Ribeira de s. Gregório 2

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9 AMBIENTE/ EDUCAÇÃO — 19.6.2015 No passado dia 9 de junho, no âmbito da comemora- ção do Dia Mundial do Ambiente e da implementação do plano de acção do Programa Eco-Escolas, foi realizado um conjunto de palestras e atividades sobre diversos temas na área do ambiente, que se designou como Jornadas Ambi- entais. Foram dinamizadas as iniciativas que a seguir se resu- mem num quadro, sendo de referir ainda que se fez o has- tear da bandeira verde relativo ao ano 2014/15, o qual foi antecedido da apresentação do hino eco-escolas da nossa escola, composto e interpretado pelos alunos do clube de música sob orientação da docente Helena Brites. Deixamos aqui o nosso agradecimento aos oradores e respetivas entidades pela disponibilidade manifestada, sem a qual não poderíamos ter facultado aos nossos alunos a oportunidade de contactar com pessoas que todos os dias trabalham e/ou intervêm em áreas ligadas ao ambiente, colhendo assim inspiração e referências para futuras op- ções, enquanto cidadãos de pleno direito (e dever). [i] e d a d i v i t A / a m e T / s e r o d a r O s e t n a t n e s e r p e R e d a d i t n E s a m r u T a i c n â t r o p m i a e r b o s a r t s e l a P a n a v i t a a i n a d a d i c a m u e d e t n e i b m a o i e m o d a s e f e d a t s o C o i n ó t n A o r u P r A o t n e m i v o M D º 8 e B º 8 , C º 8 e r b o s a r t s e l a P a u g á e d a ç n a p u o p e t r a u D a r a S e t s e O o d s a u g Á D º 5 e B º 5 o ã ç a r t s n o m e d e a r t s e l a P a r u t l u c i p a m e s a c i t á r p e r b o s s a i D s í u L s e n u t n A a r o b é D e a l o c í p A l a r t n e C a s e r p m E l a n o i c a N D º 8 e D º 7 e o ã ç e t o r p e r b o s a r t s e l a P s o s r u c e r s o d o ã ç a r o l p x e s o h n i r a m o ã h n a r a M o l u a P o c i n c é t i l o P o t u t i t s n I a i r i e L e d E º 5 e C º 5 e o ã ç u d o r p : a r u t l u c i p A a c i g ó l o c e a i c n â t r o p m i e d a r t s o m e a r t s e l a p ( ) s i a i r e t a m e s o t u d o r p a ç n o d n e M o r d e P , ã h C a r r e T a v i t a r e p o o C L R C C º 8 e A º 6 , A º 5 s o i d n ê c n i e d o ã ç n e v e r P e a c i r ó e t o ã s s e s : s i a t s e r o l f o ã ç a z i l i t u e d o ã ç a r t s n o m e d . e t a b m o c e d s o i e m e d , a r i e r e P a i l é C : s o r i e b m o B e s e u q i r n e H o i r á M s a i D l e u m a S e d s o i r á t n u l o V s o r i e b m o B ) M R V B ( r o i a M o i R E º 6 e D º 6 , B º 6 e r b o s a r t s e l a P a d o ã ç a v r e s n o c e o ã ç e t o r p a z e r u t a N o i n ó t n A s í u L s a d l a r u t a N e u q r a P e e r i A e d s a r r e S s o r i e e d n a C D º 8 e B º 8 o ã ç a r t s n o m e d e a r t s e l a P e d s a c i t á r p e r b o s a i g r e n e e d a ç n a p u o p o h n i t u o C l e b A - - - B º 7 e A º 7 Jornadas Ambientais na EB Marinhas do Sal António Costa, da associação Movimento Ar Puro, dissertou sobre a importância de uma cidadania ativa na defesa do meio ambiente. Palestra sobre prevenção dos fogos florestais por elementos do Corpo de Bombeiros Voluntários de Rio Maior. Luís Filipe Santana Dias e Débora Antunes explicaram fundamentos e técnicas em apicultura. Luís António, do PNSAC, abordou a problemática da proteção e conservação da natureza. Paulo Maranhão, do IP Leiria, abordou a exploração e conservação de recursos marinhos. Pedro Mendonça, da Cooperativa Terra Chã, explicou a apicultura. Sara Duarte, de empresa Águas do Oeste, abordou o tema da poupança de água. Ainda a última descarga poluente na ribeira de S. Gregório A descarga poluente na Ribeira de S. Gregório, de- tetada em 20/5/2015, motivo de uma carta do cidadão João Correia a várias entidades, dada também à estam- pa na edição nº 1390 de 29 desse mês, deste semaná- rio, suscitou da parte dos serviços de Ambiente do Mu- nicípio a notificação do presumível infrator, soube-se na reunião de Câmara de 12/6/2015. Essa notificação dará um prazo de 10 dias para que o problema seja corrigido na origem e não exclui a possibilidade de levantamento de um auto por parte do departamento Jurídico da autarquia. Não há, pelo me- nos para já, um relatório (anunciado na reunião de Câ- mara de 22/5/2015) mas há uma notificação. Entretanto, antes ainda da reunião de Câmara de 12/6/2015, João Correia, a propósito do comentário do vice-presidente Carlos Frazão Correia na reunião de Câmara de 22/5/2015, fez chegar à nossa redação a sua resposta que intitula de «“Rastos” da descarga imunda de 20/5/2015 na Ribeira de S. Gregório», que aqui se publica: — Caro Vereador Carlos Frazão Referiu, na sessão de câmara de 22/5/2015, a pro- pósito de uma descarga de águas poluídas na Ribeira de S. Gregório feita em 20/5/2015, por mim denuncia- da à GNR e Câmara Municipal de Rio Maior no próprio dia, que este tipo de despejos não deixa “rasto”. Caso esteja interessado, possuo uma amostra dessa descarga, a qual recolhi no próprio local no dia 20 de maio, depois dos agentes da GNR e dos funcionários da Câmara Municipal de Rio Maior o não terem feito, pelo menos enquanto permaneci no local até às 16h30. Claro está, como sabe, que a amostra que recolhi é completamente irrelevante do ponto de vista legal, pois não me encontro empossado de qualquer autori- dade nesse sentido, ao contrário dos senhores fiscais e dos agentes da GNR. Por isso, a amostra aqui apresentada tem acima de tudo valor simbólico e evocativo de outras matérias em decomposição: – da impotência do poder político (local) face ao poder económico: por que razão uma empresa se apos- sa dum bem público (ribeira) para o degradar sem que as instituições façam alguma coisa? – da degradação da democracia: se as instituições não atuam devida e atempadamente, não dará isto uma péssima imagem das instituições democráticas? – da falta de confiança dos cidadãos em relação aos políticos e demais poderes públicos: não é notória que uma grande massa de pessoas se alheia cada vez mais da política e da gestão da coisa pública por acre- ditar que a corrupção prevalece sempre? – da verborreia inconsequente em torno do desen- volvimento sustentável, da defesa do meio ambiente, etc. A amostra da solução pestilenta da ribeira que apre- sento aqui tem, contudo, certamente mais valor do que as milhares que podiam ter sido feitas até hoje e não o foram, pelas autoridades competentes, incluin- do câmara municipal, que assistiram impávidas e sere- nas a todos os despejos, sem qualquer ação conse- quente, nem que fosse ao nível da recolha de amostras para análise, a julgar pela prática de despejos reiterada e não sancionada ao longo de décadas. Caso esteja enganado, e a câmara ou outras enti- dades, tenham de facto analisado a água da ribeira e multado, preso, notificado, ou qualquer coisa seme- lhante, os criminosos que assim procedem, por favor recordem-nos. Porque só uma mente criminosa atua assim, reiteradamente e com toda a intencionalidade, ano após ano. Tenho a dizer-lhe que ainda guardo a amostra no frigorífico, a qual mantém ainda todas as suas qualida- des iniciais, nomeadamente cor e cheiro a poder, des- culpe, podre, caso pretenda examiná-la, ou até mesmo os senhores agentes da autoridade (GNR) e fiscais da câmara, caso queiram recordar algum aspeto que lhes tenha escapado. Para “rasto”, de resto, penso que serve bastante bem. 29/5/2015 O seu, João Correia A amostra a que alude João Correia.

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Poluição

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  • 9AMBIENTE/ EDUCAO 19.6.2015

    No passado dia 9 de junho, no mbito da comemora-o do Dia Mundial do Ambiente e da implementao doplano de aco do Programa Eco-Escolas, foi realizado umconjunto de palestras e atividades sobre diversos temas narea do ambiente, que se designou como Jornadas Ambi-entais.

    Foram dinamizadas as iniciativas que a seguir se resu-mem num quadro, sendo de referir ainda que se fez o has-tear da bandeira verde relativo ao ano 2014/15, o qual foiantecedido da apresentao do hino eco-escolas da nossaescola, composto e interpretado pelos alunos do clube demsica sob orientao da docente Helena Brites.

    Deixamos aqui o nosso agradecimento aos oradores erespetivas entidades pela disponibilidade manifestada, sema qual no poderamos ter facultado aos nossos alunos aoportunidade de contactar com pessoas que todos os diastrabalham e/ou intervm em reas ligadas ao ambiente,colhendo assim inspirao e referncias para futuras op-es, enquanto cidados de pleno direito (e dever).

    [i]

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    JornadasAmbientais

    na EB Marinhas do Sal

    Antnio Costa, da associao Movimento Ar Puro, dissertou sobre a importncia deuma cidadania ativa na defesa do meio ambiente.

    Palestra sobre preveno dos fogos florestais por elementos do Corpode Bombeiros Voluntrios de Rio Maior.

    Lus Filipe Santana Dias e Dbora Antunes explicaram fundamentos e tcnicasem apicultura.

    Lus Antnio, do PNSAC, abordou a problemtica da proteo e conservaoda natureza.

    Paulo Maranho, do IP Leiria, abordou a explorao e conservaode recursos marinhos.

    Pedro Mendona, da Cooperativa Terra Ch, explicou a apicultura.

    Sara Duarte, de empresa guas doOeste, abordou o tema da poupanade gua.

    Ainda a ltima descarga poluente na ribeira de S. GregrioA descarga poluente na Ribeira de S. Gregrio, de-

    tetada em 20/5/2015, motivo de uma carta do cidadoJoo Correia a vrias entidades, dada tambm estam-pa na edio n 1390 de 29 desse ms, deste seman-rio, suscitou da parte dos servios de Ambiente do Mu-nicpio a notificao do presumvel infrator, soube-sena reunio de Cmara de 12/6/2015.

    Essa notificao dar um prazo de 10 dias paraque o problema seja corrigido na origem e no exclui apossibilidade de levantamento de um auto por parte dodepartamento Jurdico da autarquia. No h, pelo me-nos para j, um relatrio (anunciado na reunio de C-mara de 22/5/2015) mas h uma notificao.

    Entretanto, antes ainda da reunio de Cmara de12/6/2015, Joo Correia, a propsito do comentriodo vice-presidente Carlos Frazo Correia na reunio deCmara de 22/5/2015, fez chegar nossa redao asua resposta que intitula de Rastos da descargaimunda de 20/5/2015 na Ribeira de S. Gregrio, queaqui se publica:

    Caro Vereador Carlos FrazoReferiu, na sesso de cmara de 22/5/2015, a pro-

    psito de uma descarga de guas poludas na Ribeirade S. Gregrio feita em 20/5/2015, por mim denuncia-

    da GNR e Cmara Municipal de Rio Maior no prpriodia, que este tipo de despejos no deixa rasto.

    Caso esteja interessado, possuo uma amostra dessadescarga, a qual recolhi no prprio local no dia 20 demaio, depois dos agentes da GNR e dos funcionriosda Cmara Municipal de Rio Maior o no terem feito,pelo menos enquanto permaneci no local at s 16h30.

    Claro est, como sabe, que a amostra que recolhi completamente irrelevante do ponto de vista legal,

    pois no me encontro empossado de qualquer autori-dade nesse sentido, ao contrrio dos senhores fiscais edos agentes da GNR.

    Por isso, a amostra aqui apresentada tem acima detudo valor simblico e evocativo de outras matrias emdecomposio:

    da impotncia do poder poltico (local) face aopoder econmico: por que razo uma empresa se apos-sa dum bem pblico (ribeira) para o degradar sem queas instituies faam alguma coisa?

    da degradao da democracia: se as instituiesno atuam devida e atempadamente, no dar isto umapssima imagem das instituies democrticas?

    da falta de confiana dos cidados em relaoaos polticos e demais poderes pblicos: no notriaque uma grande massa de pessoas se alheia cada vezmais da poltica e da gesto da coisa pblica por acre-ditar que a corrupo prevalece sempre?

    da verborreia inconsequente em torno do desen-volvimento sustentvel, da defesa do meio ambiente,etc.

    A amostra da soluo pestilenta da ribeira que apre-sento aqui tem, contudo, certamente mais valor doque as milhares que podiam ter sido feitas at hoje e

    no o foram, pelas autoridades competentes, incluin-do cmara municipal, que assistiram impvidas e sere-nas a todos os despejos, sem qualquer ao conse-quente, nem que fosse ao nvel da recolha de amostraspara anlise, a julgar pela prtica de despejos reiterada eno sancionada ao longo de dcadas.

    Caso esteja enganado, e a cmara ou outras enti-dades, tenham de facto analisado a gua da ribeira emultado, preso, notificado, ou qualquer coisa seme-lhante, os criminosos que assim procedem, por favorrecordem-nos. Porque s uma mente criminosa atuaassim, reiteradamente e com toda a intencionalidade,ano aps ano.

    Tenho a dizer-lhe que ainda guardo a amostra nofrigorfico, a qual mantm ainda todas as suas qualida-des iniciais, nomeadamente cor e cheiro a poder, des-culpe, podre, caso pretenda examin-la, ou at mesmoos senhores agentes da autoridade (GNR) e fiscais dacmara, caso queiram recordar algum aspeto que lhestenha escapado. Para rasto, de resto, penso queserve bastante bem.

    29/5/2015O seu,

    Joo Correia

    A amostra aque aludeJoo Correia.