RevistaBRF

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Maio | Junho 2013 • nº 99 GLOBALIZAÇÃO A expansão pelo mundo leva a BRF a manter um time de executivos brasileiros fora do país – Pág. 8 LOGÍSTICA Um projeto inovador diminui o custo do transporte e reduz a emissão de poluentes – Pág. 14 A BRF oferece cada vez mais opções para o consumidor que busca o bem-estar Pág. 4 Saúde é o que interessa

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Maio | Junho 2013 • nº 99

GLOBALIZAÇÃOA expansão pelo mundo leva a BRF a manter um time de executivos brasileiros fora do país – Pág. 8

LOGístIcAUm projeto inovador diminui o custo do transporte e reduz a emissão de poluentes – Pág. 14

A BRF oferece cada vez mais opções para o consumidor que busca o bem-estar

Pág. 4

saúde é o que

interessa

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Um dos maiores desafios permanentes de uma em-

presa de bens de consumo é se manter à altura dos desejos

e necessidades dos consumidores. É preciso surpreendê-

los com novidades e opções que eles talvez ainda nem

tenham imaginado. Na área de alimentos, duas tendên-

cias têm caminhado juntas e arrebatam cada vez mais os

consumidores. Uma delas é a que vem sendo chamada

de saudabilidade, termo que resume a preocupação em

comer e beber o que é melhor para a saúde. A outra é

a praticidade, uma imposição inescapável do nosso dia a

dia de tempo escasso para dar conta de tantos afazeres.

Boas respostas a esses dois anseios representam

contribuições para a qualidade de vida das pessoas. Em

um negócio como o da BRF, significam um norte para o

que devemos desenvolver e entregar ao mercado. Signifi-

cam também uma oportunidade de avançar na frente que

mais nos interessa: a dos produtos de maior valor agrega-

do. A reportagem de capa desta edição aborda o rumo das

tendências do consumo de alimentos e apresenta um pou-

co do que a companhia está fazendo com a ampliação de

sua linha de produtos que colaboram para uma dieta mais

saudável e são práticos no preparo para consumir. Para a

BRF, o foco no bem-estar do consumidor é um caminho

seguro para o sucesso de suas marcas.

José Antonio Fay

Presidente da BRF

VOcê sABIA? 03A BRF é pioneira em embalagens em Braile

MERcADO 04O consumo de alimentos saudáveis avança

GLOBALIZAÇÃO 08Expansão mundial leva brasileiros para fora

VItRINE 12Produtos para consumir nas festas juninas

LOGístIcA 14Uma solução que reduz custo e poluição

GEstÃO 16As primeiras mensagens de Abilio Diniz

sustENtABILIDADE 18Apoio à coleta seletiva no Rio de Janeiro

quALIDADE 20Os resultados do Programa de Excelência 2012

AcONtEcE 22As novidades da BRF na 29ª feira Apas

Div

ulga

ção

Foco no bem-estar

A REVIstA BRF é uma publicação periódica, de circulação externa e distribuição gratuita.

Conselho Editorial: Wilson Mello, Kristhian Kaminski, Luciana Ueda, Mauricio Cherobin e Pérsio Pinheiro

Coordenação: Rosa Baptistella, Miguel Jimenez e Roberta PavonColaboração: Jones Broleze

JBX Conteúdo e ComunicaçãoTel.: (11) 2613-5044 | 2533-5044E-mail: [email protected]ção Editorial: Antonia Costa

Projeto Gráfico: Graphic DesignersDireção de Arte: Ronaldo da Silva Rego

Impressão: PrintcromTiragem: 6.400 exemplares

SAC – BRF: 0800-7017782

Editorial18

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E m agosto de 2000, a BRF se tornou a primeira empresa no mundo a oferecer emba-

lagens com inscrições em Braile. Mais adiante, outras companhias trilhariam o mesmo caminho no Brasil e no exterior. “A inscrição em Braile foi adotada a partir da sugestão de um funcionário da empresa que era deficiente visual”, conta Álvaro Azanha, consultor técnico do departamento de P&D.

Entre a concepção e a deco-lagem das inscrições em Braile, foram cerca de cinco meses de trabalho. Nesse período, foram alinhados desenvolvimento de tecnologia, de protótipos e tes-tes em linhas de produção até chegar à versão final. O projeto foi conduzido por técnicos da área de Desenvolvimento de Em-balagem da BRF. O funcionário que propôs a solução também participou, avaliando os modelos e sugerindo melhorias ao longo do desenvolvimento.

“A princípio, achá-vamos que a escrita em Braile seria útil no momento da compra, para ajudar o consumi-dor a diferenciar os itens no supermerca-do. Entretan-to, vimos que ela exercia um im-portante papel no uso doméstico”, diz Azanha.

“Várias pessoas nos procuraram pelo SIC para elogiar a iniciati-va e contar que, por causa dela, conseguiam ter mais autonomia na hora de preparar o produto em casa.”

As embalagens com inscrição em Braile trariam – e trazem até hoje – marca, nome e peso do produto, mais o telefone do Servi-ço de Informação ao Consumidor (SIC). O atributo era totalmente inovador e, ainda assim, a empre-sa conseguiu desenvolver uma so-lução que não representava custo

adicional na confecção das em-balagens. Atualmente, todos os produtos da BRF embalados em cartuchos trazem marcação em Braile – os caracteres são adicio-nados na etapa de corte e vinco.

Embalagens plásticas rígidas também podem ser marcadas. É o caso do Hot Pocket Pizza, que tem as informações em Braile no fundo do pacote. Essa caixa, aliás, ganhou o prêmio do World Packaging Organization (WPO) como a mais inovadora do mun-do de 2009.

Ideias inovadorasBRF é pioneira mundial em embalagens com inscrições em Braile

Embalagem da Sadia em Braile: autonomia

para o deficiente

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Você sabia?

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Para viver melhorA BRF amplia a oferta de produtos para a crescente legião de consumidores preocupados com alimentação mais saudável

P ratos prontos congelados com opções que combinam proteínas, vegetais e carboi-

dratos apresentam baixo teor de gordura e de colesterol. Essa é a linha Sabor & Equilíbrio da Sadia. Uma maionese desenvolvida a partir do óleo de girassol, fonte importante de vitamina E e do an-tioxidante ômega 3 – a maionese Perdigão, a primeira do mercado com esse óleo nutricionalmente superior. Uma bebida que junta o valor nutritivo do soro do lei-te ao sabor de frutas como ma-racujá, uva e pêssego. Eis o suco Batavo Hidra. Um lanche com pão integral e recheio de pei-to de peru ou presunto, o Hot Pocket® Panino da Sadia. Tais lan-çamentos recentes da BRF, tão di-ferentes entre si, têm um traço em comum: atendem à crescente de-manda dos brasileiros por alimen-tos saudáveis.

O consumo de alimentos que trazem benefícios à saúde cresce no mundo a taxa três a quatro vezes superior à média de expan-

são das vendas dos alimentos conven-cionais. No Brasil, o mercado de alimentação saudável deve su-perar os R$ 40 bilhões em 2014, conforme projeção feita pela consultoria Euromonitor. A cifra representa o triplo do tamanho que esse mercado tinha dez anos atrás. Diversas pesquisas têm mostrado que os brasileiros estão mais criteriosos na escolha dos alimentos, selecionando op-ções mais nutritivas. A tendência é mundial, e vem se acentuando com a ampliação da expectativa de viver mais da população em geral. Não basta ter uma vida mais prolongada, é preciso que ela seja também saudável e pra-zerosa. E os alimentos desempe-nham um papel-chave para que isso aconteça.

As pesquisas indicam que o brasileiro está buscando cuidar de sua saúde por meio da incorpo-ração de melhores hábitos de vida, o que inclui a escolha de uma ali-mentação com maior qualidade.

O mercado de alimentos saudáveis no

Brasil deve passar de R$ 40 bilhões

em 2014

4 BRF

Mercado

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“O consumidor tem sido educado a ler os rótulos de produto e a bus-car algo que faça referência à sauda-bilidade”, diz Heloisa Guarita Padi-lha, diretora técnica da consultoria em nutrição RGNutri, prestadora de serviço à marca Batavo desde 2009. Para dar resposta a essa ten-dência, há pouco mais de um ano, a linha de iogurtes Batavo Pedaços passou a ter até dez vezes mais fruta. O produto foi relançado uti-lizando na formulação apenas fru-tose, o açúcar natural da própria fruta (morango, coco ou pêssego).

Com pedaços de frutas visíveis, a novidade ajudou a marca a

crescer no mercado: o vo-lume vendido de maio a dezembro de 2012 mais

que dobrou comparado ao mesmo período de 2011.

“Alcançamos o objetivo de entregar um produto mais saudável e o con-sumidor aprovou”, diz Peter Bosch, diretor de Tecnologia e P&D da

área de Lácteos da BRF. Focada na saudabilidade, a Batavo tem se diferenciado pelos lançamentos inovadores com essa característi-ca, entre eles, o leite Batavo Ideal, um semidesnatado que mantém os nutrientes da versão integral e tem menos gordura, a linha Ba-tavo Hidra de sucos de fruta com adição de soro de leite, os iogurtes e bebidas lácteas Pense Zero, com opções de baixa coloria.

Na hora de provar um novo produto, o brasileiro, além de preocupações com o valor nu-tritivo e a qualidade do alimento, revela preferência pelo gosto. “O consumidor não quer trocar sabor pela saúde, ele quer as duas coi-sas juntas”, diz Fernanda Bigliazzi, diretora da consultoria Blue PM, especializada em saúde e nutrição. A conciliação de gosto e qualida-de nutritiva norteou o desenvolvi-mento da linha Sabor & Equilíbrio de pratos congelados e tam-

As tendências no consumo de alimentosCinco fatores que estão moldando mundialmente os novos hábitos e atitudes em relação à alimentação

1. Sensorialidade e prazer

2. Saudabilidade e bem-estar

3. Conveniência e praticidade

4. Qualidade e confiabilidade

5. Sustentabilidade e ética

O consumidor quer produtos

mais nutritivos e de qualidade sem abrir mão

do sabor

Fonte: Pesquisa Fiesp/Ibope para projeto BrasilFoodTrends 2020

6 BRF

Mercado

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O que o brasileiro procuraAspectos considerados mais

importantes pelo consumidor no Brasil na hora de experimentar um produto

Ser da marca em que eu confio ou que conheço

54%Ser gostoso ou saboroso

52%Ser nutritivo, enriquecido com vitaminas

28%Ser um alimento de qualidade

27%Ser barato

27%Ser um alimento com menos conservantes

22%

bém da Mini Chefs, voltada ao público infantil. “São produtos que têm o mesmo conceito de ser práticos, saborosos e saudáveis, reunindo proteínas, vegetais e carboidratos para oferecer uma gama completa de nutrientes”, afirma Fernanda. Para chegar a esse re-sultado, nos últimos dois anos houve um intenso trabalho de pesquisa de mercado e de inovação tecnológica. Outro produto da Sadia com esse apelo é a lasanha com massa integral. Com mais fibras e menor teor de sódio e gordura, as lasa-nhas integrais são oferecidas nos sabores peito de peru e brócolis, creme de espinafre e mar-guerita (com molho de tomate e manjericão).

O conceito da saudabilidade deve se estender a novas categorias. A oferta des-sas opções, além de ir ao encontro dos anseios do consumidor, leva a BRF a avançar na direção estratégica dos pro-dutos de maior valor agregado. A ênfa-se na saúde, comparativamente ao que se vê em países europeus e nos Es-tados Unidos, ainda tem muito por crescer. A tendência se soma a ou-tras que o consumidor demonstra, como a da busca pela praticidade e conveniência e pela qualidade. Mais novidades saudáveis e prá-ticas da BRF estão por vir.

Fonte: Pesquisa Fiesp/Ibope para projeto BrasilFoodTrends 2020

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cidadãos do mundoA BRF conta com 76 brasileiros

trabalhando em suas operações no exterior. Eles têm a oportunidade

de contribuir com o processo de internacionalização da companhia

e, ao mesmo tempo, viver uma cultura diferente

8 BRF

Globalização

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X angai, Buenos Aires, Cairo, Londres, Moscou, Johanes-burgo. A BRF e suas marcas

estão presentes nos quatro can-tos do mundo. Nossos produtos chegam a 120 países. A com-panhia tem 11 fábricas e 19 escritórios fora do Brasil. E, para gerir essa operação in loco, a BRF mantém nos seus principais centros glo-bais de negócio um time de executivos e técnicos brasi-leiros que trabalham lado a lado com os funcionários de outras nacionalidades.

Para cuidar de tudo o que está relacionado

ao trabalho de brasileiros no exte-rior, a empresa tem uma frente de International Human Resources, alocada na Diretoria de Desen-volvimento Organizacional e Re-

cursos Humanos Internacional da companhia, coordenada por Miriam Paoliello. Ela chegou à BRF há dois anos e trouxe consi-go uma rica experiência na área de transferência internacional de executivos. “Cuidamos des-de a apresentação de uma pro-posta para o funcionário ocupar um posto fora do Brasil até a vol-ta dele”, diz Miriam. O mais co-mum na BRF são transferências de longo prazo, que compreen-dem períodos de três a cinco anos. Mas há expatriações

de curto prazo, para prestar ser-viço fora por três a 12 meses. Al-guns dos expatriados já passaram por mais de um lugar no exterior como funcionários da empresa.

Para atender a necessidades específicas de escritórios e opera-ções no exterior, a avaliação inclui o histórico profissional e pessoal, a capacitação técnica para cum-prir a função e a proficiência em inglês ou outra língua estrangeira. Antes de partir, todos recebem um treinamento que se estende à família, focando as implicações de uma mudança desse tipo, es-pecialmente no campo cultural. Para resolver questões como do-cumentação, busca de nova resi-dência e de escola para os filhos, a BRF tem fornecedores especia-lizados. Contando com o apoio do departamento de RH, Miriam tem também a missão de manter o acompanhamento remoto dos expatriados e de atualizar perma-nentemente o processo. “Estamos sempre atentos às melhores prá-ticas do mercado nessa área”, afir-ma ela. Em uma empresa cada vez mais globalizada, é uma necessi-dade crescente.

Transferências por períodos

de três a cinco anos são as

mais comuns

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Renato Koch, gerente regional de

Vendas no Oriente Médio

Ter cuidado para não mostrar a sola do sapato quando cruza as pernas, o que é considerado um in-sulto. Nunca cumprimentar uma mulher local com bei-jo, e somente apertar-lhe a mão se ela tomar a iniciativa. Na Arábia Saudita, em um estabelecimento comercial, prestar atenção à hora da reza, quando tudo para por 30 minutos. Não pedir bebida alcoólica no restaurante se estiver acompanhado de um cliente local. Essas foram algumas regras de convivência com muçulma-nos que Renato Koch aprendeu em quase três anos fixado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Administrador de empresa com especialização em comércio exterior, de lá ele desempenha a função de gerente regional de Vendas no Oriente Médio, re-gião que compra um terço dos produtos exportados pela BRF. Outra recomendação que Koch está seguin-do é aprender o básico de árabe para quebrar o gelo nas negociações. Mas Dubai é uma Babel e oferece a ele a oportunidade de praticar os cinco idiomas que domina: português, inglês, espanhol, francês e polo-nês. “No nosso escritório, temos gente de 13 naciona-lidades, o que proporciona uma grande experiência de lidar com diferenças culturais.” Do lado de fora, a ultramoderna e cosmopolita Dubai é um centro com 75% de estrangeiros, de 180 procedências, numa po-pulação de 2,3 milhões de habitantes. Aos 34 anos, solteiro, Koch já morou, também pela BRF, na África do Sul. E só pensa em rodar mais o mundo. “Não pre-tendo voltar ao Brasil tão cedo, pois vivo o que sem-pre quis fazer desde os tempos de faculdade.”

Antonio Zanella, diretor de Administração

e Finanças no Conosul

Catarinense, o economista Antonio Carlos Zanella, de 47 anos, tem duas filhas adolescentes. Atualmente, as meninas, de 14 e 17 anos, estão aprendendo sua segunda língua estrangeira. Já fluentes em inglês, agora é a vez do espanhol. Há cerca de um ano, Zanella mora em Buenos Aires, sua base para exercer a função de diretor de Administração e Finanças no Conosul, área que engloba as filiais na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e no Chile e fatura algo em torno de US$ 800 milhões por ano.

É a terceira missão que Zanella desempenha para a BRF no exterior. Em 2008, morou em Assen, na Holanda, para cuidar da integração da Plusfood, que havia sido recém-adquirida pela Perdigão. Depois, mu-dou para Viena, na Áustria, com a incumbência de es-truturar o escritório da Crossban. Após dois anos, sua passagem pela Europa foi interrompida pela fusão da Perdigão e Sadia. Ele foi chamado de volta ao Brasil para ser diretor de Controle da BRF e, sucessivamente, foi diretor de Planejamento Estratégico, de M&A e de Novos Negócios. Até que, no ano passado, partiu para a Argentina, país em que, de acordo com ele, a adap-tação foi mais fácil por ter muitos hábitos semelhantes aos do Sul do Brasil. “Bueno, da carne com certeza não há o que reclamar”, diz Zanella. Diferenças de compor-tamento e de costumes ele encontrou mais na Europa.

“Como lá as pessoas são mais fechadas, volta e meia não sabia qual seria a reação diante do que eu falava. Tinha de ir testando.” A conclusão: “Gosto de desafios. Mas os desafios fora do seu país se tornam maiores ainda.”

0

10 BRF

Globalização

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19escritórios comerciais

2joint ventures

(China e Emirados Árabes Unidos)

22centros de distribuição na Argentina

11unidades industriais

210produtos lançados em 2012

Rogério Moraes, gerente regional na China

Aos 44 anos, Rogério Moraes trabalha na BRF há 11. Formado em administra-ção de empresa com especialização em gerenciamento de empresas globais na Insead da França, ele já ocupou o posto de diretor de Marketing Internacional na companhia. Há dois anos e meio, porém, vem passando por sua primeira expatria-ção. Agora ocupa o posto de gerente re-gional da BRF para a China e Hong Kong. Seu escritório fica em Xangai, centro fi-nanceiro, comercial e portuário que é tam-bém a maior cidade chinesa, com mais de 23 milhões de habitantes.

A operação na China já representa faturamento anual de meio bilhão de dólares para a BRF. A maior dificuldade de Moraes, nas suas próprias palavras, é a adaptação ao modo chinês de trabalhar. Para isso, está aprendendo e já consegue se comunicar na principal língua oficial do país, o mandarim. “O ambiente é de-safiador e oferece uma grande oportuni-dade de aprendizado”, ele afirma. Sua fa-mília, formada pela mulher e os dois filhos, o acompanha e tem aproveitado bem a experiência de conviver e aprofundar o conhecimento de uma cultura muito diferente da brasileira. O balanço, por-tanto, é amplamente positivo.

A empresa tem uma presença global crescente com exportações e uma operação própria que já está

em diversos países com:

O que é a BRF fora do Brasil

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Salsicha PerdigãoNão pode faltar no tradicional cachorro-quente ou em salgadinhos recheados, também com jeito de hot-dog.

Linguiça SadiaÉ uma boa pedida para rechear sanduíches, temperar farofas e atribuirainda mais sabor à pamonha salgada.

quermesse na cozinha

Na temporada das festas juninas, uma seleção de ingredientes para as receitas mais gostosas da estação

J unho se aproxima e acena com a calorosa temporada das quermesses e dos sabores típicos das festas juninas. É hora de reforçar a despensa com ingredientes-chave para confeccionar delícias. Todas as marcas da BRF têm alguma contribuição para as comidinhas mais tradi-

cionais ou nos clássicos reinventados. Confira , a seguir, a escalação de alguns ingredientes para preparar os doces que serão precedidos, é lógico, por bocadinhos salgados.

12 BRF

Vitrine

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Doce de Leite Elegê Boa opção no recheio de canudinhos de massa folhada e de tapioca. Mais: que tal inventar moda e oferecer minichurros?

Leite Condensado ElegêAlém da canjica e do arroz-doce, faz

ótimo papel em receitas com amendoim, como paçoca e pé de moleque.

Creme de Leite BatavoFaz a textura do bolo de fubá cremoso

ficar irresistível e deixa o arroz-doce e a canjica bem delicados.

Leites UHT BatavoVão bem com canjica, broa de milho e na base dos mais diversos pães, bolos e tortas.

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A BRF completa neste mês de maio os testes com mais uma iniciativa para au-

mentar a competitividade de sua logística. O resultado obtido no projeto piloto é expressivo: redu-ção de 45% na emissão de gases de efeito estufa e corte de 25% no custo operacional. A região esco-lhida para testar a ideia abrange as cidades de Macaé e Campos dos Goitacazes, no norte fluminense. A entrega de produtos da BRF ali tem como ponto de partida o cen-tro de distribuição de Duque de Caxias, no Grande Rio. Até recen-temente, o abastecimento exigia a partida diária de sete caminhões carregados com até 7 toneladas cada, percorrendo cerca de 700 quilômetros entre ida e volta. O trabalho demandava sete motoris-tas, que, por serem contratados na Baixada Fluminense, precisavam pernoitar e ficar até três dias lon-ge das famílias. Os veículos tinham de rodar 1 milhão de quilômetros por ano e, com seu consumo de óleo diesel, emitiam o equivalente a 332 toneladas de gás carbônico.

Desde agosto, a equipe foi reduzida para cinco motoristas, a quilometragem percorrida nas rodovias diminuiu para menos

de 200 mil por ano e a emissão caiu para 159 toneladas. Como? O serviço que era feito diariamente por sete caminhões passou a ser possível com uma única carreta frigorífica com capacidade para 18 toneladas. Dentro do baú da carreta, a carga é acomodada em carrinhos. A carreta vai até um ponto de transbordo em Campos, onde a carga é transferida para cami-nhões menores, que fa-zem a distribuição local. Para facilitar a transferência, foi criada uma espécie de tú-nel por onde passam os carri-nhos. Agora, a carreta faz uma viagem diária, che-ga ao final por volta das 5 horas da manhã e per-mite que as entregas se-

jam feitas ao longo do dia. “Ganha-mos em custo do frete, número de pessoas e gasto com combustí-vel”, diz Luciano Farago, coorde-nador de Engenharia Logística da BRF. “Há ainda ganhos intangíveis, como a menor exposição aos ris-cos da estrada e o maior conforto dos moto-ristas, que deixaram de ser visitantes para ser mão de obra local.”

Mais verde, com custo menorUm projeto inovador desenvolvido pela BRF permite corte no custo de transporte e redução da emissão de poluentes

A Engenharia Logística criou um sistema de

transferência de carga que deve ser patenteado

14 BRF

Logística

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Isso porque a BRF trocou os cami-nhões médios por veículos meno-res, que ficam em Campos para a parte final da entrega. No aspecto ambiental, o ganho obtido equiva-le ao plantio de 690 árvores.

Os carrinhos e o túnel de transferência são uma inovação desenvolvida pela BRF, encomen-dada a fornecedores especializa-dos e repassada aos transportado-res terceirizados. O sistema teve

pedido de registro de patente en-caminhado ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Com a finalização do teste, o projeto poderá ser reproduzido em outras regiões que deman-dem viagens de 200 a 300 quilôme-tros entre armazéns e clientes. É o caso de várias cidades do interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia. O total mapeado é de 16

regiões com possibilidade de apli-cação do projeto. “Provando-se robusta, a solução vai ajudar no nosso objetivo de fazer o trans-porte mais eficiente e mais barato possível”, diz Farago.

De acordo com Jacira Santos, especialista em logística e respon-sável pela implantação da solução, houve melhora no nível de servi-ço aos clientes, que antes demora-vam até 72 horas para receber os

produtos e agora recebem em 24 horas. “Isso vem permitindo o aumento no

volume de vendas e já estamos es-tudando o incremento de veículos

para atendimento da região”, diz Jacira.Ainda neste ano, a solução será apli-

cada para o atendimento de Volta Redonda, também no Rio de Janeiro. Lá, o

projeto começará com duas carretas para transferên-cia e nove veículos me-

nores para distribuição. Nessa configuração,

haverá redução de seis veículos na fro-

ta. E mais ganho para o ambiente.

Os ganhos obtidos com a nova solução logística são amplos e vão além da economia

Quilometragem rodada – 69% Custo operacional – 25% Emissão de poluentes – 45%

Redução equivalente ao plantio de 690 árvores

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“A nossa vocação é abastecer o mundo”Para Abilio Diniz, a BRF tem tudo para crescer mais, tanto no mercado interno quanto no externo

n a manhã de 30 de abril, duran-te a apresentação dos resultados

da BRF no primeiro trimestre de 2013, o novo pre-sidente do Conselho de Administração, Abilio Diniz, deu as primeiras declarações públicas sobre a com-panhia diante de analistas de mercado e jornalistas. Estavam à mesa também o presidente executivo, José Antonio do Prado Fay, e o vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores, Leopol-do Saboya. A seguir, as principais mensagens de Abilio:

Transição bem executada_ O trabalho da fusão até agora, principalmente para cumprir as determinações do Cade, foi feito com muita competência e profissio-nalismo, pelo Nildemar e pelo Fay, liderando a equipe da companhia. Não deve ter sido um período fácil. Eles prepararam a companhia para ela ser o que quiser.

Oportunidades no país_ As oportunidades no mercado interno são grandes. Embora nossa parti-cipação já seja relevante, podemos crescer, não com aquisições, mas organicamente, e melhorando pro-cessos. Temos espaço para o lançamento de novos produtos e muito a explorar.

Internacionalização_ Sendo o Brasil um celeiro do mundo, a vocação da BRF é abastecer o mundo. A internacionalização é inevitá-vel e é boa para a companhia. Quem estuda a história vê que as empresas que se internacionalizaram com sucesso tiveram desempenho melhor, inclusive no seu país de origem. Quando se internacionaliza, a companhia assume novos desafios, adquire novos hábitos, conhece novos povos, fica mais ágil.

Vender mais marca_ É evidente que queremos continuar a vender commodities no mercado ex-terno. Mas queremos vender muito mais marca. Atendi recentemente um fundo da Arábia Saudita e fiquei impressionado com o que eles falam da marca Sadia. Temos uma força enorme no mundo árabe sem ter penetrado ainda em países como a Indonésia, que é a quarta população do mundo, com 240 milhões de habitantes. Há Malásia, Filipi-nas. Além do que, pode-se fazer muita coisa ainda

16 BRF

Gestão

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Após 19 anos à frente da companhia, Nildemar Secches deixou em 9 de abril a presidência do Conselho de Administração da BRF. Ao longo de sua gestão (14 anos como CEO e quase seis anos como chairman), a empresa deu retorno médio anual de 25% aos acionistas. Engenheiro, com mestrado em finanças e doutorado em economia, ele assumiu a função de presidente executivo da antiga Perdigão em janeiro de 1995. Fundada em 1934 no oeste de Santa Catarina, a empre-sa passava por dificuldades e havia sido adqui-rida por um grupo de oito fundos de pensão. Nildemar trazia a bagagem de diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial e diretor-geral da Iochpe-Maxion.

Com Nildemar à frente, a Perdigão deixou de ter perfil agropecuário e se tornou fabricante de ali-

mentos processados. Ele modernizou a gestão e sim-plificou a estrutura societária, cortando o número

de empresas do grupo de 13 para duas. Aprimorou a governança corporativa e valorizou a Perdigão no mer-

cado financeiro, fazendo dela a primeira empresa brasi-leira de alimentos a ter ações listadas na Bolsa de Nova

York e uma das pioneiras no Novo Mercado da Bolsa paulista. Investiu em logística e criou novas bases de pro-

dução no Centro-Oeste, a exemplo da cidade de Rio Verde, em Goiás. Expandiu as exportações e impulsionou a in-

ternacionalização da companhia. Reforçou o portfólio de marcas, entrou em novas ca-

tegorias, como perus e lácteos, e con-duziu a compra de empresas, como Batávia e Elegê. Mais recentemente, Nildemar liderou o processo de fu-são da Perdigão e Sadia, que resul-tou, em maio de 2009, na formação da BRF como uma das maiores em-

presas de alimentos do mundo.

Nildemar Secches liderou a BRF e obteve bons

resultados durante 19 anos

Da reestruturaçãoà empresa global

na Europa e nos Estados Unidos. Enfim, existe um mundo a ser conquistado.

Zelo pelo retorno_ Compete a mim, como presidente do Conselho de Administração, ze-lar para que o acionista seja cada vez mais bem remunerado pelo dinheiro que tem aqui den-tro. Vamos olhar com muita atenção o retor-no de cada centavo de investimento.

Saber vender_ A BRF está pre-parada para o crescimento na parte industrial, com produtos excelentes, e vamos aproveitar. Quando se tem um bom produ-to, o importante é saber vender, tanto no mercado interno quan-to no mercado externo.

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Instituto BRF lança projeto ReciclAçãoIniciativa, com parcerias, promove coleta seletiva e educação ambiental no Rio de Janeiro

18 BRF

Sustentabilidade

Page 19: RevistaBRF

· 4 mutirões estão previstos em 2013

· Espera-se no médio prazo reciclar 10 toneladas por mês de garrafas PET, latas de alumínio e embalagens longa-vida

· As embalagens são separadas e lavadas pelos agentes comunitários antes de ser destinadas às recicladoras

M anhã de sábado na Comu-nidade dos Prazeres, em Santa Tereza, no Rio de

Janeiro. Convidados a participar de uma gincana, crianças e jo-vens foram incentivados, semanas antes, a levantar materiais reciclá-veis para a Estação de Coleta, que seria inaugurada naquele dia, 23 de março de 2013. Reunidos na comunidade, moradores partici-param da inauguração e do lan-çamento oficial do Projeto Reci-clAção, uma iniciativa do Instituto BRF e parceiros. Juntos, formam o Grupo de Trabalho do ReciclAção.

Ao promover a reciclagem de embalagens longa-vida, PET e la-tas, o ReciclAção tem o propósito de ajudar a acabar com riscos so-cioambientais por meio de coleta seletiva, mobilização comunitária e educação ambiental.

Em um ciclo autossustentável, o material reciclável entregue pela comunidade na Estação de Coleta, como é chamado o posto, é com-prado pelas recicladoras par-ceiras do projeto. Toda a receita gerada é utilizada para manter a opera-ção, reduzindo o lixo na comu-nidade e organi-zando mutirões para melhorar a qualidade de vida no bairro.

“Mais do que um projeto de coleta seletiva, o ReciclAção é um programa de apoio ao desenvolvimento local”, explica Luciana Lanzoni, direto-

ra-executiva do Instituto BRF. “Os chamados agentes comunitários

de reciclagem colocam em prática as atividades e

cuidam da Estação de Coleta. Sua

atividade é ali-nhada com as di-

retrizes do grupo de trabalho responsável pelo

projeto, composto por empresas privadas e públicas e também por organizações da sociedade

civil e comunitárias.” Transform ar um grave pro-

blema em parte da solução local é um dos trunfos dessa iniciativa.

“O ReciclAção promove um ciclo colaborativo. Diferentes pessoas

e organizações se conectam gerando sustentabilidade ambiental e econô-mica e fortalecen-do a comunidade

a partir de seus próprios recursos e parcerias”, diz Kátia Edmundo, diretora-executiva da organiza-ção não governamental Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), uma das parceiras do Instituto BRF no projeto.

Para saber mais

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D irecionar, motivar, reco-nhecer. Essa é a fórmula do PEX, o Programa de

Excelência BRF. Nele, prevalecem a preocupação com a qualidade em todas as instâncias da empre-sa e também o propósito de apro-ximar o gestor da base operacio-nal, alavancando resultados.

Na edição de 2012, 24 unida-des/filiais (11% do total) triunfaram com o prêmio máximo. Elas são ouro. Isso quer dizer que bateram mais de 85% das normas e metas de resultados em seus setores. “To-dos trabalharam em equipe, tive-ram vontade de vencer, foco e disci-plina”, diz Patricia Bernert Favarin, coordenadora do PEX.

O Programa de Excelência BRF faz auditoria entre os par-

ticipantes para ve-rificar a padronização e a execução dos processos produ-tivos e administrativos, buscando efeitos sustentáveis e excelência operacional. “Conseguimos fa-zer com que predomine, em to-dos os níveis, o raciocínio lógico da gestão”, avalia Patricia. “Além dos executivos, a base fica dire-tamente envolvida com padrões, metas e resultados. É uma ferra-menta de motivação.”

Dividido em cinco grandes modalidades (Manufatura Car-nes, Logística, Vendas MI, Food Services e Serviços), o PEX envol-ve, além das fábricas, filiais, cen-tros de distribuição e escritórios

administrativos. Todos são esti-mulados a cumprir normas e vi-giar as metas. Unidades/filiais são reconhecidas com placas e uma classificação, que pode ser ouro, prata ou bronze. No nível opera-cional, a chancela é acompanhada de sorteios de carros, computado-res e outros prêmios.

Como participar_ Para participar do PEX, a diretoria deve ter seus processos mapeados e padroniza-dos. E há algumas regras essenciais:

Programa de ExcelênciaPEX divulga resultados de 2012 e conclui: na BRF, todo mundo quer ser ouro

20 BRF

Qualidade

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primeiro, a unidade pre-cisa estar classificada entre ouro e prata. Segundo, os funcionários têm de ser elegíveis a PLR, pois os prêmios são distribuídos por sor-teio e esse é o critério de seleção.

Cada unidade busca superar as próprias metas. Antes, o PEX instigava a disputa entre áreas, mas atualmente é premiada a su-peração. Conclusão: todo mundo quer ser ouro.

Valmir Suzin, ganhador de um carro, comemora com seus colegas

Giovani Araujo e Lucineia, gerentes da Unidade

Herval d’Oeste, recebem a placa da

Categoria Ouro

A indústria que é ouroCinco fábricas conquistam o PEX 2012

A diretoria de Manufatura Carnes emplacou cinco ouros na edição 2012 do PEX. As unidades de Videira, Tatuí, Buriti Alegre, Herval d’Oeste e Serafina Correia bateram todas as metas em processos para simplificar e padronizar a gestão e aperfeiçoar o desempenho sustentável.

Videira, em Santa Catarina, obteve o melhor resultado de toda a companhia. Formada por indústria, agropecuária, rações e pro-teínas, recursos humanos e administração, a planta emprega cerca de 4 mil funcionários. “Conquistamos a excelência fabril em virtude desse envolvimento”, diz Fabrício Delgado, diretor agroindustrial da Regional de Santa Catarina.

Tatuí, no interior de São Paulo, também teve bons resultados depois de investir em melhorias na produção, reduzir desperdícios e melhorar a qualidade dos produtos, como sanduíches, pratos prontos, pizzas, pães, salgados e folhados. “Em 2013, vamos continuar na busca pela excelência, valorizando a segurança das pessoas e a sustentabili-dade dos processos”, afirma Sandro Leite, gerente industrial em Tatuí.

Ao todo, a BRF sorteou entre as unidades/filiais que conquista-ram a classificação ouro 15 carros, 177 TVs, 25 tablets, 137 notebooks e 58 home theaters.

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As novidades da BRF na Apas

A BRF ocupou um estande de 600 metros quadrados na 29ª edição da Apas, um

dos mais importantes eventos su-permercadistas do mundo. A feira de negócios ocorreu entre os dias 6 e 9 de maio, em São Paulo, e o tema foi Capitalismo Consciente

– Prosperar Construindo Relações de Valor.

Exibindo lançamentos das marcas Sadia, Perdigão, Batavo e

Elegê, a empresa apresentou pela primeira vez sua nova identidade corporativa, representada por um globo com uma combinação de cores que traduz a diversidade de culturas, territórios e etnias e ex-pressa seus princípios e atitudes.

Nos espaços temáticos desti-nados a cada uma das marcas, fo-ram expostos mais de 40 produtos. A Sadia, ancorada em esportes e inovação, destacou a linha de pra-

tos prontos congelados Sabor & Equilíbrio. A maionese feita com óleo de girassol foi uma das no-vidades da Perdigão, junto com o peito de frango em cubos, primei-ro item da família Minha Receita. O suco Hidra e os iogurtes Pense Zero foram dois dos representan-tes da Batavo. Já a Elegê embarcou no mundo culinário com os novos molhos prontos nos sabores estro-gonofe e funghi.

Pela terceira vez, Fay é apontado como o melhor gestor no setor de alimentos

Presidente da BRF é Executivo de Valor

Empresa apresentou lançamentos e sua nova identidade

O presidente da BRF, José Antonio do Prado Fay, foi eleito pela terceira vez Executivo de Valor no setor de alimentos. A 13ª edição do

prêmio concedido pelo jornal Valor ocorreu no início de maio e premiou 23 gestores em 23 segmentos da economia.

Foram lembrados alguns dos principais momen-tos da trajetória de Fay nos últimos quatro anos, entre eles a união da Perdigão e da Sadia e o cumprimento das exigências do Conselho Administrativo de Defe-sa Econômica (Cade) para a criação da BRF. Em 2012,

a lista de desafios foi reforçada pelos custos de produção de aves e suínos, em que a empresa é líder, elevados por causa da alta dos grãos no mercado internacional.

“Espero que 2013 seja bem melhor no cenário econômico, com notícias mais positivas da economia americana e um bom desempenho do mercado do-méstico brasileiro”, disse Fay ao Valor.

22 BRF

Acontece

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7 º LUGAR 11 º LUGAR

sadia é a sétima marca mais valiosa do Brasil, diz ranking

n o ranking divulgado em abril pela revista Dinheiro em parceria com a BrandAnalytics, a Sadia (sétimo lugar) e a Perdigão (11º lugar) estão entre as 50 mar-

cas mais valiosas do Brasil. No topo, está a Skol. É a primeira vez que uma marca de consumo lidera o

estudo. O sucesso da Skol é, em parte, atribuído a uma estra-tégia do americano Kevin Roberts, CEO da Saatchi & Saatchi, uma das agências mais inovadoras do mundo. De acordo com ele, as marcas precisam criar relações emocionais com os consumidores. Só assim serão amadas.

Para Eduardo Tomiya, diretor-geral da BrandAnalytics, o bom desempenho de nomes como Sadia, Natura e a própria Skol é resultado da dinâmica da economia. “Juros mais bai-xos e expansão do mercado interno começam a aparecer no valor das marcas de consumo. O cenário é muito positivo para elas”, diz.

Publicado desde 2006, o ranking das marcas brasileiras mais valiosas é baseado na pesquisa de mercado BrandZ, da Millward Brown, e em dados da Bloomberg. Neste ano, fo-ram avaliadas 232 marcas, de onde se extraiu a lista das 50 mais valiosas.

Perdigão ocupa o 11º lugar no levantamento feito pela BrandAnalytics e a revista Dinheiro

Campanha é assinada pela DM9DDB, nova agência de publicidade da marca

qualy sadia tem mininovela

Q uando o filho mais velho resolve viajar pelo mundo com a mochila nas costas,

ele recebe o apoio da mãe e do ir-mão mais novo, mas fica combina-do que dará um jeito de aparecer, todos os dias, no café da manhã. Para isso, usará a internet. Na pri-meira parada, na gelada Ushuaia, na Argentina, ele mostra para a família uma pedra de gelo no for-mato do pote de margarina. Todo mundo se diverte.

Esse é o primeiro capítulo da nova campanha da margarina Qualy Sadia, no formato de mini-novela, criada pela DM9DDB. São três filmes (30 segundos) e cinco vinhetas (10 segundos) veicula-dos nos canais Globo, Record, SBT, Band e RedeTV. Combinar viagem e família no mesmo enredo não é uma escolha aleatória. Ela acom-panha uma tendência de compor-tamento: hoje em dia, o brasileiro viaja muito mais.

Ranking das maRcas bRasileiRas mais valiosas

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