transo-este, Transcarioca e a Transolímpica.

E na nossa área? Como fica o Valqueire?A obra mais próxima é a Transolím-

pica, que vai passar em Sulacap e vai até a Avenida Brasil, cruzando a Vila Militar. Tere-mos também um ponto de BRT, que é um ônibus, tipo metrô, que passará por ali é vai direto para a Barra.

O segundo grande legado para nossa área é o Parque Radical, que é um conjunto esportivo onde se realizam espor-tes radicais, canoagem slalom e ciclismo BMX e Montain Bike. Esse parque será construído no Gericinó. Essa área de De-odoro foi escolhida através de um estudo que descobriu que é a área do Rio de Ja-neiro onde existem mais jovens em idade escolar. Outro grande legado que vai existir em função da utilização do Autódromo de Jacarepaguá para a Vila Olímpica, vai ser a construção do novo Autódromo do Rio de Janeiro. Ele será feito em Guadalupe, próxi-mo ao Corpo de Bombeiros, na área onde se localizava a Brigada de Forças Especiais. Outro legado é que a Via Light vai sair da Pavuna e vai se ligar à Madureira, passando por trás do Shopping Guadalupe.

Você acha que isso pode gerar mudanças naquela região de Guadalupe?

A grande mudança já pode ser sentida pelo próprio shopping. Guadalupe não seria uma região propícia para se co-locar um shopping daquele tamanho. Esse shopping é um mega empreendimento. Essa área, que compreende a região de Deodoro, vai ser palco de um conjunto de jogos muito grande. Teremos Tiro, no Cen-tro Nacional de Tiro Esportivo, Hipismo, no Centro Nacional de Hipismo, Pentatlo Mo-

Antonio Bigatonfala da estrutura para as Olímpiadas de 2016

derno, no Parque de Pentatlo Moderno de Deodoro, Esgrima, na Arena de Deodoro e os esportes radicais, no Parque Radical.

E o restante da cidade?Quando se fala em Jogos, no Rio

de Janeiro, se fala em 4 grandes pontos: Barra, Deodoro, Copacabana, que engloba Lagoa e Marina da Glória e Maracanã, que engloba o Maracanã e o Engenhão. Madu-reira também será beneficiada com a cons-trução de um Parque atrás do Shopping (a Via Light vai desembocar ali).

Como a igreja pode contribuir com esse trabalho?

Através do serviço religioso e, como toda a população, através da apresentação de voluntários para as mais diversas ativi-dades. As inscrições de voluntários serão informadas através do site oficial.

Quantos empregos serão gerados?Diretamente no Rio 2016, teremos

4000 funcionários, indiretamente, milhares, nas áreas de construção civil, turismo, trans-porte e outras necessárias.

Você acha que o Brasil conseguirá aten-der as exigências do COI?

O prefeito Eduardo Paes está pro-gramado para terminar as obras 1 ano an-tes dos jogos. Foi anunciado pelo Prefeito que está prevista a construção de 17 novos hotéis na cidade. Nunca o Rio de Janeiro teve tantos recursos federais. O COI ins-peciona regularmente e tem externado sa-tisfação em relação ao que tem visto aqui.

E depois dos jogos? O objetivo é nada ficar sem uso.

O autódromo, por exemplo, quando não estiver sendo usado para corridas será usado para outros fins. Devemos sempre prestar atenção no que se apresenta como LEGADO. Esta é a principal contribuição dos Jogos para vida do carioca num futuro próximo.

Caminhando JuntosLuciene Moreira e Mírian Oliveira

Antonio Bigaton não falou em nome do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, e todas as informa-

ções prestadas são de domínio público.

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6 Revista Viva

Viva BemLeandro Souza

Parque Nacional do ItatiaiaPara quem gosta de natureza e está disposto a desfrutar do que ela tem de melhor

Olá pessoal estou indicando este passeio, pois eu pude contemplar du-rante sete anos da minha vida, no perío-do em que morei na cidade de Itatiaia, e ver o quanto Deus foi generoso na cria-ção daquele lugar.

A vantagem do Parque Nacional do Itatiaia é que além do convívio com a flora e fauna, as pessoas são obriga-das a se exercitar. Algumas cachoeiras obrigam caminhar por trilhas e rios, mas nada que exija um preparo olímpico.

Itatiaia foi o primeiro parque na-cional do Brasil. Constituído em 1937. Situado nos limites do Rio de Janeiro e Minas Gerais e próximo da fronteira com São Paulo, possui 30.000 ha de área,

com altitudes variando entre 700m e 2.787m no Pico do Itatiaiaçu, nas Agu-lhas Negras, o terceiro mais alto do país.

Bromélias, flores, pássaros, sa-guis, esquilos, insetos, lontras, são alguns dos habitantes do Itatiaia. Ca-choeiras como Véu da Noiva, Poranga, Itaporani, Lago Azul, Maromba são algu-mas das atrações, além dos rios e da vis-ta deslumbrante do Mirante do Último Adeus, sem falar nas Agulhas Negras, cuja estrada de acesso é considerada a mais alta do país, superando os 2.000 metros. No Museu do Parque é possível aprender muito sobre a variedade de es-pécies que lá existem e que atraem vi-sitantes e estudiosos do mundo inteiro.

Como chegar:Quem vai do Rio de Janeiro

segue pela Dutra até o km 317. São 154 km de Dutra e mais 5 km. Tempo estimado de viagem: 2 horas dirigindo.

Visitação:A unidade é aberta à visitação

todos os dias da semana. O melhor mês para visitas é janeiro, por ser mais quente. No inverno, quando a tempe-ratura varia de 15 graus a 5 graus, a unidade também é bastante procura-da pelos visitantes.

Onde ficar: O ideal é ficar hospedado den-

tro do parque ( possui vários hotéis).

Culinária local:Dentre vários pratos, o que

mais sinto saudades e indico a vocês é o Lambari Frito.

Foto: Gustavo Menezes

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7Revista Viva

Ser CriançaSilvania Esteves Dias (Educ. Cristã)

Com a chegada dos meses de outubro e novembro começa a grande preocupação de alguns pais que optam pela escola particular. São tantas esco-las espalhadas pelo nosso grande Brasil, que é comum ver os pais perdidos na hora de escolher. Siga algumas orien-tações: Faça uma lista das escolas que ficam próximas ou distantes de sua casa; Veja nesta lista as escolas que não estão de acordo com o ensino (conservador ou liberal); Visite a escola - marque uma hora e observe as instalações e no aten-dimento as crianças; Observe se a escola é atual, ou se ainda usa os métodos an-tigos de ensino; Observe se há qualifica-ção dos profissionais.1. Qual o cuidado que devo ter na ma-tricula escolar?

Leia o contrato e todos os deta-lhes contidos com muita atenção. Deve ter linguagem clara e simples e neles DE-VEM constar os direitos e deveres entre as partes. Uma via, datada e assinada, deve ficar em poder do responsável, e outra, com a escola. Cuidado com acordos verbais, podem esconder arma-dilhas, por isso, é importante que sejam firmados em papel. A prestação de ser-viços é considerada uma relação entre o representante legal do aluno e o estabe-lecimento de ensino é tidO como de con-sumo, portanto fica regida pelo Código de Defesa do Consumidor. Podendo res-cindir a prestação de serviços a qualquer momento, não sendo necessário informar o motivo. A multa pela quebra não pode superar 10% do valor proporcional ao tempo restante do curso.

2. Os alunos inadimplentes podem as-sistir às aulas?

Sim. Os alunos inadimplentes não devem ser proibidos de assistir às aulas pelo restante do período (semes-tre ou ano, dependendo do caso). Tente negociar, junto à Instituição de ensino, o pagamento das mensalidades atrasadas.3 É certo a instituição cobrar uma taxa pelo material escolar?

Essa prática é considerada abusi-va. A escola tem a obrigação de fornecer uma lista com o material escolar para os pais4 Como saber o método de avaliação da escola e a linha pedagógica?

Converse com o diretor ou co-ordenador pedagógico da escola, pro-cure saber o método de ensino, as for-mas critério de avaliação, recuperação, dependência e aprovação adotada pela instituição. Peça para ler o projeto peda-gógico. É fundamental você conhecer e compreender a metodologia e as princi-pais linhas educacionais adotadas nas in-tuições de ensino. Existem escolas com diferentes linhas pedagógicas, para lidar melhor com a individualidade de cada criança. Diante da difícil tarefa de esco-lher a melhor escola, alguns pais ficam preocupados com as diferentes linhas pedagógicas: Tradicional, Construtivista, Montessoriana ou Waldorf. É muito im-portante conhecer e compreender linhas educacionais utilizadas nas instituições. Só assim poderão optar pela escola que melhor atenda à filosofia, valores e às expectativas da família.

MATRÍCULA ESCOLAR Conheça as principais linhas pedagógicas:

* Tradicional - As escolas que seguem esta linha pedagógica privilegiam a transmissão do conteúdo. O professor, cuja função é transmitir conhecimento e informações para os alunos. Escolas que seguem esse modelo tendem a ser rígi-das em relação à disciplina. O sistema de avaliação das escolas tradicionais mede a quantidade de informação absorvida pelo aluno.

* Construtivista - A teoria de aprendi-zagem, desenvolvida pelo filósofo Jean Piaget (1896-1980), propõe que o co-nhecimento resulta da interação de uma inteligência sensório-motora com o am-biente. O estudo demonstrou que uma criança aprende espontaneamente, orga-nizando os dados do exterior a partir dos quais vai construindo seu conhecimento, não é um “ser” moldado pelo professor.

* Montessoriana - Desenvolvida por Ma-ria Montessori (1870-1952), a teoria do desenvolvimento infantil parte do pressu-posto de que a criança é dotada de infi-nitas potencialidades. O estudo demons-trou que, a criança deve ser incentivada a desenvolver um senso de responsabilida-de pelo próprio aprendizado e o ensino deve ser ativo. As escolas que seguem essa linha levam muito em conta a per-sonalidade de cada criança, e enfatizam as experiências e o manuseio de materiais para obter a concentração individual e o aprendizado.

* Waldorf - Sua proposta é baseada no movimento da criança, na atividade mo-tora. São contra o uso da televisão e de brinquedos industrializados, preferem dar aos alunos pedaços de madeira para que eles os transformem em brinquedos. As escolas que seguem essa linha têm prin-cípios mais radicais e espera dos pais uma postura sintonizada com a sua filosofia educacional.

Mais importante do que escolher o melhor lugar, é fazer parte da vida esco-lar da criança e formar pessoas respeito-sas, honestas, competentes e confiantes na sua capacidade de enfrentar os de-safios da vida. Os pais devem construir uma relação de parceria com as equipes pedagógicas e administrativas. Conser-vadoras ou liberais, as escolas precisam colocar em prática as teorias que pregam. Lembre-se que suas colocações são es-senciais, pois tudo o que diz respeito ao filho é importante. Estabeleça uma rela-ção estreita com a escola e de cumplici-dade com seu filho, assim a família estará sujeita a grandes vitórias.

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8 Revista Viva

Sou ProfissionalWesley W. Cavalheiro

Criando oportunidadesUma pessoa empreendedora é

aquela que em uma pilha de sucata vê a criação de uma escultura maravilhosa. Uma pessoa empreendedora é aquela que, ao dirigir em meio a uma velha e caída parte da cidade, vê um novo proje-to urbanístico. Uma pessoa empreende-dora é aquela que vê oportunidades em todas as áreas da vida.

Ser empreendedor é manter os olhos abertos e a mente ativa. É ser quali-ficado o suficiente, confiante o suficiente, bastante criativo, e disciplinado o suficien-te para aproveitar as oportunidades que aparecem... a despeito das condições adversas, particularmente as econômicas.

Uma pessoa com uma atitude empreendedora “descubra o que pode antes de agir” (NÃO ENTENDI ESTA FRASE, SERÁ QUE É “DESCO-BRE o que pode...”). Faz o dever de casa; faz pesquisa. Está preparada. É criativa. Faz tudo o que pode na pre-paração do que está por vir.

Pessoas empreendedoras veem o futuro no presente. Pessoas empreen-dedoras encontram uma maneira de tirar proveito de uma situação, DE OU PARA não serem atropeladas por ela. Pessoas empreendedoras não são preguiçosas. Elas não esperam a oportunidade che-gar, elas vão atrás da oportunidade. Às

vezes, criam as próprias oportunidades. Empreender significa sempre encontrar uma maneira de se manter trabalhando ativamente em direção ao objetivo.

Empreender é duas coisas. A pri-meira é criatividade. É necessário criati-vidade para perceber o ambiente e para moldar o que se vê em vantagem pró-pria. É necessário criatividade para olhar o mundo de modo diferente. É necessá-rio criatividade para ter uma abordagem diferente. Para ser diferente.

A segunda coisa anda de mãos dadas com a criatividade: a coragem de ser criativo. É preciso coragem para ver as coisas de forma diferente; co-ragem para ir contra a multidão; co-ragem para ter uma abordagem dife-rente; coragem para ficar só, se assim tiver que ser; coragem para escolher a atividade sobre a inatividade.

Finalmente, ser empreendedor não é algo apenas relacionado à capa-cidade de fazer dinheiro. Ser empreen-dedor envolve um significado profundo de identidade; sentir-se bem o suficien-te sobre si mesmo; ter a suficiente au-toestima; buscar contribuições que fa-rão diferença no futuro. Fazendo isso, aumenta-se a confiança, a coragem, a criatividade e a autoestima, a própria natureza empreendedora.

Um Coach é alguém que apoia a pessoa disposta a empreender, poten-cializando recursos, encurtando distân-cias, explorando possibilidades.

Veja:Tendo boas ideias (http://youtu.

be/cmTi2wRjy0w)Visão criativa (http://youtu.

be/7yKXJbc3VAo)Medite: 1) O que sonho, ou que já

sonhei, em fazer, mas que ainda não con-segui o progresso satisfatório? 2) Como me planejei realizar o que sonhei? 3) Como tenho controlado a execução das ações planejadas? O quanto tenho sido criativo(a)? O quanto tenho arriscado?

Palavras de sabedoria: Pessoas empreendedoras não esperam a oportu-nidade chegar. Vão atrás das oportunida-des. Às vezes, criam as próprias.

Sabedoria da Palavra: Tudo é possível ao que crê. (Bíblia, RA, Ev. Marcos 9.23) Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. (Bíblia, RA, Hebreus 11.1)

(*) texto inspirado e adaptado sobre matéria de Jim Rohn, publicado em http://www.jimrohn.com/

Wesley W. Cavalheiro é Coach Pessoal, Profissional, Executivo, e

Corporativo, com Certificação Internacional pelo GCC - Global Coaching Community (Ale-

manha), ECA - European Coaching Association (Alemanha/ Brasil), ICI – International Asso-ciation of Coaching Institutes, e Metaforum

Internacional - Akademie Für Kompetenzen-twicklung (Itália/Alemanha/Brasil). Contatos:

<www.Lumen2You.srv.br

É um processo infeccioso da pele, causado por uma bactéria que agride os vasos linfáticos. Vermelhidão, inchaço e sensação de calor na perna, calafrios, febre alta e mal estar são indícios do problema. Algumas vezes, a perna apresenta bolhas e rachaduras, que segregam um líquido, a linfa, que circula nos vasos linfáticos. Em geral, a bactéria entra no organismo através de micose ou de pequenos ferimentos na pele.

Para evitar erisipelas, é necessário combater as micoses, manter bastante cuidado com a higiene dos pés e não deixar pequenos machucados nas pernas e pés sem tratamento

Ganhe tempo, usando hoje parte do seu tempo para cuidar de você, para que amanhã você não perca tempo tratando de doenças que poderiam ter sido evitadas.

Dr. Mauricio Pinheiro VitorCirurgia Vascular

Erisipela

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9Revista Viva

Patrocinadores e Apoio

3ª EDIÇÃO DO CAMPEONATO SOCIETY ESPORTE VIVA

A revista viva entrevistou alguns patrocinadores e atletas participantes do esporte viva.

O que motiva você a patrocinar o Esporte Viva?

”Eu decidi patrocinar este proje-to, devido ao próprio evangelismo que é feito, pois falar do amor de Deus é o que me motiva a ser parceira deste projeto”. (Rosecléa Rodrigues Abreu- Lar’s mate-rial de construção).

O que leva você, patrocinar um campeonato de futebol em Vila Val-queire, já que sua empresa é em Volta Redonda?

”Pelas pessoas sérias que organi-zam o campeonato e também para dar visibilidade a minha empresa”. (Waldo-miro-Tecno Rio Sul).

Como você se sente em parti-

cipar de um campeonato organizado por uma igreja evangélica, mesmo você tendo outra religião?

”Eu não tenho preconceito nesta questão de religião, pelo contrário, eu até gosto muito, pois já é a 3ª edição que estou participando e pelo fato de ser organizado pela igreja, há muito mais respeito entre as pessoas”. (João Pedro Rodrigues- atleta do time Ousadia).

O que o campeonato do Espor-te viva tem acrescentado em sua vida?

Primeiramente ocupou os meus sábados, juntando o útil ao agradável, pois jogar bola é o que eu mais gosto de fazer, e tem sido um lugar onde eu gosto de estar, devido às pessoas se respeitarem e com este ambiente agradável, tem cola-borado e muito para que a cada sábado eu faça novas amizades”. (Renato da Silva Sant’ana- atleta do time Federais).

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Nesse último mês de agosto, o Pr. Lívio Renato, pastor da Igre-ja ViVa, embarcou numa importante viagem à Tailândia, um dos países mais bonitos e exuberantes da Ásia. Foi uma viagem muito interessante e estamos aproveitando esta edição da Revista ViVa para mostrar um pouco da cultura e da riqueza daquela nação. Vejamos algumas pecu-liaridades desse país.

Maior templo budista de Chiang MaiA visita a um dos grandes templos budistas da região realmente

foi impressionante. O Budismo tailandês é diferente: tem demônios e guerreiros. Tem uma mistura com Hinduísmo também. Monges são deu-ses andando na Terra. Todo jovem aos 21 anos tem que ser monge por algum período para melhorar o carma da mãe.

Outro aspecto interessante é a veneração à família real, que deve ser respeitada acima de tudo. Ninguém fala mal ou critica de forma al-guma a monarquia (há 60 anos no poder). O velho rei está muito doente e literalmente mora no hospital. Se uma moeda cair no chão, você não deve pará-la com o pé, pois a face do rei está na moeda.

Chama atenção, também, a questão sexual na Tailândia que é algo muito triste. Todos os membros da família dormem juntos no mes-mo quarto ou no mesmo tablado. Adolescentes assistem ao que po-dem. Há muito abuso infantil. O homossexualismo é muito grande, a ponto do país ser campeão mundial em cirurgia de mudança de sexo. O assunto é tabu: ninguém fala de sexo, de doenças sexualmente trans-missíveis, etc. Como não poderia ser diferente, a AIDS tem feito um grande estrago na sociedade.

Uma grata surpresa foi a visita a uma Igreja Evangélica, liderada pelo Pr. Erick e sua esposa, ambos australianos. O pastor pregou em Thai com muita paixão e domínio da língua e a esposa traduzia para o inglês. Foi muito bom sentir o mover de Deus naquele lugar!

Também tivemos a oportunidade de conhecer lugares e fazer pas-seios diferentes. Um passeio muito interessante de se fazer é ir ao show dos elefantes. O elefante é um animal muito querido na Tailândia de-vido a guerras passadas que foram vencidas graças à força deles. Veja, nesta matéria, algumas fotos de quadros que os elefantes pintaram se-gurando o pincel com a tromba. Parece mentira, mas os quadros ficam muito bonitos.

Convidamos você, leitor, a conhecer um pouco mais desta via-gem no BLOG: liviorenato.wordpress.com.

TAILâNDIAterra de gente livre!

Pr. Lívio Renato(Pastor da Primeira Igreja Batista em Vila Valqueire)

10 Revista Viva

A Região conhecida como Tai-lândia, oficialmente Reino da Tailândia, tem sido habitada por humanos desde o período Paleolítico (há cerca de 10.000 anos).

A era atual da história tailandesa (Era Rattanakosin) iniciou-se em 1782, após o estabelecimento de Bangueco-que como capital do Reino do Sião, sob o reinado de Rama I, da Dinastia Chakri.

O Sião têm tradição imemoriável de comércio com os países e culturas vi-zinhas do oceano Índico e do mar da Chi-na. O comércio e a influência europeus chegaram à região da atual Tailândia no século XVI, com os Portugueses. Apesar da pressão européia, a Tailândia é o úni-co país do sudeste asiático que nunca foi colonizado por europeus. As duas prin-cipais razões para tal são que a Tailândia teve uma longa sucessão de governado-res bastante hábeis durante o século XIX e estes souberam explorar as rivalidades e tensões entre França e Inglaterra. Ape-sar disto, a influência ocidental levou a muitas mudanças e grandes concessões durante o século XIX.

Em 1932, uma revolução pacífica resultou em uma nova monarquia cons-titucional. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Tailândia aliou-se ao Japão. Após a guerra, a Tailândia emergiu como aliado dos Estados Unidos. Em 1997, foi atingida pela crise financeira asiática, e o baht tailandês (moeda nacional) atingiu rapidamente um pico de 56 baht por dólar, comparado à cotação de 25 baht por dólar anterior a 1997. Desde então, o bath recuperou grande parte da sua for-ça e em maio de 2007 ficou em 32 baht por dólar americano. Hoje, um dólar cor-responde a 26 baht.

O calendário oficial na Tailândia é baseado na versão ocidental da Era Budista, que está 543 anos à frente do calendário gregoriano ocidental. Por exemplo, o ano 2011 d.C. é o ano 2554 na Tailândia.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tail%C3%A2ndia – 18/09/2011)

TAILâNDIA,SUA HISTÓRIA.

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Convivi por algum tempo com um grupo de pastores que se reunia para discipulado com o Pr. Josué Martins, da Missão Avante. Os encontros geralmen-te eram marcados na lanchonete do Aeroporto do Galeão, pois o Pr. Josué sempre afirmava que o mundo passava por ali e ele de-sejava que nós, pastores novatos, desenvolvêssemos uma visão de mundo, uma paixão missionária. Sentado no Aeroporto Internacio-nal em Bankok, Tailândia, depois de mais de 36 horas de viagem, percebo que o mundo realmen-te passa pelos aeroportos. Na primeira etapa da viagem, fiquei parado no Aeroporto Internacio-nal de Frankfurt, Alemanha, e foi lá que percebi três verdades que desejo compartilhar com você.

Lições do Aeroporto

Revista Viva 11

O Mundo é pequeno. Pode-mos tomar café da manhã no Brasil e jantar em Frankfurt. Em apenas dez ho-ras, fiz uma viagem que há bem pouco tempo, precisaríamos de pelo menos um mês. Recordo-me que na viagem à China, quando o amado e saudoso Pr. Tymchak estava conosco, ele comparti-lhou que no início de sua liderança na Junta de Missões Mundiais da Conven-ção Batista Brasileira, em 1979, ou seja, há apenas 32 anos, ele precisava de pelo menos um mês de navio para ir do Brasil à Europa. O Mundo é pequeno! O Mundo é plural. É admirável perceber a variedade dos povos. Em poucas horas vi famílias muçulmanas com seus trajes típicos, sicks hindus, monges budistas, hippies, empresários, e nós, eu e Pr. Ebenézer Bittencourt, evangélicos. O mundo é plural em idio-mas, culturas, roupas, religiões. Entre-

tanto, foi interessante observar que no avião, quando uma forte turbu-lência nos balançava, as feições de medo aproximavam a todos, inde-pendente da sua tradição. O Mundo é global. O avião da TAM saiu do Brasil para Frankfurt com mais de 300 passageiros e o da Thai Airways saiu da Alemanha com mais de 350 passageiros. O mundo gira, o mundo se movimenta, as lo-jas são semelhantes, os Mac Donal-ds são os mesmos. O mundo global se comunica pelo Skype e usa os mesmos equipamentos como PCs, Mac`s e Iphones. O Mundo é Glo-bal, o quintal é um só.

O Mundo, que é pequeno e global, nos espera de braços abertos, mesmo com todo o seu pluralismo.

Lívio Renato Oliveira

Pr. Lívio com o Pr. Erick e esposa

Pr. Lívio com um monge budista acima, e ao lado no show dos elefantes pintores

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12 Revista Viva

Jovens RadicaisÉrick dos Santos Dias

Somos jovens tecnologica-mente avançados e resolvemos pra-ticamente tudo pela internet. Nos achamos o máximo por ter uma lista imensa de amigos em redes sociais. Muitas vezes somos obrigados a ter mais de um perfil nas mesmas re-des, pois atingimos o limite permi-tido de amigos. Mas, conseguimos dar suporte a todos esses “ami-gos”? Ou será que estamos tão vi-drados em conseguir mais e mais e esquecemos o verdadeiro sentido da amizade?

A tecnologia avança de forma assustadora e nós estamos acom-panhando esse crescimento a cada dia, sem ter escolha a não ser segui--lo gradativamente de acordo com nossas possibilidades. O mercado tecnológico nos alicia e nos obri-ga a consumir suas novidades para que estejamos cada vez mais atua-lizados. Para nós que somos jovens

SOCIEDADE VIRTUALA realidade perdendo espaço na sociedade

é mais cruel esse avanço, uma vez que entre os produtos mais consu-midos estão: tablets, celulares de última geração que nos permite acessar a internet de qualquer lugar, computadores com configurações avançadas a cada semana etc.

Não é novidade para nin-guém que em muitas casas não se conversa mais pessoalmente, já que cada membro da família tem seu próprio computador e os men-sageiros instantâneos são mais uti-lizados. Poucas pessoas estão cru-zando as portas dos quartos para dar uma informação às outras. Hoje fazemos amizades com pessoas em outros estados e as cultivamos a ponto de esquecermos, de sair de dentro de casa para fazer realmente como antes.

São poucos os lugares hoje em dia onde se vê os jovens se reu-nindo na rua ou nos portões de casa

para conversar. Nunca se teve tão pouco a falar pessoalmente, e ao mesmo tempo nunca se falou tan-to virtualmente. Estamos trocando nossas conversas por um simples apertar de botões e quanto mais o tempo passa, menos temos capaci-dade para reverter esse quadro. Tal-vez minha maior preocupação seja que da mesma forma em que troca-mos amizades verdadeiras por virtu-ais, venhamos a trocar nossos sen-timentos reais por virtuais também.

Estamos perdendo a cada dia o controle sobre as máquinas que criamos. O computador que nos ajuda a ir aos lugares mais distantes sem sair de casa é o mesmo que nos prende em casa e nos impede de ir aos melhores lugares. Essa Socieda-de Virtual precisa parar. Não pode-mos continuar neste caminho. A tec-nologia que criamos, foi feita para nos unir e não para nos separar.

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13Revista Viva

Qual conexão devo usar?Conheça algumas diferenças entre as formas de conexão à Internet

Neste artigo, tentarei mostrar algumas diferenças entre as principais for-mas de conexão à Internet. Primeiro, vamos definir o conceito de “conexão” como sendo o termo usado para indicar que um computador está ligado à rede mundial de computadores. Esta conexão é feita por um processo físico (hardware) e lógico (software e comunicação). Um dos processos de conexão à Internet, muito utilizado atualmente, é o de conexão em Banda Larga. A Banda Larga surgiu como uma evolução tecnológica de transmissão de da-dos devido à crescente exigência e necessidade do usuário em obter cone-xões cada vez mais velozes. Abaixo tento mostrar algumas diferenças entre as formas de conexão em banda larga. Espero que gostem.

InterligadosAnderson Medeiros

ADSL

COMO FUNCIONA O significado de ADSL é

Asymmetric Digital Subscri-ber Line, ou “Linha Digital Assimétrica para Assinante”. A palavra chave aqui é “assi-métrica”, pois define a forma como a conexão lida com o fluxo de informações: maior em um sentido que em outro (em outras palavras, a veloci-dade de download é maior que a de upload).

Esse tipo de conexão fun-ciona a partir de uma linha te-lefônica, com a vantagem de possibilitar ao usuário nave-gar ao mesmo tempo em que conversa por telefone.

VANTAGENS A largura da banda varia

muito pouco, sofrendo algu-mas reduções apenas nos ho-rários de pico.

DESVANTAGENS Sua instalação necessita

da existência prévia de cabe-amento telefônico.

Na hora de contratar um serviço ADSL deve-se levar em conta a diferença entre a velocidade de recebimento (Download) e envio de dados (Upload).

VALOR MÉDIO a partir de R$ 40,00 (*)

RÁDIO

COMO FUNCIONA A conexão via rádio fun-

ciona sem fios, através da repetição de sinais feita por antenas em locais estratégi-cos. Para que seja possível tal conexão, o local onde a antena de recepção será ins-talada precisa detectar (não pode haver barreiras, como prédios) a torre de transmis-são. Por isso a instalação das antenas é feita nos topos das residências.

VANTAGENS Não precisa de modem,

pois o sinal é distribuído inter-namente (via rede). Necessita apenas de uma placa de rede (disponível em quase todas as placas-mãe).

DESVANTAGENS Barreiras próximas à antena

podem atrapalhar a conexão.Quando chove, a veloci-

dade da conexão poderá ser reduzida.

VALOR MÉDIO a partir de R$ 40,00 (*)

CABO

COMO FUNCIONA A conexão a internet por

cabo é aquela que usa o ca-beamento das operadoras de TV a Cabo para acesso. Nestes casos, o mesmo cabo é usado para trazer o sinal da TV, internet e, atualmente, de telefone.

Este tipo de conexão rápi-da vem crescendo juntamen-te com a adesão das pessoas aos planos de TV por assina-tura.

VANTAGENS Permite a mesma veloci-

dade de envio e recebimento de dados e não depende da existência de linha telefônica.

DESVANTAGENS Necessita da existência de

cabeamento de televisão e modem específico.

VALOR MÉDIO a partir de R$ 30,00 (*)

3G

COMO FUNCIONA A conexão 3G é uma das

mais recentes e necessita de um modem especial comer-cializado pelas operadoras de celular. Este modem ge-ralmente conectado na porta USB do computador usará o sinal da rede celular para co-nectar a Internet.

O sinal é sem fio e depen-de de torres de transmissão espalhadas pela cidade para se conectarem, motivo pelo qual em algumas áreas o si-nal cai, as chamadas áreas de sombra.

VANTAGENS É prático e móvel. Ideal

para uso em notebooks.DESVANTAGENS Alguns planos têm quan-

tidades de acesso limitado, e por usar a rede celular, pode-rá não funcionar em todas as localidades, ou funcionar com limitações de velocidade.

Ainda é um serviço caro e há a necessidade de adquirir um MODEM 3G.

VALOR MÉDIO a partir de R$ 30,00 (*)MODEM: a partir de R$

30,00 (**)

(*) Os valores estão baseados em uma média de mercado. Vários fatores influenciam nestes valores, tais como: empresa prestadora do serviço, veloci-dade, planos com fidelização e combinação de serviços.

(**) Dependendo do plano escolhido, o MODEM sai de graça.

Fontes:

http://www.luis.blog.br/conexao-internet-discada-banda-larga-3g-cabo-via--radio.aspx

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1351103-6174,00.html

http://www.webdig.com.br/2794/internet-3g-o-que-e-e-realmente-funciona/

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14 Revista Viva

Fique AtentoClaudio Baroni

O Brasil de hoje pode ser con-siderado uma potência no cenário econômico mundial. Porém, apesar de um sistema financeiro sólido, em-presas multinacionais de peso, infla-ção sobre controle e de participar de grandes discussões mundiais, ainda há muito que fazer.

Em primeiro lugar, o país não quitou a sua dívida externa, cujo va-lor, em junho deste ano, era de apro-ximadamente US$ 286,8 bilhões, se-gundo dados do Banco Central. O que mais preocupa, entretanto, é a chamada dívida interna, formada pelos títulos emitidos pelo Tesouro com promessa de pagamento a cur-to e longo prazo acrescido de juros.

São esses títulos públicos que estão deixando diversos países em situação de desespero, uma vez que, para honrar seus compromissos, mui-tos Estados precisam impor as cha-madas medidas de austeridades, que sempre resultam em cortes de gastos públicos essenciais como saúde, edu-cação, moradias e aposentadorias.

No Brasil, a dívida interna cresce empurrada não apenas pelos gastos elevados do Governo, mas também pelos juros elevados. Para quem não sabe, o montante da Dí-

vida Pública Federal fechou o pri-meiro semestre deste ano em R$ 1,8 trilhão em junho.

Agora, vamos ilustrar como essa questão dos títulos públicos funciona e porque ela está levando países da Europa às ruas em mani-festações muitas vezes violentas.

Imagine uma empresa. Dire-tores, diversos acionistas e milhares de trabalhadores que, além do salá-rio, possuem diversos benefícios.

A direção da empresa con-trai empréstimos para aumentar o parque industrial. Porém, por conta da má administração e gastos in-devidos, as receitas não foram sufi-cientes para pagar os juros e o valor total da dívida aumentou assustado-ramente. O que acontece?

Seria justo que os diretores da empresa vendessem seus bens para saldar a dívida. Mas não é isso que acontece. A primeira providência é cortar os benefícios dos emprega-dos até chegar o ponto de demitir alguns deles.

Com os países, infelizmente, não ocorre diferente. Os governos empenham todas as suas energias para honrar seus compromissos com os bancos que lhe emprestam dinhei-

ro, mas não têm o mesmo empenho para garantir as aposentadorias da-queles que durante anos contribuí-ram para ter uma velhice digna.

Assim, para pagar pontual-mente seus títulos, o remédio é sem-pre reduzir os gastos públicos, o que tem reflexos sempre sobre os mais pobres, e isto acontece porque mui-tos investidores preferem a estabili-dade dos títulos públicos às incerte-zas das atividades econômicas. Uma fortuna preciosa, que, se fosse utili-zada para financiar obras de infra-es-trutura, retornaria aos cofres públicos na forma de mais tributos, mas, em vez disso, na maioria das vezes incen-tivam gastos públicos que favorecem políticos e burocratas corruptos.

Por sua vez, os conglomerados financeiros, que são os grandes res-ponsáveis pela intermediação desse capital entre esses investidores e os governos, financiam, em todos os lu-gares do planeta, políticos que, uma vez eleitos com a ajuda dessas em-presas, se empenham em garantir a devolução do capital aplicado com os juros e as correções acordadas.

Infelizmente, os interesses fi-nanceiros são muito fortes e derru-bam governos e instituições em todo o mundo. Por isso, precisamos ficar alerta quanto aos discursos políticos, sobretudo quando estão em jogo a educação e a saúde dos povos.

Dívida Pública:O que eu tenho com isso?

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15Revista Viva

Histórias e MemóriasEdson Felisberto

ÊxodoEstou na incumbência de

falar para vocês a respeito do aumento de fluxo migratório de trabalhadores estrangeiros para o Brasil. Mas como um conta-dor de histórias poderia abordar esse assunto e ainda manter a ternura, como diria Che Gue-vara? Meu caro leitor, pra tudo tem um jeito, quer ver? Vamos aos números, quer dizer, vamos à nossa epopeia:

“No princípio era a Eu-ropa que atraía os viajantes em busca de um lugar ao sol e boa comida”.

Estes são os nomes dos povos que entraram com seus representan-tes na Europa, cada um com a sua res-pectiva família:

Judeus, árabes, africanos, his-pânicos e brasileiros, gente de todo o mundo.

Ora, morreram seus pais, e se estabeleceram nesta terra por muitas gerações, pois existiam ali atrativos salários, oportunidades de empregos e negócios, e estabilidade econômica e política.

Ao contrário da população lo-cal, esses imigrantes eram fortes e fér-teis, proliferaram, tornaram-se nume-rosos e fortaleceram-se muito, tanto que encheram o continente.

Então subiu ao trono da Euro-pa, governantes que nada sabiam so-bre o passado destes povos que aju-daram a Europa a ser grande.

Disseram eles ao seu povo: Ve-jam! Os povos de outras nações são agora numerosos e mais forte que nós

Temos de agir com astúcia, para que não se tornem ainda mais numerosos e, no caso de crise econô-mica, disputem conosco os alimentos e as ofertas de emprego.

Estabeleceram, pois, sobre eles leis, e os oprimiu com tarefas pesa-das, e os ofenderam desrespeitando

O resultado, podemos ver nos telejornais, a insurreição dos pobres e negros em Tottenhan, no Reino Unido, protestos na Grécia e na Espanha, revolta entre os imi-grantes na França contra o gover-no xenofóbico de Sarkozy.

A ironia está no discurso. Em seu extremo, a globalização evoca uma visão de mobilidade sem limite, porém a filosofia da “aldeia global”, só é bonita no papel, pois na prática, quando o desequilíbrio interno acontece, tende-se a discursar a favor da legitimidade territorial, na defesa

da identidade e demonização do que vem de fora. Quanto mais globalizado o mundo fica, o movimento pendular nos leva para o outro extremo, o da intolerância.

Globalização é um processo ir-reversível, e ela necessariamente vem seguida por contradições que geram crises territoriais e econômicas, nos cabe então aprender como lidar com essas crises sem se utilizar da filosofia de que há males que vem para o bem, como se fazer o mal pudesse produzir algum bem.

O Brasil desconhece essa reali-dade esquizofrênica da globalização. Segundo a Agência Brasil, o Rio de Janeiro está atraindo trabalhadores estrangeiros, fugitivos da crise econô-mica dos EUA e Europa. Há mercado de trabalho e bons salários. São fran-ceses, espanhóis, portugueses, chi-neses, sul-americanos, gente de todo mundo, que vem não mais para serem trabalhadores rurais, ou caixeiros-via-jantes, ou pasteleiros, ao contrário, eles tem vindo com qualificação para ocuparem os melhores cargos. Hoje celebramos orgulhosos, e há razões para isso. Porém se não aprendermos a ler a história e a captar o que ela nos ensina, já sabemos onde isso vai parar.

seus costumes culturais para assim, quem sabe, eles ansiassem por voltar aos seus países de origem.

Todavia, quanto mais eram oprimidos, mais numerosos se torna-vam e mais se espalhavam. Por isso os europeus passaram a temer os imi-grantes, e os sujeitaram a trabalhos mal remunerados e ao desemprego.

Tornaram-lhes a vida amarga, impondo-lhes a árdua tarefa de pre-parar o barro e fazer tijolos para a construção civil, e executar todo tipo de trabalho braçal; em tudo os euro-peus os sujeitavam à crueldade.

Essa historinha, baseada nas his-tórias bíblicas do livro do Êxodo, serve como ilustração para o momento atual da Europa. Há na Europa como um todo uma atmosfera ameaçadora: instabi-lidade econômica e falta de oferta de empregos. E uma das medidas tomadas por esse ícone da democracia é reprimir as classes de cor, o pobre e o imigrante. Pela Europa e por todo o mundo ociden-tal existem propagandas incentivando a xenofobia contra muçulmanos, disfar-çadas de defesa da cultura ocidental. A França, por exemplo, proibiu a utilização de burca e niqab, expulsaram os ciganos e estão utilizando até genética para con-trolar e autorizar os pedidos de reagru-pamento familiar de imigrantes.

Família Tannure - Imigrantes libaneses Início do século XX - Interior do Espírito Santo - Foto cedida pelo Institu-to Histórico Geográfico de Alegre - ES

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16 Revista Viva

Viva AcontecePriscila Pessanha

A festa da Roça acon-teceu no dia 27/08 na Rua da Igreja, houve a integra-ção com nossos vizinhos, foi uma benção!

O Ministério da Fa-mília promoveu no feriado de 7 de Setembro o “Junta Panela”, momento de co-munhão entre os irmãos!

As turmas de Escola Bíblica, visitaram a Con-gregação de Guadalupe, durante todo o mês de setembro. Nas fotos ao lado vemos a alegria deste momento tão importante tanto para os menbros da igreja como para as pesso-al daquela comunidade.

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17Revista Viva

Espaço do LeitorRicardo Soares

Quem já não se pegou batendo o pé ao ouvir uma música que toca na rádio, sem mesmo saber ou prestar aten-ção na letra? Ou assiste a algum filme ou programa que nada tem a acrescentar?

Pois é, o mundo tem nos bom-bardeado com mensagens subliminares ou até mesmo claras dos valores mun-danos que deveríamos assimilar e que, em sua maioria, são diferentes do que aprendemos nas Escrituras.

O que fazer diante disso? Filtre-mos o que os nossos olhos assistirão ou o que os nossos ouvidos ouvirão para que o nosso corpo não se contamine com o que o “mundo” dá valor.

Lembremos: “Os olhos são can-deia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz”. Mateus 6.22

E por falar no que ver. Estreou no mês de setembro o filme “Poema de Sal-vação – O Poder da mãe que ora”.

Esse filme conta a história de Pa-blo Olivares, vocalista da banda de He-avy Metal Halogena da década de 90 que, após se afastar dos caminhos de Deus, tem uma experiência de restaura-ção de vida. Vale a pena assistir!

O que ando vendo e ouvindo?

Ricardo Felipe SoaresFilme: Para salvar uma vida

“Mensagem atual para a Ju-ventude”

Felipe Pessanha

CD: Confio em TiDavi Sacer

“Todas as músicas são muito boas.”

José Henrique

Uma Palavra: AMOR

Comida Predileta: FRUTOS DO MAR

Um Lugar: MARAMBAIA

Um Livro: EM SEUS PASSOS O QUE FARIA JESUS

Uma Música: TU ÉS FIEL A MIM – Eyshilla

Família pra você é...TUDO

Deus em Uma Palavra: OXIGÊNIO

Ping-Pong Vanlucia

Fala Leitor

Aqui é o seu espaço. Envie o seu texto ou indicação para nosso email

CENTRO DE ARTESCURSOS LIVRES

Violão, Guitarra, Baixo, Bateria, Teclado, Flauta Violino, Canto,

Regência, Teoria Musical e Harmonia Funcional.

Maiores informações: Secretaria PIB VIVA

3624-0675

Eu Indico

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18 Revista Viva

Geração VivaSilvania Esteves Dias (Educ. Cristã)

[email protected]

Meu DesenhoNossa querida amiguinha Fernanda fez

um desenho da igreja. Parabéns!!! O desenho ficou lindo.

Se você querido amiguinho também tem esse talento de desenhar, é só pedir para a mamãe ou o papai enviar o seu desenho com o seu nome para o nosso email.

Para ColorirE viu estar dois barcos junto à praia do lago;

e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes.

E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da ter-ra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.

E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.

E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanha-mos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.

E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede.

Lucas 5:2-6

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