RevistaAnimalOutNov2013

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Revista Animal E-Magazine. A mais moderna publicação digital gratuita do segmento pet brasileiro. Outubro / Novembro 2013 GATE Editoriais

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Mas o que nos deixa triste e preocupados é pensar

o grande número de crianças que vêm recebendo

o pior exemplo de mundo de seus pais e parentes

próximos. O exemplo do abandono, da falta de

responsabilidade por um ser indefeso, da maldade

e crueldade contra animais! Como crescerão estas

crianças??!!

Ronaldo Tedesco Silveira Editor

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Animal/210870778976237?ref=hl

A equipe “Revista Animal” está muito feliz por este

momento especial, onde retomamos nossas

atividades editoriais, com a publicação deste novo

exemplar de nossa e-magazine. Estamos ainda

mais feliz por enxergar que desde o início

estávamos no caminho certo. Hoje muitas revistas

são publicadas neste formato eletrônico, muitas

abandonaram as impressões em papel e optaram

pela distribuição digital. Mas ainda poucas

optaram por abolir totalmente as impressões, o

impacto ambiental produzido pela grande

quantidade de papel colocado nas linhas de

impressão, pelo transporte físico destes

exemplares e consequente queima de combustível

fóssil, pelo descarte irregular dos exemplares após

sua vida útil! Nossa certeza continua sendo esta.

Nossa revista continua sendo essencialmente

eletrônica, sem exemplares impressos. E temos a

certeza que isto será ainda mas adequado nos dias

de hoje, de celulares maiores, de tablets e

notebooks leves e bastante portáteis, diferente da

realidade encontrada em nossos primeiros

exemplares. Temos assim a certeza de que o

sucesso alcançado em nosso primeiro ano de

distribuição, que superou os vinte mil exemplares

lidos mensalmente será facilmente superado!

Estamos duplamente felizes por poder retomar

este caminho no “Mês das Crianças”, nossa

segunda grande paixão! Dedicar um exemplar a

temas sobre animais e crianças, para nós é uma

grande realização. As crianças são o presente, o

futuro, a promessa de um mundo melhor, mas

justo, mais humano. Nossos animais, são nossos

professores, são os seres colocados na terra para

nos ensinar o amor incondicional, a pureza, a

dedicação, o carinho e a fidelidade! E as crianças

que crescem com estes professores, terão decerto

este conceito bem desenvolvido, o conceito de

ecologia, preservação de um mundo melhor para

todos, de convívio em grupo por um bem comum!

Editorial

Outubro 13 Revista Animal e-magazine página 02

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Indice

2 Editorial

Nossa Capa 5

Animais & Crianças:

7 Carinho Amor e muita confusão!

Animais: uma aula de ecologia e 13

responsabilidade para as crianças

15 Uma relação que exige alguns

cuidados de higiene e saúde

Responsabilidade Social 17

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Nossa Capa

O belo cãozinho fotografado em nossa capa é

Thor, o fiel mascote de um acampamento

educativo localizado em Embu-Guaçu – São

Paulo – Acampamento Aruanã (mais

informações em www.aruana.com.br).

A ideia foi imediata, quando pensamos em

produzir um exemplar voltado ao vínculo

animais e crianças. No acampamento Aruanã,

Thor é presença constante entre as atividades

das crianças. Brinca, corre, alegra!

O Buldogue Francês é um cão muito alegre e

ativo. Com as crianças ele consegue atenção e

companhia para suas muitas brincadeiras, que

vão desde buscar e trazer objetos à grandes

saltos no estilo “Fly dog”!

Curtas

Foi lançado no Japão o primeiro “vinho” do

mundo produzido especialmente para gatos!

O nome do produto é "Nyan Nyan Nouveau."

que é uma menção ao miado dos gatos (nyan, ou

ニャンニャン, em japonês) e foi lançado pela

empresa de suplementos animais B&H Lifes.

Obviamente o produto não possui nenhum teor

alcóolico. Na verdade é feito de suco de uvas,

com vitamina C e uma espécie de catnip que o faz

se assemelhar a um vinho tinto.

Infelizmente parece que a novidade não chegará

ao Brasil. A produção foi limitada a 1000 garrafas

e vendida no Japão a cerca de 399 yen (algo em

torno de R$ 9,00)

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Page 7: RevistaAnimalOutNov2013

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entanto outros animais são rudes e

agressivos, mas ainda assim conquistam a

atenção e a curiosidade de nossos pequenos,

estimulando seus instintos de conquista, de

desafio.

Já da parte contrária, a criança não se

demonstra um ser tão sedutor para a maioria

dos animais. Em geral o ritmo de fala, o

barulho, os movimentos rápidos, a ansiedade

no se aproximar, os gestos fortes em direção

ao animal, provocam medo e estimulam os

instintos de defesa dos animais, mesmo em

animais acostumados ao contato humano!

Toda criança ama animais. Podem ser cães,

gatos, coelhos, peixes, pássaros, ou até mesmo

animais mais exóticos como cobras, tartarugas,

lagartos, ratos e até insetos!

A fascinação é facilmente explicável. Animais são

seres que nos remetem às nossas raízes, ao

conceito de natureza. Observar e conviver com

os animais é conhecer a essência da vida natural,

é conhecer nossa essência mais primitiva. Além

disto, os animais são seres cativantes, em suas

várias formas de beleza e instintos selvagens.

Alguns animais são dóceis e fofos e provocam

àquela imediata vontade de pegar no colo! No

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Outubro 13 Revista Animal e-magazine página 08

Quem nunca conheceu alguém que

carinhosamente presenteou uma criança com

um lindo cãozinho e o animalzinho

desenvolveu grande carinho por todos na

casa, mas com a criança em último lugar de

sua escala de afinidades?

Infelizmente isto é bastante normal e até

esperado! As características infantis que

enumeramos acima desenvolvem no animal

um sentimento de insegurança. A criança é

um “animal” difícil de prever. Não é fácil

antecipar seus atos e entender seus objetivos.

Muitas vezes a excitação da criança ao brincar

com o animal é compreendida pelo animal

como um exercício de luta ou, o que é pior,

com uma luta real! Isto faz com que o animal

assuma posturas de ataque e muitas vezes

utilize suas armas de defesa e ataque,

resultando desde pequenos arranhões,

bicadas, mordidas, até acidentes mais sérios

nas crianças.

A sequência deste acidente, por menor que

seja pode provocar resultados ainda piores na

relação entre animal e criança. Em geral a

criança se assusta muito com o “ataque” do

bicho e foge, chora, chama o pai ou outro

parente! Na inteligência animal isto é um

“recuo”. O animal venceu uma “batalha”, e a

criança perdeu. Os instintos selvagens

transmitem uma mensagem de força e

estimulam o anima a tentar novamente

àquela operação. Isto se chama “reforço

positivo”. O animal realizou uma ação e

obteve sucesso... ele tentará novamente! Em

outras palavras, o animal estava inseguro com

a presença agitada da criança, tentou uma

manobra de defesa ou de ataque e conseguiu

ter êxito em afastar a criança de sua área. Ele

afastou um possível problema, um possível

risco, e isto para ele é um sucesso! Vai tentar

repetir isto em outras ocasiões de estresse!

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Existem formas de minimizar este confronto!

Em especial, animais são movidos por leis

naturais, dentre as quais, a mais importante, a

lei da sobrevivência. Esta lei faz que a comida

se apresente para os animais como um

elemento essencial e desta forma um motor

primário para várias de suas atitudes. Assim,

permitir e incentivar a criança nos processos

de alimentação do animal faz da criança uma

criatura importante para o bicho, que entende

que “depende daquela criança para comer”!

Mas para que esta técnica de resultados

positivos é essencial que o animal entenda

quem o está alimentando. A presença de

vasilhas de comida durante todo o tempo a

disposição dos animais fazem com que estes

pensem que comem “por conta própria”.

Animais que, quando estão com um

pouquinho de fome, rodam a casa e

encontram com facilidade alimento farto e

disponível pensarão que não precisam dos

seres humanos para comer. Logo estes

animais desenvolvem um vínculo menor com

as pessoas, ou pelo menos um vínculo menor

de dependência.

Por exemplo, na vida dos cães, que são

animais de matilha, o cão mais importante do

grupo é o que caça e fornece alimento para os

demais. Este é o chamado cão dominante, o

“macho alfa” ou “fêmea alfa”! Se em minha

casa eu não mantenho as vasilhas de comida

disponíveis para meus cães, mas, ao contrário,

pego a vasilha que está guardada em um

armário, chamo o cão, encho a vasilha na

frente dele, manipulo a comida com a minha

mão, deixando meu cheiro na ração, e coloco

a vasilha ao alcance do cão, permitindo que

ele coma, “eu sou, neste momento, o macho

alfa!” Se após o cão comer o necessário, que

é em geral o indicado na embalagem do

alimento que estou administrando para ele,

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a sua vasilha de comida for retirada, ele

entenderá que não há comida disponível por

todo o tempo, que ele não é capaz de se

alimentar por si só, que existe uma

dependência animal-humano. Isto é muito

positivo pois torna o cão um animal submisso

à família da qual ele faz parte. Este cão passa

a ser um membro da “matilha” dos humanos

e não o líder desta matilha! Um cão com

estas características faz menos xixi em lugar

errado, pois não precisa demarcar território

com seu cheiro. Este cão também não

causará acidentes quando alguém

acidentalmente esbarrar em sua vasilha de

comida, pois a comida está sendo fornecida a

ele, mas não é dele, não é fruto de sua própria

caça!

Especial proveito pode se tirar desta situação

se, como dissemos anteriormente, a criança

for a alimentadora. Se a criança, sempre

assistida por um adulto que possa estipular a

quantia certa e algumas regras de segurança,

for a responsável por oferecer o alimento ao

cão, se o cheiro da criança estiver presente no

alimento, porque ela manipulou a ração com

as mãos antes de oferecer ao cão, se sua

presença no ambiente de alimentação é a de

um caçador que oferece parte de sua caça

para seu cão, o animal lhe deverá respeito

máximo. O animal terá prazer em estar

próximo, e fazer e receber carinho do

provedor de alimentos do grupo. O cão zelará

pela segurança e conforto da criança que é

vista como líder!

E este detalhe pode criar grande laço de

afetividade entre criança e animal. Vale a

pena experimentar!

Isto pode funcionar igualmente com a maior

parte dos animais. Em especial com animais

mais inteligente e que vivem em grupos.

Animais territorialistas e que na natureza

Page 11: RevistaAnimalOutNov2013

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vivem isolados, não terão facilidade de

sociabilização e consequentemente não são

animais ideias para crianças.

Assim você pode tentar uma aproximação de

uma criança com um gato, roedor, ave ou

peixe, através do atrativo da necessidade

primária que é o alimento.

Experimente por exemplo observar qual

alimento seu pássaro mais gosta. Uma

calopsita, por exemplo, que é um animal que

vive em bandos, pode ser seduzida por um

girassol, ou por uma fruta ou algo semelhante

que ela goste muito.

Como aves não podem ficar sem se alimentar

por períodos longos (em geral comem de hora

em hora) o que costumamos fazer é tirar da

dieta apenas o alimento que ela mais gosta,

deixando a alimentação básica durante todo o

dia.

Feito isto, basta que sempre que a criança se

aproxime da gaiola ou da ave solta, traga

consigo um petisco, que é justamente a

semente de girassol ou outro alimento que a

ave gosta muito e que não pode comer

quando está sozinha. No início,

provavelmente, o pássaro não pegará o

alimento da mão da criança, assim pode ser

usado uma vasilha vazia, onde a criança

depositará o petisco quando se aproximar da

ave . Em seguida basta se afastar um pouco

e observar. A ave virá buscar o alimento

desejado. A criança pode voltar e colocar

mais um petisco e novamente se afastar.

Após alguns dias, não será mais necessário se

afastar e a ave comerá na presença da criança

e, com mais alguns dias, diretamente da mão

da criança. Logo criança e animal se tornarão

grandes amigos, com um laço de carinho e

confiança forte e duradouro. Técnicas

semelhantes podem ser realizadas com

peixes, com coelhos, com chinchlas, furões,

gatos e muitos outros animais.

O importante é observar que o animal precisa

relacionar a saciar de uma necessidade à

presença de um humano, neste caso, de uma

criança humana!

Quem nunca presenciou em um lago do

parque ou em um aquário, a chegada do

“tratador” e a reação dos peixes que

começam a se concentrar na área onde a

comida é oferecida diariamente? Muitos

peixes se acostumam rapidamente a comer da

mão do tratador. A rotina transforma a mão

humana que antes era vista com temor, em

uma mão positiva, que está relacionada a um

sentimento bom!

Com o tempo a comida não é mais nem

necessária, a aproximação, o carinho, tudo

acaba por contribuir para um forte laço de

afetividade!

Outubro 13 Revista Animal e-magazine página 11

Page 13: RevistaAnimalOutNov2013

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Page 14: RevistaAnimalOutNov2013

Outro aspecto bastante interessante deste

relacionamento dos animais com as crianças

está no aprendizado que estes pequenos

bichinhos do dia a dia podem promover em

nossas crianças!

Tratar de um animal é um grande exercício de

responsabilidade. Entender que um

determinado animal precisa comer o alimento

certo para que possa crescer e se desenvolver

é um importante conceito para se ensinar

para os pequenos. Aprender sobre as

necessidades de descanso, de exercícios

também é valioso para a vida. Ter a

responsabilidade de levar o animal para

passear, oferecer a comida na quantia certa,

na hora programada, limpara as sujeiras e as

bagunças dos bichinhos, pensar na higiene e

na saúde, estabelecer rotinas e pensar na

educação dos animais, interfere diretamente

na saúde, rotina e educação das crianças,

afinal, um exemplo ensina mais do que mil

palavras!

É muito importante para a criança entender

sobre o processo de cuidar de alguém, ou de

algo. Do mesmo modo que os adultos cuidam

das crianças, as crianças podem cuidar dos

animais. Isto faz com que estes valorizem os

cuidados recebidos e oferecidos e que se

desenvolvam como pessoas que enxergam e

valorizam as necessidades dos outros e os

relacionamentos sociais. Crianças que cuidam

de animais se tornam adultos mais humanos e

sensíveis.

Importante lembrar que uma criança não

deve cuidar ou ser responsável sozinha pelo

trato dos animais. Sempre é necessário que

um adulto supervisione os cuidados e cheque

se tudo está sendo realizado de maneira

segura para a criança e para o animal. Estes

bichos amigos precisam de cuidados especiais

para seu desenvolvimento adequado e estes

cuidados não podem ficar a cargo exclusivo do

bom senso ainda imaturo de uma criança!

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Animais bem cuidados são limpos e saudáveis.

Entretanto é sempre necessário alguns

cuidados especiais para que o contato com a

família e com as crianças seja mais seguro e

feliz.

Se você tem um cão ou um gato, por exemplo,

é muito importante conversar com um

veterinário sobre as vacinas necessárias para

um animal saudável. Além disto é importante

pensar que algumas doenças de cães e gatos

podem ser transmitidas para os seres

humanos em especial para as crianças que

tem um contato mais próximo dos animais,

permitindo que o animal lamba o rosto e as

mãos, e que, em geral são mais desleixados

com a higiene e acabam por colocar a mão na

boca e em alimentos após brincar com os

bichos, sem que a adequada limpeza

daquelas. Isto pode ocasionar a transmissão

de vermes intestinais do cão ou gato para a

criança (também para os adultos). Estes

vermes podem causar muitas dores

abdominais e desconforto, além de problemas

clínicos mais graves. Os vermes podem ser

facilmente controlados com a administração

regular de vermífugos, que em geral são

comprimidos, líquidos ou pastas que são

dadas via oral, com muita facilidade. Ao sinal

de dores, as crianças também devem visitar

um pediatra para saber sobre a necessidade

de vermífugos.

Outro problema que oferece risco de

transmissão seria a Raiva. A doença é pouco

comum no Brasil devida a sistematização de

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ingestão da agua do aquário é bastante

importante!

Se você possui aves, informe-se sobre doenças

típicas da espécie que você cria. Pombos, por

exemplo são aves sujeitas a coccidiose,

enquanto que Calopsitas e Papagaios (além de

outras aves desta família – Psitacídeos)

podem ter Chlamidiose!

Aves que vivem todo o tempo fechadas em

gaiolas, distante das crianças, oferecem

poucos riscos, mas as aves que ficam soltas,

nas mãos e ombros, podem ser transmissoras

de certas doenças.

Vale lembrar que aves também devem ser

vermifugadas evitando transmissões de

vermes intestinais entre animal e criança e

vice versa. Este simples cuidado pode evitar

esta que talvez seja uma das mais comuns

zoonoses.

Enfim, seja lá qual animal você decidiu ter

dentro de sua casa, dividindo o espaço com

sua família e em especial com as crianças,

informe-se sobre os cuidados especiais

necessários. Um bom veterinário ou pediatra

pode disponibilizar as informações

necessárias. A internet também disponibiliza

muitas dicas sobre o assunto. Mas tome

cuidado, existem muitas lendas e crenças sem

fundamento científico por aí, então não

acredite em tudo que ouve!

campanhas anuais de vacinação organizadas

pelo Governo Federal dutante anos.

Atualmente estas campanhas foram bastante

enfraquecidas e é comum animais que não

são vacinados contra Raiva o que está

possibilitando a volta desta doença. Casos de

Raiva já são apontados em todo o Brasil, o que

é bastante preocupante, uma vez que a

doença é transmitida de animal para animal

ou do animal para o ser humano

simplesmente através de uma lambida!

Animais devem ser vacinados contra Raiva

uma vez ao ano evitando os riscos de

contágio.

Outras doenças mais raras são a

Leishmaniose, doença que é transmitida ao

cão por um tipo de mosquito. Também as

doenças transmitidas por carrapatos, entre

outras mais raras. Assim sugerimos o uso de

vermífugos, produtos anti pulga e carrapatos

e protetores contra mosquitos. Todos estes

produtos são facilmente encontrados nos Pet

Shops e podem ser melhor orientados por seu

Médico Veterinário de confiança.

Se você possui peixes, o maior controle deve

ser em relação a qualidade da água do

aquário. Um aquário bem equilibrado, com

uma boa biologia apresenta um potencial

bastante baixo de transmissão de doenças.

Assim faça as trocas parciais de água, controle

a quantidade correta de peixes em relação ao

volume total de água no aquário, ministre um

alimento de ótima qualidade para os peixes e,

em especial, observe os animais. Caso note

alguma alteração na água ou nos peixes,

converse com um especialista ou veterinário.

Em relação às crianças, o maior cuidado deve

ser a uma boa higienização das mãos após

mexer na água ou nos animais. Evitar a

colocação da mão na boca ou mesmo a

Outubro 13 Revista Animal e-magazine página 17

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Dia 6 de outubro passado aconteceu , em

São Paulo, no Centro de Convenções

Rebouças, o 2º. E.N.A.P.A,, Encontro

Nacional de Apoio a Protetores de Animais

promovido pela fabricante de alimentos

para cães e gatos, Total Alimentos.

Segundo os organizadores, a proposta do

evento é orientar, capacitar e beneficiar o

trabalho de pessoas que se dedicam à

causa da proteção animal. Para tanto foi

promovido um evento onde visitantes

trocam experiências entre si e com diversos

profissionais renomados do setor.

Benefícios da formalidade na prática; o uso

das mídias sociais na causa; a educação

humanitária na prevenção de maus tratos;

a relação dos maus tratos animais e a

violência contra as pessoas; formas de fazer

acontecer sem pedir dinheiro; nutrição

emergencial para recém-nascidos; a

importância da parceria com veterinários/

castração de baixo custo, foram alguns dos

assuntos discutidos durante o Encontro. Mais de 400 pessoas estiveram presentes e

de acordo com o gerente de marketing

Artur Ribas, “o evento atingiu as

expectativas em seu segundo ano de

realização e já se tornou parte do

calendário de eventos para os

participantes. Vale destacar que os

palestrantes trouxeram temas altamente

relevantes para as ONG's e protetores de

animais, que manteve o público envolvido

do início ao fim”.

Page 21: RevistaAnimalOutNov2013

Prevenção de maus tratos foi tema do

Encontro de Protetores de Animais.

Nina Rosa, fundadora do Instituto Nina Rosa,

ficou responsável pelo tema “educação

humanitária na prevenção de maus tratos”

Nina já ministrou diversos cursos sobre a

importância da informação e sensibilização da

sociedade sobre a natureza animal para

incentivar o respeito e a compaixão por esses

seres. Para ela, é importante que as pessoas

sejam inspiradas a fazer parte da solução do

problema da superpopulação de animais. Para

tanto, aquele que se importa com animais, ao

se deparar com algum em situação de risco,

deve dar todo o apoio necessário e buscar um

lar para ele.

“Às vezes, as pessoas querem ajudar e

sentem-se inseguras por falta de prática,

sente-se impelidas a procurar uma protetora

para depositar o problema. Mas é exatamente

isso que precisa mudar: ao invés de poucas

pessoas ficarem com excesso de animais sob

sua responsabilidade, é necessário que cada

um faça sua parte. Desde 1994 atuo como

protetora e em 2000 fundei o Instituto, que

trabalha como disseminador de

conhecimento, produzindo material educativo

para apoiar protetores e ativistas, e fazendo

parcerias com prefeituras e secretarias de

educação e saúde”, diz.

O consultor comportamental de assuntos

caninos do Centro de Treinamento e

Reabilitação de Cães de Mairiporã, Jorge

Pereira, abordou as “alternativas eficazes de

doação”. Para Jorge, adestrar o animal e

identificar o perfil do protetor são pontos

fundamentais para se obter sucesso na adoção.

“Muitas devoluções acontecem por causa do

comportamento do animal que não condiz com

o perfil de quem adotou. Por isso, é essencial

fazer uma triagem para saber para qual

ambiente e família aquele animal vai ser

destinado. Fizemos um projeto em Cubatão que

de seis a sete cachorros que eram adotados por

mês, com o treinamento, passamos a destinar

17 cães por semana”.

Luisa Mell também foi uma das palestrantes do

encotro, falando sobre a Nota Fiscal Paulista,

cuja verba pode ser revertida para ONGs de

proteção animal. “É uma iniciativa nova, poucas

pessoas conhecem. Aqui temos a oportunidade

de explorar o assunto e mostrar aos cuidadores

mais esse recurso para manter suas atividades”.

“Estou muito feliz e emocionada de participar

deste Encontro, encontrar meus parceiros,

pessoas que como eu lutam diariamente por

uma causa tão nobre. É possível sim mudar o

mundo e é com eventos como este que são

geradas grandes mudanças”

Outubro 13 Revista Animal e-magazine página 20

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Page 23: RevistaAnimalOutNov2013

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