Revolução mexicana didática final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Aluna: Bárbara Chaves Professor: Rachel Colacique

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Aluna: Bárbara Chaves

Professor: Rachel Colacique

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A REVOLUÇÃO MEXICANA

O levante, mural de Diego Rivera

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O MÉXICO ÀS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO

Em 1910, a população mexicana era constituída majoritariamente de

camponeses; sociedade agrária com fortes desigualdades sociais no campo.

No fim do século XIX, o México havia experimentado um período de

estabilidade política e progresso econômico no Governo do general Porfírio

Díaz( Porfiriato: 1976-1911).

Porfírio alavancou o capitalismo no México com seu plano de modernizar a

economia mexicana; e para tal, havia a necessidade de disponibilidade de

assalariados para a indústria, assim, pode-se dizer que Porfírio fez uma

reforma agrária às avessas ;

No começo do século XX ocorriam manifestações na sociedade mexicana

bradando por mudanças democráticas a política do país, surgindo uma

importante figura de oposição chamado Francisco Madero, paralelo à

campanha maderista já havia “generais” ao sul e ao norte lutando com

camponeses armados, um desses se chamava Emiliano Zapata.

Como disse Porfírio”Madero libertou o tigre. Quero ver agora se consegue

cavalgá-lo”.

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O primeiro à

esquerda, Emiliano

Zapata, à direita

Francisco Madero

e, embaixo, Porfírio

Díaz e por [ultimo

Pancho Villa.

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GOVERNO MADERO: A NOVA SITUAÇÃO

Díaz preparava novamente sua reeleição para 1910, neste ínterim Madero foi

preso e fugiu para os EUA, passando a partir daí a clamar para que o povo

pegasse em armas contra o governo( Plano de San Luís);

O conflito armado se espalhou pelo país e Porfírio renunciou em 1911, se

exilando na França;

Madero foi eleito presidente em 1911. Madero não foi decidido na questão da

reforma agrária, desentendendo-se com os outros líderes revolucionários que

prosseguiram na luta pela terra , assim como os operários nas cidades

prosseguiram com greves;

Nessas circunstâncias, o líder camponês Zapata, percebendo que Madero

não iria atender as exigências dos camponeses, lançou o Plano de Ayala,

exigindo uma reforma agrária iminente.

O governo de Madero também causou descontentamentos em setores

dominantes e nos EUA, abrindo caminho para o golpe de Vitoriano Huerta,

derrubando Madero.

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A GUERRA CIVIL

A maioria dos governadores aceitou Huerta, porém com exceção de

dois, Carranza e Pesqueira, lançando o Plano de Guadalupe. Esses

chamados de constitucionalistas por defenderem os princípios de

uma Constituição democrática; em paralelo, outras forças

continuavam lutando, como os exércitos de Pancho Villa e Zapata.

Além da resistência interna, em 1914 Huerta teve que lidar com uma

expedição estadunidense contra seu golpe. Os EUA haviam apoiado

o golpe contra Madero, porém, percebendo que Vitoriano Huerta não

havia conseguido controlar a situação no país, resolveram intervir.

No mesmo ano, tropas vitoriosas comandadas por Carranza

entraram na capital;

Neste momento se configuravam três exércitos poderosos em solo

mexicano: o de Carranza e Obregón, ligado à burguesia liberal; o de

Zapata, representando os camponeses do sul; e o de Pancho Villa,

representando os peões do norte.

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Venustiano Carranza Vitoriano Huerta

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A CONVENÇÃO DE AGUASCALIENTES

Nas eleições de 1914, Carranza, apoiado pelos Estados Unidos, foi eleito

presidente. Sua principal promessa era a elaboração de uma nova

Constituição, que, foi aprovada em 1917.Carranza percebeu a necessidade

de promover reformas sociais, e usou essa bandeira para galgar apoio social

maior.

Na Convenção de Aguascalientes, os delegados de Carranza, Villa e Zapata

debateram a respeito de como seria o novo governo do México, discordando

todos em muitos pontos, dando prosseguimento ao conflito. Agora Carranza

a situação e os outros dois continuavam sendo os rebeldes.

Com o tempo a balança pendeu para Carranza, as forças de Pancho Villa

encontravam-se cada vez mais isoladas e as de Zapata estavam

direcionadas para a reforma agrária no sul do México.

A Constituição de 1917 de cunho liberal foi uma conquista da revolução pois

estabeleceu alguns direitos fundamentais e exigências de alguns setores

sociais: reconhecia os direitos dos índios sobre as terras de uso comum, nas

relações de trabalho, se criou o salário mínimo e se determinou a jornada de

trabalho de oito horas. A Igreja Católica foi abalada em seu poder com a

separação entre Estado e Igreja.

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O ADORMECIMENTO DO TIGRE

Zapata, assassinado em 1919 em uma emboscada do

governo,

e Pancho Villa foi morto em 1923´por inimigos políticos

locais em Parral;

Carranza terminou assassinado por ordem do novo presidente

(1920), o general Obregón.

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Para saber um pouco mais sobre esses personagens e a Revolução Mexicana: http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-

mexina.htm ;

Ou:

http://www.anovademocracia.com.br/no-72/3189-quando-a-terra-e-o-

limite-zapata-e-a-revolucao-mexicana ou ainda:

http://www.sohistoria.com.br/ef2/revolucaomexicana/

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REPERCUSSÕES CULTURAIS DA REVOLUÇÃO

MEXICANA

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JOHN REED

John Reed foi um jornalista

estadunidense que esteve

no México, em 1914, e entrou

em contato com Pancho Villa,

que liderava junto a

camponeses a rebelião quando

Reed foi enviado como

correspondente, a partir dessa

experiência escreveu seu livro

México Insurgente.

saber mais sobre John

Reed:http://pt.wikipedia.org/wiki

/John_Reed

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SERGUEI MIKHAILOVITCH EISENSTEIN

Serguei Mikhailovitch

Eisenstein, famoso cineasta

soviético, conhecido por filmes

como o Encouraçado Potenkin.

Intentou um projeto

cinematográfico sobre o

México desde de o tempo pré-

colombianos até a Revolução,

chamado Que viva México,

não conseguiu concluí-lo,

porém mais tarde foi compilado

o material que foi possível

elaborar.

Para saber mais

http://www.infoescola.com/biog

rafias/sergei-eisenstein/

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Diego Rivera, "En el arsenal" (1928)