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    I C E N A

    Atribuio - Uso no-comercial - Compartilhamentopela mesma licena 2.5 Brasil

    Voc pode:

    Copiar, distribuir, exibir eexecutar a obra

    Criar obras derivadas

    Sob as seguintes condies:

    Atribuio. Voc deve darcrdito ao autor original, daforma especificada peloautor ou licenciante.

    Uso no-comercial. Vocno pode utilizar esta obracom finalidades comerciais.

    Compartilhamento pelamesma Licena. Se vocalterar, transformar, ou criaroutra obra com base nesta,voc somente poderdistribuir a obra resultantesob uma licena idnticaa esta.

    A reproduo do material contido nesta revista eletrnica permitido desde que se incluamos crditos aos autores e a frase: Reproduzido da Revista Fedora Brasil Edio n 01 -

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    D I T O R I A L A idia de publicar uma revista sobre o Fedora veio

    naturalmente. Como acontece com todas as boas idias, sealgum no pensasse nisso agora, pensaria amanh oudepois. Ento, este apenas o caminho natural de um projetoque sempre primou pelo pioneirismo e que deseja dar aosseus usurios a melhor experincia em contato com Linux,informao e tecnologia.

    Fazer a idia tornar-se realidade envolveu o trabalho demuitas pessoas, direta ou indiretamente ligadas ao projetooficial mas que possuem em comum a mesma vontade (e porque no dizer, a mesma necessidade) de contribuir para ocrescimento de sua distribuio Linux.

    De fato, nossa revista prima ser totalmente fiel s duas

    mximas do Fedora, liberdade infinita e ateno voz dacomunidade, como sugere nossa logomarca. Isso significaque o leitor deve sentir-se vontade para contribuir com aRevista Fedora Brasil por meio de crticas, sugestes,matrias ou vindo trabalhar conosco, tornando esta publicaocada vez melhor.

    Para esta primeira edio, o tema escolhido foi o Fedora 8,cujo lanamento trouxe muitas inovaes que impactaram ocenrio das distribuies Linux, entre elas o utilitrio deconfigurao de firewall system-config-firewall e o ambienteJava livre IcedTea.

    O Fedora reconhecidamente a distribuio que detm opioneirismo absoluto de utilizao de novas tecnologias,muitas delas desenvolvidas pelos prprios desenvolvedores doProjeto Fedora, em parceria com engenheiros da Red Hat, eque somente comeam a chegar em outras distribuiespopulares alguns meses depois de j estarem plenamenteintegradas ao Fedora.

    Buscando seguir esse mesmo modelo de pioneirismo,inclumos nessa edio uma matria completssima sobre oClaro 3G, um dos lanamentos mais recentes (se no o mais)em servio de acesso mvel a internet banda larga disponvelno Brasil.

    Voc ainda confere a entrevista com Rodrigo Padula, re-eleitoem 2008 para o FAmSCo, o comit diretivo internacional deembaixadores do Fedora, os dois primeiros artigos das sriesShell Script, com Henrique Jnior, e Empacotamento, comAllisson Azevedo, alm da coluna Opinio, de Igor Soares e asnotcias que foram destaque na comunidade Fedora.

    Enfim, esperamos que apreciem e divirtam-se com estaprimeira de muitas edies.

    Henrique LonelySpooky Junior Davidson PauloDiretor Geral Editor-Chefe

    Uma idia que tornou-serealidadeLeitores e leitoras da Revista Fedora Brasil,

    EXPEDIENTE

    Diretor GeralHenrique Junior

    Editor-chefeDavidson Paulo

    EditorRodrigo Menezes

    DiagramaoHlio Ferreira

    Diretor de ArteErick Henrique

    MarketingDavid Barzilay

    Editoria de NotciasEunir Augusto Gonzaga

    ARevista Fedora Brasil umapublicao do Projeto Fedora Brasil .

    Projeto Fedora BrasilO Projeto Fedora Brasil nasceuda necessidade crescente empromover o sistema operacionalFedora em territrio nacional.

    Atravs de aes de base, comoa traduo de software e dedocumentao, a organizao deinformaes bsicas para novosusurios, a organizao de

    eventos e distribuio de DVDs,entre outras, o Projeto FedoraBrasil pretende contribuir para aampliao da base de usuriosFedora no Brasil.

    Nosso Projeto est sempre abertoe disposto a criar novas parceriaslocais para ampliar ademocratizao do conhecimento,reduzir a diviso digital econtribuir com outros projetoseducacionais.

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    N D I C E

    OPINIOIgor Soares - Fedora 9 Chupacabra?

    SRIES

    Introduo ao Shell Script Parte1 295

    NOTCIAS

    Fedora News 36

    Empacotamento Parte1 33

    ENTREVISTARodrigo Padula

    ARTIGOSFedora 8 6

    25

    Internet Mvel no Fedora 11

    IcedTea: O Java Livre 20

    System-config-firewall 22

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    JUNTE-SE AO FEDORAAliste-se j! 38

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    P I N I O N o! No mesmo. Mas, por alguns votos

    quase que isso acontece. Para quem nosabe do que se trata, em Janeiro foi decididoo codinome do Fedora 9. Sim, as versestem codinomes, mas nem todo mundo prestaateno nisso. Aparentemente, nem osdesenvolvedores, que so quem define alista desses nomes, prestaram a devidaateno dessa vez. Veja a lista de nomesque foi apresentada:

    DragicornChingachgookAspergerMarfanTouretteChupacabra BathyspheresKingsport TownSulphurMayonnaiseWoodwoseBarmanou

    Brilhante no? No vou me alongar naexplicao do que significam todos essesnomes, at porque logo se v que no vale apena, mas j posso adiantar que quemvenceu foi Sulphur . Entretanto, vou meater a outro candidato, o Chupacabra.

    Mais importante do que o resultado oprocesso. Para entender de onde veio essenome bizarro, s sabendo quais critriosforam utilizados na formulao. Da lista dediscusso de desenvolvimento temos oseguinte:

    ...Fill in your suggestion for the blanks.

    Remember the rules:

    1) must have some link toWerewolf

    More specifically, the link should beWerewolf is a and

    is a Where is the same for both....

    Lembra na escolaquando a professoradava um exerccio deComplete asLacunas e voc nosabia o que colocarnelas, mas adivinhavapelo contexto? Bem, basicamente isso oque diz a citaoacima, s queaparentementeningum teve umaboa idia de comopreencher as lacunascorretamente. Explicando melhor, a citaoexplicita as regras para o novo codinomedizendo que ele deve ter uma relao comWerewolf (Lobisomem), o codinome doFedora 8 , e ainda especifica que a relaodeve ser a seguinte: Lobisomem um e um ,sendo que em deve-se colocar as

    mesmas coisas.Com um critrio desses s poderiam teraparecido nomes grotescos mesmo, comonosso querido Chupacabra. Por falar nele,certamente quem deu essa sugesto nosabe que isso seria uma grande piada aqui eno restante da Amrica Latina. Chupacabrano como uma lenda ou um monstro aqui, basicamente uma grande piada e umapiada ruim. Alm disso, o nome daquelasmquinas que servem para clonar cartes decrdito e conseqentemente usadas parapraticar estelionato. Ns queremos o Fedorarelacionado com essas coisas? Eu pelomenos no. No mesmo.

    Por: Igor Pires Soares

    Igor Soares

    Fedora 9Chupacabra?

    Sobre o autorIgor Pires Soares colaborador doProjeto Fedora Brasil desde 2006.Cursa Sistemas de Informao naUFMG. Coordena o time de traduo de interfaces doFedora. Nunca viu o Chupacabra.

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    A

    R T I G O S

    Por que usar Fedora?Uma revista eletrnica a respeito do Fedoracertamente uma publicao que acomunidade Linux veria com bons olhos, atseria algo de se esperar que em algummomento fosse lanada (melhor agora quedepois, certo?). Mas e a distribuio em si,que motivos teria um usurio Linux paraoptar por ela?

    Seria melhor que as outras? Essa umapergunta retrica, pois quem usa comcerteza gosta e provavelmente no trocariapor outra, o que no a faz diferente denenhuma distro (uma forma abreviada dechamar as distribuies) popular. A maioriadelas tm usurios to apaixonados que nofaria sentido falar em melhor ou pior, oargumento no vlido dentro do contextode quem tem o Linux como SistemaOperacional, principal ou usado apenas por

    curiosidade.Existe toda uma discusso sobre qual seria amelhor distro, qual recomendar a um usurioiniciante, qual melhor para servidores, paraestaes de trabalho, com suporte para umagama maior de hardware, para mquinaslegado e tantas outras questes. Quem jno viu em algum frum ou em comentriosem blogs discusses inflamadas cada umdefendendo sua distro com unhas e dentes?

    Acredito que o assunto dependa mais deopinio do que de qualquer coisa, gerandoapenas uma discusso sem fim, porqueacredito que a necessidade de cada um podeser melhor atendida por essa ou aqueladistro e de maneira mais geral, todas emalguma instncia poderiam atender. Entodizer que essa tem isso que a outra no tem,ou que o sistema de empacotamento .deb mais ou menos que o .rpm ou que semempacotamento nenhum teria suasvantagens no muda a necessidade denenhum usurio e no demonstra que uma

    distro seria superior.Por isso mesmo, o foco desse artigo noser a respeito de vantagens do Fedora paraatrair novos usurios, mas demonstrar quaisas vantagens que os atuais usurios vem eque os fazem usar o Fedora. Uma sntese decomo algum que usa Fedora pode ver omundo Linux, como percebe a partir de umponto de vista de quem tem contato com

    essa distro que vem crescendo muito, tantoem funcionalidades quanto em adeptos.

    Licenas ProprietriasMuitas distros atuais so distribudas comlicenas proprietrias para que o usuriotenha acesso a funcionalidades como ouvirmsicas em mp3 ou assistir vdeos em DVD'scomerciais protegidos, facilitando assim ouso. O Fedora no umadelas.

    uma deciso difcil, masno caso do Fedora baseada em princpios deque seria melhor tentarmudar o que precisa sermudado do quesimplesmente ir atrs detodos. Muitos podem pensarser essa uma visoconsiderada retrgrada ou muito radical,afinal, o que tem demais em ter o uso de

    mp3 habilitado por padro no Fedora?H algumas boas razes para isso, como ofato de existirem outros formatos, maisrecentes e de maior qualidade, que podematender bem s necessidades dos usurios.O ogg, o mais comum o Ogg Vorbis, umdeles e provavelmente suportado em todasas distros. Usado com compresso de udiotem at ganhos com relao ao mp3 e semcompresso tem uma qualidade muitosuperior que qualquer arquivo produzidonesse formato.

    Por: Tlio Macedo

    Fedora 8

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    Quanto popularidade, bem, o mp3 popular porque as pessoas usam, muitagente j usa ogg, se mais pessoas usaremser popular o suficiente em breve. Enquantono , os arquivos produzidos para usopessoal, a partir de um CD seu e que vocmesmo vai ouvir, no h necessidade deconverter em mp3, no por essa razo pelo

    menos.No fim das contas, se nada disso forsuficiente, no difcil conseguir players ecodecs para mp3, depende de cada usurioe instrues para isso no faltam na internet.Logo no seria motivo suficiente para incluirnuma distro baseada em princpios, licenasproprietrias, assim, os usurios do Fedoraficam felizes com a distro, usando ou noarquivos mp3. O mesmo raciocnio servepara outras licenas proprietrias, no

    havendo motivos para falar de cada casoespecificamente.

    Sistema de empacotamentoUma discusso normal entre usurios dediferentes distros o sistema deempacotamento, h os que defendem que osistema adotado pelo Debian e todas as suasvariantes, o deb , seria melhor, tem maispacotes disponveis eseria tambm mais

    estvel, pela formacomo a distro trata osseus lanamentos. Houtros que defendem oformato rpm , usado pelaRed Hat e tambmFedora claro, falando davelocidade dadisponibilidade, umnmero maior derepositrios e a facilidade de um usuriocomum fazer seu prprio pacote. Existemainda os que acham que se o pacote bemfeito e quem usa sabe o que faz em termosde dependncias, sistema deempacotamento um trabalho a mais porqueno difcil encontrar fontes dos aplicativosem pacotes tgz facilmente instalveis.

    No defenderei nenhuma das opes,acredito que seja mais uma questo de gostopessoal. Para no deixar de comentar, voudefender o contrrio do que cada uma

    defende, assim no tomo o partido deningum e passo a expor a situao doFedora, foco do artigo.

    DebA grande quantidade de pacotes disponveisno formato deb uma verdade, mas deve seranalisada. A maioria dos pacotes dizemrespeito a programas com funcionalidadessemelhantes, se uso um ou dois para essafuncionalidade, ter outros cincoou seis no me ajuda realmenteem nada. A maior estabilidadedos pacotes deb vem de umprocesso de aprovao muitopreciso, mas tambm muitolento, todas as pessoas queconheo que usam algumavariante do Debian (conheci ano

    passado um usurio Debianmesmo, sempre soube que existiam, masnunca tinha encontrado um, interessanteconversar sobre distros mais tradicionais )sempre tm instalados repositrios extras oude desenvolvimento, ou seja, no usufruemdessa maior estabilidade. Muitas vezesporque os programas j liberados nas distrosvariantes at j so instalados por padro eainda no se encontram em um repositrioestvel.

    RpmA maior velocidade delanamento dos pacotes rpm vem do fato de ser simplesum usurio comum empacotar e fazer seu rpm.Isso faz a disponibilidade sermais rpida, mas tambmaumenta o risco de liberao de pacotes combugs. A vantagem no seria to grande emter um pacote antes se ele no funcionar

    adequadamente. Mas um efeito colateralbom que existem muitos repositriosdisponveis, h aplicativos que fazem seuprprio repositrio, ficando apenas aquelepacote disponvel. Isso bom, mas ter umlista infindvel de repositrios, alm de podercausar alguma confuso, diminui avelocidade de atualizao, j que todos osrepositrios ativos so checados, edescentraliza o trabalho que o repositrioveio para centralizar.

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    Tgz muito bom saber lidar com as linhas decomando, saber instalar voc mesmo, oucomo disse Linus Torvalds nos primrdios doLinux...quando oshomens eram homens eescreviam seus prpriosdrivers... . Porm,

    citando outro provrbio(posso dizer que citaesde Linus so provrbiosa uma altura dessa, no?O que todos estaramosfazendo uma hora dessa se ele no fizesse oque fez?) na prtica a teoria outra .

    Esse conhecimento para poucos e hoje oLinux no mais. Temos de atender snecessidades de usurios insatisfeitos com oWindows, mas que ao mesmo tempo no

    querem aprender como um sistema funciona,basta que ele funcione. Tambm h os casosem que no vivel, por questes de tempo,que outro alm do administrador do sistemasaiba esse tipo de coisa, linha de comandosimplesmente algo para se mexer em casa,no trabalho no h tempo para isso. Umainstalao mais rpida, de preferncia emmodo grfico requerida, tanto quanto asdependncias que ela satisfaz.

    Fedora No Fedora, onde o sistema de pacotes orpm , considero que a quantidade de pacotes suficiente para atender s necessidades deum usurio regular.Se no for o seucaso, como tambmno o meu, asoutras opes noesto descartadas.Em qualquer distropode se usar os

    pacotes tgz , alis erao nico meio que euconhecia quando comecei a usar Linux nofinal do anos 90. Acho perfeitamente natural,embora prefira encontrar previamenteempacotado por algum, encontrar os fontese digitar ./configure , make e depois makeinstall, no mata ningum mesmo. Talvez osdefensores da idia no estejam to longe daverdade. Quanto aos pacotes deb , tantoquem usa e precisa de um rpm quanto o

    inverso tem hoje ferramentas queconvertem de um sistema para o outro,como o alien , uma questo de procurar emrepositrios em que no est acostumado,mas a instalao se tornou simples.

    Para saber mais sobre empacotamento, leiao artigo nessa mesma revista, pode ajudar a

    entender melhor o assunto, que aqui foitratado superficialmente, por no ser o focoda discusso.

    Disponibilidade de pacotes na instalao inicial X tamanho da mdia Muitas das distros atuais bastante popularestrazem como opo principal,a instalao em uma iso(imagem pronta paragravao em mdia, CD ouDVD) de no mximo 700 MB,o que significa que cabe emapenas um CD. O Fedora,por derivar e ser patrocinadopela Red Hat, segue umaoutra linha com uma umaimagem bem maior, atualmente por volta dos3 GB, com pequenas variaes dependendodo tipo de arquitetura escolhida.

    Como a maioria dos usurios consegue asnovas verses a partir de download,certamente muito mais prtico ter umainstalao menor que atenda os gostos damaioria dos usurios daquela distro. Mesmosendo usurio Fedora h algum tempo eusurio de Red Hat antes disso, no h comonegar essa vantagem. Esperava porsemanas at que alguma revistaespecializada publicasse uma edio quetrouxesse a mais nova verso em CD's debrinde, ou encomendava pelo correio emlojas especializadas na internet, o quetambm demorava semanas e ainda custavamais. Cheguei a considerar usar outra distropor essa razo, quando instalava para testar(sempre instalei diversas distros entre umaatualizao e outra para acompanhar asnovidades).

    Hoje, com a popularizao da banda larga, jno mais assim, mais fcil baixar assimque a nova verso est disponvel, talvez

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    tenha me tornado ainda mais ansioso peloslanamentos, mas nem todos tem acesso aisso. Mas tambm no h necessidade de seesperar tanto pelo lanamento de umarevista especializada ou por um downloadinterminvel. Com as spins , outras versesdo Fedora direcionadas a pblicosespecficos, como gamers, Live CD's com

    verses em Gnome, KDE e agora XFCE,alm de simplesmente a mesma verso decada opo com os pacotes atualizados atdeterminada data, o Fedora abriu um novocaminho e atendeu uma necessidade antescoberta apenas por outras distros.

    A discusso em torno do tamanho da mdiaescolhida diminuiu, j que o usurio queescolhe qual spin quer, pode ser uma mdiade apenas um CD com seu gerenciador Xfavorito. Assim, no h uma grande diferena

    entre os Fedora e outras distros nessequesito, se quer mais completa tem o DVDcom mais de 3 GB e se prefere algo menor ecustomizar o restante e economizar nodownload, escolhe outra opo.

    User friendlyQuando comecei a usar Linux todas asdistros eram igualmente difceis para umusurio mdio (ok, Slackware era um poucomais difcil, mas nem tanto), certo que

    atualmente isso mudou muito. Usurios deWindows, principalmente aqueles que noso muito prximos da informtica, j quequase todos que tmacesso a umcomputador utilizamde alguma forma (atminha me, isso spode ser algum sinaldos tempos,hehehehe!), tmalguma dificuldadecom o Linux, pois tmde aprender de novo,de outra forma. Mas para quem comea hpouca diferena, em muitos casos at maisfcil usar Linux do que Windows.

    Seria natural que para minha percepo oFedora fosse muito fcil de usar, uma vezque passei por muitos problemas parainstalar programas (o yum , assim como osynaptic e seus pares so realmente uma

    maravilha), as primeiras vezes que conseguiuma conexo internet foramcomemoraes, no havia o termo instalaogrfica, que apenas o Windows tinha algoparecido, mas era to precrio que nem aMicrosoft falava nisso e tantas outrassituaes que tornam qualquer distro hoje acoisa mais simples do mundo.

    A popularidade alcanada pelo Ubuntu esuas variantes (Kubuntu,Edubuntu e Xubuntuprincipalmente) inegvele o motivo a facilidadede uso. As estatsticas doUbuntu soimpressionantes, parauma distro to nova ser amais usada no mundo,ainda mais que tem o

    dobro de usurios dasegunda colocada, umfeito difcil de repetir. No Brasil, o Kurumin eseus botes mgicos so um exemplo aseguir, definitivamente.

    Mas tenho observado que o crescimento doFedora, principalmente no ltimo ano,bastante expressivo e a razo simples,usurios novos e no vindos de outrasdistros. Como j dito, realmente muito maisfcil usar Linux hoje, alm do farto materialdisponvel na internet para a soluo dequase qualquer problema. A proliferao defruns e a atuao dos voluntrios, fazem doFedora uma opo vivel, mesmo para umusurio iniciante.

    ConclusoA razo para a escolha do Fedora no sebaseia em argumentos de melhor ou pior, demais fcil ou mais difcil, de mais completa oumais prtica, nem de mais atualizada ou maisestvel. Esses fazem parte de umadiscusso a respeito de identificao pessoalque transportada para os argumentos, sodiscusses passionais e normalmente muitoparciais. Assim como uso Fedora porpreferncia, existem distros que j testei porvrias verses e nunca me agradaram, noentendo como podem ser escolhidas e almdisso, serem to elogiadas por seususurios, j que estou acostumado a elogiaralgumas e ver amigos usurios de outras

    Artigo

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    elogiarem o Fedora, fcil reconhecer oque h de bom,mesmo que no sejana distro de suapreferncia. Halgumas que noconsigo ver isso,

    mas aceito quepessoas as vejam como as melhores domundo, afinal tem gente que gosta at deWindows, certo?

    A escolha do Fedora uma boa opo emtodos os quesitos analisados, atende asnecessidades de um usurio Linux, noapenas o padro, mas tem possibilidades deatender a um pblico muito variado, assimcomo vrias outras. Mas alm da questo deidentificao pessoal, presente na escolha de

    qualquer distro, h uma filosofia, um ideal e

    por isso voc pode escolher o Fedora semmedo de errar. a nica com filosofia e ideal,no, perfeita, tambm no, h muitasdiscusses inflamadas, dentro dacomunidade Fedora, mas uma opocoerente e vivel. O que importa queestamos aqui e viemos para ficar.

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    Artigo

    Sobre o autorTulio Macedo Administrador.Trabalha com Gesto de Processose Gesto da Informao naAssessoria de Gesto Estratgicado STF. Nas horas vagas administrao site www.linux-fedora.org e integra a equipe detraduo do Projeto Fedora.

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    Internet mvel e o 3GUma tecnologia que tem sido bastante visadapelos consumidores j h alguns anos ainternet mvel. E no para menos, a idiade ter uma conexo internet em qualquerlugar algo to importante hoje como era teruma linha telefnica mvel. Paraprofissionais de informtica ento, nem sefala.

    Hoje, a internet mvel ganhou fora graas infraestrutura da j quase onipresente redede telefonia celular. Para no reinventar aroda, as mesmas antenas e satlites estoagora sendo usados para transportar dados avelocidades cada vez maiores e oferecemconexes de qualidade crescente.

    H pouco tempo, entretanto, as alternativasde internet mvel eram apenas isso mesmo:alternativas. No podiam ser consideradassolues, tudo devido instabilidade extremada conexo proporcionada. Imagine usaruma internet cuja velocidade umamontanha russa e que, pior do que isso, caiconstantemente. Pois assim so grandemaioria dos planos de internet mveloferecidos no mercado (pelo menos omercado brasileiro).

    No entanto, um lanamento da Claro surgecomo luz no fim do tnel para os queprocuram na internet mvel a soluo paraos seus problemas. Trata-se do Claro3G , atecnologia de internet banda larga mvel daClaro, que oferece altas velocidades(500Kbps e 1Mpbs) a preos competitivos(R$ 69,00 e R$ 99,00 mensais,respectivamente).

    Mas ser que bom mesmo? estvel? Epega essas velocidades? Essas dvidaspairavam na minha cabea assim comodevem pairar na sua. Mas eu precisavadescobrir. Ento, recorri pesquisa deopinio pblica (opinio de amigos e

    conhecidos :-P) e, por fim, anlisepropriamente dita. A anlise, diga-se depassagem, s foi possvel graas a umarevendedora da Claro que oferece48hs de prazo para cancelamentodo contrato do Claro3G , que de18 meses. A vendedora meafirmou que esse prazo no oferecido pela Claro, mas pelaloja, logo, no espere encontraressa facilidade em todas asrevendedoras.

    Adquirindo o Claro3GNo momento da compra voc s precisaapresentar RG, CPF e comprovante deresidncia. Voc tambm precisa de 2nmeros de telefone fixo de pessoas que teconheam e possam confirmar o seuendereo (uma delas precisa estar em casano momento da compra, pois a Claro vai ligar

    para confirmar o seu endereo e, se ningumatender, seu cadastro no ser aprovado,portanto, recomendo que voc ligue antespara essas pessoas e avise-as disso).

    O modem 3G Huawei E226 sai por R$ 69,00 vista ou R$ 116,00 em 10 vezes. Ainda naloja, um chip GSM inserido no modem edestravado: voc no precisar fazer nada,ele sai da loja pronto para usar. Seestiver carregando o seu laptop, e splugar que voc j se conecta antesmesmo de sair da loja!

    Fazer o servio funcionartambm muito simples. AClaro suporta oficialmente ossistemas operacionaisWindows (lgico) e Mac OS (quem diria!). O Linux no suportado pela empresa, mas possvel utilizar o servio nessesistema operacional (e mostrarcomo fazer isso exatamente opropsito deste artigo).

    Por: Davidson Paulo

    Aproveite a ltima novidadeem telefonia mvel no seu Linux

    REVISTA FEDORA BRASIL | MARO 2008 | www.projetofedora.org

    A R T I G O S

    Internet Mvel no Fedora

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    Configurando o Claro3G noFedora 8Como dito anteriormente, o Linux no suportado oficialmente pela Claro, portantono adianta voc querer ligar para o suportetelefnico ou procurar informaes no site daoperadora.

    Felizmente, configurar o servio no Fedora 8 muito simples e no requer a digitao deuma nica linha de comando no terminal (amenos que voc queira, claro). Voc sprecisar configurar uma conexo PPP, domesmo tipo usado para acesso discado,usando qualquer software discador. Nesteartigo, usaremos o NetworkManager , que omtodo mais prtico de configurar o Claro3G no Fedora e o que eu, particularmente,recomendo.

    Antes de comear a configurao,precisamos verificar se voc possui todos osprogramas necessrios instalados.

    Abra o Gerenciador de Pacotes em"Aplicaes" / "Adicionar/Remover Pacotes" .Digite a senha de administrador (root) . Naaba "Pesquisar" , digite "NetworkManager-gnome" e clique em "Pesquisar" . Serexibido o pacote correspondente pesquisa,certifique-se de que ele esteja marcado e, seno estiver, marque-o. Repita o procedimento

    para selecionar os pacotes "system-config-services" e "wvdial" e, concluda a seleodos pacotes, clique em "Aplicar" paraexecutar a instalao e, ento, feche oGerenciador de Pacotes .

    Se voc preferir, abra um terminal e digite: $ su - password:# yum install system-config-servicesNetworkManager-gnome wvdial

    Terminada a instalao, abra o utilitrio "Configurao dos Servios" em "Sistema" / "Administrao" / "Servios" . Veja se oservio NetworkManager est selecionado.Se no estiver, marque-o. Veja na janela"Status" se ele est sendo executado. Se noestiver, clique em "Iniciar" . Se voc tiver feitoalguma alterao, clique em "Salvar" e feche

    o aplicativo.

    Agora, conecte o modem Huawei E226 noseu computador (so necessrias 2 portasUSB). O modem dever piscar uma luz verdealgumas vezes, sinal de que foi reconhecidopelo computador. Ento, abra o utilitrio"Configurao da Rede" clicando em"Sistema" / "Administrao" / "Rede" .

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    SriesArtigos

    Acesse a aba "Hardware" e clique em "Novo" . Na janela que se abre, selecione aopo "Modem" e clique em "OK" .

    Na prxima tela, preencha os campos daseguinte forma:

    Dispostivo de modem: /dev/ttyUSB0 Taxa de transmisso (Baud): 460800 Controle de fluxo: Hardware (CRTSCTS)

    Clique em "OK" para concluir a adio domodem.

    Anote o nome exibido no campo "Dispositivo"

    (provavelmente Modem0), acesse a aba"Dispositivos" e clique em "Novo" paraconfigurar uma nova conexo. Na janela quese abre, selecione "Conexo por modem" eclique em "Avanar" .

    Na tela seguinte, preencha os campos daseguinte forma:

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    SriesArtigos Nmero de telefone: *99# Nome do provedor: Claro Nome de usurio: claro Senha: claro

    Obs.: a autenticao da Claro3G feitainternamente pelo modem atravs do chip

    GSM, portanto voc pode usar qualquercoisa como usurio e senha.

    Na prxima tela, desmarque a opo "Obter informaes de DNS automaticamente do

    provedor" , clique em "Avanar" e depois em"Aplicar" .

    Um novo dispositivo ser exibido. Selecione-o e clique em "Editar" .

    Na aba "Geral" , certifique-se de que a opo

    "Controlled by Network Manager" estejahabilitada. Em seguida, acesse a aba"Opes" e, em "Opo PPP" , digite "noauth" e clique em "Adicionar..." . Isso vai fazer oprocesso de conexo ficar mais rpido.

    Por fim, v at a aba "Avanado" , selecione aopo "Reiniciar se a conexo falhar" e,ento, no campo "String de inicializao domodem" , digite "ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1&D2" . Por fim, verifique o campo "Porta domodem" certificando-se de que o modemselecionado correspondente ao dispositivoque voc configurou anteriormente. Cliqueem OK e sua conexo est pronta. Agora sfalta configurar o DNS.

    Clique na aba DNS e preencha os campos"DNS Primrio" e "DNS secundrio" com osvalores "208.67.222.222" e "208.67.220.220" ,respectivamente. Esses endereos referem-

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    se aos servidores DNS do projeto OpenDNS .Ns os usaremos porque so servidoresmais rpidos que os usados pela Claro e,alm disso, vai evitar que voc fique seminternet quando o DNS da Claro mudar (isso

    j aconteceu com alguns usurios).

    Feito isso, est pronto, j podemos testar aconexo. Retorne aba "Dispositivos" ,selecione a conexo que voc configurou eclique em "Ativar" . Tenha cuidado de no ternenhuma outra conexo internet disponvelno momento. Se no houver nenhumproblema, no campo "Status" poder ser lido"Ativo" . Agora voc s precisa abrir onavegador de internet e tentar abrir algumsite.

    Conectando automaticamente aoiniciar o computadorUma vez que sua conexo estejadevidamente configurada e funcionando,

    provvel que voc queira que o seucomputador conecte-se automaticamentesempre que for iniciado. Para fazer isso, abrao aplicativo "Configurao da Rede" clicandoem "Sistema" / "Administrao" / "Rede" .Digite a senha de administrador. Na aba"Dispositivos" , selecione a conexo da Claroe clique em "Editar" . Marque a opo "Ativar dispositivo ao iniciar o computador" e cliqueem "OK" para voltar tela anterior.

    Ento, clique em "Arquivo" / "Salvar" ,confirme a operao e ento feche oaplicativo.

    Agora, abra o utilitrio "Configurao dosServios" clicando em "Sistema" / "Administrao" / "Servios" . Certifique-se deque os servios "NetworkManager" e"network" estejam marcados. Caso faaalguma alterao, clique em "Salvar" e fecheo aplicativo. Agora s reiniciar ocomputador para verificar se a conexo serrealizada automaticamente.

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    Permitindo aos usurios comunsiniciar e encerrar a conexoEmbora seja uma prtica segura, no muitoprtico ter que digitar a senha deadministrador sempre que se quiser iniciar ouencerrar a conexo com o Claro3G ,especialmente se o computador tiver vriosusurios, j que s um tem a senha deadministrador (pelo menos assim que deveser). Ento, no m idia dar o controle daconexo do Claro3G a todos os usurios dosistema.

    Para fazer isso, abra o aplicativoConfigurao da Rede clicando emSistema / Administrao / Rede . Entrecom a senha de administrador. Na abaDispositivos , selecione o dispositivo doClaro3G e clique em Editar . Na aba Geral ,marque a opo Permitir a todos os usuriosativar e desativar o dispositivo e clique em OK . Agora clique em Arquivo / Salvar ,confirme e feche a janela.

    Agora, qualquer usurio poder ativar edesativar a conexo do Claro3G acessandoo menu Sistema / Administrao / Controle dos Dispositivos de Rede , sem a

    necessidade de entrar com a senha deadministrador.

    Utilizando o Claro3G em umambiente com rede interna Voc pode querer ligar o Claro3G numaestao de trabalho que esteja conectada auma rede interna atravs da qual voc obtmacesso internet. Nesse caso, voc vaiquerer usar o Claro3G para navegar nainternet e a conexo de rede local paraacessar os servios internos da empresa.

    Para tanto, ser necessrio instruir o Fedorapara no tentar acessar a internet atravs darede local.

    Abra o aplicativo "Configurao da Rede" clicando em "Sistema" / "Administrao" / "Rede" . Entre com a senha de administrador.Na aba "Dispositivos" , selecione o seudispositivo de rede local e clique em "Editar" .Se as informaes da sua conexo forematribudas via DHCP, desmarque a opo"Obter informaes de DNS diretamente doservidor" , caso contrrio, ignore essa etapa.

    V at a aba "Rota" e clique em"Adicionar..." . Voc vai precisar saber o IP dasua rede (ex.: 10.1.0.0) , a mscara de sub-rede (ex.: 255.255.255.0) e o gateway padro(ex.: 10.1.0.1) , para preencher os campos.Ento, clique em "OK" e em "OK" novamente.

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    De volta janela principal, selecione odispositivo da Claro e clique em "Editar" . Vat a aba Avanado , marque a caixa Fazer desta conexo a rota padro e clique emOK .

    Se a sua rede local possuir um servidor deDNS que resolva domnios da internet, vocpode querer us-lo por ser muito mais rpidoque qualquer servidor disponvel na internet.Para isso, v at a aba "DNS" e coloque o IP do servidor em "DNS Primrio" . Em "DNSSecundrio" e "DNS Tercirio" coloque"208.67.222.222" e "208.67.220.220" ,respectivamente.

    Na aba "Dispositivos" , selecione a interfaceda rede local e clique em "Desativar" . Faa omesmo com a interface do Claro3G . Agora,ative a interface de rede local e verifique se possvel acessar os computadores da suarede normalmente. Se era possvel acessar ainternet atravs da rede local, isso devercontinuar funcionando da mesma forma.

    Agora, ative a interface do Claro3G e veja seo acesso a internet est normal. Ento, vejase possvel acessar os computadores darede local. Se os acessos estiverem normais,desative a interface de rede local. Se vocconseguir acessar a internet mas no a redelocal est tudo funcionando adequadamente,reative a interface de rede local.

    Se algo der errado, revise as configuraes.Se voc no entender muito de redes, peaajuda para algum que entenda um poucomais e no se esquea de mostrar a ele essamatria para ele se situar melhor.

    Protegendo a sua conexoO Linux seguro por natureza, e com oFedora no diferente, mas isso nosignifica que voc est livre de ter o seucomputador invadido por algum malintencionado, portanto, proteja a sua conexoutilizando um firewall.

    O Fedora 8 inclui um utilitrio deconfigurao de firewall muito intuitivo eeficiente, disponvel em "Sistema" / "Administrao" / "Firewall" . Para maisdetalhes leia a matria sobre o system-config-firewall nesta edio ( pg 22 ).

    Desempenho do Claro3GEm testes realizados com uma conexo de1Mbps no centro de Niteri/RJ, onde sinal 3Gda Claro excelente, o desempenho doservio superou quaisquer expectativas. Avelocidade de download chegou a 1,5Mbps,por vezes estabilizando em torno de1,2Mbps, o que de 20% a 50% a mais quea velocidade contratada.

    A conexo estvel no sentido de que nocai, isto , voc no precisa se reconectarem momento algum, porm a velocidade daconexo varia consideravelmente, ainda quemantenha um valor mdio mais do quesatisfatrio.

    Isso significa que o Claro3G ainda no oque h de melhor para quem precisa deinternet para fazer muitos downloads, porexemplo, especialmente em razo de umcomportamento que pde ser detectado ondeaps um perodo de tempo de realizaocontnua de downloads diretos (provenientesde uma nica fonte) a velocidade da conexocai a valores prximos de zero. Isso noacontece, no entanto, quando os downloadsso provenientes de vrias fontes, como no

    caso dos softwares de P2P, como BitTorrent e aMule , que mantiveram uma velocidade dedownload quase que constante sem cair empraticamente nenhum momento. importante notar que isso no acontecesempre.

    O YouTube , portal de vdeos que paradaobrigatria para boa parte dos que navegamna internet diariamente, pode ser acessadosem sofrimentos quando a conexo est embom estado. Os vdeos carregamrapidamente e no necessrio ficar

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    esperando o carregamento antes de iniciar areproduo, pois o vdeo carregado maisrpido do que reproduzido (e quem acessabastante o YouTube sabe que no comqualquer conexo que isso acontece).

    Entretanto, o YouTube trabalha comdownloads diretos de uma nica fonte e,

    portanto, se voc assistir muitos vdeosseguidamente, provvel que emdeterminado momento a conexo fique maislenta a ponto de voc ter que esperar o vdeocarregar para ento poder assisti-lo.

    Para navegao na internet, bate-papo eemail no h qualquer limitao. tudo muitorpido e uso intenso no causa qualquerefeito colateral.

    Falamos de download, mas o upload tambm

    muito importante (para alguns at mais queo download). Voc precisa ter uma boa taxade upload para enviar imagens e vdeos parasites, postar em blogs, conversar por algumcliente de VoIP como Ekiga ou Skype ,atualizar seu site via FTP ou SSH etc, e aquio Claro3G se sai um pouco melhor. Emboraa velocidade seja bem menor que a dedownload, com picos de 0,46Mbps, aestabilidade maior, isto , a velocidade praticamente constante durante a maior partedo processo de upload.

    Limitaes, dicas e truques

    SINALA primeira grande limitao do Claro3G oprprio sinal 3G, que no constante,estando melhor ou pior dependendo do dia ehora. Ento, no adianta ficar animado apsum dia de conexo perfeita, no dia seguinte aconexo pode no ser mais do que osuficiente. Mas pelo menos sempre tem

    algum sinal presente para realizar a conexo.

    PINGA conexo da Claro3G pode no tolerar enviode PING, um comando de rede utilizado paradetectar se um determinado computador darede alcanvel e se responde. O enviosde PING por um perodo mais longo podedeixar a conexo lenta a ponto de sequerabrir pginas simples de internet, por vezessendo mais rpido refazer a conexo do queesperar ela retornar ao seu estado normal.

    Por causa dessa limitao, evite utilizarqualquer software que envie esse tipo derequisio como, por exemplo, o plugin yum-fastestmirror que, quando instalado e usadocom o Claro3G, pode inutilizar a conexo eimpedir o Yum de continuar a executar suatarefa. Se esse plugin estiver instalado e for

    detectado o problema citado, remova-o oudesabilite-o quando estiver usando oClaro3G.

    DNSPara garantir uma navegao mais rpida,certifique-se de utilizar um servidor DNSrpido. Para voc entender: quandoacessamos uma pgina na internet, porexemplo, o processo o seguinte:

    1 - O navegador envia uma requisio aoservidor DNS para que ele responda qual oIP associado ao endereo www.site.com.br;2 - O servidor DNS faz a consulta e devolveao navegador o IP correspondente,64.64.64.64, por exemplo;3 - O navegador envia a requisiodiretamente para o IP informado pelo DNS e,assim que obtm uma resposta, a pginacomea a ser baixada.

    Observe que, durante as etapas 1 e 2,nenhum download est sendo feito. A pgina

    s vai comear a ser exibida na etapa 3,depois que o servidor DNS respondeu arequisio. Assim, o tempo total para que apgina seja exibida igual soma dostempos gastos em cada uma das etapasacima. Portanto, supondo que sua conexoseja muito rpida e o download da pgina(etapa 3) ocorra em 0,5s mas a consulta aoDNS (etapas 1 e 2) leve 9,5s, o tempo parater a pgina exibida ser de 10s!

    Logo, de nada adianta ter uma banda de

    1Mbps se o servidor DNS que voc utilizarfor lento. Por isso, procure se informar sobrequais servidores de DNS so os mais rpidospara a sua localidade e use-os para melhorarsua experincia com o Claro3G .

    Para o Rio de Janeiro, os DNS do Terra e doOpenDNS , a saber, 200.176.2.10,200.176.2.12, 208.67.222.222 e208.67.220.220 so uma boa opo. Se vocno sabe como medir a velocidade dosservidores DNS ou no quer ter o trabalho deficar trocando os endereos de tempos em

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    tempos, o melhor a fazer usar apenas osDNS do projeto OpenDNS : 208.67.222.222 e208.67.220.220. Eles no esto entre osmais rpidos, mas so estveis e o endereono muda.

    Indicadores luminososO modem Huawei E226 possui indicadoresluminosos que so muito teis, pois mostramo estado da conexo e a qualidade do sinal,a saber:

    Verde piscando: sem sinal;

    Verde aceso: conectado rede 2G;

    Azul escuro: conectado rede 3Gmas ocioso;

    Azul claro: conectado rede 3G etrafegando dados.

    Assim, fica fcil saber quando a conexoest boa. Luz verde piscando, o modem nemconectou. Luz verde acesa, o sinal estfraco. Luz azul, o sinal est bom. Mas sevoc mandar abrir uma pgina e a luz noficar azul claro, a conexo est comproblemas.

    Consideraes finaisA tecnologia 3G j est estabelecida e muito popular no Japo, Europa e EstadosUnidos. No Brasil, a tecnologia j existe halgum tempo mas somente agora comeou ase tornar realmente atrativa e vemdespertando o interesse de muita gente. O3G veio para ficar, e a Claro sai na frentecom esse excelente servio oferecido.

    Se voc tinha interesse de contratar oClaro3G mas no sabia se ele funcionaria noseu Fedora, agora j no h porque adiar. Vnuma revendedora autorizada da Claro,compre o seu modem Huawei E226 e assineo seu contrato.

    Mas cuidado, o prazo do contrato de 18

    meses, portanto tenha certeza de que vocno vai se arrepender depois, certificando-sede que a sua localidade possui sinal 3G dequalidade.

    Referncias

    http://davidsonenatalia.blogspot.com/2008/02/claro-3g-quem-diria-internet-mvel.html http://www.claroideias.com.br/portal/site/CIdeias/menuitem.561fd1d8d0a270e35d2b0010658051a0?i dlocal=50&txtIDLocal=50&iLocalidade=50http://blog.itspax.com.br/2007/12/configurando-claro-3g-hsdpa-usb-no.html http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7461http://www.guiadohardware.net/tutoriais/acesso-movel/pagina6.html

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    Sobre o autorDavidson Paulo , tem 23 anos, administrador de sistemas Linux.Possui certificado LPI nvel 1, e temparticipao ativa na comunidadecomo embaixador brasileiro Fedora.http://davidsonenatalia.blogspot.com/

    http://davidsonenatalia.blogspot.com/http://www.guiadohardware.net/tutoriais/acesso-movel/pagina6.htmlhttp://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7461http://blog.itspax.com.br/2007/12/configurando-claro-3g-hsdpa-usb-no.htmlhttp://www.claroideias.com.br/portal/site/CIdeias/menuitem.561fd1d8d0a270e35d2b0010658051a0?idlocal=50&txtIDLocal=50&iLocalidade=50http://davidsonenatalia.blogspot.com/2008/02/claro-3g-quem-diria-internet-mvel.htmlhttp://www.projetofedora.org/
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    R T I G O S O que o IcedTea?

    O IcedTea em palavras bastante simples oJava de cdigo aberto presente no Fedora 8 .Em 2007 a Sun abriu o cdigo fonte da suarenomada linguagem, a fim de dar um novogs na adoo e no desenvolvimento doJava. Entretanto, ainda h algumas partesque esto encobertas. Trata-se de partesdas quais a Sun no detm direitos e queportanto no pode liberar o cdigo junto com

    o restante da linguagem.O IcedTea um ambiente Java totalmentelivre e de cdigo aberto que no possuiessas partes encobertas e portanto pode serutilizada e distribuda sem restries. Pelofato de ser um projeto ainda recente, iniciadoem Junho de 2007, ainda h algumasincompatibilidades. Entretanto, por serderivado do OpenJDK da Sun, ele maiscompleto e compatvel do que o GCJ, oambiente Java padro das verses anteriores

    do Fedora e de muitas distribuies Linuxatuais.

    Benefcios para os usuriosO benefcio mais imediato para os usuriosfinais a obteno de um ambiente Javapreviamente configurado no sistema, sem anecessidade de baixar arquivos emrepositrios no oficiais e sem configuraesadicionais.

    O IcedTea j conta com um plugin bastante

    slido para o Firefox. Ele foi desenvolvimentoa partir do plugin que era usadoanteriormente pelo GCJ. Dessa forma, osusurios no precisam fazer configuraespara que o plugin esteja funcionando nonavegador. J h um pacote para o IcedTea(java-1.7.0-icedtea-plugin) que faz issoautomaticamente e que instalado porpadro atravs do DVD de instalao doFedora 8 . Para quem fez a instalao a partirdo LiveCD ou outra fonte personalizada,basta selecionar o grupo Java na categoriaSistema Bsico no Adicionar e Remover

    Programas. Uma vantagem do IcedTea emrelao verso atual do Java da Sun adisponibilidade do plugin para arquiteturasx86_64. Assim no necessrio utilizar oFirefox de 32 bits para acessar os appletsatravs do navegador.A maioria dos programas que necessitam doJava no Fedora funcionam bem com oIcedTea, at mesmo aqueles que no estonos repositrios oficiais. Podemos citar comoexemplo o programa de compartilhamento dearquivos FrostWire. Nas verses anterioresdo Fedora era necessrio ter instalado oJava da Sun e algumas biblioteca decompatibilidade para que esse programafuncionasse bem. Agora basta baix-lo,

    instalar o RPM e voc j pode us-lo semmaiores complicaes.

    Benefcios para osdesenvolvedoresAlm de benefcios para os usurios htambm vantagens para os desenvolvedoresque tornarem as suas aplicaes compatveiscom o IcedTea. Um programa compatvelcom o IcedTea quer dizer um programacompatvel com as as iniciativas dacomunidade de cdigo aberto. Em breve,outras distribuies adotaro o IcedTea eportanto ser importante ter programascapazes de serem executados semdificuldades num conjunto de sistemasoperacionais to grande quanto possvel.Alis, essa a idia bsica da mquinavirtual do Java e sem dvida serpotencializada com um ambiente de cdigoaberto.

    Outra melhoria para os desenvolvedores serno uso de aplicaes de desenvolvimento

    Por: Igor Pires Soares

    IcedTea: o Java livre

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    I C E D T E A :

    O J

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    como a IDE Eclipse e outras ferramentasbaseadas nele, que so intrinsecamentedependentes do Java.

    RestriesPelo fato de ainda haver partes encobertasno Java, o IcedTea no pode dar totalsuporte s funcionalidades da linguagem,pois elas no esto de acordo com aslicenas de cdigo aberto. estimado quehaja cerca de 4% de cdigo encoberto noOpenJDK, parte desse cdigo foireimplementado com alternativas livres, masoutras partes ainda esto ausentes noIcedTea.

    A ausncia mais notvel a das API's desom do Java, o que pode trazerincompatibilidade com alguns programas ousimplesmente levar o udio a no funcionar.

    Alm do som, faltam alguns algoritmos decriptografia. Talvez isso explique porque oapplet do site do Banco do Brasil nofunciona devidamente. Usurios desse site ede aplicativos que apresentem problemas deautenticao devem continuar optando peloJava da Sun.

    Futuro do Java no Fedora Recentemente a Red Hat e a Sun assinaramum acordo de cooperao para trabalhar noOpenJDK. O IcedTea se beneficiar

    diretamente desseacordo pois o intuito desenvolvercolaborativamentesubstitutos para osbinrios encobertos doJava. Dessa forma,teremos um ambiente

    Java completo emcdigo aberto disponvelpara a incluso porpadro em todos ossistemas operacionaisque prezam pelaliberdade do usurio.Certamente o IcedTea ainda tem muito o quemelhorar, mas pode ser usado semproblemas pela maioria dos usurios. Vale apena us-lo por padro, principalmente sevoc usa os programas em Java dos

    repositrios oficiais ou usa o Fedoracompilado para x86_64.

    Artigo

    Sobre o autorIgor Pires Soares colaborador doProjeto Fedora Brasil desde 2006.Cursa Sistemas de Informao naUFMG e ainda encontra tempo para coordenar o timede traduo de interfaces do Fedora.

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    22/39REVISTA FEDORA BRASIL | MARO 2008 | www.projetofedora.org22

    A Histria do FirewallFirewall o nome dado ao dispositivo deuma rede de computadores que tem porobjetivo aplicar uma poltica de segurana aum determinado ponto de controle da rede.Sua funo consiste em regular o trfego dedados entre redes distintas e impedir atransmisso e/ou recepo de acessosnocivos ou no autorizados de uma rede

    para outra. Este conceito inclui osequipamentos de filtros de pacotes e de proxy de aplicaes, comumente associadosa redes TCP/IP.

    Os primeiros sistemas Firewall nasceramexclusivamente para suportar segurana noconjunto de protocolos TCP/IP.O termo ingls "firewall" faz alusocomparativa da funo que este desempenhapara evitar o alastramento de acessosnocivos dentro de uma rede decomputadores parede corta-fogo (firewall) ,que evita o alastramento de incndios peloscmodos de uma edificao.

    Existe na forma de software e hardware, ouna combinao de ambos (neste caso,normalmente chamado de "appliance" ). Acomplexidade de instalao depende dotamanho da rede, da poltica de segurana,da quantidade de regras que autorizam ofluxo de entrada e sada de informaes e dograu de segurana desejado.

    Exemplo de uma topologia de um firewall:

    Temos a nossa rede interna (lan ), onde estoos computadores de sua casa ou empresa.Logo aps temos o servidor firewall (Firewall)que bloqueia ou libera a entrada e saida desua rede para a ( Internet ).

    O que system-config-firewall uma interface grfica para configurao de

    um firewall bsico. Essa ferramenta umadas inovaes da distribuio Fedora, onde ousurio que no tem experincia comfirewall , passa a poder criar as suas regrasde forma interativa no modo grfico. Comapenas alguns cliques podemos bloquear ouliberar portas em nosso firewall , deixandoassim a nossa mquina fora de perigo. Nostempos atuais, no podemos correr o riscode no utilizar um firewall , pois o que maistemos hoje so curiosos que gostariam deacessar aos seus dados, e mesmo utilizando

    Linux, estamos correndo esse risco. Osystem-config-firewall veio exatamentepara facilitar a sua vida, garantindo a suanavegao segura na rede. Vamos agoraentender como funciona o system-config-firewall.

    Para acessar ao system-config-firewall Cliqueem: Iniciar > Sistema > Firewall .

    Abaixo temos a tela principal do aplicativo.

    System-config-firewall

    Por: Cristiano Furtado

    Uma ferramenta para facilitar a sua vida em configuraes de firewall

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    23/39REVISTA FEDORA BRASIL | MARO 2008 | www.projetofedora.org23

    Vamos entender sobre cada opo:

    1 - Opo - AssistenteNa primeira opo temos um assistente paraconfigurao do firewall .

    A partir do assistente podemos criar uma

    configurao bsica ou intermediria defirewall . Neste ponto comea a brincadeira.

    Aqui temos duas opes Sistema comacesso a rede e Sistema sem acesso a rede . Bom, se estamos aqui usando osystem-config-firewall , lgico que iremosusar a opo com rede.

    Como estamos configurando uma mquinacom acesso a internet, iremos usar a opoNo mximo uma . Veja abaixo.

    Aqui temos duas opes Iniciante e Expert .No modo Iniciante ser feito regras bembsicas. bastante interessante testar asduas opes e verificar o que muda em cadauma, assim ficar mais familiarizado com aferramenta.

    Abaixo vemos as regras criadas pelo system-config-firewall em Iniciar > Sistemas >Servios > Iptables :

    Logo aps na prxima janela deixe a opoLimpar Configurao marcada e depoisclique em Ok. Agora temos um firewall bsicoconfigurado.

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    2- Opo - Servios ConfiveisNesta opo temos algumas regras, que porpadro, liberam algumas portas para acesso,tipo ssh (para acesso remotos), impressovia rede (cups ) e outros. Podemos selecionaras outras portas que j vem padro caso sejada nossa vontade.

    3- Opo - Outras PortasNesta opo, podemos incluir portas que vode 1 - 60179 . Lgicamente que s devemosliberar portas que no prejudiquem asegurana de sua mquina ou rede, tiponetbios, cups e etc..

    4 - Opo - Interfaces ConfiveisNesta opo podemos informar qual interfacede rede confivel para sada. Geralmentedeixamos liberada a interface lo (loopback )que vem como padro em nosso sistema.

    Caso queira fazer o mesmo com a suainterface eth0 marque a opo eth0 e depoisclique em aplicar para que a regra sejacriada pelo system-config-firewall .

    5 - Opo - Mascarar Nesta opo podemos criar osmascaramentos do firewall , como porexemplo o MASQUERADE. nesta opoque criamos a nossa nat liberando a redeinterna para navegao. Isso seria vlidopara caso tivssemos uma outra mquinaligada a nossa. Dessa forma podemos deixaras duas mquinas navegando na internet.

    6 - Opo - Regras PersonalizadasEsta opo bastante interessante paraquem j conhece de regras do iptables . Voudar um exemplo: tenho um script com asregras no arquivo filter.sh , escolho as regrasque tenho neste arquivo e adiciono. Natabela filter .

    Exemplo:REGRAS PARA FILTERiptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT iptables -A INPUT -s 192.168.0.10 -j ACCEPT iptables -A INPUT -i eth0 -j ACCEPT

    iptables -A FORWARD -s 192.168.0.10 -p tcp -mtcp --dport 80 -j ACCEPT iptables -A FORWARD -s 192.168.0.10 -p tcp -mtcp --dport 443 -j ACCEPT iptables -A FORWARD -s 192.168.0.10 -p udp -mudp --dport 443 -j ACCEPT iptables -A FORWARD -s 192.168.0.10 -p udp -mudp --dport 80 -j ACCEPT iptables -A FORWARD -s 192.168.0.10 -j

    ACCEPT iptables -A FORWARD -i eth0 -m state --stateNEW,RELATED,ESTABLISHED -j ACCEPT

    E se fossemos usar regras para tabelas nat ou mangle , faramos a mesma coisa.

    7 - Opo - Desabilitar Esta opo desabilita o firewall . Caso vocqueira par-lo use essa opo.

    8 - Opo Habilitar Opo para habilitar o firewall novamente.Com as regras que j foram inseridas comopadro ou personalizadas.

    9 - Opo Recarregar Opo para restart do firewall . Podemos usaressa opo caso coloquemos uma novaregra, ento mandamos recarregar o iptables em vez de restart-lo.

    10 - Opo Aplicar Opo que usamos para aplicar as regrasque foram inseridas como padro oupersonalizadas.

    Concluso:Podemos considerar que o system-config-firewall no uma ferramenta muitocompleta para criao de regras paraservidores de mdio e grande porte, masatende muito bem a uma rede domstica.

    Referncias:http://imasters.uol.com.br/artigo/4583/seguranca/a _historia_do_firewall http://www.jasonnfedora.eti.br/index.php?option=com_content&task=view&id=39&Itemid=33

    SriesArtigos

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    t e m - c o n

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    Sobre o autorCristiano Furtado gerente de TI econsultor de Software Livre. EstudaEngenharia da Computao naFaculdade Areal em Salvador. Embaixador Fedora,responde pelo Fedora Educao.

    http://www.jasonnfedora.eti.br/index.php?option=com_content&task=view&id=39&Itemid=33http://imasters.uol.com.br/artigo/4583/seguranca/a_historia_do_firewallhttp://www.projetofedora.org/
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    Revista Fedora Brasil: Antes de comear,que tal nos ensinar a forma correta de

    pronunciar seu nome. Sei que pouca genteacerta.Rodrigo Padula: Bom.... meu sobrenometem origem italiana, pronuncia-se Padla ,mas claro, no leva acento ;-)

    RFB: (risos) Pois , eu, como todo mundo,sempre falava Pdula .RP: bem normal, convivo com isso desdea escola primria.

    RFB: Voc faz parte do FAmSCo, o queexatamente o FAmSCo?RP: O FAmSCo o Comit Diretor doFedora . Funciona como um tipo desecretaria, gerenciado os embaixadores detodo o mundo, analisando, apoiando as boasidias e direcionando os recursos que a RedHat fornece para ampliar o alcance doFedora globalmente.

    RFB: Voc j tinha sido eleito antes e agora,reeleito, foi o mais votado mesmo entre osamericanos e os europeus, voc acha que isso um sinal de que a Amrica Latina est sendomais reconhecida junto aos pases de primeiromundo do Fedora Project?RP: Bom, tcnicamente eorganizacionalmente as comunidades desoftware livre so respeitadas em todo omundo, as comunidades brasileiras sempredesempenham um papel muito importante

    em todos os projetos onde fazem parte. Aminha reeleio para o Comit Diretivo deEmbaixadores Fedora, demonstrou nosomente a credibilidade do Projeto Fedora Brasil devido a sua organizao,participao e resultados mas a unio emque os embaixadores brasileiros e latinos emgeral se encontram. Com a criao doproyectofeodora.org que agrega vriospases da Amrica Latina como Paraguai,Brasil, Argentina, Chile, Mxico, Peru,Venezuela e Uruguai. Houve uma integraomuito forte entre esses pases, que emgrande parte me apoiaram na reeleio...alm claro... de outros pases que acreditamno meu trabalho e em tudo que estamosdesenvolvendo aqui. Vejo no somente comomrito pessoal, mas como mrito de toda aequipe do Projeto Fedora Brasil

    RFB: Ento, basicamente, as comunidadesFedora dos pases latinos esto seorganizando numa mega comunidade? Issovisa ganhar mais representatividade frente aoFedora Project ou foi uma coisa queaconteceu meio naturalmente?RP: A unio em grande parte se deve aointeresse comum, no s tecnolgico... mascreio que tambm poltico. Mantendo umacomunidade organizada e unida as nossasvozes soam mais alto dentro do projeto e osinteresses dos latinos sero atendidos maisfacilmente. H um interesse muito grande napopularizao da tecnologia; no s no uso...

    Projeto Fedora Brasil

    Rodrigo Padula , do ComitDiretor do Fedora (FAmSCo),fala sobre sua reeleio, dacredibilidade alcanada peloProjeto Fedora Brasil, e da foraque a Amrica Latina temexercido no Fedora Project.

    A hora e a vez da comunidade brasileira

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    mas na sua adaptao e aprimoramentoaqui. O software livre nos d essapossibilidade de reaproveitar oconhecimento, transform-lo, melhor-lo epass-lo adiante.

    RFB: Frente comunidade latina, como vocv o papel do Brasil?RP: O Brasil serve como um modelo. Comosomos a maior comunidade da AmricaLatina e um pouco mais madura devido aotempo de participao, passamos muitasexperincias para eles e constantementetrocamos informaes atravs da lista deembaixadores latinos e de eventos como a IConferencia Latino Americana deEmbaixadores e Usurios Fedora ,realizada no Latinoware em 2007, com aparticipao do Paraguai, do Brasil, daArgentina e da Venezuela.

    RFB: As comunidades latinas so muitodiferentes entre si?RP: H diferenas entre culturas, lngua ealgumas linhas de pensamento, mas quandose tem o mesmo objetivo, que o"Fortalecimento da comunidade Fedora na

    Amrica Latina" todas as diferenas sodeixadas de lado por este objetivo emcomum.

    RFB: At tornar-se membro do FAmSCo e ata reeleio no deve ter sido um caminhocurto. Como voc conheceu o software livre eo Fedora?RP: Sempre fui fantico por computador etecnologia e tive meu primeiro contato comLinux em 1996, creio eu. Usei o ConectivaGuarani e a partir dai fiz curso tcnico eminformtica, sempre estudando, tendo comobase o sistema operacional GNU/Linux. Usei

    todas as principais distribuies ate medeparar com o Red Hat 9 e em seguida ofedora 1 e 2. Quando fui ao FISL 6 em PortoAlegre tive um grande interesse em contribuirmais ativamente com um sistema GNU/Linux;at ento eu era membro do projeto

    postgresql-br - sempre tive uma queda poreste excelente SGBD... que julgo ser omelhor dentre os livres ;-) - depois de umapalestra do Jon Maddog sa motivado e notei

    no evento que o Fedora no era citado.Ningum usava camisas e no havia umgrupo ou palestra a respeito. A partir daitomei uma deciso... no prximo FISLestarei aqui e como palestrante . Dai corriatrs de contatos sobre Fedora e cheguei lista de traduo onde conheci o HugoCisneiros e o David Barzilay. Na poca oDavid era funcionrio da Red Hat emBrisbane, na Austrlia, trabalhando emprojetos de internacionalizao da Red Hat.

    RFB: Lembro que na poca do Fedora Core 6 grande parte das tradues tinha seu nome.RP: Sim, meu primeiro passo foi a equipe detraduo, dai surgiu a necessidade decriarmos um grupo local

    RFB: E como veio a idia de entrar proFAmSCo?RP: Na poca que entrei para o ProjetoFedora haviam dois fruns sobre Fedora:fedora.org.br e o fedora-br.org , porm haviaminteresses divergentes dentro da comunidadeFedora local. Toquei o barco e juntamentecom David criamos o Projeto Fedora Brasil .Ele da Austrlia e eu aqui resolvemos tudo.Registramos o domnio pagamos ahospedagem e comeamos a trabalhar.

    Foram entrando colaboradores. Convidamosnovos embaixadores. Participamos do FISL 7e 8 com palestras, grupos de usurios,distribuio de mdias e a comunidade foicrescendo; sempre tive uma grandeparticipao local... queria fazer algo a nvelglobal e regional. Da surgiu a eleio para oFAmSCo. Me candidatei e fui o quarto maisvotado dentre os sete eleitos. Assim fica maisfcil conseguir recursos para o Brasil e

    Rodrigo Padula

    Sempre fui fantico por computador e tecnologiae tive meu primeirocontato com Linux em1996, creio eu.

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    Amrica Latina para eventos e distribuio demdias.

    RFB: Voc comentou sobre fazer parte dacomunidade postgresql-br. Voc trabalha combanco de dados. Fale um pouco do seutrabalho. O que voc faz da vida e o que estestudando agora?RP: Bom, desde o curso tcnico eu meinteressava por bancos de dados. Durante agraduao em Sistemas de Informao naFaculdade Metodista Granbery em Juiz deFora tive varias disciplinas relacionadas ondeaprimorei meus conhecimentos e decidi fazermestrado. Graas ao meu empenho nagraduao consegui entrar no Mestrado nomelhor programa de ps graduao da reado pais que a COPPE/UFRJ onde faomestrado na linha de banco de dados noprograma de Mestrado em Engenharia deSistemas e Computao PESC. Durante omestrado trabalhei em uma empresa detelecomunicaes pela universidade,trabalhando com Oracle e Java e depois fuipara o Centro de Catalogao das ForcasArmadas (CECAFA) na base da Marinha doRio de Janeiro, onde inicialmente trabalhavasomente com banco de dados - migrao,exportao e modificao de bases Oracle,PostgreSQL e MySQL. Em seguida passeipara a administrao dos SGBDS, instalaoe configurao em ambiente GNU/Linux,onde usamos estaces de desenvolvimentoFedora 6 e 7 e servidores com Red Hat EL 5e Fedora 8.

    RFB: Como voc faz para conciliar asresponsabilidades do FAmSCo e a sua carreira

    profissional no RJ?RP: Uma coisa alimenta a outra. Com aparticipao em um projeto como o Fedoraganho um conhecimento que utilizo notrabalho e durante o trabalho desenvolvopesquisas e testes mais prticos com o usodo Fedora em produo, assim umaatividade agrega valor a outra. Sempre htempo, a questo saber dividir e seorganizar. (risos)

    RFB: Voltando ao Fedora no Brasil. Umacoisa notvel que o Fedora em um ano

    cresceu assustadoramente. Quais so osPlanos que voc tem para gerir de forma

    positiva todo esse crescimento e essacomunidade que no pra de aumentar?RP: Estamos agora, com o apoio de novosembaixadores e colaboradores de Manaus,trabalhando para melhorar nosso portal,oferecendo recursos que estimulem efacilitem a colaborao entre os membros dacomunidade; fazendo com que a comunidadese ajude e os embaixadores tenham maistempo para trabalhar em tarefas comotraduo, documentao, empacotamento eetc. Com o crescente apoio de JulianSomodi, chefe da Red Hat na Amrica Latinae da equipe de marketing da Red Hat Brasil,teremos maiores condies de difundir oFedora, levando palestras aos principaiseventos do pais, fazendo com que acomunidade interaja e participe ainda mais.Quanto mais pessoas fizerem parte doprojeto menos esforo ser necessrio danossa parte e mais tempo teremos paradifundir e melhorar o Fedora e o ProjetoFedora brasileiro.

    RFB: Quais novidades o Projeto FedoraBrasil tem para 2008?RP: Estamos migrando o site atual para umanova verso do Drupal - o que nos permitiruma gama maior de recursos, maiorsegurana e estabilidade - estamosadicionando um frum usando o phpbb eintegrando esta ferramenta ao Drupal atravsde um modulo especifico e adaptaes nabase de dados. Com isso manteremos maisusurios no site, acompanhando as noticias eatividades do projeto nacional e internacional.A ideia fornecer tudo que a comunidade

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    Com o apoio da Red Hat na Amrica Latina e da

    equipe de marketing da Red Hat Brasil, teremosmaiores condies dedifundir o Fedora...

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    Fedora precisa, desde links de download,manuais de instalao e configurao at osuporte. Agora, por iniciativa do novoembaixador do projeto, Henrique, com umaequipe muito competente, estamos lanandoa Revista Fedora Brasi l que disponibilizarartigos tcnicos, entrevistas e demaisinformaes de interesse para a comunidadeFedora brasileira. Alm disso, estamospreparando uma verso do Fedora feita paraos usurios brasileiros e que ser lanadaem breve.

    RFB: Para terminar, por que usar Fedora?RP: Primeiro porque livre. Segundo,porque totalmente inovador, apresenta asmelhores e mais novas solues em softwarelivre e terceiro, por que voc pode no susar, tambm pode contribuir fazendo partedo projeto.

    RFB: E para quem quer fazer parte doProjeto, precisa saber programar?RP: No precisa. :-) Fazer parte do projeto fcil, basta ter vontade de aprender e decolaborar. Se voc ja tem conhecimentoavanado, pode ajudar a empacotar,programar, desenvolver o site, corrigir bugs...se voc sabe ingls, pode ajudar traduzindodocumentao e interfaces do Fedora. Segosta de escrever, pode nos ajudarpublicando matrias, noticias, revisandodocumentao, ou da maneira mais fcil decontribuir: baixando o Fedora e suas versesteste, testando, reportando erros, usando oFedora no seu dia a dia e ainda gravandomdias do Fedora para os seus amigos edivulgando na sua faculdade, cursos tcnicosou trabalho.

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    O que o Shell?Shell o nome que se d linha decomando do Linux e , basicamente, aresponsvel por receber e interpretar funese comandos que lhe so passados pelousurio ou pelo prprio sistema. O termo "Shell" em portugus, significa

    "concha" e, de fato, esta uma boa analogia, j que o Shell a casca mais externa de umsistema Linux e serve de intermedirio entreo utilizador e o intrincado sistema operacionalem si.

    A utilizao do Shell data de muitos anosatrs, desde os primrdios do UNIX (que foi o"pai" do Linux) e, de l para c, diversosshells foram desenvolvidos para funcionarem diversas situaes ou ambientesespecficos. Vejamos alguns: shO primeiro Shell, na dcada de 60 e ainda noBell Labs, foi desenvolvido por StephenBourne e simplesmente chamado de "Shell"ou de "Standard Shell". Trata-se do shellmais bsico e primitivo que se pode ter,embora seja plenamente funcional. ksh o Korn Shell, desenvolvido por David Korn,tambm da Bell Labs. Este shell tem a seu

    favor o fato de ter todas as funcionalidadesdo Standard Shell e de ter, alm disso,adicionado diversas novas possibilidades quefacilitam o seu uso.

    bashBash o acrnimo para Boune-again-shell,criado em 1987 por Bryan Fox para ser uma

    evoluo do Shell original. este o shellpadro da maioria das distribuies Linux.Ento, antes de comearmos a falar dosnossos scripts e de como faz-los, erapreciso saber o qu, afinal, um shell. Pararesumir, shell (no importa qual dos tipos deshell) o interpretador de comandos entre osistema e o usurio.

    Mandamentos do Shell ScriptUm bom shell script deve seguir doisprincpios bsicos:

    - Deve ser o mais simples e legvel possvel,para que qualquer problema seja maisfacilmente resolvido.- Deve evitar comandos desnecessrios.Ou seja: um shell script simples pode fazer omesmo servio que um shell scriptcomplicado, sem desperdcio de recursos. Comparativamente ao C, o Shell script muito criticado por ter uma performance maislenta e, por ser de programao maissimples, existe uma grande quantidade descripts de baixa qualidade feitos por pseudoprogramadores em circulao. O Shell script, no entanto, sempre uma soluo elegantee efetiva se bem utilizado.

    Shell + ScriptSeria muito prtico, ento, se existisse umamaneira de dizer ao seu Linux exatamenteaquilo que voc quer que ele faa e damaneira como voc determinar. Este oconceito, chamado "scripting" e justamenteisso. Da mesma forma que um ator l o script

    Por: Henrique C. S. Junior

    Introduo aoShell Script Parte 1

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    do filme onde vai atuar, o shell tambm tem apossibilidade de ler e interpretar umasequencia de ordens pr escritas em umarquivo de texto. Digamos que fosse necessrio realizar umadeterminada tarefa com muita frequncia,como por exemplo, usar o comando

    "whoami" para descobrir qual o usurioatual, o comando "uname" para descobrir oseu sistema operacional e o comando "date" para exibir a data e hora correntes. Umaopo executar a toda vez os comandos,um aps o outro, como se segue:

    Ou criar um documento de texto com seueditor favorito (vi, Emacs, GEdit, KATE...) einserir, um abaixo do outro, todos oscomandos desejados. Aqui, criaremos umarquivo de texto cumum e somente comoexemplo o chamaremos "teste" iremos inseriros comandos da seguinte forma:

    No se esquea de salvar o arquivo, aquiusaremos o nome "teste" e no se preocupe,

    j que o Linux no necessita de extensespara reconhecer arquivos, s o nome basta.

    Basicamente, um script isso: um arquivo detexto com as instrues do que o Linuxdever executar e executar um script no linux muito simples e pode ser feito de duasformas:./nome_do_script

    ou sh /caminho/at/o/script

    Como visto, embora as duas maneiras sejamcorretas para executar um script, somenteuma delas funcionou; a outra acusa um errode permisso. O motivo disso, embora possano parecer bvio a uma primeira vista, bem simples: do que vimos at aquiaprendemos que existem vrios shellsdisponveis e que, no segundo comando, o

    prefixo "sh" especifica que o nosso scriptdeve ser interpretado pelo shell padroenquanto que o primeiro comando, com um ./no obtm permisso de execuo enecessita que lhe digam qual shell deve usar.

    A diferena entre estes dois modos deexecutar shell scripts que o segundo modo,usando o comando sh , j chama o shellpadro (e mais antigo) como interpretador,alm de poder executar scrips em qualquerpasta do sistema apenas digitando-se ocaminho completo at o script. O primeiromodo, usando ./ (ponto e barra) usado namaioria dos casos, quando se desejaexecutar scripts na pasta atual.

    O mais interessante em usar o ./ que estemtodo permite um script mais dinmico e da possibilidade, inclusive, de usar qualquershell que esteja nossa disposio. Omtodo de ./ tambm exige permisso deexecuo e isso bom, pois voc podedeterminar quem pode ou no execut-lo.

    Essa permisso de execuo ,basicamente, a habilidade de tratar o arquivocomo um programa. No Windows, umarquivo executvel aquele com extenso.exe , que pode ser clicado pelo usurio eque, ento, executa uma rotina. Como oLinux no liga para extenses de arquivo,mesmo um arquivo de texto, como um script,pode receber permisso de execuo epassa, dessa forma, a se comportar como sefosse um programa. Entendemos ento queo script feito para funcionar com ./ (que omtodo mais usado), acaba permitindo umdinamismo maior, pois pode trabalhar comqualquer tipo de shell (no somente o shellpadro) e tambm permite que se trabalhecom o esquema de permisses, que podemser garantidas ou negadas a determinadosusurios ou grupos. Ento, vamos comear o nosso primeiroscript. Com seu editor de textos favorito, abrao arquivo criando anteriormente (chamadoteste, lembra-se?) e vamos mudar ocontedo dele da seguinte forma:

    Sries

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    E j podemos salv-lo. A diferena dessescript para o outro a adio da primeiralinha, com o operador especial #!.Normalmente, em muitas linguagens deprogramao, o sharp (#) indica umcomentrio* e no shell isso no diferente,mas o # acompanhado pela exclamao (!),num shell script indica justamente qual ser oshell utilizado na execuo das operaes. Ocaminho /bin/bash leva at o shell que vamosusar (aqui, claro, vamos usar o bash, que moderno e rpido quando comparado aoshell mais antigo). Fica a gosto do fregusescolher seu shell. importante ressaltar queusaremos o /bin/bash , mas que voc poderiapreferir usar o /bin/ksh ou o /bin/sh , porexemplo.

    Vamos tentar executar nosso script com ocomando abaixo:

    O script ainda no funciona porque emboraele j tenha o operador especial quedetermina o shell que vamos usar (/bin/bash) ,ele ainda no tem permisso de serexecutado por ningum. D-lhe permisso deexecuo clicando com o boto direito sobreo arquivo, indo na aba "Permisses" emarcando a caixa "permitir executvel" ou,num terminal, digite:

    No terminal Linux com suporte a cores, osarquivos executveis, geralmente, aparecemem verde.Vamos executar o script novamente e ver oque acontece:

    Funciona perfeitamente!Parabns, fizemos nosso primeiro shellscript.

    Ento, basicamente, o shell script umalinguagem que usa os comandos do linuxpara executar tarefas? Sim, mas isso emuito mais. O shell script tambm aceitarecursos como funes, variveis econstantes, organizadas de modoestruturado, ento fica fcil imaginar o poderque se tem nas mos aos saber fazer umscript.

    A sada que um script retorna deve ser a

    mais amigvel possvel e nosso script inicialsomente retorna o nome do usurio atual, onome do sistema operacional e a data deforma desorganizada. Que tal dar um trato novisual e fazer com que os dados sejam maisorganizados?

    Introduo s variveisUm dos maiores poderes do shell script ,

    justamente, poder trabalhar com comandoscomo se fossem variveis. Mas... o que uma varivel?

    Pense num relgio que lhe mostra a hora X.Se eu perguntasse qual a hora X, voc meresponderia A hora X? Pode ser qualquer hora entre 00:00 e 23:59 . A hora X umavarivel porque o valor de X no fixo, eledepende do momento e pode mudar (por issoo nome varivel).

    O shell pode trabalhar com variveis e issoexpande muito sua utilidade. Transformar umcomando em varivel timo para evitardigitaes desnecessrias e poupar tempo.

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    O Shell reconhece que est vendo umavarivel quando h na frente da palavra umsmbolo especial $ (cifro). Logo, para o shellteramos:casa (palavra)

    $casa (varivel)

    Se estivssemos trabalhando com uma

    varivel chamada casa. Nosso desafio aqui pegar o nosso primeiro script e modificar oresultado para ficar mais amigvel Em vezde s mostrar os resultados um abaixo dooutro, queremos que ele mostre algo comoOl, Lonely! Voc est usando Linux e hoje Seg Fev 4 09:26:19 BRST 2008 .(amigvel o bastante para voc?).

    Para fazer isso s vamos precisar, ento, quevoc se lembre do que uma varivel e deum comando que imprima palavras na tela.Esse comando para imprimir palavras na tela o comando echo . O nome muito bemdado porque ele, literalmente, serve pararepetir, como se fosse um eco, os resultadosdo que lhe passado. Por exemplo:

    Simples, no?

    Mas o echo tambm consegue imprimirresultados de comandos. Para isso, bastatransform-los em variveis.

    Aqui, em vez de executar o comando whoami, o echo simplesmente repete apalavra whoami... isso muda se o comandowhoami for transformado em varivel usandoo $.

    Ento fica bvio que, para o shell whoami s uma palavra e que $(whoami) uma

    varivel, o prprio comando whoami e, claro, vai exibir o resultado do comando.whoami (palavra)

    $(whoami) (varivel)

    Se pegarmos a frase que queremos exibir,fica fcil entender o caminho que teremosque usar. Nossa inteno fazer o nosso

    shell script mostrar isso:Ol, Lonely! Voc est usando Linux e hoje Seg Fev 4 09:26:19 BRST 2008

    Se trocarmos as partes que mudam na frase,fica algo assim:Ol, $(whoami) ! Voc est usando $(uname)e hoje $(date)

    Basta jogar as palavras e as variveis para ocomando echo e ele deve fazer o trabalhopor ns:echo Ol, $(whoami) ! Voc est usando

    $(uname) e hoje $(date)

    Mude seu script. Em vez de trs comandosum abaixo do outro, coloque-os organizadosdentro do echo e observe o resultado. ;)

    Na prxima aula, mais variveis pra vocs (e

    pra mim, claro).ExerccioUsando o comando pwd e o comando du -hs , faa um script que mostra sua pastaatual e quanto espao voc usou nessapasta.Voc est na pasta/home/nome_da_sua_pasta e est usandoXXX MB(Pode levar um tempo para terminar decalcular o espao usado).

    Resposta $ echo Voc est na pasta $(pwd) e estusando $(du -hs)

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    Sobre o autorHenrique Junior estuda EngenhariaQumica. Alm de tocar o projeto daRevista Fedora Brasil, participaativamente da comunidade comoEmbaixador Fedora. Toca guitarra egosta de blues. Sim, ele tambm escritor.

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    Instalando a partir dos fontes essencial saber os passos necessriospara instalao de programas no Fedora (eem outras distribuies GNU/Linux), grandeparte desses programas distribudo naforma de cdigo fonte, em outras palavras, necessrio fazer o processo de compilaodesse cdigo fonte para gerar o binrio final,que o nosso programa pronto para

    utilizao.Para servir de exemplo, vamos instalar oprograma Siege a partir do cdigo fonte.http://www.joedog.org/JoeDog/Siege

    Existe uma srie de pontos importantes quedevem ser levantados sobre o programa quevoc deseja instalar, abaixo eu enumero ospontos principais:

    1. Procure o mximo de informaes

    sobre o software2. Leia a documentao, principalmentesobre a instalao do software3. Fique atento para resoluo dedependncias

    Agora vamos para a parte prtica, o primeiropasso instalar as ferramentas necessriaspara compilao de pacotes, no Fedoratemos um metapacote chamado rpmdevtoolsque rene as ferramentas necessrias paracriao de pacotes rpm (incluindo compiladore bibliotecas). Lembre-se de estar utilizandoo usurio root para instalao de qualquerpacote.

    [root@fedora ~]# yum install rpmdevtools -y

    Vamos utilizar o diretrio /usr/local/src paraas operaes, comum administradores desistemas utilizarem esse diretrio paraarmazenar cdigo fonte de programas.

    [root@fedora ~]# cd /usr/local/src/

    Download do cdigo fonte do programa

    [root@fedora src]# wget http://fresh.t-systems-sfr.com/unix/www/siege-2.66.tar.gz

    Descompactando o arquivo

    [root@fedora src]# tar xvzf siege-2.66.tar.gz

    Acessando o diretrio do programa

    [root@fedora src]# cd siege-2.66

    [root@fedora siege-2.66]# lsacinclude.m4 configure INSTALL Makefile.amREADME.solarisaclocal.m4 configure.in install-sh Makefile.in srcacspecific.m4 COPYING KNOWNBUGS NEWSutils

    AUTHORS doc lib README ChangeLog include MACHINES README.https

    Os arquivos READMEe INSTALLso deleitura obrigatria, so nesses arquivos quevo ser informados os passos necessriospara instalao e as possveis dependnciasdo software.

    Outro arquivo importante o configure , essearquivo um shell script que verifica oambiente em que o software vai ser instalado(checando as dependncias paracompilao), esse mesmo script utilizadopara mudar vrias opes de configuraoantes da compilao.

    Para saber as opes de configuraovamos executar o script configure

    [root@fedora siege-2.66]# ./configure --helpA sada desse comando segue o mesmopadro em muitos outros softwares, se voc

    Empacotamen toParte 1

    S

    R I E S

    33

    http://www.projetofedora.org/http://www.joedog.org/JoeDog/Siege
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    35/39REVISTA DO FEDORA | MARO 2008 | www.projetofedora.org32

    distribuir programas em pacotes, tirando aresponsabilidade do usurio de compilar opacote e se preocupar com dependnciasno resolvidas. Com esse novo mtodo, ficoutrivial instalar, remover e atualizar osprogramas.

    Em boa parte das distribuies, cada pacote

    tem o seu usurio mantenedor, ficando sobreele a responsabilidade de cuidar doempacotamento. Cada distribuio tem osseus prprios guias sobre empacotamento,no Fedora voc pode acessar esse guia pelolink:http://fedoraproject.org/wiki/Packaging/Guidelines

    Pacotes no Fedora Os programas do Fedora e suasdocumentaes so fornecidos em forma de

    arquivos chamados pacotes RPM (Red Hat Package Manager ). Cada pacote umarquivo comprimido contendo informaes doproduto, arquivos do programa, cones,documentao e scripts de gerenciamento.Aplicaes de gerenciamento usam essesarquivos para localizar, instalar, atualizar eremover programas com segurana. Porexemplo, o processo de instalao do Fedorausa os pacotes fornecidos com o mesmo

    para construir ou atualizar um sistema comseus requerimentos.

    FinalizandoCom esse primeiro artigo, foi visto o processode instalao de programas pelo cdigofonte, e a importncia de utilizarempacotamento em uma distribuio. Noprximo artigo, vamos comear a criar nossopacote rpm do Siege .

    At a prxima!

    Referncias http://docs.fedoraproject.org/yum/pt_BR/ http://fedoraproject.org/wiki/PackageMaintainershttp://www.rpm.org/max-rpm/index.html

    Sries

    E

    M P A C O T A M E

    N T O

    Sobre o autorEstudante de Licenciatura emComputao na UniversidadeEstadual da Paraba, AllissonAzevedo , Consultor em TI.Desenvolve projetos para web egerenciamento de redes. Embaixador Fedora ecomo se no bastasse, "Fedora Package Maintainer ".

    REVISTA FEDORA BRASIL | MARO 2008 | www.projetofedora.org 35

    http://www.projetofedora.org/http://www.projetofedora.org/http://fedoraproject.org/wiki/Packaging/Guidelineshttp://www.rpm.org/max-rpm/index.htmlhttp://fedoraproject.org/wiki/PackageMaintainershttp://docs.fedoraproject.org/yum/pt_BR/
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    36/39REVISTA FEDORA BRASIL | MARO 2008 | www.projetofedora.org33

    N

    O T C I A S

    2 Semana de Fevereiro: Lanamento do Fedora 8 - Verso XFCENo dia 14 de fevereiro deste ano foi lanado o Spin do Fedora 8 com o ambiente grficoXFCE. Para quem no conhece, os Fedora Spin s so sistemas baseados no Fedora queutilizam pacotes especiais, mas so montados com propsitos prprios.

    O Fedora XFCE Spin uma imagem Live CD bootvel,que est disponvel para as arquiteturas x86 e x86_64. Elepode ser instalado em disco ou convertido para umaimagem USB. O projeto foi criado para utilizar o Fedora emmquinas com recursos mais reduzidos.

    Vale ressaltar que todas as atualizaes do Fedora at odia 12 de fevereiro de 2008 esto inclusas nessa verso, oque a torna bem atraente. Testei esta verso no dia em quefoi disponibilizada, e vou utiliz-la at o lanamento doFedora 9, pois senti um melhor aproveitamento do meuhardware, devido ao mesmo ser relativamente modesto.

    O XFCE um ambiente grfico bem mais leve que as atuais verses do KDE e do GNOME.Ele projetado visando produtividade, executando aplicaes de forma muito mais rpida,pois conserva os recursos do sistema.

    Voc pode baixar o Fedora XFCE a partir do link:http://linux-fedora.org/portal/modules/mydownloads/viewcat.php?cid=2#l4

    1 Semana de Fevereiro: Fedora 9 Liv e Alpha j vem com K DE 4Todos ns sabemos que o Projeto Fedora busca as ltimas tecnologias lanadas, fazendocom que o Fedora Linux seja sempre uma distribuio frente, no que visa o que se tem demelhor e mais atual. Baseando-se nesse princpio,tivemos na primeira semana do ms de fevereiro o

    lanamento da verso Alpha do Fedora 9, e a Live veiocom KDE 4.

    Foi confirmado que a verso 9 definitiva vir com KDE 4.0e, provavelmente, a verso 10 vir com KDE 4.1. A LiveAlpha veio com o KDE 4.0.3 e os resultados obtidos apstestes em busca de bugs foram muito satisfatrios.O destaque dado Live com KDE pelos veculos decomunicao, em detrimento do GNOME, foi devido aolanamento da verso 4 do KDE no incio deste ano.

    O site Phoronix.com lanou uma matria bastante clara ebem rica em ilustraes, mostrando o KDE 4 sendo executado no Fedora 9 Live Alpha. Vale apena confer-la no link abaixo:

    http://www.phoronix.com/scan.php?page=article&item=992&num=1

    Fedora News

    REVISTA FEDORA BRASIL | MARO 2008 | www.projetofedora.org36

    http://www.projetofedora.org/http://www.projetofedora.org/http://www.projetofedora.org/http://www.projetofedora.org/http://www.projetofedora.org/http://www.phoronix.com/scan.php?page=article&item=992&num=1http://linux-fedora.org/portal/modules/mydownloads/viewcat.php?cid=2#l4http://www.projetofedora.org/
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